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BRIAN MAY GENESIS TOTO FEAR FACTORY KORN STEVE HACKETT EUROCKÉENNES MADONNA i i f * Louise contre-attaque ! N°25 - Juillet-Août 98 - France : 27 FF - Belgique : 200 FB - Suisse 9 FS &DAY IMUSEAI Vente par correspondance et : 68 La Tinchotte 57645 Retonfey France Fax: 03 87 36 6 4 73, Internet RJEL M Concept sur un thème de Science-Fiction M iD S C A F E Ï xS . Shirley M a n so n (G arbage) ÉDiro m ’w W b £ Voix /Il a rï 05 O Q THE CHAmiUONS iii C/A/ fAY FRIENB ! 0 , 0 0 /A/Rf- tfâoiJP \ Nifàte V GO t e s t e •I# Avoir dans le même numéro de Rockstyle une interview de Brian May et fêter la victoire historique de l’équipe O o de France en vinale de la Coupe du Monde de Football, que demander de mieux ? C ’est d’autant plus réjouis (V Le CD de Louise Attaque est à 50 francs pAiJS 6MoiS A 4-ooooo •••Ou ou S*? V o & n ÿ o n sant que personne n’ignore que “We are thc champions” , l’hymne des stades de foot, est une chanson de Queen. La coïncidence ne pouvait pas mieux tomber, car à l’instar de la majeure partie de notre rédaction, les fans de rock sont très souvent des amateurs éclairés de ballon rond. C ’est d ’ailleurs étonnant de constater à quel point ce Mondial aura été bai Fam ille de... Qum oii^TçfinUSeViTûü'ii , V'AutfiiT f/Uti/AuSSi' \ Aul?Ai7 ffilûllüiCou?£f?lfSCouiltfs> ( Qo'îL S o i f A 30fM, lem oN ... y gné de musique : beaucoup de reg gae avec les Jamaïcains, de la samba avec les Brésiliens, un “ I will survive” de Gloria Gaynor comme chanson de ralliement du Onze tricolore ou un “ Deutschland Uber Ailes” allemand qui ne fit pas vraiment un tube cette année. Eh oui, pour une fois, on n’a pas rencontré Matthàus et ses col lègues en demi-finale... M o n d ia l de l'in tellig en ce V T u MÎT/W£aJ£S VoiR. \ 3o«M/oy A u s a o r t r Que la France continue à fêter cette superbe victoire tout l’été... en écou tant beaucoup de musique. o u 0 -’ 1 < M v eà Q u ;Ÿ c? ) Été 98 Q S îD Rockstyle n°25 A L 1A F F I C H E ...Type 0 juin pour Negative devrait r e n t r e r en s t u d i o en enregistrer le s u c c e s s e u r d' "October Rust"... Blue Oÿster Cuit ...Le c é l è b r e fe stival pas lie u c e t t e an née , • D y o n iso s.................. 10 E le n d ............. ..........12 Korn 14 Nine Inch Nails, Garbage, et les Foo Fighters ayant décliné l'offre. Le s u c c è s du O z z f e s t ne s e m b l e p as ê t r e é t r a n g e r à c e t t e d é c o n f i t u r e . . . ... F i o n a A p p l e a a n n u l é la f i n d e sa t o u r n é e a m é r i c a i n e p ou r c a u s e de p r o b l è m e s f a m i l i a u x . Cette t o u r n é e , la c h a n t e u s e l ' a v a i t e n t a m m é e il y a p r è s d e d e u x a n s , j u s t e a p r è s la s o r t i e de s o n a l b u m " T i d a l " . .. ...Jésus and Mary ■. i , a m b a s s a d e u r M y t h i q u e de la N o i s y , se r e f o r m e p l u s d e d i x a n s a p r è s sa s é p a r a t i o n . L e s f r è r e R e i d v i e n n e n t d e r e s i g n e r s u r le label • Asian Dub Foundation . . 16 "Création", ...Les teutons à plus ...Izzy Guns •Brian May .................22 de 40 50 • Toto........................ 54 • Eurockéennes............. 58 ............. 62 ... ID • News 4/5 • Abonnement 21* Le Cahier CD 31 • • Flashback 41 • Pages CD Métal 42 • Shopping 3 • Backstage 66 Rockstyle n° 25 cartonnent McKagan, N' McKagan, répéter et ce sans Roses... tous ensemble Axl "White ex- dans Rose Trash le évi Wins c r u e l 1 e m e n t ... pour N' R o s e ( b i s ) . . . M a t t S o r u m s e r a i t b a t t e r i e par John Freese. Reste à jouer quoi changement sein de P earl J a m . .. "For The Masses" ... d'un album hommage à !... derrière ex-Soundgarden qui est les fûts, remplace le titre Depeche Mode, c'est Jack Matt Irons au brocante du sur lequel on r e t r o u v e d e s t i t r e s du g r o u p e joués par les Smashing Pumpinks, M o n s t e r Magnet, God Lives Underwater Deftones et tenez-vous bien, l es !... pop anglaise organise sa grande p r i n t e m p s . En e f f e t C h r i s t i e ' s a m i s en v e n t e u n e c a s s e t t e d e 8 t i t r e s e n r e g i s t r é s p a r N oël G a l l a ou ... en le 1988 et des groupe Jimmy bandes s'appelait Page lives encore accompagné de de Blur à l'époque Seymour... Tom Morello de Rage A g a i n s t T h e M a c h i n e et d e P u f f D a d d y v i e n t d ' e n r e g i s t r e r u n e n o u v e l l e v e r s i o n du " K a s h m i r " d e L ed Zeppelin Q de Guns Autre gher RUSRIQUES Rammstein Duff de Cameron ...La Fear Factory Slash, viennent ...Always Guns r e m p l a c é à la savoir Genesis, de L o t t o " e s t le n o m d ' u n e c o m e d i e m u s i c a l e m o n t é e par d'An d y Prieboy (e x - W a l l Of Voodoo) dont la source principale d'inspiration serait la vie d ' A x l R o s e . Un c o m b l e p o u r q u e l q u ' u n qui s e m b l e en manquer • Steve H acke tt........... 46 d'origine... exemplaires... Stradlin, home-studio demment .. . label en E u r o p e , m a i s a u s s i o u t r e - a t l a n albu m "Sehns u ch t " s'est déjà vendu 000 N'Roses ...Always • M adonna.................. 26 leur déjentés non s e u l em e n t t i q u e où l e u r • Faubourg de Boignard . . 18 a m é r i c a i n L o l l a p o z a n ’a u r a M a r i l y n M a n s o n , G r e e n Day, pour la B0 de " G o d z i 11 a ". . . ...Jon Lord, un a l b u m tembre . le solo clavériste intitulé de Deep "Pictured Purple sortira Within" en sep ... S k i d R o w e t s o n n o u v e a u c h a n t e u r , S e a n M c C a be, doit prochainement rentrer en studio pour 1 1e n r e g i s t r e m e n t d u s u c c e s s e u r d e " S u b h u m a n R a c e " . Une compilation devrait ..."P r e d a t o r " , c'est le nouveau chanteur groupe vient sortir entre temps... le s u r n o m d e D e r r i c k de Sepultura, avec d'enregistrer quelques Greene, qui le démos à UN PIED DANS LA MARGE ANGE DECAMPS & FILS Sao Paulo ... ...Ca mais couvait chose depuis faite un petit : Faith No moment, More a c'est désor splité... i . . . A l o r s q u e le g r o u p e v i e n t d e s o r t i r " U n d e r t h e Covers", une c o m p i l a t i o n des reprises e f f ec t u é e s p a r le c o m b o , D a v e N a v a r o a d é c i d é d e q u i t t e r l e s R e d H o t C h i l i P e p p e r s . .. ... "Dead air for Radios" est le titre du Kevin On y r e t r o uv e deux me m b r es de Fates Warning, Joey à la b a s s e e t M a r k Z o n d e r à la b a t t e r i e . . . ...Salman Rust Ji a pris comme source "The dans >5 d e \à n o i s e r a i e premier a l b u m d e C h r o m a K e y , le n o u v e a u g r o u p e d e Moore, 1 'e x - c l a v é r i s t e de Dream Theater. t i o n U2 p o u r s o n n o u v e a u r o m a n th H e r F e e t " , qui se d é r o u l e : M e Ver a FÆ bÆ aæ e d ’i n s p i r a Ground Beneale m i l i e u du rock . . . : ... R o z z W i l l i a m s , le c h a n t e u r groupe mythique de gothique s'est suicidé ment . .. ...Cozy en Powell, se q ui de de pendant fut Christian la côte dans entre autre son le Rainbow, Brian May, Black Sabbath, G r o u p et d e W h i t e s n a k e , s ' e s t t u é d a n s d e v o i t u r e e n t r e L o n d r e s et B r i s t o l , Death, ouest, apparte batteur de Jeff Beck un a c c i d e n t le 5 a v r i l dernier.... . . . B r u c e S p r i n g s t e e n s o r t i r a en un c o f f r e t d e s i x C D c o n t e n a n t versions de et une anthologie de ses textes chansons... ...Alors sortie des inédites, novembre prochain des d é m o s et des du que CD le groupe "Bay enregistrements est Area du en procès Thrashers", groupe datant suite qui de à la comporte 82, époque où Dave Mustaine sévissait encore au sein du c o m b o , M e t a l l i c a a d é c i d é de r é é d i t e r s on a l b u m de c o v e r , " G a r a g e D a y s R e v i s i t e d " , qui p o u r r a i t ê t r e étoffé ... de Enfin quelques reprises disponible, l i v r e « Y e s in t h e i r o w n les fans du g r o u p e de livre en français sur la En exclusivité, commandez le nouveau CD Collector hors-commerce de Christian Décamps et Fils " Poèmes de la Noiseraie" 100 F (port compris) supplémentaires... traduction du célèbre BULLETIN D'ADHESION w o r d s » , la b i b l e p o u r t o u s Jon A n derson. Ce p r e m i e r Yes est la référence abso l ue pour tous les fans. Tous les musiciens du g r o u p e , d e s a n n é e s 6 0 à a u j o u r d ’h u i , v o u s c o n t e n t l ’h i s t o i r e d e ce c o m b o l é g e n d a i r e . V o u s p o u v e z commander dès a u j o u r d ’hui contre un chèque 159 F (po rt c o m p r i s ) à : A s s o c i a t i o n Up to You, rue du Lycée, 2 5 0 0 0 B e s a n ç o n . le de 7, A découper, photocopier ou recopier et à envoyer à l'adresse suivante, accom pagné d ’ un chèque ou m a ndat-lettre de 1 0 0 FF à l’ordre de : “ Un Pied dans la M arge” Maison des Associations 16, rue du 8 Mai 1 9 4 5 - 5 9 4 0 0 Cam brai - France . . . A p r è s les s o m p t u e u s e s r é é d i t i o n s d e " S c r i p t f o r a Jester Tear", "Fugazi", "Seasons End", et de Nom & Prénom " H o l i d a y s in E d e n " d e M a r i l l i o n , c ' e s t au t o u r d e s f a n s d e F is h de se r é j o u i r puisque son pr e m ie r Adresse : album, d'être "Vigil In A W i l d e r n e s s O f M i r r o r s " , r éédité avec p l u s i e u r s inédits. vient Été 98 g à Besançon [Palais des Sports] 1ères parties : HELLOWEEIXI DIRTY DEEDS Locations : FNAC, France Billet (Carrefour - Nugget's) et points habituels Renseignements : 03 81 81 00 21 Et également : 3 Octobre : Mulhouse IGuest : Dirty Deeds) B Octobre : Lyon [Guests : Dirty Deeds +Helloween) 13 Octobre : IMice (Guests : Dirty Deeds +Helloween] 14 Octobre : Pau IGuest : Helloween) 15 Octobre: Clermont (Guest : Helloween) Rockstyle n° 25 BLVE Les perles de l'huître Avec son nouvel album “Heaven Forbid” , Blue Oÿster Cuit (prononcer BÔC) met fin à un silence discographique de dix ans. Du premier album à “ Imaginos” , retour sur un parcours étonnant... par Thierry Busson Été 98 Q C 'est au to u t d é b u t des années 7 0 , à New York, que Eric B loom (ch ant, g u ita re), Allen Lanier (claviers, gu ita re), A lb e rt B ouchard (b a tte rie ), Joe Bouchard (basse) et D onald "B u c k D harm a” Roeser (guitare c h a n t) se re ncontrent et m o nten t Blue O ÿster Cuit. C ependant l’ histoire du groupe serait fa u s sée si l’on o u b lia it Sandy Pearlm an, m entor du com bo, parolier, pro d u cte u r et manager, q u elque p a rt le sixièm e m em bre de BOC. C 'est lui qui fit signer le groupe chez CBS en 1 9 7 2 et qui assurera la productio n de la p lu p a rt des albu m s dans les années qui suivire n t. I3LUK ( T e s t e r c u l t s i ’c i i i r r ï h k à ï ï i ’ s aux m usiciens de laisser échapper tou te leur énergie. Et d ’énergie, ce live n'en m anque pas. A l'im a ge de la reprise m o ns trueuse de “ Born to be w ild ” qui c lô t cette oeuvre orgiaque. Un grand live dans l'h is toire de la m usique rock to u t sim p le m e n t. L’année suivante, Blue Oÿster C uit surprend son p u b lic po ur la prem ière fois. L'album “ A gen ts O f F o rtu n e ” (1 9 7 6 ) est accu eilli assez fro id em e nt. La raison ? Après qu atre alb u m s dé bord ant d 'é le c tric ité , le groupe d ’ Eric B loom a décidé de m e ttre un peu d ’eau dans son vin. Les chansons de "Agents Of Fortune", à une ou deux excepHUE OŸSTER DOIT AGENTS Of fORTUNE Eric B loom et D onald Roeser se c o m p lè te n t à m e rveille, se partag ean t le c h a n t suivan t les m élodies et dé cochan t des parties de g u ita re s o m p tu e u s e s . D o n a ld Roeser d 'a ille u rs peut être considéré com m e un vrai "g u ita r hero” , son jeu a llia n t ra pidité, flu id ité et finesse. Ne se reposant pas sur ses lauriers, Blue Oÿster C uit se perm et d ’ajou ter un nouveau chef d ’oeuvre à sa p o u rta n t jeune carrière. Cette fo is-ci, il est enregistré en p u b lic. ‘On Your Feet Or On Your K nees” p a ra it donc en 1 9 7 5 et s'avère im pressio nna nt. Les versions live de la p lu p a rt des grands m o r ceaux de BÔC se voien t étirées, pe rm e tta n t Avec la trilo g ie p a rfa ite que fo rm e n t “ B lue O ÿster C u it” (1 9 7 2 ) , “ Tyranny & M u ta tio n ” (1 9 7 3 ) et “ S ecret T re a tie s" (1 9 7 4 ), le p u b lic découvre un groupe novateur, in te llig e n t fin et racé, qui dé friche de n o u velles terres dans le m ilie u d ’ un hard rock fin a le m e n t encore naissant. B lue Oÿster C u it p ra tiq u e un heavy m é tal un iq u e , m élange de gu itares puissantes, de m é lo dies hyper tra vaillée s, de textes ésotériques et d ’ une p roductio n qui fa it re ssortir toutes les finesses des com p o sitio n s. Des titre s tels que "(T hen cam e) the last days of m a y” , “ Career of e v il” , "S u b h u m a n ” , "The red & th e b la c k ” ou “A s tro n o m y ” alternen t avec m aestria envolées plus ou m oins lyriques et puissance ty p iq u e du m étal. 3 Rockstyle n° 25 tio n s près, sont ainsi m oins directes que sur les précédentes galettes du groupe ne w -yorkais. P ourtant, cet albu m est dans l'ensem ble très bon et perm et au groupe de dé croche r son plus gros hit, "(D o n 't fear) the re a p e r” , é crit par D onald Roeser, qui signe d ’aille urs un solo extraordinaire sur “ SinfuI love” . M êm e Patti S m ith pa rticip e à l'é c ritu re de deux titre s et cha nte sur l'e x c e lle n t "T he revenge of Vera G e m in i". C'est vrai qu 'o n pense de tem ps à autre à du Eagles boosté, ce qui est fin a le m e n t un co m p lim e n t. Les choses se gâ tent en revanche avec la sortie de ‘S pectres” (1 9 7 7 ). Blue Oÿster C uit m arque le pas et m êm e si quelques gu itares fu se n t ici et là, l’ in sp ira tio n n ’est Il faudra attendre “ C ultosa urus E re ctu s" (1 9 8 0 ) pour que Blue Oÿster C uit retrouve to u te sa verve m usicale. Dès le prem ier m orceau, le fa n ta stiq u e "B la ck blade" (coé crit avec l’écrivain d 'h é ro ïc-fa n ta sy anglais M ichael M oorcock, com m e pour “ The great sun je s te r" sur “ M irro rs” ), Eric B loom et ses c o -équipiers fo n t à nouveau preuve d 'u n e énergie dé bord ante et d'un e c ré a tiv i té hors norm e. Des titre s com m e "M o nsters” , le pa rodiqu e "T he M arshall pla n ” , “ Lips in the h ill" ou "H u n g ry boys” nous ra ppellent les grandes heures passées. On notera enfin que, pour la prem ière fois, la productio n n'est pas confiée à Sandy Pearl man m ais à M a rtin B irch, qui v e n a it juste pas vra im e n t au rendez-vous. Seuls deux titre s sont vra im e n t passionnants : l’énor m e "G o d zilla ", qui deviendra un passage ob ligé sur scène et “ R.U. 2 rock” qui au rait pu sans honte fig u re r sur un des prem iers alb u m s du groupe. D om m age que le reste ne soit pas de cette q u a lité ... B lue Oÿster C uit, qui entre deux en registre m ents stu d io ne cesse de tourner, pu blie son deuxièm e album live, “ Some E nchanted E ve n in g " en 1 9 7 8 . Ce disque est un peu le c o m p lé m e n t du célèbre "On Your Feet Or On Your Knees” , m êm e s'il n’en a tte in t ja m a is l’ inten sité . A noter q u ’une fois de plus Blue Oÿster C uit n’ hésite pas à place r une ou deux reprises dans son show. de “ Vétéran of the psychic w ars" où D onald Roeser pète les plom bs et délivre un solo... extra-terrestre I M êm e R obbie Krieger (g u i ta ris te des D oors) est venu d é co ch e r quelques riffs sur une version époustoufla n te de “ Roadhouse blues". Un albu m plus q u ’ indispensable. On passera en revanche assez ra pidem e nt sur “ The R é volution By N ig h t" ( 1 9 8 4 ) et "C lu b N in ja ” ( 1 9 8 6 ) , deux albu m s plus que m oyens. Le C uit y retom be dans ses travers FM et cette fois-ci encore, il n’y a pas grand chose à sauver. Juste q u ’ une p o i gnée de m élodies bien ficelées, (trop ?) propres, telles que "Take me a w ay" et "S hoo ting sha rk" sur le prem ier et "W h ite flags" ou “ Perfect w a te r" sur le second. de signer le son d'un albu m qui m a rq u a it égalem ent le grand re tour d 'u n groupe légendaire : "H eaven & H e ll” de B lack Sabbath I D’aille urs, Sandy Pearlm an, pas ra n cunier, réussit à m o n te r une tournée avec les deux groupes, le "B la ck & B lue Tour". Le dixièm e alb u m de Blue O ÿster Cuit, “ Fire Of U n k n o w n O rig in ” (1 9 8 1 ) m arque la deuxièm e et dernière colla b o ra tio n avec M a rtin B irc h . C 'e s t é g a le m e n t su r ce t albu m m a g n ifiq u e que prend fin la cosignature d 'u n titre avec M ichael M o o r cock. Ce tro isièm e m orceau en com m un est ég alem ent le m e ille u r : “ Vétéran of the p sych ic w a rs ” est un chef d ’oeuvre de lo u r deur oppressante. L’album co n tie n t égale Cette fo is-ci, on a d ro it au “ K ick o u t the ja m s ” du M C 5, un autre groupe am éricain très é le ctriq u e et à “ We gotta get o u t of this pla ce ” des A nim ais. 1 9 7 9 . C om m e chaque année Blue Oÿster C uit nous livre un nouveau disque. Il s 'a p pelle “ M irro rs " et ne relève hélas pas le niveau de "S pectres". Encore une fois, BÔC sem ble jo u e r la fa c ilité ce qui est un co m b le po ur un groupe si p e rfection niste. On gardera tou te fois en m ém oire le s ym p a th iq u e "D r m u s ic " et le “ In the e" d'A llen Lanier, que le groupe v ie n t de réenregistrer s u r son nouvel alb u m . Un peu m aigre to u t ça I m ent bon nom bre d ’autres pépites, com m e ce "B u rn in ' fo r you " au refrain e n tê ta n t, ou l'e n v o û ta n t "Joan C raw fo rd" et son in tro au piano digne des m e illeurs film s d'ép ouva nte de la H am m er. Bref un grand cru du C uit (c ’est d u r à d ire !). Après deux alb u m s aussi m a rqua nts, il é ta it logique que Blue Oÿster C uit nous refasse le cou p de l’albu m live. Et cette fois-ci, c’est un m o n u m e n t ! 'E xtra te rre str ia l L iv e ” ( 1 9 8 2 ) est une n o u v e lle débauche sonore prouvan t à qui veut bien l'e nten dre que le groupe est loin d'être m o rt. Les classiques s’en ch a în e n t sans tem ps m o rt, de "C itie s on fla m e ” à "G o d z illa ", de "Joan C raw fo rd" à "H o t rails to h e ll” en passant par une version titane sque Le vrai et grand re tour s’effectue en 1 9 8 8 avec la pa rution d ’"lm a g in o s ". N ’ayons pas peur des m ots, Blue Oÿster C uit revient sur le devant de la scène avec un vé rita b le chef d ’oeuvre. Ce con cept albu m à la so m p tueuse po chette est pe ut-ê tre m êm e le m e ille u r disque du groupe en to u t cas de la m êm e veine que les tro is prem iers. Truffé d ’arrangem ents éto nna nts, dégageant une a m biance som bre et inqu ié ta n te , a d m ira ble m e n t p ro d u it par Sandy Pearlm an et fa i sant preuve d'u n e in v e n tiv ité de tous les instan ts, "Im a g in o s” est une pierre a n g u la i re du heavy m étal racé. Le groupe s'am use m êm e à d é livre r une nouvelle version de "A stro nom y” (in itia le m e n t sur "S ecret Treaties” ) supérieure à l’orig ina le . Sur le s u b li me "B lu e O ÿster C u it" c'est m êm e le texte de "S u b h u m a n ” (égalem ent à l'o rig in e sur "S ecret Treaties !) qui sert de lyrics à la chanson. Un signe qui ne tro m p e pas : il y a convergence entre les deux m eilleurs albu m s d 'u n groupe qui a retrouvé sa cla s se folle. Puis ce fu t une absence discog ra ph iq ue de dix ans, seu le m ent perturbée par la sortie de plusieurs co m p ila tio n s d o n t la m e illeure reste “ W orksh op Of The Téles cop es" (1 9 9 5 ). Espérons q u ’avec la sortie du très bon "H eaven F o rbid” (vo ir en pages chronique s de disques), Blue O ÿster C uit va retrouver une nouvelle jeunesse. V ive m e nt la su ite ! ^ Été 98 g] D V 0 N u, V la première d ev an t 200 après en dans person ne s, première un puis p ar ti e de face à 5 000 p e r s o n n e s : Dionysos. de deux scène différentes, radi ca le s de s ’adapter, complémentaires. à l ’image situe d ’un dans I' p e u t y a v o i r d o s m o r c r - a u x p o i l t o u t a fa;* foiÿ morceaux punk t o u t a la ;t p u n k M a ; s o n a u n esprit qui a t e n d a n c e a n o u s faire m e t t r e les c h o s e s u n p e u a ! e n v e r s . C o ü e r d e s c ht.) s e s apparemment i n c o m p a t i b l e s , c'est c a q u o n aime bie" ■ ’ Rockstyle n° 25 Deux gro up e deux trois Passer sur scène de morceaux très noisy à des balades, c'est pas incompatible en soi ? En ce qui nous concerne, non. Sans forcé m ent avoir un désir de toucher à tou t, on a un désir avant to u t de liberté. C'est pas parce qu'on fa it du rock q u ’on n'a pas le droit de faire des morceaux acoustiques, de faire des trucs hyper calmes. C'est pas la même u tilisa tio n de l'énergie, m ais c'est aussi intense de faire un morceau sur deux notes avec juste un harm onica que de faire un morceau noisy avec un couteau entre les cordes. Pour nous c'est la m êm e chose, ie bu t c'est d'être essentiel. C'est pour ça qu'à notre avis on ressemble à un groupe de blues du M ississippi : pour nous le but c'est d'être m inim aliste le plus possible, c'est d'al ler vers l'essentiei et faire des trucs, pas p ri maires mais le plus prim itifs possible. On aim e des gens qui, com m e John Spencer, craignent le blues et le rongent jusqu'à l'os. «Polar Girl» qui est acoustique, c'est aussi punk que «Can I ?» peut être à la lim ite lyrique ou électronique . C'est la m êm e chose, exprim ée de façon différente selon l'ém otion, l'humeur. complètement f or m i d a b l es , se tout opposé. Quand on parle de vous, on vous compare à Beck, à Deus, ça doit commencer à vous gonfler un peu non ? Non, parce que je pense que c'est un truc qui est assez indirect. Ces gens, m êm e s'ils nous influencent, ont écouté les mêmes choses que nous : Deus a écouté le Velvet U nderground ou Tom W aits ; Pavement ou Beck ont beaucoup écouté Sonic Youth ou N irvana et aussi des trucs un peu plus vieux com m e Bob Dylan ou Léonard Cohen. Attaque Deux c o n d i t i o n s qui cultive bar semaines Louise shows extrêmes qui minuscule manières le d i a m é t r a l e m e n t Une première question qui brûle les lèvres : votre énergie sur scène, vous la trouvez où ? A quoi vous carburez ? A rien du tout. On s'amuse com m e to u t le m onde à boire un petit coup après les concerts de tem ps à autre mais on ne prend rien. Ce n'est pas un discours ni anti-drogue, ni anti-alcool, mais le fait est qu'on a pour habitude de ne rien prendre. On carbure à l'adrénaline, à l'envie de jouer, le plaisir de s'exprim er et la conscience du privilège qu'on a de pouvoir exprim er ça. m fois r ej oi gn e nt, ce qui se par Berth Il y a quand même une sorte de parti pris pour la dérision. Là où vous pourriez vous la jouer très chiant, très élitiste, très expérimental, il y a une volonté de ne pas forcément se prendre au sérieux... On aim e l'idée de faire un rock autrem ent, sans pour au tant être un laboratoire scie n ti fique d'expérim entation. On teste des trucs pour la ju b ila tio n de trouver quelque chose de nouveau, de m arrant m ais sans préten tions aucunes. On n'a pas envie d'avoir un discours élitiste du style «vous ne com pre nez rien, on tire la gueule, allez vous faire foutre I ». Comment tu définis Dionysos en deux mots ? Pop, c'est vachement réducteur. En fait, tu peux to u t inverser. Tu peux dire pop, tu peux dire anti-pop parce que c’est parfois m élodie, dissonance, to u t ce que tu veux. Tu peux dire expérim ental parce qu'il y a des sons bizarres, des trucs un peu tordus, mais tu peux pas dire anti-expérim ental parce qu'il y a des m élodies, des trucs tou t cons avec un refrain, un si m ineur et un sol. Tu peux dire rock parce qu'il y a un son rock noisy, fuzz à la Stoogies et com pagnie, et en m êm e tem ps on peut pas dire an ti-rock parce qu'on déteste les clichés rock : tout ce qui est solo, ce qui est dém onstration tech nique, le côté un peu misogyne et c u ir et tatouage du hard rock, ça m'a toujours fa it hurler de rire. Donc il y a toujours cette d u a lité. Pour définir, ça me fa it plus penser à une sorte de court-m étrage noir et blanc avec une grosse tache de couleur au m ilieu. Les bruits, les sons qu'on trouve chez Dionysos, ils sont rapportés, ou c’est à pa rtir d ’eux qu'une I S Ü s musique est composée ? Comment ça se passe ? C'est quoi l'alchimie ? Le bricolage n'est jam ais une fin en soi. Il y a toujours à l'origine la com po folk-song qui est guitare acoustique. Même les morceaux les plus noisy sont com posés à la guitare acoustique. Après, on les colore selon l'hu m eur et selon com m ent on les sent. Mais ça se fa it souvent extrêm em ent rapidem ent. Les sons sont m is après com m e on fa it des arrangem ents au sens classique du terme, sauf que nous, on s'amuse à détourner ça. Même le violon, on s'amuse à en faire un tru c hyper lyrique avec de la disto com m e sur «Fais pas ci». Mais c’est pas systém a tique. Il peut y avoir des morceaux folk tout à fa it folk, des morceaux punk to u t à fait punk. Mais on a un esprit qui a tendance à nous faire m ettre les choses un peu à l'en vers. C oller des choses a p p a re m m e n t incom patibles, c'est ça qu'on aim e bien. On a la sensation chez vous qu'une chanson n'est jamais terminée. Je pense à « Wet>> qui a déjà trois versions sur deux disques, «Arthur» deux versions. Une chanson, elle s'arrête à quel moment ? Elle s'arrête quand on arrêtera le groupe, parce que chaque soir, on la réinvente. Même si on n'est pas un groupe de free-jazz car il y a une constance, une structure, on ne joue jam ais les chansons de la même façon. Quelle est la part d'improvisation chaque soir sur chaque morceau ? Enorme : des intonations de chant, des sons, du plan, du rythm e, du tem po, de la longueur de certains passages. En concert, on com m ence par «Arthur» ; l'intro et le pas sage du m ilieu ne sont jam ais les mêmes. «Wet Folk», à la fin ne fin it jam ais pareil, «Polar Girl» idem , c’est selon la réaction des gens Ca dépend aussi de la salle : quand tu as une salle de proxim ité, tu peux voir la réaction des gens, dans les yeux, ça te donne des idées pour repartir sur un truc. L'album, on l'a appelé «H appening Songs», c ’est ça, on peut jam ais reproduire deux fois. On a le sentiment que Dionysos a la possibilité de pouvoir partir dans tous les sens. Ce vertige ne te lait pas un peu peur ? On aim e se faire peur, on adore ça I Parce qu'avec une structure beaucoup plus rigide, des ouvertures moins évidentes, ça pourrait être plus reposant ? C'est sûr, m ais on n'a pas envie de se repo ser. Devenir routinier, sur disques ou sur scène, ce serait une catastrophe, la fin du groupe, on serait m ort. Sur scène, on ne joue pas scolairem ent l'album mais on ne triche pas non plus. C'est parfois galère mais c'est pas grave, ça crée toujours des événements, et c'est ça qui nous intéresse. Par exemple, au B ikini, je ne retrouvais plus mon Jack dans le noir, j'ai fa it «Wet» acoustique, à la voix et à la guitare et c'était super bien. Faut toujours profiter des accidents qui nous a rri vent, que ce soit sur scène ou sur disque. On ne sait pas grand chose de vous, à part que vous venez de Valence. Comment vous êtes-vous formés, comment ça s'est passé ? On s'est rencontré au lycée et on avait envie de faire de la m usique ensemble, de faire un groupe, sans aucune idée. On n’avait jam a is quasim ent touché les instrum ents, aucune expérience m usicale préalable. J'ai com m en cé le groupe, je venais de me prendre N irva na dans la gueule. Et puis voilà, répèt le sam edi ap rè s-m id i et l'a lb um s'est fa it com m e ça. Un an avant la sortie d ’«Happening Songs», il n'y avait pas un morceau de l'album. \ ‘ Eté 98 [ | ] & L h t r é f o n d s d e l a yttéltCKCvlie J c p lu s I’ ' M n ^ f!w (é r | u c i I i>es 1 I g ro u p es *” ' I r r ^ n ç ^ is r c v ic n f ^ I **u i>cv»Avtf- ï>c 1 I a c t u a l i t é <\\>ec \t* c o n c l u s i o n i>c s a t r ilo a fie î>es t f n é v r e s . ( f T p rres è s n o u s *av>oiv bonne une m ^ a ^ is tr ^ le le ç o n bc t é n è b r e s et /s u o ir e x p lo r é les tén èb res bu : l l o r s , c e s t b u t r é j o n & s bcs t é n è b r e s cjue c le n b a s s è n e le c o u p bc ajvÂcCj <\\>ec c e t s \ lb u m cju ( b é m o n t r e u n e m a î t r i s e ch oeu r i>e tren te person n es s u b l i m e r cette A p o l o g i e be s y y m p ^ o n ic ju e e x c e p t io n n e lle . (^ ^ ) c u v je u n e s s o p r A n o , u n et un c l a v i e r ! p 'o o ji- A v u m c u f s u p p l é m e n t s * ir e v ie n n e n t m é l a n c o l i e ï>**ns u n s u p r ê m e b élire bc n o i r c e u r in s o n i>^\ble. S ïd )éfrin r i v e m e n t l i o r s n o r m e s , ( ÿ ^ lc ^ ^ n b r c ^ s n ^ o u i a s s u m e s e s b é l ir e s ... Bruno Versmisse Elend revient avec un troisième album qui clôture votre office des ténèbres... Il s’agit, de loin, du plus sombre des trois. Pourquoi cela ? C’est bien sim ple, c ’est ainsi que nous avions conçu l'é v o lu tio n m usicale au sein de la trilo g ie , un crescendo de violence et une plongée au coeur des ténèbres. Notre trilogie reprend la tra d itio n de l’O fficium Tenebrarum en l'inve rsan t. L'Office ca th o lique est un m ouvem e nt vers la lum ière et la vie, notre office est un m ouvem ent vers les ténèbres et la m ort. Le prem ier album éta it placé sous le signe du désespoir, le deuxièm e sous le signe de la révolte, le der nier est placé sous le signe de la m ort. Justement, peux-tu nous en dire plus sur cet office des ténèbres... Dans la litu rg ie c a th o liq u e rom aine, l'Office des Ténèbres é ta it un ensem ble de tro is messes chantées dans la n u it (aux m atines, c ’est-à-d ire entre m in u it et q u atre heures du m a tin ) des tro is jours précédant Pâques. C haque messe p o rta it le nom de «Leçons de Ténèbres», com plété par le nom du jo u r où elle de vait être chantée. The U m bersun correspond aux «Leçons de ténèbres du Vendredi Saint» (qui éta ie n t orig in e lle m e n t chantées dans la n u it de Vendredi à Sam e d i). La tro isiè m e messe, qui c lô t l’office, d o it être la plus som bre et la plus désespé rée, pour c om m ém o rer la m o rt du Christ. Les cierges éta ie n t éte in ts au fu r et à m esu re, à l’exception