Nassima- Kacimi DOC FR - Université Abou Bekr Belkaid Tlemcen

Transcription

Nassima- Kacimi DOC FR - Université Abou Bekr Belkaid Tlemcen
REPUBLIQUE ALGERIENNE DEMOCRATIQUE ET POPULAIRE
Ministère de l’enseignement supérieur et de la recherche scientifique
Université Abou Bakr Belkaïd de Tlemcen
Faculté des Lettres et des langues étrangères
Ecole Doctorale de Français
Pôle Ouest
Antenne de Tlemcen
Thèse pour l'obtention du doctorat en Sciences des Textes Littéraires
Spécialité :
Sciences des textes littéraires
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le
roman werthérien : Étude comparative
Présentée par :
Nassima Kacimi
Sous la direction de : Mohammed Hadjadj Aoul
Agnès Spiquel
Thèse soutenue publiquement devant le jury composé de :
Pr. Zoubir Derragui
Université de Tlemcen
Président
Pr. Agnes Spiquel
Université de Valenciennes
Co-rapporteur
M.c. Mohammed Hadjadj-Aoul
Université de Tlemcen
Rapporteur
Pr. Jean Marc Moura
Université de Paris 10
Examinateur
Pr. Boumediene Benmoussat
Université de Tlemcen
Examinateur
M.c. Faouzia Bendjlid
Université d’Oran
Examinatrice
-Année 2011-2012-
Après la santé et la vertu, il n’y a rien
de plus précieux au monde que le savoir, et rien n’est plus
facile à acquérir. Toute la difficulté consiste à être calme et
à savoir dépenser le temps que, du reste, nous ne pouvons
remettre en réserve.
Goethe, Maximes et réflexions, traduction de
Sigismond Sklover.
A mon époux et à mes adorables
enfants Imene et Younes
Remerciements :
Mes plus sincères remerciements à :
Mr Mohammed Hadjadj-Aoul et à Mme
Agnes Spiquel pour avoir accepté de diriger mon
travail, pour leurs précieuses instructions et conseils donnés
tout au long de la rédaction de la thèse.
Mr Boumediene Benmoussat pour ses
encouragements.
Tous les membres du jury qui ont accepté d’évaluer ce
modeste travail.
Ma famille pour leur soutien et leurs encouragements.
Mes deux belles -sœurs, notamment à Nesrine.
Introduction
Introduction :
L e s S ouf f r anc e s d u j e u ne We r t he r , rom a n é pi st o l a i r e de
Go e t he (1 74 9 - 18 32 ) pu bl i é e n 17 7 4 à Le i p z i g sa n s nom d‟a ut e ur ,
c on na î t u n s uc c è s i nc ro ya b l e , e n Al l e m a gne d‟a bo rd e t da n s t out e
l ‟E u ro pe e n sui t e . Le r om a n l ui va ut un dé b ut de re c o nn a i ss a nc e e t
d e s uc c è s ; â gé d e 25 a n s, l e j e u ne Al l e m a n d é c ri t une de s pl us
b e l l e s œu vre s de l a l i t t é ra t u re a l l e m a n de . Auc un a ut re l i vre de
Go e t he ne f ut a ut a nt l u pa r se s c on t e m p or a i n s .
Le
roman
ra c o nt e
l ‟hi s t oi re
d‟ un
j e u ne
hom m e
n om m é We rt h e r, e xi l é l oi n de se s p r oc h e s à l a quê t e d‟ une c ha r ge
c he z
un
m a rq ui s
de
p ro vi nc e ,
qui
re nc ont re
u ne
j e u ne
f e m m e , Cha rl o t t e , d on t i l s‟é pre n d d è s l e pr e m i e r re ga r d. Hé l a s ,
c e t t e de rni è re e st dé j à pr om i se à s o n a m i Al be rt . C e t t e h i st oi re q ui
a c o nn u u n i m m e n se s uc c è s a u XV IIIe s i è c l e s ‟i n sc ri t e n pl e i n da n s
l e m o u ve m e n t r om a nt i q ue : l ‟ e x a l t a t i on de l ‟ â m e , l a pa s si o n,
l ‟a m o ur , l e re fu s de l a ra i s on , pro pr e s a ux r om a nt i q ue s de l a fi n du
s i è c l e de s Lu m i è re s.
C ‟e st l a m é l a nc ol i e , l a dé c a de nc e q ue l ‟o n
r e t r ou ve i c i ; c ‟ e s t l ‟ hi st oi re d ‟un e pa s si on q ui se m é t a m o rp ho se e n
cauchemar.
A
la
l e c t u re
de
cette
œu vr e
m o num e nt a l e ,
n ou s
a von s
d é c o u ve rt une l i t t é ra t u re de gra nd e q ua l i t é . Ce r om a n a p pa rt i e nt à
l a gra nde l i t t é ra t u re u ni ve r se l l e . Il a i n fl ue nc é
de n om b re ux
a rt i st e s e t r om a nc i e r s ; i l e n e x i s t e de s pa r od i e s, d e s i m i t a t i on s e t
d e s t ra d uc t i on s da n s de nom bre u se s l a n gue s é t ra n gè re s .
V u qu e l a l a n gue a l l e m a n de n‟e st pa s à n ot re p ort é e , no u s
a vo ns e u r e c o ur s à u ne t ra duc t i on d e s S ouf f r an c e s d u j e u ne
We r t he r ; no t re c hoi x s ‟e st a rr ê t é su r c e l l e de Pi e r re Le r ou x re vue
p a r C hri st i a n He l m re i c h (é d i t i on de 19 99 ). Po ur not re t ra va i l d e
r e c he rc h e su r l e rom a n we r t hé ri e n, no u s a von s dé l i m i t é un c or pu s
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
-2-
Introduction :
r e p ré se nt a t i f à sa voi r : A d ol p he (1 81 6) d e Be nj a m i n C on st a n t
( 17 60 - 1 83 0) e t Do mi ni q ue ( 18 63 ) d ‟E u gè ne Fr o m e nt i n (1 82 0 - 18 76 ).
Be nj a m i n C on st a nt , h om m e p ol i t i q ue e t é c ri va i n f ra nc o - s ui s se ,
é c ri t une hi st oi re q ui se r a p pr oc he de c e l l e d e D o mi ni qu e e t de
We r t he r : u n j e une hom m e t om be a m ou re u x d ‟u ne f e m m e pl u s â gé e
q ue l ui « E l l é n ore » ; c e t t e h i st o i re d‟a m o ur de vi e nt ra pi de m e nt
m a l he ure u se e t Ad ol p he n e pe ut a s su m e r une ru pt u re . Da n s s on
r om a n, Co n st a n t c o nt e l ‟hi st oi re d‟ un é c ri va i n , so n e x pé r i e nc e
a m ou re u se , e n se se r va nt d e l a fi c t i on . Se s pe r s on na ge s l ui se r ve nt
à e x pri m e r sa ré a c t i o n e n ve r s l ‟a m ou r e t s urt ou t e n ve r s l e s
f e m m e s.
E u gè ne Fr o m e nt i n , q ua n t à l ui , e st c on nu s urt ou t pa r so n
r om a n i d é a l i st e Do mi ni que , é c ri t e n m a r ge du rom a nt i sm e . Ce t
u ni que ré c i t t ra n s po se de s s ou ve n i r s e t de s c o nfe s si on s. D om i ni qu e
s e l i e d ‟a m i t i é a ve c Ol i vi e r , l e c o u si n de Ma de l e i ne d ont i l t om be
a m ou re u x ; un a m ou r p re sq ue pa rf a i t m a i s i m po s si b l e pu i sq u‟e l l e a
d é j à un pr é t e n da nt . Le h é r os de Fr o m e nt i n l ut t e po ur ga rde r c e t
a m ou r m a i s e n va i n. C e pe r s on na ge e s t di ffé re nt de We rt he r ; c ‟e st
u n h om m e e xe m pl a i re q ui é voqu e de s s ou ve ni r s d‟ un pa s sé q ui
r e s t e ra à t ou t j a m a i s de rri è re l u i . D om i ni que e st c on si dé ré c om m e
u ne
œ u vre
d 'i n spi ra t i on
a u t ob i o gra phi qu e
par
se s
a na l ys e s
p s yc h ol o gi que s e t m o ra l e s .
P o ur qu oi a von s - no u s op t é po ur un t e l suj e t ?
N ou s a von s t o uj o ur s s ou ha i t é t ra va i l l e r s ur Go e t he . S on
r om a n We rt he r a t o uj o ur s é ve i l l é c he z no us un se nt i m e nt de
c uri o si t é e t de pl a i si r. P ui s , a pr è s r é fl e xi on , n ou s a von s dé si ré
t ra va i l l e r su r Co n st a nt po ur so n é c ri t u re de l ‟i nc o n st a nc e , de l a
c ul pa bi l i t é e t de l a so uf fra nc e . N o u s a vo n s a l or s op t é p ou r c e s
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
-3-
Introduction :
d e u x ré c i t s qu e l e u r é c r i t u re re l i e e t sé pa re à l a foi s , e t d on t
l ‟e x pé r i e nc e e t l ‟ or i gi ne s ont é ga l e m e nt di ff é re nt e s.
P u i s , n ot re m ot i va t i o n n ou s a c on dui t s à voi r a u - de l à de s
œ u vre s rom a nt i que s . Do mi ni q ue e st u ne œu vre qui m a r que sa
d i f fé re nc e : Go e t he e t C on st a nt s‟ i n sc ri ve nt d a n s l e p ré r om a nt i sm e
a l or s que Fr o m e nt i n é c ri t pe n da nt l a pé ri od e ré a l i st e ; m a i s l e
l e c t e u r a un e i m pre s si on de dé j à vu e t su i t da n s s on l i vre t ou t un
c he m i ne m e nt de l a m é m oi re e t de s s ou ve n i r s.
C ‟e st pré c i s é m e n t c e m a l ê t re e t c e t t e n o st a l gi e q ui re t i e nt l e
plus
n ot re
a t t e nt i o n.
Le s
t ro i s
ro m a n s
n ou s
off re nt
de s
r e p ré se nt a t i o n s d i ff é re nt e s de l a m é l a n c ol i e , de c e t é t a t se c ond
d a n s l e q ue l e st pl o n gé l e pe r so nna ge .
C e q ui e st i nt é re s sa nt a u s si , c ‟e st que c e s r om a n s on t p ou r
t ra i t c om m un d ‟ê t r e d e s œ u vre s d ‟i n spi ra t i on a ut obi o gra phi que où
l e h é r os dé voi l e se s s ou ve ni r s pa s s é s. Il s‟ a gi t d‟ un m ê m e d i s c o urs
mais
t ra n sp os é
so u s
di ffé re nt e s
fo rm e s ;
ces
t roi s
t e xt e s
d é fi ni s se nt , c ha c u n à sa m a ni è re , d ‟u ne f a ç o n o u d‟u ne a ut re l e s
s e n t i m e nt s de s pe r s on na ge s .
La r é f l e xi on pr op o sé e do nc da n s l a pré se nt e t hè se i n st a u re un
p a ra l l è l e
e nt re
i nc o nt o ur na bl e
t r oi s
de
ré c i t s
de u x
qu i
s or t e s
m on t re nt
de
quê t e :
bi e n
la
la
pr é s e nc e
re c h e rc he
de
l ‟a ut re , « l a quê t e d‟a m o ur » d 'u n e p a rt , e t d 'a ut re pa rt l a re c he rc he
d e so i , so u ve nt l i é e à un «d é goût de l a vi e d û a u x pre s si on s de l a
s oc i é t é ».
Le c h o i x du c o rp u s re po se s ur c e t t e d ua l i t é de qu ê t e s q ui se
d é ve l op pe da ns l e t e xt e , qui s e voi t e t s e l i t à t ra ve r s l e s
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
-4-
Introduction :
p e r so nn a ge s qui de vi e n ne n t p ort e - pa rol e de l ‟é c ri va i n e t d e t ou t e
u ne gé né ra t i on . Le s œ u vre s re t e nue s s ont i s s ue s de c ont e xt e s
d i f fé re nt s ; e l l e s pr o vi e n ne nt de c ul t ure s di f fé re nt e s : Go e t he e st
a l l e m a n d, C on st a nt e s t f ra nc o - s ui s se , t a ndi s q ue Fr o m e nt i n e st de
n a t i o na l i t é f ra nç a i se . Com m e nt l e s rom a n s, m a l gré de s ra c i ne s
d i f fé re nt e s , p ré se n t e nt - i l s de s si m i l i t ude s e t d e s c o n ve r ge nc e s ?
C om m e nt c o n ve r ge nt - i l s ve r s u n m ê m e pa rc o ur s a m o ure ux e t
r om a nt i que vu l e s d a t e s qui l e s sé pa re nt ?
A t ra ve r s c e s i nt e rr o ga t i o n s, se dé c ou vr e t ou t e l ‟u t i l i t é du
c om pa ra t i sm e . Ce t t e m é t ho de c om pa ra t i st e no u s pe rm e t t ra d‟ é t a b l i r
d e s l i e n s e n t re l e s di ff é re nt e s é c ri t ure s . E n e f fe t , ra p pe l on s - l e ;
c om m e c ‟e st p ré c i sé da n s l e m a nue l s i gné pa r Bru ne l - P i c h oi s R o us se a u p 15 0 :
La
littérature
méthod iqu e,
d 'ana log ie,
par
de
comparée
la
rech er ch e
paren té
et
est
l'a rt
de
lien s
d'influence,
de
rapp ro ch er la littéra tu re d es au tres do main es d e
l ' ex p r e s s i o n o u d e l a c o n n a i s s a n c e , o u b i e n l e s
fa its et les tex tes littéra ires en tre eux , d istan ts
o u n o n d a n s l e t e m p s o u d a n s l ' e s p a c e , p o u r vu
qu 'ils
ap partienn en t
p lu sieu rs
cu ltu res,
à
p lu sieurs
f issent -elles
langues
partie
ou
d'une
même trad ition, af in d e mieux les d écrire, les
comp rend re et les goû ter.
L‟ o b j e t de c e t t e é t u de n ‟e st pa s se ul e m e nt de re l e ve r l e s
d i f fé re nc e s
et
les
re s se m b l a nc e s
e nt re
ces
œ u vre s
d ‟a ut e u rs
d i f fé re nt s, m a i s de l e s j oi ndr e l e s u ne s a ux a ut re s de m a n i è re
s a i si s sa nt e e t va ri é e se l on l e s po i n t s d‟a na l ys e a bo rdé s .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
-5-
Introduction :
N o t re é t u de se p ro po se de pré se nt e r e t d ‟e x pl i que r l a pl a c e de
D o mi ni que d‟E u gè ne Fr o m e nt i n d a n s l e ro m a n we rt hé ri e n, pa r
r a p po rt à Go e t he e t Co ns t a nt . Ce t r a va i l de re c he rc he e st c e nt ré
s u r D om i ni que ,
la
p ro bl é m a t i q ue
se ra
qu e s t i o n
essentielle,
do nc
su i va nt e : V u l a
la
au
c e nt re
da t e
de
n ot re
t a r di ve
de
D o mi ni que ( 18 63 ), pa r ra pp ort à l a da t e de pa r ut i on de We rt he r
( 1 7 74 ), p ou vo n s - no u s c on si dé re r l e r om a n de Fr o m e n t i n c om m e
r om a nt i que , vu l e s di ve r s c o ura nt s qu i ont e x i s t é a u X IX e si è c l e ?
P o u von s - n ou s pa rl e r de ré a l i sm e , d ‟i dé a l i sm e ou a ut re ? Q ue l t yp e
d e rom a nt i sm e e st p ré se nt c he z C on st a nt ? E t que l re no u ve a u
a pp or t e Fr o m e nt i n a u rom a nt i sm e ?
P o ur m e ne r à bi e n c e t ra va i l , n o us a vo ns e u re c ou rs à de s
o ut i l s m é t ho dol o gi q ue s de de u x s o rt e s : l 'a p p roc he hi st ori que e t
l 'a p pr oc he i nt e rt e x t ue l l e . No u s ne p ou vi on s a b or de r l e t ra va i l sa ns
p a rl e r du c ont e xt e « l e ro m a nt i s m e » ; m a i s n‟ ou bl i o n s pa s que
n o us a von s une œ u vre a l l e m a nde e t d e u x f ra n ç a i se s, c e q ui nou s
m è ne r a à po se r l e pr ob l è m e : « P e ut - on pa rl e r de pré rom a nt i sm e e n
Al l e m a gne e t e n Fr a nc e ? ».
N o u s a von s a u s si d e u x é p oq ue s : l a fi n d u XV IIIe s i è c l e e t l e
X IX e si è c l e , no u s se ro n s do nc o bl i gé e de s ui vre l ‟é vo l ut i on
h i st o ri q ue de c e s de u x é p oq ue s p ou r p ou voi r e n s ui t e e nt re r de
p l a i n - p i e d da n s l e n o ya u de not re é t ud e qui e st de c om p re nd re
l ‟é c r i t u re de D o mi ni qu e .
Il va sa n s d i re a u s si que l 'a p pr oc he i nt e rt e xt u e l l e e s t c a p i t a l e
d a n s u n c or pu s a us si di ve r si fi é . N o t re l e c t u re c o m pa ra t i st e va d on c
se
ba se r
s ur
p e r sp e c t i ve s
le
de
pri nc i pe
Ba k ht i ne
de
l ‟ i nt e rt e xt ua l i t é
et
de
en
Ge n e t t e ;
s ui va nt
T o ut
les
t e xt e
e st « " a bs or pt i on " e t " tr a n s f or ma t i on " d’ u n a u tr e ou d’ a u tr e s
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
-6-
Introduction :
t e xte s » 1, a i ns i que d e Rol a n d Ba rt he s p ou r q ui t ou t t e xt e e st un
i nt e r t e xt e .
P o ur ré po nd re à not re pr ob l é m a t i que , no u s a vo n s é l a b oré u n
p l a n e n t roi s pa rt i e s :
La p r e m i è re p a rt i e i n t i t u l é e « R om a n we rt hé ri e n » va d o nc
e xpl i qu e r c e t t e e x pre s si o n a i ns i ut i l i sé e da n s l ‟i nt i t ul é m ê m e du
s u j e t . U ne pr é s e nt a t i o n de l ‟a u t e ur de We rt he r se ra s ui vi e d‟ un
r é s um é de l ‟ œu vre e t d ‟u n c om m e nt a i re ; c e l a pe rm e t t ra a u l e c t e ur
d ‟a voi r une vi sé e d ‟e n se m bl e s ur l e c hoi x m ê m e d e l ‟i nt i t ul é . P ui s
n o us pa r l e r on s de « l ‟e ffe t We r t h e r » : c e q ue l ‟ œu vre a dé c l e nc hé
a prè s sa pa ru t i o n, c e qu ‟o n a ppe l l e ra pl u s t a rd l a « f i è vre de l a
l e c t u re ». Go e t he a c o nn u grâ c e à s on r om a n u n suc c è s à t ra ve r s l e
m on de e t c e l ui -c i f ut pl u s qu ‟u n p hé nom è ne de m ode , i l dé c l e nc ha
m ê m e une sé ri e d e s u i c i d e s .
E n sui t e , n ou s e nt re r on s da n s l e vi f du suj e t , da n s l e rom a n
w e r t hé ri e n e n t ra va i l l a nt s ur l ‟ un de s a dm i ra t e ur s de Goe t he :
Be nj a m i n C on st a nt . N ou s m è ne ron s u ne é t ude a na l yt i que de s a vi e
e t s on œu vre e n su i va nt l a m ê m e dé m a r c he : a p rè s a voi r p ré s e nt é
s a vi e pe rs on ne l l e e t l i t t é ra i r e , n o us pa rl e r on s de Co ppe t , c e q ui
é c l a i re ra ut i l e m e n t e t sû re m e nt l ‟é c ri t ure de C on st a nt .
La d e ux i è m e pa rt i e va ê t re dé pa rt a gé e e n de ux c ha pi t re s :
Le
premier
c ha pi t re ,
p ur e m e nt
t hé ori qu e ,
va
t ra i t e r
du
r om a nt i sm e ; i l n ou s c on dui ra à é l uc i de r t out c e qu i se ra p po rt e à
c e t t e not i o n. E n p re m i e r l i e u , de u x pé ri o de s s ont à e x po se r : l a fi n
1
Pageaux Daniel-Henri, Littérature générale et comparée, Armand Colin, Cursus, Paris, 1994,
p. 17.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
-7-
Introduction :
du
X V IIIe
et
le
X IX e
si è c l e
po ur
c om p re n dre
l ‟i nfl ue nc e
p ré rom a nt i que q u‟a c on nue C on st a nt .
N o u s e s sa ye ro n s e n s ui t e d‟e xp l i q ue r l e rom a n d e Fr o m e nt i n
p a r ra pp or t à sa da t e de pa ru t i o n , pa r ra p po rt a u si è c l e e t a ux
c ou ra nt s l i t t é ra i re s qui o nt vu l e j ou r à c e t t e pé ri ode .
D a n s un e t r oi si è m e pa rt i e , o r ga ni sé e e n t ro i s c ha pi t re s,
no u s
a pp roc he r on s n o s t r oi s a ut e ur s s e l on u ne é t u de i n t e rt e xt ue l l e e t
c om pa ré e .
Le p r e m i e r c h a pi t re é t udi e l a pa re nt é e nt re Goe t he , Co n st a n t e t
Fr o m e nt i n , c ‟e st -à - d i re l a di m e n s i o n a ut ob i o gra phi que de s t roi s
œ u vre s . Ma l gré l e ur s di ff é re nc e s, l e s t r oi s ro m a n s t ra i t e nt u n s e ul
M o i ; l a que st i on qui se p o se a l or s e st : Q u e l e st c e « j e »
a ut o bi o gr a p hi q ue ? E t c o m m e n t é vo l ue -t - i l à t ra ve r s l e s é po qu e s ?
Le d e u xi è m e c ha pi t re t ra i t e l a di m e n si o n de l a m é l a n c ol i e da ns
l e r om a n w e rt hé r i e n , e n r e l e va nt l e s po i nt s c om m un s a u x t roi s p our
p o u voi r e n fi n e xpl i qu e r l a s pé c i fi c i t é de l ‟ œu vre de Fr o m e nt i n .
Le t r oi si è m e c ha pi t re se r a u ne é t u de de s pe r s on na ge s du r om a n
w e r t hé ri e n. P e ut - o n pa rl e r de c r i se de pe r s on na l i t é ou de d ra m e
p s yc h ol o gi que ? Po ur qu oi We rt h e r a c hoi si l e s ui c i de e t n on
Ad o l phe e t Dom i ni que ? Y a t - i l o u no n u ne m ora l i t é de r ri è re c e s
é c ri t ure s ?
N ot r e t ra va i l de re c he rc he no u s p e rm e t t ra a i n si de m e t t re e n
é vi de nc e l ‟i nt e rt e x t ua l i t é a u se i n d e c e s t r oi s rom a n s. Il s ‟a gi t e n
f a i t de dé c o u vri r, e n c ha que œ uvr e , c e c e nt re l e p l u s pr of on d où
We r t he r , A do l p he e t D o mi ni qu e c o n ve r ge nt ve r s u n se ul a c t e : c e l ui
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
-8-
Introduction :
d e l a c ré a t i on c o nt i nué e de l ‟ho m m e ré sol um e nt o ri e nt é ve r s l a
r é é c r i t u re .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
-9-
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Première partie
De Goethe à Constant : Le parcours
d’un héritage et transmission d’un
roman werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
- 10 -
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
L e s S ou f f ra nc e s d u j e une We rt he r e st l ‟ œu vre q ui m a rq ue l e
p ré rom a nt i sm e a l l e m a n d. No u s e n vi sa ge on s d onc d e pré se nt e r
l ‟a ut e u r de c e t t e œu vre , Go e t h e , d e l e pl a c e r da n s so n é po qu e a fi n
d ‟ i de nt i fi e r a ve c c l a r t é l e rôl e t e n u da ns l e c o ur a nt St u r m und
D r a ng , l e m o u ve m e nt l i t t é ra i re e t p ol i t i qu e qui a b ou l e ve r sé l a
l i t t é ra t u re
et
su rt out
l ‟ e s pr i t
des
é c ri va i n s
de
l ‟é po qu e ,
q ui
d e vi nre nt de s ré vol u t i o nna i re s , d e s i n di vi d ua l i st e s e t s urt out de s
p or t e - pa r ol e
de
t o ut e
u ne
gé n é ra t i o n ;
la
pr obl é m a t i que
du
p ré rom a nt i sm e s‟a vè r e do nc c ruc i a l e .
N o u s dé si ro n s t out e foi s po rt e r un e a t t e nt i on pa r t i c u l i è re a u x
œ u vre s « w e rt hé ri e nne s », c ‟e st - à - di re à c e l l e s de s é c ri va i ns qui s e
s o nt i n s pi ré s de Goe t he de l o i n ou de prè s .
Puis
n ou s
no u s
i n t é re s se ro n s
de
pl u s
prè s
à
l ‟a ut e ur
d ’ A dol phe , Be nj a m i n Co n st a nt , e t a u gr ou pe do nt i l a fa i t p a rt i e .
N o t re r é fl e xi on t ou rne ra a ut our d‟ une pr obl é m a t i que : pe ut - on
c on si dé re r s on œu vre c om m e rom a nt i q ue ?
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
- 11 -
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Chapitre un
L’effet Werther dans la littérature
européenne
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
- 12 -
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
1 . Goethe et son é poque :
« G o e t h ze i t » : c ‟e st l e no m qu ‟o n do nn e à l ‟é po que de
Go e t he : un e
e xp re ss i o n
e m pl oyé e
par
de s
hi st ori e n s
de
la
l i t t é ra t u re p ou r d é s i gne r l a pé ri od e q ui s‟ é t e n d d e 1 75 0 à 18 30 , a u
c ou rs d e l a qu e l l e l e s l e t t r e s e t l a pe n sé e d‟e xp re s si o n a l l e m a nde se
s o nt a u ré o l é e s de l e ur s t i t re s de no bl e s se ; une p é ri ode qui
c oï nc i de p ré c i sé m e nt a ve c l a vi e d e Go e t he ( 17 49 - 1 83 2) .
E n 1 77 5, Goe t he , â gé de vi n gt - s i x a n s , e s t a p pe l é a u pr è s du
d uc C ha rl e s - Au gu s t e de S a xe - W e i m a r ; c 'e s t dé j à un p oè t e d ont on
p a rl e e n Al l e m a gne m a i s c ‟e st à p a rt i r de c e t t e d a t e que sa c a r ri è re
s e d e s si ne ; i l a c qu i e rt une gra n de i nfl ue n c e sur l e m o nde l i t t é ra i re
e t p ol i t i qu e .
A c e t t e é p oq ue , l e s c ri t i que s e n It a l i e , e n Fr a nc e e t e n
An gl e t e rr e n e s‟ i nt é re s sa i e nt a ux p r od uc t i on s a l l e m a n de s que p our
y s a i si r de s m o dè l e s . M a i s, a u m om e n t o ù i l s dé c o u vre nt Le s
S o uf f ra nc e s du j e une We r t he r ( 17 74 ), i l s ré a l i sè re n t que l e s
p ré m i c e s d ‟u ne l i t t é ra t u re a l l e m a nde de q ua l i t é c om m e nc e nt à
p oi nd re .
Kl o p st oc k 2, Le s s i n g 3 e t Wi nc ke l m a nn 4 a va i e nt d é j à t e nt é de
r é vé l e r
la
s ‟a pp ro pr i a nt
l i t t é ra t u re
de s
a l l e m a n de
t o ur nu re s
aux
l a t i ne s,
a ut r e s
gre c qu e s ,
E ur opé e n s
en
f ra nç a i se s
et
2
Friedrich Gottlieb Klopstock (1724-1803) est le premier poète reconnu par tous les
Allemands. Il forme avec Gotthold Ephraïm Lessing et Christoph Martin Wieland, ses
contemporains, la génération préclassique. Il apparaît, comme l‟a souligné Goethe dans le dixième
livre de ses Mémoires, comme un jeune génie qui mérite amplement le nom de poète en Allemagne.
3
Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781) est un écrivain et dramaturge allemand. Son livre le
plus connu est Fables (1759) ; il a écrit également des drames de jeunesse et il est l‟auteur de
plusieurs ouvrages philosophiques. Il est aussi le représentant des rationalistes.
4
Johann Joachim Winckelmann (1717-1768) est un archéologue, antiquaire et historien de
l‟art allemand.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
- 13 -
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
i t a l i e n ne s, m a i s sa n s su c c è s. He r de r 5, qu a nt à l ui , a su c r é e r une
p ro se a l l e m a nde d e bo nne qua l i t é ; c 'e st a i n si qu 'i l a p u e xe rc e r
u ne i n fl ue nc e s ur Go e t he 6 qui a m a ni pul é u ne l a n gue a l l e m a nde
vi va nt e q ue t ou t l e m on de a pp ré c i a e n s ui t e .
Au c un p oè t e n‟a pu e xe rc e r s ur l e pu bl i c l e t t ré u ne i nfl ue n c e
c om pa ra bl e à c e l l e de Go e t he ; V o l t a i r e l ui - m ê m e n ‟a p u l 'é ga l e r
p a rc e qu ‟i l n ‟ a j a m a i s p u a t t e i nd re l a st a t ure m ora l e de l ‟ Al l e m a n d.
C e l ui - c i é t a i t un hom m e t rè s i n t e l l i ge n t da n s l a m e s ure où i l
l a i s sa i t se s a d ve rs a i re s fa i re c e q ui l e u r p l a i sa i t sa n s se so uc i e r
d ‟e ux . Il t ra va i l l a i t e n do uc e ur , sa ns se fa i re r e m a r que r ; J e a n - P a ul
R i c ht e r 7
le
dé si gna i t
c om m e
u n « ol y mpi e n
tr ô n an t
s ur
le
mon de » 8, c e qu i e xpr i m e bi e n l e t a l e nt de Go e t he e t s urt ou t son
c a ra c t è re a ut o nom e . Il e st a ut he nt i q ue m e nt c on si dé r é c om m e un
ê t re m yt hi q ue qu i ré s um e e n l ui - m ê m e t o ut e l 'a c t i vi t é e t l 'e ff or t
i nt e l l e c t ue l de s on é p oq ue .
A l ‟ i n ve r se de t out e c e t t e a dm i ra t i on , qu e l q ue s - un s n‟ on t p a s
h é s i t é à dé c l a re r q ue Go e t he n‟e s t q u‟ un a ri st oc r a t e , q u 'i l va u dra i t
m i e ux i gno re r . Ce rt e s , i l a p pa rt e n a i t à un e gra n de fa m i l l e ; e t , d è s
s o n j e une â ge , se s c a m a ra d e s de c l a ss e se l a s sa i e nt de son
a rr o ga nc e e t de sa fi e rt é . Il é t a i t c o ns c i e n t de c e p ro bl è m e de
5
Johann Gottfried von Herder (1744-1803), poète et philosophe allemand fut également un
admirateur de Goethe et son compagnon à Strasbourg mais il avait des relations difficiles avec lui. Il a
vécu dans l‟isolement.
6
Herder était plus jeune que Goethe, il lui a fait découvrir les charmes de l‟Orient, de la Grèce
et du Moyen Age. Il a su également le pousser à aimer et à admirer la poésie primitive ; Herder avait
invité Goethe à sillonner la campagne de l‟Alsace pour y recueillir des chansons folkloriques.
7
Jean-Paul Frédéric Richter est un écrivain allemand ( 1763-1825) connu sous le nom de
Jean-Paul en hommage à Jean-Jacques Rousseau. En 1796, il sympathise avec Goethe et Schiller. Il
est l‟auteur de plusieurs ouvrages parmi lesquels on peut citer Titan (1800-1803) et Comète (18201822).
8
Jean-Paul cité par Herman Grimm, Goethe et son temps, traduction de Jacques ChifelleAstier, Payot, Paris, 1937, p. 12.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
14
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
c l a s se , qui fa i sa i t de l ui un ê t re or gu e i l l e ux . Il dé c l a re o u ve rt e m e nt
q ue s e s « ou vr a ge s ne sa ur ai e nt de v e ni r po pu l ai r e s » 9.
Go e t he e st a u s si un hom m e e n ga gé , q ui a t o uj ou r s oc c u pé u ne
place
i m po rt a nt e
en
q ua l i t é
de
p ol i t i c i e n
et
d ‟hi st or i e n .
Il
p ré vo ya i t l e m ou ve m e n t ré vol ut i on na i r e de l a se c o nde m oi t i é du
X IX e si è c l e . S on a t t e nt i on re st a i t fi xé e s ur u ne Al l e m a gne n ou ve l l e
e t l i bre . Il pré pa ra i t se s œ u vr e s p ou r c e t t e é po qu e , t o ut e n
s ‟é ri ge a n t c om m e l e fo nd a t e u r de s l i be rt é s a l l e m a nde s .
Ho m m e f ort e n t o u s s e n s, i l a t ou j o ur s vé c u po ur l e bi e n de
s o n é po que , se d i s t i n gua nt pa r s a ha ut e ur de vue s e t m e na nt , de
f a ç o n i ni nt e rr om pue , u ne c a rr i è re c on si dé ra bl e m e nt re m pl i e . C 'e s t
u n ê t re d yn a m i q ue , c om m e i l l e s o ul i gne da n s u ne l e t t re d e fé vri e r
1 7 70 :
V e r s l a f i n m a r s j e p r e n d r a i m o n vo l ; t o u t
d ’ a b o r d p o u r S t r a s b o u r g , o ù j ’ a i m e r a i s vo i r
cou ronn er mes
mérites de
ju riste.
De
là
je
ma rch era i – salvis a ccidentibu s – vers P a ris. Et
d e là – D ieu le sait.
10
La j e un e s se de Goe t he e t de S c hi l l e r s ‟i n sc ri t da n s u n
m ou ve m e nt p ro gre s si st e m on di a l . Q ua n d Go e t he s 'e n fui t e n It a l i e
e n 17 86 , c e n 'e s t pa s c on sé que m m e nt à l a c ri se a m o ur e u se a ve c
C ha rl ot t e v on S t e i n m a i s pa rc e qu e , à c a u se de l a ré s i s t a nc e de l a
c ou r, de l a b ure a uc ra t i e e t de Ch a rl e s - Au gu s t e , i l a va i t é c h ou é à
r é f orm e r soc i a l e m e nt l a p ri nc i pa u t é de We i m a r c on fo rm é m e nt a ux
9
Goethe, cité par Pierre Babin, Goethe Essai sur l’accomplissement de Goethe, « Classiques
du XXe siècle », Editions universitaires, 1969, p.10.
10
Goethe, cité par Henri-Paul Bideau, Goethe, Presses universitaires de France, 1984, p. 16.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
15
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
p ri nc i p e s de l a pe n sé e de s Lu m i è r e s . Il re n onc e d onc e t se re t i re de
l a vi e pu bl i q ue .
Go e t he ne po u va i t a c c e pt e r l ‟ Al l e m a gne t e l l e q u‟ e l l e é t a i t à
l ‟é p oq ue . A l 'o ri gi n e de c e t t e a t t i t u de , o n ne p e ut p a s ni e r son
r a p po rt
a ve c
la
Ré vo l ut i on
f ra nç a i se .
Lu i
et
He ge l 11,
s on
c ont e m p ora i n u n pe u p l u s j e une q ue l ui , a va i e nt dé j à c om p r i s q ue
l a vi c t oi r e de l a Ré vo l ut i on ou vr a i t une no u ve l l e è r e p ou r l a
c ul t u re u ni ve r se l l e .
Go e t he n‟a p a s é t é un poè t e o rd i na i re ; i l a pe u à pe u
t ra n s fo rm é W e i m a r p ui s i l e n a f a i t l a c a pi t a l e l i t t é ra i re de
l ‟ Al l e m a gne . Il s ‟e st t ouj ou r s sou c i é du pa ys j u s qu ‟à l a fi n de sa
vi e . Du ra n t qua ra nt e a n s , i l a d om i né e t pe sé pui s sa m m e nt sur
l ‟ Al l e m a gne i nt e l l e c t ue l l e à sa fa ç on ; on l ‟a a pp e l é , d‟ a i l l e ur s un
p e u i ro ni q ue m e nt « l e pa pe ar ti s t i que » 12. M a i s i l j o ua i t vra i m e nt
ce
rôl e .
Une
pu i s sa nc e
fe rm e
et
une
vol on t é
i m m ua bl e
se
d é ga ge a i e nt de l ui d è s q u‟ i l s ‟a gi s s a i t d ‟a f fa i re i nt e l l e c t u e l l e .
E n oc c u pa nt un p o st e de m i n i st re à We i m a r . Go e t he s‟e st
c on st a m m e nt i nt é re s sé a u x q ue st i on s de d roi t e t d ‟a d m i ni st ra t i on.
P re m i e r fo nc t i on na i re d u d uc hé d e We i m a r, i l c o nt i nue à se se nt i r
r e s po n sa b l e du s or t d u duc e t du p a ys , e t c e l a j us qu ‟à l a fi n de sa
vi e .
Go e t he s e ve ut t ou j o ur s e s pri t , vi va nt da n s l ‟ i nt e l l i ge nc e e t d e
c a ra c t è re t rè s s ol i t a i re ne de m a n da i t j a m a i s l ‟a i d e d 'a u t r ui , i l di t
l ui -m ê m e :
11
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) est un philosophe allemand, l‟auteur de
Constitution de l’Allemagne (1801), Philosophie de la nature et plusieurs autres.
12
Herman Grimm, Goethe et son temps, op. cit. , p.18.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
16
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
D a n s m a p r o f e s s i o n d ’ é c r i va i n j e n e m e s u i s
jamais
demandé
ce
que
veu t
la
ma sse,
ni
comment je pou rra is être u tile à l’en semb le.
M a i s j ’ a i a s p i r é à m e r e n d r e m e i l l e u r e t à vo i r
tou jou rs
p lu s
clair,
à
d évelopp er
ma
p ersonna lité, à n ’exp rimer tou jou rs q ue ce qu e
j ’ a va i s r e c o n n u c o m m e b o n e t v r a i .
13
Ave c t out e s s e s re sp on sa bi l i t é s, c ‟e st un h om m e q ui s ‟e st
i m po sé m a l gr é l ui . Il a é t é a u c e nt re de t ou t e s l e s d i s c u s si o n s, d e
s o n a r ri vé e à We i m a r j u s qu ‟à sa m ort . C 'e st un h om m e soc i a bl e qu i
s ‟e st t o uj o ur s i nt é re s sé a ux ge n s q ui l ‟e nt ou ra i e nt t o ut e n ga gna nt
l a c o nf i a nc e d e t ou s .
Go e t he e st u n hom m e s ouc i e ux de sa de s t i né e e t d e so n
t a l e nt ; c om m e l e ve ut l a l oi h um a i ne , l o r sq u‟i l s ‟é l è ve , c ‟e st pou r
m i e ux r e t om be r e t i l l e re c on na î t :
A u fond ma destin ée n ’a été qu e p ein e et
lab eu r et je pu is b ien affirmer qu e dan s mes
so ixan te-qu in ze
ans
je
n ’a i
pas
eu
qua tre
sema in es d e vra ie sa tisfa ction . Ce fu t l’étern el
rou lemen t d ’un e pierre qui veu t tou jou rs être
s o u l e v é e à n o u v e a u . 14
E n 18 08 , pa ra î t F au st : pe r so nne n e s ‟a t t e nda i t à une œ u vre de
c e t t e i m po rt a n c e . Pa r c e t t e c ré a t i on , d ‟a ut re s a dm i r a t e u r s l u i s ont
a c qui s ; c ‟e st l à qu ‟i l ré us si t à t rô ne r su r l e sa l on de s l e t t re s
a l l e m a n de s. D ‟a ut re s ge n s ne l e c on na i s sa i e nt pa s e n c or e , c om m e
13
Goethe, cité par Pierre Babin, Goethe Essai sur l’accomplissement de Goethe, op. cit., p. 10-
11.
14
Ibid., p. 24.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
17
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
l e m i ni st re pr u ss i e n l e Ba ro n de St e i n qui ne l e dé c ou vr i t q u‟à
t ra ve r s F au st .
M a i s pe u t -on , a ut o ur de Go e t he , p a r l e r de pr é r om a n t i sm e e n
Al l e m a gne ? Ava nt de ré po nd re à c e t t e q ue st i o n, un re t ou r e n
a rri è re s ‟i m po se .
1 . 1 L ’é v ol ut i on de l ’e s pr i t l i t té r ai r e e n A l l e ma g n e a u
c ou r s du X V I II e si è c l e :
Le
X V IIIe
siècle
vo i t
l ‟ é ve i l
l i t t é r a i re
de
l ‟ Al l e m a gne
m ode rne : m ê m e si , a u dé b ut du s i è c l e , un c e rt a i n vi de se fa i sa i t
s e n t i r , e l l e a e u l e m é ri t e d ‟ê t re a ppe l é e q ue l que s a nn é e s pl u s t a rd
« l e pay s de s pe n se ur s e t de s poè te s » 15.
E n 17 00 , l ‟ Al l e m a gne é p ro u ve l e be so i n de s e t ou rne r ve r s
l ‟é t r a n ge r 16, c on t ra i re m e nt à l a Fr a n c e qu i bri l l e a l o r s da ns t ou s l e s
d om a i ne s. Fr é d é ri c II, r oi de P rus s e , po è t e e t ph i l o s op he , c o ns t a t e
q u‟ i l n ‟ y a pa s de l i t t é ra t u re a l l e m a nde , q u‟ i l ne pe u t y e n a voi r . Il
e xpl i qu e
cela
Al l e m a gne ;
pa r
il
n'y
les
a
di ffé re nt s
alors
ni
di a l e c t e s
l a n gue
qui
a l l e m a n de
e xi st e nt
p ro pre ,
en
ni
d i c t i on na i r e , ni gra m m a i re qui fa s se a ut o ri t é (c 'e st se ul e m e nt e n
1 7 74
q u‟ on
ve rra
a ppa ra î t re
le
p re m i e r
di c t i on na i re ,
celui
d ‟ A de l u ng , e t l e s pre m i è re s gra m m a i re s a l l e m a n de s) . Fr é dé r i c II
s o ul i gne q ue , s ur vi n gt -s i x m i l l i on s d‟ Al l e m a n d s, d ont m oi n s de
c e nt m i l l e sa ve nt l e l a t i n, vi n gt - c i nq m i l l i on s ne uf c e n t m i l l e son t
e xc l u s de t o ut e c ul t u re . Au c o nt r a i re , e n Fr a n c e , c ‟e st l ‟ e x pl o si on
d e s e s pri t s e t de s é c ri va i n s ; Pa ri s é c ri t , l i t , di sc u t e e t bo u ge . T o ut
15
Fernand Mossé et al, Histoire de la littérature allemande, Aubier, Paris, 1995, p. 331.
16
Goethe lui-même aura à le confirmer plus tard, de façon générale : « toute littérature, disait-il,
éprouve le besoin de se tourner vers l‟étranger »Cf. à La Littérature comparée de Marius-François
Guyard, Que sais-je ?, n 499, 1978, p. 07.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
18
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
le
m o nd e
lit,
c om m e
le
c o ns t a t e
un
vo ya ge u r
allemand
de
l ‟é p oq ue :
O n l i t e n vo i t u r e , à l a p r o m e n a d e , a u
t h éâ t r e , d a n s l e s e n t r a c t e s , a u c a f é , a u b a i n .
D a n s l e s b o u t i q u e s , f e m m e s , e n f a n t s , o u vr i e r s ,
app ren tis lisen t ; les laqua is lisen t d errière les
vo itu res ; les co ch ers lisen t sou s leu rs sièg es ;
les so lda ts lisen t au po ste et les commissa ires à
l e u r s t a t i o n . 17
T out l e m o nde s ‟i nt é r e s se à l a l e c t ure e t à l ‟i m pri m é . A P a ri s ,
l e s l i bra i ri e s ne se vi d e nt j a m a i s. Au Pa l a i s -Ro ya l , on se p ro m è ne
e n é voq ua n t p ol i t i que , a m ou r e t p hi l o so phi e . Le j ou rna l i sm e e st
d e ve nu a u s si t r è s i m p ort a nt e n c e t t e pé ri o de . Le s é c r i va i n s l i se nt à
h a ut e voi x d e va nt de s a m i s : R o u s se a u l i sa i t l e s p a s sa ge s de se s
C o nf e s si o n s c he z l e M a rq ui s d e P e za y, d e va nt l e pri nc e ro ya l de
S u è de , c he z l a c om t e s se d ‟E gm on t . Ma i s c ‟e st à pa rt i r de 18 00 qu e
l ‟ Al l e m a gne c om m e n c e à p ro du i re de s p hi l o s op he s e t de s poè t e s .
P o ur qu oi c e re t a rd ? La gu e rre d e T re nt e An s (1 61 8 - 16 48 ) a
l a i s sé l e pa ys b r i sé e t l e s c o nsé que nc e s s 'e n f ont e nc ore se nt i r
c i nq ua n t e
ans
p o pul a t i o n…
La
pl us
tard :
d i vi si on
p a u vre t é ,
e nt re
les
fa i bl e
c l a s se s
de n si t é
s 'e st
de
la
a c c rue ,
les
a ri st oc ra t e s se ul s o nt l e po u voi r e t i l s dé t i e n ne nt t ou s l e s po st e s .
C ‟e st e n 17 40 que l ‟ Al l e m a gne voi t a p pa ra î t re l e s si gne s
d ‟u ne
vi e
no u ve l l e .
De s
vi l l e s
gra n di s se n t
c om m e
Be rl i n ,
Ha m bo ur g, qu i d e vi e nn e nt de s po i nt s de dé ve l o pp e m e n t l i t t é ra i re
e t m u si c a l .
17
Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, Gallimard, 1973, p.8.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
19
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Il y a e u a us s i l ‟i m p ort a nc e de s P a st e ur s qui ont pa r t i c i pé a u
d é ve l op pe m e nt l i t t é r a i re , e t pl u s s pé c i a l e m e n t l e s pa st e u rs de
c a m pa gne e t de l a pe t i t e b ou r ge oi si e pr ot e st a nt e . Il s f or m e nt u n
m i l i e u c ul t i vé e t s ‟i nt é re s se nt à l a p oé s i e . N om b re d ‟é c ri va i ns
p ro vi e nne nt de fa m i l l e s de pa st e ur s .
La l i t t é ra t u re a l l e m a n de e n c e t t e pé ri od e é t a i t de st i né e a u x
b o ur ge oi s : l a p oé si e so ul è ve l a m ora l e do m e st i q ue e t soc i a l e de l a
b o ur ge oi si e . Ge l l e r t 18 r e p ré se nt e bi e n l ‟é c ri t u re de c e t t e é p oq ue .
On
ne
pe ut
pa rl e r
au
dé bu t
du
X V IIIe
si è c l e
d‟e s pri t
p o pul a i re : l e s pe t i t e s ge n s , l e s p a ys a ns ne pa rt i c i pe nt pa s à l a vi e
i nt e l l e c t ue l l e ; l 'a r i s t oc ra t i e e t l a h a ut e bo ur ge oi si e s 'e xp ri m e nt
m a j or i t a i re m e nt .
La p o é si e n ‟e st pl u s a u se r vi c e de l a phi l o so ph i e ; l e s
é c ri va i n s c l a ss i q ue s d e We i m a r n e s ‟i nt é re s se n t à l ‟ hom m e q ue
d ‟u ne fa ç on a b st ra i t e ; i l s re c he rc he nt une c u l t u re i ndi vi due l l e .
T out l e si è c l e ve ut re l e ve r l ‟ Al l e m a gne de sa c h ut e . A t ra ve r s t o ut
l e si è c l e , l e s pr i nc e s a l l e m a nd s i m i t e nt l e R oi -s ol e i l ; l e fra nç a i s
d e m e u re l a l a n gue de s a r i s t oc ra t e s .
1.2. Angleterre : Imitation et révélation
C ‟e st l ‟ An gl e t e r re qui , a u X V III e s i è c l e , ré vè l e l ‟ Al l e m a gne à
e l l e -m ê m e . Le s c ri t i q ue s i nc i t e nt l e s po è t e s a l l e m a nd s à pre nd re
m odè l e s ur l ‟é t ra n ge r ; à p a rt i r d u X V IIIe si è c l e , l e s re ga r d s se
t ou rne nt ve r s l ‟ An gl e t e r re ; l a p re m i è re m oi t i é de c e si è c l e e s t
18
Christian Fürchtegott Gellert (1715-1769) est un fabuliste et moraliste allemand. Il est
l‟écrivain typique de ce temps ; ses fables et ses comédies renvoient à la vie et aux idées des citadins
d‟une ville protestante de l‟Allemagne du Nord. Ses œuvres ont été écrites dans la période qui sépare
l‟Aufklärung et le Sturm und Drang.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
20
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
o c c u pé e pa r u ne qu e re l l e e nt re l e s é l è ve s fr a nç a i s e t a n gl a i s. C ‟e st
gr â c e à l ‟ An gl e t e r re e n so m m e qu ‟i l y a , de 1 72 0 à 17 30 , pl u si e ur s
p u bl i c a t i on s l i t t é ra i re s.
Parmi
les
re vu e s
e xe m pl a i re s :
le
Sp e c t at o r 19 de
J o se p h
Ad d i so n e s t i m i t é pa r J oha nn J a c ob Bodm e r 20 e t J oha nn J a c ob
Br e i t i n ge r 21. Ce s p oè t e s s ui s se s a dm i re n t a u s si Mi l t o n pa rc e qu ‟i l s
r e t r ou ve n t c he z l ui l e s t ra i t s de l ‟i m a gi na t i o n p oé t i que . So u s c e t t e
a dm i r a t i o n, l e u r po é t i q ue q ui é t a i t c l a s si q ue e t qui ré p on da i t
s e u l e m e nt à l ‟i m i t a t i on de l a na t ure , fa i t pl a c e de pl u s e n p l u s à
l ‟i m a gi na t i o n. Le s d e u x Sui s se s e xpl i qu e nt que l e po è t e qu i
i m a gi ne pe i n t un m o nde q ui ne p e ut ê t re ré e l m a i s pr oc h e d e l a
réalité.
Le u r pri nc i pe c o ns i s t e à d on ne r de c e t t e i m a gi n a t i o n un e
e xpl i c a t i on qui s ‟a c c or de à l a ra i s o n. S ou s c e t t e i nfl ue nc e a n gl a i se
c om m e nc e n t à a p pa r a î t re c e rt a i n s se nt i m e nt s :
* Le s e n ti me n t de l a na tu r e a ve c l e S ui s se Ha l l e r 22 qu i a
l a i s sé de n om bre u se s œ u vre s e t un r om a n po l i t i que da n s l e go ût du
T é l é m aq ue de Fé n e l o n , m a i s on l e c o nna î t su rt o ut po ur s on gr a nd
p oè m e d e s c ri pt i f Di e A l p e n ( Le s A l pe s) p ubl i é e n 17 32 .
L' i n f l ue nc e de l ‟ An gl a i s J a m e s T hom s on l 'a p ou s sé da n s l a
d e s c ri pt i on de s pa ys a ge s . Il fa i t d e l a vi e de s m on t a gna r d s s ui s se s
u n t a bl e a u q ui a n no nc e J e a n -J a c que s Ro us se a u . S on poè m e e st
p e rç u c om m e l a na i s sa nc e d‟ une n o u ve l l e se n si bi l i t é e t op po se l a
19
Il s‟agit d‟un journal quotidien anglais fondé en 1711 par Addison et Richard Steele.
20
Bodmer (1698- 1783) est un homme de lettre suisse ; il lutte contre l‟imitation de la France
et voulait voir une littérature allemande nouvelle.
21
Breitinger (1701-1776) lui aussi est un homme de lettre suisse ; il travaillait en collaboration
avec Bodmer.
22
Albrecht von Haller (1708-1777), écrivain suisse, est aussi un naturaliste, un savant et un
grand lecteur des épopées anglaises.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
21
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
s i m pl i c i t é de s po pul a t i o n s a l pi ne s à l a c i vi l i sa t i o n de s vi l l e s , e n
vi s a nt l e s Fr a n ç a i s.
Il m on t re à t ra ve r s c e po è m e l e m ode de vi e d e l a soc i é t é de
l ‟a nc i e n r é gi m e ; i l é t a b l i t l e s do c t ri ne s d ‟u ne c ri t i q ue p ol i t i que ,
s oc i a l e e t m or a l e d ‟u n m on de c o rr om pu . Il pr op o se a l or s u ne so rt i e
d e c e m o nde a l t é ré e n a l l a nt ve rs l a na t u re qu ‟i l c on si dè re c om m e
u ne p o ss i bi l i t é de l i bé ra t i o n. La na t ure que n ou s p ré se nt e Ha l l e r
a va nt
la
c o rr up t i o n
ré vo l u t i o nna i re
e st
e nc ore
pu re ,
e st « dou bl e me n t na tu r e l l e : c omme c u l t ur e h u ma i ne e t c omm e
n a t ur e h u ma i ne » 23.
C e t t e na t u re d‟a ut re fo i s é t a i t pou r l e s pa ys a n s u ne so urc e de
t ra n qui l l i t é , c e l l e de s be r ge rs e t d e s t ro up e a u x. Se s de sc ri p t i o ns
d e s Al pe s c om m e l ‟a ffi rm e Ha l l e r d on ne nt l ‟ e xe m pl e de c e que
d e vra i t ê t re l ‟e xi st e nc e de s h om m e s .
* L‟ i ma g i na ti on l y r i qu e a p pa r a î t é ga l e m e nt a ve c Kl o p st oc k,
l e pre m i e r p oè t e c on nu e n Al l e m a gne , su rt o ut pa r L a Me s si ade
( 17 48 ) 24. Il u ni t l e se nt i m e nt c h ré t i e n à c e l ui de l a na t u re . Goe t he
é c ri va i t , l e 1 0 j ui n 17 74 :
L e magn ifiq ue ou vrag e d e Klop sto ck fa it
cou ler dan s mes vein es un e vie nou velle. C’est le
s e u l a r t p o é t i q u e va l a b l e , p a r d e l à l e s s i è c l e s e t
les f ron tières d es peuples, ce son t les seu les
r è g l e s q u i va i l l e n t . L e s s o u r c e s s a c r é e s d e l a
23
Hadrien « L‟ordre naturel ou l‟éloge de la vie simple », La Question, 14 mai 2009.
24
La Messiade est un poème épique en vingt chants parus de 1748 à 1773, qui évoque la vie et
la mort de Messie. C'est un récit, souvent descriptif, où le lecteur trouve toute une construction
cosmique, qui retrace trois plans : terre, ciel et enfer. Il s‟agit d‟une épopée tirée de l‟Evangile sous
l‟influence de Milton. Elle est le tableau de la Passion et de la Résurrection du Christ.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
22
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
sen sibilité po étiqu e cou lent ici d e la fa çon la
p lu s pu re.
25
* Le s e n ti me n t al i s me q ui , a ve c Ge s s ne r 26 l ‟a u t e u r de s Idy l l e 27
( 17 56 ,1 76 2) , e st un c ou ra n t l i t t é ra i re re pr é s e nt é a u s si p a r l e s
œ u vre s de J e a n - J a c q ue s R ou s se a u e t d e Le s s i n g. Il se c e nt re sur
l ‟h om m e se n si b l e qui s o uf fre , l e s é m ot i on s i n di vi d ue l l e s , l e c ul t e
d e l ‟a t t e nd ri s se m e nt e t l ‟a n a l ys e p s yc h ol o gi que 28.
Le s p o è m e s de Ge s sne r c on t i n ue nt un ré po nda nt à c e ux de
J o ha n n - Ch ri st op h Go t t sc he d 29. C he f d e s f ra nc op hi l e s , Ge s sne r é t a i t
p o ur l ‟i m i t a t i on de s a ut e ur s fr a n ç a i s. P o ur l ui , l ‟i m i t a t i o n de l a
n a t u re e st f ou rni e pa r l e s An c i e ns e t l e s m e i l l e ur s c o nna i s se ur s de
c e s de rni e r s s on t l e s Fr a nç a i s d u si è c l e de Lo u i s X IV ; l e s
Al l e m a n ds d oi ve nt s e m e t t r e à l ‟ é c ol e d e s Fr a nç a i s p ou r do nne r à
l e ur p oé si e l e s gra nd s suj e t s q ui l e ur m a n qu e nt .
M ê m e l e goût du m o ye n â ge e t d e s ba l l a de s a pp a ra î t ve r s l e s
a nné e s 1 77 0 a ve c He rde r. Il a é c ri t Le s B a rde s o ù i l é voq ue l e s
r om a nc e s du m o ye n -â ge . Le s e nt i m e nt a l i s m e s 'e s t a pp ro fo ndi c h e z
Go e t he . T ou t e s l e s c a ra c t é ri st i qu e s d e c e c o ura nt se t ro u ve nt de
p l a i n - p i e d da n s We rt he r . Le r e t o ur a u pa s sé e s t a u s si u n é l é m e nt
c on st i t ua nt d u pré ro m a nt i s m e , où l e na r ra t e ur t e nt e de re vi vre se s
25
Goethe, cité par Fernand Mossé et al. Histoire de la littérature allemande, op. Cit. , p. 355.
26
Salomon Gessner (1730-1788) est un poète suisse. Il se lance dans la poésie grâce à Johann
Bodmer et au jeune peintre Johann Gaspar Füssli (1706-1782). En 1754, il retravaille son poème
Delphnis que Bodmer considère comme moins sentimental ; il écrit ensuite La Mort d’Abel puis Les
Idylles. La traduction de ce poème eut un grand succès en Europe et en France en particulier.
27
L‟idylle fut employé par Artémidore pour désigner les trente poèmes de Théocrite et ceux de
ses imitateurs : Bion, Moschos, réunis en recueil. Puis il y a eu plusieurs interprétations qui définissent
l‟idylle comme tableau, « ce qui se voit dans une image, un tableau » ; le terme pose un problème de
définition ; mais il devient une forme de poésie, où le poète présente une scène de la vie bucolique et
des campagnards qui rivalisent dans un concours poétique sur un thème légendaire ou amoureux.
28
Emmanuel Walgemans, Histoire de la littérature russe de 1700 à nos jours, Presses
universitaires du Mirail, 2003, p. 46.
29
Johann Christoph Gottsched (1700-1766) est un critique et écrivain allemand.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
23
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
s o u ve ni rs c om m e o n l e c on st a t e da n s l ‟ œu vre de R ou s se a u l e s
r ê v e ri e s d ’u n p ro me ne u r s ol i t ai re .
1.3. Le temps des génies
C e t t e que st i o n d u p ré r om a nt i sm e r e m o nt e à l oi n, e nt re a ut re s ,
à
Le s s i n g qu i
a
b e a uc ou p pe n sé
a u x j e une s a dm i ra t e u r s de
S h a ke sp e a re , c e u x l à m ê m e qui c o m m e nç a i e n t à ré a l i se r q u‟ i l s
p a rl a i e nt i ns uf fi sa m m e nt de l e urs se nt i m e nt s . Il l e s i n vi t e à su i vr e
l ‟e xe m pl e de Sha ke spe a re po ur j e t e r à b a s l 'é d i fi c e de s rè gl e s
f ra nç a i se s ; m a i s l e s é l è ve s s ont a l l é s j us qu ‟a u bo ut e n re j e t a nt
t out e s l e s c o nt r a i nt e s e t t o ut e s l e s l oi s p ou r ne s e fi e r q u‟ à l e urs
s e n t i m e nt s, à l e ur gé ni e e t à l e ur i n s pi ra t i o n. La gé n é ra t i o n d e
Le s s i n g
a
t out
mis
en
œu vre
p o ur
l ut t e r
c o nt re
t o ut e s
les
c ont ra i nt e s e t do nne r à c h a c u n l a l i be rt é d ‟e x pre s si on .
C e gr ou pe de j e u ne s e st a ppa ru c om m e un m ou ve m e nt de
r é vol t e c o nt re l a s oc i é t é e t l e s i n é ga l i t é s s oc i a l e s . Il s o nt c he rc hé
c he z J e a n - J a c q ue s R ou s se a u l e m e i l l e u r de l e ur s a rm e s c o nt r e l e s
Fr a n ç a i s . C e so nt d e s h om m e s vi ri l s m a i s e n m ê m e t e m ps de s
h om m e s se n si bl e s.
Ces
gé n i e s
se
s ont
be a u c o up
i ns pi ré s
de
J e a n - J a c q ue s
30
R o us se a u e t de W i l l i a m Sha ke s pe a re . Le u r s pre m i è r e s œ u vre s
p or t e nt l a m a rq ue de c e t t e i nfl ue n c e c om m e c e l l e s de Sc hi l l e r e t d e
Go e t he . Il s po rt e n t un gr a n d i nt é rê t à l a na t ur e , q ui é ve i l l e l e urs
30
William Shakespeare est un poète dramatique anglais né en 1564, mort en 1616. Il est vrai
que sa vie reste obscure mais on peut dire qu‟il a commencé sa carrière entant qu‟acteur et actionnaire
de la Troupe du lord Chambellan, puis il s‟installe dans le théâtre du Globe. Shakespeare est considéré
comme l‟un des plus grands auteurs du théâtre, en sachant toutefois qu‟il n‟était pas l‟inventeur des
thèmes de ses pièces. Il prenait des ouvrages déjà existants et on voyait bien le sens de l‟inspiration se
dégager de ses œuvres. Parmi ses œuvres, on peut citer des comédies telles La Mégère (1593), Les
comédies des Erreurs (1592) et des tragédies telles Jules César (1600) et Hamlet (1601) et Le
Marchand de Venise(1600).
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
24
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
s e n s e t l e ur s s e nt i m e nt s . E l l e re p ré se nt e une s ou rc e d‟ i n sp i ra t i on
c om m u ne . Ce m o u ve m e nt s e ve ut a va n t t o ut un m o de d ‟e xp re s s i o n,
i l p rô ne l a s upé ri o ri t é de s se nt i m e nt s e t d e s é m ot i on s.
C e qu ‟e x pl i que M m e D e St aë l,
Les
ra cin es
du
ro man tisme
son t
nomb reu ses, mais mis à part Rou sseau dan s
l’œu vre d uqu el on reconna ît d éso rma is tou s les
g e rm e s d e l a s e n s i b i l i t é r o m a n t i q u e , c ’ e s t d u
côté
de
l’A llemagn e
qu ’il
faut
ch erch er
les
p r em i e r s f o y e r s d e c e t é t a t d ’ â m e q u i a l l a i t
s’empa rer d e l’Eu rop e tout en tière au d ébu t du
XIXe siècle.
Ces
i dé e s
o nt
fo rm é
31
p l u si e ur s
a ut e u r s,
r e gr ou pé s
s ou s
l ‟a p pe l l a t i o n de « S t u r m u nd Dr a ng » ( « t e m pê t e e t p a s si on ») ,
d ‟a prè s l e t i t re d ‟u ne pi è c e m é l od ra m a t i q ue de Ma x i m i l i e n Kl i n ge r .
O n dé s i gne a i n si l e m ou ve m e nt p ol i t i q ue e t l i t t é ra i re a l l e m a nd de
l a d e u xi è m e m o i t i é d u X V IIIe si è c l e , q ui s uc c è de à l a pé ri od e de s
Lu m i è re s ( A uf k l är un g ) e t s e po se c ont re l a r a i so n ; i l fa i t fi gu re de
« p r é c ur se ur
du
ro m a nt i s m e ».
Sturm
un d
D r an g
r a s se m bl e
b e a uc ou p d ‟é c ri va i n s a l l e m a n d s a u t o ur de s a n né e s 17 70 ; i l p ré pa re
l ‟a vè ne m e nt d u r om a nt i sm e a l l e m a nd da n s l e s pre m i è re s dé c e nni e s
d u X IX e si è c l e .
Le j e un e Go e t he a pa rt i c i pé à l ‟ é vol ut i o n gé né ra l e de l a
p e n sé e de s Lu m i è re s e t , pl us pa rt i c ul i è re m e n t , à l ‟é vol u t i o n de
l ‟ A uf k l ä r un g (l e s l um i è re s a l l e m a nde s ) 32. Ce l ui -c i i m p l i q ue d e
31
Mme de Staël, De l’Allemagne, Edition Flammarion, Paris, 1968, p. 15.
32
L‟Aufklärung est un courant de pensée qui va de 1730 aux années 1775-1785 durant
lesquelles apparaît le Sturm und Drang. Mais le terme n‟est utilisé en Allemagne qu‟à partir de 1770.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
25
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
c ha n ge r l e s c om p ort e m e nt s de l ‟ ho m m e q ui dé si re a m é l i ore r s on
é t a t soc i a l . Ce c o ura nt m a r que l ‟a f fi r m a t i on d‟ une gr a n de na t i on
q ui se ve ut a ut on om e e t l i b re , q ui ne dé pe nd p l u s de l a c u l t u re
f ra nç a i se . Le s é c ri va i n s c ré e nt a l o rs de s pe rs on na ge s a f i n de
d é voi l e r c e
que
e u x -m ê m e s re s se n t e nt .
Ce s hé ro s de vi e n ne n t
c on nu s e n e x pri m a nt l e ur m a l - ê t r e da n s u ne s oc i é t é c o rr om pue e t
i nj u st e ; l ‟e xe m pl e e xc e l l e m m e nt c o nc r e t e st c e l ui de s S ouf f r anc e s
d u j e une We rt he r de Goe t he ( 17 7 4). Ka nt a f fi rm e e n 17 84 que
l ‟h om m e doi t se pre nd re e n c ha r ge : l ‟ A uf k l â r un g i m pl i q ue a u ss i
d 'ê t re soi - m ê m e re sp on sa bl e . Le p o è m e
Go e t he
e st
un
e xe m pl e
c o nc re t
de
P ro mé t hé e (1 77 4) d e
cette
no u ve l l e
vi s i o n
:
P r om é t hé e e s t l e gr a n d re be l l e q u i c ré e s on pr op re m o nde a u
m é pri s de t out e a ut o ri t é .
Ce s pré oc c upa t i o ns s o nt m i se s e n a va n t p a r l e m ou ve m e nt
S t u r m un d D ra ng , d on t l e pr i nc i p a l re p ré se nt a nt e st Goe t he . Ave c
We r t he r , i l m e t fi n à l a pé ri ode de s Lu m i è re s e n p roc l a m a n t l a
s u pé r i o ri t é d e s pa ss i o n s s ur l a r a i s on , l e dr oi t de vi vre , l ‟a m ou r de
l a na t u re e t l a j e une s se .
C e gr ou pe s‟ a ni m e é ga l e m e nt a ve c S c hi l l e r 33 à p a r t i r de 1 78 0
e t s ub si st e u ne d i za i ne d ‟a nné e s . S c hi l l e r e st l ‟a ut e u r d‟ une pi è c e
m é l od ra m a t i q ue , Le s B ri g an d s 34,
très
re pr é s e nt a t i ve d u St u rm un d
D r a ng ; so n pe r so nna ge Ka rl M o or a u n i nt é rê t hi st o ri q ue : s a
p hi l o so phi e e st no ur ri e de R ou s se a u ; i l se ré vo l t e c on t re l a s oc i é t é
c or rom pue , d ont s on f rè re e s t l e s ym bo l e . Il e st a u s si l e po rt e p a r ol e de l a j e u ne ss e a l l e m a nde m ê m e s ‟i l sa i t q ue sa ré vol t e e s t
s a n s e sp oi r , c a r l e p ou voi r re vi e n t à l a l oi e t a u r oi . Le s B r i g an ds
33
Friedrich Von Schiller (1759-1805) est un écrivain allemand. Il rencontre pour la première
fois Goethe en 1788. Il est connu surtout par son œuvre Les Brigands (1782).
34
C‟est l‟histoire de deux frères ennemis, Karl et Franz Moor. Karl n‟est pas très estimé par
son père contrairement à son frère. Pour se venger de lui et revendiquer ce qui lui a été spolié, il fera
partie des hors-la-loi.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
26
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
s o nt une pi è c e pol i t i q ue i dé a l i st e e t se nt i m e nt a l e , a uc une pi è c e
d a n s l e St u r m un d D ra ng ne re s se m bl e à c e l l e -l à ; c e l l e s de Le n z,
d e Kl i n ge r , de Wa gne r, de Göt z , d e Go e t he ne so nt q ue de s dra m e s
h i st o ri q ue s. La p i è c e de S c hi l l e r , e l l e , e st m a r qué e p a r l a vi ol e nc e
e t l a ré vol t e .
T out e s l e s pi è c e s de j e un e s se d e Sc hi l l e r e t s ur t o ut Le s
B ri ga nd s
s ont
di ri gé e s
c ont re
le
Du c
Cha rl e s -E u gè ne
de
W u rt e m be r g (1 72 8 - 17 93 ), c ont re s o n t a l e nt de c o rr up t e u r e t c ont re
t ou s c e u x qui l ‟a c c e pt e n t .
Le t e m p s d e s gé n i e s, q ui s‟ op p ose a u r a t i o na l i sm e de s
Lu m i è re s, c ont i nu e s ur sa l a nc é e a ve c S c hi l l e r e t a ve c Le n z , a ve c
l a m ê m e o ffe n si ve i ndi vi dua l i st e , b ou r ge oi se e t l i bé ra l e c o nt re
l ‟a nc i e n ré gi m e . La r é vo l t e du S t u r m un d D r an g e s t pl a c é e s ou s l e
s i gne du c on fl i t de s gé n é ra t i ons ; e l l e s‟e n p re n d à t ou t e s l e s
i n st i t ut i o n s qui s‟ op po se nt à l ‟a f fi rm a t i on a b s ol u e du m oi .
Le s p o è t e s d u St u r m un d Dr an g se vo ya i e n t c om m e de s gé ni e s
q ui re fu se nt t out e a u t or i t é , t o ut e n o rm e t ra di t i on ne l l e de l a soc i é t é
e t t out e r è gl e de l a l i t t é ra t u re . E t l e « Gé n i e » e st l a pl u s pur e
i nc a r na t i on de l ‟ Ho m m e e n p l e i n é pa n oui s se m e nt . Il s vo nt pl us
l oi n , i l s l a i s se nt o u ve rt s l e ur s c o l s de c he m i se , se ba i gn e nt nu s e t
a l l um e nt l e u r s pi pe s a ve c l e s é c ri t s de s a ut e ur s q u‟i l s d é t e st e nt .
Go e t he i nt è gre l e c o ura nt S t u r m u nd D ra ng so us l ‟i n fl ue nc e
d e He r de r e t a p rè s so n vo ya ge a ve c l u i q ui l e m e na à de ve ni r pl u s
s é vè re e n ve rs l e c l a s si c i s m e fra nç a i s 35. E n 1 77 3, i l p ubl i e G öt z qui
35
L‟événement qui marque le début de ce temps de génies est le voyage de Herder de Riga à
Paris, en passant par Nantes au cours de l‟année 1769 ; il rencontre Goethe à Strasbourg. Cette
rencontre mystérieuse a provoqué le choc nécessaire à l‟effloraison du génie de Goethe. Herder tient
beaucoup à la théorie et Goethe lui donne l'exemple d'une poésie originale. Il a compris que la poésie
ne peut être que l‟expérience vécue ; or, l‟Alsace va la lui fournir. Goethe trouve enfin le milieu
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
27
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
f a i t de l ui l e c he f de l a no u ve l l e é c ol e d ra m a t i que , c e l l e de s
p a rt i sa n s de S h a ke s pe a re . Le
s u j e t e s t e m pr un t é à l ‟hi st oi re
a l l e m a n de
pl u s
du
X V Ie
si è c l e ,
pré c i sé m e n t
à
Gö t z
de
Be rl i nc hi n ge n (1 48 0 - 15 62 ) ; Go e t he e n fa i t u n h om m e de c ou ra ge
q ui a s u s‟ i m p o se r da n s c e t t e pé ri ode de vi ol e nc e e t de m é p ri s de s
l oi s. Gö t z e st un c he va l i e r à l a m a i n de fe r q ui a s u dé fe nd re l e s
d ro i t s d e s c i t o ye n s. Ce dr a m e né gl i ge l e s uni t é s de l i e u e t de t e m p s
e t e x pr i m e pl e i ne m e nt l a c ri t i qu e de l a s oc i é t é .
C e t t e œ u vre dra m a t i q ue e st t rè s a pp ré c i é e pa r l e s t e na nt s du
S t u r m u nd D r an g vu qu ‟e l l e ré po nd a ux a t t e nt e s d e t o ut e une
j e une s se s ou s pre s si on e t t rè s ré vo l t é e . Goe t he e n pa rl e a i ns i : « Je
me s u i s a dr e s sé di r e c te me n t a u pe u pl e , à s on c œ ur , s an s pa s s e r
pa r l e pr e s s oi r de l a c r i ti qu e . J ’a v oue qu e l e s uc c è s a dé pa s s é
me s e s pé r an c e s » 36.
C e pre m i e r su c c è s e s t di r e c t e m e n t s ui vi pa r un a u t re , c e l u i de
We r t he r , e n 1 77 4. Le s é vé ne m e nt s d ont s‟i n spi re Goe t he re m on t e nt
à 1 77 2 où i l c o nn ut à W e t z l a r u n a m ou r e nc ore u ne foi s s a n s e sp oi r
a ve c
C ha rl ot t e
Buf f.
Ce t t e
t um u l t ue u se
i n s pi r a t i o n
a
fa i t
r e c o nna î t re e n Go e t h e l e gé ni e d u St ur m u nd D r an g . Il s ‟a gi t l à
d ‟u n é c ri t uni que q ui ne re s se m bl e à a uc un de s ro m a n s a nt é ri e ur s . 37
littéraire qu‟il voulait, formé de quelques jeunes ambitieux comme lui et qui ne voulaient plus donner
sens aux règles des écoles. Cette rencontre avec Herder, en 1770, fixe Goethe dans son opinion : elle
lui rappelle l‟importance du génie de son pays qui n‟est pas comparable à celui des Français. Très
attiré jusque là par la capitale française, Goethe prend conscience qu'elle ne vaut pas le voyage et qu‟il
faut désormais s‟intéresser à son pays, l‟écouter et le comprendre. Il désire plonger dans l‟univers de
l‟Alsace et dans le passé allemand.
36
Fernand Mossé et al, Histoire de la littérature allemande, op. cit. , p. 401.
37
Goethe avait lu La Nouvelle Héloïse de Rousseau et quelques romans anglais de Richardson
par exemple, mais Werther ne ressemble à aucun d‟eux. Nous développerons ce point dans une
section ultérieure.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
28
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Go e t he s ‟i m p o se c o m m e l e pré c ur se ur du rom a nt i sm e e n
Al l e m a gne , l a i ss a nt l e s oi n à so n We r t he r de l i bé re r l ‟ Al l e m a gne e t
l e s é c r i va i n s de c e t e m p s.
Il y e u t u ne a ut re sé r i e de gé ni e s se c on da i r e s e t m oi n s
é c l a t a n t s q ue Goe t he . On pe u t l e s d i vi se r e n de ux gr o upe s : l e s un s
r e s se m bl e nt à W e rt he r e t l e s a u t re s à Gö t z . Le s p re m i e r s s ont
s e n s i bl e s , i l s se c o nt e nt e n t d‟a na l ys e r l e ur c œu r ; m a i s c e s â m e s
f ra gi l e s so nt e xp o sé e s t out l e t e m p s a u da n ge r. Pa rm i c e s a ut e urs ,
La va t e r, Le n z e t J un g St i l l i n g.
*J a c o b Mi c ha e l Re i nh ol d Le n z ( 17 51 - 1 79 2) re p ré se nt e bi e n
c e t t e gé né ra t i on . Am i de Go e t he , c ‟e st u n dra m a t u r ge q ui a
c om m e nc é sa c a rri è re d ‟é c ri va i n pa r un é c r i t t hé ori que , No t e s sur
l e t hé ât re (1 77 4) q ui e xp o se u ne dr a m a t ur gi e s ha ke s pe a r i e n ne
r e j e t a nt t o ut e s l e s rè gl e s , m a i s c e q ui l e di st i n gue de Go e t h e e s t
s o n pe nc ha nt ve r s l e ré a l i sm e . Il m on t re à t ra ve r s so n é c ri t ure l e s
f a i t s t e l s qu ‟i l s se p ré se nt e nt a v e c l a gr o s si è re t é e t l e s ubl i m e . Se s
p oè m e s l e s pl u s c o nn u s so nt : C e ma î t re de l oi (1 77 4) e t Le s
S ol dat s ( 17 76 )
*J oha nn Ka s pa r La va t e r ( 17 41 - 1 8 01) c e s ui ss e d ‟e x pre s si on
a l l e m a n de e s t u n a ut r e c om pa gn on de j e une s se de Go e t h e . Il n‟ é t a i t
p a s p oè t e m a i s
t hé ol o gi e n . Il a dm i ra i t Kl op s t oc k e t Ro u s se a u e t i l
é t a i t t e nt é é ga l e m e nt pa r l e c h ri s t i a ni sm e de Le s s i n g. Il c o n si d è re
q ue t ou t e c ré a t i on hum a i ne e st i rre m pl a ç a bl e pa rc e que c ha c un
e xp ri m e u ne pe n sé e de Di e u ; i l fa ut d onc a na l ys e r l ‟ é c ri t ur e
s e c rè t e q u‟e xp ri m e nt l e s t ra i t s de vi sa ge s h um a i ns .
Ce t t e l e c t ure
d e s vi sa ge s e ut une vo gue d‟a dm i ra t e ur s ; Goe t he e t se s a m i s l u i
e n voi e n t de s po rt r a i t s q u‟i l c i t e da n s se s F r ag me nt s . Il s so nt
c om m e l ‟a l b um de fa m i l l e d u gro u pe de s gé n i e s ; i l s‟a gi t d ‟u ne
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
29
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
ga l e r i e d e p ort ra i t s s ui vi s de c om m e nt a i re s e t q ui re fl è t e nt c e t t e
gé né ra t i on i n di vi d ua l i st e q ui ne re sp e c t e pa s l e s no rm e s.
* J o ha n n He i nri c h J un g S t i l l i n g d i t J u n g ( 17 40 - 1 81 7) , e st l ui
a us s i un fa m i l i e r de Goe t he ; i l s l i se nt Hom è re d a n s l a c a m pa gne ,
r e c he rc h e nt l e be a u e t l e n a t u re l . Il é c ri t Le s j e u ne s po si t i ons
d ’ He i nr i c h o ù i l e x po se se s s ou ve ni r s de j e un e s se ; e n vo yé s à
Go e t he , i l s so nt p ub l i é s e n 17 77 . J u n g dé c r i t u n ga rç o n p a u vre qui
d oi t t ra va i l l e r po ur su r vi vre , c e q ui re fl è t e sa vi e ré e l l e . S on l i vre
r e l è ve a u s si du ge n re r om a n e s que ; i l e st u n pe u c om m e We r t he r ,
l ‟hi st oi r e d‟ une â m e si l e nc i e u se q ui sa i t dé c ri re s e s m ou ve m e nt s
i nt i m e s ; m a i s i l e s t c om m e Le n z t r è s r é a l i st e da n s l a pe i nt u re du
c a dre e t de s c o ndi t i o n s de l a vi e p o pul a i re de so n t e m p s.
Le s gé n i e s se c on da i re s s‟a vè r e nt p l us vi ri l s ; i l s n ‟a i m e nt pa s
l a vi ol e nc e m a i s s ont ré vol t é s . Au l i e u de s ou ff ri r c om m e W e rt he r ,
i l s pré fè re nt se m ont re r c ou ra ge u x , fo rt s e t r é s i s t a nt s à n‟i m p ort e
q ue l l e b a t a i l l e . Ce s a ut e ur s s ont : Fr i e dri c h Ma xi m i l i a n Kl i n g e r,
He i ns e , Ma l e r M ül l e r , He i nd ri c h Le o p ol d Wa gne r. Il s o nt t ou s fa i t
p a rt i e du gro upe de s a m i s de Goe t he .
* He i nr i c h Lé o p ol d W a gne r (1 747 - 1 77 9) re p re nd l ‟hi st oi re de
Fa u s t da n s sa pi è c e Di e Ki nd e s m ö r de ri n ; i l s ‟a gi t d‟ un d ra m e
b o ur ge oi s d‟ un ré a l i sm e e x t r ê m e m e nt c ru o ù i l m o nt re l a c rua ut é
d e l a vi e e t de s ge n s : u ne j e u ne e t h on nê t e f i l l e a i m e un o ffi c i e r
n o bl e qui l a p ou s se a u c r i m e .
* Fr i e dri c h M ül l e r (1 74 9 - 18 25 ) , u n a ut re d e s « gé n i e s ». Il
s ‟e st a t t a qué l ui a u s si a u t hè m e de Fa u s t . Ce que l e s é c ri va i n s
r e p roc he n t à Mül l e r e st so n m a nq ue de de sc ri pt i on de s c on di t i ons
r é e l l e s de s pa ys a n s de l ‟é po qu e .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
30
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
* Fr i e d ri c h
Ma xi m i l i a n
Kl i nge r
( 17 52 - 1 83 1)
e st
un
d ra m a t u r ge do nt l e s pi è c e s so nt ou bl i é e s , h or m i s u n t i t re q ui r e l è ve
b i e n du St ur m un d Dr an g : S i ms o ne G ri sal do (1 77 6) pr é se nt e un
h om m e bo n m a i s qui se t ro u ve e n c on fl i t a ve c l a soc i é t é à c a u se de
s e s pa s si on s . S on pe r s on na ge e st , c om m e Göt z , u n ho m m e f ort e t
c ou ra ge ux m a i s q ui ne pe ut ré si st e r a ux l o i s d e l a soc i é t é .
N o u s c o n st a t on s bi e n de ux c a t é go ri e s de « gé ni e s » m a i s q ui
d e m e u re nt t ou s i ndi vi dua l i s t e s e t s u rt out pa rt i sa n s de l a l i b e rt é de
p e n sé e . Il s e x pri m e nt à t ra ve r s l e ur s pe r so nna ge s u ne ré vol t e qui
l e s t o urm e nt e e t qu i l e s dé ra n ge da ns u ne s oc i é t é c o n si d é ré e
t ouj ou r s c om m e c o rr om pu e t i nj us t e .
Bi e n
que
le
St ur m
un d
D r ang
pa ra i s se
le
c o nt ra i re
de
l ‟ A uf k l ä r un g ; e n fa i t , i l vi s e l a m ê m e c a u se : l ‟ é m a nc i pa t i o n de
l ‟i n di vi d u. C‟e st un m ê m e m o uve m e n t , qui a ni m e l e s m e i l l e ure s
œ u vre s de l ‟u ne e t l ‟a ut re pé r i o de . A l a su rfa c e , on re l è ve de s
d i f fé re nc e s ; e n pr of on de u r, on n e pe rç oi t p a s de c on t ra di c t i on .
Le s s i n g e t Sc hi l l e r o nt t ou s de ux rê vé d ‟u n i dé a l qu i de va i t ê t re
a nn onc é d a n s l a Dé c l a ra t i o n de s d ro i t s de l ‟ Hom m e .
Go e t he e st e n pa r t i e re sp on sa bl e d e c e c ha n ge m e nt ; c ‟e st l ui
q ui a l a nc é l e p ré r om a nt i sm e e n Al l e m a gne pa r se s é c ri t s . Il
vo u l a i t à t ra ve r s se s pe r so nna ge s , t ra ns m e t t re u n m e s sa ge à t o ut e
u ne gé né ra t i o n. Le m e ss a ge a t ouc hé l e s é c ri va i n s de l ‟é po que e t l a
s oc i é t é é ga l e m e nt ; c e qui a e n ge n dr é u ne sé ri e d ‟é c ri t s pr oc l a m a nt
l i be r t é e t j u st i c e .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
31
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
2. Goethe et son œuvre :
N é à Fr a n c f ort e n 17 49 , j e une h om m e pe u c on nu de ve n u
e xt ra or di na i re m e nt c é l è bre grâ c e à s on rom a n We rt he r , Goe t he e st
l e fi l s d‟ un ri c he bo ur ge oi s de l a vi l l e q ui a t o ut t e nt é po ur l a
f or m a t i on de s on fi l s . Il fa i t s e s é t u de s da n s sa vi l l e na t a l e p ui s à
l ‟u ni ve r si t é de Le i p zi g qu ‟i l qui t t e a p rè s un e m a l a di e . De re t our
c he z l ui , i l e s t e n vo yé pa r so n pè r e à St ra sb ou r g o ù i l re st e de 1 770
à 1 77 1 p ou r y f a i re de s é t u de s de d roi t . Il y f a i t l a c o nn a i ss a nc e de
He r de r, so n a î né de c i nq a n s, q ui l u i ré vè l e s on goû t po ur l a p oé si e
p o pul a i re .
Il a dm i re St ra sb ou r g e t s urt out l a c a t hé dr a l e qui l ui i n s pi r e l e
f a m e u x e s sa i L’ A r c hi t e c t u re al l e m an de ( 17 72 ). E n m a i 1 772 ,
Go e t he ( qui a vi n gt -de ux a n s ) p a rt à W e t zl a r où i l re nc o nt re
C ha rl ot t e B u ff : l e 9 j ui n, sa t a n t e or ga ni se e n so n ho nne ur une
c é ré m oni e à l a m a i s on de c h a s se d e Vo l pe rt sha u se n ; Go e t he da n se
a ve c
l ‟ une
de s
de u x
fi l l e s
de
la
fe m m e
du
ba i l l i « Bu f f »
s u rn om m é e « Lo t t e » ; i l e st sé dui t p a r l a be a ut é e t l a si m p l i c i t é de
l a j e u ne fi l l e . De pui s c e j ou r, Go e t he p re n d de se s no u ve l l e s e t
d e vi e nt u n ha bi t ué de l a m a i so n. Le 1 3 a oû t , i l do nne à l a j e une
f i l l e un ba i se r a l or s qu ‟e l l e é t a i t dé j à p rom i se à Ke st ne r qu ‟e l l e
f ré que nt a i t de pu i s se p t a n s. Be rt a u x ra pp ort e a i n si se s p ro po s :
Le
soir,
a veu
d ’un
baiser.
P etite
b ro u i l l e r i e a v e c L o t t e , m a i s l e l e n d e m a i n c ’ é t a i t
pa ssé.
Le
14
au
so ir,
Go eth e
repa ru t
à
la
ma ison, il fu t tra ité a vec ind ifféren ce. Je me
p ro m e n a i a v e c l u i d a n s l a r u e j u s q u ’ à m i n u i t .
Cu rieu se con versa tion, ca r il éta it d ’hu meur
chag rin e
et
a va i t
tou te
so rte
d’étrang es
imag ina tion s don t nou s fin îmes pa r rire tou s
d eu x , a p p u y é s c o n t r e u n m u r , a u c l a i r d e l u n e .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
32
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
L e 1 6 , Go e t h e f u t s e r m o n n é p a r L o t t e , e l l e l u i
d écla ra
qu ’il
ne
p o u va i t
esp érer
d ’elle
que
l’amitié, il d evin t très pâ le et très aba ttu …le
s o i r , o n é c o s s a e n s e m b l e d e s h a r i c o t s . 38
Go e t he c o nt i nue d e voi r Cha rl ot t e m a l gr é l a p ré se nc e d‟ un
a ut re hom m e da n s sa vi e ; c e l a ne l e dé ra n ge pa s m a i s l ui f a i t
é pr ou ve r , a u c ont ra i r e , p l u s de p l a i si r e t de c h a rm e . Il
f ré q ue nt e
q ua t re m oi s l a soc i é t é de C ha rl ot t e 39. Il n e s ort d e c e t t e s i t ua t i o n
q ue gr â c e à so n a m i , l ‟é c ri va i n M e r c k , qui vi e nt l u i ra p pe l e r qu ‟i l s
d oi ve nt pa rt i r à D a rm st a dt , à Fr a n c f ort e t à E h re nb re i t st e i n c he z l a
c é l è b re fe m m e So ph i e Vo n La r oc he q ui a un e fi l l e t rè s c h a rm a nt e
e t t r è s j ol i e . Go e t he r e s t e que l q ue s j o ur s à We t zl a r pui s i l se
d é c i d e . U n m a t i n d u 11 s e pt e m b re , Ke st ne r re ç oi t u ne l e t t re de
Go e t he :
Donnez
à
con versa tion
l’in stan t
Lotte
m’a
vo u s
le
b illet
d éch iré.
dire
que
ci -jo in t.
Je
ne
ce
puis
seul
Cette
pour
mot :
ad ieu !.. .Ma in tenan t je su is seu l, d ema in je n e
sera i p lu s là. Oh, ma pau vre tête !
40
A Lo t t e , i l é c ri t :
Ou i, j’esp ère b ien reven ir, ma is D ieu sa it
quand . O Lo tte ! qu e mon cœ ur éta it op pressé
l o r s q u e t u p a r l a i s , c a r j e s a va i s q u e c ’ é t a i t l a
d e rn i è r e f o i s q u e j e v o u s vo ya i s . N o n p a s l a
38
Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, op. cit. , p. 19.
39
Goethe, lettre du 11 septembre citée par Paul Stapfer, Etudes sur Goethe, librairie Armand
Colin, 1906, p. 75.
40
Goethe, lettre du 11 septembre citée par Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune
Werther, op. cit. , p.19- 20.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
33
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
d e rn i è r e f o i s , e t c e p e n d a n t j e p a r s d e m a i n … .
J ’ a va i s b e s o i n d e d i r e c e q u e j e s e n t a i s : j e n e
p en s a i s q u ’ à m a v i e i c i - b a s , q u ’ à l a m a i n q u e j e
ba isa is pou r la d ern ière fo is ! la chamb re où je
n e reviend ra i p lu s !
41
C e s pa ss a ge s m o nt r e nt b i e n q ue Go e t he e st t ri st e à l ‟i dé e de l a
q ui t t e r e t qu e l a sé pa ra t i on e st di f fi c i l e , i l a du m a l à l ‟o ub l i e r . 42
Il q ui t t e t o ut , e n l a i s sa nt se s a d i e u x à se s a m i s a l or s qu ‟i l
a va i t e u a ve c e ux l a ve i l l e , c o m m e l e not e Ke st ne r da n s s on
j ou rna l , un e nt re t i e n a s se z é t r a n ge . Il e x pl i q ue qu ‟e n prê t a nt à
W e rt h e r l e ge st e de c o ns e i l l e r J é r u sa l e m 43 q u i se t ua l e 3 0 oc t o bre
a ve c u ne a rm e e m pr unt é e à Ke st n e r po ur é c ha ppe r à u n a m ou r sa n s
e sp oi r l ui a u s si , Go e t he e xpl i qu e c l a i re m e nt c on t re q ue l l e t e nt a t i on
i l a dû l ui -m ê m e l ut t e r .
Go e t he pre nd l a r out e po ur E hr e n bre i t s t e i n c he z Mm e vo n
La r o c he . E l l e a u ne fi l l e a d ora b l e , M a xi m i l i e nne : l a Lo t t e du
r om a n a u ra se s ye ux no i r s. Il c om m e nc e à l ‟a pp ré c i e r e t à l ‟a i m e r .
Il di t da ns se s Mé m oi re s :
J ’ é p r o u va i
b ien tôt
une
pa rticulière
a ttiran ce. C’est un sen timen t très ag réable qu e
d e ressen tir en so i les p remiers émo is d ’un e
nou velle pa ssio n, a lo rs qu e n e son t pa s en co re
éteints les d ern iers écho s d e la p récéd en te. A in si
a u s o l e i l c o u c h a n t i l e s t c h a r m a n t d e vo i r d e
41
Goethe, lettre du 11 septembre citée par Mézières.A, W. Goethe les œuvres expliquées par
la vie 1749-1795, librairie académique, Paris, 1872, p.104.
42
Ces phrases de Goethe ressemblent à celles de Werther lorsqu‟il déclare à sa bien-aimée
qu‟il la quitte. Ces propos si identiques se retrouvent dans la lettre du 20 décembre 1772, p. 161-178.
43
Karl Wilhelm Jérusalem s‟était épris de Mme Herd, l'épouse d'un magistrat ; amoureux et
désespéré, il a emprunté à Kestner sa boîte de pistolets et s‟est tiré une balle dans la tête.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
34
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
l ’ a u t r e c ô t é d e l ’ h o r i z o n s e l e ve r l a l u n e ; l e
sp ecta cle simultan é des d eux astres en chan te
doub lemen t le cœ ur .
Ce
n ‟e st
qu ‟à
ce
m om e nt
44
q ue
se s
se nt i m e nt s
po ur
M a x i m i l i e nn e l ui i ndi que nt q ue W e rt h e r n ‟e st pa s t ou t à fa i t m or t
e n l ui , qu ‟i l pe ut t o uj ou rs é pr ouve r de l ‟a m ou r po ur u ne a ut re . Fi n
s e p t e m b re , Goe t he re nt re c he z l ui , à Fr a nc fo rt où Ke st ne r l ui re nd
vi s i t e . Il s ne pa r l e nt q ue de Lo t t e . Le 3 0 oc t ob re , Goe t he a pp re nd
l a no u ve l l e du su i c i d e de J é r usa l e m , q u‟ i l a c on nu à Le i p zi g. Il
é c ri t à Ke st ne r :
Le
malh eu reux
J éru salem…
Nou velle
terrib le, ina ttend ue… L e pau vre ga rçon ! Quand
revenan t d e p romenad e, je le ren con trais au
clair d e lun e, je d isa is : il est amou reux . Lo tte
doit
se
rapp eler
que
je
sou ria is
en
d isant
cela…D epu is sep t an s qu e je le conna issais, je
n e l u i p a r l a i s q u e r a r e m e n t . E n p a r t a n t , j ’ a va i s
empo rté un livre à lui ; ce livre, je le ga rd erai
e t m e s o u v i e n d r a i t o u t e m a vi e d e l ’ i n f o r t u n é .
45
Le s u i c i d e de We r t he r re n voi e a u s ui c i de de J é r u sa l e m . E n
j a n vi e r
1 77 4,
Goe t he
re vi e nt
à
Fr a nc fo rt
où
il
re t ro u ve
M a x i m i l i e nn e m a ri é e à u n c om m e rç a n t i t a l i e n pl u s â gé qu ‟e l l e e t
q ui a c i n q e nfa nt s d 'u n pre m i e r m a ri a ge ; i l di t à so n pr op os da n s
s e s l e t t r e s a l l e m a n de s :
44
Goethe, cité par Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 20.
45
Goethe, lettre du 30 octobre citée par Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune
Werther, op. cit., p. 21.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
35
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Max
est
tou jou rs
cet
ange
qui
par
les
qua lités les p lu s simp les et les p lu s b elles a ttire
tou s les cœu rs. Le sentiment qu e j’a i pou r elle,
qui
ne
donn era
à
son
ami
aucun
mo tif
de
ja lou sie, fait en ce momen t le bonh eu r d e ma
vie ; B ren tano est un b ra ve ga rçon d e cara ctère
o u v e r t e t s o l i d e , n o n d é n u é d ’ i n t e l l i g e n c e . 46
Go e t he so uf fre à n ou ve a u a l or s q u‟i l p a ra i s sa i t he u re u x de
vo i r Ma xi m i l i e n ne he ure u se . Il s‟ e n fe rm e da n s so n bu re a u e t i l se
m e t à é c ri re j u sq u‟à c e q u‟i l d o nne na i s sa nc e à u n rom a n pa r
l e t t re s . So n a m i M e rc k l ‟e m pê c he d e l e re l i re e t l ‟ e n voi e à
l ‟i m p re s si o n à Le i p zi g, c he z W e yga n d. Lo r s qu e p a ra î t l ‟o u vra ge , i l
e n voi e à Lo t t e u ne l e t t r e où i l l ui di t :
L o tte, co mb ien ce livre m’est ch er, tu le
ressentira s
san s
doute
en
le
lisant.
C et
e x em p l a i r e m ’ e s t a u s s i p r é c i e u x q u e s ’ i l é t a i t
un iqu e au mond e. Il est pou r to i, Lo tte, je l’ai
cou vert d e ba isers, je l’a i mis sous clef afin qu e
p ersonn e n ’y tou ch e. O Lo tte…je d ésire qu e
c h a c u n d e vo u s l e l i s e d e s o n c ô t é , t o i s e u l e ,
K e s t n e r s e u l , e t q u e c h a c u n d e vo u s m ’ é c r i ve u n
p etit mo t. Lo tte, adieu ! Lo tte !
47
Ke s t n e r n‟a pa s a pp ré c i é l e ge st e de Go e t he , i l n‟ a p u
s u pp or t e r de vo i r l e s c ont ou r s d e s on i nt i m i t é de s on m é na ge
d é voi l é à t ou t l e m on de . Goe t he e s sa ye m a l gré t o ut de l e ur
e xpl i qu e r qu e l e s c ho se s é t a i e n t f a i t e s e t q u‟i l s ne p ou va i e n t
c ha n ge r c e q ui a é t é é c ri t , e t d ‟a j o ut e r :
46
Goethe, lettre citée par Pierre Bertaux, Préface des souffrances du jeune Werther, op. cit.,
p. 22.
47
Ibid., p. 23.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
36
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
O h ! s i j e p o u va i s t e s a u t e r a u c o u , m e j e t e r
aux p ied s d e Lotte, un e minu te, un e seu le, to ut
sera it effa cé, tou t serait exp liqu é. Oh ! g en s de
p eu d e f o i , s i vo u s p o u v i e z s e n t i r l a m i l l i è m e
pa rtie d e ce qu e Werth er est pour d es cen ta in es
d e c œ u r s , vo u s n e f e r i e z p a s l e d é c o m p t e d e f r a i s
q u ’ i l vo u s f a i t s u p p o r t e r … i l i r a i t d e m a v i e , q u e
je n e retirera is pa s le Werth er…si je vis en co re,
c’est à to i qu e je le do is…Dis à Lo tte qu e son
nom
est
milliers
p ronon cé
de
lèvres
avec
vén éra tion
ferven tes
comp en ser b ien des ennu is .
;
par
cela
d es
p eut
48
C e t t e p roc l a m a t i on s ol e nne l l e e x pl i que b i e n l a ra i s on q ui a
p o us sé Go e t he à é c ri re e n q ua t r e se m a i ne s une œu vre de c e t t e
t a i l l e . Lo t t e e st e n gra nd e pa rt i e r e s po n sa b l e de l a j o i e e t du su c c è s
d e Goe t he . S on rom a n e st d ‟i ns pi r a t i o n a ut o bi o gra ph i q ue , pui s qu 'i l
r e n voi e à sa vi e pe r so nne l l e . Au br y d i t , l or s qu ‟i l t r a d ui t l e We rt he r
d e Goe t he : « Di r e qu e l e r oma n de W e r t he r n ’e st pa s u n
ou v r age pu r e me n t d ’ i ma gi n ati on , qu e l e f on d e n e st vr ai » 49 .
La p u bl i c a t i o n d e We r t he r ne va e n a uc un c a s p e rt ur be r l a vi e
d e c ou pl e de Lo t t e ; a u c o nt r a i r e , e l l e d on ne na i s sa nc e à qua t re
f i l l e s e t h ui t ga rç on s pe nda nt vi ngt - s e pt a n s d 'u n m a ri a ge he ure u x.
Lo r s q ue Ke st ne r m e urt , Lo t t e c on t a c t e Go e t he à p ro po s de so n fi l s
q ui ve u t de ve ni r m é de c i n à Fr a n c f or t . E l l e ne l e re voi t qu ‟e n 1 81 6,
d o nc à u n â ge a va n c é . C 'e s t c e t t e s i t ua t i o n que T h om a s Ma nn m e t
e n sc è ne da n s u n r om a n 50. E n 1 803 , Ba rt hé l e m y Fr o b e vi l l e dé di e à
48
Goethe, lettre citée par Pierre Bertaux, Préface des souffrances du jeune Werther, op. cit.,
p. 23.
49
Emile Martinet, Werther Goethe, traduction d‟Aubry, libraire Editeur, Delarue, Paris, 25
août 1873, p.1.
50
Il s‟agit de Charlotte à Weimar, roman publié en 1939.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
37
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Go e t he un r o m a n i m i t é de We r t h e r i nt i t ul é Si dne r ou l e s d an ge r s
d e l ’i ma gi n at i on 51 ; Go e t he l ui di t :
Il y a p lu s d e tren te an s qu e j’a i écrit
Werth er, il y a p lu s d e so ixan te -d ix d egré d e
la titud e
que
nous
sommes
éloign és
l’un
de
l ’ a u t r e , m a i s n i l e t e m p s n i l ’ e s p a c e n e p e u v en t
sépa rer. E n lisan t votre compo sition , je cro is
en tend re u n
compag non d e ma
jeu nesse,
un
compagnon d e mes erreu rs, ma is h eu reu sement
d e ces erreu rs do nt on au ra it p lu s la ra ison de
se g lo rifier qu e d e se repentir. J ’a i su rvécu à
mon
Werth er,
vo u s
avez
su rvécu
à
vo t r e
S ( i d n e r ) , e t s û r e m e n t vo u s n ’ e n ê t e s p a s p o u r
c e l a u n p l u s m a u va i s c i t o y e n , p o u r a vo i r é t é
e n t h o u s i a s t e u n j o u r p e u t - ê t r e m a l à p r o p o s . 52
Go e t he d i t a voi r su r vé c u à s on W e rt h e r m a i s, e n 18 24 , i l di t à
s o n a m i E c ke rm a n n q u‟e n r e l i sa n t s on l i vre , i l n ‟a p u s ‟e m pê c he r
d e re t r ou ve r à n ou ve a u l ‟é t a t pa t h ol o gi que o ù i l a p ri s na i s sa nc e .
We rt h e r re s se m bl e à Go e t he ; s ui va nt l e t é m oi gna ge de
Ke s t n e r ,
on
re t r ou ve
da ns
ce
p e r s on na ge
q ue l que
c h o se
du
c a ra c t è re de Goe t he , sa u f q ue c e l ui - c i m è ne bi e n sa vi e e t se
c om p ort e m i e u x q ue so n hé ro s . Go e t he , c ‟e st W e rt he r , i l e st l e
m i roi r de s on a m ou r po ur Cha rl ot t e Buf f. Il y a a u s si d‟a ut re s
t ra i t s c he z W e rt he r q ui ne re s se m bl e n t p a s a u r om a nc i e r , de s t ra i t s
q ui a p pa rt i e nne nt à l a gé né ra t i on a l l e m a nde de l ‟é p oq ue .
Il e st
l ‟h om m e m o de r ne t i ra i l l é e nt re u ne s oc i é t é a c c a bl a nt e e t un c œu r
c on si dé ré
c om m e
s ym b ol e
de
so n
désir
d‟é pa n oui s se m e nt
51
Il s‟agit d‟un roman épistolaire de 71 lettres, ce récit transpose l‟histoire d‟une idylle
amoureuse impossible entre Emilie et Sidner.
52
Goethe cité par Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, op. cit., p.24.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
38
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
p e r so nn e l . De m ê m e p ou r C ha rl ot t e q ui , t o uj o ur s d ‟a prè s l e
t é m oi gna ge de Ke st ne r, é t a i t une fe m m e e xe m pl a i re , q ui n ‟a va i t
r i e n d e rom a ne sq ue . Go e t he i n ve nt e l e pe rs on na ge e n e m p ru nt a n t
d e sa m é m oi r e l e s t ra i t s e t l e s s e n t i m e nt s q u‟i l s ga rda i e nt de sa
b i e n - a i m é e . Be a uc ou p d ‟i n ve nt i on s ont é t é a j out é e s a u c a ra c t è re de
Lo t t e ; c e n ‟e st pa s l a vra i e Cha rl ot t e qui a ur a i t r e ga rdé Go e t h e de
m a ni è re à l u i l a i s se r c ro i re qu ‟e l l e é p ro u ve de s se nt i m e n t s po ur
l ui , e t i n s pi ré d e s p hr a s e s t e l l e s q ue c e l l e - c i :
N on, je n e me tromp e pa s ! je lis dan s ses
yeux noirs le sin cère in térêt qu ’elle p rend à moi
et à mon so rt. Ou i, je sen s, et là-d essu s je pu is
m ’ en
rappo rter
à
mon
cœu r,
je
sen s
qu ’elle…Oh ! l’osera i -je ? Oserai -je p ronon cer
c e m o t q u i va u t l e c i e l ? . . . E l l e m ’ a i m e !
Ke s t n e r
c on fi r m e
q ue
sa
fe m m e
n‟a ur a i t
jamais
53
été
la
