Programa de Matosinhos - Ordem dos Arquitectos

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Programa de Matosinhos - Ordem dos Arquitectos
Matosinhos, Portugal Outubro 2007
FÓRUM EUROPEU DAS POLÍTICAS DE ARQUITECTURA
ARQUITECTURA
E TERRITÓRIO
ARCHITECTURE IN ITS
TERRITORIAL SETTING
ARCHITECTURE
ET TERRITOIRE
EUROPEAN FORUM FOR ARCHITECTURAL POLICIES
FORUM EUROPÉEN DES POLITIQUES ARCHITECTURALES
Matosinhos, Portugal Outubro 2007
ARQUITECTURA
E TERRITÓRIO
ARCHITECTURE IN ITS
TERRITORIAL SETTING
ARCHITECTURE
ET TERRITOIRE
Local
Salão Nobre da Câmara
Municipal de Matosinhos
Av. D. Afonso Henriques
4450-510 Matosinhos
Site
Mairie de Matosinhos
Av. D. Afonso Henriques
4450-510 Matosinhos
Venue
Municipality of Matosinhos
Av. D. Afonso Henriques
4450-510 Matosinhos
FÓRUM EUROPEU DAS POLÍTICAS DE ARQUITECTURA
EUROPEAN FORUM FOR ARCHITECTURAL POLICIES
FORUM EUROPÉEN DES POLITIQUES ARCHITECTURALES
PARLAMENTO EUROPEU, Relatório sobre a comunicação da Comissão
relativa à política de coesão e cultura: um contributo
para o emprego (COM(96)0512 - C4-0056/97), 22 de Julho de 1997.
5 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
ARQUITECTURA
ECriar TERRITÓRIO
os lugares da coesão social
ARCHITECTURE IN ITS
TERRITORIAL S
ETTING
Building an environment for the social cohesion
ARCHITECTURE
ET T
ERRITOIRE
Créer les lieux de la cohésion sociale
Os projectos de desenvolvimento regional reforçam
a coesão social das populações envolvidas. Isto
verifica-se sobretudo nos ambientes rurais nos
quais a valorização da herança cultural (produtos
regionais, eco-museus, centros culturais, festivais)
favorece o estabelecimento das populações.
Este facto é igualmente válido para os subúrbios
das grandes cidades, nas quais a existência de
equipamentos culturais e de uma arquitectura de
qualidade podem voltar a dar vida a aglomerações
urbanas impessoais.
De um modo geral, o dinamismo cultural de uma
região ou de uma cidade reforça o sentimento de
pertença de uma população a uma comunidade
de valores. Os projectos de carácter cultural
contribuem, pois, para o reforço da coesão social. A
exclusão social é frequentemente acompanhada
de uma exclusão cultural.
CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA, Resolução do Conselho de
12 de Fevereiro de 2001 relativa à qualidade arquitectónica
no meio urbano e rural (2001/C 73/04).
A qualidade do espaço público, da paisagem urbana
humanizada e do desenvolvimento arquitectónico
e urbanístico desempenha um papel essencial
nas condições de vida das populações urbanas.
Enquanto factores locacionais intangíveis, estes
aspectos da vida urbana são importantes para
atrair o investimento da indústria do conhecimento,
mão-de-obra qualificada e criativa e para o
desenvolvimento do turismo. Assim, a interacção
entre arquitectura, planeamento de infra-estruturas
e planeamento urbanístico deve ser incentivada,
com vista à criação de espaços públicos atractivos
e orientados para os cidadãos, e de modo a alcançar
um padrão elevado no que se refere ao meio físico,
isto é, de modo a criar a «Baukultur». O termo
Baukultur deverá ser entendido no sentido mais
lato da palavra, ou seja, como a soma de todos
os aspectos culturais, económicos, tecnológicos,
sociais e ecológicos que influenciam a qualidade
e o processo de planeamento e construção.
