Le Portugal - Jornal comunitário em Português | ABC Portuscale

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Le Portugal - Jornal comunitário em Português | ABC Portuscale
« QUANDO A INJUSTIÇA SE TORNA LEI,
A RESISTÊNCIA TORNA-SE UM DEVER»
(Thomas Jefferson)
Num. 48 • Ano / An 2• 30 de Janeiro / 30 janvier 2016
• jornal comunitário em Português - journal communautaire en Français - jornal comunitário em Português - journal communautaire en Français - jornal comunitário em Português •
Le conjoint d’une victime du Burkina Faso
raccroche au nez de Trudeau
Do Ferreira Café
Montreal-Québec
Chefe João Dias Hipólito foi nomeado
para os Notable Awards 2015 no Canadá
Maude Carrier... (PHOTO TIRÉE DE FACEBOOK)
Le conjoint de Maude Carrier, une des six victimes québécoises tuées à
Ouagadougou la semaine dernière, a raccroché la ligne au nez de Justin Trudeau,
lundi, excédé par le ton du premier ministre.
C’est ce qu’Yves Richard a confié au micro de Paul Arcand, jeudi matin, au 98,5 FM.
M. Richard a longuement raconté ses frustrations dans les premières heures
après l’attentat, reprochant au ministère des Affaires étrangères d’avoir manqué
de tact et d’empathie. Il a dit que depuis, les fonctionnaires du ministère se sont
ressaisis et offrent aux familles des victimes un bien meilleur service.
«Cassette»
Cependant, il en veut au premier ministre Trudeau qui lui a téléphoné lundi aprèsmidi, lui offrant ce que M. Richard a qualifié de «cassette».
«Mon premier ministre m›a appelé dans une formule tout à fait cassette, me
souhaitant bonne chance et ses condoléances et me sortant la cassette comme
de quoi c’était une fierté canadienne. Et là, je lui ai demandé d’arrêter son blabla
politique», a raconté M. Richard à l’animateur de radio.
«Tant qu’à m’appeler, qu’il apprenne donc qui étaient les Carrier. Ils ne le faisaient
pas pour être une fierté canadienne mais bien parce que c’étaient des gens
foncièrement bons. Et comme je le lui ai dit, ils le faisaient pour eux et pour les
gens qu’ils aidaient», a-t-il rapporté.
«Là-dessus, je lui ai demandé d’aller embrasser sa femme et de serrer ses
enfants. Je lui ai raccroché au nez et ça m’a fait du bien, bon!», a-t-il aussi révélé.
L’homme, manifestement éploré, a également relaté l’appel qu’il a reçu dimanche
du premier ministre québécois Philippe Couillard. Celui-ci lui a promis de simplifier
les procédures administratives pour faciliter les choses; une démarche que M.
Richard a beaucoup plus appréciée.
Offusqué
Le conjoint de Mme Carrier a semblé s’offusquer du fait que le premier ministre
canadien lui ait téléphoné 24 heures après son homologue québécois.
«Ça a pris du temps, s›est-il indigné. M. Dion? pensez-y même pas. Ministre
des Affaires étrangères... Est-ce que j›y tenais? C’est une autre question», a-t-il
lâché dans cette entrevue d’une quinzaine de minutes où il a semblé, à plusieurs
reprises, retenir ses larmes.
M. Richard a longuement parlé de la famille de sa conjointe et du travail humanitaire
accompli au Burkina Faso par les Carrier. «Si c’est une façon d’honorer leur
mémoire... si vous saviez à quel point ça me fait plaisir», a-t-il conclu.
O ‘Chef’ português João Dias Hipólito foi nomeado para os Notable Awards 2015
na categoria de melhor ‘Chef’ da região do Quebec, Canadá.
João Dias Hipólito está à frente do Ferreira Café, considerado um dos melhores
restaurantes de comida portuguesa fora de Portugal, propriedade do empresário
Carlos Ferreira.
“Ser reconhecido é para mim muito gratificante, pois confirma a minha paixão
perante o olhar e paladar de todos os amantes de boa cozinha. A minha
preocupação é colocar o máximo de Portugal no vosso prato e fazer-vos sentir
no nosso país. Por isso, já sabem, venham ao Ferreira, venham experimentar”,
afirmou o ‘Chefe’ português numa nota divulgada à imprensa.
Aberto desde abril de 1996 em Montreal, o Ferreira Café é um ícone da
gastronomia portuguesa, com destaque ainda para os vinhos nacionais.
João Dias começou por trabalhar na área em Portugal, tendo passado por
restaurantes como a Casa da Dizima, em Paço de Arcos, o restaurante da
Quinta de Catralvos, como braço direito do ‘Chefe’ Luís Baena, o Terraço do
Hotel Tivoli, o Manifesto e, por fim, como ‘Chefe’ Executivo em dois hotéis, na
Serra da Estrela. Estando à procura de novos desafios e experiências fora da
hotelaria, conheceu o empresário Carlos Ferreira, que, em 2013, acabou por lhe
dar a oportunidade de ser ‘Chefe’ no seu Ferreira Café, em Montreal, Canadá.
As votações para os Notable Awards estão a decorrer até 28 de Janeiro, às
10 da manhã, e podem ser feitas em http://notableawards.com/categories/chef.
Depois, é só seleccionar ‘Região Quebec’ e escolher o ‘Chefe’ João Dias.
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A Chuva e o Bom Tempo
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“Falta cumprir-se Portugal!”
Bússola precisa-se!
Por Raul Mesquita
Confesso, perco o Norte!
Por Octávio Ribeiro, CM
Marcelo venceu por estar semanalmente na casa das pessoas.
Depois dum simulacro de eleição presidencial em Portugal — onde dir-se-ia
que os dados estavam viciados, de tal modo o vencedor já o era antes de
o ser — de na muito cristianizada Itália uma professora pelo Natal, proibiu
as imagens e alegorias ao Natal com receio de “ofender” os “refugiados”
e agora, na presença de Papa Francisco o Governo italiano, ao receber o
presidente do Irão, teve a preocupação extrema (ridícula?) de fazer cobrir as
estátuas desnudas do palácio, a fim de não desagradar a Hasan Rohani e,
do mesmo modo, não se serviu vinho à mesa…
Isto, por terem a esperança de assinarem contratos para negócios futuros no
valor de 17 mil milhões de euros…
Pelo nosso lado, continua a total subserviência a Bruxelas, que tudo controla
e tudo impõe, no respeitante ao Orçamento e às diligências feitas pelo
Governo para governar o País, estando os nossos governantes (?) sempre
à escuta e prontos a curvar a espinha a qualquer badameco europeu, como
quando lhes exigiram a venda o Banif ao Santander, por quererem que seja
a Espanha a controlar os bancos portugueses.
A televisão transformou em alto risco o princípio democrático ‘um
homem, um voto’. Marcelo venceu quando avançou e todos da direita
travaram perante este bulldozer da comunicação. Marcelo venceu por
estar semanalmente na casa das pessoas. Marcelo é para o português
médio mais próximo do que muitos familiares distantes.
Em Marcelo, os portugueses votaram num parente culto e afável.
Marisa Matias tem a melhor imagem de todos os candidatos. Olhos
profundos, queixo decidido, voz grave. Domina o discurso com frases
curtas (há, aliás, uma excelente escola no Bloco. Entre as mulheres) e
ideias claras.
Por fim Tino de Rans, um instantista que o País conhece desde o abraço
a Guterres e de programas pimba, com grande audiência, na TVI. Tino
fez baixar a percentagem de brancos e nulos e prova a possibilidade de
um dia um Trump qualquer ganhar eleições em Portugal.
Com um repetido gesto assertivo na mão direita, Marcelo começou
o discurso de vitória em Zeca Afonso e terminou em Pessoa. Nos
próximos cinco anos, veremos como irá fazer cumprir-se Portugal.
Já há muito tempo nestas páginas, dissemos esperar uma reacção das Forças
Armadas para a manutenção da soberania nacional. Da Independência. Da
identidade portuguesa. E não acredito que o novo PR seja homem para exigir
o respeito da nossa nacionalidade. Dos direitos de sermos portugueses.
Na nossa casa. Os portugueses no entanto, parecem (e são, amorfos)
condescendentes e conformistas com a sua sorte. E haja futebol!.
Mas, por isso e algo mais, é que perco o Norte, lá isso perco!
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Bem a propósito, leiam esta magnífica peça, este editorial, da responsabilidade
da redacção do Correio da Manhã. Diz tudo. Tenhamos a coragem de o
aceitar. Mapa cor-de-rosa na Ibéria:
Mapa cor-de-rosa na Ibéria
Editorial da Redacção / CM
Podemos ainda falar de soberania nacional?
Portugal está a ser vítima de um olhar longínquo, preconceituoso e ignorante
que dita regras sobre o nosso futuro colectivo. Os tecnocratas a quem os
nossos governos têm prestado vassalagem já decidem sobre matérias que
vão condicionar as nossas vidas, no presente, e impedir o crescimento
nacional, no futuro.
Quando as medidas do Orçamento (principal instrumento político nacional)
são submetidas a Bruxelas antes de serem apresentadas no Parlamento
eleito pelos portugueses, podemos ainda falar de soberania nacional?
Mais estruturalmente grave é a situação da banca nacional face ao mapa
cor-de-rosa que o poder europeu está a ditar sobre a Península Ibérica
desde Frankfurt.
Para os cinzentos burocratas deleitados com os seus cálculos de Excel,
Espanha e Portugal é tudo a mesma coisa. Como tal, por que não fundir
as sedes da banca em Madrid e acabar com esta bizarria de ter bancos
controlados por portugueses?
Se este plano de concentração sob a bandeira espanhola da decisão bancária
for avante, Portugal estará ainda mais perto de acabar como País. Madrid
saberá primeiro do que Lisboa dos planos de investimento estratégico de
qualquer grupo português. Iremos a Madrid de chapéu na mão.
A História não poderá perdoar a quem assiste a estes movimentos no
camarote do poder.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor! Falta cumprir-se Portugal.
Fernando Pessoa
Poder mais feminino
Por Octávio Ribeiro
Um debate entre Cristas e Catarina Martins será imperdível.
A mais que previsível chegada de Assunção Cristas à liderança do CDS
marca o regresso de uma brisa democrata-cristã a um partido onde
também convivem liberais e conservadores. Dificilmente o CDS poderia
fazer escolha mais acertada para garantir peso nas próximas legislativas,
que ninguém sabe quando serão.
Não há, por isso, tempo a perder. Depois do fim do ciclo de coligação com
o PSD, no Caldas é preciso arrumar o passado recente para garantir um
futuro premente.
Cristas é uma mulher de convicção em acção. Cristas faz acontecer. O
excelente trabalho que empreendeu à frente do Ministério da Agricultura
recomenda-a para mais altos voos políticos.
Com Cristas na liderança, o CDS escolherá uma via que, não sendo
contrária à herança de Portas, está longe de ser mera continuidade. Mesmo
no Governo, Assunção Cristas teve trajeto e brilho próprios, marcou as suas
diferenças para com o líder do partido, sempre com aquele ar simpático de
grande senhora atarefada.
Com Assunção Cristas na liderança, o CDS fecha em definitivo o ciclo
Portas e abre-se até à possibilidade de entendimentos pós-eleitorais com
o PS. É também uma resposta da direita à eficácia eleitoral demonstrada
na esquerda, em função do género. Um debate entre Catarina Martins e
Assunção Cristas será um momento imperdível. Na política nacional, as
mulheres estão a chegar ao poder. E ainda bem.
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D. Pedro V, 30e roi de Portugal.
4ème dynastie (Bragance).
En 1861, est fondé le Palais de Cristal à Porto, une imitation de celui de Londres.
Est fondé à Lisbonne l’observatoire astronomique. D. Pedro V, est un défenseur
de l’abolition. Dans les colonies, l’abolition ne se fait que progressivement. En
1854, les esclaves de l’État sont émancipés. En 1856, c’est le tour de celui des
municipes et de l’Église. La même année, une loi déclare libres tous les enfants
nées d’une mère esclave. Le roi D. Pedro V, il proclame l’abolition de l’esclave
dans tout le pays en avril 1858.
Le marquis de Loulé doit faire face
à un incident diplomatique avec la
France. Un navire français, qui faisait
de la contrebande d’esclaves entre le
Mozambique et la Réunion, avait été confisqué. Sous la menace d’une déclaration
de guerre, le gouvernement de Napoléon III envoie une escadre dans le Tage
pour obliger les Portugais à restituer le navire.
Les relations franco-portugaises deviennent une fois de plus très tendues à
propos de la congrégation des Sœurs de Saint-Vincent-de-Paul. Ces sœurs de la
Charité faisaient preuve d’un grand dévouement pendant les épidémies de fièvre
qui désolaient le Portugal. Le marquis de Loulé réduit à ces sœurs de Charité
l’activité de l’enseignement, ne leur laissant uniquement, que le rôle d’assistance
aux malades. Une fois de plus, le gouvernement de Napoléon III réagit, et le
marquis de Loulé dut démissionner.
Le roi D. Pedro V, il épouse la
princesse Estefânia de HohenzollernSigmaringen, le 29 avril 1858, qui
meurt le 17 juillet 1859, sans lui avoir
donné de postérité. D. Estefânia est
victime de la maladie de la diphtérie
qu’elle aurait contractée lors d’une
visite à la ville de Vendas Novas.
