- Bons Negócios

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bonsnegocios.com.pt
VANTAGENS
DE SER PME LÍDER
INOVAÇÃO
EM CONTEXTO
DE RECESSÃO
PME
EXCELÊNCIA
E LÍDER
LUÍS FILIPE COSTA, Presidente do IAPMEI
10
P/
RUI FERREIRA,
Docente da ISCTE Business School
8
P/
PARCEIROS
ENTREVISTA
IBM
ADVEO
PROGRAMA DE CANAL INFORMATION BUILDERS
DISTRIBUIDOR
P/
COMO VENDER
12 a 16
DIGITALIZAÇÃO DOCUMENTAL
TICs para as PMEs | Edição 10 | Maio 2013 | Trimestral | € 7
CANON
A LEI
E A GESTÃO
NA CRISE
NELSON R. BERNARDO,
Sócio Raposo Bernardo & Associados
P/
20
P/
24
Editorial
Índice
Pág. 4 Segmentos
• Devolo: Gestão de redes powerline
Pág. 5 Produtos
“To be or not be”
PME líder
• WD 1º disco de 2,5” de 5 mm
Estimado Leitor, Portugal atravessa uma das maiores crises financeiras de que
tenho memória e directamente todas as empresas - micro, PME ou grandes - são
afectadas. Porém, isso não anula a existência da palavra “futuro”. Quero com isto
dizer que todos temos a obrigação de nos envolver mais nas nossas empresas de
forma a elevá-las à excelência e às melhores práticas. Se queremos ser diferentes,
temos que copiar os melhores e melhorar.
• Inovar em contexto de Recessão
Rui Ferreira, ISCTE Business School
Pág. 6 Reportagem
• Endpoint Security Para crescer
Pág. 8 PME
A parceria com o IAPMEI é sem dúvida uma estratégia arrojada da GRENKE
para estar mais próximo das empresas que são líderes nas mais variadas áreas
de actuação, deverá ser essa a visão de qualquer empresa: ser líder no mercado
onde actua. Atenção, não quero me mal interpretem; ser líder não implica necessariamente que tenha que ser a empresa que mais vende, que mais clientes
possui, que mais quota de mercado detém, não, nada disso. Ser líder é ser-se
capaz de libertar uma energia positiva e transmiti-la à sua equipa.
Quando em época de crise ou de maior dificuldade, um verdadeiro líder continua
a guiar-se pelos valores em que acredita e que o ajudaram (e ajudam) a libertar
a energia na sua organização. Um líder deve demonstrar que sabe o que está a
fazer transmitindo confiança à sua equipa acerca do caminho a alcançar.
Com isto, e para terminar, dirijo-me aos leitores da nossa revista, e relembro
que todos temos o dever de nos elevar tornando-nos melhores líderes. Será esse
o caminho que irá contagiar a organização para que ela própria se torne líder.
Pág. 10 Opinião
• Vantagens de ser PME Líder
Luís Costa, Presidente CD IAPMEI
Pág. 12 Entrevista
• IBM Rui Ribeiro, Director de Parceiros
Pág. 14 Distribuidor
• Adveo Merge: Como nasce um grupo
Pág. 16 Programa de Canal
• Information Builders Mais Valor
Pág. 19 Em Destaque
• Centrality e Gispert
Pág. 20 Direito e PME
• A Lei e a Gestão na crise
Nelson Raposo Bernardo, Soc. de Advogados
Pág. 24 Digitalização
• Canon Ferramentas “à medida”
Pág. 26 Eventos BN
• Opinião dos Parceiros
Pág. 27 Opinião do Orador
• Grandes Portugueses
Adelino Cunha, CEO I have the power
Bons Negócios!
Pág. 28 Recrutamento
Manuel Sousa
Director
• Outsourcing Marco Rocha, BPO Sales Manager, Kelly
Pág. 29 Formação
• Formação contínua: Contexto e importância
Pág. 30 Saúde e Bem estar
• Ergonomia da “Posição Sentada”
Teresa Vendeirinho, Specialist Steelcase
Director Manuel Sousa
Impressão MX3-Artes Gráficas, Lda.
Directores de Arte Marko Rosalline / Luís Costa
Parque Industrial Alto da Bela Vista
Redacção João de Sousa, Sónia Gomes da Silva, Luís Chaves
Pavilhão 50, Sulim Park
Edição MRH Conteúdos, Lda
2735-340 Cacém
Colaboraram nesta Edição Adelino Cunha, Joaquim Moura,
Tiragem 6.800 Exemplares
Luís Costa, Luís Mota, Marco Rocha, Nelson Raposo Bernardo,
Periodicidade Trimestral
Rui Ferreira, Rui Franco, Teresa Vendeirinho, Vanda Sousa
Distribuição Por correio personalizada
Fotografia Rodrigo de Souza
Preço 7 Euros
Propriedade e Sede de Redacção Grenke Renting, S.A.
Depósito Legal 330983/11
Av. D João II, Lote 1.17.03 – 4ºa, 1998-026 Lisboa
Nº Registo na ERC 126112
Tel. +351 21 893 41 40 | Fax +351 21 893 41 60
Edição nº 10
[email protected] | www.grenke.pt
Design Deadinbeirute, Lda
Pág. 31 Anúncios
• Emprego & Formação
Pág. 32 Gestão
• Docs. de Transporte Novas regras
Joaquim Moura, PwC
Pág. 34 Compromisso Social
• SPEM Respeito pela dignidade humana
Vanda Sousa, Grenke
Clube de Leitura
• Sugestões de leitura de...
Rui Franco e Luís Mota, Grenke
Maio 2013
3
Segmentos //
Dica
1 EM CADA 20
COMPUTADORES
INFECTADO
Segundo dados obtidos com o
Kaspersky Security Scan, ferramenta gratuita de verificação de
malware da Kaspersky Lab que
reúne estatísticas de segurança,
cerca de 5% dos equipamentos
informáticos domésticos estão infectados, incluindo os que têm antivírus instalados. Se contabilizados apenas os equipamentos sem
qualquer solução de segurança,
este número sobe para 13%.
De acordo com Eugene Kaspersky,
CEO da Kaspersky Lab, “algumas
estimativas apontam para a existência de 1.500 a 2.000 milhões
de equipamentos (PCs) no mundo.
Como o número de computadores
Linux ou outras plataformas diferentes do Windows não é muito
significativo, não entram nesta
estimativa. Uma parte destes
computadores pertence a grandes
entidades onde o uso de software
é muito estrito e também não os
contabilizámos. As nossas estatísticas reduzem-se, assim, aos equipamentos domésticos e de pequenas empresas. Estes representam
pelo menos dois terços dos PCs de
todo o mundo. Estamos a falar de
1.000 milhões de equipamentos,
dos quais 5% (um em cada vinte)
estão infectados. Isto é, 50 milhões de computadores”.
Para testar o PC, é possível descarregar o Security Scan e analisar o computador de forma gratuita e simples. BN
www.kaspersky.pt
4
Maio 2013
Foco
HP
BUSINESS CONTINUITY
EM COMUNICAÇÕES
UNIFICADAS
A
HP anunciou novas soluções integradas, fáceis de usar e simples de gerir, projectadas
para melhorar a comunicação entre colaboradores, clientes e cidadãos. Como actualmente
a força de trabalho se encontra muito distribuída,
as organizações têm de adoptar ferramentas de comunicação com voz, vídeo, mensagens instantâneas
e capacidade “partilha de desktop”. Para responder
ao novo paradigma, têm de garantir comunicações
ininterruptas e eficazes entre diversas aplicações e
geografias. As novas ferramentas e métodos de comunicação realçam a insuficiência das arquitecturas
“legacy”. Para dar resposta aos novos desafios, a HP
lançou novas funcionalidades nos routers multi-serviço (MSR), que incluem a oferta HP MSR Survivable Branch Communications Module (SBM) – a
primeira solução completa de business continuity
na indústria – e a nova solução HP MSR Open Architecture Platform (OAP) com VMware vSphereTM
Series. Estas soluções vêm agilizar e simplificar as
comunicações oferecendo verdadeira interoperabilidade com a Microsoft e outras plataformas baseadas
em cloud, melhorando a produtividade e reduzindo
custos e complexidade. BN
www.hp.pt
App
FERRAMENTA DE GESTÃO
DE REDES POWERLINE
A devolo lançou a nova versão do software Powerline, o dLAN Cockpit 4. A aplicação gratuita de monitorização e configuração para a
rede doméstica dLAN Powerline que tem agora funcionalidades expandidas.
A devolo concentrou esforços em facilitar a
utilização. Todos os adaptadores dLAN na
rede podem agora ser actualizados para a última versão do firmware com premir de um
botão. Funções familiares como exibição gráfica da velocidade da ligação entre adaptadores individuais na rede doméstica, dicas para
melhorar a qualidade da ligação e parâmetros
de segurança também estão disponíveis. O
dLAN Cockpit 4 do devolo dLAN Cockpit já
está disponível para download gratuito a partir do website da devolo. BN
www.devolo.com/download
Correcção
A BN ERROU
Na página 9 da edição anterior, no artigo dedicado à
Multimac, publicado na rubrica Parceiros // Caso de
Sucesso, ocorreu um lapso de revisão. A marca própria da Multimac, na área da Impressão, é MX Print
e não MX30, como publicado, enquanto na área de
POS e registadoras a marca é MultiXop.
Do lapso, involuntário, aqui apresentamos as nossas
desculpas aos Leitores e à Multimac. BN
www.multimac.pt
Produtos // Mercado
WD
“PRIMEIRO”
DISCO DE 2,5’’
COM 5 MM
www.wd.com
A
WD acaba de lançar as “primeiras
unidades de disco do mundo com
formato de 2,5’’ e apenas 5 mm de
espessura”, tal como refere em comunicado, bem como unidades híbridas no mesmo
formato que conjugam tecnologia mecânica
e SSD (solid state hybrid drives ou SSHD).
As novas unidades de discos UltraSlim,
integradas em dispositivos ultra finos de
nova geração, são, entre outras, dirigidas
a utilizações em espaços extremamente
confinados. Com capacidades de 500 GB
bem como modelos que integram tecnologia híbrida SSHD de alto desempenho, a
nova linha vem ajudar “a evitar os compromissos que normalmente os projectistas de
sistemas têm de fazer em termos de equilibrar capacidade, tamanho físico e desempenho”, refere a mesma fonte. A companhia
projectou a solução considerando vários
vectores, designadamente: a espessura, o
ruído e resistência aos choques “Best-in-class”, a tecnologia e conector “Edge Card”,
o “StableTrac” e o actuador de dupla etapa
(“Dual Stage Actuator”). Já disponível para
distribuidores industriais e clientes OEM
com capacidades de 500 GB, o disco WD
Blue de 2,5’’ e 5 mm de espessura, (modelo
WD5000MPCK) tem um preço recomendado de 89 dólares (preços em euros serão
VODAFONE
PRIMEIRO OPERADOR
COM SERVIÇO CLOUD
NA TELEVISÃO
A
Vodafone tornou-se no primeiro
operador em Portugal a disponibilizar o acesso ao alojamento na nuvem
a partir do ecrã da televisão, reforçando assim a forte aposta na convergência de serviços de telecomunicações.
O serviço Vodafone Cloud permite fazer
o backup de fotos, vídeos, músicas, documentos e outros conteúdos digitais em
qualquer lugar a partir do telemóvel, tablet,
PC ou Mac. Disponibilizando 20 GB de
alojamento grátis, este serviço oferece aos
utilizadores, sem subscrição nem custos de
adesão, a maior capacidade de armazenamento na nuvem em Portugal, com possibilidade de aumento até 100 GB.
www.vodafone.pt
Os clientes do serviço Vodafone Cloud podem também aceder na televisão de sua
casa às fotografias, vídeos e músicas que
têm guardadas na nuvem. A aplicação
Vodafone Cloud na TV é gratuita e está
disponível através do menu StartApps da
televisão, acessível a partir da tecla azul do
telecomando.
Pioneiro no mercado português em Dezembro de 2011, o serviço Vodafone Cloud
está agora disponível em todas as plataformas: smartphones (Android e iPhone),
tablets (Android e iPad), PC, Mac e TV, reforçando a aposta da Vodafone na inovação
do seu serviço de televisão e a liderança na
qualidade e convergência de serviços em
todos os ecrãs. BN
divulgados posteriormente) e está coberto
por uma garantia limitada de dois anos.
As versões WD Black SSHD encontram-se igualmente já disponíveis para OEM e
integradores, quer com tecnologia híbrida
proprietária da WD, quer com tecnologia
standard SATA. BN
TOSHIBA
NOVO ULTRABOOK
SATELLITE U840T
A
Toshiba anunciou o lançamento do
Ultrabook Toshiba Satellite U840t,
com ecrã táctil de 35,6 cm (14”), uma
combinação de peso reduzido e alto desempenho. Tem uma espessura de apenas 20,7
mm e um peso a partir de 1,7 kg. Devido ao
seu design compacto cabe discretamente
na mala e a autonomia da bateria chega a
5,6 horas. Este equipamento possui um
design metalizado escovado, os processadores Intel Core para Ultrabook de última
geração e o SSD ou HDD com módulo SSD
processam com um desempenho de arranque mais rápido. A placa gráfica Intel HD
4000 e o som melhorado pela tecnologia
SRS Premium Sound 3D proporcionam a
melhor experiência audiovisual. Características: Windows 8 64 bits (pré-instalado);
3ª geração do processador Intel Core i5-3337U para Ultrabook com Tecnologia
2.0 Intel Turbo Boost, ecrã táctil Toshiba
TruBrite HD TFT de elevado brilho com
formato 16 : 9 e retroiluminação por LED;
128 GB; Prata Gelo com toque metálico
escovado, teclado preto; 6,144 (4,096 +
2,048) MB; DDR3 RAM (1,600 MHz); Gráfica Intel HD 4000; C x L x A : 342.0 x 232.0
x 20.7 mm.
