Programa de Matosinhos - Ordem dos Arquitectos
Transcription
Programa de Matosinhos - Ordem dos Arquitectos
Matosinhos, Portugal Outubro 2007 FÓRUM EUROPEU DAS POLÍTICAS DE ARQUITECTURA ARQUITECTURA E TERRITÓRIO ARCHITECTURE IN ITS TERRITORIAL SETTING ARCHITECTURE ET TERRITOIRE EUROPEAN FORUM FOR ARCHITECTURAL POLICIES FORUM EUROPÉEN DES POLITIQUES ARCHITECTURALES Matosinhos, Portugal Outubro 2007 ARQUITECTURA E TERRITÓRIO ARCHITECTURE IN ITS TERRITORIAL SETTING ARCHITECTURE ET TERRITOIRE Local Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos Av. D. Afonso Henriques 4450-510 Matosinhos Site Mairie de Matosinhos Av. D. Afonso Henriques 4450-510 Matosinhos Venue Municipality of Matosinhos Av. D. Afonso Henriques 4450-510 Matosinhos FÓRUM EUROPEU DAS POLÍTICAS DE ARQUITECTURA EUROPEAN FORUM FOR ARCHITECTURAL POLICIES FORUM EUROPÉEN DES POLITIQUES ARCHITECTURALES PARLAMENTO EUROPEU, Relatório sobre a comunicação da Comissão relativa à política de coesão e cultura: um contributo para o emprego (COM(96)0512 - C4-0056/97), 22 de Julho de 1997. 5 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 ARQUITECTURA ECriar TERRITÓRIO os lugares da coesão social ARCHITECTURE IN ITS TERRITORIAL S ETTING Building an environment for the social cohesion ARCHITECTURE ET T ERRITOIRE Créer les lieux de la cohésion sociale Os projectos de desenvolvimento regional reforçam a coesão social das populações envolvidas. Isto verifica-se sobretudo nos ambientes rurais nos quais a valorização da herança cultural (produtos regionais, eco-museus, centros culturais, festivais) favorece o estabelecimento das populações. Este facto é igualmente válido para os subúrbios das grandes cidades, nas quais a existência de equipamentos culturais e de uma arquitectura de qualidade podem voltar a dar vida a aglomerações urbanas impessoais. De um modo geral, o dinamismo cultural de uma região ou de uma cidade reforça o sentimento de pertença de uma população a uma comunidade de valores. Os projectos de carácter cultural contribuem, pois, para o reforço da coesão social. A exclusão social é frequentemente acompanhada de uma exclusão cultural. CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Resolução do Conselho de 12 de Fevereiro de 2001 relativa à qualidade arquitectónica no meio urbano e rural (2001/C 73/04). A qualidade do espaço público, da paisagem urbana humanizada e do desenvolvimento arquitectónico e urbanístico desempenha um papel essencial nas condições de vida das populações urbanas. Enquanto factores locacionais intangíveis, estes aspectos da vida urbana são importantes para atrair o investimento da indústria do conhecimento, mão-de-obra qualificada e criativa e para o desenvolvimento do turismo. Assim, a interacção entre arquitectura, planeamento de infra-estruturas e planeamento urbanístico deve ser incentivada, com vista à criação de espaços públicos atractivos e orientados para os cidadãos, e de modo a alcançar um padrão elevado no que se refere ao meio físico, isto é, de modo a criar a «Baukultur». O termo Baukultur deverá ser entendido no sentido mais lato da palavra, ou seja, como a soma de todos os aspectos culturais, económicos, tecnológicos, sociais e ecológicos que influenciam a qualidade e o processo de planeamento e construção. Carta de Leipzig para as Cidades Europeias Sustentáveis (Adoptada no Encontro Informal de Ministros responsáveis pelo desenvolvimento urbano da UE em Leipzig, 24-25 de Maio 2007) 7 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 6 FEPA MATOSINHOS 2007 O Conselho da União Europeia [...] manifesta o seu interesse: a) pelas características comuns às cidades europeias, como a importância da continuidade histórica, a qualidade dos espaços públicos, bem como pela miscigenação social e pela riqueza da diversidade urbana; b) pelo facto de que uma arquitectura de qualidade, ao melhorar o quadro de vida e a relação dos cidadãos com o meio rural ou urbano que os rodeia, pode contribuir eficazmente para a coesão social, bem como para a criação de emprego, a promoção do turismo