LE RITUEL AGRAIRE

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LE RITUEL AGRAIRE
Le Fichier
Périodique
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L
N° 127
1975 (III)
LE R I T U E L A G R A I R E
par H . GENEVOIS
suivi d'une étude sur
LÀ D E B Î H A
rite sacrificiel de fraternisation
par W. S. CUPERUS
LE RITUEL AGRAIRE
suivi d'une étude sur
par H. GENEVOIS
LA DEBÎHA,
rite sacrificiel de fraternisation
par W. S. CUPERUS
INTRODUCTION
D a n s u n e première p a r t i e de l'étude d u C a l e n d r i e r A g r a i r e utilisé e n K a b y l i e , o n s'est arrêté p r i n c i p a l e m e n t s u r s a
c o m p o s i t i o n a c t u e l l e , l a q u e l l e est « celle d u c a l e n d r i e r copte,
apporté p a r les A r a b e s sous l e n o m de « l - ' a m T ' a j a m i » (J.
S E R V I E R , Les Portes de l'Année, R. L a f f o n t , 1962, p. 2 8 4 ) . e t
diffusé à t r a v e r s l e M a g h r e b p a r les z a o u i a s q u i e n conserv e n t des copies e n c o r e e n u s a g e d e n o s j o u r s . O n a signalé
q u e des éléments p a r t i c u l i e r s s'y étaient ajoutés, v e s t i g e s
p r o b a b l e s d ' u n « c a l e n d r i e r p l u s a n c i e n », sans q u ' i l s o i t
possible de les déterminer avec précision.
L ' o b j e t de cette seconde p a r t i e de l'étude s e r a ce q u e
n o u s a p p e l l e r o n s , à l a s u i t e de b e a u c o u p d ' a u t r e s , l e R i t u e l
A g r a i r e . E n effet, « p o u r l ' h o m m e d ' a u t r e f o i s , l ' a g r i c u l t u r e ,
c o m m e t o u t e a u t r e activité essentielle, n'est p a s u n e s i m p l e
t e c h n i q u e profane. A y a n t t r a i t à l a vie, et poursuivantTàcc r o i s s e m e n t p r o d i g i e u x de cette v i e présente d a n s les g r a i n s ,
d a n s l e s i l l o n , d a n s l a p l u i e et les génies d e l a végétation,
l ' a g r i c u l t u r e est a v a n t t o u t u n rituel... Le l a b o u r e u r pénètre
e t s'intègre d a n s u n e z o n e r i c h e e n sacré. Ses gestes, son
t r a v a i l s o n t r e s p o n s a b l e s d e g r a v e s conséquences p a r c e
q u ' i l s s ' a c c o m p l i s s e n t à l'intérieur d ' u n c y c l e c o s m i q u e e t
q u e l'année, les saisons, l'été, l ' h i v e r , l'époque des s e m a i l l e s
e t de l a m o i s s o n , f o r t i f i e n t l e u r s p r o p r e s s t r u c t u r e s e t p r e n n e n t c h a c u n e u n e v a l e u r a u t o n o m e . » ( M I B C E A E L I A D E , Traité
de l'Histoire des religions, P a i l l o t , 1949, c h a p . I X , « L ' a g r i c u l t u r e e t les c u l t e s de l a fertilité », p. 2 8 5 . Cf. P. B O U R D I E U , Esquisse d'une Sociologie de la Pratique, G e n è v e - P a r i s , D r o z ,
1972,
pp. 11-12.)
A p r è s d e l o n g u e s e t p a t i e n t e s r e c h e r c h e s opérées e n d i verses régions de l a G r a n d e K a b y l i e , e t d o n t les résultats
o n t été comparés avec ce q u i a été relevé e n d ' a u t r e s sect e u r s d ' A l g é r i e e t d u M a r o c , o n c o n s t a t e d a n s les gestes e t
p r a t i q u e s d u f e l l a h sédentaire u n e r e m a r q u a b l e continuité.
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Continuité d a n s l e t e m p s : elle s'est perpétuée a u c o u r s des
siècles passés, sans c h a n g e m e n t s n o t a b l e s . Continuité a u s s i
d a n s l'espace : elle se r e t r o u v e à t r a v e r s t o u t l e M a g h r e b .
C e t t e continuité, cette s t a g n a t i o n , n e s'explique-t-elle p a s
p a r l e f a i t q u e l'activité a g r i c o l e e n ce paya, n'est p a s
d ' a b o r d u n e t e c h n i q u e , m a i s u n e façon d e s'intégrer a u
r y t h m e d e l a n a t u r e , d o n t les f o r c e s se déploient a u l o n g d u
c y c l e clos e t i m m u a b l e des saisons. A u t r e m e n t d i t elle est
u n Rituel.
C e t t e a f f i r m a t i o n est e n c o r e renforcée p a r u n e deuxième
c o n s t a t i o n . Fréquemment, d a n s des i n v o c a t i o n s , o n a t t r i b u e
a u f e l l a h l e rôle sacré d'intermédiaire avec l ' i n v i s i b l e . E n
v o i c i u n e x e m p l e tiré d e T A z e n z i l . J h e n n i , l o n g u e i n c a n t a t i o n r i t u e l l e destinée à préserver l'efficacité d u henné q u i
s e r a appliqué a u x m a i n s d u fiancé l a v e i l l e de s o n m a r i a g e .
a n n e e n n i YT i f e l l a h e n , a t i m e g r a n y e h m a n ,
a r d ay-d-izib tisura, a r d aY-d-iserrh i w a m a n .
N o u s d e m a n d o n s p a r l ' i n t e r c e s s i o n des f e l l a h s , gens a u x
f a u c i l l e s brûlantes, q u ' i l ( D i e u o u G a b r i e l ) n o u s a p p o r t e les
clés e t p e r m e t t e à l ' e a u de s'écouler. ( A l l u s i o n à peine, v o i lée à l a p r o c h a i n e c o n s o m m a t i o n d u m a r i a g e q u e Ton dés i r e se réaliser sans e n n u i . )
w
C'est d o n c e n r a i s o n d e s o n t r a v a i l q u e l e c u l t i v a t e u r est
considéré c o m m e l ' u n des intermédiaires avec l e sacré. Sans
d o u t e p a r c e q u e ce t r a v a i l très pénible ( a t i m e g r a n y e h m a n )
est particulièrement méritoire, m a i s s u r t o u t p a r c e q u ' i l est
u n rite. « N o n seulement i l s'accomplit s u r le corps de l a
T e r r e e t déchaîne les f o r c e s sacrées d e l a végétation, m a i s
a u s s i i l i m p l i q u e l'intégration d u l a b o u r e u r d a n s c e r t a i n e s
périodes de t e m p s bénignes o u nocives... » ( M I R C E A E L I A D E ,
op. c i t . , p. 2 8 6 ) .
T o u t e f o i s l e m o t R i t u e l employé i c i p o u r caractériser l e
t r a v a i l de l a t e r r e n e d o i t p a s prêter à équivoque. Ce r i t u e l
a g r a i r e n ' a q u ' u n e parenté assez l o i n t a i n e avec ce q u e l ' o n
t r o u v e d a n s les r e l i g i o n s structurées, telles celles des « G e n s
d u L i v r e ( a h l e l k i t a b ) ». N o n p a s p a r c e q u e r i e n n'est c o d i fié, t r a n s c r i t d a n s des l i v r e s : l a t r a n s m i s s i o n o r a l e d e l a
t r a d i t i o n est t o u t a u s s i fidèle q u e l'écriture. L e r i t u e l a g r a i -
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re, a u m o i n s d a n s sa f o r m e a c t u e l l e , n'est p a s u n e s o r t e d e
c u l t e r e n d u a u x f o r c e s d e l a n a t u r e personnifiées sous l a
f o r m e d ' e s p r i t s . I l n'est p a s n o n p l u s à p r o p r e m e n t p a r l e r d e
l a m a g i e , s i n o n « s y m p a t h i q u e », d o n t l'efficacité repose s u r
l a l o i de l a c o n t a g i o n e n v e r t u d u symbolisme o u de l a s i m p l e contiguïté. « Q u a n d , p a r ses r i t e s a g r a i r e s , l e c u l t i v a t e u r s o u m e t l a fécondité d e l ' h o m m e e t d e l a n a t u r e à d e s
pratiques..., i l n e prétend n u l l e m e n t créer l a fécondité o u l a
v i e . Très e x a c t e m e n t i l c h e r c h e à intégrer s o n existence e t
s o n activité i n d i v i d u e l l e s d a n s les cadres p r o p r e s à t o u t e
v i e e t à t o u t e fécondité. I l n ' e n pose p a s les c o n d i t i o n s , m a i s
d a n s l e g r a n d c o u r a n t d e l a v i e i l n e p e u t e n t r e r q u ' e n se
c o n f o r m a n t lui-même à l a s t r u c t u r e d e cette v i e . » (F. - M .
BERGOUGNOUX
- J . G O E T Z , Les religions
des primitifs,
Paris, 1958, p. 9 3 ) .
des préhistoriques
et
Si les r i t e s a g r a i r e s n e s o n t p a s des actes d e c u l t e o u d e
magie, i l ne f a u t pas e n conclure que le fellah f a i t abstract i o n des Puissances I n v i s i b l e s d e t o u s o r d r e s q u i , s e l o n s a f o i
o u ses c o n c e p t i o n s p o p u l a i r e s , p e u p l e n t n o t r e m o n d e e t l e
d i r i g e n t , se m o n t r a n t t o u r à t o u r b i e n v e i l l a n t e s o u m a l f a i - *
santés e n v e r s les h u m a i n s s u i v a n t l a manière d o n t i l s se
c o m p o r t e n t avec elles. E n commençant ses l a b o u r s , e n e n g r a n g e a n t ses récoltes, l e p a y s a n n e m a n q u e p a s d ' i n v o q u e r
D i e u , s o u v e r a i n d i s p e n s a t e u r des b i e n s d e s u b s i s t a n c e (1erzaq), q u i accorde l a r g e m e n t abondance (elbarakka) à ceux
q u i u s e n t d e ces d o n s a v e c sagesse e t modération. I l se g a r d e r a p a r e i l l e m e n t d ' o u b l i e r les G a r d i e n s d e sa t e r r e e t l e s
S a i n t s p r o t e c t e u r s tutélaires d e s a t r i b u , d e s o n v i l l a g e o u
même de sa f a m i l l e a p p o r t a n t de larges offrandes à l e u r s
sanctuaires.
Les m o r t s o n t - i l s l e u r p l a c e d a n s les r i t e s a g r a i r e s d e s t i nés à o b t e n i r l a fécondité p o u r les c h a m p s et les récoltes ?
J . S E R V I E R l e prétend e t e n f a i t l ' u n des éléments p r i n c i p a u x
de s o n interprétation des i m m o l a t i o n s et o b l a t i o n s collect i v e s o u i n d i v i d u e l l e s . « I l est i m p o s s i b l e d'étudier u n s e u l
des aspects de l a v i e d u p a y s a n algérien sans se référer à
ce m o n d e des m o r t s t o u j o u r s présents à l e u r s pensées... »
(op. cit., p . 2 0 ) . E t p l u s l o i n : « L e s p a y s a n s d e m a n d e n t l a
fécondité des c h a m p s , des étables e t des m a i s o n s , p a r c e q u e
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c'est l e u r p a r t , p a r c e q u e c'est l e u r rôle d a n s l ' h a r m o n i e d e
l ' u n i v e r s ; les m o r t s d o n n e n t c e t t e fécondité p a r c e q u ' i l s l a
d o i v e n t a u x v i v a n t s » (op. cit., p . 2 1 . Cf. également p p . 52 e t
seq., p. 68, e t c . ) . D a n s les secteurs d e G r a n d e K a b y l i e où
s'est portée n o t r e r e c h e r c h e , n o u s a v o n s très fréquemment
interrogé les c u l t i v a t e u r s à ce sujet. L e u r réponse a t o u j o u r s
été négative e t m é l a n g é e d e s u r p r i s e q u e l ' o n puisse p o s e r
u n e t e l l e q u e s t i o n . E t d a n s les r i t e s e t p r a t i q u e s q u e n o u s
a l l o n s décrire a u l o n g de ce t r a v a i l o n n e t r o u v e r a r i e n q u i
v i e n n e a p p o r t e r l a m o i n d r e c o n f i r m a t i o n a u x a s s e r t i o n s de
J . S E R V I E R . Cet auteur, nous semble-t-il, a t r o p facilement
identifié l e c u l t e des m o r t s a v e c c e l u i des S a i n t s . Sans d o u t e
p a r m i c e u x - c i i l y a de n o m b r e u x ancêtres d e t r i b u s o u d e
f a m i l l e s m a i s l a f e r v e u r p o p u l a i r e les a « c a n o n i s é s » , les
i n s t i t u a n t protecteurs et gardiens auxquels o n a recours e n
ses différents besoins.
Q u e l q u e s m o t s m a i n t e n a n t s u r l a manière d o n t n o u s
a v o n s organisé n o t r e r e c h e r c h e s u r l e t e r r a i n d ' a b o r d e t
a v a n t t o u t . Les l e c t u r e s subséquentes d ' a u t e u r s spécialisés,
n o u s o n t s e r v i d e t e r m e s de c o m p a r a i s o n o u d'éléments de
c o n f i r m a t i o n à ce q u e nous-mêmes a v i o n s trouvé. Plus r a r e m e n t o n s'en est inspiré p o u r d i r i g e r n o s i n v e s t i g a t i o n s : e n
e f f e t poser l a q u e s t i o n c'est o r i e n t e r déjà l a réponse de l ' i n terlocuteur.
L ' a i r e de n o t r e r e c h e r c h e s'est e n c o r e rétrécie p a r r a p p o r t à celle q u i f u t prospectée p o u r l a r e c o n s t i t u t i o n d e l a
C o m p o s i t i o n d u C a l e n d r i e r a g r a i r e . O n a laissé complètem e n t de côté l a Petite K a b y l i e . E t d a n s l a G r a n d e o n a c h o i si quatre tribus o u plus exactement u n village plus p a r t i culièrement représentatif de ces q u a t r e t r i b u s . D a n s l a h a u t e m o n t a g n e , région d ' A ï n e l h a m m a m , ce f u r e n t les A t M a n g e l l a t a v e c l a grosse agglomération d e T a o u r i r t - O u a g h z e n .
D a n s l a région d e B e n i D o u a l a ce f u r e n t les A t M a h m o u d
a v e c l'énorme v i l l a g e d e T a g u e m o u n t A z o u z . D a n s l a vallée
d u S e b a o u ce f u r e n t les A t F r a o u s e n avec Djemâa S a h a r i d j
a u x q u a t r e q u a r t i e r s noyés d a n s l a v e r d u r e . E n f i n ce f u t l a
vallée d u B o u B h i r a v e c d e u x o u t r o i s v i l l a g e s des A t G h o b r i
a u x e n v i r o n s immédiats d ' A z a z g a ( F l i k i , T i z i B o u c h e n , I g h i l
B o u z z a l ) . N o s r e c h e r c h e s se s o n t étendues p l u s l a r g e m e n t
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sous f o r m e de vérifications p a r t i e l l e s e n de n o m b r e u x a u t r e s
secteurs d u pays, O u a d h i a s , A t Y a n n i e t A t I d j e r .
L a méthode de t r a v a i l observée a comporté d e u x t e m p s
p a r f o i s i n d i s s o c i a b l e s : établir les r i t e s e t p r a t i q u e s , e n dég a g e r l a s i g n i f i c a t i o n . P o u r l'établissement d u r i t u e l i l a
f a l l u l o n g u e m e n t s'enquérir auprès des u s a g e r s p o u r s a v o i r
s i t e l l e manière de f a i r e était générale o u s i m p l e m e n t p a r t i culière à u n g r o u p e m e n t t r o p r e s t r e i n t , f a m i l l e o u q u a r t i e r
de v i l l a g e . Plus m i n u t i e u s e m e n t e n c o r e i l a f a l l u d i s c e r n e r
q u e l l e e n a été l a m o t i v a t i o n . I n t e n t i o n à caractère r i t u e l ?
S i m p l e nécessité o u utilité ? U n e x e m p l e c h o i s i p a r m i b i e n
d ' a u t r e s i l l u s t r e r a n o t r e pensée. L ' i n s t a l l a t i o n des t o m b e s
f a m i l i a l e s e n b o r d u r e des c h a m p s est u n u s a g e assez rép a n d u e n G r a n d e K a b y l i e . Q u e l l e e n est l a v a l e u r ? R i t u e l l e
o u p u r e m e n t coutumière ? D a n s l e p r e m i e r cas, l e m o i n s
p r o b a b l e , o n établirait ses défunts g a r d i e n s de ses c h a m p s
et, selon c e r t a i n s , p r i n c i p e s de l e u r fécondité. D a n s l e sec o n d , o n n ' a p a s d ' a u t r e i n t e n t i o n q u e de g a r d e r ses m o r t s
d a n s u n t e r r a i n d e f a m i l l e , sans p o u r a u t a n t g ê n e r les c u l t u r e s q u i y s o n t fa i t e s , n o t a m m e n t à l ' o c c a s i o n des e n t e r r e m e n t s e x i g e a n t l a présence de t o u s les m e m b r e s d u v i l l a g e
sous p e i n e d ' a m e n d e .
U n e f o i s établie l'existence d ' u n r i t e p r o p r e m e n t d i t , rest a i t à e n déterminer l a s i g n i f i c a t i o n , a u m o i n s a c t u e l l e , l e
s y m b o l i s m e caché. P o u r c e l a e n c o r e o n s'est référé d ' a b o r d
a u x usagers, soit e n l e u r f a i s a n t e x p l i c i t e r l e u r i n t e n t i o n ,
s o i t e n l a découvrant à t r a v e r s les gestes e t f o r m u l e s u t i l i sés. L a p l u p a r t d u t e m p s l e t r a v a i l s'est avéré p l u s f a c i l e
q u ' o n n ' a u r a i t p u l e p e n s e r à p r i o r i . E n effet, les véritables
usagers d u r i t u e l agraire, paysans q u i v i v e n t depuis t o u j o u r s de l e u r t e r r e , f e m m e s g a r d i e n n e s d u f o y e r e t des t r a d i t i o n s , c o n n a i s s e n t l a v a l e u r des gestes c o u t u m i e r s q u ' i l s
o b s e r v e n t fidèlement. D ' u n a u t r e côté, l a s i g n i f i c a t i o n d u
r i t e apparaît, s o u v e n t c l a i r e m e n t indiquée p a r les gestes
et les f o r m u l e s q u i l e c o m p o s e n t . O n découvre m ê m e u n e
s o r t e de t e c h n i q u e d u r i t e . L a m a g i e s y m p a t h i q u e basée s u r
l a l o i de l a c o n t a g i o n e n est le procédé l e p l u s o r d i n a i r e . O n
s a i t q u ' i l est très d i f f i c i l e d'interpréter t e l l e o u t e l l e p r a t i q u e
e n v o i e de d i s p a r i t i o n d o n t i l n e reste q u e des débris c o m m e
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s e r a i t p . ex. l a m i s e à m o r t des d e r n i e r s épis de l a m o i s s o n .
P l u s fréquemment l'imprégnation de l ' I s l a m p o p u l a i r e l u i a
f a i t p e r d r e sa p h y s i o n o m i e première : des f o r m u l e s p r o p r e m e n t r e l i g i e u s e s s'y s o n t ajoutées q u i o n t spiritualisé e t i s lamisé des données s y m b o l i q u e s très dépendantes de l a n a t u r e . N o u s a v o n s e u r e c o u r s a l o r s a u x a u t e u r s q u i o n t décrit
e t analysé des r i t e s i d e n t i q u e s conservés à l'état p u r e n
d ' a u t r e s secteurs d u M a g h r e b , t e l l ' A t l a s m a r o c a i n .
V o i c i u n P L A N possible p o u r u n e étude générale d u R i tuel Agraire :
I - Rites e t p r a t i q u e s rattachés à u n e date fixe d u C a l e n d r i e r . E n f a i t i l s se s i t u e n t à p e u près u n i q u e m e n t d a n s
l a période q u i v a d e l a solennité d u solstice d ' h i v e r
(1 Y e n n a y e r ) à celle d u solstice d'été (Leinesla : 24 Y u n yu).
II - Rites e t p r a t i q u e s rattachés a u x grandes activités agraires:
. i n a u g u r a t i o n des p r e m i e r s l a b o u r s d ' a u t o m n e ,
. m o i s s o n e t dépiquage,
. récoltes des f r u i t s , l a f i g u e p r i n c i p a l e m e n t .
L
III - Rites e t p r a t i q u e s d e protection des récoltes e t des p r o v i s i o n s ( c u l t u r e s diverses, légumes, olives, g r a i n . . . ) .
C'est i c i q u e l ' o n p e u t p l a c e r les r i t e s i m p o r t a n t s e n t r e
tous d ' O b t e n t i o n de l a pluie.
D a n s l e présent f a s c i c u l e n o u s n ' a b o r d e r o n s q u e l a p r e mière p a r t i e ( I ) .
RITUEL à DATE F I X E
Yennayer
1 Début de l'année ( a q e r r u usegg*as) •
r i t e p r o p i t i a t o i r e : i m m o l a t i o n de coqs ; b e i gnets ;
r i t e d ' a b o n d a n c e : s o u p e r de l'année ( i m e n s i
usegg as) ;
- collectes de l ' A c h o u r a ( T a e a s u r t ) .