Disponível em Portugal com PVP (recomendado) de €899. BN
www.toshiba.pt
Maio 2013
5
Mercado // Teste & Reportagem
FLiP:mac 4
FERRAMENTAS
PARA PORTUGUÊS
www.flip.pt
CRESCER
COM ENDPOINT
SECURITY
www.kaspersky.pt
Sónia Gomes da Silva, em Madrid
A
Priberam lançou novas versões
das ferramentas de revisão e auxilio à escrita FLiP (Ferramentas
para a Língua Portuguesa), o FLiP:mac 4 e
o FLiP:mac 4 Brasil, em Portugal e no Brasil, em simultâneo. As principais novidades anunciadas da versão nacional, face ao
FLiP:mac 3, são o Dicionário Priberam da
Língua Portuguesa (DPLP) disponível em
modo offline na aplicação Dicionário do
Mac OS X, o corrector sintáctico e milhares
de novas palavras. Específicas para o Mac
OS X, as novas versões incluem corrector
ortográfico, nove dicionários temáticos, um
dicionário de sinónimos e antónimos, um
hifenizador, entre outros.
CORRECTOR ORTOGRÁFICO
Os correctores ortográficos incluídos nas
versões, além de compatíveis com as aplicações da Microsoft, também o são com todas as aplicações que utilizam o serviço de
correcção ortográfica do Mac OS X, como
por exemplo, o Pages e o OpenOffice.org.
O FLiP:mac 4 possibilita a selecção da ortografia segundo o Acordo Ortográfico de
1990 ou segundo o Acordo Ortográfico de
1945, com as alterações de 1973. Esta opção
permite definir as grafias reconhecidas e
sugeridas nas palavras do léxico geral, dos
dicionários temáticos e do dicionário de sinónimos e antónimos. A correcção ortográ-
6
Maio 2013
fica de um texto com a apresentação de sugestões para os erros assinalados é uma das
funcionalidades do produto, ao que acresce
o novo corrector sintáctico.
CORRECTOR SINTÁCTICO
Este vai permitir ir mais longe do que o ortográfico com a análise de frases completas,
detectando erros estruturais ou de concordância e sugerindo a correcção. Por seu lado,
o hifenizador (ou translineador) executa a
divisão automática das palavras no final de
cada linha (translineação), de acordo com as
regras ortográficas. Nos dicionários temáticos, após a escolha do tema, o corrector ortográfico passa a incluir as palavras próprias
dessa área, verificando-as e apresentando
sugestões sempre que houver incorrecções.
DICIONÁRIO DE
PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO
O DPLP, dicionário de português contemporâneo, disponibiliza, sempre que necessário, informação sobre as diferenças ortográficas e de
uso entre o português europeu e o português do
Brasil no final de cada verbete, bem como informação sobre a grafia antes e depois do Acordo
Ortográfico de 1990. A Priberam disponibiliza
o acesso às ferramentas através da aquisição de
módulos como correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos, auxiliares de tradução, entre
outros. BN
Posicionada pela primeira vez na liderança
do mercado informático, “Quadrante Mágico
da Gartner para Plataformas Endpoint”, no
Top Player das empresas de segurança anti-malware, “Quadrante de Plataformas de Segurança Endpoint 2012”, pelo Radicati Group,
assim como no Top 4 no “The Forrester Wave:
Endpoint Security”, a Kaspersky “espera
crescer 20% com a nova oferta e 10% entre as
PME”, afirmou Ovanes Mikhaylov, Director-geral da empresa para Espanha e Portugal. A
nova versão da plataforma de segurança para
empresas Endpoint Security, apresentado nos
arredores Madrid, tem por principais características a segurança móvel e a gestão de dispositivos, através de uma consola de gestão
centralizada de dispositivos móveis (ODM), a
encriptação de dados com Advanced Encryption Standard (AES) de 256 bit, ferramentas
de controlo de aplicações com políticas e listas
brancas dinâmicas. As ferramentas de configuração vêm apetrechadas um inventário de
rede (software e hardware), administração
remota, network admission controle (NAC)
e entre outras, a gestão de licenças. A análise
de vulnerabilidades e gestão de correcções é
automatizada. A plataforma é gerida numa
única consola de gestão, o Kaspersky Security
Center, e está disponível em módulos escaláveis: Core, Select, Advanced e o Kaspersky
Total Security for Business, que oferecem protecção adicional ao nível da infra-estrutura
web, mail e servidores colectivos.
Para 2013, a empresa quer reforçar o seu posicionamento no mercado B2B. BN
Ovanes Mikhaylov,
Director-geral da Kaspersky, Espanha e Portugal
www.adimpo.pt
www.adveo.com
Tema de Capa // Desafios das PME
Importância
da Inovação
em contexto
de recessão
PME EXCELÊNCIA E LÍDER
Rui Ferreira, Docente do ISCTE-IUL, Consultor de Empresas
www.iscte.iul.pt
É defendido por vários autores e investigadores que a inovação resulta de uma conjugação oportuna entre dois factores dinâmicos da personalidade dos indivíduos:
por um lado, a criatividade e por outro a eficiência
D
o mesmo modo, os especialistas em
neurociência associam os hemisférios
do cérebro humano àquelas características, identificando informação com
o lado direito do cérebro e instinto com o
lado esquerdo.
I. CRIATIVIDADE E EFICIÊNCIA
No mundo empresarial, a existência daquelas duas importantes características nas
equipas que lideram as organizações é pois
essencial. No entanto, por si só, a personalidade de uma equipa de gestão por si só não
é suficiente… efectivamente o processo de
inovação em qualquer organização começa
de facto com a detecção de oportunidades… que devem ser descobertas pelos seus
líderes e de forma continua.
É verdade que a actual geração de empresários tem sorte… a inovação está aqui
mesmo ao lado!... Tudo graças à permanente evolução da tecnologia, que tem impulsionado a envolvente de negócios de forma
exponencial, influenciando:
• O tempo (quando os negócios podem ser
bem sucedidos);
• O local (onde podem ser bem sucedidos);
• Os actores (quem pode tornar os negócios
8
Maio 2013
bem sucedidos);
• E a constelação (com quem podem ser
bem sucedidos).
Por isso, não basta ter uma personalidade
que combine criatividade com eficiência,
sendo crucial saber de onde vêm as boas
ideias, independentemente do contexto
económico e da envolvente.
II. DE ONDE VÊM AS BOAS IDEIAS?
E as boas ideias têm origem normalmente
na descoberta directa do cliente, nos próprios recursos dos gestores (em termos de
know-how, contactos, experiência e competências), em descontinuidades (algo que
existia no passado e que pode ser retomado
num contexto actual), em tendências lineares da nossa sociedade (preocupação generalizada com meio ambiente, saúde e bem
estar, tecnologias de informação e comunicação), bem como em ortodoxias, plasmadas normalmente em burocracia, normas
legislativas ou regras de funcionamento de
determinadas actividades económicas.
No entanto e na realidade... os “raios de luz/
eureka “ são raros. As ideias de negócio são
normalmente geradas de forma estruturada e sistemática e resultam quase sempre
de experiência acumulada anterior. Por outro lado, más ideias podem originar ideias
poderosas... iterações, erros, repetições e
refinamentos são tarefas essenciais no âmbito de um processo de geração de ideias e
de inovação.
III. QUANTO VALE UMA IDEIA?
As ideias por si só também não têm qualquer valor. São apenas um “múltiplo”…
Como defendia Thomas Edison: “O valor
de cada ideia está na sua utilização”. Sendo assim importante para um empresário
a sua criatividade, a forma como detecta
boas oportunidades e sustenta boas ideias
e, o mais importante, avaliar a sua capacidade de implementação dessas boas ideias
utilizando os recursos à sua disposição de
forma eficaz, quais são então os principais
obstáculos ao processo de inovação, em
particular num contexto de recessão económica como o que vivemos actualmente?
Por um lado, a identificação de oportunidades não é fácil. Há também o risco de
foco nos recursos actualmente controlados
pelo empresário/empreendedor, que conta muitas vezes com as mesmas parcerias
e envolvente de actores, não olhando para
novas direcções e sobretudo temendo a
concorrência…
Por outro lado, as ideias inovadoras são
normalmente aniquiladas, porque são desvalorizadas... ou simplesmente porque o
seu criador é desvalorizado. Ou ainda porque são ignoradas interna e externamente
e muitas vezes “roubadas” ou copiadas.
Também é comum sofrerem do “síndrome
da impossibilidade” ou seja, alguém diz que
“nunca foi feito” ou “já foi feito” ou que a
sua implementação acarreta um elevado
investimento ou ainda porque se chega à
conclusão que não há mercado suficientemente grande e atractivo.
IV. MAS... QUE QUEREM OS CLIENTES?
No fim de tudo, o que importa é analisar
o que o cliente final realmente quer: bom,
bonito, rápido e barato! Mas na verdade o
cliente quer o melhor retorno para o seu investimento: a desejabilidade!
Neste quadro, conclui-se que inovar resume-se a quatro tarefas: “learning-by-
Desafios das PME // Tema
V. COMO INOVAR
-doing”, “learning-by-using”, “learning-by-searching”, “learning-by-interacting”. E o
que devem então os empresários fazer para
inovar nas suas empresas?
Em primeiro lugar, não devem gerar ideias
apenas com base em experiência passada.
Devem reagir o mais possível a estímulos
externos e combiná-los com a curva da
experiência, desenhar propostas de valor
com potencial de implementação e criar
redes de parceiros com interesse comum
na dinamização das propostas de valor. A
fórmula do sucesso será esta?
Em primeiro lugar, focalizar no mercado
e no que é realmente importante para o
cliente – base para propostas de valor eficazes… Em segundo, desenhar propostas
de valor com potencial que sejam a base
de construção/desenvolvimento da missão
das empresas, propostas de valor compatíveis com a dinâmica de mercado, tendo
consciência que todas as propostas de valor
estarão obsoletas um dia, devendo ser actualizadas de forma permanente. Para inovar, as empresas devem articular as suas
propostas de valor, discuti-las, melhorá-las, vendê-las, combinando assim proactividade com risco calculado.
Um bom facilitador+ pessoas diferentes+
muitos estímulos externos = ideias + conhecimento do mercado = propostas de
valor eficazes. Em segundo, devem apostar
nos chamados nos “drivers” da inovação:
• Explorando novos mercados (nichos e
diversificação geográfica via internacionalização);
• Identificando e avaliando de forma permanente as necessidades dos clientes;
• Diferenciando dos concorrentes via propostas de valor inovadoras;
• Utilizando recursos flexíveis e eficientes.
Tudo isto deve ser feito para evitar o ciclo vicioso da “não inovação”, tão comum em envolventes de recessão como o que vivemos
actualmente. Este ciclo vicioso, inicia-se
precisamente com a ausência de inovação
nas empresas, que implica a mesma análise
e o desenvolvimento da mesma estratégia,
com os mesmos produtos e serviços, o que
implica uma comparação simples pelos
clientes. Daqui à competição pelos preços é
um pequeno passo.
Esta competição pelos preços implica problemas de liquidez, originando esta falta de
liquidez uma menor capacidade de retenção de recursos humanos qualificados, um
menor poder negocial com fornecedores e
clientes, logo uma menor competitividade
e um risco operacional e financeiro maior,
que por seu turno implica uma menor capacidade de investimento em inovação e
uma falta de confiança dos agentes financeiros na empresa em honrar os seus compromissos… E os próprios empresários
entram eles próprios num ciclo vicioso,
controlado pela ignorância, pela apatia e
pessimismo… tudo isto agravado num ambiente recessivo!
A inovação é pois a chave para quebrar este
ciclo e transformá-lo em virtuoso. O que
devem as empresas então fazer para inovar?
de Capa
VI. IAPMEI: APOIO INDISPENSÁVEL
É por esta razão que a inovação nas empresas deve ser apoiada de forma permanente
por entidades estatais ao nível do governo
central e dos municípios, devendo esses
apoios ser focalizados nesses “drivers” da
inovação, nomeadamente:
• Processos de internacionalização e de
aposta em nichos de mercado através de
mecanismos de avaliação de mercados e
estratégias de desenvolvimento.
• Investimento contínuo em I&D;
• Qualificação de recursos humanos;
• Certificação de qualidade;
• Eliminação de “custos de contexto”.
DE ONDE VÊM
AS BOAS IDEIAS?
