Rapport sur une mission philologique dans le département de la

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Rapport sur une mission philologique dans le département de la
RAPPORT
S U lî
UNE
MISSION
PHILOLOGIQUE
DANS LE DÉPARTEMENT
DE LA C R E U S E ,
PAR
M. A N T O I N E
LICENCIÉ
ÉLÈVE
DE
L'ÉCOLE
DES
CHARTES
ET
ES
DE
THOMAS,
LETTRES,
L'ÉCOLE
PRATIQUE
DES
HAUTES
ÉTUDES.
Monsieur le Ministre,
J'ai l ' h o n n e u r de vous soumettre les résultats d'u:
mission
philologique d a n s le d é p a r t e m e n t de la Creuse qui m'avait été
confiée p a r a r r ê t é ministériel du 14 j u i n 1877. Cette m i s s i o n , aux
t e r m e s m ê m e s de m a d e m a n d e , avait pour.objet de rechercher les
limites des trois variétés principales qui se partagent d a n s des
p r o p o r t i o n s inégales les patois méridionaux du département. A
cet effet, d u 26 août au 6 octobre, j'ai parcouru les régions situées e n t r e Royère et G u é r e t , d ' u n e p a r t , entre Royère et la Courtine de l ' a u t r e 1 , et les notes recueillies dans ces excursions, com1
Les c o m m u n e s visitées par moi en tout ou en partie durant cette période
sont les suivantes : A u b u s s o n , Banise, Blessac, Chavannat, Clairavaux, Crose,
F e l l e t i n , F é n i e r s , G e n t i o u x , la Cliapelle-Saint-Martial, la Courtine, la Nouaille,
la P o u g e , la S a u n i è r e , le Mas-d'Artige, le Monteil-au-Viconite, le T r n c q , L é p i n a s , Magnat - L é t r a n g e s ,
Saint-Georges-la-Pouge,
Marc-à-Loubaud,
Pierre-le-Bost
Malleret,
Peyrabout, Pigerol, Pontarion,
Saint-Michel-de-Vaisse,
(canton
Saint-Yrieix-la-Montagne,
Royère,
Saint-Hilaire-le-Château, Saint-Marc-à-Frongier,
de
Royère),
Saint-Oradoux-de-Chirouze,
Saint-Quentin,
Saint-Yrieix-lcs-Bois,
SaintSaint-
Saint-Sulpice-le-Donzeil,
Sainte-Feyiv,
(près
Guéret),
S a r d e n t , Savennes, Sous-Parsac, Vallièiv.
Je dois signaler ici les personnes qui d'une manière ou de l'autre ont le plus
contribué à me faciliter l'accomplissement de ma mission ; c'est à la l'ois de ma
?
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Bibliothèque M a i s o n de l'Orient
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binées avec la connaissance d u patois de S a i n t - Y r i e i x - l a - M o n t a g n e , que j e possède à fond d e p u i s m o n e n f a n c e , m ' o n t p e r m i s
d'arriver aux résultats que j e vais exposer d a n s ce r a p p o r t .
Les divisions de ce travail m'étaient imposées p a r son objet
m ê m e . Après quelques considérations p r é l i m i n a i r e s indispensables, j'étudierai dans u n e p r e m i è r e partie les caractères q u i
distinguent le patois d u sud-est d u patois d u sud-ouest, et j'en
tracerai les limites aussi e x a c t e m e n t q u e possible; d a n s la seconde
p a r t i e , j e soumettrai au m ô m e e x a m e n les patois d u sud-est et
d u sud comparés l'un à l ' a u t r e ; e n f i n , en a p p e n d i c e , j e d o n n e r a i :
i° la traduction de la parabole de l ' E n f a n t p r o d i g u e en patois de
Saint-Yrieix-la-Montagne ; 2° u n e notice s u r les rares d o c u m e n t s
en langue vulgaire de la Creuse q u i sont p a r v e n u s j u s q u ' à n o u s ;
3° des extraits d ' u n de ces textes : le Cartulaire du prieuré de
Blessac.
NOTIONS
PRÉLIMINAIRES.
I. Le département de la Creuse doit à sa situation u n e trèsgrande variété dans ses patois. E n effet, envisagé d u s u d au n o r d ,
il se trouve sur la limite de la langue d'oc et de la langue d'oil;
envisagé de l'ouest à l'est, il est placé e n t r e le h a u t L i m o u s i n et
la basse Auvergne, e t , p a r u n e série de modifications successives,
il forme la transition entre les patois d e ces deux provinces.
part leur payer un j u s t e tribut de'reconnaissance et en m ê m e temps donner des
garants aux faits que j'aurai à avancer. C e sont : M m e G i r a u d o n , aubergiste à
Pontarion; M. Dufour, instituteur
à Saint-Hilaire-le-Ghâteau ; M. F .
Duteil,
instituteur à la P o u g e ; M m c L a g r a n g e , aubergiste au M o n t e i l ; M. Berger, instituteur à Saint-Georges; M. V e r g n a u d , c u r é de la Chapelle-Saint-Martial; M. Rig a u d , instituteur à Lépinas; M m e B a y o n , à la Saunière; M m e L e l â c h e , aubergiste
à Sous-Parsac; Μ"1β veuve M a n g o n , à Saint-Marc-à-Loubaud ; M. H . L e c l è r e ,
à Train ( m ê m e c o m m u n e ) ; M m e veuve L u c a s , à R o y è r e ; M. Aug. L e s t r a d e , à la
Chaud-Fauvet (commune de Gentioux) ; M i l e Marie Jagaille, à P i g e r o l ; M m ° veuve
T e y t o n , aubergiste à Féniers; M. L e b l a n c , curé d u Mas-d'Artige, né à E c h o r o n
(commune du T r u c q ) ; M m e Maginier, aubergiste à Clairavaux; M. L i o r e t , instituteur à C r o s e ; M. Sauty, aubergiste à M a g n a t ; M m e M a r a n d o n , aubergiste à
Meouze (commune de Saint-Oradoux-de-Chirouze); M. P a u t o n , à L a v a u d (comm u n e de la Nouaille). E n f i n j e dois des renseignements écrits à M. l'instituteur
de Saint-Laurent, à M. Peyroux, instituteur à P e y r a b o u t , et à M. l'abbé V i l l a t e l ,
de Flayat, élève au grand séminaire de L i m o g e s , par l'intermédiaire de m o n obligeant ami M. Hippolyte Dutheil.
—
425
—
T o u t d ' a b o r d , il f a u t d i s t i n g u e r le patois d u n o r d et le patois d u
s u d . D u p r e m i e r n o u s d i r o n s p e u d e chose; il n'est,, à vrai d i r e ,
n i d e l a n g u e d'oil n i d e l a n g u e d'oc; m a i s il o f f r e , d a n s des prop o r t i o n s variées et s i m u l t a n é m e n t , des caractères q u e d ' o r d i n a i r e
l'on a t t r i b u e e x c l u s i v e m e n t soit à la l a n g u e d'oc, soit à la langue
d'oil. L a m i s s i o n confiée à MM. de T o u r t o u l o n et B r i n g u i e r s'est
p r é c i s é m e n t t r o u v é e avoir p o u r b u t d'en fixer la limite méridion a l e . Ce b u t est dès m a i n t e n a n t en partie atteint, p u i s q u e le
r a p p o r t r é c e m m e n t p u b l i é 1 n o u s d o n n e cette limite d e p u i s l'ouest
d u d é p a r t e m e n t j u s q u e a u delà de la C r e u s e ; espérons q u e n o u s
l ' a u r o n s b i e n t ô t aussi p o u r la partie orientale. Sans vouloir en
f a i r e ici la c r i t i q u e , ce q u i n ' e n t r e p a s d a n s n o t r e p l a n , n o u s pouv o n s d i r e q u e , s u s c e p t i b l e a s s u r é m e n t d ' u n assez g r a n d n o m b r e
d e rectifications d e d é t a i l , elle est d a n s son e n s e m b l e suffisamm e n t digne de confiance.
A u s u d d e ce patois m i x t e , n o u s n o u s trouvons f r a n c h e m e n t en
langue d'oc, m a i s n o u s s o m m e s loin d'avoir affaire à u n patois
i d e n t i q u e p o u r t o u t e cette région. M. le docteur V i n c e n t , de
G u é r e t , d a n s u n travail p u b l i é en 1 8 6 1 2 , divise, les patois de la
C r e u s e e n trois g r a n d e s variétés : i ° patois du nord ou berrichon
(c'est ce q u e M. d e T o u r t o u l o n appelle le sous-dialecte marchois, et
d o n t n o u s v e n o n s d e p a r l e r ) ; 2° patois du midi ou limousin; 3° patois de l'est o u auvergnat.
C'est à p e u près la division q u e n o u s
a d o p t e r o n s , e n la c o m p l é t a n t et en en m o d i f i a n t un p e u les termes.
Cette d i v i s i o n , en effet, est i n c o m p l è t e , car M. le d o c t e u r V i n c e n t ,
m a n q u a n t d e r e n s e i g n e m e n t s s u r la p a r t i e m é r i d i o n a l e d u départem e n t , a négligé u n e région assez considérable où le patois de la
C r e u s e p r e n d c e r t a i n s caractères de celui de la Corrèze. D ' a u t r e
p a r t , il y a i n e x a c t i t u d e à o p p o s e r l ' u n à l'autre les patois limousin
et auvergnat p a r les expressions patois du midi, patois de l'est. Aussi
bien au p o i n t d e vue d e l'exactitude t o p o g r a p h i q u e q u e d e la j u s t e
c o r r é l a t i o n des t e r m e s , il n o u s s e m b l e qu'il f a u t dire : patois du sudouest et patois du sud-est, si l'on considère l'ensemble d u départem e n t , ou s i m p l e m e n t patois de l'ouest et patois de l'est, si l'on fait
a b s t r a c t i o n d e la p a r t i e s e p t e n t r i o n a l e . Ce sont ces d e r n i e r s t e r m e s
1
Étude sur la
limite
géographique
i e r rapport. (Extr. des Arch.
tome III). P a r i s ,
1
de la langue d'oc et de la langue
des missions
scientifiques
et littéraires,
d'oil.
—
3 e série,
1876.
Mém. de la Société des sciences natur. et archéol. de la Creuse,
t. III, p. 3 5 6 - 3 g 4 .
—
42 6
—
dont nous nous servirons, et q u a n d n o u s p a r l e r o n s d u patois du
midi ou du sud, nous n ' e n t e n d r o n s pas p a r là le patois l i m o u s i n ,
c o m m e M. le D1' Vincent, m a i s bien le patois de la Creuse limitrophe de la Corrèze. E n r é s u m é , n o u s avons p o u r les patois d e la
langue d'oc d u d é p a r t e m e n t les trois divisions suivantes : patois de
l'ouest, patois de l'est, patois du sud. Ces désignations p u r e m e n t
géographiques paraîtront peut-être u n p e u t r o p abstraites, d ' a u t a n t
plus que nous pourrions les r e m p l a c e r assez facilement p a r des
désignations ethniques : patois haut-limousin
à l'ouest,
bas-auvergnat à l'est, et bas-limousin au sud. A cela nous r é p o n d r o n s
q u e , à la vérité, nous ne voyons a u c u n e difficulté sérieuse à considérer le patois de l'ouest c o m m e u n e simple variété d u sousdialecte haut-limousin, ce d e r n i e r n o u s étant bien c o n n u grâce à
de bons t r a v a u x 1 ; m a i s q u e , p o u r établir le m ê m e r a p p o r t e n t r e
le patois de l'est et le sous-dialecte bas-auvergnat, il f a u d r a i t avoir
sur ce dernier des notions p h o n é t i q u e s bien plus précises q u e
celles q u e nous avons 2 , et q u e , d'autre p a r t , le patois d u sud est
p a r certains côtés fort différent d u bas-limousin p r o p r e m e n t dit.
Nous préférons donc les désignations géographiques, c o m m e ayant
l'avantage de ne rien p r é j u g e r d a n s ces questions délicates.
II. Après avoir d o n n é u n e idée générale des trois patois q u e
nous avons à délimiter, il est t e m p s d ' a r r i v e r à l'exposition des
moyens qu'il convient d'employer p o u r faire cette délimitation. On
sait que la question m ê m e des dialectes et de leurs limites a
soulevé r é c e m m e n t u n e discussion assez vive e n t r e M. Ascoli et
M. Paul Meyer. Bien q u e n o u s n e n o u s sentions pas assez d'autorité pour intervenir d a n s le d é b a t , cette question t o u c h e de trop
près à l'objet de notre mission p o u r qu'il n o u s soit p e r m i s de
la passer tout à fait sous silence. D ' a p r è s M. Meyer, le dialecte
n'étant q u ' u n e conception de n o t r e e s p r i t , les limites qu'on p e u t
1
Voyez l'édition des Poésies (le Foucaud,
1 8 6 6 , et surtout la
Grammaire
limousine
donnée par E . R u b e n , P a r i s , D i d o t ,
de M.
Chabaneau,
Paris, Maison-
neuve, 1877.
2
Nous espérions en trouver dans le récent travail de M. Doniol : Les patois
la basse Auvergne
—
( P a r i s , Maisonneuve,
de
1 8 7 8 ) , mais notre attente a été déçue.
Pour des raisons que nous ne pouvons indiquer ici, nous inclinerions assez à
voir dans le patois de l'est un sous-dialecte indépendant que l'on pourrait appeler
haut-marchois,
intermédiaire entre le haut-limousin et le bas-auvergnat,
le sous-dialecte marchois l'est entre la langue d'oc et la langue d'oil.
comme
—
427
—
lui assigner sont p u r e m e n t artificielles, c o m m e les procédés m ê m e s
qui n o u s servent à les fixer. C o m m e n t , en effet, procédons-nous
p o u r constituer u n dialecte ? « Nous choisissons, dit M. Meyer \
d a n s le langage d ' u n pays d é t e r m i n é u n certain n o m b r e de phén o m è n e s d o n t n o u s faisons les caractères d u langage de ce pays.
Cette opération aboutirait bien réellement à déterminer u n e espèce n a t u r e l l e s'il n'y avait forcément dans le choix des caractères
u n e g r a n d e p a r t d ' a r b i t r a i r e . C'est q u e les phénomènes linguistiques q u e n o u s observons en u n pays ne s'accordent point entre
eux p o u r couvrir la m ê m e superficie géographique. Ils s'enchevêtrent
et s'entrecoupent à ce point q u e l'on n'arriverait j a m a i s à déterm i n e r u n e circonscription dialectale si l'on ne prenait le parti de
la fixer a r b i t r a i r e m e n t . »
Les faits q u e nous avons constatés d a n s le c h a m p restreint que
n o u s avions à é t u d i e r sont venus nous d é m o n t r e r la parfaite justesse de ces considérations. Si en effet nous prenons le patois d'Aubusson c o m m e type d u patois de l'est et celui de Pontarion c o m m e
type d u patois de l'ouest, n o u s trouverons qu'ils se distinguent
p a r u n certain n o m b r e d e caractères linguistiques — il en est jusqu'à h u i t p u r e m e n t p h o n é t i q u e s . — Q u e faudrait-il d o n c p o u r que
n o u s eussions e n t r e les d e u x u n e limite absolue, indiscutable? Il
f a u d r a i t q u ' à u n endroit d o n n é le patois d'Aubusson perdit ses
h u i t caractères distinctifs p o u r p r e n d r e ceux du patois de Pontar i o n , et vice versa. O r c'est ce qui n'a pas toujours lieu. Sauf s u r
q u e l q u e s points isolés, il n'y a pas de ces brusques transitions;
différents caractères q u i se trouvent ici groupés d'une certaine
les façon ne le sont pas d e m ê m e ailleurs ; l'un ne comporte
pas f o r c é m e n t la présence ou l'absence de l'autre. Choisissons p a r
exemple deux caractères phonétiques seulement. A Aubusson le d
( c o m m e d ' a u t r e s c o n s o n n e s ) se mouille2 devant un i, tandis qu'à
P o n t a r i o n il reste i n t a c t ; ici on dira donc dimar (mardi) et là
guimar. D ' a u t r e p a r t , l'o latin dans u n e syllabe f e r m é e , sous l'influence d ' u n e g u t t u r a l e ou d ' u n i en h i a t u s , d o n n e à Aubusson un
son sui generis q u e nous noterons p a r ôi, tandis qu'à Pontarion il
aboutit à la d i p h t h o n g u e ei; on dira donc à Aubusson : lo nôi dou
guimar (la n u i t d u m a r d i ) , et à Pontarion : lo nei don dimar. Voilà
t. I V , p. 29/i.
1
Romania,
s
Nous expliquerons plus loin ce que nous entendons par là.
—
428
—
deux caractères bien tranchés. Mais qu'arrivera-t-il si, p a r l a n t
d ' A u b u s s o n , l'on étudie le patois j u s q u ' à P o n t a r i o n ? A la vérité,
s u r quelques points (entre la P o u g e et le village de F a y e , parexemple) , on trouvei^a d ' u n côté lo nôi dou guimar et d e l'autre lo
nei dou dimar, ce qui d o n n e u n e l i m i t e très-précise; m a i s ailleurs,
au Monteil-au-Vicomte, à la Chapelle-Saint-Martial, etc., on a u r a
ceci : lo nôi dou dimar, c'est-à-dire q u ' o n trouvera réunies u n e
forme d u patois d'Aubusson et u n e f o r m e d u patois de P o n t a r i o n .
On c o m p r e n d combien u n pareil fait est e m b a r r a s s a n t . Si n o u s
tenons absolument à avoir u n e l i m i t e , n o u s devrons f a i r e abstraction d'un caractère linguistique p o u r p r e n d r e l'autre seul en considération, et alors de d e u x choses l ' u n e : ou n o u s r e g a r d e r o n s le
mouillement c o m m e caractère essentiel d u patois de l'est et n o u s
classerons la f o r m e complexe en question d a n s le patois d e l'ouest ;
ou nous considérerons le son ôi c o m m e s u f f i s a m m e n t caractérist i q u e , et cette f o r m e sera encore p o u r n o u s d u patois d e l'est;
voilà précisément en quoi réside l ' a r b i t r a i r e , l'artificiel des délimitations de dialectes.
E n présence de difficultés s e m b l a b l e s , u n e chose s'imposait avant
tout : il y avait mieux à f a i r e q u ' à discuter le caractère spécifique
des différents p h é n o m è n e s l i n g u i s t i q u e s , c'était de les p r e n d r e l'un
après l'autre et de d o n n e r aussi e x a c t e m e n t q u e possible la limite
géographique de chacun d ' e u x : c'est cette m é t h o d e q u e n o u s
avons suivie.
—
'ri 9
PREMIÈRE
PATOIS
DE L ' E S T
—
PARTIE.
ET P A T O I S
DE
L'OUEST.
C o m m e n o u s l'avons déjà d i t , pris à deux points suffisamment
éloignés, les patois d e l'est et de l'ouest offrent u n grand n o m b r e
de caractères distinctifs. Ces caractères a p p a r t i e n n e n t soit à la
p h o n é t i q u e des voyelles, soit à la phonétique des consonnes, soit à
la m o r p h o l o g i e , et ils seront exposés dans trois chapitres correspond a n t à ces trois divisions. Si nous avions à donner la phonétique
complète des patois q u e n o u s étudions à un point de vue particulier, l'ordre r i g o u r e u s e m e n t m é t h o d i q u e nous serait imposé et nous
c o m m e n c e r i o n s p a r les voyelles. Mais n'ayant q u ' u n n o m b r e restreint de faits à e x a m i n e r , n o u s avons cru pouvoir faire passer les
consonnes avant les voyelles : cette façon de procéder s'explique
p a r l ' i m p o r t a n c e d ' u n fait relatif aux consonnes q u e nous tenons à
exposer le p r e m i e r .
·
CHAPITRE PREMIER.
PHONÉTIQUE DES CONSONNES.
I. —
T r a i t e m e n t des consonnes t , d , s ( ç ) , ; (s d o u c e ) , / et η devant i et «.
L e fait p h o n é t i q u e le p l u s important que nous offre le patois
de l'est c o m p a r é au patois de l'ouest est certainement la m a n i è r e
spéciale d o n t il traite certaines consonnes devant les voyelles i et u
n o n en h i a t u s . T a n d i s q u e devant ces voyelles le patois de l'ouest,
c o m m e le f r a n ç a i s , conserve aux consonnes t,d, s, (ç), ζ («douce),
Ζ et η le son qu'elles o n t p a r t o u t ailleurs l , le patois de l'est les
mouille2. Ce mouillement consiste p r o p r e m e n t en l'adjonction intime
a u x consonnes ci-dessus é n u m é r é e s d'un y semi-consonne qui en
modifie le son de la façon s u i v a n t e : i passe à k palatal (français
1
II va d e soi q u e n o u s c o n s i d é r o n s , non les consonnes latines,
sonnes romanes,
mais les con-
c'est-à-dire existant dans le p r o v e n ç a l classique, quelle
qu'en
soit d'ailleurs l'origine.
2
Cette expression de consonnes
mouillées
n'a certes rien de bien scientifique;
n o u s l'adoptons c e p e n d a n t , f a u t e de m e i l l e u r e , parce qu'elle s e m b l e à p e u près
a d m i s e dans l a p h i l o l o g i e r o m a n e . ( V o y . T h o m s e n : / parasite
mouillées
en français,
d a n s les Mém.
Miss, SCIENT. —
v.
de la Soc.
lincj. de Paris,
et les
consonnes
t. III, p. 188-224.)
29
—
430
—
ijui), (1 de m ê m e , à g palatal (IV. languir), s et ζ, aux sons représentés en français p a r ck et j, enfin l et η à / et η mouillées
Désirant noter d ' u n e façon i d e n t i q u e ces sons dus a u n e cause
i d e n t i q u e , nous nous s o m m e s a r r ê t é à u n système q u i a l'avantage
d'expliquer g r a p h i q u e m e n t le p h é n o m è n e , en a j o u t a n t u n j à la
consonne mouillée2. Nous f e r o n s d o n c usage des notations ty, dy,
sy, zy, ly et ny d a n s les exemples suivants e m p r u n t é s au patois de
l'est3: 1
EST.
OUEST.
FRANÇAIS.
LATIN.
l
J- •
portyi.
portyu.
porti.
pertu.
'partire.
pertusum.
partir.
pertuis, trou.
dy..
sennodvi.
poudyu.
sennodi.
poudu.
*seminaticiuni.
"potutum.
semis.
pu.
sy. .
eissyi.
syu.
eissi.^
su.
"ecce-hic.
susum.
ici.
là-haut, "sus.
vezyi.
cotizyu.
COllZtl.
vicinum.
consutuni.
voisin.
cousu.
h. •
lyinio.
rièlyu.
limo.
rièlu.
lima m.
rétro lucem.
lime.
situation à l'abri
du soleil.
"y-
nyi.
nyu.
ni.
nu.
nidum.
nuduni.
nid.
nu.
vezi.
n'avons par]lé du mouillemeni q u e d e v a n t ι et u non en
hiatus, et tous les exemples cités r e n t r e n t d a n s ce cas. A plus forte
raison, le m ê m e fait d o i t - i l se p r o d u i r e lorsque les voyelles sont
en hiatus; mais nous n'avons pas k n o u s en occuper, parce qu'alors
le mouillemeni est admis d ' u n e façon générale k l'ouest c o m m e k
l'est. Devant les d i p h t h o n g u e s et t r i p h t h o n g u e s réelles la, ïè, ïàu,
ïdu, les consonnes précédentes restent i n t a c t e s , parce q u e l't q u e
1
Nous entendons par là une / mouillée
réelle, qui n'est ni j · c o m m e à P a r i s ,
ni l —|— ι , mais une combinaison étroite de / et d e j y .
2
O n sait que ly et ny sont employés en catalan avec la m ê m e Jonction. E n
dehors des langues romanes, le hongrois note également par ly, ny, ty des sons
consonnants identiques aux nôtres.
3
Dans ces exemples, comme dans la suite de ce travail, les lettres et les
sons, sauf indications contraires, ont la m ê m e valeur qu'en français.
— h 31 —
n o u s avons ici est bien plus voisin encore de son point d'origine c
q u e de y : coutïou, tïaro, et non coutyou, lyaro; m a i s o n peut prévoir
q u e bientôt Π deviendra f r a n c h e m e n t i, puis y, et q u e là comme
Une exception plus réelle se
ailleurs on a u r a le moniUement1.
trouve d a n s les p r e m i è r e s p e r s o n n e s d u parfait en t : on dit i pourtî
(je p o r t a i ) , ipossi (je p a s s a i ) , etc. et non pourtyi, possyî.ete. Cela
tient à l'influence de la f o r m e , plus ancienne et usitée c o n c u r r e m m e n t , en ei : pourtci, possei, etc., où la consonne reste naturellem e n t intacte.
Il y a u r a i t sans doute b e a u c o u p à dire sur l'origine et les causes
d u m o u i l l e m e n t tel q u e n o u s l'avons exposé; nous nous p e r m e t t r o n s
s e u l e m e n t q u e l q u e s observations. On sait quel rôle a j o u é Γι latin
en h i a t u s d a n s la f o r m a t i o n des sons r o m a n s , et spécialement comm e n t il a agi s u r les consonnes t, d, c, s, le t n. Devant ia, ium, etc.
les deux d e r n i è r e s se sont mouillées p a r t o u t ; q u a n t aux chang e m e n t s subis p a r t, d, s d a n s les différentes langues r o m a n e s ,
nous croyons qu'on p e u t en voir le point de départ d a n s les sons
ty, dy, sy, q u e nous trouvons chez nous. Ainsi les langues romanes
d a n s ce cas se sont comportées à l'origine à peu près c o m m e
notre patois le fait a u j o u r d ' h u i ; mais lorsqu'elles sont devenues
langues écrites et littéraires, elles se sont en partie immobilisées et
n ' o n t plus obéi aux lois p h o n é t i q u e s et physiologiques qui les avaient
dominées à l'origine. P r e n o n s u n exemple : p e n d a n t ce qu'on peut
appeler l'époque p r é h i s t o r i q u e des langues r o m a n e s , le groupe latin
ti —|— voyelle a accompli u n e évolution qui en français a abouti a ç
( p r i m i t i v e m e n t if) : gralia = grâce. Mais le m ê m e g r o u p e , constitué
en f r a n ç a i s dès les p r e m i e r s t e m p s , a traversé u n e période de plus
de dix siècles p o u r a r r i v e r j u s q u ' à nos j o u r s sans altération (ex.
entier). Au c o n t r a i r e , les patois ont t o u j o u r s m a r c h é , r e p r e n a n t
sans cesse en sous-œuvre l'édifice du langage, et la m ê m e loi physiologique q u i a fait dire à l'origine gratya, fait dire a u j o u r d ' h u i
enlyer2. Voilà p o u r ce q u i concerne i en hiatus. L'influence de
l'i non en h i a t u s s u r la consonne précédente est b e a u c o u p moins
générale; elle est plus caractéristique de certains dialectes. De toutes
1
II semble que ce soit déjà un fait acquis dans quelques parties de l'ex-
trême est : j ' a i très-nettement entendu chandyalo
et non chandialo
(chandelle) à
Magnat-Lctranges.
2 Ce fait a été signalé dans le patois normand du Bessin par M. Joret, et il
doit exister dans beaucoup d'autres.
-9 ·
—
432
—
les langues r o m a n e s , le r o u m a i n seul nous présente le m ê m e f a i t ,
parce q u e n'ayant été écrit q u e fort t a r d , il est allé plus loin q u ' a u c u n e autre langue dans la voie des évolutions p h o n é t i q u e s . P a r
e x e m p l e , s d u r e devant i devient en r o u m a i n sy (écrit ç), c o m m e
chez nous; t et d, c k n s le m ê m e cas, d e v i e n n e n t ts et z, ce q u i n e
peut s'expliquer q u e par les d e u x séries: ty, tj, tch, ts, et dy, dj,
dz, z, où le point de d é p a r t est p r é c i s é m e n t les sons ty et dy de
notre patois de l'est.
Le m o u i l l e m e n t devant u s'explique fort bien p a r ce fait q u e l'u
est intermédiaire entre ou et i et qu'il t e n d m ê m e de p l u s en p l u s
à se r a p p r o c h e r de 17.
Ce p h é n o m è n e d u m o u i l l e m e n t ( c o m m u n , c r o y o n s - n o u s , à tous
les patois de la basse Auvergne) est si f r a p p a n t , q u e M. le D r Vincent l'a pris p o u r base de sa limite e n t r e les patois de l'est et de
l'ouest. On peut é v i d e m m e n t t r o u v e r a r b i t r a i r e le choix de ce seul
caractère, mais il faut r e c o n n a î t r e qu'il a u n e très-grande i m p o r tance et que son étendue doit être limitée avec le p l u s g r a n d soin.
C'est ce que nous allons faire.
Si, partant du point où la ligne établie p a r M. de T o u r t o u l o n
coupe la C r e u s e , on r e m o n t e cette rivière j u s q u ' à la limite septentrionale de la c o m m u n e d ' A h u n
p o u r t o u r n e r ensuite à l'ouest et
atteindre la limite de Saint-Yrieix-les-Bois 2 , on laisse p r é c i s é m e n t
au nord-ouest les c o m m u n e s de S a i n t - L a u r e n t , Mazeirat et SaintHilaire, où le m o u i l l e m e n t est i n c o n n u , et au sud-est la c o m m u n e
d ' A h u n , qui l'admet. Mais à Saint-Yrieix-les-Bois nous nous t r o u v o n s
en présence d'un fait singulier q u i m o n t r e bien c o m m e n t s'opère
la succession graduelle des caractères p h o n é t i q u e s . L e patois q u e
nous avons étudié d a n s le b o u r g et d a n s d e u x villages a d m e t le
mouillement après i, d, l, η, m a i s le rejette après s et z; il dit :
dyire (dire), dyilyu ( l u n d i ) , motyi (matin),
venyi ( v e n i r ) , e t c . , à
côté de eissi (ici), sânau ( l à - h a u t ) , etc. On voit q u e m ê m e en n e
tenant compte q u e d'un seul p h é n o m è n e , on se trouve en présence
de formes également rebelles à se laisser classer d a n s u n e variété
ou dans l'autre. Force n o u s est d o n c d e r e g a r d e r le patois d e
Saint-Yrieix-les-Bois c o m m e i n t e r m é d i a i r e entre le patois de l'est
1
Appelé dans les environs Avu,
plus au sud Ayu,
en latin d u moyen âge
Agedunum,
dans la table de P e u t i n g e r
Acitodunum.
2 Ce saint à orthographe bizarre est en latin 5 . Aredius.
c o m m u n e , 011 dit
Scnt-Iri.
Dans le patois de la
_
Ιι'ό'ό
—
et ie patois de l'ouest; a j o u t o n s toutefois q u e , abstraction faite d u
m o u i l l e m e n t , il a p l u s de r a p p o r t s avec ses voisins de l'ouest
qu'avec ceux d e l'est. Au sud d e Saint-Yrieix, la limite passe entre
les c o m m u n e s d e L é p i n a s 1 , la Chapelle-Saint-Martial et SaintHilaire-le-Château, à l ' o u e s t , Sous-Parsac, Saint-Sulpice-le-Donz e i l 2 , Saint-Georges et la P o u g e , à l'est, et va aboutir au Taurion.
D a n s toute cette é t e n d u e , elle coïncide avec les limites m ê m e s des
c o m m u n e s q u e n o u s v e n o n s d'indiquer, sauf en u n point : le
village de F a y e , bien q u e faisant partie de la c o m m u n e de la
P o u g e , a a b s o l u m e n t le m ê m e patois que Saint-Hilaire, c'est-à-dire
le patois de l'ouest; cela t i e n t à la faible distance qui sépare Faye
de S a i n t - H i l a i r e , avec lequel il est en rapports continuels, tandis
qu'il n'en a p r e s q u e a u c u n avec la Pouge.
D e p u i s les environs de G u é r e t j u s q u ' a u T a u r i o n , la limite du patois limousin et auvergnat, qui doit être précisément la limite occidentale d u m o u i l l e m e n t , a été donnée p a r M. le docteur Vincent.
C o m m e il n'y a pas concordance absolue entre les résultats qu'il a
o b t e n u s et les n ô t r e s , n o u s tenons à a p p u y e r nos affirmations de
preuves solides. D'après M. le docteur Vincent, « si de cette s t a t u e 3
prise c o m m e c e n t r e on tire trois lignes, la p r e m i è r e se dirigeant
vers l'antique cité de T o u l l , la deuxième allant aboutir au Thorion vers Saint-Hilaire-le-Château, et la troisième atteignant la
G a r t e m p e u n p e u en avant de la Chapelle-Taillefert, ces trois
lignes représentent assez exactement les limites respectives de nos
trois variétés de patois. A ce point central, les différences de langage
sont aussi t r a n c h é e s q u ' o n p e u t le désirer
La ligne qui se
dirige vers le T h o r i o n passe entre les villages de la Feyte et d u
T h o u r e a u , e t , chose singulière, ces deux villages, distants l'un de
l'autre de u n kilomètre à p e i n e , n'offrent plus la m ê m e n u a n c e de
langage. Le patois d u T h o u r e a u est celui de la c o m m u n e de Sar1
loû
O u appelle les habitants loâ Eipinoçoà,
ceux de la Chapelle-Saint-Martial,
Chopelau.
2
E n patois des e n v i r o n s : Scn Sàupice
3
L e M a r m o t , c o m m u n e de Sardent; c'est une statue informe, objet d'un culte
l'ordounzlou
^sic.)
superstitieux, dans laquelle M. le docteur Vincent voit une divinité gauloise. D'après
l u i , elle aurait servi de limite c o m m u n e aux trois peuplades gauloises qui habitaient le département actuel de la Creuse : Biluriges
Cambiovicenses,
dépendant des Arverni,
au n o r d , Lemovices
à l'ouest,
à l'est. Les limites actuelles des trois va-
riétés d u patois creusois reproduiraient exactement les limites des tribus gauloises.
Nous nous bornerons à mentionner cette théorie, que nous ne saurions discuter.
—
4 3 (i
—
dent en général et appartient à la variété d u m i d i , tandis q u e celui
de la Feyte est déjà le patois d e P e y r a b o u t et de Maisonnisses et
a p p a r t i e n t à la variété de l'est. »
Il y aurait deux faits à d é d u i r e de la citation q u e nous venons
de faire : i ° le patois d u T h o u r e a u se distingue de celui de la
F e y t e ; 2° le patois de Maisonnisses, P e y r a b o u t , et p a r suite L é p i n a s
et la Chapelle-Saint-Martial, a p p a r t i e n t à la variété orientale. O r sur
le p r e m i e r p o i n t , renseignements p r i s , nous avons t r o u v é q u e les
deux villages d e la Feyte et d u T h o u r e a u ont a b s o l u m e n t le m ê m e
patois et q u e ce patois est i d e n t i q u e à celui de S a r d e n t à l'ouest,
tandis qu'il se distingue d e celui de Maisonnisses à l'est 1 . Q u a n t
a u patois de P e y r a b o u t , L é p i n a s , Maisonnisses et la Chapelle-SaintMartial , s'il se distingue p a r q u e l q u e s traits d u patois p a r l é plus
à l'ouest, il ne saurait n é a n m o i n s être classé d a n s la variété orient a l e , puisqu'il n e connaît pas le m o u i l l e m e n t . C o m m e n t d'ailleurs
en serait-il a u t r e m e n t , q u a n d à Saint-Yrieix-les-Bois, c'est-à-dire
encore plus à l'est, le m o u i l l e m e n t ne se manifeste q u e partiellement ?
E n s o m m e , la statue d u M a r m o t , q u i sans d o u t e a influé t a n t
soit peu sur le tracé de M. le d o c t e u r V i n c e n t , n'a a u c u n e valeur
linguistique, et nous s o m m e s p e r s u a d é qu'il en est de m ê m e au
point d e vue politique et e t h n o g r a p h i q u e .
Reprenons notre limite p h o n é t i q u e au point où. n o u s l'avons
laissée. Après avoir r e m o n t é u n i n s t a n t le T a u r i o n e n t r e les comm u n e s de Vidaillat (ouest) et de C h a v a n n a t (est), elle s'en éloigne
à l'ouest p o u r suivre les limites m ê m e s des c o m m u n e s de Chavannat et de Banise, laissant ainsi à l'est les villages de Lengenedière
(Chavannat), le Maigneau et le P i g n a t (Banise), situés p o u r t a n t à
l'ouest d u T a u r i o n 2 . Puis elle suit p a r a l l è l e m e n t le cours de cette
1
Ce qui a p u causer l'erreur de M. le D r V i n c e n t , c'est qu'au village de la Feyte
il s'est établi un propriétaire originaire de Saint-Sulpice-le-Donzeil qui a naturellement apporté avec lui le patois de sa c o m m u n e , c'est-à-dire le patois de l'est. Des
faits de ce genre non connus peuvent souvent fausser les recherches philologiques.
T o u s ces renseignements précis nous ont été fournis par M. Gasnier, de Maisonnisses, qui connaît non-seulement les deux villages en question, mais tous les
habitants en particulier.
2
L e Taurion (affluent de la V i e n n e ) est trop peu considérable à cet endroit
pour avoir une influence réelle sur la limite p h i l o l o g i q u e ; ce n'est que fortuitement qu'il coïncide avec elle pendant un kilomètre ou deux.
—
435
—
rivière, s é p a r a n t le b o u r g d u Monteii-au-Vicomte, la Villale, la
Boissière et la Brousse ( c o m m u n e deSaint-Pierre-le-Bost 1 ), à l'ouest,
de L a r f e u i l l è r e , la C h a u d , le G u é - C h a u m e i x , le Barry et Châtain 2 ,
tous villages de la c o m m u n e d u Monteil-au-Vicomte, à l'est. Au
delà d e C h â t a i n , on arrive p a r les villages de Rochas et R o u b è n e
à la c o m m u n e d e R o y è r e , q u i appartient tout entière au patois d u
sud. O n p e u t c e r t a i n e m e n t c o n t i n u e r sur ce terrain la limite du
m o u i l l e m e n t , car le patois d u sud ne comporte forcément ni la
présence ni l'absence d e ce caractère. E n réalité, c e p e n d a n t , nous
nous trouvons en présence d e faits u n peu analogues à ce que nous
avons observé à Saint-Yrieix-les-Bois.
L a c o m m u n e d e Royère est très-étendue et par suite elle n'a
pas u n e u n i t é de patois bien étroite. Les villages de l'est : Rochas,
R o u b è n e , A r p e i x , Vicent, etc., offrent d ' u n e façon indubitable le
m o u i l l e m e n t , c o m m e les c o m m u n e s m ê m e s de Saint-Yrieix-la Mon
tagne et d e S a i n t - M a r c - à - L o u b a u d auxquelles ils confinent. Mais
d a n s le b o u r g m ê m e de Royère et dans les villages de l'ouest, la
prononciation varie de p e r s o n n e à personne et l'on y entend à la
fois dire et dyire, povti et portyi, etc. Toutefois, p a r le reste de ses
caractères le patois doit bien plutôt être rattaché à la variété de
l'est. 11 est p r o b a b l e q u e ce mélange de formes non mouillées est
d û aux relations constantes q u e Royère entretient depuis longtemps
avec B o u r g a n e u f et les c o m m u n e s occidentales, tandis qu'il en a
fort p e u à l ' e s t 3 . E n s o m m e , ce n'est que plus à l'ouest, à SaintP a r d o u x , Saint-Martin-Château, etc., qu'il y a absence réelle de
mouillement.
II. —
Traitement des gutturales le (r/u) et g (gu) devant i el a.
Ce second p h é n o m è n e est lié assez étroitement avec le premier
p u i s q u e les causes d é t e r m i n a n t e s sont les m ê m e s ; m a i s c o m m e il
n'a pas tout à fait les m ê m e s limites et qu'au point de vue philologique ou physiologique le résultat est un peu différent, nous
avons c r u devoir l'étudier à part.
1
Appelé simplement dans les environs
5
Encore aujourd'hui chef-lieu de paroisse, mais sans titulaire.
3
Royère est a u j o u r d ' h u i chef-lieu de canton dans l'arrondissement de Bour-
Scn-Pci.
ganeuf. Avant la R é v o l u t i o n , il dépendait de même du bailliage de Bourganeuf en
P o i t o u , tandis que Saint-Marc-à-Loubaud et les communes orientales étaient eu
Marche. D e l à des relations forcées avec l'ouest.
—
43G
—
L e patois de l'ouest conserve au k (qu) et au g ( d u r ) le m ê m e
son qu'en français, aussi bien d e v a n t i et u q u e devant les a u t r e s
voyelles. Mais à l'est, les consonnes k et g c h a n g e n t de n a t u r e :
d'explosives elles deviennent continues et spirantes. L e k p r e n d u n
son identique à celui d u ch. a l l e m a n d d a n s ich, mich, etc., et le g
p r e n d le son doux c o r r e s p o n d a n t , c'est-à-dire celui d u f r a n ç a i s y
semi-consonne. Nous noterons ce d e r n i e r son p a r y et le p r e m i e r
p a r χ . Voici à peu près tous les exemples q u e nous en connaissons :
I.
(ο)χi, pr. aqui, fr. là, et ses composés : kou-χί1, kou d'oyi (celui-là), veiyi
(voilà), etc.
couyi, fr. coquin.
Xyète, xyèto, yyètomenfr.
lat. quietum?
seul, seule, seulement, danscertaines phrases
canyii, —no, quelqu'un, - n e .
chu%u3, -no, chacun, - n e .
ei 11
X, , écu (monnaie).
e.iyuèlo, écuelle.
ranyu.ru, pr. rancurar, regretter ce que l'on a fait
y u , qui (interrogatif).
χμόιι, lat. culum, et ses composés : oyuela, eiyiièla,
yu.ru, curer, nettoyer.
yivro, cure, presbytère.
νίγιι, vécu.
reyiièla
3.
eilan-yi, lat. elanguere, défaillir, être mort (de faim).
yije, s. f., bretelle d'une hotte ; cf. anc. fr. guige.
l\.
deyu, pr. degu, personne (négatif).
seyur, lat. securum; n'est plus en usage, mais se trouve dans le nom de
lieu le Mounte-Seyur, le Monteil-Segur (commune de Vallière).
Yussar, Hussard, village de la commune de Vallière; au xve siècle, Gussard (charte donnée par M. l'abbé Bouteiller, vicaire de Vallière).
1
Nous notons par ou la diphthongue que les félibres écrivent 6 a ; notre nota-
tion a l'avantage d'indiquer qu'elle a son point de départ dans un ο ouvert.
2
En se prononce comme en français in.
1
Cli se prononce tch, et j , <lj.
E n f i n , et s u r t o u t , toute u n e série de participes représentant les
participes p r o v e n ç a u x e n g ut et dont voici la liste : beyu ( b u ) ,
couneyu ( c o n n u ) , coureyu ( c o u r u ) , creyu ( c r u ) , deyu ( d û ) , / o u y u
( f a l l u ) , mouyu ( m o u l u ) , ployu ( p l u , plaire) pleyu ( p l u , pleuvoir),
teyu ( t e n u ) , ven-yu ( v e n u ) , vouyu (valu), vouyu (voulu) et yu
(eu).