C ha rl ot t e de We rt h e r t e l que l 'a d é c ri t e Goe t he . E l l e n ‟a ura i t
j a m a i s e nc o ura gé Goe t he à l ‟a i m e r.
Go e t he a s u pa r sa pl um e d‟a rt i st e m ê l e r ré a l i t é e t fi c t i on . Il
d e va i t
é m o u voi r
le
pu bl i c
de
son
temps,
p our
ré p on dr e
à
l ‟e xc i t a t i on gé né r a l e de s se nt i m e n t s de sa gé né r a t i o n.
Go e t he a un e hi st oi r e pa rt i c ul i è re a ve c so n We r t he r . D e rr i è re
s o n « j e » d ‟i ns pi ra t i on a ut o bi o gr a p hi q ue
se ré vè l e nt d ‟a u t re s
p e r sp e c t i ve s, d ‟a ut re s se c re t s que l e l e c t e ur t e n t e d‟ y t r o u ve r. Ce
« j e » d ‟é c ri t ure fi ni t p a r d é voi l e r u ne a u t re fa c e t t e de l ‟ œu vre
m a i s a u s si de l ‟é p oq ue q ue n o u s a i m e ri on s t ra i t e r da n s l a d e rn i è re
p a rt i e .
53
Mézières. A, W. Goethe les œuvres expliquées par la vie 1749-1795, op. cit., p. 122.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
39
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
2 . 1 : Ré s u mé
Le r o m a n e st r a c o nt é s ou s for m e de l e t t re s que W e r t he r
a dre s se à s on a m i W i l h e l m Hum m l . Ce j e u ne hom m e , é pri s de
p a s s i o n p ou r l a na t u re , fu i t l a vi l l e a fi n de s ‟i n st a l l e r da n s u n pe t i t
vi l l a ge du n om de « W a hl he i m » ( e n a l l e m a nd c e l a si gni fi e : f o ye r
a u c hoi x) . Da n s c e l i e u pa r a di si a q ue , i l m e t e n r e l i e f se s t a l e n t s de
p e i nt re . Un j ou r, o n l ‟i n vi t e à u n ba l , a u c o ur s d uq ue l i l re n c o nt re
C ha rl ot t e ( Lo t t e ) , fi l l e d e not a bl e s, q ui , de p ui s l a m ort d e sa m è re ,
s ‟ oc c upe de se s frè re s e t s œu r s. M a i s l a j e u ne fi l l e e s t p rom i s e à
u n hom m e n om m é Al be r t . W e rt he r sa i t q u‟e l l e e st fi a nc é e e t ,
m a l gr é t out , i l e st p a s si on né m e nt é p ri s d‟e l l e .
D u ra n t un ba l , W e rt he r e t Ch a rl ot t e dé c ou vre nt l e u r s a f fi n i t é s.
A p a rt i r de c e t t e soi ré e , i l s p a s se nt b e a uc ou p d e t e m p s e n se m bl e .
Al b e rt re vi e nt de vo ya ge , W e rt he r pre nd c o n sc i e n c e du da n ge r, i l
c om p re n d e nfi n que s on a m o ur e st i m p o ss i bl e e t sa n s e sp oi r . Le s
r e l a t i on s e n t re l ui e t Al be r t de vi e nne nt t e nd ue s. A c a u se de c e t t e
s i t ua t i on , i l q ui t t e l a vi l l e po ur ré fl é c hi r e t s urt ou t s‟ é l oi gn e r de sa
bien-aimée.
W e rt h e r t ra va i l l e e nt re t e m p s c he z u n m i ni st r e m a i s l a vi e de s
n o bl e s n e c o n vi e nt pa s à so n t e m pé ra m e nt b ou r ge oi s. Il qu i t t e l a
vi l l e e t r e nt re à n ou ve a u à W a hl h e i m o ù i l t r ou ve Al be rt e t
C ha rl ot t e m a ri é s .
Il re nd vi si t e à Cha rl o t t e pe u a va nt N oë l , e n p ro fi t a nt de
l ‟a b se nc e de s on m a r i ; i l l ui pr op o se une l e c t ur e d‟ O s si a n ; e n
l a rm e s, l e s de u x a m i s se ra pp ro c h e nt ; i l s se l a i s se nt e m po rt e r pa r
l e s se nt i m e nt s e t fi ni s se nt p a r s‟e m bra s se r. Lo t t e pre nd l a f ui t e e t
s ‟e nf e rm e
da n s l a
c ha m bre
vo i si ne
en
fa i sa nt
c om p re n dr e
à
W e rt h e r qu ‟e l l e ne ve ut poi nt l e re voi r. Sa n s l u i di re a di e u ,
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
40
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
W e rt h e r som br e da n s l a t r i s t e sse e t l e dé se s poi r. Il e x pr i m e son
m a l ê t re da ns l e s de rn i e r s m ot s q u 'i l l u i é c ri t ; i l e m p ru nt e l e s
p i st ol e t s d ‟ Al b e rt , so u s l e p ré t e xt e bi e n c hoi si d 'u n vo ya ge . Il
r a n ge se s a ffa i re s, é c ri t à son a m i e n l ui de m a nd a nt d e l e
p a r do nne r e t i l se t ue .
Le l e n de m a i n m a t i n, i l e st re t r ouvé b l e s sé , da n s u n ha bi t t rè s
s ym b o l i q ue bl e u e t o r ; i l fi n i t p a r e xpi re r a u x a l e nt o ur s de m i di .
Le l i vre E mi l i a Gal ot t i 54 d e Le s s i n g e st re t r ou vé ou ve rt su r s on
b ur e a u .
S 'é t a nt
s ui c i dé ,
W e rt he r
pe rdi t
le
bé né fi c e
d ‟un
e nt e r re m e nt c h ré t i e n.
54
Emilia Galotti est une tragédie écrite en 1772 par Lessing, l‟un des auteurs les plus
importants du siècle des Lumières en Allemagne. Dans cette pièce, Emilia demande à son père de la
tuer afin de ne pas devenir la maîtresse du prince. Pour préserver son intégrité morale, elle procède
donc à une espèce de suicide par délégation.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
41
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
2 . 2. Re pr é s e n ta ti on sc hé ma t i que de l ’ hi st oi r e d e We r t he r :
12 septembre 1772
3 septembre
30 juillet
4 mai 1771
Début de
l‟histoire
L‟arrivée de
Werther à
Wahlheim
16 juin
18 août
Moments de paix
(Amour de la
nature)
26 novembre1771
20 décembre 1772
Fin de l‟histoire.
Mort de Werther
Werther continue de
l‟aimer malgré la présence
de son fiancé
Rencontre de Charlotte dans
un bal
(Présence d‟un sentiment
étrange)
Retour d‟Albert
(Fiancé de Charlotte)
Werther est déchiré par sa
présence
(Situation de retournement)
Werther n‟apprécie guère
la société noble
Rapprochement
de Werther et de
Charlotte
Charlotte ne veut point voir
Werther mais le poème
d‟Ossian rapproche les
deux âmes
re)
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
42
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
2 . 3. Werther : présentation
L e s So uf f ra nc e s du j e une We rt he r e st u n rom a n é pi st ol a i re ;
c ‟e st une fo rm e ro m a ne s que q ui se ré pa n d de pl u s e n pl u s a u X V III
s i è c l e , s urt out à pa rt i r de 17 50 . Ce t t e fo rm e de l ‟é c ri t l a i s se
t ra n s pa r a î t re l a s ub j e c t i vi t é de l ‟ a ut e ur , c e qui l a re nd de p l u s e n
p l u s à l a m o de . On ne r a c o nt e p l u s l e s fa i t s o bj e c t i ve m e nt ; a u
c ont ra i re , u ne vi e pr i vé e e t u ne â m e fa i t s u rfa c e . T o ut e st c e nt ré
s u r l e s pe rs on na ge s , l e ur c a r a c t è re e t l e ur é vol ut i on da n s l a s o c i é t é
o ù i l s vi ve nt . On a p pre nd t ou t s u r l e s se nt i m e nt s. Da nc e n y é c ri t
d a n s Le s Li a i s on s da nge re u se s : « u ne l e ttr e e s t l e por tr ai t de
l ’â me » 55. Le r om a n é p i s t ol a i re fa i t vi vre l e s é vé ne m e nt s : n o u s
n ‟a vo ns pl u s l e s e nt i m e nt de l i r e une n a r ra t i on , m a i s une vé ri t é
r a c o nt é e pa r l ‟é pi st ol i e r. E n l i sa n t l e r om a n de Goe t he , no u s a von s
u n e n se m bl e d e c on fe s si o n s e t de ré vé l a t i o n s, r i e n n e se m bl e
i rré e l ; a u c o nt r a i re , n ou s t ouc hon s de pl u s p rè s l e s é m o t i o n s e t l e s
s e n t i m e nt s de l ‟é pi st ol i e r , se s hé s i t a t i o n s, s e s n e rf s , s on b on he u r e t
s e s m a l he u r s. T ou t e st sp ont a né a u p oi n t de no u s fa i re c roi re q u‟ i l
n e s ‟a gi t pa s d ‟u n r om a n m a i s d‟u ne p i è c e de t hé â t re o ù o n a s si st e
à t o ut e u ne m i s e e n sc è ne . Pre non s u n e xe m pl e :
J ’a i fait un e conna issan ce q ui tou ch e d e plu s
près
mon
cœu r.
J ’a i…je
n’en
sais
rien.
Te
r a co n t e r p a r o r d r e c o m m e n t i l s ’ e s t f a i t q u e j ’ a i
appris
à
conna ître
une
des
créa tu res, cela serait d ifficile .
p lu s
56
aimables
(Lettre du 16
juin)
55
Danceny dans Les Liaisons dangereuses cité par Rousset, « Une forme littéraire : le roman
par lettres », Forme et signification, Paris, Librairie José Corti, 1962, p. 69.
56
Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, trad. Pierre Leroux, Librairie Générale Française,
1999, p. 57.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
43
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
O u e nc ore : « M on c œ ur é tai t pl e i n da n s c e t i n st a nt ;
mi l l e s ou ve ni r s op pr e s sa i e nt mon â me , e t l e s l ar me s me
v i nr e nt a u x y e u x » 57. ( L e t t r e d u 1 e r j u i l l e t )
T out e s l e s l e t t re s de We rt h e r t é m oi gne n t de c e t t e s p ont a né i t é
p ui s que l e ro m a n é pi st ol a i re t e n t e de d on ne r u ne i m a ge f i dè l e de s
m ou ve m e nt s i nt é ri e ur s ; so n rôl e e st d e d é voi l e r l e s s e c re t s de
l ‟â m e e t l e s a c c i de nt s de l a pa ss i on . Go e t he a c h oi si c e t t e fo rm e
d ‟é c ri t ure po ur no u s m ont re r à qu e l d e gré l ui -m ê m e a va i t vé c u c e s
s e n t i m e nt s e t a fi n de fa i re re vi vre c e t é t a t d ‟â m e .
Le t i t re n ou s ré vè l e é ga l e m e nt un e pa r t i e de c e q ue l e rom a n
vi s e e n pri ori t é : l e s s ou ffr a nc e s. D onc t ou t e s l e s a c t i on s son t
c e nt r é e s su r l e s s o uf fra nc e s du p e rs on na ge . W e rt he r e st l ‟a c t e u r
p ri nc i p a l de l ‟ hi st o i re , p ui sq ue t o ut e s l e s l e t t re s s o nt ré di gé e s pa r
l ui du 4 m a i 1 77 1 j u sq u‟a u 22 d é c e m br e 17 72 .
La p r e m i è re l e t t re de W e rt he r e st é c ri t e pa r un j o ur de
p ri nt e m ps , c e qui e x pl i q ue l a pré se nc e d e l a na t u re , de l a j oi e de
vi vr e :
Je
me
trou ve
très
b ien
ici.
Dans
cette
con trée para disiaqu e, la so litude con stitu e un
baume p récieux pou r mon âme, et cette sa ison
p lein e d e jeun esse réchauff e d e son abondan ce
u n c œ u r s o u v e n t p a r c o u r u d e f r i s s o n s . 58 ( L e t t r e 4
mai 1771)
57
Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, trad. Pierre Leroux , op.cit.,p. 76.
58
Ibid., p. 42.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
44
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
O u e nc o re : «
Il
r è g ne da n s mon â me u n e me r ve i l l e us e
s é r é ni té , s e mbl a bl e a u x dou c e s ma t i né e du pr i n te mps qu e
j e sa v our e ave c dé l i c e s » 59. ( L e t t r e d u 1 0 m a i 1 7 7 1 )
W e rt h e r vi t l e bo nhe ur da ns u n e nd ro i t qu ‟i l dé c r i t c om m e
p a ra di si a que . La n a t u re l ui p ro c u re l a t ra n qu i l l i t é . T o ut e s l e s
l e t t re s d u m oi s de m a i ré vè l e nt sa j oi e . Le m oi s de j ui n ne fa i t que
r e n fo rc e r so n bi e n ê t r e pa r une re nc o n t re qu ‟i l n ‟e sp é ra i t m ê m e
p a s . Il di t d a n s un e l e t t re d u 21 j u i n :
J e cou le d es jo urs au ssi h eureux qu e ceux
que
D ieu
réserve
à
ses
élu s.
Quoi
qu’il
m ’ a d v i e n n e d o r é n a va n t , j e n e p o u r r a i p a s d i r e
qu e je n ’ai pa s connu les joies, les jo ies les p lu s
pu res d e l’ex isten ce.
60
P l us l e s m oi s a va nc e nt , pl u s W e rt h e r s ‟e nc ha i ne da n s l a
p a s s i o n qu i l 'e nt ra î ne pe t i t à pe t i t ve rs l e dé sa rr oi . Il é c ri t d a ns
u ne l e t t re du 1 8 a o ût :
P ou rq uoi fau t -il qu e ce qui fait la f élicité de
l’homme
d evienn e
aussi
la
sou rce
de
son
ma lh eu r ? C ette a rd en te sen sib ilité d e mon cœur
p o u r l a n a t u r e e t l a vi e , q u i m ’ i n o n d a i t d e t a n t
d e vo l u p t é , q u i d u m o n d e a u t o u r d e m o i f a i s a i t
un
pa rad is,
me
d evient
ma in tenan t
un
in suppo rtab le bou rreau, un mauva is g én ie qui
me pou rsuit en to us lieu x .
59
61
Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, trad. Pierre Leroux, op.cit. ,p. 43.
60
Ibid ., p. 68.
61
Ibid., p. 99.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
45
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
S o n dé go ût po ur l a vi e s‟a c c e nt u e j u sq u‟a u poi nt e xt rê m e , i l
vi t d e pl u s e n pl u s m a l à c a u se d‟ un a m o ur i m p o s si bl e m a i s a u ss i à
c a u se d‟ une so c i é t é q ui ne l e l a i s s e pa s vi vre c om m e i l l e ve ut . Il
d é voi l e c e dé goû t un pe u pl u s t a rd , l e 15 m a rs :
A vec son nob le époux, et leu r oison d e fille
a vec sa go rg e p la te et so n co rp s effilé tiré au
c o rd e a u ; i l s p a s s e n t a u p r è s d e m o i a v e c u n a i r
i n s o l e n t e t l e u r m o r g u e d e g r a n d s s e i g n e u r s . 62
W e rt h e r c i t e c e t e xe m pl e a fi n d e m on t re r s on d é goût d e l a
s oc i é t é du X V IIIe si è c l e e t sa t ri st e s se de vi vre a up rè s de ge ns
p a re i l s . O n pa ss e d u pri nt e m p s à u n h i ve r pl u vi e ux , s ym bo l e de
t ri st e s se e t de l a r m e ; i l dé voi l e s e s so uf fra nc e s da n s l a l e t t re du 4
d é c e m bre :
J ’éta is a ssis ; elle joua it d ifféren ts a irs sur
son cla vecin, a vec tou te l’exp ression
-tou t !-
tou t !-qu e veux -tu ? - sa p etite sœu r habilla it sa
poup ée su r mo n g enou. L es larmes me son t
venu es aux yeux. J’a i ba issé la tête, et j’a i
a p e r ç u s o n a l l i a n c e - m e s l a r m e s c o u l a i e n t . 63
Le r o m a n é pi st ol a i re a une f i n s ou ve nt m or ne . On f i ni t
s o u ve nt p a r se re t i re r d u m o nde s o i t pa r un s ui c i de s oi t a ut re m e nt .
W e rt h e r t é m o i gne de c e si l e nc e l e 2 0 dé c e m bre :
C ’est don c pou r la d ern ière fo is, pou r la
d e rn i è r e f o i s q u e j ’ o u v r e l e s y e u x ! H é l a s ! i l s
n e ve r r o n t p l u s l e s o l e i l , d e s n u a g e s e t u n
62
63
Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, trad. Pierre Leroux, op.cit. ,p. 120.
Ibid., p. 150.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
46
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
sombre
bro uilla rd
le
ca ch en t
pour
tou te
la
jou rn ée. Oui, p rend s le d eu il, ô na tu re ! ton f ils,
ton ami, ton b ien -aimé, s’app ro che d e sa fin .
64
W e rt h e r dé c l a re à s a b i e n - a i m é e s o n dé si r de s ‟é t e i nd re ; i l ne
p e ut pl us vi vre p o ur l a voi r da n s l e s b ra s d ‟u n a u t re . Le r om a n
p re nd fi n d‟ une fa ç on t rè s t ra gi qu e , l e hé r o s a ya nt fi n i pa r a t t e nt e r
à sa vi e . We rt he r de m a nde l e s pi st ol e t s à Al be rt , e t que C ha r l ot t e
l e s a va i t ne t t o yé s :
Ils o nt pa ssé pa r tes ma in s, tu en a s es su yé la
pou ssière,
je
les
baise
mille
fo is,
tu
les
a
t o u c h é s . E t t o i , e s p r i t d u c i e l , t u f a vo r i s e s m a
réso lution , et to i, Cha rlotte, tu me p résen tes
cette a rme, toi d es mains d e qu i je d ésira is
recevoir la mo rt. Ah ! E t je la reço is en eff et de
t o i . 65
W e rt h e r ve u t que Ch a rl ot t e s e se n t e c ou pa b l e de sa m or t . Il ne
ve ut p oi nt a dm e t t re q u‟ i l e s t l e s e u l re sp on sa bl e de so n s ort , q ue
l ui se ul a vo ul u l ‟ a i m e r m a l gr é l e s c i rc on st a nc e s .
64
Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, trad. Pierre Leroux, op.cit. ,p. 178.
65
Ibid., p. 184.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
47
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
3 . L ’e ffe t We r t he r :
Go e t he a t e n u une pl a c e c e nt ra l e d a n s l a vi e de t o u s l e s
E ur opé e n s ; e n é c ri va n t so n We rt he r, i l a e xe rc é un e i nf l ue nc e
d é c i si ve s ur se s c o nt e m po ra i n s e t su r l e s é c ri va i n s qu i l ui so nt
p o st é ri e u r s. Il fa ut re c on na î t re a u s si qu e l u i -m ê m e a su bi c e rt a i ne s
i nfl ue n c e s. E n l i sa n t l e r om a n, i l a p pa ra î t c om m e l e di sc i p l e de
R o us se a u ;
pa r
bi e n
de s
a spe c t s ,
We rt he r
no u s
pr ou ve
q ue
l ‟ Al l e m a nd é t a i t s o us l ‟ i n fl ue nc e de c e l ui -c i . Il s ‟a gi t d ‟u ne
i n spi ra t i on , m ê m e si c e rt a i n s pa s s a ge s e t si t ua t i on s se m bl e nt f ort
p ro c he s . Da n s l e s de u x œu vre s , o n t r ou ve , c he z l ‟a m a nt , l a m ê m e
o p po si t i on e nt re l a m o ra l e d u s e n t i m e nt e t l a ra i so n. We rt he r ,
c om m e L a No uv e l l e Hé l oï se e s t un r om a n s oc i a l 66 .
Go e t he a dm i ra i t a u s si D i de rot , V o l t a i r e 67 ; m a i s c e l ui qui a
t ra n s fo rm é sa c onc e pt i on d e l ‟é c r i t u re e st He rde r, q ui l e dé t ou rne
d u c l a s si c i s m e e t l ‟o ri e nt e ve r s un e i n s pi ra t i o n h um a i ne ; c ‟e st l ui
q ui l ‟i nc i t e à a p pre nd re l e gre c p o ur l i re Hom è re , à a dm i re r e t à
a i m e r O s si a n.
A c e s i nfl ue nc e s , s ‟a j out e nt Kl o p st oc k e t Ge s s ne r . Da ns
l ‟œ u vre de Kl o p st o c k , s e ul l e c œu r c on dui t l ‟ hom m e ve r s l a foi e t
o n n‟ a r ri ve à Di e u q ue pa r l a vo i e de l ‟a m ou r. E t i l a a j ou t é l a
n a t u re
aux
do ul e ur s
h um a i ne s
comme
l ‟a
fa i t
Goe t he
da ns
We r t he r , i l a s soc i e l a t ri st e s se a u x s ou ff ra n c e s d u hé ro s. Ge s s ne r,
gr a nd a dm i ra t e u r de l a na t u re , a i n i t i é Goe t he , c om m e on l 'a vu a u
s e n t i m e nt de l a na t ure :
66
La Nouvelle Héloïse relate l‟histoire d‟un jeune précepteur Saint-Preux et de son élève Julie.
La différence sociale leur interdit de s‟aimer. Julie finit par épouser un homme plus âgé qu‟elle pour
faire plaisir à son père, ce qui suscita chez Saint Preux un sentiment de culpabilité et le poussa à faire
le tour du monde.
67
Hippolyte Loiseau, Goethe et la France Paris-Neufchâtel, éd. Victor Attinger, 1930, p. 99 ;
voir le chapitre 3, « Les lectures françaises de Goethe ».
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
48
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Qu e tou t ce qu i nou s en vironn e est b eau !
Quelle
sou rce
in ta rissab le
de
ra vissemen t !
D ep u i s l e s o l e i l v i v i f i a n t j u s q u ’ à l a p l u s p e t i t e
d es plan tes, tou t est p rod ig e ! Quel tran spo rt me
sa isit et m’en tra în e ! Lo rsqu e, du sommet d ’u n e
c o l l i n e é l e vé e , j e p r o m è n e m e s r e g a r d s s u r l a
va ste p la in e ;
j’ob serve
lo rsqu e,
l’immen se
étendu
va r i é t é
sur
d es
le ga zon,
fleu rs,
des
p lan tes et d e leu rs p etits ha bitan ts, ou qu e,
p en d a n t l e s h e u r e s d e l a n u i t , j e c o n s i d è r e l e
ciel semé d ’éto iles… Quan d je con temp le tou tes
ces merveilles, ma po itrin e s’enfle, mes p en sées
se p ressen t au -d edan s d e moi… ; je p leu re, je
tomb e a battu et ba lbutie mon étonn emen t à
celui qu i a créé la terre.
68
T out e s c e s i nf l ue nc e s vont se c o nf on dr e e t d on ne r na i s sa n c e
a u We rt h e r de Goe t he . La m a rt i ne c o nfi e d a n s se s Mé di t at i on s :
Je me sou viend rai de certain es h eu res d e
l’été qu e je passa is cou ch é sur l’h erb e ou dans
un e cla irière d es bo is… et de tan t d e so irées
d ’au tomn e ou d ’hiver pa ssées à errer su r les
co llin es d éjà co u vertes d e b rou illa rd et d e g ivre,
69
a vec Ossian ou Werth er pou r compagnon .
68
Goethe, cité par Valentine Brunet, L’Influence de Rousseau sur les idées politiques et
sociales et sur la sentimentalité de Goethe, Toulouse, Imprimerie régionale, 1932, p. 29.
69
Lamartine dans ses Méditations cité par Louis Reynaud, L’influence allemande en France
au XVIII et au XIX siècle, première partie, la Brèche, 1750-1814, p. 82.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
49
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Il a j ou t e a i l l e u r s : « We r t he r a é t é u ne ma l a di e de mon
a dol e sc e nc e poé ti qu e : i l a don n é s a v oi x a u x M é di ta ti on s e t à
J oc e l y n » 70.
J u l e s J a ni n , é c ol i e r à S a i nt - E t i e n ne , se c a c ha i t p ou r l i r e l e
r om a n de Go e t he . J -J - Am pè re , Al b e rt St a pfe r, J ul e s Ba st i de son t
a us s i l e s f e r ve nt s de We rt he r , q ue Q ui ne t , Sa i nt e - Be u ve , Vi gny,
M u s se t , Ba l z a c , Ge o r ge Sa nd , Le r ou x e t d ‟a ut re s on t a dm i ré à l e ur
m a ni è re .
3 .1 . La pl ac e de We rt he r da n s l e mo n de l i t té r ai r e :
L e s So uf f r anc e s d u j e u ne We rt h e r , é c ri t pa r Go e t h e à l ‟ â ge de
vi n gt -c i n q a n s , f ut un su c c è s p r odi gi e ux . T o ut e l ‟E u ro pe e s t
e n va hi e pa r u ne s ort e d e « m o de we rt hé ri e n ne ». Li c h t e n be rg
a ppe l l e
cette
m a l a di e
du
si è c l e
« la
fi è vr e
we rt hé ri e nne ». 71
N a p ol é on Bo na pa rt e di t a voi r l u l e rom a n se pt foi s . L‟ œ u vr e d e
Go e t he a j o ué u n r ôl e i m p or t a nt d a n s l a vi e de s E u ro pé e n s d e c e t t e
é po que . Le « w e rt hé ri sm e » d e vi e nt pr o gre s si ve m e nt u ne s ort e de
m a l a d i e c o nt a gi e u se ; pe r s on ne n ‟ y é c ha p pe . We rt he r n ‟a p a s
p ro vo qu é que l ‟e n t h ou si a sm e ; i l a é t é l e c e nt re de pl u si e ur s
d é ba t s , l e rom a n a é ga l e m e nt e n ge nd ré une sé r i e de s ui c i de s 72.
Le s u c c è s f ut i m m é di a t ; l 'œ u vr e e st a pp ré c i é e e t t r a d ui t e da n s
p l u si e ur s
l a n gue s
;
on
c om p t e ,
de
1 77 6
à
1 79 7,
qu i nz e
t ra d uc t i on s 73. W e rt he r a ppa ra î t c o m m e un t yp e pa rt i c ul i è re m e nt
d i f fé re nt de s a ut r e s pe r so nna ge s r om a nt i qu e s . Il e st à l a f oi s l e
70
Louis Reynaud, L’influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle, ,op.cit., p. 82.
71
Pierre Bertaux, Préface et notes des Souffrances du jeune Werther, op.cit., p.14.
72
Voir infra, p. 64.
73
Louis Reynaud, L’influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle, première partie,
op.cit., p. 72.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
50
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
m a l he ure ux , l ‟a m o ur e u x m a i s a us s i l ‟h om m e de s oc i é t é q ui re f u se
t out e c o nt ra i nt e s oc i a l e . Le s l e c t e ur s de c e t t e é p oq ue a i m e nt c e t t e
f a c e t t e de l ‟a m o ur , de l a t ri st e ss e , e t a p pré c i e n t l ‟ hom m e ré vol t é
c ont re l a soc i é t é ; « Le s F r an ç ai s , di t G oe t he , e n 17 79 , s on t s ous
l e c har me de We r t he r » 74.
We r t he r a ré vé l é Goe t he a u x Fr a n ç a i s : j u s qu ‟e n 18 13 , i l r e s t e
c on si dé ré c om m e l ‟a ut e ur de We rt he r.
Lé gi o n s on t l e s a ut e ur s, l e s i nt e l l e c t u e l s, l e s m u si c i e n s , l e s
h om m e s de t hé â t re q ui ont s ub i l ‟ i n fl ue nc e de Go e t he ? Le t hé â t re
s ‟e m pa re d u suj e t « W e rt he r » a ve c We r t he r ou l e dé l i re de
l ’a mo u r de Go u rna y ; d a n s We r t he r e t C ha rl ot t e de De j a u re e t
Kr e ut ze r, c ré é e n 17 29 , qui où l e h é r o s e st sa u vé e s t u ne c om é d i e :
a u m o m e nt où W e rt he r t e n t e d e se sui c i de r, un a m i d 'Al be r t
d é t o ur ne l e pi st o l e t ; on a be a u c ou p bl â m é c e t t e fi n h e u re u se :
A d o u c i s s e m e n t i n u t i l e , é c r i va i t l e J o u r n a l d e
Pa ris du 3 F évrier 179 2, pu isqu e les sp ectateu rs
ont
d éjà
ép rou vé
tou te
l’horreu r
de
la
ca ta strop he. On n ’y gagn e q ue le rid icule de
vo ir un homme du ca ra ctère d e Werth er reven ir
chan ter tou t d e su ite a vec les au tres .
75
D e Be r ne , a rr i ve e n 1 77 5, u n d ra m e we rt h é ri e n, Le s Mal he u r s
d e l ’ a mo u r de Be rn oi s Si n ne r qu i m e t e n sc è ne so u s d e n ou ve a u x
n om s l ‟a ve nt ure du hé ro s d e Goe t he . L‟ a nné e s ui va nt e , l e Va ud oi s
D e yve r d un
en
do nne ,
à
N a e st ri c h t , u ne
t ra d uc t i on
o rné e
de
gr a vu re s de Ch od o wi e c ki ; e t l a s c è ne d u No uv e a u We r t he r se ra
74
Daniel Mornet, Le romantisme en France au XVIII, réimpression de l‟édition de Paris, 1912,
p, 135.
75
Fernand Baldensperger, Goethe en France, Statkine Reprints, Genève, 2000, p. 19.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
51
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
p l a c é e su r l e s b or d s du l a c de Ne u c hâ t e l 76. We rt he r e st i m i t é a u s si
p a r Ra m on de C a r bo nni è re s 77 ( 1 755 - 1 82 7) q ui p ubl i e Le s De r ni è re s
A v e nt ur e s d u j e une d’ Ol ba n e n 1 7 77 ;
i l s ‟a gi t d‟ un dra m e e n
d i a l o gu e s , ré p a rt i e n t r oi s j ou rn é e s. L‟ a ut e ur s ‟e st se r vi de l a
f or m e d ra m a t i q ue p ou r pe i nd re l ‟a m ou r, l e dé se s poi r e t l a pa s si o n.
A l ‟ i n st a r d u ro m a n de Goe t he , L e s A v e nt u re s d u j e une d’ Ol ban
f i ni s se nt pa r u n c ou p de pi st o l e t . Le s u i c i d e l i e c e t t e œu vre à
We r t he r
en
l a i ss a nt
de
c ôt é
la
c r i t i q ue
soc i a l e ,
m ora l e
et
r e l i g i e u se . N odi e r, e n ré i m pri m a n t c e t t e œ u vre de Ra m o n e n 1 82 8,
s a l ue e n We rt he r « l e ty pe e s se nt i e l e t c ompl e t de l ’ h omme j e u ne
de s
n ou v e a u x
siècles »
et
en
Ra m on
de
C a r bo nni è re s « l e
pr é c ur se ur de n otr e é c ol e r oma n t i que » 78.
E n 1 77 8, un c e rt a i n La R i vi è re pu bl i e à l a Ha ye We rt h e r ou l e
d é l i re de l ’a m ou r , d ra m e e n t ro i s a c t e s . N i c h ol a s Ge rm a i n Lé o n a rd
é c ri t se s L e t t re s de de ux a ma nt s ( 17 83 ) où i l t e nt e de t ra d ui re t out
c e q ui l e t ou c he da n s Go e t he .
Il y a é ga l e m e nt L a We rt hé ri e de P i e rre Pe rri n p a r ue e n 17 9 2 ;
d a n s c e rom a n, on re t r ou ve t out e s l e s a c t i on s de We r t he r m ê m e l e
s u i c i de , sa u f q ue We rt hé ri e ne l i t pa s O s si a n m a i s Yo un g. C‟ e s t l e
r é s um é d e t ou s l e s r om a n s q ui e xp ri m e nt l e s m a l h e u rs de l ‟a m ou r :
« We r t hé r i e , be l l e , ve r t ue u se e t t r op se n si bl e , mor te à di x - se pt
a n s ; l ’ a mou r l ’a t ué e ; pa s s a nt, l i s, pl e ur e e t tr e mbl e » 79.
76
Fernand Baldensperger, Goethe en France, op.cit., p. 14.
77
Louis François Elisabeth Ramon, baron de Carbonnières (1755-1827) est un homme politique
et botaniste français. Il était l'ami de Michael Reinhold Lenz, dramaturge allemand appartenant au
Sturm und Drang. Il découvre alors la littérature romantique allemande et surtout Les Souffrances du
jeune Werther qui l‟inspire et le pousse à écrire. Il publie alors Les Aventures du jeune d’Olban en
1777.
78
André Monglon, Le Préromantisme français, réimpression de l‟édition de Grenoble, 1930,
p. VII.
79
Cité par Daniel Mornet, Le Romantisme en France au XVIII siècle, op. cit., p. 135.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
52
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
L‟ œ u vr e St e l l i n o ou l e n ouv e au We r t he r de J o se ph - An t oi ne
d e Go u rbi l l o n pa rue l a m ê m e a n né e e st i nt é re s sa nt e su rt out da n s l a
p ré fa c e
l or s que
l ‟a ut e ur
pré t e nd
que
W e r t he r
n ‟a
pa s
ét é
p ro fo nd é m e n t se nt i :
P u re affaire d ’engou emen t, le sou ven ir en est
pa ssé a vec la mod e du cha pea u à la Cha rlo tte :
c e c i n ’ e s t p a s m a l vu .
80
Le S a i nt - A l m e de Cl a ude Go r gy p a r u e n 1 79 4 n‟a de W e rt he r
q ue l e f ra c b l e u : i l a i m e une fe m m e m a ri é e qui , a p r è s l a m o rt de
s o n m a ri , se re t ro u ve ra da n s l e s b ra s d e s on a m a n t .
L' E m i g ré 81
( 17 97 ) de l ‟é c ri va i n fra nç a i s Sé na c de M e i l h a n ( 17 36 - 1 80 3) e st , l u i
a us s i , so u ve nt qua l i fi é de r om a n w e r t hé ri e n ; i l s‟a gi t e nc ore une
f oi s
d‟ un
a m o ur
i m p o ss i bl e ,
mais
le
hé r o s
S a i nt - Al ba n
ne
r e s se m bl e guè re à We rt h e r : s 'i l n 'a pa s pu bri se r l e s i n t e r di t s, c e
n 'e s t pa s pa r re spe c t po ur l e m a r i de Vi c t o ri n e qu ‟i l a i m a i t , m a i s
s u rt out p a r de vo i r . S on sui c i de a us s i n‟e st pa s c e l ui du h é r os de
Go e t he , i l m e t fi n à s e s j o ur s pa rc e qu ‟ i l va ê t re e xé c ut é e n p ri so n.
V i c t ori ne m e u rt é ga l e m e n t de c ha gr i n.
E n 17 98 , Mm e de C ot t i n pr é s e nt e Cl ai re d ’A l b e ; Cl a i re e st
u ne
j e une
fi l l e
de
qu i n ze
ans,
mariée
à
un
vi e i l
hom m e
s e x a gé na i re , t rè s a t t e n t i ve a u x be so i n s de so n m a ri e t d e se s d e ux
e nfa n t s j us qu ‟à l ‟a p pa ri t i on de Fr é d e ri c , u n j e u ne pa r e nt de son
m a ri q ui t om be a m o ure ux d ‟e l l e . Cl a i re ne pe ut ré si st e r à son
c ha rm e , né gl i ge se s de voi r s e t m e urt de c ha gri n. Fr é dé ri c se do nne
l a m o rt , e n a p pre na nt l a n ou ve l l e . C l a i r e re s se m bl e é n orm é m e nt à
W e rt h e r ; i l s o nt t o u s de u x l e se ns de l a c ul pa bi l i t é .
80
Joachim Merlant, Le Roman personnel, de Rousseau à Fromentin, Statkine Reprint, Genève,
1978, p. 67.
81
On dit que L'Emigré est une œuvre inspirée de La Nouvelle Héloïse, à cause de cette
évocation d‟un amour impossible.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
53
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
S é ba s t i e n M e rc i e r , l ui a u s si , p ro j e t t e u n R o mai n V al ou l e
p oè t e v e rt ue ux , d ont l e hé r os a u ra i t re s se m bl é à c e l u i de Go e t he 82.
Le d r a m e e st ré p a rt i e n q ua t r e a c t e s qui e xp ri m e nt u ne a dm i ra t i on
p o ur l e We rt h e r .
La vo gu e d e s i m i t a t i on s e t t ra du c t i o n s se p ou r sui t a u X IX e
s i è c l e . On s ‟i nt é re s se b e a uc ou p p l u s à l ‟a na l ys e p s yc h ol o gi que du
p e r so nn a ge e t l e s « W e r t he rs » a b o nde nt da n s l a pre m i è re dé c e nni e
du siècle.
C ha t e a u bri a nd é c ri t R e né 83 e n 1 801 . Re né pa r s o n t e m pé ra m e nt
m é l a nc ol i que
re s se m b l e
à
We rt he r ;
i l s a i m e nt
s o l i t u de . We rt h e r a c om bl é c e vi de pa r
t o us
de ux l a
l ‟a m o ur c ha rn e l pou r
C ha rl ot t e e t l ‟a m o ur de l a na t u re ; Re né , l ui , t r ou ve l a pa i x
d a ns
s a re l a t i o n fra t e r ne l l e a ve c sa sœ u r m a i s c e t t e re l a t i o n t ou rne m a l
e t i l t e nt e l e vo ya ge po ur m i e ux c om pr e n dre c e m a l ê t re . Ma i s l e s
d e u x pe r so nn a ge s n‟ a r ri ve nt pa s à s u rm o nt e r c e m a l de vi vre :
W e rt h e r se s ui c i de , R e né ne t r ouve p l u s l a sé ré ni t é da n s so n a m ou r
p o ur sa s œu r Am é l i e 84.
C ha t e a u bri a nd s ‟e st c o nfr on t é à d i st a nc e a ve c Goe t he , i l y a
t ouj ou r s
eu
r i va l i t é
e nt re
ces
deux
e s pri t s ;
ils
e xp ri m e n t
d i f fé re nt e s fi gu ra t i on s du m a l d u si è c l e . C ha t e a u bri a nd dé c l a re
( pr é fa c e
82
de
18 05 )
« a v oi r
vou l u
y
¨ pe i n dr e
les
f u ne s te s
Léon Béclard, Sébastien Mercier, Paris, Champion, 1903, tome 1, p. 223.
83
René est l‟incarnation du mal du siècle, il est aux yeux de Chateaubriand, l‟héritier de la
mélancolie chrétienne. René est rattaché au Rousseau, à Goethe et à l‟abbé Prévost.
84
C‟est Amélie qui empêche son frère de se suicider en s‟approchant de lui mais elle aussi
ressent un mal être et préfère s‟enfermer dans un couvent. Elle lui fait ses vœux en lui expliquant
qu‟elle ressent beaucoup de tendresse pour lui et qu‟elle en a des remords. Lui, à son tour, s‟éprend
d‟elle. Laissant sa sœur au couvent, il voyage en Amérique où il apprend qu‟Amélie est morte au
couvent au service des autres.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
54
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
c on sé qu e nc e s de l ’ a mou r ou t r é de l a s ol i t u de " , e t l ut te r ai n si
c on tr e l a mo de du s u i c i de e n ge ndr é e par We r t he r de G oe t he » 85.
Parmi
les
r om a ns
« w e rt h é ri e n s »,
on
pe ut
citer
e n c o re
D e l phi ne de Mm e de St a ë l é c ri t e n 18 02 ; i l s ‟a gi t d‟ un e fe m m e qui
n e vi t q ue p ou r l ‟ a m o ur e t l a pa ss i on m a i s e l l e ou bl i e l e s e xi ge nc e s
s oc i a l e s e t l 'i dé ol o gi e d e l a fi n d u X V IIIe s i è c l e . M m e de St a ë l
vo u l a i t p e i n dre se s so u ve ni r s de j e une s se à t r a ve r s s on h é r oï ne ;
e l l e l e s re p re n dra da n s C o ri n ne . D e l phi ne c om m e W e rt he r, t om be
a m ou re u se e t o ub l i e l e s i nt e rdi t s de l a s oc i é t é a l o r s q u‟i l e s t
c on sc i e nt de s a na t hè m e s de c e t t e d e r ni è r e . Le s de u x pe r s on na ge s se
r e s se m bl e nt e t vi ve nt po ur l ‟a m o ur e t l a pa ss i o n e n fa i sa nt fa c e à
l a soc i é t é .
P a r m i l e s i m i t a t i on s re m a rq ua bl e s de We rt he r, l e s c ri t i q ue s
c i t e nt e n c or e Le s De r ni è re s Le t t re s de J ac op o O rt i z d ‟U go Fo s c ol o
é c ri t e n 1 80 2 86.
C ha rl e s
N odi e r
c o n si dè re
q ue
W e r t he r
e st
« l ‟a m i
de s
m a l he ure ux » 87, i l é c r i t a l or s e n 18 0 3 Le P e i nt re de Sal z bo u rg , l e
j ou rna l d‟ un c œu r s ou ff ra n t ; c ‟e st u n pa st i c he d e We rt he r : « du
r oma n a l l e ma n d, di t pl u s gé né r al e me n t N odi e r , i n s pi r é su r t ou t
pa r l e c ha n t de Sc hw ar tz bou r g de R a mon d »
88
.
85
Cité par Patrick Berthier dans Dictionnaire des Littératures de langue française au XIXe
siècle, Encyclopédia Universalis, Albin Michel, Paris, 1998, p. 120.
86
Ugo Foscolo (1778-1827) est un écrivain italien, auteur du roman épistolaire, Les Dernières
Lettres de Jacopo Ortis.
87
Philippe Van Tieghem, Les Influences étrangères sur la littérature française (1550-1880),
Presses universitaires de France, 1967, p. 157.
88
Joachim Merlant, Le Roman personnel, de Rousseau à Fromentin, op. cit., p. 154.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
55
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Ba c ul a rd
d‟ Ar na u d 89
p ré se nt e
un
Li e bm an « a ne c d ot e
a l l e m a n de » é c ri t e e n 1 80 3 ; l 'h um ou r m é l a nc ol i que du pe r so nna ge
n ‟a ri e n de c o m i q ue , s on â m e t ou rm e nt é e fa i t de l ui l e c o u si n de
W e rt h e r , s on c on t e m p or a i n . 90 Li e bm a n e x pr i m e se s se nt i m e nt s po ur
u ne e nfa nt de o n ze a n s ; à se s ye ux , Am é l i e i nc a rne un i dé a l : l a
b e a ut é , l ‟ i n noc e nc e e t l a fra î c he ur . Il a a u s si e n c om m un a ve c
We r t he r l e sui c i de ; pa r e m p oi so n ne m e n t e t no n pa r un c o up de
p i st ol e t .
La
même
a n né e
(1 80 3)
pa ra î t
V al é ry
de
M a da m e
de
Kr ü de ne r 91. La f i n d e c e t t e œu vre a u t o bi o gra ph i q ue e s t di ffé re n t e
d e c e l l e de Goe t he : l e pe rs on na ge Gu st a ve , a m ou re u x d ‟u ne fe m m e
q ui n e sa ura i t ê t r e à l ui , ne so n ge gu è r e a u s ui c i de ; a u c o nt ra i re , i l
r e p ou s se c e t t e i dé e e t m e urt de do ul e ur , pre s que c om m e un sa i nt :
Qu ’on
ne
s’étonn e
pas
de
voir
Gu s t a v e
reven ir si sou ven t a ux idées religieu ses ; son
amou r est comba ttu pa r la vertu qu i a b esoin
d es secou rs d e la religio n, e t d’ailleu rs n ’est -il
pa s na tu rel d ’atta ch er au ciel d es jou rs qu i ont
été troub lé su r la terre ?
92
S é na nc ou r (1 77 0 - 18 46 ) da n s O be r ma n (1 80 4) pe i nt un j e u ne
h om m e q ui s ou ff re du m a l de vi vr e . Obe rm a n qui t t e Pa ri s po ur l a
S u i s se o ù i l re n c o nt re l a be a u t é d e s m o nt a gne s. Il e nt re e n
89
Baculard est un écrivain, poète, romancier et auteur dramatique français né en 1718, mort
en 1805.
90
Christophe Martin, « Agnès et ses sœurs : « Belles captives en enfance, de Molière à
Baculard d‟Arnaud », Revue d’Histoire Littéraire de la France, 2004/2, V.104, p. 348.
91
Barbara de Vietinghoff, baronne de Krüdener (1764-1824) admirait Chateaubriand mais ce
n‟est pas lui qui lui a donné le sens de la passion et de la sentimentalité ; Rousseau en fut l‟initiateur et
Bernardin de Saint-Pierre fut son directeur spirituel.
92
Madame de Krüdener, « Préface » de Valéry, cité par Louis Reynaud, L’Influence allemande
en France au XVIII et au XIX siècle, op.cit., p. 81.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
56
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
b é a t i t ude su r l e s so m m e t s de c e l l e - c i où i l t ro u ve l a pa i x e t l a j oi e .
Lo r s q u‟ i l re d e s c e n d su r l a va l l é e , l e s e n t i m e nt d‟e nn ui l ‟e n va hi t .
De
re t ou r
à
Pa ri s
p ou r
a ffa i r e s ,
il
se
re n d
à
la
fo rê t
de
Fo n t a i ne b l e a u , m a i s c e t t e t e rre ne pe ut dé s orm a i s l e sa t i s fa i re . Si x
a nné e s pl u s t a rd , O be r m a n e st t ou j o ur s da n s l e dé sa rr oi . De re t o ur
e n Sui s se , i l a p u e n fi n t r ou ve r u n c o i n de pa i x . On n ot e c he z
O be rm a n l a m ê m e t r i s t e sse q ue c h e z We rt he r ; l e dé go ût de l a vi l l e
e t l ‟a m o ur po ur l a na t ur e . We r t he r e xp ri m a i t s on a t t a c he m e nt à l a
n a t u re dè s l ‟ ou ve rt ure d u ro m a n , i l l e di t a i n si :
J e me trou ve très b ien ici. Dan s cette con trée
p a ra d i s i a q u e , l a s o l i t u d e c o n s t i t u e u n b a u m e
p récieux pou r mon âme…cha qu e a rb re, chaque
ha ie est un bouqu et d e fleu rs … La ville elle m ê m e e s t d é s a g r é a b l e ; m a i s l e s e n vi r o n s s o n t
d ’ u n e b e a u t é r a v i s s a n t e . 93
E t Obe rm a n de s ‟e x pri m e r de l a so rt e :
J ’ a l l a i vi v r e d a n s l e s e u l p a y s p e u t - ê t r e
dans
l’E uro pe
où,
dans
un
clima t
a ssez
f a vo r a b l e , o n t r o u v e e n c o r e l e s s é v è r e s b e a u t é s
d es sites na tu rels…je fu s h eu reux sou s le beau
ciel d e Gen ève.
L‟ é c r i va i ne
L‟ E u gè n e
de
f ra nç a i se
R ot he l i n
Mme
( 18 08 )
94
de
q ui
So u za
vi t
( 17 61 - 1 83 6)
da n s
le
é c ri t
si l l a ge
du
p e r so nn a ge a l l e m a n d : l e hé r o s r e pre nd l e s t e rm e s m ê m e s de
93
Goethe, les Souffrances du jeune Werther, traduction revue par Helmreich Christian,
op.cit., p.42.
94
Etienne Pivert de Sénancour, Oberman, Tome premier, Deuxième édition, Librairie d‟Abel
Ledoux, paris-MDCCCXXXIIII, 1943, p. 26.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
57
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
W e rt h e r ; c e l ui -c i ra pp or t e a i n si à s on a m i sa pre m i è r e re nc o nt re
a ve c Ch a rl ot t e :
Wilh elm, po ur être sin cère, je fis a lo rs le
sermen t
qu ’un e
f emme
que
j’a imera i,
sur
l a q u e l l e j ’ a u r a i d e s p r é t e n t i o n s , n e va l s e r a i t
jamais
qu ’a vec
comp rend s.
moi,
dussé-je
périr !
tu
me
95
Le hé r o s se m bl e pa st i c he r W e rt he r :
Qu elle dan se qu e cette va lse, jama is celle qu e
j ’ a i m e r a i n e va l s e r a a v e c u n a u t r e q u e m o i , e t
j a m a i s c e l l e q u i m ’ a i m e r a n e va l s e r a , m ê m e a v e c
m o i d e va n t p e r s o n n e .
96
P a rm i l e s rom a n s we r t hé ri e n s , l e s c ri t i q ue s c i t e nt é ga l e m e nt
A dol phe ( 18 16 ) de Be n j a m i n C on s t a nt . Il s‟a gi t é ga l e m e nt d‟ une
h i st oi re d ‟a m o ur i m po s si bl e m a i s C on st a nt i n si st e s ur l ‟ a na l ys e
p s yc h ol o gi que d u pe r so nna ge do nt l e se nt i m e n t e st a na l ys é da n s
t ou s s e s m é c a ni sm e s . Com m e Goe t he , C on st a nt ne s e c o nt e nt e pa s
d ‟a ff ro nt e r u n a m ou r à u ne ré a l i t é t ra gi q ue , m a i s i l m e t un h om m e
f a c e à l a c on di t i on m ê m e de l a pa s si o n. Il i n si st e a u s si s ur l e
p ro bl è m e
s oc i a l
et
les
i nt e rdi t s
a ux que l s
e st
c on fr on t é
un
a m ou re u x.
95
Goethe, les Souffrances du jeune Werther, traduction revue par Helmreich Christian, op.cit.,
p. 64.
96
Fernand Baldensperger, Goethe en France, op. cit., p. 79.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
58
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
E n 1 81 7, Ge or ge s Du va l fa i t j oue r à Pa ri s u ne p a r odi e ,
We r t he r o u l e s E ga re me nt s d’ un c œ u r se ns i bl e 97, o ù i l dé t r ui t pa r
l ‟a b s ur de l a do nné e se nt i m e n t a l e d u ro m a n de Goe t he .
E n 18 30 , Hu go p ubl i e l e dra m e He r na ni 98 ; i l s‟ a gi t d‟ un a m ou r
i m po s si bl e e nt re l e hé r o s He r na ni e t D oña So l ; l a fi n e st t ra gi que ,
p ui s que
les
de ux
a m a nt s
fi ni s se nt
pa r
se
s ui c i de r
pa r
e m poi s on ne m e nt . O n voi t da n s c e t t e pi è c e l e m ê m e sc hé m a que
d a n s l e r om a n de Goe t he sa u f q ue We rt he r e st l e se ul à se sui c i de r ,
c ont ra i re m e n t a ux pe r so nna ge s d‟ H e rn ani .
E n 18 32 , Ge or ge Sa nd p ubl i e V al e nt i ne , l ‟hé roï ne e s t l e
s ym b o l e de l ‟é c h e c de d e u x ge ns a ppa rt e na nt à de s m i l i e ux soc i a ux
d i f fé re nt s
l o rs qu ‟i l s
s‟a i m e nt .
V a l e nt i ne
m e urt
de
dé se sp oi r
l or s qu‟ e l l e a pp re n d l a m or t de s o n b i e n -a i m é , Bé né di c t , t ué pa r
e rre ur . On re t ro u ve da n s c e t t e œ u vre l e pr obl è m e m a j e u r de t ou s
l e s é c ri va i ns du X IX e si è c l e c om m e l e s c on fl i t s soc i a u x e nt re l e s
gé né ra t i on s .
V i gn y é c r i t
Ch at t e rt on e n 183 5 ;
il
s ‟a gi t d ‟u n a m ou r
d ra m a t i q ue . Le h é ro s ne po u va i t c o nt e m pl e r Ki t t y. M a i s c e t t e
œ u vre c a c he d ‟a u t re s fa c e t t e s : l e c ôt é s oc i a l y e s t p ré se nt c om m e
d a n s l ‟ œu vre de Go e t he m a l gr é l e c ô t é r om a nt i que de l a p i è c e .
V i gn y m on t re l a c on di t i on du p oè t e , hé ro s t ra gi qu e de so n é p oq ue ,
r e j e t é pa r l a so c i é t é ; Cha t t e rt on c h oi si t de s ‟e m poi s on ne r m a i s l a
m ort p h ys i que n ‟e st qu ‟u n a c t e d e ve n ge a n c e e n ve r s l a s oc i é t é
et
e l l e a pp ort e do uc e u r e t pa i x .
97
Georges Duval (1777-1853) est un auteur dramatique français.
98
Il s‟agit d‟une pièce de théâtre, d‟un drame romantique. Hugo (1802-1885) brise les règles
du théâtre et favorise le désir de la nouvelle génération : le romantisme.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
59
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
D u m a s (fi l s ) p ubl i e s a Da me a ux C a mé l i a s e n 1 84 8. Il s‟a gi t
d ‟u ne h i s t oi re d ‟a m o ur e nt re une c o ur t i sa ne Ma r gu e ri t e Ga ut i e r e t
un
j e u ne
bo ur ge o i s ,
D u va l .
Ar m a n d
L‟ a ut e ur
dé c ri t
la
vi e
p a ri si e nn e du X IXe si è c l e e t ra c ont e l a pa s si o n a m o ure u se de s
d e u x a m a nt s. O n r e t r ou ve e nc o re une f oi s l e s m ê m e s p ro bl è m e s
s oc i a u x du X IXe si è c l e , l ‟a m ou r de de ux pe r so nn e s a ppa rt e na nt à
d e s m i l i e u x di f fé re nt s .
La m a rt i ne pré se nt e G r a zi e l l a 99 e n 1 8 52 . On re t ro u ve l ‟a m o ur
d e l a n a t u re c om m e c he z Go e t h e :
L e s A l p e s , d o n t j e vo ya i s d e l o i n , d e p u i s m o n
enfan ce,
b riller
les
n eig es
étern elles,
à
l’extrémité d e l’ho rizon, du hau t d e la co llin e de
M i l l y ; l a m e r d o n t l e s vo ya g e u r s e t l e s p o è t e s
a va i e n t j e t é d a n s m o n e s p r i t t a n t d ’ é c l a t a n t e s
i m a g e s ; l e c i e l i t a l i e n , d o n t j ’ a va i s , p o u r a i n s i
d ire, a sp iré d éjà la chaleu r et la sérén ité dans
l e s p a g e s d e C o r r i n e e t d a n s l e s ve r s d e G o e t h e :
conna is-tu
f l eu r i s s e n t ?
cette
terre
où
les
myrtes
100
O n di t é ga l e m e nt q ue St é ni e ou l e s e rr e u r s phi l o so phi qu e s ,
d ‟ Ho no ré de Ba l za c , e st u ne œ u vr e i n sp i ré e pa r c e l l e de Goe t he 101.
C e r om a n é pi st ol a i re j a m a i s a c h e vé a é t é c om m e nc é e n 1 81 9 e t
99
Lamartine tombe amoureux de Graziella qu‟il rencontre au cours d‟un voyage en Italie. Il
l‟aime passionnément mais il doit la quitter pour retourner en France. Hélas, Graziella ne survivra pas
longtemps après son retour. L‟écrivain tente à travers cette œuvre de faire revivre ses émotions de
jeunesse en empruntant la plume la plus fine pour peindre la nature, la beauté de l‟Italie et ses
émotions les plus sincères.
100
Charles Zeller, Graziella de Lamartine, Série I. Tome I, Deuxième édition, Stuttgart,
Edouard Hallberger, 1864, p.05.
101
Maurice Bardèche, Balzac romancier, la formation de l’art chez Balzac jusqu’à la
publication du Père Goriot (1820-1835), Plon, 1940, édition revue en 1943, p. 62.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
60
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
p o ur su i vi e n 18 20 m a i s pu bl i é p o ur l a p re m i è re foi s e n 18 68 . Il
s ‟a gi t l à é ga l e m e n t d‟ un a m o ur i m po s si bl e .
Il y a e u m oul t œu vre s we rt h é ri e nn e s s a n s c om pt e r l e s
p a r odi e s 102 p a rm i l e s que l l e s on c i t e : L e s J oi e s du j e u ne We rt he r
( 17 75 ) de C hri st op h Fr i e d ri c h Ni c ol a ï 103 o ù i l ra c o nt e l e m a ri a ge de
W e rt h e r e t de Cha rl o t t e q ui e u re n t pl u si e u r s e n fa nt s . We rt he r e s t
a us s i de ve n u u n d ra m e l yr i que c r é é pa r E d ou a r d Bl a u, Pa ul Mi l l e t
e t Ge or ge s Ha rt m a n n, m i s e n m u si que pa r M a s se ne t e t c ré é e n 18 92
à l 'O p é ra d e Vi e n ne ; c 'e st l e p l u s c on nu a u X IX e si è c l e . Sa ns
o m e t t re de c i t e r é ga l e m e n t M a n f r e d de Lo r d B yr o n ( 1 81 7) e t Le
l ys d a n s l a Va l l é e de Ba l z a c ( 183 5) .
P a r m i l e s i nt e rp ré t a t i o ns ul t é ri e ur e s , c i t on s c e l l e s d e Ge or ge s
T hi l l ( 18 97 - 1 98 4) qu i a sé l e c t i onn é une i nt e rp ré t a t i o n m yt h i q ue de
l ‟a i r d u t roi si è m e a c t e de We r t h e r de J ul e s M a s se ne t e t de J os é
Lu c c i oni ; a j ou t a nt l ‟i nt e r pré t a t i o n c i né m a t o gra p hi que e n 19 38 de
M a x O p hül s , di a l o gue s d e Fe rn a n d Cro m m e l yn c k, a ve c Pi e rre R i c ha rd Wi l l m da n s l e r ôl e de W e rt he r 104.
D a n s L ot t e à We i m a r ( 19 39 ), T ho m a s Ma nn 105 r a c o nt e l a vi e
r é e l l e de Goe t he e t sa re nc o nt r e a ve c C ha rl ot t e Ke st ne r re ve nue à
102
Louis Reynaud, L’influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle, op.cit., p. 72.
103
Friedrich Nicolaï (1733-1811) est un homme de lettre allemand. Parmi ses œuvres de
critique, on cite : Les joies du jeune Werther (Freuden des Jungen Werthers).
104
Bien que soigneusement tourné, ce Werther du septième art « est un film intéressant, mais ne
pouvant être rangé dans la galerie des chefs-d‟œuvre ophulsien » selon la critique de Michel
azzopardi. L‟handicap majeur du film vient du choix désastreux d‟un acteur agé de quarante trois ans.
Réf Jean Tulard, Le Guide des films, Robert Laffont-Bouquins, Paris, 2002, vol3, p. 3263.
105
Thomas Mann (1875-1955, est un grand romancier allemand du XXe siècle.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
61
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
W e i m a r a p rè s q ua r a nt e a n s de sé pa ra t i o n. Ci t on s é ga l e m e nt
S o uf f ra nc e s du v i e ux We rt he r ( 199 6) d e Bo hum i l Hr a ba l
Les
106
.
Il n‟ y a pa s qu e l e s Fr a nç a i s q ui o nt i m i t é o u t ra du i t l e hé ro s
a l l e m a n d. E n l i t t é ra t ure a ra b e e t e n E gyp t e , Go e t h e e st t rè s
a pp ré c i é pa r Ah m e d Ha s sa n Al - Z a yyâ t 107 q ui c on sa c ra t out un
a rt i c l e à e xpl i q ue r po ur qu oi i l a t r a d ui t Le s So uf f r anc e s du j e une
We r t he r ; i l c on fi e e nt re a ut re s :
J ’a i lu L a Nou velle Hélo ïse, a in si qu e R ené
et Ata la, j’a i lu Ado lph e et Domin iqu e, Ma rion
D elo rme et Manon L escau t , j’ai lu La Da me aux
C a m é l i a s , G r a z i e l l a , R a p h a ë l … M e s l i e n s a ve c
c e s p e r s o n n a g e s s e s o n t vu a f f e r m i r , m e s s o u p i r s
se son t g reff és su r les leu rs et je me mis à
confond re leu r f in a vec la mienn e, o r ce son t d es
êtres d ifféren ts d e moi ! on s’a cco rd e certes sur
les
sujets,
Comme
ma is
des
la
situa tio n
p leureu ses
nou s d istingue.
dans
une
ma ison
mo rtua ire ; cha cun se lamen te su r l’être dispa ru
ma is l’ob jet d e l’aff liction reste le même : la
mo rt. A ussi, la lecture d es Sou ffran ces du jeune
Werth er
m’a
fait
écou ter
d ’au tres
p leu rs,
d é co u v r i r u n e â m e d i f f é r e n t e d e s a u t r e s , e n f i n
ressentir un
état d ’esp rit b ien
p a r t i c u l i e r . 108
106
Bohumil Hrabal (1914-1997), est un écrivain tchèque, l'un des plus importants du XXe
siècle ; il écrit en s‟inspirant de sa vie en mêlant dans son écriture l‟humour noir, le grotesque, l‟ironie
et la tendresse.
107
Historien de la littérature arabe, Hassan Al-Zayyât est un écrivain égyptien contemporain
(1885-1968) qui doit sa très large réputation à une revue de grande audience, al-Risâla. On lui doit
également deux traductions : Raphaël de Lamartine mais surtout Les Souffrances du jeune Werther de
Goethe.
108
Ahmed Hassan Al-Zayyât, Wahy Al ŔRisala, Tome1, troisième édition, article « Pourquoi
j‟ai traduit les Souffrances du jeune Werther », Edition Risâla, Egypte, 1949, p. 45. Texte original:
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
62
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
( T r a d uc t i on
du
p ro fe ss e u r
Mr Ha d j a dj - Ao ul
M o ha m m e d ) .
Ha s s a n Al - Z a yyâ t e xpl i q ue d‟a b or d c e q u‟ i l a re s se nt i e n
l i sa nt l e s d i ff é re nt e s t ra du c t i o n s de We rt h e r . Se ul e l a ve r si o n de
Go e t he l ‟ a é m u. Il e xpl i qu e a i n si l e se n s de c e t t e a dm i r a t i o n :
En ce temp s là c’éta it le prin temp s et la
n a t u r e n ’ a va i t d e
cesse qu e d’annon cer son
a tta ch emen t à tra vers les co loris, les ha rmo nies
et les a roma tes. Mon âme a sp ira it a rd emment à
exp rimer sa pa ssion, au ssi bien pa r les la rmes
qu e pa r la mu se. Mes dou leu rs se tradu isaien t
dan s mes rega rd s, mes sen timen ts pa r mes mo ts
et mes troub les bond issaien t dans mes p en sées;
et tou s n’a sp ira ien t qu ’à so rtir au g rand jou r…
J ’a i lu Werth er et au ssitô t mon âme pa ssionn ée
e t t a n t r é f r é n é e s ’ e n t r o u va l i b é r é e e t s i j ’ a va i s
pu livrer mon cœu r à un e p lume, j’au rais été ce
même Werth er. Ma is
Werther
n ’est -il
qu ’un
roman de la jeun esse au f il d es g én éra tions ?
D ’un cô té un homme très sen sib le, fo rtement
roman esqu e,
oscillan t
en tre
l’imag ina tion
et
l’id éa l, d ’un a utre côté un ho mme p rag ma tiqu e
et f ro id d e ca ra ctère. En tre les deux un e femme
ٌ‫رررررر‬،‫ً رررر ر ٌّم ي‬
‫رر ر و‬
ً ِ ‫ررررو‬
‫ً يً ْنْرررر ر‬
‫رررري‬
‫رررر ر‬،‫ وّررررررو ً ّنْررررررو ً رررر ر و ً ًي‬،‫ىلررررررٌّي ة‬
‫قرررر ر‬
‫ت ْلْرر ر ً ارر ر ة ّو ً ت بْررررهااا ً ٌ ترر ر‬،‫ْ ررررتٌ ً ية ة‬، ‫ً رر ر لٌم‬
ِ‫فررري تررر‬،‫ترررنيت ر ر لٌة ا ْ ر ر ْر ر ُ! ل‬، ً ِ،ّ ‫ هيلرررو لير ر‬،‫يت ة‬،ّ ‫ترررِ تر ر ة يت ت ة رررِ ً الر ر ترررِ لير ر‬
‫ررررره ًة رررررو رررررني تتْررررروى‬
‫نرررٌة‬،‫ر ر ة‬،‫لٌة ر ر ْر ر ي‬
‫نرررررٌةي ترررررِ ن رررررو نرررررو‬،‫ن ررر ر ك ة‬،
‫رلر ر‬
‫رةو ت‬
‫ٌضررررري‬،‫ ترررررِ ة‬, ‫ررر ر‬،‫ ٌضرررررٌف ً لف‬،‫ة‬
‫ رررٌ ! تل ر ر قر ر‬،‫ل ْررري ًة رررو ىرررٌ ة‬، ِ‫ً ٌضرررٌف ة لررر‬
!‫ه ل‬،‫ْ ل ة‬
‫و‬
ً
‫ًة‬
‫ْ ى ْ ة‬
ً
ّ ً
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
63
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
a ttirée
vers
le
p remier
de
par
sa
na tu re
amou reu se et son cœu r po étiqu e, en chaînée au
second d e pa r son bo n sens et un e p ro messe
donn ée… c’est là tou t le th ème des Sou ffran ces
du jeun e Werth er, ce qu i n e d iffère en rien d e
tou t ce qu e je ressen s… P ourquo i a lo rs n e pa s le
tradu ire en a rab e af in qu ’il pu isse s’exp rimer
d a n s m a l a n g u e , t o u t c o m m e i l a va i t t o u t t r a d u i t
su r les reco in s d e ma co nscien ce .
( T ra duc t i o n
du
pr ofe s se ur
Mr
109
Ha dj a dj - Ao u l
M o ha m m e d)
Ha s s a n Al - Z a yyâ t vo ul a i t e xp ri m e r s a do ul e ur e n e m p ru nt a nt
l a l a n gue a ra be e t We rt he r e st de ve n u po ur l u i sa pi è c e d‟a m o ur e t
s a c ha n s on de de ui l . Aj o ut o n s é ga l e m e nt que l e s m ê m e s m o bi l e s
q ui o nt p ou s sé Go e t he à c om p o se r so n r om a n , on t i nc i t é Al - Z a yyâ t
à l e t ra dui re .
3 . 2. L a pl ac e de We rt he r da n s l e mon de s oc i al :
3 . 2. 1 : Le s u i c i de :
La s e n t i m e nt a l i t é e st de ve n ue d a n s l e s a n né e s 1 77 0 une
vé ri t a bl e m ode , l a p l u pa rt de s l e c t e ur s s ‟i de n t i fi e nt a u m a l he u re ux
W e rt h e r , l e pre nn e nt p our m o dè l e , po ur e xe m pl e à s ui vre . On l e
. ِ ‫ ط ً لف‬،‫ه م ً ة‬، ‫ٌةم ً ة‬، ‫طبْ و ل ع بي‬،‫ن ٌّ ئذ تِ ٌّ ً ة‬
ُ ‫ٌ ب تِ خ ط‬، َ‫ لِ ً و ل‬، َ‫نيٍ عل‬، ِ‫ش تآو َ ْش تِ عْنِ ً عٌةطف‬،‫و ٌف ً ة‬، ‫ه ًل م ل ع ىٌةى‬
‫طفح‬، ‫هب‬،‫شتٌٍ تِ ة‬،‫ ولْوا ً ة‬،‫َ ة‬،‫ بْه إ‬،‫ً لي طلب ة‬Hassan ‫رت ر نفس‬
‫ه َ وى ع ض و ا تل ق‬،‫تِ ة‬
‫شب تِ ه اْه؟ اه‬،‫ل ْ رت ر ا ً ىه ت إو ق و ة‬
، ‫ِ علَ ق ط س‬، ‫بب ي‬
‫ٌ ن‬، ِ‫ تظٌ لن‬،‫اٌةُ ة‬
َ،‫ن إ‬،‫فت ّ ف يةب ْ ّ ة‬،‫طبي ع لِ ة‬،‫ي ة‬
‫ ْ لرً ةإلّوّ لر لٌة ِ لف و ً اه آخ‬،‫ت ت ة‬،ّ ‫ طفو‬،‫هس قٌُ ة‬،‫وّو ة‬
ٌ‫ خٌياااىذة ى‬،‫ يُ ًًعوى ة‬،‫ش ع ً ّ طي ٓخ عتلي ة‬،‫ِ ً قلبي ة‬،‫غي‬،‫َ ة ًل طب ي ة‬،‫ْني ّ ذ ي إ‬
‫ق و ًة‬
‫ات يق ع ض ْ ُ؟‬
ِ‫ ل‬، ‫ْنطي ع‬، ِ،‫غ‬، َ،‫ٌضٌف آو َااا تلت و لتلو إيم إ‬
110 Ahmed Hassan Al-Zayyât , Wahy Al ŔRisala, Tome1, troisième édition, article « Pourquoi j‟ai
traduit les souffrances du jeune Werther », Edition Risâla, Egypte, 1949, op. cit., p. 46‫ا‬
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
64
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
t ro u ve su r l a t oi l e t t e de no m b re u se s fe m m e s.
vo i t
en
We rt h e r ,
c ha que
fe m m e
en
Ch a q ue hom m e se
C ha rl ot t e .
Le s
c o st um e s
w e r t hé ri e ns s on t à l a m o de ; l e s h om m e s e n vê t e m e nt bl e u e t j a u ne ,
l e s fe m m e s e n ro be b l a nc he a ve c de s n œ ud s r o se pâ l e . Le s
P a r i si e n ne s é t a l e nt de s c ha pe a ux «
ve n ue s
au
m on de
s ont
a p pe l é e s
à l a Cha rl ot t e », de s fi l l e s
W e rt hé ri e .
Le
nom
et
les
é vé ne m e nt s m a l he ure ux de s de ux a m a nt s so nt p ré se nt s da ns l e s
e sp ri t s .
X a vi e r de M a i st re (1 76 3 - 18 52 ), é c ri va i n sa voi si e n de l a n gue
f ra nç a i se e t ru s se , a d a n s sa c ha m bre , à T uri n, une e s t a m p e o ù l ‟o n
vo i t « l a ma l h e u r e us e C h ar l ott e e s s uy a nt l e n te me n t e t d’ u ne
ma i n
t r e mbl a n te
les
pi s t ol e t s d’ A l be r t » 110,
W e rt he r
s up pl i e
C ha rl ot t e de ne p a s l ‟o ubl i e r , e l l e vi e nt e n sui t e pl e ure r s ur sa
t om be : « C he r We r t he r , c œ ur n obl e e t t e n dr e , pou r qu i l e mi e n
é tai t f ai t, si t u pe u x e nc or e m’ e nt e n dr e , v oi s me s pl e ur s e t mo n
r e gr e t »
111
.
M a i s l 'o u vr a ge de Go e t he n ‟a pa s p r o voq ué q ue c e t t e ré a c t i on
d e pl a i si r e t de sa t i s fa c t i o n. S on s uj e t a é t é m a i nt e s foi s a u c e nt re
d ‟u n dé ba t é t hi c o - soc i a l 112
:
o n a a c c u sé l e r om a n à j u st e t i t r e
d ‟a i l l e u r s d 'a voi r pr o voq ué une va gue de sui c i de s .
C ‟e s t da ns l e l i vre 13 de P o é s i e e t V é ri t é que Goe t he
d o nne ra l e s gra n de s l i gne s de sa l e c t u re d u r om a n
. Il a ss ure a voi r
c on nu l u i -m ê m e l e s so uf fra nc e s q u‟ i l pr ê t e à so n hé ro s e t a voi r e u
l ‟e n vi e de sui c i de .
110
Louis Reynaud, L'Influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle, op. cit., p. 72.
111
Coupigny, Werther à Charlotte une lettre avant de mourir, Almanach des Muses de 1801, et
Audrieux, Charlotte au tombeau de Werther, Œuvres, 1818, tome III, p. 316.
112
Michel Espagne et Jacques Le Rider, Revue germanique internationale, Goethe
cosmopolite, Presses universitaires de France, 1999, p. 50.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
65
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
En
1 97 4,
le
s oc i o l o gue
a m é ri c a i n
Da vi d
Phi l l i p s
fo r ge
l ‟e x pre s si on « l ‟e f fe t We rt h e r » p o u r e xp l i q ue r c e phé no m è ne
s oc i a l qu 'e s t l e s ui c i de . Il e st de ve n u u ne so l ut i on à d e s p ro bl è m e s
p e r so nn e l s ; l ‟e x e m pl e qui ré p ond à c e t t e m a l a di e d u si è c l e e st l e
s u i c i de p ré su m é d e Ma ri l yn M o nr oe (l e 5 a o ût 19 62 ) ou e n c o re de
Ku r t C oba i n e n 19 94 .
3 . 2. 2 : B on bon s e t a ut r e s :
Le n o m de We rt h e r e st a u s si i ns c r i t s ur l e s b on bo n s, q ui s e
ve n de nt j u sq u‟à a uj ou rd ‟h ui . Il s s o nt f a b ri q ué s pa r Gu st a ve N e be l
e t m i s su r l e m a rc hé po ur l a p re m i è re f oi s e n 19 03 da n s l a pe t i t e
vi l l e de We r t he r e n Al l e m a gne « W e s t pha l i e ». S u r de s é ve nt a i l s ,
d e s b on bo nni è re s , d e s t a ba t i è re s, o n pe i nt de s m ot i f s we r t hé ri e ns.
O n t ro u ve é ga l e m e n t un pa rf um à l a m od e q ui se n om m e « e a u de
W e rt h e r » ; da ns l e s pa rc s, à l 'o m b re d e s sa ul e s pl e ure ur s ,
on
p l a c e u ne ur ne de W e rt he r q ui c on t i e n t de s c e nd re s. Au m a rc hé , on
c ha nt e u ne c om pl a i nt e : « Ec ou te z bi e n, je u ne s h omme s , e t v ous ,
t e n dr e s je u ne s fi l l e s , l ’ hi s t oi r e du ma l h e ur e u x We r t he r qu i de
s a pr opr e ma i n mi t fi n à se s j our s » 113.
113
Pierre Bertaux, Préface des Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 14.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
66
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
67
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
68
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
C e s obj e t s e n po rc e l a i ne
qui vi e nne nt de C hi n e re p ré se n t e nt
l ‟é p oq ue de Go e t he ; o n t r ou ve a i n si de s m on na i e s , m é da i l l e s e t
p l a q ue t t e s p or t a nt l e s p ort ra i t s de s h om m e s d‟ é t a t , de s sa va n t s , e t
d e s a r t i st e s du m o nde de Go e t he . O n re t ro u ve é ga l e m e n t l a
p or c e l a i ne dé c or é e d 'u n e vu e de W e i m a r . T o us c e s obj e t s s ont a u
m u sé e
Go e t he , l e t hè m e c e n t ra l « Go e t he , sa vi e , s on œ u vre » e s t
p ré se nt é a u vi si t e u r de m u sé e p a r pl u s de m i l l e t é m oi gna ge s
e xp os é s p a r o rd re c hr on o l o gi que d a n s on z e sa l l e s.
Il y a a u s si un é ve nt a i l q ui re pré s e n t e une j e u ne fe m m e p rè s
d e l a t om be d e We rt h e r , é m ue pa r l a l e c t u re d u l i vre .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
69
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
70
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
71
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Il y a e u m ê m e un pa rf um e n l ‟ hon ne ur de We r t he r, a u qu e l on
a d on né l e nom d ‟ « é l oge a u tr aî tr e » pa r ré fé re nc e à We r t he r e t
d ‟a ut re s hé ro s t ra î t re s q ui on t re fu sé l a vi e e t se s ont d on né l a m ort
c om m e l ‟e xp l i q ue J - An n e :
O u tr e l e pe r s on n age pr i nc i pa l , W e r t he r ,
l e T raî t r e é v oqu e par s e s a c c e nts ar o ma t i qu e s
l é gè r e me n t r é si ne u x l e s pay s age s de
c a mpa g n e e t de mon t a g ne s pl a nt é e s de s a pi n s
dé c r i t s da n s l ' œ uv r e , r i c he e n al l u si on s
ol f ac ti ve s. Dè s l a pr e mi è r e « l e tt r e » (c ar l e s
S o u ff r an c e s du J e u ne We rt he r e s t u n r oma n
é pi s t ol ai r e ), l e t on e st don n é : de s c r i pt i on s
d' u n e n at ur e j oy e u se e t a c c ue i l l a n te , e t
s u r t ou t , c e tt e ph r a se , n aï v e e t e xa l té e : « Il
n ' e s t pa s d' ar br e , i l n' e s t pa s un e h ai e qu i ne
s oi t u ne g e r be de fl e ur s e t l ' on v ou dr a i t
de v e ni r h a nn e t on pou r v og ue r da n s c e t oc é a n
de se n te ur s pa r f u mé e s e t y tr ouv e r t ou te s a
pâ t u r e 114 ».
114
J, Anne, The Rebel Gardner, « cher traître », 8 septembre 2010.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
72
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Chapitre deux
Adolphe, héritier du roman
werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
73
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Be nj a m i n Co n st a nt fa i t pa rt i e de s p e n se ur s e t de s é c ri va i n s d u
gr o up e de C op pe t . S a re nc o nt re a ve c Mm e de S t a ë l c he z l e s
C a se n o ve d‟ Ar l e n s e n 1 79 4 l ‟a be a uc o up m a r qué . E t c ‟e st grâ c e à
e l l e qu ‟i l a fa i t l a c on na i s sa nc e de Bon st e t t e n , Na rb on ne e t a ut r e s .
1 . Le Gr ou pe de C oppe t :
Il s ‟a gi t d‟ un gr o upe d ‟i nt e l l e c t ue l s a s se m bl é s a ut ou r de Mm e
d e St a ë l (1 76 6 - 18 17 ) dur a nt de u x pé ri o de s, l a Ré vol ut i on e t l e s
d é b ut s de l a Re st a ur a t i o n. Pa rm i c e u x q ui fr é q ue nt a i e n t l e sa l on :
Be nj a m i n Co n st a nt ( 17 67 -1 83 0) 115 q ui é t a i t l e n o ya u du gr ou pe ,
Jean
Cha rl e s
Lé o na rd
Si m ond e
de
S i sm o ndi
116
( 1 77 3 -1 84 2) ,
C ha rl e s - Vi c t o r de Bon s t e t t e n ( 17 4 5 - 1 83 2) 117, Au gu s t e - Gu i l l a um e
S c hl e ge l ( 17 67 - 1 84 5) 118, Al be rt i ne Ne c ke r de Sa us s ure (1 76 6 1 8 41) 119 , P r o spe r de Ba ra nt e (1 7 82 - 18 66 ) 120 s a n s ou bl i e r l e s
115
Il doit sa renommée à ses œuvres, mais aussi à sa relation amoureuse avec Mme de Staël
(1794-1811) et à sa carrière politique du Directoire à la Restauration.
116
Sismondi est un historien et un homme libéral né à Genève. Ami de Benjamin Constant et
de Mme de Staël, il a participé aux réunions du groupe de Coppet à partir de 1804 et a accompagné
Germaine de Staël en Italie (1804-1805) et en Allemagne (1808). Parmi ses ouvrages : Julia Severa ou
l’An 492 (1822) et Histoire de la chute de l’Empire romain (1835).
117
Philosophe et littérateur suisse né à Berne, il voyage en France et en Italie pour s‟installer
finalement à Genève où il se lie d‟amitié avec Sismondi et Mme de Staël. Il habitait à Valeyres où se
rassemblait chez lui la société d‟élite de l‟époque. Il a travaillé également au sein des administrations
et a séjourné dans plusieurs pays comme les Pays-Bas, l'Angleterre, la France, le Danemark ; ces
expériences lui ont permis d'apporter au sein du groupe sa connaissance de la diversité européenne
comme de la Suisse et un bon sens dû à son investissement dans l‟administration. Parmi ses ouvrages
très représentatifs de Coppet : Etudes de l’Homme ou recherche sur les facultés de sentir et de penser
(1821) et L’Homme du Midi et l’homme du Nord ou l’influence des climats (1824).
118
Recruté en tant que précepteur des enfants de Mme de Staël en 1804, il devient à la fois son
meilleur conseiller et confident du groupe. Il l‟accompagne pendant ses déplacements et partage avec
elle son expulsion. Il est même, dit-on, celui qui a introduit chez elle l‟amour de la philosophie et la
littérature allemande en même temps. Il marque aussi le groupe de Coppet par son caractère
cosmopolite.
119
Epouse de Jacques, l‟un des neveux de Jacques Necker, elle est la cousine et l‟amie intime
de Mme de Staël. C‟est une écrivaine suisse , femme très active et dévouée, lauréate du prix de la
Société des Sciences de Harlem en 1810 pour un essai sur le sublime et le beau. Elle a participé aux
Œuvres complètes de Mme de Staël (1820-21), par la biographie qui y figure en introduction.
120
Il intègre le groupe de Coppet grâce à son père, préfet de l‟Empire à Genève, qui tentait
d‟apaiser les esprits de Napoléon et de Mme de Staël.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
74
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
p e n se ur s e t l e s p oè t e s q ui o nt a dh é ré a u gr ou pe . Ma da m e d e St a ë l 121
e nt re t e na i t d‟a ut re s re l a t i on s a ve c de s pe r s on na l i t é s da n oi se s,
a n gl a i s e s , i t a l i e nn e s e t a l l e m a n de s ; Goe t he e n f a i sa i t pa rt i e .
T ou s c e ux qui fa i sa i e nt pa r t i e d u gr o u pe é t a i e nt so l i da i re s; i l s
s ‟a i da i e nt , se so ut e n a i e n t , é c r i va i e nt de s a rt i c l e s s ur l e s un s e t l e s
a ut re s , dé f e n da i e n t l e ur s i d é e s e t l e u r s opi ni o n s.
C o ppe t se t r ou ve a u bo rd d u l a c Lé m a n à u ne q ui n z a i ne de
k i l o m è t re s à l ‟e st de Ge nè ve , a ux c o nfi n s du Ca nt o n de Va ud .
C ‟e st
un
lieu
à
c a r a c t é r i s t i qu e s
gé oc u l t u re l l e s
pa rt i c ul i è re s ,
d i f fé re nt e s d e c e l l e s de Ge nè ve , pa rc e que l e Ca n t o n de Va u d à
c e t t e é po qu e é t a i t s ou s l ‟a dm i ni st ra t i on d u Ca nt o n de Be rne . Ma i s,
e nt re C op pe t e t Ge nè ve , se t ro u ve l e Ve r s oi s qui é t a i t s ous
o c c u pa t i on f ra nç a i s e ; i l fa l l a i t d onc t ra ve r se r de s t e rr e s s o us
a dm i n i s t ra t i o n c a t h ol i que . T o ut p rè s de Co ppe t , o n t r ou ve l e
c hâ t e a u q u‟a qui t t é V ol t a i re e t d e l ‟ a ut r e c ôt é du l a c l e s t e r re s
c i t é e s c i - de s s u s.
C o ppe t e s t a i ns i u n l i e u q ui , à l a fi n d u XV IIIe s i è c l e e t a u
d é b ut d u X IXe , e st e n t o uré d‟ e s pa c e s fo nc t i on na nt s e l o n de s
p ri nc i p e s di ffé re n t s . C‟e st un l i e u de pa s sa ge e nt re l e n or d e t l e
s u d, un l i e u de re nc o nt r e e nt re l a l a t i n i t é e t l a ge rm a ni t é . Il n 'e st
p a s é t on na n t qu 'o n y r é fl é c hi s se a u x re l a t i o ns , a u x di f fé re nc e s
e nt re l e s i n di vi d us .
C e gr ou pe de j e une s i nt e l l e c t ue l s s e ré u ni t à C op pe t da n s un
c hâ t e a u c on st rui t a u X V IIe si è c l e , a c he t é pa r l e pè re de M m e de
S t a ë l , J a c q ue s Ne c ke r, qui a va i t a c he t é e n 1 78 4 c e t e n dr oi t
121
Germaine de Staël est une femme qui a vécu auprès de parents intellectuels. Son père était
très connu dans le monde intellectuel européen et par sa fortune incontestable ; sa mère, très active, l‟a
poussée à prendre part elle aussi à des réunions de salon.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
75
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
c on vi vi a l , de re po s e t de va c a nc e s, s a n s de vi ne r c e qu i s ' y
p a s se ra i t u ne q ui n za i ne d ‟a n né e s p l u s t a r d.
E nt re l a pé ri ode de s Lu m i è r e s e t l e R om a n t i sm e , a u m om e nt
o ù l a Ré vo l ut i on l a i s se pl a c e a u c on s ul a t de Bo na pa rt e e t à
l ‟e m p i re d e Na pol é on , l e c œ ur de l a Fr a nc e p ré r om a nt i q ue ba t
a us s i à l ‟ é t ra n ge r. Il s ‟a gi t e s se n t i e l l e m e nt d 'é m i gré s a ya nt f ui l a
T e rre ur
de
n a p ol é o ni e n.
1 79 3
Le u r
ou
a ya n t
été
ob j e c t i f e st
en
c o nf l i t
l ‟ ou ve rt u r e
de
a ve c
la
le
ré gi m e
Fr a nc e
a ux
l i t t é ra t u re s é t ra n gè re s , e n pa rt i c u l i e r a n gl a i se e t a l l e m a nde , e t l a
m i se e n œu vre de s i dé e s n ou ve l l e s da n s di ff é re nt s d om a i ne s c om m e
l a p ol i t i q ue , l a l i t t é ra t ure , l a r e l i gi o n e t l ‟é c o no m i e . Il s so nt
é ga l e m e nt p ou r l a l i be rt é de l ‟i ndi v i d u e t de t ou t e l ‟E ur ope .
M m e d e St a ë l e s t une fe m m e t rè s a c t i ve , qui vo ya ge be a uc ou p,
e t se s re l a t i o n s a ve c Bona pa rt e l ‟ ob l i ge nt à q ui t t e r l a Fr a nc e p our
s ‟ i n st a l l e r à Co pp e t , be a uc ou p pl u s pa r o bl i ga t i on q ue pa r pl a i si r .
E l l e a va i t a ve c Bo na pa rt e d e s re l a t i o n s t rè s t e n due s e t c e t t e
o p po si t i on e st l ‟ un de s t ra i t s c a ra c t é ri st i que s d u gr ou pe de C op pe t .
P o ur t o ut e s so rt e s de ra i s on s , l ‟a nt i p a t hi e de Bo na pa rt e à son
é ga r d n‟a c e s sé d ‟a u gm e nt e r. E l l e , q ui c r o ya i t e n l ui , q ui é c ri va i t
d e s ve r s e n so n h on ne ur , e s t vi t e dé ç u e pa r sa po l i t i que . Son
o p po si t i on à Na p ol é on e s t d onc s u rt out d‟e s se nc e pol i t i q ue : i s su
d e s a rm é e s ré pu bl i c a i ne s , i l é vo l u e da n s u n se n s a u t or i t a i re , c o nt re
l a l i be rt é , qu i e st s e l o n e l l e un p ri nc i p e f on da m e nt a l , e l l e se re nd
c om pt e qu ‟e l l e ne pe ut l ui f a i re c o nf i a nc e .
Bo n a pa rt e n e l ‟a pp ré c i e guè re no n pl u s pa rc e q u‟e l l e d on ne
s o u ve nt s on o pi ni on s u r de s q ue s t i on s po l i t i que s a l o rs q u‟e l l e n‟a
p a s l e s m ê m e s pe n sé e s q ue l ui , e t su rt out pa rc e qu 'e l l e de vi e nt u ne
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
76
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
o p po sa n t e fa ro uc h e à l 'E m pi r e e t qu 'e l l e a a s se z d 'i n fl ue nc e e t de
n ot ori é t é po ur gê ne r Na p ol é on .
Lo r s q ue c e de rni e r a va i t pri s l e po u voi r, Mm e de St a ë l c r o ya i t
e t p e n sa i t q u‟ i l po u va i t fi na l e m e nt sa u ve r l a Ré vol ut i on . Q ua nd
e l l e pu bl i e e n 1 80 0 De l a l i t t é r at u re c on si dé ré e da n s se s r ap po rt s
a v e c l e s i n st i t ut i o n s 122, e l l e d é se s pé r a i t dé j à .
E l l e o u vre a l o r s l a po s si bi l i t é d ‟é t udi e r l e s ra pp or t s de l a
l i t t é ra t u re a ve c l a soc i é t é e t l a p ol i t i q ue ; e l l e p ro po se é ga l e m e n t
d e s t hè m e s no u ve a u x da ns l e pa s s é na t i o na l , ré ha bi l i t e l e m o ye n
â ge c h ré t i e n e t d é m o nt r e à qu e l po i nt l e s rè gl e s é l a b oré e s pa r l ‟â ge
c l a s si que c o nd a m ne nt l a l i t t é r a t ur e e t l a re nde nt st é ri l e . E l l e l e d i t
d ‟a i l l e u r s da n s s a pré fa c e :
J e me su is pro posé d ’examin er qu elle est
l’inf lu en ce d e la relig ion, d es mœu rs et d es lo is
su r la littéra tu re, et qu elle est l’influence d e la
littéra tu re sur la relig ion, les mœu rs et les lo is.
Il
ex iste dan s la
langu e f ran ça ise su r
l’art
d ’écrire et su r les p rin cip es du goû t, d es traités
qu i n e laissen t rien à d ésirer ; mais il me semble
que
causes
l’o n n ’a pa s suffisammen t ana lysé les
mo ra les
et
po litiq ues
qui
modif ient
l’esprit d e la littéra tu re. Il me semb le q ue l’on
n ’a pa s en core con sid éré commen t les fa cu ltés
huma in es se son t g radu ellemen t développ ées pa r
122
Dans ce livre, elle explique ses préoccupations littéraires et politiques en un plaidoyer pour
les Lumières.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
77
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
les ou vrag es illu stres, en tou t g enre, qu i on t été
c o m p o s é s d e p u i s H o m è r e j u s q u ’ à n o s j o u r s . 123
Ce
l i vre
n‟ e s t
guè r e
a p pré c i é
par
Na po l é o n ;
u ne
l ut t e
s ‟ i m p o se e nt re l e s de u x e sp ri t s. Le m a î t r e t r ou ve q u‟e l l e e st t rop
i nfl ue n t e a up rè s d e s o pp o sa nt s r e gro up é s a ut ou r de s gé né ra ux
Be r na d ot t e e t M ore a u 124. Il dé c l a re :
Sa
d emeu re
à
Coppet
est
devenue
un
vérita ble a rsena l con tre mo i ; on vena it s’y faire
a rm e r c h e va l i e r . E l l e s ’ o c c u p a i t à m e s u s c i t e r
des
enn emis,
et
me
combatta it
C ’éta it to ut à la fois A rmid e
125
elle -même.
et Clo rin te.
126
E n é c ri va n t De l p hi ne (1 80 2) 127, e l l e a ggr a ve s on c a s pa rc e
q u‟ e l l e é voq ue l e s pr obl è m e s p ol i t i q ue s, soc i a ux e t re l i gi e u x da ns
u n e s pri t ho st i l e a u gou ve r ne m e n t . E l l e dé fe nd l e pr ot e st a nt i sm e ,
l e d i vorc e e t l a l i bé ra t i o n de s fe m m e s . E n 1 80 3, e l l e e st c ha s sé e d e
P a r i s où e l l e t e n a i t un sa l on b ri l l a nt . Da n s s e s a nné e s d ‟i sol e m e nt ,
e l l e c om p re n dr a q ue l ‟é c ri va i n a u n rôl e à j o ue r e t qu ‟i l pe u t
t ri om ph e r pa r l ‟e sp ri t e t no n p a r l ‟a c t i o n. S o n rom a n Co ri nn e
( 18 05 ), où e l l e é voq ue l a vi e d ‟u ne hé roï ne a n gl a i se q ui m e ur t
d é s e s pé ré e , e st é ga l e m e n t un t ri om phe .
123
Mme de Staël, De la littérature considérée dans ses rapports avec les institutions sociales,
Paris Charpentier, Libraire-éditeur, 1860, p.12.
124
Ce sont des généraux qui ont participé à la Révolution. Bernadotte était chargé
d‟accompagner Napoléon avec une armée composée de vingt mille hommes. Mais, ayant peu de
sympathie pour lui, il a ensuite conspiré contre son gouvernement.
125
Armide et Clorinte sont des personnages de La Jérusalem délivrée (1581), épopée du poète
italien Torquato Tasso (1544-1595) connu sous le nom de Le Tasse.
126
D‟après Napoléon, cité par Las Cases, dans Le Mémorial de Sainte-Hélène, Tome
deuxième, Paris, Ernest Bourdin, 1842, p.554.
127
Voir supra, p. 55.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
78
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Il
e st
s ou s l e
si gne
de l ‟ It a l i e
à la
re c he rc he
de
s on
i ndé pe n da nc e ; e l l e s‟ é pa no ui ra à l ‟é po que r om a nt i que .
S o n l i vr e De l ’A l l e m ag ne ( 18 10) 128 d é c ha î ne e nc o re l 'o r a ge :
N a p ol é on l e f a i t dé t r ui re a va nt m ê m e sa p u bl i c a t i o n. Ma i s , e n
1 8 13 , i l p ro vo qu e u ne ré vo l ut i o n da n s l e s e s pri t s .
Ma d a m e d e
S t a ë l y i n si st e s ur l e c o sm o pol i t i s m e l i t t é ra i re e t l ‟é c ha n ge de s
c ul t u re s :
T r è s p e u d e p e r s o n n e s e n F r a n c e s a ve n t
l’alleman d, et [qu e] les b eau tés de cette langu e,
su rtou t en po ésie, n e p eu ven t être tradu ites en
f ra n ç a i s . L e s l a n g u e s t e u t o n i q u e s s e t r a d u i s e n t
fa cilement en tre elles ; il en est d e même d es
langu es la tin es : ma is celle-ci n e sau ra it rend re
la po ésie d es p eup les g erman iqu es. Un e mu siqu e
composée
pour
un
in strumen t
n’est
po int
ex écu tée a vec succès su r un instrumen t d’un
au tre g en re. D ’a illeu rs, la littératu re allema nde
n ’ ex i s t e g u è r e d a n s t o u t e s o n o r i g i n a l i t é q u ’ à
dater
de
q uara nte
à
cinquan te
ans ;
et
les
F ra n ç a i s , d e p u i s vi n g t a n n é e s , s o n t t e l l e m e n t
p r éo c c u p é s p a r l e s é v é n e m e n t s p o l i t i q u e s , q u e
toutes
leu rs
su sp endu es.
étud es
en
littératu re
ont
été
129
Le gr o u pe s 'i nt é re s se d e p rè s à l a que st i o n de l a t ra d uc t i on ;
S c hl e ge l e st c é l è bre d‟ a i l l e ur s pa r s e s t ra duc t i o n s de S ha ke s pe a re
e t d e Ca l de r on , C o n st a nt pa r c e l l e de God wi n, Mm e d e St a ë l a
128
Mme de Staël pose clairement le problème : pourquoi ne pas rendre justice à la littérature
allemande ? Elle découvre un nouvel espace qui va lui permettre de dépasser l‟héritage des Lumières.
Elle augure le renouveau de la poésie et de la philosophie.
129
Mme de Staël, De l’Allemagne, Paris. Librairie de Firmin Didot Frères, Fils et Cir, 1864, p
.104.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
79
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
é ga l e m e nt t ra dui t de s t e xt e s de p oè t e s a l l e m a n ds ; Ba ra nt e s ‟e s t
i nt é r e s sé a u t hé â t re d e Sc hi l l e r e t Mm e Ne c ke r - de Sa u ss ure a
t ra d ui t l e Co u r s de l i t t é ra t u re d ra m at i que de Sc h l e ge l .
C ha c un a pp ort e sa t o uc he pe r s onn e l l e a u gr ou pe ; pa r e xe m p l e
S c hl e ge l pa r s on t a l e nt de t ra duc t e ur e t sa c on na i s sa n c e de s pa ys
d u N or d e t du Mi d i , Si sm o ndi pa r sa c o nn a i ss a nc e a p pr of on di e de
l ‟ It a l i e e t du m o ye n â ge .
Le s s é j o ur s à C op pe t é t a i e nt i r ré gu l i e r s e t l e s a l o n de Mm e de
S t a ë l l a sui t o ù e l l e se t r ou ve 130. Co m m e e l l e sa va i t c o m m u ni q ue r,
t out l e m o nde l ‟ a p pré c i a i t . T ou s l e s t é m oi n s qui l ‟ ont r e nc ont ré e
s o ul i gne nt qu‟ e l l e a va i t be a uc o u p de qua l i t é s : e l l e a va i t une
gr a nde c a pa c i t é de c om m u ni q ue r, de p rol on ge r l a di sc u s si on e t de
l a m e t t re e n va l e ur . M m e J un ot , d uc he s se d‟ Ab ra n t è s, a s su re da n s
ses
Mé m oi re s
q ue
Mme
de
Staël
e st
« bon n e ,
e xpa n s i v e ,
g é né r e u se , dé v oué e » 131, e l l e a j ou t e : s a n s j a m a i s s‟a rrê t e r de
« t ou r ne r da n s s e s doi g t s u n mor c e a u de pa pi e r ou u n e br an c h e
de f e ui l l age , m a da me pa r l e ave c t ou t l e mon de » . Ghi sl a i n de
D i e sb a c h
pré c i s e
a u s si :
« v é r i ta bl e
ma î tr e s se
d’ é c ol e ,
elle
n ’é c r a s ai t pe r s on ne t ou t e n é ta n t i mpé r i e u se . El l e ar r i vai t à
don n e r de l ’e s pr i t a u x pl u s ti mi de s »
132
.
Le p o è t e a l l e m a n d Sc hi l l e r di sa i t à Go e t he qu ‟ e l l e « c he r c h ai t
à t ou t é c l ai r c i r , e l l e n e v ou s c on c è de r i e n d’ obs c u r … , sa be l l e
130
Simone Balayé, « Ame et unité du groupe de Coppet » dans Coppet, creuset de l’esprit
libéral, Lucien Jaume (dir), Presses universitaires d'Aix-Marseille, 2000, p. 15.
131
D‟après Sophie-Amélie Simonnet, Michel Delon, Marc Fumaroli, Michel Serres, JeanFrançois Sirinelli, Philippe Sollers, Le Point Hors- série, numéro 20, Novembre-Décembre2008, p.
74.
132
Ibid ., p. 74.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
80
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
i n te l l i ge nc e t ouc he à l a pu i s s an c e du g é ni e …M a da me de S t aë l
i nc ar ne l ’e s pr i t fr a nç ai s»
133
.
Il e s t t rè s i m po rt a nt a u s si de s ou l i gne r qu ‟à C op pe t , Mm e de
S t a ë l n‟a j a m a i s d é c i d é de r é un i r de s ge ns a ut ou r d‟ e l l e . U ne
a m i t i é e xi st a i t a va nt m ê m e l e t ra va i l , t ou s se ra s se m bl a i e nt j o ur e t
n ui t . Il s é c ri va i e nt e t pu bl i a i e nt d è s q ue l ‟ oc c a si on se pré se nt a i t à
e ux ; no u s p ou vo ns m ê m e pa rl e r d ‟a ut e u r c ol l e c t i f p ui sq ue l ‟e sp ri t
e t l ‟i dé e é t a i e nt c om m une s . Le s i dé e s de Co ns t a nt pa r e xe m p l e ne
s ‟e xp l i q ue n t qu ‟à t ra ve r s l ‟ œu vr e de M m e de St a ë l .
L' a p p e l l a t i o n de « gr o u pe » s e r é pè t e c he z l e s vo ya ge ur s du
X IX e si è c l e qui se re nde nt à Co p pe t . E l l e e st c o nfi rm é e e n sui t e ,
p a r e xe m pl e pa r E l m e - M a r i e Ca ro 134 o u e n c o re p a r Ca r l o s Pe l l e gr i ni
q ui , e n 1 93 8, é c ri t M ad a me d e S t aë l : L e g ro up e c o s m op ol i t e de
C o ppe t .
Ni
Ma da m e
de
St a ë l
ni
se s
amis
ne
re ve nd i q ua i e nt
la
p a rt i c i pa t i o n vol on t a i r e à u n gro u pe , m ê m e s‟i l a j oué u n rôl e
p ri m or di a l da ns l e c ha n ge m e nt d e s c onc e pt i on s e st hé t i qu e s e t
p hi l o so phi que s de l ‟é p oq ue .
P e n da nt s on e xi l , l e gr ou pe d‟i nt e l l e c t ue l s se r é u ni ss a i t a ut o ur
d ‟e l l e e n t r a i t a n t l e s s uj e t s e n f onc t i o n de l ‟é vol ut i o n de se s
a ffi ni t é s pol i t i q ue s e t i nt e l l e c t u e l l e s. Il s se si t ua i e nt da n s l e
133
Sophie-Amélie Simonnet et al, Le Point Hors- série, op.cit.. ; p. 74.
134
Elme Marie Caro, Souvenir de Coppet -Mme de Staël et ses amis, Paris, Hachette, 1881,
T.II, p. 130.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
81
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
p ro l o n ge m e nt d u « c l u b de Sa l m » 135. Il y a u ne a ut re m o da l i t é de
f on c t i o nn e m e n t du gro upe q ui é vo l ue à t ra ve r s l a c o rre s po nda nc e .
C e t t e c on st e l l a t i on a c om m e nc é à se fo rm e r a ve c l a re nc o nt re
d e Be nj a m i n Co n st a nt e t Mm e de S t a ë l e n 1 79 0. A c e m om e nt - l à , l e
gr o up e f onc t i o nne à Pa ri s pu i s , l or s que Co n st a nt e st c ha s sé du
t ri b una t e t Ma d a m e de S t a ë l e xi l é e , i l s se re nde nt à Co ppe t ; c ‟e st
l à q ue l e s gra nd e s œ u vre s vo nt du re r de 1 80 2 à 18 12 , d a t e à
l a que l l e Mm e St a ë l va qui t t e r C op pe t p ou r fui r e n An gl e t e r re .
M m e d e St a ë l s ‟i nt é r e s se à l a so c i ol o gi e , à l a pol i t i q ue e t à
l ‟hi st oi r e ; c e q ui l ui a t t i re de s e n n ui s e t de s so upç on s .
E n p ol i t i qu e , l e gr ou pe de C op pe t e s t p roc he d u l i bé r a l i sm e
c l a s si que , d‟ un l i bé ra l i sm e q ui s ‟ o pp os e à l a f oi s à l a soc i é t é
d ‟ Anc i e n Ré g i m e e t à Na po l é on , se l on l e s a na l ys e s de P i e r re
M a n on t 136.
Le s i d é e s d u gro up e d e C op pe t va ri e nt d‟ un e p e r so nne à une
a ut re m a i s e l l e s re st e nt u ne a c c u m ul a t i o n d ‟i dé e s , l e re c ou pe m e n t
d ‟u ne
c e rt a i ne
c on st i t ue nt
le
se ns i bi l i t é
et
gr o upe : « u n e
la
l i a i s on
con scien ce
d‟i nt e rr o ga t i on s
à
la
fois
q ui
sou cieu se
d ’ u n i v e r s a l i s m e e t d e co n f r o n t a t i o n e n t r e l e s h é r i t a g e s n a t i o n a u x »
137.
Il fa ut t o ut e f oi s not e r que s ou ve nt l e s e s pr i t s di ve r ge nt . E n
1 8 13 , de ux gr a n ds o u vra ge s a pp a ra i s se nt , p ort a nt s ur l a c ri t i qu e
135
Le club tenait des réunions informelles sous le Directoire à l‟hôtel de Salm ; elles étaient
animée par Madame de Staël.
136
Pierre Manont, Histoire intellectuelle du libéralisme, Hachette Littératures, 2006, p. 181.
137
Lucien Jaume, Le groupe de Coppet : pour repenser la modernité et le libéralisme dans
Lucien Jaume, Coppet, Creuset de l‟esprit libéral, 2000, p.10.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
82
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
l i t t é ra i r e : C o u r s de l i t t é r at u re d r a mat i q ue de S c hl e ge l
e xp os e l e s pr i nc i pe s d ‟u n t hé â t re re no u ve l é e t
où i l
D e l ’A l l e m ag ne où
M m e de St a ë l r e p re n d l a t hè se d e Sc hl e ge l t o ut e n p ro po sa nt l e s
m odè l e s d‟ Ou t re - R hi n 138. De ux l i t t é r a t u re s se c on fo nde nt , fra nç a i se
e t a l l e m a nd e , c l a ss i q ue e t r om a nt i q ue . Mm e de S t a ë l e st i m a i t
S c hl e ge l sa n s t o ut e foi s a c c e pt e r se s o pi ni o n s e t se s i dé e s , e t
c ont ra i re m e n t à c e qu i a é t é di t , e l l e n ‟a j a m a i s ni é l a pré se nc e du
c l a s si c i s m e fra nç a i s , e l l e i n si st e s i m pl e m e n t su r un e t ot a l e l i be r t é
d e p e n se r. De l à , a p pa r a i ss e nt de s l i vr e s c o m m e c e ux de S i sm o ndi ,
L ’ Hi st oi re de s l i t t é rat u re s du M i di de l ’E u ro pe , de Bo n st e t t e n ,
