Nassima- Kacimi DOC FR - Université Abou Bekr Belkaid Tlemcen
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Nassima- Kacimi DOC FR - Université Abou Bekr Belkaid Tlemcen
REPUBLIQUE ALGERIENNE DEMOCRATIQUE ET POPULAIRE Ministère de l’enseignement supérieur et de la recherche scientifique Université Abou Bakr Belkaïd de Tlemcen Faculté des Lettres et des langues étrangères Ecole Doctorale de Français Pôle Ouest Antenne de Tlemcen Thèse pour l'obtention du doctorat en Sciences des Textes Littéraires Spécialité : Sciences des textes littéraires Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative Présentée par : Nassima Kacimi Sous la direction de : Mohammed Hadjadj Aoul Agnès Spiquel Thèse soutenue publiquement devant le jury composé de : Pr. Zoubir Derragui Université de Tlemcen Président Pr. Agnes Spiquel Université de Valenciennes Co-rapporteur M.c. Mohammed Hadjadj-Aoul Université de Tlemcen Rapporteur Pr. Jean Marc Moura Université de Paris 10 Examinateur Pr. Boumediene Benmoussat Université de Tlemcen Examinateur M.c. Faouzia Bendjlid Université d’Oran Examinatrice -Année 2011-2012- Après la santé et la vertu, il n’y a rien de plus précieux au monde que le savoir, et rien n’est plus facile à acquérir. Toute la difficulté consiste à être calme et à savoir dépenser le temps que, du reste, nous ne pouvons remettre en réserve. Goethe, Maximes et réflexions, traduction de Sigismond Sklover. A mon époux et à mes adorables enfants Imene et Younes Remerciements : Mes plus sincères remerciements à : Mr Mohammed Hadjadj-Aoul et à Mme Agnes Spiquel pour avoir accepté de diriger mon travail, pour leurs précieuses instructions et conseils donnés tout au long de la rédaction de la thèse. Mr Boumediene Benmoussat pour ses encouragements. Tous les membres du jury qui ont accepté d’évaluer ce modeste travail. Ma famille pour leur soutien et leurs encouragements. Mes deux belles -sœurs, notamment à Nesrine. Introduction Introduction : L e s S ouf f r anc e s d u j e u ne We r t he r , rom a n é pi st o l a i r e de Go e t he (1 74 9 - 18 32 ) pu bl i é e n 17 7 4 à Le i p z i g sa n s nom d‟a ut e ur , c on na î t u n s uc c è s i nc ro ya b l e , e n Al l e m a gne d‟a bo rd e t da n s t out e l ‟E u ro pe e n sui t e . Le r om a n l ui va ut un dé b ut de re c o nn a i ss a nc e e t d e s uc c è s ; â gé d e 25 a n s, l e j e u ne Al l e m a n d é c ri t une de s pl us b e l l e s œu vre s de l a l i t t é ra t u re a l l e m a n de . Auc un a ut re l i vre de Go e t he ne f ut a ut a nt l u pa r se s c on t e m p or a i n s . Le roman ra c o nt e l ‟hi s t oi re d‟ un j e u ne hom m e n om m é We rt h e r, e xi l é l oi n de se s p r oc h e s à l a quê t e d‟ une c ha r ge c he z un m a rq ui s de p ro vi nc e , qui re nc ont re u ne j e u ne f e m m e , Cha rl o t t e , d on t i l s‟é pre n d d è s l e pr e m i e r re ga r d. Hé l a s , c e t t e de rni è re e st dé j à pr om i se à s o n a m i Al be rt . C e t t e h i st oi re q ui a c o nn u u n i m m e n se s uc c è s a u XV IIIe s i è c l e s ‟i n sc ri t e n pl e i n da n s l e m o u ve m e n t r om a nt i q ue : l ‟ e x a l t a t i on de l ‟ â m e , l a pa s si o n, l ‟a m o ur , l e re fu s de l a ra i s on , pro pr e s a ux r om a nt i q ue s de l a fi n du s i è c l e de s Lu m i è re s. C ‟e st l a m é l a nc ol i e , l a dé c a de nc e q ue l ‟o n r e t r ou ve i c i ; c ‟ e s t l ‟ hi st oi re d ‟un e pa s si on q ui se m é t a m o rp ho se e n cauchemar. A la l e c t u re de cette œu vr e m o num e nt a l e , n ou s a von s d é c o u ve rt une l i t t é ra t u re de gra nd e q ua l i t é . Ce r om a n a p pa rt i e nt à l a gra nde l i t t é ra t u re u ni ve r se l l e . Il a i n fl ue nc é de n om b re ux a rt i st e s e t r om a nc i e r s ; i l e n e x i s t e de s pa r od i e s, d e s i m i t a t i on s e t d e s t ra d uc t i on s da n s de nom bre u se s l a n gue s é t ra n gè re s . V u qu e l a l a n gue a l l e m a n de n‟e st pa s à n ot re p ort é e , no u s a vo ns e u r e c o ur s à u ne t ra duc t i on d e s S ouf f r an c e s d u j e u ne We r t he r ; no t re c hoi x s ‟e st a rr ê t é su r c e l l e de Pi e r re Le r ou x re vue p a r C hri st i a n He l m re i c h (é d i t i on de 19 99 ). Po ur not re t ra va i l d e r e c he rc h e su r l e rom a n we r t hé ri e n, no u s a von s dé l i m i t é un c or pu s Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. -2- Introduction : r e p ré se nt a t i f à sa voi r : A d ol p he (1 81 6) d e Be nj a m i n C on st a n t ( 17 60 - 1 83 0) e t Do mi ni q ue ( 18 63 ) d ‟E u gè ne Fr o m e nt i n (1 82 0 - 18 76 ). Be nj a m i n C on st a nt , h om m e p ol i t i q ue e t é c ri va i n f ra nc o - s ui s se , é c ri t une hi st oi re q ui se r a p pr oc he de c e l l e d e D o mi ni qu e e t de We r t he r : u n j e une hom m e t om be a m ou re u x d ‟u ne f e m m e pl u s â gé e q ue l ui « E l l é n ore » ; c e t t e h i st o i re d‟a m o ur de vi e nt ra pi de m e nt m a l he ure u se e t Ad ol p he n e pe ut a s su m e r une ru pt u re . Da n s s on r om a n, Co n st a n t c o nt e l ‟hi st oi re d‟ un é c ri va i n , so n e x pé r i e nc e a m ou re u se , e n se se r va nt d e l a fi c t i on . Se s pe r s on na ge s l ui se r ve nt à e x pri m e r sa ré a c t i o n e n ve r s l ‟a m ou r e t s urt ou t e n ve r s l e s f e m m e s. E u gè ne Fr o m e nt i n , q ua n t à l ui , e st c on nu s urt ou t pa r so n r om a n i d é a l i st e Do mi ni que , é c ri t e n m a r ge du rom a nt i sm e . Ce t u ni que ré c i t t ra n s po se de s s ou ve n i r s e t de s c o nfe s si on s. D om i ni qu e s e l i e d ‟a m i t i é a ve c Ol i vi e r , l e c o u si n de Ma de l e i ne d ont i l t om be a m ou re u x ; un a m ou r p re sq ue pa rf a i t m a i s i m po s si b l e pu i sq u‟e l l e a d é j à un pr é t e n da nt . Le h é r os de Fr o m e nt i n l ut t e po ur ga rde r c e t a m ou r m a i s e n va i n. C e pe r s on na ge e s t di ffé re nt de We rt he r ; c ‟e st u n h om m e e xe m pl a i re q ui é voqu e de s s ou ve ni r s d‟ un pa s sé q ui r e s t e ra à t ou t j a m a i s de rri è re l u i . D om i ni que e st c on si dé ré c om m e u ne œ u vre d 'i n spi ra t i on a u t ob i o gra phi qu e par se s a na l ys e s p s yc h ol o gi que s e t m o ra l e s . P o ur qu oi a von s - no u s op t é po ur un t e l suj e t ? N ou s a von s t o uj o ur s s ou ha i t é t ra va i l l e r s ur Go e t he . S on r om a n We rt he r a t o uj o ur s é ve i l l é c he z no us un se nt i m e nt de c uri o si t é e t de pl a i si r. P ui s , a pr è s r é fl e xi on , n ou s a von s dé si ré t ra va i l l e r su r Co n st a nt po ur so n é c ri t u re de l ‟i nc o n st a nc e , de l a c ul pa bi l i t é e t de l a so uf fra nc e . N o u s a vo n s a l or s op t é p ou r c e s Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. -3- Introduction : d e u x ré c i t s qu e l e u r é c r i t u re re l i e e t sé pa re à l a foi s , e t d on t l ‟e x pé r i e nc e e t l ‟ or i gi ne s ont é ga l e m e nt di ff é re nt e s. P u i s , n ot re m ot i va t i o n n ou s a c on dui t s à voi r a u - de l à de s œ u vre s rom a nt i que s . Do mi ni q ue e st u ne œu vre qui m a r que sa d i f fé re nc e : Go e t he e t C on st a nt s‟ i n sc ri ve nt d a n s l e p ré r om a nt i sm e a l or s que Fr o m e nt i n é c ri t pe n da nt l a pé ri od e ré a l i st e ; m a i s l e l e c t e u r a un e i m pre s si on de dé j à vu e t su i t da n s s on l i vre t ou t un c he m i ne m e nt de l a m é m oi re e t de s s ou ve n i r s. C ‟e st pré c i s é m e n t c e m a l ê t re e t c e t t e n o st a l gi e q ui re t i e nt l e plus n ot re a t t e nt i o n. Le s t ro i s ro m a n s n ou s off re nt de s r e p ré se nt a t i o n s d i ff é re nt e s de l a m é l a n c ol i e , de c e t é t a t se c ond d a n s l e q ue l e st pl o n gé l e pe r so nna ge . C e q ui e st i nt é re s sa nt a u s si , c ‟e st que c e s r om a n s on t p ou r t ra i t c om m un d ‟ê t r e d e s œ u vre s d ‟i n spi ra t i on a ut obi o gra phi que où l e h é r os dé voi l e se s s ou ve ni r s pa s s é s. Il s‟ a gi t d‟ un m ê m e d i s c o urs mais t ra n sp os é so u s di ffé re nt e s fo rm e s ; ces t roi s t e xt e s d é fi ni s se nt , c ha c u n à sa m a ni è re , d ‟u ne f a ç o n o u d‟u ne a ut re l e s s e n t i m e nt s de s pe r s on na ge s . La r é f l e xi on pr op o sé e do nc da n s l a pré se nt e t hè se i n st a u re un p a ra l l è l e e nt re i nc o nt o ur na bl e t r oi s de ré c i t s de u x qu i s or t e s m on t re nt de quê t e : bi e n la la pr é s e nc e re c h e rc he de l ‟a ut re , « l a quê t e d‟a m o ur » d 'u n e p a rt , e t d 'a ut re pa rt l a re c he rc he d e so i , so u ve nt l i é e à un «d é goût de l a vi e d û a u x pre s si on s de l a s oc i é t é ». Le c h o i x du c o rp u s re po se s ur c e t t e d ua l i t é de qu ê t e s q ui se d é ve l op pe da ns l e t e xt e , qui s e voi t e t s e l i t à t ra ve r s l e s Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. -4- Introduction : p e r so nn a ge s qui de vi e n ne n t p ort e - pa rol e de l ‟é c ri va i n e t d e t ou t e u ne gé né ra t i on . Le s œ u vre s re t e nue s s ont i s s ue s de c ont e xt e s d i f fé re nt s ; e l l e s pr o vi e n ne nt de c ul t ure s di f fé re nt e s : Go e t he e st a l l e m a n d, C on st a nt e s t f ra nc o - s ui s se , t a ndi s q ue Fr o m e nt i n e st de n a t i o na l i t é f ra nç a i se . Com m e nt l e s rom a n s, m a l gré de s ra c i ne s d i f fé re nt e s , p ré se n t e nt - i l s de s si m i l i t ude s e t d e s c o n ve r ge nc e s ? C om m e nt c o n ve r ge nt - i l s ve r s u n m ê m e pa rc o ur s a m o ure ux e t r om a nt i que vu l e s d a t e s qui l e s sé pa re nt ? A t ra ve r s c e s i nt e rr o ga t i o n s, se dé c ou vr e t ou t e l ‟u t i l i t é du c om pa ra t i sm e . Ce t t e m é t ho de c om pa ra t i st e no u s pe rm e t t ra d‟ é t a b l i r d e s l i e n s e n t re l e s di ff é re nt e s é c ri t ure s . E n e f fe t , ra p pe l on s - l e ; c om m e c ‟e st p ré c i sé da n s l e m a nue l s i gné pa r Bru ne l - P i c h oi s R o us se a u p 15 0 : La littérature méthod iqu e, d 'ana log ie, par de comparée la rech er ch e paren té et est l'a rt de lien s d'influence, de rapp ro ch er la littéra tu re d es au tres do main es d e l ' ex p r e s s i o n o u d e l a c o n n a i s s a n c e , o u b i e n l e s fa its et les tex tes littéra ires en tre eux , d istan ts o u n o n d a n s l e t e m p s o u d a n s l ' e s p a c e , p o u r vu qu 'ils ap partienn en t p lu sieu rs cu ltu res, à p lu sieurs f issent -elles langues partie ou d'une même trad ition, af in d e mieux les d écrire, les comp rend re et les goû ter. L‟ o b j e t de c e t t e é t u de n ‟e st pa s se ul e m e nt de re l e ve r l e s d i f fé re nc e s et les re s se m b l a nc e s e nt re ces œ u vre s d ‟a ut e u rs d i f fé re nt s, m a i s de l e s j oi ndr e l e s u ne s a ux a ut re s de m a n i è re s a i si s sa nt e e t va ri é e se l on l e s po i n t s d‟a na l ys e a bo rdé s . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. -5- Introduction : N o t re é t u de se p ro po se de pré se nt e r e t d ‟e x pl i que r l a pl a c e de D o mi ni que d‟E u gè ne Fr o m e nt i n d a n s l e ro m a n we rt hé ri e n, pa r r a p po rt à Go e t he e t Co ns t a nt . Ce t r a va i l de re c he rc he e st c e nt ré s u r D om i ni que , la p ro bl é m a t i q ue se ra qu e s t i o n essentielle, do nc su i va nt e : V u l a la au c e nt re da t e de n ot re t a r di ve de D o mi ni que ( 18 63 ), pa r ra pp ort à l a da t e de pa r ut i on de We rt he r ( 1 7 74 ), p ou vo n s - no u s c on si dé re r l e r om a n de Fr o m e n t i n c om m e r om a nt i que , vu l e s di ve r s c o ura nt s qu i ont e x i s t é a u X IX e si è c l e ? P o u von s - n ou s pa rl e r de ré a l i sm e , d ‟i dé a l i sm e ou a ut re ? Q ue l t yp e d e rom a nt i sm e e st p ré se nt c he z C on st a nt ? E t que l re no u ve a u a pp or t e Fr o m e nt i n a u rom a nt i sm e ? P o ur m e ne r à bi e n c e t ra va i l , n o us a vo ns e u re c ou rs à de s o ut i l s m é t ho dol o gi q ue s de de u x s o rt e s : l 'a p p roc he hi st ori que e t l 'a p pr oc he i nt e rt e x t ue l l e . No u s ne p ou vi on s a b or de r l e t ra va i l sa ns p a rl e r du c ont e xt e « l e ro m a nt i s m e » ; m a i s n‟ ou bl i o n s pa s que n o us a von s une œ u vre a l l e m a nde e t d e u x f ra n ç a i se s, c e q ui nou s m è ne r a à po se r l e pr ob l è m e : « P e ut - on pa rl e r de pré rom a nt i sm e e n Al l e m a gne e t e n Fr a nc e ? ». N o u s a von s a u s si d e u x é p oq ue s : l a fi n d u XV IIIe s i è c l e e t l e X IX e si è c l e , no u s se ro n s do nc o bl i gé e de s ui vre l ‟é vo l ut i on h i st o ri q ue de c e s de u x é p oq ue s p ou r p ou voi r e n s ui t e e nt re r de p l a i n - p i e d da n s l e n o ya u de not re é t ud e qui e st de c om p re nd re l ‟é c r i t u re de D o mi ni qu e . Il va sa n s d i re a u s si que l 'a p pr oc he i nt e rt e xt u e l l e e s t c a p i t a l e d a n s u n c or pu s a us si di ve r si fi é . N o t re l e c t u re c o m pa ra t i st e va d on c se ba se r s ur p e r sp e c t i ve s le de pri nc i pe Ba k ht i ne de l ‟ i nt e rt e xt ua l i t é et de en Ge n e t t e ; s ui va nt T o ut les t e xt e e st « " a bs or pt i on " e t " tr a n s f or ma t i on " d’ u n a u tr e ou d’ a u tr e s Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. -6- Introduction : t e xte s » 1, a i ns i que d e Rol a n d Ba rt he s p ou r q ui t ou t t e xt e e st un i nt e r t e xt e . P o ur ré po nd re à not re pr ob l é m a t i que , no u s a vo n s é l a b oré u n p l a n e n t roi s pa rt i e s : La p r e m i è re p a rt i e i n t i t u l é e « R om a n we rt hé ri e n » va d o nc e xpl i qu e r c e t t e e x pre s si o n a i ns i ut i l i sé e da n s l ‟i nt i t ul é m ê m e du s u j e t . U ne pr é s e nt a t i o n de l ‟a u t e ur de We rt he r se ra s ui vi e d‟ un r é s um é de l ‟ œu vre e t d ‟u n c om m e nt a i re ; c e l a pe rm e t t ra a u l e c t e ur d ‟a voi r une vi sé e d ‟e n se m bl e s ur l e c hoi x m ê m e d e l ‟i nt i t ul é . P ui s n o us pa r l e r on s de « l ‟e ffe t We r t h e r » : c e q ue l ‟ œu vre a dé c l e nc hé a prè s sa pa ru t i o n, c e qu ‟o n a ppe l l e ra pl u s t a rd l a « f i è vre de l a l e c t u re ». Go e t he a c o nn u grâ c e à s on r om a n u n suc c è s à t ra ve r s l e m on de e t c e l ui -c i f ut pl u s qu ‟u n p hé nom è ne de m ode , i l dé c l e nc ha m ê m e une sé ri e d e s u i c i d e s . E n sui t e , n ou s e nt re r on s da n s l e vi f du suj e t , da n s l e rom a n w e r t hé ri e n e n t ra va i l l a nt s ur l ‟ un de s a dm i ra t e ur s de Goe t he : Be nj a m i n C on st a nt . N ou s m è ne ron s u ne é t ude a na l yt i que de s a vi e e t s on œu vre e n su i va nt l a m ê m e dé m a r c he : a p rè s a voi r p ré s e nt é s a vi e pe rs on ne l l e e t l i t t é ra i r e , n o us pa rl e r on s de Co ppe t , c e q ui é c l a i re ra ut i l e m e n t e t sû re m e nt l ‟é c ri t ure de C on st a nt . La d e ux i è m e pa rt i e va ê t re dé pa rt a gé e e n de ux c ha pi t re s : Le premier c ha pi t re , p ur e m e nt t hé ori qu e , va t ra i t e r du r om a nt i sm e ; i l n ou s c on dui ra à é l uc i de r t out c e qu i se ra p po rt e à c e t t e not i o n. E n p re m i e r l i e u , de u x pé ri o de s s ont à e x po se r : l a fi n 1 Pageaux Daniel-Henri, Littérature générale et comparée, Armand Colin, Cursus, Paris, 1994, p. 17. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. -7- Introduction : du X V IIIe et le X IX e si è c l e po ur c om p re n dre l ‟i nfl ue nc e p ré rom a nt i que q u‟a c on nue C on st a nt . N o u s e s sa ye ro n s e n s ui t e d‟e xp l i q ue r l e rom a n d e Fr o m e nt i n p a r ra pp or t à sa da t e de pa ru t i o n , pa r ra p po rt a u si è c l e e t a ux c ou ra nt s l i t t é ra i re s qui o nt vu l e j ou r à c e t t e pé ri ode . D a n s un e t r oi si è m e pa rt i e , o r ga ni sé e e n t ro i s c ha pi t re s, no u s a pp roc he r on s n o s t r oi s a ut e ur s s e l on u ne é t u de i n t e rt e xt ue l l e e t c om pa ré e . Le p r e m i e r c h a pi t re é t udi e l a pa re nt é e nt re Goe t he , Co n st a n t e t Fr o m e nt i n , c ‟e st -à - d i re l a di m e n s i o n a ut ob i o gra phi que de s t roi s œ u vre s . Ma l gré l e ur s di ff é re nc e s, l e s t r oi s ro m a n s t ra i t e nt u n s e ul M o i ; l a que st i on qui se p o se a l or s e st : Q u e l e st c e « j e » a ut o bi o gr a p hi q ue ? E t c o m m e n t é vo l ue -t - i l à t ra ve r s l e s é po qu e s ? Le d e u xi è m e c ha pi t re t ra i t e l a di m e n si o n de l a m é l a n c ol i e da ns l e r om a n w e rt hé r i e n , e n r e l e va nt l e s po i nt s c om m un s a u x t roi s p our p o u voi r e n fi n e xpl i qu e r l a s pé c i fi c i t é de l ‟ œu vre de Fr o m e nt i n . Le t r oi si è m e c ha pi t re se r a u ne é t u de de s pe r s on na ge s du r om a n w e r t hé ri e n. P e ut - o n pa rl e r de c r i se de pe r s on na l i t é ou de d ra m e p s yc h ol o gi que ? Po ur qu oi We rt h e r a c hoi si l e s ui c i de e t n on Ad o l phe e t Dom i ni que ? Y a t - i l o u no n u ne m ora l i t é de r ri è re c e s é c ri t ure s ? N ot r e t ra va i l de re c he rc he no u s p e rm e t t ra a i n si de m e t t re e n é vi de nc e l ‟i nt e rt e x t ua l i t é a u se i n d e c e s t r oi s rom a n s. Il s ‟a gi t e n f a i t de dé c o u vri r, e n c ha que œ uvr e , c e c e nt re l e p l u s pr of on d où We r t he r , A do l p he e t D o mi ni qu e c o n ve r ge nt ve r s u n se ul a c t e : c e l ui Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. -8- Introduction : d e l a c ré a t i on c o nt i nué e de l ‟ho m m e ré sol um e nt o ri e nt é ve r s l a r é é c r i t u re . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. -9- Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Première partie De Goethe à Constant : Le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. - 10 - Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien L e s S ou f f ra nc e s d u j e une We rt he r e st l ‟ œu vre q ui m a rq ue l e p ré rom a nt i sm e a l l e m a n d. No u s e n vi sa ge on s d onc d e pré se nt e r l ‟a ut e u r de c e t t e œu vre , Go e t h e , d e l e pl a c e r da n s so n é po qu e a fi n d ‟ i de nt i fi e r a ve c c l a r t é l e rôl e t e n u da ns l e c o ur a nt St u r m und D r a ng , l e m o u ve m e nt l i t t é ra i re e t p ol i t i qu e qui a b ou l e ve r sé l a l i t t é ra t u re et su rt out l ‟ e s pr i t des é c ri va i n s de l ‟é po qu e , q ui d e vi nre nt de s ré vol u t i o nna i re s , d e s i n di vi d ua l i st e s e t s urt out de s p or t e - pa r ol e de t o ut e u ne gé n é ra t i o n ; la pr obl é m a t i que du p ré rom a nt i sm e s‟a vè r e do nc c ruc i a l e . N o u s dé si ro n s t out e foi s po rt e r un e a t t e nt i on pa r t i c u l i è re a u x œ u vre s « w e rt hé ri e nne s », c ‟e st - à - di re à c e l l e s de s é c ri va i ns qui s e s o nt i n s pi ré s de Goe t he de l o i n ou de prè s . Puis n ou s no u s i n t é re s se ro n s de pl u s prè s à l ‟a ut e ur d ’ A dol phe , Be nj a m i n Co n st a nt , e t a u gr ou pe do nt i l a fa i t p a rt i e . N o t re r é fl e xi on t ou rne ra a ut our d‟ une pr obl é m a t i que : pe ut - on c on si dé re r s on œu vre c om m e rom a nt i q ue ? Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. - 11 - Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Chapitre un L’effet Werther dans la littérature européenne Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. - 12 - Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 1 . Goethe et son é poque : « G o e t h ze i t » : c ‟e st l e no m qu ‟o n do nn e à l ‟é po que de Go e t he : un e e xp re ss i o n e m pl oyé e par de s hi st ori e n s de la l i t t é ra t u re p ou r d é s i gne r l a pé ri od e q ui s‟ é t e n d d e 1 75 0 à 18 30 , a u c ou rs d e l a qu e l l e l e s l e t t r e s e t l a pe n sé e d‟e xp re s si o n a l l e m a nde se s o nt a u ré o l é e s de l e ur s t i t re s de no bl e s se ; une p é ri ode qui c oï nc i de p ré c i sé m e nt a ve c l a vi e d e Go e t he ( 17 49 - 1 83 2) . E n 1 77 5, Goe t he , â gé de vi n gt - s i x a n s , e s t a p pe l é a u pr è s du d uc C ha rl e s - Au gu s t e de S a xe - W e i m a r ; c 'e s t dé j à un p oè t e d ont on p a rl e e n Al l e m a gne m a i s c ‟e st à p a rt i r de c e t t e d a t e que sa c a r ri è re s e d e s si ne ; i l a c qu i e rt une gra n de i nfl ue n c e sur l e m o nde l i t t é ra i re e t p ol i t i qu e . A c e t t e é p oq ue , l e s c ri t i que s e n It a l i e , e n Fr a nc e e t e n An gl e t e rr e n e s‟ i nt é re s sa i e nt a ux p r od uc t i on s a l l e m a n de s que p our y s a i si r de s m o dè l e s . M a i s, a u m om e n t o ù i l s dé c o u vre nt Le s S o uf f ra nc e s du j e une We r t he r ( 17 74 ), i l s ré a l i sè re n t que l e s p ré m i c e s d ‟u ne l i t t é ra t u re a l l e m a nde de q ua l i t é c om m e nc e nt à p oi nd re . Kl o p st oc k 2, Le s s i n g 3 e t Wi nc ke l m a nn 4 a va i e nt d é j à t e nt é de r é vé l e r la s ‟a pp ro pr i a nt l i t t é ra t u re de s a l l e m a n de t o ur nu re s aux l a t i ne s, a ut r e s gre c qu e s , E ur opé e n s en f ra nç a i se s et 2 Friedrich Gottlieb Klopstock (1724-1803) est le premier poète reconnu par tous les Allemands. Il forme avec Gotthold Ephraïm Lessing et Christoph Martin Wieland, ses contemporains, la génération préclassique. Il apparaît, comme l‟a souligné Goethe dans le dixième livre de ses Mémoires, comme un jeune génie qui mérite amplement le nom de poète en Allemagne. 3 Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781) est un écrivain et dramaturge allemand. Son livre le plus connu est Fables (1759) ; il a écrit également des drames de jeunesse et il est l‟auteur de plusieurs ouvrages philosophiques. Il est aussi le représentant des rationalistes. 4 Johann Joachim Winckelmann (1717-1768) est un archéologue, antiquaire et historien de l‟art allemand. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. - 13 - Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien i t a l i e n ne s, m a i s sa n s su c c è s. He r de r 5, qu a nt à l ui , a su c r é e r une p ro se a l l e m a nde d e bo nne qua l i t é ; c 'e st a i n si qu 'i l a p u e xe rc e r u ne i n fl ue nc e s ur Go e t he 6 qui a m a ni pul é u ne l a n gue a l l e m a nde vi va nt e q ue t ou t l e m on de a pp ré c i a e n s ui t e . Au c un p oè t e n‟a pu e xe rc e r s ur l e pu bl i c l e t t ré u ne i nfl ue n c e c om pa ra bl e à c e l l e de Go e t he ; V o l t a i r e l ui - m ê m e n ‟a p u l 'é ga l e r p a rc e qu ‟i l n ‟ a j a m a i s p u a t t e i nd re l a st a t ure m ora l e de l ‟ Al l e m a n d. C e l ui - c i é t a i t un hom m e t rè s i n t e l l i ge n t da n s l a m e s ure où i l l a i s sa i t se s a d ve rs a i re s fa i re c e q ui l e u r p l a i sa i t sa n s se so uc i e r d ‟e ux . Il t ra va i l l a i t e n do uc e ur , sa ns se fa i re r e m a r que r ; J e a n - P a ul R i c ht e r 7 le dé si gna i t c om m e u n « ol y mpi e n tr ô n an t s ur le mon de » 8, c e qu i e xpr i m e bi e n l e t a l e nt de Go e t he e t s urt ou t son c a ra c t è re a ut o nom e . Il e st a ut he nt i q ue m e nt c on si dé r é c om m e un ê t re m yt hi q ue qu i ré s um e e n l ui - m ê m e t o ut e l 'a c t i vi t é e t l 'e ff or t i nt e l l e c t ue l de s on é p oq ue . A l ‟ i n ve r se de t out e c e t t e a dm i ra t i on , qu e l q ue s - un s n‟ on t p a s h é s i t é à dé c l a re r q ue Go e t he n‟e s t q u‟ un a ri st oc r a t e , q u 'i l va u dra i t m i e ux i gno re r . Ce rt e s , i l a p pa rt e n a i t à un e gra n de fa m i l l e ; e t , d è s s o n j e une â ge , se s c a m a ra d e s de c l a ss e se l a s sa i e nt de son a rr o ga nc e e t de sa fi e rt é . Il é t a i t c o ns c i e n t de c e p ro bl è m e de 5 Johann Gottfried von Herder (1744-1803), poète et philosophe allemand fut également un admirateur de Goethe et son compagnon à Strasbourg mais il avait des relations difficiles avec lui. Il a vécu dans l‟isolement. 6 Herder était plus jeune que Goethe, il lui a fait découvrir les charmes de l‟Orient, de la Grèce et du Moyen Age. Il a su également le pousser à aimer et à admirer la poésie primitive ; Herder avait invité Goethe à sillonner la campagne de l‟Alsace pour y recueillir des chansons folkloriques. 7 Jean-Paul Frédéric Richter est un écrivain allemand ( 1763-1825) connu sous le nom de Jean-Paul en hommage à Jean-Jacques Rousseau. En 1796, il sympathise avec Goethe et Schiller. Il est l‟auteur de plusieurs ouvrages parmi lesquels on peut citer Titan (1800-1803) et Comète (18201822). 8 Jean-Paul cité par Herman Grimm, Goethe et son temps, traduction de Jacques ChifelleAstier, Payot, Paris, 1937, p. 12. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 14 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien c l a s se , qui fa i sa i t de l ui un ê t re or gu e i l l e ux . Il dé c l a re o u ve rt e m e nt q ue s e s « ou vr a ge s ne sa ur ai e nt de v e ni r po pu l ai r e s » 9. Go e t he e st a u s si un hom m e e n ga gé , q ui a t o uj ou r s oc c u pé u ne place i m po rt a nt e en q ua l i t é de p ol i t i c i e n et d ‟hi st or i e n . Il p ré vo ya i t l e m ou ve m e n t ré vol ut i on na i r e de l a se c o nde m oi t i é du X IX e si è c l e . S on a t t e nt i on re st a i t fi xé e s ur u ne Al l e m a gne n ou ve l l e e t l i bre . Il pré pa ra i t se s œ u vr e s p ou r c e t t e é po qu e , t o ut e n s ‟é ri ge a n t c om m e l e fo nd a t e u r de s l i be rt é s a l l e m a nde s . Ho m m e f ort e n t o u s s e n s, i l a t ou j o ur s vé c u po ur l e bi e n de s o n é po que , se d i s t i n gua nt pa r s a ha ut e ur de vue s e t m e na nt , de f a ç o n i ni nt e rr om pue , u ne c a rr i è re c on si dé ra bl e m e nt re m pl i e . C 'e s t u n ê t re d yn a m i q ue , c om m e i l l e s o ul i gne da n s u ne l e t t re d e fé vri e r 1 7 70 : V e r s l a f i n m a r s j e p r e n d r a i m o n vo l ; t o u t d ’ a b o r d p o u r S t r a s b o u r g , o ù j ’ a i m e r a i s vo i r cou ronn er mes mérites de ju riste. De là je ma rch era i – salvis a ccidentibu s – vers P a ris. Et d e là – D ieu le sait. 10 La j e un e s se de Goe t he e t de S c hi l l e r s ‟i n sc ri t da n s u n m ou ve m e nt p ro gre s si st e m on di a l . Q ua n d Go e t he s 'e n fui t e n It a l i e e n 17 86 , c e n 'e s t pa s c on sé que m m e nt à l a c ri se a m o ur e u se a ve c C ha rl ot t e v on S t e i n m a i s pa rc e qu e , à c a u se de l a ré s i s t a nc e de l a c ou r, de l a b ure a uc ra t i e e t de Ch a rl e s - Au gu s t e , i l a va i t é c h ou é à r é f orm e r soc i a l e m e nt l a p ri nc i pa u t é de We i m a r c on fo rm é m e nt a ux 9 Goethe, cité par Pierre Babin, Goethe Essai sur l’accomplissement de Goethe, « Classiques du XXe siècle », Editions universitaires, 1969, p.10. 10 Goethe, cité par Henri-Paul Bideau, Goethe, Presses universitaires de France, 1984, p. 16. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 15 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien p ri nc i p e s de l a pe n sé e de s Lu m i è r e s . Il re n onc e d onc e t se re t i re de l a vi e pu bl i q ue . Go e t he ne po u va i t a c c e pt e r l ‟ Al l e m a gne t e l l e q u‟ e l l e é t a i t à l ‟é p oq ue . A l 'o ri gi n e de c e t t e a t t i t u de , o n ne p e ut p a s ni e r son r a p po rt a ve c la Ré vo l ut i on f ra nç a i se . Lu i et He ge l 11, s on c ont e m p ora i n u n pe u p l u s j e une q ue l ui , a va i e nt dé j à c om p r i s q ue l a vi c t oi r e de l a Ré vo l ut i on ou vr a i t une no u ve l l e è r e p ou r l a c ul t u re u ni ve r se l l e . Go e t he n‟a p a s é t é un poè t e o rd i na i re ; i l a pe u à pe u t ra n s fo rm é W e i m a r p ui s i l e n a f a i t l a c a pi t a l e l i t t é ra i re de l ‟ Al l e m a gne . Il s ‟e st t ouj ou r s sou c i é du pa ys j u s qu ‟à l a fi n de sa vi e . Du ra n t qua ra nt e a n s , i l a d om i né e t pe sé pui s sa m m e nt sur l ‟ Al l e m a gne i nt e l l e c t ue l l e à sa fa ç on ; on l ‟a a pp e l é , d‟ a i l l e ur s un p e u i ro ni q ue m e nt « l e pa pe ar ti s t i que » 12. M a i s i l j o ua i t vra i m e nt ce rôl e . Une pu i s sa nc e fe rm e et une vol on t é i m m ua bl e se d é ga ge a i e nt de l ui d è s q u‟ i l s ‟a gi s s a i t d ‟a f fa i re i nt e l l e c t u e l l e . E n oc c u pa nt un p o st e de m i n i st re à We i m a r . Go e t he s‟e st c on st a m m e nt i nt é re s sé a u x q ue st i on s de d roi t e t d ‟a d m i ni st ra t i on. P re m i e r fo nc t i on na i re d u d uc hé d e We i m a r, i l c o nt i nue à se se nt i r r e s po n sa b l e du s or t d u duc e t du p a ys , e t c e l a j us qu ‟à l a fi n de sa vi e . Go e t he s e ve ut t ou j o ur s e s pri t , vi va nt da n s l ‟ i nt e l l i ge nc e e t d e c a ra c t è re t rè s s ol i t a i re ne de m a n da i t j a m a i s l ‟a i d e d 'a u t r ui , i l di t l ui -m ê m e : 11 Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) est un philosophe allemand, l‟auteur de Constitution de l’Allemagne (1801), Philosophie de la nature et plusieurs autres. 12 Herman Grimm, Goethe et son temps, op. cit. , p.18. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 16 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien D a n s m a p r o f e s s i o n d ’ é c r i va i n j e n e m e s u i s jamais demandé ce que veu t la ma sse, ni comment je pou rra is être u tile à l’en semb le. M a i s j ’ a i a s p i r é à m e r e n d r e m e i l l e u r e t à vo i r tou jou rs p lu s clair, à d évelopp er ma p ersonna lité, à n ’exp rimer tou jou rs q ue ce qu e j ’ a va i s r e c o n n u c o m m e b o n e t v r a i . 13 Ave c t out e s s e s re sp on sa bi l i t é s, c ‟e st un h om m e q ui s ‟e st i m po sé m a l gr é l ui . Il a é t é a u c e nt re de t ou t e s l e s d i s c u s si o n s, d e s o n a r ri vé e à We i m a r j u s qu ‟à sa m ort . C 'e st un h om m e soc i a bl e qu i s ‟e st t o uj o ur s i nt é re s sé a ux ge n s q ui l ‟e nt ou ra i e nt t o ut e n ga gna nt l a c o nf i a nc e d e t ou s . Go e t he e st u n hom m e s ouc i e ux de sa de s t i né e e t d e so n t a l e nt ; c om m e l e ve ut l a l oi h um a i ne , l o r sq u‟i l s ‟é l è ve , c ‟e st pou r m i e ux r e t om be r e t i l l e re c on na î t : A u fond ma destin ée n ’a été qu e p ein e et lab eu r et je pu is b ien affirmer qu e dan s mes so ixan te-qu in ze ans je n ’a i pas eu qua tre sema in es d e vra ie sa tisfa ction . Ce fu t l’étern el rou lemen t d ’un e pierre qui veu t tou jou rs être s o u l e v é e à n o u v e a u . 14 E n 18 08 , pa ra î t F au st : pe r so nne n e s ‟a t t e nda i t à une œ u vre de c e t t e i m po rt a n c e . Pa r c e t t e c ré a t i on , d ‟a ut re s a dm i r a t e u r s l u i s ont a c qui s ; c ‟e st l à qu ‟i l ré us si t à t rô ne r su r l e sa l on de s l e t t re s a l l e m a n de s. D ‟a ut re s ge n s ne l e c on na i s sa i e nt pa s e n c or e , c om m e 13 Goethe, cité par Pierre Babin, Goethe Essai sur l’accomplissement de Goethe, op. cit., p. 10- 11. 14 Ibid., p. 24. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 17 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien l e m i ni st re pr u ss i e n l e Ba ro n de St e i n qui ne l e dé c ou vr i t q u‟à t ra ve r s F au st . M a i s pe u t -on , a ut o ur de Go e t he , p a r l e r de pr é r om a n t i sm e e n Al l e m a gne ? Ava nt de ré po nd re à c e t t e q ue st i o n, un re t ou r e n a rri è re s ‟i m po se . 1 . 1 L ’é v ol ut i on de l ’e s pr i t l i t té r ai r e e n A l l e ma g n e a u c ou r s du X V I II e si è c l e : Le X V IIIe siècle vo i t l ‟ é ve i l l i t t é r a i re de l ‟ Al l e m a gne m ode rne : m ê m e si , a u dé b ut du s i è c l e , un c e rt a i n vi de se fa i sa i t s e n t i r , e l l e a e u l e m é ri t e d ‟ê t re a ppe l é e q ue l que s a nn é e s pl u s t a rd « l e pay s de s pe n se ur s e t de s poè te s » 15. E n 17 00 , l ‟ Al l e m a gne é p ro u ve l e be so i n de s e t ou rne r ve r s l ‟é t r a n ge r 16, c on t ra i re m e nt à l a Fr a n c e qu i bri l l e a l o r s da ns t ou s l e s d om a i ne s. Fr é d é ri c II, r oi de P rus s e , po è t e e t ph i l o s op he , c o ns t a t e q u‟ i l n ‟ y a pa s de l i t t é ra t u re a l l e m a nde , q u‟ i l ne pe u t y e n a voi r . Il e xpl i qu e cela Al l e m a gne ; pa r il n'y les a di ffé re nt s alors ni di a l e c t e s l a n gue qui a l l e m a n de e xi st e nt p ro pre , en ni d i c t i on na i r e , ni gra m m a i re qui fa s se a ut o ri t é (c 'e st se ul e m e nt e n 1 7 74 q u‟ on ve rra a ppa ra î t re le p re m i e r di c t i on na i re , celui d ‟ A de l u ng , e t l e s pre m i è re s gra m m a i re s a l l e m a n de s) . Fr é dé r i c II s o ul i gne q ue , s ur vi n gt -s i x m i l l i on s d‟ Al l e m a n d s, d ont m oi n s de c e nt m i l l e sa ve nt l e l a t i n, vi n gt - c i nq m i l l i on s ne uf c e n t m i l l e son t e xc l u s de t o ut e c ul t u re . Au c o nt r a i re , e n Fr a n c e , c ‟e st l ‟ e x pl o si on d e s e s pri t s e t de s é c ri va i n s ; Pa ri s é c ri t , l i t , di sc u t e e t bo u ge . T o ut 15 Fernand Mossé et al, Histoire de la littérature allemande, Aubier, Paris, 1995, p. 331. 16 Goethe lui-même aura à le confirmer plus tard, de façon générale : « toute littérature, disait-il, éprouve le besoin de se tourner vers l‟étranger »Cf. à La Littérature comparée de Marius-François Guyard, Que sais-je ?, n 499, 1978, p. 07. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 18 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien le m o nd e lit, c om m e le c o ns t a t e un vo ya ge u r allemand de l ‟é p oq ue : O n l i t e n vo i t u r e , à l a p r o m e n a d e , a u t h éâ t r e , d a n s l e s e n t r a c t e s , a u c a f é , a u b a i n . D a n s l e s b o u t i q u e s , f e m m e s , e n f a n t s , o u vr i e r s , app ren tis lisen t ; les laqua is lisen t d errière les vo itu res ; les co ch ers lisen t sou s leu rs sièg es ; les so lda ts lisen t au po ste et les commissa ires à l e u r s t a t i o n . 17 T out l e m o nde s ‟i nt é r e s se à l a l e c t ure e t à l ‟i m pri m é . A P a ri s , l e s l i bra i ri e s ne se vi d e nt j a m a i s. Au Pa l a i s -Ro ya l , on se p ro m è ne e n é voq ua n t p ol i t i que , a m ou r e t p hi l o so phi e . Le j ou rna l i sm e e st d e ve nu a u s si t r è s i m p ort a nt e n c e t t e pé ri o de . Le s é c r i va i n s l i se nt à h a ut e voi x d e va nt de s a m i s : R o u s se a u l i sa i t l e s p a s sa ge s de se s C o nf e s si o n s c he z l e M a rq ui s d e P e za y, d e va nt l e pri nc e ro ya l de S u è de , c he z l a c om t e s se d ‟E gm on t . Ma i s c ‟e st à pa rt i r de 18 00 qu e l ‟ Al l e m a gne c om m e n c e à p ro du i re de s p hi l o s op he s e t de s poè t e s . P o ur qu oi c e re t a rd ? La gu e rre d e T re nt e An s (1 61 8 - 16 48 ) a l a i s sé l e pa ys b r i sé e t l e s c o nsé que nc e s s 'e n f ont e nc ore se nt i r c i nq ua n t e ans p o pul a t i o n… La pl us tard : d i vi si on p a u vre t é , e nt re les fa i bl e c l a s se s de n si t é s 'e st de la a c c rue , les a ri st oc ra t e s se ul s o nt l e po u voi r e t i l s dé t i e n ne nt t ou s l e s po st e s . C ‟e st e n 17 40 que l ‟ Al l e m a gne voi t a p pa ra î t re l e s si gne s d ‟u ne vi e no u ve l l e . De s vi l l e s gra n di s se n t c om m e Be rl i n , Ha m bo ur g, qu i d e vi e nn e nt de s po i nt s de dé ve l o pp e m e n t l i t t é ra i re e t m u si c a l . 17 Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, Gallimard, 1973, p.8. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 19 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Il y a e u a us s i l ‟i m p ort a nc e de s P a st e ur s qui ont pa r t i c i pé a u d é ve l op pe m e nt l i t t é r a i re , e t pl u s s pé c i a l e m e n t l e s pa st e u rs de c a m pa gne e t de l a pe t i t e b ou r ge oi si e pr ot e st a nt e . Il s f or m e nt u n m i l i e u c ul t i vé e t s ‟i nt é re s se nt à l a p oé s i e . N om b re d ‟é c ri va i ns p ro vi e nne nt de fa m i l l e s de pa st e ur s . La l i t t é ra t u re a l l e m a n de e n c e t t e pé ri od e é t a i t de st i né e a u x b o ur ge oi s : l a p oé si e so ul è ve l a m ora l e do m e st i q ue e t soc i a l e de l a b o ur ge oi si e . Ge l l e r t 18 r e p ré se nt e bi e n l ‟é c ri t u re de c e t t e é p oq ue . On ne pe ut pa rl e r au dé bu t du X V IIIe si è c l e d‟e s pri t p o pul a i re : l e s pe t i t e s ge n s , l e s p a ys a ns ne pa rt i c i pe nt pa s à l a vi e i nt e l l e c t ue l l e ; l 'a r i s t oc ra t i e e t l a h a ut e bo ur ge oi si e s 'e xp ri m e nt m a j or i t a i re m e nt . La p o é si e n ‟e st pl u s a u se r vi c e de l a phi l o so ph i e ; l e s é c ri va i n s c l a ss i q ue s d e We i m a r n e s ‟i nt é re s se n t à l ‟ hom m e q ue d ‟u ne fa ç on a b st ra i t e ; i l s re c he rc he nt une c u l t u re i ndi vi due l l e . T out l e si è c l e ve ut re l e ve r l ‟ Al l e m a gne de sa c h ut e . A t ra ve r s t o ut l e si è c l e , l e s pr i nc e s a l l e m a nd s i m i t e nt l e R oi -s ol e i l ; l e fra nç a i s d e m e u re l a l a n gue de s a r i s t oc ra t e s . 1.2. Angleterre : Imitation et révélation C ‟e st l ‟ An gl e t e r re qui , a u X V III e s i è c l e , ré vè l e l ‟ Al l e m a gne à e l l e -m ê m e . Le s c ri t i q ue s i nc i t e nt l e s po è t e s a l l e m a nd s à pre nd re m odè l e s ur l ‟é t ra n ge r ; à p a rt i r d u X V IIIe si è c l e , l e s re ga r d s se t ou rne nt ve r s l ‟ An gl e t e r re ; l a p re m i è re m oi t i é de c e si è c l e e s t 18 Christian Fürchtegott Gellert (1715-1769) est un fabuliste et moraliste allemand. Il est l‟écrivain typique de ce temps ; ses fables et ses comédies renvoient à la vie et aux idées des citadins d‟une ville protestante de l‟Allemagne du Nord. Ses œuvres ont été écrites dans la période qui sépare l‟Aufklärung et le Sturm und Drang. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 20 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien o c c u pé e pa r u ne qu e re l l e e nt re l e s é l è ve s fr a nç a i s e t a n gl a i s. C ‟e st gr â c e à l ‟ An gl e t e r re e n so m m e qu ‟i l y a , de 1 72 0 à 17 30 , pl u si e ur s p u bl i c a t i on s l i t t é ra i re s. Parmi les re vu e s e xe m pl a i re s : le Sp e c t at o r 19 de J o se p h Ad d i so n e s t i m i t é pa r J oha nn J a c ob Bodm e r 20 e t J oha nn J a c ob Br e i t i n ge r 21. Ce s p oè t e s s ui s se s a dm i re n t a u s si Mi l t o n pa rc e qu ‟i l s r e t r ou ve n t c he z l ui l e s t ra i t s de l ‟i m a gi na t i o n p oé t i que . So u s c e t t e a dm i r a t i o n, l e u r po é t i q ue q ui é t a i t c l a s si q ue e t qui ré p on da i t s e u l e m e nt à l ‟i m i t a t i on de l a na t ure , fa i t pl a c e de pl u s e n p l u s à l ‟i m a gi na t i o n. Le s d e u x Sui s se s e xpl i qu e nt que l e po è t e qu i i m a gi ne pe i n t un m o nde q ui ne p e ut ê t re ré e l m a i s pr oc h e d e l a réalité. Le u r pri nc i pe c o ns i s t e à d on ne r de c e t t e i m a gi n a t i o n un e e xpl i c a t i on qui s ‟a c c or de à l a ra i s o n. S ou s c e t t e i nfl ue nc e a n gl a i se c om m e nc e n t à a p pa r a î t re c e rt a i n s se nt i m e nt s : * Le s e n ti me n t de l a na tu r e a ve c l e S ui s se Ha l l e r 22 qu i a l a i s sé de n om bre u se s œ u vre s e t un r om a n po l i t i que da n s l e go ût du T é l é m aq ue de Fé n e l o n , m a i s on l e c o nna î t su rt o ut po ur s on gr a nd p oè m e d e s c ri pt i f Di e A l p e n ( Le s A l pe s) p ubl i é e n 17 32 . L' i n f l ue nc e de l ‟ An gl a i s J a m e s T hom s on l 'a p ou s sé da n s l a d e s c ri pt i on de s pa ys a ge s . Il fa i t d e l a vi e de s m on t a gna r d s s ui s se s u n t a bl e a u q ui a n no nc e J e a n -J a c que s Ro us se a u . S on poè m e e st p e rç u c om m e l a na i s sa nc e d‟ une n o u ve l l e se n si bi l i t é e t op po se l a 19 Il s‟agit d‟un journal quotidien anglais fondé en 1711 par Addison et Richard Steele. 20 Bodmer (1698- 1783) est un homme de lettre suisse ; il lutte contre l‟imitation de la France et voulait voir une littérature allemande nouvelle. 21 Breitinger (1701-1776) lui aussi est un homme de lettre suisse ; il travaillait en collaboration avec Bodmer. 22 Albrecht von Haller (1708-1777), écrivain suisse, est aussi un naturaliste, un savant et un grand lecteur des épopées anglaises. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 21 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien s i m pl i c i t é de s po pul a t i o n s a l pi ne s à l a c i vi l i sa t i o n de s vi l l e s , e n vi s a nt l e s Fr a n ç a i s. Il m on t re à t ra ve r s c e po è m e l e m ode de vi e d e l a soc i é t é de l ‟a nc i e n r é gi m e ; i l é t a b l i t l e s do c t ri ne s d ‟u ne c ri t i q ue p ol i t i que , s oc i a l e e t m or a l e d ‟u n m on de c o rr om pu . Il pr op o se a l or s u ne so rt i e d e c e m o nde a l t é ré e n a l l a nt ve rs l a na t u re qu ‟i l c on si dè re c om m e u ne p o ss i bi l i t é de l i bé ra t i o n. La na t ure que n ou s p ré se nt e Ha l l e r a va nt la c o rr up t i o n ré vo l u t i o nna i re e st e nc ore pu re , e st « dou bl e me n t na tu r e l l e : c omme c u l t ur e h u ma i ne e t c omm e n a t ur e h u ma i ne » 23. C e t t e na t u re d‟a ut re fo i s é t a i t pou r l e s pa ys a n s u ne so urc e de t ra n qui l l i t é , c e l l e de s be r ge rs e t d e s t ro up e a u x. Se s de sc ri p t i o ns d e s Al pe s c om m e l ‟a ffi rm e Ha l l e r d on ne nt l ‟ e xe m pl e de c e que d e vra i t ê t re l ‟e xi st e nc e de s h om m e s . * L‟ i ma g i na ti on l y r i qu e a p pa r a î t é ga l e m e nt a ve c Kl o p st oc k, l e pre m i e r p oè t e c on nu e n Al l e m a gne , su rt o ut pa r L a Me s si ade ( 17 48 ) 24. Il u ni t l e se nt i m e nt c h ré t i e n à c e l ui de l a na t u re . Goe t he é c ri va i t , l e 1 0 j ui n 17 74 : L e magn ifiq ue ou vrag e d e Klop sto ck fa it cou ler dan s mes vein es un e vie nou velle. C’est le s e u l a r t p o é t i q u e va l a b l e , p a r d e l à l e s s i è c l e s e t les f ron tières d es peuples, ce son t les seu les r è g l e s q u i va i l l e n t . L e s s o u r c e s s a c r é e s d e l a 23 Hadrien « L‟ordre naturel ou l‟éloge de la vie simple », La Question, 14 mai 2009. 24 La Messiade est un poème épique en vingt chants parus de 1748 à 1773, qui évoque la vie et la mort de Messie. C'est un récit, souvent descriptif, où le lecteur trouve toute une construction cosmique, qui retrace trois plans : terre, ciel et enfer. Il s‟agit d‟une épopée tirée de l‟Evangile sous l‟influence de Milton. Elle est le tableau de la Passion et de la Résurrection du Christ. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 22 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien sen sibilité po étiqu e cou lent ici d e la fa çon la p lu s pu re. 25 * Le s e n ti me n t al i s me q ui , a ve c Ge s s ne r 26 l ‟a u t e u r de s Idy l l e 27 ( 17 56 ,1 76 2) , e st un c ou ra n t l i t t é ra i re re pr é s e nt é a u s si p a r l e s œ u vre s de J e a n - J a c q ue s R ou s se a u e t d e Le s s i n g. Il se c e nt re sur l ‟h om m e se n si b l e qui s o uf fre , l e s é m ot i on s i n di vi d ue l l e s , l e c ul t e d e l ‟a t t e nd ri s se m e nt e t l ‟a n a l ys e p s yc h ol o gi que 28. Le s p o è m e s de Ge s sne r c on t i n ue nt un ré po nda nt à c e ux de J o ha n n - Ch ri st op h Go t t sc he d 29. C he f d e s f ra nc op hi l e s , Ge s sne r é t a i t p o ur l ‟i m i t a t i on de s a ut e ur s fr a n ç a i s. P o ur l ui , l ‟i m i t a t i o n de l a n a t u re e st f ou rni e pa r l e s An c i e ns e t l e s m e i l l e ur s c o nna i s se ur s de c e s de rni e r s s on t l e s Fr a nç a i s d u si è c l e de Lo u i s X IV ; l e s Al l e m a n ds d oi ve nt s e m e t t r e à l ‟ é c ol e d e s Fr a nç a i s p ou r do nne r à l e ur p oé si e l e s gra nd s suj e t s q ui l e ur m a n qu e nt . M ê m e l e goût du m o ye n â ge e t d e s ba l l a de s a pp a ra î t ve r s l e s a nné e s 1 77 0 a ve c He rde r. Il a é c ri t Le s B a rde s o ù i l é voq ue l e s r om a nc e s du m o ye n -â ge . Le s e nt i m e nt a l i s m e s 'e s t a pp ro fo ndi c h e z Go e t he . T ou t e s l e s c a ra c t é ri st i qu e s d e c e c o ura nt se t ro u ve nt de p l a i n - p i e d da n s We rt he r . Le r e t o ur a u pa s sé e s t a u s si u n é l é m e nt c on st i t ua nt d u pré ro m a nt i s m e , où l e na r ra t e ur t e nt e de re vi vre se s 25 Goethe, cité par Fernand Mossé et al. Histoire de la littérature allemande, op. Cit. , p. 355. 26 Salomon Gessner (1730-1788) est un poète suisse. Il se lance dans la poésie grâce à Johann Bodmer et au jeune peintre Johann Gaspar Füssli (1706-1782). En 1754, il retravaille son poème Delphnis que Bodmer considère comme moins sentimental ; il écrit ensuite La Mort d’Abel puis Les Idylles. La traduction de ce poème eut un grand succès en Europe et en France en particulier. 27 L‟idylle fut employé par Artémidore pour désigner les trente poèmes de Théocrite et ceux de ses imitateurs : Bion, Moschos, réunis en recueil. Puis il y a eu plusieurs interprétations qui définissent l‟idylle comme tableau, « ce qui se voit dans une image, un tableau » ; le terme pose un problème de définition ; mais il devient une forme de poésie, où le poète présente une scène de la vie bucolique et des campagnards qui rivalisent dans un concours poétique sur un thème légendaire ou amoureux. 28 Emmanuel Walgemans, Histoire de la littérature russe de 1700 à nos jours, Presses universitaires du Mirail, 2003, p. 46. 29 Johann Christoph Gottsched (1700-1766) est un critique et écrivain allemand. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 23 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien s o u ve ni rs c om m e o n l e c on st a t e da n s l ‟ œu vre de R ou s se a u l e s r ê v e ri e s d ’u n p ro me ne u r s ol i t ai re . 1.3. Le temps des génies C e t t e que st i o n d u p ré r om a nt i sm e r e m o nt e à l oi n, e nt re a ut re s , à Le s s i n g qu i a b e a uc ou p pe n sé a u x j e une s a dm i ra t e u r s de S h a ke sp e a re , c e u x l à m ê m e qui c o m m e nç a i e n t à ré a l i se r q u‟ i l s p a rl a i e nt i ns uf fi sa m m e nt de l e urs se nt i m e nt s . Il l e s i n vi t e à su i vr e l ‟e xe m pl e de Sha ke spe a re po ur j e t e r à b a s l 'é d i fi c e de s rè gl e s f ra nç a i se s ; m a i s l e s é l è ve s s ont a l l é s j us qu ‟a u bo ut e n re j e t a nt t out e s l e s c o nt r a i nt e s e t t o ut e s l e s l oi s p ou r ne s e fi e r q u‟ à l e urs s e n t i m e nt s, à l e ur gé ni e e t à l e ur i n s pi ra t i o n. La gé n é ra t i o n d e Le s s i n g a t out mis en œu vre p o ur l ut t e r c o nt re t o ut e s les c ont ra i nt e s e t do nne r à c h a c u n l a l i be rt é d ‟e x pre s si on . C e gr ou pe de j e u ne s e st a ppa ru c om m e un m ou ve m e nt de r é vol t e c o nt re l a s oc i é t é e t l e s i n é ga l i t é s s oc i a l e s . Il s o nt c he rc hé c he z J e a n - J a c q ue s R ou s se a u l e m e i l l e u r de l e ur s a rm e s c o nt r e l e s Fr a n ç a i s . C e so nt d e s h om m e s vi ri l s m a i s e n m ê m e t e m ps de s h om m e s se n si bl e s. Ces gé n i e s se s ont be a u c o up i ns pi ré s de J e a n - J a c q ue s 30 R o us se a u e t de W i l l i a m Sha ke s pe a re . Le u r s pre m i è r e s œ u vre s p or t e nt l a m a rq ue de c e t t e i nfl ue n c e c om m e c e l l e s de Sc hi l l e r e t d e Go e t he . Il s po rt e n t un gr a n d i nt é rê t à l a na t ur e , q ui é ve i l l e l e urs 30 William Shakespeare est un poète dramatique anglais né en 1564, mort en 1616. Il est vrai que sa vie reste obscure mais on peut dire qu‟il a commencé sa carrière entant qu‟acteur et actionnaire de la Troupe du lord Chambellan, puis il s‟installe dans le théâtre du Globe. Shakespeare est considéré comme l‟un des plus grands auteurs du théâtre, en sachant toutefois qu‟il n‟était pas l‟inventeur des thèmes de ses pièces. Il prenait des ouvrages déjà existants et on voyait bien le sens de l‟inspiration se dégager de ses œuvres. Parmi ses œuvres, on peut citer des comédies telles La Mégère (1593), Les comédies des Erreurs (1592) et des tragédies telles Jules César (1600) et Hamlet (1601) et Le Marchand de Venise(1600). Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 24 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien s e n s e t l e ur s s e nt i m e nt s . E l l e re p ré se nt e une s ou rc e d‟ i n sp i ra t i on c om m u ne . Ce m o u ve m e nt s e ve ut a va n t t o ut un m o de d ‟e xp re s s i o n, i l p rô ne l a s upé ri o ri t é de s se nt i m e nt s e t d e s é m ot i on s. C e qu ‟e x pl i que M m e D e St aë l, Les ra cin es du ro man tisme son t nomb reu ses, mais mis à part Rou sseau dan s l’œu vre d uqu el on reconna ît d éso rma is tou s les g e rm e s d e l a s e n s i b i l i t é r o m a n t i q u e , c ’ e s t d u côté de l’A llemagn e qu ’il faut ch erch er les p r em i e r s f o y e r s d e c e t é t a t d ’ â m e q u i a l l a i t s’empa rer d e l’Eu rop e tout en tière au d ébu t du XIXe siècle. Ces i dé e s o nt fo rm é 31 p l u si e ur s a ut e u r s, r e gr ou pé s s ou s l ‟a p pe l l a t i o n de « S t u r m u nd Dr a ng » ( « t e m pê t e e t p a s si on ») , d ‟a prè s l e t i t re d ‟u ne pi è c e m é l od ra m a t i q ue de Ma x i m i l i e n Kl i n ge r . O n dé s i gne a i n si l e m ou ve m e nt p ol i t i q ue e t l i t t é ra i re a l l e m a nd de l a d e u xi è m e m o i t i é d u X V IIIe si è c l e , q ui s uc c è de à l a pé ri od e de s Lu m i è re s ( A uf k l är un g ) e t s e po se c ont re l a r a i so n ; i l fa i t fi gu re de « p r é c ur se ur du ro m a nt i s m e ». Sturm un d D r an g r a s se m bl e b e a uc ou p d ‟é c ri va i n s a l l e m a n d s a u t o ur de s a n né e s 17 70 ; i l p ré pa re l ‟a vè ne m e nt d u r om a nt i sm e a l l e m a nd da n s l e s pre m i è re s dé c e nni e s d u X IX e si è c l e . Le j e un e Go e t he a pa rt i c i pé à l ‟ é vol ut i o n gé né ra l e de l a p e n sé e de s Lu m i è re s e t , pl us pa rt i c ul i è re m e n t , à l ‟é vol u t i o n de l ‟ A uf k l ä r un g (l e s l um i è re s a l l e m a nde s ) 32. Ce l ui -c i i m p l i q ue d e 31 Mme de Staël, De l’Allemagne, Edition Flammarion, Paris, 1968, p. 15. 32 L‟Aufklärung est un courant de pensée qui va de 1730 aux années 1775-1785 durant lesquelles apparaît le Sturm und Drang. Mais le terme n‟est utilisé en Allemagne qu‟à partir de 1770. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 25 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien c ha n ge r l e s c om p ort e m e nt s de l ‟ ho m m e q ui dé si re a m é l i ore r s on é t a t soc i a l . Ce c o ura nt m a r que l ‟a f fi r m a t i on d‟ une gr a n de na t i on q ui se ve ut a ut on om e e t l i b re , q ui ne dé pe nd p l u s de l a c u l t u re f ra nç a i se . Le s é c ri va i n s c ré e nt a l o rs de s pe rs on na ge s a f i n de d é voi l e r c e que e u x -m ê m e s re s se n t e nt . Ce s hé ro s de vi e n ne n t c on nu s e n e x pri m a nt l e ur m a l - ê t r e da n s u ne s oc i é t é c o rr om pue e t i nj u st e ; l ‟e xe m pl e e xc e l l e m m e nt c o nc r e t e st c e l ui de s S ouf f r anc e s d u j e une We rt he r de Goe t he ( 17 7 4). Ka nt a f fi rm e e n 17 84 que l ‟h om m e doi t se pre nd re e n c ha r ge : l ‟ A uf k l â r un g i m pl i q ue a u ss i d 'ê t re soi - m ê m e re sp on sa bl e . Le p o è m e Go e t he e st un e xe m pl e c o nc re t de P ro mé t hé e (1 77 4) d e cette no u ve l l e vi s i o n : P r om é t hé e e s t l e gr a n d re be l l e q u i c ré e s on pr op re m o nde a u m é pri s de t out e a ut o ri t é . Ce s pré oc c upa t i o ns s o nt m i se s e n a va n t p a r l e m ou ve m e nt S t u r m un d D ra ng , d on t l e pr i nc i p a l re p ré se nt a nt e st Goe t he . Ave c We r t he r , i l m e t fi n à l a pé ri ode de s Lu m i è re s e n p roc l a m a n t l a s u pé r i o ri t é d e s pa ss i o n s s ur l a r a i s on , l e dr oi t de vi vre , l ‟a m ou r de l a na t u re e t l a j e une s se . C e gr ou pe s‟ a ni m e é ga l e m e nt a ve c S c hi l l e r 33 à p a r t i r de 1 78 0 e t s ub si st e u ne d i za i ne d ‟a nné e s . S c hi l l e r e st l ‟a ut e u r d‟ une pi è c e m é l od ra m a t i q ue , Le s B ri g an d s 34, très re pr é s e nt a t i ve d u St u rm un d D r a ng ; so n pe r so nna ge Ka rl M o or a u n i nt é rê t hi st o ri q ue : s a p hi l o so phi e e st no ur ri e de R ou s se a u ; i l se ré vo l t e c on t re l a s oc i é t é c or rom pue , d ont s on f rè re e s t l e s ym bo l e . Il e st a u s si l e po rt e p a r ol e de l a j e u ne ss e a l l e m a nde m ê m e s ‟i l sa i t q ue sa ré vol t e e s t s a n s e sp oi r , c a r l e p ou voi r re vi e n t à l a l oi e t a u r oi . Le s B r i g an ds 33 Friedrich Von Schiller (1759-1805) est un écrivain allemand. Il rencontre pour la première fois Goethe en 1788. Il est connu surtout par son œuvre Les Brigands (1782). 34 C‟est l‟histoire de deux frères ennemis, Karl et Franz Moor. Karl n‟est pas très estimé par son père contrairement à son frère. Pour se venger de lui et revendiquer ce qui lui a été spolié, il fera partie des hors-la-loi. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 26 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien s o nt une pi è c e pol i t i q ue i dé a l i st e e t se nt i m e nt a l e , a uc une pi è c e d a n s l e St u r m un d D ra ng ne re s se m bl e à c e l l e -l à ; c e l l e s de Le n z, d e Kl i n ge r , de Wa gne r, de Göt z , d e Go e t he ne so nt q ue de s dra m e s h i st o ri q ue s. La p i è c e de S c hi l l e r , e l l e , e st m a r qué e p a r l a vi ol e nc e e t l a ré vol t e . T out e s l e s pi è c e s de j e un e s se d e Sc hi l l e r e t s ur t o ut Le s B ri ga nd s s ont di ri gé e s c ont re le Du c Cha rl e s -E u gè ne de W u rt e m be r g (1 72 8 - 17 93 ), c ont re s o n t a l e nt de c o rr up t e u r e t c ont re t ou s c e u x qui l ‟a c c e pt e n t . Le t e m p s d e s gé n i e s, q ui s‟ op p ose a u r a t i o na l i sm e de s Lu m i è re s, c ont i nu e s ur sa l a nc é e a ve c S c hi l l e r e t a ve c Le n z , a ve c l a m ê m e o ffe n si ve i ndi vi dua l i st e , b ou r ge oi se e t l i bé ra l e c o nt re l ‟a nc i e n ré gi m e . La r é vo l t e du S t u r m un d D r an g e s t pl a c é e s ou s l e s i gne du c on fl i t de s gé n é ra t i ons ; e l l e s‟e n p re n d à t ou t e s l e s i n st i t ut i o n s qui s‟ op po se nt à l ‟a f fi rm a t i on a b s ol u e du m oi . Le s p o è t e s d u St u r m un d Dr an g se vo ya i e n t c om m e de s gé ni e s q ui re fu se nt t out e a u t or i t é , t o ut e n o rm e t ra di t i on ne l l e de l a soc i é t é e t t out e r è gl e de l a l i t t é ra t u re . E t l e « Gé n i e » e st l a pl u s pur e i nc a r na t i on de l ‟ Ho m m e e n p l e i n é pa n oui s se m e nt . Il s vo nt pl us l oi n , i l s l a i s se nt o u ve rt s l e ur s c o l s de c he m i se , se ba i gn e nt nu s e t a l l um e nt l e u r s pi pe s a ve c l e s é c ri t s de s a ut e ur s q u‟i l s d é t e st e nt . Go e t he i nt è gre l e c o ura nt S t u r m u nd D ra ng so us l ‟i n fl ue nc e d e He r de r e t a p rè s so n vo ya ge a ve c l u i q ui l e m e na à de ve ni r pl u s s é vè re e n ve rs l e c l a s si c i s m e fra nç a i s 35. E n 1 77 3, i l p ubl i e G öt z qui 35 L‟événement qui marque le début de ce temps de génies est le voyage de Herder de Riga à Paris, en passant par Nantes au cours de l‟année 1769 ; il rencontre Goethe à Strasbourg. Cette rencontre mystérieuse a provoqué le choc nécessaire à l‟effloraison du génie de Goethe. Herder tient beaucoup à la théorie et Goethe lui donne l'exemple d'une poésie originale. Il a compris que la poésie ne peut être que l‟expérience vécue ; or, l‟Alsace va la lui fournir. Goethe trouve enfin le milieu Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 27 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien f a i t de l ui l e c he f de l a no u ve l l e é c ol e d ra m a t i que , c e l l e de s p a rt i sa n s de S h a ke s pe a re . Le s u j e t e s t e m pr un t é à l ‟hi st oi re a l l e m a n de pl u s du X V Ie si è c l e , pré c i sé m e n t à Gö t z de Be rl i nc hi n ge n (1 48 0 - 15 62 ) ; Go e t he e n fa i t u n h om m e de c ou ra ge q ui a s u s‟ i m p o se r da n s c e t t e pé ri ode de vi ol e nc e e t de m é p ri s de s l oi s. Gö t z e st un c he va l i e r à l a m a i n de fe r q ui a s u dé fe nd re l e s d ro i t s d e s c i t o ye n s. Ce dr a m e né gl i ge l e s uni t é s de l i e u e t de t e m p s e t e x pr i m e pl e i ne m e nt l a c ri t i qu e de l a s oc i é t é . C e t t e œ u vre dra m a t i q ue e st t rè s a pp ré c i é e pa r l e s t e na nt s du S t u r m u nd D r an g vu qu ‟e l l e ré po nd a ux a t t e nt e s d e t o ut e une j e une s se s ou s pre s si on e t t rè s ré vo l t é e . Goe t he e n pa rl e a i ns i : « Je me s u i s a dr e s sé di r e c te me n t a u pe u pl e , à s on c œ ur , s an s pa s s e r pa r l e pr e s s oi r de l a c r i ti qu e . J ’a v oue qu e l e s uc c è s a dé pa s s é me s e s pé r an c e s » 36. C e pre m i e r su c c è s e s t di r e c t e m e n t s ui vi pa r un a u t re , c e l u i de We r t he r , e n 1 77 4. Le s é vé ne m e nt s d ont s‟i n spi re Goe t he re m on t e nt à 1 77 2 où i l c o nn ut à W e t z l a r u n a m ou r e nc ore u ne foi s s a n s e sp oi r a ve c C ha rl ot t e Buf f. Ce t t e t um u l t ue u se i n s pi r a t i o n a fa i t r e c o nna î t re e n Go e t h e l e gé ni e d u St ur m u nd D r an g . Il s ‟a gi t l à d ‟u n é c ri t uni que q ui ne re s se m bl e à a uc un de s ro m a n s a nt é ri e ur s . 37 littéraire qu‟il voulait, formé de quelques jeunes ambitieux comme lui et qui ne voulaient plus donner sens aux règles des écoles. Cette rencontre avec Herder, en 1770, fixe Goethe dans son opinion : elle lui rappelle l‟importance du génie de son pays qui n‟est pas comparable à celui des Français. Très attiré jusque là par la capitale française, Goethe prend conscience qu'elle ne vaut pas le voyage et qu‟il faut désormais s‟intéresser à son pays, l‟écouter et le comprendre. Il désire plonger dans l‟univers de l‟Alsace et dans le passé allemand. 36 Fernand Mossé et al, Histoire de la littérature allemande, op. cit. , p. 401. 37 Goethe avait lu La Nouvelle Héloïse de Rousseau et quelques romans anglais de Richardson par exemple, mais Werther ne ressemble à aucun d‟eux. Nous développerons ce point dans une section ultérieure. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 28 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Go e t he s ‟i m p o se c o m m e l e pré c ur se ur du rom a nt i sm e e n Al l e m a gne , l a i ss a nt l e s oi n à so n We r t he r de l i bé re r l ‟ Al l e m a gne e t l e s é c r i va i n s de c e t e m p s. Il y e u t u ne a ut re sé r i e de gé ni e s se c on da i r e s e t m oi n s é c l a t a n t s q ue Goe t he . On pe u t l e s d i vi se r e n de ux gr o upe s : l e s un s r e s se m bl e nt à W e rt he r e t l e s a u t re s à Gö t z . Le s p re m i e r s s ont s e n s i bl e s , i l s se c o nt e nt e n t d‟a na l ys e r l e ur c œu r ; m a i s c e s â m e s f ra gi l e s so nt e xp o sé e s t out l e t e m p s a u da n ge r. Pa rm i c e s a ut e urs , La va t e r, Le n z e t J un g St i l l i n g. *J a c o b Mi c ha e l Re i nh ol d Le n z ( 17 51 - 1 79 2) re p ré se nt e bi e n c e t t e gé né ra t i on . Am i de Go e t he , c ‟e st u n dra m a t u r ge q ui a c om m e nc é sa c a rri è re d ‟é c ri va i n pa r un é c r i t t hé ori que , No t e s sur l e t hé ât re (1 77 4) q ui e xp o se u ne dr a m a t ur gi e s ha ke s pe a r i e n ne r e j e t a nt t o ut e s l e s rè gl e s , m a i s c e q ui l e di st i n gue de Go e t h e e s t s o n pe nc ha nt ve r s l e ré a l i sm e . Il m on t re à t ra ve r s so n é c ri t ure l e s f a i t s t e l s qu ‟i l s se p ré se nt e nt a v e c l a gr o s si è re t é e t l e s ubl i m e . Se s p oè m e s l e s pl u s c o nn u s so nt : C e ma î t re de l oi (1 77 4) e t Le s S ol dat s ( 17 76 ) *J oha nn Ka s pa r La va t e r ( 17 41 - 1 8 01) c e s ui ss e d ‟e x pre s si on a l l e m a n de e s t u n a ut r e c om pa gn on de j e une s se de Go e t h e . Il n‟ é t a i t p a s p oè t e m a i s t hé ol o gi e n . Il a dm i ra i t Kl op s t oc k e t Ro u s se a u e t i l é t a i t t e nt é é ga l e m e nt pa r l e c h ri s t i a ni sm e de Le s s i n g. Il c o n si d è re q ue t ou t e c ré a t i on hum a i ne e st i rre m pl a ç a bl e pa rc e que c ha c un e xp ri m e u ne pe n sé e de Di e u ; i l fa ut d onc a na l ys e r l ‟ é c ri t ur e s e c rè t e q u‟e xp ri m e nt l e s t ra i t s de vi sa ge s h um a i ns . Ce t t e l e c t ure d e s vi sa ge s e ut une vo gue d‟a dm i ra t e ur s ; Goe t he e t se s a m i s l u i e n voi e n t de s po rt r a i t s q u‟i l c i t e da n s se s F r ag me nt s . Il s so nt c om m e l ‟a l b um de fa m i l l e d u gro u pe de s gé n i e s ; i l s‟a gi t d ‟u ne Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 29 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien ga l e r i e d e p ort ra i t s s ui vi s de c om m e nt a i re s e t q ui re fl è t e nt c e t t e gé né ra t i on i n di vi d ua l i st e q ui ne re sp e c t e pa s l e s no rm e s. * J o ha n n He i nri c h J un g S t i l l i n g d i t J u n g ( 17 40 - 1 81 7) , e st l ui a us s i un fa m i l i e r de Goe t he ; i l s l i se nt Hom è re d a n s l a c a m pa gne , r e c he rc h e nt l e be a u e t l e n a t u re l . Il é c ri t Le s j e u ne s po si t i ons d ’ He i nr i c h o ù i l e x po se se s s ou ve ni r s de j e un e s se ; e n vo yé s à Go e t he , i l s so nt p ub l i é s e n 17 77 . J u n g dé c r i t u n ga rç o n p a u vre qui d oi t t ra va i l l e r po ur su r vi vre , c e q ui re fl è t e sa vi e ré e l l e . S on l i vre r e l è ve a u s si du ge n re r om a n e s que ; i l e st u n pe u c om m e We r t he r , l ‟hi st oi r e d‟ une â m e si l e nc i e u se q ui sa i t dé c ri re s e s m ou ve m e nt s i nt i m e s ; m a i s i l e s t c om m e Le n z t r è s r é a l i st e da n s l a pe i nt u re du c a dre e t de s c o ndi t i o n s de l a vi e p o pul a i re de so n t e m p s. Le s gé n i e s se c on da i re s s‟a vè r e nt p l us vi ri l s ; i l s n ‟a i m e nt pa s l a vi ol e nc e m a i s s ont ré vol t é s . Au l i e u de s ou ff ri r c om m e W e rt he r , i l s pré fè re nt se m ont re r c ou ra ge u x , fo rt s e t r é s i s t a nt s à n‟i m p ort e q ue l l e b a t a i l l e . Ce s a ut e ur s s ont : Fr i e dri c h Ma xi m i l i a n Kl i n g e r, He i ns e , Ma l e r M ül l e r , He i nd ri c h Le o p ol d Wa gne r. Il s o nt t ou s fa i t p a rt i e du gro upe de s a m i s de Goe t he . * He i nr i c h Lé o p ol d W a gne r (1 747 - 1 77 9) re p re nd l ‟hi st oi re de Fa u s t da n s sa pi è c e Di e Ki nd e s m ö r de ri n ; i l s ‟a gi t d‟ un d ra m e b o ur ge oi s d‟ un ré a l i sm e e x t r ê m e m e nt c ru o ù i l m o nt re l a c rua ut é d e l a vi e e t de s ge n s : u ne j e u ne e t h on nê t e f i l l e a i m e un o ffi c i e r n o bl e qui l a p ou s se a u c r i m e . * Fr i e dri c h M ül l e r (1 74 9 - 18 25 ) , u n a ut re d e s « gé n i e s ». Il s ‟e st a t t a qué l ui a u s si a u t hè m e de Fa u s t . Ce que l e s é c ri va i n s r e p roc he n t à Mül l e r e st so n m a nq ue de de sc ri pt i on de s c on di t i ons r é e l l e s de s pa ys a n s de l ‟é po qu e . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 30 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien * Fr i e d ri c h Ma xi m i l i a n Kl i nge r ( 17 52 - 1 83 1) e st un d ra m a t u r ge do nt l e s pi è c e s so nt ou bl i é e s , h or m i s u n t i t re q ui r e l è ve b i e n du St ur m un d Dr an g : S i ms o ne G ri sal do (1 77 6) pr é se nt e un h om m e bo n m a i s qui se t ro u ve e n c on fl i t a ve c l a soc i é t é à c a u se de s e s pa s si on s . S on pe r s on na ge e st , c om m e Göt z , u n ho m m e f ort e t c ou ra ge ux m a i s q ui ne pe ut ré si st e r a ux l o i s d e l a soc i é t é . N o u s c o n st a t on s bi e n de ux c a t é go ri e s de « gé ni e s » m a i s q ui d e m e u re nt t ou s i ndi vi dua l i s t e s e t s u rt out pa rt i sa n s de l a l i b e rt é de p e n sé e . Il s e x pri m e nt à t ra ve r s l e ur s pe r so nna ge s u ne ré vol t e qui l e s t o urm e nt e e t qu i l e s dé ra n ge da ns u ne s oc i é t é c o n si d é ré e t ouj ou r s c om m e c o rr om pu e t i nj us t e . Bi e n que le St ur m un d D r ang pa ra i s se le c o nt ra i re de l ‟ A uf k l ä r un g ; e n fa i t , i l vi s e l a m ê m e c a u se : l ‟ é m a nc i pa t i o n de l ‟i n di vi d u. C‟e st un m ê m e m o uve m e n t , qui a ni m e l e s m e i l l e ure s œ u vre s de l ‟u ne e t l ‟a ut re pé r i o de . A l a su rfa c e , on re l è ve de s d i f fé re nc e s ; e n pr of on de u r, on n e pe rç oi t p a s de c on t ra di c t i on . Le s s i n g e t Sc hi l l e r o nt t ou s de ux rê vé d ‟u n i dé a l qu i de va i t ê t re a nn onc é d a n s l a Dé c l a ra t i o n de s d ro i t s de l ‟ Hom m e . Go e t he e st e n pa r t i e re sp on sa bl e d e c e c ha n ge m e nt ; c ‟e st l ui q ui a l a nc é l e p ré r om a nt i sm e e n Al l e m a gne pa r se s é c ri t s . Il vo u l a i t à t ra ve r s se s pe r so nna ge s , t ra ns m e t t re u n m e s sa ge à t o ut e u ne gé né ra t i o n. Le m e ss a ge a t ouc hé l e s é c ri va i n s de l ‟é po que e t l a s oc i é t é é ga l e m e nt ; c e qui a e n ge n dr é u ne sé ri e d ‟é c ri t s pr oc l a m a nt l i be r t é e t j u st i c e . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 31 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 2. Goethe et son œuvre : N é à Fr a n c f ort e n 17 49 , j e une h om m e pe u c on nu de ve n u e xt ra or di na i re m e nt c é l è bre grâ c e à s on rom a n We rt he r , Goe t he e st l e fi l s d‟ un ri c he bo ur ge oi s de l a vi l l e q ui a t o ut t e nt é po ur l a f or m a t i on de s on fi l s . Il fa i t s e s é t u de s da n s sa vi l l e na t a l e p ui s à l ‟u ni ve r si t é de Le i p zi g qu ‟i l qui t t e a p rè s un e m a l a di e . De re t our c he z l ui , i l e s t e n vo yé pa r so n pè r e à St ra sb ou r g o ù i l re st e de 1 770 à 1 77 1 p ou r y f a i re de s é t u de s de d roi t . Il y f a i t l a c o nn a i ss a nc e de He r de r, so n a î né de c i nq a n s, q ui l u i ré vè l e s on goû t po ur l a p oé si e p o pul a i re . Il a dm i re St ra sb ou r g e t s urt out l a c a t hé dr a l e qui l ui i n s pi r e l e f a m e u x e s sa i L’ A r c hi t e c t u re al l e m an de ( 17 72 ). E n m a i 1 772 , Go e t he ( qui a vi n gt -de ux a n s ) p a rt à W e t zl a r où i l re nc o nt re C ha rl ot t e B u ff : l e 9 j ui n, sa t a n t e or ga ni se e n so n ho nne ur une c é ré m oni e à l a m a i s on de c h a s se d e Vo l pe rt sha u se n ; Go e t he da n se a ve c l ‟ une de s de u x fi l l e s de la fe m m e du ba i l l i « Bu f f » s u rn om m é e « Lo t t e » ; i l e st sé dui t p a r l a be a ut é e t l a si m p l i c i t é de l a j e u ne fi l l e . De pui s c e j ou r, Go e t he p re n d de se s no u ve l l e s e t d e vi e nt u n ha bi t ué de l a m a i so n. Le 1 3 a oû t , i l do nne à l a j e une f i l l e un ba i se r a l or s qu ‟e l l e é t a i t dé j à p rom i se à Ke st ne r qu ‟e l l e f ré que nt a i t de pu i s se p t a n s. Be rt a u x ra pp ort e a i n si se s p ro po s : Le soir, a veu d ’un baiser. P etite b ro u i l l e r i e a v e c L o t t e , m a i s l e l e n d e m a i n c ’ é t a i t pa ssé. Le 14 au so ir, Go eth e repa ru t à la ma ison, il fu t tra ité a vec ind ifféren ce. Je me p ro m e n a i a v e c l u i d a n s l a r u e j u s q u ’ à m i n u i t . Cu rieu se con versa tion, ca r il éta it d ’hu meur chag rin e et a va i t tou te so rte d’étrang es imag ina tion s don t nou s fin îmes pa r rire tou s d eu x , a p p u y é s c o n t r e u n m u r , a u c l a i r d e l u n e . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 32 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien L e 1 6 , Go e t h e f u t s e r m o n n é p a r L o t t e , e l l e l u i d écla ra qu ’il ne p o u va i t esp érer d ’elle que l’amitié, il d evin t très pâ le et très aba ttu …le s o i r , o n é c o s s a e n s e m b l e d e s h a r i c o t s . 38 Go e t he c o nt i nue d e voi r Cha rl ot t e m a l gr é l a p ré se nc e d‟ un a ut re hom m e da n s sa vi e ; c e l a ne l e dé ra n ge pa s m a i s l ui f a i t é pr ou ve r , a u c ont ra i r e , p l u s de p l a i si r e t de c h a rm e . Il f ré q ue nt e q ua t re m oi s l a soc i é t é de C ha rl ot t e 39. Il n e s ort d e c e t t e s i t ua t i o n q ue gr â c e à so n a m i , l ‟é c ri va i n M e r c k , qui vi e nt l u i ra p pe l e r qu ‟i l s d oi ve nt pa rt i r à D a rm st a dt , à Fr a n c f ort e t à E h re nb re i t st e i n c he z l a c é l è b re fe m m e So ph i e Vo n La r oc he q ui a un e fi l l e t rè s c h a rm a nt e e t t r è s j ol i e . Go e t he r e s t e que l q ue s j o ur s à We t zl a r pui s i l se d é c i d e . U n m a t i n d u 11 s e pt e m b re , Ke st ne r re ç oi t u ne l e t t re de Go e t he : Donnez à con versa tion l’in stan t Lotte m’a vo u s le b illet d éch iré. dire que ci -jo in t. Je ne ce puis seul Cette pour mot : ad ieu !.. .Ma in tenan t je su is seu l, d ema in je n e sera i p lu s là. Oh, ma pau vre tête ! 40 A Lo t t e , i l é c ri t : Ou i, j’esp ère b ien reven ir, ma is D ieu sa it quand . O Lo tte ! qu e mon cœ ur éta it op pressé l o r s q u e t u p a r l a i s , c a r j e s a va i s q u e c ’ é t a i t l a d e rn i è r e f o i s q u e j e v o u s vo ya i s . N o n p a s l a 38 Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, op. cit. , p. 19. 39 Goethe, lettre du 11 septembre citée par Paul Stapfer, Etudes sur Goethe, librairie Armand Colin, 1906, p. 75. 40 Goethe, lettre du 11 septembre citée par Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, op. cit. , p.19- 20. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 33 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien d e rn i è r e f o i s , e t c e p e n d a n t j e p a r s d e m a i n … . J ’ a va i s b e s o i n d e d i r e c e q u e j e s e n t a i s : j e n e p en s a i s q u ’ à m a v i e i c i - b a s , q u ’ à l a m a i n q u e j e ba isa is pou r la d ern ière fo is ! la chamb re où je n e reviend ra i p lu s ! 41 C e s pa ss a ge s m o nt r e nt b i e n q ue Go e t he e st t ri st e à l ‟i dé e de l a q ui t t e r e t qu e l a sé pa ra t i on e st di f fi c i l e , i l a du m a l à l ‟o ub l i e r . 42 Il q ui t t e t o ut , e n l a i s sa nt se s a d i e u x à se s a m i s a l or s qu ‟i l a va i t e u a ve c e ux l a ve i l l e , c o m m e l e not e Ke st ne r da n s s on j ou rna l , un e nt re t i e n a s se z é t r a n ge . Il e x pl i q ue qu ‟e n prê t a nt à W e rt h e r l e ge st e de c o ns e i l l e r J é r u sa l e m 43 q u i se t ua l e 3 0 oc t o bre a ve c u ne a rm e e m pr unt é e à Ke st n e r po ur é c ha ppe r à u n a m ou r sa n s e sp oi r l ui a u s si , Go e t he e xpl i qu e c l a i re m e nt c on t re q ue l l e t e nt a t i on i l a dû l ui -m ê m e l ut t e r . Go e t he pre nd l a r out e po ur E hr e n bre i t s t e i n c he z Mm e vo n La r o c he . E l l e a u ne fi l l e a d ora b l e , M a xi m i l i e nne : l a Lo t t e du r om a n a u ra se s ye ux no i r s. Il c om m e nc e à l ‟a pp ré c i e r e t à l ‟a i m e r . Il di t da ns se s Mé m oi re s : J ’ é p r o u va i b ien tôt une pa rticulière a ttiran ce. C’est un sen timen t très ag réable qu e d e ressen tir en so i les p remiers émo is d ’un e nou velle pa ssio n, a lo rs qu e n e son t pa s en co re éteints les d ern iers écho s d e la p récéd en te. A in si a u s o l e i l c o u c h a n t i l e s t c h a r m a n t d e vo i r d e 41 Goethe, lettre du 11 septembre citée par Mézières.A, W. Goethe les œuvres expliquées par la vie 1749-1795, librairie académique, Paris, 1872, p.104. 42 Ces phrases de Goethe ressemblent à celles de Werther lorsqu‟il déclare à sa bien-aimée qu‟il la quitte. Ces propos si identiques se retrouvent dans la lettre du 20 décembre 1772, p. 161-178. 43 Karl Wilhelm Jérusalem s‟était épris de Mme Herd, l'épouse d'un magistrat ; amoureux et désespéré, il a emprunté à Kestner sa boîte de pistolets et s‟est tiré une balle dans la tête. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 34 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien l ’ a u t r e c ô t é d e l ’ h o r i z o n s e l e ve r l a l u n e ; l e sp ecta cle simultan é des d eux astres en chan te doub lemen t le cœ ur . Ce n ‟e st qu ‟à ce m om e nt 44 q ue se s se nt i m e nt s po ur M a x i m i l i e nn e l ui i ndi que nt q ue W e rt h e r n ‟e st pa s t ou t à fa i t m or t e n l ui , qu ‟i l pe ut t o uj ou rs é pr ouve r de l ‟a m ou r po ur u ne a ut re . Fi n s e p t e m b re , Goe t he re nt re c he z l ui , à Fr a nc fo rt où Ke st ne r l ui re nd vi s i t e . Il s ne pa r l e nt q ue de Lo t t e . Le 3 0 oc t ob re , Goe t he a pp re nd l a no u ve l l e du su i c i d e de J é r usa l e m , q u‟ i l a c on nu à Le i p zi g. Il é c ri t à Ke st ne r : Le malh eu reux J éru salem… Nou velle terrib le, ina ttend ue… L e pau vre ga rçon ! Quand revenan t d e p romenad e, je le ren con trais au clair d e lun e, je d isa is : il est amou reux . Lo tte doit se rapp eler que je sou ria is en d isant cela…D epu is sep t an s qu e je le conna issais, je n e l u i p a r l a i s q u e r a r e m e n t . E n p a r t a n t , j ’ a va i s empo rté un livre à lui ; ce livre, je le ga rd erai e t m e s o u v i e n d r a i t o u t e m a vi e d e l ’ i n f o r t u n é . 