cultural e o desenvolvimento económico regional. ARQUITECTURA E TERRITÓRIO Criar os lugares da coesão social Ordem dos Arquitectos 9 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 8 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 Para uma maior coesão social, a União Europeia tem promovido uma cultura arquitectónica acessível a todos os cidadãos. Para isso têm contribuído as regiões e as cidades europeias que contam com a arquitectura para manter viva a memória dos lugares que habitamos todos os dias. Entre os marcos fundadores dessa cultura democrática figura a lei francesa da arquitectura de 1977, fonte de inspiração da “Directiva Arquitectos” de 1985, acto em que o Conselho das Comunidades Europeias qualifica a criação arquitectónica como um interesse cultural que deve ser protegido pelos poderes públicos. Na sequência destes passos, representantes dos governos e das organizações profissionais e culturais reuniram-se em 1997 na cidade de Roterdão, a convite da presidência holandesa da União, e deram início à construção de uma política europeia de arquitectura. Em 2001, na sequência do Fórum realizado na cidade de Paris em 2000, é aprovada a resolução do Conselho da União Europeia que incentiva os Estados Membros a “intensificarem esforços para um melhor conhecimento e promoção da arquitectura e da concepção urbanística”, designadamente tendo em vista “uma maior sensibilização e formação das entidades comitentes e dos cidadãos para a cultura arquitectónica, urbana e paisagística”. A partir de então, acompanhando as sucessivas presidências da União, as entidades empenhadas na construção da política europeia de arquitectura têm-se reunido em fóruns destinados à exposição das iniciativas nacionais, à troca das experiências e à inclusão da cultura arquitectónica na agenda política da Europa. O último fórum reuniu-se na cidade de Hamburgo, a convite da presidência alemã, a cuja iniciativa se deve a aprovação da “Carta de Leipzig para as Cidades Europeias Sustentáveis”. Este documento e aqueles que imediatamente o precedem – o programa de Lille, o Aquis Urbano de Roterdão e o acordo de Bristol – constituem hoje a base de trabalho das políticas europeias que promovem uma noção de arquitectura de amplo fôlego e aberta à sociedade, assim vindo ao encontro da exigência de coesão territorial da União. Numa perspectiva mais ampla, a política europeia de arquitectura procura consolidar as linhas de acção desenhadas na estratégia de Lisboa, face aos desafios que a globalização hoje coloca à Europa. A boa relação entre a sociedade e o território, expressa no desenho das paisagens e na arquitectura das cidades, constitui um vector essencial dessa estratégia. Assim, na sequência de Hamburgo, o fórum de Matosinhos elegeu para seu tema central o território tal como visto e transformado pela cultura arquitectónica dos diversos Estados Membros da União. No caso de Portugal, acresce ainda que este mesmo tema vem ao encontro de um desígnio colectivo recentemente aprovado pelo Parlamento: elaborar e pôr em prática uma Política Nacional da Arquitectura e da Paisagem. 9:30 Recepção S e ss ã o S o l e n e d e A b e r t u r a 10:00 Guilherme Pinto Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos João Ferrão Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades Manuel Vicente Presidente da Ordem dos Arquitectos 10:45 Rob Docter 10 Anos de Políticas de Arquitectura na Europa Director do Instituto Berlage, Países Baixos 11:15 Pausa para café 11:45 Eduardo Souto de Moura Conferência Arquitecto 12:30 Almoço A RQUIT E CTUR A , T E RRIT Ó RI O E PA IS A G E M 14:00 15:00 Moderador Pedro Brandão Europan Nuno Portas Urbano Disperso e Arquitectura Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto Maria José Curado Paisagem Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Comentadores Inés Sánchez de Madariaga Departamento de Urbanismo, Faculdade de Arquitectura, Universidade Politécnica de Madrid, Espanha Ulrich Hatzfeld Director do Departamento do Desenvolvimento Urbano do Ministério dos Transportes, da