Télécharger - Bibliothèque Saint Libère
Transcription
Télécharger - Bibliothèque Saint Libère
ERREURS DE VOLTAIRE, PAR M . L'ABBÉ NONNOTTE. NOUVELLE ÉDITION, ,/CGMBZfTÉE D'UN TROISIÈME VOLUME, llfTJTULr ; L'ESPRIT DE VOLTAIRE DANS S E S ÉCRITS, TOME PREMIER. BESANÇON, GAUTHIER FRÈRES, GRANDE-RUE, LIBRAIRES N.° 31. DCCC. XVIII. 87. Biblio!èque Saint Libère http://www.liberius.net © Bibliothèque Saint Libère 2008. Toute reproduction à but non lucratif est autorisée. LES E R R E U R S DE VOLTAIRE. DISCOURS PRÉLIMINAIRE O i Von explique l'ordre cet Ïl sera réunisse grande et le dessein aucun difficile siècle, de de un autant de t a l e n t s , variété de Ouvrage. peut - être jamais e n , trouver homme qui et une aussi connoissances , qu'en r é u n i t M . de V o l t a i r e . O n p e u t le regarder comme un homme nière , genre unique. de e x e r c e*. TI Il en q u e l q u e 5 n'est littérature , presque où il u 11 ne 1 a p r e s q u e ne • • jamais succès ; et s'il i r a pas toujours se soit lents rte r •« lait s a n s]\I. y ^ tlt* .^^ variété et cette peu la moins, multitude connoissances , u n e supériorité r différents genres , il a toujours m o n t r é a u cette aucun Diy^rue atteint perfection , dans c h a c u n de ces par ma- dont de bien d'autres écrivains o n t a p p r o c h é . I l étoit e n c o r e dans l'âge où les autres h o m m e s sont obligés de s'instruire et d'é- c o u t e r des m a î t r e s , l o r s q u e s e s p r e m i è r e s poésies p a r u r e n t , et firent l'admira lion de a. VI DISCOURS toute l a - F r a n c e . L e s pièces qu'il -donna alors sur le t h é â t r e , irauroit firent pas à r e g r e t t e r penser sous qu'on Louis l e s C o r n e i l l e et les R a c i n e , qui XV, avoient i l l u s t r é le siècle de Louis X I V . U n t r o u v a d a n s t o n t e s ces p i è c e s , de ces b r i l l a n t e s s a i l l i e s , d e ces traits de feu , de ces ractères de force peuvent jamais et ou d e g r â c e s , être de l ' a p p l i c a t i o n , v e n t naître q u e prit se du ne travail parce qu'ils ne peu- ensuite avec l'Age , il h a r d i m e n t dans les routes de la philosophie"; n'eût qui du v é r i t a b l e génie. L es- fortifiant est e n t r é le fruit ca- plus il y a m a r c h é , voulu être c o m m e s'il que philosophe , t-l il a c o n t i n u é à s ' e x e r c e r à la p o é s i e , c o m m e s'il n ' e û t été q u e p o è t e . Tendant c e temps-là m ê m e , l'histoire , la critique , les observations et les r e c h e r c h e s s u r les m œ u r s et les ] o c c u p o i e n t encore. t o u t : son malgré curieuses usages des p e u p l e s , I l a v o u l u essayer do génie a su se p l i e r à t o u t ; et, bien des erreurs et des défauts, o n a e n c o r e r e t r o u v é p a r - t o u t le génie d e Voltaire. U n e a r d e u r infatigable , u n e l e c t u r e t r è s variée ? mais t r o p p e u r é f l é c h i e , u n e j u & PRELIMINAIRE VII p r o d i g i e u s e , T o u t e n h a r d i , et lui o n t Hioîre donné la décrire confiance sorte de sujets. toute .Jfive , plus propre presque sur bien à de cependant f-tyîe , q u i qui lui m a n q u e ce à peindre suppléent quelquefois de grâces. I / é n e r g i e de l ' e x p r e s s i o n , la l i b e r t é h a r d i e des r é i l e x i o n s , des j u g e m e n t s , des décisions ; les contrastes f r a p p a n t s , riété des objets la v a * qu'il p r é s e n t e , qu'il com- p a r e , q u ' i l r a p p r o c h e , q u ' i l r e l è v e les uns p a r les autres : tout cela s u r p r e n d , a t t a c h e et entraîne les lecteurs , lors m ê m e seroient t e u t é s de s e défier de ce qu'ils qu'ils lisent. Voilà c e q u ' o n p e u t d o n n e r c o m m e l a manière de d'écrire p r o p r e et p a r t i c u l i è r e M . de V o l t a i r e . T a n t de t a l e n t s r é u n i s , l'ont fait r e g a r d e r comme le prodige de siècle. I l en auroit p u é g a l e m e n t être soi* comme 1 i d o l e ; mais les fréquents abus qu'il a faits d e ces talents , les écarts où il a d o n n é , le* t o n de supériorité et l'air d ' e m p i r e qu'il toujours aiîecté de p r e n d r e sur tous a ceux q u i c u l t i v e n t les sciences et les b e l l e s - l e t tres u imagination t r è s - y ^ ^ J " Une q u ' à cx*éer, lui d o n n e toujours u n e force e t u n e fermeté d stjîcr , lui o;it fait p r e s q u e autant d'ennemis^ d e censeurs e t de j a l o u x , que d'admirateurs* vin DISCOURS I/esprit h u m a i n a des De ses quelles il p e u t er n forces avec les- s'élever jusq.u aux plus su- s ; * Ç « h l i m e s connoissances. Mais il a aussi des gênerai. r è g l e s q u ' i l doit suivre , e t des b o r n e s qu'il doit respecter. Il est des esprits h a r d i s , e t qui sont en m ê m e temps t r è s heureux. I l en est aussi qui n e téméraires. Le d'avoir v o u l u mal de s'élever sont que M . de V o l t a i r e est au-dessus de tout, e t d'avoir t r o p souvent m é c o n n u ces r è g l e s sages e t ces b o r n e s r e s p e c t a b l e s . Aussi un l e c t e u r judicieux s'apperçoit b i e n t ô t q u e cet a u t e u r est p r e s q u e fixes, toujours sans priucipes sûre , sans érudition sans logique véritable, et toujours sans sans r e s p e c t p o u r ce q u i d'être discrétion m é r i t e le plus respecté. Il comprend bientôt que tous ces vifs éclairs d ' i m a g i n a t i o n , flexions et h a r d i e s , ce coloris ces r é - brillant qui est r é p a n d u sur tous ses o u v r a g e s , p e u v e n t éblouir et surprendre les esprits légers, superficiels, p e u capables d e réfléchir ; e t qu'ils n e doivent faire, et n e feront impression sur d'examiner l'homme et de q u i est e n nulle état juger. C'est e n ce qui c o n c e r n e la Religion , q u e JVI. de Voltaire a donné dans les plus PRÉLIMINAIRE grands écarts ; et c'est à ce grand objet q u e n o u s nous a t t a c h e r o n s p r i n c i p a l e m e n t . jLa Religion n'est autre chose que l'al- liance et la société q u ' i l y a e n t r e D i e u et l ' h o m m e ; alliance et société qui r e n f e r m e n t p o u r n o u s les p l u s grands a v a n t a g e s , p l u s grandes obligations et le plus intérêt. les grand L ' h o m m e v r a i m e n t raisonnable n e connoît rien de plus rien qui soit plus digne d e sa e t de son respect. s a c r é , il n e voit vénération Les erreurs en m a t i è r e , les faux p r i n c i p e s , les cette maximes t r o p h a r d i e s , sont t o u j o u r s infiniment dan- gereuses. E l l e s le d e v i e n n e n t p l u s e n c o r e , l o r s q u ' e l l e s sont p r é s e n t é e s d'une manière qui ilatte p l u s la hardiesse de l'esprit h u m a i n , et qui même, semble naître de de la sagesse et d e la la raison vérité. If est d o n c infiniment intéressant de r e c o n n o î t r e le faux de ces p r i n c i p e s malheureux, d e faire r e m a r q u e r les c o n s é q u e n c e s quel- quefois affreuses, et toujours ridicules , q u i suivent enfin naturellement de ces principes ; d'apprendre à distinguer, dans des m a t i è r e s si i m p o r t a n t e s et si g r a v e s , la v é rité , rence. d'avec ce qui n'en a que l'appa- X DISCOURS I l n'est de presque aucun Voltaire, Religion ; où il n e soit et il n ' e n soit traitée ouvrage de parlé de est aucun , où avec le respect M. la elle q u i lui est d û . I l en a parlé en poète , en historien, en p h i l o s o p h e , e t jamais en c h r é t i e n . Plusieurs de ses pièces de poésie, ne q u ' u n impie libertinage ; son n é r a l e n'est q u ' u n e la calomnie satvre, sont p r e s q u e présentent Histoire g é - où le toujours fiel et à la p l a c e de la vérité ; et dans ses M é l a n g e s p h i l o s o p h i q u e s , p l u s sceptique que Bavle , il c o m b a t toujours tous les p r i n c i p e s , et plaide p o u r toutes les e r r e u r s . A la v é r i t é ' , il n ' e n t r e p r e n d combattre ^ ouvertement le jamais de christianisme ; , mais il fait j o u e r tous les ressorts de son Des m e - * i m a g i n a t i o n , p o u r soutenir et p o u r d é f e n losophicdre les e r r e u r s que le christianisme cornet de h t - ] ^ j | vous p r é s e n t e u n matérialiste , lanjrcs j a terature, 1 ' c o m m e u n p h i l o s o p h e d é p o u i l l é de p r é jugés , et qui ne veut se conduire q u e p a r la l u m i è r e n a t u r e l l e . I l r a p p o r t e ses a r g u m e n t s ; il examine et pèse ses r a i s o n s ; il en admire la solidité et la force : il les p r é s e n t e presque c o m m e des convictions et des démonstrations 5 il fuit u n e g r a n d e PRELIMINAIRE. liste des p h i l o s o p h e s fameux qui ont matérialistes : il l e u r XJ été associe m ê m e q u e l - ques-uns des P è r e s d e l'Eglise , et il laisse là son l e c t e u r . L'homme toujours d'une raison droite mettra au rang des r ê v e r i e s p h i l o s o p h i - ques l ' o p i n i o n de la aveugle q u i e n t r a î n e humains, qui ne fatalité. Un tous les destin événements laisse rien à la sagesse e t à la p r u d e n c e de l ' h o m m e , avec l e q u e l l e s êtres créés n e sont q u e des i n s t r u m e n t s s e m b l a b l e s aux ressorts dune grande ma- c h i n e ; ce destin n'est q u ' u n e a b s u r d i t é m é p r i s a b l e , et aussi c o n d a m n a b l e au t r i b u n a l d e la raison q u ' à ï l n'est celui d e la pas possible q u e M. Religion. de V o l - taire croie et adopte u n e absurdité p a r e i l l e . Elle ne peut guère e n t r e r q u e dans P e s - p r i t d ' u n H o t t e n t o t stupide , ou d ' u n gle Musulman. aveu- C'est c e p e n d a n t la matière d e plusieurs pièces allégoriques q u ' o n t r o u v e dans flexions ses mélanges, et de plusieurs ré- p h i l o s o p h i q u e s q u i r e v i e n n e n t assez souvent dans son Histoire g é n é r a l e . L ' h o m m e raisonnable les m é p r i s e , l ' h o m m e foible s'y laisse p r e n d r e , e t le l i b e r t i n s e n autorise dans ses égarements. XII DISCOURS Mais la plupart manière dont il p a r l e de des exercices d e la Religion, la de •ses usages , d e son g o u v e r n e m e n t , de ses minisires , est b e a u c o u p plus séduisante e t b e a u c o u p plus dangereuse. I l emploie lour-à-tour la plaisanterie e t la satyre , les r a i s o n n e m e n t s graves e t les d é c l a m a t i o n s v é h é m e n t e s , p o u r en rer de que l'aversion ou du m é p r i s . T o u t ce les libertins , t o u t ce vains modernes , qui nom de contre ou un Tout un ridicule ce qui écri- ont écrit , dit ou la Religion c h r é t i e n n e ou c a t h o l i q u e : il le il y r é p a n d q u e ces se d é c o r e n t d u b e a u philosophes, imaginé inspi- rapporte, fiel il l'exagère, encore plus piquant , encore est plus dévoué outrageant. et engagé au service de la Religion , n e lui paroîfc q u ' u n amas d'hommes vicieux. inutiles , m é p r i s a b l e s ou Ce qu'il y a p a r m i eux de m é r i t e , d e talents , de v e r t u s ; ce qu'ils o n t r e n d u , et ce q u ' i l s rendent encore de services a u x p e u p l e s , on le d é r o b e , ou le cache dans les divers tableaux q u on offre aux y e u x des lecteurs. Les passions, les v i c e s , les d é r è g l e m e n t s p a r lesquels se sont d é s h o n o r é s ? quelques-uns sont les seules choses PRELIMINAIRE. Xîlt q u ' o n ait soin de r e p r é s e n t e r , et les seules s u r lesquelles on se d é c i d e p o u r t o u s . Presque tout ce q u i se pratique | a R e l i g i o n , est superstition aux M. dans yeux de de V o l t a i r e . I l n e r e s p e c t e r i e n , il n e ménage rien. T a n t ô t il s'amuse à r e p r é s e n - t e r les mortifications pu d'un dervis. claire. O n voit ridicules d'un Mais faquir l ' a l l é g o r i e est assez d ' a b o r d q u ' i l 11V a q u e le n o m à c h a n g e r , e t q u e c'est des observan- ces chrétiens, respectables des religieux qu'il veut railler. T a n t ô t , a l l é g o r i e fort intelligible , il p r é t e n d voir q u e c'est une d e faire à D i e u et dans une a u t r e superstition des faire fort sotte offrandes , des vœux des p r i è r e s , p o u r obtenir q u ' o n désire. P a r c e q u e pas des autels aux filles de lui l'Eglise n e de l ' o p é r a , héroïnes le t h é â t r e , e t q u i se p r ê t e n t s o u v e n t d'une public ; M . manière de Voltaire nation de tieuse. Enfin , il n e mal sotte, aux qui montent amusements traite de foible , d e conçoit imaginé q u e les conciles toute et à sur de du la supersti- rien de p l u s de l'Eglise, -* 8 ocra te. 1. ce dresse ces vei-tueuses plus 1 h DIS c o r xiv et rien de p l u s us d é r a i s o n n a b l e que l'obli- gation de se s o u m e t t r e à ce q u i y est une lois d é c i d é . I l t r o u v e q u e les payf-ns é t o i e u t bien plus sages , en laissant à c h a c u n la l i b e r t é de p e n s e r , c o m m e il v o u d r o i t , sur les matières de Religion. Cependant ^'•^'^Mélanges neiiilc. i\ n * peut dire q u e dans ses de l i t t é r a t u r e et d e p h i l o s o p h i e , f it a on encore a Religion. C'est q u e s'essayer c o n t r e la dans son H i s t o i r e g é n é r a l e qu'il l'attaque d'une plus réfléchie et p l u s n'est que quelques par manière p l u s vive odieuse. Là , saillies de tinage , ou p a r la vaine 7 ce liber- ostentation d'un c e r t a i n g o û t p h i l o s o p h i q u e , q u ' i l lance ses traits contre elle. I c i , c'est u n e n c h a î n e - m e n t continuel de calomnies, d'imputations f a u s s e s , d'exagérations o u t r é e s , de sements trager. et les nemis artificieux, Les auteurs dégui- employés pour les méprisables plus plus suspects, dès qu'ils sont l'ouen- de la Religion , d e v i e n n e n t des ora-r d e s pour M. de V o l t a i r e . Les Payens et les M u s u l m a n s sont t o u j o u r s foi Chrétiens, contre les sûrs de faire de même que les P r o t e s t a n t s c o n t r e les C a t h o l i q u e s . T o u t ce q u e l'idolâtrie, 1 hérésie, l'imposture PRÉLIMINAIRE. ont XV autrefois imaginé et d é b i t é c o n t r e les a d o r a t e u r s de J é s u s - C h r i s t \ t o u t ce q u ' e l l e s o n t i n v e n t é p o u r la défense des e n n e m i s , ^ e s persécuteurs tianisme 3 et des t y r a n s d u Chris- V o l t a i r e le r e c h e r c h e , le r e s s u s - c i t e , le r a p p o r t e , e t il le d o n n e c o m m e autant de points incontestables. qu'on t r o u v e à l'avantage dans les a u t e u r s les éclairés \ ou il le Riais des ce Chrétiens p l u s surs et les p l u s s u p p r i m e , o u , s'il le r a p p o r t e , c'est p o u r y r é p a n d r e des nuages p a r la critique la plus artificieuse et la p l u s capable de s u r p r e n d r e q u i c o n q u e n ' e s t pas p a r f a i t e m e n t instruit et é c l a i r é . E n t r a î n é p a r cette tienne malignité , il vous p r é s e n t e de tableaux anti-chré- u n e longue suite h i s t o r i q u e s ; et ces tableaux s o n t t o u j o u r s infidèles. T o u t ce q u ' o n concevoir plus de d é s o r d r e s odieux, peut plus horribles est a t t r i b u é aux et Chrétiens; l e u r s v e r t u s sont travesties e n vices , l e u r s p r a t i q u e s de Religion en i m b é c i l l i t é , et leurs p l u s légers d é f a u t s , o u t r é s et exagérés à l'excès. M a i s ce n'est pas ainsi ce n ' e s t pas a \ e c que l'on peint que l'on traite ; de s e m b l a b l e s les Muhométans couleurs et les XVI DISCOURS Payens. S il y a jamais vertus parmi eu d e v é r i t a b l e s les h o m m e s ; s'il y a eu d e la s a g e s s e , de la r a i s o n , d e l ' é q u i t é , ce i l ' e s t q u e chez des I d o l â t r e s et des I n f i d è l e s , q u e M . de V o l t a i r e Ce n'est grands vrais que parmi hommes , héros. quefois en reconnoit. eux qu'il de trouve de grands génies , de Si les P r o t e s t a n t s o n t q u e l - p a r t à ses é l o g e s , ce n'est q u a n d il les m e t e n o p p o s i t i o n Catholiques. E t s'il est forcé que avec les de r e n d r e q u e l q u e s témoignages avantageux aux g r a n d s hommes joint qui ont été aussi-tôt l'ombre parmi nous, d e s défauts il y qu'ils o n t e u s , et q u ' i l exagère e n c o r e , afin d'affoiblir l i d é e d u b i e n q u ' i l e n aura d i t . L o r s q u ' o n e n t r e p r e n d de faire connoître les h o m m e s , la loi de 1 histoire v e u t q u ' o n les peigne t o u t entiers ; q u ' o n les m o n t r e par leurs bonnes qualités et par leurs défauts , p a r leurs vices e t p a r leurs v e r t u s . N e les m o n t r e v q u e p a r l ' u n d e ces d e u x e n d r o i t s , c'est être h i s t o r i e n infidèle. de Voltaire tombe presque c e t t e infidélité. que p a r leurs les P a y e n s , les toujoivrs M. dans I l ne m o n t r e les C h r é t i e n s défauts et l e u r s vices ; e t M ah o m e t an s e t les I t é r é - PRÉLIMINAIRE. tiques leurs par leurs bonnes XVII qualités et par talents. I l faut avouer c e p e n d a n t , q u e cette a p plication infatigable de M . déchirer baisser la de Voltaire à Religion c a t h o l i q u e , et à r a - ceux professent, q u i la ne respectent prouve point et q u i qu'il d'aucune a u t r e religion. goût d é c i d é est p o u r l'indifférence tolérance universelle. Vanter Son et la beaucoup l ' h o n n ê t e h o m m e , avoir toujours à la b o u c h e de grandes maximes cle p r o b i t é , d ' h o n n e u r et d ' é q u i t é ; du dessus de t o u t opinions, que l'on ce articles reste , s'élever qu'on de appelle au- dogmes, c r é a n c e ; croire veut , ou ne rien croire ; ce c'est là la vraie p h i l o s o p h i e selon lui. Aussi , il n'est point d ' h o m m e s n o u s fasse un p o r t r a i t d o n t il si a v a n t a g e u x , que des p h i l o s o p h e s t o l é r a n t s . I l n ' e n est p o i n t q u ' i l nous p r é s e n t e sous u n c a r a c t è r e aussi aimable et aussi peint respectable. I l nous toujours comme des h o m m e s de d o u c e u r , et qui ne respirent les pleins que j lat^Ieiaiice. fasse p l u s d e cas ^ la p a i x ; c o m m e des h o m m e s qui n e b l â m e n t , n e c o n d a m n e n t , ne d é s a p p r o u v e n t p e r s o n ne 5 c o m m e des h o m m e s qui laissent "\olon- XVTII DISCOURS tiers à c h a c u n la l i b e r t é de p e n s e r il comme v o u d r a , et qui s o u b a i t e r o i e n t s e u l e m e n t q u ' o n eut p o u r eux cette i n d u l g e n c e sonnable , autres. qu'ils o n t eux-mêmes pour Ces Messieurs n e eux q u e la l i b e r t é les demandent pour de p e n s e r ; c'est-à-dire, ils n e d e m a n d e n t q u e la l i b e l l é impunément rai- d'outrager la société et la Religion ; d e d é b i t e r tous les b l a s p h è m e s les plus d a l e u x e t les p l u s injurieux à la scan- créance chrétienne ; de proposer hardiment toutes les extravagances les p l u s absurdes en m a t i è r e d e dogmes et d e m œ u r s . E t M . de V o l t a i r e t r o u v e toutes ces d e m a n d e s t r è s justes et t r è s - r a i s o n n a b l e s ; c'est .s'efforce ce qu'il de p r o u v e r en m i l l e e n d r o i t s de ses O u v r a g e s , et sur-tout dans son P o e r a e bur la L o i n a t u r e l l e , dans son sur l ' â m e , et dans son s u b l i m e Discours Panégyri- que de Locke. X)e Tau Cette torite dans «ies sou, hardiesse qui ne respecte la Religion , n e m é n a g e ,, • / •verains. puissance et l'autorité Philosophe i des n'instruit pas u pas p l u s la • t Itois, i>e g r a n d mieux l'homme des devoirs de Sujet , q u e des devoirs Chrétien. rien de D a n s ses O u v r a g e s , il est p a r l é PRÉLIMINAIRE. ie peu eu qu'il de rébellions qu'il XIX n'approuve, n'excuse. Ces maximes si é q u i v o q u e s et si dangereuses de l'égalité e n t r e tous les h o m m e s , n e d e v r o i c n t jamais être p r o p o s é e s q u e sages , qui en tissent c o n n o î t r e par des l'étendue et les b o r n e s , l'usage et l ' a b u s . E l l e s s o n t quelquefois le laugage de la n a t u r e et d e la raison , et quelquefois tion et de fureur. des cris <\e s é d i - M. p a r l e sans p r é c a u t i o n de Voltaire en et sans m é n a g e m e n t . I l y a b i e n p l u s d'affectation et de s é d u c t i o n , que de vérité et de sagesse, dans ce q u ' i l r e p r é s e n t e si s o u v e n t des t e r r e u r s du despotisme, et des avantages d e la l i b e r t é . S i c e u x q u i c o m m a n d e n t aux p e u p l e s m a n q u o i e n t quelquefois à la justice et à l ' h u manité ; ceux qui les soulèvent et qui r é p a n d e n t des maximes s é d i t i e u s e s , n e s e r vent qu'à reux. des les r e n d r e e n c o r e p l u s m a l h e u - L a Religion nous donne leçons beaucoup plus philosophie moderne. Elle m i e u x avec la Lorsqu'on que le sages cela que s'accorde la bien raison. prend prend n'écoutant sur que ï. un de ton aussi hardi V o l i a i r e ; et ses p r o p r e s pensées, que on. XX DISCOURS e n t r e p r e n d de r é f o r m e r les le genre h u m a i n , de cipes les plus idées d e c o m b a t t r e les clairs, les n o t i o n s tout prin- les p l u s a u t o r i s é e s , les faits les p l u s avérés et les mieux constates : quand e n juge souverain de on ose tous les g é n i e s , t o u s les t a l e n t s , de tous les tous les différents d ' a r t s et de difficile s'ériger de ouvrages, de genres de sciences , l i t t é r a t u r e ; alors il est b i e n de n e pas t o m b e r dans des con- t r a d i c t i o n s f r é q u e n t e s , et dans les e r r e u r s les p l u s die sensibles. U n e est tonte Voltaire Il Contra- est ( l i r t i o n s i > >, (Uns l e s * n'a remplie pas e n t r e p r i s e si h a r d'écueils. su les t o u s i étendue , de cm\rages prodigieuse, Volt, traductions son il - ait Dans 1 l'esprit empereurs, du de sénat sa mémoire dans g é n é r a l e , il nous dit q u e mais , et donné si visibles. des ce ne fut Romain, persécuter assez qu'elle eut libre la dès les facilité 9 empereurs. H i s t o i r e cûuvraUi c h . 5. ni personne jades pour chrétienne commencements, de s'étendre, q u ' e l l e fut p r o t é g é e o u v e r t e m e n t sieurs con- son Histoire cause de religion ; q u e l'Eglise fut qu'avec . génie de éviter. véritablement étonnant, i M. et par plu- XXÏ P R É LI M I N A Î R ET. -, E t dans son siècle de Louis X I V , d i t q u e cette m ê m e E g l i s e , mencements, bravoil l'autorité Rieurs; t e n a n t , assemblées dans que des malgré secrettes caves Constantin p o u r la Il dès les les dans des empe*- des souterraines, mettre à coté 2 dont le du fond grottes et jusqu'à ce trône. est m ê m e , a établi les m ê m e s e n t r e tous les h o m m e s . des dessous t e r r e , dit dans u n e n d r o i t , q u e Immaine , com- défenses, la tira d e il 1 la nature par-tout le ressemblance» E t il dit dans un w i t r e , q u il y a des p e u p l e s , des h o m m e s d'une espèce p a r t i c u l i è r e , et qui n e 3 m i s s e n t rien t e n i r d e leurs v o i s i n s ; paqu'il est p r o b a b l e q u ' i l y a des espèces d h o m mes différentes les unes des a u t r e s , c o m m e il y a différentes espèces Il assure que d'animaux. Michel Servet, qui b r û l é vif à G e n è v e p a r o r d r e de ftioit Calvin, la divinité é t e r n e l l e de Jésus-Christ ; e t dans que fut la page s u i v a n t e , Servet ne Cromwel, nioit selon point M. de il assure ce aussi dogme4. Voltaire, se baigna dans le s a n g , depuis q u ' i l eut u s u r p é 3 " Concile du Calvinisme. — I l i s t . générale t o m , 3 * p . icj-j. — I t i d , p . <j. — ** ILid. t o m . 3 . 3 XXII DISCOURS l'autorité royale; il passa sa vie dans 1 l e t r o u b l e ; il n e couclioit pas d e u x n u i t s de suite dans u n e m ê m e q u ' i l craignoit toujours mourut, avant causée p a r Et le Voltaire ses le c h a m b r e , parce d ' ê t r e assassiné : il temps, d'une fièvre inquiétudes. même Cromwel, selon M. de e n c o r e , r e s p e c t a les l o i s , m é n a g e a l e p e u p l e e t m o u r u t avec la fermeté q u ' i l avoit m o n t r é e t o u t e d'âme sa vie : il laissa la réputation d'un grand Roi, qui couvroit les crimes d'un usurpateur. O n p o u r r o i t faire u n v o l u m e contradictions en où t o m b e prononçant sur-tout M . de d'un e n t i e r des Voltaire, t o n si f e r m e e t si assuré. On n e doit pas p l u s ments qu'il porte se fier aux juge- sur p l u s i e u r s écrivains, q u ' a u x récits c o n t r a d i c t o i r e s qu'il fait assez souvent. Les plus heureux talents ne r e n dent esprit pas u n de homme jalousie i n f a i l l i b l e ; mais et une un affectation or- gueilleuse à se d o n n e r p o u r l ' u n i q u e ora- cle q u ' i l faut é c o u t e r , p e u v e n t faire p o r t e r des décisions fausses , m a l g r é les plus heu* Mélange tome 1. — 2 SiOcle de Louis XIV. ch. 5. PRÉLIMINAIRE. «ùx talents: l'autorité |ugements On d ' u n seul c r i t i q u e , de V o l t a i r e , Uonime du peut public XXIII ne et r é g l e r a pas les de la p o s t é r i t é . encore observer 'guère p l u s de cas d e q u ' i l n e fait la n a t i o n , ^ ^ ^ m q u e d e de p e n scr sur la Religion. O n t r o u v e dans écrits ses uiiej e s âffectation c o n t i n u e l l e à rabaisser les F r a u - Çois, et à les m e t t r e au-dessous des é t r a n gers ; il n e n o u s r e p r é s e n t e la p l u p a r t de n o s j>lus grands h o m m e s et de nos plus b e a u x génies, que les héros c o m m e il n o u s chrétiens a représenté e t les P è r e s d e glise. E s t - c e p a r u n m é p r i s v é r i t a b l e a pour l'équ'il sa nation ? E s t - c e p o u r se m e t t r e lui seul dans u n r a n g p a r t i c u l i e r , et au- dessus d e tous les autres a u t e u r s F r a n ç o i s ? - Quel q u ' a i t été le b u t d e M . de Vol- t a i r e , l ' h o m m e é q u i t a b l e sera toujours fensé de la manière dont sont of- ordinai- r e m e n t traités les F r a n ç o i s : il verra avec peine, qu'ils ne sont p r e s q u e jamais que dans le fond des t a b l e a u x , et comme des Ombres q u i relever les ne servent q u ' à tfatts b r i l l a n t s , sous rottre les de rendre lesquels il fait é t r a n g e r s : il se fera u n justice au génie de pa- deMjir Newton ; biais il n e traitera pas de P h i l o s o p h e ro> n o l s a ' u , XXIV DISCOURS mancîer Descartes, l'homme à qui, mal- g r é ses e r r e u r s , la P h i l o s o p h i e raisonnable a le p l u s d ' o b l i g a t i o n , et q u i a mis t o u s ceux qui sont route des v é r i t a b l e s découvertes venus les après lui, dans la connoissances et des plus intéressantes : i l es- t i m e r a L o c k e , sans m é p r i s e r M a l l e b r a n o h e ; il n e il comparera admirera les t a l e n t s militaires d e leborough, du grand d'être, vers sans affecter Ou «Unyei" tju'il que malgré P a r m i les se croira ceux obligé le m o i n s , aussi é q u i t a b l e nation, eux-mêmes, Mar- d'obscurcir T u r e n n e ; il pour sa pas P r i o r à la F o n t a i n e ; le f o n t les leur Anglois rivalité. p e r s o n n e s q u i lisent , i TT i en- * les O u - i y aàhrevrages de M . d e v o l t a i r e , les unes n o n t ses ouassez de l u m i è r e s et d e c o n n o i s s a n c e s , Viager, t * pour sentir le défaut des raisonnements q u e fait si souvent cet E c r i v a i n , le d a n g e r des principes qu'il établit, la fausseté d e la p l u p a r t des faits q u ' i l d o n n e incontestables, q u e n c e s les sont peine et d'où comme il tire les consé- plus p e r n i c i e u s e s ; les autres t r o p inappliquées p o u r se d o n n e r d examiner, chir. O n -on p r e n d de méditer, se laisse s é d u i r e p a r du gout p o u r de la réflé- le p l a i s i r , ces m a x i m e s e t PRELIMINAIRE «es p r i n c i p e s , qui xi V s'impriment facilement «lans l'Ame. O n se fait p e u - à - p e u u n e ma- nière semblable à celle on avec de p e n s e r toute -de l ' a u t e u r . Ou complaisance ses cite, rapporte pensées, ses maximes , ses décisions. O n n'envisage p l u s les c h o ies q u e sage du m ê m e œil l u i - m ê m e ; et pensées, d o n t il les e n v i - ses jugements deviennent bientôt et la r è g l e se» des j u g e m e n t s e t des pensées d u l e c t e u r s é d u i t . C'est l à ce q u i m'a engagé à faire c e t e x a m e n critique des O u v r a g e s de V o l t a i r e ; mais n o u s n e p a r l e r o n s q u e d e ceux q u ' i l a v o u e l u i - m ê m e p u b l i q u e m e n t . C'est cela , q u e lection nous n o u s complette Genève en servirons de la c o l - qu'il en 1 7 0 6 . Il Ouvrages e n c o r e , pour est a donnée bien dont on à d'autres sait q u il est véritablement l'auteur, quoiqu'il n'en c o n vienne sont pas des fruits libertin, qu'il y et devant assez tout le malheureux hardi pour trop timide, esprit attaquer ou p o u r dire e n c o r e , assez p r u d e n t , fanté d'un Ce ce a de p l u s saint e t d e p l u s sacré : ensuite soutenir monde. ouvertement dans un délire ce pour qui impie. mieux ne pas a été en- Ils portent XXVI DISCOURS avec eux tion. L e d'en doit leur honte et leur désaveu p u b l i c faire, les apprend condamna* qu'on assez est forcé comment regarder. Nous éviterons personnelle à aussi l'égard toute d'un accusation auteur dont n o u s d é p l o r o n s les é g a r e m e n t s , en temps que parce >atyre ; même n o u s en a d m i r o n s les N o u s éviterons nelle , on ce toute que accusation ce n'est talents. n'est person- pas ici qu'une défense presque toujours une de la Religion. La satyre vrage de est la passion. l ' h u m a n i t é ; c'est d'un caractère core plus une qui un à infaillible elle auprès ose outrage preuve méchant : haïssable g e n s , celui C'est l'ou- rend des en- honnêtes la r é p a n d r e , qu'elle n e r e n d m é p r i s a b l e celui q u ' e l l e déchire. Enfin, la la raison et la Religion d a m n e n t également. N o u s nous d ' e n éviter le t o n nous ne dans un nous p r o p o s o n s con- efforcerons Ouvrage, que de où venger la R e l i g i o n , et d ' a r r ê t e r la séduction. S'il se t r o u v e quelquefois des expressions u n p e u fortes , q u ' o n fasse a t t e n t i o n aux cir- constances qui les o n t fait l'on n a î t r e , et 1 PRÉLIMINAIRE. n'y verra de plus q u e le XXVU ton la r a i s o n e t de la de vérité. l'équité, Quand on •voit les O r a c l e s sacrés d e l'Evangile , p r o fanés*, les p l u s grands h o m m e s d u C h r i s tianisme , mes de outragés ; les p l u s saines la M o r a l e , d e v e n u e s des maxi- matières d e railleries e t d e dérision ; p e u t - o n insensible ? L e s expressions ne être suivent- « î l e s pas alors les s e n t i m e n t s ? E t e n n a g e a n t , autant mé- q u ' i l est p o s s i b l e , la p e r - s o n n e de l ' a u t e u r , p e u t - o n s'empêcher de « ' e x p r i m e r u u p e u f o r t e m e n t sur ses écrits? J'espère ches q u e je n ' a u r a i p o i n t de r e p r o - à me article. faire, J'aurois me reprochât les égards lin d é f a u t , faut que essuver plutôt lie et ni à à d'avoir craindre cet qu'on porté trop les m é n a g e m e n t s . je le r e g a r d e la sur Si comme un Re 1 i g i o n et la rai s on loin c'est déau 1. o - r i s e n t , e t je n e suis pas disposé à l ' é v i t e r . M . de Voltaire a écrit en P h i l o s o p h e I> i e t e n H i s t o r i e n , Ses E c r i t s p h i l o s o p h i q u e s , a i e €t les Histoires qu'il nous a données , ~ 1 Mutât (îont é g a l e m e n t r e m p l i s d ' e r r e u r s : la R e l i - gion est é g a l e m e n t a t t a q u é e et dans deux les a u t r e s . L Î t e Pour dans l e s u n s repousser sortes d ' a t t a q u e s , je divise cet ces Ou- xxvin ni sco uns Yrage e n deux P a r t i e s . L a p r e m i è r e , sera ]a réfutation des E r r e u r s h i s t o r i q u e s , à-dire c'est- des E r r e u r s dans les faits qui sont entassés dans l'Histoire G é n é r a l e avec b e a u c o u p de m a l i g n i t é , sans c r i t i q u e et sans au- c u n r e s p e c t p o u r la d é c e n c e e t la v é r i t é , L a s e c o n d e , sera la réfutation des E r r e u r s D o g m a t i q u e s , c'est-à-dire des E r r e u r s d a n s la manière de p e n s e r et d e les principes, exercices e t L Prenneie jiai'tie a 1 les dogmes , les u s a g e s , les le c u l t e de la première Partie Religion. nous présente le x s de ciitetableau lioii. raisonner sur s a n t le plus ? 1° P ^ ligion u s grand 5 le varié : la pendant plus intéres- suite de la dix-sept siècles , Re- ses révo- l u t i o n s , son g o u v e r n e m e n t , ses c o n q u ê t e s , ses p e r t e s , les h o m m e s protégée la fameux ou c o m b a t t u e , qui gloire ou iléau : voilà l'opprobre , qui Pont en ont l'appui été ou le ce q u e , d e v i e n t la m a t i è r e d e nos observations h i s t o r i q u e s . N o u s suivrons; l'ordre des temps , comme M. de Vol- taire ; mais nous n e r e l è v e r o n s pas t o u t e s ses e r r e u r s : il faudroît qu'autant de volumes pour cela, qu'il en a lui-même. Nous nous arrêterons cipales. N o u s ferons v o i r , avec presdonnés aux p r i n la der- P R É L I IVFl N À I R E . XXIX n i è r e é v i d e n c e , la fausseté de des choses qu'il affirme avec la plupart le p l u s d ' a s - surance. - Pour peu qu'on soit a t t e n t i f en lisant les ouvrages d e M . d e V o l t a i r e , o n s ' a p perçoit bientôt rement que Chrétiens les qu'il du n e t é m o i g n e ordinai- mépris p o u r les a u t e u r s et C a t h o l i q u e s , et qn'il payens et les écoute e n n e m i s de la c a t h o l i - cité c o m m e des oracles. P o u r l e c o m b a t t r e plus efficacement , n o u s n ' e m p l o i e r o n s plus souvent le q u e le témoignage de ceux- m ê m e s d o n t il s'appuie. C e q u ' i l dit c o n t r e les C h r é t i e n s des p r e m i e r s le réfuterons, autant q u ' i l siècles, sera p a r le témoignage des payens quand niers nous possible mêmes. E t n o u s en serons à l'histoire des d e r siècles, protestants calomnies nous aurons eux-mêmes , recours aux p o u r réfuter les d o n t il c h a r g e les C a t h o l i q u e s . D a n s t o u t e s ces différentes emploierons les occasions, témoignages des nous auteurs c o n t e m p o r a i n s , l'autorité des p i è c e s les p l u s a u t h e n t i q u e s , et les secours d ' u n e c r i t i q u e Jsage et éclairée. E n raisonnant sur les d o g m e s et c o n t r e Jejs dogmes les pins essentiels du c. Seconda cbris-^ a c r t t ^ AXX DISCOURS tianisme , M . de V o l t a i r e fois le ton le cette affectation plus de prend quelque- respeclueux \ respect ne mais rend que p l u s d a n g e r e u x le t o n s é d u c t e u r : il aver- tit distinguer qu'il faut toujours est d u ressort de q u i est du suite trouve il la foi est anéanti il la p h i l o s o p h i e , ressort de ce de que la tout foi, est qui et ce mais du en- ressort p h i l o s o p h i e , e t ainsi Pobjet d e l a dit que disparoît e n t i è r e m e n t : nos mystères contraires à n'en pas sont et philosophes, nos beau être démonstrations, moins respectés mais ce une démonstration, On voit la ont qui par les est c o n t r a i r e à est faux et conséquence qu'ils absurde. q u ' i l faut tirer d'une pareille proposition. N o u s n e p r é t e n d o n s pas suivre M . Voltaire pas à p a s , et donner une réfu- t a t i o n l é g è r e et superficielle erreurs répandues de de toutes les dans ses divers ges. N o u s nous f o r m e r o n s un Ouvra- plan , dans l e q u e l n o u s faisons e n t r e r les p r i n c i p a u x dogm e s de la r e l i g i o n , ce q u i y a r a p p o r t , ce q u i en d é p e n d , et ce q u i y est néces-» s a i r ë m e u t lié. Ce q u e noufc t r o u v e r o n s dans les Ouvrages de M. de Voltaire qui y PRELIMINAIRE. CS£ opposé , nous le XX\tf rapporterons et n o u s le c o m b a t t r o n s . N o u s t r a v a i l l e r o n s en m ê m e temps â établir l'erreur. Nous la vérité et donnerons à des détruire principes p o u r é c l a i r e r , diriger et affermir l'homme qui et veut étudier la prévenir l'impression pies tant de pourroient do que servira, futation des cette de M. dangereux que im- modernes partie dog- à la de la réfutation pour écrits non-seulement écrits niais e n c o r e à les philosophes faire. Ainsi matique vrages religion, ré- Voltaire, de tant d'ou- l'impiété enfante /tous les j o u r s . Nous commencerons par l'examen des P e n s é e s sur l'administration p u b l i q u e , afin qu'on soit nière dont sonne, rons et par d'abord au la ma- M. Voltaire pense, rai- envisage les choses. N o u s fini- de l'examen du fait de Poème sur la loi n a t u r e l l e , qui sera c o m m e u n tableau e n r a o courci d e tous ses p r i n c i p e s . Il gues dire je s'est fait contre que n'en beaucoup M. je de n'en ai p r e s q u e /écrits n e sont ai d'écrits Voltaire. point rien nullement lu lu. satyriJe } ou Ces de m o n puis que sortes goût. XXXII DISCOURS On m'a pressé partie à cet égarements d'ajouter Ouvrage, une et sa ses écrits. O n ma fourni des mémoires a voulu me persuader cela. On qu'un recueil aux joindre les de pour vie de troisième d'anecdotes erreurs choisies dç sur la vie d e M . de V o l t a i r e , en p i q u a n t la c u - riosité d u p u b l i c , d o n n e r o i t p l u s de cours à mon pour livre. le Mais j'ai caractère de Ce q u e trop d'horreur médisant. j^ai toujours d é s i r é , e t toujours r e g a r d é c o m m e nécessaire d a n s n o t r e s i è c l e , c ' e s t u n e sage réfutation desErreurs dans les est Œ u v r e s de point Voltaire. Il fait encore , q u i soit mu connoissance , q u e celle titre : l'Oracle Mais cet et des suffisant jours qui nouveaux a à b i e n des Philosophes, encore personnes s'instruire , e t p o u r les droits de sur l'Histoire collection pour de générale, mensonges mieux d i r e , pétuelle à pour la tou- vivement Religion d e la raison. P l u s i e u r s , e n v o y a n t dans sai s'en venue estimé, n'a point avides d e zélées ne O u v r a g e , qui a é t é si bien r e ç u si j u s t e m e n t paru répandues cette horribles et VEs- affreuse 5 ou , cette sanglante et p e r - satyre c o n t r e les C h r é t i e n s j plu- PRELIMINAIRE. j^eurs auroient d é t a i l l é e s , des voulu des r é p o n s e s réponses claires, çonvaincanlcs , capables de mière dans P â m e , et XXXUI plus précises, p o r t e r la lu- de c o n f o n d r e la ca- lomnie et le c a l o m n i a t e u r . D ' a u t r e s , v o v a n t combien M . tiplié de V o l t a i r e les attaques *Je p l u s a varié et m u l - c o n t r e t o u t oe qu'il y a respectable tpe plusieurs de ces été repoussées et de p l u s saint , et attaques n ' o n t par l'auteur de point VOrarle , s o u b a i t o i e n t d e voir a c h e v e r cette défense de fe Religion. O r , tous les p o i n t s q u i n ' o n t pas é t é e x a m i n é s , r e t r o u v e n t ici l e u r place 5 ils font u n e \rage. p a r t i e essentielle Ainsi l'on tenant, pourra se d e cet flatter d'avoir sur les (Œuvres Oumain- de Vol- taire tous les éclaircissements q u e p o u v o i e n t désirer les la amateurs de la Religion et vérité. C ' e s t le m ê m e dans l'ouvrage de l'Oracle Mais rentes , les et différents. a e n n e m i , qui est ' ci. de 1 1 et vers des objets u v diiTé-^ ' tout D a n s l ' O r a c l e , ou voit d ' e x c e l - l e n t e s dissertations sur les p r i n c i p a u x p o i n t s de la vives , Religion chrétienue ; distinct, dans c e l u i - d e s d e u x attaques sont toujours dirigées r a t t a q u é .Ç P ** dissertations lumineuses, triomphantes 3 et qui XXXIV DISCOURS attaquent avec Erreurs de .erreurs succès t o u t le Voltaire : ici, corps des prend les on e n détail. A c h a c u n des traits ca- l o m n i e u x ou satyriques , des r a i s o n n e m e n t s faux , des m e n son ge s avancés Religion , on trouve coutre 1a la r é p o n s e ; e t la r é p o n s e est p r é s e n t é e avec précision , dans sa p l u s grande clarté , saus a u c u n d é t o u r , et J p o r t e toujours la c o n v i c t i o n . D a n s racîe , on 1 0- prouve efficacement les v é r i t é s q u e M . de "Voltaire c o m b a t : ici , on m o n t r e avec la où ïl plus g r a n d e clarté les e r r e u r s tombe. L'un le force par le s o n n e m e n t 5 l'autre fait apercevoir ses ses bévues, contradictions , vaise foi. L'"un , c o m m e le dire , attaque des erreurs ; aucune , presque l'autre qu'il ne sa mau- veuons laisse détruise en détail. assurer qu'il dans une ait été déjà réflexion , un raisonnement paroissent e m p r u n t é s ou ne guère seruit l'on n e se t r o u v e r a pas l'autre ; ni remarque , En différent q u e ces dans celui-ci u n seul fait q u i discuté de presque Ouvrages le sont e n t r ' e u x \ et ose b i e n une toutes t o u j o u r s le corps n'en u n m o t , rien n'est p l u s deux nous rai- imités. La qui en chose possible , p u i s q u e cet O u - PRELIMINAIRE. XXXV trage a été fini avant q u e l'autre fût imprimé. On reproche à l'auteur s'être t r o p appesanti de l ' O r a c l e , sur "V oltaire ; de lui avoir i m p u t é u n e n o i r c e u r et u n e de sentiments de impiété qui r é v o l t e n t : d'avoir m a l i - cieusement rassemblé , r a p p r o c h é des t r a i t s épars , et qui n ' é t o i e n t p o i n t faits les n u s p o u r les autres , afin de c h a r g e r le t a b l e a u de plus d ' h o r r e u r s ; enfin d ' e n avoir "Un p o ri rai t p l u s affreux , q u e et la bienséance d'usage la fait vé rite e n t r e les p e r s o n - nes de lettres el de goût ne le p e r m e t t e n t . Mais qu'il 1 a u t e u r de l ' O r a c l e , vous r é p o n d a fidèlement il a e m p r u n t é les h o r r e u r s de cité les d'où tous ses traits*, que t o u t e s q u ' i l a mises dans la h o u c h e V o l t a i r e , avoient sa p l u m e ; et qu il Un p e u endroits auparavant coulé d e n'a fait q u e montrer p l u s à d é c o u v e r t , ou r e n d r e p l u s Sensible ce q u e l'autre d i q u e r , et q u ' i l avoit n'avoit osé q u ' i n - artificieusement e n - v e l o p p é . Q u a n t au p o r t r a i t , t o u t le m o n d e convient, que dans l'art infernal de des p o r t r a i t s affreux, p e r s o n n e 3 na faire jamais égalé M . de V o l t a i r e ; q u e jamais on n ' e m ploya des couleurs pl us noires que celles XXXVÏ dont DISCOURS il p e i n t ceux q u i o n t excité sa lousie , ou animé ja- sa b i l e . Q u ' o n en juge p a r la m a n i è r e d o n t il t r a i t e l e plus par* fait de n o s p o è t e s , le c é l è b r e Rousseau , l ' a b b é Desfontaines , et t a n t d ' a u t r e s vains que Pour je nommer. m o i , je n e puis ni n e dois b l â m e r la m a n i è r e d o n t s'y est p r i s l ' O r a c l e ; et de pourvois Ecri- l'imiter. taquer un je n'ai p o i n t jugé à I l est différentes peuvent de propos façons d'at- e n n e m i . T o u t e s les t r o u p e s c o m b a t t e n t pas de différentes l'auteur m ê m e ; et manières de avec leurs combattre , toujours r e m p o r t e r J e r e n d s sans peine justice des aux ne elles victoires. talents.de M . de V o l t a i r e . Mais je dois dire en m ê m e t e m p s , q u e l'abus des t a l e n t s a été dans lui aussi g r a n d que les talents Œ u v r e s attestent é g a l e m e n t Si j ' e n entreprends n'est Ce et qui point pour déclarer n'est q u e le respect le zèle p o u r me bonté Ce de la c a u s e , et critique , c e son rival. p o u r la R e l i g i o n , des h o m m e s détermine. Ses l ' u n et l ' a u t r e . l'examen me mêmes. n'est chrétiens , que sur la sur la force d e la r a i s o n , q u e je m ' a p p u i e . David , enfant e t sans armes , terrassa le r e d o u t a b l e G o l i a t h PRELIMINAIRE. armé d e t o u t e s pièces. lui dit D a v i d le bouclier ; 1 5 et viens à moi, avec T é p é e , la lance m o i je d'autres a r m e s , q u e m a du Tu XXXVIt ne veux confiance au et point nom Seigneur. C est avec les m ê m e s s e n t i m e n t s , q u e j'ai tenté cet ouvrage. E t ce n ' e s t q u e d u Sei-* jgneur , q u e j ' e n a t t e n d s * 5*. L i v r e Jos roi-, eît. 17, 1. le succès. «1 ^!ViVi\VV**VVVI,\l^VVV*vi\VVVV\VV\\.