2 1 - 2 3 Mi-Yennayer (leezla g g e n n a y e r )
première t o n t e des e n f a n t s e n b a s âge ;
p l a n t a t i o n de l a u r i e r - r o s e d a n s les c u l t u r e s .
3 1 Jour de l'emprunt ( a m e r d i l )
o n r a s s u r e les bœufs : y e n n a y e r est f i n i .
1 5 Premier jour de printemps ( a m e z w a r u n t e f s u t )
rencontre d u p r i n t e m p s (amager n tefsut)
m e t s spéciaux à v a l e u r s y m b o l i q u e o u p r o phylactique ;
- s o u p e r des insectes ( i m e n s i ibeeeas).
5 Equinoxe (istiwa) : r i e n
1 5 (?) Retour de la chaleur ( t i r i r i t u z a l )
~"" "
m a t i n : s o r t i e e t r e t o u r d u bétail ;
r i t e s d u l a i t : m e t s et préservation.
1 7 Premier jour de l'été ( a m e z w a r u u n e b d u )
m a t i n : r i t e s p r o p h y l a c t i q u e s ; c u e i l l e t t e de
branchages ;
m e t s spéciaux e t r i t e s d u f o y e r ;
r i t e s p r o p h y l a c t . des e n f a n t s e n b a s â g e
5 Solstice d'été : r i e n a u j o u r d ' i n c i d e n c e
2 4 Fête du solstice d'été (leinesla)
i n t e r d i t s d e t r a v a i l : céréales ;
f e u x : sous les f i g u i e r s - f e u x de p u r i f i c a t i o n
rites alimentaires : souper - b e u r r e et h u i l e
purifiés.
w
Furar
Meyres
Yebrir
Maggu
Yunyu
P o u r l a seconde p a r t i e de l'année, celle q u i v a d u solstice
d'été a u solstice d ' h i v e r ( t u y a l i n n t a f u k t : l e r e t o u r d u sol e i l ) , à s i g n a l e r très l o c a l e m e n t ( e n d e h o r s des régions p r o s pectées) u n c e r t a i n r i t u e l p o u r l e c o m m e n c e m e n t de
y u s t , i m m o l a t i o n d e coqs, souper.
DEBUT D E L'ANNEE
(aqerru usegg as)
w
L e p r e m i e r j o u r de Y e n n a y e r , c h e f ( e r r a y e s ) de t o u s les
m o i s s u i v a n t s , est l e début, l a tête d e l'année ( a q e r r u usegg a s ) . C'est i m p r o p r e m e n t q u ' o n l e n o m m e , s o u v e n t d u reste, l a p o r t e de l'année ( t a b b u r t u s e g g a s ) , t e r m e q u i dés i g n e l e c o m m e n c e m e n t des l a b o u r s d ' a u t o m n e e t des sem a i l l e s d'où s o r t i r o n t les m o i s s o n s f u t u r e s ( H e r t - a d e m —
Iweggiben, le 17 K t u b e r ) .
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w
Le p r e m i e r Y e n n a y e r , o u p l u s s i m p l e m e n t Y e n n a y e r , est
u n j o u r très i m p o r t a n t , à t e l p o i n t q u ' o n l e place e n c e r t a i n s
e n d r o i t s ( T a o u r i r t - M a n g e l l a t ) p a r m i les solennités c o m m u n a u t a i r e s (leewaser), lesquelles s o n t a v a n t t o u t r e l i g i e u s e s :
g r a n d e s fêtes m u s u l m a n e s e t l e R a m a d a n . L a célébration de
Y e n n a y e r est m a r q u é e p a r d e u x r i t e s p r i n c i p a u x : 1 ° - u n
r i t e d ' i m m o l a t i o n , s a c r i f i c e p r o p i t i a t o i r e , destiné à écarter
de l a n o u v e l l e année les éventualités d a n g e r e u s e s o u p e r n i cieuses ( e l m u s a y e b ) ; 2 ° - u n r i t e préfigurant, e t d ' u n e c e r t a i n e manière entraînant e n r a i s o n de l a v e r t u homéopathique,
l ' a b o n d a n c e p o u r t o u t l e c o u r s de l'année q u i c o m m e n c e .
C'est d a n s cette o p t i q u e q u e l ' o n t i e n t , ce jour-là, à a v o i r ses
récipients b i e n g a r n i s ( a n n e c c a r l e h w a l - T a o u r i r t M a n g e l l a t ) . M a i s c'est s u r t o u t e n f a i s a n t u n r e p a s c o p i e u x , le
s o u p e r de l'année ( i m e n s i u s e g g a s ) , q u e l ' o n o b t i e n d r a le
résultat souhaité. Particularité intéressante à s i g n a l e r : l ' a p p e l l a t i o n d ' i m e n s i u s e g g a s est p a r f o i s donnée a u s o u p e r
de l ' A c h o u r a ( T a e a s u r t ) . Ce détail ajouté à d ' a u t r e s q u e l ' o n
r e n c o n t r e r a p a r l a s u i t e , r e n f o r c e r a l'idée d ' u n r e p o r t s u r
l ' A c h o u r a , début de l'année m u s u l m a n e , « d'éléments e m pruntés à l ' E n n a y e r e t a u début d e l'année s o l a i r e .» ( J . S E B V I E R , Les Portes de l'Année, R. L a f f o n t , 1 9 6 2 , p p . 3 2 2 e t seq.).
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w
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Le sacrifice propitiatoire.
I l est u n de c e u x q u e l ' o n a c o u t u m e d e f a i r e « soit p o u r
l ' a c q u i s i t i o n o u l a c o n f e c t i o n d ' u n e chose de particulière i m -
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p o r t a n c e , soit p o u r l ' i n a u g u r a t i o n d ' u n t r a v a i l q u e l ' o n e n t r e p r e n d , soit p o u r u n e n o u v e l l e étape de sa v i e » ( H . G E N E V O I S , Valeur du Sang, F D B , F o r t - N a t i o n a l , 1 9 6 4 - I V , n ° 8 4 ,
pp. 4 1 - 4 5 et 5 4 ) . Le c o m m e n c e m e n t d ' u n e n o u v e l l e année
t i e n t à l a fois de t o u t cela. L a p l u p a r t des u s a g e r s v o i e n t
d a n s l ' i m m o l a t i o n f a i t e à l ' o c c a s i o n de Y e n n a y e r u n r i t e
d ' e x p u l s i o n des f o r c e s maléfiques (asfel ; t a d e g g a f t : région
d ' A z a z g a ) . C e p e n d a n t c o m m e i l est o f f e r t à l ' i n t e n t i o n de
t o u s les m e m b r e s de l a f a m i l l e o n n e s a u r a i t p r a t i q u e r u n e
g i r a t i o n (tuzzya ; t u b b d a : T a g u e m o u n t - Azouz) collective.
M a i s t o u s p r e n d r o n t p a r t à sa m a n d u c a t i o n a u c o u r s d u
souper. ( S u r les r i t e s de l'asfel, cf. H . G E N E V O I S , op. c i t . , p p .
71-79).
L a matière d u s a c r i f i c e est p a r t o u t constituée p a r des
v o l a i l l e s ( z e l l u n l e d y u r ) , a n i m a u x d o n t les v e r t u s p r o p h y l a c t i q u e s s o n t particulièrement efficaces. N e d i t - o n p a s :
W i n yezlan erris,
d e m n e y - t i leis.
« A q u i é g o r g e ( u n e bête à ) p l u m e s , j e g a r a n t i s sa subsist a n c e . » O n c h o i s i t de préférence u n c o q ( a y a z i d ) . M a i s à
s o n défaut o n p r e n d r a u n e p o u l e o u m ê m e u n l a p i n . C e r t a i n e s f a m i l l e s p l u s n o m b r e u s e s , o u d ' a u t r e s n e p o u v a n t se
p r o c u r e r aisément les v o l a i l l e s s u f f i s a n t e s i m m o l e r o n t u n e
v i c t i m e p l u s i m p o r t a n t e , spécialement u n e c h e v r e a u (aqelw a s ) , a u t r e a n i m a l a u x propriétés p r o p h y l a c t i q u e s b i e n c o n nues. « E l w e h s i t e k k s e l w e h s : l e s a u v a g e r e n d v a i n e l a
peur. »
O n p e u t a j o u t e r a u sacrifice, o u m ê m e l u i s u b s t i t u e r s i
l ' o n n ' a p a s les m o y e n s de l e f a i r e , « les v a p e u r s d u rôti
( a y e m b a b u n essyad) » a u x q u e l l e s o n a t t r i b u e également
g r a n d e v a l e u r p o u r e x o r c i s e r les i n f l u e n c e s m a l f a i s a n t e s .
« èsyad y e t q a b a l a s e l y a d (le rôti repousse l a m a l a d i e ) ». O n
est, e n effet, e n p l e i n cœur d e l ' h i v e r . Les variétés de b e i g n e t s façonnés à cette i n t e n t i o n se d i v e r s i f i e n t p l u s s o u v e n t
p a r l e u r s a p p e l l a t i o n s locales q u e p a r l a diversité des p r o cédés de f a b r i c a t i o n .
I l est i m p o r t a n t de s i g n a l e r q u ' e n l ' u n e o u l ' a u t r e région
de G r a n d e K a b y l i e ( T a g u e m o u n t A z o u z , c e r t a i n s v i l l a g e s
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des Mâatkas), tout c o m m e à I g h i l A l i des A t A b b a s , o n n e
fait p a s d'immolation de coq pour Y e n n a y e r , « pratique, diton, q u i serait propre a u x p a y s a r a b e s » (*).
LA Souper de l'Année (imensi u s e g g a s ) .
w
L e souper de l'année, pour lequel i l serait i n c o n v e n a n t de
se m o n t r e r chiche, est donc l a principale manière de préfig u r e r et même d'attirer l'abondance a l i m e n t a i r e souhaitée
pour toute l a durée de l'année. Cependant, a u moins d a n s
les régions où se pratique le sacrifice de coqs o u a u t r e s a n i m a u x , on n e f e r a p a s le r e p a s a u j o u r de l'incidence de l a
solennité (deg._,g ass-is). E n effet, i l n e faut p a s le souiller
p a r le s a n g des v i c t i m e s q u i seront mangées p e u après. I l y
a alors liberté pour le choix de l a date d u souper : c e r t a i n s
le feront avant, d'autres après ( w a a d yezwir, w a a d y e g r i ) .
L ' a n t i c i p a t i o n o u le r e t a r d p o u r r a a l l e r d ' u n à plusieurs
jours. D a n s les e n v i r o n s d ' A z a z g a o n préférerait le p l a c e r
l'un des jours de l a période dite « s e m a i n e de S i d n a Aïssa
(essbue n S i d n a Eisa, d u 2 5 a u 3 1 B u - D j e m b e r ) . O n a v u q u e
le choix d ' u n volatile comme matière de l'asfel de Y e n n a y e r
a u r a i t été indiqué p a r le T o u t - P u i s s a n t lui-même e n v o y a n t
d u ciel à M a r i e u n pigeon pour a p a i s e r s a f a i m après l a r e traite volontaire qu'elle s'imposa pour échapper a u x a t t a ques calomnieuses de ses frères. (H. G E N E V O I S , Le Calendrier
w
w
agraire,
1 9 7 5 - 1 , n " 1 2 5 , pp. 2 2 - 2 6 ) .
L a composition d u souper est laissée a u x disponibilités
d'un c h a c u n . C e s e r a d a n s l a p l u p a r t des c a s u n copieux
couscous d a n s le bouillon d u q u e l o n m e t t r a des légumes
secs. P o u r viande, c a r i l convient d'en m a n g e r ce jour-là, s i
possible ! o n u t i l i s e r a l a c h a i r de l a bête immolée, o u de l a
v i a n d e conservée de l a G r a n d e Fête passée (asedluh), o u
encore on s ' e n p r o c u r e r a a u marché. A s i g n a l e r u n c u r i e u x
interdit, relevé i l est v r a i à I g h i l A l i : o n n'y m a n g e p a s de
i ) E . D E S T A I N G , L * E n n a y e r c h e z l e s B e n i S n o u s , i n Revue
Africaine,
n" 2 5 6 , 1 t r i m . 1 9 0 5 , p . 5 9 . I l s i g n a l e l ' i m m o l a t i o n d e v o l a i l l e s égalem e n t pratiquée d a n s l a t r i b u q u ' i l étudie. I l c i t e e n référence ( p . 5 9 ,
n o t e 5 ) E L - M A Q R I Z Y , Kitab elkhit'at',
L e Caire, 1270, q u i mentionne parm i les mets d u Nirouze, premier j o u r de Yennayer a u Caire, « l a h a r i s s a
p r é p a r é e a v e c d e l a v i a n d e d e p o u l e s », ( t o m e I , p. 4 9 3 ) .
ER
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couscous p o u r Y e n n a y e r a f i n d'éviter q u e les insectes, f o u r m i s n o t a m m e n t , n e se m u l t i p l i e n t d a n s les d e m e u r e s à l ' i n s t a r des g r a i n s de ce m e t s , a u g r a n d d a m des p r o v i s i o n s e m magasinées. A u p r e m i e r p l a t de couscous g a r n i , o n d i t p a r fois, a u p r e m i e r souper, o n p e u t e n a j o u t e r u n second constitué p a r des crêpes ( a h e d d u r , t i y r i f i n , a s e b b a d ) o u des
b e i g n e t s ( t i h b u l i n , l e h f a f , l e s f e n g ) . A Djemâa-Saharidj, les
b e i g n e t s (lesfeng) s o n t réservés a u s o u p e r d u l e n d e m a i n ( ).
w
2
Le s o u p e r de l'année est u n r e p a s de fête f a m i l i a l e . O n
m e t d o n c de côté l a p a r t des f i l l e s mariées a u d e h o r s a f i n
de l a l e u r p o r t e r . D e p l u s , e n c e r t a i n s e n d r o i t s , o n m a n g e r a
t o u s ensemble, h o m m e s e t f e m m e s réunis a u t o u r d u m ê m e
p l a t ; o n dispose les c u i l l e r s des a b s e n t s ( T a o u r i r t - M a n g e l lat). Pour attirer l a b a r a k k a , o u plus simplement pour ne
pas e n b r i s e r l e c o u r s s i b i e n inauguré, o n n e v i d e pas c o m plètement l e p l a t d u souper, o n n e n e t t o i e les u s t e n s i l e s e t
o n n e b a l a i e q u e l e l e n d e m a i n ( T a o u r i r t - M a n g e l l a t ) ( ).
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I m m o l a t i o n de coqs, s o u p e r p l u s copieux, tels s o n t les r i tes p r i n c i p a u x e t e n c o r e généralement observés, q u i m a r q u e n t l e début de l'année j u l i e n n e a g r a i r e . I l p e u t , localem e n t , s'en a d j o i n d r e d ' a u t r e s . N o t a m m e n t des r i t e s de p r o p h y l a x i e c o r p o r e l l e : - première t o n t e des e n f a n t s e n b a s
â g e (Djemàa S a h a r i d j , T a o u r i r t M i m o u n ) , cérémonie d ' o r d i n a i r e f a i t e p o u r L c e z l a g g e n n a y e r , a u m i l i e u d u m o i s -,
- r e n f o r c e m e n t de l a v u e ( a d s e h h i n t w a l l e n ) p a r l ' a p p l i c a t i o n s u r les s o u r c i l s de « l a r m e s d e genêt ( t i m m i s i m e t t i
u z e z z u ) . Celles-ci s o n t o b t e n u e s e n f a i s a n t brûler u n e b r a n c h e v e r t e d e genêt. Q u a n d , l a c o m b u s t i o n b i e n avancée, i l
s'en écoule des g o u t t e s d e l i q u i d e noirâtre, o n les r e c u e i l l e
soit sur u n e pierre à aiguiser o u à piler, soit sur u n e hachet2 ) E . D E S T A I N G , d a n s l ' a r t i c l e précité, ( p . 6 0 ) , c i t e l e s crêpes e t l e s
beignets de l ' E n n a y e r , a u x B e n i Snous.
3) E . DESTAING. « O n laisse u n p e u de berkoukes dans les ustensiles
p o u r q u e , s e l o n l e s u n s , l e s génies ( d j e n o u n ) t r o u v e n t à m a n g e r , o u
bien pour l'Adjouzat E n n a y e r selon d'autres, o u bien encore pour les
c h i e n s e t l e s c h a t s q u i , c e jour-là, n e d o i v e n t p a s m a n q u e r d e n o u r r i t u r e ; peut-être a u s s i p o u r l a m ê m e r a i s o n q u i f a i t q u e l ' o n n e b a l a i e p a s l a m a i s o n p o u r l ' E n n a y e r », (op. c i t . , p. 6 0 , n o t e 3 ) .
12
t e ( ). P a r c o n t r e , d a n s les régions prospectées, n u l l e t r a c e
n i d u r e m p l a c e m e n t des p i e r r e s d u f o y e r ( i n y e n ) , n i des h o roscopes s u r l a réussite des c u l t u r e s o u récoltes à v e n i r ( ).
D e ces d e r n i e r s p o u r t a n t o n r e t r o u v e u n e p r a t i q u e observée
à T a g u e m o u n t Azouz, à l'occasion d'Aweggeb. « P o u r le prem i e r j o u r de l a b o u r e t d e semailles, c h a q u e f a m i l l e prépare
le m a t i n de très b o n n e h e u r e , p l u s i e u r s g a l e t t e s n o n levées
( a h e d d u r ) . I l f a u t q u ' e l l e s s o i e n t prêtes a v a n t l e départ d u
f e l l a h et de s o n a t t e l a g e p o u r l e c h a m p à l a b o u r e r . E n les
f a i s a n t c u i r e , o n p i q u e l ' u n e d ' e n t r e elles s u r s o n p o u r t o u r
a v e c u n m o r c e a u de bois, y perçant d o u z e t r o u s a u t a n t q u e
de m o i s d a n s l'année. S i l a v a p e u r s'échappe p a r l ' u n de ces
t r o u s , l e m o i s désigné sera p l u v i e u x . » (A. H A S S L E R , Notes
inédites sur le calendrier
agraire.)
4
5
I l est e n c o r e u n a u t r e r i t e q u i , e n m a i n t e s régions d u M a 4) E . D E S T A I N G . « S i l ' u n d e n o u s v e u t a r r i v e r à découvrir, d a n s l e s
b r o u s s a i l l e s , l e s œufs d e p e r d r i x , i l s e t e i n t , l e p r e m i e r j o u r d ' E n n a y e r ,
l e b o r d d e s paupières a v e c d u c o l l y r e ; p u i s l a n u i t , s e plaçant u n t a m i s s u r l e v i s a g e , i l c o m p t e l e s étoiles d u c i e l . C e l a afin d e r e n f o r c e r s a
v u e », (p. 68). E t i l c i t e e n référence I B N - E L H A D J E L - ' A B D E R Y , Kitab
elmedkhel,
L e C a i r e , 1320, t o m e I , p. 180 : « l e s y e u x s o n t passés a u
c o l l y r e , grâce à q u o i l ' i n d i v i d u a c q u i e r t u n e v u e perçante q u i l u i p e r m e t d e découvrir o i s e a u x e t r e p t i l e s d e p e t i t e espèce, s a n s q u ' a u c u n
r e s t e caché p o u r l u i », ( o p . c i t . , t o m e I , p. 180).
5) E . D E S T A I N G s i g n a l e p o u r l e s B e n i S n o u s l e r e m p l a c e m e n t d e s
p i e r r e s d u f o y e r e t l e s h o r o s c o p e s . V o i c i q u e l q u e s e x e m p l e s d e c e s dern i e r s . « U n p e u p a r t o u t , l e troisième j o u r d e l ' E n n a y e r , o n m a n g e le
p l a t appelé " c h e r c h e m ". P o u r l e préparer, l e s f e m m e s p l a c e n t , d a n s
l ' e a u e t p e n d a n t p l u s i e u r s j o u r s , d u blé, d e s fèves, d e s p o i s c h i c h e s .
Q u a n d c e s g r a i n e s o n t gonflé, o n l e s fait c u i r e d a n s l ' e a u légèrement
salée... S i l e g r a i n a b e a u c o u p augmenté d e v o l u m e d a n s l ' e a u , l'année
s e r a b o n n e , ( o p . c i t . , p. 62, n o t e 4 ) . E t a i l l e u r s : « A M a s c a r a , q u a t r e
a s s i e t t e s a v e c s e l s o n t placées s u r l e s t e n t e s , l e s e l h u m i d e a u m a t i n
i n d i q u e r a l e q u e l d e s q u a t r e p r e m i e r s m o i s d e l'année a u r a d e l a p l u i e »,
(op. c i t . , p. 67, n o t e 2 ) .
P a r m i l e s n o m b r e u x e x e m p l e s q u e c i t e E . L A O U S T d a n s Mots
et
choses
berbères, P a r i s , 1920, o n p e u t r e t e n i r c e l u i - c i . « C h e z l e s I h a h a n ,
a v a n t d e s e c o u c h e r , l e s f e m m e s déposent s u r l a t e r r a s s e t r o i s b o u l e t t e s d e t a g o u l l a c o r r e s p o n d a n t a u x t r o i s p r e m i e r s m o i s d e l'année :
j a n v i e r , février, m a r s , s u r l e s q u e l l e s e l l e s j e t t e n t u n e pincée d e s e l , et
ce, d a n s l a pensée, d ' " e s s a y e r l a p l u i e " . L ' e x a m e n d e s b o u l e t t e s l e u r
f o u r n i t , l e l e n d e m a i n , d e s r e n s e i g n e m e n t s s u r l a n a t u r e d e s événements
13
ghreb, est pratiqué pour Y e n n a y e r . C e sont des c a r n a v a l s
directement dérivés des orgies qui, d ' u n bout à l'autre de
l ' E m p i r e r o m a i n , m a r q u a i e n t les C a l e n d e s de J a n v i e r < ).