Elle devint rapidement très populaire
auprès de la population portugaise
en fondant de nombreux hôpitaux et
des organismes de charité. Elle fonde
l’hôpital D. Estefânia à Lisbonne.
Veuf à l’âge de 22 ans, le roi D. Pedro V
ne se remaria plus. Le 30 mai 1855,
est signé un contrat pour le lancement
Dès l’année 1856, le choléra, dite fièvre
jaune frappe le Portugal et provoque
plus de 7 000 victimes à Madère, et, en
1857, à Lisbonne et dans tout le pays.
Dès 1858, c’est le début des lignes de navigation entre le Portugal et l’Angola par
la Companhia União Mercantil.
En 1859, le Portugal signe avec le Japon, un traité de paix et d’amitié et de
commerce entre les deux pays. Sissi de Bavière, souffrante de la tuberculose, est
arrivée à Madère pour se reposer. L’air de Madère lui est indiqué par la médecine
pour soulager la tuberculose.
D. Pedro V, est né le 16 septembre
1837, à Lisbonne. Fils de D. Maria
II, et de Fernando Augusto de SaxeCoburgo-Gotha, second époux de
D. Maria II. Il devint roi à l’âge de 16 ans
sous la régence de son père. Pendant
son règne, D. Pedro V de Portugal
s’applique à moderniser son royaume.
Il monte sur le trône le 16 septembre
1855. Pendant l’été 1856, le nouveau
roi, D. Pedro V, doit faire face à une
grave crise frumentaire, qui provoque
la famine et déclenche des émeutes.
En 1857, une épidémie de fièvre jaune
fait plus de 5 000 morts.
du premier câble sous-marin entre
Lisbonne et les Açores puis l’Amérique.
En 1855, est inauguré au Portugal le
premier télégraphique électrique et dès
1856 commencent l’installation des
premiers télégraphes dans le pays.
C’est le début des premiers tronçons
ferroviaires (Lisbonne-Carregado), et,
en 1859, est créé la compagnie royale
des chemins de fer portugais et ainsi
continuer la prolongation ferroviaire
dans tout le pays.
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Il s’est dédié au gouvernement du pays en étudiant avec le moindre détail les
propositions gouvernementales. Il a introduit au Portugal le système métrique
dès 1859. Entre 1857 et 1858, le ministre de l’Outre-Mer, Sá da Bandeira,
préconise un peuplement systématique de l’Angola par les colons portugais. Il
voulait notamment établir une colonie européenne. Dans la décennie de 1860,
de nombreuses concessions de terres
furent faites à des immigrants. Elles
étaient presque toutes destinées à la
culture du coton et d’autres produits
tropicaux. Cette politique s’accompagne
de constructions de routes pour faciliter
l’importation de bêtes.
Le 24 mai 1861, est créée à Lisbonne
l’association 1er décembre 1640 que,
rappelant la restauration de l’indépendance
portugaise sur l’Espagne, se propose
d’exalter les valeurs nationales portugaises
et son ‘geste historique’, dans une franche
attitude anti-espagnole et combattant certaines tendances ibériques qui se dessinaient à
l’époque.
D. Pedro V, laisse des écrits importants sur l’Europe de son temps. D. Pedro V,
a étudié les sciences naturelles, philosophie, dominé assez bien le grec et le
latin et a étudié l’anglais. Il a reçu l’influence d’Alexandre Herculano (1810-1877),
écrivain, historien, journaliste et poète portugais de l’ère du romantisme.
Durant tout son règne et pour
moderniser le royaume portugais,
D. Pedro V a reçu de grandes
recommandations externes pour bien
gouverner le pays. Au dire de certains
biographes, le roi D. Pedro V aurait
déposé devant la porte du palais, une
caisse fermée à clé, qu’il garde, afin
que le peuple puisse lui faire en toute
franchise ses préoccupations et se
plaindre.
D. Pedro V, meurt le 11 novembre 1861, de maladie (fièvre typhoïde ou du
choléra), sans héritier, laissant le trône du Portugal à son frère Luis. Le tombeau
du roi D. Pedro V se trouve à l’église de São Vicente de Fora à Lisbonne.
Photos:
D. Pedro V
D. Pedro V et D. Estefânia
D. Pedro V
D. Estefânia
Drapeau de D. Pedro V, déjà utilisé par
D. Maria II, D. Pedro IV
Esclaves
Manuel do Nascimento / Paris
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Cinco Lições e uma Moral da História
Os ladrões entraram num banco numa pequena cidade. Um deles gritou: - “Não se
mexam! O dinheiro pertence ao banco mas as vidas são vossas”. Imediatamente
todas as pessoas se deitaram no chão em silêncio e sem pânico.
A nulidade consentida da licenciatura
rocambolesca do engenheiro falso
por António Balbino Caldeira
Por ser de interesse público, publico neste linque o fac-simile do despacho da
procuradora Carla Lamego sobre o Processo Administrativo n.º 15/2013-C do
Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, datado de 10-12-2015, relativo
à impugnação, solicitada pelo Prof. Doutor Rui Verde ao Ministério Público
desse tribunal, da validade da licenciatura em Engenharia Civil na Universidade
Independente do aluno n.º 950389, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa. Rui
Verde seguiu o mesmo procedimento do que o Ministério da Educação e Ciência,
no consulado de Nuno Crato, pediu ao mesmo tribunal sobre a controversa
licenciatura de Miguel Relvas na Universidade Lusófona.
A procuradora Carla Lamego apoia-se bastante nas justificações do despacho
de arquivamento da procuradora-geral adjunta Maria Cândida Almeida e
procuradora Carla Dias no processo de inquérito NUIPC 25/07.5TELSB, de
2007, relativo a falsificação de documento autêntico ou uso de documento falso
(a certidão de licenciatura com data de 1996 e timbre com indicativo telefónico e
código postal só criados em 1999...).
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A procuradora Carla Lamego reitera que «não decorre, em momento algum dos
elementos colhidos pela IGEC [Inspecção-geral da Educação e Ciência] que
algum dos visados [os alunos, entre os quais José Sócrates] não tenha actuado
de boa-fé» (p. 68). «Visados» de «boa-fé», nesta expressão da procuradora
Lamego, são os alunos como José Sócrates, não o seu amigo Prof. António
José Morais, que lhe atribuiu as equivalências e foi professor de quatro das
cinco cadeiras que o então governante obteve na UnI para lhe fornecerem a
licenciatura rocambolesca - ver o meu livro «O dossiê Sócrates», de Setembro
de 2009). E refere que no processo NUIPC 25/07.5TELSB, «se investigou
(e concluiu pela inexistência) de eventual tratamento de favor do aluno José
Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, em detrimento dos restantes candidatos á
licenciatura, em igualdade de circunstâncias académicas». Ora, o tratamento de
favor em causa não era aquele relativo aos demais colegas, mas relativamente
ao que a lei prescreve. Tal como no inquérito-crime de 2007, também neste
processo administrativo se envolveu a análise dos alunos do mesmo curso e
circunstâncias, o que não estava no objecto específico da participação feita pelo
Prof. Rui Verde: a nulidade da licenciatura de Sócrates.
A procuradora Carla Lamego justifica que no despacho de encerramento da
Universidade Independente o ministro Mariano Gago juridificou as nulidades
verificadas. Entre a valor da legalidade e os valores da segurança jurídicaestabilidade das decisões com que se sentiu confrontada
(p. 60), a Dra. Carla Lamego preferiu a legalidade. De outro
modo, o ato nulo, como nula foi a licenciatura de José Sócrates, não tem efeitos
jurídicos e a sua nulidade pode ser invocada em qualquer altura. Nesse sentido,
o Público, de 16-12-2015, titula «MP diz que licenciatura é ilegal, mas não tenta
invalidar diploma» e ainda «Sócrates mantém licenciatura devido à falta de
fiscalização do Ministério», de 19-12-2015.
Para uma análise mais detalhada e contextualizada desta decisão, leia-se o
poste do José, da Porta da Loja, em 20-12-2015, «O engenheiro da mula ruça».
O José nota que a procuradora «Carla Lamego é casada com António Lamego
e cunhada de José Lamego, ambos militantes» do PS. Dsse facto não pode ser
extraída qualquer enviesamento neste despacho.
Outra nota: apesar desta abstenção do Ministério Público do Tribunal
Administrativo de Círculo de Lisboa, José Sócrates continua a não ser
engenheiro, nem, nunca foi. Esse título teria de ser conseguido junto da Ordem
dos Engenheiros, cujas condições nunca cumpriu para se inscrever. Todavia,
a ficção continua nos média e até receio que nos tribunais. Engenheiro José
Sócrates?... Falso: engenheiro falso.
Novo provérbio português:
Ladrão que rouba a nação,
tem programa na televisão!
LIÇÃO 1: Este é um exemplo de como uma frase dita correctamente e na altura
certa pode fazer toda a gente mudar a sua visão do mundo.
Uma das mulheres estava deitada no chão de uma maneira provocante. Um dos
assaltantes aproximou-se dela e disse-lhe: “Minha senhora, isto é um roubo e
não uma violação. Por favor, procure agir em conformidade”.
LIÇÃO 2: Este é um exemplo de como comportar-se de uma maneira profissional
e concentrar-se apenas no objectivo.
No decorrer do assalto, o ladrão mais jovem (que tinha um curso superior) disse
para o assaltante mais velho (que tinha apenas o ensino secundário):
-”Olha lá, se calhar devíamos contar quanto é que vai render o assalto, não
achas?”. O homem mais velho respondeu: “Não sejas estúpido! É uma data
de dinheiro e por isso vamos esperar o Telejornal para descobrir exactamente
quanto dinheiro conseguimos roubar”.
LIÇÃO 3: Este é um exemplo de como a experiência de vida é mais importante
do que uma educação superior.
Após o assalto, o gerente do banco disse ao seu caixa: “Vamos chamar a polícia
e dizer-lhes o montante que foi roubado”. “Espere”, disse o caixa “porque não
acrescentamos os 800 mil Euros que nós tirámos há alguns meses e dizemos
que também esse valor foi roubado no assalto de hoje”.
LIÇÃO 4: Este é um exemplo de como se deve tirar proveito de uma oportunidade
que surja.
No dia seguinte foi relatado nas notícias que o banco tinha sido roubado em 3
Milhões de Euros. Os ladrões contaram o dinheiro mas encontraram apenas 1
Milhão. Um deles começou a resmungar: “Nós arriscamos as nossas vidas por
1 Milhão enquanto a administração do banco rouba 2 Milhões sem pestanejar e
sem correr riscos? Talvez o melhor seja aprender a trabalhar dentro do sistema
bancário em vez de ser um simples ladrão”.
LIÇÃO 5: Este é um exemplo de como o conhecimento pode ser mais útil do
que o poder.
Moral da história:
Dá uma arma a alguém e ele pode roubar um banco. Dá um banco a alguém e
ele pode roubar toda a gente.
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Rosa dos Ventos
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Rose des Vents
Châteaux et belvédères au sud de Tróia
Lisbonne
Situé dans la péninsule sur la rive sud du fleuve Sado, frontière de la ville de
A ne pas manquer :
• goûter la seiche frite, une des spécialités de Setúbal
• ramener une bouteille de vin muscat (Moscatel de Setúbal)
• admirer la vue sur le massif de la Serra d’Arrabida
• se baigner à Sesimbra
• admirer la vue du Cap Espichel
• faire une promenade en bateau pour voir des dauphins
Setúbal, à laquelle une liaison régulière en ferry-boat est assurée, Tróia conserve
d’importants vestiges romains, notamment une installation de salaison de poisson
(un ensemble industriel important à l’époque). Ces vestiges sont les témoignages
de la localité romaine de Cetóbriga, qui se déplaça sur l’autre rive du Fleuve, et
donna son nom à la ville de Setúbal.
Tout près de Lisbonne, la péninsule de Setúbal offre des recoins d’une
incomparable beauté, idéaux pour des promenades en famille, mais aussi pour
les cœurs amoureux.
Passez le pont 25 de Abril en direction
de Sesimbra, mais à mi-chemin prenez
la route en direction du cap Espichel.
En arrivant sur le promontoire, vous
serez impressionnés par le Sanctuaire
de Nossa Senhora do Cabo, très isolé.
C’est un endroit qui vous inspire, rien
qu’à contempler la mer et la longue
falaise fossile de la Costa da Caparica,
visible du côté droit, sur la côte ouest.
Continuez jusqu’au château de Sesimbra.
Avant de descendre à la plage, admirez
la vue sur la baie, depuis ce belvédère
orienté vers le sud, avec les bateaux
multicolores des pêcheurs à l’horizon.
Même les jours où le temps ne permet pas des bains de mer, cela vaut la peine
de faire une promenade sur les plages, en passant par Portinho da Arrábida, par
Galapos et par Figueirinha, en plein cœur du Parc naturel de la Serra da Arrábida
.
Non loin de là, Vila Nogueira de Azeitão est connue pour sa production viticole.
Une dégustation de vin muscat dans l’une des célèbres caves est obligatoire,
accompagné d’un fromage typique bien crémeux.
À Palmela, un autre belvédère vous attend au château, actuellement transformé
en hôtel de luxe (Pousada), pour y admirer un splendide coucher de soleil en fin
de journée.
Actuellement, Tróia est une station touristique avec d’excellentes plages aux
vastes grèves qui s’étendent sur un total de 18 Kms, ainsi qu’un vaste choix
hôtelier et un terrain de golf de qualité.
