I. L`organisation du travail et la croissance II. Emploi et chômage

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I. L`organisation du travail et la croissance II. Emploi et chômage
CH A P IT R E 3 T RA VA IL ET E M PL O I
I.
L’or ga nisa t io n du t ra vail et l a c roissa nc e
A.
1.
L ’a p pro fo nd i s s e m e nt de la d i vi s io n d u tr a v ail
L a n é c es s i t é d ’u n e di v i sio n d u tr a v ai l
•
L 'o r g a n i s at io n d u tr a v a il p eu t ê tr e d é fi n i e c o m m e
•
L a di v i s io n d u tr a v a il e s t f o r m al i s é e po ur l a pr e m i èr e fo i s p ar A . S mi th en 17 7 6
•
C’ e st do nc u n f ac t eur d e l a c r o is s a nc e éc o no m i qu e
2 . L e t a ylo r i s m e e t l e fo r dis m e s o nt à l’o r i g i n e d e l a c r o is s a nc e d e s 3 0 g lo r i eu s e s
•
U n e do u bl e di v i si o n d u tr a v ai l e st pr at i qu é e da n s l ’ OS T d e st i n é e à é v i t er la
fl â n er i e d e s o u vr i er s
•
Fo r d d é v elo p p e l' OS T e n i n tr o du i s a nt
B.
1.
•
•
•
2.
•
•
•
De L ’ O .S . T au x no u v ell e s fo r m e s d ’o r ga n i s at io n du t ra v a il ( N F OT )
L e s r é sul t a t s a m bi g us du m o d èl e fo r do - t ay l o r ie n
C es d er n i er s s e m bl e n t pl utô t po s it i f s (c er c le v er t u e ux du f o r di s m e )
To ut e fo i s l e tr a v a il t a ylo r i s é e s t al i é n a nt , la c o nt e s t at io n s e m a n if e s t e p ar
L e m o d èl e fo r do - t ay l o r ie n s’ e st é pu i s é d u f a it
L e s no u v ell e s fo r m e s d’o r g a ni s a t io n d u tr a v a il Po st - t a ylo r i s m e o u n éo - t a ylo r i s m e ?
L e to yo ti s m e i n v e n t é p ar T a ïc hi Oh no e s t f o nd é sur 3 i n no v at io n s m a j e ur e s
L e p o s t - t ay lo r i s m e r o m p t a v ec l e s pr i nc i p e s d u fo r d is m e
M a is n’ e s t c e p a s pl ut ô t d u n é o -t a ylo r i s m e ?
C.
1.
L e s r el at io n s c o m pl e xe s e nt r e c ro i s s a nc e , pro duc t i vi t é e t e m plo i
L ’ au g m e nt a t io n d e l a pr o du c t i vi t é à l'o r ig i n e d e l a c r é at io n d’ e m plo i
•
L ’ e m plo i p eu t pr o gr es s er s i l’ a ug m e n t at io n de l a d e m a nd e e st su p ér i e ur e à
l’a u g m e nt a t io n d e l a p r o duc t i vi t é
•
L e s e m pl o i s d étr u i t s da n s l e s ec t e ur pr i m a ir e e t s ec o n d air e so n t c o m p e n s é s p ar
le s e m pl o i s t er t i air e s ( th éo r i e d u d é v er s e m e n t s ec to r i el )
•
L e s li m i t es au ph é no m è n e d e d é v er s e m e n t
2 . L e s e f f et s q u al it a t if s d e s N F O T s ur l’ e m p lo i
•
De s c h a n g e m e nt s d a n s l ’o r g a ni s a t io n d u tr a v a il
•
Qu i s e tr ad u i s e nt p ar d es mo d i fic a t io n s d e s c o m p é t e nc e s e t d e s q u ali f ic a tio n s
de m a n d és au x s al ar i é s
•
Du c o t é d e s e m plo y e u r s, o n o b s er v e u n e t e nd a nc e à vo u lo ir s ub s ti t u er la no t io n d e
c o m p é t e nc e i nd i vi du el le à c ell e d e q u al i fi c a tio n d u po st e po ur f i x er la r é m u n ér a tio n
II.
Emploi et ch ô ma g e
A.
1.
Po pu la t io n ac ti v e, e m plo i e t c hô m a ge : q u el s d é t er mi n a nt s
Evo lu t io n d e l a po pu l a tio n ac t i v e e t d e l’ e m plo i d e p u i s l e s a n n é e s 7 0 (D e sc r i p t io n)
•
L a Po p ul a tio n ac t i v e r e pr é s e n t e l’ o f fr e d e tr a v ai l
•
Qu a nd ell e a ug m e n t e pl u s vi t e q u e l a po p ul a tio n ac t i v e o c c u p é e , le c hô m a g e
a ug m e n t e
2 . L e s d ét er mi n a n t s
•
L e ni v e a u d e l’ e m plo i e t do nc d e l a po p ul a tio n act i v e o c c u p é e d é p e nd d e
•
L e s f ac t eur s d e v ar i a tio n d e l a p o p ul a t io n ac ti v e
B.