\A*\Vt\V\<iVlV\\vV\\\t\i*V\Vt AVERTISSEMENT DES ÉDITEURS, SUR C E T T E N O U V E L L E A.UH ÉDITION. d e u x v o l u m e s des E r r e u r s d e Vol* taire , n o u s e n ajoutons u n troisième q u i n o u s l ' e s p é r o n s , n e sera pas reçu d e S o u s c r i p t e u r s , avec m o i n s f nos d'empressement q u e les p r e m i e r s . Ce livre est aussi d e M . l'abbé moins N o n n o t t e ; et répandu quoique peut-être q u e ses a u t r e s ouvrages, i l n e l e u r c è d e p o i n t en i n t é r ê t . L e t i t r e en annonce u n coup de d'oeil Voltaire. général assez l ' o b j e t . C'est sur t o u s les écrits L a u t e u r s'y est p r o p o s é d e m e t t r e , en quelque sorte, l'âme du sophiste à d é c o u v e r t ; il d é m a s q u e ses projets a n t i r e l i g i e u x ' il suit sa m a r c h e y n é b r e u s e ; il réfute avec l ' é n e r g i e , qu'on Ce lui petit hostile et t é * ses p a r a d o x e s , mais la solidité de r a i s o n n e m e n t connoît. ouvrage apologie c o m p l è t e est loin d'être une du Christianisme5 mais, XI, AVERTISSEMENT o u t r e les aperçus n o u v e a u x q u ' i l c'est u n résumé renferme, d e t o u t ce q u e son p l u s dangereux e n n e m i , et un redoutable anta- goniste d e c e l u i - c i , o n t dit d e p l u s saillant e t de p l u s Les fort en principales faveur d e l e u r cause. objections du p r e m i e r , y s o n t p r é s e n t é e s et b r i è v e m e n t résolues ; et l'Auteur renvoie à ses a u t r e s le développement écrits, pour des p r e u v e s e t unfe p l u s ample réfutation. À ces titres suffisants p o u r mériter à cet o p u s c u l e l'accueil du p u b l i c , s'en j o i n t u n autre. Les difficultés qu'en éprouva p u b l i c a t i o n , le r e c o m m a n d e n t et en tissent le avant la il n e mort put rebuté mérite. Achevé près du p h i l o s o p h e paroître de q u ' a p r è s ; et garan- d'un d'être p o u r en ranimé éclairés ce livre poursuivre par des an Ferney, l'Auteur des o b s t a c l e s q u ' i l r e n c o n t r o i t , besoin, la eut l'impression , amis sincères et de la Religion. I l s p e n s è r e n t q u e scroit u t i l e , et nous avons cru a l l e r a u - d e v a n t des v œ u x d u p u b l i c , en l e reproduisant à la suite d ' u n autre o u v r a g e d o n t il est n a t u r e l l e m e n t le complément. vendrons séparément , Toutefois nous le pour ceux satisfaire qui, ayant déjà le* DES Erreurs de ÉDITEURS. Voltaire, ne voudroîent XLt plus a c h e t e r q u e son Esprit ; o u q u i , des ouvrages d e M . l ' a b b é N o n u o t t e , n e desireroient se p r o c u r e r q u e ce d e r n i e r . TABLE. LES ERREURS HISTORIQUES. DlSCOUKS PlïÉMMïNArRE. page t AVERTISSEMENT des Éditeurs sur cette nouvelle * Édition. XXXIX C H A P I T R E I. — Des commencements de l'Église chrétienne. C H A P . IL — De Dioele'tien, x 12 CHAP. III. — De la persécution de l'Eglise chré- tienne sous Dioctétien. C l l A P . IV. — De Constantin le Grand-, C H A P . V. — De l'apparition de la Croix à Constantin, C H A P . VI. De la fin des Persécuteurs. i£ 26- 38 4 1 C H A P . VII. — De l'Empereur Julien. C H A P . VIII. — De l'Apostasie et de Julien. 43 49 C H A P . IX. — De Mahomet.. 5S C H A P . X. — De Charlemagne. 6<* CHAP. X L — De la Religion du temps de Charlema gne. C H A P . XII. — De l'Origine et de ta Puissance des Papes. C H A P . XIII. — De Photius et du Schisme des Grecs. C H A P . XIV. — De l'Espagne au huitième siècle. 73 85 01 99, C H A P . XV. — De qTieîqucs faits remarquables rapporte's par Voltaire sous le neuvième siècle. CHAP. XVI. — D e la Papauté audixième siècle. CHAP. XVIL — De la Religion et de la superstition aux dixième et onzième siècles. 108" n5Xi5 XLTV TABLE* CHAP. XVHI. — Des Croisades. CHAP, XIX. — Des Croisades du Nord. îaS 107 CHAP, XX. — De la Croisade contre les Albigeois. C H A P . XXL — Du Concile de Constance. CHAP. XXII. — D e Jeanne d'Arc , dite laPucelle i_jo 148 ri'Orlea.is. CHAP. XXIII. — Des Héros Turcs. C H A P . XXIV. — De l'Eglise, sous le pontificat de Léon X . C H A P . XXV. — De Luther et du Luthéranisme. CiJAP. XXVI. De Calvin et du Calvinisme. C H A P . XXVII. — D'Henri VIII, et de la révolution de la religion en Angleterre. C H A P . XXVTIL — D'Anne de Boulen. CHAP. XXIX. — De Marie, Reine d'Angleterre. C H A P . XXX. — De Cranmer, archevêque de Cantorbéry. CHAP. XXXI. — De la Reine Elizaheth. C H A P . XXXII. — De Marie Stuart. C H A P . XXXIII. — De la religion sous François I. C H A P . XXXtV. — De l'Inquisition. C H A P . XXXV. — De Philippe I I , Roi d'Espagne. CHAP. XXXVI. — De la fondation de la république de Hollande. C H A P . XXXVII. — De la Conspiration d'Amboise. CHAP. XXXVIII. — Des mœurs des protestants sous les derniers Valois. C H A P . XXXIX. — De la France sous Charles IX et sous Henri III. CHAP. X L . — De la Conversion de Henri IV. CHAP. XLI. — Du règne de Henri IV. C H A P . XLIL — De Jacques I , Roi d'Angleterre. CHAP. XLHL — Révolution de la Religion Chrétienne au Japon. i58 i65 17 S 197 197 202 5 209 2 o 212 214 220 226 206 2,1 2(7 267 262 266 273 280 284 289 TABLE. CHAP. X L Ï Y . — De la Suède au seizième siècle. C H A P . XLV. — De la Hollande au dix-septième siècle. C H A P . XLVÏ. — Remarques sur l'introduction à l'histoire du siècle de Louis XIV. XLVIL — Minorité et rèj;nc de Louis X t V , jusqu'à Ja mort dif Cardinal Maza.-in. C H A P . XLVIIÎ. — Du Cardinal Mazarin. C H A P . XLIX. — De Cromvel. C H A P . L . — Du grand Condé. C H A P . L L — Du vicomte de Turenne, C H A P . LU. — De Jacques I I Roi d'Angleterre. C H A P . LUI. — Parallèle de Louis XIV avec le Prince d'Orauge. C H A P . L Î V . — De la Philosophie et des beaux arts sous Louis XIV. C H A P . LV. — Des Finances, C H 4 P . LVI. — De la Cour de Rome et des affaires ecclésiastiques. C H A P . LVH. — Du Calvinisme. C H A P . LVHI. — De la révocation de l'édit de Nantes. C H A P . LIX. D U Jansénisme, CHAP, LX, — Du Quietisme, CHAP. } LES ERREURS HISTORIQUES. Erit enim tempus , cûm sanam dcctrinam non swstinubuut, sed ad sua desideiia coaccrvabunt sibi ïnagistros , pruricntes auiibus, et à veritale quidem auditum avcrtcnl, ad fabulas autcm couverleutur. 2. CHAPITRE ad TlMOTll. c. ^, PREMIER. t Des commencements de l'Eglise r chrétienne, I j e d é b u t de M . de V o l t a i r e , dans sou Histoire G é n é r a l e , est b i e n digne d'un C h r é tien q u i respecte sa religion , et d'un h i s t o rien p h i l o s o p h e qui ne c h e r c h e que la v é r i t é . La p r e m i è r e chose qu'il se p r o p o s e , c'est d e ï é f ô n n e r les idées t r o p avantageuses q u e les C h r é t i e n s se sont faites de la manière d o n t l e u r religion s'établit sur la t e r r e ^ il y a d i x sept siècles. Ensuite il veut d é t r u i r e les p r J i. i LES ERREUllS jugés oà nous s o m m e s , q u e p e n d a n t trois siéries e n t i e r s , cette Religion lut toujours c o m b a t t u e et persécutée , et toujours \ i c t 0 r i e u 5 e et t r i o m p h a n t e . E n f i n , il e n t r e p r e n d de y e n cor les anciens maîtres d u m o n d e , du r e p r o c h e de ces cruautés b a r b a r e s , que 1 ignorance c h r é t i e n n e , d i t - i l , l e u r a t t r i b u e , et <b'iit elle regarde les règnes c o m m e une Saintllarthelcmi continuelle . £•> Ce q u i est certain , d i t - i l g r a v e m e n t , • c'est q u e le génie du S é n a t iu' fut jamais 5? de p e r s é c u t e r p e r s o n n e p o u r sa c r é a n c e , v ,\ufuii des Césars n ' i n q u i é t a les C h r é t i e n s , s> jusqu'à Domilien. w Ce q u i est certain , c'est q u e V o l t a i r e affirme , avec la plus grande hardiesse , ce d o n t il n e p o u r r o i t pas f o r m e r la m o i n d r e a p p a r e n c e de prouve. L e t o n D É C I S I F qu'il p r e n d , p e u t en i m p o s e r à ceux qui ne son! pas i n s truits ; maïs il fa»t pïlié à ceux qui sont un p e u é c l a i r é s ; et il est très-aisé de d é m o n t r e r q u e r i e n n'est p l u s faux , Q U E ce qu IL n o u s d o n n e p o u r certain. Les a u t e u r s payens a t testent qu'il v eut des C h r é t i e n s c o n d a m n é s à la m o r t sous ftéron. Les P è r e s de J'Enlise g r e c q u e et ceux de 1 Eglise latine r e c o n n a i s sent de c o n c e r t , dès les p r e m i e r s siècles, q u e les fanieuxap''Ires Saint P i e r r e et Saint Paul , f u r e n t martyrisés À H o m e sous l ' e m p i r e D E N é r o n . L e grand C o n s t a n t i n , le p r e m i e r des E m p e r e u r s uni renonça à 1 idoh irie p o u r embrasser le Clnistianisme , r e n d le m è m ç 1 A * ÏJistoire générale, cïioj>. V. PE VOLTAIRE. O telnioign^ge. M a l g r é c e l a , V o l t a i r e nous assure qu'aucun d e s Césars n inquiéta Jcs C h r é t i e n s , jusqu'à D o m i t i e u . F a u t - i l se r e n d r e à sou Autorité ? ' Voici maintenant c o m m e n t il raisonne , |>our p r o u v e r ee q u ' i l a ayencé. <• L e s J u i f i , » d i t - i l , accusèrent les C h r é t i e n s de l ' i o p cendie q u i consuma alors une p a i i i e de. v R o m e . 1 1 étoit aussi injuste d ' i m p u t e r e t » accident aux C h r é t i e n s q u ' à 1 E m p e r e u r . M a i s il falloît appaîser le p e u p l e (jui .se v soulevoit coutre des étrangers également >7 liais des Juifs et des Romains. O n D a n d o n n a q u e l q u e s infortunés à la vengeance » p u b l i q u e . I l semble qu'on n'auroit pas du » c o m p t e r p a r m i les p e r s é c u t i o n s faîtes à l e u r r foi, cette violence passagère. E l l e n'eut rien # de c o m m u n avec l e u r religion q u ' o n n e i> connoissoit p a s , et q u e les Romains c o u » fondoient avec le J u d a ï s m e , p r o t é g é p a r les » lois. E x a m i n o n s un m o m e n t la force et la j u s Jesse de ce l a i s o n n e m e n t de V o l t a i r e . i . ° I l d î t que les Juifs a c c u s è r e n t les C h r é t i e n s , et il suppose que les Romains c o n f o n d i r e n t les C h r é t i e n s avec les Juifs. Mais dans cette supp o s i t i o n , est-il cro\ahle que les Juifs eussentJ o r m é une accusation dans laquelle ils a u Toient été e u x - m ê m e s infailliblement c o m p r i s et nécessairement e n v e l o p p e s ? Mais p o u r r o i t il citer q u e l q u e a u t e u r de ce t e m p s - l à , q u i ait p a r l é d^ cette accusation des Juifs c o n t r e les Chrétiens.'' niai gré t o u t e s->n é r u d i t i o n , j ose lui d o n n e r le défi d ' e n citer a u a i u . I l r n 4 LES ERREURS m e t clone ce q u ' i l imagine, à la place des faits historiques. 2 . ° I l dit q u e p o u r a p p a î s e r l e p e u p l e , on a b a n d o n n a quelques infortunes à la vengeance p u b l i q u e , mais q u e ce ue fut q u ' u n e violence passagère. L e s détails q u e fait T a c i t e des t o u r m e n s h o r r i b l e » q u ' o n fit souffrir aux C h r é t i e n s , -s'accordent parfaitement avec ce que nous d i s e n t les fastes du C h r i s t i a n i s m e ; mais ils n e £ "accordent n u l l e m e n t avec ce q u e nous dit M . de V o l t a i r e . 3.° I l r e m a r q u e q u ' i l étoit aussi injuste d ' i m p u t e r cet accident aux C h r é l i e u s , qu'à. l'Empereur. E t m o i , je remarque; q u e M . de V o l t a i r e est le p r e m i e r et le seul défeuseur qu'ait e n core t r o u v é N é r o n p a r m i les écrivains. L e c l i e n t est bien digne d ' u n pareil d é f e n s e u r , e t la cause d ' u n pareil avocat. L e s payens n e j u g è r e n t pas si favorablement de N é r o n . S u é t o n e dit expressément, q u e ce fut cet emp e r e u r qui fit m e t t r e le feu à la ville de R o m e , T a c i t e , san's l'assurer p o s i t i v e m e n t , dit q u ' i l est très-vraisemblable qu'il fut l'auteur de l'incendie , et qu'il n e p e r s é c u t a les C h r é t i e n s , q u e p o u r faire r e t o m b e r sur eux tout l'odieux d e cet affreux d é s a s t r e , d o n t o n Eaccusoit d'être» l ' a u t e u r . Voilà c o m m e n t M . de V o l t a i r e justifie N é r o n ; voici m a i n t e n a n t c o m m e n t il s'y p r e n d p o u r justifier encore D o m i t i e n . 1 3 * Suet. Nero. —* Tacit., an. i, i 5 . PE VOLTAIRE. & «• Dion-Cassius dit qu'il y r u t sous cet c m p e r e u r q u e l q u e s perso unes c o n d a m n é e s c o m m e a t h é e s , et c o m m e imitant les m œ u r s 9> des Juifs. I l paroît que cette vexation ne fut »' ni l o n g u e , ni g é n é r a l e . O n n e sait préciséj> m e n t ni pourquoi il v eut q u e l q u e s C h r é » tiens b a n n i s , ni p o u r q u o i ils furent r a p p pelés. « • I l y a deux r e m a r q u e s intéressantes à fairesur ces p a r o l e s citées, mais falsifiées p a r V o l taire. i . C e q u e Dion-Cassius dit eu cet e n d r o i t , est t o u t différent de ce q u e V o l t a i r e l u i fait dire : 2.° N o u s t r o u v o n s dans ce mente historien la p r e u v e la p l u s convaincante d e la p e r s é c u t i o n qu'excita D o m i t i e n . C e t e m p e r e u r , dit-il, fit m o u r i r le c o n s u l C l é m e n s , q u ' o n accusa d i m p i é t é . O n c o n d a m n a aussi un grand n o m b r e de p e r s o n n e s q u i avaient embrassé la religion des Juifs, L e s u n s furent mis à m o r t , les autres p e r d i r e n t leurs b i e n s , et D o m i t i l l a fut r e l é g u é e dans u n e isle . I l faut r e m a r q u e r que c e t t e D o m i t i l l a éloit c h r é t i e n n e , e t fut ensuite cond a m n é e à m o r t p o u r sa religion , aussi b i e n ue N é r é e et Àcbillée q u i étoient des ofciers de sa maison. T b é o d o r a e t E u p h r o s i n e , *pii servoient cette p r i n c e s s e , e u r e n t aussi le m ê m e sort. T o u t e s les annales c h r é t i e n n e s et les m a r t y r o l o g e s en font m e n t i o n . L e consul Flavius C l é m e n s est aussi r e c o n n u p o u r c h r é t i e n et p o u r m a r l \ r , p a r le plus g r a n d n o m b r e des écrivains ecclésiastiques. "Voilà g l 2 1 Dion, Cïiisiup. Domiiion. 6 LESERREUns d o n c les auteurs c h r é t i e n s et payens d ' a c c o r d e n t r e u x ; et M . de V o l t a i r e n'est d ' a c c o r d ni avec les u n s , ni avec les autres , ni avec la v é r i t é . L e m ê m e Dion-Cassius, en p a r l a n t de N e r va qui avoit succédé à D o m i t i e n , s'exprime e n c o r e ainsi : au r e s t e , N e r v a lit d é l i v r e r i o n s c e u x qui avoient été accusés d'impiété e n v e r s l e s D i e u x . I l les fit a b s o u d r e . I l rappela les exilés. 11 défendit d'accuser dans la suite pers o n n e d'impiété et de judaïsme . P o u r b i e n sentir la force des paroles q u e T i o u s v e n o n s de r a p p o r t e r , il faut r e m a r q u e r ; i ° . Q u e le crime d'impiété envers les D i e u x étoit le c r i m e d o n t on accusoil les C h r é t i e n s p a r c e qu'ils n a d o r o i e n t p o i n t les idoles. 2 ° . N e r v a les fit absoudre et d é l i v r e r . I l v avoit clone e n c o r e des C h r é t i e n s dans les p r i s o n s , e t accusés , lorsque ce P r i n c e m o n t a sur le Irone. 5 ' \ I l rappela les exilés. Gela s'accorde avec ce q u e nous dit l'Histoire ecclésiastique «lu m a r t v r e et de l'exil de Saint Jean et d e p l u s i e u r s autres C h r é t i e n s . 4°*D défendit d'acc u s e r dans la suite p e r s o n n e d i m p i é l é ou de j u d a ï s m e . Ces accusations avoient donc lieu a u p a r a v a n t . I l y avoit d o n c auparavant u n e p e r s é c u t i o n contre l e s C h r é t i e n s . C a r , c o m m e o n les confondent avec les J u i f s , e é l o i e n t eux. q u e ces accusations et ces persécutions regardoientSî M . de Voltaire n e se p i q u e pas a u t r e m e n t d ' ê t r e b o n C h r é t i e n , i l se p i q u e au m o i n s l 5 * D i o n Cassius , JN'erya, DE VOLTAIRE. f â ' ê t r o b o n critique. M a i s , dans cette occasion il n'a l'avantage n i d ' u n côté ni de l'autre. H ne réussît pas mieux dans u n e a u t r e , l o r s q u e , r a p p o r t a n t u n lait cité p a r T e r t u l l i e n , E g e sippe et E u s è h e , et n e t r o u v a n t pas ce fait à son g r é , il s'écrie : voilà m a l h e u r e u s e m e n t comme l'histoire a été écrite par t a n t d h o m m e s plus pieux qu'éclairés. Mais n*a-t-il pas à c r a i n d r e qu''on n e dise de l'Essai sur l'Histoire g é n é r a l e : voilà m a l h e u r e u s e m e n t c o m m e l'histoire a été écrite p a r u n h o m m e qui n'étoit ni p i e u x , ni éclairé ? ' A p r è s avoir fait ses efforts p o u r r a y e r d u Catalogue des M a r t y r s , les C h r é t i e n s q u i souffrirent p o u r l e u r religion dans le p r e m i e r siècle , il veut encore en ô t e r ceux qui souffrirent dans le second ; et voici comme il s'y p r e n d p o u r cela. ^ j \ e r v a , d i t - i l , T r a j a n , A d r i e n , les A n }> touins n e furent point p e r s é c u t e u r s ; M a r c )> A u r è l e o r d o n n a q u ' o n n e poursuivit p o i n t 5> les C h r é t i e n s p o u r cause de religion. C a » racalla, Iîeliogahale, Alexandre, Philippe « G a l l i e n les p r o t é g è r e n t o u v e r t e m e n t . I l s » eurent d o n c tout le t e m p s d ' é t e n d r e et d e » fortifier leur Eglise naissante. Us j o u i r e n t d'une si grande l i b e r t é , qu'ils avoient p u » h l i q u e m e n t , dans plusieurs p r o v i n c e s , d e s » églises élevées sur les d é b r i s des t e m p l e s » abattus, v I l v a quelques l u e u r s de v é r i t é et b e a u Coup d ' a l t é r a t i o n , d'exagération et de fausseté dans ce qu'avance là M . de V o l t a i r e . II est bien vrai que, N e r v a , qui r é g n a si p e u , ix% T ? fi LES EîlREVÎtS fui point persécuteur. Mais n o t r e hiMorîeu p h i l o s o p h e est bien en d é f a u t , q u a n d il r s Mire q u e Trajan ne le fui p o i n t . P o u r le c o n vaincre de sa m é p r i s e , je ne citerai pas les actes du fameux m a r t y r Saint I g n a c e , é v o q u e d ' A n t i o r h e , ni q u a n t i t é d autres pièces s e m b l a b l e s d o n t l ' a u t h e n t i c i t é est évidente. J e n e citerai que des auteurs p a y o n s , p o u r l e s quels il a beaucoup plus d égard et de r e s p e c t q u e p o u r les C h r é t i e n s . P l i n e , étant g o u v e r n e u r de B i t h m î e , c o n sulte T r a j a n sur la m a n i è r e d o n t on doit en user envers les C h r é t i e n s , et il lui r e n d c o m p t e en m ê m e - t e m p s de ce qu'il a déjà f a i t . A p r è s avoir d o n n é les p l u s grands éloges à leurs v e r t u s , il fait r e m a r q u e r l e u r m u l t i t u d e immense qui remplissoit les villes et les c a m pagnes. I l dit qu'il a fait é p r o u v e r les plus vi\ es t o r t u r e s à leurs d o m e s t i q u e s , et qu'il n'a p u d é c o u v r i r aucun crime dans eux. 11 ajoute q u ' a y a n t fait venir à son t r i b u n a l les C h r é tiens q u ' o n lui avoit d é f é r é s , il avoit r e n v o y é absous ceux qui avoienl r e n o n c é au Christian i s m e , et c o n d a m n é à la m o r t ceux qui avalent Voulu v persister. L ' e m p e r e u r lui r é p o n d en approuvant sa c o n d u i t e . I l lui dit qu'il n e faut point faire de r e c h e r c h e des C h r é t i e n s , mais qu'il faut c e p e n d a n t les p u n i r , lorsqu ils sont d é n o n c é s , à moins qu'ils ne r e n o n c e n t à l e u r religion e n sacrifiant aux D i e u x . 1 3 ' Plii.e . livre J0j c'pitre i c 2 , —• f pitre 10 j t 3 Flùîc . Ime i v , DE VOITURE. <} V o i l à l ' e m p e r e u r de qui on assure hardi* jnent , qu'il n'a jamais é t é p e r s é c u t e u r fies. C h r é t i e n s . D e - I à on p e u t c o n c l u r e trois choses : i . ° Q u e quoiqu'il n ' y ait pas toujours e u des édits généraux p o u r p e r s é c u t e r les C h r é tiens dans toutes les provinces de l o i n p i r e , la persécution n ' e n avoit pas moins lieu , e t n'en étoit pas moins autorisée p a r le p r i n c e ; 2 . ° Q u e si P l i n e , un p h i l o s o p h e des plus aim a b l e s et des p l u s humains de l'antiquité faisoit c e p e n d a n t couler le sang des C h r é t i e n s ; q u e d o i t - o n p e n s e r de ceux d o n t les moeurs ïîéétoient pas si d o u c e s , et d o n t la m a n i è r e de p e n s e r n étoit pas si raisonnable? 3.° Q u e ce qui s'est passé sous T r a j a n a bien p u avoir lieu sous d'autres e m p e r e u r s ; et nous avons plusieurs actes a u t h e n t i q u e s qui d é m o n t r e n t que cela est en effet arrivé. E n f i n , la lettt^e q u ' é c r i v i t A d r i e n en faveur des C h r é t i e n s , fait t i e n voir q u ' o n n e laissoit pas de les persécut e r , quoiqu'il n ' y eut. p o i n t de nouvel édit c o n t r e eux. C e t t e lettre se t r o u v e dans l ' h i s toire d E u s è h e de Césarée. V e n o n s maintenant à M a r c - A u r è l e . I l est vrai q u e cet e m p e r e u r o r d o n n a q u ' o n ne poursuivît p o i n t les C h r é t i e n s p o u r cause de r e ligion. Mais il faut r e m a r q u e r aussi, que cette o r d o n n a n c e ne se fit q u ' a p r è s la victoire r e m p o r t é e sur les M a r e o m a n s , la treizième a n n é e de son e m p i r e . Il faut r e m a r q u e r e n c o r e , q u e cet e m p e r e u r qui fut s u r n o m m é le p h i l o s o p h e , étoît , malgré sa p h i l o s o p h i e , e x t r ê m e m e n t attaché au culte des idoles. I l é t o i t toujours e n v i r o n n e de victimes e t d ' é g o r g e u r s . 5 ÏO TES ERRE VRS ainsi q u e s'expriment les historiens. C'e^t ce qui d o n n a lieu à la fiction hadhie d'une res,>eelueuse r e m o n t r a n c e des h ê t e s à c o r n e s à e m p e r e u r , lorsqu'il p a r t î t de R o m e p o u r a l l e r c o m m a n d e r ses armées. L a conclusion de cette r e m o n t r a n c e , étoit la triste d o l é a n c e d e ces pauvres h ê t e s , qui s écriolent : lYinrc, c'est f;ùl de nous, si vous ttes vuinjueur, j4n su njkcsl's vume/s apaJômcta* E n f i n , ce que tous les historiens nous d i sent d u caractère de ce p r i n c e , doit n o u s faire juger qu'il était assez superstitieux p o u r p e r s é c u t e r les C h r é t i e n s , et assez é q u i t a b l e p o u r suspendre quelquefois la persécution Aussi l'Asie, les Gaules et l'Italie furent-elles i n o n d é e s du sang des fidèles sous son e m p i r e . L a seule ville de L y o n en fournit alors u n grand n o m b r e , d o n t l u i s è b e nous a c o n servé ILS acles, écrits p a r ceux m ê m e s q u i avoîent été les témoins de leurs c o m b a t s . jMarc-Aurèle , auquel 5 1 . de "Voltaire a t a n t de d é v o t i o n , doit d o n c t i r e mis aussi au n o m b r e des p e r s é c u t e u r s de 1 église. J ' a v o u e bien que les C h r é t i e n s furent e n paix sous les e m p e r e u r s Caracalla, A l e x a n d r e , I l e l i o g a b a l e , P h i l i p p e , G a l J i e n , et q u e q u e l q ues-uns de ces princes les p r o t é g è r e n t ; mais il faut dire qu'ils furent e n p a i x , r e l a t i v e m e n t à l'état où ils avaient été sous les a u tres p r i n c e s : c a r , cela n ' e m p ê c h a pas q u ' i l n ' v ( ù t encore a n b o n n o m b r e de m a r t y r s sous leurs règnes. DE VOï.TAint:. 3 1 M . de V o l t a i r e vient eniin aux p e r s é c u t i o n s sanglantes de Décius et de M a x i m i n . I l n e peut pas s e m p ê c h e r de les a v o u e r , mais il n e veut pas que la Religion en ait été la cause , ni p a r c o n s é q u e n t q u ' e l l e s aient d o n n é de véritables m a r t y r s . Si D é c i u s et Maximin d i t 9} i l , p e r s é c u t è r e n t les C h r é t i e n s , ce fut p o u r m des raisons d E t a t : D é c i u s , parce qu'ils s o u $ t e n o i e n t le parti de la maison de P h i l i p p e ; t» M a x i m i n , p a r e e q u ilssoutenaîent G o r d i e n . •Maïs, quelle preuve pourroit-il douuer de ce q u il avance avec t a n t de hardiesse? do q u e l a u t e u r p o u r r o i t - i l s ' a p p u y e r ' Q u e l fait p o u r r o i t - i l citer? Q u e l l e l i g u e , q u e l l e conjuration p o u i T o i t - i l n o m m e r , où les C h r é t i e n s aient eu p a r t ? T e r t u l l i e n défioit les R o m a i n s de son t e m p s de citer n u e seule c o n j u r a t i o n où I c j C h r é t i e n s fussent e n t r é s . N o u s d o n nons le m ê m e déii à V o l t a i r e . Les D è c e et les M a x i m i n firent m o u r i r dans les t o u r m e n s u n gv;md n o m b r e de C h r é t i e n s . L'Eglise les regarda c o m m e des victimes i m m o l é e s à l e u r foi ; elle recueillit et conserva avec soin leurs précieux restes : elle respecta l e u r m é m o i r e . Si ces m a r t y r s n'él oient q u e des factieux et des r é v o l t é s , l'Eglise n ' é t o i t d o u e aussi q u ' u n e assemblée de f a n a t i q u e s , de b r o u i l l o n s et de superstitieux. M a i s q u i Oseroît le p'mserr E t ne faudra-t-il pas u n e Autorité plus r< speotable q u e les satyres et ïe lie! de \ o l t a l r e , p o u r nous le persuader ? ? LES ERREURS CHAPITRE De IL Dioctétien* 1 usage chez les Romains de faire d e t e m p s e n t e m p s des p a n é g y r i q u e s à la gloire de leurs e m p e r e u r s . I l arrivoit s o u v e n t , q u e dans ces sortes de discours o n louoit sans p u d e u r les princes les p l u s m é c h a n t s , et q u ' o n r e p r é s e n t o i t comme des h o m m e s admirables c e u x qui méi'itoient le p l u s d ' ê t r e d é t e s t é s . C'est p r i n c i p a l e m e n t de ces sortes de discours q u e M . de V o l t a i r e e m p r u n t e les traits p a r l e s q u e l s il nous p e i n t u n des plus fameux e n n e m i s d u Christianisme . I l nous r e p r é sente D i o c l é t i e u c o m m e u n des plus grands p r i n c e s qui ait jamais é t é , qui lit la guerre e n h é r o s , qui gouverna en s a g e , et m o u r u t en philosophe . a I I p a r c o u r u t plusieurs fois , dit-il , les •> p r o v i u c e s de l ' e m p i r e , p o u r v p o r t e r Pan h o n d a n c e et la joie ; il e m b e l l i t les v i l l e s , fit fleurir les arts , e t devint l'objet d u ?? respect et de l ' a m o u r de l'orient et d e r> l ' o c c i d e n t . I l fut m ê m e u n p r o t e c t e u r Î? c o n t i n u e l des C h r é t i e n s j u s q u ' a u x d e r n i è :> res années de son e m p i r e , q u ' i l fut forcé r,- d ' e n p u n i r q u e l q u e s - u n s , q u i étoient des w h o m m e s b r o u i l l o n s , e m p o r t é s et factieux C>'ÉTOIT l 2 c Histoire gcncralc ch. V. — ? 1 3Icknecs, cli, LXt* DE VOLTAIRE. iZ C'est ainsi q u e V o l t a i r e n o u s a p p r e n d à j u g e r d e D i o c l é t i e n et des m a r t y r s . J e crois b i e n q u ' i l ne seroit pas p a n é g y r i s t e si e n thousiaste , si ce p r i n c e n ' e u t pas été i d o l â t r e ê t p e r s é c u t e u r . Mais , <J °i q u ' i l soit e x a m i n o n s , avec le secours des auteurs payens , si Ton p e u t r e t r o u v e r d a n s D i o c l é t i e n c e t liéroïsme b r i l l a n t , c e t t e h a u t e sagesse et c e t t e t u r c p h i l o s o p h i e , d o n t M . de V o l t a i r e lui fait h o n n e u r . O n t r o u v e d ' a b o r d q u e , p o u r les lalens m i litaires , D i o c l é t i e n ressembloit assez à A u guste , q u i faisoit b i e n p l u s h e u r e u s e m e n t l a g u e r r e p a r ses g é n é r a u x q u e p a r l u i - m ê m e . I l étoit p l u t ô t a d r o i t e t h e u r e u x p o l i t i q u e , feue g r a n d capitaine . D è s q u ' i l eut été d é claré e m p e r e u r , il m a r c h a c o n t r e Carîn qui. t e n o i t e n c o r e t o u t l ' o c c i d e n t , et lui l i v r a Lataille ; mais il fut e n t i è r e m e n t d é f a i t . C e p e n d a n t son b o i d i e u r r é p a r a la h o n t e de s* défaite. Les soldats de C a r i n , m é c o n t e n t s d e lui a p r è s sa victoire, le t u è r e n t , et vinrent s& r e n d r e à D i o c l é t i e n q u i fuyait. L a g u e r r e d ' E g y p t e fut p l u t ô t u n e e x é c u t i o n m i l i t a i r e c o n t r e cette p r o v i n c e , q u ' u n e guerre v é r i t a b l e . L e s guerres des G a u l e s , d e P e r s e et d ' A n g l e t e r r e n e furent conduites et terminées q u e par Maximien H e r c u l e , Maximîen Galère e t Constance Chlore , père du grand Constantin. D i o c l é t i e n n ' y eut a u c u n e p a r t . O n c h e r c h e e n c o r e où était ce b r i l l a n t h é r o ï s m e . u e n t 1 a 3 » Eutrope. — 1. * AUJTÊHUS Victor. —* 3 Entiope, l4 t,ES ERREURS Q u e l q u e s lois q u ' o n a de cet e m p e r e u r , et q u ' o n t r o u v e e n c o r e dans le C o d e T h é o d o s i e n , p r o u v e n t bien qu'il avoitquelquefois de b o n n e s vues. Mais les c h a n g e m e n t s q u il fit dans le g o u v e r n e m e n t de l ' e m p i r e , p r o u v e n t é g a l e m e n t q u il m a n q u o i t s o u v e n t d e p r u d e n c e , d e sagesse et de génie. L e s payens o n t é t é les p r e m i e r s à b l â m e r ce g r a n d n o m b r e d ' e m p e r e u r s q u ' i l fit, et qui , ayant c h a c u n u n e c o u r somptueuse , épuisoipnt l ' e m p i r e p a r sa d é p e n s e . L a m u l t i t u d e des officiers q u ' i l c r é a accahloit les p e u p l e s . I l c h a r g e a d ' i m p ô t s l ' I t a l i e , qui e n avoit é t é p r e s q u ' e n t i è r e m e n t e x e m p t e j u s q u ' a l o r s . I l se fit m é p r i s e r des Romains p a r son avarice* T o u t cela jie p r o u v e guère cette h a u t e sagesse q u e V o l taire lui a t t r i b u e . E n f i n , il nous d o n u e D i o c l é t i e n c o m m e u n p h i l o s o p h e s u p é r i e u r aux autres h o m m e s ; et les payens nous le r e p r é s e n t e n t c o m m e le p l u s fastueux et le p l u s foible des p r i n c e s *. À u i ' é l i u s V i c t o r et E u t r o p e disent qu'il fut le p r e m i e r q u i renouvela l'extravagance des Caligula et des D o m i t i e n , en se faisant r e n d r e les h o n n e u r s divins; et q u e , b i e n loin d ' i m i t e r ]a modestie des autres p r i n c e s , q u i n a v o i e n t l i e u d e p a r t i c u l i e r dans l e u r h a b i l l e m e n t q u e Je m a n t e a u de p o u r p r e , D i o c l é t i e n étoit touj o u r s c o u v e r t de p e r l e s et de p i e r r e r i e s , c o m m e u n e reine de P e r s e . I l s n o u s le r e p r é s e n t e n t c o m m e u u p r i n c e n a t u r e l l e m e n t p o r t é à la sévérité e t à la cruauté , mais q u i c h e r c h o i t à % 2 c » Aurclius Victor,. 2 , partie, —• * Eutrope livre 9.* DE VOLTAIRE. 10 <tn r e j e t t e r tout l'odieux s u r ses collègues e t àur ses ministres. Enfin , ils ne nous le m o n t r e n t dans ses d e r n i è r e s a n n é e s , que c o m m e ton h o m m e toujours t r e m b l a n t , i n q u i e t , i r r é s o l u , t e r m i n a n t sa vie p a r le p o i s o n , c o m m e l ' o n t écrit q u e l q u e s - u n s , ou selon d'autres , d'une m a n i è r e q u i n e ne fait pas plus d ' h o n n e u r à cette philosophie que Voltaire admire t a n t dans lui . * C e t t e idée q u e nous d o n n o n s de D i o c l é t i e n est t o u t e a p p u y é e sur les témoignages des auteurs payens. J e n'ai p o i n t \ o u l u e m p r u n t e r ceux des auteurs c h r é t i e n s , q u e V o l t a i r e a c cuse d'avoir écrit p a r u n z è l e q u i est t r è s l o u a b l e , mais q u i n'est pas adroit. I l p a r o î t q u e l e s p a y e n s m é r i t e n t é g a l e m e n t sa censure . l 3 CHAPITRE De la persécution de sous III. l'Église chrétienne j Dioclétien. « LI'GNORANCE c h r é t i e n n e , dit M . d e V o l w t a i r e , se r e p r é s e n t e d'ordinaire D i o c l é » tien c o m m e u n e n n e m i a r m é sans cesse » c o n t r e les fidèles , et son r è g n e c o m m e » u n e Saint-Barthelemi c o n t i n u e l l e . C'est ce w q u i est e n t i è r e m e n t c o n t r a i r e à la v é r i t é . » T o u t e 1 idée qu'il v e u t q u e nous n o u s fassions de la p e r s é c u t i o n de D i o c l é t i e n , c'est 3 * Eutr.,1.9. — 3 M6l ch. LXI. t 3 Hist. gén. ch. V* î6 1 E S ERREURS q u e , si les C h r é t i e n s f u r e n t maltraités sous son e m p i r e , ce ne fut q u e m a l g r é l u i , et p a r l e u r faute : c'est que cette p e r s é c u t i o n n e d u r a q u ' u n p e t i t n o m b r e d ' a n n é e s , et ne d o n n a q u ' u n t r è s - p e t i t n o m b r e de m a r t y r s : c'est q u ' o n n ' y exerça p o i n t ces cruautés, inouïes d o n t p a r l e n t les auteurs c h r é t i e n s : c'est q u e l a p l u p a r t de nos actes des m a r t y r s n e s o n t pas à l ' é p r e u v e d'une critique éclairée. D o n n o n s q u e l q u e s m o m e n t s à e x a m i n e r si la crit i q u e d e M . de V o l t a i r e l u i - m ê m e est aussi éclairée q u ' e l l e est h a r d i e . I l assure d ' a b o r d q u e les C h r é t i e n s j o u i r e n t d e la p l u s grande l i b e r t é p e n d a n t vingt a n n é e s sous ce p r i n c e . C e p e n d a n t n o u s avons u n t r è s - g r a n d n o m b r e de m o n u m e n t s a u t h e n tiques , q u i contredisent ce q u e V o l t a i r e d o n n e jci p o u r t r è s - c e r t a i n . L e s actes p r o c o n s u l a i r e s des m a r t y r s en m o n t r e n t u n e t r è s - g r a n d e m u l t i t u d e , qui ont été mis à m o r t dès les p r e m i è r e s années du r è g n e de D i o c l é t i e n . O n en voit dans la P a l e s t i n e , e n E g v p t e , à R o m e , d a n s les G a u l e s , en Asie et dans p l u s i e u r s autres p r o v i n c e s de l ' e m p i r e , avec le n o m des consuls qui étoient alors . L a légion t h é b a i n e fut massacrée dans les Gaules eu 2 8 6 . Saint S é b a s t i e n , qui étoit officier dans les gardes p r é t o r i e n n e s , fut martyrisé sous les yeux et p a r les o r d r e s d e D i o c l é t i e n l u i - m ê m e , l'an 2 0 * 7 . L e s actes des saints T a r a q u e , A n d r o n i q u e e t P r o b e f o n t voir q u e la p e r s é c u t i o n étoit t r è s - a l l u m é e 1 3 3 1 a 5 Histoire générale > chap. V. — Euselmis cfcrono* Voyez, les actes dans Baron et D . Ruinart, ; DE VOLTAIRE. 1 7 ç n 2 Q O . C o m m e n t M . de V o l t a i r e ose-t-il assurer q u e l e s C i i r é t i e n s j o u i r e n t de la p l u s g r a n d e l i b e r t é p e n d a n t vingt années d u r è g n e de D i o c l é t i e n ? I l c o n t i n u e selon la m ê m e idée , e t il d i t : « O n afficha u n édit p a r l e q u e l les C h r é yy tiens seroient privés de t o u t h o n n e u r e t d e » t o u t e dignité , leurs t e m p l e s cl leurs livres v b r û l é s . U n C h r é t i e n a r r a c h a et mit en pièces » p u b l i q u e m e n t l'édit i m p é r i a l . C e n ' é t o i t n pas là u n acte de r e l i g i o n , c'étoit u n c m » p o r t e m e n t de r é v o l t e . I l est d o n c très^ » vraisemblable q u ' u n zèle i n d i s c r e t , et q u i v n ' é t o i t pas selon la s c i e n c e , attira cette p e r 79 séeution funeste. Mais il n ' y e u t p o i n t d e v peine d e m o r t d é c e r n é e c o n t r e les fidèles. t> N e d i r o i t - o n pas , à e n t e n d r e M . de V o l t a i r e , q u e les C h r é t i e n s , après avoir i r r i t é les empereurs,par leursemportementsde révolte, auroîent eu encore à se l o u e r d e l e u r d o u c e u r e t d e l e u r m o d é r a t i o n ? M a i s il faut b i e n se g a r d e r de se fier à ses r é c i t s , si l'on veut savoir la v é r i t é . I l est vrai q u ' i l p a r u t en 5 o 2 u n é d i t , p a r l e q u e l il étoit o r d o n n é de b r û l e r les t e m p l e s et les livres des C h r é t i e n s , do p r i v e r leurs p e r s o n n e s des dignités d o n t ils •ëtoient r e v ê t u s , et de v e n d r e c o m m e des esclaves ceux qui n auroient aucune d i g n i t é . Mais b i e n t ô t après il en p a r u t u n a u t r e , p a r l e q u e l ils é t o i e n t c o n d a i n a é s aux supplices, s'ils refusoient de saci'ifier aux D i e u x . C'est E u s è b e , auteur c o n t e m p o r a i n , q u i l'apporte l * Eusèbe, Iiist. livre 2. l8 LES ERREURS c e second « d i t , et q u i n o u s a p p r e n d q u ' u n C h r é t i e n de N i c o m é d i e , e t q u i étoit d e la p l u s h a u t e qualité , l'ayant l u , e n fut i n d i g n é , et 1 a r r a c h a p u b l i q u e m e n t . I l est certain q u e l ' a c t i o n de ce C h r é t i e n fut r é p r é h e n s i b l e d a n s n u C h r é t i e n , p a r c e q u ' i l n ' e s t jamais p e r m i s a u x sujets de m a n q u e r de r e s p e c t aux p u i s sances , q u a n d m ê m e les puissances m a n q u e r o i e n t à ce qu'elles d o i v e n t aux sujets. Mais je d e m a n d e ici à M . d e V o l t a i r e : 1°. S i u n s e m b l a b l e édit n ' é t o i t pas é v i d e m m e n t i n j u s t e , et s'il n e violoit pas les droits les p l u s s a c r é s ? 2 ° . Si c'étoit-là u n e raison suffisante p o u r i n o n d e r t o u t l ' e m p i r e de sang c h r é t i e n ? 3 . S il y avoit d e q u o i échauffer si v i v e m e n t aa bile c o n t r e u n C h r é t i e n , i m p r u d e n t à la v é r i t é , mais après t o u t , g é n é r e u x et zélé p o u r sa religion ? I l semble q u e D i e u d é s a p p r o u v a m o i n s q u e M . d e V o l t a i r e l'action de ce C h r é t i e n , puisqu'il lui p r o c u r a l ' h o n n e u r d u m a r t y r e . A p r è s diverses t o r t u r e s , il fut c o n d a m n é à ê t r e b r û l é à p e t i t f e u , dit E u s è b e ; et il soutint ces t o u r m e n t s avec u n courage et u n e joie q u i é t o n n a les payens m ê m e . N o s m a r t y r s les p l u s g é n é r e u x n e sont j a mais aux yeux d e V o l t a i r e q u e des fanatiques e t des r é b e l l e s . I l a l t è r e sans p u d e u r la v é r i t é , p o u r obscurcir e t flétrir l e u r v e r t u . Q u ' o n e n juge p a r ce q u ' i l dit du m a r t y r saint M a r c e l , qui étoit capitaine dans la l é gion T r a j a n e , Voici c o m m e n t il s'exprime : » U n centurion , n o m m é M a r c e l , assistant à u n e fête q u ' o n d o n u o i t p o u r la victoire ;> de G a l o r e , jela p a r t e r r e sa ceinture et ses J DE VOLTAIRE, 1<J » » n s* $ n n » n * » a r m e s , disant t o u t h a u t q u ' i l étoit C h r é t i e n , et qu'il n e v o u l o i t p l u s servir d e s patyens. L e zèle de M a r c e l étoit p i e u x , mais il n ' é t o i t pas r a i s o n n a b l e . Si dans la f ê t e q u ' o n d o n n o i t , o n m a n g e o i t des viandes offertes aux d i e u x , la loi n ' o r d o n n o i t point à Marcel d'en manger. Le christianisme n e lui o r d o n n a i t p o i n t de d o n n e r l ' e x e m p l e de la s é d i t i o n , et il n'est p o i n t d e p a y s au m o n d e o ù l ' o n n e p u n î t u n e action si t é m é r a i r e . » I l n e faut q u ' u n m o t de r é p o n s e , p o u r faire c o n n o î t r e la sagesse d e cet officier c h r é tien , et l'odieuse iniquité des j u g e m e n t s et des d é c l a m a t i o n s de V o l t a i r e . M a r c e l n e r e n o n ç a aux a r m e s , q u e p a r c e q u ' o n v o u l o i t l e faire r e n o n c e r au christianisme. L e s actes d e son p r o c è s q u ' o n a e n c o r e , e n s o n t u n e preuve démonstrative. G o m m e il vit q u ' o n le vouloit faire sacrifier aux d i e u x e t aux e m p e r e u r s , il jeta p a r t e r r e sa b a g u e t t e et son c e i n t u r o n , et d i t : Si la c o n d i t i o n des militaires est t e l l e , qu'ils soient obligés de sacrifier aux dieux et aux e m p e ^ r e u r s , je jette m a b a g u e t t e et m o n c e i n t u r o n , j e q u i t t e mes d r a p e a u x , et je r e n o n c e aux arm e s . C e n'est q u e sur cela q u il fut jugé e t c o n d a m n é . Q u ' y a-t-il d o n c dans ces p a r o l e s ui m o n t r e u n zèle d é r a i s o n n a b l e , u n e s p r i t e s é d i t i o n , u n e t é m é r i t é punissable? T e l l e s sont c e p e n d a n t l e s qualifications q u e M . de V o l taire d o n n e à la conduite du s a i n t m a r t y r M a r c e l . 1 Ï * Acta MarcelU , apud D . Ruiaart, 20 LES Ë TVHE VJI\ S V o i c i m a i n t e n a n t la m a n i è r e d o n t il s'y r e n d p o u r faire évanouir l'idée des t o u r m e n t s orribles que nos m a r t y r s o n t soufferts. <«• I l » est c e r t a i n , d i t - i l , q u ' i l y eut b e a u c o u p de 97 c h r é t i e n s t o u r m e n t é s dans l ' e m p i r e . M a i s ?? il est difficile de concilier avec les lois r o v maines tous ces t o u r m e n t s r e c h e r c h é s , ces 99 m u t i l a t i o n s , ces langues a r r a c h é e s , ces 99 m e m b r e s coupés et grillés , ces attentats à v la p u d e u r faits p u b l i q u e m e n t c o n t r e l ' h o n « nêteté publique. Cela n'est p o i n t difficile à concilier, q u a n d o n est u n p e u versé dans l h i s t o i r e , et q u ' o n c o n n o î t q u e l fut le c a r a c t è r e et le génie d u p e u p l e romain. N e sait-on pas q u e jamais peu» p i e n e fut plus i n h u m a i n dans les supplices q u ' i l o r d o n n o i t , et q u e les e m p e r e u r s se conf o r m è r e n t à ce génie féroce et sanguinaire ? N e sait-on pas q u e les c h e v a l e t s , les peignes d e fer d o n t o n d é c h i r o i t les c ô t é s des s u p pliciés , et d o n t il est si souvent p a r l é dans les actes des m a r t y r s , étoient les tortures usitées chez les Romains? N e sait-on pas q u e les c o n d a m n a t i o n s à être b r û l é , ou à être dévor é p a r les b ê t e s f é r o c e s , é t o i e n t t r è s - c o m munes parmi eux? T a c i t e , Suétone, Jules C a p i t o l i n ne nous font-ils pas des détails affreux d e ces différents genres de supplices ? C e q u e disent L a c t a u c e , E u s è b e et les autres a u t e u r s c h r é t i e n s , n'est d o n c p o i n t c o n t r e la vraisemblance ; et c'est d o n c à p u r e p e r t e q u e M . de V o l t a i r e les veut faire passer p o u r des exagéra}eurs et poux des critiques p e u éclairés. E DE VOLTAIRE. 21 I l sent Lien que c'est i n u t i l e m e n t q u ' i l j'efforce (Voter à 1 Eglise la gloire de ses martyrs. Les m o n u m e n t s les plus a u t h e n t i q u e s p a r l e n t t r o p h a u t c o n t r e lui. G est p o u r cela q u ' i l se r e t r a n c h e ensuite à diminuer a u t a n t qu'il p e u t le n o m b r e de ceux q u i ont d o n n e l e u r sang p o u r attester la vérité de la r e l i gion. <* I l est fait m e n t i o n , d i t - i l , d e n v i r o n v deux cents m a r t y r s , vers ces derniers t e m p s » de D i o c l é t i e n , dans t o u t e l ' é t e n d u e de l'em» p i r e romain, w • R e m a r q u e z q u e c'est a p r è s q u a t o r z e cents a n s , m a l g r é l'autorité des auteurs les p l u s r e s p e c t a b l e s , et sans e n a p p o r t e r a u c u n e p r e u v e , q u e V o l t a i r e l'assure. L e livre d e s pontifes romains , dans l e q u e l o n tenoit u n c o m p t e exact de tous ceux qui avoient sacrifié l e u r vie à l e u r f o i , e n c o m p t e plusieurs milliers i m m o l é s en u n mois dans la p e r s é cution de D i o c l é t i e n Baronius r a p p o r t e q u e M a x i m i n fit m e t t r e le feu à u n e église t o u t e r e m p l i e de C h r é t i e n s , et les y laissa tous consumer. P l u s i e u r s actes des m a r t y r s n o u s en p r é s e n t e n t quelquefois des c i n q u a n t e et soix a n t e massacrés en m ê m e t e m p s . E u s è b e é c r i t q u ' u n e ville d e P h r y g i e é t a n t t o u t e c h r é t i e n n e , on en fit m o u r i r tous les h a b i t a n s j u s q u ' a u d e r n i e r . E t V o l t a i r e n o u s assure, q u ' i l n ' y a pas eu p l u s de d e u x cents m a r t y r s d a n s t o u t e l ' é t e n d u e de l ' e m p i r e r o m a i n vers cesd e r n i e r s t e m p s de D i o c l é t i e n . 1 2 1 Voyez Baron , sous Dioclctien, — » Eusèbe , hist» livre 8 . , cUapitie 9« c e 22 LES ERREURS Voîcï enfin le d e r n i e r c o u p qu'il s'efforce d e p o r t e r à la gloire de nos m a r t y r s . I l p r é t e n d q u e ces pièces , q u i sont connues sous l e n o m des actes des m a r t y r s , n e sont q u e des pièces m é p r i s a b l e s , sans c r i t i q u e , sans autorité , sans vraisemblance. I l dit q u e le zèle de L a c t a n c e c o n t r e les e m p e r e u r s payens est t r è s - l o u a b l e , mais q u ' i l n'est pas adroit. O n est b i e n sûr que son z è l e c o n t r e les m a r t y r s n'est pas aussi l o u a b l e . Mais e s t - i l p l u s adroit ? P o u r n o u s faire voir combien p e u on doit se fier aux actes des m a r t y r s , il choisit ceux d e saint R o m a i n , p o u r e x e r c e r sa c r i t i q u e . I l croit y t r o u v e r des impossibilités et des a b s u r d i t é s ; il trouve é t r a n g e q u e F l e u r y ait r a p p o r t é de semblables faits, b i e n p l u s p r o p r e s , d i t - i l , au scandale q u ' a l'édification. Voici c o m m e n t il p a r l e s u r ce m a r t y r . 5? L e s actes sincères n o u s r a p p o r t e n t q u e » l ' e m p e r e u r é t a n t dans A n t i o c h e , le p r é t e u r 9? c o n d a m n a u n p e t i t enfant à ê t r e b r û l é . 