La prlse en charge des
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La prlse en charge des
VALERYHEDOUINProfesseur, responsable dusecteur soins auxdétenus, CHRU deLille pôle médecine légale médecine Professeur, coordinateur du de et de en DIDIER G0SSET ; i ruC ,t hRuU0dee L iilltlee i m i llrieeuup o eénnril teennl ttai tar e .eFH praticien Médecin, hospitarier, deLiile CHRU I rnÉoenlcGRIMoPoNT Lry|ll_t"'""@ Lille Laprlse encharge des pathologies lourdes lasanté [équipe médicale ayant encharge auCHRU deLille, se somatique desdétenus confrontée à trouve deplusenplussouvent paradoxalement, liées, dessituations difficiles r"nédicale à l'amélioration delaprise encharge incarcérées despersonnes *" s-=-* * a l o i d e 1 9 9 4a c o n s t r t uuén ea v a n c é ceo n s i d é r a b l e d a n sl a p r i s ee n c h a r g ed e sm a l a d e sd é t e n u sT. o u t détenuentranten établ i ssement oéni ten t iairest e af fil i éautomati quement à l a sécuri té soci a leet lessoins parl e servi cepublichospit asontdésormaiassurés s l i er.A Li l l e,ce servi ceestassuréparl e C HRU.Laf inal i tédu texteétai td' al i gner l a qual i tédessoi nsrecuse n dét ent ion surceuxexi stant en mi l i eul i bre.Lobj ectiaf étéattei n rt apidem ent t a n tp o u rl e sc o n s u l t a t i o nd se m é d e c i n ge é n é r a l eq,u e p o u rl e s consul tati ons de chi rurgi dentai e re. Lesuni tésde consult at ion et (U C S Aont ) étécrééeset ass ur ent de soi nsambul atoi res ce t vpe de prestati ons à l ' i ntéri eur despri sons. dansdesl ocauxdédr ésà médi calet soignant l ' acti vi té médi cal e. L i mpl i cati on du personnel que l e soi npurem entcur at if estcroi ssante et d' autres domai nes peuventêtredével oppés : l a préventi on, l ' éducati oànla sant éou l ' i n t é g r a t i oanu x r é s e a u dx e s u i v i sd e m a l a d e sL. a d i r e c t i o n du de not r eact ivit é. C H R Ua l argement contri bué au dével oppement péni tenti aia, rede soncôté,i ntégrél a not iond'inLadmi ni strati on nu g u i d e à l a r é d a c t i od d é p e n d a n cheo s p i t a l i è reet a p a r t i c i p é m é t h o d o l o g i q unea t i o n aql u i r e s t e a, u j o u r d ' h ul ia, p r i n c i p a l e r é f é r e n c eL.a r r i v é ep,l u sr é c e n t ed e su n i t é ss é c u r i s é ei n s terré) , p e r m i sd ' a m é l i o r e rn c o r el e d i s p o s i tei fn p e r g i o n a l e(sU H S I a mettantunehospi tal i satipl onusai séedesmal ades i n car cér és. Les h o s p i t a l i s a t i odnes l o n g u ed u r é es o n td é s o r m a ifsa c i l i t é e sd,e programmées mêmequel eshospi tal i sati ons à duréedét er m inée. e E ncasde nécessi té, l ' U H Sdi I spose d' uneescortepolicièrdédiée, réservée à I' extracti on des mal adessur l e pl ateautechniquedu l etravaides l escor t es sanit air es C H R Uce , quia permi sdesoul ager pénitentiaires. Lamiseen placedes affectéesaux établissements favorisé l'accès auxsoins. UHSIa doncnettement C e t t er é f o r m ed e ss o i n sd i s p e n s éesn m i l i e up é n i t e n t i a i rees t , parti cul i er. La ugm ent at ion cependant, apparue dansun contexte (pl usde 60 000 dé t enussur le du nombrede suj etsi ncarcérés contact santé n"222 juin-juillet-août 2OO7 27 T Prise encharge despatholog Dossier ieslourdes t e r r i t o i r en a t i o n a l e ) s t n e t t e e t u n v i e i l l i s s e m e ndt e l a p o p u l a t i o n c