d ’ un seul qui é ta it caché derrière l’autel par l’o ffic ia n t. A la fin de l’office, la fo u le ré pond ait à la m u sique par des clam e urs et des cris de désespoir sym bo lisant le tu m u lte apparu dans le m onde à la m o rt du C hrist. Le dernier cierge éta it alors m ontré. Rockstyle n° 25 Cette m a nifestation de la lum ière à la fin de l’Office ava it plusieurs fo n ctio n s. D 'une part, c'est le sym bole de la résurrection prochaine du C hrist et un signe d ’espoir, et d ’autre part, elle est le sym bole de l’ unicité de la lum ière : il est d it dans la litu rgie du Sam edi Saint, à l’ Exultet, que la lum ière d o it a c c u e illir la lum ière ; le C hrist ressus cité est Lucifer, et seule la lum ière peut l’accueillir. Il fa u t que le «L ucifer m atinal» trouve le cierge pascal allum é, «ce Lucifer qui ne c o n n a ît pas de dé clin, et qui revenu des enfers, a fa it b rille r sa pure lum ière sur le genre hum ain». C 'est to u t l’enjeu des textes de l'a lb u m , le Lucifer-ange déchu d isp a ra ît, son nom lui est enlevé, et le C hrist de vie nt le po rteu r de lum ière. M ais ce qui est célébré dans l’o ffi ce c a th o liq u e , c ’ est le «b aptê m e» de C hrist-lucifer, alors que nous, nous co n ti nuons à suivre l'ange déchu au coeur des ténèbres (c’est-à-d ire dans «les ténèbres du dehors», qui désigne, dans la cosm ogra phie chrétienne, le lieu assigné aux êtres créés qui n’o n t plus de nom ou n’en ont ja m a is eu). A la fin de notre office, il n'y a que le silence, la m o rt et les ténèbres. Vous avez changé de label. Pour quelles raisons ? Il ne nous é ta it plus possible de tra va ille r avec H oly records, notre ancien label. La s itu a tio n é ta it devenu insoutenable, nous étouffions. Et comment s’est déroulé votre passage sur Music for Nations, l ’un des plus gros label métal (Paradise Lost, Cradle of Filth, My Dying Bride, Anathema...) ? Est-ce la récompense de vos bons scores de ventes ? Je ne pense pas, parce q u ’ ils ne nous con naissaient a b solum en t pas avant que nous leur envoyions notre deuxièm e album . Ils ne savaient rien de nous lo rsq u 'il nous o n t con tacté, c’est la m usique qui leur a plu. Mais pourquoi avoir choisi un label métal encore une fois, alors que votre musique tient beaucoup plus de Richard Strauss que d'un groupe de métal ? Les instruments que vous employez sont les instruments de l ’orchestre, les chœurs et les voix... et non la guitare ou la batterie. Bonne question (rires) I Très bonne ques tion I Je ne sais pas, je ne sais vra im e n t pas... De to u te façon il fa u t bien dire que notre m u sique n'est pas m a in strea m et dem ande un label spécialisé. M ais je pense que c ’est su rto u t à eux q u ’ il fa u t poser la question. Parle-moi de l ’inattendu «Weeping Nights», quel est sa place dans votre œuvre ? Je préfère ne pas en parler... Pourquoi ces deux titres, The Umbersun et Au tré fonds des ténèbres ? C 'est assez sim p le , le titre en fra n ça is de vait être le titre de l’alb u m et m a rque r ainsi c la ire m e n t à la fo is son a p partena nce à l’O ffice et sa p o sition dans l'O ffice . M ais on nous a fa it co m p re n d re q u ’on é ta it prêt à prendre des risques au niveau de la p ro d u c tio n , m ais q u ’ un titre en fra n ça is a u g m e n ta it ce risque de façon d é raisonn able. Je ne suis pas sûr q u ’ ils a ie n t eu raison. M ais bon ! nous étion s te lle m e n t con tents d 'a v o ir eu les m oyens de co n cré tise r ce d o n t nous rêvions de puis si longtem ps, que nous avons accepté. D 'a u ta n t plus que ce n 'é ta it pas un gros e ffo rt : nous tro u vions tous que «The U m bersun» éta it l’apo gée de l'a lb u m . C’est le morceau le plus com plexe, le plus som bre et le plus dense que nous ayons écrit. Et puis, «Le soleil d ’om bre», le titre est p lu tô t approprié, non ? Quelles ont été vos influences pour ce disque ? E s s e n tie lle m e n t les c o m p o s ite u rs p o s t ro m antiq ues : Richard Strauss s u rto u t, et aussi R ichard W agner et G ustav M a hler ; ainsi que quelques com positeu rs co n te m p o ra in s co m m e L ige ti e t P end erecki. L’ «orchestre», p u is q u ’ il fa u t bien l’appeler a insi, est un grand orchestre po st-ro m a n tiq u e , très étoffé au niveau du nom bre de p u pitres de cordes et pour les pu pitres de cuivres. Il est épaulé par des sonorités syn th é tiq u e s et indus, des textures m é talliques retravaillées, etc. Mises à part ses tribulations discographiques, Etend a connu pas mal de changements de line-up. Peux-tu me parler de ces va-et-vient ? En fa it, il n'y a pas eu de changem ent pour ce qui concerne l'essentiel. Renaud et moi som m es là de puis le d é b u t et nous c o n ti nuons à com poser com m e nous l'avons to u jo u rs fa it. N ath alie B arbary est dans le groupe depuis trois ans déjà. Q uant à Sébastien Roland, notre progra m m e ur/ing é nieu r du son, c'est un faux nouveau-venu, c ar c'est lui qui éta it ingénieur synthés sur notre prem ier album . Nous étions restés en c o n ta ct et il a intégré le groupe l’an dernier. N ous avons re n c o n tré notre de u xiè m e chanteuse, Aude Feuillerat, ju ste après les sessions d ’en registrem en t de The U m be r sun. N ath alie a une voix de soprano lyrique et A ude une voix de soprano légère, to u t com m e Eve-Gabrielle, et nous avons to u jours tenu à conserver ce m élange et ce contraste. Nous n'avions s im p le m e n t pas trouvé la bonne personne depuis le dé part d'E ve-G abrielle en 1 9 9 6 . M ais c ’est m a in ten ant chose faite. Quand on écoute The Umbersun, on reste saisi par l'ampleur symphonique toujours plus grande, qui donne cette musique très intense et dense. Explique-moi comment Etend arrive à une telle per fection sonore alors qu'il s’agit d'un travail de stu dio... Nous avons m aintenant accès à une tech no logie et à des sons qui nous perm ettent de parvenir à une restitution franchem ent réa liste des sonorités orchestrales, et puis il y a surtout le talen t et le travail de program m a tion absolum ent titanesque de Sébastien. Quand vous produirez-vous enfin sur scène ? P robablem ent jam ais, hélas ! C'est devenu ingérable au niveau m atériel et l'inclusion d'un choeur aussi développé a rendu la situation inextricable. Et ça ne va pas s'ar ranger, au contraire ! Alors il fau t bien s’y résoudre... C’est en partie pour com bler cette fru stration que j'a i créé A Poison Tree avec Sébastien. Nous nous som mes donné com m e obligation de pouvoir jouer notre m usique sur scène avec le m atériel dont nous disposons. Avec cet album, la « furor melancholicus », dont tu parlais dans un précédent entretien, atteint des sommets inégalés. Penses-tu qu'Elendpuisse com poser une musique encore plus noire ? Oui. Cela nous est assez naturel, mais je ne suis pas sûr que le public soit prêt à aller aussi loin que là où nous pourrions l’em m e ner. Lorsque l'on voit les réactions suscitées dans la presse par l’album , on peut même sérieusem ent en douter ! En Allem agne les m agazines go thic/in dies, m étal et black métal ont salué l'a lb um com m e «le plus som bre jam a is enregistré» et un magazine black métal a même déclaré que la musique était tro p extrême et atteignait par m om ents une violence insoutenable. Alors... Quel est votre but véritable, en fait ? C'est d ’arriver au point où la m o rt est pos sible. C'est-à-dire ? C'est assez ambigu comme déclara tion ! Je veux d ’abord dire que cela n'a rien à voir avec une quelconque volonté d'am ener l’au dite u r à avoir des pulsions suicidaires, ou je ne sais quoi de ce genre. V raim ent pas ! C'est un processus qui nous concerne nous, com positeurs et interprètes, au prem ier chef. C'est une sorte de quête. Cela veut dire révé ler la m ort, am ener la possibilité de l'a c cu e illir et de la faire sienne. Car, avant tout, c'est bien de ma m ort do nt il s'agit, et non d'un processus désincarné. Enfin, savoir re cueillir la m o rt est, à mon avis, la con di tion essentielle et sine-qua-non d ’une exis tence authentique. Si bien que l'on peut dire que l'œ uvre de la m ort, c'est la vie. Ca n’a rien à voir avec un processus m orbide. Dans quel état d'esprit êtes-vous lorsque vous com posez ? Les m om ents d'élaboration de cette musique et le m om ent précis où l'idée ja illit sont sou vent des m om ents de profonde mélancolie, m ais dès que l’ idée est là, c'est l’enthousias me. Et en pa rticulie r lorsque nous som mes réunis et que nous com posons, l’am biance est joyeuse, chaleureuse et am icale. Il ne fa u t pas croire que lorsque nous com posions «The U m be rsun » ou «Au tré fo n d s des ténèbres» nous étions dépressifs, au co n tra i re ! Ce sont des m om ents de travail et de concentration intenses qui exigent une gran de force et la plénitude de nos moyens. La trilogie achevée, vers quelle inspiration allezvous vous tournez ? J’ai déjà le thèm e, le «concept» com m e on dit, et j ’ai com m encé à faire des recherches et à écrire. J’ai la stru ctura tio n générale de l’album en tête, ainsi que la dire ctio n m u si cale. Nous allons inclure de nouvelles sono rités, délaisser le grand orchestre pour l’or chestre de cham bre, et aller encore plus loin dans le tra vail vocal. Mais, pour l’ ins ta n t, ma prio rité, c’est A Poison Tree. |(J^ INTERVIEW jA F q L l o Suivez le G-uide ! Tel est en effet le titre de la n o u v e l l e b o m b e à ondes s o n o r e s de K o r n : “ P o l l o w The L e a d e r ”. Les six t i t r e s p r o m o que R o c k s t y l e a eu le p r i v i l è g e d ’ é c o u t e r a v an t la s ortie o f f i c i e l l e de l ’ a l b u m (18 août et t re iz e t i t r e s en tout) p r o m e t t e n t u n d isque d ’ une m é l o d i e et d ’ une p u i s s a n c e c a t é g o r i q u e m e n t d é c o i f f a n t e . Le gr o u p e d e v r a i t s i g n e r selo n toute p r o b a b i l i t é no n s e u l e m e n t leur m e i l l e u r album, m a i s é g a l e m e n t u n des m e i l l e u r s a l b u m h e a v y de l ’ année. K o r n est donc bel et b i e n en route p o u r la gloi re . U n e n t r e t i e n avec J o n a t h a n Davi s ( c h a n t e u r - c r é a t e u r du g r o u p e ) s ’ imposait donc, p o u r p a r l e r du n o u v e l a l b u m et de K o r n en g é n é r a l Par Charles Legraverand Rockstyle n° 25 INTERVIEW Votre nouvel album semble de loin plus mature et plus abouti que les précédents. Peut-on dire que c ’est là le Korn pa rlait ? Je pense aue nous avons beaucoup m û ri, o u i. N ous avons pris notre te m p s pour e n re g istre r cet a lb u m , c o n tra ire m e n t à l'a l bum précéde nt où nous avions tra v a illé be aucou p m o in s d u r et plus ra p id e m e n t, après lequel nous avons to u t de s u ite pris la route. Ici, nous avons fa it les choses c a lm e m e n t, com m e il fa lla it. N ous som m es co n te n ts à 1 0 0 po ur 1 0 0 de ch a q u e cha nson enregistrée. N ous avons tra v a illé p e n d a n t 10 m ois en to u t, alors c'e s t un peu com m e de m e ttre au m onde un bébé ! N ous en avons chié m ais c ’é ta it é g a le m e n t a m u s a n t et e n ric h is s a n t. Avez-vous décidé d'une nouvelle orientation musicale sur ce nouvel album 1 D’ une c e rta in e façon, ou i, m ais on a to u jo u rs aim é essayer de nouvelles te c h n o lo gies co m m e les sam ples ou ces effets bizarres po ur les grattes ou po ur ma voix co m m e il y a s u r l’a lb u m , alors ce qu i est nouveau, c ’est le ré s u lta t, pe u t-ê tre , m ais pas te lle m e n t l’a ttitu d e . Y a -t-il des invités sur cet album ? Oh ou i, il y en a un m a x... Il y a Fred de L im p B iz k it, Tree des Forside , il y a Ice C ube a u s s i... Tous sont des potes que nous co n n a issio n s de puis long tem p s, sauf Ice Cube, que nous avons re ncontré par l'in te rm é d ia ire de n o tre m a n a g e m e n t. C e lu i-ci nous a fa it s avo ir q u 'lc e Cube a v a it écouté des tru cs q u ’on fa is a it et q u 'il se ra it co n te n t de faire qu e lq u e chose avec nous. N ous avons fin a le m e n t é c rit le titre " C hild re n Of The Korn ” ensem ble en s tu d io et ç'a été un trè s bon m o m e n t, on s’est bien m arré. J’ai été très c o n te n t de me re trou ver avec lui car j'a d m ire ce q u 'il fa it de p u is longtem ps. Avez-vous le sentiment de faire partie d'une nou velle génération de métal ? O ui, co m p lè te m e n t. Je pense que nous som m es les leaders de notre style et que d ’ a u tre s no us o n t c o p ié s , m a is nous som m es à l’orig ine de notre style. Cela d it, je n 'a p p e lle pas cela du m étal ; le m étal, c 'e s t p lu tô t des tru cs genre H ellow een ou Iran M aiden, tu v o is ... Nous de vrions donc dé cid e r d 'u n nouveau nom po ur ce style de heavy ! De quoi parlent les lyrics de l ’album ? Ce so n t des tru c s personnels, qui me c on cerne nt. Ma vie, ma fa m ille , ce genre de tru c s ... Ce qui existe dans ma tê te : un titre de l’ alb u m parle d 'in te rro g a tio n s que je peux a vo ir après a vo ir q u itté la scène, par exem ple : ai-je v ra im e n t besoin de ce succès, de cette re connaissance ? Je crois q u ’en d é fin itiv e j'a im e bien c e la ... Ou encore, quand je regarde mon gosse, ça me fa it c h ie r parce que je me vois com m e j'é ta is é ta n t plus jeun e, in n o ce n t, im p e r m éable au stress et bu va n t to u t le tem ps, alors q u ’a u jo u rd ’ hui c 'e st pile l'inve rse, et je me dis q u 'il fin ira com m e m oi, com m e nous tou s, que la vie le p o u rrira . V o ilà ... Je parle de tru c s com m e ça, qu i co n c e r ne nt ma vie et m on é ta t d ’esp rit. Il y a ég a le m e n t une chanson, " P retty ", qui parle de ce qui est arrivé à une pe tite fille q u and je tra v a illa is au bureau du coroner (é q u iv a le n t du m édecin légiste, ndr), elle s’é ta it fa it ba ise r par son père, q u i lui ava it cassé les ja m b e s. C ette h isto ire m 'a v ra i m e n t tra u m a tis é et j ’ai dû suivre une th é rapie pour l'exorciser. Je parle donc de choses très d iffé re n te s sur l’alb u m et je crois que les gens a p p ré cie n t cette d iv e rs i té. La musique a fait de toi un homme certainement riche. Es-tu heureux ? H m ... C 'est une qu estion d iffic ile . Oui je suis heureux. Tout a u to u r du m onde et a u to u r de moi est p o s itif et je suis heureux de mon succès, m ais au fond de m oi exis te n t to u jo u rs certaines tristesses, com m e to u t le m onde, j ’ im ag ine . Tout ce qu i est a u to u r de m oi me rend heureux : j ’ai un super groupe, j ’ai une sé cu rité fin a n ciè re a u jo u rd ’ hu i, j ’ai un gosse m e rve ille u x... J'ai un tas de tru cs super... M ais il y a un reste de triste sse et d'an goisses au fond de m oi. J 'a im e la vie m ais j'e n ai une peur in té rie u re , si tu veux. Ceci v ie n t du fa it que j ’ai com m encé des études de m é d e ci ne et que j'a i tra v a illé avec un coroner, com m e je te l’ai d it. Ceci m ’a donné à ré flé c h ir sur la p récarité de la vie. Tous les jours je voyais des m o rts et je co n sta ta is de nouvelles façon de m ourir. C 'est si sim p le p a rfo is ... Un m ec é ta it m o rt parce q u 'il a va it glissé et s’é ta it fracassé la tête. Je me suis d it que ça p o u va it m ’arrive r n 'im p o rte q u and, que la vie ne te n a it à rien. Ça m ’a renversé, ce tru c . Qu'est devenue cette histoire à propos de la gami ne qui s'est fait virer de son école parce qu’elle avait un T-shirt de Korn 1 Oh, oui, c'est v ra im e n t un tru c id io t. Il n'y a va it rien d ’obscène sur ce T -sh irt, il y a va it ju ste é c rit “ Korn ’’ , m ais la p rin c i pale du lycée l’a jugé obscène et a c o m m encé à nous fa ire passer po ur un groupe de ce genre. Nos avocats l'o n t con tactée po ur lui dire que nous l’a tta q u io n s en ju s tice . Nous nous som m es re tournés con tre elle et con tre le d is tric t de l’école po ur vio lation de d ro its civiq u e s en ce qu i nous co n ce rn a it et en ce qu i c o n c e rn a it l'e n fa n t. On ne peut pas vire r q u e lq u 'u n parce q u 'il a un m o t é c rit su r son T -sh irt. En ta n t que p rin c ip a le , elle d e v ra it être là po ur ensei gner des valeurs m orales correctes et pas ce fa scism e a n ti-a m é ric a in . On est un pays lib re ... D 'autre pa rt, des ga m in s se ba la d e n t avec de T -sh irts de Jésus C h rist, et il y a dans la b ib le des tru c s bien plus obscènes que dans Korn. L'affaire n'est donc pas fin ie et nous espérons bien que nous o b tie n d ro n s gain de cause. J’ai été trè s énervé par cette histo ire . Combien de temps pourra durer Korn ? Tu n'as pas peur d'être simplement dans un bon courant de mode ? N on, j'a i le se n tim e n t q u ’on va d u re r un bon b o u t de te m p s. N ous faison s une m u siq ue orginale et je cro is que s'il y a un c o u ra n t de m ode, nous en som m es un peu responsables. Je crois que Korn pe ut du re r plus long tem p s que d 'a u tre s groupes, p Été 98 A lo rs que la France le u r f a it les yeux doux d e p u is la so rtie de R .A.F.I, le u r second a lb u m s t u d io , A .D .F v ie n t de tr o u v e r un peu de re co n n a issa n ce de la part de ses c o m p a trio te s q u i v ie n n e n t e n fin de se d é c id e r à les s ig n e r su r un la b e l alo rs que p e rso n n e n'en v o u la it, i l y a de ça six m o is. Dur co m b a t que c e lu i de se fa ire re m a rq u e r p o u r un g ro u p e q u i n'a pas b e so in de ça p o u r avancer, s'e n g a g e r dan s des ca m p a g n e s p a rfo is v a in e s m ais q u i le u r p e rm e t de c o n tin u e r la lu tte p o u r l'é g a lité . L ib é re z S a tp a l Ram ! Par Yves Balandret Pourquoi avoir choisi de sortir un album live si rapi dement dans la discographie du groupe ? C’est un peu pour contrecarrer la façon avec laquelle le business de la musique fonctionne. Ce live n’est sorti q u ’en France pour l’instant car notre deuxième album studio R.A.F.I n’est pas encore sorti en Angleterre. On voulait un peu donner cet album à la France qui est pour nous un pays de prédilection. En même temps, cela fait pas mal de tem ps que nous avions l’intention de sortir un live, c’est donc le bon m om ent pour nous. On voulait enregistrer les concerts que nous avons donné au cours de la dernière tournée mais cela représentait beaucoup trop d ’argent à investir, nous nous sommes donc repliés sur l’en registrem en t d ’un concert unique à l'Astoria de Londres. Cet album a vraiment un son brut, on sent que ce sont des prises totalement live... Cet album est très représentatif de ce que l’on fait sur scène. C’était un choix de le faire de cette manière avec les morceaux d’une part et la manière de com m uniquer avec le public, ce sont deux choses très im portantes pour nous. Ce live est intéressant dans le sens où après un an de tournée, les morceaux se sont transformés, ils sont plus violent et ont un peu cet aspect du punk q u ’ils ne possédaient pas forcém ent sur l’album . Œ 3 Rockstyle n° 25 Tout le monde est unanime pour dire que R.A.F.I est très différent du premier album mais que ce live est également totalement différent des deux albums précédents... Je pense que c’est notre façon de travailler qui donne cet aspect différent entre les m or ceaux et les album s. Tu sais, on travaille tous les jours sur les m orceaux et les m anières de les faire son ner d iffé re m m e n t. Je pense q u ’ un m orceau n’est ja m a is te r m iné.O n essaie de surpren dre le p u blic, pas de lui do n n e r exa ctem e nt ce q u ’ il y a sur l'a lb u m . Comment expliquez-vous le succès que vous rencontrez en France ? Je pense q u ’ il existe deux ra i sons à cela. La prem ière est que la m aison de disqu es fra nçaise nous a donné une chance. Ils o n t engagé de l ’ a rg e n t sur le g ro u p e c o m m e n ’ im p o rte q u ’elle m aison de disques est su p posée le faire : Une bonne im p la n ta tio n dans les c o m m e rces, des passages en radio, ils o n t passé de la pub p o u r l ’a lb u m et p o u r les con certs, je crois que c ’est la raison la plus im p o rta n te . Parce que ta n t que tu n'es pas arrivé à ce stade, q u 'il n ’y a pas q u e lq u 'u n qui décide de te do n n e r ta chance et de faire rentrer le groupe dans le m onde de la m u siq ue, il ne pe ut rien se passer. Je pense é g alem en t que notre m u siq ue p la ît au p u b lic fra n ça is et ça, c'est la seconde raison. Je pense que cela est dû au fa it que vous possédez en vous to u t un tas d 'in flu e n ce s suite aux diffé re n ts m o uvem e nts hu m ains que votre pays a co n n u , je pense aux im m igré s d 'A friq u e du N ord, aux Ita liens et m êm e aux Polonais. C 'est ce m élange q u i est, à m on avis im p o rta n t po ur un pays. La France l’a, pas l'A ng le terre. N otre m u siq ue s’est développée au m êm e m o m e n t q u e la B rit Pop. C 'é ta it un m u siq u e m ontée de to u te p a rt par les m édias et le gouvernem ent. Le b u t de la B rit' Pop é ta it de ré in s ta lle r les blancs dans la m u siq ue po sition q u 'ils avaient perdus de puis les années 6 0 . Nous étions do nc con fron tés à ce problèm e , ce qu i fa it qu e notre m u siq ue a eu du m al à se faire un nom alors qu'en France, vous n'avez pas co n n u ce m o u v e m e n t. Q uand tu regardes bien, des groupes com m e Zebda o n t eu exa ctem e nt la m êm e expérience ici en France. Ils n 'é ta ie n t pas connus ici et de vaient aller jo u e r en Ita lie , en Espagne po ur avo ir un peu de re conna is sance. Il y a égale m ent les F a bulou s T roubadour ou M assilia Sound System qui ont été dans le m êm e cas. C 'est un peu le discours que l’on tie n t en A ngleterre. Il existe én o rm é m e n t d 'e th n ie s chez nous et la B rit'P o p n’est _________ a b s o lu m e n t pas le re fle t de cette m osaïque de peuples et ne le sera ja m a is da illeurs. On com m ence to u t de m êm e à re ssentir les m o uvem e nts du p u b lic en vers nous d e p u is qu elque m ois, suite à l’entrée d ’ un titre dans les c h a rts et de notre cam pagne m enée pour la lib é ra tio n de S atpal Ram. avéré q u 'il a tué l'u n de ses agresseurs. Il fu t em prisonn é m ais le problèm e est que les au to rité s refusent de le lib é re r car il a tro p de ré vélations à faire sur le tra ite m e n t q u ’ il a su b it lors de son e m p riso n n e m e n t et le go uvern em e nt c ra in t ég alem en t q u 'il ne révèle l'é ta t actuel de l'u n ive rs carcéral b ri tan n iq u e . Et bien q u ’ il a it effectué le tem ps de prison po ur lequel il é ta it con dam n é, on ne le laisse pas s o rtir. Les p riso n s anglaises sont régies par une sorte de régi m e co lon ial que l'on a p p liq u a it dans les ré p u b liq u e banam ères. S atpal Ram est détenu po ur des raisons po litiq u e s. C ’est un priso n n ie r po litiq u e . étaient au courant de cette campagne que vous soutenez pour libérer Satpal Ram des prisons anglaises. Pouvez-vous nous faire un rapide por trait de cette affaire et de cet homme 1 L'histoire com m ence il y a douze ans où Satpal Ram fu t agressé lors d'u n e a ttaque raciste évide nte, il s'est défendu et il s’est Été 98 K E INTERVIEW A près au des de est les q u ’il les yeux pleins de Ce s idées, nouveau-né Morceaux bacs dans qui fin Mélodies les laisse et Red Cardell, pas les posent libre Style. avril et parcourir rentrent remplies «Terra court au au groupe contrées pays les d ’i d ée s. Gallica» voyage déjà rythmes un les de deuxième connaît est oreilles su r Leur traditionnelles, Ils c ’est morvandiaux Faubourg lointaines. souvenir ils Rock depuis n ’h é s i t e plus de sympathiques écossaises, qui européennes musique mérite. sonorités international bretons non-moins leur dans succès rai', sympathiques tour parler album le les leur musical. choisis. Par Yves Balandret Pouvez-vous nous faire un petit historique de manière à bien restituer le groupe pour nos lec teurs ? R a p h a ë l (chant, c o r n e m u s e ) : N ous avons donc sorti un prem ier albu m alors que le groupe ne co m p o rta it que cinq m em bres. C 'était en fa it une jeune ré alisation car Gilles (basse) ven ait de nous rejoindre. A cette époque, nous nous som m es rendus com pte que pendan t la période de travail sur ce disque, notre m anière de procéder ava it c o m p lè te m e n t changé. Je crois que c ’est à p a rtir de ce m o m ent-là que s'est in sta llé un Si on m'avait parlé de sampleurs il y a dix ans, je me serais certainement évanoui m Rockstyle n° 25 nouvel esp rit dans Faubourg, to u t a été effectué dans un esp rit de groupe, chacun y a m is de son grain de sel. Avec tou jo urs cette volon té au sein du groupe de ne pas s'a rrê te r sur des raisons de style. Nous n'avons ja m a is refusé de faire un m orceau sous prétexte q u ’ il ne c o lla it pas à celui de Faubourg. Je crois que c'est propre au groupe de ne pas vo u lo ir se c an tonn er à un genre de m u siq ue. Je tro uve ça bien que cela parte dans tous les sens, to u t en res ta n t très hom ogène à l'in té rie u r des titres. C haque fois que l'on a fa it écouter l’album les gens nous d isaient q u ’ il c o m p o rta it p lu sieurs influences venant d 'A friq u e du nord, d ’ Ecosse ou d 'Irla n d e , je tro uve ça très in té re ssant co m m e d é m arch e. Il est c la ir q u ’avec un in s tru m e n t com m e la co rn e m u se qui ne fa it o scille r sur une octave et de m i, on est un peu obligé de revenir à des m élodies qui von t sonner dans le fond assez tra d itio n n e lle s avec des influences diverses. Ce nouvel album qui porte le nom de «Terra Galli can a été conçu d'une manière un peu différente par rapport au premier ? Didier (violon, bouzouki, mandoline) : E ffective m ent, nous disposions du m êm e budget que pour le p rem ier albu m m êm e si nous avions la ferm e inten tio n de tra va ille r beaucoup plus sur la production. Nous nous som m es donc repliés sur un stu d io m oins onéreux, pendan t un m ois, ce qui nous a perm is d'essayer én orm é m en t de choses m ais aussi de rencontrer d ’autres gens capables de donner une autre vision de la m u sique de Faubourg. On a én orm é m ent axé notre tra vail sur les ryth m ique s. Un exem ple, dans le prem ier alb u m , il y a beaucoup de parties de violons alors que sur «Terra G allica», on a beaucoup plus orienté notre tra vail sur les ryth m ique s. Max (batterie) : Je crois que le plus im p o rta n t dans cet alb u m , c'est que les m élodies tra d itio n n e lle s n’existent plus sous leur form e au then tiq ue. On utilise to u jo u rs cette base de travail alors que sur le prem ier elles avaient un rôle beaucoup plus im p o rta n t. Didier : On v o u la it aussi une m usique plus e ffic a c e , p lu s a b o rd a b le p o u r to u t le m onde, m oins typée. Je crois que cet a lb u m co m porte des titre s qu i to u ch e ro n t plus de gens que l’albu m précédent. Été 98 ( E l R a p h a ë l : Il fa u t bien dire que l’on n'a pas fa it ça pour que se soit plus accessible au p u blic, je crois que l'on tra v a ille déjà pour nous, il fa u t d'abord que ça nous plaise. Comment avez-vous vécu le passage au second album qui reste toujours un exercice délicat pour un groupe quelque soit sa renommée ? Ra p h : Je crois que c’est un vé rita b le nou veau dé part. Le prem ier albu m m arque la fin d ’ un période, celui-ci le dé but d'une nouvelle. En plus, entre les deux, il y a eu de la scène, la volon té de faire de nouveaux m orceaux à jo u e r beaucoup. Ce qui est intéressant, c’est que to u t s'est fa it n a tu re l lem ent, il nous fa lla it le faire à ce m o m entlà. La rencontre avec Fabrice et Jean-C yrille q u i ont p ro d u it plusieurs titres, nous a ou vert un nom bre in c alculable de portes. Si on m ’ava it parlé de sam pleurs il y a dix ans, je me serais c e rta in e m e n t é v a n o u i...