L ' H om me du N o rd e t l ’h o mme du Mi di , ou e nc o re l e Ta bl e a u de l a
l i t t é rat u re f r anç ai se a u di x - hu i t i è me s i è c l e de Ba ra nt e .
L‟ a p p l i c a t i o n de c e s t r a va ux s e vo i t d‟a bo rd da n s l e s r om a ns de
M m e de St a ë l pui s da n s l e t hé â t r e . Le z a y - M a r né si a t ra d ui t l e Don
C a rl os de Sc hi l l e r e n 1 79 8. Co ns t a nt s‟i nt é r e s se à Wal l e n st e i n e n
1 8 07 . A Co pp e t , o ù un e sa l l e e st é d i fi é e e n 18 07 - 1 80 8, t o ut l e
m on de se m e t a u t hé â t re ; m a i s a us s i à Vi e nn e , à St oc k hol m e t l à
o ù M m e de St a ë l se t r ou ve .
P a r m i l e s o u vra ge s du gr ou pe de C op pe t , o n pe ut c i t e r d ‟a b or d
l e s be l l e s l e t t re s : p oè m e s, pi è c e s de t hé â t re , no u ve l l e s e t r om a ns
q ui o nt m a r qu é c e t t e gé né r a t i on c om m e C o ri nne e t A d ol phe d e
Be nj a m i n C on st a nt .
P u i s , i l y a u n e l i t t é ra t ure à c a ra c t è re po l i t i que l i é e à l a
t hé o ri e p ol i t i que a ve c de s c om m e n t a i r e s su r l ‟é po que .
Le vo l e t à c a ra c t è re hi st o ri que re pr é s e nt e l e s ou vra ge s l e s
p l u s i m po rt a n t s de Co pp e t ; i l n e s ‟a gi t pa s de p a rl e r d ‟hi st oi re
138
Robert Favre, La littérature française : Histoire et perspective, Presses universitaires de
Lyon, 1998, p. 166.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
83
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
m a i s su rt out d e pe n se r l ‟ hi st o i re . Si sm on di é c ri t H i s t oi re d e l a
l i t t é rat u re d u mi di de l ’E u r ope , Bo n st e t t e n é c ri t é ga l e m e nt sur
l ‟hi st oi r e de l a t e rre .
Fi n a l e m e nt , C on st a nt ré di ge un o u vra ge t rè s si gn i fi c a t i f , De
l a re l i gi on , o ù i l c on dui t u ne e nqu ê t e t rè s ri c he su r l ‟a nt h ro pol o gi e
d e s re l i gi o n s. T ou s l e s m e m bre s d u gro upe de C op pe t s‟i nt é r e s se nt
à l a q ue st i on , Sc hl e ge l pa r e xe m p l e e st l e t é m o i n de l a c on ve r si on
d e so n f rè re a u c a t h ol i c i sm e . Za c ha ri a s W e r ne r de vi e n t c a t hol i que
e t p rê t re ; i l e st c o n si dé ré d ‟a i l l e ur s c om m e l e pi vot de t o ut e s l e s
t ra n s fo rm a t i on s q u‟a su bi e s Co ppe t e n t re 1 80 5 e t 18 09 .
C o ns t a nt a ffi rm e a voi r dé fe n du pe nda nt q ua ra nt e a n s l a l i b e rt é
d e s i ndi vi d u s, i l ré s um e a i n si sa vi e e t se s œ u vre s :
J ’a i
d éf endu
p rin cip e :
lib erté
ph ilo soph ie,
po litiqu e.
qua ran te
en
en
tou t,
littéra tu re,
ans
en
en
le
même
relig ion,
en
indu strie,
en
139
E n pa rt a n t de c e t t e a f fi rm a t i o n, on se r e n d c om pt e q ue l a
l i be r t é da n s t o ut e s se s di m e ns i on s e s t t ra i t é e d a n s se s o u vra ge s .
D o nc
la
pr obl é m a t i que
du
r a p p ort
de s
i n di vi du s
a ve c
l e ur
c om m u na ut é e st t rè s di sc ut é e , c e q ui p ou s se l e s a ut e ur s à ré fl é c hi r
s u r l a c o nc e pt i o n de l ‟E uro pe . Co p pe t é l a bo re un e no u ve l l e pe n sé e
d e l ‟E ur ope qu i pr i vi l é gi e l a c on st ruc t i o n di ffi c i l e d e s e nt i t é s
d i f fé re nt e s e t ri c he s de l e u rs d i ffé re nc e s .
139
Benjamin Constant, De la liberté des anciens comparée à celle des modernes, 1819, in écrit
politique, Gallimard, coll. « Folio Essai », 1997, p 275.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
84
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
A l a m ort de Mm e de St a ë l , l e gr ou pe su r vi t grâ c e a u x
o u vra ge s e t a u x c or re sp on da nc e s q u 'é c ha n ge nt l e s m e m br e s . Au
X X e si è c l e , i l re na î t c o m m e ob j e t d‟ é t u de .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
85
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
1 . 1. Sc hé ma r e pr é se nt at i f du g r ou pe de C op pe t : 17 66 1 8 17 :
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
86
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
87
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
88
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
2 . C on s t an t e t l ’ œ uvr e :
N o u s t e n t e r on s da n s c e s ou s - c ha pi t r e de do nne r u ne brè ve
p ré se nt a t i on de l ‟ a ut e ur , so n vé c u s a n s l a pré se nc e d e s a m è re e t
a up rè s d‟ un p è re i nt e l l e c t ue l e t d i st a nt , u n pa r c o ur s s a n s fa ut e e t
u ne ré u s si t e . N ou s e ss a ye ro n s d‟e xpl i qu e r l e l i e n qu i uni t l ‟a ut e ur
à s on A d ol phe à t ra ve r s c e t a pe r ç u q ui va sû re m e nt no u s é c l a i re r
s u r l ‟é c ri t ure de c e r om a n .
Be nj a m i n Co ns t a nt na î t l e 2 5 oc t ob re 1 76 7 à La u sa nne d‟u n
p è re c a pi t a i n e a u se r vi c e de l a Ho l l a n de . A l a pe rt e de sa m è re ,
l ‟e n fa n t e st c o nf i é à sa gra nd - m è re C ha ndi e u ; m a i s l e s de ux
f a m i l l e s se q ue r e l l e nt p our l ‟a do pt e r j u s qu ‟à c e q ue s on pè re l e
c on fi e à sa p rot é gé e , Ma uri a nne M a gni n.
Il
a p pre nd
le
gre c
a up rè s
de
so n
p re m i e r
p ré c e pt e u r
l ‟ Al l e m a nd St roe l i n e n 17 74 ; bi e nt ôt , i l p a s se s on t e m p s da ns un
c a bi n e t de l e c t u re d u voi si na ge e t i l c om m e nc e à l i re t out ou vra ge
q ui l u i t om b e s ou s l e s m a i n s. E n 17 78 , i l c om m e nc e u n rom a n
h é r oï q ue , L e s C he v al i e rs . Il a e u b e a u c o up de p ré c e pt e ur s da n s sa
vi e e t s‟ e s t be a uc ou p e n ri c h i pe nd a nt se s vi n gt pr e m i è re s a nné e s .
Il a é ga l e m e n t e u une vi e a m ou re u se m o u ve m e nt é e . Il se m a ri e
à l ‟â ge de vi n gt - de ux a n s a ve c Mi nna V o n Gra m m . Au c o ur s de s on
vo ya ge a ve c sa fe m m e e n Su i s se , i l re nc o nt re une a n c i e n ne a m i e ,
M m e d e Ch a r ri è re , a ve c qu i i l se q ue re l l e . P ui s i l s s e ré c onc i l i e n t
e t i l l o ge c he z e l l e t roi s m oi s. S e s a ve nt ure s a m ou re u se s n‟e n
r e s t e nt pa s l à pui s qu ‟i l s ‟i n t é re s se à d‟a ut re s fe m m e s c om m e
C a r ol i n e (1 79 2) , C ha rl ot t e de Ma re n hol z (né e Ha rde nbe r g)( 17 93 ) ;
d ‟a prè s Gi l l e s E r n st , l a ré da c t i on d‟ A dol ph e c om m e nc e e n m ê m e
t e m p s que sa l i a i s on a ve c c e t t e f e m m e , C ha r l ot t e de Ha r de n be r g.
O n di t a u s si q u‟a prè s l e ur sé pa ra t i on e t l o r s de s re t ro u va i l l e s ,
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
89
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
C ha rl ot t e l a i ss e Be nj a m i n t rè s f ro i d ; c ‟e st bi e n a pr è s q u‟ i l a vo ue
l ui -m ê m e da n s se s j ou rna ux i nt i m e s q ue C ha r l ot t e a « e m be l l i »e t
q ue l e s se nt i m e nt s d‟ a ut re f oi s re n a i s se nt 140.
E n sui t e , i l re nc o nt re Mm e de St a ë l ( 17 94 ) e t de vi e nt l e c h e f
d e fi l e d e so n sa l o n à Pa ri s. E n 17 9 6, i l s pa rt a ge nt l e u r t e m p s e n t re
l e ur s f a m i l l e s e t Co ppe t o ù C on st a nt é c ri t sa b roc hu re De l a f or c e
d u g ou v e rne me nt ac t ue l de l a F r anc e e t de l a né c e s si t é de s’ y
r a l l i e r , pui s u ne de ux i è m e b roc h ur e De s ré a c t i o n s po l i t i que s , e t
u ne t r oi si è m e p ubl i é e l e 29 m a i D e s e f f e t s de l a t e r re u r ; t o ut e s
s o n t s é vè re m e nt c ri t i qué e s d a n s L e Mo ni t e u r 141.
A p a r t i r de 1 79 7, i l s e pré se nt e à pl us i e u r s re p ri se s a ux
é l e c t i o n s, j us qu ‟à c e qu ‟i l soi t n om m é m e m b re du T r i b una t o ù i l
p ro no nc e e n 18 00 s on pre m i e r di s c o ur s d ‟o pp o si t i on , c e qui su sc i t e
l a c o l è re de Bon a pa rt e e t une a t t a q ue da n s t ou s l e s j ou rn a u x.
U ne a ut re re nc o nt re , c e l l e d 'An n a Li n d sa y, l e pe rt u rbe . Se s
r e l a t i on s a ve c l e s f e m m e s s ont t rè s c om pl e xe s : i l voi t M m e de
T a l m a , Mm e de S t a ë l , c o m m e i l r e voi t fré qu e m m e nt C ha rl ot t e de
Ha r de nbe r g. Ce t i nt é r ê t po ur t o u t e s c e s fe m m e s pe ut s‟e xpl i q ue r
p a r so n m a n que d‟a ffe c t i o n, un a m ou r m a t e r ne l q u‟ i l n‟ a j a m a i s
c on nu
e t q u‟ on pe rç oi t bi e n da ns l e ro m a n , c om m e l ‟e xpl i q ue
Ar n ol d de Ke rc ho ve :
L ’imag e d e cette mère don t il pou rsu ivra la
ressemb lan ce,
dans
ses
a mours
à
la
fois
pa ssionn ées et si p eu cha rn elles qu i le mèn eront
p resqu e tou jou rs vers des femmes capab les de le
140
D‟après Ernst dans l‟introduction de Benjamin Constant, Adolphe, Librairie Générale de
France, 1995, p. 7-8.
141
Le Moniteur est un journal français fondé en 1789 à Paris par Charles Panckouke.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
90
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
domin er et d e le p ro tég er, d e le comp rend re et
d e l’a sservir.
142
C o ns t a nt a va i t u n c a ra c t è re e t u ne pe r s on na l i t é di ff i c i l e s à
c e rne r, c o m m e di sa i t s a c ou si n e Ro sa l i e : « un e c on tr a di c ti on
pe r pé tu e l l e
e n tr e
se s
ac t i on s
et
se s
se nti me n t s
et
se s
opi n i on s » 143. C ' e s t u n hom m e s ol i t a i re q ui a i m e bi e n s e ré f u gi e r
d a n s de s t e rre s c a l m e s, p rè s d e La u s a n ne ; u n h om m e se n si b l e e t
m é fi a nt q ui a t o uj ou rs e u de s re l a t i on s t e n due s a ve c s o n pè re ; un
h om m e a u vi sa ge i m po sa nt qui c o m m u ni qua i t m a l a ve c s on e n fa nt .
N o u s vo yo n s b i e n à t ra ve r s A d ol phe l e s t ra i t s q ui ra ppe l l e nt
C o ns t a nt l u i -m ê m e . N o us r e t r ouvo n s u n pe r s on na ge for t i nfl ue nc é
p a r so n pè re , qui a t ouj ou r s p o rt é de s j u ge m e n t s n é ga t i f s su r se s
l i a i s on s a m ou re u se s . Ad ol phe a pp a ra î t é ga l e m e nt c o m m e un e s pri t
f ro i d a l o r s qu ‟i l s 'a vè re d 'u n e t i m i di t é m a l a di ve .
C o ns t a nt e st u n i nt e l l e c t ue l c o sm op ol i t e , i ni t i é a u x c u l t u re s
é t ra n gè re s, d‟ a b or d a n gl a i se pui s a l l e m a nd e e t e n fi n é c o s sa i se .
U n a ut re t ra i t de c a ra c t è re qui e xpl i qu e not re r om a n e st s on
a m ou r po ur l e j e u . Ce t t e pa s si on , qu i l ui e st ve nu e pa r u n a m i
i t a l i e n , l 'a t ouj o ur s ha nt é , c om m e l 'a dé m ont ré Re n é Le Gr a n d Ro y
l or s d‟ un c ol l oq ue c o n sa c r é à Co n st a nt e n 1 96 7 144.
De ni s Wo od ,
q ua nt à l ui , m ont re qu e C on st a nt , à l a d i f fé re nc e de D o st oï e vs k i ,
n 'é p ro u ve pa s l e b e s oi n de j ou e r , m a i s i l c om p a re c e t t e p a s si on
a ve c l a t e nt a t i o n du su i c i de e t s o n go ût d u ri sq ue e n se fi a nt a u
h a s a r d ; i l a j o ut e :
142
Arnold de Kerchove, Benjamin Constant ou le Libertin Sentimental, Editions Albin Michel,
Paris, 1950, p. 18.
143
Ibid., p. 12.
144
Françoise Tilkin, Le groupe de Coppet et le monde moderne, Bibliothèque de la faculté de
philosophie et des lettres de Liège, 1997, p. 21.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
91
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
L e d estin es t od ieux à Con stan t, pa rce qu ’il
l u i p a r a î t c h o s e m é c a n i q u e , a n o n ym e e t f i g é e .
C e qu i le fa scin e au con traire, c’est la chan ce.
L a c h a n c e c ’ e s t l ’ i m p r é vu , c ’ e s t l ’ i n c o n n u , c ’ e s t
ce q ui se trou ve en d eho rs d e tous les calcu ls et
qu ’on p eu t se d isp en ser d e p révo ir. T elle est
sans
doute
la
ra ison
pour
laqu elle,
ma lgré
certain es d én éga tion s, Co nstan t, ju squ e dan s la
mo elle des o s, ju squ e dan s les tréfo nd s d e sa
na tu re, est jou eu r.
145
Be nj a m i n Co n st a n t é p ro u ve dè s so n j e une â ge l e pl a i si r du j e u ,
q ui se re fl è t e ra à t ra ve r s so n rom a n e t su rt o ut à t ra ve r s l e hé r o s :
J e vo i s , j ’ é c o u t e , e t j u s q u ’ à c e m o m e n t , j e
n ’ en v i e p a s l e s p l a i s i r s d u g r a n d m o n d e . I l s o n t
tous
l’air
de
ne
pas
s’a imer
b eau coup.
C ep e n d a n t l e j e u e t l ’ o r q u e j e v o i s r o u l e r m e
cau sen t qu elqu es émo tion s.
146
( L e t t r e d e C o n s t a nt
â g é d e d o u z e a n s à s a gr a nd - m è r e )
N o u s c o n st a t on s bi e n à qu e l p oi nt Be nj a m i n s uc c om be à
l ‟e m p ri se d u j e u e t du ri s que .
Ap r è s c e t t e brè ve pré se nt a t i on d e l a vi e pe r so nne l l e de
C o ns t a nt , po u von s -no u s a s so c i e r c e t t e vi e m or o se e t sol i t a i r e a ve c
c e t t e œ u vre m on um e nt a l e e t ré vol ut i on na i re q u 'e st A dol phe ?
Be nj a m i n
Co n st a n t
é c ri t
un
r om a n
de
l ‟i ndé t e rm i na t i on
m a l a di ve e t m or bi de , de l ‟i nc a pa c i t é d ‟a i m e r a l or s q u‟ i l p ré t e nda i t
145
Georges Poulet, Benjamin Constant par lui-même, Paris, Seuil, 1968, p. 58.
146
Benjamin Constant, Correspondance générale, I, pub. Sous. La direction de C .P Courtney,
Tubengen, Max Niemeyer Verlag, 1993, p. 61.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
92
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
ê t re
un
l i bé ra l .
l ’i nc on s ta nt »
On
di sa i t
d ‟a i l l e u r s
de
lui :
« C on s ta nt
. 147
E n pa rc ou ra nt s a vi e e t s on œ u vr e , no u s c o n st a t on s que ri e n
n ‟e st a u ha sa rd , c om m e s 'i l é p rou va i t l e be s oi n de s e di re , de di re
l e m o nde , à s a fa ç o n sa n s t r op t ro m pe r l e l e c t e ur . Ma i s n‟ ou bl i ons
p a s a u s si l e s c on di t i on s da ns l e sq u e l l e s l e ro m a n a p ri s na i s sa n c e .
C o ns t a nt ne ve ut pa s é c ha ppe r à l a t ra d i t i o n, a u x pr obl è m e s
s oc i a u x d u X IXe s i è c l e ; i l ve ut p o ur su i vr e c e qu ‟a c om m e nc é J e a n
J a c que s R ou s se a u 148. Il ve ut l ui a u s si re pr e n dre l e s pr ob l è m e s e n
s ‟ i nt é re s sa nt p l u s pa rt i c ul i è r e m e n t à l a c o n sc i e nc e de s oi .
Ad o l phe s e p ré se nt e c om m e u n h é r os p i t o ya b l e de l a s oc i é t é
m ode rne , c ‟ e s t -à -di re u n h om m e di st ra i t e t e n nu yé q ui é pr ou ve
c e t t e i m pre s si on de m é l a nc o l i e e t s urt out d‟ i n sa t i s fa c t i on don t
t ra i t e l e r om a nt i sm e . Il se p ré s e n t e d‟ a b or d c om m e un h om m e
r e s po n sa b l e de se s fa i t s e t d e se s a m our s , u n hom m e q ui s ou ff re
l or s que s on a m a nt e so uf fre :
E t lo rsqu e je ren tra is dan s sa chamb re,
impa tien té
d’y
ren trer
p lu s
tô t
que
je
ne
l ’ a u r a i s vo u l u , j e l a t r o u va i s t r i s t e , o u i r r i t é e .
J ’ a va i s s o u f f e r t d e u x h e u r e s l o i n d ’ e l l e d e l ’ i d é e
qu ’elle souff re lo in d e mo i : je souff rais d eux
h eu r e s p r è s d ’ e l l e a va n t d e p o u vo i r l ’ a p a i s e r . 149
147
D‟après Sophie-Amélie Simonnet, Michel Delon, Marc Fumaroli, Michel Serres, JeanFrançois Sirinelli, Philippe Sollers, Le Point Hors- série, op. Cit., p. 74.
148
Rousseau est l‟un des précurseurs du romantisme, il s‟est engagé à travers ses œuvres à lutter
contre les lois et à faire l‟éloge de la nature ; il s‟oppose même à la société et tout ce qu‟elle peut
engendrer comme interdit. Benjamin Constant veut suivre cette voie empruntée par Rousseau et par
d‟autres auteurs, afin d‟insister sur la primauté des sentiments.
149
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 130-131.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
93
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
E n sui t e i l se vo i t c om m e un h om m e l o ya l m a i s q ui ne c he rc he
q u‟ à sa u ve r l a fa c e ; so n a m ou r po ur E l l é n or e de vi e n t un pu r j e u de
s a t i s fa c t i on q ui fi ni t pa r l ‟é t o uf fe r :
Je n e reg rettais po in t aup rès d ’E lléno re ces
p la isirs
de
la
vie
so cia le,
pour
n ’ a va i s
jama is
eu
b eau coup
lesqu els
d’in térêt,
je
mais
j ’ a u r a i s vo u l u q u ’ e l l e m e p e r m î t d ’ y r e n o n c e r
p lu s
lib rement.
J’au ra is
ép rou vé
p lu s
de
dou ceu r à retou rn er aup rès d’elle, d e ma p rop re
vo lon té, san s me d ire qu e l’h eure est arrivée,
qu ’elle m’a ttenda it a vec anx iété, et san s qu e
l’id ée d e sa p ein e vîn t se mêler à celle du
b o n h e u r q u e j ’ a l l a i s g o û t e r e n l a r e t r o u va n t .
E lléno re éta it san s dou te u n vif pla isir dan s mon
ex isten ce, ma is elle n ’éta it p lu s u n bu t : elle
é t a i t d e ve n u e u n l i e n .
150
Il s e ré vè l e a u s si m a ni pul a t e u r e t é goï st e . Il s‟e st p roc uré l a
c on fi a n c e e t su rt o ut l ‟ a m o ur d‟ E l l é no re a l o r s q u‟i l ne p ou va i t
a s su m e r u ne t e l l e re l a t i o n :
P endan t
mon
ab sen ce,
j’écrivis
régu lièrement à E lléno re. J ’étais pa rtag é entre
la cra in te qu e mes lettres n e lui f issent d e la
p ein e, et le d ésir de n e lu i peind re qu e le
sen timen t
que
j ’ é p r o u va i s .
J’au ra is
vo u l u
qu ’elle me d evinâ t, ma is qu ’elle me d evinâ t san s
s ’ a f f l i g e r ; j e m e f é l i c i t a i s q u a n d j ’ a va i s p u
sub stitu er
les
mots
d ’affection,
d ’a mitié,
de
d é vo u e m e n t , à c e l u i d ’ a m o u r ; m a i s s o u d a i n j e
me rep résen ta is la pau vre E lléno re triste et
150
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 128-129.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
94
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
isolée,
n ’ a ya n t
que
mes
lettres
pour
con so la tion ; et à la fin de deux pag es f roid es et
compa ssées,
p h ra s e s
j’a jou tais
a rd en tes
ou
tromp er d e nou veau .
ra pid emen t
tend res,
q uelqu es
p rop res
à
la
151
Ad o l phe d out e de s e s pr op re s se nt i m e nt s , a m o ur o u a m i t i é ? Il
n e pe ut ê t re s i nc è re pa rc e q ue l ‟ a m o ur d‟ E l l é no re e st pl u s f ort e t
p l u s l o ya l , e t ne r e s se m bl e guè r e à s e s se n t i m e nt s.
C e t t e re l a t i o n l ‟a ffl i ge e t po u s se s e s re m or ds à b out :
J e co mp tais a vec inqu iétud e les jo urs, les
h eu r e s q u i s ’ é c o u l a i e n t ; j e r a l e n t i s s a i s d e m e s
vœux la ma rch e du temp s ; je tremb la is en
v o ya n t s e r a p p r o c h e r l ’ é p o q u e d ’ e x é c u t e r m a
p ro m e s s e .
Je
n ’imaginais
a ucun
mo yen
de
pa rtir… je compa ra is ma vie ind ép endan te et
tranqu ille à la vie d e p récip ita tion, d e troub le et
de
tou rmen t
à
laqu elle
sa
pa s sion
me
c o n d a m n a i t … j e m e t r o u va i s s i b i e n d ’ ê t r e l i b r e ,
d ’a ller, d e ven ir, d e so rtir, d e ren trer, san s qu e
p e r s o n n e s ’ e n o c c u p â t ! 152
N o t o ns bi e n da n s c e s pr op os l e m a l a i se d u h é r os à l ‟é ga rd du
t e m p s qui c o urt e t qu ‟i l n‟ a r ri ve p a s à m a î t ri se r . Ad ol phe de vi e nt
d e pl u s e n pl us m é l a nc ol i q ue e t n e t r ou ve du re po s qu ‟e n re st a nt
s e u l e t da n s l ‟ a n on ym a t . C e se nt i m e nt de re gre t e st po us sé e nc ore
u ne f oi s da n s l e r om a n pa r l a pré s e n c e d u pè r e d‟ Ad ol ph e . Il e st l e
s i gne d u ra p pe l à l ‟o rd re :
151
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 145-146.
152
Ibid., p. 146.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
95
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Lo rsqu e nou s fûmes seu ls, il me d it : « On
m’a ssu re qu e l’an cien ne ma îtresse du compte de
P * * * e s t d a n s c e t t e v i l l e . J e vo u s a i t o u j o u r s
la issé un e g rand e lib erté, et je n’a i ja ma is rien
v o u l u s a vo i r s u r vo s l i a i s o n s ; m a i s i l n e vo u s
c o n v i e n t p a s , à vo t r e â g e , d ’ a vo i r u n e m a î t r e s s e
a vo u é e ; e t j e vo u s a v e r t i s q u e j ’ a i p r i s d e s
mesu res pou r qu ’elle s’éloign e d ’ici .
153
M ê m e a p rè s l e dé pa rt d u pè re , l e r a p pe l à l ‟o rd re e st p ré se nt :
V o t r e n a i s s a n c e , vo s t a l e n t s , vo t r e f o r t u n e ,
vou s a ssigna ient dan s le mond e un e au tre p la ce
qu e celle d e compagnon d’u ne f emme san s pa trie
et san s a veu . Vo tre lettre me p rou ve d éjà que
v o u s n ’ ê t e s p a s c o n t e n t d e vo u s . S o n g e r q u e l ’ o n
n e gagn e rien à p ro long er un e situa tion do nt on
roug it.
Vous
con su mez
inu tilemen t
les
p lus
b elles ann ées d e votre jeu nesse, et cette p erte
e s t i r r é p a r a b l e . 154
T ou s l e s pa s sa ge s e t p ro po s d u hé ro s m o nt re nt bi e n c e t h om m e
e nj ôl e u r e t s urt ou t fa i bl e q ui n ‟a dm e t pa s l a re sp o nsa bi l i t é e t
p ré fè re l a f ui t e . C ‟e st u n hé ro s qu i so uff re de sa p ro pre i n dé c i si on ,
e t Be n j a m i n C on st a nt a c hoi si c e l a p ou r e x pri m e r une no u ve l l e
ve i ne d e l a l i t t é ra t ur e fra nç a i se e t pl u s s pé c i a l e m e nt d a n s l e rom a n .
153
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 149.
154
Ibid., p. 153-154.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
96
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
2 . 1 . Ré s u mé :
N o u s a von s p ré fé ré da n s c e c ha pi t re c o m m e nc e r pa r l e ré s um é
d e l ‟ œu vre pa rc e qu ‟i l ya c e rt a i n s t ra i t s c h oi si s da n s l e ré c i t qu i
r e vi e nn e nt de so n vé c u .
Ado l p he e st sé du i t pa r u ne fe m m e p l u s â gé e q ue l ui , E l l é no re ,
q ui t om be e l l e a u s si a m o ure u se de l ui e t s‟a ve n t ur e da n s une
l i a i s on a s se z c om pl i qué e e n sa c ri f i a nt sa fa m i l l e e t s on a ve ni r .
E l l é n ore r o m pt a ve c so n a m a nt o f fi c i e l e t dé c i de e nf i n de
vi vr e a up rè s d ‟ Ad ol p he , u ne rup t u re qui fa i t s c a n da l e da n s l a
s oc i é t é . E l l é n ore e st vue c o m m e u ne fe m m e sa n s sc ru pul e , une
i nfi dè l e q ui o se ra i t t ra hi r t out ho m m e e t un e m è re « dé na t uré e »
q ui a t out dé l a i s sé p ou r u ne a ve nt u re sa n s l e nde m a i n .
Ad ol phe
p a s se l ui a u s si p ou r u n ho m m e i r re sp on sa bl e e t u n t ra î t re . Ce t t e
s i t ua t i on l e m e t da n s l ‟e m b a r ra s ; i l c h oi si t a l or s l a s ol i t ud e e t
l ‟i sol e m e nt .
Il s
re st e nt
t o us
deux
en
c o nt a c t ,
s‟é c ha n ge nt
q ue l que s l e t t re s m a i s Ad ol phe m a n q ue de si nc é ri t é .
E l l e l e r e j oi nt m a i s l e pè re d ‟ Ado l p he l ‟a c c a bl e de re pr oc he s
e t l ‟i nc i t e à re nt re r c he z l ui e t à p e n se r da va nt a ge à so n a ve ni r. Il
d é c i d e c e pe n da n t d e r e t o ur ne r a up rè s d‟E l l é n or e , de s ‟e n fui r a ve c
e l l e m a i s c e l l e -c i sa i t t rè s bi e n qu ‟i l l e fa i t pl u s p a r pi t i é q ue pa r
a m ou r.
Le s r e pr oc h e s d e s on pè re l e fo nt ré fl é c hi r . Il d out e d e pl u s e n
p l u s de s on a m o ur po ur E l l é no re e t sa pr om e s se d e r e nt re r a u prè s
d e s on pè re ne c e s se de
l ui r a p pe l e r s e s de voi r s e t su rt o ut s on
a ve ni r. Il d é c i de e nf i n de q ui t t e r s on a m a nt e m a i s l a m a l a d i e
d ‟E l l é n ore l ‟e n e m pê c he . S a c ha nt qu ‟e l l e n ‟a j a m a i s é t é a i m é e pa r
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
97
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Ad o l phe , e l l e s‟é t e i nt à pe t i t fe u, s ou s l e s ye ux de s on a m a nt . Le s
r e gre t s fo nt su rf a c e , E l l é no re n e r e gre t t e pa s s on a m o ur p ou r
Ad o l phe m a i s l a na t ure « e n ne m i e » l ui r a p pe l l e se s f a ut e s .
2 . 2 . C omme n t a i r e
E n s ui va nt l e c he m i ne m e nt d e l ‟ hi st o i re , no u s c on st a t o ns
q u‟ Ad ol ph e e st u n m a ni pul a t e u r, i l a t out fa i t po ur a voi r E l l é n ore ,
i l l a vo ya i t e n c a c he t t e t o ut e n sa c ha nt q u‟ e l l e a va i t une t rè s
a nc i e nne l i a i s on a ve c l e c om t e de p *** 155. Le dé si r du j e u e t
s u rt out d u r i s qu e l e fa sc i ne . Ado l p he e st u n j oue ur , c e rt e s , i l s e
r é vè l e t e l que l .
Il a c om m e nc é d ‟a b or d pa r l e j e u de s é d uc t i on , pui s i l a
c om m e nc é à l a m a ni pul e r e t à se m oq ue r d e se s s e nt i m e n t s e t e n fi n ,
i l a fi ni pa r se r e t i re r d u m o nde ; l e j e u ne po u va i t pe rd ure r pa rc e
q ue t o ut si m pl e m e nt l e ur re l a t i o n n‟ é t a i t q u‟ un j e u.
L‟ h i st oi r e
l ‟a m o ur e t
d ‟ Ad ol p he
no us
l ‟e n vi r on ne m e n t
ré vè l e
s oc i a l
de u x
t hè m e s
da n s l e q ue l
m a j e u rs ,
su r gi s se nt
les
i nt e r di t s . Le r om a n re c è l e a u s si d ‟a ut re s s uj e t s t e l s l ‟a b se n c e du
p è re , l e m a nq ue de voc a t i o n, l ‟a m ou r e t l a c r a i nt e de s fe m m e s, l e
b e s oi n d ‟a i m e r e t d‟ê t re a i m é . Ad ol phe e st un ê t re i r re sp on sa b l e e t
f a i bl e , qui n ‟a p a s s u ré a gi r à l ‟e nc o nt r e de l a soc i é t é e t so n pè re
n ‟a ppa ra î t da n s l e r om a n q ue p ou r l ui ra p pe l e r se s de voi r s e t se s
f a i t s.
S ‟a j o ut e à t o us c e s t hè m e s, l ‟ a na l ys e p s yc h ol o gi qu e de s
p e r so nn a ge s : l a s ou ff ra nc e i n t é ri e ure e s t om ni p ré se nt e e t e xpl i q ue
e n pa rt i e l e t e xt e . St e nd ha l di t à p ro po s d ‟ A d ol p he :
155
Ellénore est la maitresse du Compte de P***.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
98
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
On
p eu t
dire
m a r i va u d a g e
po in t,
que
tragiq ue
co mme
chez
ce
où
roman
la
est
difficu lté
M a r i va u x ,
de
un
n’est
faire
une
d écla ration d ’amou r ma is un e d écla ration d e
h a i n e . 156
C e m a ri va ud a ge s ‟e x pl i que da n s l e fa i t q u‟ Ad ol phe m è ne un e
s o rt e de j e u se nt i m e nt a l . On pe ut d i re é ga l e m e nt que Co n st a nt a i m e
b i e n l e t hé â t r e pui s qu ‟i l p ré se nt e u ne fi n t ra gi q ue ; l a m ort
d ‟E l l é n ore n ou s ra pp e l l e l a c ul t u re de s a n c i e n s c o m m e E sc h yl e ,
E uri pi d e , So ph oc l e e t T é re n c e ; l e s a ut e u r s du X V Ie si è c l e e t du
X V IIIe s i è c l e ( V ol t a i re , Le s s i n g… ).
C o ns t a nt so ul i gne l u i -m ê m e l ‟o bj e c t i f de c e ro m a n :
J ’a i
vo u l u
p eind re
une
des
p rin cipales
ma lad ies mo ra les d e notre siècle : cette fa tigue,
cette in certitud e, cette ana lyse p erp étu elle qu i
p la ce un e a rrière -p en sée à cô té d e tou s les
sen timen ts,
et
qui
les
co rromp t
d ès
la
n a i s s a n c e . 157
156
Stendhal, New Monthly Magazine, 1er décembre 1824, Courrier anglais, T.2, p. 224.
157
Georges Décote et Joël Dubosclard, Itinéraires littéraires XIX e siècle, Hatier, 1992, p. 21.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
99
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
3 . Ad ol p he pa r mi de s r oma n s de l ’i nté r i or i té : s ’a gi t - i l d’ un
r oma n r oma n t i qu e ?
Be nj a m i n C on st a nt e st u n é c ri va i n qu i a su i vi l a voi e de s
a ut e u r s de l a se c on de m oi t i é d u X V IIIe si è c l e , e n r é di ge a nt
A dol phe .
Le r o m a n e st u n ré c i t d ‟i n s pi ra t i on a ut o bi o gr a p hi q ue où s e
m ê l e nt pa s si on , se ns i bi l i t é e t p i t i é . No t re b ut e st de m o nt r e r
c om m e nt on pe ut q ua l i fi e r c e r om a n de rom a nt i qu e .
A l a pre m i è re l e c t u re , l ‟a t t e nt i on e s t a t t i ré e pa r de s é l é m e nt s
r om a nt i que s : l e s t yl e , l e s i m a ge s e m pr unt é e s à l a na t ur e , l a
p ré se nc e de s se n t i m e nt s, e t a u ssi l e dé goût de l a vi e , l a pa ss i on
a m ou re u se , l ‟e nn ui , l a rê ve ri e , e t c . … N ou s pe n so n s do nc q ue c e
r om a n e s t rom a nt i que ; e t n ot re t â c he e s t a l or s d e pr ou ve r , e t
s u rt ou t
de
m on t re r
q u‟i l
s‟ a gi t
ré e l l e m e nt
d ‟u n
rom a n
de
l ‟i nt é ri ori t é .
Q ue l q ue s t hè m e s de pré di l e c t i o n a ppa ra i s se n t c he z l e s a ut e ur s
r om a nt i que s , c om m e l a na t u re , l ‟a m o ur , l ‟e nn ui e t l e m oi . N o us
d é s i r on s t o ut e foi s po rt e r une a t t e n t i o n pa rt i c ul i è re s ur l e s é l é m e n t s
l e s p l u s re pré se nt a t i f s pe ut - ê t re d u r om a n t i sm e , c om m e nç o n s pa r
l ‟e n nui .
3 . 1. L ’e n nu i : c e t t e e x pé ri e nc e e st p ré se nt e e n t o u s t e m p s ,
d a n s t o ut e s l e s soc i é t é s e t da n s t ou s l e s e sp ri t s , « c ’e st u ne
l a ss i t u de
mor a l e ,
un
ma l ai se
pr odu i t
pa r
mon ot on i e , l e ma n qu e d’ i nt é r ê t d’ u n e c h ose »
158
l ’i n ac t i on,
la
158
.
Dictionnaire encyclopédique Larousse, Librairie Larousse, 1979, p. 493.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
100
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Le r o m a n n ou s p ré vi e nt du c a r a c t è re gé né ra l du ré c i t e n
i n si st a n t s ur l a d oul e ur i nc a rné e e t vé c ue pa r l e s pe r s on na ge s , qu i
e st e n ge nd ré e pa r c e se nt i m e nt m ys t é ri e ux qui e st l ‟e n nui . Ce l ui - c i
t ouc he no n se ul e m e nt l e hé r o s m a i s a u s si l ‟ hé r oï n e qui s o uf fre du
d é l a i s se m e nt de s on a m a nt .
3 . 1. 1 Re l ati on P è r e - fi l s : L‟ e nnu i e st pré se nt dè s l ‟ ou ve rt ur e
d u c ha p i t re 1. Le h é r os e x pri m e un s e nt i m e nt é t r a n ge , un m a l - ê t re à
l ‟é ga rd d e s a ut re s e t à l ‟é ga r d d e s oi -m ê m e . Il s‟ e n nui e d on c e t
é pr ou ve d ‟a u t re s se nt i m e nt s qui l e po u s se nt à s‟i s ol e r e t à do ut e r
d e l ui e t de se s c a pa c i t é s. P l u si e u r s fa c t e ur s p ou s se n t l e hé ro s da n s
l ‟e n nui ; n ou s vo yo n s c e l a dè s s e s p re m i e r s p ro po s l or s qu ‟i l
a nn onc e :
Je vena is d e f in ir à ving t-d eux an s mes
é t u d e s à l ’ u n i v e r s i t é d e Go t t i n g u e . – L ' i n t e n t i o n
d e mon p ère, ministre d e l’électeu r d e** * , était
que
je
parcou ru sse
les
pays
les
p lus
rema rquab les d e l’E uro pe. Il vou la it en su ite
m’app eler aup rès d e lu i, me fa ire en trer dan s le
d ép a r t e m e n t d o n t l a d i r e c t i o n l u i é t a i t c o n f i é e ,
et me prépa rer à le remp la cer un jou r .
159
C e pa s sa ge n ou s dé vo i l e l e s e xi ge nc e s du p è re e n ve r s so n fi l s.
Ad o l phe n e pa r a î t pa s t rè s he ure ux m ê m e s ‟i l a fa i t u n pa r c o urs
s a n s fa ut e e t a fi ni se s é t u de s t rè s j e un e . Il se m bl e m ê m e t ri st e
p a rc e q u‟i l n ‟a pu c ho i s i r l ui - m ê m e s o n c h e m i n , so n pè re a t ra c é
s o n a ve ni r sa ns s e so uc i e r de s dé s i rs de s on fi l s . On voi t é ga l e m e n t
c e t e nn ui s ‟a c c e nt ue r l o rs qu ‟i l dé c l a re :
159
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p .85.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
101
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
J ’ a va i s
ob tenu,
par
un
trava il
a ssez
op in iâ tre, au m ilieu d ’un e vie très d issip ée, d es
succès
qui
compagnons
m ’ a va i e n t
d ’étud e,
d istingu é
et
qui
de
mes
a va i e n t
fa it
c o n c e vo i r à m o n p è r e s u r m o i d e s e s p é r a n c e s
p ro b a b l e m e n t f o r t e x a g é r é e s . 160
Le p a s s a ge s oul i gné m o nt r e q u‟Ad o l phe n‟a pa s c o nfi a nc e e n
l ui . Ce t t e r e l a t i on f a m i l i a l e fo rt d ou t e u se a c c é l è re l e se nt i m e nt
d ‟e nn ui que va c on na î t re l e hé r o s a u fi l d u ré c i t .
U n pè re q ui ne l a i s se pa s t ro p de c h oi x à so n e nfa nt , un
h om m e e xi ge a nt , m a i s à l a fo i s p rot e c t e u r qui pe n se à son
a ve ni r : « i l ne m’ av ai t ja ma i s l a i s sé s ou ff r i r de s su i te s de c e s
f a ute s » 161.
Ad ol phe e s t c e t ê t re q ui pe rd c o nfi a nc e e n s oi . Il ne pe u t
e xa uc e r l e s dé si r s de so n pè re , no n pa s pa rc e qu ‟i l e st i n c a pa bl e de
l e f a i re m a i s c ‟ e s t pa rc e que c ‟ e s t s on pè re q ui l e de m a nde . Il
d o ut e m ê m e de l ui e t de se s se nt i m e nt s :
M al he ur e u se me n t
sa
c on du i te
é tai t
pl u t ôt n obl e e t gé né r e u se qu e te n dr e . J ’é tai s
pé n é t r é
de
t ou s
ses
dr oi t s
à
ma
r e c on n ai s s an c e e t mon r e s pe c t ; ma i s a u c une
c on fi a nc e n ’a vai t e xi st é ja ma i s e nt r e n ou s . 162
U n pè re f ro i d fa i t pe ur à s on fi l s . Ce t t e pe u r n ou s ra ppe l l e
f or c é m e nt La l e t t re au pè re é c ri t e pa r Fr a n z Ka f ka e n 19 19 , à l ‟â ge
160
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 85.
161
Ibid., p. 86.
162
Ibid., p. 86.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
102
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
d e t re nt e - s i x a ns l or s qu ‟i l r e vi t s e s s ou ve ni r s d ‟e n fa nc e . Le p è r e
d ‟ Ad ol p he e st d é c ri t de l a m ê m e f a ç o n q ue c e l ui de Ka f ka , un pè re
q ui fa i t l 'o b j e t d 'u ne fa sc i na t i o n m a i s é ga l e m e nt d 'u n e c ra i nt e qui
c ré e fo rc é m e nt u n ob st a c l e e nt r e l e s de ux â m e s .
Ad o l phe s ou ff re de c e t t e re l a t i o n, d e l a p ré se nc e de so n pè r e ,
m a i s i l e x pri m e d e l a t e n dr e s se e n ve r s l ui l o r sq u‟i l s s ‟é c ha n ge n t
d e s l e t t re s .
Le r é c i t c om m e nc e pa r c e t t e e xp re ss i o n d e l a s ou ff ra nc e
i nt é r i e u re qu ‟a vé c u e Ad ol p he e n s on j e u ne â ge m a i s qui l e
p o ur su i t j u sq u‟à s on â ge l e pl us a va nc é . P ui s c e t é t a t d ‟â m e se
d é ve l op pe e n un se nt i m e nt de so uf fr a nc e e t d e t i m i di t é . Ad ol phe
a vo ue ê t re u n h om m e t i m i de qui re ss e m bl e f ort à s on pè re m a i s
p l u s a gi t é que l u i e t q ui l ‟a p ou s sé à de ve ni r s ol i t a i re :
A u ssi timid e qu e lu i, ma is p lu s ag ité, pa rce
que
j’éta is
p lu s
jeun e,
je
m’a ccou tuma i
à
r e n f e r m e r e n m o i - m ê m e t o u t c e q u e j ’ é p r o u va i s ,
à
ne
fo rmer
que
des
p lan
solita ires,
à
ne
comp ter qu e su r mo i pou r leur ex écution , à
con sid érer
les
a vi s ,
l’in térêt,
l’a ssistan ce
et
ju squ ’à la seu le p résen ce d es a utres comme un e
g ên e e t c o m m e u n o b s t a c l e . 163
La s o l i t ud e e st un é t a t d‟ e s pri t m a i s a u s si un c ho i x qu i
n ‟a rra n ge pa s l e s c h os e s . E t re s o l i t a i re , c ‟e st ê t re pl on gé d a ns
l ‟e n nui e t l e dé go ût de l a vi e pa rc e que a i m e r l a vi e , c ‟e st a i m e r
p a rt a ge r.
163
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 88.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
103
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
C e s t hè m e s de pe ur , d ‟a n go i s se , de so l i t u de n e s ont pa s
n o u ve a ux . N ou s a von s d é j à vu c e s s e nt i m e nt s c he z l e pe rs on na ge
d e Go e t he , c he z Re né de C ha t e a ub ri a nd e t c he z d ‟a ut re s .
La s o l i t u de d ‟ Ad ol p he a m è ne l ‟i dé e de l a m ort : « Ce tte
i n di ffé r e nc e s ur t ou t s ’é tai t e n c or e f or ti fi é e par l ’ i dé e de l a
mor t , i dé e qu i m’ a vai t fr a ppé tr è s je u ne » 164.
Ad o l phe e st p e r su a dé que l a vi e ne va u t pa s l a p e i ne d‟ê t re
vé c ue pa rc e qu ‟i l y a l a m o rt , u n o b st a c l e qui ro n ge l ‟e sp ri t du
h é r os . N ou s a von s l ‟i m p re s si o n, d è s l e d é b ut de l 'h i st oi re , que ri e n
n e pe ut l e re nd re he ure ux . Il l e di t d ‟a i l l e u rs :
J e n ’ a va i s d e h a i n e c o n t r e p e r s o n n e , m a i s
p eu d e g e n s m ’ i n s p i r a i e n t d e l ’ i n t é r ê t ; o r l e s
hommes
se
blessen t
de
l’ind ifféren ce,
ils
l’attribu en t à la ma lveilla nce ou à l’aff ecta tion ;
ils n e veulen t pa s cro ire qu ’on s’ennu ie a vec eux
na tu rellement .
165
D a n s l e s n ot e s du rom a n, Gi l l e s E rn st e xp l i q ue l 'e n nui pa r c e
s e n t i m e nt de vi de da n s l a f ré que nt a t i on de s a u t re s . Le pè r e
d ' Ad o l p he l ui c a u se c e t e n nui , c e t t e i m p re s si o n de vi d e qu e dé c ri t
E rn st , e t , a u fi l du ré c i t , c e se nt i m e nt s ‟a c c e nt ue a ve c l a pré se nc e
d ‟E l l é n ore
qu i
l ‟é t o uf fe .
Le s
a ut re s
s ont
d onc
l ‟é l é m e nt
d é c l e nc he ur de c e se nt i m e nt é t ra n ge .
164
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 89.
165
Ibid., p. 91-92.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
104
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
3 . 1. 2. Re l a ti on A dol ph e - s oc i é té :
Ad o l phe l ut t e c o nt re c e t e n nui m a i s e n va i n : « je c he r c ha i s à
c on tr ai n dr e mon e n n u i ; je me r é f u gi a i s da n s u ne t ac i t ur ni té
pr of on de : on pr e nai t c e t te tac i t ur n i t é pou r du dé dai n » 166 .
S a vo l o nt é de c ha n ge r e t de c ôt o ye r l e m o nde e x t é ri e u r r e n d
s o n i m a ge pl u s di f fi c i l e à c om pre nd re . Se s pl a i sa nt e r i e s s on t vue s
c om m e de s i n s ul t e s :
Je me donna i b ientô t, par cette condu ite,
un e g rand e répu tation d e lég èreté, d e p ersiflag e,
de
méchan ceté.
con sid érées
Mes
comme
pa ro les
des
amères
p reu ves
furen t
d’u ne
âme
ha in eu se, mes p laisan teries co mme d es a tten ta ts
c o n t r e t o u t c e q u ’ i l y a va i t d e p l u s r e s p e c t a b l e .
167
Ad o l phe
a vo ue
sa
di f fi c ul t é
à
a pp ri voi se r
le
m on de
et
s ‟e xp ri m e a i n si :
J e n e veux po int ici me ju stifier : j’a i
r e n o n c é d e p u i s l o n g t e m p s à c e t u s a g e f r i vo l e e t
fa cile
d ’un
esp rit
sa ns
exp érien ce ;
je
ve u x
simp lemen t d ire, et cela pou r d ’au tres qu e pour
mo i qu i su is maintenan t à l’ab ri du mond e, qu ’il
fau t du temps pou r s’a ccou tumer à l’esp èce
huma in e, telle q ue l’in térêt, l’aff ecta tion, la
van ité, la p eu r, nou s l’on t faite. L ’étonn emen t
d e la p remière jeun esse, à l’a sp ect d ’un e so ciété
166
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 91-92.
167
Ibid., p. 93.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
105
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
s i f a c t i c e e t s i t r a va i l l é e , a n n o n c e p l u t ô t u n
cœur
na tu rel
qu ’un
espr it
méchan t.
Cette
so ciété d ’a illeu rs n ’a rien à en cra ind re. E lle
p èse tellemen t su r nou s, son inf luen ce so urde est
tellement pu issan te, q u’elle n e tard e pas à nous
f a ço n n e r d ’ a p r è s l e m o u l e u n i v e r s e l .
168
Ad o l phe ut i l i se l e p ré se nt de l ‟i nd i c a t i f po ur fa i re un b i l a n de
s a vi e , i l ve ut no us m o nt re r l e c ont ra st e e nt r e l a soc i é t é q u‟ i l
p ré se nt e c om m e c om pl e xe e t l a si m pl i c i t é de l a na t u re .
C e re ga r d a m e r de l a s oc i é t é , c e t e nn ui q ue c a u se e n p a rt i e l e
m on de e xt é ri e ur e s t re sp on sa bl e d u c a ra c t è re d ‟ Ad ol p he :
Il s’étab lit don c, dan s le p etit pub lic qu i
m ’ en v i r o n n a i t , u n e i n q u i é t u d e v a g u e s u r m o n
c a ra c t è r e . O n n e p o u va i t c i t e r a u c u n e a c t i o n
condamnable ;
con tester
on
ne
p o u va i t
qu elqu es -un es
même
qui
m’en
semb la ient
a n n o n c e r d e l a g é n é r o s i t é o u d u d é vo u e m e n t ;
ma is on disa it qu e j’étais un homme immo ral,
un
homme
p eu
sû r :
d eux
ép ith ètes
h eu r e u s e m e n t i n v e n t é e s p o u r i n s i n u e r l e s f a i t s
q u ’ o n i g n o r e , e t l a i s s e r d e vi n e r c e q u ’ o n n e s a i t
p a s . 169
3.1 .3. R ela tion Ado lph e -E lléno re :
Le n a rra t e u r no u s f a i t une b rè ve p r é s e nt a t i o n d‟E l l é n ore , une
f e m m e é l oq ue nt e , q ui f ré que nt e l e s ge n s de s on ra n g ; une fe m m e
t rè s re l i gi e u se m a i s q ui ne re spe c t e pa s t o ut à fa i t l e s t ra d i t i o ns
168
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 94.
169
Ibid., p. 95.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
106
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
p ui s qu ‟e l l e vi t e n c onc ub i na ge a ve c l e c om t e de P. E l l e e st dé c ri t e
c om m e une fe m m e m a l h e u re u se q ui se ba t sa ns c e ss e c o nt r e l a
s oc i é t é .
Le m o de de vi e d ‟E l l é n ore c on vi e nt pa rfa i t e m e nt à Ad ol phe ;
i l se voi t à t ra ve r s c e t t e p e r so n na l i t é m é l a nc ol i q ue , c e qui l e
p o us se à l ‟a pp roc he r .
Le u r
p l a i si r ;
r e l a t i o n c om m e nc e
mais,
au
fi l
du
pa r l ‟ a dm i ra t i on , l ‟a m o ur
ré c i t ,
cette
i m p re s si o n
et
le
d‟a i m e r
se
m é t a m o rp ho se e n u n se n t i m e nt d ‟e nn ui . La s o c i é t é e st l e fi l
d é c l e nc he ur de c e se nt i m e nt m é l a n c ol i qu e :
J e crain s qu e tou s ceux qu i me ren con trent
n e d evin en t les sen timen ts qu e je po rte en mo i ;
je m’a rrête ; je march e à pa s lents : je reta rd e
l ’ i n s t a n t d u b o n h e u r . 170
P u i s , l ‟i n t e r di t po us se à bo ut l ‟e n n ui q ue re s se nt Ad o l p he no n
à l ‟é ga rd de sa bi e n - a i m é e m a i s su rt out à l ‟é ga r d de l a si t ua t i on :
M a p r é s e n c e c o n t i n u e l l e d e va i t é t o n n e r s e s
g en s , s e s e n f a n t s , q u i p o u va i e n t m ’ o b s e r v e r . J e
tremb la is d e l’id ée de d érang er son ex isten ce. Je
s e n t a i s q u e n o u s n e p o u vi o n s ê t r e u n i s p o u r
t o u j o u r s , e t q u e c ’ é t a i t u n d e vo i r s a c r é p o u r m o i
d e resp ecter son repo s.
171
Le s s e n t i m e nt s de re m o rd s a c c e nt ue nt l e se nt i m e n t d ‟e n nui
q ue vi t Ad ol p he :
170
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 122.
171
Ibid., p. 129.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
107
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
J e tro mp e mon p ère ; et pou rquo i ? pou r
n e pa s b ra ver un in stan t un e dou leu r qu i, tôt ou
t a rd , e s t i n é vi t a b l e ! n e l ’ é p r o u v o n s - n o u s p a s
chaqu e jou r en d éta il et gou tte à gou tte, cette
dou leu r ? je n e fa is qu e du ma l à E lléno re ; mon
sen timen t, tel qu ’il est, n e p eu t la sa tisfaire. Je
me
sa crifie
pour
elle
san s
f ru it
pour
son
bonh eu r ; et mo i je vis ici sans u tilité, san s
i n d é p e n d a n c e , n ’ a ya n t p a s u n i n s t a n t d e l i b r e ,
n e p o u va n t r e s p i r e r u n e h e u r e e n p a i x . 172
A t ra ve r s c e s pr op o s, no us c o ns t a t on s que not re h é r os e st
t ro ubl é pa r l e s s e nt i m e nt s de re m or d s. Ce t t e re m i se e n q ue st i on l e
p l o n ge da ns l ‟e nn ui qui va l e po u s se r à se re t i re r e t à s‟é t e i n dre .
C e t t e pa s si o n a m ou re us e c a c hé e l e t r ou bl e , e t s e c h a n ge e n u ne
r e l a t i on f orc é e :
N ou s vécûmes a in si qua tre mois dan s d es
rapports
fo rcés,
qu elqu efo is
dou teux,
ja mais
comp lètemen t lib res ; y ren con tran t en core du
p l a i s i r , m a i s n ’ y t r o u va n t p l u s d e c h a r m e . 173
U ne foi s l e u r re l a t i o n re n du e pu bl i que , Ado l p he s ou ff re ; l a
t ra hi s on de l a s oc i é t é , d u pè re , d e l a re l i gi o n se fa i t se nt i r. Il
s o uf fre m ê m e de l a m o rt d ‟E l l é no re . Ic i , Ad ol ph e se se nt c o up a bl e
e t i nc a pa b l e de ré a gi r . Il s ‟e n nu i e da va nt a ge a ve c E l l é n or e ; ne
p o u va nt a s sum e r une t e l l e re l a t i on , i l s e t a i t e t vi t à l ‟é ga rd de se s
d é s i r s e t de se s p roj e t s d‟a ve ni r :
C e n ’était pa s les reg rets d e l’amou r, c’éta it
un
sen timen t
plu s
172
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 134.
173
Ibid., p .135.
sombre
et
p lu s
triste ;
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
108
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
l’amou r s’id en tifie tellemen t à l’ob jet a imé, qu e
dan s son d ésespo ir même il y a qu elqu e cha rme.
Il lu tte con tre la r éa lité, contre la d estin ée ;
l’a rd eu r de son d ésir le tro mp e sur ses fo rces, et
l’exalte au milieu d e sa dou leu r. La mienn e était
mo rn e et so lita ire ; je n’esp éra is po in t mou rir
a vec E lléno re ; j’a llais vivre sans elle dan s ce
d é s e r t d u m o n d e , q u e j ’ a va i s s o u h a i t é t a n t d e
f o i s t r a v e r s e r i n d é p e n d a n t . 174
U n de u xi è m e fa c t e ur i m p ort a nt , l 'a m o ur , j u st i fi e qu ‟i l s‟a gi t
b i e n d 'u n e œ u vre rom a nt i que .
3 . 2 L’ a mou r : i l vi e nt pe rt u rb e r l e s se nt i m e n t s d‟ Ad ol phe , i l
e st m ê m e l e pa s sa ge de l ‟e nn ui a u bo nhe ur :
J e n ’ a va i s p o i n t e u j u s q u ’ a l o r s d e l i a i s o n
d e f emme qu i pû t f la tter mon amou r -p rop re ; un
n o u v e l a v e n i r p a r u t s e d é vo i l e r à m e s y e u x ; u n
nou veau b eso in se f it sen tir au fond d e mon
cœur.
175
C e s pr op o s no u s ra ppe l l e n t l a c é l è br e m a xi m e : « i l y a de s
g e ns qu i n ’a ur ai e nt ja ma i s é té a mou r e u x s ’i l s n ’a va i e nt j a ma i s
e nt e n du pa r l e r de l ’ a mou r » 176 .
J a c que s - He n r y Bo r ne c q ue , da n s s on i nt r od uc t i on à A dol phe ,
e xpl i qu e qu ‟i l y a de u x s ort e s de c on st a nc e s e n a m o ur :
174
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 207.
175
Ibid., p . 98.
176
Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe, Anecdote trouvée dans les
papiers d’un inconnu, Extraits de la correspondance de Benjamin Constant avec Anna Lindsay. Lettre
sur Julie de Mme de Staël et de ses ouvrages, Editions Garniers Frères, Paris, 1963, p.C.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
109
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
L ’un e vient d e ce qu e l’on trou ve san s cesse
dan s la p ersonn e qu e l’on a ime d e nou veaux
su jets d ’amo ur : et l’a utre vien t d e ce qu e l’on
s e f a i t u n h o n n e u r d ’ ê t r e c o n s t a n t 177.
L‟ a m ou r
e st
vu
par
Ad ol phe
d ‟a bo rd
c om m e
un
b e s oi n : « O f fe r te à mon r e gar d da n s u n mo me n t où mon c œ u r
a v ai t be s oi n d’ a mou r , ma v a ni t é de s uc c è s , El l é n or e me pa r ut
u n e c on qu ê te di g ne de moi » 178. Il a be soi n d‟ê t re a i m é e t
E l l é n ore , e l l e a u s si , se s e nt a t t i ré e pa r l ui p a rc e q u‟e l l e vo i t qu ‟i l
e st di f fé re nt de t o u s l e s h om m e s : « e l l e - mê me t r ou va du pl a i si r
da n s l a s oc i é té d’ u n h o m me di f fé r e n t de c e u x qu ’ e l l e a vai t vu
j u s qu ’ al or s » 179.
Ad o l phe voi t l ‟ a m o ur e n sui t e c om m e u n b ut à a t t e i nd re : « Je
me v oy ai s c omme o bl i g é de ma r c he r a u pl u s vi t e ve r s l e bu t qu e
j e m’ é ta i s pr opos é » 180. Le bu t d‟Ad o l phe n ‟e st pa s e nc o re a t t e i nt ,
i l s o rt a l or s t o ut e s se s c a rt e s a f i n d ‟a r ri ve r à c e q u‟i l d é s i re , l e j e u
c om m e nc e :
Vo tre amitié me sou tena it : san s cette amitié
j e n e p e u x vi v r e .
J ’ a i p r i s l ’ h a b i t u d e d e vo u s
v o i r ; vo u s a v e z l a i s s é n a î t r e e t s e f o r m e r c e t t e
douce
hab itud e …je
ma lh eu reux ;
je
n ’a i
su is
p lu s
ho r rib lement
le
cou rage
de
s u p p o r t e r u n s i l o n g m a l h e u r ; j e n ’ e s p è r e r i en ,
177
Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe , op.cit., p. CI.
178
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 104
179
Ibid.
180
Ibid.., p. 106.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
110
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
j e n e d e m a n d e r i e n , j e n e v e u x q u e v o u s vo i r :
m a i s j e d o i s vo u s vo i r s ’ i l f a u t q u e j e v i v e . 181
Le h é ro s fa i t t o ut po ur o bt e n i r c e q u‟i l ve ut , i l fa i t s a voi r à
E l l é n ore qu e , e l l e a u ss i , e st re sp o nsa bl e de c e t t e re l a t i on e t qu ‟i l
m e t t ra fi n à sa vi e si e l l e l a re f u se .
Le
h é ro s
a r ri ve
à
se s
fi ns
mais
be a uc ou p
d‟ ob st a c l e s
l ‟e m p ê c he nt de l ‟ a i m e r. Il se s e n t c ou pa bl e , se s se nt i m e nt s se
c ha n ge n t e n c ul pa bi l i t é e t i l de vi e nt sa n s l e vo u l oi r m a ni pul a t e ur .
Il m e nt sa n s c e s se pa rc e q u‟i l n e dé si r e pa s fa i re du m a l à son
a m a nt e : « c ’e st u n a ff r e u x ma l he ur d' ê tr e ai mé a v e c pa s si on
qu a n d on n ’ ai me pl u s »
182
.
L‟ a m o ur se t ra n sf orm e a l or s e n p i t i é e t e n
ré a c t i o n é goï st e .
La S a p ho d ‟ Al p ho n se Da ud e t , ro m a n d u c ol l ag e c om m e A d ol phe ,
e st a u s si un r om a n d e l a pi t i é o p po sé e à l ‟e n nui e t à l a s oc i é t é ;
D a n s q ue l que s n ot e s, Da u de t pr ê t e à s on hé ro s c e s ré fl e xi on s :
I l s e d e m a n d e s i s o n b o n h e u r va u t d e f a i r e
tant de
mal
à
qu elq u ’un.
Le
bonh eu r
d’un
homme à un mo men t d e la vie est tou jou rs fa it
a vec le ma lh eu r d ’un e femme. Est -ce qu e mon
b o n h e u r va u t t a n t d e l a r m e s ? 183
He n r y d e M on t he rl a n t se m b l e c om m e nt e r l e c a s d‟ Ad ol phe
d a n s P i t i é p ou r l e s f e m me s e t da ns Le s Lé p re u se s :
181
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit ., p. 116.
182
Ibid., p. 144.
183
Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe, Anecdote trouvée dans les
papiers d’un inconnu, Extraits de la correspondance de Benjamin Constant avec Anna Lindsay. Lettre
sur Julie de Mme de Staël et de ses ouvrages, op. cit., p. CIII.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
111
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
E t qu e la p itié n e so it jama is qu ’un mo ment
de
qu elqu e
ann ih ilera it.
chose,
Il
Dieu
merci.
faud rait
Elle
n ’échapp er
nous
à
la
servitu de d e l’amo ur qu e pou r tomb er dan s la
servitu de d e la p itié ! On fa it fa ire n’importe
q u o i a u x g e n s , e n e x c i t a n t l e u r p i t i é . S a ve z - vo u s
qu ’ils
en
meu ren t ?
mou rir d e sa p itié ?
Cet
a m ou r
de
pi t i é
p ro u ve
S a v e z - vo u s
qu ’on
p eu t
184
la
ri c he ss e
du
r om a n
et
l ‟e n ga ge m e n t pe rs on ne l de l ‟a ut e ur . Il e n de vi e nt u n r om a n de
c ri se , de t out e u ne ph i l o s op hi e de l a vi e .
C o ns t a nt o pp o se l e s c onc e pt i on s de l ‟a m o ur e n Fr a nc e e t e n
Al l e m a gne :
Lo rsqu e
comme
sur
l’amou r
la
scèn e
n ’est
qu ’une
f ran ça ise,
il
pa ssion,
ne
p eut
in téresser qu e pa r sa violen ce et son d élire. L es
tran spo rts d es sen s, les fu reu rs de la ja lou sie, la
lu tte
des
l’amour
d ésirs
trag iqu e
contre
en
les
F ran ce.
remo rd s,
Mais
voilà
lo rsque
l’amou r, au contra ire, est, co mme dan s la po ésie
a l l e m a n d e , u n r a yo n d e l a l u m i è r e d i v i n e q u i
vien t échauff er et p urif ier le cœur, il a tou t à la
fo is qu elqu e cho se de p lu s calme et de p lu s
fo rt ; d ès q u’il pa ra ît, on sen t qu’il do mine tou t
c e q u i l ’ e n t o u r e . I l p e u t a vo i r à c o m b a t t r e l e s
c i r c o n s t a n c e s , m a i s n o n l e s d e vo i r s ; c a r i l e s t
l u i - m ê m e l e p r e m i e r d e s d e vo i r s , e t i l g a r a n t i t
l’a cco mp lissemen t d e tou s les autres. Il n e p eu t
condu ire à des a ction s co upables, il n e p eu t
184
Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. CIII.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
112
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
d escend re au crime, n i même à la ru se ; ca r il
d ém e n t i r a i t s a n a t u r e , e t c e s s e r a i t d ’ ê t r e l u i . I l
ne
p eu t
céd er
aux
ob sta cles,
il
ne
p eut
s’éteind re ; ca r son essen ce est immo rtelle ; il
n e p eut qu e
retou rn er dan s le
sein
d e son
c r é a t e u r . 185
N o u s no t o ns que d a n s l e s pa s sa ge s e n i t a l i qu e l ‟o pp o si t i on
e nt re de u x d e s t i n s o pp o sé s, c e l ui d u hé ro s e t c e l ui de l ‟hé roï ne , l e
f a i bl e e t pi t o ya bl e e t
c e l l e qu i a va nt de m ou ri r di t : « l ’a mou r
é tai t t ou te ma v i e , i l ne pou v ai t ê tr e l a vô tr e . . » , vi t so n a m our
c om m e «
l e pr e mi e r de s de v oi r s » , un de voi r qu i ne s ‟é t e i nd ra
j a m a i s e t n e « pe u t r e t ou r ne r da n s l e s e i n de s on c r é a te ur » 186 .
J a c que s - He n r y Bo r n e c q ue qua l i f i e l e r om a n d ‟ A dol phe de
n a t u ra l i st e . Vé c ue pa r Co n st a nt , l ‟hi st oi r e ne pe u t ê t re q ue l a t ri st e
p hi l o so phi e d‟ un gra n d a m o ur , l a t ri st e phi l o so phi e de « n o t re
h i st oi re » 187.
3 . 3. Le moi : c e r t a i n s c ri t i que s r e n voi e nt l ‟ hi st oi re a u pa s sé
d e Co ns t a nt , s urt out à sa re l a t i o n or a ge u se a ve c Mm e d e St a ë l .
C o ns t a nt
voi t l e r om a n a i n si : « T r a vai l l é . L u mo n r oma n .
C o mme l e s i mpr e s s i on s pa s se nt qu a n d l e s si t ua ti on s c h an ge nt .
J e ne s a ur a i s pl u s l ’é c r i r e a uj ou r d’ h ui » 188.
185
Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe,op.cit., p XCI- XCII.
186
Ibid., p. XCII.
187
« Notre histoire » est les propos de Constant lorsqu‟il parle de son roman : « Ecrit à
Charlotte. Commencé un roman qui sera notre histoire. Tout travail me serait impossible ».
188
Ibid., p. CVI-CVII.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
113
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
E t d ‟a j out e r :
Il n ’y a pa s d ’ho mme qu i n e soit, un e fo is
dan s sa vie, trou vé tiraillé par le d ésir de
r o m p r e u n e l i a i s o n , i n c o n c e va b l e e t l a c r a i n t e
d ’ a f f l i g e r u n e f e m m e q u ’ i l a va i t a i m é e . 189
Ces
c i t a t i o ns
m o nt re nt
l ‟i m pl i c a t i o n
de
l ‟ a ut e ur
da ns
l ‟œ u vre ; so n « j e » à l a pre m i è re pe r s on ne a u ne l a r ge di m e n si on
a ut o bi o gr a p hi q ue , c ' e s t e n f a i t un m o ye n de se di re e t de di re l e s
c ho se s. Au c h a pi t re pr e m i e r, Adol phe di t :
Je
ne
veux
po in t
ici
me
ju stifier :
j’a i
r e n o n c é d e p u i s l o n g t e m p s à c e t u s a g e f r i vo l e e t
fa cile
d ’un
esp rit
sa ns
exp érien ce ;
je
ve u x
simp lemen t d ire, et cela pou r d ’au tres qu e pou r
mo i qu i su is maintenan t à l’ab ri du mond e, qu ’il
fau t du temps pou r s’a ccou tumer à l’esp èce
huma in e, telle q ue l’in térêt, l’aff ecta tion, la
van ité, la p eu r, no us l’on t faite. [.. .]Nou s ne
sommes p lu s su rp ris a lo rs q ue d e no tre an cienn e
s u rp r i s e , e t n o u s n o u s t r o u vo n s b i e n s o u s n o t r e
nou velle fo rme, comme l’on fin it par resp irer
lib remen t dan s un sp ecta cle encomb ré pa r la
f o u l e . 190
C e m oi qui s ‟e x pri m e i c i m ont re c e c ôt é soc i a l , c e s pre s si on s
d u m o nd e a u X IXe si è c l e . No us a vo ns c on st a t é a u s si l e p a s sa ge du
« j e » a u « n o u s » ; c e « j e » p l ur i e l i n di q ue q u 'i l gé né ra l i se à t ou t
l e m on de l 'e x pé ri e nc e qu 'i l dé c r i t ; Ad ol phe n e se pe rç o i t pa s
c om m e di ffé re n t de s a ut r e s .
189
190
Cité par J-H Bornecque dans Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. CVIII.
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit. , p. 94.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
114
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Le « j e » d ‟ Ad o l p he e st c e l ui de t out ho m m e a ffl i gé pa r l a
s oc i é t é e t se s p ri nc i pe s . Ce « j e » q u i é c ri t e st do nc l à po ur
t ra n sm e t t re un m e s sa ge e t l a c orr e s po nd a nc e e st d é fi ni e c o m m e un
a c t e qua si - s ol i t a i re , pa rc e qu ‟i l y a u n r a p po rt de di st a nc e qu i m e t
l e hé ro s à l ‟a bri de s é m ot i o n s de l ‟a ut re .
C o ns t a nt a c h oi si l a c or re sp on da n c e pa rc e qu ‟i l e st l ui - m ê m e
d u ge n re à se c a c he r de s re ga rd s d e s a ut re s. D 'a i l l e ur s, J e a n
La c r o i x n‟a pa s hé si t é à l ‟a p pe l e r « u n h om m e d u re ga rd », c 'e s t -à d i re u n ho m m e qu i se re ga rde e t q ui se p ro t è ge d e s a ut re s . Le m o i
d ‟ Ad ol p he e st a i n si t rè s ré vé l a t e u r e t t rè s si gn i fi c a t i f .
M ê m e so n e n t o ura ge a sa i s i l e s e n s d u r om a n , sa c o us i ne
R o sa l i e l ui é c ri t l e 1 4 j ui l l e t 18 16 :
V o u s j u g e z s i A d o l p h e m ’ a r a m e n é e à vo u s
a v e c vi va c i t é , c ’ e s t s i b i e n vo u s q u ’ i l m ’ a f a i t
souff rir qu elqu e cho se d e ce qu e l’h isto ire vraie
m ’ a f a i t é p r o u v e r . 191
C o ns t a nt l u i -m ê m e a va i t n ot é da n s s o n j ou rna l l e 2 8 d é c e m b re
1 8 06 : « L u mon r o ma n à M r Bou f f l e r s. O n a tr è s bi e n sai si l e
s e n s du r oma n . Il e s t v r ai qu e c e n ’e st
j ’a i é c r i t »
192
. E t i l a j out e : «
pa s d’ i ma g i n at i on qu e
L u mon r o ma n à F a ur i e l . Ef fe t
bi z ar r e de c e t ou vr age s ur l u i . I l e s t don c i mpos s i bl e de f ai r e
c ompr e n dr e mon c ar ac tè r e » 193.
191
Filmona Vitale, Benjamin Constant Ecriture et culpabilité, Librairie Droz Genève, 2000, p.
79-80.
192
Ibid., p. 80.
193
Ibid.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
115
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
Le « j e » de C on st a nt d ‟a p rè s Cha rl e s D u Bo s e st s yn o n ym e de
s i nc é ri t é e t l 'é c ri va i n e st c on si dé ré c om m e un hé r o s de l a sé vé ri t é
e n ve r s
s oi - m ê m e ,
un
e sc l a ve
de
la
re l i gi o n
de
la
d oul e u r.
C o nt ra i re m e nt à l ui , Fr a nc i s J e a ns o n pe n se q ue l e m oi d e C on st a nt
e st « l ’e xpr e s si on d’ u n e ma u v ai s e f oi ». Il t ro u ve que s on a t t i t ude
c a c he so n re fu s de fa i re l e m oi n dr e e f fo rt p ou r « ac c ompl i r s on
de v oi r , d’e xi ste r e t d’ or i e nt e r s o n c omp or te me n t à l ’é ga r d
d’ a u tr ui » 194.
Il
a j o ut e
a u s si
q ue
C on st a nt
ni e
sa
pro pr e
i m pu i s sa nc e e n l a pr oj e t a nt su r l e de st i n o u su r l e s a ut r e s « i l
r é c l a me r ai t sa l i be r té d’ i n di f fé r e nc e » 195, no n sa n s un m é pri s po ur
les
a ut re s.
C‟e st
i ndi ffé re nc e
s ur
la
ra i s on
Ad ol p he ,
p o ur
le
l a qu e l l e
hé ro s
q ui
il
pr oj e t t e
re pré se nt e
cette
bi e n
la
c ul pa bi l i t é . Il pa rl e é ga l e m e nt d ‟i r re sp on sa bi l i t é , d‟é c he c ; i l
q ua l i fi e l e r om a n d ‟é c ri t ro m a nt i q ue de l a c ul pa b i l i t é 196.
Le m o i de Co n st a nt n ‟e st pe u t - ê t re q u‟ un « j e » d u h é r os
m ê m e s i q ue l q ue s t ra i t s r e n voi e n t à l a ré a l i t é e t à l a vé r i t é de
l ‟a ut e u r. Fi l m o na Vi t a l e di t d ‟a i l l e u rs q ue Co n st a nt e st t o uj o urs
e nt re «
l a c on sc i e nc e e t l ’i nc on s c i e nc e , e nt r e de u x se n ti me n ts
qu i s e r e j oi g ne n t e t qu i pa r f oi s s e c on tr e di se nt , s on é c r i tu r e e s t
c on s ta ti v e e t opa qu e » 197.
E n c o nc l u si on , n ou s p ou vo n s don c di re qu e , vu l ‟e nn ui da n s
l e que l se c o m pl a î t l e hé r o s, e t l 'i m po rt a nc e de l ‟ a m o ur e t d u m oi ,
A dol phe
ê t re
vu
comme
vi c t i m e
de
s on
pe u t
gé né ra t i on
l ‟ e x pé ri e nc e
t e m p s.
Be a uc ou p
du
m a l a i se
de
hé ro s
d 'u ne
de
la
gé né ra t i on r om a nt i que so nt f ra pp é s pa r c e m a l du si è c l e i na u gur é
194
Francis Jeanson, « Benjamin Constant ou l‟indifférence en liberté », Les Temps modernes,
3ème année, mai 1948, n. 33, p. 2144.
195
Ibid., p. 2142.
196
Ibid., p. 2144.
197
Filmona Vitale, Benjamin Constant Ecriture et culpabilité, op.cit., p. 82.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
116
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
p a r Goe t he e t R ou s se a u, c o nt i n ué pa r Sé na nc o ur e t pl u si e urs
a ut re s .
A dol phe c om m e R e né de Cha t e a u br i a n d, e st l ‟hi st oi r e d‟ une
p u ni t i on . Co ns t a nt a ppa ra î t c o nt r a ri é d a n s s on j ou rn a l p a rc e q ue
Go e t he a f fi rm a i t à pr op o s de s e ffe t s de so n We rt he r :
C e qu i rend cet ou vrag e dang ereux, c’est
d ’ a vo i r p e i n t l a f a i b l e s s e c o m m e d e l a f o r c e .
Ma is quand je fa is un e cho se qui me con vient,
les con séqu en ces ne me rega rd ent pa s. S ’il y a
d es fou s à qu i la lectu re tou rn e en ma l, eh
b i en … 198
C o ns t a nt se m bl e fa sc i né pa r l a m é l a nc ol i e re ss e nt i e a u X V IIIe
s i è c l e e t , po ur ra c he t e r c e se nt i m e nt de t ri st e s se , i l p uni t s on hé r os
e n l e l i a nt à de s e rre ur s e t s ur t o ut de l a c ul pa bi l i t é de so n a m a nt e .
Au d é b ut d u X IXe si è c l e , l a n a t i o n f ra nç a i se a ff ro nt e l e s
c on sé que nc e s de l a Ré vol ut i on ; l e s e s poi r s c ru e l l e m e nt dé ç u s
m è ne n t à u ne pe r t e de c o nfi a nc e e n l ‟ ho m m e e t da n s l e s va l e ur s
p hi l o so phi que s d u X V IIIe si è c l e . Le m a l e st e nc o re pré se nt e t l a
b l e s su r e e st t o uj ou rs ou ve rt e ; c 'e s t l e m a l d u si è c l e , a i n si que l e
d i ra Mu s se t que l q ue s a n né e s pl u s t a rd , da n s s a Co nf e s si on d ’un
e nf a nt du si è c l e :
T o u t e l a m a l a d i e d u s i è c l e p r é s e n t vi e n t d e
d eu x c a u s e s : l e p e u p l e q u i a p a s s é p a r 1 7 9 3 e t
pa r 1814 po rte au cœu r d eux b lessu res. Tou t ce
198
Goethe, dans son Journal intime du 16 février 1804 ; cité par Filmona Vitale, Benjamin
Constant Ecriture et culpabilité, op. cit., p. 124.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
117
Première partie : De Goethe à Constant : le parcours d’un héritage et transmission d’un roman
werthérien
qu i éta it n ’est p lu s ; tou t ce qu i sera n ’est pas
e n co r e . N e c h e r c h e z p a s a i l l e u r s l e s e c r e t d e n o s
maux.
199
Ad o l phe s e p ré se nt e a l o rs c o m m e l a vi c t i m e d 'u ne s i t ua t i o n,
s o uf fra nt de c e q ue « l a s oc i é t é , dé s a ppr o ba t r i c e e t dé dai g ne us e ,
a u r ai t ve r sé t ou s se s ve ni n s s ur l ’a ffe c ti on qu e s on a ve u n’e ût
pa s s a nc ti on né e » 200.
199
Alfred de Musset, Confession d’un enfant du siècle, in Œuvres complètes, Paris, Seuil, 1963,
I e partie, chap. II, p. 559.
200
Filmona Vitale, Benjamin Constant Ecriture et culpabilité, op.cit., p. 86.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
118
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Deuxième partie
Dominique héritier du roman
werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
119
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Ap r è s a voi r ré fl é c hi su r Le s S ou f f ra nc e s d u j e une We rt he r ,
l 'œ u vr e de b a s e de no t re c or pu s, e t su r A d ol p he , c om m e pre m i e r
e xe m p l e de c e q ue pe u t ê t re u n « ro m a n we r t hé ri e n », n ou s voul ons
p or t e r u ne a t t e n t i o n pa r t i c u l i è re à D o mi n i q ue de Fr o m e nt i n e t à l a
m a ni è re
do nt
cette
œ u vre
re l è ve
elle
a u s si
du
« r om a n
w e r t hé ri e n ». P o u r c e l a , no u s d e vo n s vo i r c om m e nt l e rom a nt i sm e
s ‟ y i n sc ri t e nc ore , a l o r s qu 'e l l e p a ra î t e n pl e i ne pé ri ode ré a l i st e e t
q ue c e ré a l i s m e re s s ort de l ‟é c ri t ure « f r om e nt i e nne ». P o ur c e l a ,
n o us pa rc ou rr on s t o ut l e s i è c l e so u s c e do ubl e s i gne du r om a nt i sm e
e t d u ré a l i sm e . N ou s no u s de m a nde ro n s e n sui t e po ur qu oi l e s
a ut e u r s e t l e s c ri t i que s n‟ ont pa s a pp ré c i é Do mi ni que , e t c e que
c a c he c e t t e dé va l ori sa t i o n.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
120
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Chapitre un
Prolongements du romantisme et
émergence du réalisme
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
121
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Dans ce
p re m i e r c ha p i t re , nou s n ou s
som m e s i nt é r e s sé e
u ni que m e nt a u de r ni e r t i e r s d u XV IIIe p o u r e n t re r e n s ui t e de pl a i n p i e d d a n s l e n o ya u de n ot r e é t ud e , « l e r om a n t i sm e ». R a p pe l ons
t out e fo i s que n ot re c or pu s va de 1 77 4 j u sq u‟à 1 86 3. C e l a no us
p o us se à n ou s i nt e rr o ge r s ur l ' a m p l i t ude du m o u ve m e nt r om a n t i q ue
e t s u rt o ut s ur s o n e xpa n si o n a u s e i n de l a pé ri o de ré a l i st e . N ou s
e s sa ye r on s a l or s de b ro s se r u n p a n ora m a d u X IX e si è c l e po ur
p o u voi r e x pl i que r l e c o nt e x t e d e l a pa r ut i on de Do mi ni que de
Fr o m e nt i n ; c e l a va no u s a i de r à c o m p re n dre l e s t e n da nc e s de
l ‟é p oq ue e t su rt o ut l ‟é vol u t i o n du ro m a nt i s m e , l e dé pl oi e m e nt de l a
s e n s i bi l i t é no u ve l l e .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
122
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
1.
R ou s s e a u e t l e pr é r oma n t i sme :
1 . 1. P e ut - on pa r l e r de « pr é r oma n ti s me » e n F r a nc e ?
Ava n t
même
de
pa rl e r
de
Ro u s se a u ,
pe ut - o n
pa rl e r
de
p ré rom a nt i sm e e n Fr a nc e ?
Le m o t « p ré rom a nt i sm e » e s t ré c e nt , i l dé si gne un e pé ri o de
p ré c i se , s i t ué e e nt r e l e s Lu m i è re s e t l e r om a n t i sm e . Mm e de St a ë l a
b e a uc ou p c o nt ri bué à i nt ro du i re l e r om a n t i sm e e n Fr a nc e :
C ’est à ses livres qu e , p endan t d es ann ées,
on viend ra d emand er d es a rgumen ts dan s le
d éb a t
con tre
les
cla ssiqu es.
Mais
en
même
t e m p s , e t c ’ e s t c e q u i l a r e n d s i r e p r é s e n t a t i ve
d e l’époqu e p réro man tiq ue, elle est fo rtemen t
a tta ch ée
au
XV I I I e
en cyclop édi qu e.
C om m e
no u s
l ‟a vo n s
di t
siècle,
à
la
ph iloso phie
201
pl us
ha ut ,
l ‟ An gl e t e r re
a
eu
é ga l e m e nt u ne c e rt a i ne i n fl u e nc e s u r l a Fr a nc e e t su r l a l i t t é ra t u re
s u rt out e n 17 25 . Mu l ra t é c r i t : « L’ A ng l e te r r e e st u n pa y s de
pa s s i on s e t de c a ta s tr oph e s »
202
C ‟e s t pa r l e s t ra duc t i o n s de Y o u n g 203 (1 76 9) , d‟ O s si a n 204
( 17 78 ) e t Ri c ha r d so n (1 74 2) q ue c e t t e i nf l ue nc e se p ro pa ge .
P Martinot et J Caillot, Littérature française » Histoire littéraire », Textes choisis II( XVIIIXIX-XX), Ed Masson et Cie, Editeurs 120, Bd Saint-Germain, Paris, 1946,p. 230-240.
198
202
Cité par Michaud Guy et Philippe Van Tieghem, Le Romantisme, Librairie Hachette, 1952, p.
11.
203
Edward Young (1681-1765) : il fut longtemps poète courtisan ; suite à des problèmes
personnels, il commence à exprimer sa douleur. Pensée nocturne, connu sous le titre Nuits (1742-
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
123
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
A c e m om e nt , l e s ge n re s c om m e nc e nt a i n si à p e i ne
se
t ra n s fo rm e r e t ré po nde nt à d‟a ut re s n or m e s ; l e d ra m e c he z Di de rot
p a r e xe m pl e ou l e r om a n de J e a n - J a c que s Ro u ss e a u , La N o uv e l l e
H é l oï se 205 ( 17 61 ).
C ‟e st a ve c Ro u s se a u q ue l a Fr a n c e dé c ou vre l a n a t u re ;
s u rt out à t ra ve rs l ‟e xp é ri e nc e d e Sa i nt -P re u x, l e hé ro s de La
N o uv e l l e H é l oï se . E l l e c om m e nc e à s ‟i nt é re ss e r a ux vo ya ge s e t a ux
m ont a gn e s . U n be soi n « d ‟ é va si on » e st né .
La d e ux i è m e m o i t i é d u X V IIIe si è c l e t é m oi gn e de c e t i nt é rê t
p o ur l a n a t u re . L‟ é po qu e e st m a rq ué e pa r u n pa s sa ge p ro gre s si f du
j a rdi n à l a f ra n ç a i se a u j a r di n à l ‟ a n gl a i se , e t a u s si pa r l ‟a ppa ri t i on
e n l i t t é ra t ure de de ux t yp e s d‟ i nt é rê t s : l e dé c or de m on t a gne e t l e
d é c o r e x ot i que . C e s de ux t e nda nc e s m a rq ue nt e t m o nt re nt une
s e n s i bi l i t é
no u ve l l e
et
c o n st i t ue nt
le
po i nt
de
dé pa r t
du
r om a nt i sm e .
Le s j a rdi n s s ont de ve nu s e n l i t t é r a t u re u n s ym b ol e e t u n si gne
d ‟e st hé t i que n ou ve l l e l i é e b i e n é vi de m m e nt a u rom a nt i sm e .
Le p r é r om a n t i sm e e st do nc l i é à c e s n ot i o n s d e se nt i m e n t , de
s e n s i bi l i t é e t de na t u re . On di t d‟ a i l l e ur s qu ‟O s si a n e st l e s ym b ol e
d u pr é r om a nt i s m e , o n l e q ua l i fi e d ‟ « Ho m è re du n or d ». M m e de
S t a ë l d i t à c e p ro po s :
1745) est un texte qui a fasciné l‟Europe. L‟intérêt était d‟amener une réflexion personnelle sur la
mort dans la poésie. Ce genre est devenu à la mode en grande partie grâce à lui.
204
Ossian Macpherson a publié Fragments de poésie ancienne (1760-1765), comme si c'était
l'œuvre d'un barde ancien, Ossian. Rousseau et Diderot ont beaucoup apprécié ; le préromantisme
allemand s‟en est fort inspiré. Chateaubriand a été fasciné par Ossian, dont on voit aussi les traces
chez Victor Hugo et chez Musset.
205
Saint-Preux est amoureux de Julie ; mais celle-ci doit se marier avec Mr de Wolmar. Dans ce
roman par lettres, le héros confie souvent à un ami ses émotions, en particulier celles qu'il éprouve
quand il est dans la nature.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
124
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Il ex iste, ce me semb le, d eux littéra tu res
tou t à fait d istin ctes, celle qu i vien t du mid i et
celle qu i d escen d du no rd, celle don t Homère est
la
p remière
l’o rig in e.
sou rce,
celle
dont
Ossian
est
206
L‟ e x ot i sm e e st a us si un t hè m e i m po rt a n t a u XV IIIe s i è c l e ;
Be r na r di n de S a i nt - P i e rre 207 l 'a d é ve l o ppé da n s P aul e t V i r gi n i e .
M é l a n ge de pe r s pe c t i ve s s c i e n t i fi que s e t de m é pr i s po ur l a ra i s on ,
s e s E t ud e s de l a N at u re (1 78 4) s o nt de ve n ue s c é l è bre s . De pui s sa
p re m i è re
pu bl i c a t i on ,
cet
o u vr a ge
ne
c e ss a
d‟é t o nne r.
E nt r e
l ‟i n fl u e nc e ro us se a ui st e e t l ‟i n sp i ra t i o n ro m a nt i qu e , Be r na r di n d e
S a i nt - Pi e rr e dé c ri t da ns u n dé c or s om pt ue ux u ne vue de l a na t ure
t rè s re m a rq ua bl e . So n é c ri t ur e e st d ‟u n l yr i sm e é t o nn a nt , i l c ho i si t
l a de sc ri pt i o n m o de r ne de l a na t ur e .
P a ul e t V i rgi ni e , é c ri t e n 17 87 e st i n spi ré p a r Fr a n ç oi se
R o bi n , e st u n ro m a n q ui d é c ri t l ‟h i st oi re de de u x e n fa n t s da n s l ‟î l e
d e Fr a nc e . Is s u s de de ux fa m i l l e s di ffé re n t e s, P a ul e t V i r gi ni e so nt
é l e vé s e n c o m m u n c o m m e frè re e t s œ ur . Ma i s à l ‟a d ol e sc e nc e , de s
s e n t i m e nt s a m ou re u x na i s se nt ; l e ur s m è re s dé c i de nt a l or s de l e s
é l oi gne r e n fa i sa nt e n s or t e q ue sa fi l l e fa s se d e s é t u de s e n Fr a n c e .
P l us i e u r s a nn é e s a pr è s , Vi r gi n i e a nn onc e s on re t o ur , m a i s l e na vi re
q ui l a ra m e n a i t de Fr a nc e e st dé t rui t du ra n t un e t e m pê t e s ou s l e s
ye u x d e so n a m ou re u x Pa ul . C e ro m a n dé c ri t s urt ou t l e s se nt i m e nt s
d e s de ux ê t re s e t Be rna rd i n de S a i nt - Pi e rr e m o nt re o u e xp ri m e s a
vi s i o n m é l a nc o l i q ue d e l ‟e xi st e nc e à t ra ve r s se s h é r os . Da n s c e t t e
œ u vre , l a pe i nt u re de l a na t u re p re n d une di m e ns i o n a s se z l a rge
206
Mme de Staël cité par Alexandre Minski, Le Préromantisme, Armand colin, 1998, p. 81.
207
Né au Havre le 19 janvier 1773 et mort en 1814, il est l‟ami de Jean- Jacques Rousseau, dont
il partageait les vues philosophiques. Il a fait des études sur la nature, puis il a contesté les
rationalistes.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
125
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
dans
le
rom a n ;
la
na t u re
sa u va ge ,
le
pa ys a ge
et
l ‟e a u
se
r e nc ont re nt e t m e na c e nt l a c on st ru c t i o n hu m a i n e e t h i s t o ri q ue .
La n a t u re de vi e nt l e c e nt re d‟ i nt é rê t de s é c ri va i ns ; e l l e
a pa i se l e c œu r, c ré e de s se nt i m e n t s m a gi q ue s e t dé voi l e l e s f on ds
des âmes.
C o nt re l e
ra t i ona l i s m e , s 'a ff i rm e l a
se n si bi l i t é q ui , t ro p
l on gt e m ps s i l e nc i e u se , i n on de l a l i t t é r a t u re d e l ‟é po que . Di d e ro t
t hé o ri se s ur l e se nt i m e nt , Ro us s e a u s ‟i nt é re s se à l a se n si b i l i t é
c om m e q ua l i t é d ‟u ne be l l e â m e . Le p ubl i c e s t à l ‟é c ou t e de s
s e n t i m e nt s, de s e ff us i o ns de l a rm e s, d e l a se n si bi l i t é e t de s
e xt a se s. Le s e nt i m e n t de vi e nt a l or s l e gui de de l ‟ hom m e , l ‟i n st i nc t
l e pl u s vra i e t l e pl u s c onc re t .
Le p r é rom a nt i sm e a c om m e nc é à d o nne r à l ‟ hom m e l ‟i dé e q ue
l a ra i so n ne pe ut gui de r l e s s e nt i m e nt s e t qu ‟i l fa u t a l l e r a u de l à ,
e xp ri m e r l e s c ho se s pa r l e c œu r e t ri e n d ‟a u t re . De s â m e s a rde nt e s
o nt ré vé l é e t dé ve l op pé u ne vi e fo n dé e su r l a pa s si on , l e se nt i m e nt
e t l a se n si b i l i t é . Ce l l e -c i pre nd l e pa s s ur l e ra i so nn e m e nt ; pa rt out
o ù l e c œ ur hum a i n pe ut fa i re l ‟o bj e t d‟ u n e é t u de , da ns t ou t e s l e s
s i t ua t i on s où i l e st vi c t i m e d e j a l ou si e s , de pa s si on s ou de ha i ne s ,
l e r om a nc i e r e n fe ra l ‟é t u de .
C ‟e st une no u ve l l e l i t t é ra t ur e qu i a t t e nd ri t , s ou l a ge l e c œu r.
C e l l e q ue p ro po se nt l e s a u t e u r s se ns i bl e s de l a de uxi è m e m o i t i é du
X V IIIe s i è c l e n ‟e st pl u s c o ns i dé ré e c o m m e u ne fa i bl e s se ou un
m a l he ur m a i s be a uc ou p pl us c om m e une ré a c t i on à vi f de s â m e s
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
126
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
s e n s i bl e s . E l l e de vi e nt « u n t i t re suf fi sa nt à j u st i f i e r u ne c on du i t e
o p po sé e à c e l l e qu e di c t a i e nt l e s u sa ge s e t l e s l oi s ». 208
D u r o m a n se nt i m e nt a l e n vo gu e da n s l e de u xi è m e qua rt du
X V IIIe s i è c l e , n ou s po u von s c i t e r Mm e de T e nc i n
209
( 16 82 - 1 74 9)
q ui m e t l a m ora l e a u se r vi c e de s s e nt i m e nt s da n s s o n o u vra ge Le s
M al he u r s d e l ’A m ou r (1 74 7) . E l l e c on si dè r e c e t ou vra ge c o m m e un
p a ri ; u n pe u c om m e Pa sc a l à pro p os de l ‟e xi st e nc e de Di e u, e l l e
f a i t c om p re ndr e q ue , p ou r ê t r e h e u re u x, i l fa ut pre nd re l e ri s que
d ‟a i m e r , d‟a l l e r j u s qu ‟a u b ou t , d ‟o se r e n dé pi t de t o u s l e s ob st a c l e s
r e nc ont ré s. E l l e a j out e qu ‟i l f a ut a i m e r m a i s s urt out dé f e n dre son
a m o u r, da n s une soc i é t é qu i re f u se d ‟e nt e n dre pa rl e r l e c œu r.
L a N ou v e l l e H é l oï se , qu i fut a u X V IIIe si è c l e l a bi bl e de s
s e n t i m e nt s (o n a l l a i t j u s qu ‟à l a l o ue r po ur l ‟a voi r) e st l ‟e x e m pl e d e
t out e s c e s c o nt ra i nt e s soc i a l e s.
L‟ a m o ur e st é vi de m e nt l e t hè m e m a j e ur , e n re l a t i o n a ve c l e s
s e n t i m e nt s, i l é voq ue l a t ra h i s on, l a j a l ou si e , l e s a m a nt s e t l ‟e n vi e
d u s ui c i de . Il i m pl i que a us si l a do ul e ur , l e dé l i re , e t l a m é l a n c ol i e .
D è s 17 80 , a ppa ra î t u ne l a r ge va r i é t é d‟ é c ri t u re , de pe ns é e e t
d e c ri t i que s . La l i t t é ra t u re e st dé so rm a i s dé fi n i e c om m e une
n o u ve l l e pe r s pe c t i ve su r l a ré a l i t é , di r i gé e pa r l a voi x du c œ ur. Le
s t yl e fa i t l ‟é l o ge de l a se n si bi l i t é e t a c ha n gé t o ut e un e l i t t é ra t ure .
O n fa i t b e a uc ou p pl u s a t t e nt i o n à c e qu i e st re s se nt i , a u c œ ur e t
s u rt out à s oi . On s‟i de nt i f i e à t r a ve r s c e t t e po é s i e , à t ra ve r s c e s
h i st oi re s fo nda m e nt a l e s qui
ré vè l e n t l e
m o nd e a ffe c t i f e t
le
208
Paul Van Tieghem, « La sensibilité et la passion dans le roman du 18 ème siècle », Revue de
littérature comparée, vol. 6, 1962, p. 425.
209
Claudine-Alexandrine Guérin de Tencin (1682-1749) est une écrivaine et femme de salon
française.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
127
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
c om p ort e m e n t q uot i di e n ; on pe ut c i t e r pa r e xe m pl e : L a We rt hé r i e
d e Pe rri n (1 79 2) , S ai nt -A l m e d e C l a u de Ge or gy ( 1 7 94 ) e t pl u si e ur s
a ut re s 210.
L‟ é c r i va i n t ra c e u n hé r o s, de s c om po rt e m e nt s e t f i na l e m e nt u n
p or t ra i t m o ra l . T ou t se fa i t à t ra ve r s l e p e r so nn a ge pri nc i pa l . T ou s
l e s a s pe c t s du c om po rt e m e nt so nt p e i n t s d ‟u ne fa ç o n o u d ‟u ne m a i n
p ro fe s si o nn e l l e .
L‟ o bj e c t i f
du
r om a n
re st e
d‟ i n st rui re
et
de
m ora l i s e r .
O n do i t d on c l e pré rom a nt i sm e e n Fr a nc e à Ro u s se a u , à s on
r om a n
La
No uv e l l e
Hé l oï se ,
et
à
ses
deux
œu vre s
a ut o bi o gr a p hi q ue s Le s C o nf e s si on s e t l e s R ê v e ri e s du p ro me ne ur
s o l i t a i r e . Il a dé ve l op pé une n ou ve l l e se n si bi l i t é e t a i na u gu ré u n
t on n o u ve a u. O n l e do i t a u s si à D i de r ot , da n s l e dom a i ne t hé â t ra l
( l e d ra m e bo ur ge oi s) ; i l re j e t t e t o ut e a ut o ri t é e t a f fi rm e u ne
c e rt a i ne l i be rt é de l ‟ ho m m e .
Melle
de Le s p i na s se pa rl e de l a s e n s i bi l i t é de Di de r ot e n c e s
t e rm e s :
Il me p la ît fort, […] ; ma is rien d e tou te sa
man ière n e vien t à mon â me ; sa sen sib ilité est à
f l eu r d e p e a u : i l n e va p a s p l u s l o i n q u e
l’émo tio n.
211
V e r s l a fi n d u X V IIIe s i è c l e , a p pa ra î t une a ut re gé né ra t i o n de
p ré rom a nt i que s fra nç a i s : N od i e r , i ns pi ré pa r l e s An gl a i s e t l e s
210
Voir supra, p. 52-53.
211
Alexandre Minski, Le Préromantisme, op. cit., p. 196.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
128
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Al l e m a n ds , S e na nc o ur , a m a n t de l a na t ure sa u va ge , C ha t e a ub ri a nd
e t Mm e de S t a ë l 212.
C ha t e a u bri a nd pré pa re l e r om a nt i sm e . E n 18 02 , i l i n ve nt e l e
p e r so nn a ge de Re né , da ns l e s p re m i è re s é di t i on s d u Gé ni e du
C h ri st i ani s me , p re m i e r j e u ne h om m e e n p roi e a u d é se sp oi r e t a u
m a l du si è c l e . Le h é r o s r om a nt i que e st né m a i s l e rom a nt i sm e
f ra nç a i s a u se ns pr op re a p pa r a î t d a n s l e s a n né e s 1 82 0 so us l ‟é gi de
d e Vi c t or Hu go .
E t i e n ne
de
Pi ve rt
de
Se na n c ou r
a
p ré pa ré
lui
a u s si
le
r om a nt i sm e . Il se m o nt re dè s son e nf a nc e i na d a pt é e à l a s oc i é t é .
P r i s pa r l ‟i n s pi r a t i o n e t l e s se nt i m e nt s, i l se ré vè l e l e di sc i pl e de
R o us se a u, m a i s u n di sc i p l e pe ss i m i st e . E n 1 80 4, i l é c ri t O be r ma n ,
u ne
œ u vre
1 8 33
a ut ob i o gra phi qu e ,
q ui
e st
re st é e
i né di t e
j u sq u‟e n
213
. Il dé c ri t l ‟é t a t d ‟â m e de s o n hé r o s, se s s e nt i m e nt s , so n
e nn ui e t sa l a s si t ude ; c ‟e st u ne f or m e o ri gi na l e d u m a l d u si è c l e ,
q ui e st a u s si l a ré vé l a t i on de l ‟ a u t e u r, pe u t -ê t re m ê m e l a l a s si t ude
q u 'i l é pr ou ve de s a vi e .
Le X V I IIe s i è c l e e s t une é po qu e a gi t é e pa r u ne f oi t r è s a rde nt e .
L‟ i dé e de j oui s sa nc e de so i dé bo rd e . Un no u ve a u dé si r a p pa r a î t ,
c e l ui de t ouc he r a u pl u s p rè s l e p ubl i c , de l ‟é m o u voi r e t de l e
s e n s i bi l i se r.
P e t i t à pe t i t l a se n si b i l i t é s‟e m bl e s‟a s s om b ri r , i l n‟ y a pl u s
d e j o i e sa n s t ri st e s se e t sa n s so uf fr a nc e ; c e s se n t i m e nt s fe ron t
l ‟o bj e t du di sc ou r s c h e z l e s ro m a nt i q ue s. Sa i nt -P re ux , d e La
212
Voir supra, p. 55.
213
Voir Supra, p. 56.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
129
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
N o uv e l l e H é l oï se , c on na î t c e s s e n t i m e nt s, t o ut c om m e l e j e u ne
W e rt h e r .
1 . 1. 1 R ou s se au e t l ’e xal t at i on du moi
C om m e n ou s l ‟a vo ns di t pl u s ha ut , l e pré rom a nt i sm e l a i s se
p l a c e a u « m o i » e t re fu se t out e a u t o ri t é i nt e l l e c t ue l l e :
L ’Ho mme se sa it et se veu t u n être d e cha ir,
un être d e sen timen t, et non pa s seu lemen t une
f a cu l t é d e j u g e r s e l o n d e s n o r m e s r i g o u r e u s e s
i m p o r t é e s d e l a p r o v i n c e s c i e n t i f i q u e . 214
C e t t e p e r so nn a l i sa t i on i nt e r vi e nt de m a ni è re t r è s i na t t e nd ue ;
l e s c ri t i que s o nt d u m a l
à l ‟ a c c e pt e r c a r, po ur e u x, c om m e
l ‟a f fi r m a i t Pa sc a l , « l e m oi e st h a ï s sa bl e » ; i l s s 'i n t e r ro ge nt s ur
l e s ra i s on s de c e t t e é m e r ge nc e d u « j e ».
L' H o m m e s‟ i m p o se e t e xi ge q ue l ‟o n s ‟i nt é r e s se à l ui ; e n
m ê m e t e m p s , i l s 'o p p os e a ux l oi s de l 'é p oq ue . Le s Lu m i è r e s ne l ui
s u ffi se nt pa s . E n s‟i nt é re ss a nt un i q ue m e nt à l a sc i e nc e , l ‟ hom m e
p e r d de sa si n gul a ri t é .
L ’ex cès des lumières dan s l’éb lou issemen t
d es vérités d e la rai son , su scite un véritab le
a v eu g l e m e n t .
215
L‟ h o m m e c he rc he sa p ro pr e vé ri t é , n‟é pr ou ve à a uc un m o m e nt
l e be s oi n de se t o ur ne r ve rs l a sc i e nc e po ur e x pl i que r sa vé ri t é ou
214
George Gusdorf, Les Principes de la Pensée européenne au siècle des Lumières, les sciences