En Juin, le Festival International de Cinéma de Tróia, attire annuellement dans la
région d’importantes personnalités mondiales du cinéma.
Sesimbra
Photo:
Associação da Bandeira Azul Europa
Pittoresque ville de pêcheurs située
près d’une baie abritée, Sesimbra fut
fondée au sommet d’une colline, autour
du château des maures que le premier
roi du Portugal, D. Afonso Henriques
conquit en 1165.
Finalement, vous arrivez à Setúbal. Du château, actuelle Pousada de São Filipe,
vous avez une superbe vue sur la zone de la réserve naturelle de l’estuaire
du Sado. En raison de sa situation maritime, la ville s’est particulièrement
développée pendant les Grandes Découvertes, époque de grande richesse qui
se reflète dans l’église de São Julião et dans le couvent de Jésus / musée de
Setúbal, que vous pourrez découvrir en passant par la partie la plus ancienne de
la ville. Il faut aussi visiter le musée du Travail Michel Giacometti et le parc urbain
d’Albarquel, une zone de loisirs qui donne vers le fleuve. De là vous pouvez voir
l’estuaire et, sur l’autre rive, le complexe de Troia.
Ce château tomba à nouveau entre les mains des maures en 1191, et fut reconquit
sous le règne D. Sancho I (XIIIè siècle) qui en fit don à l’Ordre de Santiago pour
qu’il le défende et le peuple. Plus tard, au XVIIIè siècle il fut restauré, devenant un
lieu de visite obligatoire d’où l’on peut admirer un paysage réellement éblouissant
sur la ville et la mer.
Ce jour-là, n’oubliez surtout pas de déguster les spécialités gastronomiques de
la région de Setúbal, comme la seiche frite, le poisson grillé et les fruits de mer
et de goûter le vin muscat, pour terminer cette promenade de la meilleure façon
qui soit.
C’est également la mer qui au XXè siècle a attiré les étrangers en quête
d’excellentes plages abritées offrant de bonnes conditions pour la pratique
de sports nautiques, qui transformèrent cette paisible localité en une station
balnéaire très courue.
Comment arriver
Aux abords, le Sanctuaire de Notre Dame du Cap Espichel, près duquel une
falaise présente des empreintes de dinosaures, mérite une visite.
À 50 km de Lisbonne, accessible en traversant le pont 25 de Abril ou le pont
Vasco da Gama.
Il y a aussi des trains réguliers (www.fertagus.pt) et des autocars (www.tsuldotejo.pt) .
Il y a des lignes régulières de catamarans et de ferries entre Setúbal et Troia.
Informations disponibles sur www.atlanticferries.pt.
La richesse piscicole de la mer de Sesimbra, est à l’origine du transfert du
centre de la population du haut de la colline vers les abords de l’eau, la ville se
transforma ainsi en l’un des principaux ports de la région.
La gastronomie régionale mérite également une mention spéciale avec comme
élément principal ses fruits de mer et ses poissons que l’on peut apprécier dans
les nombreux restaurants existant.
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Beber água de estômago vazio!
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Curiosidades, Saúde
por admin3
Costumas beber água com o estômago vazio ao acordares? Se não o fazes
devias começar imediatamente a fazer isso! Quando souberes o porquê de
certeza que o vais fazer! É para o teu bem!
Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao acordar. Além
disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores. Abaixo divulgamos
uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.
Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água tem sido muito
bem sucedido….
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Talvez tenha chegado o momento de mudar os seus hábitos de água fria para
água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar!
Para quem gosta de beber água fria.
Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição solidifica o
alimento gorduroso que acabou de comer. E isso retarda a digestão.
Uma vez que essa ‘mistura’ reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é
absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto retarda a digestão, fazendo acumular gordura no nosso organismo
e danifica o intestino.
É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.
Nota muito grave – perigoso para o coração:
As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão
ser uma dor no braço esquerdo.
Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Pode nunca ter
primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco.
Náuseas e suores intensos são sintomas muito comuns.
60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem
despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo…
Sejamos cuidadosos e vigilantes
Pequenas coisas…
Para a sociedade médica japonesa, é uma cura de até 100% para as seguintes
doenças:
6
Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia,
epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite,
problemas do aparelho urinário e doenças renais, vómitos, gastrite, diarreia,
diabetes, hemorróidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e
distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.
Método de tratamento:
De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.
Escovar os dentes, mas não comer ou beber nada durante 15 minutos.
Após 15 minutos, pode comer e beber normalmente.
Depois do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante
2 horas.
Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 2 copos de água, no início
podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente.
O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutar de
uma vida mais saudável.
A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer a
cura das principais doenças:
Pressão Alta – 30 dias
Gastrite – 10 dias
Diabetes – 30 dias
Obstipação – 10 dias
Câncer – 180 dias
Tuberculose – 90 dias
Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na
primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.
Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do
tratamento terá de urinar frequentemente.
É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este
procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água é
saudável e dá energia.
Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e
não água fria.
Extracto de uma notícia: “Na noite de 13 de Dezembro, a TVI noticiou em
directo no canal TVI 24, no seu site e nas redes sociais que estava “tudo
preparado para o fecho do Banif”.
Na manhã do dia 14, a TVI apagou a palavra “fecho” e alterou o título da
notícia para “está tudo preparado para uma intervenção no Banif”.
No dia 15 pediu desculpa por ter transmitido uma “informação não precisa”,
mas o pânico já estava lançado: o Banif perdia mais de 900 milhões de
euros numa única semana, uma perda incomportável para um banco
daquela dimensão.
O banco foi então vendido ao banco Santander, o mesmo grupo espanhol
que “é accionista da estação de televisão que lançou as informações
erradas que desvalorizaram o Banif”.
Se este caso acontecesse em Inglaterra estavam hoje 20 ou 30 pessoas
presas e a TVI provavelmente fechava.
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Le PS voudrait réprimer la critique de la Berlin : la police étouffe le viol d’une
politique publique sur internet et les réseaux mineure de 13 ans par trois « réfugiés »
sociaux
arabes
Par Pierre-Alain Depauw / médias-presse.inf
Le contrôle de l’information sur internet, surtout lorsqu’elle émane de sites
dissidents, pourrait prendre une nouvelle tournure dès demain. Les députés
socialistes défendront ce mercredi en commission des lois un amendement visant
à alourdir les sanctions pénales contre « la diffusion de fausses informations
lorsqu’elles génèrent du buzz sur Internet, en particulier lorsqu’il s’agit de hoax à
caractère politique » .
Cette initiative parlementaire socialiste entre dans le cadre de l’examen du projet
de loi pour une République numérique déposé par Axelle Lemaire. L’ensemble
des députés du groupe socialiste à l’Assemblée nationale ont signé l’amendement
n°CL387, dont l’objectif est de sanctionner plus durement les « hoax » relayés
sur les réseaux sociaux.
La loi sur la liberté de la presse de 1881 contient déjà un article 27 qui permet
de condamner la diffusion d’une fausse information, « lorsque, faite de mauvaise
foi, elle aura troublé la paix publique, ou aura été susceptible de la troubler ».
La peine de 45 000 euros est portée à 135 000 euros lorsque cette publication,
diffusion ou reproduction est « de nature à ébranler la discipline ou le moral des
armées ou à entraver l’effort de guerre de la Nation ».
Mais l’amendement des députés socialistes cache mal une intention politique
de censurer internet. En proposant de sanctionner de 135 000 euros d’amende
la diffusion d’une fausse information « lorsque la publication, la diffusion ou la
reproduction faite de mauvaise foi aura pris une dimension virale telle qu’elle en
aggrave l’ampleur », les députés socialistes ajoutent :
« Nombreux sont les internautes
qui sont victimes, qu’ils en soient
conscients ou non, de canulars
informatiques ou « hoax », sous
la forme de courriels ou de lettreschaînes. Ces canulars informatiques
revêtent un caractère de particulière
gravité lorsqu’ils visent à diffuser,
à grande échelle, une information
erronée sur le contenu d’une politique
publique ».
« L’internaute qui ne prend pas
conscience
de
leur
caractère
mensonger est trompé dans son
jugement là où, en tant que citoyen,
il devrait toujours disposer d’une
information fiable sur l’action de ses
représentants. De plus, il peut également contribuer à diffuser – à son insu – des
informations erronées, ce qui à grande échelle constitue une véritable menace
pour le bon fonctionnement de notre démocratie ».
Mais l’amendement socialiste ne précise pas quelle autorité sera habilitée à établir la
véracité d’une information. Les enseignements de l’Histoire démontrent à suffisance
que les mensonges d’Etat ne sont pas rares. Dès lors, le média qui dévoilera une
information contraire à la « vérité officielle » se verra-t-il condamner pour diffusion d’
«une information erronée sur le contenu d’une politique publique » ?
Entre propagande, « raison d’Etat » et fausses promesses électorales, les
politiciens sont-ils bien placés pour prétendre réprimer le mensonge et la
manipulation ?
La moitié des hommes politiques sont des bons à rien.
Les autres sont prêts à tout.
La vie ne vaut rien, mais rien ne vaut la vie
par Jeanne de Baylan / media-presse.inf
Autre vidéo parue sur youtube sur le même thème qui fait le tour de l’Allemagne.
Le criminel arabe se vante d’avoir violé une mineure encore vierge avec cinq
autres acolytes. « Wir haben das Mädchen kaputt gemacht, aber sie lebt noch !
» (Nous l’avons démolie, mais elle est encore vivante !). Bien sûr, cette situation
ne peut pas durer et, de plus en plus, on assiste en Allemagne à la (re) naissance
d’une résistance de la société civile. En l’occurrence, de jeunes Allemands
constituent des gardes civiles, c’est-à-dire des patrouilles dans les villes pour
protéger « leurs » femmes. Côté police, il se passe aussi beaucoup de choses,
mais c’est là un autre sujet.
Après le viol de la jeune germano-russe, Lisa âgée de 13 ans, la communauté
russe de Berlin lance un avertissement : elle répondra désormais à la violence
par la violence.
Le 11 janvier 2016 à Berlin, une fillette âgée de 13 ans appartenant à une famille
de « rapatriés tardifs » d’Union soviétique (il y a trois millions de Germano-Russes
qui ont rejoint leur patrie à la chute de l’URSS) a été enlevée, violée et battue
par plusieurs hommes. Selon la description qui en est faite, les coupables sont
originaires de pays arabes. D’après les proches de la famille, la police essaie de
minimiser les faits et refuse d’ouvrir une enquête car seraient impliqués dans ce
viol trois demandeurs d’asile. La télévision d’Etat a, elle aussi, totalement occulté
le cas de Lisa.
Commentaire
Hormis la vague d’agressions sexuelles et de viols coordonnée et programmée de
la Saint-Sylvestre, depuis des années, les crimes et délits commis en Allemagne
par des immigrés et plus récemment par des « réfugiés » sont occultés par les
services de police et la grande presse. Comme le rapporte un haut gradé de la
police de Francfort (en Hesse)1 interviewé par le quotidien Bild le 10 janvier 2016,
« pour les délits commis par des criminels possédant une nationalité étrangère2
et qui sont enregistrés dans un centré de réfugiés, nous classons immédiatement
le dossier sans suite ». Le policier continue : « Il y a de strictes instructions
venant de la hiérarchie pour ne pas reporter les crimes et délits perpétrés par
les migrants. Seules des requêtes directes émises par des journalistes ou des
médias peuvent être suivies d’effet. »
Il n’est pas le seul à déballer la vérité. De plus en plus de policiers commencent
à parler dans ce régime de terreur feutrée que connaît l’Allemagne depuis
1945.
Espérons que le cas de Lisa relayé par une télévision russe atteindra son but…
1 http://www.nouvelordremondial.cc/2016/01/10/policier-allemand-nous-avonsordre-dignorer-les-crimes-commis-par-les-migrants
2 Soyons précis : du Moyen-Orient, d’Afrique du Nord et d’Afrique subsaharienne.
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Descendentes de portugueses criaram
museu em Malaca que precisa do apoio
de voluntários
por Lusa
A três quilómetros do centro de Malaca, capital do estado com o mesmo nome,
na Malásia, há um museu que preserva a memória da presença portuguesa no
país, e que se sentiu mais fortemente naquela cidade. O Portuguese Settlement
Heritage Museum (Museu da Herança do Povoado Português) abriu portas há
três anos, pelas mãos de dois luso-descendentes, Christopher De Mello e Jerry
Alcântara.
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É também ele o responsável pelo barco de madeira ‘Flor de la Mar’ (Flor do Mar,
em português) implantado no centro do museu para lembrar a famosa nau com
o mesmo nome que naufragou em 1511 no estreito de Malaca, com um imenso
tesouro, que nunca foi encontrado.
Afonso de Albuquerque, cujo 500º aniversário da morte se assinalou a 16 de
dezembro, também está representado, porque foi ele um dos “primeiros pais da
aldeia”.
“É por causa dele que estamos aqui hoje”, frisou Christopher, que se sente
“incomodado” quando lhe dizem que se assemelha aos malaios.
“Prefiro que digam que eu pareço mais português. Nós aqui nunca dizemos que
somos malaios, dizemos que somos malaio-portugueses”, afirmou, explicando
à jornalista da agência Lusa que apesar do sangue português já se ter perdido
há muito, ainda predominam na
comunidade de cerca de mil habitantes,
nomes lusos como ‘Sousa’ ou ‘Gomes’.