a r c é r a l e s t c o n s t a t éd e p u i sp l u s i e u r sa n n é e s .L a r e p r é s e n t a t i o n d e s c r i m i n e l ss e x u e l sp, l u s â g é s ,a u g m e n t ea l o r sq u e l e s i n c a r c é r a t i o n sp o u r l e s p e t i t sd é l i t sa t e n d a n c eà d i m i n u e r .C i n q p o u r c e n t d e s p e r s o n n e si n c a r c é r é e a s a u j o u r d ' h upi l u s d e 6 0 a n s ,c e q u ic o r r e s p o n à d u n d o u b l e m e n dt e c e t t et r a n c h ed ' â g ee n d i x a n s . L é t a t d e s a n t éd e s p e r s o n n e si n c a r c é r é e sr e s t e ,i n d i s c u t a b l e m e n t , t r è s d é g r a d é .L a p o p u l a t i o nc a r c é r a l ee s t e s s e n t i e l l e m e nct o m p o s é s o c i a l i s é essa n ss u i v im é d i c a a s é ed e p e r s o n n e d l v a n tl e u ri n c a r c é r a t i o nL. e s p a t i e n t s - d é t e n uc su m u l e n té g a l e m e n d t e nombreux f a c t e u r sd e r i s q u ee t i l n ' e s t p a s r a r e d e d i a g n o s t i q u e d r es pathol o g i e sà u n s t a d et r è sa v a n c éq u ' i le s t d e v e n ur a r ed e c o n s t a t e rd a n s l a p o p u l a t i o nl i b r e . N o u sc o n s t a t o n sq u e d e p l u se n p l u sd e m a l a d e s a, t t e i n t sd e p a t h o l o g i e sl o u r d e so u i n c u r a b l e si,n t è g r e n tl a p r i s o ne t r e s t e n ti n c a r c é r é s .P a ra i l l e u r sl.e s a m é n a g e m e n t sd e p e i n e p o u r m o t i f m é d i c a l s o n td e p l u se n p l u sd i f f i c i l e sà o b t e n i r .L a q u a l i t éd u d i s p o s i t im f édic a l j o u e d o n c .à l ' é v i d e n c eu, n r ô l e n é f a s t ep u i s q u el a m a l a d i en e s e m b l ep l u s ,e n 2 0 0 1 , ê t r e u n f r e i n à l ' i n c a r c é r a t i oonu a u m a i n t i e n en détention. L e p r o b l è m ed e l a f i n d e v i e e n m i l i e uc a r c é r a il l l u s t r ec a r i c a t u r a l e m e n tc e q u i v i e n td ' ê t r ee x p o s é .L e x p é r i e n c el i l l o i s em e n é eà l ' U H S l d ' o c t o b r e2 0 0 4 à o c t o b r e 2 0 0 6 c o m p o r t e u n e d o u z a i n ed e c a sd e p a t i e n t si n c a r c é r é se n f i n d e v i e ,a t t e i n t sd e p a t h o l o g i e sn é o p l a s i q u e sa u s t a d et e r m i n a l .H u i t é t a i e n tc o n d a m n é se t q u a t r e é t a i e n tp r é v e n u s .T o u s o n t f a i t l ' o b j e td ' u n e s a i s i n ep r é c o c ed u m a g i s t r a pt a r c e r t i f i c a m t édicalp , o u r a m é n a g e m e ndt e p e i n e .S e u l s t r o i s p r é v e n u so n t p u b é n é f i c i e rd ' u n t e l a m é n a g e m e n t ,l e s a u t r e s s o n t d é c é d é se n c o u r s d ' i n c a r c é r a t i o n . (( Laloide 1I94 apermis defaire un bond considérable dans lapriseen chargesanitaire desdétenuS mais tes pasêtreconfondus rôles nedoivent : la prison doitrester unlieuoùl'on sorgne mats ne0o[,enaucun cas, 0eventr unlteuoesotns)) ' _l ' l t' | ' \\ Lal o i d u0 4 m ar s2O O 2( a rti c l e 7 2 0 -1 -1d u c o d ed e s a n tép ubl i que) prévoie l a p o s s i b i l i tdé' a m é n a g e m ednet p e i n ep, o u rl e sd é t e n u s c o n d a m nés , c asd' ét atd u ra b l e me ni nt c o m p a ti bal ev e cl a détenen t i o no u d e p a t h o l o g ieen g a g e a nl e t p r o n o s t ivci t a l .s o u sr é s e r v e de la réalisation de deuxexpertises distinctes