humaines et la pensée occidentale : IV, Payot, Bibliothèque scientifique, 1972, p. 310.
215
Ibid., p. 521.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
130
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
s a ré a l i t é . U ne a ut re vé ri t é fa i t su rfa c e , c e l l e de s se nt i m e nt s .
R o us se a u a ff i rm e ne t t e m e n t l a p ri or i t é de s d on né e s de l ‟ê t re
i nt i m e , e n t a nt q ue fo nde m e nt de t o ut e pré se nc e a u m o nde . Gu sd or f
dit :
Exister
pour
nous,
c’est
sen tir ;
notre
sen sibilité est in con testa blement an térieu re à
notre
in tellig en ce
et
nous
s e n t i m e n t s a va n t d e s i d é e s .
avons
eu
d es
216
Le s s e nt i m e nt s s ‟i m po se nt e t fo nt é c h o ; Le s R ê v e ri e s du
p r o me ne u r so l i t a i re d e R ou s se a u p r ou ve l a l i be r t é d u se nt i m e nt e n
e xp ri m a nt un a m o ur ré e l p ou r l a na t ur e o ù se s p rom e na d e s l ui
p e rm e t t e n t se s rê ve ri e s.
Ai ns i , à pa rt i r de l a se c on de m o i t i é d u
s i è c l e , l e s ré vé l a t i on s se n t i m e nt a l e s l ‟e m po rt e n t s ur l e s ré vé l a t i ons
d e l a ph ys i q ue e t de l a sc i e nc e . Le s â m e s se n si b l e s c om m e Pré vo st ,
Go e t he e t R ou s se a u s ont l e s p re m i è re s à a t t e st e r e t à d é c l a r e r l a
p ri m a ut é de s se n t i m e nt s. Ce s m a î t re s ori e nt e nt l e ur pe n sé e e n
f on c t i o n d e l e u r c œu r. La l i t t é ra t ure i nt i m e dé c l a re s on e xi st e nc e
a u X V IIIe si è c l e e t ré vè l e t o ut e s l e s t e n da nc e s a ut o bi o gra p hi q ue s :
La littéra tu re du mo i parce qu ’elle est
littéra tu re, s’expo se selon l’ordre d e la p a ro le
parlée ;
mais
elle
r e n vo i e
de
cette
pa ro le
appa ren te aux inten tion s p rofond es, elle est d e
l’o rd re
de
la
conf id en ce
et
se
donne
pour
ob jectif d e révéler ce secret que chaqu e â me
216
George Gusdorf, Les Principes de la Pensée européenne au siècle des Lumières, les sciences
humaines et la pensée occidentale : IV, op.cit., p. 522.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
131
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
révèle a u fond d’elle -même, secret d e soi à so i,
ju stif ica tion d ern ière d e l’ex istence .
217
D a n s s on a ut obi o gra p hi e fi c t i ve , V i e de He n ry B ru l a r d , é c ri t e
e n 18 35 - 1 83 6, St e nd ha l ( de s on vr a i n om He n ri Be yl e , 17 83 - 1 842 )
p a rl e de l ‟é c ri t u re de soi q u‟ i l né gl i ge m a i s qu ‟i l ne c e s se de
p ra t i qu e r 218 : « Je e t moi , c e se r ai t a u tal e n t pr è s , c omme M . de
C h a te a u br i a n d, c e r oi de s é g oti s te s » 219 é c ri t -i l i ro ni que m e nt da n s
s e s pre m i è r e s p a ge s de s on a ut o bi o gra p hi e .
C e rt e s , Cha t e a u br i a n d e st c on si dé ré de p ui s s on R e né c om m e l e
r e p ré se nt a nt pri nc i pa l de s é go t i st e s 220. Il s‟a gi t d‟ une re ve n di c a t i on
d e c e que St e nd ha l a pp e l l e : « l ’e xa me n de c on sc i e n c e » 221, c ‟e st à - di re l a re c he rc he e n p ro fo nde ur d e s on vra i m oi , c a r d e l a
c on fr ont a t i o n de l ‟o bj e c t i vi t é de l ‟é c ri va i n a ve c sa su bj e c t i vi t é
n a î t un e ré fl e xi on r om a n t i q ue qu i l i e i nt é ri ori t é e t e x t é ri or i t é .
R o us se a u
a
eu
l ‟a ud a c e
de
ré vé l e r
so n
m oi ,
de
pa rl e r
l i bre m e nt de s e s a m ou r s, d e t o ut c e q ui e st i n t i m e . Il n ‟o ubl i e à
a uc u n m om e nt so n vé c u ; i l re l a t e t o ut , s o n e nfa nc e , sa j e u ne s se ,
s e s a m o ur s , se s a c qu i s e t se s re n c o nt re s . Lo r s q u‟i l pa rl e d‟a m o ur ,
l or s qu‟ i l é vo qu e l ‟hi st oi re de J u l i e da n s L a N ouv e l l e Hé l oï se ,
m ort e p ou r so n m a ri , i l m o nt re t o ut si m pl e m e nt s a se n si bi l i t é qui
n ‟é c ha p pe pa s d‟a i l l e u r s à Di de rot ni à d ‟ Al e m be rt . C‟ e s t e n
217
George Gusdorf, Les Principes de la Pensée européenne au siècle des Lumières, les sciences
humaines et la pensée occidentale : IV, op.cit., p. 342.
218
L‟œuvre de Stendhal se confond avec sa vie, qui devient par conséquent une œuvre. Son
moi, riche, ne cessa, à travers l‟utilisation des pseudonymes, de produire une dizaine de fausses
identités.
219
Stendhal cité par Olivier Decroix et Marie De Gandt, Le Romantisme, Editions Gallimard,
2007, p. 33.
220
Egotiste, du mot anglais egotism à partir du latin ego qui veut dire « je », fait partie du
lexique ironique de Stendhal. Il désigne la passion de s‟analyser et de parler de soi à la première
personne. Donc il est difficile d'appliquer ce terme à Chateaubriand.
221
Stendhal cité par Olivier Decroix et Marie De Gandt, Le Romantisme, op. cit., p. 33.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
132
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
q ue l que s ort e un poi nt d e dé pa rt d e sa pe n sé e , sa fa ç on de voi r l e
m o n de . Go e t he di t à c e p ro po s : « A ve c V ol t ai r e , c ’e st l e mon d e
a n c i e n qu i fi ni t, ave c R ou s s e au c ’e s t u n mon de n ou v e a u qu i
c omme n c e » 222 .
P i e rre La s s e r re di t , à p ro po s de Ro u s se a u :
Ro usseau n ’est pa s à l’éga rd du Ro mantisme
un p récurseu r. Il est le R o mantisme in tég ral.
P a s u n e t h é o r i e , p a s u n s ys t è m e , p a s u n e f o r m e
d e sen sibilité ne revend iqu eron t pa r la suite la
qua lité d e roman tiqu e ou n e le recevron t, qu i ne
se trou ven t reco mmand ées ou au to risées pa r son
œu vre.
Je
ne
vo i s
rien
non
p lu s
dans
les
con cep tion s, pa ssion s et imag ina tion s qu i fon t la
ma tière d e son éloqu en ce, à quo i le ca ra ctère
roman tiqu e
pu isse
être
d én ié.
Rien
dans
le
Ro mantisme q ui n e so it du Rou sseau. R ien qu i
n e s o i t r o m a n t i q u e . 223
R o us se a u ve ut m ont re r une no u ve l l e fa c e t t e de l ‟h om m e , t ou t e
l a vé ri t é de s a na t u re e t ut i l i se p o ur c e l a u n no u ve a u st yl e ; e n
r e m é m ora nt à c ha que f oi s l e pa ss é , i l re vi t se s m e i l l e ur s m om e nt s
e t se s m e i l l e ur s s ou ve ni r s. Il s‟e xp ri m e d‟a i l l e u r s e n c e s t e rm e s :
«
Je se n s e n é c r i v an t c e c i qu e mon p ou l s s ’é l è ve e nc or e ; c e s
mo me n t s me s e r on t t ou j our s pr é se nt s qu a n d j e v i vr ai s c e nt
mi l l e a n s » 224 .
222
Goethe cité par Delon M, Bergougnioux P, Bourg L et Al, Europe, octobre 2006, p. 930.
223
Pierre Lasserre cité par Philippe Berger, Article « Romantisme », 02 avril2008.
224
Jean-Jacques Rousseau, Les Confessions ; Œuvres complètes I, Gallimard, Bibliothèque de
la Pléiade, 1996, p. 20
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
133
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
R o us se a u é c ri t La N ou v e l l e H é l o ï se , u n rom a n qu i pe i nt l a
l ut t e e nt re l a c l a ss e n obl e e t bou r ge oi se : S a i n t - Pr e u x q ui n‟é t a i t
p a s d u m ê m e ra n g s o c i a l qu e J ul i e , m a i s u n si m pl e b our ge oi s, n‟a
p a s é t é a c c e p t é p a r s on pè r e q ui é t a i t un ge nt i l hom m e . Sa pa s si on
e st sa n s i s sue , à c a u se d e c e t t e di ffé re n c e de s c l a ss e s . E t J ul i e , sa
b i e n - a i m é e , sa va i t t rè s bi e n que so n pè re n e po u va i t l u i a c c o rde r c e
b o nhe ur i m p o s si bl e .
R o us se a u a su , pa r so n t a l e nt d‟é c ri va i n , do nne r à s o n rom a n
l e c a ra c t è re d ‟u ne hi st o i re vr a i e . Il a c hoi si l a fo rm e é pi st ol a i re
p a rc e q u‟e l l e c o n vi e nt a u r om a n c on fe ss i o n.
C e rt e s ,
Ro u ss e a u
ve ut
re n fo rc e r
l ‟i m pre s si on
de
ré a l i t é
c om m e l ‟a f a i t Go e t he da n s We rt h e r . Ma i s a - t -i l vé c u l ‟a m o ur e t l a
passion
ratée
de
Sa i nt - P re ux ?
Ce
« je »
p e r so nne l ,
cette
i m pl i c a t i o n e t s ub j e c t i vi t é du r om a n a - t -e l l e une re l a t i o n a ve c sa
vi e pri vé e ?
C e n‟e st c e rt a i ne m e nt pa s l e bu t de n ot re t ra va i l , m a i s no us
vo u l o n s j us t e c on na î t re l e s ra i so n s qui o nt po u s sé c e s a ut e ur s à
c hoi si r l a f or m e pe r so nne l l e e t a f fe c t i ve . R ou s se a u a c e rt a i ne m e nt
vé c u l ‟a m ou r e t l a p a s si on , da n s s e s so u ve ni r s, da n s l ‟i m a gi na t i on
e t p ou rq uoi p a s d a n s s on rê ve .
R o us se a u a c ho i s i l e « j e » c om m e e xp re ss i o n du c œu r qu ‟i l
c on si dè re c om m e p l u s sû re que l a ra i s on . Il dé pe i nt l e s j oi e s de
l ‟â m e e t m é p ri se l e s sc i e nc e s e t l e s l i vre s . No u s po u von s j u st i fi e r
c e s pr op o s à t ra ve r s s on hé ro s . E n e n vo ya nt une l e t t re à J ul i e , i l
f a i t a p pe l à l a voi x p e r so nn e l l e e t l u i r e c om m a n de de :
[. .. ] n e pa s trop se fier aux livres ; sitô t
qu ’on veu t ren trer en so i -même, cha cun sent ce
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
134
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
qu i est b ien, cha cun discern e ce qu i est b eau ;
n o u s n ’ a vo n s p a s b e s o i n q u ’ o n n o u s a p p r e n n e à
conna ître n i l’un ni l’au tre et l’on n e s’en
impo se là -d essu s qu ’auta nt
i mpos e r .
qu ’on s ’ e n ve ut
225
P o ur S a i n t - Pre ux , l e l i vre ne pe ut pa s n ou s é c l a i re r s u r l a
b e a ut é de l a vi e ; l e c œu r e st l e s e u l q ui p ui s se n ou s fa i re a i m e r e t
d é c o u vri r l a vi e .
La na t u re , e t s ur t o ut l a so l i t u de q u 'e l l e p e rm e t , i n spi re à J e a n J a c que s de s rê ve s ; i l d i t d‟a i l l e u rs da n s u ne l e t t re à M . de
M a l e s he r be s l e 26 j a n vi e r 17 62 c e q ue l a so l i t u de pe rm e t a u c œu r :
N o n , j a m a i s l e s p l u s vo l u p t u e u x n ’ o n t c o n n u
d e pa reilles
d élices, et j’ai cen t fois p lu s joui
d e mes chimères qu ’ils n e fon t d es réa lités.
226
Le s h é r o s de c e t t e é po que vi va i e n t d a n s une a t m o s phè re a s se z
m é l a nc ol i que c on for m e à l e u r é t a t d 'â m e ; Sa i nt - P re u x c om m e
W e rt h e r go ût a i e nt un e c e rt a i ne j o i e do ul o ure u se à vi vr e da n s de s
c o n di t i on s qu i n‟i n spi re n t pa s l a j oi e e t l e pl a i si r .
Go e t he e t R ou s se a u s on t l e s p re m i e r s q ui o nt os é ré vé l e r l e u r
m oi , Ca s si re r d i t à l e ur pr op os : «
G oe t he e t R ou s se a u s ont
a ppe l é s de s c a mé l é on s par l e s c on t e mp or a i ns » 227.
225
Jean-Jacques Rousseau, Les Confessions ; Œuvres complètes I, op.cit., p. 68.
226
Ibid., p. 90.
227
Ernest Cassirer, Rousseau, Kant and Goethe, Belin, 1991, p XIV. . « G oet h e an d
Rou sseau we re ca ll ed « ch ameleon » b y t h ei r»
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
135
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
C e s on t l e s c a m é l é on s du X V IIIe s i è c l e , l e s h om m e s de t o ut e s
l e s si t ua t i on s . Goe t he , l ui a u s si , n e c a c he pa s so n a dm i r a t i o n p our
R o us se a u
;
Ca s si re r
é c ri t
à
ce
pr op o s : « G oe t he
é ta i t
un
a d mi r ate ur f i dè l e de R ou s se au a ut a nt qu e K a nt qu i l ’ a é té
pe n da n t t out e sa v i e »
228
.
228
Ernest Cassirer, Rousseau, Kant and Goethe,op.cit.,p.XIV “G o e t h e w a s a f a i t h f u l
a d mi rer fo r Rou ssea u’ s, v ery much as K ant wa s a ll hi s li fe ”
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
136
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
2 . Le r oma n t i s me a u X I Xe si è c l e : pol é mi qu e
Le r o m a nt i sm e e st u n c ou ra n t l i t t é ra i re , c u l t u re l e t a rt i s t i q ue ,
u n m o u ve m e nt d‟ i dé e s e t une no t i o n a m bi guë q ui a e u d u m a l à
s ‟ i m p o se r , su rt out e n s e s dé b ut s. C e t t e n ot i o n a f a i t be a uc o up de
b ru i t , m ê m e si l e s c ri t i q ue s n‟ on t pu l a dé fi ni r . La duc he s se de
D u ra s d i t à p ro po s de c e t t e n ot i on e n 1 82 4 :« L a dé fi ni ti on du
r oma n t i s me ,
c ’e st
d’ ê tr e
i ndé f i ni ss a bl e
;
c ’e s t
un
ge nr e
i n dé pe n da n t qu i pr e n d s e s be au té s où i l l e s tr ou ve , qu i ne c r oi t
qu ’ à l ui - mê me » 229 .
E t , a u X Xe si è c l e , Pa ul Va l é r y a j o ut e : « Il fa u dr ai t a v oi r
pe r du t ou t e s pr i t de r i g ue ur po u r dé fi ni r l e R oma n t i s me » 230 .
D ‟a pr è s He nr i Bre m o nd , « Il y a a u ta n t de r oma n t i s me s qu e
de R oma n t i qu e s . Le R oma n t i s me e st u n ê t r e de r a i s on » 231.
E t po urt a nt , be a uc o up de dé fi ni t i o ns ont vu l e j ou r, no u s
p o u von s di r e que c ha qu e é c ri va i n a d on né l a s i e nne . Dè s 18 24 , on
d i sa i t : « O n fe r ai t t ou t u n v ol u me de t ou t e s l e s dé fi ni ti on s qu e
l e s R oma n t i qu e s e u x - mê me s on t e s s ay é d’e n don n e r » 232.
D e p ui s, da n s l e u r hâ t e de dé f i ni r l e s c ho se s , l e s hi st o ri e ns o nt
t out t e nt é , e xc e p t é pe ut ê t re une d é fi ni t i on .
Le m o t « r om a nt i q ue » re m o nt e à l oi n , i l se c o nf on da i t a ve c
l ‟a dj e c t i f « r om a ne sq ue » e m pl oyé d e p ui s 16 61 da n s l e s e n s de :
229
230
Duchesse de Duras cité par Guy Michaud et Philippe Van Thieghem, Le Romantisme, op. cit., p.3.
Ibid., p . 3 .
231
Jean-Jacques Rousseau, Les Rêveries du promeneur solitaire, Librairie Française Générales,
1972, p.190.
232
Michaud Guy et Van Thieghem Philippe, Le Romantisme, Librairie Hachette, 1952 ,p.3.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
137
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
« t e l q u‟ on l e t r ou ve da n s l e ro m a n pa r o pp o si t i on à c e qui e s t
r é e l ».
M a l gré
cette
D i c t i on na i r e de T ré v oux
si gn i fi c a t i on ,
il
n ‟e nt re
pa s
da n s
Le
233
( 17 32 ).
Le m ot se p ro pa ge sa n s qu ‟o n p ui s se dé fi ni r l e se n s ; Me rc i e r
d i t à c e pr op o s : « Je sa l ue t out c e qu i e st r oma n t i qu e a ve c un e
s or te d’ e nt h ou s i a s me … on v e ut l e r oma n t i qu e , on n e l e dé fi ni t
poi n t » 234 .
Ma i s l e r om a nt i sm e da t e du X IX e si è c l e , i l n ‟e st pa s né e n
Fr a n c e , i l n ‟e st que l a t ra n sp o si t i on
e n f ra nç a i s du m ot a l l e m a nd
« l a r om a nt i que » ( d i e r om a nt i k) , qui dé si gn e , e n Al l e m a gne , une
n o u ve l l e t e nda nc e op po sé e a u c l a s si c i s m e , e t q ui de vi e nt , a ux
e n vi ro n s de 1 80 0, l e n om d ‟un m ou ve m e nt a p pe l é St u r m a nd
D r a ng 235.
Ce t t e
n ot i on
dé si gn e
la
poé si e
m é di é va l e
et
c he va l e re s que ; d ' a p r è s M m e d e S t a ë l d a n s s o n l i v r e D e l ’ A l l e m a g n e
(1810):
L e no m d e roman tiqu e a été in troduit
nou vellemen t en A llemagn e, pou r désign er la
po ésie, don t les chants d es trou badou rs on t été
l ’ o r i g i n e , c e l l e q u i e s t n é e d e l a c h e va l e r i e e t d u
ch ristian isme […] la littérature roman tiqu e ou
c h e va l e r e s q u e e s t c h e z n o u s i n d i g è n e , e t c ’ e s t
no tre relig ion et no s in stitu tion s qu i l’on t fa it
éclo re.
236
233
Michaud Guy et Van Thieghem Philippe, Le Romantisme, op.cit., 04.
234
I b i d . , p. 5.
235
Voir supra, p. 25.
236
Germaine De Staël, De l’Allemagne, Vol1, Editions Garnier-Flammarion, Paris, 1968, p.
211-213.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
138
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
E l l e a j ou t e :
L a littératu re roman tiqu e, est la seu le qu i so it
s u s c ep t i b l e
enco re
d ’être
perf ectionn ée,
pa rce
q u ’ a ya n t s e s r a c i n e s d a n s n o t r e p r o p r e s o l , e l l e e s t l a
s e u l e q u i p u i s s e c r o î t r e e t s e v i v i f i e r d e n o u ve a u . E l l e
exp rime notre relig ion ; elle rapp elle no tre h isto ire ;
son o rig in e est an cienn e, ma is no n an tiqu e.
Ce
n‟ e s t
q ue
pa r
la
s ui t e
q ue
237
la
f orm e
n om i na l e « r om a nt i sm e » e nt re e n usa ge .
N o u s po u von s d i re q ue l e r om a n t i sm e e st u n c o ura nt l i t t é ra i re
e ur opé e n e t s urt ou t c o sm o pol i t e , né t o ut a u d é b ut du X IX e si è c l e ,
i nt r od ui t e n Fr a nc e di x ou q ui nz e a n s p l u s t a rd grâ c e à Mm e de
S t a ë l ; e t de pu i s , be a uc ou p d ‟é c ri va i n s se s ont d i ri gé s ve r s
l ‟é c r i t u re
rom a nt i q ue
en
e xa l t a nt
les
se nt i m e nt s ,
la
n a t u re … « P é né tr e r pl u s av a nt da n s l e s my s tè r e s de n otr e pr opr e
c œ ur » 238 . Co m m e l e pr op o se S oum e t .
Hu go , e n 18 24 , pr op o se l e m ê m e i dé a l :
Oson s don c le d ire un p eu haut. C e n ’est
po in t réellemen t aux so ur ces d ’Hippo crèn e, à la
fon ta in e d e Ca sta lie, n i même au ru isseau du
P e rm e s s e q u e l e p o è t e p u i s e s o n g é n i e , m a i s t o u t
simp lemen t dan s son âme et dan s son cœu r.
237
239
Mme de Staël, De L’Allemagne, Op.cit., p. 211-213.
238
Paul Soumet cité par Philippe Van Tieghem, Les Grandes Doctrines littéraires en France,
de la Pléiade au surréalisme, Presses universitaires de France. Paris, 1974, p. 180.
239
Ibid., p .180.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
139
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
R e m y de Go urm on t e n pa r l e a i n si :
Ce
n’est
que
d epuis
qu elques
années
seu lemen t qu e l’on co mmen ce à se fa ire un e id ée
du roman tisme et à co mp rend re qu e ce n e fu t
pa s seulemen t u n mod e de littéra tu re, ma is au ssi
et su rtou t un mod e d e sen sib ilité .
240
Le r o m a nt i sm e e n t a nt que m ou ve m e nt e u ro pé e n n‟ a p po rt e que
d e s i dé e s no u ve l l e s e t d e s t hè m e s l i t t é ra i re s n ou ve a u x ; l a Fr a nc e
s ‟ ou vre a ux l i t t é ra t ur e s é t ra n gè re s, e n pa rt i c ul i e r s a l l e m a n de s e t
a n gl a i s e s . Ce l a ne ve ut poi nt di re q ue l a Fr a n c e n ‟a pa s c o nnu
c e l a ; a u c o nt ra i r e , c e s t hè m e s on t é t é dé j à ut i l i s é s ve r s l e de r ni e r
t i e r s du XV II Ie s i è c l e , a ve c R ou ss e a u.
Le
r o m a nt i s m e
f ra nç a i s
naît
dans
de s
c o nd i t i o n s
a s se z
p a rt i c ul i è re s , pe n da nt l a Ré vo l ut i on . Da ns l e d om a i ne l i t t é ra i r e , i l
e xi st e de u x gé né ra t i on s de r om a nt i que s . La p r e m i è re gé n é ra t i on e st
d e 18 00 - 1 82 0 ; do nc l a na i s sa n c e d u rom a nt i sm e e st i ndi s s oc i a bl e
d e l a Ré vol ut i on . C ‟e st de s a ri st oc ra t e s qu i s ou ff re n t e n c e t t e
p é ri ode e t q ui s ui ve nt l a c h ut e de l ‟ or dre .
La d e u xi è m e gé né ra t i on de s r om a nt i que s q ui d a t e de 18 20 1 8 30 e st c e l l e de s a rt i st e q ui p rô ne nt l a l i be rt é e n a rt pu i s e n
p ol i t i q ue pl a ç a nt l e u r e s poi r s da ns l a Ré vol u t i o n.
Ba u de l a i re l ‟a ffi rm e e n 18 61 , da n s « S u r que l q ue s - un s de m e s
c ont e m p ora i n s » : « D a n s l a pr e mi è r e ph a s e de n otr e r é v ol ut i on
l i tté r ai r e , l ’i ma g i na ti on poé t i qu e s e t our n a s ur t ou t ve r s l e
240
Rémy de Gourmont, La Sensibilité romantique, Promenades littéraires. Quatrième série.
« Souvenirs du symbolisme et autres études, » Paris, Mercure de France, 1927, p.240.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
140
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
pa s s é ; e l l e a dopt a s ou v e n t l e t on mé l odi e u x e t at te n dr i de s
r e gr e ts » 241.
P u i s i l a j o ut e : « P l us t ar d, l a mé l a nc ol i e pr i t u n ac c e nt
pl u s dé c i dé , pl u s sa u va ge e t pl us te r r e s tr e » 242.
Le r o m a nt i sm e fra nç a i s e st u ne m a ni è r e de voi r l e s c ho se s
a ut re m e nt , de vi vre e t de s ‟o u vri r à p l u si e ur s h ori z on s . Il d on ne l a
p ri m a ut é a u c œu r po ur c r é e r l e m o n de de s pa ss i o ns .
241
Charles Baudelaire, cité par Léo Forges, Histoire littéraire du XIXe siècle, Le Bac Vuibert,
1983, p. 17.
242
Ibid.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
141
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
3 . L ’é v ol ut i on de l a l i tté r atu r e e n F r a nc e de
C on s ta nt à
F r ome n t i n :
Le X IX e s i è c l e a c o nn u une c e rt a i ne i n st a bi l i t é , q ue c e soi t a u
n i ve a u p ol i t i qu e o u l i t t é ra i r e . Le s Fr a nç a i s ont c on nu une é po que
a s se z di ff i c i l e , s urt ou t da n s l a p re m i è re m oi t i é d u si è c l e . La
R é vol ut i o n fra nç a i se de 1 78 9 a l a i s sé se s t ra c e s e t se s c i c a t ri c e s
d a n s l e s e s pri t s . Il y a e u a u s si be a uc o up de pr om e s se s qui n‟ ont
p a s é t é t e n ue s e t l e pe up l e ne c roi t pl u s e n l ‟E t a t ni à l ‟ a ve ni r . De s
j e une s ge n s so uf fre nt e t n ‟o nt pl u s de gr a n de s pe r spe c t i ve s c om m e
l e ur a î né s . Goe t he dé c l a re e n 1 8 12 : « L’i nc r oy a bl e ar r og anc e
da n s l a qu e l l e gr an di s se n t l e s je u n e s é t al e r a da n s pe u d’ a n né e s,
s ou s l a f or me de s pi r e s f ol i e s , se s r é su l t at s » 243.
L' i n s t a bi l i t é p ol i t i que re n d d onc c e t t e é p oq ue di f fi c i l e . De
1 7 89 à 1 84 8, l a soc i é t é re st e t o uj ou r s da n s l ‟i nc e rt i t ud e e t da n s
l ‟i m p ui s sa n c e . Le s i m m e n se s progr è s de l a s c i e nc e n 'e m pê c he n t pa s
l a ré vol ut i on i nd u st ri e l l e de f a i re d e s vi c t i m e s. Au d é b ut d u si è c l e ,
des
fe m m e s
et
i n su pp ort a bl e s,
c on sé que nc e s.
de s
sa ns
La
e nfa nt s
pa rl e r
p rom e s se
t ra va i l l e nt
des
ba s
d ' é ga l i t é
dans
sa l a i re s
n 'e s t
pa s
de s
et
c o ndi t i o ns
de
re m pl i e
l e urs
;
les
b o ur ge oi s s on t l e s se ul s he u re ux , l e s p l u s a va nt a gé s e t i l s ont l e
p o u voi r . M us se t di t à c e p ro po s :
T o u t e l a m a l a d i e d u s i è c l e p r é s e n t vi e n t d e
d eu x c a u s e s : l e p e u p l e , q u i a p a s s é p a r 1 7 9 3 e t
1814, po rte au cœu r d eux b lessu res . Tou t ce qu i
243
Goethe cité par Henri Peyre M., Qu’est-ce que le romantisme ? Critica, Presses
universitaires de France, 1971, p. 44.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
142
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
éta it n ’est plus ; tou t ce qu i sera n ’est pa s
e n co r e .
244
Fl e u c he r é c ri va i t e n 17 86 da n s s e s R é f l e x i o ns d ’u n j e une
h o m me : « C omme i l (l ’e n n ui ) 245 n ou s mi n e e t n ou s t ue ! Q u ’i l
dé g oû te de l a vi e ! C’e s t l a ma l a di e l a pl u s te r r i bl e e t l a pl u s
g é né r al e » 246 .
E nt re
18 00 e t
18 30 , c e t t e
c ri se
de
la
na t i o n i n fl ue n c e
b e a uc ou p d ‟é c ri va i n s. La Ré vol ut i on d e 1 83 0 a b oul e ve rs é l e s
e sp ri t s .
D e nom br e u x é c ri va i n s dé ç u s p a r l a ré vol ut i on de 18 30
s 'e n ga ge nt da n s l a l ut t e pol i t i q ue e t s oc i a l e , d i re c t e m e n t e t pa r l e ur s
œ u vre s ,
le
fa i t
e st
fra ppa nt
s u rt ou t
à
l ‟ é p oq ue
rom a nt i q u e .
La m a rt i ne 247 e t Hu go 248 s o nt dé put é s ; m ê m e Vi gn y 249 s e p ré se n t e a ux
é l e c t i o n s.
Il y a e u a u s si de s pe ns e u rs l i bé ra u x t e l s q ue Mm e de S t a ë l
q ui s‟ op po sa i t à Na po l é o n da n s l e sa l on de C op pe t 250. E l l e a é c r i t
244
Alfred de Musset cité par Irène Nouailhac et Carole Narteau, Mouvements littéraires
français du Moyen Age au XIXe siècle, Librio, 2005, p. 68.
245
246
Les parenthèses sont dans le texte.
Fleucher, cité par henri Peyre.M, Qu’est-ce que le romantisme ? op. cit., p . 42.
247
Lamartine affirme ses idées libérales ; il publie d‟ailleurs en 1831 La Réponse de Némésis,
une brochure Sur La Politique rationnelle et l‟Ode sur les Révolutions. Il a toujours essayé de joindre
l‟activité littéraire à l‟action politique ; on le considère comme le plus grand orateur politique de son
temps.
248
Hugo a beaucoup évolué dans son temps. Dans ses idées et son art, il a joué le rôle de
l‟interprète des mouvements d‟opinion. Il a participé aux grands débats politiques, devenant à la fin de
sa vie « le poète officiel de la République ». Il était contre la peine de mort et l‟injustice sociale. En
1848, il a été député de Paris à l‟Assemblée Constituante, puis Législative. D'abord partisan du prince
Louis-Napoléon, il change de parti, se rapprochant de la gauche, et dénonce les prétentions du prince.
Une vie mouvementée qui le pousse à s‟exiler pour ne pas être arrêté.
249
Vigny, très déçu par la Révolution de 1830, devient sous Louis-Philippe commandant d‟un
bataillon de la garde nationale et il va évoluer petit à petit vers les idées républicaines.
250
Voir supra, p. 74.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
143
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
s u r l a p ol i t i q ue e t i ns i s t é s ur l e l i bé ra l i sm e c om m e a ve n i r d ‟u n
m ona rc h i s m e 251 sa n s a b sol ut i sm e .
D ‟a ut re s t hé o ri c i e n s s‟ op po se nt a ux l i bé ra ux ; e nt re a ut re s
d e u x pré c u rs e u rs , l e c om t e de Sa i nt - Si m o n, q ui é t a i t po ur l a n ot i on
d e pr od uc t i vi t é e t Fo u r i e r qui a i m a gi né u ne c e l l ul e soc i a l e , l e
P h a l a n st è re 252, qui p e rm e t l a vi e c ol l e c t i ve .
E n ré a c t i on à c e s m u t a t i on s pr ofo n de s , l e s h om m e s de l e t t re s
s e m o bi l i se nt : i l s se se nt e nt vi c t i m e s d‟ un m o nd e é c on om i que où
i l de vi e nt i m po s si bl e de vi vre s ui t e a u x é vé ne m e n t s p ol i t i qu e s qui
o nt m i s fi n à l a q uê t e du bo nhe ur . Ce m a l du si è c l e t ro u ve s on
e xpa n si o n c he z l e s r om a nt i q ue s, s u rt out c h e z M u ss e t e t Ne r va l ; un
m a l a i se re s se nt i pa r pl us i e u r s a u t e u r s de l a pé ri ode rom a nt i que .
Le s é c ri va i n s e t l e s a rt i st e s so nt r e m i s e n q ue st i on : on l e s a dm i re ,
m a i s on l e s c on si dè re c om m e s u sp e c t s ; l a bo ur ge oi si e re c he rc he l e
d i ve rt i s se m e nt e t l ‟o rd re m o ra l .
C e t t e p é ri ode e st m a l vé c ue p a r l e s é c ri va i n s e t l e ur s œu vr e s
t é m oi gne nt de c e pe s si m i s m e e t d e c e m a l de vi vre . Il s se se nt e nt
m a l c om p ri s, i sol é s e t re j e t é s pa r l a s oc i é t é b ou r ge oi se .
Il s dé ve l o ppe nt a i ns i un rom a nt i sm e à t ona l i t é s om bre :
m a l a i se e xi st e nt i e l , s e nt i m e nt d ‟i nc om pr é he n si o n, i n a da pt a t i on a u
m on de , i n sa t i sf a c t i on d u m on de p ré se n t , f ui t e de l a r é a l i t é , re j e t
d ‟u ne vi si on d u m on de q ui dé ç oi t , dé s i r d ‟é va si on …
251
Etat gouverné par un roi ; cela explique la position de Mme de Staël et son attaque contre
Napoléon. Régime politique dans lequel tous les pouvoirs sont sous l‟autorité du seul chef de l‟Etat.
252
Dans le système de Fourier, le phalanstère est une vaste association de production, au sein de
laquelle les travailleurs vivent en communauté.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
144
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
D é j à C ha t e a u b ri a nd da ns R e né e t L e Gé n i e du C h ri st i a ni s me
a va i t m i s e n p ro se l a m é l a nc ol i e à l a m o de . Al f re d de Vi gn y d a ns
C h at t e rt on é vo que l e p oè t e i nc om pri s qui n‟ e s t pa s à l ‟a i se da n s c e
siècle.
A dol phe de C on st a nt e st un de s c h e f s d ‟ œu vre du r om a n
d ‟a na l ys e . Da n s un st yl e si m pl e e t d é p oui l l é , se s i m a ge s re n voi e nt
d i re c t e m e nt à l a na t ur e e t a ux se nt i m e nt s. C on st a nt n ‟a pa s hé si t é
un
i n st a nt
à
pe i n dre
la
m é l a n c ol i e
d ‟E l l é n ore
et
la
r ê ve ri e
d ‟ Ad ol p he . Il l ‟e xp ri m e da ns u n d e s p a s sa ge s :
J ’ a i vo u l u p e i n d r e d a n s A d o l p h e u n e d e s
p rin cipales ma lad ies mo ra les d e no tre siècle :
cette fatigu e, cette incertitud e, cette ab sen ce d e
f o r c e , c e t t e a n a l ys e p e r p é t u e l l e , q u i p l a c e u n e
a rrière p en sée à cô té d e tou s les sentimen ts, et
qu i les co rromp t d ès leu r na issan ce .
253
L‟ a ut e u r d ‟ A d ol phe a voue q ue s o n hé ro s l ui re s se m bl e e t
s ym b o l i se l e m a l du si è c l e . Ce ro m a n é c ri t à l a pre m i è re pe r so nne
d u s i n gul i e r f ou rni t c e t t e pre m i è r e i m p re s s i o n de c e m a l de vi vre .
S o n hé ro s né ga t i f, q ui ne pe ut ni j o ui r, ni pl e u re r , e st dé t rui t ; i l
é p r ou ve u ne c e rt a i ne i nc a pa c i t é , u ne a n goi s se qui l ‟e nt ra î n e nt à l a
f ol i e e t a u spl e e n .
C e m a l de vi vre c a r a c t é ri se bi e n l ‟h om m e r om a nt i q ue , qui
p o us se se s se nt i m e nt s a u bo ut e t l a i s se l i b re c ou r s à l ‟e xa l t a t i on du
m oi e t de s se nt i m e nt s. Ré m y d e Go u rm on t d i t à pr op os du m a l de
vi vr e :
253
Constant cité par Léo Forges, Histoire littéraire XIXe siècle, op. cit., p. 20.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
145
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
V ers 1830, c’est tou te la jeun esse, tou te la
F ra n c e , q u i e s t r o m a n t i q u e , c ’ e s t - à - d i r e q u i a l e
d ég o û t d u r é e l e t c h e r c h e , c h a c u n s e l o n s e s
f a cu l t é s , à y s u b s t i t u e r l e r ê v e s o u s t o u t e s s e s
f o rm e s . L a r é a l i t é e s t i n d o m p t a b l e , o n n e l a p l i e
p a s , i l f a u t s e p l i e r à e l l e . L e r ê ve a u c o n t r a i r e
est un e matière infin imen t sub tile et malléab le.
Cha cun
la
p ersonna lité,
mod èle
selo n
à
son
so n
gré,
égo ïsme
selon
et
sa
son
imag ina tion. Mais il fau t cep endan t les sub ir,
les mép risab le s réa lités, il faut comp ter a vec
elles, qu elq uefo is cap ituler, et c’est da ns ce
conf lit qu e naîtra ce qu ’on a app elé le ma laise
r o m a n t i q u e , q u i va p a r f o i s j u s q u ’ a u d é g o û t d e
l a v i e . 254
D a n s c e t t e gé né ra t i on , né e à l ‟ e xt ré m i t é de l a Ré vol ut i o n
f ra nç a i se , o n re t ro u ve l e s fi l s d u X IX e s i è c l e é l e vé s da n s l a
s p ol i a t i o n d e l e ur s a î né s , c e t t e s e c on de gé né ra t i on vi t a u s si da n s
l ‟i sol e m e nt . Le u r re m è de é t a i t l ‟é c r i t u re . P ui s , vi e nt une a ut re
gé né ra t i on né e a prè s 1 83 0 qu i re nf orc e pl u s l e di vo rc e de l a
s oc i é t é e t de l ‟a rt i st e .
On
pe ut
di r e
a l or s
que
le
r om a nt i sm e
p ro vi e n t
d ‟u ne
i m po s si bi l i t é de vi vre d a n s l a s oc i é t é i s su e de l a Ré vol ut i on
f ra nç a i se . Pl u s l a soc i é t é b ou r ge o i se s e dé ve l o ppe , p l u s l a soc i é t é
r om a nt i que s‟ a c c r oî t . Ce s ra pp ort s a ve c l a soc i é t é e t l ‟ hi st oi re d u
X IX e si è c l e pe rm e t t e nt d ‟a pp rof on di r l a vi s i o n du r om a n t i sm e .
254
Rémy de Gourmont, La Sensibilité romantique, Promenades littéraires, quatrième série.
Souvenirs du symbolisme et autres études. Reproduit à partir de la 10 ème édition, op. cit., p. 240.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
146
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
4 . D u r oma n t i s me a u r é a l i s me :
Nous
e s sa ye r o ns
m a i nt e na nt
de
voi r
l ‟ é vol ut i o n
du
r om a nt i sm e e t s on e xpa n si o n da ns l a p re m i è re m o i t i é d u si è c l e .
P u i s , n ou s é t u di e r on s l e pa s sa ge d u r om a nt i s m e a u ré a l i sm e .
S ‟a gi t - i l d‟ un é pu i s e m e nt d ‟é c ri va i n s ou t o ut si m pl e m e nt d ‟u ne
l a s si t ude d u pu bl i c ?
D e no m b re u x j ou rna ux vo i e nt l e r o m a nt i s m e c om m e u n fa i t .
L a G a ze t t e de F ra nc e , j o ur na l c l a s si que s ‟é c ri e : « A u j ou r d’ h ui
n os c omme r ç a n t s de l i tté r at ur e de ma n de n t du r oma n t i qu e , e t l e
r oma n t i qu e
se
pr opa g e
t ou s
les
j our s
et
s ou s
t ou te s
les
f or me s » 255 .
A l a m ê m e é p oq ue , une a ut re re vu e c l a s si que se fa i t , e l l e , un
d e s or ga ne s du r om a nt i sm e l i bé ra l . Le r om a nt i sm e e st « e nc or e
s u r t ou t By r on e t Wal te r Sc ot t, S c hi l l e r e t G oe t he , Sh a ke s pe ar e ,
l e mé l odr a me pe u t - ê tr e , l e fr é né ti qu e a u s si » 256. M a i s l e fa i t e st
f ra ppa nt de voi r c o m bi e n l e s a nné e s 1 82 0 s ont p ro m e t t e u se s :
n om bre ux so nt l e s a ut e u rs e t l e s c r i t i q ue s q ui on t pri s c on sc i e nc e
d e l a né c e s si t é d‟ une ré fo rm e l i t t é ra i re e t a rt i s t i q ue . Le s ge nre s
n 'o n t c e ss é d 'é vol ue r .
U n be soi n d e re no u ve a u e st né , u ne ré vol u t i o n l i t t é ra i re e st
i ndi s pe n sa bl e . D ‟a i l l e u rs , l a l i t t é ra t u re d u X IXe si è c l e do i t pl a i re
a u p ub l i c e t d oi t ré p on dr e à se s be soi n s. C om m e l ‟a va i t di t l e
255
Christian Andrew Jensen, L’Evolution du romantisme, L’année 1826, Réédition de ParisGenève, 1959, p. 342.
256
René Bray, Chronologie du romantisme, Paris :Boivin, 1932, p. 155.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
147
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
V i c om t e de Bona l d : « l a l i t t é ra t ure doi t ê t re l ‟e xp re ss i o n de l a
s oc i é t é . » 257
La s o c i é t é d u X IXe si è c l e i m p os e u n é t a t d‟ e s pr i t no u ve a u ; l e
t hé â t re d oi t c ha n ge r, l a c om é di e a u ss i , e l l e d oi t do nne r p l a c e a ux
p e r so nn a ge s c o nt e m po ra i ns . Le r om a n do i t é t u di e r l e s m œu r s de
l ‟é p oq ue . L‟ a rt doi t t ro u ve r son o ri gi na l i t é e n s‟ op po sa nt a ux
c l a s si que s .
s t é ri l i t é »
Le
Gl obe
di sa i t : « i m i t a t i on
e st
s ym b ol e
de
258
. Hu go l ui -m ê m e dé c l a re q u‟i l fa ut é vi t e r d‟i m i t e r
S h a ke sp e a re , pa r c e que l ‟i m i t a t i on e st né c e s sa i re m e nt c l a s si q ue .
M a i s a u m i l i e u d u si è c l e , l e ro m a n t i sm e s ‟a c hè ve , ou p l ut ôt se
t ra n s fo rm e e n pr of on de ur . Le s a nné e s 1 85 0 i na u gu re nt da n s t ou s
les
d om a i ne s,
p hi l o so phi e ,
po l i t i q ue ,
l i t t é ra t ure ,
u ne
ré a c t i on
c ont re - r om a nt i que .
C e t t e ré a c t i o n ne s ‟e xe rc e q ue c ont re c e r t a i n s é l é m e nt s du
r om a nt i sm e . Ce so nt pl ut ô t de s «
r o ma n t i qu e s r é v ol té s qu e de s
r oma n t i qu e s l i bé r é s » 259.
Le s s e n t i m e nt s t i re nt l e s e sp é ra nc e s de l ‟â m e i ndi vi d ue l l e s ur
u n i m a gi na i re i dé a l . Le s i dé e s du rom a nt i sm e a ffi rm a i e nt un or dre
s oc i a l q ui m e t t ra i t fi n à l ‟é goï s m e hum a i n qui fe r a i t r é gne r l e
b o nhe ur po ur t ou s. D e u x rê ve s i na c c e s si bl e s e t di f fi c i l e s à ré a l i se r ,
c ‟e st t ro u ve r l e pa r a di s e t l e bo nh e u r su r t e r re .
257
René Bray, Chronologie du romantisme, op.cit., p. 343.
258
Ibid., p. 344.
259
Pierre Lasserre, Le Romantisme français : Essai sur la Révolution dans les sentiments et
dans les idées au XIX e siècle, Bibliothèque nationale de France, Paris, 1907, p. 536.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
148
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Le s j o u rn é e s de j ui n 1 84 8 e t l e c ou p d ‟E t a t de 18 51 e xc l ue nt
l e rom a nt i sm e po l i t i que . M a da m e Bo va r y e t Fr é dé r i c M or e a u , l e
h é r os de L' E d uc at i o n se nt i m e nt al e , ré su m e nt l e m a l he ur de s pe t i t e s
ge n s qui , p e n da nt vi n gt a n s , c r oi e nt e n l ‟i l l us i o n d ‟u ne poé si e
m a u va i s e . Be a uc o up d e rê ve s h um i l i é s e t b ri sé s.
Be a uc ou p d‟é c ri va i n s c o ns pi re nt à c e re t o ur
d u ré a l i sm e
c om m e Fl a ub e rt , l e s Go nc ou rt , T a i ne , R e na n, E dm on d Sc he re r ,
D u m a s fi l s , u n ré a l i sm e qui va se c ont i n ue r pe n da nt t r e nt e a n s, pa r
l e na t u ra l i sm e da n s l e r om a n, l e m or a l i sm e da n s l e t h é â t re ,
l ‟i nt ro du c t i o n de l ‟ hi st o i re da n s l a p oé si e .
Le r é a l i sm e e st u ne ré a c t i on p ui ss a n t e qui a é t é m e né e pa r une
gé né ra t i on de pe ns e u rs e t d‟é c ri va i n s c on si dé ra bl e s . Il y a e u é c he c
a l or s
de
t ou s
les
r om a n t i q ue s
S é na nc ou r : « i m pr ude nt e é ne r gi e . »
c om m e
l ‟a va i t
t é m o i gné
260
Le s r o m a n t i q ue s ont e s sa yé de re n dr e l ‟h om m e pl u s fo rt qu e l a
n a t u re e t l e de st i n, une a be r ra t i o n q ui a e nt ra î n é une l a s si t ud e d u
p u bl i c . Le s h om m e s de 1 86 0 on t e s sa yé à l e u r t ou r de re ndre
c om pt e de s fa i t s ré e l s .
Le
roman
rom a nt i que
met
l ‟â m e
de s
p e r so nn a ge s
so us
l ‟a ut or i t é d u m i l i e u ph ys i q ue ; pa r c o nt re , l e rom a n ré a l i st e m e t l e s
p e n sé e s e t l e s a c t i o n s du hé r o s e n dé pe n da nc e de l a si t ua t i on , de
l ‟he ure e t d u m om e nt .
Le r é a l i sm e e s t u n c o ura nt l i t t é ra i re qu i n e s‟ i m p o se qu ‟a p rè s
1 8 50 , i nt ro du i t p a r de s pe i nt re s t e l s D a um i e r , M i l l e t e t su rt out
C o u r be t . Il se p ou r sui t a ve c C ha m pfl e ur y, D u r a nt y e t M ur ge r. P ui s
260
Ibid., p. 538.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
149
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
c e t t e d oc t ri ne t ri om p he grâ c e à Fl a u be rt q ui e n ga ge l e ro m a n da ns
l ‟o b se r va t i on m é t ho di q ue e t obj e c t i ve .
Le s f r è re s Go nc o ur t c o m m e nc e nt à pu bl i e r l e ur s rom a n s da n s
l e s a n né e s 18 60 ; i l s a nn onc e nt dé j à l e na t ur a l i sm e qu e Zol a
p ra t i qu e ra u n pe u pl u s t a r d.
Le r é a l i sm e a pp a ra î t e n Fr a nc e e t e n Gr a nde -Br e t a gne da n s l a
s e c on de m oi t i é d u X IX e s i è c l e a va nt de pa s se r a ux E t a t s - U ni s. Il
s ‟ i m p o se e n t ra i t a nt de s t hè m e s n ou ve a ux t e l s l a p ol i t i qu e e t l e
social.
4 . 1. Dé ve l oppe me n t du r é al i sme e n pe i n t ur e : G u s ta ve
C ou r be t
C ‟e st Ma ne t qui e st l e p e i nt re de l a gé né ra t i o n n ou ve l l e , c e l l e
q ui su i t l a gé né ra t i o n r om a n t i q ue , c e l l e d e 18 50 , pl u s q ue c e l l e de
1 8 30 .
Cette
m o de rni t é
en
pe i nt u re
ne
pe u t
ê t re
di s s oc i é e
du
r é a l i sm e . Q ue l e s t c e ré a l i sm e de C ou rbe t ?
Le ré a l i s m e de C ou rbe t n‟e st pa s s é pa ra bl e d‟ une c onc e pt i on
r om a nt i que e t c ‟e st à t ra ve r s l ui , c o nt re l e r om a nt i sm e l ui - m ê m e ,
q u‟ i l pre nd se n s a u X IXe si è c l e
L‟ a r ri vé e de Co ur be t e st a t t r i b ué e a u dé c l i n de l ‟a rt , e t c ‟ e st
e n ré a c t i o n c ont re l ui que do i t se c om p re nd re so n e n t re pri se . Il e st
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
150
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
c on si dé ré c om m e « l e pr e mi e r da n s l a dé c r é pi t u de de [ s on ]
a r t » 261.
C e ré a l i sm e a p pa ra î t do nc pl u s c o m m e u ne ré a c t i on c on t re l a
d é t é r i o ra t i on de l ‟a c a d é m i e , c o nt r e l a m a u va i se pe i nt ure du t e m ps.
Il se ra i t a l or s e xa gé ré d ‟o pp os e r l e ré a l i sm e de C ou rbe t a u
r om a nt i sm e . Ave c Co ur be t , une n o u ve l l e c onc e pt i on de l a pe i nt ure
s ‟ i m p o se . Se l o n l ui , l e r é a l i sm e e s t
un système d e p ein tu re qu i con siste à exa lter
et à o utrer un d es côtés réels de la na tu re, je
pa rle d e la matière, au d étrimen t d ’un au tre
m o i n s r é e l , q u i e s t l ’ e s p r i t . 262
Il
pré c on i s e
é ga l e m e nt ,
da n s
la
p ré fa c e
qui
se rt
d ‟i nt r od uc t i on à s on œu vre , de ne pa s t r op p rê t e r a t t e n t i o n a u m ot
« r é a l i sm e »
c om m e
on
l ‟a
fait
en
18 30
po ur
le
m ot
« r o m a nt i sm e ». Il é c ri t c e s q ue l qu e s m ot s e xc e l l e nt s :
L e titre d e réa liste m’a été impo sé comme on
a
impo sé
aux
hommes
de
1830
le
titre
de
roman tiqu e. L es titres, en au cun temp s, n’o nt
donn é un e id ée ju ste d es cho ses ; s’il en éta it
a u t r e m e n t , l e s œ u vr e s s e r a i e n t s u p e r f l u e s . 263
C ha m pfl e u r y s ‟i nt e rr o ge su r c e t t e n ot i on e t , da ns une l e t t re à
Ge o r ge Sa nd , i l s‟e xp ri m e a i ns i :
261
Pierre Laforgue, Ut Pictura Poésies, Baudelaire la peinture et le romantisme, Presses
universitaires de Lyon, 2000, p. 170.
262
Max Buchon, Le Réalisme ; discussions esthétiques, Neuchâtel, Imprimerie de James
Attinger, 1856,p. 55.
263
Courbet cité par Champfleury, Le Réalisme, Paris-Michel Lévy Frères, Libraires Editeurs,
1857 ; p. 272.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
151
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Je
ne
vo u s
d éfin ira i
pa s,
mada me,
le
r é a l i s m e ; j e n e s a i s d ’ o ù i l v i e n t , o ù i l va , c e
qu ’il est ; Homère sera it un réaliste, puisqu ’il a
ob servé et d écrit a vec exa ctitud e les mœu rs d e
s o n é p o q u e . 264
Le s r é a l i st e s pe n se nt q ue l a n a t ure ne se s uf fi t pa s à e l l e m ê m e . Com m e l e pe n se M a x Buc h o n, l a na t ur e vi t d ‟u ne vi e ré e l l e
m a i s c e t t e vi e n‟e xi st e pl u s d a n s l a re p ro duc t i o n m a t é r i e l l e de s
o bj e t s .
C o ur be t e st u n ré vol u t i o nna i re qu i a o sé re pré se nt e r d e b on ne
f oi l e bo ur ge oi s, l e s pa ys a n s e t l e s f e m m e s d e vi l l a ge . L’ at e l i e r du
p e i nt re 265 m o nt re bi e n l e t a l e nt d u ré a l i st e , sé du i t pa r l e s m a î t re s
f l a m a nd s e t e s pa gn ol s, i l s ort d e l a ré a l i t é pu re : « a l l é go ri e
r é e l l e » 266, di t - i l da ns so n c a t a l o gu e 267.
C o ur be t m on t re u ni q ue m e nt c e qu ‟i l vo i t , c om m e nt l a n a t u re
s e p ré se n t e à l ui e t c om m e nt so nt l e s ge n s. S on œu vre e st l ‟i m a ge
f i dè l e de sa vi e ; c 'e s t u n h om m e a m ou re u x de l ‟a rt qu i s‟e n ga ge à
t ra d ui r e l e s m œu r s e t l e s i dé e s de s on é p oq ue .
D ‟a pr è s l ui , pl u si e ur s é l é m e nt s d oi ve nt e x i s t e r d a n s l ‟a rt
c om m e l a ra i s on e t l a l o gi q ue . Il re vi e nt s ur l e s p ri nc i pe s de s
Lu m i è re s, e n pa r t i c u l i e r s u r l a r a i so n k a nt i e n ne , re pri se p a r l e s
264
Courbet cité par Champfleury, Le Réalisme, op.cit., p. 273.
265
Le peintre qui se trouve au milieu de l‟atelier peint une femme nue près du chevalet. A deux
pas, un petit paysan qui tourne le dos au public et sans voir sa fatigue, on imagine déjà sa
physionomie. On voit aussi des arbres, de la verdure et des rochers. Puis à droite, une femme donnant
le bras à son mari et son petit garçon qui joue avec des estampes. A gauche ,des mendiants, des juifs et
des femmes allaitant des enfants.
266
Une allégorie ne peut être réelle et la réalité ne peut être allégorique. On dit que les Utopistes
ont l‟habitude de déranger la langue
267
Ibid., p. 279.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
152
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
p o si t i vi st e s « t ri om phe l a ra i s on ». Il s ‟o pp os e a u rom a nt i sm e , à
t out c e q ui e st é m ot i on e t p a s si on . Il d i t d ‟a i l l e ur s de s on t a bl e a u
U n e nt e r re me nt à O r na ns : L ’e nt e r re m e nt d’ O r na n s a é t é e n
r é al i té l ’e n te r r e me n t du r oma n t i s me » 268. E t l e ré a l i sm e r é po nda i t
à c e t t e e xi ge nc e p hi l os op hi que : « mon e xpr e s si on d’ a r t e st l a
de r ni è r e pa r c e qu ’ e l l e e st l a s e u l e qu i ai t j u s qu ’à pr é se n t
c ombi n é t ou s c e s é l é me n t s » 269.
S a pe i nt u re s‟a pp ro c he de l a dé m oc r a t i e qui c o n st i t ue u ne
r é vol ut i o n e n t ro i s é t a pe s :
En con cluant à la n égation d e l’id éa l et d e
tout
ce
qui
s’en su it,
j’a rrive
en
p lein
à
l’éman cipa tion d e la ra ison, à l’éman cipa tion de
l’in dividu et fina lemen t à la d émocra tie .
270
A t r a ve r s c e t t e c i t a t i on , n ou s c om pre no n s q ue l e r é a l i sm e de
C o ur be t e st ba sé fi na l e m e nt s u r l e t r i om phe de l a ra i s on ; s ur une
f on c t i o n ph i l o s op hi q ue qu i a gi t s u r l e soc i a l e t l e p ol i t i q ue , q ui à
s o n t ou r e nc o ura ge l a l i b é ra t i on i n di vi d ue l l e , p ui s à t ra ve r s l a
d é m oc ra t i e , l a l i bé ra t i on c o l l e c t i ve .
D a n s l a l e t t re d u 2 5 d é c e m b re 1 8 61 a d re ss é e a u x fe m m e s
a rt i st e s, r é di gé e pa r J u l e s -An t oi ne Ca st a gn a r y, o n l i t :
C ’est en ce sens qu e je nie l’a rt h isto riq ue
app liqu é
au
pa ssé.
L’a rt
historiqu e
est
par
268
Ernest Chesneau, La Peinture française au XIXe siècle, Les Chefs d’écoles, Paris, Librairie
académique, Didier et C, Libraires-Editeurs, 1864, p. 411.
269
Eugène Gressin Dumoulin, Compte rendu des travaux du congrès artistique d’Anvers,
Anvers et Leipzic, 1862, p. 174.
270
François Louis Besson, « Annales Franc-comtoises, revue religieuse, historique et littéraire »
Deuxième année, Tome IV, Besançon, J. Jacquin, Imprimeur-libraire, 1865, p. 131.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
153
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
e s s e n c e c o n t e m p o r a i n . C h a q u e é p o q u e d o i t a vo i r
ses a rtistes qu i l’exp rim ent et la rep rodu isen t
p o u r l ’ a v e n i r . 271
P o ur Co ur be t , l ‟a rt hi st o ri q ue e st u n m o ye n p ou r l ‟ i n di vi du de
s ‟ i m p o se r
da ns
l ‟hi st oi re
ré e l l e .
Il
o pp ose
la
di m e n si on
d é m oc ra t i qu e du ré a l i sm e à l a d i m e n si o n a ri st oc ra t i q ue de l ‟i dé a l ;
q ui à se s ye ux so nt de u x fo n c t i ons di ffé re nt e s :
A in si, pa r le réa lisme qu i a ttend tou t d e
l ’ i n d i v i d u e t d e s o n e f f o r t , n o u s a r r i vo n s à
reconna ître
que
le
p eup le do it être
in struit
pu isqu ’il doit tou t tirer d e lui -même ; ta ndis
qu ’a vec l’id éal, c’est -à -d ire a vec la révéla tion
et,
comme
con séqu en ce,
avec
l’au to rité
de
l ’ a r i s t o c r a t i e , l e p e u p l e r e c e va i t t o u t d ’ e n h a u t ,
t e n a i t t o u t d ’ u n a u t r e e t é t a i t f i n a l e m e n t vo u é à
l ’ i g n o r a n c e e t à l a r é s i g n a t i o n . 272
C o ur be t si t ue l e r é a l i sm e a u ni ve a u du pe u pl e , qui doi t ê t re
p a r c on sé que nt i n st ru i t e t re s po ns a b l e de c e qu ‟i l va c om m e nt e r. Il
p o us se a u d e l à l a pri se de c on sc i e nc e .
4 . 2. F l a u be r t e t l e dé ve l oppe me n t du r é al i s me :
Fl a u be rt
était
t rè s
pé n é t ré
dans
so n
e nfa nc e
pa r
le
r om a nt i sm e . Il e st l ‟a dm i r a t e u r de Hu go , l ‟h é ri t i e r de R e né , i l
271
Albert Collignon, L’Art et la vie, Partie1, Paris, Baillière, libraire-éditeur, 1867,p . 236.
272
François Louis Besson, « Annales Franc Comtoises, revue religieuse, historique et
littéraire » Deuxième année, Tome IV », op. cit., p. 131.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
154
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
s ‟a ba nd on ne à l ‟i m a gi na t i o n a ve c « u n i nf i n i be s oi n de se n sa ti on s
i n te ns e s » 273.
C e t t e p a s si on ne va nu l l e m e nt di s pa ra î t re p a rc e qu ‟i l de m e u re
t ouj ou r s un h om m e se n si bl e , t e n dr e e t pl e i n d‟e nt h ou si a sm e . Il
p e i nt da n s s e s œ u vre s M ad a me B ov a ry , L’E duc at i on S e nt i me n t al e ,
B ouv a rd e t P é c uc he t , l a vi e bo urge oi se t out e n é voq ua nt l e s rê ve s
d e se s pe rs on na ge s.
Fl a u be rt e s t a u ss i un é c r i va i n qui ne j u ge pa s, i l
rega rd e, tâ ch e d e p én étrer les âmes et les
cœu rs,
de
p en c h a n t s
comp rend re
hon teux
ou
les
d essou s,
magnan imes,
leu rs
tou te
la
m é c a n i q u e c o m p l i q u é e d e s m o b i l e s h u m a i n s . 274
Fl a u be rt p e rç oi t l a ré a l i t é d ‟u ne m a ni è re di ffé re nt e de c e l l e
d e s c o nt e m po ra i ns ; i l vou l a i t à t ra ve r s M ad a me B ov a ry , « don n e r
à l a pr os e l e r y t h me du ve r s (e n l e l ai ss a nt pr ose e t t r è s pr os e ) e t
é c r i r e l a vi e or di n ai r e c omme o n é c r i t l ’ hi st oi r e e t l ’ é popé e san s
dé n a t ur e r l e s u je t » 275.
Il f a ut a voue r q ue Ma da me B ov ar y e st e nc ore à l a c ha rn i è re
d u r om a n rom a nt i que e t
du ro m a n r é a l i st e . Fl a u be rt a
vé c u
é ga l e m e nt da ns u n m i l i e u m é di c a l q ui l 'a b e a u c o up i n fl ue nc é où
l ‟o b se r va t i on ri go ure us e d e s p hé n om è ne s é t a i t pré se nt e . C om m e l e s
Go n c o ur t e t Z ol a , i l n ‟a pa s hé si t é à re p re n dre da n s se s t e xt e s de s
273
André Lagarde et Laurent Michard, XIX e siècle les Grands auteurs français du
programme, Collection Textes et Littérature, Bordas, 1965, p. 457.
274
Guy de Maupassant, Le Regard littéraire pour Gustave Flaubert, Préface de Maurice Nadau,
Editions complexes, 1986, p. 16.
275
Colette Becker, Jean Louis Cabanès, Le Roman au XIX e siècle : l’explosion du genre,
Collection « Amphi lettres », Bréal, 2001, p. 95.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
155
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
t ra i t é s m é di c a ux . De c e f a i t , i l a ppl i qu e l a m é t h ode de s sc i e nc e s
b i ol o gi q ue s , e n vi sa nt l e s ob se rva t i o n s o bj e c t i ve s a fi n de d é c ri re
l e s c h o se s da n s l e u r ré a l i t é .
La
p l up a rt
de s
œ u vre s
fl a ube r t i e n ne s
t i re nt
leurs
s uj e t s
d ‟é vé ne m e nt s ré e l s , c ont e m p ora i n s o u h i s t o ri q ue s ; i l s ‟i n t é re s se
a ux pe r so nna ge s, à l e ur h é ré di t é , a u m i l i e u, a ux c i rc o n st a n c e s qui
e xpl i qu e nt l e s a c t e s de s pe r so nna ge s , l e u r c om p ort e m e nt , l e l i e u où
i l s ont vé c u , e n re st a nt prè s de l a r é a l i t é . D ‟a i l l e u r s, Fl a ube rt n‟a
p a s hé si t é à ut i l i se r de s t ra i t é s m é di c a ux p ou r e x pl i que r c e rt a i ns
f a i t s da n s se s rom a n s t e l s l ‟e m poi s on ne m e n t de Ma da m e Bo va r y.
E n se ré f é ra nt à l a d oc u m e nt a t i on , i l i m po se « c e c ou p d’ œ i l
mé di c al de l a vi e , c e tte v ue du v r ai qu i e s t l e se ul moy e n
d’ a r r i ve r à de gr a n ds e ffe t s d’ é mot i on » 276.
Fl a u be rt é c r i t a i n si une œu vre obj e c t i ve où l e s se nt i m e n t s de
l ‟a ut e u r s‟e ff a c e nt : « L’ a r ti ste d oi t s ’ ar r a n ge r de f aç on à f ai r e
c r oi r e à l a pos t é r i té qu ’ i l n ’ a pa s v é c u » 277. D 'a p r è s l e ré a l i st e ,
l ‟é c r i va i n d oi t r e s t e r e n de ho rs de l ‟hi st oi r e ; e n t â c ha nt d‟ ob se r ve r
s e s p e r so nn a ge s sa n s t r op s ‟a ve n t u re r da ns c e q u‟ i l r a c o nt e . D a ns
L ’ E d uc at i on se nt i me nt a l e pa r e xe m pl e , l ‟ œu vr e c om po rt e u ne pa rt
a ut o bi o gr a p hi q ue m a i s Fl a u be r t p e i nt de l ‟e xt é ri e u r l e pe rs on na ge
d e Fr é dé ri c M ore a u , bi e n q u 'i l a i t é t é c ré é à s on i m a ge .
N o u s po u von s a ffi rm e r, e n dé p i t d e t o ut c e q ui a é t é di t à
p ro po s de Fl a ube rt , q ue l ‟é c ri t u re ré a l i st e e st l o i n d‟ê t re obj e c t i ve .
Ap r è s l e c t ure de pl us i e u r s de s e s ou vra ge s, no u s se nt o n s l e s
é m ot i on s de l ‟a u t e u r su rt o ut qua n d i l é voq ue l a b ou r ge oi si e . Da ns
276
André Lagarde et Laurent Michard, XIX e siècle. Les grands auteurs français du
programme, op. cit., p. 457.
277
Ibid., p. 457.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
156
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
M ad a me B ov a ry 278 p a r e xe m pl e , i l é voq ue s on dé go ût du m i l i e u
r e p ré se nt é : « F r a nc he me n t
il
y
a
de s
mo me n t s
où
j ’e n
pr e s qu e e n vi e de v omi r ph y si que me n t , ta nt l e f on d e st ba s »
279
ai
.
M a i s c e qu i re n d s on œ u vre ré a l i s t e e st l ‟i m pr e s si on d e ré a l i t é
c ré é e pa r l e r om a nc i e r, pa r l e s d é t a i l s é voq ué s dé j à vé c u s pa r
l ‟é c r i va i n
c om m e
la
de sc ri pt i on
de
la
noc e
pa ys a nn e
ou
l ‟i na u gur a t i o n de s c om i c e s a gri c o l e s.
4 . 3 . Le s f r è r e s G on c ou r t :
E dm o nd
( 18 22 - 1 89 6)
et
Jules
( 18 30 -1 87 0)
de
Go nc ourt
s ‟ i n sp i re nt de l a ré a l i t é . Le u rs pe rs on na ge s e n t é m o i gne nt :
C ha rl e s De m a i l l y e t Ma ne t t e Sa l om o n so nt l e s e xe m pl e s t yp e s.
P h i l om è ne e st a u s si l ‟hi st oi re d ‟un e i n fi rm i è r e q ui r é s i de à R oue n ;
M a d a m e Ge r va i sa i s e st l ‟hi st oi re de l a t a nt e de s é c ri va i n s ; Mr
M a u pe ri n e st l e ur pè re . T o u s l e s pe r so nna ge s re n voi e nt à de s ge ns
b i e n ré e l s.
Le s f r è re s Go nc ou rt a va i e n t pou r m é t ho de l a p e i nt ur e de s
m œ ur s ; l e ur s rom a n s po rt e n t sur l a s oc i é t é c o nt e m po ra i ne où i l s
e ffe c t ue nt l e u r p ro pre e nq uê t e . Il s s ‟a p pui e nt su r de s d oc um e nt s ,
d e s fa i t s d i ve r s ou de s j o ur na ux . Il s s‟ i nt é re s se n t a ux ge n s de s
l e t t re s , a ux a r t i st e s, a u x m i l i e ux c a t ho l i q ue s, a u x bo ur ge oi s :
L e roman, d epu is B alza c, n ’a p lu s rien d e
commun a vec ce qu e no s p ères en tenda ien t pa r
278
Madame Bovary (1857) est l‟histoire d‟Emma, une femme jeune et pleine d‟enthousiasme
qui rencontre Charles Bovary et s‟éprend de lui. Séduite par ce dernier, elle décide de se marier avec
lui mais leur vie de couple dégénère et ses ambitions et ses rêves ne se réalisent point. Elle décide
alors de vivre sa vie, de tromper son mari. Après avoir perdu beaucoup d‟argent et menacée par une
saisie de ses biens, elle se suicide. Son mari découvrant que sa femme le trompait, meurt de chagrin.
279
Maguèye Touré, Le sens de la sottise chez Flaubert, L‟Harmattan, 2010, p, 230.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
157
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
roman.
Le
ro man
actu el
se
fa it
avec
d es
d o cu m e n t s , r a c o n t é s o u r e l e v é s , d ’ a p r è s n a t u r e ,
comme l’h isto ire se fa it a vec d es do cumen ts
écrits. L es h istorien s son t d es ra con teu rs du
passé ;
les
ro man ciers
des
ra con teu rs
du
p r é s e n t . 280
Il s e s sa ye nt a u s si de t ra va i l l e r l e s c a s pa t h ol o gi que s ; e n
vo u l a nt l a m o de r ni t é , i l s c he rc h e nt l a no u ve a ut é à t ra ve r s l e s
d é t ra qu é s
ne r ve ux
et
les
a no rm a ux
;
pa r
e xe m pl e
Ma dam e
G e rv a i s ai s e s t l ‟a n a l ys e m é di c a l e d‟ un e c ri se re l i gi e us e .
Le s f r è re s Go nc o ur t pe n se nt é ga l e m e nt que l e ré a l i sm e de va i t
« se dou bl e r d’ u n bu t s ty l i s ti qu e , c ’e s t - à- di r e f or mu l é da n s u n
l a ng age é l é ga n t e t r af fi né » 281. Il s c h oi si s se nt a l o r s de s di a l o gue s
p o ur re n dr e l e s fa i t s pl u s r é e l s e t de s de sc ri p t i o n s qui pa rf oi s
a bo ut i s se nt à u ne s urc ha r ge qu i m a nq ue de na t ure l .
Le u r s t yl e e s t t rè s soi gné : d e s t e rm e s r a re s , de s né ol o gi sm e s,
d e s r yt hm e s é voc a t e ur s ; c e so nt d e s a r t i st e s d e q ua l i t é e t c ‟e st c e
q ui l e s di st i n gue de s na t ura l i s t e s d ont i l s s on t po urt a nt l e s
p ré c ur se ur s . On l e s c on si dè r e c om m e l e s c ré a t e u rs d u na t u ra l i sm e .
Il s so nt l e s pre m i e r s q ui ont o sé u t i l i se r
l e p ro céd é qu i con sista it à no ter, au jou r le
j o u r , s u r u n c a r n e t l e u r s o b s e r va t i o n s e t l e u r s
imp ression s,
se
su rtou t
ca s
des
tou rmen té,
280
pla isan t
d ’a illeu rs
ex cep tionn els,
sou ven t
b iza rre,
en
mais
à
d écrire
un
style
tou jou rs
Colette Becker, Le Roman, collection Grand Amphi Littérature, Bréal, 2000, p. 222.
281
Maarten van Buuren, Actualité de la stylistique, édition Rodopi.b.V.Amsterdam, Atlanto,
1997, p. 46.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
158
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
rema rquab lemen t d épou illé, et d ’un e admirab le
p r é c i s i o n . 282
R o be r t Ri c a t t e a f fi r m e à p ro po s de l e u r é c ri t ur e :
Ces
œuvres
fo rmen t
cha rnière
en tre
le
réa lisme d e F laub ert et le na tu ralisme d e Zola,
ma is elles témo ign en t en même temp s d e do ns et
de
d éfau ts
strictement
pa rticu liers,
elles
s’a ccommod en t ma l d es esth ét iqu es cou ran tes ou
d e s é t i q u e t t e s s c o l a i r e s . 283
Il d i t a u ss i q ue l e s Go nc o urt ne s o nt c om pr i s q ue « da n s l e
di s c r é di t du n at ur al i s me » 284.
Il s‟ a vè re a l o rs d ‟a prè s c e s pr opo s q ue c e s a rt i st e s s on t pl u s
a pp ré c i é s e t m i e ux c o m p ri s qu ‟e n de h or s d u c o ura nt na t u ra l i st e .
D ‟a i l l e ur s,
J a c q ue s
D ub oi s
les
n om m e
« les
r oma n c i e r s
de
l ’i n st an ta né », qu i so nt « or di na i r e me n t ou e n fe r mé s à l a h âte
da n s l e s c a dr e s r é al i s te s e t n at ur al i ste s , ou n é gl i g é s pa r c e qu ’ i l s
y e nt r e nt ma l » 285.
G e r mi ni e L ac e rt e ux 286( 1 86 4) e st l ‟œ u vre q u i a fa i t é c h o e t qui
a é t é q ua l i fi é e de na t u ra l i st e . Le s frè re s Gonc ou rt o nt dé voi l é l e s
282
Henry Noell, Au temps de la république bourgeoise, Nouvelle édition latine, Paris, 1975, p.
168.
283
Robert Ricatte cité dans La Création romanesque chez les Goncourt : 1851.1870, Paris,
Armand Colin, 1953, p. 09.
284
Ibid., p. 453.
285
Jacques Dubois cité dans Romanciers français de l’instantané au XIXe siècle, Bruxelles,
Palais des Académies, 1963, p. 17.
286
Germinie Lacerteux a été abusée sexuellement en son jeune âge ; arrivée à Paris, elle
rencontre d‟abord une vielle femme puis sachant qu‟elle ne peut se marier, elle s‟occupe de sa nièce
qui ne tarde pas à quitter le pays puis s‟intéresse à un garçon, fils d‟une épicière. Elle lui donne tout
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
159
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
c i c a t ri c e s d u pe upl e e n ra c o nt a nt l ‟h i s t oi re d‟ une d om e st i que ,
i n spi ré e de l e u r pr op re b on ne qu i é t a i t une fe m m e h ys t é ri q ue . E t
c ‟e st so u s l 'i nf l ue nc e de c e t t e p re m i è re œ u vre na t u ra l i st e q ue Zol a
é c ri t e n 1 86 7 T hé rè se R aq ui n .
Z o l a e nt r a î ne l e l e c t e u r d a n s l a fa sc i na t i on d‟ une n ou ve l l e
l i t t é ra t u re ,
d‟ une
l i t t é ra t u re
qu i
dé voi l e
les
se c re t s l e s p l us
m or bi de s de l a de st i né e h um a i ne . Il e n do nn e un e xe m p l e e n c i t a nt
L ' E duc at i on Se nt i me nt a l e de Fl a ub e rt :
Vo ilà le mod èle d es roman s na tu ra listes, cela
est ho rs d e dou te pou r mo i. On n ’ira jama is p lus
lo in dan s la vérité vraie, je pa rle d e cette vérité
terre à terre, exa cte, qu i semb le être la n éga t ion
d e l ’ a r t m ê m e d u r o m a n . 287
Z o l a dé fi ni t l e n a t u ra l i sm e c o m m e « u n e é c l os i on s u pe r be . Un
f ai t do mi n e t ou t, l a c r é a ti on d’u n e mé t h ode »
J’a i
d it
que
le
roman
288
e t i l a j o ut e :
natu ra liste
éta it
simp lemen t un e enqu ête su r la na tu re, les êtres
et les cho ses. Il n e met don c p lu s son intérêt
d a n s l ’ i n g é n i o s i t é d ’ u n e f a b l e b i e n i n ve n t é e e t
d évelopp ée selo n certa in es règ les. L 'imag ina tion
n ’a p lu s d ’emplo i, l’in trigu e impo rte p eu au
roman cier, qu i n e s’inqu iète n i de l’ex position,
n i du n œud, n i du d énou emen t ; j’enten ds qu ’il
l‟amour qu‟il faut mais le jeune homme grandit et elle en devient amoureuse. Elle sombre alors dans
l‟alcool.
287
D‟après Emile Zola dans Gustave Flaubert : l‟Education sentimentale, Jean Christophe
Branger, Alban Ramaut, Le naturalisme sur la scène lyrique, Publication de l‟université de SaintEtienne, 2004, p. 19-20.
288
Colette Becker, Zola : le saut dans les étoiles, Presses de la Sorbonne Nouvelle, 2002, p.
258.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
160
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
n ’in tervien t pa s pou r retran ch er ou a jou ter à la
réa lité, qu ’il n e fabriqu e pa s une cha rp en te de
tou tes p ièces selon les b eso in s d ’un e id ée con çu e
à l ’ a va n c e . O n p a r t d e c e p o i n t q u e l a n a t u r e
suffit, il fau t l’a ccep ter telle qu ’ell e est, san s la
m o d i f i e r . 289
Le r o m a nc i e r fa vor i s e l a t ri st e s se e t a ba nd on ne l a pe i nt ure d e s
p e r so nn a ge s e xc e pt i on ne l s e t Z ol a dé c l a re à c e pr op o s :
F at al e me n t, l e r oma n c i e r t ue l e hé r os ,
s’il
n’ ac c e pte
qu e
le
tr ai n
or di n ai r e
de
l ’e xi s te nc e c ommu n e . P a r hé r os, j’e n te n ds l e s
pe r s on n age s
g r a n di s
out r e
me s u r e ,
les
pa n t i n s c h an gé s e n c ol os se s . 290
Z o l a pr op ose u ne n ou ve l l e vi si on d e l a l i t t é r a t u re , i l n ‟e st pl u s
q ue st i on d‟é vo que r u n hé ro s à m i - c h e m i n e t l e re t r ou ve r a u
d é n oue m e nt , l e ro m a nc i e r do i t l e s u i vre a u j ou r l e j o ur . Il a a us si
u ne vi sé e di da c t i q ue da n s s on é c ri t u re r om a ne sq ue ; i l ve ut
i n st r ui re ; c e rt a i n s l i e u x, p a r e xe m pl e l a fe nê t re , so nt u n m o ye n de
r e n dre c o m pt e de l a ré a l i t é s oc i a l e .
C e q ui di st i n gue l e r é a l i s m e d u n a t u ra l i sm e e st que l ‟ é c ri va i n
n a t u ra l i st e se t ra n s for m e e n a na t om i st e , e t l e na t ura l i sm e c o nç oi t
l e r om a n c om m e « u n tr ai té mor a l , u ne c ompi l a ti on de f ai ts
h u ma i n s , u ne ph i l os oph i e e xpé r i me n t al e de s pa s s i on s » 291. Le s
289
Colette Becker, Zola : le saut dans les étoiles, op.cit., p. 261.
290
Jean -Christophe Branger, Alban Ramaut, Le Naturalisme sur la scène lyrique, op. cit., p. 21.
291
Colette Becker, Zola : le saut dans les étoiles, op.cit., p. 256.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
161
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Go n c o ur t da n s l e u r rom a n Ge r mi n i e L ac e rt e u x e n vi sa ge n t de fa i re
d e l e ur r om a n « u ne c l i ni q ue de l ‟ a m o ur
292
»
Le s r o m a nc i e rs na t u ra l i st e s c ond ui se nt l e l e c t e ur d a n s de s
c l i ni que s , d a n s de s sa l l e s d‟ op é ra t i on ; i l s pe u ve nt a l l e r j u s qu ‟à l a
m or gue p ou r e xpl i qu e r l e s se c re t s de l ‟ê t re e n fo u i l l a nt da n s sa
c ha i r
p ou r
m i e ux
le
c om pre n dr e
et
fi na l e m e nt
po ur
mieux
c om p re n dr e l a vi e .
V e r s l a f i n du si è c l e , l a sc i e nc e e st re m i s e e n q ue st i o n, l e
n a t u ra l i sm e t e n d à d i s pa ra î t r e . Le s r om a n s de l a fi n d u X IXe si è c l e
s o nt de s ré c i t s ré fl e x i f s qui re l a t e nt l ‟ hi st oi re d ‟u n rom a nc i e r
é c ri va nt u n r om a n : P a l u de s (18 9 5) de Gi de , S i x t i ne (1 89 0) de
R é m y de Go urm on t …
292
Colette Becker, Zola : le saut dans les étoiles, op.cit., p. 29.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
162
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Chapitre deux
Dominique à la merci des critiques
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
163
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
1 . F r ome n ti n e t s on œ u vr e :
N o u s t e n t e r on s à pré se nt d 'é c l a i r e r l a v i e e t l e c a ra c t è re de
Fr o m e nt i n , c e qu i e xpl i q ue ra f or c é m e nt l ‟ œu vre q ue n ou s a vons
c hoi si e , D o mi ni qu e .
Fr o m e nt i n e st c on nu pa r so n t a l e n t d‟ a rt i st e - pe i nt re . Il a é c r i t
é ga l e m e nt ,
o ut re
D om i ni que ,
des
ro m a n s
tels
qu e
V i si t e s
a r t i st i q ue s ( 18 52 ), S i m pl e s pè l e ri na ge s (1 85 6) , U n é t é d an s l e
S a ha ra ( 18 57 ), Une a nné e da ns l e Sa he l ( 18 58 ) e t Le s Ma î t re s
d ’a ut re f oi s (1 87 6) .
N é à La R o c h e l l e l e 24 oc t obr e 18 20 , a ppa rt e na nt à un e
f a m i l l e ro c he l a i se a i sé e , i l a c o n nu une j e u ne ss e q ue l c on que . Il
d oi t s on t a l e n t de pe i n t re à s on pè re q ui é t a i t m é de c i n e t q ui
f ré que nt a i t l e s a t e l i e r s de pe i nt u re à Pa ri s.
Fr o m e nt i n é c ri t à u n a m i un ré s u m é de s on dé ve l o ppe m e nt
i nt é r i e u r :
Ap rès tro is ann ées pa ssées à fa ire mon d roit,
i l s e t r o u va q u e l e c o n t a c t a s s i d u d e n o t r e E m i l e
( B e l t r é m i e u x ) , l a c o n n a i s s a n c e q u e j ’ a va i s f a i t e
d e qu elqu es amis lettrés, l’inf luen ce même de
P aris, p eu t-être le d évelopp emen t na tu rel d e
mes fa cu ltés, p eu t -être au ssi l’en tra în emen t de
l’exemp le,
me
tou rn èren t
fo rtemen t
vers
la
littéra tu re et les a rts. A ce momen t, je sentis, ou
c r u s s e n t i r q u e , n ’ é t a n t p o i n t o u n e p o u va n t
p o i n t d e v e n i r u n é c r i va i n , j e r é u s s i r a i s p e u t ê t r e à f a i r e u n p e i n t r e . L e va g u e m ê m e , l a
langu eu r
de mon sen timen t, l’amou r ex trême
q u e j ’ a va i s e n t o u t e m a v i e p o u r l a n a t u r e , e n f i n
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
164
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
une
certa in e
ap titud e
à
d écrire
que
je
c r o ya i s n a î t r e , m e d é c i d a i e n t p o u r l e p a y s a g e .
me
293
V o i c i l e ré s um é e n q ue l que s m ot s d e l a c a r ri è r e de Fr o m e n t i n ,
u n é c ri va i n pe i nt re a m ou re u x d e l a na t ure . On ne pe u t ni e r
l ‟i n fl u e nc e de l a pe i nt u re s ur l a l i t t é ra t u re e t c e l a s e voi t à t ra ve r s
p l u si e ur s pa ge s du r om a n e n que st i on .
Fr o m e nt i n é t a i t u n hom m e ne r ve ux e t t r è s dé l i c a t , d ‟ « u ne
e xtr ê me s e n si bi l i té mor a l e e t phy si qu e » 294 e t t rè s i n t e l l i ge nt . Il a
e u une e n fa nc e he u re use e t u ne vi e c o m bl é e .
Il a i m a i t be a uc o up l a na t ure ; d‟a i l l e u r s sa fa m i l l e a va i t u ne
m a i s on à l a c a m pa gne o ù Fr o m e n t i n t ro u va i t l a pa i x. So n se n s de
l ‟o b se r va t i on s 'e s t a ffi né e t sa se ns i bi l i t é n 'a c e ss é d e s‟a c c r oî t re .
Il n ‟a pp ré c i a i t pa s t e l l e m e nt l e pr i nt e m p s ; e n re va nc he , i l a dm i ra i t
l ‟a ut o m ne qu i l ui i n spi ra i t « u n a tt ac he me n t pa s si on né » 295 q u ‟o n
r e t r ou ve d‟ a i l l e ur s da ns Do mi ni qu e . Fr o m e nt i n di t à c e pr op o s :
L ’auto mn e a je n e sa is quo i d e g ra ve et de
magn if iqu e qu i p rête aux lieux les p lu s ing ra ts
un cha rme extrao rd ina ire, le charme du regret,
l a r é v e r b é r a t i o n s e r e i n e d u s o l e i l q u i s ’ e n va ; l e
p rin temp s la isse à tou te cho se sa p la te, son
ind ig en te réalité.
296
293
Victor Giraud, Eugène Fromentin, Niort, Edition Saint Denis, 1945, p. 23.
294
Philippe Dufour, Dominique, Le Livre de poche classique, 2001, p. 12.
295
Ibid., p. 13.
296
Ibid.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
165
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Fr o m e nt i n a va i t un goû t a s se z é t ra n ge e t pa rt i c ul i e r p our
l ‟a ut om ne , on ne pe ut ne pa s l e dé c e l e r d a n s so n œ u vre , l e
n a r ra t e ur y ra pp ort e :
La
p remière
fois
que
je
le
[Do min iqu e]
ren con trai, c’était en au tomn e. Le ha sa rd me le
fa isait co nnaître à cette époqu e de l’ann ée qu’il
a ime le p lu s, don t il pa rle le plus sou ven t, p eu t être
parce
ex isten ce
qu ’elle
modérée
résume
qui
a ssez
s’a ccomp lit
b ien
son
ou
qui
s’a ch ève dan s un cad re na tu rel d e sérén ité, d e
s i l en c e e t d e r e g r e t s .
297
Fr o m e nt i n s ‟e st i m pr é gné de s é c r i va i n s r om a nt i q ue s t e l s qu e
C ha t e a u bri a nd , La m a rt i n e , Mu ss e t e t
Hu go , qu ‟i l a dm i r a i t e t
i m i t a i t p ui sq u‟ i l s ‟e st a vé ré q u‟i l a va i t t e n t é d‟ é c ri re de s ve r s. Il
a i m a i t a u s si l e de ss i n q u‟i l pra t i qu a i t da n s l e s ge n re s l e s pl u s
d i ve r s.
S a pa s si on p ou r l e de s si n e t so n t a l e nt d ‟a rt i s t e ne s e ré a l i sa
q u‟ a p rè s l a fi n de se s é t ud e s u ni ve r si t a i re s . Se s c a hi e r s d e c l a s se
d e 18 35 - 1 83 6, c e u x d 'h i st oi re e t de gé om é t ri e , c ont i e n ne n t de s
c ro qui s . E n 18 37 , da n s u ne é di t i o n du P h a rs al e de Lu c a i n , i l
d e s s i ne s ur l e s pa ge s de c ou ve rt ur e .
E n 1 84 3, i l obt i e nt de s on pè re l a pe rm i s si o n de p ou r sui vr e
s e s l e ç o ns de pe i nt ure . Le d o c t e u r Fr o m e nt i n l ui c ho i s i t l e m a î t re
R é m o nd ( 17 95 - 1 87 5) , pa ys a gi st e c l a s si q ue , m a î t re de T hé o do re
R o us se a u a ut re f oi s. Il su i t a l o rs q ue l que s c o ur s e n q ue l que s m o i s .
297
Eugène Fromentin, Dominique, Booking International, Paris, 1994, p. 15.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
166
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
U ne l e t t re é c ri t e à Du Me sn i l ré vè l e q ue Fr o m e nt i n re no nc e à
l a pe i nt u re a pr è s q ue l q ue s t e nt a t i ve s e t p ré fè re l e de s si n. S a ns
a voi r a pp ri s, i l fa i t q ua t re o u c i n q de s si n s q ui se m bl e n t sa t i s fa i re
l ‟a rt i s t e . De u x de s si n s q ui p ort e nt l a da t e d ‟a o ût 1 84 3 s ont t rè s
i m po rt a nt s ; c e so nt de s é t ude s d ‟a r bre ; p ui s i l s ‟i n t é re s se a ux
p a ys a ge s.
Fr o m e nt i n , m ê m e dé but a nt , ré uss i t se s de s si n s ; i l m a ni fe st e
u n se nt i m e nt t r è s p ro fo nd d e l a na t ure :
Je
tilleu ls,
vo u s
pa rlera is,
con tinua -t-il,
de mes guérets
en semen cés,
de
mes
d e mes
treilles san s f eu illes, d e mes f rênes emmaillo tés
d e lierre, d e mes g rand s o rmea ux cha rgés de
lichens jaun es.
298
Fr o m e nt i n se do n ne a u de s s i n e t à l a na t ure . M ê m e si se l on
Go n s e s e s de ss i n s so nt q ua l i f i é s d e « b é ga ye m e nt s de pa ys a gi st e »,
i l re st e qu ‟i l a s u dé m on t re r à t ra ve r s se s p e rf or m a nc e s so n
a dm i r a t i o n po ur l a na t ur e .
L‟ a rt i s t e a o sé e nf re i n dre l e s i nt e rdi t s fa m i l i a u x à de ux
r e p ri se s : l a pre m i è r e po ur d e s r a i so ns se nt i m e nt a l e s l or s que se s
p a re nt s re f us è re nt sa l i a i so n a ve c J e n n y C he s s y ; l a se c on de , e n
p re na nt s o n i ns c ri pt i on da ns u n a t e l i e r pa ri si e n , c e l ui de Ca b a t ,
p o ur a p pre nd re l a pe i n t u re .
J e n n y C he s s y é t a i t une voi si ne d e l a fa m i l l e , de q ua t re a n s
plus
â gé e
q ue
Fr o m e nt i n .
Le s
deux
e n fa n t s
se
vo ya i e n t
q u ot i d i e n ne m e nt p ou r j o ue r e n se m bl e c om m e l e ve ut l a t ra di t i o n d u
298
James Thompson et Barbara Wright, La vie et l’œuvre d’Eugène Fromentin, ACR édition,
1887, p. 46.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
167
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
vo i si na ge . J e nn y é t a i t un e fi l l e t r è s j ol i e e t c oq ue t t e e t de vi nt u ne
c ha rm a nt e de m oi se l l e qui n e po uva i t pa s se r i na pe rç u e . A l ‟ â ge de
d i x - s e pt a n s , e l l e se m a ri e a ve c E m i l e Bé ra ud .
Mme
Bé ra ud
s ‟e n nu i e
vi t e
da ns
s on
m a ri a ge
et
p re n d
c on sc i e nc e du s e nt i m e nt q u‟e l l e é pr ou ve p ou r so n a m i d ‟e n fa nc e ;
e l l e so n ge à voi r Fr o m e nt i n e n l ‟a b se n c e d e so n m a ri . Ce t t e
a ve nt ur e a dul t è re de vi e n t u ne ré vé l a t i on p ou r l e f ut u r a ut e ur de
D o mi ni que .
L‟ a ut e u r a sû re m e nt i m a gi n é ; m a i s s on c œ ur , s on « p a u vre e t
f a i bl e c œ ur » 299, c om m e i l de va i t di r e un j o ur , s ‟e st t ro u vé e n ga gé .
Ap r è s c e t t e t um ul t ue u se re l a t i o n , E u gè ne s ou ff re j u s qu ‟à
p e r dre d‟a pp é t i t . Se s pa re n t s s ‟i n q ui è t e nt e t dé c i de n t de l ‟e n vo ye r
à Pa r i s a fi n qu 'i l s 'e n ga ge da n s l e s é t ude s de dr oi t . E u gè ne a c c e pt e
e t pa rt po ur Pa ri s qui l ‟e nc h a nt e be a uc o up . Co m m e i l e s t pl ut ôt
s o l i t a i re e t pe u e nc l i n à l a s oc i é t é d e s ge n s, i l s ‟i nt é re s se à l a
c ul t u re da n s c e t t e gra nd e vi l l e : m u sé e s, e x po si t i o ns .
P a r i s e st un n om qui re vi e n t sa ns c e s se da n s l e rom a n. Il
d e vi e nt u n é l é m e nt i m po rt a n t du ré c i t p ui sq u‟i l dé c l e nc he l e pa ss é
e t l e s s ou ve n i r s :
J e m e s o u v i e n s s e u l e m e n t q u ’ a p r è s a vo i r
pa rlé vendang e, réco lte, cha sse et campagn e,
seu ls su jets qu i nou s fu ssen t commun s, le nom
d e P aris se p résenta tou t à coup comme un e
in évitab le
an tith èse
à
tou tes
les
simp licités
com me à tou tes les rusticités d e la vi e .
299
Victor Giraud, Eugène Fromentin, op. cit., 1945, p. 17.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
168
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
- Ah ! C ’était le b eau temp s ! d it le do cteu r,
que
ce nom
de Paris
r é ve i l l a i t
tou jou rs
en
su rsau t.
–
En co re
Do min iqu e.
des
reg rets ! » ,
répond it
M.
300
N o u s a vo ns l ‟ i m p re s si o n que Fr o m e nt i n ve ut no us r a pp or t e r
s e s so u ve ni r s pa s sé s m a i s da n s u n uni ve r s i m a gi na i re p ro pre a u
t a l e nt d ‟a r t i st e où se m ê l e n t so u ve ni r , na t ure e t pe i nt u re .
E u gè ne Fr o m e nt i n re nc o nt r e l o r s d e so n s é j o ur à Pa ri s u n a m i
d e La R oc he l l e q ui a u ra be a uc ou p d‟i nfl ue nc e s ur l u i , E m i l e
B e l t r é m i e ux , u n ho m m e de c ul t u re s m ul t i pl e s . E n sui t e , i l fa i t l a
c on na i s sa nc e de P a ul Ba t a i l l a rd , q ui de vi e nd ra so n m e i l l e ur a m i .
E t gr â c e à Pa ul , i l r e nc ont re un a ut re j e u ne hom m e , du m ê m e â ge
q ue l ui , Ar m a nd de Me sni l .
T ou s
ces
amis
é t a i e nt
a m b i t i e ux ,
aim aient
la
vi e ,
c ont ra i re m e n t à E u gè ne qui ne po u va i t se d é t a c he r de s o n a m ou r. Il
vo ya i t t ouj ou r s s on a m a nt e qu i e ut t r oi s e n fa nt s. Il é c ri t m ê m e d e s
p oè m e s su r so n i n fi dé l i t é . So n pè r e l ui é c ri t l e 2 0 j a n vi e r 1 84 2 :
J ’a i p ein e à comp rend re co mmen t, a p rès les
p ro m e s s e s q u e t u n o u s a va i s f a i t e s , t u a s p u t e
la isser en tra în er à renou er un e in trigu e qu i tôt
o u t a r d n e p o u va i t q u e t o u r n e r f o r t m a l .
300
301
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 23.
301
Eugène Fromentin, Dominique, Chronologie et introduction par Guy Sagnes, Garnier
Flammarion, Paris, 1967, p. 9.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
169
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Fr o m e nt i n fi ni t pa r q ui t t e r J e n ny, i l s e re t r ou ve sa n s fo rc e
d e va nt
la
ré a l i t é : « t ou t e s
dé f i ni ti ve me n t
r ompu e s ,
n os
r e l a ti on s
é c r i va i t - i l
en
d’ a mou r
oc t o bre
c i r c on st a nc e s n ou s dé s u ni s se nt ma l g r é n ou s »
302
18 42 .
s on t
Le s
; e t i l a j o ut e n on
s a n s m é l a nc ol i e : « E n a mou r , l a de tte de s â me s fi dè l e s e st l a
r é si g na ti on » 303.
E n a o ût de l a m ê m e a n né e , Mou l i a d e vo i t M m e Bé ra u d a u x
bains :
E lle pa ra issa it fo rt triste et son visag e m’a
semb lé chang é. E lle sera san s dou te au bal
d em a i n e t s i m a p r é s e n c e n e p a r a î t p a s l a g ê n e r ,
nous
p la ît.
cau sero ns
un
p eu
de
vo u s
si
cela
lui
304
V e r s l a f i n j ui n 1 84 4, Fr o m e nt i n a p pre nd l a m ort de s on a m i e ;
é pe r du de d ou l e u r, i l e nt re d a n s u ne é gl i se où i l s om b re da n s un e
m é l a nc ol i e e xt rê m e . Il ne se c a l m e qu ‟a p rè s un t ou r da n s l a fo rê t
d e Fo n t a i ne bl e a u où i l é c ri t :
Je p en se à to i qu i do rs là -ba s sou s l’h erb e
mou illée du cimetièr e, pau vre tête si b elle, aux
yeux si doux, au tein t si bla nc, aux ch eveux si
no irs ! je p en se à toi qu i sub sistes là haut dans
l ’ i n c o n n u d é vo i l é , c h è r e â m e , â m e h e u r e u s e , â m e
sa tisfa ite, â me apa isée !... amie, ma d ivin e et
s a i n t e a m i e , j e v e u x e t va i s é c r i r e n o t r e h i s t o i r e
commun e,
d e rn i e r
d epu is
le
premier
jour
ju squ ’au
E t chaqu e fo is qu ’un sou ven ir effacé
302
Victor Giraud, Eugène Fromentin, op. cit., p. 20.
303
Ibid., p. 21.
304
Eugène Fromentin, Dominique, Chronologie et introduction par Guy Sagnes, op. cit., p. 10.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
170
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
lu ira sub itemen t dan s ma mémo ire, chaqu e fo is
qu ’un mo t tend re et p lu s ému ja illira d e mon
cœu r, ce seron t au tan t d e ma rqu es pou r moi que
tu m’en tend s et q ue tu m’a ssistes.
305
C e s p ro po s d ‟E u gè ne Fr o m e nt i n n o us re n se i gne nt s ur l ‟ or i gi ne
d u r om a n . S on h i s t oi re d ‟a m o ur
e xp l i q ue e n pa rt i e l ‟ hi st oi re de
D o m i ni que d e Bra y e t de Ma de l e i n e .
M a i s c om m e nt Fr o m e nt i n , un pe i nt re de t a l e nt , s ‟e st - i l m i s à
é c ri r e u n r om a n ? Il f a ut sa vo i r q ue Ge or ge Sa n d e t Bu l o z y s o n t
p o ur q ue l que c ho se . C e de rni e r l u i de m a n de d ‟é c r i re un rom a n p ou r
l a R e v u e de s D e ux Mo nd e s . E n é c ri va nt da n s l e S a he l l ‟ hi st o i re
d ‟ Ha o ua 306, l ‟é c ri va i n a p ri s c o n sc i e nc e d e s on t a l e nt d ‟é c r i va i n. Il
d i t d‟a i l l e ur s da ns u ne l e t t re a dr e s s é e à Ge or ge Sa nd :
V o u s vo u l e z b i e n s u r t o u t m e d é m o n t r e r à
mo i-même un e cho se émin emmen t in téressante
pou r mo i, c’est qu e, pa r in stinct comme par
t h éo r i e , j e s u i s à l ’ o p p o s é d e c e q u ’ o n a p p e l l e
au jou rd ’hu i
le
réa lisme ;
et
que
vo u s
me
c o m b l e z d e j o i e e n m e p r o u va n t q u e j ’ a i r é u s s i à
f a i r e vi v r e m e s f i c t i o n s .
307
Il c om m e nc e so n rom a n e n 18 59 e n a p po rt a n t à c ha q ue fo i s
d e s re m a ni e m e nt s . Il é c ri t l e 2 3 s e pt e m bre à Me s ni l : « … h é l a s !
pa s u n e l i gn e e t, qu i pl u s e st , pa s u n e i dé e »
308
; pu i s a va nt l e 15
o c t o bre , i l é c ri t : « J e me s ui s mi s à mon l i vr e de pui s c i n q ou s i x
305
Victor Giraud, Eugène Fromentin, op. cit., p. 21.
306
Dans Une année dans le Sahel, il décrit les mœurs algériennes ; Haoua est une courtisane de
la Kasbah et de Blida.
307
308
Ibid., p. 38.
Eugène Fromentin, Dominique, Chronologie et introduction par Guy Sagnes, op. cit., p. 12.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
171
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
j ou r s( …) c e se r a u ne i n tr odu c t i on u n pe u l ong u e su i vi e d’ u n
r é c i t » 309.
E n 18 61 , i l sé j ou rne à Fo n t a i ne bl e a u a fi n de
[ .. .] p o u s s e r t r è s l o i n , p e u t - ê t r e d e t e r m i n e r
un
livre.
Malheureu sement
je
suis
lo in
du
c o m p t e [ … ] l a q u e s t i o n m ê m e e s t d e s a vo i r s i
j’en
viend ra i
jama is
au
bou t,
ennu yé, emba rra ssé et d égoû té .
tant
je
su is
310
Le 3 0 s e pt e m bre : « S i j’ av ai s e n por t e f e u i l l e u n bon l i vr e
a c he v é a u l i e u d’ u ne œ uvr e r até e , je se r ai s t r è s c on te n t de mo n
s or t » 311.
Il re ç oi t m ê m e de s e nc ou ra ge m e n t s de l a pa rt de Ma xi m e du
C a m p 312, da n s u ne l e t t re é c ri t e l e 11 j ui l l e t 1 86 1 :
T r a va i l l e z , f a i t e s - n o u s u n b o n l i v r e ; i l s e r a
le b ien venu d e to ut le mond e et su rtou t à la
R e vu e e t i l s s o n t a u x a b o i s n e s a c h a n t p l u s o ù
trouver des
é c r i va i n s
et
des
roman s
et
d es
nou velles. Ils so nt si d ésag réables dan s cette
309
Eugène Fromentin, Dominique, Chronologie et introduction par Guy Sagnes, op. cit., p.12.
310
Ibid.
311
Ibid.
312
Auteur et photographe français ( 08 février 1822- 08 février 1834) , il s‟intéresse aux
questions sociales ; ses Souvenirs littéraires comprennent beaucoup d‟informations sur les écrivains
contemporains. Parmi ses écrits , on peut citer : Souvenir et paysage d’Orient( 1848), l’Homme au
bracelet d’or ( 1862) et Une histoire d’amour ( 1889)
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
172
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
ta vern e
qu ’ils
romanciers…
En
1 86 2,
l ‟ œ u vre
ont
d égoû té
tous
les
313
pa r a î t
da ns
la
Revue
des
D e ux
M on de s . L‟ é c r i va i n a r e t r ou vé s on go ût po ur l a l i t t é ra t ure .
D o m i ni que e st un or ph e l i n : i l a vé c u a u prè s d‟ un pè re
m a l a de , e t s a n s m è r e . S i o n re vi e nt a u vé c u d e Fr o m e nt i n, c e l u i -c i
n ‟é t a i t pa s du t out o rp he l i n m a i s l e p or t ra i t de Mm e d e Ce ys s a c , l a
t a nt e de D om i ni q ue , s e m bl e re fl é t e r l ‟i m a ge de l a vr a i e m è re de
Fr o m e nt i n .
P u i s , Fr o m e nt i n é voq ue da n s l e ro m a n l a m a i so n de l a t a nt e d e
D o m i ni que , qu i e st di ff é re nt e de s T re m bl e s e t da ns l a que l l e i l va
p a s se r s on e n fa nc e ; voi c i l a p ré se nt a t i on de l a m a i s on
C’éta it un e
va s t e m a i s o n ,
située
dans le
qua rtier non pa s le p lu s désert, ma is le p lus
sérieux d e la ville, confinan t à d es cou ven ts,
a vec un très p etit ja rd in qui mo isissait dans
l’ombre
de
ses
hautes
clô tu res,
de
g rand es