(R ires) Je ne sais to u jo u rs pas ce que c ’est tu me dira s... (Rires). C’est tout de même le signe d ’une volonté de s’ouvrir vers les nouvelles technologies, et je trouve ça pas mal comme démarche pour un groupe dont la base réside sur le traditionnel ? C 'est vrai que les idées o n t évolué dans nos têtes. Pour ma part, ça me gênait un peu par m o m e n t d 'o u v rir vers des con struction s nouvelles que je ne connaissais pas fo rc é m ent. Ca m 'a rra c h a it un peu les oreilles lorsque tu sors de ce que tu connais, en plus m oi, j ’écoute qu asim ent rien, alors... (Rires) Didier : Le tem ps a joué dans ce sens-là éga lem ent. On d ispo sait de qu aran te jours pour cet album contre h u it pour le premier. C’est c la ir qu 'o n avait le tem ps d ’essayer des choses, de prendre notre tem ps. M ax : On a va it aussi tous la volon té de faire q u elque chose de d iffé re n t. C’est plus proche de la W orld M usic que du tra d itio n nel. Rockstyle n° 25 «Terra Gallica» semble être l'un des titres clé de cet album. Pensez-vous qu'il puisse jouer un rôle d ’ambassadeur de votre musique auprès du grand public ? Didier: C 'est m a rra n t, parce que c'est un titre que l'on tra v a ille de puis un an et Tarit qu’il y aura des accordéons, des cornemuses et des batteries, je crois que l'on na encore pas trop de souci a se faire. de m i, m êm e s'il a été com posé il y a pas m al d'années m a in te n a n t. On l’a bossé en Espagne l’année dernière et on s'est fin a le m e nt d it que c 'é ta it un bon titre . C’est un peu la m êm e chose qui s'est passée avec «Adieu les fille s» q u i est ég alem en t un m orceau tra d itio n n e l que l'on a re trava illé. R a p h : Ce sont tous les deux des m orceaux très sim ples, tu n ’ im agines pas, m ais c'est vrai q u 'ils so n t efficaces. Alors la question qui me brûle les lèvres est la sui vante: La musique de Faubourg va-t-elle aller en se simplifiant alin de toucher un plus large public 7 M a x : Je crois que c 'e st à la fois une v o lo n té de s im p lifie r e t de fa ire des m orceaux com m e «Terra G allica» aux côtés de titre s com m e «Coke en S tock», be aucoup plus c o m p liq u é s ... Q u’on ne pe ut pas danser en boîte, ou alors sur une seule ja m b e ... (R ires) Je pense que l’on va c o n tin u e r dans cette dire ctio n . Didier: Je crois que le problèm e n’est pas là. Si on tro uve un thè m e m é lo diq ue qui re tie n t notre a tte n tio n , peu im p o rte si c’est du bina ire ou du te rn a ire . C’est égalem ent com m e tu le disais une ce rta in e volon té d 'a lle r à l’essentiel. A l ’instant, tu parlais d ’un titre pas tellement des tiné au boîtes de nuit mais un morceau comme «Faubourg de Barbes » pourrait très bien entrer un jour dans une programmation de World Music... R a p h : P ourquoi pas. Il est c la ir que l’on s'est m is à tra v a ille r avec des sam pleurs de puis q u elque m ois seu le m ent et on a déjà ce besoin de les u tilis e r sur scène, chose que l’on va faire d ’a ille u rs. Je crois que l'on se se n tira it com m e nus sans cet in s tru m e n t qui en est un à p a rt entière a u jo u rd ’ hui. Il faut tout de même se méfier de l ’accumulation de matériel, ne pas se retrouver dans une spirale infernale... Tu sais, ta n t q u 'il y aura des accordéons, des cornem uses et des ba tteries, je crois que l'on n’a encore pas tro p de souci à se faire , ABOHHB VOUS A m S T Y L E 1 an - 6 numéros 145 F (au lieu de 162 F) Et recevez en cadeau des lithographies dédicacées de Madonna frOCK BULLETIN D’ABONNEMENT BULLETIN D'ABONNEMENT, à découper, photocopier ou recopier et à envoyer à R o ckstyle Abonnem ents - 4, chem in de Patente - 25000 B esan çon ttO TEZ V O TR E ORDRE DE P R É F É R E N C E D ANS LE S C A S E S Lithographie dédicacée de Madonna Cadeau surprise Pour la France : OUI, je m'abonne pour un an à Rockstyle (6 numéros) à partir du numéro......... contre la somme de 145 Frs (au lieu de 162 Frs) et je joins un chèque à l’ordre de « Eclipse Editions» . (Important ! Je recevrai chaque numéro dans un délai de quelques jours après sa sortie en kiosques) Pour l’Etranaer fC .E .E .l : OUI, je m’abonne pour un an à Rockstyle (6 numéros) à partir du numéro......... contre la somme de 190 Frs et je joins un chèque international à l’ordre de « Eclipse Editions» . (Important ! Je recevrai chaque numéro dans un délai de quelques jours après sa sortie en kiosques) NOM & Prénom : Adresse : Code Postal Ville R encontrer B r ian May est un événement pour tout j o u r n a l i s t e qui se r e specte. A v o i r en face de soi p e n d a n t plus d ' u n e heu r e le g u i t a r i s t e de Q u e e n est un a v a n t a g e u n i q u e et un p l a i s i r total. Or, en plus d ' ê t r e un g u i t a r i s t e r e s p e c t é et adulé, c ' e s t a v a n t tout un h o mme humble, t i m i d e et p a s s i o n n é . À l ' o c c a s i o n de la s o r t i e de son d e r n i e r a l b u m solo, B r ian May n ' h é s i t e pas à b r i s e r le s a c r o - s a i n t c é r é m o n i a l p r o p o r t i o n n e l . En p a r l a n t peu de son d e r n i e r e f f o r t s t u d i o - p o u r t a n t m a g n i f i q u e - mai s en p r i v i l é g i a n t ses s o u v e n i r s avec Q u e e n et ses é m o t i o n s personnelles, il se livre comme seuls les grands personnages de la musique savent encore le fa i r e . I n t e r v i e w - v é r i t é avec un héros à d i m e n s i o n humai n e .Brian May est un homme, tout s i m p l e m e n t . . . Par Yves Batandret et Thierry Busson Six longues années se sont écoulées depuis la sortie de ton premier album studio ‘Back To The Light', le lait de se retirer un peu du devant de la scène était pour toi une démarche nécessaire ou juste une question de choix ? Je pense que ce n'est que le fru it du hasard. Je voulais vivre les choses d'une manière d if férente de ce que j ’ai pu faire par le passé. La vie a besoin d'être vécue à un certain rythm e par m om ents. Je ne travaillais pas spécialem ent la m usique, je crois que je vivais, to u t sim plem ent. Mais la vie est une chose difficile à gérer. Je suis en fa it passé par plusieurs phases au cours de cette pério de. La prem ière, nous étions sur la route avec le groupe, je me sentais totalem ent libre. Ce fu t une grande aventure. Ce fu t une période très s tim ulan te pour m oi, com m e une sorte de défi à relever. A la fin de la to u r née, les choses ont été différentes pour moi parce que je me replongeais dans Queen. Rockstyle n°2 5 Nous n'étions pas te llem e nt d'accord à l'in térieur du groupe sur la manière do nt on se devait de faire cet album même s’ il était im pératif q u ’ il sorte un jour. Deux ans plus tard, nous nous som mes rendus com pte que ce fu t un travail énorme. Nous passions le plus cla ir de notre tem ps avec un producteur pour essayer de réunir le m eilleur des frag m ents de voix dont nous disposions. Nous n’en avons pas tellem ent parlé à l'époque car nous voulions que le public considère ce disque com m e celui d ’un vrai groupe, même si on y pense à deux fois, ça ne pouvait pas être le cas. Je me souviens que ces m om ents étaient difficiles, d ifficiles car on écoutait la voix de Freddy to u t en sachant q u ’ il n'était plus parm i nous. Ce fu t d ifficile pour moi, car je sortais de cette période de totale lioerté et le fa it de revenir tra vailler sur Queen me d o nnait une im pression de fru stration. Je ne pouvais plus faire les choses à ma façon. Même s'il fa lla it retourner au contact des médias pour assurer la prom otion de cet a lb u m . J'avais co m m e l'im p re s s io n de retourner dix ans en arrière... Le seconde phase de cette période est que je suis au jo urd'h ui dans le devoir de mener une vie qui ne me perm et pas de m 'assum er en tan t que rock-star. Ma vie do it aujourd'hui s’orienter vers le rôle de père, de père divor cé, d'une personne norm ale qui est a la recherche d'une relation durable com m e tout le m onde et to u t ça ne m 'a pas tellem ent aidé, sauf bien sûr la présence de mon fils, dans les m om ents difficiles à gérer. A ce m om ent de ma vie, je ne voulais pas faire un album sem blable au prem ier car le prem ier était plu tô t introspectif. Je me trouvais dans une période où il me fa lla it rebâtir des choses et surtout chercher son chem in. C 'était une période p lu tô t som bre de ma vie. Ce fu t un peu le m êm e sen tim ent lorsque INTERVIEW nous avons term iné l'a lb um de Queen et sa prom o. Je me trouvais com m e inutile à la vie. Je me sentais bloqué, sans direction à prendre. Je me suis donc repris en main pour que je sorte de ce trou noir pas très agréable à vivre. Les trois années qui suivi rent, je fus assez im pliqué dans différent projets com m e des m usiques de film , des ap paritions sur les album s des mes am is, je crois que j'essayais de répondre à des défis que la vie me lançait. Cela to m b a it au bon m om ent, en fait. A ce m om ent-là, j'a i retrou vé la com m unication et le travail en com m un avec d ’autres personnes, c’éta it vra i m ent très bien, je ne me posais pas de ques tions sur ma situation sentim entale, ou des choses com m e ça. Je pense q u ’à cette pério de, je m 'étais enfin m is dans la tête que je ne ferais plus jam ais partie de Queen, que je ne rem ontrerais jam a is sur scène avec les autres pour reform er Queen. C’est vrai aussi que si Queen m a rchait toujours, je n'aurais pas fa it au tant de rencontres. C’est aussi l'aspect po sitif des choses. Et au fond de m oi-m êm e, je cherchais à garder toutes les choses positives que j ’avais vécues de m anière à contruire le prochain album . Ensuite, Queen a refait partie de ma vie parce que qu e lq u ’un avait décidé que nous devions so rtir Queen Rocks, une nouvelle co m pilatio n qui regroupait les morceaux soit-d isa nt rock de Queen et c ’est à cette époque que je venais d ’écrire le morceau qui s’ in titu le ’Noone But You’ et ...J ’espère que ce n’est pas tro p long ce que je raconte... Non, non, c ’est intéressant... Et c ’est vrai que le fa it de pa rticip er à plu sieurs projets t ’ouvre l’esprit. J'étais dans un pa rfait état qui s'é q u ilib ra it avec d ’un côté ma carrière solo qui me laissait toutes les portes ouvertes en opposition à la «m achi ne» Queen qui ne me laissait aucune liberté et qui m ’am enait parfois à me poser des questions existentielles, je ne savais même plus qui j'é tais. Tout ce que je savais, c'est que j ’étais le guitariste de Queen. Je me suis donc m is à enregistrer des m orceaux qui me ten aient à coeur com m e certains de Buddy Holly, c ’est d'ailleurs avec ces idées-là que j ’ai com posé ‘Slow D ow n’ . Parmi ces titres fig u ra it donc ’Noone B ut You’ dédié à Freddy Été 98 S I INTERVIEW tion. Je pense que c'est le contenu qui est im p o rta n t dans un alb u m , il est in u tile de so rtir quelque chose si tu n’as rien à dire. Pour ma part, il était im p o rta n t d'attend re le m o m e n t venu où to u s les in g ré d ie n ts seraient réunis pour que je me lance. C'est le résultat d'un voyage. C'est certainement la raison pour laquelle les mor ceaux semblent si différents sur cet album... Exactem ent. Je crois que ‘ Back To The Ligh t’ é ta it plus un albu m nécessaire. Par exem ple, celui-ci a beaucoup plus de cou leurs, par ra p p o rt au précéde nt. M ais com m e je te le disais to u t à l'heure, to u t est question de feeling. Tu ne peux pas faire un album po sitif si ton esp rit pense le co n tra i re, c'est im possible. C’est marrant car le public ne pense pas une seconde qu’un artiste comme toi puisse avoir des problèmes sentimentaux comme n ’importe quel quidam de la rue... C’est vrai que les gens pensent ça. Je crois d 'aille urs que je devais égalem ent penser ça lorsque j ’étais plus jeune. M ais com m e tu le vois, le fa it d ’être célèbrem e ne t'em pêche de perdre des proches... D'un autre côté, je suis sûr que lorsque j ’étais plus jeune, les artistes que j ’ad m irais, je croyais qu 'ils vivaient une vie de rêve alors qu 'ils sont exactem ent com m e n'im p o rte quel quidam de la rue. En fait, je crois que lorsque tu es artiste, que ce soit un peintre ou un m u si cien, tu peins ce que tu vois et ce que tu ressens, si tu es honnête avec toi-m ê m e et avec ton public. Tu sais, la plus grande récom pense pour un artiste, c'est de pa rta ger des sentim ents avec son public. Mais pour revenir à cet a lbu m , il me fa lla it abso lum e nt le te rm in e r pour que je retourne sur la route. Cela fa it m a in tena nt six ans que je n'ai pas tourné, et je sens q u 'il fa u t que j ’y retourne, c’est quelque chose de vital pour m oi. m ais le tru c avec ce titre c’est qu 'il sonnait très Queen. Je me suis d it q u ’ il serait cer taine m en t intéressant que Roger et John jou e n t dessus. J'ai appelé Roger pour lui dem ander s'il éta it intéressé par le titre . Je lui ai envoyé la bande et je pense qu'il l'a v a it laissée de côté... Et tu sais pourquoi il ne s’y est pas intéressé immé diatement ? Je pense que c ’est juste parce q u 'il a énor m ém ent de choses à faire. "Roger is Roger". (Rires) Ensuite, nous en som m es arrivés à la m o rt de la Princesse Diana, où ce fu t une période p lu tô t bizarre, et je ne sais par quel m iracle Roger est tom bé sur la bande et m'a soudain appelé pour me dire que le m o r ceau éta it extraordinaire et q u ’ il fa lla it q u ’on le sorte avec Queen. C'est ce que l'on a fait. Ce fu t une décision assez d iffic ile à prendre pour moi car je savais pe rtinem m ent que le morceau a lla it m'échapper. Le plus d iffic ile pour moi é ta it de le vo ir p a rtir m ais surtout le fa it q u 'il ne figurera it pas sur mon album . J ’avais l'im p ression d'a vo ir perdu la clé de voûte de mon album . Il ne me restait plus que les reprises que j ’avais enregistrées m ais cela me paraissait tro p léger, le public attend autre chose de m oi, que je parle de ma vie, de mes voyages, de mes expé riences... Un album de reprises au rait été beaucoup trop m aigre. Je me suis donc tourné vers les petites créations que j ’avais effectué es lors des c o lla b o ra tio n s avec d'au tres artistes ou de m usiques de film , etc m Rockstyle n° 25 et je me suis rendu com pte que to u t ce tra vail aussi diffé re n t soit il co m p o rta it une certaine cohérence. J’avais créé to u t cela avec mon feeling, c 'é ta it presque prêt, il me fa lla it tra va ille r sur les m orceaux et sans m ’en rendre com pte, j'a vais mon album sous les yeux. Une nouvelle coïncidence fit que... Il y te lle m e n t de coïncidences dans la vie, c'est incroyable... Je disais donc que q u e lq u 'u n me d e m a n d a d 'é c rire une m usique de film . J’ai lu le script, c 'é ta it fa n tastique. Le film s’in titu le 'S lidding Doors’ . J’étais très heureux de p a rticip e r à cette bande originale d ’au tant plus que la person ne qui a é crit le s crip t éta it un vieil am i et il é ta it très con tent que je tra vaille sur la m usique. Puis, je ne sais plus très bien ce qui s’est passé, le film fu t financé par un organism e ou une maison de disques, il leur fa lla it donc faire figurer leurs artistes pour con stitu er la B.O. Ils n’ont donc pas utilisé mon morceau. J’étais un peu déçu m ais le m orceau m ’appartena it. Il s'in titu le ’A nother W orld'. Ensuite, les choses se sont présen tées d ’ une m anière assez sim ple. Je tenais mon nouvel albu m . Voilà la longue histoire de cette période, je suis désolé que ce fus aussi long m ais je pense que j'a i répondu à ta question. (Rires) En plus, je ne voulais pas so rtir un album en me précipitant. J'ai l’ im pression que le m onde est rem pli de choses éphémères que les gens con som m e nt et se débarras sent ensuite. Le m onde explose sous les inform ation s et les moyens de c o m m u n ica C'est un point intéressant dans le sens où la plupart des artistes redoutent quelque peu de partir sur la route pendant des années pour assurer la promo tion de leur album alors que pour toi, il semblerait que tu cherches à t ’échapper mais dans l'autre sens... Je pense que l’on ne fa it que s'échapper dans la vie. En fa it, je crois que je suis à la recherche d'un certain éq uilibre entre ma vie de m usicien de stud io et celle des concerts, il fa u t tro uver un éq uilibre entre to u t ça. Il est cla ir que ce ne sont pas des m om ents faciles à vivre dans le sens où tu dois q u itte r ta fa m ille pendant quelques mois alors que certains o n t besoin de to i, et mc p c u y u ti; s c u /c ÏV s * M O V fc ^ u r p r v v c b îjü j ** ô\ cô té n p e rso M M e 1V C rp M ,V C fc*c 1 ce f J U C (f ‘ f Ï 'C y- rc t» i> v > . M OUS IN T E R V IE W tu en es pa rfaitem ent conscient. M ais si je restais tro p longtem ps chez m oi, cela serait égalem ent très d iffic ile car j ’ai constam m ent besoin de cet équilibre. C’est un vrai bon heur de me tro uver enfin ici à Paris pour par ler de mon album . H ier soir, nous étions en concert acoustique et nous avons passé un m o m e n t fo rm id a b le c a r le p u b lic é ta it génial, le son éta it pa rfait, je me sentais très bien et ce m atin, mes enfants me m anquent te rriblem en t, j ’ai besoin de les voir. C’est toujours com m e cela que ça se passe. Après toutes les années passées au sein de Queen, cela doit être diflicile de se remettre en question et de continuer à se battre quand on a connu le suc cès. Est-ce qu'un artiste comme Brian May est tou jours à la recherche du succès pour sa carrière solo ? Je pense que la réponse honnête est de dire que je suis, bien sûr, à la recherche du suc cès car je pense que si le p u b lic n’achète pas ce que je fais, c'est une perte de tem ps. Quel est l'in té rê t pour un peintre de dessiner s’ il ne veut le m o ntre r à personne ? Je t'avoue q u ’ il m 'arrive parfois de me d e m an de r ce que je recherche vérita blem en t. Je ne veux pas recom m encer le parcours que j'a i eu avec Queen, car de toutes façons, cela ne sera jam a is s im ila ire , quoique l’on fasse, c 'é ta it une aventure extraordinaire. Lorsque j ’y repense au jo u rd 'h u i, je me dis que c 'é ta it égalem ent un rêve de p e tit garçon car nous voulions devenir de plus en plus grand, chose que nous avons réussi. C 'était un jeu. Queen éta it une pièce de théâtre que nous avions écrite tous les quatre m ais en ce qui concerne ma carrière solo, c'est totalem ent d ifférent, je suis ab solum ent seul à assurer la to ta lité du groupe. Il est vrai que j ’aim e rais me prom ener dans Paris et que to u t le m onde me reconnaisse, c’est quelque chose de très séducteur... Mais c'est pourtant certain que les gens vont te reconnaître dans la rue... Je n’en suis pas sûr. Je me suis assis sur les bords du périphérique hier soir avant d ’aller jo u e r et personne ne m 'a reconnu. M a in te nant, si Queen éta it prévu pour jo u e r à Paris, nous serions passé dans un stade, et les gens me reconnaîtraient, c ’est évident mais ça ne me dérange pas plus que ça. Par exem ple, Roger n'a jam a is pu q u itte r sa vie de rock-star. C'est vra im e n t un des aspects pour lesquels nous som m es très différents, car m oi, je ne suis pas capable de c on tin uer à garder l’a ttitu d e qui est la sienne. Parfois, il m 'ap p e lle en me disan t: "Hey, Brian, je viens d ’avo ir untel au téléphone, il nous pro pose de joue r 5 soirs de suite au Tokyo Dome pour telle som m e d 'a rg e n t...” Je lui répond: “ M ais qui va cha nter ?” (Rires). Nous som m es encore très proches de Queen m ais à la fois très éloignés et je ne veux pas me lancer dans le ch a n t pour Queen, c'est te lle m e n t personnel que je ne peux im aginer une seule seconde c ha nter avec Queen des m orceaux sans Freddy à côté de m oi. Il n ’existe personne capable de refaire ce que nous avons fa it avec Freddy. J’aim e chanter, m êm e si je ne suis pas un très bon chanteur. Et je ne veux pas c ha nter dans Queen, c'est hors de question. Ce q u ’a fa it Freddy avec Queen est tellem e nt m a gnifique que person ne n'est capable de le refaire aussi bien. Et lorsque l’on en parle avec John et Roger, nous savons p e rtin e m m e n t que c'est im po s sible. La vie que nous avons vécue au sein de Queen éta it une bagarre qu otidienn e. Le ré su lta t est ce que nous avons laissé derriè re nous, m ais il fa u t bien com prendre que pour en arriver là nous nous battions tous les qu a tre chaque jours pour nos idées afin de fa ire avancer le groupe de la m eilleure façon q u ’ il soit. C ontrairem ent à to u t ça, au jo ur d ’ hui, j ’ai le choix de disposer les photos com m e je le veux, de con truire mon image com m e bon me sem ble, to u t pa rt de m oi, je n'ai pas à discute r pendant des heures pour faire ad m e ttre aux au tres que c'est la m eilleure solution. Freddy é ta it q u elqu'un de très naturel et on savait exactem ent lorsque l'on d is c u ta it entre nous où il vo u la it en venir, il éta it égalem ent d ’un grand soutien lorsque je me trouvais à tra va ille r sur des parties de voix ou de guitares. Il ne venait au stud io que pour une heure m ais au cours de cette heure, il do n n a it tellem e nt de conseils, d'idées, il do n n a it te llem e nt que pour cela égalem ent il me m anque au jo u rd 'h u i. J’a i m erais parfois q u ’ il vienne me dire ce q u ’il pense de ce que je fais et je suis sûr q u ’il a u ra it un regard très précieux sur mon tra vail. Quels sont tes projets à cours terme ? En ce m o m e n t, je suis c o m p lè te m e n t con centré sur les co n ce rts. Je tra v a ille sur des sho w -case aco u stiq u e s de stin és à un p u b lic ré d u it et privé. E nsuite, je vais pas ser un peu de tem ps avec mes en fants, nous a llo n s p a rtir un peu en vacances en sem ble. E nsuite, il sera te m p s de to u r ner avec le groupe au co m p le t, en é le c triq u e cette fois, e t j ’espère que l’on en perdra pas tro p d ’argent. Je vie n d ra i jo u e r en France en se p te m b re , à Paris à La C iga le e t c e rta in e m e n t à Lyon m ais il nous fa u t ca le r un da te sans se trom per. Le b u t de ce tte tou rn é e est de to u rn e r p o ur q u elques dates se u le m e n t en G ra nde -B reta gne et en Europe assez ra p id e m e n t po ur e n su ite p a r tir au Japon, p u is re venir en E urope, ca r à ce tte période le c o n c e rt sera bien rôdé et to u t ira bien. T, Louise <ontre-aiïtaque ! vec la sortie offert l ’un La s t a r de des “ Ray pl u s absolue des Of Light” , Madonna beaux come-back eighties s ’é t a i t en f u t u r e h a s - b e e n des a n n é e s 90. Quelques et n ’a u r o n t des en un succès charts. parfaite Madonna Au populaire Avec contraire, compter “ Ray Of déclin L i g h t ” , un nouv e l collaboration prouve millénaire en finalement en faisant elle d é m o nt r e avec elle. avec le que son Portrait ces petit force d ’une avenir ses à petit années. transformée albums mi-figue mi-raisin pas eu raison de la album magnifique n ’est et t a l e n t q u ’il Orbit, derrière vers diva élaboré William pas chansons star certainement dernières producteur-mentor évoluer avec de s ’e s t elle. le prochain faudra toujours vraiment pas comme les autres. par Christian André Louise Veronica Ciccone, alias Madonna, née à Rochester M ichigan, le 16 août 1 9 5 8 . Depuis le début des années 8 0 , cette artiste do nt le nom a toujours été sur toutes les lèvres - au tant en bien q u ’en mal - a vendu plus de 1 0 0 m illions d ’album s. Elle se place aux côtés de groupes com m e Genesis, Pink Floyd, Queen, etc. Rien qu'en France, on annonce pas m oins de 12 m illions d'album s et de singles vendus depuis le début de sa carrière. Enorme. Im pressionnant. squattent d ’em blée les charts. Mélange de pop, new-w ave et disco, la m usique de Madonna est im m é diatem ent accessible. Ce prem ier album fa it d'elle une des grandes révélations de ce début des eighties. Rien qu'aux E tats-Unis le disque est certifié qu a druple platine. La France n'est pas en reste puis le prem ier single "H o lid a y ” se vend à plus de 2 7 0 .0 0 0 exem plaires ! Mais c'est avec son deuxième album que M adonna explose litté ra le m e n t. S orti en célèbre producteur Nile Rodgers, qui fu t en son tem ps m em bre du groupe Chic. La pro duction de l'a lb um s'en voit nettem ent am é liorée, ce qui est une très bonne chose com parée à l’aspect trop synthétique du “ First A lb u m ” . Quelques mois plus tard, Madonna se voit o ffrir avec Rosanna A rquette le rôle principal du film de Susan Seidelm an, "Recherche Susan D ésespérément” . Ce joli petit film est très rapidem ent un succès et le titre "In to \l \ |)0 \ \ \ Tiï (j||'| Itridrwl V.ttV.n r*(un‘ StwAtrJtk ... Mais rem ontons au début des années 80. Après avoir été danseuse pour Patrick Hernandez (le créateur du célèbre tube disco "B orn to be alive") M adonna, grâce à une m aquette 4 titres, vient de signer chez Sire Records, une division de Warner. Le succès de son prem ier album éponyme (1 9 8 3 ) est im m é dia t : “ Lucky s ta r” , "H oliday” , “ B urning up” ou encore “ B orderline” Rockstyle n° 25 1 9 8 4 “ Like A V irgin” reste encore au jo ur d ’ hui une référence dans le dom aine de la pop dansante et marque de son em preinte les eighties au même titre que le "T h rille r” de M ichael Jackson ou le “ Let's Dance” de Bowie. Les tubes y sont nom breux : "Like a virgin" bien sûr mais aussi "Dress you up” ou “ M aterial g irl". Pour cet album , Sire Records ne regarde pas à la dépense et engage le the groove” de Madonna un tube énorm e (le titre a d ’ailleurs été rajouté sur les éditions postérieures de l'a lb um “ Like A V irgin” ). On com m ence alors à penser que to u t ce que touche la chanteuse se transform e en or et qu 'e lle est bien partie pour mener de fro nt une double carrière à succès. Ses prochaines prestations ciném atographiques prouveront cependant le contraire. Été 98 E S Le phénom ène M adonna co m m e n c e à prendre une d im e n s io n in a tte n d u e . Les jeunes fille s co p ie n t leur idole s 'h a b illa n t de la m êm e façon que dans le film , im ita n t son m a quillag e et sa coiffure. Tout com m e les punks quelques années p lu tô t et Cure dans les m ois qui su ivro n t, une m ode ves tim e n ta ire et un look ap para isse nt à tra vers une idole m usicale.E n 1 9 8 5 tou jo urs, M adonna se m arie avec l'a c te u r Sean Penn, q u ’elle rencontre sur le tournage du navet “ S hangaï S urp rise". Leur liaison pour le m o in s tu m u ltu e u s e du rera ju s q u 'e n 1 9 8 9 , date de leur divorce. En m êm e te m p s que l'a d m ira tio n sans borne de ses fans, M adonna de vie nt ra pidem e nt la cible préférée des ligues pu rita in e s am éricaines. Sa s e n s u a lité p ro v o c a n te et l ’ id o lâ trie q u 'e lle suscite chez les jeunes ne pou v a ie n t q u ’énerver les "bien pe nsants’’ et les so i-d is a n ts garants des valeurs m orales. A in si, elle est ra pidem e nt cataloguée par le très sérieux cen tre "P are nt M usic R esour ce” dirigé par T ipper Gore (la fem m e de l'a c tu e l v ic e -p ré s id e n t des E tats-U n is Al Gore) com m e faisa n t p a rtie des dix ou qu in ze indé sira bles ! John Lennon, dans les années 7 0 , fu t lui aussi classé parm i les "p a ra s ite s " par des m o uvem e nts p u ri tains et na tio nalistes. Les années passent m ais rien ne change v ra im e n t... En 1 9 8 6 , M adonna co n tin u e son irré sis tib le ascension en p u b lia n t le superbe "True B lu e ” . Une nouvelle fois, plusieurs titre s se hissen t au s o m m e t des c h a rts : "True b lu e ” , "Papa d o n ’t p reach” , "Open y o u r h e a rt” , "La isla b o n ita " et la m e r veille use ballade "Live to te ll", s ûrem en t l’ une des plus belles chansons de M a d o n na. L’a lb u m c a rto n n e p a rto u t da ns le m onde et se vend à plus de 17 m illio n s d ’exem plaires ! De s ta tu t de star, M adonna est passée à celui de légende vivante . Ses c lip s (to u jo u rs très soignés) passent en heavy ro ta tio n sur tou tes les cha în es télés du m onde e n tie r et ses con certs a ffic h e n t s o ld -o u t pa rtou t. érotique s de la s ta r q u i s'y dévoile sous to u te s coutures. D’ un érotism e glacé et som m e to u te léger, le livre s'app are nte plus à ce que p ro d u it ré gu liè re m e n t Playboy q u 'à une vé rita b le oeuvre a rtis tiq u e et osée. Le succès est cep enda nt au rendezvous et le livre se vend à des cen taines de m illie rs d'exe m plaires. On ne com prend pas tro p les raisons qui o n t poussé M a d o n na de se fendre d 'u n ouvrage aussi peu in té re s s a n t e t ra co le u r. P ro v o c a tio n ? Besoin de rentrées fin a n ciè re s rapides et sans e ffo rt pour son nouveau label ? Crise ég ocentrique ? Q uelque s o it la raison “ Sex" ne s 'in s c rit pas parm i les m e illeure s idées de la célèbre chanteuse. de “A lien 3 " et du grandiose “ Seven” . Elle en chaîne alors sur une tournée m o ndiale sponsorisée au d é p a rt par Pepsi. Seule m ent, le c lip de "L ike a prayer" choqua te l lem e nt les ligues ca th o liq u e s am éricaines et autres m ouvem ents p u rita in s que la célèbre m arque de boisson à bulles se re ti ra. C’est Pioneer, to u t c o n te n t de l'a u b a i ne, qu i re p rit le sponsoring. 1 9 9 0 restera com m e une année im p o rta n te dans la carrière de M adonna. Elle tro u ve en fin un rôle au ciném a qu i lui va u t de bonnes critiq u e s. Dans "D ic k Tracy", a d a p ta tio n d ’ une célèbre bande dessinée créée dans les années 3 0 , elle côto ie D ustin H offm an et Al Pacino, ainsi évid e m m e n t que W arren Beatty, égalem ent réalisateur du film . “ D ick Tracy" sera l'u n des plus gros succès cin é m a to g ra p h iq u e s de l'a n née 1 9 9 0 , ram assant la bagatelle de 1 4 0 m illio n s de do lla rs de recettes. La BOF sort la m êm e année, “ l ’ m B reathless” , l’albu m inspiré du film , m e ttra le single “ Vogue” en tête des h it-p ara des in te rn a tio n a u x. S ur sa lancée, M adonna dé m arre le "B lo n d A m b i tion Tour" qui durera près d ’ une année. Un d o c u m e n ta ire s u lfu re u x “ In Bed w ith M a donn a” , film é à cette occasion, sortira l'année suivante provoqu ant un nouveau scandale. E nfin, 1 9 9 0 v o it la so rtie de "Im m a c u la te C o lle ctio n ” , prem ière c o m p i lation de M adonna co n te n a n t deux inédits d o n t “Ju s tify m y love" et son c lip signé M ondino. Là-encore, le c lip fa it scandale auprès des ligues bien-pensantes. 1 9 9 2 restera en revanche com m e une année noire dans la vie de M adonna. S ou cieuse de co n trô le r ju s q u ’au m o in dre d é tail ses fu tu re s pro d u ctio n s, M adonna décide de créer son propre label. C’est ainsi que v o it le jo u r M averick Records, qui sera to u jours d istrib u é par W arner. Elle signa A lannis M o rrissette qui re m porta le succès que l’on sa it. C ependant, les deux prem ières sortie s de M a verick laissèrent le p u b lic et les c ritiq u e s po ur le m o in s perplexes. D 'abo rd, ce fu t “ Sex", un livre de photos En 1 9 8 7 , M adonna est à l'a ffic h e du film "W h o ’s T h a t G irl” réalisé pa r Jam es Foley. Le film est te lle m e n t m auvais q u ’ il s o rt en vidéo aux S tates s eu le m ent trois m ois après les pro je ctio n s en salle ! D écidé m e nt, M a donna a c c u m u le les m auvais c ho ix c in é m a to g ra p h iq u e s . La bande son c o n tie n t q u a tre titre s (peu co n va in ca n ts) c ha ntés pa r la reine des c h a rts . 1 9 8 9 . M adonna re vie nt sur le de vant de la scène m u s ic a le avec “ Like A P raye r” . Q uatre titre s m a je urs d e v in re n t ra p id e m e n t des tu b e s : “ Express y o u rs e lf” , "C h e ris h ” , “ Keep it to g e th e r" et “ Like a p ra y e r” . Le c lip de "Express y o u rs e lf" reste à ce jo u r l'u n des plus chers de l’ histoire . Il fu t réa lisé par D avid Fincher, le fu tu r ré alisateur Rockstyle n° 25 w . Dans la foulée, M adonna so rt "E ro tic a ” , nouvel albu m blafard qui s’éloigne dange reusem ent des belles m élodies ha bituelles. On ne retrouve q u 'à de très rares m om ents l'in s p ira tio n de ses précédentes ré alisa tio n s . 