et concordantes. Tous no sp a ti e ntcsondam nés o n tfa i tl ' o b j edt ' u n em i s ee n ro u tede proc é d u rem aisun s eula pu b é n é fi c i edre sd e u xe x p e rti s erequi s ses. Da n sce c as ,le m agis t r at n e l u ia p a sa c c o rd é d e s u s p e n s i on de pei ne ,a u vu desc onc lus io nds' e x p e rti s eD s .a n sl e ss e p ta u tr escas, ledossier n'apaseu letempsd'aboutirle décèsdu patientétantsurv* nuavant.Cinqn'onteuqu'uneexpertise et deuxn'enonteuaucune. Le xp e rt ises e tun par am è tre d é te rmi n a nqtu i v are ta rd el ra p ri sede dé ci si o n. Le nom br er édu i td ' e x p e rts a mè n ei n é l u c ta b l e ment à un a l l o n g e m e ndte l a p r o c é d u r eL.e x p e r t i s pe s y c h i a t r i q useu p p l é me n ta i re, obligat oirdan e sl e sa ffa i re sd e m æ u rs a , l l o n g ee ncore l e sd é l a i sI.n d é p e n d a m m ednet l a l e n t e u rp r o c é d u r a l le' e , xpert r é p o n dà l a q u e s t i o n d u j u g eq u i ,a u v u d e st e r m e sd e l a l o i ,l ' i n 2A contact santé n"222 juin-juillet-août2OO7 t e r r o g es u r l a c o m p a t i b i l i t d é u d é t e n ua v e cs o n n r a u r t r e en n d é t e n t i o n . L ' e x p e rct o n s i d è r es o u v e n tq u e l ' é t a td u n r a l a d er e s t ec o n r p a t i b l ea v e c s o n m a i r r t i e ne n d é t e n t i o na L lv L rd u s e r v i c ea p p o r t é p a r l ' h ô p i t apl u b l i c L . a n r é l r o r a t i odne l a p r i s ee n c h a r g en r é d i c a l e peLrt d o n c a p p a r a î t r ei n d i r e c t e m e nnt é f a s t eà l a s i t u a t i o nd u d é t e n u . L e r a i s o n n e m e nst' a p p l i q u b e i e ns û r a u x f r r . rdse v i e n r a i sé g a l e n r e n t s r a v e se t c h r o n t q u e sd o n t l a f r é q u e n c e à t o u t e sl e s p a t h o l o g i e g n e c e s s ed ' a u g m e n t e e r n p r i s o n ,s a n sq u ' i l s o i t t o u l o u r sn e c e s s a t r e d ' h o s p i t a l i s el re p a t i e n t .C e t t ea u g m e n t a t i o na p p a r a î t o t a l e n r e n t paradoxale c h e z l e s c o n d a m n é sa l o r sq u ' u n t e x t e d e l o i a é t é i n s t a u r é a f i n d e t r a i t e rs p é c i fi q u e m e n tc e t y p e d e s i t L r a t i o nL.e st e x t e s v i s a n tl ' a m é n a g e m e ndt e p e i n ed o i v e n t ,à n o t r es e n sê t r e r e v u sa f i n d e l e s r e n d r ep l u s a p p l i c a b l ees n p r a t i q u eL. a l o i d e 1 9 9 4 a p e r m i s d e f a i r eu n b o n d c o n s i d é r a b l de a n s l a p r i s ee n c h a r g es a r r i t a r r e d e s d é t e n u sm a i s l e s r ô l e sn e d o i v e n tp a s ê t r e c o n f o r r d u s: l a p r i s o n d o i t r e s t e ru n l i e u o u l ' o n s o i g n en r a i sn e d o i t , e r r a u c u n c a s , d e v e n i ru n l i e ud e s o i n sI lsabelle Knafldirectrice decabinet à l ad i r e c t i ooné n e rea duIHRU deLille Lesrelations l'hôpital entre et I'administration pénitentiaire D e p u i s1 9 9 4 ,l ' h ô p i t a le t l e s é t a b l i s s e m e n t p s é n i t e n t i a i r eos n t d û s e c o n c e r t e r p o u r a m é n a g e rd e s e s p a c e se t d e s m o d a l i t é s d e f o n c t i o n n e m e n tc o m m u n s , l l e s t c l a i r q u e l ' e n t r é ed e s s e r v i c e sd e s o i n s d a n s l e s é t a b l i s sements pénitentiairesen a perturbé plus d'un. a Nous avons dû apprendre