R e m a r q u o n s q u e m ê m e devant i ou u, k et g conservent leur
son p r i m i t i f d a n s certains cas :
i ° devant î, contraction d e ei à la i r e pers. sing. d u parfait : i
veguî (je vis), i fogui (je fis), i coumenkî (je c o m m e n ç a i ) , etc.;
2° d a n s certains m o t s isolés, sous l'influence de formes n'ayant
pas i ou u; ainsi eiguièro (pot à e a u ) , à cause de : aigo (eau) ;
segu, part, passé d e sègre ( s u i v r e ) , parce q u e le g fait partie d u
r a d i c a l , etc.
Au point de vue g é o g r a p h i q u e , ce p h é n o m è n e s'étend u n peu
m o i n s à l'ouest q u e le m o u i l l e m e n t ; ainsi à la Pouge, C h a v a n n a t ,
Royère et m ê m e G e n t i o u x , où règne le m o u i l l e m e n t , k et g cons e r v e n t , c o m m e p l u s à l'ouest, leur son primitif.
III. —
C h u t e de /' devant i en hiatus.
Ce troisième fait p h o n é t i q u e , c o m m u n au patois de l'est e t ,
croyons-nous, à t o u t e la basse A u v e r g n e , est encore dû à l'influence
d e l'i devenu y. L a difficulté de p r o n o n c e r le g r o u p e ry a a m e n é
la c h u t e p u r e et simple de la p r e m i è r e consonne. C'est là u n fait
q u e l'on t r o u v e p a r e x e m p l e d a n s l'italien -ajo=latin
-arium; mais
chez nous il n e se p r o d u i t j a m a i s d a n s ce cas, parce q u e de trèsb o n n e h e u r e il y a eu transposition de IV (pr. classique : -ier, -iera,
a u j . -yè, -yèro). C'est u n i q u e m e n t d a n s les mots où l'accent tonique
se trouvait p r i m i t i v e m e n t s u r ou après l'i q u e nous constatons la
c h u t e d e l'r. Ces m o t s se r a n g e n t sous deux séries 1 :
i ° T o u s les conditionnels où la désinence classique -rià est précédée d ' u n e voyelle ou d ' u n e d i p h t h o n g u e , -aria,-iria,
-eiria. Ex. i
pourtoyo (je p o r t e r a i s ) , te choboyâ (tu finirais), ouportyiyo ( i l p a r t i r a i t ) , nonfoyan ( n o u s f e r i o n s ) , vous veiyâ (vous verriez), i creiyan
(ils croiraient) ;
2° Un g r o u p e d e m o t s f é m i n i n s r é p o n d a n t , n o n au l a t i n , -aria,
1
II y a un exemple isolé : countroyâ
Ajoutons encore le nom propre Moyoun,
(Marion).
(contrarier), mais on dit aussi
qui semble être u n doublet de
countroryà.
Moryouii
—
438
—
mais au provençal -aria et au f r a n ç a i s -erie. Ex. meilodoyo ( p r .
mesladaria, fr. m é t a i r i e ) , houchoyo ( b o u c h e r i e ) , boulenjoyo (boulangerie), etc.
Toutes ces formes ont l'accent s u r la d e r n i è r e syllabe; c'est p o u r
cela qu'à la p é n u l t i è m e on a ο et n o n a, -oyo et non -αγοχ. Nous
avons dit q u e le provençal classique p r o n o n ç a i t ία dissyllabe; m a i s
l'i s'étant peu à peu changé en y est d e v e n u inhabile à p o r t e r l'acc e n t , q u i a glissé sur la voyelle s u i v a n t e , et l'on n'a plus eu q u ' u n e
seule syllabe 2 . L à , c o m m e p r e s q u e t o u j o u r s , le patois a agi envers
la langue classique c o m m e la l a n g u e classique avait fait envers
le latin. E n effet, la f o r m e d u patois -oyô est d a n s le m ê m e r a p p o r t
avec le prov. class. -aria q u e le prov. cldiss.filyôl (filhol) avec le
latin fdiolum.
Cette c h u t e de l ' r d a n s les conditions q u e nous venons d ' i n d i q u e r
est étrangère au patois de l'ouest c o m m e au haut-limousin p r o p r e
m e n t dit. Mais ce caractère s'étend b e a u c o u p plus à l'ouest q u e
le mouillement. On trouve, en effet, les f o r m e s sans r d a n s les
c o m m u n e s , suivantes q u i n e connaissent pas le m o u i l l e m e n t : le
Monteil-au-Vicomte, la Chapelle-Saint-Martial, Maisonnisses, Lépin a s , P e y r a b o u t , Savennes, Saint-Victor, Saint-Christophe, la Cha
pelle-Taillefer et peut-être q u e l q u e s a u t r e s encore.
I V . — S e n liaison.
Si l'on considère isolément des m o t s français c o m m e les, ces,
mes, nous, vous, on p e u t dire qu'ils o n t p e r d u l's d u l a t i n , puisqu'elle n e se prononce p a s ; m a i s l o r s q u e ces m o t s sont suivis
d ' u n e voyelle, l's reparaît en liaison et sonne c o m m e z. Tel est
exactement l'état des choses d a n s le patois de l'est, et c'est là u n
a u t r e trait f r a p p a n t q u i le distingue d u patois de l'ouest. Ce d e r n i e r
en effet n e rétablit j a m a i s l's d e v a n t u n e voyelle ; il dit lâ oueilyâ
c o m m e lâfennâ,
nou ouran c o m m e nou faran3, etc. L e patois de
l'est, au c o n t r a i r e , fait la liaison et dit : lâz oueilyâ (les b r e b i s ) , nouz
1
11 y a cependant tendance à reporter l'accent sur la p é n u l t i è m e , par analogie
avec les autres noms féminins, cjui sont presque tous paroxytons.
2
Le m ê m e fait s'est produit dans les imparfaits en ία, auj. yô d'une seule syllabe.
Remarquons que dans couryô
(il courait) l'r n'est pas tombée parce qu'elle fait
partie du radical.
3
Tout au plus l's reparaît-elle dans les expressions nan-nous-cn,
comme en baut-limousin. (Voy. C h a b a n e a u , Gr. limons,
p. ι i o . )
nà-vous-cn,
—
431)
—
ouran (nous a u r o n s ) , vouz eimorei (vous aimerez), louz omei (les
h o m m e s ) , mouz omi (mes a m i s ) , lâ bounâz ôrmâ (les bonnes â m e s ,
les â m e s d u p u r g a t o i r e ) , de braveiz οηγάα (de jolis a g n e a u x ) , etc.
Il f a u t signaler à ce p r o p o s u n fait phonétique intéressant. D a n s
les f o r m e s d u f é m . p l u r . le patois de l'est, c o m m e le haut-limousin,
a u n α long p a r c e q u e l's étant t o m b é e , sa chute a p a r compensation allongé la voyelle et l'a empêchée de s'affaiblir en o. Mais d u
m o m e n t où 1'« se m a i n t i e n t devant u n e voyelle, il n'y a plus de
raison p o u r q u e l'a précédent ne s'affaiblisse pas en o. C'est en
effet ce q u i a lieu et l'on dit n o r m a l e m e n t : loz oueilyâ, moz eitrenâ
(mes é t r e n n e s ) , queloz eilroujâ (ces orties). Mais l'influence des
f o r m e s où a s'allonge r é g u l i è r e m e n t a aussi d o n n é l'habitude de
dire : lâz oueilyâ, etc. C'est m ê m e cette dernière façon de parler q u i
est seule usitée p o u r les adjectifs se liant avec leur substantif : de
grandâz eigâ (de g r a n d e s e a u x ) , de hrovâz ouchâ (de belles oies),
et non de grandoz eigâ, d e bravoz ouchâ.
L a limite occidentale de ce caractère coïncide dans toute son
é t e n d u e avec celle d u m o u i l l e m e n t , et une pareille coïncidence
autorise assez à voir d a n s cette limite la ligne de séparation des
patois d e l'est et de l'ouest.
CHAPITRE
DEUXIÈME.
PHONÉTIQUE DES VOYELLES.
I. —
Es latin o u r o m a n dans u n e syllabe f e r m é e .
Dans le patois de l'ouest, c o m m e dans le patois de l'est, l's dans
u n e syllabe f e r m é e , c'est-à-dire finale ou suivie d'une consonne, est
t o m b é e d e p u i s u n e é p o q u e q u e n o u s ne chercherons pas à fixer.
Cette c h u t e a réagi p a r compensation sur la voyelle précédente;
m a i s après u n e la m a n i è r e dont se fait la compensation n'est pas
t o u j o u r s s e m b l a b l e à l'ouest et à l'est. A l'ouest, c o m m e dans le
h a u t - l i m o u s i n , on p e u t dire q u e es devient t o u j o u r s et 1 : les formes
d u provençal classique fesia (fête) et cresta (crête) deviennent
feito et creito ; il y a là la m ê m e u n i t é de traitement qu'en français.
Mais d a n s le patois de l'est, à côté de mots où es devient ei2, il y
en a d ' a u t r e s où es devient xè. Le son q u e nous notons ainsi est
1
V o y . C h a b a n e a u , loc. cit. p . 27 et 28.
a
Par
creiclio
exemple
: ei ( e s t ) ,
(lat. c r e s c a t ) , etc.
creilo
( c r ê t e ) , preito
( p r ê t e ) , freiclio
(fraîche),
—
ααο
—
une diphlhongue réelle d o n t le d e r n i e r é l é m e n t est u n è ouvert ; le
p r e m i e r est u n peu plus difficile à saisir : c'est u n i p e u solide et
encore très-voisin de él ; l'accent est s u r la d e r n i è r e voyelle. Voici
à peu près tous les exemples où figure cette d i p h t h o n g u e :
octiè, pr. ades (tout à l'heure, au passé).
bïètyo, bestia (bête).
feriiètro, fenestra (fenêtre).
f i è t o , festa (fête).
grïèlo (grêle, s. f. anc. fr. gresle).
Vetre, estre (être).
nuègue (petit-lait, bas lat. mesga, sérum lactis, ap. Du Cange).
ouriiète (honnête).
piètre, pestre (prêtre).
prié, près (près).
tïè (sorte de poêle à faire les crêpes, lat. testa),
tièto, testa (tête).
vïèpra, vespras (vêpres).
Il faut encore ajouter à cette liste la 2 e p e r s . sing. d u prés, d e
l'ind. d u verbe être : sïè et toutes les 2 mes pers. p l u r . d u m ê m e t e m p s
des verbes étrangers à la i r o c o n j u g a i s o n 2 : vou crezïè (vous c r o y e z ) ,
vou fozïè (vous faites), vou dyizïè (vous d i t e s ) , vou tenïè (vous
tenez), etc. Toutes ces f o r m e s c o r r e s p o n d e n t a u prov. classique
etz que l'on trouve de b o n n e h e u r e r é d u i t à es. Mais au c o n t r a i r e ,
au f u t u r de toutes les c o n j u g a i s o n s et au subjonctif prés, de la
i r e , la m ê m e personne est t o u j o u r s en ei : vou chantorei,
fenyirei,
soubrei, veirei (vous c h a n t e r e z , finirez, saurez, verrez); fou que
vou chantei (il f a u t q u e vous chantiez).
C o m m e n t expliquer cette différence de t r a i t e m e n t ? P o u r q u o i le
provençal près, q u i p e u t signifier ou près ou pris, est-il chez n o u s
dans le premier cas prié, d a n s le second prei? Cela tient évidemm e n t à la valeur différente de Ye d a n s l'un et d a n s l'autre sens ;
en effet, au témoignage cle Hugues F a y d i t , près (près) a u n e lare,
1
Dans les Essais en patois marchois
de M. J. Petit ( Saint-Médard, 1 8 7 2 ), seule
publication que nous connaissions en patois de la C r e u s e , cette diplithongue est
représentée tantôt par ie, tantôt par ée : tièto à coté de feeto,
2
catif.
etc.
Et par suite la m ê m e personne de l'impératif qui est empruntée à l'indi-
—
441
—
cest-à-clire o u v e r t , tandis q u e près (pris) a u n e estreit, c'est-à-dire
fermé.
Ce fait s'accorde p a r f a i t e m e n t avec la filiation p h o n é t i q u e des
f o r m e s et nous n o u s expliquons très-bien q u e près ait abouti à prïè
tandis q u e prés a d o n n é prei1; i e r cas : le provençal classique dit
près, m a i s bientôt l's t o m b e ; il se produit alors une compensation
q u i consiste d a n s l'allongement p a r duplication de la voyelle : prèè;
puis p a r dissimilation ou réfraction : préè, q u i aboutit tout naturell e m e n t à prïè; 2 e cas : prés; p a r c o m p e n s a t i o n , après la chute de
l's, préé q u i arrive i n s e n s i b l e m e n t à prei.
Il est intéressant de constater que dans ce cas particulier le patois de l'est a conservé à sa façon la distinction de Ye lare et de Ye
estreit i n d i q u é e p a r H u g u e s Faydit. Toutefois, il semble que les
désinences des personnes citées plus haut offrent u n e anomalie. Si
l'on a r é g u l i è r e m e n t chantei= chant etz chantes — lat. cantêtis, chantorei = chantaretz -es = cantare habëtis, p o u r q u o i a-t-on tenïè et non
pas tenei = tenetz tenes — tenëtis. A cela nous répondrons q u e , malgré les a p p a r e n c e s , le patois de l'est est très-fidèle à la langue class i q u e et q u e si le provençal avait un é fermé dans chantetz et chantaretz, il avait u n è ouvert d a n s tenetz. Ce fait n'ayant pas encore été
m i s en l u m i è r e , à n o t r e connaissance d u m o i n s , on n o u s perm e t t r a de le d é m o n t r e r en q u e l q u e s lignes.
Si n o u s consultons les tableaux de rimes de Hugues F a y d i t ,
principale autorité en cette m a t i è r e , nous voyons qu'après avoir
é n u m é r é u n c e r t a i n n o m b r e de mots en etz estreit, il ajoute : « e
totas las segondas personas del plural del presen del conjunctiu delz
verbes de la prima conjugazo2. » Nous voilà renseignés sur le subj o n c t i f : il avait etz estreit. Mais rien d u f u t u r ni d u présent de
l'indicatif; au s u r p l u s , à ces r i m e s en etz estreit il m a n q u e le pend a n t des r i m e s en etz lare : la nouvelle édition de M. Stengel se
b o r n e à signaler cette l a c u n e , q u ' a u c u n m a n u s c r i t ne p e r m e t de
c o m b l e r . Il f a u t d o n c c h e r c h e r ailleurs, c'est-à-dire d a n s les
œuvres m ê m e s des poètes. O r , en ce qui concerne le f u t u r , nous
le trouvons t o u j o u r s r i m a n t avec des mots où Ye est certainem e n t f e r m é ou avec le s u b j o n c t i f , q u i , au témoignage de Hugues
1
N o u s e m p r u n t o n s c e t t e e x p l i c a t i o n , e n l ' a d a p t a n t a u cas p a r t i c u l i e r q u i n o u s
o c c u p e , à u n r e m a r q u a b l e a r t i c l e p u b l i é p a r M . L o u i s H a v e t d a n s la
( j u i l l e t 1 8 7 7 ) , s u r la prononciation
2
Edit. Guessard, p. 5o.
de ie en
français.
Bomania
—
442
—
Fayclit, a aussi etz estreit. Citons ces deux vers d ' A r n a u t d e Carcassés 1 :
Ja per razo nous defendretz
D'Antiphanor que non l'ametz.
Citons encore les r i m e s suivantes^ tirées d u p o ë m e de J a u f r é :
trobetz = volreiz, remanres = deslivres, ires = compares2, etc. Notre
patois dit donc avec raison iroubei, voudrei = irobélz,
volrétz.
Si m a i n t e n a n t n o u s passons au p r é s e n t de l'indicatif en etz,
nous r e m a r q u e r o n s d'abord q u e j a m a i s il ne r i m e avec des f u t u r s
ou des subjonctifs, m a i s qu'il r i m e soit avec l u i - m ê m e , ce q u i
n'apprend r i e n , soit avec des m o t s où Ye est c e r t a i n e m e n t lare,
c'est-à-dire ouvert. Les vers suivants, e m p r u n t é s à Guillelm Figueira 3 , sont p a r t i c u l i è r e m e n t concluants :
Roma
Tant vol etz aver
Del mon la seignoria
Que ren non temetz
Deu ni sos devetz,
Ans vei que fazetz
Mais qu'eu dir non poiria
De mal per un detz.
Sur les q u a t r e rimes en etz, n o u s avons d e u x verbes au p r é s e n t
de l'indicatif : temetz et fazetz, et les d e u x a u t r e s m o t s ont certainem e n t u n e lare : devetz, défense, substantif verbal de devedar, latin
vëtare, et detz, dix, lat. dëcem. Nous p o u r r i o n s encore citer b e a u coup d'exemples q u i c o n f i r m e n t tous le m ê m e f a i t , si celui-là
n'était pas suffisant p a r l u i - m ê m e . Il est d o n c certain q u e le
patois de l'est conserve fidèlement les distinctions d u provençal
classique 4 . Resterait à savoir m a i n t e n a n t p o u r q u o i le provençal
dit iemètz et non temétz, q u i serait la f o r m e régulière (lat. timêtis).
Il nous paraît probable q u e les f o r m e s en ètz se sont de b o n n e
h e u r e substituées aux f o r m e s p r i m i t i v e s et n o r m a l e s en étz sous
1
B a r t s c h , Chreslomalh.
prov.
2
R a y n o u a r d , Lexique,
p . 5 9 , col. 1 ; p . 69 c. 1, p . 72 c. 1, etc.
3
B a r t s c h , Chresl. col. 201 , v. 8 sv.
4
L e p a t o i s d e N o n t r o n c o n s e r v e la m ê m e d i s t i n c t i o n d ' u n e f a ç o n u n p e u diffé-
r e n t e : à côté d e Jarei
3" é d . p . 2 5 7 , 3 3 .
( f u t . ) et d e chantei
( s u b j . ) , il d i t devê ( i n d i c . ) . M . C h a b a -
n e a u le fait r e m a r q u e r , m a i s s a n s e n c h e r c h e r l ' o r i g i n e d a n s la l a n g u e c l a s s i q u e .
—
4 43
—
l'influence de la m ê m e p e r s o n n e d u verbe substantif : èiz — estis.
Il est c u r i e u x q u e estis ait agi en provençal s u r les secondes personnes d u p l u r i e l , c o m m e sumus en français sur les premières.
Cette d i p h t h o n g u e ïè, d a n s les conditions où nous venons de
la m o n t r e r , règne s u r le patois de l'est et s'étend plus loin à l'ouest
q u e la limite d u m o u i l l e m e n t . Elle c o m p r e n d en effet, au delà de
cette limite, les c o m m u n e s d u Monteil-au-Vi comte, Saint-Yrieixles-Bois, la Chapelle-Saint-Martial, Lépinas, Peyrabout et Maisonnisses.
II. —
Os et ôr dans m i e syllabe fermée.
O n sait q u e la série i n f é r i e u r e des voyelles se c o m p o r t e abs o l u m e n t dans son d o m a i n e c o m m e la série supérieure dans le
sien. Aussi le t r a i t e m e n t de os d a n s u n e syllabe fermée est-il tout
à fait analogue à celui d e ès. lus venant à tomber, il y a u n simple
a l l o n g e m e n t de la voyelle précédente dans le patois de l'ouest
( c o m m e en français) :.bô = bosc = b o s c u m ; pô = post = post e m , tô = t o s t ; m a i s d a n s le patois de l'est la chute de l's est
compensée p a r la diphthongaison de Γό : o —
—
[ [s] = ouo (uo),
c o m m e è -f- [s] = ïè. Voici la liste à peu près complète des mots
q u i n o u s p r é s e n t e n t ce cas p h o n é t i q u e :
bouo, pr. bosc; bas lat. *boscum (bois);
bouole, s. f., en liaut-lim. bôle (rave cuite sous la cendre).
couàto, costa (côte).
crouo1, cros (trou, fosse).
eissouoto, lat. *ex-oslia? (petite barrière à hauteur d'appui qui se trouve
devant la porte d'entrée, dans les maisons anciennes).
grouo (gros).
nouotre, vouotre* (nôtre, vôtre, pr. poss.).
ouo (os).
oiiocho, s. f., pr. osca (entaille, brèche ; ouocho ne se dit plus que de l'entaille en spirale faite à la partie supérieure du fuseau pour retenir le
fil).
1
C e m o t , évidemment analogue t u français creux,
anc. crues, reporte c o m m e
l u i à u n ô , ce qui écarte l'étymologie proposée par Diez : corrôsnm.
2 L ' a d j . est notre,
vôtre (cf. le franc, notre, voire, sans accent circonflexe), parce
qu'il est généralement proclitique, tandis que le pronom se diphthongue parce
qu'il est tonique.
—
mι
—
ροιιό, lat. postem (jambage de porte; pouù signifie aujourd'hui manteau
de cheminée).
touù, adv. (tôt; anc. fr. et pr. tost).
P o u r tous ces m o t s , il f a u t a d m e t t r e u n e série p h o n é t i q u e analogue à celle que nous avons i n d i q u é e p o u r es = ïè : 6 [.s], οό, όό
et enfin uo (= ouo).
La m ê m e diphthongaison se p r o d u i t encore d e v a n t u n e r d a n s
u n e syllabe fermée. Ici il n'y a pas c h u t e de la consonne et d i p h thongaison compensative; m a i s c'est IV q u i , p a r u n e influence d u e
à sa n a t u r e , a m è n e la d i p h t h o n g a i s o n 1 . A l'ouest, il y a u n simple
allongement en o. Voici s e u l e m e n t q u e l q u e s exemples : houor
(bord); houordo (petite m a i s o n , bas-lat. horda; usité s e u l e m e n t
c o m m e n o m de lieu : lâ Bouordâ, c o m m u n e de G i o u x ) ; fouor
(fort) et ses dérivés; mouor ( m o r t , subst. et p a r t i c i p e , et aussi
m o r d = m o r d e t ) ; pouor ( p o r c ) , pouorto ( p o r t e ) , etc.
La limite occidentale d e la d i p h t h o n g u e ouo coïncide généralement avec celle d u m o u i l l e m e n t . T o u t e f o i s , d a n s les c o m m u n e s
voisines de cette limite, la d i p h t h o n g a i s o n est m o i n s développée et
moins régulière que plus à l'est. Ainsi à Saint-Yrieix-la-Montagne
l'on dit bien pouor, mouor, fouor, m a i s au c o n t r a i r e cor (corps),cordo (corde), tor ( t o r t ) , et n o n , c o m m e p l u s à l'est, couor, couôrdo,
touor.
III. —
U suivi d'une gutturale ou d'un i en hiatus dans u n e syllabe fermée.
Le son français qui r é p o n d le plus souvent à l'ô latin d a n s cette
position est ui : cuit ( c o q u i t ) , cuisse (coxa), hui ( h ô d i e ) , nuit
( n o c t e m ) , etc. Le provençal n o u s o f f r e , suivant les p r o v i n c e s , oi,
uoi et uei. C'est de cette d e r n i è r e f o r m e q u e d é r i v e n t d ' u n e façon
différente celles des patois de l'ouest et de l'est. A l'ouest, c o m m e
à Limoges, la t r i p h t h o n g u e uei a s i m p l e m e n t laissé t o m b e r son u,
et l'on a nei ( n u i t ) , keire ( c u i r e ) , etc. L e patois de l'est s'est c o m p o r t é
différemment : la d i p h t h o n g u e ue s'est r é d u i t e au son simple eu
(o) et cette voyelle combinée avec Γι final a d o n n é naissance à
u n e nouvelle diphthongue ôi. Telle est la notation q u e n o u s e m ploierons; à vrai d i r e , il serait p l u s exact d'écrire ô', car le son d e
1
Cette influence de l'r se retrouve après a, ou et u qu'elle allonge en à,
û , et après e qu'elle change en lè, ïa. ( Voy. infra IV Voyelles
épenlhétiques.)
on,
—
kk 5
—
1
Γι est très-aflaibli . Voici à peu près tous les exemples de celte
diphthongue :
brôi (usité seulement dans les lieux-dits); bas lat. brolium; fr. breuil.
chôi (chanvre de taille inférieure qui se trouve foulé aux pieds quand on
cueille cette plante 2 ).
chorfôi, caerefôlium (cerfeuil).
côi, côrium (cuir).
côire et ses dérivés, coquere (cuire).
côisso, coxa (cuisse).
deipôi, de post (=*pocs), (depuis).
einôi, *inôdium (ennui).
nôi, noctem (nuit).
ôi (i), oculum (œil).
ôi (2), octo (huit).
orfôi, acrifôlium (houx).
pôi3, peduculum (pou).
soi (sureau; cf. le haut lim. suei).
E n t r e la P o u g e et le village de F a y e , la limite de ôi et de ei est
e x a c t e m e n t celle d u m o u i l l e m e n t . Mais ailleurs ci/ déborde cons i d é r a b l e m e n t à l'ouest, car il règne sur les c o m m u n e s d u M011teil-au-Vicomte, Maisonnisses, S a r d e n t , la Chapelle Saint-Martial,
L é p i n a s , P e y r a b o u t , S a v e n n e s , Saint-Christophe, la ChapelleTaillefer et q u e l q u e s autres p e u t - ê t r e , où le m o u i l l e m e n t n'existe
pas.
IV. — Voyelles épenthétiques. — Suffixe latin
-cllum.
L'épenthèse d o n t nous voulons parler ici consiste d a n s l'insertion d ' u n e voyelle e n t r e u n e autre voyelle et une consonne;
elle est d u e à l'influence de la c o n s o n n e , qui ne peut être q u ' u n e
l ( m ê m e vocalisée en u ) , ou u n e r, et elle peut se p r o d u i r e après
e o u i.
1
—
Notre prononciation de ô' rappelle assez celle de l'allemand eu dans
C'est cette d i p b t h o n g u e qui rend le français eux
c o m m e fomôi
2
( f a m e u x ) , kerôi
(curieux).
C e mot est assez embarrassant; si en effet ôi représente δ primitif, comment
le son ch a-t-il p u se produire ?
3
treu.cte.
dans les mots empruntés
m
L a forme pôi semblerait plutôt indiquer un type pedoculum.
dans la c o m m u n e de Saint-Marc-à-Laubaud on dit
MISS, S C I E N T . —
V.
Il est vrai que
pu.
3o
—
M 6
—
i° Epenthèse devant r. L ' é p e n t h è s e n'a lieu que devant r d o u b l e
ou suivie d ' u n e autre consonne (en l a t i n ) , après e ou ï ; la voyelle
épenthétique est a si la syllabe est t o n i q u e , è si la syllabe n'a
pas l'accent ou si, m ê m e ayant l'accent, elle est suivie d ' u n e syllabe atone r e n f e r m a n t u n â. L'épenthèse d o n n e alors lieu aux
d i p h t h o n g u e s réelles ïa, ïè :
Ex. lïaro ( t e r r e ) , au p l u r . iïèrâ; dérivé tïèroû ( t e r r e u x ) ; fïar
( f e r ) ; vïardo (verte) p l u r . vïèrdd, etc.
2° Epenthèse devant l. L'épenthèse d e v a n t / a un c h a m p beaucoup plus vaste qui nous impose des subdivisions. Nous é t u d i e rons successivement les t e r m i n a i s o n s f é m i n i n e s et les t e r m i n a i s o n s
masculines.
A. Terminaisons féminines.
Après u n e., l'épenthèse a t o u j o u r s
lieu devant l simple, et l'on a l'alternance des d i p h t h o n g u e s ïa et
ïè comme devant r : bïalo ( b ê l e ) , bïèlâ ( b ê l e r ) ; chandïalo, p l u r .
chandïèlâ (chandelle-s), tialo, p l u r . tïèlcî ( t o i l e s ) .
Au contraire, devant II (latin) il n'y a j a m a i s épenthèse et Ye
conserve p u r le son d'è ouvert. Ainsi en est-il d a n s les m o t s n o m breux r é p o n d a n t au latin ella : bèlo ( b e l l a ) , choromèlo ("calamellat), jovèlo (javelle), etc. Un m o t semble faire exception, c'est
eitïalo (étoile) = Stella; m a i s la f o r m e p o p u l a i r e doit avoir été
stêla (fr. étoile et non ételle).
Après ï , qui s'est assimilé à ê d a n s le latin p o p u l a i r e , il en
est absolument de m ê m e ; il y a é p e n t h è s e devant l s i m p l e , m a i s
non devant U : ex. pialo, pïèlâ — p ï l a t , p ï l a r e , tandis q u e l'on a
un e fermé p u r dans helo = e c c u ï l l a m , vèt-elo1 = venit ïlla.
Après un i long l'épenthèse se p r o d u i t t o u j o u r s , q u e / soit
simple ou d o u b l e ; mais alors l't passant a u son y, on a les fausses
d i p h t h o n g u e s y a y è qui se c o r r e s p o n d e n t e x a c t e m e n t c o m m e ïa ïè.
E x . fyèlà, fyalo (filare, fïlat) et ses composés et dérivés : eifyèla,
enfyèlà, deifyela, peiro fyelodoueiro
( p i e r r e à aiguiser); vyèlar/e,
(villageJ, etc.
Line exception apparente se trouve clans vilo (ville); m a i s c'est
u n e forme e m p r u n t é e au f r a n ç a i s ; la f o r m e v r a i m e n t a u t o c h t h o n e
nous est d o n n é e par la n o m e n c l a t u r e g é o g r a p h i q u e : Vyalo, com1
Devant le verbe, apocopé en lo ; après une préposition, ilo, du moins à Saint-
"Yrieix-Ia-Montagne : lo vè (elle vient), k'ei por ilo (c'est pour elle).
—
h kl
—
m u n e de Vallière ( é t a t - m a j o r Vialle), Vyalocrouzei,
commune
de Gioux ( é t a t - m a j . Villecrouseix), Vyalomounei,
c o m m u n e de
Gentioux ( é t a t - m a j . V i l l e m o n n e i x ) , Vyalosouvei, c o m m u n e de la
Nouaille ( é t a t - m a j . Villesauveix), etc.
B. Terminaisons
masculines. Nous étudierons u n i q u e m e n t sous
ce titre la n o m b r e u s e série des mots qui nous offrent le suffixe
latin -ellum. Ce suffixe a été traité de différentes m a n i è r e s et la
ligne d u m o u i l l e m e n t nous servira à diviser très-exaclement les
diverses f o r m e s q u i l affecte en f o r m e s de l'ouest et formes de l'est.
Formes de l'ouest. — i° Nous avons d'abord la forme d u hautlimousin p r o p r e m e n t d i t : èu, avec u n e prononciation plus ou
m o i n s accentuée de la d i p h t h o n g u e . Elle s'étend sur u n e grande
partie de l ' a r r o n d i s s e m e n t de Bourganeuf et elle a p o u r limite à
l'est la partie sud de la ligne d u mouillement. Le Monteil-auVicomte seul lui é c h a p p e à l'ouest de cette ligne. Cette f o r m e est
c o m m u n e au singulier et au pluriel : en chopèu, dou chopèu ( u n
c h a p e a u , des c h a p e a u x ) .
2° Au n o r d de cette f o r m e èu, mais ne s'appuyant pas c o m m e
elle s u r la limite d u m o u i l l e m e n t , n o u s trouvons la f o r m e ê, égalem e n t c o m m u n e aux d e u x n o m b r e s : en chope, dou chopê. Elle s'étend
s u r les c o m m u n e s de S a r d e n t (en p a r t i e ) , Saint-Eloy, SaintC h r i s t o p h e , S a v e n n e s , Saint-Victor, la Chapelle-Taillefer, etc.
3° E n t r e cette seconde f o r m e et la limite d u m o u i l l e m e n t règne
u n e troisième f o r m e en ïè (des deux nombres) : en chopïè, dou
chopïè. Cette d i p h t h o n g u e ïè est t o u t a fait analogue à celle que
n o u s avons étudiée p l u s h a u t et q u i répond à ès dans u n e syllabe
f e r m é e . Son d o m a i n e c o m p r e n d exactement les c o m m u n e s de la
Chapelle-Saint-Martial, Maisonnisses, Lépinas, Saint-Yrieix-lesBois, P e y r a b o u t et la S a u n i è r e .
Formes de l'est. — i° A l'est de la l i m i t e , d a n s les c o m m u n e s
de B o y è r e , G e n t i o u x , Saint-Marc-«à-Loubaud, Saint-Yrieix-la-Mont a g n e , Vallière (en p a r t i e s e u l e m e n t ; à peu près toute l'ancienne
paroisse d e S a i n t - S e v e r i n , a u j o u r d ' h u i réunie à Vallière), Banise,
C h a v a n n a t , la P o u g e , Saint-Georges-la-Pouge, Saint-Sulpice-leDonzeil, Sous-Parsac, etc. et m ê m e le Monteil-au-Vicomte, q u i est
à l'ouest, n o u s t r o u v o n s au singulier ïou, au pluriel tau: en chopïou
dou chopïau. Les g r o u p e s ïou et ïau sont des t r i p h t h o n g u e s réelles
3o.
—
448
—
accentuées sur la voyelle métliale et dont le p r e m i e r é l é m e n t
est exactement le son q u i figure d a n s la d i p h t h o n g u e d é j à étudiée ïè.
2° P l u s à Test, à p a r t i r d e la Nouaille, Vallière (est), G i o u x ,
Crose, etc., nous n'avons p l u s q u ' u n e seule f o r m e p o u r les deux
n o m b r e s : en chopïau, dou chopïau.
3° E n f i n au sud-est de cette seconde r é g i o n , à Pigerol, F é n i e r s ,
Clairavaux, Magnat et d a n s les c a n t o n s entiers de la C o u r t i n e
et de C r o c q , nous retrouvons la distinction d u singulier et d u pluriel : en chope (tsopê), dou chopïau
(tsopiau).
Quelques mots seulement p o u r l'explication philologique d e ces
formes diverses. Les variétés occidentales ont ceci de c o m m u n
qu'elles ne changent pas d u singulier au pluriel. La p r e m i è r e (chopèu)
est la f o r m e p o u r ainsi d i r e classique, q u e l'on t r o u v e dès les p l u s
anciens textes et où i'u est u n e vocalisation de l. L a seconde et la
troisième nous présentent toutes d e u x la c h u t e de cette l ou d e cet
u, mais elles la c o m p e n s e n t d i f f é r e m m e n t . D a n s chopé (2 e ) n o u s
avons u n simple allongement de Ye, tandis q u e d a n s chopïè ( 3 e ) ,
avons la diphthongue ïè, q u i s'explique a b s o l u m e n t c o m m e d a n s le
cas où elle provient de è-{- [s].
Les trois variétés de l'est n o u s o f f r e n t u n p h é n o m è n e c o m m u n :
c'est la présence d ' u n a é p e n t h é t i q u e d a n s le pluriel ïau. C'est précisément ce q u i a lieu en f r a n ç a i s ; la f o r m e p r i m i t i v e est eau, où
Ye étant en hiatus tend n a t u r e l l e m e n t à passer à Yi. Voici c o m m e n t
nous nous expliquons les différentes f o r m e s . Nous pensons q u e l'a
épenthétique ne s'est introduit q u ' a u p l u r i e l , sous l'influence de IV
finale, et p a r conséquent avant sa c h u t e , e x a c t e m e n t c o m m e cela a
eu lieu dans l'ancien f r a n ç a i s : cle là le pluriel c o m m u n à nos trois
variétés : chopïau. Mais de m ê m e q u e le f r a n ç a i s q u i disait p r i m i t i vement un chapel, des chapeaux, en est venu à dire p a r analogie
un chapeau, de m ê m e q u e le p e u p l e a u n e t e n d a n c e t r è s - m a r q u é e
à dire un chevau, c o m m e il dit des chevaux, a i n s i , p e n s o n s - n o u s ,
notre seconde variété a assimilé le singulier au p l u r i e l et dit a u j o u r d'hui : en chopïau, dou chopïau. Mais les variétés ι et 3 ont é c h a p p é
à cette influence analogique. D ' u n e p a r t (var. 3 ) , 17 n ' é t a n t p a s sout e n u e p a r u n e s finale au singulier est t o m b é e , ce q u i a a m e n é u n
certain allongement de la voyelle : chopê; d ' a u t r e p a r t , la d i p h t h o n g u e
èu s'est développée n a t u r e l l e m e n t et a a b o u t i , là c o m m e p a r t o u t ,
—
449
—
au son Hou, p r o b a b l e m e n t p a r la série p h o n é t i q u e suivante: èu,
èèu, éèu, cou, wu, ce q u i i m p l i q u e p r i m i t i v e m e n t l'épenthèse d'un
e q u i p o s t é r i e u r e m e n t s'est c h a n g é en ο 1 (cf. abriu, d é j à dans la
l a n g u e classique abrieu, a u j . obryou, avril). E n s o m m e , dans le
t r a i t e m e n t d u suffixe ellum, ce q u i caractérise les formes de l'est
c'est l'admission d e voyelles épenthétiques; l'épenthèse a donc
exactement la m ê m e limite q u e le m o u i l l e m e n t , sauf qu'elle la
dépasse u n peu p o u r c o m p r e n d r e le Monteil-au-Vicomte. La limite
est la m ê m e p o u r les a u t r e s cas étudiés p r é c é d e m m e n t ; toutefois,
d a n s les p r e m i è r e s c o m m u n e s occidentales où ce p h é n o m è n e
c o m m e n c e à se m a n i f e s t e r , il est encore sujet à bien des irrégularités : ainsi à Saint-Yrieix-la-Montagne on dit chanclèlo à côté de
iïalo, et plutôt tèro,fèr q u e
tïciro,par.
CHAPITRE
TROISIÈME.
MORPHOLOGIE.
Les faits q u e n o u s avons à signaler d a n s ce troisième c h a p i t r e ,
tous e m p r u n t é s à la c o n j u g a i s o n , sont assez peu n o m b r e u x et n'ont
pas u n e très-grande i m p o r t a n c e . Ils sont intéressants cependant en
ce qu'ils n o u s m o n t r e n t u n e fois de plus q u e les transitions ne se
font pas b r u s q u e m e n t et q u e les caractères linguistiques ne se comm a n d e n t pas les u n s les autres. P r e n o n s , en eifet, une c o m m u n e
située i m m é d i a t e m e n t à l'est de la limite d u m o u i l l e m e n t , soit
Saint-Yrieix-la-Montagne. L à n o u s trouvons réunis tous les caractères p h o n é t i q u e s i n d i q u é s p l u s h a u t c o m m e propres aux patois
d e l'est; et p o u r t a n t la conjugaison est encore exactement celle
d u h a u t - l i m o u s i n (sauf en ce q u i concerne les faits phonétiques
d u conditionnel et des secondes personnes d u présent de
l'indicatif). C'est s e u l e m e n t p l u s à l'est, à la Nouaille, q u e des
caractères n o u v e a u x d i s t i n g u e n t la conjugaison de celle d u hautl i m o u s i n . Ces c a r a c t è r e s , q u i se manifestent à environ 10 ou
12 kilomètres à l'est d e la limite du m o u i l l e m e n t , sont les suivants :
i° T o u t e s les troisièmes personnes du pluriel sont u n i f o r m é 1
C e fait nous s e m b l e a n a l o g u e ( q u o i q u e bien postérieur) à ce q u i s'est passé
e u français l o r s q u e au x u " siècle e n v i r o n la d i p h t h o n g u e ci est d e v e n u e oi.
La
m ê m e chose se r e t r o u v e d ' a i l l e u r s exactement dans l'ancien français cl (dans le)
d e v e n u eu, puis ou, p r o b a b l e m e n t p r o n o n c é ou.
—
450
—
m e n t terminées en oun a u lieu de l'être en en ou en an, suivant
l'origine, c o m m e à l'ouest :
Saint-Yrieix : ί minjen, minjôvan, minjèren, minjorân, minjoyân, minjen,
minjèssan.
La Nouaille : î minjoun, minjàvoun, minjèroun, minjorôun,
minjoyôun,
minjo un, minjèssoun.
2° L ' i m p a r f a i t de la ir.® conjugaison offre les différences suivantes :
Saint-Yrieix : i minjàvo, te minjôvâ, ou minjàvo, non minjôvan, vou minjôvâ, î minjôvan.
La Nouaille : i minjàvo, te minjâvei, ou minjàvo, non minjâven, vou minjâvei, î minjàvoun.
3° Les deuxièmes p e r s o n n e s d u p r é t é r i t sont en èrâ au
d'être en èrei :
lieu
Saint-Yrieix : te minjèrei, vou minjèrei.
La Nouaille : te minjèrei, vou minjèrâ.
k° Au f u t u r , tandis q u e le patois de Saint-Yrieix, c o m m e le
h a u t - l i m o u s i n , a assimilé la p r e m i è r e p e r s o n n e d u pluriel à la
troisième et dit nou minjorân c o m m e ί minjorân,
le patois de la
Nouaille, plus fidèle à la t r a d i t i o n , dit nou minjorén, î minjorôun.
DEUXIÈME
PATOIS
DE L ' E S T
PARTIE.
ET P A T O I S
DU
SUD.
E n c o m p a r a n t e n t r e e u x les patois de l est et de l'ouest nous
avons vu qu'ils p r é s e n t e n t d'assez n o m b r e u x caractères distinctifs
d o n t les limites respectives tantôt coïncident, tantôt se suivent
p a r a l l è l e m e n t et tantôt s'entre-croisent. Il n'en est pas de m ê m e d u
côté d u s u d , et n o u s s o m m e s loin d'avoir u n e pareille abondance
d e laits linguistiques. E n e f f e t , u n seul caractère peut nous fournir
u n e limite de l'ouest k l'est, entre le patois de l'est et le patois
d u sud. Abstraction faite d e ce caractère, ce dernier patois diffère
peu d u p r e m i e r et les variétés qu'il présente vont généralement
de l'ouest à l'est et n o n d u n o r d au sud. Ces considérations expliq u e n t le p l a n q u e n o u s suivrons dans cette seconde p a r t i e , plan
q u i nous est i m p o s é p a r les faits eux-mêmes. Dans le p r e m i e r
c h a p i t r e , n o u s allons décrire le caractère p h o n é t i q u e d o n t nous
venons d e p a r l e r et en d o n n e r exactement la limite septentrionale,
considérée c o m m e la limite m ê m e d u patois du s u d ; dans le
second c h a p i t r e , n o u s n o u s contenterons de relever quelques traits
c u r i e u x d u patois d u sud.
CHAPITRE
PREMIER.
l'ASSAGE DES SONS CH ( T C H ) ET J [DJ)
AUX SONS TS ET DZ.
