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Raymond Borde
SYNDICALISME
ET CINÉMA
O n a lla it d é s e s p é r e r de s E ta ts - U n is . Les uns a p r è s les a u tr e s , les c i­
n é a s te s p ro g re s s is te s r e n ia ie n t ce qui a v a it d o n n é un sens à le u r vie:
l’a n tic a p ita l is m e et l’a n tifa sc ism e . L a liste s’a llo n g e a it, à H o lly w o o d
a u m o in s, des tr a h is o n s inexplicables: C liffo rd O d e ts , E d w a r d
D m y tr y k , Elia K a z a n , F r e d Z i n n e m a n n et, d u c ô t é de s sc é n a r is te s ,
B u dd S c h u lb e r g . Bien sûr, il fallait v ivre et ces h o m m e s n ’a v a ie n t
g u è r e le c h o ix , s’ils v o u la ie n t tra v a ille r p o u r les “ M a j o r C o m p a n i e s ” .
M a is leu r d é m is s io n p a r a i s s a it d ’a u t a n t p lu s in q u i é t a n t e q u ’il ne
s’a g issa it p a s d e n ’i m p o r t e qui.
C liffo rd O d e ts , p a r e x e m p le , écrivit a u tre f o is Ils attendent Lefty
( W a it in g fo r L efty , u n e p ièce sur le s y n d ic a lis m e et les ja u n e s , qui g a r ­
d e r a sa v é r i t é u niverselle t a n t q u ’il y a u r a des c a p ita lis te s. F r e d Z i n ­
n e m a n n a s so c ia s o n n o m , voici v ingt ans, à ce film é t o n n a n t L E S R É ­
V O L T É S D ’A L V A R A D O (R e d e s), qui est u n e leçon de p o litiq u e a p ­
p liq u é e , à l’u sa g e d e to u s les e x p lo ité s d u m o n d e . D m y t r y k a t o u r n é
D O N N E - N O U S A U J O U R D ’H U I (G ive us th is D ay ) u n t é m o i g n a g e
ir r é c u s a b le s u r la libre e n tr e p r is e , et B u d d S c h u lb e r g e st l’a u t e u r d e
l’un de s b o n s r o m a n s d e ce te m p s , Qu’est-ce qui fait courir Sammy?
( W h a t M a k e s S a m m y R u n?).
Q u ’un G r e e n g la s s a c c u s e les R o s e n b e r g , q u e l’é p ic ie r d u coin
d é n o n c e un p r o f e s s e u r d e F a c u l t é a u F .B .I ., to u t cela est d a n s l’o r d r e
n o r m a l d ’un r é g im e de force. Il su b s iste en to u s t e m p s u n e m a r g e in ­
c o m p re s s ib le de m o u c h a r d a g e e t d ’im b é c ilité . M a is les m o u c h a r d s
d ’H o lly w o o d é ta ie n t a u t r e c h o se q u e d e s h u m ilié s la rv a ire s. Ils
a v a ie n t d o n n é , à telle é p o q u e de leur vie, l’e x e m p le d e la rig u e u r in te l­
lectuelle. Ils a v a ie n t j u g é un s y s tè m e social, et n o u s les classio n s, d a n s
n o tr e o p tiq u e d e F r a n ç a is d e g a u c h e , p a r m i les A m é r i c a i n s lucides.
Q u ’ils a ie n t pu t é m o i g n e r c o n tr e les D ix (d e v en u s les N e u f , a p rè s la
s o u m is s io n d ’E d w a r d D m y tr y k ) , q u 'ils se so ien t a sso c ié s à la c h a ss e
a u x r o u g e s re s te r a , d a n s l’h isto ire des E ta ts - U n is , c o m m e un é p iso d e
é n i g m a tiq u e e t i m p o r t a n t .
D ’ailleu rs, à la t r a h i s o n des c in é a s te s r é p o n d a i t l’a b s t e n t io n de s r o ­
m a n c ie r s so c ia u x . D o s P a sso s , S te in b e c k et C ald w e ll, les “ tr o is
g r a n d s ” d 'a v a n t - g u e r r e , n ’e u r e n t pa s un m o t p o u r d é n o n c e r la m o n t é e
de l’im p é r ia l is m e et le so u tien d e s d ic t a t e u r s d ’E x tr ê m e - O r ie n t . P a s
un m o t p o u r d é s a c r a l i s e r la g u e r r e et lui r e n d r e sa v ra ie f o n c tio n en
é c o n o m ie d e m a r c h é , qui est de r a n i m e r la c o n jo n c tu r e . P a s u n m o t
11
p o u r a t t a q u e r la loi T a f t - H a r t l e y et le g o u v e r n e m e n t d ire c t des m o n o ­
poles. C e t in c r o y a b le silence d e s A m é r i c a in s n o n c o m m u n is te s — et
l’on sait q ue lle e st la faiblesse d u p a rti c o m m u n is te a u x U . S . A . —
j o i n t e à bien d ’a u tr e s faits, c o m m e le r e n ie m e n t d ’H e n r y W a lla c e ,
la issa ie nt d o n c s u p p o s e r q u e la q u a s i- t o ta li té de la p o p u l a tio n é t a it s a ­
tisfaite d e son s o r t et c o n f o n d a it la libre e n tr e p r is e avec l’a v e n ir de
l 'h u m a n i t é . C e qui ju s tif ia it l’in te rv e n tio n en C o r é e , les b a se s de
g u e r r e à C h â t e a u r o u x , les e x a c tio n s d e l’U n ite d F r u it au G u a t e m a l a ,
la C . E .D . et la d ic ta tu r e du S h a h d ’I r a n . Q u a n t a u x c o m m u n is te s , leur
voix é ta it su s p e c te a p rio ri: on les te n a it p o u r des esp io ns.