Mobilias,
vinho
documentos…
e
No museu, o visitante pode ver mobílias,
louças, redes de pesca, fotografias,
documentos históricos e até vinho
produzido pelo próprio Christopher,
uma bebida alcoólica feita de maçã
que dizem fazer lembrar “o vinho do
Porto”. Aos trajes tradicionais lusos
oferecidos por portugueses juntamse trajes semelhantes desenhados e
usados pelos grupos de música e de
dança locais que disseminam o folclore
português na Malásia e no exterior.
Além das três salas de exposição, há
ainda um espaço que guarda dezenas
de prémios conquistados por pessoas
da comunidade em concursos de
beleza ou de fatos de Pai Natal ou em
torneios de futebol durante os santos
populares.
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A cidade que Afonso de Albuquerque conquistou em 1511, para ser uma base
estratégica para a expansão portuguesa nas índias Orientais, e que durante
130 anos (1511-1641) foi uma colónia portuguesa, tem desde há três anos um
espaço que preserva a memória portuguesa.
E tudo graças à comunidade de descendência portuguesa (iniciada após a
tomada de Malaca por Afonso de Albuquerque em 1511) que está a divulgar as
memórias da sua ligação a Portugal num museu que sobrevive do voluntariado.
O Portuguese Settlement Heritage Museum (Museu da Herança do Povoado
Português), como é conhecido localmente, fica precisamente no centro do
Portuguese Settlement, um bairro a cerca de três quilómetros de centro de
Malaca que foi criado na década de 1930 para os descendentes de portugueses
espalhados pela região.
Há três anos, Christopher De Mello, juntamente com Jerry Alcântara, decidiu
pegar num museu antigo que tinha “apenas fotografias” e transformá-lo num
espaço de exposição de memórias que hoje recebe pessoas de todo o mundo.
Entre o espólio, com largas centenas de peças, há objectos e colecções pessoais,
como biberões e fotografias, e artigos comprados ou “encontrados no mar” pelos
pescadores, que podem ser “portugueses, chineses ou indianos”, conta à Lusa
Christopher De Mello.
Após ter ficado desempregado, o engenheiro de manutenção, que agora trabalha
em part-time, encontrou a oportunidade ideal para “melhorar o museu” fazendo
uso dos seus variados talentos, como a carpintaria para montar expositores e a
comunicação para contar as histórias da comunidade que não cabem no museu,
como contou o luso-descendente à agência Lusa.
Entre os visitantes do museu, que nem
sempre está aberto, há estudantes
de todo o país e turistas estrangeiros,
que vêm conhecer o Portuguese
Settlement, localmente famoso pelo
ambiente de festividade no Natal, no
Carnaval e nos Santos Populares. Os
visitantes pagam dois ringgits malaios
(0,42 cêntimos) de entrada, um valor
insuficiente para sustentar o projecto, que precisa do apoio de voluntários.
O governo local já apresentou uma proposta para apoiar o museu, mas com
a condição de assumir a administração do espaço e pagar um salário aos
voluntários, algo que os promotores recusaram. “Eu não quero que no futuro
a história malaia entre no Portuguese Settlement. A nossa história portuguesa
seria abolida”, justifica. Pedir apoios a Portugal também é visto com algumas
dúvidas, pois essa eventual ajuda implicaria o envolvimento das autoridades
malaias no museu, acrescentou.
Malaca, que em 2008 foi declarada Património Mundial pela UNESCO, é hoje
uma cidade fortemente turística, retratando a história dos vários povos que por
aqui passaram. Entre as grandes atracções figuram o Museu Marítimo, que
consiste numa réplica da nau Flor de Mar, a Igreja de São Paulo e a Porta de
Santiago, o que resta da fortaleza mandada construir por Afonso de Albuquerque.
Todos não somos demais
para continuar Portugal
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Selon ce que révélait il y a quelques mois une étude de Statistique Canada, un effectuée en mars 2015.
militaire canadien sur six souffre de troubles mentaux et de dépendance. Une
situation qui peut rapidement provoquer des dérapages au moment de réintégrer Si elle estime que 2 250 anciens soldats utilisent des abris d’urgence sur une
la société civile.
base régulière, soit environ 2,7 % de toute la population des sans-abri qui utilise
un hébergement temporaire, elle note cependant que le chiffre des laissés pour
compte pourrait bien être plus grand encore.
C’est La Presse Canadienne qui a obtenu copie de cette étude en vertu de la Loi
sur l’accès à l’information. Elle a été réalisée à partir d’une base de données qui
permet de suivre les activités de 60 abris d’urgence à travers le pays.
Promesses du nouveau gouvernement canadien
Le premier ministre Justin Trudeau a promis un plan de 300 millions $ pour
redresser les services offerts aux anciens combattants.
Les libéraux promettent de rouvrir les bureaux des affaires des anciens
combattants régionaux qui ont été fermés sous le précédent gouvernement
conservateur de Stephen Harper.
L’attention se tourne maintenant vers le nouveau ministre des Anciens
Combattants, Kent Hehr.
Crédit photo : CBC
Au moins 2 250 vétérans canadiens sont
sans abri
Par Stéphane Parent | [email protected]
On croit qu’il s’agit d’une première canadienne : des fonctionnaires fédéraux
ont tenté de savoir combien de vétérans canadiens sont sans-abri et ce
dans le but de mieux cerner les lacunes des services gouvernementaux à
leur égard.
Selon les données obtenues par La Presse Canadienne et regroupées dans un
rapport, l’âge moyen des anciens combattants sans-abri est de 52 ans, contre 37
ans dans la population générale.
Autre fait inquiétant, il y a un taux particulièrement élevé d’itinérance épisodique
chez les anciens combattants de sexe féminin. Le rapport note que 16 % des exsoldats de sexe féminin éprouve des problèmes à se loger de façon épisodique.
Beaucoup d’ex-soldats citent les problèmes d’alcoolisme, de toxicomanie et de
santé mentale comme éléments qui entraînent les vétérans vers la perte d’un
abri.
Lors du dévoilement de ce rapport mardi, le commandant en chef des militaires
canadiens, le général Jonathan Vance, a affirmé qu’il est devenu essentiel
de tendre la main aux vétérans en difficulté et que tous ceux qui éprouvent
notamment des problèmes de santé mentale soient « vus et traités » avant qu’ils
atteignent un stade de crise.
Le général Vance dit qu’il est choquant de savoir qu’il y a autant de sans-abri
parmi les vétérans et il ajoute qu’il y aura des démarches entreprises pour mieux
cerner ceux qui ont besoin d’aide avant qu’ils ne se retrouvent dans la rue.
Le ministre des Affaires aux Anciens combattants, Kent Hehr.
Le saviez-vous?
La situation de tous les sans-abri canadiens maintenant sous la loupe.
– Le gouvernement fédéral a décidé d’aller de l’avant dès ce mois-ci avec un
exercice national dans 30 municipalités de dénombrement des personnes sansabri.
– C’est la première fois que le Canada décide de coordonner une démarche
entreprise déjà localement par plusieurs villes du pays.
– Certaines municipalités s’inquiètent par contre qu’un recensement soit effectué
en plein mois de janvier puisque les froides températures peuvent pousser un
certain nombre de sans-abri à se réfugier dans un gîte.
- Seulement deux des 30 municipalités concernées, Thunder Bay et celle de York
en Ontario, ont annoncé à quel moment se tiendrait le dénombrement, et dans
les deux cas, cela se ferait avant la fin du mois.
– Toronto, la plus grande ville canadienne, a décidé de ne pas prendre part
à l’opération, car elle dit planifier un dénombrement organisé localement l’an
prochain.
– Le journal Ottawa Citizen rapporte que la capitale canadienne ne participerait
pas non plus, estimant qu’elle compte déjà suffisamment de statistiques précises
sur la situation locale de l’itinérance.
RCI avec La Presse Canadienne et la contribution de Radio-Canada et des
journalistes Marjorie April, Carl Bernier,
Marjorie April et Jacques Beaupré.
Des sans-abri dorment à même le sol par une température de -25 °C, à Montréal.
© Radio-Canada/Simon-Marc Charron
Les vétérans qui sont des sans-abris pourraient être encore plus nombreux.
L’étude réalisée par le ministère Emploi et Développement social Canada a été
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A quinta avenida do século XVI ficava em Lisboa
Por Nicolau Ferreira
Dois quadros descobertos em 2009 originaram um livro sobre Lisboa quinhentista
e a Rua Nova dos Mercadores. Naquela artéria confluíam produtos do império e
gentes de todo o mundo, transformando a capital portuguesa numa cidade global.
As duas pinturas encontradas numa mansão inglesa revelam o quotidiano de
Lisboa, a capital de um império durante os Descobrimentos.
SOCIEDADE DE ANTIQUÁRIOS DE LONDRES
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No século XVI, a Rua Nova dos Mercadores era uma pequena babel. Nos seus
edifícios, moravam italianos, flamengos, andaluzes, portugueses. Enquanto isso,
naquela rua da Baixa de Lisboa, cristãos-novos, judeus estrangeiros, escravos
vindos de 20 nações africanas, escravos árabes passeavam-se, muitos faziam
trocas comerciais. É esta a realidade trazida à superfície no livro recentemente
editado no Reino Unido The global city. On the streets of the renaissance
Lisbon (A Cidade Global – Nas Ruas da Lisboa Renascentista), editado pelas
historiadoras Annemarie Jordan Gschwend, do Centro de História d’Aquém e
d’Além-Mar, a trabalhar na Suíça, e Kate Lowe, da Universidade Queen Mary
de Londres.
A obra tem como ponto de partida dois quadros descobertos em 2009, numa
mansão inglesa, em Oxfordshire, datados entre a década de 1570 e 1620 por
Annemarie Jordan Gschwend e Kate Lowe. Foram pintados por um artista
holandês anónimo. Nas duas pinturas, estamos perante mais de uma centena de
figuras humanas, que conversam, montam a cavalo, numa rua com uma fileira
de edifícios em segundo plano. Há homens, mulheres, negros, brancos, cavalos,
movimento e vestimentas apropriadas ao Outono ou ao Inverno.
Quando viram os quadros – que se pensa serem duas telas cortadas a partir de
uma única pintura –, as historiadoras rapidamente determinaram que estavam
perante a Rua Nova dos Mercadores, em Lisboa. É a partir desta malha visual
que o livro é construído, indo buscar documentação oficial, testemunhos da
época e objectos que sobreviveram até hoje para falar sobre a cidade global que
Lisboa era no século XVI, as suas gentes, a sua cultura material em capítulos
escritos por investigadores diferentes.
“É uma vista estranha, que nos mostra uma rua da qual nós realmente não
conhecemos nada. Lisboa foi perdida em 1755. Foi como se tivesse caído
uma bomba nuclear”, diz Annemarie Jordan Gschwend ao PÚBLICO, no início
de Dezembro, quando esteve em Lisboa na apresentação do livro no Museu
Nacional de Arte Antiga (MNAA).
“Para mim, o que é interessante é a vida na rua. Lisboa tinha uma grande
população negra. E o quadro não mostra apenas a população negra, mostra
também os estrangeiros que ajudaram Lisboa a tornar-se a grande cidade
comercial que era no século XVI. Os quadros também mostram animais. Há
um cão que está a abocanhar uma ave. E é um peru. É uma ave que veio da
América e que os portugueses tornaram numa ave global, levando-a para a Índia
e para outras partes do mundo.”
Esta é apenas uma das imagens simbólicas encontradas entre os pormenores
das pinturas. Para um especialista, há muita informação nos quadros sobre
aquela cidade agora distante de nós, quando Portugal tinha um império
construído durante os Descobrimentos, e um comércio único vindo do Oriente,
de África e da América, passava obrigatoriamente por Lisboa. As interacções
comerciais, a escravatura, o percurso dos produtos dentro da cidade para o
rio Tejo, as relações entre portugueses e estrangeiros ou a arquitectura da rua
são questões que podem começar a ser descortinadas a partir do que se vê
naquelas duas telas, que funcionam como um díptico.
“Os quadros são espantosos, mas também enigmáticos”, disse Henrique Leitão,
historiador de ciência e Prémio Pessoa 2014, que fez a apresentação do livro
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no MNAA. “São completamente diferentes de todas as outras representações de
Lisboa que dispomos, que, com pouquíssimas excepções, são vistas distantes e
panorâmicas, a partir de um ponto de vista afastado.”
Mas os quadros da Rua Nova dos Mercadores não. “Tal como o quadro do
Chafariz d’el Rey [de autor anónimo, datado entre 1570 e 1580, exposto no
Centro Cultural de Belém], as pinturas representam uma cena viva e intensa que
arrasta irreprimivelmente o observador para dentro dela. É impossível olhar para
estes quadros sem que imediatamente se forme na mente uma torrente imensa
de perguntas”, prosseguiu, enunciando-as: “Que rua é esta? Que cidade é esta?
Que casas são estas? Mas, acima de tudo, quem é esta gente? E o que é que
eles estão a fazer?”