1.
L e c hô m a g e e t so n h alo
L e c hô m a g e.
•
L e s d eu x i nd ic at e ur u til i s é e e n Fr a nc e
•
U n e m e s ur e d i f fic il e du f a it du h alo d u c h ô m a g e (C h e v au c h e m e n t s e ntr e e m plo i,
i n ac t i v it é e t c hô m a g e )
•
L e s i n é g ali t é s f ac e a u c hô m a g e L e c hô m a g e fr a p p e s ur to u t
2 . L a m o nt é e d e s fo r m e s p ar t ic uli èr e s d’ e m p l o i s o u e m plo i s a ty p i qu e s
•
L a pr éc ar i s at io n d e l’ e m plo i : l a no r m e d e l’ e m plo i à t e m p s pl e i n e n CD I r égr e s s e
a u pr o f it … .
1
•
L ’ ex t er n al i s at io n d e l’ e m plo i
C.
1.
L e c hô m a g e au j o u rd’ hu i : q u ell e s ex pl ic a tio n s t h éo r i qu e s ?
L ’ ap pr o c he m ic r o - éc o no m i qu e n é o c l a s si q u e
•
L e m ar c h é d u tr a v ai l
•
L e s d é s éq u ili br es d u m ar c h é s e r é so r b e n t p ar l a v ar i at io n du sa l a ir e r é el.
•
Qu’ e s t -c e q ui p e u t e x pl iq u er l’ a p p ar i tio n d u c hô m a g e d a n s c e c ad r e d’ a n al y s e ?
2 . L e s th é o r i e s c o nc ur r e n t es
•
L ’ ap pr o c he k e y n é si e n n e m ac r o - éc o no m i qu e
•
L e s no u v ell e s t h éo r i e s a p po r t e n t d e no u v el le s e x pl ic at io n s à l a r ig id i t é d e s
s al a ir e s à l a b ai s s e :
III.
Le chô ma g e au jou rd’ hu i : q u ell es sol ut io ns ?
A.
1.
Qu ell e s po l it iq u e s d e l’ e m plo i ?
L e s gr a n ds ax e s d e l a po l i ti q u e d e l’ e m plo i a u jo ur d’ h ui
•
L a b a i s s e d u c o û t d u tr a v ai l
•
L ’i nc i t at io n a u r eto ur à l’ e m plo i
•
Po l it i qu e s a c t i v e s, po l it i qu e s p a s s i v e s
2 . Qu ell e s s o nt l es l i mi t e s d e c e s po l it i qu e s ? c o m m e nt a m é li o r er l e ur e f fic a c i t é ?
•
L e s li m i t es
•
F ac e à c e bil a n , o n p e ut en v i s ag er d e pr at i qu er l a fl e x - s éc ur it é s ur l e mo d è le
da no i s
B.
1.
•
•
•
2.
•
•
•
L e r e to u r de l a fl ex i bi li t é ?
Dé f i n it io n e t a v a nt a g e s e sc o m p t é s
L e s di f f ér e n t e s f o r m e s qu e r e v ê t au j o ur d’ hu i l e r et o ur d e l a f l e xi b il it é.
Po ur quo i c e r e to ur ?
Qu el e s t so n e f f et e n m a t i èr e d e r éd uc ti o n du c hô m a g e ?
L e r et o ur d e l a c r o i s s a nc e ?
L e r et o ur d e l a c r o i s s a nc e e s t f a vo r a bl e à l ’e m pl o i.
C e n’ e s t c e p e nd a n t p a s u n e c o n di t io n su f f is a n t e d e l a d i sp ar i t io n du c hô m a g e.
To ut d é p e nd d e l a n a t ur e d e l a c r o is s a nc e e t d e la q u al i t é d e s e m plo i s c r é é s
2
I. L’organisation du travail et la croissance
Qu el s c h a ng e m e n t s a ff e c t e n t a u jo ur d’ h ui l ’o r ga n i s a tio n d u tr a v a il e t l a g e st io n d e
la m a i n d’œ u vr e d a n s le s e n tr e pr i s e s ? Co m m e n t l e s e x pli q u er e t q u el s e n so n t l e s
e ff e t s ? Qu e ll e s o n t é t é l e s m ut a t io n s d e l ’e m pl o i au c o ur s d u X X e si è c l e ? Qu el l es
e n so n t l e s c a u s e s ? C o m m e n t e x pli q u er la di ff ic il e a d éq u at io n f o r m at io n - e m plo i ?