Este será pois um dos caminhos possíveis
para ultrapassar o actual ambiente recessivo e retomar o bom desempenho da economia portuguesa. Estarão as empresas portuguesas e os seus líderes preparados para
este desafio? É isso mesmo que se espera
das PME Excelência e PME Líder distinguidas pelo IAPMEI! BN
Maio 2013
9
Tema de Capa // Parceria Estratégica
IAPMEI
VANTAGENS
DE SER PME LÍDER
Luís Filipe Costa, Presidente do Conselho Directivo do IAPMEI
www.iapmei.pt
Recentemente, o IAPMEI e a GRENKE firmaram uma parceria com o objectivo
de disponibilizar uma forma de financiamento de investimentos – o renting,
onde as PME Líder obtêm uma vantagem de preço
S
obre a marca PME Líder, criada pelo
IAPMEI, convém salientar que
tem ganho visibilidade em todos os
quadrantes da sociedade, desde o sistema
financeiro, organismos públicos, sector empresarial e mesmo o sector académico, para
efeitos de estudo.
BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS
A notoriedade e respectiva visibilidade acrescida
é sem dúvida um dos grandes benefícios que as
empresas retiram do estatuto PME Líder. O outro grande benefício tem sido ao nível do acesso
a financiamento em melhores condições que as
restantes PME. O exemplo mais ilustrativo encontra-se nos resultados das Linhas PME Investe/
PME Crescimento. Estas linhas de crédito, que
envolvem uma parceria entre os Bancos, o Sistema Nacional de Garantia Mútua e o Estado, permitiram canalizar mais de 9 mil milhões de euros
de crédito para a economia desde Julho de 2008.
Note-se que as PME Líder, apesar de representarem apenas 8,3% do número de operações, são
responsáveis por mais de 38% do valor dos financiamentos concedidos, espelhando a importância
que a marca PME Líder tem no sistema financeiro.
Como estas empresas apresentam menor risco, as
entidades financiadoras proporcionam melhores
custos de financiamento, o que está repercutido
10
Maio 2013
em termos protocolares nestas linhas PME Investe/PME Crescimento. Por outro lado, cada banco
parceiro tem uma oferta específica para as suas
PME Líder, com uma oferta diferenciada ou com
custos mais reduzidos.
FINANCIAMENTO = MAIS NEGÓCIOS
No IAPMEI, temos desenvolvido iniciativas no sentido de disponibilizar às PME
Líder uma oferta de financiamento mais
sofisticada, permitindo-lhes criar alternativas ao tradicional crédito bancário. Como
resultado, temos encontrado PME Líder que,
querendo implementar projectos de investimento já com alguma dimensão, procuram
as soluções que normalmente só estariam
acessíveis às grandes empresas, mas que
tendencialmente estão disponíveis para pequenas e médias empresas. É o caso do mercado de capitais Alternext que viu em Junho
de 2012 a primeira PME cotada na praça de
Lisboa desta bolsa, e que é uma PME Líder.
Seguramente que não será uma solução para
a maioria das empresas, mas há outras soluções de capitalização como o capital de risco
ou mesmo instrumentos de capitalização
disponibilizadas por alguns bancos que podem ser aproveitadas pelas empresas. E tendo presente que a pequena dimensão destas
empresas pode limitar o acesso individual
à desintermediação, o IAPMEI desenvolverá e apoiará iniciativas que poderão agrupar empresas para captar financiamento no
mercado de capitais. Obviamente para esta
grupagem, o IAPMEI irá tendencialmente
convidar empresas de entre o segmento PME
Líder.
PARCERIAS SÃO “RECEITA” DO SUCESSO
Desafiamos as PME Líder que fiquem atentas a
estas formas de financiamento alternativas e que
procurem alguns dos benefícios disponibilizados
por parceiros privados, como a Grenke, no site
www.pmelider.pt. Para finalizar, fica enquadrada
a parceria do IAPMEI com a Grenke, no sentido
de disponibilizar às PME Líder uma alternativa de
financiamento, que não toma plafonds de crédito
nem de garantia e que tem um benefício de preço
adicional para as PME Líder. Colaboraremos com
a Grenke na medida de proporcionar outro tipo
de benefícios para este segmento de empresas que
são um exemplo e que são o benchmark para as
outras PME que ambicionam aceder a este clube
de empresários e de equipas de sucesso. BN
Parceiros // Entrevista
RUI RIBEIRO, DIRECTOR DE PARCEIROS, IBM
“Duplicar o volume
de facturação
por business partner”
João de Sousa, Jornalista
www.ibm.com
Em entrevista à BN, no ano em que a companhia, fundada em 1911, completa 75 anos em Portugal, o responsável salienta o posicionamento muito dirigido ao trabalho com Parceiros para as PME
O
leque, muito diversificado,
de uma oferta que considera
“muitíssimo interessante”, é
um trunfo em cima da mesa, garante o
executivo.
Bons Negócios: A nova estratégia da IBM continua centrada no
mercado das PME?
Rui Ribeiro: Sim, cada vez mais esse
é um objectivo e uma estratégia da IBM
em Portugal. Nos últimos anos crescemos muito junto das grandes empresas
principalmente no sector bancário, onde
tivemos um crescimento e presença de
mercado muito grandes através do “outsourcing”. Praticamente toda a banca e
grandes grupos económicos estão em
“outsourcing” com a IBM.
Essa situação mantém-se?
Com uma estratégia muito bem definida, tendo inclusivamente, todos os contratos de “outsourcing” que mantemos
com os bancos em Portugal, crescido,
alargando para outras áreas de negócio. Normalmente a IBM começa pelo
central, o “mainframe”, sistemas centrais do banco, mas na maior parte dos
“outsorcings” já alargámos para outras
áreas. Logicamente, é um processo evolutivo, ao longo de muitos anos de parceria (com equipas mistas), e de conhecimento mútuo, que enriquecem muito a
aprendizagem adquirida.
12
Maio 2013
No final do ano passado assinámos com
o Banco BIC. Por outro lado, a grande
“zona” de negócio em Portugal são as
PME: temos estado muito atentos a esta
faixa de mercado, procurando adaptar-nos ao que são, hoje em dia, as suas
necessidades. É um mercado muito exigente, muito concorrencial, muito baseado no preço e qualidade dos serviços e
temos estado a adaptar a nossa oferta e
estrutura interna. Como fazer um “go to
market” mais eficaz? Uma forma é através dos “business partners”. A IBM, nos
últimos dois anos, teve uma mudança
dirigida no sentido de trabalhar com
parceiros de negócio. O principal mercado alvo em Portugal são as PME.
Quais os objectivos definidos
no Programa de Canal?
Para este ano, a estratégia é duplicar o
volume de facturação por business partners. Para dar um exemplo, no ano passado, 70% da venda de hardware já foi
feita por eles. Estão divididos em três
segmentos: Top Business Partner, os
que mais certificações e mais trabalho
em conjunto desenvolveram connosco,
desde o ano passado, e que são cerca de
3, 4, com quem estamos a consolidar
as operações e a alargar a oferta; depois um subsegmento de parceiros, com
quem estamos neste momento a iniciar
relações e desde há seis meses para trás
alargamos a base de “business partners”.
Entrevista // Parceiros
E qual é o peso relativo dos negócios directos e indirectos?
No caso do hardware, temos já 70% indirectos e os restante 30% directos. O que
se pretende este ano é que cresçam de 70
para 80 a 90%. A parte de “outsourcing”
está fora destes números. A nível de software ainda temos muito para crescer;
no ano passado, as indirectas representaram cerca de 12%. Faz parte da estratégia aumentar este número gradualmente
para 50 ou mais por cento. Daí estarmos
a certificar uma série de parceiros em
várias soluções de software e também
na área dos serviços, que representaram 8%. Aqui também temos muito para
crescer. Quanto mais aumentarmos as
vendas de hardware e software mais serviços poderão ser revendidos ou partilhados com os parceiros. Tentamos que,
em cada relação de venda com um “business partner”, haja um “win win” entre
serviços da IBM e dos parceiros, que podem ser de valor acrescentado ou não. A
política está muito bem definida: temos
dinheiro para dar a ganhar este ano aos
parceiros, uma vez mais; temos uma política muito agressiva para convencê-los
que cada vez mais temos soluções e daí
os anúncios do “Power 7”, dos oito novos
modelos lançados agora no mercado,
mais três de “Pure System”, “Small Pure
Systems” para o mercado PME, com preços muito mais agressivos…
Estamos a falar de servidores?
Servidores, “Storage”, “Power”…
Mas, por exemplo, Storage pode
ser um serviço?
Sim, nós temos, digamos, quatro áreas: a
parte “Cloud”, cada vez mais um “must”
de um mercado onde a IBM é pioneira
desde há muitos anos, com uma oferta
muito alargada; depois toda a componente “Big Data”, o mercado exige, neste
momento, a estas soluções a capacidade
de expansão e daí posicionarmos a ofer-
ta em “small” para o mercado português,
soluções já muito entry “level” perfeitamente concorrenciais – temos uma concorrência muito agressiva que nos faz
ter soluções muito direccionadas para
as PME -; depois soluções ATA End na
área de “Storage”, e na área de “Power”
exactamente a mesma coisa. Estes novos
lançamentos de “Pure System”, “Power
System” e também “Storage” são dirigidos às PME, em pelo menos 80%.
Como estão posicionadas as vossas soluções?
Neste momento, em Portugal, a IBM
está perfeitamente posicionada com soluções para a área das PME, que é para
onde temos de dirigir grande parte da
nossa força de vendas e dos nossos parceiros nesta área de negócio; é a maior,
e onde temos de estar posicionados em
tudo: nos serviços, no software e no hardware. BN
Programa de Canal
As empresas que queiram comercializar os produtos de software
da IBM ou que tenham soluções de software desenvolvidas podem registar-se no site www.ibm.com/partnerworld, de modo a
acederem ao programa e serem parceiros de software da companhia.
Os níveis de participação estão classificados como Membro,
Avançado e Premier, sendo que é possível subir nos níveis do
“PartnerWorld” demonstrando sucesso e ganhando pontos por
meio de qualificações (certificações e/ou soluções validadas), volume de vendas, referências e satisfação dos clientes.
Quanto aos recursos de marketing disponibilizados, a IBM assegura um acompanhamento permanente. São disponibilizadas
ferramentas e programas de marketing usados in house pela
empresa, campanhas personalizadas e apoio de agências de marketing. Existem ainda fundos de co-marketing para uma divulgação da marca e de produtos de forma mais eficaz, serviços de
telemarketing e suporte em eventos. Os recursos de formação
disponibilizados pela companhia compreendem acções de formação regular e permanente, de iniciação ou actualização, sendo
disponibilizadas ferramentas de educação online ou em modo
presencial, roteiros de educação, programas de “Virtual Innovation Center” ou “DeveloperWorks”; e ainda o programa “You
Pass/We Pay”, projectado para ajudar os parceiros a adquirirem
mais conhecimentos sobre produtos IBM, reembolsando os custos associados às formações. No que concerne a ferramentas comerciais, a companhia disponibiliza a base de dados de clientes
da IBM conjuntamente com a dos parceiros, bem como material
de suporte à pré-venda, apresentações para clientes, case studies, sales plays, POTs, entre outros. A aproximação aos clientes
pode ser feita em conjunto, entre IBM e parceiro.
A IBM lançou também um programa de investimento no Canal
que permite transferir as oportunidades de negócio abaixo de 50
mil euros para serem trabalhadas pelos parceiros que tenham
competências e know-how sobre a solução a ser endereçada.
Salienta ainda o facto de as “mais de 25 aquisições nos últimos
anos” terem feito aumentar a rede de parceiros. No que se refere ao recrutamento, a companhia explica que é “constante e em
todas as áreas”: “Business Analytics”, “Security”, “Collaboration
Solutions”, “Information Management” e “Industry Solutions”. A
IBM vê no Canal uma estratégia de crescimento e a própria extensão da força de vendas.
O foco da companhia vai centrar-se neste e nos próximos anos
nas ofertas integradas de HW e SW, como, por exemplo, plataformas e serviços de smarter commerce, smarter analytics, smarter
computing, “Netezza”, cloud, enterprise asset management, automation e social business. BN
Maio 2013
13
Parceiros // Distribuidor
Consolidação
3 EM 1
COMO SURGE O GRUPO ADVEO
www.adimpo.pt
O grupo ADVEO nasce da transformação estratégica do Grupo UNIPAPEL, que começou em 2009 com a compra da ADIMPO e culminou em 2011 com a aquisição da
divisão da Europa Continental da SPICERS
Biografia
Paulo Matos integrou a equipa ADVEO em
Mar/2010. Vindo das TIs e com Mestrado
Normas Contabilísticas do IASB, começou
por exercer a função de Country Manager,
antes da fusão. Anteriormente trabalhou
nas empresas Tech Data e Triudus, onde
desempenhou as funções de Product Broadline Manager.
N
o fecho de 2011, o Grupo ADVEO
reportou em bolsa um EBITDA de
37 Milhões de Euros, 35.000 clientes em toda a Europa, dos quais 500 em
Portugal.
TIRAR PARTIDO
DAS SINERGIAS DOS NEGÓCIOS
O Grupo actua nas áreas do economato e
dos produtos de impressão. A escolha de
um novo nome para a entidade que agrega
as três empresas, pretende dar uma resposta ao mercado com uma gama de produtos
onde não existem outros grossistas a operar com a mesma amplitude de portefólio e
organização na forma de distribuir os produtos. De facto esta fusão entre o mundo
do economato, e o mundo dos produtos de
14
Maio 2013
impressão, veio disponibilizar ao mercado
uma gama de 21.000 referencias activas
com stock, e transforma o Grupo ADVEO
em “One Stop Shop” para todos os produtos
que um escritório necessita para o seu normal funcionamento. As vantagens que esta
fusão traz para o mercado, estão directamente ligadas à reestruturação interna dos
processos tecnológicos, como a implementação de SAP em todos os Países onde opera,
e a disponibilidade de stock, seja qual for a
localização do produto. É também uma resposta á entrada de novos players no mercado, que obrigam a um novo posicionamento
estratégico do grupo.