E n G r a n d e K a b y l i e , ces c a r n a v a l s ont été transférés pour
l ' A c h o u r a sous l a forme de collectes faites p a r les garçons
à t r a v e r s les r u e s d u village ( ). Parfois l e u r visage est dissimulé p a r u n masque. A Djemâa S a h a r i d j , m a s q u e et collecte portent le n o m de « b u efif (le continent, le sobre) » ( ).
Le m a s q u e est fait d'une courge évidée d a n s laquelle on a
percé des trous pour les y e u x et l a bouche ; o n colle a v e c
d u « q e d r a n (goudron) » des fèves q u i seront les dents et
des poils d ' a n i m a l pour l a b a r b e et les moustaches. L e s g a r çons s ' e n vont p a r petites troupes de 2 o u 3 à t r a v e r s les
r u e s ; l ' u n est masqué, c'est « b u efif», u n autre, u n t a m bour e n m a i n s frappe dessus, et l'autre ou les a u t r e s r e 6
7
8
météorologiques q u i v o n t s u r v e n i r : l a b o u l e t t e , s u r l a q u e l l e l e s e l e s t
t o m b é e n déliquescence, i n d i q u e , e n effet, c e l u i d e s m o i s q u i s e r a p a r ticulièrement p l u v i e u x », ( o p . c i t . , p. 1 9 8 - 1 9 9 , n o t e 1 ) .
6) E . W E S T E R M A R C K , Survivances
païennes dans la civilisation
mahométane, c h a p . V I . E . D E S T A I N G , op. c i t . « Q u a n d a p p r o c h e l a n u i t , <>n
f a i t u n l i o n . D e u x h o m m e s placés l ' u n d e v a n t l ' a u t r e , l a f a c e tournée
v e r s le s o l , se saisissent. L e s j e u n e s gens vont c h e r c h e r u n tellis dont
i l s l e revêtent e t q u ' i l s f i x e n t a u m o y e n d e t r e s s e s d ' a l f a ; o n n ' o u b l i e
p a s d e p o u r v o i r l e l i o n d e s a t t r i b u t s d e s o n sexe. A l o r s l ' i n d i v i d u placé
devant se m e t à rugir dans u n mortier qu'il tient à la m a i n . L a m a r m a i l l e emmène l e l i o n d a n s l e s m a i s o n s e t d a n s l e s t e n t e s o ù i l effraie
les petits enfants. L e s j e u n e s gens disent a u x h a b i t a n t s : " D o n n e z n o u s p o u r l e dîner d u l i o n " . O n l e u r d o n n e d e s figues, d e s b e i g n e t s ,
d u p a i n , d e s crêpes... P u i s o n s e réunit d a n s u n e n d r o i t v o i s i n d e l a
T a f n a ; l e s j e u n e s g e n s s e p a r t a g e n t l e p r o d u i t d e l a quête, m a n g e n t
et s e séparent après a v o i r récité l a f a t i h a . Q u e s i l'année e s t sèche o n
p e u t y a j o u t e r c e t t e prière : " O S e i g n e u r , d o n n e - n o u s d e l a p l u i e " . »
7) J . C R O U Z E T , Les
Fêtes
Religieuses,
F.P.,
n°
1 1 8 , 1 9 7 3 - 1 1 , p.
22-27.
L ' a u t e u r y décrit l a c o l l e c t e d e crêpes ( a h e d d u r ) f a i t e p a r l e s e n f a n t s ,
n o n masqués, d a n s l a région d'Aïn E l h a m m a m à l ' o c c a s i o n d e l a T a e a surt (Achoura).
8) J . S E R V I E R q u i t r a d u i t « B u ' a f i f - l e v e r t u e u x », s i g n a l e d a n s l a
région d e s A t W a s i f u n s a n c t u a i r e consacré à u n génie g a r d i e n . « L e s
énormes r a c i n e s c r e u s e s d e l ' a r b r e sacré s o n t p l e i n e s d e l a m p e s d e
t e r r e entassées p a r l e s f e m m e s l o r s d e s fêtes c a r d i n a l e s d e l ' I s l a m e t
simplement aussi lorsque dans l a nuit Bu'afif est apparu e n songe»,
( o p . c i t . , p. 3 6 5 ) .
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c u e i l l e n t les d o n s q u i l e u r s o n t f a i t s e n réponse à l e u r dem a n d e « u n œ u f p o u r b u efif ( t a m e l l a l t i b u efif) ». O n l e u r
d o n n e s o i t des œufs, s o i t des beignets, s o i t d e l ' a r g e n t , q u ' i l s
se p a r t a g e r o n t e n t r e e u x ( ).
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9) E . W E S T E R M A B C K ( o p . c i t . , c h a p . V I ) s i g n a l e l e témoignage d e
Léon l'Africain relativement à l'existence d'une collecte assez apparentée à c e l l e s d e K a b y l i e p o u r l ' A c h o u r a . « I l r a p p o r t e , d i t - i l , q u ' à F e z ,
le j o u r d u Nouvel A n , l e s enfants mettent s u r leur visage u n m a s q u e
o u u n loup et s e rendent a u x m a i s o n s des seigneurs o u des m a r c h a n d s
et qu'on leur donne des fruits pour chanter certaines chansons et r i tournelles. »
J.-C. M u s s o dans s o n article « Masques de l'Achoura e n GrandeK a b y l i e (Lïbyca, t . X V I I I , 1 9 7 0 , p p . 2 6 9 - 2 7 4 ) décrit l e s m a s q u e s e t l e
c a r n a v a l pratiqué a u v i l l a g e d e T a l a T u l m u t s , à u n e d i z a i n e d e k i l o mètres après T i z i - O u z o u , v e r s A z a z g a . « L e c h e f d e c e g r o u p e e s t désigné
p a r l e n o m d e « A m g h a r » l e vieux... L ' e n s e m b l e d e l a p e t i t e t r o u p e ,
d a n s c e v i l l a g e p o r t e l e n o m c o l l e c t i f d e « B o u a f i f a ». C h a q u e p e r s o n n a g e n ' a p a s d e rôle d i s t i n c t t o u t a u m o i n s a u j o u r d ' h u i . M a i s a u t r e f o i s ,
c e r t a i n s d e c e s a c t e u r s a v a i e n t d e s rôles p l u s précisés, t e l p a r e x e m p l e
celui d ' u n jeune h o m m e , le dos rembourré de paille sous s o n burnous,
chargé d ' u n s a c p o u r r e c u e i l l i r l e s o f f r a n d e s e t q u i représentait l'âne
d o n t i l p o r t a i t l e n o m « a g h i o u l ». S o n r e m b o u r r a g e d e p a i l l e l u i p e r m e t t a i t d e s u p p o r t e r s a n s d o m m a g e l e s c o u p s d e b â t o n qu'ft r e c e v a i t
a b o n d a m m e n t p o u r s t i m u l e r s o n zèle... L e v i e u x « a m g h a r » a r m é d ' u n
bâton dirige s o n groupe d e m a i s o n et m a i s o n , e n c h a n t a n t s e u l o u e n
chœur : « A c h o u r , A c h o u r ; f k i i d c h t a h o u h e d d o u r g w i n r q i q e n i n c h
Allah adsaaoum aqchich semmitas Belkacem : Achoura, Achoura. Donn e - m o i u n p e u d e crêpe p a r m i l e s p l u s f i n e s . S i D i e u l e v e u t v o u s a u r e z
u n garçon q u e v o u s a p p e l l e r e z B e l k a c e m . » C e p e r s o n n a g e f r a p p e v i o l e m m e n t de s o n bâton l e s portes d e s m a i s o n s e n d e m a n d a n t : « T a m e l l a l t i o u m g h a r ( u n œuf p o u r l e vieux)...» C h a q u e m a i s o n sollicitée,
l i v r e a i n s i : d e s œufs, e t d e s gâteaux t e l s q u e d e s b e i g n e t s « s p h y n g e »
o u d e s galettes feuilletées « m s e m e n »...
E n d ' a u t r e s régions, a u M a r o c e n t r e a u t r e s , c e s m a s c a r a d e s a v e c
m a s q u e s s e s i t u e n t p o u r l ' A i d K b i r . S . B I A B N A Y , Notes
d'Ethnographie
et de Linguistique
Nord-Africaines,
publiées p a r L . B E U N O T e t E .
L A O U S T , P a r i s , 1 9 2 4 , pp. 79-83. —
Marie-Rose RABATE, « L a mascarade
de
l'Aïd e l K é b i r à O u i r g a n e ( H a u t - A t l a s ) , O b j e t s e t M o n d e s » , (Revue
du
Musée de l'Homme),
t. V I I , f a s c . 3 , a u t o m n e 1 9 6 7 , p p . 1 6 5 - 1 8 4 . P a r m i
les n o m s donnés a u x m a s q u e s , e l l e m e n t i o n n e « l e s v i e u x d e l a c o u r g e
( i m g h a r r n u k h s a y ) ». A r a p p r o c h e r d e c e l u i donné d a n s l e s e c t e u r d'Az a z g a a u x m a s q u e s d e l ' A c h o u r a o u d ' a u t r e s représentations masquées
( B e n i Z i k i ) , « l e v i e u x d u p o t a b i m é ( a m g h a r u s e q q u f ).
MI - Y E N N A Y E R
(21-23 Y e n n a y e r : l e e z l a g g e n n a y e r )
( O n t r a d u i r a « l e e z l a » p a r « M i - Y e n n a y e r », n i l'étymologie d o u t e u s e
n i m o i n s encore les explications des usagers ne p e r m e t t a n t p l u s de
précision. C ' e s t d u r e s t e l ' a p p e l l a t i o n q u i l u i e s t donnée a u x A t M a n g e l l a t : d i z a i n e médiane (taeeàret t a l e m m a s t ) . ( C f . H . G E N E V O I S , Le Calendrier
agraire et sa Composition,
F . P . n ° 125, 1975-1, p. 27).
L a M i - Y e n n a y e r est considérée c o m m e étant d ' u n e p a r culière i m p o r t a n c e p o u r l a v i e des e n f a n t s et des c h a m p s .
A t e l p o i n t q u e c e r t a i n s réservent à elle seule l e n o m d u
m o i s t o u t e n t i e r , Y e n n a y e r . E l l e est marquée p a r d e u x r i t e s
p r i n c i p a u x ordonnés, l e p r e m i e r à l a b o n n e c r o i s s a n c e des
t o u t - p e t i t s , le s e c o n d à l a p r o t e c t i o n des c u l t u r e s e t des p l a n t a t i o n s c o n t r e les vers.
—
A
—
Le r i t e e n f a v e u r de l a b o n n e croissance des e n f a n t s e n
bas âge consiste d a n s l a première c o u p e de l e u r s c h e v e u x
(asettel).
P o u r l e p o u p o n â g é de m o i n s d ' u n a n , cette première
c o u p e s e r a plutôt s y m b o l i q u e . O n se c o n t e n t e r a de l u i prél e v e r u n e o u p l u s i e u r s mèches de c h e v e u x s u r l a t e m p e d r o i t e o u l e d e v a n t de l a tête. C e t t e opération s e r a f a i t e p a r u n
m e m b r e â g é de l a f a m i l l e , le grand-père, l e père o u t o u t
a u t r e p e r s o n n e d e l a parenté. C e l a a f i n q u e l e bébé, l u i
aussi, v i v e jusqu'à u n â g e avancé ( a k k n a d y i y z i f l e e m r i s ) . O n d e v r a u t i l i s e r p o u r l a première c o u p e u n r a s o i r e t
n o n pas des ciseaux, sans q u o i les m a i n s de l ' e n f a n t d e v i e n d r a i e n t préhensives c o m m e les b r a n c h e s de cet i n s t r u m e n t :
p l u s t a r d ce s e r a i t u n c l e p t o m a n e o u u n v o l e u r . L a c o u p e
achevée, o n e n d u i r a l e s o m m e t de l a tête d u p o u p o n a v e c
u n mélange d a n s l e q u e l e n t r e n t d u m i e l et de l a t u i l e
w
16
pilée délayés a v e c de l'huile. A l a place de l a tuile on peut
mettre u n e sorte de pierre ponce dite « l g e b b a r (litt. le r e bouteux) » ; on se l a procure c h e z l'âttar q u i v e n d a u m a r ché les produits (isufar) utilisés e n pharmacopée populaire
o u e n magie. E n f i n on attache s u r l a poitrine* de l'enfant
u n bijou d'argent, broche ou autre, a f i n de c h a s s e r loin de
l u i les maléfices q u i rôdent a u t o u r de son b e r c e a u et de l u i
a s s u r e r des jours heureux, b l a n c s c o m me de l'argent. (Taourirt-Mangellat. Cf. H . G E N E V O I S , Superstition,
F D B , n° 1 0 0 ,
Fort-National, 1 9 6 8 - I V , p. 1 6 ) .
O n choisit également l a M i - Y e n n a y e r pour faire l a première tonte des c he v e u x de l'enfant âgé de plus d ' u n a n .
O n l a f e r a souvent e n forme de couronne Ctag nant). L e r i tuel s u i v i s e r a sensiblement le même que c e l u i de l a première coupe de c he ve u x d u poupon.
w
L a cérémonie de l a première tonte, qu'elle soit symbolique ou véritable, donne l i e u à u n e fête de famille à laquelle
seront conviés tous les m e m b r e s de l a parenté. E l l e comport e r a u n souper spécial et parfois « u r a r » a v e c m u s i c i e n s
et danses. L e souper s e r a composé d ' u n couscous a u x fèves
a v e c de l a viande. M a i s on n'omettra p a s de faire c u i r e des
crêpes (aheddur : T a o u r i r t Mangellat, T a g u e m o u n t A z o u z ;
afdir : Djemâa S a h a r i d j ; a s e b b a d : A t Idjer) et des œufs
d u r s (tuftiyih). L a première crêpe s e r a posée s u r l a tête de
l'enfant pour q u ' i l devienne vigoureux ( a k k n a d isehhi, T a guemount A z o u z , O u a d h i a s ) . L ' a c h a t d'une tête de bœuf
( a q e r r u b b e z g e r ) à l'occasion de l a première coupe de cheveux semble dépendre d u symbolisme que l'on attache à
cette pratique. Y voit-on le présage de l a place importante
souhaitée pour son fils a u sein d u village ( a k k n a d y u y a l
d a q e r r u ) , on se l a p r o c u r e r a (Taourirt Mangellat, T a g u e m o u n t Azouz, T a o u r i r t M i m o u n ) . S i , p a r contre, on le c o n sidère c om m e u n « asfel » à v a l e u r prophylactique, o n ne
l'achètera pas. C a r , dit-on, le bébé n'est p a s encore capable
d'encourir le m a l h e u r déclenché p a r l a violation d ' u n tabou
f a m i l i a l (ur yesei a r a ttira, Djemâa-Saharidj, F l i k i , O u a d h i a s ) . O n a t t e n d r a le j o u r de son p r e m i e r marché (essuq
amezwaru).
w
w
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—
B
—
Le second r i t e est ordonné à l a p r o t e c t i o n des c u l t u r e s e t
des f o u r r a g e s c o n t r e les vers. I l consiste d a n s l a p l a n t a t i o n
de tiges de l a u r i e r - r o s e d a n s les c h a m p s .
Le l a u r i e r - r o s e ( i l i l i , a l i l i ) , e n r a i s o n de s o n a m e r t u m e ,
est i m p r o p r e à l a c o n s o m m a t i o n . P o u r l e dédommager l e
Prophète l e d o t a de propriétés p r o p h y l a c t i q u e s ( y e r q a - t
e N N b i ) q u i e n f o n t u n e médication efficace. D a n s l e r i t e i c i
considéré o n u t i l i s e cette p l a n t e p o u r défendre ses c u l t u r e s
c o n t r e les v e r s b l a n c s (qawsas) e t a u t r e s v e r s ( m a r a s ) q u i
r o n g e n t les j e u n e s p l a n t e s et les f o n t se dessécher. A . H A N O T E A U - A . L E T O U R N E U X , La Kabylie et les Coutumes
kabyles, Paris, 1 8 9 3 , T o m e I , p p . 4 9 1 - 4 9 2 . « L o r s q u e l e f r o m e n t
s o r t de t e r r e , i l est s o u v e n t attaqué p a r u n e m a l a d i e appelée
e n k a b y l e m a r a s o u k'aoussas. L a p l a n t e j a u n i t , se flétrit e t
m e u r t . Les K a b y l e s a t t r i b u e n t cette m a l a d i e à u n v e r q u i
r o n g e les r a c i n e s ( R h i z o t r o g u s ) . N o u s n ' a v o n s p u c o n s t a t e r
l'existence de ce v e r , m a i s sa présence n'est pas nécessaire
p o u r e x p l i q u e r l e m a r a s . O n a observé, e n effet, q u e l e m a l
apparaît s e u l e m e n t après u n e sécheresse prolongée au^ m o m e n t des semailles, o u l o r s q u e l a t e r r e a été ensemencée
a v a n t d ' a v o i r été s u f f i s a m m e n t humectée. D a n s ces c o n d i t i o n s , les r a c i n e s n e t r o u v e n t p a s d a n s l a t e r r e rhumidité
s u f f i s a n t e à l a n u t r i t i o n d e l a p l a n t e , celle-ci d o i t périr, a l o r s
m ê m e q u ' a u c u n e l a r v e n e v i e n d r a i t hâter sa d e s t r u c t i o n . »
E n enfonçant des tiges d e l a u r i e r - r o s e d a n s l e sol, o n
l e u r oppose u n e barrière i n f r a n c h i s s a b l e q u i les t i e n d r a
l o i n de l a s u r f a c e où s'exercent l e u r s r a v a g e s .
Le p r e m i e r q u i s o n g e a à e m p l o y e r l e l a u r i e r - r o s e c o m m e
r e m è d e ( e d d w a ) p o u r ses c u l t u r e s f u t S i d n a A d e m lui-même.
E n v o i c i l a légende. S i d n a A d e m a y a n t constaté q u e des
v e r s s'étaient m i s d a n s s o n c h a m p , d e s c e n d i t à u n e n d r o i t
où i l s a v a i t d e v o i r t r o u v e r d u l a u r i e r - r o s e . A r r i v é là, i l se
dévêtit complètement e t e n c o u p a q u a t r e b r a n c h e s . C'était
b i e n sûr de très b o n m a t i n , dès a v a n t l e l e v e r d u soleil. S a
c u e i l l e t t e achevée, S i d n a A d e m s'en f u i t v e r s s o n c h a m p e t
y p l a n t a les tiges rapportées, u n e d a n s c h a q u e c o i n . Ce f a i s a n t , i l d i t s u r l a première : « T a n z e k k a ; celle-ci p o u r l a
18
pureté (ou l'aumône rituelle ? ) » ; s u r l a deuxième, i l contin u a : « T a m ^ M e k k a ; celle-ci pour l a M e c q u e » ; s u r l a troisième : « T a n e l b a r a k k a ; celle-ci pour l'abondance », et s u r
l a quatrième : « T a d e g ^ g m i - m , a t a w e k k a ; et celle-ci d a n s
t a gueule, ô v e r de terre. » S a récolte fut sauvée.
U n fellah de l a région d ' A z a z g a nous a affirmé a v o i r
lui-même pratiqué à p l u s i e u r s reprises le r i t u e l intégral de
préservation des cultures tel que l'avait instauré S i d n a
A d e m . O n n ' a p u vérifier l'existence de cette manière de
faire e n d'autres lieux. M a i s partout on y plante des tiges
de laurier-rose, moins fréquemment des roseaux (iYunam),
c o m m e médication contre les vers, et a u s s i contre le m a u v a i s sort (tit), disent certains ( A z a z g a ) . L a formule utilisée
à cette occasion n e présente guère q u e des divergenses très
secondaires. L a voici :
E h r e b , ehreb, y a m a r a s ,
yef a k-id-yaf u h e m m a s ,
ad ak-yerz deg^g ammas.
F u i s , fuis, ô v e r de terre. S i n o n le k h e m m a s v a te trouver
et te briser p a r le m i l i e u .
w
A F l i k i , ce n e sont p a s des b r a n c h e s de laurier-rose que
l'on plante d a n s les c h a m p s , m a i s des roseaux. A u p r e m i e r
j o u r de Leezla, de très b o n m a t i n a v a n t le lever d u soleil, on
v a les cueillir. O n les rapporte à l a m a i s o n où on les dépose
s u r le toit. A u m a t i n d u troisième jour, a v a n t le lever d u soleil encore, o n les dresse d a n s les c h a m p s e n disant :
N h e r r m - a k y a qawsas,
a k k n e t h e r m elgennet i _ w m e k k a s .
N o u s t'interdisons absolument d'approcher, ô v e r blanc, de
l a même manière que l'entrée d u ciel est interdite a u percepteur d u droit des marchés. ( O n a u n e piètre opinion de
l e u r honnêteté !)
M a i s o r d i n a i r e m e n t les roseaux dressés d a n s les t e r r a i n s
n o n cultivés n e servent qu'à manifester l'intention d u propriétaire d'en réserver l'herbe pour le fourrage et donc d'en
interdire a u x bêtes le pâturage.
L e laurier-rose de l a M i - Y e n n a y e r est encore utilisé à
d'autres fins q u e l a protection des c u l t u r e s contre les vers.