Construção e dos Assuntos Urbanos, Alemanha 15:30 Debate e Conclusões 16:00 Pausa para café 16:30 Vitor Campos União Europeia: Cooperação Intergovernamental nos domínios do Desenvolvimento Urbano e Territorial Director-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano 17:15 Encerramento 18:00 Porto de Honra Oferecido pelo Presidente da Câmara de Matosinhos 11 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 PROGRAMA PROGRAM PROGRAMME Quinta-feira, 11 Outubro 2007 Sexta-feira, 12 Outubro 2007 15:00 10:00 Mário Vieira de Carvalho Secretário de Estado da Cultura Carlos Lage Presidente da Comissão de Coordenação A RQUIT E CTUR A , I N D Ú STRI A CU LTUR A L E D E S E N V O LV IM E N T O 10:30 Moderador Nuno Grande Departamento de Arquitectura, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra Jean Gautier Conferência Director-Geral da Arquitectura, Ministério da Cultura, França Guilherme Pinto | Carlos Castanheira Apresentação da Casa da Arquitectura Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos | Arquitecto João Afonso Arquitectura Europeia do Século XX Secretário Geral da Ordem dos Arquitectos 11:30 Pausa para café 12:00 Comentadores João Fernandes Director do Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves Fred Manson Representante do CABE, Comissão para a Arquitectura e o Ambiente Construído, Inglaterra 12:30 Debate 12:45 Conclusões Elísio Summavielle Presidente do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico 13:00 Almoço P O L Í TIC A S D E A RQUIT E CTUR A E PA IS A G E M 14:00 Moderador Paulo Farinha Marques Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Metka Černelč Conferência Directora-Geral do Ordenamento do Território, Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, Eslovénia Niek Hazendonk Conferência Consultor do Governo para as Políticas da Paisagem, Países Baixos Ricardo Magalhães Chefe da Estrutura de Missão para a Região Demarcada do Douro 15:30 Debate e conclusões S e ss ã o d e e n c e r r a m e n to 16:00 Guilherme Pinto Presidente da Câmara de Matosinhos Vitor Campos Director-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano Manuel Vicente Presidente da Ordem dos Arquitectos 16:30 17:00 18:30 19:30 20:00 Pausa para café Reunião de coordenação do FEPA Assembleia Geral do FEPA A.I.s.b.l Encerramento dos trabalhos Jantar – Casa de Chá da Boa Nova, Leça de Palmeira Transporte em autocarro da Câmara de Matosinhos para o restaurante e regresso aos vários hotéis Sábado, 13 Outubro 2007 9:30 Excursões – Arquitectura Contemporânea no Porto e em Matosinhos Ponto de partida: Hotel Bessa Rua Dr. Marques de Carvalho 111, 4100-325 Porto 13:30 Fim das Excursões 13 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 12 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 e Desenvolvimento Regional do Norte Odile Quintin Directora Geral da Educação e Cultura da Comissão Europeia Fernando Rocha Vereador da Câmara Municipal de Matosinhos Comentadores Helena Roseta Vereadora da Câmara Municipal de Lisboa S e ss ã o d e A b e r t u r a EUROPEAN PARLIAMENT, Report on the Communication from the Commission on cohesion policy and culture: a contribution to employment (COM(96)0512 - C4-0056/97), 22 July 1997. 15 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 ARQUITECTURA ECriar TERRITÓRIO os lugares da coesão social ARCHITECTURE IN ITS TERRITORIAL S ETTING Building an environment for the social cohesion ARCHITECTURE ET T ERRITOIRE Créer les lieux de la cohésion sociale Finally, regional development projects strengthen the social cohesion of the communities involved. This applies to rural districts, where exploiting the potential of the cultural heritage (local products, eco-museums, cultural centres, festivals) encourages people to identify with their local community. This also applies to inner-city districts, where cultural facilities and high-quality architecture can revitalize impersonal urban areas. In more general terms, the fact that a region or town has a thriving cultural life strengthens the local community's