Carta de Leipzig para as Cidades Europeias Sustentáveis (Adoptada no
Encontro Informal de Ministros responsáveis pelo desenvolvimento urbano
da UE em Leipzig, 24-25 de Maio 2007)
7 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
6 FEPA MATOSINHOS 2007
O Conselho da União Europeia [...] manifesta o seu
interesse:
a) pelas características comuns às cidades
europeias, como a importância da continuidade
histórica, a qualidade dos espaços públicos, bem
como pela miscigenação social e pela riqueza da
diversidade urbana;
b) pelo facto de que uma arquitectura de
qualidade, ao melhorar o quadro de vida e a relação
dos cidadãos com o meio rural ou urbano que os
rodeia, pode contribuir eficazmente para a coesão
social, bem como para a criação de emprego, a
promoção do turismo cultural e o desenvolvimento
económico regional.
ARQUITECTURA E TERRITÓRIO
Criar os lugares da coesão social
Ordem dos Arquitectos
9 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
8 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
Para uma maior coesão social, a União Europeia tem promovido
uma cultura arquitectónica acessível a todos os cidadãos. Para isso
têm contribuído as regiões e as cidades europeias que contam
com a arquitectura para manter viva a memória dos lugares que
habitamos todos os dias.
Entre os marcos fundadores dessa cultura democrática figura
a lei francesa da arquitectura de 1977, fonte de inspiração da
“Directiva Arquitectos” de 1985, acto em que o Conselho das
Comunidades Europeias qualifica a criação arquitectónica
como um interesse cultural que deve ser protegido pelos
poderes públicos.
Na sequência destes passos, representantes dos governos
e das organizações profissionais e culturais reuniram-se em
1997 na cidade de Roterdão, a convite da presidência holandesa
da União, e deram início à construção de uma política europeia
de arquitectura.
Em 2001, na sequência do Fórum realizado na cidade de Paris
em 2000, é aprovada a resolução do Conselho da União Europeia
que incentiva os Estados Membros a “intensificarem esforços
para um melhor conhecimento e promoção da arquitectura e da
concepção urbanística”, designadamente tendo em vista “uma
maior sensibilização e formação das entidades comitentes e dos
cidadãos para a cultura arquitectónica, urbana e paisagística”.
A partir de então, acompanhando as sucessivas presidências
da União, as entidades empenhadas na construção da política
europeia de arquitectura têm-se reunido em fóruns destinados
à exposição das iniciativas nacionais, à troca das experiências e
à inclusão da cultura arquitectónica na agenda política da Europa.
O último fórum reuniu-se na cidade de Hamburgo, a convite
da presidência alemã, a cuja iniciativa se deve a aprovação
da “Carta de Leipzig para as Cidades Europeias Sustentáveis”.
Este documento e aqueles que imediatamente o precedem
– o programa de Lille, o Aquis Urbano de Roterdão e o acordo de
Bristol – constituem hoje a base de trabalho das políticas europeias
que promovem uma noção de arquitectura de amplo fôlego
e aberta à sociedade, assim vindo ao encontro da exigência
de coesão territorial da União.
Numa perspectiva mais ampla, a política europeia de
arquitectura procura consolidar as linhas de acção desenhadas
na estratégia de Lisboa, face aos desafios que a globalização hoje
coloca à Europa. A boa relação entre a sociedade e o território,
expressa no desenho das paisagens e na arquitectura das cidades,
constitui um vector essencial dessa estratégia. Assim, na sequência
de Hamburgo, o fórum de Matosinhos elegeu para seu tema
central o território tal como visto e transformado pela cultura
arquitectónica dos diversos Estados Membros da União.
No caso de Portugal, acresce ainda que este mesmo tema vem
ao encontro de um desígnio colectivo recentemente aprovado
pelo Parlamento: elaborar e pôr em prática uma Política Nacional
da Arquitectura e da Paisagem.