A Rua Nova dos Mercadores ficava atrás do que hoje é o Terreiro do Paço, entre
o início da Rua do Ouro e da dos Fanqueiros, e onde hoje é sensivelmente a Rua
do Comércio. O que se vê no díptico é a fileira de edifícios que estão do lado do
Tejo. Por isso, atrás destes prédios estaria na altura a Rua da Confeitaria e, mais
atrás, o Terreiro do Paço e o rio Tejo. No extremo esquerdo da primeira pintura
nestas páginas vê-se ainda o largo do Pelourinho o Velho.
A rua media 286 metros de comprimento e 8,8 metros de largura.
“Aproximadamente, 45 edifícios estavam distribuídos de cada lado. A maioria
dos edifícios tinham uma ocupação múltipla, consistindo de três, cinco e seis
andares”, lê-se num dos capítulos do livro, assinado por Annemarie Jordan
Gschwend, que reconstitui a vida daquela rua.
A cerca de ferro que se observa na pintura dá nome à Rua Nova dos Ferros,
que é a parte oriental da Rua Nova dos Mercadores. Era dentro desta cerca
que os comerciantes, lojistas e banqueiros tinham um espaço semi-privado
para conduzirem os negócios. “O artista mostra a sua percepção da interacção
social que testemunhou na Rua Nova – a concentração de mercadores ricos
vestidos ao estilo espanhol, com capas pretas na moda, dentro da cerca de ferro
e separados dos habitantes menos afortunados, que ficam fora desta fronteira”,
explica o livro.
Era no rés-do-chão dos edifícios que estava uma multitude de lojas. Em 1552,
existiam 11 livrarias, onde também se encontravam livros de matemática, e
20 lojas de roupa e têxteis, onde se vendiam tecidos de veludo, sedas, tecido
adamascado, tafetás vindos da Europa, da Índia e do Extremo Oriente. Em
1581, um ano após o início da dinastia filipina, existiam seis lojas especializadas
na venda de porcelana Ming chinesa, nove boticas – as “farmácias” que na
altura vendiam “produtos medicinais”, alguns importados da Ásia, como pedras
bezoares, que se formam no sistema digestivo dos ruminantes, ou cornos de
rinoceronte – além de artesãos, como alfaiates, calceteiros, barreteiros ou
sirgueiros.
Era esta a dinâmica de uma cidade vibrante que estava a receber os frutos da
rede comercial que tinha sido criada (só entre 1500 e 1521, o rei D. Manuel I
enviou 237 naus para a Índia) e da crescente população cada vez mais misturada.
De 1551 há um testemunho de que 10% dos 100.000 lisboetas eram negros.
Dezassete anos depois, Lisboa tinha 150.000 habitantes, onde as minorias mais
representadas eram escravos negros e índios. Em 1578, cerca de 20% dos
250.000 habitantes eram negros.
“Os quadros confirmam que Lisboa era muito misturada racialmente, que havia
gente de muitos povos, muitos negros, que havia produtos exóticos”, diz Henrique
Leitão ao PÚBLICO, acrescentando que uma das surpresas do livro provém da
informação sobre o que existia dentro de algumas das casas da Rua Nova dos
Mercadores. “[Os investigadores para este livro] descobriram documentação
fantástica. Sobretudo inventários pessoais. E isto é muito importante, porque
ficamos a ver o que é que as pessoas tinham mesmo dentro de casa. A grande
surpresa é que estavam cheias de produtos exóticos. Dantes pensávamos que
os produtos exóticos eram a marca de gente muito rica. Mas acabámos por
ver que eram banalíssimos. A louça chinesa estava por todo o lado, os tecidos
indianos estavam por todo o lado.”
Pela documentação, sabe-se hoje que era permitido aos comandantes e aos
marinheiros das naus trazerem o chamado “comércio miúdo” nas suas viagens
à Índia, podendo fazer um pouco dinheiro. Esta invasão de bens vindos do
Oriente é ainda demonstrada pelo historiador de arte Hugo Miguel Crespo, do
Centro de História da Universidade de Lisboa, que, no capítulo sobre o recheio
dos interiores das casas da Rua Nova dos Mercadores, nota que clientes ricos
como Teodósio I, duque de Bragança, adquiriam muitos mais produtos de luxo
europeus, que eram mais raros, do que produtos asiáticos.
Mas toda esta riqueza também transparece nos edifícios que se observam
no díptico. Os sucessivos reis, começando com D. João II, foram financiando
obras para alterar aquela famosa rua. “D. Manuel I tentou construir uma cidade
mais regular. Por isso, ordenou que os balcões de madeira medievais fossem
retirados. A rua passou a ser mais larga e foi pavimentada. Era uma rua que
estava a tentar passar uma mensagem. Tinha apoio real e civil. Era importante
que Lisboa tivesse uma rua comercial. Trazia dinheiro, impostos, comércio”,
explica Annemarie Jordan Gschwend.
Depois, a história seguiu em frente: a dinastia filipina retirou alguma importância
a Lisboa, as rotas comerciais alteraram-se e o terramoto de 1755 mudou para
sempre a cartografia da cidade. “O Marquês de Pombal construiu tudo do zero
e impôs uma nova ordem arquitectónica”, explica a historiadora, acrescentando
que a Rua Nova dos Mercadores foi “substituída” por outras ruas com comércio.
Desses tempos, ficaram documentos, objectos e este díptico da rua que era a
“Quinta Avenida do seu tempo”, considera Annemarie Jordan Gschwend. E que
agora é uma rara memória visual daquela Lisboa global
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La vie, à 20 dollars le baril
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La chute du prix du baril de pétrole et celle du dollar canadien ont des
conséquences qui se font sentir bien au-delà de l’Alberta.
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État Islamique :
« L’Europe devra se convertir à l’islam, sinon... »
Jürgen Todenhöfer est un écrivain et un homme politique allemand (CDU) de 74
ans qui vient de passer dix jours dans les territoires contrôlés par l’État Islamique.
Il en rapporte un grand article qui devrait être publié aujourd’hui même. Il a
accordé auparavant un entretien à CNN dont j’extrais la citation suivante qu’il a
recueillie auprès d’un djihadiste allemand s’exprimant au nom de l’état-major de
l’État Islamique.
« Nous allons conquérir l’Europe un
jour. La question n’est pas de savoir
si nous allons le faire, mais quand.
Pour nous, c’est l’évidence (…) notre
expansion sera perpétuelle et les
Européens doivent savoir que quand
nous viendrons, ce ne sera pas joli. Ce
sera avec nos armes. Et ceux qui ne
se converti[ro]nt pas à l’Islam ou qui ne
paye[ro]nt pas la taxe islamique seront
tués ».
par Jason Kirby, Aaron Hutchins et Charlie Gillis
Il y a quelques années, quand Michael Steele, pilier du parti républicain, a exhorté
les pétrolières à tout mettre en œuvre pour trouver du pétrole dans le sous-sol
des États-Unis — afin de donner au pays son indépendance énergétique —, il ne
croyait pas qu’elles l’écouteraient à ce point. Elles ont foré les champs pétrolifères
du Texas, du Dakota du Nord, du Colorado, et ont planté leurs derricks dans tous
les recoins possibles. Et une mer de pétrole a fini par jaillir. Au point de provoquer
la plus importante révolution énergétique des dernières décennies. En 40 ans,
la production n’a jamais été aussi forte, les réserves aussi élevées… et les prix
aussi bas. À la mi-janvier, le prix du baril est même descendu sous la barre des
30 dollars américains, du jamais-vu en 12 ans.
Il serait peut-être temps que les responsables politiques et les médias occidentaux
arrêtent de nous “enfumer”, non ?
Source : L’Express (22 décembre)
Depuis, les prévisions des analystes sont toutes plus alarmistes les unes que les
autres. Goldman Sachs, le Fonds monétaire international, Morgan Stanley ont
tour à tour prédit des prix de plus en plus bas, à 25 voire 20 dollars américains.
Pour l’analyste financier et auteur américain Gary Shilling, la planète pétrole est
plongée dans une lutte à finir : qui, parmi les pays producteurs, réussira à tenir le
plus longtemps avec des prix aussi faibles.
11
Et coincé au milieu des hostilités : le Canada. Alors que tous croyaient que seules
les provinces productrices de pétrole — Alberta, Saskatchewan et Terre-Neuve
—seraient touchées par la débâcle, des signes montrent que c’est l’ensemble du
pays qui commence à souffrir. À la mi-janvier, Stephen Poloz, gouverneur de la
Banque du Canada, a rappelé aux Canadiens l’ampleur du drame qui se dessine.
La chute du cours du pétrole se traduira par un manque à gagner de 50 milliards
de dollars dans le revenu national du pays. C’est l’équivalement de 1500 dollars
par Canadien. Hommes, femmes et enfants confondus.
Cela dit, la situation actuelle ne fait pas que des malheureux. D’aucuns estiment
que la dégringolade des prix de l’or noir jumelée avec la faiblesse du dollar
canadien vont permettre aux exportations du secteur manufacturier (hors pétrole)
de connaître de nouveaux sommets.
Alors, bon ou mauvais, le pétrole pas cher? Qui gagne et qui perd?
Les gagnants
Le tourisme
Le nombre de touristes internationaux au Canada l’an dernier a atteint des
niveau qu’on n’avait pas vu depuis la crise financière de 2008. Avec notre dollars
en chute libre, non seulement les touristes sont plus nombreux, mais ils restent
plus longtemps.
Les automobilistes
Le prix de l’essence a chute avec celui du baril de pétrole. Résultat : les
automobilistes canadiens épargneront ensemble des milliards de dollars en
essence.
Les ventes de VUS
Le faible coût de l’essence aidant, les Canadiens se sont rués sur les véhicules
utilitaires sports et les minifourgonnettes. L’an dernier, 1,2 million de ces véhicules
ont été vendus au Canada, un bond de 8,8% par rapport à 2014.
Les perdants
Le marché boursier
L’indice S&P/TSX a perdu presque 7% de sa valeur par rapport à 2011. Au cours
de la même période, le S&P 500 s’est apprécié de plus de 50%.
Les prix des aliments importés
Faire l’épicerie pourrait coûter jusqu’à 345 dollars de plus cette année.
Les chercheurs d’emploi
L’incertitude économique pourrait convaincre les entreprises de repousser les
embauches de personnel.
[Texte tiré du magazine Maclean’s. Traduction: Daniel Chrétien]
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E U A / MUÇULMANOS: “Uma pequena SEXALECENTES
aula de história.”
Se estivermos atentos, podemos
É bom saber a história dos Povos
Quando os EUA nasceram, no final do séc. XVIII, havia uma grave crise com os
muçulmanos do norte da África.
Eram povos oficialmente muçulmanos, que viviam sob as leis do Corão.
- Estes islâmicos atacavam os navios que passavam pelo Mediterrâneo,
incluindo os americanos, sequestrando, escravizando e matando ocupantes,
além de saquear a carga. Os navios americanos eram normalmente protegidos
pela marinha inglesa antes da independência dos EUA, mas depois de 1776, era
cada um por si.
- Os piratas muçulmanos cobravam fortunas para resgate dos reféns e os preços
subiam sempre a cada sequestro bem sucedido. Thomas Jefferson opôs-se
veementemente aos pagamentos, mas foi vencido pelo voto. Os EUA e as outras
nações com navios sequestrados, aceitavam pagar os resgates e subornar os
piratas. O Presidente americano era George Washington.
- Por volta de 1783, Thomas Jefferson, Benjamin Franklin e John Adams vão para
a Europa como Embaixadores, para negociar tratados de paz e cooperação. Os
EUA nasceram em 1776 e desde então, estavam mergulhados na Guerra de
Independência. Assim que a situação acalmou, essas três grandes figuras saem
em missão diplomática para representar o país.
- Em 1786, depois de dois anos de conversações diplomáticas com os islâmicos,
Thomas Jefferson e John Adams encontraram-se com o embaixador dos povos
que ficavam na região de Trípoli, actual Líbia, chamado Sidi Haji Abdul Rahman
Adja. Jefferson estava incomodado devido aos ataques que não acabavam,
mesmo com todos os esforços de paz. Quis saber por isso, com que direito os
muçulmanos continuavam a sequestrar e a matar os americanos.
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- A resposta que ouviu, marcou Jefferson para sempre: “o Islão foi fundado nas
Leis do Profeta, que estão escritas no Corão, e diz que todas as nações que não
aceitarem a sua autoridade são pecadoras, que é direito e dever declarar guerra
contra os seus cidadãos onde puderem ser encontrados e fazer deles escravos;
e que todo o muçulmano que for morto na batalha irá de certeza para o Paraíso.”
Jefferson ficou chocado. Ele não queria acreditar que uma religião literalmente
mandava matar todos os que considerava infiéis e que quem morresse na
batalha iria para o paraíso.
- Durante 15 anos, o governo americano pagou os subornos para poder passar
com seus navios na região. Foram milhões de dólares, uma quantia que
representava 16% de todo orçamento do governo federal. O primeiro presidente
do país, George Washington, não queria ter forças armadas permanentes, por
não ver riscos de ataques ao país, mas os muçulmanos fizeram mudar esta
ideia. Os subornos serviriam para evitar a necessidade de ter forças militares
permanentes, mas não estavam a funcionar porque os ataques continuavam.
Quando John Adams assume a Presidência dos EUA, as despesas sobem para
20% do orçamento federal.
- Em 1801, Jefferson torna-se no terceiro presidente americano e, mal tinha
esquentado a cadeira, recebe uma carta dos piratas aumentando o preço da
autorização para navegar naquela área. Jefferson fica louco e, agora como
presidente, diz que não vai pagar nada.