sense of commitment to shared values. So cultural projects help strengthen social cohesion. Social exclusion often goes hand-in-hand with cultural exclusion. COUNCIL OF THE EUROPEAN UNION, Council Resolution of 12 February 2001 on architectural quality in urban and rural environments (2001/C 73/04). The quality of public spaces, urban man-made landscapes and architecture and urban development play an important role in the living conditions of urban populations. As soft locational factors, they are important for attracting knowledge industry businesses, a qualified and creative workforce and for tourism. Therefore, the interaction of architecture, infrastructure planning and urban planning must be increased in order to create attractive, user-oriented public spaces and achieve a high standard in terms of the living environment, a “Baukultur”. Baukultur is to be understood in the broadest sense of the word, as the sum of all the cultural, economic, technological, social and ecological aspects influencing the quality and process of planning and construction. Leipzig Charter on Sustainable European Cities (Agreed on the occasion of the Informal Ministerial Meeting on Urban Development and Territorial Cohesion in Leipzig, 24-25 May 2007). 17 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 16 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 The Council of the European Union [...] expresses its attachment to: (a) the common characteristics shared by European towns and cities, such as the importance of historical continuity, the quality of public areas, the social mix and the richness of urban diversity; (b) the fact that good quality architecture, by improving the living context and the relationship between citizens and their environment, whether rural or urban, can contribute effectively towards social cohesion and job creation, the promotion of cultural tourism and regional economic development. ARCHITECTURE IN ITS TERRITORIAL SETTING Building an environment for the social cohesion A r c h i t e c t s A s s o c i at i on 19 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 18 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 With a view to improving social cohesion, the European Union has been promoting an architectural culture accessible to all citizens. European regions and cities that rely on architecture to maintain the memory of the places we live in every day alive have also contributed to this goal. One of the fundamental landmarks of this democratic culture is the French architectural law of 1977. It was the inspiration for the “Architecture Directive” of 1985, the provision in which the Council of the European Communities defines architectural production as being of cultural concern and, as such, worthy of protection by the public powers. Following these steps, representatives of governments and professional and cultural organisations met in Rotterdam in 1997 at the invitation of the Dutch presidency of the EU and laid the foundations for building a common European architectural policy. In 2001, following the forum held in Paris in 2000, a resolution of the Council of the European Union was approved that encourages the Member States to “intensify their efforts to improve the knowledge and promotion of architecture and urban design, and to make contracting authorities and the general public more aware of and better trained in appreciation of architectural, urban and landscape culture”. Since then, accompanying the successive presidencies of the EU, the bodies involved in the construction of the European architectural policy have met regularly in forums aimed at presenting the various national initiatives, exchanging experiences and integrating architectural culture into the European political agenda. The last forum was held in Hamburg, at the invitation of the German EU presidency. The initiative for the event was provided by the approval of the “Leipzig Charter on Sustainable European Cities”. This document and those immediately preceding it – the Lille Programme, the