99 U n e grande pluie éteignit le b û c h e r , et le 99 petit garçon en sortit sain et sauf, en d e m a n 99 d a n t : o ù est d o n c le feu? Les actes a j o u t e n t s? q u e l ' e m p e r e u r le fit d é l i v r e r , mais q u e le 9 juge o r d o n n a q u ' o n lui c o u p â t la l a n g u e . 99 I I n'est guère possible de croire q u ' u n juge 99 ait fait c o u p e r la langue à u n p e t i t g a r ç o n 79 à q u i l ' e m p e r e u r avait p a r d o n n é . " M . de V o l t a i r e r a c o n t e ensuite c o m m e n t c e t e n f a n t , après avoir eu la langue c o u p é e 1 9 } * Mélanges, chapitre 5.* DE VOLTAIRE. 2 Î 'parla avec u n e volubilité p l u s grande q u ' a u p a r a v a n t , e t il plaisante s u r ce p r é t e n d u m i r a c l e . A p r è s cela , il ajoute : « V o u s renia r p q u e r e z q u e dans cette a n n é e 3 o 3 , o ù l ' o n p p r é t e n d q u e D i o c l é t i e n étoit p r é s e n t à ft t o u t e cette b e l l e a v e n t u r e dans A n t i o c h e , v i l étoit à R o m e , et q u ' i l passa t o u t e l ' a n n é e p en I t a l i e . » Mais vous r e m a r q u e r e z aussi q u e M . d e V o l t a i r e , en v o u l a n t c o n t r e d i r e les actes des m a r t y r s , se c o n t r e d i t l u i - m ê m e . I l affirme i c i q u e D i o c l é t i e n passa t o u t e cette année 3 o 3 en I t a l i e ; et deux pages p l u s h a u t i l d i t , q u e C e t t e m ê m e a n n é e 3 o 3 D i o c l é t i e n étoit à N i c o m é d i e , o ù i l fit p u b l i e r son é d i t c o n t r e les c h r é t i e n s , M . de V o l t a i r e ne m a n q u e n i d e j n é m o i r e , n i de d i s c e r n e m e n t . D ' o ù p e u t d o n c venir la c o n t r a d i c t i o n ? E l l e vient a p p a r e m m e n t d u m ê m e p r i n c i p e q u e les f r é q u e n t e s falsifications. J^es actes d e S. R o m a i n ne s o n t •oint tels qu'il les p r é s e n t e . I l s p o r t e n t q u e e m a r t y r e de ce jeune c h r é t i e n arriva la dix* n e u v i è m e année de l ' e m p i r e de D i o c l é t i e n , e t ue ce S a i n t , après avoir été c o n d a m n é au eu et avoir eu la langue c o u p é e , fut i-emis e n p r i s o n , o ù i l d e m e u r a e n c o r e fort l o n g t e m p s . E n f i n , c o m m e la s o l e m n i t é des fêtes q u ' o n c é l é b r o i t dans t o u t l ' e m p i r e , p o u r la v i n g t i è m e année d u r è g n e de 1 e m p e r e u r , app r o c h o i t , et q u ' o n avoit c o u t u m e de d é l i v r e r a l o r s les p r i s o n n i e r s , le saint m a r t y r fut étranglé dans sa prison trois j o u r s avant le c o m m e n c e m e n t des réjouissances. Les actes n o u s a p p r e n n e n t q u e D i o c l é t i e n étoit en Asie au { ! S/f t-E S ERREURS c o m m e n c e m e n t de la p e r s é c u t i o n , e t L a c t a n c e flit qu'il arriva à R o m e vers la m i - n o v e m b r e . F a r - l à les faits se d é v e l o p p e n t , la v é r i t é p a r o i t , les e r r e u r s e t les calomnies d e V o l t a i r e sont d é m o n t r é e s . S a critique sur le m a r t y r e de Saint M a u r i c e e t d e t o u t e sa l é g i o n , n'est pas p l u s h e u r e u s e q u e celle q u ' i l fait sur les actes de Saint R o m a i n . I l n e p r é s e n t e le m a r t y r e de ces g é n é r e u x s o l d a t s , q u e c o m m e u n e fable mal c o n ç u e et mal imaginée, « C e t t e h i s t o i r e , d i t - i l , n e fut écrite q u e p r è s d e deux cents ans a p r è s p a r l ' a b b é r> E u c h e r , qui la r a p p o r t e s u r des ouï-dire. ;? Mais c o m m e n t M a x i m i e n H e r c u l e auroit-il v a p p e l é d'orient cette l é g i o n , p o u r a l l e r ap»? paiser u n e sédition dans les G a u l e s ? F o u r v quoi se seroit-il défait de six m i l l e six c e n t s n b o n s s o l d a t s ? C o m m e n t tous étoient-ils c h r é -> tiens sans e x c e p t i o n ? Q u i les auroit massa?? crés? Si ce fait i n c r o y a b l e p o u v o i t ê t r e v r a i , c o m m e n t E u s è b e l'eût-il passé sous sil e n c e ? etc. 99 V o i l à b i e n des p o u r q u o i e t des c o m m e n t , q u i n e signifient pas g r a n d c h o s e ; et ce n ' é toit pas la peine d ' e m p l o y e r t a n t d e p a r o l e s , p o u r n e d o n n e r q u e de si foihles raisons. L^auteur de l'histoire d e ces m a r t y r s est S a i n t E u c h e r , q u i étoit u n r i c h e s é n a t e u r , e t q u i fut ensuite a r c h e v ê q u e de L y o n . I l r e cueillit les m o u u m e n t s q u ' o n avoit conservés à Agaune , du m a r t y r e de ces soldats. I l e n a p p r i t plusieurs circonstances p a r I s a a c , é v ê q u e de G e n è v e , q u i les avait apprises d u vieux, é v ê q u e T h é o d o r e , l e q u e l vivoit e n c o r e en, DE VOLTAIRE. 25 3 8 i - Ainsi cette histoire est bien p l u s a n c i e n n e e t bien p l u s a u t h e n t i q u e , q u e n e le p r é t e n d J L d e Voltaire. L a m a r c h e d e plusieurs légions dans les • G a u l e s , s u r la fin d u t r o i s i è m e s i è c l e , s'acc o r d e avec tous les m o n u m e n t s d e l'histoire. L e s Bagaudes s'étant r é v o l t é s , D i o c l é t i e n e n voya c o n t r ' e u x M a x i m i e n H e r c u l e , q u i l e s fit e n t r e r dans le d e v o i r . C'est à cette o c c a sion q u e la légion t h é b a i n e passa d e 1'"Orient d a n s les G a u l e s . A u r e s t e , il n'est p o i n t é t o n n a n t q u e M a x i m i e n e u t fait massacrer tous les soldats d ' u n e légion. Cela n'est p o i n t c o n t r a i r e aux m œ u r s des Romains. S y l l a fit égorger d e sang froid, e t p r e s q u e sous ses y e u x , sept m i l l e h o m m e s d o n t il n ' é t o i t pas assez c o n t e n t . Caîigula é t a n t s u r le R h i n , se divertisssoit à e n v o y e r des légions massacrer d'autres 1 égions. D o n Cassius écrit q u e G a l b a fit t u e r i n h u m a i n e m e n t sept m i l l e soldats p r é t o r i e n s . M a x i m i e n , p o u r l ' h u m e u r c r u e l l e et s a n g u i n a i r e , n ' e n devoit guère aux S y l l a , aux C a l i g u l a , aux G a l b a . E u t r o p e et A u r e l i u s V i c t o r e n c o n v i e n n e n t . Les p o u r q u o i et les c o m m e n t de M . d e V o l t a i r e sont d o n c b i e n mal fondés. O n n e p e u t rien c o n c l u r e d u silence d E u s è b e . C e t historien q u i é t o i t d ' A s i e , n e p a r l e q u e <le la p e r s é c u t i o n qui fut e n o r i e n t , et q u il * v o i t v u e l u i - m ê m e * il n e t o u c h e a u c u n e m e n t « n cette occasion les affaires d'occident. Jugex <le la c r é a n c e q u e m é r i t e n t les a u t r e s choses 1 * Dion Cassius. 3 26 LES ERREURS q u ' a v a n c e M . de V o l t a i r e s u r les p e r s é c u tions de l'Eglise c h r é t i e n n e . C o m m e t o u t ce q u i a été dit dans ce c h a p i t r e a v i o l e m m e n t soulevé la bile de V o l t a i r e ; o n p e u t voir dans la r é p o n s e aux éclaircissem e n t s , c o m m e n t il se d é b a t p o u r r é p o n d r e , e t avec q u e l succès il le fait. CHAPITRE De Constantin le IV. Grand. OJV n e sera pas é t o n n é q u e celui qui a d o n n é de si magnifiques louanges à D i o c l é t i e n , p e i g n e le grand C o n s t a n t i n avec des c o u l e u r s si noires. T o u t ce q u i se pourvoit dire d e p l u s affreux des T i b è r e et des N é r o n , on l ' e m p l o i e p o u r faire le c a r a c t è r e d u p r e m i e r des e m p e r e u r s c h r é t i e n s . O n r é p a n d u n fiel a m e r sur toutes ses actions et sur t o u t e sa c o n d u i t e ; o n s'efforce de faire n a î t r e dans t o u tes les ames des sentiments d ' h o r r e u r au seul n o m de C o n s t a n t i n . O n n o u s le r e p r é s e n t e c o m m e u n injuste? u s u r p a t e u r de l ' e m p i r e , u n despote fastueux et capricieux dans les c o n c i l e s , u n perfide e t sanguinaire rival de ses collègues , un m o n s t r e dans sa famille. Dissip o n s les nuages de la calomnie et de la s a t y r e , et m e t t o n s à l e u r place l ' é q u i t é et la v é r i t é . « Constance C h l o r e étoit au fond de l ' A n 5? gît-terre , o ù il avoit pris p o u r q u e l q u e s Ï)K V O L T A l P i K . 1 $ moU le litre d ' e m p e r e u r . C o n s t a n t i n étoit y à N i c o m é d i e auprès de l ' e m p e r e u r G a l è r e . p I l lui d e m a n d a la permission d a l l e r t r o u * j» \ e r son p è r e . G a l è r e n ' e n fit aucune diïli* # c u l t e . C o n s t a n t i n p a r t i t . I l t r o u v a son p è r e p m o u r a n t , et se lit r e c o n n o i t r e e m p e r e u r » p a r le petit n o m b r e d e t r o u p e s r o m a i n e s p qui étoient alors en A n g l e t e r r e . ?? i. U n e élection d ' u n e m p e r e u r romain faite » à Y o r k p a r c i n q ou six mille h o m m e s , n e p de voit guère p a r o î t r e légitime à R o m e . I l » y m a n q u o i t au moins la formule du Scnatu.s Populusque romarins. Le sénat, le P p e u p l e et les gardes p r é t o r i e n n e s é l u r e n t j p d'un consentement unanime , Maxence , *' > frère d e cette Fausta q u e C o n s t a n t i n avoit V é p o u s é e . Ce M a x e n c e est a p p e l é t y r a n e t # u s u r p a t e u r p a r nos historiens , qui sont ton* p j o u r s p o u r les gens h e u r e u x . P a y e n e t » v a i n c u , il falloit bien qu il fut a b o m i n a b l e , v M . de V o l t a i r e fournit ici matière à t r o i s r e m a r q u e s intéressantes : l u n e , sur son p e u d ' é q u i t é dans la m a n i è r e d o n t il p a r l e de l ' é l e c t i o n de Constantin à l'empire : l ' a u t r e , sur la sagesse et la g r a n d e u r d a m e de ce m i n c e : et la d e r n i è r e , sur l'idée q u ' i l nous d o n n e de la p e r s o n n e et du r è g n e de M a x e n c e . A e n t e n d r e M . de V o l t a i r e , C o n s t a n c e C h l o r e , p è r e de C o n s t a n t i n , avoit pris , o n n e sait c o m m e n t , p o u r q u e l q u e s mois , le titre d ' e m p e r e u r au fond de l ' A n g l e t e r r e . Q u a n d il faut d i m i n u e r le n o m b r e des m a r t y r s , M . r 'p 27 * Mvlaiiges , chapitre LXI. ^ft tES ERREURS de V o l t a i r e p r é t e n d qu'il n ' y en eut p o i n t p e n d a n t long-temps dans l ' E s p a g n e , les G a u l e s , l ' A n g l e t e r r e et u n e p a r t i e de l ' A l l e m a g n e , q u i obéîssoient à C o n s t a n c e C h l o r e , p r o t e c t e u r des C h r é t i e n s . E t alors il en fait le t r o i sième des q u a t r e p r i n c e s q u i g o n v e r n o i e n t l ' u n i v e r s . E t q u a n d il s'agit de le r e p r é s e n t e r c o m m e le p è r e du g r a n d C o n s t a n t i n , il n ' e n p a r l e q u e c o m m e d ' u n h o m m e r e l é g u é avec cinq ou six mille h o m m e s au fond de l ' A n g l e t e r r e . C e p e n d a n t l'histoire r o m a i n e n o u s a p p r e n d qu'il avoit été c r é é C é s a r depuis treize ans , et qu'il y avoit p r è s d ' u n an et d e m i q u ' i l avoit été d é c l a r é E m p e r e u r et Auguste p a r D i o c l é t i e n et M a x i m i e n . 11 est d o n c faux q u ' i l eût pris le titre d ' e m p e r e u r p o u r q u e l q u e s mois. J u g e z des l u m i è r e s , de l a d r o i t u r e t t de la fidélité du c r i t i q u e . C o n s t a n t i n se fit r e c o n n o î t r e e m p e r e u r , c o n t i n u e V o l t a i r e , p a r le petit n o m b r e d e t r o u p e s q u i é t o i e n t alors eu A n g l e t e r r e . C e t t e élection n e devoit g u è r e p a r o î t r e légitime à R o m e . O n se t r o m p e r o i t b e a u c o u p , si Von s'en fioit aux affirmations hardies de V o l t a i r e . C o n s t a n t i n fut salué A u g u s t e p a r les t r o u p e s l e m ê m e j o u r de la m o r t d e son pèi'e. C e p e n d a n t il n e v o u l u t pas p r e n d r e la p o u r p r e sans l ' a g r é m e n t de M a x i m i e n G a l è r e , à qui il l ' e n voya d e m a n d e r . M a x i m i e n n e v o u l u t lui d o n n e r q u e l e titre de C é s a r , et C o n s t a n t i n s'en c o n t e n t a . O n n ' a v o i t p a s e n c o r e vu u n e x e m p l e d u n e pareille m o d é r a t i o n . E l l e ne fut p a s imitée c i n q u a n t e ans après p a r J u l i e n , le h é r o s d e V o l t a i r e . C o n s t a n t i n , d è s l'année suivante- DE VOLTAIRE* 20, 3ô7,~fur d é c l a r e Auguste p a r M a x î m i e n H e r cule , q u i lui d o n n a sa fille F a u s t a e n mariage. O n n ' a t t e n d o i t guère alors le c o n s e n t e m e n t d u "iénat et d u p e u p l e , p o u r p r e u d r e le gouvern e m e n t d e l ' e m p i r e . L e défaut de la f o r m u l e d u Sénatus Popufust/ue romanus, n'est d o n c q u ' u n e misérable chicane faite m a l - à - p r o p o s ' à Constantin. ; L e c o n s e n t e m e n t d u sénat , d u p e u p l e e t des p r é t o r i e n s p o u r l ' é l e c t i o n de M a x e n c e , n'est q u ' u n e fable mal c o n ç u e p a r V o l t a i r e , e t d é t r u i t e p a r tous les historiens payens. A u rélius V i c t o r n o u s a p p r e n d q u e M a x e n c e fut élu e m p e r e u r p a r la p l u s vile p o p u l a c e , e t p a r q u e l q u e s soldats p r é t o r i e n s , malgré les oppositions de M a x i m i e n H e r c u l e , son p r o p r e p è r e * . E t E u t r o p e n ' a t t r i b u e cette é l e c t i o n qu'à un t u m u l t e séditieux des p r é t o r i e n s . , I l est vrai q u e les historiens c h r é t i e n s n e p a r l e n t pas d ' u n e m a n i è r e fort avantageuse d e M a x e n c e . Mais les payens enchérissent encore b e a u c o u p sur les c h r é t i e n s . Voici l e p o r t r a i t q u ' e n fait Aurélius V i c t o r . M a x e n c e étoit u n p r i n c e féroce et i n h u m a i n , et q u e la fureur d e la d é b a u c h e r e n d oit encore p l u s r e d o u t a b l e . T o u j o u r s lâche , t r e m b l a n t t t par e s s e u x , il n e p a r o i s s o i t t o u c h é de rien. L T t a lie étoit e n f e u , ses a r m é e s fuvoient d e v a n t C o n s t a n t i n , il étoit b a t t u de t o u t e p a r t , sans p o u v o i r sortir d e son stupide assoupissement. Enfin , étant sorti de R o m e malgré l u i , il fut "vaincu et p é r i t dans le T i b r e . C'est u n e chose iii1 * Etitro]». i. 9 , J N . » Aurel. Yict. , page 2. 3. So LES ERREURS c r o y a b l e , q u e les t r a n s p o r t s d'alégressequecanv sa sa m o r t au sénat et au p e u p l e roniaiu , q u ' i l avoit accablé et écrasé p a r sa t y r a n n i e , A u r é lîus V i c t o r , avant de f a i l l e ce c a r a c t è r e , avoit déjà r e p r é s e n t é les désastres affreux d o n t M a x e n c e avoit désolé Pxvfrique. E u t r o p e y ajoute l e s c r u a u t é s d o n t il avoit usé envers la noblesse r o m a i n e ; et les histoi'icns c h r é t i e n s , la b r u t a l i t é de ses d é b a u c h e s . T e l étoit l e m o n s t r e d o n t V o l t a i r e p r e n d la d é f e n s e , p o u r r a b a i s ser C o n s t a n t i n . *< L ' a r g e n t des C h r é t i e n s et leurs armes , c o n t i n u e - t - i l , c o n t r i b u è r e n t à m e t t r e Constantin sur le t r ô n e . C'est ce •37 qui le r e n d i t odieux au s é n a t , au p e u p l e y} r o m a i n aux p r é t o r i e n s , q u i tous a v o i e n t ïj pris le p a r t i de M a x e n c e . D e v e n u e m p e 7> r e u r m a l g r é e u x , il n e p o u v o i t ê t r e aimé v d'eux, •» 1 5 J e voudrois bien savoir en q u e l e n d r o i t M . d e V o l t a i r e a d é t e r r é cette a n e c d o t e , d o n t a u c u n a u t e u r n W o i t e n c o r e fait m e n t i o n . A u •run n'avoit encore p a r l é n i des sommes f o u r n i e s , ni des légions levées p a r les C h r é t i e n s . O n sait b i e n q u e le sénat n'avoit eu a u c u n e p a r t à l'élection de M a x e n c e . O n sait q u e l e p e u p l e assemblé au cirque avoît d o n n é le t i t r e d ' i n v i n c i b l e à C o n s t a n t i n , en p r é s e n c e de M a x e n c e l u i - m ê m e . O n sait q u e C o n s t a n t i n , <[ui s é t o i t fait estimer p a r les trois batailles gagnées dans la m ê m e a n n é e à T u r i n , à B r e s c e , à V é r o m i e , e t p a r u n e q u a t r i è m e , sous les m u r s d p R o m e , se lit aimer aussi p a r la c l é m e n c e 1 * Histoire gtaérale. c. V, — 3 Lact* DE VOLTAIRE. 3t «t la b o n t é qu'il m o n t r a après la victoire. O n «ait q u ' i l tira de prison plusieurs sénateurs , e t e n r a p p e l a d'autres q u i étoient e x i l é s ; înais o n ne savoit pas q u ' i l se fût r e n d u u n i v e r s e l l e m e n t odieux au sénat , au p e u p l e et aux p r é t o r i e n s . M . de V o l t a i r e a deviné t o u t cela. O n fait ensuite u n crime à C o n s t a n t i n d e l a m a n i è r e d o n t il p a r u t au concile d e N i c é c . >f O n le v i t , d i t - o n , c o n v o q u e r e t ouvrir le 99 c o n c i l e , e n t r e r au milieu des P è r e s tout cou99 v e r t de p i e r r e r i e s , le d i a d è m e sur la t ê t e , 99 p r e n d r e la p r e m i è r e p l a c e , exiler indiifé99 r e m m e n t t a n t ô t A r h i s , t a n t ô t Saint A t b a » nase. I l se m e t t o i t à la t è t e d u christ ïa99 n i s m e , sans ê t r e C h r é t i e n l u i - m ê m e ; c a r » c'étoit n e pas l ' ê t r e dans ce t e m p s - l à , q u e 99 de n ' ê t r e pas b a p t i s é . O n n e voit pas en v é r i t é p o u r q u o i M . d e V o l t a i r e t r o u v e mauvais q u e C o n s t a n t i n ait p a r u au concile de N i c é e avec toute la majesté d ' u n m a î t r e d u m o n d e . N ' e s t - c e pas l'usage des p r i n c e s de p a r o î t r e avec le p l u s g r a n d éclat dans les assemblées les p l u s augustes? E t y e n avoit-il u n e p l u s auguste q u e celle où se t r o u v o i e n t plus de trois cents é v ê q u e s , d o n t plusieurs p o r t o i e n t les m a r q u e s des supplices qu'ils avoient e n d u r é s en confessant J é s u s C h r i s t d u r a n t la p e r s é c u t i o n ? Mais il avoit d e s pierreries sur ses h a b i t s . E t Dioclétien en avoit bien jusques sur ses souliers, et V o l t a i r e n e lui en fait pas u n crime. O n ajoute q u ' i l 1 1 Pam-g* CoïiîI, 32 LES ERREURS ouvrit le c o n c i l e , et qu'il se mit à la t ê t e du christianisme , sans ê t r e C h r é t i e n . Mais E u sèbe et T h é o d o r e l , q u i sont u n p e u p l u s dignes de foi q u e n o t r e historien , nous disent q u e C o n s t a n t i n p a r u t au concile avec u n p r o fond r e s p e c t p o u r les P è r e s , et q u ' i l n e p a r l a ue p o u r leur t é m o i g n e r la joie qu'il avoit e voir les chefs de t a n t d'églises r a s s e m b l é s , e t d ' ê t r e à m ê m e de les p r o t é g e r . Q u a n t au b a n n i s s e m e n t d A r i u s , ce fut la suite de l"an a t h è m e p r o n o n c é c o n t r e lui p a r les P è r e s . L ' e x i l de Saint Athanase fut l'elfe t des i n trigues d ' E u s è h e de N i c o m é d i e qui étoit u n Arien c a c h é . V o i c i m a i n t e n a n t la r é u n i o n de toutes les n o i r c e u r s d o n t V o l t a i r e charge C o n s t a n t i n , et voici c o m m e n t il s'exprime : « V o u s v o u ;,•> driez savoir q u e l étoit le caractère de Cons99 tantin. D e m a n d e z - l e à J u l i e n et Zozime , 99 et il s vous diront q u il agit d a b o r d en grand r? p r i n c e , ensuite en v o l e u r p u b l i c , et q u e 97 la d e r n i è r e partie de sa vie fut d ' u n p r o ;9 digue , d ' u n efféminé , d"un v o l u p t u e u x . U s 99 le p e i n d r o n t toujours ambitieux , cruel et :9 sanguinaire. D e m a n d e z - l e à E u s è b e , à G r é v goîre de Nazianze , à L a c t a n c e ; ils vous 99 d i r o n t q u e c'étoit u n h o m m e parfait. E n t r e 99 ces d e u x e x t r ê m e s , il n ' y a q u e les faits 99 avérés qui puissent vous faire t r o u v e r la v é 99 r i t e . I l avoit u n b e a u - p è r e , il l'obligea d e 99 se p e n d r e ; il avoit u n b e a u - f r è r e , il le lit v é t r a n g l e r \ il avoit u n n e v e u de douze à » treize a n s il le fit égorger j il avoit u n fils 3 } D E VOLTAIRE. 33 » aîné, îl lui fit c o u p e r la t ê t e ; il avoit u n e JP femme , il la fit étouffer dans u n bain, Voilà le plus h o r r i b l e t a b l e a u q u ' o n ait j a mais p r é s e n t é . E x a m i n o n s - e n tous les t r a i t s , et nous v e r r o n s de q u o i sont capables la plus n o i r e m é c h a n c e t é et la p l u s odieuse i n fidélité. Il avoit u n b e a u - p è r e , il l'obligea de se p e n d r e . C e b e a u - p è r e étoit M a x i m i e n H e r c u l e . T o u s les historiens payens c o n v i e n n e n t [u on n'avoit pas encore vu u n h o m m e p l u s éroce et plus ambitieux. A p r è s avoir a b d i q u é l'empire malgré l u i , avec D i o c l é t i e n , il l e sollicita v i v e m e n t de r e m o n t e r avec lui s u r l e t r ô n e . 11 tâcha de s o u l e v e r les soldats c o n t r e son p r o p r e fils M a x e n c e , q u i avoit été d é claré A u g u s t e , et v o u l u t lui a r r a c h e r de force la p o u r p r e , dans u n e assemblée p u b l i q u e . N'ayant p u y réussir, et craignant p o u r sa v i e , il se sauva dans les G a u l e s a u p r è s de Constantin , son g e n d r e . I l c h e r c h a plusieurs o c casions de le p o i g n a r d e r . I l v o u l u t engager 8 a fille Fausta à favoriser cet assassinat, e n l ' i n t r o d u i s a n t p e n d a n t la n u i t dans l ' a p p a r t e m e n t d e C o n s t a n t i n . Fausta en avertit son é p o u x , q u i fit c o u c h e r u n esclave dans son p r o p r e l i t , et se mit en é t a t de t o u t o b s e r v e r sans danger. M a x i m i e n fut saisi avec le poignard e n c o r e fumant d u sang de l'esclave couché dans Je lit de C o n s t a n t i n . C e p r i n c e , q u i avoit déjà p a r d o n n é d ' a u t r e s a t t e n t a t s à son b e a u - p è r e , lui laissa en cette occasion le c h o i x de sa m o r t , et M a x i m i e n se p e n d i t . J a m a i * J Î ô4 LES ERREURS supplice ne fut mieux m é r i t é , dit E u t r o p e , M a x i m i e n étoit u n p r i n c e p e r f i d e , b r u t a l , i n s u p p o r t a b l e , e x t r ê m e m e n t enclin à la barbarie et à la c r u a u t é . L a juste punition de ce m o n s t r e est le p r e m i e r crime* d o n t Voltaire charge Constantin. I l avoit un b e a u - f r è r e , il le fit é t r a n g l e r ; il a \ o i t u n n e v e u , il le fit égorger. Ce beaufrère est L i c i n i u s , et ce n e v e u est Licinien. L e j e u n e V i c t o r nous fait u n p o r t r a i t de L i c i n i u s , encore plus affreux q u e celui qu "Eut r o p e n o u s a laissé de M a x i m i e n . Ce Licinius ayant d é c l a r é la guerre à C o n s t a n t i n , fut v a i n c u , d e m a n d a la p a i x , et il l ' o b t i n t . P e u de mois après il relit u n e n o u v e l l e armée de p l u s de cent mille h o m m e s , et fut vaincu de rechef. Q u e l q u e s historiens p r é t e n d e n t q u ' i l fut d é c l a r é p a r le sénat , e n n e m i de la r é p u b l i q u e ; d autres p r é t e n d e n t q u e les soldats d e m a n d è r e n t sa m o r t , p a r c e qu'ils craignoient q u il ne r e p r i t e n c o r e la p o u r p r e , c o m m e l'avoit fait M a x i m i e n H e r c u l e . Q u o i qu'il e n soit, C o n s t a n t i n consentit à sa m o r t : on ne sait pas c o m m e n t m o u r u t son fils Licinius le j e u n e . L a m o r t d'un c o l l è g u e perfide , e t pert u r b a t e u r de l'empire , est le second crime d o n t \ oltaire charge C o n s t a n t i n . 1 2 — I l avoit u n fils, il lui fit c o u p e r la t ê t e ; il avoit u n e f e m m e , il la fit étouffer dans u n b a i n . O n ne p e u t pas e n t i è r e m e n t justifier C o n s t a n t i n sur l'article de ces désastres d o m e s t i q u e s ; mais si on les examine aUeiilive* Eutrop. 1, 10. — 2 Zozime» OE VOLTAIRE. 35 ment, o n trouvera qu il fut bien plus à plaindre e n c o r e qu'"à b l â m e r . C r i s p u s , iils aîné d e C o n s t a n t i n , et de sa p r e m i è r e femme M i n e r vine, faisoit l ' a m o u r et les délices des gens de g u e r r e , l'espérance et l'admiration de tous l e s p e u p l e s de l ' e m p i r e . I l s Y-toit déjà fait connoitre p a r ses t a l e n t s militaires, et p a r q u a n t i t é de victoires q u ' i l avoit r e m p o r t é e s sur t e r r e et sur m e r , Fausta n e r e g a r d o i t qu'avec jalousie le m é r i t e b r i l l a n t de C r i s p u s , q u i sûrpassoit de b e a u c o u p celui de ses p r o p r e s enfanta. Digne fille de M a x i m i e n H e r c u l e , elle accusa Crispus d u m ê m e crime d o n t P h è d r e avoît accusé H i p p o l y l e , Constantin nouveau T h é s é e , r e c o n n u t sa p r é c i p i t a t i o n dans la c o n d a m n a t i o n de son (ils, en c o n d a m n a n t à la m o r t l ' i m p u d i q u e calomniatrice. O n auroit é g a l e m e n t t o r t de r e g a r d e r C o n s t a n t i n c o m m e u n h o m m e parfait , e t d e le r e g a r d e r c o m m e u n h o m m e qui n ' e u t d ' a u t r e règle q u e l ' a m h i t i o n , d autre sentim e n t q u e la c r u a u t é , d ' a u t r e vue q u e le d e s potisme. C est-là c e p e n d a n t l ' i d é e q u e s'efforce d ' e n d o n n e r M . de V oltaire. Q u ' o n lise avec a t t e n t i o n e t sans p r é j u g é l'histoire d e M>n empire ; m a l g r é tous ses défauts , on le r e c o n n o î t r a toujours p o u r un des plus grands h o m m e s qui ait jamais g o u v e r n é l'univers, ' Sa jeunesse a n n o n ç a d ' a b o r d u n h é r o s ; toutes ses guerres m o n t r è r e n t u n e activité inc o n c e v a b l e , et assuroit toujours les succès ; sa m a n i è r e de g o u v e r n e r , u n e sagesse q u i p r o u v o i t u n g r a n d g é n i e , mais qui d e m a n doit u n aussi g r a n d génie q u e l e s i e n , p o u r 36 LES ERREUR» suivre h e u r e u s e m e n t ses vues ; ses sentiments p o u r la religion , u n p r i n c e i n t i m e m e n t persuadé et c o n v a i n c u , mais q u i avoit e n c o r e les vices e t les foihlesses d e l ' h u m a n i t é ; sa vie p r i v é e , u n h o m m e d ' u n c o m m e r r e aisé , que la d r o i t u r e n a t u r e l l e r e n d o î t facile à surprend r e , mais qni punissoit ensuite celui q u i l'avoit surpris. T o u j o u r s g r a n d , toujours m a gnifique dans ses l i b é r a l i t é s , ses d o n s , ses édifices, ses p a l a i s , et t o u t ce q u i c o n e e r n o i t l ' o r d r e d e la maison i m p é r i a l e ; assidu à e n t r e r dans le détail des r e p r é s e n t a t i o n s et des r e m o n t r a n c e s q u i lui étoient adressées p a r les Ailles ; a m a t e u r d e la p a i x , m a l g r é le b o n h e u r q u i l'avoit accompagné dans ses g u e r r e s ; amat e u r des lettres et des a r t s , éclairé lui-même , instruit e t cultivé : t e l fut le véritable C o n s t a n t i n . L e s payens e u x - m ê m e s nous fournissent les p r i n c i p a u x traits de ce c a r a c t è r e . L e C o n s t a n t i n d e V o l t a i r e n'est q u e l e fruit d ' u n e imagination r e m p l i e de fiel et d ' h o r r e u r s . C'est p o u r mieux c o n v a i n c r e le l e c t e u r de l'injustice d u j u g e m e n t q u ' o n e n p o r t e dans l'histoire g é n é r a l e , q u e nous allons m o n t r e r le p o r t r a i t que fait u n payeii de ce d e s t r u c t e u r de 1 i d o l â t r i e . I l ne c a c h e aucun de ses d é fauts , mais il a aussi le courage de r e n d r e justice à ses grandes qualités. C o n s t a n t i n , dit E u t r o p e , r é u n i t t o u t ce q u ' o n p e u t c o n u o î t r e de p l u s b r i l l a n t e s q u a lités du corps et de l'esprit. J a l o u x de la gloire m i l i t a i r e , toutes les guerres q u ' i l e n t r e p r i t 1 * £utrop. 1. i c . DE V O L T A I R E . 3j f u r e n t accompagnées d ' u n b o n h e u r i n c o n c e - vable ; mais on peut dire q u e son h a b i l e t é fut plus grande encore q u e son b o n h e u r . A p r è s l e s guerres civiles, il d o m p t a les nations b a r b a r e s q u i e n v i r o n n o i e n t l ' e m p i r e , et m é r i t a l e u r a t t a c h e m e n t et leur a m o u r p a r la paix q u ' i l l e u r accorda après les avoir d o m p t é e s : o u t r o u v a dans lui u n p r i n c e attentif à p r o c u r e r l e s douceurs de la t r a n q u i l l i t é à l ' e m p i r e amateur des lettres , zélé p o u r la justice , emp r e s s é à se faire aimer p a r sa facilité et sa g é - s é r o s i t é . P a r m i ceux q u i l a p p r o c h o i e n t , il y e n e u t quelques-uns p o u r qui son amitié fut p l u s d o u l e u s e ;mais il n oublia rien p o u r éJever e t e n r i c h i r les autres : il fit plusieurs lois , p a r m i lesquelles on en t r o u v e qui sont t r è s utiles et très-justes, et quelques-unes qui s o n t t i e n s é v è r e s , el d'autres q u ' o n p e u t r e g a r d e r c o m m e superflues ; il mérita d ' ê t r e m i s , a p r è s sa m o r t , au rang dos dieux. Aurélius V i c t o r dit q u e le p e u p l e r o m a i n fut e x t r ê m e m e n t f i c h é q u e le corps de ce grand p r i n c e fut resté à C o n s t a n t i n o p l e , p a r c e qu'il le regardoit c o m m e le restaurateur d<* * l ' e m p i r e , par le succès de ses a r m e s , la sagesse de ses lois , la d o u c e u r de son g o u v e r n e m e n t . I l n'y a que le furieux Zozime et l'apostat J u l i e n , qui aient osé se d é c h a î n e r c o n t r e C o n s t a n t i n : on p e u t m a i n t e n a n t leur j o i n d r e encore Voltaire. 4 33 IE8 ERREURS C H A P I T R E •Dâ l'apparition V. de la Croix à Constantin. M . j e V o l t a i r e met la fameuse apparition d e la C r o i x à C o n s t a n t i n au r a n g de ces fables, q u e de savans «antiquaires o n t réfutées que la p h i l o s o p h i e d é s a p p r o u v e , et q u e la critique d é t r u i t ; il la compare à ces contes q u e faisoient autrefois les payens d ' u n b o u c l i e r t o m b é d u Ciel , et du p a l l a d i u m d e T r o y e . a Q u e l q u e s - u n s , d i t - i l , p r é t e n d e n t q u e ce « signe a p p a r u t à C o n s t a n t i n à Besançon , » d'autres disent à C o l o g n e , q u e l q u e s - u n s à ?> T r ê v e s , d'autres à T r o y e \ 11 est étrange s? q u e le Ciel se soit e x p l i q u é en grec dans 9> tous ces pays-là ; il eut p a r u plus n a t u r e l » aux foibles lumières des h o m m e s , q u e ce » signe eût paru en I t a l i e le j o u r de la ba» taille ; mais alors il e u t fallu q u e l'inscrip99 tion eut été en latin. U n savant a n t i q u a i r e , 99 n o m m é Loisel , a réfuté cette antiquité y y> mais on l a traité de scélérat. 99 11 faut avouer q u ' o n n e r e t r o u v e p o i n t l ' e s p r i t de M . de V o l t a i r e dans u n e critique aussi foible q u e celle-ci : il o s e , après plus de quatorze cents a n s , traiter de falde ce qui est rapp o r t é p a r trois ou q u a t r e auteurs c o n t e m p o rains ; ce que Constantin l u i - m ê m e a attesté 1 1 Histoire gt'n. c. V. — 2 Mélange, ch, Ci'.. DE VOLTAIRE. 3û) avec s e r m e n t ; ce qui est constaté pav des m é dailles frappées p a r son o r d r e ; ce q u ' o n r e trouve dans celles de son fils l ' e m p e r e u r Gonstantius , e t qui existent encore m a i n t e n a n t : tSn y voit la Victoire p r é s e n t a n t à C o n s t a n t i n fc l a b a r u m où est le n o m de J é s u s - C h r i s t > avec cette légende : Hoc signo victor eris. O n Ja trouve dans B a n d u r i et dans le livre intit u l é : Numismata imperatorum romanorum. Jl p a r o î t q u e l e critique M. de V o l t a i r e ignor o i t t o u t cela ; mais if est étrange , d i t - i l , q u e le Ciel se soit e x p l i q u é en grec dans les G a u l e s . Mais o ù a-t-il appris q u e le Ciel se soit e x p l i q u é en grec ? Les médailles de Constantius s o n t l a t i n e s , q u o i q u e le siège de l'empire fut à C o n s t a n t i u o p l e . P o u r E u s è b e , qui a é c r i t $et é v é n e m e n t ; comme il étoit grec , il é c r i •Voit dans sa langue n a t u r e l l e ; il seroit é t r a n g e qu'il se l u t e x p r i m é a u t r e m e n t . L e s différentes opinions sur le lieu ou la ville où cette appar i t i o n a eu lieu , n'infirment point la c e r t i t u d e d u fait : E u s è b e dit q u ' e l l e arriva dans les G a u l e s } e t les c o m m e n t a t e u r s o n t fait des conjectures sur la ville p r è s de l a q u e l l e i l s p e n s e n t que cela a p u arriver. I l eût é t é p l u s n a t u r e l ajoute-t-on , q u e ce signe eût p a r u en I t a l i e le j o u r de la b a taille ; mais M. d e V o l t a i r e n e dit pas p o u r quoi cela eût été p l u s n a t u r e l : et quel mal y auroit-il q u e D i e u eût d o n n é long-temps auparavant à Constantin des assurances de sa protection ? O n dit enfin q u ' u n savant antiepuaire, n o m m é L o i s e l , a réfuté cette a n t i q u i t é , mais q u ' o n 5 4t> E S ERREURS l'a trailé" de scélérat. Si Loisel a ignoré les p r e u v e s que n o u s avons de ce prodige , il ne d o i t pas être mis au rang des savants ; s'il ne les a pas i g n o r é e s , et q u e néanmoins il ait oombattu ce p o i n t , il p e u t être traité de scél é r a t ; mais je ne r é p o n d r a i à Loisel et à M , de V o l t a i r e , que p a r les paroles d'un S f ^ a n t b i e n p l u s c é l è b r e ; c'est M . Baluze. ^ oici c o m m e n t il p a r l e dans ses r e m a r q u e s sur L a c t a n c e . C'est une audace i n s u p p o r t a b l e de mett r e au rang des pieuses e r r e u r s de l'antiquité l ' a p p a r i t i o n de la Croix à C o n s t a n t i n . A quoi p o n r r a - t - o n s'en tenir désormais , si u n fait constaté p a r les médailles d e C o n s t a n t i n m ê m e , r a p p o r t é par L a c t a n c e , p a r O p t a t i e n , p a r E u s è b e , doit être mis au r a n g des pieuses e r r e u r s de l'antiquité r Ce n'est pas s e u l e m e n t u n e t é m é r i t é , c'est u n e impiété de p e n s e r ainsi. M . Baluze n e c o n c l u t de la sorte , q u ' a p r è s avoir fourni ses p r e u v e s . M . de V o l t a i r e d o n n e le n o m de savant à L o i s e l , qui a t e n t é v a i n e m e n t de r é p a n d r e des nuages sur cette v é r i t é ; mais un c é l è b r e anglois e n a p o r t é les p r e u v e s jusqu'à la d é m o n s t r a t i o n , dans u n ouvrage q u i a été traduit en françois , et i m p r i m é à P a r i s , il y a six ou sept ans. C o m m e n t M . de V o l t a i r e n'est-il pas du sentiment d e cet anglois ? E s t - c e p a r c e q u ' i l est a v a n tageux à la Religion c h r é t i e n n e i r>E VOLTAIRE. C H A P I T R E De * g £ -If. 3», » « » y * » * * la f i n des £ l VI. Persécuteurs» OE q u ' i l y a de d é p l o r a b l e , dit M . d e V o l t a i r e eu gémissant t e n d r e m e n t , c'est q u ' à peine la Religion c h r é t i e n n e fut s u r le t r ô n e , q u e la sainteté en fut p r o f a n é e p a r des C h r é t i e n s indigues de ce n o m , q u i se l i v r è r e n t à la soif d e la vengeance , lors m ê m e q u e l e u r t r i o m p h e de voit l e u r inspirer l'esprit de paix : ils massacrèr e n t dans la Syrie et dans la P a l e s t i n e tous les magistrats q u i avoient sévi c o n t r e e u x ; ils n o y è r e n t la femme et la fille d e M a x i m i e n ; ils firent p é r i r dans les t o u r m e n t s ses fils et ses p a r e n t s ; les q u e r e l l e s , a u sujet de la consuhstantialité du V e r b e , t r o u b l è r e n t le m o n d e et l ' e n s a n g l a n t è r e n t : * enfin A m m î e n M a r c e l l i n dit q u e les C h r é P tiens , de son t e m p s , se d é c h i r o i e n t e n t r e e u x c o m m e des b ê t e s féroces. .?> V o i l à des sentiments b i e n t e n d r e s , et u n fiel bien a m e r , des calomnies bien n o i r e s , et Des expressions d'une charité b i e n t o u c h a n t e . V o l t a i r e auroit poussé moins de gémissements, il auroit dit moins d'injures aux C h r é t i e n s , e t il seroit t o m b é dans moins d'erreurs d e faits , s'il eût eu encore q u e l q u e respect p o u r l a vérité. E x a m i n o n s ces faits, q u ' i l r a p p o r t e c o m m e des h o r r e u r s qui d é s h o n o r è r e n t alors l é nom chrétien. 4( 9 99 v '42 LES E R R E U R S I l est vrai q u e Candidien , neveu de Maxim i n , et S é v é r i e n , fils de S é v è r e , furent massacrés : il est vrai que les impératrices P r i s q u e et V a l é r i e , l'une épouse , et l'autre tille de D i o c l é t i e n , furent précipitées dans la m e r à Tliessalonique ; mais t o u t cela se lit p a r les o r d r e s de L i c i n i u s ; o r , l ' e m p e r e u r Licinius n ' é t o i t pas c h r é t i e n . I l est vrai q u e plusieurs officiers des p r o vinces d ' A s i e , et qui avoient été des plus viol e n t s p e r s é c u t e u r s , furent c o n d a m n é s à p é r i r ; mais toutes ces provinces obéissoient à Licinius : C o n s t a n t i n n'y avoit aucune a u t o r i t é . P o u r q u o i donc M . de V o l t a i r e fait-il u n crime J e ces exécutions aux C h r é t i e n s , qui n ' y eur e n t point de p a r t ? O ù est la p r o b i t é de l ' h o m m e ? O ù est la fidélité de l ' h i s t o r i e n ? C e q u ' i l dit encore d ' A m m i e n M a r r e l l i n est u n e n o u v e l l e p r e u v e ou d'ignorance ou d e m a l i g n i t é . C e t historien , tout paven qu'il étoit, 11 "a jamais autant maltraité les C h r é t i e n s , q u e 3e finit aujourd'hui nos écrivains p h i l o s o p h e s . A m m i e n M a r c e l lin n ' a p o i n t dit ce que V o l t a i r e lui fait dire. Cet écrivain judicieux et é q u i t a b l e , après avoir l'apporté avec q u e l l e adresse J u l i e n avoit caché son inclination p o u r l ' i d o l â t r i e , et le zèle avec l e q u e l il la r é t a b l i t , .ajoute ces paroles* : P o u r réussir plus h e u r e u s e m e n t dans son dessein, il faîsoit venir dans son palais les é v o q u e s q u i avoient des oninions différentes sur la r e l i g i o n ; il les a-\ortissoit les uns et les autres de vivre en p a i x , 1 1 1 Auieîius Lact. — 3 Ammien Jlarccllîn, livre 22,- DE VOLTAIRE. mais d ' ê t r e fermes et i n t r é p i d e s , chacun dans fcurs sentiments : il n'agissoit ainsi q u e p o u r augmenter leurs d m s i o u s par la licence , ayant éprouvé , disoit-il , q u e les b ê t e s féroces n e sont pas plus r e d o u t a b l e s aux h o m m e s , q u e les C h r é t i e n s le sont les uns aux autres, q u a n d ils sont divisés de créance et de sentiments. Ammien Marcellin n o u s a p p r e n d p a r là quelles étoient les vues et la malice de J u l i e n : il r a p p o r t e ce q u e pensoit et disoit cet e m p e r e u r ; mais n u l l e p a r t il ne d i t q u ^ l ail vu lui-même lés C h r é t i e n s se d é c h i r e r e n t r ' e u x c o m m e des bêtes féroces. Voltaire calomnie d o n c e n m ê i n e temps Aminien M a r c e l l i n et les C h r é t i e n s . C H A P I T R E De l'Empereur VII. Julien. .ÀivnnË.v M a r c e l l i n , payen zélé , et officiel' d é m a r q u e dans les armées r o m a i n e s , fait u n •héros de J u l i e n ; mais il n'ose pas dissimuler tous ses défauts. M . de V o l t a i r e est plus hardi ; ,ll en fait u n h o m m e p r e s q u e divin, <• Q i i ' o u » examine eu l u i , dit-il, l ' h o m m e , le p h i l o » s o p h e , l ' e m p e r e u r , et q u ' o n c h e r c h e le » p r i n c e q u ' o n osera lui p r é f é r e r . :* T e l est comme le p l a n et le fond d u discours q u ' i l Consacre ;t la gloire de ce laineux apostat. Il e^t certain q u e l ' e m p e r e u r J u l i e n a\ oit plusieurs de ces qualités qui font les h é r o s •Ct les grands p r i n c e s , la science militaire ra y 44 E Ï' S ERREURS v a l e u r , l ' é l o q u e n c e , la s o b r i é t é , la t e m p é r a n c e , les talents p o u r le gouvernement ; mais il est également certain q u e les grandes qualités o n t été égalées dans lui p a r les vices ; il seroit également injuste de n e le juger q u e p a r les u n e s , ou de n e le j u g e r que p a r les autres : c'est p o u r cela q u ' e n d é m a s q u a n t le faux J u l i e n q u e nous p r é s e n t e V o l t a i r e , n o u s ferons mieux c o n n o î t r e le v é r i t a b l e . Q u ' o n ne craigne p o i n t ici la p r é v e n t i o n des c h r é t i e n s c o n t r e ce prince ; ce s o n t les témoignages des payens m ê m e q u e n o u s allons e m p l o y e r . « C e t h o m m e , dit M . de V o l t a i r e , q u ' o n :> a p e i n t c o m m e a b o m i n a b l e , est p e u t - ê t r e v le p r e m i e r des h o m m e s , ou du moins le î? second. T o u j o u r s s o b r e , toujours t e m p é ?? r a n t , n ' a y a n t jamais eu de m a î t r e s s e , don>? n a n t à regret peu d ' h e u r e s au s o m m e i l , ;? partageant son t e m p s e n t r e l ' é t u d e et les af?> î a i r e s , g é n é r e u x , capable d ' a m i t i é , e n n e m i v du faste ; on l'eût admiré , s'il n ' e û t été q u e v particulier. » E x a m i n o n s le fond d e cet éloge. V o l t a i r e se plaint q u ' o n ait p e i n t J u l i e n c o m m e a b o m i n a b l e , q u o i q u ' i l soit p e u t - ê t r e le p r e m i e r , ou du moins le second des h o m m e s 5 mais u n p r i n c e qui étoit n é dans le christianisme, et qui 1 "avoit a b j u r é , q u i d o n n o i t dans u n e foibîesse de superstition que les auteurs payens o n t e u x - m ê m e s b l â m é e , qui étoit toujours e n v i r o n n é de d e v i n s , de magiciens, de femmes de p e u de v e r t u , a bien p u être regardé c o m m e abominable. O n n e voit guère c o m m e V o l t a i r e e n ose faire le p r e m i e r de& h o m m e s , T) E VOLT UHF» /{5 ï l V a Lion (pielque chose à r a h a t t r e des . bonnes qualités qu'il attribue à J u l i e n . i.° I l est bien difficile de concevoir q u e ce p r i n c r B"*ait jamais eu de maîtresse : on sait q u ' i l £*eut point d'enfants de sa femme H é l è n e ; «t l'on a c e p e n d a n t u n e l e t t r e q u ' i l écrivît en 3 6 3 , c'est-à-dire , 1 année de sa m o r t , à celui qui avoit soin de ses enfants. 2 . ° La g é n é r o sité d o n t on lui fait ici h o n n e u r , ne s'accorde guère avec la duplicité d o n t il usa envers son oncle C o n s t a n c e , et avec l'ambition q u ' i l m o n t r a , en r e t e n a n t le titre d'Auguste , q u e Constance ne vouloit pas lui confirmer. Constantin , q u e M . de Voltaire a tant m a l t r a i t é , eut b i e n p l u s de m o d é r a t i o n ; son armée victorieuse lui avoit déféré le t i t r e d'Auguste : l ' e m p e r e u r Maximien G a l è r e ne lui v o u l u t laisser q u e celui de C é s a r ; Constantin aima mieux s'en c o n t e n t e r , q u e d'exciter une g u e r r e civile ; mais le g é n é r e u x J u l i e n aima mieux faire la guerre à son oncle q u e de se d é sister. M . de V o l t a i r e ne cesse de nous représent e r J u l i e n c o m m e un p h i l o s o p h e , c o m m e u n Vrai sage ; et c'est ce p h i l o s o p h e de qui A m mien M a r c e l l i n l u i - m ê m e assure qu'il étoit t i e n plus superstitieux q u e religieux ; q u ' à tout p r o p o s il immolo^t des victimes sans n o m b r e , et q u ' o n disoit p u b l i q u e m e n t q u e s'il revenoit victorieux de la g u e r r e des Perses , il n ' y auroit pas assez de bétail dans t o u t l ' e m p i r e p o u r c o n t e n t e r sa superstition. C'est 1 * Ammiea Marcellin, livre a 5 , 46 LES ERREURS c e m ê m e e m p e r e u r p h i l o s o p h e qui faisoit des processions p a r les r u e s , e n v i r o n n é de femm e l e t t e s , p o r t a n t d é v o t e m e n t les petites idoles et les instruments des sacrifices : c'est ce m ê m e p h i l o s o p h e q u i , au r a p p o r t de T h é o d o r e t , sacrifia une femme dans le t e m p l e de la l u n e à C a r r é s . M a i s , dit M . de V o l t a i r e avec i n d i g n a t i o n , T h é o d o r e t est le seul qui l'apporte ce conte infâme : c'est q u e T h é o d o r e t étant p l u s p r é s d e C a r r é s , fut plus à p o r t é e d'en ê t r e inst r u i t . M a r c e l l i n n ' e n dit rien , il est vrai ; c est q u ' i l s u p p r i m a i t certains faits t r o p d é s h o n o r a n t s p o u r son h é r o s , c o m m e il l'avoue l u i - m ê m e : ainsi crut-il d e v o i r s u p p r i m e r la l e t t r e m e n a ç a n t e q u e J u l i e n écrivit à C o n s t a n c e au c o m m e n c e m e n t d e la guerre*. T o u t ce q u ' o n t r o u v e dans M a r c e l l i n p a r r a p p o r t au fait q u e nous examinons , c'est q u e J u l i e n fit l u i - m ê m e u n sacrifice fort secret à C a r r é s , et q u ' i l n^eut p o i n t d ' a u t r e t é m o i n que P r o c o p e son p a v e n t , à q u i il o r d o n u a de p r e n d r e la p o u r p r e s'il a p p r e n o i t sa m o r t : il n ' y a pas b e a u c o u p à ajouter au r é c i t de M a r cellin , p o u r confirmer celui de T h é o d o r e t . « Si o n le considère c o m m e e m p e r e u r , » c o n t i n u e le p a n é g y r i s t e , o n le voit refuser v le titre de D o m i n u s qu'affectoit C o n s t a n t i n , soulager le p e u p l e , d i m i n u e r les i m p ô t s , 99 c o n t e n i r ses officiers et ses m i n i s t r e s , p r é 99 venir toute c o r r u p t i o n , v 1 J 1 Ammien Marcellin , livre 33. —• livre 20. 