- Com a recusa de Jefferson, os muçulmanos de Trípoli tomaram conta da
embaixada americana e declararam guerra aos EUA. Foi a primeira guerra
da América após a independência. A marinha de guerra americana foi criada
exactamente para esse conflito. As actuais regiões da Tunísia, Marrocos e Argélia
juntaram-se aos líbios na guerra contra os americanos, o que representava
praticamente todo norte da África com excepção do Egipto.
- Jefferson não estava para brincadeiras. Mandou os seus navios para a região
e o conflito durou até 1805, com a vitória americana. O presidente americano
ainda colocou tropas ocupando o norte de África, para manter a situação sob
controle.
Thomas Jefferson ficou realmente impressionado com o que aconteceu. Ele era
contra as guerras e escreveu pessoalmente as leis de liberdade e tolerância
religiosa que estão na origem da Constituição americana, mas entendeu que
o Islão é totalmente diferente, era uma religião imperialista, expansionista e
violenta.
Jefferson mandou publicar o Corão em inglês em 1806, lançando a primeira
edição americana. Ele queria que o povo americano conhecesse o Corão e
entendesse aqueles povos do norte da África que roubava, saqueava e matava,
cobrava resgates e que declarou guerra quando os pagamentos cessaram.
notar que está surgindo uma nova faixa
social, a das pessoas que estão em torno dos sessenta/setenta anos de idade,
os sexalescentes- é a geração que rejeita a palavra “sexagenário”, porque
simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.
Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que, em
meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que
deu identidade a uma massa jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que
até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.
Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta/setenta, teve uma vida
razoavelmente satisfatória.
São homens e mulheres independentes, que trabalham há muitos anos e que
conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram, durante
décadas, ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram há muito a
actividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.
Talvez seja por isso que se sentem realizados... Alguns nem sonham em
aposentar-se. E os que já se aposentaram gozam plenamente cada dia sem
medo do ócio ou solidão. Desfrutam a situação, porque depois de anos de
trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabe bem
olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da
janela de um 5.º andar....
Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e activas, a mulher tem um papel
destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas
mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães
nem tinham sonhado ocupar.
Esta mulher sexalescentes- sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o
feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram
tantas as mudanças, parou e reflectiu sobre o que na realidade queria.
Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre
tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras
não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas... Mas cada uma fez
o que quis: reconheçamos que não foi fácil, e no entanto continuam a fazê-lo
todos os dias.
Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.
Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos
“sessenta/setenta”, homens e mulheres, lida com o computador como se o
tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe e até se esquecem
do velho telefone para contactar os amigos - mandam e-mails com as suas
notícias, ideias e vivências.
De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil e quando não
estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em
prantos senti mentais.
Ao contrário dos jovens, os sexalescentes- conhecem e pesam todos os riscos.
Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflecte, toma nota, e parte para
outra...
Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que
ostentam um fato Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas
de um modelo. Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de
uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.
Hoje, as pessoas na década dos sessenta/setenta, como tem sido seu costume
ao longo da sua vida, estão estreando uma idade que não tem nome. Antes
seriam velhos e agora já não o são. Hoje estão de boa saúde, física e mental,
recordam a juventude mas sem nostalgias parvas, porque a juventude ela própria
também está cheia de nostalgias e de problemas.
Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...Talvez por alguma
secreta razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60/70 no século XXI!
Durante 15 anos, um diplomata de Jefferson chegou a dizer, que os americanos
eram atacados porque não atacavam de volta, sendo vistos como fracos. A
fraqueza americana foi um convite para os muçulmanos daquela época, como é
hoje para o ISIS.
Só houve paz na região quando Jefferson atacou e venceu a guerra, ocupando
depois o território. Só assim foi conseguida a paz.
Barack Obama quer saber hoje como os muçulmanos estão na história
americana?
Eles estão como os motivadores da primeira guerra; foram eles que forçaram
a criação das forças armadas que nem existiam, e fazem parte até do hino dos
marines que começa com “From the Hills of Montezuma / To the shores of Tripoli”.
Como é bom e importante conhecer a História Mundial!...
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Pierre Moreau souhaite former
un ministère de l’Intérieur
Selon des sources gouvernementales, le ministre Pierre Moreau ambitionne
le projet de voir son ministère des Affaires municipales et celui de la Sécurité
publique fusionner pour former un ministère de l’Intérieur inspiré en partie du
modèle français.
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« Mariage » homosexuel célébré par une
élue musulmane voilée
Le « mariage » homosexuel est-il islamocompatible ? En Espagne, Fatima Taleb,
une élue municipale musulmane voilée
de la commune de Badalona (nord de
l’Espagne), a célébré un « mariage »
entre deux hommes.
Par Joaquim de Albuquerque
La photo montrant l’élue musulmane toute
souriante entre les deux homosexuels
qu’elle a unis, a fait le tour des réseaux
sociaux.
Fatima Taleb, arrivée en Espagne à l’âge de 22 ans, a été élue au conseil
municipal de Badalona en mai 2015 sous l’étiquette du parti d’extrême gauche
POEDEMOS. Elle affirme qu’on peut être musulmane, voilée et « gay friendly » !
Yann Moix, kippa sur la tête pour interroger
Manuel Valls
Par Pierre-Alain Depauw /media-presse.inf
L’animateur de l’émission On n’est pas couché, Yann Moix, grand ami de BernardHenri Lévy, a porté une kippa samedi soir pour poser ses questions à Manuel
Valls.« Je ne suis pas Juif mais je porte cette kippa par solidarité », a déclaré
Yann Moix, proposant que l’Éducation nationale fasse lire aux élèves un texte du
philosophe juif Emmanuel Levinas, Être juif.
PHOTO ARCHIVES PC
Ma Presse
Kathleen Lévesque, Vincent Larouche
La Presse
13
Le ministre Pierre Moreau ambitionne de voir son ministère des Affaires
municipales et celui de la Sécurité publique, qu’il dirige par intérim, fusionnés
pour former un ministère de l’Intérieur inspiré en partie du modèle français, a
appris La Presse.
Selon des sources gouvernementales, la vision de M. Moreau aurait été soumise
pour réflexion au cabinet du premier ministre, de qui relève ultimement la
décision de donner ou non son aval à un brassage majeur des structures. Aucun
commentaire n’a été formulé, hier, au cabinet de Philippe Couillard.
Mais le projet du ministre Moreau a débordé les officines du premier ministre. À
l’Union des municipalités du Québec (UMQ), on reconnaît avoir été informé «très
sommairement» du dossier. On souligne également qu’il ne s’agit pas d’une
demande issue du monde municipal. La volonté de M. Moreau est également
connue à l’hôtel de ville de Montréal, où il y aurait eu des discussions officieuses
sur le sujet.
Au cabinet de Pierre Moreau, l’attaché politique Jean-Félix Lévesque a indiqué
n’avoir «aucun commentaire et aucun plan». «C’est une décision qui relève du
premier ministre», s’est-il borné à dire.
«Rendement d’efficience»
La fusion proposée aurait différents objectifs. Selon les renseignements
recueillis, elle pourrait viser une meilleure coordination entre les corps de police
municipaux et la Sûreté du Québec. Dans la foulée des attentats terroristes qui
se multiplient, la sécurité du territoire est devenue une véritable préoccupation
qui pourrait motiver un resserrement des structures. Selon une source, la SQ
pourrait ainsi hériter d’un rôle accru.
Une autre personne a souligné à La Presse que le plan de M. Moreau pourrait
viser également des économies d’échelle. Mais une personne proche du dossier
estime qu’un «rendement d’efficience» serait la cible première du projet, si jamais
il prend forme.
La proposition de Pierre Moreau s’inspirerait en partie du modèle français. En
France, le ministère de l’Intérieur est chargé de la permanence de l’État sur
l’ensemble du territoire, ce qui inclut la police et les services de sécurité, mais
aussi l’organisation des élections et le soin de veiller au respect des compétences
des administrations municipales et régionales. L’Allemagne, l’Autriche et l’Italie
ont des ministères de l’Intérieur avec des compétences similaires.
Le Premier ministre Manuel Valls s’est lui, une fois de plus, lancé dans des propos
qui laissent penser que tous les Français n’ont pas la même valeur.
« En s’attaquant aux Juifs, on a voulu s’attaquer à l’essentiel » , dit notamment
Manuel Valls qui, au passage, en profite à nouveau pour prétendre que la critique
du sionisme est de l’antisémitisme, ce qui équivaut, dans sa bouche, à sousentendre que critiquer le sionisme doit être punissable.
Deux univers
Au Québec, Affaires municipales et Sécurité publique sont deux univers qui
apparaissent de prime abord très éloignés l’un de l’autre, sinon que Montréal
et les villes de moyenne importance offrent un service de police centré sur la
surveillance de leur territoire.
Le ministère des Affaires municipales veille à l’application de la Loi sur les
cités et villes et accompagne les municipalités dans la gestion des services de
proximité dont elles ont la charge, comme la cueillette des ordures, les égouts,
l’aménagement du territoire (zonage) et le pavage des rues. Le ministère de la
Sécurité publique s’occupe de la Sûreté du Québec, des prisons, des affaires
policières, de la sécurité civile et de la sécurité incendie.
Depuis le départ de la ministre Lise Thériault en congé de maladie, à la fin
d’octobre, c’est Pierre Moreau qui occupe par intérim la chaise de la ministre de
la Sécurité publique, en plus de la sienne aux Affaires municipales. Ce cumul
des fonctions rappelle l’époque de Claude Ryan, qui était ministre à la fois des
Affaires municipales et de la Sécurité publique dans le gouvernement de Robert
Bourassa, au début des années 90. Mais même s’ils partageaient le même
ministre, les deux ministères étaient alors demeurés des structures distinctes.
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A Cigarra e a Formiga
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Para responder às sondagens o Governo faz passar uma lei sobre a igualdade
económica e outra de anti-discriminação (esta com efeitos retroactivos ao
princípio do Verão).
(versões Alemã e Portuguesa)
Ás vezes a realidade ultrapassa a ficção.
Versão alemã
A formiga trabalha durante todo o Verão debaixo de Sol. Constrói a sua casa e
enche-a de provisões para o Inverno.
A cigarra acha que a formiga é burra, ri, vai para a praia, bebe umas bejecas, dá
umas “quecas”, vai ao Rock in Rio e deixa o tempo passar.
Quando chega o Inverno a formiga está quentinha e bem alimentada. A cigarra
está cheia de frio, não tem casa nem comida e morre de fome.
Fim.
Versão portuguesa
A formiga trabalha durante todo o Verão debaixo de Sol. Constrói a sua casa e
enche-a de provisões para o Inverno.
A cigarra acha que a formiga é burra, ri, vai para a praia, bebe umas bejecas, dá
umas quecas, vai ao Rock in Rio e deixa o tempo passar.
Quando chega o Inverno a formiga está quentinha e bem alimentada.
A cigarra, cheia de frio, organiza uma conferência de imprensa e pergunta porque
é que a formiga tem o direito de estar quentinha e bem alimentada enquanto as
pobres cigarras, que não tiveram sorte na vida, têm fome e frio.
A televisão organiza emissões em directo que mostram a cigarra a tremer de
frio e esfomeada ao mesmo tempo que exibem vídeos da formiga em casa, toda
quentinha, a comer o seu jantar com uma mesa cheia de coisas boas à sua
frente.
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nazis de Auschwitz.
A opinião pública tuga escandaliza-se porque não é justo que uns passem fome
enquanto outros vivem no bem bom. As associações anti-pobreza manifestamse diante da casa da formiga. Os jornalistas organizam entrevistas e mesas
redondas com montes de comentadores que comentam a forma injusta como
a formiga enriqueceu à custa da cigarra e exigem ao Governo que aumente os
impostos da formiga para contribuir para a solidariedade social.
A CGTP, o PCP, o BE, os Verdes, a Geração à Rasca, os Indignados e a ala
esquerda do PS com a Helena Roseta e a Ana Gomes à frente e o apoio implícito
e falso do Mário Soares organizam manifestações diante da casa da formiga.
Os funcionários públicos e os transportes decidem fazer uma greve de
solidariedade de uma hora por dia (os transportes à hora de ponta) de duração
ilimitada.
Fernando Rosas escreve um livro que demonstra as ligações da formiga com os
Os impostos da formiga são aumentados sete vezes e simultaneamente é
multada por não ter dado emprego à cigarra. A casa da formiga é confiscada
pelas Finanças porque a formiga não tem dinheiro que chegue para pagar os
impostos e a multa.
A formiga abandona Portugal e vai-se instalar na Suíça onde, passado pouco
tempo, começa a contribuir para o desenvolvimento da economia local.
A televisão faz uma reportagem sobre a cigarra, agora instalada na casa da
formiga e a comer os bens que aquela teve de deixar para trás.
Embora a Primavera ainda venha longe já conseguiu dar cabo das provisões
todas organizando umas “parties” com os amigos e umas “raves” com os artistas
e escritores progressistas que duram até de madrugada.
Sérgio Godinho compõe a canção de protesto “Formiga fascista, inimiga do
artista...”.
A antiga casa da formiga deteriora-se rapidamente porque a cigarra está-se
cagando para a sua conservação. Em vez disso queixa-se que o Governo não
faz nada para manter a casa como deve de ser. É nomeada uma comissão de
inquérito para averiguar as causas da decrepitude da casa da formiga. O custo
da comissão (interpartidária mais parceiros sociais) vai para o Orçamento de
Estado: são 3 milhões de euros por ano.