Rotterdam Urban Aquis and the Bristol Agreement – today form the work basis for the European policies promoting a perception of architecture that is comprehensive and open to society, thus meeting the demands of territorial cohesion in the EU. In a wider perspective, the European architecture policy seeks to consolidate the lines of action outlined in the Lisbon strategy, given the challenges that globalisation brings for Europe today. The good relationship between society and the territory, expressed in the landscaping and architectural design of the cities, is an essential element of that strategy. Thus, following Hamburg, the Matosinhos Forum has chosen as its central theme the territory as it is seen and transformed by the architectural culture of the diverse EU Member States. In the case of Portugal, one should add that this theme is very much in keeping with a collective goal recently approved by parliament: that of developing and putting into place a National Policy for Architecture and Landscape. 9.30 Welcome reception Op e n i n g S e ss i o n 10:00 Guilherme Pinto Mayor of Matosinhos João Ferrão Secretary of State for Spatial Planning and Towns Manuel Vicente President of the Architects Association 10:45 Rob Docter European Union: Ten years of Architectural Policies Director of the Berlage Institute, The Netherlands 11:15 Coffee break 11:45 Eduardo Souto de Moura Conference Architect 12:30 Lunch break A RCHIT E CTUR E , T E RRIT O R Y A N D L A N DSC A P E 14:00 Facilitator Pedro Brandão Europan Nuno Portas Urban disperse and Architecture Faculty of Architecture, Oporto University Maria José Curado Landscape Faculty of Sciences, Oporto University 15:00 Commentators Inés Sánchez de Madariaga Urban and Regional Planning Department, School of Architecture, Universidad Politecnica de Madrid, Spain Ulrich Hatzfeld Director of the Department for Urban Development, Federal Ministry of Transport, Building and Urban Affairs, Germany 15:30 Debate e Conclusions 16:00 Coffee break 16:30 Vitor Campos European Union: Intergovernmental Cooperation on the field of Urban and Territorial Development General Director for Spatial Planning and Urban Development 17:15 Closing 18:00 Reception Hosted by the Mayor of Matosinhos 21 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 20 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 PROGRAMA PROGRAM PROGRAMME Thursday, 11 October 2007 Friday, 12 October 2007 15:00 Op e n i n g S e ss i o n 10:00 Mário Vieira de Carvalho Secretary of State for Culture Carlos Lage President of the North Regional Coordination A RCHIT E CTUR E , CU LTUR A L I N DUSTR Y A N D D E V E LO PM E N T 10:30 Facilitator Nuno Grande Department of Architecture, Faculty of Sciences and Techonology, Coimbra University Jean Gautier Conference Deputy Director of the Department for Architecture and Heritage, in charge of Architecture, Ministry of Culture, France Guilherme Pinto | Carlos Castanheira Presentation of the House of Architecture Mayor of Matosinhos | Architect João Afonso EAP 20 European Architectural Project General Secretary, Association of Architects 11:30 Coffee break 12.00 Commentators João Fernandes Director of the Contemporary Art Museum, Serralves Foundation Fred Manson CABE Design Review Panel member, Commission for Architecture and the Built Environment, England 12:30 Debate 12:45 Conclusions Elísio Summavielle President of the IGESPAR, Architectural and Archaeological Heritage Management Institute 13:00 Lunch break A RCHIT E CTUR A L A N D L A N DSC A P E P O L ICI E S 14:00 Facilitator Paulo Farinha Marques Faculty of Sciences, Oporto University Metka Černelč Conference Director General of the Spatial Planning Directorate, Ministry for Environment and Spatial Planning, Slovenia Niek Hazendonk Conference Assistant to the Government Adviser on Landscape, The Netherlands Douro Wine Region 15:30 Debate and conclusions C lo s i n g s e ss i o n 16:00 Guilherme Pinto Mayor of Matosinhos Vitor Campos General Director for Spatial Planning and Urban Development Manuel