9:30 Recepção
S e ss ã o S o l e n e d e A b e r t u r a
10:00 Guilherme Pinto Presidente da Câmara Municipal
de Matosinhos
João Ferrão Secretário de Estado do Ordenamento
do Território e das Cidades
Manuel Vicente Presidente da Ordem dos Arquitectos
10:45 Rob Docter 10 Anos de Políticas de Arquitectura na Europa
Director do Instituto Berlage, Países Baixos
11:15 Pausa para café
11:45 Eduardo Souto de Moura Conferência
Arquitecto
12:30 Almoço
A RQUIT E CTUR A , T E RRIT Ó RI O
E PA IS A G E M
14:00
15:00
Moderador Pedro Brandão Europan
Nuno Portas Urbano Disperso e Arquitectura
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto
Maria José Curado Paisagem
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Comentadores Inés Sánchez de Madariaga
Departamento de Urbanismo, Faculdade de Arquitectura,
Universidade Politécnica de Madrid, Espanha
Ulrich Hatzfeld Director do Departamento
do Desenvolvimento Urbano do Ministério dos Transportes,
da Construção e dos Assuntos Urbanos, Alemanha
15:30 Debate e Conclusões
16:00 Pausa para café
16:30 Vitor Campos União Europeia: Cooperação Intergovernamental
nos domínios do Desenvolvimento Urbano e Territorial
Director-Geral do Ordenamento do Território
e Desenvolvimento Urbano
17:15 Encerramento
18:00 Porto de Honra
Oferecido pelo Presidente da Câmara de Matosinhos
11 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
PROGRAMA
PROGRAM
PROGRAMME
Quinta-feira, 11 Outubro 2007
Sexta-feira, 12 Outubro 2007
15:00
10:00 Mário Vieira de Carvalho Secretário de Estado da Cultura
Carlos Lage Presidente da Comissão de Coordenação
A RQUIT E CTUR A , I N D Ú STRI A CU LTUR A L
E D E S E N V O LV IM E N T O
10:30
Moderador Nuno Grande Departamento de Arquitectura,
Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra
Jean Gautier Conferência Director-Geral da Arquitectura, Ministério da Cultura, França
Guilherme Pinto | Carlos Castanheira Apresentação
da Casa da Arquitectura Presidente da Câmara Municipal
de Matosinhos | Arquitecto
João Afonso Arquitectura Europeia do Século XX
Secretário Geral da Ordem dos Arquitectos
11:30 Pausa para café
12:00 Comentadores João Fernandes Director do Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves
Fred Manson Representante do CABE, Comissão para
a Arquitectura e o Ambiente Construído, Inglaterra
12:30 Debate
12:45 Conclusões
Elísio Summavielle Presidente do Instituto de Gestão
do Património Arquitectónico e Arqueológico
13:00 Almoço
P O L Í TIC A S D E A RQUIT E CTUR A
E PA IS A G E M
14:00
Moderador Paulo Farinha Marques Faculdade de Ciências
da Universidade do Porto
Metka Černelč Conferência Directora-Geral do Ordenamento
do Território, Ministério do Ambiente e do Ordenamento do
Território, Eslovénia
Niek Hazendonk Conferência Consultor do Governo
para as Políticas da Paisagem, Países Baixos
Ricardo Magalhães Chefe da Estrutura de Missão para
a Região Demarcada do Douro
15:30 Debate e conclusões
S e ss ã o d e e n c e r r a m e n to
16:00 Guilherme Pinto Presidente da Câmara de Matosinhos
Vitor Campos Director-Geral do Ordenamento do Território
e Desenvolvimento Urbano
Manuel Vicente Presidente da Ordem dos Arquitectos
16:30
17:00
18:30
19:30
20:00
Pausa para café
Reunião de coordenação do FEPA
Assembleia Geral do FEPA A.I.s.b.l
Encerramento dos trabalhos
Jantar – Casa de Chá da Boa Nova, Leça de Palmeira
Transporte em autocarro da Câmara de Matosinhos
para o restaurante e regresso aos vários hotéis
Sábado, 13 Outubro 2007
9:30 Excursões – Arquitectura Contemporânea no Porto
e em Matosinhos
Ponto de partida: Hotel Bessa
Rua Dr. Marques de Carvalho 111, 4100-325 Porto
13:30 Fim das Excursões
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12 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
e Desenvolvimento Regional do Norte
Odile Quintin Directora Geral da Educação
e Cultura da Comissão Europeia
Fernando Rocha Vereador da Câmara Municipal de Matosinhos
Comentadores Helena Roseta Vereadora da Câmara
Municipal de Lisboa
S e ss ã o d e A b e r t u r a
EUROPEAN PARLIAMENT, Report on the Communication from the
Commission on cohesion policy and culture: a contribution to
employment (COM(96)0512 - C4-0056/97), 22 July 1997.