c h a m b r e s s a n s a i r e t s a n s vu e , d e s v e s t i b u l e s
sono res, un esca lier d e p ierre tournan t dan s un e
cage
ob scu re.
On
y
sen tait
la
f ro id eu r
des
mœu rs an cienn es et la rig id ité d es mœu rs de
p ro v i n c e , l e r e s p e c t d e s h a b i t u d e s , l a l o i d e
l’étiqu ette,
l’a isan ce,
un
g rand
b ien -être
et
l ’ e n n u i . A l ’ é t a g e s u p é r i e u r , o n a va i t vu e s u r
une
partie
de
la
ville,
c’est -à-d ire
su r
d es
to itures fumeu ses, su r d es do rto irs d e cou ven t et
313
Cité par Barbara Wright, dans Eugène Fromentin, Dominique, Paris, Librairie Marcel Didier,
1966, p. XII.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
173
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
sur
des
chambre.
clo ch ers.
C’est
là
q u’éta it
ma
314
D a n s c e c ha pi t re , D om i ni q ue n 'a rr ê t e pa s de s‟ a pi t o ye r su r s on
s o rt . Il t r ou ve u ne di ffé re nc e e nt re l e s T re m bl e s, l a vi e q u‟i l
a pp ré c i a i t , l a c a m pa gne , e t c e t t e m a i s on q ui se t r ou ve e n vi l l e , une
vi e a u st è re qu ‟i l n‟ a p pré c i e guè re :
J e do rma is ma l, ou je n e do rmis pa s. Tou tes
les d emi -h eu res, ou tou s les qua rts d ’h eu re, les
ho rlog es
sonna ien t
cha cun e
a ve c
un
timb re
d istin ct ; pa s un e n e ressemb lait à la sonn erie
ru stiqu e d e V illen eu ve, si reconna issab le à sa
vo ix rou illée.
315
E n re ve n a nt à l a ré a l i t é , c ‟ e st - à -di r e à Fr o m e n t i n , c e t t e
m a i s on de M a d a m e d e C e ys s a c e st e n fa i t l a ré si de n c e de sa
f a m i l l e . Da n s l a R e v ue de P a ri s du 1e r a o ut 19 05 , Lo u i s Gi l l e t
d é c ri t l a m a i s on de s Fr o m e n t i n :
D emeu re q uelconqu e à tro is étages […] p lu s
exa ctemen t
–
l’aqua relle
de
Jules
Jo urdan
p e rm e t d e l e p r é c i s e r – i l s ’ a g i t d e d e u x é t a g e s
au -d essu s d es a rcad es, tenant lieu, s’il l’on o se
d ire, d e rez -d e-cha ussée, p lu s un e man sa rd e.
D em e u r e
qu elconqu e,
donc,
« b iza rrement
p ercée d’u ne la rg e fen être, f lanqu ée d e deux
p lu s étro ites, elle a rbo ra it un p ignon su r ru e, et
aux ang les du to it g rima ça ien t d eux ga rgou illes.
C e q u ’ e l l e a va i t d e p l u s
314
315
remarquab le,
c’est
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 60.
Ibid., p. 67.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
174
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
l’auda cieu se saillie qu ’elle faisa it su r la ru e
[ …] » 316.
Cette
de sc ri pt i o n
r e s se m bl e
s a ns
d ou t e
à
la
m a i s on
de
C e ys s a c , u n l i e u t ri st e e n c o m pa ra i s on de s T re m bl e s ; t r a n sp o si t i on
d a n s l e rom a n de l a m e r ve i l l e u se m a i s on d ‟é t é de Sa i nt - Ma uri c e 317 :
Je
me
dis
que
tou t
éta it
f in i,
irrévoca blement f in i, et j’en tra i dan s la maison
d e Mme d e C eyssa c co mme on f ran ch it le seu il
d ’un e p rison.
318
Fr o m e nt i n é t a i t m a r qu é a u s si pa r u n a m i d ont i l a fa i t l a
c on na i s sa nc e a u c ol l è ge , Lé o n M o ul i a de . Il s é t a i e nt a m i s e t i l s
p a s sa i e nt du t e m ps e n se m b l e da n s l a ré s i de nc e de Lé o n , s urt out à
l ‟é p oq ue de l a c h a s se . O n t r ou ve ra c e t a m i d a n s D o mi n i q ue , da n s l e
p e r so nn a ge d‟ Ol i vi e r d ‟O r se l . Il f a ut not e r t out e f oi s q ue l e c hoi x
d e s nom s de pe r so nna ge s n‟ e s t pa s a l é a t oi re . Qu a n d i l s ‟e st m i s à
é c ri r e s on r om a n , Fr o m e nt i n é t a i t de ve nu pe i nt re ; do nc s on c hoi x
s ‟e st p ort é s ur de s nom s de pe i n t r e s c om m e Vi c t or O rs e l q ui e st un
c ont e m p ora i n, o u e nc or e J a n de Bra y, p e i nt re d u X V IIe si è c l e ,
q u 'o n re t ro u ve da n s l e n om du pe r s on na ge p ri nc i pa l , D om i ni q ue de
Br a y.
Fr o m e nt i n vo ul a i t à t ra ve r s so n r om a n re vi vre s e s s ou ve ni r s
d e j e u ne s se ; i l re vi e nt s ur c e s c on fi de nc e s da ns un e l e t t re a d re s sé e
à Ge o r ge Sa n d, l e 1 9 a vri l 1 86 2 :
316
Louis Gillet cité par Clément Borgal, Eugène Fromentin tel qu’en lui-même, Harmattan,
1994, p. 18-19.
317
La famille Fromentin possédait une seconde maison, une résidence d‟été où ils passaient
leurs vacances du mois de juin jusqu‟au mois de novembre et, dans les premières pages du roman, le
narrateur nous décrit sa première rencontre avec Dominique à Villeneuve, qui n‟est autre que SaintMaurice dans la vie réelle de Fromentin.
318
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 66.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
175
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
C e qu ’il y a d e p lu s cla ir pou r mo i, c’est
q u e j ’ a i vo u l u m e p l a i r e , m ’ é m o u vo i r e n c o r e
a v e c d e s s o u v e n i r s , r e t r o u ve r m a j e u n e s s e à
mesu re qu e je m’en élo ign e, et exp rimer sou s la
f o rm e d u l i v r e u n e b o n n e p a r t i e d e m o i , l a
meilleure, qui n e trou vera jama is p la ce dan s les
tab leaux.
319
T out e s l e s c i rc on st a nc e s o nt é t é c ha n gé e s ou om i se s ; s on
é c ri t ure se fo c a l i se su r l e t ra va i l de l a m é m oi re . Dom i ni que e st l e
r é c i t d u so u ve ni r.
1 . 1 . Ré s u mé de l ’ œ u vr e :
Au c o ur s d ‟u ne
j o ur né e
de
c h a s se , l e
na r ra t e ur fa i t l a
r e nc ont re de Dom i ni que de Bra y . Au c o ur s de p l u si e ur s j ou rn é e s
p a s sé e s e ns e m bl e , l e hé r o s e nt re pr e n d l e r é c i t de s a vi e m a n qué e .
D o m i ni que r e vi e nt a l o r s su r s on p a s sé , s u r se s s ou ve n i r s de
j e une s se qu i l u i ra ppe l l e n t so n a m ou r i m po s si b l e a ve c Ma d e l e i ne .
Il é t a i t or phe l i n e t é l e vé p a r sa t a nt e , Ma da m e de Ce ys s a c , qui
vo u l a i t l ui p roc ur e r un e n ou ve l l e vi si on d u m on de e t l ‟i ni t i e r à l a
c ul t u re e t a ux é t u de s. On l ui do n ne u n pr é c e p t e u r, Au gu s t i n , un
p e r so nn a ge é t r a n ge m a i s q ui j o ue u n rôl e a s se z i m p ort a nt da n s l a
vi e de D om i ni q ue .
C e l ui - c i d oi t c ha n ge r de vi l l e e t s ‟i n st a l l e r a i l l e u rs q u 'à
V i l l e ne u ve , c e qui va c ha n ge r s o n hu m e u r e t sa j oi e pui s qu ‟i l
n ‟a pp ré c i e guè re Orm e s s on q u‟i l t ro u ve t r op a us t è re .
319
Clément Borgal, Eugène Fromentin tel qu’en lui-même, op. cit., p. 23.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
176
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
E n e nt ra n t a u c ol l è ge d ‟O rm e s son , i l fa i t l a c on na i s sa n c e d ‟u n
j e une ga rç on , Ol i vi e r 320, q ui l ui fa i t re nc ont re r se s c ou si ne s, J ul i e
e t Ma de l e i n e .
C e t t e n ou ve l l e re nc o nt re c ha n ge l e c ou r s de sa vi e su rt o ut
l or s qu‟ i l dé c o u vre qu ‟i l a d e s s e n t i m e nt s p ou r Ma de l e i ne . E f fr a yé
p a r c e t t e dé c o u ve rt e , i l f ui t ve r s l ‟é c r i t u re .
O l i vi e r
s‟ a b se n t e
en
c om pa gni e
de
se s
de ux
c o u si n e s ,
D o m i ni que s ou ff re d a va nt a ge . A s o n re t o ur , D om i ni que dé c o u vre
q ue sa bi e n - a i m é e e s t fi a nc é e a ve c u n j e une ho m m e , M o ns i e u r de
N i è vre .
A h u i t j ou r s du m a ri a ge , M a de l e i ne c o n voq ue D om i n i q ue e t
l ui de m a nd e d‟ê t re l ‟a m i de so n m a ri . A l a fi n de l ‟hi ve r , e l l e f i ni t
p a r s e m a ri e r.
D o m i ni que pré fè re vo ya ge r à Pa r i s po ur c ont i n ue r se s é t ude s
m a i s i l re gre t t e de ne pa s a voi r dé voi l é se s se nt i m e n t s .
A P a ri s, Ma d e l a i ne l ‟i n vi t e a u ba l e t c ‟e st l à q u‟ i l dé c ou vre
q u‟ i l e s t j a l o ux de so n m a ri . Il di spa ra î t q ue l que s j o ur s p ui s
r e vi e nt voi r Ma de l e i ne . Il l ui f a i t se s a ve u x.
M a d e l e i ne t o m be m a l a d e e t de m a nd e à Dom i ni que de l a
l a i s se r. Ap rè s u ne l o n gue a b se nc e d e c e de rni e r, Ma de l e i ne l ‟ i n vi t e
e nc o re u ne fo i s a u t hé â t re . Ap rè s c e t t e soi ré e é t ra n ge e t t rè s f or t e
e n é m ot i o n, Ma de l e i n e di spa ra î t e t Dom i ni que s‟ i n qui è t e j u sq u‟à
c e q u‟i l re ç oi ve u n bi l l e t p a r l e qu e l e l l e l ui de m a n de de l ‟ ou bl i e r.
320
Dominique apprendra plus tard le suicide de son ami, dans une lettre que celui-ci lui adresse
et où il lui explique son chagrin et son dégoût de la vie.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
177
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
V e r s l a fi n du ré c i t , D om i ni q ue a pp re n d l a m a l a di e de s de ux
s œ u r s ; i l va l e s voi r ; u n b a i se r vo l é de Ma de l e i ne s ur pre nd s on
c œu r, u n ba i se r d‟a di e u, de so uf fr a nc e e t de re gr e t s.
Au m om e n t où i l fa i t c e ré c i t a u na r ra t e ur , Do m i ni qu e s‟ e s t
m a ri é e t a de u x e n fa nt s ; i l a pp a r a î t c om m e un h om m e he ur e u x e t
c om bl é .
1 . 2 . C omme n t a i r e :
Dans
ce
r om a n ,
le
pe rs on na ge
p ri n c i pa l ,
Do m i ni qu e ,
n ‟a ppa ra î t pa s r é e l l e m e nt a u d é b ut du ré c i t ; m a i s l ‟ hi st oi r e
c om m e nc e pa r se s pr op o s ra p po rt é s pa r l e n a rr a t e u r :
C erta in emen t je n ’a i pa s à me p la ind re – me
d isa it celu i don t je ra ppo rta is les conf id en ces
dan s le récit très simp le et trop peu ro man esq ue
qu ’on lira tou t à l’h eu re – ca r, D ieu merci, je ne
su is p lu s rien, à suppo ser qu e j’a ie jama is été
qu elqu e
cho se,
et
je
souhaite
à
b eaucoup
d ’ a m b i t i e u x d e f i n i r a i n s i . 321
Il s ‟a gi t e n f a i t d‟ une hi st o i re d ‟a m ou r i m po s si bl e ; no u s
a s si st on s
à
un
p ri nc i p a l e m e nt
t a bl e a u
les
d ‟é m o t i o n s
m om e nt s
de
ra c ont é e s
b on he u r
pa r
pa s sé s
le
hé r os ,
a up rè s
de
M a d e l e i ne :
J e pa ssais les d ern iers mome n ts qui nou s
restaien t à ra ssemb ler, à mettre en o rd re pou r
l’a venir
to utes
les
émotion s
si
confu sément
ama ssées dan s ma mémo ire. C e fu t comme un
321
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit.,p. 13.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
178
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
tab leau
que
je
con tena ient
p érissable.
co mpo sa i
de
a vec
meilleu r
ce
et
qu ’elles
de
mo ins
322
D o m i ni que t e nt e d on c de m e t t re e n o rd re sa m é m oi re . E t e n
d e h or s
de
cette
re l a t i on
d ‟a m ou r,
l ‟ œ u vre
no u s
dé voi l e
un
p e r so nn a ge si l e nc i e u x q ui re n on c e à se s a m bi t i o ns p ou r vi vre
t ra n qui l l e m e nt à l a c a m pa gne , un hé ro s qui e xp ri m e « l e va gue de s
p a s s i o ns » da n s l e s t e rm e s de R e n é , d ‟ O be r ma n e t d‟a ut re s .
Il
s 'a gi t
a u s si
d 'u ne
œ u vre
d ‟a na l ys e
p s yc h ol o gi que
q ui
r e s se m bl e fo rt à c e l l e de Be nj a m i n C on st a nt ; m a i s c e q ui f a i t l a
d i f fé re nc e e nt re l e s de ux pe r s onn a ge s e st qu ‟ Ado l p he va j u sq u‟a u
b o ut de sa c o nq uê t e , c o nt ra i re m e nt à Dom i n i que q ui re no nc e pa r
a m ou r à d e ve ni r l ‟ a m a n t de Ma de l e i ne .
C e qui di st i n gue é ga l e m e nt c e t t e œ u vr e de s a ut re s r om a n s du
c or pu s e st l a m o ra l i t é q ue re c è l e l ‟ œu vre de Fr o m e nt i n , i l vo ul a i t
d o nne r se ns a u re spe c t d e l ‟a u t re :
J ’exp liqua is
in sen sibles
commen t
m ’ a va i e n t
l’in diff éren ce
à
men é
l’attra it,
ces
transition s
p eu
à
à
la
peu
de
p eu r
de
l’entra în emen t, d u reg ret d e son ab sen ce au
b eso in de n e p lu s la qu itter, du sentiment qu e
j’alla is la p erd re à la certitud e qu e je l’ado ra is,
du soin d e sa tranqu illité au mensong e, enfin de
la n écessité d e me ta ire à jama is, à l’irrésistib le
322
Jean-Pierre de Beaumarchais, Daniel Couty, Alain Rey, Dictionnaire des écrivains de
Langue Française, Larousse, / VUEF, 2001 , p. 674.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
179
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
b e s o i n d e l u i t o u t a vo u e r e t d e l u i d e m a n d e r
p a rd o n .
323
D o m i ni que pa s se a u x a ve u x e n t â c ha nt de d e m a n de r pa rd on ,
d e pe ur de pe r dre Ma de l e i ne m a i s s u rt o ut de pe rd re so n i m a ge e t s a
d i gni t é .
P u i s , Fr o m e nt i n voul a i t d on ne r s e ns à l a fi d é l i t é e t à l a
d i gni t é :
Elle
eu t
le
sen timen t
que
nous
étion s
p e rd u s ; e l l e p o u s s a u n c r i . J ’ a i h o n t e d e v o u s l e
d ire, ce cri d e véritab le agonie réveilla en mo i le
seu l in stin ct qu i me restâ t d ’un homme, la p itié.
J e co mp ris à p eu p rès qu e je la tua is ; je n e
d isting uais pa s très b ien s’il s’ag issait d e son
h o n n e u r o u d e s a v i e . J e n ’ a i p a s à m e va n t e r
d ’un
acte
de
g én érosité
qui
fut
p resqu e
i n vo l o n t a i r e , t a n t l a v r a i e c o n s c i e n c e h u m a i n e y
eu t p eu d e pa rt !
324
Fr o m e nt i n ve ut f a i re pa s se r un m e s sa ge à t r a ve r s s on hé ro s , l a
p ri se d e c on sc i e nc e e n e st bi e n pr é s e nt e da n s l ‟œ u vre , l a ve r t u e st
o m ni pré se nt e a us si ; i l vo ul a i t s u rpa s se r l e s hé r o s du dé b ut d u
X IX e si è c l e , i l vo ul a i t do nne r une ré pl i que à A d ol p he e t à We rt he r .
Ad o l phe a o sé e nf re i nd re l e s i nt e rdi t s j u sq u‟ à l ‟a du l t è r e ; We rt he r
n e p ou va nt s up po rt e r l ‟a m ou r i m po s si bl e a o sé é ga l e m e nt m e t t re
f i n à s a vi e . Pa r c ont re , D om i ni qu e a c om p ri s l e s e n s de l a l o ya ut é
d e s s e nt i m e nt s , l e re spe c t de l ‟a ut re . Il a p ri s c o n sc i e nc e de
l ‟e r re u r qu ‟i l p ou va i t c om m e t t re m a i s q u 'i l vou l a i t é vi t e r :
323
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 177.
324
Ibid., p. 242.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
180
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Co mme si in stan tan émen t elle eû t sen ti q u’il
n ’ y a va i t p l u s e n t r e n o u s n i d i s c e r n e m e n t d u
d e vo i r ,
ni
éga rd s,
commiséra tion
ni
de pur
resp ect,
in stin ct
que
cette
n ’éta it
qu ’un
a c c i d e n t q u i p o u va i t s e d é m e n t i r ; a ve c u n e
pan tomime
e f f r a ya n t e
au jou rd ’hu i
su r
ces
qui
an cien s
so rte d e terreu rs et d e hon te .
répand
en co re
sou ven irs
tou te
325
D o m i ni que c o n si dè re c e ba i se r c om m e un e fa ut e c om m i s e ,
c om m e
une
e r re u r
q u‟ i l
fa ut
o u bl i e r,
qu ‟i l
fa l l a i t
é vi t e r .
Fr o m e nt i n ve ut no u s m o nt re r l a n a t u re hum a i ne , l ‟e r re u r h um a i ne
q ui se c or ri ge e t q ui l a i s se pl a c e à l a di gni t é e t à l a sa i nt e t é .
325
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 242-243.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
181
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
2 . F r ome n ti n e ntr e r oma n t i s me e t r é al i s me :
L‟ o b j e c t i f
de
cette
é t u de
e st
d ‟a n a l ys e r
l ‟é c ri t ure
de
Fr o m e nt i n , un e é c ri t ure q u‟ on qua l i fi e t a n t ôt de r om a nt i q ue , t a nt ôt
d e r é a l i st e . No t re bu t e st d‟ a na l ys e r q ue l que s t hè m e s q u ‟o n t r ou ve
c he z l e s a ut e ur s de l 'é po que r om a nt i que e t q ui re vi e n ne n t da ns
D o mi ni que .
C e s é l é m e nt s no u s pe rm e t t ro nt d e j u st i fi e r l e s pe n c ha nt s de
l ‟é c r i va i n ve r s un c ou ra n t q ui l ‟ a be a uc ou p i n fl ue nc é ; m a i s de s
é l é m e nt s ré a l i st e s i nt e rr om pe nt se s so u ve ni r s e t i n vi t e nt l e l e c t e ur
à sa vou re r un e de sc r i pt i on a s se z m i nut i e u se d e s fa i t s q ui p ro pu l se
l e l e c t e u r da n s un e ré a l i t é pro c he de c e l l e de Fl a ube rt e t d‟a ut re s .
2 . 1. L a na t ur e :
R ol a nd Ba rt he s n ot e : « L a c a mpa g n e pl u s qu e l ’a mou r e s t
l e vr ai s u je t de D omi n i qu e » 326.
C e rt e s , m ê m e s ‟i l s‟a gi t d ‟u ne hi st oi re d‟a m ou r i m p o s si bl e , l e
r é c i t s e foc a l i se pl u s su r l a fo rc e de l ‟i m a gi na t i o n e t su r l e
s e n t i m e nt de l a na t ure .
Le s c o nfe s si on s se f ont e n t e n dre à t ra ve r s une â m e é pr i se de
l a be a u t é de l a na t u re . Le s T re m b l e s, p a r e xe m p l e , so nt l e p a ys a ge
p e rm a ne nt du ré c i t , l e l i e u de ré fé re nc e de l a m é m oi re :
Sa ch ez
qu e pa s un seu l sou venir d e cette
époqu e n ’est effa cé, je d evra is dire affa ib li. Et
ne
326
vo u s
étonn ez pa s si
j e d i va g u e
en
vo u s
Roland Barthes, Le Degré zéro de l’écriture, Points, p. 159.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
182
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
pa rlan t d e rémin iscen ces qu i o nt la pu issan ce
certain e d e me rajeun ir au point d e me rend re
enfan t. Au ssi b ien, il y a d es no ms, d es no ms de
lieux su rtou t, qu e je n ’ai jama is p u p ronon cer
d e sang -f roid : le no m d es T remb les est de ce
nombre.
327
Fr o m e nt i n n ou s o ff re do nc l ‟h i st oi re d ‟u ne pa s si o n ra c ont é e
p a r c e l ui q ui l ‟a vé c u e da n s un dé c or p oé t i que ra p po rt é pa r u n
r e ga rd
de
p e i nt re .
Le s
s o u ve n i r s
de s T re m bl e s
pe rm e t t e nt
à
D o m i ni que d e re t r ou ve r l a pa i x e t l a do uc e ur .
E n re ve na nt a u s ou ve ni r , o n dé c ou vr e l a ra c i ne i m a gi na nt e : l à
où
Fr o m e nt i n
voi t
« l ’ i n i ti at i ve de
la
na tu r e ,
se mbl e
se
ma n i f e s te r u ne r ê ve r i e de l a ma ti è r e » 328. Le r om a n de vi e nt a l or s
l a m a t i è re m ê m e d u vé c u o ù « l ’â me s e v i t e l l e - mê me , où e l l e v i t
l a ma ti è r e e t i g n or e l e s l i mi te s du r é e l » . 329 Au b o ut de c e s
r e m é m ora t i o ns , no u s re t ro u von s l e s i m p re ss i o ns d e j e un e s se qu i
e xpl i qu e nt pa r c o nsé qu e nt c e t t e fo rc e i m a gi n a nt e :
J e m ’ a s s e ya i s ,
je m’en
sou vien s,
su r d e
hau ts bu is ta illés en banqu ettes qu i ga rnissa ient
le bo rd des a llées. J e m’info rmais d e leu r âg e,
ils éta ien t ho rriblement vieux, et j’exa mina is
avec
des
cu rio si tés
pa rticu lières
ces
p etits
a rb u s t e s , a u s s i â g é s , m e d i s a i t A n d r é , q u e l e s
p l u s vi e i l l e s p i e r r e s d e l a m a i s o n , q u e m o n p è r e
327
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 54-56.
328
Claude Herzfeld, Dominique de Fromentin, Thèmes et structure, Librairie A-G, Nizet, Paris,
1977, p. 13.
329
Ibid., p. 13.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
183
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
n ’ a va i t p a s vu p l a n t e r , n i m o n g r a n d - p è r e , n i l e
p ère d e celu i -ci.
330
He r z fe l d e nt e nd pa r l a m a t i è r e : l a t e r re . Ce rt e s, l a t e rre
a s su re p ou r D om i ni q ue l e r e t o ur d e s sa i s on s e t no us a vo n s c o ns t a t é
l ‟i m p or t a nc e de l ‟a ut om ne , s ym b ol e du re p o s e t de p a i x ,
q ui
o c c u pe une pl a c e pré po ndé ra nt e d a n s l e r é c i t , e t re vi e nt de m a ni è r e
r é c u rre nt e :
La p remière fois q ue je le ren c on tra i, c’était
en au to mn e. J e su is u n ex emp le, m’a -t-il d it
ma in tes fois d epu is lo rs, d e certa in es affin ités
ma lh eu reu ses
qu ’on
ne
p a r vi e n t
jama is
à
con ju rer tou t à fait. J ’ai fa it l’impo ssib le pou r
n ’être poin t u n mélan coliqu e ca r rien n ’est p lu s
rid icule à tout âg e et su rtout au mien ; ma is il y
a dan s l’esp rit de certa in s ho mmes je ne sa is
quelle
b rume
élég iaqu e
tou jou rs
prête
à
se
répand re en p lu ie su r leurs id ées. Tan t p is pour
ceux qu i son t nés dan s le b rou illard d ’o ctob re .
331
D a n s l e p a r c , i l y a va i t b e a u c o u p d ’ a r b r e s
b lan cs, d e f rên es et d e lau riers, où les g rives et
les
merles
l’au tomn e.
hab ita ient
en
foule
p endant
332
J e vo ya i s u n p e t i t o i s e a u m u e t e t d e c o u l e u r
dou teu se, p eu reux, d épa ysé, qu i erra it tou t seu l
330
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 55.
331
Ibid., p. 15-16.
332
Ibid., p. 55-56.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
184
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
e t p r e n a i t s o n vo l : c ’ é t a i t l ’ o i s e a u d u p r i n t e m p s
q u i n o u s q u i t t a i t . 333
Vou s conna issez l’au tomn e dan s no s pa ys,
c’est
l a s a i s o n b é n i e . 334
L ’au tomn e éta it venu ; tou t y concou ra it.
L‟ u n i ve r s du hé r o s e st
c o n st i t ué
335
d‟i m a ge s rê vé e s e t
de
p a ys a ge s qui e xp ri m e nt sa pa s si on p ou r l a c a m pa g ne e t d onc l a
n a t u re :
La seule édu cation qu i me fû t ag réab le, le
seu l en seign emen t q ui n e me cou tâ t pa s de
révo lte, et, no tez -le bien , le seu l qu i dû t po rter
d es fru its du rables et po sitifs, me venait d ’eux.
J ’app rena is
confu sément,
de
rou tin e,
cette
quan tité de p etits faits qu i so nt la scien ce et le
c h a r m e d e l a vi e d e c a m p a g n e .
336
D o m i ni que i n s i s t e su r c e t a m ou r d e l a c a m pa gne q ui l e re nd
p a r c o n sé q ue n t for t e t r é s i s t a nt :
J ’ a va i s ,
pour
p rof iter
d ’un
pa reil
en seign emen t, tou tes les a ptitud es d ésirables
:
un e san té robu ste, d es yeux d e pa ysan, c’est -à d ire d es yeux pa rfaits, un e o reille ex ercée d e
bonn e heure aux mo ind res b ru its, d es ja mb es
infa tigab les, a vec cela l’amou r d es cho ses qui se
333
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 57.
334
Ibid., p. 58.
335
Ibid., p. 61.
336
Ibid., p. 51.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
185
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
pa ssen t
en
p lein
a ir,
le
sou ci
de
ce
qu’on
o b s e r v e , d e c e q u ’ o n vo i t , d e c e q u ’ o n é c o u t e ,
p eu d e g o û t p o u r l e s h i s t o i r e s q u ’ o n l i t .
337
Le h é r o s dé voi l e s on a m o ur po ur l a na t ur e , e t n ou s fa i t sa voi r
q ue c ‟e st grâ c e à c e t t e pa s si on p o ur l a c a m pa gn e qu ‟i l re vi t a ve c
f or c e se s s ou ve ni r s :
A in si, il est évid en t pou r mo i, lorsq ue je
m ’ en s o u v i e n s , q u e l e p l a i s i r d e f a i r e d e s p i è g e s ,
d e les ten dre le long d es bu isson s, d e gu etter
l ’ o i s e a u , n ’ é t a i t p a s c e q u i m e c a p t i va i t l e p l u s
d a n s l a c h a s s e ; e t l a p r e u v e , c ’ e s t q u e l e s eu l
témo ignag e un p eu vif qu i me soit resté d e ces
con tinu elles
embu scad es,
c’est la
vi s i o n
très
n ette d e certains lieux, la no te exa cte d e l’h eu re
et d e la saison , et ju squ ’à la p ercep tio n de
certain s b ru its qu i n ’on t pa s cessé d epu is de se
f a i r e e n t e n d r e [ … ] m a i s s i j e vo u s c i t e c e f a i t
en tre mille au tres, c’est afin d e vou s ind iqu er
q u e q u e l q u e c h o s e s e d é g a g e a i t d é j à d e m a vi e
ex térieu re, et qu ’il se fo rma it en mo i je n e sa is
qu elle mémo ire sp écia le a ssez p eu sen sib le aux
fa its,
mais
d ’un e
ap titud e
p én é t r e r d e s i m p r e s s i o n s .
singu li ère
à
se
338
C e t a m o ur p ou r l a n a t u re s ‟a c c ro î t de pl u s e n pl u s , de vi e nt
m ê m e un be so i n s ur t o ut l or s que l e hé ro s q ui t t e l e s T re m bl e s po ur
vi vr e à O rm e s so n, e t , pl us e nc o re l or sq ue so n pré c e pt e ur Au gu st i n
l ui i m p o se d‟a ut r e s h a bi t ud e s :
337
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 51.
338
Ibid., p. 52.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
186
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
A u ssitô t qu ’il fu t in sta llé p rès d e nou s, ma
vie chang ea, en ce sen s du mo ins qu ’on en f it
d eu x p a r t s ; j e n e r e n o n ç a i p o i n t a u x h a b i t u d e s
p rises, ma is on m’en impo sa d e nou velles ; j’eu s
d es livres, d es cah iers d ’étud e, d es h eu res de
t r a va i l ; j e n ’ e n c o n t r a c t a i q u ’ u n g o û t p l u s vi f
pou r les d istra ction s p ermises aux h eu res du
repo s, et ce qu e je pu is app eler ma pa ssion pour
l a ca m p a g n e n e f i t q u e g r a n d i r a ve c l e b e s o i n d e
d ivertissemen t.
D o m i ni que
vo ul a i t
même
339
i ni t i e r
M a de l e i ne
à
la
vi e
de
c a m pa gne , à t ra ve rs l e s t ri st e s se s d u pa ys a ge ; M a de l e i ne de va i t
r e s se m bl e r à Do m i ni que , de va i t ê t re se n si bl e à l a na t ure :
J e la metta is en fa ce d e certa in s tab leaux d e
la
campagn e
cho isis
parmi
ceux
qu i,
i n va r i a b l e m e n t c o m p o s é s d ’ u n p e u d e v e r d u r e ,
d e b eau coup d e so leil et d ’un e immen se étendu e
de
mer,
a va i e n t
le
don
infaillib le
de
m ’ ém o u vo i r . J ’ o b s e r va i s d a n s q u e l s e n s e l l e e n
sera it f rapp ée, pa r qu els cô tés d’ind ig en ce ou d e
g ra n d e u r c e t r i s t e e t g r a v e h o r i z o n t o u j o u r s n u
pou rra it lu i p la ire. Au tan t que cela m’éta it
p e rm i s ,
je
sen sibilité
t r o u va i s
l’in terrog ea is
to ut
sur
ex térieu re.
d’a cco rd
avec
ces
Et
mo i,
ce
d étails
lo rsqu e
qui
je
de
la
a r r i va i t
b ea u c o u p p l u s s o u v e n t q u e j e n e l ’ e u s s e e s p é r é ,
lo rsqu e je d istinguais en elle l’ écho tou t à fa it
exa ct et comme l’unisson d e la co rd e ému e qui
vib ra it en moi, c’était un e confo rmité d e p lus
339
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 53-54.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
187
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
don t je me réjou issais co mme d ’un e nou velle
a llian ce.
340
Fr o m e nt i n a ni m e l a na t ure pa r l a pré se nc e de s pa ys a n s da ns
l e s t r oi s pre m i e r s c ha pi t re s ; p u i s i l l a re m pl i t de m i l l e oi se a u x
d i ve r s, q u 'i l m ê l e a u x voi x de s p a ys a ns e t a u x br ui t s d e l a m e r e t
d u ve nt :
V ers
le
milieu
de
la
nu it,
j’en tend is
à
tra vers le to it, à tra vers la d istan ce, à toute
po rtée d e so n, un cri b ref, a igu, q ui, même au
p lu s fort d e ces con vulsion s, me fit ba ttre le
cœu r comme un cri d ’ami. J ’ou vris la fen être et
j’éco uta i.
C ’étaien t
remon ta ien t
avec
des
la
cou rlis
marée
de
haute
mer
qui
et
se
d i r i g e a i e n t à p l e i n vo l v e r s l a r i vi è r e . L e c r i s e
rép éta
une
ou
d eux
f ois,
mais
il
fa llu t
le
s u rp r e n d r e a u p a s s a g e , p u i s o n n e l ’ e n t e n d i t
p lu s. Tou t éta it immo bile et sommeillan t. Un
p etit nomb re d’éto iles très b rillan tes vib ra ient
dan s l’a ir calme et b leu d e la nu it. A p eine
a va i t - o n l e s e n t i m e n t d u f r o i d , q u o i q u ’ i l f û t
rendu p lu s in ten se en co re par la limpid ité du
ciel et l’ab sen ce du ven t .
341
Le t h è m e de l a na t ure e st om ni p ré se nt da n s l ‟ œ u vre e t c e l a e st
d û e n pa rt i e a u t a l e nt de pe i nt re d e Fr o m e nt i n . Ce t t e i n fl ue nc e se
f a i t e x pl i c i t e qua nd i l dé c l a re :
340
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 150.
341
Ibid., p. 115.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
188
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
J e pa ssa i les d ern iers momen ts qu i nou s
restaien t à ra ssemb ler, à mettre en o rd re pou r
l’a venir
to utes
les
émotion s
si
confu sément
ama ssées dan s ma mémo ire. C e fu t comme un
tab leau
que
con tena ient
p érissable.
je
co mpo sa i
de
a vec
meilleu r
ce
et
de
qu ’elles
mo ins
342
2 . 2. L ’a mou r :
L‟ a m o ur e s t l e
s uj e t e s se nt i e l d e t ou s l e s rom a nt i que s .
Fr o m e nt i n opt e po ur une é c ri t ure p a s sé e , e n ré a c t i va nt un ge n re
s u ra n né qui a va i t c a ra c t é ri sé l e dé but d u si è c l e : l e rom a n pe r s on ne l
c om m e R e n é ( 18 02 ) e t A do l p he (1 8 16) .
C ‟é t a i t l a pé ri ode d e s ré c i t s à c o nfe s si on s, o ù l a na t u re ,
l ‟a m o ur
oc c u pa i e nt
c om bi na i e nt
u ne
pre m i è re
et
pl a c e
m a j e ure
t r oi si è m e
da n s
pe r so nne
le
ré c i t ,
po ur
où
a rri ve r
se
à
c on st rui re un e pe r s on na l i t é é n i gm a t i q ue du hé ro s .
Fr o m e nt i n r e vi e nt s ur c e ge nre e t o n voi t c e l a à t ra ve rs l a
p re m i è re ph ra se du r om a n : « C e r tai ne me n t je n ’ai pa s à me
pl a i n dr e , me di s ai t c e l ui don t j e r a ppor t e r ai l e s c on fi de nc e s
[ …] » 343 .
Fr o m e nt i n c h oi si t l u i a u s si l ‟a m o ur i m po s si bl e , u n a m ou r qui
n a î t r a a u c ha pi t re V. Ma i s i l fa ut a vo ue r q ue l e se nt i m e nt d‟a m ou r
e st e x pri m é d‟ une fa ç o n bi za rre : be a uc o up d e m ot s s ont e n fo ui s, l a
c on fe ss i o n de Do m i ni qu e e s t s i l e nc i e us e e t n ‟a p pa r a î t q u‟ un pe u
342
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 157-158.
343
Ibid., p. 13.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
189
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
plus
t a rd
da n s
le
ré c i t ;
le
c ha pi t re
V
ré vè l e
les
pre m i e rs
s e n t i m e nt s d u hé r o s. D om i n i q ue re n c o nt re M a de l e i ne l o r sq u‟i l
m a rc h e da n s l a rue , da n s u n é t a t d ‟e sp ri t m é l a nc ol i que ; e n l a
vo ya nt , un é t ra n ge se nt i m e nt l e po u s se à l a f ui t e :
J ’ e n t e n d s e n c o r e c e t t e vo i x n e t t e , a é r i e n n e ,
avec
un
léger
a ccen t
f rissonn er.
Je
qu ’elle
tenda it,
me
p ris
du
Midi
qui
ma chinalemen t
sa
p etite
main
me
la
fit
ma in
f in e
et
f ra î c h e , e t l a f r a î c h e u r d e c e c o n t a c t m e f i t
sen tir qu e la mienn e éta it b rûlante. Nou s étion s
si p rès l’un d e l’au tre, et je d isting uais si
n ettemen t les conto urs d e son visag e qu e je fus
e f f r a y é d e p e n s e r q u ’ e l l e m e vo ya i t a u s s i .
- N o u s vo u s a vo n s f a i t p e u r ? a j o u t a - t - e l l e .
J e co mp ris au chang emen t d e sa vo ix à qu el
po in t mon troub le éta it visib le […] je ba lbu tiai
je n e sa is quo i d e raison nable, et, p erdan t tou t à
fa it la tête, étou rd imen t, so ttemen t, je p ris la
fu ite.
Cette
pre m i è re
344
re nc o nt r e
t r oub l e
le
hé r o s
et
dé voi l e
la
n a i s sa nc e su bi t e de l ‟ a m o ur q u‟i l ne s a i t pa s dé fi ni r :
J e n e sais qu el ind éfin issab le in stin ct me
gonf la
le
cœu r
d ’un e
émo tion
tout
à
fa it
nou velle […] je n ’éta is pa s lo i n d’admettre, tant
mon cerveau rou lait d e scrupu les, d e cu rio sités
e t d ’ i n q u i é t u d e s , q u e m a t a n t e e t O l i v i e r a va i e n t
344
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 81-82.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
190
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
ra ison
qui ?
en
me
suppo san t
amoureux,
mais
de
345
D o m i ni que ni e e t t ou rne l e d o s à l ‟a m ou r, re c ul e de va n t l e s
m ot s e t l e b on he u r. N ou s a vo n s l ‟i m p re s si o n que l e hé ro s ne ve ut
p a s a d m e t t re l a na i s sa nc e de c e se nt i m e nt ; i l t o ur ne e n ro nd ,
r e f us e l ‟a m ou r. P ou r u n i n di vi du du X IX e si è c l e , pl on ge a nt da n s
u ne pé ri o de ré a l i s t e , l a c o nc e p t i on de l ‟a m ou r c ha n ge .
C e re fu s
s e p ro l o n ge e t e nt ra î ne u n se n t i m e nt de pe ur e t d‟a n goi s se .
D o m i ni que ne ve ut poi nt vo i r M a de l e i ne pa r c e q u‟ i l se se n t
i nfé ri e ur :
A la vo ir si ca lme, quand je n e l’éta is p lu s, à
la
t r o u ve r
si
pa rfa itement
jo lie,
tand is
que
j ’ a va i s t a n t d e m o t i f s p o u r m e d é p l a i r e a v e c m a
tenu e d e collèg e et mon tein t d e campagna rd ma l
d éb a r b o u i l l é ,
j ’ é p r o u va i s
je
ne
sais
qu el
sen timen t suba ltern e, comprimé, humilian t, q ui
me remp lissa it d e d éf ian ce et tran sfo rma it la
p lu s paisib le d es ca mara deries en un e sorte de
soumission
ma l end uré .
san s
dou ceu r
et
d ’ a s s e r vi s s e m en t
346
e t pa rc e que M a de l e i ne l e dom i ne : «M a de l e i n e e n u n mot me
f ai s ai t pe ur . E l l e me do mi n a i t a v an t de me s é du i r e : l e c œ ur a
l e s mê me s i n gé n ui té s qu e l a f oi » 347.
L‟ a m o ur du hé ro s se m a ni fe st e à t ra ve r s c e t t e f ui t e de l ‟a ut re ,
à t ra ve r s c e t t e pe ur de n‟ê t re pa s à l a ha ut e ur ; c 'e s t un ê t re qu i a
345
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 83.
346
Ibid., p. 85.
347
Ibid., p. 85.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
191
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
peur
de
s‟e n ga ge r .
En
fait,
cette
i m a ge
du
hé ro s
re fl è t e
p a r fa i t e m e nt l ‟h om m e de c e t t e é po que , u n ê t re q ui a pe u r de l a
s oc i é t é . L‟ h o m m e de l a s e c o nde m oi t i é du X IXe s i è c l e n 'e s t pa s
p l u s ni m oi n s so um i s a u x rè gl e s de l a so c i é t é ; s i m pl e m e nt
Fr o m e nt i n ra c o nt e u ne a ut re hi s t oi re d 'a m o ur , q ui ne re s se m bl e
gu è re a ux é c ri t s du dé bu t du s i è c l e .
Fr o m e nt i n o pt e po ur c e rom a n d‟i nt é r i o ri t é e n re p ré se n t a nt u n
ê t re i n a c t i f, p ou r di re c e q ue l e s r om a n t i q ue s voul a i e nt e xp ri m e r
s a n s c e s se , « l e m a l d u si è c l e », u n m a l qu 'i l fa ut c ont i nu e r à
a ff ro nt e r , p ou r d i re que l ‟i ndi vi d u n e t r ou ve t ouj ou r s pa s sa pl a c e
d a n s l a s oc i é t é .
D o m i ni que a vo ue m ê m e qu ‟i l n‟ e s t pa s We rt h e r , e t c e l a s e
vo i t à t ra ve r s u ne i nt e rt e xt ua l i t é vi si bl e q ui ré vè l e e t e xp ri m e l a
n o u ve a ut é d u rom a n pe r s on ne l f ro m e nt i e n :
La
ville
enf erma it
l’ho rizon
de
ses
silhou ettes g ra ves ; le b ru it d es clo ch es, d es
sonn eries goth iqu es a ccompagnait ces sortes d e
p ro m e n a d e s
a llemand es
où
je
n ’étais
pas
W e r t h e r , o ù j e c r o i s q u e M a d e l e i n e a u r a i t va l u
Cha rlo tte.
348
D o m i ni que n e ve ut p oi n t r e s se m bl e r à W e rt he r , i l ne ve u t
p oi nt ê t re l ‟h om m e c o nd ui t a u dé se sp oi r, i l ne ve ut p oi nt ê t re c e
m a l he ure ux so uf fra nt dé t ru i t pa r l ‟o r gue i l de s c a st e s ; a u c o nt ra i re
i l e st c e l ui q ui a s u gé re r c e t t e vi e p ou r di re n on à l a s ou ff ra nc e e t
à l ‟i nd i f fé re nc e ; c ‟e st un h om m e f o rt q ui a p u po rt e r se c ou r s à s on
c œu r.
348
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 98.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
192
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Le r o m a n po ur ra i t m ê m e ê t r e vu c om m e c on fo rm i st e pui s que
l ‟a d ul t è re n ‟a pa s e u l i e u . Le h é r os l a i ss e t o ut de rri è re l ui e t
c ont i nu e à vi vre , he ur e u x da n s s o n m é na ge ; c ‟e st i c i q u‟ on vo i t
l ‟o ri gi na l i t é du r om a n.
Nous
p ou vo n s
r om a nt i sm e ,
à
di re
q ue
l ‟e n ga ge m e nt
Fr o m e nt i n
et
à
a
t ou rné
l ‟a m ou r.
Le s
le
do s
au
ro m a nt i q ue s
p l o n ge a i e nt l e ur hé ro s da n s l ‟i nt e rdi t , da n s l a m é l a n c ol i e , da n s l a
f ol i e ; l ‟a m ou r e t l a so c i é t é é t a i e nt l a c a u se su prê m e de l ‟é t a t
p a t h ol o gi que du hé r o s. Pa r c ont re , c he z Fr o m e nt i n , n ou s a vo ns
a ffa i re à un hé r o s q ui fa i t fa c e à t ou s c e s m a u x ; on re t r ou ve un
h é r os
h e u re u x,
marié
et
c om b l é ,
même
si
le
se nt i m e nt
de
m é l a nc ol i e fa i t pa r fo i s su rf a c e : « pu i s l a f a mi l l e a u c ompl e t
r e pr i t l e c he mi n de s Tr e mbl e s, e t l e de r ni e r r ay on qu i ve na i t du
c ou c ha nt ac c ompa g n a j u s que c he z l ui c e mé n a ge he ur e u x » 349.
T out l e rom a n se f oc a l i se s ur l e s so u ve ni r s qui dé voi l e nt
s u rt out u n hé ro s r om a nt i que ; a u re t o ur a u pré se nt , l e pe rs on na ge
r om a nt i que ne l ‟e st pl u s . Il vi t l e rom a nt i sm e à t ra ve r s se s
s o u ve ni rs . O n voi t l a m é l a nc ol i e d u pe r s on na ge à t ra ve r s s e s
m é m oi re s, u n h é r os t ro ubl é pa r l e s i nt e r di t s e t pa r l a s oc i é t é .
Fr o m e nt i n a c hoi si a l or s l a voi e d u s ou ve ni r a fi n d e re vi vre l e
p a s sé , c ‟e st - à - di re l ‟ é p oq ue r om a nt i q ue , p ou r e xp l i q ue r c e que l e s
a ut e u r s o nt e s sa yé de fa i re d e pu i s l a fi n d u X V IIIe s i è c l e . T ou t
c e l a re l è ve a u ss i du r om a n t i sm e e t d u ré a l i sm e .
2 . 3. T r ai te me n t de l a de s c r i pti on :
Fr o m e nt i n p ré se nt e u ne œu vre ro m a ne s que di ffé re n t e de c e l l e
d ‟ A dol phe o u d e We r t he r ; i l i n si s t e s ur l a de sc ri pt i on de l a na t u re
349
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 19.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
193
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
e t de s se n t i m e n t s . Il p rê t e a t t e nt i o n a u x m oi nd re s dé t a i l s e t c e l a e s t
d û e n pa r t i e à sa c a r ri è r e de pe i n t re . Ce l a se vo i t dè s l ‟o u ve rt u re
d u ro m a n o ù i l dé c r i t l e s m om e n t s de l a vi e a u x T re m bl e s :
Quan d il se fu t assu ré qu e c’éta it un coup
p e rd u p o u r t o u s s ’ i l n e s e d é c i d a i t p a s , i l a j u s t a
lestement et fit f eu . L ’o iseau, foud ro yé en plein
vo l, semb la se p récip iter plu tô t qu ’il n e tomba,
et rebon dit, a vec le b ru it d ’un e bête lou rd e, su r
le terra in du rci d e la vign e. C ’éta it u n coq d e
p e rd r i x
roug e
comme un
coq
magn if iqu e,
et
a vec
des
ergo ts
la rg e d e poitrail p resque
au tan t qu ’un poulet bien nou rri .
350
I l s e dé ga ge une c e rt a i ne se ns i bi l i t é d u pe i nt re da n s l a
d e s c ri pt i on de l a c h ut e de l 'o i se a u. Fr o m e n t i n p or t e s on re ga r d de
d e s s i na t e ur , i l dé c ri t a ve c p ré c i s i on l ‟a r ri vé e de l a bé c a ss e e t s e s
d i f fé re nt s m ou ve m e nt s. A c h a qu e d e s c ri pt i on de l a n a t u re , no u s
s a i si s so n s l a se ns i bi l i t é de l ‟a u t e u r m a rq ué e pa r so n t a l e nt d e
p e i nt re .
Il i n t è gre m ê m e l a pe i nt u re da ns l e c o ur s de l a na rra t i on :
D o m i ni que pr op o se de s t a bl e a ux à Ma de l e i ne a fi n de dé c o u vr i r
l ‟a ut re e t s urt ou t po ur vé ri fi e r s ‟i l s o nt l e s m ê m e s a f fi ni t é s.
N o u s vo yo n s à que l poi nt Fr o m e n t i n e st t ouc hé pa r l a pe i nt u re
e t à q ue l p oi n t i l n‟a pu s‟e m pê c h e r de l ‟i n t é gre r d a n s l ‟é c ri t ur e d e
D o mi ni que . Ce l a no u s po us se à di re que t o ut l e rom a n e st é c r i t pl u s
p a r u n pe i n t re q ue pa r u n é c ri va i n .
350
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 17.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
194
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
S a i nt e - Be u ve e s t de c e t a vi s : Ap r è s l ‟a voi r fa i t c o nn a î t r e
c om m e l e p e i nt re e n de u x l a ngu e s, i l dé f i ni t l a de sc ri pt i on de
Fr o m e nt i n d ‟u n a ut re c ôt é c o m m e re l e va nt d‟ un ré a l i sm e ba l za c i e n :
L e po rtra it d e Mad elein e, au retou r d e son
v o ya g e , e s t a d m i r a b l e m e n t c o n ç u e t p r é s e n t é .
Nous
retrou verio ns
qu elqu es-un es
des
ici
l’o cca sion
rema rqu es
que
de
faire
nous
ont
in sp irées les pa ysag es af rica in s de l’a uteu r : M.
F ro m e n t i n a p p l i q u e , e n e f f e t , a u x f i g u r e s l e
même mod e d ’exp ression qu ’il a po rté da ns ses
tab leaux naturels ; au lieu d e s’en ten ir à la
d escription
pure
ch eveux et
des
tra its,
du
tein t,
d es
de chaqu e pa rtie d e la p ersonn e, à
ces signa lemen ts minu tieux et sa illan ts, qu i, à
fo rce d e tout mon trer, nou s empêch en t pa rfois
d e vo i r e t d e n o u s f a i r e u n e i d é e j u s t e d e
l’en semb le, M. F romen tin n e s’a tta ch e qu ’aux
tra its p rincipaux , à ce qu i f rappe et à ce qu ’on
r e t i e n t , a u m o u ve m e n t , a u g e s t e , à l ’ é t i n c e l l e .
Assiston s
un
p eu
avec
lu i,
ou
p lu tô t
a vec
Do min iqu e, dont c’est le récit, à la ren trée de
Ma delein e
au
retou r
de
son
vo ya g e :
« Elle
a r r i va ve r s l a f i n d e j u i l l e t . D e l o i n , j ’ e n t e n d i s
l e s g r e l o t s d e s c h e va u x , e t j e v i s a p p r o c h e r ,
e n ca d r é e d a n s l e r i d e a u v e r t d e s c h a r m i l l e s , l a
chaise
de
p o u s s i è r e »…
po ste,
to ute
b lan ch e
de
351
S a i nt e - Be u ve voi t qu e l a de sc ri p t i on e st ra p po rt é e pa r un
r e ga rd de p e i nt re , pa r u n na r ra t e ur qui ne d é c ri t que c e q u‟i l voi t e t
s u rt out c e qui l e t o uc h e , c ‟e st -à - d i re q ue Fr o m e n t i n a t t a c h e pl us
351
Sainte-Beuve, cité par Philippe Dufour dans Dominique d’ Eugène Fromentin, Librairie
Générale française 2001, p. 286-287.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
195
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
d ‟i m po rt a nc e a ux t ra i t s p ri nc i pa ux , a u ge st e e t a ux m oi nd re s
détails :
E l l e a r r i va v e r s l a f i n d e j u i l l e t . D e l o i n ,
j’enten dis
les
grelo ts
de
c h e va u x ,
et
je
vis
app ro ch er, en cad rée dan s le rid eau vert d es
cha rmilles, la chaise d e po ste, tou te b lan ch e de
pou ssière, qu i les amena pa r le ja rd in ju squ e
d e va n t l e p e r r o n . C e q u e j ’ a p e r ç u s d ’ a b o r d , c e
f u t l e vo i l e b l e u d e M a d e l e i n e , q u i f l o t t a i t à l a
po rtière
de
la
vo i t u r e .
Elle
en
lég èremen t et se jeta au cou d ’Olivier .
d escend it
352
J e a n - Pi e rre R i c ha rd p ubl i e da n s L i t t é ra t u re e t se n sat i on ( Le
S e ui l , 19 54 ) u ne é t ude su r l ‟ œ u vr e de Fr o m e nt i n, é c ri va i n pe i n t re .
Il pa rl e a i n si de l ‟a rt de s pa ys a ge s :
A u s s i c o m p r e n d - o n q u e , p e i n t r e o u é c r i va i n ,
ce
so it
to ujou rs
F ro m e n t i n
se
d e va n t
retrou ve,
des
et
pa ysag es
que
que
nous
le
ren con trio ns. D es esqu isses brûlan tes du Saha ra
ou du Sah el ju squ ’aux ca lmes pano rama s de
Do min iqu e, son œu vre n e fa it rien d ’au tre q ue
d é ro u l e r u n e s u i t e d ’ i m a g e s . I m a g e s r e t e n u e s d e
l ’ e x p é r i e n c e vé c u e , o u b i e n i m a g e s r e c o n s t r u i t e s
pa r l’a rt et réinterp rétées, comme il ad vien t
dan s L es Maîtres d ’au trefo is, pa r l’a ctivité d’un
jug emen t
critiq ue :
c’est
tou jou rs
le
même
a lbum qu e l’on f eu illette. Ca r F romen tin n e vit
qu ’à tra vers certa in s pa ysages ; ho rs d ’eux il
n ’est qu ’ab sen ce et qu e d ésir ; c’est en eux qu’il
se sen t ex ister, pa r eux qu ’il ten te d e don n er
352
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p .94 .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
196
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
un e d irection à son exp érien ce, un po id s à ses
sen timen ts.
J e a n - Pi e rre
R i c ha rd
353
e x pl i que
q ue
Fr o m e nt i n ,
qu ‟i l
s oi t
é c ri va i n ou pe i nt re , ne pe ut vi vre sa n s l e s pa ys a ge s ; c e t a m ou r
d e l a na t u re se re f l è t e à t ra ve r s s e s t a bl e a ux e t à t ra ve r s t o u s se s
é c ri t s. P ui sq u‟i l a c om m e nc é p a r l a pe i n t u re , so n a r t s ‟e st
a c c e nt ué de pl us e n pl u s da n s so n ro m a n .
2 . 3. 1 La de s c r i pti on : e ffe t de r é e l :
La d e s c ri pt i on de Fr o m e nt i n e st t rè s de s si né e ; s on c h oi x
d ‟a dj e c t i f s e st ré u s si da n s l a m e s u re où l e l e c t e ur ne s e l a s se pa s
d u t a bl e a u pré se nt é ; a u c o nt ra i re , n ot r e re ga rd , gui d é pa r c e s m ot s
e t c e s a dj e c t i f s , n ou s po u ss e à c ro i re à l a vé ri t é d u re ga r d p or t é su r
l a na t u re .
Il re c ou rt à l a de sc ri pt i o n ph ys i q ue d u pe r so nna ge a fi n de l e
c on na î t re m i e u x e t su rt o ut a fi n de l ‟a pp ri voi se r :
C ’éta it un homme d ’appa ren ce enco re jeun e,
quo iqu ’il eû t a lo rs pa ssé la quaran ta in e, a ssez
g ra n d , à p e a u b r u n e , u n p e u n o n c h a l a n t d e
tou rnu re, et don t la ph ysiono mie pa isib le, la
p a ro l e g r a v e e t l a t e n u e r é s e r v é e n e m a n q u a i en t
pa s d ’un e certa in e éléga nce sérieu se. Il po rta it
la
b lou se
cha sseu r.
353
et
les
guêtres
d’un
campagna rd
354
Jean-Pierre Richard cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit., p.
290.
354
Ibid., p. 17-18.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
197
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Le c ha rm e de D om i ni q ue t i e nt a u fa i t que n ou s s om m e s pri s
d a n s une de sc ri pt i o n pa re i l l e so u s l a que l l e se pr ofi l e l e r yt hm e
c ont i nu d‟ une vi e i nt é r i e u re . Ce r yt h m e e st ri c he d‟i m pr e s si ons
i n vi t a nt à l a vé ri t é qui se voi t à t r a ve r s l a de sc ri pt i o n de s c ho se s e t
d e s se n t i m e nt s. M ê m e l a m é l a nc ol i e y e st dé c ri t e :
L e s o i r v e n a i t . L e s o l e i l n ’ a va i t q u e q u e l q u e s
minu tes
de
tra jet
pour
a tteind re
le
bord
tran chan t d e l’horizon. Il écla irait lo ngu ement,
e n y t r a ç a n t d e s r a yu r e s d ’ o m b r e e t d e l u m i è r e ,
un
g rand
pays
p la t,
tristemen t
coup é
de
vignob les, d e gu érets et d e ma récag es, nu llement
bo isé, à p ein e ondu leux, et s’ou vran t d e d istan ce
en d istan ce, pa r u n e lo in ta in e échapp ée d e vue,
su r la mer.
355
L‟ a ut e u r s‟ a t t a rde su r l ‟e m pl o i d e l ‟a dj e c t i f « p l a t », qu ‟o n
r e t r ou ve un pe u pl u s l oi n, a f i n d e no u s m on t re r à c ha q ue fo i s l a
t ri st e s se du h é ro s d é ga gé e à t ra ve r s s on re ga rd : « l e pay s é ta i t
pl a t , pâ l e , f a de e t mou i l l é » 356.
C e t t e p l a t i t ude s‟ ha r m o ni se a ve c c e l l e d‟ un r é c i t d on né p ou r
« u n p l a t ré s um é » : « L e pl at r é s u mé qu e v oi c i , l e dé n oue me n t
bou r g e oi s qu e v ou s l ui c on nai s s i e z , c ’e st e nc or e c e qu e c e tte
h i st oi r e c on ti e n dr a de me i l l e ur c omme mor a l i té » 357.
La d e s c ri pt i on n ou s dé vo i l e de p l u s e n pl u s l e pe r so nna ge e t
s e s se n t i m e n t s. Mê m e l e s a ut re s p e r s on na ge s de vi e n ne nt fa m i l i e r s
355
Jean-Pierre Richard cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit., p. 18.
356
Ibid., p. 66.
357
Ibid., p . 49.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
198
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
a u l e c t e ur vu l a f orc e de de sc ri pt i o n ut i l i sé e pa r Fr o m e nt i n.
M a d e l e i ne e st dé c ri t e de l a f a ç o n s ui va nt e :
D e ses d eux co usin es, l’un e éta it un enfant
app elée J ulie, l’au tre, plu s âg ée qu e nou s d’un
an à p eu p rès, s’app ela it Mad elein e, et sorta it
du cou ven t. Elle en ga rda it la tenu e comp rimée,
les
gau ch eries
de
g este,
l’emba rra s
d’elle-
même ; elle en po rta it la livrée m o deste ; elle
u sa it en co re, a u mo ment don t je vou s parle, une
série
de
limées
rob es
au
pup itres,
tristes,
co rsag e
et
étro ites,
par
f rip ées
aux
le
mon tan tes,
fro ttemen t
g enoux.
g én u f l e x i o n s s u r l e p a v é d e l a c h a p e l l e .
Par
des
les
358
N o u s d é c o u vro n s Ma de l e i ne e t l e s é ri e ux de l a j e u ne fi l l e , qui
s o rt d u c ou ve nt .
C e t t e n ot i o n de s é ri e ux rè gn e un p e u pa rt ou t da n s l e ré c i t ; l a
m a i s on de M m e de Ce ys s a c e st s i t ué e da ns l e q ua rt i e r « l e pl us
s é r i e u x de l a vi l l e » 359 .
Au gu s t i n , l ui a u s si , e st pr é s e nt é c om m e u n ê t re s é ri e ux :
un esp rit b ien fait, simp le, d irect, p récis,
358
nourri de
lectu res,
p ro m p t
ag ir,
à
a ya n t u n
mais
ja mais
avis
su r
a va n t
tou t,
d ’ a vo i r
Jean-Pierre Richard cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit., p.
73.
359
Ibid., p. 66.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
199
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
d iscu té les mo tif s d e ses a ctes, très p ra tiqu e et
fo rcémen t très amb itieux .
360
Fr o m e nt i n re c ou rt à c h a que foi s à l a de sc ri pt i o n de se s
p e r so nn a ge s ; i l p l o n ge l e l e c t e u r da n s l ‟i m a gi na t i on q ui r e c o urt
n o n à l a ré a l i t é m a i s à l a vé ri t é de s se nt i m e nt s .
La d e s c r i pt i on a i de a u s si l e hé ro s à re t ro u ve r sa m é m oi r e m a i s
s u rt out à re vi vre se s so u ve ni r s :
Vou s au riez b eau pu connaître les T remb les
au ssi b ien qu e mo i, je n ’en au ra is pa s mo ins
b ea u c o u p d e p e i n e à v o u s f a i r e c o m p r e n d r e c e
q u e j ’ y t r o u va i s d e d é l i c i e u x . E t p o u r t a n t t o u t y
éta it d élicieux, tou t, ju squ ’au jard in, qui vous
l e s a v e z c e p e n d a n t , e s t b i e n m o d e s t e . I l y a va i t
des
arbres,
cho se
ra re
dans
notre
pa ys,
et
b ea u c o u p d ’ o i s e a u x , q u i a i m e n t l e s a r b r e s e t q u i
n ’au ra ien t pu se log er a illeu rs .
Dans
cette
de sc r i pt i on
de
la
n a t u re ,
361
Fr o m e n t i n
i n si st e
é ga l e m e nt su r l e s oi se a u x, qui so nt pré se nt s u n pe u p a rt o ut da ns l e
t e xt e , un s ym b ol e d ‟i de nt i t é de s l i e ux .
La d e s c ri pt i on fr om e n t i ni e n ne e s t spé c i a l e , e l l e pe rm e t a u
l e c t e u r de vi vre so n pa ss é à t ra ve r s se s di ve r se s de sc ri pt i on s .
Fr o m e nt i n sa i t c e
qu ‟i l
ve ut é c ri r e m a i s, u ne f oi s de va nt l e
s pe c t a c l e , se s i m p re s si o n s s ur gi s s e n t du pa s sé p our do nne r se ns à
s o n ré c i t e t s urt out l e r é a c t ua l i se r à t ra ve r s s on t a l e nt de pe i n t re q ui
n e l a i s se p a s l e l e c t e ur i ndi ffé re nt .
360
Jean-Pierre Richard cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit., p. 53.
361
Ibid., p. 55.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
200
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
3 . D om i ni q ue e n 1 86 3 :
N o u s vo ul on s à p ré se nt pa rl e r de l a r é c e pt i o n de l ‟ œ u vre a fi n
d e l a si t ue r pa r ra p po rt à s on é poq ue . P ou rq uoi , a l o r s, Do mi ni q ue a
e u t a n t d ‟é c h o ? R e f us ou a c c e p t a t i on de l ‟ œu vre n‟ ont - i l s p a s une
r e l a t i on a ve c l e s m o u ve m e n t s l i t t é ra i r e s d e l ‟é p oq ue ?
La p r e m i è r e é d i t i o n de Do mi ni qu e e st pa r ue e n vol u m e c h e z
Ha c he t t e e n 1 86 3. T e x t e m é di t é , l e rom a n fu t d‟a bo rd p ubl i é da ns
l a R e v ue d e s De ux M on de s e n 1 86 2 . L‟ é c ri va i n e st à No ha nt l ‟h ôt e
d e Ge o r ge Sa nd ; i l a pp or t e de s n ot e s a u t e xt e po ur pu bl i e r so n
D o mi ni que e n vol um e . Ap rè s a vo i r l u l e dé b ut du rom a n, Ge or ge
S a nd l ui é c ri t , l e 1 8 a vr i l 18 62 :
Ou i, c’est très b eau, c’est admirab lemen t
d it, et c’est d ’un fo nd ex cellen t. Ça s’engag e un
p eu l e n t e m e n t , m a i s c ’ e s t s i b i e n p e i n t e t s i b i e n
po sé ! D u momen t qu e Domin iqu e ra con te, on est
t o u t à l u i . L e c o u p d e p i s t o l e t s u r p r e n d u n p eu ,
ma is no us sau ron s b ien ce qu i l’amèn e. C e q u’il
amèn e, est très b ien a mené ainsi. C e récit n e
ressemble à
b ea u c o u p
rien
p en ser,
et fa it bea ucoup
b eau coup
ch erch er,
attend re.
Donc
l ’ i n t é r ê t a u p o i n t d e vu e r o m a n e s q u e y e s t t o u t
aussi
fait
que
si
d ’hab iles
comb ina isons
d ’ é v é n e m e n t s l ’ a va i e n t e n g a g é . T o u t c e q u i e s t
p ein tu re d e lieux, d e p ersonn es, d e situa tion s et
d ’imp ressions est exq uis. Tou t ce qu i est ana lyse
est très fou illé, très p rofond, en co re mystérieux
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
201
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
à
b eau coup
d ’éga rd s
et
b ien
ménag é.
Enf in
j ’ a t t e n d s l a s u i t e a v e c i m p a t i e n c e . 362
Fr o m e nt i n l ui ré p on d l e 19 a vri l :
( … ) vo u s m ’ e f f r a y e z b e a u c o u p , p a r c e q u e
v o u s m e d i t e s e t p a r c e q u e vo u s a t t e n d e z . J e n e
sa is pas moi -même ce q u’il y a dan s mon livre.
C e qu e vou s m’en d irez sera certa in emen t une
d é co u v e r t e . J e n e s u i s p a s b i e n s û r d ’ a vo i r
vou lu p rou ver qu elqu e cho se, sinon qu e le repo s
est un d es ra res bonh eu rs po ssib les ; et pu is
e n co r e q u e t o u t i r a i t m i e u x , l e s h o m m e s e t l e s
œu vres,
si
l’on
a va i t
la
chan ce
de
se
b ien
conna ître et l’esp rit d e se bo rn er. C e qu ’il y a
d e p l u s c l a i r p o u r m o i , c ’ e s t q u e j ’ a i vo u l u m e
p l a i r e , m ’ é m o u vo i r e n c o r e a ve c d e s s o u v e n i r s ;
retrou ver ma jeun esse à mesu re qu e je m’en
éloig ne, et exp rimer sou s fo rme d e livre, un e
bonne
pa rtie
de
mo i,
la
meilleu re,
trou vera jama is p la ce dan s d es tab leaux .
qui
ne
363
Fr o m e nt i n t e nt e de s ‟e x pl i que r e t de m ont re r l e po ur qu oi e t l e
c om m e nt d u l i vre . Il ne fa i t que r é vé l e r une m oi t i é de sa vi e , q u‟i l
n e p ou rra i t pe i n dr e . Il fa i t de s c on fi de nc e s à Ge o r ge Sa n d pou r
q u‟ e l l e e ss a ye de c o m p re n dre s o n œ u vre m a i s s ur t o ut de l e
c om p re n dr e . No u s a von s l ‟ i m p re s si on q u‟ i l a pe ur
d u l e c t or a t .
P o ur qu oi
t ou t e s
t o ut e s
se s
a n goi ss e s
et
po ur qu oi
ses
j u st i f i c a t i on s ?
362
363
Fromentin cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p, 279.
Ibid ., p, 280-281.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
202
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Q ua nd Ge or ge Sa n d l i t l a sui t e e t fi n du ro m a n , e l l e é c ri t à
Fr o m e nt i n , l e 2 4 m a i , po ur l u i re pr oc he r un m a n que de c o hé re nc e ,
u n s ui c i de br ou i l l a nt , u ne fi n br ou i l l é e da n s l e do ut e :
C ’est un b eau, b eau livre, un e de ces cho ses
r a r e s q u ’ o n s a vo u r e e t q u ’ o n r e l i t e n s o i - m ê m e
ap rès, et qu ’on relira p lu sieu rs fo is a vec des
d é co u v e r t e s t o u j o u r s . C ’ e s t t o u t p r è s d ’ ê t r e u n
c h ef - d ’ œ u v r e , m a i s i l y a u n e l a c u n e . Q u e l q u e
cho se ma nqu e, ou n ’est pa s a ssez clairement d it.
Qu elqu es pag es d e p lu s en tre le dern ier adieu de
Ma delein e et le ma riag e d e Domin iqu e et le chef
d ’œu vre y est. Ou b ien p eut -être qu elqu es pag es
du commen cemen t reportées à la f in. J e n ’aime
pa s le su icid e d ’Olivier là o ù il est pla cé, je ne
sais
pas
en co re
j’attenda is
une
pou rquo i
explica tion
il
m’a
que
je
choqu ée,
n ’a i
pas
trou vée suffisan te. P eu t -être a i-je ma l lu, je
recommen cera i.
app récia tion
Ceci
d ’a illeu rs
d ’in stin ct,
et
tou te
n’est
qu ’un e
p ersonn elle,
don t il ne fau t pa s ten ir comp te, ca r ceux qui
f o n t d e s r o m a n s s o n t p a r f o i s d e t r è s m a u va i s
j u g e s d e t r a va i l .
364
Ge o r ge Sa nd s ou ha i t e que Fr o m e n t i n c or ri ge s on hi st o i re , q ue
l e b on he u r du hé r o s so i t pl u s e xp l i c i t e , e t q ue l a f i n de l ‟h i s t oi re
s o i t pl us c ohé re n t e . Le m a ri a ge de D om i ni q ue n ‟e st pa s t rè s
d i sc ut é e t o n e n pa rl e br i è ve m e n t , e n q ue l q ue s m ot s se ul e m e nt ;
p a r c on t re , so n c ha gri n pa s sé oc c upe p ra t i que m e nt t o ut l e t e xt e .
Fr o m e nt i n n ‟a pu s ui vre l e s c on se i l s de s on a m i e , i l a pp ort e à son
364
Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 282.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
203
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
r om a n q ue l q ue s re t o uc he s , e t i l n e t a r de pa s à l ui é c r i re une l e t t re
d ‟e xc u se :
J ’ a i s u r m a t a b l e u n e l e t t r e q u e j e vo u s
é c r i v a i s , i l y a t r o i s s e m a i n e s , p o u r vo u s p a r l e r
d e D o m i n i q u e e t p o u r vo u s d i r e , c h o s e à p e i n e
a vo u a b l e , q u e j e n ’ a i j a m a i s p u y f a i r e l e s
chang emen ts con venu s. Ap rès je ne sa is comb ien
d e lu ttes, d’effo rts inu tiles et d e g émissements,
j ’ a i p r i s l e p a r t i d e l ’ e n vo ye r à l ’ i m p r i m e r i e t e l
qu el, ou à p eu p rès .
365
Fr o m e nt i n t e n t e d ‟e xpl i qu e r sa p ro pr e i m pui s sa nc e . L‟ œ u vr e
d e Fr o m e nt i n n ‟e st pa s u ne é c ri t ure d u p re m i e r j e t , l ‟a ut e ur de
D o mi ni que s ‟e st t o uj o ur s re m i s e n que st i on e t n ‟a c e s sé de re voi r
c e q u‟ i l a é c ri t r i e n q ue po ur r e n dre grâ c e à s on a m i e , Ge o r ge
S a nd . C 'e s t so n pre m i e r r om a n ; i l a va i t ha b i t ué s o n p ub l i c à de s
t a bl e a ux e t d e s ré c i t s de vo ya ge s e x ot i que s ; m a i s, l à , i l s 'a gi t
d 'u n e n ou ve l l e i m a ge , un n ou ve a u re gi s t re , un e sc è ne de vi e de
c a m pa gne .
L‟ é c r i va i n c o rri ge so n t e xt e , é c o ut e l e s a vi s e t fi ni t pa r ne
p l u s e n t e ni r c om pt e . S on é c ri t ur e a be l e t b i e n c om m e nc é pa r un
gr a nd q ue st i o nn e m e n t , q ua n d l ‟a r gu m e nt n a r ra t i f é t a i t l à , l a fo rm e
n ‟ y é t a i t pa s e nc o re . Fr o m e nt i n l e ra ppe l l e à Ga st o n Ro m i e u x :
D u M e s n i l a va i t r a i s o n , c h e r a m i . A l ’ é p o q u e
o ù j e v o u s p a r l a i s , e t o ù v o u s m e v o yi e z b i e n
d é co u r a g é , m o n l i v r e é t a i t d é t e s t a b l e , e t b i e n
p l u s e n c o r e q u ’ i l n ’ a va i t e u l e c o u r a g e d e m e l e
f a i r e e n t e n d r e . A p r è s e n a vo i r d é s e s p é r é , j e m e
365
Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 284.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
204
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
s u i s d i t q u e t o u t t r a va i l m a n q u é p e u t s e r e f a i r e .
J ’a i p ris mo n cœu r à d eux ma in s ; et j’a i récrit
d ’ en t r a i n , e n d e u x m o i s , s a n s m ’ a r r ê t e r , d e p u i s
l a p r e m i è r e l i g n e j u s q u ’ à l a d e r n i è r e , u n vo l u m e
qu i n e ressemble pa s p lu s au p remier qu e la nu it
n e r e s s e m b l e a u j o u r . V o u s a vi e z d o n c r a i s o n
tous
d eux,
lui
de
m’a vertir,
vo u s
de
m ’ en c o u r a g e r . J ’ a u r a i s f a i t u n e é g a l e b ê t i s e o u
d e céd er à la ten ta tion d e le pub lier tel qu el, ou
d ’ y r e n o n c e r . I l y a va i t u n l i v r e à f a i r e a ve c l a
donn ée choisie, ma is il falla it le refa i re ; et je
m’app laud is
ma in tenan t
d ’ a vo i r p e r s é vé r é .
d ’ a vo i r
a ttend u,
et
366
M ê m e si l ‟ a ut e ur s‟ e s t dé p a s sé p ou r p ubl i e r so n ro m a n ,
d ‟a ut re s n‟ ont pu s ‟e m pê c h e r de l e c ri t i q ue r . Po ur qu oi t a nt de
j u ge m e nt s né ga t i f s ? Pl on ge o n s t ou s d‟a bo rd da n s l e s l e t t re s d e
r e p roc he s que n ou s a von s e t no us e s sa ye r on s a p rè s de do nne r une
e xpl i c a t i on si po s si bl e c o n va i nc a n t e , e n si t ua nt l e t e xt e pa r ra pp ort
à l ‟é po que e t su rt o ut e n e xpl ora nt c e re t o ur a u r om a nt i sm e re vi si t é
p a r l e p e r so nn a ge pr i nc i pa l q ui e xpl i qu e ra i t pe ut -ê t r e u n m a l q ui
n ‟a c e s sé d‟ê t re .
P a r m i c e s c ri t i que s , J e a n - Ma ri e D a r ga ud a e n vo yé à Fr o m e nt i n
l e 8 fé vri e r 1 86 3 u ne l e t t re o ù i l l ui r e p roc he d ‟a voi r t ra i t é s on
h é r os de m é di oc r e e t i l c o n si dè r e q ue l ‟a ut e u r de l ‟ hi st oi re doi t
l a i s se r a ux l e c t e u rs l e de rn i e r m ot :
J ’ a i l u vo t r e D o m i n i q u e a v e c u n v i f i n t é r ê t .
J e v e u x vo u s f a i r e c e p e n d a n t t o u t d e s u i t e u n e
critiqu e : je reg rette l’épith ète d e méd io cre dont
s e f l é t r i t l e p r i n c i p a l p e r s o n n a g e d e vo t r e v i e .
366
Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op.cit., p. 178.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
205
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
E t d ’abo rd il n ’a pas ce d ro it. Il faut être poli,
même a vec so i, et su rtou t il fau t être vrai. Or,
D o m i n i q u e n ’ e s t p a s m é d i o c r e . L e f û t - i l , vo u s
d eviez le p ein dre tel, et la isser le so in aux
lecteu rs d e le ca ra ctériser. L ’imag ina tion du
lecteu r, mon ch er ami, est d ’un e d élica tesse
f é ro c e , o n e n e f f a c e l e p r e s t i g e d ’ a va n c e e t l e
livre risqu e d e se f ermer tou t seu l.
367
D a r ga ud re pr oc he à Fr o m e nt i n pe ut - ê t re l ‟i m pl i c a t i o n du
n a r ra t e ur qui ne c e ss e a u c o ur s d u l i vre de c a r a c t é r i se r l e hé ro s.
D o m i ni que e st dé c ri t c om m e u n h om m e st a b l e , dé vou é e t su rt o ut
h e u re u x da n s s on m é na ge . Ma i s l a s ui t e d e l ‟ hi st oi re no us l a i sse
p e r pl e x e , ri e n ne pr ou ve q u‟i l e s t he ure ux e t l a fi n du r om a n e s t
t rè s c o nf use . On y vo i t de s re gr e t s m a i s ri e n n‟ e s t dé c ri t de l a
s o rt e .
M ê m e P ro u st e st c r i t i q ue e t j u ge qu e l e ro m a n é m a n e d ‟u n
e sp ri t m é di oc re :
F romen tin, Mu sset, ma lg ré tou s leu rs don s,
p a r c e q u ’ i l s o n t vo u l u l a i s s e r l e u r p o r t r a i t à l a
po stérité,
l’on t
p ein t
fort
médio cre ;
en co re
nou s in téressent -ils infin imen t même par là , car
leu r éch ec est in stru ctif. D e so rte qu e quand un
l i v r e n ’ e s t p a s l e m i r o i r d ’ u n e i n d i vi d u a l i t é
pu issan te, il est en co re le miro ir d e d éfau ts
cu rieux d e l’esp rit. P en ch és su r un
livre d e
F ro m e n t i n o u s u r u n l i v r e d e M u s s e t , n o u s
a p e r c e vo n s a u f o n d d u p r e m i e r c e q u ’ i l y a d e
court
et
de
nia is
dans
une
certaine
367
Jean Marie Dargaud cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p.
285-286.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
206
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
«d istin ction » , au fond du second ce qu ’il y a d e
vid e dan s l’éloqu en ce.
368
M ê m e i nt é re s sé p a r l e r om a n , P r ou st ne l ui po rt e pa s u ne
gr a nde e st i m e .
J e a n - Pi e rre R i c ha rd é c ri t da ns Li t t é r at u re e t Se n sat i o n :
C e fut un e triste et trop o rd ina ire destin ée
qu e celle de F romen tin. Han té pa r le b esoin
d ’un e
g rand e
œuvre
à
créer,
il
se
vo u l a i t
f ru c t u e u x e t c é l è b r e : m a i s s a v i e s ’ a c h è ve s o u s
le
sig ne
d’une
méd io crité
reconnu e,
à
d emi
con sen tie. Il cho isit de se faire pe in tre, ma is il
n e s’élève pa s au -d essus d es p etits maîtres. Il
s’adonn e au ssi à la littéra tu re, ma is le h éro s de
son seu l roman – d e son seu l ch ef -d ’œu vre –
semb le emp lo yer tou t son ta len t à tu er et à nier
en lu i le ta len t, l’amb ition, la vie p ersonn elle. A
tra vers Do min iqu e, F ro mentin para ît p resqu e se
fa ire glo ire d e so n p rop re éch ec,
co mme si
l’échec a ccep té, pou rsu ivi, érig é en do ctrin e de
vie
se
d ép a s s é .
t r o u va i t
par
là -même
ann ih ilé
et
369
R i c ha rd se m bl e i n sa t i sfa i t de l a d é m a r c he de Fr o m e nt i n da n s
le
d o m a i ne
l i t t é ra i re .
Il
t rou ve
lui
a u s si
do m m a ge
qu ‟un
p e r so nn a ge c om m e Do m i ni qu e pu i ss e re fl é t e r s on é c ri va i n. E t i l
368
Proust cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p, 288.
369
Jean Pierre Richard cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit., p.
289.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
207
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
n ‟a rri ve pa s à c om pre nd re po urq u oi l e hé ro s l a i sse s e s a m bi t i on s
d e c ôt é e t fi ni t pa r r a t e r sa vi e .
P a r c ont re , An dré Gi de 370 a pp ré c i e f or t l e r om a n de Fr o m e nt i n :
Par
contre
je n ’h ésite pa s
un
instan t
à
m ’ em p a r e r d e D o m i n i q u e . S i b e l l e e s t l a p u d e u r
d e ce livre, il semb le p resqu e ind iscret d ’en
pa rler. C e n ’est pas un livre sublime ; c’est un
livre a mica l. Il pa rle intimement, au po in t qu ’en
le lisan t il semb le qu ’on se parle à soi -même, ou
qu e l’on n ’a pa s b eso in d ’au tre ami. Rien n’est
a rtificiel
montre
dans
artiste
Domin iqu e ;
Fromen tin
s’y
san s
mais
pas
dou te,
non
pa rticulièremen t homme d e lettres ; tou tes les
qua lités d e sa p lu me son t celles mêmes d e son
in tellig en ce et d e son cœu r.
371
D o mi ni que e st u ne œ u vre q ui a s e s fi dè l e s e t s e s fa na t i q ue s
a us s i bi e n q ue de s a dm i ra t e ur s e t de s dé t ra c t e u rs . Ma i s i l se m bl e
q ue Fr o m e nt i n a i t s ou ve n t é t é m a l c om p ri s. P o ur qu oi t out e s c e s
c ri t i que s e t c e s i n c om pré he n s i o ns ? La d a t e d e pa rut i o n de l ‟ œu vre
y e s t - e l l e p ou r que l q ue c ho se ?
Le r o m a n pa ra î t e n 18 62 , à un e é p oq ue où l a ré vol ut i o n
i nd u st ri e l l e ba t s on pl e i n , a u t e m p s du l i bé ra l i sm e t ri om ph a nt ,
a uq ue l l e se c on d E m pi re do nne de s c o ul e u r s pol i t i q ue s, à un e
é po que o ù on a d m i re l e s é c ri t s r é a l i st e s d e Fl a ube rt .
370
André Gide, Incidences, Paris, Gallimard, 1924, p. 154.
371
Gide cité par Dufour Philippe, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 288-289.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
208
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
De
t ou s
ces
é vé ne m e nt s,
ri e n
ne
se m bl e
re ss or t i r
da n s
D o mi ni que . Le r é c i t de Fr o m e nt i n s ‟a vè re i gno re r l ‟ hi st oi re ; ri e n
d e l ‟a c t ua l i t é n‟a ppa ra î t po rt é pa r l e r é c i t . Le r om a n se m b l e é c ri t à
u ne é po que i m a gi na i re ou vi rt ue l l e qui ne ré po nd à a uc un m om e nt
a ux é vè ne m e nt s de l a fi n d u X IX e s i è c l e .
Fr o m e nt i n vo ul a i t -i l é c ha p pe r a u m o nd e ré a l i s t e po ur pl o n ge r
d a n s u n uni ve r s i n t i m e ? L‟ a u t e ur pre nd sa pl u m e po ur ré a c t i ve r un
m ode de pe n sé e q ui a dé j à e xi st é a u dé b ut du s i è c l e : r om a n
p e r so nn e l c om m e c e l ui de Se na n c o ur , O be r ma n , ou d e Co n st a nt ,
A dol phe .
Il
voul a i t
pe ut - ê t re
f a i re
re vi vre
ce
q u‟ on t
c o nn u
C ha t e a u bri a nd , Hu go e t t ou s l e s r om a n t i q ue s : l e m a l d u si è c l e .
C ‟é t a i t l e t e m p s de s c on fe s si o ns , c ‟e st de c e t t e t ra di t i on que se
r é c l a m e Fr o m e nt i n dè s l a pre m i è re p hr a se de s on ro m a n : « R é c i t
t r è s si mpl e e t tr op pe u r oma n e s qu e » 372.
M a i s n‟ y a - t - i l pa s u ne si t ua t i on hi st ori que de rr i è re s o n
r é c i t ? Ro l a n d Ba rt he s c o n st a t e da ns l ‟ œu vre d e Fr o m e n t i n un é c ho
d e l a si t ua t i on de l ‟é p oq ue ; i l e n pr op os e une l e c t u re e nt re
p s yc h a na l ys e e t s oc i o l o gi e :
Il n e fau t pa s oub lier qu e F romen tin, don t
les h isto ires d e la littéra tu re nou s rapp ellent
avec
co mpon ction
la
pa ssion
b lessée
et
le
d ésen chan temen t roma ntiqu e, fut pa rfa itement
b i en i n t é g r é à l a s o c i é t é d u s e c o n d E m p i r e :
reçu dan s le sa lon d e la p rin cesse Ma th ilde,
in vité d e Napo léo n III à Co mp iègn e, memb re du
ju ry d e l’Expo sition Universelle d e 1867, il f it
pa rtie d e la d éléga tio n qu i inaugu ra le cana l d e
Suez en 1869 ;
372
c’est dire qu e,
en
tan t qu e
Fromentin Eugène, Dominique, op. cit ., p. 13.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
209
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
p e r s o n n e c i vi l e , i l n e f u t n u l l e m e n t a u s s i é c a r t é
d e la vie h isto riqu e d e son temp s qu e son h éro s,
qu i, lu i, évolue appa remmen t à tra vers d es lieux
au ssi so cia lemen t ab straits qu e la V ille et la
Ca mpagn e […] Do min iqu e met en scèn e d ’un e
f a ço n t r è s d i r e c t e ( q u o i q u e à t r a ve r s u n l a n g a g e
ind irect)
g ra n d e
tou s
les
p ro motion
la issés-pou r-comp te
cap ita liste,
de
app elés,
la
pour
su rvivre, à tran sfo rmer en so litud e g lorieu se
l ’ a b a n d o n o ù l e s l a i s s e l ’ h i s t o i r e ( « J ’ é t a i s s eu l
d e ma ra ce, seu l d e mon rang », d it le h éro s).
373
C e rt e s , Fr o m e nt i n n ‟a pa s t our né l e d o s a u si è c l e ; a u
c ont ra i re ,
il
vo ul a i t
à
t ra ve rs
s on
pe r s on na ge
re vi vre
le
r om a nt i sm e e t s ur t o ut l e m a l d u s i è c l e , un m a l q u‟ on voi t dè s l e
d é b ut
du t e x t e l or sq ue l e h é ros d é voi l e dé j à s o n dé go ût de l a
vi e : « j ’a i
fa i t
mé l a nc ol i qu e
374
l ’ i mp os s i bl e
»; « la
pou r s ui te
pou r
du
n’ ê tr e
g i bi e r
poi n t
n ’é t ai t
qu e
un
le
pr é te xte d’ u n pe n c ha nt pl u s v i f , l e dé si r de v i vr e a u gr an d a i r
e t s ur t ou t l e be s oi n d’y vi vr e s e ul 375. » « Au f on d, j ’é tai s se ul ,
s e ul de ma r a c e , se ul de mon r a n g, e t da n s de s dé s a c c or ds s an s
n o mbr e av e c l ’a ve ni r qu i m’ a t te n da i t » 376.
O n re m a rq ue a u s si c e l a à t ra ve r s l e s a ut r e s pe r s on na ge s du
r om a n c om m e O l i vi e r , un a ri st oc ra t e q ui fi ni t p a r s e su i c i d e r , ou
e n d‟a ut re s t e rm e s pa r se dé na t u re r ; i l ra t e s on sui c i de , c e qui
m a ni f e s t e à que l p oi n t l ‟ a ri st oc r a t i e n‟a pl u s de ra n g , pl u s de
f i gure ; D om i ni q ue , l ui , e st un a u t re a ri st oc ra t e qui f ui t sa n s c e ss e
373
Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 292.
374
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 15.
375
Ibid., p. 16.
376
Ibid., p. 52.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
210
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
l a vi l l e , l e l i e u d u p ou vo i r e t pré f è re s é j o ur ne r à l a c a m pa gne , un
e nd roi t s ym bo l i sa nt t ra n qui l l i t é e t pa i x.
La p o s i t i on soc i a l e d u hé ro s e st d onc d‟ une p a rt m ora l e e t
d ‟a ut re p a rt ré a c t i o nn a i re .
Le s é vé ne m e nt s de l ‟é po que ne s e m bl e nt pa s é c h a p pe r à
l ‟a ut e u r, m ê m e s ‟i l ne l e f a i t pa s a pp a r a î t re c o nc rè t e m e nt da n s s on
r é c i t . D om i ni q ue se c a c he da n s l a c a m pa gne , e t f ui t l a vi l l e ; i l
i nc a r ne l a fui t e de t o ut e n ga ge m e n t , q u‟i l so i t pol i t i q ue ou a ut re .
P i e rre
Ba rbé ri s a c on st a t é l ui a u s si , d a n s l e
rom a n de
Fr o m e nt i n , l a m a r que de l ‟ hi st oi re :
P asséisme terrien qu i efface le réel et les
lu ttes d es cla sses ? Ou mo yen littéraire de d ire
non à ce q ui les a p rod uites, c’est -à -d ire à
l’in du stria lisation, à l’u rban isa tion sou s leur
in évitab le fo rme bou rg eo ise ? Combou rg , d éjà,
éta it un recou rs co ntre le lib éralisme. En fa it, il
e n va d u s e m i u t o p i s m e r u r a l d e D o m i n i q u e
c o m m e i l e n va t o u j o u r s d e t o u s l e s u t o p i s m e s d e
ce g en re : refug e ? ou refu s ? Ma ch in e d e fuite ?
ou
machin e
de
gu erre ?
Le
ru ra lisme
et
l’a risto cra tisme d e Domin iqu e son t à lire d e
manière
in sépa rab le
de
la
faillite
d ’ O l i vi e r ,
a risto cra te monda in et, lu i, à sa man ière, si fo rt
en tré dan s le siècle ma lg ré son cyn isme et ses
g r i m a c e s d ’ a va n t .
377
377
Pierre Barbéris cité par Philippe Dufour, Dominique d‟Eugène Fromentin, op. cit. , p. 292.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
211
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Au t a nt
d ‟i nt e r ro ga t i on s
a u xq ue l l e s
n ou s
a von s
t e nt é
de
r é p on dre ; n ou s a vo ns e s sa yé de p ort e r u n re ga r d s ur c e qui a fa i t
l a c é l é br i t é de l ‟ œu vr e m a i s a u s si s on é c he c a u x ye u x de c e rt a i n s.
Le r e ga rd p ort é s u r l ‟ œu vre é vo l ue . Il no u s se m bl e q ue l e
r om a n t r a d ui t un re f u s de l a ré a l i t é de l ‟é po que . Il n ‟a pa s é t é
a c c e pt é pa r c e rt a i n s , n ‟a pa s é t é l u de l a m ê m e fa ç on , c e qui
e xpl i qu e l e s d i f fé re nt e s c ri t i que s qui ont vu l e j ou r a p rè s sa
p u bl i c a t i on . On n ‟a re m a r qué q ue l ‟hi st oi r e m a l he ur e u se d u hé ro s,
l ‟a m o ur i m po s si bl e e nt re de u x ê t r e s q ui s ‟a i m e nt e t l e s ui c i de
de
s o n m e i l l e ur a m i a u c e nt re d e l ‟h i st oi re .
E u gè ne Fr o m e nt i n n ‟a pa s ré e l l e m e nt t ou rn é l e do s a u s i è c l e ,
i l é t a i t bi e n c o n sc i e nt de c e q ui s e pa s sa i t e n c e t t e p é ri ode , i l a
vo u l u r e ve ni r su r u n m a l q u‟i l voi t e t re ss e nt t ouj ou r s r ôde r a ut our
d e l u i . La s o c i é t é n ‟e st pa s r é e l l e m e nt gu é ri e ; l a c o rr upt i o n de s
vi l l e s e st t o uj o ur s om ni pré se nt e e t s e ul e l a na t u re e st c o ns i dé ré e
c om m e
re m è de
a ux
pr obl è m e s
s oc i a u x.
Mê m e
si
l ‟ œ u vre
se
p ré se nt e à no s ye u x c om m e a nt i ré a l i s t e , r i e n n ‟e m pê c h e de di re qu e
c e t a nt i ré a l i s m e se di t à t ra ve r s l a vo i x d‟ un p e rs on na ge l u i -m ê m e
p ri s pa r u n m a l d u si è c l e ( D om i ni que e st r om a nt i que , Au gu st i n e st
a nt i r om a nt i que ). Pa r s e s c o ns e i l s à Dom i ni que , so n a m i Au gu st i n
l e sa u ve ; c 'e s t u n pe r so nna ge a ss e z i m p ort a nt da n s l e ré c i t , qu i à
n o s ye ux e st l ‟ hom m e de l a sa ge s se , d e l a b ont é e t s ur t o ut un
h om m e qui dé pa s se l e rom a nt i sm e e t fa i t f a c e à l a s oc i é t é e t à l a
r é a l i t é . Re t e no n s c e p a s sa ge :
Mo n ch er Do miniqu e, rep rit -il en faisan t
a vec moi qu elqu es pa s su r la terra sse, j’a i un e
b o n n e n o u v e l l e à vo u s a n n o n c e r , u n e n o u v e l l e
q u i vo u s f e r a p l a i s i r , c a r j e s a i s l ’ a m i t i é q u e
v o u s a v e z p o u r m o i . L e j o u r o ù vo u s e n t r e r e z a u
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
212
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
co llèg e, je pa rtira i pou r P aris. Il y a long temps
qu e je m’y p répa re. Tout est p rêt au jou rd ’hui
pou r a ssurer la vie qu e je dois y men er. J ’y su is
a ttendu. En voici la p reu ve […] dan s six mo is, si
v o u s l e vo u l e z b i e n , vo u s p o u v e z e n a vo i r d i x hu it. Qu ittez les T remb les et n’y p en sez p lu s.
N ’y p en sez jama is qu e p lu s ta rd, et quand il
s ’ a g i r a d e r é g l e r vo s c o m p t e s d e f o r t u n e . L a
campagne
n’est
pas
f a ite
pour
vo u s ,
ni
l ’ i s o l e m e n t , q u i vo u s t u e r a i t . V o u s r e g a r d e r e z
tou jou rs ou trop hau t ou trop ba s. T rop hau t,
mon cher, c’est l’impo ssible ; trop ba s, ce son t
les f eu illes mo rtes. La vie n ’est pas là ; rega rd ez
d i r e c t e m e n t d e va n t vo u s à h a u t e u r d ’ h o m m e , e t
vou s la verrez.
378
Au gu s t i n e st u n pe r so nn a ge q ui r e p ré se nt e bi e n l ‟é po que , un
ê t re ra i so nna bl e , a da pt é à l a soc i é t é , c o nt ra i re m e nt à Dom i ni que .
M ê m e à l a fi n du rom a n, qua nd c e l ui - c i se m bl e a voi r e n t e n du l a
vo i x de l a ra i s on , i l n 'e st pa s e xa c t e m e n t da n s l e c he m i n t ra c é pa r
Au gu s t i n . E t p ou rt a nt , on o se r a i t l e q ua l i f i e r d‟ ho nnê t e h om m e s i
o n re ve na i t a u s i è c l e c l a ss i q ue ; i l re pré se nt e l e m odè l e pa rfa i t de
l ‟h um a i n.
Au gu s t i n n‟e st - i l pa s e n ré a l i t é Fr o m e nt i n , l e ré a l i st e , s urt ou t
l or s qu‟ i l
dé c l a re
a voi r
t o uj our s
t ra va i l l é
po ur
voi r
Pa ri s
?
Fr o m e nt i n a dm i ra i t Pa ri s, n ou s l ‟ a von s di t ; i l a c o nn u l e s m ê m e s
p é ri pé t i e s q u‟ Au gu s t i n a fi n d ' y v i vre : « j e pa r ti r ai pou r P ar i s. Il
y a l on gt e mps qu e j e m’ y pr é pa r e . T ou t e s t pr ê t a uj ou r d’ hu i
pou r a s s ur e r l a vi e qu e je doi s y me n e r » 379.
378
379
Eugène Fromentin, Dominique, op., cit., p. 63.
Ibid., p. 63.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
213
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
Fr o m e nt i n n 'e st - i l pa s t i r a i l l é e nt re l e s de ux t yp e s d 'h om m e ,
D o m i ni que
et
Au gu st i n,
qui
s o nt
i nc om pa t i bl e s
en
fa i t ,
et
r e p ré se nt e nt de ux c h oi x po s si b l e s fa c e a u m on de m od e r ne ?
M a i s a u qu e l de s de ux l e l e c t e ur s 'a t t a c he - t - i l ? Au gu s t i n
d e vi e nt a u c ou rs d u ré c i t u n vra i h om m e p ubl i c , i l a s sum e s on rô l e
d e pré c e pt e ur ; i l n‟ hé si t e p a s à « pr e s c ri re » d e s « o r do nn a nc e s » à
D o m i ni que : « Q u a n d
il
v ou s
arrivera
de
v ou s
a pe r c e v oi r
a gi s sa n t, s ou ff r a nt , a i ma n t, vi va n t, si sé du i sa n t qu e s oi t l e
f a nt ô me de v ou s - mê me , dé t ou r ne z - v ou s »
380
.
Au gu s t i n fa i t e nt e nd re l a voi x de l a ra i s on , pa r e xe m pl e
l or s qu‟ i l di t à Do m i ni que : « L a v i e n ’e st f ac i l e pou r pe r s on n e ,
e xc e pté pou r c e u x qu i l ’e ffl e ur e n t s a n s y pé né tr e r »
381
. Il m o nt re
b i e n sa s a ge s se à t ra ve r s l e s m o t s q u 'i l c h oi si t e t à t ra ve rs s e s
e xe m p l e s e t se s c om p a ra i s on s : « I l su ff i t de se l ai s se r al l e r da n s
l e c our a nt , c omme u n n a ge ur da n s u ne e a u l our de e t r a pi de »
382
.
E n t a nt q ue ré c i t d e gué ri so n, l ‟œ u vre f ro m e nt i ni e nne e st u n
c he f - d ‟ œu vre . Au gu s t i n t e nt e sa ns c e ss e de t r ou ve r l e s m o t s a fi n de
s a u ve r c e t t e â m e t ri st e e t m a l a de .
Fr o m e nt i n a fa i t de D om i n i qu e
u n pe r s on na ge ro m a nt i q ue , s ouc i e ux e t m é l a nc o l i q ue da n s l e pa s sé ,
c ‟e st -à - d i re à l ‟é po que de Co ns t a nt e t de Sé na nc o ur . M a i s s on
h é r os fi ni t a pp a r e m m e nt pa r r e ga r de r l a ré a l i t é e n fa c e , pa r m e t t re
f i n à se s pl a i si r s e t dé si r s ; e s t - c e u n re t ou r à l ‟é po que e t a u
r é a l i sm e ? Le n a r ra t e ur no u s m o nt re a u dé bu t d u ré c i t l ‟i m a ge d‟ un
h é r os st a bl e , h e u re u x da n s s on m é na ge ; m a i s l ‟e st - i l vr a i m e nt ?
380
Eugène Fromentin, Dominique, op., cit., p. 102.
381
Ibid., p. 101.
382
Ibid.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
214
Deuxième partie : Dominique héritier du roman werthérien
N o u s a vo n s c on st a t é q ue l e hé ro s e st pr é s e nt é a u d é b ut d u
r é c i t c o m m e un ê t re m é l a nc o l i q ue m a l gré l ui , qui a i m e l a c a m pa gne
e t l a na t ur e ; u n ê t re p re sq ue sol i t a i re , p ui sq u‟i l ne re ç oi t c he z l ui
q ue que l qu e s vo i si n s de c a m pa gne , l e doc t e u r e t l e c ur é . La
n a r ra t e ur i n s i s t e s ur l a pré se nt a t i on de D om i ni q ue e n fa i sa nt l e
p oi nt su r sa fa m i l l e e t se s e nfa nt s ; i l su ggè re que l e hé ro s n‟a pa s
r é u s si sa vi e c om m e i l l e vou dra i t : « L ’ u n e t l ’a u tr e a ppr e n ai e nt
à l i r e , mode s t e dé bu t s ur t ou t pou r u n g ar ç on don t D o mi n i qu e
a v a i t , je c r oi s , l ’a mbi t i on de f a i r e l a r é u ss i te de s a pr opr e v i e
ma n qu é e »
383
.
Le h é r o s c ont i nu e de vi vre da ns l a c a m pa gn e , l e l i e u de l a
gu é ri so n e t de l a pa i x. La n a t ur e l ui pr oc u re l a t ra n qui l l i t é , l e
r e p os m a i s s urt out l ‟ ou bl i . Pe u t -o n ré e l l e m e nt di re q ue D om i ni q ue
r e vi e nt à l ‟é p oq ue ré a l i st e ?
S i o n no u s pe rm e t l 'e xp re s si o n, n o us qua l i fi e ro n s D om i ni q ue
d e hé r o s rom a nt i que da n s l e pa ssé e t d‟ a nt i ro m a nt i q ue a u pré se nt .
383
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 32.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
215
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Troisième partie
Confrontation et intertextualité
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
216
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
La p r é se nt e é t u de se pr op o se de s i t u e r l e s a ut e u rs du c o rp u s
l e s u n s pa r ra p po rt a u x a ut re s e t s ur t o ut de c o m p re n dre l e s
i nfl ue n c e s qu ‟i l s o nt e xe rc é e s o u s ub i e s. Po ur c e fa i re , n ou s
p re nd ro ns e n c om pt e da n s c e t t e p a rt i e , l ‟i nt e r t e xt ua l i t é a u se ns
l a r ge , c ‟e st -à - d i re l e r a p po rt c ons t a nt e t di sc re t à l a f oi s e nt r e u ne
œ u vre e t u ne a ut re .
N o u s ne vo ul on s p oi nt n ou s e nga ge r da n s l a t hé o ri e , m a i s
a prè s l e c t ure d e pl u si e ur s o u vr a ge s s ur l ‟i nt e rt e xt ua l i t é , no us
a vo ns o pt é p ou r l a t hé ori e de Ge n e t t e qui fa i t l a pa rt be l l e de s
r e l a t i on s
t ra n st e x t ue l l e s
q ui ,
s e l on
l ui ,
s ont
i nc l u se s
da ns
l ‟i nt e rt e xt ua l i t é . Il ve u t « l a tr a n sc e n da n c e te xt ue l l e du t e xt e ,
« s a v oi r t ou t c e qu i l e me t e n r e l ati on , ma n i fe ste ou s e c r è t e ,
a ve c d’ a u tr e s te xte s » 384, i l re j oi nt a i n si l a dé fi ni t i on gl oba l e
é m i se p a r J ul i a Kri st e va .
L‟ i nt e rt e xt ua l i t é e st l ‟e n se m b l e d e s re l a t i o n s qui e xi s t e nt
e nt re u n t e x t e e t un ou pl us i e u r s d ‟a ut re s où l e l e c t e u r s‟i m pl i que
d ‟o ù l ‟ é t a bl i s se m e nt de ra pp roc he m e nt s i né vi t a b l e s . E nt re c e s
i nt e r t e xt e s , on pe ut c i t e r l e s e xp l i c i t e s c om m e l e s i m i t a t i o ns , l e s