Vicente President of the Architects Association 16:30 17:30 19:00 19:30 20:00 Coffee break EFAP Steering committee EFAP A.I.S.B.L General Assembly Closing Dinner – Boa Nova Tea House, Leça da Palmeira Bus transport to the restaurant and return to the hotels Saturday, 13 October 2007 9:30 Excursions – Best of architecture in Oporto and Matosinhos Departure place: Bessa Hotel Rua Dr. Marques de Carvalho 111, 4100-325 Porto 13:30 End of the Excursions 23 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 22 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 and Development Commission Odile Quintin Director General of DG Education and Culture, European Commission Fernando Rocha Town councillor of Matosinhos Commentators Helena Roseta Town councillor of Lisbon Ricardo Magalhães Head of the Agency for the Alto PARLEMENT EUROPEEN, Rapport sur la communication de la Commission relative à la politique de cohésion et à la culture – une contribution à l'emploi (COM(96)0512 - C4-0056/97), 22 juillet 1997. 25 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 ARQUITECTURA ECriar TERRITÓRIO os lugares da coesão social ARCHITECTURE IN ITS TERRITORIAL S ETTING Building an environment for the social cohesion ARCHITECTURE ET T ERRITOIRE Créer les lieux de la cohésion sociale Les projets de développement régional resserrent enfin la cohésion sociale des populations concernées. Ceci est vrai en milieu rural, où la valorisation de l'héritage culturel (produits du terroir, éco-musées, centres culturels, festivals) favorise l'ancrage des populations. Ceci vaut également pour les banlieues des grands villes, où l'existence d'équipements culturels, une architecture de qualité, peuvent redonner vie à des agglomérations urbaines impersonnelles. D'une manière générale, le dynamisme culturel d'une région, d'une ville, renforce le sentiment d'appartenance d'une population à une communauté de valeurs. Les projets de nature culturelle participent donc au renforcement de la cohésion sociale. L'exclusion sociale s'accompagne très souvent d'exclusion culturelle. CONSEIL DE L'UNION EUROPEENNE, Résolution du Conseil du 12 février 2001 sur la qualité architecturale dans l'environnement urbain et rural (2001/C 73/04) La qualité des espaces publics, les architectures et les paysages urbains crées par l’homme et le développement urbain sont autant d’éléments qui ont un impact non négligeable sur les conditions de vie des populations des villes. Facteurs d’implantation favorables, ils sont en outre à même d’attirer les industries du savoir, la main-d’œuvre qualifiée et créative, tout en étant propices au développement du tourisme. À ce titre, il est indispensable de stimuler l’interaction entre architecture et planification de l’infrastructure et de l’urbanisme de manière à créer des espaces publics attrayants et conviviaux tout en respectant un haut niveau d’exigences en ce qui concerne la qualité des lieux de vie, en d’autres mots, pour créer une culture du bâti. Cette culture du bâti doit être prise dans son acception la plus large, c'est-à-dire en tant que somme de l’ensemble des facteurs culturels, économiques, technologiques, sociaux et écologiques qui ont un impact sur la qualité et les processus de planification et de construction. Charte de Leipzig sur les Villes Européennes Durables (adoptée durant la réunion informelle des Ministres du développement urbain des pays membres de l´Union Européenne à Leipzig, 24-25 mai 2007) 27 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 26 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 Le Conseil de l'Union européenne [...] exprime son attachement: a) aux caractéristiques communes que partagent les villes européennes, telles que l'importance de la continuité historique, la qualité des espaces publics ainsi que la mixité sociale, et à la richesse de la diversité urbaine; b) au fait qu'une architecture de qualité, en améliorant le cadre de vie et le rapport qu'ont les citoyens à leur environnement, qu'il soit rural ou urbain, peut efficacement contribuer à la cohésion