3 m illio n s d 'e x e m p la ire s se ro n t écoulés aux E tats-U n is. On est très loin des scores fleuves de “ True B lu e" ou "Like A Prayer” ! Le seul bonheu r de cette année est pe ut-ê tre sa p a rtic ip a tio n au film de W oody A llen "O m bres et B ro u illa rd ” . Tour ner avec ce génie ne pe ut être q u 'u n e re connaissance et une c o n sé cra tio n ... i P ourtant, M adonna se ra ttra p e en 1 9 9 4 avec la so rtie de "B e d tim e S tories” , nouvel alb u m sur lequel p a rtic ip e B abyface et B jôrk. Le single “ Take a b o w ” fa it un joli parcours aux E tats-U n is où il est num éro pe ndan t 7 sem aines. L’année suivante, M adonna propose à son p u b lic une c o lle c tio n de ses plus belles ballades. L’album “ S om e th in g To R em e m be r” pe rm et ainsi au superbe et in tim is te single “ Oh fa th e r” de fa ire enfin une jo lie carrière dans les classem ents in te rn a tio n a u x. La m êm e année, elle en tam e le tournage de “ E vita” , le nouveau film d'A la n Parker ( “ T h e W a ll” , " B ir d y ” , “A nge l H e a rt” ). M adonna y incarne le rôle p rin cip a l celui d'Eva Peron aux côtés de Jon atha n Pryce et d 'A n to n io B anderas. Le film sortira l’an née suivan te et la co m p o sitio n de la c h a n teuse sera très rem arquée. Q uant à sa nou velle version du “ D o n 't c ry fo r me A rge ntina” tiré e du film , c ’est le ca rto n dans le m onde entier. C’est d 'a ille u rs son plus gros tu b e de puis des années. M adonna se v o it ainsi à nouveau to u t en ha ut des c h a rts et sa cote de po p u la rité , sévèrem ent entam ée de puis 4 ans, re m on te en flèche. Rien qu 'e n France, le single se vend à 4 5 0 .0 0 0 exe m plaires et la bande o rig in a le du film , un do u b le CD, est ra p id e m e n t deux fois disque de p la tin e ! W a Deux ans plus ta rd , M adonna enfonce le clou avec son nouvel a lb u m , le superbe "R ay Of L ig h t” . La naissance de sa fille MADONNA - Les singles (entre parenthèses le meilleur classem ent en France) 1982 : - Everybody 1983 : 1991 : - Lucky star - Holiday (24) - Crasy for you (remix) - Rescue me (21) 1984 : 1992 : - Borderline - Like a Virgin (8) 1985 : - Material girl (47) - Crasy for you (47) - Into the groove (2) - Angel - Gambler (33) Dress you up (18) - This used to be my playground (7) - Erotica (23) - Deeper and deeper (17) 1993 : - Bad girl (44) - Fever - Rain 1986 : Lourdes a tra nsform ée la sulfureuse c h a n teuse en une mère de fa m ille com blée. Transform ée par cette nouvelle expérience, M adonna a p p a ra ît épanouie. A l’ in sta r du p re m ie r single "fro z e n ", les titre s de “ Ray Of L ig h t” dé ga g e n t une s é ré n ité ju s q u ’alors insoupçonnée. La présence de W illia m O rb it, cé lè b re p ro d u c te u rre m ixeur e t m agicien du son, y est c e rta i ne m ent pour beaucoup. Le trio m p h e est to ta l puisque rien q u ’en France, l’albu m “ Ray Of L ig h t" est disqu e d 'o r bien avant sa so rtie , et ce grâce aux pré-com m andes du p u b lic . La reine de la pop dansante a retrouvé son trône. Et elle y est assise encore po ur très longtem ps. ^ Rockstyle n° 25 - Hanky panky - Justify my love (17) - Live to tell (6) Papa don’t preach (3) True blue (6) Open your heart (24) 1987 : - La isla bonita (1) Who's that girl (2) Causing a commotion The look of love (23) 1989 : - Like a prayer (2) - Express yourself - Cherish (21) - Dear Jessie 1994 : - l'il remember (40) - Secret (2) - Take a bow (25) 1995 : - Bedtime story Human nature (82) You'll see (24) Oh father (26) 1996 : -1 want you - Love don't live anymore (48) - You must love me (41) 1997 : - Don’t cry for me Argentina (1) - Another suitcase in another hall - Buenos Aires (promo) 1990 : 1998 : - Vogue (9) - Frozen (1) CD R E V IE N S , EXPRESS!), F L A SK B A C K Le tour de l’actualité discographique des chroniques de disques IMAGES ET SHOPPING 2 pages nouveautés vidéos et bouquins 0/5 A éviter LE DISQUE -'il TOTO “X X 1977-1997” (ColumDiaSony) - 5/5 Pour fêter dignement ses vingt années de carrière, Toto est allé fouiller dans ses archives. Et mon Dieu, ce que le groupe amé ricain a retrouvé dans son grenier vaut son pesant d’or, à tel point que cette compilation d’inédits figure d’ores et déjà parmi les meilleures productions de la bande à Lukather. L’album s’articule autour de quasiment tous les périodes. 13 titres durant, on a donc le bonheur de réen tendre Bobby Kimball, Joseph Williams ou le regretté Jeff Porcaro. Le premier morceau, “ Going home” , aurait du figurer sur la compi lation “ Past To Pré sent” mais fut refusé par les grandes ins Très moyen Intéressant 4/5 5/5 Très bon Indispensable DU MO I S tances de chez Sony. Pourtant, c’est un tube en puissance, dans la lignée d’ Un “ Can’t stop loving you” . Le plus étonnant, c’est que sur ce titre de 89, on retrouve KimbaM au chant et Williams aux choeurs ! “ Taie of a man” ensuite est typique de la période du premier album et surtout de “ Hydra” . Le son de guitare de Steve Lukather ressemble effectivement à celui de “ St George & the dragon” . Vient ensuite une nouvelle perle, cette fois-ci chantée par le fantastique Jose ph W illiam s, “ Last night” . Groove impec cable, section cuivres somptueusement arrangée. Une mer veille. “ In a word” date à peu près de la même époque. Cet excellent morceau est ponctué d’un solo de Lukather tout simplement ren versant. D’ailleurs, la totalité des 13 titres nous donne une nou velle fois la preuve que Toto est constitué de musiciens hors pair, capables de jouer n’im porte quel style dans n’importe quelle condi tion. La meilleure preu ve est ce “ Mrs John son” de 1977, homma ge évident de Lukather à Queen (le son de sa guitare est identique à celui de Brian May !) et à Pink Floyd dans son final planant. D’ailleurs, il n’y a pas de deuxième couplet chanté sur ce morceau. Dans le livret, le grou pe vous propose de lui envoyer par le biais d’ Internet vos propres paroles !!! Plus sérieu sement, le clou de ce somptueux écrin de perles rares est sans conteste la version live d’“Africa” enregistrée à Johannesburg l’année dernière. Là, on touche à la perfection. Entou ré de choristes et de percussionnistes du cru, Toto se déchaîne littéralement, à l’image d’ un Simon Philips royal derrière ses fûts. Un sommet. Ce “ XX” est finalem ent un cadeau d’ une valeur inestimable... Thierry Busson FAUBOURG Ili BOIGNCRD PULP «Terra Gallica» «This Is Hardcore» (Boucherie Productions) - 5/5 Loin des frasques parisianistes, Fau bourg continue son petit bonhomme de chemin parmi le folk-traditionnel fran çais. Le groupe morvandiau revient avec un second effort encore plus paufiné, encore plus réfléchi. Faubourg, emmené par son leader Raphaël Thiéry, ne se contente pas de travailler à l’intérieur de sa région mais depuis plusieurs années sillonne l'Europe en long et en large si bien que le groupe rencontre autant le succès à l’étranger que sur le territoire français. Dommage et tant mieux quand on pense au potentiel qui entoure ce groupe de bons vivants. A chaque retour de voyage, c’est un nouveau départ que prend Faubourg tant l’influence des pays visités est grande. “ Terra Gallica" est devenu en quelques mois l’hymne du Morvan et quel hymne ! Des mélodies qui s’enfonsent au plus profond du ter roir et qui renaîssent par l’intermédiaire de “Adieu les filles” , morceau d’antholo gie qui ne peut laisser le le passant sur sa faim. Faubourg pourrait être un grou pe comme les autres sans la forte pré sence d’instruments traditionnels tels que le bouzouki, la mandoline, la corne muse ou encore le violon maniés de mains de maîtres par Didier Gris et Raphaël Thiéry. Le royaume de Saulieu est fier de ses gamins sans qui les racines auraient déjà disparues depuis longtemps et même si la tâche n’est jam ais facile pour un groupe comme celui-là, ils se battent contre les institu tions du disques qui prétendent détenir la vérité. Donnons-leur la chance de col porter la bonne parole, donnons-leur la possibilité de s’exprimer car ces mecs ont des choses à dire et que ceux qui ne croient pas en eux s’écartent de leur chemin à jamais. Ceux-là sauront se reconnaître. “ Terra G allica” est un album à découvrir d'urgence !!! Wes Balandret E E Rockstyle n° 25 SAGA «Détours» (Island/Polygram) - 5/5 (SPV/Media 7) - 5/5 Depuis ses débuts en 1 98 3, Pulp n’a cessé d'intriguer, de fasciner, puis vers la fin des années 8 0 se forge un toute nouvelle vocation lorsque Jarvis Cocker découvre l'acid house, seul mouvement d’alors suffisament rebel pour intéresser notre homme. Octobre 9 6, c’est la sor tie de “ Différent Class” , un album qui va asseoir définitivem ent la notoriété de Pulp. Durant deux ans, Jarvis Cocker va tenter de sauver la peau de son groupe, englouti par le succès. Chris Thomas, déjà responsable de la production du précédent album se remet aux manettes pour ce “ This Is Harcore” . Le titre “ Fear" qui entame les hostilités est un grand moment de solitude, une version sur le thème de l’inaction, sans doute un méa culpa. S’ensuit, “ Help The Aged” , le single imparable qui prépare le terrain à la l'instant pop majeur “ This is hardco re", construit g ra d u e lle m e n t autour d'une sim ple histoire d ’amour, une obsédante vision du quotidien. Jarvis Cocker, figure em blém atique, visage d’a n g e lo t, n’est pas celui que l’on croit. Son nom sonne com m e celui d’un contorsionniste, mélangeant les sons, triturant les textes nébuleux et franche ment plus adultes désormais. Ce disque regorge de trouvaille sonores, qu’elles soient acoustiques ou électriques, les parties de guitares sont en tout point exceptionnelles. “Glory days" en est l’illustration parfaite, les heures de gloi re, elles, restent à venir. Grâce à ce disque, Pulp rend cohérente la notion de groupe, chacu des membres travaillant pour la bonne cause. A l’heure des bilans et du passage en classe supérieu re, il fallait que tout soit différent et l’on est pas déçu. Pulp signe là un mélodra me pop avec toute l’ironie suffisante d’un des meilleures de cette fin de décennie. Après le décevant “ Pleasure & The Pain” sorti l’an dernier, Saga revient en grande forme avec le deuxième album live de sa carrière. On se souvient tous du magni fique “ In Transit” sorti en 198 2, véri table best of des grands morceaux du groupe canadien. Autant le dire tout de suite, ce double CD live enregistré lors de la dernière tournée européenne de Saga est quasim ent l’égal de son illustre prédécesseur. Après une entrée en matière instrumentale (“ In the hall of the mountain king W illia m ” ), “ How long", “ Careful where you step” ou “ Wind him up” nous replongent au début des années et par la même occa sion dans ce que Saga a fa it de mieux. Bon nombre de titres sont d’ailleurs issus d’albums comme “ Silent Knight", “ Worlds Apart" ou “ Head Or Taies” . C’est avec conviction et leur technique habituelle que les musiciens du groupe nous ressortent des "Hum ble stance” , “ The flyer” ou “ On the loose” . Quant à Michael Sadler, sa voix toujours aussi splendide illum ine quelques titres plus récents : “ The cross” , hélas seul repré sentant de “ Génération 13” , un superbe “Security of illusion” intégré dans un form idable set acoustique ou un “ You’re not alone” revisité. Enfin, en guise de cerise sur le gâteau, chacun des deux CD contient une piste CD Rom supplé mentaire, soit deux clips live en bonus. Maintenant, on peut se demander quel sera l’avenir d’un Saga qui prend un malin plaisir à alterner les bons et les mauvais disques. Car après ce magni fique double live, on est en droit d'at tendre un très bon album studio de ce groupe qui a marqué le début des années 8 0 avec son rock mélodique intelligent; fougueux et unique. Espé rons que le message sera entendu... Thierry Busson Pascal Vernier «Conscious Party » U N B ELIEU AB LE TR U TH K A T O N O iïlP A S IA N D U B F O U N D A T IO N «R. Burger/P. Poirier» «Almost Here » (Labels) - 4/5 (Hiéro Colm ar) - 4/5 (Virgin) - 4/5 Dans une débauche de sons, de sam ples et de fréquences ultrabasses, le groupe Paki le moins célèbre de la perfide Albion déboule avec ce live en hommage à leur Fran ce, terre d'accueil. Après deux album s à peine sortis dans leur pays, Asian Dub Foundation et une recon naissance en passe de devenir véri table, ces jeunes gens se sont lancés dans l’une des campagnes les plus imposantes m édiatiquem ent en pre nant la défense de l'un des leurs Stapal Ram. Avec des valeurs sûres com m e "B lack w hite", “ Naxalite” ou encore la reprise de Nusrat Fateh Ali Khan "Taa deem", et des musiciens com m e le fantastique gu itariste Chandrasonic, A.D.F sera l’un des groupes machines à ne pas oublier. Yves B alan d re t Attention, petit bijou : pour diversifier ses activités déjà riches d'organisateur de concerts de qualité, de rencontres artistiques particulières, Hiéro se lance dans la production d'albums retraçant les moments forts et inédits de sa programmation. Pour inaugurer cette prometteuse série, Hiéro com mercialise un album en forme d’objet rare, une pièce collector pressée à 1 0 0 0 exemplaires tirée de la soirée «carte blanche» offerte à R. Burger et R Poirier de Kat Onoma. Tout l’intérêt réside dans l'interprétation encore plus intimiste, encore plus épuré des titres qui prennent ici une dimension toute particulière, à la fois intense et fragile. Vendu par correspondance : 120 C’est le nom du trio anglais formé par Andy Yorke, le petit frère de l'anima teur vedette de Radiohead, Thom Yorke. Le petit est grand, car passée la barrière vocale, c’est l’espace libre, un champs d'action volontairement adul te qui apparaît. Le groupe tire son nom d ’un film anglaisde Hal Hartley qui dépeint si bien l’esprit minimaliste qui règne tout au long de l'album. L’ambiance romantique est accentuée par les textes très personnels de Andy Yorke. Parfois quelques violons vien nent tirer de la torpeur ces jeunes gens. Le regard qu’ils portent sur leur entourage est en relation directe avec ces longues mélodies contemplatives. Andy Yorke sait lui que tout ira bien , c’est juste une façon déconcertante de faire apparaître l’incroyable vérité P a s c a l Vernier FF à Hiéro - 7, rue de la Lauch - 6 8 0 0 0 Colmar. Berh DEVIN TOWNSEND PET ER GREEN «Blues For Dhyâna» (Culture Pre ss) - 4/5 Le titre de cet album ne préfigure en effet aucunement le retour de l'affreux Elton John sous un autre pseudony me. Non, il s'agît bien du véritable Peter Green, ancien guitariste de Fleetwood Mac et des Bluesbreakers de John Mayall. Quelques mois après la sortie d'un album live avec le Splinter Group, "Blues for Dhyâna" est une compilation des productions de cette légende de la guitare durant la période 19 78 à 1986, période précédée par quelques délires m ystico-psychiatriques ayant laissé les fans sans nou velle de Peter Green pendant de longues années. Il ne reste plus qu'à souhaiter que la sortie de cette belle com pilation soit le signe annoncia teur d'un retour sur le devant de la scène d'un artiste trop rare. Laurent Janvier bilan Mi| STTELLA B E I / IN T O U / M S ïN D GARBAGE B R I A N n\AV «Quelle Belle Tournée Live» «O céan Machine» «Version 2.0» «Another World» (C M M ) - 4/5 (RC A /BM G ) - 5/5 (EM I) - 4/5 Ce mec-là est un petit génie. Avec Strapping Young Lad, il a repoussé 'es lim ites de la violence musicale to u t en sachant rester mélodique, ce qui n'est pas rien ! Avec ce pre m ier album signé de son nom, Devin Townsend prouve qu 'il a plus d ’une corde à son arc. Evoluant entre Pink Floyd, Rush et le métal, la m usique pensée et composée par Devin Townsend fa it preuve d ’ une o rig in a lité in d é n ia b le à l’ heure d'une certaine uniform istaion dans le m ilieu du rock. Son jeu de gu ita re et sa voix polym orphe sont au service de 12 titres intelligem m ent construits et interprétés. Si vous aim ez l'aventure, le disque de cet Indiana Jones vous com blera audelà de vos espérances. Thierry B u sso n A l’heure qu’il est, tout a été dit, lu, vu, à propos de Version 2.0. Face à cette imposante (mais justifiée) sur médiatisation, un résumé s'impose : 1) Il y eut Garbage, un 1er album car ton, 4 millions d'exemplaires, des tubes en veux-tu en voilà... 2) Mais il y a une vie après tout ça car Garbage, c’est avant tout trois redoutables techniciens de studio dotés d’un véri table sens de la composition. 3) La recette : mélodie pop + bidouillage studio... 4) En vrac : un an de studio pour accoucher de la bête ; la voix de Mme a gagné en maturité, et Mme a redonné aux rousses ses lettres de noblesse. 5) Le public est au rendezvous, les médias jouent le jeu. 6) Bref, tout le monde est content... Quelques six années se sont écou lées depuis la sortie de “ Back To The Light", le prem ier effort solo de Brian May. Si le prem ier album du guitariste de Queen n'était q u ’un exorcism e b rilla n t, ce "A n o th e r W orld" est vra im ent l'oeuvre solo d'un parfait gentlem an. Des hymnes rock puissants côtoient des ballades intim istes et quelques reprises bien senties (com m e ce "One rainy w is h ” d'H endrix, que Brian May avait déjà enregistré avec un orchestre sym phonique sur l’hom m age "In From The S torm "). Au fin a l, "Another W orld” est une nouvelle fois un album d'une finesse rare et d ’une intégrité m usicale jam ais prise en défaut. Ce qui est la m arque d ’un grand parm i les grands. Thierry B u s so n (Bouch erie Productions) - 5/5 Sttella avait impressionné avec son dernier album studio “ The Dark Side Of The Moule", il restait donc au groupe de Jean-Luc Fonck à fournir un album live. C'est maintenant une bonne paire de choses faites. Rien ne manque, l’hum our et les jeux de mots loufoques mais aussi l'émotion et le son Sttella. Jugez plutôt: “ Les tar tines", “ Robert et Cathy", "Je m ’en nuie” , "A Tahiti” , "Les éléphants” , “ La tasse de café” et bien sûr l'hymne sttellien “ Torre molinos". Au total, une heure de bonheur. Sttella tourne beaucoup et ce disque est la juste récompense pour un public toujours exigeant. Fais gaffe, Jean-Luc, "Nagasaki, ne profite jamais. P a sca l Vernier Été 98 ^ S Y S T E m O T A DOU/N C O RNELIU S SEAN LENNON S O N IC Y O U T H «System Of A Down» «Fantasma» «Into The Sun» «A Thousand Leaves» (Colum bia) - 4/5 (M atador R ecord s) - 4/5 (Source) - 3/5 Inconnu par le public français, Sys tem Of A Down déboule avec un album excellent. Etrangem ent issu de la m ouvance Snot et consorts, S.O.A.D n'en reste pas pour autant com plètem ent original. Un mélange de rythm es venus de l'O rient mêlés à des guitares aux accords surpre nants, offre à ce prem ier effort une place de choix au m ilieu de la caco phonie parfois beaucoup trop pré sente. Pas très facile pour ces jeunes gens de se faire une place au beau m ilieu de l’hégém onie am éri caine parfois raciste m êm e si des titres com m e “ K now ” , “ Suite-Pee" ou encore “ D devil" leur perm ettront dans un prochain épisode de se fro tte r aux grosses cylin d ré e s. Excellent ! /v e s B a la n d re t Pour bien capter toutes les subtilités de ce disque, il convient de l’écouter au casque. Keïgo Oyamada, alias Cronelius, tire son nom de 'La Planète des Singes'. Ce brave gar çon, com m e bon nom bre de ses com patriotes s’intéresse à ce qui se passe de notre côté de la planète. Il découvre les plages californiennes à califourchon sur une planche de surf piquée au Beach Boys. Car to u t le problèm e est là, Cornélius a fro t té la lam pe du bon génie: Brian W ilson. Cornélius est resté scotché à l’oeuvre des Beach Boys et dévelop pe un thém atique sonore faite de montages greffés au tour de ry th miques efficaces. Méfiez-vous des apparences ! P a sca l Vernier Pour son premier essai discogra phique, Sean Lennon s’autorise un étonnant et pétillant cocktail musical, car nourrit d ’influences fort nom breuses, il n’hésite pas à décorer chaque chanson grâce à une palette de styles éclectiques qui s’égrennent tranquillem ent. On retient surtout au passage "Into the sun” , plutôt salsa et “ Home” et ses relents grunge. Comme le veut la coutume familiale, Sean s’est trouvé une muse, elle s’appelle Yuka et collabore à l’écriture. Même s'il avoue s’intéresser au trip-hop et à la techno, la recette de la bonne mélodie reste au goût du jour, témoin le titre "Queue’’ très Beach Boys. Nous ne referont pas l'histoire, Sean est le fils de son père et le garçon de sa mère. Point barre. P a s c a l Vernier Incontestablem ent, S.Y. a marqué l'histoire de la musique. Au fil du tem ps, S.Y. est apparu soit en meneur, soit en objet de référence, soit en précurseur ; en dehors des modes et des courants, S.Y. s'affirme toujours comme un groupe dont la seule ligne de conduite se résume à brouiller les pistes par une recherche quasi symptomatique. Pas de remise en question brutale, Sonic Youth sera toujours S.Y., et pourtant S.Y. ne se lasse pas, ne lasse pas. S.Y. n'a jamais fait de tubes, S.Y. ne fa it que des disques. Concernant «A Thou sand Leaves», mutile d ’en vanter les mérites : S.Y. ne cherche à convaincre personne, S.Y. n’a rien à prouver, il le prouve à chaque album... Berth (Geffen) - 4/5 LO U R E E D KORN B R I A N UTIL50N D EEP PU RPLE «Perfect Night- Live» «Follow The Leader» «Imagination» «Abandon» (Reprise R ecord s) - 4/5 (Epie/Sony) - /5 (Giant/RCA) - 4/5 (EM I) - 2/5 Pour ce concert enregistré, il y a un an déjà, Lou Reed s'est fait fabriqué tout spécialement une guitare avec un son sur mesure, l'ampli qui va avec , un bande de copains, des bons, musicalament s’entend afin de reprendre bon nombre de classiques, datant même pour certains du Velvet. Ici, pas de grosses cavaleries, juste une palette d’ar rangements nouveaux pour son huitième album live, Lou Reed décide de se refai re une santé en proposant de titres inédits extraits de son opéra rock., “Talking book” en est sans doute le meilleur exemple. Lou Reed est désormais moins révolté, toujours gonflé à l'égo, il s'octroie un set sans éclat mais sans bavure tou jours à la limite de la provocation. Bien tôt trente ans que l'on attand un véritable album live de Lou Reed, il arrive enfin, Perfect Disc. P a sc a l Vernier Les débiles de Korn reviennent avec un album excellent ta n t au niveau des com positions qui se retrouvent b eaucoup plus efficace s to u t com m e les m usiciens do nt les par ties se sont sim plifiées afin de res sortir plus puissantes au niveau de l'efficacité. On entre dans le vif du sujet avec l’excellent “ It’s on” suivi du plus lent “ Freak on a leash” Il est incontestable que la voix de Jona than Davies a énorm ém ent évolué vers la puissance et la sécurité. Elle réussit enfin à donner à Korn l’ iden tité q u 'il cherchait. Plus de gém is sem ents pubères, l’actu alité est une voix raillée et efficace. "Follow The Leader” est un album impeccable. Efficacité, Générosité. Parfait ! )Ves Balandret Brian W ilson, le génie des Beach Boys sort de sa retraite pour imposer son nouvel album que l’on attend depuis dix ans au moins. L'homme aligne les titres com m e “ Your im agi nation" ou encore "Keep an eye on su m m e r” du niveau de sa période faste. Une touche très psychédé lique pour "South Am erica” avec ses trom pettes colorées façon tropicale eest une véritable pièce d'orfèvre. H orm is quelques parties d'orgue ham m ond, Brian ne joue plus de basse et se concentre sur les voix, lead bien sûr, mais aussi sur les choeurs. Il n’y a rien ici de démodé, ça sonne com m e à la grande époque des Beach Boys, période "Pet Sounds” . Il est bon de retrouver la fantastique voix de Brian W ilson, Good Emotions... P a sca l Vernier Déception. Oui, une belle décep tio n . A u ta n t l’arrivée de Steve Morse com m e rem plaçant de Blackmore avait porté ses fru its sur “ Purp e ndicular", au tant cet album sent le réchauffé et le m anque d 'in s p ira tion. Il sera donc d it que Deep Purple est un groupe vra im ent irré gulier. Entre le très bon e t le m édiocre, la bande à lan G illan a toujours eu du mal à choisir. Non pas que "Abandon" (quel titre pré destiné !) soit m auvais, loin de là. Il est tout sim plem e nt en deçà de ce que l’on est en dro it d'attendre d'un groupe aussi légendaire que celuici. En espérant que ce ne soit pas la fin d'une belle aventure, on ne peut que croiser les doigts pour la suite. Thierry B u sso n m Rockstyle n° 25 PR O G R ESSIVE S M E LO D IC R O C K m vH T, S 'ÏO Ü Ï Le suédois de Flower Kings nous épate une nouvelle fois avec cet album instrumental, démonstration brillante de rock mélodique teinté de jazz. AU/AKE N IC K C A V E «Blind» «The B est Of» (Thunder Production) - 4/5 (Mute/ Labels) - 4 /5 Bien connu des réseaux underground métal, Awake nous propose ici son premier album. Pour un coup d'essai, c’est un coup de maître. “ Blind" est puissant, c’est un chose mais les titres restent accessibles à un large public sensible aux guitares et aux voix puis santes. Les solos et les ambiances par lent d ’eux-mêmes. Il suffit de se diriger directement vers "Call of blood" pour que les riffs de guitares vous explosent les tympans et il en va de même pour le fantastique “ Behind” qui croyez moi est un moment à voir absolument sur scène. Car Awake est avant tout un groupe de scène, il n’est donc pas sur prenant qu’ils aient ouvert les Eurockéennes de Belfort au début de l'été. A découvrir absolum ent ! W es B alan d re t On ne le répétera jamais assez : un Best of n’est pas une fin en soi, ce ne doit jamais, oh grand jamais, être un vulgaire produit de supermarché juste bon à satisfaire l’abruti qui a les oreilles remplies de cerumen. Sa seule véritable raison d’être, c’est de pouvoir permettre à l'auditeur lambda d’approcher un artiste ou un groupe. Libre à lui ensuite d’en rester là ou de fouiller l'œuvre de façon plus poussée. Lecteur mon ami, s’il te plaît, n'achète pas ce disque pour faire joli dans ta discothèque. Si tu connais un peu le per sonnage et que tu souhaites investir, achète n'importe quoi d'autre mais pas ce Best of. Par contre, toi lecteur qui désire découvrir un artiste dont ces quelques lignes ne suffi raient pas à vanter tous les mérites, fais un chèque à ton disquaire, tu tomberas forcé ment sous le charme. Berth a d v a n ce d cd m fiNIC S T R E E T F R E A CHERS s,tH QHiofeu Le guitariste de JETHRO TULL n'est pas en reste avec cette excellente production, habile combinaison de rock et de lyrisme. Avec d'anciens membres de la célèbre formation : Gerry Conway, Doane Perry... % 1'H g CK3.MSO% JA D IS «As Daylight Fades» «Live» (Jadis) - 4 /5 (Epie/Sony) - 3/5 Après trois albums en studio, Jadis se devait de réaliser une première syn thèse de la production de sa jeune carrière. C'est désormais chose faite avec cet album live illustrant la tour née 9 6 /9 7 .Le groupe mené par Gary Chandler démontre une grande maî trise technique mise en valeur par un enregistrement sans défaut. Alliant puissance et force mélodique, la musique de Jadis est dominée par la guitare et le chant de son leader, prou vant entre autre chose que Gary Chandler n'a rien d'une crêpe. Les meilleurs moments de cet album sont sans conteste les titres extraits de "More than meets the eye" dont le fabuleux et bien nommé "Holding your breath". Du très bon rock progressif, interprété par un excellent groupe, que demander de plus? Laurent Janvier L'aventure est à nouveau sur les rails avec "T his is My Truth, Tell Me Yours” , le cinquièm e album des Manie. En 1 9 8 8 , les Gallois ont pris le train pop en route et depuis, 10 ans après, y sont toujours. Mieux, ils voyagent m aintenant en première classe. Ce nouvel effort, le deuxième de la nouvelle àre post-glam et sans Richey James, voit la bande à James Dean (Bradley) insufflée d'une mis sion toute divine, basée sur une lutte acharnée, teintée politique, foncière ment anti-fasciste. En dix ans, les Manies se sont forgés un style propre, pop, sans bavure sans jam ais qu’au cune concession ne vienne troubler des com positions d’un académisme rigoureux. Une maîtrise enviée d ’un m ouvem ent devenu classique. Xavier Fantoli Retour des polonais avec un album sorti récemment chez eux dans une version anglaise. La limpidité de la voix de la chanteuse et l'omniprésence de la flûte traversière combleront entre-autre les nostalgiques du Renaissance de la grande époque. N°3 de la série des archives du grand CRIMSON, après EPITAPH et THE NIGHT WATCH. I l s'agit de l'enregistrement intégral d'un concert donné en 84 à MONTREAL. Avec les grands classiques ; ELEPHANT TALK, HEARTBEAT, MATTE KUDASAI, RED et SLEEPLESS. Difficile d'y résister. La nouvelle voix de LANDMARQ c'est celle de Tracy Hitchings, également chanteuse de STRANGER ON TRAIN. Neo prog dans la lignée de IQ avec de belles envolées. J EXCLUSIVE EDIA PC:: Service VPC YSTEME INTERNATIONAL SA 29, rue Pierre Mérignon - 33440 ST-VINCENT-DE-PAUL et. : 05 56 77 58 57 - Fax : 05 56 77 75 13 m i U N l G N H T O lL «Live» (Colum bia/Sony) - 5/5 T H E C R flU fL lN ’ K IN G S N flK E B L U E S B flH D «Stomp My Feet» m P R U LlO K SYm PHOHY X «Piston Broke » «Twilight In Olympus» (Racket Records) - 5/5 (CNR/A rcade) - 5/5 (Su isa) - 4 /5 Midnight Oil inonde le monde de son nou vel effort, intitulé, à juste titre "Redneck Wonderland” (Le pays merveilleux des ploucs). Vous imaginez ça, un titre pareil ?! Non, il n’y a que les “Oils” pour oser, une fois de plus, hurler leur rage, crier aux injus tices, cracher leur dégoût d'une humanité des plus crasse. Faut-il voir dans ce nouvel album trash, hard-rcxk, techno, pop, une récupération opportune de ce qu'y se fait en ce moment sur les ondes ? Que nenni ! Une écoute plus poussée d’un album à l’accessibilité moins immédiate qu'à l’ac coutumée nous fait découvrir, une fois encore, un moment d ’une rare splen deur, riche de sensibilité, agressif, vio lent, mais toujours m élodique et em preint des thèm es de prédilec tion du groupe. Xavier Fantoli Le pays des Helvètes est plus connu pour son chocolat et ses banques que par son blues. Et pourtant, cet album des Crawlin1 Kingsnakes donne aux bords du Lac Léman un sérieux air de ressemblance avec les berges du Mis sissippi. Ralph Bettex et sa bande font en effet partie de la nouvelle vague de jeunes et brillants groupes européens engendrée par le blues revival du début des 90's, dans un style renouvelé mais respectueux de leurs maîtres parmi lesquels figure Steve Ray Vaughn. Avec un splendide blues acoustique, Crawlin' King snakes dé m ontrent une m a îtrise étonnante et prom etteuse. Affaire à suivre de près! Laurent Janvier Histoire de faire patienter ses fans jus qu’à la sortie, le 21 septembre, de son dixième opus studio (malicieuse ment baptisé "M arill 1 On"), la machi ne à rêver nous offre aujourd’hui un double live semi-officiel de fort belle facture. “ Piston Broke” retrace avec brio les grands moments de bravoure du “ This Strange Engine Tour". Le combo revisite les grands classiques de l'ère Hogarth avec une ferveur et une intensité qui vous filent littérale m ent la chair de poule. "Estonia", “ Brave", "The Great Escape" ou "King” se parent ainsi, à l’épreuve de la scène, d ’ une tension dram a tique to u t bonnem ent hallucinante. Incontournable. B ertrand Pourcheron Enfin reconnus depuis l’excellentissime «Divine Wings of Tragedy», les américains remettent ça avec ce «Twi light in Olympus» chatoyant. Bénéfi ciant des services d'un pyromane de la 6 cordes en état de grâce, le divin Michael Romeo, S.X risque de ravir a court terme le trône a nouveau enviable, de leader de la vague heavy progressive. Le quintette ricain s'érige en détenteur de l’oriflamme du style en vogue. Tel un Rainbow des 9 0 ’s , S. X navigue, toutes voiles dehors, sur un symphonisme houleux, plantant solos épousto uflants et breaks renver sants sur chaque terre vierge abor dée. Un beau cadeaux de Noël même si on est en juin ! B run o Versm isse LIVE AT PROGFEST '9 7 T R IC K Y IQ JOHN FO G ER T Y 5 1N K R D U 5 «Angels With Dirty Faces» «Seven Stories Into 98» «Prémonition» «Live At Protjfest» (M S I) - 4 /5 (Reprise/W EA) - 5/5 (Cyclops/M SI) - 1/5 (Island/Polygram ) - 4/5 Devenue un véritable objet de culte, “ Seven S tories In to E ig h t", la fam euse p rem ière dém o d ’ IQ publiée à l'origine en octobre 1 9 8 2 , goûte a u jo urd'h ui aux joies bien méritées de la digitalisation. Les m usiciens, conscients de la qualité sonore Spartiate de ce galop d ’essai, ont décidé d'en réenregistrer l'e n sem ble des com positions quelques sem aines à peine avant le début du "Subterranea Tour". La form ation nous présente ici le fru it de ses cogitations m usicales sous la form e d ’un double CD. Cet album regrou pe des versions revisitées de titres com m e " lt Ail Stops Here", "Fasci nation" ou "Intelligence Q uotient". Un disque indispensable pour tou t fan d ’ IQ qui se respecte ! Bertrand Pourcheron Il y a deux façons de v ie illir : la pre mière, c'est de garder la pêche et ses jam bes de vin g t ans. La deuxiè me, c’est de fin ir dans un fauteuil roulant. Si Rod S tew art et Elton John sont paraplégiques depuis un sacré bout de tem ps, des gars com m e Neil Young, BB King ou John Fogerty se m b le n t ne pas prendre une seul ride d'année en année. Justem ent, John Fogerty... M o nsieur C reedence C le a rw a te r Revival, l'un des groupes rock les plus im portants de la grande saga du rock, revient a u jo urd’hui avec un album live... parfait. Il nous sert 18 titres essentiels, de "Born on the byou” à "Proud M a ry" en passant par "Green riv e r” ou “ Fortunate son". Avec le son et la classe. Superbe ! Thierry B u s so n Enregistré lors du concert donné par le groupe à Los Angeles, à l’occa sion de l’édition 9 7 du fam eux Progfest, cet album live projette un éclairage m alheureusem ent guère reluisant sur la m usique de Sinkadus. Loin des fastes du superbe "Aurum N ostrum ” , les six com pos retenues pour la circonstance pâtis sent d ’une interprétation totalem ent bordélique ainsi que d'une mise en son m isé ra b ilis te . Les rares séquences in s tru m e n ta le s , b la fardes com m e un rayon de lune célèbrent les noces barbares d ’ un m ellotron glacial et d'une guitare torturée. Le rock dépressif de Sinkadus a, en l’état actuel des choses, décidém ent bien du mal à passer le cap de la scène. Bertrand Pourcheron Faut-il se remettre systématiquement et définitivement en question à chaque album au risque de s’égarer ou peut-on permettre à un type comme Tricky de se laisser choir dans un monde créé de toutes pièces par soi-même ? Maître de ses acquis, Tricky s'accorde non pas une pause, mais la possibilité de ne pas se foutre en l'air. «Angels with dirty faces» ne satisfera pas les aigris, c’est sûr, les autres par contre plongeront dans cette abîme avec les mêmes sensations déconcertantes que celles éprouvées à l’écoute des précédents opus. Tout est là : les boucles enivrantes, la basse lourde, la voix de Martina, les rythmes obses sionnels... La musique de Tricky n'est ni figée, ni glacée, elle est suante et moite, idéale pour accompagner les moments de torpeur des lourdes chaleurs d’été. Berth. 