A.
L’approfondissement de la division du travail
1. La nécessité d’une division du travail
Fiche 8
•
Textes p
93
•
L'organisation du travail peut être définie comme
∗
L'agencement et la coordination des postes de travail
∗
Son objectif est d'atteindre la productivité maximale.
∗
Elle relève de la décision du chef d’entreprise
La division du travail est formalisée pour la première fois par A. Smith en 1776
∗
Il étudie une manufacture d’épingles ou le travail est essentiellement réalisé à la main.
∗ Le processus productif est fractionné en tâches spécialisées,
complémentaires (tirer le fil à la bobine, empointer, blanchir….)
Synthèse p
98 q1
∗
•
successives
et
Ce qui augmente la productivité.
C’est donc un facteur de la croissance économique
∗
Puisqu’elle permet la réduction des coûts salariaux unitaires
∗
Et donc celle des prix de vente
2. Le taylorisme et le fordisme sont à l’origine de la croissance des 30 glorieuses
•
Synthèse p
98 q2
∗
Cette méthode est inventée par Taylor
∗
La division horizontale parcellise les tâches.
∗ La division verticale aboutit à la bipolarisation des qualifications Les cols blancs du bureau
des méthodes décident de la conception du travail. (le one best way) Les cols bleus exécutent,
ils sont soumis au chronométrage et sont payés au rendement
•
Synthèse p
98 q3
Une double division du travail est pratiquée dans l’OST destinée à éviter la flânerie des ouvriers
Ford développe l'OST en introduisant
∗
Le travail à la chaîne qui fixe l'ouvrier à son poste de travail.
∗
Le convoyeur. (tapis roulant) détermine la cadence
3
∗
La standardisation (uniformisation) réduit le coût unitaire
∗ five dollars day (salaire deux fois plus élevé que celui des concurrents) ⇒↑des salaires
nominaux + attirance des ouvriers les p^lus compétents ⇒ consommation de masse
B.
De L’O.S.T aux nouvelles formes d’organisation du travail (NFOT)
1. Les résultats ambigus du modèle fordo-taylorien
•
Ces derniers semblent plutôt positifs (cercle vertueux du fordisme)
∗ ↑ de la productivité de 5 % par an entre 1950 et 1973⇒ production de masse à faible
coût
•
Fiche 9
•
∗
↑ des salaires réels (↑salaires nominaux + ↓des prix) ⇒↑ de la demande
∗
↑ des profits et de l’investissement
Toutefois le travail taylorisé est aliénant, la contestation se manifeste par
∗
↑ des taux d’absentéisme
∗
Taux de turn-over important (rotation accélérée des effectifs)
∗
Grèves
∗
↓de la qualité
Le modèle fordo-taylorien s’est épuisé du fait
∗
De la crise sociale (La division horizontale du travail répétitive est source de
∗ Des modifications de la demande en faveur de produits différenciés 67 modèles de Clio)
au détriment des produits standardisé.
∗
De la croissance plus faible du pouvoir d’achat.
∗
Du ralentissement de l’augmentation de la productivité
∗
de la concurrence des NPI (PED industrialisés à faible coût salariaux)
2. Les nouvelles formes d’organisation du travail Post-taylorisme ou néo-taylorisme ?
•
Le toyotisme inventé par Taïchi Ohno est fondé sur 3 innovations majeures
∗ L’autonomisation des lignes de montages (Les machines sont automatiques .Les opérateurs
contrôlent plusieurs machines en même temps. le système peut être interrompu à tout
moment par les opérateurs afin d’éviter les défauts et pannes graves)
Synthèse p
98 q4
∗
5 zéros (pannes, délais, stocks, papier, défauts)
4
∗ La pratique du juste à temps (flux tendus, Kamban) consiste à produire à la demande. ce
qui permet de réduire les stocks (de produits intermédiaires et de produits finis)
∗ Les cercles de qualité permettent aux opérateurs, de donner leur avis sur les différents
moyens d’augmenter la productivité.
•
Le post-taylorisme rompt avec les principes du fordisme
∗ Les économistes et les sociologues qui utilisent ce terme insistent sur les innovations qui
ont rendu le taylorisme obsolète dans les pays développés.
FORDISME
TOYOTISME
∗
Augmentation
productivité
Production
Consommation
de
la Provient de l’augmentation des Flux tendus
cadences
Production de masse.
Production
demande.
Consommation de masse.
différencié
ajustée
à
la
Fiche 9
Organisation
travail
Stocks
Qualification
salariés
du Rigide.