Enquanto a comissão prepara a primeira reunião para daí a três meses, a cigarra
morre de overdose.
Rui Tavares comenta no Público a incapacidade do Governo para corrigir o
problema da desigualdade social e para evitar as causas que levaram a cigarra
à depressão e ao suicídio.
A casa da formiga, ao abandono, é ocupada por um bando de baratas, imigrantes
ilegais, que há já dois anos que foram intimadas a sair do País mas que decidiram
cá ficar, dedicando-se ao tráfico da droga e a aterrorizar a vizinhança.
Ana Gomes um pouco a despropósito afirma que as carências da integração
social se devem à compra dos submarinos, faz uma relação que só ela entende
entre as baratas ilegais e os voos da CIA e aproveita para insultar Paulo Portas.
Entretanto o Governo felicita-se pela diversidade cultural do País e pela sua
aptidão para integrar harmoniosamente as diferenças sociais e as contribuições
das diversas comunidades que nele encontraram uma vida melhor.
A formiga, entretanto, refez a vida na Suíça e está quase milionária...
FIM.
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PORTO CABRAL
Le soleil embouteillé
Autor: Génio desconhecido
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Châteaux et belvédères au sud de Lisbonne (suite page 5)
Setúbal
Parque Natural da Arrábida
En des temps reculés, la localité fut habitée par les Phéniciens et les Romains, qui
s’établirent sur la rive sud du Fleuve Sado (face à l’actuelle ville) et la nommèrent
Cetóbriga, qui plus tard dériva vers Setúbal.
Près de la mer, entre Setúbal et le village piscicole de Sesimbra, le Parc Naturel
de l’Arrábida possède une beauté incomparable, où le bleu de la mer alterne
avec les tons blanchis des falaises de calcaire et avec le vert du dense tapis
végétal qui couvre la montagne.
Ce sont les romains qui sont à l’origine de l’une des plus traditionnelles activités
de la région ‘ la récolte de sel et la conservation des aliments dans des bassins
de salaison dont les vestiges sont conservés à la Péninsule de Tróia.
La richesse végétale est une des plus grandes attractions du Parc. Vous
rencontrerez ici un des rares exemples de maquis méditerranéen au Portugal et
sa préservation fut une des raisons pour laquelle l’Arrábida fut considérée une
véritable relique scientifique internationale. Afin de se maintenir intacte, l’accès
à quelques aires n’est possible qu’accompagné d’un Guide désigné par le Siège
du Parc. Il existe aussi plusieurs entreprises habilitées à organiser des activités
extrêmes, comme la spéléologie, la plongée et l’escalade.
Si vous voulez en savoir plus sur la faune et la flore, visitez le Musée
Océanographique, dans le Fort de Notre-Dame de l’Arrábida, près de la plage
de Portinho. Presque en face, on aperçoit Pedra da Anixa, une petite île qui
constitue une réserve zoologique compte tenu de sa végétation subaquatique.
Au-delà de la Serra da Arrábida, le Parc englobe d’autres élévations de terrain
comme la Serra do Risco, où se trouve le point le plus haut de la côte continentale
portugaise. Il s’agit d’une magnifique falaise de 380 mètres de haut, qui se
précipite sur la mer d’où vous pourrez apprécier une inoubliable vue panoramique
sur l’Atlantique.
Le développement de Setúbal a toujours été lié aux activités maritimes favorisées
par sa situation dans l’embouchure du Fleuve Sado, qui était déjà au XIVè siècle
l’un des plus importants port du pays.
Les produits agricoles méritent aussi une mention spéciale, puisque certains
d’entre eux sont référencés sur des documents officiels datant de la fin du XIVè
siècle à savoir le raisin, le vin, les oranges et le poisson. Aujourd’hui encore,
les vins produits dans la région environnante sont réputés, plus précisément
les vins de table et le Moscatel de Setúbal, que vous pourrez goûter dans les
caves situées dans la proche ville de Azeitão, qui produit également d’excellents
fromages et des tourtes délicieuses
La rencontre de la montagne et de la mer est à l’origine d’un cordon de plages
de sable fin et d’eaux transparentes que nous pensions seulement trouver en
Méditerranée comme la Figueirinha, Galapos et le Portinho da Arrábida
Préférée des moines franciscains qui, entre les XVIe et XIXe siècles, habitèrent
le Couvent encore existant et méditèrent dans les chapelles isolées dispersées
dans la montagne. L’Arrábida possède d’excellentes conditions pour l’agriculture
et le pâturage qui sont à l’origine de produits de grande qualité, comme les Vins
que vous pourrez découvrir en parcourant la Route des Vins de la Costa Azul,
qui vous mèneront jusqu’à la sympathique petite ville d’Azeitão où vous pourrez
goûtez de délicieux fromages.
Dans la ville où naquirent de grands noms de la culture portugaise tels que,
Bocage (poète du XIXè siècle, connu pour son ton ironique et sa critique sociale)
et Luísa Todi (importante chanteuse lyrique), le Couvent de Jésus de style
gothico-manuélin qui abrite le Musée de la ville et le Fort de São Filipe, mérite
une référence spéciale. Actuellement convertit en Auberge, c’est un mirador idéal
sur la ville, le Fleuve Sado, Tróia et la Montagne d’Arrábida.
À l›entour se trouvent les zones de Nature Préservée de la Réserve Naturelle
de l›Estuaire du Sado, où l›on peut observer des dauphins, et le Parc Naturel d›
Arrábida, avec des caractéristiques méditerranéennes uniques.
Près de la mer il existe d’excellentes plages, notamment celles de Figueirinha,
de Galapos et le Portinho da Arrábida (une magnifique baie abritée) et, sur la
berge opposé au fleuve Sado à laquelle on accède facilement par ferry-boat, la
péninsule de Tróia avec près de 18 Kms de plage et un terrain de golf.
fr: je parle portugais...et vous ?
pt: eu falo português...e você ?
Apprendre à parler rapidement le portugais avec des cours gratuits en ligne.
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Cours portugais gratuit – Apprendre le portugais ...
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Uma fábula europeia.
O dilema da Europa.
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Um cidadão europeu mandou-me a seguinte narrativa:
O ministro da (má) Educação
na Baixa da Banheira
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
A educação, ou é integral ou não é nada. Educar não é despejar um conjunto
de conteúdos para a cabeça de uns quantos indivíduos mas, sobretudo e
principalmente, formar cidadãos livres e responsáveis.
No Público do passado dia 5 de Janeiro noticia-se, em artigo de página inteira,
a visita que, na véspera, o ministro da Educação e o secretário de Estado João
Costa fizeram à Escola Secundária da Baixa da Banheira, por ocasião do início
do segundo período lectivo. A acompanhar o texto, consta uma fotografia em
que se podem ver, ao fundo, os governantes e comitiva junto à porta aberta
da sala onde, em primeiro plano, aparecem quatro presumíveis alunos daquela
escola.
Não deixa de ser curioso que a presença dos membros do governo não tenha
despertado, ao que parece, qualquer interesse aos referidos quatro estudantes,
dois sentados de costas para os visitantes e outros dois, um de pé e o outro
sentado, virados para os colegas e de lado para os governantes e seus
acompanhantes.
Contudo, o que mais prende a atenção é o facto de três dos ditos quatro alunos
estarem de cabeça coberta, em plena sala de aula. Um, decerto o mais friorento,
não se contentou com um simples gorro, porque enfiou o capuz do seu blusão
impermeável que, ao tapar-lhe as orelhas e a boca, indicia um total alheamento.
Os outros dois ficaram-se por uns mais discretos bonés, que um deles usa com
a pala para trás. Ora, ter a cabeça coberta, dentro de uma sala, é objectivamente
uma falta de respeito, tanto em Bragança como em Faro, ou na Baixa da
Banheira, salvo algum muito discutível modismo local que me esteja a escapar.
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Comprei uma casinha, destas de alimentar os pássaros ...
Pendurei-a na varanda e a supri com ração. Ficou uma beleza, carinhosamente
não deixei faltar as sementinhas.
Dentro de uma semana, tivemos centenas de aves que se deleitavam com o
fluxo contínuo de comida livre e facilmente acessível.
Mas, então, os pássaros começaram a construir ninhos nas beiras do pátio, em
cima da mesa e ao lado da churrasqueira.
Depois veio o cócó. Estava em toda parte: nas cadeiras, na mesa ....... em tudo!
Algumas aves mudaram até de ideias. Tentavam bombardear-me em voo de
mergulho e bicar-me, apesar de eu ser o seu benfeitor.
Outras aves faziam tumulto e eram barulhentas. Sentaram-se no alimentador e
a toda hora exigiam ruidosamente mais comida quando esta ameaçava acabar.
Chegou uma hora que eu já não conseguia mais sentar-me na minha própria
varanda. Então, desmontei o alimentador de pássaros e em três dias acabaram
indo embora. Limpei a bagunça toda e acabei com os ninhos que fizeram por
todos os lados.
Assim tudo voltava ao que costumava ser ........calmo, sereno .... e ninguém
exigindo direitos a refeições grátis.
Agora vamos ver ...…
E o remetente da história concluiu:
O nosso governo dá comida de graça a quem precisa, habitação subsidiada,
assistência médica e educação gratuita; permite que qualquer pessoa nascida
aqui receba automaticamente a cidadania.
Aí os ilegais chegaram às dezenas de milhares. De repente, os nossos impostos
subiram para pagar os serviços gratuitos; pequenos apartamentos estão
abrigando cinco famílias; tens que esperar 6 horas para ser atendido numa
emergência médica; o teu filho, cursando o segundo grau, está à procura de
outra escola, porque mais da metade da sua classe não fala a nossa língua.
As caixas de cereais matinais agora vêm com rótulos bilingues. Sou obrigado
a usar teclas especiais para poder falar com o meu banco no nosso idioma e a
ver pessoas estranhas acenando bandeiras, que não são a nossa, e as ouvir
berrando e gritando pelas ruas, exigindo mais direitos e liberdades gratuitas.
É apenas a minha opinião, mas talvez seja hora de o governo desmontar o
alimentador de pássaros.
Bom, foi ele que escreveu...
Talvez alguém pense que a questão dos bonés é relativamente secundária,
tendo em conta os enormes desafios a que devem fazer frente as escolas
em zonas mais sensíveis, como é o caso. Não ponho em causa as intenções
daqueles adolescentes, nem o mérito dos seus professores e da sua escola, mas
a educação, ou é integral ou não é nada. Educar não é despejar um conjunto
de conteúdos nas cabeças de uns quantos indivíduos, na esperança de que
depois os saibam debitar. É, sobretudo e principalmente, formar cidadãos livres
e responsáveis, que amanhã possam contribuir validamente para o bem comum.
Para tal, precisa-se certamente de alguma bagagem cultural e técnica mas, mais
ainda, de aprender a conviver, o que não se pode fazer sem um mínimo de
educação. De boa educação, entenda-se!
Uma escola que não educa, porque desvaloriza as questões comportamentais,
é uma escola que, na realidade, aposta no desfavorecimento dos mais
carenciados, porque os não ajuda a superar as deficiências que trazem de casa
e que impedem a sua plena integração social e laboral. Uma escola que transige
em questões de males menores está a semear, a médio ou longo prazo, males
maiores.
Está provado, na teoria por James Q. Wilson e George Kelling, e na prática pela
política do antigo mayor de Nova Iorque, Rudolph Giuliani, e pelo seu comissário
da polícia, William Bratton, que não se combate a grande criminalidade com o
permissivismo em relação ao vandalismo urbano ou aos pequenos delitos. Pelo
contrário, foi com uma política de tolerância zero para estes actos que, em Nova
Iorque, se logrou combater e prevenir a delinquência.
Se um jovem estudante não se dá ao trabalho de se descobrir quando, na sua sala
de aula, entram dois membros do governo, acompanhados por representantes
da direcção da sua escola, não é provável que, mais tarde, respeite as leis ou
as autoridades públicas ou laborais. A impunidade em relação a estas atitudes
favorece futuros comportamentos de risco, de desobediência civil, de desrespeito
pela autoridade e, até, de violência, também doméstica. São actos que têm,
como sempre acontece, um efeito boomerang porque, quem não respeita os
outros, não se respeita a si mesmo nem é, por regra, respeitado.
Para quebrar esse círculo vicioso, é preciso que a escola não se demita da sua
principal missão: educar e educar bem, ou seja, dar boa educação. Por isso,
não é de menor importância a questão do boné. Um aluno que não aprende
a comportar-se correctamente, terá mais dificuldade em se realizar pessoal,
familiar e profissionalmente. E, como desadaptado e marginal, corre sérios
riscos de passar a sua vida a … apanhar bonés!
Sacerdote católito
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Les 30 moments les plus bizarres de 2015
L’année 2015 sous plusieurs angles: en objets, en coups de cœur, en caricatures,
en photos, en percées scientifiques et en quiz sportif. »
Jean-Simon Gagné
Le Soleil
En 2015, il était difficile de ne pas sympathiser avec le passager d’un avion qui
s’est écrié, au milieu d’une forte zone de turbulence: Si vous voulez traverser un
orage, ça vous regarde. Mais laissez-moi d’abord sortir!