c i t a t i o n s, l e s pa ra p hra se s , l e s e m pr un t s , l e s pl a gi a t s… e t l e s
i m pl i c i t e s, qu ‟i l s‟a gi s se de t hè m e s c ul t u re l s , u n s uj e t à l a m o de e n
u ne pé ri o de d on né e …
D a n s c e t ra va i l , no u s ne vo ul o n s p a s dé c e l e r c e q ue Be nj a m i n
C o ns t a nt a é c ri t de si m i l a i re p a r ra pp ort à Goe t he , ni c e qu e
Fr o m e nt i n a c opi é de s de ux a ut e u r s. N ou s ne no u s c ont e nt on s pa s
d e re pé re r l e s e m p ru nt s l a i s sé s p a r t e l ou t e l é c ri va i n , m a i s n ot r e
o bj e c t i f e st de c e r ne r l e s e nj e ux d e l ‟i nt e rt e xt ua l i t é , c ‟e st - à - di re
384
Genette, Introduction à l’architexte, Paris : Seuil (col. Poétique) , 1979, p. 87.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
217
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
a na l ys e r l a fa ç on do nt l e ré c i t s ‟i n sc ri t da n s l e si l l a ge d‟ une
t ra di t i o n e n né gl i ge a nt c e rt a i ne s s o urc e s .
L‟ é t u de de l ‟i nt e rt e xt e va m e t t re a u j ou r l a si n gul a r i t é d ‟u ne
œ u vre da n s so n é p oq ue m a i s a u ss i l ‟é vol ut i o n e n di a c h ro ni e d‟ un
s u j e t ou d‟u ne t ra di t i on ou d ‟u ne c u l t u re . No u s ne vo ul on s po i nt
r é d ui re l ‟i nt e rt e x t ua l i t é à un e t hé o ri e du t e x t e , a u c on t ra i re ,
l ‟a p pl i que r à de s t e x t e s d‟ é p oqu e s di f fé re nt e s no us pe rm e t t r a d e
s a i si r l a d i ve r si t é de se s e nj e u x. U ne no u ve l l e l e c t u re s‟ of fre do nc
à n ou s.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
218
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Chapitre un
Parenté entre Goethe, Constant et
Fromentin
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
219
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
1. D i me n si on a u t obi ogr a ph i qu e :
Le s
é c r i t u re s
en
s on t
q ue st i o n
d‟ une
i ns pi ra t i on
a ut o bi o gr a p hi q ue qui n ‟e st q u‟ une m a n œ u vre q ui vi se à c o n st r ui re
l e m oi de l ‟a ut re à t ra ve r s l e s j e u x de l ‟é c ri t u re . Goe t he , Co n st a n t
e t Fr o m e nt i n pre nne nt re s pe c t i ve m e n t l e u r s pl um e s p ou r m e t t r e
l e ur s vi e s a u p ro pre e t s e c on st ru i se nt u ne hi st oi re . Ce s t e xt e s e n
q ue st i on , é c r i t s à de s pé ri ode s é l o i gné e s l e s u ne de s a ut re s m e t t e nt
e n c om m u n l a vi e de l ‟a ut e ur e t t r a d ui se nt de m a ni è re t rè s
d i f fé re nt e l e Moi . La q u e st i on c r uc i a l e e st : Q ue l e st a l o rs c e j e
a ut o bi o gr a p hi q ue ? Com m e nt é vol ue -t - i l à t ra ve r s l e s â ge s ?
E c ri r e s ur so i c ‟e st se p re nd re s o i -m ê m e po ur m a t i è re d ‟u n
r om a n e t d‟ une fi c t i o n. La p ré se n c e du na rr a t e u r se m a rq ue l e pl u s
s o u ve nt pa r l ‟e m pl oi de l a p re m i è re pe r s on ne d u si n gu l i e r . Le s
é c ri t ure s du m oi é voq ue nt l a vi e p ri vé e d e l ‟a ut e ur , s on e xi st e nc e
e t so n i nt i m i t é .
C om m e no us l ‟a von s dé j à di t pl us ha ut , c e t t e fo rm e de l ‟é c ri t
s e m a ni fe st e e n Fr a nc e ve r s l a fi n d u X V IIIe si è c l e a ve c J e a n J a c que s
R ou s se a u,
re j e t a nt
les
p ré c e pt e s
ra t i on a l i st e s
de s
Lu m i è re s. Ce t t e a l l é gori e d u m oi i nt e r vi e n t d e m a ni è re s ou da i ne .
Le s c r i t i que s a va i e nt d u m a l à l ‟a c c e pt e r ; dé j à a u s i è c l e pré c é de nt ,
P a sc a l
c on si dé ra i t l e
m oi
comme «
h a ï s sa b l e » 385.
De p ui s,
l ‟h om m e s‟i m po se e t e xi ge que l ‟ on s ‟i nt é re s se à l ui t out e n
s ‟ op po sa nt à t o ut e s l e s l o i s e n vi gu e u r à c e t t e é p oq ue . R ou s se a u
a ffi rm e ne t t e m e nt l a pr i o ri t é de s d on né e s de l ‟ ê t re i nt i m e , e n t a nt
q ue f on de m e nt de t o ut e pré se nc e a u m on de :
Pierre-Jean Dufief, Les écritures de l’intime de 1800 à 1914 Autobiographies, Mémoires,
journaux intimes et correspondances, Éditions Bréal , 2001, p. 11.
385
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
220
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Exister
sen sibilité
notre
pour
est
nou s,
c’est
sentir ;
in con testab lement
in tellig en ce
et
nous
s e n t i m e n t s a va n t d e s i d é e s .
notre
an térieu re
a vo n s
eu
à
d es
386
L‟ i n fl u e nc e de R ou s se a u su r Goe t he a pp a ra î t a ve c l e pl u s d e
n e t t e t é . T ou s de ux on t e m pl o yé , à un e m ê m e é p oq ue , l ‟ un da n s La
N o uv e l l e Hé l oï se , l ‟a ut re da ns We rt he r , l a fo rm e é pi st o l a i re , m a i s
s u rt out l a gl or i fi c a t i o n de s se nt i m e nt s. C e qui e st r a c o nt é da n s c e
ge n re d e na rra t i o n, c e ne s on t pa s d e s é vé ne m e nt s e xt é r i e u r s, m a i s
l ‟hi st oi r e i nt é ri e ure d ‟ un ou de p l u si e ur s pe r s on na ge s . L‟ é c ri t ure
e st p roc he de l ‟e xp re s si o n ora l e , c ‟e st -à - d i re s po nt a né e , a ve c se s
c ont ra d i c t i on s e t se s hé si t a t i on s . C e t yp e de r om a n pa r l e t t r e s t e nt e
à t o ut m om e nt de n ou s c o nfi e r u ne i m a ge fi d è l e de s m o i n dre s
a c t i o ns e t m o u ve m e n t s i nt é r i e u rs .
Go e t he su bi t l a pa s s i o n de s on pr ot a go ni st e We rt he r j u s qu ‟a u
b o ut , j u s qu 'à c e q ue s on h é ro s fi ni s se pa r se s ui c i de r :
C ’est un e cho se réso lu e, Charlo tte, je veux
mou rir, et je te l’écris san s au cun e exa lta tion
roman esqu e, d e sang -fro id , le ma tin du jou r où
je te verrai pou r la d ern ière fois.
387
Il ne se f oc a l i se poi nt su r l e s a c t i on s d e s on pe r s on na ge m a i s
s u r c e q u‟i l re s se n t . Go e t he n ‟é c o ut e pa s l a ra i s on , i l n ‟o bé i t qu ‟à
s o n p ro pr e c œu r. Il p ré se nt e so n œ u vr e so us fo rm e de c on fe s si o n.
Le d é bu t du ré c i t no u s l e ré vè l e :
386
George Gusdorf, Les Principes de la Pensée Européenne au siècle des lumières, les sciences
humaines et la pensée occidentale, IV. Payot, Bibliothèque scientifique, 1972, p. 522.
387
Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, op. cit., p.164.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
221
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Qu e je su is a ise d ’être pa rti ! Ah ! Mon ami,
qu ’est-ce qu e le cœu r d e l’ho mme ? T e qu itter,
to i qu e j’aime, to i don t j’éta is in sépa rab le ; te
qu itter et être con ten t ! Mais je sa is qu e tu me le
p a rd o n n e s .
388
S on W e rt he r no u s a i de à pe rc e vo i r à t ra ve r s l a fi c t i o n, de s
é vé ne m e nt s de s a vi e e t de s on e xpé ri e n c e pe r s on ne l l e . Go e t he
t om be a m o ur e u x d ‟u ne f e m m e a pp e l é e Cha rl ot t e Bu ff dé j à pr om i se
à q ue l qu ‟u n. Il l e d i t da n s s on j o ur na l : « L ot t e , c ombi e n c e l i vr e
m’ e s t c he r , tu l e r e s se nti r a s san s d ou t e e n l e l i sa n t » 389 . Le m o i
d e Go e t he m e t a u j o ur u ne é c ri t ure i n t i m e qu i nor m a l e m e nt doi t
ê t re e sc a m ot é e e t t ue e n vu de s l o i s de p ol i t e s se de l ‟é p oq ue , m a i s
q ui dé voi l e pa r l e b i a i s d e l ‟é c r i t ure l e s z one s l e s pl u s ob sc ure s,
l e s se c re t s de l ‟ê t re . Ce t a m ou r sa ns i s sue l ‟a ffe c t a i t e t l e p ou s sa i t
à s‟é l oi gne r, à s ‟i sol e r e t m ê m e à vo ul oi r se s ui c i de r . Ma i s l e
s u i c i de d e We rt h e r re n voi e à u n j e une a m i , J é ru sa l e m , q ue Go e t he
a va i t re nc o nt ré p l u si e ur s fo i s . Ce t t e m ort i nj u st e e s t l e ré s ul t a t de
l ‟h um i l i a t i o n qu ‟à s ubi e l e p e r son na ge pa r l ‟i né ga l i t é so c i a l e .
Il e st vra i q ue l ‟ œu vre de Go e t he e s t l a t r a d uc t i on d e s
i m pre s si on s su bi e s à une é po qu e d é t e r m i né e de sa vi e 390. Il dé c l a r e
q u‟ i l n ou s fa i t pa rt de t out c e qu ‟i l a pu ra s se m bl e r c o nc e r na n t s a
m a l he ure u se hi st o i re . 391 E n pl us d e c e t t e é c ri t u re s ur soi , l e « j e »
e m pl o yé d è s l e dé bu t d u t e xt e dé c l a re une voi x p l ur i e l l e . Goe t he
t e nt e à t ra ve r s c e t t e vi e i nt i m e re l a t é e d‟ a m é l i ore r l e so rt de s
c l a s se s s oc i a l e s. We rt he r c r oi t e n l ‟i nt ui t i o n, i l ha ï t l e s pé da nt s ,
388
Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 41.
389
Goethe Wolfgang. Les Souffrances du jeune Werther. Traduction de Bernard Groethuysen.
Préface et notes de Pierre Bertaux. Gallimard. 1979, p .23.
390
Valentine Brunet , Influence de Rousseau sur les idées politiques et sociales et sur la
sentimentalité de Goethe, Thèse complémentaire pour le doctorat es lettres, op.cit., p. 64.
391
Ibid.,p. 64.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
222
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
les
e s pri t s
re be l l e s,
et
su rt o ut
les
no bl e s
et
la
Les ho mmes d ’un
certain
rang ,
m or gu e
a ri st oc ra t i qu e :
d it-il,
se
tienn en t tou jou rs à un e fro id e d istan ce d e leu rs
inf érieu rs, comme s’ils cra igna ien t d e p erd re
b ea u c o u p e n s ’ a p p r o c h a n t d ’ e u x , e t i l s e t r o u v e
d e s é t o u r d i s e t d e s m a u va i s p l a i s a n t s q u i n ’ o n t
l’air
de
d escend re
ju squ ’au
pauvre
q u ’ a f i n d e l e b l e s s e r e n c o r e d a va n t a g e .
p eup le
392
Il é c l a t e fu ri e u x c o nt re l a fe m m e d u pa st e ur qui d‟a prè s l ui ne
c on na î t pa s l e s bi e n fa i t s de l a na t ure ; p ou r l ui , l a sc i e nc e d é t r ui t
l e se n s l yr i q ue de s s e nt i m e nt s , i l p ré fè re s‟a do nne r à l a na t u re :
C ela me confirme dan s ma réso lu tio n d e
m ’ en t e n i r u n i q u e m e n t à l a n a t u r e : e l l e s e u l e e s t
une
rich esse
in épu isab le,
elle
seu le
fait
les
g ra n d s a r t i s t e s . I l y a b e a u c o u p d e c h o s e s à d i r e
en fa veu r d es règ les, comme à la louang e d es lois
d e la so ciété. Un ho mme qu i ob serve les règ les n e
p ro d u i r a j a m a i s r i e n d ’ a b s u r d e o u d ’ a b s o l u m e n t
m a u va i s ; d e m ê m e q u e c e l u i q u i s e l a i s s e r a
gu id er
par
les
lo is
et
les
b ien séan ces
ne
d e v i e n d r a j a m a i s u n vo i s i n i n s u p p o r t a b l e n i u n
i n s i g n e m a l f a i t e u r . 393
P o ur We rt he r, l e s oc c upa t i o n s bou r ge oi se s s on t m i sé ra bl e s :
Q u i vo i t c o m m e n t c e p e t i t b o u r g e o i s é l a g u e
son petit ja rd in po ur en fa ire un pa radis, et
392
Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 46.
393
Ibid., p.52
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
223
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
comment ce ma lh eu reux, sou s le fardea u qui
l ’ a cc a b l e ,
rebuter.
se
traîn e
sur
le
ch emin
san s
se
394
Il m é p ri se é ga l e m e nt t ou t e e sp è c e a p pa rt e na nt à un ra n g
p a rt i c ul i e r e t q ui se c roi t s upé ri e u re : « c e qu i me ve xe l e pl u s, c e
s on t c e s mi sé r a bl e s di s ti nc ti on s s oc i al e s » 395 .
D a n s l ‟ Al l e m a gn e e n 1 77 0, l e s d i st i nc t i o n s s oc i a l e s re l e vé e s
p a r We rt he r é t a i e nt m oi n s m a r qu é e s qu ‟e l l e s ne l ‟é t a i e n t e n
Fr a n c e . Ma i s i l n‟a pa s hé si t é à c ri t i que r l a n obl e s se e t l a ri gi di t é
d e s p ré j u gé s soc i a u x :
Il y a i c i u ne fe mme s , qu i e nt r e ti e n t t ou t
l e mon de de sa n obl e s se e t de s e s bi e n s ; pa s
u n é tr a nge r qu i
ne doi ve di r e : v oi l à u ne
c r é at ur e à qui l a tê te
t our ne pou r qu e l qu e s
qu a r ti e r s de l a n obl e s se e t qu e l qu e s ar pe nt s
de
terre.
Eh
bi e n !
Ce
se r a i t
lui
f ai r e
be a u c ou p de gr âc e …je ne c onç oi s r i e n à c e t te
or g ue i l l e us e e s pè c e h u ma i ne , qu i a a s se z pe u
de
bon
sens
pou r
se
pr os t i t ue r
a u s si
pl a te me n t . 396
Le m o i goe t hé e n c o m m e s uj e t e t m a t i è re d e l ‟é c ri t ure a u ne
f on c t i o n pa rt i c ul i è re , i l s ‟a gi t d‟ un un m o i l i é à l a vi e p ri vé e de
l ‟a ut e u r e t à t o ut e une gé né ra t i on e x hi b é e a ux pre s si on s de
l ‟é p oq ue . C e se nt i m e nt de ré vol t e s‟e xp l i q ue pa r l ‟i n a dé qua t i on
394
Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 50.
395
Ibid., p. 114.
396
Ibid.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
224
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
e nt re l ‟ i n di vi du e t l a
s oc i é t é . C ‟e st l e m oi du na rr a t e u r, de
l ‟a ut e u r, d u pe r s on na ge m a i s a u ss i de l ‟ hom m e , de l a fe m m e …
P o ur We rt h e r , c e « j e » n ‟e st q u‟u n m o u ve m e nt e n c on t ra ri é t é ,
d e l ‟ op po si t i on e nt r e l e c œ ur e t l e s c o nd i t i o n s de l a ré a l i t é ; i l
d e vi e nt un p ré t e xt e d‟é c ri t ure ré p o nda nt à u ne p é ri ode o ra ge u se d e
l a j e u ne s se . U n « j e » m é l a nc ol i que qu i e st so u s l ‟i n fl ue nc e de s
p oè t e s a n gl a i s ; O ss i a n , S ha k e sp e a re e t bi e n d‟a ut r e s . We r t he r
n ‟e st
« f or c e ,
se ns i bi l i t é ,
i ma g i n a ti on …c ’e s t “u n
pos s é dé ”
a u qu e l i l n ’e st pr e s qu e j a ma i s pe r mi s de c h oi si r l i br e me n t sa
c on du i te »
397
.
Q u ‟e n e st - i l a l o r s de s ro m a n s de C on st a nt e t de Fr o m e n t i n ?
T ou s de ux
s o nt é c r i t s a u X IXe s i è c l e , C on st a nt pu bl i e s o n rom a n
A dol phe e n 1 81 6, une pé ri o de où a p pa r a î t une vo gu e d e j our na ux
i nt i m e s q ui pr ot e st e nt c o nt re l a m a s si fi c a t i o n d‟ un e so c i é t é q ui
e ffa c e l ‟i n di vi d u.
C o ns t a nt
s ‟ op po se
à
t out e
l e c t ur e
a ut o bi o gr a p hi q ue
en
d é c l a ra nt da ns l a p ré f a c e d u rom a n q u‟ a uc un de se s p e r so nna ge s
n ‟a d e ra pp ort a ve c l a ré a l i t é . Ce t t e dé c l a ra t i on se m bl e c ont re d i t e
p a r l ‟a ppa ri t i on de l a pr e m i è re p e r so nn e d u si n gu l i e r qu i d on ne à
l ‟œ u vre u ne i de nt i t é i n t i m e e t pe rs on ne l l e . Ge n e t t e q ua l i fi e t out e
h é s i t a t i on
de
l ‟a ut e u r
d‟ a b su rd e e t
Rol a nd
Ba rt he s
a i n si
qu e
Fo u c a ul t , D e r ri d a e t La c a n si gna l e nt que l e m oi n ‟e st r i e n d ‟a ut re
q ue
le
pr od ui t
du
l a n ga ge ,
et
q ue
l ‟ê t re
n‟ e xi st e
q ue
pa r
l ‟é n onc i a t i on .
C o ns t a nt é c ri t s on j ou rna l i nt i m e qui t ra ns po se se s re l a t i on s
a ve c Mm e Ge r m a i n e de St a ë l . A l ‟ a pp ui de qu oi , t out l e r om a n
397
Valentine Brunet , Influence de Rousseau sur les idées politiques et sociales et sur la
sentimentalité de Goethe. Thèse complémentaire pour le doctorat Es lettres, op. cit., p.64.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
225
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
r e p os e s ur l a d i f fi c ul t é de r om pre , i l m i t t r è s l on gt e m p s à s e
s é p a re r de sa m a î t re s se . Le c a ra c t è re du pe r so nn a ge « E l l é n ore »
r a p pe l l e c e l ui de Mm e de St a ë l . Il not e da n s s on j ou rna l l e 30
o c t o bre
1 80 6 : «
C o mme n c é
un
r o ma n
qu i
sera
n otr e
h i st oi r e » 398. L‟ h i st oi r e d ‟ Ado l p he r e p o se su r de s m o dè l e s r é e l s,
c e rt a i ne s s i t ua t i o n s s on t di re c t e m e nt t ra n s po sé e s de l ‟e xpé ri e nc e
vé c ue . Le s d i s put e s s ont u n é c ho de s a l i a i s on o ra ge u se a ve c sa
m a î t re s se .
Le s s e n t i m e nt s de Co n st a n t s on t m i s à n u à t ra ve rs s on
j ou rna l q u‟ i l su s pe n d a u
m om e n t o ù i l c roi t a voi r a f fe rm i
son
« m o i » m a rq ué p a r sa vi e e nn uye u s e a up rè s d ‟ Am é l i e e t l e s pl u s
beaux
a t t ra i t s
de
l ‟e sp ri t
da n s
l ‟a t t a c he m e nt
de
Mm e
de
S t a ë l : « J ’ ai pa s sé h ui t j our s tê te à tê te a ve c Ge r ma i n e . Q ue l l e
g r âc e ! qu e l l e af fe c ti on ! qu e l dé v ou e me n t ! qu e d’ e s pr i t »
399
.
( 10 Avr i l 1 80 3)
La s é p a r a t i o n a ve c Mm e de St a ë l se m bl e di s pa ra î t re , l e s
j ou rna ux i nt i m e s du 2 2 j a n vi e r 18 04 no us m on t re nt q ue l e ur
r e l a t i on n ‟e st guè re r é s ol ue . Pl us i l l a vo i t , pl u s i l s ou ff re de son
c a ra c t è re . Il é pr ou ve à c ha q ue fo i s l e be s oi n de s‟ é l oi gn e r d‟e l l e
m a i s i l so uff re dé j à à l ‟i d é e de l a qu i t t e r. Mê m e Am é l i e q u‟i l
c roi se so u ve nt a u s a l o n de Ge n è ve ne l ui i n s pi re pl u s de t e nt a t i on .
C e s j ou rn é e s pa s sé e s à C op pe t l a i s se nt na î t re e n l ui de s se nt i m e nt s
c ont ra d i c t o i re s . Il c on fi e l ui - m ê m e da n s s on j ou rna l l e 3 0 o c t o bre
1 8 04 :
S i je p rena is la ferme réso lu tion d e rester
un i à B iond etta, cette liaison au ra it b eau coup
398
Benjamin Constant, Adolphe, Anecdote trouvé dans les papiers d‟un inconnu, op. cit., p. 8.
399
Kurt Kloocke, Benjamin Constant une biographie intellectuelle, Librairie Droz- GenèveParis, 1984, p. 147.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
226
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
m o i n s d ’ i n c o n vé n i e n t s p o u r m o i q u ’ e l l e n ’ e n a
a ctu ellement,
par
ma
manière
i n ég a l e e t c o n t r a d i c t o i r e .
in con séqu en te,
400
Le j o ur d ‟a prè s , i l dé c l a r e :
Con versa tion
avec
B iond etta .
Il
m’est
impo ssib le d e so rtir d e l’in certitud e où je su is.
Tan t d e bonn es qua lités d ’un cô té, et de l’au tre
tan t d e d ifficu ltés pou r a rra nger la vie, tan t d e
fa iblesse, tan t d e su sceptib ilité (…) d e dou leu r
pou r d e si min ces sujets .
401
Le 1 e r j a n vi e r 18 05 , i l d é c l a r e a u dé pa rt de M m e de St a ë l e n
It a l i e :
Il sera it cu rieux ma is po ssible, qu e p lu s je
su is b ien pou r elle, p lu s son sen timen t ra ssu ré
d e v i e n t c a l m e e t m ê m e q u e , n ’ a ya n t p l u s l a
cra in te d e me p erd re, elle cessâ t de m’a imer a vec
l a m ê m e v i va c i t é . J e s u i s c o n va i n c u q u e l ’ e x c è s
d e so n a tta ch emen t tien t en pa rtie à ce qu e j’ai
t o u j o u r s p a r u vo u l o i r m e d é t a c h e r d ’ e l l e . E l l e
n ’a jama is eu le temp s d e la sa tiété, pou rsu ivie
qu ’elle éta it pa r la crainte d e me p erdre. C e
qu ’il y a d e sû r, c’est qu e je ne veux plus lui
cau ser d e p ein e ; je veux vivre b ea uco up p lu s
l i b re q u e j e n ’ a i v é c u j u s q u ’ à p r é s e n t , m a i s e n
même
temps
p lu s
pour
ma
vi e ,
mais
j’en
c o n s u m a i s ¾ à l u i d i r e q u e j e vo u l a i s l u i e n l e v e r
400
Kurt Kloocke, Benjamin Constant une biographie intellectuelle, op.cit., p. 147.
401
Ibid.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
227
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
le tou t. Si don c ma in tenan t je lu i en donn e d e
bon cœu r un e mo itié, il y au ra bonh eu r et ga in
récip roqu e pou r elle et pou r mo i.
402
C e s pr op o s n ou s ra ppe l l e n t l e s s e nt i m e nt s c on t ra di c t oi re s
d ‟ Ad ol p he l o r sq u‟i l d i t à pr op o s d‟ E l l é no re :
J e senta is qu e nou s ne pou vions être un is
p o u r t o u j o u r s , e t q u e c ’ é t a i t u n d e vo i r s a c r é
pou r moi d e respecter son repo s : je lu i donna is
don c d es con seils d e p rud en ce, tou t en l’a ssu ran t
d e mon amou r.
403
P u i s , un p e u pl u s l oi n , i l dé c l a re :
C ep endan t je n’éta is p lu s malheu reux ; je
me d isa is qu ’il éta it do ux d ’être a imé, mêm e
a vec ex ig en ce ; je sen tais qu e je lu i faisa is du
b i en ; s o n b o n h e u r m ’ é t a i t n é c e s s a i r e , e t j e m e
s a va i s n é c e s s a i r e à s o n b o n h e u r .
404
P u i s se s se nt i m e nt s c ha n ge nt :
Nou s vécûmes a in si quatre mo is dan s d es
rapports
forcés,
q uelqu efo is
doux,
jama is
comp lètem en t lib res, y ren con tran t en co re du
p l a i s i r , m a i s n ’ y t r o u va n t p l u s d e c h a r m e .
402
Kurt Kloocke, Benjamin Constant une biographie intellectuelle, op.cit., p. 147-148.
403
Benjamin Constant, Adolphe, op. cit., p. 129.
404
Ibid., p. 131.
405
Ibid.,p. 135.
405
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
228
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
P l us t a rd , i l dé c l a re l ‟a i m e r p ou r t o uj o ur s :
J e l ’ a i m a i s p l u s q u e j e n e l ’ a va i s j a m a i s
a imé ; tou t mon cœu r éta it revenu à elle ; j’étais
f i er d e l a p r o t é g e r ; j ’ é t a i s a v i d e d e l a t e n i r d a n s
mes b ra s ; l’amo ur éta it ren tré tou t entier dan s
m o n â m e ; j ’ é p r o u va i s u n e f i è vr e d e t ê t e , d e
cœu r, d e sen s, qu i bo uleversa it mon ex isten ce.
406
M a i s c e t t e l o n gue ru pt u re a ve c Ge r m a i n e n ‟e st pa s l a se ul e à
l e s o uc i e r , m ê m e Cha rl ot t e a va i t c é dé à Be nj a m i n a pr è s u ne
r e l a t i on qu i a va i t du ré t re i ze a ns . Le 2 5 oc t ob re , i l e nt ra i t e n sa
q ua t ri è m e a nné e e t di sa i t :
J ’a i le cœu r p lein d e Cha rlo tte et la tête
ag itée… Ma lh eu reux ! Quel ang e j’a i repou ssé !
L ’amou r m’a rep ris dan s tou te sa vio len ce. J e n e
c r o ya i s p a s m o n v i e u x c œ u r s i s e n s i b l e . L ’ a i m e r !
L’a imer ! L’a imer.
407
Il ne l a q ui t t a i t pl u s m a i s l ‟ i m p a t i e nc e de Mm e de St a ë l l e
r a p pe l a i t , i l dé c l a re da n s s on j o ur na l : « j ’ at te n ds C har l otte .
S oi r é e a u pr è s d’ e l l e . M é l an ge i n ou ï de pl ai si r e t de dou l e ur » 408.
C e t t e dé c l a ra t i on n ou s ra ppe l l e s a n s d ou t e E l l é n ore e t s urt out
l or s qu‟ i l di t : « J a ma i s on n’ ai ma c omme e l l e m’ ai me . El l e , c oû te
qu e c oû te . Ce n ’e st pl u s u ne qu e st i on , c ’ e s t u n de v oi r sac r é »
409
.
C e t t e a f fi rm a t i on se m bl e ê t re si m i l a i re à c e l l e d‟ Ad ol phe l or s qu‟ i l
406
Benjamin Constant, Adolphe, op. cit., p. 151.
407
Maurice Levaillant, Les amours de Benjamin Constant, Hachette, 1958, p. 93.
408
Ibid.
409
Ibid., p. 94.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
229
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
d é c l a re : «
r e pos »
410
c ’é tai t u n de v oi r sa c r é pou r moi de r e s pe c te r s on
.
Be nj a m i n Co n st a n t a do nc c r é é u n pe r so nna ge q ui r a s se m bl e
b i e n M m e de S t a ë l , C ha rl ot t e , e t po ur qu oi pa s An na Li n d sa y 411 ?
E l l e s s e re s se m bl a i e nt da n s l e ur s c a ra c t è re s e t l e ur s e xi ge nc e s,
e l l e s é t a i e nt sp ont a né e s , a rde nt e s e t vé hé m e nt e s , c o nf on due s pa r
l ‟a ut e u r e n un se ul pe r s on na ge , e l l e s de vi nr e nt un pe r s on na ge
u ni que .
N o u s c o n st a t on s bi e n à t r a ve r s l e s pr op o s d u pe r so nna ge l e
c a ra c t è re de C on s t a n t , un ê t re i nc on st a nt , c ra i nt i f e t s ur t o ut q ui ne
sait
guè re
é c out e r
so n
c œu r
ou
q ui
ne
sa u ra i t
é c ou t e r
se s
s e n t i m e nt s.
Le m oi d ‟ Ad ol p he e st c e l u i de l ‟a ut e u r l ui -m ê m e , c ‟e st - à - di re
l e s uj e t de l ‟é c ri t ur e . Il e st é ga l e m e nt o bj e t d‟ é c ri t u re d ‟o ù l a
c om pl e xi t é de s on m oi . L‟ a ut e ur d ‟ A dol phe a dm e t q ue s on hé r os l u i
r e s se m bl e e t s ym bo l i se « l e m a l d u si è c l e ». C e r om a n é c ri t à l a
p re m i è re pe r s on ne d u si n gul i e r f ou rn i t c e t t e p re m i è re i m pre s si on
d e m a l de vi vre . S on hé r o s né ga t i f, q ui n e pe ut ni j oui r, ni pl e u re r
e st dé t r ui t , é p ro u ve un e c e r t a i n e i nc a pa c i t é , une a n goi s se qui
l ‟e nt ra î ne n t à l a fo l i e e t a u s pl e e n .
410
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 129.
411
Rappelons que Benjamin Constant a eu beaucoup de relations amoureuses dans sa vie de
jeunesse , les plus importantes et auxquelles son roman peut faire référence , sont : Germaine de Staël
qu‟il a rencontrée à Coppet , il est sous le charme mais elle ne cède que jusqu‟au jour où il simule un
suicide ; elle accourt auprès de lui toute affligée croyant qu‟il va mourir et il en profite pour la serrer
contre lui et la couvrir de baisers. Depuis ce jour, leur relation est devenue plus intime en
s‟échangeant des mots tendres comme c‟était la mode en cette époque. Puis, après Mme de Staël, il y
eut Julie Talma plus âgée que lui, qu‟il rencontre en 1798 à son salon. Constant est fort
impressionné par son intelligence et sa sensibilité d‟esprit. Il rencontre chez elle en 1800 son amie,
Anna Lindsay qu‟il rencontre en 1800, cette belle Irlandaise va tout de suite changer le cours de sa
vie, il dit d‟ailleurs dans son journal : « cette femme ne perdra jamais son charme pour moi » d‟après
Maurice Levaillant, Les amours de Benjamin Constant, op.cit., p. 58 . Julie Talma deviendra la
confidente de leur amour mais leur relation ne durera pas longtemps. D‟ailleurs c‟est au plus fort de
l‟orage de leur relation que le roman prit fin en 1802.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
230
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Là e n c ore , l ‟ i n fl ue nc e de l ‟é p oqu e se l a i s se se nt i r .
Le X IX e
s i è c l e e st m a r qu é pa r d ‟i nc e s sa n t s b ou l e ve r se m e nt s pol i t i q ue s e t
s oc i a u x. La R é vol ut i o n fra nç a i s e de 1 78 9 a l a i s sé se s t ra c e s
i ndé l é bi l e s e t se s c i c a t ri c e s da n s l e s e sp ri t s. Il y a e u a u s si
b e a uc ou p de pr om e s se s q ui n‟ on t p a s é t é t e n ue s e t l e pe u pl e ne
c roi t pl u s ni e n l ‟E t a t ni e n l ‟a ve ni r. Ce t t e i ns t a bi l i t é p ol i t i que
r e n d c e t t e é p oq ue d i ff i c i l e . De 17 89 à 18 48 , l a s oc i é t é re st e
t ouj ou r s
dans
l ‟i n c e rt i t u de
et
da n s
l ‟ e x pe c t a t i ve
de
so n
i m pu i s sa nc e . M a l gré l e s i m m e n se s pr o grè s de l a s c i e n c e , l a
r é vol ut i o n i nd us t ri e l l e n‟a p u é vi t e r de fa i re de s vi c t i m e s. E nt r e
1 8 00 e t 18 30 , c e t t e c ri se soc i a l e i nfl ue n c e be a uc o up l e s é c ri va i n s.
E n ré a c t i o n à c e s c ha n ge m e nt s p ro fo nd s , c e u x -c i se m ob i l i se n t , de s
h om m e s vi c t i m e s d ‟u n m on de é c o n om i q ue où i l de vi e nt i m po s si bl e
d e vi vre sui t e a ux é vé ne m e nt s p ol i t i q ue s q ui on t m i s fi n à l a q uê t e
d u b on he u r. Le s r om a n t i q ue s pro p ose nt u ne s ol ut i o n, c e l l e d‟ une
n o u ve l l e o u ve rt ure ve r s l a na t u re q u i e st c o ns i dé ré e c om m e s o urc e
d e fui t e e t c om m e c a d re e n ha rm o ni e a ve c l e s se nt i m e nt s qu i
e xp ri m e nt l a m é l a nc ol i e e t l a rê ve ri e .
C e m a l de vi vr e d é pe i nt l ‟ hom m e ro m a nt i q ue , q u i po us se s e s
s e n t i m e nt s
au
b ou t
et
pr oc l a m e
l ‟e xa l t a t i o n
du
m oi
et
de s
s e n t i m e nt s. Il no us se m bl e q ue l e « j e » q ui c a r a c t é ri se Ad ol phe
d oi t ê t re m i s b out à b ou t a ve c l e s c i r c o ns t a nc e s da n s l a que l l e
l ‟œ u vre a é t é é c ri t e : l e pè re qui s ‟o pp o se à l a l i a i s on d e so n fi l s,
l e pè re o b st a c l e c om m e o n l ‟a pe rç oi t da n s l e s ro m a n s se nt i m e nt a ux
d e l a fi n d u X V IIIe si è c l e o ù l e p è re p ro t e c t e ur de l a l oi m or a l e e t
de
l ‟i n st i t ut i on
familiale
i nc a rn e
« l ’i n hi bi ti on
psy c h i que
et
l ’i nte r di t s oc i al du h é r os» 412 .
412
Jean Starobinsky, Roman et lumières au XVIIIe siècle. Editions Sociales. 1970. cité par
Laurent Versini, Le Roman épistolaire, P.U.F, 1979. p. 186
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
231
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
A dol phe no u s re l a t e l ‟ hi st oi re d ‟u ne r e l a t i on
d‟ un j e un e
h om m e de l a ha ut e soc i é t é a ve c u ne fe m m e a ri st oc r a t e pl u s â gé e
q ue l ui . D a n s c e ré c i t , l e re ga r d de l a s oc i é t é c on di t i on ne l e s
s e n t i m e nt s i n di vi d ue l s. L‟ a u t oc ra t i e de l a s oc i é t é e s t fo rt e m e nt
r e p ré se nt é e . Ad ol phe fa i t pa rt i e d‟ une gr a n de fa m i l l e e t d oi t
p ré pa re r s a c a r ri è re , o b sé dé pa r c e que ve ut so n pè re , i l ne pe ut n i
a i m e r , ni s ui vre s on i n st i nc t :
M on pè r e , bi e n qu ’i l obs e r vâ t st r i c te me n t
l e s c onv e n a nc e s e xt é r i e ur e s, s e pe r me tt ai e nt
de s pr op os l é g e r s s ur l e s l i ai s on s d’ a mou r : i l
l e s r e gar da i t c omme de s a mu s e me n t s, si n on
pe r mi s , du moi n s e xc u s a bl e s, e t c on s i dé r a i t l e
ma r i age se ul s ou s u n r a ppor t sé r i e u x . Il av ai t
pou r pr i nc i pe , qu ’ u n je u ne h omme d oi t é v i te r
a ve c s oi n de f ai r e c e qu ’ on n o mme u n e f ol i e ,
c ’e st -à - di r e
de
c on tr ac te r
un
e n ga ge me n t
du r a bl e ave c u ne pe r s on n e qu i n e f ût pa s
pa r fa i te me n t s on é g al e pou r l a f or t u ne , l a
n a i s s a nc e e t l e s a va n ta ge s e xté r i e u r s ; ma i s
du r e s te .
413
Le m oi de Co n st a nt e t de Go e t he e xp ri m e l a m é l a nc ol i e
r om a nt i que d u X I Xe s i è c l e , l e u r s h é ro s s ont u n s ym b ol e de s oc i é t é ,
l e ur s r é c i t s ne ra c ont e nt p a s u ni que m e nt une hi st o i re d ‟a m ou r
i m po s si bl e , i l s re pré se nt e nt à t r a ve r s c e t é c he c un c on fl i t e nt r e
l ‟i n di vi d u e t l a s oc i é t é . W e r t he r s ‟ op po se a u x c on t ra i nt e s s oc i a l e s,
i l ne ve ut pl u s ê t re vi c t i m e d‟u ne di sc r i m i n a t i o n soc i a l e que l a
h a ut e s oc i é t é « l a s oc i é t é a ri st oc ra t i q ue » a p p l i q ue e n ve r s l e s
413
Benjamin Constant, Adolphe. Anecdote trouvée dans les papiers d‟un inconnu. op.cit., p. 98-
99p.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
232
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
b o ur ge oi s . Ad ol phe c è de a u x pr e s si on s d e so n pè re e t fi n i t pa r
c é de r à l ‟a m ou r.
Le m o i de Dom i ni que p a ra î t d‟ un e fa ç on pl u s ou m oi n s
i m pl i c i t e . Da n s l e ro m a n de Fr o m e nt i n, l e « j e » e xp l i q ue l a ra i so n
e t l a s a ge s se :
E t s’il est vra i qu e le bu t d e tou te existen ce
soit
mo in s
en co re
de
s’éb ruiter
que
de
se
tran smettre, si le bonh eu r con siste dan s l’éga lité
d es d ésirs et d es forces, je ma r ch e au ssi d ro it
q u e p o s s i b l e d a n s l e s vo i e s d e l a s a g e s s e , e t vo u s
p o u r r e z t é m o i g n e r q u e vo u s a v e z v u u n h o m m e
h eu r e u x .
414
Mê m e si s on r om a n n‟ a vu l e j o ur qu ‟e n 1 86 3, c ‟e st -à - d i re
b i e n a p rè s l e rom a nt i sm e , i l j o ue s ur l e s i n st a nc e s na r ra t i ve s . So n
p e r so nn a ge p ri nc i p a l e s t à l a foi s na rra t e u r e t hé r o s de l ‟ hi st oi re .
S o n « j e » s e m a sq ue de r ri è r e l e r a p po rt e ur du ré c i t , c ‟e st u n m o i
l i é à l ‟ hé si t a t i o n e t à l a c r a i nt e . L‟ a ut e u r dé c l a re qu ‟i l va re p re n dre
l a c o nf e s si on d e so n hé ro s :
C erta in emen t, je n ’ai pa s à me pla ind re-me
d isa it celui don t je ra ppo rtera i les conf id en ces
dan s le récit très simple et trop p eu ro man esqu e
qu ’on lira tou t à l’h eu re .
415
Fr o m e nt i n m e t e n va l e u r s on su j e t qu i d é pa s se l a na vra n t e
passion
a m o ure u se
i m po rt a nt
s ur
les
de
so n
e ffe t s
du
hé ro s.
Il
f ou rni t
r om a nt i sm e .
414
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 14.
415
Ibid., p. 13.
un
t é m oi g na ge
D om i ni que
e st
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
une
233
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
a ut o bi o gr a p hi e e st h é t i q ue , s on a u t e u r p ort e un re ga rd de pe i nt re e t
d e r om a nc i e r, se s s o u ve ni r s s ont r e l a t é s d ‟u ne fa ç o n t rè s s oi gné e ,
b a s é e su r une rê ve ri e é ve i l l é e . Ce ro m a n t ra du i t l e s p ré oc c u pa t i on s
d ‟o rd re e st hé t i q ue de l ‟é p oq ue . Le « j e » n a rra nt dé m ys t i f i e l e
« j e » d u hé ro s , l e c ont e u r se j u ge e t c o nda m ne l e r om a nt i sm e de sa
j e une s se , e n é voq ua n t sa vi e p a s sé e c o m m e nt é e à l ‟a i de de s
a pp ré c i a t i o ns q u‟ i l po rt a i t su r se s a c t e s.
D o m i ni que p a s se pa r l a voi e de l a sa ge sse , i l p ré se nt e à
t ra ve r s se s pe r so nna ge s un i n di c e de soc i é t é . Ce l l e - c i s ‟i n sc ri t da ns
u ne p os i t i o n m o ra l e e t ré a c t i o nna i re .
La d i s t i nc t i on de s c l a s se s n e s e m bl e pa s é c ha pp e r à l ‟a ut e u r,
m ê m e s‟i l n e l e fa i t pa s a p pa ra î t re c on c rè t e m e nt da n s so n ré c i t .
O n di st i n gue a u dé bu t d u ré c i t p a r e xe m pl e de s de sc ri p t i o n s q ui
e xpl i qu e nt l a c l a s se s oc i a l e d u hé r o s :
On dan se ch ez M. Do min iqu e, me d it le
do cteu r. B onne o cca sion pou r lu i fa ire visite d ès
c e s o i r , s i vo u s l e vo u l e z b i e n , p u i s q u e vo u s l u i
d evez des remerciemen ts. Lo rsqu ’on dan se au
b i n i o u 416 c h e z u n p r o p r i é t a i r e q u i f a i t v e n d a n g e ,
s a ch e z q u e c ’ e s t p r e s q u e u n e s o i r é e p u b l i q u e .
417
P endan t ce temp s, dan s la cou r de la f erme,
d e s s e r va n t e s p a s s a i e n t u n e c h a n d e l l e à l a m a i n ,
a llant et venan t d e la cu isin e au réf ectoire, et
quand
l’in stru men t s’a rrêta it pou r
rep rend re
ha lein e, on d istingua it les cra qu emen ts du treu il
416
Le biniou est une cornemuse bretonne, elle est jouée par un sonneur. Au XIX e siècle, ces
instruments sont joués en couple et ils sont très utilisés dans les campagnes, dans les festivités et les
mariages.
417
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 21.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
234
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
où les ho mmes d e co rvée p ressa ien t la vendang e .
418
M .Domin iqu e…éta it
un
g en tilhomme
de
l ’ e n d r o i t , m a i r e d e l a c o m m u n e , e t q u i d e va i t
cette cha rg e d e conf ian ce mo ins en co re à so n
influence p ersonn elle, ca r il n e l’ex erça it qu e
d ep u i s
p eu
d ’ann ées,
qu ’à
l’an cienn e
estime
a tta ch ée à son no m ; qu ’il éta it très secou rable
a u x m a l h e u r e u x , t r è s a i m é e t f o r t b i e n vu d e
tou s.
419
D o m i ni que ré c l a m e pa r sa voi x u ne p rot e s t a t i on c on t re l e
m on de
qui
l ‟e nt o ure ,
c om m e
l ‟o nt
bi e n
e x pri m é
We rt he r
et
Ad o l phe , qu i l ut t e nt c ont re l e s ob s t a c l e s i n t é ri e ur s e t e xt é ri e u r s de
l a s oc i é t é . Su r l e pl a n e st hé t i q ue , c e s a ut e u r s l ut t e nt e n e f fe t
c ont re t o ut e s l e s l oi s , Go e t he , C on s t a nt e t Fr o m e nt i n so nt e n ne m i e s
des
« r è gl e s »
d é f orm a t i o n
de
et
la
cette
ré be l l i on
pe r so nne
e st
h um a i ne .
un
Ce
c om ba t
m oi
c o nt re
no us
la
pa ra î t
t ra n s pa re nt à pr e m i è re vue , m a i s i l m e t e n sc è ne un e i nd i vi dua l i t é
r é c e p t i ve a u x pa s si o n s de l ‟é po qu e .
P l us l oi n, une a ut r e a c t i on , a u si è c l e s ui va nt e t a u dé b ut d e l a
Be l l e E p oq ue , va a gi r su r un a u t r e sp é c i m e n d‟a m o ur va i n e t sa ns
e sp oi r. E l l e dé b ouc he ra su r u n d e s pl u s b e a u x r om a n s d u ge n re
a ut o bi o gr a p hi q ue d u X Xe si è c l e a ve c e n pri m e de vi ve s c o ul e ur s d e
r ê ve , d‟e nc ha nt e m e n t e t de fé e ri e , de p oé t i que a us si . Ce se ra l a
f u si on da n s l a do ul e ur de de ux p e r so nn a ge s qu i n e f on t q u‟ un e n
r é a l i t é . Il s ‟a gi t d‟ Al a i n - Fo u r ni e r , l ‟a ut e ur e t do ub l e à l a f oi s du
h é r os Au gu s t i n di t « l e Gr a n d M e a ul ne s » e t de l e ur po i gna nt e
418
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 22.
419
Ibid., p. 20.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
235
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
a ve nt ur e
se nt i m e n t a l e
a ve c
Yvo n ne
de
Q ui e vre c ou rt
po ur
le
p re m i e r e t Y vo nne de Ga l a i s p ou r l e se c on d.
M a i s l e se c re t m a j e u r qui se dé ga ge d e c e c a s , se c o nf on d
a ve c c e q u‟ on pe ut dé si gne r p a r l ‟i na p t i t u de fo nd a m e n t a l e a u
b o nhe ur .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
236
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
2 . P oi n t s c ommu n s e t poi n t s di ve r ge nt s :
Le s t r o i s é c ri va i n s e nt a m e nt un m ê m e suj e t q ui e s t « l ‟a m o ur
i m po s si bl e », i n t r od ui t pa r Go e t h e à l a f i n du X V IIIe s i è c l e , c e
r é c i t a ut obi o gra p hi q ue re f l è t e non pa s l a vi e de l ‟a ut e ur m a i s u ne
p a rt de vé ri t é vé c ue .
C o ns t a nt s ‟i n spi re de l ‟ Al l e m a nd e n fa i s a nt pa rt d‟ une a ut re
vé ri t é ; c i n qu a nt e - de ux a n s a p rè s , Fr o m e n t i n n ‟é c ha pp e p oi nt à l a
t ra di t i o n, i l re vi e nt l ui a u s si s ur l e s m o u ve m e nt s de l ‟ é p oq ue .
C e s a u t e u rs o nt vo ul u a va nt t out r e m e t t re e n or dr e un pa s sé ,
r e l a t é de t roi s m a ni è re s di f fé r e nt e s. N ou s vo ud ri on s so ul i gne r c e t t e
d i f fé re nc e d‟é c ri t ure qui se l i t à t ra ve r s c e s t e xt e s. L‟ œ u vre de
Be nj a m i n C on st a nt e st u n j o ur na l i nt i m e , no u s sa vo ns q ue c e l ui - c i
e st t rè s p roc he de l ‟a ut o bi o gra phi e m a i s a v e c de s di ffé re nc e s
n ot a bl e s.
D ‟ une p a rt , l e j o ur na l re l è ve de l ‟ i nt i m e e t d u se c re t . O n é c ri t
p o ur soi , l e de st i n a t a i r e ne sa ura i t ê t re que s on d e s t i na t e u r. Pa r l e
j ou rna l , « l ’é c r i v ai n c he r c he à pa l l i e r u ne s ol i tu de qu i e st s our c e
de s ou f fr a nc e a u ta n t q u e de sa voi r »
420
.
L‟ é c r i va i n é c ri t e t t e nt e su rt out de se c om pr e n dre . Il é c r i t
d ‟a bo rd p ou r l ui a va n t que c e l a ne s oi t p ou r l e s a ut re s. C e
d é d ou bl e m e nt d u sc ri p t e u r e x pl i q ue q ue da n s un j ou rna l i nt i m e ;
« l ’ é c r i vai n , c omme l e je u ne M i c he l e t, s ’i nte r pe l l e fr é que mme n t
420
Sébastien Hubier, Littérature intimes les expressions du moi, de l’autobiographie à
l’autofiction, collection U. Lettre, Armand Colin, 2003.p. 60.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
237
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
l ui - mê me e t s ’ obs e r ve c omme s ’i l n ’é t ai t à se s y e u x qu ’ u n
s i mpl e é tr a n ge r »
421
.
E st - c e l e c a s du r om a n d ‟ Ad ol p he ? C on st a nt é c ri t u n j ou rna l
c onç u po ur ê t re l u, c e l a s‟ ha rm on i se a ve c u ne vol on t é de c a c he r e t
d e dé voi l e r p ro gre s si ve m e nt l a vé r i t é . Le l e c t e u r e n t a nt q ue
t é m oi n e st pl a c é e n po si t i o n « d e c o nf i de nt e t de vo ye u r , d ‟a l t e r
e go e t de pa rfa i t é t ra n ge r ».
U n j ou rna l pa ri si e n c o nf i e pa r e x e m pl e l e 21 j ui n 18 16 q u‟i l
ya d a n s c e rom a n « t r op d’ or a g e s, de my s tè r e s , de v i e , de mor t,
d’ a v e n i r e t d’ i dé al » 422 .
C e l a c o nfi rm e l a c om pl e xi t é d e l ‟ œu vre e t su rt o ut c e t t e
f a c e t t e c a c hé e de l a vé r i t é . D ‟a ut re s r um e ur s t o uc he nt Co n st a n t
m ê m e s ‟i l a ff i rm e qu ‟i l n‟a é c ri t c e rom a n ni p ou r se dé c ri re soi m ê m e ni po ur dé c ri re se s p roc he s.
C e qui d i s t i n gue é ga l e m e nt c e r om a n d e s d e u x a ut r e s e st
l ‟e m p l oi de l ‟e x pre s si on « a ne c d ot e t r ou vé e da n s l e s pa pi e r s d‟u n
i nc o nn u » e n - de s s ou s d u t i t r e du r om a n. Ce t t e e x pre s si on e st t rè s
e m pl o yé e a u X V IIIe s i è c l e e t s i gni fi e rom a n ou hi s t oi re , e l l e
r a c o nt e l e s a ve nt ure s de s gra nds pe r so nna ge s e t dé si gne u n ré c i t
c ou rt a ve c un s uj e t i n é di t . E l l e vi s e é ga l e m e nt à a u t he nt i fi e r u ne
f i c t i on , e t l a fa i re pa s se r po ur de s vra i e s m é m oi re s.
C e rt e s ,
C on st a nt
à
l ‟é ga rd
de
Go e t he
et
de
Fr o m e nt i n ,
i nt r od ui t da n s s on j ou rna l un e h i st oi re i né di t e , i l i n si st a i t s ur l a
p e i nt ur e d ‟u ne â m e é pri se de do ul e ur , i l vo ul a i t fa i r e pa rl e r l e s
421
Sébastien Hubier, Littérature intimes les expressions du moi, de l’autobiographie à
l’autofiction, op.cit., p. 60.
422
Benjamin Constant, Adolphe, Anecdote trouvé dans les papiers d’un inconnu, op. cit., p. 17.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
238
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
s o uf fra nc e s du c œ ur , de c e c œu r t rom pé , de c e t t e s ur pri se a ve c
l a que l l e
on
a pp re nd
l ‟ a ba ndo n ,
le
t or t ,
les
re gre t s ,
qu i
n ‟a ppa ra i s se n t pa s da n s l e s de u x a ut re s ré c i t s.
N o u s re m a rq uo n s su rt o ut u ne a n a l ys e m i nu t i e u se du c œ ur
d é c hi ré de s de u x pe rs on na ge s. Co n st a nt p ré c i se l u i -m ê m e da ns l a
p ré fa c e de l a t r oi si è m e é di t i o n :
:
A d istan ce, l’imag e d e la douleu r qu ’on
impose
pa ra ît
va g u e
co nfu se,
et
telle
qu ’un
nuag e fa cile à tra verser ; on est en cou rag é pa r
l’app roba tion d ’un e so ciété toute fa ctice, qu i
supplée aux
p rin cip es
par
les
règ les
et
aux
émo tion s pa r les con vena nces, et qu i ha it le
scanda le comme impo rtun, non comme immo ra l,
ca r elle a ccu eille a ssez b ien le vice quand le
scanda le n e s’y trou ve pa s ; on p en se q ue d es
liens fo rmés san s réflex ion se b riseront san s
p e i n e . M a i s q u ’ o n vo i e l ’ a n g o i s s e q u i r é s u l t e d e
ces lien s b risés, ce dou lou reux étonn emen t d ’un e
âme tro mp ée, cette d éf ian ce qu i su ccèd e à un e
conf ian ce si comp lète, et qui, forcée d e se d irig er
con tre l’être à pa rt du reste du mond e, s’étend à
ce mond e tou t en tier, cette estime refou lée su r
elle-même et qui n e sait p lu s où se rep lacer, on
sen t a lo rs q u’il y a qu elqu e cho se de s a cré dan s
l e cœ u r q u i s o u f f r e , p a r c e q u ’ i l a i m e … o n s e
relève
de
ind ifféren ts
cette
et
les
victo ire
amis
,
à
la qu elle
app laud issen t,
les
a ya n t
f ra p p é d e m o r t u n e p o r t i o n d e s o n â m e , b r a v é l a
sympa th ie,
abusé
de
la
fa ib lesse,
ou trag é
la
m o ra l e e n l a p r e n a n t p o u r p r é t e x t e d e l a d u r e t é ;
et l’on su rvit à sa meilleu re na tu re, hon teux
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
239
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
p erverti : pa r ce triste su ccès. T el a
été le
t a b l e a u q u e j ’ a i vo u l u t r a c e r d a n s A d o l p h e .
423
W e rt h e r so uf fre é ga l e m e nt m a i s s u rt o ut de l ‟a b se n c e de sa
b i e n - a i m é e , une a b se nc e q u ‟ on qu a l i f i e d‟ ob st a c l e :
En ses p en sées, je m’ab îme, je su ccomb e,
sou s la pu issa nce d e ses magn ifiqu es vision s. J e
la verra i […] tou t, ou i, tou t, comme eng lou ti pa r
u n a b î m e , d i s p a r a î t d e va n t c e t t e p e r s p e c t i v e .
424
L‟ a b se nc e se t ra n s fo rm e e n u ne é p re u ve d ‟a ba n do n. Ma i s c e t t e
f oi s - c i , c ‟e st W e r t he r q ui e s t a b se nt pu i s qu e l ‟o bj e t a i m é ne se
d é pl a c e pa s (C ha rl ot t e ). Or ,
il n ’y a d ’absen ce qu e d e l’au tre : c’est
l’au tre qu i pa rt, c’est mo i qui reste. L’au tre est
en éta t de p erp étu el d épa rt, d e voyag e, il e st pa r
v o ca t i o n , m i g r a t e u r , f u ya n t ; j e s u i s , m o i q u i
a i m e , p a r vo c a t i o n i n v e r s e , s é d e n t a i r e , i m m o b i l e ,
à d ispo sition, en atten te, ta ssé su r pla ce, en
souff ran ce, comme un paqu et dans un co in p erdu
d e g a r e . L ’ a b s e n c e a m o u r e u s e va s e u l e m e n t d a n s
un sens, et ne p eu t se dire qu ’à pa rtir d e ce qu i
reste - et non d e ce q ui pa rt : je, tou jou rs
p résen t, n e se con stitu e qu ’en face d e to i, san s
cesse
ab sen t.
Dire
l’ab sen ce,
c’est
d ’emb lée
po ser q ue la p la ce du su jet et la p la ce d e l’au tre
423
Benjamin Constant, Adolphe, Anecdote trouvé dans les papiers d’un inconnu, op. cit., p. 78-
79.
424
Roland Barthes, Fragments d’un discours amoureux, collection « Tel quel », aux éditions du
seuil, 1977,p. 15.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
240
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
n e p eu ven t p ermuter ; c’est d ire : « je su is moin s
a i m é q u e j e n ’ a i m e » 425.
W e rt h e r dé c l a re da n s u n d e s pa s sa ge s c hoi si s pa r Ba rt he s d a n s
s o n di sc our s a m ou re u x :
Qu elqu efo is, il m’a rrive d e b ien suppo rter
l’ab sen ce. J e su is a lo rs « norma l » : je m’align e
su r la fa çon don t « to ut le monde » sup porte le
d ép a r t d ’ u n e « p e r s o n n e c h è r e » ; j ’ o b é i s a v e c
comp éten ce au d ressag e par lequ el o n m’a donn é
très tô t l’hab itud e d ’être sépa ré d e ma mère -ce
qu i ne la issa pa s, pou rtant, à l’o rigin e, d ’être
dou lou reux ( pou r n e pa s d ire : affola nt). J ’ag is
en su jet b ien sevré ; je sa is me nou rrir, en
a t t en d a n t , d ’ a u t r e s c h o s e s q u e d u s e i n m a t e r n e l .
cette ab sence b ien
suppo rtée, elle n ’est rien
d ’au tre qu e l’oub li. J e su is, par in termitten ce,
infidèle. C ’est la cond ition d e ma su rvie ; ca r, si
je n ’oub lia is pa s, je mou rrais. L ’amou reux q ui
n ’oub lie
pas
qu elqu efois,
meurt
par
ex cès,
f a t i g u e e t t e n s i o n d e m é m o i r e . ( T e l W e r t h e r ) 426
D o m i ni que ne so uf fre é ga l e m e n t , ni de l ‟a b se nc e , n i de
l ‟a ba nd on ,
il
dé c ou vr e
un
s e nt i m e nt
qu ‟i l
a
t o uj o ur s
révéla tion
d éfin itive
n i é « l ‟a m ou r » :
ce
fut
comme
une
comp léta les révéla tion s d es jou rs p récéd en ts, les
réunit
pour
a in si
dire
en
un
fa isceau
d ’évid en ces, et, je cro is, les exp liqua tou tes […]
425
Roland Barthes, Fragments d’un discours amoureux, collection « Tel quel », op.cit., p. 19.
426
Ibid., p. 20.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
241
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
je sa nglo ta is dan s un éta t d e dou leu r à faire
p itié,
me
to rdan t
rép étan t : « Mad elein e
l’aime. »
Le s s o u ff ra nc e s
les
est
ma in s
perdu e,
et
et
je
427
d u c œu r a ppa ra i s se nt de m o i n s e n m oi n s
c he z Fr o m e nt i n ; c e l a e st d û pe ut - ê t re a ux de sc ri p t i o n s m i nu t i e u se s
d u na rra t e u r.
A c ô t é de c e t a i r de m é l a nc ol i e d e s p e r so nna ge s, l e s œu vre s
e n q ue st i on s , pa rt a ge n t u n m ê m e pr i nc i pe qui e st de m ont re r du
d oi gt l a pl a c e qu ‟oc c upe l ‟ ho m m e da ns l a s oc i é t é . Cha c u n p re n d sa
p l um e p ou r a i n si di re a u x a ut r e s :
E t cette b rillan te misère, cet ennui q ui règn e
p a rm i l e p e u p l e d é s a g r é a b l e i c i r é u n i ! c e t t e
man ie d es rang s, q ui fa it qu ’ils se su rveillen t et
s’ép ient pou r gagn er un pas l’un sur l’autre !
q u e d e p e t i t e s , d e p i t o ya b l e s p a s s i o n s , q u i n e
s o n t m ê m e p a s m a s q u é e s ! … 428
J e sais au ssi b ien qu ’un au tre comb ien la
d istin ction des ra ng s est n écessa ire. ( d’ap rès
W e r t h e r ) 429
J e n ’ a va i s d e h a i n e c o n t r e p e r s o n n e , m a i s
p eu d e g e n s m ’ i n s p i r a i e n t d e l ’ i n t é r ê t ; o r
les
hommes
ils
se
blessen t
de
l’ind ifféren ce,
l’attribu en t à la ma lveillan ce ou à l’aff ecta tion ;
427
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 84-106.
428
Goethe, Les Souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 113.
429
Ibid., p. 114.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
242
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
ils n e veu len t pa s cro ire qu ’on s’ennu ie a vec eux
n a t u r e l l e m e n t ( p r o p o s d ’ A d o l p h e ) 430
J ’étais seu l, seu l d e ma ra ce, seu l d e mon
rang, et da ns d es d ésa cco rd s san s no mb re a vec
l ’ a v e n i r q u i m ’ a t t e n d a i t … ( d ’ a p r è s D o m i n i q u e ) 431
430
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 91-92.
431
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 52.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
243
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
3 . S pé c i fi c i té de l ’ œ uvr e de F r ome n t i n :
We r t he r
et
A d ol p he
so nt
c ons i dé ré s
c om m e
de s
d ‟a na l ys e . Po u von s - no us qua l i fi e r a i n si Do mi ni que ?
r om a n s
Qu ‟e st - c e
q ui fa i t sa pa rt i c ul a r i t é ?
D o m i ni que a i n t é gré l e c ha m p d ‟a na l ys e a u m om e nt m ê m e où
i l a c om m e nc é à s e se nt i r a m o ur e u x. Co nt ra i re m e nt a u x a ut re s
p e r so nn a ge s ( Ad ol p he e t W e rt he r ), D om i ni q ue é pr ou ve s on m oi d e
f a ç o n t rè s e nc ha nt é e m ê m e l or sq u‟ i l e st a t t i r é pa r Ma d e l e i ne . A
t ra ve r s so n œu vr e Fr o m e nt i n n ‟a pa s vo ul u s e l i m i t e r s e ul e m e nt
a ux se nt i m e nt s, c e rt a i n s c ri t i q ue s l ‟ a u ra i e n t dé si gné c om m e ré c i t
p oé t i qu e du X X e si è c l e .
An t oi ne t t e W e be r Ŕ Ca f l i sc h l e d é si gne a i n si e n m o nt r a nt
d ‟a i l l e u r s que , da n s l e s r é vé l a t i on s de D om i n i q ue , l e s dé c l a ra t i o ns
a ffe c t i ve s d u hé ro s q ui so nt l e p i vot d u ré c i t ne f ont p a s l ‟o bj e t
d ‟u n e xa m e n sé ri e ux . Le s fri s s ons , l a d oul e u r e t l e t ro ubl e so nt de s
s c è ne s no n pa s né gl i gé e s m a i s m i s e s e nt re pa re nt hè se s.
Le r é c i t l e s di ff u se da n s u n e s pa c e - t e m p s q ui ne p ré se nt e r i e n
d e c i rc on st a nc i e l , i l l e s ra m è ne e n é vo qu a nt u ne sé ri e d‟ i nt e rt e xt e s
s i gni fi c a t i f s e t de s ré fé re n c e s m yt hi q ue s.
U n c om m e nt a i re d u na rra t e u r d ‟ Ind i a na (r om a n de Ge o r ge
S a nd 18 31 ) pe rm e t de m e s ure r l a va l e ur qu ‟oc c upe D o mi n i q ue da ns
s o n é po qu e :
Quo iqu e je me so is rig id emen t in terd it tou t
a ccessoire d e lux e d escrip tif, je sera i fo rcé à
p ro p o s d e m e s p e r s o n n a g e s , d e v o u s d i r e e n
pa ssan t qu elqu es mots su r la na tu re d e ce pa ys.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
244
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Vou s me p ermettrez d’être à cet éga rd con cis
au tan t qu e po ssible, afin d e n e po in t p erd re d e
vue
un
seu l
au th en tiqu e…
in stan t
le
but
de
ce
récit
432
E n l i sa nt l e ro m a n , o n ne p e ut d é l a i s se r l a be a u t é de s pa ge s
d é c ri va nt l a c a m pa gne . Le h é ro s n ‟e st à l ‟a i se q ue da ns son
d om a i ne d ‟e n fa nc e , l e s T re m bl e s. T ou s c e s p a s sa ge s no u s ré vè l e nt
u ne pa rt de vé ri t é e t pe ut - ê t re m ê m e l a vé ri t é de Do m i ni qu e . Ma i s
q ui e st -i l vra i m e nt ? U n j e une r om a nt i que ? U n c a m pa gna rd fé ru de
l a na t u re ? Un pè re de fa m i l l e he u re ux ?
Be a uc ou p d‟i nt e rr o ga t i on s p ou ss e n t l e l e c t e ur à i m a gi ne r à
p a rt i r d e l a re nc ont re de Ma de l e i ne j u s qu ‟à l a ru pt u re ,
l a fi n du
r é c i t m a i s m a l h e ur e u se m e nt , a uc u n de s fa i t s n ‟e x pl i que l e t e x t e .
L‟ e nc hâ s se m e nt d u na r ra t e ur / pe r s on na ge e xp l i q ue c e m ys t è re
d ‟é c ri t ure .
Le
lecteur
re nc o nt re
pa r
ailleurs
un
« je »
a ut o bi o gr a p hi q ue qu i n e c roî t a uc une m e nt da n s l a c o nn a i ss a nc e de
s o i , « D omi n i qu e s ou me t l a de st i né e de s on r é c i t a u x s ou ve n i r s
qu i s ’i mp os e n t à sa mé moi r e , pl u t ôt qu ’i l ne c on du i t c e u x - c i à
l e ur é c l ai r c i s se me n t » 433 .
Nous
c o n st a t on s
é ga l e m e nt
un e
a ut re
pa rt
de
ré a l i s m e
p s yc h ol o gi que de l ‟é po que , l o r squ ‟i l su s pe n d l e de uxi è m e c ha pi t re
d u r om a n pa r u ne l e t t re d ‟ Ol i vi e r, un su i c i de qu i s i gne l a m i se à
m ort d u pe r s on na ge . Le t e xt e m a rq ue une r upt ur e . Le s u i c i d e e s t
va gu e m e nt e xpl i qu é , s ur pre nd l e l e c t e u r, q ui so uh a i t e à c o nna î t re
l e s fa i t s da n s l e u rs dé t a i l s a f i n d e m i e ux a pp ré he n de r l a sui t e du
432
George Sand, Indiana, Folio, Gallimard, 1984, p . 389.
433
Sylviane Coyault, L’histoire de la géographie dans le récit poétique, Centre de recherche sur
les littératures modernes et contemporaines, 1996, p. 95.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
245
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
r é c i t . Le s u i c i d e pré se nt e c e l a c o m m e u ne ré s ona nc e à s on pr op re
m a l he ur .
D o m i ni que s ‟a p pré he n de c o m m e u n ê t re i nc om p ré he n si b l e ,
d i f fi c i l e à c o m p re n dre e t su rt ou t à a na l ys e r. Il a e n l ui d e ux
n a t u re s
i nc o m pa t i bl e s :
l ‟h om m e
a m ou re u x ,
et
l ‟h om m e
r e s po n sa b l e (u n m a i re fi xé a u ré gi m e d u se c o nd E m p i re ).
D o m i ni que c he r c he à c h a q ue fo i s à s ‟a u t o -é va l ue r c om m e l e
s o ul i gne Ant oi n e t t e We be r :
In comp réh en sib le, il l’est au ssi aux yeux du
lecteu r, ca r, con trairement à ce qu e f era it un
esp rit qu i ch erch era it vra imen t à s’ana lyser, il
manq ue à p la cer ses co nfid en ces sou s le jou r des
v a l eu r s q u i g o u v e r n e n t s a v i e d ’ h o m m e f a i t , s o i t
qu’il
cra ign e
d ’échou er
dans
le
rendu
du
sen timen t d e confu sion in térieu re qu i a d éfin i sa
jeun esse,
so it
l’a ssu ran ce
su rtou t
qui
au ra it
que
dû
lu i
fasse
su c céd er
d éfaut
à
cette
confu sion. C ’est en to ut ca s san s amb igu ïté qu e
le récit cad re aff irme qu e Domin iqu e, h éro s, n ’a
pa s a tteint cette sag esse qu i, selon l’u sag e établi,
ju stif iera it
que,
d e ve n a n t
au teu r
d ’un e
c o n f e s s i o n , i l t r a n s m e t t e l ’ h i s t o i r e d e s a vi e . 434
W e b e r i l l u st re se s pr op o s pa r de s e xe m pl e s c hoi s i s du t e xt e ,
l ‟a ut o - a na l ys e d e vi e nt c on fu se su rt out l o rs qu ‟i l pr ê t e a t t e nt i on a u x
é vé ne m e nt s na t u re l s q ui se m bl e n t dé po ur vu s d e se n s c o m m e l a
d e s c ri pt i on de s oi se a ux qui se ré pè t e nt da n s l e t e x t e , l e ve nt , l a
434
Sylviane Coyault, L’histoire de la géographie dans le récit poétique, op.cit., p. 99.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
246
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
m e r…i l
se m bl e
e xpl i qu e r
so n
c h oi x
qui
pa ra î t
re n fo rc e r
sa
m é m oi re .
M a i s c e s a na l ys e s s ‟é l oi gne nt d u ge n re , c ‟e st - à d i re du ro m a n
d ‟a na l ys e ; l e ré c i t é c h a p pe a u l e c t e u r, on ne s a i t pl u s n i qui e st
D o m i ni que ni l e l i e n de pa re nt é qu i u ni t c e rom a n à c e l u i de
W e rt h e r . Le s e n s d u ré c i t qui e st s u r l e po i nt de se l i b é re r se fe rm e
à n ou ve a u e t de s sc è ne s re st e nt i rr é s ol ue s.
D ‟a pr è s J e a n -Y ve s T a di é , l e ré c i t p oé t i qu e s ‟o pp os e a u r om a n
r é a l i st e ou a u rom a n d ‟a na l ys e . P o ur Do mi ni que , c e r om a n re l è ve
s a n s d ou t e du r é c i t ré a l i st e e t du ré c i t p s yc hol o gi q ue a u s si m a i s i l
s e r a i t i nj u st e e t fa u x d e l ‟a l i gne r s ur A d ol p he ou Le s So uf f ra nc e s
d u j e u ne We rt he r , p ui sq ue l ‟é l uc i da t i on de s se nt i m e n t s e st o b sc u re
e t f ort é vi t é e .
P l us i e u r s
sc è ne s
i l l u st re nt
p a r fa i t e m e nt
no s
p ro po s .
D o m i ni que ne s‟e n ga ge guè re d a n s l a de sc ri pt i o n de s se nt i m e nt s, i l
s ‟ ou bl i e d a n s l a na t ure , c e qu i fa i t de so n r om a n u n m o nde à pa rt e t
u n ré c i t à pa rt .
f or c é m e nt
cette
Ci t o n s un e xe m pl e d u t e xt e qui e x pl i que ra i t
pa r e nt hè se .
Do m i n i q ue
au
s om m e t
du
ph a re
a c c om pa gné de Ma de l e i ne e t de so n m a ri s‟e xp ri m e a i n si :
Il f aisa it du ven t. L e b ruit d e l’air, qu e l’on
n ’ en t e n d a i t p o i n t e n b a s , g r a n d i s s a i t à m e s u r e
que
nous
nous
élevion s,
g ronda it
co mme
un
tonn erre dan s l’esca lier en spira le, et faisa it
f r ém i r a u - d e s s u s d e n o u s l e s p a r o i s d e c r i s t a l d e
la lan terne[…] il fa lla it y rega rd er a tten tivement
pou r comp rend re où se termina it la mer, où le
ciel co mmen ça it, tan t la limite éta it douteu se,
tan t l’un
e t l ’ a u t r e a va i e n t l a m ê m e p â l e u r
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
247
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
in certa in e, la même pa l p ita tion o rag eu se et le
même infin i.
435
Le s p e c t a c l e a i n si d é c ri t e st t rè s s ym b o l i q ue da n s l a m e s ure
o ù Do m i ni qu e ne dé voi l e ri e n , n‟ a fa i t q ue dé c r i re l e pa ys a ge q ui
d e vi e nt pa r c o n sé q ue nt un m o nde d ‟é ro t i sm e e t de s e n si bi l i t é . Sa ns
l e di re c o nc rè t e m e nt , u n e sc è ne a ph ro di si a que se j o ue da n s l e
p ha re .
D o m i ni que de vi e n t a l o r s u n m yt h e e t c ‟e st l e c o upl e de
C ha rl ot t e e t de We rt he r q ui fo rm e l e ré f é re nt m yt hi q ue m o de r ne de
D o m i ni que :
Nou s rep rîmes no s vieilles hab itud es[…]on
veilla it
sou s
les
[…]qu elqu efo is
p en d a n t
les
a rb re s
je
du
donnais
len tes
ja rd in
le
b ra s
p romena des
d’Orsel
à
Ju lie
faites
en
commun […]le b ru it d es clo ch es, d es so nn eries
go th iqu es
p ro m e n a d e s
a ccompag naien t
a llemand es
où
ces
so rtes
de
je
n’éta is
pas
W e r t h e r , o ù j e c r o i s q u e M a d e l e i n e a u r a i t va l u
Cha rlo tte . J e n e lui pa rlais point d e Klo psto ck,
et jama is ma ma in n e se po sa su r la sienn e .
Fr o m e nt i n s ‟o pp os e a u r om a n de Goe t he
436
e t s urt ou t l ‟ ut i l i se
e n c o nt re - e m pl oi . S i Dom i ni que se ga rde d‟ê t re W e rt he r , c ‟e st
q u‟ i l sa i t à q ue l p oi nt i l l ui re s se m bl e .
An t oi ne t t e We be r c onc l ut da n s so n c ha pi t re E nt re an al y se e t
p oé si e , D o mi ni qu e d’E ugè ne F rom e n t i n q u‟ e n pa rl a nt de We r t he r e t
435
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 152-153.
436
Ibid., p. 98.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
248
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
d e D om i n i q ue , l e s uj e t de l ‟a m ou r c ha n ge d‟ un a ut e u r à u n a ut re .
D ‟a pr è s e l l e , da ns l e ré c i t de Fr o m e nt i n, s on p e r so nn a ge a u ra vé c u
s o n a m ou r c o m m e une m or t da ns l ‟a m o ur , e l l e a j o ut e : « c ’e s t à
l ’i nte r fa c e de c e tte vi e r e tr ouv é e e t de c e t a mou r pe r du qu e
n ou s i ntr odu i t l e my t he de D omi ni qu e » 437 .
V o i c i l a pa rt i c ul a ri t é de l ‟ œu vr e q ui fa i t s on o ri gi na l i t é .
D o m i ni que de m e ure un ré c i t ré a c t ua l i sé e t m ode rn i s é q ui re s se m bl e
à c e l ui de We rt he r, sa uf qu ‟i l de m e ure un e é c ri t u re a m bi guë vi s a nt
à
i nt e rpe l l e r l ‟a ut re .
Le s p e r so n na ge s pré se nt s da n s l e
ré c i t
e xpl i qu e nt e t f ont l ‟ é c h o de l a pe r s on na l i t é de D om i n i q ue .
Il e st à l a f oi s Ol i vi e r e t Au gu s t i n. T o ut e l a na rra t i o n re po se
s u r c e t t e re c he rc he de s oi q ui ne s ‟e x pl i que qu ‟à t ra ve r s t ou s l e s
p e r so nn a ge s d u ré c i t 438.
437
Antoinette Weber-Caflisch cité par Sylviane Coyault, L’histoire de la géographie dans le
récit poétique, op. cit., p. 117.
438
Voir infra, p. 285.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
249
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Chapitre deux
La dimension de la mélancolie dans
le roman werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
250
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
1 . L a mé l a nc ol i e : s pl e e n , dou l e ur e t s ol i t u de
La l i t t é ra t ur e fra nç a i se , a u dé b ut d u X IX si è c l e , d é b or de
é t ra n ge m e nt de m é l a nc ol i e d ue à pl u si e u r s m a l a i se s . E st - c e l e
c ont e xt e d‟ un c e rt a i n m a l d u si è c l e q ui f a vori se c e t t e i m a ge de
m a l a i se , de t ri st e s se e t d e m é l a nc o l i e ?
N o u s vo ul on s d‟ a b or d t ra i t e r l a dé fi ni t i on de l a m é l a nc ol i e
d a n s l a l i t t é ra t ur e a fi n de p ou vo i r t ouc he r de pl us prè s t out c e
q u‟ e l l e pe ut e n ge nd re r c om m e s e n t i m e nt s e t p ou r c e fa i t n ous
a vo ns a pp u yé no t re r é fl e xi on sur l ‟o u vra ge de Bur t o n l ’A n at om i e
d e l a mé l an c ol i e .
L‟ h i st oi r e de c e m ot re m o nt e à t rè s l oi n ; i l si gni fi e bi l e n oi re
e t fut d‟ a b or d u n t e r m e m é d i c a l fo n dé s ur l ‟ hum e ur de l a pe r s on ne .
Il dé si gna i t u ne fo l i e t ri st e . Al a i n di t à c e p ro po s :
L es mélan co liqu es nou s off re n t un e image
g ro s s i e d e t o u t h o m m e a f f l i g é ; c e q u i e s t é v i d e n t
ch ez eux , q ue leu r tristesse est ma lad ie, doit être
vra i ch ez tou s ; l’exa sp éra tion des p ein es vien t
san s dou te d e to us les ra isonn emen ts q ue nou s y
metton s, et pa r lesqu els nou s nou s tâ ton s, en
qu elqu e
so rte,
à
l’end ro it
sen sib le.
De
cette
esp èce d e fo lie, qu i po rte les pa ssion s jusqu’à la
rag e, on peut se délivrer en se disan t, ju stement,
qu e tristesse n ’est qu e mala die, et do it être
supportée
comme
ma lad ie,
san s
tan t
de
r a i s o n n e m e n t s e t d e r a i s o n s . 439
439
Emile Chartier Alain, Propos sur le bonheur, Paris, Gallimard, 1928, p. 218.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
251
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Le m o t s ‟é l oi gne de s on se n s m é di c a l p ou r dé si gne r u ne
t ri st e s se va gu e : « L a mé l a nc ol i e e s t un e tr i s te s se v ag ue , dé g oû t
de l a vi e , h u me u r s ombr e » 440.
R o us se a u l ‟i na u gu re a i n si :
Ö
mélan co lie
en chan teresse,
ô
langu eu r
d ’un e â me a ttend rie ! Comb ien vou s su rpa ssez
les tu rbu len ts p laisirs, la ga ieté fo lâtre, la joie
empo rtée, et to us les tran spo rts qu ’un e a rd eu r
sans
mesu re
amants.
offre
aux
désirs
effrén és
des
441
C e t t e t ri st e s se , c e t t e hum e ur s om bre a m a rq ué l e X IXe si è c l e
e t a t o uc hé t ou s l e s r om a nt i q ue s de l ‟é po qu e . P i e r re La r o u s se
a ffi rm e da n s so n a rt i c l e « M é l a nc ol i e » d u G r an d Di c t i on na i re
u ni v e r se l d u X I X e si è c l e q ue c e l l e - c i e st u n suj e t d ‟i n s pi r a t i o n de
b e a uc ou p d‟ é c ri va i ns : « L a mé l a nc ol i e , e n ta n t qu e se n ti me nt
pe r ma n e nt e t, à c e ti tr e , s ou r c e d’ i ns pi r a ti on l i tté r ai r e , e st
t ou te mo de r ne » 442 .
M m e de St a ë l re j oi nt c e t t e i dé e e n di sa nt :
C e qu e l’homme a fa it d e p lu s g rand, il le
do it au sen timen t dou lou reux d e l’inco mp let d e
sa
d estin ée.
Les
esp rits
méd io cres
son t,
en
g én é r a l , a s s e z s a t i s f a i t s d e l a vi e c o m m u n e ; [ … ]
ma is le sub lime de l’esp rit, d es sen timen ts et d es
440
Dictionnaire encyclopédique Larousse, Librairie Larousse, Paris, 1979, p. 899.
441
Rousseau cité dans Fabre, Antoine François Hippolyte, article « Le docteur mélancolique »,
Bureau de la Némésis médicale, Paris, 1840, 26 janvier 2006.
442
Lechevalier Agathe, article « Le ténébreux, le veuf, l‟inconsolé », Université Paris III,
Novembre 2006.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
252
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
a ction s doit son esso r a u beso in d ’échapp er aux
b o rn e s q u i c i r c o n s c r i v e n t l ’ i m a g i n a t i o n .
443
Al b e rt Sa vi ni o dé c l a re :
Somb re et p rofond e, elle trou ve enco re d es
sou rces d e tend resse. On d ira it q ue so n ca ra ctère
p long e dan s qu elqu e dou ceu r. La tristesse est
d ésesp érée, la mélan co lie na ît dan s les pau ses d e
l'espo ir. La diff éren ce en tre la tristesse et la
mélan co lie tien t au fa it qu e la tristesse récu se la
p en s é e a l o r s q u e l a m é l a n c o l i e s ' e n n o u r r i t .
444
Bu r t o n se de m a n de si l a m é l a nc o l i e pe ut ê t r e une m a l a di e ou
u n s ym pt ô m e e t j u ge t o ut p a rt i c ul i è re m e nt q ue c e t t e m a l a d i e re l è ve
du
d om a i ne
du
médecin
pl u s
q ue
du
t hé ol o gi e n : « U n
bo n
t hé ol ogi e n de vr ai t ê tr e u n bon mé de c i n, e n t ou t c a s u n mé de c i n
de l ’â me » 445 e t i l a j o ut e q ue t out s e pa s se a u ni ve a u de l ‟â m e e t du
c œu r.
J e a n St a ro bi n s ki j u ge que c e l i vr e A nat o mi e de l a m é l a nc o l i e
e st l e ré sum é pa rfa i t de l a m é l a nc ol i e : « u ne sy nt hè se gé ni al e qu i
r as se mbl e à pe u pr è s t ou t c e qu i f u t di t de n ota bl e s ur l a
mé l a nc ol i e » 446.
L ’h o m me d e gé ni e e t l a mé l an c ol i e , un t ra i t é t ra d ui t pa r
J a c ki e Pi ge a u d, dé fi ni t l ui a u s si l a m é l a nc ol i e c om m e une m a l a d i e
443
Lechevalier Agathe, article « Le ténébreux, le veuf, l‟inconsolé »,op.cit.
444
Albert Savinio cité par Robert Burton, article « Anatomie de la mélancolie », Editions de
José Corti, coll. Littératures Etrangères, Mars 2000.
445
Robert Burton, Article « Anatomie de la mélancolie », Edition José Corti, Mars 2000.
446
D‟après Starobinski, Robert Burton, Article « Anatomie de la mélancolie », op.cit.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
253
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
d o nt l a bi l e noi re e st l ‟ or i gi ne . Il ne d i s s oc i e p oi nt l a m é l a nc o l i e
d e l ‟hé ro ï s m e ; i l s‟e xp ri m e a i n si :
P our qu elle ra ison tou s ceux qu i on t été d es
hommes
d ’ex ception,
en
ce
qui
rega rd e
la
ph ilo soph ie, la scien ce d e l’éta t , la po ésie ou les
a rts, sont - ils manif estemen t mélan co liq ues, et
certain s au po in t même d ’être sa isi pa r des maux
don t la bile no ire est l’o rig in e, comme ce qu e
r a co n t e n t , p a r m i l e s r é c i t s c o n c e r n a n t l e s h é r o s ,
ceux qui son t co nsa crés à Héra clès ? […]a jou ton s
ce qui con cern e A jax et B ellérophon […]et b ien
d ’au tres h éro s o nt d e tou te évid en ce souffert d es
m ê m e s a f f e c t i o n s q u e c e u x - l à . 447
La
m é l a nc ol i e
e st
a u s si
a ss oc i é e
à
la
so l i t u de .
Le
m é l a nc ol i que e st vo ué à vi vre se u l , à l ‟é c a rt du m on de . N o s hé r os
o nt re s se n t i s c e be so i n de s ‟é l o i gn e r d e c e ux qu ‟i l s a i m a i e nt . Ce
p a s sa ge e n t é m oi gne a i n si :
Il
arrive
s o u ve n t
aux
mélan co liqu es
d es
cho ses d e ce g en re : ils son t pa rfo is ta citu rn es,
so lita ires, ép ris d e lieux iso lés ; ils se d étou rn en t
d es hommes, ils rega rd en t leu r semb lab le comme
un étrang er ; mais il n ’est pa s ra re non plu s,
c h e z c e u x q u i s e c o n s a c r e n t a u s a vo i r , q u e l e u r
d ispo sition à la sag esse les in cite à oub lier tou t
a u t r e p r é o c c u p a t i o n . 448
447
Jean Strabinski, La leçon d’anatomie, préface de Robert Burton, Anatomie de la mélancolie,
Paris, Corti, 2000, 3vol, T.1, p. VII.
448
Hippocrate, Sur le rire et la folie, trd de Yves Hersant, Paris, Petites Bibliothèque Rivages,
1989, Reed 1991, p. 50.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
254
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Il a j out e : « L a mé l an c ol i e e st c e qu e l ' on r e s se nt qu a n d on
é ta bl i t l a di s ta nc e e ntr e s oi e t l e mon de , e n tr e s oi e t l e de s ti n
du mon de » 449 .
La m é l a nc ol i e pe ut ê t re é ga l e m e nt a s s oc i é e à l a no t i o n de
p é c hé . A c e p ro po s, u n c ha pi t re da n s l e l i vre d e Ro be rt Bur t on
i nt i t ul é : C a u se s d e l a mé l anc ol i e . D i e u : une c au se de p é c hé no us
i nt e r pe l l e t out pa rt i c ul i è re m e nt s u rt out l o r sq ue l ‟a ut e ur di t : « s i
D i e u n ou s fr a ppe i l e s t l e se ul à pou v oi r n ou s ai de r ; s i n on i l
f a ut ac c e pte r n os ma l a di e s i nc ur a bl e s e t i n g ué r i s sa bl e s » 450 .
C e t t e m a l a di e i nc ura bl e e st d ue a u pé c hé e t c e l a no us fa i t
r e ve ni r a u c o rp u s e t à n o s hé ro s. W e rt he r e n e st un t é m oi n , i l n ‟a
p a s pu sa u ve r s a fa c e , s a m a l a d i e d ‟a m ou r s ‟e st dé ve l op pé e n une
m a l a di e i rré m é di a bl e e t i r ré voc a bl e .
J u l i a Kri st e va i l l u st re pa r fa i t e m e nt c e t t e i m a ge de We rt he r,
e l l e dé fi ni t a i ns i l e m é l a n c ol i que :
F ix é au pa ssé, rég ressan t a u parad is ou à
l’enfer
d ’un e
exp érien ce
ind épa ssab le,
le
mélan co liqu e est un e mémo ire étrang e : tout est
révo lte, semb le -t-il d ire, mais je su is f id èle à ce
r é v o l u , j ’ y s u i s c l o u é , i l n ’ ya p a s d e r é vo l u t i o n
p o s s i b l e , p a s d ’ a v e n i r . 451
D o m i ni que e st l ui a u s si u n t é m o i n n on du pé c hé m a i s de l a
c on sc i e nc e d u pé c hé e t de l ‟ i nt e r di t . C ont ra i r e m e n t à We rt h e r , i l
449
Hippocrate, Sur le rire et la folie, op.cit., p. 50.
450
Robert Burton, Anatomie de la mélancolie, op. cit., p. 291
451
Julia Kristeva cité par Sylvie Ballestra- Puech, « Héroïsme, mélancolie et marginalité »,
Littérature générale et comparée, centre de recherche Hubert de Phalèse, 2002-2003.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
255
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
m e t fi n n on à s a vi e m a i s à se s a m bi t i on s . Sa m a l a di e d‟a m o ur ne
s e t r a n sf or m e p oi nt e n u ne m a l a d i e i n gué ri s sa b l e , a u c o nt ra i re , i l
s ‟a gi t pl u s d‟ un u n re f u ge a u pa ss é :
C e chang emen t s’op éra du jou r au lend ema in
et
fut
ra dica l.
Ce
n’éta it
p lu s
le
momen t
d ’ h é s i t e r n i d e s e m o r f o n d r e . M a i n t e n a n t j ’ a va i s
ho rreu r
d emi -mesu res.
des
J’a ima is
la
lu tte.
L ’ én e r g i e s u r a b o n d a i t e n m o i . [ … ] j e n ’ é t a i s p l u s
un ado lescen t qu e le mo ind re chag rin clou e tou t
endo lo ri
sur
les
pentes
molles
de
la
jeun esse. […]tou tes ces mollesses du cœu r, cet
a s s e r vi s s e m e n t d e l ’ e s p r i t , c e t t e p e t i t e r a i s o n ,
ces sen sa tion s exo rb ita ntes, -j’en f is l’objet d’un
examen
qui
homme,
et
d écréta
ces
m ’ en v e l o p p a i e n t
tou t
mu ltip les
d’un
cela
fils
tissu
d ’infirmités , je les b risa i.
ind ign e
d’u n
p ern icieux
d’influ en ces
qui
et
452
Le d e rni e r c ha p i t re de Bu rt on s ur l a m é l a n c ol i e a m ou re u se ne
fait
q u‟a pp u ye r
n ot re
ré fl e x i o n .
La
s ou s -
pa rt i e
« l ‟a m ou r
h é r oï q ue : c a u se de l a m é l a nc ol i e ; sa l i gné e , so n p ou voi r e t son
é t e nd ue » n o us ra ppe l l e b i e n é vi de m m e nt l ‟a m ou r hé r oï q ue de
R om é o e t de J ul i e t t e ; l e t i m b re t ra gi qu e d e l ‟ un i o n d a n s l a m o rt ,
c e l a no u s ra ppe l l e é ga l e m e n t l a fa m e use hi st o i re de m aj n oun
L a y l â ; Qa ys e t La yl â
453
q ui m e ur e nt de m é l a n c ol i e pa r c e q u‟i l s
n ‟o nt pa s pu ê t re ré uni s . C e t t e l é ge nde de l ‟ Ar a bi e o ff re un e
h i st oi re
d‟a m ou r
i m po s si bl e
a u t re m e nt
i de nt i q ue
à
celle
de
W e rt h e r , de T ri st a n e t d e Rom é o.
452
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 221-222.
453
Laylâ ma raison est un ouvrage écrit par André Miquel, il s‟agit d‟une histoire d‟amour entre
deux cousins qui s‟aimaient depuis leur tendre enfance. Etant poète, Qays décide de fredonner cet
amour mais malheureusement, les traditions et les habitudes du temps hostiles aux divulgations de ce
genre le condamnent à jamais. Perdant la raison, il erre dans la nature et Laylâ est mariée de force
avec un autre.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
256
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Le d é n o ue m e nt de L ay l â, m a rai s o n pro c l a m e pa r l a voi x d e
Q a ys l e b on he u r de s a m a nt s ré uni s da n s l a m o rt :
J e m ’ e n va i s r e j o i n d r e L a y l â . P o u r e l l e ,
pour
dire
mon
a mou r,
j’au ra is
vou lu
rester
e n co r e s u r c e t t e t e r r e . M a i s c ’ e s t f i n i : j e n e
p eu x p l u s r e t e n i r m a v i e . J ’ a i v u L a y l â : e l l e
m’a ttend, elle est à mo i. P a r pitié pou r moi,
en terrez mon co rp s p rès d u sien. Mo n â me , elle,
est a vec son âme au pa rad is, si D ieu le veu t, et
p a r l e m o n d e . 454
La m é l a n c ol i e ro m a nt i q ue d u dé b ut du X IXe si è c l e r e vi e nt a u
m a l a i se de t out e u ne gé né ra t i on . E l l e do nne s a c oul e ur à l ‟é p oq ue
r om a nt i que , pa r se m é e d‟ ha bi t s n oi r s do nt Mu s se t dé c l a re q u‟ i l s
s o nt l e s ym b ol e t e r ri bl e de s on t e m p s.
454
André Miquel, Laylâ, ma raison, Aux éditions du Seuil, 1984, p. 142.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
257
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
2 . P oi nt s c ommu n s e t poi n t s di ve r g e nt s :
Le s œ u vr e s de C on st a nt e t de Go e t he e xp ri m e nt l a r ge m e nt l a
m é l a nc ol i e ro m a nt i q ue d u X IXe si è c l e , l e u r s hé ro s s ont u n s ym bo l e
d e l a soc i é t é , l e u r s ré c i t s ne ra c on t e nt pa s u ni que m e nt une hi st oi re
d ‟a m ou r i m p o s si bl e , i l s re fl è t e nt à t ra ve r s
c e t é c he c un c o nf l i t
e nt re i n di vi du e t s oc i é t é . Af i n d e re l e ve r l e s p oi nt s c om m un s o u
n o n e n t re l e s t r oi s œu vr e s , no us n o us s om m e s p osé s l a que st i on
s u i va nt e : c o m m e n t l a m é l a n c ol i e s e de s si ne -t -e l l e da ns l ‟ œ u vre de
Go e t he ?
W e rt h e r c o n st a t e dè s l e s p re m i è re s pa ge s du r om a n une
d i f fé re nc e de c l a s se :
L es hommes d’u n certa in rang se tienn en t
tou jou rs
inf érieu rs,
à
une
f ro id e
comme
s’ils
d istan ce
cra ignen t
de
de
leu rs
p erd re
b ea u c o u p e n s ’ a p p r o c h a n t d ’ e u x , e t i l s e t r o u v e
d e s é t o u r d i s e t d e s m a u va i s p l a i s a n t s q u i n ’ o n t
l’air
de
d escend re
ju squ ’au
pauvre
q u ’ a f i n d e l e b l e s s e r e n c o r e d a va n t a g e .
p eup le
455
C e se nt i m e nt l e bo ul e ve r se e t l e p ou s se à ê t re à l ‟é c a r t de s
a ut re s , i n qui e t de n e pa s t r ou ve r s o n c a m p : « j e n’ ai pa s e nc or e
t r ouv é de s oc i é té » 456.
C e se nt i m e nt d ‟i sol e m e nt s‟a c c e n t ue de pl u s e n pl u s, i l ne
t ro u ve p oi nt s a pl a c e da n s u ne so c i é t é q u‟i l dé c ri t a i n s i : « e l l e n e
455
456
Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 46.
Ibid., p. 47.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
258
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
me pl a i sa i t pa s , je tr ou v ai s vr ai u n pr é te xte pou r ne poi n t l i e r
c on ve r s ati on » 457 .
Le s e n t i m e nt de m é l a nc ol i e c o m m e n c e à se se nt i r e t à
s ‟ i m p o se r t e l l e un e s ou ff ra nc e , l o r sq ue We r t he r re nc o nt r e e t a i m e
C ha rl ot t e :
Tou t ce qu e Cha rlo tte doit être pou r un
ma lad e, je le sen s à mon pau vre cœu r, b ien p lu s
souff rant qu e tel qu i langu it ma lad e dan s un
lit.
458
C e t t e s ou ff ra nc e s ‟a c c roi t de p l us e n pl u s :
Ma lh eu r à ceux , m’écria i -je, qu i se serven t
d u p o u vo i r q u ’ i l s o n t s u r u n c œ u r p o u r l u i r a v i r
les
jo uissan ces
pures
qui
y
germen t
d ’elles -
mêmes ! to us les p résen ts du mond e, tou tes les
m a rq u e s
l’in stan t
d ’atten tion
de
ne
sau ra ien t
sa tisfaction
in time
co mp en ser
qui
fut
empo isonn é pa r l’esp rit a tra bila ire et ja loux du
tyran.
459
I l se voi t c o m m e vi c t i m e d‟ un e d i sc ri m i na t i o n s oc i a l e q ue l a
s oc i é t é a ri st oc ra t i q ue a pp l i q ue e n ve r s l e s bo ur ge o i s. W e rt he r e s t
c ha ss é d e sa pl a c e , Le C o m t e de C ne ve ut pl u s de l ui ( l e t t re d u 15
a u 16 M a r s) :
457
Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 56.
458
Ibid.,p. 72.
459
Ibid., p. 76.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
259
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Vou s conna issez, me d it -il, no tre b iza rre
étiqu ette. La so ciété, à ce qu ’il me semb le, n e
v o u s vo i t p o i n t i c i a v e c p l a i s i r ; j e n e v o u d r a i s
p a s p o u r t o u t … 460
W e rt h e r se se nt de p l u s e n p l u s s e u l e t dé t e st e de pl us e n pl us
l a soc i é t é , i l dé c l a re u n pe u pl u s l oi n :
Et
ma in tenan t
j’app rend s
d isan t
que
qu ’on
mes
v o ya i t
que
partout
en vieux
b ien
où
je
va i s
triomph en t,
quel
était
le
en
so rt
réservé à to us ces p résomptu eux qu i, imbu s d e
leu rs qu elqu es gra in s d ’esp rit, se cro ient permis
de
s’élever
au
d essu s
de
leu r
cond ition,
et
d ’au tres fadais es de ce tonn eau -là, a lo rs on se
d o n n e r a i t vo l o n t i e r s u n c o u t e a u d a n s l e c œ u r .
461
Ce se nt i m e n t de dé t re ss e s e t ra n s fo rm e e n u ne bl e s su re e t i l
c on fi rm e so n dé sa rro i l or s qu ‟i l a j o ut e da n s sa l e t t re d u 9 m a i :
J ’ a i f a i t l e vo ya g e v e r s m o n p a y s … P r è s d ’ u n
g ra n d t i l l e u l q u i s e t r o u ve à u n q u a r t d e l i e u e d e
l a vi l l e , s u r l a r o u t e d e S … , j e f i s a r r ê t e r ,
d e s c e n d i s d e vo i t u r e , e t d i s a u p o s t i l l o n d ’ a l l e r
e n a va n t , p o u r c h e m i n e r m o i - m ê m e à p i e d e t
g o û t e r t o u t e s l a n o u v e a u t é , t o u t e l a v i va c i t é d e
chaqu e rémin iscen ce. J ’éta is là, sou s ce tilleu l
qu i éta it dan s mon enfance le bu t et le terme d e
460
Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 121.
461
Ibid., p. 122.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
260
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
mes
p romenad es. .
Qu el
changemen t !. ..
que
d ’ e s p é r a n c e s d é ç u e s ! 462
W e rt he r e st m a l h e u re u x, dé ç u d e c e t t e vi e q u‟ i l vo ya i t
a ut re m e nt ,
m a i s un e sp oi r re t i e nt
so n
s ou ffl e : l ‟ a m o ur de
C ha rl ot t e . Il ne vi t q ue p ou r e l l e , q ue da n s l ‟e s poi r de l a se rre r
c ont re l ui e t o ub l i e r l e re st e . La vi e ne va ut ri e n s a n s e l l e e t
l ‟e sp oi r pri m e s ur t ou t : « pe n s e r à e l l e dé v or e t ou t . Je pos s è de
t a nt de c h os e s ! e t s an s e l l e t ou t se r é du i t à r i e n » 463 .
Le h é ro s t ra c e t o ut un c ha m p l e x i c a l pr op re à l a m é l a nc ol i e ,
u ne m é l a nc ol i e du t e m p s qu i se m é t a m o rp ho se e n une m é l a n c ol i e
a m ou re u se c om m e : c e c œ ur e st m ort , m e s ye ux s ont se c s , c o m bi e n
j e s ou ff re , m a l h e u re u x q ue j e s ui s , j ‟a i pe rd u c e qu i fa i sa i t t out e s
l e s dé l i c e s de m a vi e . D a n s l e r om a n , l ‟ é di t e u r t e nt e de no us
e xpl i qu e r l e dé sa r roi d e We rt h e r e t d‟a pp ort e r l e s de r ni è r e s l e t t re s
q ui ne fo nt que j u st i fi e r c e t t e l a s si t ude de vi vre d u p e r so nna ge .
Ap r è s u ne t e n t a t i ve de ra p pr oc he m e nt , i l ne p e ut pl u s r é s i s t e r e t i l
p e n se dé j à à di s pa ra î t re :
C ’est un e cho se réso lu e, C harlo tte, je veux
mou rir, et je te l’écris san s aucun e exa lta tion
roman esqu e, d e sang -fro id , le ma tin du jou r où
je te verrai pou r la d ern ière fois .
464
Ad o l phe e st l ui a u s si vi c t i m e de s on t e m p s, so n m a l he ur e st
u ne e xpé ri e nc e a m ou re u se ra t é e e t u n m a l pr op re à t out e un e
gé né ra t i on .
462
Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 125.
463
Ibid., p. 140.
464
Ibid., p. 164.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
261
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
La m é l a nc ol i e da ns A d ol p he e st ré vé l é e dè s l ‟o u ve rt ure du
r om a n l o r sq ue l e hé r os di t vo ul o i r re st e r se ul , c om pt e r s ur so i m ê m e t out e n m ont ra nt l ‟i m a ge né ga t i ve du pè re pr ot e c t e u r.
La m ê m e s ol i t ude que re s se nt a i t We rt he r , un se nt i m e nt d e
m a l a i se vé c u à l ‟é ga rd de soi e t su rt out à l ‟é ga r d de s a ut re s. 465
T out un c h a m p l e xi c a l e xpl i q ue l a so uf fra nc e d u pe rs on na ge :
M e s pa r ol e s a m è re s, di st ra i t , i na t t e nt i f, e n nu yé , dé si nt é r e s sé , j e
s o uf fra i s ,
« je
ne
c onc e va i s
ri e n
à
la
d oul e ur
vi ol e nt e ,
i nd om p t a bl e , q ui dé c h i ra i t m o n c œu r », « j e m ‟ a va nc e c om m e un
c ou pa bl e », « j e m ‟a rrê t e , c om m e l e f u gi t i f q ui t o uc he a u so l
p ro t e c t e ur q ui do i t l e ga ra nt i r de l a m o rt »
D e s pa s sa ge s f ort s d é c ri t s qui i l l u st re nt
pa r fa i t e m e nt
la
s o uf fra nc e de s pe r so nna ge s de l a s oc i é t é :
Elle
éta it
très
religieu se,
pa rce
que
la
relig ion condamna it rigou reu semen t so n g en re d e
vie […] elle au rait d ésiré n e recevo ir ch ez elle
qu e d es hommes du rang le p lu s élevé et d e
mœu rs irrép ro chab les, pa rce que les f emmes à
qu i elle f rémissa it d ’être comparée se fo rmen t
d ’ o rd i n a i r e
une
so ciété
résignan t à la p erte d e la
mélang ée,
et,
se
con sid éra tion , n e
ch erch en t dan s leu rs rela tion s que l’amu semen t .
466
E l l é n ore vi va i t e n c o nc u bi na ge a ve c l e c om t e de P *** ;