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ARQUITECTURA
ECriar TERRITÓRIO
os lugares da coesão social
ARCHITECTURE IN ITS
TERRITORIAL S
ETTING
Building an environment for the social cohesion
ARCHITECTURE
ET T
ERRITOIRE
Créer les lieux de la cohésion sociale
Finally, regional development projects strengthen
the social cohesion of the communities involved.
This applies to rural districts, where exploiting the
potential of the cultural heritage (local products,
eco-museums, cultural centres, festivals) encourages
people to identify with their local community. This
also applies to inner-city districts, where cultural
facilities and high-quality architecture can revitalize
impersonal urban areas.
In more general terms, the fact that a region or
town has a thriving cultural life strengthens the local
community's sense of commitment to shared values.
So cultural projects help strengthen social cohesion.
Social exclusion often goes hand-in-hand with
cultural exclusion.
COUNCIL OF THE EUROPEAN UNION, Council Resolution of 12 February
2001 on architectural quality in urban and rural environments
(2001/C 73/04).
The quality of public spaces, urban man-made
landscapes and architecture and urban development
play an important role in the living conditions of
urban populations. As soft locational factors, they
are important for attracting knowledge industry
businesses, a qualified and creative workforce
and for tourism. Therefore, the interaction of
architecture, infrastructure planning and urban
planning must be increased in order to create
attractive, user-oriented public spaces and achieve
a high standard in terms of the living environment,
a “Baukultur”. Baukultur is to be understood in
the broadest sense of the word, as the sum of all
the cultural, economic, technological, social and
ecological aspects influencing the quality and
process of planning and construction.
Leipzig Charter on Sustainable European Cities (Agreed on the occasion
of the Informal Ministerial Meeting on Urban Development and Territorial
Cohesion in Leipzig, 24-25 May 2007).
17 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
16 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
The Council of the European Union [...] expresses
its attachment to:
(a) the common characteristics shared by
European towns and cities, such as the importance
of historical continuity, the quality of public areas,
the social mix and the richness of urban diversity;
(b) the fact that good quality architecture, by
improving the living context and the relationship
between citizens and their environment, whether
rural or urban, can contribute effectively towards
social cohesion and job creation, the promotion
of cultural tourism and regional economic
development.
ARCHITECTURE IN ITS TERRITORIAL SETTING
Building an environment for the social cohesion
A r c h i t e c t s A s s o c i at i on
19 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
18 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
With a view to improving social cohesion, the European Union has
been promoting an architectural culture accessible to all citizens.
European regions and cities that rely on architecture to maintain
the memory of the places we live in every day alive have also
contributed to this goal.
One of the fundamental landmarks of this democratic culture
is the French architectural law of 1977. It was the inspiration for
the “Architecture Directive” of 1985, the provision in which the
Council of the European Communities defines architectural
production as being of cultural concern and, as such, worthy
of protection by the public powers.
Following these steps, representatives of governments and
professional and cultural organisations met in Rotterdam in 1997
at the invitation of the Dutch presidency of the EU and laid the
foundations for building a common European architectural policy.
In 2001, following the forum held in Paris in 2000, a resolution
of the Council of the European Union was approved that
encourages the Member States to “intensify their efforts to
improve the knowledge and promotion of architecture and urban
design, and to make contracting authorities and the general public
more aware of and better trained in appreciation of architectural,
urban and landscape culture”.
Since then, accompanying the successive presidencies
of the EU, the bodies involved in the construction of the
European architectural policy have met regularly in forums
aimed at presenting the various national initiatives, exchanging
experiences and integrating architectural culture into the
European political agenda.
The last forum was held in Hamburg, at the invitation of the
German EU presidency. The initiative for the event was provided
by the approval of the “Leipzig Charter on Sustainable European
Cities”. This document and those immediately preceding it – the
Lille Programme, the Rotterdam Urban Aquis and the Bristol
Agreement – today form the work basis for the European policies
promoting a perception of architecture that is comprehensive
and open to society, thus meeting the demands of territorial
cohesion in the EU.