45 Le s u i c i d e de We r t he r re n voi e a u s ui c i de de J é r u sa l e m . E n j a n vi e r 1 77 4, Goe t he re vi e nt à Fr a nc fo rt où il re t ro u ve M a x i m i l i e nn e m a ri é e à u n c om m e rç a n t i t a l i e n pl u s â gé qu ‟e l l e e t q ui a c i n q e nfa nt s d 'u n pre m i e r m a ri a ge ; i l di t à so n pr op os da n s s e s l e t t r e s a l l e m a n de s : 44 Goethe, cité par Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 20. 45 Goethe, lettre du 30 octobre citée par Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 21. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 35 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Max est tou jou rs cet ange qui par les qua lités les p lu s simp les et les p lu s b elles a ttire tou s les cœu rs. Le sentiment qu e j’a i pou r elle, qui ne donn era à son ami aucun mo tif de ja lou sie, fait en ce momen t le bonh eu r d e ma vie ; B ren tano est un b ra ve ga rçon d e cara ctère o u v e r t e t s o l i d e , n o n d é n u é d ’ i n t e l l i g e n c e . 46 Go e t he so uf fre à n ou ve a u a l or s q u‟i l p a ra i s sa i t he u re u x de vo i r Ma xi m i l i e n ne he ure u se . Il s‟ e n fe rm e da n s so n bu re a u e t i l se m e t à é c ri re j u sq u‟à c e q u‟i l d o nne na i s sa nc e à u n rom a n pa r l e t t re s . So n a m i M e rc k l ‟e m pê c he d e l e re l i re e t l ‟ e n voi e à l ‟i m p re s si o n à Le i p zi g, c he z W e yga n d. Lo r s qu e p a ra î t l ‟o u vra ge , i l e n voi e à Lo t t e u ne l e t t r e où i l l ui di t : L o tte, co mb ien ce livre m’est ch er, tu le ressentira s san s doute en le lisant. C et e x em p l a i r e m ’ e s t a u s s i p r é c i e u x q u e s ’ i l é t a i t un iqu e au mond e. Il est pou r to i, Lo tte, je l’ai cou vert d e ba isers, je l’a i mis sous clef afin qu e p ersonn e n ’y tou ch e. O Lo tte…je d ésire qu e c h a c u n d e vo u s l e l i s e d e s o n c ô t é , t o i s e u l e , K e s t n e r s e u l , e t q u e c h a c u n d e vo u s m ’ é c r i ve u n p etit mo t. Lo tte, adieu ! Lo tte ! 47 Ke s t n e r n‟a pa s a pp ré c i é l e ge st e de Go e t he , i l n‟ a p u s u pp or t e r de vo i r l e s c ont ou r s d e s on i nt i m i t é de s on m é na ge d é voi l é à t ou t l e m on de . Goe t he e s sa ye m a l gré t o ut de l e ur e xpl i qu e r qu e l e s c ho se s é t a i e n t f a i t e s e t q u‟i l s ne p ou va i e n t c ha n ge r c e q ui a é t é é c ri t , e t d ‟a j o ut e r : 46 Goethe, lettre citée par Pierre Bertaux, Préface des souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 22. 47 Ibid., p. 23. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 36 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien O h ! s i j e p o u va i s t e s a u t e r a u c o u , m e j e t e r aux p ied s d e Lotte, un e minu te, un e seu le, to ut sera it effa cé, tou t serait exp liqu é. Oh ! g en s de p eu d e f o i , s i vo u s p o u v i e z s e n t i r l a m i l l i è m e pa rtie d e ce qu e Werth er est pour d es cen ta in es d e c œ u r s , vo u s n e f e r i e z p a s l e d é c o m p t e d e f r a i s q u ’ i l vo u s f a i t s u p p o r t e r … i l i r a i t d e m a v i e , q u e je n e retirera is pa s le Werth er…si je vis en co re, c’est à to i qu e je le do is…Dis à Lo tte qu e son nom est milliers p ronon cé de lèvres avec vén éra tion ferven tes comp en ser b ien des ennu is . ; par cela d es p eut 48 C e t t e p roc l a m a t i on s ol e nne l l e e x pl i que b i e n l a ra i s on q ui a p o us sé Go e t he à é c ri re e n q ua t r e se m a i ne s une œu vre de c e t t e t a i l l e . Lo t t e e st e n gra nd e pa rt i e r e s po n sa b l e de l a j o i e e t du su c c è s d e Goe t he . S on rom a n e st d ‟i ns pi r a t i o n a ut o bi o gra ph i q ue , pui s qu 'i l r e n voi e à sa vi e pe r so nne l l e . Au br y d i t , l or s qu ‟i l t r a d ui t l e We rt he r d e Goe t he : « Di r e qu e l e r oma n de W e r t he r n ’e st pa s u n ou v r age pu r e me n t d ’ i ma gi n ati on , qu e l e f on d e n e st vr ai » 49 . La p u bl i c a t i o n d e We r t he r ne va e n a uc un c a s p e rt ur be r l a vi e d e c ou pl e de Lo t t e ; a u c o nt r a i r e , e l l e d on ne na i s sa nc e à qua t re f i l l e s e t h ui t ga rç on s pe nda nt vi ngt - s e pt a n s d 'u n m a ri a ge he ure u x. Lo r s q ue Ke st ne r m e urt , Lo t t e c on t a c t e Go e t he à p ro po s de so n fi l s q ui ve u t de ve ni r m é de c i n à Fr a n c f or t . E l l e ne l e re voi t qu ‟e n 1 81 6, d o nc à u n â ge a va n c é . C 'e s t c e t t e s i t ua t i o n que T h om a s Ma nn m e t e n sc è ne da n s u n r om a n 50. E n 1 803 , Ba rt hé l e m y Fr o b e vi l l e dé di e à 48 Goethe, lettre citée par Pierre Bertaux, Préface des souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 23. 49 Emile Martinet, Werther Goethe, traduction d‟Aubry, libraire Editeur, Delarue, Paris, 25 août 1873, p.1. 50 Il s‟agit de Charlotte à Weimar, roman publié en 1939. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 37 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Go e t he un r o m a n i m i t é de We r t h e r i nt i t ul é Si dne r ou l e s d an ge r s d e l ’i ma gi n at i on 51 ; Go e t he l ui di t : Il y a p lu s d e tren te an s qu e j’a i écrit Werth er, il y a p lu s d e so ixan te -d ix d egré d e la titud e que nous sommes éloign és l’un de l ’ a u t r e , m a i s n i l e t e m p s n i l ’ e s p a c e n e p e u v en t sépa rer. E n lisan t votre compo sition , je cro is en tend re u n compag non d e ma jeu nesse, un compagnon d e mes erreu rs, ma is h eu reu sement d e ces erreu rs do nt on au ra it p lu s la ra ison de se g lo rifier qu e d e se repentir. J ’a i su rvécu à mon Werth er, vo u s avez su rvécu à vo t r e S ( i d n e r ) , e t s û r e m e n t vo u s n ’ e n ê t e s p a s p o u r c e l a u n p l u s m a u va i s c i t o y e n , p o u r a vo i r é t é e n t h o u s i a s t e u n j o u r p e u t - ê t r e m a l à p r o p o s . 52 Go e t he d i t a voi r su r vé c u à s on W e rt h e r m a i s, e n 18 24 , i l di t à s o n a m i E c ke rm a n n q u‟e n r e l i sa n t s on l i vre , i l n ‟a p u s ‟e m pê c he r d e re t r ou ve r à n ou ve a u l ‟é t a t pa t h ol o gi que o ù i l a p ri s na i s sa nc e . We rt h e r re s se m bl e à Go e t he ; s ui va nt l e t é m oi gna ge de Ke s t n e r , on re t r ou ve da ns ce p e r s on na ge q ue l que c h o se du c a ra c t è re de Goe t he , sa u f q ue c e l ui - c i m è ne bi e n sa vi e e t se c om p ort e m i e u x q ue so n hé ro s . Go e t he , c ‟e st W e rt he r , i l e st l e m i roi r de s on a m ou r po ur Cha rl ot t e Buf f. Il y a a u s si d‟a ut re s t ra i t s c he z W e rt he r q ui ne re s se m bl e n t p a s a u r om a nc i e r , de s t ra i t s q ui a p pa rt i e nne nt à l a gé né ra t i on a l l e m a nde de l ‟é p oq ue . Il e st l ‟h om m e m o de r ne t i ra i l l é e nt re u ne s oc i é t é a c c a bl a nt e e t un c œu r c on si dé ré c om m e s ym b ol e de so n désir d‟é pa n oui s se m e nt 51 Il s‟agit d‟un roman épistolaire de 71 lettres, ce récit transpose l‟histoire d‟une idylle amoureuse impossible entre Emilie et Sidner. 52 Goethe cité par Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, op. cit., p.24. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 38 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien p e r so nn e l . De m ê m e p ou r C ha rl ot t e q ui , t o uj o ur s d ‟a prè s l e t é m oi gna ge de Ke st ne r, é t a i t une fe m m e e xe m pl a i re , q ui n ‟a va i t r i e n d e rom a ne sq ue . Go e t he i n ve nt e l e pe rs on na ge e n e m p ru nt a n t d e sa m é m oi r e l e s t ra i t s e t l e s s e n t i m e nt s q u‟i l s ga rda i e nt de sa b i e n - a i m é e . Be a uc ou p d ‟i n ve nt i on s ont é t é a j out é e s a u c a ra c t è re de Lo t t e ; c e n ‟e st pa s l a vra i e Cha rl ot t e qui a ur a i t r e ga rdé Go e t h e de m a ni è re à l u i l a i s se r c ro i re qu ‟e l l e é p ro u ve de s se nt i m e n t s po ur l ui , e t i n s pi ré d e s p hr a s e s t e l l e s q ue c e l l e - c i : N on, je n e me tromp e pa s ! je lis dan s ses yeux noirs le sin cère in térêt qu ’elle p rend à moi et à mon so rt. Ou i, je sen s, et là-d essu s je pu is m ’ en rappo rter à mon cœu r, je sen s qu ’elle…Oh ! l’osera i -je ? Oserai -je p ronon cer c e m o t q u i va u t l e c i e l ? . . . E l l e m ’ a i m e ! Ke s t n e r c on fi r m e q ue sa fe m m e n‟a ur a i t jamais 53 été la C ha rl ot t e de We rt h e r t e l que l 'a d é c ri t e Goe t he . E l l e n ‟a ura i t j a m a i s e nc o ura gé Goe t he à l ‟a i m e r. Go e t he a s u pa r sa pl um e d‟a rt i st e m ê l e r ré a l i t é e t fi c t i on . Il d e va i t é m o u voi r le pu bl i c de son temps, p our ré p on dr e à l ‟e xc i t a t i on gé né r a l e de s se nt i m e n t s de sa gé né r a t i o n. Go e t he a un e hi st oi r e pa rt i c ul i è re a ve c so n We r t he r . D e rr i è re s o n « j e » d ‟i ns pi ra t i on a ut o bi o gr a p hi q ue se ré vè l e nt d ‟a u t re s p e r sp e c t i ve s, d ‟a ut re s se c re t s que l e l e c t e ur t e n t e d‟ y t r o u ve r. Ce « j e » d ‟é c ri t ure fi ni t p a r d é voi l e r u ne a u t re fa c e t t e de l ‟ œu vre m a i s a u s si de l ‟é p oq ue q ue n o u s a i m e ri on s t ra i t e r da n s l a d e rn i è re p a rt i e . 53 Mézières. A, W. Goethe les œuvres expliquées par la vie 1749-1795, op. cit., p. 122. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 39 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 2 . 1 : Ré s u mé Le r o m a n e st r a c o nt é s ou s for m e de l e t t re s que W e r t he r a dre s se à s on a m i W i l h e l m Hum m l . Ce j e u ne hom m e , é pri s de p a s s i o n p ou r l a na t u re , fu i t l a vi l l e a fi n de s ‟i n st a l l e r da n s u n pe t i t vi l l a ge du n om de « W a hl he i m » ( e n a l l e m a nd c e l a si gni fi e : f o ye r a u c hoi x) . Da n s c e l i e u pa r a di si a q ue , i l m e t e n r e l i e f se s t a l e n t s de p e i nt re . Un j ou r, o n l ‟i n vi t e à u n ba l , a u c o ur s d uq ue l i l re n c o nt re C ha rl ot t e ( Lo t t e ) , fi l l e d e not a bl e s, q ui , de p ui s l a m ort d e sa m è re , s ‟ oc c upe de se s frè re s e t s œu r s. M a i s l a j e u ne fi l l e e s t p rom i s e à u n hom m e n om m é Al be r t . W e rt he r sa i t q u‟e l l e e st fi a nc é e e t , m a l gr é t out , i l e st p a s si on né m e nt é p ri s d‟e l l e . D u ra n t un ba l , W e rt he r e t Ch a rl ot t e dé c ou vre nt l e u r s a f fi n i t é s. A p a rt i r de c e t t e soi ré e , i l s p a s se nt b e a uc ou p d e t e m p s e n se m bl e . Al b e rt re vi e nt de vo ya ge , W e rt he r pre nd c o n sc i e n c e du da n ge r, i l c om p re n d e nfi n que s on a m o ur e st i m p o ss i bl e e t sa n s e sp oi r . Le s r e l a t i on s e n t re l ui e t Al be r t de vi e nne nt t e nd ue s. A c a u se de c e t t e s i t ua t i on , i l q ui t t e l a vi l l e po ur ré fl é c hi r e t s urt ou t s‟ é l oi gn e r de sa bien-aimée. W e rt h e r t ra va i l l e e nt re t e m p s c he z u n m i ni st r e m a i s l a vi e de s n o bl e s n e c o n vi e nt pa s à so n t e m pé ra m e nt b ou r ge oi s. Il qu i t t e l a vi l l e e t r e nt re à n ou ve a u à W a hl h e i m o ù i l t r ou ve Al be rt e t C ha rl ot t e m a ri é s . Il re nd vi si t e à Cha rl o t t e pe u a va nt N oë l , e n p ro fi t a nt de l ‟a b se nc e de s on m a r i ; i l l ui pr op o se une l e c t ur e d‟ O s si a n ; e n l a rm e s, l e s de u x a m i s se ra pp ro c h e nt ; i l s se l a i s se nt e m po rt e r pa r l e s se nt i m e nt s e t fi ni s se nt p a r s‟e m bra s se r. Lo t t e pre nd l a f ui t e e t s ‟e nf e rm e da n s l a c ha m bre vo i si ne en fa i sa nt c om p re n dr e à W e rt h e r qu ‟e l l e ne ve ut poi nt l e re voi r. Sa n s l u i di re a di e u , Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 40 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien W e rt h e r som br e da n s l a t r i s t e sse e t l e dé se s poi r. Il e x pr i m e son m a l ê t re da ns l e s de rn i e r s m ot s q u 'i l l u i é c ri t ; i l e m p ru nt e l e s p i st ol e t s d ‟ Al b e rt , so u s l e p ré t e xt e bi e n c hoi si d 'u n vo ya ge . Il r a n ge se s a ffa i re s, é c ri t à son a m i e n l ui de m a nd a nt d e l e p a r do nne r e t i l se t ue . Le l e n de m a i n m a t i n, i l e st re t r ouvé b l e s sé , da n s u n ha bi t t rè s s ym b o l i q ue bl e u e t o r ; i l fi n i t p a r e xpi re r a u x a l e nt o ur s de m i di . Le l i vre E mi l i a Gal ot t i 54 d e Le s s i n g e st re t r ou vé ou ve rt su r s on b ur e a u . S 'é t a nt s ui c i dé , W e rt he r pe rdi t le bé né fi c e d ‟un e nt e r re m e nt c h ré t i e n. 54 Emilia Galotti est une tragédie écrite en 1772 par Lessing, l‟un des auteurs les plus importants du siècle des Lumières en Allemagne. Dans cette pièce, Emilia demande à son père de la tuer afin de ne pas devenir la maîtresse du prince. Pour préserver son intégrité morale, elle procède donc à une espèce de suicide par délégation. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 41 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 2 . 2. Re pr é s e n ta ti on sc hé ma t i que de l ’ hi st oi r e d e We r t he r : 12 septembre 1772 3 septembre 30 juillet 4 mai 1771 Début de l‟histoire L‟arrivée de Werther à Wahlheim 16 juin 18 août Moments de paix (Amour de la nature) 26 novembre1771 20 décembre 1772 Fin de l‟histoire. Mort de Werther Werther continue de l‟aimer malgré la présence de son fiancé Rencontre de Charlotte dans un bal (Présence d‟un sentiment étrange) Retour d‟Albert (Fiancé de Charlotte) Werther est déchiré par sa présence (Situation de retournement) Werther n‟apprécie guère la société noble Rapprochement de Werther et de Charlotte Charlotte ne veut point voir Werther mais le poème d‟Ossian rapproche les deux âmes re) Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 42 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 2 . 3. Werther : présentation L e s So uf f ra nc e s du j e une We rt he r e st u n rom a n é pi st ol a i re ; c ‟e st une fo rm e ro m a ne s que q ui se ré pa n d de pl u s e n pl u s a u X V III s i è c l e , s urt out à pa rt i r de 17 50 . Ce t t e fo rm e de l ‟é c ri t l a i s se t ra n s pa r a î t re l a s ub j e c t i vi t é de l ‟ a ut e ur , c e qui l a re nd de p l u s e n p l u s à l a m o de . On ne r a c o nt e p l u s l e s fa i t s o bj e c t i ve m e nt ; a u c ont ra i re , u ne vi e pr i vé e e t u ne â m e fa i t s u rfa c e . T o ut e st c e nt ré s u r l e s pe rs on na ge s , l e ur c a r a c t è re e t l e ur é vol ut i on da n s l a s o c i é t é o ù i l s vi ve nt . On a p pre nd t ou t s u r l e s se nt i m e nt s. Da nc e n y é c ri t d a n s Le s Li a i s on s da nge re u se s : « u ne l e ttr e e s t l e por tr ai t de l ’â me » 55. Le r om a n é p i s t ol a i re fa i t vi vre l e s é vé ne m e nt s : n o u s n ‟a vo ns pl u s l e s e nt i m e nt de l i r e une n a r ra t i on , m a i s une vé ri t é r a c o nt é e pa r l ‟é pi st ol i e r. E n l i sa n t l e r om a n de Goe t he , no u s a von s u n e n se m bl e d e c on fe s si o n s e t de ré vé l a t i o n s, r i e n n e se m bl e i rré e l ; a u c o nt r a i re , n ou s t ouc hon s de pl u s p rè s l e s é m o t i o n s e t l e s s e n t i m e nt s de l ‟é pi st ol i e r , se s hé s i t a t i o n s, s e s n e rf s , s on b on he u r e t s e s m a l he u r s. T ou t e st sp ont a né a u p oi n t de no u s fa i re c roi re q u‟ i l n e s ‟a gi t pa s d ‟u n r om a n m a i s d‟u ne p i è c e de t hé â t re o ù o n a s si st e à t o ut e u ne m i s e e n sc è ne . Pre non s u n e xe m pl e : J ’a i fait un e conna issan ce q ui tou ch e d e plu s près mon cœu r. J ’a i…je n’en sais rien. Te r a co n t e r p a r o r d r e c o m m e n t i l s ’ e s t f a i t q u e j ’ a i appris à conna ître une des créa tu res, cela serait d ifficile . p lu s 56 aimables (Lettre du 16 juin) 55 Danceny dans Les Liaisons dangereuses cité par Rousset, « Une forme littéraire : le roman par lettres », Forme et signification, Paris, Librairie José Corti, 1962, p. 69. 56 Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, trad. Pierre Leroux, Librairie Générale Française, 1999, p. 57. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 43 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien O u e nc ore : « M on c œ ur é tai t pl e i n da n s c e t i n st a nt ; mi l l e s ou ve ni r s op pr e s sa i e nt mon â me , e t l e s l ar me s me v i nr e nt a u x y e u x » 57. ( L e t t r e d u 1 e r j u i l l e t ) T out e s l e s l e t t re s de We rt h e r t é m oi gne n t de c e t t e s p ont a né i t é p ui s que l e ro m a n é pi st ol a i re t e n t e de d on ne r u ne i m a ge f i dè l e de s m ou ve m e nt s i nt é ri e ur s ; so n rôl e e st d e d é voi l e r l e s s e c re t s de l ‟â m e e t l e s a c c i de nt s de l a pa ss i on . Go e t he a c h oi si c e t t e fo rm e d ‟é c ri t ure po ur no u s m ont re r à qu e l d e gré l ui -m ê m e a va i t vé c u c e s s e n t i m e nt s e t a fi n de fa i re re vi vre c e t é t a t d ‟â m e . Le t i t re n ou s ré vè l e é ga l e m e nt un e pa r t i e de c e q ue l e rom a n vi s e e n pri ori t é : l e s s ou ffr a nc e s. D onc t ou t e s l e s a c t i on s son t c e nt r é e s su r l e s s o uf fra nc e s du p e rs on na ge . W e rt he r e st l ‟a c t e u r p ri nc i p a l de l ‟ hi st o i re , p ui sq ue t o ut e s l e s l e t t re s s o nt ré di gé e s pa r l ui du 4 m a i 1 77 1 j u sq u‟a u 22 d é c e m br e 17 72 . La p r e m i è re l e t t re de W e rt he r e st é c ri t e pa r un j o ur de p ri nt e m ps , c e qui e x pl i q ue l a pré se nc e d e l a na t u re , de l a j oi e de vi vr e : Je me trou ve très b ien ici. Dans cette con trée para disiaqu e, la so litude con stitu e un baume p récieux pou r mon âme, et cette sa ison p lein e d e jeun esse réchauff e d e son abondan ce u n c œ u r s o u v e n t p a r c o u r u d e f r i s s o n s . 58 ( L e t t r e 4 mai 1771) 57 Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, trad. Pierre Leroux , op.cit.,p. 76. 58 Ibid., p. 42. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 44 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien O u e nc o re : « Il r è g ne da n s mon â me u n e me r ve i l l e us e s é r é ni té , s e mbl a bl e a u x dou c e s ma t i né e du pr i n te mps qu e j e sa v our e ave c dé l i c e s » 59. ( L e t t r e d u 1 0 m a i 1 7 7 1 ) W e rt h e r vi t l e bo nhe ur da ns u n e nd ro i t qu ‟i l dé c r i t c om m e p a ra di si a que . La n a t u re l ui p ro c u re l a t ra n qu i l l i t é . T o ut e s l e s l e t t re s d u m oi s de m a i ré vè l e nt sa j oi e . Le m oi s de j ui n ne fa i t que r e n fo rc e r so n bi e n ê t r e pa r une re nc o n t re qu ‟i l n ‟e sp é ra i t m ê m e p a s . Il di t d a n s un e l e t t re d u 21 j u i n : J e cou le d es jo urs au ssi h eureux qu e ceux que D ieu réserve à ses élu s. Quoi qu’il m ’ a d v i e n n e d o r é n a va n t , j e n e p o u r r a i p a s d i r e qu e je n ’ai pa s connu les joies, les jo ies les p lu s pu res d e l’ex isten ce. 60 P l us l e s m oi s a va nc e nt , pl u s W e rt h e r s ‟e nc ha i ne da n s l a p a s s i o n qu i l 'e nt ra î ne pe t i t à pe t i t ve rs l e dé sa rr oi . Il é c ri t d a ns u ne l e t t re du 1 8 a o ût : P ou rq uoi fau t -il qu e ce qui fait la f élicité de l’homme d evienn e aussi la sou rce de son ma lh eu r ? C ette a rd en te sen sib ilité d e mon cœur p o u r l a n a t u r e e t l a vi e , q u i m ’ i n o n d a i t d e t a n t d e vo l u p t é , q u i d u m o n d e a u t o u r d e m o i f a i s a i t un pa rad is, me d evient ma in tenan t un in suppo rtab le bou rreau, un mauva is g én ie qui me pou rsuit en to us lieu x . 59 61 Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, trad. Pierre Leroux, op.cit. ,p. 43. 60 Ibid ., p. 68. 61 Ibid., p. 99. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 45 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien S o n dé go ût po ur l a vi e s‟a c c e nt u e j u sq u‟a u poi nt e xt rê m e , i l vi t d e pl u s e n pl u s m a l à c a u se d‟ un a m o ur i m p o s si bl e m a i s a u ss i à c a u se d‟ une so c i é t é q ui ne l e l a i s s e pa s vi vre c om m e i l l e ve ut . Il d é voi l e c e dé goû t un pe u pl u s t a rd , l e 15 m a rs : A vec son nob le époux, et leu r oison d e fille a vec sa go rg e p la te et so n co rp s effilé tiré au c o rd e a u ; i l s p a s s e n t a u p r è s d e m o i a v e c u n a i r i n s o l e n t e t l e u r m o r g u e d e g r a n d s s e i g n e u r s . 62 W e rt h e r c i t e c e t e xe m pl e a fi n d e m on t re r s on d é goût d e l a s oc i é t é du X V IIIe si è c l e e t sa t ri st e s se de vi vre a up rè s de ge ns p a re i l s . O n pa ss e d u pri nt e m p s à u n h i ve r pl u vi e ux , s ym bo l e de t ri st e s se e t de l a r m e ; i l dé voi l e s e s so uf fra nc e s da n s l a l e t t re du 4 d é c e m bre : J ’éta is a ssis ; elle joua it d ifféren ts a irs sur son cla vecin, a vec tou te l’exp ression -tou t !- tou t !-qu e veux -tu ? - sa p etite sœu r habilla it sa poup ée su r mo n g enou. L es larmes me son t venu es aux yeux. J’a i ba issé la tête, et j’a i a p e r ç u s o n a l l i a n c e - m e s l a r m e s c o u l a i e n t . 63 Le r o m a n é pi st ol a i re a une f i n s ou ve nt m or ne . On f i ni t s o u ve nt p a r se re t i re r d u m o nde s o i t pa r un s ui c i de s oi t a ut re m e nt . W e rt h e r t é m o i gne de c e si l e nc e l e 2 0 dé c e m bre : C ’est don c pou r la d ern ière fo is, pou r la d e rn i è r e f o i s q u e j ’ o u v r e l e s y e u x ! H é l a s ! i l s n e ve r r o n t p l u s l e s o l e i l , d e s n u a g e s e t u n 62 63 Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, trad. Pierre Leroux, op.cit. ,p. 120. Ibid., p. 150. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 46 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien sombre bro uilla rd le ca ch en t pour tou te la jou rn ée. Oui, p rend s le d eu il, ô na tu re ! ton f ils, ton ami, ton b ien -aimé, s’app ro che d e sa fin . 64 W e rt h e r dé c l a re à s a b i e n - a i m é e s o n dé si r de s ‟é t e i nd re ; i l ne p e ut pl us vi vre p o ur l a voi r da n s l e s b ra s d ‟u n a u t re . Le r om a n p re nd fi n d‟ une fa ç on t rè s t ra gi qu e , l e hé r o s a ya nt fi n i pa r a t t e nt e r à sa vi e . We rt he r de m a nde l e s pi st ol e t s à Al be rt , e t que C ha r l ot t e l e s a va i t ne t t o yé s : Ils o nt pa ssé pa r tes ma in s, tu en a s es su yé la pou ssière, je les baise mille fo is, tu les a t o u c h é s . E t t o i , e s p r i t d u c i e l , t u f a vo r i s e s m a réso lution , et to i, Cha rlotte, tu me p résen tes cette a rme, toi d es mains d e qu i je d ésira is recevoir la mo rt. Ah ! E t je la reço is en eff et de t o i . 65 W e rt h e r ve u t que Ch a rl ot t e s e se n t e c ou pa b l e de sa m or t . Il ne ve ut p oi nt a dm e t t re q u‟ i l e s t l e s e u l re sp on sa bl e de so n s ort , q ue l ui se ul a vo ul u l ‟ a i m e r m a l gr é l e s c i rc on st a nc e s . 64 Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, trad. Pierre Leroux, op.cit. ,p. 178. 65 Ibid., p. 184. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 47 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 3 . L ’e ffe t We r t he r : Go e t he a t e n u une pl a c e c e nt ra l e d a n s l a vi e de t o u s l e s E ur opé e n s ; e n é c ri va n t so n We rt he r, i l a e xe rc é un e i nf l ue nc e d é c i si ve s ur se s c o nt e m po ra i n s e t su r l e s é c ri va i n s qu i l ui so nt p o st é ri e u r s. Il fa ut re c on na î t re a u s si qu e l u i -m ê m e a su bi c e rt a i ne s i nfl ue n c e s. E n l i sa n t l e r om a n, i l a p pa ra î t c om m e l e di sc i p l e de R o us se a u ; pa r bi e n de s a spe c t s , We rt he r no u s pr ou ve q ue l ‟ Al l e m a nd é t a i t s o us l ‟ i n fl ue nc e de c e l ui -c i . Il s ‟a gi t d ‟u ne i n spi ra t i on , m ê m e si c e rt a i n s pa s s a ge s e t si t ua t i on s se m bl e nt f ort p ro c he s . Da n s l e s de u x œu vre s , o n t r ou ve , c he z l ‟a m a nt , l a m ê m e o p po si t i on e nt re l a m o ra l e d u s e n t i m e nt e t l a ra i so n. We rt he r , c om m e L a No uv e l l e Hé l oï se e s t un r om a n s oc i a l 66 . Go e t he a dm i ra i t a u s si D i de rot , V o l t a i r e 67 ; m a i s c e l ui qui a t ra n s fo rm é sa c onc e pt i on d e l ‟é c r i t u re e st He rde r, q ui l e dé t ou rne d u c l a s si c i s m e e t l ‟o ri e nt e ve r s un e i n s pi ra t i o n h um a i ne ; c ‟e st l ui q ui l ‟i nc i t e à a p pre nd re l e gre c p o ur l i re Hom è re , à a dm i re r e t à a i m e r O s si a n. A c e s i nfl ue nc e s , s ‟a j out e nt Kl o p st oc k e t Ge s s ne r . Da ns l ‟œ u vre de Kl o p st o c k , s e ul l e c œu r c on dui t l ‟ hom m e ve r s l a foi e t o n n‟ a r ri ve à Di e u q ue pa r l a vo i e de l ‟a m ou r. E t i l a a j ou t é l a n a t u re aux do ul e ur s h um a i ne s comme l ‟a fa i t Goe t he da ns We r t he r , i l a s soc i e l a t ri st e s se a u x s ou ff ra n c e s d u hé ro s. Ge s s ne r, gr a nd a dm i ra t e u r de l a na t u re , a i n i t i é Goe t he , c om m e on l 'a vu a u s e n t i m e nt de l a na t ure : 66 La Nouvelle Héloïse relate l‟histoire d‟un jeune précepteur Saint-Preux et de son élève Julie. La différence sociale leur interdit de s‟aimer. Julie finit par épouser un homme plus âgé qu‟elle pour faire plaisir à son père, ce qui suscita chez Saint Preux un sentiment de culpabilité et le poussa à faire le tour du monde. 67 Hippolyte Loiseau, Goethe et la France Paris-Neufchâtel, éd. Victor Attinger, 1930, p. 99 ; voir le chapitre 3, « Les lectures françaises de Goethe ». Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 48 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Qu e tou t ce qu i nou s en vironn e est b eau ! Quelle sou rce in ta rissab le de ra vissemen t ! D ep u i s l e s o l e i l v i v i f i a n t j u s q u ’ à l a p l u s p e t i t e d es plan tes, tou t est p rod ig e ! Quel tran spo rt me sa isit et m’en tra în e ! Lo rsqu e, du sommet d ’u n e c o l l i n e é l e vé e , j e p r o m è n e m e s r e g a r d s s u r l a va ste p la in e ; j’ob serve lo rsqu e, l’immen se étendu va r i é t é sur d es le ga zon, fleu rs, des p lan tes et d e leu rs p etits ha bitan ts, ou qu e, p en d a n t l e s h e u r e s d e l a n u i t , j e c o n s i d è r e l e ciel semé d ’éto iles… Quan d je con temp le tou tes ces merveilles, ma po itrin e s’enfle, mes p en sées se p ressen t au -d edan s d e moi… ; je p leu re, je tomb e a battu et ba lbutie mon étonn emen t à celui qu i a créé la terre. 68 T out e s c e s i nf l ue nc e s vont se c o nf on dr e e t d on ne r na i s sa n c e a u We rt h e r de Goe t he . La m a rt i ne c o nfi e d a n s se s Mé di t at i on s : Je me sou viend rai de certain es h eu res d e l’été qu e je passa is cou ch é sur l’h erb e ou dans un e cla irière d es bo is… et de tan t d e so irées d ’au tomn e ou d ’hiver pa ssées à errer su r les co llin es d éjà co u vertes d e b rou illa rd et d e g ivre, 69 a vec Ossian ou Werth er pou r compagnon . 68 Goethe, cité par Valentine Brunet, L’Influence de Rousseau sur les idées politiques et sociales et sur la sentimentalité de Goethe, Toulouse, Imprimerie régionale, 1932, p. 29. 69 Lamartine dans ses Méditations cité par Louis Reynaud, L’influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle, première partie, la Brèche, 1750-1814, p. 82. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 49 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Il a j ou t e a i l l e u r s : « We r t he r a é t é u ne ma l a di e de mon a dol e sc e nc e poé ti qu e : i l a don n é s a v oi x a u x M é di ta ti on s e t à J oc e l y n » 70. J u l e s J a ni n , é c ol i e r à S a i nt - E t i e n ne , se c a c ha i t p ou r l i r e l e r om a n de Go e t he . J -J - Am pè re , Al b e rt St a pfe r, J ul e s Ba st i de son t a us s i l e s f e r ve nt s de We rt he r , q ue Q ui ne t , Sa i nt e - Be u ve , Vi gny, M u s se t , Ba l z a c , Ge o r ge Sa nd , Le r ou x e t d ‟a ut re s on t a dm i ré à l e ur m a ni è re . 3 .1 . La pl ac e de We rt he r da n s l e mo n de l i t té r ai r e : L e s So uf f r anc e s d u j e u ne We rt h e r , é c ri t pa r Go e t h e à l ‟ â ge de vi n gt -c i n q a n s , f ut un su c c è s p r odi gi e ux . T o ut e l ‟E u ro pe e s t e n va hi e pa r u ne s ort e d e « m o de we rt hé ri e n ne ». Li c h t e n be rg a ppe l l e cette m a l a di e du si è c l e « la fi è vr e we rt hé ri e nne ». 71 N a p ol é on Bo na pa rt e di t a voi r l u l e rom a n se pt foi s . L‟ œ u vr e d e Go e t he a j o ué u n r ôl e i m p or t a nt d a n s l a vi e de s E u ro pé e n s d e c e t t e é po que . Le « w e rt hé ri sm e » d e vi e nt pr o gre s si ve m e nt u ne s ort e de m a l a d i e c o nt a gi e u se ; pe r s on ne n ‟ y é c ha p pe . We rt he r n ‟a p a s p ro vo qu é que l ‟e n t h ou si a sm e ; i l a é t é l e c e nt re de pl u si e ur s d é ba t s , l e rom a n a é ga l e m e nt e n ge nd ré une sé r i e de s ui c i de s 72. Le s u c c è s f ut i m m é di a t ; l 'œ u vr e e st a pp ré c i é e e t t r a d ui t e da n s p l u si e ur s l a n gue s ; on c om p t e , de 1 77 6 à 1 79 7, qu i nz e t ra d uc t i on s 73. W e rt he r a ppa ra î t c o m m e un t yp e pa rt i c ul i è re m e nt d i f fé re nt de s a ut r e s pe r so nna ge s r om a nt i qu e s . Il e st à l a f oi s l e 70 Louis Reynaud, L’influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle, ,op.cit., p. 82. 71 Pierre Bertaux, Préface et notes des Souffrances du jeune Werther, op.cit., p.14. 72 Voir infra, p. 64. 73 Louis Reynaud, L’influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle, première partie, op.cit., p. 72. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 50 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien m a l he ure ux , l ‟a m o ur e u x m a i s a us s i l ‟h om m e de s oc i é t é q ui re f u se t out e c o nt ra i nt e s oc i a l e . Le s l e c t e ur s de c e t t e é p oq ue a i m e nt c e t t e f a c e t t e de l ‟a m o ur , de l a t ri st e ss e , e t a p pré c i e n t l ‟ hom m e ré vol t é c ont re l a soc i é t é ; « Le s F r an ç ai s , di t G oe t he , e n 17 79 , s on t s ous l e c har me de We r t he r » 74. We r t he r a ré vé l é Goe t he a u x Fr a n ç a i s : j u s qu ‟e n 18 13 , i l r e s t e c on si dé ré c om m e l ‟a ut e ur de We rt he r. Lé gi o n s on t l e s a ut e ur s, l e s i nt e l l e c t u e l s, l e s m u si c i e n s , l e s h om m e s de t hé â t re q ui ont s ub i l ‟ i n fl ue nc e de Go e t he ? Le t hé â t re s ‟e m pa re d u suj e t « W e rt he r » a ve c We r t he r ou l e dé l i re de l ’a mo u r de Go u rna y ; d a n s We r t he r e t C ha rl ot t e de De j a u re e t Kr e ut ze r, c ré é e n 17 29 , qui où l e h é r o s e st sa u vé e s t u ne c om é d i e : a u m o m e nt où W e rt he r t e n t e d e se sui c i de r, un a m i d 'Al be r t d é t o ur ne l e pi st o l e t ; on a be a u c ou p bl â m é c e t t e fi n h e u re u se : A d o u c i s s e m e n t i n u t i l e , é c r i va i t l e J o u r n a l d e Pa ris du 3 F évrier 179 2, pu isqu e les sp ectateu rs ont d éjà ép rou vé tou te l’horreu r de la ca ta strop he. On n ’y gagn e q ue le rid icule de vo ir un homme du ca ra ctère d e Werth er reven ir chan ter tou t d e su ite a vec les au tres . 75 D e Be r ne , a rr i ve e n 1 77 5, u n d ra m e we rt h é ri e n, Le s Mal he u r s d e l ’ a mo u r de Be rn oi s Si n ne r qu i m e t e n sc è ne so u s d e n ou ve a u x n om s l ‟a ve nt ure du hé ro s d e Goe t he . L‟ a nné e s ui va nt e , l e Va ud oi s D e yve r d un en do nne , à N a e st ri c h t , u ne t ra d uc t i on o rné e de gr a vu re s de Ch od o wi e c ki ; e t l a s c è ne d u No uv e a u We r t he r se ra 74 Daniel Mornet, Le romantisme en France au XVIII, réimpression de l‟édition de Paris, 1912, p, 135. 75 Fernand Baldensperger, Goethe en France, Statkine Reprints, Genève, 2000, p. 19. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 51 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien p l a c é e su r l e s b or d s du l a c de Ne u c hâ t e l 76. We rt he r e st i m i t é a u s si p a r Ra m on de C a r bo nni è re s 77 ( 1 755 - 1 82 7) q ui p ubl i e Le s De r ni è re s A v e nt ur e s d u j e une d’ Ol ba n e n 1 7 77 ; i l s ‟a gi t d‟ un dra m e e n d i a l o gu e s , ré p a rt i e n t r oi s j ou rn é e s. L‟ a ut e ur s ‟e st se r vi de l a f or m e d ra m a t i q ue p ou r pe i nd re l ‟a m ou r, l e dé se s poi r e t l a pa s si o n. A l ‟ i n st a r d u ro m a n de Goe t he , L e s A v e nt u re s d u j e une d’ Ol ban f i ni s se nt pa r u n c ou p de pi st o l e t . Le s u i c i d e l i e c e t t e œu vre à We r t he r en l a i ss a nt de c ôt é la c r i t i q ue soc i a l e , m ora l e et r e l i g i e u se . N odi e r, e n ré i m pri m a n t c e t t e œ u vre de Ra m o n e n 1 82 8, s a l ue e n We rt he r « l e ty pe e s se nt i e l e t c ompl e t de l ’ h omme j e u ne de s n ou v e a u x siècles » et en Ra m on de C a r bo nni è re s « l e pr é c ur se ur de n otr e é c ol e r oma n t i que » 78. E n 1 77 8, un c e rt a i n La R i vi è re pu bl i e à l a Ha ye We rt h e r ou l e d é l i re de l ’a m ou r , d ra m e e n t ro i s a c t e s . N i c h ol a s Ge rm a i n Lé o n a rd é c ri t se s L e t t re s de de ux a ma nt s ( 17 83 ) où i l t e nt e de t ra d ui re t out c e q ui l e t ou c he da n s Go e t he . Il y a é ga l e m e nt L a We rt hé ri e de P i e rre Pe rri n p a r ue e n 17 9 2 ; d a n s c e rom a n, on re t r ou ve t out e s l e s a c t i on s de We r t he r m ê m e l e s u i c i de , sa u f q ue We rt hé ri e ne l i t pa s O s si a n m a i s Yo un g. C‟ e s t l e r é s um é d e t ou s l e s r om a n s q ui e xp ri m e nt l e s m a l h e u rs de l ‟a m ou r : « We r t hé r i e , be l l e , ve r t ue u se e t t r op se n si bl e , mor te à di x - se pt a n s ; l ’ a mou r l ’a t ué e ; pa s s a nt, l i s, pl e ur e e t tr e mbl e » 79. 76 Fernand Baldensperger, Goethe en France, op.cit., p. 14. 77 Louis François Elisabeth Ramon, baron de Carbonnières (1755-1827) est un homme politique et botaniste français. Il était l'ami de Michael Reinhold Lenz, dramaturge allemand appartenant au Sturm und Drang. Il découvre alors la littérature romantique allemande et surtout Les Souffrances du jeune Werther qui l‟inspire et le pousse à écrire. Il publie alors Les Aventures du jeune d’Olban en 1777. 78 André Monglon, Le Préromantisme français, réimpression de l‟édition de Grenoble, 1930, p. VII. 79 Cité par Daniel Mornet, Le Romantisme en France au XVIII siècle, op. cit., p. 135. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 52 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien L‟ œ u vr e St e l l i n o ou l e n ouv e au We r t he r de J o se ph - An t oi ne d e Go u rbi l l o n pa rue l a m ê m e a n né e e st i nt é re s sa nt e su rt out da n s l a p ré fa c e l or s que l ‟a ut e ur pré t e nd que W e r t he r n ‟a pa s ét é p ro fo nd é m e n t se nt i : P u re affaire d ’engou emen t, le sou ven ir en est pa ssé a vec la mod e du cha pea u à la Cha rlo tte : c e c i n ’ e s t p a s m a l vu . 80 Le S a i nt - A l m e de Cl a ude Go r gy p a r u e n 1 79 4 n‟a de W e rt he r q ue l e f ra c b l e u : i l a i m e une fe m m e m a ri é e qui , a p r è s l a m o rt de s o n m a ri , se re t ro u ve ra da n s l e s b ra s d e s on a m a n t . L' E m i g ré 81 ( 17 97 ) de l ‟é c ri va i n fra nç a i s Sé na c de M e i l h a n ( 17 36 - 1 80 3) e st , l u i a us s i , so u ve nt qua l i fi é de r om a n w e r t hé ri e n ; i l s‟a gi t e nc ore une f oi s d‟ un a m o ur i m p o ss i bl e , mais le hé r o s S a i nt - Al ba n ne r e s se m bl e guè re à We rt h e r : s 'i l n 'a pa s pu bri se r l e s i n t e r di t s, c e n 'e s t pa s pa r re spe c t po ur l e m a r i de Vi c t o ri n e qu ‟i l a i m a i t , m a i s s u rt out p a r de vo i r . S on sui c i de a us s i n‟e st pa s c e l ui du h é r os de Go e t he , i l m e t fi n à s e s j o ur s pa rc e qu ‟ i l va ê t re e xé c ut é e n p ri so n. V i c t ori ne m e u rt é ga l e m e n t de c ha gr i n. E n 17 98 , Mm e de C ot t i n pr é s e nt e Cl ai re d ’A l b e ; Cl a i re e st u ne j e une fi l l e de qu i n ze ans, mariée à un vi e i l hom m e s e x a gé na i re , t rè s a t t e n t i ve a u x be so i n s de so n m a ri e t d e se s d e ux e nfa n t s j us qu ‟à l ‟a p pa ri t i on de Fr é d e ri c , u n j e u ne pa r e nt de son m a ri q ui t om be a m o ure ux d ‟e l l e . Cl a i re ne pe ut ré si st e r à son c ha rm e , né gl i ge se s de voi r s e t m e urt de c ha gri n. Fr é dé ri c se do nne l a m o rt , e n a p pre na nt l a n ou ve l l e . C l a i r e re s se m bl e é n orm é m e nt à W e rt h e r ; i l s o nt t o u s de u x l e se ns de l a c ul pa bi l i t é . 80 Joachim Merlant, Le Roman personnel, de Rousseau à Fromentin, Statkine Reprint, Genève, 1978, p. 67. 81 On dit que L'Emigré est une œuvre inspirée de La Nouvelle Héloïse, à cause de cette évocation d‟un amour impossible. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 53 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien S é ba s t i e n M e rc i e r , l ui a u s si , p ro j e t t e u n R o mai n V al ou l e p oè t e v e rt ue ux , d ont l e hé r os a u ra i t re s se m bl é à c e l u i de Go e t he 82. Le d r a m e e st ré p a rt i e n q ua t r e a c t e s qui e xp ri m e nt u ne a dm i ra t i on p o ur l e We rt h e r . La vo gu e d e s i m i t a t i on s e t t ra du c t i o n s se p ou r sui t a u X IX e s i è c l e . On s ‟i nt é re s se b e a uc ou p p l u s à l ‟a na l ys e p s yc h ol o gi que du p e r so nn a ge e t l e s « W e r t he rs » a b o nde nt da n s l a pre m i è re dé c e nni e du siècle. C ha t e a u bri a nd é c ri t R e né 83 e n 1 801 . Re né pa r s o n t e m pé ra m e nt m é l a nc ol i que re s se m b l e à We rt he r ; i l s a i m e nt s o l i t u de . We rt h e r a c om bl é c e vi de pa r t o us de ux l a l ‟a m o ur c ha rn e l pou r C ha rl ot t e e t l ‟a m o ur de l a na t u re ; Re né , l ui , t r ou ve l a pa i x d a ns s a re l a t i o n fra t e r ne l l e a ve c sa sœ u r m a i s c e t t e re l a t i o n t ou rne m a l e t i l t e nt e l e vo ya ge po ur m i e ux c om pr e n dre c e m a l ê t re . Ma i s l e s d e u x pe r so nn a ge s n‟ a r ri ve nt pa s à s u rm o nt e r c e m a l de vi vre : W e rt h e r se s ui c i de , R e né ne t r ouve p l u s l a sé ré ni t é da n s so n a m ou r p o ur sa s œu r Am é l i e 84. C ha t e a u bri a nd s ‟e st c o nfr on t é à d i st a nc e a ve c Goe t he , i l y a t ouj ou r s eu r i va l i t é e nt re ces deux e s pri t s ; ils e xp ri m e n t d i f fé re nt e s fi gu ra t i on s du m a l d u si è c l e . C ha t e a u bri a nd dé c l a re ( pr é fa c e 82 de 18 05 ) « a v oi r vou l u y ¨ pe i n dr e les f u ne s te s Léon Béclard, Sébastien Mercier, Paris, Champion, 1903, tome 1, p. 223. 83 René est l‟incarnation du mal du siècle, il est aux yeux de Chateaubriand, l‟héritier de la mélancolie chrétienne. René est rattaché au Rousseau, à Goethe et à l‟abbé Prévost. 84 C‟est Amélie qui empêche son frère de se suicider en s‟approchant de lui mais elle aussi ressent un mal être et préfère s‟enfermer dans un couvent. Elle lui fait ses vœux en lui expliquant qu‟elle ressent beaucoup de tendresse pour lui et qu‟elle en a des remords. Lui, à son tour, s‟éprend d‟elle. Laissant sa sœur au couvent, il voyage en Amérique où il apprend qu‟Amélie est morte au couvent au service des autres. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 54 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien c on sé qu e nc e s de l ’ a mou r ou t r é de l a s ol i t u de " , e t l ut te r ai n si c on tr e l a mo de du s u i c i de e n ge ndr é e par We r t he r de G oe t he » 85. Parmi les r om a ns « w e rt h é ri e n s », on pe ut citer e n c o re D e l phi ne de Mm e de St a ë l é c ri t e n 18 02 ; i l s ‟a gi t d‟ un e fe m m e qui n e vi t q ue p ou r l ‟ a m o ur e t l a pa ss i on m a i s e l l e ou bl i e l e s e xi ge nc e s s oc i a l e s e t l 'i dé ol o gi e d e l a fi n d u X V IIIe s i è c l e . M m e de St a ë l vo u l a i t p e i n dre se s so u ve ni r s de j e une s se à t r a ve r s s on h é r oï ne ; e l l e l e s re p re n dra da n s C o ri n ne . D e l phi ne c om m e W e rt he r, t om be a m ou re u se e t o ub l i e l e s i nt e rdi t s de l a s oc i é t é a l o r s q u‟i l e s t c on sc i e nt de s a na t hè m e s de c e t t e d e r ni è r e . Le s de u x pe r s on na ge s se r e s se m bl e nt e t vi ve nt po ur l ‟a m o ur e t l a pa ss i o n e n fa i sa nt fa c e à l a soc i é t é . P a r m i l e s i m i t a t i on s re m a rq ua bl e s de We rt he r, l e s c ri t i q ue s c i t e nt e n c or e Le s De r ni è re s Le t t re s de J ac op o O rt i z d ‟U go Fo s c ol o é c ri t e n 1 80 2 86. C ha rl e s N odi e r c o n si dè re q ue W e r t he r e st « l ‟a m i de s m a l he ure ux » 87, i l é c r i t a l or s e n 18 0 3 Le P e i nt re de Sal z bo u rg , l e j ou rna l d‟ un c œu r s ou ff ra n t ; c ‟e st u n pa st i c he d e We rt he r : « du r oma n a l l e ma n d, di t pl u s gé né r al e me n t N odi e r , i n s pi r é su r t ou t pa r l e c ha n t de Sc hw ar tz bou r g de R a mon d » 88 . 85 Cité par Patrick Berthier dans Dictionnaire des Littératures de langue française au XIXe siècle, Encyclopédia Universalis, Albin Michel, Paris, 1998, p. 120. 86 Ugo Foscolo (1778-1827) est un écrivain italien, auteur du roman épistolaire, Les Dernières Lettres de Jacopo Ortis. 87 Philippe Van Tieghem, Les Influences étrangères sur la littérature française (1550-1880), Presses universitaires de France, 1967, p. 157. 88 Joachim Merlant, Le Roman personnel, de Rousseau à Fromentin, op. cit., p. 154. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 55 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Ba c ul a rd d‟ Ar na u d 89 p ré se nt e un Li e bm an « a ne c d ot e a l l e m a n de » é c ri t e e n 1 80 3 ; l 'h um ou r m é l a nc ol i que du pe r so nna ge n ‟a ri e n de c o m i q ue , s on â m e t ou rm e nt é e fa i t de l ui l e c o u si n de W e rt h e r , s on c on t e m p or a i n . 90 Li e bm a n e x pr i m e se s se nt i m e nt s po ur u ne e nfa nt de o n ze a n s ; à se s ye ux , Am é l i e i nc a rne un i dé a l : l a b e a ut é , l ‟ i n noc e nc e e t l a fra î c he ur . Il a a u s si e n c om m un a ve c We r t he r l e sui c i de ; pa r e m p oi so n ne m e n t e t no n pa r un c o up de p i st ol e t . La même a n né e (1 80 3) pa ra î t V al é ry de M a da m e de Kr ü de ne r 91. La f i n d e c e t t e œu vre a u t o bi o gra ph i q ue e s t di ffé re n t e d e c e l l e de Goe t he : l e pe rs on na ge Gu st a ve , a m ou re u x d ‟u ne fe m m e q ui n e sa ura i t ê t r e à l ui , ne so n ge gu è r e a u s ui c i de ; a u c o nt ra i re , i l r e p ou s se c e t t e i dé e e t m e urt de do ul e ur , pre s que c om m e un sa i nt : Qu ’on ne s’étonn e pas de voir Gu s t a v e reven ir si sou ven t a ux idées religieu ses ; son amou r est comba ttu pa r la vertu qu i a b esoin d es secou rs d e la religio n, e t d’ailleu rs n ’est -il pa s na tu rel d ’atta ch er au ciel d es jou rs qu i ont été troub lé su r la terre ? 92 S é na nc ou r (1 77 0 - 18 46 ) da n s O be r ma n (1 80 4) pe i nt un j e u ne h om m e q ui s ou ff re du m a l de vi vr e . Obe rm a n qui t t e Pa ri s po ur l a S u i s se o ù i l re n c o nt re l a be a u t é d e s m o nt a gne s. Il e nt re e n 89 Baculard est un écrivain, poète, romancier et auteur dramatique français né en 1718, mort en 1805. 90 Christophe Martin, « Agnès et ses sœurs : « Belles captives en enfance, de Molière à Baculard d‟Arnaud », Revue d’Histoire Littéraire de la France, 2004/2, V.104, p. 348. 91 Barbara de Vietinghoff, baronne de Krüdener (1764-1824) admirait Chateaubriand mais ce n‟est pas lui qui lui a donné le sens de la passion et de la sentimentalité ; Rousseau en fut l‟initiateur et Bernardin de Saint-Pierre fut son directeur spirituel. 92 Madame de Krüdener, « Préface » de Valéry, cité par Louis Reynaud, L’Influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle, op.cit., p. 81. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 56 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien b é a t i t ude su r l e s so m m e t s de c e l l e - c i où i l t ro u ve l a pa i x e t l a j oi e . Lo r s q u‟ i l re d e s c e n d su r l a va l l é e , l e s e n t i m e nt d‟e nn ui l ‟e n va hi t . De re t ou r à Pa ri s p ou r a ffa i r e s , il se re n d à la fo rê t de Fo n t a i ne b l e a u , m a i s c e t t e t e rre ne pe ut dé s orm a i s l e sa t i s fa i re . Si x a nné e s pl u s t a rd , O be r m a n e st t ou j o ur s da n s l e dé sa rr oi . De re t o ur e n Sui s se , i l a p u e n fi n t r ou ve r u n c o i n de pa i x . On n ot e c he z O be rm a n l a m ê m e t r i s t e sse q ue c h e z We rt he r ; l e dé go ût de l a vi l l e e t l ‟a m o ur po ur l a na t ur e . We r t he r e xp ri m a i t s on a t t a c he m e nt à l a n a t u re dè s l ‟ ou ve rt ure d u ro m a n , i l l e di t a i n si : J e me trou ve très b ien ici. Dan s cette con trée p a ra d i s i a q u e , l a s o l i t u d e c o n s t i t u e u n b a u m e p récieux pou r mon âme…cha qu e a rb re, chaque ha ie est un bouqu et d e fleu rs … La ville elle m ê m e e s t d é s a g r é a b l e ; m a i s l e s e n vi r o n s s o n t d ’ u n e b e a u t é r a v i s s a n t e . 93 E t Obe rm a n de s ‟e x pri m e r de l a so rt e : J ’ a l l a i vi v r e d a n s l e s e u l p a y s p e u t - ê t r e dans l’E uro pe où, dans un clima t a ssez f a vo r a b l e , o n t r o u v e e n c o r e l e s s é v è r e s b e a u t é s d es sites na tu rels…je fu s h eu reux sou s le beau ciel d e Gen ève. L‟ é c r i va i ne L‟ E u gè n e de f ra nç a i se R ot he l i n Mme ( 18 08 ) 94 de q ui So u za vi t ( 17 61 - 1 83 6) da n s le é c ri t si l l a ge du p e r so nn a ge a l l e m a n d : l e hé r o s r e pre nd l e s t e rm e s m ê m e s de 93 Goethe, les Souffrances du jeune Werther, traduction revue par Helmreich Christian, op.cit., p.42. 94 Etienne Pivert de Sénancour, Oberman, Tome premier, Deuxième édition, Librairie d‟Abel Ledoux, paris-MDCCCXXXIIII, 1943, p. 26. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 57 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien W e rt h e r ; c e l ui -c i ra pp or t e a i n si à s on a m i sa pre m i è r e re nc o nt re a ve c Ch a rl ot t e : Wilh elm, po ur être sin cère, je fis a lo rs le sermen t qu ’un e f emme que j’a imera i, sur l a q u e l l e j ’ a u r a i d e s p r é t e n t i o n s , n e va l s e r a i t jamais qu ’a vec comp rend s. moi, dussé-je périr ! tu me 95 Le hé r o s se m bl e pa st i c he r W e rt he r : Qu elle dan se qu e cette va lse, jama is celle qu e j ’ a i m e r a i n e va l s e r a a v e c u n a u t r e q u e m o i , e t j a m a i s c e l l e q u i m ’ a i m e r a n e va l s e r a , m ê m e a v e c m o i d e va n t p e r s o n n e . 96 P a rm i l e s rom a n s we r t hé ri e n s , l e s c ri t i q ue s c i t e nt é ga l e m e nt A dol phe ( 18 16 ) de Be n j a m i n C on s t a nt . Il s‟a gi t é ga l e m e nt d‟ une h i st oi re d ‟a m o ur i m po s si bl e m a i s C on st a nt i n si st e s ur l ‟ a na l ys e p s yc h ol o gi que d u pe r so nna ge do nt l e se nt i m e n t e st a na l ys é da n s t ou s s e s m é c a ni sm e s . Com m e Goe t he , C on st a nt ne s e c o nt e nt e pa s d ‟a ff ro nt e r u n a m ou r à u ne ré a l i t é t ra gi q ue , m a i s i l m e t un h om m e f a c e à l a c on di t i on m ê m e de l a pa s si o n. Il i n si st e a u s si s ur l e p ro bl è m e s oc i a l et les i nt e rdi t s a ux que l s e st c on fr on t é un a m ou re u x. 95 Goethe, les Souffrances du jeune Werther, traduction revue par Helmreich Christian, op.cit., p. 64. 96 Fernand Baldensperger, Goethe en France, op. cit., p. 79. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 58 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien E n 1 81 7, Ge or ge s Du va l fa i t j oue r à Pa ri s u ne p a r odi e , We r t he r o u l e s E ga re me nt s d’ un c œ u r se ns i bl e 97, o ù i l dé t r ui t pa r l ‟a b s ur de l a do nné e se nt i m e n t a l e d u ro m a n de Goe t he . E n 18 30 , Hu go p ubl i e l e dra m e He r na ni 98 ; i l s‟ a gi t d‟ un a m ou r i m po s si bl e e nt re l e hé r o s He r na ni e t D oña So l ; l a fi n e st t ra gi que , p ui s que les de ux a m a nt s fi ni s se nt pa r se s ui c i de r pa r e m poi s on ne m e nt . O n voi t da n s c e t t e pi è c e l e m ê m e sc hé m a que d a n s l e r om a n de Goe t he sa u f q ue We rt he r e st l e se ul à se sui c i de r , c ont ra i re m e n t a ux pe r so nna ge s d‟ H e rn ani . E n 18 32 , Ge or ge Sa nd p ubl i e V al e nt i ne , l ‟hé roï ne e s t l e s ym b o l e de l ‟é c h e c de d e u x ge ns a ppa rt e na nt à de s m i l i e ux soc i a ux d i f fé re nt s l o rs qu ‟i l s s‟a i m e nt . V a l e nt i ne m e urt de dé se sp oi r l or s qu‟ e l l e a pp re n d l a m or t de s o n b i e n -a i m é , Bé né di c t , t ué pa r e rre ur . On re t ro u ve da n s c e t t e œ u vre l e pr obl è m e m a j e u r de t ou s l e s é c ri va i ns du X IX e si è c l e c om m e l e s c on fl i t s soc i a u x e nt re l e s gé né ra t i on s . V i gn y é c r i t Ch at t e rt on e n 183 5 ; il s ‟a gi t d ‟u n a m ou r d ra m a t i q ue . Le h é ro s ne po u va i t c o nt e m pl e r Ki t t y. M a i s c e t t e œ u vre c a c he d ‟a u t re s fa c e t t e s : l e c ôt é s oc i a l y e s t p ré se nt c om m e d a n s l ‟ œu vre de Go e t he m a l gr é l e c ô t é r om a nt i que de l a p i è c e . V i gn y m on t re l a c on di t i on du p oè t e , hé ro s t ra gi qu e de so n é p oq ue , r e j e t é pa r l a so c i é t é ; Cha t t e rt on c h oi si t de s ‟e m poi s on ne r m a i s l a m ort p h ys i que n ‟e st qu ‟u n a c t e d e ve n ge a n c e e n ve r s l a s oc i é t é et e l l e a pp ort e do uc e u r e t pa i x . 97 Georges Duval (1777-1853) est un auteur dramatique français. 98 Il s‟agit d‟une pièce de théâtre, d‟un drame romantique. Hugo (1802-1885) brise les règles du théâtre et favorise le désir de la nouvelle génération : le romantisme. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 59 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien D u m a s (fi l s ) p ubl i e s a Da me a ux C a mé l i a s e n 1 84 8. Il s‟a gi t d ‟u ne h i s t oi re d ‟a m o ur e nt re une c o ur t i sa ne Ma r gu e ri t e Ga ut i e r e t un j e u ne bo ur ge o i s , D u va l . Ar m a n d L‟ a ut e ur dé c ri t la vi e p a ri si e nn e du X IXe si è c l e e t ra c ont e l a pa s si o n a m o ure u se de s d e u x a m a nt s. O n r e t r ou ve e nc o re une f oi s l e s m ê m e s p ro bl è m e s s oc i a u x du X IXe si è c l e , l ‟a m ou r de de ux pe r so nn e s a ppa rt e na nt à d e s m i l i e u x di f fé re nt s . La m a rt i ne pré se nt e G r a zi e l l a 99 e n 1 8 52 . On re t ro u ve l ‟a m o ur d e l a n a t u re c om m e c he z Go e t h e : L e s A l p e s , d o n t j e vo ya i s d e l o i n , d e p u i s m o n enfan ce, b riller les n eig es étern elles, à l’extrémité d e l’ho rizon, du hau t d e la co llin e de M i l l y ; l a m e r d o n t l e s vo ya g e u r s e t l e s p o è t e s a va i e n t j e t é d a n s m o n e s p r i t t a n t d ’ é c l a t a n t e s i m a g e s ; l e c i e l i t a l i e n , d o n t j ’ a va i s , p o u r a i n s i d ire, a sp iré d éjà la chaleu r et la sérén ité dans l e s p a g e s d e C o r r i n e e t d a n s l e s ve r s d e G o e t h e : conna is-tu f l eu r i s s e n t ? cette terre où les myrtes 100 O n di t é ga l e m e nt q ue St é ni e ou l e s e rr e u r s phi l o so phi qu e s , d ‟ Ho no ré de Ba l za c , e st u ne œ u vr e i n sp i ré e pa r c e l l e de Goe t he 101. C e r om a n é pi st ol a i re j a m a i s a c h e vé a é t é c om m e nc é e n 1 81 9 e t 99 Lamartine tombe amoureux de Graziella qu‟il rencontre au cours d‟un voyage en Italie. Il l‟aime passionnément mais il doit la quitter pour retourner en France. Hélas, Graziella ne survivra pas longtemps après son retour. L‟écrivain tente à travers cette œuvre de faire revivre ses émotions de jeunesse en empruntant la plume la plus fine pour peindre la nature, la beauté de l‟Italie et ses émotions les plus sincères. 100 Charles Zeller, Graziella de Lamartine, Série I. Tome I, Deuxième édition, Stuttgart, Edouard Hallberger, 1864, p.05. 101 Maurice Bardèche, Balzac romancier, la formation de l’art chez Balzac jusqu’à la publication du Père Goriot (1820-1835), Plon, 1940, édition revue en 1943, p. 62. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 60 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien p o ur su i vi e n 18 20 m a i s pu bl i é p o ur l a p re m i è re foi s e n 18 68 . Il s ‟a gi t l à é ga l e m e n t d‟ un a m o ur i m po s si bl e . Il y a e u m oul t œu vre s we rt h é ri e nn e s s a n s c om pt e r l e s p a r odi e s 102 p a rm i l e s que l l e s on c i t e : L e s J oi e s du j e u ne We rt he r ( 17 75 ) de C hri st op h Fr i e d ri c h Ni c ol a ï 103 o ù i l ra c o nt e l e m a ri a ge de W e rt h e r e t de Cha rl o t t e q ui e u re n t pl u si e u r s e n fa nt s . We rt he r e s t a us s i de ve n u u n d ra m e l yr i que c r é é pa r E d ou a r d Bl a u, Pa ul Mi l l e t e t Ge or ge s Ha rt m a n n, m i s e n m u si que pa r M a s se ne t e t c ré é e n 18 92 à l 'O p é ra d e Vi e n ne ; c 'e st l e p l u s c on nu a u X IX e si è c l e . Sa ns o m e t t re de c i t e r é ga l e m e n t M a n f r e d de Lo r d B yr o n ( 1 81 7) e t Le l ys d a n s l a Va l l é e de Ba l z a c ( 183 5) . P a r m i l e s i nt e rp ré t a t i o ns ul t é ri e ur e s , c i t on s c e l l e s d e Ge or ge s T hi l l ( 18 97 - 1 98 4) qu i a sé l e c t i onn é une i nt e rp ré t a t i o n m yt h i q ue de l ‟a i r d u t roi si è m e a c t e de We r t h e r de J ul e s M a s se ne t e t de J os é Lu c c i oni ; a j ou t a nt l ‟i nt e r pré t a t i o n c i né m a t o gra p hi que e n 19 38 de M a x O p hül s , di a l o gue s d e Fe rn a n d Cro m m e l yn c k, a ve c Pi e rre R i c ha rd Wi l l m da n s l e r ôl e de W e rt he r 104. D a n s L ot t e à We i m a r ( 19 39 ), T ho m a s Ma nn 105 r a c o nt e l a vi e r é e l l e de Goe t he e t sa re nc o nt r e a ve c C ha rl ot t e Ke st ne r re ve nue à 102 Louis Reynaud, L’influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle, op.cit., p. 72. 103 Friedrich Nicolaï (1733-1811) est un homme de lettre allemand. Parmi ses œuvres de critique, on cite : Les joies du jeune Werther (Freuden des Jungen Werthers). 104 Bien que soigneusement tourné, ce Werther du septième art « est un film intéressant, mais ne pouvant être rangé dans la galerie des chefs-d‟œuvre ophulsien » selon la critique de Michel azzopardi. L‟handicap majeur du film vient du choix désastreux d‟un acteur agé de quarante trois ans. Réf Jean Tulard, Le Guide des films, Robert Laffont-Bouquins, Paris, 2002, vol3, p. 3263. 105 Thomas Mann (1875-1955, est un grand romancier allemand du XXe siècle. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 61 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien W e i m a r a p rè s q ua r a nt e a n s de sé pa ra t i o n. Ci t on s é ga l e m e nt S o uf f ra nc e s du v i e ux We rt he r ( 199 6) d e Bo hum i l Hr a ba l Les 106 . Il n‟ y a pa s qu e l e s Fr a nç a i s q ui o nt i m i t é o u t ra du i t l e hé ro s a l l e m a n d. E n l i t t é ra t ure a ra b e e t e n E gyp t e , Go e t h e e st t rè s a pp ré c i é pa r Ah m e d Ha s sa n Al - Z a yyâ t 107 q ui c on sa c ra t out un a rt i c l e à e xpl i q ue r po ur qu oi i l a t r a d ui t Le s So uf f r anc e s du j e une We r t he r ; i l c on fi e e nt re a ut re s : J ’a i lu L a Nou velle Hélo ïse, a in si qu e R ené et Ata la, j’a i lu Ado lph e et Domin iqu e, Ma rion D elo rme et Manon L escau t , j’ai lu La Da me aux C a m é l i a s , G r a z i e l l a , R a p h a ë l … M e s l i e n s a ve c c e s p e r s o n n a g e s s e s o n t vu a f f e r m i r , m e s s o u p i r s se son t g reff és su r les leu rs et je me mis à confond re leu r f in a vec la mienn e, o r ce son t d es êtres d ifféren ts d e moi ! on s’a cco rd e certes sur les sujets, Comme ma is des la situa tio n p leureu ses nou s d istingue. dans une ma ison mo rtua ire ; cha cun se lamen te su r l’être dispa ru ma is l’ob jet d e l’aff liction reste le même : la mo rt. A ussi, la lecture d es Sou ffran ces du jeune Werth er m’a fait écou ter d ’au tres p leu rs, d é co u v r i r u n e â m e d i f f é r e n t e d e s a u t r e s , e n f i n ressentir un état d ’esp rit b ien p a r t i c u l i e r . 108 106 Bohumil Hrabal (1914-1997), est un écrivain tchèque, l'un des plus importants du XXe siècle ; il écrit en s‟inspirant de sa vie en mêlant dans son écriture l‟humour noir, le grotesque, l‟ironie et la tendresse. 107 Historien de la littérature arabe, Hassan Al-Zayyât est un écrivain égyptien contemporain (1885-1968) qui doit sa très large réputation à une revue de grande audience, al-Risâla. On lui doit également deux traductions : Raphaël de Lamartine mais surtout Les Souffrances du jeune Werther de Goethe. 108 Ahmed Hassan Al-Zayyât, Wahy Al ŔRisala, Tome1, troisième édition, article « Pourquoi j‟ai traduit les Souffrances du jeune Werther », Edition Risâla, Egypte, 1949, p. 45. Texte original: Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 62 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien ( T r a d uc t i on du p ro fe ss e u r Mr Ha d j a dj - Ao ul M o ha m m e d ) . Ha s s a n Al - Z a yyâ t e xpl i q ue d‟a b or d c e q u‟ i l a re s se nt i e n l i sa nt l e s d i ff é re nt e s t ra du c t i o n s de We rt h e r . Se ul e l a ve r si o n de Go e t he l ‟ a é m u. Il e xpl i qu e a i n si l e se n s de c e t t e a dm i r a t i o n : En ce temp s là c’éta it le prin temp s et la n a t u r e n ’ a va i t d e cesse qu e d’annon cer son a tta ch emen t à tra vers les co loris, les ha rmo nies et les a roma tes. Mon âme a sp ira it a rd emment à exp rimer sa pa ssion, au ssi bien pa r les la rmes qu e pa r la mu se. Mes dou leu rs se tradu isaien t dan s mes rega rd s, mes sen timen ts pa r mes mo ts et mes troub les bond issaien t dans mes p en sées; et tou s n’a sp ira ien t qu ’à so rtir au g rand jou r… J ’a i lu Werth er et au ssitô t mon âme pa ssionn ée e t t a n t r é f r é n é e s ’ e n t r o u va l i b é r é e e t s i j ’ a va i s pu livrer mon cœu r à un e p lume, j’au rais été ce même Werth er. Ma is Werther n ’est -il qu ’un roman de la jeun esse au f il d es g én éra tions ? D ’un cô té un homme très sen sib le, fo rtement roman esqu e, oscillan t en tre l’imag ina tion et l’id éa l, d ’un a utre côté un ho mme p rag ma tiqu e et f ro id d e ca ra ctère. En tre les deux un e femme ٌرررررر،ً رررر ر ٌّم ي رر ر و ً ِ ررررو ً يً ْنْرررر ر رررري رررر ر، وّررررررو ً ّنْررررررو ً رررر ر و ً ًي،ىلررررررٌّي ة قرررر ر ت ْلْرر ر ً ارر ر ة ّو ً ت بْررررهااا ً ٌ ترر ر،ْ ررررتٌ ً ية ة، ً رر ر لٌم ِفررري تررر،ترررنيت ر ر لٌة ا ْ ر ر ْر ر ُ! ل، ً ِ،ّ هيلرررو لير ر،يت ة،ّ ترررِ تر ر ة يت ت ة رررِ ً الر ر ترررِ لير ر ررررره ًة رررررو رررررني تتْررررروى نرررٌة،ر ر ة،لٌة ر ر ْر ر ي نرررررٌةي ترررررِ ن رررررو نرررررو،ن ررر ر ك ة، رلر ر رةو ت ٌضررررري، ترررررِ ة, ررر ر، ٌضرررررٌف ً لف،ة رررٌ ! تل ر ر قر ر،ل ْررري ًة رررو ىرررٌ ة، ًِ ٌضرررٌف ة لررر !ه ل،ْ ل ة و ً ًة ْ ى ْ ة ً ّ ً Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 63 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien a ttirée vers le p remier de par sa na tu re amou reu se et son cœu r po étiqu e, en chaînée au second d e pa r son bo n sens et un e p ro messe donn ée… c’est là tou t le th ème des Sou ffran ces du jeun e Werth er, ce qu i n e d iffère en rien d e tou t ce qu e je ressen s… P ourquo i a lo rs n e pa s le tradu ire en a rab e af in qu ’il pu isse s’exp rimer d a n s m a l a n g u e , t o u t c o m m e i l a va i t t o u t t r a d u i t su r les reco in s d e ma co nscien ce . ( T ra duc t i o n du pr ofe s se ur Mr 109 Ha dj a dj - Ao u l M o ha m m e d) Ha s s a n Al - Z a yyâ t vo ul a i t e xp ri m e r s a do ul e ur e n e m p ru nt a nt l a l a n gue a ra be e t We rt he r e st de ve n u po ur l u i sa pi è c e d‟a m o ur e t s a c ha n s on de de ui l . Aj o ut o n s é ga l e m e nt que l e s m ê m e s m o bi l e s q ui o nt p ou s sé Go e t he à c om p o se r so n r om a n , on t i nc i t é Al - Z a yyâ t à l e t ra dui re . 3 . 2. L a pl ac e de We rt he r da n s l e mon de s oc i al : 3 . 2. 1 : Le s u i c i de : La s e n t i m e nt a l i t é e st de ve n ue d a n s l e s a n né e s 1 77 0 une vé ri t a bl e m ode , l a p l u pa rt de s l e c t e ur s s ‟i de n t i fi e nt a u m a l he u re ux W e rt h e r , l e pre nn e nt p our m o dè l e , po ur e xe m pl e à s ui vre . On l e . ِ ط ً لف،ه م ً ة، ٌةم ً ة، طبْ و ل ع بي،ن ٌّ ئذ تِ ٌّ ً ة ُ ٌ ب تِ خ ط، َ لِ ً و ل، َنيٍ عل، ِش تآو َ ْش تِ عْنِ ً عٌةطف،و ٌف ً ة، ه ًل م ل ع ىٌةى طفح، هب،شتٌٍ تِ ة، ولْوا ً ة،َ ة، بْه إ،ً لي طلب ةHassan رت ر نفس ه َ وى ع ض و ا تل ق،تِ ة شب تِ ه اْه؟ اه،ل ْ رت ر ا ً ىه ت إو ق و ة ، ِ علَ ق ط س، بب ي ٌ ن، ِ تظٌ لن،اٌةُ ة َ،ن إ،فت ّ ف يةب ْ ّ ة،طبي ع لِ ة،ي ة ْ لرً ةإلّوّ لر لٌة ِ لف و ً اه آخ،ت ت ة،ّ طفو،هس قٌُ ة،وّو ة ٌ خٌياااىذة ى، يُ ًًعوى ة،ش ع ً ّ طي ٓخ عتلي ة،ِ ً قلبي ة،غي،َ ة ًل طب ي ة،ْني ّ ذ ي إ ق و ًة ات يق ع ض ْ ُ؟ ِ ل، ْنطي ع، ِ،غ، َ،ٌضٌف آو َااا تلت و لتلو إيم إ 110 Ahmed Hassan Al-Zayyât , Wahy Al ŔRisala, Tome1, troisième édition, article « Pourquoi j‟ai traduit les souffrances du jeune Werther », Edition Risâla, Egypte, 1949, op. cit., p. 46ا Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 64 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien t ro u ve su r l a t oi l e t t e de no m b re u se s fe m m e s. vo i t en We rt h e r , c ha que fe m m e en Ch a q ue hom m e se C ha rl ot t e . Le s c o st um e s w e r t hé ri e ns s on t à l a m o de ; l e s h om m e s e n vê t e m e nt bl e u e t j a u ne , l e s fe m m e s e n ro be b l a nc he a ve c de s n œ ud s r o se pâ l e . Le s P a r i si e n ne s é t a l e nt de s c ha pe a ux « ve n ue s au m on de s ont a p pe l é e s à l a Cha rl ot t e », de s fi l l e s W e rt hé ri e . Le nom et les é vé ne m e nt s m a l he ure ux de s de ux a m a nt s so nt p ré se nt s da ns l e s e sp ri t s . X a vi e r de M a i st re (1 76 3 - 18 52 ), é c ri va i n sa voi si e n de l a n gue f ra nç a i se e t ru s se , a d a n s sa c ha m bre , à T uri n, une e s t a m p e o ù l ‟o n vo i t « l a ma l h e u r e us e C h ar l ott e e s s uy a nt l e n te me n t e t d’ u ne ma i n t r e mbl a n te les pi s t ol e t s d’ A l be r t » 110, W e rt he r s up pl i e C ha rl ot t e de ne p a s l ‟o ubl i e r , e l l e vi e nt e n sui t e pl e ure r s ur sa t om be : « C he r We r t he r , c œ ur n obl e e t t e n dr e , pou r qu i l e mi e n é tai t f ai t, si t u pe u x e nc or e m’ e nt e n dr e , v oi s me s pl e ur s e t mo n r e gr e t » 111 . M a i s l 'o u vr a ge de Go e t he n ‟a pa s p r o voq ué q ue c e t t e ré a c t i on d e pl a i si r e t de sa t i s fa c t i o n. S on s uj e t a é t é m a i nt e s foi s a u c e nt re d ‟u n dé ba t é t hi c o - soc i a l 112 : o n a a c c u sé l e r om a n à j u st e t i t r e d ‟a i l l e u r s d 'a voi r pr o voq ué une va gue de sui c i de s . C ‟e s t da ns l e l i vre 13 de P o é s i e e t V é ri t é que Goe t he d o nne ra l e s gra n de s l i gne s de sa l e c t u re d u r om a n . Il a ss ure a voi r c on nu l u i -m ê m e l e s so uf fra nc e s q u‟ i l pr ê t e à so n hé ro s e t a voi r e u l ‟e n vi e de sui c i de . 110 Louis Reynaud, L'Influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle, op. cit., p. 72. 111 Coupigny, Werther à Charlotte une lettre avant de mourir, Almanach des Muses de 1801, et Audrieux, Charlotte au tombeau de Werther, Œuvres, 1818, tome III, p. 316. 112 Michel Espagne et Jacques Le Rider, Revue germanique internationale, Goethe cosmopolite, Presses universitaires de France, 1999, p. 50. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 65 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien En 1 97 4, le s oc i o l o gue a m é ri c a i n Da vi d Phi l l i p s fo r ge l ‟e x pre s si on « l ‟e f fe t We rt h e r » p o u r e xp l i q ue r c e phé no m è ne s oc i a l qu 'e s t l e s ui c i de . Il e st de ve n u u ne so l ut i on à d e s p ro bl è m e s p e r so nn e l s ; l ‟e x e m pl e qui ré p ond à c e t t e m a l a di e d u si è c l e e st l e s u i c i de p ré su m é d e Ma ri l yn M o nr oe (l e 5 a o ût 19 62 ) ou e n c o re de Ku r t C oba i n e n 19 94 . 3 . 2. 2 : B on bon s e t a ut r e s : Le n o m de We rt h e r e st a u s si i ns c r i t s ur l e s b on bo n s, q ui s e ve n de nt j u sq u‟à a uj ou rd ‟h ui . Il s s o nt f a b ri q ué s pa r Gu st a ve N e be l e t m i s su r l e m a rc hé po ur l a p re m i è re f oi s e n 19 03 da n s l a pe t i t e vi l l e de We r t he r e n Al l e m a gne « W e s t pha l i e ». S u r de s é ve nt a i l s , d e s b on bo nni è re s , d e s t a ba t i è re s, o n pe i nt de s m ot i f s we r t hé ri e ns. O n t ro u ve é ga l e m e n t un pa rf um à l a m od e q ui se n om m e « e a u de W e rt h e r » ; da ns l e s pa rc s, à l 'o m b re d e s sa ul e s pl e ure ur s , on p l a c e u ne ur ne de W e rt he r q ui c on t i e n t de s c e nd re s. Au m a rc hé , on c ha nt e u ne c om pl a i nt e : « Ec ou te z bi e n, je u ne s h omme s , e t v ous , t e n dr e s je u ne s fi l l e s , l ’ hi s t oi r e du ma l h e ur e u x We r t he r qu i de s a pr opr e ma i n mi t fi n à se s j our s » 113. 113 Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 14. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 66 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 67 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 68 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien C e s obj e t s e n po rc e l a i ne qui vi e nne nt de C hi n e re p ré se n t e nt l ‟é p oq ue de Go e t he ; o n t r ou ve a i n si de s m on na i e s , m é da i l l e s e t p l a q ue t t e s p or t a nt l e s p ort ra i t s de s h om m e s d‟ é t a t , de s sa va n t s , e t d e s a r t i st e s du m o nde de Go e t he . O n re t ro u ve é ga l e m e n t l a p or c e l a i ne dé c or é e d 'u n e vu e de W e i m a r . T o us c e s obj e t s s ont a u m u sé e Go e t he , l e t hè m e c e n t ra l « Go e t he , sa vi e , s on œ u vre » e s t p ré se nt é a u vi si t e u r de m u sé e p a r pl u s de m i l l e t é m oi gna ge s e xp os é s p a r o rd re c hr on o l o gi que d a n s on z e sa l l e s. Il y a a u s si un é ve nt a i l q ui re pré s e n t e une j e u ne fe m m e p rè s d e l a t om be d e We rt h e r , é m ue pa r l a l e c t u re d u l i vre . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 69 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 70 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 71 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Il y a e u m ê m e un pa rf um e n l ‟ hon ne ur de We r t he r, a u qu e l on a d on né l e nom d ‟ « é l oge a u tr aî tr e » pa r ré fé re nc e à We r t he r e t d ‟a ut re s hé ro s t ra î t re s q ui on t re fu sé l a vi e e t se s ont d on né l a m ort c om m e l ‟e xp l i q ue J - An n e : O u tr e l e pe r s on n age pr i nc i pa l , W e r t he r , l e T raî t r e é v oqu e par s e s a c c e nts ar o ma t i qu e s l é gè r e me n t r é si ne u x l e s pay s age s de c a mpa g n e e t de mon t a g ne s pl a nt é e s de s a pi n s dé c r i t s da n s l ' œ uv r e , r i c he e n al l u si on s ol f ac ti ve s. Dè s l a pr e mi è r e « l e tt r e » (c ar l e s S o u ff r an c e s du J e u ne We rt he r e s t u n r oma n é pi s t ol ai r e ), l e t on e st don n é : de s c r i pt i on s d' u n e n at ur e j oy e u se e t a c c ue i l l a n te , e t s u r t ou t , c e tt e ph r a se , n aï v e e t e xa l té e : « Il n ' e s t pa s d' ar br e , i l n' e s t pa s un e h ai e qu i ne s oi t u ne g e r be de fl e ur s e t l ' on v ou dr a i t de v e ni r h a nn e t on pou r v og ue r da n s c e t oc é a n de se n te ur s pa r f u mé e s e t y tr ouv e r t ou te s a pâ t u r e 114 ». 114 J, Anne, The Rebel Gardner, « cher traître », 8 septembre 2010. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 72 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Chapitre deux Adolphe, héritier du roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 73 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Be nj a m i n Co n st a nt fa i t pa rt i e de s p e n se ur s e t de s é c ri va i n s d u gr o up e de C op pe t . S a re nc o nt re a ve c Mm e de S t a ë l c he z l e s C a se n o ve d‟ Ar l e n s e n 1 79 4 l ‟a be a uc o up m a r qué . E t c ‟e st grâ c e à e l l e qu ‟i l a fa i t l a c on na i s sa nc e de Bon st e t t e n , Na rb on ne e t a ut r e s . 1 . Le Gr ou pe de C oppe t : Il s ‟a gi t d‟ un gr o upe d ‟i nt e l l e c t ue l s a s se m bl é s a ut ou r de Mm e d e St a ë l (1 76 6 - 18 17 ) dur a nt de u x pé ri o de s, l a Ré vol ut i on e t l e s d é b ut s de l a Re st a ur a t i o n. Pa rm i c e u x q ui fr é q ue nt a i e n t l e sa l on : Be nj a m i n Co n st a nt ( 17 67 -1 83 0) 115 q ui é t a i t l e n o ya u du gr ou pe , Jean Cha rl e s Lé o na rd Si m ond e de S i sm o ndi 116 ( 1 77 3 -1 84 2) , C ha rl e s - Vi c t o r de Bon s t e t t e n ( 17 4 5 - 1 83 2) 117, Au gu s t e - Gu i l l a um e S c hl e ge l ( 17 67 - 1 84 5) 118, Al be rt i ne Ne c ke r de Sa us s ure (1 76 6 1 8 41) 119 , P r o spe r de Ba ra nt e (1 7 82 - 18 66 ) 120 s a n s ou bl i e r l e s 115 Il doit sa renommée à ses œuvres, mais aussi à sa relation amoureuse avec Mme de Staël (1794-1811) et à sa carrière politique du Directoire à la Restauration. 116 Sismondi est un historien et un homme libéral né à Genève. Ami de Benjamin Constant et de Mme de Staël, il a participé aux réunions du groupe de Coppet à partir de 1804 et a accompagné Germaine de Staël en Italie (1804-1805) et en Allemagne (1808). Parmi ses ouvrages : Julia Severa ou l’An 492 (1822) et Histoire de la chute de l’Empire romain (1835). 117 Philosophe et littérateur suisse né à Berne, il voyage en France et en Italie pour s‟installer finalement à Genève où il se lie d‟amitié avec Sismondi et Mme de Staël. Il habitait à Valeyres où se rassemblait chez lui la société d‟élite de l‟époque. Il a travaillé également au sein des administrations et a séjourné dans plusieurs pays comme les Pays-Bas, l'Angleterre, la France, le Danemark ; ces expériences lui ont permis d'apporter au sein du groupe sa connaissance de la diversité européenne comme de la Suisse et un bon sens dû à son investissement dans l‟administration. Parmi ses ouvrages très représentatifs de Coppet : Etudes de l’Homme ou recherche sur les facultés de sentir et de penser (1821) et L’Homme du Midi et l’homme du Nord ou l’influence des climats (1824). 118 Recruté en tant que précepteur des enfants de Mme de Staël en 1804, il devient à la fois son meilleur conseiller et confident du groupe. Il l‟accompagne pendant ses déplacements et partage avec elle son expulsion. Il est même, dit-on, celui qui a introduit chez elle l‟amour de la philosophie et la littérature allemande en même temps. Il marque aussi le groupe de Coppet par son caractère cosmopolite. 119 Epouse de Jacques, l‟un des neveux de Jacques Necker, elle est la cousine et l‟amie intime de Mme de Staël. C‟est une écrivaine suisse , femme très active et dévouée, lauréate du prix de la Société des Sciences de Harlem en 1810 pour un essai sur le sublime et le beau. Elle a participé aux Œuvres complètes de Mme de Staël (1820-21), par la biographie qui y figure en introduction. 120 Il intègre le groupe de Coppet grâce à son père, préfet de l‟Empire à Genève, qui tentait d‟apaiser les esprits de Napoléon et de Mme de Staël. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 74 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien p e n se ur s e t l e s p oè t e s q ui o nt a dh é ré a u gr ou pe . Ma da m e d e St a ë l 121 e nt re t e na i t d‟a ut re s re l a t i on s a ve c de s pe r s on na l i t é s da n oi se s, a n gl a i s e s , i t a l i e nn e s e t a l l e m a n de s ; Goe t he e n f a i sa i t pa rt i e . T ou s c e ux qui fa i sa i e nt pa r t i e d u gr o u pe é t a i e nt so l i da i re s; i l s s ‟a i da i e nt , se so ut e n a i e n t , é c r i va i e nt de s a rt i c l e s s ur l e s un s e t l e s a ut re s , dé f e n da i e n t l e ur s i d é e s e t l e u r s opi ni o n s. C o ppe t se t r ou ve a u bo rd d u l a c Lé m a n à u ne q ui n z a i ne de k i l o m è t re s à l ‟e st de Ge nè ve , a ux c o nfi n s du Ca nt o n de Va ud . C ‟e st un lieu à c a r a c t é r i s t i qu e s gé oc u l t u re l l e s pa rt i c ul i è re s , d i f fé re nt e s d e c e l l e s de Ge nè ve , pa rc e que l e Ca n t o n de Va u d à c e t t e é po qu e é t a i t s ou s l ‟a dm i ni st ra t i on d u Ca nt o n de Be rne . Ma i s, e nt re C op pe t e t Ge nè ve , se t ro u ve l e Ve r s oi s qui é t a i t s ous o c c u pa t i on f ra nç a i s e ; i l fa l l a i t d onc t ra ve r se r de s t e rr e s s o us a dm i n i s t ra t i o n c a t h ol i que . T o ut p rè s de Co ppe t , o n t r ou ve l e c hâ t e a u q u‟a qui t t é V ol t a i re e t d e l ‟ a ut r e c ôt é du l a c l e s t e r re s c i t é e s c i - de s s u s. C o ppe t e s t a i ns i u n l i e u q ui , à l a fi n d u XV IIIe s i è c l e e t a u d é b ut d u X IXe , e st e n t o uré d‟ e s pa c e s fo nc t i on na nt s e l o n de s p ri nc i p e s di ffé re n t s . C‟e st un l i e u de pa s sa ge e nt re l e n or d e t l e s u d, un l i e u de re nc o nt r e e nt re l a l a t i n i t é e t l a ge rm a ni t é . Il n 'e st p a s é t on na n t qu 'o n y r é fl é c hi s se a u x re l a t i o ns , a u x di f fé re nc e s e nt re l e s i n di vi d us . C e gr ou pe de j e une s i nt e l l e c t ue l s s e ré u ni t à C op pe t da n s un c hâ t e a u c on st rui t a u X V IIe si è c l e , a c he t é pa r l e pè re de M m e de S t a ë l , J a c q ue s Ne c ke r, qui a va i t a c he t é e n 1 78 4 c e t e n dr oi t 121 Germaine de Staël est une femme qui a vécu auprès de parents intellectuels. Son père était très connu dans le monde intellectuel européen et par sa fortune incontestable ; sa mère, très active, l‟a poussée à prendre part elle aussi à des réunions de salon. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 75 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien c on vi vi a l , de re po s e t de va c a nc e s, s a n s de vi ne r c e qu i s ' y p a s se ra i t u ne q ui n za i ne d ‟a n né e s p l u s t a r d. E nt re l a pé ri ode de s Lu m i è r e s e t l e R om a n t i sm e , a u m om e nt o ù l a Ré vo l ut i on l a i s se pl a c e a u c on s ul a t de Bo na pa rt e e t à l ‟e m p i re d e Na pol é on , l e c œ ur de l a Fr a nc e p ré r om a nt i q ue ba t a us s i à l ‟ é t ra n ge r. Il s ‟a gi t e s se n t i e l l e m e nt d 'é m i gré s a ya nt f ui l a T e rre ur de n a p ol é o ni e n. 1 79 3 Le u r ou a ya n t été ob j e c t i f e st en c o nf l i t l ‟ ou ve rt u r e de a ve c la le ré gi m e Fr a nc e a ux l i t t é ra t u re s é t ra n gè re s , e n pa rt i c u l i e r a n gl a i se e t a l l e m a nde , e t l a m i se e n œu vre de s i dé e s n ou ve l l e s da n s di ff é re nt s d om a i ne s c om m e l a p ol i t i q ue , l a l i t t é ra t ure , l a r e l i gi o n e t l ‟é c o no m i e . Il s so nt é ga l e m e nt p ou r l a l i be rt é de l ‟i ndi v i d u e t de t ou t e l ‟E ur ope . M m e d e St a ë l e s t une fe m m e t rè s a c t i ve , qui vo ya ge be a uc ou p, e t se s re l a t i o n s a ve c Bona pa rt e l ‟ ob l i ge nt à q ui t t e r l a Fr a nc e p our s ‟ i n st a l l e r à Co pp e t , be a uc ou p pl u s pa r o bl i ga t i on q ue pa r pl a i si r . E l l e a va i t a ve c Bo na pa rt e d e s re l a t i o n s t rè s t e n due s e t c e t t e o p po si t i on e st l ‟ un de s t ra i t s c a ra c t é ri st i que s d u gr ou pe de C op pe t . P o ur t o ut e s so rt e s de ra i s on s , l ‟a nt i p a t hi e de Bo na pa rt e à son é ga r d n‟a c e s sé d ‟a u gm e nt e r. E l l e , q ui c r o ya i t e n l ui , q ui é c ri va i t d e s ve r s e n so n h on ne ur , e s t vi t e dé ç u e pa r sa po l i t i que . Son o p po si t i on à Na p ol é on e s t d onc s u rt out d‟e s se nc e pol i t i q ue : i s su d e s a rm é e s ré pu bl i c a i ne s , i l é vo l u e da n s u n se n s a u t or i t a i re , c o nt re l a l i be rt é , qu i e st s e l o n e l l e un p ri nc i p e f on da m e nt a l , e l l e se re nd c om pt e qu ‟e l l e ne pe ut l ui f a i re c o nf i a nc e . Bo n a pa rt e n e l ‟a pp ré c i e guè re no n pl u s pa rc e q u‟e l l e d on ne s o u ve nt s on o pi ni on s u r de s q ue s t i on s po l i t i que s a l o rs q u‟e l l e n‟a p a s l e s m ê m e s pe n sé e s q ue l ui , e t su rt out pa rc e qu 'e l l e de vi e nt u ne Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 76 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien o p po sa n t e fa ro uc h e à l 'E m pi r e e t qu 'e l l e a a s se z d 'i n fl ue nc e e t de n ot ori é t é po ur gê ne r Na p ol é on . Lo r s q ue c e de rni e r a va i t pri s l e po u voi r, Mm e de St a ë l c r o ya i t e t p e n sa i t q u‟ i l po u va i t fi na l e m e nt sa u ve r l a Ré vol ut i on . Q ua nd e l l e pu bl i e e n 1 80 0 De l a l i t t é r at u re c on si dé ré e da n s se s r ap po rt s a v e c l e s i n st i t ut i o n s 122, e l l e d é se s pé r a i t dé j à . E l l e o u vre a l o r s l a po s si bi l i t é d ‟é t udi e r l e s ra pp or t s de l a l i t t é ra t u re a ve c l a soc i é t é e t l a p ol i t i q ue ; e l l e p ro po se é ga l e m e n t d e s t hè m e s no u ve a u x da ns l e pa s s é na t i o na l , ré ha bi l i t e l e m o ye n â ge c h ré t i e n e t d é m o nt r e à qu e l po i nt l e s rè gl e s é l a b oré e s pa r l ‟â ge c l a s si que c o nd a m ne nt l a l i t t é r a t ur e e t l a re nde nt st é ri l e . E l l e l e d i t d ‟a i l l e u r s da n s s a pré fa c e : J e me su is pro posé d ’examin er qu elle est l’inf lu en ce d e la relig ion, d es mœu rs et d es lo is su r la littéra tu re, et qu elle est l’influence d e la littéra tu re sur la relig ion, les mœu rs et les lo is. Il ex iste dan s la langu e f ran ça ise su r l’art d ’écrire et su r les p rin cip es du goû t, d es traités qu i n e laissen t rien à d ésirer ; mais il me semble que causes l’o n n ’a pa s suffisammen t ana lysé les mo ra les et po litiq ues qui modif ient l’esprit d e la littéra tu re. Il me semb le q ue l’on n ’a pa s en core con sid éré commen t les fa cu ltés huma in es se son t g radu ellemen t développ ées pa r 122 Dans ce livre, elle explique ses préoccupations littéraires et politiques en un plaidoyer pour les Lumières. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 77 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien les ou vrag es illu stres, en tou t g enre, qu i on t été c o m p o s é s d e p u i s H o m è r e j u s q u ’ à n o s j o u r s . 123 Ce l i vre n‟ e s t guè r e a p pré c i é par Na po l é o n ; u ne l ut t e s ‟ i m p o se e nt re l e s de u x e sp ri t s. Le m a î t r e t r ou ve q u‟e l l e e st t rop i nfl ue n t e a up rè s d e s o pp o sa nt s r e gro up é s a ut ou r de s gé né ra ux Be r na d ot t e e t M ore a u 124. Il dé c l a re : Sa d emeu re à Coppet est devenue un vérita ble a rsena l con tre mo i ; on vena it s’y faire a rm e r c h e va l i e r . E l l e s ’ o c c u p a i t à m e s u s c i t e r des enn emis, et me combatta it C ’éta it to ut à la fois A rmid e 125 elle -même. et Clo rin te. 126 E n é c ri va n t De l p hi ne (1 80 2) 127, e l l e a ggr a ve s on c a s pa rc e q u‟ e l l e é voq ue l e s pr obl è m e s p ol i t i q ue s, soc i a ux e t re l i gi e u x da ns u n e s pri t ho st i l e a u gou ve r ne m e n t . E l l e dé fe nd l e pr ot e st a nt i sm e , l e d i vorc e e t l a l i bé ra t i o n de s fe m m e s . E n 1 80 3, e l l e e st c ha s sé e d e P a r i s où e l l e t e n a i t un sa l on b ri l l a nt . Da n s s e s a nné e s d ‟i sol e m e nt , e l l e c om p re n dr a q ue l ‟é c ri va i n a u n rôl e à j o ue r e t qu ‟i l pe u t t ri om ph e r pa r l ‟e sp ri t e t no n p a r l ‟a c t i o n. S o n rom a n Co ri nn e ( 18 05 ), où e l l e é voq ue l a vi e d ‟u ne hé roï ne a n gl a i se q ui m e ur t d é s e s pé ré e , e st é ga l e m e n t un t ri om phe . 123 Mme de Staël, De la littérature considérée dans ses rapports avec les institutions sociales, Paris Charpentier, Libraire-éditeur, 1860, p.12. 124 Ce sont des généraux qui ont participé à la Révolution. Bernadotte était chargé d‟accompagner Napoléon avec une armée composée de vingt mille hommes. Mais, ayant peu de sympathie pour lui, il a ensuite conspiré contre son gouvernement. 125 Armide et Clorinte sont des personnages de La Jérusalem délivrée (1581), épopée du poète italien Torquato Tasso (1544-1595) connu sous le nom de Le Tasse. 126 D‟après Napoléon, cité par Las Cases, dans Le Mémorial de Sainte-Hélène, Tome deuxième, Paris, Ernest Bourdin, 1842, p.554. 127 Voir supra, p. 55. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 78 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Il e st s ou s l e si gne de l ‟ It a l i e à la re c he rc he de s on i ndé pe n da nc e ; e l l e s‟ é pa no ui ra à l ‟é po que r om a nt i que . S o n l i vr e De l ’A l l e m ag ne ( 18 10) 128 d é c ha î ne e nc o re l 'o r a ge : N a p ol é on l e f a i t dé t r ui re a va nt m ê m e sa p u bl i c a t i o n. Ma i s , e n 1 8 13 , i l p ro vo qu e u ne ré vo l ut i o n da n s l e s e s pri t s . Ma d a m e d e S t a ë l y i n si st e s ur l e c o sm o pol i t i s m e l i t t é ra i re e t l ‟é c ha n ge de s c ul t u re s : T r è s p e u d e p e r s o n n e s e n F r a n c e s a ve n t l’alleman d, et [qu e] les b eau tés de cette langu e, su rtou t en po ésie, n e p eu ven t être tradu ites en f ra n ç a i s . L e s l a n g u e s t e u t o n i q u e s s e t r a d u i s e n t fa cilement en tre elles ; il en est d e même d es langu es la tin es : ma is celle-ci n e sau ra it rend re la po ésie d es p eup les g erman iqu es. Un e mu siqu e composée pour un in strumen t n’est po int ex écu tée a vec succès su r un instrumen t d’un au tre g en re. D ’a illeu rs, la littératu re allema nde n ’ ex i s t e g u è r e d a n s t o u t e s o n o r i g i n a l i t é q u ’ à dater de q uara nte à cinquan te ans ; et les F ra n ç a i s , d e p u i s vi n g t a n n é e s , s o n t t e l l e m e n t p r éo c c u p é s p a r l e s é v é n e m e n t s p o l i t i q u e s , q u e toutes leu rs su sp endu es. étud es en littératu re ont été 129 Le gr o u pe s 'i nt é re s se d e p rè s à l a que st i o n de l a t ra d uc t i on ; S c hl e ge l e st c é l è bre d‟ a i l l e ur s pa r s e s t ra duc t i o n s de S ha ke s pe a re e t d e Ca l de r on , C o n st a nt pa r c e l l e de God wi n, Mm e d e St a ë l a 128 Mme de Staël pose clairement le problème : pourquoi ne pas rendre justice à la littérature allemande ? Elle découvre un nouvel espace qui va lui permettre de dépasser l‟héritage des Lumières. Elle augure le renouveau de la poésie et de la philosophie. 129 Mme de Staël, De l’Allemagne, Paris. Librairie de Firmin Didot Frères, Fils et Cir, 1864, p .104. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 79 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien é ga l e m e nt t ra dui t de s t e xt e s de p oè t e s a l l e m a n ds ; Ba ra nt e s ‟e s t i nt é r e s sé a u t hé â t re d e Sc hi l l e r e t Mm e Ne c ke r - de Sa u ss ure a t ra d ui t l e Co u r s de l i t t é ra t u re d ra m at i que de Sc h l e ge l . C ha c un a pp ort e sa t o uc he pe r s onn e l l e a u gr ou pe ; pa r e xe m p l e S c hl e ge l pa r s on t a l e nt de t ra duc t e ur e t sa c on na i s sa n c e de s pa ys d u N or d e t du Mi d i , Si sm o ndi pa r sa c o nn a i ss a nc e a p pr of on di e de l ‟ It a l i e e t du m o ye n â ge . Le s s é j o ur s à C op pe t é t a i e nt i r ré gu l i e r s e t l e s a l o n de Mm e de S t a ë l l a sui t o ù e l l e se t r ou ve 130. Co m m e e l l e sa va i t c o m m u ni q ue r, t out l e m o nde l ‟ a p pré c i a i t . T ou s l e s t é m oi n s qui l ‟ ont r e nc ont ré e s o ul i gne nt qu‟ e l l e a va i t be a uc o u p de qua l i t é s : e l l e a va i t une gr a nde c a pa c i t é de c om m u ni q ue r, de p rol on ge r l a di sc u s si on e t de l a m e t t re e n va l e ur . M m e J un ot , d uc he s se d‟ Ab ra n t è s, a s su re da n s ses Mé m oi re s q ue Mme de Staël e st « bon n e , e xpa n s i v e , g é né r e u se , dé v oué e » 131, e l l e a j ou t e : s a n s j a m a i s s‟a rrê t e r de « t ou r ne r da n s s e s doi g t s u n mor c e a u de pa pi e r ou u n e br an c h e de f e ui l l age , m a da me pa r l e ave c t ou t l e mon de » . Ghi sl a i n de D i e sb a c h pré c i s e a u s si : « v é r i ta bl e ma î tr e s se d’ é c ol e , elle n ’é c r a s ai t pe r s on ne t ou t e n é ta n t i mpé r i e u se . El l e ar r i vai t à don n e r de l ’e s pr i t a u x pl u s ti mi de s » 132 . Le p o è t e a l l e m a n d Sc hi l l e r di sa i t à Go e t he qu ‟ e l l e « c he r c h ai t à t ou t é c l ai r c i r , e l l e n e v ou s c on c è de r i e n d’ obs c u r … , sa be l l e 130 Simone Balayé, « Ame et unité du groupe de Coppet » dans Coppet, creuset de l’esprit libéral, Lucien Jaume (dir), Presses universitaires d'Aix-Marseille, 2000, p. 15. 131 D‟après Sophie-Amélie Simonnet, Michel Delon, Marc Fumaroli, Michel Serres, JeanFrançois Sirinelli, Philippe Sollers, Le Point Hors- série, numéro 20, Novembre-Décembre2008, p. 74. 132 Ibid ., p. 74. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 80 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien i n te l l i ge nc e t ouc he à l a pu i s s an c e du g é ni e …M a da me de S t aë l i nc ar ne l ’e s pr i t fr a nç ai s» 133 . Il e s t t rè s i m po rt a nt a u s si de s ou l i gne r qu ‟à C op pe t , Mm e de S t a ë l n‟a j a m a i s d é c i d é de r é un i r de s ge ns a ut ou r d‟ e l l e . U ne a m i t i é e xi st a i t a va nt m ê m e l e t ra va i l , t ou s se ra s se m bl a i e nt j o ur e t n ui t . Il s é c ri va i e nt e t pu bl i a i e nt d è s q ue l ‟ oc c a si on se pré se nt a i t à e ux ; no u s p ou vo ns m ê m e pa rl e r d ‟a ut e u r c ol l e c t i f p ui sq ue l ‟e sp ri t e t l ‟i dé e é t a i e nt c om m une s . Le s i dé e s de Co ns t a nt pa r e xe m p l e ne s ‟e xp l i q ue n t qu ‟à t ra ve r s l ‟ œu vr e de M m e de St a ë l . L' a p p e l l a t i o n de « gr o u pe » s e r é pè t e c he z l e s vo ya ge ur s du X IX e si è c l e qui se re nde nt à Co p pe t . E l l e e st c o nfi rm é e e n sui t e , p a r e xe m pl e pa r E l m e - M a r i e Ca ro 134 o u e n c o re p a r Ca r l o s Pe l l e gr i ni q ui , e n 1 93 8, é c ri t M ad a me d e S t aë l : L e g ro up e c o s m op ol i t e de C o ppe t . Ni Ma da m e de St a ë l ni se s amis ne re ve nd i q ua i e nt la p a rt i c i pa t i o n vol on t a i r e à u n gro u pe , m ê m e s‟i l a j oué u n rôl e p ri m or di a l da ns l e c ha n ge m e nt d e s c onc e pt i on s e st hé t i qu e s e t p hi l o so phi que s de l ‟é p oq ue . P e n da nt s on e xi l , l e gr ou pe d‟i nt e l l e c t ue l s se r é u ni ss a i t a ut o ur d ‟e l l e e n t r a i t a n t l e s s uj e t s e n f onc t i o n de l ‟é vol ut i o n de se s a ffi ni t é s pol i t i q ue s e t i nt e l l e c t u e l l e s. Il s se si t ua i e nt da n s l e 133 Sophie-Amélie Simonnet et al, Le Point Hors- série, op.cit.. ; p. 74. 134 Elme Marie Caro, Souvenir de Coppet -Mme de Staël et ses amis, Paris, Hachette, 1881, T.II, p. 130. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 81 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien p ro l o n ge m e nt d u « c l u b de Sa l m » 135. Il y a u ne a ut re m o da l i t é de f on c t i o nn e m e n t du gro upe q ui é vo l ue à t ra ve r s l a c o rre s po nda nc e . C e t t e c on st e l l a t i on a c om m e nc é à se fo rm e r a ve c l a re nc o nt re d e Be nj a m i n Co n st a nt e t Mm e de S t a ë l e n 1 79 0. A c e m om e nt - l à , l e gr o up e f onc t i o nne à Pa ri s pu i s , l or s que Co n st a nt e st c ha s sé du t ri b una t e t Ma d a m e de S t a ë l e xi l é e , i l s se re nde nt à Co ppe t ; c ‟e st l à q ue l e s gra nd e s œ u vre s vo nt du re r de 1 80 2 à 18 12 , d a t e à l a que l l e Mm e St a ë l va qui t t e r C op pe t p ou r fui r e n An gl e t e r re . M m e d e St a ë l s ‟i nt é r e s se à l a so c i ol o gi e , à l a pol i t i q ue e t à l ‟hi st oi r e ; c e q ui l ui a t t i re de s e n n ui s e t de s so upç on s . E n p ol i t i qu e , l e gr ou pe de C op pe t e s t p roc he d u l i bé r a l i sm e c l a s si que , d‟ un l i bé ra l i sm e q ui s ‟ o pp os e à l a f oi s à l a soc i é t é d ‟ Anc i e n Ré g i m e e t à Na po l é on , se l on l e s a na l ys e s de P i e r re M a n on t 136. Le s i d é e s d u gro up e d e C op pe t va ri e nt d‟ un e p e r so nne à une a ut re m a i s e l l e s re st e nt u ne a c c u m ul a t i o n d ‟i dé e s , l e re c ou pe m e n t d ‟u ne c e rt a i ne c on st i t ue nt le se ns i bi l i t é et gr o upe : « u n e la l i a i s on con scien ce d‟i nt e rr o ga t i on s à la fois q ui sou cieu se d ’ u n i v e r s a l i s m e e t d e co n f r o n t a t i o n e n t r e l e s h é r i t a g e s n a t i o n a u x » 137. Il fa ut t o ut e f oi s not e r que s ou ve nt l e s e s pr i t s di ve r ge nt . E n 1 8 13 , de ux gr a n ds o u vra ge s a pp a ra i s se nt , p ort a nt s ur l a c ri t i qu e 135 Le club tenait des réunions informelles sous le Directoire à l‟hôtel de Salm ; elles étaient animée par Madame de Staël. 136 Pierre Manont, Histoire intellectuelle du libéralisme, Hachette Littératures, 2006, p. 181. 137 Lucien Jaume, Le groupe de Coppet : pour repenser la modernité et le libéralisme dans Lucien Jaume, Coppet, Creuset de l‟esprit libéral, 2000, p.10. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 82 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien l i t t é ra i r e : C o u r s de l i t t é r at u re d r a mat i q ue de S c hl e ge l e xp os e l e s pr i nc i pe s d ‟u n t hé â t re re no u ve l é e t où i l D e l ’A l l e m ag ne où M m e de St a ë l r e p re n d l a t hè se d e Sc hl e ge l t o ut e n p ro po sa nt l e s m odè l e s d‟ Ou t re - R hi n 138. De ux l i t t é r a t u re s se c on fo nde nt , fra nç a i se e t a l l e m a nd e , c l a ss i q ue e t r om a nt i q ue . Mm e de S t a ë l e st i m a i t S c hl e ge l sa n s t o ut e foi s a c c e pt e r se s o pi ni o n s e t se s i dé e s , e t c ont ra i re m e n t à c e qu i a é t é di t , e l l e n ‟a j a m a i s ni é l a pré se nc e du c l a s si c i s m e fra nç a i s , e l l e i n si st e s i m pl e m e n t su r un e t ot a l e l i be r t é d e p e n se r. De l à , a p pa r a i ss e nt de s l i vr e s c o m m e c e ux de S i sm o ndi , L ’ Hi st oi re de s l i t t é rat u re s du M i di de l ’E u ro pe , de Bo n st e t t e n , L ' H om me du N o rd e t l ’h o mme du Mi di , ou e nc o re l e Ta bl e a u de l a l i t t é rat u re f r anç ai se a u di x - hu i t i è me s i è c l e de Ba ra nt e . L‟ a p p l i c a t i o n de c e s t r a va ux s e vo i t d‟a bo rd da n s l e s r om a ns de M m e de St a ë l pui s da n s l e t hé â t r e . Le z a y - M a r né si a t ra d ui t l e Don C a rl os de Sc hi l l e r e n 1 79 8. Co ns t a nt s‟i nt é r e s se à Wal l e n st e i n e n 1 8 07 . A Co pp e t , o ù un e sa l l e e st é d i fi é e e n 18 07 - 1 80 8, t o ut l e m on de se m e t a u t hé â t re ; m a i s a us s i à Vi e nn e , à St oc k hol m e t l à o ù M m e de St a ë l se t r ou ve . P a r m i l e s o u vra ge s du gr ou pe de C op pe t , o n pe ut c i t e r d ‟a b or d l e s be l l e s l e t t re s : p oè m e s, pi è c e s de t hé â t re , no u ve l l e s e t r om a ns q ui o nt m a r qu é c e t t e gé né r a t i on c om m e C o ri nne e t A d ol phe d e Be nj a m i n C on st a nt . P u i s , i l y a u n e l i t t é ra t ure à c a ra c t è re po l i t i que l i é e à l a t hé o ri e p ol i t i que a ve c de s c om m e n t a i r e s su r l ‟é po que . Le vo l e t à c a ra c t è re hi st o ri que re pr é s e nt e l e s ou vra ge s l e s p l u s i m po rt a n t s de Co pp e t ; i l n e s ‟a gi t pa s de p a rl e r d ‟hi st oi re 138 Robert Favre, La littérature française : Histoire et perspective, Presses universitaires de Lyon, 1998, p. 166. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 83 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien m a i s su rt out d e pe n se r l ‟ hi st o i re . Si sm on di é c ri t H i s t oi re d e l a l i t t é rat u re d u mi di de l ’E u r ope , Bo n st e t t e n é c ri t é ga l e m e nt sur l ‟hi st oi r e de l a t e rre . Fi n a l e m e nt , C on st a nt ré di ge un o u vra ge t rè s si gn i fi c a t i f , De l a re l i gi on , o ù i l c on dui t u ne e nqu ê t e t rè s ri c he su r l ‟a nt h ro pol o gi e d e s re l i gi o n s. T ou s l e s m e m bre s d u gro upe de C op pe t s‟i nt é r e s se nt à l a q ue st i on , Sc hl e ge l pa r e xe m p l e e st l e t é m o i n de l a c on ve r si on d e so n f rè re a u c a t h ol i c i sm e . Za c ha ri a s W e r ne r de vi e n t c a t hol i que e t p rê t re ; i l e st c o n si dé ré d ‟a i l l e ur s c om m e l e pi vot de t o ut e s l e s t ra n s fo rm a t i on s q u‟a su bi e s Co ppe t e n t re 1 80 5 e t 18 09 . C o ns t a nt a ffi rm e a voi r dé fe n du pe nda nt q ua ra nt e a n s l a l i b e rt é d e s i ndi vi d u s, i l ré s um e a i n si sa vi e e t se s œ u vre s : J ’a i d éf endu p rin cip e : lib erté ph ilo soph ie, po litiqu e. qua ran te en en tou t, littéra tu re, ans en en le même relig ion, en indu strie, en 139 E n pa rt a n t de c e t t e a f fi rm a t i o n, on se r e n d c om pt e q ue l a l i be r t é da n s t o ut e s se s di m e ns i on s e s t t ra i t é e d a n s se s o u vra ge s . D o nc la pr obl é m a t i que du r a p p ort de s i n di vi du s a ve c l e ur c om m u na ut é e st t rè s di sc ut é e , c e q ui p ou s se l e s a ut e ur s à ré fl é c hi r s u r l a c o nc e pt i o n de l ‟E uro pe . Co p pe t é l a bo re un e no u ve l l e pe n sé e d e l ‟E ur ope qu i pr i vi l é gi e l a c on st ruc t i o n di ffi c i l e d e s e nt i t é s d i f fé re nt e s e t ri c he s de l e u rs d i ffé re nc e s . 139 Benjamin Constant, De la liberté des anciens comparée à celle des modernes, 1819, in écrit politique, Gallimard, coll. « Folio Essai », 1997, p 275. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 84 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien A l a m ort de Mm e de St a ë l , l e gr ou pe su r vi t grâ c e a u x o u vra ge s e t a u x c or re sp on da nc e s q u 'é c ha n ge nt l e s m e m br e s . Au X X e si è c l e , i l re na î t c o m m e ob j e t d‟ é t u de . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 85 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 1 . 1. Sc hé ma r e pr é se nt at i f du g r ou pe de C op pe t : 17 66 1 8 17 : Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 86 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 87 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 88 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 2 . C on s t an t e t l ’ œ uvr e : N o u s t e n t e r on s da n s c e s ou s - c ha pi t r e de do nne r u ne brè ve p ré se nt a t i on de l ‟ a ut e ur , so n vé c u s a n s l a pré se nc e d e s a m è re e t a up rè s d‟ un p è re i nt e l l e c t ue l e t d i st a nt , u n pa r c o ur s s a n s fa ut e e t u ne ré u s si t e . N ou s e ss a ye ro n s d‟e xpl i qu e r l e l i e n qu i uni t l ‟a ut e ur à s on A d ol phe à t ra ve r s c e t a pe r ç u q ui va sû re m e nt no u s é c l a i re r s u r l ‟é c ri t ure de c e r om a n . Be nj a m i n Co ns t a nt na î t l e 2 5 oc t ob re 1 76 7 à La u sa nne d‟u n p è re c a pi t a i n e a u se r vi c e de l a Ho l l a n de . A l a pe rt e de sa m è re , l ‟e n fa n t e st c o nf i é à sa gra nd - m è re C ha ndi e u ; m a i s l e s de ux f a m i l l e s se q ue r e l l e nt p our l ‟a do pt e r j u s qu ‟à c e q ue s on pè re l e c on fi e à sa p rot é gé e , Ma uri a nne M a gni n. Il a p pre nd le gre c a up rè s de so n p re m i e r p ré c e pt e u r l ‟ Al l e m a nd St roe l i n e n 17 74 ; bi e nt ôt , i l p a s se s on t e m p s da ns un c a bi n e t de l e c t u re d u voi si na ge e t i l c om m e nc e à l i re t out ou vra ge q ui l u i t om b e s ou s l e s m a i n s. E n 17 78 , i l c om m e nc e u n rom a n h é r oï q ue , L e s C he v al i e rs . Il a e u b e a u c o up de p ré c e pt e ur s da n s sa vi e e t s‟ e s t be a uc ou p e n ri c h i pe nd a nt se s vi n gt pr e m i è re s a nné e s . Il a é ga l e m e n t e u une vi e a m ou re u se m o u ve m e nt é e . Il se m a ri e à l ‟â ge de vi n gt - de ux a n s a ve c Mi nna V o n Gra m m . Au c o ur s de s on vo ya ge a ve c sa fe m m e e n Su i s se , i l re nc o nt re une a n c i e n ne a m i e , M m e d e Ch a r ri è re , a ve c qu i i l se q ue re l l e . P ui s i l s s e ré c onc i l i e n t e t i l l o ge c he z e l l e t roi s m oi s. S e s a ve nt ure s a m ou re u se s n‟e n r e s t e nt pa s l à pui s qu ‟i l s ‟i n t é re s se à d‟a ut re s fe m m e s c om m e C a r ol i n e (1 79 2) , C ha rl ot t e de Ma re n hol z (né e Ha rde nbe r g)( 17 93 ) ; d ‟a prè s Gi l l e s E r n st , l a ré da c t i on d‟ A dol ph e c om m e nc e e n m ê m e t e m p s que sa l i a i s on a ve c c e t t e f e m m e , C ha r l ot t e de Ha r de n be r g. O n di t a u s si q u‟a prè s l e ur sé pa ra t i on e t l o r s de s re t ro u va i l l e s , Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 89 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien C ha rl ot t e l a i ss e Be nj a m i n t rè s f ro i d ; c ‟e st bi e n a pr è s q u‟ i l a vo ue l ui -m ê m e da n s se s j ou rna ux i nt i m e s q ue C ha r l ot t e a « e m be l l i »e t q ue l e s se nt i m e nt s d‟ a ut re f oi s re n a i s se nt 140. E n sui t e , i l re nc o nt re Mm e de St a ë l ( 17 94 ) e t de vi e nt l e c h e f d e fi l e d e so n sa l o n à Pa ri s. E n 17 9 6, i l s pa rt a ge nt l e u r t e m p s e n t re l e ur s f a m i l l e s e t Co ppe t o ù C on st a nt é c ri t sa b roc hu re De l a f or c e d u g ou v e rne me nt ac t ue l de l a F r anc e e t de l a né c e s si t é de s’ y r a l l i e r , pui s u ne de ux i è m e b roc h ur e De s ré a c t i o n s po l i t i que s , e t u ne t r oi si è m e p ubl i é e l e 29 m a i D e s e f f e t s de l a t e r re u r ; t o ut e s s o n t s é vè re m e nt c ri t i qué e s d a n s L e Mo ni t e u r 141. A p a r t i r de 1 79 7, i l s e pré se nt e à pl us i e u r s re p ri se s a ux é l e c t i o n s, j us qu ‟à c e qu ‟i l soi t n om m é m e m b re du T r i b una t o ù i l p ro no nc e e n 18 00 s on pre m i e r di s c o ur s d ‟o pp o si t i on , c e qui su sc i t e l a c o l è re de Bon a pa rt e e t une a t t a q ue da n s t ou s l e s j ou rn a u x. U ne a ut re re nc o nt re , c e l l e d 'An n a Li n d sa y, l e pe rt u rbe . Se s r e l a t i on s a ve c l e s f e m m e s s ont t rè s c om pl e xe s : i l voi t M m e de T a l m a , Mm e de S t a ë l , c o m m e i l r e voi t fré qu e m m e nt C ha rl ot t e de Ha r de nbe r g. Ce t i nt é r ê t po ur t o u t e s c e s fe m m e s pe ut s‟e xpl i q ue r p a r so n m a n que d‟a ffe c t i o n, un a m ou r m a t e r ne l q u‟ i l n‟ a j a m a i s c on nu e t q u‟ on pe rç oi t bi e n da ns l e ro m a n , c om m e l ‟e xpl i q ue Ar n ol d de Ke rc ho ve : L ’imag e d e cette mère don t il pou rsu ivra la ressemb lan ce, dans ses a mours à la fois pa ssionn ées et si p eu cha rn elles qu i le mèn eront p resqu e tou jou rs vers des femmes capab les de le 140 D‟après Ernst dans l‟introduction de Benjamin Constant, Adolphe, Librairie Générale de France, 1995, p. 7-8. 141 Le Moniteur est un journal français fondé en 1789 à Paris par Charles Panckouke. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 90 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien domin er et d e le p ro tég er, d e le comp rend re et d e l’a sservir. 142 C o ns t a nt a va i t u n c a ra c t è re e t u ne pe r s on na l i t é di ff i c i l e s à c e rne r, c o m m e di sa i t s a c ou si n e Ro sa l i e : « un e c on tr a di c ti on pe r pé tu e l l e e n tr e se s ac t i on s et se s se nti me n t s et se s opi n i on s » 143. C ' e s t u n hom m e s ol i t a i re q ui a i m e bi e n s e ré f u gi e r d a n s de s t e rre s c a l m e s, p rè s d e La u s a n ne ; u n h om m e se n si b l e e t m é fi a nt q ui a t o uj ou rs e u de s re l a t i on s t e n due s a ve c s o n pè re ; un h om m e a u vi sa ge i m po sa nt qui c o m m u ni qua i t m a l a ve c s on e n fa nt . N o u s vo yo n s b i e n à t ra ve r s A d ol phe l e s t ra i t s q ui ra ppe l l e nt C o ns t a nt l u i -m ê m e . N o us r e t r ouvo n s u n pe r s on na ge for t i nfl ue nc é p a r so n pè re , qui a t ouj ou r s p o rt é de s j u ge m e n t s n é ga t i f s su r se s l i a i s on s a m ou re u se s . Ad ol phe a pp a ra î t é ga l e m e nt c o m m e un e s pri t f ro i d a l o r s qu ‟i l s 'a vè re d 'u n e t i m i di t é m a l a di ve . C o ns t a nt e st u n i nt e l l e c t ue l c o sm op ol i t e , i ni t i é a u x c u l t u re s é t ra n gè re s, d‟ a b or d a n gl a i se pui s a l l e m a nd e e t e n fi n é c o s sa i se . U n a ut re t ra i t de c a ra c t è re qui e xpl i qu e not re r om a n e st s on a m ou r po ur l e j e u . Ce t t e pa s si on , qu i l ui e st ve nu e pa r u n a m i i t a l i e n , l 'a t ouj o ur s ha nt é , c om m e l 'a dé m ont ré Re n é Le Gr a n d Ro y l or s d‟ un c ol l oq ue c o n sa c r é à Co n st a nt e n 1 96 7 144. De ni s Wo od , q ua nt à l ui , m ont re qu e C on st a nt , à l a d i f fé re nc e de D o st oï e vs k i , n 'é p ro u ve pa s l e b e s oi n de j ou e r , m a i s i l c om p a re c e t t e p a s si on a ve c l a t e nt a t i o n du su i c i de e t s o n go ût d u ri sq ue e n se fi a nt a u h a s a r d ; i l a j o ut e : 142 Arnold de Kerchove, Benjamin Constant ou le Libertin Sentimental, Editions Albin Michel, Paris, 1950, p. 18. 143 Ibid., p. 12. 144 Françoise Tilkin, Le groupe de Coppet et le monde moderne, Bibliothèque de la faculté de philosophie et des lettres de Liège, 1997, p. 21. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 91 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien L e d estin es t od ieux à Con stan t, pa rce qu ’il l u i p a r a î t c h o s e m é c a n i q u e , a n o n ym e e t f i g é e . C e qu i le fa scin e au con traire, c’est la chan ce. L a c h a n c e c ’ e s t l ’ i m p r é vu , c ’ e s t l ’ i n c o n n u , c ’ e s t ce q ui se trou ve en d eho rs d e tous les calcu ls et qu ’on p eu t se d isp en ser d e p révo ir. T elle est sans doute la ra ison pour laqu elle, ma lgré certain es d én éga tion s, Co nstan t, ju squ e dan s la mo elle des o s, ju squ e dan s les tréfo nd s d e sa na tu re, est jou eu r. 145 Be nj a m i n Co n st a n t é p ro u ve dè s so n j e une â ge l e pl a i si r du j e u , q ui se re fl è t e ra à t ra ve r s so n rom a n e t su rt o ut à t ra ve r s l e hé r o s : J e vo i s , j ’ é c o u t e , e t j u s q u ’ à c e m o m e n t , j e n ’ en v i e p a s l e s p l a i s i r s d u g r a n d m o n d e . I l s o n t tous l’air de ne pas s’a imer b eau coup. C ep e n d a n t l e j e u e t l ’ o r q u e j e v o i s r o u l e r m e cau sen t qu elqu es émo tion s. 146 ( L e t t r e d e C o n s t a nt â g é d e d o u z e a n s à s a gr a nd - m è r e ) N o u s c o n st a t on s bi e n à qu e l p oi nt Be nj a m i n s uc c om be à l ‟e m p ri se d u j e u e t du ri s que . Ap r è s c e t t e brè ve pré se nt a t i on d e l a vi e pe r so nne l l e de C o ns t a nt , po u von s -no u s a s so c i e r c e t t e vi e m or o se e t sol i t a i r e a ve c c e t t e œ u vre m on um e nt a l e e t ré vol ut i on na i re q u 'e st A dol phe ? Be nj a m i n Co n st a n t é c ri t un r om a n de l ‟i ndé t e rm i na t i on m a l a di ve e t m or bi de , de l ‟i nc a pa c i t é d ‟a i m e r a l or s q u‟ i l p ré t e nda i t 145 Georges Poulet, Benjamin Constant par lui-même, Paris, Seuil, 1968, p. 58. 146 Benjamin Constant, Correspondance générale, I, pub. Sous. La direction de C .P Courtney, Tubengen, Max Niemeyer Verlag, 1993, p. 61. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 92 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien ê t re un l i bé ra l . l ’i nc on s ta nt » On di sa i t d ‟a i l l e u r s de lui : « C on s ta nt . 147 E n pa rc ou ra nt s a vi e e t s on œ u vr e , no u s c o n st a t on s que ri e n n ‟e st a u ha sa rd , c om m e s 'i l é p rou va i t l e be s oi n de s e di re , de di re l e m o nde , à s a fa ç o n sa n s t r op t ro m pe r l e l e c t e ur . Ma i s n‟ ou bl i ons p a s a u s si l e s c on di t i on s da ns l e sq u e l l e s l e ro m a n a p ri s na i s sa n c e . C o ns t a nt ne ve ut pa s é c ha ppe r à l a t ra d i t i o n, a u x pr obl è m e s s oc i a u x d u X IXe s i è c l e ; i l ve ut p o ur su i vr e c e qu ‟a c om m e nc é J e a n J a c que s R ou s se a u 148. Il ve ut l ui a u s si re pr e n dre l e s pr ob l è m e s e n s ‟ i nt é re s sa nt p l u s pa rt i c ul i è r e m e n t à l a c o n sc i e nc e de s oi . Ad o l phe s e p ré se nt e c om m e u n h é r os p i t o ya b l e de l a s oc i é t é m ode rne , c ‟ e s t -à -di re u n h om m e di st ra i t e t e n nu yé q ui é pr ou ve c e t t e i m pre s si on de m é l a nc o l i e e t s urt out d‟ i n sa t i s fa c t i on don t t ra i t e l e r om a nt i sm e . Il se p ré s e n t e d‟ a b or d c om m e un h om m e r e s po n sa b l e de se s fa i t s e t d e se s a m our s , u n hom m e q ui s ou ff re l or s que s on a m a nt e so uf fre : E t lo rsqu e je ren tra is dan s sa chamb re, impa tien té d’y ren trer p lu s tô t que je ne l ’ a u r a i s vo u l u , j e l a t r o u va i s t r i s t e , o u i r r i t é e . J ’ a va i s s o u f f e r t d e u x h e u r e s l o i n d ’ e l l e d e l ’ i d é e qu ’elle souff re lo in d e mo i : je souff rais d eux h eu r e s p r è s d ’ e l l e a va n t d e p o u vo i r l ’ a p a i s e r . 149 147 D‟après Sophie-Amélie Simonnet, Michel Delon, Marc Fumaroli, Michel Serres, JeanFrançois Sirinelli, Philippe Sollers, Le Point Hors- série, op. Cit., p. 74. 148 Rousseau est l‟un des précurseurs du romantisme, il s‟est engagé à travers ses œuvres à lutter contre les lois et à faire l‟éloge de la nature ; il s‟oppose même à la société et tout ce qu‟elle peut engendrer comme interdit. Benjamin Constant veut suivre cette voie empruntée par Rousseau et par d‟autres auteurs, afin d‟insister sur la primauté des sentiments. 149 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 130-131. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 93 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien E n sui t e i l se vo i t c om m e un h om m e l o ya l m a i s q ui ne c he rc he q u‟ à sa u ve r l a fa c e ; so n a m ou r po ur E l l é n or e de vi e n t un pu r j e u de s a t i s fa c t i on q ui fi ni t pa r l ‟é t o uf fe r : Je n e reg rettais po in t aup rès d ’E lléno re ces p la isirs de la vie so cia le, pour n ’ a va i s jama is eu b eau coup lesqu els d’in térêt, je mais j ’ a u r a i s vo u l u q u ’ e l l e m e p e r m î t d ’ y r e n o n c e r p lu s lib rement. J’au ra is ép rou vé p lu s de dou ceu r à retou rn er aup rès d’elle, d e ma p rop re vo lon té, san s me d ire qu e l’h eure est arrivée, qu ’elle m’a ttenda it a vec anx iété, et san s qu e l’id ée d e sa p ein e vîn t se mêler à celle du b o n h e u r q u e j ’ a l l a i s g o û t e r e n l a r e t r o u va n t . E lléno re éta it san s dou te u n vif pla isir dan s mon ex isten ce, ma is elle n ’éta it p lu s u n bu t : elle é t a i t d e ve n u e u n l i e n . 150 Il s e ré vè l e a u s si m a ni pul a t e u r e t é goï st e . Il s‟e st p roc uré l a c on fi a n c e e t su rt o ut l ‟ a m o ur d‟ E l l é no re a l o r s q u‟i l ne p ou va i t a s su m e r u ne t e l l e re l a t i o n : P endan t mon ab sen ce, j’écrivis régu lièrement à E lléno re. J ’étais pa rtag é entre la cra in te qu e mes lettres n e lui f issent d e la p ein e, et le d ésir de n e lu i peind re qu e le sen timen t que j ’ é p r o u va i s . J’au ra is vo u l u qu ’elle me d evinâ t, ma is qu ’elle me d evinâ t san s s ’ a f f l i g e r ; j e m e f é l i c i t a i s q u a n d j ’ a va i s p u sub stitu er les mots d ’affection, d ’a mitié, de d é vo u e m e n t , à c e l u i d ’ a m o u r ; m a i s s o u d a i n j e me rep résen ta is la pau vre E lléno re triste et 150 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 128-129. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 94 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien isolée, n ’ a ya n t que mes lettres pour con so la tion ; et à la fin de deux pag es f roid es et compa ssées, p h ra s e s j’a jou tais a rd en tes ou tromp er d e nou veau . ra pid emen t tend res, q uelqu es p rop res à la 151 Ad o l phe d out e de s e s pr op re s se nt i m e nt s , a m o ur o u a m i t i é ? Il n e pe ut ê t re s i nc è re pa rc e q ue l ‟ a m o ur d‟ E l l é no re e st pl u s f ort e t p l u s l o ya l , e t ne r e s se m bl e guè r e à s e s se n t i m e nt s. C e t t e re l a t i o n l ‟a ffl i ge e t po u s se s e s re m or ds à b out : J e co mp tais a vec inqu iétud e les jo urs, les h eu r e s q u i s ’ é c o u l a i e n t ; j e r a l e n t i s s a i s d e m e s vœux la ma rch e du temp s ; je tremb la is en v o ya n t s e r a p p r o c h e r l ’ é p o q u e d ’ e x é c u t e r m a p ro m e s s e . Je n ’imaginais a ucun mo yen de pa rtir… je compa ra is ma vie ind ép endan te et tranqu ille à la vie d e p récip ita tion, d e troub le et de tou rmen t à laqu elle sa pa s sion me c o n d a m n a i t … j e m e t r o u va i s s i b i e n d ’ ê t r e l i b r e , d ’a ller, d e ven ir, d e so rtir, d e ren trer, san s qu e p e r s o n n e s ’ e n o c c u p â t ! 152 N o t o ns bi e n da n s c e s pr op os l e m a l a i se d u h é r os à l ‟é ga rd du t e m p s qui c o urt e t qu ‟i l n‟ a r ri ve p a s à m a î t ri se r . Ad ol phe de vi e nt d e pl u s e n pl us m é l a nc ol i q ue e t n e t r ou ve du re po s qu ‟e n re st a nt s e u l e t da n s l ‟ a n on ym a t . C e se nt i m e nt de re gre t e st po us sé e nc ore u ne f oi s da n s l e r om a n pa r l a pré s e n c e d u pè r e d‟ Ad ol ph e . Il e st l e s i gne d u ra p pe l à l ‟o rd re : 151 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 145-146. 152 Ibid., p. 146. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 95 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Lo rsqu e nou s fûmes seu ls, il me d it : « On m’a ssu re qu e l’an cien ne ma îtresse du compte de P * * * e s t d a n s c e t t e v i l l e . J e vo u s a i t o u j o u r s la issé un e g rand e lib erté, et je n’a i ja ma is rien v o u l u s a vo i r s u r vo s l i a i s o n s ; m a i s i l n e vo u s c o n v i e n t p a s , à vo t r e â g e , d ’ a vo i r u n e m a î t r e s s e a vo u é e ; e t j e vo u s a v e r t i s q u e j ’ a i p r i s d e s mesu res pou r qu ’elle s’éloign e d ’ici . 153 M ê m e a p rè s l e dé pa rt d u pè re , l e r a p pe l à l ‟o rd re e st p ré se nt : V o t r e n a i s s a n c e , vo s t a l e n t s , vo t r e f o r t u n e , vou s a ssigna ient dan s le mond e un e au tre p la ce qu e celle d e compagnon d’u ne f emme san s pa trie et san s a veu . Vo tre lettre me p rou ve d éjà que v o u s n ’ ê t e s p a s c o n t e n t d e vo u s . S o n g e r q u e l ’ o n n e gagn e rien à p ro long er un e situa tion do nt on roug it. Vous con su mez inu tilemen t les p lus b elles ann ées d e votre jeu nesse, et cette p erte e s t i r r é p a r a b l e . 154 T ou s l e s pa s sa ge s e t p ro po s d u hé ro s m o nt re nt bi e n c e t h om m e e nj ôl e u r e t s urt ou t fa i bl e q ui n ‟a dm e t pa s l a re sp o nsa bi l i t é e t p ré fè re l a f ui t e . C ‟e st u n hé ro s qu i so uff re de sa p ro pre i n dé c i si on , e t Be n j a m i n C on st a nt a c hoi si c e l a p ou r e x pri m e r une no u ve l l e ve i ne d e l a l i t t é ra t ur e fra nç a i se e t pl u s s pé c i a l e m e nt d a n s l e rom a n . 153 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 149. 154 Ibid., p. 153-154. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 96 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 2 . 1 . Ré s u mé : N o u s a von s p ré fé ré da n s c e c ha pi t re c o m m e nc e r pa r l e ré s um é d e l ‟ œu vre pa rc e qu ‟i l ya c e rt a i n s t ra i t s c h oi si s da n s l e ré c i t qu i r e vi e nn e nt de so n vé c u . Ado l p he e st sé du i t pa r u ne fe m m e p l u s â gé e q ue l ui , E l l é no re , q ui t om be e l l e a u s si a m o ure u se de l ui e t s‟a ve n t ur e da n s une l i a i s on a s se z c om pl i qué e e n sa c ri f i a nt sa fa m i l l e e t s on a ve ni r . E l l é n ore r o m pt a ve c so n a m a nt o f fi c i e l e t dé c i de e nf i n de vi vr e a up rè s d ‟ Ad ol p he , u ne rup t u re qui fa i t s c a n da l e da n s l a s oc i é t é . E l l é n ore e st vue c o m m e u ne fe m m e sa n s sc ru pul e , une i nfi dè l e q ui o se ra i t t ra hi r t out ho m m e e t un e m è re « dé na t uré e » q ui a t out dé l a i s sé p ou r u ne a ve nt u re sa n s l e nde m a i n . Ad ol phe p a s se l ui a u s si p ou r u n ho m m e i r re sp on sa bl e e t u n t ra î t re . Ce t t e s i t ua t i on l e m e t da n s l ‟e m b a r ra s ; i l c h oi si t a l or s l a s ol i t ud e e t l ‟i sol e m e nt . Il s re st e nt t o us deux en c o nt a c t , s‟é c ha n ge nt q ue l que s l e t t re s m a i s Ad ol phe m a n q ue de si nc é ri t é . E l l e l e r e j oi nt m a i s l e pè re d ‟ Ado l p he l ‟a c c a bl e de re pr oc he s e t l ‟i nc i t e à re nt re r c he z l ui e t à p e n se r da va nt a ge à so n a ve ni r. Il d é c i d e c e pe n da n t d e r e t o ur ne r a up rè s d‟E l l é n or e , de s ‟e n fui r a ve c e l l e m a i s c e l l e -c i sa i t t rè s bi e n qu ‟i l l e fa i t pl u s p a r pi t i é q ue pa r a m ou r. Le s r e pr oc h e s d e s on pè re l e fo nt ré fl é c hi r . Il d out e d e pl u s e n p l u s de s on a m o ur po ur E l l é no re e t sa pr om e s se d e r e nt re r a u prè s d e s on pè re ne c e s se de l ui r a p pe l e r s e s de voi r s e t su rt o ut s on a ve ni r. Il d é c i de e nf i n de q ui t t e r s on a m a nt e m a i s l a m a l a d i e d ‟E l l é n ore l ‟e n e m pê c he . S a c ha nt qu ‟e l l e n ‟a j a m a i s é t é a i m é e pa r Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 97 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Ad o l phe , e l l e s‟é t e i nt à pe t i t fe u, s ou s l e s ye ux de s on a m a nt . Le s r e gre t s fo nt su rf a c e , E l l é no re n e r e gre t t e pa s s on a m o ur p ou r Ad o l phe m a i s l a na t ure « e n ne m i e » l ui r a p pe l l e se s f a ut e s . 2 . 2 . C omme n t a i r e E n s ui va nt l e c he m i ne m e nt d e l ‟ hi st o i re , no u s c on st a t o ns q u‟ Ad ol ph e e st u n m a ni pul a t e u r, i l a t out fa i t po ur a voi r E l l é n ore , i l l a vo ya i t e n c a c he t t e t o ut e n sa c ha nt q u‟ e l l e a va i t une t rè s a nc i e nne l i a i s on a ve c l e c om t e de p *** 155. Le dé si r du j e u e t s u rt out d u r i s qu e l e fa sc i ne . Ado l p he e st u n j oue ur , c e rt e s , i l s e r é vè l e t e l que l . Il a c om m e nc é d ‟a b or d pa r l e j e u de s é d uc t i on , pui s i l a c om m e nc é à l a m a ni pul e r e t à se m oq ue r d e se s s e nt i m e n t s e t e n fi n , i l a fi ni pa r se r e t i re r d u m o nde ; l e j e u ne po u va i t pe rd ure r pa rc e q ue t o ut si m pl e m e nt l e ur re l a t i o n n‟ é t a i t q u‟ un j e u. L‟ h i st oi r e l ‟a m o ur e t d ‟ Ad ol p he no us l ‟e n vi r on ne m e n t ré vè l e s oc i a l de u x t hè m e s da n s l e q ue l m a j e u rs , su r gi s se nt les i nt e r di t s . Le r om a n re c è l e a u s si d ‟a ut re s s uj e t s t e l s l ‟a b se n c e du p è re , l e m a nq ue de voc a t i o n, l ‟a m ou r e t l a c r a i nt e de s fe m m e s, l e b e s oi n d ‟a i m e r e t d‟ê t re a i m é . Ad ol phe e st un ê t re i r re sp on sa b l e e t f a i bl e , qui n ‟a p a s s u ré a gi r à l ‟e nc o nt r e de l a soc i é t é e t so n pè re n ‟a ppa ra î t da n s l e r om a n q ue p ou r l ui ra p pe l e r se s de voi r s e t se s f a i t s. S ‟a j o ut e à t o us c e s t hè m e s, l ‟ a na l ys e p s yc h ol o gi qu e de s p e r so nn a ge s : l a s ou ff ra nc e i n t é ri e ure e s t om ni p ré se nt e e t e xpl i q ue e n pa rt i e l e t e xt e . St e nd ha l di t à p ro po s d ‟ A d ol p he : 155 Ellénore est la maitresse du Compte de P***. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 98 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien On p eu t dire m a r i va u d a g e po in t, que tragiq ue co mme chez ce où roman la est difficu lté M a r i va u x , de un n’est faire une d écla ration d ’amou r ma is un e d écla ration d e h a i n e . 156 C e m a ri va ud a ge s ‟e x pl i que da n s l e fa i t q u‟ Ad ol phe m è ne un e s o rt e de j e u se nt i m e nt a l . On pe ut d i re é ga l e m e nt que Co n st a nt a i m e b i e n l e t hé â t r e pui s qu ‟i l p ré se nt e u ne fi n t ra gi q ue ; l a m ort d ‟E l l é n ore n ou s ra pp e l l e l a c ul t u re de s a n c i e n s c o m m e E sc h yl e , E uri pi d e , So ph oc l e e t T é re n c e ; l e s a ut e u r s du X V Ie si è c l e e t du X V IIIe s i è c l e ( V ol t a i re , Le s s i n g… ). C o ns t a nt so ul i gne l u i -m ê m e l ‟o bj e c t i f de c e ro m a n : J ’a i vo u l u p eind re une des p rin cipales ma lad ies mo ra les d e notre siècle : cette fa tigue, cette in certitud e, cette ana lyse p erp étu elle qu i p la ce un e a rrière -p en sée à cô té d e tou s les sen timen ts, et qui les co rromp t d ès la n a i s s a n c e . 157 156 Stendhal, New Monthly Magazine, 1er décembre 1824, Courrier anglais, T.2, p. 224. 157 Georges Décote et Joël Dubosclard, Itinéraires littéraires XIX e siècle, Hatier, 1992, p. 21. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 99 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 3 . Ad ol p he pa r mi de s r oma n s de l ’i nté r i or i té : s ’a gi t - i l d’ un r oma n r oma n t i qu e ? Be nj a m i n C on st a nt e st u n é c ri va i n qu i a su i vi l a voi e de s a ut e u r s de l a se c on de m oi t i é d u X V IIIe si è c l e , e n r é di ge a nt A dol phe . Le r o m a n e st u n ré c i t d ‟i n s pi ra t i on a ut o bi o gr a p hi q ue où s e m ê l e nt pa s si on , se ns i bi l i t é e t p i t i é . No t re b ut e st de m o nt r e r c om m e nt on pe ut q ua l i fi e r c e r om a n de rom a nt i qu e . A l a pre m i è re l e c t u re , l ‟a t t e nt i on e s t a t t i ré e pa r de s é l é m e nt s r om a nt i que s : l e s t yl e , l e s i m a ge s e m pr unt é e s à l a na t ur e , l a p ré se nc e de s se n t i m e nt s, e t a u ssi l e dé goût de l a vi e , l a pa ss i on a m ou re u se , l ‟e nn ui , l a rê ve ri e , e t c . … N ou s pe n so n s do nc q ue c e r om a n e s t rom a nt i que ; e t n ot re t â c he e s t a l or s d e pr ou ve r , e t s u rt ou t de m on t re r q u‟i l s‟ a gi t ré e l l e m e nt d ‟u n rom a n de l ‟i nt é ri ori t é . Q ue l q ue s t hè m e s de pré di l e c t i o n a ppa ra i s se n t c he z l e s a ut e ur s r om a nt i que s , c om m e l a na t u re , l ‟a m o ur , l ‟e nn ui e t l e m oi . N o us d é s i r on s t o ut e foi s po rt e r une a t t e n t i o n pa rt i c ul i è re s ur l e s é l é m e n t s l e s p l u s re pré se nt a t i f s pe ut - ê t re d u r om a n t i sm e , c om m e nç o n s pa r l ‟e n nui . 3 . 1. L ’e n nu i : c e t t e e x pé ri e nc e e st p ré se nt e e n t o u s t e m p s , d a n s t o ut e s l e s soc i é t é s e t da n s t ou s l e s e sp ri t s , « c ’e st u ne l a ss i t u de mor a l e , un ma l ai se pr odu i t pa r mon ot on i e , l e ma n qu e d’ i nt é r ê t d’ u n e c h ose » 158 l ’i n ac t i on, la 158 . Dictionnaire encyclopédique Larousse, Librairie Larousse, 1979, p. 493. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 100 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Le r o m a n n ou s p ré vi e nt du c a r a c t è re gé né ra l du ré c i t e n i n si st a n t s ur l a d oul e ur i nc a rné e e t vé c ue pa r l e s pe r s on na ge s , qu i e st e n ge nd ré e pa r c e se nt i m e nt m ys t é ri e ux qui e st l ‟e n nui . Ce l ui - c i t ouc he no n se ul e m e nt l e hé r o s m a i s a u s si l ‟ hé r oï n e qui s o uf fre du d é l a i s se m e nt de s on a m a nt . 3 . 1. 1 Re l ati on P è r e - fi l s : L‟ e nnu i e st pré se nt dè s l ‟ ou ve rt ur e d u c ha p i t re 1. Le h é r os e x pri m e un s e nt i m e nt é t r a n ge , un m a l - ê t re à l ‟é ga rd d e s a ut re s e t à l ‟é ga r d d e s oi -m ê m e . Il s‟ e n nui e d on c e t é pr ou ve d ‟a u t re s se nt i m e nt s qui l e po u s se nt à s‟i s ol e r e t à do ut e r d e l ui e t de se s c a pa c i t é s. P l u si e u r s fa c t e ur s p ou s se n t l e hé ro s da n s l ‟e n nui ; n ou s vo yo n s c e l a dè s s e s p re m i e r s p ro po s l or s qu ‟i l a nn onc e : Je vena is d e f in ir à ving t-d eux an s mes é t u d e s à l ’ u n i v e r s i t é d e Go t t i n g u e . – L ' i n t e n t i o n d e mon p ère, ministre d e l’électeu r d e** * , était que je parcou ru sse les pays les p lus rema rquab les d e l’E uro pe. Il vou la it en su ite m’app eler aup rès d e lu i, me fa ire en trer dan s le d ép a r t e m e n t d o n t l a d i r e c t i o n l u i é t a i t c o n f i é e , et me prépa rer à le remp la cer un jou r . 159 C e pa s sa ge n ou s dé vo i l e l e s e xi ge nc e s du p è re e n ve r s so n fi l s. Ad o l phe n e pa r a î t pa s t rè s he ure ux m ê m e s ‟i l a fa i t u n pa r c o urs s a n s fa ut e e t a fi ni se s é t u de s t rè s j e un e . Il se m bl e m ê m e t ri st e p a rc e q u‟i l n ‟a pu c ho i s i r l ui - m ê m e s o n c h e m i n , so n pè re a t ra c é s o n a ve ni r sa ns s e so uc i e r de s dé s i rs de s on fi l s . On voi t é ga l e m e n t c e t e nn ui s ‟a c c e nt ue r l o rs qu ‟i l dé c l a re : 159 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p .85. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 101 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien J ’ a va i s ob tenu, par un trava il a ssez op in iâ tre, au m ilieu d ’un e vie très d issip ée, d es succès qui compagnons m ’ a va i e n t d ’étud e, d istingu é et qui de mes a va i e n t fa it c o n c e vo i r à m o n p è r e s u r m o i d e s e s p é r a n c e s p ro b a b l e m e n t f o r t e x a g é r é e s . 160 Le p a s s a ge s oul i gné m o nt r e q u‟Ad o l phe n‟a pa s c o nfi a nc e e n l ui . Ce t t e r e l a t i on f a m i l i a l e fo rt d ou t e u se a c c é l è re l e se nt i m e nt d ‟e nn ui que va c on na î t re l e hé r o s a u fi l d u ré c i t . U n pè re q ui ne l a i s se pa s t ro p de c h oi x à so n e nfa nt , un h om m e e xi ge a nt , m a i s à l a fo i s p rot e c t e u r qui pe n se à son a ve ni r : « i l ne m’ av ai t ja ma i s l a i s sé s ou ff r i r de s su i te s de c e s f a ute s » 161. Ad ol phe e s t c e t ê t re q ui pe rd c o nfi a nc e e n s oi . Il ne pe u t e xa uc e r l e s dé si r s de so n pè re , no n pa s pa rc e qu ‟i l e st i n c a pa bl e de l e f a i re m a i s c ‟ e s t pa rc e que c ‟ e s t s on pè re q ui l e de m a nde . Il d o ut e m ê m e de l ui e t de se s se nt i m e nt s : M al he ur e u se me n t sa c on du i te é tai t pl u t ôt n obl e e t gé né r e u se qu e te n dr e . J ’é tai s pé n é t r é de t ou s ses dr oi t s à ma r e c on n ai s s an c e e t mon r e s pe c t ; ma i s a u c une c on fi a nc e n ’a vai t e xi st é ja ma i s e nt r e n ou s . 162 U n pè re f ro i d fa i t pe ur à s on fi l s . Ce t t e pe u r n ou s ra ppe l l e f or c é m e nt La l e t t re au pè re é c ri t e pa r Fr a n z Ka f ka e n 19 19 , à l ‟â ge 160 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 85. 161 Ibid., p. 86. 162 Ibid., p. 86. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 102 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien d e t re nt e - s i x a ns l or s qu ‟i l r e vi t s e s s ou ve ni r s d ‟e n fa nc e . Le p è r e d ‟ Ad ol p he e st d é c ri t de l a m ê m e f a ç o n q ue c e l ui de Ka f ka , un pè re q ui fa i t l 'o b j e t d 'u ne fa sc i na t i o n m a i s é ga l e m e nt d 'u n e c ra i nt e qui c ré e fo rc é m e nt u n ob st a c l e e nt r e l e s de ux â m e s . Ad o l phe s ou ff re de c e t t e re l a t i o n, d e l a p ré se nc e de so n pè r e , m a i s i l e x pri m e d e l a t e n dr e s se e n ve r s l ui l o r sq u‟i l s s ‟é c ha n ge n t d e s l e t t re s . Le r é c i t c om m e nc e pa r c e t t e e xp re ss i o n d e l a s ou ff ra nc e i nt é r i e u re qu ‟a vé c u e Ad ol p he e n s on j e u ne â ge m a i s qui l e p o ur su i t j u sq u‟à s on â ge l e pl us a va nc é . P ui s c e t é t a t d ‟â m e se d é ve l op pe e n un se nt i m e nt de so uf fr a nc e e t d e t i m i di t é . Ad ol phe a vo ue ê t re u n h om m e t i m i de qui re ss e m bl e f ort à s on pè re m a i s p l u s a gi t é que l u i e t q ui l ‟a p ou s sé à de ve ni r s ol i t a i re : A u ssi timid e qu e lu i, ma is p lu s ag ité, pa rce que j’éta is p lu s jeun e, je m’a ccou tuma i à r e n f e r m e r e n m o i - m ê m e t o u t c e q u e j ’ é p r o u va i s , à ne fo rmer que des p lan solita ires, à ne comp ter qu e su r mo i pou r leur ex écution , à con sid érer les a vi s , l’in térêt, l’a ssistan ce et ju squ ’à la seu le p résen ce d es a utres comme un e g ên e e t c o m m e u n o b s t a c l e . 163 La s o l i t ud e e st un é t a t d‟ e s pri t m a i s a u s si un c ho i x qu i n ‟a rra n ge pa s l e s c h os e s . E t re s o l i t a i re , c ‟e st ê t re pl on gé d a ns l ‟e n nui e t l e dé go ût de l a vi e pa rc e que a i m e r l a vi e , c ‟e st a i m e r p a rt a ge r. 163 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 88. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 103 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien C e s t hè m e s de pe ur , d ‟a n go i s se , de so l i t u de n e s ont pa s n o u ve a ux . N ou s a von s d é j à vu c e s s e nt i m e nt s c he z l e pe rs on na ge d e Go e t he , c he z Re né de C ha t e a ub ri a nd e t c he z d ‟a ut re s . La s o l i t u de d ‟ Ad ol p he a m è ne l ‟i dé e de l a m ort : « Ce tte i n di ffé r e nc e s ur t ou t s ’é tai t e n c or e f or ti fi é e par l ’ i dé e de l a mor t , i dé e qu i m’ a vai t fr a ppé tr è s je u ne » 164. Ad o l phe e st p e r su a dé que l a vi e ne va u t pa s l a p e i ne d‟ê t re vé c ue pa rc e qu ‟i l y a l a m o rt , u n o b st a c l e qui ro n ge l ‟e sp ri t du h é r os . N ou s a von s l ‟i m p re s si o n, d è s l e d é b ut de l 'h i st oi re , que ri e n n e pe ut l e re nd re he ure ux . Il l e di t d ‟a i l l e u rs : J e n ’ a va i s d e h a i n e c o n t r e p e r s o n n e , m a i s p eu d e g e n s m ’ i n s p i r a i e n t d e l ’ i n t é r ê t ; o r l e s hommes se blessen t de l’ind ifféren ce, ils l’attribu en t à la ma lveilla nce ou à l’aff ecta tion ; ils n e veulen t pa s cro ire qu ’on s’ennu ie a vec eux na tu rellement . 165 D a n s l e s n ot e s du rom a n, Gi l l e s E rn st e xp l i q ue l 'e n nui pa r c e s e n t i m e nt de vi de da n s l a f ré que nt a t i on de s a u t re s . Le pè r e d ' Ad o l p he l ui c a u se c e t e n nui , c e t t e i m p re s si o n de vi d e qu e dé c ri t E rn st , e t , a u fi l du ré c i t , c e se nt i m e nt s ‟a c c e nt ue a ve c l a pré se nc e d ‟E l l é n ore qu i l ‟é t o uf fe . Le s a ut re s s ont d onc l ‟é l é m e nt d é c l e nc he ur de c e se nt i m e nt é t ra n ge . 164 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 89. 165 Ibid., p. 91-92. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 104 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien 3 . 1. 2. Re l a ti on A dol ph e - s oc i é té : Ad o l phe l ut t e c o nt re c e t e n nui m a i s e n va i n : « je c he r c ha i s à c on tr ai n dr e mon e n n u i ; je me r é f u gi a i s da n s u ne t ac i t ur ni té pr of on de : on pr e nai t c e t te tac i t ur n i t é pou r du dé dai n » 166 . S a vo l o nt é de c ha n ge r e t de c ôt o ye r l e m o nde e x t é ri e u r r e n d s o n i m a ge pl u s di f fi c i l e à c om pre nd re . Se s pl a i sa nt e r i e s s on t vue s c om m e de s i n s ul t e s : Je me donna i b ientô t, par cette condu ite, un e g rand e répu tation d e lég èreté, d e p ersiflag e, de méchan ceté. con sid érées Mes comme pa ro les des amères p reu ves furen t d’u ne âme ha in eu se, mes p laisan teries co mme d es a tten ta ts c o n t r e t o u t c e q u ’ i l y a va i t d e p l u s r e s p e c t a b l e . 167 Ad o l phe a vo ue sa di f fi c ul t é à a pp ri voi se r le m on de et s ‟e xp ri m e a i n si : J e n e veux po int ici me ju stifier : j’a i r e n o n c é d e p u i s l o n g t e m p s à c e t u s a g e f r i vo l e e t fa cile d ’un esp rit sa ns exp érien ce ; je ve u x simp lemen t d ire, et cela pou r d ’au tres qu e pour mo i qu i su is maintenan t à l’ab ri du mond e, qu ’il fau t du temps pou r s’a ccou tumer à l’esp èce huma in e, telle q ue l’in térêt, l’aff ecta tion, la van ité, la p eu r, nou s l’on t faite. L ’étonn emen t d e la p remière jeun esse, à l’a sp ect d ’un e so ciété 166 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 91-92. 167 Ibid., p. 93. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 105 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien s i f a c t i c e e t s i t r a va i l l é e , a n n o n c e p l u t ô t u n cœur na tu rel qu ’un espr it méchan t. Cette so ciété d ’a illeu rs n ’a rien à en cra ind re. E lle p èse tellemen t su r nou s, son inf luen ce so urde est tellement pu issan te, q u’elle n e tard e pas à nous f a ço n n e r d ’ a p r è s l e m o u l e u n i v e r s e l . 168 Ad o l phe ut i l i se l e p ré se nt de l ‟i nd i c a t i f po ur fa i re un b i l a n de s a vi e , i l ve ut no us m o nt re r l e c ont ra st e e nt r e l a soc i é t é q u‟ i l p ré se nt e c om m e c om pl e xe e t l a si m pl i c i t é de l a na t u re . C e re ga r d a m e r de l a s oc i é t é , c e t e nn ui q ue c a u se e n p a rt i e l e m on de e xt é ri e ur e s t re sp on sa bl e d u c a ra c t è re d ‟ Ad ol p he : Il s’étab lit don c, dan s le p etit pub lic qu i m ’ en v i r o n n a i t , u n e i n q u i é t u d e v a g u e s u r m o n c a ra c t è r e . O n n e p o u va i t c i t e r a u c u n e a c t i o n condamnable ; con tester on ne p o u va i t qu elqu es -un es même qui m’en semb la ient a n n o n c e r d e l a g é n é r o s i t é o u d u d é vo u e m e n t ; ma is on disa it qu e j’étais un homme immo ral, un homme p eu sû r : d eux ép ith ètes h eu r e u s e m e n t i n v e n t é e s p o u r i n s i n u e r l e s f a i t s q u ’ o n i g n o r e , e t l a i s s e r d e vi n e r c e q u ’ o n n e s a i t p a s . 169 3.1 .3. R ela tion Ado lph e -E lléno re : Le n a rra t e u r no u s f a i t une b rè ve p r é s e nt a t i o n d‟E l l é n ore , une f e m m e é l oq ue nt e , q ui f ré que nt e l e s ge n s de s on ra n g ; une fe m m e t rè s re l i gi e u se m a i s q ui ne re spe c t e pa s t o ut à fa i t l e s t ra d i t i o ns 168 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 94. 169 Ibid., p. 95. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 106 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien p ui s qu ‟e l l e vi t e n c onc ub i na ge a ve c l e c om t e de P. E l l e e st dé c ri t e c om m e une fe m m e m a l h e u re u se q ui se ba t sa ns c e ss e c o nt r e l a s oc i é t é . Le m o de de vi e d ‟E l l é n ore c on vi e nt pa rfa i t e m e nt à Ad ol phe ; i l se voi t à t ra ve r s c e t t e p e r so n na l i t é m é l a nc ol i q ue , c e qui l e p o us se à l ‟a pp roc he r . Le u r p l a i si r ; r e l a t i o n c om m e nc e mais, au fi l du pa r l ‟ a dm i ra t i on , l ‟a m o ur ré c i t , cette i m p re s si o n et le d‟a i m e r se m é t a m o rp ho se e n u n se n t i m e nt d ‟e nn ui . La s o c i é t é e st l e fi l d é c l e nc he ur de c e se nt i m e nt m é l a n c ol i qu e : J e crain s qu e tou s ceux qu i me ren con trent n e d evin en t les sen timen ts qu e je po rte en mo i ; je m’a rrête ; je march e à pa s lents : je reta rd e l ’ i n s t a n t d u b o n h e u r . 170 P u i s , l ‟i n t e r di t po us se à bo ut l ‟e n n ui q ue re s se nt Ad o l p he no n à l ‟é ga rd de sa bi e n - a i m é e m a i s su rt out à l ‟é ga r d de l a si t ua t i on : M a p r é s e n c e c o n t i n u e l l e d e va i t é t o n n e r s e s g en s , s e s e n f a n t s , q u i p o u va i e n t m ’ o b s e r v e r . J e tremb la is d e l’id ée de d érang er son ex isten ce. Je s e n t a i s q u e n o u s n e p o u vi o n s ê t r e u n i s p o u r t o u j o u r s , e t q u e c ’ é t a i t u n d e vo i r s a c r é p o u r m o i d e resp ecter son repo s. 171 Le s s e n t i m e nt s de re m o rd s a c c e nt ue nt l e se nt i m e n t d ‟e n nui q ue vi t Ad ol p he : 170 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 122. 171 Ibid., p. 129. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 107 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien J e tro mp e mon p ère ; et pou rquo i ? pou r n e pa s b ra ver un in stan t un e dou leu r qu i, tôt ou t a rd , e s t i n é vi t a b l e ! n e l ’ é p r o u v o n s - n o u s p a s chaqu e jou r en d éta il et gou tte à gou tte, cette dou leu r ? je n e fa is qu e du ma l à E lléno re ; mon sen timen t, tel qu ’il est, n e p eu t la sa tisfaire. Je me sa crifie pour elle san s f ru it pour son bonh eu r ; et mo i je vis ici sans u tilité, san s i n d é p e n d a n c e , n ’ a ya n t p a s u n i n s t a n t d e l i b r e , n e p o u va n t r e s p i r e r u n e h e u r e e n p a i x . 172 A t ra ve r s c e s pr op o s, no us c o ns t a t on s que not re h é r os e st t ro ubl é pa r l e s s e nt i m e nt s de re m or d s. Ce t t e re m i se e n q ue st i on l e p l o n ge da ns l ‟e nn ui qui va l e po u s se r à se re t i re r e t à s‟é t e i n dre . C e t t e pa s si o n a m ou re us e c a c hé e l e t r ou bl e , e t s e c h a n ge e n u ne r e l a t i on f orc é e : N ou s vécûmes a in si qua tre mois dan s d es rapports fo rcés, qu elqu efo is dou teux, ja mais comp lètemen t lib res ; y ren con tran t en core du p l a i s i r , m a i s n ’ y t r o u va n t p l u s d e c h a r m e . 173 U ne foi s l e u r re l a t i o n re n du e pu bl i que , Ado l p he s ou ff re ; l a t ra hi s on de l a s oc i é t é , d u pè re , d e l a re l i gi o n se fa i t se nt i r. Il s o uf fre m ê m e de l a m o rt d ‟E l l é no re . Ic i , Ad ol ph e se se nt c o up a bl e e t i nc a pa b l e de ré a gi r . Il s ‟e n nu i e da va nt a ge a ve c E l l é n or e ; ne p o u va nt a s sum e r une t e l l e re l a t i on , i l s e t a i t e t vi t à l ‟é ga rd de se s d é s i r s e t de se s p roj e t s d‟a ve ni r : C e n ’était pa s les reg rets d e l’amou r, c’éta it un sen timen t plu s 172 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 134. 173 Ibid., p .135. sombre et p lu s triste ; Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 108 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien l’amou r s’id en tifie tellemen t à l’ob jet a imé, qu e dan s son d ésespo ir même il y a qu elqu e cha rme. Il lu tte con tre la r éa lité, contre la d estin ée ; l’a rd eu r de son d ésir le tro mp e sur ses fo rces, et l’exalte au milieu d e sa dou leu r. La mienn e était mo rn e et so lita ire ; je n’esp éra is po in t mou rir a vec E lléno re ; j’a llais vivre sans elle dan s ce d é s e r t d u m o n d e , q u e j ’ a va i s s o u h a i t é t a n t d e f o i s t r a v e r s e r i n d é p e n d a n t . 174 U n de u xi è m e fa c t e ur i m p ort a nt , l 'a m o ur , j u st i fi e qu ‟i l s‟a gi t b i e n d 'u n e œ u vre rom a nt i que . 3 . 2 L’ a mou r : i l vi e nt pe rt u rb e r l e s se nt i m e n t s d‟ Ad ol phe , i l e st m ê m e l e pa s sa ge de l ‟e nn ui a u bo nhe ur : J e n ’ a va i s p o i n t e u j u s q u ’ a l o r s d e l i a i s o n d e f emme qu i pû t f la tter mon amou r -p rop re ; un n o u v e l a v e n i r p a r u t s e d é vo i l e r à m e s y e u x ; u n nou veau b eso in se f it sen tir au fond d e mon cœur. 175 C e s pr op o s no u s ra ppe l l e n t l a c é l è br e m a xi m e : « i l y a de s g e ns qu i n ’a ur ai e nt ja ma i s é té a mou r e u x s ’i l s n ’a va i e nt j a ma i s e nt e n du pa r l e r de l ’ a mou r » 176 . J a c que s - He n r y Bo r ne c q ue , da n s s on i nt r od uc t i on à A dol phe , e xpl i qu e qu ‟i l y a de u x s ort e s de c on st a nc e s e n a m o ur : 174 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 207. 175 Ibid., p . 98. 176 Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe, Anecdote trouvée dans les papiers d’un inconnu, Extraits de la correspondance de Benjamin Constant avec Anna Lindsay. Lettre sur Julie de Mme de Staël et de ses ouvrages, Editions Garniers Frères, Paris, 1963, p.C. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 109 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien L ’un e vient d e ce qu e l’on trou ve san s cesse dan s la p ersonn e qu e l’on a ime d e nou veaux su jets d ’amo ur : et l’a utre vien t d e ce qu e l’on s e f a i t u n h o n n e u r d ’ ê t r e c o n s t a n t 177. L‟ a m ou r e st vu par Ad ol phe d ‟a bo rd c om m e un b e s oi n : « O f fe r te à mon r e gar d da n s u n mo me n t où mon c œ u r a v ai t be s oi n d’ a mou r , ma v a ni t é de s uc c è s , El l é n or e me pa r ut u n e c on qu ê te di g ne de moi » 178. Il a be soi n d‟ê t re a i m é e t E l l é n ore , e l l e a u s si , se s e nt a t t i ré e pa r l ui p a rc e q u‟e l l e vo i t qu ‟i l e st di f fé re nt de t o u s l e s h om m e s : « e l l e - mê me t r ou va du pl a i si r da n s l a s oc i é té d’ u n h o m me di f fé r e n t de c e u x qu ’ e l l e a vai t vu j u s qu ’ al or s » 179. Ad o l phe voi t l ‟ a m o ur e n sui t e c om m e u n b ut à a t t e i nd re : « Je me v oy ai s c omme o bl i g é de ma r c he r a u pl u s vi t e ve r s l e bu t qu e j e m’ é ta i s pr opos é » 180. Le bu t d‟Ad o l phe n ‟e st pa s e nc o re a t t e i nt , i l s o rt a l or s t o ut e s se s c a rt e s a f i n d ‟a r ri ve r à c e q u‟i l d é s i re , l e j e u c om m e nc e : Vo tre amitié me sou tena it : san s cette amitié j e n e p e u x vi v r e . J ’ a i p r i s l ’ h a b i t u d e d e vo u s v o i r ; vo u s a v e z l a i s s é n a î t r e e t s e f o r m e r c e t t e douce hab itud e …je ma lh eu reux ; je n ’a i su is p lu s ho r rib lement le cou rage de s u p p o r t e r u n s i l o n g m a l h e u r ; j e n ’ e s p è r e r i en , 177 Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe , op.cit., p. CI. 178 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 104 179 Ibid. 180 Ibid.., p. 106. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 110 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien j e n e d e m a n d e r i e n , j e n e v e u x q u e v o u s vo i r : m a i s j e d o i s vo u s vo i r s ’ i l f a u t q u e j e v i v e . 181 Le h é ro s fa i t t o ut po ur o bt e n i r c e q u‟i l ve ut , i l fa i t s a voi r à E l l é n ore qu e , e l l e a u ss i , e st re sp o nsa bl e de c e t t e re l a t i on e t qu ‟i l m e t t ra fi n à sa vi e si e l l e l a re f u se . Le h é ro s a r ri ve à se s fi ns mais be a uc ou p d‟ ob st a c l e s l ‟e m p ê c he nt de l ‟ a i m e r. Il se s e n t c ou pa bl e , se s se nt i m e nt s se c ha n ge n t e n c ul pa bi l i t é e t i l de vi e nt sa n s l e vo u l oi r m a ni pul a t e ur . Il m e nt sa n s c e s se pa rc e q u‟i l n e dé si r e pa s fa i re du m a l à son a m a nt e : « c ’e st u n a ff r e u x ma l he ur d' ê tr e ai mé a v e c pa s si on qu a n d on n ’ ai me pl u s » 182 . L‟ a m o ur se t ra n sf orm e a l or s e n p i t i é e t e n ré a c t i o n é goï st e . La S a p ho d ‟ Al p ho n se Da ud e t , ro m a n d u c ol l ag e c om m e A d ol phe , e st a u s si un r om a n d e l a pi t i é o p po sé e à l ‟e n nui e t à l a s oc i é t é ; D a n s q ue l que s n ot e s, Da u de t pr ê t e à s on hé ro s c e s ré fl e xi on s : I l s e d e m a n d e s i s o n b o n h e u r va u t d e f a i r e tant de mal à qu elq u ’un. Le bonh eu r d’un homme à un mo men t d e la vie est tou jou rs fa it a vec le ma lh eu r d ’un e femme. Est -ce qu e mon b o n h e u r va u t t a n t d e l a r m e s ? 183 He n r y d e M on t he rl a n t se m b l e c om m e nt e r l e c a s d‟ Ad ol phe d a n s P i t i é p ou r l e s f e m me s e t da ns Le s Lé p re u se s : 181 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 116. 182 Ibid., p. 144. 183 Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe, Anecdote trouvée dans les papiers d’un inconnu, Extraits de la correspondance de Benjamin Constant avec Anna Lindsay. Lettre sur Julie de Mme de Staël et de ses ouvrages, op. cit., p. CIII. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 111 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien E t qu e la p itié n e so it jama is qu ’un mo ment de qu elqu e ann ih ilera it. chose, Il Dieu merci. faud rait Elle n ’échapp er nous à la servitu de d e l’amo ur qu e pou r tomb er dan s la servitu de d e la p itié ! On fa it fa ire n’importe q u o i a u x g e n s , e n e x c i t a n t l e u r p i t i é . S a ve z - vo u s qu ’ils en meu ren t ? mou rir d e sa p itié ? Cet a m ou r de pi t i é p ro u ve S a v e z - vo u s qu ’on p eu t 184 la ri c he ss e du r om a n et l ‟e n ga ge m e n t pe rs on ne l de l ‟a ut e ur . Il e n de vi e nt u n r om a n de c ri se , de t out e u ne ph i l o s op hi e de l a vi e . C o ns t a nt o pp o se l e s c onc e pt i on s de l ‟a m o ur e n Fr a nc e e t e n Al l e m a gne : Lo rsqu e comme sur l’amou r la scèn e n ’est qu ’une f ran ça ise, il pa ssion, ne p eut in téresser qu e pa r sa violen ce et son d élire. L es tran spo rts d es sen s, les fu reu rs de la ja lou sie, la lu tte des l’amour d ésirs trag iqu e contre en les F ran ce. remo rd s, Mais voilà lo rsque l’amou r, au contra ire, est, co mme dan s la po ésie a l l e m a n d e , u n r a yo n d e l a l u m i è r e d i v i n e q u i vien t échauff er et p urif ier le cœur, il a tou t à la fo is qu elqu e cho se de p lu s calme et de p lu s fo rt ; d ès q u’il pa ra ît, on sen t qu’il do mine tou t c e q u i l ’ e n t o u r e . I l p e u t a vo i r à c o m b a t t r e l e s c i r c o n s t a n c e s , m a i s n o n l e s d e vo i r s ; c a r i l e s t l u i - m ê m e l e p r e m i e r d e s d e vo i r s , e t i l g a r a n t i t l’a cco mp lissemen t d e tou s les autres. Il n e p eu t condu ire à des a ction s co upables, il n e p eu t 184 Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. CIII. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 112 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien d escend re au crime, n i même à la ru se ; ca r il d ém e n t i r a i t s a n a t u r e , e t c e s s e r a i t d ’ ê t r e l u i . I l ne p eu t céd er aux ob sta cles, il ne p eut s’éteind re ; ca r son essen ce est immo rtelle ; il n e p eut qu e retou rn er dan s le sein d e son c r é a t e u r . 185 N o u s no t o ns que d a n s l e s pa s sa ge s e n i t a l i qu e l ‟o pp o si t i on e nt re de u x d e s t i n s o pp o sé s, c e l ui d u hé ro s e t c e l ui de l ‟hé roï ne , l e f a i bl e e t pi t o ya bl e e t c e l l e qu i a va nt de m ou ri r di t : « l ’a mou r é tai t t ou te ma v i e , i l ne pou v ai t ê tr e l a vô tr e . . » , vi t so n a m our c om m e « l e pr e mi e r de s de v oi r s » , un de voi r qu i ne s ‟é t e i nd ra j a m a i s e t n e « pe u t r e t ou r ne r da n s l e s e i n de s on c r é a te ur » 186 . J a c que s - He n r y Bo r n e c q ue qua l i f i e l e r om a n d ‟ A dol phe de n a t u ra l i st e . Vé c ue pa r Co n st a nt , l ‟hi st oi r e ne pe u t ê t re q ue l a t ri st e p hi l o so phi e d‟ un gra n d a m o ur , l a t ri st e phi l o so phi e de « n o t re h i st oi re » 187. 3 . 3. Le moi : c e r t a i n s c ri t i que s r e n voi e nt l ‟ hi st oi re a u pa s sé d e Co ns t a nt , s urt out à sa re l a t i o n or a ge u se a ve c Mm e d e St a ë l . C o ns t a nt voi t l e r om a n a i n si : « T r a vai l l é . L u mo n r oma n . C o mme l e s i mpr e s s i on s pa s se nt qu a n d l e s si t ua ti on s c h an ge nt . J e ne s a ur a i s pl u s l ’é c r i r e a uj ou r d’ h ui » 188. 185 Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe,op.cit., p XCI- XCII. 186 Ibid., p. XCII. 187 « Notre histoire » est les propos de Constant lorsqu‟il parle de son roman : « Ecrit à Charlotte. Commencé un roman qui sera notre histoire. Tout travail me serait impossible ». 188 Ibid., p. CVI-CVII. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 113 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien E t d ‟a j out e r : Il n ’y a pa s d ’ho mme qu i n e soit, un e fo is dan s sa vie, trou vé tiraillé par le d ésir de r o m p r e u n e l i a i s o n , i n c o n c e va b l e e t l a c r a i n t e d ’ a f f l i g e r u n e f e m m e q u ’ i l a va i t a i m é e . 189 Ces c i t a t i o ns m o nt re nt l ‟i m pl i c a t i o n de l ‟ a ut e ur da ns l ‟œ u vre ; so n « j e » à l a pre m i è re pe r s on ne a u ne l a r ge di m e n si on a ut o bi o gr a p hi q ue , c ' e s t e n f a i t un m o ye n de se di re e t de di re l e s c ho se s. Au c h a pi t re pr e m i e r, Adol phe di t : Je ne veux po in t ici me ju stifier : j’a i r e n o n c é d e p u i s l o n g t e m p s à c e t u s a g e f r i vo l e e t fa cile d ’un esp rit sa ns exp érien ce ; je ve u x simp lemen t d ire, et cela pou r d ’au tres qu e pou r mo i qu i su is maintenan t à l’ab ri du mond e, qu ’il fau t du temps pou r s’a ccou tumer à l’esp èce huma in e, telle q ue l’in térêt, l’aff ecta tion, la van ité, la p eu r, no us l’on t faite. [.. .]Nou s ne sommes p lu s su rp ris a lo rs q ue d e no tre an cienn e s u rp r i s e , e t n o u s n o u s t r o u vo n s b i e n s o u s n o t r e nou velle fo rme, comme l’on fin it par resp irer lib remen t dan s un sp ecta cle encomb ré pa r la f o u l e . 190 C e m oi qui s ‟e x pri m e i c i m ont re c e c ôt é soc i a l , c e s pre s si on s d u m o nd e a u X IXe si è c l e . No us a vo ns c on st a t é a u s si l e p a s sa ge du « j e » a u « n o u s » ; c e « j e » p l ur i e l i n di q ue q u 'i l gé né ra l i se à t ou t l e m on de l 'e x pé ri e nc e qu 'i l dé c r i t ; Ad ol phe n e se pe rç o i t pa s c om m e di ffé re n t de s a ut r e s . 189 190 Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. CVIII. Benjamin Constant, Adolphe, op.cit. , p. 94. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 114 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Le « j e » d ‟ Ad o l p he e st c e l ui de t out ho m m e a ffl i gé pa r l a s oc i é t é e t se s p ri nc i pe s . Ce « j e » q u i é c ri t e st do nc l à po ur t ra n sm e t t re un m e s sa ge e t l a c orr e s po nd a nc e e st d é fi ni e c o m m e un a c t e qua si - s ol i t a i re , pa rc e qu ‟i l y a u n r a p po rt de di st a nc e qu i m e t l e hé ro s à l ‟a bri de s é m ot i o n s de l ‟a ut re . C o ns t a nt a c h oi si l a c or re sp on da n c e pa rc e qu ‟i l e st l ui - m ê m e d u ge n re à se c a c he r de s re ga rd s d e s a ut re s. D 'a i l l e ur s, J e a n La c r o i x n‟a pa s hé si t é à l ‟a p pe l e r « u n h om m e d u re ga rd », c 'e s t -à d i re u n ho m m e qu i se re ga rde e t q ui se p ro t è ge d e s a ut re s . Le m o i d ‟ Ad ol p he e st a i n si t rè s ré vé l a t e u r e t t rè s si gn i fi c a t i f . M ê m e so n e n t o ura ge a sa i s i l e s e n s d u r om a n , sa c o us i ne R o sa l i e l ui é c ri t l e 1 4 j ui l l e t 18 16 : V o u s j u g e z s i A d o l p h e m ’ a r a m e n é e à vo u s a v e c vi va c i t é , c ’ e s t s i b i e n vo u s q u ’ i l m ’ a f a i t souff rir qu elqu e cho se d e ce qu e l’h isto ire vraie m ’ a f a i t é p r o u v e r . 