2 Ammien Marc. ^ T) E VOLTAIRE. <$7 A m m i e n M a r c e l l i n nous a p p r e n d q u e J o l i e n étoit dans la joie de son c œ u r , q u a n d il se voyoit applaudi p a r le p e t i t p e u p l e ; q u e p o u r se faire la r é p u t a t i o n de p r i n c e p o p u laire , il affectoit de p a r l e r familièrement a r e c l e s gens les moins dignes d e c o n s i d é r a t i o n ; et voilà p o u r q u o i il n e p r e n o i t pas ordinairem e n t le titre de D o m i n u s , q u e les e m p e r e u r s avoient pris depuis l o n g - t e m p s . R e p r é s e n t e r Constantin c o m m e u n p r i n c e q u i affectoit ce t i t r e , c'est u n trait de malignité et n o n pas u n e v é r i t é . L a louange q u ' o n d o n n e à J u l i e n sur les soins à c o n t e n i r ses officiers et ses m i n i s t r e s , n'est fondée q u e sur le culte i d o l â t r e que V o l t a i r e lui r e n d et v o u d r o i t lui faire r e n d r e ; car L i b a n m s , E u t r o p e et A m m i e n M a r c e l l i n le b l â m e n t d e sa négligence en ce p o i n t ; c e p e n d a n t , ces trois auteurs é t o i e n t payens et admirateurs d e J u l i e n . « C'est u n conte r i d i c u l e , dit-on e n c o r e , » q u e q u a n d J u l i e n v o u l u t faire rebâtir le M t e m p l e d e J é r u s a l e m , il sortit de t e r r e des V globes d e feu q u i c o n s u m è r e n t les ouvrages w et les ouvriers. •> I l est sûr q u e tous les historiens c h r é t i e n s e t payens s'accordent s u r ce p o i n t ; c e p e n d a n t M . de V o l t a i r e n'en croit ni aux uns n i aux autres. Q u a t o r z e cents ans après l ' é v é n e m e n t , il d é c l a r e q u e tous se sont t r o m p é s , qu'il sait mieux les choses que les auteurs c o n t e m p o rains , et q u i étoient sur les l i e u x , et q u e c e n'est là q u ' u n conte r i d i c u l e . 1 1 Ammien Marcellin , lrvre a5» 4$ LES ERREURS M a l g r é sa d é c i s i o n , nous n e laisserons p.ts d e r a p p o r t e r le témoignage des auteurs c o n t e m p o r a i n s : on sait q u e J é s u s - C h r i s t et les p r o p h è t e s avaient p r é d i t la ruine é t e r n e l l e d u t e m p l e de J é r u s a l e m . J u l i e n s imagina p o u voir venir à b o u t de r e m i r e fausse cette p r é d i c t i o n , et d'aflbîblir par-là l'idée de la v é rité et de l'infaillibilité des livres divins ; il rassembla les J u i f s , il les flatta, il fournit des sommes immenses p o u r l ' e n t r e p r i s e , et voici q u e l en fut le s u c c è s ; c'est A m m i e n M a r c e l l i n qui le raconte, Alipius pressoit les ouvrages &\ec une e x t r ê m e diligence : il étoit e n c o r e secondé p a r le g o u v e r n e u r de la p r o v i n c e ; mais toute la diligence et les soins fur e n t inutiles : des globes é p o u v a n t a b l e s de feu s o r t i r e n t t o u t - à - c o u p d ' a u p r è s des fondem e n t s , c o n s u m è r e n t plusieurs o u v r i e r s , r e n d i r e n t les approches de ces lieux impossibles ; et ce r e d o u t a b l e é l é m e n t éloignant toujours t o u t ce q u i s V \ a n c o i t , on fut forcé de r e n o n cer à l ' e n t r e p r i s e . C'est u n p a y e n qui p a r l e ainsi, et c e p e n d a n t M . de V o l t a i r e ne veut pas le c r o i r e ; il conclut ensuite son panégyr i q u e de J u l i e n , p a r cette observation. *•* Les chrétiens et les payens déhîto.Vnt r; également des f a b l e s ; mais les fables des ^ c h r é t i e n s , ses e n n e m i s , étoient toutes ca?> lomnieuses. Mais n"a-t-il pas à c r a i n d r e q u ' o n ne dise l a m ê m e chose de son h i s t o i r e , et q u e son Essai n'est q u ' u n tissu de calomnie» c o n t r e l'Eglise c h r é t i e n n e ? DE VOLTAIRE. C H A P I T R E De F apostasie VIII. de Julien. A^Oin u n plaidoyer des p i n s singuliers q u i mit jamais été fait; il faut avoir toute l h a b i leté et t o u t e la hardiesse de M . de V o l t a i r e Jpour e n t r e p r e n d r e et p o u r soutenir u n e p a reille cause. I l p r é t e n d e x c u s e r , et e n q u e l q u e m a n i è r e justifier 1 e m p e r e u r J u l i e n d avoir apostasie d u christianisme, et d'avoir r e n o n c é À l'évangile p o u r embrasser le c u l t e des i d o les. Celui qui excuse N é r o n , q u i fait u n si beau p a n é g y r i q u e de D i o c l é t i e n , qui d é c h i r e si c r u e l l e m e n t C o n s t a n t i n , p e u t bien e n c o r e ê t r e l'avocat de l'apostat J u l i e n . « P e u t - ê t r e , d i t - i l , e n suivant le cours d e m sa v i e , et en observant son c a r a c t è r e , o n v verra ce qui lui inspira tant d'aversion p o u r » le Christianisme, r» Ces causes d "aversion q u e l'avocat r a p p o r t e , sont les crimes du p r e mier empereur chrétien Constantin, grando n c l e de J u l i e n , la confusion et les carnages d o n t la religion c h r é t i e n n e remplissoït l'emp i r e ; l'orgueil et les intrigues des é v ê q u e s ; u n e éducation p h i l o s o p h i q u e ; enfin, l ' e s p r i t pacifique de la religion p a y e n n e . I l c o n c l u t , en disant que les politiques n e furent pas p l u s surpris de voir J u l i e n q u i t t e r le christianisme * jUf'Unge. ch. C 2 . 1. 5 50 LES ERREURS p o u r les faux d i e u x , q u e de voir Constantin * q u i t t e r les faux dieux p o u r le christianisme e t q u ' i l est fort vraisemblable q u e tous d^ux c h a n g è r e n t p a r des raisons d ' E t a t . V o y o n s b r i è v e m e n t la valeur et la force de ces raisons. L a p r e m i è r e que d o n n e M . d e V o l t a i r e , c'est l ' h o r r e u r q u e J u l i e n devoît avoir des crimes de Constantin , qui avoit mis cette nouvelle religion sur le t r ô n e : cette p r e m i è r e raison n'est point c o n c l u a n t e ; car J u l i e n devoit avoir e n c o r e bien plus d ' h o r r e u r de la religion p a y e n n e , qui avoit fourni tant d ' e m p e r e u r s q u ' o n devoit moins r e g a r d e r c o m m e des h o m m e s , q u e c o m m e des m o n s t r e s dignes de l ' e x é c r a t i o n de t o u t l'univers. C o n s t a n t i n a eu des défauts ; il v a eu des taches dans sa •*ic, il est vrai. Mais q u e l l e comparaison de ces défauts et d e ces t a c h e s , avec les c r u a u tés d'Auguste d u r a n t le t r m m \ i r a t , avec la férocité des C a l î g u l a , des D o m i t i e n , des Max i m i n , de3 D é c i u s , avec les honteuses débauc h e s des N é r o n , des H e l i o g a b a l e , des C a r a c a l l a , e t c . Ces payens dévoient d o n c ê t r e p l u s détestables aux veux de J u l i e n , q u e le c h r é t i e n Constantin. Ce n ' é t o i t donc pas là u n motif suffisant p o u r passer d u christianisme à l'idolâtrie. f L a seconde r a i s o n , c'est la confusion et l e s carnages d o n t la religion c h r é t i e n n e rem- emp] jamais joui d u n e si longue et si h e u r e u s e t r a n q u i l l i t é , crue sous le g r a n d C o n s t a n t i n . I l y DE VOLTAIRE. 5j fgfet sous son r è g n e , et sous celui de son f i l s , q u e l q u e s é v ê q u c s exilés p o u r les affaires d e jr«nanisme ; il y eut des c o n c i l e s , des disp u t e s , des intrigues d e v e n u e s ; mais cela n'alt é r a . p o i n t la paix civile des provinces. P o u r ces carnages qui r e m p l i s s o i e n t t o u t P c m p i r c , ils a ' o n t jamais existé q u e dans l'imagination de; JM. de V o l t a i r e . A u c u n auteur n ' e n a p a r l é . J l y e u t des carnages é p o u v a n t a b l e s dans l ' e m ire sous les D i o c l é t i e n , les M a x î m i e n , les ï a x i m i n , les D è c c . Les c h r é t i e n s en é t o i e n t l e s victimes. Voilà t o u t ce que les m o n u m e n t s h i s t o r i q u e s nous a p p r e n n e n t , et l'on n'y voit •rien e n c o r e qui puisse excuser ou justifier 4'apostasie de J u l i e n . O n d o n n e p o u r troisième cause de c e t t e apostasie, l'orgueil et le faste des é v o q u e s : et. l'on cite e n p r e u v e , le trait suivant, a U n » n o m m é L e o n t î u s , é v o q u e de T r i p o l i , lit " v dire à l ' I m p é r a t r i c e , q u ' i l n'iroît point la v o i r , à moins q u ' e l l e n e le r e ç û t d ' u n e m a » n i è r e conforme à son c a r a c t è r e é p i s e o p a l , i> q u ' e l l e n e v î n t a u - d e v a n t de lui jusqu'à la y> p o r t e , q u e l l e ne r e ç u t sa b é n é d i c t i o n e n » se c o u r b a n t , et q u e l l e n e se t i n t d e b o u t w jusqu'à ce q u il lui p e r m î t de s'asseoir. L* ^ '» Pontifes payens n ' e n usoïent p o i n t ainsi v avec les impératrices. C e t orgueil d u t faire 5? d e p r o f o n d e s impressions dans l'esprit d e » J u l i e n , qui e n fut t é m o i n . ?» Ï 3 Si ce trait eut été r a p p o r t é fidellement, il eut p r o u v é t o u t le c o n t r a i r e de ce q u e p r é t e n d M . de V o l t a i r e . Car il v a d e u x défauts d a n s ce récit qu'il tait ; défaut de fidélité , et 02 LES ERREURS défaut d'éepiité. I l défigure t o t a l e m e n t l e fait, p o u r r e n d r e odieux les ministres de la r e l i g i o n , et p o u r en tirer des conséquences désaTantageuses. SuSdas le r a p p o r t e Lien différ e m m e n t . I l dit q u ' u n g r a n d n o m b r e d é v ê cmes, é t a n t assemblés p o u r u n c o n c i l e , all è r e n t t o u s , les uns après les a u t r e s , r e n d r e l e u r s devoirs à 1 impératrice E u s é b i e , qui les r e ç u t avec beaucoup de h a u t e u r e t d e fierté. Xiéontius, é v ê q n e A r i e n , d u n e assez mauvaise r é p u t a t i o n , étant informé de l'accueil q u ' o n avoit fait aux autres évoques , n e v o u l u t p o i n t y p a r o î t r e à son t o u r . E u s é b i e s'en tint offens é e , et fit d e m a n d e r à l ' é v ê q u e p o u r q u o i il j j e venoit pas c o m m e les autres la saluer. 3Leontius fit alors une partie de cette r é p o n s e «juc V o l t a i r e a si bien amplifiée. Eusébie s'en plaignit à l ' e m p e r e u r , qui lui r é p o n d i t , q u ' e l l e jferoit bien mieux de se t e n i r dans son palais à filer avec ses filles. Voilà le récit de l ' a u t e u r g r e c , qui est bien différent du r é c i t d e l ' a u t e u r franco!s. I l faut c o n c l u r e de-là - i . ° Q u e ce faste n ' é t o i t p o i n t r é p a n d u dans t o u t le corps é p i s c o p a l , puisqu'il n'y eut q u ' u n seul é v ê q n e q u i fit cette f a u t e , si m a l i g n e m e n t r e m a r q u é e . 2 . ° Q u e la déférence des autres évèques d e voit faire dans l'esprit de J u l i e n une i m p r e s .s'on plus profonde q u e la faute d ' u n seul , c i lui devoit mieux faire c o n n o î t r c l'esprit d e l a religion c h r é t i e n n e . L a q u a t r i è m e raison q u ' o n d o n n e de l'apostasie de J u l i e n , c'est qu'il avoit été élevé p a r des p h i l o s o p h e s , qui fortifièrent dans s o a »E VOLTAIRE. 53 jteeur l'aversion m a l h e u r e u s e q u e les anus d e Jja religion c h r é t i e n n e l a i i n s p i r è r e n t p o u r «lie. Cela p r o u v e c o m b i e n l ' é d u c a t i o n p h i l o s o p h i q u e est funeste. Je crois q u ' e l l e l'est e n c o r e •autant a u j o u r d ' h u i q u ' e l l e 1 étoit alors. O n a p p r e n d bien aux j e u n e s gens a r e m a r q u e r les abus réels ou p r é t e n d u s d e la r e l i g i o n ; o n ne l e u r a p p r e n d pas à e n r e m a r q u e r la saint e t é , la f o r c e , les avantages et les suites. C e p e n d a n t il est faux q u e J u l i e n n'ait été élevé* «me p a r des p h i l o s o p h e s . E u s è b e , é v ê q u e d e •Nicomédie et son p a r e n t , fut u n de ses p r e m i e r s é d u c a t e u r s j et il avoue l u i - m ê m e q u ' i l « été c h r é t i e n jusqu'à l'âge d e vingt ans. S i l e û t été u n vrai p h i l o s o p h e , il auroit bien su distinguer la sainteté de la religion d'avec les abus q u ' o n en fatsoit; il auroit senti toute? l ' a b s u r d i t é et l'extravagance de l'idolâtrie q u ' i l embrassa. Enfin la d e r n i è r e raison qu^apporte l'avoc a t de J u l i e n , c'est l'esprit pacifique de la religion p a y e n n e , q u i n avoit n i d o g m e s , n i sacrifices c o m m a n d é s , et qui p a r c o n s é q u e n t devoit ê t r e bien plus d u goût d ' u n p h i l o s o p h e . Il p a r o i t p a r cette d e r n i è r e r a i s o n , q u e les payens étoient c o m m e nos philosophes m o d e r n e s , et nos p h i l o s o p h e s m o d e nies c o m m o les payens. La religion qu'ils v o n d r o î e n t , c'est u n e religion sans dogme d e créance et sans exercice de c u l t e ; c ' e s t - à - d i r e , qu'ils c o n s e r v e n t e n c o r e p a r nécessité le n o m de r e l i g i o n , e t q u ils t r o m p e n t p a r - l à le m o n d e , puisqu'au fond ils n ' e n ont point. 54 t E S ERREURS Après avoir si Lien réussi à excuser l ' a p o s tasie de J u l i e n , M . d e V o l t a i r e le justifie ent i è r e m e n t sur les persécutions que nous c r o y o n s qu'il a faites aux c h r é t i e n s . Il n e 99 lit jamais m o u r i r aucun c h r é t i e n , d i t - i l , 79 il n e les persécutoit p o i n t . 11 les laissoit ?» jouir de leurs biens c o m m e e m p e r e u r j u s t e , 79 et il écrîvoit contre eux c o m m e p h i l o 79 SOphc. 99 1 E u t r o p e avoue que J u l i e n persécutoit t r o p v i v e m e n t la religion c h r é t i e n n e ; A m m i e n M a r c e l l i n b l â m e 1 injustice de ses loix c o n t r e les c h r é t i e n s , et ses artifices p o u r fomenter la, division e n t r e e u x . Les actes p u b l i c s n o u s font connoïtre u n g r a n d n o m b r e de m a r t y r s qui souffrirent p a r l ' o r d r e de ses gouv e r n e u r s . E t M . de V o l t a i r e assure q u e J u l i e n n e persécuta jamais les c h r é t i e n s . 11 ne p e u t ensuite s ' e m p ê c h e r de t é m o i g n e r son indignat i o n , sur ce q u ' o n désigne ce grand h o m m e p a r le s u r n o m injurieux d'Apostat ; mais il faut qu'il s'en console. L e m o n d e parlera ton*jours de m ê m e . O n dira toujours Louis l e liègue , C h a r l e s le Chauve et J u l i e n l'Apostat. 2 i Eutiopc. 1. 1 0 . — 2 Àmm. Mai cet. I. 2.5 DE VOLTAIRE. C H A P I T R E De 5 3 IX. Mahomet* LES C h r é t i e n s n'avoient regardé jusqu'à p r é sent le fameux M a h o m e t q u e c o m m e un h e u Veux b r i g a n d , u n i m p o s t e u r h a b i l e , un législ a t e u r p r e s q u e toujours extravagant. Q u e l ques savants de ce s i è c l e , sur la foi des l a p s o d i e s arabesques, o n t e n t r e p r i s de le veng e r de l'injustice que lui font nos écrivains, J l s nous le d o n n e n t c o m m e u n génie sublime , « t c o m m e un h o m m e des p l u s a d m i r a b l e s , p a r la g r a n d e u r de ses e n t r e p r i s e s , de ses vues e t de ses succès. M . de V o l t a i r e nous assure qu'il avoit n n e é l o q u e n c e vive et forte , des veux p e r çants , u n e physionomie h e u r e u s e , l ' i n t r é p i d i t é d ' A l e x a n d r e , la libéralité et la sobriété d o n t Alexandre auroit eu besoin p o u r être u n g r a n d h o m m e en t o u t . A la b e a u t é de ce p o r t r a i t , n e p r e n d r o i t - o n pas V o l t a i r e p o u r u n etit M a i m b o u r g ? I l nous r e p r é s e n t e M a omet c o m m e u n h o m m e qui a eu la gloire d e t i r e r p r e s q u e toute l'Asie des t é n è b r e s d e l'idolâtrie. I l extrait q u e l q u e s paroles de d i vers e n d r o i t s de l ' A l c o r a n , d o n t il admire le sublime. I l t r o u v e que sa loi est e x t r ê m e m e n t Sfige, q u e ses loix civiles sont b o n n e s , et q u e 1 * Histoire gëa, ch. V. 56 LES ERREURS son dogme est admirable e n ce qu'il a de conforme avec le n o t r e . Enfin p o u r p r é m u n i r les l e c t e u r s c o n t r e t o u t ce q u e les c h r é t i e n s ont dit m é c h a m m e n t de M a h o m e t , il avertit que ce ne sont guère q u e des sottises débitées par des moines ignorants et insensés. Faisons quelq u e s r e m a r q u e s sur ce sublime p a n é g y r i q u e . E t d ' a b o r d la comparaison d e M a h o m e t avec A l e x a n d r e est h e u r e u s e m e n t t r o u v é e . L e v a l e t d ' u n m a r c h a n d de c h a m e a u x c o m p a r e au fils d ' u n grand roi ; u n chef de voleurs et d e b r i g a n d s , au vainqueur de la G r è c e et de l'Asie; le législateur le p l u s extravagant et l ' h o m m e le p l u s ignorant , avec le mieux i n s t r u i t et le p l u s éclairé de tous les princes. O n d o n n e à M a h o m e t l ' i n t r é p i d i t é et la libéralité d ' A l e x a n d r e ; mais on n e lui d o n n e pas sa c o n t i n e n c e . A l e x a n d r e traita avec le p l u s g r a n d respect toutes les princesses de la maison d e Darius q u i étoient devenues ses p r i s o n n i è r e s . E t M a h o m e t disoit q u ' i l avoit permission d u Ciel de p r e n d r e en m ê m e - t e m p s autant de femmes q u ' i l v o u d r o i t . L ' a u t e m arabe qui a écrit sa v i e , dit qu'il en eut d i x h u i t . E x a m i n o n s m a i n t e n a n t les prodiges q u il lui a t t r i b u e . D i r e , c o m m e M . de V o l t a i r e , que M a h o m e t retira presque toute l'Asie de l'idolâtrie , c'est faire t r o p d ' h o n n e u r à cet i m p o s t e u r . C'est se d é s h o n o r e r s o i - m ê m e e n avançant u n e chose d o n t tout h o m m e m é d i o c r e m e n t instruit p e u t d é m o n t r e r la fausseté. C a r i . cette b e l l e partie de l'Asie qui s'étend dep u i s le d é t r o i t de C o n s t a n t i n o p l e jusqu'à l ' E u y » E VOLTAIRE. 5j pjwate, et m ê m e jusqu'au T i b r e , étoit c h r é tienne avant M a h o m e t . 2*° Les régions i m p e n s e s d e la T a r t a n e et t o u t le n o r d de l'Asie fQnt e n c o r e p r e s q u e t o u t e s idolâtres. 3.° L e s I n d e s o n t i n c o m p a r a b l e m e n t encore plus d e payens q u e de m a h o m é t a n s , c o m m e M . de ]ybl taire en c o n f i e n t l u i - m ê m e . 4«° La C h i n e Bt*a p r e s q u e jamais e n t e n d u p a r l e r de M a h o m e t . 5.° L a Syrie et u n e g r a n d e partie d e ^'Arabie étoit c h r é t i e n n e avant que cet i m p o s t e u r p a r û t au m o n d e . C o m m e n t a-t-il d o n c jljùré p r e s q u e t o u t e TAsie des t é n è b r e s de l'idol â t r i e ? C e t t e p r e m i è r e partie de son éloge jÇst d o n c déjà sujette à caution. ^ « I l étoit bien difficile , d i t - o n , q u ' u n e r e p ligion si simple et si sage, enseignée p a r :p,nn h o m m e toujours v i c t o r i e u x , n e s u b j u p guàt pas u n e partie de la t e r r e . •? I l est vrai q u e la religion de M a h o m e t est t i e n simple. C a r , excepté le d o g m e de î"unité ,jde D i e u , q u ' i l p r i t des Juifs o n d e s C h r é t i e n s , il n e changea rien aux usages des Arabes. I l ; l e u r laissa leurs brigandages , et les y autorisa e n c o r e p a r son e x e m p l e . I l l e u r r e c o m m a n d a d e se I a \ e r souvent les mains , les pieds et la t ê t e , parce qu'ils étoient n a t u r e l l e m e n t fort m a l - p r o p r e s , c o m m e le sont encore les T u r c s . I l l e u r laissa la circoncision, parce qu elle étoit e n usage p a r m i eux depuis bien des siècles , et qu'ils croyoient la tenir d ' A b r a h a m . I l l e u r d o n n a u n petit rituel de p r i è r e s , q u ' o n p e u t faire daxis un instant. I l est vrai qu'il n'y a 1 Mélanges , chapitre 56* LES ERREURS pas là de cpioî r e b u t e r ; mais y a-t-lî b e a u c o u p à l o u e r et à admirer ^ Q u a n t à la sagesse de cet te religion , le trait le p l u s sage q u ' o n y t r o u v e , c'est la défense de l ' e x a m i n e r et d'en raisonner. L a p r é c a u ï i o u étoit nécessaire. I l n'y avoit q u ' u n e ignorance grosssière qui p û t m e t t r e en sûreté toutes les sottises d o n t l'aieoran est r e m p l i . V e n o n s m a i n t e n a n t à ces sublimes pensées que M . de Voltaire admire dans Falcorau; n o u s t r o u v e r o n s q u ' e l l e s n e sont guère que des imitations ou des extraits de nos divines é c r i t u r e s . M a h o m e t n ' y e n t e n d o i t pas grand'chose ; mas il se s e r v o i t , d i t - o n , d ' u n moine apostat , n o m m é Sergius , qui étoit en état d'en f o u r n i r divers e n d r o i t s , q u e M a h o m e t travestissoît ensuite dans son a l e o r a n . U n trait q u e n o u s allons r a p p o r t e r , suffira p o u r convaincre de ces imitations et de ces travestissements. « Sa définition de Dieu est d'un genre vé5? r i t a b l e m e n t sublime , dit M . de V o l t a i r e . r> O n lui d e m a n d o i t q u i étoit cet Alla q u ' i l 5? a n n o n ç o î t . C'est c e l u i , r é p o n d i t - i l , qui tient ?' l ' ê t r e de s o i - m ê m e , et de q u i les autres le 99 t i e n n e n t ; qui n ' e n g e n d r e p o i n t et q u i n'est 99 p o i n t e n g e n d r é , et à qui rien n'est sem99 h l a b l e dans toute l ' é t e n d u e des êtres. J e suis celui qui e s t , dit le S e i g n e u r dans l ' e x o d e . L e ciel et la t e r r e vous a p p a r t i e n n e n t , dit à D i e u le p r o p h è t e royal , c'est vous qui e n avez posé les f o n d e m e n t s , v o t r e r è g n e est un r è g n e qui d u r e dans tous les siècles. Q u e trouYera-t-oii de s e m b l a b l e à v o u s , S e i g n e u r , DE VOLTAIRE. 59 Dieu des vertus? Q u e l'on c o m p a r e ces t e x t e s mfèh ce q u ' o n cite de M a h o m e t , on trouvera e ce qu'il dit de grand est tiré de l ' E c r i t u r e , crue ce qu'il ajoute est u n dogme qui sent 1$ b a b e l l i c n , l'Arien ou le J u i f , et qui p e u t encore ê t r e admis p a r les Sociniens. ' Mais q u i le c r o i r o i t , q u e le m ê m e V o l t a i r e q p i , dans son histoire g é n é r a l e , fait de M a Jiomet u n génie suhlime , u n législateur s a g e , an A l e x a n d r e , et q u e l q u e chose de p l u s e n §p>re q u ' A l e x a n d r e , en fasse dans ses m é l a n ges de p h i l o s o p h i e et d e l i t t é r a t u r e , le p l u s jnéprisable et le plus d é t e s t a b l e de tous les hjOinmes?Il t o m b e dans les contradictions les J>lus g r o s s i è r e s , et il a toujours le ton égalem e n t h a r d i et assuré. J u g e z de la créance q u e Ifaérite ce fameux écrivain, i I I p a r l e sur le m ê m e t o n dans son é p î t r e # U roi de P r u s s e , sur la tragédie de M a h o m e t , I l v avoue q u e ce g r a n d p r o p h è t e n'étoit ^ q u ' u n m a r c h a n d de c h a m e a u x , q u i , associé à « q u e l q u e s b r i g a n d s , l e u r persuada qu'il s'en» t r e t e n o i t avec l'ange G a b r i e l , qu'il se vanta » d'avoir été ravi au c i e l , et d'y avoir reçu v u n e partie de ce livre i n i n t e l l i g i b l e , qui fait » frémir le sens c o m m u n à c h a q u e p a g e ; q u e 9f p o u r faire r e s p e c t e r ce l i v r e , il porta dans p sa patrie le fer et la f l a m m e , qu'il égorgea 99 les p è r e s , q u ' i l ravit les filles , qu'il d o n n a » aux vaincus le choix de sa religion ou d e 99 la m o r t , qu'il enlevoit les femmes de ses 99 disciples. r V o i l à le c o m m e n t a i r e le p l u s sur q u e n o u s puissions d o n n e r au p a n é g y r i q u e de M a h o m e t . . C ' e s t V o l t a i r e qui explique le. sens de Voltaire» 6o LES ERREURS CHAPITRE De V X. Charlemagne* CHARLEMAGNE, qui é t e n d i t les b o r n e s de l'em- p i r e françois depuis P E b r e en Espagne jusqu'en H o n g r i e , e t depuis les p o r t e s d e R o m e j u s q u ' a u n o r d de la G e r m a n i e , qui fut c o m m e l e nouveau fondateur de l ' e m p i r e d o c c i d e n t , q u i subjugua cette fière A l l e m a g n e qui avoit résisté à toute la puissance r o m a i n e , qui é t e n d i t la religion aussi loin q u e ses c o n q u ê t e s , e t q u e q u e l q u e s églises h o n o r e n t c o m m e u n Saint ; C h a r l e m a g n e , si nous en c r o y o n s V o l taire , n ' é t o i t q u ' u n h e u r e u x b r i g a n d , u n conq u é r a n t i n h u m a i n , et p e u t - ê t r e m ê m e u n p è r e incestueux. Celui q u i maltraite ainsi ce grand p r i n c e , c'est celui qui vient de n o u s r e p r é s e n t e r r impost e u r M a h o m e t c o m m e u n h o m m e d'un génie extraordinaire , p r e s q u ' e n t o u t é g a l , et p a r [uelques endroits supérieur à A l e x a n d r e m ê m e , j'est ainsi q u ' i l distribue et partage les louanges et les satyres. C'est p o u r mieux d é g r a d e r C h a r l e m a g n e , q u ' i l fait d ' a b o r d u n e p e i n t u r e t o u c h a n t e de l ' i n n o c e n c e et des m a l h e u r s des nations sax o n n e s , et des cruautés q u e ce prince exerça c o n t r e l l e s . u Les m œ u r s des Saxons et leurs )} lois, d i t - i l , étoient les m ê m e s q u e du t e m p s » des Romains. C h a q u e c a n t o n se gouvcrnoit ? DE VOLTAIRE. 6l 09 e n r é p u b l i q u e 5 mais ils élisoient u n c h e f y ' p o u r la guerre. L e u r s lois étoient simples c o m m e leurs m œ u r s , l e u r religion grossière ; 0 mais d'ailleurs ils cultivoient la j u s t i c e ; ils ff m e t t o i e n t l e u r gloire et l e u r b o n h e u r d a n s la l i b e r t é . w C h a r l e m a g n e fit la g u e r r e aux Saxons » t r e n t e a n n é e s avant de les assujettir p l e i tf n e m e n t . L e u r pays n'avoit p o i n t e n c o r e ce p qui t e n t e aujourd'hui la cupidité des c o n q u é & rants. I l ne s'agissoit q u e d'avoir p o u r esclaves des millions d ' h o m m e s qui nourrissoient y l e u r s t r o u p e a u x , et qui n e vouloient p o i n t ,99 de maîtres. L e général de la p l u p a r t de ces » p e u p l e s étoit le fameux V i t i k i n d , h o m m e p t e l q u ' À r m t n i u s , mais qui e u t enfin p l u s f> de foiblesse. » N o u s v e r r o n s b i e n t ô t q u e l l e est la foiblesse que M . d e V o l t a i r e r e p r o c h e à ce g é n é r a l . Voilà en abrégé le portrait q u ' i l fait des Saxons. Voici c o m m e il p e i n t les cruaut é s de C h a r l e m a g n e . ?? C h a r l e s p r e n d d ' a b o r d la fameuse b o u r » gade d ' E r e s b o u r g . I l fait égorger les h a b i v t a n t s , il pi l l e il I principal t e m p l e 99 d u pays. O n massacre les p r ê t r e s sur les v d é b r i s de l'idole r e n v e r s é e . O n p é n è t r e jus9) o u au V é s e r . T o u s ces cantons se soumirent. 99 II voulut les lier à son joug par le Chris9> tiauisme. I l leur laisse des missionnaires 99 p o u r les p e r s u a d e r , et des soldats p o u r 99 les forcer. F r e s q u e tous ceux qui h a h i t o i e n t 99 vers le V é s e r , se t r o u v è r e n t en un an d i r e •99 tiens , mais esclaves. v V i t i k i n d retiré chez les Danois . revient i. 6 p p 1 > a s e 5 } e 62 LES ERREURS ;> au b o u t de q u e l q u e s années. I l ranime ses 5? compatriotes , il les rassemble , il d é t r u i t 99 le christianisme q u ' o n n'avoit embrassé que 99 p a r la force. I l vient jusqu'au R h i n , suivi » d'une m u l t i t u d e de G e r m a i n s , il b a t les v lieutenans de C h a r l e m a g n e . C e p r i n c e ac•» c o u r t . I l défait à son t o u r V i t i k i n d , mais il ?* traite de révolte cet effort courageux de ?? l i b e r t é . I l demande aux Saxons t r e m b l a n t s 99 q u ' o n lui livre leur g é n é r a l , é t s u r l a n o u 79 velle qu'ils l ' o n t laissé r e t o u r n e r en D a n e 99 m a r c k , il fait massacrer q u a t r e mille cinq V cents prisonniers. T r a i t e r ainsi des h o m m e s 99 qui c o m b a t t o i e n t p o u r l e u r l i b e r t é , c'est 9> l'action d'un brigand. 99 II fallut e n c o r e trois victoires avant d ' a c c a b l e r ces p e u p l e s sous le joug. E n 99 tin , le sang cimenta le christianisme et 99 la servitude, V i t i k i n d l u i - m ê m e , lassé de •? ses m a l h e u r s , fut obligé de recevoir le bapr t ê m e . L e roi, p o u r mieux s'assurer du pays , •» t r a n s p o r t a des colonies saxonnes j u s q u ' e n 99 I t a l i e , et établit des colonies de francs 99 dans les t e r r e s des vaincus. Mais il joignit 99 à cette politique sage , la c r u a u t é de faire 99 p o i g n a r d e r p a r des espions les Saxons q u i 99 vouloient r e t o u r n e r à l e u r c u l t e . S o u v e n t 99 les c o n q u é r a n t s ne sont cruels que dans 99 la guerre : la paix a m è n e des mœurs et des 99 lois p l u s douces. C h a r l e m a g n e au contraire 99 fit des lois qui t e n o i e n t de l ' i n h u m a n i t é de 99 ses c o n q u ê t e s , w 1 1 faut avouer que M . de V o l t a i r e fait là de C h a r l e m a g n e un prince b i e n détestable. O n w DE VOLT AIRE. 63 fe'anroitpas d'aussi h o r r i b l e s idées des S y l l a , d e s M a r i n s , des Attila. Mais ne nous e n tenons pas à la parole d'un écrivain toujours furieux c o n t r e les princes q u i a u r o n t r e n d u 4 e grands services à la Religion. Dissipons les Aiensonges, et à l e u r place m e t t o n s la v é r i t é . L e s mceurs des Saxons étoient d u temps d e C h a r l e m a g n e , les m ê m e s q u e du temps des Romains , c'est-à-dire , e x t r ê m e m e n t féroces èt b a r b a r e s . I l s cullivoient la justice , mais t'étoit e n t r ' e u x seulement. E t ils étoient t o u jours p r ê t s à faire des i r r u p t i o n s chez leurs voisins; pillant , b r û l a n t , ravageant dès q u ils ^toient les p l u s f o r t s , et n e s'en r e t o u r n a n t jamais dans leurs forêts , q u ' a p r è s la d é v a s t a t i o n des pays qu'ils avoient p a r c o u r u s . L e s e m p e r e u r s romains , depuis Auguste j u s q u ' à Honorais , furent toujours obligés d ' e n t r e t e n i r de n o m b r e u s e s armées sur ces frontières ; les succès furent toujours b a l a n c é s , ces p e u p l e s n e furent jamais v é r i t a b l e m e n t soumis. D u t e m p s de C h a r l e m a g n e ils fai soient des Courses et des ravages c o n t i n u e l s sur les (erres des F r a n ç o i s . Ils p o r t o i e n t p a r - t o u t le fer et le feu. T o u t ce qu'ils p o u v o i e n t e n l e v e r d ' h o m m e s , de femmes et d'enfants , ils les e m m e n o i e n t e n esclavage, ( m a r i e s m a r c h a ç o n t r eux , les délit , prit l e u r m e i l l e u r e place q u i étoit E r e s h o u r g , eu lit passer la garnison au fil de l ' é p é e , p a r d o n n a au reste d e la nation , et partit p o u r l'Italie. A peine l e v a i n q u e u r fut-il é l o i g n é , q u e les Saxons 1 2 * Yoyea Tacite, — » Egiuharti 64 LES ERREURS r e p r i r e n t les armes et r e c o m m e n c è r e n t les ravages. C h a r l e s fut obligé de r e t o u r n e r à e u x ; il les battit et il l e u r p a r d o n n a encore. Ce n e fut q u ' a p r è s la cinquième perfidie et la c i n q u i è m e e x p é d i t i o n , q u e C h a r l e m a g n e résolut de sévir c o n t r e ces brigands. P o u r les p u n i r des massacres qu'ils avoient faits en t a n t d e villes , et p o u r les é p o u v a n t e r p a r la t e r r e u r du c h â t i m e n t , il fit c o u p e r la t ê t e a q u a t r e mille cinq cents de ceux q u i , malgré l e u r s e r m e n t , avoient encore pris les armes. C e c h â t i m e n t étoit bien r i g o u r e u x , il est vrai ; mais C h a r l e s le crut nécessaire p o u r c o n t e n i r ces b r i g a n d s , et p o u r assurer le salut de ses peuples. C e p e n d a n t voyant ensuite q u e tant de sévér i t é étoit i n u t i l e , il t é m o i g n a aux Saxons q u e ce n ' é t o i t qu'à regret q u ' i l r é p a n d o i t l e u r sang , qu'il ne vouloït pas d é t r u i r e l e u r n a t i o n ; q u ' i l l e u r accorderoit volontiers la paix , si leurs chefs qui s'étoient retirés v o u l o i e n t v e n i r t r a i t e r avec lui. 11 l e u r d o n n a des otages p o u r la sûreté de leurs p e r s o n n e s , il les r e çut avec b o n t é , il les gagna au C h r i s t i a n i s m e , il eut la m e i l l e u r e p a r t à la conversion d u fameux V i t i k i n d ; ( et c'est-là a p p a r e m m e n t la foiblesse que V o l t a i r e r e p r o c h e à ce g é n é r a l . ) I l établît onze é v o q u e s dans le pays des S a x o n s , il y fit fleurir la R e l i g i o n , il les laissa vivre selon leurs l o i s , et l e u r fit goûter les d o u c e u r s de la paix. Voilà ce q u e les h i s t o riens c o n t e m p o r a i n s de C h a r l e m a g n e n o u s 1 • Eginhart DE VOLTAIRE. 63 Upprenneut J e ses expéditions et de l'établissejnent de sa religion e n Saxe. Ils étoient m i e u x instruits que V o l t a i r e . I l s sont plus dignes d e foi q u e lui. Ce christianisme p r ê c h é le sabre 4 la m a i n , cimenté p a r le sang, suivi de la servitude , et ces autres expressions odieuses si souvent employées dans l'histoire g é n é r a l e , sont aussi contraires à la vérité , qu'elles s o n t i n d é c e n t e s dans la b o u c h e d ' u n h o m m e q u i ce dit e n c o r e c h r é t i e n . O n n e trouve dans aucun de ces historiens Contemporains cet h o r r i b l e trait q u e V o l t a i r e r a c o n t e , savoir : q u ' e n t r a n s p o r t a n t des colonies de Saxons en Italie , C h a r l e m a g n e faisoit égorger p a r des espions ceux qui v o u l a i e n t r e t o u r n e r à l e u r ancien culte. U n peu d e c e t t e critique q u ' o n emploie avec t a n t de zèle q u a n d il s'agit de la défense des h é r é t i q u e s , eut é t é ici mieux placée ; mais C h a r l e m a g n e étoit catholique. La plus grande rigueur q u e ce prince ait j n o n t r é e contre les i d o l â t r e s , p a r u t dans u n e loi q u i se trouve dans ses c a p i t u l a i r e s . E l l e p o r t e q u e si un Saxon veut d e m e u r e r en S a x e , et q u ' i l dissimule et cache sa z^eligion , ou r e fuse de se faire c h r é t i e n , il sera mis à m o r t . C e t t e loi etoit donc une espèce d ' a r r ê t de bannissement contre les Saxons , s ils refusoient de se faire c h r é t i e n s ; ou un cas de m o r t , si n e voulant pas se faire c h r é t i e n s , ils v o n loîcnt néanmoins d e m e u r e r dans l'empire. O n ; 1 1 Capitu), Reg, CaroW magnus de prresentiLus Saxon, Cap. S. 66 LES ERREURS n e voit pas que cette loi ait occasionné a u c u n e e x é c u t i o n . Les reines J e a n n e d e N a v a r r e e t E l i s a b e t h d ' A n g l e t e r r e o n t p o r t é des lois bien a u t r e m e n t rigoureuses c o n t r e les catholiques q u i refuseroient d'abjurer l e u r religion. L e s p r i s o n s r e m p l i e s de m a l h e u r e u x et les é c h a fauds i n o n d é s de sang , furent d'aiïroux t é moignages de l'esprit sanguinaire qui dicta ces lois , et de la cruauté des exécutions qui les suivirent. N o u s verrons V o l t a i r e t a i r e , p a l l i e r , •justifier ces lois faites p o u r la destruction de l a Religion c a t h o l i q u e . Ici il emploie la sat y r e , le fiel, le mensonge , la calomnie , p o u r faire envisager avec h o r r e u r ce q u ' a fait C h a r l e m a g n e p o u r la destruction de l'idolâtrie. A p r è s avoir r e p r é s e n t é d ' u n e m a n i è r e si odieuse toutes ces expéditions de C h a r l e m a g n e , M glorieuses à ce prince et si avantageuses p o u r l a Religion , V o l t a i r e v e u t e n c o r e r é p a n d r e les soupçons les plus injurieux sur ses m œ u r s . •« O n a é c r i t , d i t - i l , q u ' i l avoit poussé l ' a m o u r » des femmes jusqu'à jouir d e ses p r o p r e s v filles. ?> Mais q u a n d on a écrit q u e l q u e chose d e désavantageux sur les M a h o m e t , les J u l i e n , les D i o c l é t i e n , sa critique i n q u i è t e , sévère e t o u t r é e défie h a r d i m e n t et souvent i m p r u d e m m e n t de d o n n e r des p r e u v e s d e ce q u ' o n avance. O n lui fait ici le m ê m e défi. Qu'il cite u n historien c o n t e m p o r a i n qui ait r a p p o r t é ces faits h o n t e u x ; qu'il dise où les autres les ont puisés; qu'il en a p p o r t e les p r e m e s , e t q u ' i l les justifie. I l y réussira apparemm e n t c o m m e il a réussi en citant dans ce même DE VOLTAIRE. fckfcpître G r é g o i r e de T o u r s , sur l e q u e l s û r e nient il n a pas jeté les yeux. a C h a r l e s , d î t - i l , avoit épousé la fille d u pi toi des L o m b a r d s , dans le t e m p s qu'il avoit p déjà u n e autre femme : il n ' é t o i t pas r a r e *>f d'en avoir plusieurs à la fois. G r é g o i r e d e P T o u r s r a p p o r t e que les rois C o n t r a n , Ca3 > ' r i b e r t , S i g e h e r t , C h i l p é r i c , avoient p l u s p d u n e épouse ?• . Si VoUaircavcéi lu G r é g o i r e de T o u r s , il auroit p a r l é toin diîiï'renmiont ; il auroit appris que S i g e h e r t , roi d ' A i e ' l ^ a s i e , !" prince plus Accompli de >so siècle . fut indigné de la c o n duite scandaleuse de ses f r V e s , et ou "il d e Xaanda en mariage et obtint îa fille du r o i d'Espagne R r u n e h a u t . la p l u s belle princesse <pii fût alors en E u r o p e , et q u e ses m œ u r s furent toujours dignes d ' u n p r i n c e t r è s - c h r é t i e n : il y auroit appris q u e C o n t r a n eut bien Une maîtresse p e n d a n t q u e l q u e t e m p s , mais que ce d é s o r d r e ne fut pas long : il y auroit appris q u e Saint G e r m a i n , é v ê q u e de P a r i s , e x c o m m u n i a le roi C a r i b c r t à cause de son c o m m e r c e avec une seconde maîtresse qu'il Vouloit encore épouser. Cela p r o u v e bien que , s'il y avoit des d é s o r d r e s , ils n ' é t o i e n t ni a p p r o u v é s , ni t o l é r é s , ni m ê m e si c o m m u n s que M . de Voltaire veut le d o n n e r à e n t e n d r e . P o u r ce qui est du roi C h i l p é r i c , l e pieux roi C o n t r a n en p l e u r a la m o r t avec l e s larmes les p l u s amères , à cause des d é s o r dres d o n t sa vie avoit été r e m p l i e . 1 n J c 2 V. Givgcire de Tours, 1. 4 > > t - s5. 2 6 . 2 7 , 3 8 , 68 LES ERREURS Si M . de V o l t a i r e est convaincu de f a u x , lors m ê m e qu'il veut s'autoriser p a r des citations , q u e l l e créance m é r i t e - t - i l lorsqu'il d é b i t e les choses sans p o u v o i r les a p p u y e r d'auc u n e autorité? 11 ne p e u t p a r d o n n e r à C h a r lemagne le zèle qu'a eu ce p r i n c e p o u r la conversion des b a r b a r e s , et les soins qu'il p r e n o i t d e les faire instruire de la Religion : il s e m b l e , à l ' e n t e n d r e , q u e le p l u s g r a n d m a l h e u r qui p û t arriver à ces peuples , étoit qu'ils d e vinssent c h r é t i e n s . I l plaint les pauvres Saxons d'avoir été éclairés des l u m i è r e s et instruits des vérités de l ' E v a n g i l e ; il regarde c o m m e bien p l u s h e u r e u x les P o l o n o i s et les Russes , qvii r e s t è r e n t dans l e u r barbarie et l e u r ignorance. « Ces p e u p l e s vivoient en paix dans l e u r » ignorance , dît-il; heureux d'être inconnus v à C h a r l e m a g n e , qui v e n d o i t si c h e r la » connoissance d u Christianisme, » Q u e cette e x c l a m a t i o n est digue d ' u n p h i l o s o p h e c h r é tien ! Q u ' e l l e doit être bien reçue dans u n e assemblée de libertins et de d é b a u c h é s ! Aussi ce p h i l o s o p h e ne représente-t-il C h a r l e m a g n e q u e c o m m e u n prîuce sanguinaire , et q u i n e fai soit p r ê c h e r l'Evangile q u e l'épée à la main, m L e sang cimenta le Christianisme et v la servitude chez les S a x o n s , dit-il ; on l e u r v laissoit des missionnaires p o u r les p e r s u a d e r , v et des soldats p o u r les forcer. » Si M . de V o l t a i r e eut eu u n peu de p u d e u r et de b o n n e f o i . il auroit avoué q u e , q u a n d C h a r l e m a g n e p r i t les armes contre les S a x o n s , il ne le fit q u ' a l'occasion de leurs r é v o l t e s , de leurs DE VOLTAIRE. 6<J Courses et de leurs brigandages sur les t e r r e s d© l ' e m p i r e . : Ce g r a n d p r i n c e étoit p e r s u a d é q u e n'en fie serviroit plus à adoucir la férocité de l e u r s flotteurs q u e la loi c h r é t i e n n e . A p r è s ses v i c toires, il laissoit des missionnaires parmi e u x ; jl vouloit q u ' o n les traitât avec b o n t é , douceur et h u m a n i t é ; car ce p r i n c e étoit du car a c t è r e le plus h u m a i n et le p l u s doux ; il l e fit voir en bien des occasions , e n t r autres q u a n d il p a r d o n n a , ou du moins qu'il n e punit q u e bien l é g è r e m e n t u n e conspiration laite c o n t r e sa p e r s o n n e m ê m e . Mais q u a n d il seroit vrai q u e C h a r l e m a g n e éht quelquefois m ê l é u n p e u t r o p de sévérité à son zèle p o u r la conversion des barbares , V o l t a i r e auroit bien p u le m é n a g e r , c o m m e il a m é n a g é les p e r s é c u t e u r s d u Christianism e . I l fait j o u e r tous les ressorts de son imagination et de son esprit , p o u r excuser e t our justifier les Décius , les Maximin , les dioclétien , q u i o n t fait ruisseler de t o u t e part le sang des C h r é t i e n s , et qui n ' o n t r i e n oublié p o u r d é t r u i r e le Christianisme ; i l auroit b i e n p u justifier u n p r i n c e qui a si h e u r e u s e m e n t travaillé à l ' é t e n d r e ; il auroit p a r l é alors en juge p l u s é q u i t a b l e ; il auroit été historien plus fidèle, et auroit paru u n peu plus chrétien. Enfin , p o u r e m p ê c h e r q u ' o n n e se fasse u n e t r o p grande idée de C h a r l e m a g n e , il d i t , « q u ' i l m o u r u t avec la r é p u t a t i o n d ' u n e m 1 : y £ * Egiuhart. 70 LES ERREURS M p e r e u r aussi h e u r e u x q u ' A u g u s t e , aussi v guerrier q u ' A d r i e n , m a i s - n o n tel (pie les v T r a j a n et les A n t o n i n , auxquels nul sou» verain n a été c o m p a r a b l e ; qu'entin le cé~ » l è b r e calife Aaron Piasebild l'égaloit en gloire et en p u i s s a n c e , et le surpassa hoauw coup en justice, en science et en h u m a n i t é . O n ne peut pas disconvenir que C h a r l e magne n'ait été u n des plus ?,aads h o m m e s q u i soit jamais m o n t é sur le t r o u e . -qu'il n"ait eu les hriilaules qualités qui font les h é r o s , la sagesse qui lait les grands législateurs, les q u a l i t é s aimables et estimables qui m o n t r e n t l ' h o m m e n é p o u r le b o n h e u r des h o m m e s ; c e p e n d a n t V o l t a i r e ne dit rien , ou presque rien de t o u t cela. D a n s la comparaison qu'il fait ici de C h a r lemagne avec A u g u s t e , A d r i e n , T r a j a n , n o u s p o u v o n s observer qu'Auguste fut v é r i t a b l e m e n t h e u r e u x , parce q u ' i l se servit de l ' é l o q u e n c e de C i c é r o n , des "victoires de ?»