In a wider perspective, the European architecture policy seeks
to consolidate the lines of action outlined in the Lisbon strategy,
given the challenges that globalisation brings for Europe today.
The good relationship between society and the territory, expressed
in the landscaping and architectural design of the cities, is an
essential element of that strategy. Thus, following Hamburg, the
Matosinhos Forum has chosen as its central theme the territory as
it is seen and transformed by the architectural culture of the diverse
EU Member States.
In the case of Portugal, one should add that this theme is very
much in keeping with a collective goal recently approved by
parliament: that of developing and putting into place a National
Policy for Architecture and Landscape.
9.30
Welcome reception
Op e n i n g S e ss i o n
10:00 Guilherme Pinto Mayor of Matosinhos
João Ferrão Secretary of State for Spatial Planning and Towns
Manuel Vicente President of the Architects Association
10:45 Rob Docter European Union: Ten years of Architectural Policies Director of the Berlage Institute, The Netherlands
11:15 Coffee break
11:45 Eduardo Souto de Moura Conference Architect
12:30 Lunch break
A RCHIT E CTUR E , T E RRIT O R Y
A N D L A N DSC A P E
14:00
Facilitator Pedro Brandão Europan
Nuno Portas Urban disperse and Architecture Faculty of Architecture, Oporto University
Maria José Curado Landscape Faculty of Sciences, Oporto University
15:00
Commentators Inés Sánchez de Madariaga
Urban and Regional Planning Department, School
of Architecture, Universidad Politecnica de Madrid, Spain
Ulrich Hatzfeld Director of the Department for Urban
Development, Federal Ministry of Transport, Building
and Urban Affairs, Germany
15:30 Debate e Conclusions
16:00 Coffee break
16:30 Vitor Campos European Union: Intergovernmental Cooperation on the field of Urban and Territorial Development General Director for Spatial Planning and Urban Development
17:15 Closing
18:00 Reception
Hosted by the Mayor of Matosinhos
21 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
20 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
PROGRAMA
PROGRAM
PROGRAMME
Thursday, 11 October 2007
Friday, 12 October 2007
15:00
Op e n i n g S e ss i o n
10:00 Mário Vieira de Carvalho Secretary of State for Culture
Carlos Lage President of the North Regional Coordination
A RCHIT E CTUR E , CU LTUR A L I N DUSTR Y
A N D D E V E LO PM E N T
10:30
Facilitator Nuno Grande Department of Architecture,
Faculty of Sciences and Techonology, Coimbra University
Jean Gautier Conference
Deputy Director of the Department for Architecture and
Heritage, in charge of Architecture, Ministry of Culture, France
Guilherme Pinto | Carlos Castanheira Presentation of the
House of Architecture Mayor of Matosinhos | Architect
João Afonso EAP 20 European Architectural Project
General Secretary, Association of Architects
11:30 Coffee break
12.00 Commentators João Fernandes Director of the
Contemporary Art Museum, Serralves Foundation
Fred Manson CABE Design Review Panel member, Commission
for Architecture and the Built Environment, England
12:30 Debate
12:45 Conclusions
Elísio Summavielle President of the IGESPAR, Architectural
and Archaeological Heritage Management Institute
13:00 Lunch break
A RCHIT E CTUR A L A N D L A N DSC A P E
P O L ICI E S
14:00
Facilitator Paulo Farinha Marques Faculty of Sciences, Oporto University
Metka Černelč Conference Director General of the Spatial
Planning Directorate, Ministry for Environment and Spatial
Planning, Slovenia
Niek Hazendonk Conference Assistant to the Government
Adviser on Landscape, The Netherlands
Douro Wine Region
15:30 Debate and conclusions
C lo s i n g s e ss i o n
16:00 Guilherme Pinto Mayor of Matosinhos
Vitor Campos General Director for Spatial Planning
and Urban Development
Manuel Vicente President of the Architects Association
16:30
17:30
19:00
19:30
20:00
Coffee break
EFAP Steering committee
EFAP A.I.S.B.L General Assembly
Closing
Dinner – Boa Nova Tea House, Leça da Palmeira
Bus transport to the restaurant and return to the hotels
Saturday, 13 October 2007
9:30 Excursions – Best of architecture in Oporto and Matosinhos
Departure place: Bessa Hotel
Rua Dr. Marques de Carvalho 111, 4100-325 Porto
13:30 End of the Excursions
23 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
22 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
and Development Commission
Odile Quintin Director General of DG Education
and Culture, European Commission
Fernando Rocha Town councillor of Matosinhos
Commentators Helena Roseta Town councillor of Lisbon
Ricardo Magalhães Head of the Agency for the Alto
PARLEMENT EUROPEEN, Rapport sur la communication de la
Commission relative à la politique de cohésion et à la culture – une
contribution à l'emploi (COM(96)0512 - C4-0056/97), 22 juillet 1997.