S i , r e m o n t a n t la Creuse vers sa source, on passe de la c o m m u n e
d e C r o s e 1 d a n s celle d e C l a i r a v a u x 2 , entre les villages d u Cousseix
et de la M o r n e i x , il est impossible de ne pas r e m a r q u e r u n changem e n t p h o n é t i q u e q u i se p r o d u i t p o u r la p r e m i è r e fois dans ce
d e r n i e r village : a u x sons ch ( tch ) et j (dj) succède b r u s q u e m e n t la
p r o n o n c i a t i o n ts et dz. Ce c h a n g e m e n t de ch et j en ts et dz est u n
caractère bien c o n n u d u bas-limousin. Il n'y a là d'ailleurs q u ' u n
fait très-conforme aux lois p h o n é t i q u e s d u langage. Si en effet nous
1
E n patois Crozo ; c'est te n o m m ê m e de la C r e u s e .
2
E n latin Cloras
valles,
en patois Clorâvau.
Clairavaux
est u n e d e ces formes
h y b r i d e s c o m m e on en voit t a n t d a n s l ' o r t h o g r a p h e officielle des n o m s de l i e u ;
c'est c e p e n d a n t u n progrès s u r l ' o r t h o g r a p h e de la carte de l'état-major, qui donne
Clairavaud.
( V o y . k l ' a p p e n d i c e u n e notice sur la charte de C l a i r a v a u x . )
—
452
—
p a r t o n s d u son latin k (devant a ) , n o u s a r r i v o n s au son Ich trèsp r o b a b l e m e n t p a r la série suivante : k, ky, ty, ij, tch. L e patois de
l'est, c o m m e le haut-limousin et b e a u c o u p d ' a u t r e s , s'est a r r ê t é à ce
d e r n i e r degré tch; m a i s le bas-limousin c o m m e le f r a n ç a i s sont
allés plus loin et ont simplifié ce son c o n s o n n a n t triple : t a n d i s q u e
le français a laissé t o m b e r le p r e m i e r é l é m e n t t p o u r arriver à ch.,
le bas-limousin a laissé t o m b e r le d e r n i e r é l é m e n t , l'élément m o u i l l é
(tch = tsy), p o u r arriver à ts. L'explication est la m ê m e p o u r le
passage de dj à dz.
On c o m p r e n d d o n c que ce d e r n i e r p r o c é d é d e simplification ait
p u se produire d a n s b e a u c o u p de patois. Il e x i s t e , en effet, non-seulement en bas-limousin m a i s encore en p é r i g o u r d i n , en h a u t - a u v e r g n a t , en provençal de P r o v e n c e , d a n s la p l u p a r t des patois r o m a n s
d e la Suisse, etc. Dans la C r e u s e m ê m e on le retrouve sporadiq u e m e n t : M. le D r Vincent l'a signalé d a n s les environs de Bénévent et nous l'avons constaté n o u s - m ê m e à Montaigut-le-Blanc
(canton de Saint-Vaury). Mais ce q u i d o n n e b e a u c o u p p l u s d ' i m portance à ce p h é n o m è n e d a n s le s u d d u d é p a r t e m e n t de la C r e u s e ,
c'est qu'on p e u t avec assez d e raison en r e g a r d e r la limite septentrionale c o m m e celle m ê m e d u patois d e la Corrèze ou bas-limousin. C'est cette limite q u e n o u s allons tracer.
A l'ouest, elle p r e n d aux f r o n t i è r e s m ê m e s d u d é p a r t e m e n t et
r e m o n t e d'abord au nord-est, s é p a r a n t de la c o m m u n e de R o y è r e ,
q u i appartient au patois d u s u d , celles d e Saint-Martin-Château,
Saint-Pardoux et Saint-Pierre-le-Bost ( m o i n s q u e l q u e s villages form a n t l'ancienne paroisse d u C o m p e i x q u i o n t le m ê m e patois q u e
Royère). Après avoir traversé le T a u r i o n , la limite fléchit au sude s t , laissant au n o r d l'ancienne paroisse de C h â t a i n , a u j o u r d ' h u i
réunie au Monteil-au-Vicomte. Elle passe ensuite e n t r e SaintYrieix 1 -la-Montagne (nord-est) et Saint-Marc-à-Loubaud ( s u d ) ,
englobant cependant dans le patois de l'est le village d e Pourchey-.
r o u x , bien qu'il dépende de S a i n t - M a r c 2 . D a n s le b o u r g m ê m e d e
Saint-Marc, à cause des r a p p o r t s de plus en p l u s f r é q u e n t s q u e l'on
entretient avec Saint-Yrieix et Vallière, on constate u n e t e n d a n c e
1
Prononcé ici
2
Ce fait tient à l'ancienneté des rapports existant entre Pourcheyroux et Saint-
Sent-Eriei.
Yrieix. E n effet, ce village, bien que de la paroisse de Saint-Marc, dépendait autrefois, et depuis le xiv c siècle, de la collecte de Saint-Yrieix-Ia-Montagne en P o i t o u ,
tandis que le reste d e l à paroisse de Saint-Marc était en Marche.
—
453
—
à r e j e t e r ts, dz, p o u r a d o p t e r tch, dj; il n'y a guère plus 'que les
personnes d ' u n certain âge q u i p r o n o n c e n t ts et dz. C o n t i n u a n t
vers le sud-est, la l i m i t e sépare Saint-Marc-à-Loubaud de la
Nouaille ; p u i s elle suit la l i m i t e septentrionale de Pigerol \ traverse en l a r g e u r la l o n g u e c o m m u n e de G i o u x , d o n t elle laisse au
patois d u s u d les villages d ' A n z i o u x , M a u g e n o u e i x , C r u c h a n t , Gradeix et C h i s s a c , passe e n s u i t e e n t r e Crose (nord) et Clairavaux
( s u d ) , e n t r e Clairavaux et Poussanges (nord-est), traverse l'extrême
nord-est d e la c o m m u n e d u T r u c q 2 , d o n t le seul village d'Echoron
a p p a r t i e n t a u patois de l'est, e t , suivant les limites nord-est des
c o m m u n e s d e la C o u r t i n e et de Saint-Martial-le-Vieux, elle va
r e j o i n d r e la f r o n t i è r e d é p a r t e m e n t a l e .
E n r é s u m é , la p r o n o n c i a t i o n ts, dz, o u , si l'on v e u t , le patois
b a s - l i m o u s i n , o c c u p e d a n s le d é p a r t e m e n t de la Creuse dix comm u n e s entières ( C l a i r a v a u x , Faux-la-Montagne, F é n i e r s , G e n t i o u x ,
la C o u r t i n e , la V i l l e - D i e u 3 , le M a s - d ' A r t i g e , P i g e r o l , R o y è r e ,
Saint-Martial-le-Vieux), d e u x c o m m u n e s m o i n s c h a c u n e u n village
(le T r u c q , Saint-Marc-à-Loubaucl) et q u e l q u e s villages seulement
de d e u x a u t r e s c o m m u n e s (Gioux, Saint-Pierre-le-Bost), soit u n e
é t e n d u e d'environ 3 7 , 0 0 0 hectares où la population très-clairsemée n ' a t t e i n t pas 1 2 , 0 0 0 âmes.
CHAPITRE
DEUXIÈME.
D a n s l ' é t e n d u e q u e n o u s venons de lui assigner, le patois d u
sud se subdivise assez n a t u r e l l e m e n t en deux variétés : la variété
de l'ouest, c o m p r e n a n t R o y è r e , G e n t i o u x , Faux-la-Montagne, la
Ville-Dieu et Saint-Marc-à-Loubaud, et la variété o r i e n t a l e , q u i
s'étend à l'est s u r le reste d u d o m a i n e de ce patois.
Les c i n q c o m m u n e s q u i f o r m e n t la variété de l'ouest n'en
g a r d e n t pas m o i n s c h a c u n e des particularités de langage. Un fait
c o m m u n à R o y è r e et à G e n t i o u x , sans doute aussi à F a u x et à la
Ville-Dieu, m a i s q u i est b e a u c o u p m o i n s sensible à Saint-Marc-àL o u b a u d , c'est l ' a l l o n g e m e n t des voyelles ouvertes è et 0, s u r t o u t
d a n s les m o t s r é p o n d a n t a u latin ella, ôla. T a n d i s q u ' à Saint1
Orthographe officielle
Pidzcirou et non Pidzeiràlâ.
2 Prononcé le
Tru.
3
E n patois Lo Vyalo
forme mauvaise puisqu'on dit en patois,
siècle, Pigairol.
Pigerollcs,
Au
Dyou.
XII e
—
454
—
Yrieix-la-Montagne on dit avec u n è et u n 6 ouverts brefs : nouvèlo,
filyolo (filleule), on dit à Royère et à Gentioux : nouvéèlo, filyôolo.
Ces sons éè et όό sont c o m m e u n e p r é p a r a t i o n aux diplithongues
ïè et uo.
Un autre p h é n o m è n e d ' é t e n d u e a b s o l u m e n t égale est le passage
des sons s (ç) et ζ (s d o u c e ) , quelle q u ' e n soit l'origine, à sy (fr. ch)
et à 2 j (fr . j ) , et cela devant toutes les voyelles : syable (sable),
fisyéèlo (ficelle), meizyou ( m a i s o n ) , lyeizyo (église), lozy-oueilyà
(les b r e b i s ) , etc. Il y a là c o m m e u n e compensation au passage
des sons tch et dj à ts et dz1.
Il faut encore signaler deux caractères p h o n é t i q u e s particuliers
à Royère. Ce patois réduit à un î long aussi bien la d i p h t h o n g u e
réelle ïè q u e la fausse d i p h t h o n g u e yè : Roayiro (Royère), mounyi
( m e u n i e r ) , tito (tête) etc.; à Saint-Yrieix : Rouyèro, mounyyè ou
mounyè, tïèto, etc. E n o u t r e , il conserve à l'o nasalisé (o ou u
latin) le m ê m e son à peu p r è s q u ' e n f r a n ç a i s : conten ( c o n t e n t ) ,
tandis que les patois voisins lui d o n n e n t le son ou : counten. Peutêtre faut-il voir là s i m p l e m e n t u n e i n f l u e n c e d u f r a n ç a i s , car on
trouve le m ê m e fait d a n s le patois des h a b i t a n t s des villes, à Felletin et à Aubusson 2 .
T o u s ces faits p h o n é t i q u e s sont é t r a n g e r s à la variété d e l'est
q u i commence à Pigerol. Cette variété se distingue encore p a r la
f o r m e d u suffixe -ellum q u i est é ïau, et n o n ïou ïau c o m m e à
l'ouest. E n o u t r e , elle d i p h t h o n g u e g é n é r a l e m e n t Γο s u r t o u t
devant l et i: filyouolo (filleule), mouolo ( m e u l e et m o l l e ) , copouoto
(capote), etc.
Tels sont, grosso modo, les p r i n c i p a u x traits d u patois d u s u d ;
u n e monographie complète en m e t t r a i t c e r t a i n e m e n t d ' a u t r e s encore en l u m i è r e , mais nous n'avions pas à la f a i r e ici.
Nous t e r m i n e r o n s p a r u n e observation générale. On sait q u e ,
1
L a m ê m e chose a lieu dans le patois de la Suisse r o m a n d e , qui change égale-
ment tch et dj en ts, dz (voy. par ex. les Chants
par M. J. Cornu dans la Romania,
2
et contes
de la Gruyère,
publiés
t. I V , p. i g 4 - 2 5 2 ) .
Dans les campagnes on désigne les habitants des villes et surtout de Felletin
et d'Aubusson sous le sobriquet de pelau,
mot dont l'étymologie et le sens précis
nous sont inconnus. L e s pelau
ripostent aux paysans par les épithètes de lebrau
(proprement levreau)
(porteur de braies) dont le sens est un p e u plus
de broyau
clair. Felletin se dit en patois Folotyi,
laire, le Bussou,
et A u b u s s o n , par une fausse étymologiepopu-
forme qui se trouve dans les textes au moins depuis le xvi* siècle.
—
455
—
suivant les p r o v i n c e s , les conditions d'existence de l'idiome local
vis-à-vis d u f r a n ç a i s sont considérablement différentes. Dans la
C r e u s e , le f r a n ç a i s est t r è s - r é p a n d u , grâce surtout aux n o m b r e u x
é m i g r a n t s q u i , partis c h a q u e année au mois de m a r s p o u r P a r i s ,
L y o n , R o a n n e et B o r d e a u x , reviennent g é n é r a l e m e n t au mois de
d é c e m b r e p a s s e r l'hiver au pays. Aussi le patois n'est-il employé
q u e d a n s les relations t o u t à fait familières et p a r les personnes
d ' u n e condition m é d i o c r e ; d a n s les centres de quelque i m p o r t a n c e ,
à A u b u s s o n , à F e l l e t i n , et j u s q u ' à Vallière, l'usage en est assez
restreint. M ê m e d a n s l'esprit de ceux q u i le p a r l e n t c o n t i n u e l l e m e n t , il s'y attache u n e idée t r è s - m a r q u é e d'infériorité, une sorte
d e fausse h o n t e : on cite c o m m e risible l'habitude de prêcher en
patois conservée n a g u è r e encore d a n s quelques c o m m u n e s de la
Corrèze; l'idée d'écrire le patois paraît au moins étrange à la plup a r t des g e n s , et u n e lettre d a n s cet idiome publiée il y a quelques
a n n é e s p a r u n e feuille locale, au sujet d ' u n e p o l é m i q u e électorale,
f u t p r e s q u e u n é v é n e m e n t . Dans ces conditions, on c o m p r e n d que
la l i t t é r a t u r e patoise écrite doit être à p e u près nulle : il f a u t sig n a l e r c e p e n d a n t u n e petite b r o c h u r e i m p r i m é e à G u é r e t , en 1872 ,
sous ce titre : La Muse creusoise. —Essais
en patois marchois, p a r
J e a n P e t i t , ouvrier tailleur de pierres, de Saint-Médard, b r o c h u r e
c o n t e n a n t q u e l q u e s c h a n s o n s où il y a plus de verve q u e d'habileté.
Veuillez agréer, Monsieur le Ministre, l'expression de m e s sentiments respectueux.
A.
12 j u i l l e t
1878.
THOMAS.
—
456
—
APPENDICE.
ι
T o u s ceux q u i s'occupent de philologie r o m a n e connaissent les
traductions de la parabole de l ' E n f a n t p r o d i g u e en u n g r a n d
n o m b r e de patois de la F r a n c e q u i se t r o u v e n t dans le t o m e VI
des Mémoires de la Société des antiquaires de France. L a Creuse
n'étant représentée p a r a u c u n texte d a n s cette vaste collection,
n o u s avons pensé qu'il ne serait pas sans intérêt de d o n n e r ici u n e
traduction de cette parabole en patois d e Saint-Yrieix-la-Montagne, et nous avons eu soin d e l ' a c c o m p a g n e r , ce q u i m a l h e u r e u s e m e n t n'a pas été fait d a n s la collection d o n t n o u s p a r l o n s ,
de toutes les indications nécessaires p o u r en assurer l'interprétation
p h o n é t i q u e rigoureuse.
L e patois de Saint-Yrieix-la-Montagne (canton de Felletin) appartient à la variété orientale et présente tous les caractères phonétiques que nous avons exposés d a n s la p r e m i è r e p a r t i e de ce
r a p p o r t ; m a i s , c o m m e n o u s l'avons fait o b s e r v e r 1 , au p o i n t d e
vue des formes de la c o n j u g a i s o n , il se r a p p r o c h e b e a u c o u p p l u s
d u patois de l'ouest q u e de celui d e l'est. Il est p a r l é tel q u e n o u s
le notons p a r 3 , o o o personnes au p l u s , tant d a n s la c o m m u n e de
Saint-Yrieix q u e d a n s les c o m m u n e s voisines; m a i s , sauf quelq u e s particularités de v o c a b u l a i r e , il serait c e r t a i n e m e n t c o m p r i s
d a n s toute la région de la Creuse q u i a p p a r t i e n t à la l a n g u e d'oc.
Voici la valeur exacte des lettres et des c o m b i n a i s o n s d e lettres
q u e nous employons :
Voyelles.
a, è, i ont la même valeur qu'en français;
e sonne comme l'e féminin français, mais n'est jamais muet ;
ο est toujours ouvert;
1
i™ p a r t i e , c h a p . m .
—
4 5 7
—
u = ou français;
t ï = u français, Ά allemand;
ai, au, ei, ou sont des diphthongues fortes, c'est-à-dire accentuées sur la
première voyelle ; la seconde voyelle se fait très-peu sentir;
ïè est une diphthongue faible, c'est-à-dire accentuée sur la seconde
voyelle : la première est un son un peu flottant entre e très-fermé
et i;
ïau, ïou sont des triphthongues accentuées sur la voyelle médiane;
an est à peu près le même son nasal qu'en français ;
en = in français ;
in et un sont les sons nasaux de i et de u [ou) que le français ne connaît
pas.
E n f i n le signe (-) au-dessus d ' u n e voyelle indique qu'elle est
longue : c o m m e Γα est t o u j o u r s l o n g , nous nous s o m m e s abstenu
de l ' i n d i q u e r à c h a q u e fois; l'accent aigu (') sert u n i q u e m e n t à
m a r q u e r l'accent t o n i q u e , lorsque la place de cet accent p o u r r a i t
faire d o u t e .
Consonnes.
b, f , g, gu, k, m, ρ, r et ν sonnent comme en français; il en est de
même de d, l, η, s, t et ζ, sauf devant y ;
j se prononce dj ;
χ se prononce comme le ch allemand dans ich ou mich;
y a par lui-même le son consonnant du j allemand : il n'influe jamais
sur la voyelle qui le précède ;
ch se prononce tch;
dy=gu français devant i (voy. supra, p. Λ3ο).
ly, ny=l, η mouillées ;
sy=ch français;
ty=qu français devant i ;
zy=j français.
PARABOLE DE L'ENFANT PRODIGUE l .
11. Ν ome oyo s dû gorsû :
12. Ε le pii joune dyissè o sun pai : Pai, baiyo me lo par de be ke
me revè. Ε ou portojè sun be entre yî.
1
Notre traduction est faite sur le texte latin (Ev. sec. Lucam,
nous reproduisons exactement les alinéa et la ponctuation.
2
Le latin a habuit, dont le correspondant exact est oguè;
convient mieux pour le sens.
xv, 11-32 ), dont
mais l'imparfait
—
458
—
i 3 . E kaukei jiir opriè, kant oui oguè tu romossô, le pii joune dou
gorsû s'en onè dy' un poyi bien luen, è ou lai minjè sun be en fa lo
vito.
ι/j. E kant oui oguè tu chobo, ko venguè no grando fomino dy'
okou poyi, è ou kumenkè de vï fan.
15. E o u sepreguè, è ou se lujè 1 cha en meitre d* okou poyï. E kouχι l'envuyè dyi sun be p o s gorda lou puor.
16. E ou vuguèsso 3 s'enplï le ventre de la kolufa ke lou puor minjovan : è deyû yï bolyâvo re.
17. Ou rentré olor en se ineimo, è ou dyissè : Kanbe dejurnolyè dyi
lo meizu de mun pai an dou ρό de resto, è mètu 4 eilanyisse 5 χι de
fan.
18. Me levorai, è nyirai vor mun pai, è yi dyirai : Pai, y3 ai pechô
cuntre le sïou e cuntre te.
19. Yi ne mérité pii d'ourô d'ïètre opelo tun gorsu : prè me kumo
yun de tou jûrnolyè.
20. E ou se levé e ou venguè vor sun pai. Ma kum J oui èro enquèra
luen , snn pai le veguè, è ou fûguè prei de pïtô; ou curguè vor se è ou
tunbè ο sun cou, è ou l'enbrossè.
2x. E sun gorsu yi dyissè : Pai, yJ ai pechô cuntre le sïou è cuntre
te, yi ne mérité pii d'ïètre opelo tun gorsu.
22. Ma le pai dyissè ο sou vâlei 6 : Purtâ vite lou pii brâveiz obï è
veitvissiè le nen, è metïè yi 'n onïou dyi so m o , è dou sii 7 dyi sou pyè :
23. E na kare 8 le vedïou gra è tyiia le, è minjén è fojan fïèto :
24· Kar mun gorsu kJ ei yi èro muor, è oui ei revikô ; oui èro perdyu,
e ou s'ei turnô trubâ 9. E yi se metèren ο fa fïèto.
25. Ma l'eino dou gorsû èro po3 lou chan, è kum J ou venyô è kJ oui
oprechavo de lo méizu, oui ouvissè lo mûzyico è la dansa :
1
2
M o t à m o t « il se l o u a ».
For q u i s i g n i f i e à la fois « p a r » e t « p o u r » p e r d v o l o n t i e r s l ' r f i n a l e d e v a n t
une consonne.
3
Imparfait du subjonctif qui p o u r le sens c o r r e s p o n d a u c o n d i t i o n n e l passé
d u f r a n ç a i s : il aurait
4
Mètu,
têtu,
voulu.
selu,
vuètu
(en s'adressant à u n e seule personne) s'emploient
avec u n d e g r é d e p e r s o n n a l i t é u n p e u p l u s m a r q u é à c ô t é d e me, te, se, vu ( m o i ,
toi, lui, vous). Nous n e n o u s expliquons pas très-bien l e u r formation.
5
P r o n o n c e z eilan-yisse
4
Vâle,
et n o n
eila-nyisse.
d o n t l ' a c c e n t u a t i o n r é g u l i è r e est valé,
c o r r e s p o n d p o u r la f o r m e à
v a l e t , m a i s p o u r le s e n s à d o m e s t i q u e .
7
Su, lat. soccus
s
«Allez c h e r c h e r ».
B
L e p a t o i s n e c o n n a î t p a s la f o r m a t i o n d e v e r b e s a v e c le p r é f i x e r é i t e r a t i f re-;
refaire
se d i t turnô
«sabot».
faire.
—
459
—
26. E oui opelè yun dou valei, è on yi demandé se ke k* èro.
27. E l'autre yi dyissè : Tun frai ei venyi'i1, è tun pai ο tyiio le vedïou gra, po J se k' ou l'o turno veire en vido.
28. E ko yi soubè m a u s , è ou ne vulyô pa entra. Oussyi sun pai surtyissèt-ïou è ou se metè de le preja.
29. Ma sètu reipundè, è dyissè ο sun pai : Vei^i tan de noda ke te
servisse, è jomai yi ne t'ai dezouboyi, è jomai te ne m'a bolyô en xyète
chobri po* minjâ enbéi mouz omï ;
30. Ma d'obuor ke tun autre gorsu, k J o minjo sun be enbéi de la
pelyissa, ο eitô turno, t 5 a tyùô por se le vedïou gra.
31. Ma le pai yi dyissè : Mun gorsu, tèlu te sïè tujur kumo me, è tut
oko mïou ei ko tïou.
3a. Ma fulyô be faire fïèto è se rejouvi, kar tun frai k'ei γι èro muor,
è oui ei revikô, oui èro perdyii, è ou s'ei turno truba.
II
NOTICE SUR LES TEXTES PROVENÇAUX RELATIFS AU DEPARTEMENT
DE LA CREUSE.
Les textes provençaux relatifs à la Creuse sont très-rares, d'abord
p a r c e q u e le d é p a r t e m e n t est assez p a u v r e en documents anciens
de tout g e n r e , e n s u i t e p a r c e q u e la langue vulgaire n'a été en
usage q u e d a n s peu d ' a c t e s et p e n d a n t peu de temps. Les textes
q u e n o u s connaissons a p p a r t i e n n e n t aux xn° et xm e siècles.
Au xu e siècle, la l a n g u e vulgaire est employée plus ou m o i n s
g é n é r a l e m e n t d a n s des actes e n t r e particuliers, d a n s des donations
faites a u x m o n a s t è r e s , et s u r t o u t dans des censiers. Très-peu de
ces d o c u m e n t s n o u s sont p a r v e n u s en original 3 , et c'est presque
1
Ven-yii,
2
L i t t . cela lui sut mal
«cela le fâcha».
3
Voici c e p e n d a n t u n
a c t e o r i g i n a l c o n s e r v é a u x a r c h i v e s d e la C r e u s e , à
et n o n
ve-njii.
G u é r e t ( f o n d s d e M o u t i e r - R o s e i l l e ) , d o n t l a fin e s t e n l a n g u e v u l g a i r e . L ' é c r i t u r e
est d e la belle r o m a n e d u x n e siècle :
« Noscant t a m présentes q u a m f u t u r i quod H u g o d e M a r t i n e s émit de G. Costanz
r e d d i t u m q u e m i p s e G . c o n p a r a v e r a t d e R. d e S a n c t o Q u i n t i n o , m i l i t e , q u e m
Sibilia, u x o r e j u s , ipsi G. c o n c e s s e r a t , d e q u o postea j a m dictus R . c o r a m m a gistro S . , c a p e l l a n o d e S. Q u i n t i n o , et R a m n u l f o T o r n e l , s a c e r d o t e , et J o h a n n e
M a s e t s u p r a d i c t u m H u g o n e u i i n v e s t i v i t . H i c e s t r e d d i t u s : a R u i s a i r e t a u sol. e .
111 d . ; al C r o s 1 e m [ i n ] a d ' a n [ o n ] a e 1 d ' a v e n a e χ ι ι π d . ; e n la p e z a B . L a p r a c l a ,
e n t r e las doas vias, 1 e m [ i n ] a d ' a n [ o n ] a ; al Cher-Baio 1 sest[ier] d ' a v e n a a veila
m e s u r a ». ( S a i n t - Q u e n t i n , c a n t o n d e F e l l e t i n ; B u s s e r e l t e , c o m m u n e d e M o u t i e r Rozeille; le C h e r - B a h u n , c o m m u n e de Saint-Quentin.)
—
460
—
exclusivement clans les cartulaires qu'ils nous ont été conservés.
L e cartulaire de Bénévent r e n f e r m e des actes à p a r t i r de la seconde moitié d u xi° siècle 1 , m a i s ils sont tous en l a t i n , et la l a n g u e
vulgaire ne s'y m o n t r e q u e d a n s les n o m s p r o p r e s de personnes
et de lieux. Il en est de m ê m e d u c a r t u l a i r e de Bonlieu (χπ β et
XIII e siècles) : c e p e n d a n t , on y r e n c o n t r e d e t e m p s en t e m p s quelq u e s expressions provençales c o m m e : la sescalcia el bailliaige, de
mon maridatge, de logre, e t c . 2 . Celui de l'abbaye d u Palais-NotreD a m e 3 , rédigé à la fin d u xn c siècle, est aussi e n l a t i n , m a i s il
r e n f e r m e u n censier d ' u n e vingtaine de lignes en provençal. L e
cartulaire de b e a u c o u p le p l u s intéressant p o u r n o u s est celui de
Blessac, où p r e s q u e tous les actes sont m o i t i é en l a t i n , m o i t i é en
langue vulgaire : il est de la fin d u xn° siècle. Nous n e faisons q u e
l'indiquer ici; nous l ' e x a m i n e r o n s en détail p l u s loin.
Au xm e siècle, les seuls d o c u m e n t s q u e n o u s connaissions en
langue vulgaire sont deux c h a r t e s c o m m u n a l e s : celle de Chénérailles et celle de Clairavaux 4 . La p r e m i è r e f u t concédée à la ville
de Chénérailles p a r le comte d e la M a r c h e , H u g u e s XII d e Lusig n a n , au mois de j a n v i e r ι 2 6 6 ; elle f u t c o n f i r m é e p a r son fils
Hugues XIII, au mois de juillet 1 2 7 9 ; cette c o n f i r m a t i o n n o u s est
parvenue en o r i g i n a l 5 . La Société clés sciences n a t u r e l l e s et archéologiques de la Creuse en a fait e x é c u t e r u n fac-similé j o i n t au troisième bulletin d u tome IV cle ses m é m o i r e s , et M. L o u i s D u v a l ,
archiviste cle la Creuse, l'a p u b l i é e , d ' u n e façon assez d é f e c t u e u s e ,
il est v r a i , d a n s le m ê m e v o l u m e . Un n o u v e a u fac-similé en a été
fait r é c e m m e n t p a r les soins d u Ministère d e l'instruction pub l i q u e , et elle doit être republiée d ' u n e m a n i è r e p l u s satisfaisante
dans le Musée des archives départementales, p r é p a r é à l'occasion cle
l'Exposition universelle. Aussi, bien q u e ce soit a s s u r é m e n t le
1
L'original est p e r d u , mais il y en a des extraits é t e n d u s faits p a r G a i g n i è r e s ,
à la Bibliothèque nationale ; latin
2
17118.
B o n l i e u , c o m m u n e de Peyrat-la-Nonière, canton de Chénérailles. Original
perdu. Il y en a u n e copie c o m p l è t e faite au siècle d e r n i e r , par D . C o l , à la
Bibliothèque nationale; latin 9 1 9 6 , p. i - 4 o o .
3
C o m m u n e de T a u r o n , canton de Pontarion. L ' o r i g i n a l est à L o n d r e s , au Bri-
tish M u s é u m , Addit.
19887 ; il c o m p r e n d 94. folios. Il en a été f a i t , pour la Biblio-
thèque nationale (nouv. acq. lat. 2 2 5 ) u n e copie page par page de la p l u s grande
exactitude, qui a été collationnée sur l'original par M M . L . Delisle et P . M e y e r .
1
5
Canton de la Courtine.
Aux archives communales de C h é n é r a i l l e s .
—
461
—
texte le plus i m p o r t a n t q u e nous ayons p o u r le dialecte de la
Creuse, nous avons pensé qu'il n'était pas nécessaire d'en donner
des extraits. — La c h a r t e de Clairavaux f u t accordée à cette localité p a r ses coseigneurs I m b e r l de B e a u j e u , seigneur de Montpensier et d ' H e r m e n t , et R a m p n o u x d u P o n t , au mois de j u i n 1270.
M a l h e u r e u s e m e n t l'original en est p e r d u . Elle f u t confirmée le
6 août 1 3 6 4 p a r A y m a r , sire de B a r m o n t . Cette seconde pièce est
aussi p e r d u e . C'est d ' a p r è s u n e copie faite d a n s u n terrier de 1 4 8 5
q u e M. Louis DuvaL a p u b l i é cette c h a r t e A u s s i le texte en est-il
très-altéré; et si, p a r des corrections et des comparaisons, on peut
arriver à en restituer le sens, on ne peut guère en tirer u n p a r t i
assuré au p o i n t d e vue des f o r m e s linguistiques.
lit
O n n e sait guère de précis sur l'origine d u monastère de
Blessac 2 q u e ce q u e n o u s a p p r e n d le début de son cartulaire.
R a i n a u d , vicomte d ' A u b u s s o n , q u a t r i è m e d u n o m d'après la généalogie d u P è r e A n s e l m e , fit don de cet e m p l a c e m e n t à des
m o i n e s bénédictins a v a n t à l e u r tête Etienne Jean. La m è r e du
v i c o m t e , p r i e u r e de T u s s o n 3 , étant venue visiter Blessac, obtint
d ' E t i e n n e qu'il s'aiïiliât à l'ordre de F o n t e v r a u d , avec la permission
d u v i c o m t e , q u i , à cette occasion, augmenta considérablement les
largesses qu'il avait d é j à faites à cet établissement. P l u s t a r d , le
vicomte l u i - m ê m e s'y fit religieux.
Ces é v é n e m e n t s se passèrent dans la première moitié du
XIIe siècle ; l'affiliation à F o n t e v r a u d est postérieure à 1 1 1 9 , car,
à cette d a t e , Blessac n e figure pas p a r m i les possessions de cette
m a i s o n d a n s le diocèse d e L i m o g e s 4 .
L e c a r t u l a i r e de Blessac f u t rédigé très-probablement d a n s les
dernières a n n é e s d u xu® siècle; u n seul des actes transcrits est daté :
il est d e 1 1 7 9 · Les dates extrêmes d u cartulaire sont assez bien
1
Soc.
des se. nal.
et arch.
de la Creuse,
t. IV, 3 e b u l l e t i n , 1 8 7 7 , p . 3 7 et
suiv.
2
Chef-lieu de c o m m u n e , à h kilomètres ouest d'Aubusson.
3
Charente.
4
Voy. Études
hist. sur les monastères
du Limousin
et de la Marche,
p a r l'abbé
R o y d e P i e r r e f i t t e ( G u é r e t , 1 8 5 7 - 1 8 6 3 ) , c h a p . XXVII. L ' a b b é R . d e P . n ' a p a s
c o n n u d i r e c t e m e n t le c a r t u l a i r e d e B l e s s a c .
MISS. SCIENT.
V.
—
462
—
déterminées par ce fait qu'il contient des d o n a t i o n s de trois générations seulement des vicomtes d ' A u b u s s o n , savoir : R a i n a u d IV, Rainaud V et Gui I er . O r Gui I e r figure c o m m e vicomte d a n s des actes
datés de 1 1 7 9 , 1
1 1 9 0 , 1191\. Il était m o r t avant 1 2 0 1 , date
à laquelle nous trouvons son fils et successeur R a i n a u d V I l . NOtre
cartulaire ne contient a u c u n acte de ce d e r n i e r .
L'original de ce précieux d o c u m e n t avait au plus i o feuillets;
il est m a l h e u r e u s e m e n t p e r d u . E g a r é u n e p r e m i è r e fois p e n d a n t
les guerres de religion, il f u t retrouvé chez u n tailleur de SaintGeorges-la-Pouge et réintégré à Blessac, où il existait encore à la
fin du XVII c siècle 2 . C'est p r o b a b l e m e n t à cette é p o q u e q u ' o n exécuta la copie q u e possèdent les archives de la Creuse, copie q u i
sans doute fit négliger l'original et f u t peut-être la cause indirecte
de sa perte définitive.
Le volume des archives de la Creuse d o n t n o u s n o u s s o m m e s
s e r v i 3 a 28 feuillets non n u m é r o t é s ; il r e n f e r m e les copies :
i ° d'un acte de 1 4 5 6 , en faveur d e Blessac (f o s 1 et 2); 2° du cartulaire de ce monastère (f° s 3-25) ; 3° d ' u n e c h a r t e de R a i n a u d VI
en faveur du m ê m e é t a b l i s s e m e n t , d o n n é e au mois d e m a i 1229.
1
Voy. B i b l . n a t . , c a r r é s d e d ' H o z i e r , sub
2
Ces détails sont extraits d ' u n e l e t t r e écrite de Blessac, le 2 n o v e m b r e 1689 :
Aubusson.
« Monsieur,
«Jay e n c o r e repassé tous les a n t i e n s tiltres d e cette m a i s o n sans y avoir p e u
t r o u v e r a u c u n e c h o s e q u i p u i s s e s a t i s f a i r e m o n s e i g n e u r le d u c ( d e la F e u i l l a d e )
ny ayant pas u n seul acte qui parle d'Agnes de Bordis d'Arsendis ny d e
Luce
p r i e u r e s q u e le c a r t u l a i r e d o n t o n luy a envoyé la c o l l a t i o n , q u i na a u c u n e d a t e
e n q u e l l i e u q u e c e soit q u e c e l l e q u i e s t m a r q u é e p o u r u n d o n p a r t i c u l i e r f a i t
en présence de L u c e , prieure en l'année
1 1 7 9 , q u i s u p p o s e la f o n d a t i o n d u
m o n a s t è r e faite a u p a r a v a n t , d u t e m p s d e l a q u e l l e
nous
ne pouuons rien
ap-
p r e n d r e p a r a u c u n a c t e n y tiltr-e d e B l e s s a c , s i n o n q u ' e l l e e s t o i t f a i t e a v a n t l ' a n
1 1 7 9 . E n c o r e n y a t il a u c u n t i l t r e q u i e n p a r l e q u e l e d i t c a r t u l a i r e e n c e s e u l
e n d r o i t ; il e s t b i e n v r a y q u ' i l s e n d e u o i t t r o u u e r d a u t r e s , m a i s ils s e
perdirent
s u i u a n t l e s a p p a r e n c e s au t e m p s d e s g u e r r e s d e r e l i g i o n , o u la m a i s o n f u t b r û l é e
et p i l l é e d e u x f o i s , e t l a t r a d i t i o n d e s a n c i e n n e s d i t q u e c e c a r t u l a i r e f u t t r o u u é
e n t r e les m a i n s d u n t a i l l e u r d e S a i n t - G e o r g e s e t r e t i r é p a r u n e d a m e d e M o n t a g n a c il ν a e n v i r o n 80 a n s
»
S i g n é e : BERGER, e t a d r e s s é e A Monsieur
n a t . , Bal me
3
le Président,
à Aubusson.
(Bibl.
2 5 ο. )
C'est M . L o u i s D u v a l q u i , m i s a u c o u r a n L d e l ' o b j e t d e n o t r e m i s s i o n , a é t é
le p r e m i e r à n o u s s i g n a l e r cet i m p o r t a n t d o c u m e n t : n o u s s a i s i s s o n s c e l t e o c c a s i o n
p o u r lui e n t é m o i g n e r t o u t e n o t r e
reconnaissance.
—
463
—
La copie d u cai tulaire est matériellement très-lisible; m a i s elle est
loin d'être exécutée d ' u n e façon parfaite. Il y a d'assez n o m b r e u s e s
fautes d ' a t t e n t i o n , aussi bien d a n s le latin q u e d a n s le p r o v e n ç a l ;
n o u s avons corrigé les p r e m i è r e s sans l'indiquer, parce qu'elles
o n t très-peu d ' i m p o r t a n c e ; p o u r les secondes, nous indiquons
s c r u p u l e u s e m e n t la leçon d u m a n u s c r i t toutes les fois q u e nous
n o u s voyons obligé d e l à corriger. Enfin nous reproduisons p a r des
chiffres r o m a i n s les n u m é r o s q u e portent d a n s le m a n u s c r i t les
p'assages q u e nous p u b l i o n s l .
EXTRAITS DU CARTULAIKE DE BLESSAC.
Γ. Rainaudus viceconies Albuconensis dédit Deo et beate Marie et
Stepbano Joannis et confratribus suis locum de Blatzac. Spacium istius
loci continetur infra lias metas : a nemore de la Marlelada2 sicuti via
dirigitur usque ad Chabaza MaiuolJ3 et ab illo loco sicut via prelenditur
usque ad rivum de Lamainac [sic)·, ab hinc vero via ducente usque ad
predictum nemus de Martelada. Postea vero mater vicecomitis, scilicet
priorissa Tuzonis, venit videre filium cum quo quidem venit visitare
locum predictum; ea vero rogante, Stephanus Joannis dédit se et locum
Deo et beate Marie Fontis Ebraldi, vicecomite hoc donum confirmante
gaudenler. Postea vero, ut locus ampliaretur, de terris suis largissime
dédit ut sanctimoniales ibidem Deo servientes haberent quo sustentarentur, scilicet quindecim mansos et dimidium mansum et viginti unam
bordariam et locos eis contingentes, scilicet, elc.
IV. Idem R. vicecomes dédit Deo et beale Marie de Blatzac unam
bordariam a Saivac4; quando Rotgerius sacerdos de Sataignac6 fo receu
butz a habit6 dereligio en Blatzac, tal dreitura7 cum el i avia8 qui te t Deo
et beate Marie et au9 couvent de Blatzac. Petrus Bernart et Rainaudus
Bernurt, de Sataignac, qui lierontfrairescher, tal dreitura10 cum il i aviunt11
1
11 y a e n t o u t ι 3 5 n u m é r o s o u p a r a g r a p h e s d a n s le c a r t u l a i i e .
2
L a M a r t e l a d e , h a m e a u d e la c o m m u n e d e B l e s s a c .
P e u t - ê t r e faut-il c o r r i g e r e n Rainolf
4
M s . Sailuac;
5
Satagnat, même
6
M s . receubut
I
M s . de resaiu,
8
M s . heliauia,
9
Ms. o.
10
M s . de
II
Ms.
; ce n e d o i t ê t r e q u ' u n l i e u - d i t .
C e y v a t , c o m m u n e d e la R o c h e t t e .
a
commune.
habite.
c o r r i g e a u - d e s s u s e n drei
iura.
c o r r i g é a u - d e s s u s e n el i nia.
recura.
liiHariiun.
3. .
—
464
—
1
donerunt G. d'Airas, quand cl lo près, et Ermenjart\
efans qui d'eus istranl\
si moler*, et ans
VIII
Hec omnia supradicta dona Rainaudus nobilis vicecomes
dédit Deo et beate Marie de Blatzac pro salute anime sue et parenlum
suorum, et semetipsum dédit habitu religionis Fontis Ebraldi et conventui sanctimonialium de Blatzac cum consilio vicecoinitisse. Ipso die
quo habitum cepit religionis, omnes filii sui adfuerunt présentes : Rainaudus, qui tune temporis vicecomes erat, et Guillermus et Guido et
Ratnnulphus; qui filii sui dederunt et concesserunt Deo et beate Marie
et conventui de Blatzac omnia dona sua firmiter tenere. Ad etzo furenb
sas fillas e6 si7 qenre, P . 8 Hebrazh et Guillermus Sancli Marci 9 , et milites
sui Albuzonii et clientes; et omnes lii ipsum obtulerunt Deo et altari
Beate Marie et conventui de Blatzac.
*
IX. Rainaudus, vicecomitis supradicti filius, ampliavit donum et
locum quatuor sextariis frumenti
en10 sas vendas de Felletin, et quatuor [sextariis] frumenti a Saint Martial lo Mont1*, et quinque sol. aV3
Poi Mausiqnatli. Hoc donum factum fuit in ecclesia Beate Marie, in
presentia omnis conventus ta m fratrum quam sororum.
XXXVI. Raenqis de Monstier dédit Deo et beate Marie de Blatzac,
quando fuit accepta sanctimonialis, lo mas de Lonjavilla qui est juxta
Rochafort15 : e lo prior de Frai telf>, qui fuitabbas de Maimacl7, accesset lo
1
Ms. clic près.
I
Ms.
emuarc.
" Ms.
mouler.
4
Ms. et aux ejans qui deux
5
M s . ac et tertio furent.
instrant.
U n e c o p i e e n v o y é e à d ' H o z i e r p o r t e : ahel et zo
furen.
(Ribl. n a t . , c a r r é s d e d ' I I o z i e r , /12 , f 3 o ) . L e P è r e A n s e l m e y a v u les n o m s d e s
f i l l e s d e R a i n a u d I V , A b e l et R o b i l d e , ce q u i n o u s p a r a î t h a s a r d é .
β
7
Ms. ci p a r t o u t ; n o u s r é t a b l i s s o n s c d e v a n t u n e c o n s o n n e .
Ms. le; il y a si d a n s d ' H o z j e r .
8
Ms. Pierre
9
Saint-Marc-à-Frongief, canton d'Aubusson.
10
Hebrazh.
E n t r e f rumen li et en, le m s . a depsus
donet,
ce q u i r e n d la p h r a s e i n c o m -
p r é h e n s i b l e ? la copie d e d ' H o z i e r n ' a p a s c e s d e u x m o t s .
II
Felletin, chef-lieu de canton.
11
Saint-Martial-le-Mont, canton de Saint-Sulpice-les-Champs.