19
A i n s i à Djemâa S a h a r i d j , o n f r a p p e avec des b r a n c h e s r a p portées l e dos des bêtes de l'étable a f i n d'écarter d'elles t o u s
les m a u x . Ce f a i s a n t o n d i t :
Tasetta ilili,
elmal-iw ad yettili !
O b r a n c h e de l a u r i e r - r o s e , puisse m o n bétail prospérer !
A i l l e u r s , à T a g u e m o u n t A z o u z et a u x Ouadhias, u n e p a r t i e des b r a n c h e s c u e i l l i e s sera réservée p o u r l a m a i s o n . U n e
v i e i l l e les p r e n d r a , f e r a l e t o u r de l ' h a b i t a t i o n e n f r a p p a n t
les m u r s , les c o i n s et les récipients à p r o v i s i o n s a f i n d ' e n
écarter v e r s et insectes. E l l e n e cessera de p r o n o n c e r a u
c o u r s de cette opération l a f o r m u l e utilisée p o u r l a p l a n t a t i o n d a n s les c h a m p s . P u i s elle déposera les b r a n c h e s sous
le t o i t où elles se dessécheront e t s e r v i r o n t p a r l a s u i t e à des
f u m i g a t i o n s c o n t r e les m a l a d i e s provoquées p a r les d j e n o u n s . Ce r i t e apparenté a u x « i h e s k u l e n (sorcelleries) » est
p a r f o i s l ' a f f a i r e des v i e i l l e s u n i q u e m e n t . Elles c h o i s i r o n t
u n e variété spéciale de l a u r i e r d i t e « r o y a l e ( a g e l l i d i l i l i ) »
et q u i a ses f e u i l l e s groupées p a r q u a t r e et n o n p a r t r o i s
c o m m e d a n s l'espèce o r d i n a i r e . Cette variété s e r a i t , selon
l a c r o y a n c e p o p u l a i r e , celle d o n t A d a m e t Eve a u r a i e n t u t i lisé le f e u i l l a g e p o u r protéger l e u r nudité. (Cf. S o u r a t e V I I ,
E l ' A r a f , v . 2 2 e t S o u r a t e X X , T a H a , v. 1 2 1 . )
JOUR D E L ' E M P R U N T
(31 Y e n n a y e r : a m e r d i l )
Ce d e r n i e r j o u r d u m o i s , emprunté, d i t l a légende, à F u r a r , Y e n n a y e r l i v r e u n d e r n i e r e t v i o l e n t a s s a u t de f r i m a s
et de m a u v a i s t e m p s . ( H . G E N E V O I S , Le Calendrier
agraire
et sa Composition,
FP., 1975-1, p p . 2 8 - 3 5 ) . A p r è s ça i r a m i e u x .
A u s s i o n t i e n t à r a s s u r e r les bœufs de l'étable, c o m p a g n o n s
inséparables de t r a v a i l d u f e l l a h . O n les réveillera d o n c de
très b o n m a t i n , soit e n p o u s s a n t des y o u y o u s ( T a o u r i r t M a n g e l l a t ) , soit e n f r a p p a n t s u r des récipients ( F l i k i ) . E t o n l e u r
d i r a à l'oreille :
E f r e h , a y a z g e r ( o u : Bessrey-k, a l e b g e r ) ,
yeffey Yennayer.
Réjouis-toi ( o u : B o n n e n o u v e l l e ) , m o n bœuf, Y e n n a y e r est
f i n i . » A c t i o n très méritoire q u i v a u t l'entrée d u c i e l à q u i
l a fait...
P R E M I E R JOUR D E PRINTEMPS
( 1 5 F u r a r : A m e z w a r u * n tefsut)
E n certains lieux de Petite K a b y l i e , l'arrivée d u p r i n temps est solennisée à l'égal des grandes fêtes m u s u l m a n e s .
A i n s i e n est-il à I g h i l A l i . V o i c i décrit à g r a n d s traits le r i tuel s i typique que l'on y observe à cette occasion. L e 1 5 F u rar, c'est « rrbie », le printemps. O n se lève de très bonne
h e u r e p o u r se l i v r e r à s a toilette et a u x d e r n i e r s prépara
tifs c u l i n a i r e s de l a fête. L a matinée déjà bien avancée, tous
déjeunent de «cciwciw» couscous a u x œufs d u r s et a u x fèves
cuit à l a v a p e u r d'une décoction de r a c i n e s de t h a p s i a (aderyes), mets s a v o u r e u x e n même temps que médication s a l u taire. L e repas achevé, femmes et enfants, vêtus de l e u r s
plus beaux habits et emportant avec eux des p a n i e r s de
friandises, s'en vont dans les champs, p a r q u a r t i e r ou p a r
famille, pour y r e n c o n t r e r le p r i n t e m p s a v e c des c h a n t s et
des danses 0).
~:
E n G r a n d e K a b y l i e , le p r e m i e r jour de printemps (amenz u n tefsut) revêt r a r e m e n t u n tel éclat. C e p e n d a n t l'ensemble des rites et de l e u r symbolisme s'y retrouve, parfois mêm e davantage marqués : - rencontre d u printemps (amager
n tefsut) ; - plats divers à v a l e u r homéopathique o u médicative façonnés ce jour-là ou e n c o u r s de saison. A c e l a s ' a joute, assez u n i v e r s e l l e m e n t pratiqué, u n rite p a r t i c u l i e r dénommé « souper des insectes (imensi ibeeeas ; i m e n s i ibeleas) ». O n n e d i r a r i e n des nombreuses pratiques destinées
à s ' a s s u r e r l a c o n s e r v a t i o n et l'augmentation d u lait des
troupeaux. L e plus souvent elles n e sont p a s u n e intégration
a u r y t h m e de v i e de l a nature, m a i s pratiques de vieilles
(iheskulen). D e plus s i elles se situent a u printemps (di tefsut) i l est bien difficile d'en faire préciser le moment, « taf* a m e n z u (Azazga).
i ) O n t r o u v e r a u n e d e s c r i p t i o n d e l a première j o u r n é e de p r i n t e m p s a u village de T i d e l s i n (Petite K a b y l i e ) dans Y A K E R - R A H M A N I , « A
l a r e n c o n t r e d u p r i n t e m p s », Libyca, t o m e X V I I , 1969, p. 333).
22
s u t » p o u v a n t t o u t a u t a n t désigner l e p r e m i e r j o u r de l a
s a i s o n q u e « l e r e t o u r d e l a c h a l e u r ( t i r i r i t u z a l ) », u n e q u a r a n t a i n e de j o u r s p l u s t a r d .
Amager n tefsut. (Les détails i c i donnés o n t été rassemblés
p r i n c i p a l e m e n t d a n s l a vallé d u H a u t - S e b a o u , où l e f r o i d
est m o i n s v i f e t d o n c l a f l o r a i s o n p l u s précoce. E n h a u t e
m o n t a g n e i l p e u t e n être a u t r e m e n t s u r d e n o m b r e u x
points.)
L e p r e m i e r j o u r de p r i n t e m p s c h a c u n t i e n t à se l e v e r de
très b o n n e h e u r e a f i n de n e p a s v o i r sa c h a n c e s o m n o l e r
(ad y e t t e s sseed-is) d u r a n t les m o i s à v e n i r . C'est p a r f o i s ,
e n t r e les m e m b r e s de l a f a m i l l e e t m ê m e d u v i l l a g e , u n e vér i t a b l e c o u r s e a u l e v e r , les p r e m i e r s prêts lançant a u x a u t r e s ce s a l u t i r o n i q u e :
Leesslama-k,
e r r i Y leegz-iw f e l l - a k .
B i e n l e b o n j o u r , j e m e débarasse s u r t o i de m a flême » (Tifr i t n A i t o u - M a l e k ) . Ce m a t i n donc, a v a n t l e l e v e r d u sol e i l , o n f a i t g r a n d b r u i t , o n pousse des y o u y o u s a f i n d'év e i l l e r les e n f a n t s e t de r a s s u r e r les bœufs e n l e u r ^ a n n o n çant à l ' o r e i l l e : « B e s è r e y - f e n , a y i z g a r e n ; t e k s e m t e f s u t ,
t e f f e y ssetwa. B o n n e n o u v e l l e , m e s bœufs, l e p r i n t e m p s est
entré, l ' h i v e r est s o r t i . » ( F l i k i , A h m i l des A t G h o b r i ) . O n
n e f a i t généralement p a s t o i l e t t e ce jour-là. L o c a l e m e n t , o n
m a r q u e r a ses s o u r c i l s a v e c les l a r m e s de genêt ( t i m m i si m e t t i u z e z z u . T a o u r i r t M a n g e l l a t ) , o u b i e n o n se n o i r c i r a
les y e u x a v e c d u k o h l ( t a z u l t : galène. T a o u r i r t M i m o u n ) .
F e m m e s , e n f a n t s e t j e u n e s g e n s g a g n e r o n t e n hâte l a
campagne à l a rencontre d u printemps. Ils chantent le ref r a i n s u i v a n t , p l u s o u m o i n s tronqué o u modifié s u i v a n t les
régions :
Leesslama-m, a t a f s u t ,
an^negguggug an^netkuffut
a n n e t n e r n a y a m tagut,
d i l e e n a y a n G e b r a y n e l y u t ( ).
w
2
) S i d n a D j e b r a y n elyut : G a b r i e l le Secourable, de l a racine arabe :
y a t , s e c o u r i r , v e n i r e n a i d e . ( C f . également E . D E R M E N G H E M : G h a o u t s ,
2
23
Sois le bienvenu, printemps. N o u s fleurirons et nous
nous épanouirons ; nous g r a n d i r o n s comme l a brume, a v e c
l a protection de G a b r i e l le Secourable. » O u encore :
a d egguggugey a m tefsut,
a d etkuffutey a m tagut,
di l e e n a y a n Gebrayn elyut.
Puissé-je fleurir comme le printemps ; puissé-je m'épanouir
comme l a brume, avec l a protection de G a b r i e l le S e c o u r a ble. P a r ce couplet, dit J . S E R V I E R , on veut « associer les e n fants a u x épis v e r t s d a n s le c h a m p , a u x brouillards h u m i des d u ciel. » (op. cit., p. 152).
A u t r e r e f r a i n utilisé a u x B e n i Z i k i :
L e e s s l a m a - m , a tafsut,
a t i n m i sebhén l e n w a r !
M a d essetwa tfukk,
t r u h a m tagut, l a q r a r !
B i e n v e n u à toi, printemps, ô toi qu'embellissent les fleurs.
L ' h i v e r est bien fini, i l a d i s p a r u comme l a b r u m e m a t i n a l e
q u i n e laisse p a s de trace. »
T a n d i s que les femmes récoltent les diverses plantes
qu'elles utiliseront soit pour c u i s i n e r le plat d u jour, soit
p o u r a s s u r e r l a protection d u lait de l e u r bétail, les enfants
cueillent des b r a n c h a g e s et des fleurs. D a n s l a vallée d u
Bou-Bhir, ils r a m a s s e n t des n a r c i s s e s (tihellal, ou: t i h e l l u l i n
n E n n b i , les tiges d u Prophète) q u i déjà abondent d a n s l e s
c h a m p s . I l s les passent s u r l e u r s y e u x e n disant : « U r ttaçU
n e n t w a l l n - e n n e y a k k n u r ettadnent t h e l l a l n - E n n b i . t ^ t i t i
k e n t - i w a l a n a s e g g a s - a a r a k e n t - i w a l i n qabel. (Que n o s
y e u x restent i n d e m n e s c o m m e vous l'êtes vous-mêmes, ô
narcisses. Puisse l'œil q u i vous r e g a r d e cette année vous
r e g a r d e r encore l ' a n prochain.) » L a signification de ce gesw
w
w
G r a n d S e c o u r s . Le Culte des Saints dans l'Islam Maghrébin, G a l l i m a r d ;
1954, p. 21). L ' i n v o c a t i o n d e « S i d n a D j e t a r a y n e l y u t » e s t a s s e z i n h a b i t u e l l e d a n s c e g e n r e d e f o r m u l e imprécatoire p o u r q u ' e l l e n e s o i t p a s
soulignée. S i , c o m m e à l ' o r d i n a i r e , o n n ' y fait p a s a p p e l « à l a f a v e u r ,
o u à l a p r o t e c t i o n , d e D i e u e t d e s o n Prophète (s-elfedl, o u : d i l e e n a y a
r - R e b b i d - E n n b i ) , c ' e s t q u e l a c r o i s s a n c e d e s êtres, l a m a r c h e n a t u r e l l e
d u m o n d e , s o n t confiés p a r D i e u a u x A n g e s d o n t G a b r i e l e s t l e P r i n c e .
( C f . « L e s A n g e s », i n FDB, F o r t - N a t i o n a l , 1951).
24
te est c l a i r e m e n t indiquée : n e p a s contracter de m a l a d i e de
l a vue. L e s m e m b r e s de l a famille restés à l a maison, grandsparents et autres, se passeront eux a u s s i les fleurs s u r les
yeux lorsque les enfants les rapporteront des champs. E l l e s
seront ensuite accrochées à l a poutre au-dessus de l a porte
d'entrée et y resteront j u s q u ' a u p r i n t e m p s s u i v a n t (Azazga,
Yakouren).
A Djemâa S a h a r i d j , femmes et enfants partent seuls
pour l e u r c h a m p ou l e u r j a r d i n , emportant a v e c eux u n e
assiette de « t i f r i f i n » préparées l a veille. A l e u r arrivée ils
élèveront l'assiette e n disant :
L e e s s l a m a - m , a tasfut,
a k m - i g Rebbi t^taseedit t t a m e r b u h t .
Sois le bienvenu, ô printemps. D i e u te rende (pour nous)
h e u r e u x et prospère » : geste d'offrande de bienvenue q u i
a s s u r e r a l a bonne v e n u e des cultures et des plantations.
Ils m a n g e r o n t ensuite les crêpes apportées et s'en r e v i e n dront n o n s a n s a v o i r r e m p l i de fleurs l'assiette q u i conten a i t l e u r offrande.
w
Plats divers préparés pour l'entrée du printemps ou en cours de
saison.
D e manière à p e u près générale, on cuisine pour le prem i e r jour de printemps des « tivrifin (crêpes préparées à
l'étouffée d a n s u n poêlon couvert). O n les s e r v i r a a u souper
m a i s o n p o u r r a a u s s i e n m a n g e r à tout a u t r e m o m e n t de l a
journée. L'intention prophylactique attachée à ce mets est
évidente de p a r son association a v e c le « souper des insectes (imensi ibeeeas) dont o n p a r l e r a plus loin. Là où ledit
souper se pratique à u n e a u t r e date, a v a n t ou après le début d u printemps, o n semble réserver pour cette occasion l a
confection des « tivrifin ».
A s s e z fréquemment, on cuisine pour le déjeuner d u prem i e r jour de printemps u n mets symbolisant le verdissem e n t de l a n a t u r e et des c h a m p s ( a t ^ t z e g z e w tefsut) a i n s i
que l'humidité d u ciel q u i l u i est requise. C e s e r a u n plat
d a n s l a préparation duquel entreront, de quelque façon, les
herbes ramassées de bon m a t i n p a r les femmes. Ici, elles e n
feront u n e sorte de bouillie, à l a manière des épinards, mélangée à de l a farine (tabazint, T a o u r i r t Mangellat, T a o u -
25
r i r t M i m o u n ) , (tizemmi, Ouadhias où l'on f a i t cuire ce plat
en dehors de l a maison). Ailleurs, o n m e t t r a les plantes
dans l a m a r m i t e avec u n peu d'eau. Q u a n d elle bouillira, o n
y ajoutera des œufs; puis on placera le couscoussier a u dessus de l a m a r m i t e a f i n de faire cuire le couscous à l a
vapeur de cette décoction (Aghribs).
Le mets d i t « asebb ad s-uyefki (crêpes émiettées et m i ses à gonfler dans d u l a i t chaud), « n o u r r i t u r e humide q u i
symbolise l a fécondité d u troupeau et l'abondance d u l a i t
nouveau » ( ), se prépare, en certains endroits, pour l a r e n contre d u printemps ainsi qu'en témoigne le gracieux poème suivant :
A Lalla Tafsut, m m izeggigen,
a t i k l i t t s e k k u r t ger iberwaqen :
nekk mmugrey-km-in s-usebb ad,
k e m m etmmugerd-iyi s-izeggigen.
Anebdu a d yettentin,
iY ezran ad eqqaren, i k u f a n a d eccaren.
Dame Printemps, ô princesse fleurie, perdrix q u i s'avance
p a r m i les asphodèles. Je suis allée vers t o i avec m o n offrande de crêpes, t u viens à m a rencontre toute chargée" 5e
fleurs. Déjà le ciel vibre aux ardeurs de l'été : les torrents
se dessèchent, les akoufis s'emplissent.
w
3
w
w
w
A l a vérité o h n'a p u déterminer de quelle rencontre d u
printemps i l s'agit dans ce couplet. Est-ce celle d u premier
jour, notamment telle qu'elle se solennise à Djemâa Saharidj, (à noter que l'on cuisine parfois « asebb ad » en l i e u
et place des t i v r i f i n ) ? O u bien s'agit-il de l a descente des
femmes à l a rencontre des troupeaux a u j o u r de « t a r u r i t
uzal (retour de l a chaleur) » u n peu avant l'arrivée de l'été,
ainsi que le suggérerait l a mention de cette saison? ( ).
w
4
3) J . S E R V I E S mentionne à deux reprises différentes l a préparation
d ' « ashebbwadh (asebb ad) » en cours de printemps : l a première,
vingt jours après son début (op. cit., p. 153), la seconde, quarante jours
après, lors de « tarurit bwuzal (tarurit uzal) », op. cit., p. 156). Cette
datation contestable démontre a u moins l a difficulté, signalée par nousmême, de savoir quel moment précis de la saison les gens désignent
du mot « tafsut, printemps ».
w
4) J . S E H V I E R , op. cit., p. 155. L a description faite par cet auteur de
26
A Flifci, o n prépare p o u r le petit déjeuner « seksu ûderr
yes (couscous à l a thapsia} », p l a t à valeur plus directement
médicative que symbolique de l'épanouissement d u p r i n temps. Voici l a description qu'en donne J . SERVIEK pour le?
Beni W u g h l i s de l a vallée de l a Soummam. .* Le j o u r de
printemps, l a maîtresse .de maison prépare «seksu uderies»,
u n couscous cuit à l a vapeur d'une décoction de thapsia
garganica dans laquelle des oeufs sont mis à bouillir. A u repas d u soir tous les membres de l a famille partagent ce plat
q u i a l a propriété d'être légèrement enivrant et purgatif.
Mais seuls les malades mangent pour se p u r i f i e r des racines
d'adettes, cette plante très amère étant aussi u n v o m i t i f
énergique.» ( ). C'est le «cciwciw» d'Ighil A l i pris e n f i n
de matinée. A Fliki, o n ne le mange pas n o n plus le soir
5
« tarurit uzal » confirme l'utilisation du chant cité, à l'occasion de cette
journéee, et non-au premier jour de printemps :
A Lalla tafsut, a mm^izeggigen,
tikli t _ t s e k k u r t gr-ibèrwaqen...
« L e s femmes parées de leurs bijoux et fardées comme pour u n mariage, s'en vont dansant et chantant dans les bois, dénichant des œufs
de perdrix dont elles font, ce jour-là, u n invraisemblable consommation». »
,
- — *
5) J . S E H V I E R , op; cit., p. 2 7 6 . Y A K E R R A H M A N I
dans s a description
de l a rencontre du printemps (op. cit., note 1 ci-dessus) donne une description du « seksu uderyes » préparé au village de Tidelsin. « L e s femmes se mettent aussitôt a u travail : les unes roulent le couscous, les
autres épluchent les racines de thapsia (hadries, fém.) et l'écrasent pour
en extraire le suc. Puis elles les jettent dans une marmite à moitié
pleine d'eau froide. Elles y ajoutent œufs et orge. Puis on ajoute le
couscoussier. Après avoir passé à l a vapeur une première fois, le couscous est versé dans u n plat, mouillé avec de l'eau salée froide. Puis on
l'imprègne bien d'huile d'olive en le roulant pour détacher les grains.
On tapisse le couscoussier d'une couche de couscous qui sera recouverte d'oignons émincés, d'ail haché, de raisins secs et de graisse coupée e n morceaux. O n saupoudre le tout de poivre sans ajouter u n seul
grain de sel. O n recouvre le couscous et l'on fait repasser le tout à l a
vapeur. L a cuisson terminée, on verse le couscous dans le plat et on
l'enduit avec du beurre ou de l'huile d'olive selon ses moyens. O n peut
y ajouter miel et sucre. L e s œufs durs seront mangés à p a r t ; l'orge
sera donnée aux poules qui, ce jour-là, resteront au poulailler privées
de toute boisson. L e s gens, eux aussi, devront manger ce plat sans aucune boisson pour lui garder toute son efficacité de remède aux coups
de froid, à l a fatigue générale, aux douleurs articulaires et aux troubles
digestifs. Aussi mange-t-on très tôt le matin à l a fraîcheur pour que
l a soif soit supportable. O n ne boit rien jusqu'au soir. »
27
mais de très bon m a t i n , avant toute autre nourriture, et
trois jours de suite a f i n q u ' i l produise tous ses effets. O n
doit l'absorber avec de l'huile mais sans sel Cd amessas),
o u bien avec d u sel mais sans huile (d aseetan). Les femmes
q u i désirent être bien en chair, élément t r a d i t i o n n e l de l a
beauté féminine, mangeront, passées à l a poêle une petite
quantité des racines de thapsia q u i ont servi à communiquer a u couscous ses propriétés curatives ou purgatives.