C e c o n f o r m is m e d e v a it fa ire d e la civilisation a m é r i c a i n e la plus
belle d es o c c a s io n s m a n q u é e s . L e p r o g r è s te c h n iq u e s’e ffe c tu a it d a n s
un c lim a t d ’a b r u tis s e m e n t id é o lo g iq u e . O n é ta it s tu p é f a it d e vo ir c o e ­
xister ce tte m a î tr is e in d u strie lle avec la c r o y a n c e en D ieu, la p re ss e du
co e u r, la ra d ie s th é s ie et le d r a p e a u a u x q u a r a n t e - h u i t étoiles. Q uel
te m p s p e rd u , quel g a sp illa g e ! U n t o r r e n t d e m y s tif ic a tio n s s u b m e r ­
g ea it les a c tiv ité s h u m a in e s . Les a sp e c ts po sitifs d ’une civ ilisatio n en
a v a n c e s u r son te m p s d is p a r a is s a ie n t so us les “ c o m ic s ” , l’a li é n a tio n
p u b lic ita ir e e t l’h y s té r ie a n ti- r o u g e .
V o ilà p o u r q u o i L E S E L D E L A T E R R E ( S a it o f th e E a r th ) , écrit
p a r M ic h a e l W ils o n , r é a lis é p a r H e r b e r t B ib e r m a n et p r o d u i t p a r
P a u l J a r r i c o n ’est p a s se u le m e n t un film excellent, m a is aussi un é v é ­
n e m e n t p o litiq u e .
C la sse con tre cla sse
L E S E L D E L A T E R R E est l’h is to ire d ’une grè v e à B a y a r d , en
1951, d a n s la z o n e m in iè re d u N o u v e a u M e x iq u e . L es re v e n d ic a tio n s
qui fu re n t à l’o rig in e du d é b r a y a g e n ’a lla ie n t p a s plus loin q u e le
resp e ct é l é m e n t a i r e d es d r o its de l’h o m m e : rè g le m e n ts de s é c u r ité ,
é g a lité ra cia le . Bien q u ’ils a ie n t le s t a t u t de c ito y e n s a m é r i c a in s , les
ou v rie rs d ’o rig in e m e x ic a in e é ta ie n t plus m a l p a y é s q u e leu rs c a m a ­
r a d e s v en us de s E t a t s du N o r d : excès d e m a i n - d ’o e u v re su r le p la n
local, d o n t p r o f ita it la C o m p a g n i e . Les m in e u r s d e m a n d a i e n t en o u tr e
q u e c h a q u e h o m m e c h a r g é de fa ire s a u te r de la d y n a m i t e soit a ss isté
d ’un aide.
M a is la grève d u r a des m o is. Les o u v rie rs r é a lis è r e n t ce q u e sig n i­
fiait “ l’o r d r e é ta b li” . L a C o m p a g n i e E m p ir e Z i n c a v a i t tro is a t o u t s
m a je u rs : u n e c a p a c ité d e r é s is ta n c e sa n s c o m m u n e m e s u r e avec celle
de s s a la rié s; les d is p o s itio n s d e la loi T a f t - H a r t l e y ; et b ien e n te n d u , la
c o m p lic it é p e r m a n e n t e de la police. Elle e n g a g e a des ja u n e s , elle m u l ­
tiplia les p r o v o c a tio n s , elle fit e m p r is o n n e r les d ir ig e a n ts s y n d ic a u x .
M a is les f e m m e s r e m p l a c è r e n t les h o m m e s d a n s les p iq u e ts d e g rè v e et
les m in e u r s o p p o s è r e n t au c a p i ta l is m e les seules a r m e s d o n t ils d is ­
p o sa ie n t: l’u n ité et la s o lid a rité . L E S E L D E L A T E R R E est le ré c it
de c e tte p rise de c o nscien ce.
Les c in é a s te s s ’e ff a c è re n t d e v a n t les faits. Ils m ir e n t à r e c o n s titu e r
la grève avec un soin qui t r a n c h e sin g u liè re m e n t su r les m é t h o d e s
d 'H o l l y w o o d et a u tr e s lieux. D ’ailleurs, B ib e r m a n et J a r r i c o o n t
d é c r i t les c o n d itio n s d a n s lesquelles L E S E L D E L A T E R R E a v a it
é té é la b o ré :
“ L o r s q u e n o t r e s o c ié té fut f o n d é e... n o u s n o u s m îm e s d ’a c c o r d sur
le fait q u e nos film s d e v a ie n t ê tr e b a s é s sur l’a c tu a lit é ... Il a p p a r u t
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c la ir e m e n t q u e la m e ille u re g a r a n t i e q u e no u s p u issio n s a v o ir de c r é e r
q u e lq u e c h o s e de d r a m a t i q u e e t de r é a lis te en m ê m e t e m p s , é t a i t d ’u t i­
liser n o n u n e h is to ire q u e n o u s a u r i o n s in v e n té e , m a is u n e h is to ire
tir é e d e l’e x p é r ie n c e q u o tid ie n n e de s gens q u ’H o lly w o o d ig n o ra it
d e p u is lo n g te m p s : les tra v a ille u rs et tr a v a ille u se s d ’A m é r iq u e . ..