13
Ms. ol pue; d ' H o z i e r : al
11
L e P u y - M a l s i g n a t , anc. p a r o i s s e , a u j . c o m m u n e d e S a i n t - M é d a r d ,
poi.
canton
de Chénérailles.
15
Très-probablement R o c h e f o r t , c o m m u n e et canton de S o r n a c ( C a r r è z e ) .
16
Ce n o m est p r o b a b l e m e n t a l t é r é .
17
Ms.
mamac, et
de m ê m e p l u s b a s ; c'est l ' a b b a y e d e M e y m a c ( C o r r è z e ) .
—
465
—
de lus dùmpnas pro octo solidis arinuatim reddendià, e si meschup1 i avia,
l'abbas de Mainiac a lo [«] redre e l'arberjuge. Hoc concesserunt donum
fdii ejus Amelius de Monstier et Guillelnius et Amlardus, in presencia
deu convent de Blatzac et priprisse dompne Arcendis et prioris Stephani
Joannis.
XXXVIII. I t e m , in eadem villa de Frongier2 habet 3 convenlus de
Blatzac duos solitlos annuatim reddendos in festivitate S. Martini : los
xii d.k an de Girau de S. Quentis, lo meschi, que los donet per6 salut de
s'arma1 e per sa seboutura; los,autres* xu d. donet dons P. Butalia per
una maiso que las donas aviont a Albuzo.
LXXI. Pclrus de Chanor dédit Deo et beate Marie de Blatzac, quando
fuit receptus in fratrem a Villarvent9, duodecim denarios a Lanjas10 qui
pertinebant ad eum dé la desma; a la Villatail, el mas Gilbert, sex. denarios; a lu Verna, un sestier de vi et emina d'anona d'espleit; a Belestat,
eus prutz P. Airaut, quatuor denarios annuatim; a Villabiga12, lorpartde
la desma. Hoc concesserunt fdii ejus, leslibus lo chapela de Piunac13,
G. Fort, Lutzes de Behstat, G. Loprestre de Villabiga. Hoc donum
factum fuit in presentia Agnetis priorisse et prioris G. de Sancto Gallo.
LXXVIII. Steplianus Berlanth dédit Deo et beate Marie et Florencie
AIrat, ad opus a las dompnas de Font-Ebraud, per sexaginta solidos quos
ipsa dédit, mansum quem ipse habebat deln comte dïAlvernie a Arfoillia1* ;
et postea ipsa redemit del preveir18 de Chaselas viginti solidos per que el o
avia en gatge. Hoc donum fecit audientibus Guillelmo de Tauront et
I
Ms. meschep
s
F r o n g i e r , h a m e a u d e l à c o m m u n e d'Aubusson.
3
Ms.
y.
ab.
'l Ms. laus duodecim
denarios,
et de m ê m e plus loin.
5
Saint-Quentin , canton de Felletin.
0
Ms. pro,
7
Ms.
et de m ê m e plus loin.
lanna.
8
Ms. laus
9
Villarvent, c o m m u n e d'Ajain (Cassini) ; dans la carte de l'état-major, ce nom
autreis.
est remplacé par Mandinaud
10
Laneçjras
II
[sic).
L a n g e a s , m ê m e c o m m u n e q u e V i l l a r v e n t ; appelé par la carte de l'état-major
[sic).
P r o b a b l e m e n t la Villate-Sainte-Marie, commune de Pionnat.
12
V i l l e b i g e , c o m m u n e de Piounat.
13
P i o n n a t , canton d ' A h u n .
14
Ms. de.
15
A r f e u i l l e , c o m m u n e de Saint-Pardoux-Darnet.
16
Ms.
perueir.
—
466
—
Joanne de Bonafont et Guillelmo Bernurt e los nebotz' Berluntli. Suus
i'rater venit e per las quesidas que elfazia dédit illi Agnes la Lobela quatuordecim solidos e las logras, e per equo ille concessit, audientibus
Aimo, son frair, et Guillelmo Bernart et P. Bernart suis nepotibus. Post
hoc Aimois Berlan(h%, ύlius Esteve, liabuit duodecim solidos e las logras,
et concessit, hoc audiente Esteve de Chaslutz3 qui est fiducia que equest
aulreament tegutz i sia \ e P. Laval e P. de Linac et multi alii; et liée
omnia garit5 de so frair.
LXXIX. Iterum per las quesidas que Aimois Berlant i fazia, sos frairs
en voue aver et habuit sex solidos e las logras, audienle Bernarlh lo cliapella de Giac6, de Villasolrot, et Guillelmo Bernart et P. Bernart; e per
aizo ille solvit et concessit si que uni de a l'inatge ja re mais non i quesis.
Similiter lo coms7 d'Alvernie dédit De© et beate Mariefrajichament,
et Agneti a la Lobeta que lo quesit, ad opus a lus dompnas de FontEbraud, lasenioria* istius mansi,cui erat, audientibus P. d'Ussel et Guillelmo d!Ussel c Fillol d'Ermench9.
XC, Guillelmus Bernart et P. frater ejus dederunt et coneesserunt Deo
et beate Marie et Agneti a la Lobeta tal dreit quai avion en aquesla terra per
lo profeit qu'en agron.
Hugo Arnaudh engatget Agneti a la Lobetha duos sextarios de vi et
unarn eminam d'anona que avia en jairatge10 el mas al compte d'Arfoillia
per XIV sol.11·, e quant en foron en dreit, conoc li los xi sol., audientibus
P. de Darnetu el Joanne de Bonafont et P. Helia de Mainuç K1 e Filol d'Ermenc._
XCi. Petrus Guillelmus d'Ermeneirac demandava in istomanso xn [sol.]
c vi: den. a redent, e quant foronl davant las paubras doumas, el jurct sobre
1
Vis.
ncbolh..
2
Vis.
Blanth.
3
MsTCliaslulli.
I
Ms. autramcnl
h
Ms.
6
Giat (Puy-de-Dôme).
7
Ms. lo
* Ms. la
!l
10
tcguelisia.
garir.
comte.
senoirias.
Ms. Lkmencli;
I f e r m e n t , chef-lieu de canton ( P u y - d e - D o m e ) .
Ce mot doit probablement etre corrige.
II
Ms. qualuordeciin
15
C o m m u n e de Saint-Pardoux-Darnct.
"
Probablement Magnat-Lclraugcs.
solidos,
et plus bas de m ê m e imdccim
solulos.
—
467
—
saiiitz1 que re non ανία en equeslu terra, mus paubres era2 e velia de laver *
a las domnas; e costet a las domnas, que aquo que el nac, que las logras
xx soL, audientibus lo viscomle de la Bocha\ e G. Bordet, archipresbitero, et Aimonio de Barmont5 et Amlardo de Chasluzh.
XCII. Aimonius de Barmont dédit Deo et beate Marie de Blatzac et
Agneti a la Lobeta a Saint-Pardolfβ unum mansum quem ipse habebat a
Arfolia per xv sol. que n'ac de deners Clarmontes1, audientibus Joanne de
Bonafont e La Sabardina uxore sua ; et ipse Aimonius habuit la tenezo
istius mansi de Guillelmo de Sancto Mauricio 8 e desonfrair quibus erat.
Hugo de Meurenc et G. frater ejus accesserunl Agneti a la Lobeta
demei mas qu'avion a Arfolia per N ses t. d'anona e per XII den. unquec9
an, per tal covent qualtre nou pot tener en loc de las domnas, et agueren10
ν sol. d'achaptament11 ; et post il engageron Agneti a la Lobeta aquest n sest.
annone e xn den. per xx sol. ; audientibus Sirneone de Meinac el Joanne
de Bonafont.
XCIY. Guido Cux avia un mas a Arfolia de part si moler d'alo, el dédit
Deo et beate Marie et ecclesie de Blatzac per se e per sa moler, quando
fuit accepta sanctimonialis, sed retinuit ι sest. defroment^ a sosefans per
reconoissemeni ; e si uns dels13 efans avia fila de moler, a la um a recebre a
monja en Blatzac, si la s'vol esser monja, ab son vestir et ab son recet.
Item dédit Deo et beate Marie en aquest mus ν sol. a tos temps a la
lumpnera de iautarli de Blatzac; et autreet sefrairs15 de la maiso et dédit
sa sebou.tu.ra ο que s' mûris, si no muria en Jerusalem. Hoc fuit faclum in
presencia Agnetis de las Tors priorisse et Stepliani Joannis prioris, audientibus Ρ. Panetier lo clergue16 e P. lo Boschador et Guidone Cux.
1
Ms. lus paubros
3
Ms.
erat.
3
Ms.
aueir.
4
Ms. los vicomte
5
C o m m u n e de Mautes.
Saint-Pardoux-Darnet, canton d e Crocq.
8
damos
de lus
el wret
sobre
saincl.
Rochas.
7
Ms.
8
Saint-Maurice près et canton de Crocq.
9
10
Clarmonlez.
M s . omne que
. " Ms.
achabamcnt.
Ms.
froumcnt.
'·' Ms. un
del.
12
an.
P e u t - ê t r e faut-il lire αι/ι οιι en.
"' Ms. au las.
15
Ms. cl autres
16
Ms.
clertjues.
Jrairs.
—
468
—
En uquesl nieebs mus demunduvon lu meilut islius mansi U morgue de
Meimac 1 P. Johanz de lus Vernas; Agnes la Lobeta ο acesset de lui per
ι sest. annone e per vi den. unquec an3; hoc concessit prior de Meimac,
lo frair G. de la Golela, perlo cosseil dels habitudors de la maiso, audientibus P. Helia et Ramnulfo de Loberzac3 et Joanne de Valeilas.
Quando Florencia Alrat 4 fuit mortua, illi de Poncharal5 quesiron
depte a Padernalt6, e redet en Agnes la Lobeta LX sol., audientibus Aina la
prioi'essa e G. de Saint-Jal.
Agnes la Lobeta a en gatge de Rotger Trabail lu quarta part de tôt lo
desme7 de Padarnau per χ sol. a l'ops a las damnas, et postquam redemerit, ilta a ο a ces per ι sext. annone unquec an*; e per aizo illa dédit
illi ν sol., audientibus Golferio de Mairenchalm9 e G. del Mont.
CVII. Noscanl igitur fidei Christiane amatores quod Guillelmus Testa
de bou solvit et concessit lal demanda qualfazia per Agnetem la Lobeta Deo
et beate Marie de Blatzac, in manu priorisse Almois et prions G.de Sancto
Gallo; e zo fermet a tener10, el en après donet fianzas : Amelium de Tol1[,
Hugonem de Vernegia 12 , Hugonem de Nozeil, Guillelmum Lo groin de
sua parte, n'Ameil deus Chambos, Guillelmum de Suint-Lop13, Rigaud de
VornousI4, Hugonem Cathenam de la Chaussada1&, Aiinoi del Chauchet16
e son frair; teslibus Geraud La Ribeira, P. Barone de Gozo m17 et multis
aliis.
CVIII. Amelius La Ronze et Arberlus La Ronze et Viviusn La Ronze fratres soustron e doneron Deo el beate Marie de Blatzac tal demanda quai
1
Ms. Mcinac,
2
Ms. omne que an.
et d e m ê m e p l u s b a s .
3
Lupersac, canton de Bellegarde.
I
Ms. A Ira; cf. supra,
h
Pontcharaud, commune de
0
P a d a r n a u d ou P a r d a n a u d (état-major), c o m m u n e d e Saint-Pardoux-Darnct.
' M s . le
16.
Saint-Georges-Nigremont.
deme.
8
M s . omne que
9
M s . Mairencliaml
10
M s . et zo ferme
II
Toulx-Sainte-Croix, canton de Boussac.
an.
; Mérinchal, canton de Crocq.
a
teneir.
11
Verneige, canton de Chambon.
13
Saint-Loup, canton de Gbambon.
11
Fournoux, commune de Cbampagnat.
15
La Chaussade, canton de Bellegarde.
16
Le C h a u c h e t , c a n t o n de C h é n é r a i l l e s .
17
Gouzon, canton de Jarnage.
J8
M s . Vizias.
T o u s ces personnages
figurent
dans le cartulairc de
p. 4ο , 1 7 1 , 172, etc., d u t e m p s d e l'abbé G e r a u d ( 1 1 5 1 - 1 1 7 4 ) .
Bonlieu,
—
469
—
fazion juste veï injuste in villa de Clianor1. . . en las terras qu'avion per
lor seror Estevena. . .
Isti. . . matre eorum accepta moniali Aiscelina. . . doneron x sestairadas de terra, plus iv den. a redent que avion en l'estantTf de las Faugierus2 eu sest. d'anona qu'avion en la terra de sobre l'estang, in presencia
priorisse Almois et prioris G. de Sancto Gallo, audientibus Amelio de
Toi et Guillelmo de Toi et P. de Faugieras, prior de Toi, el Joanne Fabert et G. Pellet.
Hugo de Vernegia et Ademarus frater ejus adhuc autreeron plus la
terra qu'avion de n3 Ermenjart de Charior, et Arbertus eorum frater,
illis consenlientibus, donet tôt quant avia el desme de Botzarechetas3, de la
Grauilera e de las Coutz.
CX. Geraldus de Sancto Gallo, prior de Blatzac, achaplet deu prior de la
Tor'\ videlicet de fratre Guillelmo de Lopchac, lo demei mas de la Graulera et acesset lo unquec an5 a dos sestiers d'anona a la mezura de la Tor,
e xu den., audientibus vicecomite dAlbutzoê et nepole vicecomitis et R.
de Moster et R. Lonzes et Joanne Ferrer et G. de SoÎmant7, famulo ecclesie
de Turre, et multis aliis.
CXI. Guillelmus de la Jarija dédit Deo et beate Marie de Blatzac, per
lo cosseil de son pair G. de la Jarija, filia sua Elisabeth accepta moniali in
eodem cenobio, lo mas de las Coutz8 qui est juxta la Graulera, i ac lo lor
a garir de totz9 omnes a dreit; i autreeron o sifrair Ameilz e G. Hoc donum fuit factuxn in manu priorisse P. de Druilas et G. de Sancto Gallo,
audientibus Guillelmo de Lopchac et L. de Crosa10.
CXIV. Pelronilla de Druilas, priorissa de Blatzac, et G. prior fecerunt
placilum cum R. capellano d'Ajan11 et cum nepote suo, clerico, et cuxn
1
Peut-êlre faut-il lire Chanon,
2
F o u g è r e s , près de C h a n o n , c o m m u n e de Bort.
c o m m u n e de Toulx-Sainte-Croix.
3
Un état des possessions de Blessac dressé en 1 7 9 0 indique Boussaréchas,
c o m m u n e de Peyrat-la-Nonière, aujourd'hui Boussaléchas, dansCassini et dans la
carte de l'état-major Boussat-les-Cliats
[sic); Boussarechetas ou Boussalechetas se
tx-ouve à p e u de distance, et est appelé par la carte de l'état-major Bousso
4
Ms. lastor. L a T o u r - S a i n t - A u s t r i l l e , c o m m u n e d e Creissat.
5
Ms. omne que
6
Ms.
7
S o u m a n s , canton de Boussac.
8
Ms.
9
Ms. tôt.
an.
delbutzo.
Couzli.
10
C r o s e , canton de Felletin.
11
A j a i n , canton de Guéret.
(sic).
laicis de cujus genere erant, consilio P. Ebrart et G. Fort, de decimis
de Villa-Landri1 e de Villa-Arvent et de ceteris terris acquisitis el quas
adhuc in parofia d'Ajan acquirere poterunt, tali pacto quod illi solverunt
Deo et beate Marie et ancillarum Christi conventui de Blatzac et dederunt décimas de tetas chausas2 et decimam deu parc, cujuscunque oves
essent, [e] del gaanatge que las domnas de Villa-Landri faciunt et facerent
ab losfrairs et ab los servientz3 de lor maiso; e si las domnas melunt mestaders in istis terris, en la parada a las domnas non a desme del gaanatge
ne de las bestias que a las domnas sirunt. . . Per etzo4 n'ac lo prestre cum
sociis suis X L I sol. de charitate, et alii duo participes X X V M sol.; audientibus G. de Sancto Gallo, prior de Blatzac, P. Lafricena et P. Ebrart et
Guidone de la Bocha et G. Fort et B. Bolot et P. Bolot qui parleron
equest5 plait.
CXX. . . .Daniel de las Planchas dédit eisdem monialibus pro eadem
filia sua alios îv sext. siliginis a l'eps a las domnas de Font-Ebrau [e] la
meitat6 del quartel de la desma de Padernaut ; et ipseliabebat aizo7 de Giraud de Laberzac, e per aizo illa dédit illi χ sol. et ille dédit lo bailiage8
quavia de Padernautx mas aco deus borders; audientibus P. de Darnet et
Hugo Chavalier.
CXXI. Bernart de Laval et uxor et infantes dederunt Deo et beate
Marie et Agneti a la Lobela l'autre demei quartel ab l'aver que n'agron, et
uxor ac en9 una almutza de logras, de cuii0 moia; audientibus P. de Darnet
et Hugo Chavaler.
CXXIII. Aimonius de Barmont dédit Deo et beate Marie et Agneti a la
Lobeta, a l'ops a las domnas de Font-Ebrau, tôt aco quavia el mas cuilverlal
de Bibertes, audientibus La Zabardina e P. d'Amardet. . .
CXXIV. Rigaldus d'Albutzo dédit Deo et beate Marie et Agneti a la
Lobeta tal dreit quai sui nepotes avion el mas de Bibertes, qaandius11 el en
séria seiner.
1
V i l l a n d r y et V i i l a r v e n t , c o m m u n e d ' A j a i n .
2
Ms. chosas.
Ms. ab lors frars
i Ms. et το.
3
el ab lor
servienth.
5
Ms. et
6
Ms. meila.
7
Ms. aico ; peut-être faut-il corriger aco.
8
Ms. bailiage.
Ms. est.
S
10
11
quest.
Ms. descui.
Ms. (juandious.
—
471
—
CXXXI. Joannes Bos solvil el concessit Deo et beate Marie et conventui de Blatzac tal bailliage e tul demanda quai avia eu feu preveiril1
del mas S. Pétri qui est apud Monfrier, et alias res qui au3 feu apertenent. Hoc douum fuit factum in manu P. Gauterii sacerdotis.
1
Ms.
2
Ms. ou.
perveiril.
COMPARAISON
D'UN
VOCABULAIRE DU DIALECTE DES ZENAGA
AVEC L E S V O C A B U L A I R E S
CORRESPONDANTS
D E S D I A L E C T E S DES CHAWIA ET DES BENI MZAB,
PAR
M. EM. M A S Q U E R A Y .
Monsieur le Ministre,
Il résulte de l'étude suivante que j'ai l'honneur de vous soum e t t r e q u ' à p e u p r è s t o u s les mots zenaga cités par M. le général
F a i d h e r b e 1 d a n s sa très-remarquable étude d u dialecte berber des
bords d u Sénégal seraient c o m p r i s , les uns p a r nos Kabyles,
les autres p a r nos C h a w i a , les autres par nos Mozabites, si on
p r e n a i t soin d e les r é d u i r e à la prononciation de chacun de ces
groupes e t h n o g r a p h i q u e s . Nous savons, p a r les exemples cités
d a n s la g r a m m a i r e t a m a c h e k de M. H a n o t e a u , q u e le vocabulaire
des T o u a r e g d u n o r d , bien qu'il soit plus riche en berber q u e
le dialecte z e n a g a , présente aussi avec nos idiomes algériens des
ressemblances n o m b r e u s e s . Le m ê m e fait peut être affirmé à
priori des dialectes des T i b b o u s du Sahara oriental et des Barabras
de la h a u t e Egypte. Un j o u r viendra où l'on p o u r r a interpréter
tous les dialectes b e r b e r s , si éloignés qu'ils soient de notre Algérie , avec les seuls éléments qu'elle nous a conservés.
Malgré les modifications q u e le mélange des tribus et la préd o m i n a n c e d e la l a n g u e a r a b e c o m m e i n s t r u m e n t de religion, de
politique et de c o m m e r c e , ont introduites dans la langue b e r b è r e ,
1
Le Zenaga
des tribus
sénégalaises,
contribution à l'étude de la langue ber-
bère, par le général F a i d h e r b e . P a r i s , Ernest L e r o u x ,
1877.
—
/ l 7 !\
—
l ' h o m m e qui en possédera les r a d i c a u x et les modes de p r o n o n ciation se fera c o m p r e n d r e sans difficulté d u b o r d de la m e r R o u g e
à l'océan Atlantique, bien q u e les peuplades q u i la p a r l e n t déclarent qu'elles ne se c o m p r e n n e n t p a s e n t r e elles. La connaissance
de ces radicaux et des règles p o u r ainsi dire p h y s i q u e s suivant lesquelles ils se modifient e s t , il est v r a i , loin d e n o u s être a c q u i s e ;
m a i s ce n'est là q u ' u n e œ u v r e d e patience.
La m é t h o d e analytique est la seule q u i c o n v i e n n e en pareille
matière. On ne saurait composer u n dictionnaire b e r b e r en se
servant d ' u n seul dialecte. M ê m e q u a n d les indigènes a f f i r m e n t
q u ' u n m o t est p u r e m e n t b e r b e r et a tel ou tel sens d é t e r m i n é ,
il faut t o u j o u r s le c o m p a r e r aux m o t s c o r r e s p o n d a n t s d a n s d'autres
dialectes, si l'on veut en connaître bien la n a t u r e et la valeur. J e
citerai p a r exemple le m o t oufrilch, q u i signifie « m o u t o n » chez
les Mozabites. Il n'est pas de Mozabite q u i n e le d o n n e c o m m e
b e r b e r ; les Arabes en eifet disent Kebch; m a i s si l'on r e m a r q u e
q u e les Chawia, les T o u a r e g , les Zenaga n o m m e n t le m o u t o n
iker, on est porté à croire q u e oufritch désigne u n état particulier d u m o u t o n , ou bien est u n m o t d'origine arabe d o n t le
sens p r e m i e r est p e r d u . On arrive ainsi à r e t r o u v e r d a n s oufritch
le radical arabe faraga,
q u i signifie « t r o u p e a u de m o u t o n s en
m a r c h e » et l'on évite de l'écrire c o m m e m o t b e r b e r . Si l'on dem a n d e à u n Mozabite c o m m e n t il dit le f e u , il r é p o n d tfaôt;
mais on voit bientôt p a r la c o m p a r a i s o n avec d ' a u t r e s dialectes
q u e ce m o t ne désigne q u ' u n seul état d u f e u . Ainsi chez les
Touareg et chez les Chawia tfaôt signifie « la l u m i è r e d u j o u r », et a
m ê m e u n e grande analogie avec tfoukt, soleil. L e sens p r o p r e de
tfaôt est donc « flamme ». Les Mozabites ont r e t e n u ce m o t de la
langue berbère et ont laissé é c h a p p e r Urnes, q u i d a n s tous les
autres dialectes désigne à la fois le feu de c h a r b o n s a r d e n t s e t la
chaleur lente de la fièvre.
On p e u t se d e m a n d e r s'il n'existe pas u n de ces dialectes berbers suffisamment r i c h e , d o n t le vocabulaire serait e n q u e l q u e
sorte u n type d'où le autres dériveraient suivant certaines règles.
O n croirait d'abord le r e t r o u v e r chez les T o u a r e g d u Djebel
Hoggar. Ce massif isolé au milieu d u S a h a r a c o m m e u n e île d a n s
l'Océan, et conservateur à la façon des îles, a u r a i t retenu l'ancienne langue berbère à p e u près intacte. A s s u r é m e n t , il est trèsdésirable q u e nous possédions au p l u s tôt u n vocabulaire de la
—
475
—
t a m a c h e k ; m a i s n o u s affirmons d'avance q u e ce vocabulaire serait
insuffisant. D ' a b o r d les T o u a r e g voyagent sans cesse d u pays des
Noirs à la T r i p o l i t a i n e et au Maroc, et le Djebel Hoggar n'est p o u r
eux q u ' u n lieu d e p â t u r e d a n s lequel ils ne restent pas. Us o n t ,
soit avec les A r a b e s , soit avec les Nègres, des rapports tout aussi
f r é q u e n t s q u e les Zenaga d u Sénégal. L e u r religion m u s u l m a n e
est orthodoxe. Ils n e sont m ê m e p a s , c o m m e les Mozabites, préservés d u contact étranger p a r u n e hérésie nationale. Il f a u t considérer aussi q u e le b e r b e r , q u i nous apparaît m a i n t e n a n t sous
u n e c o u c h e épaisse d'altérations, est u n e langue très-ancienne,
incapable d e généralisations, et d a n s laquelle les mots désignent
des états p a r t i c u l i e r s , des m a n i è r e s d'être spéciales des choses,
p l u t ô t q u e les choses elles-mêmes. Ainsi u n e corde, u n b œ u f , u n
c h a m e a u , u n e p i o c h e , u n a r b r e , u n e colline, u n e m o n t a g n e , u n
fleuve, u n e rivière, u n e p i e r r e , se disent en berber de trois ou
q u a t r e façons d i f f é r e n t e s , suivant leur f o r m e , leur âge ou l'usage
q u ' o n en fait. Si u n Chawi appelle u n e corde asroun, et u n Mozabite ichcher, c'est qu'il s'agit d a n s ces deux m o t s de deux espèces
de cordes. Si u n Kabyle dit u n e rivière asif, u n Chawi irzer, et u n
Mozabite souf, c'est q u e les u n s et les autres désignent p a r ces
trois m o t s soit des ravins creusés par les e a u x , soit des débord e m e n t s torrentiels. Si les Mozabites appellent une m o n t a g n e
aourir, les Kabyles et les Chawia adrar, et les Zenaga eagoum,
c'est encore qu'il s'agit là de f o r m e s de terrains particuliers, soit
escarpés, soit p i e r r e u x . O r chacun de ces groupes a r e t e n u , suivant son g e n r e d e vie et la n a t u r e d u terrain qu'il h a b i t e , quelq u e s - u n e s de ces acceptions particulières et a b a n d o n n é les autres.
L e s T o u a r e g d u Djebel Hoggar n'ont certes pas eu le privilège
d e conserver seuls toutes les façons de désigner les objets qui
c o m p o s e n t la l a n g u e b e r b è r e , et nous pouvons prouver qu'ils en
ont p e r d u u n b o n n o m b r e . Il f a u d r a i t d o n c , m ê m e si l'on possédait u n vocabulaire complet de la t a m a c h e k , le compléter encore
p a r la c o m p a r a i s o n . L a comparaison serait aussi nécessaire p o u r
le vérifier. J e suppose q u ' u n T o u a r e g , r é p o n d a n t à notre m o t
« c h a c a l » , d o n n e le m o t abeggui, cité par le général H a n o t e a u ;
n'est-il pas vrai qu'il f a u d r a l'examiner de plus près lorsqu'on
saura q u e les C h a w i a , chez lesquels le chacal a b o n d e , n o m m e n t
cet a n i m a l ouchchen ? Si l'on trouve dans le m ê m e ouvrage le m o t
oudi, signifiant « b e u r r e », ne doit-on pas être surpris que les Moza-
—
476
—
bites et les Chavvia se servent d u m o t ieloussi, etc.? Les exemples
q u e nous venons de citer sont choisis d a n s la n o m e n c l a t u r e
des objets. Si Ton passe à la n o m e n c l a t u r e des faits, u n e étude
sérieuse d u berber exige u n e c r i t i q u e encore plus exacte. Q u e
de m a n i è r e s de c h a n t e r , de d a n s e r , de c o m b a t t r e , de r i r e , de
parler, de m a r c h e r , de voir ou d ' e n t e n d r e !
L'observateur doit a p p o r t e r clans ces sortes d'études u n e attention constante et b e a u c o u p de p a t i e n c e ; il n e p e u t j a m a i s se
contenter de listes dressées d ' a b o r d en langue f r a n ç a i s e , p u i s
traduites m ê m e p a r le plus intelligent des indigènes. Nos m œ u r s
et notre esprit sont tellement éloignés des façons d'être et d e
penser des Berbers actuels, n o m a d e s ou sédentaires, q u e les
séries de mots qui nous sont f o u r n i e s p a r ces listes sont souvent
fausses et toujours insuffisantes. Elles sont les traits d ' u n e image
sortie de notre esprit plutôt q u e la r e p r o d u c t i o n vraie de la réalité, comparables à la p h o t o g r a p h i e d ' u n p e r s o n n a g e étranger revêtu de nos vêtements q u i n ' a u r a i t posé q u ' u n i n s t a n t d a n s u n e
attitude contrainte. On est g r a n d e m e n t s u r p r i s , lorsqu'on e n t e n d
parler u n indigène, de voir p a r a î t r e d a n s son discours des expressions, des mots qu'il avait négligés q u a n d n o u s dressions nos
listes avec l u i , et si nous lui en faisons r e p r o c h e , il nous r é p o n d
s i m p l e m e n t qu'il ne nous les a p a s d o n n é s parce q u e n o u s n e les
lui avons pas demandés. C o m m e n t p a r exemple i m a g i n e r à p r i o r i
q u ' u n B e r b e r exprime l'idée d'être avare p a r celle d'être sec ? Si
l'on p r e n d u n e t o u r n u r e p o u r lui faire c o m p r e n d r e notre m o t
français avare, il t r a d u i t d i r e c t e m e n t cette t o u r n u r e p a r d e u x
m o t s , l'un arabe, l'autre b e r b e r i s é ; il f a u t q u e la conversation
a m è n e naturellement d e v a n t vous le m o t iekkor « il est sec », p o u r
q u e vous appreniez q u e c'est là l'équivalent d u m o t avare. C o m m e n t prévoir que notre t e r m e f r a n ç a i s ramper se t r a d u i t chez les
Mozabites p a r « d o r m i r s u r le v e n t r e » ? L e Mozabite q u i connaît
le m o t arabe mered et q u i s'en sert vous r é p o n d r a qu'il dit c o m m e
les Arabes, et en effet il ne m e n t i r a p a s ; m a i s si vous l'écoutez
parler l i b r e m e n t , vous e n t e n d r e z la véritable locution b e r b è r e .
« Ne pas craindre les balles » p e u t être t r a d u i t p a r u n Mozabite
mot p o u r m o t ; mais l'expression b e r b è r e est « a r r ê t e r les balles »,
parce q u e les Mozabites q u i vont les p r e m i e r s a u feu sont couverts d'amulettes et croient q u e les balles n e p e u v e n t pas les
traverser. Des populations qui ne* m a n g e n t pas c o m m e n o u s , n e
—
477
—
c o m b a t t e n t pas c o m m e n o u s , ne se m a r i e n t pas c o m m e nous,
n ' o n t a u c u n e c o u t u m e , a u c u n e idée, a u c u n s e n t i m e n t , qui ne
soit l'inverse des n ô t r e s , ne doivent pas être étudiées avec des
idées p r é c o n ç u e s , et ce sont autant d'idées préconçues q u e nous
l e u r i m p o s o n s , q u a n d n o u s p r e n o n s notre langue, ou m ê m e
l ' a r a b e , c o m m e i n t e r m é d i a i r e . Il faut avoir vécu sous la tente avec
les Berbers n o m a d e s , il f a u t avoir habité les maisons des Berbers
sédentaires p o u r r a p p o r t e r u n vocabulaire sinon c o m p l e t , au
m o i n s véridique. E n un m o t , u n dictionnaire français-berber
est u n e sorte d'idéal aux contours vagues auxquels il m a n q u e
u n e m u l t i t u d e de traits caractéristiques, et la seule œuvre vraim e n t acceptable serait le dictionnaire berber-français, œuvre patiente d'un c h e r c h e u r q u i se serait assimilé les dialectes au lieu
de se les s o u m e t t r e .
Il serait t r o p aisé de c r i t i q u e r à ce point de vue deux dictionnaires kabyles p u b l i é s en Algérie. Mieux vaut décerner à leurs
a u t e u r s les éloges qu'ils m é r i t e n t ; c'est t o u j o u r s grand'peine q u e
d e passer des m o i s entiers à r e m p l i r des colonnes de m o t s sous
la dictée d ' i n t e r l o c u t e u r s bornés et m a l à l'aise. Nous indiquons
s e u l e m e n t le b u t à atteindre : p r a t i q u e r les dialectes, r é u n i r le
p l u s g r a n d n o m b r e possible de dialogues écoutés, c o m p a r e r les
expressions et les m o t s qu'ils n o u s fournissent, dégager ces expressions et ces m o t s de l'arabe q u i y est toujours mêlé, composer
enfin des répertoires e x t r ê m e m e n t abondants d ' a b o r d , puis condensés en u n petit v o l u m e q u i contiendrait la série des radicaux
et les lois principales de leur modification.
Cette œuvre i m m e n s e est é m i n e m m e n t française. P a r le Sénégal
et l'Algérie, n o u s agissons directement sur les groupes berbers
les plus i m p o r t a n t s , et nos relations avec le Maroc et l'Egypte
n o u s " p e r m e t t e n t d ' a b o r d e r tous les groupes secondaires. Ce sont
des F r a n ç a i s q u i o n t étudié avec le plus de soin la langue berbère.
Les œuvres d e MM. Duveyrier, H a n o t e a u , F a i d h e r b e , Letourneux, Brosselard, sont à la fois des d o c u m e n t s premiers et des
m o n u m e n t s impérissables. Si nous ne sommes pas ébloui p a r ce
s u j e t q u e n o u s effleurons à peine à notre tour, nous sommes
en droit d ' a f f i r m e r q u e la conquête de l'Algérie ne sera pas
m o i n s profitable à la science q u e ne l'a été l'occupation m o m e n tanée de l'Egypte. A s s u r é m e n t nous n'avons pas dans l'Afrique
septentrionale les pages d'histoire m o n u m e n t a l e s que la lecture
MISS. SCIENT.
V.
3-2
—
478
—
dos hiéroglyphes nous a révélées; m a i s l'étude complète d u berb e r est le meilleur moyen de nous concilier toutes les populations
q u i couvrent cette vaste région c o m p r i s e e n t r e le Nil, la m e r
Méditerranée et le Sénégal. L a possession d u S a h a r a est à ce prix.
Q u e de fois nous avons s u r p r i s les i n t e r m é d i a i r e s , q u e le voyageur
ignorant de la langue est forcé d ' e m p l o y e r , e n t r e t e n a n t la méfiance m u t u e l l e dont ils p r o f i t e n t ! D e r n i è r e m e n t , M. Say publiait
u n e r e m a r q u e analogue, a p r è s s'être avancé p r e s q u e seul j u s q u ' à
Temassinin. Le Chéikh T a r g u i , O t t m a n , disait e n ι θ 6 Α q u e le
Sahara est p a r c o u r u p a r des agents d e l'Angleterre d o n t le rôle
est de nous présenter a u x S a h a r i e n s sous l'aspect le p l u s odieux.
Ce fait ne s u r p r e n d pas si l'on considère q u e , m ê m e d a n s le Djebel
Chechar, les indigènes q u i n o u s voient très-rarement r a c o n t e n t
q u e nous e m m e n o n s les p r i s o n n i e r s m u s u l m a n s d a n s notre p a y s
éternellement glacé p o u r les égorger et faire de l'or avec leur
sang. Nous n'avons à n o u s en p r e n d r e q u ' à n o u s - m ê m e s . Les plus
hautes barrières élevées e n t r e n o u s et les indigènes t o m b e r o n t
q u a n d nous serons m a î t r e s de leur l a n g u e , expression de leurs
m œ u r s et de leur esprit.
M. le général F a i d h e r b e r e v e n d i q u e le m é r i t e d'avoir a b o r d é
avant ses illustres rivaux l'étude r a i s o n n é e d ' u n dialecte b e r b e r .
Son recueil, publié en 1 8 7 7 , était c o m p o s é dès i 8 5 4 , avant l'apparition des ouvrages de MM. F r e e m a n n ( 1862) et H a n o t e a u ( i 8 6 3 ) .
L ' h o n n e u r lui revient d o n c d'avoir e n t r e v u le p r e m i e r d a n s ses
traits essentiels la g r a m m a i r e b e r b è r e . Elle est s i m p l e , car elle
n'est plus en usage q u e chez des p e u p l a d e s dégradées; m a i s on y
trouve les restes d ' u n système p r o b a b l e m e n t fort a n c i e n , q u i
témoigne d ' u n e civilisation supérieure. Des f o r m e s verbales, analogues aux formes savantes de l ' a r a b e , et divers afïixes q u i permettent de modifier le sens et le rôle des radicaux sans les altérer, y d e m e u r e n t c o m m e a u t a n t d e témoignages p l u s ou m o i n s
n o m b r e u x , suivant les dialectes. M. H a n o t e a u , d a n s ses d e u x
savants essais, a présenté u n tableau d e ces f o r m e s et d e ces
affixes. On y ajoutera p e u ; on en r e t r a n c h e r a b e a u c o u p d a n s la
p r a t i q u e ; m a i s on devra t o u j o u r s le posséder en entier, car les
règles les m o i n s appliquées reparaissent parfois s u b i t e m e n t ,
c o m m e les filons d ' u n e m i n e épuisée, d a n s les m o i n s riches des
dialectes actuels.
Le dialecte zenaga d u Sénégal se c o n t e n t e des préfixes ver-
—
479
—
baux s, t, m , le p r e m i e r d o n n a n t an verbe le sens transitil de
faire faire,
le s e c o n d , lui c o m m u n i q u a n t de l'intensité et de la
d u r é e ; le t r o i s i è m e , lui a t t r i b u a n t la réciprocité; il use surtout
des suffixes ou, i, gui, p o u r f o r m e r les adjectifs v e r b a u x , et ce
d e r n i e r suffixe est digne d e r e m a r q u e , car on le trouve rarem e n t d a n s les a u t r e s dialectes. Si M. le général Faidherbe avait
p u recueillir u n plus g r a n d n o m b r e d'exemples, peut-être trouverions-nous usitées, chez les Zenaga c o m m e chez les Kabyles,
toutes les f o r m e s et toutes les altérations signalées p a r M. le
général H a n o t e a u ; m a i s quelques-unes sont tellement délaissées
d a n s l'Aurès q u e n o u s n e serions pas surpris de leur absence
totale sur les b o r d s d u Sénégal.
L e vocabulaire zenaga a surtout attiré m o n attention. Il m e
f u t aisé d'y voir d'abord q u e le son du ch, celui du dj et d u tch,
y p r é d o m i n e n t a u x d é p e n s d e l's et de 17, que le g y est rec h e r c h é , le k évité, a r e m p l a c é souvent p a r o, e n f i n , q u e ce dialecte est m o i n s sonore q u e les autres. M. le général F a i d h e r b e
a f f i r m e qu'il est d u r et c h o q u e désagréablement l'oreille. Cette
impression p r o v e n a i t , j e p e n s e , de l'organe de ses interlocuteurs.
J'ai p u m e c o n v a i n c r e d ' u n fait analogue en écoutant parler la
iamzira de l ' O u e d - A b d i , le plus doux de tous les dialectes berb e r s , p a r des m o n t a g n a r d s q u i criaient plus qu'ils n'articulaient.
Il est certain d u m o i n s q u e tous les mots de la tamachek qu'on
r e t r o u v e d a n s le zenaga sont éteints et assourdis. S'il m'était perm i s d'user d ' u n e c o m p a r a i s o n q u e j e crois j u s t e , j e dirais q u e le
b e r b e r des b o r d s d u Sénégal ressemble k l'espagnol p r o n o n c é par
u n Auvergnat. O n p a r v i e n d r a plus tard à composer c o m m e u n e
g a m m e des différents dialectes berbers; o r , dans cette g a m m e ,
le zenaga o c c u p e r a c e r t a i n e m e n t u n e place moyenne e n t r e la
t a m a c h e k d u Hoggar et la t a m z i r a de l'Oued-Abdi. C'est tout au
p l u s s'il p a r a î t r a p l u s d u r q u e la mzabia.
L a substitution d u ch au s et d u dj au l des autres dialectes est s u r t o u t caractéristique d u zenaga. Q u a n d les autres
dialectes disent : « ammas ( m i l i e u ) , israren (bois sec), aguel
( b i e n ) , ieries ( c o u p e r ) , irouel ( f u i r ) , semmes (cinq), oui ( c œ u r ) ,
amerouas ( d e t t e ) , timsi ( f e u ) , ouzzal (fer) », les Zenaga disent :
« ammoch,
ichcharen,
agueich, iertech, irouedj, chemmech,
oudj,
amerouech, temchi, ouzzedj.» Cette règle très-générale s'applique
aussi bien aux r a d i c a u x a r a b e s , qui d'ailleurs, clans le dialecte
3 "..
—
ηδύ
—
zenaga c o m m e d a n s tons les a u t r e s , subissent la prononciation
et la g r a m m a i r e berbères. Il suffit de p a r c o u r i r des yeux èes trois
listes suivantes p o u r saisir toutes les différences p o u r ainsi dire
secondaires qui complètent la p h y s i o n o m i e p r o p r e d u zenaga.
En accompagnant de notes les p r e m i è r e s pages d e ce travail,
j e m e suis proposé de m o n t r e r d a n s le détail les r a p p o r t s de ce
dialecte nouvellement révélé avec ceux q u e n o u s commissions
déjà. Ces notes c o n f i r m e n t la nécessité de longues études comparées, d'où sortira plus t a r d le véritable dictionnaire b e r b e r .
Elles nous font pressentir aussi q a e l l e s seront les incertitudes du.
linguiste q u i tentera de d é t e r m i n e r e x a c t e m e n t de sens véritable,
et en q u e l q u e sorte p r e m i e r , d e tous les m o t s b e r b e r s . P a r
exemple, les mots qui signifient lion, enfant, fils ^-épaule, d a n s u n
dialecte, signifient sanglier, sauterelles, petit chien, cou, d a n s u n
autre. I n v e r s e m e n t , nous t r o u v o n s d e u x ou trois m o t s différents
p o u r dire front, fièvre, feu, femme,
esclave. J e crois f e r m e m e n t
q u e ces difficultés seront s u r m o n t é e s p a r u « e analyse patienté et
u n e pratique consciencieuse. Q u e l i n t é r ê t n e s'attache pas à ces
recherches q u i nous d é c o u v r e n t t a n t d e curieuses conséquences
et nous p e r m e t t e n t de si séduisantes hypothèses !
Considérons le radical kel, q u i devient sans peine chel, hel,
guel et kal. Les T o u a r e g l'emploient sous la f o r m e kel, et l u i d o n n e n t
le sens de terre habitable « p a y s ». Ainsi : kel tazoulet « le pays d u
genêt ». Les Chawia disent chel, et lui f o u t signifier « t e r r e végétale ».