Enfin on peut mentionner u n dernier mets préparé à
l'occasion d u printemps, pas nécessairement le premier jour,
mais en cours de saison. H s'agit de r a y r u m b u lehwal Cou :
a y r u m b u isufar : l a galette aux produits magiques), sorte
de galette à laquelle o n incorpore diverses plantes potagères ou sauvages. Elles sont a u nombre de sept. Dans les régions étudiées o n constate une curieuse uniformité : oignon
(lebsel) a i l (tissert), piment (ifelfel), menthe veloutée (nneenee), menthe pouliot (flëggu), menthe à feuilles rondes ( t i mezza), serpolet (zzeeter). O n y ajoute dè l a graisse et l ' o n
f a i t cuire le tout comme une galette ordinaire, (Taourirt
Mangellat, Djemaa Saharidj, Ouadhias). I l f a u d r a i t l a m a n ger chaude et si possible avec de l'huile, puis se coû"Cher
aussitôt, pour en ressentir tous les effets bénéfiques !
Imensi ibeeeas.
Le premier j o u r de printemps o n pratique certains rites
à valeur prophylactique destinés à protéger les demeures
de l'envahissement des insectes, fourmis et autres. O n nettoiera sa maison, et, le soir, o n prendra bien soin de laver
les ustensiles et de balayer le sol après le repas (Djemaa Saharidj, Ouadhias). Mais surtout o n servira aux insectes « u n
souper (imensi ibeeeas) ». Ce rite, généralement pratiqué
a u début d u printemps, est le complément tellement indissociable d u souper d u premier j o u r o u de l a veille q u ' i l l u i
a parfois donné son nom. n n'y a pas uniformité dans l a
composition d u repas que l'on affirme donner aux insectes :
A t a n imensi-nnwen, a y ibeeeas...
Voici votre souper, insectes...
à quoi o n ajoute :
t t i h r e t eny eddut af enneas.
Allez-vous en ou bien o n vous jettera sur l a civière m o r t u a i -
28
re... o u d'autres formules tout aussi comminatoires. L a manière de procéder v a d u « souper-miniature » a u « soupercaricature ». Dans le premier cas o n essaie d'écarter les i n sectes de ses provisions en leur offrant de quoi se rassasier.
Dans le second on l e u r signifie qu'ils n'ont r i e n à espérer
et feraient mieux d'aller... se faire pendre ailleurs.
Le p l a t spécifique d u « souper-miniature » ce sont les
«tiYrifin», q u i d'après l'étymologie de leur n o m sont destinées à l'anéantissement d u nombre o u de l a virulence des
insectes (ad yerfen ibeeeas). V o i c i l a manière dont J . SERV I E S les insère dans l a symbolique des mets façonnés à l'occasion d u printemps. «L'autre plat (les t i y r i f i n ) est une
n o u r r i t u r e sèche, q u i porte en l'occurence le n o m particulier de « imensi ibela'ash » — le dîner des insectes — ; une
crêpe est déposée sur le seuil pour empêcher l'éclosion des
oeufs d'insectes. Ce (dernier) plat est préparé également,
lors de l a naissance d'une fille, pour empêcher l a répétition
de cet événement fâcheux. Ce repas d u soir est u n r i t e de
changement de n o u r r i t u r e , avec prise solennelle des nouveaux aliments : l a i t et crêpes ; le présage d'arrêt et de stérilité est rejeté sur les insectes, considérés comme des^ommensaux dangereux de l a maison dont l a fécondité risque
d'être nuisible à l a prospérité de l a famille et de l'étable »
(op. cit., p. 153).
A Fliki, après le souper, l a tislit o u bien une jeune fille
de l a maison place dans u n tesson o u u n vieux pot u n morceau de galette, u n morceau de crêpe et des fèves grillées.
Elle emporte le tout dans l a rigole d'égoût, le recouvre et
dit :
a y abeeeus agellid l ^ l e r s a n *,
imensi^ynek deg ^budu idumman,
h a d r at^teshesred i t u z y i n t etteam.
O Insectes, r o i des détritus, t o n souper est dans le fumier
aux balayures ; prends garde de détériorer notre couscous
aux grains si beaux. »
w
Rite quasi identique à Djemaa Saharidj où l ' o n met dans
le tesson trois morceaux de « t i r r i f i n » et sept fèves grillées.
* lersan, peut-être de ares, p l . irsen, détritus, pourriture.
29
O n le pose hors de l a maison en disant : «• Eyyaw, a y i b beeeas, tbeet-iy a t t e c c e m : venez, insectes et vous aurez
à manger. »
w
A u x A t Ghobri, les morceaux de tiYrifin sont remplacés
par de l a galette, o u d u p a i n maintenant, placé soit dans
les coins de l a maison soit dans l a rigole-égout. O n y peut
ajouter l'eau q u i a servi à pétrir l a pâte des crêpes. A Taguemount Azouz où, pour le souper d u printemps, o n a cuisiné « berkukes » avec u n bouillon aux légumes secs, o n
verse, après le repas, u n peu de ce bouillon sur le fumier
aux ordures ménagères, en disant -. « Beeeus g u d u -, les i n sectes a u fumier. » Enfin, comme à Djemaa Saharidj, on a
« le repas-caricature » intégral : on se contente de jeter aux
insectes de l'eau, salée ou non.
A T a o u r i r t Mangellat le souper d u printemps offre une
parfaite synthèse des buts recherchés a u premier j o u r :
bienvenue à l a saison, humidité de l ' a i r q u i favorisera l a
croissance des récoltes, éloignement des insectes nuisibles.
En voici les rites. Pas de galette sinon le printemps sera
sec. Pas de couscous, sinon les insectes se multipliercut-arlssi nombreux que les grains de ce plat. O n fait des t i y r i f i n ,
sans oublier de marquer le linteau de l a porte avec u n peu
de leur pâte a f i n d'écarter les malheurs (ad yerr u r e k t i
lmusayeb). Après le souper, on nettoiera les ustensiles avec
l'eau dans laquelle on a pétri les crêpes, puis on l'utilisera
pour arroser les coins de l a maison, en disant :
Tafsut, n sa LLeh, t t a s e e d i t t _ t a m e r b u h t :
ad ggugggen lenwar a t ^ t e r b e h tefsut.
U r d-teffyen ibeeeas, u r d-teffyen ibeleekkas ;
u r ar-ssehlaeen izerman...
Que notre printemps, plaise à Dieu, soit heureux et prospère. Que les fleurs se m u l t i p l i e n t et que l a saison soit souriante. Que ne sortent n i insectes, n i fourmis, n i cafards.
Que les serpents, ne viennent pas nous effrayer.
w
w
RETOUR D E LA CHALEUR
(tiririt [ou t a r u r i t ] uzal)
Le «retour de l a chaleur» est l ' i n a u g u r a t i o n solennelle
d'un nouvel horaire de pâturage pour le bétail. Tous ceux
q u i ont des bêtes, ne seraient-ce que deux ou trois, tiennent
à faire de cette incidence une petite fête également appelée
« t i r i r i t uzal ».
Cette festivité champêtre, laissée à l a discrétion d ' u n chacun, doit quand même se placer lors d u retour effectif de
l a chaleur. Mais celui-ci, n o n fixé à une date déterminée
comme le printemps p u toute autre saison, est parfois difficile à préciser et peut varier notablement d'une année à
l'autre. Cependant l'expérience populaire a retenu certains
critères. Le berger mesurera l a longueur de l'ombre projetée p a r son corps. U n autre indice sera l a floraison d u genêt épineux (azezzu), énormes bouquets jaunes' âri'Bdeur
entêtante. Ce sera surtout l'apparition d u coucou (Jtikkuk,
ftukkuk) dont le c r i v a effrayer les bœufs, ou plus exactement l a venue de cet oiseau coïncide avec celle des taons
dont l a piqûre « fait prendre l a mouche » a u bétail. « Si le
1 4 Meyres, d i t le coucou, je ne suis pas encore venu, préparez q u a n d même u n berger pour garder vos bœufs. ». ( H . G E NEVOIS, Le Calendrier
agraire et sa Composition,
F.P., n°
125, 1975-1, p. 7 3 ) . La date d u 1 4 Meyres ( 2 7 mars) correspond donc, à quelques jour près, a u début d u printemps
selon le calendrier grégorien, 2 1 mars.
Le r i t u e l de « t i r i r i t uzal » est comme une deuxième fête
d u printemps, se distingant d'ailleurs bien m a l de l a première en début de saison. I l est caractérisé par : - l'inaugur a t i o n solennelle d u nouvel horaire de pâturage, - et par
l a préparation de mets spéciaux adaptés à cette festivité.
O n ne d i r a r i e n des pratiques opérées, ce jour-là, par les
femmes, pour s'assurer l a conservation d u lait de leurs bêtes. Elles tiennent plus de l a magie des vieilles que d u be-
31
soin de s'insérer a u r y t h m e même de l a nature. I l suffira
de se référer à J . SEHVIER, op. cit., pp. 1 6 2 et seq.
Inauguration du nouvel horaire de pâturage.
A p a r t i r d u «retour de l a chaleur» l a descente d u bét a i l a u pâturage s'opérera en deux temps, et n o n plus de
manière continue comme a u cours des mois précédents. I l
y a u r a deux sorties : celle d u m a t i n q u i commence dès
avant le lever d u soleil et se poursuit jusque vers d i x heures, et celle d u soir q u i v a de trois ou quatre heures de
l'après-midi et se termine a u coucher d u soleil.
Dès l'introduction de ce nouvel horaire, on ne tarde guère à faire en famille l a fête de «tiririt uzal». Ce jour-là,
l a sortie d u m a t i n sera comme une nouvelle rencontre
d u printemps. Les bergers cueilleront une ample moisson
de branchage divers q u i , seront, à leur retour, suspendus
au-dessus de l a porte de l a maison. P a r m i eux p o u r r o n t f i gurer le laurier-rose dont l a seule présence suffit à écarter
les serpents, les feuilles de cactus protectrices des tout-petits, et surtout « azal », le bouquet de genêt f l e u r i qùi~ttoîinera à l'habitation « u n a i r de printemps». Les femmes,
parfois revêtues de leurs habits de fête, i r o n t à l a rencontre
des bergers pour les aider à rapporter leur moisson fleurie.
La maîtresse de maison se l i v r e r a à sa propre cueillette de
plantes dont les unes serviront à essuyer les récipients à
l a i t et à beurre, et les autres seront mises à sécher pour être
utilisées, par l a suite, à l a préparation de tisanes contre les
maux de tête, fièvre ou autres.
En certains lieux, on disposera de p a r t et d'autre de l a
porte p a r où passera le bétail pour aller aux champs o u en
revenir, u n soc de charrue (tag ersa) et u n peigne à tisser
(ayazil). « Le soc de l'araire et son doublet, le peigne d u métier à tisser, empêchent « t i t » — le mauvais œil — d'entrer
dans l a maison car ils sont pointus ou garnis de pointes, et
symboles de fécondité » J . SERVIER, op. cit., p. 154) : fécondité des troupeaux, abondance des récoltes à venir ainsi que
de l a laine dont le tissage va reprendre. Soc de charrue et
peigne resteront en place d u lever d u soleil à son coucher,
w
32
de l a première sortie d u bétail jusqu'à son dernier retour
en f i n de soirée.
Préparation de mets spéciaux.
Les repas d u jour, et plus spécialement le dîner que l'on
prendra a u retour d u pâturage, seront marqués par l a présence d u lait et d u beurre. I c i , o n cuisinera des crêpes bouillies a u lait (tasebb at s-uyefki, T a o u r i r t Mangellat ; asebb a d , Djemaa Saharidj), ailleurs o n préparera d u blé écrasé
cuit dans d u l a i t Ciwzan, A t Ghobri). Pour l a seule fois de
l'année (At Mangellat), on servira u n fromage f a i t de l a i t
baratté cuit avec d u beurre ( t i k l i l t ) . Dans les régions où
le bétail abonde, les A t G h o b r i par exemple, o n pourra se
contenter d ' « agugli » et de galette. « A g u g l i » est u n fromage obtenu grâce à d u suc de feuille de figuier mis dans d u
l a i t frais pour le faire cailler. O n l'égoutte ensuite dans u n
tablier de c u i r de fellah (atabenta).
w
w
P R E M I E R JOUR D E L ' E T E
(17 m a g g u : amezwaru [ou : amenzul unebdu)
Le commencement de l'été passe assez inaperçu, car i l
est éclipsé tout à l a fois p a r Leinesla, fête d u solstice, et p a r
l'arrivée des moissons, deux temps forts de l'activité rituelle
agraire. Cependant cette saison n'étant pas sans danger
pour l a santé des humains, des tout-petits spécialement, on
verra à son premier j o u r une floraison de rites ou pratiques
à valeur prophylactique. Les mets préparés y prendront euxmêmes u n caractère particulier.
Rites du matin, de très bonne heure.
Le premier j o u r de l'été (amenzu unebdu), et en certains
endroits les deux jours suivants également, on doit se lever
de très bon m a t i n afin de ne rester somnolent tout a u long
de l a saison, et l'on se passe les yeux a u kohl, fabriqué avec
« tazult » (sulfure de plomb), afin d'éviter les m a u x d'yeux,
spécialement « tindaw (la conjonctivite purulente) ». Pas de
sieste n o n plus ce jour-là sans quoi on sera obligé de l a
faire par l a suite. O n boit de l'eau de source afin de ne pas
souffrir de l a soif d u r a n t les grosses chaleurs. Enfin, pour
se préserver des vers, on suspend à son cou u n f i l auquel
on a f a i t sept nœuds et accroché une o u trois gousses d'ail
(tissert). A Djemaa Saharidj, o n se baigne, on change ses
habits, o n nettoie sa maison et ses ustensiles. Cependant
tous ces soins de propreté pourraient être remis après l a
sortie dans l a campagne.
De très bon m a t i n , en effet, les femmes, surtout les mères d'enfants en bas âge, se rendent dans les champs et les
bois afin d'y cueillir l'extrémité (tisebbubin umaday ; i h f
t^tezgi) de toutes les essences q u i y sont agitées par le vent
(ka yethuzzu wadu). Deux o u trois variétés seront évitées
à cause de leur nocivité ou de leur amertume ; ainsi le l a u -
34
rier-rose (ilili) et le cyste (tifuzzal). L'utilisation que l'on
fera de cette cueillette pourra varier suivant les régions,
mais ce sera avant tout pour s'en servir de médication. L a
chose est évidente lorsque, comme à Taguemoujnt Azouz, on
la fera sécher pour en faire des tisanes.
Les mères qui ont u n enfant en bas âge, garçon ou fille,
ramènent aussi une palette de cactus (ihder ukermus) qu'elles suspendront au-dessus de l a porte : pour le garçon l a
palette aura sept fruits afin qu'il devienne plus tard père
de sept garçons ; pour la fille il n'y aura que trois fruits afin
qu'elle soit bien portante et trouve plus tard « acquéreur »
(at teseu amsawem). A Taguemount Azouz des mères n'hésitent pas à s'accroupir pour brouter l'herbe du talus ; elles
en arrachent une touffe qu'elles gardent dans la bouche et
ramènent à la maison en imitant le meuglement du veau.
Elles espèrent ainsi communiquer à leur fils l a robustesse
de cet animal. L a touffe d'herbe sera accrochée au berceau.
w
Cuisine du premier jour d'été : mets préparés et rites du foyer.
S'il y a des mets spécialement préparés pour Tentée de
l'été, aucun d'eux cependant ne peut être considéré comme
spécifique, tels les « poulets » de Yennayer ou les « tiYrifin »
de tafsut. Chaque région, parfois chaque village, a son plat
particulier. Aux pratiques culinaires s'ajoutent, localement,
des rites de foyer ordonnés à l'expulsion des insectes. Mais
cette fois-ci, au lieu de leur servir «un souper», on leur
refusera toute nourriture.
A Fliki on cuisine «asebb ad». Avant de servir ce plat on
y versera le jus des extrémités de branches ramassées le
matin. Pour cela on les pilera dans un plat avec « tawdest »,
gros galet destiné à cet usage. On ajoutera une bonne r a tion d'huile. Avant de manger on regardera son visage dans
le plat et, avec une cuillère, on se versera sur le sommet du
crâne un peu de l'huile (du plat). On se préservera ainsi des
insolations toujours possibles lorsqu'on travaille dans les
champs en plein soleil.
w
A Taourirt Mangellat on préparera « tawzit, ou : asrab
n temzin », sorte de bouillie faite avec des épis d'orge frais.
35
O n provoquera ainsi l'abondance de l'eau de pluie ou de
source. Ce jour-là é g a l e m e n t , afin d ' é v i t e r le pullulement
des insectes, on placera sur le k a n o u n a l l u m é l a poêle de
terre (uskir), absolument vide. Puis avec une faucille on sim u l e r a le geste de remuer l a n o u r r i t u r e q u i y serait contenue.
A T a o u r i r t M i m o u n , on fera u n repas froid. Car ce jourl à i l ne f a u t pas faire de feu et t e n i r l a m a r m i t e r e t o u r n é e
(asnugtam t ^ t u g g i ) , sans quoi les insectes envahiront l a
maison.
Enfin à D j e m â a Saharidj on p r é p a r e « a b i s a r » , p u r é e
liquide de fèves pilées (tasnint ibawen) q u i accompagnera
le berkukes. Pour e m p ê c h e r l a p r o l i f é r a t i o n des insectes, on
se contentera de leur jeter de l'eau chaude dans l a rigole
d ' é g o u t avant de sortir pour l a cueillette des branches, le
matin.
Rites de prophylaxie infantile.
Ce « r i t u e l » q u i r e l è v e de l a magie familiale p r â t î q u l e
par les m è r e s et surtout par les matrones (elqiblat) n'a d'autre lien avec le calendrier agraire que l a date à laquelle on
s'y adonne, le premier jour de l'été. Inutile donc de s'y attarder.
Les enfants en bas â g e , plus que tous les autres, risquent
d'avoir à souffrir des ardeurs de l'été. La maladie les guette,
notamment l a d i a r r h é e (tagdit), parfois p r o v o q u é e par le
lait chaud de l a m a m a n donnant l a t ê t é e à son retour des
champs. Aussi va-t-on entourer le poupon d'un r é s e a u protecteur d'amulettes et de « produits », entre autres les plantes r a m e n é e s le m a t i n des champs. Comme aux grandes personnes on l u i m e t t r a d u k o h l aux yeux afin de renforcer sa
vue ; comme aux, grandes personnes on l u i supendra au cou
une gousse d'ail afin de le p r é s e r v e r des vers. Comme a u
j o u r de sa p r e m i è r e tonte on l u i c o u v r i r a l a t ê t e d'un m é lange de tuile pilée et de miel. A v a n t le lever d u soleil o n
i r a l u i puiser à l a fontaine « le pot à eau (tagdurt) » dans
lequel on m e t t r a des fleurs, ou une rose rouge (elwerd azeg-
36
g ay) pilée, afin q u ' i l reste bien rose a u cours des chaleurs
(akkn ad yizwiy g ^ u n e b d u l ^ l e h r u r ) . O n y ajoutera u n objet d'argent, pièce ou broche. O n fera tourner l a « tagdurt »
au-dessus de l a t ê t e d u poupon (Taguemount Azouz) ou
bien on l u i fera boire de son eau avec l'objet d'argent (Taour i r t Mangellat). E t c . , etc..
w
Une pratique m é r i t e une mention spéciale en raison de
l ' i n t é r ê t historique qu'elle p r é s e n t e . La voici. Pour que le
b é b é n'attrape pas l a d i a r r h é on l u i suspend a u cou u n cordon de laine bleue (azegza) que l'on aura fait torsader par
u n i n d i v i d u n o m m é A l i auquel on donnera des œ u f s en
é c h a n g e de ce service. J . S E B V I E R signale de son côté, mais
pour l a protection d u lait, une pratique dans laquelle entre
une cordelette d'alfa t o r s a d é e , elle aussi, par u n A l i . Et i l
ajoute à ce sujet l ' i n t é r e s s a n t e remarque suivante. « L'importance magique d o n n é e a u n o m de « ' a l i » — p r é n o m de
l'homme q u i doit faire l a cordelette — nous replace dans u n
contexte de traditions shi'ites dont le rappel est f r é q u e n t
dans cette r é g i o n d u N o r d de l'Afrique o ù l'Islam a é t é app o r t é e par les Fatimides » dont une dynastie r é g n a sur Bougie (op. cit., pp. 162-163).
F E T E DU SOLSTICE
D'ETE
(24 Y u n y u : einesla o u lemeinesla)
Leinesla r e v ê t dans le r i t u e l agraire une importance particulière ; c'est l a v é r i t a b l e c é l é b r a t i o n d u solstice d'été.
Avec cependant u n double d é c a l a g e . D é c a l a g e d'abord par
rapport a u calendrier g r é g o r i e n . Sans doute, l a fête d u solstice d'été, se situe à l a m ê m e date dans les deux calendriers,
(24 Y u n y u : leinesla - 24 Juin, feux de l a Saint-Jean). Mais,
eh fait, avec le r e t a r d de treize jours d u calendrier agraire,
Leinesla se trouve r e p o r t é e a u 7 juillet d u calendrier g r é g o rien. D é c a l a g e é g a l e m e n t de l a c é l é b r a t i o n d u solstice d'été
p a r rapport à son incidence, une vingtaine de jours plus tôt,
le 5 Y u n y u
O n ne peut s ' e m p ê c h e r de faire u n rapprochement avec
Yennayer, d é b u t de l ' a n n é e julienne agraire et c é l é b r a t i o n
d u solstice d'hiver q u i se situait en fait, l u i aussi, bien ayant,^
le 5 Bu-Djember (tuyalin n tafukt, retour d u soleil). J. S E R V I E R constate le fait et en t i r e d ' i n t é r e s s a n t e s d é d u c t i o n s .