Repose
sur
la Flexible.
S'appuie
sur
la
parcellisation des tâches. et la polyvalence des opérateurs.
hiérarchie
Nécessaires
Réduits au minimum
des Faible, dans le cadre de la Relativement
élevée,
pour
parcellisation des tâches.
permettre d'occuper des postes
de travail différents.
∗ Les entreprises ont désormais tendance à faire appel à l’autonomie, à l’initiative des
salariés à l’aptitude à travailler en équipe.
∗ Les tâches à réaliser sont plus nombreuses, plus complexes. , L’ouvrier spécialisé tend ainsi
à être progressivement remplacé par un opérateur polyvalent.
•
Mais n’est ce pas plutôt du néo-taylorisme ?
∗ Les NFOT ne sont en fait que les prolongements du taylorisme et du fordisme .La
continuité est plus importante que la rupture
∗ Le travail reste largement prescrit et répétitif ; même si l’autonomie du travail s’est en
apparence accrue.
Doc 3 P78
Question 1,
2, 3 p. 81
∗ Les cadences sont encore « infernales » même si elles proviennent d’avantage de la
demande. (43 % des salariés de l’industrie se déclarent contraints par une demande
extérieure en 2003contre 36 % en 1994.)
∗ La part de la prise de décision individuelle dans les activités quotidiennes de l’opérateur
demeure très limitée. La division verticale du travail est encore une réalité.
∗ Les contraintes de rythme imposées par des machines ont augmenté (de 8 à 9 % des
salariés entre 1994 et 2003)
∗ La polyvalence demeure circonscrite à des tâches élémentaires et répétitives imposées
par le bureau des méthodes.
5
∗
« Le flic est dans le flux ». L’ouvrier doit anticiper les pannes, contrôler la qualité, il n’est
plus nécessaire de le surveiller avec des contremaitres .les pressions sont exercées par la
demande.
∗ Le contrôle du travail des caissières est permanent (rythme fixé par le flux des clients
contrôle de la productivité par le système informatique et la vidéosurveillance)
Fiche 11
C.
Les relations complexes entre croissance, productivité et emploi
1. L’augmentation de la productivité à l'origine de la création d’emploi
• L’emploi peut progresser si l’augmentation de la demande est supérieure à l’augmentation de la
productivité
∗ Productivité du travail : quantité produite / quantité de travail. Productivité par tête :
quantité produite par un actif. Productivité horaire du travail : quantité produite par un actif
en une heure de travail.
∗ Dans le secteur tertiaire les gains de productivité ont été inférieurs à la demande des
empois ont donc été crée l’emploi augmente quand la demande est supérieure aux gains de
productivité (secteur tertiaire)
Q7et 9 P
98
• Les emplois détruits dans le secteur primaire et secondaire sont compensés par les emplois
tertiaires (théorie du déversement sectoriel)
∗ De D < à de la productivité (f mécanisations, engrais mais demande saturée et loi de
Engel des emplois dans l’agriculture
∗ Mais ↑de la productivité ⇒↓du prix des produits agricoles =>↑du pouvoir d'acheter des
services⇒↑ de l'emploi dans le secteur tertiaire
∗ ↑de la productivités ⇒↓↑des profits ⇒↑investissement ⇒effet multiplicateur⇒↑de la
demande effective ⇒↑de l’emploi
Dossier 3
•
Les limites au phénomène de déversement
∗ L’augmentation de la productivité n'est pas à l'origine d'une croissance de la demande
quand il y a une baisse du temps de travail
Question 1
0, p. 91
∗ La demande ne réagit pas toujours à une baisse de prix (degré d’élasticité variable selon le
type de bien ou de service, importance de la compétitivité hors prix).Elasticité = variation de
la quantité demandée en %/ variation du prix en %).
∗ La hausse des profits ne se traduit pas nécessairement par celle des investissements
(d’autres déterminants interviennent, comme le rôle de la demande notamment
∗
le déversement est compromis quand la demande est peu élastique par rapport au prix (
∗ A court terme la productivité détruit directement des emplois par↑de la productivité
⇒↓des quantités de travail nécessaire ⇒↑'du chômage à demande constante
6
∗
La hausse des investissements ne crée pas nécessairement des emplois (substitution du
capital au travail) ;
∗
La hausse des salaires peut se traduire par une hausse de l’épargne.
2. Les effets qualitatifs des NFOT sur l’emploi
•
Des changements dans l’organisation du travail
∗
Le développement de l’automatisation réduit l’activité productive directe. Le travail
consiste de plus en plus à surveiller, à réparer, et à répondre aux aléas techniques.