0 0 Rockstyle n° 25 C € H I N G C r A Cl r t 'i m m C A iïlE L P IXIES «The Threat IS Real» «Corning Of Age» «At The BBC» (Ignition Rec.) - 4 /5 (C am e I Productions) - 5/5 (Labels) - 4 /5 Personne n'aurait osé de mettre un centi me sur ce qui fut l’un des plus grands combos de la fin des années 8 0 avec des albums somptueux comme “Spneading The Disease" ou encore “Among The Living” . Les rois du 'Mosh' ont ensuite vu leur notoriété fondre comme neige au soleil suite à des albums et des tournées plus que moyennes, "Stomp 42'' leur per mit de fonder un peu d'espoir et c’est enfin chose faite avec ce "Volume 8 " où les “Crush", “Catharsis" et autres "Bom again idiot” de Scott lan et du batteur-compositeur Charlie Benante le tout couronné par la voix parfaite de John Bush, n'est pas sans nous ramener dix ans en arrière, là ou Anthrax avait encore sa place dans les coeuis des moshers. Espérons que ce n’est pas trop tard ! Yves B alan dre t Six ans déjà après l'exceptionnel “ Never Let Go", Camel se fend aujourd'hui d ’un nouveau double live somptueux. "Corning Of Age" nous offre un set-list exceptionnel .Composé pour la circons tance de l'inamovible Colin Bass à la basse, du débonnaire Foss Patterson aux claviers et de l'excellent Dave Stewart derrière les fûts, la bande à Andy Latimer consacre la première partie de son gig aux grands classiques de son passé glorieux. Les principales pièces de bravoure qui, de "Mirage" à “ Nude", ont forgé la légende du vieux chameau y sont interprétées avec une patate éton nante ou une sensibilité exacerbée sur le fabuleux "Ice” . Un grand disque à porter au crédit d ’une fo r mation exceptionnelle. Bertrand Pourcheron On le sait, c'est clair, on ne reviendra pas dessus, il n'y aura plus jamais d'album des Pixies. Heureusement, il reste les fonds de tiroir (et quels bons fonds de tiroir !!). En attendant une hypothétique compilation de B-sides (d’ailleurs dispo nible depuis belle lurette en bootleg) et après le double live + compli’ 'Death To The Pixies", Labels sort ces 15 titres enregsitrés par John Peel entre 8 8 et 91. Chapeau et bravo ! On croirait presque un nouvel album tant certaines versions sont judicieusement revisitées, réinven tées, réarrangées pour l’occasion. Deux cerises sur le gâteau: une reprise des Beatles (Wild honey pie) et un inédit extrait de la B.O Hearser Head. Pixies At The BBC ou comment être toujours d’actualité 10 ans plus tard. Berth ANTHRAX (T lflR lLU O K i T H E P O S I T I V E L IG H T «Taies FVom The Engine Room» (Eagle records) - 3 /5 L'expérience est intéressante. Deux DJ’s anglais, do nt l'un des groupes préférés est M arillion, ont eu l’ idée de réunir ces mondes totale m en t opposés que sont le rock m élo dique, l’am bient, le drum 'n'bass et la techno. En revisitant “ This Strange Engine", en gardant la m usique originale, la voix sublim e de Steve Hogarth et les structures fon dam en tales des morceaux, The Positive Light a conservé l’esprit m agique du dernier album de M arillion. Le tra i tem ent soit planant soit dance in fli gé aux morceaux vaut vra im ent le détour, avec en prem ier lieu une version som ptueuse de “ Estonia” . Cela déroutera certains fans et en éblouiera d ’autres. Thierry B u sso n rprrnrnrr nroomûTCD orvicrrrn O lfER SOUL «Stubborn Pack» (M étal 13 ) - 3 /5 Il fa u t bien avouer que ce groupe est surprenant. Armé jusqu'aux dents grâce à des titres énormes tels que l'excellent “ C olor", Over Soul nous donne to u t de même l’impression de ne pas com plètem ent exploiter son potentiel. En effet, la puissance délivrée lors des gigs n'est pas au rendez-vous sur l’album même si la porduction reste néanm oins large m ent correcte et claire, un peu trop peut-être. Ceci dit, les morceaux sont là et bien là et c'est à coup sûr le prin cipa l. "Asshole", "W h o I am?" ou encore "W id o w of a living m an” de vie ndro nt dans quelques mois des incontournables du m étal fra n çais, et c'est ta n t mieux, tan t ce sont ces groupes-là qui font avancer les choses ! Yves Balandret CREEDEHCE C LEA R U fA TER RELM UAL «Recollection» R 0 1M E S T O LT ELENB «Hydrophonia» «The Umbersun» (Foxtrot/MSI) - 4/5 (M u sic For Nations/ZMedia 7) 4 /5 (M édia 7) - 4/5 C’est clair com m e de l'eau de roc. Revival ! Les Creedence sur scène. Quand on écoute ce brûlot, on a l’ im pression que ces mecs ont to u jours existé... Ni "has been" ni rin gards, ils so n t v iv a n ts et bien vivants. Au total, 2 2 perles enchaî nées sur 2 CD, le tout com posé par un certain Fogerty, un talent qui brille par son absence mais qui n’oubliera pas de passer à la caisse pour ses droits d ’auteur gagnés hon nêtem ent à la sueur de ses anciens com pagnons de route. Et il a bien raison le bougre ! M érite oblige ! M ille et une raisons de s’envoyer en l'a ir avec ce Creedence Clearw ater "R evisited". Un live au passé fu tu riste. Nostalgiques s’abstenir. Christian D é ca m p s Roine Stolt est décidém ent incre vable. Non content de sortir, depuis 9 4 , un album par an avec les Flow er Kings, le roi à la fleur vient, entre deux tournées avec son grou pe, de nous pondre une rem ar quable pépite solo. Jam ais à court de v ita lité ni d 'inspira tio n, l'ami Roine se fend sur "H ydrophonia" d'un progressif instrum ental de haut vol. Epaulé par le fidèle batteur Jaim e Salazar et par l'excellent saxophoniste U lf W allander, dont les envolées évoquent à de m u l tiples reprises les fastes d'un Jan Garbarek, le m aître guitariste nous offre ici 7 0 m inutes d'une m usique riche en atm osphères et en rebon dissem ents. Bertrand Pourcheron Le groupe français le plus stupéfiant de cette décennie est de retour avec la dernière partie de sa trilogie des ténèbres. Elend trace sans dévier une route som ptueuse pavée de sym phonies dém entielles. Hasnaoui et Tschirner sont des visionnaires pétris de talen t et l’adjonction de deux jeunes soprano, sans oublier le second claviers, S. Roland, perm et au duo fondateur, de parfaire une oeuvre sans précédent dans les annales de la m usique. Un trip tyque sym phonique étalé sur 3 ans et ce dernier album , oppressant, é to u ffa n t, w ag n é rie n , un iversel. Laissez-vous envoûter par le phéno mène Elend, plus rien ne sera com m e avant. B runo Versm isse Été 98 S P ER C EITU LE YES LYN YRB SKYNYRü flN flTH EITlA «lOth Aiuiiversary» «FViends & Relatives» «Live From Steel Town» (Peaceville/M edia 7) - 4/5 (Eagle R ecord s) - 3 /5 (SPV/M éd ia 7) - 3 /5 «Alternative 4» Avec le concours des m eilleurs pou lains de son écurie, le label spécia lisé en m étal atm osphérique aux tendances doom , propose un pano ram a h é té ro c lite de m orceaux con nus, revus et corrigés par quelques cracks du genre. Anathema, en marge de son superbe nou vel opus, ouvre et ferm e cette com pil en m arm onnant du Pink Floyd sur un ton oppressant et les petits copains ne sont pas en reste: The Blood Divine, D om inion, M y Dying Bride, etc s’en donnent a coeur joie (?!!).. Voici un anniversaire com m é moré de réjouissante manière et surtout un disque a o ffrir avec une délectation malsaine a vos amis. B ru n o Versm isse Oui ! le Yes que j ’ai croisé dernière m ent sur les scènes françaises est un véritable m onum ent historique. Et voilà qu'on nous annonce la sor tie d ’ un double CD, "Friends & Rela tives” , un parcours-santé qui nous retrace quelques points forts de la carrière du groupe ainsi que les m eilleurs extraits des album s solo. A insi, on pas de Jon Anderson dans une version revisitée techno du tubesque “ O w ner of a lonely heart” au "R o u n d a b o u t" acoustique de Steve Howe. Ce pêle-mêle quelque peu inégal ne m anque pas de cha r me, surtout à l’écoute de pièces m aîtresses extraits du “ Keys To Ascension 2 ". Je résume : Eclec tique, inégal m ais indispensable ! Christian D é ca m p s A l’heure où la techno fait rage, il est toujours étonnant (et réconfor tant) de voir so rtir dans les bacs des album s de vieilles gloires du rock sudiste. Pourtant, des gens com m e Lynyrd Skynyrd on t encore quelque chose à dire. Ce double live enre gistré l’année dernière à Burgettstow n (E tats-U nis) en est la preuve. En ayant débauché Ricky Medlocke (de Blackfoot) il y a quelque tem ps, Lynyrd a gagné un nouveau gu ita ris te au tem péram ent de feu. Cela s'entend sur "Free b ird ” , “ Sweet home A labam a'', "On the night" et une poignée d ’autres classiques qui sont la colonne vertébrale de ce très bon live. Christian André (M u sic For N a tio n sM M e d ia 7) 4 /5 Parti d'un doom extrémiste, Anathema émerge a son tour de la nébuleuse métal dépressive pour livrer un volume d'une sauvage beauté. Dire que les anglais flashent sur le Floyd relève de l'euphémisme. De la bande a Gilmour, Anathema a retenu les suspensions lourdes, souffle court et visions pessi mistes sur la nature humaine. Le métal écrasant n'est plus qu’un véhicule pour soutenir la tram e lyrique et assener un discours mélancolique où violon et synthés s'éternisent com m e des fantômes nostalgiques. La tristesse des accords m inim alistes et le chant rageur de V. Cavanagh a la façon de R. Waters, ici, tout rappelle «The Wall». La reconnaissance du grand public n'est plus loin !!. B ru n o Versm isse ANGE L flN ü m flR Q C LlFFH flN G ER ANGE AGENESS «Science Of Confidence» «Mirror Site» «M aster Serie» «Im ageness By A geness» (SP V / M S i) - 3 /5 (M u sé a) - 4 /5 (Poiygram ) - 4 /5 (M u se a ) - 4 /5 Pour ce quatrièm e album , Landmarq a vu son cha nteu r Damian W ilson q u itte r le navire pour voguer vers d ’autres horizons. Exit W ilson, enter Tracy H itchings. La blonde vocaliste s’en sort plus que bien, do nnan t au progressif in tellig ent de Landm arq une dim ension peut-être plus poétique. Landm arq continue en effet sur sa lancée, proposant un néo-progressif con stitu é de m or ceaux de bravoure (“ The vision p it” , “ L igh thou se"...) qui n’évitent pas tou jo urs les longueurs ou de c o m positions plus ramassées et plus efficaces. Q uo iq u 'il en soit, ces gars-là savent écrire des mélodies. Il ne leur reste plus qu'à aller à l'es sentiel. La prochaine fois ? Thierry B u sso n Cette formation progressive hollandaise propose déjà son troisième album et c’est de loin, le plus abouti. Les derniers relents de neo-progressive maintenant bien digérés, Cliffhanger peut avancer fiè rement, la fièvre au bout des doigts et des ailes aux croquenots sur les allées d'un progressif vif et inspiré devant autant à Genesis qu'à IQ. Légère et nostalgique, la musique du groupe respire ce je ne sais quoi’ de mélancolie, étirée des brumes du nord de l'Europe. Orchestration douillette grâce au piano solitaire et à la guitare charmeuse, la splendide trilogie de « M irro r Site», déclinée en trois tableaux d'une beauté candide va ém ouvoir plus d ’un fan de progres sif. Allons voir si les lutins du bois voisin jouent encore du moog au petit m atin. B ru n o Versm isse La célèbre collection "M a ster Serie" se pare cette fois-ci de blanc et pro pose ce double CD com pilation de Ange. R em astérisés n u m é riq u e m ent, les 31 titres sont une belle occasion de re-découvrir avec un son nettoyé le rock imagé et unique de l’Ange belfortain. De “ Carica tures” à “ Couleurs en colère” en passant par “ Godevin le vila in ", “ Saga” , “ Hym ne à la vie” ou “ Vu d'un chien", ce sont deux décennies de pop théâtrale, progressive enro bée d ’une poésie de tous les ins tants. Les connaisseurs apprécie ront, les autres auront une belle occasion de tom ber sous le charm e de ce groupe atypique mais essen tiel dans le paysage m usical fra n çais. Thierry B u sso n Confiant quand au talent de Ageness, Musea héberge dorénavant le groupe norvégien dans sa prestigieuse écurie de combos progressifs. Une certaine recon naissance auprès des branchés pourrait hisser Ageness au rang des meilleurs représentants de l'éternelle influence qu’exercent encore Genesis et Yes sur pas mal de ’prog-bands'. Comprenez que pour un fan du style, retrouver ce qui fait son bonheur dans cette musique, passe par un aval sans concession de tout ce qui fait le progressif (longs morceaux, cla viers impétueux, chant aérien, rêverie sans garde-fou et ici, on est servi). Les auditeurs doivent accepter un genre et non pas vouloir le modifier, alors à ceuxlà, foutez-nous la paix, les autres, plongez sur Ageness, ce groupe est trop bon ! Bruno Versmisse m Rockstyle n° 25 P R O G R E S S IV E & M E L O D IC R O C K présentent Attention E E B £ T H E BLUES (TlflCHlHE JEflH -P flS C A L B O FF O «Talldn’ To Your Soul » (M uséa) - 4/5 «Vu Du Ciel» 3/5 Quel drôle de Zeb nous avons là ! Ce curieux pseudonyme cache en fait un guitariste français nommé Sébastien Heintz, pratiquant un blues pure souche, prenant parfois une teinte jazzy "Straight ahead". De la confronta tion avec des musiciens américain (dont le guitariste/chanteur Matt Woodburn), se dégagent de belles atmo sphères fortem ent marquées par l'orgue hammond omniprésent, le plus bel exemple en étant "Blues spirit". A noter aussi le superbe et basique "Hope" interprété à la dobro et à l'har monica. On peut ainsi affirmer sans peine de se tromper, et bien qu'il ne soit pas ici question de ketchup: "H eintz, le (bon) goût de l'Amé rique !". Laurent Janvier Le lutin m utin de Lorraine est de nouveau en piste avec ce sixième album publié chez Musea. Premier artiste signé sur ce label en 8 6 , Boffo en est un peu aussi le sym bo le. Celui de l’opiniâtreté, de la lon gévité et d ’une certaine réussite. Ce CD est distribué sous une présenta tion des plus luxueuses, un m agni fique digipack s’ouvrant com m e la rose de la ja q u e tte en qu atre pétales, d é v o ila n t l’o b je t de la convoitise: un disque éclatant de beauté. Progressive, aco ustique , jazzy, w orld, sa m usique est un condensé vivant de ce qui se fait de m ieu x dans le genre. Si c ’est com m e ça, vu du ciel, je m onterais bien faire un to u r sous les nuages plus souvent. B run o Versm isse Rock expérim ental dans la plus pure tra d itio n Crimson. Tout y e st [ou presque). Im pros jazz, percuè tribales, am biances psyché, métal. Vertigineux... S«°LN,cK Alsxani Age c f Impact gXPLOHBHS dry « > » " lie l ooptr nui l ii i f il " " Slri r ""ii'f C H R IS ST1LLS HEÜPE «100 Year Thing» «(H ed)pe» (Atlantic/East-W est) - 3 /5 (Zomba/Virgin) - 4/5 Quelques semaines après le retour rem arqué sur le devant de la scène de Véronique Sanson, voici son reje ton de fils qui y va de son prem ier a lb u m . A u te u r/c o m p o s ite u r/c h a n teu r/guitariste, Chris S tills y dévoile un ta le n t certain, s'épanouissant dans des am biances m a jo rita ire m e nt acoustiques. Les mélodies suaves "Lucifer & Jane", "Last stop" laissent néanm oins parfois la place à des rythm es plus enlevés, à une m usique plus électrique "Voyeur". Bref, Chris S tills dém ontre qu'il a été à bonne école et décroche une m ention bien au concours d'entrée à l'école des m usiciens à succès, sans avo ir eu besoin d'un quelconque piston. Prenez une dose de H ip-Hop savam ment dosée par un DJ proche de l’hô pital psychiatrique, un batteur ten dance hard-core doté d'une caisse claire à vous péter les tympans, armez-les de basses et de deux gui tares accordées 1 ton en dessous de la normale, mélangez le tout avec un cha nteu r-hu rleur cinglé et vous obtiendrez à coup sûr la recette de ce qu’ils appellent eux-mêmes du punkcore. Et peu importe si à chaque mor ceau, on trouve un peu de tout, l'es sence est-là, la puissance aussi et ce ne sont pas des morceaux qui ne peu vent être composés que par des per sonnes dérangées mentalement que cet album est inutile, tout au contrai re. On est proche de la perfection du genre. Méfiez-vous des fous, ils sont parfois géniaux I Yves Balandret Laurent Janvier 't'., I }' llr s ic l'eirticcl Slieelin" Slier! nia if Terry Bozzio, Billy Shehan, La Dream T heater s Team, Steve Howe e t James M urphy Juste quelques noms pour revteiter le ré p e rto ire classique du prog. Indispensable ! id Tension .. Liquid Tension renoJe avec le génie du monstrueux "Images and World". Bref, ces 10 titres sont indispensables ! PLANETE HARD ... La bonne humeur qui se dégage du moindre recoin de cet album le rendant d'autant plus magistral. HARD ROCK DISTRIBUTION EXCLUSIVE M edia S ysteme I nternational sa SemceVfC :SH0P 33 29, rue Pierre Mérignon - 33440 ST-VINCENT-DE-PAUL Tél 05 56 77 58 57 - Fax 05 56 77 75 13 --------^ " T h ie rry B u s s o n vq v je i c h a to g n o n - B ru n o ve is m ls s e X avier LE DERNIER ROMAN DE CHRISTIAN DECAMPS l é g e n d e s CHHlSlIAiYDKCAAII'.S' Le liv r e des Légendes -159 F "Ÿoici un recueil parfait, m inutieux , monacal, impeccablement construit. " Philippe MANŒUVRE ECLIPSEÉditons ROCK & FOLK 1 "Ce livre est plus qu 'un livre sur Ange, et même lorsque l ’o n n'est pas'un admirateur inconditionnel, on se prend à le dévorer. ” ' . ' * ' Ja cq u es LEBLANC JUKEBOX Magazine BAba su r les fesses d u B o n - 9 à retourner à ECLIPSE EDITIONS, 4 chemin de Palente. 2 5 0 0 0 Besançon, Tél : 0 3 81 53 8 4 51 Je désire re cevo ir..........exemplaire(s) de « A N G E , Le liv r e d e s L é g e n d e s » , au prix de 159 FF , Je désire re ce vo ir..........exempiaire(s) de « B A b a s u r le s fe s s e s a u B o n D ie u » , au prix de 99FF , Frais de port + emballage (France) : + 30 FF (Pour l'étranger : Frais de p ort : + 6 0 FF) Total de la commande Je joins mon règlement par chèque ou mandat international à l'ordre de E C L IP S E E D I T I O N S N O M & PRÉNOM : .......................................................................................................... àdrèsse CODE POSTAL & VILLE . PAYS ............................. 9 F D ie u - F L A S H B A C K iy ir r illio n iïlA R lL L lO N m f lR I L L I O N m P R ILLIO K «Script For A Jester’s Tear Remaster» «Real To Reel / Brief Encounter» «Seasons End Remaster» «Holidays In Eden Remaster» (EM I) - 5 /5 (EM I) - 5 /5 (EM I) - 5 /5 (EM I) - 5 /5 E M I a l'h e u re u s e idée de ré é d ite r les a lb u m s de M a rillio n issus de son c a ta lo g u e (8 a lb u m s s tu d io ). C haq ue d isq u e , re m a s té ris é , est a g ré m e n té d ’ un se c o n d CD c o n s titu é d ’ in é d its ou de versions ra res. Ne revenons pas sur les a lb u m s o rig in a u x , R ockstyle en a déjà lo n g u e m e n t pa rlé ces d e r nières années. A tta rd o n s -n o u s en re v a n c h e su r le d e u x iè m e CD bo nus : ici, on nous propose 3 v e rs io n s a lte r n a tiv e s ( “ M a rk e t s q u a re h e ro e s " en d o u b le e t “ G re n d e l") ain s i que deux face s B de singles. R aretés : les versio ns dém o de "C helsea m o n d a y ” ou “ He k n o w s y o u ". In d is p e n s a b le . Thierry B u s s o n P our la pre m iè re fois de p u is sa s o rtie en 1 9 8 6 , le m in i LP “ B rie f E n c o u n te r” est d is p o n ib le en CD. D estiné à l ’o rig in e u n iq u e m e n t p o ur le m a rché a m é ric a in , “ B rie f E n c o u n te r” c o n tie n t deux m o r ce a u x s tu d io (“ L a d y N in a ” e t “ Freaks” ) ain s i que 3 m orceaux live issus de c ha que a lb u m s tu d io du groupe . A in s i, le p u b lic a m é ri c a in p o u v a it d é c o u v rir “ K ayle ig h ", “ S c rip t fo r a je s te r’ s te a r" e t “ F u g a z i". C e tte é d itio n en re vanche ne re n tre pas dans le c ad re de la c o lle c tio n re m a s té risée d ’ E M I m ais so rt en m êm e te m p s . U ne trè s bonne occasion de re -d é c o u v rir ces deux disqu es live . Thierry B u s s o n A vec l'a rriv é e de S teve H oga rth en 1 9 8 9 , M a rillio n a p ris un v ira ge im p o rta n t. Le d e uxièm e CD bonus est un v é rita b le g re n ie r c o n te n a n t m ille m e rv e ille s . En p re m ie r lie u , on tro u v e e n fin sur CD les ve rsio n s s tu d io de “ The b e lle in th e sea" e t “ The re le ase", de ux s o m p tu e u se s fa ce B q u i n 'é ta ie n t m êm e pas présentes sur la c o m p ila tio n “ B e st O f B o th W o rld s ” . L'énorm e e rre u r est fin a le m e n t réparée. Pour fin ir, 6 m o r ce a u x sous fo rm e de d é m o s té m o ig n e n t des tra n s fo rm a tio n s que su b isse n t les cha nsons a va n t les ve rsio n s d é fin itiv e s sur a lb u m . P assionn ant ! Thierry B u s s o n M ê m e si “ H o lid a y s In E d e n ” ( 1 9 9 1 ) re ste l ’ a lb u m le p lu s co n tro v e rs é de M a rillio n , ce tte ve rsio n 2CD v a u t son pe sant d ’or. Le disq u e bo nus c o m p o rte pas m o in s de 1 4 titre s rares ou to ta le m e n t in é d its , à l ’ im age de “ You d o n ’t a n yo n e ” , m o rceau ja m a is e n te n d u ju s q u ’ alors. On re tie n d ra é g a le m e n t la d é lica te sse de “ A c o lle c tio n " ou la versio n live de “ S p lin te rin g h e a rt", c e rta in e m e n t su p é rie u re à ce lle de l'a lb u m . E n fin , com m e d ’ h a b itu d e , le CD se te rm in e pa r une po ig née de dém os trè s in té re ssa n te s, où le titre de tra v a il a été con servé sur ce CD bonus ( “ E ric ” ou “ The e p ic "). A s u iv re ... Thierry B u s s o n P A U L Simon P A U L S im O N P A U L Sim O K «Live Rhymin’» «There Goes Rhymin’ Simon» «Hearts & Bones» (W E A ) - 5 /5 Chef d ’oeuvre ! Ce live de 1 9 7 4 de Paul Sim on est une pure m erveille. Non seulem ent le poète (car c'en est un) et sa guitare acoustique revi site quelques uns des plus beaux classiques de l'ère Sim on & Garfunkel, m ais il le fa it avec une classe folle et des arrangements inédits. Et cela respire la sincérité, la pureté m élodique et la magie scénique. En s'accom pagnant de m usiciens péru viens et d ’une chrorale gospel, Paul Sim on revisite ses classiques de la plus belle des façons. Avec entre autre une m ention spéciale à un “ The boxer" qui vous file les frissons et qui est peut-être supérieur à l'o ri g in a l. C’est d ire le niveau de l’oeuvre ! Réédition de l’année. Thierry B u sso n (W E A ) - 4 /5 Un an avant de publier le fantas tique “ Live R hym in’” , Paul Simon s o rta it "T here Goes R hym in' Sim on” , l'un de ses tous m eilleurs album s. Après les années dorées avec son com père A rt Garfunkel, le petit génie new-yorkais revenait sur le devant de la scène avec cet album lim pide. Sur lequel on retrou ve une poignée de standards tels que "K o d a c h ro m e ” , “A m erica n tu n e ” ou “ Loves me like a rock” . Entièrem ent com posé - com m e à son habitude - et produit par Paul Simon, ce disque restera l’ une des plus belles oeuvres de son auteur, ju s q u 'à ce que “ G ra ce la n d ” en 1 9 8 6 vienne dé fin itive m e n t enfon cer le clou. Thierry B u sso n A S IA «Aqua / A ria / Arena» (W E A ) - 3 /5 (Recall/Arcade) - 3/5 Début des années : le plus célèbre duo de la chanson (si l’on excepte D avid et Jo n a th a n , m ais pour d ’autres raisons !) se réunissait pour un concert événementiel à Central Park, New York City. Paul Sim on et A rt Garfunkel avaient fa it revivre la magie et la nostalgie des sixties le te m p s d ’ un co n ce rt unique. Quelques mois plus tard, Pauteurcom positeur en chef du duo sortait "H earts & Bones” , un album mifigue m i-raisin, ponctué cependant de quelques m om ents de grâce à l’ image de "H earts & bones” ou (vous êtes prêts ?) de “ Rene and Georgette M agritte w ith th e ir dog after the w a r” . Et trois ans plus tard, Sim on nous balançait "Grace land” ... Thierry B u s s o n Arcade a la bonne idée de rééditer les album s (récents) d ’Asia en les a g ré m e n ta n t d ’ un (p lu tô t bon) inédit à chaque fois. C ontinuons les rim es en "a” puisque c’est le voeu de Geoff Downes, le leader d ’Asia : "A q u a ” est sym p a, "A ria " est com m e-ci com m e-ça et “Arena" est extra... Certes nous som m es bien loin des som m ets atteints par le prem ier album sorti en 1 9 8 2 , mais il fa u t adm ettre que les am ateurs de rock m é lo diq ue à tendance FM seront com blés. Les capacités de songw riter de Geoff Downes ne sont plus à prouver et les différents chanteurs qui ont traversé l'h istoire du groupe sont de sacrés gosiers. Thierry B u sso n Été 98 Q D cadvanced cd £Orüelty A nd The Beàst S ïP TIC F LïS H SLAVÏ R «Diabolus In Musica» (Krypton Rec./Columbia) - 5/5 La terreur des ménagères de plus de cinquante ans est de retour avec un album extraordi naire de créativité et de volonté de se renouveler. Comme à leur habitude, l'album entre sur trois coups de charleston accompa gné d’un énorme riff de guitare comme eux seuls savent le faire. Bienvenue sur “ Bitter peace” . La tendance de l’album semble tout à fa it en relation avec une volonté de revenir à des prin cipes de base où efficacité et puissance sont les m aîtres mots. Contrairement à certains, on est loin des évolutions machine mais plus dans une optique qui les nourrissait cer tainem ent déjà sur "Reign In Blood” ou "Show No Mercy” . Une ère nouvelle dans la musique de Slayer vient de faire son apparition. “ Stain• of m ind” sonne comme un vrai morceau hard-core et c’est grâce à la voix de Tom Araya que l’on sait enfin que c’est du Slayer. On a l'im pression que Bostaph n’a jam ais tapé aussi fo rt sur ses fûts, que Kerry King et Jeff Hanneman n’ont jam ais autant cisaillé dans une effusion déci bel maîtrisée et jouissive. Et ce n’est pas le presque single “ Overt enemy” qui apportera la preuve du contraire. Côté a ttitu de, c'est bonnet blanc et bonnet blanc: A fond, on ne s’arrêtera lorsque l’on n’aura plus d ’essen ce. “ Diabolus In M usica” est l’album du retour au sources, c’est celui qu’il fa lla it faire après les piètres reprises néo-punk du précédent. N’en déplaise à cer tains, Slayer n’est pas mort. Yves Balandret m Rockstyle n° 25 «Dead» «Cruelty And The Beast» «A Fallen Temple» (Roadrunner) - 