« Le 24 j u i n , écrit-il, correspond a u 2 3 d é c e m b r e comme l a
« 'ainsara » correspond à La Vieille de Janvier. L'une arrive à l a f i n des moissons, l'autre est venue a u moment des
derniers l a b o u r s » ( ). I l f a u d r a i t dire pour plus de précision : à l a f i n de l a p r e m i è r e p é r i o d e de labours, ceux d'automne, a p p e l é e « a m e n z u » . Plus l o i n J. S E R V I E R continue :
« A p r è s les jours de l a Vieille de Yennayer, une vie m y s t é rieuse a verdi les champs et les hommes ce soir-là ont mang é à leur faim, plus q u ' à l e u r faim, pour avoir une a n n é e
abondante. Les feux de l a « 'ainsara », l a femme b r û l é e vive,
marquent l a f i n des moissons et de l a vie des champs » ( ).
2
3
Toutefois, les feux de leinesla ne sont pas signe de m o r t
1) H . GENEVOIS, Le Calendrier agraire et sa Composition, F P . , n°
125, 1975-1, Introduction, pp. 10-13.
2) J . SERVIER, op. cit., p. 314.
3) J . SERVIER, op. cit., p. 315.
38
totale. S'ils marquent l a f i n d u cycle de l a fécondité des
champs, bien s o u l i g n é e par le rite symbolique d'immolation
de l a d e r n i è r e gerbe, ils en inaugurent aussi u n autre, celui
de l a p r o l i f é r a t i o n des arbres fruitiers, figuiers et vignes notamment. Telle est bien en effet l a s i g n i f i c a t i o n ' a t t a c h é e par
les usagers a u mythe de « l a femme b r û l é e vive » pour son
inconduite, ou pour sa m é c h a n c e t é , selon des versions particulières à l a Grande Kabylie ( ), quelle qu'en soit d u reste
l'origine ( ) .
4
5
Les rites et pratiques o b s e r v é s pour Leinesla peuvent se
grouper sous trois titres : - les interdits de t r a v a i l ; - les pratiques alimentaires ou a s s i m i l é e s ; - et surtout les feux u n i versellement r é p a n d u s d'un bout à l'autre d u Maghreb. Cet
ensemble est si i m p o r t a n t q u ' u n informateur qualifie de
« s o l e n n i t é agraire (leewaser 1-lehla)» l a c é l é b r a t i o n d u solstice d'été.
Les interdits de travail.
Le j o u r de Leinesla o n ne saurait sans danger se l i v r e r
à certains travaux. I l ne faut pas toucher aux céréales, sinon les « papillons (af erteÇtu) » se mettraient a p r è s le g r a i n
(Région d'Azazga) ( ) . De leur côté, les femmes doivent
s'abstenir de toucher à l a laine, sans quoi elles ressentiraient des douleurs articulaires (Région de Larbaa n A t Y i raten).
6
O n se livre, en certains endroits, a u nettoyage des fon4) H . GENEVOIS, op. cit., pp. 55-59.
' ) J . SERVIER, op. cit., p. 319. « L a légende d' 'ainsara » ou plutôt cette « aitia », ce mythe explicatif, semble venir des coptes comme le montrent de nombreux éléments, et avoir été apportée, comme le « calendrier romain», par l'Islam populaire, un Islam chargé de traditions
méditerranéennes qui en ont à l'origine facilité la diffusion, la compréhension et l'adoption par les paysans du Nord de l'Afrique. »
6) E . DESTAING, « Fêtes et Coutumes saisonnières chez les BeniSnous », in Rev. Afr., 261-263, El-'Anesret, p. 272, note 1. I l y cite Terhil, m. ms., p. 2 : « Le jour de 1' 'Ansâra, on ne s'occupe ni de la moisson, ni du dépiquage, ni d'aucun travail. Celui qui fait ce jour-là quelque travail voit les vers s'attaquer à son ouvrage. »
3fr
taines e t des c i m e t i è r e s ( ). Faut-il y voir une pratique à car a c t è r e r i t u e l ? o u tout simplement une coutume b a s é e sur
l ' o p p o r t u n i t é ? En effet, avec l ' a r r i v é e des grosses chaleurs,
l'eau absolument n é c e s s a i r e pour les gens et les bêtes, v a
se r a r é f i e r . I l importe donc de p r o c é d e r à u n s é r i e u x nettoyage des fontaines, t r a v a i l q u i f a i t l'objet d'une c o r v é e
communautaire de village (tasemlit), t o u t comme le nettoyage des c i m e t i è r e s . Quel j o u r y est plus propice que celui
de Leinesla, les hommes ne pouvant aller t r a v a i l l e r dans les
champs.
7
Les pratiques alimentaires ou assimilées.
U n peu partout ceux q u i ont d u b é t a i l ou des oliviers,
choisissent le jour de Leinesla pour purifier et mettre dans
des r é c i p i e n t s leur beurre et leur huile. J. S E R V I E R fait, à
propos de l a m i s é d u beurre en pots, l a remarque suivante.
« A l a maison, l a femme l a plus â g é e , « t a m g h a r t », fait fondre le beurre qui, jusque-là, a é t é c o n s e r v é en mottes... Jusq u ' à cette date ('ainsara), le beurre de printemps ne peut
ê t r e fondu, c'est-à-dire p a s s é a u feu, sans risquer de porter
atteinte à l a production d u lait frais » ( ). Les usagers disent
plus simplement : purifier son beurre et son huile ce jourlà, c'est a t t i r e r sur eux l a b a r a k k a (yet^ili deg-s elbarakka),
v o i r augmenter leur q u a n t i t é !
8
Le souper de Leinesla ne semble pas ê t r e une pratique
g é n é r a l e . La seule règle o b s e r v é e c'est de mettre d u beurre
dans les plats ce jour-là, si l'on en a ! O n d i t à F l i k i :
Ass-a d Lemeinesla,
asebb ad ed-wudi yella.
Aujourd'hui, pour Leinesla, asebb ad et beurre i l y a. » O n
partagera u n peu de son beurre entre les membres de l a
famille et on en donnera aux voisins défavorisés.
w
w
A signaler enfin qu'en certain villages des A t Ghobri, à
7) J . SERVIER, op. cit., p. 314. I l mentionne la vallée de la Soummam, les Ait Idjer, comme en Kabylie Maritime les Iflisen Lebhar.
8) J . SERVIER, op. cit., pp. 313 et
315.
40
l'occasion de l a c é l é b r a t i o n d u solstice d'été, o n fait
zie », immolation et partage collectifs de viande.
«lew-
Les feux de Leinesla.
Ces feux, c a r a c t é r i s t i q u e s de l a fête, sont de deux sortes
en Grande Kabylie :
- feux a l l u m é s de t r è s bon m a t i n dans les champs de f i guiers et les vergers ;
- feux a l l u m é s a u coucher d u soleil sur les aires ou dans
les terrains incultes.
Les feux a l l u m é s de bon m a t i n sous les figuiers, ou plus
exactement l a f u m é e b é n é f i q u e qu'ils provoquent, sont d'un
usage g é n é r a l à travers tout le pays. A D j e m â a Saharidj on
d é s i g n e m ê m e cette o p é r a t i o n par u n verbe d é r i v é d u n o m
de l a fête, lemeinesîà. Faire d u feu sous les figuiers à cette
occasion se d i t « s e m e i n s e l ( A i . yessemeinsil) ». Si parfois,
on semble se contenter d'une simple fumigation (abehher)
avec u n ustensile p e r f o r é dans lequel le benjoin (elgawi) est
m é l a n g é a u combustible (Taourirt Mangellat & , jjhas comm u n é m e n t ce sont de v é r i t a b l e s feux que l'on allume, u n
seul mais de grande dimension, o u plusieurs, si le t e r r a i n
à enfumer est trop é t e n d u . De t r è s bon m a t i n , en tout cas
avant h u i t heures, on amasse paille de chaume ou herbe
s è c h e combustibles q u i produisent beaucoup de f u m é e . O n
y met le feu. O n y ajoute de l a bouse séchée pour e m p ê c h e r
l a dispersion des f l a m è c h e s ainsi que de l a graisse de l a
queue d u m o u t o n de l a Grande F ê t e (taqtit). La f u m é e q u i
se d é g a g e se r é p a n d à travers tous les arbres, figuiers ou
vignes, et s'élève jusqu'au ciel o ù elle attire parfois brise et
nuage. Mais surtout, dit-on, et c'est le b u t r e c h e r c h é , elle
est une m é d e c i n e efficace (abbu-nni d eddwa) : - elle emp ê c h e les fruits de tomber avant m a t u r i t é ; - elle en fait sort i r les petites mouches q u i y sont blotties ; - et, par voie de
Conséquence, elle assure leur fécondation. Ce dernier r é s u l -
9) E . DESTAING, op. cit., El-'Anesret. « On place aussi, sous les arbres des vergers et au milieu du troupeau, des herbes aromatiques
qui brûlent sur un réchaud. » (pp. 264-265).
41
tat est, pensent certains mais à tort, p r o v o q u é par l a f u m é e
e l l e - m ê m e ( ) . En tout cas, c'est une croyance g é n é r a l e que
l a terre peut remplacer, et m ê m e avantageusement, les caprifiques que l'on accroche ce jour-là aux branches des f i guiers pour assurer la f é c o n d a t i o n de leurs fruits *( ). Aussi, a p r è s avoir a l l u m é les feux sous les figuiers on lance
de l a p o u s s i è r e sur leurs branches. Ce faisant on r é c i t e l a
formule suivante qui, comme toujours, comporte des variantes secondaires selon les lieux.
10
u
A y A h n i n , a y azebbar, ou : A w i n ihelqen letmar,)
mettif ayebbar (ou : akal) eddekkar ;
... elyella-w at^tetmer.
(ou a y n iketben u r yettar.)
O Miséricordieux, ô R é p a r a t e u r (ou : O Toi q u i c r é a s les
fruits, mieux vaut l a p o u s s i è r e (ou : l a terre) que les caprifiques ; ... puisse m a récolte ê t r e abondante, (ou : puissent
ne pas tomber les fruits dont je dois profiter (litt. q u i me
sont d e s t i n é s ) .
Si les feux sous les figuiers sont encore universellement
p r a t i q u é s en Grande Kabylie, contrairement à ce q u i se passe en d'autres r é g i o n s d u Maghreb, les feux « de l a SaiîîtJean » ont quasiment disparu. Les vieux en ont entendu
parler, ou bien y ont e u x - m ê m e s assisté dans leur jeunesse,
mais cela ne se fait plus. Pour les r é g i o n s étudiées, on n'en
a t r o u v é trace que dans certains villages des A t Ghobri (tel
Fliki) ou des Beni Ziki. Voici la m a n i è r e dont on p r o c è d e .
A u coucher d u soleil, ou plus t a r d a p r è s le souper, on allume des brasiers soit dans l a cour des maisons ou aux environs dans u n t e r r a i n inculte, soit sur une aire à battre. Puis
les enfants sautent par-dessus les flammes en disant :
à Fliki :
« Sinesla, kkes lehfa : Leinesla, e n l è v e m a fatigue. »
if) J . SERVIER, op. cit., p. 313. « La fumée ainsi produite est supposée avoir les mêmes propriétés fécondantes que les colliers de figues
mâles utilisés lors de la caprification. »
n) IBN EL-AWAM, Kitab al-Filaha, trad. Clément-Muller, Paris, 1864,
Tome I I , p. 536. « Ce jour de l'Ansara est un jour béni. Si l'on jette ce
jour-là sur les figuiers de la terre prise ailleurs qu'à leur pied, aucun
fruit ne tombera, lors même que la fleur n'aurait pas été fécondée. »
42
aux Beni Z i k i .« Ass-agi d Einesla,
u r ay-teftaY t a w l a ;
af tidet tesres tlaba,
elwil yerwel s azekka.
A u j o u r d ' h u i c'est Leinesla ; puisse l a fièvre nous é p a r g n e r .
Sur u n corps sain (litt. sur d u vrai) on met des habits ;
quant a u malheur i l s'est enfui vers l a tombe » ( ) .
12
On peut se demander maintenant quelle est l a significat i o n profonde des feux de Leinesla. Sans doute, ils diffèrent
grandement les uns des autres, et dans leurs circonstances
et, en apparence d u moins, dans le b u t r e c h e r c h é . Cependant ils sont tous, en d e r n i è r e analyse, des rites de p u r i f i cation, ou mieux d ' é l i m i n a t i o n et d'expulsion d u mal. Finalité à laquelle sont o r d o n n é s eux aussi les interdits de trav a i l o b s e r v é s ce jour,. O n é l i m i n e r a le m a l des humains, fatigue et douleurs diverses, en faisant sauter les enfants pardessus les feux d u soir, en e m p ê c h a n t les femmes de s'adonner a u t r a v a i l si p é n i b l e de l a laine ( ) . O n purifiera les demeures, de leurs insectes tout d'abord, en a l l u m a n t des feux
dans leur cour i n t é r i e u r e , en y conservant p r é c i e u s e m e n t
de l a cendre r a m a s s é e dans les foyers des vergers. G r â c e à
ces m ê m e s foyers, on chassera des arbres fruitiers les parasites destructeurs, vers q u i rongent leurs racines, moustitiques et pucerons q u i piquent leurs fruits. Enfin, en interdisant a u fellah de toucher aux c é r é a l e s on p r é s e r v e r a leur
g r a i n de l'intrusion des papillons, et on purifiera l'aire o ù
i l sera b a t t u et v a n n é en dressant u n brasier en son milieu.
13
Les parasites de toutes sortes ont donc, on le voit, bonne
p a r t dans le m a l dont on entend se d é b a r a s s e r , se purifier,
a u j o u r de Leinesla. Cette p a r t est encore plus significative
) IBN ELH'ADJ E L 'ABDERY, Kitab elmedkhel, Le Caire, 1320, Tome I ,
p. 79. « Les femmes sortaient ce jour-là (fête dite Khmis el'ades) pour
acheter au marché encens et bagues. Avec cet encens, hommes et femmes faisaient des fumigations, puis ils passaient sur la fumée sept fois,
se frottaient au-dessus les mains et les pieds et y faisaient passer des
objets. Ils prétendaient que cette pratique les préservait du mauvais
œil, de la mollesse et de l'abattement du corps. »
1 2
« ) H . GENEVOIS, Sut
Taduf, FSB.,
n° 93, 1967-1, pp. 16-19.
43
dans le r i t u e l d é c r i t par E. LAOUST pour le feu de joie (tabennayut) de l ' A c h o u r a au village de Tiniskt dans l'Atlas marocain. I l écrit : « O n y fait mettre le feu par u n enfant r é pondant a u n o m d'Ahmed, et en franchir les flammes e n
disant p a r trois fois : Je saute par-dessus Bennayo, cette
nuit-ci. Je sauterai aussi l'an prochain. J'y laisse mes puces,
poux et punaises » ( ) . O n fait siennes les conclusions q u ' i l
en tire, mise à p a r t toutefois leur formulation t r o p théologale ! « L e s parasites dont i l est question personnifient les
p é c h é s et doivent ê t r e c o n s i d é r é s comme des maux e n v o y é s
par Dieu à ceux q u i ont t r a n s g r e s s é sa l o i . Ils donnent l a
notion d u m a l et de l ' i m p u r e t é morale par une comparaison
prise dans le monde physique et m a t é r i e l . Le m a l est personnifié par des g ê n e s et des douleurs physiques, c a u s é e s
par des ê t r e s substantiels comme les parasites auxquels i l
est fait allusion plus haut... Dans ces conditions, le m a l ...
peut ê t r e t r a i t é magiquement : on peut le conjurer, l'expulser, en se d é b a r r a s s a n t des ê t r e s concrets q u i le symbolisent,
l u i servent de support... Le feu, en t a n t que moyen de destruction rapide et définitif, intervient f r é q u e m m e n t dans
les rites d'expulsion et d ' é l i m i n a t i o n d u m a l , ainsi m a t é r i e l lement compris. I l est l ' é l é m e n t de purification par excellence»^ ).
14
1 3
W) E . LAOUST. « Noms et Cérémonies des feux de joie chez les Berbères du Haut et de l'Anti-Atlas », in Hespéris, Année 1921, 4' trim.,
p. 389.
15) E . LAOUST, op. cit., p. 390.
CONCLUSION
A i n s i donc s ' a c h è v e l a p r e m i è r e partie d u Rituel agraire,
celle des rites et pratiques r a t t a c h é e s à une date fixe. Ils se
situent quasi-uniquement a u cours des six mois q u i s'écoulent entre le solstice d'hiver (tuyalin n tafukt, 5 Bu-Djember) solennisé lors de Yennayer et le solstice d'été (5 Y u n y u )
solennisé a u j o u r de leinesra (24 Y u n y u ) . N i dans l a composition de cette longue p é r i o d e de beaucoup l a plus riche en
subdivisions (cf. Le Calendrier agraire et sa composition,
F.P., n ° 125, 1975-1), n i dans le r i t u e l i c i étudié, rien ne nous
autorise à croire que l ' a n n é e agraire f u t primitivement r é partie en grands cycles, la saison humide et l a saison sèche.
(Cf. J. S E R V I E R , pp. 275-276, et passim.)
Peut-on cependant à la f i n de ce t r a v a i l d é g a g e r » q « e l q u e
conclusion ? I l en est une q u i semble s'imposer. Si dans les
rites et pratiques encore largement observés, le fellah cherche de toute é v i d e n c e à s ' i n t é g r e r a u r y t h m e m ê m e de l a
nature, s'il veut ê t r e pour sa terre cultivateur et non exploiteur, ses comportements actuels ne laissent g u è r e de place aux relations avec les Puissances invisibles, de quelque
nom qu'on les d é s i g n e . Voici le peu que l'on r e l è v e en ce
domaine. Tout d'abord des invocations (lefwatteh) a d r e s s é e s
à Dieu et aux Gardiens (ieessasen). O n ne les a pas ment i o n n é e s car r i e n n'est fixé, n i collectivement n i individuellement ; tout est laissé à l'initiative privée. A signaler encore, mais t r è s localement et assez m a l i n t é g r é s dans le rituel agraire proprement dit, des p è l e r i n a g e s à u n lieu saint
(zzerda, ftebyita) souvent a c c o m p a g n é s d'immolation ( t i mesret, lewzie) ou tout au moins d'un repas communautaire. O n trouve enfin l'une ou l'autre pratique de signification a m b i g u ë . Telle l a coutume, o b s e r v é e i c i ou là, q u i consiste à laisser u n peu de n o u r r i t u r e dans le plat a p r è s le
souper i n a u g u r a l de l a nouvelle a n n é e (imensi usegg as).
w
45
Quelle en est l a destination exacte ? Désire-t-on ne pas b r i ser le cours de l'abondance si bien c o m m e n c é par ce repas
copieux? A - t - o n le souci de ne pas oublier la p a r t des g é nies domestiques, « ieessasen » t u t é l a i r e s ou plujôt « t i w k i l i n », gardiennes des provisions e m m a g a s i n é e s dans les
ikoufan de l a soupente ? O u enfin a-t-on l ' i n t e n t i o n de faire
une offrande en faveur des d é f u n t s et de les associer ainsi
à l a joie de l a famille ? Cette d e r n i è r e h y p o t h è s e est à exclure, car le geste ainsi accompli le serait en dehors des normes habituellement suivies. Aucune mention n'est faite de
cette intention. L'offrande ne saurait profiter à ses destinataires : on la laisse à l a maison a u lieu de la distribuer sur
le pas de l a porte ou mieux encore d'aller l a d é p o s e r sur
leurs tombes. (Cf. FDB., Aumône et les redevances
pieuses,
1966, pp. 64-75. - Vues sur l'Au-delà, 1965-IV, n ° 88, pp. 94-97.)
Nous avons donc c o n s t a t é en achevant ce t r a v a i l les r é ticences et m ê m e le silence de cette partie d u rituel agraire
par rapport à tout recours aux Puissances invisibles. Mais
cette constatation n'est pas définitive. Si l a p r é s e n t e é t u d e
porte sur u n long espace de temps, six mois de l ' a n n é e j u lienne, elle n'englobe pas cependant les temps forts de l'activité rituelle agraire, l a moisson et le d é p i q u a g e , savoir
l'inauguration des labours et des semailles d'automne, et
les rites d'obtention de l a pluie en p é r i o d e de s é c h e r e s s e prolongée. Ces derniers plus p a r t i c u l i è r e m e n t m é r i t e n t de reten i r l'attention. A travers tout le Maghreb, on r e l è v e des pratiques q u i ont g a r d é l a faveur populaire autant et sinon
plus que l a p r i è r e officielle de l'Istisqa. Parmi celles-ci on
doit signaler des p è l e r i n a g e s et i m m o l a t i o n aux sanctuaires
locaux, et surtout des processions a c c o m p a g n é e s d'invocations à ANZAB. Quelle r é a l i t é recouvre ce terme, peu v i v a n t
dans le vocabulaire courant en Grande Kabylie, en dehors
des formules toutes faites. Est-ce simplement le vieux mot
b e r b è r e q u i d é s i g n a i t l a pluie et fut r e m p l a c é ensuite par
d'autres mots ? En certaines r é g i o n s le mot est encore t r è s
v i v a n t avec ce sens concret. Serait-ce l a personnification
de la puissance f é c o n d a n t e , indispensable à la vie des hommes, de cette eau q u i tombe des r é g i o n s s u p é r i e u r e s ? Mais
des observations r é c e m m e n t r e l e v é e s s u g g è r e n t plus. ANZAR
46
serait-il la Puissance supra-terrestre à q u i les anciens d'avant l'Islam attribuaient l a distribution de l'eau d u ciel, l a
donnant ou l a refusant au g r é de ses caprices ? Sans p r é tendre r é p o n d r e à cette question délicate, nous pensons
avoir recueilli des é l é m e n t s susceptibles d'y apporter u n peu
plus de clarté. Ils feront l'objet d'une communication a u Fichier.