Question 4
,5, p. 79
∗
Le travail n’est plus limité à des tâches prescrites et répétitives.
∗ Les salariés doivent désormais faire preuve d’une forte capacité d’adaptation, être
polyvalents et autonomes.
∗
Le travail d’équipe est donc davantage nécessaire.
• Qui se traduisent par des modifications des compétences et des qualifications demandés aux
salariés
∗ Qualification = ensemble des savoirs et savoir-faire d’un salarié (expérience) validés par
un diplôme ou acquis sur le terrain.
Question 8
, 9 p. 79
∗ La qualification officielle est définie par les conventions collectives, c’est donc le résultat
d’une négociation entre les employeurs et les salariés qui recherchent la reconnaissance de
leurs diplômes et de leur ancienneté.
∗ Compétence =
évaluation individuelle des
connaissances, des savoirs faire
(comportements, attitudes face au travail du type autonomie, initiative, capacité à travailler
en groupe, etc.) .Elle est évalué une fois par an par le N+1
• Du coté des employeurs, on observe une tendance à vouloir substituer la notion de compétence
individuelle à celle de qualification du poste pour fixer la rémunération
Question 7
, 8 p. 82
∗ Arguments : l’évaluation des compétences valorise l’individu, elle permet de rémunérer les
salariés à leur juste valeur, de prendre en compte leur capacités d’adaptation aux
innovations .Elle évite l’écueil des critères généraux qui favorisent les plus anciens et les
moins dynamiques.
∗ On peut toutefois objecter que cette individualisation permet de contourner les
conventions collectives qui protégeaient de l’arbitraire patronal. Qu’elle place le salarié en
concurrence, qu’ils négocient « seul » sans le soutien des représentants syndicaux face à des
employeurs en situation de force.
7
II. Emploi et chômage
Co mment ex pl iqu er l a mo nt ée du chô mag e et l a pr éc ar isat io n d es emplo is d epu is
30 ans ? qu i so nt l es chô meur s et l es pr éc air es ? qu ell es est l’ eff ic ac it é d es
pol itiq u es d e l ’ emplo i ? L a f l ex ibil it é peu t -ell e r éd u ir e l e chô mag e ?
A.
Population active, emploi et chômage : quels déterminants
1. Evolution de la population active et de l’emploi depuis les années 70 (Description)
•
La Population active représente l’offre de travail
∗
Hausse continue de 20 millions d’individus en 1954, à 27,5 millions en 2005
∗
Population active = actifs occupés + chômeurs
∗ On remarque également la salarisation de la population active. Plus de 6 millions au milieu
du XXe siècle et seulement un peu plus de deux millions aujourd’hui.
Question 1, •
2 p. 101
Quand elle augmente plus vite que la population active occupée, le chômage augmente
∗ Au milieu des années 1970 l’écart entre les emplois demandés et emplois offerts s’accroît
fortement Le chômage devient massif.
∗ À partir du milieu des années 1990, la population active occupée augmente à nouveau mais
à un rythme proche de celui de la population active .Par conséquent, le chômage reste à un
niveau élevé jusqu’à aujourd’hui.
∗ A terme la population active devrait se stabiliser autour de 28 millions de personnes Du
fait de l’augmentation du taux d’activité des plus de 60 ans
2. Les déterminants
•
Le niveau de l’emploi et donc de la population active occupée dépend de
Durée du travail
Question 1,
p. 122
Productivité horaire
du travail
Niveau de la
production
Frontière entre
activités rémunérées
et non rémunérées
EMPLOI
8
•
Les facteurs de variation de la population active
Facteurs démographiques
Accroissement naturel
Solde migratoire
Dispositions légales
Question 2
p. 122
âge de la retraite
Comportements sociaux :
Activité féminine,
prolongation des études,
etc.
B.
Population
active
Population totale
âge de la scolarité
obligatoire
Le chômage et son halo
1. Le chômage.
•
Question 5
,6 p. 122
Les deux indicateur utilisée en France
∗ Le chômage au sens du BIT, obtenu par l’enquête « Emploi » de l’INSEE : – être sans
emploi (ne pas avoir travaillé plus d’une heure dans la semaine de référence de l’enquête) ; –
être immédiatement disponible (sous quinze jours, un mois si maladie) ; – rechercher
activement un emploi. Taux = 7, 9 % en décembre 2007
T P 115
Q4 P101
∗ Les DEFM (demandes d’emploi en fin de mois) chiffre ANPE publié une fois par mois par
les médias : – être sans emploi (avoir travaillé moins de 78 heures dans le mois) ; – être
immédiatement disponible ; – rechercher activement un emploi à temps plein et à durée
indéterminée. Taux = 8,3 % en décembre 2007
∗ Le deuxième indicateur : « statistique officielle du chômage » est source de polémique : Le
pouvoir politique en place peut être tenté de manipuler ce chiffre en dispensant les chômeurs
le plus âgés de rechercher un emploi (85), en radiant les chômeurs pour absence de contrôle
(période électorale avril 2007).