ADVEO EM PORTUGAL
O Grupo ADVEO, pretende ser em Portugal, uma alternativa em termos de crédito
disponível para os clientes com quem já trabalha, mas, segundo Paulo Matos, Director
Comercial da nova empresa em Portugal,
“temos ainda um longo caminho a percorrer na procura de novos clientes e potenciais
negócios. Neste momento, entendemos que
as melhores empresas devem ser ajudadas a
Bilhete de Identidade
Nome da Empresa:
ADVEO DIGITAL SYSTEM Portugal, LDA
Sede: Qta. da Fonte, R. dos Malhões, Ed. D.
Pedro I – 2º | 2770-071 Paço de Arcos
Tel.: (+351) 211 935 100
Fax: (+351)211 952 126
Email geral: [email protected]
Director Geral (CEO): Millan Alvarez Miranda
Director Marketing: Miguel Parrado
Director Comercial: Paulo Matos
Director Suporte Técnico: Aurélio Gomes
Director Financeiro: Fernando Iglesias
Vol. de Negócios 2012: 28M€
Vol. de Negócios 2013 (Previsão): 30M€
% Variação (2011/2012): 6%
% Renting nos resultados: 1%
Nº de trabalhadores (total): 14
Negócio
Principais Parceiros Tecnológicos:
HP, Canon, Epson, Oki, Brother, ACCO, BIC,
UNI, Mitsubishi.
Core business:
Produtos de Impressão & Economato.
ultrapassar os problemas de financiamento
para o negócio, e para tal, temos algumas
soluções já desenhadas com algumas financeiras que trabalham, a nível Europeu, com
o Grupo.”
No gráfico abaixo, cedido pela empresa,
“deixamos agora uma visão por área de produto, onde o Grupo ADVEO pretende ser
uma referência do mercado nacional, que
estimamos ter um valor de €600 Milhões”,
acrescenta Paulo Matos. BN
A GR ENKE A P R ES ENTA
EVENTO’2013
AGILIDADE
PARA A MUDANÇA
27 MAIO‘13 LISBOA
29 MAIO’13 PORTO
14H30 – 18H30
14H30 – 18H30
Centro Cultural de Belém PEQUENO AUDITÓRIO
Porto Palácio Hotel SALA PORTO
ADELINO
CUNHA
JOÃO
TORRES
PEREIRA
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÃO EM
APO IO
O RGANI ZAÇÃO
GRENKERENTING.PT/PMES13
Parceiros // Programa de Canal
Information Builders
MAIS VALOR
PARA OS
PARCEIROS
Por Luís Chaves, Jornalista
www.informationbuilders.pt
Com o novo programa de Canal, a Information Builders
torna a aposta no canal indirecto “imparável”, e quer
ajudar a construir uma rede de parceiros de alto nível,
aumentando as suas capacidades, a pensar no longo
prazo
A
Information Builders (IB), uma
das maiores companhias do
mundo de desenvolvimento de
software, continua centrada na tecnologia de alto nível para ajudar e gerar
negócios entre os sectores público e privado. Fundada em 1975, em Madison
Square Garden, Nova Iorque, opera em
mais de 60 países, contando com dezenas de milhar de clientes de média e
grande dimensão. Apresenta-se “não só
como fornecedor chave de tecnologia,
mas também como um parceiro tecnológico de primeira linha para fabricantes
como a HP, IBM, Oracle ou SAP, entre
outros”. A relação da companhia com o
cliente tem sido objecto de distinção em
publicações como a “CRM”, bem como
os produtos e serviços tem obtido o reconhecimento da Gartner, Forrester, Ventana Research, entre outras. Apesar da
rota de sucesso, a IB aponta como aspecto mais significativo o fato de “50” dos
seus clientes terem visto os sistemas de
informação a integrar o Instituto Smithsonian, através do Programa de Honra
da Computerworld.
INFORMATION
BUILDERS IBÉRIA
A Information Builders Ibéria conta já
16
Maio 2013
Miguel Reyes, Director-Geral
com 24 anos de existência, o que a torna “uma das subsidiárias com maior
tradição em toda a indústria de TIC da
Península Ibérica”, afirma a companhia,
que conta neste território com mais de
100 colaboradores distribuídos pelos
escritórios de Lisboa, Madrid, Barcelona e Bilbao. Com mais de “150” instalações realizadas, de acordo com números
apresentados pela empresa, conta entre
os clientes a TMN, o Millennium BCP,
a Caixa Geral de Depósitos, o Ministério do Planeamento de Angola, o BBVA,
ADIF, a Rural de Servicios Informáticos
e a DKV Seguros.
disparou 26%”. A IB atribui maior relevância a estes dados, tendo em conta que
“em 2011 também cresceu em relação ao
exercício anterior”, remata o executivo.
Animada pela exploração de novos
mercados que se encontram em plena
“explosão” tecnológica, empreendeu recentemente “projectos inovadores” em
organizações como o BHD (um dos principais bancos da República Dominicana), o Governo de Angola ou a Namíbia
Telecom.
O volume de negócios indirectos representa cerca de 25%: “percentagem crescente que esperamos continue aumentando nos próximos anos, entre outros
motivos, devido à nossa aposta cada vez
mais intensa no canal”, garante Miguel
Reyes, director-geral da IB para Portugal, Espanha e México. Apesar da actual
crise económica, a subsidiária ibérica
conseguiu facturar “mais 7% no período
compreendido entre Janeiro e Setembro
de 2012”, avança Reyes, sublinhando
que a venda de novas licenças, “valor
que mede com mais exactidão o estado
de saúde de um fabricante de software,
No âmbito da primeira Partner Conference em Espanha, que se realizou no
final do ano passado, a IB lançou um
novo programa de parcerias. A iniciativa reflecte a “aposta imparável” no canal
indirecto, e pretende “ajudar a construir
uma rede de parceiros de alto nível, baseada em frutíferas relações a longo prazo”, refere a companhia em comunicado.
Entre os objectivos do novo programa,
destaca o facto de “garantir que qualquer
empresa que precise de soluções de business intelligence (…) possa aceder às soluções independentemente da dimensão,
tipo de negócio ou localização”, explicou
ESTRATÉGIA DE CANAL
APOSTA EM NOVO
PROGRAMA DE PARCERIAS
Programa de Canal // Parceiros
Blanca Revilla, directora de Alianças
da IB para Portugal, Espanha e México.
“Vamos aumentar a capacidade dos nossos parceiros para que possam oferecer
aos seus clientes soluções bem-sucedidas e que sejam capazes de distinguir a
nossa solução de business intelligence
como a mais completa do mercado”, enfatizou a responsável.
3 PILARES
DE COLABORAÇÃO
COM OS PARCEIROS
Assente sobre três pilares de colaboração, o novo programa de parcerias da IB,
apostou no marketing, através da utilização de materiais como logótipos, brochuras, mensagens e campanhas, casos
A IB tem a indústria de business
intelligence como uma oportunidade de negócio atractiva para
o canal, “não apenas pelos altos
índices de crescimento que continua a obter - a Gartner estima um
crescimento, até 2014, superior
a 40 % -, mas também porque se
trata de um ambiente tecnológico que tradicionalmente não está
aberto à participação do parceiro”.
Além disso, assinala que oferece
ao canal uma série de vantagens
e benefícios diferenciadores face
à concorrência, como o facto de
ser um fabricante especializado
em inteligência de negócio e nas
tecnologias adjacentes (integração
e integridade de dados), ou seja,
“naqueles segmentos que permitem transformar os dados em valor para o negócio”.
E, ainda, no apoio técnico, composto pelas diferentes ferramentas como programas de formação ad hoc para parceiros, beta software, validação de
soluções, apoio de arquitectura,
licenças de demonstração, realização de projectos conjuntos, apoio
de consultores especialistas em
BI, apoio telefónico e on-line.
TIPOLOGIA
DAS PARCERIAS
Organizada em três categorias
(Gold, Silver e Register), a tipologia da rede de Parceiros depende
de vários requisitos como o número de clientes, o volume de negócios e o número de consultores
formados. Com base em cada categoria, são disponibilizados uma
série de benefícios, tais como descontos, apoio, formação, etc.
Destaca também a sua condição
de empresa privada e independente, “com tudo aquilo que é suposto em matéria de autonomia
para conceber e pôr em prática a
estratégia empresarial mais conveniente”.
Aponta ainda a organização extremamente consolidada, bem como
“o tamanho adequado que, apesar
de ser uma multinacional, permite-lhe dispor de uma grande flexibilidade a nível local”, a “vasta equipa técnica
local habilitada para resolver qualquer
incidência” com os seus clientes, e, por
fim, o facto de possuir “um dos índices
de “fidelidade do cliente” mais altos de
toda a indústria de TIC em Espanha”.
para parceiros, planos conjuntos com os
clientes, colaboração na gestão das contas, assistência preventiva, programas
de incentivo e descontos, licença de avaliação para os potenciais clientes, ferramentas e recursos de vendas.
de sucesso, entre outros; na elaboração
e execução de planos conjuntos como
eventos, workshops, tradeshows; na comunicação (comunicados de imprensa,
artigos e entrevistas sobre acordos, novos projectos e soluções).
Apostou também nas vendas, um conceito que compreende eventos exclusivos
Os Parceiros são ainda segmentados em função do perfil principal
de actividade, em que o Advisor
Partner apresenta a IB a outras
empresas, facilitando o contacto,
sem intervir no processo de venda; o Solution Partner integra o
software da companhia nas aplicações ou soluções, sendo que o
resultante da integração pode ser
vendido on-site ao cliente ou via
SaaS; o System Integrator apresenta soluções que incluem produtos da IB, fornece serviços de
gestão de projectos, nova concepção de processos e soluções replicáveis,
com base na tecnologia da companhia
integrada com outro software; o Coselle opera na venda conjunta de soluções
desenvolvidas também em colaboração;
por fim, o Outsourcer actua enquanto
parceiro subcontratado pelo cliente para
a gestão dos seus sistemas informáticos.
BN
Maio 2013
17
Publireportagem // Caso de Sucesso
Samsys
SOLUÇÕES
QUE AJUDAM
A CRESCER
www.samsys.pt
A Samsys nasceu em 1997 sob o impulso de Samuel Soares.
Começou como um sonho, entusiasticamente apoiado
pelo irmão mais novo e sócio, Ruben Soares. Como muitos
projetos de sucesso na área das TI, nasceu no quarto de
casa dos pais e 16 anos depois é uma das mais bem sucedidas empresas do ramo, com um crescimento médio anual
no volume de negócios de 12,7% durante os últimos 7 anos.
O rumo traçado é o do crescimento.
S
amuel Soares descreve com entusiasmo o ano em que saiu o Spectrum 48k. Frequentava o 7.º ano e
nascia a paixão pela tecnologia. Nos anos
seguintes novos objetivos foram traçados –
“trabalhei umas férias de verão todas para
comprar o Commodore Amiga 500 – “tinha, para a época, gráficos incríveis”, que
progressivamente começou a aplicar nos
trabalhos escolares, destacando-se pela
qualidade. Hoje os objetivos são diferentes,
mas o princípio é o mesmo – o trabalho e
uma energia contagiante, características
que o impulsionaram da posição de desenhador projetista a chefe de produção, e a
iniciar um projeto na área das tecnologias
de informação, que fechou 2012 com um
volume de negócios superior a dois milhões
de euros.
Ruben Soares, recorda-se destes primeiros
tempos, em que ajudava o irmão - “trabalhávamos noite dentro, revezando-nos em
turnos”, no quarto que transformaram
num gabinete de trabalho - “de duas camas
passamos a um beliche e encontramos espaço para uma bancada técnica”. Com formação em Design de Comunicação, Ruben
esclarece que a sua vertente criativa encontrou o parceiro certo no irmão – “o Samuel
tem uma orientação lógico-matemática.
Completamo-nos bem nas funções de liderança, que exigem criatividade, rigor, visão
e estratégia”. Para ambos é fundamental
18
Maio 2013
– “tirar o medo da equação” e por isso, o
acrónimo c.o.r.a.g.e.m. (competentes, objetivos, rigorosos, ambiciosos, geniais, empenhados e motivados), que representa hoje
os valores da Samsys. É esta cultura e atitude que levou à tomada de decisão em mudar de instalações em finais de 2013, para
um espaço com mais de 800 m2, de forma
a dar resposta a uma equipa em crescimento (que ampliou 44% no último ano), atualmente com mais de 40 colaboradores.
Um Crescimento Sustentável
PME Excelência pelo 2.º ano consecutivo e
em ascensão no ranking das maiores empresas de TI a operar em Portugal, a Samsys é Gold Small Business Microsoft Partner, HP Preferred Partner, Sage Business
Partner Prime, PHC Enterprise Partner e
Panda Premium Partner, entre outras certificações e parcerias como StorageCraft
Elite Partner, Xerox Authorized Reseller e
claro, Parceiro Excelência Grenke.