à nous connaître et à nous respecter et comprendre |es modes de fonctionnement I'un de I'autre. Cela n'a pas toujours été facile. loin s'en faut. mais nous y sommes arrivés r explique lsabelleKnaff, directrice de cabinet à la direct i o n g é n é r a l ed u C H R U . E n e f f e t , c h a q u e é t a b l i s s e m e n tp é n i t e n t i a i r ea u n f o n c t i o n n e m e n t q u i l u i e s t p r o p r e ,s o u v e n t d i c t é p a r l e s s t r u c t u r e s e t l a s u r p o p u l a t i o nc a r c é r a l e ,r A L o o s , n o u s a v o n s dû batailler pour obtenir la libération d'une quinzaine de cellules supplémentaires afin d'y installer la totalité de nos services de soins. Les discussions furent musclées mais nous avons trouvé un terrain d'entente qui montre, aujourd'hui. tout le bien fondé de ce projet de 1994,1confie t-elle. l l e s t v r a i q u e l e s h o s p i t a l i e r sd o i v e n te n c o r ep a r f o i ss e h e u r t e r à l ' i n c o m p r é h e n s i o nd e c e r t a i n s p e r s o n n e l ss u r l a n é c e s s i t é d e c e r t a i n s s o i n s d a n s o u h o r s d e l a p r i s o n ' .u l e s d é t e nus ont plus de facilités d'accès aux soins que la population générale. nous dit-on... n. Inversement,les hospitaliersont du s'adapteraux contraintes d e s é c u r i t é ,a u x h o r a i r e se t a u x r è g l e sd e d é p l a c e m e n td a n s u n é t a b l i s s e m e n tp o u r e n s u i t e l e s i m p o r t e r a u n i v e a u d e s p l a t e a u x h o s p i t a l i e r so u d a n s I ' u n i t é h o s p i t a l i è r es é c u r i s é e i n t e r r é g i o n a l e(U H S I) . n Grâce à nos réunions mensuelles, nous avons, entre autres. fini par comprendre les règles de vie commune de la population carcérale. Par exemple, nous éiions étonnés que certains détenus. parfois malades. nefassent jâmais appelà nos services. Grâce à ces échanges, noué avons repéré la nécessité de mettre en place une sensibilisation du personnel pour détecter ces détenus afin de les inciter à venir nous consulter. Et les résultafs ne se sont pas fait attendre, r précise t-elle. 1 - ô ! . i l € ' L , ô . " r . . . . , ' . r ; , , .- . : -i.i i , \/aei tcei rites Leparquet nosdemandes suitsouvent Ce certificat se propose de répondre aux attentes spécifiquesde la j u s t i c ee t d ' o p t i m i s e rl e s l i e n s e n t r e p s y c h o l o g u e se t j u r i s t e se n d é v e l o p p a n tu n e f o r m a t i o nt r a n s v e r s a l ee t p a r t e n a r i a l e{ a v e cl ' l n s t i t u t d e c r i m i n o l o g i ed e l ' U n i v e r s i t éd e L i l l e2 ) e t i n t e r n a t i o n a l e( c o n v e n t i o n e n t r e d e L i l l e3 e t l ' U n i v e r s i t éd e L i è g e ) , C e t t ef o r m a t i o nq u i c o r r e s p o n de n F r a n c ee t e n B e l g i q u eà l a p r e m i è r e a n n é ed ' e x p e r t i s ep s y c h o l o g i q u es ' a d r e s s ea u x p s y c h o l o g u e s . L a f o r m a t i o nn e d é l i v r ep a s l e t i t r e d e p s y c h o l o g u eq u i e n F r a n c er e s t e s o u m i sà I ' o b t e n t i o nd u M a s t e r e n p s y c h o l o g i e . E l l ec o m p o r t e2 8 0 h e u r e sd ' e n s e i g n e m e n rt é p a r t i e ss u r u n e a n n é e u n i v e r s i t a i r e t d é b u t e r ae n o c t o b r e2 O O 7 . R e s p o n s a b l epsé d a g o g i q u e s: C h r i s t i a nM o r m o n t , p r o f e s s e u rd e p s y c h o l o g i ec l i n i q u e ,U n i v e r s i t éd e L i è g e ,B e l g i q u e- A l a i n P r o t h a i s p , rof e s s e u ra g r é g éd e d r o i t e t d i r e c t e u rd e l ' l n s t i t u t d e c r i m i n o l o g i ed e l'Universitéde Lille 2 - Nathalie Przygodzki-Lionet, Maître de confér e n c e se n p s y c h o l o g i es o c i a l ed e l ' U n i v e r s i t éd e L i l l e3 . C o n t a c t: U n i v e r s i t éd e L i l l e3 - T é 1 0 . 