191 C o ns t a nt l u i -m ê m e a va i t n ot é da n s s o n j ou rna l l e 2 8 d é c e m b re 1 8 06 : « L u mon r o ma n à M r Bou f f l e r s. O n a tr è s bi e n sai si l e s e n s du r oma n . Il e s t v r ai qu e c e n ’e st j ’a i é c r i t » 192 . E t i l a j out e : « pa s d’ i ma g i n at i on qu e L u mon r o ma n à F a ur i e l . Ef fe t bi z ar r e de c e t ou vr age s ur l u i . I l e s t don c i mpos s i bl e de f ai r e c ompr e n dr e mon c ar ac tè r e » 193. 191 Filmona Vitale, Benjamin Constant Ecriture et culpabilité, Librairie Droz Genève, 2000, p. 79-80. 192 Ibid., p. 80. 193 Ibid. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 115 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien Le « j e » de C on st a nt d ‟a p rè s Cha rl e s D u Bo s e st s yn o n ym e de s i nc é ri t é e t l 'é c ri va i n e st c on si dé ré c om m e un hé r o s de l a sé vé ri t é e n ve r s s oi - m ê m e , un e sc l a ve de la re l i gi o n de la d oul e u r. C o nt ra i re m e nt à l ui , Fr a nc i s J e a ns o n pe n se q ue l e m oi d e C on st a nt e st « l ’e xpr e s si on d’ u n e ma u v ai s e f oi ». Il t ro u ve que s on a t t i t ude c a c he so n re fu s de fa i re l e m oi n dr e e f fo rt p ou r « ac c ompl i r s on de v oi r , d’e xi ste r e t d’ or i e nt e r s o n c omp or te me n t à l ’é ga r d d’ a u tr ui » 194. Il a j o ut e a u s si q ue C on st a nt ni e sa pro pr e i m pu i s sa nc e e n l a pr oj e t a nt su r l e de st i n o u su r l e s a ut r e s « i l r é c l a me r ai t sa l i be r té d’ i n di f fé r e nc e » 195, no n sa n s un m é pri s po ur les a ut re s. C‟e st i ndi ffé re nc e s ur la ra i s on Ad ol p he , p o ur le l a qu e l l e hé ro s q ui il pr oj e t t e re pré se nt e cette bi e n la c ul pa bi l i t é . Il pa rl e é ga l e m e nt d ‟i r re sp on sa bi l i t é , d‟é c he c ; i l q ua l i fi e l e r om a n d ‟é c ri t ro m a nt i q ue de l a c ul pa b i l i t é 196. Le m o i de Co n st a nt n ‟e st pe u t - ê t re q u‟ un « j e » d u h é r os m ê m e s i q ue l q ue s t ra i t s r e n voi e n t à l a ré a l i t é e t à l a vé r i t é de l ‟a ut e u r. Fi l m o na Vi t a l e di t d ‟a i l l e u rs q ue Co n st a nt e st t o uj o urs e nt re « l a c on sc i e nc e e t l ’i nc on s c i e nc e , e nt r e de u x se n ti me n ts qu i s e r e j oi g ne n t e t qu i pa r f oi s s e c on tr e di se nt , s on é c r i tu r e e s t c on s ta ti v e e t opa qu e » 197. E n c o nc l u si on , n ou s p ou vo n s don c di re qu e , vu l ‟e nn ui da n s l e que l se c o m pl a î t l e hé r o s, e t l 'i m po rt a nc e de l ‟ a m o ur e t d u m oi , A dol phe ê t re vu comme vi c t i m e de s on pe u t gé né ra t i on l ‟ e x pé ri e nc e t e m p s. Be a uc ou p du m a l a i se de hé ro s d 'u ne de la gé né ra t i on r om a nt i que so nt f ra pp é s pa r c e m a l du si è c l e i na u gur é 194 Francis Jeanson, « Benjamin Constant ou l‟indifférence en liberté », Les Temps modernes, 3ème année, mai 1948, n. 33, p. 2144. 195 Ibid., p. 2142. 196 Ibid., p. 2144. 197 Filmona Vitale, Benjamin Constant Ecriture et culpabilité, op.cit., p. 82. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 116 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien p a r Goe t he e t R ou s se a u, c o nt i n ué pa r Sé na nc o ur e t pl u si e urs a ut re s . A dol phe c om m e R e né de Cha t e a u br i a n d, e st l ‟hi st oi r e d‟ une p u ni t i on . Co ns t a nt a ppa ra î t c o nt r a ri é d a n s s on j ou rn a l p a rc e q ue Go e t he a f fi rm a i t à pr op o s de s e ffe t s de so n We rt he r : C e qu i rend cet ou vrag e dang ereux, c’est d ’ a vo i r p e i n t l a f a i b l e s s e c o m m e d e l a f o r c e . Ma is quand je fa is un e cho se qui me con vient, les con séqu en ces ne me rega rd ent pa s. S ’il y a d es fou s à qu i la lectu re tou rn e en ma l, eh b i en … 198 C o ns t a nt se m bl e fa sc i né pa r l a m é l a nc ol i e re ss e nt i e a u X V IIIe s i è c l e e t , po ur ra c he t e r c e se nt i m e nt de t ri st e s se , i l p uni t s on hé r os e n l e l i a nt à de s e rre ur s e t s ur t o ut de l a c ul pa bi l i t é de so n a m a nt e . Au d é b ut d u X IXe si è c l e , l a n a t i o n f ra nç a i se a ff ro nt e l e s c on sé que nc e s de l a Ré vol ut i on ; l e s e s poi r s c ru e l l e m e nt dé ç u s m è ne n t à u ne pe r t e de c o nfi a nc e e n l ‟ ho m m e e t da n s l e s va l e ur s p hi l o so phi que s d u X V IIIe si è c l e . Le m a l e st e nc o re pré se nt e t l a b l e s su r e e st t o uj ou rs ou ve rt e ; c 'e s t l e m a l d u si è c l e , a i n si que l e d i ra Mu s se t que l q ue s a n né e s pl u s t a rd , da n s s a Co nf e s si on d ’un e nf a nt du si è c l e : T o u t e l a m a l a d i e d u s i è c l e p r é s e n t vi e n t d e d eu x c a u s e s : l e p e u p l e q u i a p a s s é p a r 1 7 9 3 e t pa r 1814 po rte au cœu r d eux b lessu res. Tou t ce 198 Goethe, dans son Journal intime du 16 février 1804 ; cité par Filmona Vitale, Benjamin Constant Ecriture et culpabilité, op. cit., p. 124. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 117 Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman werthérien qu i éta it n ’est p lu s ; tou t ce qu i sera n ’est pas e n co r e . N e c h e r c h e z p a s a i l l e u r s l e s e c r e t d e n o s maux. 199 Ad o l phe s e p ré se nt e a l o rs c o m m e l a vi c t i m e d 'u ne s i t ua t i o n, s o uf fra nt de c e q ue « l a s oc i é t é , dé s a ppr o ba t r i c e e t dé dai g ne us e , a u r ai t ve r sé t ou s se s ve ni n s s ur l ’a ffe c ti on qu e s on a ve u n’e ût pa s s a nc ti on né e » 200. 199 Alfred de Musset, Confession d’un enfant du siècle, in Œuvres complètes, Paris, Seuil, 1963, I e partie, chap. II, p. 559. 200 Filmona Vitale, Benjamin Constant Ecriture et culpabilité, op.cit., p. 86. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 118 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Deuxième partie Dominique héritier du roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 119 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Ap r è s a voi r ré fl é c hi su r Le s S ou f f ra nc e s d u j e une We rt he r , l 'œ u vr e de b a s e de no t re c or pu s, e t su r A d ol p he , c om m e pre m i e r e xe m p l e de c e q ue pe u t ê t re u n « ro m a n we r t hé ri e n », n ou s voul ons p or t e r u ne a t t e n t i o n pa r t i c u l i è re à D o mi n i q ue de Fr o m e nt i n e t à l a m a ni è re do nt cette œ u vre re l è ve elle a u s si du « r om a n w e r t hé ri e n ». P o u r c e l a , no u s d e vo n s vo i r c om m e nt l e rom a nt i sm e s ‟ y i n sc ri t e nc ore , a l o r s qu 'e l l e p a ra î t e n pl e i ne pé ri ode ré a l i st e e t q ue c e ré a l i s m e re s s ort de l ‟é c ri t ure « f r om e nt i e nne ». P o ur c e l a , n o us pa rc ou rr on s t o ut l e s i è c l e so u s c e do ubl e s i gne du r om a nt i sm e e t d u ré a l i sm e . N ou s no u s de m a nde ro n s e n sui t e po ur qu oi l e s a ut e u r s e t l e s c ri t i que s n‟ ont pa s a pp ré c i é Do mi ni que , e t c e que c a c he c e t t e dé va l ori sa t i o n. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 120 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Chapitre un Prolongements du romantisme et émergence du réalisme Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 121 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Dans ce p re m i e r c ha p i t re , nou s n ou s som m e s i nt é r e s sé e u ni que m e nt a u de r ni e r t i e r s d u XV IIIe p o u r e n t re r e n s ui t e de pl a i n p i e d d a n s l e n o ya u de n ot r e é t ud e , « l e r om a n t i sm e ». R a p pe l ons t out e fo i s que n ot re c or pu s va de 1 77 4 j u sq u‟à 1 86 3. C e l a no us p o us se à n ou s i nt e rr o ge r s ur l ' a m p l i t ude du m o u ve m e nt r om a n t i q ue e t s u rt o ut s ur s o n e xpa n si o n a u s e i n de l a pé ri o de ré a l i st e . N ou s e s sa ye r on s a l or s de b ro s se r u n p a n ora m a d u X IX e si è c l e po ur p o u voi r e x pl i que r l e c o nt e x t e d e l a pa r ut i on de Do mi ni que de Fr o m e nt i n ; c e l a va no u s a i de r à c o m p re n dre l e s t e n da nc e s de l ‟é p oq ue e t su rt o ut l ‟é vol u t i o n du ro m a nt i s m e , l e dé pl oi e m e nt de l a s e n s i bi l i t é no u ve l l e . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 122 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien 1. R ou s s e a u e t l e pr é r oma n t i sme : 1 . 1. P e ut - on pa r l e r de « pr é r oma n ti s me » e n F r a nc e ? Ava n t même de pa rl e r de Ro u s se a u , pe ut - o n pa rl e r de p ré rom a nt i sm e e n Fr a nc e ? Le m o t « p ré rom a nt i sm e » e s t ré c e nt , i l dé si gne un e pé ri o de p ré c i se , s i t ué e e nt r e l e s Lu m i è re s e t l e r om a n t i sm e . Mm e de St a ë l a b e a uc ou p c o nt ri bué à i nt ro du i re l e r om a n t i sm e e n Fr a nc e : C ’est à ses livres qu e , p endan t d es ann ées, on viend ra d emand er d es a rgumen ts dan s le d éb a t con tre les cla ssiqu es. Mais en même t e m p s , e t c ’ e s t c e q u i l a r e n d s i r e p r é s e n t a t i ve d e l’époqu e p réro man tiq ue, elle est fo rtemen t a tta ch ée au XV I I I e en cyclop édi qu e. C om m e no u s l ‟a vo n s di t siècle, à la ph iloso phie 201 pl us ha ut , l ‟ An gl e t e r re a eu é ga l e m e nt u ne c e rt a i ne i n fl u e nc e s u r l a Fr a nc e e t su r l a l i t t é ra t u re s u rt out e n 17 25 . Mu l ra t é c r i t : « L’ A ng l e te r r e e st u n pa y s de pa s s i on s e t de c a ta s tr oph e s » 202 C ‟e s t pa r l e s t ra duc t i o n s de Y o u n g 203 (1 76 9) , d‟ O s si a n 204 ( 17 78 ) e t Ri c ha r d so n (1 74 2) q ue c e t t e i nf l ue nc e se p ro pa ge . P Martinot et J Caillot, Littérature française » Histoire littéraire », Textes choisis II( XVIIIXIX-XX), Ed Masson et Cie, Editeurs 120, Bd Saint-Germain, Paris, 1946,p. 230-240. 198 202 Cité par Michaud Guy et Philippe Van Tieghem, Le Romantisme, Librairie Hachette, 1952, p. 11. 203 Edward Young (1681-1765) : il fut longtemps poète courtisan ; suite à des problèmes personnels, il commence à exprimer sa douleur. Pensée nocturne, connu sous le titre Nuits (1742- Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 123 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien A c e m om e nt , l e s ge n re s c om m e nc e nt a i n si à p e i ne se t ra n s fo rm e r e t ré po nde nt à d‟a ut re s n or m e s ; l e d ra m e c he z Di de rot p a r e xe m pl e ou l e r om a n de J e a n - J a c que s Ro u ss e a u , La N o uv e l l e H é l oï se 205 ( 17 61 ). C ‟e st a ve c Ro u s se a u q ue l a Fr a n c e dé c ou vre l a n a t u re ; s u rt out à t ra ve rs l ‟e xp é ri e nc e d e Sa i nt -P re u x, l e hé ro s de La N o uv e l l e H é l oï se . E l l e c om m e nc e à s ‟i nt é re ss e r a ux vo ya ge s e t a ux m ont a gn e s . U n be soi n « d ‟ é va si on » e st né . La d e ux i è m e m o i t i é d u X V IIIe si è c l e t é m oi gn e de c e t i nt é rê t p o ur l a n a t u re . L‟ é po qu e e st m a rq ué e pa r u n pa s sa ge p ro gre s si f du j a rdi n à l a f ra n ç a i se a u j a r di n à l ‟ a n gl a i se , e t a u s si pa r l ‟a ppa ri t i on e n l i t t é ra t ure de de ux t yp e s d‟ i nt é rê t s : l e dé c or de m on t a gne e t l e d é c o r e x ot i que . C e s de ux t e nda nc e s m a rq ue nt e t m o nt re nt une s e n s i bi l i t é no u ve l l e et c o n st i t ue nt le po i nt de dé pa r t du r om a nt i sm e . Le s j a rdi n s s ont de ve nu s e n l i t t é r a t u re u n s ym b ol e e t u n si gne d ‟e st hé t i que n ou ve l l e l i é e b i e n é vi de m m e nt a u rom a nt i sm e . Le p r é r om a n t i sm e e st do nc l i é à c e s n ot i o n s d e se nt i m e n t , de s e n s i bi l i t é e t de na t u re . On di t d‟ a i l l e ur s qu ‟O s si a n e st l e s ym b ol e d u pr é r om a nt i s m e , o n l e q ua l i fi e d ‟ « Ho m è re du n or d ». M m e de S t a ë l d i t à c e p ro po s : 1745) est un texte qui a fasciné l‟Europe. L‟intérêt était d‟amener une réflexion personnelle sur la mort dans la poésie. Ce genre est devenu à la mode en grande partie grâce à lui. 204 Ossian Macpherson a publié Fragments de poésie ancienne (1760-1765), comme si c'était l'œuvre d'un barde ancien, Ossian. Rousseau et Diderot ont beaucoup apprécié ; le préromantisme allemand s‟en est fort inspiré. Chateaubriand a été fasciné par Ossian, dont on voit aussi les traces chez Victor Hugo et chez Musset. 205 Saint-Preux est amoureux de Julie ; mais celle-ci doit se marier avec Mr de Wolmar. Dans ce roman par lettres, le héros confie souvent à un ami ses émotions, en particulier celles qu'il éprouve quand il est dans la nature. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 124 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Il ex iste, ce me semb le, d eux littéra tu res tou t à fait d istin ctes, celle qu i vien t du mid i et celle qu i d escen d du no rd, celle don t Homère est la p remière l’o rig in e. sou rce, celle dont Ossian est 206 L‟ e x ot i sm e e st a us si un t hè m e i m po rt a n t a u XV IIIe s i è c l e ; Be r na r di n de S a i nt - P i e rre 207 l 'a d é ve l o ppé da n s P aul e t V i r gi n i e . M é l a n ge de pe r s pe c t i ve s s c i e n t i fi que s e t de m é pr i s po ur l a ra i s on , s e s E t ud e s de l a N at u re (1 78 4) s o nt de ve n ue s c é l è bre s . De pui s sa p re m i è re pu bl i c a t i on , cet o u vr a ge ne c e ss a d‟é t o nne r. E nt r e l ‟i n fl u e nc e ro us se a ui st e e t l ‟i n sp i ra t i o n ro m a nt i qu e , Be r na r di n d e S a i nt - Pi e rr e dé c ri t da ns u n dé c or s om pt ue ux u ne vue de l a na t ure t rè s re m a rq ua bl e . So n é c ri t ur e e st d ‟u n l yr i sm e é t o nn a nt , i l c ho i si t l a de sc ri pt i o n m o de r ne de l a na t ur e . P a ul e t V i rgi ni e , é c ri t e n 17 87 e st i n spi ré p a r Fr a n ç oi se R o bi n , e st u n ro m a n q ui d é c ri t l ‟h i st oi re de de u x e n fa n t s da n s l ‟î l e d e Fr a nc e . Is s u s de de ux fa m i l l e s di ffé re n t e s, P a ul e t V i r gi ni e so nt é l e vé s e n c o m m u n c o m m e frè re e t s œ ur . Ma i s à l ‟a d ol e sc e nc e , de s s e n t i m e nt s a m ou re u x na i s se nt ; l e ur s m è re s dé c i de nt a l or s de l e s é l oi gne r e n fa i sa nt e n s or t e q ue sa fi l l e fa s se d e s é t u de s e n Fr a n c e . P l us i e u r s a nn é e s a pr è s , Vi r gi n i e a nn onc e s on re t o ur , m a i s l e na vi re q ui l a ra m e n a i t de Fr a nc e e st dé t rui t du ra n t un e t e m pê t e s ou s l e s ye u x d e so n a m ou re u x Pa ul . C e ro m a n dé c ri t s urt ou t l e s se nt i m e nt s d e s de ux ê t re s e t Be rna rd i n de S a i nt - Pi e rr e m o nt re o u e xp ri m e s a vi s i o n m é l a nc o l i q ue d e l ‟e xi st e nc e à t ra ve r s se s h é r os . Da n s c e t t e œ u vre , l a pe i nt u re de l a na t u re p re n d une di m e ns i o n a s se z l a rge 206 Mme de Staël cité par Alexandre Minski, Le Préromantisme, Armand colin, 1998, p. 81. 207 Né au Havre le 19 janvier 1773 et mort en 1814, il est l‟ami de Jean- Jacques Rousseau, dont il partageait les vues philosophiques. Il a fait des études sur la nature, puis il a contesté les rationalistes. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 125 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien dans le rom a n ; la na t u re sa u va ge , le pa ys a ge et l ‟e a u se r e nc ont re nt e t m e na c e nt l a c on st ru c t i o n hu m a i n e e t h i s t o ri q ue . La n a t u re de vi e nt l e c e nt re d‟ i nt é rê t de s é c ri va i ns ; e l l e a pa i se l e c œu r, c ré e de s se nt i m e n t s m a gi q ue s e t dé voi l e l e s f on ds des âmes. C o nt re l e ra t i ona l i s m e , s 'a ff i rm e l a se n si bi l i t é q ui , t ro p l on gt e m ps s i l e nc i e u se , i n on de l a l i t t é r a t u re d e l ‟é po que . Di d e ro t t hé o ri se s ur l e se nt i m e nt , Ro us s e a u s ‟i nt é re s se à l a se n si b i l i t é c om m e q ua l i t é d ‟u ne be l l e â m e . Le p ubl i c e s t à l ‟é c ou t e de s s e n t i m e nt s, de s e ff us i o ns de l a rm e s, d e l a se n si bi l i t é e t de s e xt a se s. Le s e nt i m e n t de vi e nt a l or s l e gui de de l ‟ hom m e , l ‟i n st i nc t l e pl u s vra i e t l e pl u s c onc re t . Le p r é rom a nt i sm e a c om m e nc é à d o nne r à l ‟ hom m e l ‟i dé e q ue l a ra i so n ne pe ut gui de r l e s s e nt i m e nt s e t qu ‟i l fa u t a l l e r a u de l à , e xp ri m e r l e s c ho se s pa r l e c œu r e t ri e n d ‟a u t re . De s â m e s a rde nt e s o nt ré vé l é e t dé ve l op pé u ne vi e fo n dé e su r l a pa s si on , l e se nt i m e nt e t l a se n si b i l i t é . Ce l l e -c i pre nd l e pa s s ur l e ra i so nn e m e nt ; pa rt out o ù l e c œ ur hum a i n pe ut fa i re l ‟o bj e t d‟ u n e é t u de , da ns t ou t e s l e s s i t ua t i on s où i l e st vi c t i m e d e j a l ou si e s , de pa s si on s ou de ha i ne s , l e r om a nc i e r e n fe ra l ‟é t u de . C ‟e st une no u ve l l e l i t t é ra t ur e qu i a t t e nd ri t , s ou l a ge l e c œu r. C e l l e q ue p ro po se nt l e s a u t e u r s se ns i bl e s de l a de uxi è m e m o i t i é du X V IIIe s i è c l e n ‟e st pl u s c o ns i dé ré e c o m m e u ne fa i bl e s se ou un m a l he ur m a i s be a uc ou p pl us c om m e une ré a c t i on à vi f de s â m e s Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 126 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien s e n s i bl e s . E l l e de vi e nt « u n t i t re suf fi sa nt à j u st i f i e r u ne c on du i t e o p po sé e à c e l l e qu e di c t a i e nt l e s u sa ge s e t l e s l oi s ». 208 D u r o m a n se nt i m e nt a l e n vo gu e da n s l e de u xi è m e qua rt du X V IIIe s i è c l e , n ou s po u von s c i t e r Mm e de T e nc i n 209 ( 16 82 - 1 74 9) q ui m e t l a m ora l e a u se r vi c e de s s e nt i m e nt s da n s s o n o u vra ge Le s M al he u r s d e l ’A m ou r (1 74 7) . E l l e c on si dè r e c e t ou vra ge c o m m e un p a ri ; u n pe u c om m e Pa sc a l à pro p os de l ‟e xi st e nc e de Di e u, e l l e f a i t c om p re ndr e q ue , p ou r ê t r e h e u re u x, i l fa ut pre nd re l e ri s que d ‟a i m e r , d‟a l l e r j u s qu ‟a u b ou t , d ‟o se r e n dé pi t de t o u s l e s ob st a c l e s r e nc ont ré s. E l l e a j out e qu ‟i l f a ut a i m e r m a i s s urt out dé f e n dre son a m o u r, da n s une soc i é t é qu i re f u se d ‟e nt e n dre pa rl e r l e c œu r. L a N ou v e l l e H é l oï se , qu i fut a u X V IIIe si è c l e l a bi bl e de s s e n t i m e nt s (o n a l l a i t j u s qu ‟à l a l o ue r po ur l ‟a voi r) e st l ‟e x e m pl e d e t out e s c e s c o nt ra i nt e s soc i a l e s. L‟ a m o ur e st é vi de m e nt l e t hè m e m a j e ur , e n re l a t i o n a ve c l e s s e n t i m e nt s, i l é voq ue l a t ra h i s on, l a j a l ou si e , l e s a m a nt s e t l ‟e n vi e d u s ui c i de . Il i m pl i que a us si l a do ul e ur , l e dé l i re , e t l a m é l a n c ol i e . D è s 17 80 , a ppa ra î t u ne l a r ge va r i é t é d‟ é c ri t u re , de pe ns é e e t d e c ri t i que s . La l i t t é ra t u re e st dé so rm a i s dé fi n i e c om m e une n o u ve l l e pe r s pe c t i ve su r l a ré a l i t é , di r i gé e pa r l a voi x du c œ ur. Le s t yl e fa i t l ‟é l o ge de l a se n si bi l i t é e t a c ha n gé t o ut e un e l i t t é ra t ure . O n fa i t b e a uc ou p pl u s a t t e nt i o n à c e qu i e st re s se nt i , a u c œ ur e t s u rt out à s oi . On s‟i de nt i f i e à t r a ve r s c e t t e po é s i e , à t ra ve r s c e s h i st oi re s fo nda m e nt a l e s qui ré vè l e n t l e m o nd e a ffe c t i f e t le 208 Paul Van Tieghem, « La sensibilité et la passion dans le roman du 18 ème siècle », Revue de littérature comparée, vol. 6, 1962, p. 425. 209 Claudine-Alexandrine Guérin de Tencin (1682-1749) est une écrivaine et femme de salon française. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 127 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien c om p ort e m e n t q uot i di e n ; on pe ut c i t e r pa r e xe m pl e : L a We rt hé r i e d e Pe rri n (1 79 2) , S ai nt -A l m e d e C l a u de Ge or gy ( 1 7 94 ) e t pl u si e ur s a ut re s 210. L‟ é c r i va i n t ra c e u n hé r o s, de s c om po rt e m e nt s e t f i na l e m e nt u n p or t ra i t m o ra l . T ou t se fa i t à t ra ve r s l e p e r so nn a ge pri nc i pa l . T ou s l e s a s pe c t s du c om po rt e m e nt so nt p e i n t s d ‟u ne fa ç o n o u d ‟u ne m a i n p ro fe s si o nn e l l e . L‟ o bj e c t i f du r om a n re st e d‟ i n st rui re et de m ora l i s e r . O n do i t d on c l e pré rom a nt i sm e e n Fr a nc e à Ro u s se a u , à s on r om a n La No uv e l l e Hé l oï se , et à ses deux œu vre s a ut o bi o gr a p hi q ue s Le s C o nf e s si on s e t l e s R ê v e ri e s du p ro me ne ur s o l i t a i r e . Il a dé ve l op pé une n ou ve l l e se n si bi l i t é e t a i na u gu ré u n t on n o u ve a u. O n l e do i t a u s si à D i de r ot , da n s l e dom a i ne t hé â t ra l ( l e d ra m e bo ur ge oi s) ; i l re j e t t e t o ut e a ut o ri t é e t a f fi rm e u ne c e rt a i ne l i be rt é de l ‟ ho m m e . Melle de Le s p i na s se pa rl e de l a s e n s i bi l i t é de Di de r ot e n c e s t e rm e s : Il me p la ît fort, […] ; ma is rien d e tou te sa man ière n e vien t à mon â me ; sa sen sib ilité est à f l eu r d e p e a u : i l n e va p a s p l u s l o i n q u e l’émo tio n. 211 V e r s l a fi n d u X V IIIe s i è c l e , a p pa ra î t une a ut re gé né ra t i o n de p ré rom a nt i que s fra nç a i s : N od i e r , i ns pi ré pa r l e s An gl a i s e t l e s 210 Voir supra, p. 52-53. 211 Alexandre Minski, Le Préromantisme, op. cit., p. 196. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 128 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Al l e m a n ds , S e na nc o ur , a m a n t de l a na t ure sa u va ge , C ha t e a ub ri a nd e t Mm e de S t a ë l 212. C ha t e a u bri a nd pré pa re l e r om a nt i sm e . E n 18 02 , i l i n ve nt e l e p e r so nn a ge de Re né , da ns l e s p re m i è re s é di t i on s d u Gé ni e du C h ri st i ani s me , p re m i e r j e u ne h om m e e n p roi e a u d é se sp oi r e t a u m a l du si è c l e . Le h é r o s r om a nt i que e st né m a i s l e rom a nt i sm e f ra nç a i s a u se ns pr op re a p pa r a î t d a n s l e s a n né e s 1 82 0 so us l ‟é gi de d e Vi c t or Hu go . E t i e n ne de Pi ve rt de Se na n c ou r a p ré pa ré lui a u s si le r om a nt i sm e . Il se m o nt re dè s son e nf a nc e i na d a pt é e à l a s oc i é t é . P r i s pa r l ‟i n s pi r a t i o n e t l e s se nt i m e nt s, i l se ré vè l e l e di sc i pl e de R o us se a u, m a i s u n di sc i p l e pe ss i m i st e . E n 1 80 4, i l é c ri t O be r ma n , u ne œ u vre 1 8 33 a ut ob i o gra phi qu e , q ui e st re st é e i né di t e j u sq u‟e n 213 . Il dé c ri t l ‟é t a t d ‟â m e de s o n hé r o s, se s s e nt i m e nt s , so n e nn ui e t sa l a s si t ude ; c ‟e st u ne f or m e o ri gi na l e d u m a l d u si è c l e , q ui e st a u s si l a ré vé l a t i on de l ‟ a u t e u r, pe u t -ê t re m ê m e l a l a s si t ude q u 'i l é pr ou ve de s a vi e . Le X V I IIe s i è c l e e s t une é po qu e a gi t é e pa r u ne f oi t r è s a rde nt e . L‟ i dé e de j oui s sa nc e de so i dé bo rd e . Un no u ve a u dé si r a p pa r a î t , c e l ui de t ouc he r a u pl u s p rè s l e p ubl i c , de l ‟é m o u voi r e t de l e s e n s i bi l i se r. P e t i t à pe t i t l a se n si b i l i t é s‟e m bl e s‟a s s om b ri r , i l n‟ y a pl u s d e j o i e sa n s t ri st e s se e t sa n s so uf fr a nc e ; c e s se n t i m e nt s fe ron t l ‟o bj e t du di sc ou r s c h e z l e s ro m a nt i q ue s. Sa i nt -P re ux , d e La 212 Voir supra, p. 55. 213 Voir Supra, p. 56. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 129 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien N o uv e l l e H é l oï se , c on na î t c e s s e n t i m e nt s, t o ut c om m e l e j e u ne W e rt h e r . 1 . 1. 1 R ou s se au e t l ’e xal t at i on du moi C om m e n ou s l ‟a vo ns di t pl u s ha ut , l e pré rom a nt i sm e l a i s se p l a c e a u « m o i » e t re fu se t out e a u t o ri t é i nt e l l e c t ue l l e : L ’Ho mme se sa it et se veu t u n être d e cha ir, un être d e sen timen t, et non pa s seu lemen t une f a cu l t é d e j u g e r s e l o n d e s n o r m e s r i g o u r e u s e s i m p o r t é e s d e l a p r o v i n c e s c i e n t i f i q u e . 214 C e t t e p e r so nn a l i sa t i on i nt e r vi e nt de m a ni è re t r è s i na t t e nd ue ; l e s c ri t i que s o nt d u m a l à l ‟ a c c e pt e r c a r, po ur e u x, c om m e l ‟a f fi r m a i t Pa sc a l , « l e m oi e st h a ï s sa bl e » ; i l s s 'i n t e r ro ge nt s ur l e s ra i s on s de c e t t e é m e r ge nc e d u « j e ». L' H o m m e s‟ i m p o se e t e xi ge q ue l ‟o n s ‟i nt é r e s se à l ui ; e n m ê m e t e m p s , i l s 'o p p os e a ux l oi s de l 'é p oq ue . Le s Lu m i è r e s ne l ui s u ffi se nt pa s . E n s‟i nt é re ss a nt un i q ue m e nt à l a sc i e nc e , l ‟ hom m e p e r d de sa si n gul a ri t é . L ’ex cès des lumières dan s l’éb lou issemen t d es vérités d e la rai son , su scite un véritab le a v eu g l e m e n t . 215 L‟ h o m m e c he rc he sa p ro pr e vé ri t é , n‟é pr ou ve à a uc un m o m e nt l e be s oi n de se t o ur ne r ve rs l a sc i e nc e po ur e x pl i que r sa vé ri t é ou 214 George Gusdorf, Les Principes de la Pensée européenne au siècle des Lumières, les sciences humaines et la pensée occidentale : IV, Payot, Bibliothèque scientifique, 1972, p. 310. 215 Ibid., p. 521. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 130 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien s a ré a l i t é . U ne a ut re vé ri t é fa i t su rfa c e , c e l l e de s se nt i m e nt s . R o us se a u a ff i rm e ne t t e m e n t l a p ri or i t é de s d on né e s de l ‟ê t re i nt i m e , e n t a nt q ue fo nde m e nt de t o ut e pré se nc e a u m o nde . Gu sd or f dit : Exister pour nous, c’est sen tir ; notre sen sibilité est in con testa blement an térieu re à notre in tellig en ce et nous s e n t i m e n t s a va n t d e s i d é e s . avons eu d es 216 Le s s e nt i m e nt s s ‟i m po se nt e t fo nt é c h o ; Le s R ê v e ri e s du p r o me ne u r so l i t a i re d e R ou s se a u p r ou ve l a l i be r t é d u se nt i m e nt e n e xp ri m a nt un a m o ur ré e l p ou r l a na t ur e o ù se s p rom e na d e s l ui p e rm e t t e n t se s rê ve ri e s. Ai ns i , à pa rt i r de l a se c on de m o i t i é d u s i è c l e , l e s ré vé l a t i on s se n t i m e nt a l e s l ‟e m po rt e n t s ur l e s ré vé l a t i ons d e l a ph ys i q ue e t de l a sc i e nc e . Le s â m e s se n si b l e s c om m e Pré vo st , Go e t he e t R ou s se a u s ont l e s p re m i è re s à a t t e st e r e t à d é c l a r e r l a p ri m a ut é de s se n t i m e nt s. Ce s m a î t re s ori e nt e nt l e ur pe n sé e e n f on c t i o n d e l e u r c œu r. La l i t t é ra t ure i nt i m e dé c l a re s on e xi st e nc e a u X V IIIe si è c l e e t ré vè l e t o ut e s l e s t e n da nc e s a ut o bi o gra p hi q ue s : La littéra tu re du mo i parce qu ’elle est littéra tu re, s’expo se selon l’ordre d e la p a ro le parlée ; mais elle r e n vo i e de cette pa ro le appa ren te aux inten tion s p rofond es, elle est d e l’o rd re de la conf id en ce et se donne pour ob jectif d e révéler ce secret que chaqu e â me 216 George Gusdorf, Les Principes de la Pensée européenne au siècle des Lumières, les sciences humaines et la pensée occidentale : IV, op.cit., p. 522. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 131 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien révèle a u fond d’elle -même, secret d e soi à so i, ju stif ica tion d ern ière d e l’ex istence . 217 D a n s s on a ut obi o gra p hi e fi c t i ve , V i e de He n ry B ru l a r d , é c ri t e e n 18 35 - 1 83 6, St e nd ha l ( de s on vr a i n om He n ri Be yl e , 17 83 - 1 842 ) p a rl e de l ‟é c ri t u re de soi q u‟ i l né gl i ge m a i s qu ‟i l ne c e s se de p ra t i qu e r 218 : « Je e t moi , c e se r ai t a u tal e n t pr è s , c omme M . de C h a te a u br i a n d, c e r oi de s é g oti s te s » 219 é c ri t -i l i ro ni que m e nt da n s s e s pre m i è r e s p a ge s de s on a ut o bi o gra p hi e . C e rt e s , Cha t e a u br i a n d e st c on si dé ré de p ui s s on R e né c om m e l e r e p ré se nt a nt pri nc i pa l de s é go t i st e s 220. Il s‟a gi t d‟ une re ve n di c a t i on d e c e que St e nd ha l a pp e l l e : « l ’e xa me n de c on sc i e n c e » 221, c ‟e st à - di re l a re c he rc he e n p ro fo nde ur d e s on vra i m oi , c a r d e l a c on fr ont a t i o n de l ‟o bj e c t i vi t é de l ‟é c ri va i n a ve c sa su bj e c t i vi t é n a î t un e ré fl e xi on r om a n t i q ue qu i l i e i nt é ri ori t é e t e x t é ri or i t é . R o us se a u a eu l ‟a ud a c e de ré vé l e r so n m oi , de pa rl e r l i bre m e nt de s e s a m ou r s, d e t o ut c e q ui e st i n t i m e . Il n ‟o ubl i e à a uc u n m om e nt so n vé c u ; i l re l a t e t o ut , s o n e nfa nc e , sa j e u ne s se , s e s a m o ur s , se s a c qu i s e t se s re n c o nt re s . Lo r s q u‟i l pa rl e d‟a m o ur , l or s qu‟ i l é vo qu e l ‟hi st oi re de J u l i e da n s L a N ouv e l l e Hé l oï se , m ort e p ou r so n m a ri , i l m o nt re t o ut si m pl e m e nt s a se n si bi l i t é qui n ‟é c ha p pe pa s d‟a i l l e u r s à Di de rot ni à d ‟ Al e m be rt . C‟ e s t e n 217 George Gusdorf, Les Principes de la Pensée européenne au siècle des Lumières, les sciences humaines et la pensée occidentale : IV, op.cit., p. 342. 218 L‟œuvre de Stendhal se confond avec sa vie, qui devient par conséquent une œuvre. Son moi, riche, ne cessa, à travers l‟utilisation des pseudonymes, de produire une dizaine de fausses identités. 219 Stendhal cité par Olivier Decroix et Marie De Gandt, Le Romantisme, Editions Gallimard, 2007, p. 33. 220 Egotiste, du mot anglais egotism à partir du latin ego qui veut dire « je », fait partie du lexique ironique de Stendhal. Il désigne la passion de s‟analyser et de parler de soi à la première personne. Donc il est difficile d'appliquer ce terme à Chateaubriand. 221 Stendhal cité par Olivier Decroix et Marie De Gandt, Le Romantisme, op. cit., p. 33. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 132 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien q ue l que s ort e un poi nt d e dé pa rt d e sa pe n sé e , sa fa ç on de voi r l e m o n de . Go e t he di t à c e p ro po s : « A ve c V ol t ai r e , c ’e st l e mon d e a n c i e n qu i fi ni t, ave c R ou s s e au c ’e s t u n mon de n ou v e a u qu i c omme n c e » 222 . P i e rre La s s e r re di t , à p ro po s de Ro u s se a u : Ro usseau n ’est pa s à l’éga rd du Ro mantisme un p récurseu r. Il est le R o mantisme in tég ral. P a s u n e t h é o r i e , p a s u n s ys t è m e , p a s u n e f o r m e d e sen sibilité ne revend iqu eron t pa r la suite la qua lité d e roman tiqu e ou n e le recevron t, qu i ne se trou ven t reco mmand ées ou au to risées pa r son œu vre. Je ne vo i s rien non p lu s dans les con cep tion s, pa ssion s et imag ina tion s qu i fon t la ma tière d e son éloqu en ce, à quo i le ca ra ctère roman tiqu e pu isse être d én ié. Rien dans le Ro mantisme q ui n e so it du Rou sseau. R ien qu i n e s o i t r o m a n t i q u e . 223 R o us se a u ve ut m ont re r une no u ve l l e fa c e t t e de l ‟h om m e , t ou t e l a vé ri t é de s a na t u re e t ut i l i se p o ur c e l a u n no u ve a u st yl e ; e n r e m é m ora nt à c ha que f oi s l e pa ss é , i l re vi t se s m e i l l e ur s m om e nt s e t se s m e i l l e ur s s ou ve ni r s. Il s‟e xp ri m e d‟a i l l e u r s e n c e s t e rm e s : « Je se n s e n é c r i v an t c e c i qu e mon p ou l s s ’é l è ve e nc or e ; c e s mo me n t s me s e r on t t ou j our s pr é se nt s qu a n d j e v i vr ai s c e nt mi l l e a n s » 224 . 222 Goethe cité par Delon M, Bergougnioux P, Bourg L et Al, Europe, octobre 2006, p. 930. 223 Pierre Lasserre cité par Philippe Berger, Article « Romantisme », 02 avril2008. 224 Jean-Jacques Rousseau, Les Confessions ; Œuvres complètes I, Gallimard, Bibliothèque de la Pléiade, 1996, p. 20 Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 133 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien R o us se a u é c ri t La N ou v e l l e H é l o ï se , u n rom a n qu i pe i nt l a l ut t e e nt re l a c l a ss e n obl e e t bou r ge oi se : S a i n t - Pr e u x q ui n‟é t a i t p a s d u m ê m e ra n g s o c i a l qu e J ul i e , m a i s u n si m pl e b our ge oi s, n‟a p a s é t é a c c e p t é p a r s on pè r e q ui é t a i t un ge nt i l hom m e . Sa pa s si on e st sa n s i s sue , à c a u se d e c e t t e di ffé re n c e de s c l a ss e s . E t J ul i e , sa b i e n - a i m é e , sa va i t t rè s bi e n que so n pè re n e po u va i t l u i a c c o rde r c e b o nhe ur i m p o s si bl e . R o us se a u a su , pa r so n t a l e nt d‟é c ri va i n , do nne r à s o n rom a n l e c a ra c t è re d ‟u ne hi st o i re vr a i e . Il a c hoi si l a fo rm e é pi st ol a i re p a rc e q u‟e l l e c o n vi e nt a u r om a n c on fe ss i o n. C e rt e s , Ro u ss e a u ve ut re n fo rc e r l ‟i m pre s si on de ré a l i t é c om m e l ‟a f a i t Go e t he da n s We rt h e r . Ma i s a - t -i l vé c u l ‟a m o ur e t l a passion ratée de Sa i nt - P re ux ? Ce « je » p e r so nne l , cette i m pl i c a t i o n e t s ub j e c t i vi t é du r om a n a - t -e l l e une re l a t i o n a ve c sa vi e pri vé e ? C e n‟e st c e rt a i ne m e nt pa s l e bu t de n ot re t ra va i l , m a i s no us vo u l o n s j us t e c on na î t re l e s ra i so n s qui o nt po u s sé c e s a ut e ur s à c hoi si r l a f or m e pe r so nne l l e e t a f fe c t i ve . R ou s se a u a c e rt a i ne m e nt vé c u l ‟a m ou r e t l a p a s si on , da n s s e s so u ve ni r s, da n s l ‟i m a gi na t i on e t p ou rq uoi p a s d a n s s on rê ve . R o us se a u a c ho i s i l e « j e » c om m e e xp re ss i o n du c œu r qu ‟i l c on si dè re c om m e p l u s sû re que l a ra i s on . Il dé pe i nt l e s j oi e s de l ‟â m e e t m é p ri se l e s sc i e nc e s e t l e s l i vre s . No u s po u von s j u st i fi e r c e s pr op o s à t ra ve r s s on hé ro s . E n e n vo ya nt une l e t t re à J ul i e , i l f a i t a p pe l à l a voi x p e r so nn e l l e e t l u i r e c om m a n de de : [. .. ] n e pa s trop se fier aux livres ; sitô t qu ’on veu t ren trer en so i -même, cha cun sent ce Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 134 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien qu i est b ien, cha cun discern e ce qu i est b eau ; n o u s n ’ a vo n s p a s b e s o i n q u ’ o n n o u s a p p r e n n e à conna ître n i l’un ni l’au tre et l’on n e s’en impo se là -d essu s qu ’auta nt i mpos e r . qu ’on s ’ e n ve ut 225 P o ur S a i n t - Pre ux , l e l i vre ne pe ut pa s n ou s é c l a i re r s u r l a b e a ut é de l a vi e ; l e c œu r e st l e s e u l q ui p ui s se n ou s fa i re a i m e r e t d é c o u vri r l a vi e . La na t u re , e t s ur t o ut l a so l i t u de q u 'e l l e p e rm e t , i n spi re à J e a n J a c que s de s rê ve s ; i l d i t d‟a i l l e u rs da n s u ne l e t t re à M . de M a l e s he r be s l e 26 j a n vi e r 17 62 c e q ue l a so l i t u de pe rm e t a u c œu r : N o n , j a m a i s l e s p l u s vo l u p t u e u x n ’ o n t c o n n u d e pa reilles d élices, et j’ai cen t fois p lu s joui d e mes chimères qu ’ils n e fon t d es réa lités. 226 Le s h é r o s de c e t t e é po que vi va i e n t d a n s une a t m o s phè re a s se z m é l a nc ol i que c on for m e à l e u r é t a t d 'â m e ; Sa i nt - P re u x c om m e W e rt h e r go ût a i e nt un e c e rt a i ne j o i e do ul o ure u se à vi vr e da n s de s c o n di t i on s qu i n‟i n spi re n t pa s l a j oi e e t l e pl a i si r . Go e t he e t R ou s se a u s on t l e s p re m i e r s q ui o nt os é ré vé l e r l e u r m oi , Ca s si re r d i t à l e ur pr op os : « G oe t he e t R ou s se a u s ont a ppe l é s de s c a mé l é on s par l e s c on t e mp or a i ns » 227. 225 Jean-Jacques Rousseau, Les Confessions ; Œuvres complètes I, op.cit., p. 68. 226 Ibid., p. 90. 227 Ernest Cassirer, Rousseau, Kant and Goethe, Belin, 1991, p XIV. . « G oet h e an d Rou sseau we re ca ll ed « ch ameleon » b y t h ei r» Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 135 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien C e s on t l e s c a m é l é on s du X V IIIe s i è c l e , l e s h om m e s de t o ut e s l e s si t ua t i on s . Goe t he , l ui a u s si , n e c a c he pa s so n a dm i r a t i o n p our R o us se a u ; Ca s si re r é c ri t à ce pr op o s : « G oe t he é ta i t un a d mi r ate ur f i dè l e de R ou s se au a ut a nt qu e K a nt qu i l ’ a é té pe n da n t t out e sa v i e » 228 . 228 Ernest Cassirer, Rousseau, Kant and Goethe,op.cit.,p.XIV “G o e t h e w a s a f a i t h f u l a d mi rer fo r Rou ssea u’ s, v ery much as K ant wa s a ll hi s li fe ” Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 136 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien 2 . Le r oma n t i s me a u X I Xe si è c l e : pol é mi qu e Le r o m a nt i sm e e st u n c ou ra n t l i t t é ra i re , c u l t u re l e t a rt i s t i q ue , u n m o u ve m e nt d‟ i dé e s e t une no t i o n a m bi guë q ui a e u d u m a l à s ‟ i m p o se r , su rt out e n s e s dé b ut s. C e t t e n ot i o n a f a i t be a uc o up de b ru i t , m ê m e si l e s c ri t i q ue s n‟ on t pu l a dé fi ni r . La duc he s se de D u ra s d i t à p ro po s de c e t t e n ot i on e n 1 82 4 :« L a dé fi ni ti on du r oma n t i s me , c ’e st d’ ê tr e i ndé f i ni ss a bl e ; c ’e s t un ge nr e i n dé pe n da n t qu i pr e n d s e s be au té s où i l l e s tr ou ve , qu i ne c r oi t qu ’ à l ui - mê me » 229 . E t , a u X Xe si è c l e , Pa ul Va l é r y a j o ut e : « Il fa u dr ai t a v oi r pe r du t ou t e s pr i t de r i g ue ur po u r dé fi ni r l e R oma n t i s me » 230 . D ‟a pr è s He nr i Bre m o nd , « Il y a a u ta n t de r oma n t i s me s qu e de R oma n t i qu e s . Le R oma n t i s me e st u n ê t r e de r a i s on » 231. E t po urt a nt , be a uc o up de dé fi ni t i o ns ont vu l e j ou r, no u s p o u von s di r e que c ha qu e é c ri va i n a d on né l a s i e nne . Dè s 18 24 , on d i sa i t : « O n fe r ai t t ou t u n v ol u me de t ou t e s l e s dé fi ni ti on s qu e l e s R oma n t i qu e s e u x - mê me s on t e s s ay é d’e n don n e r » 232. D e p ui s, da n s l e u r hâ t e de dé f i ni r l e s c ho se s , l e s hi st o ri e ns o nt t out t e nt é , e xc e p t é pe ut ê t re une d é fi ni t i on . Le m o t « r om a nt i q ue » re m o nt e à l oi n , i l se c o nf on da i t a ve c l ‟a dj e c t i f « r om a ne sq ue » e m pl oyé d e p ui s 16 61 da n s l e s e n s de : 229 230 Duchesse de Duras cité par Guy Michaud et Philippe Van Thieghem, Le Romantisme, op. cit., p.3. Ibid., p . 3 . 231 Jean-Jacques Rousseau, Les Rêveries du promeneur solitaire, Librairie Française Générales, 1972, p.190. 232 Michaud Guy et Van Thieghem Philippe, Le Romantisme, Librairie Hachette, 1952 ,p.3. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 137 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien « t e l q u‟ on l e t r ou ve da n s l e ro m a n pa r o pp o si t i on à c e qui e s t r é e l ». M a l gré cette D i c t i on na i r e de T ré v oux si gn i fi c a t i on , il n ‟e nt re pa s da n s Le 233 ( 17 32 ). Le m ot se p ro pa ge sa n s qu ‟o n p ui s se dé fi ni r l e se n s ; Me rc i e r d i t à c e pr op o s : « Je sa l ue t out c e qu i e st r oma n t i qu e a ve c un e s or te d’ e nt h ou s i a s me … on v e ut l e r oma n t i qu e , on n e l e dé fi ni t poi n t » 234 . Ma i s l e r om a nt i sm e da t e du X IX e si è c l e , i l n ‟e st pa s né e n Fr a n c e , i l n ‟e st que l a t ra n sp o si t i on e n f ra nç a i s du m ot a l l e m a nd « l a r om a nt i que » ( d i e r om a nt i k) , qui dé si gn e , e n Al l e m a gne , une n o u ve l l e t e nda nc e op po sé e a u c l a s si c i s m e , e t q ui de vi e nt , a ux e n vi ro n s de 1 80 0, l e n om d ‟un m ou ve m e nt a p pe l é St u r m a nd D r a ng 235. Ce t t e n ot i on dé si gn e la poé si e m é di é va l e et c he va l e re s que ; d ' a p r è s M m e d e S t a ë l d a n s s o n l i v r e D e l ’ A l l e m a g n e (1810): L e no m d e roman tiqu e a été in troduit nou vellemen t en A llemagn e, pou r désign er la po ésie, don t les chants d es trou badou rs on t été l ’ o r i g i n e , c e l l e q u i e s t n é e d e l a c h e va l e r i e e t d u ch ristian isme […] la littérature roman tiqu e ou c h e va l e r e s q u e e s t c h e z n o u s i n d i g è n e , e t c ’ e s t no tre relig ion et no s in stitu tion s qu i l’on t fa it éclo re. 236 233 Michaud Guy et Van Thieghem Philippe, Le Romantisme, op.cit., 04. 234 I b i d . , p. 5. 235 Voir supra, p. 25. 236 Germaine De Staël, De l’Allemagne, Vol1, Editions Garnier-Flammarion, Paris, 1968, p. 211-213. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 138 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien E l l e a j ou t e : L a littératu re roman tiqu e, est la seu le qu i so it s u s c ep t i b l e enco re d ’être perf ectionn ée, pa rce q u ’ a ya n t s e s r a c i n e s d a n s n o t r e p r o p r e s o l , e l l e e s t l a s e u l e q u i p u i s s e c r o î t r e e t s e v i v i f i e r d e n o u ve a u . E l l e exp rime notre relig ion ; elle rapp elle no tre h isto ire ; son o rig in e est an cienn e, ma is no n an tiqu e. Ce n‟ e s t q ue pa r la s ui t e q ue 237 la f orm e n om i na l e « r om a nt i sm e » e nt re e n usa ge . N o u s po u von s d i re q ue l e r om a n t i sm e e st u n c o ura nt l i t t é ra i re e ur opé e n e t s urt ou t c o sm o pol i t e , né t o ut a u d é b ut du X IX e si è c l e , i nt r od ui t e n Fr a nc e di x ou q ui nz e a n s p l u s t a rd grâ c e à Mm e de S t a ë l ; e t de pu i s , be a uc ou p d ‟é c ri va i n s se s ont d i ri gé s ve r s l ‟é c r i t u re rom a nt i q ue en e xa l t a nt les se nt i m e nt s , la n a t u re … « P é né tr e r pl u s av a nt da n s l e s my s tè r e s de n otr e pr opr e c œ ur » 238 . Co m m e l e pr op o se S oum e t . Hu go , e n 18 24 , pr op o se l e m ê m e i dé a l : Oson s don c le d ire un p eu haut. C e n ’est po in t réellemen t aux so ur ces d ’Hippo crèn e, à la fon ta in e d e Ca sta lie, n i même au ru isseau du P e rm e s s e q u e l e p o è t e p u i s e s o n g é n i e , m a i s t o u t simp lemen t dan s son âme et dan s son cœu r. 237 239 Mme de Staël, De L’Allemagne, Op.cit., p. 211-213. 238 Paul Soumet cité par Philippe Van Tieghem, Les Grandes Doctrines littéraires en France, de la Pléiade au surréalisme, Presses universitaires de France. Paris, 1974, p. 180. 239 Ibid., p .180. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 139 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien R e m y de Go urm on t e n pa r l e a i n si : Ce n’est que d epuis qu elques années seu lemen t qu e l’on co mmen ce à se fa ire un e id ée du roman tisme et à co mp rend re qu e ce n e fu t pa s seulemen t u n mod e de littéra tu re, ma is au ssi et su rtou t un mod e d e sen sib ilité . 240 Le r o m a nt i sm e e n t a nt que m ou ve m e nt e u ro pé e n n‟ a p po rt e que d e s i dé e s no u ve l l e s e t d e s t hè m e s l i t t é ra i re s n ou ve a u x ; l a Fr a nc e s ‟ ou vre a ux l i t t é ra t ur e s é t ra n gè re s, e n pa rt i c ul i e r s a l l e m a n de s e t a n gl a i s e s . Ce l a ne ve ut poi nt di re q ue l a Fr a n c e n ‟a pa s c o nnu c e l a ; a u c o nt ra i r e , c e s t hè m e s on t é t é dé j à ut i l i s é s ve r s l e de r ni e r t i e r s du XV II Ie s i è c l e , a ve c R ou ss e a u. Le r o m a nt i s m e f ra nç a i s naît dans de s c o nd i t i o n s a s se z p a rt i c ul i è re s , pe n da nt l a Ré vo l ut i on . Da ns l e d om a i ne l i t t é ra i r e , i l e xi st e de u x gé né ra t i on s de r om a nt i que s . La p r e m i è re gé n é ra t i on e st d e 18 00 - 1 82 0 ; do nc l a na i s sa n c e d u rom a nt i sm e e st i ndi s s oc i a bl e d e l a Ré vol ut i on . C ‟e st de s a ri st oc ra t e s qu i s ou ff re n t e n c e t t e p é ri ode e t q ui s ui ve nt l a c h ut e de l ‟ or dre . La d e u xi è m e gé né ra t i on de s r om a nt i que s q ui d a t e de 18 20 1 8 30 e st c e l l e de s a rt i st e q ui p rô ne nt l a l i be rt é e n a rt pu i s e n p ol i t i q ue pl a ç a nt l e u r e s poi r s da ns l a Ré vol u t i o n. Ba u de l a i re l ‟a ffi rm e e n 18 61 , da n s « S u r que l q ue s - un s de m e s c ont e m p ora i n s » : « D a n s l a pr e mi è r e ph a s e de n otr e r é v ol ut i on l i tté r ai r e , l ’i ma g i na ti on poé t i qu e s e t our n a s ur t ou t ve r s l e 240 Rémy de Gourmont, La Sensibilité romantique, Promenades littéraires. Quatrième série. « Souvenirs du symbolisme et autres études, » Paris, Mercure de France, 1927, p.240. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 140 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien pa s s é ; e l l e a dopt a s ou v e n t l e t on mé l odi e u x e t at te n dr i de s r e gr e ts » 241. P u i s i l a j o ut e : « P l us t ar d, l a mé l a nc ol i e pr i t u n ac c e nt pl u s dé c i dé , pl u s sa u va ge e t pl us te r r e s tr e » 242. Le r o m a nt i sm e fra nç a i s e st u ne m a ni è r e de voi r l e s c ho se s a ut re m e nt , de vi vre e t de s ‟o u vri r à p l u si e ur s h ori z on s . Il d on ne l a p ri m a ut é a u c œu r po ur c r é e r l e m o n de de s pa ss i o ns . 241 Charles Baudelaire, cité par Léo Forges, Histoire littéraire du XIXe siècle, Le Bac Vuibert, 1983, p. 17. 242 Ibid. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 141 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien 3 . L ’é v ol ut i on de l a l i tté r atu r e e n F r a nc e de C on s ta nt à F r ome n t i n : Le X IX e s i è c l e a c o nn u une c e rt a i ne i n st a bi l i t é , q ue c e soi t a u n i ve a u p ol i t i qu e o u l i t t é ra i r e . Le s Fr a nç a i s ont c on nu une é po que a s se z di ff i c i l e , s urt ou t da n s l a p re m i è re m oi t i é d u si è c l e . La R é vol ut i o n fra nç a i se de 1 78 9 a l a i s sé se s t ra c e s e t se s c i c a t ri c e s d a n s l e s e s pri t s . Il y a e u a u s si be a uc o up de pr om e s se s qui n‟ ont p a s é t é t e n ue s e t l e pe up l e ne c roi t pl u s e n l ‟E t a t ni à l ‟ a ve ni r . De s j e une s ge n s so uf fre nt e t n ‟o nt pl u s de gr a n de s pe r spe c t i ve s c om m e l e ur a î né s . Goe t he dé c l a re e n 1 8 12 : « L’i nc r oy a bl e ar r og anc e da n s l a qu e l l e gr an di s se n t l e s je u n e s é t al e r a da n s pe u d’ a n né e s, s ou s l a f or me de s pi r e s f ol i e s , se s r é su l t at s » 243. L' i n s t a bi l i t é p ol i t i que re n d d onc c e t t e é p oq ue di f fi c i l e . De 1 7 89 à 1 84 8, l a soc i é t é re st e t o uj ou r s da n s l ‟i nc e rt i t ud e e t da n s l ‟i m p ui s sa n c e . Le s i m m e n se s progr è s de l a s c i e nc e n 'e m pê c he n t pa s l a ré vol ut i on i nd u st ri e l l e de f a i re d e s vi c t i m e s. Au d é b ut d u si è c l e , des fe m m e s et i n su pp ort a bl e s, c on sé que nc e s. de s sa ns La e nfa nt s pa rl e r p rom e s se t ra va i l l e nt des ba s d ' é ga l i t é dans sa l a i re s n 'e s t pa s de s et c o ndi t i o ns de re m pl i e l e urs ; les b o ur ge oi s s on t l e s se ul s he u re ux , l e s p l u s a va nt a gé s e t i l s ont l e p o u voi r . M us se t di t à c e p ro po s : T o u t e l a m a l a d i e d u s i è c l e p r é s e n t vi e n t d e d eu x c a u s e s : l e p e u p l e , q u i a p a s s é p a r 1 7 9 3 e t 1814, po rte au cœu r d eux b lessu res . Tou t ce qu i 243 Goethe cité par Henri Peyre M., Qu’est-ce que le romantisme ? Critica, Presses universitaires de France, 1971, p. 44. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 142 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien éta it n ’est plus ; tou t ce qu i sera n ’est pa s e n co r e . 244 Fl e u c he r é c ri va i t e n 17 86 da n s s e s R é f l e x i o ns d ’u n j e une h o m me : « C omme i l (l ’e n n ui ) 245 n ou s mi n e e t n ou s t ue ! Q u ’i l dé g oû te de l a vi e ! C’e s t l a ma l a di e l a pl u s te r r i bl e e t l a pl u s g é né r al e » 246 . E nt re 18 00 e t 18 30 , c e t t e c ri se de la na t i o n i n fl ue n c e b e a uc ou p d ‟é c ri va i n s. La Ré vol ut i on d e 1 83 0 a b oul e ve rs é l e s e sp ri t s . D e nom br e u x é c ri va i n s dé ç u s p a r l a ré vol ut i on de 18 30 s 'e n ga ge nt da n s l a l ut t e pol i t i q ue e t s oc i a l e , d i re c t e m e n t e t pa r l e ur s œ u vre s , le fa i t e st fra ppa nt s u rt ou t à l ‟ é p oq ue rom a nt i q u e . La m a rt i ne 247 e t Hu go 248 s o nt dé put é s ; m ê m e Vi gn y 249 s e p ré se n t e a ux é l e c t i o n s. Il y a e u a u s si de s pe ns e u rs l i bé ra u x t e l s q ue Mm e de S t a ë l q ui s‟ op po sa i t à Na po l é o n da n s l e sa l on de C op pe t 250. E l l e a é c r i t 244 Alfred de Musset cité par Irène Nouailhac et Carole Narteau, Mouvements littéraires français du Moyen Age au XIXe siècle, Librio, 2005, p. 68. 245 246 Les parenthèses sont dans le texte. Fleucher, cité par henri Peyre.M, Qu’est-ce que le romantisme ? op. cit., p . 42. 247 Lamartine affirme ses idées libérales ; il publie d‟ailleurs en 1831 La Réponse de Némésis, une brochure Sur La Politique rationnelle et l‟Ode sur les Révolutions. Il a toujours essayé de joindre l‟activité littéraire à l‟action politique ; on le considère comme le plus grand orateur politique de son temps. 248 Hugo a beaucoup évolué dans son temps. Dans ses idées et son art, il a joué le rôle de l‟interprète des mouvements d‟opinion. Il a participé aux grands débats politiques, devenant à la fin de sa vie « le poète officiel de la République ». Il était contre la peine de mort et l‟injustice sociale. En 1848, il a été député de Paris à l‟Assemblée Constituante, puis Législative. D'abord partisan du prince Louis-Napoléon, il change de parti, se rapprochant de la gauche, et dénonce les prétentions du prince. Une vie mouvementée qui le pousse à s‟exiler pour ne pas être arrêté. 249 Vigny, très déçu par la Révolution de 1830, devient sous Louis-Philippe commandant d‟un bataillon de la garde nationale et il va évoluer petit à petit vers les idées républicaines. 250 Voir supra, p. 74. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 143 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien s u r l a p ol i t i q ue e t i ns i s t é s ur l e l i bé ra l i sm e c om m e a ve n i r d ‟u n m ona rc h i s m e 251 sa n s a b sol ut i sm e . D ‟a ut re s t hé o ri c i e n s s‟ op po se nt a ux l i bé ra ux ; e nt re a ut re s d e u x pré c u rs e u rs , l e c om t e de Sa i nt - Si m o n, q ui é t a i t po ur l a n ot i on d e pr od uc t i vi t é e t Fo u r i e r qui a i m a gi né u ne c e l l ul e soc i a l e , l e P h a l a n st è re 252, qui p e rm e t l a vi e c ol l e c t i ve . E n ré a c t i on à c e s m u t a t i on s pr ofo n de s , l e s h om m e s de l e t t re s s e m o bi l i se nt : i l s se se nt e nt vi c t i m e s d‟ un m o nd e é c on om i que où i l de vi e nt i m po s si bl e de vi vre s ui t e a u x é vé ne m e n t s p ol i t i qu e s qui o nt m i s fi n à l a q uê t e du bo nhe ur . Ce m a l du si è c l e t ro u ve s on e xpa n si o n c he z l e s r om a nt i q ue s, s u rt out c h e z M u ss e t e t Ne r va l ; un m a l a i se re s se nt i pa r pl us i e u r s a u t e u r s de l a pé ri ode rom a nt i que . Le s é c ri va i n s e t l e s a rt i st e s so nt r e m i s e n q ue st i on : on l e s a dm i re , m a i s on l e s c on si dè re c om m e s u sp e c t s ; l a bo ur ge oi si e re c he rc he l e d i ve rt i s se m e nt e t l ‟o rd re m o ra l . C e t t e p é ri ode e st m a l vé c ue p a r l e s é c ri va i n s e t l e ur s œu vr e s t é m oi gne nt de c e pe s si m i s m e e t d e c e m a l de vi vre . Il s se se nt e nt m a l c om p ri s, i sol é s e t re j e t é s pa r l a s oc i é t é b ou r ge oi se . Il s dé ve l o ppe nt a i ns i un rom a nt i sm e à t ona l i t é s om bre : m a l a i se e xi st e nt i e l , s e nt i m e nt d ‟i nc om pr é he n si o n, i n a da pt a t i on a u m on de , i n sa t i sf a c t i on d u m on de p ré se n t , f ui t e de l a r é a l i t é , re j e t d ‟u ne vi si on d u m on de q ui dé ç oi t , dé s i r d ‟é va si on … 251 Etat gouverné par un roi ; cela explique la position de Mme de Staël et son attaque contre Napoléon. Régime politique dans lequel tous les pouvoirs sont sous l‟autorité du seul chef de l‟Etat. 252 Dans le système de Fourier, le phalanstère est une vaste association de production, au sein de laquelle les travailleurs vivent en communauté. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 144 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien D é j à C ha t e a u b ri a nd da ns R e né e t L e Gé n i e du C h ri st i a ni s me a va i t m i s e n p ro se l a m é l a nc ol i e à l a m o de . Al f re d de Vi gn y d a ns C h at t e rt on é vo que l e p oè t e i nc om pri s qui n‟ e s t pa s à l ‟a i se da n s c e siècle. A dol phe de C on st a nt e st un de s c h e f s d ‟ œu vre du r om a n d ‟a na l ys e . Da n s un st yl e si m pl e e t d é p oui l l é , se s i m a ge s re n voi e nt d i re c t e m e nt à l a na t ur e e t a ux se nt i m e nt s. C on st a nt n ‟a pa s hé si t é un i n st a nt à pe i n dre la m é l a n c ol i e d ‟E l l é n ore et la r ê ve ri e d ‟ Ad ol p he . Il l ‟e xp ri m e da ns u n d e s p a s sa ge s : J ’ a i vo u l u p e i n d r e d a n s A d o l p h e u n e d e s p rin cipales ma lad ies mo ra les d e no tre siècle : cette fatigu e, cette incertitud e, cette ab sen ce d e f o r c e , c e t t e a n a l ys e p e r p é t u e l l e , q u i p l a c e u n e a rrière p en sée à cô té d e tou s les sentimen ts, et qu i les co rromp t d ès leu r na issan ce . 253 L‟ a ut e u r d ‟ A d ol phe a voue q ue s o n hé ro s l ui re s se m bl e e t s ym b o l i se l e m a l du si è c l e . Ce ro m a n é c ri t à l a pre m i è re pe r so nne d u s i n gul i e r f ou rni t c e t t e pre m i è r e i m p re s s i o n de c e m a l de vi vre . S o n hé ro s né ga t i f, q ui ne pe ut ni j o ui r, ni pl e u re r , e st dé t rui t ; i l é p r ou ve u ne c e rt a i ne i nc a pa c i t é , u ne a n goi s se qui l ‟e nt ra î n e nt à l a f ol i e e t a u spl e e n . C e m a l de vi vre c a r a c t é ri se bi e n l ‟h om m e r om a nt i q ue , qui p o us se se s se nt i m e nt s a u bo ut e t l a i s se l i b re c ou r s à l ‟e xa l t a t i on du m oi e t de s se nt i m e nt s. Ré m y d e Go u rm on t d i t à pr op os du m a l de vi vr e : 253 Constant cité par Léo Forges, Histoire littéraire XIXe siècle, op. cit., p. 20. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 145 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien V ers 1830, c’est tou te la jeun esse, tou te la F ra n c e , q u i e s t r o m a n t i q u e , c ’ e s t - à - d i r e q u i a l e d ég o û t d u r é e l e t c h e r c h e , c h a c u n s e l o n s e s f a cu l t é s , à y s u b s t i t u e r l e r ê v e s o u s t o u t e s s e s f o rm e s . L a r é a l i t é e s t i n d o m p t a b l e , o n n e l a p l i e p a s , i l f a u t s e p l i e r à e l l e . L e r ê ve a u c o n t r a i r e est un e matière infin imen t sub tile et malléab le. Cha cun la p ersonna lité, mod èle selo n à son so n gré, égo ïsme selon et sa son imag ina tion. Mais il fau t cep endan t les sub ir, les mép risab le s réa lités, il faut comp ter a vec elles, qu elq uefo is cap ituler, et c’est da ns ce conf lit qu e naîtra ce qu ’on a app elé le ma laise r o m a n t i q u e , q u i va p a r f o i s j u s q u ’ a u d é g o û t d e l a v i e . 254 D a n s c e t t e gé né ra t i on , né e à l ‟ e xt ré m i t é de l a Ré vol ut i o n f ra nç a i se , o n re t ro u ve l e s fi l s d u X IX e s i è c l e é l e vé s da n s l a s p ol i a t i o n d e l e ur s a î né s , c e t t e s e c on de gé né ra t i on vi t a u s si da n s l ‟i sol e m e nt . Le u r re m è de é t a i t l ‟é c r i t u re . P ui s , vi e nt une a ut re gé né ra t i on né e a prè s 1 83 0 qu i re nf orc e pl u s l e di vo rc e de l a s oc i é t é e t de l ‟a rt i st e . On pe ut di r e a l or s que le r om a nt i sm e p ro vi e n t d ‟u ne i m po s si bi l i t é de vi vre d a n s l a s oc i é t é i s su e de l a Ré vol ut i on f ra nç a i se . Pl u s l a soc i é t é b ou r ge o i se s e dé ve l o ppe , p l u s l a soc i é t é r om a nt i que s‟ a c c r oî t . Ce s ra pp ort s a ve c l a soc i é t é e t l ‟ hi st oi re d u X IX e si è c l e pe rm e t t e nt d ‟a pp rof on di r l a vi s i o n du r om a n t i sm e . 254 Rémy de Gourmont, La Sensibilité romantique, Promenades littéraires, quatrième série. Souvenirs du symbolisme et autres études. Reproduit à partir de la 10 ème édition, op. cit., p. 240. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 146 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien 4 . D u r oma n t i s me a u r é a l i s me : Nous e s sa ye r o ns m a i nt e na nt de voi r l ‟ é vol ut i o n du r om a nt i sm e e t s on e xpa n si o n da ns l a p re m i è re m o i t i é d u si è c l e . P u i s , n ou s é t u di e r on s l e pa s sa ge d u r om a nt i s m e a u ré a l i sm e . S ‟a gi t - i l d‟ un é pu i s e m e nt d ‟é c ri va i n s ou t o ut si m pl e m e nt d ‟u ne l a s si t ude d u pu bl i c ? D e no m b re u x j ou rna ux vo i e nt l e r o m a nt i s m e c om m e u n fa i t . L a G a ze t t e de F ra nc e , j o ur na l c l a s si que s ‟é c ri e : « A u j ou r d’ h ui n os c omme r ç a n t s de l i tté r at ur e de ma n de n t du r oma n t i qu e , e t l e r oma n t i qu e se pr opa g e t ou s les j our s et s ou s t ou te s les f or me s » 255 . A l a m ê m e é p oq ue , une a ut re re vu e c l a s si que se fa i t , e l l e , un d e s or ga ne s du r om a nt i sm e l i bé ra l . Le r om a nt i sm e e st « e nc or e s u r t ou t By r on e t Wal te r Sc ot t, S c hi l l e r e t G oe t he , Sh a ke s pe ar e , l e mé l odr a me pe u t - ê tr e , l e fr é né ti qu e a u s si » 256. M a i s l e fa i t e st f ra ppa nt de voi r c o m bi e n l e s a nné e s 1 82 0 s ont p ro m e t t e u se s : n om bre ux so nt l e s a ut e u rs e t l e s c r i t i q ue s q ui on t pri s c on sc i e nc e d e l a né c e s si t é d‟ une ré fo rm e l i t t é ra i re e t a rt i s t i q ue . Le s ge nre s n 'o n t c e ss é d 'é vol ue r . U n be soi n d e re no u ve a u e st né , u ne ré vol u t i o n l i t t é ra i re e st i ndi s pe n sa bl e . D ‟a i l l e u rs , l a l i t t é ra t u re d u X IXe si è c l e do i t pl a i re a u p ub l i c e t d oi t ré p on dr e à se s be soi n s. C om m e l ‟a va i t di t l e 255 Christian Andrew Jensen, L’Evolution du romantisme, L’année 1826, Réédition de ParisGenève, 1959, p. 342. 256 René Bray, Chronologie du romantisme, Paris :Boivin, 1932, p. 155. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 147 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien V i c om t e de Bona l d : « l a l i t t é ra t ure doi t ê t re l ‟e xp re ss i o n de l a s oc i é t é . » 257 La s o c i é t é d u X IXe si è c l e i m p os e u n é t a t d‟ e s pr i t no u ve a u ; l e t hé â t re d oi t c ha n ge r, l a c om é di e a u ss i , e l l e d oi t do nne r p l a c e a ux p e r so nn a ge s c o nt e m po ra i ns . Le r om a n do i t é t u di e r l e s m œu r s de l ‟é p oq ue . L‟ a rt doi t t ro u ve r son o ri gi na l i t é e n s‟ op po sa nt a ux c l a s si que s . s t é ri l i t é » Le Gl obe di sa i t : « i m i t a t i on e st s ym b ol e de 258 . Hu go l ui -m ê m e dé c l a re q u‟i l fa ut é vi t e r d‟i m i t e r S h a ke sp e a re , pa r c e que l ‟i m i t a t i on e st né c e s sa i re m e nt c l a s si q ue . M a i s a u m i l i e u d u si è c l e , l e ro m a n t i sm e s ‟a c hè ve , ou p l ut ôt se t ra n s fo rm e e n pr of on de ur . Le s a nné e s 1 85 0 i na u gu re nt da n s t ou s les d om a i ne s, p hi l o so phi e , po l i t i q ue , l i t t é ra t ure , u ne ré a c t i on c ont re - r om a nt i que . C e t t e ré a c t i o n ne s ‟e xe rc e q ue c ont re c e r t a i n s é l é m e nt s du r om a nt i sm e . Ce so nt pl ut ô t de s « r o ma n t i qu e s r é v ol té s qu e de s r oma n t i qu e s l i bé r é s » 259. Le s s e n t i m e nt s t i re nt l e s e sp é ra nc e s de l ‟â m e i ndi vi d ue l l e s ur u n i m a gi na i re i dé a l . Le s i dé e s du rom a nt i sm e a ffi rm a i e nt un or dre s oc i a l q ui m e t t ra i t fi n à l ‟é goï s m e hum a i n qui fe r a i t r é gne r l e b o nhe ur po ur t ou s. D e u x rê ve s i na c c e s si bl e s e t di f fi c i l e s à ré a l i se r , c ‟e st t ro u ve r l e pa r a di s e t l e bo nh e u r su r t e r re . 257 René Bray, Chronologie du romantisme, op.cit., p. 343. 258 Ibid., p. 344. 259 Pierre Lasserre, Le Romantisme français : Essai sur la Révolution dans les sentiments et dans les idées au XIX e siècle, Bibliothèque nationale de France, Paris, 1907, p. 536. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 148 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Le s j o u rn é e s de j ui n 1 84 8 e t l e c ou p d ‟E t a t de 18 51 e xc l ue nt l e rom a nt i sm e po l i t i que . M a da m e Bo va r y e t Fr é dé r i c M or e a u , l e h é r os de L' E d uc at i o n se nt i m e nt al e , ré su m e nt l e m a l he ur de s pe t i t e s ge n s qui , p e n da nt vi n gt a n s , c r oi e nt e n l ‟i l l us i o n d ‟u ne poé si e m a u va i s e . Be a uc o up d e rê ve s h um i l i é s e t b ri sé s. Be a uc ou p d‟é c ri va i n s c o ns pi re nt à c e re t o ur d u ré a l i sm e c om m e Fl a ub e rt , l e s Go nc ou rt , T a i ne , R e na n, E dm on d Sc he re r , D u m a s fi l s , u n ré a l i sm e qui va se c ont i n ue r pe n da nt t r e nt e a n s, pa r l e na t u ra l i sm e da n s l e r om a n, l e m or a l i sm e da n s l e t h é â t re , l ‟i nt ro du c t i o n de l ‟ hi st o i re da n s l a p oé si e . Le r é a l i sm e e st u ne ré a c t i on p ui ss a n t e qui a é t é m e né e pa r une gé né ra t i on de pe ns e u rs e t d‟é c ri va i n s c on si dé ra bl e s . Il y a e u é c he c a l or s de t ou s les r om a n t i q ue s S é na nc ou r : « i m pr ude nt e é ne r gi e . » c om m e l ‟a va i t t é m o i gné 260 Le s r o m a n t i q ue s ont e s sa yé de re n dr e l ‟h om m e pl u s fo rt qu e l a n a t u re e t l e de st i n, une a be r ra t i o n q ui a e nt ra î n é une l a s si t ud e d u p u bl i c . Le s h om m e s de 1 86 0 on t e s sa yé à l e u r t ou r de re ndre c om pt e de s fa i t s ré e l s . Le roman rom a nt i que met l ‟â m e de s p e r so nn a ge s so us l ‟a ut or i t é d u m i l i e u ph ys i q ue ; pa r c o nt re , l e rom a n ré a l i st e m e t l e s p e n sé e s e t l e s a c t i o n s du hé r o s e n dé pe n da nc e de l a si t ua t i on , de l ‟he ure e t d u m om e nt . Le r é a l i sm e e s t u n c o ura nt l i t t é ra i re qu i n e s‟ i m p o se qu ‟a p rè s 1 8 50 , i nt ro du i t p a r de s pe i nt re s t e l s D a um i e r , M i l l e t e t su rt out C o u r be t . Il se p ou r sui t a ve c C ha m pfl e ur y, D u r a nt y e t M ur ge r. P ui s 260 Ibid., p. 538. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 149 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien c e t t e d oc t ri ne t ri om p he grâ c e à Fl a u be rt q ui e n ga ge l e ro m a n da ns l ‟o b se r va t i on m é t ho di q ue e t obj e c t i ve . Le s f r è re s Go nc o ur t c o m m e nc e nt à pu bl i e r l e ur s rom a n s da n s l e s a n né e s 18 60 ; i l s a nn onc e nt dé j à l e na t ur a l i sm e qu e Zol a p ra t i qu e ra u n pe u pl u s t a r d. Le r é a l i sm e a pp a ra î t e n Fr a nc e e t e n Gr a nde -Br e t a gne da n s l a s e c on de m oi t i é d u X IX e s i è c l e a va nt de pa s se r a ux E t a t s - U ni s. Il s ‟ i m p o se e n t ra i t a nt de s t hè m e s n ou ve a ux t e l s l a p ol i t i qu e e t l e social. 4 . 1. Dé ve l oppe me n t du r é al i sme e n pe i n t ur e : G u s ta ve C ou r be t C ‟e st Ma ne t qui e st l e p e i nt re de l a gé né ra t i o n n ou ve l l e , c e l l e q ui su i t l a gé né ra t i o n r om a n t i q ue , c e l l e d e 18 50 , pl u s q ue c e l l e de 1 8 30 . Cette m o de rni t é en pe i nt u re ne pe u t ê t re di s s oc i é e du r é a l i sm e . Q ue l e s t c e ré a l i sm e de C ou rbe t ? Le ré a l i s m e de C ou rbe t n‟e st pa s s é pa ra bl e d‟ une c onc e pt i on r om a nt i que e t c ‟e st à t ra ve r s l ui , c o nt re l e r om a nt i sm e l ui - m ê m e , q u‟ i l pre nd se n s a u X IXe si è c l e L‟ a r ri vé e de Co ur be t e st a t t r i b ué e a u dé c l i n de l ‟a rt , e t c ‟ e st e n ré a c t i o n c ont re l ui que do i t se c om p re nd re so n e n t re pri se . Il e st Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 150 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien c on si dé ré c om m e « l e pr e mi e r da n s l a dé c r é pi t u de de [ s on ] a r t » 261. C e ré a l i sm e a p pa ra î t do nc pl u s c o m m e u ne ré a c t i on c on t re l a d é t é r i o ra t i on de l ‟a c a d é m i e , c o nt r e l a m a u va i se pe i nt ure du t e m ps. Il se ra i t a l or s e xa gé ré d ‟o pp os e r l e ré a l i sm e de C ou rbe t a u r om a nt i sm e . Ave c Co ur be t , une n o u ve l l e c onc e pt i on de l a pe i nt ure s ‟ i m p o se . Se l o n l ui , l e r é a l i sm e e s t un système d e p ein tu re qu i con siste à exa lter et à o utrer un d es côtés réels de la na tu re, je pa rle d e la matière, au d étrimen t d ’un au tre m o i n s r é e l , q u i e s t l ’ e s p r i t . 262 Il pré c on i s e é ga l e m e nt , da n s la p ré fa c e qui se rt d ‟i nt r od uc t i on à s on œu vre , de ne pa s t r op p rê t e r a t t e n t i o n a u m ot « r é a l i sm e » c om m e on l ‟a fait en 18 30 po ur le m ot « r o m a nt i sm e ». Il é c ri t c e s q ue l qu e s m ot s e xc e l l e nt s : L e titre d e réa liste m’a été impo sé comme on a impo sé aux hommes de 1830 le titre de roman tiqu e. L es titres, en au cun temp s, n’o nt donn é un e id ée ju ste d es cho ses ; s’il en éta it a u t r e m e n t , l e s œ u vr e s s e r a i e n t s u p e r f l u e s . 263 C ha m pfl e u r y s ‟i nt e rr o ge su r c e t t e n ot i on e t , da ns une l e t t re à Ge o r ge Sa nd , i l s‟e xp ri m e a i ns i : 261 Pierre Laforgue, Ut Pictura Poésies, Baudelaire la peinture et le romantisme, Presses universitaires de Lyon, 2000, p. 170. 262 Max Buchon, Le Réalisme ; discussions esthétiques, Neuchâtel, Imprimerie de James Attinger, 1856,p. 55. 263 Courbet cité par Champfleury, Le Réalisme, Paris-Michel Lévy Frères, Libraires Editeurs, 1857 ; p. 272. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 151 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Je ne vo u s d éfin ira i pa s, mada me, le r é a l i s m e ; j e n e s a i s d ’ o ù i l v i e n t , o ù i l va , c e qu ’il est ; Homère sera it un réaliste, puisqu ’il a ob servé et d écrit a vec exa ctitud e les mœu rs d e s o n é p o q u e . 264 Le s r é a l i st e s pe n se nt q ue l a n a t ure ne se s uf fi t pa s à e l l e m ê m e . Com m e l e pe n se M a x Buc h o n, l a na t ur e vi t d ‟u ne vi e ré e l l e m a i s c e t t e vi e n‟e xi st e pl u s d a n s l a re p ro duc t i o n m a t é r i e l l e de s o bj e t s . C o ur be t e st u n ré vol u t i o nna i re qu i a o sé re pré se nt e r d e b on ne f oi l e bo ur ge oi s, l e s pa ys a n s e t l e s f e m m e s d e vi l l a ge . L’ at e l i e r du p e i nt re 265 m o nt re bi e n l e t a l e nt d u ré a l i st e , sé du i t pa r l e s m a î t re s f l a m a nd s e t e s pa gn ol s, i l s ort d e l a ré a l i t é pu re : « a l l é go ri e r é e l l e » 266, di t - i l da ns so n c a t a l o gu e 267. C o ur be t m on t re u ni q ue m e nt c e qu ‟i l vo i t , c om m e nt l a n a t u re s e p ré se n t e à l ui e t c om m e nt so nt l e s ge n s. S on œu vre e st l ‟i m a ge f i dè l e de sa vi e ; c 'e s t u n h om m e a m ou re u x de l ‟a rt qu i s‟e n ga ge à t ra d ui r e l e s m œu r s e t l e s i dé e s de s on é p oq ue . D ‟a pr è s l ui , pl u si e ur s é l é m e nt s d oi ve nt e x i s t e r d a n s l ‟a rt c om m e l a ra i s on e t l a l o gi q ue . Il re vi e nt s ur l e s p ri nc i pe s de s Lu m i è re s, e n pa r t i c u l i e r s u r l a r a i so n k a nt i e n ne , re pri se p a r l e s 264 Courbet cité par Champfleury, Le Réalisme, op.cit., p. 273. 265 Le peintre qui se trouve au milieu de l‟atelier peint une femme nue près du chevalet. A deux pas, un petit paysan qui tourne le dos au public et sans voir sa fatigue, on imagine déjà sa physionomie. On voit aussi des arbres, de la verdure et des rochers. Puis à droite, une femme donnant le bras à son mari et son petit garçon qui joue avec des estampes. A gauche ,des mendiants, des juifs et des femmes allaitant des enfants. 266 Une allégorie ne peut être réelle et la réalité ne peut être allégorique. On dit que les Utopistes ont l‟habitude de déranger la langue 267 Ibid., p. 279. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 152 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien p o si t i vi st e s « t ri om phe l a ra i s on ». Il s ‟o pp os e a u rom a nt i sm e , à t out c e q ui e st é m ot i on e t p a s si on . Il d i t d ‟a i l l e ur s de s on t a bl e a u U n e nt e r re me nt à O r na ns : L ’e nt e r re m e nt d’ O r na n s a é t é e n r é al i té l ’e n te r r e me n t du r oma n t i s me » 268. E t l e ré a l i sm e r é po nda i t à c e t t e e xi ge nc e p hi l os op hi que : « mon e xpr e s si on d’ a r t e st l a de r ni è r e pa r c e qu ’ e l l e e st l a s e u l e qu i ai t j u s qu ’à pr é se n t c ombi n é t ou s c e s é l é me n t s » 269. S a pe i nt u re s‟a pp ro c he de l a dé m oc r a t i e qui c o n st i t ue u ne r é vol ut i o n e n t ro i s é t a pe s : En con cluant à la n égation d e l’id éa l et d e tout ce qui s’en su it, j’a rrive en p lein à l’éman cipa tion d e la ra ison, à l’éman cipa tion de l’in dividu et fina lemen t à la d émocra tie . 270 A t r a ve r s c e t t e c i t a t i on , n ou s c om pre no n s q ue l e r é a l i sm e de C o ur be t e st ba sé fi na l e m e nt s u r l e t r i om phe de l a ra i s on ; s ur une f on c t i o n ph i l o s op hi q ue qu i a gi t s u r l e soc i a l e t l e p ol i t i q ue , q ui à s o n t ou r e nc o ura ge l a l i b é ra t i on i n di vi d ue l l e , p ui s à t ra ve r s l a d é m oc ra t i e , l a l i bé ra t i on c o l l e c t i ve . D a n s l a l e t t re d u 2 5 d é c e m b re 1 8 61 a d re ss é e a u x fe m m e s a rt i st e s, r é di gé e pa r J u l e s -An t oi ne Ca st a gn a r y, o n l i t : C ’est en ce sens qu e je nie l’a rt h isto riq ue app liqu é au pa ssé. L’a rt historiqu e est par 268 Ernest Chesneau, La Peinture française au XIXe siècle, Les Chefs d’écoles, Paris, Librairie académique, Didier et C, Libraires-Editeurs, 1864, p. 411. 269 Eugène Gressin Dumoulin, Compte rendu des travaux du congrès artistique d’Anvers, Anvers et Leipzic, 1862, p. 174. 270 François Louis Besson, « Annales Franc-comtoises, revue religieuse, historique et littéraire » Deuxième année, Tome IV, Besançon, J. Jacquin, Imprimeur-libraire, 1865, p. 131. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 153 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien e s s e n c e c o n t e m p o r a i n . C h a q u e é p o q u e d o i t a vo i r ses a rtistes qu i l’exp rim ent et la rep rodu isen t p o u r l ’ a v e n i r . 271 P o ur Co ur be t , l ‟a rt hi st o ri q ue e st u n m o ye n p ou r l ‟ i n di vi du de s ‟ i m p o se r da ns l ‟hi st oi re ré e l l e . Il o pp ose la di m e n si on d é m oc ra t i qu e du ré a l i sm e à l a d i m e n si o n a ri st oc ra t i q ue de l ‟i dé a l ; q ui à se s ye ux so nt de u x fo n c t i ons di ffé re nt e s : A in si, pa r le réa lisme qu i a ttend tou t d e l ’ i n d i v i d u e t d e s o n e f f o r t , n o u s a r r i vo n s à reconna ître que le p eup le do it être in struit pu isqu ’il doit tou t tirer d e lui -même ; ta ndis qu ’a vec l’id éal, c’est -à -d ire a vec la révéla tion et, comme con séqu en ce, avec l’au to rité de l ’ a r i s t o c r a t i e , l e p e u p l e r e c e va i t t o u t d ’ e n h a u t , t e n a i t t o u t d ’ u n a u t r e e t é t a i t f i n a l e m e n t vo u é à l ’ i g n o r a n c e e t à l a r é s i g n a t i o n . 272 C o ur be t si t ue l e r é a l i sm e a u ni ve a u du pe u pl e , qui doi t ê t re p a r c on sé que nt i n st ru i t e t re s po ns a b l e de c e qu ‟i l va c om m e nt e r. Il p o us se a u d e l à l a pri se de c on sc i e nc e . 4 . 2. F l a u be r t e t l e dé ve l oppe me n t du r é al i s me : Fl a u be rt était t rè s pé n é t ré dans so n e nfa nc e pa r le r om a nt i sm e . Il e st l ‟a dm i r a t e u r de Hu go , l ‟h é ri t i e r de R e né , i l 271 Albert Collignon, L’Art et la vie, Partie1, Paris, Baillière, libraire-éditeur, 1867,p . 236. 272 François Louis Besson, « Annales Franc Comtoises, revue religieuse, historique et littéraire » Deuxième année, Tome IV », op. cit., p. 131. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 154 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien s ‟a ba nd on ne à l ‟i m a gi na t i o n a ve c « u n i nf i n i be s oi n de se n sa ti on s i n te ns e s » 273. C e t t e p a s si on ne va nu l l e m e nt di s pa ra î t re p a rc e qu ‟i l de m e u re t ouj ou r s un h om m e se n si bl e , t e n dr e e t pl e i n d‟e nt h ou si a sm e . Il p e i nt da n s s e s œ u vre s M ad a me B ov a ry , L’E duc at i on S e nt i me n t al e , B ouv a rd e t P é c uc he t , l a vi e bo urge oi se t out e n é voq ua nt l e s rê ve s d e se s pe rs on na ge s. Fl a u be rt e s t a u ss i un é c r i va i n qui ne j u ge pa s, i l rega rd e, tâ ch e d e p én étrer les âmes et les cœu rs, de p en c h a n t s comp rend re hon teux ou les d essou s, magnan imes, leu rs tou te la m é c a n i q u e c o m p l i q u é e d e s m o b i l e s h u m a i n s . 274 Fl a u be rt p e rç oi t l a ré a l i t é d ‟u ne m a ni è re di ffé re nt e de c e l l e d e s c o nt e m po ra i ns ; i l vou l a i t à t ra ve r s M ad a me B ov a ry , « don n e r à l a pr os e l e r y t h me du ve r s (e n l e l ai ss a nt pr ose e t t r è s pr os e ) e t é c r i r e l a vi e or di n ai r e c omme o n é c r i t l ’ hi st oi r e e t l ’ é popé e san s dé n a t ur e r l e s u je t » 275. Il f a ut a voue r q ue Ma da me B ov ar y e st e nc ore à l a c ha rn i è re d u r om a n rom a nt i que e t du ro m a n r é a l i st e . Fl a u be rt a vé c u é ga l e m e nt da ns u n m i l i e u m é di c a l q ui l 'a b e a u c o up i n fl ue nc é où l ‟o b se r va t i on ri go ure us e d e s p hé n om è ne s é t a i t pré se nt e . C om m e l e s Go n c o ur t e t Z ol a , i l n ‟a pa s hé si t é à re p re n dre da n s se s t e xt e s de s 273 André Lagarde et Laurent Michard, XIX e siècle les Grands auteurs français du programme, Collection Textes et Littérature, Bordas, 1965, p. 457. 274 Guy de Maupassant, Le Regard littéraire pour Gustave Flaubert, Préface de Maurice Nadau, Editions complexes, 1986, p. 16. 275 Colette Becker, Jean Louis Cabanès, Le Roman au XIX e siècle : l’explosion du genre, Collection « Amphi lettres », Bréal, 2001, p. 95. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 155 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien t ra i t é s m é di c a ux . De c e f a i t , i l a ppl i qu e l a m é t h ode de s sc i e nc e s b i ol o gi q ue s , e n vi sa nt l e s ob se rva t i o n s o bj e c t i ve s a fi n de d é c ri re l e s c h o se s da n s l e u r ré a l i t é . La p l up a rt de s œ u vre s fl a ube r t i e n ne s t i re nt leurs s uj e t s d ‟é vé ne m e nt s ré e l s , c ont e m p ora i n s o u h i s t o ri q ue s ; i l s ‟i n t é re s se a ux pe r so nna ge s, à l e ur h é ré di t é , a u m i l i e u, a ux c i rc o n st a n c e s qui e xpl i qu e nt l e s a c t e s de s pe r so nna ge s , l e u r c om p ort e m e nt , l e l i e u où i l s ont vé c u , e n re st a nt prè s de l a r é a l i t é . D ‟a i l l e u r s, Fl a ube rt n‟a p a s hé si t é à ut i l i se r de s t ra i t é s m é di c a ux p ou r e x pl i que r c e rt a i ns f a i t s da n s se s rom a n s t e l s l ‟e m poi s on ne m e n t de Ma da m e Bo va r y. E n se ré f é ra nt à l a d oc u m e nt a t i on , i l i m po se « c e c ou p d’ œ i l mé di c al de l a vi e , c e tte v ue du v r ai qu i e s t l e se ul moy e n d’ a r r i ve r à de gr a n ds e ffe t s d’ é mot i on » 276. Fl a u be rt é c r i t a i n si une œu vre obj e c t i ve où l e s se nt i m e n t s de l ‟a ut e u r s‟e ff a c e nt : « L’ a r ti ste d oi t s ’ ar r a n ge r de f aç on à f ai r e c r oi r e à l a pos t é r i té qu ’ i l n ’ a pa s v é c u » 277. D 'a p r è s l e ré a l i st e , l ‟é c r i va i n d oi t r e s t e r e n de ho rs de l ‟hi st oi r e ; e n t â c ha nt d‟ ob se r ve r s e s p e r so nn a ge s sa n s t r op s ‟a ve n t u re r da ns c e q u‟ i l r a c o nt e . D a ns L ’ E d uc at i on se nt i me nt a l e pa r e xe m pl e , l ‟ œu vr e c om po rt e u ne pa rt a ut o bi o gr a p hi q ue m a i s Fl a u be r t p e i nt de l ‟e xt é ri e u r l e pe rs on na ge d e Fr é dé ri c M ore a u , bi e n q u 'i l a i t é t é c ré é à s on i m a ge . N o u s po u von s a ffi rm e r, e n dé p i t d e t o ut c e q ui a é t é di t à p ro po s de Fl a ube rt , q ue l ‟é c ri t u re ré a l i st e e st l o i n d‟ê t re obj e c t i ve . Ap r è s l e c t ure de pl us i e u r s de s e s ou vra ge s, no u s se nt o n s l e s é m ot i on s de l ‟a u t e u r su rt o ut qua n d i l é voq ue l a b ou r ge oi si e . Da ns 276 André Lagarde et Laurent Michard, XIX e siècle. Les grands auteurs français du programme, op. cit., p. 457. 277 Ibid., p. 457. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 156 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien M ad a me B ov a ry 278 p a r e xe m pl e , i l é voq ue s on dé go ût du m i l i e u r e p ré se nt é : « F r a nc he me n t il y a de s mo me n t s où j ’e n pr e s qu e e n vi e de v omi r ph y si que me n t , ta nt l e f on d e st ba s » 279 ai . M a i s c e qu i re n d s on œ u vre ré a l i s t e e st l ‟i m pr e s si on d e ré a l i t é c ré é e pa r l e r om a nc i e r, pa r l e s d é t a i l s é voq ué s dé j à vé c u s pa r l ‟é c r i va i n c om m e la de sc ri pt i on de la noc e pa ys a nn e ou l ‟i na u gur a t i o n de s c om i c e s a gri c o l e s. 4 . 3 . Le s f r è r e s G on c ou r t : E dm o nd ( 18 22 - 1 89 6) et Jules ( 18 30 -1 87 0) de Go nc ourt s ‟ i n sp i re nt de l a ré a l i t é . Le u rs pe rs on na ge s e n t é m o i gne nt : C ha rl e s De m a i l l y e t Ma ne t t e Sa l om o n so nt l e s e xe m pl e s t yp e s. P h i l om è ne e st a u s si l ‟hi st oi re d ‟un e i n fi rm i è r e q ui r é s i de à R oue n ; M a d a m e Ge r va i sa i s e st l ‟hi st oi re de l a t a nt e de s é c ri va i n s ; Mr M a u pe ri n e st l e ur pè re . T o u s l e s pe r so nna ge s re n voi e nt à de s ge ns b i e n ré e l s. Le s f r è re s Go nc ou rt a va i e n t pou r m é t ho de l a p e i nt ur e de s m œ ur s ; l e ur s rom a n s po rt e n t sur l a s oc i é t é c o nt e m po ra i ne où i l s e ffe c t ue nt l e u r p ro pre e nq uê t e . Il s s ‟a p pui e nt su r de s d oc um e nt s , d e s fa i t s d i ve r s ou de s j o ur na ux . Il s s‟ i nt é re s se n t a ux ge n s de s l e t t re s , a ux a r t i st e s, a u x m i l i e ux c a t ho l i q ue s, a u x bo ur ge oi s : L e roman, d epu is B alza c, n ’a p lu s rien d e commun a vec ce qu e no s p ères en tenda ien t pa r 278 Madame Bovary (1857) est l‟histoire d‟Emma, une femme jeune et pleine d‟enthousiasme qui rencontre Charles Bovary et s‟éprend de lui. Séduite par ce dernier, elle décide de se marier avec lui mais leur vie de couple dégénère et ses ambitions et ses rêves ne se réalisent point. Elle décide alors de vivre sa vie, de tromper son mari. Après avoir perdu beaucoup d‟argent et menacée par une saisie de ses biens, elle se suicide. Son mari découvrant que sa femme le trompait, meurt de chagrin. 279 Maguèye Touré, Le sens de la sottise chez Flaubert, L‟Harmattan, 2010, p, 230. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 157 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien roman. Le ro man actu el se fa it avec d es d o cu m e n t s , r a c o n t é s o u r e l e v é s , d ’ a p r è s n a t u r e , comme l’h isto ire se fa it a vec d es do cumen ts écrits. L es h istorien s son t d es ra con teu rs du passé ; les ro man ciers des ra con teu rs du p r é s e n t . 280 Il s e s sa ye nt a u s si de t ra va i l l e r l e s c a s pa t h ol o gi que s ; e n vo u l a nt l a m o de r ni t é , i l s c he rc h e nt l a no u ve a ut é à t ra ve r s l e s d é t ra qu é s ne r ve ux et les a no rm a ux ; pa r e xe m pl e Ma dam e G e rv a i s ai s e s t l ‟a n a l ys e m é di c a l e d‟ un e c ri se re l i gi e us e . Le s f r è re s Go nc o ur t pe n se nt é ga l e m e nt que l e ré a l i sm e de va i t « se dou bl e r d’ u n bu t s ty l i s ti qu e , c ’e s t - à- di r e f or mu l é da n s u n l a ng age é l é ga n t e t r af fi né » 281. Il s c h oi si s se nt a l o r s de s di a l o gue s p o ur re n dr e l e s fa i t s pl u s r é e l s e t de s de sc ri p t i o n s qui pa rf oi s a bo ut i s se nt à u ne s urc ha r ge qu i m a nq ue de na t ure l . Le u r s t yl e e s t t rè s soi gné : d e s t e rm e s r a re s , de s né ol o gi sm e s, d e s r yt hm e s é voc a t e ur s ; c e so nt d e s a r t i st e s d e q ua l i t é e t c ‟e st c e q ui l e s di st i n gue de s na t ura l i s t e s d ont i l s s on t po urt a nt l e s p ré c ur se ur s . On l e s c on si dè r e c om m e l e s c ré a t e u rs d u na t u ra l i sm e . Il s so nt l e s pre m i e r s q ui ont o sé u t i l i se r l e p ro céd é qu i con sista it à no ter, au jou r le j o u r , s u r u n c a r n e t l e u r s o b s e r va t i o n s e t l e u r s imp ression s, se su rtou t ca s des tou rmen té, 280 pla isan t d ’a illeu rs ex cep tionn els, sou ven t b iza rre, en mais à d écrire un style tou jou rs Colette Becker, Le Roman, collection Grand Amphi Littérature, Bréal, 2000, p. 222. 281 Maarten van Buuren, Actualité de la stylistique, édition Rodopi.b.V.Amsterdam, Atlanto, 1997, p. 46. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 158 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien rema rquab lemen t d épou illé, et d ’un e admirab le p r é c i s i o n . 282 R o be r t Ri c a t t e a f fi r m e à p ro po s de l e u r é c ri t ur e : Ces œuvres fo rmen t cha rnière en tre le réa lisme d e F laub ert et le na tu ralisme d e Zola, ma is elles témo ign en t en même temp s d e do ns et de d éfau ts strictement pa rticu liers, elles s’a ccommod en t ma l d es esth ét iqu es cou ran tes ou d e s é t i q u e t t e s s c o l a i r e s . 283 Il d i t a u ss i q ue l e s Go nc o urt ne s o nt c om pr i s q ue « da n s l e di s c r é di t du n at ur al i s me » 284. Il s‟ a vè re a l o rs d ‟a prè s c e s pr opo s q ue c e s a rt i st e s s on t pl u s a pp ré c i é s e t m i e ux c o m p ri s qu ‟e n de h or s d u c o ura nt na t u ra l i st e . D ‟a i l l e ur s, J a c q ue s D ub oi s les n om m e « les r oma n c i e r s de l ’i n st an ta né », qu i so nt « or di na i r e me n t ou e n fe r mé s à l a h âte da n s l e s c a dr e s r é al i s te s e t n at ur al i ste s , ou n é gl i g é s pa r c e qu ’ i l s y e nt r e nt ma l » 285. G e r mi ni e L ac e rt e ux 286( 1 86 4) e st l ‟œ u vre q u i a fa i t é c h o e t qui a é t é q ua l i fi é e de na t u ra l i st e . Le s frè re s Gonc ou rt o nt dé voi l é l e s 282 Henry Noell, Au temps de la république bourgeoise, Nouvelle édition latine, Paris, 1975, p. 168. 283 Robert Ricatte cité dans La Création romanesque chez les Goncourt : 1851.1870, Paris, Armand Colin, 1953, p. 09. 284 Ibid., p. 453. 285 Jacques Dubois cité dans Romanciers français de l’instantané au XIXe siècle, Bruxelles, Palais des Académies, 1963, p. 17. 286 Germinie Lacerteux a été abusée sexuellement en son jeune âge ; arrivée à Paris, elle rencontre d‟abord une vielle femme puis sachant qu‟elle ne peut se marier, elle s‟occupe de sa nièce qui ne tarde pas à quitter le pays puis s‟intéresse à un garçon, fils d‟une épicière. Elle lui donne tout Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 159 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien c i c a t ri c e s d u pe upl e e n ra c o nt a nt l ‟h i s t oi re d‟ une d om e st i que , i n spi ré e de l e u r pr op re b on ne qu i é t a i t une fe m m e h ys t é ri q ue . E t c ‟e st so u s l 'i nf l ue nc e de c e t t e p re m i è re œ u vre na t u ra l i st e q ue Zol a é c ri t e n 1 86 7 T hé rè se R aq ui n . Z o l a e nt r a î ne l e l e c t e u r d a n s l a fa sc i na t i on d‟ une n ou ve l l e l i t t é ra t u re , d‟ une l i t t é ra t u re qu i dé voi l e les se c re t s l e s p l us m or bi de s de l a de st i né e h um a i ne . Il e n do nn e un e xe m p l e e n c i t a nt L ' E duc at i on Se nt i me nt a l e de Fl a ub e rt : Vo ilà le mod èle d es roman s na tu ra listes, cela est ho rs d e dou te pou r mo i. On n ’ira jama is p lus lo in dan s la vérité vraie, je pa rle d e cette vérité terre à terre, exa cte, qu i semb le être la n éga t ion d e l ’ a r t m ê m e d u r o m a n . 287 Z o l a dé fi ni t l e n a t u ra l i sm e c o m m e « u n e é c l os i on s u pe r be . Un f ai t do mi n e t ou t, l a c r é a ti on d’u n e mé t h ode » J’a i d it que le roman 288 e t i l a j o ut e : natu ra liste éta it simp lemen t un e enqu ête su r la na tu re, les êtres et les cho ses. Il n e met don c p lu s son intérêt d a n s l ’ i n g é n i o s i t é d ’ u n e f a b l e b i e n i n ve n t é e e t d évelopp ée selo n certa in es règ les. L 'imag ina tion n ’a p lu s d ’emplo i, l’in trigu e impo rte p eu au roman cier, qu i n e s’inqu iète n i de l’ex position, n i du n œud, n i du d énou emen t ; j’enten ds qu ’il l‟amour qu‟il faut mais le jeune homme grandit et elle en devient amoureuse. Elle sombre alors dans l‟alcool. 287 D‟après Emile Zola dans Gustave Flaubert : l‟Education sentimentale, Jean Christophe Branger, Alban Ramaut, Le naturalisme sur la scène lyrique, Publication de l‟université de SaintEtienne, 2004, p. 19-20. 288 Colette Becker, Zola : le saut dans les étoiles, Presses de la Sorbonne Nouvelle, 2002, p. 258. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 160 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien n ’in tervien t pa s pou r retran ch er ou a jou ter à la réa lité, qu ’il n e fabriqu e pa s une cha rp en te de tou tes p ièces selon les b eso in s d ’un e id ée con çu e à l ’ a va n c e . O n p a r t d e c e p o i n t q u e l a n a t u r e suffit, il fau t l’a ccep ter telle qu ’ell e est, san s la m o d i f i e r . 289 Le r o m a nc i e r fa vor i s e l a t ri st e s se e t a ba nd on ne l a pe i nt ure d e s p e r so nn a ge s e xc e pt i on ne l s e t Z ol a dé c l a re à c e pr op o s : F at al e me n t, l e r oma n c i e r t ue l e hé r os , s’il n’ ac c e pte qu e le tr ai n or di n ai r e de l ’e xi s te nc e c ommu n e . P a r hé r os, j’e n te n ds l e s pe r s on n age s g r a n di s out r e me s u r e , les pa n t i n s c h an gé s e n c ol os se s . 290 Z o l a pr op ose u ne n ou ve l l e vi si on d e l a l i t t é r a t u re , i l n ‟e st pl u s q ue st i on d‟é vo que r u n hé ro s à m i - c h e m i n e t l e re t r ou ve r a u d é n oue m e nt , l e ro m a nc i e r do i t l e s u i vre a u j ou r l e j o ur . Il a a us si u ne vi sé e di da c t i q ue da n s s on é c ri t u re r om a ne sq ue ; i l ve ut i n st r ui re ; c e rt a i n s l i e u x, p a r e xe m pl e l a fe nê t re , so nt u n m o ye n de r e n dre c o m pt e de l a ré a l i t é s oc i a l e . C e q ui di st i n gue l e r é a l i s m e d u n a t u ra l i sm e e st que l ‟ é c ri va i n n a t u ra l i st e se t ra n s for m e e n a na t om i st e , e t l e na t ura l i sm e c o nç oi t l e r om a n c om m e « u n tr ai té mor a l , u ne c ompi l a ti on de f ai ts h u ma i n s , u ne ph i l os oph i e e xpé r i me n t al e de s pa s s i on s » 291. Le s 289 Colette Becker, Zola : le saut dans les étoiles, op.cit., p. 261. 290 Jean -Christophe Branger, Alban Ramaut, Le Naturalisme sur la scène lyrique, op. cit., p. 21. 291 Colette Becker, Zola : le saut dans les étoiles, op.cit., p. 256. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 161 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Go n c o ur t da n s l e u r rom a n Ge r mi n i e L ac e rt e u x e n vi sa ge n t de fa i re d e l e ur r om a n « u ne c l i ni q ue de l ‟ a m o ur 292 » Le s r o m a nc i e rs na t u ra l i st e s c ond ui se nt l e l e c t e ur d a n s de s c l i ni que s , d a n s de s sa l l e s d‟ op é ra t i on ; i l s pe u ve nt a l l e r j u s qu ‟à l a m or gue p ou r e xpl i qu e r l e s se c re t s de l ‟ê t re e n fo u i l l a nt da n s sa c ha i r p ou r m i e ux le c om pre n dr e et fi na l e m e nt po ur mieux c om p re n dr e l a vi e . V e r s l a f i n du si è c l e , l a sc i e nc e e st re m i s e e n q ue st i o n, l e n a t u ra l i sm e t e n d à d i s pa ra î t r e . Le s r om a n s de l a fi n d u X IXe si è c l e s o nt de s ré c i t s ré fl e x i f s qui re l a t e nt l ‟ hi st oi re d ‟u n rom a nc i e r é c ri va nt u n r om a n : P a l u de s (18 9 5) de Gi de , S i x t i ne (1 89 0) de R é m y de Go urm on t … 292 Colette Becker, Zola : le saut dans les étoiles, op.cit., p. 29. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 162 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Chapitre deux Dominique à la merci des critiques Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 163 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien 1 . F r ome n ti n e t s on œ u vr e : N o u s t e n t e r on s à pré se nt d 'é c l a i r e r l a v i e e t l e c a ra c t è re de Fr o m e nt i n , c e qu i e xpl i q ue ra f or c é m e nt l ‟ œu vre q ue n ou s a vons c hoi si e , D o mi ni qu e . Fr o m e nt i n e st c on nu pa r so n t a l e n t d‟ a rt i st e - pe i nt re . Il a é c r i t é ga l e m e nt , o ut re D om i ni que , des ro m a n s tels qu e V i si t e s a r t i st i q ue s ( 18 52 ), S i m pl e s pè l e ri na ge s (1 85 6) , U n é t é d an s l e S a ha ra ( 18 57 ), Une a nné e da ns l e Sa he l ( 18 58 ) e t Le s Ma î t re s d ’a ut re f oi s (1 87 6) . N é à La R o c h e l l e l e 24 oc t obr e 18 20 , a ppa rt e na nt à un e f a m i l l e ro c he l a i se a i sé e , i l a c o n nu une j e u ne ss e q ue l c on que . Il d oi t s on t a l e n t de pe i n t re à s on pè re q ui é t a i t m é de c i n e t q ui f ré que nt a i t l e s a t e l i e r s de pe i nt u re à Pa ri s. Fr o m e nt i n é c ri t à u n a m i un ré s u m é de s on dé ve l o ppe m e nt i nt é r i e u r : Ap rès tro is ann ées pa ssées à fa ire mon d roit, i l s e t r o u va q u e l e c o n t a c t a s s i d u d e n o t r e E m i l e ( B e l t r é m i e u x ) , l a c o n n a i s s a n c e q u e j ’ a va i s f a i t e d e qu elqu es amis lettrés, l’inf luen ce même de P aris, p eu t-être le d évelopp emen t na tu rel d e mes fa cu ltés, p eu t -être au ssi l’en tra în emen t de l’exemp le, me tou rn èren t fo rtemen t vers la littéra tu re et les a rts. A ce momen t, je sentis, ou c r u s s e n t i r q u e , n ’ é t a n t p o i n t o u n e p o u va n t p o i n t d e v e n i r u n é c r i va i n , j e r é u s s i r a i s p e u t ê t r e à f a i r e u n p e i n t r e . L e va g u e m ê m e , l a langu eu r de mon sen timen t, l’amou r ex trême q u e j ’ a va i s e n t o u t e m a v i e p o u r l a n a t u r e , e n f i n Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 164 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien une certa in e ap titud e à d écrire que je c r o ya i s n a î t r e , m e d é c i d a i e n t p o u r l e p a y s a g e . me 293 V o i c i l e ré s um é e n q ue l que s m ot s d e l a c a r ri è r e de Fr o m e n t i n , u n é c ri va i n pe i nt re a m ou re u x d e l a na t ure . On ne pe u t ni e r l ‟i n fl u e nc e de l a pe i nt u re s ur l a l i t t é ra t u re e t c e l a s e voi t à t ra ve r s p l u si e ur s pa ge s du r om a n e n que st i on . Fr o m e nt i n é t a i t u n hom m e ne r ve ux e t t r è s dé l i c a t , d ‟ « u ne e xtr ê me s e n si bi l i té mor a l e e t phy si qu e » 294 e t t rè s i n t e l l i ge nt . Il a e u une e n fa nc e he u re use e t u ne vi e c o m bl é e . Il a i m a i t be a uc o up l a na t ure ; d‟a i l l e u r s sa fa m i l l e a va i t u ne m a i s on à l a c a m pa gne o ù Fr o m e n t i n t ro u va i t l a pa i x. So n se n s de l ‟o b se r va t i on s 'e s t a ffi né e t sa se ns i bi l i t é n 'a c e ss é d e s‟a c c r oî t re . Il n ‟a pp ré c i a i t pa s t e l l e m e nt l e pr i nt e m p s ; e n re va nc he , i l a dm i ra i t l ‟a ut o m ne qu i l ui i n spi ra i t « u n a tt ac he me n t pa s si on né » 295 q u ‟o n r e t r ou ve d‟ a i l l e ur s da ns Do mi ni qu e . Fr o m e nt i n di t à c e pr op o s : L ’auto mn e a je n e sa is quo i d e g ra ve et de magn if iqu e qu i p rête aux lieux les p lu s ing ra ts un cha rme extrao rd ina ire, le charme du regret, l a r é v e r b é r a t i o n s e r e i n e d u s o l e i l q u i s ’ e n va ; l e p rin temp s la isse à tou te cho se sa p la te, son ind ig en te réalité. 296 293 Victor Giraud, Eugène Fromentin, Niort, Edition Saint Denis, 1945, p. 23. 294 Philippe Dufour, Dominique, Le Livre de poche classique, 2001, p. 12. 295 Ibid., p. 13. 296 Ibid. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 165 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Fr o m e nt i n a va i t un goû t a s se z é t ra n ge e t pa rt i c ul i e r p our l ‟a ut om ne , on ne pe ut ne pa s l e dé c e l e r d a n s so n œ u vre , l e n a r ra t e ur y ra pp ort e : La p remière fois que je le [Do min iqu e] ren con trai, c’était en au tomn e. Le ha sa rd me le fa isait co nnaître à cette époqu e de l’ann ée qu’il a ime le p lu s, don t il pa rle le plus sou ven t, p eu t être parce ex isten ce qu ’elle modérée résume qui a ssez s’a ccomp lit b ien son ou qui s’a ch ève dan s un cad re na tu rel d e sérén ité, d e s i l en c e e t d e r e g r e t s . 297 Fr o m e nt i n s ‟e st i m pr é gné de s é c r i va i n s r om a nt i q ue s t e l s qu e C ha t e a u bri a nd , La m a rt i n e , Mu ss e t e t Hu go , qu ‟i l a dm i r a i t e t i m i t a i t p ui sq u‟ i l s ‟e st a vé ré q u‟i l a va i t t e n t é d‟ é c ri re de s ve r s. Il a i m a i t a u s si l e de ss i n q u‟i l pra t i qu a i t da n s l e s ge n re s l e s pl u s d i ve r s. S a pa s si on p ou r l e de s si n e t so n t a l e nt d ‟a rt i s t e ne s e ré a l i sa q u‟ a p rè s l a fi n de se s é t ud e s u ni ve r si t a i re s . Se s c a hi e r s d e c l a s se d e 18 35 - 1 83 6, c e u x d 'h i st oi re e t de gé om é t ri e , c ont i e n ne n t de s c ro qui s . E n 18 37 , da n s u ne é di t i o n du P h a rs al e de Lu c a i n , i l d e s s i ne s ur l e s pa ge s de c ou ve rt ur e . E n 1 84 3, i l obt i e nt de s on pè re l a pe rm i s si o n de p ou r sui vr e s e s l e ç o ns de pe i nt ure . Le d o c t e u r Fr o m e nt i n l ui c ho i s i t l e m a î t re R é m o nd ( 17 95 - 1 87 5) , pa ys a gi st e c l a s si q ue , m a î t re de T hé o do re R o us se a u a ut re f oi s. Il su i t a l o rs q ue l que s c o ur s e n q ue l que s m o i s . 297 Eugène Fromentin, Dominique, Booking International, Paris, 1994, p. 15. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 166 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien U ne l e t t re é c ri t e à Du Me sn i l ré vè l e q ue Fr o m e nt i n re no nc e à l a pe i nt u re a pr è s q ue l q ue s t e nt a t i ve s e t p ré fè re l e de s si n. S a ns a voi r a pp ri s, i l fa i t q ua t re o u c i n q de s si n s q ui se m bl e n t sa t i s fa i re l ‟a rt i s t e . De u x de s si n s q ui p ort e nt l a da t e d ‟a o ût 1 84 3 s ont t rè s i m po rt a nt s ; c e so nt de s é t ude s d ‟a r bre ; p ui s i l s ‟i n t é re s se a ux p a ys a ge s. Fr o m e nt i n , m ê m e dé but a nt , ré uss i t se s de s si n s ; i l m a ni fe st e u n se nt i m e nt t r è s p ro fo nd d e l a na t ure : Je tilleu ls, vo u s pa rlera is, con tinua -t-il, de mes guérets en semen cés, de mes d e mes treilles san s f eu illes, d e mes f rênes emmaillo tés d e lierre, d e mes g rand s o rmea ux cha rgés de lichens jaun es. 298 Fr o m e nt i n se do n ne a u de s s i n e t à l a na t ure . M ê m e si se l on Go n s e s e s de ss i n s so nt q ua l i f i é s d e « b é ga ye m e nt s de pa ys a gi st e », i l re st e qu ‟i l a s u dé m on t re r à t ra ve r s se s p e rf or m a nc e s so n a dm i r a t i o n po ur l a na t ur e . L‟ a rt i s t e a o sé e nf re i n dre l e s i nt e rdi t s fa m i l i a u x à de ux r e p ri se s : l a pre m i è r e po ur d e s r a i so ns se nt i m e nt a l e s l or s que se s p a re nt s re f us è re nt sa l i a i so n a ve c J e n n y C he s s y ; l a se c on de , e n p re na nt s o n i ns c ri pt i on da ns u n a t e l i e r pa ri si e n , c e l ui de Ca b a t , p o ur a p pre nd re l a pe i n t u re . J e n n y C he s s y é t a i t une voi si ne d e l a fa m i l l e , de q ua t re a n s plus â gé e q ue Fr o m e nt i n . Le s deux e n fa n t s se vo ya i e n t q u ot i d i e n ne m e nt p ou r j o ue r e n se m bl e c om m e l e ve ut l a t ra di t i o n d u 298 James Thompson et Barbara Wright, La vie et l’œuvre d’Eugène Fromentin, ACR édition, 1887, p. 46. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 167 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien vo i si na ge . J e nn y é t a i t un e fi l l e t r è s j ol i e e t c oq ue t t e e t de vi nt u ne c ha rm a nt e de m oi se l l e qui n e po uva i t pa s se r i na pe rç u e . A l ‟ â ge de d i x - s e pt a n s , e l l e se m a ri e a ve c E m i l e Bé ra ud . Mme Bé ra ud s ‟e n nu i e vi t e da ns s on m a ri a ge et p re n d c on sc i e nc e du s e nt i m e nt q u‟e l l e é pr ou ve p ou r so n a m i d ‟e n fa nc e ; e l l e so n ge à voi r Fr o m e nt i n e n l ‟a b se n c e d e so n m a ri . Ce t t e a ve nt ur e a dul t è re de vi e n t u ne ré vé l a t i on p ou r l e f ut u r a ut e ur de D o mi ni que . L‟ a ut e u r a sû re m e nt i m a gi n é ; m a i s s on c œ ur , s on « p a u vre e t f a i bl e c œ ur » 299, c om m e i l de va i t di r e un j o ur , s ‟e st t ro u vé e n ga gé . Ap r è s c e t t e t um ul t ue u se re l a t i o n , E u gè ne s ou ff re j u s qu ‟à p e r dre d‟a pp é t i t . Se s pa re n t s s ‟i n q ui è t e nt e t dé c i de n t de l ‟e n vo ye r à Pa r i s a fi n qu 'i l s 'e n ga ge da n s l e s é t ude s de dr oi t . E u gè ne a c c e pt e e t pa rt po ur Pa ri s qui l ‟e nc h a nt e be a uc o up . Co m m e i l e s t pl ut ôt s o l i t a i re e t pe u e nc l i n à l a s oc i é t é d e s ge n s, i l s ‟i nt é re s se à l a c ul t u re da n s c e t t e gra nd e vi l l e : m u sé e s, e x po si t i o ns . P a r i s e st un n om qui re vi e n t sa ns c e s se da n s l e rom a n. Il d e vi e nt u n é l é m e nt i m po rt a n t du ré c i t p ui sq u‟i l dé c l e nc he l e pa ss é e t l e s s ou ve n i r s : J e m e s o u v i e n s s e u l e m e n t q u ’ a p r è s a vo i r pa rlé vendang e, réco lte, cha sse et campagn e, seu ls su jets qu i nou s fu ssen t commun s, le nom d e P aris se p résenta tou t à coup comme un e in évitab le an tith èse à tou tes les simp licités com me à tou tes les rusticités d e la vi e . 299 Victor Giraud, Eugène Fromentin, op. cit., 1945, p. 17. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 168 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien - Ah ! C ’était le b eau temp s ! d it le do cteu r, que ce nom de Paris r é ve i l l a i t tou jou rs en su rsau t. – En co re Do min iqu e. des reg rets ! » , répond it M. 300 N o u s a vo ns l ‟ i m p re s si o n que Fr o m e nt i n ve ut no us r a pp or t e r s e s so u ve ni r s pa s sé s m a i s da n s u n uni ve r s i m a gi na i re p ro pre a u t a l e nt d ‟a r t i st e où se m ê l e n t so u ve ni r , na t ure e t pe i nt u re . E u gè ne Fr o m e nt i n re nc o nt r e l o r s d e so n s é j o ur à Pa ri s u n a m i d e La R oc he l l e q ui a u ra be a uc ou p d‟i nfl ue nc e s ur l u i , E m i l e B e l t r é m i e ux , u n ho m m e de c ul t u re s m ul t i pl e s . E n sui t e , i l fa i t l a c on na i s sa nc e de P a ul Ba t a i l l a rd , q ui de vi e nd ra so n m e i l l e ur a m i . E t gr â c e à Pa ul , i l r e nc ont re un a ut re j e u ne hom m e , du m ê m e â ge q ue l ui , Ar m a nd de Me sni l . T ou s ces amis é t a i e nt a m b i t i e ux , aim aient la vi e , c ont ra i re m e n t à E u gè ne qui ne po u va i t se d é t a c he r de s o n a m ou r. Il vo ya i t t ouj ou r s s on a m a nt e qu i e ut t r oi s e n fa nt s. Il é c ri t m ê m e d e s p oè m e s su r so n i n fi dé l i t é . So n pè r e l ui é c ri t l e 2 0 j a n vi e r 1 84 2 : J ’a i p ein e à comp rend re co mmen t, a p rès les p ro m e s s e s q u e t u n o u s a va i s f a i t e s , t u a s p u t e la isser en tra în er à renou er un e in trigu e qu i tôt o u t a r d n e p o u va i t q u e t o u r n e r f o r t m a l . 300 301 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 23. 301 Eugène Fromentin, Dominique, Chronologie et introduction par Guy Sagnes, Garnier Flammarion, Paris, 1967, p. 9. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 169 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Fr o m e nt i n fi ni t pa r q ui t t e r J e n ny, i l s e re t r ou ve sa n s fo rc e d e va nt la ré a l i t é : « t ou t e s dé f i ni ti ve me n t r ompu e s , n os r e l a ti on s é c r i va i t - i l en d’ a mou r oc t o bre c i r c on st a nc e s n ou s dé s u ni s se nt ma l g r é n ou s » 302 18 42 . s on t Le s ; e t i l a j o ut e n on s a n s m é l a nc ol i e : « E n a mou r , l a de tte de s â me s fi dè l e s e st l a r é si g na ti on » 303. E n a o ût de l a m ê m e a n né e , Mou l i a d e vo i t M m e Bé ra u d a u x bains : E lle pa ra issa it fo rt triste et son visag e m’a semb lé chang é. E lle sera san s dou te au bal d em a i n e t s i m a p r é s e n c e n e p a r a î t p a s l a g ê n e r , nous p la ît. cau sero ns un p eu de vo u s si cela lui 304 V e r s l a f i n j ui n 1 84 4, Fr o m e nt i n a p pre nd l a m ort de s on a m i e ; é pe r du de d ou l e u r, i l e nt re d a n s u ne é gl i se où i l s om b re da n s un e m é l a nc ol i e e xt rê m e . Il ne se c a l m e qu ‟a p rè s un t ou r da n s l a fo rê t d e Fo n t a i ne bl e a u où i l é c ri t : Je p en se à to i qu i do rs là -ba s sou s l’h erb e mou illée du cimetièr e, pau vre tête si b elle, aux yeux si doux, au tein t si bla nc, aux ch eveux si no irs ! je p en se à toi qu i sub sistes là haut dans l ’ i n c o n n u d é vo i l é , c h è r e â m e , â m e h e u r e u s e , â m e sa tisfa ite, â me apa isée !... amie, ma d ivin e et s a i n t e a m i e , j e v e u x e t va i s é c r i r e n o t r e h i s t o i r e commun e, d e rn i e r d epu is le premier jour ju squ ’au E t chaqu e fo is qu ’un sou ven ir effacé 302 Victor Giraud, Eugène Fromentin, op. cit., p. 20. 303 Ibid., p. 21. 304 Eugène Fromentin, Dominique, Chronologie et introduction par Guy Sagnes, op. cit., p. 10. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 170 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien lu ira sub itemen t dan s ma mémo ire, chaqu e fo is qu ’un mo t tend re et p lu s ému ja illira d e mon cœu r, ce seron t au tan t d e ma rqu es pou r moi que tu m’en tend s et q ue tu m’a ssistes. 305 C e s p ro po s d ‟E u gè ne Fr o m e nt i n n o us re n se i gne nt s ur l ‟ or i gi ne d u r om a n . S on h i s t oi re d ‟a m o ur e xp l i q ue e n pa rt i e l ‟ hi st oi re de D o m i ni que d e Bra y e t de Ma de l e i n e . M a i s c om m e nt Fr o m e nt i n , un pe i nt re de t a l e nt , s ‟e st - i l m i s à é c ri r e u n r om a n ? Il f a ut sa vo i r q ue Ge or ge Sa n d e t Bu l o z y s o n t p o ur q ue l que c ho se . C e de rni e r l u i de m a n de d ‟é c r i re un rom a n p ou r l a R e v u e de s D e ux Mo nd e s . E n é c ri va nt da n s l e S a he l l ‟ hi st o i re d ‟ Ha o ua 306, l ‟é c ri va i n a p ri s c o n sc i e nc e d e s on t a l e nt d ‟é c r i va i n. Il d i t d‟a i l l e ur s da ns u ne l e t t re a dr e s s é e à Ge or ge Sa nd : V o u s vo u l e z b i e n s u r t o u t m e d é m o n t r e r à mo i-même un e cho se émin emmen t in téressante pou r mo i, c’est qu e, pa r in stinct comme par t h éo r i e , j e s u i s à l ’ o p p o s é d e c e q u ’ o n a p p e l l e au jou rd ’hu i le réa lisme ; et que vo u s me c o m b l e z d e j o i e e n m e p r o u va n t q u e j ’ a i r é u s s i à f a i r e vi v r e m e s f i c t i o n s . 307 Il c om m e nc e so n rom a n e n 18 59 e n a p po rt a n t à c ha q ue fo i s d e s re m a ni e m e nt s . Il é c ri t l e 2 3 s e pt e m bre à Me s ni l : « … h é l a s ! pa s u n e l i gn e e t, qu i pl u s e st , pa s u n e i dé e » 308 ; pu i s a va nt l e 15 o c t o bre , i l é c ri t : « J e me s ui s mi s à mon l i vr e de pui s c i n q ou s i x 305 Victor Giraud, Eugène Fromentin, op. cit., p. 21. 306 Dans Une année dans le Sahel, il décrit les mœurs algériennes ; Haoua est une courtisane de la Kasbah et de Blida. 307 308 Ibid., p. 38. Eugène Fromentin, Dominique, Chronologie et introduction par Guy Sagnes, op. cit., p. 12. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 171 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien j ou r s( …) c e se r a u ne i n tr odu c t i on u n pe u l ong u e su i vi e d’ u n r é c i t » 309. E n 18 61 , i l sé j ou rne à Fo n t a i ne bl e a u a fi n de [ .. .] p o u s s e r t r è s l o i n , p e u t - ê t r e d e t e r m i n e r un livre. Malheureu sement je suis lo in du c o m p t e [ … ] l a q u e s t i o n m ê m e e s t d e s a vo i r s i j’en viend ra i jama is au bou t, ennu yé, emba rra ssé et d égoû té . tant je su is 310 Le 3 0 s e pt e m bre : « S i j’ av ai s e n por t e f e u i l l e u n bon l i vr e a c he v é a u l i e u d’ u ne œ uvr e r até e , je se r ai s t r è s c on te n t de mo n s or t » 311. Il re ç oi t m ê m e de s e nc ou ra ge m e n t s de l a pa rt de Ma xi m e du C a m p 312, da n s u ne l e t t re é c ri t e l e 11 j ui l l e t 1 86 1 : T r a va i l l e z , f a i t e s - n o u s u n b o n l i v r e ; i l s e r a le b ien venu d e to ut le mond e et su rtou t à la R e vu e e t i l s s o n t a u x a b o i s n e s a c h a n t p l u s o ù trouver des é c r i va i n s et des roman s et d es nou velles. Ils so nt si d ésag réables dan s cette 309 Eugène Fromentin, Dominique, Chronologie et introduction par Guy Sagnes, op. cit., p.12. 310 Ibid. 311 Ibid. 312 Auteur et photographe français ( 08 février 1822- 08 février 1834) , il s‟intéresse aux questions sociales ; ses Souvenirs littéraires comprennent beaucoup d‟informations sur les écrivains contemporains. Parmi ses écrits , on peut citer : Souvenir et paysage d’Orient( 1848), l’Homme au bracelet d’or ( 1862) et Une histoire d’amour ( 1889) Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 172 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien ta vern e qu ’ils romanciers… En 1 86 2, l ‟ œ u vre ont d égoû té tous les 313 pa r a î t da ns la Revue des D e ux M on de s . L‟ é c r i va i n a r e t r ou vé s on go ût po ur l a l i t t é ra t ure . D o m i ni que e st un or ph e l i n : i l a vé c u a u prè s d‟ un pè re m a l a de , e t s a n s m è r e . S i o n re vi e nt a u vé c u d e Fr o m e nt i n, c e l u i -c i n ‟é t a i t pa s du t out o rp he l i n m a i s l e p or t ra i t de Mm e d e Ce ys s a c , l a t a nt e de D om i ni q ue , s e m bl e re fl é t e r l ‟i m a ge de l a vr a i e m è re de Fr o m e nt i n . P u i s , Fr o m e nt i n é voq ue da n s l e ro m a n l a m a i so n de l a t a nt e d e D o m i ni que , qu i e st di ff é re nt e de s T re m bl e s e t da ns l a que l l e i l va p a s se r s on e n fa nc e ; voi c i l a p ré se nt a t i on de l a m a i s on C’éta it un e va s t e m a i s o n , située dans le qua rtier non pa s le p lu s désert, ma is le p lus sérieux d e la ville, confinan t à d es cou ven ts, a vec un très p etit ja rd in qui mo isissait dans l’ombre de ses hautes clô tu res, de g rand es c h a m b r e s s a n s a i r e t s a n s vu e , d e s v e s t i b u l e s sono res, un esca lier d e p ierre tournan t dan s un e cage ob scu re. On y sen tait la f ro id eu r des mœu rs an cienn es et la rig id ité d es mœu rs de p ro v i n c e , l e r e s p e c t d e s h a b i t u d e s , l a l o i d e l’étiqu ette, l’a isan ce, un g rand b ien -être et l ’ e n n u i . A l ’ é t a g e s u p é r i e u r , o n a va i t vu e s u r une partie de la ville, c’est -à-d ire su r d es to itures fumeu ses, su r d es do rto irs d e cou ven t et 313 Cité par Barbara Wright, dans Eugène Fromentin, Dominique, Paris, Librairie Marcel Didier, 1966, p. XII. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 173 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien sur des chambre. clo ch ers. C’est là q u’éta it ma 314 D a n s c e c ha pi t re , D om i ni q ue n 'a rr ê t e pa s de s‟ a pi t o ye r su r s on s o rt . Il t r ou ve u ne di ffé re nc e e nt re l e s T re m bl e s, l a vi e q u‟i l a pp ré c i a i t , l a c a m pa gne , e t c e t t e m a i s on q ui se t r ou ve e n vi l l e , une vi e a u st è re qu ‟i l n‟ a p pré c i e guè re : J e do rma is ma l, ou je n e do rmis pa s. Tou tes les d emi -h eu res, ou tou s les qua rts d ’h eu re, les ho rlog es sonna ien t cha cun e a ve c un timb re d istin ct ; pa s un e n e ressemb lait à la sonn erie ru stiqu e d e V illen eu ve, si reconna issab le à sa vo ix rou illée. 315 E n re ve n a nt à l a ré a l i t é , c ‟ e st - à -di r e à Fr o m e n t i n , c e t t e m a i s on de M a d a m e d e C e ys s a c e st e n fa i t l a ré si de n c e de sa f a m i l l e . Da n s l a R e v ue de P a ri s du 1e r a o ut 19 05 , Lo u i s Gi l l e t d é c ri t l a m a i s on de s Fr o m e n t i n : D emeu re q uelconqu e à tro is étages […] p lu s exa ctemen t – l’aqua relle de Jules Jo urdan p e rm e t d e l e p r é c i s e r – i l s ’ a g i t d e d e u x é t a g e s au -d essu s d es a rcad es, tenant lieu, s’il l’on o se d ire, d e rez -d e-cha ussée, p lu s un e man sa rd e. D em e u r e qu elconqu e, donc, « b iza rrement p ercée d’u ne la rg e fen être, f lanqu ée d e deux p lu s étro ites, elle a rbo ra it un p ignon su r ru e, et aux ang les du to it g rima ça ien t d eux ga rgou illes. C e q u ’ e l l e a va i t d e p l u s 314 315 remarquab le, c’est Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 60. Ibid., p. 67. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 174 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien l’auda cieu se saillie qu ’elle faisa it su r la ru e [ …] » 316. Cette de sc ri pt i o n r e s se m bl e s a ns d ou t e à la m a i s on de C e ys s a c , u n l i e u t ri st e e n c o m pa ra i s on de s T re m bl e s ; t r a n sp o si t i on d a n s l e rom a n de l a m e r ve i l l e u se m a i s on d ‟é t é de Sa i nt - Ma uri c e 317 : Je me dis que tou t éta it f in i, irrévoca blement f in i, et j’en tra i dan s la maison d e Mme d e C eyssa c co mme on f ran ch it le seu il d ’un e p rison. 318 Fr o m e nt i n é t a i t m a r qu é a u s si pa r u n a m i d ont i l a fa i t l a c on na i s sa nc e a u c ol l è ge , Lé o n M o ul i a de . Il s é t a i e nt a m i s e t i l s p a s sa i e nt du t e m ps e n se m b l e da n s l a ré s i de nc e de Lé o n , s urt out à l ‟é p oq ue de l a c h a s se . O n t r ou ve ra c e t a m i d a n s D o mi n i q ue , da n s l e p e r so nn a ge d‟ Ol i vi e r d ‟O r se l . Il f a ut not e r t out e f oi s q ue l e c hoi x d e s nom s de pe r so nna ge s n‟ e s t pa s a l é a t oi re . Qu a n d i l s ‟e st m i s à é c ri r e s on r om a n , Fr o m e nt i n é t a i t de ve nu pe i nt re ; do nc s on c hoi x s ‟e st p ort é s ur de s nom s de pe i n t r e s c om m e Vi c t or O rs e l q ui e st un c ont e m p ora i n, o u e nc or e J a n de Bra y, p e i nt re d u X V IIe si è c l e , q u 'o n re t ro u ve da n s l e n om du pe r s on na ge p ri nc i pa l , D om i ni q ue de Br a y. Fr o m e nt i n vo ul a i t à t ra ve r s so n r om a n re vi vre s e s s ou ve ni r s d e j e u ne s se ; i l re vi e nt s ur c e s c on fi de nc e s da ns un e l e t t re a d re s sé e à Ge o r ge Sa n d, l e 1 9 a vri l 1 86 2 : 316 Louis Gillet cité par Clément Borgal, Eugène Fromentin tel qu’en lui-même, Harmattan, 1994, p. 18-19. 317 La famille Fromentin possédait une seconde maison, une résidence d‟été où ils passaient leurs vacances du mois de juin jusqu‟au mois de novembre et, dans les premières pages du roman, le narrateur nous décrit sa première rencontre avec Dominique à Villeneuve, qui n‟est autre que SaintMaurice dans la vie réelle de Fromentin. 318 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 66. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 175 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien C e qu ’il y a d e p lu s cla ir pou r mo i, c’est q u e j ’ a i vo u l u m e p l a i r e , m ’ é m o u vo i r e n c o r e a v e c d e s s o u v e n i r s , r e t r o u ve r m a j e u n e s s e à mesu re qu e je m’en élo ign e, et exp rimer sou s la f o rm e d u l i v r e u n e b o n n e p a r t i e d e m o i , l a meilleure, qui n e trou vera jama is p la ce dan s les tab leaux. 319 T out e s l e s c i rc on st a nc e s o nt é t é c ha n gé e s ou om i se s ; s on é c ri t ure se fo c a l i se su r l e t ra va i l de l a m é m oi re . Dom i ni que e st l e r é c i t d u so u ve ni r. 1 . 1 . Ré s u mé de l ’ œ u vr e : Au c o ur s d ‟u ne j o ur né e de c h a s se , l e na r ra t e ur fa i t l a r e nc ont re de Dom i ni que de Bra y . Au c o ur s de p l u si e ur s j ou rn é e s p a s sé e s e ns e m bl e , l e hé r o s e nt re pr e n d l e r é c i t de s a vi e m a n qué e . D o m i ni que r e vi e nt a l o r s su r s on p a s sé , s u r se s s ou ve n i r s de j e une s se qu i l u i ra ppe l l e n t so n a m ou r i m po s si b l e a ve c Ma d e l e i ne . Il é t a i t or phe l i n e t é l e vé p a r sa t a nt e , Ma da m e de Ce ys s a c , qui vo u l a i t l ui p roc ur e r un e n ou ve l l e vi si on d u m on de e t l ‟i ni t i e r à l a c ul t u re e t a ux é t u de s. On l ui do n ne u n pr é c e p t e u r, Au gu s t i n , un p e r so nn a ge é t r a n ge m a i s q ui j o ue u n rôl e a s se z i m p ort a nt da n s l a vi e de D om i ni q ue . C e l ui - c i d oi t c ha n ge r de vi l l e e t s ‟i n st a l l e r a i l l e u rs q u 'à V i l l e ne u ve , c e qui va c ha n ge r s o n hu m e u r e t sa j oi e pui s qu ‟i l n ‟a pp ré c i e guè re Orm e s s on q u‟i l t ro u ve t r op a us t è re . 319 Clément Borgal, Eugène Fromentin tel qu’en lui-même, op. cit., p. 23. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 176 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien E n e nt ra n t a u c ol l è ge d ‟O rm e s son , i l fa i t l a c on na i s sa n c e d ‟u n j e une ga rç on , Ol i vi e r 320, q ui l ui fa i t re nc ont re r se s c ou si ne s, J ul i e e t Ma de l e i n e . C e t t e n ou ve l l e re nc o nt re c ha n ge l e c ou r s de sa vi e su rt o ut l or s qu‟ i l dé c o u vre qu ‟i l a d e s s e n t i m e nt s p ou r Ma de l e i ne . E f fr a yé p a r c e t t e dé c o u ve rt e , i l f ui t ve r s l ‟é c r i t u re . O l i vi e r s‟ a b se n t e en c om pa gni e de se s de ux c o u si n e s , D o m i ni que s ou ff re d a va nt a ge . A s o n re t o ur , D om i ni que dé c o u vre q ue sa bi e n - a i m é e e s t fi a nc é e a ve c u n j e une ho m m e , M o ns i e u r de N i è vre . A h u i t j ou r s du m a ri a ge , M a de l e i ne c o n voq ue D om i n i q ue e t l ui de m a nd e d‟ê t re l ‟a m i de so n m a ri . A l a fi n de l ‟hi ve r , e l l e f i ni t p a r s e m a ri e r. D o m i ni que pré fè re vo ya ge r à Pa r i s po ur c ont i n ue r se s é t ude s m a i s i l re gre t t e de ne pa s a voi r dé voi l é se s se nt i m e n t s . A P a ri s, Ma d e l a i ne l ‟i n vi t e a u ba l e t c ‟e st l à q u‟ i l dé c ou vre q u‟ i l e s t j a l o ux de so n m a ri . Il di spa ra î t q ue l que s j o ur s p ui s r e vi e nt voi r Ma de l e i ne . Il l ui f a i t se s a ve u x. M a d e l e i ne t o m be m a l a d e e t de m a nd e à Dom i ni que de l a l a i s se r. Ap rè s u ne l o n gue a b se nc e d e c e de rni e r, Ma de l e i ne l ‟ i n vi t e e nc o re u ne fo i s a u t hé â t re . Ap rè s c e t t e soi ré e é t ra n ge e t t rè s f or t e e n é m ot i o n, Ma de l e i n e di spa ra î t e t Dom i ni que s‟ i n qui è t e j u sq u‟à c e q u‟i l re ç oi ve u n bi l l e t p a r l e qu e l e l l e l ui de m a n de de l ‟ ou bl i e r. 320 Dominique apprendra plus tard le suicide de son ami, dans une lettre que celui-ci lui adresse et où il lui explique son chagrin et son dégoût de la vie. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 177 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien V e r s l a fi n du ré c i t , D om i ni q ue a pp re n d l a m a l a di e de s de ux s œ u r s ; i l va l e s voi r ; u n b a i se r vo l é de Ma de l e i ne s ur pre nd s on c œu r, u n ba i se r d‟a di e u, de so uf fr a nc e e t de re gr e t s. Au m om e n t où i l fa i t c e ré c i t a u na r ra t e ur , Do m i ni qu e s‟ e s t m a ri é e t a de u x e n fa nt s ; i l a pp a r a î t c om m e un h om m e he ur e u x e t c om bl é . 1 . 2 . C omme n t a i r e : Dans ce r om a n , le pe rs on na ge p ri n c i pa l , Do m i ni qu e , n ‟a ppa ra î t pa s r é e l l e m e nt a u d é b ut du ré c i t ; m a i s l ‟ hi st oi r e c om m e nc e pa r se s pr op o s ra p po rt é s pa r l e n a rr a t e u r : C erta in emen t je n ’a i pa s à me p la ind re – me d isa it celu i don t je ra ppo rta is les conf id en ces dan s le récit très simp le et trop peu ro man esq ue qu ’on lira tou t à l’h eu re – ca r, D ieu merci, je ne su is p lu s rien, à suppo ser qu e j’a ie jama is été qu elqu e cho se, et je souhaite à b eaucoup d ’ a m b i t i e u x d e f i n i r a i n s i . 321 Il s ‟a gi t e n f a i t d‟ une hi st o i re d ‟a m ou r i m po s si bl e ; no u s a s si st on s à un p ri nc i p a l e m e nt t a bl e a u les d ‟é m o t i o n s m om e nt s de ra c ont é e s b on he u r pa r pa s sé s le hé r os , a up rè s de M a d e l e i ne : J e pa ssais les d ern iers mome n ts qui nou s restaien t à ra ssemb ler, à mettre en o rd re pou r l’a venir to utes les émotion s si confu sément ama ssées dan s ma mémo ire. C e fu t comme un 321 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit.,p. 13. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 178 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien tab leau que je con tena ient p érissable. co mpo sa i de a vec meilleu r ce et qu ’elles de mo ins 322 D o m i ni que t e nt e d on c de m e t t re e n o rd re sa m é m oi re . E t e n d e h or s de cette re l a t i on d ‟a m ou r, l ‟ œ u vre no u s dé voi l e un p e r so nn a ge si l e nc i e u x q ui re n on c e à se s a m bi t i o ns p ou r vi vre t ra n qui l l e m e nt à l a c a m pa gne , un hé ro s qui e xp ri m e « l e va gue de s p a s s i o ns » da n s l e s t e rm e s de R e n é , d ‟ O be r ma n e t d‟a ut re s . Il s 'a gi t a u s si d 'u ne œ u vre d ‟a na l ys e p s yc h ol o gi que q ui r e s se m bl e fo rt à c e l l e de Be nj a m i n C on st a nt ; m a i s c e q ui f a i t l a d i f fé re nc e e nt re l e s de ux pe r s onn a ge s e st qu ‟ Ado l p he va j u sq u‟a u b o ut de sa c o nq uê t e , c o nt ra i re m e nt à Dom i n i que q ui re no nc e pa r a m ou r à d e ve ni r l ‟ a m a n t de Ma de l e i ne . C e qui di st i n gue é ga l e m e nt c e t t e œ u vr e de s a ut re s r om a n s du c or pu s e st l a m o ra l i t é q ue re c è l e l ‟ œu vre de Fr o m e nt i n , i l vo ul a i t d o nne r se ns a u re spe c t d e l ‟a u t re : J ’exp liqua is in sen sibles commen t m ’ a va i e n t l’in diff éren ce à men é l’attra it, ces transition s p eu à à la peu de p eu r de l’entra în emen t, d u reg ret d e son ab sen ce au b eso in de n e p lu s la qu itter, du sentiment qu e j’alla is la p erd re à la certitud e qu e je l’ado ra is, du soin d e sa tranqu illité au mensong e, enfin de la n écessité d e me ta ire à jama is, à l’irrésistib le 322 Jean-Pierre de Beaumarchais, Daniel Couty, Alain Rey, Dictionnaire des écrivains de Langue Française, Larousse, / VUEF, 2001 , p. 674. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 179 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien b e s o i n d e l u i t o u t a vo u e r e t d e l u i d e m a n d e r p a rd o n . 323 D o m i ni que pa s se a u x a ve u x e n t â c ha nt de d e m a n de r pa rd on , d e pe ur de pe r dre Ma de l e i ne m a i s s u rt o ut de pe rd re so n i m a ge e t s a d i gni t é . P u i s , Fr o m e nt i n voul a i t d on ne r s e ns à l a fi d é l i t é e t à l a d i gni t é : Elle eu t le sen timen t que nous étion s p e rd u s ; e l l e p o u s s a u n c r i . J ’ a i h o n t e d e v o u s l e d ire, ce cri d e véritab le agonie réveilla en mo i le seu l in stin ct qu i me restâ t d ’un homme, la p itié. J e co mp ris à p eu p rès qu e je la tua is ; je n e d isting uais pa s très b ien s’il s’ag issait d e son h o n n e u r o u d e s a v i e . J e n ’ a i p a s à m e va n t e r d ’un acte de g én érosité qui fut p resqu e i n vo l o n t a i r e , t a n t l a v r a i e c o n s c i e n c e h u m a i n e y eu t p eu d e pa rt ! 324 Fr o m e nt i n ve ut f a i re pa s se r un m e s sa ge à t r a ve r s s on hé ro s , l a p ri se d e c on sc i e nc e e n e st bi e n pr é s e nt e da n s l ‟œ u vre , l a ve r t u e st o m ni pré se nt e a us si ; i l vo ul a i t s u rpa s se r l e s hé r o s du dé b ut d u X IX e si è c l e , i l vo ul a i t do nne r une ré pl i que à A d ol p he e t à We rt he r . Ad o l phe a o sé e nf re i nd re l e s i nt e rdi t s j u sq u‟ à l ‟a du l t è r e ; We rt he r n e p ou va nt s up po rt e r l ‟a m ou r i m po s si bl e a o sé é ga l e m e nt m e t t re f i n à s a vi e . Pa r c ont re , D om i ni qu e a c om p ri s l e s e n s de l a l o ya ut é d e s s e nt i m e nt s , l e re spe c t de l ‟a ut re . Il a p ri s c o n sc i e nc e de l ‟e r re u r qu ‟i l p ou va i t c om m e t t re m a i s q u 'i l vou l a i t é vi t e r : 323 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 177. 324 Ibid., p. 242. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 180 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Co mme si in stan tan émen t elle eû t sen ti q u’il n ’ y a va i t p l u s e n t r e n o u s n i d i s c e r n e m e n t d u d e vo i r , ni éga rd s, commiséra tion ni de pur resp ect, in stin ct que cette n ’éta it qu ’un a c c i d e n t q u i p o u va i t s e d é m e n t i r ; a ve c u n e pan tomime e f f r a ya n t e au jou rd ’hu i su r ces qui an cien s so rte d e terreu rs et d e hon te . répand en co re sou ven irs tou te 325 D o m i ni que c o n si dè re c e ba i se r c om m e un e fa ut e c om m i s e , c om m e une e r re u r q u‟ i l fa ut o u bl i e r, qu ‟i l fa l l a i t é vi t e r . Fr o m e nt i n ve ut no u s m o nt re r l a n a t u re hum a i ne , l ‟e r re u r h um a i ne q ui se c or ri ge e t q ui l a i s se pl a c e à l a di gni t é e t à l a sa i nt e t é . 325 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 242-243. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 181 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien 2 . F r ome n ti n e ntr e r oma n t i s me e t r é al i s me : L‟ o b j e c t i f de cette é t u de e st d ‟a n a l ys e r l ‟é c ri t ure de Fr o m e nt i n , un e é c ri t ure q u‟ on qua l i fi e t a n t ôt de r om a nt i q ue , t a nt ôt d e r é a l i st e . No t re bu t e st d‟ a na l ys e r q ue l que s t hè m e s q u ‟o n t r ou ve c he z l e s a ut e ur s de l 'é po que r om a nt i que e t q ui re vi e n ne n t da ns D o mi ni que . C e s é l é m e nt s no u s pe rm e t t ro nt d e j u st i fi e r l e s pe n c ha nt s de l ‟é c r i va i n ve r s un c ou ra n t q ui l ‟ a be a uc ou p i n fl ue nc é ; m a i s de s é l é m e nt s ré a l i st e s i nt e rr om pe nt se s so u ve ni r s e t i n vi t e nt l e l e c t e ur à sa vou re r un e de sc r i pt i on a s se z m i nut i e u se d e s fa i t s q ui p ro pu l se l e l e c t e u r da n s un e ré a l i t é pro c he de c e l l e de Fl a ube rt e t d‟a ut re s . 2 . 1. L a na t ur e : R ol a nd Ba rt he s n ot e : « L a c a mpa g n e pl u s qu e l ’a mou r e s t l e vr ai s u je t de D omi n i qu e » 326. C e rt e s , m ê m e s ‟i l s‟a gi t d ‟u ne hi st oi re d‟a m ou r i m p o s si bl e , l e r é c i t s e foc a l i se pl u s su r l a fo rc e de l ‟i m a gi na t i o n e t su r l e s e n t i m e nt de l a na t ure . Le s c o nfe s si on s se f ont e n t e n dre à t ra ve r s une â m e é pr i se de l a be a u t é de l a na t u re . Le s T re m b l e s, p a r e xe m p l e , so nt l e p a ys a ge p e rm a ne nt du ré c i t , l e l i e u de ré fé re nc e de l a m é m oi re : Sa ch ez qu e pa s un seu l sou venir d e cette époqu e n ’est effa cé, je d evra is dire affa ib li. Et ne 326 vo u s étonn ez pa s si j e d i va g u e en vo u s Roland Barthes, Le Degré zéro de l’écriture, Points, p. 159. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 182 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien pa rlan t d e rémin iscen ces qu i o nt la pu issan ce certain e d e me rajeun ir au point d e me rend re enfan t. Au ssi b ien, il y a d es no ms, d es no ms de lieux su rtou t, qu e je n ’ai jama is p u p ronon cer d e sang -f roid : le no m d es T remb les est de ce nombre. 327 Fr o m e nt i n n ou s o ff re do nc l ‟h i st oi re d ‟u ne pa s si o n ra c ont é e p a r c e l ui q ui l ‟a vé c u e da n s un dé c or p oé t i que ra p po rt é pa r u n r e ga rd de p e i nt re . Le s s o u ve n i r s de s T re m bl e s pe rm e t t e nt à D o m i ni que d e re t r ou ve r l a pa i x e t l a do uc e ur . E n re ve na nt a u s ou ve ni r , o n dé c ou vr e l a ra c i ne i m a gi na nt e : l à où Fr o m e nt i n voi t « l ’ i n i ti at i ve de la na tu r e , se mbl e se ma n i f e s te r u ne r ê ve r i e de l a ma ti è r e » 328. Le r om a n de vi e nt a l or s l a m a t i è re m ê m e d u vé c u o ù « l ’â me s e v i t e l l e - mê me , où e l l e v i t l a ma ti è r e e t i g n or e l e s l i mi te s du r é e l » . 329 Au b o ut de c e s r e m é m ora t i o ns , no u s re t ro u von s l e s i m p re ss i o ns d e j e un e s se qu i e xpl i qu e nt pa r c o nsé qu e nt c e t t e fo rc e i m a gi n a nt e : J e m ’ a s s e ya i s , je m’en sou vien s, su r d e hau ts bu is ta illés en banqu ettes qu i ga rnissa ient le bo rd des a llées. J e m’info rmais d e leu r âg e, ils éta ien t ho rriblement vieux, et j’exa mina is avec des cu rio si tés pa rticu lières ces p etits a rb u s t e s , a u s s i â g é s , m e d i s a i t A n d r é , q u e l e s p l u s vi e i l l e s p i e r r e s d e l a m a i s o n , q u e m o n p è r e 327 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 54-56. 328 Claude Herzfeld, Dominique de Fromentin, Thèmes et structure, Librairie A-G, Nizet, Paris, 1977, p. 13. 329 Ibid., p. 13. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 183 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien n ’ a va i t p a s vu p l a n t e r , n i m o n g r a n d - p è r e , n i l e p ère d e celu i -ci. 330 He r z fe l d e nt e nd pa r l a m a t i è r e : l a t e r re . Ce rt e s, l a t e rre a s su re p ou r D om i ni q ue l e r e t o ur d e s sa i s on s e t no us a vo n s c o ns t a t é l ‟i m p or t a nc e de l ‟a ut om ne , s ym b ol e du re p o s e t de p a i x , q ui o c c u pe une pl a c e pré po ndé ra nt e d a n s l e r é c i t , e t re vi e nt de m a ni è r e r é c u rre nt e : La p remière fois q ue je le ren c on tra i, c’était en au to mn e. J e su is u n ex emp le, m’a -t-il d it ma in tes fois d epu is lo rs, d e certa in es affin ités ma lh eu reu ses qu ’on ne p a r vi e n t jama is à con ju rer tou t à fait. J ’ai fa it l’impo ssib le pou r n ’être poin t u n mélan coliqu e ca r rien n ’est p lu s rid icule à tout âg e et su rtout au mien ; ma is il y a dan s l’esp rit de certa in s ho mmes je ne sa is quelle b rume élég iaqu e tou jou rs prête à se répand re en p lu ie su r leurs id ées. Tan t p is pour ceux qu i son t nés dan s le b rou illard d ’o ctob re . 331 D a n s l e p a r c , i l y a va i t b e a u c o u p d ’ a r b r e s b lan cs, d e f rên es et d e lau riers, où les g rives et les merles l’au tomn e. hab ita ient en foule p endant 332 J e vo ya i s u n p e t i t o i s e a u m u e t e t d e c o u l e u r dou teu se, p eu reux, d épa ysé, qu i erra it tou t seu l 330 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 55. 331 Ibid., p. 15-16. 332 Ibid., p. 55-56. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 184 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien e t p r e n a i t s o n vo l : c ’ é t a i t l ’ o i s e a u d u p r i n t e m p s q u i n o u s q u i t t a i t . 333 Vou s conna issez l’au tomn e dan s no s pa ys, c’est l a s a i s o n b é n i e . 334 L ’au tomn e éta it venu ; tou t y concou ra it. L‟ u n i ve r s du hé r o s e st c o n st i t ué 335 d‟i m a ge s rê vé e s e t de p a ys a ge s qui e xp ri m e nt sa pa s si on p ou r l a c a m pa g ne e t d onc l a n a t u re : La seule édu cation qu i me fû t ag réab le, le seu l en seign emen t q ui n e me cou tâ t pa s de révo lte, et, no tez -le bien , le seu l qu i dû t po rter d es fru its du rables et po sitifs, me venait d ’eux. J ’app rena is confu sément, de rou tin e, cette quan tité de p etits faits qu i so nt la scien ce et le c h a r m e d e l a vi e d e c a m p a g n e . 336 D o m i ni que i n s i s t e su r c e t a m ou r d e l a c a m pa gne q ui l e re nd p a r c o n sé q ue n t for t e t r é s i s t a nt : J ’ a va i s , pour p rof iter d ’un pa reil en seign emen t, tou tes les a ptitud es d ésirables : un e san té robu ste, d es yeux d e pa ysan, c’est -à d ire d es yeux pa rfaits, un e o reille ex ercée d e bonn e heure aux mo ind res b ru its, d es ja mb es infa tigab les, a vec cela l’amou r d es cho ses qui se 333 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 57. 334 Ibid., p. 58. 335 Ibid., p. 61. 336 Ibid., p. 51. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 185 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien pa ssen t en p lein a ir, le sou ci de ce qu’on o b s e r v e , d e c e q u ’ o n vo i t , d e c e q u ’ o n é c o u t e , p eu d e g o û t p o u r l e s h i s t o i r e s q u ’ o n l i t . 337 Le h é r o s dé voi l e s on a m o ur po ur l a na t ur e , e t n ou s fa i t sa voi r q ue c ‟e st grâ c e à c e t t e pa s si on p o ur l a c a m pa gn e qu ‟i l re vi t a ve c f or c e se s s ou ve ni r s : A in si, il est évid en t pou r mo i, lorsq ue je m ’ en s o u v i e n s , q u e l e p l a i s i r d e f a i r e d e s p i è g e s , d e les ten dre le long d es bu isson s, d e gu etter l ’ o i s e a u , n ’ é t a i t p a s c e q u i m e c a p t i va i t l e p l u s d a n s l a c h a s s e ; e t l a p r e u v e , c ’ e s t q u e l e s eu l témo ignag e un p eu vif qu i me soit resté d e ces con tinu elles embu scad es, c’est la vi s i o n très n ette d e certains lieux, la no te exa cte d e l’h eu re et d e la saison , et ju squ ’à la p ercep tio n de certain s b ru its qu i n ’on t pa s cessé d epu is de se f a i r e e n t e n d r e [ … ] m a i s s i j e vo u s c i t e c e f a i t en tre mille au tres, c’est afin d e vou s ind iqu er q u e q u e l q u e c h o s e s e d é g a g e a i t d é j à d e m a vi e ex térieu re, et qu ’il se fo rma it en mo i je n e sa is qu elle mémo ire sp écia le a ssez p eu sen sib le aux fa its, mais d ’un e ap titud e p én é t r e r d e s i m p r e s s i o n s . singu li ère à se 338 C e t a m o ur p ou r l a n a t u re s ‟a c c ro î t de pl u s e n pl u s , de vi e nt m ê m e un be so i n s ur t o ut l or s que l e hé ro s q ui t t e l e s T re m bl e s po ur vi vr e à O rm e s so n, e t , pl us e nc o re l or sq ue so n pré c e pt e ur Au gu st i n l ui i m p o se d‟a ut r e s h a bi t ud e s : 337 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 51. 338 Ibid., p. 52. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 186 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien A u ssitô t qu ’il fu t in sta llé p rès d e nou s, ma vie chang ea, en ce sen s du mo ins qu ’on en f it d eu x p a r t s ; j e n e r e n o n ç a i p o i n t a u x h a b i t u d e s p rises, ma is on m’en impo sa d e nou velles ; j’eu s d es livres, d es cah iers d ’étud e, d es h eu res de t r a va i l ; j e n ’ e n c o n t r a c t a i q u ’ u n g o û t p l u s vi f pou r les d istra ction s p ermises aux h eu res du repo s, et ce qu e je pu is app eler ma pa ssion pour l a ca m p a g n e n e f i t q u e g r a n d i r a ve c l e b e s o i n d e d ivertissemen t. D o m i ni que vo ul a i t même 339 i ni t i e r M a de l e i ne à la vi e de c a m pa gne , à t ra ve rs l e s t ri st e s se s d u pa ys a ge ; M a de l e i ne de va i t r e s se m bl e r à Do m i ni que , de va i t ê t re se n si bl e à l a na t ure : J e la metta is en fa ce d e certa in s tab leaux d e la campagn e cho isis parmi ceux qu i, i n va r i a b l e m e n t c o m p o s é s d ’ u n p e u d e v e r d u r e , d e b eau coup d e so leil et d ’un e immen se étendu e de mer, a va i e n t le don infaillib le de m ’ ém o u vo i r . J ’ o b s e r va i s d a n s q u e l s e n s e l l e e n sera it f rapp ée, pa r qu els cô tés d’ind ig en ce ou d e g ra n d e u r c e t r i s t e e t g r a v e h o r i z o n t o u j o u r s n u pou rra it lu i p la ire. Au tan t que cela m’éta it p e rm i s , je sen sibilité t r o u va i s l’in terrog ea is to ut sur ex térieu re. d’a cco rd avec ces Et mo i, ce d étails lo rsqu e qui je de la a r r i va i t b ea u c o u p p l u s s o u v e n t q u e j e n e l ’ e u s s e e s p é r é , lo rsqu e je d istinguais en elle l’ écho tou t à fa it exa ct et comme l’unisson d e la co rd e ému e qui vib ra it en moi, c’était un e confo rmité d e p lus 339 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 53-54. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 187 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien don t je me réjou issais co mme d ’un e nou velle a llian ce. 340 Fr o m e nt i n a ni m e l a na t ure pa r l a pré se nc e de s pa ys a n s da ns l e s t r oi s pre m i e r s c ha pi t re s ; p u i s i l l a re m pl i t de m i l l e oi se a u x d i ve r s, q u 'i l m ê l e a u x voi x de s p a ys a ns e t a u x br ui t s d e l a m e r e t d u ve nt : V ers le milieu de la nu it, j’en tend is à tra vers le to it, à tra vers la d istan ce, à toute po rtée d e so n, un cri b ref, a igu, q ui, même au p lu s fort d e ces con vulsion s, me fit ba ttre le cœu r comme un cri d ’ami. J ’ou vris la fen être et j’éco uta i. C ’étaien t remon ta ien t avec des la cou rlis marée de haute mer qui et se d i r i g e a i e n t à p l e i n vo l v e r s l a r i vi è r e . L e c r i s e rép éta une ou d eux f ois, mais il fa llu t le s u rp r e n d r e a u p a s s a g e , p u i s o n n e l ’ e n t e n d i t p lu s. Tou t éta it immo bile et sommeillan t. Un p etit nomb re d’éto iles très b rillan tes vib ra ient dan s l’a ir calme et b leu d e la nu it. A p eine a va i t - o n l e s e n t i m e n t d u f r o i d , q u o i q u ’ i l f û t rendu p lu s in ten se en co re par la limpid ité du ciel et l’ab sen ce du ven t . 341 Le t h è m e de l a na t ure e st om ni p ré se nt da n s l ‟ œ u vre e t c e l a e st d û e n pa rt i e a u t a l e nt de pe i nt re d e Fr o m e nt i n . Ce t t e i n fl ue nc e se f a i t e x pl i c i t e qua nd i l dé c l a re : 340 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 150. 341 Ibid., p. 115. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 188 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien J e pa ssa i les d ern iers momen ts qu i nou s restaien t à ra ssemb ler, à mettre en o rd re pou r l’a venir to utes les émotion s si confu sément ama ssées dan s ma mémo ire. C e fu t comme un tab leau que con tena ient p érissable. je co mpo sa i de a vec meilleu r ce et de qu ’elles mo ins 342 2 . 2. L ’a mou r : L‟ a m o ur e s t l e s uj e t e s se nt i e l d e t ou s l e s rom a nt i que s . Fr o m e nt i n opt e po ur une é c ri t ure p a s sé e , e n ré a c t i va nt un ge n re s u ra n né qui a va i t c a ra c t é ri sé l e dé but d u si è c l e : l e rom a n pe r s on ne l c om m e R e n é ( 18 02 ) e t A do l p he (1 8 16) . C ‟é t a i t l a pé ri ode d e s ré c i t s à c o nfe s si on s, o ù l a na t u re , l ‟a m o ur oc c u pa i e nt c om bi na i e nt u ne pre m i è re et pl a c e m a j e ure t r oi si è m e da n s pe r so nne le ré c i t , po ur où a rri ve r se à c on st rui re un e pe r s on na l i t é é n i gm a t i q ue du hé ro s . Fr o m e nt i n r e vi e nt s ur c e ge nre e t o n voi t c e l a à t ra ve rs l a p re m i è re ph ra se du r om a n : « C e r tai ne me n t je n ’ai pa s à me pl a i n dr e , me di s ai t c e l ui don t j e r a ppor t e r ai l e s c on fi de nc e s [ …] » 343 . Fr o m e nt i n c h oi si t l u i a u s si l ‟a m o ur i m po s si bl e , u n a m ou r qui n a î t r a a u c ha pi t re V. Ma i s i l fa ut a vo ue r q ue l e se nt i m e nt d‟a m ou r e st e x pri m é d‟ une fa ç o n bi za rre : be a uc o up d e m ot s s ont e n fo ui s, l a c on fe ss i o n de Do m i ni qu e e s t s i l e nc i e us e e t n ‟a p pa r a î t q u‟ un pe u 342 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 157-158. 343 Ibid., p. 13. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 189 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien plus t a rd da n s le ré c i t ; le c ha pi t re V ré vè l e les pre m i e rs s e n t i m e nt s d u hé r o s. D om i n i q ue re n c o nt re M a de l e i ne l o r sq u‟i l m a rc h e da n s l a rue , da n s u n é t a t d ‟e sp ri t m é l a nc ol i que ; e n l a vo ya nt , un é t ra n ge se nt i m e nt l e po u s se à l a f ui t e : J ’ e n t e n d s e n c o r e c e t t e vo i x n e t t e , a é r i e n n e , avec un léger a ccen t f rissonn er. Je qu ’elle tenda it, me p ris du Midi qui ma chinalemen t sa p etite main me la fit ma in f in e et f ra î c h e , e t l a f r a î c h e u r d e c e c o n t a c t m e f i t sen tir qu e la mienn e éta it b rûlante. Nou s étion s si p rès l’un d e l’au tre, et je d isting uais si n ettemen t les conto urs d e son visag e qu e je fus e f f r a y é d e p e n s e r q u ’ e l l e m e vo ya i t a u s s i . - N o u s vo u s a vo n s f a i t p e u r ? a j o u t a - t - e l l e . J e co mp ris au chang emen t d e sa vo ix à qu el po in t mon troub le éta it visib le […] je ba lbu tiai je n e sa is quo i d e raison nable, et, p erdan t tou t à fa it la tête, étou rd imen t, so ttemen t, je p ris la fu ite. Cette pre m i è re 344 re nc o nt r e t r oub l e le hé r o s et dé voi l e la n a i s sa nc e su bi t e de l ‟ a m o ur q u‟i l ne s a i t pa s dé fi ni r : J e n e sais qu el ind éfin issab le in stin ct me gonf la le cœu r d ’un e émo tion tout à fa it nou velle […] je n ’éta is pa s lo i n d’admettre, tant mon cerveau rou lait d e scrupu les, d e cu rio sités e t d ’ i n q u i é t u d e s , q u e m a t a n t e e t O l i v i e r a va i e n t 344 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 81-82. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 190 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien ra ison qui ? en me suppo san t amoureux, mais de 345 D o m i ni que ni e e t t ou rne l e d o s à l ‟a m ou r, re c ul e de va n t l e s m ot s e t l e b on he u r. N ou s a vo n s l ‟i m p re s si o n que l e hé ro s ne ve ut p a s a d m e t t re l a na i s sa nc e de c e se nt i m e nt ; i l t o ur ne e n ro nd , r e f us e l ‟a m ou r. P ou r u n i n di vi du du X IX e si è c l e , pl on ge a nt da n s u ne pé ri o de ré a l i s t e , l a c o nc e p t i on de l ‟a m ou r c ha n ge . C e re fu s s e p ro l o n ge e t e nt ra î ne u n se n t i m e nt de pe ur e t d‟a n goi s se . D o m i ni que ne ve ut poi nt vo i r M a de l e i ne pa r c e q u‟ i l se se n t i nfé ri e ur : A la vo ir si ca lme, quand je n e l’éta is p lu s, à la t r o u ve r si pa rfa itement jo lie, tand is que j ’ a va i s t a n t d e m o t i f s p o u r m e d é p l a i r e a v e c m a tenu e d e collèg e et mon tein t d e campagna rd ma l d éb a r b o u i l l é , j ’ é p r o u va i s je ne sais qu el sen timen t suba ltern e, comprimé, humilian t, q ui me remp lissa it d e d éf ian ce et tran sfo rma it la p lu s paisib le d es ca mara deries en un e sorte de soumission ma l end uré . san s dou ceu r et d ’ a s s e r vi s s e m en t 346 e t pa rc e que M a de l e i ne l e dom i ne : «M a de l e i n e e n u n mot me f ai s ai t pe ur . E l l e me do mi n a i t a v an t de me s é du i r e : l e c œ ur a l e s mê me s i n gé n ui té s qu e l a f oi » 347. L‟ a m o ur du hé ro s se m a ni fe st e à t ra ve r s c e t t e f ui t e de l ‟a ut re , à t ra ve r s c e t t e pe ur de n‟ê t re pa s à l a ha ut e ur ; c 'e s t un ê t re qu i a 345 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 83. 346 Ibid., p. 85. 347 Ibid., p. 85. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 191 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien peur de s‟e n ga ge r . En fait, cette i m a ge du hé ro s re fl è t e p a r fa i t e m e nt l ‟h om m e de c e t t e é po que , u n ê t re q ui a pe u r de l a s oc i é t é . L‟ h o m m e de l a s e c o nde m oi t i é du X IXe s i è c l e n 'e s t pa s p l u s ni m oi n s so um i s a u x rè gl e s de l a so c i é t é ; s i m pl e m e nt Fr o m e nt i n ra c o nt e u ne a ut re hi s t oi re d 'a m o ur , q ui ne re s se m bl e gu è re a ux é c ri t s du dé bu t du s i è c l e . Fr o m e nt i n o pt e po ur c e rom a n d‟i nt é r i o ri t é e n re p ré se n t a nt u n ê t re i n a c t i f, p ou r di re c e q ue l e s r om a n t i q ue s voul a i e nt e xp ri m e r s a n s c e s se , « l e m a l d u si è c l e », u n m a l qu 'i l fa ut c ont i nu e r à a ff ro nt e r , p ou r d i re que l ‟i ndi vi d u n e t r ou ve t ouj ou r s pa s sa pl a c e d a n s l a s oc i é t é . D o m i ni que a vo ue m ê m e qu ‟i l n‟ e s t pa s We rt h e r , e t c e l a s e vo i t à t ra ve r s u ne i nt e rt e xt ua l i t é vi si bl e q ui ré vè l e e t e xp ri m e l a n o u ve a ut é d u rom a n pe r s on ne l f ro m e nt i e n : La ville enf erma it l’ho rizon de ses silhou ettes g ra ves ; le b ru it d es clo ch es, d es sonn eries goth iqu es a ccompagnait ces sortes d e p ro m e n a d e s a llemand es où je n ’étais pas W e r t h e r , o ù j e c r o i s q u e M a d e l e i n e a u r a i t va l u Cha rlo tte. 348 D o m i ni que n e ve ut p oi n t r e s se m bl e r à W e rt he r , i l ne ve u t p oi nt ê t re l ‟h om m e c o nd ui t a u dé se sp oi r, i l ne ve ut p oi nt ê t re c e m a l he ure ux so uf fra nt dé t ru i t pa r l ‟o r gue i l de s c a st e s ; a u c o nt ra i re i l e st c e l ui q ui a s u gé re r c e t t e vi e p ou r di re n on à l a s ou ff ra nc e e t à l ‟i nd i f fé re nc e ; c ‟e st un h om m e f o rt q ui a p u po rt e r se c ou r s à s on c œu r. 348 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 98. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 192 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Le r o m a n po ur ra i t m ê m e ê t r e vu c om m e c on fo rm i st e pui s que l ‟a d ul t è re n ‟a pa s e u l i e u . Le h é r os l a i ss e t o ut de rri è re l ui e t c ont i nu e à vi vre , he ur e u x da n s s o n m é na ge ; c ‟e st i c i q u‟ on vo i t l ‟o ri gi na l i t é du r om a n. Nous p ou vo n s r om a nt i sm e , à di re q ue l ‟e n ga ge m e nt Fr o m e nt i n et à a t ou rné l ‟a m ou r. Le s le do s au ro m a nt i q ue s p l o n ge a i e nt l e ur hé ro s da n s l ‟i nt e rdi t , da n s l a m é l a n c ol i e , da n s l a f ol i e ; l ‟a m ou r e t l a so c i é t é é t a i e nt l a c a u se su prê m e de l ‟é t a t p a t h ol o gi que du hé r o s. Pa r c ont re , c he z Fr o m e nt i n , n ou s a vo ns a ffa i re à un hé r o s q ui fa i t fa c e à t ou s c e s m a u x ; on re t r ou ve un h é r os h e u re u x, marié et c om b l é , même si le se nt i m e nt de m é l a nc ol i e fa i t pa r fo i s su rf a c e : « pu i s l a f a mi l l e a u c ompl e t r e pr i t l e c he mi n de s Tr e mbl e s, e t l e de r ni e r r ay on qu i ve na i t du c ou c ha nt ac c ompa g n a j u s que c he z l ui c e mé n a ge he ur e u x » 349. T out l e rom a n se f oc a l i se s ur l e s so u ve ni r s qui dé voi l e nt s u rt out u n hé ro s r om a nt i que ; a u re t o ur a u pré se nt , l e pe rs on na ge r om a nt i que ne l ‟e st pl u s . Il vi t l e rom a nt i sm e à t ra ve r s se s s o u ve ni rs . O n voi t l a m é l a nc ol i e d u pe r s on na ge à t ra ve r s s e s m é m oi re s, u n h é r os t ro ubl é pa r l e s i nt e r di t s e t pa r l a s oc i é t é . Fr o m e nt i n a c hoi si a l or s l a voi e d u s ou ve ni r a fi n d e re vi vre l e p a s sé , c ‟e st - à - di re l ‟ é p oq ue r om a nt i q ue , p ou r e xp l i q ue r c e que l e s a ut e u r s o nt e s sa yé de fa i re d e pu i s l a fi n d u X V IIIe s i è c l e . T ou t c e l a re l è ve a u ss i du r om a n t i sm e e t d u ré a l i sm e . 2 . 3. T r ai te me n t de l a de s c r i pti on : Fr o m e nt i n p ré se nt e u ne œu vre ro m a ne s que di ffé re n t e de c e l l e d ‟ A dol phe o u d e We r t he r ; i l i n si s t e s ur l a de sc ri pt i on de l a na t u re 349 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 19. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 193 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien e t de s se n t i m e n t s . Il p rê t e a t t e nt i o n a u x m oi nd re s dé t a i l s e t c e l a e s t d û e n pa r t i e à sa c a r ri è r e de pe i n t re . Ce l a se vo i t dè s l ‟o u ve rt u re d u ro m a n o ù i l dé c r i t l e s m om e n t s de l a vi e a u x T re m bl e s : Quan d il se fu t assu ré qu e c’éta it un coup p e rd u p o u r t o u s s ’ i l n e s e d é c i d a i t p a s , i l a j u s t a lestement et fit f eu . L ’o iseau, foud ro yé en plein vo l, semb la se p récip iter plu tô t qu ’il n e tomba, et rebon dit, a vec le b ru it d ’un e bête lou rd e, su r le terra in du rci d e la vign e. C ’éta it u n coq d e p e rd r i x roug e comme un coq magn if iqu e, et a vec des ergo ts la rg e d e poitrail p resque au tan t qu ’un poulet bien nou rri . 350 I l s e dé ga ge une c e rt a i ne se ns i bi l i t é d u pe i nt re da n s l a d e s c ri pt i on de l a c h ut e de l 'o i se a u. Fr o m e n t i n p or t e s on re ga r d de d e s s i na t e ur , i l dé c ri t a ve c p ré c i s i on l ‟a r ri vé e de l a bé c a ss e e t s e s d i f fé re nt s m ou ve m e nt s. A c h a qu e d e s c ri pt i on de l a n a t u re , no u s s a i si s so n s l a se ns i bi l i t é de l ‟a u t e u r m a rq ué e pa r so n t a l e nt d e p e i nt re . Il i n t è gre m ê m e l a pe i nt u re da ns l e c o ur s de l a na rra t i on : D o m i ni que pr op o se de s t a bl e a ux à Ma de l e i ne a fi n de dé c o u vr i r l ‟a ut re e t s urt ou t po ur vé ri fi e r s ‟i l s o nt l e s m ê m e s a f fi ni t é s. N o u s vo yo n s à que l poi nt Fr o m e n t i n e st t ouc hé pa r l a pe i nt u re e t à q ue l p oi n t i l n‟a pu s‟e m pê c h e r de l ‟i n t é gre r d a n s l ‟é c ri t ur e d e D o mi ni que . Ce l a no u s po us se à di re que t o ut l e rom a n e st é c r i t pl u s p a r u n pe i n t re q ue pa r u n é c ri va i n . 350 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 17. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 194 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien S a i nt e - Be u ve e s t de c e t a vi s : Ap r è s l ‟a voi r fa i t c o nn a î t r e c om m e l e p e i nt re e n de u x l a ngu e s, i l dé f i ni t l a de sc ri pt i on de Fr o m e nt i n d ‟u n a ut re c ôt é c o m m e re l e va nt d‟ un ré a l i sm e ba l za c i e n : L e po rtra it d e Mad elein e, au retou r d e son v o ya g e , e s t a d m i r a b l e m e n t c o n ç u e t p r é s e n t é . Nous retrou verio ns qu elqu es-un es des ici l’o cca sion rema rqu es que de faire nous ont in sp irées les pa ysag es af rica in s de l’a uteu r : M. F ro m e n t i n a p p l i q u e , e n e f f e t , a u x f i g u r e s l e même mod e d ’exp ression qu ’il a po rté da ns ses tab leaux naturels ; au lieu d e s’en ten ir à la d escription pure ch eveux et des tra its, du tein t, d es de chaqu e pa rtie d e la p ersonn e, à ces signa lemen ts minu tieux et sa illan ts, qu i, à fo rce d e tout mon trer, nou s empêch en t pa rfois d e vo i r e t d e n o u s f a i r e u n e i d é e j u s t e d e l’en semb le, M. F romen tin n e s’a tta ch e qu ’aux tra its p rincipaux , à ce qu i f rappe et à ce qu ’on r e t i e n t , a u m o u ve m e n t , a u g e s t e , à l ’ é t i n c e l l e . Assiston s un p eu avec lu i, ou p lu tô t a vec Do min iqu e, dont c’est le récit, à la ren trée de Ma delein e au retou r de son vo ya g e : « Elle a r r i va ve r s l a f i n d e j u i l l e t . D e l o i n , j ’ e n t e n d i s l e s g r e l o t s d e s c h e va u x , e t j e v i s a p p r o c h e r , e n ca d r é e d a n s l e r i d e a u v e r t d e s c h a r m i l l e s , l a chaise de p o u s s i è r e »… po ste, to ute b lan ch e de 351 S a i nt e - Be u ve voi t qu e l a de sc ri p t i on e st ra p po rt é e pa r un r e ga rd de p e i nt re , pa r u n na r ra t e ur qui ne d é c ri t que c e q u‟i l voi t e t s u rt out c e qui l e t o uc h e , c ‟e st -à - d i re q ue Fr o m e n t i n a t t a c h e pl us 351 Sainte-Beuve, cité par Philippe Dufour dans Dominique d’ Eugène Fromentin, Librairie Générale française 2001, p. 286-287. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 195 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien d ‟i m po rt a nc e a ux t ra i t s p ri nc i pa ux , a u ge st e e t a ux m oi nd re s détails : E l l e a r r i va v e r s l a f i n d e j u i l l e t . D e l o i n , j’enten dis les grelo ts de c h e va u x , et je vis app ro ch er, en cad rée dan s le rid eau vert d es cha rmilles, la chaise d e po ste, tou te b lan ch e de pou ssière, qu i les amena pa r le ja rd in ju squ e d e va n t l e p e r r o n . C e q u e j ’ a p e r ç u s d ’ a b o r d , c e f u t l e vo i l e b l e u d e M a d e l e i n e , q u i f l o t t a i t à l a po rtière de la vo i t u r e . Elle en lég èremen t et se jeta au cou d ’Olivier . d escend it 352 J e a n - Pi e rre R i c ha rd p ubl i e da n s L i t t é ra t u re e t se n sat i on ( Le S e ui l , 19 54 ) u ne é t ude su r l ‟ œ u vr e de Fr o m e nt i n, é c ri va i n pe i n t re . Il pa rl e a i n si de l ‟a rt de s pa ys a ge s : A u s s i c o m p r e n d - o n q u e , p e i n t r e o u é c r i va i n , ce so it to ujou rs F ro m e n t i n se d e va n t retrou ve, des et pa ysag es que que nous le ren con trio ns. D es esqu isses brûlan tes du Saha ra ou du Sah el ju squ ’aux ca lmes pano rama s de Do min iqu e, son œu vre n e fa it rien d ’au tre q ue d é ro u l e r u n e s u i t e d ’ i m a g e s . I m a g e s r e t e n u e s d e l ’ e x p é r i e n c e vé c u e , o u b i e n i m a g e s r e c o n s t r u i t e s pa r l’a rt et réinterp rétées, comme il ad vien t dan s L es Maîtres d ’au trefo is, pa r l’a ctivité d’un jug emen t critiq ue : c’est tou jou rs le même a lbum qu e l’on f eu illette. Ca r F romen tin n e vit qu ’à tra vers certa in s pa ysages ; ho rs d ’eux il n ’est qu ’ab sen ce et qu e d ésir ; c’est en eux qu’il se sen t ex ister, pa r eux qu ’il ten te d e don n er 352 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p .94 . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 196 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien un e d irection à son exp érien ce, un po id s à ses sen timen ts. J e a n - Pi e rre R i c ha rd 353 e x pl i que q ue Fr o m e nt i n , qu ‟i l s oi t é c ri va i n ou pe i nt re , ne pe ut vi vre sa n s l e s pa ys a ge s ; c e t a m ou r d e l a na t u re se re f l è t e à t ra ve r s s e s t a bl e a ux e t à t ra ve r s t o u s se s é c ri t s. P ui sq u‟i l a c om m e nc é p a r l a pe i n t u re , so n a r t s ‟e st a c c e nt ué de pl us e n pl u s da n s so n ro m a n . 2 . 3. 1 La de s c r i pti on : e ffe t de r é e l : La d e s c ri pt i on de Fr o m e nt i n e st t rè s de s si né e ; s on c h oi x d ‟a dj e c t i f s e st ré u s si da n s l a m e s u re où l e l e c t e ur ne s e l a s se pa s d u t a bl e a u pré se nt é ; a u c o nt ra i re , n ot r e re ga rd , gui d é pa r c e s m ot s e t c e s a dj e c t i f s , n ou s po u ss e à c ro i re à l a vé ri t é d u re ga r d p or t é su r l a na t u re . Il re c ou rt à l a de sc ri pt i o n ph ys i q ue d u pe r so nna ge a fi n de l e c on na î t re m i e u x e t su rt o ut a fi n de l ‟a pp ri voi se r : C ’éta it un homme d ’appa ren ce enco re jeun e, quo iqu ’il eû t a lo rs pa ssé la quaran ta in e, a ssez g ra n d , à p e a u b r u n e , u n p e u n o n c h a l a n t d e tou rnu re, et don t la ph ysiono mie pa isib le, la p a ro l e g r a v e e t l a t e n u e r é s e r v é e n e m a n q u a i en t pa s d ’un e certa in e éléga nce sérieu se. Il po rta it la b lou se cha sseu r. 353 et les guêtres d’un campagna rd 354 Jean-Pierre Richard cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit., p. 290. 354 Ibid., p. 17-18. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 197 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Le c ha rm e de D om i ni q ue t i e nt a u fa i t que n ou s s om m e s pri s d a n s une de sc ri pt i o n pa re i l l e so u s l a que l l e se pr ofi l e l e r yt hm e c ont i nu d‟ une vi e i nt é r i e u re . Ce r yt h m e e st ri c he d‟i m pr e s si ons i n vi t a nt à l a vé ri t é qui se voi t à t r a ve r s l a de sc ri pt i o n de s c ho se s e t d e s se n t i m e nt s. M ê m e l a m é l a nc ol i e y e st dé c ri t e : L e s o i r v e n a i t . L e s o l e i l n ’ a va i t q u e q u e l q u e s minu tes de tra jet pour a tteind re le bord tran chan t d e l’horizon. Il écla irait lo ngu ement, e n y t r a ç a n t d e s r a yu r e s d ’ o m b r e e t d e l u m i è r e , un g rand pays p la t, tristemen t coup é de vignob les, d e gu érets et d e ma récag es, nu llement bo isé, à p ein e ondu leux, et s’ou vran t d e d istan ce en d istan ce, pa r u n e lo in ta in e échapp ée d e vue, su r la mer. 355 L‟ a ut e u r s‟ a t t a rde su r l ‟e m pl o i d e l ‟a dj e c t i f « p l a t », qu ‟o n r e t r ou ve un pe u pl u s l oi n, a f i n d e no u s m on t re r à c ha q ue fo i s l a t ri st e s se du h é ro s d é ga gé e à t ra ve r s s on re ga rd : « l e pay s é ta i t pl a t , pâ l e , f a de e t mou i l l é » 356. C e t t e p l a t i t ude s‟ ha r m o ni se a ve c c e l l e d‟ un r é c i t d on né p ou r « u n p l a t ré s um é » : « L e pl at r é s u mé qu e v oi c i , l e dé n oue me n t bou r g e oi s qu e v ou s l ui c on nai s s i e z , c ’e st e nc or e c e qu e c e tte h i st oi r e c on ti e n dr a de me i l l e ur c omme mor a l i té » 357. La d e s c ri pt i on n ou s dé vo i l e de p l u s e n pl u s l e pe r so nna ge e t s e s se n t i m e n t s. Mê m e l e s a ut re s p e r s on na ge s de vi e n ne nt fa m i l i e r s 355 Jean-Pierre Richard cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit., p. 18. 356 Ibid., p. 66. 357 Ibid., p . 49. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 198 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien a u l e c t e ur vu l a f orc e de de sc ri pt i o n ut i l i sé e pa r Fr o m e nt i n. M a d e l e i ne e st dé c ri t e de l a f a ç o n s ui va nt e : D e ses d eux co usin es, l’un e éta it un enfant app elée J ulie, l’au tre, plu s âg ée qu e nou s d’un an à p eu p rès, s’app ela it Mad elein e, et sorta it du cou ven t. Elle en ga rda it la tenu e comp rimée, les gau ch eries de g este, l’emba rra s d’elle- même ; elle en po rta it la livrée m o deste ; elle u sa it en co re, a u mo ment don t je vou s parle, une série de limées rob es au pup itres, tristes, co rsag e et étro ites, par f rip ées aux le mon tan tes, fro ttemen t g enoux. g én u f l e x i o n s s u r l e p a v é d e l a c h a p e l l e . Par des les 358 N o u s d é c o u vro n s Ma de l e i ne e t l e s é ri e ux de l a j e u ne fi l l e , qui s o rt d u c ou ve nt . C e t t e n ot i o n de s é ri e ux rè gn e un p e u pa rt ou t da n s l e ré c i t ; l a m a i s on de M m e de Ce ys s a c e st s i t ué e da ns l e q ua rt i e r « l e pl us s é r i e u x de l a vi l l e » 359 . Au gu s t i n , l ui a u s si , e st pr é s e nt é c om m e u n ê t re s é ri e ux : un esp rit b ien fait, simp le, d irect, p récis, 358 nourri de lectu res, p ro m p t ag ir, à a ya n t u n mais ja mais avis su r a va n t tou t, d ’ a vo i r Jean-Pierre Richard cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit., p. 73. 359 Ibid., p. 66. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 199 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien d iscu té les mo tif s d e ses a ctes, très p ra tiqu e et fo rcémen t très amb itieux . 360 Fr o m e nt i n re c ou rt à c h a que foi s à l a de sc ri pt i o n de se s p e r so nn a ge s ; i l p l o n ge l e l e c t e u r da n s l ‟i m a gi na t i on q ui r e c o urt n o n à l a ré a l i t é m a i s à l a vé ri t é de s se nt i m e nt s . La d e s c r i pt i on a i de a u s si l e hé ro s à re t ro u ve r sa m é m oi r e m a i s s u rt out à re vi vre se s so u ve ni r s : Vou s au riez b eau pu connaître les T remb les au ssi b ien qu e mo i, je n ’en au ra is pa s mo ins b ea u c o u p d e p e i n e à v o u s f a i r e c o m p r e n d r e c e q u e j ’ y t r o u va i s d e d é l i c i e u x . E t p o u r t a n t t o u t y éta it d élicieux, tou t, ju squ ’au jard in, qui vous l e s a v e z c e p e n d a n t , e s t b i e n m o d e s t e . I l y a va i t des arbres, cho se ra re dans notre pa ys, et b ea u c o u p d ’ o i s e a u x , q u i a i m e n t l e s a r b r e s e t q u i n ’au ra ien t pu se log er a illeu rs . Dans cette de sc r i pt i on de la n a t u re , 361 Fr o m e n t i n i n si st e é ga l e m e nt su r l e s oi se a u x, qui so nt pré se nt s u n pe u p a rt o ut da ns l e t e xt e , un s ym b ol e d ‟i de nt i t é de s l i e ux . La d e s c ri pt i on fr om e n t i ni e n ne e s t spé c i a l e , e l l e pe rm e t a u l e c t e u r de vi vre so n pa ss é à t ra ve r s se s di ve r se s de sc ri pt i on s . Fr o m e nt i n sa i t c e qu ‟i l ve ut é c ri r e m a i s, u ne f oi s de va nt l e s pe c t a c l e , se s i m p re s si o n s s ur gi s s e n t du pa s sé p our do nne r se ns à s o n ré c i t e t s urt out l e r é a c t ua l i se r à t ra ve r s s on t a l e nt de pe i n t re q ui n e l a i s se p a s l e l e c t e ur i ndi ffé re nt . 360 Jean-Pierre Richard cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit., p. 53. 361 Ibid., p. 55. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 200 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien 3 . D om i ni q ue e n 1 86 3 : N o u s vo ul on s à p ré se nt pa rl e r de l a r é c e pt i o n de l ‟ œ u vre a fi n d e l a si t ue r pa r ra p po rt à s on é poq ue . P ou rq uoi , a l o r s, Do mi ni q ue a e u t a n t d ‟é c h o ? R e f us ou a c c e p t a t i on de l ‟ œu vre n‟ ont - i l s p a s une r e l a t i on a ve c l e s m o u ve m e n t s l i t t é ra i r e s d e l ‟é p oq ue ? La p r e m i è r e é d i t i o n de Do mi ni qu e e st pa r ue e n vol u m e c h e z Ha c he t t e e n 1 86 3. T e x t e m é di t é , l e rom a n fu t d‟a bo rd p ubl i é da ns l a R e v ue d e s De ux M on de s e n 1 86 2 . L‟ é c ri va i n e st à No ha nt l ‟h ôt e d e Ge o r ge Sa nd ; i l a pp or t e de s n ot e s a u t e xt e po ur pu bl i e r so n D o mi ni que e n vol um e . Ap rè s a vo i r l u l e dé b ut du rom a n, Ge or ge S a nd l ui é c ri t , l e 1 8 a vr i l 18 62 : Ou i, c’est très b eau, c’est admirab lemen t d it, et c’est d ’un fo nd ex cellen t. Ça s’engag e un p eu l e n t e m e n t , m a i s c ’ e s t s i b i e n p e i n t e t s i b i e n po sé ! D u momen t qu e Domin iqu e ra con te, on est t o u t à l u i . L e c o u p d e p i s t o l e t s u r p r e n d u n p eu , ma is no us sau ron s b ien ce qu i l’amèn e. C e q u’il amèn e, est très b ien a mené ainsi. C e récit n e ressemble à b ea u c o u p rien p en ser, et fa it bea ucoup b eau coup ch erch er, attend re. Donc l ’ i n t é r ê t a u p o i n t d e vu e r o m a n e s q u e y e s t t o u t aussi fait que si d ’hab iles comb ina isons d ’ é v é n e m e n t s l ’ a va i e n t e n g a g é . T o u t c e q u i e s t p ein tu re d e lieux, d e p ersonn es, d e situa tion s et d ’imp ressions est exq uis. Tou t ce qu i est ana lyse est très fou illé, très p rofond, en co re mystérieux Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 201 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien à b eau coup d ’éga rd s et b ien ménag é. Enf in j ’ a t t e n d s l a s u i t e a v e c i m p a t i e n c e . 362 Fr o m e nt i n l ui ré p on d l e 19 a vri l : ( … ) vo u s m ’ e f f r a y e z b e a u c o u p , p a r c e q u e v o u s m e d i t e s e t p a r c e q u e vo u s a t t e n d e z . J e n e sa is pas moi -même ce q u’il y a dan s mon livre. C e qu e vou s m’en d irez sera certa in emen t une d é co u v e r t e . J e n e s u i s p a s b i e n s û r d ’ a vo i r vou lu p rou ver qu elqu e cho se, sinon qu e le repo s est un d es ra res bonh eu rs po ssib les ; et pu is e n co r e q u e t o u t i r a i t m i e u x , l e s h o m m e s e t l e s œu vres, si l’on a va i t la chan ce de se b ien conna ître et l’esp rit d e se bo rn er. C e qu ’il y a d e p l u s c l a i r p o u r m o i , c ’ e s t q u e j ’ a i vo u l u m e p l a i r e , m ’ é m o u vo i r e n c o r e a ve c d e s s o u v e n i r s ; retrou ver ma jeun esse à mesu re qu e je m’en éloig ne, et exp rimer sou s fo rme d e livre, un e bonne pa rtie de mo i, la meilleu re, trou vera jama is p la ce dan s d es tab leaux . qui ne 363 Fr o m e nt i n t e nt e de s ‟e x pl i que r e t de m ont re r l e po ur qu oi e t l e c om m e nt d u l i vre . Il ne fa i t que r é vé l e r une m oi t i é de sa vi e , q u‟i l n e p ou rra i t pe i n dr e . Il fa i t de s c on fi de nc e s à Ge o r ge Sa n d pou r q u‟ e l l e e ss a ye de c o m p re n dre s o n œ u vre m a i s s ur t o ut de l e c om p re n dr e . No u s a von s l ‟ i m p re s si on q u‟ i l a pe ur d u l e c t or a t . P o ur qu oi t ou t e s t o ut e s se s a n goi ss e s et po ur qu oi ses j u st i f i c a t i on s ? 362 363 Fromentin cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p, 279. Ibid ., p, 280-281. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 202 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Q ua nd Ge or ge Sa n d l i t l a sui t e e t fi n du ro m a n , e l l e é c ri t à Fr o m e nt i n , l e 2 4 m a i , po ur l u i re pr oc he r un m a n que de c o hé re nc e , u n s ui c i de br ou i l l a nt , u ne fi n br ou i l l é e da n s l e do ut e : C ’est un b eau, b eau livre, un e de ces cho ses r a r e s q u ’ o n s a vo u r e e t q u ’ o n r e l i t e n s o i - m ê m e ap rès, et qu ’on relira p lu sieu rs fo is a vec des d é co u v e r t e s t o u j o u r s . C ’ e s t t o u t p r è s d ’ ê t r e u n c h ef - d ’ œ u v r e , m a i s i l y a u n e l a c u n e . Q u e l q u e cho se ma nqu e, ou n ’est pa s a ssez clairement d it. Qu elqu es pag es d e p lu s en tre le dern ier adieu de Ma delein e et le ma riag e d e Domin iqu e et le chef d ’œu vre y est. Ou b ien p eut -être qu elqu es pag es du commen cemen t reportées à la f in. J e n ’aime pa s le su icid e d ’Olivier là o ù il est pla cé, je ne sais pas en co re j’attenda is une pou rquo i explica tion il m’a que je choqu ée, n ’a i pas trou vée suffisan te. P eu t -être a i-je ma l lu, je recommen cera i. app récia tion Ceci d ’a illeu rs d ’in stin ct, et tou te n’est qu ’un e p ersonn elle, don t il ne fau t pa s ten ir comp te, ca r ceux qui f o n t d e s r o m a n s s o n t p a r f o i s d e t r è s m a u va i s j u g e s d e t r a va i l . 364 Ge o r ge Sa nd s ou ha i t e que Fr o m e n t i n c or ri ge s on hi st o i re , q ue l e b on he u r du hé r o s so i t pl u s e xp l i c i t e , e t q ue l a f i n de l ‟h i s t oi re s o i t pl us c ohé re n t e . Le m a ri a ge de D om i ni q ue n ‟e st pa s t rè s d i sc ut é e t o n e n pa rl e br i è ve m e n t , e n q ue l q ue s m ot s se ul e m e nt ; p a r c on t re , so n c ha gri n pa s sé oc c upe p ra t i que m e nt t o ut l e t e xt e . Fr o m e nt i n n ‟a pu s ui vre l e s c on se i l s de s on a m i e , i l a pp ort e à son 364 Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 282. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 203 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien r om a n q ue l q ue s re t o uc he s , e t i l n e t a r de pa s à l ui é c r i re une l e t t re d ‟e xc u se : J ’ a i s u r m a t a b l e u n e l e t t r e q u e j e vo u s é c r i v a i s , i l y a t r o i s s e m a i n e s , p o u r vo u s p a r l e r d e D o m i n i q u e e t p o u r vo u s d i r e , c h o s e à p e i n e a vo u a b l e , q u e j e n ’ a i j a m a i s p u y f a i r e l e s chang emen ts con venu s. Ap rès je ne sa is comb ien d e lu ttes, d’effo rts inu tiles et d e g émissements, j ’ a i p r i s l e p a r t i d e l ’ e n vo ye r à l ’ i m p r i m e r i e t e l qu el, ou à p eu p rès . 365 Fr o m e nt i n t e n t e d ‟e xpl i qu e r sa p ro pr e i m pui s sa nc e . L‟ œ u vr e d e Fr o m e nt i n n ‟e st pa s u ne é c ri t ure d u p re m i e r j e t , l ‟a ut e ur de D o mi ni que s ‟e st t o uj o ur s re m i s e n que st i on e t n ‟a c e s sé de re voi r c e q u‟ i l a é c ri t r i e n q ue po ur r e n dre grâ c e à s on a m i e , Ge o r ge S a nd . C 'e s t so n pre m i e r r om a n ; i l a va i t ha b i t ué s o n p ub l i c à de s t a bl e a ux e t d e s ré c i t s de vo ya ge s e x ot i que s ; m a i s, l à , i l s 'a gi t d 'u n e n ou ve l l e i m a ge , un n ou ve a u re gi s t re , un e sc è ne de vi e de c a m pa gne . L‟ é c r i va i n c o rri ge so n t e xt e , é c o ut e l e s a vi s e t fi ni t pa r ne p l u s e n t e ni r c om pt e . S on é c ri t ur e a be l e t b i e n c om m e nc é pa r un gr a nd q ue st i o nn e m e n t , q ua n d l ‟a r gu m e nt n a r ra t i f é t a i t l à , l a fo rm e n ‟ y é t a i t pa s e nc o re . Fr o m e nt i n l e ra ppe l l e à Ga st o n Ro m i e u x : D u M e s n i l a va i t r a i s o n , c h e r a m i . A l ’ é p o q u e o ù j e v o u s p a r l a i s , e t o ù v o u s m e v o yi e z b i e n d é co u r a g é , m o n l i v r e é t a i t d é t e s t a b l e , e t b i e n p l u s e n c o r e q u ’ i l n ’ a va i t e u l e c o u r a g e d e m e l e f a i r e e n t e n d r e . A p r è s e n a vo i r d é s e s p é r é , j e m e 365 Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 284. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 204 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien s u i s d i t q u e t o u t t r a va i l m a n q u é p e u t s e r e f a i r e . J ’a i p ris mo n cœu r à d eux ma in s ; et j’a i récrit d ’ en t r a i n , e n d e u x m o i s , s a n s m ’ a r r ê t e r , d e p u i s l a p r e m i è r e l i g n e j u s q u ’ à l a d e r n i è r e , u n vo l u m e qu i n e ressemble pa s p lu s au p remier qu e la nu it n e r e s s e m b l e a u j o u r . V o u s a vi e z d o n c r a i s o n tous d eux, lui de m’a vertir, vo u s de m ’ en c o u r a g e r . J ’ a u r a i s f a i t u n e é g a l e b ê t i s e o u d e céd er à la ten ta tion d e le pub lier tel qu el, ou d ’ y r e n o n c e r . I l y a va i t u n l i v r e à f a i r e a ve c l a donn ée choisie, ma is il falla it le refa i re ; et je m’app laud is ma in tenan t d ’ a vo i r p e r s é vé r é . d ’ a vo i r a ttend u, et 366 M ê m e si l ‟ a ut e ur s‟ e s t dé p a s sé p ou r p ubl i e r so n ro m a n , d ‟a ut re s n‟ ont pu s ‟e m pê c h e r de l e c ri t i q ue r . Po ur qu oi t a nt de j u ge m e nt s né ga t i f s ? Pl on ge o n s t ou s d‟a bo rd da n s l e s l e t t re s d e r e p roc he s que n ou s a von s e t no us e s sa ye r on s a p rè s de do nne r une e xpl i c a t i on si po s si bl e c o n va i nc a n t e , e n si t ua nt l e t e xt e pa r ra pp ort à l ‟é po que e t su rt o ut e n e xpl ora nt c e re t o ur a u r om a nt i sm e re vi si t é p a r l e p e r so nn a ge pr i nc i pa l q ui e xpl i qu e ra i t pe ut -ê t r e u n m a l q ui n ‟a c e s sé d‟ê t re . P a r m i c e s c ri t i que s , J e a n - Ma ri e D a r ga ud a e n vo yé à Fr o m e nt i n l e 8 fé vri e r 1 86 3 u ne l e t t re o ù i l l ui r e p roc he d ‟a voi r t ra i t é s on h é r os de m é di oc r e e t i l c o n si dè r e q ue l ‟a ut e u r de l ‟ hi st oi re doi t l a i s se r a ux l e c t e u rs l e de rn i e r m ot : J ’ a i l u vo t r e D o m i n i q u e a v e c u n v i f i n t é r ê t . J e v e u x vo u s f a i r e c e p e n d a n t t o u t d e s u i t e u n e critiqu e : je reg rette l’épith ète d e méd io cre dont s e f l é t r i t l e p r i n c i p a l p e r s o n n a g e d e vo t r e v i e . 366 Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op.cit., p. 178. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 205 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien E t d ’abo rd il n ’a pas ce d ro it. Il faut être poli, même a vec so i, et su rtou t il fau t être vrai. Or, D o m i n i q u e n ’ e s t p a s m é d i o c r e . L e f û t - i l , vo u s d eviez le p ein dre tel, et la isser le so in aux lecteu rs d e le ca ra ctériser. L ’imag ina tion du lecteu r, mon ch er ami, est d ’un e d élica tesse f é ro c e , o n e n e f f a c e l e p r e s t i g e d ’ a va n c e e t l e livre risqu e d e se f ermer tou t seu l. 367 D a r ga ud re pr oc he à Fr o m e nt i n pe ut - ê t re l ‟i m pl i c a t i o n du n a r ra t e ur qui ne c e ss e a u c o ur s d u l i vre de c a r a c t é r i se r l e hé ro s. D o m i ni que e st dé c ri t c om m e u n h om m e st a b l e , dé vou é e t su rt o ut h e u re u x da n s s on m é na ge . Ma i s l a s ui t e d e l ‟ hi st oi re no us l a i sse p e r pl e x e , ri e n ne pr ou ve q u‟i l e s t he ure ux e t l a fi n du r om a n e s t t rè s c o nf use . On y vo i t de s re gr e t s m a i s ri e n n‟ e s t dé c ri t de l a s o rt e . M ê m e P ro u st e st c r i t i q ue e t j u ge qu e l e ro m a n é m a n e d ‟u n e sp ri t m é di oc re : F romen tin, Mu sset, ma lg ré tou s leu rs don s, p a r c e q u ’ i l s o n t vo u l u l a i s s e r l e u r p o r t r a i t à l a po stérité, l’on t p ein t fort médio cre ; en co re nou s in téressent -ils infin imen t même par là , car leu r éch ec est in stru ctif. D e so rte qu e quand un l i v r e n ’ e s t p a s l e m i r o i r d ’ u n e i n d i vi d u a l i t é pu issan te, il est en co re le miro ir d e d éfau ts cu rieux d e l’esp rit. P en ch és su r un livre d e F ro m e n t i n o u s u r u n l i v r e d e M u s s e t , n o u s a p e r c e vo n s a u f o n d d u p r e m i e r c e q u ’ i l y a d e court et de nia is dans une certaine 367 Jean Marie Dargaud cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 285-286. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 206 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien «d istin ction » , au fond du second ce qu ’il y a d e vid e dan s l’éloqu en ce. 368 M ê m e i nt é re s sé p a r l e r om a n , P r ou st ne l ui po rt e pa s u ne gr a nde e st i m e . J e a n - Pi e rre R i c ha rd é c ri t da ns Li t t é r at u re e t Se n sat i o n : C e fut un e triste et trop o rd ina ire destin ée qu e celle de F romen tin. Han té pa r le b esoin d ’un e g rand e œuvre à créer, il se vo u l a i t f ru c t u e u x e t c é l è b r e : m a i s s a v i e s ’ a c h è ve s o u s le sig ne d’une méd io crité reconnu e, à d emi con sen tie. Il cho isit de se faire pe in tre, ma is il n e s’élève pa s au -d essus d es p etits maîtres. Il s’adonn e au ssi à la littéra tu re, ma is le h éro s de son seu l roman – d e son seu l ch ef -d ’œu vre – semb le emp lo yer tou t son ta len t à tu er et à nier en lu i le ta len t, l’amb ition, la vie p ersonn elle. A tra vers Do min iqu e, F ro mentin para ît p resqu e se fa ire glo ire d e so n p rop re éch ec, co mme si l’échec a ccep té, pou rsu ivi, érig é en do ctrin e de vie se d ép a s s é . t r o u va i t par là -même ann ih ilé et 369 R i c ha rd se m bl e i n sa t i sfa i t de l a d é m a r c he de Fr o m e nt i n da n s le d o m a i ne l i t t é ra i re . Il t rou ve lui a u s si do m m a ge qu ‟un p e r so nn a ge c om m e Do m i ni qu e pu i ss e re fl é t e r s on é c ri va i n. E t i l 368 Proust cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p, 288. 369 Jean Pierre Richard cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit., p. 289. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 207 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien n ‟a rri ve pa s à c om pre nd re po urq u oi l e hé ro s l a i sse s e s a m bi t i on s d e c ôt é e t fi ni t pa r r a t e r sa vi e . P a r c ont re , An dré Gi de 370 a pp ré c i e f or t l e r om a n de Fr o m e nt i n : Par contre je n ’h ésite pa s un instan t à m ’ em p a r e r d e D o m i n i q u e . S i b e l l e e s t l a p u d e u r d e ce livre, il semb le p resqu e ind iscret d ’en pa rler. C e n ’est pas un livre sublime ; c’est un livre a mica l. Il pa rle intimement, au po in t qu ’en le lisan t il semb le qu ’on se parle à soi -même, ou qu e l’on n ’a pa s b eso in d ’au tre ami. Rien n’est a rtificiel montre dans artiste Domin iqu e ; Fromen tin s’y san s mais pas dou te, non pa rticulièremen t homme d e lettres ; tou tes les qua lités d e sa p lu me son t celles mêmes d e son in tellig en ce et d e son cœu r. 371 D o mi ni que e st u ne œ u vre q ui a s e s fi dè l e s e t s e s fa na t i q ue s a us s i bi e n q ue de s a dm i ra t e ur s e t de s dé t ra c t e u rs . Ma i s i l se m bl e q ue Fr o m e nt i n a i t s ou ve n t é t é m a l c om p ri s. P o ur qu oi t out e s c e s c ri t i que s e t c e s i n c om pré he n s i o ns ? La d a t e d e pa rut i o n de l ‟ œu vre y e s t - e l l e p ou r que l q ue c ho se ? Le r o m a n pa ra î t e n 18 62 , à un e é p oq ue où l a ré vol ut i o n i nd u st ri e l l e ba t s on pl e i n , a u t e m p s du l i bé ra l i sm e t ri om ph a nt , a uq ue l l e se c on d E m pi re do nne de s c o ul e u r s pol i t i q ue s, à un e é po que o ù on a d m i re l e s é c ri t s r é a l i st e s d e Fl a ube rt . 370 André Gide, Incidences, Paris, Gallimard, 1924, p. 154. 371 Gide cité par Dufour Philippe, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 288-289. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 208 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien De t ou s ces é vé ne m e nt s, ri e n ne se m bl e re ss or t i r da n s D o mi ni que . Le r é c i t de Fr o m e nt i n s ‟a vè re i gno re r l ‟ hi st oi re ; ri e n d e l ‟a c t ua l i t é n‟a ppa ra î t po rt é pa r l e r é c i t . Le r om a n se m b l e é c ri t à u ne é po que i m a gi na i re ou vi rt ue l l e qui ne ré po nd à a uc un m om e nt a ux é vè ne m e nt s de l a fi n d u X IX e s i è c l e . Fr o m e nt i n vo ul a i t -i l é c ha p pe r a u m o nd e ré a l i s t e po ur pl o n ge r d a n s u n uni ve r s i n t i m e ? L‟ a u t e ur pre nd sa pl u m e po ur ré a c t i ve r un m ode de pe n sé e q ui a dé j à e xi st é a u dé b ut du s i è c l e : r om a n p e r so nn e l c om m e c e l ui de Se na n c o ur , O be r ma n , ou d e Co n st a nt , A dol phe . Il voul a i t pe ut - ê t re f a i re re vi vre ce q u‟ on t c o nn u C ha t e a u bri a nd , Hu go e t t ou s l e s r om a n t i q ue s : l e m a l d u si è c l e . C ‟é t a i t l e t e m p s de s c on fe s si o ns , c ‟e st de c e t t e t ra di t i on que se r é c l a m e Fr o m e nt i n dè s l a pre m i è re p hr a se de s on ro m a n : « R é c i t t r è s si mpl e e t tr op pe u r oma n e s qu e » 372. M a i s n‟ y a - t - i l pa s u ne si t ua t i on hi st ori que de rr i è re s o n r é c i t ? Ro l a n d Ba rt he s c o n st a t e da ns l ‟ œu vre d e Fr o m e n t i n un é c ho d e l a si t ua t i on de l ‟é p oq ue ; i l e n pr op os e une l e c t u re e nt re p s yc h a na l ys e e t s oc i o l o gi e : Il n e fau t pa s oub lier qu e F romen tin, don t les h isto ires d e la littéra tu re nou s rapp ellent avec co mpon ction la pa ssion b lessée et le d ésen chan temen t roma ntiqu e, fut pa rfa itement b i en i n t é g r é à l a s o c i é t é d u s e c o n d E m p i r e : reçu dan s le sa lon d e la p rin cesse Ma th ilde, in vité d e Napo léo n III à Co mp iègn e, memb re du ju ry d e l’Expo sition Universelle d e 1867, il f it pa rtie d e la d éléga tio n qu i inaugu ra le cana l d e Suez en 1869 ; 372 c’est dire qu e, en tan t qu e Fromentin Eugène, Dominique, op. cit ., p. 13. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 209 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien p e r s o n n e c i vi l e , i l n e f u t n u l l e m e n t a u s s i é c a r t é d e la vie h isto riqu e d e son temp s qu e son h éro s, qu i, lu i, évolue appa remmen t à tra vers d es lieux au ssi so cia lemen t ab straits qu e la V ille et la Ca mpagn e […] Do min iqu e met en scèn e d ’un e f a ço n t r è s d i r e c t e ( q u o i q u e à t r a ve r s u n l a n g a g e ind irect) g ra n d e tou s les p ro motion la issés-pou r-comp te cap ita liste, de app elés, la pour su rvivre, à tran sfo rmer en so litud e g lorieu se l ’ a b a n d o n o ù l e s l a i s s e l ’ h i s t o i r e ( « J ’ é t a i s s eu l d e ma ra ce, seu l d e mon rang », d it le h éro s). 373 C e rt e s , Fr o m e nt i n n ‟a pa s t our né l e d o s a u si è c l e ; a u c ont ra i re , il vo ul a i t à t ra ve rs s on pe r s on na ge re vi vre le r om a nt i sm e e t s ur t o ut l e m a l d u s i è c l e , un m a l q u‟ on voi t dè s l e d é b ut du t e x t e l or sq ue l e h é ros d é voi l e dé j à s o n dé go ût de l a vi e : « j ’a i fa i t mé l a nc ol i qu e 374 l ’ i mp os s i bl e »; « la pou r s ui te pou r du n’ ê tr e g i bi e r poi n t n ’é t ai t qu e un le pr é te xte d’ u n pe n c ha nt pl u s v i f , l e dé si r de v i vr e a u gr an d a i r e t s ur t ou t l e be s oi n d’y vi vr e s e ul 375. » « Au f on d, j ’é tai s se ul , s e ul de ma r a c e , se ul de mon r a n g, e t da n s de s dé s a c c or ds s an s n o mbr e av e c l ’a ve ni r qu i m’ a t te n da i t » 376. O n re m a rq ue a u s si c e l a à t ra ve r s l e s a ut r e s pe r s on na ge s du r om a n c om m e O l i vi e r , un a ri st oc ra t e q ui fi ni t p a r s e su i c i d e r , ou e n d‟a ut re s t e rm e s pa r se dé na t u re r ; i l ra t e s on sui c i de , c e qui m a ni f e s t e à que l p oi n t l ‟ a ri st oc r a t i e n‟a pl u s de ra n g , pl u s de f i gure ; D om i ni q ue , l ui , e st un a u t re a ri st oc ra t e qui f ui t sa n s c e ss e 373 Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 292. 374 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 15. 375 Ibid., p. 16. 376 Ibid., p. 52. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 210 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien l a vi l l e , l e l i e u d u p ou vo i r e t pré f è re s é j o ur ne r à l a c a m pa gne , un e nd roi t s ym bo l i sa nt t ra n qui l l i t é e t pa i x. La p o s i t i on soc i a l e d u hé ro s e st d onc d‟ une p a rt m ora l e e t d ‟a ut re p a rt ré a c t i o nn a i re . Le s é vé ne m e nt s de l ‟é po que ne s e m bl e nt pa s é c h a p pe r à l ‟a ut e u r, m ê m e s ‟i l ne l e f a i t pa s a pp a r a î t re c o nc rè t e m e nt da n s s on r é c i t . D om i ni q ue se c a c he da n s l a c a m pa gne , e t f ui t l a vi l l e ; i l i nc a r ne l a fui t e de t o ut e n ga ge m e n t , q u‟i l so i t pol i t i q ue ou a ut re . P i e rre Ba rbé ri s a c on st a t é l ui a u s si , d a n s l e rom a n de Fr o m e nt i n , l a m a r que de l ‟ hi st oi re : P asséisme terrien qu i efface le réel et les lu ttes d es cla sses ? Ou mo yen littéraire de d ire non à ce q ui les a p rod uites, c’est -à -d ire à l’in du stria lisation, à l’u rban isa tion sou s leur in évitab le fo rme bou rg eo ise ? Combou rg , d éjà, éta it un recou rs co ntre le lib éralisme. En fa it, il e n va d u s e m i u t o p i s m e r u r a l d e D o m i n i q u e c o m m e i l e n va t o u j o u r s d e t o u s l e s u t o p i s m e s d e ce g en re : refug e ? ou refu s ? Ma ch in e d e fuite ? ou machin e de gu erre ? Le ru ra lisme et l’a risto cra tisme d e Domin iqu e son t à lire d e manière in sépa rab le de la faillite d ’ O l i vi e r , a risto cra te monda in et, lu i, à sa man ière, si fo rt en tré dan s le siècle ma lg ré son cyn isme et ses g r i m a c e s d ’ a va n t . 377 377 Pierre Barbéris cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 292. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 211 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Au t a nt d ‟i nt e r ro ga t i on s a u xq ue l l e s n ou s a von s t e nt é de r é p on dre ; n ou s a vo ns e s sa yé de p ort e r u n re ga r d s ur c e qui a fa i t l a c é l é br i t é de l ‟ œu vr e m a i s a u s si s on é c he c a u x ye u x de c e rt a i n s. Le r e ga rd p ort é s u r l ‟ œu vre é vo l ue . Il no u s se m bl e q ue l e r om a n t r a d ui t un re f u s de l a ré a l i t é de l ‟é po que . Il n ‟a pa s é t é a c c e pt é pa r c e rt a i n s , n ‟a pa s é t é l u de l a m ê m e fa ç on , c e qui e xpl i qu e l e s d i f fé re nt e s c ri t i que s qui ont vu l e j ou r a p rè s sa p u bl i c a t i on . On n ‟a re m a r qué q ue l ‟hi st oi r e m a l he ur e u se d u hé ro s, l ‟a m o ur i m po s si bl e e nt re de u x ê t r e s q ui s ‟a i m e nt e t l e s ui c i de de s o n m e i l l e ur a m i a u c e nt re d e l ‟h i st oi re . E u gè ne Fr o m e nt i n n ‟a pa s ré e l l e m e nt t ou rn é l e do s a u s i è c l e , i l é t a i t bi e n c o n sc i e nt de c e q ui s e pa s sa i t e n c e t t e p é ri ode , i l a vo u l u r e ve ni r su r u n m a l q u‟i l voi t e t re ss e nt t ouj ou r s r ôde r a ut our d e l u i . La s o c i é t é n ‟e st pa s r é e l l e m e nt gu é ri e ; l a c o rr upt i o n de s vi l l e s e st t o uj o ur s om ni pré se nt e e t s e ul e l a na t u re e st c o ns i dé ré e c om m e re m è de a ux pr obl è m e s s oc i a u x. Mê m e si l ‟ œ u vre se p ré se nt e à no s ye u x c om m e a nt i ré a l i s t e , r i e n n ‟e m pê c h e de di re qu e c e t a nt i ré a l i s m e se di t à t ra ve r s l a vo i x d‟ un p e rs on na ge l u i -m ê m e p ri s pa r u n m a l d u si è c l e ( D om i ni que e st r om a nt i que , Au gu st i n e st a nt i r om a nt i que ). Pa r s e s c o ns e i l s à Dom i ni que , so n a m i Au gu st i n l e sa u ve ; c 'e s t u n pe r so nna ge a ss e z i m p ort a nt da n s l e ré c i t , qu i à n o s ye ux e st l ‟ hom m e de l a sa ge s se , d e l a b ont é e t s ur t o ut un h om m e qui dé pa s se l e rom a nt i sm e e t fa i t f a c e à l a s oc i é t é e t à l a r é a l i t é . Re t e no n s c e p a s sa ge : Mo n ch er Do miniqu e, rep rit -il en faisan t a vec moi qu elqu es pa s su r la terra sse, j’a i un e b o n n e n o u v e l l e à vo u s a n n o n c e r , u n e n o u v e l l e q u i vo u s f e r a p l a i s i r , c a r j e s a i s l ’ a m i t i é q u e v o u s a v e z p o u r m o i . L e j o u r o ù vo u s e n t r e r e z a u Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 212 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien co llèg e, je pa rtira i pou r P aris. Il y a long temps qu e je m’y p répa re. Tout est p rêt au jou rd ’hui pou r a ssurer la vie qu e je dois y men er. J ’y su is a ttendu. En voici la p reu ve […] dan s six mo is, si v o u s l e vo u l e z b i e n , vo u s p o u v e z e n a vo i r d i x hu it. Qu ittez les T remb les et n’y p en sez p lu s. N ’y p en sez jama is qu e p lu s ta rd, et quand il s ’ a g i r a d e r é g l e r vo s c o m p t e s d e f o r t u n e . L a campagne n’est pas f a ite pour vo u s , ni l ’ i s o l e m e n t , q u i vo u s t u e r a i t . V o u s r e g a r d e r e z tou jou rs ou trop hau t ou trop ba s. T rop hau t, mon cher, c’est l’impo ssible ; trop ba s, ce son t les f eu illes mo rtes. La vie n ’est pas là ; rega rd ez d i r e c t e m e n t d e va n t vo u s à h a u t e u r d ’ h o m m e , e t vou s la verrez. 378 Au gu s t i n e st u n pe r so nn a ge q ui r e p ré se nt e bi e n l ‟é po que , un ê t re ra i so nna bl e , a da pt é à l a soc i é t é , c o nt ra i re m e nt à Dom i ni que . M ê m e à l a fi n du rom a n, qua nd c e l ui - c i se m bl e a voi r e n t e n du l a vo i x de l a ra i s on , i l n 'e st pa s e xa c t e m e n t da n s l e c he m i n t ra c é pa r Au gu s t i n . E t p ou rt a nt , on o se r a i t l e q ua l i f i e r d‟ ho nnê t e h om m e s i o n re ve na i t a u s i è c l e c l a ss i q ue ; i l re pré se nt e l e m odè l e pa rfa i t de l ‟h um a i n. Au gu s t i n n‟e st - i l pa s e n ré a l i t é Fr o m e nt i n , l e ré a l i st e , s urt ou t l or s qu‟ i l dé c l a re a voi r t o uj our s t ra va i l l é po ur voi r Pa ri s ? Fr o m e nt i n a dm i ra i t Pa ri s, n ou s l ‟ a von s di t ; i l a c o nn u l e s m ê m e s p é ri pé t i e s q u‟ Au gu s t i n a fi n d ' y v i vre : « j e pa r ti r ai pou r P ar i s. Il y a l on gt e mps qu e j e m’ y pr é pa r e . T ou t e s t pr ê t a uj ou r d’ hu i pou r a s s ur e r l a vi e qu e je doi s y me n e r » 379. 378 379 Eugène Fromentin, Dominique, op., cit., p. 63. Ibid., p. 63. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 213 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien Fr o m e nt i n n 'e st - i l pa s t i r a i l l é e nt re l e s de ux t yp e s d 'h om m e , D o m i ni que et Au gu st i n, qui s o nt i nc om pa t i bl e s en fa i t , et r e p ré se nt e nt de ux c h oi x po s si b l e s fa c e a u m on de m od e r ne ? M a i s a u qu e l de s de ux l e l e c t e ur s 'a t t a c he - t - i l ? Au gu s t i n d e vi e nt a u c ou rs d u ré c i t u n vra i h om m e p ubl i c , i l a s sum e s on rô l e d e pré c e pt e ur ; i l n‟ hé si t e p a s à « pr e s c ri re » d e s « o r do nn a nc e s » à D o m i ni que : « Q u a n d il v ou s arrivera de v ou s a pe r c e v oi r a gi s sa n t, s ou ff r a nt , a i ma n t, vi va n t, si sé du i sa n t qu e s oi t l e f a nt ô me de v ou s - mê me , dé t ou r ne z - v ou s » 380 . Au gu s t i n fa i t e nt e nd re l a voi x de l a ra i s on , pa r e xe m pl e l or s qu‟ i l di t à Do m i ni que : « L a v i e n ’e st f ac i l e pou r pe r s on n e , e xc e pté pou r c e u x qu i l ’e ffl e ur e n t s a n s y pé né tr e r » 381 . Il m o nt re b i e n sa s a ge s se à t ra ve r s l e s m o t s q u 'i l c h oi si t e t à t ra ve rs s e s e xe m p l e s e t se s c om p a ra i s on s : « I l su ff i t de se l ai s se r al l e r da n s l e c our a nt , c omme u n n a ge ur da n s u ne e a u l our de e t r a pi de » 382 . E n t a nt q ue ré c i t d e gué ri so n, l ‟œ u vre f ro m e nt i ni e nne e st u n c he f - d ‟ œu vre . Au gu s t i n t e nt e sa ns c e ss e de t r ou ve r l e s m o t s a fi n de s a u ve r c e t t e â m e t ri st e e t m a l a de . Fr o m e nt i n a fa i t de D om i n i qu e u n pe r s on na ge ro m a nt i q ue , s ouc i e ux e t m é l a nc o l i q ue da n s l e pa s sé , c ‟e st -à - d i re à l ‟é po que de Co ns t a nt e t de Sé na nc o ur . M a i s s on h é r os fi ni t a pp a r e m m e nt pa r r e ga r de r l a ré a l i t é e n fa c e , pa r m e t t re f i n à se s pl a i si r s e t dé si r s ; e s t - c e u n re t ou r à l ‟é po que e t a u r é a l i sm e ? Le n a r ra t e ur no u s m o nt re a u dé bu t d u ré c i t l ‟i m a ge d‟ un h é r os st a bl e , h e u re u x da n s s on m é na ge ; m a i s l ‟e st - i l vr a i m e nt ? 380 Eugène Fromentin, Dominique, op., cit., p. 102. 381 Ibid., p. 101. 382 Ibid. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 214 Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien N o u s a vo n s c on st a t é q ue l e hé ro s e st pr é s e nt é a u d é b ut d u r é c i t c o m m e un ê t re m é l a nc o l i q ue m a l gré l ui , qui a i m e l a c a m pa gne e t l a na t ur e ; u n ê t re p re sq ue sol i t a i re , p ui sq u‟i l ne re ç oi t c he z l ui q ue que l qu e s vo i si n s de c a m pa gne , l e doc t e u r e t l e c ur é . La n a r ra t e ur i n s i s t e s ur l a pré se nt a t i on de D om i ni q ue e n fa i sa nt l e p oi nt su r sa fa m i l l e e t se s e nfa nt s ; i l su ggè re que l e hé ro s n‟a pa s r é u s si sa vi e c om m e i l l e vou dra i t : « L ’ u n e t l ’a u tr e a ppr e n ai e nt à l i r e , mode s t e dé bu t s ur t ou t pou r u n g ar ç on don t D o mi n i qu e a v a i t , je c r oi s , l ’a mbi t i on de f a i r e l a r é u ss i te de s a pr opr e v i e ma n qu é e » 383 . Le h é r o s c ont i nu e de vi vre da ns l a c a m pa gn e , l e l i e u de l a gu é ri so n e t de l a pa i x. La n a t ur e l ui pr oc u re l a t ra n qui l l i t é , l e r e p os m a i s s urt out l ‟ ou bl i . Pe u t -o n ré e l l e m e nt di re q ue D om i ni q ue r e vi e nt à l ‟é p oq ue ré a l i st e ? S i o n no u s pe rm e t l 'e xp re s si o n, n o us qua l i fi e ro n s D om i ni q ue d e hé r o s rom a nt i que da n s l e pa ssé e t d‟ a nt i ro m a nt i q ue a u pré se nt . 383 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 32. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 215 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Troisième partie Confrontation et intertextualité Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 216 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. La p r é se nt e é t u de se pr op o se de s i t u e r l e s a ut e u rs du c o rp u s l e s u n s pa r ra p po rt a u x a ut re s e t s ur t o ut de c o m p re n dre l e s i nfl ue n c e s qu ‟i l s o nt e xe rc é e s o u s ub i e s. Po ur c e fa i re , n ou s p re nd ro ns e n c om pt e da n s c e t t e p a rt i e , l ‟i nt e r t e xt ua l i t é a u se ns l a r ge , c ‟e st -à - d i re l e r a p po rt c ons t a nt e t di sc re t à l a f oi s e nt r e u ne œ u vre e t u ne a ut re . N o u s ne vo ul on s p oi nt n ou s e nga ge r da n s l a t hé o ri e , m a i s a prè s l e c t ure d e pl u si e ur s o u vr a ge s s ur l ‟i nt e rt e xt ua l i t é , no us a vo ns o pt é p ou r l a t hé ori e de Ge n e t t e qui fa i t l a pa rt be l l e de s r e l a t i on s t ra n st e x t ue l l e s q ui , s e l on l ui , s ont i nc l u se s da ns l ‟i nt e rt e xt ua l i t é . Il ve u t « l a tr a n sc e n da n c e te xt ue l l e du t e xt e , « s a v oi r t ou t c e qu i l e me t e n r e l ati on , ma n i fe ste ou s e c r è t e , a ve c d’ a u tr e s te xte s » 384, i l re j oi nt a i n si l a dé fi ni t i on gl oba l e é m i se p a r J ul i a Kri st e va . L‟ i nt e rt e xt ua l i t é e st l ‟e n se m b l e d e s re l a t i o n s qui e xi s t e nt e nt re u n t e x t e e t un ou pl us i e u r s d ‟a ut re s où l e l e c t e u r s‟i m pl i que d ‟o ù l ‟ é t a bl i s se m e nt de ra pp roc he m e nt s i né vi t a b l e s . E nt re c e s i nt e r t e xt e s , on pe ut c i t e r l e s e xp l i c i t e s c om m e l e s i m i t a t i o ns , l e s c i t a t i o n s, l e s pa ra p hra se s , l e s e m pr un t s , l e s pl a gi a t s… e t l e s i m pl i c i t e s, qu ‟i l s‟a gi s se de t hè m e s c ul t u re l s , u n s uj e t à l a m o de e n u ne pé ri o de d on né e … D a n s c e t ra va i l , no u s ne vo ul o n s p a s dé c e l e r c e q ue Be nj a m i n C o ns t a nt a é c ri t de si m i l a i re p a r ra pp ort à Goe t he , ni c e qu e Fr o m e nt i n a c opi é de s de ux a ut e u r s. N ou s ne no u s c ont e nt on s pa s d e re pé re r l e s e m p ru nt s l a i s sé s p a r t e l ou t e l é c ri va i n , m a i s n ot r e o bj e c t i f e st de c e r ne r l e s e nj e ux d e l ‟i nt e rt e xt ua l i t é , c ‟e st - à - di re 384 Genette, Introduction à l’architexte, Paris : Seuil (col. Poétique) , 1979, p. 87. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 217 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. a na l ys e r l a fa ç on do nt l e ré c i t s ‟i n sc ri t da n s l e si l l a ge d‟ une t ra di t i o n e n né gl i ge a nt c e rt a i ne s s o urc e s . L‟ é t u de de l ‟i nt e rt e xt e va m e t t re a u j ou r l a si n gul a r i t é d ‟u ne œ u vre da n s so n é p oq ue m a i s a u ss i l ‟é vol ut i o n e n di a c h ro ni e d‟ un s u j e t ou d‟u ne t ra di t i on ou d ‟u ne c u l t u re . No u s ne vo ul on s po i nt r é d ui re l ‟i nt e rt e x t ua l i t é à un e t hé o ri e du t e x t e , a u c on t ra i re , l ‟a p pl i que r à de s t e x t e s d‟ é p oqu e s di f fé re nt e s no us pe rm e t t r a d e s a i si r l a d i ve r si t é de se s e nj e u x. U ne no u ve l l e l e c t u re s‟ of fre do nc à n ou s. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 218 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Chapitre un Parenté entre Goethe, Constant et Fromentin Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 219 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. 1. D i me n si on a u t obi ogr a ph i qu e : Le s é c r i t u re s en s on t q ue st i o n d‟ une i ns pi ra t i on a ut o bi o gr a p hi q ue qui n ‟e st q u‟ une m a n œ u vre q ui vi se à c o n st r ui re l e m oi de l ‟a ut re à t ra ve r s l e s j e u x de l ‟é c ri t u re . Goe t he , Co n st a n t e t Fr o m e nt i n pre nne nt re s pe c t i ve m e n t l e u r s pl um e s p ou r m e t t r e l e ur s vi e s a u p ro pre e t s e c on st ru i se nt u ne hi st oi re . Ce s t e xt e s e n q ue st i on , é c r i t s à de s pé ri ode s é l o i gné e s l e s u ne de s a ut re s m e t t e nt e n c om m u n l a vi e de l ‟a ut e ur e t t r a d ui se nt de m a ni è re t rè s d i f fé re nt e l e Moi . La q u e st i on c r uc i a l e e st : Q ue l e st a l o rs c e j e a ut o bi o gr a p hi q ue ? Com m e nt é vol ue -t - i l à t ra ve r s l e s â ge s ? E c ri r e s ur so i c ‟e st se p re nd re s o i -m ê m e po ur m a t i è re d ‟u n r om a n e t d‟ une fi c t i o n. La p ré se n c e du na rr a t e u r se m a rq ue l e pl u s s o u ve nt pa r l ‟e m pl oi de l a p re m i è re pe r s on ne d u si n gu l i e r . Le s é c ri t ure s du m oi é voq ue nt l a vi e p ri vé e d e l ‟a ut e ur , s on e xi st e nc e e t so n i nt i m i t é . C om m e no us l ‟a von s dé j à di t pl us ha ut , c e t t e fo rm e de l ‟é c ri t s e m a ni fe st e e n Fr a nc e ve r s l a fi n d u X V IIIe si è c l e a ve c J e a n J a c que s R ou s se a u, re j e t a nt les p ré c e pt e s ra t i on a l i st e s de s Lu m i è re s. Ce t t e a l l é gori e d u m oi i nt e r vi e n t d e m a ni è re s ou da i ne . Le s c r i t i que s a va i e nt d u m a l à l ‟a c c e pt e r ; dé j à a u s i è c l e pré c é de nt , P a sc a l c on si dé ra i t l e m oi comme « h a ï s sa b l e » 385. De p ui s, l ‟h om m e s‟i m po se e t e xi ge que l ‟ on s ‟i nt é re s se à l ui t out e n s ‟ op po sa nt à t o ut e s l e s l o i s e n vi gu e u r à c e t t e é p oq ue . R ou s se a u a ffi rm e ne t t e m e nt l a pr i o ri t é de s d on né e s de l ‟ ê t re i nt i m e , e n t a nt q ue f on de m e nt de t o ut e pré se nc e a u m on de : Pierre-Jean Dufief, Les écritures de l’intime de 1800 à 1914 Autobiographies, Mémoires, journaux intimes et correspondances, Éditions Bréal , 2001, p. 11. 385 Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 220 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Exister sen sibilité notre pour est nou s, c’est sentir ; in con testab lement in tellig en ce et nous s e n t i m e n t s a va n t d e s i d é e s . notre an térieu re a vo n s eu à d es 386 L‟ i n fl u e nc e de R ou s se a u su r Goe t he a pp a ra î t a ve c l e pl u s d e n e t t e t é . T ou s de ux on t e m pl o yé , à un e m ê m e é p oq ue , l ‟ un da n s La N o uv e l l e Hé l oï se , l ‟a ut re da ns We rt he r , l a fo rm e é pi st o l a i re , m a i s s u rt out l a gl or i fi c a t i o n de s se nt i m e nt s. C e qui e st r a c o nt é da n s c e ge n re d e na rra t i o n, c e ne s on t pa s d e s é vé ne m e nt s e xt é r i e u r s, m a i s l ‟hi st oi r e i nt é ri e ure d ‟ un ou de p l u si e ur s pe r s on na ge s . L‟ é c ri t ure e st p roc he de l ‟e xp re s si o n ora l e , c ‟e st -à - d i re s po nt a né e , a ve c se s c ont ra d i c t i on s e t se s hé si t a t i on s . C e t yp e de r om a n pa r l e t t r e s t e nt e à t o ut m om e nt de n ou s c o nfi e r u ne i m a ge fi d è l e de s m o i n dre s a c t i o ns e t m o u ve m e n t s i nt é r i e u rs . Go e t he su bi t l a pa s s i o n de s on pr ot a go ni st e We rt he r j u s qu ‟a u b o ut , j u s qu 'à c e q ue s on h é ro s fi ni s se pa r se s ui c i de r : C ’est un e cho se réso lu e, Charlo tte, je veux mou rir, et je te l’écris san s au cun e exa lta tion roman esqu e, d e sang -fro id , le ma tin du jou r où je te verrai pou r la d ern ière fois. 387 Il ne se f oc a l i se poi nt su r l e s a c t i on s d e s on pe r s on na ge m a i s s u r c e q u‟i l re s se n t . Go e t he n ‟é c o ut e pa s l a ra i s on , i l n ‟o bé i t qu ‟à s o n p ro pr e c œu r. Il p ré se nt e so n œ u vr e so us fo rm e de c on fe s si o n. Le d é bu t du ré c i t no u s l e ré vè l e : 386 George Gusdorf, Les Principes de la Pensée Européenne au siècle des lumières, les sciences humaines et la pensée occidentale, IV. Payot, Bibliothèque scientifique, 1972, p. 522. 387 Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, op. cit., p.164. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 221 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Qu e je su is a ise d ’être pa rti ! Ah ! Mon ami, qu ’est-ce qu e le cœu r d e l’ho mme ? T e qu itter, to i qu e j’aime, to i don t j’éta is in sépa rab le ; te qu itter et être con ten t ! Mais je sa is qu e tu me le p a rd o n n e s . 388 S on W e rt he r no u s a i de à pe rc e vo i r à t ra ve r s l a fi c t i o n, de s é vé ne m e nt s de s a vi e e t de s on e xpé ri e n c e pe r s on ne l l e . Go e t he t om be a m o ur e u x d ‟u ne f e m m e a pp e l é e Cha rl ot t e Bu ff dé j à pr om i se à q ue l qu ‟u n. Il l e d i t da n s s on j o ur na l : « L ot t e , c ombi e n c e l i vr e m’ e s t c he r , tu l e r e s se nti r a s san s d ou t e e n l e l i sa n t » 389 . Le m o i d e Go e t he m e t a u j o ur u ne é c ri t ure i n t i m e qu i nor m a l e m e nt doi t ê t re e sc a m ot é e e t t ue e n vu de s l o i s de p ol i t e s se de l ‟é p oq ue , m a i s q ui dé voi l e pa r l e b i a i s d e l ‟é c r i t ure l e s z one s l e s pl u s ob sc ure s, l e s se c re t s de l ‟ê t re . Ce t a m ou r sa ns i s sue l ‟a ffe c t a i t e t l e p ou s sa i t à s‟é l oi gne r, à s ‟i sol e r e t m ê m e à vo ul oi r se s ui c i de r . Ma i s l e s u i c i de d e We rt h e r re n voi e à u n j e une a m i , J é ru sa l e m , q ue Go e t he a va i t re nc o nt ré p l u si e ur s fo i s . Ce t t e m ort i nj u st e e s t l e ré s ul t a t de l ‟h um i l i a t i o n qu ‟à s ubi e l e p e r son na ge pa r l ‟i né ga l i t é so c i a l e . Il e st vra i q ue l ‟ œu vre de Go e t he e s t l a t r a d uc t i on d e s i m pre s si on s su bi e s à une é po qu e d é t e r m i né e de sa vi e 390. Il dé c l a r e q u‟ i l n ou s fa i t pa rt de t out c e qu ‟i l a pu ra s se m bl e r c o nc e r na n t s a m a l he ure u se hi st o i re . 391 E n pl us d e c e t t e é c ri t u re s ur soi , l e « j e » e m pl o yé d è s l e dé bu t d u t e xt e dé c l a re une voi x p l ur i e l l e . Goe t he t e nt e à t ra ve r s c e t t e vi e i nt i m e re l a t é e d‟ a m é l i ore r l e so rt de s c l a s se s s oc i a l e s. We rt he r c r oi t e n l ‟i nt ui t i o n, i l ha ï t l e s pé da nt s , 388 Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 41. 389 Goethe Wolfgang. Les Souffrances du jeune Werther. Traduction de Bernard Groethuysen. Préface et notes de Pierre Bertaux. Gallimard. 1979, p .23. 390 Valentine Brunet , Influence de Rousseau sur les idées politiques et sociales et sur la sentimentalité de Goethe, Thèse complémentaire pour le doctorat es lettres, op.cit., p. 64. 391 Ibid.,p. 64. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 222 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. les e s pri t s re be l l e s, et su rt o ut les no bl e s et la Les ho mmes d ’un certain rang , m or gu e a ri st oc ra t i qu e : d it-il, se tienn en t tou jou rs à un e fro id e d istan ce d e leu rs inf érieu rs, comme s’ils cra igna ien t d e p erd re b ea u c o u p e n s ’ a p p r o c h a n t d ’ e u x , e t i l s e t r o u v e d e s é t o u r d i s e t d e s m a u va i s p l a i s a n t s q u i n ’ o n t l’air de d escend re ju squ ’au pauvre q u ’ a f i n d e l e b l e s s e r e n c o r e d a va n t a g e . p eup le 392 Il é c l a t e fu ri e u x c o nt re l a fe m m e d u pa st e ur qui d‟a prè s l ui ne c on na î t pa s l e s bi e n fa i t s de l a na t ure ; p ou r l ui , l a sc i e nc e d é t r ui t l e se n s l yr i q ue de s s e nt i m e nt s , i l p ré fè re s‟a do nne r à l a na t u re : C ela me confirme dan s ma réso lu tio n d e m ’ en t e n i r u n i q u e m e n t à l a n a t u r e : e l l e s e u l e e s t une rich esse in épu isab le, elle seu le fait les g ra n d s a r t i s t e s . I l y a b e a u c o u p d e c h o s e s à d i r e en fa veu r d es règ les, comme à la louang e d es lois d e la so ciété. Un ho mme qu i ob serve les règ les n e p ro d u i r a j a m a i s r i e n d ’ a b s u r d e o u d ’ a b s o l u m e n t m a u va i s ; d e m ê m e q u e c e l u i q u i s e l a i s s e r a gu id er par les lo is et les b ien séan ces ne d e v i e n d r a j a m a i s u n vo i s i n i n s u p p o r t a b l e n i u n i n s i g n e m a l f a i t e u r . 393 P o ur We rt he r, l e s oc c upa t i o n s bou r ge oi se s s on t m i sé ra bl e s : Q u i vo i t c o m m e n t c e p e t i t b o u r g e o i s é l a g u e son petit ja rd in po ur en fa ire un pa radis, et 392 Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 46. 393 Ibid., p.52 Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 223 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. comment ce ma lh eu reux, sou s le fardea u qui l ’ a cc a b l e , rebuter. se traîn e sur le ch emin san s se 394 Il m é p ri se é ga l e m e nt t ou t e e sp è c e a p pa rt e na nt à un ra n g p a rt i c ul i e r e t q ui se c roi t s upé ri e u re : « c e qu i me ve xe l e pl u s, c e s on t c e s mi sé r a bl e s di s ti nc ti on s s oc i al e s » 395 . D a n s l ‟ Al l e m a gn e e n 1 77 0, l e s d i st i nc t i o n s s oc i a l e s re l e vé e s p a r We rt he r é t a i e nt m oi n s m a r qu é e s qu ‟e l l e s ne l ‟é t a i e n t e n Fr a n c e . Ma i s i l n‟a pa s hé si t é à c ri t i que r l a n obl e s se e t l a ri gi di t é d e s p ré j u gé s soc i a u x : Il y a i c i u ne fe mme s , qu i e nt r e ti e n t t ou t l e mon de de sa n obl e s se e t de s e s bi e n s ; pa s u n é tr a nge r qu i ne doi ve di r e : v oi l à u ne c r é at ur e à qui l a tê te t our ne pou r qu e l qu e s qu a r ti e r s de l a n obl e s se e t qu e l qu e s ar pe nt s de terre. Eh bi e n ! Ce se r a i t lui f ai r e be a u c ou p de gr âc e …je ne c onç oi s r i e n à c e t te or g ue i l l e us e e s pè c e h u ma i ne , qu i a a s se z pe u de bon sens pou r se pr os t i t ue r a u s si pl a te me n t . 396 Le m o i goe t hé e n c o m m e s uj e t e t m a t i è re d e l ‟é c ri t ure a u ne f on c t i o n pa rt i c ul i è re , i l s ‟a gi t d‟ un un m o i l i é à l a vi e p ri vé e de l ‟a ut e u r e t à t o ut e une gé né ra t i on e x hi b é e a ux pre s si on s de l ‟é p oq ue . C e se nt i m e nt de ré vol t e s‟e xp l i q ue pa r l ‟i n a dé qua t i on 394 Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 50. 395 Ibid., p. 114. 396 Ibid. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 224 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. e nt re l ‟ i n di vi du e t l a s oc i é t é . C ‟e st l e m oi du na rr a t e u r, de l ‟a ut e u r, d u pe r s on na ge m a i s a u ss i de l ‟ hom m e , de l a fe m m e … P o ur We rt h e r , c e « j e » n ‟e st q u‟u n m o u ve m e nt e n c on t ra ri é t é , d e l ‟ op po si t i on e nt r e l e c œ ur e t l e s c o nd i t i o n s de l a ré a l i t é ; i l d e vi e nt un p ré t e xt e d‟é c ri t ure ré p o nda nt à u ne p é ri ode o ra ge u se d e l a j e u ne s se . U n « j e » m é l a nc ol i que qu i e st so u s l ‟i n fl ue nc e de s p oè t e s a n gl a i s ; O ss i a n , S ha k e sp e a re e t bi e n d‟a ut r e s . We r t he r n ‟e st « f or c e , se ns i bi l i t é , i ma g i n a ti on …c ’e s t “u n pos s é dé ” a u qu e l i l n ’e st pr e s qu e j a ma i s pe r mi s de c h oi si r l i br e me n t sa c on du i te » 397 . Q u ‟e n e st - i l a l o r s de s ro m a n s de C on st a nt e t de Fr o m e n t i n ? T ou s de ux s o nt é c r i t s a u X IXe s i è c l e , C on st a nt pu bl i e s o n rom a n A dol phe e n 1 81 6, une pé ri o de où a p pa r a î t une vo gu e d e j our na ux i nt i m e s q ui pr ot e st e nt c o nt re l a m a s si fi c a t i o n d‟ un e so c i é t é q ui e ffa c e l ‟i n di vi d u. C o ns t a nt s ‟ op po se à t out e l e c t ur e a ut o bi o gr a p hi q ue en d é c l a ra nt da ns l a p ré f a c e d u rom a n q u‟ a uc un de se s p e r so nna ge s n ‟a d e ra pp ort a ve c l a ré a l i t é . Ce t t e dé c l a ra t i on se m bl e c ont re d i t e p a r l ‟a ppa ri t i on de l a pr e m i è re p e r so nn e d u si n gu l i e r qu i d on ne à l ‟œ u vre u ne i de nt i t é i n t i m e e t pe rs on ne l l e . Ge n e t t e q ua l i fi e t out e h é s i t a t i on de l ‟a ut e u r d‟ a b su rd e e t Rol a nd Ba rt he s a i n si qu e Fo u c a ul t , D e r ri d a e t La c a n si gna l e nt que l e m oi n ‟e st r i e n d ‟a ut re q ue le pr od ui t du l a n ga ge , et q ue l ‟ê t re n‟ e xi st e q ue pa r l ‟é n onc i a t i on . C o ns t a nt é c ri t s on j ou rna l i nt i m e qui t ra ns po se se s re l a t i on s a ve c Mm e Ge r m a i n e de St a ë l . A l ‟ a pp ui de qu oi , t out l e r om a n 397 Valentine Brunet , Influence de Rousseau sur les idées politiques et sociales et sur la sentimentalité de Goethe. Thèse complémentaire pour le doctorat Es lettres, op. cit., p.64. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 225 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. r e p os e s ur l a d i f fi c ul t é de r om pre , i l m i t t r è s l on gt e m p s à s e s é p a re r de sa m a î t re s se . Le c a ra c t è re du pe r so nn a ge « E l l é n ore » r a p pe l l e c e l ui de Mm e de St a ë l . Il not e da n s s on j ou rna l l e 30 o c t o bre 1 80 6 : « C o mme n c é un r o ma n qu i sera n otr e h i st oi r e » 398. L‟ h i st oi r e d ‟ Ado l p he r e p o se su r de s m o dè l e s r é e l s, c e rt a i ne s s i t ua t i o n s s on t di re c t e m e nt t ra n s po sé e s de l ‟e xpé ri e nc e vé c ue . Le s d i s put e s s ont u n é c ho de s a l i a i s on o ra ge u se a ve c sa m a î t re s se . Le s s e n t i m e nt s de Co n st a n t s on t m i s à n u à t ra ve rs s on j ou rna l q u‟ i l su s pe n d a u m om e n t o ù i l c roi t a voi r a f fe rm i son « m o i » m a rq ué p a r sa vi e e nn uye u s e a up rè s d ‟ Am é l i e e t l e s pl u s beaux a t t ra i t s de l ‟e sp ri t da n s l ‟a t t a c he m e nt de Mm e de S t a ë l : « J ’ ai pa s sé h ui t j our s tê te à tê te a ve c Ge r ma i n e . Q ue l l e g r âc e ! qu e l l e af fe c ti on ! qu e l dé v ou e me n t ! qu e d’ e s pr i t » 399 . ( 10 Avr i l 1 80 3) La s é p a r a t i o n a ve c Mm e de St a ë l se m bl e di s pa ra î t re , l e s j ou rna ux i nt i m e s du 2 2 j a n vi e r 18 04 no us m on t re nt q ue l e ur r e l a t i on n ‟e st guè re r é s ol ue . Pl us i l l a vo i t , pl u s i l s ou ff re de son c a ra c t è re . Il é pr ou ve à c ha q ue fo i s l e be s oi n de s‟ é l oi gn e r d‟e l l e m a i s i l so uff re dé j à à l ‟i d é e de l a qu i t t e r. Mê m e Am é l i e q u‟i l c roi se so u ve nt a u s a l o n de Ge n è ve ne l ui i n s pi re pl u s de t e nt a t i on . C e s j ou rn é e s pa s sé e s à C op pe t l a i s se nt na î t re e n l ui de s se nt i m e nt s c ont ra d i c t o i re s . Il c on fi e l ui - m ê m e da n s s on j ou rna l l e 3 0 o c t o bre 1 8 04 : S i je p rena is la ferme réso lu tion d e rester un i à B iond etta, cette liaison au ra it b eau coup 398 Benjamin Constant, Adolphe, Anecdote trouvé dans les papiers d‟un inconnu, op. cit., p. 8. 399 Kurt Kloocke, Benjamin Constant une biographie intellectuelle, Librairie Droz- GenèveParis, 1984, p. 147. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 226 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. m o i n s d ’ i n c o n vé n i e n t s p o u r m o i q u ’ e l l e n ’ e n a a ctu ellement, par ma manière i n ég a l e e t c o n t r a d i c t o i r e . in con séqu en te, 400 Le j o ur d ‟a prè s , i l dé c l a r e : Con versa tion avec B iond etta . Il m’est impo ssib le d e so rtir d e l’in certitud e où je su is. Tan t d e bonn es qua lités d ’un cô té, et de l’au tre tan t d e d ifficu ltés pou r a rra nger la vie, tan t d e fa iblesse, tan t d e su sceptib ilité (…) d e dou leu r pou r d e si min ces sujets . 401 Le 1 e r j a n vi e r 18 05 , i l d é c l a r e a u dé pa rt de M m e de St a ë l e n It a l i e : Il sera it cu rieux ma is po ssible, qu e p lu s je su is b ien pou r elle, p lu s son sen timen t ra ssu ré d e v i e n t c a l m e e t m ê m e q u e , n ’ a ya n t p l u s l a cra in te d e me p erd re, elle cessâ t de m’a imer a vec l a m ê m e v i va c i t é . J e s u i s c o n va i n c u q u e l ’ e x c è s d e so n a tta ch emen t tien t en pa rtie à ce qu e j’ai t o u j o u r s p a r u vo u l o i r m e d é t a c h e r d ’ e l l e . E l l e n ’a jama is eu le temp s d e la sa tiété, pou rsu ivie qu ’elle éta it pa r la crainte d e me p erdre. C e qu ’il y a d e sû r, c’est qu e je ne veux plus lui cau ser d e p ein e ; je veux vivre b ea uco up p lu s l i b re q u e j e n ’ a i v é c u j u s q u ’ à p r é s e n t , m a i s e n même temps p lu s pour ma vi e , mais j’en c o n s u m a i s ¾ à l u i d i r e q u e j e vo u l a i s l u i e n l e v e r 400 Kurt Kloocke, Benjamin Constant une biographie intellectuelle, op.cit., p. 147. 401 Ibid. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 227 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. le tou t. Si don c ma in tenan t je lu i en donn e d e bon cœu r un e mo itié, il y au ra bonh eu r et ga in récip roqu e pou r elle et pou r mo i. 402 C e s pr op o s n ou s ra ppe l l e n t l e s s e nt i m e nt s c on t ra di c t oi re s d ‟ Ad ol p he l o r sq u‟i l d i t à pr op o s d‟ E l l é no re : J e senta is qu e nou s ne pou vions être un is p o u r t o u j o u r s , e t q u e c ’ é t a i t u n d e vo i r s a c r é pou r moi d e respecter son repo s : je lu i donna is don c d es con seils d e p rud en ce, tou t en l’a ssu ran t d e mon amou r. 403 P u i s , un p e u pl u s l oi n , i l dé c l a re : C ep endan t je n’éta is p lu s malheu reux ; je me d isa is qu ’il éta it do ux d ’être a imé, mêm e a vec ex ig en ce ; je sen tais qu e je lu i faisa is du b i en ; s o n b o n h e u r m ’ é t a i t n é c e s s a i r e , e t j e m e s a va i s n é c e s s a i r e à s o n b o n h e u r . 404 P u i s se s se nt i m e nt s c ha n ge nt : Nou s vécûmes a in si quatre mo is dan s d es rapports forcés, q uelqu efo is doux, jama is comp lètem en t lib res, y ren con tran t en co re du p l a i s i r , m a i s n ’ y t r o u va n t p l u s d e c h a r m e . 402 Kurt Kloocke, Benjamin Constant une biographie intellectuelle, op.cit., p. 147-148. 403 Benjamin Constant, Adolphe, op. cit., p. 129. 404 Ibid., p. 131. 405 Ibid.,p. 135. 405 Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 228 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. P l us t a rd , i l dé c l a re l ‟a i m e r p ou r t o uj o ur s : J e l ’ a i m a i s p l u s q u e j e n e l ’ a va i s j a m a i s a imé ; tou t mon cœu r éta it revenu à elle ; j’étais f i er d e l a p r o t é g e r ; j ’ é t a i s a v i d e d e l a t e n i r d a n s mes b ra s ; l’amo ur éta it ren tré tou t entier dan s m o n â m e ; j ’ é p r o u va i s u n e f i è vr e d e t ê t e , d e cœu r, d e sen s, qu i bo uleversa it mon ex isten ce. 406 M a i s c e t t e l o n gue ru pt u re a ve c Ge r m a i n e n ‟e st pa s l a se ul e à l e s o uc i e r , m ê m e Cha rl ot t e a va i t c é dé à Be nj a m i n a pr è s u ne r e l a t i on qu i a va i t du ré t re i ze a ns . Le 2 5 oc t ob re , i l e nt ra i t e n sa q ua t ri è m e a nné e e t di sa i t : J ’a i le cœu r p lein d e Cha rlo tte et la tête ag itée… Ma lh eu reux ! Quel ang e j’a i repou ssé ! L ’amou r m’a rep ris dan s tou te sa vio len ce. J e n e c r o ya i s p a s m o n v i e u x c œ u r s i s e n s i b l e . L ’ a i m e r ! L’a imer ! L’a imer. 407 Il ne l a q ui t t a i t pl u s m a i s l ‟ i m p a t i e nc e de Mm e de St a ë l l e r a p pe l a i t , i l dé c l a re da n s s on j o ur na l : « j ’ at te n ds C har l otte . S oi r é e a u pr è s d’ e l l e . M é l an ge i n ou ï de pl ai si r e t de dou l e ur » 408. C e t t e dé c l a ra t i on n ou s ra ppe l l e s a n s d ou t e E l l é n ore e t s urt out l or s qu‟ i l di t : « J a ma i s on n’ ai ma c omme e l l e m’ ai me . El l e , c oû te qu e c oû te . Ce n ’e st pl u s u ne qu e st i on , c ’ e s t u n de v oi r sac r é » 409 . C e t t e a f fi rm a t i on se m bl e ê t re si m i l a i re à c e l l e d‟ Ad ol phe l or s qu‟ i l 406 Benjamin Constant, Adolphe, op. cit., p. 151. 407 Maurice Levaillant, Les amours de Benjamin Constant, Hachette, 1958, p. 93. 408 Ibid. 409 Ibid., p. 94. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 229 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. d é c l a re : « r e pos » 410 c ’é tai t u n de v oi r sa c r é pou r moi de r e s pe c te r s on . Be nj a m i n Co n st a n t a do nc c r é é u n pe r so nna ge q ui r a s se m bl e b i e n M m e de S t a ë l , C ha rl ot t e , e t po ur qu oi pa s An na Li n d sa y 411 ? E l l e s s e re s se m bl a i e nt da n s l e ur s c a ra c t è re s e t l e ur s e xi ge nc e s, e l l e s é t a i e nt sp ont a né e s , a rde nt e s e t vé hé m e nt e s , c o nf on due s pa r l ‟a ut e u r e n un se ul pe r s on na ge , e l l e s de vi nr e nt un pe r s on na ge u ni que . N o u s c o n st a t on s bi e n à t r a ve r s l e s pr op o s d u pe r so nna ge l e c a ra c t è re de C on s t a n t , un ê t re i nc on st a nt , c ra i nt i f e t s ur t o ut q ui ne sait guè re é c out e r so n c œu r ou q ui ne sa u ra i t é c ou t e r se s s e n t i m e nt s. Le m oi d ‟ Ad ol p he e st c e l u i de l ‟a ut e u r l ui -m ê m e , c ‟e st - à - di re l e s uj e t de l ‟é c ri t ur e . Il e st é ga l e m e nt o bj e t d‟ é c ri t u re d ‟o ù l a c om pl e xi t é de s on m oi . L‟ a ut e ur d ‟ A dol phe a dm e t q ue s on hé r os l u i r e s se m bl e e t s ym bo l i se « l e m a l d u si è c l e ». C e r om a n é c ri t à l a p re m i è re pe r s on ne d u si n gul i e r f ou rn i t c e t t e p re m i è re i m pre s si on d e m a l de vi vre . S on hé r o s né ga t i f, q ui n e pe ut ni j oui r, ni pl e u re r e st dé t r ui t , é p ro u ve un e c e r t a i n e i nc a pa c i t é , une a n goi s se qui l ‟e nt ra î ne n t à l a fo l i e e t a u s pl e e n . 410 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 129. 411 Rappelons que Benjamin Constant a eu beaucoup de relations amoureuses dans sa vie de jeunesse , les plus importantes et auxquelles son roman peut faire référence , sont : Germaine de Staël qu‟il a rencontrée à Coppet , il est sous le charme mais elle ne cède que jusqu‟au jour où il simule un suicide ; elle accourt auprès de lui toute affligée croyant qu‟il va mourir et il en profite pour la serrer contre lui et la couvrir de baisers. Depuis ce jour, leur relation est devenue plus intime en s‟échangeant des mots tendres comme c‟était la mode en cette époque. Puis, après Mme de Staël, il y eut Julie Talma plus âgée que lui, qu‟il rencontre en 1798 à son salon. Constant est fort impressionné par son intelligence et sa sensibilité d‟esprit. Il rencontre chez elle en 1800 son amie, Anna Lindsay qu‟il rencontre en 1800, cette belle Irlandaise va tout de suite changer le cours de sa vie, il dit d‟ailleurs dans son journal : « cette femme ne perdra jamais son charme pour moi » d‟après Maurice Levaillant, Les amours de Benjamin Constant, op.cit., p. 58 . Julie Talma deviendra la confidente de leur amour mais leur relation ne durera pas longtemps. D‟ailleurs c‟est au plus fort de l‟orage de leur relation que le roman prit fin en 1802. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 230 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Là e n c ore , l ‟ i n fl ue nc e de l ‟é p oqu e se l a i s se se nt i r . Le X IX e s i è c l e e st m a r qu é pa r d ‟i nc e s sa n t s b ou l e ve r se m e nt s pol i t i q ue s e t s oc i a u x. La R é vol ut i o n fra nç a i s e de 1 78 9 a l a i s sé se s t ra c e s i ndé l é bi l e s e t se s c i c a t ri c e s da n s l e s e sp ri t s. Il y a e u a u s si b e a uc ou p de pr om e s se s q ui n‟ on t p a s é t é t e n ue s e t l e pe u pl e ne c roi t pl u s ni e n l ‟E t a t ni e n l ‟a ve ni r. Ce t t e i ns t a bi l i t é p ol i t i que r e n d c e t t e é p oq ue d i ff i c i l e . De 17 89 à 18 48 , l a s oc i é t é re st e t ouj ou r s dans l ‟i n c e rt i t u de et da n s l ‟ e x pe c t a t i ve de so n i m pu i s sa nc e . M a l gré l e s i m m e n se s pr o grè s de l a s c i e n c e , l a r é vol ut i o n i nd us t ri e l l e n‟a p u é vi t e r de fa i re de s vi c t i m e s. E nt r e 1 8 00 e t 18 30 , c e t t e c ri se soc i a l e i nfl ue n c e be a uc o up l e s é c ri va i n s. E n ré a c t i o n à c e s c ha n ge m e nt s p ro fo nd s , c e u x -c i se m ob i l i se n t , de s h om m e s vi c t i m e s d ‟u n m on de é c o n om i q ue où i l de vi e nt i m po s si bl e d e vi vre sui t e a ux é vé ne m e nt s p ol i t i q ue s q ui on t m i s fi n à l a q uê t e d u b on he u r. Le s r om a n t i q ue s pro p ose nt u ne s ol ut i o n, c e l l e d‟ une n o u ve l l e o u ve rt ure ve r s l a na t u re q u i e st c o ns i dé ré e c om m e s o urc e d e fui t e e t c om m e c a d re e n ha rm o ni e a ve c l e s se nt i m e nt s qu i e xp ri m e nt l a m é l a nc ol i e e t l a rê ve ri e . C e m a l de vi vr e d é pe i nt l ‟ hom m e ro m a nt i q ue , q u i po us se s e s s e n t i m e nt s au b ou t et pr oc l a m e l ‟e xa l t a t i o n du m oi et de s s e n t i m e nt s. Il no us se m bl e q ue l e « j e » q ui c a r a c t é ri se Ad ol phe d oi t ê t re m i s b out à b ou t a ve c l e s c i r c o ns t a nc e s da n s l a que l l e l ‟œ u vre a é t é é c ri t e : l e pè re qui s ‟o pp o se à l a l i a i s on d e so n fi l s, l e pè re o b st a c l e c om m e o n l ‟a pe rç oi t da n s l e s ro m a n s se nt i m e nt a ux d e l a fi n d u X V IIIe si è c l e o ù l e p è re p ro t e c t e ur de l a l oi m or a l e e t de l ‟i n st i t ut i on familiale i nc a rn e « l ’i n hi bi ti on psy c h i que et l ’i nte r di t s oc i al du h é r os» 412 . 412 Jean Starobinsky, Roman et lumières au XVIIIe siècle. Editions Sociales. 1970. cité par Laurent Versini, Le Roman épistolaire, P.U.F, 1979. p. 186 Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 231 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. A dol phe no u s re l a t e l ‟ hi st oi re d ‟u ne r e l a t i on d‟ un j e un e h om m e de l a ha ut e soc i é t é a ve c u ne fe m m e a ri st oc r a t e pl u s â gé e q ue l ui . D a n s c e ré c i t , l e re ga r d de l a s oc i é t é c on di t i on ne l e s s e n t i m e nt s i n di vi d ue l s. L‟ a u t oc ra t i e de l a s oc i é t é e s t fo rt e m e nt r e p ré se nt é e . Ad ol phe fa i t pa rt i e d‟ une gr a n de fa m i l l e e t d oi t p ré pa re r s a c a r ri è re , o b sé dé pa r c e que ve ut so n pè re , i l ne pe ut n i a i m e r , ni s ui vre s on i n st i nc t : M on pè r e , bi e n qu ’i l obs e r vâ t st r i c te me n t l e s c onv e n a nc e s e xt é r i e ur e s, s e pe r me tt ai e nt de s pr op os l é g e r s s ur l e s l i ai s on s d’ a mou r : i l l e s r e gar da i t c omme de s a mu s e me n t s, si n on pe r mi s , du moi n s e xc u s a bl e s, e t c on s i dé r a i t l e ma r i age se ul s ou s u n r a ppor t sé r i e u x . Il av ai t pou r pr i nc i pe , qu ’ u n je u ne h omme d oi t é v i te r a ve c s oi n de f ai r e c e qu ’ on n o mme u n e f ol i e , c ’e st -à - di r e de c on tr ac te r un e n ga ge me n t du r a bl e ave c u ne pe r s on n e qu i n e f ût pa s pa r fa i te me n t s on é g al e pou r l a f or t u ne , l a n a i s s a nc e e t l e s a va n ta ge s e xté r i e u r s ; ma i s du r e s te . 413 Le m oi de Co n st a nt e t de Go e t he e xp ri m e l a m é l a nc ol i e r om a nt i que d u X I Xe s i è c l e , l e u r s h é ro s s ont u n s ym b ol e de s oc i é t é , l e ur s r é c i t s ne ra c ont e nt p a s u ni que m e nt une hi st o i re d ‟a m ou r i m po s si bl e , i l s re pré se nt e nt à t r a ve r s c e t é c he c un c on fl i t e nt r e l ‟i n di vi d u e t l a s oc i é t é . W e r t he r s ‟ op po se a u x c on t ra i nt e s s oc i a l e s, i l ne ve ut pl u s ê t re vi c t i m e d‟u ne di sc r i m i n a t i o n soc i a l e que l a h a ut e s oc i é t é « l a s oc i é t é a ri st oc ra t i q ue » a p p l i q ue e n ve r s l e s 413 Benjamin Constant, Adolphe. Anecdote trouvée dans les papiers d‟un inconnu. op.cit., p. 98- 99p. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 232 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. b o ur ge oi s . Ad ol phe c è de a u x pr e s si on s d e so n pè re e t fi n i t pa r c é de r à l ‟a m ou r. Le m o i de Dom i ni que p a ra î t d‟ un e fa ç on pl u s ou m oi n s i m pl i c i t e . Da n s l e ro m a n de Fr o m e nt i n, l e « j e » e xp l i q ue l a ra i so n e t l a s a ge s se : E t s’il est vra i qu e le bu t d e tou te existen ce soit mo in s en co re de s’éb ruiter que de se tran smettre, si le bonh eu r con siste dan s l’éga lité d es d ésirs et d es forces, je ma r ch e au ssi d ro it q u e p o s s i b l e d a n s l e s vo i e s d e l a s a g e s s e , e t vo u s p o u r r e z t é m o i g n e r q u e vo u s a v e z v u u n h o m m e h eu r e u x . 414 Mê m e si s on r om a n n‟ a vu l e j o ur qu ‟e n 1 86 3, c ‟e st -à - d i re b i e n a p rè s l e rom a nt i sm e , i l j o ue s ur l e s i n st a nc e s na r ra t i ve s . So n p e r so nn a ge p ri nc i p a l e s t à l a foi s na rra t e u r e t hé r o s de l ‟ hi st oi re . S o n « j e » s e m a sq ue de r ri è r e l e r a p po rt e ur du ré c i t , c ‟e st u n m o i l i é à l ‟ hé si t a t i o n e t à l a c r a i nt e . L‟ a ut e u r dé c l a re qu ‟i l va re p re n dre l a c o nf e s si on d e so n hé ro s : C erta in emen t, je n ’ai pa s à me pla ind re-me d isa it celui don t je ra ppo rtera i les conf id en ces dan s le récit très simple et trop p eu ro man esqu e qu ’on lira tou t à l’h eu re . 415 Fr o m e nt i n m e t e n va l e u r s on su j e t qu i d é pa s se l a na vra n t e passion a m o ure u se i m po rt a nt s ur les de so n e ffe t s du hé ro s. Il f ou rni t r om a nt i sm e . 414 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 14. 415 Ibid., p. 13. un t é m oi g na ge D om i ni que e st Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. une 233 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. a ut o bi o gr a p hi e e st h é t i q ue , s on a u t e u r p ort e un re ga rd de pe i nt re e t d e r om a nc i e r, se s s o u ve ni r s s ont r e l a t é s d ‟u ne fa ç o n t rè s s oi gné e , b a s é e su r une rê ve ri e é ve i l l é e . Ce ro m a n t ra du i t l e s p ré oc c u pa t i on s d ‟o rd re e st hé t i q ue de l ‟é p oq ue . Le « j e » n a rra nt dé m ys t i f i e l e « j e » d u hé ro s , l e c ont e u r se j u ge e t c o nda m ne l e r om a nt i sm e de sa j e une s se , e n é voq ua n t sa vi e p a s sé e c o m m e nt é e à l ‟a i de de s a pp ré c i a t i o ns q u‟ i l po rt a i t su r se s a c t e s. D o m i ni que p a s se pa r l a voi e de l a sa ge sse , i l p ré se nt e à t ra ve r s se s pe r so nna ge s un i n di c e de soc i é t é . Ce l l e - c i s ‟i n sc ri t da ns u ne p os i t i o n m o ra l e e t ré a c t i o nna i re . La d i s t i nc t i on de s c l a s se s n e s e m bl e pa s é c ha pp e r à l ‟a ut e u r, m ê m e s‟i l n e l e fa i t pa s a p pa ra î t re c on c rè t e m e nt da n s so n ré c i t . O n di st i n gue a u dé bu t d u ré c i t p a r e xe m pl e de s de sc ri p t i o n s q ui e xpl i qu e nt l a c l a s se s oc i a l e d u hé r o s : On dan se ch ez M. Do min iqu e, me d it le do cteu r. B onne o cca sion pou r lu i fa ire visite d ès c e s o i r , s i vo u s l e vo u l e z b i e n , p u i s q u e vo u s l u i d evez des remerciemen ts. Lo rsqu ’on dan se au b i n i o u 416 c h e z u n p r o p r i é t a i r e q u i f a i t v e n d a n g e , s a ch e z q u e c ’ e s t p r e s q u e u n e s o i r é e p u b l i q u e . 417 P endan t ce temp s, dan s la cou r de la f erme, d e s s e r va n t e s p a s s a i e n t u n e c h a n d e l l e à l a m a i n , a llant et venan t d e la cu isin e au réf ectoire, et quand l’in stru men t s’a rrêta it pou r rep rend re ha lein e, on d istingua it les cra qu emen ts du treu il 416 Le biniou est une cornemuse bretonne, elle est jouée par un sonneur. Au XIX e siècle, ces instruments sont joués en couple et ils sont très utilisés dans les campagnes, dans les festivités et les mariages. 417 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 21. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 234 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. où les ho mmes d e co rvée p ressa ien t la vendang e . 418 M .Domin iqu e…éta it un g en tilhomme de l ’ e n d r o i t , m a i r e d e l a c o m m u n e , e t q u i d e va i t cette cha rg e d e conf ian ce mo ins en co re à so n influence p ersonn elle, ca r il n e l’ex erça it qu e d ep u i s p eu d ’ann ées, qu ’à l’an cienn e estime a tta ch ée à son no m ; qu ’il éta it très secou rable a u x m a l h e u r e u x , t r è s a i m é e t f o r t b i e n vu d e tou s. 419 D o m i ni que ré c l a m e pa r sa voi x u ne p rot e s t a t i on c on t re l e m on de qui l ‟e nt o ure , c om m e l ‟o nt bi e n e x pri m é We rt he r et Ad o l phe , qu i l ut t e nt c ont re l e s ob s t a c l e s i n t é ri e ur s e t e xt é ri e u r s de l a s oc i é t é . Su r l e pl a n e st hé t i q ue , c e s a ut e u r s l ut t e nt e n e f fe t c ont re t o ut e s l e s l oi s , Go e t he , C on s t a nt e t Fr o m e nt i n so nt e n ne m i e s des « r è gl e s » d é f orm a t i o n de et la cette ré be l l i on pe r so nne e st h um a i ne . un Ce c om ba t m oi c o nt re no us la pa ra î t t ra n s pa re nt à pr e m i è re vue , m a i s i l m e t e n sc è ne un e i nd i vi dua l i t é r é c e p t i ve a u x pa s si o n s de l ‟é po qu e . P l us l oi n, une a ut r e a c t i on , a u si è c l e s ui va nt e t a u dé b ut d e l a Be l l e E p oq ue , va a gi r su r un a u t r e sp é c i m e n d‟a m o ur va i n e t sa ns e sp oi r. E l l e dé b ouc he ra su r u n d e s pl u s b e a u x r om a n s d u ge n re a ut o bi o gr a p hi q ue d u X Xe si è c l e a ve c e n pri m e de vi ve s c o ul e ur s d e r ê ve , d‟e nc ha nt e m e n t e t de fé e ri e , de p oé t i que a us si . Ce se ra l a f u si on da n s l a do ul e ur de de ux p e r so nn a ge s qu i n e f on t q u‟ un e n r é a l i t é . Il s ‟a gi t d‟ Al a i n - Fo u r ni e r , l ‟a ut e ur e t do ub l e à l a f oi s du h é r os Au gu s t i n di t « l e Gr a n d M e a ul ne s » e t de l e ur po i gna nt e 418 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 22. 419 Ibid., p. 20. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 235 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. a ve nt ur e se nt i m e n t a l e a ve c Yvo n ne de Q ui e vre c ou rt po ur le p re m i e r e t Y vo nne de Ga l a i s p ou r l e se c on d. M a i s l e se c re t m a j e u r qui se dé ga ge d e c e c a s , se c o nf on d a ve c c e q u‟ on pe ut dé si gne r p a r l ‟i na p t i t u de fo nd a m e n t a l e a u b o nhe ur . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 236 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. 2 . P oi n t s c ommu n s e t poi n t s di ve r ge nt s : Le s t r o i s é c ri va i n s e nt a m e nt un m ê m e suj e t q ui e s t « l ‟a m o ur i m po s si bl e », i n t r od ui t pa r Go e t h e à l a f i n du X V IIIe s i è c l e , c e r é c i t a ut obi o gra p hi q ue re f l è t e non pa s l a vi e de l ‟a ut e ur m a i s u ne p a rt de vé ri t é vé c ue . C o ns t a nt s ‟i n spi re de l ‟ Al l e m a nd e n fa i s a nt pa rt d‟ une a ut re vé ri t é ; c i n qu a nt e - de ux a n s a p rè s , Fr o m e n t i n n ‟é c ha pp e p oi nt à l a t ra di t i o n, i l re vi e nt l ui a u s si s ur l e s m o u ve m e nt s de l ‟ é p oq ue . C e s a u t e u rs o nt vo ul u a va nt t out r e m e t t re e n or dr e un pa s sé , r e l a t é de t roi s m a ni è re s di f fé r e nt e s. N ou s vo ud ri on s so ul i gne r c e t t e d i f fé re nc e d‟é c ri t ure qui se l i t à t ra ve r s c e s t e xt e s. L‟ œ u vre de Be nj a m i n C on st a nt e st u n j o ur na l i nt i m e , no u s sa vo ns q ue c e l ui - c i e st t rè s p roc he de l ‟a ut o bi o gra phi e m a i s a v e c de s di ffé re nc e s n ot a bl e s. D ‟ une p a rt , l e j o ur na l re l è ve de l ‟ i nt i m e e t d u se c re t . O n é c ri t p o ur soi , l e de st i n a t a i r e ne sa ura i t ê t re que s on d e s t i na t e u r. Pa r l e j ou rna l , « l ’é c r i v ai n c he r c he à pa l l i e r u ne s ol i tu de qu i e st s our c e de s ou f fr a nc e a u ta n t q u e de sa voi r » 420 . L‟ é c r i va i n é c ri t e t t e nt e su rt out de se c om pr e n dre . Il é c r i t d ‟a bo rd p ou r l ui a va n t que c e l a ne s oi t p ou r l e s a ut re s. C e d é d ou bl e m e nt d u sc ri p t e u r e x pl i q ue q ue da n s un j ou rna l i nt i m e ; « l ’ é c r i vai n , c omme l e je u ne M i c he l e t, s ’i nte r pe l l e fr é que mme n t 420 Sébastien Hubier, Littérature intimes les expressions du moi, de l’autobiographie à l’autofiction, collection U. Lettre, Armand Colin, 2003.p. 60. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 237 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. l ui - mê me e t s ’ obs e r ve c omme s ’i l n ’é t ai t à se s y e u x qu ’ u n s i mpl e é tr a n ge r » 421 . E st - c e l e c a s du r om a n d ‟ Ad ol p he ? C on st a nt é c ri t u n j ou rna l c onç u po ur ê t re l u, c e l a s‟ ha rm on i se a ve c u ne vol on t é de c a c he r e t d e dé voi l e r p ro gre s si ve m e nt l a vé r i t é . Le l e c t e u r e n t a nt q ue t é m oi n e st pl a c é e n po si t i o n « d e c o nf i de nt e t de vo ye u r , d ‟a l t e r e go e t de pa rfa i t é t ra n ge r ». U n j ou rna l pa ri si e n c o nf i e pa r e x e m pl e l e 21 j ui n 18 16 q u‟i l ya d a n s c e rom a n « t r op d’ or a g e s, de my s tè r e s , de v i e , de mor t, d’ a v e n i r e t d’ i dé al » 422 . C e l a c o nfi rm e l a c om pl e xi t é d e l ‟ œu vre e t su rt o ut c e t t e f a c e t t e c a c hé e de l a vé r i t é . D ‟a ut re s r um e ur s t o uc he nt Co n st a n t m ê m e s ‟i l a ff i rm e qu ‟i l n‟a é c ri t c e rom a n ni p ou r se dé c ri re soi m ê m e ni po ur dé c ri re se s p roc he s. C e qui d i s t i n gue é ga l e m e nt c e r om a n d e s d e u x a ut r e s e st l ‟e m p l oi de l ‟e x pre s si on « a ne c d ot e t r ou vé e da n s l e s pa pi e r s d‟u n i nc o nn u » e n - de s s ou s d u t i t r e du r om a n. Ce t t e e x pre s si on e st t rè s e m pl o yé e a u X V IIIe s i è c l e e t s i gni fi e rom a n ou hi s t oi re , e l l e r a c o nt e l e s a ve nt ure s de s gra nds pe r so nna ge s e t dé si gne u n ré c i t c ou rt a ve c un s uj e t i n é di t . E l l e vi s e é ga l e m e nt à a u t he nt i fi e r u ne f i c t i on , e t l a fa i re pa s se r po ur de s vra i e s m é m oi re s. C e rt e s , C on st a nt à l ‟é ga rd de Go e t he et de Fr o m e nt i n , i nt r od ui t da n s s on j ou rna l un e h i st oi re i né di t e , i l i n si st a i t s ur l a p e i nt ur e d ‟u ne â m e é pri se de do ul e ur , i l vo ul a i t fa i r e pa rl e r l e s 421 Sébastien Hubier, Littérature intimes les expressions du moi, de l’autobiographie à l’autofiction, op.cit., p. 60. 422 Benjamin Constant, Adolphe, Anecdote trouvé dans les papiers d’un inconnu, op. cit., p. 17. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 238 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. s o uf fra nc e s du c œ ur , de c e c œu r t rom pé , de c e t t e s ur pri se a ve c l a que l l e on a pp re nd l ‟ a ba ndo n , le t or t , les re gre t s , qu i n ‟a ppa ra i s se n t pa s da n s l e s de u x a ut re s ré c i t s. N o u s re m a rq uo n s su rt o ut u ne a n a l ys e m i nu t i e u se du c œ ur d é c hi ré de s de u x pe rs on na ge s. Co n st a nt p ré c i se l u i -m ê m e da ns l a p ré fa c e de l a t r oi si è m e é di t i o n : : A d istan ce, l’imag e d e la douleu r qu ’on impose pa ra ît va g u e co nfu se, et telle qu ’un nuag e fa cile à tra verser ; on est en cou rag é pa r l’app roba tion d ’un e so ciété toute fa ctice, qu i supplée aux p rin cip es par les règ les et aux émo tion s pa r les con vena nces, et qu i ha it le scanda le comme impo rtun, non comme immo ra l, ca r elle a ccu eille a ssez b ien le vice quand le scanda le n e s’y trou ve pa s ; on p en se q ue d es liens fo rmés san s réflex ion se b riseront san s p e i n e . M a i s q u ’ o n vo i e l ’ a n g o i s s e q u i r é s u l t e d e ces lien s b risés, ce dou lou reux étonn emen t d ’un e âme tro mp ée, cette d éf ian ce qu i su ccèd e à un e conf ian ce si comp lète, et qui, forcée d e se d irig er con tre l’être à pa rt du reste du mond e, s’étend à ce mond e tou t en tier, cette estime refou lée su r elle-même et qui n e sait p lu s où se rep lacer, on sen t a lo rs q u’il y a qu elqu e cho se de s a cré dan s l e cœ u r q u i s o u f f r e , p a r c e q u ’ i l a i m e … o n s e relève de ind ifféren ts cette et les victo ire amis , à la qu elle app laud issen t, les a ya n t f ra p p é d e m o r t u n e p o r t i o n d e s o n â m e , b r a v é l a sympa th ie, abusé de la fa ib lesse, ou trag é la m o ra l e e n l a p r e n a n t p o u r p r é t e x t e d e l a d u r e t é ; et l’on su rvit à sa meilleu re na tu re, hon teux Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 239 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. p erverti : pa r ce triste su ccès. T el a été le t a b l e a u q u e j ’ a i vo u l u t r a c e r d a n s A d o l p h e . 423 W e rt h e r so uf fre é ga l e m e nt m a i s s u rt o ut de l ‟a b se n c e de sa b i e n - a i m é e , une a b se nc e q u ‟ on qu a l i f i e d‟ ob st a c l e : En ses p en sées, je m’ab îme, je su ccomb e, sou s la pu issa nce d e ses magn ifiqu es vision s. J e la verra i […] tou t, ou i, tou t, comme eng lou ti pa r u n a b î m e , d i s p a r a î t d e va n t c e t t e p e r s p e c t i v e . 424 L‟ a b se nc e se t ra n s fo rm e e n u ne é p re u ve d ‟a ba n do n. Ma i s c e t t e f oi s - c i , c ‟e st W e r t he r q ui e s t a b se nt pu i s qu e l ‟o bj e t a i m é ne se d é pl a c e pa s (C ha rl ot t e ). Or , il n ’y a d ’absen ce qu e d e l’au tre : c’est l’au tre qu i pa rt, c’est mo i qui reste. L’au tre est en éta t de p erp étu el d épa rt, d e voyag e, il e st pa r v o ca t i o n , m i g r a t e u r , f u ya n t ; j e s u i s , m o i q u i a i m e , p a r vo c a t i o n i n v e r s e , s é d e n t a i r e , i m m o b i l e , à d ispo sition, en atten te, ta ssé su r pla ce, en souff ran ce, comme un paqu et dans un co in p erdu d e g a r e . L ’ a b s e n c e a m o u r e u s e va s e u l e m e n t d a n s un sens, et ne p eu t se dire qu ’à pa rtir d e ce qu i reste - et non d e ce q ui pa rt : je, tou jou rs p résen t, n e se con stitu e qu ’en face d e to i, san s cesse ab sen t. Dire l’ab sen ce, c’est d ’emb lée po ser q ue la p la ce du su jet et la p la ce d e l’au tre 423 Benjamin Constant, Adolphe, Anecdote trouvé dans les papiers d’un inconnu, op. cit., p. 78- 79. 424 Roland Barthes, Fragments d’un discours amoureux, collection « Tel quel », aux éditions du seuil, 1977,p. 15. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 240 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. n e p eu ven t p ermuter ; c’est d ire : « je su is moin s a i m é q u e j e n ’ a i m e » 425. W e rt h e r dé c l a re da n s u n d e s pa s sa ge s c hoi si s pa r Ba rt he s d a n s s o n di sc our s a m ou re u x : Qu elqu efo is, il m’a rrive d e b ien suppo rter l’ab sen ce. J e su is a lo rs « norma l » : je m’align e su r la fa çon don t « to ut le monde » sup porte le d ép a r t d ’ u n e « p e r s o n n e c h è r e » ; j ’ o b é i s a v e c comp éten ce au d ressag e par lequ el o n m’a donn é très tô t l’hab itud e d ’être sépa ré d e ma mère -ce qu i ne la issa pa s, pou rtant, à l’o rigin e, d ’être dou lou reux ( pou r n e pa s d ire : affola nt). J ’ag is en su jet b ien sevré ; je sa is me nou rrir, en a t t en d a n t , d ’ a u t r e s c h o s e s q u e d u s e i n m a t e r n e l . cette ab sence b ien suppo rtée, elle n ’est rien d ’au tre qu e l’oub li. J e su is, par in termitten ce, infidèle. C ’est la cond ition d e ma su rvie ; ca r, si je n ’oub lia is pa s, je mou rrais. L ’amou reux q ui n ’oub lie pas qu elqu efois, meurt par ex cès, f a t i g u e e t t e n s i o n d e m é m o i r e . ( T e l W e r t h e r ) 426 D o m i ni que ne so uf fre é ga l e m e n t , ni de l ‟a b se nc e , n i de l ‟a ba nd on , il dé c ou vr e un s e nt i m e nt qu ‟i l a t o uj o ur s révéla tion d éfin itive n i é « l ‟a m ou r » : ce fut comme une comp léta les révéla tion s d es jou rs p récéd en ts, les réunit pour a in si dire en un fa isceau d ’évid en ces, et, je cro is, les exp liqua tou tes […] 425 Roland Barthes, Fragments d’un discours amoureux, collection « Tel quel », op.cit., p. 19. 426 Ibid., p. 20. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 241 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. je sa nglo ta is dan s un éta t d e dou leu r à faire p itié, me to rdan t rép étan t : « Mad elein e l’aime. » Le s s o u ff ra nc e s les est ma in s perdu e, et et je 427 d u c œu r a ppa ra i s se nt de m o i n s e n m oi n s c he z Fr o m e nt i n ; c e l a e st d û pe ut - ê t re a ux de sc ri p t i o n s m i nu t i e u se s d u na rra t e u r. A c ô t é de c e t a i r de m é l a nc ol i e d e s p e r so nna ge s, l e s œu vre s e n q ue st i on s , pa rt a ge n t u n m ê m e pr i nc i pe qui e st de m ont re r du d oi gt l a pl a c e qu ‟oc c upe l ‟ ho m m e da ns l a s oc i é t é . Cha c u n p re n d sa p l um e p ou r a i n si di re a u x a ut r e s : E t cette b rillan te misère, cet ennui q ui règn e p a rm i l e p e u p l e d é s a g r é a b l e i c i r é u n i ! c e t t e man ie d es rang s, q ui fa it qu ’ils se su rveillen t et s’ép ient pou r gagn er un pas l’un sur l’autre ! q u e d e p e t i t e s , d e p i t o ya b l e s p a s s i o n s , q u i n e s o n t m ê m e p a s m a s q u é e s ! … 428 J e sais au ssi b ien qu ’un au tre comb ien la d istin ction des ra ng s est n écessa ire. ( d’ap rès W e r t h e r ) 429 J e n ’ a va i s d e h a i n e c o n t r e p e r s o n n e , m a i s p eu d e g e n s m ’ i n s p i r a i e n t d e l ’ i n t é r ê t ; o r les hommes ils se blessen t de l’ind ifféren ce, l’attribu en t à la ma lveillan ce ou à l’aff ecta tion ; 427 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 84-106. 428 Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 113. 429 Ibid., p. 114. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 242 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. ils n e veu len t pa s cro ire qu ’on s’ennu ie a vec eux n a t u r e l l e m e n t ( p r o p o s d ’ A d o l p h e ) 430 J ’étais seu l, seu l d e ma ra ce, seu l d e mon rang, et da ns d es d ésa cco rd s san s no mb re a vec l ’ a v e n i r q u i m ’ a t t e n d a i t … ( d ’ a p r è s D o m i n i q u e ) 431 430 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 91-92. 431 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 52. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 243 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. 3 . S pé c i fi c i té de l ’ œ uvr e de F r ome n t i n : We r t he r et A d ol p he so nt c ons i dé ré s c om m e de s d ‟a na l ys e . Po u von s - no us qua l i fi e r a i n si Do mi ni que ? r om a n s Qu ‟e st - c e q ui fa i t sa pa rt i c ul a r i t é ? D o m i ni que a i n t é gré l e c ha m p d ‟a na l ys e a u m om e nt m ê m e où i l a c om m e nc é à s e se nt i r a m o ur e u x. Co nt ra i re m e nt a u x a ut re s p e r so nn a ge s ( Ad ol p he e t W e rt he r ), D om i ni q ue é pr ou ve s on m oi d e f a ç o n t rè s e nc ha nt é e m ê m e l or sq u‟ i l e st a t t i r é pa r Ma d e l e i ne . A t ra ve r s so n œu vr e Fr o m e nt i n n ‟a pa s vo ul u s e l i m i t e r s e ul e m e nt a ux se nt i m e nt s, c e rt a i n s c ri t i q ue s l ‟ a u ra i e n t dé si gné c om m e ré c i t p oé t i qu e du X X e si è c l e . An t oi ne t t e W e be r Ŕ Ca f l i sc h l e d é si gne a i n si e n m o nt r a nt d ‟a i l l e u r s que , da n s l e s r é vé l a t i on s de D om i n i q ue , l e s dé c l a ra t i o ns a ffe c t i ve s d u hé ro s q ui so nt l e p i vot d u ré c i t ne f ont p a s l ‟o bj e t d ‟u n e xa m e n sé ri e ux . Le s fri s s ons , l a d oul e u r e t l e t ro ubl e so nt de s s c è ne s no n pa s né gl i gé e s m a i s m i s e s e nt re pa re nt hè se s. Le r é c i t l e s di ff u se da n s u n e s pa c e - t e m p s q ui ne p ré se nt e r i e n d e c i rc on st a nc i e l , i l l e s ra m è ne e n é vo qu a nt u ne sé ri e d‟ i nt e rt e xt e s s i gni fi c a t i f s e t de s ré fé re n c e s m yt hi q ue s. U n c om m e nt a i re d u na rra t e u r d ‟ Ind i a na (r om a n de Ge o r ge S a nd 18 31 ) pe rm e t de m e s ure r l a va l e ur qu ‟oc c upe D o mi n i q ue da ns s o n é po qu e : Quo iqu e je me so is rig id emen t in terd it tou t a ccessoire d e lux e d escrip tif, je sera i fo rcé à p ro p o s d e m e s p e r s o n n a g e s , d e v o u s d i r e e n pa ssan t qu elqu es mots su r la na tu re d e ce pa ys. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 244 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Vou s me p ermettrez d’être à cet éga rd con cis au tan t qu e po ssible, afin d e n e po in t p erd re d e vue un seu l au th en tiqu e… in stan t le but de ce récit 432 E n l i sa nt l e ro m a n , o n ne p e ut d é l a i s se r l a be a u t é de s pa ge s d é c ri va nt l a c a m pa gne . Le h é ro s n ‟e st à l ‟a i se q ue da ns son d om a i ne d ‟e n fa nc e , l e s T re m bl e s. T ou s c e s p a s sa ge s no u s ré vè l e nt u ne pa rt de vé ri t é e t pe ut - ê t re m ê m e l a vé ri t é de Do m i ni qu e . Ma i s q ui e st -i l vra i m e nt ? U n j e une r om a nt i que ? U n c a m pa gna rd fé ru de l a na t u re ? Un pè re de fa m i l l e he u re ux ? Be a uc ou p d‟i nt e rr o ga t i on s p ou ss e n t l e l e c t e ur à i m a gi ne r à p a rt i r d e l a re nc ont re de Ma de l e i ne j u s qu ‟à l a ru pt u re , l a fi n du r é c i t m a i s m a l h e ur e u se m e nt , a uc u n de s fa i t s n ‟e x pl i que l e t e x t e . L‟ e nc hâ s se m e nt d u na r ra t e ur / pe r s on na ge e xp l i q ue c e m ys t è re d ‟é c ri t ure . Le lecteur re nc o nt re pa r ailleurs un « je » a ut o bi o gr a p hi q ue qu i n e c roî t a uc une m e nt da n s l a c o nn a i ss a nc e de s o i , « D omi n i qu e s ou me t l a de st i né e de s on r é c i t a u x s ou ve n i r s qu i s ’i mp os e n t à sa mé moi r e , pl u t ôt qu ’i l ne c on du i t c e u x - c i à l e ur é c l ai r c i s se me n t » 433 . Nous c o n st a t on s é ga l e m e nt un e a ut re pa rt de ré a l i s m e p s yc h ol o gi que de l ‟é po que , l o r squ ‟i l su s pe n d l e de uxi è m e c ha pi t re d u r om a n pa r u ne l e t t re d ‟ Ol i vi e r, un su i c i de qu i s i gne l a m i se à m ort d u pe r s on na ge . Le t e xt e m a rq ue une r upt ur e . Le s u i c i d e e s t va gu e m e nt e xpl i qu é , s ur pre nd l e l e c t e u r, q ui so uh a i t e à c o nna î t re l e s fa i t s da n s l e u rs dé t a i l s a f i n d e m i e ux a pp ré he n de r l a sui t e du 432 George Sand, Indiana, Folio, Gallimard, 1984, p . 389. 433 Sylviane Coyault, L’histoire de la géographie dans le récit poétique, Centre de recherche sur les littératures modernes et contemporaines, 1996, p. 95. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 245 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. r é c i t . Le s u i c i d e pré se nt e c e l a c o m m e u ne ré s ona nc e à s on pr op re m a l he ur . D o m i ni que s ‟a p pré he n de c o m m e u n ê t re i nc om p ré he n si b l e , d i f fi c i l e à c o m p re n dre e t su rt ou t à a na l ys e r. Il a e n l ui d e ux n a t u re s i nc o m pa t i bl e s : l ‟h om m e a m ou re u x , et l ‟h om m e r e s po n sa b l e (u n m a i re fi xé a u ré gi m e d u se c o nd E m p i re ). D o m i ni que c he r c he à c h a q ue fo i s à s ‟a u t o -é va l ue r c om m e l e s o ul i gne Ant oi n e t t e We be r : In comp réh en sib le, il l’est au ssi aux yeux du lecteu r, ca r, con trairement à ce qu e f era it un esp rit qu i ch erch era it vra imen t à s’ana lyser, il manq ue à p la cer ses co nfid en ces sou s le jou r des v a l eu r s q u i g o u v e r n e n t s a v i e d ’ h o m m e f a i t , s o i t qu’il cra ign e d ’échou er dans le rendu du sen timen t d e confu sion in térieu re qu i a d éfin i sa jeun esse, so it l’a ssu ran ce su rtou t qui au ra it que dû lu i fasse su c céd er d éfaut à cette confu sion. C ’est en to ut ca s san s amb igu ïté qu e le récit cad re aff irme qu e Domin iqu e, h éro s, n ’a pa s a tteint cette sag esse qu i, selon l’u sag e établi, ju stif iera it que, d e ve n a n t au teu r d ’un e c o n f e s s i o n , i l t r a n s m e t t e l ’ h i s t o i r e d e s a vi e . 434 W e b e r i l l u st re se s pr op o s pa r de s e xe m pl e s c hoi s i s du t e xt e , l ‟a ut o - a na l ys e d e vi e nt c on fu se su rt out l o rs qu ‟i l pr ê t e a t t e nt i on a u x é vé ne m e nt s na t u re l s q ui se m bl e n t dé po ur vu s d e se n s c o m m e l a d e s c ri pt i on de s oi se a ux qui se ré pè t e nt da n s l e t e x t e , l e ve nt , l a 434 Sylviane Coyault, L’histoire de la géographie dans le récit poétique, op.cit., p. 99. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 246 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. m e r…i l se m bl e e xpl i qu e r so n c h oi x qui pa ra î t re n fo rc e r sa m é m oi re . M a i s c e s a na l ys e s s ‟é l oi gne nt d u ge n re , c ‟e st - à d i re du ro m a n d ‟a na l ys e ; l e ré c i t é c h a p pe a u l e c t e u r, on ne s a i t pl u s n i qui e st D o m i ni que ni l e l i e n de pa re nt é qu i u ni t c e rom a n à c e l u i de W e rt h e r . Le s e n s d u ré c i t qui e st s u r l e po i nt de se l i b é re r se fe rm e à n ou ve a u e t de s sc è ne s re st e nt i rr é s ol ue s. D ‟a pr è s J e a n -Y ve s T a di é , l e ré c i t p oé t i qu e s ‟o pp os e a u r om a n r é a l i st e ou a u rom a n d ‟a na l ys e . P o ur Do mi ni que , c e r om a n re l è ve s a n s d ou t e du r é c i t ré a l i st e e t du ré c i t p s yc hol o gi q ue a u s si m a i s i l s e r a i t i nj u st e e t fa u x d e l ‟a l i gne r s ur A d ol p he ou Le s So uf f ra nc e s d u j e u ne We rt he r , p ui sq ue l ‟é l uc i da t i on de s se nt i m e n t s e st o b sc u re e t f ort é vi t é e . P l us i e u r s sc è ne s i l l u st re nt p a r fa i t e m e nt no s p ro po s . D o m i ni que ne s‟e n ga ge guè re d a n s l a de sc ri pt i o n de s se nt i m e nt s, i l s ‟ ou bl i e d a n s l a na t ure , c e qu i fa i t de so n r om a n u n m o nde à pa rt e t u n ré c i t à pa rt . f or c é m e nt cette Ci t o n s un e xe m pl e d u t e xt e qui e x pl i que ra i t pa r e nt hè se . Do m i n i q ue au s om m e t du ph a re a c c om pa gné de Ma de l e i ne e t de so n m a ri s‟e xp ri m e a i n si : Il f aisa it du ven t. L e b ruit d e l’air, qu e l’on n ’ en t e n d a i t p o i n t e n b a s , g r a n d i s s a i t à m e s u r e que nous nous élevion s, g ronda it co mme un tonn erre dan s l’esca lier en spira le, et faisa it f r ém i r a u - d e s s u s d e n o u s l e s p a r o i s d e c r i s t a l d e la lan terne[…] il fa lla it y rega rd er a tten tivement pou r comp rend re où se termina it la mer, où le ciel co mmen ça it, tan t la limite éta it douteu se, tan t l’un e t l ’ a u t r e a va i e n t l a m ê m e p â l e u r Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 247 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. in certa in e, la même pa l p ita tion o rag eu se et le même infin i. 435 Le s p e c t a c l e a i n si d é c ri t e st t rè s s ym b o l i q ue da n s l a m e s ure o ù Do m i ni qu e ne dé voi l e ri e n , n‟ a fa i t q ue dé c r i re l e pa ys a ge q ui d e vi e nt pa r c o n sé q ue nt un m o nde d ‟é ro t i sm e e t de s e n si bi l i t é . Sa ns l e di re c o nc rè t e m e nt , u n e sc è ne a ph ro di si a que se j o ue da n s l e p ha re . D o m i ni que de vi e n t a l o r s u n m yt h e e t c ‟e st l e c o upl e de C ha rl ot t e e t de We rt he r q ui fo rm e l e ré f é re nt m yt hi q ue m o de r ne de D o m i ni que : Nou s rep rîmes no s vieilles hab itud es[…]on veilla it sou s les […]qu elqu efo is p en d a n t les a rb re s je du donnais len tes ja rd in le b ra s p romena des d’Orsel à Ju lie faites en commun […]le b ru it d es clo ch es, d es so nn eries go th iqu es p ro m e n a d e s a ccompag naien t a llemand es où ces so rtes de je n’éta is pas W e r t h e r , o ù j e c r o i s q u e M a d e l e i n e a u r a i t va l u Cha rlo tte . J e n e lui pa rlais point d e Klo psto ck, et jama is ma ma in n e se po sa su r la sienn e . Fr o m e nt i n s ‟o pp os e a u r om a n de Goe t he 436 e t s urt ou t l ‟ ut i l i se e n c o nt re - e m pl oi . S i Dom i ni que se ga rde d‟ê t re W e rt he r , c ‟e st q u‟ i l sa i t à q ue l p oi nt i l l ui re s se m bl e . An t oi ne t t e We be r c onc l ut da n s so n c ha pi t re E nt re an al y se e t p oé si e , D o mi ni qu e d’E ugè ne F rom e n t i n q u‟ e n pa rl a nt de We r t he r e t 435 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 152-153. 436 Ibid., p. 98. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 248 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. d e D om i n i q ue , l e s uj e t de l ‟a m ou r c ha n ge d‟ un a ut e u r à u n a ut re . D ‟a pr è s e l l e , da ns l e ré c i t de Fr o m e nt i n, s on p e r so nn a ge a u ra vé c u s o n a m ou r c o m m e une m or t da ns l ‟a m o ur , e l l e a j o ut e : « c ’e s t à l ’i nte r fa c e de c e tte vi e r e tr ouv é e e t de c e t a mou r pe r du qu e n ou s i ntr odu i t l e my t he de D omi ni qu e » 437 . V o i c i l a pa rt i c ul a ri t é de l ‟ œu vr e q ui fa i t s on o ri gi na l i t é . D o m i ni que de m e ure un ré c i t ré a c t ua l i sé e t m ode rn i s é q ui re s se m bl e à c e l ui de We rt he r, sa uf qu ‟i l de m e ure un e é c ri t u re a m bi guë vi s a nt à i nt e rpe l l e r l ‟a ut re . Le s p e r so n na ge s pré se nt s da n s l e ré c i t e xpl i qu e nt e t f ont l ‟ é c h o de l a pe r s on na l i t é de D om i n i q ue . Il e st à l a f oi s Ol i vi e r e t Au gu s t i n. T o ut e l a na rra t i o n re po se s u r c e t t e re c he rc he de s oi q ui ne s ‟e x pl i que qu ‟à t ra ve r s t ou s l e s p e r so nn a ge s d u ré c i t 438. 437 Antoinette Weber-Caflisch cité par Sylviane Coyault, L’histoire de la géographie dans le récit poétique, op. cit., p. 117. 438 Voir infra, p. 285. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 249 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Chapitre deux La dimension de la mélancolie dans le roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 250 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. 1 . L a mé l a nc ol i e : s pl e e n , dou l e ur e t s ol i t u de La l i t t é ra t ur e fra nç a i se , a u dé b ut d u X IX si è c l e , d é b or de é t ra n ge m e nt de m é l a nc ol i e d ue à pl u si e u r s m a l a i se s . E st - c e l e c ont e xt e d‟ un c e rt a i n m a l d u si è c l e q ui f a vori se c e t t e i m a ge de m a l a i se , de t ri st e s se e t d e m é l a nc o l i e ? N o u s vo ul on s d‟ a b or d t ra i t e r l a dé fi ni t i on de l a m é l a nc ol i e d a n s l a l i t t é ra t ur e a fi n de p ou vo i r t ouc he r de pl us prè s t out c e q u‟ e l l e pe ut e n ge nd re r c om m e s e n t i m e nt s e t p ou r c e fa i t n ous a vo ns a pp u yé no t re r é fl e xi on sur l ‟o u vra ge de Bur t o n l ’A n at om i e d e l a mé l an c ol i e . L‟ h i st oi r e de c e m ot re m o nt e à t rè s l oi n ; i l si gni fi e bi l e n oi re e t fut d‟ a b or d u n t e r m e m é d i c a l fo n dé s ur l ‟ hum e ur de l a pe r s on ne . Il dé si gna i t u ne fo l i e t ri st e . Al a i n di t à c e p ro po s : L es mélan co liqu es nou s off re n t un e image g ro s s i e d e t o u t h o m m e a f f l i g é ; c e q u i e s t é v i d e n t ch ez eux , q ue leu r tristesse est ma lad ie, doit être vra i ch ez tou s ; l’exa sp éra tion des p ein es vien t san s dou te d e to us les ra isonn emen ts q ue nou s y metton s, et pa r lesqu els nou s nou s tâ ton s, en qu elqu e so rte, à l’end ro it sen sib le. De cette esp èce d e fo lie, qu i po rte les pa ssion s jusqu’à la rag e, on peut se délivrer en se disan t, ju stement, qu e tristesse n ’est qu e mala die, et do it être supportée comme ma lad ie, san s tan t de r a i s o n n e m e n t s e t d e r a i s o n s . 439 439 Emile Chartier Alain, Propos sur le bonheur, Paris, Gallimard, 1928, p. 218. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 251 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Le m o t s ‟é l oi gne de s on se n s m é di c a l p ou r dé si gne r u ne t ri st e s se va gu e : « L a mé l a nc ol i e e s t un e tr i s te s se v ag ue , dé g oû t de l a vi e , h u me u r s ombr e » 440. R o us se a u l ‟i na u gu re a i n si : Ö mélan co lie en chan teresse, ô langu eu r d ’un e â me a ttend rie ! Comb ien vou s su rpa ssez les tu rbu len ts p laisirs, la ga ieté fo lâtre, la joie empo rtée, et to us les tran spo rts qu ’un e a rd eu r sans mesu re amants. offre aux désirs effrén és des 441 C e t t e t ri st e s se , c e t t e hum e ur s om bre a m a rq ué l e X IXe si è c l e e t a t o uc hé t ou s l e s r om a nt i q ue s de l ‟é po qu e . P i e r re La r o u s se a ffi rm e da n s so n a rt i c l e « M é l a nc ol i e » d u G r an d Di c t i on na i re u ni v e r se l d u X I X e si è c l e q ue c e l l e - c i e st u n suj e t d ‟i n s pi r a t i o n de b e a uc ou p d‟ é c ri va i ns : « L a mé l a nc ol i e , e n ta n t qu e se n ti me nt pe r ma n e nt e t, à c e ti tr e , s ou r c e d’ i ns pi r a ti on l i tté r ai r e , e st t ou te mo de r ne » 442 . M m e de St a ë l re j oi nt c e t t e i dé e e n di sa nt : C e qu e l’homme a fa it d e p lu s g rand, il le do it au sen timen t dou lou reux d e l’inco mp let d e sa d estin ée. Les esp rits méd io cres son t, en g én é r a l , a s s e z s a t i s f a i t s d e l a vi e c o m m u n e ; [ … ] ma is le sub lime de l’esp rit, d es sen timen ts et d es 440 Dictionnaire encyclopédique Larousse, Librairie Larousse, Paris, 1979, p. 899. 441 Rousseau cité dans Fabre, Antoine François Hippolyte, article « Le docteur mélancolique », Bureau de la Némésis médicale, Paris, 1840, 26 janvier 2006. 442 Lechevalier Agathe, article « Le ténébreux, le veuf, l‟inconsolé », Université Paris III, Novembre 2006. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 252 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. a ction s doit son esso r a u beso in d ’échapp er aux b o rn e s q u i c i r c o n s c r i v e n t l ’ i m a g i n a t i o n . 443 Al b e rt Sa vi ni o dé c l a re : Somb re et p rofond e, elle trou ve enco re d es sou rces d e tend resse. On d ira it q ue so n ca ra ctère p long e dan s qu elqu e dou ceu r. La tristesse est d ésesp érée, la mélan co lie na ît dan s les pau ses d e l'espo ir. La diff éren ce en tre la tristesse et la mélan co lie tien t au fa it qu e la tristesse récu se la p en s é e a l o r s q u e l a m é l a n c o l i e s ' e n n o u r r i t . 444 Bu r t o n se de m a n de si l a m é l a nc o l i e pe ut ê t r e une m a l a di e ou u n s ym pt ô m e e t j u ge t o ut p a rt i c ul i è re m e nt q ue c e t t e m a l a d i e re l è ve du d om a i ne du médecin pl u s q ue du t hé ol o gi e n : « U n bo n t hé ol ogi e n de vr ai t ê tr e u n bon mé de c i n, e n t ou t c a s u n mé de c i n de l ’â me » 445 e t i l a j o ut e q ue t out s e pa s se a u ni ve a u de l ‟â m e e t du c œu r. J e a n St a ro bi n s ki j u ge que c e l i vr e A nat o mi e de l a m é l a nc o l i e e st l e ré sum é pa rfa i t de l a m é l a nc ol i e : « u ne sy nt hè se gé ni al e qu i r as se mbl e à pe u pr è s t ou t c e qu i f u t di t de n ota bl e s ur l a mé l a nc ol i e » 446. L ’h o m me d e gé ni e e t l a mé l an c ol i e , un t ra i t é t ra d ui t pa r J a c ki e Pi ge a u d, dé fi ni t l ui a u s si l a m é l a nc ol i e c om m e une m a l a d i e 443 Lechevalier Agathe, article « Le ténébreux, le veuf, l‟inconsolé »,op.cit. 444 Albert Savinio cité par Robert Burton, article « Anatomie de la mélancolie », Editions de José Corti, coll. Littératures Etrangères, Mars 2000. 445 Robert Burton, Article « Anatomie de la mélancolie », Edition José Corti, Mars 2000. 446 D‟après Starobinski, Robert Burton, Article « Anatomie de la mélancolie », op.cit. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 253 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. d o nt l a bi l e noi re e st l ‟ or i gi ne . Il ne d i s s oc i e p oi nt l a m é l a nc o l i e d e l ‟hé ro ï s m e ; i l s‟e xp ri m e a i n si : P our qu elle ra ison tou s ceux qu i on t été d es hommes d ’ex ception, en ce qui rega rd e la ph ilo soph ie, la scien ce d e l’éta t , la po ésie ou les a rts, sont - ils manif estemen t mélan co liq ues, et certain s au po in t même d ’être sa isi pa r des maux don t la bile no ire est l’o rig in e, comme ce qu e r a co n t e n t , p a r m i l e s r é c i t s c o n c e r n a n t l e s h é r o s , ceux qui son t co nsa crés à Héra clès ? […]a jou ton s ce qui con cern e A jax et B ellérophon […]et b ien d ’au tres h éro s o nt d e tou te évid en ce souffert d es m ê m e s a f f e c t i o n s q u e c e u x - l à . 447 La m é l a nc ol i e e st a u s si a ss oc i é e à la so l i t u de . Le m é l a nc ol i que e st vo ué à vi vre se u l , à l ‟é c a rt du m on de . N o s hé r os o nt re s se n t i s c e be so i n de s ‟é l o i gn e r d e c e ux qu ‟i l s a i m a i e nt . Ce p a s sa ge e n t é m oi gne a i n si : Il arrive s o u ve n t aux mélan co liqu es d es cho ses d e ce g en re : ils son t pa rfo is ta citu rn es, so lita ires, ép ris d e lieux iso lés ; ils se d étou rn en t d es hommes, ils rega rd en t leu r semb lab le comme un étrang er ; mais il n ’est pa s ra re non plu s, c h e z c e u x q u i s e c o n s a c r e n t a u s a vo i r , q u e l e u r d ispo sition à la sag esse les in cite à oub lier tou t a u t r e p r é o c c u p a t i o n . 448 447 Jean Strabinski, La leçon d’anatomie, préface de Robert Burton, Anatomie de la mélancolie, Paris, Corti, 2000, 3vol, T.1, p. VII. 448 Hippocrate, Sur le rire et la folie, trd de Yves Hersant, Paris, Petites Bibliothèque Rivages, 1989, Reed 1991, p. 50. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 254 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Il a j out e : « L a mé l an c ol i e e st c e qu e l ' on r e s se nt qu a n d on é ta bl i t l a di s ta nc e e ntr e s oi e t l e mon de , e n tr e s oi e t l e de s ti n du mon de » 449 . La m é l a nc ol i e pe ut ê t re é ga l e m e nt a s s oc i é e à l a no t i o n de p é c hé . A c e p ro po s, u n c ha pi t re da n s l e l i vre d e Ro be rt Bur t on i nt i t ul é : C a u se s d e l a mé l anc ol i e . D i e u : une c au se de p é c hé no us i nt e r pe l l e t out pa rt i c ul i è re m e nt s u rt out l o r sq ue l ‟a ut e ur di t : « s i D i e u n ou s fr a ppe i l e s t l e se ul à pou v oi r n ou s ai de r ; s i n on i l f a ut ac c e pte r n os ma l a di e s i nc ur a bl e s e t i n g ué r i s sa bl e s » 450 . C e t t e m a l a di e i nc ura bl e e st d ue a u pé c hé e t c e l a no us fa i t r e ve ni r a u c o rp u s e t à n o s hé ro s. W e rt he r e n e st un t é m oi n , i l n ‟a p a s pu sa u ve r s a fa c e , s a m a l a d i e d ‟a m ou r s ‟e st dé ve l op pé e n une m a l a di e i rré m é di a bl e e t i r ré voc a bl e . J u l i a Kri st e va i l l u st re pa r fa i t e m e nt c e t t e i m a ge de We rt he r, e l l e dé fi ni t a i ns i l e m é l a n c ol i que : F ix é au pa ssé, rég ressan t a u parad is ou à l’enfer d ’un e exp érien ce ind épa ssab le, le mélan co liqu e est un e mémo ire étrang e : tout est révo lte, semb le -t-il d ire, mais je su is f id èle à ce r é v o l u , j ’ y s u i s c l o u é , i l n ’ ya p a s d e r é vo l u t i o n p o s s i b l e , p a s d ’ a v e n i r . 451 D o m i ni que e st l ui a u s si u n t é m o i n n on du pé c hé m a i s de l a c on sc i e nc e d u pé c hé e t de l ‟ i nt e r di t . C ont ra i r e m e n t à We rt h e r , i l 449 Hippocrate, Sur le rire et la folie, op.cit., p. 50. 450 Robert Burton, Anatomie de la mélancolie, op. cit., p. 291 451 Julia Kristeva cité par Sylvie Ballestra- Puech, « Héroïsme, mélancolie et marginalité », Littérature générale et comparée, centre de recherche Hubert de Phalèse, 2002-2003. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 255 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. m e t fi n n on à s a vi e m a i s à se s a m bi t i on s . Sa m a l a di e d‟a m o ur ne s e t r a n sf or m e p oi nt e n u ne m a l a d i e i n gué ri s sa b l e , a u c o nt ra i re , i l s ‟a gi t pl u s d‟ un u n re f u ge a u pa ss é : C e chang emen t s’op éra du jou r au lend ema in et fut ra dica l. Ce n’éta it p lu s le momen t d ’ h é s i t e r n i d e s e m o r f o n d r e . M a i n t e n a n t j ’ a va i s ho rreu r d emi -mesu res. des J’a ima is la lu tte. L ’ én e r g i e s u r a b o n d a i t e n m o i . [ … ] j e n ’ é t a i s p l u s un ado lescen t qu e le mo ind re chag rin clou e tou t endo lo ri sur les pentes molles de la jeun esse. […]tou tes ces mollesses du cœu r, cet a s s e r vi s s e m e n t d e l ’ e s p r i t , c e t t e p e t i t e r a i s o n , ces sen sa tion s exo rb ita ntes, -j’en f is l’objet d’un examen qui homme, et d écréta ces m ’ en v e l o p p a i e n t tou t mu ltip les d’un cela fils tissu d ’infirmités , je les b risa i. ind ign e d’u n p ern icieux d’influ en ces qui et 452 Le d e rni e r c ha p i t re de Bu rt on s ur l a m é l a n c ol i e a m ou re u se ne fait q u‟a pp u ye r n ot re ré fl e x i o n . La s ou s - pa rt i e « l ‟a m ou r h é r oï q ue : c a u se de l a m é l a nc ol i e ; sa l i gné e , so n p ou voi r e t son é t e nd ue » n o us ra ppe l l e b i e n é vi de m m e nt l ‟a m ou r hé r oï q ue de R om é o e t de J ul i e t t e ; l e t i m b re t ra gi qu e d e l ‟ un i o n d a n s l a m o rt , c e l a no u s ra ppe l l e é ga l e m e n t l a fa m e use hi st o i re de m aj n oun L a y l â ; Qa ys e t La yl â 453 q ui m e ur e nt de m é l a n c ol i e pa r c e q u‟i l s n ‟o nt pa s pu ê t re ré uni s . C e t t e l é ge nde de l ‟ Ar a bi e o ff re un e h i st oi re d‟a m ou r i m po s si bl e a u t re m e nt i de nt i q ue à celle de W e rt h e r , de T ri st a n e t d e Rom é o. 452 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 221-222. 453 Laylâ ma raison est un ouvrage écrit par André Miquel, il s‟agit d‟une histoire d‟amour entre deux cousins qui s‟aimaient depuis leur tendre enfance. Etant poète, Qays décide de fredonner cet amour mais malheureusement, les traditions et les habitudes du temps hostiles aux divulgations de ce genre le condamnent à jamais. Perdant la raison, il erre dans la nature et Laylâ est mariée de force avec un autre. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 256 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Le d é n o ue m e nt de L ay l â, m a rai s o n pro c l a m e pa r l a voi x d e Q a ys l e b on he u r de s a m a nt s ré uni s da n s l a m o rt : J e m ’ e n va i s r e j o i n d r e L a y l â . P o u r e l l e , pour dire mon a mou r, j’au ra is vou lu rester e n co r e s u r c e t t e t e r r e . M a i s c ’ e s t f i n i : j e n e p eu x p l u s r e t e n i r m a v i e . J ’ a i v u L a y l â : e l l e m’a ttend, elle est à mo i. P a r pitié pou r moi, en terrez mon co rp s p rès d u sien. Mo n â me , elle, est a vec son âme au pa rad is, si D ieu le veu t, et p a r l e m o n d e . 454 La m é l a n c ol i e ro m a nt i q ue d u dé b ut du X IXe si è c l e r e vi e nt a u m a l a i se de t out e u ne gé né ra t i on . E l l e do nne s a c oul e ur à l ‟é p oq ue r om a nt i que , pa r se m é e d‟ ha bi t s n oi r s do nt Mu s se t dé c l a re q u‟ i l s s o nt l e s ym b ol e t e r ri bl e de s on t e m p s. 454 André Miquel, Laylâ, ma raison, Aux éditions du Seuil, 1984, p. 142. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 257 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. 2 . P oi nt s c ommu n s e t poi n t s di ve r g e nt s : Le s œ u vr e s de C on st a nt e t de Go e t he e xp ri m e nt l a r ge m e nt l a m é l a nc ol i e ro m a nt i q ue d u X IXe si è c l e , l e u r s hé ro s s ont u n s ym bo l e d e l a soc i é t é , l e u r s ré c i t s ne ra c on t e nt pa s u ni que m e nt une hi st oi re d ‟a m ou r i m p o s si bl e , i l s re fl è t e nt à t ra ve r s c e t é c he c un c o nf l i t e nt re i n di vi du e t s oc i é t é . Af i n d e re l e ve r l e s p oi nt s c om m un s o u n o n e n t re l e s t r oi s œu vr e s , no us n o us s om m e s p osé s l a que st i on s u i va nt e : c o m m e n t l a m é l a n c ol i e s e de s si ne -t -e l l e da ns l ‟ œ u vre de Go e t he ? W e rt h e r c o n st a t e dè s l e s p re m i è re s pa ge s du r om a n une d i f fé re nc e de c l a s se : L es hommes d’u n certa in rang se tienn en t tou jou rs inf érieu rs, à une f ro id e comme s’ils d istan ce cra ignen t de de leu rs p erd re b ea u c o u p e n s ’ a p p r o c h a n t d ’ e u x , e t i l s e t r o u v e d e s é t o u r d i s e t d e s m a u va i s p l a i s a n t s q u i n ’ o n t l’air de d escend re ju squ ’au pauvre q u ’ a f i n d e l e b l e s s e r e n c o r e d a va n t a g e . p eup le 455 C e se nt i m e nt l e bo ul e ve r se e t l e p ou s se à ê t re à l ‟é c a r t de s a ut re s , i n qui e t de n e pa s t r ou ve r s o n c a m p : « j e n’ ai pa s e nc or e t r ouv é de s oc i é té » 456. C e se nt i m e nt d ‟i sol e m e nt s‟a c c e n t ue de pl u s e n pl u s, i l ne t ro u ve p oi nt s a pl a c e da n s u ne so c i é t é q u‟i l dé c ri t a i n s i : « e l l e n e 455 456 Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 46. Ibid., p. 47. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 258 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. me pl a i sa i t pa s , je tr ou v ai s vr ai u n pr é te xte pou r ne poi n t l i e r c on ve r s ati on » 457 . Le s e n t i m e nt de m é l a nc ol i e c o m m e n c e à se se nt i r e t à s ‟ i m p o se r t e l l e un e s ou ff ra nc e , l o r sq ue We r t he r re nc o nt r e e t a i m e C ha rl ot t e : Tou t ce qu e Cha rlo tte doit être pou r un ma lad e, je le sen s à mon pau vre cœu r, b ien p lu s souff rant qu e tel qu i langu it ma lad e dan s un lit. 458 C e t t e s ou ff ra nc e s ‟a c c roi t de p l us e n pl u s : Ma lh eu r à ceux , m’écria i -je, qu i se serven t d u p o u vo i r q u ’ i l s o n t s u r u n c œ u r p o u r l u i r a v i r les jo uissan ces pures qui y germen t d ’elles - mêmes ! to us les p résen ts du mond e, tou tes les m a rq u e s l’in stan t d ’atten tion de ne sau ra ien t sa tisfaction in time co mp en ser qui fut empo isonn é pa r l’esp rit a tra bila ire et ja loux du tyran. 459 I l se voi t c o m m e vi c t i m e d‟ un e d i sc ri m i na t i o n s oc i a l e q ue l a s oc i é t é a ri st oc ra t i q ue a pp l i q ue e n ve r s l e s bo ur ge o i s. W e rt he r e s t c ha ss é d e sa pl a c e , Le C o m t e de C ne ve ut pl u s de l ui ( l e t t re d u 15 a u 16 M a r s) : 457 Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 56. 458 Ibid.,p. 72. 459 Ibid., p. 76. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 259 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Vou s conna issez, me d it -il, no tre b iza rre étiqu ette. La so ciété, à ce qu ’il me semb le, n e v o u s vo i t p o i n t i c i a v e c p l a i s i r ; j e n e v o u d r a i s p a s p o u r t o u t … 460 W e rt h e r se se nt de p l u s e n p l u s s e u l e t dé t e st e de pl us e n pl us l a soc i é t é , i l dé c l a re u n pe u pl u s l oi n : Et ma in tenan t j’app rend s d isan t que qu ’on mes v o ya i t que partout en vieux b ien où je va i s triomph en t, quel était le en so rt réservé à to us ces p résomptu eux qu i, imbu s d e leu rs qu elqu es gra in s d ’esp rit, se cro ient permis de s’élever au d essu s de leu r cond ition, et d ’au tres fadais es de ce tonn eau -là, a lo rs on se d o n n e r a i t vo l o n t i e r s u n c o u t e a u d a n s l e c œ u r . 461 Ce se nt i m e n t de dé t re ss e s e t ra n s fo rm e e n u ne bl e s su re e t i l c on fi rm e so n dé sa rro i l or s qu ‟i l a j o ut e da n s sa l e t t re d u 9 m a i : J ’ a i f a i t l e vo ya g e v e r s m o n p a y s … P r è s d ’ u n g ra n d t i l l e u l q u i s e t r o u ve à u n q u a r t d e l i e u e d e l a vi l l e , s u r l a r o u t e d e S … , j e f i s a r r ê t e r , d e s c e n d i s d e vo i t u r e , e t d i s a u p o s t i l l o n d ’ a l l e r e n a va n t , p o u r c h e m i n e r m o i - m ê m e à p i e d e t g o û t e r t o u t e s l a n o u v e a u t é , t o u t e l a v i va c i t é d e chaqu e rémin iscen ce. J ’éta is là, sou s ce tilleu l qu i éta it dan s mon enfance le bu t et le terme d e 460 Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 121. 461 Ibid., p. 122. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 260 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. mes p romenad es. . Qu el changemen t !. .. que d ’ e s p é r a n c e s d é ç u e s ! 462 W e rt he r e st m a l h e u re u x, dé ç u d e c e t t e vi e q u‟ i l vo ya i t a ut re m e nt , m a i s un e sp oi r re t i e nt so n s ou ffl e : l ‟ a m o ur de C ha rl ot t e . Il ne vi t q ue p ou r e l l e , q ue da n s l ‟e s poi r de l a se rre r c ont re l ui e t o ub l i e r l e re st e . La vi e ne va ut ri e n s a n s e l l e e t l ‟e sp oi r pri m e s ur t ou t : « pe n s e r à e l l e dé v or e t ou t . Je pos s è de t a nt de c h os e s ! e t s an s e l l e t ou t se r é du i t à r i e n » 463 . Le h é ro s t ra c e t o ut un c ha m p l e x i c a l pr op re à l a m é l a nc ol i e , u ne m é l a nc ol i e du t e m p s qu i se m é t a m o rp ho se e n une m é l a n c ol i e a m ou re u se c om m e : c e c œ ur e st m ort , m e s ye ux s ont se c s , c o m bi e n j e s ou ff re , m a l h e u re u x q ue j e s ui s , j ‟a i pe rd u c e qu i fa i sa i t t out e s l e s dé l i c e s de m a vi e . D a n s l e r om a n , l ‟ é di t e u r t e nt e de no us e xpl i qu e r l e dé sa r roi d e We rt h e r e t d‟a pp ort e r l e s de r ni è r e s l e t t re s q ui ne fo nt que j u st i fi e r c e t t e l a s si t ude de vi vre d u p e r so nna ge . Ap r è s u ne t e n t a t i ve de ra p pr oc he m e nt , i l ne p e ut pl u s r é s i s t e r e t i l p e n se dé j à à di s pa ra î t re : C ’est un e cho se réso lu e, C harlo tte, je veux mou rir, et je te l’écris san s aucun e exa lta tion roman esqu e, d e sang -fro id , le ma tin du jou r où je te verrai pou r la d ern ière fois . 464 Ad o l phe e st l ui a u s si vi c t i m e de s on t e m p s, so n m a l he ur e st u ne e xpé ri e nc e a m ou re u se ra t é e e t u n m a l pr op re à t out e un e gé né ra t i on . 462 Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 125. 463 Ibid., p. 140. 464 Ibid., p. 164. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 261 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. La m é l a nc ol i e da ns A d ol p he e st ré vé l é e dè s l ‟o u ve rt ure du r om a n l o r sq ue l e hé r os di t vo ul o i r re st e r se ul , c om pt e r s ur so i m ê m e t out e n m ont ra nt l ‟i m a ge né ga t i ve du pè re pr ot e c t e u r. La m ê m e s ol i t ude que re s se nt a i t We rt he r , un se nt i m e nt d e m a l a i se vé c u à l ‟é ga rd de soi e t su rt out à l ‟é ga r d de s a ut re s. 465 T out un c h a m p l e xi c a l e xpl i q ue l a so uf fra nc e d u pe rs on na ge : M e s pa r ol e s a m è re s, di st ra i t , i na t t e nt i f, e n nu yé , dé si nt é r e s sé , j e s o uf fra i s , « je ne c onc e va i s ri e n à la d oul e ur vi ol e nt e , i nd om p t a bl e , q ui dé c h i ra i t m o n c œu r », « j e m ‟ a va nc e c om m e un c ou pa bl e », « j e m ‟a rrê t e , c om m e l e f u gi t i f q ui t o uc he a u so l p ro t e c t e ur q ui do i t l e ga ra nt i r de l a m o rt » D e s pa s sa ge s f ort s d é c ri t s qui i l l u st re nt pa r fa i t e m e nt la s o uf fra nc e de s pe r so nna ge s de l a s oc i é t é : Elle éta it très religieu se, pa rce que la relig ion condamna it rigou reu semen t so n g en re d e vie […] elle au rait d ésiré n e recevo ir ch ez elle qu e d es hommes du rang le p lu s élevé et d e mœu rs irrép ro chab les, pa rce que les f emmes à qu i elle f rémissa it d ’être comparée se fo rmen t d ’ o rd i n a i r e une so ciété résignan t à la p erte d e la mélang ée, et, se con sid éra tion , n e ch erch en t dan s leu rs rela tion s que l’amu semen t . 466 E l l é n ore vi va i t e n c o nc u bi na ge a ve c l e c om t e de P *** ; s i t ua t i on i n t e r di t e pa r l ‟é gl i se qui voi t c e l a c om m e un pé c hé . 465 Supra, p. 44. 466 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 102-103. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 262 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. La société c on da m ne les faits et ge st e s d ‟E l l é no re et d ‟ Ad ol p he : La sépara tion d ’E lléno re et du co mp te d e P *** p rodu isit dan s le pub lic un effet qu ’il n ’ é t a i t p a s d i f f i c i l e d e p r é vo i r . E l l é n o r e p e r d i t en un in stan t le f ru it de dix a nn ées de d é vo u e m e n t e t d e c o n s t a n c e : o n l a c o n f o n d i t a vec tou tes les f emmes d e sa cla sse qu i se livren t san s scrup ule à mille in clina tion s su ccessives. L ’abandon d e ses enfan ts la f it rega rd er co mme une d éna tu rée : mère répu ta tio n et les irrép ro chab le sa tisfa ction que l’oub li de femmes d ’un e rép étèrent avec la vertu la essen tielle à leu r sex e s’étendait b ien tôt tou tes les au tres . On vit sédu cteu r, fan ta isie dans et sur 467 d ’un l’ho spita lité plu s ma condu ite ing ra t, sa crif ié, momen tan ée, qui pour le celle a va i t co nten ter repo s de d ’un vio lé une d eux p ersonn es, do nt il a ura it dû resp ecter l’un e et m én a g e r l ’ a u t r e . 468 M a i s sa s o uf fra nc e e s t di f fé re nt e d e c e l l e de W e r t he r da n s l a m e s ure où i l s e l a s se de c e t a m ou r e t c he rc he e n va i n à s‟ e n d é t o ur ne r . C ont ra i r e m e n t à Goe t h e , C on st a nt c h oi si t u n pe r s on na ge é goï st e e t é ve i l l é , qu i n ‟a vo ue j a m a i s sa dé fa i t e a u prè s d‟ un e s oc i é t é q ui c o nda m ne t o ut . Au l i e u de pé ri r p ou r e l l e , i l p ré f è re se r e t i r e r e t vi vre m a i s l e d e s t i n e n a vo ul u a ut r e m e n t . C ‟e st l ‟hé ro ï ne 467 Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 139. 468 Ibid. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 263 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. q ui m o ur ra s ui t e a u x ra va ge s de l ‟a m o ur , du re gre t e t s u rt o ut de l a t ra hi s on e t d u m e n so n ge . Be nj a m i n Co n st a n t n ou s e x pl i q ue qu ‟ Ado l p he n ‟a i m a i t q ue f a i bl e m e n t E l l é n or e e t que c ‟e st d û à u ne fa ut e de se n t i m e nt . Po ur r e s se m bl e r à We rt h e r , i l a u ra i t fa l l u l ‟a i m e r pa s si on né m e nt a fi n d e m ou ri r p ou r e l l e , e t n on l e c o nt ra i re . La m é l a nc ol i e a m ou re u se de Do m i n i q ue e st e xp ri m é e d ‟u ne f a ç o n pl u s o u m oi n s i m pl i c i t e . E l l e e st d ouc e , e l l e e st t o ut à fa i t c ont ra i re à c e l l e de W e rt he r e t d ‟ Ad ol p he q ui re pré se nt e nt pa r l e ur s so uf fr a nc e s une m é l a nc ol i e noi re c ‟ e s t -à - di re u ne t ri st e s se q ui e n ge n dre une fi n d ra m a t i qu e . D a n s l e ro m a n de Fr o m e nt i n, l a f i n e s t pl ut ôt r é u s si e , e l l e e x pri m e de l a r a i so n e t de l a s a ge s se . N o u s a s si st o n s à u n c he m i ne m e nt pl u t ôt i n ve r se de c e l ui de s de ux a ut re s a ut e ur s : d u m a l he ur a u b o nhe ur pui s que D om i ni q ue fi n i t p a r se m a r i e r e t f on de r u ne fa m i l l e u ni e . Dom i ni que ne vo ul a i t à a uc u n m om e nt ê t re m é l a nc ol i q ue ; i l l e di t da n s un de s pa s sa ge s : J ’a i fa it l’impo ssib le po ur n ’être po int un mélan co liqu e, car rien n ’est p lu s ridicu le à tou t âg e et su rtou t au mien, ma is il y a da ns l’esp rit d e certa in s hommes j e n e sa is qu elle b rume élégiaq ue. 469 Q ue si gni fi e c e t t e ph ra se ? Si no n q ue D om i ni q ue fa i t t out p o ur se s oi gne r mais en va i n . Fr o m e n t i n n ou s p ré se nt e un p e r so nn a ge é n i gm a t i q ue q ui no u s fa i t c roi re q u‟i l e st h e u re u x da ns s o n m é na ge . 469 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 15. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 264 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. C e l a va ê t re e x pl i qué a u t e rm e du d e r ni e r c ha pi t re e n ra pp ort a ve c l a m ora l i t é de l ‟ œu vr e . N o u s a vo n s c om p ri s a prè s n ot r e l e c t u re q ue l e t e xt e de Do mi ni q ue a va n c e de ux m ora l i t é s, l ‟ une r é f ut a n t l ‟a u t re . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 265 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. 3 . M al ai se e t mé l a nc ol i e i n tr os pe c ti ve c he z F r ome n t i n : Le m a l du si è c l e e st u n se nt i m e nt q ui e x pl i q ue l ‟â m e de s a ut e u r s r om a n t i q ue s d u dé but du X IX e si è c l e m a i s Fr o m e n t i n e st - i l c onc e rn é pa r c e ro m a nt i s m e à t o na l i t é s om b re ? Fr o m e nt i n é c ri t s on œ u vre à une é p oq ue o ù l e m a l d u si è c l e n ‟a pl u s d‟é c ho , m a i s e n pa rc ou ra nt s on œ u vre , on ne pe u t s ‟e m pê c he r de pe ns e r q u‟i l e st m a l a u po i nt . Le t e xt e ré pa nd un e c e rt a i ne m é l a nc ol i e dé j à p ré se nt e c he z Go e t he e t C on st a nt . Ce s t e xt e s se s i t ue nt a u c e nt re d ‟u n m a l a i se e xi st e n t i e l qu i c a ra c t é ri se l e ra p po rt d e s pe rs on na ge s. Dom i ni q ue e st un m é l a nc ol i que é ga ré d a n s se s s ou ve n i r s. W e r t he r e st u n m é l a n c ol i qu e q ui é c h oue da ns l ‟a m o ur e t q ui n ‟a r ri ve pa s à se pre nd re e n c ha r ge . Ad ol p he se l a s se de s on a m o ur p ou r E l l é n ore , i l s e r é f u gi e da n s l a m é l a nc o l i e a fi n d‟i gn or e r se s p ro pr e s se nt i m e nt s . Not re o bj e c t i f e st de m ont re r da ns c e c h a pi t re l a m a ni è re d on t s‟e xp ri m e l a m é l a nc ol i e d a n s l ‟ œu vre de Fr o m e nt i n e t c e q u‟ e l l e a de s pé c i fi que pa r ra pp or t à l a m é l a nc ol i e r om a nt i que de l a p re m i è re m oi t i é d u X IXe si è c l e c ‟e st -à - d i re a u m a l d u si è c l e . C om m e nt l a n ot i on de m é l a n c ol i e s ‟a c c om od e -t - e l l e du ré c i t de so u ve ni r de Fr o m e nt i n ? C om m e n t p a r vi e n t -e l l e à l e pe rt ur be r ? E n f a i t , no n s e ul e m e nt l a m é l a nc ol i e m od ul e l e ré c i t , m a i s e l l e pe r m e t a u s si de l e fa i re a va nc e r da n s s on e ns e m bl e . Ai n si , da n s l e s t r oi s œ u vre s , un e c e rt a i ne d yn a m i que s ‟ or ga n i s e a ut ou r de s t hè m e s m é l a nc ol i e / pe ur / é c he c . Ma i s e n qu oi c on si st e j u st e m e n t l a m é l a nc ol i e ? . Fr o m e nt i n n ou s of fre un pa no ra m a du m a l de vi vre , de l a d o ul e u r q ui c or re sp on de nt pa r c on sé qu e nt à de s t e r m e s t rè s p roc he s c om m e : p e i ne , dé c e pt i on , re fu s, a m ou r i m po s si bl e . Il ne s ‟a gi t n ul l e m e nt d‟ un e m é l a nc ol i e r om a nt i q ue ; m a i s p l ut ôt a m ou re u se d ‟i n spi ra t i on r om a n e s qu e e t l i t t é ra i re . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 266 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. La p r e m i è r e m a n i fe st a t i o n de l a m é l a nc ol i e s ‟a n no nc e dè s l e c ha pi t re 3 : Toutes ces co mp lica tion s de diverses ex isten ces si pa rfa itemen t étrang ères à la mienn e me semb la ien t imag ina ire p én é t r e r . où appa rten ir je n ’ a va i s à une nulle so ciété en vie de 470 D o m i ni que e st m é l a nc ol i que , i l se se nt i s ol é da n s une s oc i é t é q u‟ i l n om m e i m a gi n a i re . Il se se n t é t ra n ge r à l a n ou ve l l e vi e qu ‟i l m è ne e n de ho rs d e sa s oc i é t é qu i e st l a c a m p a gne e t V i l l e ne u ve . D o m i ni que s ‟a n go i s se à l ‟i dé e d e vi vre da ns un m o nde où t ou t s ‟ e nt re m ê l e : l e m é c a ni sm e c o nfu s de s s e nt i m e nt s , l e c o nfl i t de s i nt é r ê t s, de s a m b i t i o n s, de s vi c e s. 471 E n d e h or s de l a c a m pa gne , D om i ni q ue e st u n é t ra n ge r é ga ré , l a vi l l e ne l ‟i n s pi re pa s e t c e l a s e re fl è t e da n s l a de sc ri pt i on de P a r i s : « Le pay s é tai t pl at , pâ l e , f a de e t mou i l l é » 472. La vi l l e de Pa ri s s ym b ol i se p o ur Dom i ni que la vi e a ri st oc ra t i qu e . Le m o t pl a t e m pl o yé i c i l a i s se e nt e nd re que P a ri s e st u n pa ys s a ns grâ c e e t sa ns gra nde a m bi t i on . Fr o m e nt i n, pa r c e s p ro po s , se m bl e vo ul oi r n ou s m o nt re r u ne de s ré a l i t é s c a c hé s de s on é c ri t ure : s o n i n di ffé re nc e à l ‟é po q ue e t s u rt o ut à l ‟a r i s t oc ra t i e . La c a m pa gne s ym bol i s e do nc po ur Fr om e nt i n l a na t u re , l e s se nt i m e nt s e t P a ri s s ym b ol i se l e m on de a r i st oc ra t e , c ‟e st -à -d i re l e m on de r é a l i st e . On voi t dé j à l e p ou rq uo i de c e t t e é c ri t ure rom a ne sq ue e t 470 Fromentin Eugène, Dominique, Booking International, Paris, 1994, p. 59- 60. 471 Ibid., p. 60. 472 Ibid., p. 66. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 267 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. l e s pe nc ha nt s de l ‟a u t e u r po ur l e r om a n t i sm e . So n pe rs on na ge l ‟a voue d a n s un d e s p a s sa ge s : L e recu eillemen t qui d escenda it alo rs su r les T remb les était in exp rimab le ; p endan t qua tre m o i s d ’ h i v e r , j ’ a m a s s a i s d a n s c e l i e u o ù j e vo u s pa rle, je cond en sa is, je con cen tra is, je fo rçais à n e p lu s jama is s’échapp er, ce mond e a ilé, sub til, d e visio ns et d ’od eu rs, d e b ru its et d ’imag es qui m ’ a va i t f a i t v i v r e p e n d a n t l e s h u i t a u t r e s m o i s d e l ’ a n n é e d ’ u n e vi e s i a c t i v e e t q u i r e s s e m b l a i t si b ien à d es rêves . 473 Au r e ga rd de c e s e xe m pl e s , l e c o n st a t que no us po u von s a va nc e r , c ‟e st que Fr o m e nt i n u t i l i se l a m é l a nc ol i e po ur e xp ri m e r n o n pa s se s se nt i m e n t s m a i s s ur t o ut po ur dé voi l e r s on é c ri t u re . La t ri st e s se de Dom i ni que n ou s a ré vé l é u ne pa rt i e d e l ‟é c ri t u re f ro m e nt i e n ne . M a i s a u s si u ne ré a l i t é de r r i è re l a que l l e se c a c he n t l e s pl a i s i r s de l ‟a ut e ur . D o m i ni que re s se n t t o uj o ur s ce se nt i m e nt de m é l a nc ol i e s u rt out e n vi l l e , i l se voi t a gi t é , m a l he ure ux , une so rt e d ‟e sp ri t pl i é e n de u x c om m e u n fa ki r a t t ri st é q ui s‟ e xa m i ne 474. D o m i ni qu e ne c e s se d e s e j u ge r e t de s‟a ut o c ri t i que r. Il n ‟e st p a s sa t i s fa i t de sa d e s t i né e . De ni s Di d e r ot j u st i fi e n o s pr op o s qua nd i l pa rl e de l a m é l a nc ol i e c o m m e : S entiment hab itu el d e no tre imp erf ection. Elle est opposée à la gaieté qui na ît du con ten temen t d e nou s -même : elle est le p lu s 473 Fromentin Eugène, Dominique, op. cit., p. 58. 474 Ibid., p. 77. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 268 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. sou ven t l’eff et d e la fa iblesse de l’âme et d es o rg a n e s : e l l e l ’ e s t a u s s i d e s i d é e s d ’ u n e c e r t a i n e p e rf e c t i o n , q u ’ o n n e t r o u ve n i e n s o i , n i d a n s l e s au tres, n i dan s les o bjets d e ses pla isirs . 475 D o m i ni que e st l oi n d‟ ê t re sa t i s fa i t d e sa vi e e t s urt ou t de c e q u‟ i l e st . Sa t ri st e s se s‟ a c c e n t ue à c ha q ue foi s qu‟ i l é voq ue se s s o u ve ni rs :« P ui s j’ e n te n di s s on n e r l e s vê pr e s , e t c e br u i t de c l oc he s, ac c ompa g n é de mi l l e s ou v e ni r s, m’ a t tr i st a, c omme u n r a ppe l à de s c on tr ai n te s sé vè r e s » 476 . T out un pa n de s ou ve ni r s re fa i t s u rf a c e , t o ut e s l e s re l a t i on s e nt re l ui , l e s ê t re s e t l e s pa ys a ge s re vi e n ne nt po ur re no ue r l a m é m oi re e t fa i r e re s ur gi r l a d oul e ur e t l a m é l a nc ol i e . A pa rt i r du c ha pi t re V I, D om i ni q ue re s se n t d e l a m é l a nc ol i e e n ve r s sa b i e n a i m é e . Ce t t e s ou ff ra nc e de l ‟a m o ur s e vo i t bi e n c he z Fr o m e nt i n m a i s a us si c he z Go e t he e t Co n st a n t . Ce t t e m é l a nc ol i e a m o ure us e se p a rt a ge da n s l e s t roi s t e xt e s. Do m i n i q ue e st m é l a nc ol i que p a rc e q u‟ i l é pr ou ve un se nt i m e nt qu ‟i l i gn ore e t qu ‟i l ne p e ut dé fi n i r. S a b i e n - a i m é e e s t pr om i se à que l qu‟ un d ‟a ut re : « Je sa n gl ota i s da n s u n é t at de dou l e ur à f ai r e pi t i é , me t or da n t l e s ma i n s e t r é pé ta n t : M a de l e i ne e st pe r du e , e t je l ’a i me ! » 477 C e t t e d ou l e u r s e pr op a ge de pl us e n pl u s , i l dé c o u vre e n fi n s e s se nt i m e n t s m a i s ne ve u t po i n t l ‟a dm e t t re . La m é l a nc ol i e à c e Denis Diderot, Œuvres complètes sur les éditions originales comprenant Tome Seizième, Encyclopédie Loi publiées par Jules Assénat, Paris, Garnier Frères, 1876, p. 114. 475 476 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit. ,p. 79. 477 Ibid., p. 106. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 269 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. s t a de se c ha n ge e n u n i s ol e m e nt e t e n un c ha gr i n : « J ’e n a vai s f i ni ave c l e s j ou r s he ur e u x » 478 . Fé r u d e Ma de l e i ne , Dom i ni que so uf fr e de l a voi r l oi n de l ui , m ê m e e n p ré se nc e d ‟a ut re s ge ns : « Je ma u di s s ai s c e u x qu i me di s pu t a i e nt sa pr é se nc e , e t j e me dé s e s pé r ai s » 479. La m é l a nc ol i e r on ge l e c œ ur de D o m i ni que m a i s é ga l e m e nt l e c œu r de Ma de l e i ne , e l l e se se nt r e s po n sa b l e e t e l l e ve ut l e gué ri r d e c e m a l . E n fa i t , l a m é l a nc ol i e i c i e st pa rt a gé e . Dom i ni que e t M a d e l e i ne s ou ff re n t m ut ue l l e m e n t . E l l e se se n t c om m e pi é gé e pa r s o n a m our e t se s a ve u x. Ma i s e n ré a l i t é , M a de l e i ne e st une fe m m e q ui se dé si re e t qui a i m e se fa i re d é si r e r . E l l e e st a m o ure u se de l u i m a i s ne ve ut po i nt l ‟a dm e t t re . E l l e l e ve ut a u prè s d‟e l l e pa r pu r é goï sm e . E l l e ve ut ê t re a i m é e e t c hé ri e sa n s a voi r à fa i r e d u m a l à s o n m a ri , ni à so n a m a n t . Cette m é l a nc ol i e q ui é t re i nd D om i ni que et Ma de l e i ne r e s se m bl e bi e n à c e l l e de We rt he r e t d ‟ Ad ol p he : l e dé se sp oi r d ‟u ne p e r so nn e qu i se re t r ou v e se ul e , pri vé e de l ‟ê t re a i m é e , sa ns l a que l l e l a vi e de vi e nt vi de e t dé n ué e de t out s e n s. C‟ e s t l e c a s de W e rt h e r q ui a i m e Cha rl ot t e a ve c d é s e s po i r : Tu connais mon Wa hlha im, j’y suis en tièrement établi ; d e là je n’ai qu ’un e d emi lieue ju squ ’à Cha rlo tte. Là je me sens moi même, je jou is de tou te la f élicité qu i a été donn ée à l’ho mme. 480 478 Eugène Fromentin, Dominique, op. cit. , p. 161. 479 Ibid., p. 167. 480 Goethe, les souffrances du jeune Werther, op. cit., ,p. 68. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 270 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Ce p a s sa ge C ha rl ot t e , mais m o nt re so n bi e n bo nhe ur l ‟a m ou r va vi t e q ue se po rt e W e rt he r t ra n sf orm e r en à u ne m é l a nc ol i e : « P our qu oi f a u t - i l qu e c e qu i f ai t l a fé l i c i té de l ’ h omme de vi e n ne a u s si l a s our c e de s on ma l he ur ? » 481 Le r é c i t e st a i ns i c on st rui t , du bo n he u r e t d u m a l he ur a u s si ; c om m e di t Al a i n de La t t re , i l n ‟ y a p a s d‟a m ou r he ure ux . 482Ce s c h é m a m a udi t se voi t é ga l e m e nt c he z C on st a nt m a i s c ‟e st pl ut ôt E l l é n or e qui s ou ff re d a va nt a ge .M a l gré l ‟a m ou r a r de n t q ue l l e vou e à Ad ol phe , e l l e se re n d c om pt e d e j o ur e n j o ur qu ‟i l l a dé l a i s se . P o ur t a nt , e l l e s ‟e st t o uj o ur s s a c ri f i é e po ur l ui . N o u s s om m e s c o nf ro nt é s à un e fe m m e qui se l a i s se a b a t t re à c a u se de l a do ul e ur q u‟e l l e é pr ou ve . E l l e se se nt h um i l i é e , e l l e a q ui t t é so n m a ri p ou r s ‟e n c ha î ne r à s on a m a nt : J e souffre d éjà suffisammen t pa r l’a rid ité d e vo s man ières et la séch eresse d e no s rappo rts, je s u b i s s e s s o u f f r a n c e s q u e vo u s m ’ i n f l i g e z ; j e n e v e u x p a s e n b r a v e r d e vo l o n t a i r e s . 483 Ad o l phe , l u i a u s si , n ‟a p u s‟ e m pê c he r d‟ a f fi c he r so n m a l a i se p ro fo nd q ui l e pa ra l ys a i t t o ut a u l on g d u ré c i t . E l l é no re l e fa i sa i t s o uf fri r a ut a nt q u‟e l l e so uf fr a i t de s e s a c t e s . La m é l a nc o l i e e st pe ut - ê t re l a c ho se l a pl u s pa rt a gé e da n s c e s ré c i t s m a i s e x pri m é e de m a n i è re s di ve r se s e t à de s é p oq ue s bien di st a n t e s . Le récit de Go e t he e st dra m a t i q ue , 481 Goethe, les souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 99. 482 Alain de Lattre, les personnages proustiens, Paris, Gallimard, 1984, p. 67. c ‟e st le 483 Benjamin Constant, Adolphe, Anecdotes trouvés dans les papiers s d‟un inconnu, op. , cit. 1995, p . 160. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 271 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. p e r so nn a ge pri nc i pa l q ui s‟a ut od é t r ui t . S on s ui c i de s‟i n sc ri t da n s u ne l o gi qu e m é l a nc ol i q ue , c ‟e st l a c ol l i s i o n d u s uj e t é pr i s de l ‟o bj e t a d or é qui l ‟a t t i re , e t l a c h o se a b out i t à un c h oc si vi ol e nt , s i fa t a l , a t t e n du m a i s i m p ré vu a u s si , qui fi ni t pa r dé sa gré ge r l ‟a t t e nt e po ur l a que l l e o n a t a nt a sp i ré . La m é l a nc ol i e de We rt he r e st t rè s si gn i fi c a t i ve , e l l e re st e l e fa i t d ‟u n c a ra c t è re si n gul i e r : l e s m ot s « s o l i t u de , se u l », i nc e s sa m m e nt re pri s da ns l e s pa ge s du r om a n, so nt l a m a rq ue di st i nc t i ve d u hé r o s, se ul d e so n e s pè c e . Il s ‟a gi t d onc d ‟u n ê t re m a l c ha nc e u x qui n ‟a pu a voi r l ‟a ut re m oi t i é . D e m ê m e , n ou s a vo n s c on st a t é un e c o n fr ont a t i o n i nt e r t e xt ue l l e de l a so l i t u de de We rt he r a ve c c e l l e d‟ Ad ol phe e t l ‟i n c i pi t de l a P re m i è r e P ro m e na de de s Rê ve ri e s . Il se m bl e bi e n q ue l e R e né de C ha t e a u bri a nd e t l ‟ A d ol p he de Co n st a nt on t l a m ê m e a ffi ni t é a ve c l a m é l a nc ol i e , i l s ra c hè t e nt c e s e n t i m e nt c ou pa bl e e n pu ni s sa nt l e ur s hé r os . Pa r c on t re , c he z Go e t he , l e hé ro s e st un ê t re f ort , a ut o nom e , q ui f a i t fa c e à l a s oc i é t é . La m é l a nc ol i e d ‟ Ad ol p he e st e xp ri m é e d ‟u ne a u t re f a ç o n. Son dé se sp oi r et sa t ri st e ss e d e vi e nn e nt pe t i t à pe t i t j ubi l a t oi re s . N ou s a von s l e s e nt i m e nt q u‟ Ad ol ph e re s se nt une vo l u pt é da n s l a m é l a nc ol i e , q u‟ i l e s t h e u re u x d‟ê t re t ri st e , Bé a t ri c e Di d i e r di t à c e pr op o s : La vérité, c’est qu e le h éro s n e p eu t se d éta ch er souff ran ce de de ce sa fascinan t ch ère specta cle vict ime. Ce de la qui ne l’emp êch e pas d ’en souffrir et très sin cèremen t. En so uffran t d ’elle, il en jou it davan tag e . 484 Il no u s se m bl e q ue l a m é l a nc ol i e q ui c a ra c t é ri se Ad ol p he do i t ê t re m i se e n re l a t i o n a ve c l e s c i rc on st a nc e s da n s l a que l l e l ‟ œ u vr e a é t é é c ri t e : l e pè re q ui s‟ op po se à l a l i a i so n d e s on fi l s, l e pè re 484 B Didier, « Adolphe ou le double plaisir », Europe, n° 467, 1968, p, 83. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 272 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. o b st a c l e c om m e o n l e voi t da n s l e s rom a n s se n t i m e nt a u x d e l a fi n d u X V IIIe si è c l e o ù, pè r e p rot e c t e u r de l a l oi m o ra l e e t d e l ‟i n st i t ut i o n fa m i l i a l e . C on st a nt e xp os e à t r a ve r s l a m é l a nc ol i e de s o n pe r s on na ge u ne d e s ré a l i t é s d e l a vi e : l a m i sè r e d u c œu r h um a i n. Da n s l e s Ré fl e xi o n s s ur l a t ra gé di e , i l di t e n 1 82 9 qu e l ‟é c r i va i n m e t l ‟h om m e da n s « de s si t ua ti on s où i l n ’e st pa s , t ou t e n ve i l l a n t à c e qu e c e s si t ua ti on s ti e n ne nt par qu e l qu e c ô té à c e l l e où i l pe ut se tr ou ve r » 485. 485 Alfred Roulin, œuvres de Benjamin Constant, Gallimard, Bibliothèque de la pléiade, 1957, p. 945. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 273 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Chapitre trois Personnages et moralité dans le roman werthérien Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 274 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. L‟ e m p l oi de s pe rs on na ge s pe ut se r vi r à e x pl i que r l e t e x t e e n q ue st i on . C he z Fr o m e nt i n, l ‟e m pl oi d e s pe rs on na ge s e st t rè s ri c he e t r e p ré se nt e e n pa rt i e l e c a ra c t è re e t l a de st i né e du hé ro s . Mê m e si Ar i s t ot e dé c l a re : « l e pe r s on n ag e n ’e st pa s l ’ é l é me n t l e pl us i mpor t a nt du r é c i t » 486 , n o s ro m a n s n ou s pe rm e t t e nt de dé m ont re r l e c o nt ra i re . 