Com a projeção de um volume de negócios
superior a 3 milhões de euros para 2013,
a Samsys continua com uma forte aposta
em eventos de Team Building/Bonding e
na formação dos seus quadros, bem como
no reforço da sua comunicação. Integrada
nesta estratégia está o canal no youtube.
com/samsyscsi e a página no facebook.
com/samsys, entre outras presenças online
e marketing digital específico.
O Futuro D.A.M.E. +
“Estamos a assumir um contributo real
para o desenvolvimento humano e das
empresas em Portugal e consequentemente para uma sociedade e um país melhor”
refere Samuel Soares, explicando o motivo
da iniciativa que a Samsys está a realizar
durante este ano - “é porque desejamos que
todos olhem para 2013 e pensem, o Futuro
D.A.M.E. +, que vamos Dar, Ajudar, Motivar e Educar”, completa. Ruben Soares
explica como: “este ano, no âmbito desta
iniciativa, vamos Dar a + de três empresas em dificuldade uma nova esperança,
otimizando os seus sistemas e processos;
Ajudar + de cinquenta clientes a tirarem
maior partido dos seus sistemas com formação especializada; Motivar e dar ânimo
a + de quinhentos empresários através de
Tertúlias, Workshops e Eventos; Educar e
ajudar ativamente + de 10 formandos na
sua formação e desenvolvimento”. Para
Samuel e Ruben Soares, o sucesso da Samsys é fundamentado num princípio permanente - prestar um serviço de excelência
e garantir que este tem um reflexo real no
crescimento dos seus mais de 1200 parceiros. Um objetivo que trabalham todos os
dias internamente – “o nosso maior ativo
é a nossa equipa, a componente humana,
pela qual temos um orgulho saudavelmente desmesurado”, afirmam.
Os resultados estão à vista!
Em destaque // Parceiros
Centrality
“INOVAR CONSTANTEMENTE”
Jorge Cardoso, Manager
F
undada em 2006, a Centrality tem
sede em Lisboa e está também no
Porto e em Matosinhos. É uma empresa especializada na concepção de soluções, implementação de infra-estruturas,
consultoria de sistemas de informação,
CCTV e TV-IP, que se identifica no propósito de “inovar constantemente”.
representa, é “Microsoft Gold Partner”,
bem como, da mesma marca, trabalha com
o “Online Services”, o “Exchange Server”, o
“Forefront”, o “SQL Server” e o “Active Directory”. A Centrality estabeleceu também
“uma estreita parceria” com a Dell para a
área de servidores, sendo neste momento
“Registered Partner”.
Para tal, e com o objectivo de oferecer as
melhores soluções e produtos, conta com
uma equipa dotada de uma “larga experiencia” nas áreas de actuação. Ao longo do tempo, refere a Centrality, tem vindo “a acompanhar as constantes evoluções sociais e
tecnológicas, desenvolvendo e projectando
para o mercado as melhores soluções”.
A equipa está certificada nos produtos que
É distribuidora e integradora para Portugal, Espanha e PALOP do sistema de
CCTV (Multieye) e TV-IP (Xentaurix) da
empresa alemã Artec Technologies. Dispõe de um Datacenter para alojamento de
parques tecnológicos e soluções, quer em
formato de “housing”, quer em “hosting”.
Desenha e instala “todo o tipo” de servidores dedicados.
Enquanto distribuidora da Partner Tech,
disponibiliza a série “all-in-one”, especialmente concebida para os segmentos de
venda a retalho, hotelaria, restauração ou
qualquer outro sector em que seja considerada o opção de dispositivos tácteis.
Conta com clientes em diversos sectores,
entre os quais a Bkink consulting, a Cork
supply Portugal, a Lusoalimentos e a Go
Natural. Os serviços da empresa e todo o
apoio para a elaboração de projectos de implementação de sistemas de informação ou
vídeo vigilância estão disponíveis no respectivo site. BN
www.centrality.pt
GISPERT
UM PARCEIRO NA REPRODUÇÃO
E GESTÃO DOCUMENTAL
António Simões e Justo Baptista, Directores Gerais
A
Gisper t, sedeada em Coimbra,
apresenta-se como um parceiro de
negócios na área dos equipamentos de reprodução e gestão documental.
Adoptou como assinatura “another print of
view”, e conta com a experiência adquirida
pelos seus fundadores ao longo de mais de
duas décadas.
A empresa, que já completou 4 anos de
existência, disponibiliza soluções que incluem a instalação de multifuncionais,
impressoras, faxes, copiadoras e software
especializado de gestão documental e controlo de custos, bem como a prestação de
serviços técnicos qualificados. A estratégia
apresentada pela instituição passa pela
“implementação de outsourcing documental, com o objectivo fundamental, de reduzir os custos e aumentar a produtividade”. Para a concretização do propósito foi
nomeada pela Ricoh Portugal como “Gold
Partner”.
Identifica como os grandes desafios e oportunidades, actualmente existentes, no uso
de serviços e processos documentais o
controlo e a redução de custos directos, a
eliminação de ineficiências, o aumento da
produtividade, a actualização tecnológica
e a criação de melhorias em todas as organizações. Disponibiliza serviços de consultoria com a análise ao contexto de cada
cliente (custos económicos, financeiros e
ambientais), apresentando propostas com
as soluções e melhorias a implementar.
Nos serviços prestados incluem-se ainda
os contratos por página. Além dos objectivos já apresentados, a Gispert propõe-se
a assegurar o crescimento dos negócios
“assentes na consolidação orgânica, na
eficiente gestão de recursos materiais e
humanos, promovendo a formação dos
colaboradores, construindo uma aliança
segura com os parceiros”. A empresa disponibiliza ainda assistência técnica online,
incluindo um serviço de respostas rápidas.
BN
www.gispert.pt
Maio 2013
19
Tema de capa // Direito e PME
A Lei
e a Gestão
na Crise
BENCHMARK
Nelson R. Bernardo, Sócio e Advogado,
Raposo Bernardo & Associados – Soc. de Advogados
A lei não é sempre boa. Frequentemente encontram-se leis que apontam para soluções
desenquadradas da realidade, por vezes até
insensatas. Os seus efeitos devem ser medidos
regularmente? Obviamente!
20
Maio 2013
Direito e PME // Tema
E
m muitos casos são leis de gabinete, concebidas e elaboradas de cima
para baixo, beneficiando da autoridade que lhes dá o poder legislativo, e
que acabam por se impor ao mundo das
empresas e dos negócios com a mesma
legitimidade formal que uma boa lei.
I. A LEI NÃO É SEMPRE BOA
Mas são más leis: ou porque não resultaram de uma análise profunda e conhecedora da realidade empresarial, ou
porque são extemporâneas dado que não
tiveram em conta o tempo certo para a
adopção das soluções que preconizam
e dos comportamentos que impõem ou
ainda – muito relevantemente – porque
não cuidaram de avaliar com rigor os
efeitos da aplicação das suas regras.
A boa lei encontra a sua razão de existência numa leitura sábia e simples das
necessidades da vida. Deve ser clara, objectiva, directa e sobretudo adequar-se
à realidade concreta, estando ao serviço
desta e não o inverso. A vida das pessoas
e das empresas não existe para estar ao
serviço da lei, é a lei que tem de compreender e respeitar as regras da vida das
pessoas e das empresas.
A boa lei também existe para corrigir
situações anómalas, mas não usa como
pretexto a infracção de um ou de outro
para punir todos. Não impõe regras que
pretendem mudar a realidade. A boa lei
não deve ser mais complexa do que a
própria vida, que em regra não atinge
um grau de complexidade significativo;
não deve ser demasiado pormenorizada, pois quanto mais detalhadas são as
regras menos se aplicam a um maior
número de situações; não deve despertar nos seus destinatários sentimentos
de injustiça em relação ao que lhes é
exigido, de desigualdade de tratamento
entre iguais ou de insensatez das regras
impostas.
A boa lei não deve ainda criar cenários
surreais ou impossíveis, que apenas
contribuirão para a ridicularizar e que
acabarão por contribuir para a sua inaplicação, rapidamente a transformando
em letra morta. Infelizmente, nem toda
a lei má se torna letra morta rapidamente; por vezes o processo demora mais do
que o desejável, deixando danos relevantes pelo caminho, mas toda a má lei se
transformará um dia em letra morta.
II. FRENESIM LEGISLATIVO
MAU CONSELHEIRO
Se a lei se deve adequar à vida das empresas e ao ambiente de negócios, é óbvio que tal acaba por exercer uma influência decisiva sobre o seu sentido, o seu
âmbito, os seus efeitos e a sua própria
existência. Um cenário de crise influencia decisivamente as leis que são criadas
ex novo, as que são alteradas de maneira relevante e mesmo as que se mantêm
inalteradas ou as que, num cenário de
sentido diferente, poderiam passar a
existir mas que assim acabam por ficar
adiadas. Este movimento legislativo,
por vezes bastante intenso – e noutros
casos quase frenético – interfere nas
condições de gestão das empresas.
III. LEGISLAR TEM IMPACTO
NA VIDA DAS EMPRESAS
Sobretudo nos últimos dois anos, Portugal tem constituído um exemplo de
como uma situação de crise económica e
financeira pode ser geradora de amplas
intervenções legislativas, em variadíssimos domínios da actividade económica, e que acabam por condicionar de
maneira decisiva a gestão das empresas
e o ambiente de desenvolvimento de negócios.
Basta uma análise relativamente superficial para nos permitir encadear um
conjunto de factores da gestão corrente das empresas que nos últimos dois
de capa
anos sofreram alterações tão profundas
que a adaptação do meio empresarial
às novas regras passou a constituir um
desafio para os gestores e seguramente
um elemento importante para avaliação
da sua performance. A listagem é muito
extensa, mas das que desenvolvem um
efectivo impacto na vida das empresas
podemos destacar:
i) um extenso pacote de reforma das
leis laborais, que acabou por corresponder a uma solução de compromisso instável entre todas as partes envolvidas.
Sem dúvida não resolve as condicionantes de gestão que as empresas enfrentam
no dia-a-dia, mas correspondeu a mais
um passo no sentido da liberalização do
mercado de trabalho;
ii) novas regras aplicáveis às profissões
reguladas, que passam a ter o acesso
ainda mais facilitado;
iii) diversíssimas novas regras fiscais,
que criam efeitos severos na vida dos cidadãos e das empresas e que levaram a
que se tenha atingido, num país de fracos recursos como é Portugal, o ponto
máximo de esforço fiscal;
iv) um novo regime da concorrência,
que alterou o anterior com o objectivo de
se dotar o país com regras mais claras e
transparentes neste domínio;
v) regras quase revolucionárias em
relação ao arrendamento comercial (e
habitacional), que estão a gerar situações de estrangulamento de algumas
empresas; um novo e sofisticado regime
legal da arbitragem, criado a pensar no
acompanhamento da evolução das arbitragens nos países mais desenvolvidos neste âmbito. Naturalmente, ainda
as privatizações porquanto implicaram
a aprovação de leis muito específicas e
extremamente sensíveis, contribuindo
também para a ideia de que a crise exerce um papel decisivo no sentido que a lei
adopta nesses períodos.
Maio 2013
21
Tema de capa // Direito e PME
IV. CONFORMIDADE
E ADEQUAÇÃO DAS LEIS
Ora, revelando-se a lei um instrumento
poderosíssimo na criação de condicionantes à gestão das empresas e ao desenvolvimento de negócios, o legislador
deve cuidar criteriosamente do seu processo de elaboração, tudo fazendo para
conhecer a posição dos diversos agentes
económicos com intervenção no sector
que esteja em causa, que deverá conjugar, no que seja possível, com o interesse público. Deverá prever e mensurar,
previamente à sua aprovação, os efeitos
das leis, bem como os custos que a sua
implementação gerará, tanto para o erário público como para as empresas. Para
além disso, é fundamental que apure se
os destinatários das normas legais têm
condições para as cumprir e se o esforço
que lhes é imposto não se revela desproporcional ao benefício geral que se retirará da sua entrada em vigor e aplicação
corrente.
A propósito da falta de condições dos
destinatários das leis para o cumprimento das normas aprovadas, é interessante
tomarmos como exemplo de reflexão o
recente caso das regras que impõem a
comunicação prévia de um transporte
de mercadorias à administração tributária. O diploma em causa foi aprovado em
Agosto de 2012, com data de entrada em
vigor prevista para 1 de Janeiro de 2013.
Facilmente se percebeu que não havia
condições para cumprimento da nova
exigência legal – a sua entrada em vigor
foi adiada uma primeira vez, passando
então a prever-se que tal ocorreria a 1
de Maio de 2013. Novo erro de avaliação: percebeu-se de novo que o bloqueio
que a aplicação da lei geraria seria muito
superior ao benefício que pudesse trazer para o interesse público. Soube-se
agora que a sua entrada em vigor foi de
novo adiada, passando para 1 de Julho
de 2013.
22
Maio 2013
Este tipo de situação não pode ocorrer
com a boa lei. É própria da má lei. Esta
impõe-se pela força da autoridade, não
se impõe por ela própria. Não é reconhecida como consensual. Mas este tipo de
situação não compreende apenas a parte
negativa de revelar más leis antes mesmo da sua entrada em vigor; gera um outro efeito corrosivo: destrói a confiança
dos cidadãos nas instituições e com isso
se contribui para a quebra de legitimidade do poder legislativo. A falta de acerto,
pelo menos no que respeita ao tempo de
entrada em vigor de um diploma legal,
permite que se instale a dúvida sobre se
a lei é adequada à realidade. Pelo menos
á realidade daquele momento.