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ER
E
-vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv*. ^
DEBÎHA
RITE DE FRATERNISATION ENTRE DEUX PARTIS *
Dans beaucoup de r é g i o n s au Maroc on p r a t i q u a i t l a coutume de l a deblha (tiyersi) 0). Nous l a trouvons chez les
Shluh, les Beraber et les Rifains Jebala ( ). Elle a existé é g a lement dans l'ouest a l g é r i e n et le n o r d de l a M a u r i t a n i e ( ).
2
3
Pour é t a b l i r des liens solides et s i n c è r e s entre personnes
ou groupes, on pouvait a v o i r recours à des moyens a r t i f i ciels — l a structure sociale ne fournissant pas d'autres moyens — . Ces liens se c r é a i e n t par une alliance ou m ê m e une
sorte de f r a t e r n i t é entre deux individus ou entre u n i n d i v i * En laissant dans le présent article les temps à l'imparfait, nous n». voulons traiter que des coutumes du passé, sans vouloir nier ou affirmer quoi que
ce soit du présent.
1) Pour la deblha (tirersi) j'ai pris mes références dans une cinquantaine de sources écrites datées de 1891 jusqu'à 1968.
2) Cf. p. ex., J . BERQUE, Les Seksawa, recherches sur les structures
sociales du Haut-Atlas occidental, Paris, 1954, p. 426 ; F . DE LA CHAPELLE,
« Une cité de l'oued Dra' sous le protectorat des nomades, Nesrat »,
Hespéris, I X , Paris, 1929, p. 37 ; Lt.-Col. JUSTINARD, « Notes sur l'histoire du Sous au XVI' siècle, Sidi Ahmed ou Moussa », Archives Marocaines, X X I X , Paris, 1933, pp. 141 sq. ; R. MONTAGNE, « La limite du Maroc et du Sahara atlantique », Hespéris, X I , Paris, 1930, p. 116 ; G . SPIIXMAN, Les Ait Atta du Sahara et la pacification du Haut Dra, Rabat,
1936, p. 45 ; E . WESTERMARCK, Ritual and Belief in Morocco, London,
1926, I, p. 535.
B . G.HOFFMAN suggère à tort que la debiha comme rite de fraternisation ne se trouve que dans le sud du Maroc, cf. B . G . HOFFMAN,
The structure of the traditional moroccan society, The Hague, 1967,
p. 103.
î) Cf. M. MORAND, Etudes de droit musulman et de droit coutumier
berbère, Alger, 1931, p. 314 ; E . DOUTTE, L'Islam algérien en l'an 1900,
Alger, 1900, p. 99 ; J . CARO BAROJA, Estudios Saharianos, Madrid, 1955,
pp. 22 sq. ; E . DOUTTE, Missions au Maroc, en tribu, Paris, 1914, p. 253.
50
du et u n groupe ou encore entre deux groupes. U n de ces
moyens, dans le domaine religieux, é t a i t l a debiha (arabe)
ou tiyersi ( b e r b è r e ) . Quelques exemples illustreront le véritable sens de l a debiha. La debiha é t a i t e m p l o y é e pour obtenir l a protection d'un autre parti.
I
Les Todgha, t r i b u d u Haut-Atlas, avaient l a coutume
suivante : d è s q u ' u n assassin avait p e r p é t r é son crime,
i l s'enfuyait pour se mettre à l ' a b r i chez l a t r i b u voisine des
A. Izdegg, emmenant avec l u i 9 membres de sa famille.
Puisque c'était une t r i b u hostile, l'assassin devait recourir
à l a debiha pour assurer sa propre s é c u r i t é et celle de ses
parents. A leur a r r i v é e , ils allaient voir le chef d u village
et l u i achetaient u n mouton. Ensuite ils d é c l a r a i e n t qu'ils
é t a i e n t des réfugiés et qu'ils aimeraient qu'on leur d é s i g n e
une famille à q u i offrir la debiha. Devant l a maison de l a
famille en question en é g o r g e a i t l ' a n i m a l en enduisant de
sang le seuil de la porte d ' e n t r é e . D è s que le p r o p r i é t a i r e de
la maison s'apercevait de ce q u i se passait, i l sortait et souhaitait l a bienvenue a u groupe ( ).
4
--
*
II
A Andjra, au n o r d d u Maroc, si quelqu'un demandait
la protection de tout u n village, i l accomplissait habituellement l a debiha devant l ' e n t r é e de l a m o s q u é e a u moment m ê m e o ù les fidèles quittaient l'édifice a p r è s le culte.
En é g o r g e a n t l ' a n i m a l i l disait par exemple : Je suis dans le
ear d'Allah, ô a s s e m b l é e , et dans le v ô t r e et celui de vos enfants. A u n o m d'Allah, regardez-moi et ne passez pas sans
me voir. » Si l ' a n i m a l dans ses derniers sursauts se redressait, alors le car (une contrainte de honte religieuse) é t a i t
c o n s i d é r é comme t r è s grave ( ).
5
III
A Nesrat, une localité dans le sud d u Maroc, on employait jadis l a debiha lorsqu'on demandait la protec-
4) E . UBACH et E . RACKOW, « Quellen zur ethnologischen Rechtsforschung von Nordafrika, Asien und Australien, Sitte und Recht in
Nordafrika», Zeitschrift fur vergleichende Rechtswissenschaft, X L ,
Ergànzungsband, Stuttgart, 1923, pp. 140 sq.
5) WESTERMARCK, op. cit., I , p.
528.
51
tion à une tribu nomade voisine. Le sénat accomplissait la
debiha à la porte du ksar (un village-oasis dans le sud du
Maroc) ou à l'entrée du douar de la tribu à qui on demandait protection ( ).
La debiha servait également à d'autres buts. Quelques
exemples suffiront.
6
IV Pour contraindre quelqu'un à qui on demandait une faveur, on tuait un animal sur le seuil de la porte d'entrée
ou à l'entrée de la tente. Au cas où la personne visée enjambait le sang ou l'apercevait, ne fût-ce qu'un instant, il
ne pouvait pas ne pas accorder la demande. Cette obligation était intimement liée au ear de la debiha.
Au cas où quelqu'un avait entendu qu'une debiha avait
été accomplie près de sa maison et qu'il n'avait aucune intention de faire preuve de bienveillance à l'égard de l'auteur de la debiha, il pouvait faire enlever le carcasse et laver soigneusement l'endroit tacheté de sang : de cette façon il y avait moins de danger. Car faire comme si le ear
n'existait pas était dangereux et entraînait un malheur (7).
V
Chez les Todgha on avait cette coutume-ci : s'il manquait des témoins dans un procès où il fallait plusieurs
personnes pour jurer afin d'obtenir un acquittement, on
pouvait trouver le nombre suffisant de témoins par une debiha. Tôt le matin, la personne allait à Ja maison de celui
qu'il avait choisi comme frère, pour tuer un mouton devant
sa porte. En même temps il prononçait les paroles prescrites. Ensuite il prenait un peu de sang pour l'asperger sur
la marche la plus élevée. Lorsque le propriétaire de la maison apparaissait, il s'adressait à lui en ces termes : « O, un
tel, je viens de tuer un mouton pour toi. Au nom d'Allah,
sois mon frère. » L a demande pouvait être rejetée. Il suffisait de répondre: « O fils, je ne puis pas être ton frère » ( ).
8
6) D E LA CHAPELLE, loc.
cit.
? ) WESTERMARCK, op. cit., I , p. 527.
8) UBACH et RACKOW, op. cit., pp. 149
sq.
52
VI On raconte qu'un jour, dans les montagnes de l'Atlas,
il y eut une lutte entre deux douars dans laquelle un homme trouva la mort. Ayant entendu cela, la mère du défunt
alla offrir un bouc aux gens du village. Tuant l'animal au
milieu du village, elle s'adressa ainsi à la population : « Je
me mets sous votre protection. » « Que voulez-vous ? » demandèrent-ils. «Je veux voir le corps de mon fils avant
qu'il ne soit enterré. » Alors on récupérait le corps dans le
territoire de l'ennemi, souvent à ses risques et périls ( ).
9
VII
Lors de la demande en mariage de la future mariée il
arrivait que l'on envoie une délégation spéciale, composée d'un petit nombre de personnages importants qui devraient discuter avec le père de la mariée au nom du père
du jeune homme. S'ils pressentaient que le père de la jeune
fille ne, serait pas très accueillant, ils prenaient avec eux
un animal qui serait égorgé en guise de deblha. Si le père
ne changeait toujours pas d'avis même après la debiha, il
devait offrir un dédommagement pour l'animal.
Parfois le père rencontrait la délégation en chemin et
les suppliait de ne pas tuer l'animal devant sa rrlalson. Il
arrivait aussi que la délégation tuait l'animal en route pour
le traîner jusqu'à proximité de la tente de celui à qui ils
voulaient rendre visite parce qu^ils craignaient que leur mission soit sans succès ( ).
Dans la même ligne d'idées, les Zemmour, une tribu à
l'est de Rabat, avaient l'habitude de tuer un mouton à l'entrée de la tente de la jeune fille. Le sang d'un animal, égorgé rituellement selon la loi islamique, devait tacher le seuil
pour que les deux partis soient vraiment réunis ( ).
10
u
VIII
Chez les Beni Ouziem, localité dans le Haut-Guir, dans
la partie est du Haut-Atlas, voici ce qui se passait : si
») S. BOULÏFA, Textes berbères en dialecte de l'Atlas marocain, publications de l'école des Lettres d'Alger, Paris, 1909, p. 79.
) G . TRENGA, « Contribution à l'étude des coutumes berbères »,
Archives Berbères, I I , Paris, 1917, p. 227.
11) G . MARCY, Le droit coutumier Zemmour, P.I.H.E.M., X L , Alger,
1949, p. 56.
1 0
53
u n voleur avait p é n é t r é par effraction dans une maison
p r i v é e , appartenant à quelqu'un de sa propre c o m m u n a u t é ,
i l devait payer une amende d'une certaine somme pour
chaque seuil violé ou chaque chambre parcourue. I l l u i f a l l a i t payer de nouveau le double de ce montant a u conseil
d u village. En plus — et ceci é t a i t probablement plus exigeant — i l devait quitter l'endroit et ne pouvait revenir
q u ' a p r è s avoir accompli l a deblha à l ' e n t r é e d u village C?^..
2
Nous en avons t e r m i n é avec les exemples.
I l est é v i d e n t que l a debiha, dont i l s'agit ici, est u n r i t e
sacrifiel. Dans les h u i t exemples, plusieurs d é t a i l s de ce r i t e
ont é t é a b o r d é s . O n y mentionne le lieu d u sacrifice
l'espèce d'animal sacrificiel ( 1 , ainsi que son sang ( >. Je
voudrais comparer ces rites de l a debiha à ceux d'autres
sacrifices sanglants qu'on trouve a u Maroc : le sacrifice
pour le eld al-adhâ, celui aux abords de l a tombe d'un saint,
et celui offert à u n djinn.
Dans son l i v r e « Magie et religion dans l'Afrique d u
N o r d » , E. D O U T T É essaie de d é c r i r e , en les englobant-tc%s,
les rites sacrificiels, en vigueur autrefois chez les musulmans de l'Afrique d u N o r d . I l é n u m è r e 6 points : les_ rites
de purification, le choix de ranimai-victime, l a c o n s é c r a t i o n
de l'animal, l'orientation et l'intention de l'immolateur, le
l i e u d u sacrifice et l ' a t t r i b u t i o n de l ' a n i m a l i m m o l é ( ) . I l
classe ses d o n n é e s concernant les pratiques sacrificielles
sous ces 6 points. Je crois que cette façon de diviser les documents ayant t r a i t à l a debiha laisse quelques points dans
le vide, cependant je l a crois suffisamment utile pour m o n
é t u d e comparative. Par c o n s é q u e n t j'adopte cette division,
en comblant les manques que j ' a u r a i r e p é r é s .
14
15
16
12) NEHLIL, « L'Azref des tribus et qsour berbères du Haut-Guir »,
Archives Berbères,,!, Paris, 1915, p. 93.
13) Cf. I , V I I , V I I I .
14) Cf. I , I I , V-VII.
15) Cf. I , IV, V, V I I .
16) Cf. E . DOUTTE, Magie et Religion dans l'Afrique du Nord, Alger,
1908, pp. 450 sq.
1 - Les rites de purification.
Il est de coutume au Maroc de prendre un bain et de se
vêtir d'habits de fête avant de faire le sacrifice le jour de
la fête de eîd al-adhâ ("). L'école mâlikite recommande de
prendre un bain, d'utiliser des parfums, de bien s'habiller
pour de telles fêtes ( ). Souvent les outils qui servent à
l'immolation subissent une préparation. Les couteaux sont
consacrés de plusieurs façons ( ). Mais ceci sort du cadre
de l'école mâlikite. En comparant ces détails au rite de la
deblha je n'y trouve aucune ressemblance avec les exemples dont je dispose.
1S
19
2 a - Le choix de la victime.
Partant des renseignements donnés par D O U T T E et d'autres concernant ranimai-victime, on peut établir la liste
suivante : chameaux, vaches, taureaux, bœufs, moutons, chèvres, poules et coqs C ). On préfère des taureaux noirs. Ceci
vaut également pour les boucs. Le bélier noir était la victime de choix pour le eid al-adhâ. Poules et coqs (de préférence les derniers surtout s'ils étaient noirs) étàiSKt habituellement destinés aux djinns et aux marabouts de moindre importance ( ).
20
M
Si on tient compte maintenant des documents que j'ai
collectés personnellement, on peut établir la liste suivante :
17) Cf. WESTERMARCK, op. cit., I I , p. 107 ; G . H . BOUSQUET,
L'Islam
maghrébin, Alger, 1944, 3* éd., p. 117.
18) Cf. IBN ABÎ ZAYD AL-QAYRAWÂNÎ, La Risâla ou Epitre sur les éléments du dogme et de la loi de l'Islam selon le rite mâlikite, texte
arabe et traduction française, etc., par L . BERCHEH, Alger, 1949, p. 101.
19) Cf. DOUTTE, op. cit., p. 460 ; WESTERMARCK, op. cit., I I , p. 119.
20) Cf. p. ex., DOUTTE, op. cit., pp. 463 sq. ; WESTERMARCK, op. cit., I ,
p. 178 ; BERQUE, op. cit., p. 294 ; A. Roux, La vie berbère par les textes.
Parlers du sud-ouest marocain (tachelhit), Paris, 1955, p. 47.
21) Cf. DOUTTE, loc. cit. ; Dr. LEGEY, Essai de folklore marocain, Paris, 1926, pp. 16, 26, 40, 156 ; Ch. DELMARÈS, « Les Rma Aounat et leurs
fêtes saisonnières en territoire Doukkala», Revue Anthropologique,
X L V I , Paris, 1936, p. 3 4 5 ; DOUTTÉ, Missions au Maroc, en tribu, pp.
211 et 279.
55
vaches C ), taureaux C ), b œ u f s ( ) , veaux t ) , moutons t )
et c h è v r e s C ). La p l u p a r t des exemples mentionnent le b é lier. U n seul exemple nomme le taureau noir C ). Quant
a u choix de l a victime, mes exemples ne mentionnent que
des animaux, grands ou petits, à l'exclusion des volailles.
22
23
24
25
26
27
28
2 b - Le nombre de victime*.
J. C H E L H O D dans son l i v r e « Le sacrifice chez les Arabes »
dit q u ' i l suffit d ' é g o r g e r u n petit a n i m a l quand i l s'agit
d ' u n sacrifice offert pour soi-même. E n cas de plusieurs
personnes, u n a n i m a l plus g r a n d é t a i t de rigueur. Si o n
comptait sept personnes, i l fallait tuer u n grand a n i m a l C !.
Ceci ressort clairement des sacrifices offert aux saints lors
de leurs fêtes annuelles. A ces occasions on t u a i t souvent
des taureaux, des b œ u f s et m ê m e des chameaux. Tous ces
sacrifices provenaient des c o m m u n a u t é s et n o n pas d'individus C ).
29
30
22) cf. WESTERMARCK, op. cit., I , p. 533 ; R. MONTAGNE, « L'Aghbar et
les hautes vallées du Grand-Atlas », Hespéris, V I I , Paris, 1927, p. 17.
23) cf. p. ex., A.G.P. MARTIN, Précis de Sociologie nord-afruTatn%,
deuxième partie, Paris, 1920, pp. 112 sq. ; J . MAGNIN, « Note sur les alliances traditionnelles dans le Moyen-Atlas septentrional », Anthropos,
n" 47, Preiburg, 1952, p. 786 ; G. KAMPFFMETER, « Weitere Texte von
Fès und Tanger », M.S.O.S., 16, Berlin, 1913, p. 95.
24) cf. A. MOULIÉRAS, Le Maroc Inconnu, Oran, 1899, t. I I , p. 81 ;
WESTERMARCK, loc. cit. ; J . SICARD, Vade-mecum en terre d'Islam, Paris,
1923, p. 311 ; G. SALMON, « Les mariages musulmans à Tanger », Archives Marocaines, I , Paris, 1904, p. 279.
25) cf. ASPINION, Contribution à l'étude du droit coutumier berbère
marocain, Rabat, 1947, p. 93.
26) Cf. p.ex., A. BERNARD, Le Maroc, Paris, 1913, p. 221 ; MARTIN,
loc. cit. ; G. SURDON, Esquisses de droit coutumier berbère marocain,
Rabat, 1928, p. 153 ; J . BOURILLT, Eléments d'ethnographie marocaine,
publiés par E . LAOUST, Paris, 1932, pp. 60, 140 ; ASPINION, loc. cit. ; Ch.
PEIXAT, Textes berbères dans le parler des A. Seghrouchen de la Moulouya, Paris, 1955, pp. 9, 11 sq.
27) cf.
ex. V I ; ASPINION, loc.
cit.
28) Cf. MOULIÉRAS, op. cit., I I , p. 311.
29) cf. J . CHELHOD; Le sacrifice chez les Arabes, Paris, 1955, p. 173.
30) Cf. G. SALMON, « Marabouts de Tanger », Archives Marocaines,
I I , Paris, 1905, pp. 124, 126 ; UBACH et RACKOW, op. cit., p. 77 ; WESTER-
se
Si on c o n s i d è r e maintenant les exemples concernant l a
debiha, on constate que presque jamais u n g r a n d a n i m a l
ne f u t offert par une seule personne. Par contre, dans le
cas de plusieurs personnes, on offrait une t ê t e de gros b é t a i l et parfois plusieurs ( ) .
M
3 a - L'immolateur.
•
L'immolateur doit observer les r è g l e s prescrites par l'école mâlikite ( ) . A u Maghreb, selon l a coutume, les femmes n ' é g o r g e a i e n t pas. Evidemment ceci ne veut pas dire
qu'officiellement on interdisait à la femme d'offrir u n sacrifice ( ) . Dans u n exemple le fqih ou le shaikh d u Rma p f ê
t a i t son aide ( ) . Je connais u n seul exemple d'une femme
é g o r g e a n t l a victime C ).
32
33
1
34
35
3 b - L'orientation.
L'immolateur devait se tourner vers l a Mecque. Cette
m ê m e direction é t a i t requise quand on é g o r g e a i t les animaux C ). M ê m e q u a n d on t u a i t des animaux p.ex. à l a
chasse t ) , en dehors de toute intention sacrificielle, on pre36
37
MARCK, op. cit., I , p. 178 ; L . MERCIER, « Les mosquées et la vie religieuse
à Rabat», Archives Marocaines, V I I I , Paris, 1906, p. 150; E . DERMENGHEM, Le culte des saints dans l'Islam maghrébin, Paris, 1955, p. 153 ;
E . LEVI-PROVENÇAL, Textes arabes de l'Ouargha, dialecte des Jbala (Maroc septentrional), P.I.H.E.M., t. I X , Paris, 1922, p. 153.
31) Cf. M. ABÊS, « Monographie d'une tribu berbère, les Aït Ndhir
(Beni Mtir) », Archives Berbères, I I , Paris, 1917, p. 380 ; MOULIÉRAS,
op. cit., I I , pp. 81, 311, 313.
32) Cf. IBN ABÎ ZAYD AL-QAYRAWÂNÎ, op. cit., pp. 153 sq.
33) Cf. Encyclopédie de l'Islam, nouvelle édition, s.v. dhabîha; H .
GENEVOIS, Valeur du sang, rites et pratiques à intention sacrificielle,
Contribution à l'étude de la pensée religieuse et de ses modes d'expression, FX>.B., n° 84, Port-National, 1964, p. 4 ; W . MARÇAIS et A. GUIGA,
Textes arabes de Takrouna, Paris, 1911, pp. 308 sq.