îarcA n t o i n e , du génie d'Agrippa , p o u r p a r v e n i r à. l ' e m p i r e , sans presque avoir été à la t ê t e des armées que p o u r se faire b a t t r e à P h i lippe. C h a r l e m a g n e c o n q u i t l u i - m ê m e une grande partie des pays qui f o r m è r e n t le nouvel e m pire d'occident. Les expéditions et les c o n q u ê t e s d ' A d r i e n ne furent ni si glorieuses, n i si étendues que les siennes : les Trajan et les A n t o n i n furent de grands p r i n c e s , mais q u i , p a r bien des e n d r o i t s , furent surpassés p a r ce g r a n d e m p e r e u r . Q u a n t à ce m u s u l m a n q u e V o l t a i r e oppose à C h a r l e m a g n e , et q u i le surpassa b e a u c o u p , d i t - i l , en s c i e n c e , eu DE VOL T A m E. ?1 justice et en h u m a n i t é ; V o l t a i r e est e n c o r e lus h y p e r b o l i q u e que les panégyristes arabes ; s n en ont jamais t a n t dit d ' A a r o u Raschild que nous en savons sûrement de C h a r l e m a g n e , p o u r ce qui regarde ]a c u l t u r e de l'esprit; et p o u r la justice et l ' h u m a n i t é , on e n p e u t juger p a r ces d e u x traits : C h a r l e m a g n e , c o m m e nous Tarons vu , p a r d o n n a des conjurations faites contre sa p e r s o n n e . A a r o n Raschild sachant q u ' u n seigneur étoit d'uue famille q u i avoit q u e l q u e espérance de p a r v e n i r un j o u r au califat , e n voya d e m a n d e r sa t è t e : elle lui fut b i e n t ô t a p p o r t é e . A a r o n ne fut pas p l u t ô t assuré de ce p r e m i e r assassinat , qu'il en c o m m a n d e u n s e c o n d , et iît m o u r i r sur le c h a m p celui q u i avoit exécuté l ' o r d r e q u ' i l avoit d o n n é l u i m ê m e . V o l t a i r e trouve plus de justice et d humanité dans un prince qui se jouoit ainsi de la r i e des h o m m e s , que dans celui qui savoit pard o n n e r les attentats c o n t r e sa p r o p r e p e r s o n n e . P o u r achever de rectifier l'idée qu il d o n n e de ce g r a n d p r i n c e , uous opposerons ici Je j u g e m e n t q u ' e n a fait u n écrivain anglois e t p r o t e s t a n t . Ce sout-là deux titres respectaLies p o u r M . de V o l t a i r e . Ce prince , dit cet écrivain , digne d ' u n m e i l l e u r siècle et d'une p l u s longue vie , fut encore p l u s grand p a r son génie que p a r son n o m . I l seroit difficile de d é n d e r lequel doit ê t r e le plus admiré et le plus respecté dans l u i , ou la gloire de son e m p i r e , ou l'éclat de S 1 3 x Herbelot, Biblioth, orient. 2 Cave > Bibliot. ecclé. 72 L'ES ERREURS sa piété : il étoit u n des p l u s savants h o m m e s , e t u n des p l u s beaux esprits et d e s p l u s cultivés d e son t e m p s ; i l savoit fort bien les langues g r e c q u e et latine ; il étoit n a t u r e l l e m e n t si éloq u e n t , q u ' o n l'auroit pris p o u r u n des p r e miers maîtres dans F a r t oratoire ; il avoit beauc o u p de goût p o u r les "beaux arts , et il répandoit avec profusion les grâces e t les faveurs s u r ceux q u i les cultivoient avec succès : tout ce qu'il pouvoït d é r o b e r de son temps aux affaires de l'empire et de l ' é t a t , il le donnoit -aux b e l l e s - l e t t r e s ; le t e m p s m ê m e d u repas étoit r e m p l i p a r des l e c t u r e s , des disputes , des dissertations savantes. L'histoire et les traits r e m a r q u a b l e s des anciens princes étoit ce qu'" 1 écoutoit alors le plus volontiers ; mais il n ' y avoit guère de l e c t u r e à l a q u e l l e il prit p l u s de plaisir q u ' à celle d u savant ouvrage de Saint Augustin s u r la cité de Dieu. V o i l à le p o r t r a i t q u e n o u s fait de C h a r l e magne cet é c r i v a i n : c'est ainsi q u ' i l en p a r l e , a p r è s avoir r a p p o r t é t o u t ce q u e ce p r i n c e avoit fait p o u r Je bien de ses p e u p l e s , l'avanc e m e n t des lettres et la gloire de la Religion. L e C h a r l e m a g n e de V o l t a i r e est bien différent. DE VOLTAIRE. CHAPITRE De la religion (la temps ?J XL de Charlemagne» I J S c h a p i t r e qui traite d e la Religion du t e m p s d e Charlema'gne , est aussi curieux que celui qui traite des guerres , des c o n q u ê t e s et des m œ u r s de ce p r i n c e . O u il é c h a p p e des e r r e u r s à 5 1 . d e V o l t a i r e q u a n d il p a r l e de la R e l i gion , cela n"est pas s u p r e n a n t ; il ne l'a pas pas assez bien étudiée , il n e la connoît pas assez : ce q u ' i l y a de s u r p r e n a n t , c'est q u ' i l les d é b i t e avec t a n t d ' a s s u r a n c e ! N o u s e n allons observer q u e l q u e s - u n e s des plus r e m a r quables. * L a messe , nous d i t - i l , étoit différente » de ce q u e l l e est a u j o u r d ' h u i , et plus e n c o r e v de ce q u ' e l l e étoit dans les p r e m i e r s temps : 9i elle fut d ' a b o r d une c è n e : la majesté d u » c u l t e augmentant avec le n o m b r e des f i d è » les , elle fut à - p e u - p r è s ce q u ' e s t la g r a n d w messe aujourd'hui. » P u i s q u ' i l vouloit p e r l e r de religion, de d o g mes , d'usages ecclésiastiques , il devoit consulter l ' a n t i q u i t é ; et s'il P e u t c o n s u l t é e , i l n ' a u r o i t pas fait tant de b é v u e s , il ne se seroit pas si fort écarté de la v é r i t é . I l auroit appris q u e le canon d e la messe , t e l q u e nous l a v o n s a u j o u r d ' h u i , étoit uhso^ 1 * Histoire gi'céialc. ch. i l . 1. 7- 74 I^S ERREURS l u m e n t l e m ê m e avant C h a r l e m a g n e , puisque A l c u i n , son p r é c e p t e u r , qui l a c o m m e n t é , n o u s le r a p p o r t e tel q u e nous l'avons m a i n t e n a n t ; il auroit appris q u e l'usage de lire à la messe les épîtres et les évangiles , est de la p l u s h a u t e antiquité , puisque le p h i l o s o p h e et m a r t y r S. Justin, qui vivoit dans le deuxième siècle , en r e n d déjà t é m o i g n a g e ; il auroit appris q u e les autres p r i è r e s qui sont avant ou a p r è s le c a n o n , si Pou en excepte q u e l q u e s pa^ r ô l e s d o n t Fusage n ' é t o i t pas universel, faisoient d è s les p r e m i e r s siècles, c o m m e aujourd'hui u n e partie d u rit q u ' o n observoit en disant la m e s s e ; il auroit appris q u e dès le p r e m i e r siècle d e la paix de l ' E g l i s e , la messe é t o i t . à q u e l q u e s p r i è r e s p r è s , telle q u ' e l l e est encore a u j o u r d ' h u i . V e n o n s m a i n t e n a n t à u n autre p o i n t . « L a c o m m u n i o n sous les deux espèces é t o i t ;> u n usage universel sous C h a r l e m a g n e : il se conserva toujours chez les C r é e s , et d u r a » chez les Latins jusqu'au d o u z i è m e siècle, » A p r è s avoir p a r l é en faveur des Calvinistes d a n s l'article p r é c é d e n t , il p a r l e dans celui-ci p o u r les Hussites , et il p a r l e toujours avec l a m ê m e certitude e t la m ê m e connoissancQ d e la vérité L'usage de la c o m m u n i o n sous les d e u x espèces n ' é t o i t pas si universel q u l l l e d i t , p u i s q u ' A l c u î n témoigne q u e dans l ' E glise romaine , la m è r e et le m o d è l e des aut r e s E g l i s e s , o n n e c o m m u n i oit q u e sous u n e aeule espèce^ ; dans les églises des G a u l e s 1 3 y 3 3 » Alcuin , de Oflic Ecclcs. Justin, apol. a. Alcuin^ 4& ojiïuiç cclcbr, miss» DE VOLTAIRE. 7$ ©n n e consarroit q u ' u n calice , comme o n fait a u j o u r d ' h u i ; mais on versoit q u e l q u e s gouttes d e ce vin c o n s a c r é , dans u n calice p l u s g r a n d et r e m p l i de vin o r d i n a i r e , q u ' o n p r é s e n t a i t à ceux qui avoient c o m m u n i é : cet usage m ê m e ne subsista pas l o n g - t e m p s . C o n t i n u o n s à suivre les d é c i s i o n s , ou p l u t ô t les e r r e u r s de n o t r e historien dogmatique. « L a confession auriculaire s étoit i n t r o v duite , dit-il , dès le sixième siècle : les v é v ê q u e s exigèrent d ' a b o r d que les chanoines v se confessassent à eux d e u x fois l ' a n n é e . p a r v les canons du concile d'Attigny en 7 Ê 3 ; e t v c'est la p r e m i è r e fois qu ""elle fut c o m m a n d é e •99 e x p r e s s é m e n t ; les abbés soumirent leurs •99 moines à ce j o u g , et les séculiers peu à p e u 99 Je p o r t è r e n t ; îl étoit p e r m i s de se confesser •99 à u n laïque , et m ê m e à u n e f e m m e : cette v permission dura t r è s - l o n g - t e m p s , » voilà q u e M . de V o l t a i r e n o u s a p p r e n d «pie la confession est u n e invention ou instit u t i o n p u r e m e n t h u m a i n e : p o u r le p r o u v e r , i l n o u s cite les canons d u concile d'Attigny. O r , il faut remarquer q u e ces canons n'exist e n t p o i n t ; il n e nous reste de ce concile q u e le n o m des évêques q u i y assistèrent, e t u n r è g l e m e n t p o u r q u e l q u e s messes q u ' o n d e voit dire en de certaines o c c a s i o n s . C'est l à , d i t - i l , q u e les évêques exigèrent d'abord q u e les chanoines se confessassent à e u x ; les a b b é s e x i g è r e n t la m ê m e chose de leurs m o i n e s , et ensuite on imposa aux laïques le m ê m e j o u g \ 1 2 • V. Bellarniia. — » V. Collect. Concih 76 LES ERREURS e t t o u t c e l a , il nous le d o n n e sur la foi des canons d'Attiffiiy. I l assure q u ' i l y a eu u n t e m p s où Ton p o u v o i t se confesser aux laïques , et m ê m e aux femmes ; c est bien d o m m a g e qu'il n ' a i t pas m a r q u é plus p r é c i s é m e n t le temps où 1 o n croyoit le sexe p r o p r e à ce r e s p e c t a b l e , mais ci*itique ministère , et q u ' i l n'ait pas cité les conciles qui lui confèrent le p o u v o i r d ' e n t e n d r e les confessions, et ceux q u i l e lui o n t ô t é . L ' a n e c d o t e étoit assez curieuse et assez intéress a n t e p o u r ê t r e bien d é v e l o p p é e et bien p r o u v é e . Mais laissons ces assertions p i t o y a b l e s , e t p r o u v o n s la v é r i t é . L e dogme de la confession est aussi ancien q u e la R e l i g i o n ; il est assez, clairement é t a b l i p a r ces paroles de J é s u s - C h r i s t aux A p ô t r e s : C e u x à qui vous aurez remis les p é c h é s , ils i e u r s e r o n t remis ; et ceux à q u i vous les aurez r e t e n u s , c'est-à-dire , q u e vous n'aurez p a s absous , ils l e u r seront r e t e n u s . Si ce n ' e s t u'au j u g e m e n t des A p ô t r e s e t des ministres e la religion q u e les p é c h é s p e u v e n t ê t r e r e mis ou r e t e n u s , il faut d o n c q u ' i l s les commiss e n t ; mais ils n e p e u v e n t les c o n n o i t r e q u e p a r la déclaration q u ' o n l e u r en fait. C e t t e d é c l a r a t i o n , c'est ce q u ' o n a p p e l l e dan si Eglise l a confession. C o m m e il a é t é établi q u ' e l l e se feroit s e c r e t t e m e n t et à l'oreille , o n l ' a p p e l l e la confession auriculaire. 11 est p a r - l à évident q u ' e l l e est d'institution divine ; q u e J é s u s - C h r i s t l u i - m ê m e eu est l'au1 3 * S. Jean. ch. 2 0 . DE VOLTAIRE. 77 leur, et q u ' e l l e est aussi ancienne que la Religion. Si M . de V o l t a i r e eut été un p e u p l u s p r u d e n t , il n ' e û t pas p r o n o n c é si liardinient suv des choses qu'il ignoroît ; s il eut été c a juoniste et t h é o l o g i e n , il eut trouvé des p r e u ves démonstratives de la confession, dans les conciles tenus dès le q u a t r i è m e siècle. . L e secoud canon d u concile de Laodiçéc t e n u en 372 , p o r t e ; q u ' i l faut imposer u n e .pénitence p r o p o r t i o n n é e à la qualité du p é c h é , -a ceux qui p r i e n t , se confessent , et d o n n e n t -des preuves d'un véritable a m e n d e m e n t . L e canon t r e n t e - u n i è m e d u troisième conc i l e de Carthage , t e n u en 397 , o r d o n n e d'imp o s e r différentes pénitences selon la dilfércnce -des p é c h é s ; enfin , le canon cent d e u x i è m e d u sixième concile g é n é r a l , t e n u en 6 3 i , •commence p a r ces paroles : I l faut q u e ceux q u i o n t r e ç u de Dieu le p o u v o i r de lier et d e d é l i e r , c o n s i d è r e n t b i e n la grièveté du p é c h é ^ la disposition d u p é c h e u r à la conversion, et l u i d o n n e n t u n r e m è d e c o n v e n a b l e à sa maladie. T o u t ce q u e nous citons est a u t h e n t i q u e ; c h a c u n p e u t aisément le vérifier: on voit l'anc i e n n e t é et la pratique de la confession ; cela •vaut bien les p r é t e n d u s canons d u concile d ' A t t i g n y , Q u a n t i t é d'autres conciles très-anciens en o n t parlé de m ê m e . Les Saints P è r e s , d è s le second siècle , t r a i t e n t souvent de ce d o g m e dans leurs o u v r a g e s ; on p e u t en v o i r les preuves très-détaillées dans les savantes controverses d u cardinal Bellarmin, « L e s Eglises chrétiennes , continue M . v de V o l t a i r e , s'élpient gouYtTttOes en r e p u - 73 1ES ERREURS ?? blïqucs : ceux qui présidoient à ces assem99 Idées avoient pris insensiblement le titre 5? d ' é v ê q u e s , d ' u n m o t grec , d o n t les G r e c s 99 appelloient les g o u v e r n e u r s d e leurs colo99 nies. L e s anciens de ces assemblées se n o m 99 m o i e n t p r ê t r e s , qui signifie en grec vieil99 l a r d s . 99 V o i l à e n c o r e l'érudition de M . de V o l t a i r e e n défaut , ou u n e n o u v e l l e p r e u v e de m a u vaise foi. I l est faux q u e ceux q u i présidoient aux assemblées c h r é t i e n n e s aient pris insensib l e m e n t le titre d ' é v ê q u e s : ce titre est aussi ancien q u e l'église , puisqu'il est e x p r e s s é m e n t m a r q u é en plusieurs e n d r o i t s du nouveau testam e n t . I l est é gai e m e n t faux que le n o m de p r é t re n e servit q u ' à désigner les anciens de l'assemb l é e , puisqu'il y avoit des p r ê t r e s qui étoient e n c o r e jeunes. C'est a p p a r e m m e n t le séjour d e Berlin , ou le voisinage de G e n è v e , qui lOnt fait faire ces observations curieuses à M . *le V o l t a i r e . Ce qu'il dit ensuite de l ' h é r é s i e Àes I c o n o c l a s t e s , fait également h o n n e u r à sa critique et à son é r u d i t i o n . " I r è n e , dit-il, étoit attachée au culte des images , p a r c e que son mari les avoit en h o r ?> r e u r : on avoit persuadé à cette princesse (\uc z9 p o u r g o u v e r n e r son m a r i , il falloit m e t t r e 99 sous b> chevet de son lit les images de r? certaines saintes, v M . de V o l t a i r e est persuadé q u ' o n d é c r é ditera p l u s aisément ceux q u ' o n attaque , en r é p a n d a n t du ridicule s u r eux > q u ' e n disant 1 3 V. Les tpHres de St. Paul. DE VOLTAIRE. 7g 3» b o n n e s raisons , et e n fournissant de b o n n e s /venir au b u t q u 11 paroit se p r o p o s e r . 11 vep] fiente ici l'impératrice I r è n e comme une femme d ' u n esprit petit et t o u t r e m p l i de superstitions p o u r ses images ; mais i l seroit bien e n peine de p r o d u i r e aucune p r e u v e de ce q u ' i l a v a n c e : aucun des écrivains n e l a accusée d e cette dissimulation ; il s'en est fié s u r cela à Calvin , q u i écrivoit h u i t cents ans après , •OU h q u e l q u e s calvinistes, Donne-t-il b e a u c o u p d e p o i d s à ses sentiments avec de s e m b l a b l e s garants ? « C e t t e I m p é r a t r i c e fit élire p o u r p a t r i a r 99 clie u n laïque , secrétaire d'état , n o m m é 99 Taraise, E t le pape A d r i e n n'anathématise 99 pas ce secrétaire d ' é t a t qui se fait patriarv cbe. E t q u ' y a-t-il de s u r p r e n a n t q u ' u n s e c r é taire d'état soit fait é v ê q u e ? N ' a - t - o n pas vu •Un des p l u s grands p r é l a t s de F r a n c e , Je •célèbre M . de M a r c a , d e v e n i r a r c h e v ê q u e •de T o u l o u s e , après avoir été p r e m i e r présid e n t au p a r l e m e n t de T a u ? Ce qu'il y a de bien p l u s s u r p r e n a n t , c'est q u e M . de V o l taire , qui déclame si vivement contre l ' é l e c t i o n de Taraise , ne dit pas u n m o t c o n t r e celle de P h o t i u s , qui fut aussi précipitée -et qui avoit des irrégularités bien a u t r e m e n t c o n d a m n a b l e s ; mais l'un étoit le d e s t r u c t e u r , l'autre fauteur de 1 hérésie. L'élection de Taraise fut c o m m e celle d'Ambroise , é v ê q u e de M i l a n * et l ' u n et y 3 fV> I, E S E R R E U R S l'autre ont été mis au n o m b r e des Saints. P o u r q u o i le pape Adrien auroit-il excommunié ee p a t r i a r c h e r II avoit été élu p a r le P r i n c e et p a r le P e u p l e . Si sa consécration p a r u t précipitée , c'est la nécessité qui lit user de cette précipitation : la dispense ét-ét la p l u s légitime , et le succès en fut des plus heureux. ^ C'est une chose avouée de tous les sages » critiques , q u e les P è r e s d u second concile v de N i c é e ( ou l'on r é t a b l î t le culte des ima55 gesjy r a p p o r t è r e n t b e a u c o u p de pièces é \ i v d e m m e n t fausses , b e a u c o u p de miracles v d o n t le récit scandaliseroit de nos jours ; 5? mais ces pièces fausses ne firent point de ?? t o r t aux M'aies, sur lesquelles on décida.'» C'est une chose n o n - s e u i e m e u t avouée , mais d é m o n t r é e par les sages critiques , q u e la fau?«-'té évidente de ces pièces ne consiste p o i n t en ce que V o l t a i r e veut insinuer ; e l l e n e consiste q u ' e n ce q u ' o n les attribuoit à u n a u t e u r p l u t ô t qu'à u n a u t r e : ainsi, Je livre où est r a p p o r t é le miracle de cette image de J e s u s - C h r i s t qui fut p e r c é e à coups de c o u teau p a r les juîit , et qui r é p a n d i t du sang ; ce livre étoit alors attribué à Saint Athanase , q u o i q u ' i l fût d'un autre écrivain du m ê m e siècle : ainsi, le livre du p r é spirituel est att r i b u é à S o p h r o n e , é v ê q u e de J é r u s a l e m , q u o i q u ' i l fût de J e a n M o s c h u s , 11 v eut e n c o r e auelcrues autres erreurs semblables. P o u r les 1 1 Du Pin. BibîiotUcçue ecclvs. Histoire du Concile y i l l tciae 7. ; DE VOLTAIRE. 8l g d r a c l e s scandaleux d o n t p a r l e V o l t a i r e , i l n'y e n eut p o i n t de r a p p o r t é s dans ce c o n c i l e , jt moins qu'il ne p r e n n e p o u r u n miracle la p r o m e s s e q u e fit le diable à u n moine de n e Jp plus t e n t e r , s'il r e u o n ç o i t au culte des images. U n é v ê q u e cita ce trait aux P è r e s d u poncile, qui n ' y curent point d ' é g a r d ; ainsi, |1 n e m a n q u e à l'exposé de V o l t a i r e q u e la Vérité. & M a i s , a j o u t e - t - i l , q u a n d il fallut faire 9 recevoir ce concile p a r les Eglises de F r a n c e , p quel fut l'embarras du p a p e ! C h a r l e m a g n e j * s'étoit d é c l a r é h a u t e m e n t c o n t r e les images; p il venoit de faire écrire les livres q u ' o n f n o m m e C a r o l i n s , dans lesquels ce culte est «1 anathématisé : il assembla u n concile à V F r a n c f o r t auquel il p r é s i d a , selon l'usage d e # tous les e m p e r e u r s . » < A m e s u r e q u e les faussetés sont p l u s g r o s sières , le t o n de V o l t a i r e devient plus hardi» Voilà les e r r e u r s , voici la v é r i t é . L e g r a n d Constantin assista au p r e m i e r concile de Fiicée, p o u r h o n o r e r cette a s s e m b l é e , lui m a r q u e r • o n r e s p e c t , lui assurer sa p r o t e c t i o n ; mais il assista point c o m m e juge. C h a r l e m a g n e n e fit q u ' i m i t e r C o n s t a n t i n . M . de V o l t a i r e est l e remier qui ait fait des e m p e r e u r s p r é s i d e n t s es conciles. I l loue ensuite la p r u d e n c e d u ape A d r i e n , q u i , partagé e n t r e le concile e ÎVicée q u ' i l a d o p t o i t , et l ' e m p e r e u r q u i * étoît d é c l a r é contre le culte des i m a g e s , >rit, d i t - i l , u n t e m p é r a m e n t p o l i t i q u e , p a r Qquelil laissa au temps à confirmer ou à aho*u n culte encore d o u t e u x . S S Ï 82 LESERftErRS Il n'y a rien de ydus artificieux et de pî infidèle que cet exposé delà conduite du pape et de celle de l'empereur . Les évêques furetrt trompés par des exemplaires falsifiés du concile de ]\icée; ils y trouvèrent des décidons contraires à la foi; ils anathémalisèrenl ce concile. Le payie Adrien leur fit fournir «1rs exemplaires plus surs, les fit changer de sentiments, et la bonne harmonie fut rétaldie. Ce même pontife répondit fort au long aux livres Caroiins, par un ouvrage qu'on troine à la suite du second concile de Nicée , et l'empereur fut satisfait . Ce même ouvrage démontre qu il est très-faux qu'Adrien ait regardé ce culte comme douteux, et qu'il ait laissé au temps à l'abolir ou à le eonfirnn r. Cette manière de penser de M. de "Voltaire, pourroît bien être adoptée à Genève; maïs elle sera toujours rejetée par les critiques éclairés, et par les vrais catholiques. Il y a encore dans ce même chapitre nhisieurs autres poinls qui regardent !a religion. IN'ous n'en |»arlerons pis maintenant, pour ne pas lasser les lecteur* par tant de discussions sur les mêmes matières. On peut piger, p »r les points que nous at ou s examinés, de la créance que méritent les autres. llg 1 2 1 Voyez \o di-'tail dans Maimliourç:, avre les prruvs, Eistoiri; dea IcoiioctasLt's. — •» Jb^ûsL Auriani ad Caruï. DE VOLTAIRE. C H A P I T R E Origine C'EST vers de la puissance 83 XII. des Papes» le siècle de C h a r l e m a g n e q u ' a Commencé la puissance t e m p o r e l l e des P a p e s ; t'est p o u r q u o i nous traiterons maintenant ce point de 1 histoire ecclésiastique. M . de V o l tah*e, dans le chapitre sixième et dans le vingtième, parle fort au long de 1 origine de cette puissance; et t o u t ce qu il nous eu apprend , c'est que celte puissance n a p o i n t eu d autre origine q u e la politique adroite des p o n t é e s r o m a i n s , et une usurpation qui n est colorée 4'aucun titre. Q u ' i l traite la donation de Constantin d e 4ouation imaginaire, il ne fait que suisre eu cela tous les critiques m o d e r n e s ; mais q u il he fasse pas plus de cas de celle (pie P e p m et 'Charlemagne dirent à l'Eglise r o m a i n e , c'est line autre chose ; il nous p e r m e t t r a d ' ê t r e d un autre avis q u e l u i , et de d é m o n t r e r la fausseté de son sentiment. a Est-ii p r o b a b l e , d i t - i l , q u e P é p i n ait » passé d e u x fois les m o n t s , u n i q u e m e n t p o u r ff d o n n e r des villes au p a p e ? L e b i b l i o t h é 99 caire AnaMase, qui vivoit ceul qaarevate » ans après l'expédition de Pépin , est le p r e » mier qui p a r h de cette d*.nation, et (es v meilleurs pul>îj"*is!es d'Allemagne ta i 'fu** tent aujotud"Lui* O n a o i b dit que le loui- 8.Ç LESEMIEVR» yy Lard Astolplie , intimidé p a r la seule pré, v sence du franc , céda aussitôt au pap v t o u t l'exarchat de R a v e u n e ; mais si les » papes avoient eu l ' e x a r c h a t , ils auroient 5? été souverains de R a v e u n e et de Rome ; w c e p e n d a n t dans le t e s t a m e n t de Charlcmav gne , qu Eginhart nous a conservé , ce mo'? n a r q u e n o m m e à la t ê t e des villes qui lui a p p a r t i e n n e n t , R o m e et Ravenne , aux» q u e l l e s il fait des p r é s e n t s . P o u r B é n é w v e n t , le saint Siège n e l'eut q u e longtemps y> a p r è s , p a r la d o n a t i o n d e l'empereur » I î e n r i le N o i r , vers l'an 1047. v T o u s ces faits, si graves et si i m p o r t a n t s , il les confirme p a r le détail des preuves qu'il r a p p o r t e , de la d é p e n d a n c e où étoient encore les p a p e s , long-temps a p r è s P é p i n et C h a r l e m a g n e . Voici c o m m e n t il p a r l e au c h a p i t r e vingtième ; « Les P a p e s avoient p l u t ô t à R o m e un T? grand crédit q u ' u n e puissance législative ; 3? ils avoient à m é n a g e r à la fois le sénat r o m a i n , le p e u p l e et P e m p e r e u r . L o t h a i r e , r? en passe les A l p e s , fait c o u r o n n e r son fils L o u i s , qui v i e n t j u g e r dans R o m e -? le p a p e Sergîus I I . L e pontife p a r o î t , r é ÎJ p o n d j u r i d i q u e m e n t aux accusations d u n r? é v ê q u e de M e t z , se justifie, e t p r ê t e e n suite s e r m e n t de fidélité à ce m ê m e L o t h a i r e ?? déposé p a r les é v ê q u e s . L o t h a i r e m ê m e lit » cette c é l è h r e et inutile o r d o n n a n c e , que le 1? p a p e ne sera plus élu p a r le p e u p l e ; que « I o n avertira l ' e m p e r e u r de la vacance d u saint Siège. » C ' e t t ainsi que M . de V o l e J DE V O L T A I R E . 85 faire d é m o n t r e la fausseté d e ce crue tous les historiens r a p p o r t e n t des d o n a t i o n s faites p a r nos rois à l'Eglise de R o m e . E x a m i n o n s m a i n t e n a n t la force de cette d é m o n s t r a t i o n . O n n e peut pas n i e r q u e la p o l i t i q u e lies pontifes romains n'ait toujours été e x t r ê m e m e n t é c l a i r é e , et q u ' e l l e n'ait b e a u c o u p c o n t r i b u é à établir et à affermir l'autorité s o u veraine d o n t ils jouissent a u j o u r d ' h u i ; mais il faut ê t r e bien p e u i n s t r u i t , p o u r la r e g a r d e r c o m m e u n e u s u r p a t i o n ; ou il faut ê t r e b i e n i n f i d è l e , p o u r dissimuler les p r e u v e s q u ' o n a d e s d o n a t i o n s faites à l'église romaine p a r les c o n q u é r a n t s français, et d u h a u t degré d ' a u t o r i t é , de puissance et de souveraineté où ils rélevèrent. E s t - i l possible , d î t - o n , q u e F c p i n ait passé d e u x fois les m o n t s , u n i q u e m e n t p o u r d o n n e r des villes au P a p e ? N o n - s e u l e m e n t c e l a est p o s s i b l e ; mais il est t r è s - p r o b a b l e q u ' u n p r i n c e ambitieux et g é n é r e u x c o m m e P é p i n , q u i aspiroit à la r o y a u t é , et qui se servit si Lien de l'autorité pontificale p o u r m o n t e r s u r le t r ô n e ; il est t r è s p r o b a b l e qu'il aura v o u l u user de r e t o u r . I l faisoit de t r è s - b e a u x d o n s au p a p e , il est v r a i ; mais , après tout , î l n e d o n n o i t que des villes qui ne lui a p p a r t e n o i e n t p o i n t , et qui ne lui c o û t o i e n t «pie la peine d a l l e r se faire c r a i n d r e et r e s p e c t e r . D ' a i l l e u r s ce nouveau r o i , q u i s e n toit combien les François de ce t e m p s - l à r c s p e c t o i e n t le S. S i è g e , suivoit en cela les vues d ' u n e p o l i t i q u e très-juste. I l lui i m p o r t o i t b e a u c o u p de & attacher le P a p e en cas de r é i. 8 86 LES ERREURS v o l u t i o u , et il se P a t t a c h o i t efficacement p a t des dons magnifiques qui n e lui coûtoient r i e n . Mais , poursuit M . de V o l t a i r e , Anastase , ui écrivoit cent q u a r a n t e ans après F e x p é ition de P é p i n , est l e p r e m i e r qui en p a r l e . Si M . de V o l t a i r e avoit puisé dans les sources de la vérité , il n ' a u r o i t pas fait tous ces r a i s o n n e m e n s si f o i b l e s , et t o u t e s ces p i t o y a b l e s réflexions ; il auroit su q u ' E g i n h a r t , h i s t o r i o g r a p h e , secrétaire et g e n d r e de l'emp e r e u r C h a r l e m a g n e , p a r l e de cette d o n a t i o n d a n s ses annales de la maison i m p é r i a l e . P é p i n , dit-il , fit r e m e t t r e R a v e n u e , la P e n t a p o l e e t t o u t l'exarchat q u i d é p e n d o i t de Rav e u n e , e t en fît u n d o n à saint P i e r r e : i l auroit su q u e les annales de F u l d e a n n o n c e n t l a m ê m e chose sous Pan 7 5 6 * ; il auroit su q u e P a u l Diacre , secrétaire d e D i d i e r , d e r n i e r Roi des L o m b a r d s , r e n d aussi à-peu-près l e m ê m e témoignage , e t suppose les m ê m e s d o n a t i o n s . V o l t a i r e est d o n c dans F e r r e u r , e t il i n d u i t en e r r e u r les a u t r e s , q u a n d il affirme q u e le p r e m i e r écrivain q u i ait p a r l é d e ces d o n a t i o n s , vivoit c e n t q u a r a n t e ans a p r è s q u ' e l l e s furent faites. V o i l à des h i s t o riens françois et c o n t e m p o r a i n s de C h a r l e m a gne q u i en ont p a r l é l o n g t e m p s avant Anastase. 1 a 5 1 5 E g i n . , ann. ad annnm 756. — Ann. franc. 3 Ann, Fuîd. — * I > s annales de Fulde vont jusqu'à l'an 900 ; mai* elles de différents ouï écrit cliacu* ce j't'toit passe 4e leur temps. sont qui auteurs , rjui DE VOLTAIRE. OJ C e qu'il dit ensuite du t e s t a m e n t de C h a r leniague n e p r o u v e a b s o l u m e n t rien. Ce p r i n c e , faisant p a r son t e s t a m e n t des libéralités h toutes les m é t r o p o l e s de l ' e m p i r e , ne v o u l o i t pas e n e x c l u r e les deux q u i étoieni e n t r e les mains des papes , p o u r lesquels il avoit t a n t d ' a t t a c h e m e n t , de respect et de r c c o n n o î s éance : d ' a i l l e u r s , il s'y étoit réservé les d r o i t s de seigneur suzerain ; ainsi , ces legs pieux n e p r o u v e n t n u l l e m e n t q u e R o m e et R a v e u n e n ' a i e n t pas été d o n n é e s à l'Eglise r o m a i n e . O n n e p r o u v e rien n o n plus p a r l e s m é n a g e m e n t s q u e les papes é t o i e n t obligés d'avoir p o u r les e m p e r e u r s . L o r s q u e ces princes paroissoient p r è s de R o m e avec de grandes a r m é e s , les papes faisoient alors ce. q u e f o n t e n c o r e aujourd'hui les p e t i t s p r i n c e s d'Italie* Q u a n d de grosses armées de François o u d ' A l l e m a n d s paroissent dans l e u r s p r o v i n c e s , l e p l u s foible ménage celui q u i est le p l u s fort. E n f i n , M . d e V o l t a i r e n ' e s t pas p l u s h e u r e u x p o u r les faits q u ' i l a v a n c e , que p o u r les r a i s o n n e m e n t s q u ' i l fait : il se t r o m p e e n disant q u e Bénévent n e fut aux papes que p a r la d o n a t i o n d H e n r i le N o i r . Ce ne fut pas u n e d o n a t i o n , mais un é c h a n g e . L ' e m p e r e u r c é d a au p a p e tous ses droits sur le d u c h é d e B è n è v e n t , et le p a p e céda à l ' e m p e r e u r les t e r res q u e l'Eglise romaine possédoît en A l l e m a g n e , et son droit sur F u l d e et sur B a m h e r g . I l se t r o m p e en disant q u e le p a p e fut J • Hûtoire d'Allemagne 1 ; Henri le Noir 88 LES ERREURS obligé de r é p o n d r e j u r i d i q u e m e n t à n n é v ê q u e de M e t z . C e t é v ê q u e , fils d e C h a r l e m a g n e , et oncle d e l ' e m p e r e u r r é g n a n t , c r u t p o u v o i r p a r l e r en maître à la c o u r de R o m e ; mais ses tentatives furent sans effet : le p a p e dédaigna les accusations de l ' é v ê q u e ; il refusa d e faire p r ê t e r , p a r les R o m a i n s , le s e r m e n t d e fidélité q u e l ' é v ê q u e vouloit exiger p o u r le roi L o u i s ; il d é c l a r a q u e les Romains n e le dévoient q u ' à l ' e m p e r e u r ; cette fermeté a r r ê t a l ' é v ê q u e , et le p a p e c o u r o n n a ensuite le j e u n e L o u i s , roi d'Italie. Q u a n t à cette o r d o n n a n c e que V o l t a i r e a p p e l l e l ' o r d o n n a n c e c é l è b r e , q u e le p a p e n e seroit plus élu p a r le p e u p l e , et q u ' o n a \ e r t ï r o î t l ' e m p e r e u r d e la vacance du saint Siège ; ce fut u n e d e m a n d e d e révêque faite de la p a r t de L o t h a i r e , et l ' o n n ' y e u t p o i n t d'égard. Q u ' o n juge d e - l à si Ton p e u t se lier à ce q u e M . de V o l t a i r e affirme le p l u s positivement. A p r è s avoir fait voir tous ces écarts e n trait a n t de l'origine de la puissance p o n t i i i c a l e , n o u s a l l o n s m a i n t e n a n t en d o n n e r u n e idée h i s t o r i q u e , sure , et capable de c o n t e n t e r ceux q u i c h e r c h e n t , dans u n e x p o s é , les caractères de la v é r i t é . C e fut le grand C o n s t a n t i n qui jeta les p r e miers f o n d e m e n t s de celte puissance ; ce fur e n t les e m p e r e u r s françoîs qui l ' é l e v è r e n t au p o i n t où elle parvint e n s u i t e ; et c'est le t e m p s q u i lui a d o n n é cette consistance q u e n o u s lui voyons aujourd'hui. M . de Voltaire lui-même avoue qu'- Constantin d o n u a à l'Eglise r o maine m le marcs d ' o r , t r e n t e n u l l e m a r c s DE VOLTAIRE. 8^ d ' a r g e n t , et quatorze mille fols de r e n t e et des t e r r e s dans la C a l a b r e . T o u t cela fait e n v i r o n deux millions q u a t r e ou cinq c e n t s mille l i v r e s , selon la v a l e u r d e l'argent d'auj o u r d ' h u i : c h a q u e e m p e r e u r augmenta ce p a t r i m o i n e . L ' I t a l i e ayant été ensuite s o u v e n t envahie p a r les b a r b a r e s , l'Eglise r o m a i n e terdit plusieurs des villes et des terres q u i ui a p p a r t e n o i e n t ; mais jamais elle ne fut e n p l u s grand danger que sous A s t o l p h e , u n d e s d e r n i e r s rois L o m b a r d s . C e p r i n c e en v o u l o i t à R o m e m ê m e r les papes e n v o y è r e n t aussitôt à C o n s t a n t i n o p l e p o u r en o b t e n i r q u e l q u e s e c o u r s ; mais l'empire d ' O r i e n t étoit t r o p affaibli et t r o p mal g o u v e r n é , p o u r p o u v o i r sauver l'Italie : on d o n n a de belles p a r o l e s aux d é p u t é s , et rien de p l u s . R o m e a b a n d o n n é e p a r ses souverains, ne le fut pas p a r ses pontifes ; ils s'adressèrent aux p r i n c e s francois. P é p i n , que les papes avoient si b i e n servi p o u r le faire m o n t e r sur le t r ô n e , les servit à son t o u r ; il passa en I t a l i e à la t è t e d ' u n e a r m é e , battît les L o m b a r d s , et obligea A s t o l p h e à céder à l'Eglise romaine l ' e x a r c h a t de Ravenne et q u e l q u e s autres p r o v i n c e s . L e roi L o m b a r d p r o m i t t o u t ce q u ' o n voulut ; mais ensuite ne p o u v a n t se r é s o u d r e à faire d e si grandes cessions aux p a p e s , il r e p r i t les armes dès q u e les F r a n c o i s e u r e n t repassé ]es m o n t s . L'activité de P é p i n le fit b i e n t ô t r e p e n t i r de son infidélité à t e n i r sa p a r o l e . L e s L o m b a r d s ayant encore été battus de t o u t e 1 Î * Chapitre V. Histoire gcu&ale. 8. \]0 LES ERREURS p a r t , et chassés de leurs m e i l l e u r s places Astolphe fut forcé à e x é c u l e r fidèlement le? conditions que le roi francois lui avoit i m p o sées. C e p e n d a n t , les G r e c s v o y a n t les L o m h a r d s chassés de l ' e x a r c h a t , c r u r e n t q u e l'occasion étoit favorable p o u r y r e n t r e r : ils e n v o y è r e n t u n e s o l e m n e l l e ambassade à P é p i n , p o u r l e r e d e m a n d e r c o m m e u n e p r o v i n c e de l e u r e m p i r e . P é p i n ayant e n t e n d u leurs longues h a r a n gues , l e u r r é p o n d i t s o m m a i r e m e n t qu'il ir avoit rien pris p o u r les G r e c s ; qu'il n'avoit fait d e c o n q u ê t e s que sur les L o m b a r d s , et q u ' é t a n t e n droit d ' e n disposer , il les avoit d o n n é e s c o m m e il les d o n n o i t e n c o r e à Saint P i e r r e . Ce fut avec cette r é p o n s e q u e les Grecs furent obligés de se r e t i r e r ; et P é p i n avant fait mettre? à e x é c u t i o n tous les articles de la p a i x , r e p r i t le c h e m i n de son r o y a u m e . A p r è s la m o r t de P é p i n , D i d i e r , d e r n i e r roi des L o m b a r d s , fit d e nouveaux efforts p o u r se r e m e t t r e en possession de ce q u e ses prédécesseurs avoient été forcés de c é d e r : mais il fut e n c o r e p l u s m a l h e u r e u x ; il t r o u v a dans C h a r l e m a g n e u n h é r o s encore plus r e d o u t a b l e q u ' A s t o l p h e ne Favoit trouvé d a n s P é p i n . A p r è s u n e guerre qui fut de peu de d u r é e , mais qui fut t r è s - v i v e , Didier fut d é pouillé de tous ses é t a t s , et il fut envoyé e n F r a n c e , dans u n e abbaye où il finit ses jours» ( m a r i e s s'empara de son r o y a u m e , prit le titre de Roi des Francois et des L o m b a r d s , et laissa jouir paisiblement les papes de ce q u e son p è r e leur avoit cédé* 0 E VOLTAIRE, J)J Q u e l q u e s années a p r è s , c'est-à-dire, c n 8 o i , le p a p e L é o n I I I le fit p r o c l a m e r e m p e r e u r >ar les R o m a i n s , et le c o u r o n n a en cette quaité. L e p e u p l e p r ê t a s e r m e n t de fidélité au n o u v e l e m p e r e u r , qui se c o n t e n t a des droits d e seigneur suzerain. Les choses r e s t è r e n t dans c e t état jusqu'à C h a r l e s le C h a u v e . pe(it-*i!s d e C h a r l e m a g n e : celui-ci céda tous les droits» 'des e m p e r e u r s dans R o m e au P a p e J e a n V I I I , c o m m e le m a r q u e n t les historiens c o n t e m p o rains. V o i l à ce que les m o n u m e n t s les p l u s incontestables et les plus surs nous a p p r e n n e n t sur l'origine de la puissance des papes. J C H A P I T R E *De Photius et du Schisme XIII. des Grecs, V o l t a i r e se p r o p o s e , dans son chap i t r e A ingi-unîeme , de nous instruire des variations des chrétiens dans leurs dogmes , et de la supériorité de l'Eglise de C o n s t a n t i n o p l e sur celle de R o m e . M . Bossuet avoit bien d é m o n t r é aux protestants qu'ils avoient b e a u c o u p varié dans leurs professions de foi , il q u e ces variations étoient u n e preuve q u ' i l s n "avoient pas la vérité p o u r eux. M . de Voltaire e n t r e p r e n d d e les consoler , en leur faisant voir qu'il v a eu des variations dans l'Eglise c a t h o l i q u e , aussi bien q u e dans les Eglises p r o t e s t a n t e s . T o u t e la différence qu'il y a e n t r e c e s deux a u t e u r s , c'est q u e P a n d é m o n t r e ht 92 LES ERREURS vérité de ce qu'il r e p r é s e n t e aux p r o t e s t a n t s , e t q u e l ' a u t r e semble n e pas s'appercevoir de la fausseté des pièces q u ' i l emploie contre les C a t h o l i q u e s . Avant d ' e n t r e r en matière , n o u s allons faire quelques observations sur l'éloge q u il fait de P h o t i u s , p r e m i e r auteur du funeste schisme des G r e c s . « P h o t i u s , dit-il . étoit u n h o m m e d u n e v grande qualité , d ' u n vaste génie et d u n e 99 science universelle. Q u i c o n q u e est juste » avouera qu'il étoit n o n - s e u l e m e n t le p l u s 99 savant h o m m e de l'Eglise , mais un g r a n d 99 é v ê q u e . I l se conduisit c o m m e Saiut Am~ 99 b r o i s e , q u a n d Basile, assassin de l'empereur* 99 M i c h e l , se présenta dans l'église de Sainte 99 S o p h i e : vous êtes indigue d ' a p p r o c h e r des 99 saints mystères , lui dit-il à h a u t e v o i x , vous 99 qui avez les mains encore souillées du sang 99 de votre bienfaiteur. P h o t i u s n e trouva pas '9 u n T h é o d o s e dans Basile. Ce tvran fit u n e 99 chose juste p a r vengeance ; il rétablit I g n a c e 99 dans le siège p a t r i a r c h a l , et chassa P h o t i u s . 99 Ce p a t r i a r c h e , qui eut dans sa vie p l u s de r e \ e r s q u e de g l o i r e , fut dépose p a r des v intrigues de C o u r , et m o u r u t m a l h e u r e u x , v I l n e s t personne qui n'avoue q u e le fameux P h o t i u s a été un des p l u s savants h o m m e s , des plus beaux esprits et des p l u s excellents écrivains q u e nous commissions ; ses ouvrages en sont une preuve incontestable : mais l'histoire nous a p p r e n d aussi que ce fut un des p l u s m é c h a n t s h o m m e s qui ait jamais été. O n n e vit jamais ni u n fourbe p l u s h a r d i , ni u n i m p o s t e u r plus habile et plus artificieux. L e s DE VOLTAIRE. f)5 t r î m e s de faussaire et les calomnies les p l u s atroces ne lui coûtoicnt rien : il ne p a r u t avoir d e la religion q u e p o u r faire réussir ses p r o jets a m b i t i e u x ; et quoîqu'au d e h o r s il affectât de la r e s p e c t e r , il s en jouoit dans le fond d e l ' â m e : aussi l ' e m p e r e u r M i c h e l I I I ayant u n j o u r à sa table P h o t i u s et le scélérat B a r d a s , qui étoit César , jeta les veux sur u n bouffon, n o m m é T h é o p h i l e , q u i étoit p r é s e n t , et dit en riant : T h é o p h i l e est m o n p a t r i a r c h e , P h o tius est le p a t r i a r c h e de B a r d a s , et I g n a c e Pest des C h r é t i e n s . G est aiusi que M i c h e l pensoit de P h o t i u s . • M . de V o l t a i r e v e u t n o u s faire r e g a r d e r P h o t i u s , n o n - s e u l e m e n t c o m m e le p l u s sav a n t h o m m e de P é g l i s e , mais e n c o r e c o m m e u n grand é v ê q u e . I l le c o m p a r e à saint A m broise ; mais le trait q u ' i l r a p p o r t e p o u r autoriser sa comparaison , on p e u t , sans t é m é rité , le r e g a r d e r c o m m e faux. P r e m i è r e m e n t , p a r c e q u ' a u c u n des écrivains contemporain* n ' e n p a r l e . 2°. P a r c e q u e Zonare est le seul q u i le r a p p o r t e ; et ce Z o n a r e , qui vivoit quatre cents ans a p r è s , étoit un des sehismntiques les plus e m p o r t é s . 3 ' \ P a r c e q u e P h o t i u s a toujours été un des courtisans qui flatta l e p l u s l ' e m p e r e u r Basile : il composa m ê m e u n e fausse généalogie de ce p r i n c e , p o u r l e faire descendre des anciens Arsacides . 4°» P a r c e qu'il avoit toujours t o l é r é et en q u e l q u e m a n i è r e autorisé les crimes et les d é b a u 1 3 3 1 5 Histoire bizan. — Kicctas, ihid. 1 Nicctas YU de S. Ignace» —« 1)4 LES ERREURS ches J e F e m p e r e u r M i c h e l , prédécesseur de Basile. Nous remarquerons encore que Voltaire e n nous r e p r é s e n t a n t P h o t i u s a r r ê t a n t Basile à la p o r t e de l'église , il lui m e t à la L o u c h e des expressions fortes et énergiques , et il les m e t en i t a l i q u e , c o m m e s'il les avoit copiées d ' a p r è s u n historien a u t h e n t i q u e . Ces p a r o les sont de V o l t a i r e l u i - m ê m e . Zonare ne dit q u e ces mots , que P h o t i u s e m p ê c h a B a sile d ' e n t r e r dans Saiute S o p h i e , en lui disant qu'il étoit coupable d ' h o m i c i d e . Mais M . de V o l t a i r e e m b e l l i t toujours les traits q u a n d ils sont en faveur des schismaliques , des p a y e n s , des protestants ; il n e t o m b e jamais dans ce défaut p o u r les catholiques. I l iinit ce qui regarde P h o t i u s , en disant q u ' i l fut déposé p a r des intrigues de c o u r , et qu'il m o u r u t m a l h e u r e u x . L'histoire n o u s apprend que l ' e m p e r e u r L é o n , s u r n o m m é l e p h i l o s o p h e , n e fut pas p l u t ô t p a r v e n u à l ' e m p i r e , qu'il voulut é t e i n d r e le schisme q u i c o m m e n c o i t à séparer l'Eglise grecque d e l'Eglise r o m a i n e . I l regarda P h o t i u s c o m m e u n des plus grands obstacles à la r é u n i o n des d e u x Eglises ; il étoit instruit de la p l u p a r t d e ses crimes : peu s'en étoit fallu qu'il n ' e n fut l u i - m ê m e la victime. I l écrivit au p a p e , il régla avec lui t o u t ce qui c o n c e r n o î t F E glise grecque ; il rélégua P h o t i u s dans u n m o n a s t è r e où il finit ses j o u r s : voilà p o u r q u o i I o n dit q u ' i l m o u r u t m a l h e u r e u x . L a 1 2 » Zouar. an. 1. XVI. —> - Curopalata C . , p» a. DE VOLTAIRE. f)5 Jjcine étoit Lien légère après de si grands c r i mes. V o y o n s m a i n t e n a n t cruelles ont été les variations q u ' o n r e p r o c h e à l'Eglise en ce qui Concerne le dogme. V o l t a i r e , après avoir cité u n e p r é t e n d u e lettre d u p a p e Jeau V I I I au p a t r i a r c h e P h o tîns , où ce p a p e d Vide cjue le S. E s p r i t n e p r o c è d e pas du P è r e et du Fils . s e x p r i m e ainsi : a I l est d o n c clair crue l'Eglise r o t> maine et la grecque p e n s o i e n t alors dnTéit r e m m e n t de ce q u ' o n pense a u j o u r d ' h u i , » I l arriva depuis q u e Rome adopta la p r o 9> cession du P è r e et du Fils. Les G r e c s , au 99 second concile de L y o n , c h a n t è r e n t avec n l e concile , en latin : Qui ex Pâtre Filio99 que procedit ; mais l'Eglise grecque r e 99 t o u r n a e n c o r e à son opinion , et s e m b l a 99 e n c o r e la q u i t t e r dans sa r é u n i o n passager© * sous E u g è n e I V . V o i l à d o n c des variations » s u r u n point f o n d a m e n t a l ! V o i l à une grande exclamation , mais q u i £st b i e n à p u r e p e r t e , p u i s q u e tous les c r i tiques d é m o n t r e n t q u e cette l e t t r e d o n t s'appuie M . de V o l t a i r e , est u n e l e t t r e s u p p o sée *. Voici les raisons p a r lesquelles ils l e d é m o n t r e n t . 1°. L a procession d u S. E s p r i t par le P è r e et p a r le Fils , étoit la c r é a n c e d e t o u t l ' O c c i d e n t . D a n s toutes les églises. d ' E s p a g n e , des Gaules et de G e r m a n i e , o u c h a n t o i t à la messe ces p a r o l e s : Qui ex Pâtre Filioque procedil : toutes ces Eglises é t o i e n t e n c o m m u n i o n avec FEglise romaine 5 F E * Collcctt Concib nota; ad Epist. Joan. VIIL f)b LES ERREURS rdisc romaine les regardoit c o m m e C a t h o liqucs. I l est d o n c faux q u e le chef de celte Eglise ail alors é c r i t : N o u s regardons c o m m e u n b l a s p h è m e de dire q u e le S. E s p r i t p r o c è d e du P è r e et d u F i l s ; e t ceux qui t i e n n e n t c e d o g m e , nous les r e g a r d o n s c o m m e h é r é tiques ; car c'est-là le sens de ce q u ' o n fait dire à Jean V I I I . 