Les Zenaga du Sénégal en o n t fait guetch «terre cultivée», el
goullou « c h a m p ». C o m m e tous leurs c h a m p s sont sans d o u t e e n tourés de haies, ogoullou a p r i s le sens de « c l ô t u r e » . La possession d u sol et la richesse étant m ê m e chose, ce r a d i c a l , sous la
f o r m e aguel a bientôt signifié « richesse », et est e m p l o y é d a n s ce
sens par les Berbers de l'Aurès. O n en p e u t conclure q u e les
Berbers étaient autrefois p l u s a g r i c u l t e u r s q u e p a s t e u r s , et il est
facile de fortifier cette opinion p a r d ' a u t r e s preuves. Sous la f o r m e
hel, ou m i e u x el hel, le radical kel sert encore d a n s l'Aurès à
désigner le lieu ordinaire d'habitation,
le d o u a r p r i n c i p a l d ' u n e
tribu. De là au sens de tribu q u e n o u s lui trouvons d a n s les listes
d u Hoggar, la transition est facile. M. Hanoteau a f f i r m e q u e hel
ou kel signifie dans ces listes « les g e n s , le peuple »; on p e u t aller
j u s q u e - l à ; mais nous croyons q u e cela η est pas nécessaire, e t
q u e , m ê m e dans r é n u m é r a t i o n des t r i b u s , ce radical conserve le
—
481
—
sens de « e m p l a c e m e n t , t e r r e fertile, s u r laquelle on séjourne».
Peut-être p o u r r a i - j e p r o u v e r plus tard q u e kel ou hel n'est j a m a i s
suivi d ' u n n o m d ' h o m m e , m a i s d ' u n n o m de plante, c o m m e nous
le voyons d a n s kel tezzoulet, ou de tout autre mot désignant u n e
f o r m e d e t e r r a i n , u n objet de la nature. Quoi qu'il en soit, l'étude
d e ce radical n o u s fait r e m o n t e r fort loin d a n s l'antiquité berb è r e et n o u s p e r m e t d e concevoir c o m m e sédentaires des p o p u lations q u i sont toutes p l u s ou moins n o m a d e s , si Don excepte les
Kabyles e t les Beni Mzab.
L e radical f r n o u s révèle leur mode le plus ancien d'habitation et u n e de leurs principales divinités. Il signifie « c a c h e r » sous
les f o r m e s effer, d a n s l ' A u r è s , et soufer, chez les Beni Mzab. Il nous
d o n n e if ri, usité a u j o u r d ' h u i d a n s l ' A h m a r Khaddou et en Kabylie
avec le sens de « caverne »*, et c'est assurément de là q u e provient
le n o m d e If ru ou If ri, le dieu des cavernes des anciens Berbers.
Un e x a m e n attentif de l ' A u r è s , d u Djebel Chechar, et de l'Ahmar
K h a d d o u , et la c o m p a r a i s o n des traditions indigènes, nous prouvent q u e , avant l'occupation r o m a i n e , les Berbers de ces montagnes
h a b i t a i e n t des cavernes a m é n a g é e s suivant leurs besoins, ou aim a i e n t à se c o n s t r u i r e des d e m e u r e s demi-souterraines dans les
c a n n e l u r e s p r o f o n d e s des rochers. Cette c o u t u m e persista. Deux
t r i b u s 1 au m o i n s a f f i r m e n t q u e les singulières habitations à demi
naturelles qu'elles o c c u p e n t encore sont bien celles q u elles s'étaient construites d a n s l'antiquité. Dans les villes romano-berbères,
le rocher taillé fait souvent partie des constructions les plus régulières. D ' a u t r e p a r t , les t o m b e a u x mégalithiques ronds ou carrés
q u i a b o n d e n t d a n s cette région- ne sont-ils pas eux aussi des cav e r n e s artificielles soigneusement fermées? L e Dieu des cavernes
était d o n c p o u r les B e r b e r s u n e personnification de tout ce qu'ils
conservaient de cher et d e sacré, en q u e l q u e sorte le Hadès d u
m y t h e h o m é r i q u e q u i recèle à la fois les richesses des vivants et
les ossements des m o r t s d a n s les entrailles de la terre. Ils l'invoq u a i e n t d a n s les batailles ( C o r i p p u s , Johannide). En o u t r e , si l'on
r a p p r o c h e ce r a d i c a l f r des n o m s Ifouras, T i f o u r a , q u i désignent
l'un u n e t r i b u des T o u a r e g , l'autre u n e tribu des Chawia, et, de
cette série·, I f u r a c e s , I f r e n i d e s , Africani, Africa, A f r i , dont le
d e r n i e r t e r m e le r e p r o d u i t e x a c t e m e n t , n'est-on pas en droit d'ap1
L e s Beni Barbar du Ghechar et tes Rasiren de l ' A h m a r Khaddou.
—
482
—
pliquer à ces dérivés ta signification de Troglodytes. 11 n'y a pas
l i e u , j e pense, de chercher l'étymologie "de Afri clans Aourigha.
Les Aourigha, dit-on, occupaient u n e p a r t i e de la T u n i s i e q u a n d
les Romains, y abordèrent. Il est facile d e p r o n o n c e r Afrigha, et
p a r suite Africa, au lieu de Aourigha. De là n o t r e m o t Afrique, puis
Africains„ Cette explication est insuffisante. Aourigha se décompose
en Aou, Λ fils d e » , et Righa ou Richa, n o m p r o p r e encore usité
chez les, T o u a r e g . Dans cet e t h n i q u e , c'est Righa q u i est la
partie i m p o r t a n t e et non Aou; or nous n e trouvons, rien d e Righa
d a n s Afer. Quoi de plus n a t u r e l au c o n t r a i r e q u e d e voir d a n s
Afer ce qui s'y t r o u v e , c'est-à-dire après, le a, préfixe f r é q u e n t des
dialectes berb.ers, le radical f r a b s o l u m e n t p u r ?
Considérons enfin le radical djn q u i signifie en a r a b e littéral
«couvrir, o m b r a g e r » , mais, q u i n e se r e n c o n t r e en Algérie q u e
sous, les, deux formes djinn, d o n t nous avons fait génie, et djenna
« paradis » (lieu ombragé)^ N'est-il pas s u r p r e n a n t q u e nous le trouvions dans la Chawia et la Mzabia sous, la f o r m e tajenout, avec
le sens de « nuage pluvieux »? N'est-il pas encore plus r e m a r q u a b l e
q u e les Zenaga disent Dieu Oudjennen ? 11 m e semble p r o b a b l e q u e
ce radical f u t c o m m u n d a n s l'origine a u x Arabes et a u x Berbers.
E n tout cas, le m o t D j e n n e n des Zenaga n o u s révèle u n e trace
fort ancienne de paganisme. D i e u était p o u r eux la puissance q u i
couvre le ciel de nuages et fait t o m b e r les p l u i e s , u n J u p i t e r
plus souvent invoqué sans d o u t e d a n s ces régions desséchées q u e
p a r t o u t ailleurs. Le culte de cette divinité m a s c u l i n e bienfaisante
p a r excellence en A f r i q u e d u t se c o n f o n d r e sans p e i n e avec celui
de la divinité f é m i n i n e q u e les P h é n i c i e n s y i m p o r t è r e n t , T a n i t ,
dispensatrice d e s pluies,, adorée p a r les R o m a i n s sous le n o m de
Juno, o u m i e u x de Virgo Ccel&siis. Des témoignages n o m b r e u x n o u s
attestent q u e les Berbers s ' e m p r e s s è r e n t d e vénérer T a n i t . Dans
les villes semi-berbères telles q u e T h u b u r s i c u m N u m i d a r u m , Mad a u r e , Naraggara, elle avait ses p i e r r e s votives et ses édicules q u i
rappelaient son f a m e u x t e m p l e de C a r t h a g e . Nous possédons u n
f r a g m e n t d e p o ë m e en vers latins, découvert à Naraggara, q u i
é n u m è r e ses vertus divines avec u n s e n t i m e n t de reconnaissance
tout africain. Un Berber d e M a d a u r e , C r o n h a , se dit Sacerdos
Cœkstis. On retrouve u n d e ses s y m b o l e s , I Â D , p a r m i les m a r q u e s
des corporations ouvrières berbères d e la p l a i n e de G è r t , et la
m a i n ouverte, emblème d e sa p u i s s a n c e , est encore s u s p e n d u e
—
483
—
a u x colliers des f e m m e s a f r i c a i n e s , peinte sur les portes des maisons, b r o d é e sur les d r a p e a u x de nos tirailleurs.
Ces trois e x e m p l e s sont peu de chose en comparaison de tant
d ' a u t r e s r a p p r o c h e m e n t s d ' o ù jaillissent des lumières nouvelles,
à m e s u r e q u e n o u s a j o u t o n s les dialectes berbers les u n s aux
a u t r e s ; m a i s d e longues r e c h e r c h e s seront encore nécessaires p o u r
qu'on d é c o u v r e c o m p l è t e m e n t les Bases de cette vieille langue
p l u s c o n f u s e q u e les r u i n e s sur lesquelles on la parle encore, et
certes elle sera passée, telle qu'elle est, dans la p r a t i q u e de notre
a d m i n i s t r a t i o n en Algérie, bien avant q u e les savants soient d'accord s u r ses racines.
EM.
MASQUEUAY.
—
/18/i
--
L I S T E S DE
MOTS
DES
DIFFÉRENTS
DIALECTES
.
COMPARÉS
ladir, jV2»,
ENTRE
EUX1.
Abaisser.
lchoukcher
Abandonner.
Itchef \ Jpï».
Iedj.
Abattre.
lcliodor\
Issôdi.
louet bach udtôl'a.
Abeille.
Tijijba, pl. tijtjben.
Zizoua.
Izi il terne ml.
isers.
Isers.
Ie
JJ'·
1
Les notes qui accompagnent ces listes pendant quelques pages η ont trait pour la plupart qu'au dialecte zenaga du Sénégal. Elles nous montrent surtout quelle est la loi des altérations qui modifient les radicaux arabes ou berbers dans ce dialecte, altérations q u i , d'ailleurs, sont analogues à celles que nous connaissions déjà. Cette loi consiste dans l'adoucissement des consonnes dures el la dégénérescence des voyelles
sonores en voyelles sourdes. J'ai ajouté aux exemples qui nous la révèlent quelques considérations d'un,
autre ordre, tirées elles-mêmes de la comparaison des dialectes.
J'aurais désiré multiplier les comparaisons avec ta tamachek, que j e regarde comme relativement pure;:
mais nous rie possédons pas de dictionnaire de ce dialecte r et la recherche des mots dans l'excellente grammaire de M. le général Hanoteau est souvent inutile, outre qu'elle est très-longue et fatigante.
Les rares signes. [ E . ] , [ 0 . ] que l'on rencontre après quelques mots de la chawia signifient esl el ouest.
J'ai indiqué dans mon Rapport sur le Djebel Chechar que la chawia de f A o u r a s se subdivise eu deux
rameaux, l'un oriental, ta zeuatia, l'autre occidental, la tamzira; mais j e réserve ces sortes de distinctions,
pour mon Dictionnaire spécial de la chawia.
2
Ou verra par la suite que le e t des Zenaga est très-souvent l'équivalent du J J J ou de l'a ( Ο ) des
Touareg et des Chawia. C'est d'ailleurs u n e tendance générale, même chez les écrivains arabes, de
substituer te j i j au j j o , principalement dans les nomenclatures géographiques. Ainsi Edrisi ( 5 e climat,
i " section) transforme Toulouse en Toulcha,
en Khechkounia;
Santiago en Chant lacjoab,
serait donc prononcé par un Berber de l'est isoukser.
Carcassonne en Gargchouna,
(JkJuÎù; Salamanque en Chelmunga,
; Gascogne
«λΑλ^υύί;.
Ichoukker
Le premier s de ce mot est la consonne déterminante
de la forme transitive berbère. En l'éliminant, on obtient le radical kser ou qser, qui e s t , à nos yeux, le
radical a r a b e « ê t r e petit». Isoukser ou ichoukchcr
3
II est possible que itclief soit le radical arabe
signifie donc proprement «il rend petit».
, dont un des sens est «praetulit allerum alteri»
(Freytag), ce sens de «préférence» comportant nécessairement «abandon».
" Ichodor est la seconde forme du verbe berber iôdi « il tombe », le ch remplaçant l e s caractéristique
de cette forme, comme nous l'avons déjà fait remarquer.
/185
—
—
7.KNAGA.
Aboyer.
Inébra,
Accepter.
Iorbedj \
Accoucher.
ltoumoujjek"',
CHAWIA.
.
ltenabah,
Ishaouihou.
Iqebel .^y^à.
lelleuf.
Teteloujja,
3
BJI.M M/.AI;.
ço^·
Tiro.
Iekkimfi achcliaren.
Accroupir (S').
Ichkodobbou ,
Iekkim β neg goura.
Accuser.
Itoma,
Ieilièm, igra fella Taharrèk, £-0X3.
Idjouten d'.
Acheter.
Iça, iclia.
Jsra.
Iser.
Actif (léger).
Fachich.
Adieu (reste en
paix).
çuù'.
Togod of
Ikluf.
Ikheddem,
k
Ebka halu kheir.
Kim bi sluma.
.
D'anedri.
Ichchat.
Chrol, raouse [0.].
Traousa.
azol ,^jC..
Adroit.
Ior'demd r,
Affaire.
Iémudia 5,
Affranchi.
Matoug ahardan\
Affront.
Afin de.
^«û».
^yi Asekkiou
d'amahtouk.
Ichemj.
Tudiagourt1,
Iehazzcr,
iehachchem.
Iehachchem.
Chokchet.
Sebba.
ikhejj'rf.
Bucli.
1
Iorbeclj. Un des sens du radical arabe
est «propensa in lihcros fuit» (Freytag), et a certainement
une grande analogie avec «accueillir, recevoir». Cependant, si l'on considère, comme nous le verrons plus
loin, que les Zenaga substituent souvent dj à Z et que le r est une consonne dure pouvant remplacer un h,
on obtient plutôt l'arabe ieqebel
.
2
Itoumoujjvh
est un exemple curieux de deux formes verbales berbères, itou et m, signifiant «la passi-
vité et la réciprocité», appliquées à un radical arabe
«doluit», souvent employé en Algérie dans le
sens de «avoir des coliques».
3
Je proposerais de décomposer ce m o t , que l'on prononcerait dans l'est iskod obbou , en deux parties.
Iskod est évidemment l'arabe
«cecidit». — L'expression chawia iekkimβ neggoura est purement berbère el se traduit par «reste sur le séant». Le radical de nei/goura se retrouve dans ancygarou «le dernier».
1
Togôd, eyôd est le mot arabe que l'on entend si souvent dans la province de Constantine et qui est
l'équivalent de ehba «reste». Azol
signifie « reste a l'écart ».
a , j e pense, pour radical
j·<** «semotus fuit». L'expression complète
5
Le radical arabe ^ — · " signifie «peregit, ad fines perduxit».
6
Malouij ahardan.
Ces deux mots sont arabes. Le premier est le participe passif du verbe
chir». Le second est un adjectif dérivé du radical ^ e t
«affran-
précédé de Γα initial berber; il signifie propre-
ment «fugitif».
7
11 est difficile de se rendre un compte exact de la formation de ce mot ladiagourt. Nous croyons cependant que le radical en est l'arabe
«angustus et arctatus fuit», d'où l'on forme cette expression ^ > ' p <
«j'ai Je cœur comprimé, j e suis chagrin». Les deux l , initial et final, sont berbers. Quant à la
terminaison our,
, elle est fréquente en arabe et correspond à notre terminaison française eue.
—
486
—
ZENAGA.
ISEM Μ/.ΛΙΪ.
(ÏIIAWIÂ.
Agneau.
Ejimeur, pl. cjumeurn.
Izmer.
Oufrilch.
Aider.
laouch
lrît.
Haoun.
Aiguille.
Eehogni, pl. échognoun, Tisegenit.
Aile.
Jenha,
Ailleurs.
A lit iodon « endroit au- Rêr oumkan icht.
tre », 1 3 « î .
Aimer.
Iannoumech2,
lèkhs.
Ikhes.
Ainsi.
Clikin ouedaded.
A mma.
Ammen.
Aisselle.
Tadhoudhat3.
Taaddèrt.
Teddèrt.
Ajouter.
Iorna.
Ierni.
Ireni.
Aller.
lejjégucch.
Iougir (voyez note 3).
Iezoua.
Aller (à cheval). Inag.
liia (voyez note 3).
iEnn.
Allumer.
Iesoumra.
Serrer (voyez note 3).
iSirr.
Ambre jaune.
Mëial.
Ami.
AmédoukeUh'\
Amulette.
Tugardas, pl. tétjucrda- Tiret.
chaoun.
1
jkote.
Tisejeneft.
Afriou, pl. afrioiin.
Afcr.
^o*.
.
Amchan ouadeden.
Amedoulchel.
' 1 113 . A meddoukal.
II ajait.
On est, à première vue, frappé de la ressemblance d e ce mot avec Tarabe
tulit»; mais le ch des Zenaga, qui représente un j j j , force de recourir au radical
, ^ j ^ J l J «opein
, un peu moins
usité, mais dont le sens est analogue : j u û U l «operam navavit la m il i a; ».
2
j k u i · Les Zenaga semblent n'avoir, pas plus que les Cliawia, d'expression spéciale équivalente au ν
mots «aimer, amoureux». Les Chawia se servent des verbes «désirer, être f o u , souffrir de». Nous croyons
que le mot zenaga iannoumech
ou iannoumes
signifie «petiit, quacsivit». Tel est d u moins le sens de l'arabe
j - • Ta Nous montrerons plus loin que l e ^ ou II devient facilement
en zenaga.
3
Les mots ta.dhoud.hat, etc. sont évidemment berbers. Nous hésitons cependant à assimiler iejjecjuech
à iougir. On peut aussi remarquer le g final de iîia, qu'il est curieux de rapprocher du r final de icliodo.
Ces deux consonnes, peut-être sourdes dans la prononciation, ne sont pas inhérentes aux deux radicaux
qu'elles accompagnent. — Iesoumra a visiblement pour radical le mot berber err, qui signifie «brûler» en
kabyle comme en chawia. Le s, le ou et même le m qui précèdent cet r ne sont que des préfixes. La l'onction de ces préfixes nous semble moins bien déterminée en zenaga que dans les autres dialectes berbers.
4
Ce mot se retrouve en kabyle sous la forme amdoukel. Les Touareg disent de préférence «midi» ^ Γ Ί Ι ] ,
pl. I ! A 3 > midouen. Cependant on peut saisir un rapport entre mid et mdouk. Le radical de meddoukal ou
meddoultetch me semble contenu plus loin dans le mot ileddoukja,
qui signifie «assembler» en zenaga. On
peut éliminer en effet le m initial de meddoukal aussi bien que le it initial de ileddoukja. Quant au tch final
du mot zenaga ameddoukelch,
on trouve d'autres exemples dans lesquels il remplace manifestement un /.
Ainsi aguetch «bien, fortune» est certainement atjuel. Nous ajouterons que les Zenaga semblent remplacer
presque toujours le / par le d j , par exemple dans idj «coudée» (il, ril en chawia), dans irouedj «fuir»
(iroucl en chawia).
—
4 8 7
—
ZlyNAGA.
CHAWIA.
Il Κ M M/AU.
Amuser..
larar 1.
Ittirar id'es.
Amoureux.
Itnomoucli, juuit ·
Tebelut tameilâl <i a Ioudha mû us « est
blessé lui femme ».
tombé avec elle ».
An.
Chebbecli,
c lie II \
An ( passé
Téjguia3,
Ancien.
Ijebeur
Amokrun,
Ane.
Ajiçj, pl. oujigucn5.
Ajhè,
Anus.
Chiman,
Terme t.
Apaiser.
lèlliclc.
lesuhud.
Isioul es sel liakol.
Apostat.
M or lad.
Ielihulef.
Ifôkh sed d. nues.
Appeler.
Iora.
Apporter.
Iuugfa, ioud, * «][,
chcbbé- Asougguas,
pl.
Azderut.
adjeri.
D'aoussèr, d'umor
krun, terclu.
arioul.
Arioul.
.
Izàga.
Ioui.
^.ï. louid.
Isel, issen.
Isela.
IIQ.
ittirar.
Asougguas.
Inuàt.
•
lenuba,
Apprendre (une lçuna\
lier,
nouvelle).
1
l'anir,
ou mieux
altération.
'J Le m o t cheblecli
irar, est
l e m o t b e r b e r d a n s sa l'orme p r e m i è r e (font te chawia
o u sebbes
est-il b e r b e r ? Les T o u a r e g d i s e n t « a n n é e »
c o m m e les C h a w i a , se s e r v e n t d ' u n e e x p r e s s i o n c o m p o s é e , asekkas,
« j o u r <Je jour, d u j o u r a u j o u r » .
Λ
Tejyuia d o i t ê t r e r a p p r o c h é d u m o t
signifierait « a n p a s s é » e t
tidjçjoun
asouijtjuas,
illirar
ouelai.
n'est qu'une
Les Kabyles,,
q u e l'on p e u t traduire par
-
tidji/oun,
cité p l u s loin. S u i v a n t M. le g é n é r a l F a i d h e r b e ,
Icjtjum
« d e m a i n » . N o u s trouvons d a n s ces d e u x m e t s le radical c o m m u n
«elle vient».
4
11 est s u r p r e n a n t q u e l'on t r o u v e i c i , à la p l a c e d e s m o t s berbers
les T o u a r e g , les C h a w i a e l l e s M o z a b i t e s , ce m o t
b i v i t , extulit s e » . L'idée d e g r a n d e u r
son d é r i v é
8
«praepotens,
ijeber, d o n t
ammr,
Π;ΖΙ>
aoussèr,
usités cliea
le radical est é v i d e m m e n t l ' a r a b e ^ j O .
«super-
et d e p u i s s a n c e c o n t e n u e dans ce radical est surtout sensible dans.
superbus».
N o u s v o y o n s ici uji e x e m p l e d e la facilité· a v e c l a q u e l l e les différents g r o u p e s b e r b e r s généralisent ou-
particularisent l e s m o t s l e s p l u s c o m m u n s , si b i e n q u e l'on ne p e u t jamais affirmer après une simple interr o g a t i o n qu.e tel o u t e l d e c e s m o t s n'existe pas d a n s le dialecte qu'on é t u d i e . J e s u p p o s e , pour e x e m p l e ,
q u ' o n d e m a n d e à u n C l i a w i c o m m e n t il dit « . â n e » ; il répondra
c l u a i t qu'il i g n o r e l e m o t
«ânon»
ajhè;
d a n s l'Aouras. L e m o t
s e u l e m e n t ce m o t
amort, q u i
ajhè, q u i
'arioul.
O r on se tromperait si l'on en con-
d é s i g n e l'âne en général chez les Z e n a g a , signifie
s i g n i f i e «terre» e n général chez l e s C h a w i a , d é s i g n e un c h a m p
c u l t i v é c h e z les Mozabites. L e m o t kal s i g n i f i e « p a y s » chez les T o u a r e g e l se restreint chez les Chawia a u
s e n s d e «terre m e u b l e , p o u s s i è r e » . O n p o u r r a i t m u l t i p l i e r ces e x e m p l e s , q u i p r o u v e n t c o m b i e n il est difficile de composer exactement un vocabulaire berber.
0
N o u s r e g a r d o n s c o m m e é v i d e n t e la r e s s e m b l a n c e entre
écrivent M O ·
uu
l,
ieçana
et
isela, verbe
b e r b e r q u e les T o u a r e g
N o u s c o n c l u o n s d e c e t t e r e s s e m b l a u c e q u e , d a n s le d i a l e c t e z e n a g a , u n η peut remplacer
e t n o u s e n d é d u i s o n s q u e p e u t - ê t r e le m o t s u i v a n t
C l i a w i o u u u T a r g u i . Le radical d u m o t
iselrnessou
iehenmf.chchou
serait p r o n o n c é
s'ublieut eu é l i m i n a n t le premier
s,
isetmessou
par m i
préfixe berber très-
—
4 8 8—
ZENAGA.
1SENI M/.AB.
CHAWIA.
Apprêter.
Ichenniechchou, juoi.
Isedja.
lessou, iseggei
Approcher.
Iannazza \
Qôreb.
Iqrob.
Après.
Daradh \ Ο Y.
Bh'ad.
Baâd.
Après-demain.
As-idh our-iqan-tidjgoun Annieden.
« pour le non celui
de demain ».
Aouorri.
Après-midi.
Tagaran'ug,
nouas, O T .
Djar tsemsin
des.
Arbre.
Char,
Oukhelif.
Sedjèrt.
Argent.
Azourf.
Azref.
Tamellalt.
Argile.
Togud, tadhiat.
Telèr't.
Telèrt.
Armée.
Igui η, I X .
Lah'met.
Muhalt.
Arrêter (S ).
loudet, fchXÂ.
Ibed.
lied.
.
tagara- Eggara ournouas.
ecchchar3r^^i.
Assassin.
Los gata \
Assembler.
Itcddoukja,
Asseoir (S').
Iamab, H : .
.
· IΠ.
l V c q u e n t , et se t r o u v e être l'arabe
Inek oudan.
Amgalai.
Jsrim, ilaim ioudan.
Adjerou.
Iekkim.
Ikkim.
déjà cité.
s i g n i f i e aussi b i e n « l e l i g i t m a n u e t p a l p a v i t » q u e
«quaesivit». Ces sens sont très-voisins d u s e n s d e « a p p r ê t e r » .
1
N o u s d é c o m p o s o n s iannazza
2
L e s C h a w i a se servent d u m o t a r a b e ;
eggara.
C'est ainsi qu'ils disent «le d e r n i e r »
C h a w i a r e s s e m b l e au darailh
nouas.
e n iana «il est v e n u » e t azza,
« p r è s » . C e s d e u x m o t s s o n t berbers.
m a i s ils, e m p l o i e n t p o u r s i g n i f i e r « e n arrière» le mot
neqcjarou,
« l e s p i e d s d e d e r r i è r e » neggoura.
11 est visible q u e c e m o t doit se d é c o m p o s e r e n la « c e l l e » , eggara
ouas
j o u r » . D'ailleurs les C h a w i a d i s e n t « a p r è s - m i d i » c o m m e l e s Z e n a g a , eggara
3
C e t eggara
des Z e n a g a . Nous, l e r e t r o u v o n s d a n s u n d e s m o t s z e n a g a s u i v a n t s ,
L e m o t char n o u s s e m b l e être l'arabe^aSÈ' a l t é r é , d ' a u t a n t
des
tagara-
«dans la seconde partie du
oum.
ouas.
p l u s q u e l e s B e r b e r s n e paraissent
avoir d e m o t propre p o u r dire «arbre» d a n s l e s e n s g é n é r a l d e n o t r e l a n g u e . Ainsi l e m o t lasetta,
pas
q u e l'on
trouve d a n s les dictionnaires k a b y l e s , d é s i g n e p l u t ô t u n e e s p è c e d e c h ê n e ;.il e n est d e m ê m e d u m o t
ouklielif,
e m p l o y é par les C h a w i a . — A z r e f « a r g e n t » s e m b l e être aussi u n m o t é t r a n g e r . D u m o i n s ce s o n t d e s mois
étrangers d o n t les Z e n a g a , les M o z a b i t e s , l e s C h a w i a et l e s T o u a r e g se s e r v e n t p o u r d é s i g n e r l'or et l e 1er :
oror,
ourer;
ouzzal,
izzedj
( q u i est ouzzal
p a r u n e s u b s t i t u t i o n d é j à s i g n a l é e d u dj a u l),. L e p r e m i e r d e ces
m o t s est l a t i n , le s e c o n d est p h é n i c i e n .
4
Los gala
est c e r t a i n e m e n t l e m u t arabe sgala
p r é c é d é d e l'article. Sgala
signifie « d é c h u , vil»,
ah^.t
« c o n c i c l i t , vilis f u i t » .
* l a m a et un p e u p l u s l o i a tana d o n n e n t l i e u à u n e o b s e r v a t i o n curieuse. C e s d e u x m o t s , écrits a i n s i ,
s o n t sans a n a l o g u e s ; mais si l'on a d m e t q u e les Z e n a g a , q u i t r a n s f o r m e n t déjà le s e n ch et le l e n d j ,
p e u v e n t aussi transformer le k e n i , o u m i e u x e n u n e d i p h t h o n g u e t e l l e q.ue ia o u io,
s u i v a n t le c a s , p h é -
n o m è n e d o n t nous p o u v o n s produire d'autres e x e m p l e s , o n est c o n d u i t à voir d a n s « iama » kama o u kinia et
d a n s « i a n a » kena o u kken.
kena,
O r kima
est l e m o t b e r b e r kim,
^ ; , q u i s i g n i f i e b i e n «s'asseoir, r e s t e r » , et
kken est aussi le m o t berber ken « a t t a c h e r » . L e s e x e m p l e s a u x q u e l s n o u s f a i s o n s allusion
tirés d e la c h a w i a d e l'Oued A b d i . L e
lacilité. Le son χ d u g r e c o u ch d o u x d e l ' a l l e m a n d sert d e transition. Ainsi : akellub,
« écrivain ».
seraient
a r a b e y est t r a n s f o r m é en j o u p l u t ô t e n ié a v e c u n e e x t r ê m e
a/_eltab,
aieltab
/i89
—
ZE\ACA.
CIIAWA.
IIF.M M/.AIÎ.
Assez (C'est).
Iougda , · Π Χ .
lezzi,
Iclierak.
Icherk.
lekken, isouhel.
lekken.
Associer (S ).
Ichirka,
Attacher.
lana,
1···.
Attendre.
Jour'g liéton \
Aucun.
Ouelli\
Aujourd'hui.
.
eggeth.
lezzi.
Iemhel.
Isoudjcm.
Luk d'ichi.
Had iggen.
Dassod3.
Assa.
Asso.
Au milieu.
Dcmochench,0\03:Π.
Doug ou animas.
G'ou ammas.
Aumône.
Amerkondoii.
Fcdoneth.
Emfèdj.
Aurore.
Fegguir,
Fejer.
Fedjer.
Autour.
Iakkaourara \
Autre.
Odian5, I 3 | : , ΙΞ.
1
-II.
.
Ennôden « ils sont au- Djiddèrt.
tour ».
Icht.
Eggen.
II est nécessaire d e c o m p a r e r c e m o t à p l u s i e u r s autres qui s u i v e n t . E n ce qui c o n c e r n e le ïou d u c o m -
m e n c e m e n t , c e n'est é v i d e m m e n t q u e le p r é f i x e arabe ^
a c c o m p a g n é d'une v o y e l l e s o u r d e , o o u ou. C'est
ainsi q u e n o u s v o y o n s p l u s l o i n : iorna «il v a i n c » , d o n t le radical est rn ; iougda
est (jd; iouquech
«il rase» , d o n t le radical est qs ; ioroubedj
bers o u arabes, ces radicaux obéissent
La finale lou se r e n c o n t r e u n p e u p l u s
« c e r t a i n e m e n t » . O n d i s t i n g u e d a n s ce nessenlou
d u v e r b e b e r b e r s en « s a v o ' r » ,
nessen
etc. B e r -
v i s i b l e m e n t à la m ê m e loi e n zenaga : la troisième p e r s o n n e d u
s i n g u l i e r d e l e u r i n d i c a t i f , a u m a s c u l i n , a l e p r é f i x e io o u ïou. —
loin d a n s le m o t nesseniou
«il s u f f i t » , dont le radical
«il r e ç o i t » , d o n t le radical est qebel,
« n o u s s a v o n s » . Tou
Rarbar d e M d a o u r o u c h , s i g n i f i e « c e r t e s » ,
o u lô,
la p r e m i è r e p e r s o n n e d u pluriel
c o m m e j e l'ai e n t e n d u chez les Boni
a v e c u n e certaine n u a n c e d ' é t o n n e m e n t ; nessen
tou
«certes,
n o u s s a v o n s » . J e p e n s e d o n c q u e iou rgué ton s i g n i f i e « c e r t e s , il a t t e n d » . — Reste l e radical r'gué. Si l'on
o b s e r v e q u e s o u v e n t d a n s l e s l a n g u e s s é m i t i q u e s , par e x e m p l e d a n s l e dialecte arabe d e l ' E g y p t e , le g
prononcé c o m m e un
o n d e v i n e d a n s c e r'gué
le radical
, qui signifie e f f e c t i v e m e n t
e s p é r e r » . N o u s v o y o n s e n c o r e , c i n q l i g n e s p l u s l o i n , d a n s le m o t fegguir
m e t t e n t la s u b s t i t u t i o n d u ^
mots dans lesquels le g
est
«attendre,
« a u r o r e » , q u e les Zenaga ad-
a u ^ . C e p e n d a n t n o u s t r o u v o n s d a n s la suite d e cette liste b e a u c o u p d'autres
est c o n s e r v é e l m ê m e s u b s t i t u é à d'autres c o n s o n n e s , n o t a m m e n t à la c o n s o n n e l ,
l'ait r e m a r q u a b l e q u e n o u s a v o n s d é j à s i g n a l é .
2
Ouelli
3
La r e s s e m b l a n c e e n t r e asso d e dassod
p e u t s o d é c o m p o s e r e n ou et elli «il n'y a pas». EUi est l e verbe berber.
s i g n i f i e « j o u r » . L e d initial d e dassod,
et assn d e s C h a w i a est é v i d e n t e . Le radical en est le m o l as,
aussi b i e n q u e le d initial d u m o t suivant demochench,
être u n e sorte d e d é t e r m i n a t i f f r é q u e n t d a n s les dialectes k a b y l e s et c b a w i a . Ainsi les C h a w i a disent
i/ual o u arouggual
«rouge»,
d'aberkan
o u aberkan
« n o i r » . — 11 est p l u s difficile d'analyser
qui
me semble
darouq-
demochench.
C e p e n d a n t si l'on a d m e t , c o m m e n o u s p e n s o n s l'avoir p r o u v é , q u e , dans le dialecte z e n a g a , le ch est p r e s q u e
t o u j o u r s l ' é q u i v a l e n t d ' u n s et si l ' o n é l i m i n e l e d i n i t i a l , o n o b t i e n t emos eus, o u , c o m m e dirait u n C h a w i ,
animas
4
nncs « l e m i l i e u d e l u i » .
L e s e n s d u radical est
est «spirali f o r m a o b v o l v i t . » — Idjammas
n o u s atteste u n e fois d e p l u s la s u b s t i t u t i o n d u g
5
p o u r ilammas
(radical b e r b e r )
·
A u p r e m i e r a s p e c t , l e s Z e n a g a s e m b l e n t p o s s é d e r ici u n m o t spécial signifiant « a u t r e » , tandis q u e
les a u t r e s g r o u p e s b e r b e r s n'en p o s s è d e n t p o i n t . Ils se servent d u m o t icht,
igen,
ien,
C e p e n d a n t , si l'on r e m a r q u e q u e in η est à p e u p r è s i d e n t i q u e à ien e l q u e les Z e n a g a
qui signifie « u n » .
eux-mêmes disent
ionn « u n » , o n est porté à e n s é p a r e r od. O n o u s paraît être u n e sorte d'article ou m i e u x u n e façon d e d é l e r -
—
490
—
ZENAGA.
BENI Μ-ΖΛ11.
CIIAWIA.
Aulre foi s.
Aréiat.
hloult η zik « au temps Ikhri.
d'avant ».
Avaler.
ldjanimas, #1311.
Iserel.
Avant.
Jebbran.
Zdat.
Dssal.
Avare.
Ahris \
Iekkor.
Iekkor.
Avec.
là. Π .
D.
D.
jaïva..
2
IlmeZ.
Avertir.
Icessenlon , I O .
Isessel [N-. ].
Ini « il dit ».
Aveugle.
Mkogouch.
Akjif,
Akfif.
Aviron.
Luouguéia.
Amôqdaf.
3
Avoir.
aderral.
R'i, r'ek, r V i « j ' a i , tu R'i, r'ech, r'es.
as, il a ».
Inchekton .
Avoir besoin.
Ianr ou \ i l .
/Mes.
Ikhes.
Avoir faim.
Izra.
Illôz.
Illôz.
Avoir peur.
Iakcliodh\
lugguod.
lugguod.
Avoir soif.
Iouffoud, ΓΠ£.
Ijf'oud.
IJJ'oiuL
3Q't.
miner particulière aux Berbers, que nous trouvons si fréquemment sous la forme a devant les substantifs
ou les adjectifs kabyles, chawia, tamachek et mozabites. Nous en citerons immédiatement comme preuve
ouiljennen «Dieu» des Zenaga, équivalent de ajenna «ciel» en chawia. Le dest aussi un déterminatif, comme
nous l'avons dit. On peut remarquer, en passant, la ressemblance purement accidentelle entre cet od des
Zenaga et le oSe ou oS' de la langue grecque. On doit noter aussi que odian ressemble à ouadeden, déjà
cité el que l'on retrouve chez les Mozabites ( 1 3 ; î ).
1
Ahris.
Les Chawia et les Kabyles n'ont, pas plus que les Zenaga, de mot spécial signifiant «avare,
avarice ». Ils se servent d'équivalents. Ainsi les Kabyles disent ichah,
dont le radical est l'arabe
« timuil,
cavit», et les Chawia disent iekkor «il est sec». De même les Arabes de la province de Constantine disent
juuO^J «il est sec». On trouve en arabe régulier ^ ^
Les Zenaga se servent ici du radical arabe j · ' ^
«il est g l a c é » , emportant le môme sens d'«avarice».
«custodivit».
2
Icessentou, ou mieux isessen tou, est la seconde forme (transitive) d u verbe berber s en, I O > suivie
de tou, dont nous avons déjà parlé.
3
lncheklou. Si l'on considère que les Kabyles et les Touareg, aussi bien que les Arabes, n'ont pas de
et si, en
verbe spécial signifiant «avoir», mais se servent en son lieu des prépositions rèr, O î , ^ t
outre, on élimine l'affirmatif tou, on est porté à voir dans in chek les deux mots berbers η chek «de toi».
1
Ianrou ou ienr', izra, sons très-usités en tamachek, en kabyle et en chawia; mais ils signiGent dans
ces dialectes «il tue, il voit».
5
Nous signalerons pour la dernière fois dans iakchoud la transformation du s berber ou arabe en ch
dans le dialecte des Zenaga. Iaksoudh appartient à la tamachek.
—
491
—
Β
JSF.NI M ζ ΑΠ.
Bai (Cheval).
Jobbu.
AteVer'.
Baigner (Se).
Ijejmadh.
Itouodda.
Adissièrd imannes.
Baiser.
Ihab \ CAÛ. .
Issouden.
Ilhabba.
Baobab.
Tadaoumit,
mit.
Rarbe.
Tammeurt.
Tmèrt.
Tenuïrt.
Bât.
Tcdeiifra, jSûz*.
Taberda.
Isoudjan.
Babor.
Aserèr.
Azougguar.
pl. tédhou-
Bateau à vapeur Teférekt in ouohi2.
(de fumée).
Bâton.
Echched,
pl.
chougden 3.
Battre.
loua ', +Σ .
Bavard.
Oggui, pl. aouaguinch \
II:.
Ittoutela.
Issuoual.
Beau.
Djmandar.
Del hati, tassuft.
Ibha.
Labès, ieharrem.
Ikheleb, oualou.
Beaucoup.
6
Ouadja .
ichech Tarrit, razi, kebbal.
loat.
Tarreril.
Iouet.
1
(^ad» signifie proprement «aimer». — Le mot tedcnjra, qui vient ensuite, a pour radical l ' a r a b e ^ A ^ » ,
0
.
.Ρ
.
, , » "
q u i signifie «constrinxit f u n e » , d ' o u ^ j j U o «funis qua constringilur camelus». Dans la province de Cons.
l a n t i n e . ^ A J a signifie proprement «la partie postérieure d u b â t » , ou mieux «la courroie qui l'empêche
de glisser en avant».
2
Le mot ouohi « f u m é e » , c o n n u des Zenaga et des Beni Mzab, ne se retrouve ni dans la chawia, ni dans
le kabyle. — Tejerèkt est é v i d e m m e n t le m o t felouka «felouque».
3
Echched est le m o t ahchuùd, regardé par les Chawia comme arabe. II signifie proprement en chawia
«morceau de b o i s , grosse branche». U n «gros bâton» se dit chez les Chawia tarrit, une «canne» razi; une
«baguette» guetloum. Les Kabyles n o m m e n t aazzàg le bâton ferré dont ils s'arment contre les voleurs; mais
le m o t taakkuasl d u dictionnaire k a b y l e de Brosselard signifie plutôt «massue». Les Touareg disent «un
bâton» tahourit. Les Beni Mzab se servent surtout d u mot tarrit.
4
loua, tel qu'il est écrit ici, signifie «apporter» dans presque tous les dialectes. Il ressemble fort au
m o t iouthj iout, + 1 , qui signifie «battre» chez les Kabyles, les C h a w i a , les Touareg et les Beni Mzab.
5
D'où provient ce m o t oggui? Les Kabyles ni les Chawia n'ont de mot spécial signifiant «bavard» ; ils
disent «parleur» et se servent pour cela des radicaux oulel, ouel. N'en serait-il pas de m ê m e en zenaga? Nous
remarquons q u e , en z e n a g a , «il parle» se dit ichioudj,
qui est issiouel. Est-il une déformation qui puisse
expliquer oggui? D u moins le pluriel aouaginch se rapproche de aoual «parole».
6
Les nombreux exemples q u e n o u s rencontrons de l'équivalence du g et d u ^ J en zenaga nous permettent d'identifier ce mot avec ouala o u oualou. C e l l e dernière forme appartient aux Beni Mzab et ne se
rencontre ni chez les C h a w i a , ni chez les Kabyles.
/192
—
—
1
Beau-fils (gen- Adhobbidj ,
dre).
Nesib.
Ancsib.
Jxs*?
Berger.
Ainekcha, pl. ameurk- Anilti,
cheun \ O * .
Bète (stupide).
Boaldi, anouced, ^-aw . Abouhali.
Oudhi,
Beurre.
b e n t MZAI;.
CHAWIA.
ZENAGA.
3
Rahi.
arelèd.
Ameddiou.
Teloussi, oudi.
Dhèn, teloussi.
eudou .
Biche.
Tenf\
Feurtasa.
Tizerzèrt.
Bienlôt.
Essaat, çVo ·
Iqeurb.
Fissaa.
Bijou.
Hufoul,^Az,.
Azref.
Esmoura η lamellot.
Blanc.
Moulli,
A niellai.
Amellal.
D'amcdlal.
D'amellal.
113.
Blanc (Homme). Min molligucn, 113.
D'azizao
Bleu clair.
Têmoullich,
Bleu foncé.
Modjich.
Bœuf.
Téchi, pl. téchiden5, Θ + . Founas.
1
Ahobbidj
113.
Azizào.
d'ouhabik.
Azizao.
D'aziza den nil.
a p o u r f é m i n i n tadhobbel.
Founas.
O n p o u r r a i t l'écrire adhobbil.
C e m o t a u n e p h y s i o n o m i e a r a b e , si
l'on e n considère la terminaison e t l e r e d o u b l e m e n t i n t é r i e u r . P e u t - o n en c h e r c h e r l ' é t y m o l o g i c d a n s
» o...
.
. .
..
.
.
q u i d o n n e XxSk « a m i c i t i a » , et q u i , à la s e c o n d e f o r m e , s i g n i f i e « p r œ g n a n s f u i t , c o n c e p i t m u l i e r » ?