s i t ua t i on i n t e r di t e pa r l ‟é gl i se qui voi t c e l a c om m e un pé c hé .
465
Supra, p. 44.
466
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 102-103.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
262
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
La
société
c on da m ne
les
faits
et
ge st e s
d ‟E l l é no re
et
d ‟ Ad ol p he :
La sépara tion d ’E lléno re et du co mp te d e
P *** p rodu isit dan s le pub lic un effet qu ’il
n ’ é t a i t p a s d i f f i c i l e d e p r é vo i r . E l l é n o r e p e r d i t
en
un
in stan t
le
f ru it
de
dix
a nn ées
de
d é vo u e m e n t e t d e c o n s t a n c e : o n l a c o n f o n d i t
a vec tou tes les f emmes d e sa cla sse qu i se livren t
san s scrup ule à mille in clina tion s su ccessives.
L ’abandon d e ses enfan ts la f it rega rd er co mme
une
d éna tu rée :
mère
répu ta tio n
et
les
irrép ro chab le
sa tisfa ction
que
l’oub li
de
femmes
d ’un e
rép étèrent
avec
la
vertu
la
essen tielle à leu r sex e s’étendait b ien tôt
tou tes les au tres .
On
vit
sédu cteu r,
fan ta isie
dans
et
sur
467
d ’un
l’ho spita lité
plu s
ma
condu ite
ing ra t,
sa crif ié,
momen tan ée,
qui
pour
le
celle
a va i t
co nten ter
repo s
de
d ’un
vio lé
une
d eux
p ersonn es, do nt il a ura it dû resp ecter l’un e et
m én a g e r l ’ a u t r e .
468
M a i s sa s o uf fra nc e e s t di f fé re nt e d e c e l l e de W e r t he r da n s l a
m e s ure où i l s e l a s se de c e t a m ou r e t c he rc he e n va i n à s‟ e n
d é t o ur ne r . C ont ra i r e m e n t à Goe t h e , C on st a nt c h oi si t u n pe r s on na ge
é goï st e e t é ve i l l é , qu i n ‟a vo ue j a m a i s sa dé fa i t e a u prè s d‟ un e
s oc i é t é q ui c o nda m ne t o ut . Au l i e u de pé ri r p ou r e l l e , i l p ré f è re se
r e t i r e r e t vi vre m a i s l e d e s t i n e n a vo ul u a ut r e m e n t . C ‟e st l ‟hé ro ï ne
467
Benjamin Constant, Adolphe, op.cit., p. 139.
468
Ibid.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
263
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
q ui m o ur ra s ui t e a u x ra va ge s de l ‟a m o ur , du re gre t e t s u rt o ut de l a
t ra hi s on e t d u m e n so n ge .
Be nj a m i n Co n st a n t n ou s e x pl i q ue qu ‟ Ado l p he n ‟a i m a i t q ue
f a i bl e m e n t E l l é n or e e t que c ‟e st d û à u ne fa ut e de se n t i m e nt . Po ur
r e s se m bl e r à We rt h e r , i l a u ra i t fa l l u l ‟a i m e r pa s si on né m e nt a fi n d e
m ou ri r p ou r e l l e , e t n on l e c o nt ra i re .
La m é l a nc ol i e a m ou re u se de Do m i n i q ue e st e xp ri m é e d ‟u ne
f a ç o n pl u s o u m oi n s i m pl i c i t e . E l l e e st d ouc e , e l l e e st t o ut à fa i t
c ont ra i re à c e l l e de W e rt he r e t d ‟ Ad ol p he q ui re pré se nt e nt pa r
l e ur s so uf fr a nc e s une m é l a nc ol i e noi re c ‟ e s t -à - di re u ne t ri st e s se
q ui e n ge n dre une fi n d ra m a t i qu e . D a n s l e ro m a n de Fr o m e nt i n, l a
f i n e s t pl ut ôt r é u s si e , e l l e e x pri m e de l a r a i so n e t de l a s a ge s se .
N o u s a s si st o n s à u n c he m i ne m e nt pl u t ôt i n ve r se de c e l ui de s de ux
a ut re s a ut e ur s : d u m a l he ur a u b o nhe ur pui s que D om i ni q ue fi n i t
p a r se m a r i e r e t f on de r u ne fa m i l l e u ni e . Dom i ni que ne vo ul a i t à
a uc u n m om e nt ê t re m é l a nc ol i q ue ; i l l e di t da n s un de s pa s sa ge s :
J ’a i fa it l’impo ssib le po ur n ’être po int un
mélan co liqu e, car rien n ’est p lu s ridicu le à tou t
âg e et su rtou t au mien, ma is il y a da ns l’esp rit
d e certa in s hommes j e n e sa is qu elle b rume
élégiaq ue.
469
Q ue si gni fi e c e t t e ph ra se ? Si no n q ue D om i ni q ue fa i t t out
p o ur
se
s oi gne r
mais
en
va i n .
Fr o m e n t i n
n ou s
p ré se nt e
un
p e r so nn a ge é n i gm a t i q ue q ui no u s fa i t c roi re q u‟i l e st h e u re u x da ns
s o n m é na ge .
469
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit., p. 15.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
264
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
C e l a va ê t re e x pl i qué a u t e rm e du d e r ni e r c ha pi t re e n ra pp ort
a ve c l a m ora l i t é de l ‟ œu vr e . N o u s a vo n s c om p ri s a prè s n ot r e
l e c t u re q ue l e t e xt e de Do mi ni q ue a va n c e de ux m ora l i t é s, l ‟ une
r é f ut a n t l ‟a u t re .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
265
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
3 . M al ai se e t mé l a nc ol i e i n tr os pe c ti ve c he z F r ome n t i n :
Le m a l du si è c l e e st u n se nt i m e nt q ui e x pl i q ue l ‟â m e de s
a ut e u r s r om a n t i q ue s d u dé but du X IX e si è c l e m a i s Fr o m e n t i n e st - i l
c onc e rn é pa r c e ro m a nt i s m e à t o na l i t é s om b re ?
Fr o m e nt i n é c ri t s on œ u vre à une é p oq ue o ù l e m a l d u si è c l e
n ‟a pl u s d‟é c ho , m a i s e n pa rc ou ra nt s on œ u vre , on ne pe u t
s ‟e m pê c he r de pe ns e r q u‟i l e st m a l a u po i nt . Le t e xt e ré pa nd un e
c e rt a i ne m é l a nc ol i e dé j à p ré se nt e c he z Go e t he e t C on st a nt . Ce s
t e xt e s se s i t ue nt a u c e nt re d ‟u n m a l a i se e xi st e n t i e l qu i c a ra c t é ri se
l e ra p po rt d e s pe rs on na ge s. Dom i ni q ue e st un m é l a nc ol i que é ga ré
d a n s se s s ou ve n i r s. W e r t he r e st u n m é l a n c ol i qu e q ui é c h oue da ns
l ‟a m o ur e t q ui n ‟a r ri ve pa s à se pre nd re e n c ha r ge . Ad ol p he se
l a s se de s on a m o ur p ou r E l l é n ore , i l s e r é f u gi e da n s l a m é l a nc o l i e
a fi n d‟i gn or e r se s p ro pr e s se nt i m e nt s .
Not re o bj e c t i f e st de
m ont re r da ns c e c h a pi t re l a m a ni è re d on t s‟e xp ri m e l a m é l a nc ol i e
d a n s l ‟ œu vre de Fr o m e nt i n e t c e q u‟ e l l e a de s pé c i fi que pa r ra pp or t
à l a m é l a nc ol i e r om a nt i que de l a p re m i è re m oi t i é d u X IXe si è c l e
c ‟e st -à - d i re a u m a l d u si è c l e . C om m e nt l a n ot i on de m é l a n c ol i e
s ‟a c c om od e -t - e l l e du ré c i t de so u ve ni r de Fr o m e nt i n ? C om m e n t
p a r vi e n t -e l l e à l e pe rt ur be r ? E n f a i t , no n s e ul e m e nt l a m é l a nc ol i e
m od ul e l e ré c i t , m a i s e l l e pe r m e t a u s si de l e fa i re a va nc e r da n s s on
e ns e m bl e . Ai n si , da n s l e s t r oi s œ u vre s , un e c e rt a i ne d yn a m i que
s ‟ or ga n i s e a ut ou r de s t hè m e s m é l a nc ol i e / pe ur / é c he c . Ma i s e n qu oi
c on si st e j u st e m e n t l a m é l a nc ol i e ?
.
Fr o m e nt i n n ou s of fre un pa no ra m a du m a l de vi vre , de l a
d o ul e u r q ui c or re sp on de nt pa r c on sé qu e nt à de s t e r m e s t rè s p roc he s
c om m e : p e i ne , dé c e pt i on , re fu s, a m ou r i m po s si bl e . Il ne s ‟a gi t
n ul l e m e nt d‟ un e m é l a nc ol i e r om a nt i q ue ;
m a i s p l ut ôt a m ou re u se
d ‟i n spi ra t i on r om a n e s qu e e t l i t t é ra i re .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
266
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
La p r e m i è r e m a n i fe st a t i o n de l a m é l a nc ol i e s ‟a n no nc e dè s l e
c ha pi t re 3 :
Toutes
ces
co mp lica tion s
de
diverses
ex isten ces si pa rfa itemen t étrang ères à la mienn e
me
semb la ien t
imag ina ire
p én é t r e r .
où
appa rten ir
je
n ’ a va i s
à
une
nulle
so ciété
en vie
de
470
D o m i ni que e st m é l a nc ol i que , i l se se nt i s ol é da n s une s oc i é t é
q u‟ i l n om m e i m a gi n a i re . Il se se n t é t ra n ge r à l a n ou ve l l e vi e qu ‟i l
m è ne e n de ho rs d e sa s oc i é t é qu i e st l a c a m p a gne e t V i l l e ne u ve .
D o m i ni que s ‟a n go i s se à l ‟i dé e d e vi vre da ns un m o nde où t ou t
s ‟ e nt re m ê l e : l e m é c a ni sm e c o nfu s de s s e nt i m e nt s , l e c o nfl i t de s
i nt é r ê t s, de s a m b i t i o n s, de s vi c e s. 471
E n d e h or s de l a c a m pa gne , D om i ni q ue e st u n é t ra n ge r é ga ré ,
l a vi l l e ne l ‟i n s pi re pa s e t c e l a s e re fl è t e da n s l a de sc ri pt i on de
P a r i s : « Le pay s é tai t pl at , pâ l e , f a de e t mou i l l é » 472.
La
vi l l e
de
Pa ri s
s ym b ol i se
p o ur
Dom i ni que
la
vi e
a ri st oc ra t i qu e . Le m o t pl a t e m pl o yé i c i l a i s se e nt e nd re que P a ri s
e st u n pa ys s a ns grâ c e e t sa ns gra nde a m bi t i on . Fr o m e nt i n, pa r c e s
p ro po s , se m bl e vo ul oi r n ou s m o nt re r u ne de s ré a l i t é s c a c hé s de s on
é c ri t ure : s o n i n di ffé re nc e à l ‟é po q ue e t s u rt o ut à l ‟a r i s t oc ra t i e . La
c a m pa gne s ym bol i s e do nc po ur Fr om e nt i n l a na t u re , l e s se nt i m e nt s
e t P a ri s s ym b ol i se l e m on de a r i st oc ra t e , c ‟e st -à -d i re l e m on de
r é a l i st e . On voi t dé j à l e p ou rq uo i de c e t t e é c ri t ure rom a ne sq ue e t
470
Fromentin Eugène, Dominique, Booking International, Paris, 1994, p. 59- 60.
471
Ibid., p. 60.
472
Ibid., p. 66.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
267
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
l e s pe nc ha nt s de l ‟a u t e u r po ur l e r om a n t i sm e . So n pe rs on na ge
l ‟a voue d a n s un d e s p a s sa ge s :
L e recu eillemen t qui d escenda it alo rs su r
les T remb les était in exp rimab le ; p endan t qua tre
m o i s d ’ h i v e r , j ’ a m a s s a i s d a n s c e l i e u o ù j e vo u s
pa rle, je cond en sa is, je con cen tra is, je fo rçais à
n e p lu s jama is s’échapp er, ce mond e a ilé, sub til,
d e visio ns et d ’od eu rs, d e b ru its et d ’imag es qui
m ’ a va i t f a i t v i v r e p e n d a n t l e s h u i t a u t r e s m o i s
d e l ’ a n n é e d ’ u n e vi e s i a c t i v e e t q u i r e s s e m b l a i t
si b ien à d es rêves .
473
Au r e ga rd de c e s e xe m pl e s , l e c o n st a t que no us po u von s
a va nc e r , c ‟e st que Fr o m e nt i n u t i l i se l a m é l a nc ol i e po ur e xp ri m e r
n o n pa s se s se nt i m e n t s m a i s s ur t o ut po ur dé voi l e r s on é c ri t u re . La
t ri st e s se de Dom i ni que n ou s a ré vé l é u ne pa rt i e d e l ‟é c ri t u re
f ro m e nt i e n ne .
M a i s a u s si u ne ré a l i t é de r r i è re l a que l l e se c a c he n t
l e s pl a i s i r s de l ‟a ut e ur .
D o m i ni que
re s se n t
t o uj o ur s
ce
se nt i m e nt
de
m é l a nc ol i e
s u rt out e n vi l l e , i l se voi t a gi t é , m a l he ure ux , une so rt e d ‟e sp ri t pl i é
e n de u x c om m e u n fa ki r a t t ri st é q ui s‟ e xa m i ne 474. D o m i ni qu e ne
c e s se d e s e j u ge r e t de s‟a ut o c ri t i que r. Il n ‟e st p a s sa t i s fa i t de sa
d e s t i né e . De ni s Di d e r ot
j u st i fi e n o s pr op o s qua nd i l pa rl e de l a
m é l a nc ol i e c o m m e :
S entiment hab itu el d e no tre imp erf ection.
Elle
est
opposée
à
la
gaieté
qui
na ît
du
con ten temen t d e nou s -même : elle est le p lu s
473
Fromentin Eugène, Dominique, op. cit., p. 58.
474
Ibid., p. 77.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
268
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
sou ven t l’eff et d e la fa iblesse de l’âme et d es
o rg a n e s : e l l e l ’ e s t a u s s i d e s i d é e s d ’ u n e c e r t a i n e
p e rf e c t i o n , q u ’ o n n e t r o u ve n i e n s o i , n i d a n s l e s
au tres, n i dan s les o bjets d e ses pla isirs .
475
D o m i ni que e st l oi n d‟ ê t re sa t i s fa i t d e sa vi e e t s urt ou t de c e
q u‟ i l e st . Sa t ri st e s se s‟ a c c e n t ue à c ha q ue foi s qu‟ i l é voq ue se s
s o u ve ni rs :« P ui s j’ e n te n di s s on n e r l e s vê pr e s , e t c e br u i t de
c l oc he s, ac c ompa g n é de mi l l e s ou v e ni r s, m’ a t tr i st a, c omme u n
r a ppe l à de s c on tr ai n te s sé vè r e s » 476 .
T out un pa n de s ou ve ni r s re fa i t s u rf a c e , t o ut e s l e s re l a t i on s
e nt re l ui , l e s ê t re s e t l e s pa ys a ge s re vi e n ne nt po ur re no ue r l a
m é m oi re e t fa i r e re s ur gi r l a d oul e ur e t l a m é l a nc ol i e . A pa rt i r du
c ha pi t re V I, D om i ni q ue re s se n t d e l a m é l a nc ol i e e n ve r s sa b i e n a i m é e . Ce t t e s ou ff ra nc e de l ‟a m o ur s e vo i t bi e n c he z Fr o m e nt i n
m a i s a us si c he z Go e t he e t Co n st a n t . Ce t t e m é l a nc ol i e a m o ure us e se
p a rt a ge da n s l e s t roi s t e xt e s. Do m i n i q ue e st m é l a nc ol i que p a rc e
q u‟ i l é pr ou ve un se nt i m e nt qu ‟i l i gn ore e t qu ‟i l ne p e ut dé fi n i r. S a
b i e n - a i m é e e s t pr om i se à que l qu‟ un d ‟a ut re : « Je sa n gl ota i s da n s
u n é t at de dou l e ur à f ai r e pi t i é , me t or da n t l e s ma i n s e t
r é pé ta n t : M a de l e i ne e st pe r du e , e t je l ’a i me ! » 477
C e t t e d ou l e u r s e pr op a ge de pl us e n pl u s , i l dé c o u vre e n fi n
s e s se nt i m e n t s m a i s ne ve u t po i n t l ‟a dm e t t re . La m é l a nc ol i e à c e
Denis Diderot, Œuvres complètes sur les éditions originales comprenant Tome Seizième,
Encyclopédie Loi publiées par Jules Assénat, Paris, Garnier Frères, 1876, p. 114.
475
476
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit. ,p. 79.
477
Ibid., p. 106.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
269
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
s t a de se c ha n ge e n u n i s ol e m e nt e t e n un c ha gr i n : « J ’e n a vai s
f i ni ave c l e s j ou r s he ur e u x » 478 .
Fé r u d e Ma de l e i ne , Dom i ni que so uf fr e de l a voi r l oi n de l ui ,
m ê m e e n p ré se nc e d ‟a ut re s ge ns : « Je ma u di s s ai s c e u x qu i me
di s pu t a i e nt sa pr é se nc e , e t j e me dé s e s pé r ai s » 479.
La m é l a nc ol i e r on ge l e c œ ur de D o m i ni que m a i s é ga l e m e nt l e
c œu r de Ma de l e i ne , e l l e se se nt r e s po n sa b l e e t e l l e ve ut l e gué ri r
d e c e m a l . E n fa i t , l a m é l a nc ol i e i c i e st pa rt a gé e . Dom i ni que e t
M a d e l e i ne s ou ff re n t m ut ue l l e m e n t . E l l e se se n t c om m e pi é gé e pa r
s o n a m our e t se s a ve u x. Ma i s e n ré a l i t é , M a de l e i ne e st une fe m m e
q ui se dé si re e t qui a i m e se fa i re d é si r e r . E l l e e st a m o ure u se de l u i
m a i s ne ve ut po i nt l ‟a dm e t t re . E l l e l e ve ut a u prè s d‟e l l e pa r pu r
é goï sm e . E l l e ve ut ê t re a i m é e e t c hé ri e sa n s a voi r à fa i r e d u m a l à
s o n m a ri , ni à so n a m a n t .
Cette
m é l a nc ol i e
q ui
é t re i nd
D om i ni que
et
Ma de l e i ne
r e s se m bl e bi e n à c e l l e de We rt he r e t d ‟ Ad ol p he : l e dé se sp oi r
d ‟u ne p e r so nn e qu i se re t r ou v e se ul e , pri vé e de l ‟ê t re a i m é e , sa ns
l a que l l e l a vi e de vi e nt vi de e t dé n ué e de t out s e n s. C‟ e s t l e c a s de
W e rt h e r q ui a i m e Cha rl ot t e a ve c d é s e s po i r :
Tu
connais
mon
Wa hlha im,
j’y
suis
en tièrement établi ; d e là je n’ai qu ’un e d emi lieue ju squ ’à Cha rlo tte. Là je me sens moi même, je jou is de tou te la f élicité qu i a été
donn ée à l’ho mme.
480
478
Eugène Fromentin, Dominique, op. cit. , p. 161.
479
Ibid., p. 167.
480
Goethe, les souffrances du jeune Werther, op. cit., ,p. 68.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
270
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Ce
p a s sa ge
C ha rl ot t e ,
mais
m o nt re
so n
bi e n
bo nhe ur
l ‟a m ou r
va
vi t e
q ue
se
po rt e
W e rt he r
t ra n sf orm e r
en
à
u ne
m é l a nc ol i e : « P our qu oi f a u t - i l qu e c e qu i f ai t l a fé l i c i té de
l ’ h omme de vi e n ne a u s si l a s our c e de s on ma l he ur ? » 481
Le r é c i t e st a i ns i c on st rui t , du bo n he u r e t d u m a l he ur a u s si ;
c om m e di t Al a i n de La t t re , i l n ‟ y a p a s d‟a m ou r he ure ux . 482Ce
s c h é m a m a udi t se voi t é ga l e m e nt c he z C on st a nt m a i s c ‟e st pl ut ôt
E l l é n or e qui s ou ff re d a va nt a ge .M a l gré l ‟a m ou r a r de n t q ue l l e vou e
à Ad ol phe , e l l e se re n d c om pt e d e j o ur e n j o ur qu ‟i l l a dé l a i s se .
P o ur t a nt , e l l e s ‟e st t o uj o ur s s a c ri f i é e po ur l ui .
N o u s s om m e s c o nf ro nt é s à un e fe m m e qui se l a i s se a b a t t re à
c a u se de l a do ul e ur q u‟e l l e é pr ou ve . E l l e se se nt h um i l i é e , e l l e a
q ui t t é so n m a ri p ou r s ‟e n c ha î ne r à s on a m a nt :
J e souffre d éjà suffisammen t pa r l’a rid ité d e
vo s man ières et la séch eresse d e no s rappo rts, je
s u b i s s e s s o u f f r a n c e s q u e vo u s m ’ i n f l i g e z ; j e n e
v e u x p a s e n b r a v e r d e vo l o n t a i r e s .
483
Ad o l phe , l u i a u s si , n ‟a p u s‟ e m pê c he r d‟ a f fi c he r so n m a l a i se
p ro fo nd q ui l e pa ra l ys a i t t o ut a u l on g d u ré c i t . E l l é no re l e fa i sa i t
s o uf fri r a ut a nt q u‟e l l e so uf fr a i t de s e s a c t e s .
La m é l a nc o l i e e st pe ut - ê t re l a c ho se l a pl u s pa rt a gé e da n s
c e s ré c i t s m a i s e x pri m é e de m a n i è re s di ve r se s e t à de s é p oq ue s
bien
di st a n t e s .
Le
récit
de
Go e t he
e st
dra m a t i q ue ,
481
Goethe, les souffrances du jeune Werther, op. cit., p. 99.
482
Alain de Lattre, les personnages proustiens, Paris, Gallimard, 1984, p. 67.
c ‟e st
le
483
Benjamin Constant, Adolphe, Anecdotes trouvés dans les papiers s d‟un inconnu, op. , cit.
1995, p . 160.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
271
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
p e r so nn a ge pri nc i pa l q ui s‟a ut od é t r ui t . S on s ui c i de s‟i n sc ri t da n s
u ne l o gi qu e m é l a nc ol i q ue , c ‟e st l a c ol l i s i o n d u s uj e t é pr i s de
l ‟o bj e t a d or é qui l ‟a t t i re , e t l a c h o se a b out i t à un c h oc si vi ol e nt ,
s i fa t a l , a t t e n du m a i s i m p ré vu a u s si , qui fi ni t pa r dé sa gré ge r
l ‟a t t e nt e po ur l a que l l e o n a t a nt a sp i ré . La m é l a nc ol i e de We rt he r
e st t rè s si gn i fi c a t i ve , e l l e re st e l e fa i t d ‟u n c a ra c t è re si n gul i e r : l e s
m ot s « s o l i t u de , se u l », i nc e s sa m m e nt re pri s da ns l e s pa ge s du
r om a n, so nt l a m a rq ue di st i nc t i ve d u hé r o s, se ul d e so n e s pè c e . Il
s ‟a gi t d onc d ‟u n ê t re m a l c ha nc e u x qui n ‟a pu a voi r l ‟a ut re m oi t i é .
D e m ê m e , n ou s a vo n s c on st a t é un e c o n fr ont a t i o n i nt e r t e xt ue l l e de
l a so l i t u de de We rt he r a ve c c e l l e d‟ Ad ol phe e t l ‟i n c i pi t de l a
P re m i è r e P ro m e na de de s Rê ve ri e s . Il se m bl e bi e n q ue l e R e né de
C ha t e a u bri a nd e t l ‟ A d ol p he de Co n st a nt on t l a m ê m e a ffi ni t é a ve c
l a m é l a nc ol i e , i l s ra c hè t e nt c e s e n t i m e nt c ou pa bl e e n pu ni s sa nt
l e ur s hé r os . Pa r c on t re ,
c he z Go e t he , l e hé ro s e st un ê t re f ort ,
a ut o nom e , q ui f a i t fa c e à l a s oc i é t é . La m é l a nc ol i e d ‟ Ad ol p he e st
e xp ri m é e
d ‟u ne
a u t re
f a ç o n.
Son
dé se sp oi r
et
sa
t ri st e ss e
d e vi e nn e nt pe t i t à pe t i t j ubi l a t oi re s . N ou s a von s l e s e nt i m e nt
q u‟ Ad ol ph e re s se nt une vo l u pt é da n s l a m é l a nc ol i e , q u‟ i l e s t
h e u re u x d‟ê t re t ri st e , Bé a t ri c e Di d i e r di t à c e pr op o s :
La vérité, c’est qu e le h éro s n e p eu t se
d éta ch er
souff ran ce
de
de
ce
sa
fascinan t
ch ère
specta cle
vict ime.
Ce
de
la
qui
ne
l’emp êch e pas d ’en souffrir et très sin cèremen t.
En so uffran t d ’elle, il en jou it davan tag e .
484
Il no u s se m bl e q ue l a m é l a nc ol i e q ui c a ra c t é ri se Ad ol p he do i t
ê t re m i se e n re l a t i o n a ve c l e s c i rc on st a nc e s da n s l a que l l e l ‟ œ u vr e a
é t é é c ri t e : l e pè re q ui s‟ op po se à l a l i a i so n d e s on fi l s, l e pè re
484
B Didier, « Adolphe ou le double plaisir », Europe, n° 467, 1968, p, 83.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
272
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
o b st a c l e c om m e o n l e voi t da n s l e s rom a n s se n t i m e nt a u x d e l a fi n
d u X V IIIe si è c l e o ù, pè r e p rot e c t e u r
de l a l oi m o ra l e e t d e
l ‟i n st i t ut i o n fa m i l i a l e . C on st a nt e xp os e à t r a ve r s l a m é l a nc ol i e de
s o n pe r s on na ge u ne d e s ré a l i t é s d e l a vi e : l a m i sè r e d u c œu r
h um a i n. Da n s l e s Ré fl e xi o n s s ur l a t ra gé di e , i l di t e n 1 82 9 qu e
l ‟é c r i va i n m e t l ‟h om m e da n s « de s si t ua ti on s où i l n ’e st pa s , t ou t
e n ve i l l a n t à c e qu e c e s si t ua ti on s ti e n ne nt par qu e l qu e c ô té à
c e l l e où i l pe ut se tr ou ve r » 485.
485
Alfred Roulin, œuvres de Benjamin Constant, Gallimard, Bibliothèque de la pléiade, 1957, p.
945.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
273
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Chapitre trois
Personnages et moralité dans le
roman werthérien
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
274
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
L‟ e m p l oi de s pe rs on na ge s pe ut se r vi r à e x pl i que r l e t e x t e e n
q ue st i on . C he z Fr o m e nt i n, l ‟e m pl oi d e s pe rs on na ge s e st t rè s ri c he
e t r e p ré se nt e e n pa rt i e l e c a ra c t è re e t l a de st i né e du hé ro s . Mê m e si
Ar i s t ot e dé c l a re : « l e pe r s on n ag e n ’e st pa s l ’ é l é me n t l e pl us
i mpor t a nt du r é c i t »
486
, n o s ro m a n s n ou s pe rm e t t e nt de dé m ont re r
l e c o nt ra i re .
1 . Le s pe r s on n a ge s :
D a n s n ot re c or pu s , l e s hé r os j ou e nt u n rô l e i m p ort a nt a i n si
q ue l e s hé r oï n e s qu i , à l e ur t o ur , c ha n ge nt l e c o ur s du r é c i t .
C ha rl ot t e e n t a n t que pe r s on na ge é vol ue so u s un m a s que de
s é d uc t ri c e , e l l e s ‟o ff re à We rt he r m a i s l e p ré vi e n t : « A l be r t e s t
u n g al a nt h omme a u qu e l je su i s pou r a i n s i di r e pr o mi s e » 487.
Elle
p ro vo que
le
dé si r
de
l ‟a ut re
sa ns
se
s ouc i e r
de s
c on sé que nc e s ; e l l e j o ue a u ss i l e r ôl e de l a na ï ve l or s qu ‟e l l e
p ro po se
un
jeu
a p rè s
sa
da ns e
a ve c
W e rt he r.
Ses
ye u x
se
r e m pl i s se nt d e l a rm e s e t We rt he r e n p ro fi t e p ou r b a i s e r se s m a i n s
e n l e m o ui l l a nt l ui a u s si de l a rm e s . E s t -e l l e na ï ve o u i n noc e nt e ?
L‟ e s t -e l l e pl us q ue We rt he r ?
Il s e m bl e qu e C ha rl ot t e s oi t u ne s é d uc t ri c e ; e l l e ne se so uc i e
gu è re de s se nt i m e nt s de W e rt he r, i l se m b l e a u s si qu ‟i l s pa rt a ge nt
l e s m ê m e s a ff i ni t é s : « e l l e pos a s a ma i n s u r l a mi e n ne , e t di t :
K l ops t oc k 488 » 489 .
Go e t he no u s dé voi l e a u c o ur s du ré c i t u ne a u t re fa c e t t e d u
p e r so nn a ge , u n ê t re qu i ve ut oc c u pe r so n t e m p s, u n ê t re c ha rm é pa r
486
Aristote, Poétique, Paris, Les Belles Lettres, trad. de J.Hardy, 1932, 1450a-b.
487
Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p . 65.
488
Auteur d‟un poème épique Le Messie par lequel les Allemands ont été influencés.
489
Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 67.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
275
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
la
be a ut é
de s f e m m e s, e t c e l a
se
c o nfi rm e l or s que
W e rt he r
r e nc ont re Fr é dé ri que , l a fi l l e d ‟un vi e i l l a rd , a m i e de C ha rl ot t e :
J e d o i s a vo u e r q u ’ e l l e n e m e d é p l u t p a s .
C ’ e s t u n e p e t i t e b r u n e , v i ve e t b i e n f a i t e , q u i
f e ra i t
passer
ag réab lemen t
le
temps
à
la
c a m p a g n e . 490
Il é p ro u ve m ê m e de s r a nc une s e n ve rs s on p ré t e n da nt , Al be r t
q u‟ i l vo i t c om m e un h om m e fr oi d e t qui ne m é ri t e poi nt sa
f i a nc é e :
Ho mme de bon ton, ma is très froid…rien n e
m e f a i t t a n t d e p e i n e q u e d e vo i r l e s h o m m e s s e
t o u rm e n t e r m u t u e l l e m e n t , m a i s j e s o u f f r e s u r t o u t
quand d es jeun es g en s à la fleu r d e l’âg e, au
mo ment même où ils son t les p lu s su scep tib les d e
s’ou vrir à toutes les jo ies, gâ ten t pa r d es so ttises
le p eu d e b eaux jou rs qu i leu r son t réservés et
s’ap erçoiven t
trop
qu ’ils en on t fa it.
ta rd
de
l’irrépa rab le a bu s
491
Il j o ue a u j e u d e l a sé d uc t i on ; n o us a vo n s l ‟i m p re ss i o n qu ‟i l
t ro u ve u n vi l a i n pl a i si r à l e fa i re :
P endan t
la
p romenad e
que
nous
f îmes,
F r éd é r i q u e s ’ é t a n t a t t a c h é e à C h a r l o t t e , e t s e
t r o u va n t a u s s i q u e l q u e f o i s s e u l e a v e c m o i , l e
visag e d e M.S chmid ts, d éjà b run na tu rellement se
cou vrit d’u ne tein te somb re, qu ’il était temp s qu e
490
Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 73.
491
Ibid., p. 74.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
276
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Cha rlo tte me tirâ t pa r le b ra s et me fît sig ne
d ’ ê t r e m o i n s g a l a n t a u p r è s d e F r é d é r i q u e . 492
S e s r ôl e s s ont m ul t i pl e s, i l do nn e m ê m e de s l e ç on s su r « l a
m a u va i s e hum e ur ». Il n e c e s se d‟ e x po se r se s i dé e s p ui sq ue t ou t l e
m on de l e su i t .
C ha rl ot t e e t We rt h e r so nt for c é m e nt re sp on sa bl e s de l e u rs
a c t e s , n ou s pe n s on s q u‟i l fa ut é vi t e r de p a rl e r de na ï ve t é e t
d ‟i nn oc e n c e de s pe r so nna ge s pa rc e qu e We rt he r e st c on sc i e n t de s
c on sé que nc e s de se s a c t e s .
Ad o l phe pa r a î t à pr e m i è re vue r e s se m bl e r à W e r t he r, i l
s ‟a c q ui t t e du m ê m e rôl e , à sa vo i r a t t i re r l ‟a t t e nt i on e t s é d ui re
l ‟a ut re . Ma i s s on c a ra c t è re e st t ot a l e m e n t d i f fé re nt ; c e l a e st pe r ç u
d a n s l a c om po si t i o n d e l ‟ œ u vre e l l e - m ê m e . Co n st a n t , c on t ra i re m e n t
à Go e t h e , c hoi si t de t ra va i l l e r da n s s on ré c i t l e c a ra c t è re du hé r o s.
T out l e t e x t e re po se s ur l ‟é vol ut i o n m a l he ure u se d ‟u n c œu r c o nq ui s
p a r l a c ul pa b i l i t é , l ‟a ve u gl e m e nt e t l a di st ra c t i on .
Ad o l phe e st u n t i m i de , u n hom m e a gi t é e t sol i t a i r e , q ui
n ‟a i m e pa s t ro p l e s f ré q ue nt a t i ons :
J e m’a cco utu ma i à renf ermer en moi -même
t o u t c e q u e j ’ é p r o u va i s , à n e f o r m e r q u e d e s
p lan s so litaires, à n e co mp ter que su r mo i pou r
leu r ex écu tion, à con sid érer les a vis, l’ in térêt,
l’a ssistan ce
et
ju squ ’à
la
seu le
p résen ce
au tres comme un e g ên e et un o bsta cle.
492
Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 74.
493
Benjamin Constant, Adolphe, op. cit., p. 88.
des
493
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
277
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
C e rt e s , i l f ré q ue nt e m oi n s de ge n s, c e q ui e xpl i que s on
a t t a c he m e nt à E l l é no re . Il e st a us s i pe s si m i s t e q ue We rt he r , i l s
s o nt t ou s de ux de s pe r s on na ge s t ra gi qu e s . Il s p e n se nt t ou s de u x à
l a m ort e t à l ‟i so l e m e n t . Ap rè s l ‟ é c he c , i l s vi ve nt da ns l ‟a ut re
m on de , u n uni ve rs c onç u à l e ur i m a ge .
C e qu i di st i n gue c e s de ux h é r o s e st l e dé ro ul e m e nt de
l ‟hi st oi r e , l ‟ a m o ur e n que st i o n vi e nt pe rt u rbe r l e ré c i t a i n si q ue l e s
p e r so nn a ge s . Ce rt a i n s pré fè re nt vi vr e l ‟a m ou r j u sq u‟à l ‟i nf i ni t e l
W e rt h e r , d‟a ut re s s ou ha i t e nt a i m e r s a n s t r op y r é fl é c hi r ou p e u t ê t re l e pe r s on na ge e n que st i o n é t a i t t ro p j e u ne po ur y p e n se r
l on gue m e nt .
L‟ a m o ur se m a ni fe st e c he z Goe t he c o m m e u ne pa s si on , u n
p l a i si r , u n c ul t e à re s pe c t e r, à pr é s e r ve r . L‟ a u t e u r a opt é po ur l e
s u i c i de d u hé r o s a fi n de n ou s m on t re r l e de gr é d ‟a t t a c he m e nt e t de
r e s pe c t d u pe r so nna ge e n ve r s sa bi e n - a i m é e . Pa r c o nt re , c he z
C o ns t a nt , l ‟ a m o ur de vi e nt une dé t re ss e pl u s q u‟ un p l a i si r . Ad ol p he
a l e s i dé e s c o nfu se s : « J e se nt ai s qu e n ou s n e pou v i on s ê tr e u ni s
pou r t ou j ou r s , e t qu e c ’é tai t u n de v oi r s ac r é pou r moi de
r e s pe c te r s on r e pos » 494 .
E t i l se re n d c om pt e qu ‟i l ne t i e nt pl u s se s p rom e s se s :
Il me p rena it un e f ièvre d e remo rd s qu i
redoub la it à chaqu e minu te, et qui enfin d evena it
i r r é s i s t i b l e ; j e vo l a i s v e r s e l l e , j e m e f a i s a i s u n e
f ête d e la con so ler, d e l’apa iser .
494
Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 129.
495
Ibid., p. 130.
495
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
278
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Il se m e nt sa n s c e s se a fi n d ‟a p a i s e r un c œu r é pri s de re gre t s.
Il c o n si dè re l e gâ c h i s da n s l e q ue l se c on su m e
s a j e u ne s se a u prè s
d ‟u ne pe r s on ne q u‟ i l n ‟a i m e pl u s . Pe u t -on di r e q u‟ Ad ol phe e st
i nn oc e n t ? Qu ‟e n e st -i l a l or s d ‟E l l é no re ?
P o ur e xpl i qu e r c e t t e i nt e rro ga t i on , re ve n on s a u x c o n ve r sa t i on s
d ‟ Ad ol p he a ve c l e c om pt e de T ** *, u n a m i de s on pè re qu i ne
c e s se de l e ra ppe l e r à l ‟o rd re , i l d é c l a re a i n si :
Quoi
!me d is-je , je n e puis passer un jou r
l i b re ! j e n e p u i s r e s p i r e r u n e h e u r e e n p a i x ! e l l e
me pou rsu it pa rtou t, comme un escla ve qu ’on
do it ramen er à ses pied s.
Ou i, m’écriai -je, je le p rends, l’engag emen t
d e ro m p r e a v e c E l l é n o r e , j e l e r e m p l i r a i d a n s
tro is jou rs, j’o sera i le lu i d éclarer moi -même ;
v o u s p o u v e z d ’ a va n c e e n i n s t r u i r e m o n p è r e . 496
E l l é n ore e n re ç oi t l e c o up fa t a l , Ado l p he e s t c o upa bl e e t
i nn oc e n t à l a foi s . Vu sa vi e m a nq ué e , so n c a r a c t è r e e t son
e nt o ura ge , n ou s p ou vo ns di re qu‟ i l e st i n noc e nt pa rc e qu ‟i l e st un
ê t re s ol i t a i re , i nc om p ri s e t c o up a bl e à l a f oi s pa rc e q u‟i l sé d ui t
E l l é n ore , i l l ui a p ro m i s une vi e m e i l l e u re a l or s q u‟e l l e e n a va i t
u ne st a bl e e t i l l ‟a pl on gé e da n s u ne vi e pl u s a gi t é e e t pl us ri sq ué e .
Il l ‟a ffi rm e da n s u n de s pa s sa ge s : « l e s r e pr oc he s d’ El l é n or e
m’ a v a i e nt pe r su a dé qu e j ’é t ai s c ou pa bl e » 497.
496
Goethe, Les souffrances du jeune Werther, op.cit., p. 195.
497
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 180.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
279
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
E l l é n ore e st l a vi c t i m e de c e t a m ou r, e l l e o c c u pe l a pl a c e de
W e rt h e r c he z Go e t he , e l l e e s t p rê t e à m ou ri r p ou r l ‟ a ut re . D u dé b ut
d u ré c i t j u sq u‟à l a fi n, e l l e ne f a i t q u‟a i m e r e t re s pe c t e r c e t t e
u ni on , e l l e m e urt pa r a m our e t de c ha gri n , a ut re m e nt d i t , de
d é s e nc ha n t e m e n t .
W e rt h e r a c hoi si de m e t t re fi n à s a vi e c on t ra i re m e nt à
E l l é n ore q ui m e u rt m a l gré s oi . E l l e m e t fi n à sa vi e pa r l e si l e nc e .
E l l é n ore ne re s se m bl e guè re à C ha rl ot t e , Go e t he a c h oi si de
d é c ri re l e po rt ra i t ph ys i q ue de C ha rl o t t e : « f i l l e ave n a nte , de
t ai l l e moy e n ne , vê t ue d’ u n e s i mpl e r obe bl a nc he , ave c de s
n œ u ds c ou l e ur de r os e pâl e a u br a s e t s ur l a poi t r i ne » 498, a i ns i
q ue so n p ort ra i t m ora l e n m o nt ra nt s a s oc i a bi l i t é e t s on c ôt é t r è s
a ffe c t i f e t t e n dre su rt o ut l o r sq u‟e l l e e st é t a i t a up rè s d e s e nfa nt s.
P a r c o nt re , E l l é n ore e st vue c o m m e u ne fe m m e é l oq ue nt e ,
r e l i gi e u se , j u st e , d ont l e s e xp re ss i on s s ont q ue l q ue f oi s fra pp a nt e s
p a r l a no bl e s se e t l ‟é l é va t i on d e s se nt i m e nt s . 499
C e t t e de sc ri pt i o n n ou s ra ppe l l e l ‟h é r oï ne d‟E u gè ne Fr o m e n t i n ,
q ui ra p pe l on s - l e soi gne l e s de sc r i pt i on s da ns s on ro m a n . Ai n si i l
n o us fa i t l e po rt ra i t ph ys i q ue de l ‟ hé roï ne Ma de l e i ne :
E l l e u s a i t e n c o r e , a u m o m e n t d o n t j e vo u s p a r l e ,
un e série d e rob es tristes, étro ites, mon tan tes,
limées
au
pup itres,
co rsag e
et
f rip ées
par
aux
le
fro ttemen t
genoux
par
des
les
g én u f l e x i o n s s u r l e p a vé d e l a c h a p e l l e . B l a n c h e ,
e l l e a va i t d e s f r o i d e u r s d e t e i n t q u i s e n t a i e n t l a
498
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 59.
499
Ibid., p. 102.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
280
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
vie à l’o mb re et l’ab sen ce to ta le d ’émo tion s, des
yeux qu i s’ou vraien t mal co mme au so rtir du
sommeil, ni g rand e, n i p etite, n i ma ig re, ni
g ra s s e , a v e c u n e t a i l l e i n d é c i s e q u i a va i t b e s o i n
d e s e d é f i n i r e t d e s e f o r m e r . 500
N o u s re m a r qu on s l e s oi n q ue Fr o m e nt i n a p ri s de c e p or t ra i t
d e Ma de l e i ne c o nt r a i re m e nt à Go e t he e t à Be nj a m i n C on st a nt .
D o m i ni que d é c l a re qu ‟i l ne re s s e m bl e poi nt à W e rt he r e t q ue
M a d e l e i ne n ‟e st pa s C ha rl ot t e e t i l a j out e : « j e ne l ui pa r l ai s
poi n t de K l ops t oc k e t j a ma i s ma ma i n n e s e pos a s u r l a si e nn e
a u tr e me n t que c omme u n e ma i n de f r è r e » 501 .
No u s a von s l ‟ i m p re s si o n q ue Fr om e nt i n t e n d à re c t i fi e r so n
h é r os , l e m o di fi e r , l e m o de r ni s e r e t l e re n dr e l e pl u s po si t i f
p o s si b l e . Il ne ve u t poi nt a dm e t t re qu e Do m i ni qu e pui s se ê t re un
W e rt h e r . Il l e di t e t i l l e c on fi rm e da n s se s p ro po s . N‟ ou bl i o n s pa s
a us s i q ue l e ro m a n e s t né da n s un e pé ri ode où l a vi e l ui f ou rn i s sa i t
l e s é l é m e nt s d‟ un r om a n ré a l i st e .
Ce q ui pr oc u re a u ss i u ne c e rt a i n e o ri gi na l i t é du rom a n c ‟ e st l a
p ré se nc e si gni fi c a t i ve de que l que s pe r s on na ge s c om m e l e doc t e ur
q ui j o ue l e rôl e de t é m oi n :
C ’est un a imab le homme, a jouta le do cteu r,
s e u l e m e n t u n p e u s a u va g e , e x c e l l e n t , s i m p l e e t
d i s c r e t , q u i s e r é p a n d b e a u c o u p e n s e r vi c e s , p e u
e n p a r o l e s . 502
500
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 73.
501
Ibid., p. 98.
502
Ibid., p. 20.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
281
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
C e t é m oi gna ge e n ri c hi ss a nt pré c i s e l e s de sc r i pt i on s du hé r o s .
Le n a rra t e u r i n vi t e l e s pe rs on na ge s à t é m oi gn e r ; i l re nd s o n ré c i t
p l u s vi va nt e t pl us ré e l . P ui s, i l va p l u s l oi n e n i nt é gra nt « An d r é »
q u‟ i l di t : « l e p ri nc i pa l p e r so nna ge de s T re m b l e s », i l c i t e a u ssi
l e s l a b ou re u r s e t l e s ge n s de m a i n - d‟ œ u vre qui n ou s ra p pe l l e n t
b i e n l e rom a n ré a l i st e e t se s d e s c ri pt i on s de pe r s on na ge s pa r
e xe m p l e Le P è re Go ri ot de Ba l z a c .
M ê m e l e vi e u x ga rd i e n de m o ut on s «
l e pè re J a c q ue s »
m a rq ue l e t e x t e pa r se s p ro po s e t s e s s ou ve ni r s d‟a ut re f oi s, i l e st l e
f i l c on duc t e ur de D om i n i q ue , l e dé c l i c de s so u ve ni r s. Il e st l e
d é c l e nc he ur du ré c i t d e s ou ve n i rs gr â c e à : « V o u s so u ve ne z - vo u s ,
m on si e ur Dom i ni que ? ». Le na rra t e ur u t i l i se c e pe rs on na ge a fi n de
n o us fa i re pé né t re r l e pa s sé de Do m i n i q ue .
En
i nt é gra nt
ce
pa s sé ,
le
lecteur
re n c o nt re
d ‟a ut re s
p e r so nn a ge s . O n c o m m e n c e p a r s o n a m i d ‟e nfa nc e , O l i vi e r , q ui e s t
u ne f i gure b i za r re e t i m pu de nt e , q ui i nc a r ne l a dé ra i s on . E n fa i t , l e
r é c i t de Do m i ni qu e re po se s ur l ‟o pp o si t i on de s p e r so nna ge s qui
é c l a i re m i e ux l e r om a n e t sa m o ra l i t é : O l i vi e r , vo i x de l a dé ra i son ,
e t Au gu s t i n , q ui gè re bi e n sa vi e e t sa de s t i né e e t q ui e st
un
p e r so nn a ge i m po rt a n t da n s l e ré c i t .
Au b o ut d u ré c i t , Au gu s t i n e st de ve n u u n hom m e pu bl i c
a dm i r é . Da n s t ou t l e t e xt e , i l j ou e l e r ôl e d‟é duc a t e u r. Il e n vo i e à
D o m i ni que d e s i ns t r uc t i on s pa r l e t t re s, o n di ra i t de s o rd on na nc e s :
La vie n ’est facile pou r p ersonn e, ex cep té
pou r ceux qu i l’eff leu rent san s y p én étrer [… ]
S o y e z n a ï f d a n s vo s s e n s a t i o n s [ … ] l a s e n s i b i l i t é
est
un
don
admirab le ;
dans
l’o rd re
des
c r é a t i o n s q u e vo u s d e v e z p r o d u i r e , e l l e p e u t
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
282
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
d even ir
une
ra re
puissan ce,
mais
à
une
cond itio n, c’est qu e n e la retou rn erez pa s con tre
v o u s - m ê m e . 503
Toutes
ses
p re sc r i pt i on s
f ont
vi vr e
le
t e xt e :
gr â c e
à
Au gu s t i n , l e ré c i t p re n d u ne n ouve l l e t ou rn ure , de l a dé r a i so n à l a
r a i so n. Fa c e à c e d i sc o ur s po si t i f se t ro u ve Ol i vi e r, voi x d e l a
m é l a nc ol i e i nc a rna nt l a dé r a i son c o m m e s‟i l re pré se nt a i t l a pa r t
d ‟o m b re d e Dom i ni que . e t c e l ui - c i e s t pl a c é e nt re l e s d e u x ;
d i f fé re nc e
de
l ‟ Ad ol p he
de
Be nj a m i n
Co ns t a nt
qui
à la
restait
é ni gm a t i q ue .
Au d é but d u ré c i t , Do m i ni qu e n ou s ra c on t e sa sé pa r a t i o n a ve c
O l i vi e r : « M on c he r D omi n i qu e , c ’e st bi e n vé r i ta bl e me n t un
504
mor t qu i t ’é c r i t »
. E n fa i t , c e s pr op o s vo nt dé c l e nc h e r l a
c on fe ss i o n e t c e t t e sé pa r a t i o n va s c e l l e r l e s r e t r ou va i l l e s du hé r os
e t de so n pré c e pt e ur .
Au gu s t i n , l ui de vi e nt i rre m pl a ç a bl e , D om i n i q ue l e di t :
J e c o n t i n u a i d e vo i r A u g u s t i n , n o n p a s à m e s
mo ments p erdu s, je le ch ercha is au con traire, et
l e t r o u va i s à m e s o r d r e s c h a q u e f o i s , e t c ’ é t a i t
sou ven t, qu e je me sen ta is un p lus g rand b eso in
d e m e r e t r e m p e r d a n s d e s e a u x p l u s s a i n e s . 505
A c ha qu e fo i s que l e hé ro s t r ou ve l e be soi n de se r e s s ou rc e r,
i l c h e rc he de l ‟a i de a up rè s de so n pr é c e pt e u r e t c ‟e st gr â c e à l u i
q ue se p ro dui t u n dé n oue m e nt p os i t i f ; l a m é l a nc ol i e d e Dom i ni que
503
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 101-102.
504
Ibid., p. 46.
505
Ibid., p. 135.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
283
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
d e vi e nt u ne so rt e de di gre s si o n su r l a que l l e on t ra c e l e c he m i n du
b o nhe ur re t ro u vé .
Le r é c i t s ‟a c hè ve a i n si a ve c c e qu ‟i l f a ut d e ré a l i sm e po ur l ui
d o nne r c on si st a nc e ; D om i ni q ue d é c l a re a u c ha pi t r e X V I :
J e n e mis p lu s les p ieds dan s le mond e, au
mo in s dan s cette pa rtie d e la so ciété où je
r i s q u a i s d e m e f a i r e a p e r c e vo i r e t d e r e n c o n t r e r
des
sou ven irs
qui
m’au ra ien t
ten té.
Je
ne
m ’ en f e r m a i p a s t r o p à l ’ é t r o i t , j ’ y s e r a i s m o r t
d ’étouffement ; ma is je me circonscrivis da ns un
cercle
d ’esp rits
a ctif s,
studieux,
sp éciaux,
ab so rb és, enn emis d e ch imères, qu i faisa it d e la
scien ce, d e l’érud itio n o u d e l’a rt, co mme le
F lo ren tin ing énu qui créa it la p ersp ective, et la
nu it réveillait sa f emme po ur lu i d ire : « Qu elle
d o u c e c h o s e q u e l a p e r s p e c t i v e ! » 506
Ai n s i Dom i ni que e n fi ni t a ve c s o n pa s sé po ur e nt re r da n s l e
m on de « m od e r ne », i l dé c l a re :
Je
rég lai
d ’abo rd
mes
co mp tes
avec
le
p a s s é , … c e b a l a ya g e d e c o n s c i e n c e a c c o m p l i , j e
m ’ o c c u p a i d e s o i n s m o i n s f r i vo l e s . O n f a i s a i t
b ea u c o u p
de
po litiqu e
pa rtou t,
et
p a r t i c u l i è r e m e n t d a n s l e m o n d e o b s e r va t e u r e t
u n p e u c h a g r i n o ù j e v i va i s . 507
506
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 221-222.
507
Ibid., p. 223.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
284
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
U n p e u pl u s l oi n, a u c h a pi t re XV III, i l pré c i se : « D ’ a i l l e ur s ,
i l s ’ agi t de moi , de moi s e u l e t pou r f i n i r ave c l e pr i nc i pal
pe r s on n age du r é c i t , je v ou s di r a i qu e ma vi e c omme n c e » 508 e t
i l d on ne l e de rni e r m ot à Au gu st i n « c ‟é t a i t Au gu s t i n », s on n om
c l ôt u re l e ro m a n . Ol i vi e r ou vre l e ré c i t e t Au gu st i n l e c on c l ut .
508
Ibid., p . 253.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
285
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
2 . Cr i s e de pe r s on na l i té ou dr ame ps y c h ol ogi qu e :
La p e r so nna l i t é c a ra c t é ri se une p e r so nn e . E l l e p e ut se dé fi ni r
c om m e l ‟a s s oc i a t i on
de s
éléments
q ui
a s si gne n t
la
si t ua t i on
p s yc h ol o gi que e t m e nt a l e de l ‟ê t re . E l l e e st l ‟e nse m bl e de t ra i t s
q ui dé pe i nt une p e r so nn e da n s s on uni t é .
Le s
t r o ubl e s
de
pe r s on na l i t é
so nt
les
ré s ul t a t s
d ‟i n sa t i sfa c t i o n, de st r e s s , de dé s o rd re q ui i nt e n si fi e nt c e m a l de
vi vr e
et
qui
fa i t
a p pa ra î t re
par
c on sé que nt
une
pa t hol o gi e
p s yc h ol o gi que .
M a i s i l e st a ss e z i m po rt a nt de d i st i n gue r e n t re t r ou bl e de
p e r so nn a l i t é e t pe r s on na l i t é pa t hol o gi q ue . No u s vo ul on s, a prè s
c e t t e b rè ve dé fi ni t i on , p o se r l a q ue st i on : W e r t he r, Ad ol phe , ou
D o m i ni que pe u ve nt -i l s ê t re c on si d é ré s c om m e de s pe rs on na g e s qui
o nt s ub i une c ri se de p e r so nn a l i t é o u s ‟a gi t -i l a l or s d‟ un d ra m e
p s yc h ol o gi que ?
N o u s sa vo n s q ue l e s t r ou bl e s de p e r so nn a l i t é su r gi s se nt l e p l u s
s o u ve nt a u c o ur s de s é t a t s d é p re s si f s , l a m é l a nc ol i e e t c he z l e s
p e r so nn e s o b se s si o nne l l e s.
La m é l a nc ol i e e st l ‟ un d e s fa c t e u r s de c e t r ou bl e . W e rt he r e t
l e s a ut re s hé r o s so nt m é l a nc o l i qu e s . Ma i s c e t t e m é l a nc ol i e e st du e
à un e c e r t a i n e se n si bi l i t é r om a nt i q ue . No u s ne p ou vo n s pa rl e r a l ors
d e pa t hol o gi e ps yc h ol o gi qu e ni de t r ou bl e de pe r s on na l i t é . Il s‟a gi t
b e a uc ou p p l u s d‟ un dra m e p syc h o l o gi q ue da n s l a m e su re où
l ‟a ut e u r a c h oi si d ‟e x pri m e r c e t t e s e n si bi l i t é r om a nt i que e n o pt a n t
p o ur u n pe r so nna ge fa i bl e e t m é l a nc ol i q ue , da ns une s oc i é t é
a c c a bl a nt e e t i nt ol é ra nt e .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
286
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
P a r m i l e s pe r so nna ge s du c or pu s , We rt he r re pré se nt e c e t t e
f a c e t t e du hé ro s f a i bl e pui s qu ‟i l a m e t fi n à sa vi e . Ce q ui n ous
i nt é r e s se l e pl u s da n s c e t ra va i l e s t l e sui c i de d u hé ro s. Po ur qu oi l e
s u i c i de ? T o ut si m pl e m e nt pa rc e q u‟i l n ‟e st pa s re p ri s da ns l e s
œ u vre s d u X IX e si è c l e à s a voi r c he z Co n st a n t e t Fr o m e n t i n . Da ns
c e t r a va i l su r l ‟i nt e r t e xt ua l i t é , c ‟e st un p oi n t que n ou s s a ur ons
n é gl i ge r.
P o ur qu oi a von s - n ou s pa rl é de se n s i bi l i t é r om a n t i q ue ? O n l e
s a i t de pui s l o n gt e m p s : l e r om a n t i sm e n ‟e st pa s se ul e m e n t u n m ode
d e l i t t é ra t ure , m a i s a u s si e t s u r t o ut u ne s e n si bi l i t é . Ve r s 1 830 ,
t out e l a j e un e s se é t a i t r om a n t i qu e . E t c ‟ e s t à pa rt i r de c e c o nfl i t
q u‟ i l y a e u m a l a i se ro m a nt i q ue o ù t o ut e l a j e une s se s ‟e st se nt i e
m a l j us qu ‟a u dé goût d e l a vi e .
M a i s Go e t he n ‟e st p a s de l a gé n é ra t i o n de 1 83 0, de Ge o r ge
S a nd , de M u ss e t , de Vi c t o r Hu go, ni de Vi gn y ; i l e st l e p ré c ur se ur
d e c e s e nt i m e nt de dé t re s se que vo nt vi vre l e s é c ri va i n s e t l a
gé né ra t i on t o ut a u l o n g d u X IX e s i è c l e .
Le s s u j e t s q ui re vi e n ne nt l e p l u s s o u ve nt c he z c e s é c ri va i n s e t
q ue Goe t he a va i t t ra i t é s a va nt m ê m e l a na i s sa n c e du rom a nt i sm e
s o nt l ‟a m ou r, l a m o ra l e e t l e s ui c i de .
N o u s a l l on s no us f oc a l i se r t o ut pa rt i c ul i è re m e n t su r l e sui c i de
e t , p ou r c e fa i r e , no us vo ul on s p or t e r not re re ga rd s ur l a m i se à
m ort de s oi a ut re f oi s e t so n é vol ut i on da ns l e t e m p s j u s qu‟ à
l ‟é p oq ue de Goe t he , j u s qu ‟à c e qu ‟e l l e de vi e n ne une m o de .
Le s An c i e n s se su i c i d a i e nt a ut re fo i s po ur é vi t e r u ne c a l a m i t é .
S i on re vi e nt à l ‟ é p oq ue l a pl u s a n c i e n ne , c ‟e st -à - di re à l ‟ Ant i qui t é
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
287
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
gr é c o - rom a i ne , on ne t ro u ve pa s de sui c i de q ui s oi t e n r e l a t i on
a ve c l ‟i m po s si bi l i t é de t ro u ve r l e b on he u r. Il s se s ui c i da i e nt po ur
é vi t e r un p ro bl è m e , l a vi e i l l e s se , l ‟i n di gni t é , e t c .
R a p pe l o n s a us si q ue l e s ui c i d e e s t c on da m na bl e e t p ro sc ri t . Le
m e urt re de s oi -m ê m e c on da m ne l ‟ i n di vi du pa rc e qu ‟i l a p pa rt i e nt à
D i e u d ‟u ne pa rt e t d‟a ut r e pa rt , i l e st un a ni m a l s oc i a l e t q u‟i l a
d e s d e voi r s e n ve r s l a c i t é q ui l ‟a vu na î t re . 509
Bi e n sû r, a prè s l e s é pi c u ri e n s e t l e s st oï c i e n s , l e re ga r d s ur l e
s u i c i de c ha n ge e t de vi e nt a c c e pt a bl e gr â c e à l a n a t u re qui l a i s se
l ‟h om m e l i bre de c h oi si r l e m om e nt de sa m ort . Ce t t e vi si on va
i nfl ue n c e r l a p l u s gra nde pa rt i e d e l ‟ Ant i qu i t é r om a i ne j u sq u‟a u
IIIe
siècle
e n vi r on . 510 Le
r e ga r d s u r l e
sui c i de c ha n ge
a ve c
l ‟i n fl u e nc e d u c hr i s t i a n i s m e .
P l u si e ur s p hi l o so phe s se so nt i nt é re s s é s à l a q ue st i o n, c e rt a i n s
r é f ut e n t c e t a c t e e t d ‟a ut re s l ‟a c c e pt e n t . Le s u i c i de da n s l a
l i t t é ra t u re de vi e nt un a c t e p e rt u rb a t e u r. La c a u se e st , e n e ffe t ,
m ode rne . Le s j e une s , a u c o ur s d e c e s de r ni è re s a n né e s, c ‟e st - à - di re
l e s a nné e s du X Xe si è c l e , se s on t fa i t à e u x - m ê m e s de s se rm e nt s
q u‟ i l s n‟ on t pu t e ni r . Le s ui c i de c a ra c t é ri se d onc c e t t e c a t é go ri e de
p e r so nn e s q ui , dé m ora l i s é e s, ne ve ul e nt pl us c o nt i n ue r à vi vre .
R e m y Go u rm ont c i t e l ‟u n de s s ui c i dé s, Ge o r ge C :
P ourquo i s’ob stin er à rester à tab le quand ,
a u l i e u d u f e s t i n q u ’ o n vo u s a va i t p r o m i s , o n n ’ a
q u ’ u n e c u i s i n e i g n o b l e e t f a d e à vo u s f a i r e l e v e r
le cœu r. E t d ’au tres veu lent l’inf ini, l’étern ité
509
Pierre Fortin et Bruno Boulianne, Le suicide : Interventions et enjeux éthiques, Presses de
l‟université du Québec, 1998, p. 87.
510
Ibid., p. 88.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
288
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
et
il
n’y
a
que
la
mort
qui
puisse
les
réa liser : « R ien n ’est bo n qu e la mo rt,
ell e
s e u l e e s t r é e l l e , a ya n t p o u r e l l e l ’ é t e r n i t é »
W e rt h e r
en
p e r so nn a ge , i l
e st
re fl è t e
un
e xe m pl e ,
bien
cette
même
si
c a t é go ri e
ce
de
n ‟e s t
511
q u‟ un
pe r so nne s
qui
r é p u gne nt à c ont i nu e r à vi vre . Fi l s du X V IIIe s i è c l e , i l ne po u va i t
vi vr e . Go e t h e a c h oi si un h é r o s d e c a r a c t è r e c om pl e xe , qu e l q u‟ un
q ui a i m e t o ut c e q ui l ‟e n t o ure pa rc e qu ‟i l e st a m ou re u x m a i s c e t
é t a t d ou x ne d ur e pa s l on gt e m ps , l e c œ ur n‟a qu ‟u n o bj e c t i f, e s t
l ‟o bj e t a i m é . Sa c ha nt q u‟ i l ne p e ut l ‟ obt e ni r, re f u sa nt de l a
s é d ui re , i l a rri ve a u m om e n t , c om m e l e di t , Mi l or d E d oua rd à Sa i n t
P re ux , o ù, é t a nt fo rc é d ‟ê t re un ho m m e de bi e n , i l a i m e m i e u x
m ou ri r . 512
Le
s u i c i de
de vi e nt
l ‟é l é m e nt
clef
du
ro m a n ;
W e rt he r
d é c o u vra n t so n é c he c , pe nc h e ve rs l a m or t . La na t ure qui l e re nda i t
h e u re u x n‟a pl u s d‟e ff e t su r l ui , a u c on t ra i re , e l l e l e re nd p l u s
t ri st e qu e j a m a i s.
Le s u i c i de de vi e nt a l o r s l a c o nsé que nc e d‟ un é c he c . Go e t h e
vo u l a i t n ou s m ont re r pa r l e bi a i s d u s ui c i de l e s c o nt ra di c t i o n s q ui
a ppa ra i s se n t da n s l e c om p ort e m e nt d u hé r o s. C ha rl ot t e ne re fu se
p oi nt l ‟a m i t i é de W e rt he r , m a i s c e de r ni e r r e fu se d ‟ê t re l ‟a m a nt ,
l ‟a dm i ra t e u r pl a t o ni que de C ha rl o t t e .
S o n sui c i de n‟e st ni u n re j e t de l a t e rre , ni l a fo rm e su pr ê m e
d e l ‟a c c om p l i s se m e n t de l ‟a m o ur, m a i s t é m oi gne bi e n a u c on t ra i re
511
Rémy de Gourmont, La Sensibilité romantique, Promenades littéraires. Quatrième série.
Souvenirs du symbolisme et autres études. Op.cit.,p. 240-251.
512
Edouard cité dans La nouvelle Héloïse, partie 3, lettre 32,Marc Girardin, De l’usage des
passions dans le drame, Paris Charpentier, libraire-éditeur, 1843 , p. 13.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
289
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
d u re fu s q u‟ i l op po se a ux e xi ge n c e s d‟ hum i l i t é e t de ré si gna t i on
q ui f on de nt l a vé ri t a bl e re l a t i o n é t hé r é e . 513
S o n sui c i de e st m a l i nt e rp ré t é e t su sc i t e u ne é pi dé m i e de
« w e r t hé ri sm e ». On c on da m ne l a fi n du r om a n, o ù o n e st i m e que l e
c ou p de pi st ol e t e st m a l e xpl i q ué . Mê m e l e s re p ré se n t a nt s de
l ‟E gl i s e i nt e rdi se nt l a c i rc ul a t i on d u rom a n qu i fe ra i t se l on e u x u ne
a pol o gi e du su i c i de ; m a i s c e l a n‟ a fa i t q u‟ a u gm e n t e r l e c h i f fre d e s
ve nt e s 514.
O n pe n se que l e s m e i l l e ure s pa s si on s s ont c e l l e s q u‟ on ne pe ut
vi vr e e t qu ‟o n t ro u ve l ‟a m o ur , l ‟i dé a l da n s l a m o rt .
n ul l e m e nt
n ot a m m e nt
l ‟i nt e nt i o n
a ux
de
s ui c i de s
l ‟a ut e ur
de s
qu i
j e une s
ré a gi t
qui
Ce n ‟é t a i t
a ux
a va i e nt
c ri t i q ue s ,
o u ve rt
un
e xe m p l a i r e du rom a n à c ôt é d ‟e ux ou qui a va nt de se no ye r , a va i e nt
gl i s sé l e r om a n da n s l e ur p oc he . 515
Go e t he e x pri m e so n m é c ont e nt e m e nt e n vo ya nt q ue l e s j e u ne s
n ‟o nt ri e n c om pri s a u r om a n ; i l e n voi e une l e t t re à l ‟é vê q ue de
Br i st ol :
D e q u e l d r o i t , j e vo u s p r i e , d é f e n d e z - vo u s
u n é c r i va i n d e g é n i e d e p r o d u i r e u n o u v r a g e ,
qu i, ma l in terp rété pa r qu elqu es esp rits bo rn és,
d é l i vr e r a t o u t a u p l u s l e m o n d e d ’ u n e o u d e u x
dou za in es
d ’au th en tiqu es
imbéciles
ou
de
513
Michel Brix, Eros et Littérature : le discours amoureux en France au XIX siècle, La
république des Lettres, 2001, p. 66.
514
Josiane Boulard Ayoub et François Blanchard, Les Grandes figures du monde moderne, Les
presses de l‟université Laval, L‟Harmattan, 1941, p. 459.
515
Ibid., p. 66.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
290
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
m o n o m a n i a q u e s q u i n ’ a va i e n t r i e n d e m i e u x à
f a i r e q u e d e s e b r û l e r l a c e r v e l l e . 516
N o u s sa vo n s t o ut e f oi s q ue l e s ui c i de a gré gé à l ‟ œu vre r e n voi e ,
r a p pe l o n s l e a u s ui c i de de l ‟a m i de Goe t he , J é ru sa l e m 517e t
Go e t he
l ui - m ê m e
n ‟a
jamais
eu
l ‟i nt e nt i on
de
se
q ue
su i c i d e r ;
d ‟a i l l e u r s, a p rè s c e t t e no u ve l l e , i l é c r i t à so n a m i Ke st ne r :
D ites-mo i su r le champ , si cette nou velle du
su icide
de
518
Go u é
se
conf irme.
Pour
moi,
j’hono re de tels actes, je p lains l’human ité et
la isse
les
ph ilistin s
d éb iter
là -d essu s
leu rs
commenta ires qu i sen ten t la fumée d es tabag ies,
et
s ’ é c r i e r : « V o y e z - vo u s ? »
quant
à
mo i,
j’espère n e jama is impo rtun er mes amis d ’une
p a r e i l l e n o u v e l l e . 519
J é r u sa l e m f ou rni t a l or s à Go e t he un dé no ue m e nt t ra gi q ue . Il
s e m bl e q ue l e r om a n s oi t j u st i f i é e t l e c hoi x d u sui c i de a us s i , m a i s
c e t t e f i n t ra gi q ue n‟a é t é nul l e m e nt c om p ri se . Po urt a nt Mm e de
S t a ë l n e c e s se de pa rl e r de W e rt he r :
L es A llemand s son t très fo rts en roman qu i
p eign en t la vie domestiqu e. P lu sieu rs de ces
roman s mériten t d ’être cités ; ma is ce q ui est
s a n s é g a l e t s a n s p a r e i l , c ’ e s t W e r t h e r . O n vo i t
là
tou t
ce
que
le
génie
de
Go eth e
p o u va i t
516
D‟après Bianquis dans Amour en Allemagne, Michel Brix, Eros et Littérature : le discours
amoureux en France au XIX siècle, op. Cit., p. 66. I l r egr et t e mê me d ‟a vo ir écr it ce
r o ma n : « D ieu me gar de de ja ma is me t ro uver à no uveau dans le cas d ‟écr ir e et
de po uvo ir écr ir e un Wer t her ! » 516Let t r e du 2 no ve mbr e 1799 à M me de S t ein .
517
Voir supra, p.36.
518
Quand Goethe apprend la mort de Jérusalem, une autre tragique nouvelle vient
l‟impressionner ; le suicide d‟un autre de ses connaissances de Wetzlar, Frédérique de Goué, qui s‟est
brûlé la cervelle.
519
Paul Stapfer, Etudes sur Goethe, op. cit., p. 79.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
291
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
p ro d u i r e q u a n d i l é t a i t p a s s i o n n é . L ’ o n d i t q u ’ i l
a tta ch e main tenan t p eu d e p rix à cet ou vrag e de
j e u n e s s e . L ’ e f f e r ve s c e n c e d ’ i m a g i n a t i o n q u i l u i
in sp ira
p resqu e
de
l’en thou sia sme
pour
le
su icide do it lui pa ra ître ma in tenan t b lâmab le.
Quan d on est très jeun e, la d ég rada tion d e l’ê tre
n ’ a ya n t e n r i e n c o m m e n c é , l e t o m b e a u n e s e m b l e
qu ’un e
imag e
en vironn é
de
po étiq ue,
f igu res
à
qu’un
g enoux
sommeil
qui
nous
p l eu r e n t . I l n ’ e n e s t p l u s a i n s i , m ê m e d è s l e
milieu d e la vie ; et l’on app rend a lo rs pou rquoi
la
relig ion,
cette
science
de
l’â me,
a
mêlé
l’ho rreur du meu rtre à l’a tten ta t con tre so i m ê m e . Go e t h e n é a n m o i n s , a u r a i t g r a n d t o r t d e
d éd a i g n e r l ’ a d m i r a b l e t a l e n t q u i s e m a n i f e s t e
d a n s W e r t h e r . 520
E l l e a pp ro u ve c e r om a n e t c e t t e fi n, e l l e t e nt e de l ‟e xpl i q ue r :
C e n e son t pa s seu lemen t les souff ran ces de
l’amou r,
mais
les
ma lad ies
de
l’imag ina tion
dan s no tre siècle, don t il a su faire le tab leau.
C es p en sées qu i se p ressen t dans l’esp rit san s
q u ’ o n p u i s s e l e s c h a n g e r e n a c t e d e l a vo l o n t é , l e
con tra ste
singu lier
mono ton e
que
ex isten ce
in térieu re
d ’un e
celle
des
vi e
b eau coup
an cien s,
b eau coup
et
p lu s
p lus
d ’une
agitée,
cau sen t u ne so rte d ’étou rd issemen t semb lable à
celui qu ’on p rend su r le bo rd d e l’ab îme…
Go eth e
a
su
jo ind re
à
cette
p ein tu re
d es
inqu iétud es d e l’âme, si philo soph iqu e dan s se s
520
M.P. Leroux, Werther par Goethe, Paris, Charpentier, 1841, p. 5-6.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
292
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
résu lta ts, un e fiction simp le, mais d ’un in térêt
p ro d i g i e u x . 521
M m e de S t a ë l a c a ra c t é ri sé l e r om a n de Go e t he e n e x pl i qua nt
l a pe i nt ure d e s m a l a di e s d u si è c l e e t l e u r s c a u se s. Un a ut re ; un de s
t ra d uc t e ur s d u rom a n s ‟e x pri m e e n c e s t e r m e s :
T o u s l e s é c r i va i n s d r a m a t i q u e s é t a i e n t - i l s
don c les p lu s rid icu les ou les p lus crimin els d es
h o m m e s ? . . . M . Go e t h e n e p e u t , n e d o i t ê t r e à
no s yeux q ue l’éditeu r d es lettres d e Werth er et,
en cette qua lité, il n e s’est point exp liqu é su r la
mo rt d e We rth er,
il s’est co nten té d e nous
d em a n d e r d e s l a r m e s p o u r u n a m i i n f o r t u n é . I l
e s t d o n c i n j u s t e , i l e s t d o n c a b s u r d e d e vo u l o i r
d evin er ses p en sées. C eux qu i id en tif ien t M.
Go eth e à Werther, qu i le no mmen t l’apô tre du
su icide,
au ra ien t au tan t
de
ra ison
d’a ssu rer
qu ’il s’est ca ssé la tête et d e lu i sou ten ir à lui m ê m e q u ’ i l e s t b i e n m o r t . 522
Fl e u ri ot d e La n gl e s‟é l è ve no n c ont re l e m a u va i s é c ri va i n
m a i s s ur t o ut c ont re t o ut m a u va i s l e c t e ur . Il e x pl i que à t ra ve r s c e s
p ro po s
q u‟i l
fa ut
su rt out
ne
pas
c on fo nd re
l ‟ é c ri va i n
et
le
p e r so nn a ge .
Le s u i c i de d e We rt he r n ‟e st a l or s q ue l ‟e xp re ss i o n d‟ une
é po que s oc i a l e . Go e t he é c ri t u n p oè m e a f i n d ‟a m e nde r l a ré c e pt i o n
du
521
r om a n
t out
en
e s sa ya n t
d‟ a t t é nue r
l ‟e ffe t
dé va st a t e u r
en
M me de St aë l, De l ’ Al l emagne , P art II , ch. XXVI I I , cit é par P ier r e Ler o ux,
p. 6 .
522
Jean-Marie Jérôme Fleuriot de Langle, Le nouveau Werther, Traduit de l‟allemand, A
Neuchâtel, De l‟imprimerie de Jean Pierre Convert, 1786, p. 276-277.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
293
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
c hoi si s sa nt l ‟i nt i t ul é : D e s s ouf f r a nc e s du j e un e We rt he r ( 17 75 ) e n
o pt a nt po ur u ne c o nt ra c t i o n de « à p ro po s de ».
Le s u i c i d e n‟ e s t guè re t ra i t é c he z Co ns t a nt , m ê m e si l a fi n
e st t ra gi q ue m a i s l e hé r o s a su r vi t a u c ri m e . Lo u i s He rm e n j a t
a ffi rm e q u‟ Ad ol phe ne re s se m bl e p oi nt à W e rt he r :
S i Ado lph e se ra ttache à Werth er, ce n’est
p o i n t q u ’ i l e n s o i t u n e i m i t a t i o n d i r e c t e . I l n ’ ya
a u cu n e r e s s e m b l a n c e d e s i t u a t i o n e t d e s t yl e
en tre ces d eux semi-conf ession s. L ’un e a po ur
elle la jeun esse, l’abondan ce éloqu en te ; l’autre,
l ’ o b s e r va t i o n s û r e e t i n c i s i v e q u i a p p a r t i e n t à
l ’ â g e m u r [ … ] l ’ œ u vr e d e B e n j a m i n C o n s t a n t e t
c e l l e d e Go e t h e s o n t p a r e n t e s p a r l a t e n d a n c e ,
nu llemen t pa r la filia tion. En réa lité, le fait
p rimo rd ia l
qu’elles
metten t
en
lumière
et
qu ’elles ana lysent est id en tiq ue : le conf lit en tre
les a sp ira tion s d e l’homme et les bases d e la
so ciété.
Comme
le
su icid e
de
Werth er,
le
ma lh eu r d ’E lléno re p rou ve qu e les p lu s vifs
sen timen ts n e
cho ses.
sau ra ien t
chang er
l’o rd re
d es
523
C e rt e s , C on st a nt n‟a j a m a i s vo ul u pl a gi e r l e rom a n de Go e t he ,
a uc u ne p hra se n‟i ndi qu e l a re s se m bl a nc e e nt re l e s de ux rom a n s,
c ‟e st s urt ou t l a t hé m a t i q ue q ui e st r e pr i se s ou s u ne a ut re f orm e . Ce
n ‟e st pl u s l e hé ro s q ui se su i c i de m a i s c ‟e st l ‟hé roï ne E l l é n ore qui
va
m e t t re
fi n
à
sa
vi e
a pr è s
la
re c he r c he
d‟ un
a m ou r
« i n s a i si s sa bl e ».
523
Paul Delbouille, Genèse, Structure et destin d’Adolphe, les Belles Lettres, 1971, p. 285.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
294
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Fr o m e nt i n fa i t de m ê m e , i l re p re n d l e t hè m e de l ‟é po que m a i s
c e t t e f oi s -c i , i l t e nt e de c or ri ge r l e hé r o s de Goe t he . D om i ni q ue , a u
d é b ut , se m bl e ê t re à l ‟i m a ge d e W e rt h e r , pu i s, i l se m é t a m or ph ose
e t ne s ‟i de n t i fi e p l u s a u pe rs on na ge d e Go e t h e , i l de vi e nt m ê m e l e
h é r os t yp e , un m o ra l i st e à pa rt e nt i è re .
Le s u i c i de e st r a c o nt é , i nc l u s da ns l e r om a n, s ou s u ne a ut r e
f or m e , c e n‟e st pa s l e hé ro s pri nc i pa l q ui se sui c i de . Il s‟ a gi t d‟ un
d é c l e nc he ur d u r é c i t e t d e s m é m o i re s , i l de vi e nt l e pi v o t m ê m e du
t e xt e , l e fi l c on duc t e u r du na r ra t e ur qui c on dui t s on pe r so nn a ge
p ri nc i p a l à l a c on fe s si o n. Ch e z Go e t he , a u c o nt ra i re , l e ré c i t pre n d
f i n a ve c l e sui c i de de We rt he r.
Le
s u i c i de
c ont e m p ora i ne
où
c ha n ge
la
au
X IX e
siècle,
ré a l i t é
p ri m e
su r
les
à
un e
é po que
s e nt i m e nt s ,
le
h é r os « D om i ni que » n e po u va i t m e t t re fi n à sa vi e ; a u c o nt r a i re ,
i l c on si dè re Ol i vi e r c om m e un ê t re ra t é , q ui n ‟a pa s su gé re r s a
vi e .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
295
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
3 . M or al i té : F r ome n t i n e n tr e r o ma n t i s me e t mor a l i s me :
N o u s c e rn on s m i e ux l a m ora l i t é d e l ‟œ u vre à t ra ve r s l e c h oi x
d e s pe r s on na ge s . Au gu s t i n e st u n e xe m pl e f or t i fi a nt ; Ol i vi e r, bi e n
q ue s ym p a t h i q ue , e st un e xe m p l e q u‟ i l ne fa ut s urt out p a s sui vr e .
Au gu s t i n re n voi e à un c hoi x pe rs o nne l de l ‟a ut e ur , qui s‟e st
i n spi ré de s on a nc i e n p ro fe ss e u r à l a Roc he l l e , Lé o p ol d De l a ya nt ,
e t d ‟u n a u t re pr of e s se ur a p pe l é Ba r da u d do nt l e n om a é t é pr op os é
p a r Lo u i s Gi l l e t . 524
Mais
po ur
e s qu i s se r
Au gu st i n ,
Fr o m e nt i n
s‟e st
i n s pi ré
é ga l e m e nt de se s a m i s Pa ul Ba t a i l l a r d e t E m i l e Be l t ré m i e ux . La
c a rri è re de Ba t a i l l a r d re s se m bl e à c e l l e d ‟ Au gu st i n ; i l a oc c u pé
u ne pl a c e i m po rt a n t e d a n s l e j ou rn a l de Lo u i s Bl a nc , L e s E c o l e s
m a i s s on c a ra c t è re e st l oi n de r e s se m bl e r à c e l ui du hé r o s. P a r
c ont re , E m i l e Be l t r é m i e u x e st l e p l u s i m i t é ; e t m ê m e sa sœ ur Li l i a
a i n s pi ré l e pe r so nna ge de J ul i e .
Be l t r é m i e ux a ré u s si sa c a r ri è re da ns pl u si e u r s dom a i ne s :
p oé si e , dra m e , e s sa i s p ol i t i qu e s . 525Fr o m e nt i n a pp ré c i a i t c e t a m i
Be l t r é m i e ux j u s qu ‟à l e voi r c om m e so n m odè l e ou so n gui de .
N o t re
o bj e c t i f
e st
de
m o nt re r
à
t ra ve r s
le
c ho i x
de s
p e r so nn a ge s , l e s p ré o c c u pa t i on s m ora l e s de l ‟é c ri va i n . Mê m e s‟i l a
f a i t un e f fo rt p ou r n ou s p ré se n t e r u n D om i n i q ue so uc i e ux e t
t ro u va nt l a pa i x da n s l a na t u re , l a m o ra l i t é de l ‟ œu vr e p o sa i t
p ro bl è m e po ur c e rt a i n s c om m e Ge or ge S a n d qu i l ui a é c ri t : « Il ne
524
Louis Gillet, Eugène Fromentin et Dominique, d‟après des documents inédits, Revue de
Paris, 1 aout 1905, p. 533.
525
Barbara Wright, Dominique Eugène Fromentin, op.cit., P. XXXIII.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
296
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
f a ut pa s La i s se r l e moi n dr e do u te s u r l a par fa i te g ué r i s on d e
c œ ur e t d’e s pr i t de D omi n i qu e » 526.
Fr o m e nt i n n e vou l a i t p oi nt n ou s m ont re r c e t ri om phe d u bi e n
m a i s l e s dé c l a ra t i on s de G. Sa nd s o nt re s t é e s s a n s e f fe t pui s qu ‟i l
n ‟a p a s m odi fi é gra nd e c ho se a u r om a n m ê m e si e l l e t ro u va i t qu e l a
f i n de c e l ui -c i m a nq ua i t d e c ohé re nc e .
L‟ a ut e u r de D om i n i q ue , b i e n q u‟a ya nt a pp ré c i é l e s re m a rq ue s
d e s on a m i e , n e c ha n ge ri e n à se s pe r so nna ge s. Ba u de l a i re n ‟a é t é
p oi nt s ur pri s de s re m a r que s de G.S a nd q u‟i l t r ou ve t r op m o ra l i st e .
Fr o m e nt i n n‟a pa s né gl i gé l a m or a l i t é de l ‟œ u vre , m a i s i l n ‟a
pas
vo ul u
l ui
p ré oc c u pa t i on s
do nne r
m o ra l e s
t ro p
doi ve n t
d ‟i m p ort a nc e .
t ouj ou r s
ê t re
Po ur
l ui ,
les
so um i se s
aux
e xi ge nc e s de l ‟a rt . 527
Il vo ul a i t se dé m a rq ue r q ue l que p e u d u r om a nt i sm e e n re ni a nt
t ou s l e s hé r o s ro m a nt i q ue s q ui f on t pi t i é , a u s si o pt e - t -i l po ur un
p e r so nn a ge t ro u va nt l a p a i x à l a f i n d u ré c i t ; une re t r a i t e d a ns
l a que l l e se ré fu gi e e n e ffe t Dom i n i q ue .
Be a uc ou p de c r i t i q ue s e t d‟ é c ri va i n s n ‟o nt pa s c om pr i s l a f i n
d u r é c i t , c om m e S a i nt e -Be u ve q ui di t à c e pr op o s : « Q u ’ a vai t - i l à
f ai r e de s ou f f l e r pe n da n t de s an n é e s l e f e u , pou r s e dé r obe r e t
s ’e n f ui r a u mo me n t où i l v oi t l a fl a mme » 528.
526
George Sand cité par Barbara Wright, Dominique Eugène Fromentin, op.cit., p. XXXV.
527
Ibid., p. XXXVI.
528
Ibid., p. XLIV.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
297
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
Fr o m e nt i n vo u l a i t é c ha ppe r a u r o m a nt i s m e m ê m e si de s
t ouc he s de s e n si bi l i t é n e m a nq ue n t pa s da n s l e t e x t e , e t é vi t e r l e s
c on fe ss i o ns se nt i m e nt a l e s . P ou r so n E t é d an s l e Sa ha r a , i l a é c ri t à
D u Me s ni l e t l ui a de m a nd é de vé r i fi e r s‟i l n‟ ya pa s t ro p de « j e ».
Il dé si ra i t se d é ro be r de l a ré a l i t é e n o pt a nt po ur u n ré c i t fi c t i f e t
i l a é l e vé l ‟a m o ur de Dom i ni qu e e t d e M a de l a i ne à u n ni ve a u
s u pé r i e u r e n a r gua nt q u‟i l fa i t p a rt i e de s pl u s a u gu st e s a m our s
i m po s si bl e s.
E n t a nt que pe i nt r e a u s si , l a s e n s i bi l i t é de l ‟é c r i va i n e t s on
go û t p ou r l a na t u re f on t de l u i u n r om a nt i q ue m ode rne e t de
l ‟ a ut re , un ré a l i s t e , pa r l e c hoi x d e s i m a ge s e t l a de sc r i pt i on de s
f a i t s. T ou t e s c e s i m a ge s vi su e l l e s q ui se t ro u ve nt da n s l e t e xt e
n o us ra pp e l l e nt l ‟é c ri va i n e t s urt o ut l e pe i nt r e .
Lo i n d ‟ê t re un m o ra l i st e , i l no us a fo ur ni un t é m oi gna ge s ur
l e s e ffe t s du rom a nt i sm e . No ur ri d e R ou s se a u, de Mu s se t e t a ut re s,
i l c h oi si t u n dé n ou e m e n t n on d ra m a t i q ue m a i s pl u t ôt he ure ux qu i
i n vi t e l e l e c t e u r à pre nd re pa rt i e . Le n a r ra t e ur
e m p ru nt e l a vo i x
d ‟u n m o ra l i st e , p ui s l a p a s se a u c ou rs du ré c i t à Au gu st i n , qu i fa i t
v i b re r da n s l e t e xt e l a vo i x de l a r a i so n.
A l a fi n d u ré c i t , i l di t d ‟a i l l e ur s à p ro po s d‟ Ol i vi e r :
Olivier est le seul, j’a ime à le suppo ser, qu i
se so it ob stin é ju sq u’à la d ernière h eu re dan s
s e s s y s t è m e s e t d a n s s e s s o u c i s . I l a va i t d é s i g n é ,
v o u s vo u s e n s o u v e n e z , l ’ e n n e m i m o r t e l q u ’ i l
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
298
Troisième partie : Confrontation et intertextualité.
redou ta it p lu s qu e tou s les au tres ; on p eu t d ire
q u ’ i l a s u c c o m b é d a n s u n d u e l a v e c l ’ e n n e m i . 529
E t i l a j o ut e à pr op o s d‟ Au gu s t i n :
C e l u i - c i e s t l e s e u l s u r vi va n t d e m e s v i e i l l e s
amitiés. Il est au bout d e sa tâ ch e. Il y est a rrivé
en d ro ite lign e, comme un rud e ma rch eu r au but
d ’ u n d i f f i c i l e e t l o n g vo ya g e . C e n ’ e s t p o i n t u n
g ra n d h o m m e , c ’ e s t u n e g r a n d e v o l o n t é . I l e s t
au jou rd ’hu i le poin t d e mire d e beau coup d e no s
con tempo ra in s,
cho se
ra re
qu ’un e
pa reille
honn êteté pa r venan t assez hau t pou r donn er aux
b ra v e s g e n s l ’ e n v i e d e l ’ i m i t e r . 530
T out l e t e xt e de Do mi ni que re po se s ur une m or a l e l a que l l e
é di fi e l e l e c t e ur su r l e ré c i t , u ne hi st oi re qu i c om m e nc e m a l e t qui
f i ni t b i e n grâ c e à l a vol ont é d‟ Augu s t i n.
D o m i ni que vo ul a i t no u s m o nt re r d u d oi gt u ne ré a l i t é , i l d i t
d ‟a i l l e u r s : « J e s ui s pe ut - ê tr e u n r a té , ma i s c ’e st l ’é poqu e q u i
e st u n r at age »
p ro t e st e r
c o nt re
531
. Il vo u l a i t re pré se nt e r l a s oc i é t é , l a c ri t i q ue r ,
le
m o nde
qu i
l ‟e nt ou re , « u n e
é poqu e
où
l ’a bon da n c e du mé di oc r e av ai t r e n du l e g oû t i n du l g e n t e t
é mou s s é l e se n s ac é r é de s c h os e s s u pé r i e u r e s » 532.
La m é di oc ri t é ne dé si gn e pa s l e t r a i t c a r a c t é ri st i q ue d u hé ro s
m a i s pl ut ôt l ‟é po que .
529
Eugène Fromentin, Dominique, op.cit., p. 252.
530
Ibid.
531
Philippe Dufour, Dominique, Livre de poche classique, Librairie Générale Française, 2001,p.
19.
532
Ibid., p. 19.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
299
Conclusion :
Conclusion
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
300
Conclusion :
Af i n de bi e n sa i si r l e b ut de n ot re é t ud e de s œu vre s de
Go e t he ,
de
Be nj a m i n
Co n st a n t
et
d ‟E u gè n e
Fr o m e n t i n ,
no us
s o m m e s a rr i vé s à di f fé re nt s ré su l t a t s. Ra p pe l on s - no u s que n ot re
o bj e c t i f é t a i t d e m ont re r l a pl a c e d e D o mi n i q ue de Fr o m e nt i n da ns
l e ro m a n we rt h é ri e n, n ot re s ouc i p re m i e r é t a i t de d i re si l ‟ œu vr e e n
q ue st i on e st ro m a nt i q ue ou dé pa ss e - t -e l l e c e c ou ra nt ? vu l e s da t e s
q ui sé pa re n t l e s t r oi s œ u vre s qui c on st i t ue nt l e c or pu s .
D ‟a bo rd , n ou s no u s som m e s i nt é re s sé s à Goe t he e t à so n
é po que ,
c ‟e st - à - di re
p ré rom a nt i sm e
au
a l l e m a nd
we rt hé ri sm e
a p pe l é
« le
a fi n
temps
de s
d‟a rri ve r
au
gé ni e s » ;
un
m ou ve m e nt de ré vol t e c o nt r e l a s oc i é t é e t l e s i né ga l i t é s soc i a l e s.
D e p ui s ,
l e ur s
i dé e s
o nt
fo rm é
de s
a ut e ur s
re gr ou pé s
s ou s
l ‟a p pe l l a t i o n de « S t urm u nd D ra n g » ; un m o u ve m e nt l i t t é ra i re e t
p ol i t i q ue qui p ré pa re l ‟a vè ne m e nt du r om a nt i sm e a l l e m a nd da ns l e s
p re m i è re s dé c e nn i e s du X IX e si è c l e .
Go e t he
a ve c
so n
We rt he r
met
fi n
à
la
pé r i o de
de s
Lu m i è re s ou « l ‟ Au f kl â ru n g » e n pr oc l a m a nt l a su pé ri or i t é de s
p a s s i o ns su r l a r a i so n, l e dr oi t de vi vre , l ‟a m ou r de l a na t u re .
P u i s , no us n ou s s om m e s f oc a l i s é s
s u r l ‟ œu vre de Co n st a nt ,
A dol phe qu i so ul è ve à so n t o ur l e s pr obl è m e s soc i a ux du X IX e
s i è c l e e n p ou r sui va nt c e q u‟à c om m e nc é J e a n -J a c que s Ro us se a u e t
Go e t he . Il re st a i t à vé ri fi e r si c e ré c i t e st ro m a nt i q ue . Se l on n o s
o b se r va t i on s , c e de rni e r do i t re l a t e r un e pa s si o n, u ne se n si bi l i t é e t
u ne pi t i é . A dol ph e e st l ‟hi st oi r e d ‟ une pu ni t i on ; t ou t l e ré c i t se
f oc a l i s e su r u n pe r s on na ge , qui e st pe rç u c om m e l e s pé c i m e n d‟u n
m a l a i se de t ou t e u ne gé né r a t i o n vi c t i m e de so n t e m p s. L‟ i t i né ra i re
d u hé ro s e t l a de st i n é e de s on â m e a p pré he nde « l e m a l du si è c l e ».
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
301
Conclusion :
Ap r è s a voi r é t a yé n ot re ré fl e x i o n su r l e we rt hé ri sm e , n ou s
n o us som m e s pe nc hé s s ur Do mi ni q ue , une œu vre é c ri t e e n m a r ge du
r om a nt i sm e , à une é po que e n va h i e de ré a l i sm e . No u s a von s, e n
e ffe t , é t a bl i t t out u n c ha p i t re s ur l e r om a nt i sm e e t l e r é a l i sm e p our
p o u voi r e xpl i q ue r l e c on t e xt e da ns l e q ue l e st né l e r om a n. Ce l a
n o us a a i d é à c o m p re n dre l e s t e nda nc e s de l ‟ é p oq ue e t s urt out
l ‟é vol u t i o n d u rom a nt i sm e e t l e dé pl oi e m e nt d ‟u n e se n si bi l i t é
n o u ve l l e .
P u i s , u ne a na l ys e du t e xt e s‟e st i m po sé e , e n re l e va nt t o u s l e s
é l é m e nt s q ui p e rm e t t e n t d ‟e x pl i q ue r l e s pe n c ha nt s d e l ‟é c ri va i n
ve r s l e rom a nt i sm e , t out e n m on t ra nt d ‟a ut re s é l é m e n t s ré a l i st e s
q ui i nt e r ro m pe nt l e s s ou ve ni r s d u hé ro s e t i n vi t e l e l e c t e ur da n s
u ne ré a l i t é pr oc he de c e l l e de Fl a ube rt e t d‟a ut r e s .
Au t e rm e de c e t t e a na l ys e , i l de vi e nt c l a i r qu e l a si t ua t i on de
Fr o m e nt i n ne c e ss e d‟ os c i l l e r e n t re r om a nt i sm e e t ré a l i sm e . Bi e n
d e s é l é m e nt s rom a nt i qu e s s u r gi ss e n t
da n s l e t e xt e , c e q ui m ont re
s o n pe nc ha nt p ou r l e r om a nt i sm e . Fr o m e nt i n sa i t c e q u‟ i l ve ut
é c ri r e m a i s u ne f oi s c o nf ro nt é a u t e xt e , se s i m pre s si on s su r gi s se n t
d u pa ss é p ou r d on ne r se n s à so n r é c i t e t su rt o ut l e ré a c t ua l i se r à
t ra ve r s s on t a l e nt de pe i nt r e qui n e l a i s se p a s l e l e c t e ur i ndi ffé re nt .
Fr o m e nt i n
vo ul a i t
fa i re
re vi vr e
ce
qu ‟o nt
c o nn u
C ha t e a u bri a nd , Hu go e t t o u s l e s a ut r e s ro m a nt i q ue s. Il n ‟a poi nt
vo u l u t ou rne r l e d o s a u si è c l e , i l é t a i t c o n sc i e nt de c e q ui se
p a s sa i t e n c e t t e pé ri o de , i l a vo ul u re ve ni r su r un m a l qu i l ui
s e m bl e t o uj o ur s a u x a gue t s . La s o c i é t é n ‟e st ni ré e l l e m e nt gu é r i e ;
n i é ga l e m e nt à l ‟a bri . La
c o rr up t i o n de s vi l l e s e st t ou j o urs
o m ni pré se nt e e t se u l e l a na t ur e
de m e ure c om m e re m è de a ux
p ro bl è m e s soc i a u x.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
302
Conclusion :
M ê m e si l ‟ œu vre a ppa ra i t à n o s ye u x a nt i ré a l i st e , r i e n
n ‟e m pê c he de di re q ue c e t a nt i ré a l i sm e se di t à t ra ve r s l a voi x d ‟u n
p e r so nn a ge
a s se z
r e p ré se nt e
ce
i m p ort a nt
pe r so nn a ge ?
da ns
le
ré c i t « Au gu s t i n ».
P o ur ra i t -i l
ê t re
à
l ‟i m a ge
Q ue
de
Fr o m e nt i n ? C e rt e s , no u s a von s c on st a t é que l ‟é c ri va i n e st t i ra i l l é
e nt re
les
de u x
t yp e s
d ‟h om m e ,
D om i n i q ue
et
Au gu s t i n,
le
r om a nt i que e t l e ré a l i s t e , qu i s o nt i nc om p a t i b l e s e n fa i t , e t
r e p ré se nt e nt de u x c hoi x po s si b l e s f a c e a u m o nd e m o de r ne . Si n ous
n o us pe rm e t t on s l ‟e xp re ss i o n, n o us q ua l i fi e r on s D om i ni q ue de
h é r os rom a nt i que da n s l e p a s sé e t d ‟u n hé ro s ré a l i st e da n s l e
p ré se nt .
Ap r è s a na l ys e de c ha q ue œ u vr e à pa r t , no us a von s t e nt é de
l e s m e t t re a u se r vi c e de l ‟i nt e rt e xt ua l i t é p ou r po u voi r a na l ys e r l a
f a ç o n do nt l e ré c i t s‟i n sc ri t da n s l e si l l a ge d‟ un e t ra di t i o n.
Le s œ u vr e s c h oi si e s s ont de s ré c i t s a ut o bi o gr a p hi q ue s qui
t ra d ui se n t de m a ni è re t rè s di ff é re nt e l e M oi , no t re obj e c t i f é t a i t d e
c om p re n dr e l ‟é vol u t i o n du « j e » à t r a ve r s de u x é p oq ue s : l e
X V IIIe s i è c l e e t l e X IX e si è c l e .
N o u s s om m e s a m e n é e à di re q ue l e m o i goe t hé e n c om m e su j e t
e t m a t i è re d e l ‟é c ri t u re a une fon c t i o n pa rt i c ul i è re . Il ne s ‟a gi t n i
d ‟u ne e n t i t é p hi l o so phi que ni a u t re , c ‟e st u n m o i l i é à l a vi e de
l ‟a ut e u r e t à t ou t e une gé né ra t i on e xp os é e a ux p re ss i o ns de
l ‟é p oq ue . Ce s e n t i m e nt de ré vol t e s ‟e xpl i que s u r l ‟i na dé qua t i o n de
l ‟i n di vi d u e t l a soc i é t é .
Le m o i d‟ Ad ol ph e e st c e l ui de l ‟ a ut e ur l ui - m ê m e , c ‟e st Ŕà d i re l e hé r o s de l ‟é c ri t u re . Il e st é ga l e m e nt ob j e t d‟é c ri t ure d ‟o ù l a
c om pl e xi t é de so n m oi . Ce r om a n , é c ri t à l a p re m i è re pe rs o n ne du
s i n gul i e r , fo ur ni t c e t t e p re m i è re i m p re s si o n du m a l de vi vr e ,
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
303
Conclusion :
l ‟i n fl u e nc e d e l ‟é po que se l a i s se se nt i r . Le « j e » d ‟ Ad ol phe ne
p e ut s‟ e x pl i q ue r e n de ho r s de s c i r c o ns t a nc e s da n s l a que l l e l ‟ œ u vre
a é t é é c ri t e .
Le
« je »
de
Go e t he
et
de
C o ns t a nt
ne
re n voi e n t
pa s
s e u l e m e nt à u ne hi st o i re d ‟a m o ur i m po s si bl e , i l s re f l è t e nt un
c on fl i t e nt re l ‟i nd i vi du e t l a s oc i é t é .
Q ua nt à Fr o m e nt i n , m ê m e si so n r om a n n‟a vu l e j o ur q u‟e n
1 8 63 ,
c ‟e st -à - d i re
bi e n
a p rè s
l ‟e s s ouf fl e m e nt
du
r yt hm e
r om a nt i que , i l j o ue s ur l e s i n st a nc e s na r ra t i ve s, s on pe rs on na ge
p ri nc i p a l e st à l a foi s na rra t e ur e t hé ro s de l ‟hi st oi r e . S on « j e » s e
d i ss i m ul e de rri è re l e ra p po rt e ur d u r é c i t , c ‟e st un « m oi » q ue nou s
a vo ns qua l i fi é de c ra i n t i f e t d‟ hé s i t a nt . Il ve ut m e t t re e n va l e u r s on
s u j e t e n no us fo ur ni s sa nt un t é m o i gna ge i m p ort a nt su r l e s e f fe t s d u
r om a nt i sm e .
Do mi ni que
de vi e nt
a l or s
u ne
a ut o bi o gra p hi e
e st hé t i que qui t ra dui t l e s p ré oc c upa t i o n s d ‟o rd re e st hé t i q ue de
l ‟é p oq ue . Le « j e » n a rra nt dé m ys t i fi e l e « j e » d u h é ro s, l e c ont e ur
s e j u ge e t c on da m ne l e r om a nt i sm e de so n é po qu e .
N o u s a vo ns re m a r qué a u s si qu e l a m é l a nc ol i e e st l a c ho se l a
plus
pa rt a gé e
da n s
ces
ré c i t s
mais
e xp ri m é e
de
m a ni è re s
d i f fé re nt e s . Le ré c i t de We r t he r e st dra m a t i q ue , l e s ui c i de d u hé ro s
s ‟ i n sc r i t da n s u ne l o gi q ue m é l a nc ol i q ue , c ‟e st l ‟i gni t i o n de l ‟ê t re
n é e de l ‟i na p t i t u de fo nd a m e n t a l e a u bo nhe ur .
N o u s a vo n s c o ns t a t é u ne c o nf ron t a t i on i n t e rt e xt ue l l e de l a
s o l i t u de d e W e rt he r a ve c c e l l e d ‟ Ad ol p he sa uf q ue c e t t e de rni è re
e st e xp ri m é e d‟ une m a ni è re di f fé r e nt e . Le d é se sp oi r du hé r o s e t sa
t ri st e s se
de vi e nne nt
j ubi l a t o i re s.
N ou s
a vo n s
le
se nt i m e nt
q u‟ Ad ol ph e re s se nt e une vol upt é da ns l a m é l a nc ol i e , q u‟i l e s t
h e u re u x d‟ê t re t ri st e .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
304
Conclusion :
P a r c ont re , l a m é l a nc ol i e de Dom i ni que e st di t e d‟ une fa ç on
p l u s ou m oi ns i m pl i c i t e . La f i n d u rom a n t ra c e l a di ffé re nc e : u n e
f i n e m p re i nt e pri nc i pa l e m e nt de r a i s on e t de sa ge sse . Fr o m e nt i n
n o us of fre u n pa no ra m a d u m a l de vi vre , de l a d oul e ur qui
r é p on de nt pa r c o n sé q ue nt à de s t e r m e s c om m e : pe i ne , re f u s e t
a m ou r
i m po s si bl e .
Il
ne
s ‟a gi t
nul l e m e nt
d ‟u ne
m é l a nc ol i e
r om a nt i que m a i s pl ut ô t d‟i n spi ra t i on r om a n e s qu e e t l i t t é ra i re .
E n c o nc l u s i o n, n ou s no u s s om m e s i nt e r ro gé s su r l a m o ra l i t é
d e l ‟ œu vre de Fr o m e nt i n .
E t a nt d on né sa vo c a t i o n de pe i nt re , l a se ns i bi l i t é s e de s si ne
c he z l e rom a nc i e r pa r l e c h oi x d e s m ot s , de s sc è ne s e t su rt o ut l a
n a t u re qui fa i t de l ui un r om a n t i q ue m o de r ne e t de l ‟a ut re , un
r é a l i st e , pa r l e c h oi x d e s i m a ge s e t l a de sc ri p t i o n de s fa i t s.
Lo i n d‟ê t re u n m o ra l i st e , i l n ou s a f ou rni un t é m oi gna ge su r
l e s e ffe t s du rom a nt i sm e . No ur ri d e R ou s se a u, de Mu s se t e t a ut re s,
i l c hoi si t un dé n oue m e nt no n dr a m a t i que qui i n vi t e l e l e c t e ur à
p re nd re p a rt i . Le n a rra t e u r e m pr un t e l a vo i x d‟ un m o ra l i st e , p ui s l a
t ra n sm e t a u c o ur s du ré c i t c o m m e no us l ‟a vo ns di t u n pe u pl us
h a ut , a u pe rs on na ge i m p o rt a nt du ré c i t , « Au gu s t i n ».
C om m e
m ot
de
la
f i n , l ‟œ u vr e
n‟e st
q u‟ un
m o nde
de
s e n sa t i o n s e t de s ou ve ni r s e t c ‟e st à l ‟ é c ri va i n de l ‟a pp ro c he r e t a u
l e c t e u r de l a voi r c om m e u n e n se m bl e i ndé fi n i de c ho se s q ue n ou s
e s sa yo n s d ‟a p pr i voi se r grâ c e a u x m o ye n s l é gué s pa r l a l i t t é ra t ur e .
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
305
Bibliographie :
Bibliographie
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
306
Bibliographie :
Œuvres du corpus :