3/5 (M u sic For N ations/M edia 7) - 5 /5 (Holy R eco rd s) - 4/5 Voilà de quoi vous faire patienter pen dant la traditionnelle disette dont sont synonymes les quelques mois à venir. Et quoi de mieux qu’un live en guise d'échauffem ent à cette période de festivalité estivale aigüe. Tous ces bien faits métalliques, vous ne les devrez à personne d'autre qu’à Obituary. Au son policé, aseptisé que certains donnent à leur live, Obituary le préfrère plus cru, plus au then tiq ue m ais néanm oins d ’une grande qualité. C’est avec leur habituelle m aestria que le groupe interprète douze mélopées issues de leur cinq opus donnant ainsi une com plète vue d ’ensemble de leur oeuvre. On y retrouve les incontournables tels que ‘Slowly we rot’ ou ‘Cause of death', aussi bien que des morceaux tém oignant s’une plus grande m aturité com m e ’Don’t care' (World Demise) ou ‘Threatening skies’ (Back From The Dead). Obituary offre par conséquent à ses fans de la première com m e de la dernière heure un live com plet et de bonne facture. Karine G avand Annoncés com m e des arrivistes par le m ilieu black, la bande à Dani souffre du m êm e mal que M etallica: un dédain poli réservé à ceux qui réussissent. C.O.F. a réussi grâce à quelques tours de passe-passe à s’extraire de la basse-cour pour cha n te r sur le tas de fum ier. Cette fois, C.O.F. navigue entre le black fonds de com m erce, le gothique glacial et le m étal prog’ épique. Cet am algam e est po urta nt un véritable m onum ent, un concept-m eta l-alb um d ’ une te rri fiante efficacité qui inaugure l’ère de la reconnaissance to u t public. Cradle a réussi l’ im possible hybride qui ose réunir l'inco nciliab le et to u t cela avec une fa cilité et une classe déconcer tan tes. O rgane fé m in in et orgue sépulcral fondus dans une orchestra tion sym phonique black et heavy confèrent à ce quatrièm e album une aura qui se pare de la beauté du diable! A ttention, chef d ’oeuvre!! B ru n o Versm isse La scène hellène peut s’enorgueillir de posséder une sacrée flopée de foutus bons groupes de m étal a tm o sp h é riq u e . Avec N ig h tfa ll et On Thorns I Lay, Septic Flesh m et en place un théâtre aux m ille ém otions, un présentoir de rêves oniriques, un trip tyq u e de violence, d ’en chante m e nt et de douleur. La douce Natalie com plète les vocaux infernaux de Spiros dans la plus grande tra ditio n du doom g o th ic o -a tm o s p h é riq u e . Septic Flesh est rem arquable dans ce tte grand-m esse s y m p h o n iq u e . Guère éloigné de l’aisance chatoyan te d ’un groupe progressif, on songe à Gentle G iant et au Floyd pour cer tains passages, dignes de l’opéra (!), les grecs s’e n fla m m e nt com m e le phosphore dès q u ’il fa u t passer aux breaks death, encore plus ahuris sants après de tels som m ets. Pour son quatrièm e a lbu m , Septic Flesh touche au génie ! B ru n o Versm isse FEaR T H F H 1 6 H T I ÏI A R F RtrtlA lH S «A Erench Hardcore Docu ment» (Overcom e R ec.) - 2/5 Le hard-core français ne se porte pas si bien et ce bien avant que la France ne devienne championne du monde. Ca n’a peut-être rien à voir mais c’est tout de même important car il faut bien avouer que notre pays n'est pas exactement pro pice à ce style dont nos cousins belges restent en Europe les plus friands. Ceci dit cette compilation de part sa qualité de production et de compositions reste l’unique repère pour les fans de hardcore. On y trouve le meilleur de ce qui se fait: Le leader restant incontestablement Kickback, Awol réussit le pari difficile d ’apporter des ambiances différentes face à des hurlements qui me semblaient plus destinés au grind-core et blackmetal. Ce qui ressort d ’un produit comme celui-là c'est que les musiciens français essaient un fois de plus de repro duire en moins bien ce qui se fait de mieux ailleurs. A part pour les deux groupes cités plus haut, il faudra revoir votre copie Messieurs ! Yves Balandret FactORY FHAR FACTORY ROTON BUR5T «Obsolete» «Silence» (Roadrunner Rec.) - 4/5 (Adipocère) - 4/5 Les FF, alias “ The C oncept Guy", sem blent avoir tiré des enseignem em ts du surprenant Rem anufacture - et bien leur en prenne - nous la joue tendance back to the future. Obsole te m arque clairem e nt un retour aux sources, sinon à une recette qu i a d ’ores et déjà fa it ses preuves. Même si Rhys Fülber, très présent sur Rem anufacture, est à nouveau de la partie, les sonorités de ce nouvel albu m s’orie nten t d é fin itivem ent vers celles de D em anufacture (peut-être tro p aux goûts de certains...). Burton Bell et ses petits am is se laissent qu o iq u ’il en soit aller à quelques fa n taisies. C'en est le cas sur des titres tels que “ Tim eless'1 ou "R ésurrection” sur lesquels ils s’adjoignent en tou t sim p licité les servies du Vancouver S ym phonie Orchestra. Sans réelle m ent innover, Fear Factory propose donc à ses fans un album à la fois puissant et hum ain qui ne saurait les décevoir. Karine Gavand Proton B urst revient assener un d é li re apocalyptique aux clim a ts m a lfa i sants. «Silence» est l’a n ti-titre qui subjugue plus encore après I’ écoute effarée de ce m étal glauque et to rtu ré. Quand on sait que les influences de ce groupe sont C eltic Frost, Voivod et m êm e le psychédélism e des 7 0 ’s, on a du mal à im aginer ce que donne un tel m e lting -pot passé à la m oulinette techno-hard de Proton B urst ! Le ch a n t prend des intonations g u t turales qui fo u te n t le frisson et les program m ations bruitistes en rajou te n t dans l’ inconfort. M ais Proton B urst possède une m anière spéci fique de bâ tir ces mélopées m é tal liques qui l’entraîne sur la voie d'un gothique XXIè siècle, entre base spa tiale e t cathédrale en ruine. Encore un groupe qui sort de l’ordinaire et ce n’est rien de l’écrire. B ru n o Versm isse Paul Du N oyer reprend l'h is to ire là où l'a v a it laissée Steve Turner avec son in té grale des Beatles, parue il y a deux ans aux m êm es éd ition s. L'objet s’ intéresse donc aux chansons de la carrière post-B eatles de Lennon. L’ idée est séduisante car, h o r m is les clich é s classiques de l’ histoire , on ne s a it fin a le m e n t que peu de choses sur l'u n ive rs cré a tif de celui qu i fu t le m e n to r des Beatles. Du m ilita n tis m e aux cré ations plus idéa listes com m e “ Im a gine’’ , l’a u te u r n 'o u b lie rien et d é fin i p a rfa ite m e n t tous les revers de m é daille d'u n e carrière en de nt de scie. Des messages hu m aniste s à l'is o lem e nt volo n ta ire qui dura cinq ans, tous les aspects de la c u ltu re lennon sont illu s trés par des photos rares. Cet ouvrage se ve u t précis et de vie n t do nc indispen sable à tous les in co n d itio n n e ls de Lennon. Pascal Vernier R É I / 0 L U T 1 0 K LES B E A T L E S Ja cq u es Volcouve / Pierre M erle (Editions Fayard) S U R LA R O U T E D E JA N 15 JO P IW ]ean n e-M arie Vacher (Seuil) R O B E R T U/YATT «Faux M ouvem ents» p ar M ichael King Editions Cam ion Blanc E nfin voici la tra d u c tio n française du livre de M icha el K ing consacré à la carrière de R obert W ya tt. Ce livre est une vérita ble bible p o ur tous ceux qui ont vibré ou v ib re n t encore à la m u sique de Soft M a c h i ne, M a tc h in g M ole ou la carrière solo de ce génie q u 'e st Robert W ya tt. Le bouquin de M icha el K ing est d ’a u ta n t plus référentiel q u 'il est ava nt to u t basé sur les té m o i gnages de tous ceux qui o n t un jo u r côtoyé l’a u te u r de “ Rock B o tto m ” : m usiciens, a m is, fa m ille , journalistes, organisateurs de spectacles, sans ou b lie r évide m m en t l’a r tis te en personne qui apporte un regard s in cère e t profond sur le ch e m in e m e n t de sa carrière. Les anecdotes sont donc forcé m e nt nom breuses et pour la p lu p a rt c ro u s tilla n te s . L'auteur a eu la bonne idée de ra conte r chron o lo g iq u e m e n t l'odyssée éto n nante de ce créateur hors du com m un. L’épopée S oft M achine est ici décrite sous to u te s les coutures, des concerts psychédé liques du dé but à la reconnaissance in te r n a tio nale. Des noms reviennent sans cesse : P ink Floyd, J im i H endrix, les Beatles, a m is ou collègues de l'époque, partenaires de festivals. Le to u t avec une de scription m in u tie u se et souvent iconoclaste et drôle du Londres effervescent de la fin des années 6 0 . Des débuts à 1 9 9 7 (la version fra nçaise a été com plétée), c’est to u t un pan de la m u sique rock qui défile au gré des pages de cet ouvrage m a je u r qui n’o u b lie pas de fo u rn ir une im posante discogra p hie in te rn a tio n a le des artistes concernés en annexe. Bref, "Faux M o uvem e nts” est un ouvrage de référence po ur les fans de W yatt et un exce llent moyen de d é couvrir Soft M a ch in e & Co pour les autres. Thierry Busson P artir à la recherche de la p a tria rch e pe r due, n'est certes pas une m ince affaire et cet énorm e pavé de près de 5 0 0 pages n’est sans do ute pas des plus ad apté pour la lecture sur la plage. En revanche, il s ’ avère p a rfa ite m e n t in d is p e n s a b le et quasi in c o n to u rn a b le pour tous ceux et celles qui n 'o n t pas o u blié la grande prê tresse du rock. C apable de c h a n te r le blues com m e peu d 'a rtis te s blancs, Janis Joplin possédait sur scène un cha rism e p a rtic u liè rem e nt pu issa nt, v io le n t et sexuel. L'au teur, ég alem ent jo u rn a lis te , va bien audelà de la s im p le biog raph ie . A tra vers cet ouvrage, tra n s c rit les tém oignages de ceux et celles qui o n t côtoyé pro fe ssio n n e lle m e nt ou non, Janis J op lin. C 'est aussi le re fle t de to u te une société a m éricaine eu m ilie u des années soixante. De sa cou rte carrière, Janis J op lin va cep enda nt extraire qu atre alb u m s à la ré p u ta tio n sulfureuse, au m êm e titre que cette d iscog raph ie , l'o u vrage de Jeanne-M arie Vachez va faire référence en la m atière. Pascal Vernier Pour célébrer à leur m anière les événe m ents de M ais 6 8 , les auteurs dressent un pa rallè le avec la carrière des B eatles qui prend alors un nouveau to u rn a n t. Jacques Volcouve et son com père en connaissent un rayon sur le sujet et te n te n t, cette foisci, une analyse sur le c o m p o rte m e n t des artiste s, les prises de p o sition face à l'a c tu a lité p o litiq u e de l'é poq ue, du m oins, c'est ce que l'on p o u rra it croire. “ R évolu tio n ” est un ju ste un a lib i dans l’ histo ire , une bonne raison de d é co rtiq u e r chaque chanson des beatles, et ce, dès la période H am b ourg, donc bien avant tous ces évé nem ents prin ta n ie rs. P erform ance s u p p lé m e ntaire : La revue de paquetage de tou te la d iscog raph ie ( 4 5 t et 3 3 t) encore d is p o n ible à ce jo u r grâce aux m u ltip le s co n ve n tio n s de disques, ces carrefo urs sans v is i b ilité po ur é litiste s fo rtu n é s. Jacques V ol couve est ava nt to u t un c o lle ctio n n e u r car on dé couvre au fil des pages une belle v itrin e d ’objets classés indé nich ables m ais aussi la d iscoth èqu e idéale du fan absolu. C’est un super ouvrage, très tech n iq u e , qui reprend au passage les notes p rise n t en s tu d io par M a rk L e w iso h n . B ourré d'im a g e s inéd ite s, ce livre est fa it par des passionnés et de stin é aux fans les plus ave rtis, pour les au tres, c ’est la découver te par la grande porte de l’univers Beatles. Pascal Vernier L* L K T É G R A L E L E N K O N Paul Du Noyer (Hors C ollection) Été 98 E S VOUS N’AVEZ PAS IES A N CIEN S N U M ER O S ? Q U E L L E H O R R E U R «! il cuhi ci ii nui : m u ut lunum ciuiiitiii C o u v e rtu re T h ié fa in e (In tervie w ) / T ru st / Steve H o g a rth / C a lv in R u s s e ll / S tra n g le rs / S e p u ltu ra / B lu r / D ream T h e a te r / etc... N °19 N °18 C o u v e rtu re Yes (Inter view ) / U gly kid Joe / W ish in g Tree / An g ra / S u p é rio r / Vanden P la s / G rip Inc. / A n ath e m a / M ag n a C a rta / R é féren d u m 96 C o u v e rtu re P in k F lo y d (Interview R ick W right) / P o ln a re ff / B e a tle s / Iron M a id e n / P e n d ra g o n / U ria li H eep / K ing N °17 N°16 C o u v e rtu re B lu r / IQ / S te llla / G ala ad / Pe ter H am m ilt / P o rc u p in e Tree / 1 M o th e r E arth / S o u n d g a rd e n / P a ra d is e Lo st / D o s s ie r M étal C rim so n / L e m u r V o ice , . la m àcm ne a rever iîussdi: ' l i; . s: nts... u aiI5e • - LU zziEz/vis ■cte/iH-ï • . -'ü «o^5y>i - - i v z 'jt in; fco.iL' FESSfllJl E T A U S S I... N°6 ll°24 Couverture Van Halen / Yes / M anow ar / Satriani / M oonspell /Ram m stein / Soulfly / Gotthard / Arena / Referendum Couverture Genesis / Failh No M ore / Roacliford / VandenPIas / Me Cartney / Paradise Lost / Paul Weller / Kat Onoma Couverture U2 / Depeche M ode / Fish / M e Cartney / Ritchie Blackm oret / Bruce Dickinson / Steve L u k ath e r/ Roger Hodgson / M agellan N°22 N°21 C o u v e rtu re M a rillio n (In terview ) / A n g ra / Ch. D é ca m p s et F ils / Q u een srych e / P a u l P e rso n n e / C h a rlÉ lie / R og er H o d g so n / P a trick R o n d a t/ e tc ... N°20 C o u v e rtu re P e te r G a b rie l + d o ssie r/ S te v ie R a y V au g h an / W h ite sn a k e / F ish / S te p h a n E ich e r/ Jim m y B a rn e s/ R a m o n e s/ L e s In fid è le s - N°8 : C o u v e rtu re M ik e O ld fie ld / P a g e & P la n t/ B e a tle s/ Q u e e n srÿ ch e / Nits/ P e te r H a m m ill/ C ra m p s / B lu r /10 / B la c k C ro w e s / A lm ig h ty/ E ric S e rra -N °1 0 : C o u v e rtu re S p rin g s te e n + d o s s ie r / Ange/ C a b re l/ K in g C rim s o n (p a rt 2 ) / C a lv in R u s s e ll/ Q u e e n s rÿ c h e / M o to rh e a d / In fid è le s / A re n a - ll°13 : C o u vertu re Ange et Thie fain e au Zénith / O zzy O s b o u r n e / B e a t le s / Q u e e n / N it s + K e n t / John W etlon / S tra ng le rs / Big C o u n try / Su p ertra m p Numéros épuisés : 1 2 3 4 7 9 14 23 BON DE COMMANDE D’ANCIENS NUMEROS A Retourner à : ROCKSTYLE - 4, Chemin de Palente - 2 5 0 0 0 BESANCON Je commande le ou les numéros suivants : (Entourez le ou les numéros correspondants) 10 6 17 » 10 10 1» 12 20 13 21 15 22 PR IX : N um éro 6 = 19 . l'exem plaire ; N um éros 8 , 1 0 , 1 1 , 1 2 = 22 F l'exem plaire N um éros 1 3 , 15 16 1 7 ,1 9 = ^5 F N um éros n°20, n°21, ,°22, n°24 = 2 7 F . , , Frais de Port : 1 n°= 13 F / 2 n° = 17 F / 3 n° = 23 F / 4 n° et + = 27 F. Pour l'étranger, ajouter 26 frs par com m an de TOTAL DE MA COMMANDE : Nom/Prénom : _________________________________________________________________________ Adresse : ______ ______ ____________________________________________________________________ Code Postal : __________________ V ille : ___________________________________________________________ Pays: Payable par chèque à l’ordre de m Rockstyle n° 25 « ECLIPSE EDITIONS». Délai d'envoi : 2 à 3 semaines 24 BON DE COM M ANDE Chèque à retourner à «Eclipse Edtions» - 4, chemin de Palente - 25000 Besançon - Tél : 03 81 53 84 51 ARTISTE /G R O U P E TITRE QUANTITÉ Nom & Prénom Adresse Code postal TOTAL A PAYER PRIX G d ’or, moins de “The Tokyo u it a r i st e St eve manière quatre bien il à mène discrète, albums en T a p e s ” , boeuf Colbeck, déterminée, introvert i Hackett solo carrière Julian lyr ique Steve 1 ui , fait le en deux du Ge n e s i s depuis d e nts de ans une scie. Avec pas dont un nostalgique avec John courtoi s , au premier posee, 1 âge vingt ans, revient • A de mais tout ré c e n t Wetton plan. et A sa sincère et point. Par Bertrand Pourcberon Commençons par ton album "Genesis Revisited”, pourquoi avoir fait cet album ? Cette reprise réar rangée de titres de ton ancien groupe témoigne-telle d ’une nostalgie des années 70 et de ce que tu y as fait ? Pas exactem ent, je voulais faire ces titres, qui sont très connus, en les am enant à un degré de qu a lité supérieure aux originaux. Je m ’explique: Je voulais q u 'ils sonnent com m e s'ils avaient été écrits récem m ent, parce que je trouve que si la m usique d ’alors éta it passionnante, la production, elle, n’é ta it pas s p é c ia le m e n t gé niale . A u jourd’ hui, la production est géniale, et la m usique m oins passionnante ! Alors je me suis d it q u ’ il serait intéressant d ’entendre “ W atcher of the skies” avec un son de b a t terie m oderne par exemple. Il fa u t dire aussi que beaucoup de gens me dem andaient quand j'a lla is me lancer dans ce projet. C’est une réponse à la dem ande des fans qui vou la ien t savoir si j ’allais m ’im p liq u e r à nouveau, d'une façon ou d'une autre, dans ce type de m usique, voire dans Genesis à l’avenir. Et si on parle de Genesis, pas de projet de ce côtélà ? Je les retrouve la sem aine prochaine, tous les anciens du groupe. Oui, il y a de vieux titres live, enregistrés au cours de l'h isto ire du groupe. On va vo ir ce que l'on peut faire avec, com m ent les rafraî chir. Ca p o u rra it s o rtir b ie n tô t. C’é ta it sympa de faire revivre cette m usique. Venons-en à "The Tokyo Tapes". Comment as-tu choisis les gens qui jouent sur ce live ? Wetton, Col beck... ce sont tes amis ? Oui, et d'au tre part, il y a très peu de gens Rockstyle n° 25 au m onde qui auraient pu me convaincre de rejouer ce type de m usique. Il y fa u t une certaine personnalité. Je sais q u i’ il existe des m usiciens plus jeunes qui jo u e n t du progressif, m ais, à mon avis, pour que cela soit convaincant, il fa u t exprim er sa propre iden tité m usicale là-dedans, c’est ce que nous avons voulu faire sur "Genesis Revisi te d " et son p ro lo n g e m e n t “ The Tokyo Tapes". Cet éclectisme se retrouve dans tous tes albums. Est-ce que cela peut expliquer que un relatif échec sur le plan commercial ? Je ne sais pas, en to u t cas, en ce m om ent, je sens une certaine reconnaissance au tour de mon travail. Tout a rtiste a des hauts et des bas, m ais a u jo u rd ’ hui, du fait, no tam m e nt des nouvelles technologies com m e Internet, il y a, je suis heureux de le dire, un grand intérêt pour ce que je fais m a intenant. Pourquoi Tokyo ? Les japonais m ’ont fa it une offre, fin a n ciè re m ent parlant, que je ne pouvais pas décem m ent refuser. Ils ont rendu possible le dé pla cem ent de tous ces m usiciens exception nels, pour un spectacle q u ’ ils voulaient aussi proche de l’album que possible. Nous avons rajouté quelques titres de King Crim son, W etton , m oi-m êm e, de tous les gens présents en fa it. Mes com pagnons de travail ont choisi ces titres, car ce sont les plus connus. Toujours récemment, tu as travaillé pour EMI Classic sur ‘Midsummer Night's Dream", avec un orchestre. C’est une démarche plutôt inhabituelle... Cela vie n t de l’ influence de gens com m e Yehudi M enuhin. C’est un m ilieu où je suis considéré com m e un jeune com positeu r contem porain. Dans le rock, je suis un vieux rocker progressif des années 7 0 ! Je suis p lu tô t jeune com paré à Beethoven ! (Rires) Revenons à ta carrière solo. Elle commence en 1975 avec “ Voyage Of The Acolyte”. Quel souvenir en conserves-tu ? Ceux d'une expérience extraordinaire: Avoir un stud io pour moi to u t seul, c’é ta it m e r veilleux. A l’époque, j'é ta is très heureux de fin ir un album qui soit totalem ent le mien. M a intenant, j ’ai l’ im pression que c ’est l’al bum de qu e lq u ’ un d'autre. Il s'est passé te l lem ent de choses depuis. Deux ans après, tu quittes Genesis... Oui, Genesis et moi allions dans deux direc tions différentes et j'a i senti q u 'il fa lla it essayer de jouer avec d'au tre m usiciens, aussi divers que possibles, explorer d ’autres styles de c o m p o sitio n s, de g u ita re, de m usique... Bonne comparaison ! Je veux dire, par ra p p o rt à q u e lq u ’un qui a 4 0 0 ans ! (Rires) As-tu d’autres projets de ce genre ? O ui, c e rta in e m e n t. Dans ce type de m usique, tu peux exp rim er ta s p iritu a lité , ta fa cu lté de com passion, ton o p tim ism e ... Je pense que le rock’ n’ roll, à un certain degré, est une form e de m usique qui est enchaînée au ryth m e , alors que la m usique classique peut flo tte r au dessus du ryth m e, défier la pesanteur. J’aim e cette nature éthérée, qui sem ble ve n ir d 'u n e n d ro it céleste. Cela m 'ém eut profondém ent. Quelles sont tes influences dans ce domaine ? Il y en a beaucoup, Bach, W illia m s, Ravel, R achm aninov, W illia m B yrds, H aendel, Fauré, pour parler des français, Debussy, Satie, V illa Lobos, du B résil... Été 98 E E pas la dé fin ir, la dé crire. La m u siq ue est com m e une m é taph ore de l’âm e, on ne peut pas plus en parler, q u ’on ne peut tra du ire une langue dans une autre. De tous les morceaux que tu as écrits, quels sont tes préférés ? ... P eut-être “ Please d o n ’t to u c h ” , "The Virgin and the g ip s y "... L'intég ralité de "M id s u m m e r N ig h t's D rea m ” d o n t j'a vo u e être très fie r et "G enesis R e visite d "... Peutêtre qu elques titre s de “ S pectral M orning s” . "Shadow of the hierophant” dans "Voyage of the Acolyte" est très apprécié des fans... Cet alb u m est si loin m a in te n a n t... C’est a m u sa n t parce que ce m orceau é ta it o rig i ne lle m e n t prévu avec du ch a n t, ce qu i, à m on avis m anque dans la version finale. Deux de tes récents albums reviennent sur ta car rière au sein de Genesis. Quelle était ta place au juste dans le groupe? Comment composiez-vous ? La p lu p a rt du tem ps, on a p p o rta it une pa r tie et on réagissait aussi à celles des au tres, de faço n trè s é m o tio n n e lle . A l’époque, j ’appren ais à com poser. Tel que je m ’en souviens, il s'a g issa it plus de faire re ssortir le m e ille u r du tra v a il des autres, j ’étais une sorte de c im e n t, d'asse m bleu r de m orceaux des uns et des autres, m e t ta n t en va le u r le m e illeur. J’aim e à penser que je réagissais de faço n très e n th o u sia s te au tra va il des au tres, ça me s tim u la it pour mon jeu de gu ita re. Beaucoup pensent que ton travail en solo est le seul à refléter l ’ambition du Genesis original... Eh bien pe ut-ê tre, je pense que les c h a n sons des uns et des autres so n t très bien produite s, très intéressan tes... Q uant à toi, c'est d iffic ile de savo ir à présent ce qui v e n a it de Genesis et ce q u i é ta it vra im e n t personnel, je ne sais pas. Je n ’ai que de vagues souvenirs à ce sujet. Ce qui ca ra c térise un groupe, c ’est cha cun, et l'e n sem ble des in d iv id u s donne le son du groupe. Ce n'est pas très intéressan t de savo ir qui in flu e n ç a it da vanta ge, on ne le saura ja m a is. Q u'e st-ce que les Beatles a u ra ie n t été sans l'u n d'eu x ? M êm e Ringo S tarr a va it son rôle qu i é ta it essentiel !! L’ in gé nie ur du son aussi, Ken S cott, sans pa rler de Georges M a rtin . C’est fa c ile de ré d u ire le g ro u p e au ta n d e m “ Le n n o n /M cC a rtn e y” , m ais ça ne se passe pas com m e ça dans un groupe. Ce n'est pas fo rcé m e n t celui qu i é c rit qu i est essen tie l. L’essentiel est d ’être une sorte de "m è re ” , les gens so n t là les uns p o ur les autres et sont prêts à to u t s u p p o rte r pour q ue “ l ’e n fa n t” v iv e ... Je me sou vie ns d 'a v o ir tra v a ille r d u r po ur tro u v e r des sons de g u ita re intéressants, po ur u tilis e r ma g u ita re un peu co m m e un synthé. Sur "F eelin g E ngland” il y a des textures de g u ita res très d ifférente s. Et la musique classique "actuelle”... Son problèm e, à mon avis, c'est le m anque de d y n a m is m e de l'e x p é rim e n ta tio n . L’abandon de l'h a rm o n ie , la m u sique a to nale peut ap p o rte r qu elque chose, m ais je préfère la dé m arch e des russes, qui ont su c o m b in e r ha rm on ie et dissonance. Prokofie ff est allé très loin dans ce dom aine. Per s on nelle m en t, j ’adore le travail d'orchestre, m ais j ’ai aussi besoin que des ém otions se dégagent. Ecouter de la m usique purem ent ab straite, com m e la m usique atonale, et d iffic ile , ça m anque de con traste entre le m élo diq ue et le no n-m élodique. E E Rockstyle 11° 25 Les musiciens progressifs ont beaucoup pioché dans ce répertoire, comme les "Tableaux d'une exposition" de E.L.P... O ui, c ’est là la source du progressif: M u siq u e cla ssiq u e , ja z z ... P erso nnelle m ent, je pense que c 'é ta it une très bonne chose pour le rock. Quelle est ta définition de ce terme "progressif” ? A mon avis, c ’est une m u siq ue qui a un pied dans le passé, un dans le présent et ... les m a in s dans l’ave nir ! (R ires) C’est une m u siq ue qui tra nscen de le tem ps. La m u siq ue est d ’abord de l’ E sprit, on ne peut Ton solo favori avec Genesis ? Celui de "Eirth of fifth"? Je ne sais pas, c ’est la plus connu parce que le plus long, m ais il y en a d ’autres que j'a im e au tant. Le projet "GTR”, quels souvenir en as-tu ? J'ai lu qu’il y avait un projet d ’album Live... L’alb u m est sorti I Q ua nt à mes souvenirs, c ’é ta it p a ssio nnan t de tra v a ille r avec Steve H ow e (Yes), qui est un grand gu ita riste . J’aim e beaucoup ce q u 'il a fa it avec Yes et ce q u 'il fa it m a in te n a n t aussi d 'a ille u rs . C 'é ta it un privilège d 'ê tre su r la m êm e scène que lui, de jo u e r avec lui. Nous avons fa it quelques tournées aux US sur to u t, où l’ in té rê t é ta it plus grand po ur le groupe. L'album est sorti sur un label am é ric a in m ais l’e n v iro n n e m e n t du groupe n’é ta it pas très favorable. A cette époque, au m ilie u des années 8 0 , les m aisons de disques fa is a ie n t é n orm é m en t pression sur les a rtiste s p o ur in flu e n c e r leur m usique, en exigeant des m orceaux c o u rts , des singles, des titre s sym pas pour les radios. On n 'é ta it pas vra im e n t libres. Il nous est arrivé de créer des choses intéressantes qui n’o n t pu être retenues. A u jo u rd ’hui les labels et les m e n ta lité s so n t plus dive rs... C'est la raison pour laquelle tu as fondé ton label ? E xactem ent. J'en avais assez d 'a u d itio n n e r p o u r le b u sin e s s . Pus je fa is de la m u siq ue, plus je sais ce que je veux, et je n’aim e pas q u 'o n me dise ce que je dois fa ire I D 'a ille u rs , je suis c o n te n t que "The Tokyo Tapes" m arche aussi bien, puisque c 'e st la prem ière pro d u c tio n de "C am in o R ecords” I Tu as influencé beaucoup de groupes prog' comme IQ ou Arena. Les connais-tu ? Je ne con nais pas bien leur tra v a il. Je ne sais pas tro p qu i j ’ai influ e n cé , je fais des dé couvertes tous les jo u rs à ce sujet. Il y a des gens qu i vie n n e n t me v o ir pour me dire à quel p o in t je les ai influen cé et je tom be des nues ! M êm e B rian M ay m ’a d it ça ! Je n'en revenais pas! Il m ’a d it en p a rtic u lie r a vo ir été in flu e n c é par mon solo dans “ The m u sica l box” , les gu ita res en h a rm on ie s genre que B rian a développé au po in t q u ’on pense to u jo u rs à lui quand on en pa rle... C’est bien sûr un jo ie pour un a rtis te de rencontrer les gens q u ’ il a influencé. Tu as des projets avec Brian May ? N ous avons fa it deux ou tro is choses ensem ble par le passé qui n'on t guère re te nu l'a tte n tio n . Il existe encore quelques m orceaux laissé de côté qui po u rra ie n t sor tir. le problèm e, là encore, c'est que je tra v a illa is avec lui au m ilie u des années 8 0 où les singles éta ie n t l'obsession am biante . Nous, ce qui nous intéressait, c ’é ta it de jo u e r de la g u ita re en sem ble... Les pres sions extérieures nous gê naient beaucoup. C’est un peu p o ur cela que j ’ai arrêté ce genre de co lla b o ra tio n , on en attend te lle m ent, il y a tro p de pression... Tu as également joué sur l ’album à venir de U.K ? J’ai joué beaucoup. Ils o n t to u t enregistré, m ais je ne sais pas ce q u 'ils a u ro n t retenu. J ’ai essayé de leur m o n tre r ce que je po u vais faire . Eddie (N dr: Jobson) v o u la it que je jo u e des choses très précises, très écrites, pour cela, il po u va it u tilis e r des sam ples, je lui ai d it et lui ai exp liqué que s’ il v o u la it de la pe rsonn alité , il fa lla it q u ’ il me laisse la lui montrer. Bref, je ne sais pas, j'a i fa it qu elques tru c intéressants m ais il y a be aucoup de g u ita riste s qui ont tra v a illé sur cet albu m depuis qu a tre ans, au fin a l, je ne sais pas qui jouera dessus. J'ai aim é jo u e r sur l’albu m de John W etton, “A rkan gel” . John m 'a laissé la lib e rté de faire ce que je vou la is, en me suggérant que des élém ents de m élodie. C’est ce que j'a im e faire. Les gens cro ie n t que j ’aim e jo u e r des choses très posées, alors que je préfère in tro d u ire de la d yn a m ite dans les m orceaux, les fa ire explose, ensuite, aux gens de savoir s 'ils a im e n t l’explosion ou s’ ils ve u le n t q u elque chose de plus ca lm e ! (Rires) Tes projets ? Je vais me con centrer sur un alb u m rock et un alb u m plus classique po ur un orchestre et g u ita re nylon. Je suis très m o tivé pour encore a m éliorer ce que je fais dans ce dom aine. Je me sens de plus en plus à l'a i se dans l’écritu re pour la g u ita re nylon. On é crit beaucoup de con certo s pour piano, m ais les grands concertos pour g u ita re nylon restent à écrire. Lequel de ces deux albums sortira le premier ? Cela ne dépend pas de m oi. Je dois fin ir ces deux alb u m s et je verrai lequel sortir, je tra va ille beaucoup en ce m o m e n t po ur p ro m o uvoir les “ Tokyo Tapes". C’est un peu co m m e être P réside nt des E ta ts -U n is , beaucoup de tem ps passé dans les trib u naux et les a d m in is tra tio n s et peu d ’action ! (R ires) M ais je pense que ça se fera bie n tô t. “ The Tokyo Tapes" con naissent un su c cès s tu p é fia n t, m êm e s'il est nostalgique. Les gens a im e n t ce genre de m u sique et ce prin cipe de “ c o m p ila tio n " q u i mêle les m e illeurs m orceaux de d iffé re n ts groupes à un époque donnée. C 'est nostalgique m ais in té re s s a n t. Ça p e rm e t à c e rta in s de d é couvrir ce p a trim o in e m u sica l, irj Été 98 E E ] »\y i l -4 GENESIS : vec la sortie du coffret "Archive 1 9 6 7 - 7 5 ", e n t i è r e m e n t c o n s a c r é à la p é r i o d e P e t e r G a b r i e l , les f a n s du " v i e u x " G e n e s i s on t de quoi se r é j o u i r et f r é t i l l e r . M a i s p e n d a n t ce t e m p s , T o n y B a n k s , lui, p e n s e d é j à à 1 'av eni r . . . A par Frédéric Delâge 1. "Archive 1967-75" Virgin 5/5 On l'a tte n d a it de puis des lustres, on espé ra it sa sortie de puis des m ois et, ne voyant to u jo u rs rien venir, on en é ta it presque ré d u it à lui a ffu b le r une pa noplie d 'im p ro bable A rlésienne. Et puis, tel un a n a c h ro nique cadeau de Noël en plein m ondial estival, il est en fin arrivé dans les bacs. Et là, im po ssible d'être déçu. Les archives "G abrielesques" de Genesis sont en effet à la h a u te u r de la légende de la Genèse an tiq u e : a u tre m e n t d it au "firm a m e n t", com m e d ira it C hristian D écam ps, de ce bon vieux rock progressif des années 7 0 qui est à celui d 'a u jo u rd 'h u i ce que M ichel P olnareff est à Pascal O bispo, "Chapeau M elon et B ottes de Cuir" à "D errick", Louis de Funès à C hristian Clavier, Pierre Des- proges à R aphaël M e zrahi, Jane B irkin à O phélie W inter, Che Guevara à Tony Blair, John Lennon à Sean Lennon ou Genesis à, disons, Arena. C urieusem ent, Genesis est d'a ille u rs reve nu sous les feux de la b o u illo n n a n te a c tu a lité dès la fin de sa dernière tournée eu ro péenne, la prem ière avec Ray W ilson. D'abord in d ire cte m e n t, avec la pa rution en m ai de l'a tta c h a n t "Sketches For M y Sweehe art The D runk", l'a lb um po sthum e de ce surdoué de Jeff B uckley (disque d o n t on ne vous con seillera ja m a is assez de fa ire l'a c q u is itio n ), sur lequel fig u re une éto nna nte reprise -q uasi pu nk- de "Back in N.Y.C". Et puis très d ire cte m e n t, le 2 2 ju in dernier, avec la sortie , en fin , de ce fam eux c o ffre t de puis long tem p s annoncé et sans cesse repoussé, co u vra n t en qu a tre disques tou te la période avec Peter G abriel, des pre m ières m a quettes enregistrées à la lo in ta i ne et bo utonneuse époque de C h arterh ouse jusqu 'à l'apothéose de la tournée "The Lam b Lies D ow n On B roa dw ay". Très s o b re m e n t b a p tis é "A rc h iv e 1 9 6 7 -7 5 " , l'o b je t v a u t en fa it a u ta n t pour son contenu que par son c o n te n a n t, ce d e rn ie r p ro p o sant un superbe liv re t de 8 0 pages a b o n d a m m e n t illu stré m ais s u rto u t rehaussé de tém oigna ges signés Tony Banks, Jonathan K ing (p ro d u c te u r du p re m ie r a lb u m ), Tony S tra tto n -S m ith (un texte é crit en 1 9 8 2 par le patron du label C harism a décédé en • J * m . A «f ï ^ Rockstyle n° 25 AUGE REPASSE 1 9 8 7 ), R ichard M ac Phail (ex-com pagnon de C harterhouse), C hris W elch (le prem ier jo u rn a lis te anglais à a vo ir d it du bien de Genesis, ce dès 1 9 6 8 !) ou encore David S topps, ancien responsable de la salle "chérie" du Genesis des seventies, le Friars d'A ylesbury (et dans laqu elle, com m e il le révèle ici, Peter Gabriel a v a it de m andé au p u b lic , le so ir du 2 sep tem b re 1 9 7 2 , de m a n ife s te r son e n th o u s ia s m e en co n sp u a n t le groupe au lieu de l'applaudir, ce qu i a v a it in é v ita b le m e n t e n tra în é qu elques surprises et incom préh ension s chez les re ta rd a ta ire s ...). Sur le plan m u sica l, le p la t de résistance v ie n t n a tu re lle m e n t des deux prem iers disques, avec cette version live (quasi) intégrale de "The Lam b Lies D ow n On B roadw ay", enregistrée le 2 4 ja n v ie r 1 9 7 5 au S hrine A u d ito riu m de Los Angeles. La p rin c ip a le lacune des co n c e rts de l'époque, à savo ir une prestation vocale pa rfois a p p ro xim a tiv e (la voix de G abriel é ta it par exem ple "étouffé e” lorsq u'il c h a n ta it dans son im p re ss io n n a n t costu m e de "S lipperm an"), est ici e n tiè re m e n t gom m ée par le tra va il ré cem m e nt effectué en s tu d io par le Gab, insa tia b le p e rfe c tio n n is te , qui a donc re tra va illé avec ses anciens com pagnons po u r livre r la m e ille u re version possible de "The L a m b ..." live. Les puristes pin a ille u rs po u rro n t to u jo u rs m augréer que ce tra fic o tage "p o st-m o rte m " p o llue la dim e nsio n "h is to riq u e ” et l'a u th e n tic ité de ce live et qu 'il est m êm e possible de dé celer sur c e r ta in s titre s , en te n d a n t un peu l'o reille , les ra jo u ts vocaux (G abriel a a u jo u rd 'h u i la voix beaucoup plus grave et éraillée que lors de ses 2 5 ans). P eut-être. M ais sans ce tra va il en s tu d io , cette version n 'au rait pas m ieux valu que les dizaines de pirates qu i c irc u le n t depuis plus de v in g t ans sur le m a rché pa rallè le . A lors que là, près d'un q u a r t de s iè c le a p rè s sa n a is s a n c e , l'agneau de B roa dw ay nous fic h e une n o u velle claque. D élicieuse claqu e. A u-delà de la voix p a rfa ite de G abriel (p lu s "soûl" que ja m a is , m ais oui, s u r une m e rveilleu se "C ha m be r o f 3 2 doors"), la g u ita re d'H acke tt se fa it sou vent plus tra n c h a n te et la b a tte rie de C ollins plus p e rcuta nte que sur le disqu e o rig in e l. Du cou p, ce tte version 1 9 7 5 revue et corrigée 1 9 9 8 de l'éternel "The Lam b Lies D ow n On B roadw ay" a l'é norm e m é rite de dépoussiérer le m ythe et dépasse do nc de loin le stade de sim ple cu rio s ité po ur fans. Au p o in t qu 'e lle risque p e u t-ê tre de s'im pose r, avec le re cul, co m m e LA référence. A noter encore que Gabriel et ses ex-com plices o n t du e n tiè re m e n t re tra v a ille r le d e rn ie r m orceau, "It", m a le n co n tre u s e m e n t coupé sur la bande retrouvée, et c'est une des plus belles réus sites des deux disques (en revanche, une n o u ve lle ve rsio n de "C arpet C raw lers", jugée peu c o n c lu a n te , devra a tte n d re la p a ru tio n d'un p rochain c o ffre t pour être e n te n d u e ...). Le tro isiè m e CD présente q u a n t à lui des g rands "classiques" enregistrés po ur la p lu p a rt au R ainbo w en l'an de grâce 1 9 7 3 . r ix o r d e d > an D ont un "Supper's ready" de bravoure avec, pour la prem ière fois sur un alb u m o fficie l, la p e tite h is to ire contée en préam b ule par G abriel (h is to ire dotée ici d'une pe tite o ri g in a lité venue d'un C ollins très d is tra it ce s o ir-là ...). Pour le reste, "A rchive 1 9 6 7 75 ", p re m ie r vo lu m e d'une série q u i p o u r ra it a c co ucher plus tard d'un ou de deux au tres co ffre ts (de "A Trick Of The Tail" à a u jo u rd 'h u i) n'a pas o m is de d é te rre r q u elques raretés, des plus indispensables (les singles "H ap py the M an" ou "T w ilig h t A lehouse", pa r exem ple) aux plus im p ro bables (des bandes dém os de 1 9 6 7 et 1 9 6 8 , naïfs m ais to u ch a n ts tém oignages des 17 ans de nos bébés Genèse, d o n t c e r taine s retrouvées dans le g renier d'A n th o n y P h illip s I). Sans o u b lie r aussi les m e illeurs titre s du to u t pre m ie r a lb u m , enfin d é b a r rassés des glu a n ts arrang em e nts de violon im posés à l'époque au je u n e groupe par Jon atha n King, ce qu i nous pe rm et de re décou vrir sous un jo u r m e ille u r des m o r ceaux com m e "In the w ilde rne ss" ou "One day". On aura do nc co m p ris qu '"A rchive 1 9 6 7 7 5 " est une b é nédiction pour to u t fan du G enesis des early 7 0 ’s ou po ur ceux qui seraient ju sq u 'ici bê tem e nt passés à côté. En a tte n d a n t la fin de l'été et la sortie (enfin !) d'un livre en fra n ça is sur ce vaste s u je t n o m m é G en esis, c e tte "b o îte à m u sique", singu lière m a ch in e à re m onter le tem ps, est en to u t cas p ro v id e n tie lle .. h'i Été 98 INTERVIEW 2. Interview express! Tony Banks Au terme de la t o ur né e "Cal 1 ing Ail Stations", qui aura su d é m o n t r e r si besoin était l ' é t e r n e l l e v i t a l i t é de Genesis et les belles p r o m e s s e s de Ray Wilson, un petit entreti en s 'i mposai t avec l'un des deux g a r d i e n s du temple, en 1'occurrence Tony Banks. Un Banks plutôt rassuré par la t o u r n u r e des événements et déjà i m p a t i e n t de r e t r o u v e r sa Genèse chérie. Si p o s s i b l e avant le proc ha in m i l l é n a i r e . .. ^ R o c k s t y le n° 25 INTERVIEW Au niveau des ventes d'albums et de l ’audience des concerts, on est resté comme prévu très en deçà des records de l'époque Phil Collins. Es-tu déçu ? -E coute, évid e m m e n t, on veut tou jo urs da vantage en term e de succès. M ais g lo ba le m e n t, je suis s a tis fa it. A vant la sortie de "C alling A il Stations", je n'étais sûr de rien. On a u ra it pu se p la n te r c o m p lè te m e n t, je l'avais envisagé. Or, ce n'est pas le cas, loin de là. Bien sûr, les radios, s u rto u t en A nglete rre et aux E tats-U n is, ne nous o n t pas soutenus, c'est un fa it. M ais le plus im p o rta n t, cela reste la présence tous les soirs de ce p u b lic très en th o u sia ste . Il y a to u jo u rs des gens qui sont v ra im e n t d e rriè re le groupe, qu i le s o u tie n n e n t sin cè re m e n t, parce q u 'ils a im e n t le d e rn ie r alb u m . Ils ne v ie n n e n t pas nous v o ir seu le m ent parce que nous avons fa it des tru cs in té ressants dans le passé. C'est ça qui me fa it le plus plaisir." La tournée américaine a quand même du être annulée. N'y a -t-il pas eu erreur sur le choix des singles ? "Congo", "Shipwrecked" ou "Not about us" sont de bons morceaux mais j'a i le sentiment qu'un "Calling ail stations" en single aurait peutêtre pu s'imposer comme le “Marna" des années 90... "On a pas m al d iscuté s u r le c ho ix des singles. “C allin g ail sta tio n s" est un exce l le n t m orceau m ais il est ap p a ru tro p c o m plexe et m a n q u a n t tro p d'un vrai refrain pour s o rtir en s im p le . C 'était pe ut-ê tre une erreur, je ne sais pas. M a in te n a n t, m êm e avec les autres titre s , certaines radios sont restées in d iffé re n te s . Tu sais, un titre com m e "Congo" a un ryth m e tro p lourd p o ur ce rta in e s sta tio n s. En G ra nde -B re tagne, "R adio One" ou d'autres s ta tio n s ont une p o litiq u e de pro g ra m m a tio n qu i exclut tous les groupes de notre gé néra tion. J'au rais aim é que ça m arche plus en A n g le te r re, j'a u ra is aim é ne pas de voir a n n u le r la tournée aux E tats-U n is m ais sans le so u tien des radios, c 'é ta it im po ssible. En fa it, on a u ra it très bien pu re m p lir les salles dans les grandes villes typ e N ew -York, en revanche pour les petites ville s, c 'é ta it tro p ju s te et on a u ra it au fin a l perdu tro p d 'a r gent. M ais dès la prochaine tournée, nous ré ajusterons notre progra m m e et Genesis reviendra jo u e r aux E tats-U n is." Ray Wilson a -t-il été bien accueilli par les fans européens ? -"Je crois que oui. La p lu p a rt du tem ps, les ré actions é ta ie n t chaleureuses. Ray a v ra i m e n t une voix idéale pour c o lle r à la m u siq ue du groupe et il lui a p p a rtie n t désorm ais de s 'im p liq u e r da vantage dans l'é critu re lors des p rochains alb u m s. E vi d e m m e n t, c'est sans do ute plus d iffic ile pour lui d'être c o m p lè te m e n t accepté par to u t le p u b lic de Genesis que cela a pu l'être en son te m p s po ur P hil lorsq u'il a re m placé Peter. P hil a va it à l'époque un énorm e avantage: il fa is a it déjà p a rtie du groupe. Cela d it, au vu de cette prem ière tournée et de ce que je con nais du b o n hom m e, je ne me fais aucun souci pour Ray..." 11Calling Ali Stations" éta it-il le dernier disque de Genesis pour le vingtième siècle ? "-P eut-être pas. M ike a un nouveau projet avec les M e chanics m ais après ça, j'ai bien envie de faire un nouvel alb u m de Genesis assez vite, pe ut-ê tre dès 1 9 9 9 si possible. Je n'ai sans do ute ja m a is a u ta n t apprécié q u 'a u jo u rd 'h u i de d o n n e r des co n ce rts m ais cela n'a ja m a is été ma prio rité . A la lim ite , je pourra is m 'en passer. A lors que ré c ritu re et l'e nre g istre m e n t d'un disque restent mon grand plaisir, ma passion. Donc, en m arge de mes a lb u m s solo, il me tarde déjà de re tra v a ille r sur un nouveau Genesis. D 'autant que si nous ne m o b ili sons plus a u ta n t les foules que dans les années 8 0 , ce n'est pas seu le m ent du au cha ngem ent de chanteur. A près to u t, le d e rnier albu m de P hil n'a pas non plus cassé la baraque en term e de ventes. En fa it, le vrai problèm e, c'est qu 'il s'est é co u lé un laps de tem ps beaucoup tro p long entre "We C an't Dance" et ''C alling A il S ta tions". Et nous ne ferons plus la m êm e erreur." Bref, cette fois, on n'attend ra plus six ans le nouveau disqu e de notre trio préféré. Et c'est ta n t m ieux. A llez, roulez Genèse... [rj;^ C e jeune homme de vingt ans a vendu 30 millions d ’albums.Un tube interplanétaire du nom de ‘A frica’ et c ’est l’explosion en 1982. Depuis, se sont suivis albums et tournées plus ou moins réussis, le propulsent au pinacle du rock-FM américain. Jamais hors mode, jam ais à cours d’idée, Toto est aujourd’hui un grand garçon qui n’hésite pas à revendiquer son statut de groupe superstar dont les m em bres restent les m usiciens les plus abordables du circuit. C ’est David Paich qui est pour une fois le porte parole de ce jeune homme qui ne compte d’ailleurs pas s ’arrêter là. Des m o rceau x co m m e 'G o in g H o m e ’ ou 'Taie Of A M a n ’ que l’on a v a it laissé de côté au m o m e n t du ch o ix p o ur l'a lb u m . En fa it, no us ne v o u lio n s pas no us re m e ttre à tra v a ille r les m orceaux po ur en fa ire qu e lq u e cnose de plus a ctu e l. L'idée é ta it de re s s o rtir ces m o rceau x de nos v ie ille s a rm o ire s et de le u r d o n n e r une no u ve lle vie. Il me semble que vous êtes en ce moment sur la composition du prochain album studio... O ui, e t c ’est d ’a ille u rs p o u r cela que nous avion s l'in te n tio n de m e ttre sur ce best-of, les m o rceau x q u i so n t re p ré se n ta tifs de la m u siq u e de Toto à cha que s o rtie d 'a lb u m . Ce best-of qui marque la lin d'un période est en fait une collection d ’inédits ? E xactem ent. Le groupe a v a it l ’ in te n tio n de s o rtir un a lb u m m ais nous ne s avion s pas e xa cte m e n t sous q u e lle fo rm e . Aux E tatsU nis, dès q u ’ un groupe possède tro is a lb u m s , ils b a la n c e n t un b e s t-o f avec deux in é d its . De notre côté , nous v o u lio n s qu e lq u e chose de plus c o h é re n t, une m a nière de rendre ho m m ag e aux m u s i ciens qu i o n t p a rtic ip é à la vie de Toto et fa it que le groupe en s o it là a u jo u rd 'h u i. m Rockstyle n° 25 C'est tout de même incroyable qu’un morceau comme 'Going Home’ n'ait pas figuré sur l'album à l'époque, il fa it ic i figure de tube potentiel, encore aujourd'hui... C 'est vra i, je suis d ’accord avec toi m ais le p ro b lè m e est que nous avions com posé ce titre p o u r le 'G re a te st H its ’ . Nous l’avons do nc présenté au p ré s id e n t de CBS qu i ne l'a pas du to u t a p précié, d ’après lu i, ce titre ne d o n n a it pas la v é ri ta b le im age de Toto. On é ta it un peu déçu de ce tte ré action. E nsuite, nous avons e n registré ‘ M o dem Eyes’ d o n t ils n’o n t pas v ou lu non plus. Et la seule chose q u ’ ils nous o n t tro uvé, c ’est J e a n -M ic h e l Byron. Ils p e n sa ie n t que ce m ec a lla it nous a p p o rte r un côté un peu ‘ ro o ts ’ com m e Peter G ab rie l. M ais s 'ils a v a ie n t acce pté les deux titre s , ce m ec n’a u ra it ja m a is fa it p a rtie du groupe . C ’est la m a iso n de d isqu es qu i nous l ’a im posé. Ils pensaient que Jean-M ichel Byron allait nous apporter un coté “Roots” comme Peter Gabriel. Mais s ’ils avaient accep té les deux titres, ce m ec n’aurait jam ais fait partie de Toto Vous allez donc sortir ‘Going Home' en single ? O ui. n .,,-etre avec deux au tres m orceaux, . ne s a it pas encore. M ais c 'e s t vra i que ce m orceau p o u rra it trè s bien fa ire pa rtie des nouveaux m orceaux de Toto, avec la voix de Luke en plus, bien sûr. On trouve également des extraits live inédits... O ui, on v o u la it que la bo ucle s o it bouclée. N ous som m es ég a le m e n t un groupe de scène, car nous avons jo u é dans le m onde e n tie r et je crois que si le groupe est a rri vé à une te lle n o to rié té a u jo u rd ’ hui c ’est e sse n tie lle m e n t grâce au fa it que nous avons jo u é p a rto u t. On ne p o u v a it donc pas laisser de côté to u t l’a sp e ct live du groupe. Tu as c e rta in e m e n t écouté cette version de ‘A fric a ’ en registrée po ur la pre m ière fois en A friq u e du Sud. N ous nous som m es retrouvés s u r scène avec des ch a n te u rs et c ha nteu ses de Gospel ainsi que des pe rcu s s io n n is te s qu i nous a c c o m pa g n a ie n t. Il nous a do nc fa llu c ha nger les arra n g e m e n ts de m a nière à ce que cette version so it un vrai titre bonus. Ce fut une véritable surprise de pouvoir enfin dis pose d'une version live d"A frica 'd e dix minutes... Il a fa llu que nous nous b a ttio n s pour im p o se r A frica sur ce b e s t-o f c a r ils ne pe n sa ie n t pas que c 'é ta it un bon cho ix, qu e tro p de versions e x is ta ie n t déjà et que le p u b lic ne se ra it pas intéressé pas une no uvelle . J ’adore c e tte version avec la ch o ra le et ces a rra n g e m e n ts qu i d o n n e n t une co u le u r fa b u le u s e . J 'a v a is d e m and é à ce que l'o n co m m e n c e ce d is q u e avec les c h a n ts Gospel s u iv is de la versio n de 'A fri c a ’ , m ais bon j ’ai p e rd u ... (R ires) Je pensais vraiment que vous n ’alliez pas oublier de mettre un morceau comme ’Good Bye Girl’ qui fu t pour moi l'un de morceaux les plus efficaces sur scène... Je pense que tu po u rra s le tro u v e r sur ‘V olum e II’ ... Il est donc prévu un ‘ Volume II' ? O ui, nous ne savons pas en core quand m ais il y a de fo rte s ch a n ce s p o ur q u ’ il sorte un jour. On va déjà se co n c e n tre r sur le pro c h a in a lb u m . P eut-être que 'V olu m e II' s o rtira p o ur m a rq u e r no tre en tré e dans le nouveau m illé n a ire . N ous avons l’ in te n tio n de fa ire qu e lq u e chose de spé cia l. Quelle impression cela te fait de faire aujourd’hui partie des géants du rock au côté de Queen, Led Zeppelin, ça doit être intéressant parfois de se retourner et de faire le constat de vingt ans de carrière ? C 'est v ra i. Se re tro u v e r à la h a u te u r de groupe c o m m e Q ueen, Van H alen ou m êm e Jou rney q u i eux aussi o n t vendu des m illio n s d 'a lb u m s , c ’est v ra im e n t fa b u le u x. Toto a vendu 3 0 m illio n d 'a l bum s et je c ro is que nous som m es très c ha nceux d ’être encore là à vivre de notre m u siq u e et de notre passion. L'Europe nous a to u jo u rs réservé un a ccu e il c h a le u reux et la France fu t une vra ie terre d ’a s i le po ur no us... Comment expliques-tu cela ? Je ne sais pas. Il est vra i qu e su r deux tou rné es m o n d ia le s nous avons jo u é p a r to u t en France, dans des v ille s m oyennes ce qu i fa it que be aucou p de gens nous o n t vu et o n t en su ite acheté les a lb u m s. C 'est très im p o rta n t pour nous de nous s e n tir proche de notre p u b lic . De quelle manière penses-tu que la musique de Toto puisse évoluer ? On en parle sou vent Luke et m oi. Il est c la ir que CBS ve u t encore un a lb u m s tu d io q u 'ils a u ro n t. Je pense que cet albu m sera à l'im a g e de ce q u 'a u ra it dû être Toto sans la d is p a ritio n de Jeff. Je ne dis pas ça po ur c ritiq u e r S im on m a is s im p le m e n t po ur s o u lig n e r le fa it que Tam bu é ta it to u t s im p le m e n t un alb u m de tra n s itio n . Je suis c e rta in que les choses n 'a u ra ie n t pas le m êm e visage si Je ff a v a it c o n tin u é avec nous. Je cro is que le p ro ch a in a lb u m sera très o rie n té vers ce que nous avions l'in te n tio n de fa ire a va n t la m o rt de Jeff, c 'e st à dire avec be aucou p de voix, de ro c k 'n ’ ro iI, l'e x p é rim e n ta tio n de nouveaux sons, de no uvelle s te ch n o lo g ie s, ça va être c o m p lè te m e n t e x tra va g a n t... Mais vous ne changerez pas la recette qui fonc tionne depuis 20 ans ? Non, il est po ssib le que q u e lq u 'u n vienn e c h a n te r en gu est m ais c 'e st to u t. En ce qui con cerne la p ro d u c tio n , nous vo u lo ns ê tre assez proche des p ro d u c tio n s des a lb u m s com m e 'IV ' ou ‘ K in gdo m Of D ési ré', car c ’est ça le vrai son Toto. Je cro is que ce sera notre 'R u b b e r S oûl', Été 98 Q B Eurockeennes lOème Edition 3-4-5 juillet 98 Pour l’ éd ition 98 des les Eurockeennes de o rg an i s a t e u r s Belfort, ont mis les petits plats dans les grands, L S forcement 10 festival, ça site de ans se de fête. Le Malsaucy, to ujours aussi agreable est le th eâtre de jours de c on certs au to ta l, temps avec forts, 3 , 38 des d’ autres p er ti n e n t s et certains un ton mais cas en dans de Eurock* dessous, tous les figure, les 98 resteront u n grand cru, avec en guise de cerise 1 *ep ou s t o u f l a n t e feux sur ce sur prestation qui de meure de le le g ât e a u , Iggy Pop. plus Pleins i mp or ta nt f es tival e ur op ée n de l ’ ete. Par Pascal Vernier - Phots : Yves Petit ACTUALITE de Belfort Vendredi 3 juillet Dès l'o uverture des portes, la fréquentation du festival est im portante et ce, malgré le foot à la té lé et malgré la pluie qui fa it son apparition dès la fin du con cert du groupe a u dincourtois Awake, chargé de mission et issu des tre m p lin s rock régionaux. L’objectif est clair: B alance r une bonne dose de métal au pied du p u blic qui n’est pas venu pour rigoler. Il a tte n d du spectacle de qualité et il ne sera pas déçu. L'après-m idi s'égrenne tra n q u ille m e n t malgré les pluies qui auront tô t fa it de transform er le site en bourbier. Il faudra attendre le début de soirée pour que le festival décolle vraim ent. Sean Lennon Prestation m ystique de l’enfant chéri de John et Yoko. Sur scène, Sean se ballade avec sa copine Yuka qui joue aussi du cla vier. Le groupe assure un set frais et décon tracté sur une grande scène qui semble démesurée, la pluie ne cessant pas pour a utant de tomber. Dolly C'est le groupe fétiche du m om ent. Manu et ses potes alignent tubes sur tubes co n fir m ant l’aisance face à un public nombreux amassé sous le chapiteau. Plus tard, Dolly sera reçu par C atherine Trautm ann, un des rares officiels décide à chausser les bottes pour affronter les élém ents. R am m stein Il faut attendre le début de soirée pour voir débarquer la division blindée et les choses sérieuses peuvent enfin com mencer. R am m stein est un super groupe de scène, capable de rivaliser avec les plus grands. Pyrotech nique, costum es et am biance techno-m etal, tous les élém ents nécessaires au réchauffe m ent de l’atm osphère. Texas Pour sûr, elle est belle Charlène, mais bon, Texas, to u t de m ême, c’est un grand groupe, une des stars de ce festival. P ourtant la fougue n’est pas là. On assiste à une presta tion sans éclat, le m ot d'ordre c’est jouer juste et on rentre à la m aison. Une chose est certaine: C'est bien joué m algré un son tout petit. Prodigy La déferlante tech no-pun k est annoncée aux alentours de m in u it trente. A l'heure dite, la folie est au rendez-vous. Après trois m or ceaux, la puissance de feu de Prodigy plo n ge to u t le site dans l'obscurité. Plus de son, plus d'im age. On avait po urta nt été prévenu. Prodigy reviendra pourtant trois qu art d 'h e u re plus tard pour clôturer une prem ière jo u r née bien frileuse. ACTUALITE Samedi 4 juillet La pluie fa it place au grand soleil qui épon ge le terrain détrem pé par les orages de la veille. Cette deuxièm e journée est la plus Eurapéenne du week-end. Même si Faudel, lui est plu tô t raï, NTM et Passi sont au ren dez-vous d ’un public venu très nombreux. Tabula Ras entam e dès 14h la program m a tion de ce sam edi, déjà beaucoup de monde se presse devant la scène Territoire de M usique pour apprécier la prestation des bisontins tout heureux de se retrouver là. NTM V iolent, très violent, le duo tentera à plu sieurs reprises de soulever le public tout entier acquis à sa cause. Il est vrai que NTM dem eure la figure em blém atiqu e du rap hardcore français. A ne pas laisser à la por tée de toutes les oreilles. Ks' Choice S'il y a trois scènes aux Eurock', c’est parce que la notoriété des groupes varie. Enfin c'est ce que l’on cro it car K's Choice échap pe la règle, c'est l'exem ple typique du grou pe qui n’a rien à faire sur une scène décou verte ta n t la prestation est im peccable et la prestance scénique im parable. lean Louis A ubert Il se devait d ’être présent pour se partager le gâteau de ce dixièm e anniversaire. Ce soir-là encore, la lune est bien ronde et A ubert pro m et de pa rtir à N ew -york Avec Toi, dès q u ’il aura raccroché son téléphone. H eather Nova M êm e si to u t cela ressemble à Alanis, Cheryl ou Suzanne, la petite sirène des Ber mudes assure un set sans bavure. Entre chansons acoustiques et titres plus élec triques, elle n’en finira pas de parader au bord du lac, a ffirm ant que l'eau est bien l’élém ent q u ’elle préfère. Asian D ub Foundation La déferlante D ub du com bo anglais est en to u t po in t le concert le plus réussi de la jo u r née. M ais le m eilleur reste à venir. Pigalle François, le patron de Boucherie Productions est un habitué des Eurockéennes. Que ce soit avec les Garçons Bouchers ou désormais avec Pigalle, le spectacle de qualité est garanti. Multi-instrumentiste de choix, Pigalle propose un concert culotté et fort en gueule. Rockstyle n° 25 Iggy Pop Iggy Pop enfonce très loin le clou du spec tacle, assu rant un sho w e xtrêm e m ent p e r c u ta n t. Fidèle à sa ré p u ta tio n , l’ iguane se con torsion ne, to rtille son corps et tritu re les m ots. D errière, le com bo d ’en fants te r ribles qu i l'a cco m p a g n e n'en fin it pas de ro ck’ n’ roller. Pas é to n n a n t do nc que la ch a în e A rte a it cho isi de re tra n sm e ttre la pe rform ance de l’ex-leader des Stooges. k q h e q m Dimanche 5 juillet C’est d im a n c h e et c h a c u n ém erge tou t d o u ce m e n t. Les fe s tiv a lie rs se re m e tte n t à peine des frasques de la v e ille et c'est d e vant un p u b lic bien tim id e que Jerem y en tam e son con cert, le seul groupe parm i les lauréats issus des tre m p lin s à v é rita ble m e n t tire r son ép in g le du jeu. C ornershop Une des ra re s occasions de se reposer les oreilles avec le com bo a n g lo -p a k is ta n a is to u jo u rs aux fro ntière s du m y s tiq u e et du p s y c h é d é liq u e a lte rn a n t tra d itio n s et c o m p o sition s o rig in a le s . C o rn e rs h o p livre au passage une éto nna nt re p ris e des Beatles "N o rw e g ia n W o o d ” . ■ X iH /S Pulp Le groupe d e l'a n g e lo t J a rv is Cocker, fie r de son to u t ré c e n t a lb u m "T h is Is H ard core" de fo rt b o nne fa c tu re , se d e v a it de négocier la scèn e to u t aussi é lé g a m m e n t. On ne fu t p a s déçu. Un c o n c e rt p a rfa it m ené ta m b o u r b a tta n t, c la s s a n t d é fin itiv e m e n t Pulp p a rm i les p re m ie rs du tab le au. The D ivine C om edy D ésigné d ’o ffice po ur re m placer au pied levé M a rilyn M anson, les anglais ne se co n te n te n t pas d ’assurer l'in té rim . Au delà de toutes espérances, The D ivine C om edy réalise une superbe prestation avec un son p a rfa it. Louise A ttaq ue A l'h e u re à laqu elle M arc Em a rp e n ta it la scèn e te r rito ire de m u s iq u e , Louise A tta q u e , le cho uchou de ces dam es de tous po ils en tam e un set bien nounou, v is i ble m e n t flip p é de jo u e r devant un tel p a r terre. Louise A tta q u e en règle, m ais il fa u t a ttendre P ortishead qui sur le coup de l h 3 0 du m a tin sonne le glas de cette d ixièm e é d itio n . T e rm in é ? N on I Le cie l s ’ e m b ra s e s o u d a in , les b o u g ie s se s o u ffle n t s u r le lac e t les fu n a m b u le s d é a m b u le n t ra c c o m p a g n a n t les fe s tiv a lie rs ve rs la s o rtie . Au to ta l, se s o n t p lu s de 7 0 0 0 0 s p e c ta te u rs q u i o n t fo u lé le s ite de M a lsa u cy, m ig ra n t d ’ une scè n e à l ’a u tre avec l'e s p o ir de ne rie n m a n q u e r du s p e c ta c le q u i c e tte a n n é e e st à la h a u te u r des a m b itio n s d e s o r g a n is a te u rs , s ’ a t t a c h a n t à p ro g ra m m e r à l ’ in té r ie u r du c a m p in g un fe s tiv a l O ff é g a le m e n t trè s fré q u e n té . Au fil de l ’ea u, la l l è m e é d i tio n sera sans d o u te e n co re m e ille u re . R e n d e z-vo u s en ju ille t 9 9 ! j ' FEaR FacfORY LE D É L U 6 E M É C A N O - R Y T H M I Q U E eu de temps après le controversé “ R e m a n u f a c t u r e ” , Fe a r F a c t o r y r e v i e n t a v e c un “ O b s o l e t e ” s u r p u i s s a n t qui d e v r a i t s a n s a u c u n e h é s i t a t i o n r a v i r les f a n s du g r o u p e . R o c k s t y l e a r e n c o n t r é B u r t o n C. Bell ( c h a n t ) et C h r i s t i a n O l d e W o l b e r s ( b a s s e ) et a e s t i m é q u e la r é u s s i t e du g r o u p e d e p u i s ses d é b u t s m é r i t a i t bien un e p e t i t e é p r e u v e , au c o u r s de l a q u e l l e votre magazine p r é f é r é p o u r les s i è c l e s des s i è c l e s ( a m e n ) a j o u é les a v o c a t s du d i a b l e . Loin de se d é m o n t e r , les d e u x m u s i c i e n s ont g e n t i m e n t et i n t e l 1 i g e m e n t ( m ai s s i . . . ) r é p o n d u au x o f f e n s e s qui l e u r é t a i e n t envoyées. L ’e x e r c i c e s ’e s t terminé par quelques questions i n s o l i t e s qui v o u s f e r o n t d é c o u v r i r un a u t r e a s p e c t de ces j o y e u x cogneurs. Par Charles Legraverand P (A van t que la prem ière qu estion ne soit posée, B u rto n rote dans le m ic ro du m agnéto). Burton : C'est juste pour tester ! Excellente introduction. Euh... A propos du concept déprimant de "Obsolete" et de Fear Factory en géné ral... Le considérez-vous comme une prévision ou comme quelque chose d ’actuel ? C : Eh bien... Un peu des deux, en fait. B : Oui, un peu des deux. Le concept des album s de Fear Factory, et du dernier en par ticulier, c'est un peu com m e une histoire de s c ie n c e -fic tio n , si tu veux. A lors donc, com m e la plupart des écrivains de sciencefiction, nous em pruntons à un quotidien bien réel des faits qui servent notre vision d'un fu tu r relativem ent proche. C’est une idée du fu tu r tel qu'il pourrait effectivem ent être ; c'est donc un mélange des deux. Ce que nous décrivons a déjà com m encé un peu, et nous poussons plus loin la réalité, nous spéculons. Ce n'est ni plus ni moins de l'anticipation. Tu as presque répondu à la deuxième question, mais je te la soumets quand même .