Outro aspecto que importa ter em conta
na lei que condiciona a gestão refere-se
ao conjunto de excepções que vão sendo criadas à sua aplicação. A lei é tanto
pior quanto mais excepções conheça.
Isso acontece também com o diploma da
obrigatoriedade de comunicação prévia
do transporte de mercadorias. As excepções começam agora a ser criadas, em
jeito de reconhecimento da inoperacionalidade da exigência legal imposta para
determinado tipo de bens. Com a boa lei
este tipo de situação também não pode
ocorrer. É própria da má lei.
V. AVALIAR OS RESULTADOS? CLARO!
Pelo que se vem dizendo entende-se
como fundamental para a competitividade das empresas portuguesas que
estas não sejam sujeitas a normas legais
inadequadas, que não encontram qualquer aderência na realidade, que não
lhes sejam impostas regras que buro-
cratizem e bloqueiem a sua gestão, que
não lhes sejam exigidos procedimentos
que envolvam custos desproporcionados
em relação aos benefícios obtidos. Para
que tal possa ser garantido seria crucial
que, de uma vez por todas, as leis fossem
sempre acompanhadas de uma análise
exaustiva e rigorosa que identificasse os
custos para o Estado e para as empresas
destinatárias decorrentes da sua implementação e que ponderasse esses custos em comparação com os benefícios
esperados. Mas tão importante quanto
fazer esta avaliação e apuramento inicialmente, no momento da sua aprovação e entrada em vigor, seria revisitar
periodicamente o seu estado de aplicação, proceder à avaliação dos resultados e benefícios obtidos em relação aos
esperados e apurar os custos efectivos
resultantes da sua aplicação. Estou certo que as poupanças para as empresas e
para o Estado, resultantes da eliminação
de muitas regras legais desnecessárias,
insensatas e até desadequadas, constituiria uma surpresa imensa para muitos. BN
Soluções // Imagem
“OFERECER
AOS CLIENTES
AS FERRAMENTAS
CERTAS PARA O
SEU NEGÓCIO
E ORÇAMENTO”
Sean Suematsu, director de soluções de digitalização documental
da Canon Europa, em entrevista exclusiva à Bons Negócios
Por Sónia Gomes da Silva, Jornalista
www.canon.pt
24
Maio 2013
N
a sequência da recente reunião da
Canon Europa, onde a empresa de
soluções de imagem partilhou as
suas estratégias e pontos de vista sobre as
tendências que influenciam o mercado da
digitalização e onde também foram apresentados os mais recentes equipamentos
imageFORMULA, a Bons Negócios conversou com Sean Suematsu, director de
soluções de digitalização documental da
Canon Europa.
Bons Negócios: Considerando
a crise económica que actualmente
afecta Portugal, encontra algumas
oportunidades de crescimento
no nosso país?
Sean Suematsu: Na economia actual, as
organizações querem aumentar cada vez
mais a eficiência dos seus processos, minimizando custos desnecessários. O recurso
à digitalização e à gestão de documentos
é uma ajuda para acelerar e automatizar o
manuseamento de documentos que, adicionalmente à poupança que implica, permite que sejam mais competitivas em termos de performance. Por isso, e apesar da
quebra na economia, nós temos assistido a
um aumento de pedidos para criar soluções
de captura de documentos. E isto é evidente nos resultados das vendas de scanners
de documentos, onde conseguimos apresentar um crescimento de 18% (CAGR
2007-2012), na região da EMEA.
Qual a sua análise sobre o desenvolvimento do mercado da digitalização nos dias de hoje, na EMEA e
no resto do mundo?
O ambiente de escritório está a mudar consoante os consumidores (e os colaboradores) ganham familiaridade com a tecnologia de captura de documentos e esperam
um grande nível de conectividade num
ambiente empresarial. A tecnologia móvel,
como os smartphones e os tablets, permitiram que os trabalhadores se mantivessem
ligados enquanto em estado de mobilidade
e o uso de dispositivos “pessoais” tem vindo
a aumentar para o trabalho do dia-a-dia. A
Canon reconheceu esta tendência e respondeu-lhe criando soluções de digitalização
que suportam conexões sem fio, de forma
a que os profissionais possam digitalizar os
Imagem // Soluções
documentos directamente para o seu dispositivo móvel, onde quer que estejam.
Os clientes também estão à espera de serviços mais rápidos e isto criou uma necessidade para as organizações introduzirem
tecnologias automáticas de processos de
negócio para optimizar o processamento da
documentação, para se manterem competitivos, nomeadamente em indústrias como
a financeira e a banca. Isto veio alimentar
a necessidade de posicionar as soluções de
digitalização de documentos mais perto do
ponto da transacção com o cliente, para
que a informação neles constante possa ser
extraída e validade em tempo real, reduzindo o número de erros e acelerando todo o
processamento.
Encontra tendências diferentes
dentro da EMEA?
Todos os países da EMEA se encontram em
estágios diferentes de maturidade em termos de gestão da informação documental.
Este facto deve-se parcialmente ao desenvolvimento da tecnologia de consumo nesta área e também pelas infra-estruturas de
TI, como a rapidez na largura de banda e
de acordo com a conectividade móvel, sem
fios. Esta rica variedade de opções para a
gestão documental e as soluções de processamento, significa que os negócios conseguem encontrar uma solução que responda
às suas necessidades, baseadas em ambientes individuais e em aplicações. A segurança da informação é muito importante
e enquanto países diferentes têm legislação
diferente no que concerne à segurança da
informação, tem havido uma necessidade
crescente de segurança em de todas as regiões da EMEA de maneira a que a informação seja processada e armazenada de
forma segura.
Poderia a Canon Portugal tirar partido do seu idioma e cultura para
trabalhar outros mercados como
Angola, Moçambique, Brasil, Cabo
Verde, S. Tomé e Príncipe ou inclusivamente abordar a comunidade
portuguesa no estrangeiro?
A Canon tem uma rede global de vendas e
de escritórios e providencia serviços e soluções numa variedade de idiomas para
mercados diferentes. Por isso, se os parcei-
SEAN SUEMATSU
Designado director de marketing de
Document Image Management System (DIMS) da Canon Europe Ltd. em
2003, Sean tem mais de 20 anos de
experiência nesta área e trabalhou
na América, Europa e Japão. Promovido às operações DIMS, é responsável
pela actual investida neste sector e o
seu objectivo é tornar-se no número
um deste mercado.
Antes de se juntar à equipa europeia,
Sean prolongou a sua experiência
exercendo funções similares no Japão, após cinco anos como Assistant
Sales Administration Manager nos
E.U.A.
A sua carreira em DIMS teve início em
1986, quando integrou o departamento de marketing de Exportação
Micrográfica para a Ásia e o Médio
Oriente. Antes disso, passou um ano
na Canon da América Latina como estagiário para máquinas de escrever e
produtos de cálculo. Sean entrou
para a Canon Inc. em 1984, como licenciado.
ros portugueses quiserem expandir as suas
soluções para outro país cujo idioma seja o
português, a Canon está mais do que adequadamente bem implementada para dar
apoio a esse pedido.
Em que posição visualiza agora os
principais concorrentes da Canon e
o que é que pensa sobre as suas estratégias?
A educação do Mercado sobre a digitalização de documentos e o processamento são a
chave e ela reflecte-se através do mercado.
O mercado em si está a crescer consoante o
aumento das necessidades, o que promove
um ambiente dinâmico para a Canon criar
produtos e soluções que vão de encontro
às crescentes necessidades dos clientes. A
Canon mantém relações próximas com os
seus parceiros de negócio, desenvolve soluções com eles, e como resultado continua
uma das líderes de mercado para as soluções de digitalização de documentos.
No que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico, para onde vamos? Que tecnologias poderemos
esperar num prazo de cinco ou dez
anos?
A tecnologia está a desenvolver muito rapidamente e a tornar-se cada vez mais numa
parte central das funções dos negócios e
dos consumidores. Só em 2012, a Canon
lançou oito novos produtos de digitalização para responder às necessidades dos
seus clientes e apoiar os processos de manuseamento de documentos. O desenvolvimento contínuo e a direcção de tecnologias de informação, como as arquitecturas
baseadas na nuvem e software services
delivery (SOA), vão ter crescentes impactos
na forma como as organizações capturam
e gerem a sua informação. A utilização de
serviços “smart” no local de trabalho vai
ser mais importante ainda e nos próximos
anos é bem provável que continue em desenvolvimento. E a Canon já foi ao encontro
destas necessidades com uma vasta oferta
na digitalização sem fios e nas aplicações
para dispositivos móveis.
A Canon oferece ferramentas de financiamento com baixas taxas de
juro, capazes de verdadeiramente
ajudar os actuais e os futuros clientes a obter as vossas soluções?
Parceiros diferentes têm disponíveis soluções diferentes para negócios diferentes.
É importante que um negócio possa obter
resposta às suas necessidades e trabalhar de
perto com o fornecedor de soluções ou parceiro para criar soluções documentais à medida do seu negócio. A gama de soluções de
digitalização cobre uma vasta variedade de
propósitos e orçamentos para oferecer aos
seus clientes as ferramentas certas para o
seu negócio com o orçamento adequado. BN
Maio 2013
25
Eventos BN // Como foi...
NOVOS DESAFIOS
COMO NOS
FORTALECEMOS
PARA
OS ENFRENTAR
A
Bons Negócios realizou em Abril mais um evento motivacional
para Parceiros, subordinado ao tema em epígrafe, com edições
em Lisboa e Porto. Mais uma vez acolhida com enorme adesão e
entusiasmo, desta feita em especial pelos Parceiros do Norte, teve como
orador convidado o repetente Adelino Cunha.
Mais de 600 participantes, em representação de 475 Parceiros, no conjunto, seguiram com a maior atenção a animada palestra do Orador, sendo
unânimes na avaliação muito positiva e significativo interesse da iniciativa, tanto para si como para os respectivos negócios. BN
O QUE DIZEM OS PARCEIROS
Paulo Silva, Míele Portuguesa
A Míele Portuguesa está aqui
porque é parceira da Grenke.
Pessoalmente estou sempre
interessado em aprender, o
que foi uma das tónicas desta
manhã. Faço-o também pelo
meu exemplo: estou aqui com
parte da equipa comercial e o
resto da equipa irá assistir no
Porto. Não é primeira vez que
venho a um evento destes e
sempre tiro algum proveito. Há
pelo menos dois aspectos que
irei aplicar na minha postura
comercial. Um deles é a resposta ao cumprimento matinal
nestes termos: “estou excelente
e a melhorar”. Estou em completo desacordo com aqueles
que considerem que, sendo
gratuito, não tem valor. Precisamente por ser gratuito é não
só uma excelente oportunidade
de ouvir o orador, como ainda
de trocar impressões porque
todas as empresas aqui presen-
26
Maio 2013
tes têm a sua realidade e temos
muito a aprender uns com os
outros. Por outro lado, também
dá oportunidades às equipas,
porque muito do que se diz não
o fazemos intuitivamente, mas
há sempre um ponto ou outro
que podemos aproveitar e pôr
em prática.
Carlos Silva, Micros-Fidélio
Achamos sempre interessante
este tipo de eventos. Quanto
mais não seja fazem as pessoas
parar para pensar se estão a
seguir as estratégias correctas,
e só isso já é bom. Há sempre
lições a retirar e é sempre positivo, uma vez que nos leva a
reflectir sobre a forma como
estamos a trabalhar.
Elisabete Santos,
Refúgio Aboim Ascensão
Todas as crianças têm direito
a um colo, pelo que é sempre
bom participar de alguma forma para esse direito, participar
na dinâmica da instituição e
contribuir para que estas crianças tenham um futuro melhor
e uma família. A Grenke contribuiu monetariamente com 2
mil euros para a instituição. Há
pessoas que contribuem com
brinquedos, roupa dos filhos,
etc.. Há também empresas que
contribuem. Estamos sempre
abertos para as pessoas virem
conhecer a instituição e poderem colaborar connosco.
Adelino Cunha,
I Have The Power
Numa altura em que há tantos
desafios, é importante que os
líderes, os empresários, diria
até, os quadros das empresas,
possam perceber que há muito
mais para além do presente,
do tempo que estamos a atravessar. Portanto, esta carga
de esperança, de emoção e de
motivação, que é tão necessária, pode ser obtida num
evento como este. Na Grenke,
é muito interessante o facto
de perceberem que o sucesso
deles está muito dependente
do sucesso dos seus parceiros.
Ao contrário do habitual, em
que se mantém uma relação
apenas comercial, aqui vai-se
muito mais longe ao fazer com
que estes tenham muito mais
ferramentas para obter resultados e, dessa forma, a Grenke
acaba também por ganhar com
isso. Esta parceria junta o melhor dos dois mundos que é a
componente comportamental
ligada com a de negócio. Acima
de tudo terem a mente aberta
para aquilo que estão a ouvir.