2
Le radical de ce m o t ameksa
est p l u t ô t le b e r b e r ks,
O * * «ôter, d é p o u i l l e r » q u e l'arabe
,
qui
s i g n i f i e «vêtir». Les Berbers d i s t i n g u e n t p a r p l u s i e u r s m o t s l e s d i f f é r e n t e s m a n i è r e s d'être et f o n d i o n s d u
b e r g e r . Les Kabvles disent ameksa
1 3 3 ,
amadhan,
A b d i disent areléd;
J
Ι · 3 , amoual.
c o m m e l e s Z e n a g a , m a i s dans l e sens d e « b o u v i e r » ; l e s T o u a r e g disent
Le m o t anilti
est s u r t o u t e m p l o y é par l e s Z e n a t a d e l'Aurès. Les Oulad
mais ils ajoutent q u e c e m o t d é s i g n e s u r t o u t u n b e r g e r d'origine é t r a n g è r e .
La r e m a r q u e p r é c é d e n t e p e u t s ' a p p l i q u e r a u x m o t s oudi,
db.cn,
leloussi.
Teloussi
clans l ' O u e d
loussi chez les Z e n a t a , signilie « b e u r r e f r a i s » . T o u t e a u t r e sorte d e b e u r r e se d i t dhèn,
Oudi,
Abdi,
chez
les T o u a r e g , s i g n i f i e « b e u r r e salé» et s i m p l e m e n t « b e u r r e » chez l e s B e n i M z a b .
4
C e mot tenf est t r è s - r e m a r q u a b l e . L e s C h a w i a a p p e l l e n t l e c e r f , qu'ils connaissent fort b i e n , chtîb, d u
»_
le m o t
, q u i , d'après F r e y t a g , s i g n i f i e « s e g m e n t u m o b l o n g u m g i b b i
radical (_ * ^ d ' o ù
c a m e l i » , mais d o n t la signification c o m m u n e e n A l g é r i e est « b r o u s s a i l l e s » cliellaba,
q u e djebel
cheltaba
signifie «la m o n t a g n e a u x b r o u s s a i l l e s » . L e chtib
clieltaïba.
C'est ainsi
o u « c e r f » est d o n c l'animal dont les
cornes représentent des broussailles. P a r c o n t r e l e s C h a w i a n o m m e n t la b i c h e jeurlasu
« é c o r n é e » , d u radical
, o m i s d a n s le dictionnaire d e F r e y t a g .
5
C e m o t lechi o u tesi est la f o r m e m a s c u l i n e d u tes,
b œ u f , chez l e s T o u a r e g , se dit esou,
0 + ,
d e la t a m a c h e k , q u i s i g n i f i e « v a c h e » . Le
î O ; m a i s l e s T o u a r e g c o n n a i s s e n t aussi l e m o t achger,
azger,
usité
chez l e s Kabyles e t les Z e n a g a . Les Z e n a g a y a t t a c h e n t l e s e n s particulier d e « b œ u f p o r t e u r » . Les C h a w i a
disent founas,
et l e féminin d e founas,
tafounast,
est e m p l o y é par l e s K a b y l e s , t a n d i s qu'ils semblent en
i g n o r e r l e m a s c u l i n . C e s différences r é s u l t e n t , c o m m e p o u r l e s m o t s signifiant « b e r g e r , b e u r r e » , e t c . , de la
confusion de v o c a b l e s d é s i g n a n t d i f f é r e n t e s m a n i è r e s d'être o u f o n c t i o n s d u b œ u f , q u i est e n c o r e e m p l o y é
c o m m e b ê t e d e s o m m e chez les T i b b o u s s e m i - b e r b e r s . N o u s a v o n s r e m a r q u é d a n s l'Aurès p r o p r e m e n t dit
d e s b œ u f s hâtés et chargés c o m m e d e s m u l e t s ; mais ce fait était a c c i d e n t e l .
493
—
—
ZENAGA.
Bœuf porteur.
Esg lier, pl. sgaeren.
Boire.
lcb.hu, isès1,
îO.
Bois à brûler.
Echcliaren \
ΙΟϊΘ.
Boiter.
Iozza
Bon.
A bous\
Sirttch (?)
.
5
Arugach ,
Bon marché.
•
heure Ténezzct.X#.
Bonne
(De).
HEM W.Ali
CtlAWIA.
Isses.
Icsô.
Israrcn.
Israrcn.
Izahaf, ireddi.
Iteboukroh.
Iahala.
Aliouahadi.
Rr'eus.
Ouartezni.
Tenezzèt,
zik.
Bekri.
Bonnet en cali- Khofara, pl. akhfafr.
cot.
Dcrrougui1,
llîOn.
Borgne.
Botte (indigène). Lukhfag \
qnorn.
A derrai.
Onorlèl.
.
Meust'.
Mest.
Lôd, raqouz.
I] tirgel, lôd.
9
Bouc.
1
Tchachil.
Tadiot , lorbadli.
S i on lit isba e n transformant l e ch en i , 011 o b t i e n t u n m o t qui n'a pas do s e n s ; d'autre p a r t ,
signifierait e n arabe «il est rassasié». — lsess
est u n e f o r m e d u v e r b e î O ,
ichba
signifiant «il boit habituelle-
ment».
2
Le radical ser ( c h a w i a ) «faire s é c h e r » est la s e c o n d e f o r m e d e cr « b r û l e r » . Le s e n s d u mot israrcn
en
c h a w i a est « c h o s e s s è c h e s b o n n e s à b r û l e r , b o i s s e c » . Les Z e n a g a se servent d u m ê m e m o t , qu'ils altèrent
suivant la r è g l e i n d i q u é e p l u s haut. Les K a b y l e s d i s e n t aussi
3
israren.
Les C h a w i a se s e r v e n t , p o u r d i r e « b o i t e r » , d e s radicaux
t i c u l i è r e m e n t «être a b â t a r d i » . J e p e n s e q u e iozza
t ^ ^ ' dont
s e c o n d signifie par-
a pour r a d i c a l ^ © « c o m m o v i t » , o u encore
«fregit».
L e s Arabes d ' A l g é r i e d o n n e n t à la s e p t i è m e f o r m e d c ^ J B le sens d e « c h a n c e l e r » .
4
C e m o t abons
w i a , iahala;
s e m b l e p a r t i c u l i e r a u d i a l e c t e d e s Z e n a g a . Les T o u a r e g disent ioular',
l e s K a b y l e s , delliali.
î l l ^ ; les C h a -
Il est p o s s i b l e q u e ces d e u x derniers m o t s soient au f o n d le m ê m e , b i e n
q u e l e p r e m i e r , t e l q u e n o u s l ' a v o n s e n t e n d u , s'écrive manifestement par un ^
et d é r i v e d u radical v ^ S k . ,
et q u e le s e c o n d soit écrit par M. B r o s s e l a r d ( D i c t i o n n a i r e ) a \ e c û , dérivant par consécjuent de C k l . Nous
i n c l i n e r i o n s à croire q u e l e m o t k a b y l e d o i t s'écrire a v e c
5
Le s s u b s t i t u é au ch d o n n e araijas,
tiaux b e r b e r s . R e s t e ragas
rr'as,
0
o u rr'as,
si l'on t i e n t c o m p t e d e l'adoucissement possible d u ^
o u , c o m m e on l e p r o n o n c e d a n s l ' A u r è s , rr'eas,
est le radical arabe
D ' a i l l e u r s l e s C h a w i a d i s e n t aussi b i e n zik,
Dcrrougui
(ezzi
« t r a i r e » ) , qui signifie
a v a n t l e u r d é p a r t le m a l i n » . Les K a b y l e s s e m b l e n t
l'ignorer.
c o m m e l e s T o u a r e g et les Kabyles.
et gnorn sont d e u x m o t s distincts. Il est facile d e rattacher derrougai
q u e l e s Z e n a g a s e m b l e n t affecter à c e r t a i n s a d j e c t i f s la terminaison ig,
O n e n a la p r e u v e d a n s les trois m o t s p r é c é d e n t s moulli,
ber
en g. Or ce
.
N o u s a v o n s déjà i n d i q u é , d a n s u n r a p p o r t p r é c é d e n t , la racine d e tenezzèt
« l e m o m e n t o ù l'on trait l e s t r o u p e a u x
7
g .
et l e α p r é f i x e peut être s u p p r i m é c o m m e p r e s q u e tous les a ini-
moallich,
à derrnl
en considérant
q u i devient f a c i l e m e n t igui ou 017/11.
molliguen,
qui d é r i v e n t d u radical ber-
mcll.
' Il s'agit s a n s d o u t e ici d e b o t t e s
flottantes
e l d é c o u p é e s a n a l o g u e s aux
d o n t l e s d e u x ailes battent
la j a m b e d u cavalier.
9
O n é l i m i n e sans p e i n e l e ta initial d e ladiot,
p r é f i x e f é m i n i n . La r e s s e m b l a n c e entre diôt e l lôd est frap-
p a n t e e t nous montre u n e fois d e p l u s c o m b i e n les Z e n a g a r é p u g n e n t a u son l.
MISS. SCI EST. —
y.
33
—
—
ΖΚΝΑΓ,Α.
CMAWT\.
Bouc.
Ejédioti1,
Boucledoreille.
Teddent, pl. teddamoun. Tahallakt.
pl.
jédiou, Zalar,
s
Bourse en cuir Béit , pl. abiout, c-h ·
pendue
au
lilîM M/,\li.
Hatrous.
:llj.
Touines.
Kist.
Kist,
COU.
Branche.
Orch ,
Bras.
idj,
J^û.
Bîl,
» q-
Brave.
Afedjir,
ils.
Tidji \ pl. talen, Il j + .
Tirsi,
Bride.
Lajama,
Elgam,
Briser.
Iorza,
ttO.
Our itougguod.
D'aouthem.
Brehis.
Errez,
Israren η sedjèr,
Ril
- _-
A br'uch \ jiùiî —
gL.
ugettonm.
II:.
Nadjet.
Oî+.
.
Lgam.
ttO.
Ierrez.
Tansibt.
Bru.
Tudhobbel
Taselit.
Bruit.
Saamka.
Sdali,
( verbe fonder \
Brûler
neutre).
Ierra.
Tarek.
Brûler
Isetrer.
Sir.
(verbe lessender.
ouerjer.
Tzaga.
actif).
1
Au premier coup d'œil, 011 identifie l'arabe djecli «chevreau»,avec njedioa. L'incertitude de» noms d'animaux semble cire grande dans les dialectes berbers. Le mot cliawi zalar' est évidemment le hoular, j|| · ,
des Touareg.
2
II est étonnant que le mot arabe bit, pl. biout, qui signifie «chambre, tente» , soit employé pour désigner «une bourse» en zenaga». Les Kabyles disent «une bourse en cuir» asetzam; les Chawia ont déjà adopté
notre mot «porte-monnaie».
3
Orch est évidemment l'arahe
« brandie ». Il est remarquable que le
en soit tombé au profil
de la consonne favorite des Zenaga, le ^Jd. Les Chawia nous donnent aussi le mot arabe, si nous leur
demandons simplement comment ils disent «une branche» ; mais ils répondent ainsi, parce q u e , dans ce cas
comme dans beaucoup d'autres, leur langue manque de terme compréhensif. Si l'on insiste, d'autres mots
apparaissent : afedjir «grosse branche»; agueltoum «petite branche»; idriousen «rameaux opposés».
4
Ce mot, qui semble arabe, admet deux étymologies : jJjJtJf, q u i , en Algérie, signifie «vaurien, mauvais sujet», et
dont un des sens, en arabe régulier, est «acute vidit, flxît v i s u m » , e t , eu arabe vulgaire, «mortifier, faire affront».
5
En substituant un^J au g , comme nous venons de le faire dans idj ( r i l ) , nous obtenons ici lili, dont
le pluriel est naturellement talen. Ce mot se retrouve dans la tamachek avec une aspiration intérieure, 11· + ,
tihl «brebis». Les Chawia et les Kabyles ont adopté le mot tirsi, qui signifie «chèvre» en tamachek. Nous
insisterons plus loin sur les confusions de noms d'animaux dans les dialectes berbers.
6
On peut rapprocher de ces mots, iender, issender, deux autres mots zenaga, endeur «un incendie» et
iarza «il incendie». On y retrouve la racine er des Chawia et reijh des Kabyles. Cependant, nous ne nous
expliquons pas le nid qui la précède et qui lui donne tant de ressemblance avec le verbe idder «il vil». Les
Touareg disent ak'k'ed «brûler», mais peut-êlrc dans le sens spécial de «brûler la chair».
—
495
—
C
CHAWIA.
Cacher.
Icddessa,
juo^.
Cadeau.
77/,7\ · : .
Calebasse.
Tachar'guit.
Canon.
Refraga.
Car.
Edjigan.
Carquois.
Tobemount.
Carré.
larabbaâ,
Casser (Se).
Irza,
lejfer, iesdour.
Isel: rem.
IIcdit h,
Ilediet.
J^éû
Mdfah.
pl.
Amrond.
arabbaan, Del merboua.
Merebbaa.
é s lerz.
Ierrez.
Causer
(avec Inemckedga \ ]$!?.
quelqu'un).
Iontelai.
Iensiouel.
Caution.
nO.
Damen,
Damen.
Damen.
Cavalier.
Min inégucn ogiii
Amenai.
A menai.
Ceci.
Eïd
Din, uia.
Aio.
Cela.
En,
Celui-ci.
Minadh.
Celui-là.
Ntaïen \
Cendre.
1
Din.
eïd.
&
Tiguioft .
·+Ι.
JSettu.
Ounni, tenni.
D'agui.
Chta innat.
Ired.
Ired.
Tiki est le nom d'action du verbe zenaga iaha «il donne», dont la racine est la simple consonne k. Nous
inclinons à y assimiler le verbe des Chawia ioucha «il donne». Il est possible que cette racine unilitère k
ou ch soit la racine première signifiant «donner» en berber, de même que | , n, signifie «dire»;
«faire» ; I l , l , «posséder». Les Touareg se servent de cette racine k , ·
ils disent
I , η,
et aussi de la racine bilitère ] [ * ! ;
ikfa «il a donné». Les Kabyles transposent les deux, consonnes des Touareg et disent ejka.
2
, seconde forme du verbe
, signifie «vocem argutam extendit» en arabe régulier, el en
arabe vulgaire «mener une œuvre à bonne lin». Le n et le m qui précèdent celte racine dans le verbe berbérisé sont des préfixes berbers. Il n'y a pas lieu de songer ici au radical Ç Î r
«encourager».
3
Min inec/uen oyui se traduit exactement «celui qui monte à cheval», oyai étant le odji cité plus loin,
équivalent de iis «cheval». Inecjuen est le participe du verbe ina ou inag. Ogui pourrait être encore un participe démonstratif analogue au agui «celui-ci» des Chawia et des Kabyles.
4
Ces mots ressemblent au ouaï, ouai'n des Kabyles, des Touareg et des Chawia, et je pense que la
partie constitutive de ntaïen est nella, * + l «lui» ( « l u i , celui là-bas» nella eien).
5
II est difficile de retrouver ired des Chawia , ighetl des Kabyles dans tujuioft. Cependant, en éliminant
la finale oft et le t préfixe féminin, on obtient igui, qui n'est pas éloigné de ir'icl. Les Zenaga ont pu transformer le r'i en gui.
33.
—
74
—
ZENAGA.
CHAWIA.
Cent.
Tmathi \ ·
Miat.
Certainement.
Nessentou, I O .
Tô,
Chacal.
Zidi, ézedi, pl. zedaden,
Ouchch en.
Λ
ϋ
BENI ΛΙ7
Touinest.
tahakih.
Ntidet.
Ouchchen.
·
Chaîne.
Tarraha
Chaleur.
Tarrad.
Chameau.
Euguim \
Alrem.
A lem.
Chamelle.
j * '
Teuguimt.
Τ alrem l.
Talemt.
Champ cultivé.
Ogoullou \ u · : .
Taferka,
1
Tmalhi
?
Tiselselt.
Tiselselt.
Iloumman.
Isrel el-hal, ouhouj.
pl.
ig ni en,
est certainement le timidhi,
A mort.
onrlo.
d e s T o u a r e g . D ' a i l l e u r s l e s Z e n a g a o n t conservi
ration berbère telle qtte nous la r e t r o u v o n s c h e z l e s Beni M z a b el l e s T o u a r e g
ZENAGA.
TOUAREG.
Un.
loun.
1^ ,
Deux.
Sen.
I O , sin.
Trois.
Karal.
3 0
Quatre.
Akoz.
#
BENI MZAB.
iien.
Ijen.
Sen.
* ! , keradh. '
Char.
* ! ,
Okkos.
okkoz.
Cinq.
Chemmoiicli.
© 3 ©
semmous.
Semmc.s.
Six.
Chodouch.
© Π Ο ,
sedis.
Sa des.
•Ο ,
essaa.
Soz.
+ ,
ettam.
Tâm.
,
Sept.
Ichcha.
Huit.
Ittem.
Neuf.
Touza.
• Î t + ,
tezzaa.
Tessèt.
Dix.
Mereq.
!©ZI,
meraou.
Meraou.
Vingt.
Techinda.
•
\ : θ 3 +
++IO,
senatet
temerouin.
Sen
temerouin.
Près fie la moitié d e s m o t s d e cette n o m e n c l a t u r e s o n t a r a b e s . O n d o i t r e m a r q u e r q u e les Z e n a g a , dans
techinda,
possèdent wn m o t qui diffère n o t a b l e m e n t d e temerouin,
p l u r i e l d e meraon.
N o u s insisterons sur
c e t t e numération dans notre c o m m e n t a i r e d u d i a l e c t e d e s B e n i M z a b .
" Tarraha
d é s i g n e sans d o u t e u n e e s p è c e d e c h a î n e d o n t l a f o r m e p o u r r a i t e x p l i q u e r l e n o m . Si elle se
c o m p o s e d e barres transversales, o n l'interprète p a r l e radical
3
L e m o t cucjuim, d o n t le r a d i c a l e s t l ' a r a b e
en Algérie sous l e n o m d e mahari.
s e r v e n t d'un autre m o t , alrem,
• * !©
areggan
L e s C h a w i a e t l e s B e n i M z a b , n'usant q u e d u c h a m e a u d e c h a r g e , se
alem. L e s T o u a r e g d i s e n t : a o d r a , · © · « j e u n e c h a m e a u q u i tette» ; asalea,
« c h a m e a u d'un a n » ; amnis,
, I ^ O
t e a u , Grammaire).
.
^ j V î f f , d é s i g n e le «chameau Coureur» q u e nous connaissons
©113
« c h a m e a u d e c h a r g e » ; amagour,
©
I I ] «vieux chameau»;
« c h a m e a u d e s e l l e » . Il est s u r p r e n a n t qu'ils n e se servent p a s d u m o t mahari
L e s C h a w i a affirment q u e l e m o t mahari
v _
v a l e n t d u mot
" L e m o t ogoalloa
( c f . Hano-
s i g n i f i e « b l a n c » ; d a n s c e c a s , il serait l'équi-
car le s e n s d e ce m o t est p r é c i s é m e n t « a l b u s , n o b i l i s ( d e c a m e l o ) » .
pourrait être traduit « c h a m p l a b o u r é » ; car iogo&llou
Z e n a g a . O n doit e n rapprocher aguekk
s i g n i f i e « i l l a b o u r e » chez les
o u agael « b i e n - f o n d s » chez l e s Z e n a g a e t « f o r t u n e » chez les Chawia.
Le o initial en z e n a g a e s t , c o m m e on p e u t l e voir d a n s c e t t e l i s t e , l ' é q u i v a l e n t d u a d e s C h a w i a , d e s Kabyles
—497
Changer.
Iéchnoffetch
Chanson.
Amennek.
?
2
—
Iadren.
Iedren, isidjour.
Rena.
R'ena.
le'mounog .
Itrenna,
telalialant.
Ilhaouf.
Meclichat.
D'asouât, d'urennui.
Ithaouf.
Sebhât.
Sebheut.
Iuliubbu.
Iekeli.
Charger (un fu- lâmmur, ^AC. .
sil).
Ieddi.
leliummer.
Chasser
(ren- Iézezijar4,
voyer).
leger ala berra.
IsouJ'er.
Chanter.
Chanteur.
Chanteur (im- lguiou.
provisateur).
Chapelet.
Subbuhan,
3
Charger
( une Ika, iouka ,
hôte de somme).
T.
Q'i'j.
Chasser (chasse). Isuiéda, ikaïa, vW» -
Itest ad.
Itestad.
Chasseur.
Min ikaïen*.
Itestad.
Itestad.
Chat.
Mous, nos.
Gott [E.], mouch [0.].
Mouch.
et des T o u a r e g , et peut être supprimé sans difficulté. Le ou final est une désinence verbale. Reste gaell; il
est possible que gaell soit le véritable radical berber signifiant «labourer». Les C h a w i a , les Kabyles et les
Mozabites en ont perdu l'usage. Ce rapport bien constaté des mots aguel «fortune» ( e n c h a w i a ) et ogoullou
«il laboure» nous reporte au temps r e c u l é o ù la fortune des Berbers, plutôt cultivateurs que pasteurs,
consistait surtout en terres de labour. Aujourd'hui l e s Chawia, devenus pasteurs, se servent plus s o u v e n t ,
dans l'est, d u mot arabe mal, et, dans l'ouest, d'un autre mot berber, oulli « t r o u p e a u » , analogue au
radical latin d e «pecmiia»·.
' Ce m o t , si 011 le réduit à icsnojf'el, substituant le l au tcli en vertu de l'exemple de açjuetch,
aguel,
semble être le radical a r a b e ^ j Ç U précédé d u s préfixe de la forme transitive berbère, «praeda aut munere
doua vit » ; mais cette identification est douteuse.
2
Amennek, iemounog s e m b l e être b e r b e r ; il ne se trouve ni en kabyle ni en chawia; mais quelle façon
de chanter signifie-t-il? 11 est probable q u e , si l'indigène interrogé au Sénégal avait voulu donner le terme
général comprenant toutes les façons d e chanter, il se serait servi du mot arabe ierenni. Les Chawia procèdent de la sorte et é n u m è r e n t ensuite au moins quatre expressions arabes ou berbères qui désignent différentes manières de chanter-.
3
En substituant, ce qu'il est permis.de faire, un g au le, 011 obtient lout/a. Or ageggi, chez les Touareg,
signifie «charge de chameau» et nous révèle le radical «charger», qui est | . Ika est donc un verbe berber. Les Kabyles disent âbbi.
4
Le radical hgr signifie «être- l o o g » en tamacliek et en chawia. Le préfixe transitif i lui donne le sens
de «éloigner».
5
Min ikaïen signifie «le chassant». Ikaïen est u n participe du verbe ika'ia, qui n'offre aucune analogie soit
avec le verbe a r a b e , soit avec le verbe tamachek correspondant; car les Arabes disent
et les Touareg
ΙΙΠ.Ι.,
geddel. On peut aussi remarquer,"en ajoutant à cet exemple celui de min inegen «cavalier», que
les Zenaga semblent r é p u g n e r à former des noms d'habitude ou de métier et leur préfèrent le participe.
D'ailleurs, l'usage du participe est très-fréquent dans tous les autres dialectes berbers.
—
498
—
m: M MZAii.
Châtrer.
Dzouzil
Izderf.
Temout Mifsit « son
àme est morte ».
Chaud (11 fait).
lourr'a.
D'çl-ouoheuj.
Thama.
Chaudron.
Ogdour, pl. ougdfirn.
Tiiïdourt.
Chauffer (Se).
Iazozan \
Izrel imannes.
Isekhen.
Chef.
Amr'ar3,
Amrar.
Amokran,
Abrid.
Abrid.
Ikhela.
Tekhela, ihxuna.
Irouzz.
Ilckelleb.
Chemin.
Cher (à
prix).
•
.
Tores\ pl. tourous,
haut lor'dia \ C^C. ·
Chercher.
llla6,
Cheval.
Odji, pl. odjiou; ichi7, Zimel [ Ε . ] , iis [ 0 . ] .
pl. iclion, Θ ^ ; .
les.
Cheveux.
Anz,
Zao.
Zao.
Chèvre.
Tekchi, O î + .
Trat.
Trât.
-II.
ouzban.
Chien.
Idhi, pl. idhou, ^ Π ^ . Rarzonl [E.] ,uidhi [0.]. A idhi.
Choisir.
Iofonrnn.
uziouar.
Oaa ijuben iaoui « ce qui Ikhtar.
lui, plaît, il remporte ».
1
Les Kabyles disent eddez. Un des sens d u radical < ο · Α est «couper». Cependant, il esi difficile d'admettre
lu substitution d ' u n ^ à un £ en zenaga, ce dialecte semblant toujours éviter l e ^ .
2
Nous ne répéterons pas ce que nous avons déjà dit plus haut de la racine err «brûler», qui forme évidemment le verbe iourrà «il fuit chaud». Quant à iazozan,
il est utile de le rapprocher du mot azozon
«feu». Ce mot me semble être une onomatopée et signifier exactement «feu, flambant». Les Chawia, qui
possèdent le mol limes, comme les Touareg et les Kabyles, disent que limes signifie «un feu doux composé
de charbons», et q u e , s'ils veulent désigner «un feu pétillant», ils doivent emprunter à l'arabe le mot afifl.
Ils auraient perdu le vrai mot berber, qui est peut-être z o z o n , que nous retrouvons chez les Zenaga, ou
encore tfaqt des Déni Mzab.
J
Ce mot signifie surtout «vieux» dans les autres dialectes berbers. La racine mrr, dans ces dialectes,
signifie «prendre dp l'âge». Le mot amokran «grand» me semble procéder du même radical. D u moins il
signifie exactemcut «.avancé en âge». Les Chawia se servent du mot agilal quand ils veulent dire «grand de
taille». La même distinction existe en arabe entre les mots c o r r e s p o n d a n t s e t ^ J ^ ^ .
1
II est surprenant que les Zenaga aient perdu le mot abrid, abarekka des Touareg, connu de toute
antiquité comme berber.
5
Le
remplacé par un ^ explique iordia, qui est évidemment l'arabe
usité chez les Touareg.
Les Kabyles et les Chawia s'en servent aussi. Il en est de m ê m e pour le mot «bon marché». Ce fait a lieu
de surprendre. Les Berbers se sont-ils donc toujours servis d'équivalents pour signifier la cherté ou le bon
marché?
0
l l l a , · | | , en tamachek signifie «il est» et «il possède», E n chawia et en mzabia, il signifie seulement
«il est».
7
Iclii est bien évidemment le iis de tous les dialectes berbers. Odji semble être le même mot. Nous
a \ o n s déjà noté la tendance des Zenaga a prononcer o au commencement des mots.
_ _
4 9 9
—
CHAWIA.
ZEXAGA.
Kara1, karé,
Chose.
Hudja,
+Oî.
2
Chrétien.
Ormi .
Christianisme.
Torès en a'issa3, ^ « b .
4
t raousa [0.].
Ameserani,
aman.
Din r Rouni.
Dîn sidna A ïssa.
Ajenna.
Ajenna.
Achfar.
Ciel.
Gounouen , ·
Ouzban-achanar5.
Chifer, chouafer.
Cimetière.
Tidliran6.
Nil,
Cinq.
Chammouch, O U O ·
Kliamsa.
Cinquante.
Chamch
dé
\:03++030,
Circoncire.
Iamo f ouf ourdou 7, 1 · \. Iekheten.
Temkoraden.
Cœur.
Oudj,\i:.
1
tajebbant.
oug ou
Meqebret, tindelin.
Semmes.
tmérin, Khamsin.
Semes temerouin.
Iuri,
·•.
Oui
Oui,
n:.
ltr'ouchcha..
Iteher.
Imekerad.
.
8
Colère.
Traousa.
Roumi.
Cils.
Ciseaux.
.
l ' E M MZAIi.
Odjen takoufet ,
II! .
C e m o t kara d e s Z e n a g a est c e r t a i n e m e n t l e ara o u l e t a r a d e s Touareg» O n l e - r e t r o u v e chez les C h a w i a
d e l'est ( Z e n a t a ) d a n s la l o c u t i o n n é g a t i v e ara « n o n p a s » , et il est f r é q u e n t sous la m ê m e f o r m e e n K a b y lie. L e s C h a w i a d e l'ouest ( A m a z i g ) u s e n t d u m ê m e m o t q u e l e s Mozabites, raousa,
raousé. Ce r a p p r o c h e -
m e n t est u n d e ceux, q u e c i t e n t l e s i n d i g è n e s d e l'Aurès q u a n d ils prétendent, q u e la tamzirt
ressemble au
dialecte des Beni Mzab.
2
L e m o l Ormi
est é v i d e m m e n t l e Roumi
« R o m a i n » d e t o u t e l'Afrique septentrionale. Le Ameserani
des
M o z a b i t e s est l e s i n g u l i e r d a < N s a r a <des N a z a r é e n s » , é g a l e m e n t très-employé, La locution m o z a b i t e oug ou
aman
est p l u s c u r i e u s e . L e s M o z a b i t e s d é s i g n e n t s o u v e n t l e s p e u p l e s é t r a n g e r s et m ê m e certains objets par
d e s s u r n o m s , afin d e n'être p a s c o m p r i s m ê m e p a r u n e p e r s o n n e q u i posséderait leur l a n g u e régulière. Uug
ou aman s i g n i f i e p r o p r e m e n t «(d'au delà, d e l ' e a u , d'au d ç l à d e la m e r » .
5
Torès en Aïssa
4
L e m o t gounouen
«la voie de Jésus».
e s t - i l l'arabe djenoun
« l e s génies»,? D a n s ce c a s , il serait u n e trace ancienne d e p a g a -
n i s m e . Il s'écarte t r è s - s e n s i b l e m e n t d u m o t u s i t é chez les autres B e r b e r s , djenna,
guenna,
qui d'ailleurs
e s t , l u i a u s s i , u n m o t a r a b e o u d u m o i n s u n m o t c o m m u n a u x d e u x l a n g u e s d è s l'origine.
5
D e ces d e u x m o i s , l e p r e m i e r - a l a p h y s i o n o m i e b e r b è r e d e zao,
nomie arabe de
6
Tidliran
azekka,
7
anz
« p o i l » ; l e second a la p h y s i o -
achjar.
m e s e m b l e i r r é d u c t i b l e . U r e s s e m b l e c e p e n d a n t a u mozabite tindelin.
Les K a b y l e s
disent
e t c e d e r n i e r m o t signifi-e p r o p r e m e n t « t o m b e a u » chez l e s T o u a r e g .
Foujourdou
« p r é p u c e » . Iamo
d é s i g n e d a n s l e d i a l e c t e s e m i d a m a c h e k d e O u a r g l a la c a p s u l e d'une graine. Il signifie ici
s i g n i f i e d o n c « c o u p e r » o u «lier» ( p o u r c o u p e r ) . Nous avons m o n t r é p l u s haut q u e
est l e b e r b e r kim;
iama
m a i s c e v e r b e s i g n i f i e «s'asseoir» e t n e c o n v i e n d r a i t pas ici. N o u s supposerions volon-
tiers q u e l ' i n t e r l o c u t e u r g e n a g a a u r a i t d i t p l u t ô t iana. C e serait l e v e r b e berber ken «lier, a t t a c h e r » .
8
II est à r e m a r q u e r q u e , d a n s l e s d i a l e c t e s b e r b e r s , si d i s t a n t s q u ' i l s soient l e s u n s d e s a u t r e s , t o u t e s
l e s m é l a p h o r e s s o n t l e s m ê m e s , e t q u e c e s m é t a p h o r e s se t r a d u i s e n t e n arabe a v e c la p l u s g r a n d e facilité.
O n c o n c l u r a i t d e c e fait s e u l à l ' i d e n t i t é p r i m i t i v e d e s d e u x l a n g u e s , o u d u m o i n s à l e u r m é l a n g e d e p u i s
l e s t e m p s l e s p l u s r e c u l é s . C'est ainsi q u e odjen
takoufet,
q u i d o i t s'écrire odj nlak oufet et qui signifie « t o n
c œ u r est g o n f l é » ( i o u f a « i l est e n f l é » e n c h a w i a ) , est la m ê m e i m a g e q u e celle d e s M o z a b i t e s , ilclier
est r e m p l i , il est g o n f l é » . C e l t e e x p r e s s i o n est l'arabe C^&JEûwo
.
«il
—
500
—
ZENAGA.
Colique.
CHAWIA.
Tikten-takhasa1,
Ό+., Se m doug aaddis,.
BENI MZAB.
Inra ou aaddis.
Collier.
Tamara*
Tiseddit,
Tisibaouin.
Colline.
Zira\
Tkathèrt.
Aourir.
Combat.
Enech \ ··· 1.
Inouran.
Amenri.
s
Combattre.
Iouguenichchen .
Itemeknaseiu
Ienr\
Combien.
Takaounch6.
Skem.
Mennecht.
Comme.
Chkin.
A m.
An.
Comment.
Takechkin,
Maoukcha [ E . ] , mam- Mennecht.
metch [ 0 . ] .
Compter.
laçodhan1,
lehaoud.
Sigour.
Conduire.
Iouka 8, T .
leaoui.
laoui.
Connaître.
ItaQuech, issena savoir »9, Issen.
JÀC., I O .
Conseiller.
lélraia,
Issen.
Idebber.
Idebber.
^J^·
ιβ
Content.
Oufirai adjiakht , CAS£ . Izah.
Iferuli, idess.
Contrée.
Aguetch11,
Tamort.
II· I .
Ta mort^
1
Mot à mot « maladie du foie». Tilsl eu zenaga, attan en mozabite et en chawia signifient «maladie»., et
Uiiu ou lésa «foie»· dans tous les dialectes berbers. Le foie est regardé comme un des organes, principaux
du corps humain chez les Berbers comme chez les anciens Grecs.
2
Quelle espèce de collier désigne tamara ? Les Berbers en ont trois ou quatre sortes, nommées cliacuue
de noms différents. Le mot mozabite tisihaouin signifie «collier de f é m m e » .
3
La même observation s'applique au mot zira. Les Berbers ont divers mots pour les diverses sortes de
collines. Ainsi, chez les Mozabites, aourir est «un escarpement pierreux».
4
Enech est le verbe inek, · · · I, de la tamachek.
0
Ce mot doit évidemment se décomposer en iouguen issen. Issen signifie «avec eux». — tougen «il va»?
0
Takaounch et lakeclikin, qui vient ensuite, se décomposent en ta-lc-aounch et la-k-chkin. Ta signifie
«ceci» en aenaga comme eu kabyle et en chawia. K est une consonne de liaison; chkin signifie «comme». Si
l'on rapproche ces mots, aaunch et chkin, du mozabite mennecht et du chawi chem, qui est aussi bien arabe,
on est frappé d'y voir le ch comme élément constitutif commun. Nous pensons qu'ils dérivent tous d u même
radical.
7
8
laçodhan est l'arabe iehaçah, ^ y · ^ " , sous la forme d'un participe présent berber.
loulta n'est pas l'arabe Ç S ^ , auquel il ressemble extérieurement (ce mot arabe signifie «est survenu,
tombé d a n s » ) , mais le berber tamachek
9
l .
Itaguech est une altération de l'arabe^JÏCL «il s a i t , il est intelligent»,, dont l e ^ , a été transformé en
ch 11 est en outre précédé· d a t de la troisième forme berbère. Il en est de m ê m e d u mot suivant
ilraia,
dont le radical est évidemment l'arabe ^ l j .
10
Cette locution signifie proprement «ils ont trouvé»· ou «ayant trouvé quelque chose qui plaise». Oufin
« ils ont trouvé » est fréquent chez les Chawia. J'assimile adjiakht, mais avec quelque doute, à l'arabe
·
11
Aguelch [aguel) est un des exemples les plus frappants de la transformation du l en tch chez les Zenaga.
— Il est facile aussi de montrer que le aouajoud
des Zenaga, qui leur est d'ailleurs commun avec les Ka-
byles, est le rjazct des Chawia, que les Mozabites prononcent
iazeL
—
Coq.
Aouajoud,
34t.
501—
Gazel, iazet [0.].
Iazet.
Tounsi.
Corail.
Korodj '.
Tounsi.
Corde.
Ejigueur2.
Asroun [E.], ntn [0.]. Ichcher.
Cordonnier.
Tanmout.
A belradj.
3
Amellar'.
Corne.
Teska , - ' . O .
Ich.
A clichaou.
Corps.
Tajfa \
Frist.
Frist.
Coton.
Edjikodh5.
Kodon.
Koton.
takharmouma.
6
Cou.
Agurde .
Coucher (Se).
Ioudech7y
G3.
Tucheroumt, iri.
Issôd.
Coudée.
Idj,
Ril
Ril
Couleur.
Loun,
Loun.
Loun.
Couper.
Icr'tech \ ©+: .
lebbi, ienkod [0.].
Ienkod, 3 * II.
luzzel.
lerouel.
Animas η taddert.
Animas η liddèrt.
Seksou.
Ouchchau.
Courir
fuir).
II:.
Iri.
Iens [E.], iberk [ 0 . ] .
(s'en- Irouedj,
1110.
Cour.
Kedjidj
\ ώ ϋ
Couscous..
Ouftii0.
1
En écrivant l au lieu de dj, on obtient korol, qui diflere peu de notre «corail».
Kjiijuear est le mozubite ichcher; mais iclicher ne désigne pas «toute espèce de corde». Il signifie proprement dans le Mzab «une grosse corde fabriquée avec de la bourre de palmier ou des lanières de cuir».
Les Mozabites appellent la «corde mince» tizermel, la «ficelle» tinelli, une «entrave de cheval» lazeddit.
Une «corde» se dit en tamachek teriouit.
2
3
La forme zenaga teska -se rapproche plus que les autres de la forme tamachek · © > isek. On comprend d'ailleurs sans peine que sek devienne ic/t des Chawia et aclichaou des Mozabites.
4
Les Chawia ni les Mozabites n'ont de mot pour désigner le «corps humain vivant». Ils disent «moi,
t o i » , ou ils mentionnent les différentes parties d u corps. Le mot Jrist, tiré de l'arabe, signifie proprement
«cadavre».
5
Edjikodh = el-kodh «le coton».
0
U serait curieux de savoir précisément si les Zenaga ont un mot qui désigne «le cou» dans notre acception française. Iri des Touareg et des Chawia signifie «nuque» et a pour équivalent l'arabe berbérisé lakerouml. L'autre partie d u cou se dit gorzi «gorge».
7
Ioudech ou ioudes a quelque analogie avec issod. Il en aurait aussi avec illos, © 3 ; mais ce dernier
mot signifie particulièrement «dormir». — Idj «coudée, bras», pour d ou rU, est un exemple de plus de
l'adoucissement d u berber dans le dialecte zenaga.
8
lerlech, iertes est purement berber et se retrouve dans le tamachek; mais quelle manière de couper
désigne-t-il ? Les Chawia et les. Mozabites ont deux autres mots. Les Kabyles se servent de segzem, forme
berbère d'un verbe arabe qui signifie «partager».
8
II serait surprenant que les Zenaga possédassent un mot unique signifiant «cour». D u moins, les Chawia , les Mozabites n'en ont pas et disent «le milieu de la maison». Les Arabes disent de m ê m e ^ ^ û l
.
Nous rapprocherions ce mot kedjidj ou keld de l'arabe
«alcôve» (primitivement «le rideau qui s'abaisse devant l'alcôve»).
10
Oufti est certainement le ourkti des Touareg et des Chawia. Chez les Chawia, ce mot signifie «farine
—
502
—
I1ENI MZAB.
Coussin (oreil1er).
Tdlla
Soumti.
Samou,
Couteau.
Odjmochi, pl. djemouchen2, J U J ^ O .
Djoumoui.
Mousi.
Coutume
pot).
(im* Amkoubel
Couvert (nuageux).
Couvrir.
.
Telles3.
Idhen\
13.
Craindre.
Itakhcha \
Crocodile.
Néroua.
Croire.
Ioufkech.
Croupe
(d'un
cheval).
Amarz1.
Cru (pas cuit).
Oucll-enou\
.
Hadel.
Hadet,
Issoulles, illa tijenô,
Tajenout.
Ikhôtta, iouab fell'.
Idhên.
Iagqupd.
Iougguod.
Ieqebel.
Aoulrir* je ne crois
pas », m il « nous
croyons ».
Termeth.
».
iHO.
Our inouï ch.
Merba.
Oui ioui.
délayée ». Quant au mot ouchcliou des Mozabite*, il est bien l.c sehsou des Chawia, qui est le couscoussi des
Arabes.
1
Le samou, α θ , des Mozabites et des Touareg, soumli des Chawia, est un «coussin long quelqueCois fermé par un cadenas». Les Arabes l'appellent ouçada. Le «coussin petit et r o n d » , la mr'edda des Arabes,
est inconnu dans l'Aurès. Talla est peut-être une autre sorte de coussin.
2
On peut penser que ce mot est el-mousi, qui d é s i g n e , chez les Arabes comme dans l'Aurès, un «petit
couteau de barbier et de médecin»; mais le pluriel djemouchen est bien voisin du cliawi djoumoui «couteau
de défense».
3
Telles est le mot berber que l'on retrouve chez les Chawia. Ce radical désigne surtout «l'ombre de la
n u i t » , du moins dans l'Aurès. Il est à remarquer que tijenô, tajenout semble très-voisin de djenna, qui,
primitivement, aurait pu signifier autre chose que le «paradis des Arabes».
4
Les Kabyles disent idla< On retrouve dhen chez les Touareg, mais avec le sens de «faire paître». Est-il
permis de supposer que l'état de guerre permanent des tribus berbères sahariennes qui les force à dissimuler
leurs troupeaux quand ils les font paître ait en pour résultat de oonfondre en un seul des sens si diiTérents
«faire paître, couvrir, cacher»? En allemand, bergen «cacher» a pour radical berg « m o n t a g n e , terrain
derrière lequel des hommes ou des bestiaux disparaissent».
5
Je n'hésite pas à regarder ce verbe comme arabe
précédé du t berber. Dans l'Aurès, ierchi
signifie à, la fois «tomber en pourriture» et «s'évanouir». Le sens propre de itakhcha serait donc «s'évanouir
de peur». On pourrait cependant rapprocher iakheha (lu berber iaksoudh.
• Je ne trouve pas le mot «croire» dans la Grammaire de M. Hanotcau. Les Kabyles se servent des mots
arabes iaoud, iahseb {(_'•
, v l ^ K Les Chawia usent aussi dans ce cas de locutions arabes. Il me semble
que le mot zenaga cité ici est i ' a r a b e ^ à d «penser». Le mot des Mozabites serait seul berber.
7
Amarz signifie proprement «dos» en zenaga.
Ces deux mots signifient «n'est pas cuit». Plus loin, nous trouvons inoua «est cuit». Ouell est une
négation. Les Kabyles disent seou «faire cuire», en supprimant le n comme les Mozabites. Le verbe premier serait donc ou. Il est surprenant que «faire cuire» se dise en zenaga i'eref. Ce mot existe sous la forme
9
—503
Cuir.