1 . Le s pe r s on n a ge s : D a n s n ot re c or pu s , l e s hé r os j ou e nt u n rô l e i m p ort a nt a i n si q ue l e s hé r oï n e s qu i , à l e ur t o ur , c ha n ge nt l e c o ur s du r é c i t . C ha rl ot t e e n t a n t que pe r s on na ge é vol ue so u s un m a s que de s é d uc t ri c e , e l l e s ‟o ff re à We rt he r m a i s l e p ré vi e n t : « A l be r t e s t u n g al a nt h omme a u qu e l je su i s pou r a i n s i di r e pr o mi s e » 487. Elle p ro vo que le dé si r de l ‟a ut re sa ns se s ouc i e r de s c on sé que nc e s ; e l l e j o ue a u ss i l e r ôl e de l a na ï ve l or s qu ‟e l l e p ro po se un jeu a p rè s sa da ns e a ve c W e rt he r. Ses ye u x se r e m pl i s se nt d e l a rm e s e t We rt he r e n p ro fi t e p ou r b a i s e r se s m a i n s e n l e m o ui l l a nt l ui a u s si de l a rm e s . E s t -e l l e na ï ve o u i n noc e nt e ? L‟ e s t -e l l e pl us q ue We rt he r ? Il s e m bl e qu e C ha rl ot t e s oi t u ne s é d uc t ri c e ; e l l e ne se so uc i e gu è re de s se nt i m e nt s de W e rt he r, i l se m b l e a u s si qu ‟i l s pa rt a ge nt l e s m ê m e s a ff i ni t é s : « e l l e pos a s a ma i n s u r l a mi e n ne , e t di t : K l ops t oc k 488 » 489 . Go e t he no u s dé voi l e a u c o ur s du ré c i t u ne a u t re fa c e t t e d u p e r so nn a ge , u n ê t re qu i ve ut oc c u pe r so n t e m p s, u n ê t re c ha rm é pa r 486 Aristote, Poétique, Paris, Les Belles Lettres, trad. de J.Hardy, 1932, 1450a-b. 487 Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p . 65. 488 Auteur d‟un poème épique Le Messie par lequel les Allemands ont été influencés. 489 Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 67. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 275 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. la be a ut é de s f e m m e s, e t c e l a se c o nfi rm e l or s que W e rt he r r e nc ont re Fr é dé ri que , l a fi l l e d ‟un vi e i l l a rd , a m i e de C ha rl ot t e : J e d o i s a vo u e r q u ’ e l l e n e m e d é p l u t p a s . C ’ e s t u n e p e t i t e b r u n e , v i ve e t b i e n f a i t e , q u i f e ra i t passer ag réab lemen t le temps à la c a m p a g n e . 490 Il é p ro u ve m ê m e de s r a nc une s e n ve rs s on p ré t e n da nt , Al be r t q u‟ i l vo i t c om m e un h om m e fr oi d e t qui ne m é ri t e poi nt sa f i a nc é e : Ho mme de bon ton, ma is très froid…rien n e m e f a i t t a n t d e p e i n e q u e d e vo i r l e s h o m m e s s e t o u rm e n t e r m u t u e l l e m e n t , m a i s j e s o u f f r e s u r t o u t quand d es jeun es g en s à la fleu r d e l’âg e, au mo ment même où ils son t les p lu s su scep tib les d e s’ou vrir à toutes les jo ies, gâ ten t pa r d es so ttises le p eu d e b eaux jou rs qu i leu r son t réservés et s’ap erçoiven t trop qu ’ils en on t fa it. ta rd de l’irrépa rab le a bu s 491 Il j o ue a u j e u d e l a sé d uc t i on ; n o us a vo n s l ‟i m p re ss i o n qu ‟i l t ro u ve u n vi l a i n pl a i si r à l e fa i re : P endan t la p romenad e que nous f îmes, F r éd é r i q u e s ’ é t a n t a t t a c h é e à C h a r l o t t e , e t s e t r o u va n t a u s s i q u e l q u e f o i s s e u l e a v e c m o i , l e visag e d e M.S chmid ts, d éjà b run na tu rellement se cou vrit d’u ne tein te somb re, qu ’il était temp s qu e 490 Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 73. 491 Ibid., p. 74. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 276 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Cha rlo tte me tirâ t pa r le b ra s et me fît sig ne d ’ ê t r e m o i n s g a l a n t a u p r è s d e F r é d é r i q u e . 492 S e s r ôl e s s ont m ul t i pl e s, i l do nn e m ê m e de s l e ç on s su r « l a m a u va i s e hum e ur ». Il n e c e s se d‟ e x po se r se s i dé e s p ui sq ue t ou t l e m on de l e su i t . C ha rl ot t e e t We rt h e r so nt for c é m e nt re sp on sa bl e s de l e u rs a c t e s , n ou s pe n s on s q u‟i l fa ut é vi t e r de p a rl e r de na ï ve t é e t d ‟i nn oc e n c e de s pe r so nna ge s pa rc e qu e We rt he r e st c on sc i e n t de s c on sé que nc e s de se s a c t e s . Ad o l phe pa r a î t à pr e m i è re vue r e s se m bl e r à W e r t he r, i l s ‟a c q ui t t e du m ê m e rôl e , à sa vo i r a t t i re r l ‟a t t e nt i on e t s é d ui re l ‟a ut re . Ma i s s on c a ra c t è re e st t ot a l e m e n t d i f fé re nt ; c e l a e st pe r ç u d a n s l a c om po si t i o n d e l ‟ œ u vre e l l e - m ê m e . Co n st a n t , c on t ra i re m e n t à Go e t h e , c hoi si t de t ra va i l l e r da n s s on ré c i t l e c a ra c t è re du hé r o s. T out l e t e x t e re po se s ur l ‟é vol ut i o n m a l he ure u se d ‟u n c œu r c o nq ui s p a r l a c ul pa b i l i t é , l ‟a ve u gl e m e nt e t l a di st ra c t i on . Ad o l phe e st u n t i m i de , u n hom m e a gi t é e t sol i t a i r e , q ui n ‟a i m e pa s t ro p l e s f ré q ue nt a t i ons : J e m’a cco utu ma i à renf ermer en moi -même t o u t c e q u e j ’ é p r o u va i s , à n e f o r m e r q u e d e s p lan s so litaires, à n e co mp ter que su r mo i pou r leu r ex écu tion, à con sid érer les a vis, l’ in térêt, l’a ssistan ce et ju squ ’à la seu le p résen ce au tres comme un e g ên e et un o bsta cle. 492 Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 74. 493 Benjamin Constant, Adolphe, op. cit., p. 88. des 493 Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 277 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. C e rt e s , i l f ré q ue nt e m oi n s de ge n s, c e q ui e xpl i que s on a t t a c he m e nt à E l l é no re . Il e st a us s i pe s si m i s t e q ue We rt he r , i l s s o nt t ou s de ux de s pe r s on na ge s t ra gi qu e s . Il s p e n se nt t ou s de u x à l a m ort e t à l ‟i so l e m e n t . Ap rè s l ‟ é c he c , i l s vi ve nt da ns l ‟a ut re m on de , u n uni ve rs c onç u à l e ur i m a ge . C e qu i di st i n gue c e s de ux h é r o s e st l e dé ro ul e m e nt de l ‟hi st oi r e , l ‟ a m o ur e n que st i o n vi e nt pe rt u rbe r l e ré c i t a i n si q ue l e s p e r so nn a ge s . Ce rt a i n s pré fè re nt vi vr e l ‟a m ou r j u sq u‟à l ‟i nf i ni t e l W e rt h e r , d‟a ut re s s ou ha i t e nt a i m e r s a n s t r op y r é fl é c hi r ou p e u t ê t re l e pe r s on na ge e n que st i o n é t a i t t ro p j e u ne po ur y p e n se r l on gue m e nt . L‟ a m o ur se m a ni fe st e c he z Goe t he c o m m e u ne pa s si on , u n p l a i si r , u n c ul t e à re s pe c t e r, à pr é s e r ve r . L‟ a u t e u r a opt é po ur l e s u i c i de d u hé r o s a fi n de n ou s m on t re r l e de gr é d ‟a t t a c he m e nt e t de r e s pe c t d u pe r so nna ge e n ve r s sa bi e n - a i m é e . Pa r c o nt re , c he z C o ns t a nt , l ‟ a m o ur de vi e nt une dé t re ss e pl u s q u‟ un p l a i si r . Ad ol p he a l e s i dé e s c o nfu se s : « J e se nt ai s qu e n ou s n e pou v i on s ê tr e u ni s pou r t ou j ou r s , e t qu e c ’é tai t u n de v oi r s ac r é pou r moi de r e s pe c te r s on r e pos » 494 . E t i l se re n d c om pt e qu ‟i l ne t i e nt pl u s se s p rom e s se s : Il me p rena it un e f ièvre d e remo rd s qu i redoub la it à chaqu e minu te, et qui enfin d evena it i r r é s i s t i b l e ; j e vo l a i s v e r s e l l e , j e m e f a i s a i s u n e f ête d e la con so ler, d e l’apa iser . 494 Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 129. 495 Ibid., p. 130. 495 Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 278 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Il se m e nt sa n s c e s se a fi n d ‟a p a i s e r un c œu r é pri s de re gre t s. Il c o n si dè re l e gâ c h i s da n s l e q ue l se c on su m e s a j e u ne s se a u prè s d ‟u ne pe r s on ne q u‟ i l n ‟a i m e pl u s . Pe u t -on di r e q u‟ Ad ol phe e st i nn oc e n t ? Qu ‟e n e st -i l a l or s d ‟E l l é no re ? P o ur e xpl i qu e r c e t t e i nt e rro ga t i on , re ve n on s a u x c o n ve r sa t i on s d ‟ Ad ol p he a ve c l e c om pt e de T ** *, u n a m i de s on pè re qu i ne c e s se de l e ra ppe l e r à l ‟o rd re , i l d é c l a re a i n si : Quoi !me d is-je , je n e puis passer un jou r l i b re ! j e n e p u i s r e s p i r e r u n e h e u r e e n p a i x ! e l l e me pou rsu it pa rtou t, comme un escla ve qu ’on do it ramen er à ses pied s. Ou i, m’écriai -je, je le p rends, l’engag emen t d e ro m p r e a v e c E l l é n o r e , j e l e r e m p l i r a i d a n s tro is jou rs, j’o sera i le lu i d éclarer moi -même ; v o u s p o u v e z d ’ a va n c e e n i n s t r u i r e m o n p è r e . 496 E l l é n ore e n re ç oi t l e c o up fa t a l , Ado l p he e s t c o upa bl e e t i nn oc e n t à l a foi s . Vu sa vi e m a nq ué e , so n c a r a c t è r e e t son e nt o ura ge , n ou s p ou vo ns di re qu‟ i l e st i n noc e nt pa rc e qu ‟i l e st un ê t re s ol i t a i re , i nc om p ri s e t c o up a bl e à l a f oi s pa rc e q u‟i l sé d ui t E l l é n ore , i l l ui a p ro m i s une vi e m e i l l e u re a l or s q u‟e l l e e n a va i t u ne st a bl e e t i l l ‟a pl on gé e da n s u ne vi e pl u s a gi t é e e t pl us ri sq ué e . Il l ‟a ffi rm e da n s u n de s pa s sa ge s : « l e s r e pr oc he s d’ El l é n or e m’ a v a i e nt pe r su a dé qu e j ’é t ai s c ou pa bl e » 497. 496 Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 195. 497 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 180. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 279 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. E l l é n ore e st l a vi c t i m e de c e t a m ou r, e l l e o c c u pe l a pl a c e de W e rt h e r c he z Go e t he , e l l e e s t p rê t e à m ou ri r p ou r l ‟ a ut re . D u dé b ut d u ré c i t j u sq u‟à l a fi n, e l l e ne f a i t q u‟a i m e r e t re s pe c t e r c e t t e u ni on , e l l e m e urt pa r a m our e t de c ha gri n , a ut re m e nt d i t , de d é s e nc ha n t e m e n t . W e rt h e r a c hoi si de m e t t re fi n à s a vi e c on t ra i re m e nt à E l l é n ore q ui m e u rt m a l gré s oi . E l l e m e t fi n à sa vi e pa r l e si l e nc e . E l l é n ore ne re s se m bl e guè re à C ha rl ot t e , Go e t he a c h oi si de d é c ri re l e po rt ra i t ph ys i q ue de C ha rl o t t e : « f i l l e ave n a nte , de t ai l l e moy e n ne , vê t ue d’ u n e s i mpl e r obe bl a nc he , ave c de s n œ u ds c ou l e ur de r os e pâl e a u br a s e t s ur l a poi t r i ne » 498, a i ns i q ue so n p ort ra i t m ora l e n m o nt ra nt s a s oc i a bi l i t é e t s on c ôt é t r è s a ffe c t i f e t t e n dre su rt o ut l o r sq u‟e l l e e st é t a i t a up rè s d e s e nfa nt s. P a r c o nt re , E l l é n ore e st vue c o m m e u ne fe m m e é l oq ue nt e , r e l i gi e u se , j u st e , d ont l e s e xp re ss i on s s ont q ue l q ue f oi s fra pp a nt e s p a r l a no bl e s se e t l ‟é l é va t i on d e s se nt i m e nt s . 499 C e t t e de sc ri pt i o n n ou s ra ppe l l e l ‟h é r oï ne d‟E u gè ne Fr o m e n t i n , q ui ra p pe l on s - l e soi gne l e s de sc r i pt i on s da ns s on ro m a n . Ai n si i l n o us fa i t l e po rt ra i t ph ys i q ue de l ‟ hé roï ne Ma de l e i ne : E l l e u s a i t e n c o r e , a u m o m e n t d o n t j e vo u s p a r l e , un e série d e rob es tristes, étro ites, mon tan tes, limées au pup itres, co rsag e et f rip ées par aux le fro ttemen t genoux par des les g én u f l e x i o n s s u r l e p a vé d e l a c h a p e l l e . B l a n c h e , e l l e a va i t d e s f r o i d e u r s d e t e i n t q u i s e n t a i e n t l a 498 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 59. 499 Ibid., p. 102. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 280 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. vie à l’o mb re et l’ab sen ce to ta le d ’émo tion s, des yeux qu i s’ou vraien t mal co mme au so rtir du sommeil, ni g rand e, n i p etite, n i ma ig re, ni g ra s s e , a v e c u n e t a i l l e i n d é c i s e q u i a va i t b e s o i n d e s e d é f i n i r e t d e s e f o r m e r . 500 N o u s re m a r qu on s l e s oi n q ue Fr o m e nt i n a p ri s de c e p or t ra i t d e Ma de l e i ne c o nt r a i re m e nt à Go e t he e t à Be nj a m i n C on st a nt . D o m i ni que d é c l a re qu ‟i l ne re s s e m bl e poi nt à W e rt he r e t q ue M a d e l e i ne n ‟e st pa s C ha rl ot t e e t i l a j out e : « j e ne l ui pa r l ai s poi n t de K l ops t oc k e t j a ma i s ma ma i n n e s e pos a s u r l a si e nn e a u tr e me n t que c omme u n e ma i n de f r è r e » 501 . No u s a von s l ‟ i m p re s si o n q ue Fr om e nt i n t e n d à re c t i fi e r so n h é r os , l e m o di fi e r , l e m o de r ni s e r e t l e re n dr e l e pl u s po si t i f p o s si b l e . Il ne ve u t poi nt a dm e t t re qu e Do m i ni qu e pui s se ê t re un W e rt h e r . Il l e di t e t i l l e c on fi rm e da n s se s p ro po s . N‟ ou bl i o n s pa s a us s i q ue l e ro m a n e s t né da n s un e pé ri ode où l a vi e l ui f ou rn i s sa i t l e s é l é m e nt s d‟ un r om a n ré a l i st e . Ce q ui pr oc u re a u ss i u ne c e rt a i n e o ri gi na l i t é du rom a n c ‟ e st l a p ré se nc e si gni fi c a t i ve de que l que s pe r s on na ge s c om m e l e doc t e ur q ui j o ue l e rôl e de t é m oi n : C ’est un a imab le homme, a jouta le do cteu r, s e u l e m e n t u n p e u s a u va g e , e x c e l l e n t , s i m p l e e t d i s c r e t , q u i s e r é p a n d b e a u c o u p e n s e r vi c e s , p e u e n p a r o l e s . 502 500 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 73. 501 Ibid., p. 98. 502 Ibid., p. 20. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 281 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. C e t é m oi gna ge e n ri c hi ss a nt pré c i s e l e s de sc r i pt i on s du hé r o s . Le n a rra t e u r i n vi t e l e s pe rs on na ge s à t é m oi gn e r ; i l re nd s o n ré c i t p l u s vi va nt e t pl us ré e l . P ui s, i l va p l u s l oi n e n i nt é gra nt « An d r é » q u‟ i l di t : « l e p ri nc i pa l p e r so nna ge de s T re m b l e s », i l c i t e a u ssi l e s l a b ou re u r s e t l e s ge n s de m a i n - d‟ œ u vre qui n ou s ra p pe l l e n t b i e n l e rom a n ré a l i st e e t se s d e s c ri pt i on s de pe r s on na ge s pa r e xe m p l e Le P è re Go ri ot de Ba l z a c . M ê m e l e vi e u x ga rd i e n de m o ut on s « l e pè re J a c q ue s » m a rq ue l e t e x t e pa r se s p ro po s e t s e s s ou ve ni r s d‟a ut re f oi s, i l e st l e f i l c on duc t e ur de D om i n i q ue , l e dé c l i c de s so u ve ni r s. Il e st l e d é c l e nc he ur du ré c i t d e s ou ve n i rs gr â c e à : « V o u s so u ve ne z - vo u s , m on si e ur Dom i ni que ? ». Le na rra t e ur u t i l i se c e pe rs on na ge a fi n de n o us fa i re pé né t re r l e pa s sé de Do m i n i q ue . En i nt é gra nt ce pa s sé , le lecteur re n c o nt re d ‟a ut re s p e r so nn a ge s . O n c o m m e n c e p a r s o n a m i d ‟e nfa nc e , O l i vi e r , q ui e s t u ne f i gure b i za r re e t i m pu de nt e , q ui i nc a r ne l a dé ra i s on . E n fa i t , l e r é c i t de Do m i ni qu e re po se s ur l ‟o pp o si t i on de s p e r so nna ge s qui é c l a i re m i e ux l e r om a n e t sa m o ra l i t é : O l i vi e r , vo i x de l a dé ra i son , e t Au gu s t i n , q ui gè re bi e n sa vi e e t sa de s t i né e e t q ui e st un p e r so nn a ge i m po rt a n t da n s l e ré c i t . Au b o ut d u ré c i t , Au gu s t i n e st de ve n u u n hom m e pu bl i c a dm i r é . Da n s t ou t l e t e xt e , i l j ou e l e r ôl e d‟é duc a t e u r. Il e n vo i e à D o m i ni que d e s i ns t r uc t i on s pa r l e t t re s, o n di ra i t de s o rd on na nc e s : La vie n ’est facile pou r p ersonn e, ex cep té pou r ceux qu i l’eff leu rent san s y p én étrer [… ] S o y e z n a ï f d a n s vo s s e n s a t i o n s [ … ] l a s e n s i b i l i t é est un don admirab le ; dans l’o rd re des c r é a t i o n s q u e vo u s d e v e z p r o d u i r e , e l l e p e u t Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 282 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. d even ir une ra re puissan ce, mais à une cond itio n, c’est qu e n e la retou rn erez pa s con tre v o u s - m ê m e . 503 Toutes ses p re sc r i pt i on s f ont vi vr e le t e xt e : gr â c e à Au gu s t i n , l e ré c i t p re n d u ne n ouve l l e t ou rn ure , de l a dé r a i so n à l a r a i so n. Fa c e à c e d i sc o ur s po si t i f se t ro u ve Ol i vi e r, voi x d e l a m é l a nc ol i e i nc a rna nt l a dé r a i son c o m m e s‟i l re pré se nt a i t l a pa r t d ‟o m b re d e Dom i ni que . e t c e l ui - c i e s t pl a c é e nt re l e s d e u x ; d i f fé re nc e de l ‟ Ad ol p he de Be nj a m i n Co ns t a nt qui à la restait é ni gm a t i q ue . Au d é but d u ré c i t , Do m i ni qu e n ou s ra c on t e sa sé pa r a t i o n a ve c O l i vi e r : « M on c he r D omi n i qu e , c ’e st bi e n vé r i ta bl e me n t un 504 mor t qu i t ’é c r i t » . E n fa i t , c e s pr op o s vo nt dé c l e nc h e r l a c on fe ss i o n e t c e t t e sé pa r a t i o n va s c e l l e r l e s r e t r ou va i l l e s du hé r os e t de so n pré c e pt e ur . Au gu s t i n , l ui de vi e nt i rre m pl a ç a bl e , D om i n i q ue l e di t : J e c o n t i n u a i d e vo i r A u g u s t i n , n o n p a s à m e s mo ments p erdu s, je le ch ercha is au con traire, et l e t r o u va i s à m e s o r d r e s c h a q u e f o i s , e t c ’ é t a i t sou ven t, qu e je me sen ta is un p lus g rand b eso in d e m e r e t r e m p e r d a n s d e s e a u x p l u s s a i n e s . 505 A c ha qu e fo i s que l e hé ro s t r ou ve l e be soi n de se r e s s ou rc e r, i l c h e rc he de l ‟a i de a up rè s de so n pr é c e pt e u r e t c ‟e st gr â c e à l u i q ue se p ro dui t u n dé n oue m e nt p os i t i f ; l a m é l a nc ol i e d e Dom i ni que 503 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 101-102. 504 Ibid., p. 46. 505 Ibid., p. 135. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 283 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. d e vi e nt u ne so rt e de di gre s si o n su r l a que l l e on t ra c e l e c he m i n du b o nhe ur re t ro u vé . Le r é c i t s ‟a c hè ve a i n si a ve c c e qu ‟i l f a ut d e ré a l i sm e po ur l ui d o nne r c on si st a nc e ; D om i ni q ue d é c l a re a u c ha pi t r e X V I : J e n e mis p lu s les p ieds dan s le mond e, au mo in s dan s cette pa rtie d e la so ciété où je r i s q u a i s d e m e f a i r e a p e r c e vo i r e t d e r e n c o n t r e r des sou ven irs qui m’au ra ien t ten té. Je ne m ’ en f e r m a i p a s t r o p à l ’ é t r o i t , j ’ y s e r a i s m o r t d ’étouffement ; ma is je me circonscrivis da ns un cercle d ’esp rits a ctif s, studieux, sp éciaux, ab so rb és, enn emis d e ch imères, qu i faisa it d e la scien ce, d e l’érud itio n o u d e l’a rt, co mme le F lo ren tin ing énu qui créa it la p ersp ective, et la nu it réveillait sa f emme po ur lu i d ire : « Qu elle d o u c e c h o s e q u e l a p e r s p e c t i v e ! » 506 Ai n s i Dom i ni que e n fi ni t a ve c s o n pa s sé po ur e nt re r da n s l e m on de « m od e r ne », i l dé c l a re : Je rég lai d ’abo rd mes co mp tes avec le p a s s é , … c e b a l a ya g e d e c o n s c i e n c e a c c o m p l i , j e m ’ o c c u p a i d e s o i n s m o i n s f r i vo l e s . O n f a i s a i t b ea u c o u p de po litiqu e pa rtou t, et p a r t i c u l i è r e m e n t d a n s l e m o n d e o b s e r va t e u r e t u n p e u c h a g r i n o ù j e v i va i s . 507 506 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 221-222. 507 Ibid., p. 223. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 284 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. U n p e u pl u s l oi n, a u c h a pi t re XV III, i l pré c i se : « D ’ a i l l e ur s , i l s ’ agi t de moi , de moi s e u l e t pou r f i n i r ave c l e pr i nc i pal pe r s on n age du r é c i t , je v ou s di r a i qu e ma vi e c omme n c e » 508 e t i l d on ne l e de rni e r m ot à Au gu st i n « c ‟é t a i t Au gu s t i n », s on n om c l ôt u re l e ro m a n . Ol i vi e r ou vre l e ré c i t e t Au gu st i n l e c on c l ut . 508 Ibid., p . 253. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 285 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. 2 . Cr i s e de pe r s on na l i té ou dr ame ps y c h ol ogi qu e : La p e r so nna l i t é c a ra c t é ri se une p e r so nn e . E l l e p e ut se dé fi ni r c om m e l ‟a s s oc i a t i on de s éléments q ui a s si gne n t la si t ua t i on p s yc h ol o gi que e t m e nt a l e de l ‟ê t re . E l l e e st l ‟e nse m bl e de t ra i t s q ui dé pe i nt une p e r so nn e da n s s on uni t é . Le s t r o ubl e s de pe r s on na l i t é so nt les ré s ul t a t s d ‟i n sa t i sfa c t i o n, de st r e s s , de dé s o rd re q ui i nt e n si fi e nt c e m a l de vi vr e et qui fa i t a p pa ra î t re par c on sé que nt une pa t hol o gi e p s yc h ol o gi que . M a i s i l e st a ss e z i m po rt a nt de d i st i n gue r e n t re t r ou bl e de p e r so nn a l i t é e t pe r s on na l i t é pa t hol o gi q ue . No u s vo ul on s, a prè s c e t t e b rè ve dé fi ni t i on , p o se r l a q ue st i on : W e r t he r, Ad ol phe , ou D o m i ni que pe u ve nt -i l s ê t re c on si d é ré s c om m e de s pe rs on na g e s qui o nt s ub i une c ri se de p e r so nn a l i t é o u s ‟a gi t -i l a l or s d‟ un d ra m e p s yc h ol o gi que ? N o u s sa vo n s q ue l e s t r ou bl e s de p e r so nn a l i t é su r gi s se nt l e p l u s s o u ve nt a u c o ur s de s é t a t s d é p re s si f s , l a m é l a nc ol i e e t c he z l e s p e r so nn e s o b se s si o nne l l e s. La m é l a nc ol i e e st l ‟ un d e s fa c t e u r s de c e t r ou bl e . W e rt he r e t l e s a ut re s hé r o s so nt m é l a nc o l i qu e s . Ma i s c e t t e m é l a nc ol i e e st du e à un e c e r t a i n e se n si bi l i t é r om a nt i q ue . No u s ne p ou vo n s pa rl e r a l ors d e pa t hol o gi e ps yc h ol o gi qu e ni de t r ou bl e de pe r s on na l i t é . Il s‟a gi t b e a uc ou p p l u s d‟ un dra m e p syc h o l o gi q ue da n s l a m e su re où l ‟a ut e u r a c h oi si d ‟e x pri m e r c e t t e s e n si bi l i t é r om a nt i que e n o pt a n t p o ur u n pe r so nna ge fa i bl e e t m é l a nc ol i q ue , da ns une s oc i é t é a c c a bl a nt e e t i nt ol é ra nt e . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 286 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. P a r m i l e s pe r so nna ge s du c or pu s , We rt he r re pré se nt e c e t t e f a c e t t e du hé ro s f a i bl e pui s qu ‟i l a m e t fi n à sa vi e . Ce q ui n ous i nt é r e s se l e pl u s da n s c e t ra va i l e s t l e sui c i de d u hé ro s. Po ur qu oi l e s u i c i de ? T o ut si m pl e m e nt pa rc e q u‟i l n ‟e st pa s re p ri s da ns l e s œ u vre s d u X IX e si è c l e à s a voi r c he z Co n st a n t e t Fr o m e n t i n . Da ns c e t r a va i l su r l ‟i nt e r t e xt ua l i t é , c ‟e st un p oi n t que n ou s s a ur ons n é gl i ge r. P o ur qu oi a von s - n ou s pa rl é de se n s i bi l i t é r om a n t i q ue ? O n l e s a i t de pui s l o n gt e m p s : l e r om a n t i sm e n ‟e st pa s se ul e m e n t u n m ode d e l i t t é ra t ure , m a i s a u s si e t s u r t o ut u ne s e n si bi l i t é . Ve r s 1 830 , t out e l a j e un e s se é t a i t r om a n t i qu e . E t c ‟ e s t à pa rt i r de c e c o nfl i t q u‟ i l y a e u m a l a i se ro m a nt i q ue o ù t o ut e l a j e une s se s ‟e st se nt i e m a l j us qu ‟a u dé goût d e l a vi e . M a i s Go e t he n ‟e st p a s de l a gé n é ra t i o n de 1 83 0, de Ge o r ge S a nd , de M u ss e t , de Vi c t o r Hu go, ni de Vi gn y ; i l e st l e p ré c ur se ur d e c e s e nt i m e nt de dé t re s se que vo nt vi vre l e s é c ri va i n s e t l a gé né ra t i on t o ut a u l o n g d u X IX e s i è c l e . Le s s u j e t s q ui re vi e n ne nt l e p l u s s o u ve nt c he z c e s é c ri va i n s e t q ue Goe t he a va i t t ra i t é s a va nt m ê m e l a na i s sa n c e du rom a nt i sm e s o nt l ‟a m ou r, l a m o ra l e e t l e s ui c i de . N o u s a l l on s no us f oc a l i se r t o ut pa rt i c ul i è re m e n t su r l e sui c i de e t , p ou r c e fa i r e , no us vo ul on s p or t e r not re re ga rd s ur l a m i se à m ort de s oi a ut re f oi s e t so n é vol ut i on da ns l e t e m p s j u s qu‟ à l ‟é p oq ue de Goe t he , j u s qu ‟à c e qu ‟e l l e de vi e n ne une m o de . Le s An c i e n s se su i c i d a i e nt a ut re fo i s po ur é vi t e r u ne c a l a m i t é . S i on re vi e nt à l ‟ é p oq ue l a pl u s a n c i e n ne , c ‟e st -à - di re à l ‟ Ant i qui t é Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 287 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. gr é c o - rom a i ne , on ne t ro u ve pa s de sui c i de q ui s oi t e n r e l a t i on a ve c l ‟i m po s si bi l i t é de t ro u ve r l e b on he u r. Il s se s ui c i da i e nt po ur é vi t e r un p ro bl è m e , l a vi e i l l e s se , l ‟i n di gni t é , e t c . R a p pe l o n s a us si q ue l e s ui c i d e e s t c on da m na bl e e t p ro sc ri t . Le m e urt re de s oi -m ê m e c on da m ne l ‟ i n di vi du pa rc e qu ‟i l a p pa rt i e nt à D i e u d ‟u ne pa rt e t d‟a ut r e pa rt , i l e st un a ni m a l s oc i a l e t q u‟i l a d e s d e voi r s e n ve r s l a c i t é q ui l ‟a vu na î t re . 509 Bi e n sû r, a prè s l e s é pi c u ri e n s e t l e s st oï c i e n s , l e re ga r d s ur l e s u i c i de c ha n ge e t de vi e nt a c c e pt a bl e gr â c e à l a n a t u re qui l a i s se l ‟h om m e l i bre de c h oi si r l e m om e nt de sa m ort . Ce t t e vi si on va i nfl ue n c e r l a p l u s gra nde pa rt i e d e l ‟ Ant i qu i t é r om a i ne j u sq u‟a u IIIe siècle e n vi r on . 510 Le r e ga r d s u r l e sui c i de c ha n ge a ve c l ‟i n fl u e nc e d u c hr i s t i a n i s m e . P l u si e ur s p hi l o so phe s se so nt i nt é re s s é s à l a q ue st i o n, c e rt a i n s r é f ut e n t c e t a c t e e t d ‟a ut re s l ‟a c c e pt e n t . Le s u i c i de da n s l a l i t t é ra t u re de vi e nt un a c t e p e rt u rb a t e u r. La c a u se e st , e n e ffe t , m ode rne . Le s j e une s , a u c o ur s d e c e s de r ni è re s a n né e s, c ‟e st - à - di re l e s a nné e s du X Xe si è c l e , se s on t fa i t à e u x - m ê m e s de s se rm e nt s q u‟ i l s n‟ on t pu t e ni r . Le s ui c i de c a ra c t é ri se d onc c e t t e c a t é go ri e de p e r so nn e s q ui , dé m ora l i s é e s, ne ve ul e nt pl us c o nt i n ue r à vi vre . R e m y Go u rm ont c i t e l ‟u n de s s ui c i dé s, Ge o r ge C : P ourquo i s’ob stin er à rester à tab le quand , a u l i e u d u f e s t i n q u ’ o n vo u s a va i t p r o m i s , o n n ’ a q u ’ u n e c u i s i n e i g n o b l e e t f a d e à vo u s f a i r e l e v e r le cœu r. E t d ’au tres veu lent l’inf ini, l’étern ité 509 Pierre Fortin et Bruno Boulianne, Le suicide : Interventions et enjeux éthiques, Presses de l‟université du Québec, 1998, p. 87. 510 Ibid., p. 88. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 288 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. et il n’y a que la mort qui puisse les réa liser : « R ien n ’est bo n qu e la mo rt, ell e s e u l e e s t r é e l l e , a ya n t p o u r e l l e l ’ é t e r n i t é » W e rt h e r en p e r so nn a ge , i l e st re fl è t e un e xe m pl e , bien cette même si c a t é go ri e ce de n ‟e s t 511 q u‟ un pe r so nne s qui r é p u gne nt à c ont i nu e r à vi vre . Fi l s du X V IIIe s i è c l e , i l ne po u va i t vi vr e . Go e t h e a c h oi si un h é r o s d e c a r a c t è r e c om pl e xe , qu e l q u‟ un q ui a i m e t o ut c e q ui l ‟e n t o ure pa rc e qu ‟i l e st a m ou re u x m a i s c e t é t a t d ou x ne d ur e pa s l on gt e m ps , l e c œ ur n‟a qu ‟u n o bj e c t i f, e s t l ‟o bj e t a i m é . Sa c ha nt q u‟ i l ne p e ut l ‟ obt e ni r, re f u sa nt de l a s é d ui re , i l a rri ve a u m om e n t , c om m e l e di t , Mi l or d E d oua rd à Sa i n t P re ux , o ù, é t a nt fo rc é d ‟ê t re un ho m m e de bi e n , i l a i m e m i e u x m ou ri r . 512 Le s u i c i de de vi e nt l ‟é l é m e nt clef du ro m a n ; W e rt he r d é c o u vra n t so n é c he c , pe nc h e ve rs l a m or t . La na t ure qui l e re nda i t h e u re u x n‟a pl u s d‟e ff e t su r l ui , a u c on t ra i re , e l l e l e re nd p l u s t ri st e qu e j a m a i s. Le s u i c i de de vi e nt a l o r s l a c o nsé que nc e d‟ un é c he c . Go e t h e vo u l a i t n ou s m ont re r pa r l e bi a i s d u s ui c i de l e s c o nt ra di c t i o n s q ui a ppa ra i s se n t da n s l e c om p ort e m e nt d u hé r o s. C ha rl ot t e ne re fu se p oi nt l ‟a m i t i é de W e rt he r , m a i s c e de r ni e r r e fu se d ‟ê t re l ‟a m a nt , l ‟a dm i ra t e u r pl a t o ni que de C ha rl o t t e . S o n sui c i de n‟e st ni u n re j e t de l a t e rre , ni l a fo rm e su pr ê m e d e l ‟a c c om p l i s se m e n t de l ‟a m o ur, m a i s t é m oi gne bi e n a u c on t ra i re 511 Rémy de Gourmont, La Sensibilité romantique, Promenades littéraires. Quatrième série. Souvenirs du symbolisme et autres études. Op.cit.,p. 240-251. 512 Edouard cité dans La nouvelle Héloïse, partie 3, lettre 32,Marc Girardin, De l’usage des passions dans le drame, Paris Charpentier, libraire-éditeur, 1843 , p. 13. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 289 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. d u re fu s q u‟ i l op po se a ux e xi ge n c e s d‟ hum i l i t é e t de ré si gna t i on q ui f on de nt l a vé ri t a bl e re l a t i o n é t hé r é e . 513 S o n sui c i de e st m a l i nt e rp ré t é e t su sc i t e u ne é pi dé m i e de « w e r t hé ri sm e ». On c on da m ne l a fi n du r om a n, o ù o n e st i m e que l e c ou p de pi st ol e t e st m a l e xpl i q ué . Mê m e l e s re p ré se n t a nt s de l ‟E gl i s e i nt e rdi se nt l a c i rc ul a t i on d u rom a n qu i fe ra i t se l on e u x u ne a pol o gi e du su i c i de ; m a i s c e l a n‟ a fa i t q u‟ a u gm e n t e r l e c h i f fre d e s ve nt e s 514. O n pe n se que l e s m e i l l e ure s pa s si on s s ont c e l l e s q u‟ on ne pe ut vi vr e e t qu ‟o n t ro u ve l ‟a m o ur , l ‟i dé a l da n s l a m o rt . n ul l e m e nt n ot a m m e nt l ‟i nt e nt i o n a ux de s ui c i de s l ‟a ut e ur de s qu i j e une s ré a gi t qui Ce n ‟é t a i t a ux a va i e nt c ri t i q ue s , o u ve rt un e xe m p l a i r e du rom a n à c ôt é d ‟e ux ou qui a va nt de se no ye r , a va i e nt gl i s sé l e r om a n da n s l e ur p oc he . 515 Go e t he e x pri m e so n m é c ont e nt e m e nt e n vo ya nt q ue l e s j e u ne s n ‟o nt ri e n c om pri s a u r om a n ; i l e n voi e une l e t t re à l ‟é vê q ue de Br i st ol : D e q u e l d r o i t , j e vo u s p r i e , d é f e n d e z - vo u s u n é c r i va i n d e g é n i e d e p r o d u i r e u n o u v r a g e , qu i, ma l in terp rété pa r qu elqu es esp rits bo rn és, d é l i vr e r a t o u t a u p l u s l e m o n d e d ’ u n e o u d e u x dou za in es d ’au th en tiqu es imbéciles ou de 513 Michel Brix, Eros et Littérature : le discours amoureux en France au XIX siècle, La république des Lettres, 2001, p. 66. 514 Josiane Boulard Ayoub et François Blanchard, Les Grandes figures du monde moderne, Les presses de l‟université Laval, L‟Harmattan, 1941, p. 459. 515 Ibid., p. 66. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 290 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. m o n o m a n i a q u e s q u i n ’ a va i e n t r i e n d e m i e u x à f a i r e q u e d e s e b r û l e r l a c e r v e l l e . 516 N o u s sa vo n s t o ut e f oi s q ue l e s ui c i de a gré gé à l ‟ œu vre r e n voi e , r a p pe l o n s l e a u s ui c i de de l ‟a m i de Goe t he , J é ru sa l e m 517e t Go e t he l ui - m ê m e n ‟a jamais eu l ‟i nt e nt i on de se q ue su i c i d e r ; d ‟a i l l e u r s, a p rè s c e t t e no u ve l l e , i l é c r i t à so n a m i Ke st ne r : D ites-mo i su r le champ , si cette nou velle du su icide de 518 Go u é se conf irme. Pour moi, j’hono re de tels actes, je p lains l’human ité et la isse les ph ilistin s d éb iter là -d essu s leu rs commenta ires qu i sen ten t la fumée d es tabag ies, et s ’ é c r i e r : « V o y e z - vo u s ? » quant à mo i, j’espère n e jama is impo rtun er mes amis d ’une p a r e i l l e n o u v e l l e . 519 J é r u sa l e m f ou rni t a l or s à Go e t he un dé no ue m e nt t ra gi q ue . Il s e m bl e q ue l e r om a n s oi t j u st i f i é e t l e c hoi x d u sui c i de a us s i , m a i s c e t t e f i n t ra gi q ue n‟a é t é nul l e m e nt c om p ri se . Po urt a nt Mm e de S t a ë l n e c e s se de pa rl e r de W e rt he r : L es A llemand s son t très fo rts en roman qu i p eign en t la vie domestiqu e. P lu sieu rs de ces roman s mériten t d ’être cités ; ma is ce q ui est s a n s é g a l e t s a n s p a r e i l , c ’ e s t W e r t h e r . O n vo i t là tou t ce que le génie de Go eth e p o u va i t 516 D‟après Bianquis dans Amour en Allemagne, Michel Brix, Eros et Littérature : le discours amoureux en France au XIX siècle, op. Cit., p. 66. I l r egr et t e mê me d ‟a vo ir écr it ce r o ma n : « D ieu me gar de de ja ma is me t ro uver à no uveau dans le cas d ‟écr ir e et de po uvo ir écr ir e un Wer t her ! » 516Let t r e du 2 no ve mbr e 1799 à M me de S t ein . 517 Voir supra, p.36. 518 Quand Goethe apprend la mort de Jérusalem, une autre tragique nouvelle vient l‟impressionner ; le suicide d‟un autre de ses connaissances de Wetzlar, Frédérique de Goué, qui s‟est brûlé la cervelle. 519 Paul Stapfer, Etudes sur Goethe, op. cit., p. 79. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 291 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. p ro d u i r e q u a n d i l é t a i t p a s s i o n n é . L ’ o n d i t q u ’ i l a tta ch e main tenan t p eu d e p rix à cet ou vrag e de j e u n e s s e . L ’ e f f e r ve s c e n c e d ’ i m a g i n a t i o n q u i l u i in sp ira p resqu e de l’en thou sia sme pour le su icide do it lui pa ra ître ma in tenan t b lâmab le. Quan d on est très jeun e, la d ég rada tion d e l’ê tre n ’ a ya n t e n r i e n c o m m e n c é , l e t o m b e a u n e s e m b l e qu ’un e imag e en vironn é de po étiq ue, f igu res à qu’un g enoux sommeil qui nous p l eu r e n t . I l n ’ e n e s t p l u s a i n s i , m ê m e d è s l e milieu d e la vie ; et l’on app rend a lo rs pou rquoi la relig ion, cette science de l’â me, a mêlé l’ho rreur du meu rtre à l’a tten ta t con tre so i m ê m e . Go e t h e n é a n m o i n s , a u r a i t g r a n d t o r t d e d éd a i g n e r l ’ a d m i r a b l e t a l e n t q u i s e m a n i f e s t e d a n s W e r t h e r . 520 E l l e a pp ro u ve c e r om a n e t c e t t e fi n, e l l e t e nt e de l ‟e xpl i q ue r : C e n e son t pa s seu lemen t les souff ran ces de l’amou r, mais les ma lad ies de l’imag ina tion dan s no tre siècle, don t il a su faire le tab leau. C es p en sées qu i se p ressen t dans l’esp rit san s q u ’ o n p u i s s e l e s c h a n g e r e n a c t e d e l a vo l o n t é , l e con tra ste singu lier mono ton e que ex isten ce in térieu re d ’un e celle des vi e b eau coup an cien s, b eau coup et p lu s p lus d ’une agitée, cau sen t u ne so rte d ’étou rd issemen t semb lable à celui qu ’on p rend su r le bo rd d e l’ab îme… Go eth e a su jo ind re à cette p ein tu re d es inqu iétud es d e l’âme, si philo soph iqu e dan s se s 520 M.P. Leroux, Werther par Goethe, Paris, Charpentier, 1841, p. 5-6. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 292 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. résu lta ts, un e fiction simp le, mais d ’un in térêt p ro d i g i e u x . 521 M m e de S t a ë l a c a ra c t é ri sé l e r om a n de Go e t he e n e x pl i qua nt l a pe i nt ure d e s m a l a di e s d u si è c l e e t l e u r s c a u se s. Un a ut re ; un de s t ra d uc t e ur s d u rom a n s ‟e x pri m e e n c e s t e r m e s : T o u s l e s é c r i va i n s d r a m a t i q u e s é t a i e n t - i l s don c les p lu s rid icu les ou les p lus crimin els d es h o m m e s ? . . . M . Go e t h e n e p e u t , n e d o i t ê t r e à no s yeux q ue l’éditeu r d es lettres d e Werth er et, en cette qua lité, il n e s’est point exp liqu é su r la mo rt d e We rth er, il s’est co nten té d e nous d em a n d e r d e s l a r m e s p o u r u n a m i i n f o r t u n é . I l e s t d o n c i n j u s t e , i l e s t d o n c a b s u r d e d e vo u l o i r d evin er ses p en sées. C eux qu i id en tif ien t M. Go eth e à Werther, qu i le no mmen t l’apô tre du su icide, au ra ien t au tan t de ra ison d’a ssu rer qu ’il s’est ca ssé la tête et d e lu i sou ten ir à lui m ê m e q u ’ i l e s t b i e n m o r t . 522 Fl e u ri ot d e La n gl e s‟é l è ve no n c ont re l e m a u va i s é c ri va i n m a i s s ur t o ut c ont re t o ut m a u va i s l e c t e ur . Il e x pl i que à t ra ve r s c e s p ro po s q u‟i l fa ut su rt out ne pas c on fo nd re l ‟ é c ri va i n et le p e r so nn a ge . Le s u i c i de d e We rt he r n ‟e st a l or s q ue l ‟e xp re ss i o n d‟ une é po que s oc i a l e . Go e t he é c ri t u n p oè m e a f i n d ‟a m e nde r l a ré c e pt i o n du 521 r om a n t out en e s sa ya n t d‟ a t t é nue r l ‟e ffe t dé va st a t e u r en M me de St aë l, De l ’ Al l emagne , P art II , ch. XXVI I I , cit é par P ier r e Ler o ux, p. 6 . 522 Jean-Marie Jérôme Fleuriot de Langle, Le nouveau Werther, Traduit de l‟allemand, A Neuchâtel, De l‟imprimerie de Jean Pierre Convert, 1786, p. 276-277. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 293 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. c hoi si s sa nt l ‟i nt i t ul é : D e s s ouf f r a nc e s du j e un e We rt he r ( 17 75 ) e n o pt a nt po ur u ne c o nt ra c t i o n de « à p ro po s de ». Le s u i c i d e n‟ e s t guè re t ra i t é c he z Co ns t a nt , m ê m e si l a fi n e st t ra gi q ue m a i s l e hé r o s a su r vi t a u c ri m e . Lo u i s He rm e n j a t a ffi rm e q u‟ Ad ol phe ne re s se m bl e p oi nt à W e rt he r : S i Ado lph e se ra ttache à Werth er, ce n’est p o i n t q u ’ i l e n s o i t u n e i m i t a t i o n d i r e c t e . I l n ’ ya a u cu n e r e s s e m b l a n c e d e s i t u a t i o n e t d e s t yl e en tre ces d eux semi-conf ession s. L ’un e a po ur elle la jeun esse, l’abondan ce éloqu en te ; l’autre, l ’ o b s e r va t i o n s û r e e t i n c i s i v e q u i a p p a r t i e n t à l ’ â g e m u r [ … ] l ’ œ u vr e d e B e n j a m i n C o n s t a n t e t c e l l e d e Go e t h e s o n t p a r e n t e s p a r l a t e n d a n c e , nu llemen t pa r la filia tion. En réa lité, le fait p rimo rd ia l qu’elles metten t en lumière et qu ’elles ana lysent est id en tiq ue : le conf lit en tre les a sp ira tion s d e l’homme et les bases d e la so ciété. Comme le su icid e de Werth er, le ma lh eu r d ’E lléno re p rou ve qu e les p lu s vifs sen timen ts n e cho ses. sau ra ien t chang er l’o rd re d es 523 C e rt e s , C on st a nt n‟a j a m a i s vo ul u pl a gi e r l e rom a n de Go e t he , a uc u ne p hra se n‟i ndi qu e l a re s se m bl a nc e e nt re l e s de ux rom a n s, c ‟e st s urt ou t l a t hé m a t i q ue q ui e st r e pr i se s ou s u ne a ut re f orm e . Ce n ‟e st pl u s l e hé ro s q ui se su i c i de m a i s c ‟e st l ‟hé roï ne E l l é n ore qui va m e t t re fi n à sa vi e a pr è s la re c he r c he d‟ un a m ou r « i n s a i si s sa bl e ». 523 Paul Delbouille, Genèse, Structure et destin d’Adolphe, les Belles Lettres, 1971, p. 285. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 294 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Fr o m e nt i n fa i t de m ê m e , i l re p re n d l e t hè m e de l ‟é po que m a i s c e t t e f oi s -c i , i l t e nt e de c or ri ge r l e hé r o s de Goe t he . D om i ni q ue , a u d é b ut , se m bl e ê t re à l ‟i m a ge d e W e rt h e r , pu i s, i l se m é t a m or ph ose e t ne s ‟i de n t i fi e p l u s a u pe rs on na ge d e Go e t h e , i l de vi e nt m ê m e l e h é r os t yp e , un m o ra l i st e à pa rt e nt i è re . Le s u i c i de e st r a c o nt é , i nc l u s da ns l e r om a n, s ou s u ne a ut r e f or m e , c e n‟e st pa s l e hé ro s pri nc i pa l q ui se sui c i de . Il s‟ a gi t d‟ un d é c l e nc he ur d u r é c i t e t d e s m é m o i re s , i l de vi e nt l e pi v o t m ê m e du t e xt e , l e fi l c on duc t e u r du na r ra t e ur qui c on dui t s on pe r so nn a ge p ri nc i p a l à l a c on fe s si o n. Ch e z Go e t he , a u c o nt ra i re , l e ré c i t pre n d f i n a ve c l e sui c i de de We rt he r. Le s u i c i de c ont e m p ora i ne où c ha n ge la au X IX e siècle, ré a l i t é p ri m e su r les à un e é po que s e nt i m e nt s , le h é r os « D om i ni que » n e po u va i t m e t t re fi n à sa vi e ; a u c o nt r a i re , i l c on si dè re Ol i vi e r c om m e un ê t re ra t é , q ui n ‟a pa s su gé re r s a vi e . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 295 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. 3 . M or al i té : F r ome n t i n e n tr e r o ma n t i s me e t mor a l i s me : N o u s c e rn on s m i e ux l a m ora l i t é d e l ‟œ u vre à t ra ve r s l e c h oi x d e s pe r s on na ge s . Au gu s t i n e st u n e xe m pl e f or t i fi a nt ; Ol i vi e r, bi e n q ue s ym p a t h i q ue , e st un e xe m p l e q u‟ i l ne fa ut s urt out p a s sui vr e . Au gu s t i n re n voi e à un c hoi x pe rs o nne l de l ‟a ut e ur , qui s‟e st i n spi ré de s on a nc i e n p ro fe ss e u r à l a Roc he l l e , Lé o p ol d De l a ya nt , e t d ‟u n a u t re pr of e s se ur a p pe l é Ba r da u d do nt l e n om a é t é pr op os é p a r Lo u i s Gi l l e t . 524 Mais po ur e s qu i s se r Au gu st i n , Fr o m e nt i n s‟e st i n s pi ré é ga l e m e nt de se s a m i s Pa ul Ba t a i l l a r d e t E m i l e Be l t ré m i e ux . La c a rri è re de Ba t a i l l a r d re s se m bl e à c e l l e d ‟ Au gu st i n ; i l a oc c u pé u ne pl a c e i m po rt a n t e d a n s l e j ou rn a l de Lo u i s Bl a nc , L e s E c o l e s m a i s s on c a ra c t è re e st l oi n de r e s se m bl e r à c e l ui du hé r o s. P a r c ont re , E m i l e Be l t r é m i e u x e st l e p l u s i m i t é ; e t m ê m e sa sœ ur Li l i a a i n s pi ré l e pe r so nna ge de J ul i e . Be l t r é m i e ux a ré u s si sa c a r ri è re da ns pl u si e u r s dom a i ne s : p oé si e , dra m e , e s sa i s p ol i t i qu e s . 525Fr o m e nt i n a pp ré c i a i t c e t a m i Be l t r é m i e ux j u s qu ‟à l e voi r c om m e so n m odè l e ou so n gui de . N o t re o bj e c t i f e st de m o nt re r à t ra ve r s le c ho i x de s p e r so nn a ge s , l e s p ré o c c u pa t i on s m ora l e s de l ‟é c ri va i n . Mê m e s‟i l a f a i t un e f fo rt p ou r n ou s p ré se n t e r u n D om i n i q ue so uc i e ux e t t ro u va nt l a pa i x da n s l a na t u re , l a m o ra l i t é de l ‟ œu vr e p o sa i t p ro bl è m e po ur c e rt a i n s c om m e Ge or ge S a n d qu i l ui a é c ri t : « Il ne 524 Louis Gillet, Eugène Fromentin et Dominique, d‟après des documents inédits, Revue de Paris, 1 aout 1905, p. 533. 525 Barbara Wright, Dominique Eugène Fromentin, op.cit., P. XXXIII. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 296 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. f a ut pa s La i s se r l e moi n dr e do u te s u r l a par fa i te g ué r i s on d e c œ ur e t d’e s pr i t de D omi n i qu e » 526. Fr o m e nt i n n e vou l a i t p oi nt n ou s m ont re r c e t ri om phe d u bi e n m a i s l e s dé c l a ra t i on s de G. Sa nd s o nt re s t é e s s a n s e f fe t pui s qu ‟i l n ‟a p a s m odi fi é gra nd e c ho se a u r om a n m ê m e si e l l e t ro u va i t qu e l a f i n de c e l ui -c i m a nq ua i t d e c ohé re nc e . L‟ a ut e u r de D om i n i q ue , b i e n q u‟a ya nt a pp ré c i é l e s re m a rq ue s d e s on a m i e , n e c ha n ge ri e n à se s pe r so nna ge s. Ba u de l a i re n ‟a é t é p oi nt s ur pri s de s re m a r que s de G.S a nd q u‟i l t r ou ve t r op m o ra l i st e . Fr o m e nt i n n‟a pa s né gl i gé l a m or a l i t é de l ‟œ u vre , m a i s i l n ‟a pas vo ul u l ui p ré oc c u pa t i on s do nne r m o ra l e s t ro p doi ve n t d ‟i m p ort a nc e . t ouj ou r s ê t re Po ur l ui , les so um i se s aux e xi ge nc e s de l ‟a rt . 527 Il vo ul a i t se dé m a rq ue r q ue l que p e u d u r om a nt i sm e e n re ni a nt t ou s l e s hé r o s ro m a nt i q ue s q ui f on t pi t i é , a u s si o pt e - t -i l po ur un p e r so nn a ge t ro u va nt l a p a i x à l a f i n d u ré c i t ; une re t r a i t e d a ns l a que l l e se ré fu gi e e n e ffe t Dom i n i q ue . Be a uc ou p de c r i t i q ue s e t d‟ é c ri va i n s n ‟o nt pa s c om pr i s l a f i n d u r é c i t , c om m e S a i nt e -Be u ve q ui di t à c e pr op o s : « Q u ’ a vai t - i l à f ai r e de s ou f f l e r pe n da n t de s an n é e s l e f e u , pou r s e dé r obe r e t s ’e n f ui r a u mo me n t où i l v oi t l a fl a mme » 528. 526 George Sand cité par Barbara Wright, Dominique Eugène Fromentin, op.cit., p. XXXV. 527 Ibid., p. XXXVI. 528 Ibid., p. XLIV. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 297 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. Fr o m e nt i n vo u l a i t é c ha ppe r a u r o m a nt i s m e m ê m e si de s t ouc he s de s e n si bi l i t é n e m a nq ue n t pa s da n s l e t e x t e , e t é vi t e r l e s c on fe ss i o ns se nt i m e nt a l e s . P ou r so n E t é d an s l e Sa ha r a , i l a é c ri t à D u Me s ni l e t l ui a de m a nd é de vé r i fi e r s‟i l n‟ ya pa s t ro p de « j e ». Il dé si ra i t se d é ro be r de l a ré a l i t é e n o pt a nt po ur u n ré c i t fi c t i f e t i l a é l e vé l ‟a m o ur de Dom i ni qu e e t d e M a de l a i ne à u n ni ve a u s u pé r i e u r e n a r gua nt q u‟i l fa i t p a rt i e de s pl u s a u gu st e s a m our s i m po s si bl e s. E n t a nt que pe i nt r e a u s si , l a s e n s i bi l i t é de l ‟é c r i va i n e t s on go û t p ou r l a na t u re f on t de l u i u n r om a nt i q ue m ode rne e t de l ‟ a ut re , un ré a l i s t e , pa r l e c hoi x d e s i m a ge s e t l a de sc r i pt i on de s f a i t s. T ou t e s c e s i m a ge s vi su e l l e s q ui se t ro u ve nt da n s l e t e xt e n o us ra pp e l l e nt l ‟é c ri va i n e t s urt o ut l e pe i nt r e . Lo i n d ‟ê t re un m o ra l i st e , i l no us a fo ur ni un t é m oi gna ge s ur l e s e ffe t s du rom a nt i sm e . No ur ri d e R ou s se a u, de Mu s se t e t a ut re s, i l c h oi si t u n dé n ou e m e n t n on d ra m a t i q ue m a i s pl u t ôt he ure ux qu i i n vi t e l e l e c t e u r à pre nd re pa rt i e . Le n a r ra t e ur e m p ru nt e l a vo i x d ‟u n m o ra l i st e , p ui s l a p a s se a u c ou rs du ré c i t à Au gu st i n , qu i fa i t v i b re r da n s l e t e xt e l a vo i x de l a r a i so n. A l a fi n d u ré c i t , i l di t d ‟a i l l e ur s à p ro po s d‟ Ol i vi e r : Olivier est le seul, j’a ime à le suppo ser, qu i se so it ob stin é ju sq u’à la d ernière h eu re dan s s e s s y s t è m e s e t d a n s s e s s o u c i s . I l a va i t d é s i g n é , v o u s vo u s e n s o u v e n e z , l ’ e n n e m i m o r t e l q u ’ i l Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 298 Troisième partie : Confrontation et intertextualité. redou ta it p lu s qu e tou s les au tres ; on p eu t d ire q u ’ i l a s u c c o m b é d a n s u n d u e l a v e c l ’ e n n e m i . 529 E t i l a j o ut e à pr op o s d‟ Au gu s t i n : C e l u i - c i e s t l e s e u l s u r vi va n t d e m e s v i e i l l e s amitiés. Il est au bout d e sa tâ ch e. Il y est a rrivé en d ro ite lign e, comme un rud e ma rch eu r au but d ’ u n d i f f i c i l e e t l o n g vo ya g e . C e n ’ e s t p o i n t u n g ra n d h o m m e , c ’ e s t u n e g r a n d e v o l o n t é . I l e s t au jou rd ’hu i le poin t d e mire d e beau coup d e no s con tempo ra in s, cho se ra re qu ’un e pa reille honn êteté pa r venan t assez hau t pou r donn er aux b ra v e s g e n s l ’ e n v i e d e l ’ i m i t e r . 530 T out l e t e xt e de Do mi ni que re po se s ur une m or a l e l a que l l e é di fi e l e l e c t e ur su r l e ré c i t , u ne hi st oi re qu i c om m e nc e m a l e t qui f i ni t b i e n grâ c e à l a vol ont é d‟ Augu s t i n. D o m i ni que vo ul a i t no u s m o nt re r d u d oi gt u ne ré a l i t é , i l d i t d ‟a i l l e u r s : « J e s ui s pe ut - ê tr e u n r a té , ma i s c ’e st l ’é poqu e q u i e st u n r at age » p ro t e st e r c o nt re 531 . Il vo u l a i t re pré se nt e r l a s oc i é t é , l a c ri t i q ue r , le m o nde qu i l ‟e nt ou re , « u n e é poqu e où l ’a bon da n c e du mé di oc r e av ai t r e n du l e g oû t i n du l g e n t e t é mou s s é l e se n s ac é r é de s c h os e s s u pé r i e u r e s » 532. La m é di oc ri t é ne dé si gn e pa s l e t r a i t c a r a c t é ri st i q ue d u hé ro s m a i s pl ut ôt l ‟é po que . 529 Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 252. 530 Ibid. 531 Philippe Dufour, Dominique, Livre de poche classique, Librairie Générale Française, 2001,p. 19. 532 Ibid., p. 19. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 299 Conclusion : Conclusion Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 300 Conclusion : Af i n de bi e n sa i si r l e b ut de n ot re é t ud e de s œu vre s de Go e t he , de Be nj a m i n Co n st a n t et d ‟E u gè n e Fr o m e n t i n , no us s o m m e s a rr i vé s à di f fé re nt s ré su l t a t s. Ra p pe l on s - no u s que n ot re o bj e c t i f é t a i t d e m ont re r l a pl a c e d e D o mi n i q ue de Fr o m e nt i n da ns l e ro m a n we rt h é ri e n, n ot re s ouc i p re m i e r é t a i t de d i re si l ‟ œu vr e e n q ue st i on e st ro m a nt i q ue ou dé pa ss e - t -e l l e c e c ou ra nt ? vu l e s da t e s q ui sé pa re n t l e s t r oi s œ u vre s qui c on st i t ue nt l e c or pu s . D ‟a bo rd , n ou s no u s som m e s i nt é re s sé s à Goe t he e t à so n é po que , c ‟e st - à - di re p ré rom a nt i sm e au a l l e m a nd we rt hé ri sm e a p pe l é « le a fi n temps de s d‟a rri ve r au gé ni e s » ; un m ou ve m e nt de ré vol t e c o nt r e l a s oc i é t é e t l e s i né ga l i t é s soc i a l e s. D e p ui s , l e ur s i dé e s o nt fo rm é de s a ut e ur s re gr ou pé s s ou s l ‟a p pe l l a t i o n de « S t urm u nd D ra n g » ; un m o u ve m e nt l i t t é ra i re e t p ol i t i q ue qui p ré pa re l ‟a vè ne m e nt du r om a nt i sm e a l l e m a nd da ns l e s p re m i è re s dé c e nn i e s du X IX e si è c l e . Go e t he a ve c so n We rt he r met fi n à la pé r i o de de s Lu m i è re s ou « l ‟ Au f kl â ru n g » e n pr oc l a m a nt l a su pé ri or i t é de s p a s s i o ns su r l a r a i so n, l e dr oi t de vi vre , l ‟a m ou r de l a na t u re . P u i s , no us n ou s s om m e s f oc a l i s é s s u r l ‟ œu vre de Co n st a nt , A dol phe qu i so ul è ve à so n t o ur l e s pr obl è m e s soc i a ux du X IX e s i è c l e e n p ou r sui va nt c e q u‟à c om m e nc é J e a n -J a c que s Ro us se a u e t Go e t he . Il re st a i t à vé ri fi e r si c e ré c i t e st ro m a nt i q ue . Se l on n o s o b se r va t i on s , c e de rni e r do i t re l a t e r un e pa s si o n, u ne se n si bi l i t é e t u ne pi t i é . A dol ph e e st l ‟hi st oi r e d ‟ une pu ni t i on ; t ou t l e ré c i t se f oc a l i s e su r u n pe r s on na ge , qui e st pe rç u c om m e l e s pé c i m e n d‟u n m a l a i se de t ou t e u ne gé né r a t i o n vi c t i m e de so n t e m p s. L‟ i t i né ra i re d u hé ro s e t l a de st i n é e de s on â m e a p pré he nde « l e m a l du si è c l e ». Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 301 Conclusion : Ap r è s a voi r é t a yé n ot re ré fl e x i o n su r l e we rt hé ri sm e , n ou s n o us som m e s pe nc hé s s ur Do mi ni q ue , une œu vre é c ri t e e n m a r ge du r om a nt i sm e , à une é po que e n va h i e de ré a l i sm e . No u s a von s, e n e ffe t , é t a bl i t t out u n c ha p i t re s ur l e r om a nt i sm e e t l e r é a l i sm e p our p o u voi r e xpl i q ue r l e c on t e xt e da ns l e q ue l e st né l e r om a n. Ce l a n o us a a i d é à c o m p re n dre l e s t e nda nc e s de l ‟ é p oq ue e t s urt out l ‟é vol u t i o n d u rom a nt i sm e e t l e dé pl oi e m e nt d ‟u n e se n si bi l i t é n o u ve l l e . P u i s , u ne a na l ys e du t e xt e s‟e st i m po sé e , e n re l e va nt t o u s l e s é l é m e nt s q ui p e rm e t t e n t d ‟e x pl i q ue r l e s pe n c ha nt s d e l ‟é c ri va i n ve r s l e rom a nt i sm e , t out e n m on t ra nt d ‟a ut re s é l é m e n t s ré a l i st e s q ui i nt e r ro m pe nt l e s s ou ve ni r s d u hé ro s e t i n vi t e l e l e c t e ur da n s u ne ré a l i t é pr oc he de c e l l e de Fl a ube rt e t d‟a ut r e s . Au t e rm e de c e t t e a na l ys e , i l de vi e nt c l a i r qu e l a si t ua t i on de Fr o m e nt i n ne c e ss e d‟ os c i l l e r e n t re r om a nt i sm e e t ré a l i sm e . Bi e n d e s é l é m e nt s rom a nt i qu e s s u r gi ss e n t da n s l e t e xt e , c e q ui m ont re s o n pe nc ha nt p ou r l e r om a nt i sm e . Fr o m e nt i n sa i t c e q u‟ i l ve ut é c ri r e m a i s u ne f oi s c o nf ro nt é a u t e xt e , se s i m pre s si on s su r gi s se n t d u pa ss é p ou r d on ne r se n s à so n r é c i t e t su rt o ut l e ré a c t ua l i se r à t ra ve r s s on t a l e nt de pe i nt r e qui n e l a i s se p a s l e l e c t e ur i ndi ffé re nt . Fr o m e nt i n vo ul a i t fa i re re vi vr e ce qu ‟o nt c o nn u C ha t e a u bri a nd , Hu go e t t o u s l e s a ut r e s ro m a nt i q ue s. Il n ‟a poi nt vo u l u t ou rne r l e d o s a u si è c l e , i l é t a i t c o n sc i e nt de c e q ui se p a s sa i t e n c e t t e pé ri o de , i l a vo ul u re ve ni r su r un m a l qu i l ui s e m bl e t o uj o ur s a u x a gue t s . La s o c i é t é n ‟e st ni ré e l l e m e nt gu é r i e ; n i é ga l e m e nt à l ‟a bri . La c o rr up t i o n de s vi l l e s e st t ou j o urs o m ni pré se nt e e t se u l e l a na t ur e de m e ure c om m e re m è de a ux p ro bl è m e s soc i a u x. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 302 Conclusion : M ê m e si l ‟ œu vre a ppa ra i t à n o s ye u x a nt i ré a l i st e , r i e n n ‟e m pê c he de di re q ue c e t a nt i ré a l i sm e se di t à t ra ve r s l a voi x d ‟u n p e r so nn a ge a s se z r e p ré se nt e ce i m p ort a nt pe r so nn a ge ? da ns le ré c i t « Au gu s t i n ». P o ur ra i t -i l ê t re à l ‟i m a ge Q ue de Fr o m e nt i n ? C e rt e s , no u s a von s c on st a t é que l ‟é c ri va i n e st t i ra i l l é e nt re les de u x t yp e s d ‟h om m e , D om i n i q ue et Au gu s t i n, le r om a nt i que e t l e ré a l i s t e , qu i s o nt i nc om p a t i b l e s e n fa i t , e t r e p ré se nt e nt de u x c hoi x po s si b l e s f a c e a u m o nd e m o de r ne . Si n ous n o us pe rm e t t on s l ‟e xp re ss i o n, n o us q ua l i fi e r on s D om i ni q ue de h é r os rom a nt i que da n s l e p a s sé e t d ‟u n hé ro s ré a l i st e da n s l e p ré se nt . Ap r è s a na l ys e de c ha q ue œ u vr e à pa r t , no us a von s t e nt é de l e s m e t t re a u se r vi c e de l ‟i nt e rt e xt ua l i t é p ou r po u voi r a na l ys e r l a f a ç o n do nt l e ré c i t s‟i n sc ri t da n s l e si l l a ge d‟ un e t ra di t i o n. Le s œ u vr e s c h oi si e s s ont de s ré c i t s a ut o bi o gr a p hi q ue s qui t ra d ui se n t de m a ni è re t rè s di ff é re nt e l e M oi , no t re obj e c t i f é t a i t d e c om p re n dr e l ‟é vol u t i o n du « j e » à t r a ve r s de u x é p oq ue s : l e X V IIIe s i è c l e e t l e X IX e si è c l e . N o u s s om m e s a m e n é e à di re q ue l e m o i goe t hé e n c om m e su j e t e t m a t i è re d e l ‟é c ri t u re a une fon c t i o n pa rt i c ul i è re . Il ne s ‟a gi t n i d ‟u ne e n t i t é p hi l o so phi que ni a u t re , c ‟e st u n m o i l i é à l a vi e de l ‟a ut e u r e t à t ou t e une gé né ra t i on e xp os é e a ux p re ss i o ns de l ‟é p oq ue . Ce s e n t i m e nt de ré vol t e s ‟e xpl i que s u r l ‟i na dé qua t i o n de l ‟i n di vi d u e t l a soc i é t é . Le m o i d‟ Ad ol ph e e st c e l ui de l ‟ a ut e ur l ui - m ê m e , c ‟e st Ŕà d i re l e hé r o s de l ‟é c ri t u re . Il e st é ga l e m e nt ob j e t d‟é c ri t ure d ‟o ù l a c om pl e xi t é de so n m oi . Ce r om a n , é c ri t à l a p re m i è re pe rs o n ne du s i n gul i e r , fo ur ni t c e t t e p re m i è re i m p re s si o n du m a l de vi vr e , Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 303 Conclusion : l ‟i n fl u e nc e d e l ‟é po que se l a i s se se nt i r . Le « j e » d ‟ Ad ol phe ne p e ut s‟ e x pl i q ue r e n de ho r s de s c i r c o ns t a nc e s da n s l a que l l e l ‟ œ u vre a é t é é c ri t e . Le « je » de Go e t he et de C o ns t a nt ne re n voi e n t pa s s e u l e m e nt à u ne hi st o i re d ‟a m o ur i m po s si bl e , i l s re f l è t e nt un c on fl i t e nt re l ‟i nd i vi du e t l a s oc i é t é . Q ua nt à Fr o m e nt i n , m ê m e si so n r om a n n‟a vu l e j o ur q u‟e n 1 8 63 , c ‟e st -à - d i re bi e n a p rè s l ‟e s s ouf fl e m e nt du r yt hm e r om a nt i que , i l j o ue s ur l e s i n st a nc e s na r ra t i ve s, s on pe rs on na ge p ri nc i p a l e st à l a foi s na rra t e ur e t hé ro s de l ‟hi st oi r e . S on « j e » s e d i ss i m ul e de rri è re l e ra p po rt e ur d u r é c i t , c ‟e st un « m oi » q ue nou s a vo ns qua l i fi é de c ra i n t i f e t d‟ hé s i t a nt . Il ve ut m e t t re e n va l e u r s on s u j e t e n no us fo ur ni s sa nt un t é m o i gna ge i m p ort a nt su r l e s e f fe t s d u r om a nt i sm e . Do mi ni que de vi e nt a l or s u ne a ut o bi o gra p hi e e st hé t i que qui t ra dui t l e s p ré oc c upa t i o n s d ‟o rd re e st hé t i q ue de l ‟é p oq ue . Le « j e » n a rra nt dé m ys t i fi e l e « j e » d u h é ro s, l e c ont e ur s e j u ge e t c on da m ne l e r om a nt i sm e de so n é po qu e . N o u s a vo ns re m a r qué a u s si qu e l a m é l a nc ol i e e st l a c ho se l a plus pa rt a gé e da n s ces ré c i t s mais e xp ri m é e de m a ni è re s d i f fé re nt e s . Le ré c i t de We r t he r e st dra m a t i q ue , l e s ui c i de d u hé ro s s ‟ i n sc r i t da n s u ne l o gi q ue m é l a nc ol i q ue , c ‟e st l ‟i gni t i o n de l ‟ê t re n é e de l ‟i na p t i t u de fo nd a m e n t a l e a u bo nhe ur . N o u s a vo n s c o ns t a t é u ne c o nf ron t a t i on i n t e rt e xt ue l l e de l a s o l i t u de d e W e rt he r a ve c c e l l e d ‟ Ad ol p he sa uf q ue c e t t e de rni è re e st e xp ri m é e d‟ une m a ni è re di f fé r e nt e . Le d é se sp oi r du hé r o s e t sa t ri st e s se de vi e nne nt j ubi l a t o i re s. N ou s a vo n s le se nt i m e nt q u‟ Ad ol ph e re s se nt e une vol upt é da ns l a m é l a nc ol i e , q u‟i l e s t h e u re u x d‟ê t re t ri st e . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 304 Conclusion : P a r c ont re , l a m é l a nc ol i e de Dom i ni que e st di t e d‟ une fa ç on p l u s ou m oi ns i m pl i c i t e . La f i n d u rom a n t ra c e l a di ffé re nc e : u n e f i n e m p re i nt e pri nc i pa l e m e nt de r a i s on e t de sa ge sse . Fr o m e nt i n n o us of fre u n pa no ra m a d u m a l de vi vre , de l a d oul e ur qui r é p on de nt pa r c o n sé q ue nt à de s t e r m e s c om m e : pe i ne , re f u s e t a m ou r i m po s si bl e . Il ne s ‟a gi t nul l e m e nt d ‟u ne m é l a nc ol i e r om a nt i que m a i s pl ut ô t d‟i n spi ra t i on r om a n e s qu e e t l i t t é ra i re . E n c o nc l u s i o n, n ou s no u s s om m e s i nt e r ro gé s su r l a m o ra l i t é d e l ‟ œu vre de Fr o m e nt i n . E t a nt d on né sa vo c a t i o n de pe i nt re , l a se ns i bi l i t é s e de s si ne c he z l e rom a nc i e r pa r l e c h oi x d e s m ot s , de s sc è ne s e t su rt o ut l a n a t u re qui fa i t de l ui un r om a n t i q ue m o de r ne e t de l ‟a ut re , un r é a l i st e , pa r l e c h oi x d e s i m a ge s e t l a de sc ri p t i o n de s fa i t s. Lo i n d‟ê t re u n m o ra l i st e , i l n ou s a f ou rni un t é m oi gna ge su r l e s e ffe t s du rom a nt i sm e . No ur ri d e R ou s se a u, de Mu s se t e t a ut re s, i l c hoi si t un dé n oue m e nt no n dr a m a t i que qui i n vi t e l e l e c t e ur à p re nd re p a rt i . Le n a rra t e u r e m pr un t e l a vo i x d‟ un m o ra l i st e , p ui s l a t ra n sm e t a u c o ur s du ré c i t c o m m e no us l ‟a vo ns di t u n pe u pl us h a ut , a u pe rs on na ge i m p o rt a nt du ré c i t , « Au gu s t i n ». C om m e m ot de la f i n , l ‟œ u vr e n‟e st q u‟ un m o nde de s e n sa t i o n s e t de s ou ve ni r s e t c ‟e st à l ‟ é c ri va i n de l ‟a pp ro c he r e t a u l e c t e u r de l a voi r c om m e u n e n se m bl e i ndé fi n i de c ho se s q ue n ou s e s sa yo n s d ‟a p pr i voi se r grâ c e a u x m o ye n s l é gué s pa r l a l i t t é ra t ur e . Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 305 Bibliographie : Bibliographie Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 306 Bibliographie : Œuvres du corpus : CONSTANT Benjamin, Adolphe, Anecdote trouvée dans les papiers d’un inconnu [1816], édition présentée par Gilles Ernst, Le livre de poche classique, Librairie Générale de France, Paris, 1995. FROMENTIN Eugène, Dominique [1863], Booking International, Paris, 1994. 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Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 319 Index des auteurs : BURTON; 252, 254, 256, 257. BYRON George Gordon ; 148. C, CAFLISH Antoinette-Weber ; 245, 247 , 249. CALDERON ; 80. CAMP Du Maxime ; 173. CARBONNIERES de Ramon, 52. CASSIRER ; 136, 137. CASTAGNARY Jules-Antoine ; 154. CHATEAUBRIAND ; 54, 105,118,130,133,146,167,210,273,304. CONSTANT Benjamin ; 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 58, 75, 80, 82, 83, 84, 90,91, 92, 93, 94, 97, 100, 101 ,111, 113, 114, 116, 117, 118, 143, 146, 180, 210, 215, 218, 220, 221, 226, 227, 233, 236, 238, 239, 240, 259, 264, 265, 267,270, 272, 273,273,274, 278, 279, 284, 288, 287, 295, 303, 306. COTTIN Sophie ; 53. COURBET Gustave ; 150, 151, 152, 153, 154, 155. CROMELYNCK Fernand ; 61. D, DANCENY ; 43. DARGAUD Jean-Marie ; 206, 207. DAUDET Alphonse ; 112. DAUMIER Honoré ; 150. DEJAURE ; 51. DELAYANT Léopold ; 297. DERRIDA ; 226. DEYVERDUN ; 51. DIDEROT ; 48, 125, 127, 129, 133, 269. DIDIER Béatrice ; 273.. DIESBACH de Ghislain ; 81. DUBOIS Jacques ; 160. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 320 Index des auteurs : DUMAS Fils A ; 60, 150. DURANTY Louis ; 150. DURAS De Duchesse ; 138. DUVAL Georges ; 59, 60. E, ECKERMANN ; 38. EDMOND Scherer ; 150, 158. ERNST Gilles ; 90, 105. ESCHYLE ; 100. EURIPIDE ; 100. F, FLAUBERT; 150, 151, 155, 156, 157, 160, 161,183, 209, 304. FLEUCHER ; 144. FOSCOLO Jacopo Ortiz D‟Ugo; 55. FOUCAULT; 226. FROBEVILLE Barthélemy ; 37. FROMENTIN Eugène; 3, 4, 5, 6, 8, 121, 143, 165, 166, 167, 168, 169, 170, 171, 172, 174, 175, 176, 180, 181, 182, 183, 184, 189, 190, 193, 194, 195, 196, 197, 198, 200, 201,203, 204, 205, 206, 207, 208, 209, 210, 211, 212,213, 214, 215, 218, 220, 221, 226,234, 236, 238, 239, 24 3, 245, 249, 250, 265, 267, 268, 269, 270, 276, 281, 282,288, 298, 299, 303, 304, 305, 306, 307. G, GELLERT; 20. GENETTE Gerard ; 6, 218, 226. GEORGY Claude ; 129. GESSNER ; 23, 48. GIDE André ; 163, 209. GILLET Louis ; 175, 297. GODWIN; 80. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 321 Index des auteurs : GOETHE; 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 22, 23, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34,35, 36, 37, 38, 39, 43, 44, 48, 49, 50, 51, 52,53, 54, 55, 56, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 65, 70, 76, 81, 105, 118, 132, 134, 135, 136, 137, 143, 148, 218, 220, 221, 222, 223, 224, 236, 238, 239, 249, 259, 264, 270, 272, 273, 276, 278, 279, 281, 282, 288, 290, 291, 292, 293, 294, 295, 296, 303, 306. GONCOURT Frères; 150, 151,156, 158, 159, 160,163. GORGY Claude; 53. GOTTSCHED Johann Christoph; 23. GOURBILLON de Joseph Antoine; 53. GOURMONT Remy; 141, 147, 163, 289 , 316, 141,147. GOURNAY; 51. GUSDORF; 132. H, HADJADJ AOUL Mohammed; 63, 64. HALLER ; 21, 22. HARTMANN Georges ; 61. HEGEL ; 16. HEINSE ; 30. HELMREICH Christian ; 2. HERDER ; 14, 23, 27, 32, 48. HERMENJAT Louis ; 295. HERZFELD ; 185. HOMERE ; 30, 48, 79, 126, 153. HRABAL Bohumil; 62. HUGO; 59, 130, 140, 144, 149, 155, 167, 210, 288, 304. J, JANIN Jules ; 50. J-Anne ;73. JEAN-PAUL ; 14. JEANSON Francis ; 117. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 322 Index des auteurs : K, KAFKA Franz ; 103. KANT; 26, 137, 153. KERCHOVE De Arnold ; 91. KLINGER Maximilien ; 25, 27, 30, 31. KLOPSTOCK; 13, 22, 29, 48, 249, 276, 282. KREUTZER; 51. KRISTEVA Julia; 218, 256. KRUDENER ; 56. L, LA RIVIERE ; 52. LACAN ; 226. LAMARTINE ; 49, 60, 144, 167. LAROUSSE Pierre ; 253. LAVATER ; 29. LE GRAND Roy ; 92. LENZ Jacob Lichael ; 27, 29, 30. LEONARD Nicolas-Germain ; 52. LEROUX Pierre ; 2, 50. LESPINASSE ; 129. LESSING, 13, 23, 24, 29, 31, 41, 91. LICHTENBERG, 50. LUCCIONI José, 61. M, MAISTRE de Xavier ; 65. MALESHERBES ; 136. MANN Thomas ; 37. MANONT Pierre ; 83. MARENHOLZ Charlotte ; 90. MARNESIA Lezay- ; 84. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 323 Index des auteurs : MASSENET Jules ; 61 MEILHAN de Sénac ; 53. MERCIER Sébastien ; 54, 139. MERCK ; 33, 36. MILLET Paul ; 61, 150. MILTON John; 21. MONTHERLANT De Henry; 112. MOOR Karl; 26. MOULIADE Léon ; 171, 176. MULLER Maler; 30. MÜLLER Friedrich ; 30. MULRAT; 124. MURGER Henry; 150. MUSSET; 50, 118, 143, 145, 167, 207, 258, , 288, 299, 307. N, NARBONNE ; 75. NEBEL Gustave; 66. NECKER Jacques; 75. NERVAL; 145. NICOLAI Christoph Friedrich; 61. NODIER Charles; 52, 55, 129. O, OPHULS Max; 61. ORSEL Victor; 176. ORTIZ Jacopo; 55. OSSIAN; 40, 48, 49, 124, 125, 126, 226. P, PASCAL Blaise; 127, 130, 220. PELLEGRINI Carlos; 81. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 324 Index des auteurs : PERRIN Pierre; 52, 128. PHILLIPS David; 66. PIGEAUD Jackie; 253. PREVOST; 131. PROUST ; 206, 207 . Q, QUINET ; 50. R, RENAN ; 149. RICATTE Robert ; 159. RICHARD Jean-Pierre ; 196, 197, 207. RICHARDSON ;123. ROMIEUX Gaston ; 204. ROUSSEAU J-J ; 19,21,23,24,25,26,29,48,93,96,117,123,124,125,126, 128,130,131, 132, 133, 134,135,136,140,166,220,221, 222, 252, 398, 301, 305. ROUSSEAU Théodore ; 166. S, SAINT-BEUVE Charles; 50, 195, 297. SAND George; 50, 59, 151, 171, 175, 201, 202, 203, 204, 244, 287, 296,297. SAUSSURE de Abertine Necker; 74, 80. SAVINIO Albert; 253. SCHILLER; 15, 24, 26, 27, 31, 80,83, 147. SCHLEGEL ; 74, 79, 80, 83, 84. SENANCOUR Etienne ; 56, 117, 149, 214. SHAKESPEARE ; 24, 28, 79, 147, 148, 225. SINNER Bernois ; 51. SISMONDI de Jean Charles Léonard ; 74, 80, 83, 84. SOPHOCLE ; 99. SOUMET ; 139, 24575. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 325 Index des auteurs : SOUZA ; 57. STAÊL De Germaine ; 25, 55, 74, 75,76,77, 79, 80, 81, 82, 83, 85 , 92, 113, 123, 124,129, 138,139, 144, 225,226, 227, 229, 230, 252, 291. STAPFER Albert ; 50. STAROBINSKI Jean; 253. STENDHAL; 98, 132. STILLING Jung ;29, 30. STROELIN ; 89. T, TAINE ; 149. TENCIN Claudine ; 127. THILL Georges; 61. THOMSON James; 21. V, VALERY Paul ; 137. VIGNY ; 50, 59, 143, 145, 287. VITALE Filmona;116. VOLTAIRE; 14, 48, 75, 99, 133. WAGNER Heinrich; 27, 30. WERNER Zacharias;84. WINCKELMANN; 13. WOOD Denis; 91. Y, YOUNG; 52, 123. Z, ZAYYAT Ahmed Hassan ; 62, 63, 64. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 326 Table des matières 22 Introduction…………………………………………………………………………………... 01 Première Partie : De Goethe à Constant : Le parcours d’un héritage et transmission d’un roman Werthérien Chapitre 1 : L’effet Werther dans la littérature européenne……………………………… 12 1. Goethe et son époque :……………………………………………………………….. 13 1.1. L’évolution de l’esprit littéraire en Allemagne au cours du XVIIIe siècle….. 18 1.2. Angleterre : imitation et révélation…………………………………………… 20 1.3. Le temps des génies………………………………………………………………. 24 2. Goethe et son œuvre :…………………………………………………………………. 32 2.1. Résumé…………………………………………………………………………… 40 2.2. Représentation schématique de l’histoire de Werther……………………. 42 2.3. Werther : Présentation………………………………………………………... 43 3. L’effet Werther………………………………………………………………………….. 48 3.1. La place de Werther dans le monde littéraire…………………………….. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 327 50 3.2. La place de Werther dans le monde social……………………………………. 3.2.1 Le suicide……………………………………………………………………... 64 64 3.2.2. Bonbons et autres…………………………………………………………..... 66 Chapitre 2 : Adolphe, héritier du roman werthérien……………………………………… 73 1. Le groupe de Coppet………………………………………………………………….. 74 1.1. Schéma représentatif du groupe de Coppet : 1766-1817 ………………….. 2. Constant et l’œuvre ………………………………………………………………….. 86 89 2.1 Résumé …………………………………………………….……………………….. 97 2. 2. Commentaire ……………………………………………………………................ 98 3. Adolphe parmi des romans de l’intériorité : S’agit-il d’un roman romantique ?…………………………………………………………………………... 3.1. L’ennui………………………………………………………………………….. 100 100 3.1.1. Relation Père-Fils……………………………………………………... 101 3.1.2. Relation Adolphe-Société…………………………………………… 105 3.1.3. Relation Adolphe-Ellénore………………………………………….. 106 3.2. L’amour……………………………………………………………………………... Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 328 109 3.3. Le moi…………………………………………………………………… …………. 113 Deuxième Partie : Dominique, héritier du roman werthérien Chapitre 1 : Prolongements du romantisme et émergence du réalisme :……………… 1. Rousseau et le préromantisme……………………………………………………….. 1.1. 121 123 Peut-on parler de préromantisme en France ?................................................ 123 1.1.1. Rousseau et l’exaltation du moi……………………………………… 130 2. Le romantisme au XIX siècle : Polémique …………….…………………………… 137 3. L’évolution de la littérature en France de Constant à Fromentin………………. 142 4. Du romantisme au réalisme :………………………………………………………. 147 4.1. Développement du réalisme en peinture : Gustave Courbet……………... 150 4.2. Flaubert et le développement du réalisme………………………………….. 154 4.3. Les frères Goncourt …………………………………………………………... 157 Chapitre2 : Dominique à la merci des critiques…………………………………………….. 163 1. Fromentin et son œuvre……………………………………………………………… 164 Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 329 1.1. Résumé de l’œuvre……………………………………………………………. 176 1.2. Commentaire………………………………………………………………….. 178 2. Fromentin entre romantisme et réalisme…………………………………………… 182 2.1. La nature………………………………………………………………………. 182 2.2. L’amour……………………………………………………………………… 189 2.3. Traitement de la description…………………………………………………. 193 2.3.1. La description : effet du réel……………………………………………….. 197 3. Dominique en 1863…………………………………………………………………….. 201 Troisième partie : Confrontation et intertextualité Chapitre1 : Parenté entre Goethe, Constant et Fromentin………………………………... 219 1. Dimension autobiographique………………………………………………… 220 2. Points communs et points divergents…………………………………… 3. Spécificité de l’œuvre de Fromentin…………………………………………. 244 237 Chapitre 2 : La dimension de la mélancolie dans le roman werthérien…………………. 250 1. Mélancolie : spleen, douleur et solitude…………………………………….. Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 330 251 2. Points communs et points divergents………………………………………. 258 3. Malaise et mélancolie introspective chez Fromentin…. ………………….. 266 Chapitre 3 : Personnage et moralité dans le roman werthérien………………………….. 274 1. Les personnages. ……………………………………………………………… 275 2. Crise de personnalité ou drame psychologique……………………………. 286 3. Moralité : Fromentin entre romantisme et moralisme……………………... 296 Conclusion…………………………………………………………………………………… 300 Bibliographie………………………………………………………………………………… 306 1. Œuvres du corpus……………………………………………………………... 307 2. Œuvres complémentaires …………………………………………………… 3. Ouvrages et articles critiques sur les auteurs du corpus…………………... 308 4. Autres ouvrages de critique littéraire……………………………………….. 311 5. Ouvrages documentaires et usuels…………………………………………... 315 307 Index des auteurs…………………………………………………………………................ 318 Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative. 331 :مـّلخص ـوث ـَ ي ةلـو ـٌة ّـو ـ ـ ـي ـْـ ًةّـ،ـذُ قـو ـنـطــٌُ عـلـْـو ىـذه ة طـ ً ـو ّـؤيُ إ،ة ـبـ،ـ،إم ة ـبـهـث عـ ةٓخـ، ـ ـلـي ـ،ـوىـ ـ ّـ ـبـهـث ّـفـ ضـ م لـفـ ـيـ،ـنـٌعـْـ ـ ة، ـ ـ لـي ةلـ ـتــ س ًاـٌي ـ ـ ـبـط ـضـغـٌطـ،ـبـهـث عـ ة لــ ً ة،ـهـبـْـب ا ىـذة ـ اـيـو ً ـ اـيـو خـ ٍ ة، ـ ـِ لـهـٌ ة،ً ة ـ ـ ا،ـ ُ ة،ة )3681( ـلـيــ ًةّـو ريً ـْـنـْـ ر،ـِ ـهـ،ـ،ـ ـتــ لـو ة،ـتـشـ عـ ة،َ ة،ـنـ ىـذه إ،ـِ ـهـ ـلـنــ ي ةلـ، ـ،ـ، ً ـ )3638( ـ ر،ًـ ـٌ ـو ً ـذة ر ي، )3771( ـِ رآو ً ـ ر،ٌ ـْـ ُ عـ طـ ّـي ًةّـ،ـْـ ة،ـ،تِ يً ة ـ ما،ـبـنـ ـ ـ م ـٌلـْـ ـ، ـ ً ـ لـ ـِا،ـْـ ة،لـ، ـ م،ـذُ تـو تـ ً ـ لـ،ـ ـوّــو ة،ـ ـطـ ف لـ ة ة،ـنـ تـِ ليـ ّـو ة، ـذُ قـو ّـتـشـ،ـشـِك ة،ة ـْـ ً ـْـ ُا – ـهـْـه – ًةقـ ـْـو،ً ـ لـ ـْـو – ـآ ـو – ـب ـ ـ : كـلـمـات مـفـتـاحـيـة Abstract : The research work in this thesis establishes a parallel between three storis reflecting the unavoidable presence of two types of quest: the search for the alter ( other) or „the quest for love‟ on the one hand, and on the other, „ the search for the ego‟ in relation to the constraints of the society. Therefore, the aim of our study is to highlight the place of Dominique (1863) in the werthérien cycle thanks to the young werther’s sufferings (1774) by Goethe and to Adolphe (1816) by Benjamin Constant, who will, in the end, lead us explain the revival brought by Fromentin to romanticism. Key words: romanticism- melancholy- impossible love- realism- werthérisme Résumé : La réflexion proposée dans cette présente thèse instaure un parallèle entre trois récits qui reflètent bien la présence incontournable de deux sortes de quête : la recherche de l‟autre ou « la quête d‟amour » d‟une part et d‟autre part « la recherche de soi » liée aux pressions de la société. Notre étude se propose donc d‟éclairer la place qu‟occupe Dominique (1863) dans le cycle werthérien grâce notamment aux Souffrances du jeune werther (1774) de Goethe et à Adolphe (1816) de Benjamin Constant, qui nous amèneront en conclusion à expliquer le renouveau qu‟apporte Fromentin au romantisme. Mots clés : romantisme- mélancolie- amour impossible-réalisme- werthérisme.