2.° J e a n , diaci-e de R o m e , fit en ce t e m p s là m ê m e u n e collection des œuvres de Saint G r é g o i r e le g r a n d , où ce dogme est t r è s c l a i r e m e n t enseigné et e x p l i q u é : il la p r é senta au pape J e a n V I I I ; il l'avertit d e la mauvaise foi des G r e c s , q u i , e n traduisant e n l e u r langue les ouvrages de ce S a i n t , y avoient s u p p r i m é tout ce qui regarde le dogme d e la procession du Saint E s p r i t . Cet a u t e u r l e u r en auroit-il fait un c r i m e , si F o n eut c r u à R o m e q u e le S a i n t - E s p r i t n e p r o c é d o i t pas d u P è r e et d u Fils ? 3.° P h o t i u s fut convaincu d'avoir falsifié p l u s i e u r s lettres de ce p a p e , soit en r e t r a n c h a n t , soit en ajoutant certaines choses. I l fut convaincu d'avoir supposé de fausses l e t t r e s d u p a t r i a r c h e Saint I g n a c e au p a p e N i colas I , et de ce pape à l ' e m p e r e u r M i c h e l . I l avoit avec lui u n fameux s c é l é r a t , n o m m é T h é o d o r e S a n t a b a r e u u s , q u ' i l fit ensuite a r c h e v ê q u e d ' E u c h a i t e , q u i le servoit fidèlem e n t dans toutes ses f o u r b e r i e s , et q u i fut ensuite déposé c o m m e lui. D e s h o m m e s at1 2 c Notœ ad Epist. Joaa. VTIî. ~ * Vie de saint Ignace pir JNicet, DE VOLTAIRE, QJ teints de t a n t de crimes de faux, n ' a u r o i e n t ils pas bien p u falsifier ou supposer la l e t t r e d o n t il s'agit ? " V o i l à ce que des critiques judicieux observ e n t sur cette p r é t e n d u e l e t t r e ; voilà l e ïnoyen de n e pas s'exposer à d é c i d e r t é m é r a i r e m e n t , et de t r o u v e r la v é r i t é , M . de V o l taire auroit été bien p l u s p r u d e n t , s'il en e u t u s é de m ê m e ; alors il n ' e û t p o i n t vu ces p r é t e n d u e s variations q u ' i l r e p r o c h e à l'Eglise catholique. L ' E g l i s e grecque , dit-il ensuite , m é p r i $oit l'Eglise romaine : a les sciences fleurisv soient à C o n s t a n t i n o p l e , mais à R o m e t o u t 99 t o n i b o i t . Les G r e c s se vengeoîent bien de 99 la supériorité q u e les Romains avoient eue w sur e u x ; ils n ' a p p e l l o i e n t Saint G r é g o i r e 79 le g r a n d q u e G r é g o i r e le dialogue , p a r c e 79 q u ' e n effet ses dialogues sont d ' u n h o m m e v t r o p simple : ils p r é t e n d o î e n t que l'Eglise 99 r o m a i n e devoit tout à la G r e c q u e ; ils r c 99 g a r d o i e n t les latins c o m m e des disciples 99 i g n o r a n t s r é v o l t é s c o n t r e leurs m a î t r e s . ?> Jamais les G r e c s , avec t o u t e l e u r é l o q u e n c e , n ' o n t a u t a n t m a l t r a i t é l'Eglise romaine q u e le fait M . de V o l t a i r e . Distinguons deux états d e l'Eglise g r e c q u e . C e t t e E g l i s e , du t e m p s des C h r y s o s t ô m e s , et l o r s q u e t o u t l ' o r i e n t étoit soumis à l ' e m p i r e , n e méprisoit p o i n t celle d e R o m e ; on le voit p a r le respect q u e les patriarches et les e m p e r e u r s avoient p o u r e l l e , p a r la qualité île p r é s i d e n t s q u ' o n t t o u jours eu les légats r o m a i n s dans les conciles g é n é r a u x tenus dans l ' o r i e n t m ê m e , p a r le *• 9 C|3 LES ERREURS r e c o u r s q u e les orientaux avoient au p o n t i f e d e R o m e dans les affaires' les p l u s i m p o r t a n t e s , L ' E g l i s e g r e c q u e , dans sa d é c a d e n c e m ê m e , n e méprisa jamais l'Eglise romaine ; mais e l l e devint alors jalouse de cette autorité q u e t o u t le m o n d e c h r é t i e n r e s p e c t o i t , et e u n e m i e imp l a c a b l e de cette fermeté avec l a q u e l l e l'Eglise r o m a i n e c o n d a m n o i t toutes les e r r e u r s des Grecs. D a n s ce neuvième siècle où V o l t a i r e d i t q u ' à R o m e t o u t t o m b o i t , l ' I t a l i e avoit des universités florissantes, R o m e avoit des papes q u i p o u v o i e n t passer p o u r les m e i l l e u r s g é nies d e ce siècle : un L é o n I V , un Nicolas I , u n A d r i e n I L L é o n , p a r son h a b i l e t é , sauva R o m e et u n e partie de l ' I t a l i e de l'invasion des M u s u l m a n s . Nicolas, s u r n o m m é le G r a n d , chassa l ' i n t r u s P h o t i u s , du t r o u e p a t r i a r c b a l , V r é t a b l i t Saint I g n a c e , fit r e s p e c t e r les lois d e l'Eglise p a r les p r i n c e s et p a r les é v ê q u e s les p l u s puissants. S o u s A d r i e n I I , son s u c c e s s e u r , o n n e s a p p e r c e v o i t pas qu^on e û t c h a n g é de pontife. T e l s é t o i e n t alors les chefs d e l'Eglise romaine. Q u a n t à ce q u ' o n dit de Saint G r é g o i r e ; si q u e l q u e s G r é e s schismatiques en o n t fait p e u de c a s , t o u t l ' e m p i r e , dans le t e m p s q u ' i l é t o i t le p l u s florissant, le regardoit avec v é n é r a t i o n et admiration. L e j u g e m e n t de ces G r e c s , maîtres de t o u t l ' o r i e n t , est u n p e u p l u s r e s p e c t a b l e que celui d e ces G r e c s déjà d e v e n u s à moitié barbares sous les Sarrasius. 1 1 Histoire des papes, par Duçliêne. DE VOLTAIRE. 99 CHAPITRE XIV. De l'Espagne au huitième siècle. LE h u i t i è m e siècle est p e u t - ê t r e celui q u i a été le p l u s funeste à l ' E s p a g n e , p a r l'invasion des S a r r a s i n s , qui la s u b j u g u è r e n t dans l ' e s p a c e de trois a n n é e s ; mais il fut aussi le p l u s g l o r i e u x , p a r les h e u r e u x efforts q u ' e l l e (it p o u r se relever. M . d e V o l t a i r e semble nu p a r l e r de cette fameuse r é v o l u t i o n q u e p o u r p r o d i g u e r les p l u s grands éloges à ses h é r o s m a h o m é t a n s , et p o u r faire les satyres les p l u s m o r d a n t e s c o n t r e les c h r é t i e n s ; il est vrai q u ' i l est obligé p o u r cela de c o n t r e d i r e les historiens les p l u s « û r s , les mieux instruits e t les plus estimes. P o u r n o u s , nous allons d ' a b o r d p r é s e n t e r u n tableau en raccourci de cette r é v o l u t i o n , et nous o b s e r v e r o n s après c o m m e n t M . de V o l t a i r e la défigure. L e c o m t e J u l i e n , g o u v e r n e u r de l'Afrlue espagnole , outré de PaiTront fait À s.i l i e d é s h o n o r é e p a r l e roi R o d r i g u e , v o u l u t en t i r e r u n e vengeance é c l a t a n t e , i l cuti é p r i t de faix*e passer les Arabes en Espagne et d î r e n v e r s e r d u t r ô n e ce p r i n c e b r u t a l et impud i q u e . 11 n ' y réussit q u e t r o p b i e n . R o d r i g u e p e r d i t b i e n t ô t la c o u r o n n e et la v:e ; l'Espagne , sa liberté ; et le c o m t e J u l i e n p é r î t ensuite l u i - m ê m e m i s é r a b l e m e n t avec t o u t e sa famjllc. 2 300 LES ERREURS C e p e n d a n t q u e l q u e s Seigneurs espagnols , é c h a p p é s au fer des M u s u l m a n s , se r e t i r è r e n t sous la conduite de P e l a g e , p a r e n t du d e r n i e r roi , dans les m o n t a g u e s des Asturies. I l s s'y r e t r a n c h è r e n t avec s o i n , et d e v i n r e n t ensuite l ' e s p é r a n c e et la ressource de la nation. P e lage , à la t ê t e des Asturiens et de ses b r a v e s r é f u g i é s , a r r ê t a l o n g t e m p s les Arabes , q u i n e p u r e n t jamais le forcer dans ses m o n t a gues. I l en sortit m ê m e assez souvent , les b a t t i t , s'en fit r e d o u t e r , et jeta les f o n d e m e n t s d e la n o u v e l l e m o u a r c h i e e s p a g n o l e . P l u s i e u r s de ses successeurs i m i t è r e n t sa b r a v o u r e , et e u r e n t e n c o r e de p l u s grands succès. D a n s l'espace d'un siècle , la Biscaye , la G a l i c e , la vieille Castille , u n e p a r t i e d u P o r t u g a l furent ajoutées aux Asturies. L a 3iouvelle m o n a r c h i e d e v i n t t o u j o u r s p l u s red o u t a b l e et plus puissaute ; enfin elle vint à b o u t p e u - à - p e u de d é t r u i r e e n t i è r e m e n t la puissance m a h o m é t a n e dans t o u t e l ' E s p a g n e . V o i l à c e q u i est r a p p o r t é u n a n i m e m e n t p a r t o u s les historiens e s p a g n o l s , et qui est horr i b l e m e n t travesti dans les récits de M* d e Voltaire. I l veut d'abord qu'on regarde comme une fiction d e r o m a n le d é p i t d u c o m t e J u l i e n , q u i p o u r venger l ' h o n n e u r de sa fille F l o r i n d e , i n t r o d u i t les Arabes en E s p a g n e . L e p r é t e n d u affront de l'infortunée F l o r i n d e , il v e u t l e faire passer p o u r une a v e n t u r e aussi i n c e r taine q u e celle d e la L u c r è c e romaine. « I l v p a r o î t , d i t - i l , q u e p o u r a p p e l e r les Afiï- V cains , on n'avoit pas besoin d u prétexte DE VOLTAIRE. I C I i> d ' u n v i o l , q u i est d'ordinah'e aussi difficile 99 à p r o u v e r q u ' à faire. O p a s , a r c h e v ê q u e do v Sévîlle , qui fut le p r i n c i p a l i n s t r u m e n t d e 99 la g r a n d e r é v o l u t i o n , avoit des i n t é r ê t s 9> p l u s c h e r s à s o u t e n i r q u e c e u x de la p u 99 d e u r d ' u n e fille. L e c o m t e J u l i e n , g e n d r e .79 de Vitiza , q u i avoit é t é d é t r ô n é et assnsv siné p a r R o d r i g u e , t r o u v a dans celte seide y> alliance assez de raisons p o u r se soulever v c o n t r e le t y r a n . •> I l faut ê t r e aussi h a r d i q u e M . de V o l t a i r e p o u r oser d o n n e r ainsi le d é m e n t i à tous les anciens h i s t o r i e n s , e t p o u r oser traiter de fa*Lie u n fait qu'ils r a p p o r t e n t tous é g a l e m e n t . F e r r e r a s l u i - m ê m e , ce foihle rival de M a r i a n a , le r a p p o r t e c o m m e tous les a u t r e s . Bien, p l u s , il fait voir qu'il est é g a l e m e n t a t t e s t é p a r les auteurs arabes , c o m m e p a r les c h r é tiens. M . de Voltaire lui-même , d e u x pages p l u s b a s , suppose la vérité d u m ê m e fait q u ' i l t â c h e m a i n t e n a n t de d é t r u i r e . C est en vain q u ' i l s efforce de p r o u v e r q u ' i l devoit y avoir des p r é t e x t e s p l u s forts p o u r faire passer les M u s u l m a n s e n Espagne , q u e celui de v e n g e r l ' h o n n e u r d ' u n e fille. Car comb i e n n ' y a-t-il pas eu d e r é v o l u t i o n s aussi g r a n d e s q u e c e l l e - c i , et qui o n t eu des causes p l u s légères encore? L e fameux Narsez n ' a b a n d o n n a - t - i l pas l'Italie aux b a r b a r e s p o u r se venger d ' u n m o t p i q u a n t q u e lui avoit é c r i t l ' i m p é r a t r i c e ? L e comte Boniface n ' a p p e l l a t-il pas les V a n d a l e s en Afrique à cause d e 1 * Ferreras, Histoire d'Espagne, IV. part. p. 4»3* 102 LES ERREURS q u e l q u e s mauvais offices q u ' o n lui avoit rendus' a u p r è s de Placidie , fille d'IIonorius ? Les petits-fils de C l o v i s n e p o r t è r e n t - i l s pas le fer et le feu en Espagne p o u r venger l e u r s œ u r C l o t î l d e de q u e l q u e s mauvais t r a i t e m e n t s q u ' e l l e avoit essuyés de la p a r t du roi son é p o u x ? U n p è r e n'auroit-il pas p u se p o r t e r à d e pareils excès p o u r v e n g e r l ' h o n n e u r d ' u n e fille u n i q u e , t e n d r e m e n t aimée et b r u t a l e m e n t déshonorée ? Quant à l'archevêque Opas , a u c u n des anciens écrivains espagnols ne l'a fait a u t e u r de cette r é v o l u t i o n . Mais V o l t a i r e e t les nouveaux p h i l o s o p h e s croient q u ' o n n e sauroit t r o p s'appliquer à r e n d r e les ministres d e l'Eglise , odieux. Il traite ensuite également de fable la p r é t e n d u e royauté de Pelage. « Je n e sais , ?? dit - i l , c o m m e n t on a p u d o n n e r le n o m 3? de roi à ce G o t h , d o n t t o u t e la royauté se v b o r n a à n ' ê t r e p o i n t cantif. C o m m e n t ces tj M a h o m é t a n s , qui e n 7^4 subjuguèrent la v moitié de la F r a n c e , a u r o i e n t - i l s laissé y> subsister d e r r i è r e les P î r é n é e s ce r o y a u m e s? des Asturies: C o m m e n t C h a r l e s n'eut-il pas ç> p r o t é g é ce r o y a u m e p a r ses armes , p l u t ô t v q u e de se j o i n d r e à oies M a h o m é t a n s ? » M . de V o l t a i r e veut q u ' o n s'en fie p l u t ô t à sa p a r o l e q u ' a u témoignage des anciens historiens. Sa p r é t e n t i o n est t r o p forte , et les raisons d o n t il s'appuie t r o p foibles, p o u r c é d e r à son autorité. Les Asturiens h a b i t o i e n t u n pays fermé p a r des chaînes de m o n t a g n e s très-faciles à descendre , et très-difficiles à forcer. C'est l e n i c m e pays q u ' h a b i t o i ç u t c e * r 1 DE VOLTAIRE. lo3 a n c i e n s C a n t a h r e s , qui ne p u r e n t être e n t i è - r e m e n t subjugués p a r les Romains q u ' e n v i r o n d e u x cents ans après q u e le reste de l'Espagne fut soumis. E s t - i l d o n c s u r p r e n a n t q u e les M a h o m é t a n s aient c o u r u à la c o n q u ê t e facile d e la G a u l e g o t h i q u e , et q u ' i l s aient laissé les r o c h e r s et les m o n t a g n e s des A s turies ? E s t - i l s u r p r e n a n t qu'ils n'aient pas c o n t i n u é des efforts toujours très-sanglants e t t r è s - i n u t i l e s , p o u r s o u m e t t r e un pays d o n t la c o n q u ê t e n e les auroit pas dédommag-'s d e ce q u ' i l l e u r en auroit coûté p o u r la faire. L e r a i s o n n e m e n t q u ' o n fait e n c o r e sur la c o n d u i t e de C h a r l e m a g n e , n e vaut pas m i e u x q u e le p r é c é d e n t . U n g o u v e r n e u r sarrasin se r é v o l t e c o n t r e son p r i n c e et veut se faire vassal du roi de F r a n c e . C h a r l e m a g n e accepte c e t h o m m a g e . " S il y avoit eu alors u n v r o y a u m e c h r é t i e n en E s p a g n e , d e m a n d e ?> V o l t a i r e , C h a r l e s n ' e û t - i l pas p r o t é g é ce » r o y a u m e p a r ses armes , p l u t ô t que d e se 9> j o i n d r e a u x M a h o m e t ans ? s? Mais C h a r l e s ne s e r v o i t - i l pas bien les C h r é t i e n s en affoiblissant et en divisant l e s M a h o m é t a n s ? E t les C h r é t i e n s ne surent-ils pas bien en p r o f i t e r , puisqu'ils firent e n c o r e alors de n o u v e l l e s c o n q u ê t e s ? A quoi a b o u t î t d o n c le r a i s o n n e m e n t de V o l t a i r e ? U n e chose m é r i t e d ' ê t r e observée ici. I l dit que dès le t e m p s de C h a r l e s M a r t e l , les C h r é t i e n s c o m m e n c è r e n t à t e n i r t ê t e à leurs V a i n q u e u r s . V i n g t l i g n e s a p r è s , il p r é t e n d q u ' i l n ' y a v o i t point d ' E t a t c h r é t i e n en E s p a g n e sous C h a r l e m a g n e petit-fils de Charles M a r t e l . } 1C>4 LES ERREURS V o i l à une espèce de contradiction : mais il n e faut pas eu être surpris ; la contradiction est u n ccueil p r e s q u e inévitable à ceux qui n ' o n t pas la vérité p o u r eux. T o u t le soin de M . de V o l t a i r e est ensuite d ' o b s c u r c i r la gloire des p r e m i e r s successeurs d e P e l a g e . P a r m i ces p r e m i e r s successeurs o u t r o u v e un A l p h o n s e I I , s u r n o m m é le Chaste. O n lui d o n n a ce n o m , parce q u ' i l vécut dans la c o n t i n e n c e , et qu il affranchit les C h r é tiens de l'infâme t r i b u t de c e n t filles choisies, qu'ils étoient obligés d e f o u r n i r c h a q u e a n n é e p o u r le serrai 1 de C o r d o u e . C é t o i t le b â t a r d M a u r e gat , qui S'Y t a n t a p p u y é d u secours des Arabes , p o u r enxahir le t r ô n e des A s t u r i e s , avoit s o u m i s les C h r é t i e n s à ce t r i b u t . T o u t ce q u e V o l t a i r e dit de cet A l p h o n s e , c'est q u e cYtoit u n p r i n c e artificieux et cruel. I l est vrai q u ' i l ne d o n n e aucune p r e u v e de ce q u ' i l avance. Les anciens historiens espagnols n e lui en ont p o i n t fourni. P a r m i les successeurs de Pelage , on t r o u v e aussi u n A l p h o n s e I I I , s u r n o m m é le G r a n d . C e prince p e n d a n t p r è s de q u a r a n t e ans e u t p r e s q u e toujours les armes à la m a i n . I l n e d o n n a aucune bataille qu'il ne gagnât. I l étendit son royaume depuis la partie des P y r é n é e s , qui est sur l ' o c é a n , j u s q u ' e n P o r t u g a l . I l bâtit ou releva les m u r s d'un très-grand n o m b r e de villes. I l fit construire plusieurs m a gnifiques églises. I l s'attira le r e s p e c t , Pestîme et l'admiration de ses ennemis m ê m e . Q u e l l e s 1 * Ferrera?, V part, sidtle IX» DE VOLTAIRE. lo5 louanges M . de V o l t a i r e n'eût-il pas d o n n é e s i c e p r i n c e , s'il eût été m u s u l m a n ! Les frères d ' A l p h o n s e se r é v o l t è r e n t c o n t r e lui dès le c o m m e n c e m e n t de son r è g n e , e t a t t e n t è r e n t à sa vie ; dans sa AÎeillesse, son fils impatient d e r é g n e r , p r i t les armes p o u r l u i e n l e v e r la c o u r o n n e . A l p h o n s e vainquit s e s frères : il l e u r laissa la \ i e , mais il l e u r fit crever les yeux. I l b a t t i t toujours les troup e s de son fils. Mais é t a n t déjà âgé de q u a t r e vingts a n s , il aima mieux c é d e r sa c o u r o n n e q u e de la conserver e n r é p a n d a n t le sang d e s e s sujets ; et il m o u r u t p e u de temps a p r è s avec les p l u s b e a u x sentiments de piété e t d e religion. V o i c i c o m m e n t V o l t a i r e p a r l e de ce p r i n c e . « J e n e cesse d ' ê t r e é t o n n é , q u a n d je vois » q u e l s titres les h i s t o r i e n s p r o d i g u e n t aux s> rois. C e t A l p h o n s e qu'ils a p p e l l e n t le » G r a n d , fit crever les y e u x à ses q u a t r e frè» res ; sa vie n'est q u ' u n tissu de cruautés et d e « perfidies. Ce roi finit p a r faire r é v o l t e r ses s> sujets c o n t r e l u i , et fut obligé de c é d e r son » petit r o y a u m e à son fils vers l'an 9 1 0 . # V o u s r e m a r q u e r e z q u e les états d ' A l p h o n s e I I I , c o m p r e n o i e n t les Astuxies , la Biscaye , l a G a l i c e , la vieille Castille , u n e partie d u P o r t u g a l . V o l t a i r e , p a r m é p r i s , appelle cela u n tetit r o y a u m e . I l est é t o n n é q u ' o n ait d o n n é e n o m de G r a n d à A l p h o n s e ; mais n e doit.on pas ê t r e e n c o r e p l u s é t o n n é q u ' i l le lui refuse , tandis q u ' i l p r o d i g u e ce m ê m e t i t r e à un certain n o m b r e de b a r b a r e s qui n e s o n t connus q u e parce qu'ils o n t dévasté une g r a n d e f ÎOÔ LES ERREURS partie J e l'univers , ou fait b e a u c o u p J e mal aux C h r é t i e n s , c o m m e u n C o s r o e s , u n M a homet II ? La qualité J e p e r s é c u t e u r J u Christianisme ou J e payen , d o n u c - t - e l i e J r o i t à ce titre ? ou la q u a l i t é de C h r é t i e n suffit-elle p o u r eu e x c l u r e ? A p r è s avoir ainsi t r a i t é et outragé les C h r é t i e n s , il finit son c h a p i t r e p a r h s plus grands éloges d e s M a h o m é t a n s . I l est vrai q u ' o n y trouve presque a u t a n t d ' e r r e u r s que de p a r o l e s . ii Si j'envisage l e u r Religion , dît-il , je J.i ?? -vois embrassée par t o u t e s les I n d e s et par » les cotes orientales de l'Afrique. Si je regarv de leurs c o m p l è t e s , d ' a b o r d le Calife Aaron Raschild impose u n t r i b u t J e soixante <t ?? dix mille écus d'or p a r an à l ' I m p é r a t r i c e *> I r è n e . J e vois au n e u v i è m e siècle les M u ;? sulmans redoutables à la fois à R o m e , à *? C o n s t a n t î n o p l e , maîtres de la P e r s e , de la '? Syrie , de P A r a b i e , J e t o u t e s les cotes *?, d'Afrique e t des trois q u a r t s de l'Espagne, ?? Mais ces c o n q u é r a n t s ne forment pas u n e '» n a t i o n , c o m m e les R o m a i n s , qui é t e n d u s v p r e s q u ' a u t a n t q u ' e u x , n'avoient fait q u ' u n » seul p e u p l e . J ' a i dit qu'il y avoit dans ce tableau de la g r a n d e u r musulmane p r e s q u e autant d ' e r r e u r s q u e de paroles. Ainsi r e m a r q u e z q u e c'est u n e e r r e u r de dire q u e le m a h o m é t i s m e fut e m brassé p a r toutes les I n d e s . T o u t e s les c o m pagnies de c o m m e r ç a n t s e u r o p é e n s aux I n d e s , t o u t e s les relations des voyageurs et des missionnaires disent le c o n t r a i r e . V o l t a i r e l u i - T) E VOLTAIRE. 107 jpénie «lit le contraire dans le chapitre c e n t •çngliéme de cette m ê m e histoire. 11 avoit a p p a r e m m e n t oublié alors q u ' i l en avoit fait ici un trait de l'éloge du m a h o m é l i s m c . •C'est u n e e r r e u r de dire q u ' A a r o n R a s c h i l d imposa u n t r i h u t de soixante et dix m i l l e é.çus d ' o r à I r è n e . Ce t r i b u t ne fut imposé aux G r e c s q u ' e n 804 , et I r è n e étoit m o r t e en 802. I l a voulu a p p a r e m m e n t m e t t r e ce trait d é s h o n o r a n t sur le c o m p t e de cette imp é r a t r i c e , parce q u ' e l l e avoit éteint l ' h é r é sie des i c o n o c l a s t e s . C'est uue e r r e u r de dire q u e les Romains «voient été presqu"aussi é t e n d u s q u e les M u sulmans le furent au n e u v i è m e siècle. Jamais les c o n q u ê t e s musulmanes n ' é g a l è r e n t l'étendue de celles des Romains. I l est vrai q u e les M u s u l m a n s e u r e n t la P e r s e , une t r é s etite partie de l ' I n d e , et q u e l q u e s cotes à orient de l ' A f r i q u e , q u e les Romains n'avoient pas possédées. Maïs les Romains avoient eu t o u t e la G r è c e , l ' I t a l i e , les G a u l e s , le n o r d de l'Espagne , l ' A n g l e t e r r e , une partie de la G e r m a n i e et la P a n n o n i e , où les M u sulmans n ' e u r e n t rien au n e u v i è m e siècle. M . de V o l t a i r e n "avoit pas examiné les cartes g é o g r a p h i q u e s , en faisant son admirable p o r trait de la g r a n d e u r des M a h o m é t a n s . C'est une e r r e u r de dire q u ' A a r o n R a s c h i l d , c o n t e m p o r a i n de C h a r l e m a g n e , sut se faire o b é i r jusqu'en Espagne et aux I n d e s . A a r o n R a s c h i l d n e m o n t a sur le t r ô n e q u ' e n y34 > 1 F 2 * Théoj>Uancs Clironographia, — * C» 4» lo8 LES ERREURS e t l'Espagne avoit des califes i n d é p e n d a n s uis 7 5 8 . Voltaire en convient dans le chap i t r e d i x - h u i t i è m e ; mais p a r - l à m ê m e il se c o n t r e d i t : c'est ce qui lui arrive souvent. C'est u n e e r r e u r de dire q u e « la donii>j n a t i o n des califes d u r a 6 5 5 ans; qu'ils étoient 79 despotiques dans la religion c o m m e dans if le g o u v « r n e m e n t ; q u ' i l s avoient le droit 99 d u t r ô n e et de l ' a u t e l , d u glaive et de Feny* thousiasme. w L a puissance des califes ne c o m m e n ç a q u e vers le milieu d u septième siècle , e t elle fut c o m m e anéantie p a r les T u r c s , e n v i r o n d e u x c e n t c i n q u a n t e au s a p r è s , selon M . de V o l t a i r e l u i - m ê m e . Dèsl o r s le calife n e fut pas p l u s puissant que n'est a u j o u r d ' h u i le M o u p h t i à C o n s t a n t i nopîe. C H A P I T R E XV. J)e quelques Faits remarquables sous le neuvième siècle* rapportés OU s n e suivrons pas M . de V o l t a i r e dans t o u t ce qu'il r a c o n t e de la d é c a d e n c e de 1* M a i s o n impériale de F r a n c e , des t r o u b l e s d e la G e r m a n i e , des d é p r é d a t i o n s des N o r m a n d s sur les côtes d ' A n g l e t e r r e , de F r a n c e et d'Espagne. L a m a n i è r e d o n t il p r é s e n t e ces o b j e t s est semblable à l ' é c l a i r , q u i s u r p r e n d , * Chap. 4. — 1 C , 43. DE V O I T U R E . 10£) 'qui é b l o u i t , et qui n e laisse ensuite q u ' h o r r e u r , t é n è b r e s et confusion. O n ne p e u t p a s se flatter de savoir les choses , si on ne les c o n n o î t q u e p a r les t a b l e a u x q u ' e n p r é s e n t e lM. de V o l t a i r e . E n v a i n , nous dit-il , p a r l a 1>ouche de son I m p r i m e u r , q u ' i l traite l ' h i s toire en p h i l o s o p h e , et q u ' i l l ' e m b e l l i t e n p e i n t r e . L e pinceau d u p e i n t r e m o n t r e b e a u c o u p de h a r d i e s s e , mais p e u de vérité ; et l ' o n est toujours à c h e r c h e r où. sont les l u m i è r e s e t la sagesse d u p h i l o s o p h e . Ainsi nous n o u s c o n t e n t e r o n s de faire q u e l q u e s observations sur q u e l q u e s faits où le p h i l o s o p h e et le p e i n t r e n o u s paroissent ê t r e le p l u s e n défaut. T h é o d o s e a toujours été r e g a r d é c o m m e u u des p l u s grands p r i n c e s qui ait gouverné l'emp i r e , c o m m e le p r i n c e d o n t les v e r t u s , l e z è l e , les h é r o ï q u e s qualités o n t fait le p l u s d ' h o n n e u r à la r e l i g i o n , et l ' o n t servie p l u s u t i l e m e n t et p l u s efficacement. C e p r i n c e c o m m i t u n e h o r r i b l e faute e n p e r m e t t a n t le massacre de T h e s s a l o n i q u e . I l la r é p a r a ensuite d ' u n e m a n i è r e si édifiant e , q u ' o n p e u t r e g a r d e r cette r é p a r a t i o n c o m m e u n des plus b e a u x traits de sa vie. N o u s allons r a p p o r t e r succint e i n e n t le fait, afin q u ' o n juge ensuite des a l t é r a t i o n s q u ' y fait M . de V o l t a i r e p o u r r e n d r e o d i e u x le n o m de T h é o d o s e . 1 U n des p l u s fameux c o n d u c t e u r s de c h a r s dans les jeux p u b l i c s s'étant r e n d u c o u p a b l e d ' u n c r i m e é n o r m e , le c o m m a n d a n t des t r o u pes de la M a c é d o i n e le fit m e t t r e e n p r i s o n . * Avis l. des Edit, 10 110 LES ERREURS Q u e l q u e s joui*s après il devoit y avoir des c o u r s e s , selon l'usage des G r e c s . L e p e u p l e d e Tliessalonique d e m a n d a avec instance le p r i s o n n i e r , p a r c e q u ' i l passoit p o u r le p l u s h a b i l e dans la conduite des c h a r s , et dans les courses de c h e v a u x ; le g o u v e r n e u r refusa abs o l u m e n t de r e l â c h e r l e c r i m i n e l . L e p e u p l e s ' a m e u t a , c o u r u t aux armes ; q u a n t i t é de s o l dais f u r e n t massacrés , e t le g o u v e r n e u r , q u i avoit voulu a r r ê t e r le d é s o r d r e , fut t u é l u i m ê m e sur la place. T h é o d o s e n e fut pas p l u t ô t instruit de cette s é d i t i o n , q u ' i l r é s o l u t d e p u n i r les s é d i t i e u x ; mais les é v ê q u e s qiû é t o i e n t à la c o u r , lui firent des r e m o n t r a n c e s l o u c h a n t e s , q u il l e u r p r o m i t d ' a c c o r d e r le p a r d o n aux c o u p a b l e s . T h é o d o s e étoit d ' u n c a r a c t è r e vif et b o u i l l a n t ; mais après q u e les p r e m i e r s m o m e n t s é t o i e n t passés, la v n a c i t é e t le feu de ce c a r a c t è r e c é d o i t b i e n t ô t à l a b o n t é n a t u r e l l e de s o n c t e u r . I l avoit p a r d o n n é g é n é r e u s e m e n t aux A r i e n s , q u i , dans u n e é m e u t e , avoient b r û l é le palais épiscopal d e C o n s î a u t i n o p l e ; il avoit p a r d o n n é aux c h r é t i e n s , qui avoient pillé u n e synagogue de j u i f s ; jl avoit p a r d o n n é aux h a b i t a n t s d ' A n t i o c h e q u i avoient eu l'audace de r e n v e r s e r et d e b r i ser ses s t a t u e s , et celles de l ' I m p é r a t r i c e . C e p e n d a n t à l'occasion de la sédition d e T l i e s s a l o n i q u e , les ministres lui r e p r é s e n t è r e n t q u e s a c l é m e n c e ne servoit q u ' à e n h a r d i r a u c r i m e , et ils lui firent sentir les c o n s é q u e n c e s de sa facilité à p a r d o n n e r . T h é o d o s e , sur l e u r s 1 > 1 So7/jm. lr rc f f> DE VOLTAIRE. ï 1ï jfeprésentations , consentit à la p u n i t i o n des T h e s s a l o n i e i e n s . Les ministres alors e n v o y è r e n t des t r o u p e s q u i investirent le p e u p l e d e T h essai oui q u e , e t m a s s a c r è r e n t e n v i r o n s e p t taille p e r s o n n e s e n moins d e trois h e u r e s . D è s (pie Saint A m h r o i s e e u t appris ce massacre , il écrivit à 1 e m p e r e u r p o u r lui r e p r é s e n t e r l é n o r m i t é de son c r i m e . I l lui d é c l a r a q u ' i l n e pouvoit plus l ' a d m e t t r e à la particip a t i o n des m y s t è r e s , q u ' i l n ' e û t fait u n e p é n i t e n c e p u b l i q u e de sa faute. I l l ' a r r ê t a p u b l i q u e m e n t à la p o r t e d e l ' é g l i s e , et lui en' interdît l'entrée. L'empereur ne répondit q u e p a r son h u m i l i t é et p a r ses larmes , et il se soumit à tout ce q u e Saint A m h r o i s e c r u t dev o i r lui p r e s c r i r e et lui imposer. C'est ainsi rue Saint P a u l i n et T h é o d o r e t r a c o n t e n t ce àmeux trait de la vie de T h é o d o s e . Voici ce q u ' e n dit M . de V o l t a i r e . <t T h é o d o s e avoit fait massacrer q u i n z e v m i l l e citoyens à T h e s s a l o n i q u e , n o n r>as 99 dans u n m o u v e m e n t de c o l è r e , mais a p r è s 99 u n e longue d é l i b é r a t i o n . C e crime réfléchi 99 p o u v o i t attirer sur lui la vengeance des v p e u p l e s , qui n e l'avoient pas élu p o u r en v ê t r e égorgés, S. A m b r o i s e fit u n e t r è s - b e l l e 99 action en lui refusant l ' e n t r é e de PEglise , 99 et T h é o d o s e en fit u n e très-sage d'appaiser 99 u n p e u la haine de l ' e m p i r e , en s'abstenant 99 d ' e n t r e r dans PEglise p e n d a n t h u i t mois ; 99 foible et misérable satisfaction p o u r le p l u s 99 h o r r i b l e forfait d o n t jamais u n souverain 99 6c soit souillé. Î L'édifiante p é n i t e n c e de T h é o d o s e , V o b 112 LES ERREURS taire l'attribue à une espèce de p o l i t i q u e . 11 n ' y voit p o i n t d e sentiment de religion. L e n o m b r e des personnes qui p é r i r e n t , il l ' e x a g è r e , en en m e t t a n t quinze m i l l e , au lieu de s e p t ; il r e p r é s e n t e ce c r i m e c o m m e le p l u s h o r r i b l e forfait d o n t jamais u n souverain se soit s o u i l l é ; ceux des N é r o n , des T i b è r e , des D o m i t i e n , incomparablement plus horribles e t p l u s o d i e u x , il les excuse. Maïs T h é o d o s e étoit c h r é t i e n . M . d e V o l t a i r e , dans le d i x - s e p t i è m e c h a p i t r e , fait u n grand éloge d u roi A l f r e d , q u i r è g n o i t e n A n g l e t e r r e s u r la fin d u n e u v i è m e siècle ; et cet éloge est bien juste et b i e n m é rité. Alfred a é t é en effet u n des plus grands p r i n c e s qui ait r é g n é e n A n g l e t e r r e ; mais voici u n e anecdote q u e M. d e V o l t a i r e fait e n t r e r dans son éloge. « C'est q u e ce P r i n c e s? n e b â t i t aucun m o n a s t è r e . I l pensoit sans w d o u t e q u ' i l e u t mal servi sa p a t r i e en faa vorisant t r o p ces familles immenses sans ?» p è r e s et sans enfants q u i se p e r p é t u e n t aux J> d é p e n s de la nation. Aussi n e fut-il pas au v n o m b r e des Saints. C e q u i est c e r t a i n , c'est q u e l e g r a n d A l fred n ' a pas aussi bien p e n s é q u e le dit M . d e V o l t a i r e ; car A s s e r , é v ê q u e de S a l i s b u r y , q u i v h o i t à la c o u r de ce p r i n c e , et qui a é c r i t son h i s t o i r e , n o u s p a r l e de d e u x magnifiques m o n a s t è r e s que ce p r i n c e fit b â t i r et qu'il e n r i c h î t e x t r ê m e m e n t : il p a r l e également d u zèle qu'avoit ce prince p o u r q u e la discipline monastisque fût bien observée dans ces sortes de maisons. Aiûsi ce n'est pas faute d avoir DE VOLTAIRE, llS î a t ï des m o n a s t è r e s , qu'il n'a pas été m i s au n o m b r e des Saints. V o l t a i r e a bien p a r l é fcomme il p e n s o i t , mais il n'a pas p a r l é selon a vente. C H A P I T R E De la Papauté XVI. au dixième siècle. T A N D I S Q U E les descendants de C h a r l e m a g n e c o n s e r v o i e n t à peine e n c o r e q u e l q u e s villes en F r a n c e ; qu il n e restoit p l u s e n A l l e m a g n e ru'une o m b r e d e l ' e m p i r e q u e ce p r i n c e avoit b n d é ) q u e la p l u p a r t des villes d ' I t a l i e , jalouses de la liberté , t â c h o i e n t de s'ériger e n r é p u b l i q u e s ; q u e l'Espagne étoit p a r t a g é e e u p l u s i e u r s petits états e n t r e les C h r é t i e n s et les M u s u l m a n s ; R o m e se sentoit aussi des m a l h e u r s d u siècle. D e u x femmes puissantes p a r l e u r naissance fet p a r leurs richesses , et r e d o u t a b l e s p a r l e u r esprit et p a r leurs intrigues , y e u r e n t successivement toute l ' a u t o r i t é . Ces femmes é t o i e n t T h é o d o r e , e t M a r o z i e , m a r q u i s e de T o s c a n e , elles faisoient et defaisoïent les Papes à l e u r v o l o n t é ; p l a ç o i e n t sur le t r ô n e de S a i n t P i e r r e l e u r s e n f a n t s , leurs p a r e n t s , leurs a m i s , q u e l quefois m ê m e leurs a m a n t s , et firent ce g r a n d n o m b r e de Papes se a n d a l e u x q u ' o n vit dans ce dixième siècle j u s q u ' a u r è g n e des O t bons. Î C e m o r c e a u d'histoire est b i e n du goût de 10. Il4 L E S ERREURS M . de V o l t a i r e , I l ne m a n q u e pas de r a p p e l 1er t o n s ces papes. E t p o u r r e n d r e le tableau lus f r a p p a n t e n c o r e , o u il n e dit m o t des ons P a p e s qui p a r u r e n t p a r intervalles , ou il m a l t r a i t e également ceux qui m é r i t o i e n t d ' ê t r e respectés. Ainsi il ne dit m o t de B e n o î t I V , q u i fil les d é l i c e s et Péditleation de R o m e au c o m m e n c e m e n t de ce dixième siècle ni d'Agapet I I , q u i se fit également r e s p e c t e r p a r sa sainteté e t sa sagesse . C e fut cet Agapet q u i força l ' o p i n i â t r e t é des seigneurs francois q u i n e T o u l o i e n t p a s r e c o n n o t t r e L o u i s I V . dit d ' O u t r e m e r , p o u r l e u r souverain, G r é g o i r e V I . «pli travailla si g é n é r e u s e m e n t et si efficacem e n t à la paix de P E g l i s e , est traité de s i m o iliaque. U n a u t r e écrivain q u e V o l t a i r e , a u r o i t l o u é son courage e t sa m o d é r a t i o n . ,Léon I X , qui a été mis au n o m b r e des S a i n t s , est t r a i t é d ' h o m m e sanguinaire. Les N o r m a n d s faisoient des courses e t des ravages sur l e s t e r r e s de PEglise. L é o n d e m a n d a d u s e c o u r s à l ' e m p e r e u r p o u r les a r r ê t e r . V o l t a i r e d e m a n d e s il a fait p é n i t e n c e d'avoir fait ré* p a n d r e t a n t de sang. I l y avoit déjà assez d e m a l à dire de q u e l q u e s papes d u d i x i è m e siècle : il ne falloit pas r é p a n d r e le fiel j u s crues sur ceux q u i sont h o n o r é s c o m m e des Saints* £ y 1 * Duchcne, vie des papes. DE VOLTAIRE. CHAPITRE J)e la Religion dixième XVII. et de la superstition et onzième siècles. (QUELQUES h é r é t i q u e s Il5 aux q u i p a r u r e n t alors e n F r a n c e , et q u i furent p u n i s ; B é r a n g e r , a r chidiacre de T o u r s , qui enseigna ses e r r e u r s «ur l ' E u c h a r i s t i e , et qui fut c o n d a m n é p a r p l u sieurs conciles ; u n E m p e r e u r allemand qui fit, l î i t - o n , h r û l e r t o u t e vive sa f e m m e , qni n ' é t o i t pas aussi sage q u e doit P ê t r e u n e I m p é r a t r i c e : voilà p r e s q u e t o u t ce qui fait le sujet , et c e q u i r e m p l i t le c h a p i t r e i n t i t u l é : de la R e l i gion et de la superstition aux dixième et o n zième siècles. T o u t ce q u ' o n en doit c o n c l u r e , selon M . de V o l t a i r e , c'est qu'il y avoit alors des é v ê q u e s cruels et sanguinaires, des c h r é tiens i m h c c i l l e s , des h o m m e s éclairés et i n n o c e n t s , q u ' o n traitoit d ' h é r é t i q u e s ; et q u ' o n n e savoit p r e s q u e q u e croire sur l'eucharistie. « D u t e m p s du roi R o b e r t , d i t - i l , il y eut e n F r a n c e q u e l q u e s p r ê t r e s accusés d ' h é r é w sic. O n ne les appelîa m a n i c h é e n s q u e p o u r 55 l e u r d o n n e r u n n o m plus odieux. O n l e u r » i m p u t a des crimes h o r r i b l e s et des senti» m e n t s d é n a t u r é s , d o n t on charge t o u j o u r s » ceux d o n t on n e connoîi pas les dogmes, w I l r a p p o r t e ensuite les accusations faites c o n t r e ces h é r é t i q u e s , et il ajoute : ^ L a seule » chose qui soit c e r t a i n e , c'est q u e le r o i R o - Il6 LES ERREURS ït h e r t et sa femme C o n s t a n c e se t r a n s p o r t é » r e n t à O r l é a n s , où se t e n o i e n t q u e l q u e s asîj semblées «le ceux q u ' o n a p p e l l o i t m a n i r« c b é e n s . Les é v ê q u e s tirent b r û l e r treize de .*,* ces m a l h e u r e u x . •? V o l t a i r e t r o u v e mauvais q u ' o n ait d o n n é à ces h é r é t i q u e s le n o m de m a n i c h é e n s , et il dit q u e ce ne fut q u e p o u r les r e n d r e plus o d i e u x ; mais il n"est pas p l u s autorisé à les e x c u s e r , qu'il l'est à c o n d a m n e r les catholiq u e s . Ces fanatiques furent convaincus de d o n n e r dans les m ê m e s d é b a u c h e s q u e les anciens m a n i c h é e n s , et d'avoir les m ê m e s principes sur plusieurs p o i n t s de l e u r c r é a n c e ; faut-il ê t r e surpris q u ' o n l e u r ait d o n n é le m ê m e n o m ? Q u e l ' o n c o n s u l t e G l a b e r R o d o l p h e , historien c o n t e m p o r a i n , on y t r o u v e r a le détail de tous ces dogmes et l e u r réfutation» T o u r faire r e t o m b e r s u r le Clergé l'odieux d e la p u n i t i o n de ces h é r é t i q u e s , V o l t a i r e dit h a r d i m e n t q u e les é v ê q u e s firent b r û l e r treize de ces m a l h e u r e u x . C'est bien d o m mage q u e l'historien c o n t e m p o r a i n , qui étoit l u i - m ê m e sur les l i e u x , dise t o u t le c o n t r a i r e . L e R o i , d i t - i l , fit t o u t ce qu'il p u t p o u r faire ouvrir les y e u x à ces misérables , e t p o u r les r a m e n e r p a r la d o u c e u r : il fit a l l u m e r un grand f e u , p o u r les i n t i m i d e r p a r c e t t e v u e ; il les fit e n c o r e presser de se d é r o b e r au supplice ; enfin n e p o u v a n t vaincre l e u r opiniâtreté , il fit e x é c u t e r treize des 1 i GlaLer. lit. 3. c. 8. DE VOLTAIRE. 117 pins obstinés. O n voit q u e G l a b e r n e fait ici a u c u n e m e n t i o n «les é v ê q u e s . - L ' a r t i c l e de B é r e n g e r est t r è s curieux : il paroîl p a r cet article , q u e de V o l t a i r e ye sait p o i n t le catéchisme des C a t h o l i q u e s , ïpais q u il est bien instruit de ce qu'enseigne -celui des Calvinistes. <*. I l s ' é l e v o i t , dit-il , 99 alors q u e l q u e s nuages sur l'Eucharistie. L a j» question si du pain et du vin sont c h a n 99 gés en la seconde P e r s o n n e de la T r i n i t é , 9? et p a r c o n s é q u e n t en D i e u : si on m a n g e 9f et si on b o i t cette s e c o n d e P e r s o n n e p a r 99 la foi seulement : C e t t e question avoit 99 é c h a p p é à l'imagination a r d e n t e des C h r é 99 tiens grecs : aussi se contenta-t-on de faire 99 la C è n e le soir dans les p r e m i e r s âges d u 99 C h r i s t i a n i s m e , et d e c o m m u n i e r sous les 99 deux espèces au t e m p s d o n t je p a r l e , sans 99 avoir une idée f i x e et d é t e r m i n é e sur ce 99 m y s t è r e . Enfin B é r a n g e r , archidiacre d e 9> T o u r s , enseigna , vers i o 5 o , p a r écrit e t 9? dans la chaire , q u e l e véritable C o r p s d e 99 J é s u s - C h r i s t n'est et n e p e u t ê t r e sous l e s 99 a p p a r e n c e s d u pain et du vin. m M . de V o l t a i r e n e r e p r é s e n t e ici les Cat h o l i q u e s q u e c o m m e des imbéciîles , q u i croient q u e le pain et le vin dans P E u c n a ristie sont changés en la seconde P e r s o n n e de la T r i n i t é . U n e telle i m p u t a t i o n est t r o p grossière p o u r faire t o r t aux C a t h o l i q u e s , e l l e n'en fait q u ' à son a u t e u r . L e s C a t h o l i q u e s n ' o n t jamais dit q u e le pain et le vin fussent changés en la seconde P e r s o n n e de la T r i nité 5 ils n ' o n t jamais dit q u e le pain et l e Îl8 LES ERREURS vin devinssent D i e u . Voici q u e l l e est leur créance : U s croient q u e le nain et le vin sont c h a n g é s au C o r p s et au Sang de Jésns-Christ. C e C o r p s et ce Sang sont les m ê m e s qu'ils é t o i e n t , l o r s q u e J é s u s - C h r i s t étoit sur la t e r r e . Ce C o r p s et ce S a n g é t o i e n t alors u m s à l ' A m e d e J é s u s - C h r i s t et à sa D i v i n i t é . Ils y sont d o n c e n c o r e unis dans l'Eurharistif ; le c h a n g e m e n t n e regarde d o n c q u e le C o r p s d e J é s u s - C h r i s t , et n o n pas l ' A m e et la P e r s o n n e divine de J é s u s - C h r i s t . V o i l à l a c r é a m e des C a t h o l i q u e s . T o u t cet exposé de V o l t a i r e f e r o i t d i r e à q u e l q u ' u n q u ' i l ignore q u e l l e c«-t c e t t e créance ; c e p e n d a n t , il est sur qu'il a su le catéchisme c a t h o l i q u e , et qu'il ne m a n q u e pas de m é m o i r e . 11 ne p a r o i l pas p l u s instruit sur les frits q u e sur les dogmes , l o r s q u ' i l dit q u ' o n r-e c o n t e n t a de faire la C è n e le soir dans b-s p r e m i e r s pges d u C h r i s t i a n i s m e , et de c o m m u n i e r sous les deux espèces jusqu'au onzième siècle. I l auroit pu a p p r e n d r e de T e r t u l i e i i q u e la c o m m u n i o n se fai soit à j^'un , et p a r c o n s é q u e n t q u ' e l l e se faïsoit le m a t i n , à moins q u ' i l n "v eut q u e l q u e raison d ' u n e nécessité e x t r a o r d i n a i r e . Q u a n t à ] a c o n i m u m o u sous les d e u x espèces, l'usage n ' e n a jamais été universel dans l ' E g l i s e ; et il a toujours été beauc o u p plus l'are q u e l'usage d e la c o m m u n i o n s o u s u n e espèce s e u l e m e n t . 1 2 1 3 Tortul. d e orat. — Voyez. M. de Mcaux avertisfreinent aux protestants. } D E V O L T A I R E . îl^ C'est c a l o m n i e r de gaîté de c œ u r t o u t e H ï a l i s e , d'avancer q u e , jusqu'au o n z i è m e Siècle , on n'a^oit p o i n t u n e idée fixe et d é t e r m i n é e sur ce m y s t è r e . U n e telle h a r diesse n e m é r i t e que le d é d a i n et le m é p r i s . Ï J R d o c t r i n e des P è r e s est si claire sur ce ioint, q u e les S a c r a m e n t a i r e s n e p o u v a n t 'accorder avec l e u r s d o g m e s , se d é t e r m i n è r e n t à la rejeter a b s o l u m e n t . C e t t e r e n o n ciation des Sacramentaires est la plus forte p r e u v e q u e la d o c t r i n e des P è r e s l e u r est contraire , et p a r c o n s é q u e n t qu'il est t r è s faux q u ' o n n'eût aucune idée iixe et d é t e r m i n é e sur ce m y s t è r e jusqu'au onzième siècle. « L e sentiment le p l u s c o m m u n , ajoute 9t V o l t a i r e , étoit sans d o u t e q u ' o n m a n » geoit le véritable C o r p s de J é s u s - C h r i s t . » U n disputoit m ê m e p o u r savoir si o n le 9> d i g é r o i t et si on le r e n d o i t . *? M . d e V o l t a i r e auroit b i e n p u se d i s p e n p e n s e r d e m ê l e r des idées i n d é c e n t e s à des choses si r e s p e c t a b l e s et si saintes. L e C a t h o l i q u e n'a n u l l e peine sur ce p o i n t . I l sait q u e l e C o r p s de J é s u s - C h r i s t est sous les espèces d u pain ; q u e ces espèces sont sujettes à se d i s s o u d r e , c o m m e la n o u r r i t u r e se d i s s o u t , et q u e , d è s q u ' e l l e s sont dissoutes , le Coi-ps d e J é s u s - C h r i s t cesse d'y ê t r e . S i , dans des siècles grossiers et b a r b a r e s , q u e l q u e s T h é o logiens dignes de ces siècles o n t agité cette q u e s t i o n , l e u r e x e m p l e ne doit pas servir d e r è g l e à un h o m m e de goût. I l y a dans l'exposé que l'on fait ensuite de L-t d o c t r i n e des S a c r a m e n t a i r e s , u n a r - f 120 LES ERRLVRS tiiice et un aie d ' é r u d i t i o n , q u i sont des p r e u v e s convaincantes d ignorance e t de mauvaise foi. " Il paroit , dit-on , que dans beaucoup 77 d'Églises , et sur-tout e n A n g l e t e r r e , on 77 croyoit q u ' o n ne mangeoit et q u ' o n ne 77 b u v o t t Jésus-Christ q u e s p i r i t u e l l e m e n t •> O n p r é t e n d p r o u v e r , p a r q u e l q u e s extraits d e diiférens auteurs q u i écrîvoient alors , ne ee qui se dit d u C o r p s de J é s u s - C b r i s t ans 1 E u c h a r i s t i e , doit s ' e n t e n d r e spirituell e m e n t . L e passage le p l u s r e m a r q u a b l e est celui q u ' o n r a p p o r t e d e R a t r a u , moine de C o r b i e . C ' e s t le C o r p s d e J é s u s - C b r i s t , dit c e t écrivain , q u i est reçu et m a n g é , n o n p a r les sens c o r p o r e l s , mais p a r les y e u x d e l'esprit fidèle. Mais M . de V o l t a i r e n e p r o u v e r i e n parlà c o n t r e les C a t h o l i q u e s , p a r c e q u e i . c e t a u t e u r n e dit r i e n e n cela q u e t o u t C a t h o l i q u e ne puisse avouei e n c o r e aujourd h u i . Les impressions qui se font s u r les sens c o r p o r e l s , e n v o y a n t et eu m a n g e a n t l ' E u c h a r i s t i e , n e se font q u e p a r les e s p è c e s , e t n o n p o i n t »ar le C o r p s m ê m e de J é s u s - C h r i s t ; et c'est a foi qui y voit et q u i y r e c o n n o i t ce q u e les sens n ' y voieut et n'y recoimoissent pas. 2.