Cuire (faire la
cuisine).
Idjim, pl. ellemoun1.
lcref,
Cuisse.
Tuma\
·•:
Cuil.
le no ιια,
l.
+.
3
Cultivateur.
Alirak ,
Cultiver.
luhr'edji,
Culotte.
Chiraouguen.
.
c^a»,
—
Afjclim, urtous [0.
Ajelim.
Isnou.
Jsou.
A m sut.
Tarma.
Inou.
Joui.
Akerraz.
leklidem cl rnbct.
lkcrez.
lekhdem.
Serouul.
Asscraouil.
i)
Dans.
lu, deg \ dorin, : Π .
5
1, deg.
Il lu.
Irekkes,
Danser.
lasouniar .
larkos, tetereddes.
Danseur.
A niSQumeur.
larkos,
Irekkes.
Datte.
Tint \
Tieni [E.], lihahba [O.].
Tieni.
Décharger.
Iokecli taouja',
O*
1 f errer'.
Jsers ta mort
.
f
» il p o s e
à t e r r e ».
tereref chez les Chawia de l'Aurès et signifie proprement «.est cuite à p o i n t , est réduite»., quand on parle
de la s o u p e de viande. Un des seus de l'arabe klierej",
^ià., est «foire ron r o n » , en parlant du chat. Il
y a q u e l q u e analogie entre ce bruit d o u * et celui d'un liquide qui bout à petit feu.
1
Idjim, guelim , ilim, suivant les dialectes, signifie proprement « p e a u , peau de m o u t o n , peau d'homme ».
Les Chawia de l'ouest désignent le «cuir de b œ u f » par un autre m o t , (trous.
3
Le m o t tarma, qui est b e r b e r , signifie «ièsse» chez les Kabyles, et les Chawia. Ils se servent du mot
amsat p o u r dire «cuisse».
3
Le rapprochement de alirak et d e iali'redli nous montre que la finale k, dh est indifférente. Ce radical
est l'arabe
«labourer» plutôt q u e ^ ^ 3 " · «remuer». Le mot des Cbawia kerz, d o n t usent aussi l e s
Kabyles, peut être berber. D u m o i n s , le sens en diffère trop de l ' a r a b e ^
«irriter, coudre un sac».
'* Deg est é v i d e m m e n t le der, } Π , des Touareg.
5
On doit ici, c o m m e d a n s bien d'autres c a s , se demander de quelle sorte de danse s'agit-il: 1 Les Mozaou
b i t e s , les Chawia et les Kabyles se servent, pour dire «danser», de l'arabe
de ^ ^ ί ύ ; mais ils
ont plusieurs expressions particulières, suivant les espèces de danses.
6
Les mots berbers désignant les dattes et le |>almicr ont disparu du dialecte k a b y l e , mais ils se
retrouvent dans tous les autres. C e p e n d a n t , on a soutenu que les Gawawa viennent d u sud de la Tunisie
actuelle, où le palmier a b o n d e , et les dattes entrent encore dans leur alimentation. Ce f a i t , s'il était v r a i ,
n o u s prouverait avec quelle facilité u n simple déplacement peut, modifier u n dialecte.
7
E n substituant, c o m m e b e a u c o u p d'exemples nous y autorisent, s à ch.,, nous obtenons ioks ou ici:s,
qui signifie «enlève» dans le dialecte des Chawia et des Kabyles, et probablement aussi chez les Touareg.
Taouja se décompose en ta «cette» et ouja, qui est manifestement l'arabe d l S ^ «coup, charge de poudre»;
m o t a mot «il ôte la charge». liks signifie «enlever» chez les Touareg; i l j i o u s paraît avoir ce sens dans
une chanson citée par M. Hanotcau , I I ] | © * ! 1 3 · î II î Π ; X l (Grammaire
tamachek, p. a o i ) . Nous
—
504
—
ZENAGA.
Dedans.
CHAWIA.
Démochchenck \
B E M MZAB.
Illa.
Il : Π Doug ou ammas.
ΘΙΟ.
Défendu.
Enhadou \ fcla»..
Demain.
Tidjiguen \
Demander.
I téter4.
Itetter.
Demeurer.
IelleL
Illa,
Oui tatef * tu n'entres pas ».
Haram.
tidjigoun, A detcha, adetcha [ 0 . ] » Achcha.
Itemetra.
Iamer.
iekkim.
Dent.
Okchi.
Tirmest, tisèrt, nab.
Tirmest, pl. tir mas.
Depuis.
Neften.
Thi.
Sou.
Dernier.
Darani5; Ο Y.
Derrière.
Darani, Ο Y.
Anegqarou,
[0.1·
Edgar.
Descendre.
louqchcr, j ^ À ?
Iers, isers.
Ouotta, souotta.
Désert.
Tenari \
Telt khali.
Sahara.
Désjrer.
lardh,
Iekhs.
Ikhes.
De suite.
Antrer\
Fissaa.
Fissaa.
·ΟΙ+.
:I]0.
anedjarou Amedjarou.
Sdejfer.
p e n s o n s q u e I D I O * ! I signifie «nous d é p o u i l l o n s , n o u s r e j e t o n s n o i r e â m e » et n o n « n o u s d é t e s t o n s noire
ùme».
1
N o u s avons déjà m o n t r é q u e ce m o t est l e douij eu ammas
3
Enliadou
3
Q u e l q A s autres e x e m p l e s d u d i a l e c t e z e n a g a n o u s p e r m e t t e n t d e r e g a r d e r gui,
est l e radical arabe
ennes d e s C l i a w i a , s i g n i f i a n t « a u m i l i e u d e lui».
«éviter» berbérisé.
aflixe. Le t initial b e r b e r p e u t aussi ê t r e s u p p r i m é . Reste idji,
Mozabites. Ce dernier m o t est aussi b i e n l e adetcha
o u adelcho
ichchi,
guen,
cjoun c o m m e un
q u i r e s s e m b l e fort a u achcha
d e s C h a w i a . C o m m e l e te h, l e ch,
des
le k sont
s o u v e n t pris l'un p o u r l'autre, et c o m m e d p e u t être p r o n o n c é dz o u ζ, s u i v a n t les d i a l e c t e s , on passe sans
p e i n e d e c e adelcha
au uzekka
d e s K a b y l e s et d e s T o u a r e g ,
m a t i n » , chez les M o z a b i t e s , se d i t rebicha
· *
— D'autre p a r t , c o n s i d é r o n s q u e «le
, e t q u e , dans c e m o t , n o u s r e t r o u v o n s chcha,
achcha;
n o u s pou-
v o n s e n conclure q u e , dans t o u s les g r o u p e s b e r b e r s , le m ê m e m o t s i g n i f i e à la fois « d e m a i n » e l « m a l i n » .
C e fait devient é v i d e n t par a n a l o g i e lorsqu'on e x a m i n e l e m o t t o u a r e g toujat.
m e n t : toufat,
+ ] [ +
« m a t i n » ; toufat,
+ ] [ +
« d e m a i n » . Aussi b i e n , toujat
t a i n e m e n t le m ê m e mot. D'autre p a r t , le m o l t o u a r e g s i g n i f i a n t « h i e r » 3 1 ,
m ê m e q u e celui qui signifie « n u i t » 3 · ,
ehadh.
M . I l a n o t e a u l ' i n d i q u e netteci tfaôl
endh,
« l u m i è r e » s o n t cer-
est t r è s - s e n s i b l e m e n t le
P e u t - o n en c o n c l u r e q u e , chez l e s B e r b e r s ,
«hier»
et
« n u i t » sont la m ê m e c h o s e , c o m m e « m a t i n » e t « d e m a i n » . C e dernier fait n'apparaît pas dans l e s autres dialectes. « H i e r » se dit e n chawia et e n m o z a b i t e « l e j o u r a v a n t » .
4
La comparaison d u zenaga itetter
et d u m o z a b i t e itemetra
n o u s m o n t r e q u e l e radical b e r b e r signifiant
« d e m a n d e r » est t o u l au p l u s ter o u i r a ; car le p r e m i e r t e t l e m s o n t é v i d e m m e n t d e s préfixes.
5
Darani
est très-voisin d u c h a w i eggara
b e r serait jar,
f
' Tenari,
7
gar,
O Y ,
« e n a r r i è r e » , amedjarou,
elincndad,
« d e r n i e r » . L e radical ber-
tiniri signifie p r o p r e m e n t « p l a i n e » e n t a m a c h e k e t e n k a b y l e . C e m o t e s t i n c o n n u d e s Chawia.
L'analogie d e c e m o t amrer a v e c le dimarder
a v e c ermer,
anedjarou
qui signifie « e n t r e » .
îIDO
« e n sursaul». Adeni,
ΠΠΙΙ1ΙΙ
« devant».
d e la t a m a c h e k e s l t r o p l o i n t a i n e ; m a i s e l l e e s t frappante
q u i v i e n t e n s u i t e , r e s s e m b l e à la d e r n i è r e partie d u m o l tamachek
—
505
—
BENI MZAB.
Dette.
drouecli , pl.
rouéclien, · OU.
Devant.
A déni, Γ Ί Γ Ο Ι Ι .
Deux.
Nchinan,
ni\
chinan,
Amerouas.
A meronas.
Ezdut,
Ezdesat.
ezzat.
nich- Sen.
Sen.
IO.
ogrodhen3, Chitan.
Chîtan.
Diable.
Ocjrodh, pl.
Dieu.
Allah.
Différent.
Oudjennen, ·
,
. Rebbi.
4
Ouell-enmêreg ,ρΙ.οαβΚΓ - Our ilik ch.
enméréguen.
Difficile.
leur'dj a\ j j ^ j ·
Touhar.
J ^ ·
Iouhar.
Ou idji u η et ta « ne
lui convient pas ».
Digue.
Tarurcjidh , rou,j'\ g^a». Sedd.
A habes, pl. ihoubas.
Dimanche.
El-had,
L'ahad.
Dire.
7
/«ni , iéchoudj,
I,
Disette.
Divorcer.
^.3·
11:0.
Allons,
8
lodha .
#11.
El-liad.
iezzen, Inna.
\
Inna,
Laz.
Cher.
Itellef.
Ikeli.
iekkar.
1
Le sens primitif cle ce ameroues,
amerouas doit avoir été «dîme». Létymologie en est évidemment
merou, meraou, qui signifie «dix» en mzabia et en tamachek ï 0 3 ·
2
Nous avons ici certainement le sen, I O «deux» de tous les dialectes berbers, peut-être mêlé à niche ni,
neknnid,
«nous».
3
11 est surprenant que nous trouvions ici un autre mot que l'arabe chilan. Il est encore plus remarquable
que le mot « D i e u » , qui vient ensuite, soit traduit non par allah, mais par oudjennen. Pour ce qui est de
ogrodh, nous pensons que la voyelle initiale 0 est l'article, ou mieux le signe déterminatif si fréquent en
berber sous la forme α ; que gr est une consonne dure analogue au g et que dli peut être remplacé par l
ou toute autre consonne douce. Nous obtenons ainsi l'arabe τ'oui « o g r e w ^ ^ i l . Oudjennen pourrait être
interprété par l'arabe djinn,
«le g é n i e , l'esprit)) ; nous préférons y voir djenna, que nous avons déjà
signalé dans tijenô «brouillard, ciel nuageux». Cette conception et cette dénomination purement berbères
de la divinité seraient bien antérieures à l'influence islamique (voir Préfacé).
k
Ouell est bien certainement la négation. Ν est bien aussi la copulative, si fréquente en berber. Mereg
n'est-il pas le mot «dix» cité plus loin? Mais comment ce groupe peut-il signifier «différent»?
5
La seconde forme du verbe arabe
, qui signifie «faire attendre», nous semble préférable ici au
verbe
.
6
Le mot «digue» est traduit par des mots arabes dans les autres dialectes; mais les radicaux
«agitatus fuit» ,
«circumivit celeriter» ne nous rendent pas compte du tarareridj ou du rouj des Zenaga.
Nous pensons qu'il faut recourir à ^ r ^ * , qui signifie «munir, prohiber». On peut facilement comprendre
la chute du ^ , aspiration douce.
7
Ini signifie proprement «dire», lechoudj,
d'après les règles de la transformation des consonnes en
zenaga, est issiouel «il parle». Ces deux mots sont employés dans tous les dialectes. Iezzen est incertain;
mais il offre une grande ressemblance avec le verbe tamachek iezz «reconnaître».
8
lodha signifie proprement «est tombé». Ce verbe semble, dans le cas de divorce, ne pouvoir s'appliquer qu'à la femme dans le sens arabe de
·
—
Γ) 0 G
—
UEM MZAB.
Dix.
Dix-huit.
Dix-neuf.
Dix-sept.
Doigt.
Mérêq, : C Q .
Ittem id mérêq
' OU
•+Π.
Touza id inérêq, · O U
Acheta.
Meraou.
Khamstacli.
Meraou t ta m.
Tsatach.
Meraou t tes.
Iclicha id inérêq, · OD Sbaâtach.
•on.
Adakhdi2.
Donner en ca- louqfa \ ][ · " .
deau.
Donner (livrer, laka, · '..
mettre dans la
main ).
Dormir.
laçomma4.
Dos.
Amarzi.
Douze.
Cliinan id inérêq,
Meraou s sa.
Dhad.
lïad'.
loucha.
Iouch.
loucha.
loucha f fous « donna à Ja main ».
Iettos.
Iettos.
Tioua.
îOD Etnâch.
Dhar.
Mraou s sen.
I O N .
Dvssenterie.
Ténégroun5.
Azzel ou aaddis.
Idjra
ou aaddis
« court le ventre ».
1
Nous avons déjà montré que la numération des Zenaga est la même que celle des Touareg et des Mozabites. Ici on peut remarquer que les Zenaga disent «huit et d i x , neuf et dix», tandis que les Touareg disent
comme nous «dix-huit» U + n - . O D , meraou d tam.
2
Ce mot dakhdi semble bien être le dad' des Chawia et des Mozabites. Cependant il est surprenant que
le zenaga, qui adoucit presque toutes les consonnes, ait ici, par exception, substitué un kh au d'.
3
lougfa est bien le e k f , ] [ ' ! , des Touareg et le ejk des Kabyles. Ictka est bien le * ! des Touareg,
qui devient par adoucissement iouch chez les Mozabites et les Chawia. Les Touareg et les Zenaga ont donc
conservé les deux façons de dire «donner» que possède la langue berbère. Les Kabyles en ont retenu une
seule, et les Chawia, une seule autre. C'est toujours un sujet d'hilarité dans les douars de l'Aurès que d'entendre un marchand kabyle dire ejkas «donne-lui» au lieu d e ouchas.
* «Dormir» se dit iettos dans tous les dialectes berbers. Les Amazig de l'Aurès ont en plus le mot berk,
proprement «s'accroupir pour dormir», qui peut-être n'est pas l'arabe berk, mais plutôt un mot berber.
Ce mot berk est un des premiers que les Zcnata nous donnent comme caractéristique de la tamzirl de l'Oued
Abdi, avec un accent de dérision; car berk, en arabe, ne se dit que du chameau quand il s'agenouille. Le
mot zenaga iaçomma est-il spécial, propre à ce dialecte? Est-il berber? On n'ose le rapprocher du latin
«somnus». Cependant, nous rencontrons bien aurora «aurore» * O î dans la tamachek.
s
Ténégroun est évidemment une onomatopée.
—
507
—
Ε
Eau.
Amen,
.
Aman.
Aman.
Echapper (S').
Izgura \
ΟΎ.
Ierouel, ienfok,
Irouel.
Eclair.
Tedjckka.
Bruk.
Brag.
Ecole.
A nar'arid \ · Π
Djamu.
Temcjida η bourres
« mosquee des
enfants ».
Icsred.
Isell.
Ecuelle (en bois Tazoua .
pour laver):
Zioua.
Ajeddou.
Ecuelle ( en bois
pour
manger).
Teugra.
Metred.
Metred.
Effrayer ( S' ).
Ioubbedh5,
, 11Π CD. Iagguod, iefercg
Egarer (S ).
Iclika,
Écouter.
Ijéchchem
4
Eléphant.
Igui.
Elle.
Nentaï6,
Empêcher.
7
·!.
·+Ι.
Ienha , ^j-wo.
Ieharkit oubrid.
lougguod.
ledjmed oubrid.
Nettath.
Nettala.
Iemcruh.
Fôkk.
1
Le radical zgr, dans tous les dialectes, signifie «être l o n g » et n'a aucune analogie avec «s'échapper».
Si l'on en cherche une autre, o n p e u t être conduit vers dgar, qui signifie «entre, en arrière» et qui nous
donne anedjarou «le dernier». Izçjara o u idgara aurait donc le sens de «se retirer en arrière». — On peut
aussi trouver le radical de tedjekka , q u i vient e n s u i t e , en substituant le l au d j , comme beaucoup d'exemples
nous y autorisent. On obtient ainsi telekka ou ielakka, qui est au moins une onomatopée.
5
Je p e n s e q u e ce mot doit se décomposer. D u m o i n s arid est évidemment le radical ari «écrire».
signifie «aller» en chawia. Les deux mots anar'arid pourraient signifier «je vais écrire».
Ana
3
Ce m o t des Zenaga serait précieux s'il était irréductible. Il s'ajouterait heureusement aux deux autres
radicaux de la t a m a c h e k , MO, sell « e n t e n d r e » et Z3.I.O, siged «écouter», que l'on retrouve d'ailleurs en
chawia (les Chawia prononcent siged «sreud» o u «srad»). On peut lire ici ijessem, idj esse rn.
* La tazoua des Zenaga est la zioua des C h a w i a , écuelle en bois qui répond à la guesaâ des Arabes; mais
il est impossible d'identifier teugra,
qui vient ensuite. Ces noms d'ustensiles sont toujours ceux qui présentent le plus de difficultés, parce qu'ils sont particuliers à chaque dialecte.
3
La substitution d u l au dh n o u s donne iehebbel, qui signifie «être stupéfié». D'autre part, les Touareg
disent biddel,
Ι Ι Π Π 1 «être f o u » .
6
La véritable forme féminine d e netta «lui» est nettath; mais M. le général Faidherbe fait remarquer
que les Zenaga substituent quelquefois à cette finale th la finale i. Ainsi, mazzig «petit»; mazzigui «petite».
7
Nous admettons provisoirement que le radical d e ce verbe est l'arabe ^JuQDU «ôter»; mais l'expérience
pourra nous livrer plus tard u n radical berber semblable. Il est d u moins remarquable q u e ni les Mozabites,
ni les C h a w i a , ni les Kabyles n'ont de m o t purement berber signifiant «empêcher». M. Brosselard (Dictionnaire berbère) donne iggouma ; mais en chawia ce mot signifie « être e m p ê c h é , ne pouvoir pas».
—
5 0 8
—
BENI Μ / Λ Β .
Empoisonner.
lésemmadou 1, ^ω.
lerahadj.
Isemmem.
Emprunter.
Ionrdéguech
Ierdel.
Isedjour.
En lias.
Eddani \
Eddous.
A ddai.
IΠ.
Enceinte (Fem- Kénechkimt
me).
Enclos.
Ogoullou\
Encore.
Dechken.
Encre.
Samrà,
Endroit.
A l, alit.
Sou aadd:
n'tamah - Soug uaddis.
Il·
.
.
Aferag.
Haouch.
Erni.
Erni.
Smar'.
lier'.
Amkan.
Anchan.
Enfant.
Edidjmen,
menf>.
amzian, aïleb Atefli, pl.
pl. édidjmé- Doufan,
[ Ε . ] , aioui [0.]1·
Enfer.
Temchi 7,
OD+.
Enfuir (S ).
Irouedj,
1
L e sens d e sem,
1110.
Times.
Timsi.
leroael.
Ierouel.
en arabe, est « p o i s o n » ; m a i s c e s e n s l u i - m ê m e est d é r i v é , car o n d i t sem
do
t o u t e chose f r o i d e , g l a c i a l e , q u i p e u t n u i r e à l ' o r g a n i s m e . Ainsi., o n e n t e n d d i r e d a n s l'Aurès sôrr, il'is s sem
«c'est u n vent g l a c é , c h a r g é d e p o i s o n » . L ' a n a l o g i e est f r a p p a n t e e n t r e sem e t l'adjectif semmed,
q u i s i g n i f i e «froid» en z e n a g a , en c h a w i a e t e n m o z a b i t e . Aman
meden
isemmaden
semmad,
« d e l'eau f r o i d e » ; aman
msem-
« d e l'eau e m p o i s o n n é e » .
* Iourdeyucch
est c e r t a i n e m e n t iordel,
ierdel,
ierihel
d e s C h a w i a , des M o z a b i t e s e t d e s Kabyles. On y
r e m a r q u e l'intercalation finale d u gue a f l i x e , si f r é q u e n t e en z e n a g a . L e m o t ierdel,
en chawia et probable-
m e n t dans les autres d i a l e c t e s , ne s i g n i f i e pas « e m p r u n t e r » , m a i s « p r ê t e r » . E n c o r e d o i t - o n c o r r i g e r légèrem e n t c e dernier sens. Il signifie «retrancher, e n l a d o n n a n t , l ' i n t é r ê t d ' u n e s o m m e p r ê t é e , d e c e t t e s o m m e
elle-même».
3
L e radical de ce m o t est Π , o u t o u t au p l u s ! Π , dou « s o u s » . Eddani,
iidjective signifiant « q u i est en d e s s o u s » . L e m o t cliawi eddous
4
Mot à mot « f e m m e , celle d u f a r d e a u » . Hamoul
o u seddous
c o m m e addai,
est u n e forme
a le sens d e «en-dessous de lui».
est u n m o t arabe. Le m o t z e n a g a tenechkimt
est sans a n a l o g u e d a n s les autres dialectes. T o u s p o s s è d e n t lamel,
q u i d e v i e n t tamellôl
«femme»
ou amlôt et q u i répond
a u t a m a c h e k aies « h o m m e » . T o u s o u t aussi d e s t e r m e s s p é c i a u x p o u r d é s i g n e r la j e u n e
fille,
f e m m e m a r i é e , la maîtresse d e la m a i s o n ; m a i s n o u s n e t r o u v o n s qu'en z e n a g a ce tenechkimt
la
fiancée,
o u eskim.
croire q u e ce n o m soit u n n o m propre d ' u n u s a g e si f r é q u e n t q u e l e s Z e n a g a s'en s e r v e n t c o m m e
n o m c o m m u n ? Les Français p r o c è d e n t d e m ê m e q u e l q u e f o i s q u a n d ils a p p e l l e n t falma
la
Faut-il
d'un
u n e « f e m m e arabe
q u e l c o n q u e » . Nous c i t e r o n s q u e l q u e s l i g n e s p l u s l o i n , a u m o t « e s c l a v e » , u n e x e m p l e d e ce g e n r e encore
p l u s frappant.
5
Le sens de ogoullou,
e n z e n a g a , est « t e r r e c u l t i v é e » , c o m m e nous l'avons v u p l u s h a u t . Peut-être les
c h a m p s sont-ils entourés d'une haie o u d ' u n m u r sur l e s b o r d s d u S é n é g a l ? C e fait e x p l i q u e r a i t la confusion
d e s s e n s d e « c h a m p » e t d e « e n c l o s » . D ' a i l l e u r s , le m o t a r a b e haouch,
d o n t l e s M o z a b i t e s se servent pour
d i r e « e n c l o s » , signifie chez les Beni B a r b a r « c o u r i n t é r i e u r e d ' u n v i l l a g e » et « f e r m e » d a n s l e ία/iei d'Alger.
P o u r l e s C h a w i a , q u i n'entourent pas l e u r s c h a m p s , l ' e n c l o s est la « p e t i t e h a i e c i r c u l a i r e » aferag,
dans
l a q u e l l e on e n f e r m e le t r o u p e a u .
" L e s Kabyles disent aouachoul
o u akchich,
A u c u n autre dialecte n e n o u s d o n n e edidjmen
q u e l'on r e t r o u v e s o u s f o r m e d e s u r n o m chez l e s Chawia.
o u edilmen.
Il e s t à r e m a r q u e r q u e l e m o t bourres,
employé
p a r les Beni M z a b , existe e n c h a w i a , m a i s a v e c le s e n s s p é c i a l d e « j e u n e s s a u t e r e l l e s » .
7
Temchi est é v i d e m m e n t le limes o u timsi
d e tous les a u t r e s d i a l e c t e s q u i t r a d u i t e x a c t e m e n t l'arabe
.
— 509 —
ZENAGA.
A fallu,
En haut.
CHAWIA.
ll][.
1
Moukché .
Ennemi.
2
Darath ,
Ensuite.
OT.
3
Iougra .
Entendre.
4
BENI MZAB.
Ennegs.
Ajenna.
Le mkarèh.
Hudou.
Baâd.
Baâd.
Isela.
Isell.
Entrailles.
Zouran .
A dan.
Adan, Ι Π ,
Entre.
Garé, O T .
Jar [ 0 . ] , tjar [E.].
Jar.
Entrer.
loukchem5,
Kheuch [E.],
OT.
adef[0.]. Iatef.
Imousekker.
Mersoul.
Sekker, serref
Oazen.
Zoor .
Izouar.
Aziouar.
Epaule.
lr\
Aarrout.
Ketaf.
Epouse.
Tadidt inn°, + : Π + .
Tamettôt.
Temeletch.
Askiou.
Taia.
Envoyé.
Mchouqqodi·
Envoyer.
Iéjradha.
1
Epais.
^O.
x0
(fe- Tobel, pl. tonbedjoun .
Esclave
meJle).
1
IO.
Moukché,
et p l u s l o i n imichlcou
o u michkou,
s i g n i f i e en z e n a g a à la f o i s «étranger» et « e n n e m i » c o m m e
l e latin « h o s t i s » e t s e m b l e ê t r e l e v é r i t a b l e m o t b e r b e r . O n p e u t en rapprocher inchck ou insek «être d a n s
u n l i e u » , cité p l u s loin. E n s u p p r i m a n t l e s d e u x alfixes m et ou de la f o r m e adjective michkou,
e n t r e ichek et inchek
u n e g r a n d e a n a l o g i e . L e sens p r e m i e r d e michkou
o n trouve
« é t r a n g e r , e n n e m i » serait-il donc
« r é s i d a n t , h a b i t a n t l e p a y s » , e t faut-il p e n s e r q u e l e s Z e n a g a d u S é n é g a l l'aient a p p l i q u é d'abord à u n e
p o p u l a t i o n qu'ils a u r a i e n t r e m p l a c é e ?
s
L e s r e m a r q u e s q u e n o u s avons f a i t e s p l u s h a u t sur eggara
o u jars
3
n o u s p e r m e t t e n t d'identifier darath
(jar
avec
« après lui ».
lougra
e n t a m a c h e k s i g n i f i e « i l t r o u v a » . T o u s les autres dialectes se s e r v e n t , c o m m e nous l'avons mar-
q u é , d e s d e u x m o t s b e r b e r s sell et sreud
p o u r dire « e n t e n d r e » .
4
Zouran
5
C e m o t est e m p l o y é p a r l e s K a b y l e s et très-voisin d u radical berber O T , gech.
s i g n i f i e p r o p r e m e n t « v e i n e s » e t « r a c i n e s » en k a b y l e , en c h a w i a et en mzabia.
s e m b l e aussi ê t r e c e l u i d u v e r b e kheuch,
Ce m ê m e radical m e
q u e l'on e n t e n d s o u v e n t d a n s l'Aurès, avec l e sens d e
«entrer
d a n s u n e t e n t e » et q u e l e s i n d i g è n e s c r o i e n t arabe.
6
E n r e t r a n c h a n t l e s d e u x aflixes m e t i d e c e t t e f o r m e a d j e c t i v e , on obtient soqqod,
ressemble beaucoup au · I O
dont le radical
d e la t a m a c h e k . C e ' ! O a t o u s l e s sens d e notre mot français « e n v o y e r » .
7
Zoor s i g n i f i e p r o p r e m e n t « g r o s s i e r » , s o u s la f o r m e azouar
s
N o u s n'hésitons p a s à v o i r ici l e iri d e s C h a w i a et d e s T o u a r e g , q u i signifie « c o u , n u q u e » . Cette incer-
très -usitée e n c h a w i a , et azcdircLn en kabyle.
t i t u d e d u s e n s p r e m i e r d'un m o t i m p o r t a n t e s t f r é q u e n t e d a n s les dialectes berbers. A i n s i , plus h a u t , nous
a v o n s v u zouran
s i g n i f i e r t a n t ô t « v e i n e s » , t a n t ô t « e n t r a i l l e s » . P l u s l o i n , o n trouve ar, signifiant «lion» en
chawia » et « sanglier » en zenaga.
9
Le m o t tadidt
e n z e n a g a ouadia
d e s Z e n a g a est l e teddiout
e t « m a î t r e » oudia.
l ' é l é m e n t principal serait di. Tadiout
des T o u a r e g , qui signifie, lui aussi, «épouse
Il est a d m i s s i b l e q u e ce tadidt
o u tadidl
Mari» se dit
soit le féminin d e ce mot oudia,
dont
aurait d o n c e u p o u r sens p r e m i e r celui d e «maîtresse d e la
m a i s o n » , et cela p e u t servir à p r o u v e r q u e l e mari e l la f e m m e étaient à p e u près é g a u x dans l'ancienne
f a m i l l e b e r b è r e . L e p l u r i e l c h a w i a tisedenan
a v e c ce m o t tadidt
10
q u ' a v e c tamettôt,
Tobel est le f é m i n i n d e obedj
MISS. S C I E N T . —
V.
tamet,
et l e p l u r i e l tamachek tidhidhin,
1 3 3 + , o n t plus d e rapport
q u e l'on d o n n e c o m m e le singulier correspondant.
o u obel. C e m o t s e m b l e particulier au dialecte z e n a g a ; mais signilie-t-il
• 510
—
Esclave (mâle).
Obedj, pl. obedjen.
l
lilïNI MZVIi.
CIIAYVrA.
ZENAGA:
Taskiout.
lchemj.
Cherg.
Cherk.
Est.
Minuk .
Est (Vent d').
Irifi.
Chergui.
Tacherki.
Et.
Et, idh, é.
D', e'.
Ed.
Etoiles.
Dheren \
Ithrèn.
Itri, pl. itrèn.
Etranger.
Etre dans
lieu.
IO+.
Irniclikou.
un Inchek.
D'aberrani.
Ouzrar.
Illa.
Illa.
Étroit.
Iogoumer\
Mdièk.
Amkorraz
Européen.
Iourmi, pl. iourmin.
Roami.
Oug ou aman « d'au
delà de l'eau ».
Eux.
Nennen.
Nihenin.
Netenin,
Éveiller.
Iêoâ \
Isekker.
Isetcher.
b
Excuser.
Ienjah , ]aL
Ismah.
Ismah.
Expliquer.
lessourgraiah \
Ifsel.
Isoufer.
.
nihenin.
bien «esclave» et n'est-il pas plutôt un nom propre habituellement d o n n é aux esclaves? Un exemple de ce
genre nous est fourni p a r l e s Mozabites, qui appellent Ta'ia la «négresse esclave ou affranchie » ; or, ÎYii'a
est certainement un nom propre. Nous le retrouvons dans Djebel Taïa; une reine d ' E g y p t e , Berbère aux
yeux bleus, mère d'Amenhotep IV, se nommait Taïa. Dans la famille mozabite, Γαία joue le rôle d'une
seconde mère. C'est elle qui répond pour la j e u n e lille quand les parents d u fiancé et quelques notables
viennent lui demander son consentement; c'est elle qui l'assiste le jour du mariage.
1
Les Zenaga disent «le sud» οgo as, «l'ouest» adlieren, «le nord» agafei. Le mot adheren signifie «l'étoile». On peut retrouver dans agajei le mot arabe djouj; mais minuk et ogous nous semblent encore inexplicables.
2
Dheren est évidemment le pluriel de itri.
3
Les Kabyles se servent du radical arabe
; les Mozabites, du radical a r a h e j ^ l 5 . Je crois expliquer
iogoumer parle radical berber ieggoama «il ne p e u t , il est impossible de (passer)».
'' Dans tous les autres dialectes berbers, ieaoui signifie non pas «il é v e i l l e » , mais «il fait venir». Cependant, on pourrait soutenir que ce ieoa des Zenaga a quelque rapport avec l'exclamation de la tamachek
I ^ , aiou «allons, viens». Le mot mozabite isetcher est la seconde forme transitive d u berber ekker.
5
Le verbe arabe
signifie proprement «excuser, disculper».
6
lessourgraiah se décompose en iessourg et raïah. Issourg, ou mieux isserg, est la seconde forme transitive du
radical berber erg «sortir» et signifie «il fait sortir, il explique». Raï est le mot arabe ^ l j «conseil, raison».
Le h final me semble le 6 arabe. Le sens total de ce groupe est donc «il produit sa raison».
—
511
—
F
BEM MEAll.
Fâcher (Se).
Iagoufa 2, ][.
Ittoufi
Facile.
Arr'ach
Ishèl.
Ishel.
Faim.
Allous,
Laz.
IUouz.
Faire.
Isekcr3.
Faire savoir.
Iessen,
Fantassin.
A rayai \ pl.
#11.
hΙΘ.
Isissen.
aragajcn.
3ΊΌ.
Ergaz.
Iekhad el-hal.
ledj.
Issen.
Erjuz.
Ibar.
Iehaïa.
Bafréïmen.
A mjèr.
A mjèr.
Amjer amokran.
A mjèr amokran.
Fatigué.
Ioufier
Faucille.
.
Faux.
Tamardaïoun ".
Femme.
Tnechkimt, pl. ténéchig- Tamettôt, pl. tisedenan.
Fer
lzzcdj1.
Ouzzal.
Tamettôt.
Oazzal.
1
Le sens de Ce m o t , sous la forme arras, est «enfant» en kabyle. On ne le trouve ni en chawia, ni en
mzabia.
2
M. le général Hanoteau, dans sa Grammaire de la tamachek, donne absolument à la racine unilitère
f , 3C , le sens de «valoir mieux». Cependant, nous la trouvons dans les autres dialectes avec les sens
de «enfler», sous la forme ioufa, et de «trouver» sous la forme iaf. 11 est très-facile de constater ce dernier
fait. On entend souvent our oufirch «je n'ai pas trouvé», oufin «ils ont trouvé», et ioufa «il est enflé».
Cependant, pour éviter la confusion, les Chawia font précéder le plus souvent ioufa du t de leur troisième
forme verbale. Ils disent alors iltouj «il se gonfle». Le g qui précède oufa dans le mot zenaga n'est qu'un
préfixe déterminatif très-souvent e m p l o y é , par exemple agennan « (celui qui) dit» ; ma gella «si ( certes) il est».
3
Un exemple des confusions auxquelles peut donner lieu l'incertitude de plusieurs consonnes en berber
est cet edj des Mozabites. Un Chawi qui l'entendrait lui donnerait immédiatement le sens de «il laisse»; cl
cependant cet edj est bien le eg , I , signifiant «faire», dont le g est adouci en g . Le iseker des Zenaga
peut s'expliquer par la seconde forme transitive du radical berber ker, qui nous donne sekker «faire
venir, appeler».
1
Tous les dialectes berbers disent argaz,
erjat,
excepté la tamachek, qui nous donne aies, O U · Ce
mot argaz est la traduction exacte de l'arabe, terras, jjjT^ji «fantassin». Le radical en est regech, S I O
«marcher».
5
Le sens propre du radical^Xd est «cesser, se ralentir» et s'applique surtout aux maladies. Je n'ai rencontré le mot ibar que dans la Zenatia de l'Aurès ( j l ^ ) ; mais lui aussi est arabe. Le iehaia des Mozabites
est encore plus usité chez les Arabes d'Algérie. La tamachek nous donne eldcch, 2 Π Ι Ι ; cet exemple s'ajoute
au précédent et à bien d'autres pour nous prouver qu'il est absolument nécessaire de comparer tous les
dialectes.
tamardaïoun
surprennent d'autant plus que tous les autres groupes berbers se
• 8 Ces mots bafreïmen,
servent de amjèr, qui nous donne tamagra «moisson».
7
C'est ce mot izzedj qui m'a révélé le premier la permutation d u ^ J en g dans le dialecte zenaga. Il est
évident que nous avons ici le vieux mol phénicien ouzzal, que nous retrouvons d'ailleurs dans tous les
groupes berbers.
—
512
—
Ζ K N'A G A.
Feu.
BENI MZAB.
CHAWIA.
Azozon.
A f i f l , imes.
Tfuout.
Fièvre.
Tamadoul
Tenouba.
Skliant.
Figure.
Eudim*, DrU .
Oudem.
Oudem.
Fille.
Togzit\
Fils.
Ogzi, pl. ougzoun.
pl. togzaoun.
Finir.
lchmcdh\yô,
Taôt, iailbi, illi.
Taiziôt, illi.
Ao, aileb, memm.
Memm.
-ΠΏ.. Isemd, itimm, · Γ Ο .
Flèche.
Nechchada.
Amezrag.
Fleuve.
IV.
Souf.
Flûte.
Zozaiu \
Djaouak,
Fondre.
Iedhaouaba,
Fontaine.
Ténid \ pl. tinoun , 3 + . Tèt,
Forêt.
Ti'iuiri\
-OI+.
.
Iqôd.
Souf
uksebt.
Tamechoult.
Isefsi, ^ Q ] C G
Iefsi,
luouint.
Rabet, haricli.
Aïn.
Rabet.
1
Tamadout signifie proprement «maladie». Les deux t initial et final peuvent en être éliminés aussi
bien que le m préfixe, dont l'usage est fréquent dans tous les dialectes. Reste ad, qui forme en chawia et
en kabyle le mot allait «maladie». En chawia, «malade» se dit dmadoun; «ils sont malades» hadenen, formes
très-voisines du tamadount des Zenaga.
5
Eudim, oudem est bien 3 Π · , ou.dem, de la tamaclick. Ce mot n'est pas sans analogie avec le daoulhem
des Chawia, qui signifie «brave, mâle».
3
Tocjzit, s'il est adouci, donne taïzit, qui est presque le laïziôt des Beni Mzab. Comme taïz'wl est voisin
de taiout, féminin de aiou «petit garçon» (dans la tamzira de l'Aurès), on surprend sans peine un rapport
étroit entre ces mots; mais n'est-il pus étonnant, d'autre part, que otjzi, acjzi el enfin akzin des Kabyles
signifient «petit chien»? Aiou ou oijzi aurait donc eu au commencement le sens de «petit» sans distinction.
4
Dans ce mot, s'il est arabe, le
est adouci en c h , phénomène fréquent, notamment dans la tamzira
<le l'Oued Abdi; le l est devenu dh, el nous avons vu plus haut un autre exemple de cette permutation ;
mais le zenaga peut avoir gardé le mot berber · Π 3 , que nous retrouvons chez les Chawia. Ichmcdh
serait alors isemd.
5
Ce mot est voisin du mot Nil, que l'on pourrait expliquer par bahr nil «fleuve du fleuve». Nous disons
de même «le fleuve de l'Isère, îe fleuve du R h ô n e » , ou encore en Algérie oued η Irzer, oued Souf. Tous ces
mots signifient «cours d'eau». S'il en était ainsi, le vocabulaire zenaga nous aurait fourni une explication
précieuse; mais on peut proposer d'autres étymologies de Nil. La plus séduisante serait d'appliquer à ce mot
le sens ordinaire de nil, en chawia «tombeau». Le fleuve Nil serait «le fleuve des tombeaux, le fleuve des
Pyramides». Cependant on m'a signalé près de Bougie un oued Nil. Faut-il alors recourir au mot nila «bleu
foncé, indigo» et voir dans le fleuve Nil «le fleuve Bleu»?
6
Zozaïa est une onomatopée peut-être berbère. Les Chawia se servent, pour dire « f l û t e » , des mots
arabes. Il est à remarquer ici que le mot tamechoult des Mozabites est la traduction exacte du latin «tibia».
7
« Fontaine » se dit tèt dans tous les dialectes et répond exactement à l'arabe aïu. Le mot tala, que l'on
traduit quelquefois par «fontaine», signifie proprement « f l a q u e » , en arabe cjuella.
8
La confusion dans la nomenclature des aspects du sol est peut-être é g a l e , chez les Berbers, à la confusion des noms des animaux ou des parties du corps. Nous avons vu aourir, qui veut dire «plateau» chez
les Kabyles, signifier «montagne» chez les Beni Mzab, et adrar «pierre» chez les Beni Mzab être «montagne»
chez les Chawia et les Kabyles. Ici, ienari signifie «forêt ». Chez les Touareg, ce même mot signifie «plaine»
et est employé dans ce sens par les Kabyles.
—
513
—
CHAWIA.
ZENAGA.
BENI MZAB.
Mahallem.
Haddad.
Aoudjougou .
Rôm.
Arzou.
Fou.
Ioussed, iougjcd.
Abahloul.
Bahloul.
Foudre.
Irazza,
Turaka.
Rhâd.
Fourmi.
Toutfon.
Aguetfet.
Tigedfet.
Fourreau.
R'omd.
Djoua.
Djoua.
Frapper.
Iaoui3, ^ î .
Iout.
louet.
Ouma.
Ioua.
Forgeron.
Fossé.
Nmouth\
2
4
Frère.
R'mi ,
Froid.
Techmougui5.
Asemmid.
Semmed.
Front.
Ncur6.
Timmi.
Djebuh.
Frugal.
r'moun,
1
Oui idjou tedidi .
Fuir.
Itejga,
Fumée.
Aobi8. ~
Fumier.
Edhofi.
Fusil.
pl.
irouedj.
9
Afeukçhou .
Ikena.
Aaddis
Irouel.
Irouel.
d'amezian.
Dkhan.
Aourasen, dokb.au.
Ragouz.
Zebeli.
Moukalt.
Tamrout.
1
Nmoulh doit avoir un sens beaucoup plus g é n é r a l , car nous l'avons vu plus haut traduisant «cordonnier».
Je n'hésite pas à voir ici le latin «jugum». Les Zenaga considèrent sans doute le revers du fossé plutôt
que le fossé lui-même. Le mot arzou des Mozabites doit être le vrai mot berber, car il a pour radical kerz
«creuser», très-fréquent dans l'Oued Abdi. Ce mot signifie aussi «prison» chez les Beni Mzab.
3
laoui, avec le sens de «frapper», a lieu d e surprendre. Ce m o t , écrit ainsi
I , signifie «apporter»
2
dans tous les autres dialectes, e t , dans ces mêmes dialectes, «frapper» se dit ouf,
4
Ii'mi est certainement egmi ou agma , · D ^ ^ «fils de mère», qui s'adoucit en tourna chez les Chawia
et en ioua chez les Beni Mzab.
5
Ce mot est évidemment le radical arabe ΛΟ déjà cité, suivi du suffixe gui, si fréquent en zenaga. Nous
le retrouvons dans asemmid et stmmtd.
c
Le ncur des Zenagu est-il berber?
7
Tedidi pourrait être · + + + , titeli «action de manger» ; mais il existe, je pense, en tamachek un mot
tedidi, qui signifie «satiété».