M ic h a e l W ils o n , a u t e u r d e l’his to ire , a v a it fait c o n n a is s a n c e avec ces
m in e u r s d u N o u v e a u M e x iq u e d u r a n t la lo n g u e et d u r e grève q u ’ils
m e n è r e n t en 1951 c o n tr e u n e p u is s a n te c o m p a g n ie de zinc. C ’est à la
su ite de sa p r e m iè r e visite q u e lui vint l’id ée d e ce s c é n a r io , et il en
écriv it a lo rs ce q u ’o n a p p e lle en j a r g o n c i n é m a t o g r a p h i q u e “ un t r a i t e ­
m e n t ” . Il r e t o u r n a à la m in e avec c e tte é b a u c h e , q u ’il d is c u ta avec un
c e r ta in n o m b r e de m in e u r s et leurs fe m m e s , qui la c ritiq u è r e n t. A vec
ce g u id e d ’a u th e n t ic ité , il écriv it a lo r s le p r e m ie r s c é n a r io . L o r s q u ’il
fut t e r m in é , n o u s r e p r îm e s la d isc u ssio n collective. E n v iro n q u a t r e
c e n ts p e r s o n n e s a v a ie n t lu le s c é n a r io ou a v a ie n t a ssisté à sa le c tu re ,
a v a n t q u e n o u s ne c o m m e n c io n s la p r o d u c t i o n . ” '
P o u r un c in é a s te a m é r ic a in , ce r e to u r a u x s o u rc e s a v a it q u e lq u e
ch o se d ’a b s o l u m e n t neuf. J e ne c o n n a is a u c u n e x e m p le d ’u n e telle s o u ­
m ission à la r é a lité . A sse z so u v e n t, les n é o - r é a lis te s italien s o n t
e n g a g é des p r o l é t a i r e s p o u r t o u r n e r d e s film s su r le p r o l é t a r i a t ( L A
T E R R A T R E M A p a r e x e m p le ). J e ne sac h e p a s q u ’ils a ie n t fait a p p e l
à un c o n tr ô le c o lle c tif de c e tte e n v e rg u re .
L ’é q u ip e de B ib e r m a n a é v ité un d e u x iè m e écueil, sous le ciel
g r a n d io s e du N o u v e a u M e x iq u e : la t e n t a tio n de la belle p h o to . F ig u é r o a ou m ê m e E ise n ste in a u r a ie n t fait u n e fresq ue. L E S E L D E L A
T E R R E est un d o c u m e n t. Les r é a lis a te u r s o n t t r o u v é le p o in t d ’é q u i­
libre e n tr e u n e m ise en scè n e v é riste , m a is t r o p len te (d u ty p e L A
T E R R A T R E M A ) et le style à effets d e R I Z A M E R . U n e seule r e ­
c h e rc h e de m o n ta g e , et elle est ici p a r f a i t e m e n t ju stifié e : des p la n s a l­
te r n é s d ’un m i n e u r q u e les p o lic ie rs f r a p p e n t a u v e n tre , et d e sa f e m m e
qui a c c o u c h e à q u e lq u e s k ilo m è tr e s d e là.
C e tte s o b r i é t é a d o n n é a u film u n e v a le u r un iverselle. C ’est bien
ainsi q u e se d é r o u l e u n e r é u n io n sy n d ic a le , avec so n f o r m a lis m e qui
n ’est q u e le reflet d ’une discipline. C ’est b ien ainsi q u e l’on a r r ê t e des
m a c h in e s et q u e l’on d é c le n c h e un e grève: avec u n e successio n d e p la n s
fixes. Plus t a r d , la v io le n c e et les p a ss io n s; m a i n t e n a n t , le sim p le g e ste
si difficile de cesser le tr a v a il. L a r o n d e in la s sa b le d e s p iq u e ts d e g rève
d a n s l’é t é fin issa n t, p u is en h iver su r un fond de neige, d o n n e n t à la loi
T a f t - H a r t l e y , s im p le a s s e m b la g e d e m o ts , u n e r é a l i t é b o u le v e rs a n te .
D ’a u tr e s im a g e s é v o q u e n t le c in é m a so v ié tiq u e d e la g r a n d e
é p o q u e : j e pe nse à l’e x p u ls io n d e la fa m ille m e x ic a in e . D e to u s les vil­
lages de la z o n e m in iè re , a r r iv e n t des g e n s d é c id é s à va inc re . C e tt e
force i n n o m b r a b l e est saisie p a r la c a m é r a en u n e suite de p la n s
d ’e n se m b le : v isages im m o b ile s , p h o to s de g r o u p e s , silence. A u c u n
effet te c h n iq u e . M a is le d o c u m e n t a i r e d e v ie n t s o u d a in un g r a n d
p o è m e é p iq u e su r la s o lid a r ité p r o lé ta r ie n n e .
Le film e n g a g é a s o u v e n t p o s é d e s p r o b lè m e s de f o r m e difficiles à
r é s o u d r e ( L A M O I S S O N , L A T E R R A T R E M A ) . A v ec des m o y e n s
q u i so n t p r e s q u e ceux d u c i n é m a d ’a m a t e u r , B i b e r m a n a t r o u v é un
style q u i u n it la rig u e u r d u t é m o i g n a g e à l’i n te n s ité d r a m a t i q u e d u
rom an.
1. C alifornia Q uartely, C f. b i b l io g r a p h ie
13
Q u a n t a u x th è m e s d e l’oeu v re , la grève, la d is c r im i n a tio n ra c ia le et
la c o n d itio n d e la fe m m e , ils s o n t é tr o ite m e n t liés c o m m e ils le fu re n t
d a n s la r é a lité . L a grève a p o u r c a u se i m m é d i a t e un a c c id e n t du
tr a v a il. L e h a s a r d veut q u ’elle é c la te à l’in s ta n t m ê m e ou les f e m m e s
d ’o rig in e m e x ic a in e m a n if e s te n t en fa v e u r d e l’é g a lité de s d ro its.