• Une mesure difficile du fait du halo du chômage (Chevauchements entre emploi, inactivité et
chômage)
∗
Travail à temps partiel subi (chevauchement emploi-chômage) = sous –emploi
∗
Les préretraités, (chevauchement chômage-inactivité), etc.
∗
Chômeurs découragés ….
∗
Chômeurs en formation
∗
Travail au noir
Doc 6 P 101
Question 6
, p. 122
9
•
Question 7
, p. 122
Les inégalités face au chômage Le chômage frappe surtout
∗
Les femmes ;
∗
Les jeunes ;
∗
Les non diplômés ;
∗
Les salariés exécutants peu qualifiés ouvriers, employés ;
∗
Les minorités visibles
2. La montée des formes particulières d’emplois ou emplois atypiques
•
Q 7 P 122
•
La précarisation de l’emploi : la norme de l’emploi à temps plein en CDI régresse au profit ….
∗
Des CDD,
∗
Des Emplois intérimaires
∗
Des Stages rémunérés et autres emplois aidés
∗
De l’emploi à temps partiel … (durée hebdomadaire est inférieure à la durée légale)
L’externalisation de l’emploi
∗ Peut être juridique l’entreprise n’est plus l’employeur direct (travailleurs intérimaires,
sous-traitance).
∗ Ou physique : la production n’est plus réalisée dans l’entreprise, mais celle-ci en garde le
contrôle (travail à domicile, sous-traitance).
C.
Le chômage aujourd’hui : quelles explications théoriques ?
1. L’approche micro-économique néoclassique
•
Le marché du travail
P122
Q8,9,10
∗
W = salaire réel, L = quantité de travail, We = salaire d’équilibre, u = chômage, wmin =
salaire minimum
10
∗ L’offre de travail des salariés est une fonction croissante du salaire réel (pouvoir
d’achat). Plus il augmente plus les salariés sont incités à travailler. Ils comparent en effet
l’utilité marginale du salaire (salaire supplémentaire d’une heure de travail) et la désutilité
marginale du travail. (Heure de loisir à laquelle on renonce pour aller travailler) avant de se
porter sur le marché du travail.
∗ La demande de travail des entreprises est une fonction décroissante du salaire réel. Plus
il est faible plus la demande de travail forte. La demande de travail est déterminée par
l’égalisation du coût marginal (coût d’un salarié supplémentaire) et de la productivité marginale
du dernier salarié embauché.
∗ En CPP. L’offre et la demande s’égalisent au point We (salaire d’équilibre de marché). Il n’y
a pas de chômage autre que volontaire.
•
Les déséquilibres du marché se résorbent par la variation du salaire réel.
∗ Lorsque le salaire réel courant est supérieur au salaire d’équilibre, (Wmin)
travail excède la demande de travail, ce qui provoque une situation de chômage. (u)
l’offre de
∗ À court terme, le retour à l’équilibre réside dans la baisse du salaire réel. Il provient
simultanément d’une augmentation de la demande et d’une diminution de l’offre de travail
(moins de salariés intéressés à travailler pour ce niveau de rémunération
∗ Sur le long terme, les entreprises peuvent modifier leurs combinaisons productives en
faveur du travail si celui-ci est relativement moins cher que le capital, ou inversement.
•
Qu’est-ce qui peut expliquer l’apparition du chômage dans ce cadre d’analyse ?
∗ Les rigidités à la baisse des salaires du fait du salaire minimum de la réglementation du
travail, du pouvoir syndical.
Question 9
, p. 122
∗
Pour lutter contre le chômage, il faut introduire de la flexibilité sous toutes ses formes.
∗ La baisse du coût du travail (salaires + cotisations sociales) permettra d’améliorer la
compétitivité et les profits, ce qui permettra une augmentation des investissements et de
l’emploi.
2. Les théories concurrentes
•
L’approche keynésienne macro-économique
∗
Q 11p. 122
Pour cet auteur, le salaire n’est pas seulement un coût, c’est aussi un revenu.
∗ Comment le chômage s’explique selon Keynes ? Dans une logique keynésienne, le chômage
s’explique par une insuffisance de la demande effective (demande anticipée par les
entreprises) : c’est le niveau de la demande effective qui détermine le niveau de la production,
qui lui-même détermine le niveau de l’emploi.