° Ce m ê m e R a t r a u e x p l i q u e dans cet o u vrage m ê m e , la transsubstantiation ; ce q u i p r o u v e q u e la c r é a n c e de l ' a u t e u r étoit la m ê m e q u e la créance de l'Eglise d "aujourd h u i . I l n ' y a q u ' à c o n s u l t e r l'extrait de cet o u vrage d a n s l'histoire ecclésiastique de F l e u r y . O u p e u t e x p l i q u e r d e m ê m e les autres e x - 3 u f VOLTAIRE. 121 traits que V o l t a i r e a cités. Ainsi la d é p e n s e d ' é r u d i t i o n q u ' i l lait ici est Lien à p u r e p e r t e . ï l se m o n t r e ensuite t e n d r e m e n t affligé de l ' i n f o r t u n e de l ' i m p é r a t r i c e M a r i e d ' A r a g o n , <jue l ' e m p e r e u r son é p o u x c o n d a m n a à ê t r e B r û l é e vive. C e t t e princesse avoit fait à u n j e u n e seigneur italien les m ê m e s propositions [ue l'épouse de l'égyptien P u t i p l i a r avoit àites autrefois au chaste J o s e p h : elle trouva la m ê m e résistance et la m ê m e vertu : elle en t i r a la m ê m e vengeance. L ' i m p u d i q u e accusa d ' u n a t t e n t a t é n o r m e celui à la p u d e u r d u q u e l elle avoit e l l e - m ê m e a t t e n t é . L ' e m p e r e u r en fut t r a n s p o r t é d e c o l è r e ; e t sur 1 accusat i o n , les plaintes et les l a r m e s d e son é p o u s e , il c o n d a m n a aussitôt le c o m t e à avoir la t ê t e t r a n c h é e , L a veuve é p l o r é e vint d e m a n d e r justice à l ' e m p e r e u r , p r o u v a l ' i n n o c e n c e de son é p o u x , et le crime de l ' i m p é r a t r i c e . O t h o n , p o u r v e n g e r l'affront q u ' i l avoit r e ç u , et r é p a r e r l'injustice qu'il avoit commise , c o n d a m n a aux flammes l ' i m p u d i q u e c a l o m n i a trice. Î C e t acte r i g o u r e u x de justice m e t V o l t a i r e d e mauvaise h u m e u r c o n t r e ce p r i n c e ; mais a p r è s t o u t , dit-il , il n e faut pas être surpris d e cela , p a r c e q u ' O t h o n I I I étoit u n p r i n c e d é v o t , c r u e l , et e n c o r e p l u s d é b a u c h é q u e sa femme. I l est b o n c e p e n d a n t q u ' o n a p p r e n n e q u e cet O t h o n étoit u n p r i n c e e x t r ê m e m e n t aimé et respecté de t o u t l ' e m p i r e , e t q u ' o n le 1 1 Disemar, livre 4- 1. 11 122 LES ERREURS comparent p r e s q u ' e n t o u t à son aïeul O t h o n Je G r a n d . V o l t a i r e l'accuse de cruauté et de d é h a u c h e ; et les historiens c o n t e m p o r a i n s l u i d o n n e n t d e grands éloges à cause d e sa p i é t é , de sa d o u c e u r e t de son h u m a n i t é . A qui faut-il en croire ? G é o f r o y de V i t e r b e , q u i vivoit p e u d e t e m p s a p r è s le r é g n e d ' O t h o n , e t plusieurs a u t r e s auteurs r a p p o r t e n t q u e la D a m e ital i e n n e p r o u v a l'innocence de son é p o u x p a r l ' é p r e u v e d u feu , c'est-à-dire , eu p o r t a n t e n t r e les mains u n e lame de fer a r d e n t sans se b r û l e r . M d e V o l t a i r e se m o q u e de c e u x q u i r a p p o r t e n t u n e p a r e i l l e a v e n t u r e , et de ceux qui la croient. C e q u e je r e m a r q u e r a i l à - d e s u s , c'est que G r é g o i r e d e T o u r s , le p r e m i e r et le p l u s ancien d e n o s historiens , r a p p o r t e plusieurs é v é n e m e n t s où D i e u a v o u l u faire d é c o u v r i r les c r i m e s , ou p r o t é g e r l ' i n n o c e n c e p a r des voies e x t r a o r d i n a i r e s ; il e n cite m ê m e u n qui est arrivé d e son t e m p s e t sous ses yeux : il pouvoit y avoir b e a u c o u p d'abus dans ces sortes d ' é p r e u v e s . A g o b a r t , a r c h e v ê q u e de L y o n ^ d a n s le n e u v i è m e s i è c l e , écrivit fort é m e u t p o u r engager les princes fit les évoques à les i n t e r d i r e . Cela p r o u v e é v i d e m m e n t qu'elles étoient en usage ; ainsi, T o n 1 2 teut c r o i r e , lorsque les p l u s graves historiens ' a t t e s ^ n t , qu'elles servirent quelquefois à sauver des innocents. 11 y a de l'imbécillité à t o u t c r o i r e , et de la t é m é r i t é à t o u t rejeter. Î 2 ' Gotifred in chron. — Grégor Tur. Hist. Franc. \. 8. c. iG. — Agobard, epera, t. i. j>. l o i . 3 DE VOLTAIRE. 123 M . de V o l t a i r e semble v o u l o i r ensuite égayer le l e c t e u r p a r le tableau qu'il lui p r é s e n t e de certains usages qu'il a t t r i b u e aux Eglises d ' o c t i d e n t . « T o u t y étoit défiguré , d i t - i l , p a r l e s %> c o u t u m e s les plus ridicules. L a fête des fous m e t celle des Anes é t o i e n t établies dans l a 99 p l u p a r t des Eglises. O n c r é o i t , «aux j o u r s » s o l e m n e l s , U n é v ê q u e de fous ; o n faisoit 99 e n t r e r dans l a nef u n âne e n e b a p p e et e n » b o n n e t q u a r r é : les farces obscènes é t o i e n t 99 les c é r é m o n i e s de ces f ê t e s , d o n t l'usage * extravagant d u r a e n v i r o n sept siècles d a n s 99 plusieurs diocèses, s; Si u n h a b i t a n t d'Aix e n P r o v e n c e , t r a n s p o r té dès sa jeunesse aux I n d e s , racontoit t o u t e s les folies q u il a vu faire à la procession l e j o u r de l a F ê t e - D i e u , et soutenoit q u e c'est ainsi q u e tous les C h r é t i e n s d ' E u r o p e c é l è b r e n t c e t t e fête , m é r i t e roi L—il d ' ê t r e cru. I I e n est ici d e m ê m e . I l est bien vrai qu il V a eu q u e l q u e s - n n s de ces abus dans q u e l q u e s Eglises et p e n d a n t q u e l q u e t e m p s ; mais 1°. il est é g a l e m e n t vrai q u e l'Eglise travailla t o u u r s à les d é r a c i n e r ; o n p e u t e n juger p a r les t t r e s d u T a p e I n n o c e n t I I I , e t p a r les o r d o n n a n c e s de P i e r r e d e C a p o u e , légat e n F r a n c e sur la fin du d e r n i e r siècle. 2°. I l est faux qu'ils aient d u r é sept siècles , p u i s q u e "Vers le milieu d u q u i n z i è m e siècle ils f u r e n t e n t i è r e m e n t abolis , e t qu'ils n'avoient p a s c o m m e n c é en o c c i d e n t avant l'onzième o u d o u z i é n e siècle . H C l 1 Yoyei Gbsse. de Du Gange, L E S 124 ERREURS Q u a n t à l'âne c h a p p é et coëffé en d o c t e u r , et qui entroit g r a v e m e n t dans la n e f avec cet a c c o u t r e m e n t , c'est u n e p r o d u c t i o n de la b e l l e imagination de M . de V o l t a i r e . O n sait q u ' i l n e fait pas g r a n d cas ni des d o c t e u r s , ni des b o n n e t s q u a r r é s . I l est vrai qu'il y a e u ^ a u t r e f o i s u n e fête des ânes p a r m i nos b o n s vieux G a u l o i s , à l'occasion de la fuite d e l à sainte F a m i l l e en E g y p t e , ou du r e t o u r d ' E g y p t e . U n e fille t e n a n t u n enfant e n t r e ses b r a s et assise sur u n âne , e n t r o i t d a n s l'église c o m m e p o u r r e p r é s e n t e r grossièrement à des h o m m e s grossiers ce m y s t è r e d e la vie de N o t r e - S e i g n e u r . A u t u n et Beauvais s o n t les d e u x villes q u i se d i s t i n g u è r e n t le plus p a r ces ridicules c é r é m o n i e s . A A u t u n , F a n e étoit couvert d ' u n e housse de d r a p d'or. Q u a t r e chanoines des plus a p p a r e n t s ( c'étoit a p p a r e m m e n t les d i gnités du c h a p i t r e ) t e n o i c n t les q u a t r e coins d e la h o u s s e , et a c c o m p a g n o i e n t g r a v e m e n t 1 âne jusqu'à la place qui lui étoit destinée. A B e a u v a i s , on choisissoilune des p l u s jolies d e moiselles d e la ville : on la p a r o î t s u p e r b e m e n t , e t o n lui m e t t o i t e n t r e les bras u n e n fant qui étoit aussi m a g n i f i q u e m e n t habillé* D è s q u e l'âne e n t r o i t dans l'église, les c h o ristes e n t o n n o i e n t u n e h y m u e latine à son h o n n e u r , et a p r è s c h a q u e s t r o p h e , le p e u » p i e r é p o n d o i t p a r ce c o u p l e t e n francois ; Hez sire asne chantez , Belles bouches rechingnez , 1 Du Cange Gloss. DE 120 VOLTAIRE Vous aurez du foin assez E t de l'avoine à plantez. M a i s ces extravagances n e furent pas d e l o n g u e d u r é e ; elles n e f u r e n t pas r é p a n d u e s dans p r e s q u e t o u t l ' o c c i d e n t , c o m m e l'affirme M . de V o l t a i r e ; mais on sait q u ' i l n e fut j a mais l'ami de la d é c e n c e ni de la v é r i t é . N o u s n e p a r l e r o n s pas des fameux différends e n t r e le S a c e r d o c e et l ' E m p i r e , q u i furent l e fruit de l'ignorance e t d e l ' a m b i t i o n , q u i s é duisirent quelquefois les p e r s o n n a g e s les p l u s ' r e s p e c t a b l e s p a r l e u r génie et p a r l e u r v e r t u et q u i c o û t è r e n t t a n t de sang à l ' A l l e m a g n e e t à l ' I t a l i e . C e t t e fureur est é t e i n t e , l'aveugle* nient g u é r i , les p e u p l e s éclairés et tranquilles]! L e s deux puissances se r e s p e c t e n t et se t i e n n e n t dans de sages b o r n e s : il n e n o u s reste q u e le souvenir de ces divisions funestes. Q u a n t i t é d'auteurs e n o n t écrit avec t a n t d e sagesse et de p r u d e n c e , q n ' i l n'est pas n é c e s saire q u e nous p r é v e n i o n s le l e c t e u r c o n t r e ce que Voltaire en a représenté. y i j . 1^6 LES ERREURS C H A P I T R E Des X V I I I . Croisades* DANS l ' o n z i è m e et d o u z i è m e siècles, on vit de n o u v e l l e s e x p é d i t i o n s , aussi singulières p a r la m a n i è r e d o n t elles f u r e n t entreprises e t d o n t elles furent c o n d u i t e s , q u e p a r les s u c c è s et les suites qu'elles e u r e n t . Ce sont les C r o i sades. U n p è l e r i n d e r e t o u r de la T e r r e Sainte fit en Italie , et ensuite en F r a n c e , u n e pein» t u r c t o u c h a n t e de P é t a t où é t o i e n t les C h r é tiens de la Palestine : il r e p r é s e n t a v i v e m e n t l ' o p p r o b r e qu'il y avoit p o u r les C h r é t i e n s , q u e des lieux qui avoient été c o m m e le b e r c e a u de l e u r r e l i g i o n , et qui avoient été consacrés p a r la p r é s e n c e de J é s u s - C h r i s t , fussent au p o u v o i r des infidèles. O n tint un grand concile à C l e r m o n t , le p è l e r i n s'y r e n d i t , et p a r l a avec p l u s de v é h é m e n c e et de force q u e jamais. T o u s les assistants furent t o u c h é s j u s q u ' a u x l a r m e s , et saisis de zèle p o u r l ' h o n n e u r des saints lieux. L a p l u p a r t des princes , des s e i g n e u r s , et u n grand n o m b r e de gens d u p e u p l e , s'engagèrent p a r s e r m e n t à p r e n d r e les armes p o u r la délivrance de la T e r r e Sainte. L a p r e m i è r e e x p é d i t i o n n e fut pas sans succès ; on conquit J é r u s a l e m , u n e g r a n d e p a r t i e des villes m a r i t i m e s , la p r i n c i p a u t é y I»E VOLTAIRE. 12? d ' A n t i o c h e et celle d'Edesse ; après q u o i unejjartie des Croisés r e t o u r n è r e n t dans l e u r patrie. L e s infidèles p r o f i t è r e n t de l e u r absence , p o u r presser p e u - à - p e u les C h r é t i e n s n o u v e l l e m e n t établis en O r i e n t . D e n o u v e a u x dangers p o u r la Palestine o c c a s i o n n è r e n t d e n o u v e l l e s croisades ; mais le défaut d ' o r d r e et de c o n d u i t e les r e n d i t toujours moins h e u reuses q u e la p r e m i è r e : e n f i n , e n moins de deux s i è c l e s , t o u t fut p e r d u sans ressource , et l e goût des voyages d ' o u t r e - m e r passa entièrement. La distance des l i e u x , l ' i n d é p e n d a n c e d e ces caravanes d e soldats voyageurs , les p é r i l s des v o y a g e s , et sur-tout le p e u de connoissance q u ' o n avoit alors de la m a n i è r e d e p o u r v o i r à la conservation d ' u n e c o n q u ê t e é l o i g u é e , furent les causes du p e u de succès des croisades. Mais si elles p r o c u r è r e n t p e u d'avantage à F o r i e n t , elles furent au m o i n s très-utiles à l ' o c c i d e n t ; elles d é l i v r è r e n t les r o y a u m e s d'une grande q u a n t i t é de n o b l e s s e i n q u i è t e , qui avoit toujours les armes à la m a i n , et qui étoit souvent l'occasion de b e a u coup d e m o u v e m e n t s , de t r o u b l e s et de p e tites guerres qui ruînoient les p e u p l e s et l'état : elles firent n a î t r e les établissements des corn-» m u n e s des villes, ce qui r e n d oit l'état du p e u ple p l u s c o m m o d e et p l u s utile au bien g é n é ral ; elles fournirent aux rois le m o y e n d e r e p r e n d r e u n e partie de l e u r autorité , q u i avoit é t é e x t r ê m e m e n t aifoiblie p a r la m u l t i tude et la variété des fiefs et p a r la puissance des vassaux; enfin, elles a p p r i r e n t aux occi- 128 LES ERREURS d e n t a u x a comioître m i e u x la m e r , et l e u r fit p r e n d r e le goût d u c o m m e r c e . C e q u e M . de V o l t a i r e fait le plus remarq u e r dans ces guerres , c'est l'injustice de l ' e n t r e p r i s e des Croisés ; leurs fréquentes p e r fidies , q u ' i l s'efforce d e r e n d r e e n c o r e p l u s sensibles , eu faisant à t o u t p r o p o s l'éloge des Scbismatiques grecs et des Infidèles m a b o m é t a n s ; enfin , les dommages immenses q u e ces m ê m e s guerres c a u s è r e n t à la C h r é tienté d'occident. O n sait assez qu'au j u g e m e n t de M . de V o l t a i r e , les C a t h o l i q u e s doivent toujours avoir t o r t vis-à-vis des h é r é t i q u e s et les C h r é tiens vis-à-vis des infidèles. V o y o n s donc la sagesse et l ' é q u i t é des j u g e m e n t s qu'il p o r t e sur les C h r é t i e n s en cette occasion. <* D e q u e l droit , demaude-t-il d ' a b o r d , 7? de q u e l d r o i t ces p r i n c e s d ' o c c i d e n t ve» noient-ils p r e n d r e p o u r e u x - d e s p r o v i n c e s 99 q u e les T u r c s avoient a r r a c h é e s aux E m 5? p e r e u r s grecs ? Mais M . de V o l t a i r e y pense-t-i 1 de faire u n e pareille question ? F u t - c e jamais moins le lieu de faire p a r i e r la justice n a t u r e l l e ? O n n e fai soit la guerre q u ' à des brigands , q u i étoient en m ê m e t e m p s les u s u r p a t e u r s les p l u s injustes. 11 y avoit q u a t r e cents ans q u e ces belles provinces avoieut été e n l e v é e s aux G r e c s p a r les Arabes. Les p r e m i e r s Califes O m m i a d e s , c'est-à-dire , les p r e m i e r s usurpat e u r s , furent d é p o u i l l é s p a r d'autres u s u r p a teurs , qui furent les Califes Abassides. S o u s les Abassides , presque tous les g o u v e r n e u r s DE VOLTAIRE» fie r é v o l t è r e n t et s'érigèrent e n souverains. Les T u r c s , nouveaux b r i g a n d s et n o u v e a u x Usurpateurs, chassèrent p r e s q u e tous ces n o u veaux r o i s , et il n ' y avoit pas l o n g - t e m p s qu'Us ifétoient e m p a r é s de la P a l e s t i n e et de J é r u s a l e m , l o r s q u e les croisés y p a r u r e n t ; ainsi , On ne voit q u ' u n e succession de brigands e t d e v o l e u r s parmi c e u x p o u r qui l ' é q u i t a b l e V o l t a i r e s'intéresse si v i v e m e n t . Les p r i n c e s d ' o c c i d e n t , q u i n e faisoient pas t a n t de r a i sonnements q u e l u i , n e croyoient pas ces droits aussi r e s p e c t a b l e s qu'il veut n o u s les représenter. I l est b o n d ' o b s e r v e r q u e celui qui p r é t e n d faire voir l'injustice qu'il y avoit dans l ' e n t r e prise des croisés, p a r d o n n e t o u t et a p p r o u v e t o u t dans les G r e c s et dans les infidèles. I I fait les p l u s b e a u x éloges d'Alexis C o m n é n e qui avoit u s u r p é l ' e m p i r e a p r è s avoir p i l l é e t désolé C o n s t a n l i n o p l e , et chassé son bienfait e u r d u t r ô n e i m p é r i a l . 11 c o m b l e de louanges S a l a d i n , q u i , d e petit officier dans les t r o u p e s a r a b e s , se r é v o l t a c o n t r e son p r i n c e , et se r e n d i t m a î t r e d e p r e s q u e t o u t l ' o r i e n t ; mais Alexis C o m n è n e étoit schisniatîque ; S a l a d i n , étoit m u s u l m a n , les princes d'occident é t o i e n t des c h r é t i e n s c a t h o l i q u e s : voilà d'où vient la différence des j u g e m e n t s . 1 A p r è s c e l a , o n n e doit la m a n i è r e d o n t il p a r l e Saint L o u i s . « Si la f u r e u r s? i l , eut p e r m i s à la v e r t u 1 Cedren. pas ê t r e surpris d e de l ' e n t r e p r i s e d e des croisades, ditde L o u i s d ' é c o u t e r l3o LES ERREURS » la raison , il eût vu l'injustice e x t r ê m e de" » cet a r m e m e n t qui lui paroissoit si juste. O n ?? m a r e h o i t c o n t r e le vieux etsage M e l e c Sa^a, 5> soudan d ' E g v p t e , qui c e r t a i n e m e n t n'avait » rien a d é m ê l e r avec le roi de F r a n c e , C e sage M e l e c Sala étoit petit-fils de l'usurp a t e u r Saladin : il n'avoit pas d'autres dro'ts q u e ceux de son a ï e u l , c'est-à-dire, les d i o i t s d u n h e u r e u x b r i g a n d , q u i avoit d'ailleurs de b o n n e s qualités. I l n e cesse ensuite de p a r l e r de la mauvaise foi des croisés, et de leurs perfidies; et eVst la foi des grecs qu'il l o u e , foi qui a été susp e c t e dans tous les siècles : Grtrca fides. « D e » tous ces p r i n c e s , dit-il, q u i avoient p r o m i s ;> de faire h o m m a g e de l e u r s acquisitions à v l ' e m p e r e u r grec , aucun n e t i n t sa promesse. L ' é q u i t é d e m a n d o i t q u ' o n avouât q u ' a u c u n n ' é t o i t obligé de la t e n i r : les engagemens f u r e n t r é c i p r o q u e s e n t r e l ' e m p e r e u r et les croisés. L ' e m p e r e u r m a n q u a aux siens ; les croisés n e furent plus t e n u s aux leurs : ils avoient d é c l a r é à ce prince qu'ils ne s e n g a geoient à rien , s'il n'accomplissoit pas l u i m ê m e fidellement ses promesses. N o n - s e u l e m e n t il n ' a l l a pas joindre les croisés c o m m e il e n étoit convenu avec eux ; mais il s'allia m ê m e avec les M a h o m é t a n s p o u r faire p é r i r les occidentaux. O n en fut é v i d e m m e n t c o n vaincu p a r ses p r o p r e s l e t t r e s , q u ' o n t r o u v a d a n s la cassette du soudan de Babyloiie a p r è s la bataille d'Ascalpn. J c Guillaume de Tyr, D E VOLTAIRE, l3l Il accuse également R e n a u d de C h a t i l l o n .«['avoir été un perfide , et d'avoir violé souvent sa p a r o l e ; et c'est p o u r c e l a , dit - i l , q u e Saladin abattit d ' u n c o u p de fahre la t ê t e d e ce perfide p r i s o n n i e r . L'histoire nous a p p r e n d de ce seigneur q u e c'étoit u n d e ceux qui avoit le .plus c o n t r i b u é par sa v a l e u r à a r r ê t e r l e s c o n q u ê t e s de Saladin. D a n s l'histoire ecclésiastique de F l e u r y > R e n a u l d d e C h a t i l l o n est -regardé c o m m e u n m a r t y r ; et dans celle d e M. de V o l t a i r e , c o m m e u n perfide j u s t e m e n t >puni. J l calcule ensuite en p h i l o s o p h e p r o f o n d les p e r t e s immenses d h o m m e s et d'argent q u e c a u s è r e n t les Croisades à l'occident. A p r è s tous ces calculs mille fois r é p é t é s , il t r o u v e q u e la p e r t e des h o m m e s alla à p r è s de d e u x millions : il est vrai q u e c'est là à p e u p r è s le n o m b r e des personnes qui firent le voyage de la P a l e s t i n e ; mais il faut o b s e r v e r , l ° . Que M . de V o l t a i r e ne dit m o t de ceux q u i r e v i n r e n t , et qu'il suppose m a l - à - p r o p o s q u e tous y p é r i r e n t . I l ne faut d o n c pas estim e r la p e r t e des h o m m s s p a r le n o m b r e d e ceux q u i firent le voyage. 2 . C e t t e p e r l e q u i p a r o t t si f r a p p a n t e , cessera de l'être , si l ' o n fait attention au t e m p s q u e d u r è r e n t les croisades, et à la inaltitude des nations q u i p r i r e n t p a r t à ces expéditions. L a m o d e des croisades d u r a p r è s d e d e u x cents ans. T o u t l ' O c c i d e n t y cont r i b u o i t , l ' I t a l i e , la F r a n c e , l ' A l l e m a g n e , 1 ; a * Maunbang. livre 4* *32 LES ERREURS l ' A n g l e t e r r e , la H o n g r i e . L a p e r t e d ' h o m m e s , p o u r cette é t e n d u e de pays , n a l l o i t pas à dix mille p a r an 3 ce q u i p e u t être c o m p t é p o u r rien. 3.° D a u s la guerre q u i se fit au c o m m e n c e m e n t de ce siècle p o u r la successiond 'Espagne et qui ne d u r a q u e douze a n s , il p é r i t bien aut a n t de m o n d e , e t n é a n m o i n s on n e s'en app e r c e v o i t pas vingt ans a p r è s . O n devoit donc s'apercevoir encore bien moins des p e r t e s que causoient les croisades. Les e x a g é r a t i o n s , ]es l a m e n t a t i o n s , les réllexions de M . de Voltaire s o n t d o n c bien mal fondées. I l ajoute q u e plusieurs pays e n furent dép e u p l é s e t appauvris , et q u e le sire de J o i n v i l l e dit e x p r e s s é m e n t q u ' i l n'avoit pas v o u l u a c c o m p a g u e r Saint Louis à la seconde c r o i s a d e , parce q u e la p r e m i è r e avoit ruiné toute sa seigneurie. L e sire de J o i n v i l l e ne dit p o i n t cela ; il n e p a r l e p o i n t de la croisade, mais des malversations des officiers royaux dans ses t e r r e s . L e Roi le pressant . p o u r la seconde croisade . il lui r é p o n d i t q u e tandis qu'il avoit été outre m e r , les gens et officiers d u roi avoient t r o p grevé et foulé ses sujets , t a n t q u ' i l s en étoient appauvris , et q u ' u n second voyage se roi t la totale d e s t r u c t i o n de ses p a u v r e s sujets ; voilà les p a r o l e s de J o i n ville, C e n e sont pas celles q u e lui fait dire Voltaire. 1 M . de V o l t a i r e est si o c c u p é à e x h a l e r sa bile c o n t r e les Croisés, et à les r e n d r e odieux , 1 Histoire de Saiut Louis. DE VOLTAfRÎ, 1 5?> n e s'appercoit pas s e u l e m e n t des e r r e u r s -grossières où il t o m b e . E n p a r l a n t île la prise? (3e C o n s t a n t i n o p l e p a r les L a t i n s , il lait c e t t e observation c r i t i q u e , et dit s e n t e n t i e u s c m e n t : • « Ce fut la p r e m i è r e fois q u e C o n s t a n t i n o p l e $% fut prise et saccagée ; et elle le fut p a r des v C h r é t i e n s qui avoient fait v œ u de ne cornp b a t t r e q u e les i n f i d è l e s . •<> I l n ' a pas fait a t t e n t i o n q u e ce m ê m e Alexis C o m n é n e , q u ' i l loue si fort e n p a r l a n t de la p r e m i è r e c r o i s a d e , 1 "avoit p r i s e et s a c c a d é e il n'v avoit pas p l u s d ' u n s i è c l e , et q u e Const a n t i n C o p r o i i h i e , trois siècles a u p a r a v a n t , 1 avoit déjà assiégée et p r i s e , et y avoit t o u t mis à feu et à sang. C o m m e M . de V o l t a i r e profite des avertissements q u ' o n lui d o n n e s u r ses e r r e u r s , i l faut croire q u ' i l se c o r r i g e r a dans une n o u v e l l e édition. L e sire de J o i n v i l l e et les a u t r e s h i s t o r i e n s n o u s r a p p o r t e n t d e u x traits q u i font b e a u c o u p d h o n n e u r aux C h r é t i e u s , mais q u e V o l t a i r e c o m b a t de t o u t e sa force. I l s n o u s r a c o n t e n t d ' u n e p a r t que les Sarrasins firent m o u r i r beauc o u p de C h r é t i e n s , q u i n e v o u l o i e n t pas r e n o n c e r J é s u s - C b r i s t ; et de l ' a u t r e , q u ' u n vieil E m i r d e m a n d a à q u e l q u e s chevaliers , s "ils croyojent e n J é s u s - C h r i s t m o r t et ressuscité. L e s p r i s o n n i e r s avant, r é p o n d u q u ' o u i , le sarrasin l e u r dit qu'ils p o u v o i e n t se c o n s o l e r , q n e J é s u s - C h r i s t les d é l i v r e r o i t b i e n t ô t . L a m a n i è r e d o n t J o i u v i l i e r a c o n t e cela est si n a ï v e , q u ' e l l e fera p l u s d impression q u e tpi'll 1 2 1 Zouatas ana. livre XVIII. — * Ceércn. 1. 12 J 34 LES ERREURS t o u t ce q u e le négatif V o l t a i r e p o u r r o i t y opposer. " Ainsi q u e nous étions tous ensemble •» espérans en l'aide de D i e u ; nous n e d e - m e u r a s m e s g u è r e s , q u e un g g r a n d r i c h o m m e 5? sarrassin n o u s m e n a I o n s p l u s avant ; et faî*i sions cîiière piteuse. M o u l t d'autres c h e v a i- liers étoient aussi p r i s o n n i e r s , eucloux » en u n grant c o u r q u i étoit d o u z e de m u - railles d e t e r r e . E t c e u l x - l à fai soient t i r e r v h o r s les prisonniers l ' u n après l ' a u t r e et l e u r d e m a n d o i e n t si se v o u l o i e n t r e g n o ï e r . «» E t c e u l x q u i disoient o y , et q u i se regnoir o y e n t , é t o i e n t mis à p a r t ; ceux-là q u i n e v le v o u l o i e n t faire, t o u t i n c o n t i n e n t on l e u r v c o u p o i t la teste. ;> L e m ê m e S e i g n e u r r a c o n t e ainsi l ' a v e n t u r e de 1 E m i r . « ^ V e c r c i à p r e s v e n î r à n o u s u n » g r a n d viel Sarrasin de grant a p p a r e n c e , le•« que] avoit avec lui de j e u n e s gens sarrasins, -* q u i tous avoient c h a c u n u n e é p é e ceinte au « cousté , d o n t fumes tous eftroyez. E t n o u s >• fit d e m a n d e r celui ancien sarrasin p a r u n g v T r u e h e m a n , s il étoii vrai q u e nous c r u s •>» sîons e n ung seul D i e u q u i avoit été n é , v crucifié et m o r t p o u r n o u s , et au tiers j o u r ?' après sa m o r t ressuscité p o u r nous. E t n o u s » rt'pondismes q u e oy v r a i m e n t . E t lors n o u s ** r e s p o n d i t q u e puisque ainsi é t o i t , n o u s n e " devions nous desconforter... et que s il avoit " eu p o u v o i r de se ressusciter, q u e r e r t a i *• n e m e n l il nous d é l i v r e r o i t debrief. E t adonc 1 a * Eu&rmcs. 3 Renier, 3 Voici HE V O L T A I R E . l35 >> s en alla ce Sarrasin sans a u t r e chose n o u s v faire. D o n c je fus m o u l t j o y e u x et haitié ; v car m e n t e n c i o n estoit q u ' i l s nous fussent » venus c o u p e r les testes à t o u s . Voltaire n e v e u t pas que ces récits soient vrais. I l n e p e u t les concilier. I l y t r o u v e de la c o u ?> t r a d i c t i o n et de l ' i m p r o b a b i l i t é . C'est an l e c t e u r sensé à juger l e q u e l des deux m é r i t e p i n s d e c r é a n c e , d\in g r a n d S e i g n e u r dein d ' h o n n e u r et de p r o b i t é , t é m o i n o c u aire et a c t e u r dans ces tristes scènes , ou d e Voltaire. L e m ê m e seigneur r a p p o r t e q u e les Marnm e l u c s , milice a l t i é r e , et qui n e connoissoit d ' a u t r e d r o i t q u e celui d u sabre et de l ' é p é e ; .il r a p p o r t e que les M a m m e l u c s , a p r è s avoir assassiné l e u r m a î t r e , d é l i b é r è r e n t d ' é l e v e r ^ S a i n t L o u i s sur l'i t r ô n e d ' E g v p t e . I l n e d o n n e pas la chose p o u r s u r e ; mais c o m m e le b r u i t e n étoit fort g r a n d dans l ' a r m é e , il dit q u il -en p a r l a l u i - m ê m e à S a i n t L o u i s . I l lui d e m a n d a s'il auroit accepté cette c o u r o n n e , au cas q u e les M a m m e l u c s la lui eussent offerte. Saint Louis lui r é p o n d i t q u ' i l n ' a u r o i t pas h é sité de l ' a c c e p t e r , dans l ' e s p é r a n c e de les faire chrétiens. V o l t a i r e se m o q u e de ce r é c i t de J o i n v i l l e . I l n ' y t r o u v e pas le m o i n d r e air de vraisemb l a n c e . *- Ces M u s u l m a n s , dit-il , ne d é v o i e n t M r e g a r d e r Saint Louis q u e c o m m e u n c h e f de brigands étrangers , et c o m m e un en9f n e m i q u i détestoit l e u r r e l i g i o n , et qui n e J 1 f * Ma pensée, l36 LFS ERREURS 3? connoissoit n i l e u r langue ni leurs m œ u r s . * M a i s le judicieux V o l t a i r e n ' a pas fait attent i o n à la considération e x t r a o r d i n a i r e q u e les S a r r a s i n s avoient p o u r S a i n t L o u i s . L e S o u d a n avoit t ' m o i g u é l u i - m ê m e c o m b i e n il faisoit d e cas de la f r a n c h i s e , d e la générosité e t d e la d r o i t u r e de ce p r i n c e . C'est p o u r cela j n ê m e q u ' i l avoit d i m i n u é d ' u n c i n q u i è m e la r a n ç o n q u e Saint Louis avoit p r o m i s d e p a y e r p o u r son a r m é e . I l n e le r e g a r d o i t d o n c pas c o m m e u n chef d e b r i g a n d s . L e s capitaines du S o u d a n a v o u è r e n t plusieurs fois q u e L o u i s é t o i t l e p l u s fier C h r é t i e n q u ' i l s eussent jamais v u . (Quoique v i c t o r i e u x , ils f u r e n t o b l i g é s de lui c é d e r , et d e se c o n t e n t e r des serm e n t s q u ' i l choisit l u i - m ê m e d e f a i r e , p o u r l'assurance de sa p a r o l e . Est-il d o n c h o r s de v r a i s e m b l a n c e , q u ' a y a n t u n e si h a u t e i d é e de ce p r i n c e , ils aient eu l a p e n s é e de lui d é f é r e r la c o u r o n n e ? L e s g r a n d s r a i s o n n e m e n t s de V o l t a i r e n e d o i v e n t ils pas faire u n e forte i m p r e s s i o n s u r le$ esprits éclairés? DE VOLTAIRE. CHAPITRE Croisades du i3 7 XIX. Nord. À l'occasion des croisades d ' o u t r e m e r , V o l taire p a r l e aussi de celles q u i se firent au n o r d de l ' E u r o p e , et q u i y p r o c u r è r e n t l ' é t a .jblissement de la Religion c h r é t i e n n e , e t il ;en p a r l e e n c o r e e n V o l t a i r e . « L a fureur d ' a n n o n c e r la Religion les 99 armes à la main s'étoit r é p a n d u e dans l e p> fond d u n o r d . N o u s avons vu C h a r l e m a 99 gne c o n v e r t i r l ' A l l e m a g n e s e p t e n t r i o n a l e -» avec le fer e t le feu. N o u s avons v u les v Danois i d o l â t r e s faire t r e m b l e r l ' E u r o p e , 79 sans t e n t e r jamais de faire recevoir l ' i 99 d o l â t r i e chez les vaincus. Mais à p e i n e l e -99 Christianisme fut affermi dans le D a n n e 99 m a r c k , dans la Saxe et dans la S c a n d i n a P v i e , q u ' o n y p r ê c h a u n e croisade c o n t r e 99 les p a y e n s d u n o r d . L e s C h r é t i e n s s a r m è 99 r e n t c o n t r e eux depuis B r è m e jusqu'au f o n d 99 de la Scandinavie. F i n s d e cent m i l l e 99 Croisés p o r t è r e n t la d e s t r u c t i o n c h e z ces » i d o l â t r e s . O n tua b e a u c o u p de m o n d e , o n p9 n e c o n v e r t i t p e r s o n n e . O n p e u t ajouter 99 cette p e r t e à celle q u e le fanatisme d e ce 99 t e m p s - l à coûtoit à l ' E u r o p e . L a force et l'énergie de l'expression n e m a n q u e n t jamais à V o l t a i r e q u a n d il s'agit d e m a l t r a i t e r les C h r é t i e n s , ou de l o u e r les l38 LES ERREURS i d o l â t r e s et les infidèles ; mais il faut a v o u e r aussi q u e la v é r i t é lui m a n q u e b i e n s o u v e n t , e t m ê m e p r e s q u e toujours. I l r e p r o c h e d ' a b o r d l e s expéditions sanguinaires de C h a r l e m a g n e p o u r l'établissement d e l à Religion c h r é t i e n n e c h e z les S a x o n s . O n a v u , dans le c h a p i t r e où il est p a r l é d e c e h é r o s , la fausseté des faits r a p p o r t é s , e t d e s r a i s o n n e m e n t s e m p l o y é s p a r cet aigre e t p e r p é t u e l censeur. I l sera p l u s facile e n c o r e <le venger ici l e C h r i s t i a n i s m e . Les e r r e u r s s o n t e n c o r e plus fortes et p l u s h a r d i e s ; et e l l e s s o n t c o m b a t t u e s p a r des faits et p a r des m o n u m e n t s encore plus authentiques. C e fut e n l'an 1 1 8 7 . q u e S a i n t M e y n h a r t , c h a n o i n e ou m o i n e a l l e m a n d , alla p r ê c h e r l ' E v a n g i l e aux p e u p l e s d u n o r d . I l convert i t u n g r a n d n o m b r e de p a y e n s , et fonda le siège épiscopal d e Riga en L i v o n i e . La C o u r l a n d e embrassa b i e n t ô t le Christianisme. I l se a'épandoit p e u - à - p e u dans les p r o v i n c e s A oisines , l o r s q u e les p a y e n s d e P r u s s e p o r t è r e n t h* ravage d a n s cette n o u v e l l e C h r é t i e n t é . I l s b r û l è r e n t un grand n o m b r e de villages d e s C h r é t i e n s , en firent passer p l u s de vingt m i l l e au fil de E é p é e , et e n e m m e n è r e n t u n j ; r a n d n o m b r e en esclavage. L e s L i t h u a n i e n s se joignirent souvent aux Prussiens idolâtres. Conrad, duc de Mazovie , d e m a n d a d u secours c o n t r e ces b a r b a r e s : ce «ru il eu o b t i n t fut b i e n p e u d e chose. Ce n e 1 2 r 5 Krantî-. — Annold. Lnï>, — 3 Epitre d'Innocent J I I , voyez Fleury. — 4 Flcury. 1 1 DE V O L T A I R E . l3tj '"fut q u e p l u s d e soixante ans après la p r é d i cation de l ' E v a n g i l e , q u ' o n fit m a r c h e r u n e • a r m é e de Croisés à la défense des C h r é t i e n s . .'Cette a r m é e étoit c o m m a n d é e p a r O t t o c a r , roi d e B o h è m e , et p a r O t h o n , m a r q u i s d e ' B r a n d e b o u r g . L e s Prussiens f u r e n t poussés e t •battus par-tout. Les d e u x chefs de ces b a r b a r e s •fie r e n f e r m è r e n t dans u n e ville q u i fut b i e n t ô t investie p a r les v a i n q u e u r s . A l o r s ces d e u x chefs se r e n d i r e n t , et p r o m i r e n t de se faire C h r é t i e n s . I l s furent baptisés. L e Roi d e B o h è m e et le marquis de B r a n d e b o u r g l e u r servirent de parrains , et l e u r firent de m a fnifiques p r é s e n t s . L e reste de la Prusse suivit e u r e x e m p l e . L e Roi d e B o h è m e fit b â t i r la ville de Konigsberg ou M o n t r o y a l ; H e n r i d e B r u n n , é v ê q u e d ' O l m u t z et ensuite de S a m b i e , b â t i t la ville de B r u n s b e r g ; on fonda plusieurs églises dans ces p r o v i n c e s , et l e Christianisme y fut parfaitement établi vers l e ïnilieu d u treizième siècle. V o i l à ce q u e V o l t a i r e a p p e l l e le fanatisme d e l ' E u r o p e , la fureur d ' a n n o n c e r la Religion les armes à la main. P a r c e q u e des C h r é t i e n s o n t é t é obligés de p r e n d r e les armes p o u r se m e t t r e à c o u v e r t des p l u s h o r r i b l e s v e x a t i o n s , il n e les traite q u e de fanatiques sanguinaires. I l l e u r oppose la m o d é r a t i o n de ces b a r b a r e s , q u i é t a n t sortis d u D a n e m a r c k c o n q u i r e n t la N o r m a n d i e , et q u i n ' e n t r e p r i r e n t p o i n t d e faire r e c e v o i r l'idolâtrie chez les vaincus. L e c o n t r a s t e est t o u t - à - f a i t h e u r e u x , et il fait b e a u c o u p d ' h o n n e u r au d i s c e r n e m e n t et à l a r e l i g i o n de V o l t a i r e . Î l4© LES ERREURS I l finit on disant « q u e c e n t mille rroi^ég v p o r t è r e n t la d e s t r u c t i o n chez ces i d o l â t r e s , ?? q u ' o n tua b e a u c o u p de m o n d e , et q u on ne 97 c o n v e r t i t p e r s o n n e ; v M . de V o l t a i r e dit q u ' o n ne c o n v e r t i t p e r s o n n e , e t M . F i e u r y d a n s son histoire r a p p o r t e u n n o m b r e p r o d i gieux de conversions. 11 t é m o i g n e m ê m e sa surprise sur la facilité avec l a q u e l l e on admettoit ces barbares à la grâce d u b a p t ê m e . F i e u r y , e n p a r l a n t de ces c o n v e r s i o n s , cite les auteurs c o n t e m p o r a i n s , du témoignage desq u e l s il s'appuie. M . de V o l t a i r e est à l u i m ê m e t o u t e son a u t o r i t é . ' ' *• • ' 7—7F — •- - . • CHAPITRE De la Croisade contre - - . „• . _ A XX. les albigeois* "V O 1 c 1 e n c o r e u n e croisade d u n e troisième e s p è c e , q u e nous joignons aux deux p r e m i è r e s . Ce n e sont plus des C h r é t i e n s c o n t r e les infidèles de l ' o r i e n t , ou c o n t r e les b a r b a r e s du n o r d e n c o r e p a y e n ; mais des F r a n ç o i s c o n t r e des F r a n c o i s , et des frères c o n t r e des frères. T o u t ce q u e M . de "Voltaire fait r e m a r q u e r dans le c h a p i t r e où il p a r l e d e cette croisade , c'est l ' i n n o c e n c e et l a p u r e t é de la d o c t r i n e des Albigeois , les c r u a u t é s des C a t h o l i q u e s , et l ' a m b i t i o n avide des chefs ecclésiastiques et laïques de la croisade. « V e r s la fin d u d o u z i è m e s i è c l e , dit-il ? DE VOLTAIRE. 1^1 'p » 99 v » j> 9> v 99 » 99 99 il se trouva des h o m m e s q u i n e v o u l u r e n t de loi que l'Evangile , et q u i p r ê c h è r e n t à - p e u - p r è s les m ê m e s dogmes que t i e n n e n t a u j o u r d ' h u i les p r o t e s t a n t s . O n les n o m m o i t V a u d o i s , parce q ' i i l v en avoit heauc o u p dans les vallées d e P i é m o n t ; A l b i geois , à cause de la ville d'Alhi ; B o n s h o m m e s , p a r la r é g u l a r i t é d o n t ils se p i q u o i e n t ; enfin M a n i c h é e n s , d u nom q u ' o n d o n n o i t alors en g é n é r a l aux h é r é t i q u e s . O n fut é t o n n é q u e le L a n g u e d o c eu p a r û t tout rempli. « L a secte étoit en g r a n d e partie c o m p o 99 sée d ' u u e bourgeoisie r é d u i t e à 1 i n d i g e n c e . 99 L ' a b b é de Cïteaux ( légat d u pape ) p a 99 roissoit avec l'équipage d ' u n p r i n c e . I l vou99 l u t en vain p a r i e r en a p ô t r e . L e jjeuple l u i 99 crioit : Quittez le luxe ou le sermon* U n 99 e s p a g n o l , é v ê q u e d ' O s m a , t r è s - h o m m e d e 99 b i e n , conseilla aux inquisiteurs de r e n o n 99 c e r à leurs équipages s o m p t u e u x , de vivre •99 a u s t é r e m e n t , et d ' i m i t e r les Albigeois , 99 p o u r les c o n v e r t i r . 99 M . de V o l t a i r e assure q u e les p r o t e s t a n t s a u j o u r d ' h u i t i e n n e n t à - p e u - p r è s les m ê m e s d o g m e s q u e p r ê c h o i e n t les Albigeois. J e n e sais pas s ils seront b i e n contents de se voir mis côte-à-côre de ces anciens h é r é t i q u e s . I l s o n t bien quelques-uns de leurs dogmes ; mais ils n ' o n t jamais admis ceux qui caractérisent ces seconds m a n i c h é e n s . L e s Albigeois r e j e taient l'ancien t e s t a m e n t , ils c o n d a m n o i e n t le m a r i a g e , ils n e reoonnoissoient pas l validité du b a p t ê m e d e l ' E g l i s e , ils a d m e t t a i e n t les a 1^2 LES ERREURS d e u x p r i n c i p e s , ils nioient q u e J é s u s - C h r i s ! fût v é r i t a b l e m e n t h o m m e c o m m e n o u s , ils n e se défend oient pas bien sur le r e p r o c h e des d é b a u c h e s qui o u t r a g e n t la n a t u r e . Les p r o t e s t a n t s n ' o n t jamais admis aucun de ces dogmes m o n s t r u e u x . P o u r q u o i , dit-il d o n c , q u ' i l s t i e n n e n t à-peu-près les m ê m e s dogn.es q u e les Albigeoise T e l s étoienl les h o m m e s d o n t V o l t a i r e r e p r é s e n t e l'édifiante r é g u l a r i t é , et qui ne vouloient p o i n t d'autre loi que l'évangile. 