A insi, dès les p r e m iè re s im a g e s , to u s les p r o b l è m e s s o n t p osés.
M a is les m in e u r s o n t eux aussi des p r é ju g é s ra c ia u x . 11 existe e n tr e
la m a i n - d ’o e u v re lo c a le et les o u v rie rs q u a lif ié s venus d e s E t a t s d u
n o rd , une riv a lité q u e le s y n d ic a lis m e n ’a pas fait d i s p a r a î t r e et que
l’E m p ir e Z in c e x p lo ite a u m ie u x d e ses in té rê ts. D e plus, les h o m m e s
se re fu s e n t à fa ire de leu rs fe m m e s a u tr e c h o s e q u e des c h ie n s fidèles,
et cela quelle q u e soit la c o u le u r d e leu r p e a u . Ils n e s o n t p a s c o n tr e
l’é g a lité des sexes, m a is d a n s la vie p r a tiq u e ils e s tim e n t q u ’un e
f e m m e au foy er est u n e f e m m e qui ne tra v a ille pas.
C e s ré s is ta n c e s d i s p a r a ît r o n t : e n g a g é s d a n s la lutte , h o m m e s et
fe m m e s, M e x ic a in s ou “ A n g l o s ” a p p r e n n e n t à se c o n n a î tr e . L e u rs
p r é ju g é s ne p r o f ita ie n t q u ’à l’a d v e r s a ire , a lo r s q u ’il est b e a u c o u p plus
i m p o r t a n t d ’e m p ê c h e r l ’e m b a u c h e des ja u n e s .
L E S E L D E L A T E R R E est d o n c un film su r l’u n ité ou vriè re :
classe c o n tr e classe. C ’est ce qui lui d o n n e sa v e rtu de sc a n d a le . Il
c o n s titu e p o u r l’o r d r e é ta b li, c ’e s t-à - d ir e l’o r d r e c a p ita lis te , un
o u t r a g e p e r m a n e n t. E t si l’on tie n t la p h r a s e de M a r x , “ P r o l é t a i r e s de
to u s les pays, u n iss e z -v o u s ” , p o u r la p h r a s e la plus p e r c u t a n t e q u ’un
h o m m e d e n o tr e é p o q u e a it j a m a i s écrite, l’o e u v re d e B ib e r m a n a p p a ­
raît d ’u n e a u d a c e e x e m p la ire .
P e r s o n n e ne s’y t r o m p a . Les a u t o r i t é s m u ltip liè r e n t les p r o v o c a ­
tio n s p e n d a n t le t o u r n a g e d u film. B ib e r m a n , qui m e s u r e ses m o ts ,
p a rle d ’u n e “ te m p ê t e de p r o p a g a n d e h y s t é r i q u e ” . L ’a c tr ic e m e x ic a in e
R o s a u r a R e v u e lta s , q ui j o u a i t le p rin c ip a l rôle f é m in in , fut e x p u ls é e
des E ta ts - U n is . D es fascistes lo c a u x a t t a q u è r e n t les te c h n ic ie n s de
l’é q u ip e , c h e r c h a n t à d é m o l i r le m a té r i e l. L e r e p r é s e n t a n t D av id
J a c k s o n , d e l’E t a t de C a lifo r n ie , d é c l a r a a u C o n g rè s: “ C ’est u n e n o u ­
velle a r m e p o u r la R u ssie ... Si ce film p a sse en A m é r i q u e latin e, en
A sie et au x Ind es, il fe ra un m a l in ca lc u la b le , n o n s e u le m e n t aux
U . S . A ., m a is à la c a u s e d es p e up le s libres t o u t e n tiè re ... J e ferai to u t
ce qui est en m o n p o u v o ir p o u r e m p ê c h e r ce film c o m m u n is t e d ’ê tre
p ro je té d a n s les salles d e s U . S . A . , e t j ’ai c o n sc ie n c e q u e des m illio n s
d ’A m é r i c a i n s s o u tie n d r o n t m es e f f o r ts .” L a ré p r e s s io n c o n tin u a ,
b e a u c o u p p lus d u r e , a p r è s le d é p a r t de s c in é a s te s.
A u s si b ien c e tte o e u v re faillit ne j a m a i s ê tre p r é s e n té e . “ Les
ce n se u rs, é c riv a it B ib e r m a n en 1953, o n t e ssa y é de s a b o t e r le film de
to u te s les m a n iè r e s po ssib le s. Ils o n t exigé q u e les l a b o r a t o i r e s n o u s
fe rm e n t leu rs p o rte s , p r é v e n u les te c h n ic ien s q u ’ils ne d e v a i e n t pa s
no u s a id e r, sou s la m e n a c e de fig u re r e u x aussi su r la liste n o ire . A y a n t
é c h o u é , n o u s p e n s o n s q u ’ils te n t e r o n t d ’in tim id e r les e x p lo ita n ts
lo rs q u e le film s e ra p r ê t à s o r t i r ” . M a is le m ir a c le s’est p r o d u it, et l’on
va à la d é c o u v e r t e d u S E L D E L A T E R R E d a n s la p e tite salle des
U r s u lin e s ,2 c o m m e on a lla it, d a n s les c in é -c lu b s d e 1930, à la d é c o u ­
verte d u C U I R A S S É P O T E M K I N E .