As pessoas sabem que, muito
do que é dito aqui, já aconteceu
com elas ou com alguém que
conhecem. Há uma identificação muito grande com os casos
mais frequentes na vida das
pessoas, portanto basta escutarem as coisas. Tenho a certeza absoluta que se praticarem
vão melhorar os resultados.
Opinião do Orador // Eventos
BN
ADELINO CUNHA*
GRANDES
PORTUGUESES
www.ihavethepower.net
Em ambientes de crise a tendência que muitas vezes vemos de forma crescente é ouvir falar em tudo o que está mal, no que falta, no que corre menos bem, esquecendo
muitas vezes que o que temos hoje é fruto de decisões passadas
É pouco eficaz estar sempre a olhar para
o presente e muito menos para o passado.
Se queremos aumentar a eficácia devemos
olhar para o passado, para aprender, para o
presente, para avaliar, e para o futuro, para
tomar novas decisões. Será que é isto que
vemos à nossa volta? Acho que não.
Vejo muitas pessoas que vivem apenas no
passado e no presente, sem imaginarem
um novo futuro. De que precisam as pessoas? De ter um novo futuro, e isso só se
consegue, sonhando e imaginando que
se pode ir além do que se tem hoje. Como
pode alguém imaginar conseguir vender
mais se está sempre a “fazer” filmes de terror sobre o futuro? Como podes aumentar
a motivação dos teus colaboradores se passas a vida a queixar-te, com má cara, triste
e acabrunhado? Como podes esperar que
os teus alunos possam querer aprender se
o líder da sala de aula passa a vida a criticar
e a reclamar, queixando-se da vida?
ALARGAR HORIZONTES
A humanidade, para expandir os seus limites, vai encontrando periodicamente pessoas que sonham, além do seu presente,
muitas vezes com poucas probabilidades
de êxito, mas que teimam em desafiar as
probabilidades e mostrar que o impossível
pode acontecer. Parece que conseguem ver
o que muito poucos vêm, ou como diz um
conhecido meu, têm uma capacidade incrível em reconhecer tesouros. Encontramos
casais sem futuro, jovens sem projectos,
profissionais de cabeça baixa já derrota-
dos, empresários prestes a desistir, e temos
de estancar essas situações.
Precisamos de mais fé, mais alegria, mais
inovação, mais empreendedorismo, mais
capacidade de ir além dos limites, mais irreverência, mais vontade de aprender, mais
vontade de ser bom, melhor, excelentes.
Isto é possível? Claro que sim.
TREINAR A MENTE
Tudo isto só acontece vindo de uma mente
treinada para imaginar, para sonhar, para
ser até um pouco inconsciente, saindo do
presente e projectando um mundo melhor.
Que tipo de pessoa és?
Que pessoa gostarias de ser?
Como vives?
Como gostarias de viver?
Que resultados já conseguiste?
Que gostarias de conseguir?
Responde a estas perguntas, com sinceridade, e depois descreve detalhadamente o
que vais fazer para conseguires ser, fazer
e ter os resultados que ambicionas. Se no
início ficares com uma folha com poucas
linhas escritas não há problema pois é apenas falta de treino. Volta a tentar e terás no
mínimo um dia fenomenal. Sonha, aumenta a tua esperança e diverte-te. Vamos mudar o mundo, uma pessoa de cada vez.
SUCESSO
Não posso ser uma pessoa de sucesso
só boa na minha profissão e depois
ser um caos na minha família; isso
não é sucesso. Uma pessoa de sucesso tem êxito em múltiplas áreas.
Haverá uma área em que é muito
melhor que nas outras, obviamente,
mas necessita ter uma visão mais
abrangente do que sucesso é: por isso
falamos de contribuir, de ajudar os
outros, de ter uma lógica de serviço
– e, provavelmente, muitos estão em
áreas de negócio em que o serviço é
fundamental, em que não têm apenas venda por impulso, em que querem saber mais do cliente.
Aliás, se repararem, é hoje uma tendência no mercado de até os negócios
de produto evoluírem para serviços
onde não interessa que o cliente me
compre apenas uma vez. Eu quero,
inclusivamente, que o cliente se converta no meu maior vendedor.
Afinal, há outra forma de o fazer? BN
AC
* CEO, SOLFUT Lda – I Have the power
Maio 2013
27
RH // Recrutamento
OUTSOURCING
www.kellyservices.com
Uma Solução Actual
Marco Rocha, BPO Sales Manager da Kelly Services Portugal
Num mercado global e em constante mutação, onde a pressão sobre a
redução dos custos é uma realidade à qual não se pode fechar os olhos,
é fundamental para as empresas optarem por soluções que garantam a
qualidade de serviço, em modelos cada vez mais ágeis e flexíveis
C
om a redefinição constante do
mercado empresarial, soluções
flexíveis tornam-se essenciais
para a sua estratégia de consolidação e
crescimento de negócio. Factores como
custos, tempo e local têm vindo, ao longo
dos últimos anos, a ganhar peso na sua
definição organizacional, sendo nesta
alteração estratégica que o Outsourcing
tem vindo a afirmar-se nos presentes
dias, possibilitando às empresas procurarem a melhor solução para os seus
objectivos recorrendo a prestadores externos de serviços.
PORQUE RECORREM
AS EMPRESAS
AO OUTSOURCING?
Curiosamente ou não, os motivos que
levam uma empresa a recorrer ao outsourcing são em parte semelhantes aos
dos consumidores comuns quanto se dirigem a um restaurante. Regra geral, em
prol de um “objectivo maior”, procuram
ter uma refeição num espaço adequado,
reduzir ao máximo o esforço dedicado à
confecção não afectando tempo e meios
próprios, e se possível a um preço mais
reduzido do que teria ao executá-la.
Curioso não?
Claro que se trata de uma analogia simples, e que de forma alguma podemos replicar na íntegra a um tema sério de externalização de serviços entre empresas,
contudo, serve para esclarecer de forma
prática como o outsourcing está presente nos nossos dias. Exactamente como
28
Maio 2013
em termos pessoais existe a necessidade
de nos focarmos naquilo que realmente são os nossos interesses essenciais,
também as empresas se poderão focar
na sua actividade principal recorrendo
ao Outsourcing. Desta forma, fruto dos
benefícios que traz para as estruturas,
tem-se verificado uma crescente procura
deste tipo de serviço, nomeadamente ao
nível das IT, Contact Center, e Business
Process Outsourcing (BPO). Tanto nestas como noutras áreas, o sucesso de um
projecto de externalização de serviços,
passa essencialmente por uma preparação adequada e respectivo planeamento
para uma nova realidade pelo que se torna imperativo levantar questões simples
mas essenciais para uma prévia definição do negócio (ver CAIXA).
ESCOLHER
A SOLUÇÃO CERTA
As respostas são fundamentais, uma vez
que as empresas terão que estar conscientes não só dos serviços, mas principalmente da adequação do timing, pois
a realização e controlo das tarefas serão
assumidas pelo prestador que se obriga
a garantir com qualidade e eficiência um
resultado efectivo. Será igualmente necessária a preparação de mentalidades
internas para esta nova realidade, uma
vez que somente numa verdadeira parceria, se poderá beneficiar de todas as
vantagens de uma solução de outsourcing. De ressalvar igualmente a importância na escolha do parceiro, pois uma
tomada da decisão precipitada, normal-
mente associada à tentativa de redução
ao máximo dos custos, causará certamente danos irreversíveis para ambas as
partes. Certo é que a pressão para a adjudicação das soluções financeiramente
mais baixas se torna algo incontornável
nos nossos dias, no entanto, é imprescindível que as empresas, de forma prévia à tomada de decisão final, assegurem
que o parceiro possui igualmente todos
os meios necessários à efectivação das
funções dentro do período acordado.
Desta forma, o sucesso da empresa pela
opção da solução de outsourcing será
certamente garantido! BN
QUESTÕES
ESSENCIAIS
• Que serviços podem
ser externalizados?
• Qual a melhor forma de o fazer?
• Estou preparado
para esta mudança?
• Que meios necessito
para acompanhar o projecto?
• Onde poderão
esses serviços acontecer?
• Poderão acontecer já?
Entrevista //
Formação
Parceiros
// RH
INVESTIMENTO
CONTEXTO E IMPORTÂNCIA
DA FORMAÇÃO CONTÍNUA
Luís Chaves, Jornalista
www.europa.eu/pol/socio/index_pt.htm
Conhecimento e aprendizagem ocupam um lugar central na sociedade contemporânea. São pilares de sustentação da organização e do desenvolvimento. A designação
de Sociedade da Informação e do Conhecimento tornou-se comum
I
ndependentemente da idade dos indivíduos, a aprendizagem ocorre em situações diversas e segundo metodologias
muitas vezes distintas umas das outras,
sendo que “a maior parte ocorre fora da
sala de aula”, sustentava, já em 1943, Marshall McLuhan.
Ao longo da vida profissional o comboio
do conhecimento obriga a uma atenção
especialmente redobrada face ao ambiente
concorrencial e ao incessante avanço tecnológico. A profundidade e a rapidez das
mudanças produzidas pelas novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
é uma das principais características do actual momento histórico, e sem precedentes.
OS DESAFIOS
A presença de TIC em praticamente todos
os sectores da vida humana coloca desafios
ainda maiores a quem os fornece, tornando o conhecimento, para uns e para outros,
como um recurso humano, económico e sociocultural absolutamente determinante;
num quadro de uma redução substancial
do ciclo de vida do próprio conhecimento.
É neste contexto que se insere a formação
contínua ao longo da vida profissional, em
que a própria tecnologia surge intrinsecamente ligada aos modos de agir e de pensar
da contemporaneidade. O documento de
trabalho dos serviços da Comissão Europeia apresentado em Novembro de 2000,
designado memorando sobre Aprendizagem ao Longo da Vida, definia o conceito
como “toda a actividade de aprendizagem
em qualquer momento da vida, com o objectivo de melhorar os conhecimentos, as
aptidões e competências, no quadro de
uma perspectiva pessoal, cívica, social e/ou
relacionada com o emprego”. A definição,
bastante abrangente, comporta a aprendizagem formal, não formal e informal, além
de incluir todas as fases da aprendizagem,
desde a infância até à reforma.
MOTIVAÇÃO,
EXPECTATIVAS E SATISFAÇÃO
A motivação, as expectativas e a satisfação
são indispensáveis para o levar a bom porto
o processo da aprendizagem contínua, sendo que o investimento da empresa ou do
indivíduo em tempo e em dinheiro constituem aspectos fulcrais. Importa considerar
que as intervenções fragmentadas não solucionam as questões da adaptabilidade, da
mobilização do pleno potencial do trabalho
e da criação de sistemas eficazes de aprendizagem contínua.
A vantagem concorrencial depende cada
vez mais dos investimentos em termos de
capital humano, o que torna o conhecimento e as competências um importante catalisador para o crescimento das empresas
e de um modo mais alargado da própria
economia. A actualização do conhecimento
deve considerar também as mudanças sociais, económicas e culturais porque estas
acabam por determinar enormes mudanças nas próprias empresas.
RETORNO
DO INVESTIMENTO
Para os profissionais e
instituições da indústria
das TIC a actualização
permanente de conhecimentos e o reforço das
competências desempenham um papel central
no sucesso e na própria manutenção dos
postos de trabalho. Tendo em conta que a
aprendizagem é uma actividade natural no
ser humano, a formação impõe-se naturalmente como um instrumento facilitador.
Importa, no entanto, salvaguardar aspectos metodológicos que permitam ao formando concretizar uma aprendizagem valorizadora e de acordo com as necessidades
mais prementes. Alguns dos aspectos mais
relevantes que deverão ser equacionados
são: a aprendizagem centrada nas necessidades e interesses, o ritmo da formação,
a análise da experiência, um processo de
mútua investigação formando/formador
(proacção), diferenças no estilo de aprendizagem, o tempo e o lugar.
No actual quadro de instabilidade económica, investir nos indivíduos tem uma importância acrescida. BN
Maio 2013
29
RH // Saúde e Bem-estar
PRODUTIVIDADE
ERGONOMIA DA “POSIÇÃO SENTADA”
Teresa Vendeirinho, Specialist, Marketing & Field Suport
Existe uma realidade incontornável,
que é a seguinte: no trabalho, em casa,
no carro, passamos a maior parte do
nosso tempo sentados!
C
ontudo, esta não é a nossa posição natural já que o nosso corpo
e a nossa mente estão concebidos
para o dinamismo e a flexibilidade. Uma
posição sentada, estática e prolongada,
gera problemas de saúde em diversas
áreas vitais do nossos corpo com maior
incidência na costa. Basta recordar que
as dores de costas constituem, hoje, a segunda causa de absentismo e a primeira
causa de incapacidade laboral em pessoas com menos de 45 anos de idade.
CADEIRA:
UMA DECISÃO IMPORTANTE
Então o que fazer? O grande desafio é
manter-se em movimento durante todo
o dia, mas isso é quase impossível para a
grande maioria das pessoas que desempenham a sua actividade associada ao
sector terciário. É aqui que entra em jogo
uma peça fundamental: a cadeira de trabalho! Por isso, a escolha da sua cadeira
de trabalho é a decisão mais importante,
do ponto de vista ergonómico, que deve
tomar na altura de pensar o seu espaço
de trabalho. Estudos feitos com base
na observação ao utilizador, analisando a forma como as pessoas se sentam
enquanto trabalham individualmente
ou em colaboração com outros, como se
movem enquanto estão sentadas e como
utilizam a cadeira, deram um conhecimento profundo da biomecânica do corpo humano na posição sentada. A este
estudo, feito durante 4 anos com observação a 732 utilizadores, levado a cabo
por ergonomistas, médicos e sociólogos,
chamou-se Motion Study e é actualmente utilizado nas Escolas de Medicina e
Psicomotricidade em todo o mundo.