- vous sentez-vous plus proches du rôle d ’écrivain ou du rôle de philo sophe ? B : Bien que je me sente plus près, pour ma part, d ’un écrivain, il y a encore une fois un peu des deux. L’écrivain et le philosophe sont sans cesse à la recherche de quelque chose, tous les deux, soit de connaissance, soit de sentim ents... Il me sem ble q u ’écrire est une m anière de philosopher et je me fais ma propre philosophie en m 'y livrant, mais par dessus tou t j'aim e créer, j ’aime écrire et aller au-delà du sim ple réel, et pour cela je suis incontestablem ent plus proche de l’écrivain. Je pourrais bien être écrivain. Et quelles sont tes inspirations, en ce qui concerne l'écriture ? B : Oh, il y en a beaucoup... Edgar A. Poe, parmi les auteurs classiques. J’aime ses nou velles, ses poèmes. Franz Kafka... J'aim e aussi beaucoup P hilip K. D ick... Comme auteurs plus récents j'apprécie particulière m ent K.W. Jeter et A rthur C. Clarke. Mais mon préféré est certainem ent George Orwell, dont la période d'écriture se situe entre les années 3 0 et 4 0 et parle de choses qui sont foutrem ent proches de notre réalité aujour d 'hu i. Ce gars-là a réussi à anticiper sur son époque d ’une façon remarquable. J’adore la vision qu 'il a eu du futur. Votre concept est tout de même particulièrement angoissant. Vous sentez-vous si peu en sécurité que ça dans vos vies 1 B : H m m ... Non, je ne me sens pas trop angoissé ni trop menacé. On ne sais jam ais com m ent les choses vont tourner, mais j'e s saie toujours au m oins de garder le contrôle de la direction que peut prendre ma vie et de ne pas me laisser diriger entièrem ent pas les élém ents extérieurs. C’est vrai q u ’il y a des trucs face auxquels on ne peut pas être to ta lem ent serein... Mais angoissant n'est pas le m ot exact. Je dirais plutôt inquiétant. Voilà... ^ Rockstyle n° 25 Je suis inquiet vis-à-vis gens qui peuplent le monde, inquiet vis-à-vis du gouvernement, inquiet vis-à-vis de l'environnem ent et d ’un tas d ’autre trucs. C’est un sentim ent com m un de prédire que le m onde tourne à la catas trophe, mais ce n’est pas pour ça que c’est faux. La musique est laite pour communiquer des senti ments, êtes-vous d'accord ? B & C : Oui. Dans ce cas, quels sentiments pensez-vous apporter à vos fans avec le type de musique qui est le vôtre ? B (Com me si de rien n’était) : Agression, inquiétude... Tristesse, morosité. C : Un tas de sentim ents. Chaque chanson est une ém otion différente. B : On leur apporte égalem ent de l'insp ira tion, je pense. Comment expliquez-vous qu 'ils soient attirés par ces sentiments négatifs ? B : Il est évident que si tu ressens de la tris tesse au sujet de la m o rt de quelqu'un, par exemple, il n'y a rien de plaisant en cela et ce n'est pas un état que tu vas rechercher, à moins d ’être cinglé. La musique co m m u nique des sentim ents, mais peut-être vaud rait-il mieux dire impression, ou exemple de sentim ents, ou sentim ents artificiels... Disons que nos fans ne sont pas tristes ou agressifs quand il viennent voir le groupe sur scène, mais ils com prennent pourquoi nous d é li vrons ce type de sentim ents, et c’est la com préhension qui leur fait plaisir, pas la tristes se en elle-m êm e ou l'agressivité en ellem êm e... Je crois que si tu com prends, alors tu peux aimer. Si tu ne com prends pas ce qu'il se passe, tu ne vas pas t ’y intéresser. l ’ai fait écouter un jour à Tommy Emmanuel, un joueur de jazz, un titre de Sepultura. Pour lui, ce style de musique n ’est rien d'autre que du bruit. Comment réagissez-vous au fait que certains musi ciens pourraient vous considérer vous aussi comme des “ faiseurs de bruit " ? C : Ce sont deux mondes com plètem ent d if férents, tu sais, et je crois que c'est d é fin iti INTERVIEW vem ent une inexplicable question de goûts. Je ne crois pas que l’on puisse convaincre quelqu'un d ’aim er quelque chose q u ’il ne peux pas aimer. Regarde : il y a des mecs qui pensent que les Spice Girls est le m eilleur groupe de la Terre, m eilleur qu'Elvis, même, alors que penseraient-ils de nous ! Il y a des choses qui n’appartiennent pas au même monde et q u ’on ne peux pas concilier ! m aladroits et nous nous sommes améliorés jusqu 'a ujourd 'hui, et “ Obsolete” est vraim ent un album que nous attendions depuis long tem ps. Je pense que l'évolution se fera natu rellem ent par la suite, com m e elle s'est faite depuis le début, en douceur. Sans même que nous nous en apercevions ! B : Tu as vu juste en parlant de m aturité, je vois ce que tu veux dire... Euh... Nous avons appris jusqu'à aujourd'hui à nous concentrer, à écrire une bonne chanson dotée de bons arrangements et d ’une bonne structure. C’est le résultat - même involontaire - de beaucoup de pratique et d ’investissement. Je ne peux pas im aginer que Fear Facory s’arrête là où il en est aujourd'hui, car nous avons plus d'un tour dans notre sac, com m e les fans ont pu s'en rendre com pte avec “ Remanufacture Nous savons surprendre et aller dans les directions qui nous plaisent, quelle que soit leur couleur. C : Je crois que notre future évolution repo sera sur l'exploitation intensive de to u t ce q u ’on a appris jusqu'à présent et qui fa it notre m aturité de m usiciens (car pour le reste, il y a du boulot : Burton s'amuse à balancer des gâteaux apéritifs par la fenêtre de la pièce, qui done sur une cour intérieure : le bruit est rigolo, ndr !) Les mecs qui aiment ies Spice Girls ne peuvent pas être musiciens, de toute façon... B : Oui, sûrem ent. Pour répondre à ta ques tion, je pense que si ce guitariste do nt tu parles, au lieu d'écouter un morceau de Sepultura, s 'é ta it assis avec Max (Cavalera, l'ex-chanteur-guitariste-com positeur-cheveux rouges de Sepultura) pour causer avec lui et m êm e jouer avec lui, alors il aurait découvert un mec ou vert qui sait jouer un tas de trucs à l'acoustique. Je suis sûr que ce jazz player d o it avoir une formation m usicale où il a appris la structure de la musique et la m usique te lle q u ’elle doit être jouée, etc., ce qu i ne correspond pas à Sepultura. C : Je suis sûr que tous les groupes très heavy com m e nous, ou Sepultura, ou Soulfly (le nouveau groupe du suscité Max), ou M achine H ead savent apprécier à sa juste valeur la m u sique de guitaristes tel que celui d o n t tu nous parles. Je veux dire que si tu avais fa it écouter un de ses disques à Max, il t'a u ra it certainem ent dit " c ’est fantastique ” Il me sem ble que les mecs qui jouent une m usique très heavy sont beaucoup plus ouverts que to u s ces m usiciens très entraînés e t très bien form és. Il font très bien ce q u ’il fo n t mais n'en sortent pas. Max écoute un tas de trucs différents, de la musique brésilienne, de la m usique classique. Sa collection de disque est incroyable. B : Max aim e André Segovia, par exemple. C’est une légende de la guitare classique, com m e tu dois le savoir. Il a fait des mélodies m erveilleuses qui sont de pures poèmes, et ses doigts sur le manche deviennent l'in s tru m ent lui-m êm e. Si la com préhension de la m usique de chacun ne marche pas dans les deux sens, ta n t pis... Ce n’est pas nous qui som m es perdants ! Que répondriez-vous i ceux qui pensent que vous n ’êtes qu'un produit du succès de Pantera ? C : Pas grand chose, sinon que Pantera a certainem ent ouvert la voix pour ce type de m usique qui se trouve être le nôtre. Tout com m e M etallica l’a fa it avant eux, ou Slayer... Il est exact que sans ces groupes-là, on n'en serait pas où nous en sommes au jourd'hui. Il y a toujours un prédécesseur à tout. Sans Iran Maiden , il n’y aurait pas eu de M etallica non plus. On peut rem onter loin. Sans Chuck Berry, pas de Fear Facory ! Mais je vois bien ce que tu insinues. Ce n'est pas un crim e que d'être inspiré par un autre grou pe et de lui em prunter des élém ents. Tous les grands groupes, et même les autres, ont fait com m e ça, parce qu 'il n'y a pas moyen de faire autrem ent. Il s'agit juste de faire atten tion à ce qu'on em prunte et à la manière dont on l'utilise. Votre musique semble aujourd'hui parfaitement mature. Y a-t-il une évolution pour Fear Factory ? C : On voit notre évolution com m e quelque chose de très naturel. Les prem iers album s de Fear Factory contenaient pas mal de trucs Allez-vous faire un “ Re-Obsolete ” ? B & C : Ha, ha, ha, Re-Obsolete ! C : Tu aim erais q u ’on en fasse un ? Moi ?N on ! C : C'est bien. Nous non plus. On a eu des échos très divers avec “ R emanufacture ” , certains ont adoré, d'autres n'ont pas du tout aimé, mais ce n'est pas la principale raison pour laquelle nous ne feront pas de Re-Obso lete, com m e tu dis : c'est que nous avons fa it ce que nous avions à faire avec les remix et que le concept d' “ Obsolete ” ne s’y prête pas du tout. Nous devons faire autre chose avec cet album . B : Il y a un tas de moyens pour étendre le concept d '“ Obsolete ” , On peut réaliser une bande dessinée, une vidéo, un film ... Oui, un film est quelque chose que j'aim erais bien faire. Peut-être pas les mecs de Fear Factory à l'écran, mas plutô t un film de science-fic tion desservi par la musique de Fear Factory. Nous sommes à ce propos en contact avec le m ec... Quel est son nom déjà ? M ark ou M ar tin quelque chose... Le mec qui a écrit D ém olition Man, avec Stalone et Wesley Snipes. C’est le voisin de Dino I Merde, je me rappelle pas son nom. C'est un projet qui a l’air sérieux... C : Non, non, c’est juste une hypothèse, on aim erait bien que ça se réalise, mais c’est pas du to u t fait, attention, hein ! On y pense beaucoup en to u t cas. Encore deux questions avant de se quitter. Pourriezvous jouer dans un film porno ? B & C : Non I B : Dino pourrait (1). Oui, je suis au courant. C : Ha, ha, ha ! B : Non, je ne pourrais pas. J’ai eu l’occa sion, il y a longtemps. J’étais désespéré à l’époque et un ami m 'a d it qu'on pourrait faire un film de cul pour se marrer et ram as ser du blé. J'ai d it non. Je n’étais pas déses péré à ce point ! Pourriez-vous arrêter de jouer de la musique ? C : Non. Je ne me vois pas arrêter. B : (d’un ton défiant) Moi je pourrais. J’arrê terais si Dino, Christian et Raymond arrê taient, car Fear Factory est LE groupe que j ’ai toujours voulu faire... Je pourrais être écri vain. r— , (1) Le film dans le qu e l D ino a jo u é e t d on t B urto n e t Chris tian fo n t allusion n'est disponible qu'aux States e t s'a pp e l le " Taies F rom The Road (Crew S luts) Dino n'y fa it q u ’une courte apparition, dans laquelle i l s'occupe jo y e u sement, m ais n ’est pas déshabillé... Été 98 S ] COURRIER Nous avons Avignon, le 2 3 /0 4 /9 8 Chers Rockstyle, Thierry Busson et consorts, C'est avec une franche irritation que je constate depuis quelque tem ps la recrudescence d'une évidente propagande gauchiste dans bon nom bre de magazines musicaux, dont Rockstyle n'a pas échappé, Je trouve cela regrettable dans le sens où ce genre de magazine, destiné à un large public, jeune de surcroit, se do it de respecter un tan t soit peu de neutralité en m atière politique. Je me rapelle en effet, dans un de vos anciens numéros, avoir lu avec lassitude que Orange et Toulon étaient à caser dans la rubrique "M alheur de l'année", concernant le référendum 1 9 9 5 . Je n'oublie pas non plus un certain Édito d'un goût douteux où il était fa it allusion de croix gammées, de dignitaires SS et je ne sais plus quelles autres fadaises à propos d'une soi-disante cu l ture soit-disant menacée. Et, ô surprise, dans votre dernier numéro, c'est la psychose qui recom m ence avec le soutien de Hard-R ock Mag dans son procès contre l'AGRIF, pour incitation à la haine religieuse (avec Eros Necropsique), com m e si le dram e algérien ne suffisait pas, et pour insulte à l'intégrité de la République Française (avec Oneyed Jack). Outre cela, le référendum 1 9 9 7 est parsemé de quelques "perles" du genre de "l'affaire du Sous-M arin à Vitrolles" pour M. Y Balandret, alors que la drogue fa it d'efroyables ravages dans la jeunesse française, sans com p ter la propagation du SIDA avec des seringues souillées qui passent de bras à bras dans l'euphorie générale de jeunes paumés cam és à m ort par l'ecstasy. Cela est donc à mon avis com plètem ent irresponsable. Ce n'est pas en d istilla n t par-ci par-là quelques phrases faciles à l'em porte-pièce qui ne veulent rien dire que vous atteindrez une certaine objectivité, essayez un peu de penser par vous-m êm e plu tô t que de céder à la dém ago gie am biante de l'hystérie anti-Front National. Autre point sur lequel je voulais attire r votre attention : c'est le ryth m e de parution de Rockstyle. Un m ois de retard I C'est de pire en pire. Je m 'attendais au m oins à une petite ligne d'excuse ou d'explication au début ou à la fin de votre Édito... que nenni ! Je craignais fo rt que vous m îtes la clef sous le paillasson et c'est avec une divine surprise, voire un m iracle, que j'ai vu votre magazine au kiosque le 8 de ce mois. Un de mes am is me soutenait (en plaisantant) que votre retard était en fa it dû à la cam pagne électorale pendant laquelle toute l'équipe de Rockstyle était bien tro p occupée par le tractage et le collage d'affiches pour le PC, en com pagnie de quelques sinistres nervis. Force est de croire qu'il avait peut-être raison... Cependant, je ne vous en tiens pas véritablem ent rigueur car, m oi-m êm e, j'ai été fo rtem e nt occupé en m ili tan t pour le Front National. (...) Ne vous occupez pas donc pas de politique et consacrez vous plutô t à votre m usique et à Rockstyle, ce sera plus intellig ent et plus utile à votre lectorat qui ne partage pas forcém ent vos points de vue dogm atiques pour esprits fades et préconçus, et aussi plus honnête pour vos abonnés. Et ne dites plus que le parti de Jean-M arie Le Pen est an ti-culture l, c'est absolum ent faux. Pour ma part, je suis un grand am ateur de m usiques progressives sous toutes ses form es. Je suis d'ailleurs en train de m onter sur la région Vaucluse - Bouches-du-R hône - Gard une association de m usique à tendance progressive qui s'appelle "Taies of N ation alist Océan", et qui a pour vocation d'organiser dans ma région des petits concerts sym pas et pas chers pour cet été, avec plusieurs dizaines de groupes locaux d'am ateurs (étudiants et lycéens pour la plup art), le tout patronné par le FNJ. Je tiens à vous signaler en passant que la m airie d'Orange a lancé récem m ent une opération de ce genre m ais dans un au tr registre : la scène gothique, mais au niveau m unicipal uniquem ent. Cela change d'autres m u nicipalités en France qui file n t des m illiers de francs à des associations débiles et racistes qui fo n t dans la "m usique" décadente com m e le Rap ou autres et qui constitue un frein cer tain à l'intégration des banlieues, de par les paroles même de ces “groupes", insultantes, haineuses et appelant au m eurtres pour certains. Je suis allé voir, en Octobre dernier, M arillion à Nice, et Fish en Novem bre à M arseille, et je peux vous jurer que ni Steve H ogarth, ni Fish, n'ont insulté la France, ni appelé au m eurtre de policiers ou autres. Vous aurez peut-être du mal à le croire mais c'est vrai. J'ai d'ailleurs eu la cha n ce, avec quelques autres privilégiés, d'avoir pu rencontrer les m em bres de M arillion (horm is Steve H ogarth) dans les coulisses, après le plus fabuleux concert qu'il ne m 'aura jam a is été donné de voir, pour une séance de dédicaces sym pathique et de discussion pour les anglophones confirm és. Je vous envoie d'ailleurs la photocopie de mon bille t dédicacé par Mark Kelly, Pete Trewavas, lan Mosley et Steve Rothery, pour prouver mes dires. M alheureusem ent, je n'avais pas d'appareil photo (je vous en aurais bien volontiers envoyé une ou deux). M aintenant, allez voir un concert de NTM ou IAM et vous verrez, ou plu tô t entendrez ce que je veux dire. Et inutile d'essayer de les voir en coulisses après le concert sans pass. De la part de groupes qui ne respectent même pas leur public, vous aurez du mal. Quant à Fish, il n'hésite pas à descendre sur scène en plein concert pour dancer (sic) une sorte de gigue écossaise avec des fans médusésCette fois, j'avais un appareil photo et cela m'a perm is de le "fusiller" à bout portant. Je n'en revenais pas. Vous trouverez égalem ent ci-jo in t la photocopie de la photo en question. Arrêtez donc de fabuler sur le Front N ational en le tra ita n t de nazi, raciste ou autres conneries de cet acabit. Le Front N ational ne peut pas être nazi car le socialism e, qu'il s'agisse du socialism e larvé de M. Jospin ou du national-socialism e (ou nazisme, sa form e contractée) d'Adolf Hitler, a toujours été à l'opposé des conceptions et des idées de patriotism e et d'iden tité nationale et culturelle de la France, que défend le Front N ational. De plus, être nazi signifie obligatoirem ent être pro-allem and. C'est stupide I En ce qui concerne P inégalité des races", il ne faut pas tou t confondre au risque de dire n'im porte quoi. Cette inégalité, qui n'est d'ailleurs la faute de personne, sinon du processus naturel de l'évolution de l'hom m e par rapport à son m ilieu (biotope), n'a jam ais voulu dire infério rité ! Cette inégalité se situe uniquem ent sur un plan anthropologique, ethnique et culturel. Ceci est une réalité historique. Toutes les races sont égales puisque nous avons tous le même patrim oine génétique, regroupés au sein de l'espèce hum aine. Certaines races ont évolué différem ent avec les m illénaires et c'est norm al, c'est ce qui fa it la richesse de l'espèce hum aine, cela ne sert à rien de le nier, au risque de faire du “révi sionnism e pré-historique". Il n'est donc nu llem e nt question de "sous-races" et autres âneries proférées par nos détracteurs en m anque d'argu m ents valables. L'intelligence propre à chaque individu n'a rien à voir avec cette inégalité, tou t com m e les capacités physiques. Je le répète, il n'est pas question de supériorité de telle race sur telle autre race, c'est totalem ent absurde. Le dram e de l'esclavage prouve bien cette inéga lité. Si les négriers français et anglais du XVIIle et XIXe siècles allaient “se ravitailler" sur les côtes sénégalaises plu tô t qu'en Espagne, en Ita- Rockstyle n° 25 COURRIER reçu ÇA ! ! ! ! lie ou en Russie, par exem ple, c'est bien parce que la race noire avait suivi une évolution différente par rapport au con tin ent eurasien qui a toujours connu d'immenses flux migratoires au contraire du con tin ent africain qui s'est replié sur lui-m êm e, coincé entre l'Océan atlan tiq ue à l'Ouest, l'Océan A ntartique (sic) au Sud, l'Océan Indien à l'Est et le désert du Sahara, infranchissable, au Nord, to u t cela ayant retardé son évolution na ture lle par rapport au reste du monde. C'est uniquem ent sur ce point que se situe cette inégalité des races. Enfin, en, ce qui concerne le fam eux "détail de l'histoire" qui a fa it coulé ta n t d'encre, il su ffit de lire la dé fin ition du m ot "détail" dans n'im porte quel dictionnaire, à savoir : "la partie d'un tout". Consultez m a intenant un livre d'H istoire générale, de la préhistoire jusqu'à nos jours, et vous verrez le nombre de lignes tra ita n t des cham bres à gaz : deux, peut-être trois, pas plus. En ce sens, les cham bres à gaz sont bien un détail de l'histoire. Cependant, je vous accorde que ce genre de déclaration peut prêter à confusion, mais il est parfois utile de faire tom ber des taboos (sic), quels qu'ils soient, c'est beaucoup plus sain. Il est inutile de vous préciser que je condam ne ferm em ent l'holocauste ju if que je ne rem ets nullem ent en question (6 m illions de victim es). H itler représente assurém ent ce qui peut se faire de plus horrible en m atière de socialism e. Cependant, qu'est-ce que le génocide ju if par rapport au génocide am érindien, qu'il s'agisse de l'Am érique du Nord ou de l'Am é rique du S ud. Ce n'est pas com parable et pourtant on n'en fa it pas tou t un plat. Le mieux c'est de laisser faire le tem ps. Je suis sûr que dans cinquante an s on portera un autre regard sur cette parenthèse douloureuse qu'est la Shoah, à la fois ob je ctif et plus digne. Quant aux allusions vichystes du Front N ational, elles ne tiennent pas non plus. Le père de Jean-M arie Le Pen était foncièrem ent germ ano phobe co m m e la m ajorité des français de l'époque (1 4 -1 8 ne rem ontait qu'à 2 0 ans), et n'appréciait guère Pétain en 1 9 4 0 , après Montoire. il est m ort en 1942 au large des côtes du M orbihan à bord de son bateau de pêche, fauché par une m ine flo tta n t allem ande. Son fils, âgé d'une qu in zain e d'année (sic) deient alors pupille de la nation et a fa it ce qu'il a pu dans la résistance locale (m aquis de S aint-M arcel), trop jeune ettrop discret pour être qu alifié de résistant pour ceux que ça arrange. Rien à voir donc avec Papon ou Bousquet, le grand ami de Fran çois M itte ra n d , lui-m êm e décoré de la Francisque des m ains m êm e de Pétain au début de l'O ccupation. Cela laisse rêveur... J allais oublier Georges M archais, porté volontaire STO en Allem agne. Comm e acte de résistance, on fait mieux ! avant de lancer des diatribes débiles, que le personnel de Rockstyle se penche un peu sur le passé de leurs grand-parents. C ertains pourraient avoir des surprises... Quant au soi-d isan t Waffen-SS Schonhubber, am i de Jean-M arie Le Pen, ce n'était pas un nazi m ais un officier de l’armée allem ande. Toute l'arm ée a llem an de n’était pas forcém ent nazie, loin de là. De plus, il s’agit d'un élu. Vous pensez bien que s'il avait été nazi et hitlérien, il a u ra it été ju g é à la Libération ou aurait pris la fuite à l'étranger. Est-ce que tous les fonctionnaires de Vichy étaient des kollabos ? Certes non. A ce que je sache, le père de François Léotard n'a pas été fusillé à la Libération, et c'est tout à fa it norm al. Par ailleurs, je vous envoie égalem ent le C om ité de soutien du Front N ational, où, com m e vous le verrez, les anciens résistants et déportés sont nom breux. Et il ne s'agit que d ’une petite partie des résistants ou victim es de la barbarie nazie qui ont adhéré au Front N ational et qui en sont fiers, to u t com me le Front N ational est fier de com pter dans ses rangs d ’aussi m éritantes personnes. Enfin, vous n ’êtes pas sans ignorer la présence au sein du Conseil Régional de PACA de Sid Ahm ad Yahiaoui et de l’a n tillais Stéphane Durbec ; ainsi q u e Fariü Sm ahi, élu régional d'Ile-de-France. Étonnant pour un parti soi-disant raciste, non ? D’ailleurs, M. Farid Smahi a récem m e n t porté p la in te pour injures contre Jacques Chirac qui, lors de sa dernière mascarade télévisée, a traité les élus du Front N ational de “ racistes et xénophobes” . Q uant à Stéphane Durbec, il a porté plainte l’an dernier contre Ras le Front, do nt des m ilita n ts l'avaient tra ité de "sale négro” ; procès gagné par ailleurs. Où sont donc les racistes ? On va fin ir par se le dem ander ! J'en ai m a in te n a n t fini. J'espère que cette lettre (je n’ai pas pu faire moins long, désolé) aura perm is de clarifier vos idées concernant le Front N ational, m ê m e de façon infim e. J'espère aussi qu'elle aura été lue par toute l’équipe de Rockstyle, car c’est à elle que cette lettre s'adresse. Je vous sou haite une bonne et éternelle con tin uation et faites nous toujours rêver tous les deux m ois... pardon, tous les trois mois. Grand salut à toute la rédaction !! Nicolas Bénichou, étudiant et jeune militant frontiste (84) PS : J'ai parié avec un ami (l'enjeu étant le Keys to Ascension 2 de Yes) que vous n’aurez pas les couilles de publier ma lettre dans votre pro ch a in num éro d ’été. J'espère m algré to u t perdre mon pari m ais j ’en doute. Réponse : M onsieur Bénichou, C om m e vous pouvez le constater, nous avons eu les couilles de pu blier cette "le ttre ” . En prem ier lieu, com m e nous ne som m es pas un m aga zine po litique , nous ne nous étendrons donc pas sur vos allégations fum euses sur certaines personnalités de notre paysage politique français. Q uant aux fa its concernant la deuxièm e guerre m ondiale, je pense que c’est aux historiens de s'en occuper et certains propos de votre leader (ce term e sonne mieux en anglais q u ’en allem and, non ?) o n t intéressé la Justice ces dernières années. En revanche, Rockstyle n'est pas un magazine po litisé. Son but est de parler de la m usique, sous toutes ses formes. Les journalistes qui p a rticip ent à la vie de cette rédaction ont tous leur o p in io n mais elles restent strictem ent personnelles. Nous n’en faisons pas écho dans ces pages. En revanche, quand nous consta tons qu'un groupe est condam né, m êm e si nous ne partageons pas l’esprit de certains de ses textes, nous nous perm ettons de réagir. Car on parle de m u sique avant tout dans cette affaire. Idem quand un de nos confrères de la presse m usicale com para ît devant un tribu nal pour avoir p u blié sur un CD une chanson qui va à l'encontre des pensés de votre parties et de ses satellites. Avouez que vous n’aim ez pas que les gens n’exp rim ent pas les mêmes idées que vous. Est-ce là de la tolérance ? Sont-ce là les fondem ents de la dém ocratie ? Nous ne croyons pas. Vous pouvez penser tout ce que vous voulez de nous, puisque vous nous attaquez précisém ent dans votre courrier. Que l’on distribue des tracts po ur le Parti C om m uniste, que l’on soit gauchistes ou que l’on fasse preuve de démagogie, on s'en m oque... De toute façon, mieux vaut être to u t ce que vous voulez plu tô t q u ’ intégriste, révisionniste ou faciste. Dernière chose : peut-être aim ez-vous le football ? Dans ce cas, nous sup posons que vous avez dû ap p la u d ir à la victoire historique de l'équipe de France. Nous constatons q u ’étrangem ent certains partis politiques se sont curie usem e nt tûs du rant ce m ois où la France gagnait. Alors que tout le m onde saluait cette équipe m u lticolore et m ulti-raciale, les deux buts de Z idane (d'origine Kabyle) en finale, certains dirigeants qui n’hésitent jam ais à se prononcer sur to u t et n’ im porte quoi n'ont pas vra im e n t donné l'im pression d'être fiers d ’être français. Paradoxal, non ? Et pourtant, voilà le vrai visage de la France ! Thierry Busson - Rédacteur en chef Yves Balandret - Rédacteur en chef adjoint Été 98 ECLAT LIU"E IN JflPflN Tokyo - E g g Man 23/05/98 Tolcyo - Silver Eléphant 24/05/98 En ce beau m ois de m ai 9 8 , E clat é ta it in v ité à Tokyo pour do n n e r deux co n c e rts exce ptionn els. Seul groupe fra n ç a is s é le c tio n n é et la b e llisé par le m in is tè re des affaires étrangères dans le cadre de l'a n née de la France au Japon, le co m b o m a r s e illa is n'a pas h é s ité l'o m b re d 'u n e seconde à répondre présent. A peine m is au c o u ra n t de ce t incro yable pro je t, je décide séance te n a n te de m ’env o le r vers l’e m p ire du soleil levant. D am ned, c 'e st que l’évé nem e nt est de ta ille ! N 'o u b lio n s pas, en e ffet, q u 'il s'a g it là de la prem ière fois q u 'u n groupe de prog' fra n ça is se lance dans une te lle a venture. A près plus de douze heures de vol, nous a rrivo n s à Tokyo, ab a so u rd is par le je t lag et le g ig a n tism e de ce tte m é galopo le hors du co m m un. Une bonne n u it de repos passée à fa ire la te u f avec des geishas (non je d é c o n n e ...) et nous voilà déjà d e va n t i ’ Egg M an, ha ut lieu du rock progre ssif nip p o n E cla t et G érard sont les têtes d 'a ffic h e du fe stiva l organisé pa r S hingo U eno, le m a nage r de la p lu p a rt des g roupe s s y m p h o n iq u e s ja p o n a is. Dans une salle bourrée ju s q u 'à la gueule, E clat fa it d ’entrée de je u p a rle r la poudre et d é b rid e to ta le m e n t un p u b lic p o u rta n t ré puté p o u r son c a lm e . Nos joyeux bougres ne re ch ig n e n t pas à la besogne et seul le m a n q u e de te m p s m e t tra fin à une longue série de «encore» (te rm e ja p o n a is de rig u e u r p o u r ra p p e le r les m u siciens). Le lend e m a in , au S ilve r E lé p h a n t et seuls com m e des grands, nos m a ssa lio te s fa v o ris m e tte n t litté ra le m e n t le feu en se fe n d a n t d ’ un c o n ce rt m é m o ra b le et ravageur. Les ra ppels n'en fin is s e n t plus et le p u b lic scande ju s q u 'a u b o u t de la n u it des «Ekoula» fré n é tiq u e s ( j’ai bien d it «E koula»). En d é fin itiv e , E clat nous a, une no uvelle fois, prouvé par sa p re sta tio n scén iq ue hors du co m m u n son im m e n se ta le n t et son s ta tu t de m e ille u r groupe p ro g ’ fra n çais actu e l. B e rtra n d P o u rc h e ro n ROCKSTYLE Magazine - 4 Chemin de Palente - 2 5 0 0 0 Besançon - France - Tél : 0 3 .8 1 .5 3 .8 4 .5 1 / Fax : 0 3 .8 1 .8 0 .9 0 .7 4 - Directeur de publication et Rédacteur en chef : Thierry Busson - Rédacteur en chef adjoint : Yves Balandret - Rédaction : Christian André, Berth, Christian Décamps, Frédéric Delage, Xaviei Fantoli, Nicolas Gautherot, Laurent Janvier, Nathalie Joly, Charles Legraverand, Eric M artelat, Bertrand Pourcheron, Daniel Reyes, Chris Savourey, Pascal Vernier, Bruno Versmisse. 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M IS E A F E U L E 4 S E P T E M B R E 98 T O U R N É E FRANÇAISE EN JANVIER 99 LE JO U R DE LA SORTIE DE L ’ALBUM ! (Vendredi 4 Septembre 98) Mini concert + dédicace à 18h00 au Virgin Megastore 52 avenue des Champs-Elysées, 75008 Paris (métro : Franklin Roosevelt)