2. C i n é m a p a ris ie n o ù s o r tit le film en F r a n c e ( N . D . L . R . )
P rise de co n scien ce
L es m in e u r s de l’E m p i r e Z in c se fo nt, j e su p p o se , assez peu d ’il­
lusio ns s u r les v e rtu s d e la libre e n tre p ris e . O n t- ils d o n n é a p r è s la
g rè v e le u r a d h é s io n a u P a r ti C o m m u n i s t e a m é r ic a in ? J e l’ig n o re.
Q u e lq u e s p h r a s e s du d ia lo g u e o u v r e n t t o u t d e m ê m e des p e rsp e c tiv e s
h is to riq u e s . L a prise d e c o n sc ie n c e d é p a s s e le p la n s y n d ic a l. U n g r é ­
viste a t r o u v é d a n s un m a g a z in e le p o r t r a i t d u d ir e c te u r g é n é r a l d u
tr u s t, ce p e r s o n n a g e p r e s q u e m y t h iq u e q u e les o u v rie rs n ’a p e r c e v r o n t
ja m a is. L ’h o m m e se profile sur un intérieur som ptueux. L a légende
du d essin d it à peu près ceci: “ M o n s ie u r X ... p a r t en A friq u e . O n sait
q u e M o n s ie u r X. est un trè s g r a n d c h a s s e u r de fauves et q u ’il a treize
lions à so n a c tif .” L ’u n d e s m in e u r s r e p r e n d u n e p h r a s e q u ’il vient
d ’e n te n d r e d a n s le b u r e a u du p r o c u r e u r , m a is lui d o n n e un sens
n o u v e a u et il d it s im p le m e n t:
“ C ’est un p r o b l è m e d ’e n s e m b le ” .
E t lo r s q u e le s e c r é ta ir e sy n d ic a l d é c la r e ra :
“ O n ne p e u t p a s p e r d r e c e tte grève, o n r e c u le ra it de c i n q u a n t e
a n s ...” , ces m o ts n o u s s e m b le r o n t é t o n n a m m e n t fa m ilie rs. D e r r iè r e le
rideau de fu m ée de “ l’h u m a n engineerig” et des “ public relations” ,
la lu tte d e classe est re tr o u v é e . L e c o m b a t des o u v r ie r s d e l’E m p ir e
Z i n c p o u r r a i t ê tr e celui d e s t r a v a ille u r s d e chez S im c a .
V o ilà un film d o n t on c o m m e n c e à peine à m e s u r e r l’im p o r ta n c e .
C ’est une lu e u r, a p r è s des a n n é e s de c o lè re so u rd e . Bien sûr, c h a c u n se
d is a it q u ’il fa lla it fa ire la d if f é re n c e e n tr e le p e u p le a m é r i c a i n e t le D é ­
p a r t e m e n t d ’E ta t. M a is les ré p u b lic a in s et les d é m o c r a t e s — on p e u t
les a m a l g a m e r en ce q u ’ils s y m b o lis e n t p a r e ille m e n t l’o r d r e é ta b li —
o b t e n a ie n t d a n s les é le c tio n s d e si fo rte s m a jo r ité s , q u ’on finissait p a r
s u c c o m b e r à u n a n t i - a m é r i c a n i s m e aveugle.
L E S E L D E L A T E R R E n ’est q u ’u n e é ta p e , p r e s q u e u n b a l b u ­
tie m e n t. C e tt e lu c id ité d e m e u r e e m b r y o n n a ir e , c o m m e celle des
m a r in s d u c u ir a s s é P o t e m k i n e . M a i s le p o u v o ir d e r a y o n n e m e n t d u
c in é m a e st tel, q u ’il y a m a i n t e n a n t q u e lq u e ch o se d e c h a n g é d a n s nos
h a b itu d e s . L e s p e c t a te u r s d es U r s u l in e s r e p r e n n e n t c o n f ia n c e d a n s le
p r o l é t a r i a t d e s E ta t s - U n is .
La réponse de K azan
Le h a s a r d a v o u lu q u e L E S E L D E L A T E R R E soit p r o j e t é en
F r a n c e q u e lq u e s s e m a in e s a p r è s le film d ’E lia K a z a n e t d e B u dd
Schulberg, S U R L E S Q U A I S (O n the W aterfro nt). E n fait, S U R
L E S Q U A I S est p o s t é r ie u r d ’un a n et l’on p e u t se d e m a n d e r s’il ne
c o n s titu e pa s u n e s o r te de r é p liq u e officielle à l’o e u v re d é m y s tif ia n te
de B ib e r m a n .
K a z a n et so n é q u ip e o n t reçu un n o m b r e in c r o y a b le de r é c o m ­
penses: Lion d ’argent à la Biennale de Venise, Prix de l’Office catholi­
que in te r n a tio n a l d u c in é m a , P r ix de la p r e s s e ita lie n n e , O s c a r du
m eille u r film d e l’a n n é e , O s c a r d u m e ille u r a c te u r . O s c a r du m e ille u r
se c o n d rôle fé m in in , O s c a r d e la m ise en scène, O s c a r de la m e ille u re
photographie, O sca r d u scénario, O sc ar du m o ntag e, O sc a r d e la direc­
tion artistique. L orsqu e les capitalistes m e félicitent, disait à peu près
Bebel, je m e d e m a n d e q uelle fa u te j ’ai c o m m ise ...
S U R L E S Q U A I S est un film d ’u n e ro u e r ie qui force l’a d m i r a t i o n .