34) Cf. E . WESTERMARCK, « Marriage cérémonies in Morocco», Archives Berbères, I I , Paris, 1917, p. 18.
35) cf. ABÈS, loc.
cit.
36) DOUTTÉ, op. cit., p. 467.
37) Cf. DRUMMOND HAY, Le Maroc et ses tribus nomades, Paris, 1844,
p. 73.
57
n a i t cette orientation. Nous n'avons pas m e n t i o n n é cette
orientation dans les exemples d u r i t e de l a debiha.
3 c - Les paroles.
Selon l a l o i musulmane l a formule d u bismillah est obligatoire q u a n d on é g o r g e . Cependant, selon l a m a j o r i t é des
docteurs, l a v a l i d i t é n'est pas en cause si on ne d i t pas l a
formule ( ) . En g é n é r a l on omettait la formule dans les sacrifice aux djinns, ces sacrifiées é t a n t c o n s i d é r é s comme
sacrifice de ear. Dans u n tel cas on ne d i t pas le bismillah
( ). Dans nos exemples u n seul cas mentionne l a formule
C ). Dans u n autre exemple on s u g g é r a i t le contraire C ).
J'ai m o n t r é comment l'idée de ear peut ê t r e lié à l a debiha.
Dans u n tel cas i l n ' y a pas de bismillah ( ) .
38
39
0
1
42
3 d - L'intention est l a traduction d u mot arabe nîya. Dans notre cadre l a nîya est une d é c l a r a t i o n q u i . p r é c è d e l'accomplissement d'une c é r é m o n i e légale. Dans cette d é c l a r a t i o n
celui q u i accomplit le sacrifice d i t q u ' i l a bien l'intention
d'accomplir u n tel acte. Elle est requise p. ex. avant d'o£fi%r
u n sacrifice ( ) . Dans le cas de l a debiha, q u i é t a i t une prescription de droit coutumier, l a nîya n ' é t a i t pas obligatoire
selon u n juriste marocain. La nîya pouvait s'exprimer de
vive voix ou ê t r e f o r m u l é e en p e n s é e ( ). En ce q u i concerne
l a debiha en g é n é r a l , l a p r é s e n c e ou l'absence de l a nîya
é t a i t difficile à attester. Puisque l a n î y a n ' é t a i t pas obliga43
45
38) Cf. AL-QAYKAWÂNÎ, op. cit., p. 155.
39) WESTERMARCK, Ritual and Belief, I , pp. 340, 527.
40) Cf. Exemple V.
41) Cf. MOULIÉRAS, op. cit., I I , p. 313.
42) Cf. WESTERMARCK, op. cit., I , p. 5 2 7 ; W . MARÇAIS, Textes arabes
de Takrouna, Paris, 1925, p. 374.
43) Cf. Shorter Ehcyclopaedia of Islam, s. v. nîya.
44) Cf. Ahmad AL-WANSCHARÎSI, « L a pierre de touche des fetwas
de Ahmad AL-WANSCHARÎSI, choix de consultations juridiques des faqîhs
du Maghreb, traduites ou analysées par E . AMAR», Archives Marocaines, X I I , 1, Paris, JL908, p. 158.
4ï) Cf. Shorter Encyclopaedia of Islam, loc. cit.
58
toire dans certains cas, on peut p e u t - ê t r e conclure que d'habitude elle é t a i t effectivement p r a t i q u é e .
3 e - L'égorgement.
Pour avoir u n dernier contact avec l a victime, l'immolateur posait son pied sur le cou de l'animal, c o u c h é par terre,
a p r è s l'avoir t o u r n é vers la Mecque ; parfois i l crachait sept
fois dans sa gueule C ). Ensuite i l tranchait l a gorge C ). Le
rite de l a debiha ne connaissait pas cette orientation vers
la Mecque, a u moins d ' a p r è s nos exemples.
46
47
4 - Le lieu du sacrifice.
Selon D O U T T E le lieu a p p r o p r i é d u sacrifice serait la m u salla C ). C'est l à qu'on offrait en particulier les sacrifices d u
jour d u eîd al-adhâ. I l y avait d'autres lieu tels que les alentours des tombes maraboutiques C ) ou le seuil d'un sanctuaire C ). Si l'on offrait u n sacrifice .aux djinns, on t r a ç a i t
u n cercle dans le sable, on y b r û l a i t de l'encens et o n t u a i t
l a victime à l ' i n t é r i e u r m ê m e d u cercle ( ) .
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50
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Les exemples cités mentionnent les lieux suivairts : le
seuil, l ' e n t r é e ou la cour d'une maison ou d'une tente ( ) , le
m a r c h é , le centre ( ) ou l ' e n t r é e d u village (P ), l ' e n t r é e de
52
33
4
46) Cf. DOUTTE, op. cit., p. 466 ; AL-QAYRAWSNÎ, op. cit., p. 155.
47) cf. DOUTTE, op. cit., p. 471 ; AL-QAYRAWÂNÎ, loc.
cit.
48) cf. DOUTTE, op. cit., p. 462.
49) Cf. R. BRUNEI, Essai sur la confrérie religieuse des Aissâoûa au
Maroc, Paris, 1926, p. 121 ; DOUTTÉ, loc. cit.
50) Cf. L . MERCIER, « Les mosquées et la vie religieuse à Rabat »,
Archives Marocaines, V I I I , Paris, 1906, pp. 145, 150.
51) Cf. DOUTTÉ, ibidem.
52) Cf. p. ex., J . BOURILLY, op. cit., p. 60 ; G . MARCY, op. cit., p. 56 ;
R. MONTAGNE, Les Berbères et le Makhzen dans le Sud du Maroc, Paris,
1930, p. 233 ; Gapt. QUERLEUX, « Les Zemmour », Archives Berbères, I ,
Paris, 1915,. fasc. 2, p. 4 5 ; UBACH et RACKOW, op. cit., pp.
121 sq. ; L .
MERCIER, « Mentalité religieuse dans la région de Rabat et de Salé »,
Archives Marocaines, V I , Paris, 1906, pp. 433 sq.
53) Cf. p. ex. BOULIFA, op. cit., p. 79 ; MOULIÉRAS, op. cit., I I , p. 81 ;
WESTERMARCK, op. cit., p. 533 ; E . DOUTTÉ, L'Islam algérien en l'an 1900,
Alger, 1900, p. 99.
59
la cour P ) ou la porte de la mosquée. Ceci s'explique par
le fait que celui qui offre un sacrifice peut être un individu,
un groupe, p. ex. une famille, tribu, un village ou une communauté.
5
5 - Le moment du sacrifice :
Un moment précis était prévu pour le sacrifice de eld aladhâ P ). Un des exemples de la deblha dit explicitement
qu'on offrait le sacrifice un vendredi. Celui qui égorge l'animal, le fait au seuil de la mosquée au moment où les gens
sortent C ). Reste à savoir si les motifs du choix de ces circonstances étaient occasionnels ou religieux.
6
7
6 - L'attribution de la victime :
a - La chair d'un animal égorgé était licite pour la consommation, même si l'animal avait servi pour un sacrifice P ).
On mangeait les animaux égorgés le jour de eid al-adhâ P ).
S'il s'agissait de la validité des rites de regorgement, il est
évident que non seulement la façon de tuer importait mais
également la formule de bismillah ainsi que d'autres.i«rmules. Ces dernières conditions cependant urgeaient moins
8
9
Quant aux sacrifices offerts aux saints certains exemples
montrent que l'immolateur ne mangeait pas des animaux
tués près de la tombe d'un marabout, alors que le gérant du
54) cf. p. ex. F . DE LA CHAPELLE, « Une cité de l'oued Dra sous le
protectorat des nomades, Nesrat», Hespéris, I X , Paris, 1929, p. 3 7 ;
NEHLIL, « L'Azref des tribus et qsour berbères du Haut-Guir », Archives
Berbères, I , Paris, 1915, fasc. 2, p. 93.
55) Cf. p. ex. WESTERMARCK, op. cit., I , pp. 528, 532 sq. ; G. SURDON,
Institutions et coutumes berbères
du Maghreb, Tanger / Fez, 1936, p.
199 ; BOURILLY, op. cit., p. 140.
» ) Cf. AL-QAYRAWÂNÎ, op. cit., p. 155.
57) WESTERMARCK, op. cit., I , p. 528.
58) Cf. Encyclopédie
de i'Islam, nouvelle édition, s. v. dhabîha.
59) Cf. DOUTTE, op. cit., p. 4 7 3 ; AL-QAYRAWÂNI, qp. cit., pp.
60) Cf. AL-QAYRAWÂNÎ, op. cit., p. 155.
155 sq.
60
sanctuaire eh mangeait ( ) . I l recevait souvent l a tête, l a
peau, les pieds et les intestins C ).
61
62
Que pouvons-nous savoir de cet aspect d u sacrifice à l a
l u m i è r e des exemples de l a debiha ? Deux possibilités se p r é sentent : ou bien l'animal é g o r g é é t a i t m a n g é * ( ), ou bien
on évitait de le manger ( ) . A u cas o ù on mangeait l a victime, c'était seulement celui pour q u i le sacrifice é t a i t offert ( ), à moins que l'immolateur l u i - m ê m e ne prenne p a r t
au repas C ).
63
M
65
66
De nos exemples i l ressort clairement que dans certains
cas l'idée de car é t a i t explicitement p r é s e n t e . L'animal sacrifié comme car ne pouvait pas ê t r e m a n g é p a r l a personne
sur q u i le car avait é t é jeté. E n g é n é r a l , les serviteurs, les
pauvres ou les tolba mangeaient de l'animal ( ) . « I l n ' y a
que celui q u i ignore l a religion à manger d ' u n a n i m a l t u é
pour l u i comme car » J ) .
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6 8
b - Le sang : La valeur d u sacrifice augmentait si l'animal se
remettait debout a p r è s avoir eu l a gorge t r a n c h é e et si l a
m o r t s'accompagnait d'une grande perte de sang C ). E n
aucun cas on ne buvait le sang ( ), m ê m e s'il n'êtaTTpas jeté ( ) . Quel enseignement nous livre l a debiha a u sujet d u
sang de l'animal sacrifiel?
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61) Cf. G. SALMON, « U n e tribu marocaine, les Fahcya», Archives
Marocaines, I , Paris, 1904, p. 248.
62) Cf. A. BEL, L'Islam mystique, extrait de la Revue Africaine,
Alger, 1928, 1" trim., p. 79.
63) Cf. UBACH et RACKOW, op. cit., pp. 149 sq. ; MARCY, op. cit., pp.
289 sq. ; SURDON, op. cit., p. 220.
64) cf. MOULIÉRAS, op. cit., I I , pp. 81, 311 ; WESTERMARCK, op. cit. I ,
pp. 532 sq.
65) cf. UBACH et RACKOW, loc. cit.,; SURDON, loc. cit.
66) Cf. MARCY, op. cit., pp. 56, 298.
67) Cf. WESTERMARCK, op. cit., I , pp. 527 sq.
68) Cf. WESTERMARCK, loc. cit.
69) Cf. WESTERMARCK, op. cit., I I , p. 126 ; DOUTTÉ, op. cit., p. 468.
70) Cf. WESTERMARCK, op. cit., I , p. 277 ; Ahmad
AL-WANSCHARÎSI,
op. cit., p. 25. Quelques confréries religieuses ne tiennent pas compte
de cette interdiction, cf. BRUNEL, op. cit., p. ex., p. 234.
61
Cinq exemples m o n t r e n t clairement l'importance capitale d u sang. Dans les trois premiers exemples i l fallait couv r i r de sang C ) le seuil, le lieu d u sacrifice. Dans les deux
exemples suivants l a marche l a plus élevée et le seuil é t a i e n t
enduits de sang ( ) . Dans le premier des trois exemples le
contact de l a personne pour q u i on sacrifiait, avec le sang
de l a victime é t a i t requis. Tout contact visuel avec le sang
obligeait l a personne pour q u i o n sacrifiait d'accorder l a
demande f o r m u l é e a u moment d u sacrifice, et cela pour assurer sa propre s é c u r i t é ( ) . Personnellement je pense que,
si o n asperge de sang le seuil o u qu'on l'en enduit c'est justement pour é t a b l i r u n contact d u m ê m e genre. Dans le deux i è m e et t r o i s i è m e exemple i l fallait que le sang coule pour
c r é e r u n lien fort entre les deux partis ( ) . Dans les deux
derniers exemples, provenant de l a m ê m e t r i b u , le sang
é t a i t a p p l i q u é sur le seuil pour i n d i q u e r — c'est ainsi que
je le vois — pour q u i l a debiha é t a i t faite ( ) . L'idée que le
sacrifice a plus de valeur si l ' a n i m a l se redresse, en mourant, nous rappelle l'exemple I .
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c) La tête, la peau, les pieds, et les intestins de l ' a n i m a l .
La peau de l a victime de eid al-adhâ é t a i t parfois p r é p a r é e et e m p l o y é e lors des accouchements C ). Le g é r a n t d u
sanctuaire recevait souvent l a peau, l a tête, les pieds et les
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71) Cf. DOUTTÉ, op. cit., p. 470 ; UBACH et RACKOW,
op. cit., pp.
121 sq. Quelquefois on boit le sang pour expulser les djinns, cf. WESTERMARCK, op. cit., I , p. 122. Parfois le sang n'est enlevé du lieu du
sacrifice qu'après un certain temps. Cf. R . L E TOURNEAU et L . PAYE,
« La corporation des tanneurs et l'industrie de la tannerie à Fes », Hespéris, X X I , 1935, p. 234.
72)
Exemple V ; WESTERMARCK, op. cit., I I , p. 527 ; MARCY, op. cit.,
p. 56.
73) Cf. Exemple I I ; UBACH et RACKOW, op. cit., pp. 149 sq.
74) Cf. WESTERMARCK, loc. cit.
75) Cf. MARCY, ldc. cit., ; E . LAOUST, « Le mariage chez les Berbères
du Maroc», Archives Berbères, I , Alger, 1915, fasc. 1, p. 53.
76) Cf. UBACH et RACKOW, 16C. cit.
77) Cf. Ch DELMARÈS, « Les R'ma Aounat et leurs fêtes saisonnières
en territoire Doukkala », Revue Anthropologique, 46, Paris, 1936, p. 347 ;
BOURIIXY, op. cit., p. 81.
62
intestins des victimes, lors de l a fête annuelle d u saint ( ) .
Le foie de l a victime de eid al-adhâ é t a i t une n o u r r i t u r e t r è s
r e c h e r c h é e ( ). Pour ce q u i concerne l a debiha je ne connais
que deux exemples o ù on a d o n n é l a peau — Dieu sait dans
quel b u t C ) —, tandis que d'autres parlaient d u foie comme
le morceau de choix de l a chair de l a victime ( ) .
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81
Le sens religieux.
O f f r i r et accepter u n sacrifice r e n f o r ç a i t le lien religieux
entre le donateur et le bénéficiaire. Dans le cas de l a debiha
ce lien religieux est une s é r i e u s e obligation pour l e bénéficiaire à tel point q u ' i l ne peut pas se soustraire à son dev o i r C ).
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J u s q u ' à quel d e g r é cette obligation est astreignante, peut
ê t r e d é d u i t de l a debiha, à laquelle l'idée de ear est associée. Si quelqu'un se. soustrayait à son devoir, sans raison
suffisante, i l encourrait le courroux d ' A l l a h ( ) . L a debiha
peut ê t r e c o n s i d é r é e comme u n sacrifice expiatoire t ) , o u
propitiatoire ( ) . A i n s i s'ajoutait une dimension religieuse
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84
8Î
„. >
78) Cf. B E L , op. cit., p. 79 ; W . MAKÇAIS et A. GUIGA, Textes arabes
de Takrouna, Paris, 1911, pp. 308 sq.
79) Cf. DOUTTÉ, op. cit., p. 473.
so) Cf. G . SALMON, « Les mariages musulmans à Tanger », Archives
Marocaines, I , Paris, 1904, p. 279 ; E . WESTERMARCK, Les cérémonies du
mariage au Maroc, Paris, 1921, p. 71.
81) Cf. WESTERMARCK, Les cérémonies du mariage au Maroc, pp. 91,
111 sq., 226 sq., 316.
82) Cf. A. ADAM, « Les modalités du serment collectif dans 1'AntiAtlas occidental», Hespéris, 35, Paris, 1948, p. 305.
83) Cf. WESTERMARCK, op. cit., I , pp. 527 sq. ; E . LAOUST, Cours de
berbère marocain, dialecte du Maroc Central {Zemmour, beni Mtir,
beni Mguïld, Zayan, A. Sgougou, Ichqern), Paris, 1928, deuxième édition, pp. 263 sq. ; G . TRENGA, « Contribution à l'étude des coutumes berbères », Archives Berbères, I I , Paris, 1917, p. 227.
84) Cf. B . CLARKE, Berber Village, Plymouth, 1959, p. 96 ; F . ARIN,
« Le Talion et le prix du sang chez les Berbères marocains », Archives
Berbères, I , Paris, 1915, fasc. 2, p. 70 ; V . LOUBIGNAC, Textes arabes des
Zaër, Paris, 1952, pp. 273 sq.
85) Cf. ASPINION, Contribution à l'étude du droit coutumier berbère
marocain, Rabat, 1947, p. 94 ; B E L , op. cit., p. 79 ; G . SALMON, « Les mariages musulmans à Tanger », Archives Marocaines, I , Paris, 1904, p. 279.
63
à l'obligation sociale, d é c o u l a n t de l a f r a t e r n i t é , c r é é e a r t i ficiellement.
Le sens social.
La debiha est u n moyen pour le donateur d e - c r é e r u n
l i e n entre l u i et le bénéficiaire, l à o ù le s y s t è m e social ne
r e c o n n a î t jusque l à aucun lien, ou d ' é t a b l i r de nouveau une
f r a t e r n i t é interrompue. Le bénéficiaire se trouve c o n t r a i n t
à porter secours C ). Etant le plus fort, le bénéficiaire doit
aider le donateur; q u i est en position de faiblesse. L'inégalité est ainsi n e u t r a l i s é e et o n r é t a b l i t u n é q u i l i b r e pacifique
en c r é a n t des droits et devoirs r é c i p r o q u e s ( ) . Notre comparaison montre que le rite de l a debiha n'a é t é influencé,
d'une façon nette, par aucun autre rite. L'idée que le sacrifice d'un a n i m a l peut c r é e r des liens fraternels est une
i d é e é t r a n g è r e à l a p e n s é e de l'Islam dans une société fortement i n f l u e n c é e par des idées islamiques ( L
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œ
W . S.
CUPERUS,
Gravenhof 10, EDE (Pays Bas)
Traduit de l'anglais par P. R E E S I N K
86) Cf. SURDON, op. cit., p. 220 ; R. MAUNIER, « Recherches sur
les
échanges rituels en Afrique du Nord », L'Année sociologique, nouvelle
série, I I , Paris, 1927, pp. 47, 49, 57, 70, 90, 95 sq. ; MARCY, op. cit., p. 299.
87) Cf. A. ADAM, Casablanca, Paris, 1968, p. 644.
88) Cf. H . BRUNO. et.G.H. BOUSQUET, «Contribution à l'étude des
pactes de protection et d'alliance chez les Berbères du Maroc Central »,
Hespéris, X X X I I I , Paris, 1946, p. 369.
Il y a dès exemples de debiha, accomplie par et pour des chrétiens
et juifs par rapport aux musulmans. Cf. NEHLIL, « L'Azref des tribus
et qsour berbères du Haut-Guir », Archives Berbères, I , Paris, 1915, fasc.
2, p. 95 ; WESTERMARCK, op. cit., I , p. 535 ; L . MERCIER, « Mentalité reli-
gieuse dans la région de Rabat et de Salé», Archives Marocaines, V I ,
Paris, 1906,-pp. 433 sq. ; E . LAOUST, « L'Habitation chez les transhumants du Maroc Central», Hespéris, X V I I I , Paris, 1934, p. 157.
TABLE DES MATIERES
L E RITUEL AGRAIRE
par H . GENEVOIS
Introduction
p. 1
- D é b u t de l ' a n n é e . .
8
- Mi-Yennayer
15
- Jour de l'Emprunt
20
- Premier jour de printemps . .
21
- Retour de l a chaleur
30
- Premier j o u r de l'été
33
- F ê t e d u solstice d'été
37
Conclusion
44
Bibliographie
47
Debîha, rite de fraternisation
par
W . S. C U P E R U S
— *
Exemples
Analyse :
1 - Les rites de purification . . . .
2a - Le choix de l a victime . . . .
b - Le nombre de victimes . . . .
3a - L'immolateur
b - L'orientation
..
c - Les paroles
d - L'intention
e - L'égorgement
4 - Le lieu d u sacrifice
5 - Le moment
6 - L'attribution de l a victime . .
Conclusion :
- Le sens religieux
- Le sens social
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Numéro
—
127 du
28° année —
FICHIER
3 trimestre 1975 —
e
Abonnement annuel 1975 : Algérie : 15,00 D.A.
Etranger : 18,00 D.A.
ou 20,00 F. F.
Rédaction - Administration
:
5, Chemin des Glycines, A L G E R (ALGÉRIE)
C.C.P. : « Le Fichier Périodique », N° 4775-75 Alger
Gérant
: P. R E E S I N K , 5, Chemin des Glycines,
— IMPRIME EN ALGERIE —
Atelier de l'Ecole Second. Dioc., E L - H A R R A C H
ALGER