3 20 41 60 00 J u g e d ' a p p l i c a t i o nd e s p e i n e sà V a l e n c i e n n e s , C l a u d eG a u t i e re s t s o u v e n ta m e n é à i n t é g r e rl a d i m e n s i o ns a n t é d a n s l e s d e m a n d e sd ' a m é n a g e ment de peines. n Le problème est qu'il faut argumenter la demande...Or, les professionnels de santé s'abritent toujours derrière le secret médical . Pour obtenir un aménagement de peine, il esf nécessaire d'apporter un certain nombre d'éléments qui permettront au Parguet de juger du bien fondé de la demande. Et qu'il s'agisse de médecins extérieurs au service ou travaillant à I'intérieur de la prison, ils refusent généralement de nous donner ces éléments d'appréciation. Les réductions de peines supplémentaires sont tributaires des efforts effectués par le détenu pour se soigner : nous demandons alors aux soignants de nous remplir des attestations prouvant que le détenu a bien eu un rendez-vous à telle date. avec un professionnel de santé, sans entrer dans le contenu thérapeutique. Cette demande est parfois mal interprétée. Récemment, un centre de méthadone se plaignait d'une décision d'aménagement de peine qui ne tenait pas compte des impératifs de leurs interventions... Mais dans le même tentps, ils refusaient de me communiquer la moindre infon mation sur le sujet, secret médical oblige ! Je sais que la santé des détenus esf un élément clé de la réinsertion. Lorsqu'un détenu ayant un problème de dépendance a des aménagements de peine pour travailler, je tiens compte des horaires de la consultation extérieure pour fixer les heures de retour. De même. pour des personnes qui nécessitent des sorns réguliers (séances de kiné ou rééducations lourdes), je prends des dispositions pour qu'elles pur'ssenf bénéficier de soins à l'extérieur. dans des lieux mieux équipés que la maison d'arrêt. Ilarrive même que l'on place un détenu sous bracelet électronique dans un établissentent de sorns pour permettre une meilleure prise en charge. Récemment, un détenu a obtenu un aménagement pour toute la durée de sa peine : souffrant de gros problèmes de dépendance. il a été placé dans une petite unité de postcure pendant 7 mois. avec des horaires de sorties autorisées. Selon la psychiatre qui I'a suivi. la référence à la loi rappelée par le bracelet électronique a pernris une meilleure adhésion au traitement. Lorsque le diologue est bon entre juges et ntédecins, nous parvenons à des solutions satisfaisantes. Si le détenu est dans un état de santé très grave, nous pouvons même dentander une suspensiott de peine. Ainsi. un détenu plongé dans un conta a été soigné durant deux ans à I'hôpital. Son état s'étant sensiblement antélioré, nous dentandons maintenant un aménagentent de peine pour qu'il poursuive /es soirs dans le cadre fantilial. A Valenciennes,le Parquet nous suit souvent dans nos demandes. ce qui n'est pas le cas partout. )) contact sante I juin-juillet-aoùt2O07 29