RESUMO Os indígenas e o ensino superior em Mato Grosso do Sul
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RESUMO Os indígenas e o ensino superior em Mato Grosso do Sul
RESUMO Os indígenas e o ensino superior em Mato Grosso do Sul Etnografia dos processos de construção de sustentabilidade e autonomia AGUILERA URQUIZA, Antonio Hilário UFMS [email protected] NASCIMENTO, Adir Casaro UCDB [email protected] ESPÍNDOLA, Michely Aline Jorge UFMS [email protected] O texto trata do ensino superior como novo elemento na luta por autonomia e construção de políticas de sustentabilidade dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul. A universidade passa a ser entendida como espaço privilegiado de diálogo e negociação entre lógicas e formas distintas de entender o ser humano e suas relações com a natureza. Sustentabilidade é vista como dinâmica interna de trocas, em um sistema social específico, com seus padrões de qualidade de vida, incluindo conhecimentos e experiências específicas, atualizadas em um contexto de rápidas mudanças. É nesse contexto de rápidas mudanças e complexos processos de negociação, que está inserida a universidade, percebida como espaço de diálogos, trocas e bricolagens, favorecendo traduções e hibridismos na perspectiva intercultural e que pode fortalecer seus processos de autonomia. Esse espaço de fronteira tem possibilitado o emergir de elementos epistemológicos, até então subalternos, promovendo reflexões teórico-metodológicas que muito tem contribuído para a construção de novas práticas pedagógicas e estratégias de sustentabilidade, coerentes com as perspectivas de futuro de cada grupo social. A base empírica deste trabalho é a experiência com acadêmicos/as indígenas de quatro IES: UFGD, UEMS, UFMS e UCDB, através do Programa Rede de Saberes. Palavras-chave: autonomia superior indígena, sustentabilidade, políticas de Les indigènes et l´enseignement supérieur dans le Mato Grosso du Sud Ethnographie des processus de construction de la sustentabilité et de l´autonomie RESUME Ce texte traite de l´enseignement supérieur comme nouvel élément dans la lutte pour l´autonomie et la construction de politiques de sustentabilité des peuples indigènes du Mato Grosso du Sud. L´université est de plus en plus comprise comme espace privilégié de dialogue et de négociation entre des logiques et des formes distinctes de comprendre l´être humain et ses rapports avec la nature. La sustentabilité est vue comme dynamique interne d´échanges, dans un système social spécifique, avec ses modèles de qualité de vie incluant des connaissances et des expériences spécifiques actualisées en un contexte de changements rapides. C´est dans ce contexte de changements rapides et de processus complexes de négociation qu´est insérée l´université, perçue comme un espace de dialogues, d´échanges et de bricolages favorisant traductions et hybridismes dans une perspective interculturelle et aussi, qu´elle peut consolider ses processus d´autonomie. Cet espace de frontière a rendu possible l´émergeance d´éléments épistémologiques jusqu´alors subalternes, promouvant des réflexions théoricométhodologiques qui ont beaucoup contribué à l´élaboration de nouvelles pratiques pédagogiques et stratégiques de sustentabilité, cohérentes avec les perspectives d´avenir de chaque groupe social. La base empirique de ce travail est l´expérience d´étudiants de quatre Institutions d´Enseignement Supérieur : UFGD, UEMS, UFMS et UCDB, au travers du Programme Réseau de Savoirs. Mots-clés: superieur indigène, sustentabilité, politiques d´autonomie RESUMEN Los Indígenas y la enseñanza superior en Mato Grosso del Sur Etnografía de los procesos de construcción de sustentabilidad y autonomía El texto trata de la enseñanza superior como nuevo elemento en la lucha por autonomía y construcción de políticas de sustentabilidad de los pueblos indígenas de Mato Grosso del Sur/Brasil. La universidad es comprendida como espacio privilegiado de diálogo y negociación entre lógicas y formas distintas de entender el ser humano y sus relaciones con la naturaleza. La sustentabilidad es vista como dinámica interna de intercambios, en un sistema social específico, con sus padrones de calidad de vida, incluyendo conocimientos y experiencias específicas, actualizadas en un contexto de rápidos cambios. Justo en este contexto de rápidos cambios y complejos procesos de negociación, que está inserta la universidad, comprendida como espacio de diálogos, trocas y bricolajes, favoreciendo traducciones e hibridismos en la perspectiva intercultural y que puede fortalecer sus procesos de autonomía. Este espacio de frontera tiene posibilitado el emerger de elementos epistemológicos, hasta entonces subalternos, promoviendo reflexiones teórico-metodológicas que han contribuido mucho para la construcción de nuevas prácticas pedagógicas y estrategias de sustentabilidad, coherentes con las perspectivas de futuro de cada grupo social. La base empírica de este trabajo es la experiencia con acadêmicos/as indígenas de cuatro IES: UFGD, UEMS, UFMS e UCDB, a través del Programa Rede de Saberes. Palabras-clave: superior indígena, sustentabilidad, políticas de autonomía