∗ Comment y remédier ? Selon la logique précédente, il faut relancer la demande : soutien à
la consommation, à l’investissement, hausse des revenus du travail ou des revenus de
transferts, augmentation des dépenses publiques. Il en résultera une hausse de la demande
effective, d’où une hausse de la production et de l’emploi.
11
•
Les nouvelles théories apportent de nouvelles explications à la rigidité des salaires à la baisse :
∗ Théorie du salaire d’efficience. L’entrepreneur rationnel (homo oeconomicus
microéconomie) ne peut connaître les vraies compétences des salariés. Il a donc intérêt à
augmenter les salaires pour attirer la main d’ouvre la plus performante limiter le turn-over ;
obtenir la motivation des salariés et donc le meilleur niveau de productivité possible. Le
salaire est donc supérieur au salaire d’équilibre.
∗ Théorie « insiders/outsiders » : ou théorie du dualisme du marché du travail. Les Insiders
(salariés titulaires d’un emploi stable) échappent en partie à la loi du marché et peuvent
conserver emplois et salaires élevés sur un marché interne aux entreprises. Par contre les
Outsiders (chômeurs, travailleurs précaires) tentent de trouver un emploi même s’il est peu
rémunéré. Leur chômage est involontaire.
Q 11, 12,
13, p. 122
∗ Théorie des contrats implicites : théorie microéconomique « partage tacite des risques »
liés à la fluctuation économiques ; l’entreprise s’engage à verser des salaires stables quelle que
soit la conjoncture. Les salaires sont aussi le fruit de négociations. Celles-ci conduisent à
l’élaboration de règles (variables d’une entreprise à l’autre) qui s’établissent entre les
employeurs et les salariés. Elles ont pour fonction d’établir une stabilité permettant de
répondre aux attentes de productivité et de garantie salariale. Ces pratiques tendent
nécessairement à rigidifier le marché du travail
III.
Le chômage aujourd’hui : quelles solutions ?
A.
Quelles politiques de l’emploi ?
1. Les grands axes de la politique de l’emploi aujourd’hui
•
La baisse du coût du travail
∗ C'est-à-dire des dépenses occasionnées par l’emploi d’un salarié (salaire net + cotisations
sociales salariés et employeurs + comité d’entreprise …..)
Question 1
5, p. 122
∗ Elle s’opère en diminuant les salaires ou en réduisant les prélèvements sociaux assis sur le
travail.
•
L’incitation au retour à l’emploi
∗ Incitations monétaires (durcissement de l’indemnisation du chômage, revalorisation du
SMIC par rapport au RMI, Prime pour l’emploi (PPE), RMA
∗ Ou non monétaires (plan d’action personnalisé pour les chômeurs (PAP, décentralisation du
RMI, baisse des préretraites).
•
Politiques actives, politiques passives
12
Politiques de l’emploi
Indemnisation
du chômage
Sécuriser les parcours
professionnels : la
« flex-sécurité »:
Revoir les modalités d’indemnisation du chômage et
l’attribution des droits sociaux pour protéger les salariés et modifier le fonctionnement du marché du travail
pour en accroître la flexibilité.
Politiques passives
Retraits
d’activité
(préretraites)
Politiques actives
Action sur l’offre de
travail
Incitations
monétaires
Incitations
non
monétaires
Action sur la demande
de travail
Partage du
temps de
travail
PPE, RMA,
PAP,
décentralisation du RMI
Réduction
du temps de
travail
Temps
Partiel
Effets
d’aubaine,
de substitution
Incitations non
monétaires :
Incitations
monétaires :
Simplification des
procédures d’embauche,
CDD,
Travail temporaire,
CNE, etc.
Effets d’aubaine, de
substitution,
de signal, d’é viction.
Précarisation
baisse des cotisations sociales
Effet de seuil
2. Quelles sont les limites de ces politiques ? comment améliorer leur efficacité ?
•
Les limites
∗
La forte progression des dépenses pour l’emploi n’a pas empêché le chômage d’augmenter.
∗ Ces mesures génèrent des effets d’aubaine : les entreprises peuvent recourir à un contrat
subventionné pour un emploi qu’elles auraient de toute façon créé.
∗ Et des effets de substitution : les entreprises peuvent avoir simplement recruté un
salarié aux caractéristiques différentes (un jeune, un chômeur de longue durée) de celles de
celui qu’elles auraient recruté spontanément.
Question 1
6, p. 122
∗ Les incitations monétaires consenties aux entreprises freinent les hausses de salaires
(effet de seuil)
∗ Elles participent à la précarisation de l’emploi (emplois aidés, etc.) et à la
dérèglementation du marché du travail et ont fourni les cadres juridiques d’une
déréglementation sans précédent (CNE, par exemple), sans pour autant résoudre la crise de
l’emploi.