Les s c é n a r is te s d ’H o lly w o o d o n t fait du c h e m in d e p u is la s é rie a n t i ­
ro ug e... L a te c h n iq u e , d ’a b o r d , est excellente. O n a pu c r itiq u e r telle
ou telle e r r e u r d e r a c c o r d d a n s la p r e m iè re sé q u e n c e (l’a l te r n a n c e des
p la n s d e n u it et d e j o u r , p e n d a n t l’e x é c u tio n du m o u c h a r d ) , m a is ces
d é ta ils n ’e n lè v e n t rien à la q u a li té d e la m ise en scène. L e n é o ­
r é a lis m e e n tr e p a r la g r a n d e p o rte et les p h o to s des q u a is, de s p ig e o n ­
niers sur les te r r a s s e s , des f a u b o u r g s p r e s q u e d é s e r ts d o n n e n t au
p a y sa g e n e w - y o r k a is u n e p o é s ie assez intense.
C e t te o eu v re est l’a b o u tis s e m e n t d ’un e e x p é r ie n c e te c h n iq u e qui
c o m m e n ç a avec B O O M E R A N G 3 et ce se ra it bien la d e r n iè re c ritiq u e
à faire q u e d e c o n te s te r l’a r t d u ré c it. A u c u n te m p s m o rt: c h a q u e
im a g e a u n e v a le u r d r a m a t i q u e , c h a q u e d é c o r est à la fois v r a is e m ­
b la b le et in a tt e n d u . O n v o u d r a it a p p li q u e r le s c h é m a s é d u i s a n t m a is
un peu s im p liste d ’A r a g o n et de L e fe b v re su r la liaison in d isso lu b le de
la fo r m e et du c o n te n u . C 'e s t im p o ss ib le . U n e f o r m e e x c e lle n te re c o u ­
vre ici un c o n te n u r é a c tio n n a ir e . K a z a n a fait son a p p re n tis s a g e ,
c o m m e L a sz lo B e n e d e k et J u le s D a ssin , à l’éc o le d u film n o ir ou
noirci, et il s a it r a c o n t e r u n e h isto ire . D es sé q u e n c e s a p p a r e m m e n t
trè s sim p le s — l 'e m b a u c h e des d o c k e r s , l’e n c a is s e m e n t d e s re c e tte s
d a n s le local d u sy n d ic a t, la c o m m is s io n d ’e n q u ê te — r é v è le n t u n sens
du c i n é m a q u e b ie n p eu d ’h o m m e s de m é t i e r p o ss è d e n t.
O n a d it aussi q u e S U R L E S Q U A I S est u n film à la g lo ire d u m o u ­
c h a r d a g e . M a i s les a u t e u r s s o n t p a r tis d ’un e n s e m b le d e faits: l’e m ­
p rise des g a n g s su r les s y n d ic a ts d e d o c k e rs de la c ô te E st. O r , les t r a ­
v ailleu rs s o n t assez s o u v e n t vic tim e s des lois c a p ita lis te s p o u r n e pa s
les u tilise r q u a n d elles fo u r n is s e n t u n e a r m e c o n tr e les e x p lo ite u r s ou
les p a r a s ite s (exem p les: conseils des p r u d ’h o m m e s , c o m m is s io n s p a r i ­
taires). Il é ta it lé g itim e q u e le j e u n e T e r r y M a ll o y ( M a r l o n B ra n d o )
t é m o ig n e d e v a n t la c o m m is s io n d ’e n q u ê te et to u t o u v rie r c o n sc ie n t, de
F r a n c e ou d ’ailleurs, c o m m u n i s t e ou n o n , en a u r a i t fait a u t a n t . N o t r e
su rp rise vient j u s t e m e n t d u silence des a u tr e s d o c k e r s .
3. Fil m
tou rn é
par
K azan
en
1946 d a n s
une
(N .D .L .R .)
16
p e rs p e c tiv e d é l i b é r é m e n t
“ néo-réaliste".
DEUX PORTRAITS D ’OUVRIERS
En haut, les mineurs de S ilver C ity
En bas, les dockers de N ew -Y o rk
17
L a m y s tif ic a tio n est p lus subtile. Elle tie n t d a n s l’in te r v e n tio n d ’un
p rê tr e , c ’e s t- à - d ir e un ju s tic ie r , d ’un tiers d é p a r t a g e a n t . Q u ’il ait fallu
c e tte aid e é t r a n g è r e p o u r m e t t r e d e l’o r d r e d a n s le sy n d ic a t, en d it
lo ng su r une c e r t a in e c o n c e p tio n du sy n d ic a lis m e . Si l’on en c r o it Elia
K a z a n , les d o c k e r s livrés à e u x - m ê m e s so n t de g r a n d s e n f a n ts . Ils se
laissent a n n e x e r et les m e ille u rs d ’e n tr e eu x d e v ie n n e n t des h o m m e s de
m a in e t d e s tu e u rs . Ils s o n t in c a p a b le s d ’a c q u é r i r u n e c o n s c ie n c e de
classe. L e s r a c k e ts e n v a h is s e n t les c e n tr a le s o u v riè re s sa n s p r o v o q u e r
de r é a c tio n . C o n c lu s io n : le s y n d ic a lism e e st in u tile et d a n g e r e u x , il
p o r te en lui sa p r o p r e n é g a tio n . D é m is s io n n o n s des s y n d ic a ts...