sociale ainsi qu'à la création d'emplois, à la promotion du tourisme culturel et au développement économique régional. ARCHITECTURE ET TERRITOIRE Créer les lieux de la cohésion sociale Ordre des Architectes 29 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 28 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 Afin de renforcer sa cohésion sociale, l’Union Européenne s’est attachée à promouvoir une culture architecturale qui soit accessible à l’ensemble de ses citoyens. Les villes et régions européennes ont contribué à cet effort, en comptant que l’architecture les aidera à conserver vivante la mémoire des lieux que nous habitons au quotidien. Un des jalons fondateurs de cette culture démocratique a été la loi française sur l’architecture de 1977: celle-ci a en effet inspiré la “Directive Architectes” de 1985, texte par lequel le Conseil des Communautés Européennes accorde un statut d’intérêt culturel à la création architecturale, en vertu duquel celle-ci doit bénéficier de la protection des pouvoirs publics. À la suite de ces avancées, répondant à l’invitation de la présidence hollandaise de l’Union, des représentants des gouvernements et des organisations professionnelles et culturelles se sont réunis en 1997 dans la ville de Rotterdam et ont lancé la construction d’une politique européenne de l’architecture. En 2001, suite au Forum qui s’est tenu à Paris en 2000, une résolution du Conseil de l’Union Européenne a été adoptée, qui encourage les États Membres à “intensifier leurs efforts en faveur d'une meilleure connaissance et promotion de l'architecture et de la conception urbanistique ainsi que d'une meilleure sensibilisation et formation des maîtres d'ouvrage et des citoyens à la culture architecturale, urbaine et paysagère”. Depuis lors, au fil des présidences successives de l’Union, les entités engagées dans la construction de la politique européenne de l’architecture se sont retrouvées à l’occasion de divers forums qui visaient à exposer les initiatives des différents pays, à servir de lieu d’échange de leurs expériences et à mettre la culture architecturale dans l’agenda politique de l’Europe. Le dernier forum s’est tenu à Hambourg, sous l’égide de la présidence allemande, grâce à laquelle a été approuvée la “Charte de Leipzig sur les Villes Européennes Durables”. Ce document ainsi que ceux qui l’ont immédiatement précédé – les travaux de Lille, l’Acquis Urbain de Rotterdam et l’accord de Bristol – constituent aujourd’hui la base de travail des politiques européennes qui ont pour objet de promouvoir la conception d’une architecture qui soit dotée d’une vision large et ouverte sur la société, rejoignant de la sorte l’exigence de cohésion territoriale de l’Union. Dans une perspective plus ample encore, la politique européenne de l’architecture cherche à affermir les lignes d’action qui avaient été ébauchées par la stratégie de Lisbonne, afin de répondre aux défis que la mondialisation pose aujourd’hui à l’Europe. L’harmonie des rapports des sociétés avec leurs territoires, qui trouve son expression dans le tracé des paysages et l’architecture des villes, est un vecteur essentiel de cette stratégie. Ainsi, après Hambourg, le forum de Matosinhos s’est penché sur la thématique du territoire, tel qu’il est perçu et transformé par la culture architecturale des différents États Membres de l’Union. En ce qui concerne le Portugal, il convient d’ajouter que cette thématique se situe dans le droit fil d’un dessein collectif récemment approuvé par son Parlement : concevoir et mettre en œuvre une Politique Nationale de l’Architecture et du Paysage. 