25 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
ARQUITECTURA
ECriar TERRITÓRIO
os lugares da coesão social
ARCHITECTURE IN ITS
TERRITORIAL S
ETTING
Building an environment for the social cohesion
ARCHITECTURE
ET T
ERRITOIRE
Créer les lieux de la cohésion sociale
Les projets de développement régional resserrent
enfin la cohésion sociale des populations concernées.
Ceci est vrai en milieu rural, où la valorisation de
l'héritage culturel (produits du terroir, éco-musées,
centres culturels, festivals) favorise l'ancrage des
populations. Ceci vaut également pour les banlieues
des grands villes, où l'existence d'équipements
culturels, une architecture de qualité, peuvent
redonner vie à des agglomérations urbaines
impersonnelles.
D'une manière générale, le dynamisme
culturel d'une région, d'une ville, renforce le
sentiment d'appartenance d'une population à
une communauté de valeurs. Les projets de nature
culturelle participent donc au renforcement de la
cohésion sociale. L'exclusion sociale s'accompagne
très souvent d'exclusion culturelle.
CONSEIL DE L'UNION EUROPEENNE, Résolution du Conseil du 12 février
2001 sur la qualité architecturale dans l'environnement urbain et
rural (2001/C 73/04)
La qualité des espaces publics, les architectures
et les paysages urbains crées par l’homme et le
développement urbain sont autant d’éléments
qui ont un impact non négligeable sur les
conditions de vie des populations des villes.
Facteurs d’implantation favorables, ils sont en
outre à même d’attirer les industries du savoir, la
main-d’œuvre qualifiée et créative, tout en étant
propices au développement du tourisme. À ce titre,
il est indispensable de stimuler l’interaction entre
architecture et planification de l’infrastructure
et de l’urbanisme de manière à créer des espaces
publics attrayants et conviviaux tout en respectant
un haut niveau d’exigences en ce qui concerne la
qualité des lieux de vie, en d’autres mots, pour créer
une culture du bâti. Cette culture du bâti doit être
prise dans son acception la plus large, c'est-à-dire
en tant que somme de l’ensemble des facteurs
culturels, économiques, technologiques, sociaux et
écologiques qui ont un impact sur la qualité et les
processus de planification et de construction.
Charte de Leipzig sur les Villes Européennes Durables (adoptée durant
la réunion informelle des Ministres du développement urbain des pays
membres de l´Union Européenne à Leipzig, 24-25 mai 2007)
27 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
26 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
Le Conseil de l'Union européenne [...] exprime son
attachement:
a) aux caractéristiques communes que partagent
les villes européennes, telles que l'importance de la
continuité historique, la qualité des espaces publics
ainsi que la mixité sociale, et à la richesse de la
diversité urbaine;
b) au fait qu'une architecture de qualité, en
améliorant le cadre de vie et le rapport qu'ont
les citoyens à leur environnement, qu'il soit rural
ou urbain, peut efficacement contribuer à la
cohésion sociale ainsi qu'à la création d'emplois,
à la promotion du tourisme culturel et au
développement économique régional.
ARCHITECTURE ET TERRITOIRE
Créer les lieux de la cohésion sociale
Ordre des Architectes
29 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
28 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
Afin de renforcer sa cohésion sociale, l’Union Européenne
s’est attachée à promouvoir une culture architecturale qui soit
accessible à l’ensemble de ses citoyens. Les villes et régions
européennes ont contribué à cet effort, en comptant que
l’architecture les aidera à conserver vivante la mémoire des lieux
que nous habitons au quotidien.