T o u t cela est s u g g é r é f o rt h a b ile m e n t . S c h u lb e r g et K a z a n d é n o n ­
cent d ’a b o r d les g a n g s en se f o n d a n t s u r de s faits p récis. Q u i p o u r r a i t
leur d o n n e r to r t? O n a d h è r e a u film, on fait de c e tte lu tte u n e a ffa ire
p e rso n n e lle . M a is p e u à peu, le s c é n a r io s’o r ie n te vers le t h è m e de l’ecc lé s ia stiq u e et le s p e c ta te u r est c o n d u it, sa n s t r o p s’en r e n d r e c o m p te ,
à p r e n d r e p a r ti p o u r un p e r s o n n a g e e x tra -s y n d ic a l. E t lo r s q u e T e r r y
M a llo y , s u r m o n t a n t ses a m b i g u ité s , é p o u s e la c a u s e d u p r ê tr e , Elia
K a z a n a a tte in t son but: d é m o n t r e r l’im p u is s a n c e du s y n d ic a lism e . Si
L E S E L D E L A T E R R E é ta i t le film de la lu c id ité p r o l é t a r ie n n e ,
S U R L E S Q U A I S est le film d e l’a v e u g le m e n t.
D ’a v o ir choisi M a r l o n B r a n d o p o u r i n t e r p r é t e r le rôle d e T e r r y
M a llo y , c o n s titu e d ’a ille u rs un tr a it de g é n ie , B r a n d o r e p r é s e n t e , p r o ­
v is o ir e m e n t, l’idéal de b e a u t é m a sc u lin e : c o s ta u d , le f r o n t b a s, un
re g a r d b u té de p a r a c h u t is te , l’a ir d ’e r r e r d a n s une vie a b s u r d e . D e v e n u
l’u n e des figures de la p re sse d u c o e u r, il e n tr a î n e p a r sa seule p ré s e n c e
l'a d h é s io n d ’un p ub lic i m p o r ta n t: les é tu d ia n te s , les b o n n e s et les d a c ­
ty lo s qui c h e r c h e n t u n e s o lu tio n m a g iq u e à la m é d i o c r i t é en lisa n t
Nous deux, l’h e b d o m a d a i r e q u i p o r t e b o n h e u r .
D ’a u tr e s c o u c h e s d u p u b lic so n t sensibilisées a u m y th e B r a n d o : le
h é r o s m a r g in a l d ’un e s o c ié té en d é s é q u ilib r e . Le t u e u r d ’In d o c h in e ,
n é c a th o liq u e et le r a t é social, issu d e b o n n e sou c he , s’id e n tifie n t à ce
p e r s o n n a g e qui a u r a i t p u, voici vingt an s, fig u re r d a n s le Voyage au
bout de la nuit. B r a n d o n ’est p a s m a u v a i s d e n a tu r e , il a é té p e rv e rti
p a r les c ir c o n s ta n c e s . S o n c y n is m e d o u l o u r e u x d o it p la ire à ce u x qui
o n t p e rd u leu rs p o in ts d e rep ère.
Il r e s ta it à fo rc e r la s y m p a th ie du s p e c ta t e u r m oy en : l’h o m m e du
ju s te m ilie u , m o r a l et a d a p t é , qui n ’est g u è r e d is p o s é à p la i n d r e un
d o c k e r p a re ss e u x . O n a d o n c choisi q u e lq u e s d é ta ils qui fo n t d e T e r r y
M a llo y un h é r o s -v ic tim e . M a llo y a u r a i t pu ê tr e c h a m p io n d e boxe,
m a is les b o o k m a k e r s o n t t r u q u é le c o m b a t . Il a eu u n e e n f a n c e m a l ­
h eu re u se : o rp h e lin tr è s tô t, élevé n ’i m p o r t e c o m m e n t p a r un frè re “ in ­
te lle c tu e l’’. Il a im e les p ig e o n s e t les gosses. Il s’é p r e n d d ’u n e j e u n e
fille sè c h e et p u re assez h o rrib le , en p en sio n chez les so e u rs e t qui
a u r a i t pu d a n s u n e a u t r e vie c a té c h is e r les p e tits C h in o is . Enfin ce
m a lh e u r e u x je u n e h o m m e c h e rc h e v is ib le m e n t un s u b s titu t du p ère. Il
c ro it l’a v o ir t r o u v é avec le c h e f du g an g . M a is lo rs q u e le p r ê tr e a p p a ­
raît, T e r ry M a llo y c o m p r e n d q u ’il s’est t r o m p é de s u b s titu t. C ’e st la
lu tte p o ig n a n te d e s d e u x sy m b o le s , le Bien c o n t r e le M a l...
U n e th èse réaction n aire
Il est i m p o r t a n t de sa v o ir q u ’Elia K a z a n et B ud d S c h u l b e r g o n t
t r u q u é la r é a l i t é p o u r servir u n e th è se r é a c tio n n a ir e . O n a la c h a n c e ,
en effet, d e d is p o s e r s u r c e tte a ffa ire d ’un d o c u m e n t d e p r e m i è r e m a in .
Il s’a g it de l’o u v ra g e q u e B u rto n T u r k u s , D is tr ic t A t t o r n e y d a n s l’E ta t
18
de N e w - Y o r k , a é c rit avec S id F e d e r p o u r c o m p l é t e r e t rec tifie r le
r a p p o r t d u s é n a t e u r K e f a u v e r (Société Anonyme pour assassinats, Ed.