30
Maio 2013
www.steelcase.pt
FACTORES DECISIVOS
Foram identificados 4 factores-chave
muito importantes para a compreensão
deste assunto:
• O movimento da costa na posição sentada pode ser comparado a uma engrenagem de 3 rodas – a pélvis, a região
lombar e a região torácica. Todas elas se
movem interligadas e em sentidos diferentes. Quanto avançamos a zona torácica a pélvis e a região lombar recuam
e vice-versa. Isto significa que quando
mudamos de postura, necessitamos de
apoios específicos para cada uma destas
zonas diferentes;
• O movimento da costa não se faz de
forma rígida. A nossa costa muda de forma à medida que mudamos de postura.
O mesmo se passa quando relaxamos ou
ficamos mais tensos. Ao longo do dia reagimos de forma diferente e adoptamos
posturas diferentes;
• Os movimentos da coluna vertebral são
próprios a cada individuo, ou seja, cada
um de nós tem a sua própria “impressão
vertebral”, tão única com a sua “impressão digital”. E esta impressão vertebral
muda à medida que alteramos de tarefa,
de posição, de concentração e de acção;
• As zonas lombar e torácica da costa
necessitam tipos e intensidades de apoio
diferentes. Quando nos reclinamos, a
nossa necessidade de apoio na parte
superior da costa aumenta, contudo, na
parte inferior continuamos a necessitar
da mesma quantidade de apoio. A pressão que exercemos vai ser superior, o esforço aplicado também e por vezes isso
é fundamental para aliviarmos tensões
acumuladas ao nível dos ombros e pescoço.
A MENTE CONTA
Contudo não é só ao corpo que devemos
prestar atenção.
Existe outro aspecto muito importante:
a mente! Uma boa cadeira oferece muito mais que uma ergonomia excelente.
Oferece “conforto”! É que para além da
dimensão física existe a dimensão emocional e a manifestação mais imediata
do conforto emocional é a estética. Uma
cadeira visualmente atractiva convida a
sentar-se nela e portanto faz com que o
utilizador se sinta melhor relativamente
ao seu espaço de trabalho.
SABER USAR
É também muito importante que o utilizador esteja consciente de todas as possibilidades que a sua cadeira lhe oferece.
Investigações recentes indicam que 63%
das pessoas não sabe regular adequadamente a sua cadeira! Durante o trabalho
de colaboração, onde as pessoas estão
constantemente em movimento, a situação é ainda pior. Ninguém ajusta a sua
cadeira durante uma reunião! As dores
de costas e outras patologias em diferentes zonas do corpo não são apenas causadas por uma má cadeira mas também
pelo uso incorrecto da mesma. Portanto,
pela sua saúde, aprenda a utilizar correctamente a sua cadeira! BN
Engineering beyond the limits.
Dare to live Brilliantly, Enthusiastically
and Energetically.
Just Bee!
A BEE Engineering é uma
empresa de Engenharia de
Sistemas de Informação e
Te l e c o m u n i c a ç õ e s , 1 0 0 %
portuguesa, actua deste 2010
no mercado nacional.
Pretendemos reforçar as nossas equipas, até ao
final de 2013, com
O nosso crescimento tem vindo
a ser sustentado e fortemente
orientado à satisfação dos
nossos clientes e colaboradores.
Estamos a recrutar para as seguintes áreas de:
A nossa visão é a de que
qualquer atividade de qualquer
sector ou indústria é
estrategicamente suportado
pelos Sistemas de Informação.
Os programas e respetivos
projetos de engenharia de
sistemas de informação e
tecnologias de informação são
transversais a todos os
departamentos de uma
organização (Marketing, CRM,
BI, Financeiro…), por isso;
A nossa missão é levar aos
nossos clientes e parceiros os
melhores engenheiros, com o
know-how tecnológico e
funcional associado à
complexidade e exigência dos
seus projetos. Vemos a nossa
atuação com um verdadeiro
processo transformador e de
superação nos nossos clientes.
50 novos colaboradores!
Engenharia de Sistemas de Informação
Microsoft | OpenSource | Mobile | Administração de Sistemas
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Business Inteligence | Análise Funcional | Gestão de Projetos
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Planeamento e Optimização Rede 3G , LTE | Transmissão (FO, FH, SDH,
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Engineering | Installation - Wiring - Commissioning | Network
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Optimization | Project Management | IP Networks | Transmission
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Vem construir o
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nossa equipa!
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Negócio // Gestão
JOAQUIM MOURA
NOVAS REGRAS FISCAIS
PARA DOCUMENTOS
DE TRANSPORTE
[email protected]
Nos últimos dois anos tem vindo a ser publicada legislação fiscal que introduziu, não apenas um aumento da carga fiscal, mas também maiores exigências
aos contribuintes, com actividades sujeitas a IRS ou IRC
S
obretudo, em matérias relacionadas com o combate à economia informal, designadamente
no que respeita ao controlo da emissão
das facturas e dos documentos de transporte. Daí resultou: (i) a generalização
do uso de programas de facturação certificados pela Administração Tributária
(AT); e, posteriormente, (ii) a obrigação
de comunicar à AT os elementos essenciais das facturas emitidas.
mantêm. Contudo, haverá alterações ao
nível da forma de emissão e será criado o
novo sistema de comunicação por transmissão electrónica de dados, a vigorar
a partir de 1 de Julho de 2013. A partir
daquela data, os documentos de transporte podem ser emitidos por uma das
seguintes formas: por via electrónica,
programa informático previamente certificado pela AT ou próprio da Empresa,
ou directamente no Portal das Finanças.
Relativamente ao regime dos bens em
circulação que regula a forma e o modo
a que devem obedecer os documentos de
transporte, havia legislação publicada
que aguardava regulamentação para ser
implementada. Em 23 de Abril de 2013,
foi publicada a legislação que faltava, a
qual estabelece novas regras que entram
em vigor a 1 de Julho de 2013, relativamente às formas de emissão dos documentos de transporte e ao modo dos
contribuintes cumprirem a obrigação de
comunicação dos elementos essenciais
dos documentos de transporte por via
electrónica.
Das diversas alterações que vão entrar
em vigor em 1 de Julho de 2013, destacamos, entre outras, o facto de o software relativo à emissão de documentos de
transporte passar a estar sujeito a certificação da AT, o que vai obrigar a generalidade dos contribuintes a utilizarem um
software certificado para a emissão dos
documentos de transporte. Adicionalmente, as empresas deverão proceder à
emissão dos documentos de transporte
por via electrónica, através de programa informático previamente certificado
pela AT, ou próprio da empresa e à comunicação dos elementos essenciais dos
documentos de transporte por via electrónica, antes do início do transporte.
O QUE HÁ DE NOVO
Não obstante as novas obrigações, importa referir que o essencial dos requisitos e conteúdo dos documentos de transporte, como por exemplo a identificação
do remetente e do destinatário; a designação dos bens e a quantidade dos mesmos; o local de carga e de descarga, se
32
Maio 2013
ATÉ QUANDO PODE UTILIZAR
OS DOCUMENTOS ACTUAIS?
Entendemos, no entanto, que os contribuintes terão a possibilidade de utilizarem, até 31 de Dezembro de 2013, os
actuais documentos de transporte que
tenham sido impressos em tipografia
autorizada, devendo, a partir de 1 de
Julho de 2013, cumprir também com as
novas obrigações de comunicação em
vigor relativas aos elementos essenciais
dos documentos.
Importa referir que o regime dos bens
em circulação não se aplica, entre ouras situações, a bens provenientes de
retalhistas, sempre que tais bens se
destinem a consumidores finais, com
excepção de um determinado conjunto
de bens, como por exemplo: máquinas
eléctricas, máquinas ou aparelhos receptores, gravadores ou reprodutores de
imagem ou de som, quando transportados em veículos de mercadorias.
Em tempos de crise, para além da constante preocupação dos empresários e
gestores das empresas com os aspectos
nucleares da actividade/negócio das
mesmas, o cumprimento atempado das
obrigações relacionadas com as obrigações fiscais em geral e os procedimentos
respeitantes ao processo de emissão e
tratamento das facturas ou dos documentos de transporte, deve merecer
toda a atenção por parte dos mesmos,
visto que as penalidades aplicáveis pelo
incumprimento ou não cumprimento
atempado de tais obrigações são actualmente bastante pesadas. BN
QUANTO VALE O SEU TEMPO?
Para a Grenke, o seu tempo vale muito.
Por isso, continuamos a prestar um serviço rápido, simples e de excelência.
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A Fechar // Compromisso Social e Clube de Leitura
SOLIDARIEDADE:
RESPEITO PELA
DIGNIDDE HUMANA
Vanda Sousa, Grenke
Múltipla), sendo entregue um contributo
de €3.000 para ajudar a equipar uma sala
de fisioterapia na delegação de Leiria.
A SPEM
www.spem.org
nistas, mas antes como parte integrante
da sociedade, tendo o dever de retribuir o
sucesso com parceiros, fornecedores, clientes, accionistas, colaboradores, escolas, autarquias, associações, etc..
COMO FAZER...
Para tal existe no site da GRENKE um formulário através do qual qualquer Instituição Particular de Solidariedade Social se
pode candidatar ao nosso apoio. Durante
o ano são analisadas todas as candidaturas
e após de votação da equipa são escolhidos
os projectos mais se aproximam das nossas
prioridades em termos de responsabilidade
social. Uma das instituições apoiadas foi a
SPEM (Sociedade Portuguesa de Esclerose
S
eguindo a sua política de responsabilidade social a GRENKE acredita
que através da colaboração com associações não lucrativas mostra uma preocupação com a sociedade, o ser humano
no seu todo e o meio que o rodeia. Nos dias
de hoje, as empresas não devem ser vistam
apenas como fonte de receita para os accio-
“KILLER APP” DO GESTOR
LIVROS DE CABECEIRA
Para a BN a “ferramenta” decisiva do Sucesso é aprender algo
novo todos os dias. Nesta rubrica, partilhamos com o Leitor os
nossos “livros de cabeceira”. Boa Leitura! O Editor
Nesta rubrica dizemos-lhe o que os colaboradores da Grenke estão a ler neste momento.
Luís Mota
Título: How I raised myself
from failure to success in
sellings
Autor: Frank Bettger
Editora: Simon & Schuster
34
Maio 2013
Existe há mais de 25 anos e tem desempenhado papel fundamental ao contribuir
para a melhoria das condições de vida dos
portadores de Esclerose Múltipla e dos
que com eles convivem. O projecto sensibilizou-nos para uma doença que atinge
jovens adultos, na sua maioria sem causa
conhecida, deixando muitos incapazes de
desempenhar as tarefas diárias comuns
ou de exercer uma actividade remunerada.
A equipa, reforçando o apoio da própria
empresa, decidiu fazer uma angariação de
fundos durante os próximos dois meses
para em Junho entregar um cabaz de bens
alimentares que a SPEM fará chegar aos
doentes mais carenciados. Colaboradores,
parceiros e clientes podem participar de
forma activa para levar algum conforto aos
que sofrem desta doença. Deixe-se contagiar! BN
clássico
da derrota, para o sucesso
• A maneira mais rápida de
Comentário: Escrito numa
que todos devem ler e reler,
inigualável e fama, como um
ganhar confiança;
linguagem simples, dirige-se
para “reciclagem”, porque
dos maiores vendedores na
• Sete regras de ouro para fe-
a todos os que pretendem
abrange não só princípios de
América. Aqui revela expe-
char uma venda.
utilizar de forma mais eficaz
venda, mas também elemen-
riências pessoais e explica
tos de uma vida de sucesso.
os princípios infalíveis que
Cada um de nós está envolvi-
desenvolveu e aperfeiçoou,
do com vendas. Quer ao ven-
e compartilha histórias ins-
Título: Marketing Digital na
der um produto ou serviço,
trutivas,
Versão 2.0
Os meios digitais vieram
quer a nós – numa entrevista
orientações de como desen-
Autor: Filipe Carrera
para ficar e estamos apenas
de emprego, potencial parce-
volver o estilo, o espírito e a
Editora: Sílabo
no início da revolução que
ria ou aos nossos filhos, na
presença dos vencedores.
nos vai obrigar a uma actua-
tomada de boas decisões. O
Não importa o que vende.
lização contínua e a ter uma
livro conta a história de Frank
Enfoques:
abordagem criativa do futuro
Bettger que aos 29 anos era
• O poder do entusiasmo;
em que a única constante é a
um vendedor de seguros mal
• Como vencer o medo;
mudança.
sucedido e aos 40 se podia
• A palavra-chave para trans-
ter
Comentário:
Um
reformado,
passo-a-passo,
e
revelando
formar um cliente céptico
os segredos que transfor-
num comprador entusias-
maram a sua vida em torno
mado;
os meios digitais: Internet,
Rui Franco
telemóveis, etc., para gerar
mais negócio, vendas, leads...
www.adimpo.pt
www.adveo.com

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