«Vivre et laisser vivre», ça ressemble à un slogan hippie. Pas à une invention
de 2015.
En Arabie Saoudite, une figure religieuse a décrété que les bonshommes de
neige étaient contraires à l’islam. En Indonésie, une province a défendu aux
jeunes amoureux de s’embrasser après 21h. Au Kansas, un règlement a interdit
aux bénéficiaires de l’aide sociale d’aller au cinéma. En France, la police a
interrogé un enfant de huit ans pour ses propos sur le terrorisme. Au Pakistan,
un pigeon a été emprisonné pour espionnage.
Plus près de nous, l’Université d’Ottawa a annulé des cours de yoga sous
prétexte qu’il s’agit d’un emprunt inacceptable à la culture indienne.
Cette année, le pape lui-même s’est fait dire par les médecins du Vatican d’y aller
mollo sur les pâtes.
À chacun sa petite frayeur. En juillet, le Pentagone a découvert qu›il avait expédié
«par erreur» de l’anthrax sous une forme active à 183 laboratoires à travers le
monde. Plus tard, une analyse des bactéries dans le métro de New York a révélé
la présence du bacille de la peste. Pour éviter la panique, les microbiologistes ont
eu recours à une image forte.
- Si vous léchiez plusieurs poteaux du métro, il est probable que vous n’attraperiez
rien. Pas même un rhume.
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Difficile à croire, mais en 2015, les autoportraits ont causé plus de morts que les
attaques de requins.
Avez-vous entendu parler des trois amis qui voulaient se photographier sur une
voie ferrée, avec en toile de fond un train arrivant à toute vitesse? Au dernier
moment, les casse-cou ont sauté sur l’autre voie. Sans se douter qu’un train
rapide arrivait en sens inverse...
Sérieusement. Comment regretter une année au cours de laquelle les Californiens
en étaient réduits à peindre leur pelouse en vert, pour camoufler les effets de la
sécheresse?
À la fin janvier, plus de 1700 jets privés ont convergé vers Davos, en Suisse, pour
le Forum économique mondial. Le gratin de l’économie ne voulait surtout pas
manquer le Forum de cette année, consacré... à la lutte contre le réchauffement
de la planète.
Mais pourquoi s’en faire avec quelques tonnes de CO2 de plus ou de moins,
quand toutes les statistiques semblent promettre le pire? Réchauffement
climatique ou pas, le fond de l’air effraie.
En 2015, un sondage a révélé que 40 % des Américains voulaient construire un
mur le long de la frontière avec le Canada, pour freiner l’immigration illégale. Et
de savants calculs ont établi que la Grande-Bretagne a consacré 13 fois plus
d’argent pour bombarder la Libye que pour reconstruire le pays.
Sur un mode plus léger, une étude a constaté que les propriétaires de téléphone
intelligent consultent leur appareil en moyenne 150 fois par jour. Une autre
a suggéré que 84 % des gens écoutent les conversations des autres dans
les transports publics. Sans oublier une troisième qui a constaté que nous
consommons plus de pop-corn en écoutant un drame qu’une comédie.
Consolez-vous. Une étude est aussi arrivée à la conclusion qu’il existe trop...
d’études.
Mais pourquoi pas une bonne nouvelle, pour conclure?
17
Peut-être. Mais on attend encore un volontaire pour vérifier.
Vous, peut-être?
À propos, saviez-vous que les carrés de sable peuvent contenir 2000 fois plus
de bactéries que la poignée de porte d›une toilette publique? Ou que l›endroit le
plus sale d›un avion est généralement la tablette du passager?
Même l’État islamique se préoccupe du lavage! Dans un guide de voyage de
50 pages destiné à ses futures recrues, l’EI conseille d’emporter... des sousvêtements propres. Quoi? Votre maman ne vous enseignait pas que le djihad,
c’est pas une raison pour être malpropre? Dans le doute, suivez le conseil d’un
athée comme Woody Allen: «Je ne crois pas en l›au-delà, mais j›apporterai
quand même des sous-vêtements de rechange.»
Depuis la nuit des temps, les êtres humains se demandent: «Qu’est-ce que
l’amour?» La réponse est tombée en 2015. Plus glacée qu’un plancher de marbre,
durant une panne d’électricité, en plein hiver. «Les effets de l’amour ressemblent
beaucoup à ceux de l’alcool», ont déclaré des biochimistes de l’Université de
Birmingham.
La découverte a peut-être inspiré le bar londonien Alcoholic Architecture, qui
diffuse dans l’air un nuage alcoolisé. Puisqu’il faut 40 minutes pour inhaler
l’équivalent d’un verre de spiritueux, parions que les clients sont invités à respirer
«de manière responsable».
Après l’amour, l’année 2015 s’est attaquée au mythe de la fourmi travailleuse.
Selon des biologistes de l’Arizona, la moitié des fourmis font semblant de travailler!
La productivité d’une fourmilière n’excéderait guère celle de l’administration
indienne, qui a mis 17 ans avant de s’apercevoir de l’absence d’un fonctionnaire.
Fort heureusement, certaines choses ne changent pas. Comme la langue de
bois, par exemple. Aux États-Unis, le ministère de l’Agriculture a cessé de parler
de «raisins nains», une appellation jugée injurieuse pour les personnes de petite
taille. En France, dans le jargon des nouveaux programmes scolaires, les élèves
ne courent plus, ils «créent de la vitesse». Ils ne nagent plus, ils «traversent l’eau
en équilibre horizontal par immersion prolongée de la tête».
Après cela, on remarque à peine cette perle tirée d’un examen d’histoire: «[Durant
la guerre], la population chinoise mourait de faim, surtout dans les grandes villes:
Shanghai, King Kong [sic] ou encore Pékin.»
En 2015, sachez que vous avez échappé à la tournée en Chine d’un groupe
de midinettes venues de la Corée du Nord. Parmi leurs grands succès, tous
consacrés à leur «cher» président Kim Jong-Un, signalons une chanson très
stridente intitulée Nous ne pouvons pas vivre sans ses bons soins.
Au rayon des événements heureux, soulignons aussi le travail d’une équipe de
psychologues du Wisconsin, qui a composé une symphonie pour chat, dont le
tempo épouse le ronronnement félin. Nous brûlons tous d’impatience de savoir
ce qu’en pense un chat nommé Bubba, qui vient d’être admis dans une école
secondaire de San Jose, en Californie.
Pour une fois, le mot de la fin sera un véritable mot de la fin. Car figurez-vous
que l’année 2015 a vu la prolifération des adieux songés. Une dame a ainsi
exigé que l’on transmette le message suivant, lors de ses funérailles. «Au lieu de
m’envoyer des fleurs, ne votez pas pour Hillary Clinton.»
En guise d’adieu, l’année 2015 n’a qu’à emprunter l’épitaphe d’un Américain, qui
voulait aller droit au but.
- Cela me fait de la peine de l’admettre, mais de toute évidence, je vous ai quittés.
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Palácio de Belém
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Por Marta Leite Ferreira / Observador
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Na escada de acesso à Sala das Bicas podemos ver o pórtico de pedra
(anteriormente exterior) e os vitrais das janelas posteriormente introduzidas.
O Palácio, localizado em Belém, outrora palácio de reis, é hoje monumento
nacional e sede da Presidência da República Portuguesa. Chamado “das
leoneiras” no século XVIII, parece ter como emblema o leão - símbolo solar que
alia a Sabedoria ao Poder. Uma bandeira de cor verde com o escudo nacional
- o estandarte presidencial - é hasteada no palácio indicando a presença do
Presidente em Belém.
Trata-se de um conjunto arquitectónico e paisagístico onde avulta um edifício
central de cinco corpos com frente para o rio Tejo. A um primeiro palacete, para
nascente do Pátio das Damas - o Anexo - segue-se, na viragem para a Calçada da
Ajuda, outra construção - o Picadeiro Real, hoje Museu dos Coches. Para poente
desenvolvem-se os conjuntos do Pátio dos Bichos, do pavilhão da Arrábida e do
Jardim da Cascata. Na direcção do sul estende-se o Jardim Grande, que termina
num mirante cujo gradeamento prolongado para nascente e poente encontra
dois pequenos pavilhões, outrora designados “casas de recreação”.
A sala das Bicas possui chão de mármore preto e branco, nas paredes silhares
de azulejos policromos e bustos de jaspe representando imperadores romanos,
um enorme lustre de bronze, reposteiros em cor escura com o escudo de D.
João V (sem coroa), o teto de madeira pintado e duas bicas que dão o nome à
sala.
Imagens desta sala são transmitidas frequentemente na televisão, sempre que
os convidados do Presidente da República prestam declarações aos jornalistas.
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Entrada do Palácio de Belém. A entrada no palácio faz-se pela rampa do
Pátio dos Bichos. Por aqui entram os convidados do Presidente da República e
visitas oficiais. No lado esquerdo da subida está o antigo Pátio das Equipagens,
onde antes se encontravam as cavalariças e depósitos de coches e arreios.
Actualmente estas instalações acolhem o Museu da Presidência da República. A
rampa termina no Pátio dos Bichos.
É junto a esta entrada que se realiza, no 3.º domingo de cada mês, às 11 horas,
a Rendição Solene ou Render da Guarda, realizado pela guarda de honra do
Palácio Nacional de Belém, a cargo do Esquadrão Presidencial da Unidade de
Segurança e Honras de Estado da Guarda Nacional Republicana.
Ao entrar no Pátio dos Bichos vê-se ao lado direito a fachada poente do palácio.
Aqui, nota-se, pela diversidade da construção, a junção dos dois edifícios: a
Arrábida e o palácio. A fachada é constituída por uma porta central, duas laterais,
e três janelas de sacada. Ao fundo do pátio encontra-se um muro com uma fonte
e várias portas gradeadas que foram, em certa época, ocupadas por animais
selvagens provenientes de África.
À direita da Sala das Bicas fica a Sala de Jantar num corpo do palácio que não
fazia parte da edificação primitiva, construída no século XVI por D. Manuel de
Portugal. Houve um período (1980-1985) em que esta sala serviu de museu
expondo os presentes oferecidos ao Presidente Ramalho Eanes. Voltou depois
à sua função de sala de refeições para convidados.
À esquerda da Sala das Bicas fica um corredor que serviu de Galeria dos
Retratos dos anteriores Presidentes da República. Hoje, esses retratos pintados
a óleo sobre tela, estão expostos no Museu da Presidência da República.
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A Sala Dourada comunica com o primeiro dos três salões da zona nobre do
Palácio - já assim fora concebido no tempo de D. Manuel de Portugal.
Sala Dourada - O sumptuoso tecto da Sala Dourada foi executado no século
XVIII, é apainelado, tem uma pintura central alegórica e quatro medalhões nas
quadras, rodeados de uma profusão de ornatos de talha dourada.
Por trás da Sala Dourada existe uma pequena capela onde foram batizados o
Rei D. Manuel II e o seu irmão, o príncipe Luís Filipe, e, ainda, Miguel, o segundo
filho do Presidente Ramalho Eanes.
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Segue-se a Sala Azul, também chamada Sala dos Embaixadores. O tecto é
igualmente apainelado e foi em tempos muito mais rico e elaborado. Actualmente,
aqui se realizam as tomadas de posse individuais de membros do Governo e,
aqui, os embaixadores estrangeiros entregam as suas cartas credenciais ao
Presidente da República.
Comunicando com a Sala Azul está o Gabinete de Trabalho do Presidente.
Durante muitos anos foi quarto de cama, nele dormiram alguns reis e alguns
hóspedes ilustres da Coroa. Este quarto sofreu várias transformações. Entre
as últimas constam as que se fizeram para a acomodação de D. Amélia, em
1886, obra em que participaram os artistas Columbano e Malhoa. Gabinete
de Trabalho do Presidente da República. Finalmente, fez-se a instalação do
gabinete de trabalho do Presidente Ramalho Eanes. Antes disso, o gabinete
do Presidente da República era noutro local e esta era a sala onde reunia o
Conselho de Estado.
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A Sala Império - assim conhecida por estar decorada com móveis desse estilo
-, também chamada Sala Verde, chamou-se anteriormente Sala dos Retratos ou
dos Presidentes - por nela se encontrarem, até 1985, os retratos dos Presidentes
da República - e antes disso Sala D. João V - pela presença em dada altura de
um magnifico busto do Rei, que agora se encontra no Convento de Mafra.
Na parede onde antes se expunham os retratos, encontra-se agora um quadro
de grandes dimensões, que contém um elemento curiosamente semelhante ao
existente no centro do tecto pintado: um medalhão de D. João VI.
A actual sala onde se reúne o Conselho de Estado é a mesma que D. Maria II,
em 1852, adaptou a sala de baile e onde na época tiveram lugar alguns bailes
íntimos da corte.
É pelo actual Pátio das Damas que se faz o movimento geral do palácio.
Este, pouco conserva do tempo de
D. Manuel de Portugal, em que era
mais acanhado.
Actualmente o pátio está limitado,
à esquerda de quem entra, pelas
traseiras do Museu dos Coches (antigo
picadeiro), ao fundo pelo muro do
Jardim de Buxo e pela ala nascente
do palácio e à direita pelo Palacete
construído no início do século XX pelo
Rei D. Carlos, para alojar as comitivas
dos visitantes oficiais.
Foi então que foram derrubadas as velhas construções, ampliado o pátio e
aberto um portão para a Calçada da Ajuda.
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