Un des jalons fondateurs de cette culture démocratique a été
la loi française sur l’architecture de 1977: celle-ci a en effet inspiré
la “Directive Architectes” de 1985, texte par lequel le Conseil des
Communautés Européennes accorde un statut d’intérêt culturel à
la création architecturale, en vertu duquel celle-ci doit bénéficier
de la protection des pouvoirs publics.
À la suite de ces avancées, répondant à l’invitation de la
présidence hollandaise de l’Union, des représentants des
gouvernements et des organisations professionnelles et culturelles
se sont réunis en 1997 dans la ville de Rotterdam et ont lancé la
construction d’une politique européenne de l’architecture.
En 2001, suite au Forum qui s’est tenu à Paris en 2000, une
résolution du Conseil de l’Union Européenne a été adoptée, qui
encourage les États Membres à “intensifier leurs efforts en faveur
d'une meilleure connaissance et promotion de l'architecture
et de la conception urbanistique ainsi que d'une meilleure
sensibilisation et formation des maîtres d'ouvrage et des citoyens
à la culture architecturale, urbaine et paysagère”.
Depuis lors, au fil des présidences successives de l’Union, les
entités engagées dans la construction de la politique européenne
de l’architecture se sont retrouvées à l’occasion de divers forums
qui visaient à exposer les initiatives des différents pays, à servir
de lieu d’échange de leurs expériences et à mettre la culture
architecturale dans l’agenda politique de l’Europe.
Le dernier forum s’est tenu à Hambourg, sous l’égide de la
présidence allemande, grâce à laquelle a été approuvée la “Charte
de Leipzig sur les Villes Européennes Durables”. Ce document ainsi
que ceux qui l’ont immédiatement précédé – les travaux de Lille,
l’Acquis Urbain de Rotterdam et l’accord de Bristol – constituent
aujourd’hui la base de travail des politiques européennes qui ont
pour objet de promouvoir la conception d’une architecture qui soit
dotée d’une vision large et ouverte sur la société, rejoignant de la
sorte l’exigence de cohésion territoriale de l’Union.
Dans une perspective plus ample encore, la politique
européenne de l’architecture cherche à affermir les lignes d’action
qui avaient été ébauchées par la stratégie de Lisbonne, afin
de répondre aux défis que la mondialisation pose aujourd’hui
à l’Europe. L’harmonie des rapports des sociétés avec leurs
territoires, qui trouve son expression dans le tracé des paysages et
l’architecture des villes, est un vecteur essentiel de cette stratégie.
Ainsi, après Hambourg, le forum de Matosinhos s’est penché sur
la thématique du territoire, tel qu’il est perçu et transformé par la
culture architecturale des différents États Membres de l’Union.
En ce qui concerne le Portugal, il convient d’ajouter que
cette thématique se situe dans le droit fil d’un dessein collectif
récemment approuvé par son Parlement : concevoir et mettre en
œuvre une Politique Nationale de l’Architecture et du Paysage.