∗ Enfin, la réduction du temps de travail n’a pas eu d’effet spectaculaire sur l’emploi car elle
a souvent été accompagnée d’une intensification du travail.
•
Face à ce bilan, on peut envisager de pratiquer la flex-sécurité sur le modèle danois
13
∗ Système social conjuguant une grande facilité de licenciement pour les entreprises
(flexibilité) à des indemnités longues et importantes pour les salariés licenciés appelés à
changer de métier (sécurité).
∗ Le contrat de travail est unique le code du travail est allégé. L’employeur peut le rompre à
sa guise.
D10 P111
∗ Fortes incitations à reprendre un emploi pour le chômeur (obligations de formation, suivi,
sanctions financières.., obligation d’accepter les emplois proposés par les organismes d’emploi)
∗ Les droits sociaux (maladie et retraite) sont attachés à la personne et non à l’emploi) le
chômeur est réellement suivi)
B.
Le retour de la flexibilité ?
1. Définition et avantages escomptés
•
Les différentes formes que revêt aujourd’hui le retour de la flexibilité.
∗ La flexibilité quantitative : flexibilité des quantités de travail utilisées : externe (soustraitance, intérim…) ou interne (annualisation, horaires variables, heures supplémentaires,).
Question 1
7, p. 122
∗ La flexibilité qualitative interne : modification possible de l’organisation du travail,
polyvalence des salariés.
∗ La flexibilité salariale passe par une variation des rémunérations en fonction des résultats
de l’entreprise et des compétences évaluées lors du bilan annuel de chaque salarié ;
Flexibilité quantitative
Flexibilité externe
Intérim
CDD
Saisonniers
Recours à l’externalisation :
sous-traitance
Assouplissement du droit de
licenciement
Flexibilité qualitative
•
Question 1
8, p. 122
•
Flexibilité interne
Heures supplémentaires
Chômage partiel
Travail à temps partiel
Annualisation
Travail en équipe
Possibilité de faire varier les
rémunérations
Polyvalence
Organisations flexibles
Pourquoi ce retour ?
∗
L’impératif de productivité et de compétitivité face à la saturation des marchés mondiaux
∗
Utilisation accrue de la technologie
∗
Exigence de qualité
∗
Nouvelle organisation du travail.
Quel est son effet en matière de réduction du chômage ?
14
∗ En France, le marché du travail est plus flexible depuis le milieu des années 1980. Depuis
mais le chômage reste très élevé
Question 1
9, p. 122
∗ On constate également l’absence de corrélation entre le degré de protection de l’emploi et
le taux de chômage :
∗ Toutefois, elles semblent montrer qu’une forte protection de l’emploi serait créatrice de
dualisme
2. Le retour de la croissance ?
•
Le retour de la croissance est favorable à l’emploi.
∗ Très forte corrélation entre la croissance du PIB et celle de l’emploi dans les pays de
l’OCDE et France (doc 1)
Disert p
119
∗ La croissance stimule l’emploi taux d’utilisation des capacités de production de
l’emploi de plus Investissements de capacité du chômage conjoncturel
∗ A son tour la croissance permet des revenus distribués de la demande effective
anticipations optimistes des entreprises de la production, de l’emploi (mécanisme
keynésien»).
•
Ce n’est cependant pas une condition suffisante de la disparition du chômage.
∗ La croissance n’agit que sur la composante conjoncturelle du chômage ; ce n’est donc pas
une condition suffisante du retour au plein emploi.
∗ L’augmentation du niveau d’emploi dépend aussi des gains de productivité, (croissance
extensive) de la variation de la durée du travail.
∗ L’emploi dépend également des facteurs structurels liés aux stratégies d’embauche des
entreprises, à l’inadéquation des offres et des demandes de travail, à l’évolution
démographique, ce qui explique la persistance du chômage même en période de croissance.
•
Tout dépend de la nature de la croissance et de la qualité des emplois créés
∗ La nature de la croissance (extensive ou intensive) est conditionnée par le coût relatif du
travail par rapport au capital (cf. théorie néoclassique), Par les anticipations des
entrepreneurs (doc. 5, en 2004, pessimisme des entrepreneurs face à la reprise :
intensification du travail pour faire face à la demande, sans création d’emploi).
∗ Tout dépend aussi de la qualité des emplois créés (, temps partiel subi (chômage déguisé),
Développement des emplois précaires (CDD, intérim, contrats aidés) chômage plus court mais
récurrent (doc. 6).
∗ Le chômage structurel s’explique par l’inadéquation formation-emploi : pénuries de maind’œuvre coexistent avec chômage
15