G a lli m a r d ) . T u r k u s a d é c o u v e r t en 1940 l’ex iste n c e d ’u n e s o c i é té de
g a n g s te rs qui e x e r ç a it a u x E t a t s - U n i s u n e a c tiv ité m o n o p o lis tiq u e :
r é u n i s s a n t to u te s les b a n d e s o r g a n is é e s , elle a s s u ra it la p r o te c ti o n des
r a c k e ts . C ’est ce qui a m e n a les a u t o r i t é s à e n q u ê te r su r l’o r g a n is a tio n
de s s y n d ic a ts d e d o c k e r s , et l’on e s ti m a à 10 d o lla rs p a r s e m a in e les
s o m m e s e x to r q u é e s à c h a q u e t r a v a ille u r d u “ f ro n t de m e r ” . C e
r a c k e t, c o m m e b e a u c o u p d ’a u tr e s , é ta it s u p e rv is é p a r A l b e r t o A n a s tasia. D ’a ille u rs A n a s t a s i a vit to u jo u r s : " O n p e u t, é c r it T u r k u s , le vo ir
m a i n t e n a n t , p r e s q u e t o u s les a p rè s - m id i d e b e a u te m p s , a s siste r à
q u e lq u e é v é n e m e n t s p o r t i f ou se p r o m e n e r su r les te r r e s d e sa p r o ­
p r i é t é de c e n t m ille d o lla r s d u q u a r t i e r r é s id e n tie l des P a lisa d e s , d a n s
la ville c o n s e r v a t r ic e d e F o r t- L e e ( N e w -J e r s e y ). O n p e u t se u le m e n t
e s p é r e r q u ’un j o u r , q u e lq u e p a r t, on p o u r r a lever le rid e a u su r l’im p r e s a r i o de l’h o m ic id e , et lui d e m a n d e r d e r é p o n d r e d e ses c rim e s
d e v a n t la S o c i é t é ” . (P . 426).
A v a n t m ê m e le d é b u t d e l’e n q u ê te officielle, u n d é l é g u é syn dical,
P e te r P a n t o , d é n o n ç a ce r a c k e t a u p r è s d e s tr a v a ille u r s . C e t h o m m e
n ’é ta it ni u n c u r é , ni u n m in u s , m a is un de ces o u v r ie r s é d u q u é s qui
so n t le sel d e la te rre . O r voici ce q u ’é c r it T u r k u s à ce p r o p o s , e t l’on
p o u r r a j u g e r d u “ c o u p de p o u c e ” d o n n é p a r E lia K a z a n :
“ A u m ilieu d e l’é t é 1939, P e te r P a n t o m e n a i t r é s o lu m e n t la g u e r r e
c o n tr e les g a n g s te r s , s u r les d o c k s . P e n d a n t d e s m o is, il a v a it in c ité
a v e c v ig u eu r les d o c k e r s à se d é b a r r a s s e r de l’e m p r is e d u g a n g . P a n t o
n ’a v a it q u e v in g t-h u it a n s m a is c ’é ta i t d é j à u n m e n e u r d ’h o m m e s:
— N o u s s o m m e s forts, disait-il à ses h o m m e s . N o u s n ’a v o n s q u ’à
r é sis te r et à c o m b a t t r e .
P e tit à p e tit, il les g a g n a it. L e g a n g le c o m b a t t a i t p a r to u s les
m o y e n s , y c o m p r is la p r o p a g a n d e po litiqu e:
— C ’est un ro u g e , c h u c h o ta it-il. C ’est un ra d ic a l. Il vo u s a m è n e r a des
en nu is, à v o u s e t a u s y n d ic a t.” (p. 415).
LA TRINITÉ SELON KAZAN
Le prêtre (K arl M alden), le héros hum ilié, la jeu n e fille pu re (Eva M arie Saint).
L e 8 juillet, P a n t o o r g a n is a un e r é u n io n qui eut un tel succès q u e les
g a n g s te r s d é c id è r e n t de l’a ssa s sin e r. O n p e n se q u e le c r im e e u t lieu six
jo u r s p lus ta r d , le 14 ju ille t 1939, et le c a d a v r e fut e n t e r r é à de s c e n ­
taines de k ilo m è tr e s d e N e w - Y o r k . T u r k u s n o te à ce p ro p o s: “ Les rack e te e rs é ta ie n t des h o m m e s d ’a ffa ire s e t des o r g a n is a te u rs . O n sa v a it
q u e P a n t o n 'a v a i t pa s d ’e n n e m is, à p a r t des g a n g s te r s . Si l’on d é c o u ­
v ra it son c a d a v r e d a n s un ru is se a u , il d e v ie n d ra it un m a r t y r a u x y eux
des d o c k e r s .” (p. 416).
L e c o r p s fu t r e tr o u v é d a n s le N e w - J e r s e y . U n té m o in a v a it dit:
— J e cro is q u ’il y a six ou h u it v ia n d e s fro id e s e n te r r é e s là.
Et, en effet, on a m e n a à Brooklyn un é n o rm e tas de trois cents kilos
de te rre , d ’argile, d e ro c h e rs et d e c h a u x vive. L a m a s s e é ta it tr o p
fragile p o u r q u ’on la s é p a r e ... O n la s o u m it a u x r a y o n s X . Ils firen t
a p p a r a î t r e les restes d ’un c o rp s et une p a r t i e d ’un a u t r e . ” (p. 416).
C e t te h isto ire , s a n s d o u te , est d é j à an c ie n n e . M a is la lu tte a re p ris
su r le “ fro n t d e m e r ” , en 1952, et il s’est t r o u v é d ’a u tr e s P e t e r P a n t o
p o u r c o m b a t t r e les g a n g s et lib é r e r les s y n d ic a ts . S ’il a v a it v o u lu a p ­
p o r t e r u n e pièce au d o ssie r et faire de son o e u v re un t é m o i g n a g e h o n ­
nête, E lia K a z a n a u r a i t d o n c o b te n u les é lé m e n ts d u s c é n a r io e n in t e r ­
ro g e a n t les d o c k e r s e u x - m ê m e s . M a is il s’ag issa it bien d e ce la ... C e
vieux sp é c ia liste d u fa u x film social a im e à to u r n e r en d é c o r s n a tu re ls:
c ’est la seule c o n c e ssio n q u ’il fasse à la v érité .
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