9:30 Accueil O u v e r t u r e d e s t r avau x 10:00 Guilherme Pinto Maire de Matosinhos João Ferrão Secrétaire d’Etat de l’Aménagement du Territoire et des Villes Manuel Vicente Président de l’Ordre des Architectes 10:45 Rob Docter Union Européenne: Dix Années de Politiques Architecturales Directeur de l’Institut Berlage, Pays-Bas 11:15 Pause café 11:45 Eduardo Souto de Moura Conférence Architecte 12:30 Déjeuner A RCHIT E CTUR E , T E RRIT O IR E E T PAY S A G E 13:30 Animateur Pedro Brandão Europan Nuno Portas Urbain dispersé et Architecture Faculté d’Architecture, Université de Porto Maria José Curado Paysage Faculté des Sciences, Université de Porto 15 :00 Commentateurs Inés Sánchez de Madariaga Département d’Urbanisme, Faculté d’Architecture, Universidad Politecnica de Madrid, Espagne Ulrich Hatzfeld Directeur-général du Developpement Urbain, Ministère fédéral des Transports, de la Construction et des Affaires urbaines, Allemagne 15:30 Débat et Conclusions 15:00 Pause café 16:30 Vitor Campos Union Européenne: Coopération Intergouvernementale dans le domaine du Développement Urbain et Régional Directeur-général de l’Aménagement du Territoire et du Développement Urbain 17:15 Clôture des travaux 18:00 Réception Organisée par la Mairie de Matosinhos 31 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 PROGRAMA PROGRAM PROGRAMME Jeudi, 11 Octobre 2007 Vendredi, 12 Octobre 2007 O u v e r t u r e d e s t r avau x 10:00 Mário Vieira de Carvalho Secrétaire d’Etat à la Culture A RCHIT E CTUR E , I N DUSTRI E CU LTUR E L L E E T D E V E L O P P E M E N T 10:30 Animateur Nuno Grande Département d’Architecture, Faculté des Sciences et Technologie, Université de Coimbra Jean Gautier Conférence Directeur, chargé de l'architecture, adjoint au directeur de l'Architecture et du Patrimoine, Ministère de la Culture, France Guilherme Pinto | Carlos Castanheira Présentation de la Maison de l’Architecture Maire de Matosinhos | Architecte João Afonso EAP 20 European Architectural Project Secrétaire General, Ordre des Architectes 11:30 Pause café 12 :00 Commentateurs João Fernandes Directeur du Musée d'Art Contemporain de la Fondation de Serralves Fred Manson Représentant du CABE, Commission pour l’Architecture et l’Environnement Urbain, Angleterre 12:30 Débat 12:45 Conclusions Elísio Summavielle Président de l’IGESPAR, Institut de Gestion du Patrimoine Architectural et Archéologique 13:00 Déjeuner P O L ITIQU E S D E L’A RCHIT E CTUR E E T DU PAY S A G E 14:00 Animateur Paulo Marques Faculté des Sciences, Université de Porto Metka Černelč Conférence Directrice-générale de l’Aménagement du Territoire, Ministère de l’Environnement et de l’Aménagement du Territoire, Slovénie Niek Hazendonk Conférence Conseiller adjoint du gouvernement pour les politiques du paysage, Pays-Bas Commentateurs Helena Roseta Conseillère municipale de Lisbonne Ricardo Magalhães Chef de la structure de mission pour la région viticole du Douro 15:30 Débat et conclusions S e ss i o n d e c lôt u r e 16:00 Guilherme Pinto Maire de Matosinhos Vitor Campos Directeur-général de l’Aménagement du Territoire et du Développement Urbain Manuel Vicente Président de l’Ordre des Architectes 16:30 17 :00 18 :30 19 :30 20 :00 Pause café Réunion du groupe de pilotage du FEPA Assemblée générale du FEPA A.I.s.b.l Clôture des travaux Dîner – Maison du Thé de Boa Nova, Leça da Palmeira Transport en bus de la Mairie de Matosinhos jusqu´au restaurant, et retour aux hôtels Samedi, 13 Octobre 2007 9:30 Excursions à Porto et Matosinhos Point de départ: Hôtel Bessa Rue Dr. Marques de Carvalho 111, 4100-325 Porto 13:30 Fin des Excursions 33 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 32 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007 Carlos Lage Président de la Commission de Coordination et du Développement Régional du Nord Odile Quintin Directeur-général, DG Education et Culture, Commission Européenne Fernando Rocha Conseiller municipal de Matosinhos 15 :00 organizaç ão Ordem dos Arquitectos Travessa do Carvalho 23 1249-003 Lisboa – Portugal T: 00351 213 241 110 F: 00351 213 241 101 E-mail: [email protected] Site: www.arquitectos.pt Câmara Municipal de Matosinhos Avenida D. Afonso Henriques 4450-510 Matosinhos – Portugal T: 00351 229390900 F: 00351 229373213 E-mail: [email protected] Site: www.cm-matosinhos.pt apoios European Forum for Architectural Policies Rue Ravenstein 23 1000 Brussels – Belgium E-mail: [email protected] Site: www.efap-fepa.pt design: www.itemzero.com