9:30 Accueil
O u v e r t u r e d e s t r avau x
10:00 Guilherme Pinto Maire de Matosinhos
João Ferrão Secrétaire d’Etat de l’Aménagement
du Territoire et des Villes
Manuel Vicente Président de l’Ordre des Architectes
10:45 Rob Docter Union Européenne: Dix Années
de Politiques Architecturales
Directeur de l’Institut Berlage, Pays-Bas
11:15 Pause café
11:45 Eduardo Souto de Moura Conférence
Architecte
12:30 Déjeuner
A RCHIT E CTUR E , T E RRIT O IR E
E T PAY S A G E
13:30
Animateur Pedro Brandão Europan
Nuno Portas Urbain dispersé et Architecture
Faculté d’Architecture, Université de Porto
Maria José Curado Paysage
Faculté des Sciences, Université de Porto
15 :00
Commentateurs Inés Sánchez de Madariaga Département d’Urbanisme, Faculté d’Architecture,
Universidad Politecnica de Madrid, Espagne
Ulrich Hatzfeld Directeur-général du Developpement Urbain,
Ministère fédéral des Transports, de la Construction et des
Affaires urbaines, Allemagne
15:30 Débat et Conclusions
15:00 Pause café
16:30 Vitor Campos Union Européenne: Coopération
Intergouvernementale dans le domaine du Développement Urbain et Régional
Directeur-général de l’Aménagement du Territoire
et du Développement Urbain
17:15 Clôture des travaux
18:00 Réception
Organisée par la Mairie de Matosinhos
31 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
PROGRAMA
PROGRAM
PROGRAMME
Jeudi, 11 Octobre 2007
Vendredi, 12 Octobre 2007
O u v e r t u r e d e s t r avau x
10:00 Mário Vieira de Carvalho Secrétaire d’Etat à la Culture
A RCHIT E CTUR E , I N DUSTRI E
CU LTUR E L L E E T D E V E L O P P E M E N T
10:30
Animateur Nuno Grande Département d’Architecture, Faculté des Sciences et Technologie, Université de Coimbra
Jean Gautier Conférence
Directeur, chargé de l'architecture, adjoint au directeur de
l'Architecture et du Patrimoine, Ministère de la Culture, France
Guilherme Pinto | Carlos Castanheira Présentation de la
Maison de l’Architecture Maire de Matosinhos | Architecte
João Afonso EAP 20 European Architectural Project
Secrétaire General, Ordre des Architectes
11:30 Pause café
12 :00 Commentateurs João Fernandes Directeur du Musée d'Art Contemporain de la Fondation de Serralves
Fred Manson Représentant du CABE, Commission pour
l’Architecture et l’Environnement Urbain, Angleterre
12:30 Débat
12:45 Conclusions
Elísio Summavielle Président de l’IGESPAR, Institut
de Gestion du Patrimoine Architectural et Archéologique
13:00 Déjeuner
P O L ITIQU E S D E L’A RCHIT E CTUR E
E T DU PAY S A G E
14:00 Animateur Paulo Marques Faculté des Sciences,
Université de Porto
Metka Černelč Conférence Directrice-générale
de l’Aménagement du Territoire, Ministère de l’Environnement
et de l’Aménagement du Territoire, Slovénie
Niek Hazendonk Conférence Conseiller adjoint
du gouvernement pour les politiques du paysage, Pays-Bas
Commentateurs Helena Roseta
Conseillère municipale de Lisbonne
Ricardo Magalhães Chef de la structure de mission
pour la région viticole du Douro
15:30 Débat et conclusions
S e ss i o n d e c lôt u r e
16:00 Guilherme Pinto Maire de Matosinhos
Vitor Campos Directeur-général de l’Aménagement
du Territoire et du Développement Urbain
Manuel Vicente Président de l’Ordre des Architectes
16:30
17 :00
18 :30
19 :30
20 :00
Pause café
Réunion du groupe de pilotage du FEPA
Assemblée générale du FEPA A.I.s.b.l
Clôture des travaux
Dîner – Maison du Thé de Boa Nova, Leça da Palmeira
Transport en bus de la Mairie de Matosinhos jusqu´au restaurant,
et retour aux hôtels
Samedi, 13 Octobre 2007
9:30 Excursions à Porto et Matosinhos
Point de départ: Hôtel Bessa
Rue Dr. Marques de Carvalho 111, 4100-325 Porto
13:30 Fin des Excursions
33 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
32 EFAP–FEPA MATOSINHOS 2007
Carlos Lage Président de la Commission de Coordination
et du Développement Régional du Nord
Odile Quintin Directeur-général, DG Education et Culture,
Commission Européenne
Fernando Rocha Conseiller municipal de Matosinhos
15 :00
organizaç ão
Ordem dos Arquitectos
Travessa do Carvalho 23
1249-003 Lisboa – Portugal
T: 00351 213 241 110
F: 00351 213 241 101
E-mail: [email protected]
Site: www.arquitectos.pt
Câmara Municipal de Matosinhos
Avenida D. Afonso Henriques
4450-510 Matosinhos – Portugal
T: 00351 229390900
F: 00351 229373213
E-mail: [email protected]
Site: www.cm-matosinhos.pt
apoios
European Forum
for Architectural Policies
Rue Ravenstein 23
1000 Brussels – Belgium
E-mail: [email protected]
Site: www.efap-fepa.pt
design: www.itemzero.com