CONSTANT Benjamin, Adolphe, Anecdote trouvée dans les papiers d’un
inconnu [1816], édition présentée par Gilles Ernst, Le livre de poche
classique, Librairie Générale de France, Paris, 1995.

FROMENTIN Eugène, Dominique [1863], Booking International, Paris, 1994.

GOETHE Johann Wolfgang, Les Souffrances du jeune Werther [1774],
traduction de Pierre Leroux, Librairie Générale Française, Paris, 1999.
Œuvres complémentaires :

CONSTANT Benjamin, Correspondance générale [1805], publiée sous la
direction de C. P. Courtney, Tubengen, Max Niemeyer Verlag, 1993.

CONSTANT Benjamin, De la liberté des anciens comparée à celle des modernes
[1819], in Ecrits politiques, Gallimard, coll. « Folio Essai », 1997.

CONSTANT Benjamin, Journaux intimes, Paris, Gallimard « Bibliothèque de la
Pléiade » 1957.

COUPIGNY, Werther à Charlotte une lettre avant de mourir [1801] Almanach
des Muses, AUDRIEUX François, Charlotte au tombeau de Werther, Œuvres
complètes, 1818.

DIDEROT Denis, Œuvres complètes, publiées par Jules Assénat, Garnier Frères,
1876.

FLEURIOT Jean-Marie Jérôme, Le nouveau Werther, [1786], Traduit de
l‟allemand, A Neuchâtel, de l‟imprimerie de Jean Pierre Convert, 1786.

LAS CASES, Le Mémorial de Sainte-Hélène, Ernest Bourdin, 1842.

MARTINET Emile, Werther Goethe, traduction
d‟Aubry, libraire-éditeur
Delarue, 1873.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
307
Bibliographie :

MIQUEL André, Laylâ, ma raison [1969], Editions du Seuil, 1984.

MUSSET Alfred, Confession d’un enfant du siècle [1836], in Œuvres complètes,
Paris, Seuil, 1963.

ROUSSEAU Jean-Jacques, Les Rêveries du promeneur solitaire [1782], Librairie
Française Générale, 1972.

ROUSSEAU Jean-Jacques, Les Confessions [1782-1789], Œuvres complètes I,
Gallimard, « Bibliothèque de la Pléiade », 1996.

SAND George, Indiana [1832], Folio, Gallimard, 1984.

SENANCOUR Etienne Pivert de, Oberman [1804], Librairie d‟Abel Ledoux,
1943.

STAEL Germaine de, De la littérature considérée dans ses rapports avec les
institutions sociales, Charpentier, 1860.

STAEL Germaine, De l’Allemagne, Vol 1, Editions Garnier-Flammarion, Paris,
1968.

STENDHAL, « Courrier anglais », t.2 New Monthly Magazine, 1er décembre
1824.
Ouvrages et articles critiques sur les auteurs du
corpus :
Sur Goethe

BABIN Pierre, Goethe. Essai sur l’accomplissement de Goethe, « Classiques du
XXe siècle » [1947], Editions universitaires, 1969.

BALDENSPERGER Fernand, Goethe en France [1904], Statkine Reprints,
Genève, 2000.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
308
Bibliographie :

BERTAUX Pierre, Préface et notes des Souffrances du jeune Werther, Gallimard,
1973.

BIDEAU Henri-Paul, Goethe [1903], Presses universitaires de France, 1984.

BRUNET Valentine, L’Influence de Rousseau sur les idées politiques et sociales
et sur la sentimentalité de Goethe, Toulouse, Imprimerie régionale, 1932.

CARTIER René, Goethe Les Géants, Paris-Match, Numéro culturel Hors série,
1970.

CASSIRER Ernest, Rousseau, Kant, Goethe [1926] traduit et présenté par Jean
Lacoste, Belin, 1991.

DARSILE H. Burio, Préface à sa traduction des Souffrances du jeune Werther,
Aubier Montaigne, 1931.

ESPAGNE Michel et LE RIDER Jacques, Goethe cosmopolite, Presses
universitaires de France, 1999.

GRIMM Herman, Goethe et son temps, traduction de Jacques Chifelle-Astier,
Payot, 1937.

LEROUX Pierre, Werther par Goethe, Charpentier, 1841.

LOISEAU Jean-Hippolyte, Goethe et la France, Editions Victor Attinger, ParisNeufchâtel, 1930.

MEZIERES Alfred, Goethe. Les œuvres expliquées par la vie 1749-1795,
Librairie académique, 1872.

STAPFER Paul, Etudes sur Goethe, Librairie Armand Colin, 1906.

ZAYYAT Ahmed Hassan, « Pourquoi j‟ai traduit les Souffrances du jeune
Werther », Wahy Al ŔRisala, tome1, troisième édition, Edition Risâla, Egypte,
1949.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
309
Bibliographie :
Sur Constant

BALAYE Simone, « Ame et unité du groupe de Coppet » dans Coppet, creuset
de l’esprit libéral, Lucien Jaume (dir.), Presses universitaires d'Aix-Marseille,
Aix-en-Provence, 2000.

BORNECQUE J-H, Introduction d'Adolphe, Anecdote trouvée dans les papiers
d’un inconnu, Editions Garnier Frères, 1963.

CARO Elme-Marie, Souvenir de Coppet - Mme de Staël et ses amis, Hachette,
1881.

ERNST Gilles, Introduction d'Adolphe, Librairie Générale de France, 1995.

DELBOUILLE Paul, Genèse, structure et destin d’Adolphe [1957], Les BellesLettres, 1971.

DIDIER Béatrice, « Adolphe ou le double plaisir » , Europe, n° 467, 1968.

JAUME Lucien, « Le groupe de Coppet : pour repenser la modernité et le
libéralisme », dans Coppet, Creuset de l’esprit libéral, Lucien Jaume (dir.),
Presses universitaires d'Aix-Marseille, Aix-en-Provence, 2000.

JEANSON Francis, « Benjamin Constant ou l‟indifférence en liberté », Les
Temps modernes, 3ème année, 1948.

KERCHOVE Arnold, Benjamin Constant ou le Libertin Sentimental, Editions
Albin Michel, 1950.

KLOOCKE Kurt, Benjamin Constant, une biographie intellectuelle, Librairie
Droz-Genève, 1984.

LEVAILLANT Maurice, Les Amours de Benjamin Constant, Hachette, 1958.

POULET Georges, Benjamin Constant par lui-même, Seuil, 1968.

ROULIN Alfred, Introduction aux Œuvres de Benjamin Constant, Gallimard,
« Bibliothèque de la Pléiade », 1957.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
310
Bibliographie :

TILKIN Françoise, Le Groupe de Coppet et le monde moderne, Bibliothèque de
la faculté de philosophie et des lettres de Liège, 1997.

VITALE Filmona, Benjamin Constant. Ecriture et culpabilité, Librairie Droz,
Genève, 2000.
Sur Fromentin

DUFOUR Philippe, Présentation et notes sur Dominique, « Le Livre de poche
classique », Librairie Française Générale, 2001.

GIRAUD Victor, Eugène Fromentin, Edition Saint Denis, Niort, 1945.

HERZFELD Claude, Dominique de Fromentin, Thèmes et structure, Librairie
Nizet, 1977.

SAGNES Guy, Chronologie et introduction à Dominique, Garnier-Flammarion,
1967.

THOMPSON James et WRIGHT Barbara, La Vie et l’œuvre d’Eugène
Fromentin, ACR édition, 1987.

WRIGHT Barbara, Dominique d' Eugène Fromentin, Librairie Marcel Didier,
1966
Autres ouvrages de critique littéraire :

ALAIN Emile, Propos sur le bonheur, Paris, Gallimard, 1928.

ARISTOTE, Poétique, trad de J. Hardy, Les Belles Lettres, 1932.

BALLESTRA-PUECH Sylvie,
« Héroïsme, mélancolie et
marginalité »,
Littérature générale et comparée, Centre de recherche Hubert de Phalèse, 20022003.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
311
Bibliographie :

BARDECHE Maurice, Balzac romancier. La formation de l’art chez Balzac
jusqu’à la publication du Père Goriot (1820-1835) [1940], Plon, édition revue en
1943.

BARTHES Roland, Le Degré zéro de l’écriture, Seuil, « Points », 1976.

BARTHES Roland, Fragments d’un discours amoureux, Seuil, « Tel quel »,
1977.

BECKER Colette, Zola : le saut dans les étoiles, Presses de la Sorbonne
Nouvelle, 2002.

BECLARD Léon, Sébastien Mercier, Champion, 1903.

BESSON François-Louis, Annales Franc-comtoises, Revue religieuse, historique
et littéraire » Deuxième année, Tome IV, Besançon, J. Jacquin, Imprimeurlibraire, 1865.

BRANGER Jean-Christophe et RAMAUD Alban, Le Naturalisme sur la scène
lyrique, Publication de l‟Université de Saint-Etienne, 2004.

BRIX Michel, Eros et Littérature : le discours amoureux en France au XIX
siècle, La République des Lettres, 2001.

BUCHON Max, Le Réalisme, discussions esthétiques, Neuchâtel, Imprimerie de
James Attinger, 1856.

BURTON Robert, Anatomie de la mélancolie [1621], Edition José Corti, 2000.

CHAMPFLEURY Jules, Le Réalisme, Michel Lévy Frères, 1857.

CHESNEAU Ernest, La Peinture française au XIXe siècle, Les Chefs d’écoles,
Librairie académique, Didier et C, 1864.

COLLIGNON Albert, L’Art et la vie, Baillière, 1867.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
312
Bibliographie :

COYAULT Sylviane, L’Histoire de la géographie dans le récit poétique, Centre
de recherch sur les littératures modernes et contemporaines, Clermont-Ferrand,
1996.

DUBOIS Jacques,
Romanciers français de l’instantané au XIXe siècle,
Bruxelles, Palais des Académies, 1963.

DUFIEF
Pierre-Jean,
Les
Ecritures
de
l’intime
de
1800
à
1914 :
Autobiographies, Mémoires, journaux intimes et correspondances, Éditions
Bréal, 2001.

DUMOULIN Eugène Gressin, Compte rendu des travaux du congrès artistique
d’Anvers, Anvers et Leipzic, 1862.

FABRE, Hippolyte, Antoine-François, article « Le docteur mélancolique »,
Bureau de la Némésis médicale, Paris, 1840.

GIDE André, Incidences, Gallimard, 1924.

GIRARDIN Marc, De l’usage des passions dans le drame, Charpentier, 1843.

GUSDORF George, Les Principes de la Pensée européenne au siècle des
Lumières, les sciences humaines et la pensée occidentale
IV, Payot,
Bibliothèque scientifique, 1972.

GOURMONT Remy de, La Sensibilité romantique, Promenades littéraires.
Quatrième série. « Souvenirs du symbolisme et autres études », Mercure de
France, 1927.

JENSEN Andrew Christian, L’Evolution du romantisme, L’année 1826 [1959],
Slatkine Reprints, Genève, 1986.

LAFORGUE Pierre, « Baudelaire, la peinture et le romantisme »,Ut Pictura
poesis, Presses universitaires de Lyon, 2000.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
313
Bibliographie :

LASSERRE Pierre, Le Romantisme français. Essai sur la Révolution dans les
sentiments et dans les idées au XIX e siècle, Bibliothèque nationale de France,
1907.

LATTRE Alain, Les Personnages proustiens, Gallimard, 1984.

LECHEVALIER Agathe, article «
Le ténébreux, le veuf, l’inconsolé »,
Université Paris III, novembre 2006.

MANONT
Pierre,
Histoire
intellectuelle
du
libéralisme,
Hachette
« Littératures », 2006.

MARTIN Christophe, « Agnès et ses sœurs : belles captives en enfance, de
Molière à Baculard d‟Arnaud », Revue d’Histoire Littéraire de la France, 2004.

MAUPASSANT DE Guy, Pour Gustave Flaubert [1884], préface de Maurice
Nadeau, Editions Complexes, « Le regard littéraire », 1986.

MERLANT Joachim, Le Roman personnel, de Rousseau à Fromentin [1905],
Slatkine Reprints, Genève, 1978.

MORNET Daniel, Le Romantisme en France au XVIIIe siècle [1912], Slatkine
Reprints, Genève, 2000.

NOELL Henry, Au temps de la république bourgeoise 1879-1914, Nouvelles
éditions latines, 1957.

REYNAUD Louis, L’Influence allemande en France au XVIII et au XIX siècle,
Hachette, 1921.

RICATTE Robert, La Création romanesque chez les Goncourt 1851-1870,
Armand Colin, 1953.

ROUSSET Jean, « Une forme littéraire : le roman par lettres », Forme et
signification, Librairie José Corti, 1962.

STAROBINSKI Jean, Roman et Lumières au XVIIIe siècle, Editions Sociales,
1970.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
314
Bibliographie :

STRAROBINSKI Jean, « La leçon d‟anatomie », préface de Robert Burton,
Anatomie de la mélancolie, Corti, 2000, tome 1.

TIEGHEM Philippe Van, « La sensibilité et la passion dans le roman du 18 ème
siècle », Revue de littérature comparée, vol. 6, 1962.

TIEGHEM Philippe Van, Les Influences étrangères sur la littérature française
(1550-1880), Presses universitaires de France, 1967.

TOURE Maguèye, Le sens de la sottise chez Flaubert, L‟Harmattan, 2010.

ZELLER Charles, Graziella de Lamartine, Série I. Tome I, Deuxième édition,
Stuttgart, Edouard Hallberger, 1864.
Ouvrages documentaires et usuels:

ANNE J, The Rebel Gardener, « Cher traître », 8 septembre 2010.

BEAUMARCHAIS Jean-Pierre, COUTY Daniel, REY Alain, Dictionnaire des
écrivains de langue française, Larousse / VUEF, 2001.

BECKER Colette, Le Roman, Bréal, « Grand Amphi Littérature », 2000.

BERTHIER Patrick, Dictionnaire des Littératures de langue française au
XIXe siècle, « Encyclopédia Universalis », Albin Michel, Paris, 1998.

BERTHIER Patrick, Dictionnaire de littératures de langue française au XIX
siècle, Encyclopédia Universalis, Albin Michel, Paris, 1998.

BRAUNSCHVIG Marcel, Notre littérature étudiée dans les textes II : le
XVIIIème et le XIXème jusqu’à 1850, Librairie Armand Colin, 1955.

BRAY René, Chronologie du romantisme, Boivin, 1932.

BRUNEL Pierre, PICHOIS Claude, ROUSSEAU André-Michel, Qu'est-ce que
la littérature comparée ? Armand Colin, 1996.

DECROIX Olivier et DE GANDT Marie, Le Romantisme, Gallimard, 2007.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
315
Bibliographie :

DELON Michel, FUMAROLI Marc, SERRES Michel, SIRINELLI JeanFrançois, SOLLERS Philippe, SIMONNET Sophie-Amélie, L'Esprit français,
Le Point Hors- série, n° 20, novembre-décembre 2008.

FAVRE Robert, La Littérature française. Histoire et perspective, Presses
universitaires de Lyon, 1998.

FORGE Léo, Histoire littéraire du XIXe siècle, Vuibert, « Le Bac », 1983.

FORTIN Pierre et BRUNO Boulianne, Le suicide : Interventions et enjeux
éthiques, Presses de l‟université du Québec, 1998.

GENETTE Gérard, Introduction à l’architexte, Seuil, « Poétique », 1979.

GUYARD Marius-François, La Littérature comparée, Presses universitaires de
France, Que sais-je ?n 499, 1978.

HADRIEN, « L‟ordre naturel ou l‟éloge de la vie simple », La Question, 14
mai 2009.

HIPPOCRATE, Sur le rire et la folie, trad. de Yves Hersant, Petite
Bibliothèque Rivages, 1989, 1991.

HUBIER Sébastien, Littérature intimes : les expressions du moi, de
l’autobiographie à l’autofiction, Armand Colin, « Lettres », 2003.

LAGARDE André et MICHARD Laurent, XIX e siècle les Grands auteurs
français du programme, Bordas, « Textes et Littérature », 1965.

MARTINO Pierre et CAILLOT Jacques, Littérature française « Histoire
littéraire » Textes choisis II (XVIII- XIX- XX), Ed. Masson et Cie, 1946.

MICHAUD Guy et THIEGEM Philippe Van, Le Romantisme, Librairie
Hachette, 1952.

MINSKI Alexandre, Le Préromantisme, Armand Colin, 1998.

MONGLON André, Le Préromantisme français [1930], Corti, 1966.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
316
Bibliographie :

MOSSET Fernand et al, Histoire de la littérature allemande, Aubier, Paris,
1995.

NOUAILHAC Irène et NARTEAU Carole, Mouvements littéraires français du
Moyen Age au XIXe siècle, Librio, 2005.

OULARD Josiane Ayoub et BLANCHARD François, Les Grandes Figures du
monde moderne, Les Presses de l‟université de Laval, L‟Harmattan, 1941.

PAGEAUX Daniel-Henri, Littérature générale et comparée, Armand Colin,
Cursus, Paris, 1994.

PEYRE Henri, Qu’est-ce que le romantisme ? Presses universitaires de France,
« Critica », 1971.

PIEGAY-GROS Nathalie, Introduction à l’intertextualité, Dunod, 1996.

SOMVILLE Léon, « Intertextualité », Méthodes du texte, ed. M. Delcroix et F.
Hallyn. Louvain La Neuve, Duclos, 1987.

SOREL Pierre, VEDRINNE Jacques et WEBER Didier, Le Geste ultime :
Essai sur l’énigme du suicide, Presses Universitaires de Lyon, 2003.

TIEGHEM Philippe Van, Les Grandes Doctrines littéraires en France, de la
Pléiade au surréalisme, Presses universitaires de France, 1974.

TULARD Jean, Le Guide des films, Robert Laffont-Bouquins, Paris, 2002.

VERSINI Laurent, Le Roman épistolaire, P.U.F., 1979.

WALGEMANS Emmanuel, Histoire de la littérature russe de 1700 à nos
jours, Presses universitaires du Mirail, 2003.

ZANONE Damien, L’Autobiographie, Ellipses, 1996.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
317
Index des auteurs :
Index des auteurs
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
318
Index des auteurs :
A,
ADDISON Joseph ; 21.
ALAIN Emile ; 252, 272.
Alain ŔFournier ; 235.
ALEMBERT; 133.
AMPERE Jean Jacques ; 50.
ARISTOTE ; 276.
AUBRY ; 37.
B,
BACULARD d‟Arnaud ; 56.
BAKHTINE ; 6.
BALZAC ; 50, 60,61,158,196, 283.
BARANTE de Prosper ;75, 81.
BARTHES Roland ; 6, 183, 210, 226, 242.
BASTIDE Jules ; 50.
BATAILLARD Paul ; 170, 297.
BELTREMIEUX Emile ; 170, 297.
BERLINCHINGEN ; 28.
BERNARDIN Saint-Pierre ; 126.
BERTAUX ; 32.
BLAU Edouard ; 61.
BODMER Johann Jacob ; 21.
BONALD DeVicomte ; 149.
BONSTETTEN de Charles-Victor ; 75, 84, 85.
BORNECQUE Jacques Henry ; 110, 114.
BOS Charles ; 117.
BOUFFLERS ; 116.
BREITINGER Johann Jacob; 21.
BREMOND Henri ; 138.
BRULARD Henry ; 133.
BUCHON Max ; 153.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
319
Index des auteurs :
BURTON; 252, 254, 256, 257.
BYRON George Gordon ; 148.
C,
CAFLISH Antoinette-Weber ; 245, 247 , 249.
CALDERON ; 80.
CAMP Du Maxime ; 173.
CARBONNIERES de Ramon, 52.
CASSIRER ; 136, 137.
CASTAGNARY Jules-Antoine ; 154.
CHATEAUBRIAND ; 54, 105,118,130,133,146,167,210,273,304.
CONSTANT Benjamin ; 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 58, 75, 80, 82, 83, 84, 90,91, 92, 93,
94, 97, 100, 101 ,111, 113, 114, 116, 117, 118, 143, 146, 180, 210, 215, 218, 220,
221, 226, 227, 233, 236, 238, 239, 240, 259, 264, 265, 267,270, 272, 273,273,274,
278, 279, 284, 288, 287, 295, 303, 306.
COTTIN Sophie ; 53.
COURBET Gustave ; 150, 151, 152, 153, 154, 155.
CROMELYNCK Fernand ; 61.
D,
DANCENY ; 43.
DARGAUD Jean-Marie ; 206, 207.
DAUDET Alphonse ; 112.
DAUMIER Honoré ; 150.
DEJAURE ; 51.
DELAYANT Léopold ; 297.
DERRIDA ; 226.
DEYVERDUN ; 51.
DIDEROT ; 48, 125, 127, 129, 133, 269.
DIDIER Béatrice ; 273..
DIESBACH de Ghislain ; 81.
DUBOIS Jacques ; 160.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
320
Index des auteurs :
DUMAS Fils A ; 60, 150.
DURANTY Louis ; 150.
DURAS De Duchesse ; 138.
DUVAL Georges ; 59, 60.
E,
ECKERMANN ; 38.
EDMOND Scherer ; 150, 158.
ERNST Gilles ; 90, 105.
ESCHYLE ; 100.
EURIPIDE ; 100.
F,
FLAUBERT; 150, 151, 155, 156, 157, 160, 161,183, 209, 304.
FLEUCHER ; 144.
FOSCOLO Jacopo Ortiz D‟Ugo; 55.
FOUCAULT; 226.
FROBEVILLE Barthélemy ; 37.
FROMENTIN Eugène; 3, 4, 5, 6, 8, 121, 143, 165, 166, 167, 168, 169, 170, 171,
172, 174, 175, 176, 180, 181, 182, 183, 184, 189, 190, 193, 194, 195, 196, 197, 198,
200, 201,203, 204, 205, 206, 207, 208, 209, 210, 211, 212,213, 214, 215, 218, 220,
221, 226,234, 236, 238, 239, 24 3, 245, 249, 250, 265, 267, 268, 269, 270, 276, 281,
282,288, 298, 299, 303, 304, 305, 306, 307.
G,
GELLERT; 20.
GENETTE Gerard ; 6, 218, 226.
GEORGY Claude ; 129.
GESSNER ; 23, 48.
GIDE André ; 163, 209.
GILLET Louis ; 175, 297.
GODWIN; 80.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
321
Index des auteurs :
GOETHE; 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 22, 23, 25, 26, 27, 28,
29, 30, 31, 32, 33, 34,35, 36, 37, 38, 39, 43, 44, 48, 49, 50, 51, 52,53, 54, 55, 56, 58,
59, 60, 61, 62, 63, 65, 70, 76, 81, 105, 118, 132, 134, 135, 136, 137, 143, 148, 218,
220, 221, 222, 223, 224, 236, 238, 239, 249, 259, 264, 270, 272, 273, 276, 278, 279,
281, 282, 288, 290, 291, 292, 293, 294, 295, 296, 303, 306.
GONCOURT Frères; 150, 151,156, 158, 159, 160,163.
GORGY Claude; 53.
GOTTSCHED Johann Christoph; 23.
GOURBILLON de Joseph Antoine; 53.
GOURMONT Remy; 141, 147, 163, 289 , 316, 141,147.
GOURNAY; 51.
GUSDORF; 132.
H,
HADJADJ AOUL Mohammed; 63, 64.
HALLER ; 21, 22.
HARTMANN Georges ; 61.
HEGEL ; 16.
HEINSE ; 30.
HELMREICH Christian ; 2.
HERDER ; 14, 23, 27, 32, 48.
HERMENJAT Louis ; 295.
HERZFELD ; 185.
HOMERE ; 30, 48, 79, 126, 153.
HRABAL Bohumil; 62.
HUGO; 59, 130, 140, 144, 149, 155, 167, 210, 288, 304.
J,
JANIN Jules ; 50.
J-Anne ;73.
JEAN-PAUL ; 14.
JEANSON Francis ; 117.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
322
Index des auteurs :
K,
KAFKA Franz ; 103.
KANT; 26, 137, 153.
KERCHOVE De Arnold ; 91.
KLINGER Maximilien ; 25, 27, 30, 31.
KLOPSTOCK; 13, 22, 29, 48, 249, 276, 282.
KREUTZER; 51.
KRISTEVA Julia; 218, 256.
KRUDENER ; 56.
L,
LA RIVIERE ; 52.
LACAN ; 226.
LAMARTINE ; 49, 60, 144, 167.
LAROUSSE Pierre ; 253.
LAVATER ; 29.
LE GRAND Roy ; 92.
LENZ Jacob Lichael ; 27, 29, 30.
LEONARD Nicolas-Germain ; 52.
LEROUX Pierre ; 2, 50.
LESPINASSE ; 129.
LESSING, 13, 23, 24, 29, 31, 41, 91.
LICHTENBERG, 50.
LUCCIONI José, 61.
M,
MAISTRE de Xavier ; 65.
MALESHERBES ; 136.
MANN Thomas ; 37.
MANONT Pierre ; 83.
MARENHOLZ Charlotte ; 90.
MARNESIA Lezay- ; 84.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
323
Index des auteurs :
MASSENET Jules ; 61
MEILHAN de Sénac ; 53.
MERCIER Sébastien ; 54, 139.
MERCK ; 33, 36.
MILLET Paul ; 61, 150.
MILTON John; 21.
MONTHERLANT De Henry; 112.
MOOR Karl; 26.
MOULIADE Léon ; 171, 176.
MULLER Maler; 30.
MÜLLER Friedrich ; 30.
MULRAT; 124.
MURGER Henry; 150.
MUSSET; 50, 118, 143, 145, 167, 207, 258, , 288, 299, 307.
N,
NARBONNE ; 75.
NEBEL Gustave; 66.
NECKER Jacques; 75.
NERVAL; 145.
NICOLAI Christoph Friedrich; 61.
NODIER Charles; 52, 55, 129.
O,
OPHULS Max; 61.
ORSEL Victor; 176.
ORTIZ Jacopo; 55.
OSSIAN; 40, 48, 49, 124, 125, 126, 226.
P,
PASCAL Blaise; 127, 130, 220.
PELLEGRINI Carlos; 81.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
324
Index des auteurs :
PERRIN Pierre; 52, 128.
PHILLIPS David; 66.
PIGEAUD Jackie; 253.
PREVOST; 131.
PROUST ; 206, 207 .
Q,
QUINET ; 50.
R,
RENAN ; 149.
RICATTE Robert ; 159.
RICHARD Jean-Pierre ; 196, 197, 207.
RICHARDSON ;123.
ROMIEUX Gaston ; 204.
ROUSSEAU J-J ; 19,21,23,24,25,26,29,48,93,96,117,123,124,125,126, 128,130,131,
132, 133, 134,135,136,140,166,220,221, 222, 252, 398, 301, 305.
ROUSSEAU Théodore ; 166.
S,
SAINT-BEUVE Charles; 50, 195, 297.
SAND George; 50, 59, 151, 171, 175, 201, 202, 203, 204, 244, 287, 296,297.
SAUSSURE de Abertine Necker; 74, 80.
SAVINIO Albert; 253.
SCHILLER; 15, 24, 26, 27, 31, 80,83, 147.
SCHLEGEL ; 74, 79, 80, 83, 84.
SENANCOUR Etienne ; 56, 117, 149, 214.
SHAKESPEARE ; 24, 28, 79, 147, 148, 225.
SINNER Bernois ; 51.
SISMONDI de Jean Charles Léonard ; 74, 80, 83, 84.
SOPHOCLE ; 99.
SOUMET ; 139, 24575.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
325
Index des auteurs :
SOUZA ; 57.
STAÊL De Germaine ; 25, 55, 74, 75,76,77, 79, 80, 81, 82, 83, 85 , 92, 113, 123,
124,129, 138,139, 144, 225,226, 227, 229, 230, 252, 291.
STAPFER Albert ; 50.
STAROBINSKI Jean; 253.
STENDHAL; 98, 132.
STILLING Jung ;29, 30.
STROELIN ; 89.
T,
TAINE ; 149.
TENCIN Claudine ; 127.
THILL Georges; 61.
THOMSON James; 21.
V,
VALERY Paul ; 137.
VIGNY ; 50, 59, 143, 145, 287.
VITALE Filmona;116.
VOLTAIRE; 14, 48, 75, 99, 133.
WAGNER Heinrich; 27, 30.
WERNER Zacharias;84.
WINCKELMANN; 13.
WOOD Denis; 91.
Y,
YOUNG; 52, 123.
Z,
ZAYYAT Ahmed Hassan ; 62, 63, 64.
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
326
Table des matières
22
Introduction…………………………………………………………………………………...
01
Première Partie : De Goethe à Constant : Le parcours d’un héritage et transmission
d’un roman Werthérien
Chapitre 1 : L’effet Werther dans la littérature européenne………………………………
12
1. Goethe et son époque :………………………………………………………………..
13
1.1. L’évolution de l’esprit littéraire en Allemagne au cours du XVIIIe siècle…..
18
1.2. Angleterre : imitation et révélation……………………………………………
20
1.3. Le temps des génies……………………………………………………………….
24
2. Goethe et son œuvre :………………………………………………………………….
32
2.1. Résumé……………………………………………………………………………
40
2.2. Représentation schématique de l’histoire de Werther…………………….
42
2.3. Werther : Présentation………………………………………………………...
43
3. L’effet Werther…………………………………………………………………………..
48
3.1.
La place de Werther dans le monde littéraire……………………………..
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
327
50
3.2. La place de Werther dans le monde social…………………………………….
3.2.1 Le suicide……………………………………………………………………...
64
64
3.2.2. Bonbons et autres…………………………………………………………..... 66
Chapitre 2 : Adolphe, héritier du roman werthérien………………………………………
73
1. Le groupe de Coppet…………………………………………………………………..
74
1.1.
Schéma représentatif du groupe de Coppet : 1766-1817 …………………..
2. Constant et l’œuvre …………………………………………………………………..
86
89
2.1 Résumé …………………………………………………….……………………….. 97
2. 2. Commentaire ……………………………………………………………................
98
3. Adolphe parmi des romans de l’intériorité : S’agit-il d’un roman
romantique ?…………………………………………………………………………...
3.1.
L’ennui…………………………………………………………………………..
100
100
3.1.1.
Relation Père-Fils……………………………………………………...
101
3.1.2.
Relation Adolphe-Société……………………………………………
105
3.1.3.
Relation Adolphe-Ellénore…………………………………………..
106
3.2. L’amour……………………………………………………………………………...
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
328
109
3.3. Le moi…………………………………………………………………… ………….
113
Deuxième Partie : Dominique, héritier du roman werthérien
Chapitre 1 : Prolongements du romantisme et émergence du réalisme :………………
1. Rousseau et le préromantisme………………………………………………………..
1.1.
121
123
Peut-on parler de préromantisme en France ?................................................ 123
1.1.1.
Rousseau et l’exaltation du moi………………………………………
130
2. Le romantisme au XIX siècle : Polémique …………….……………………………
137
3. L’évolution de la littérature en France de Constant à Fromentin……………….
142
4. Du romantisme au réalisme :……………………………………………………….
147
4.1.
Développement du réalisme en peinture : Gustave Courbet……………...
150
4.2.
Flaubert et le développement du réalisme…………………………………..
154
4.3.
Les frères Goncourt …………………………………………………………... 157
Chapitre2 : Dominique à la merci des critiques……………………………………………..
163
1. Fromentin et son œuvre………………………………………………………………
164
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
329
1.1.
Résumé de l’œuvre…………………………………………………………….
176
1.2.
Commentaire…………………………………………………………………..
178
2. Fromentin entre romantisme et réalisme……………………………………………
182
2.1.
La nature……………………………………………………………………….
182
2.2.
L’amour………………………………………………………………………
189
2.3.
Traitement de la description………………………………………………….
193
2.3.1. La description : effet du réel………………………………………………..
197
3. Dominique en 1863……………………………………………………………………..
201
Troisième partie : Confrontation et intertextualité
Chapitre1 : Parenté entre Goethe, Constant et Fromentin………………………………...
219
1.
Dimension autobiographique………………………………………………… 220
2.
Points communs et points divergents……………………………………
3.
Spécificité de l’œuvre de Fromentin…………………………………………. 244
237
Chapitre 2 : La dimension de la mélancolie dans le roman werthérien…………………. 250
1.
Mélancolie : spleen, douleur et solitude……………………………………..
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
330
251
2.
Points communs et points divergents……………………………………….
258
3.
Malaise et mélancolie introspective chez Fromentin…. …………………..
266
Chapitre 3 : Personnage et moralité dans le roman werthérien…………………………..
274
1.
Les personnages. ……………………………………………………………… 275
2.
Crise de personnalité ou drame psychologique……………………………. 286
3.
Moralité : Fromentin entre romantisme et moralisme……………………... 296
Conclusion…………………………………………………………………………………… 300
Bibliographie………………………………………………………………………………… 306
1.
Œuvres du corpus……………………………………………………………... 307
2.
Œuvres complémentaires ……………………………………………………
3.
Ouvrages et articles critiques sur les auteurs du corpus…………………... 308
4.
Autres ouvrages de critique littéraire……………………………………….. 311
5.
Ouvrages documentaires et usuels…………………………………………... 315
307
Index des auteurs…………………………………………………………………................ 318
Place de Dominique d’Eugène Fromentin dans le roman werthérien : Étude comparative.
331
:‫مـّلخص‬
‫ـوث‬
‫ـَ ي ةلـو ـٌة ّـو ـ ـ ـي ـْـ ًةّـ‬،‫ـذُ قـو ـنـطــٌُ عـلـْـو ىـذه ة طـ ً ـو ّـؤيُ إ‬،‫ة‬
‫ـبـ‬،‫ـ‬،‫إم ة‬
‫ـبـهـث عـ ةٓخـ‬، ‫ـ ـلـي ـ‬،‫ـوىـ ـ ّـ‬
‫ـبـهـث ّـفـ ضـ م لـفـ ـيـ‬،‫ـنـٌعـْـ ـ ة‬، ‫ـ ـ لـي ةلـ ـتــ س ًاـٌي‬
‫ـ ـ ـبـط ـضـغـٌطـ‬،‫ـبـهـث عـ ة لــ ً ة‬،‫ـهـبـْـب ا ىـذة ـ اـيـو ً ـ اـيـو خـ ٍ ة‬،‫ ـ ـِ لـهـٌ ة‬،‫ً ة‬
‫ـ ـ ا‬،‫ـ ُ ة‬،‫ة‬
)3681( ‫ـلـيــ ًةّـو ريً ـْـنـْـ ر‬،‫ـِ ـهـ‬،‫ـ‬،‫ـ ـتــ لـو ة‬،‫ـتـشـ عـ ة‬،‫َ ة‬،‫ـنـ ىـذه إ‬،‫ـِ ـهـ ـلـنــ ي ةلـ‬، ‫ـ‬،‫ـ‬، ‫ً ـ‬
)3638( ‫ـ ر‬،ً‫ـ ـٌ ـو ً ـذة ر ي‬، )3771( ‫ـِ رآو ً ـ ر‬،‫ٌ ـْـ ُ عـ طـ ّـي ًةّـ‬،‫ـْـ ة‬،‫ـ‬،‫تِ يً ة‬
‫ـ ما‬،‫ـبـنـ ـ ـ م ـٌلـْـ ـ‬،
‫ـ ً ـ لـ ـِا‬،‫ـْـ ة‬،‫لـ‬، ‫ـ م‬،‫ـذُ تـو تـ ً ـ لـ‬،‫ـ ـوّــو ة‬،‫ـ ـطـ ف لـ ة ة‬،‫ـنـ تـِ ليـ ّـو ة‬، ‫ـذُ قـو ّـتـشـ‬،‫ـشـِك ة‬،‫ة‬
‫ـْـ ً ـْـ ُا‬
– ‫ـهـْـه – ًةقـ ـْـو‬،‫ً ـ لـ ـْـو – ـآ ـو – ـب ـ ـ‬
: ‫كـلـمـات مـفـتـاحـيـة‬
Abstract :
The research work in this thesis establishes a parallel between three storis reflecting
the unavoidable presence of two types of quest: the search for the alter ( other) or „the
quest for love‟ on the one hand, and on the other, „ the search for the ego‟ in relation to the
constraints of the society.
Therefore, the aim of our study is to highlight the place of Dominique (1863) in the
werthérien cycle thanks to the young werther’s sufferings (1774) by Goethe and to
Adolphe (1816) by Benjamin Constant, who will, in the end, lead us explain the revival
brought by Fromentin to romanticism.
Key words: romanticism- melancholy- impossible love- realism- werthérisme
Résumé :
La réflexion proposée dans cette présente thèse instaure un parallèle entre trois
récits qui reflètent bien la présence incontournable de deux sortes de quête : la recherche
de l‟autre ou « la quête d‟amour » d‟une part et d‟autre part « la recherche de soi » liée aux
pressions de la société.
Notre étude se propose donc d‟éclairer la place qu‟occupe Dominique (1863) dans
le cycle werthérien grâce notamment aux Souffrances du jeune werther (1774) de Goethe
et à Adolphe (1816) de Benjamin Constant, qui nous amèneront en conclusion à expliquer
le renouveau qu‟apporte Fromentin au romantisme.
Mots clés : romantisme- mélancolie- amour impossible-réalisme- werthérisme.

Documents pareils