8
On trouve aobi «fumée» dans le dialecte semi-tamacliek de Ouargla. Le mot aourasen des Beni Mzab
est particulièrement remarquable. Il sert à désigner toutes les choses prohibées dont ne peuvent se servir
les Mozabites, telles que la f u m é e de tabac et le vin. Il est trop voisin du mot Aouras, Aurès, dont il semble
être le pluriel, pour ne pas donner lieu à des conjectures. Peut-on admettre que Aouras, dont le sens est
aujourd'hui p e r d u , ait été une sorte d'équivalent d u latin sacer, qui signifie à la fois «prohibé, maudit» et
«consacré». Ofl trouve plusieurs collines désignées par le nom de Iril Aouras «colline Aouras». Ces collines
auraient-elles servi dans des temps reculés à des sacrifices? Nous citerons à ce propos le commencement de
la chanson ancienne attribuée dans l'Aurès actuel à Sidi Abdallah : la Aouras el-fadjir «ô Auris mécréant»
Ce mot arab efadjir
«mécréant, maudit» ne serait-il pas la traduction du berber Aouras?
9
AJeukchou
est notre mot français «fusil».
—
514
—
G
ZENAGA,.
Gage.
Rhan.
Gagner (au jeu). lornadhou.
CHAWIA.·
BENI M M B .
Rahen.
Rahan.
Irna.
IcrnUi
Ejigguiadh.
Ajedjèd.
Djerb.
Galette.
Tdgoullé.
Arroum.
Turdoumi.
Galoper.
Ijedj,
Irekkôd-
Itterar.
leffer.
lesthafod.
Ataoura.
Rèrouen.
Gale.
iatejga.
Garder (veiller Ikhatef.
sur).
Gare !
Akhtef.
Gargoulette.
Aoudjou,
Gâter.
Iasokhsar.
odjou.
Akellèl η telèr.
Itfia.
Ifesed.
Général (chef Amriar in iguin.
d'armée).
Er raïs.
Jeninar.
Genou.
Ofoud.
Fond.
Fond.
Gens.
Mann.
Ioudan.
Midden.
m
Girafe.
Zraf
Glisser.
lazzelagu.
Izeloulleg
Gomme.
Tounien.
Selrar'.
Gommier.
Eourouar.
Izleg,
Gonatier (arbre). Tamourt.
Gourde (pour Mesguia.
boire).
Gourde (pièce Taoukhid.
de 5, francs).
D.ouro.
Douro.
Iénoumech tédédi.
Ahadjam,
Grand.
Ozouf.
D'azigrar.
D'azjerar.
Gras,
Kaddor.
Ikoua,
Acheltar.
Gros,
Zoweur.
Irao.
Aziouar.
Gourmand.
Guérir
(aller Ijjek.
mieux).
Imfouk,
Guérir
(quel- Iéjijjek.
qu'un ).
Jchfa.
rahib.
iertah.
Aaddis
Irak.
Idaoua.
d'azalouk.
—
515
—
CHAWIA.
Indiessa.
lèrd.
Ieredh.
Guerre.
Eïnech.
Inouran.
Ameuri.
Guerrier.
Hassani
( expression
toute locale).
Habiller (S']
Nettouubezen.
Amenai.
Mouri.
Bon rionna.
Guide.
Amnir.
Achouaf.
Guinée (étoffe
de coton).
Khont.
Gueule
tapée
(gros lézard).
Areggab.
H
Habillement.
Iksen.
Aroad,
Habitant.
Eddigadh.
Iehacher, bab n tebelit H amer.
« maître du village ».
Hache.
Tazoudh,
Haie.
Zi-iba,
El-houch. [E·], akchoun Tazougguart,
choun.
[•0.].
Haïr.
lougchen.
Iqôrrah.
teqerah.
Hanche.
Amoclith.
Messat.
Aaddis ameziun.
Hâter (Se).
Iamr'er.
Ieazzel.
Imalial.
Haut.
ldjak•
Izger.
D'azjerar.
Herbe.
Ouskon.
Bebiaa.
Ahaoul.
Hérisson.
Anéden.
Insi.
Ganfoud.
Hériter.
Iaoureça.
lourets.
A tiouort.
Heures (Deux) Tuj baron.
(heure de la
prière).
El-aser.
Saât.
Hier (dans
journée).
la A ndes.
Asennat doug ou as.
Asennat.
Hier (dans
nuit).
la Eudjioud.
Asennut deg ièdli,
Asennat doudjièd.
pl. tozadhen
Hippopotame.
Nneber'.
Histoire.
Tillis.
Hivernage.
Eujergou,
Homme.
Jdj, min, man.
kesouet.
Agelzim.
Qôst [Ε.], anfoust [0.].
pl. ajcrgoui.
Tidjrèst.
Erguz.
Smoura.
Chakor.
Tanefoust.
A tajerest.
Arjuz.
al,·
—
516—
BENI MZAB.
ZENAGA.
Homme blanc
(appliqué aux
Arabes et aux
Berbers), en
arabe b'idani.
Godlwdj.
D'amellal.
D'amellal.
Honteux.
Idjkudh.
Itestemar.
lehachem.
Hospitalier,
Inmechcha, amechkan.
Iselcha ioudan « il nourrit les gens ».
Ici.
Dhadh,
D'à.
Idolâtre.
Méjous.
Incendie.
Endeur.
Arrai.
Tfaôt.
Incendier.
larza.
Iserrer.
Isirr.
Indigo.
f'ofeul hanna.
Nil.
Nilt.
alladh.
Tamejouheiirl,
Du.
Iehabed tfôkt « il adore le soleil ».
Injuste.
Ouell-oudjoun.
D'abaleli.
Ibella.
Insulte.
Odholm.
Isebbeb « il insulte ».
D'douai el-haïb « j
rôle insultante
Intelligent.
Anejbou.
D'oumhil, irfnnes ir'ef
« sa tête est légère ».
Tabejenes ir'ef «
tête est légère
Interprète.
Amadjas.
Emoutelai,
1 nterroger.
lejguégué.
Iseksa.
Isesten.
Inutile.
Ouor-toukous.
Our inejfach.
Our teneJJ'u.
aterjemani.
Terjman.
1res.
Ivoire.
Okchi
Ivrogne.
Iessessa anechbou.
nigui.
Ichchor.
Jsess.
Jaloux.
R'uïouri.
Iekhier,
Jehaced.
Jamais.
Deggeuddini.
Ara,
Abadan.
Jambe.
Adhur.
Sagel.
Jardin.
Qgoulli, pl. ogoullcH.
Ourli.
abadan,
Tamechoult ou dur
« tibia du pied ».
Rabet.
—517
ZENAGA.
—
BENI MZAB,
CHAWIA.
Aourar.
Jaune.
lérê, iérêdi.
Jeter.
Ijmen.
Igra.
Iekeli.
Jeudi.
El-khamich.
Khamis.
El-khamis.
Jeune fille (vier^ Azba.
ge et nubile).
Tailbi [E.], taôt [0.].
Taziôt.
Jour.
As, pl. ioussan.
As.
As.
Juger.
Tar'ademt.
Ibetta.
Ieadzoniu
Juif.
Iehoudi.
Demmi [ E . ] , oudai [0.]. Aberchan.
Jument.
Tegmart.
Haouda.
Trallet.
Iedjal.
ljal.
Aida.
Aid.
Bob l haq.
Iehakem s temousm
« il commande
par la loi ».
Jurer (la vérité). Izzetch.
Jusqu'à.
Chokchet.
Juste.
Irdemder,
ieudjenit.
L
Là (loin).
Alen.
Doun.
Innat.
Labourer.
Iogoulfoa.
Ikerrcz.
Iehart.
Lac.
Echchernrich.
Tala.
Sebket.
Laine.
Todhod n'iakhen.
Tadouft.
Dôft.
Laisser.
léguinna.
ledj.
ledj.
Lait.
Ari.
Halib.
Lait (aigre).
UjUj ntagach.it
Ari asemmad.
Ari asemmam.
Lait (caillé).
Uj ichtiak.
Ari itchel.
Aderdour.
Lait (doux).
Uj ntozord.
Ari achfa.
Halib.
Langage.
Aouedj.
Outelai.
Aoual.
Langue.
Itchi.
Iles.
Iles.
Large.
Iartar.
Irao.
D'aoussah.
Larme.
Ndhaouan«
Ametto..
Imettaoun.
Laver.
Iseuret.
Sièrd.
Sièrd.
Lever (Se).
Iaoudhet,. iankora.
lekker.
Ibed.
Lèvre.
Tazaoun.
Chirb.
Ambour.
Libre.
Lharou.
Imeserruh.
Itloasiib.
—
518
—
ZENAGA.
Lier.
Jan.
CHAWIA.
BENI MZAB.
lekken.
lekken.
Lièvre,
Nérouba.
Agerzist.
Taièrzist.
Lion,
Ouar, pl. tren.
AIT.
Ouar.
Lire,
Iur'rou.
leqera.
Iehazzem.
Lit.
Téchouguit.
Serir.
Tenalchera.
Livre.
Edjikteb.
Ak erras.
Ktab.
Loi.
Tores.
Cher a.
Temousni.
Loin.
Ioubbok.
Igsa, ibhâd·.
Ibhad.
Loin (Etre),
lougbagu.
Tebhad.
Tebhad.
Long.
Oneufnoii.
Azigrar.
A zejerar.
Longtemps.
Béodh.
El-hal
Zeman
Lorsque.
Ogd.
Aida.
Loukan.
Ikera.
Elchera.
Louer (un che- logouri.
val).
izger.
d'azjrar.
Lui.
Nenta.
Netla.
Netta.
Lundi,
Eltinuna.
L'etenin.
Assn l'etniin.
Lune.
E ir
Goar, iour, taziri [ 0 . ] .
Taziri.
ii ·
M
Mâchoire.
Amadji.
Aj'elous.
Adjaï.
Maigre.
Idjnoz.
Imzekek.
D'azdad.
Main.
Ouf es, pl. afouch.
Fous.
Fous.
Maintenant,
Açaadh, adhidh.
Louka [ E . ] , iniiro [ 0 . ] . lmaro.
Mais.
Iar'er.
Lamkenniten.
Lakin.
Maïs,
Makari.
A mestourt.
Mestourt.
Maître-
Oudia, pl. oudiaoun.
Bab.
Bab.
Maître (d'école). ltehfar'a.
Taleb.
Lefki,
Maîtresse
mante).
Tamedoulchèll [ 0 . ] , ta- Tamedoulchelt.
meddoukalt [E.].
( a- Tnouméchi, pl. tnouméclioun.
Malade.
Ioadan.
Dmadoun.
Maladie,
Tikt.
Allait.
Mâle.
Anioulch.
Aoulcm.
Ierrha.
Deker.
anhazam.
—
519
—
Manger.
Itcliu.
Manglier.
Psannur.
BENI MZAB.
CllAWIA.
ZENAGA.
Manquer (être Iechtchu.
absent).
El ch.
letlct.
Our illi.
Oui illi.
Marabout.
Itchfaru.
Ajeimi, merabot.
Louli, amrubot.
Marais.
Chermich.
Rescbet, amrèj.
Meurjet.
Marais
( salan Sebkha.
desséché).
Asebikht.
Sebkhet.
Marché.
Sokh.
Soq.
Sôq.
Marcher.
Ijiguich.
Jougir.
Idjoufou dam nues.
« il va à pied ».
Mardi.
Ella guiéden.
Telèt.
Assen le telèt.
Mari.
Ouadiat nkin.
Ergaz.
Erjuz,
Marié.
Ioumdjak.
Ierchel, ieliasel.
Haris.
Azdoud.
Azdouz.
Ajenni, amrubot.
lekhdem aman izizuouen « il travaille l'eau verte ».
Atenczzèt.
Rebicliu-
Marteau.
Maouen, pl. muouenen.
Matelot (noir du Amlabot.
Sénégal).
•
Matin.
Tenezzet.
Maure.
Godhedf.
imelèçh.
Maure
(indé- Hassoun.
pendant).
Maure ( tribu- Azenag, pl. azounoag.
taire).
Me.
Idh.
Aia.
1.
Méchant.
Vounti.
Our halicli.
IXouchlim.
Médecin.
Mchafeur.
Adebib.
Atcbib.
Mêler.
«
Ioukhdiuth.
Ieharek.
lekheled.
Menteur.
Chmardai.
Iserkous.
Issertchous.
Mentir.
Ichmarda.
Iserkous..
Issertchous.
Menton.
Jssi in tammeurt.
Mefsel η temèrt.
Tmart.
Mer.
Ellentérem.
Bhar.
A man
izizaouen
« e a u v e r t e ».
Mercredi.
Aguierba,
edjcrba.
L'arba.
A ssen l'erba.
—
520
—
BENI MZAB.
CHAWIA.
ZENAGA.
Mammu.
Mère.
loumma, pl. ioumnoiu
Imma.
Midi.
Ejidj.
A mmas oum ou as « mi- Meraou ssen « douze ».
lieu du jour ».
Mil (gros).
Illa, pl. illen.
Dekhen.
Mil (petit).
Moudhri, pl. mondhroa.
Mince.
Chéded.
Miroir.
Tachandoud, pl. tichen- A lemmak [ Ε.], tisit [0.]. Tisit.
deden.
Berraka.
Tulenouin.
D'azdad.
Azdad.
Moi.
Nika.
Netch [ 0 . ] ,
Mois.
Eujjir.
Gour [ Ε . ] , iour [ 0 . ] .
encher[E.]. Netch.
Iour.
Moment.
Are.
Fesel [ E . ] , i w > [ 0 . ] .
Imir.
Montagne.
Eurgoum, pl. mgmen.
Adrar.
A ourir.
Monter.
lokfoutch.
Ali, itta.lL
lali.
Monter (surune Inag.
bête).
Iûa.
Enn.
Montrer.
Inaat.
Isechen.
ljedej. •
Moquer (Se).
Iëdusso.
Idsa fell « rit sur »>.
Idessa.
Mort (Un).
Min ioummin.
Anemmitti.
Irnmout.
Mortier (en bois Eujj'ourdhi.
pour piler le
mil).
Takedoualh.
Muharas.
Mouche (grosse, Togogoumt.
piquante).
Izi.
Izi.
Mouchoir (vête- Sebnia.
ment).
Ioumnû témentent.
Mourir.
Tamahramt.
Maharmet.
Immet.
Immout.
Moustique.
Tudès.
Tubahôt.
Izi ou aman « mouche d'eau ».
Mouton.
Guérer.
Iker.
Oufrich.
Muet.
Ounoun.
Abekkouch.
Abekkouch.
Mnlet.
Oujeg.
Acerdoun.
Okkoz ou daren
« quatre pieds ».
Musc,
Mesk.
Mesk.
Mesk.
Musicien.
Iguiou.
Akôssab.
Ittirar.
Musulman.
Eneskin.
Meslcm.
Meslem.
—
521
—
Ν
Natte.
Emchidou.
Ajertil.
Naufrage.
lar'rek.
Ierrez ou asrer « se brise Ierrez ou merkeh.
le navire ».
Navire.
Teufeurekt,
roun.
Nécessaire.
Iollou.
Lazem, iemken.
Ne pas.
Ouor, oull.
Our [Ε.], oui [O.].
Oui.
Neuf.
Touza.
Tessa.
Τ sa.
Nez.
Tindjereun.
Akhanfouf.
Noble (de race).
pl.
Ajertil.
teufeu- Afeloukt.
Lemdarek.
èdédji.
Asrer.
Lazcm.
Tinzar.
Staddèrt tamokranl «de Mmis oum oukham
grande maison ».
amokran « fils de
grande tente».
Aberkan,
aroaggual.
Aberchân.
Noir.
Edédj,
Nom.
Ichmi.
Ism.
Non.
Abodh.
Arah.
Oulio.
Nord.
Agaféï.
Dahrt.
Dàhart.
Nourrice.
Tamseurdout, pl. tam- Ardèt.
seurdoudoun.
Nourriture (ali- Tedhidhi, pl. tedhedhen.
ment).
Nous.
Noukouni.
Nouvelle (ren- Nfechchan.
seignement).
Novembre.
El aït.
Nuage.
A mreuk.
Nuit.
Idh, it,
Nulle part.
Ouellial.
idj.
Ism.
Taham, arekti, seksou.
Mahach, ouchchon.
Nechenin.
Nechenin.
Kheber.
Kheber.
Vember.
Louembir.
Tijenô.
Tajcnout.
Ièdh.
Di'djèd.
Lak doug oumkan.
La deg ounrhan.
—
522
—
Ο
BENI ΜΖΛ Β.
Obéir (à son
maître quand
on est esclave).
Iégara.
Iedah.
Iîebbah.
Obscur.
Telles.
Illes.
IIa l issoulles « temps
obscur ».
Odeur.
Adhi.
Rihet.
Rihet.
Rih tafouah.
Rih't
Odeur
(mau- Adhi chifa.
vaise).
touchtimt.
Œil.
Tod, toiulh.
Tèt.
Tèt.
OEuf.
Toujit, pl. toja.
Timellalin.
Tizdal.
Oiseau.
R'dhada, pl. our'dhad.
Aferokh.
Fereukh.
Ombre.
Thigui.
Tallèst,
khial
tome ».
Ongle.
Euskeur.
Ichcher.
Achchar.
« fan- Soulles, rol)bcch
Onze.
Ioun id méreg.
Hadach.
Meraou d'igen.
Or.
Ouri, pl. eurou.
Oivr.
Oivr.
Oreille.
Tamazgoudh.
Timjèt.
Timezourt.
Os.
Issi.
1res.
1res.
Ou.
Nadh.
Ennir.
Emmcr.
Où.
Mua.
Muni.
M uni.
Oublier.
Ior'guetch.
Ittou.
Illa.
Ouest.
Adhéren.
Kharb.
Kharb.
Oui.
Eio.
Illa.
E.
Outarde.
A guich.
Tahabart.
Habar.
Outre.
Eïguith.
Ageddid
[O.].
Pagne
(vête- Afaradj, pl. afaradjen.
ment).
Paille.
Iskoun.
Timelhaft.
Loum.
[E.],
aiddid Ajcddid.
Arembaril.
Loum.
—
523
—
ZENAGA.
Irettah.
Ittett.
Hena.
Afit.
Tazdèt.
Tazdèt.
lbimbi.
Akelou.
Akelou,
Paîlre.
Iamekcha.
Paix,
Mkounni,
Palétuvier.
Pkekh.
Palmier
tier).
BENI Μ/ΛΒ.
CHAWIA.
(dat- Nakhla
azol.
n'tini.
Palmier (à hui- Ktir.
le).
Panier.
tisenil.
Panthère.
Ndougûu.
Àksèl.
Nemcur.
Papier.
Arakht.
Karet.
A rirad.
Paradis.
Djen.
Djennet.
A djennet.
Parce que.
Edjigan.
Sougguani.
Murer.
Pardonner.
Ienji.
Isel, iedj.
Iedj.
Pareil.
Entnérek,
guen.
pl.
enméré- ItemateL
Iterouz.
Riha tahala.
Riha.
Isiouel, ittoutelai.
Isiouel.
Deg.
Jar.
Jar.
Partir.
Iéjjig uich, ibda.
Iougir.
Idjour.
Partout.
Koullct alit.
Di imour okoul.
Koul anchait.
Iegedah.
Parfum.
Adhi,
Parler.
Ichioudj,
idjmandeur.
Parmi.
iéchaouedj.
Passer.
loka.
Iehadda.
Paupière.
Achanar.
Pauvre.
Iufkara.
Agi Uni η tèt « peau de Abeliou.
l'œil».
Azaouali.
D'amechcherro.
Payer.
Iarzom.
Isellek.
loueha.
Pays.
Aguedj.
A mort.
Tamort.
Peau.
Idjim.
Agelim [ E . ] , ajelim.
Ailim.
Pêcheur.
Omreuk.
Aseïad η iselmen « chasseur de poissons ».
Ilemahaddab.
Dieker el-r'ater.
Peiner.
Jaga.
Pélican.
Téchoug.
Perdrix.
A clikor.
Tazkourt.
Ilajel.
Père.
Baba, pl. baban.
Dadda.
Baba.
Perruche.
Endjioona.
—
524
—
ZENAGA.
BF.NI MZAB.
CHAWIA.
Petit.
Mazzig.
Amzian,
Petite vérole.
Jeddi.
Azerzait.
Tazerzait.
Peu (Un).
Ahhout.
Qeli, iderous.
Bessi.
agilal.
Amzian.
Peut-être.
Itoum, kounnida.
Ioumken.
Iemken.
Pied.
Tinchi.
D'ar.
Darn.
Pierre.
Tirgut, pl. tirgéiourt.
Ahadir.
Adrar.
Piler.
Iouqqam.
Itr'iaz.
Ieddi.
Pillage.
Tudhori, pl. tédhoran.
Heban « ils pillent ».
Sali'an m ils pillent».
Pillard.
Guinn, pl. ganouen.
Saket.
Bezoa (?)
Piller.
Iodhar of.
Iout.
Ikheleb.
Teddit.
Azdouz.
Felfel azouggnar.
Felfela.
Pilon pour le Eujéni, pl. ijinou.
mil.
Piment.
Lhaour.
Pintade.
Habcha.
Pirogue de mer. Ouatchialbak.
Pirogue de ri- Saida.
vière.
Pistolet.
Akhfarchidt.
Tareddart.
Kabous.
Plaine.
Offondou.
Tamort.
Ôta.
Plaire.
Iienméchcha.
Iehajeb, iledd.
Iehajeb.
Plein.
louzodh.
Itcher.
Ichcher.
Pleurer.
Etaguia.
m.
Ittrèrt.
Pleuvoir.
lana.
Itchat.
Itchat
tajencnt
« frappe pluie ».
Plomb.
A Idoun.
Bonldoun.
Azizao.
français Bonldoun.
Azizao.
Plomb de chasse. Broum
(du
plomb).
Pluie.
Akanek.
Tametena.
Tajenont.
Poignard.
Téférid, pl. téfren.
Bou saadi, amegnar.
Mous, beniar.
Poil.
Tadhoud,
doun.
Pointe du jour.
E
Pointu.
Idja, pl. idj en.
pl.
9.fcu99llir-
tadhon- Zao.
Zao.
Itebessem oufejera sourit Fejer.
l'aurore ».
Igsai.
Iemscd.
—
525
—
CHAWIA.
ZENAGA.
BENI MZAB.
Poison.
Essem.
Sem.
Sein.
Poisson.
Chigmen.
Aselm.
Ilo ut'.
Poitrine.
Gourgueur, pl. gourgue- Id'mum.
ren.
Poltron.
Anéguef.
Maougguod.
Itougguod.
Pondre.
Djébaraden.
Touri.
Tarou.
Porte.
Ommou.
Bab.
Taourt.
Porter.
Iokki.
Ierfed, iehadden.
Ichemmer.
Ierfed.
Ichemmer.
Porter (sur les Ichbombu.
reins).
Idemèrn.
Poule.
Taouadjoiull.
Taguzet.
Tiazet, tasujet.
Pour que.
Chokchet.
Sebba.
Aid.
Pourquoi.
Ioua.
Maref [Ε.], murer, mi- Muni.
mi [ 0 . ] .
Poursuivre.
Ietfeur.
Idejfer.
Iazzel.
Poussif.
Tombouhaï.
Ienuhaj.
Ielah'at.
Pouvoir.
Iahod, iojj'a.
Iekoum.
Isedjem.
Poux.
Tellikt.
Ichet, pl. ticlichm.
Tillit, pl. tilchin.
Prendre.
Irmech,
Iehakem [ E . ] , ielteuf.
letteuf.
Prêter.
Iordetch, iordég.
Ierdel.
Ierdel.
Prêtre.
Moufesser.
Amrabot.
Anhazam.
Près.
Ioz.
Iqreub.
lqeurb.
iokka.
Prier (supplier). Itettcr.
Itetter.
Itemetra.
Profond.
Iar'aruga.
louhar, istu.
lerzou.
Promener.
léilla.
Itteg el-uoua.
Ilhuoues.
Propre.
Ir'ach.
D'azdag
Isfu.
Prouver.
Ior'érccb.
Ieaoui tsebit.
Isebbuh.
Puce.
Fitch.
Kourdi [ 0 . ] , berrout.
Kourdi.
Puits.
Amouj, pl. mouzzen.
Bir.
Tirèst.
MISS. SCIENT.
V.
.'15
—
104
—
Q
Quarante.
Akouz dé tmérin.
Arbaïn.
Kkous temerouin.
Quatorze.
Akouz id rnéreg.
Arbatach.
Merao
Quatre.
Akoz,
Arbaa.
Okkos.
Quatre-vingts.
Iltcm dé tmérin.
Temanîn.
Tamet temerouin.
Quatre - vingt - Touza dé tmér'n
dix.
Tessaïn.
Tesset temerouin.
Quel.
Taken.
Man doua
[0.].
Quelque.
Deggued.
Qeli.
akouz.
Quelque chose. Edj, pl. ioudj.
[ E . ] , mata
d'okkoz.
Mata.
Igen.
Qeli l'hajt.
Chera.
Quelquefois.
Deggued ouari.
Bâd η tikkal.
Bâd η titchan.
Quinze.
Chammouch id méreg.
Khamstach.
Merao ou semes.
Quoi?
Tak.
Mata.
Mata.
R
Ramener.
Iouedda, iéclimuqra.
Iouhad.
Ieaoui.
Rapporter.
Iouedda.
Iouhud.
Ieaoui.
Raser (couper Ionquech if
les cheveux).
Ieks es zao.
Ittes el-djouffa.
Rassasié (Etre). Iennar.
Irqua.
Idjionen.
Rattraper (at- Inetchku.
teindre).
Ielahak.
llahug.
Iserrer.
Inahab.
Ravager
ler).
(-brû- Iuçour'çur.
Recevoir.
lor'oubedj.
Ieqebel, ietleaf[O.].
Récompenser.
Iougfa tefert.
loucha el-kant.
Reconnaître.
Iougeuzzou.
Iechfa.
Refuser.
lességra, iouga.
Our alir's cha «il ne Ouli r'is adietteuf
veut pas».
«il n'est pas en
lui qu'il reçoi-
Ietteuf
loucha tifirt.
Igemmen.
—
527
—
ZENAGA.
CHAWIA.
BENI MZAB.
Regretter.
Iamograça.
lendem « il se repent ».
Iendem « il se
pent ».
Réjouir (Se).
luferaha.
Iezha.
Iferah.
Religion.
Tores, pl. tourous.
Din.
Din.
Remède.
Echafeur,
ren.
Doua.
Doua.
Remplir.
Iouzodh,
Ietchor.
Iehar.
Rencontre.
Iommouktcha.
Imeloufan.
Itemelagan.
Rendre.
Iechmégra,
Iouah.
Ierri.
Repentir (Se).
Iamograça.
Iendem.
Iendem.
Répéter.
Iakarrara.
Ihaoud, ierni.
Ihaoud.
Répondre.
Iéjaoba.
Iouujeb.
Ierri l'onjab.
Reposer (Se).
Ickolfi.
Iggenfu, iriha [ 0 . ] .
Iriha.
Répudier.
lodha.
Iellef.
Ikeli.
Requin.
Téacheguil.
A ïdhi le bhar « chien de
la mer ».
Respecter.
léchigchibi.
Itebelhas.
Iestehè.
Respirer.
Itnejfeça.
Iteneffas, itena ha h.
Ilahad.
pl. chafeuiozadh.
iraza.
Rester.
lama.
Iekkim.
Iekkim.
Retourner.
Iammougra.
Iedren.
Itoueld.
Revenir.
lammougra.
Ieoullad.
Ieoullad.
Riche.
R'ani.
Bab ilremun « possesseur Bab ou itli «
de chameaux ».
sesseur de
tune »
Rien.
Our-t-ioudj, odou.
Lak da qeli.
Ou la delhaït.
Rire.
lots a.
Tedsa.
Iedess.
Rivage.
Acliian amen.
Chirb.
Aïdcr.
Rivière.
Adhar.
Souf.
Souf.
Riz.
Maro, mari.
Rouz.
Rôz.
Roi.
Améjer.
Melk.
Aziouar.
Rond.
lakaorara.
Tônned.
Timdouèrt.
Rouge.
Jobba.
Azougguar.
Azougguar.
Rouillé.
Msaddi, pl. ussaddan.
Isedded, iberken.
Itemsel.
33.
—
528
—
ZENAGA.
Ruisseau.
Adhar.
Rusé.
Mo/clizi, pl.
BENI MZAR.
CHAWIA.
Achaïb itemiekki « ravin
arrosé ».
mokhzziin. lechter.
Châbet.
lemsed.
-S
Sable.
Agadj.
Rcmèl, igidi.
Sable.
Ielfa.
Remel, igidi.
Ijdl.
Sabre.
Tajod, pl. tejedcn.
Agestoar.
Sekin d'azigrar.
Sagaïe.
Toouda.
Amezrag.
Mezrag.
Saison sèche.
Teugars.
Sif, anebedou.
Sif.
Samedi.
Essopd.
Es sebt.
Ass η sebbat.
Sang.
Demmen.
Idammen.
Idammen.
Ijdi.
Sanglé (farine Eraoua.
de mil et lait).
Sanglier.
Ar.
Ilef.
Akhanfour.
Sangsue.
Nbalkou.
Tidda.
H aieg.
Sauter.
loubbedh, ioubboth.
Itenger.
Ineggez.
Savoir.
Isena.
Issen.
Issen.
Savon.
Saboiui.
Saboun.
Saboun.
Iekkor.
Sec.
Ioour.
Iekkor.
Seize.
Chôdouch id méreg.
Sittach.
Meraou s siz.
Sel.
Térer't.
Tisent.
Tisent.
Selle.
Serz.
Thrikt.
Serdj.
Semblable.
Enméreg,
guen.
pl.
enmére- Itcmatal.
Iterouz.
Sentir
(verbe Iadhi.
neutre).
Izzouffer.
Séparer (Se).
lodha.
Innebeda.
Iferek.
Sept.
Ichcha.
Sebua.
Sôz.
Ikhemer.
Serment.
Ezedj, pl. ezidjen.
Djal.
A djal.
Serpent.
Aouogueur.
Mirez.
Alefeth.
Seulement.
langara.
Bark.
Ouoni harka «1
seulement ».
—
529
—
CI1AWIA.
ZENAGA.
BENI MZAB.
Si.
Iddéïogou, et.
M du, ma [ 0 . ] .
Loukan.
Silence.
Afasso.
Sousemi.
Sousemi.
Singe.
Tazbat n'ténéri.
Gèrd.
Gord.
Six.
Chodouch.
Sitta.
Sàdes.
Sœur.
Iedhma, pl. iedhmen.
Oultma.
Oultma.
Fâd.
Soif.
Tofda.
Foud.
Soir.
Teddebeth.
lmeddit.
Tameddit.
Soixante.
Chodouch dé tmérin.
Settin.
Siz temerouin.
Soixante-dix.
Ichcha dé tmérin.
Sebahin.
Soz temerouin.
Soldat.
Snadra.
Hasker.
Hasker.
Soleil.
Toufoukt.
Tafôkt.
Tfouit.
Solliciter.
Iougga.
ltetter.
Itemetra.
Sortir.
Iezgueur.
Ierg.
leffer.
A beka.
Soufflet.
Torcha, pl. tarchat.
Arerrirt.
Soulier.
Téchigui, pl. tchiguen.
Arkas.
Tarchast.
Soupir.
Nefs, pl. unfes.
Tuneffout.
Issouda « il soupire ».
Sourd.
Sozoug.
Sous.
Eddami.
Eddou.
Eddou.
Succéder.
laoureça.
Iekkôd.
Atebah.
Sucer.
Ietmattak.
Itemoussa.
ltzomma.
Sud.
Ougous.
Qibclt.
Gueblu.
Sulïire.
lougdu.
Eggith.
Iedzi.
Sur.
Defellu.
Enneg.
T)ennedj.
Amejjouj.
A mejjouj.
T
Tantôt (futur)
Saud.
Bâdsaa.
Ouoqt
ra adias
t moment va venir ».
Tantôt (passé)
Ogoudhedh.
Zik.
Ouoqt azouu « moment passé ».
Tapis.
Ta ver t.
Traknu.
Tenalclicra.
—
530
—
ZI;NA(;A.
CHAWIA.
ΒΚNI MZ
Tard.
Idda ouos.
Abedôd « tu tardes »>.
Tekkimed
des ».
Teinturier.
Se bar'.
Asebbar\
Asebbar'.
Tente.
Inn, pl. ânen.
Akhamt.
Takhamt.
Tête.
I f , pl. afoun.
Teter.
Iordath.
Ir'f
Itotted.
Itotted.
Tetons.
Foujfou, p l . f o u j f e t u
Ibbachen.
IJfan.
Terrasse.
Stah.
Enneg η laddèrt.
A nnej.
Douniet,
Dounit.
Terre (La), ce Gueddeni.
inonde.
Tabjena.
Terre (sol).
Aguetcli.
Chel
Tamort.
Tirer à soi.
Iouggueur.
Izeier, ijebed.
Ijebed.
Tirer un coup laontta.
de fusil.
Ioud oudeni «il frappe Itchat.
coup ».
Tisserand.
Nezzaz.
Izzud.
lennôd.
Toi.
Kouk, konm.
Cliek, chetch [ 0 . ] .
Clietch.
Tombeau.
Tidhridh, pl. tidluoun.
Nil
Nil.
Tomber.
Iodhar.
Iôdi.
Ιό du.
Tondre (couper Iouqech if
les cheveux).
Iebbi.
Ikerred.
Tonnerre.
Razza.
Rhad.
Raliad.
Tortue.
Firecli.
IJker, ifjer.
Fekroun.
Toujours.
A bodhdki.
Daïman.
Dîma.
Trace de pas.
Ichem, pl. ichmen.
Djerret.
Titchli.
Traire.
louzzak.
Itezzi.
Itezzèj.
Izzenouz.
Izzenouz ou isser
« il vend el il achète ».
Ioufkech.
D'imethenni.
Hanna iman.
Karalh id rnércg.
Tellach.
Meraou echchared.
Traitant (com- Oueddigan.
merçant).
Traitant (patron Ouudiat taferekt.
d'un bateau).
Tranquille.
Treize.
Trembler
l'roicT
(de 1ergag a.
Itcrjiji.
—
531
—
BENI MZAB.
Trente.
Tlatin.
Kurat dé tmérin.
Tribu (Homme Ogzi-n-am
cle ».
d e la même).
Triste.
Tougmert
« fds
Char temerouin.
d'on- Thi larch nner « de notre Tuachirt « tribu ».
tribu ».
nadjakht,
karath.
Hul unes idriéther.
Idièq.
Talata.
Char.
*
Trois.
Karat,
Troc.
Enefjitch, pl. énejféguen.
Annembeddal «nous é- Annembadel «nous
changerons. ».
échangerons ».
Tromper.
Iamarata.
Ioura.
Troupeau
de
moutons.
Takcheru
Tuer.
lina.
fouri.
Ranim.
Oulli.
leur, inek.
Uni·', inek.
U
Iggen.
loun, nieu,
Urine·..
Badjen.
Uriner.
Jabatch.
Ibezzed.
Iboul.
Usage.
Aâd,
Hadt.
Hudet.
Usurper.
lar'çaba.
Our rèrs lhaq adiekken
doug oumkan aia « il
n'a pas le droit d'occuper cette place ».
Vache.
Téchi.
Tafounust.
Tafounust.
Vagabond.
Séfi, pl. seajf'a.
hteg
Ithuoues.
Vaincre.
Iorna.
Irenu.
Ima.
Vainqueur.
Iourna.
Irenu.
Irna.
Vallée (ravin)
Téiert, pl. téiroun.
Fehèd.
Chabet.
Vautour.
Bougro,
Veau.
Irkou.
Veiller (passer
la nuit).
néïoun.
Icht.
Un.
>
pl. âouaïd.
Ichussa.
pl. bougreun.
Aman
ibezziâen.
el-aouut.
Boul.
Ourinedjemieatteuf
« il n'a pas le
droit de commander ».
Isri.
Kheurmet.
Ajemi.
Mmis η tfounust.
Ieqôss seg ièdh « il re- Ieqôss bessi.
tranche un peu de la
nuit ».
—
532
—
ZEMAGA.
CIIAWIA.
BENI MZAB.
Ired balnnes.
Adikkim.
lejenja.
Izzenz.
Izzenz.
Iourzam.
Idoua lliajt nues « il fait Ietfer.
son afïaire ».
Venir.
Iessem, icddech, iommodj.
Iousid.
Adias.
Vent.
Ajeoun.
A
Rihu.
Ventre.
Takhsu,
soun.
Veiller sur.
lakhtcf.
Vendre.
Venger (Se).
pl.
teukh-
J«j·
Aaddis.
Aaddis.
Verge.
Jejfen.
AchellaL
Izaffen.
Vert.
Bidhik.
Azizao.
Adali.
Vêtement.
Tuoujja,
jouan.
Arôd.
A ired.
de
Vêlement
l'homme.
Khechchaba,
chib.
Viande.
Vieillard.
W1 ·
Agroum.
Amrar.
Aoussèr.
Vide.
Iouggat
Iouzza.
Ifza.
Vilain.
Chifâ.
IJouali.
Ouchtim.
Akelètli, labelil.
Rermi.
pl.
toujkheha-
Aksoum,
Village.
Irmi, pl. armoun.
Vingt.
Téchinda.
Visiter.
Ietzaru,
itchkeumu.
aïsoum.
Aïsoum.
Acherin.
Scn temerouin.
lenzôr.
Izour.
Achlar.
Vile.
Icktaouci.
Azzel.
Vivre.
Jahia.
Idder.
Idder.
Voir.
Iezzor.
Izra.
lergeb.
Voler ( pren dre).
longueur.
Iaker.
Iouker.
Voler (avec des
ailes).
Ioubodh.
Iou je g.
Ifeifer.
Voleur.
Amigueur.
Iouker.
Imoukred.
Volontiers.
Chaoua.
Allah ibarek.
Alluh ibarek.
Vouloir.
Iokoudiu, ioga.
lklies.
Ikhes.
Vous.
Neinin.
Chenouin.
Chetchouin.
Voyager.
laricb.
Ise/er.
lsafer.
/
BENI M7.AB.
Vrai.
Tit.
Vue.
Tmitdhra.
.
Bel haq.
Tizru (?)
Vulve.
Etchédem abodji.
Akherrach.
Zenaga.
Azenag, pl. azounoug.
Tidet.
Irecjgueb «il voit».
Boud.
J'ai rédigé ce travail sous la tente, au mois de juillet 1878, chez les Amamra. Il
est ici publié tel que j'ai eu l'honneur de l'envoyer à M. le Ministre de l'instruction
publique.
E.
MASQUEKAY.
TABLE DES MATIÈRES
SUIVANT L ' O R D R E DANS LEQUEL ELLES SONT PLACEES DANS CE VOLUME.
Pages.
R a p p o r t sur le M u s é u m e t h n o g r a p h i q u e des Missions scientifiques,
par
M . l e b a r o n DE W A T T E V I L L E
Ι
R a p p o r t s u r l e v o y a g e d ' e x p l o r a t i o n f a i t p a r le d o c t e u r H a r m a n d d a n s l e s
p r o v i n c e s d e M u l u - P r e y , T o u l é - R e p a u et C o m p o n g - S o a ï , sur la rive
d r o i t e d u M é - K o n g , p a r A . DE QUATREFAGES
9
R a p p o r t sur l'exposition faite a u M u s é u m des objets d'histoire
naturelle
recueillis p a r M M . d e L'Isle et F i l h o l , naturalistes attachés aux expédit i o n s envoyées a u x îles S a i n t - P a u l et C a m p b e l l p o u r o b s e r v e r le p a s s a g e
d e V é n u s e n 1 8 7 5 , p a r A . DE Q U A T R E F A G E S
19
Note sur deux r a p p o r t s d u d o c t e u r V e r n e a u envoyé en mission scientifique
29
a u x î l e s C a n a r i e s , p a r A. DE QUATREFAGES
R a p p o r t s u r les a n t i q u i t é s
g a u l o i s e s d e la S u i s s e e t d u
liant
Danube,
p a r M . C h a r l e s COURNAULT
33
R a p p o r t s u r u n e mission scientifique d a n s l'Amérique d u S u d , par M. E d .
ANDRÉ
49
Renseignements
pagne
s u r q u e l q u e s m a n u s c r i t s latins des bibliothèques
et p r i n c i p a l e m e n t
s u r les
manuscrits de Quintilien,
d'Es-
par
Ch.
FIERVILLE
85
R a p p o r t s u r u n e m i s s i o n e n E s p a g n e , p a r C h a r l e s GUAUX
111
R a p p o r t s u r les b i b l i o t h è q u e s d e G è n e s , i n v e n t a i r e d e s m a n u s c r i t s relatifs
à la C o r s e , p a r M . F r a n c i s MOLARD
Discour5k»sur u n e a u g m e n t a t i o n
missions,
137
d e c r é d i t d u c h a p i t r e X X V I : Voyages
cl
p a r M . G e o r g e s PERIN , d é p u t é
Voyage de Gabès au Z a g h o u a n ,
2I3
p a r E l - I I a m m a , les plaines de
Segui,
T h a l a , o u e d R h a n e , Z l a s s , K a i r o u a n , p a r M . CHEVARRIER
Rapport sur une mission
en I n d o - C h i n e ,
de Bassac à H u è
1/1 a o û t 1 8 7 7 ) , p a r M . l e d o c t e u r HARMAND
233
(16
avril2/17
—
53C)
—
''"S"8·
R a p p o r t s u r les q u e s t i o n s e t h n o g r a p h i q u e s et a n t h r o p o l o g i q u e s au c o n g r è s
d e P c s t l i , p a r M. le d o c t e u r K . MACITOT
l'exploration d e l ' i n t é r i e u r <lc la G u y a n e f r a n ç a i s e et d e la c h a î n e d e s T u m u c i i u m a c , p a r M. le d o c t e u r CHEVAUX
H a p p o r t s u r les t r e m b l e m e n t s d e t e r r e a u J a p o n , p a r M . F . IÎEKSON
331
337
I t a p p o r l s u r u n e m i s s i o n s c i e n t i f i q u e e n H o l l a n d e p o u r é t u d i e r les c y l i n d r e s
o r i e n t a u x d u C a b i n e t royal d e s m é d a i l l e s , à la H a y e , p a r M. J . MENANT.
3/UJ
l i a p p u r t s u r u n e m i s s i o n p h i l o l o g i q u e d a n s le d é p a r t e m e n t d e la C r e u s e ,
p a r M . Λ. THOMAS
!\I3
C o m p a r a i s o n d ' u u \ o c a b u l a i r c d u d i a l e c t e d e s Z e n a g a avec les v o c a b u l a i r e s
c o r r e s p o n d a n t s d e s d i a l e c t e s d e s C h a w i a et d e s B e n i M z a b , p a r M. E111.
MASQDEDAY
473

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