1 I l se m / p r e n d b e a u c o u p en c o n f o n d a n t les V a u d o i s a \ e c les Albigeois. Ces deux sectes Xi avoient p r e s q u e rien de c o m m u n . Les V a u dois p r i r e n t l e u r n o m de P i e r r e V a l d o , ou du V a u , et n o n pas des vallées de P i é m o n t , 11 se t r o m p e é g a l e m e n t l o r s q u ' i l r é p è t e e n p l u sieurs e n d r o i l s de son hisioîre, q u e le n o m de m a n i c h é e n s éloit evlui q u ' o n d o n n o i t en g é n é r a l aux h é r é t i q u e s . O n n e l'a d o n n é q u ' à c e u x qui o n t ir^i'é les impiét-'s de ces anciens sectaires. V o y e z le c h a p i t r e X X X I I I de l a ' r e b'gion sous Francois p r e m i e r , où l'on expliq u e le c a r a c t è r e et la différence de toutes ces hérésies. V o l t a i r e a b i e n p l u s de t a l e n t p o u r faire u n e satvre m o r d a n t e , q u e p o u r écrire fidèl e m e n t u n e histoire. I l p r é f è r e toujours les b o n s m o t s et le p i q u a n t , à la v é r i t é . N u l h i s t o r i e n c o n t e m p o r a i n n'a d i t q u e l ' a b b é de C î t e a u x , qui étoit le p r e m i e r l é g a t , et qui fut 1 Voyez histoire des Àllùaeois, de l'Abhé de Vaucemai Fieury, histoire ccctcaiiijti^ue. i3 ùitcle. DE V O L T A I R E . l4" "bientôt a p r r s a r c h e v ê q u e <le N a r h o n n e , par û t avec l'équipage d ' u n p r i n c e . IVuf n'a d i t , q u e tandis qu'il prèchoit , on lui ait lait la r é ponse m o r d a n t e que V o l t a i r e r a p p o r t e . N u l n'a dit q u e l ' é v è q n c d ' O s m a ait conseillé au légat d'imiter les Albigeois p o u r les c o n v e r t i r . T o u t cela est c e p e n d a n t aïlirmé aussi hardim e n t q u e si c étoit des vérités. I l est b i e n vrai que l ' é v ê q n e d ' O s m a p a s sant p a r le L a n g u e d o c , le légat et les m i s sionnaires lui t é m o i g n è r e n t c o m b i e n ils soûlf r o i e u t , e n v o y a n t le p e u de fruit de l e u r mission. L é v è q u e voyant q u e les p r é d i c a n t s séduisoient les simples p a r un e x t é r i e u r d'aust é r i t é , dit aux légats qu'il seroit impossible d e r a m e n e r les Albigeois p a r les seules p a r o l e s et qu'il falloit c o m b a t t r e l e u r v e r t u a p p a r e n t e p a r u n e v é r i t a b l e p i é t é . L e s légats suivirent ce conseil et s'en t r o u v è r e n t b i e n . T r e n t e r e ligieux d** Citcaux vinrent ensuite grossir la t r o u p e dos missionnaires. Ils alloient à p i e d , n e subsistaient que de ce q u ils r e r e v o i e n t des fidèles par a u m è n e , partageoient t o u t l e u r t e m p s e n t r e la prédication et la p r i è r e . C'est ce qui d o n n a occasion à u n Albigeois de d i r e un j o u r aux missionnaires, q u ' i l vaudroil m i e u x a b a n d o n n e r la p r é d i c a t i o n p o u r travailler a. la r é f o r m a t i o n des ecclésiastiques. Voilà ce q u e les m o n u m e n t ? historiques nous a p p r e n n e n t . O n "on juge pir-là c o m b i e n M . de V o l taire défigure la v é r i t é . A l ' e n t e n d r e , ce n e fut q u e la fureur et l e fanatisme qui r m o g e a eelte g u e r r e ; et il étoic fort inutile de r e c o u r i r aux armes y ; L E S "ERREURS p u i s q u e la secte nétoit en grande partie composée que d'une bourgeoisie indigente^ V o i l à c e qu'il affirme ici ; et d e u x pages a p r è s il d i t , q u e dans tous les sièges, dans t o u s les c o m b a t s , il y avoit b e a u c o u p de n o blesse et q u a n t i t é de c h e v a l i e r s Albigeois. I l o u b l i e q u e les comtes d e F o i x , de C o m minges , d e Béxiers, de I h ' a r n , et p r e s q u e tous les seigneurs qui h a b i t a i e n t vers les P y r é n é e s étoient de la m ê m e secte , ou q u e d u moins ils la fa\orisoient et la p r o t é g e o i e n t o u v e r t e m e n t ; q u e le c o m t e de T o u l o u s e , sans s'être d é c l a r é m a n i c h é e n , avoit p o u r la secte et p o u r les p r é d i c a n l s u n respect qui teno'it de la folie et de l'extravagance , et q u e tous les m a l h e u r s de c e p r i n c e ne v i n r e n t q u e de l ' a t t a c h e m e n t insensé q u ' i l avoit p o u r eux. O n ne p e u t pas lire sans h o r r e u r la sévér i t é ou p l u t ô t la cruauté d o n t on usa e n v e r s les Albigeois. Cette sévérité n ' é t o i t p o i n t i n s p i r é e p a r l'esprit de J é s u s - C b r i s t . P l u sieurs missionnaires s'y o p p o s è r e n t q u e l q u e fois ; c e p e n d a n t on p e u t dire q u ' e l l e é t o i t b i e n m é r i t é e . V o l t a i r e la r e p r é s e n t e avec les expressions les p l u s é n e r g i q u e s . L e massacre d e Béziers , le pillage de Carcassonne , la prise de L a v a u r font h o r r e u r ; mais cette h o r r e u r s e m b l e d i m i n u e r q u a n d on pense aux ravages affreux et aux massacres d o n t les Albigeois s étoient r e n d u s e u \ - m è m e s c o u p a b l e s . L e vicomte d e T i u c a r v e l égorgé 1 1 Histoire des Albi^ooiî, de Vaaeercai. DE VOLTAIRE. l45 *nx pieds des autels ; B a u d o u i n , frère d u c o m t e de T o u l o u s e , p e n d u à u n a r b r e , l o r s il d e m a n d o i t avec instance le t e m p s p o u r confesser e t p o u r c o m m u n i e r : la p l u p a r t des églises du L a n g u e d o c b r û l é e s et renver-r sées ; les C a t h o l i q u e s égorgés r voilà des faits que tous les historiens c o n t e m p o r a i n s r a p r p o r t e n t , e t d o n t M . de V o l t a i r e n e dit pas l e m o t . O n en devine d ' a b o r d la raison. L e c o m t e de T o u l o u s e fait d a n s toute c e t t e r é v o l u t i o n le p e r s o n n a g e le p l u s inconcevab l e . I l p r o t e s t e de sa foi , et il p r o t è g e o p i n i â t r e m e n t les h é r é t i q u e s . I l fait des p r o messes , il n e p e u t se d é t e r m i n e r à les r e m dïr. L e p a p e I n n o c e n t I I I s'intéresse p o u r ui , et a r r ê t e p e n d a n t q u e l q u e t e m p s les p r o c é d u r e s des légats ; il n e sait pas p r o f i t e r d e ces dispositions. S a n s sagesse, sans p r u d e n c e , sans fermeté , il n e p u t ni v a i n c r e l ' i n c l i n a t i o n secrette q u ' i l avoit p o u r l ' h é r é s i e , ni p r é v o i r q u ' e l l e alloit c o m m e n c e r les m a l h e u r s de sa maison, et q u e l'ambition des puissances voisines y m e t t r o i t b i e n t ô t l e comble. J e n e dois pas finir ce c h a p i t r e , sans dh*e u n m o t de la fameuse bataille de M u r e t . V o l t a i r e r e g a r d e le récit q u ' o n e n fait, c o m m e u n e a b s u r d i t é . « U n e foule d ' é c r i v a i n s , dit-il, r é w p è t e q u e S i m o n de M o n t f o r t , avec h u i t » cents h o m m e s seulement et m i l l e fantassins, 3j attaqua l'armée d u roi d ' A r r a g o n e t du t> c o m t e d e T o u l o u s e , q u i étoit d e cent m i l l e » h o m m e s , et que jamais il n ' y eut u n e d é » r o u t e p l u s c o m p l e t t e . C'est u n m i r a c l e di,i. i3 J } } 1^6 LES ERREURS 5j sent q u e l q u e s é c i i v a i n s ; mais les gens de 79 g u e r r e qui lisent de t e l l e s aventures les v a p p e l l e n t des absurdités, 99 E x a m i n o n s u n p e u e n c r i t i q u e ce q u e M . d e "Voltaire a p p e l l e u n e a b s u r d i t é J e p o u r rois dire d ' a b o r d que le c o m b a t des T b e r î n o p i l e s , où L é o n i d a s à la t ê t e de trois cents L a e é d é m o n i e n s soutint^ les efforts des p r i n cipales forces de X e r x è s ; q u e la victoire q u ' A l e x a n d r e r e m p o r t a à A r b e l l e s sur D a r i u s , e t celle d e M a r i u s sur les C i m b r e s et les T e u t o n s , n ' o n t rien de moins s u r p r e n a n t q u e la bataille et la victoire de M u r e t . C e p e n d a n t de V o l t a i r e se garde b i e n d ' a p p e l e r ces f a i t s , des absurdités. M a i s supposons q u ' i l y e û t e n effet q u e l q u e chose de m i r a c u l e u x dans cette victoire ; alors je dis q u e les Croisés n'avoient rien oublié p o u r mériter une protection particulière d u S e i g n e u r . C a r t o u t e cette a r m é e , g é n é r a u x , c h e v a l i e r s , s o l d a t s , tous s'étoient p r é p a r é s au c o m b a t p a r la confession e t la c o m m u n i o n , o u p a r les actes d e religion les p l u s édifiants. E t sur c e l a , je fais ces deux questions au c r i tique Voltaire : P r e m i è r e m e n t . L e m i r a c l e , est-il p o s s i b l e ? D i e u auroit-il p u faire u n e fois e n faveur de S i m o n de M o n t f o r t , ce q u e les livres sacrés n o u s a p p r e n n e n t q u ' i l fit si s o u v e n t p o u r J u d a s M a c h a b é e , l e q u e l avec u n e p o i g n é e de g e n s , e t sans p e r d r e u n seul h o m m e , battit t a n t d e fois les armées S y r i e n n e s ? S e c o n d e m e n t . L e m i r a c l e é t a n t possible , est-ril v é r i t a b l e m e n t a r r i v é ? E n a-t-on des DE VOLTAIRE. 1^7 reuves capables de convaincre u n critique ? e t r o u v e dans les m o n u m e n t s les p l u s a u t h e n t i q u e s , q u e les é v ê q u e s de T o u l o u s e , de N î m e s , d ' U s e r , de L o d è v e , de Béziers , d ' A g d e , d e C o m m i n g e s , et q u a n t i t é de p e r sonnages respectables q u i étoient dans le c a m p de M o n t f o r l , et qui é t o i e n t témoins o c u l a i r e s , certifient le fait. I l s l'écrivent e u x m ê m e s à tous les fidèles. T o u s les h i s t o r i e n s c o n t e m p o r a i n s disent la m ê m e chose. P a s u n n ' a osé avancer le c o n t r a i r e . E n est-ce assez p o u r rassurer et p o u r c o n t e n t e r u n sage o p tique ? Î 1 C e p e n d a n t , cinq cents ans a p r è s , il p a r o i t u n h o m m e à q u i il p l a î t , sans p o u v o i r en a p p o r t e r a u c u n e r a i s o n , de t r a i t e r ce récit d'abs u r d i t é ! C o m m e n t d o i t - o n regarder- sa d é cision? L e fameux différend d e P h i l i p p e - l e - B e l avec Boniface V I I I , l'établissement de la c h a i r e pontificale eu F r a n c e , l'extinction d e l ' o r d r e des T e m p l i e r s , enfin le grand schisme d ' o c c i d e n t , s o n t les p r i n c i p a u x é v é n e m e n t s q u i r e m p l i s s e n t le siècle q u a t o r z i è m e , q u i suivit celui des Croisades. Q u i c o n q u e a lu l ' h i s t o i r e de F r a n c e , n e p e u t n i ignorer ces é v é n e m e n t s , ni m a n q u e r d ' a p e r c e v o i r les e r r e u r s d e V o l t a i r e e n se les r e p r é s e n t a n t . Ainsi n o u s allons passer d ' a b o r d au f a m e u x C o n c i l e qui signala le c o m m e n c e m e n t d u q u i n z i è m e siècle. * Mattt, Paris, an. l a i . 1^3 LES ERREURS C H A P I T R E Du Concile de XXI. Constance. T ' la plus s o l e m n e l l e du m o n d e p a r le n o m b r e des p r i n c e s et des p r é l a t s q u i y a s s i s t è r e n t ; u n e assemblée q u i devoit réform e r u n e m u l t i t u d e d'abus et de vices d o n t PEglise étoit i n o n d é e , et q u i n ' a b o u t i t c e p e n d a n t q u ' à p r i v e r de q u e l q u e s h o n n e u r s u n p a p e accusé de tous les c r i m e s , et à c o n d a m n e r aux flammes des p r ê t r e s d u n e vie p u r e e t d ' u n courage a d m i r a b l e , mais accusés d'avoir fait de mauvais a r g u m e n t s ; u n e assemblée o ù l ' o n n e disputoit q u e de magnificence et d e l u x e , et p e n d a n t l a q u e l l e on toléroit t o u s les d é s o r d r e s de P i n c o n t i n e n c e : voilà l'idée q u e M . de V o l t a i r e n o u s d o n n e du c é l è b r e c o n c i l e de C o n s t a n c e . L e m i n i s t r e réfugié q u i e n a fait l ' h i s toire à I l e r l i n , n ' e n d o n n e pas u n e idée si odieuse e t si m é p r i s a b l e . L e s ennemis nés d e l'Eglise r o m a i n e o n t d o n c quelquefois m o i n s d e malignité , p l u s de sagesse et de m o d é r a t i o n q u e certains C a t h o l i q u e s . E n p a r l a n t d e c e concile , on cite souvent e t toujours avec é l o g e , le Poggio. T o u r faire c o n n o î t r e c e t écrivain si c h e r à V o l t a i r e , n o u s allons r a p p e l e r l e j u g e m e n t q u ' E r a s m e en a p o r t é . L e \ À ASSEMBLÉE 1 1 M. l'Enfant, r>E V O L T A I R E . ifo 1 îPogge , dit-il , est u n écrivain sî p e u i n s t r u i t , q u e q u a n d m ê m e il n e seroit pas t o u t r e m p l i d ' o b s c é n i t é s , il n e m é r i t e r o i t p a s «qru'on se d o n n â t la p e i n e de le lire. Mais i l «st e n m ê m e t e m p s si o b s c è n e , q u e q u a n d m ê m e i l s c r o i t le p l u s savant des h o m m e s , les» gens d e b i e n d e v r o i e n t t o u j o u r s le r e g a r d e r avec horreur. ; I l n e faut pas être surpris si V o l t a i r e l o u e t a n t l e P o g g e ; il n e fait e n cela q u e l o u e r s o n s e m b l a b l e . Si cet a u t e u r , c o m m e le F o g g e avoit écrit en faveur d u C o n c i l e , avec q u e l l e sagacité n e feroit-on pas r e m a r q u e r l ' i m p i é t é d e ses s e n t i m e n t s , la l i c e n c e d e ses c o n t e s , l a malignité de ses s a t y r e s , et p a r c o n s é q u e n t l e p e u d e cas q u ' o n doit faire de son témoignage? M a i s le Pogge a dit d u b i e n d u n h é r é t i q u e , et b e a u c o u p d e mal des papes et d u clergé ; d e s d o r s son témoignage doit ê t r e r e g a r d é comme incontestable. y A e n t e n d r e M . de V o l t a i r e , t o u t ee q u i se passa au concile se r é d u i t à la c o n d a m n a t i o n injuste et c r u e l l e de J e a n I I u s et de J é r ô m e d e F r a g u e , à la déposition de J e a n X X I I I , à q u e l q u e s l é g l c m e n t s inutiles ; et G e r s o n e u t b i e n de la peine à o b t e n i r la c o n d a m n a t i o n d e c e t t e p r o p o s i t i o n : I l y a des cas où l'assassinat; <?st u n e action vertueuse. N o u s p a r l e r o n s d e ces deux h é r é t i q u e s , après q u e nous a u r o n s fait q u e l q u e s r e m a r q u e s sur les autres objets proposés. L e s historiens nous o n t toujours r e p r é s e n t é * Erasme ; Epi*t. livre 4- E]>. 7* i3. lOO LES ERREURS B a l t h a s a r C o z z a , pape sous le n o m de J e a n X X I I I . c o m m e un h o m m e h a r d i , a v i d e , amb i t i e u x , et qui d é s h o n o r a le siège pontifical p a r sa c o n d u i t e et p a r ses m œ u r s . V o l t a i r e ajoute e n c o r e à l e u r r é c i t , et il ne r e s p e c t e Tii la d é c e n c e ni la fidélité historique* « L a * v e n t e desbénéfices et des r e l i q u e s , les empoiT? s o n n e m e n t s , les massacres, la d é b a u c h e la 77 p l u s o u t r é e , l ' i m p i é t é la p l u s licencieuse, la •t s o d o m i e , le b l a s p h è m e , lui furent i m p u t é s . i> M a i s o n supprima c i n q u a n t e articles d u » p r o c è s - v e r b a l , t r o p injurieux au pontificat.» M a i s je d e m a n d e à M . de V o l t a i r e : C o m m e n t s u p p r i m a - t - o n c i n q u a n t e articles d u p r o c è s - v e r b a l , p u i s q u e ce p r o c è s n ' e u c o n t e n o i t q u e c i n q u a n t e - q u a t r e , e t q u e ces c i n q u a n t e - q u a t r e furent lus dans le concile , e t notifiés à J e a n X X I I I , p o u r q u ' i l eût à y r é p o n d r e ? I l y eut à la v é r i t é q u a t o r z e aut r e s articles s u p p r i m é s , et n o n pas c i n q u a n t e , c o m m e l'assure M . de V o l t a i r e . Mais i ° . Ces q u a t o r z e articles sont des accusat i o n s d o n t les p r e u v e s n e sont pas é u o n c é e s . 2 ° . Ces articles ne se t r o u v e n t p o i n t dans l a p l u p a r t des anciens m a n u s c r i t s . 3 ° . C'est p r i n c i p a l e m e n t dans ces q u a t o r z e articles q u e se lisent la p l u p a r t des h o r r e u r s qu'il r a p p o r t e avec t a n t de soin , et qui , p a r c o n s é q u e n t , sont t o u t au moins fort incertaines. L a sagacité et la critique d e M . de V o l t a i r e n ' e û t pas daigné les r e c u e i l l i r , il les e û t "sûrement s u p p r i m é s , si elles ne fussent pas t o m b é e s sur u n Pontife r o m a i n , q u i , sans %tre. coxipable de toutes ces horreurs > ne DE VOLTAIRE. 101 pas d ' ê t r e d é p o s é p a r le concile sur l e s autres accusations. G e r s o n , dit-il , e u t b e a u c o u p de peine à o b t e n i r la c o n d a m n a t i o n des p r o p o s i t i o n s q u i autorisent les m e u r t r e s e t les assassinats. 9> L e concile éluda long-temps la r e q u ê t e d e # G e r s o n . Enfin il fallut c o n d a m n e r c e t t e 99 d o c t r i n e d u m e u r t r e . » C'est p a r u n e i m p u t a t i o n fausse et u n e misérable chicane que V o l t a i r e dit q u e le concile éluda long-temps la r e q u ê t e p a r l a q u e l l e on d e m a n d o i t la c o n d a m n a t i o n de la d o c t r i n e q u i autorise les assassinats. C e t t e d o c t r i n e fut c o n d a m n é e peu de t e m p s a p r è s q u ' e l l e fut d é n o n c é e . Mais ce concile n e v o u l u t p o i n t se m ê l e r de faire aucune application de c e t t e c o n d a m n a t i o n , p o u r j u g e r l'affaire du d u c d e B o u r g o g n e , sur l a q u e l l e on le pressoit d e p r o n o n c e r . I l se c o n t e n t a de d é c i d e r sur la d o c t r i n e . I l laissa aux p r i n c e s respectifs à juger les p r o c è s . A p r è s la, déposition de J e a n X X I I I et la c o n d a m n a t i o n de la d o c t r i n e qui favorise les assassinats, l'affaire la p l u s i m p o r t a n t e qui se passa au concile fut la c o n d a m n a t i o n de J e a n H u s et de J é r ô m e de P r a g u e . V o l t a i r e n e c o n n o i t r i e n de plus r e s p e c t a b l e que l e u r p e r sonne , de p l u s sage q u e l e u r d o c t r i n e , d e p l u s injuste et de plus illégal q u e l e u r c o n damnation. 11 est vrai que l ' a m o u r des femmes est u n e foiblesse de l a q u e l l e o n n ' a pas accusé J e a n laissa 1 * Concile dç Constance» l5'2 L E S ERR ER R S e t J é r ô m e d e P r a g u e . C e t t e foinlessC est toujours c o n d a m n a b l e . Mais quelquefois elle n e fait t o r t q u ' à celui q u i y d o n n e , sans en faire b e a u c o u p à la société. Aussi V o l t a i r e est-il assez b o n p o u r l ' e x c u s e r dans tous ces p r ê t r e s e t moines d é f r o q u é s q u i furent les p r i n c i p a u x auteurs et les p r e m i e r s ministres de la r é f o r m e . Mais l'esprit de sédition et de r é b e l l i o n doit toujours ê t r e a b h o r r é e t d é t e s t é . O r t e l fut l'esprit de J e a n U n s et d e s o n disciple , d o n t V o l t a i r e t r o u v e la d o c t r i n e si sage. V i n g t ans de d é v a s t a t i o n s , de massacres , e t de carnage e n B o h è m e , furent les tristes fruits de cette d o c t r i n e , LIAS a Q u e l d o c t e u r , d i t - i l , q u e l écrivain est v e u sûreté d e sa M e , si o n c o n d a m n e au v bûcher quiconque d i t : Qu'il n'y a qu'une 99 seule Eglise c a t h o l i q u e qui r e n f e i ' m e dans 99 son sein tous les p r é d e s t i n é s : Q u ' u n r é 99 p r o u v é n'est pas d e cette Eglise : Q u e v les seigueurs doivent obliger les p r ê t r e s à 99 o b s e r v e r la l o i : Q u ' u n mauvais p a p e n'est 99 p a s l e vicaire de Jésus-Christ ? Voilà q u e l l e s 99 étoient l e s propositions d e J e a n IIus. 11 l e s e x p l i q u a toutes , d'une m a n i è r e qui pouv oit s; o b t e n i r sa grâce. •* Faut-il accuser ici M . de V o l t a i r e de n'avoir pas eu l'esprit assez s u b t i l , et d e n'avoir pas vu les c o n s é q u e n c e s de ces propsitions ? C e p e n d a n t elles sont assez n a t u r e l l e s e t assez sensib l e s . E l l e s ne t e n d e n t q u ' à r e n v e r s e r t o u t l ' o r d r e ecclésiastique et civil. C a r si u n niau1 * Couc.it Confiance, DE VOLTAIRE. 153 Vats p a p e , p a r e x e m p l e , n ' e s t pas le vicaire d e J é s u s - C h r i s t , dès-lors les é v ê q u e s qu'il a u r o i t o r d o n n é s ne seroient pas de véritables é v ê q u e s , les p r ê t r e s faits p a r ces évêques n e «eroient pas de véritables p r ê t r e s . I l n'y auroit d o n c p l u s d'administration de S a c r e m e n t s , ni de l é g i t i m e g o u v e r n e m e n t ecclésiastique. D è s q u ' o n croiroit q u ' u n p a p e est u n mauvais Jjape, on n e seroit p l u s t e n u ni de l ' é c o u t e r , m de lui o b é i r , ni d ' é c o u t e r ceux qui t u n n e n t de lui l e u r a u t o r i t é . C o m m e n t p o u r r o i t alors se soutenir le g o u v e r n e m e n t d e l a r e î i g i o n ? L e s autres propositions q u e n o u s avons r a p p o r t é e s , sont aussi aisées à d é t r u i r e que c e l l e « l a q u e l l e nous nous sommes a r r ê t é s . E t c o m m e .elles o n t été souvent discutées dans ce d e r n i e r s i è c l e , nous ne n o u s y a r r ê t e r o n s p o i n t . Mais ces propositions q u e V o l t a i r e r a p p o r t e n e sont pas les seules qui furent c o n d a m n é e s <lans l ' h é r é t i q u e J e a n U n s . I l falloit avoir l ' é q u i t é de r a p p o r t e r tous les chefs de la cond a m n a t i o n , ou n e pas les b l â m e r . I l falloit y ajouter e n c o r e celles-ci, qui n e sentent q u e le f a n a t i s m e , et qui m o n t r e n t la plus g r a n d e e x t r a v a g a n c e . P a r e x e m p l e , q u e la dignité papale doit son origine aux E m p e r e u r s r o m a i n s . Q u ' u n p r ê t r e qui a envie de p r ê c h e r , doit le faire m a l g r é les p a p e s , les é v ê q u e s , les puiss a n c e s , p o u r v u qu'il e n t e n d e l ' E c r i t u r e , e t qu'il vive selon l'Evangile °. Q u e l'obéissance ecclésisatique a été i n v e n t é e p a r les p r ê t r e s , mais q u ' e l l e n'est p o i n t c o m m a n d é e par i'Ecri1 3 1 Prop, 12. — * JEp. a3. — 3 a&i 104 LES ERREURS l t u r e . Q u ' i l n ' y a aucune étincelle d ' a p p a r e n c e q u e l'Eglise ait besoin d ' u n chef qui la gouv e r n e , et q u e Jésus-Christ gouverneroît mieux son Eglise p a r ses vrais d i s c i p l e s , que p a r de t e l l e s t ê t e s monstrueuses. 11 n ' y a p e r s o n n e q u i n^apercoive l'esprit d e r é b e l l i o n et de fanatisme q u i est inspiré p a r ces propositions de J e a n H u s . C e p e n d a n t M , de V o l t a i r e n ' y t r o u v e r i e n de répvéhensible. O n n ' o u b l i a rien p o u r l ' e n g a g e r à reconn o î t r e ses e r r e u r s . O n lui dressa et on lui p r é senta des formules de r é t r a c t a t i o n les p l u s mod é r é e s e t les p l u s p r o p r e s à m é n n g e r son h o n n e u r . I l fut i n é b r a n l a b l e . I l soutint constamm e n t q u ' i l n'avoit enseigné q u e la v é r i t é . A l o r s le Concile le fit d é g r a d e r , le livra au b r a s s é c u l i e r , qui le c o n d a m n a à ê t r e b r û l é . J é r ô m e d e P r a g u e p e u de t e m p s après e u t le .même sort. M . d e V o l t a i r e fait ensuite l'éloge f u n è b r e d e ces d e u x illustres m o r t s , q u ' i l a p p e l l e des h o m m e s d une vie p u r e , d ' u n courage admir a b l e , e t qui ne furent c o n d a m n é s q u e p o u r s ' ê t r e attiré l'inimitié des sophistes et des p r ê t r e s . Q u e l l e différence e n t r e la m a n i è r e d o n t il p a r l e de ces h é r é t i q u e s j u s t e m e n t c o n d a m n é s , et celle d o n t il p a r l e au c o m m e n c e m e n t de cette histoire des m a r t y r s de l'Eglise^ « N i l ' E m p e r e u r , ni les P è r e s d u con» cile , continue-t-il , n'avoient p r é v u les 1 Prop. où. Zj % DE VOLTAIRE. l55 # suites du supplice de J e a n H u s et d H i é roninie. 11 sortit de l e u r s c e n d r e s u n e g u e r r e civile. L e u r s v e n g e u r s étoient au p n o m b r e de q u a r a n t e m i l l e . C étoient des p animaux sauvages, (pie la sévérité d u c o n « cile avoit effarouchés e t d é c h a î n é s . ?> -, V o i l à p r e s q u e la seule v é r i t é qu'il y ait d a n s ce c h a p i t r e s q i x a n t e - u n i è m e de l ' h i s toire g é n é r a l e . Jamais r é b e l l i o n n e fut acc o m p a g n é e d o t a n t de fureur et de cruautés 1 . M . l ' E n f a n t u e u p e u t p a r l e r qu'avec h o r r e u r , et e n c o r e supprime-t-il b e a u c o u p de détails. J e ne cite p o i n t les historiens c a t h o liques ; ils seroient suspects à M . de V o l taire. Mais il ne p e u t pas r e j e l t e r le t é m o i gnage des p r o t e s t a n t s . V o i l à l'esprit q u inspir è r e n t ces h o m m e s q u ' i l n o u s r e p r é s e n t e c o m m e des h o m m e s a d m i r a b l e s , c o m m e des Jiéros d u christianisme. J J ' a v o u e q u ' i l est assez difficile de justifier la c o n d u i t e q u ' o n tint à C o n s t a n c e e n v e r s J e a n H u s . I l s'y étoit r e n d u sur u n saufc o n d u i t de l ' e m p e r e u r . Mais le concile n e dui e n avoit p o i n t d o n n é , et le concile n e •se c r u t pas obligé d'avoir é g a r d à celui d e T e p r i n c e . Si o n v e u t r e g a r d e r c o m m e u n e foiblesse dans Sigismond d e n'avoir pas fait r e s p e c t e r u n sauf-conduit i m p é r i a l dans u n e 'ville de l ' e m p i r e , au m o i n s o n ne p o u r r a jamais r e p r o c h e r aux P è r e s de C o n s t a n c e d'avoir m a n q u é à la foi d o n n é e . L e C o n c i l e examina la d o c t r i n e de J e a n H u s ; il la con1 Histoire du Concile de Basle ; liy. 3. zj. et suiv. l56 LES E R R E U R S d a m n a ; il le dégrada selon le d r o i t , et l'ab a n d o n n a ensuite à la justice séculière. C'est t o u t ce q u ' i l y a à r é p o n d r e aux déclamat i o n s , plaintes e t satyres d e V o l t a i r e . I l linit son histoire travestie d u concile p a r u n e réflexion s i n g u l i è r e . I l b l â m e le p a p e M a r t i n V , qui étoit d e la maison des p r i n c e s de C o l o g n e , d'avoir c h a n g é son beau n o m p o u r celui de M a r t i n . P o u r lui , il a é t é b i e n p l u s a d r o i t , en c h a n g e a n t son nom b o u r g e o i s d ' A r o u e t , p o u r P e n n o b l i r à l'aide d ' u n a n a g r a m m e , et de l ' a d d i t i o n de deux l e t t r e s , et en faire le n o m de foliaire. L e C o n c i l e de B a s l e , q u i s'ouvrit dix ans a p r è s celui de C o n s t a n c e , n ' e n étoit e n q u e l q u e m a n i è r e q u ' u n e suite. L e c o m m e n c e m e n t e n étoit assez légitime ; mais il ne fui plus b i e n t ô t q u ' u n e assemblée sans autorité et sans d r o i t . I l n e fut p l u s g u è r e composé q u e d e p e r s o n n a g e s du s e c o n d o r d r e du Clergé , q u i faisoient de b e a u x r è g l e m e n t s , qu'ils n ' a v o i e n t pas le p o u v o i r de faire observer. L e s p l u s sages d ' e n t r e c e u x qui é t o i e n t r e s t é s à Basle , s'en r e t i r è r e n t les p r e m i e r s . L e s autres f u r e n t aussi obligés de se s é p a r e r , p a r c e q u ' o n n e songeoit p l u s à e u x . J e n ' e x a m i n e pas les vagues r a i s o n n e m e n t s q u e V o l t a i r e fait sur ce C o n c i l e . J e veux faire r e m a r q u e r seulement ce q u ' i l dit d ' A m é d é e d e Savoie , q u e ces r e s p e c t a b l e s P è r e s é l e v è r e n t à la p a p a u t é , a p r è s qu'ils e u r e n t déposé Eugène I V . L e Concile de Basle ayant déposé u n P a p e très-sage , lui opposa u n f a n t ô m e , DE VOLT AIRE. 1^>J ,35 u n d u c d e S a v o i e , qui s'étoit fait h e r m i t e yt à Ripaille , p a r une dévotion q u e le P o g g i o 97 est b i e n loin de croire r é e l l e . Sa d é v o j? t i o n n e t i n t pas c o n t r e l'ambition d ' ê t r e » P a p e . Mais cet h e r m i t e , d u c et p a p e , se v c o n t e n t a ensuite d ' ê t r e cai'dinal.-" C e d u c d o n t p a r l e ici V o l t a i r e , est Ame-* dée V I I , qui fut appelé le S a l o m o n de son sicèle. A p r è s avoir gouverné ses états p e n d a n t ; quai*ante ans avec b e a u c o u p de sagesse , i l les laissa à ses enfans. I l se retira à Ripaille , petite ville sur le lac de G e n è v e , où il partageoitson temps entre les amusements i n n o c e n t e de la campagne et les exercices de p i é t é . U n p a r e i l goût p r o u v e que l'idée q u ' o n avoit e u e de sa sagesse étoit bien f o n d é e . I l résista longt e m p s aux sollicitations des p è r e s du C o n c i l e de B a s l e , qui lui déféroient la p a p a u t é . E n f i n i l l ' a c c e p t a ; mais il l ' a b d i q u a b i e n t ô t p o u r r e n d r e la paix à l ' E g l i s e , et m o u r u t e n o d e u r d e sainteté à G e n è v e . Sa m é m o i r e est toujours e n v é n é r a t i o n dans les E t a t s d u roi de S a r daigne. L e Poggio est le seul q u i e n ait osé dire d u m a l . Mais on sait q u e le Poggio a toujours mal p a r l é des gens de b i e n . M . l'Enfant q u i écrivoit à B e r l i n , a mieux su r e s p e c t e r la p i é t é e t la v é r i t é . 1 * AEneas. Syly, 1. i58 LES ERREURS C H A P I T R E De Jeanne d'Arc, XXII. dite la Pucelle d'Orléans, PERSONNE n ' i g n o r e les e x t r é m i t é s où se trouva r é d u i t le Roi C h a r l e s V I I , au c o m m e n c e m e n t de son r è g n e . D é s h é r i t é p a r u n p è r e imbécillc et par une mère dénaturée ; a b a n d o n n é de la p l u p a r t de ses sujets; a t t a q u é p a r t o u t e s les forces de son beau-frère le roi d ' A n g l e t e r r e , et de son g r a n d oncle le d u c d e Iîoui'gogne, souverain des d e u x Bourgognes e t de p r e s q u e tous les P a y s - b a s , il ne lui rest o i t p l u s q u e q u e l q u e s p r o v i n c e s vers le cent r e e t vers le midi d e la F r a n c e . On n e P a p p e l l o i t m ê m e p l u s , et p a r m é p r i s , q u e le r o i d e B o u r g e s ; les Anglois assiégeoient et p r e s s e n t O r l é a n s p o u r avoir u n passage sur la L o i r e , et p o u r a c h e v e r la c o n q u ê t e du r o y a u m e , l o r s q u e la fameuse P u c e l l e p a r u t . C e t t e fille e x t r a o r d i n a i r e , étoit u n e j e u n e b e r g è r e de m œ u r s t r è s - i n n o c e n t e s . E l l e s'app e l o i t J e a n n e d'Arc , et étoit n é e p r è s d e V a u c o u l e u r s sur les frontières de la C h a m pagne et de la L o r r a i n e . E l l e n'avoit q u e dixsept ans lorsqu'il lui vint u n e forte p e n s é e d ' a l l e r se p r é s e n t e r au roi.» et de lui a n n o n c e r q u ' e l l e étoit envoyée d e D i e u p o u r d é l i v r e r O r l é a n s . E l l e s'adressa p o u r cela à R o b e r t de Baudricourt, gouverneur de Vaucouleurs, qui 1? renvoya plusieurs fois c o m m e u n e vi-» DE VOLTAIRE. l5g -éionnaire. Mais ensuite é t o n n é de son assujrance et de ses pressantes sollicitations, il c r u t d e v o i r s'y r e n d r e , et il 1 Vnvova à C h a r l e s V I I , a c c o m p a g n é e de deux G e n t i l s h o m m e s , e t d e d e u x frères de celte m ê m e fille. D è s q u ' e l l e fut d e v a n t le r o i , elle lui d é c l a r a q u e l l e étoit envoyée de D i e u p o u r faire l e v e r le siège d ' O r l é a n s , et p o u r le c o n d u i r e e n s u i t e l u i - m ê m e à R h e i m s , p o u r y être sacré. L e roi n e c r u t pas devoir se fier aux p a r o l e s d e cette j e u n e B e r g è r e . C e p e n d a n t il la fit e x a m i n e r p a r des p r é l a t s , des d o c t e u r s , des magistrats. O n fit les p e r q u i s i t i o n s les p l u s exactes sur toute sa v i e , et P o n fut toujours 'surpris d e la sagesse de ses r é p o n s e s , d e l ' i n n o c e n c e de ses moeurs, de l ' i n t r é p i d i t é de son c o u r a g e , et des l u m i è r e s extraordinaires q u i paroissoient dans ioutes ses vues et dans tous ses conseils. C e p e n d a n t o n n e savoit e n c o r e à quoi se d é t e r m i n e r . O n envoya u n g r a n d secours à O r l é a n s ; o n p e r m i t à la P u c e l l e de l'accomp a g n e r ; et ce fut avec ce secours q u ' e l l e se j e t a d a n s la ville. E l l e força b i e n t ô t les A n glois à en l e v e r l e siège. P e u d e t e m p s a p r è s e l l e les battit à P a t a y . E l l e l e u r p r i t q u a n t i t é d e villes f o r t e s ; et c o n t r e t o u t e s les a p p a r e n c e s e l l e conduisit l e roi à R h e i m s , c o m m e e l l e 1 "avoit p r o m i s . E l l e avoit toujours dit q u ' e l l e étoit e n v o y é e d e D i e u p o u r sauver O r l é a n s , e t p o u r cond u i r e le roi à son sacre à R h e i m s . Aiusî e l l e lui d e m a n d a après son s a c r e , la permission de r e t o u r n e r daus son village. Mais les F r a n ç o i s l6o r. F S ERREURS Se r r o y o i e n t invincibles avec e l l e ; ils n ' o u b l i è r e n t vien p o u r la r e t e n i r à l ' a r m é e . E l l e se laissa persuader. E l l e se jeta dans C o r n p i è g n e , qui étoit assiégée; elle fut prise dans u n e s o r t i e , eî conduite à R o u e n , où on lui lit s o n p r o c è s . Ce n e fut q u ' u n e p o l i t i q u e grossière et u n e vengeance indigne , q u i r é g l è r e n t t o u t e s les p r o c é d u r e s . E t c o m m e on ne p u t jamais la convaincre d'aucun c r i m e , ni d auc u n e faute, o n se d é t e r m i n a à la faire b r û l e r t o u t e vive c o m m e sorcière et magicienne. V o i l à ce que l'histoire la p l u s sure n o u s a p p r e n d , et ce q u e la c r i t i q u e la plus sévère n e p e u t pas nous e m p ê c h e r de croire de cette fille e x t r a o r d i n a i r e . L a p r o f o n d e critique de M . d e V o l t a i r e n o n - s e u l e m e n t n ' y voit rien d e m e r v e i l l e u x , mais elle n'y aperçoit q u ' u n h e u r e u x artifice, et u n e x p é d i e n t t e n t é p a r l e s F r a n ç o i s p o u r tirer C h a r l e s V I I de l'état d é p l o r a b l e où il étoit r é d u i t . Voici c o m m e il S e x p r i m e sur cela ; « U n g e n t i l h o m m e des frontières d e L o r 9> raine, n o m m é B a u d r i c o u r t ,crut t r o u v e r dans 99 u n e j e u n e servante d ' u n c a b a r e t de V a u 99 c o u l e u r s u n personnage p r o p r e à j o u e r l e 99 r ô l e de g u e r r i è r e et d'inspirée. C e t t e J e a n n e 99 d ' A r c , q u e le vulgaire croit u n e b e r g è r e , , 99 étoit en effet une jeune servante d ' h ô t e l l e r i e , 99 r o b u s t e , m o n t a n t cheveaux à p o i l , c o m m e 99 dit M o n s t r e l e t , et faisant autres appertises 99 q u e jeunes filles n ont p o i n t a c c o u t u m é de v faire. O n la fit passer p o u r u n e b e r g è r e de 99 d i x - h u i t ans ; il est certain p a r sa p r o p r e r>F. VOLTAIRE. l6t confession, q u ' e l l e avoit alors v i n g t - s e p t » années. » : M . de V o l t a i r e c h e r c h e des m o y e n s de faire é v a n o u i r le m e r v e i l l e u x d e 1 histoire de la Pucelle. Le meilleur qu'il trouve pour cela, est de supposer q u e B a u d r i c o u r t a été asses h a r d i p o u r en i m p o s e r au r o i , et p o u r lui e n v o y e r u n e .servante d e c a b a r e t c o m m e u n e fille inspirée d u C i e l , e t qui doit o p é r e r les choses les p l u s s u r p r e n a n t e s . C'est à u n h o m m e sage à j u g e r si ce m o y e n est h e u r e u x , e t si la supposition a q u e l q u e air de p r o b a b i l i t é . Mais cette supposition est e n t i è r e m e n t d é t r u i t e p a r l e s actes d u p r o c è s de la P u c e l l e , où P o n voit q u e q u a t r e g e n t i l s h o m m e s d é p o s e n t q u e B a u d r i c o u r t avoit refusé p l u s i e u r s fois d ' é c o u t e r cette fille , e t n e t e n o i t a u c u n c o m p t e d e t o u t ce q u ' e l l e p r o p o s o i t . C e t t e J e a n n e d'Arc q u e le vulgaire c r o i t u n e b e r g è r e , étoit en effet u n e j e u n e s e r v a n t e d ' h ô t e l l e r i e , dit M . d e V o l t a i r e . Mais le v u l gaire , sur le témoignage de tous les historiens c o n t e m p o r a i n s , et sur les actes a u t h e n t i q u e s d u p r o c è s , croira t o u j o u r s , malgré les l u m i è r e s de M . d e V o l t a i r e , q u e J e a n n e d ' A r c a v a n t de p r e n d r e les armes , n'avoit jamais c o n n u q u e sa h o u l e t t e et son t r o u p e a u . C e s t ce q u e l l e témoigna e n c o r e e l l e - m ê m e a p r è s le sacre d u r o i . J ' a i a c c o m p l i ce q u e D i e u m'a commandé , dit-elle à l'archevêque de R h e i m s , et au comte de D u n o i s qui étoit d e 1 ? 2 J J 1 3 Prorès manuscrit, V. Daniel H. de F. — Art. 8 de l ' i u t e r r o ï J . Béni Heiaul. de Charles VU. 3 lG'2 LES ERREURS l e v e r le siège; d ' O r l é a n s , et faire sacrer le g e n t i l roi. J e voudrois l>ien q u ' i l m e fît r a m e n e r auprès de mes p è r e et mèz*e et g a r d e r l e u r s b r e b i s et b é t a i l , et faire ce que je voitlois faire. Q u a n t à son Age, il est certain q u e 3V1. R a p i n de T h o i r a s , q u e M . d e V o l t a i r e c o p i e , a fait u n e b é v u e e n m e t t a n t 27 p o u r 17. J e n ' e x a m i n e pas si l ' e r r e u r est v o l o n t a i r e ; j e dis s e u l e m e n t que les actes a u t h e n t i q u e s d u p r o c è s d é m o n t r e n t cette e r r e u r . « B e t f o r t c r u t nécessaire de flétrir la F u 3; c e l l e , p o u r r a n i m e r ses Anglois. E l l e avoit ?? feint u n m i r a c l e , il feignit d e la croire ?; s o r c i è r e , v L a c o n j e c t u r e de M . de V o l t a i r e sur les s e n t i m e n t s du duc de Betfort est assez v r a i s e m b l a b l e . Sa décision s u r la p r é t e n d u e i m p o s t u r e de la P u c e l l e n"a pas l ' o m b r e de raisom C e t t e fille est d ' u n e i n n o c e n c e de m œ u r s a d m i r a b l e , elle p a r l e de g u e r r e à Page de dixh u i t ans c o m m e les p l u s h a b i l e s capitaines. E l l e a si p e u d'ambition , q u ' a p r è s le sacre d u 3 oi elle veut r e t o u r n e r à la garde de ses t r o u p e a u x . Q u ' e s t - c e qui auroit p u l'engager à f e i n d r e des miracles? Q u ' e s t - c e q u i p e u t a u t o r i s e r M . de V o l t a i r e à lui i m p u t e r cette intention ? I l n ' y a guère que trois historiens qui aient c h e r c h é àaffoiblir le m e r v e i l l e u x de l'histoire d e la P u c e l l e : E n g u e r r a n d d e M o n s t r e l e t , d u l l a î l l a n , et Rapin de T h o i r a s . M o n s t r e l e t , sujet de ce duc de B o u r g o g n e qui avoit i n i 1 * Recueil de Godtfroi DE VOLTAIRE. IC3 t r o d u i t 1rs Anglois e n F r a n c e , ne p o u v o i t savoir de la P u c e l l e q u e ce q u ' e n d i s o i e n t les B o u r g u i g n o n s et les Anglois , q u ' e l l e a \ o ï t si souvent b a t t u s . Ils étoient intéressés h la r a baisser, et à faire é v a n o u i r le p r o d i g e . L a source n ' é t a n t pas s u r e , p e u t - o n p r u d e m m e n t s'en r a p p o r t e r à son témoignage ? G i r a r d du H a i l l a n , qui vivoit cent soixante :»ns a p r è s le r è g n e de C h a r l e s V I I . dit q u ' i l a été d é c o u v e r t p a r l e t e m p s , qui d é c o u v r e les choses , q u e t o u t le miracle de la Puce lie avoit été composé et aposté p a r q u e l q u e s seigneurs , q u i l'instruisirent. 11 n e cite a u c u n auteur. I l n ' y a que le t e m p s qui lui a d é c o u vert ces b e l l e s anecdotes. C'est a p p a r e m m e n t le t e m p s q u i lui a d é c o u v e r t q u e Baudricourt se t r o u v o i t à C h i n o n l o r s q u e la P u c e l l e y arriva , et qu'il la p r é s e n t a l u i - m ê m e au roi. C e p e n d a n t les m o n u m e n t s les plus a u t h e n tiques nous a p p r e n n e n t q u ' i l resta à V a n coul e u r s , lorsque la P u c e l l e parfît p o u r C h i n o n avec les g e n t i l s h o m m e s q u ' i l lui avoit d o n n é s , e t les l e t t r e s d o n t il Pavoït c h a r g é e . C'est e n c o r e le t e m p s qui lui a d é c o u v e r t que l e c o m t e d e P u n o i s se trouva à la p r e m i è r e e n t r e v u e de la P u c e l l e avec C h a r l e s V I I . Cep e n d a n t les lettres de ce c o m t e attestent q u ' i l n e s'y t r o u v a p o i n t , p a r c e qu'il étoit alors d u c ô t é de Poitiers. J e n e sais pas c o m m e n t Bayle n ' a pas fait ces observations sur du H a i l l a n . M . R a p i n de T h o i r a s , F r a n c o i s réfugié e n A n g l e t e r r e , s'épuise en r a i s o n n e m e n t s p o u r r e n d r e suspect le p r o d i g e . II écrivoit dans u n pays p r o t e s t a n t . I l avoit sous les yeux le p r o ~ lG4 LES ERREURS ces informe que les Anglois , toujours battu? p a r la p u c e l l e , lui firent à R o u e n . Il n Y* toit ni do son g o û t , ni sur p o u r lui de se déclarer p o u r elle. T o u t ce q u ' o n p e u t dire de l'histoire de la P u c e l l e , c'est q u e ceux q u i y reconnoissent d e l'inspiration et du m i r a c u l e u x , o n t les probabilités et les raisons les p l u s f o r t e s , et que c e u x qui n ' y en connoissent p o i n t n ' o n t que d e s r a i s o n n e m e n t s v a g u e s , et bien aisés à d é t r u i r e . C e u x qui l ' o n t r é v o q u é e en d o u t e f o n t des raisonnements q u i o n t p a r u plus d'un siècle après la m o r t de cette fille e x t r a o r dinaire. Ceux qui r e g a r d e n t ces doutes c o m m e t é m é r a i r e s et i m p r o b a b l e s sont soutenus p a r le témoignage d ' u n t r è s - g r a n d n o m b r e d ' a u t e u r s c o n t e m p o r a i n s , de t o u t état , d e t o u t e qualité , de t o u t e nation. O n t r o u v e des seigneurs , des magistrats , des docteurs , des gens de guerre , des religieux. O n p e u t voir tous ces témoignages dans le discours sur la P u c e l l e , à la fin du seizième tome d e l'Histoire de l'Eglise G a l l i c a n e . C H A P I T R E Des Héros X X I I I . Turcs. ÏJA révolution qui acheva de s o u m e t t r e Fempire des G r e c s au joug des O t t o m a n s , *st le d e r n i e r tahleau p a r lequel V o l t a i r e -nous r e p r é s e n t e les m a l h e u r s de l ' E u r o p e dans .'le q u a t o r z i è m e et au c o m m e n c e m e n t d u Quinzième siècle. Ce tahleau d e \ i e n t i n t é r e s s a n t p a r les h é r o s qui le remplissent. L ' u n -*st s u r n o m m é le F o u d r e , P a u t r e le P h i l o SOphe , et un troisième le G r a n d . L e s C h r é tiens n ' y paroissent que c o m m e 1 "ombre , qui 'Sert à r e n d r e e n c o r e plus b r i l l a n t ce tableau. 'Ces h é r o s de M . de V o l t a i r e sont Bajazeth I , *Âmurath I I , M a h o m e t I I . *• T o u s les historiens n o u s r e p r é s e n t e n t B a j a z e t h c o m m e un p r i u c e q u i avoit d e g r a n d s t a l e n t s p o u r la g u e r r e , mais qui la faisoit d'une m a n i è r e b a r b a r e . C ' é t o i t le plus v i o l e n t et le p l u s fier de tous les h o m m e s ; cette fierté fut la p r e m i è r e cause des désastres qu'il é p r o u v a , et qui furent les p l u s humiliants et les plus cruels q u e jamais p r i n c e ait éprouvés. I l fut vaincu et fait p r i s o n n i e r à la bataille d e Pruse par T a m e r l a n , dont l'Empereur de C o n s t a n t i n o p l e avoit i m p l o r é le s e c o u r s . Ce Vainqueur voyant Bajazeth à ses p i e d s , lui l; 1 * Annales Turques , trad, par Le^uclavius. lG6 LES ERREURS d e m a n d a c o m m c u t il 1 auroit traité s'il l'avoit vaincu et pris. L e lier O t t o m a n lui répondit q u ' i l n e le regarderont q u e c o m m e uumisérahle b r i g a n d , et que s'il l'avoit vaiuen et p r i s , il l'auroit fait enfermer dans u n e cage de f e r , et 1 auroit toujours fait c o n d u i r e avec lui , pour le m o n t r e r à tous les p e u p l e s de l'univers. Eli L i e n ! lui r é p o n d i t T a m e r i a n , c'est ainsi que t u seras traité t o i - m ê m e . O n dit q u e ce m a l h e u r e u x S u l t a n se r ^ s a la t è t e de rase c o n t r e les b a r r e a u x de la ca^ie e — où il étoit enfermé. L e s A n n a l e s t u r q u e s ne d i s e n t ni de quel genre d~ m o r t , ni en quel t e m p s il m o u r u t . Voltaire , s u r la foi de q u e l q u e s Arabes , p r o t e s t e q u e ce qn'cui a d é b i t é d e la cage de Bajazeth , n'est q u ' u n e fable m é p r i s a b l e . C'est ce Bajazeth q u i gagna en l 3 o G la fameuse bataille de îvieopoiis sur les C h r é tiens. A y ^ ' v S la vit-toirc , îl Ç*\ massacrer à ses A C U X tous les m i s c n n i e r s , et s u r - t o u t les F r a n ç o i s qui étoient allés au secours de l ' e m p e r e u r Sigîsmond. 11 n ' é p a r g n a q u e vingtc i n q chevaliers , p a r m i lesquels étoit le comte de IVcvers , q u i fut ensuite d u c de B o u r g o g n e . C'est ce D u c , qui lit assassiner le D u c d ' O r l é a n s , frère de C h a r l e s V I , et qui fut a p r è s l u i - m ê m e assassiné p a r l ' o r d r e d e C h a r les V I I . e i i r o r c d a u p h i n . V o l t a i r e dit que Bajazeth en recevant la r a n ç o n d e ce p r i n c e , lui dit : J e pourrois t'obiiger p a r serment de n e p l u s l ' a r m e r c o n t r e m o i ; mais je méprise tes s e r m e n s et tes armes. C e m o t insultant , q u e V o l t a i r e r a p p o r t e a>ec affectation, n cs>t 3 *)E VOLTAIRE. 367 jli vrai ni vraisemblable. C e c o r p s de q u i n z e mille François , c o m m a n d é p a r le comte d e Ifevers , avoit fait p é r i r dans le combat p l u s dè vingt mille T u r c s . Q u e l q u e s historiens ftmt m o n t e r ce n o m b r e b e a u c o u p plus h a u t . Bajazeth n e p e u t en venir à b o u t q u ' e n les accablant p a r u n e m u l t i t u d e i n n o m b r a b l e d e troupes nouvelles q u ' i l envoyoit c o n t i n u e l lement. Est-il p r o b a b l e q u il méprisa les armes de semblables guerriers ? A m u r a l h I I . est r e p r é s e n t é c o m m e un p h i l o s o p h e q u i n'a voit d'autre b u t q u e la r e t r a i t e . C e p e n d a n t ce n ' é t o i t q u ' u n p h i l o s o p h e à l a T u r q u e ! I l c o m m e n ç a son r è g n e p a r faire é t r a n g l e r son frère ; il fit e m p o i s o n n e r les enfans du roi d ' A l b a n i e , qu'il avoit en otage ; il envahît t o u t ce qu'il p u t de provinces e n E u r o p e et en Asie. V o l t a i r e dit que c e toit Une chose bien rare q u ' u n p h i l o s o p h e T u r c , q u i a b d i q u a d e u x fois la c o u r o n n e ! C'est Un b o n h e u r p o u r l ' m m e r s , que les p h i l o sophes c o m m e A m u r a t h I I . soient bien r a r e s ! Q u a n t à ces abdications de l ' e m p i r e que* V o l t a i r e p r o p o s e à n o t r e admiration , C a l c o n d v l e nous a p p r e n d ce qu'il en est. I l nous dit qu'il p r i t u n j o u r fantaisie à Araur a t h de r e n o n c e r au m o n d e . Il se retira dans Un couvent, de Dervis ; mais il ne tarda g u è r e à s ' e n n u y e r parmi e u x . I l lit bientôt; v e n i r 1 2 J * Le Tjahoiirour Hi>toin' C h a r l e s VI. l i v r e iG P o n t u s h c n i v r j s , fie r*'}ms jj".rjiïiut. — CaïcoiJ'ls l e * , l i v r e à. (i, — C i l c y i i d v l r , ï i v i v 7. f à" t a 5 T63 t r s ERREURS q u e l q u e s - u n s (le ses anciens officiers , et prît de c o n c e r t avec eux des m o y e n s p o u r rem o n t e r sur le t r ô n e . O n n ' e n trouva point de m e i l l e u r q u e de faire u n e grande partie de eliasse, à laquelle le jeune Mahomet devoit se t r o u v e r . P e n d a n t q u e le jeune p r i n c e couroit le c e r f , .A murât h assembla le D i v a n , ou grand c o n s e i l , d o n n a différents o r d r e s , p a r t i t p o u r a l l e r se r e m e t t r e à la t ê t e de l ' a r m é e , et h t r e c o n d u i r e son fils à P r o s e par les officiers qui avoient soin de sa p e r s o n n e et de son é d u c a t i o n . Ainsi 1 abdication fut s u h i e de si p r è s p a r le rétablissem e n t , q u ' o n u'avoit pas eu le temps d'en ê t r e i n f o r m é dans l ' e m p i r e . Ce q u e V o l t a i r e n o u s v a n t e c o m m e un acte h é r o ï q u e , n'est d o n c q u ' u n e d o u b l e foiblesse dans le p h i losophe Amurath. 11 veut que nous a d m i r i o n s également ce fait singulier et u n i q u e : q u e M a h o m e t n ' é c o u t a n t q u e le d e \ o i r d e fils , remit aussitôt l ' e m p i r e 3 son p è r e . Mais o n n e sera pas si t e n t é de l'admirer.. si l ' o n fait a t t e n t i o n q u e M a h o m e t n "avoit alors q u e q u a t o r z e ans , e t qu'il n ' é t o i t soutenu p a r aucun officier d e n o m . O n en sera m ê m e fort éloigné si l ' o n fait attention q u e ce m ê m e M a h o m e t é t a n t p a r v e n u h u i t ans après à l ' e m p i r e , fit é t r a n g l e r aussit -t celui q u i avoit eu le p l u s de part au rétablissement d ' A m u r a t h . I l seroil bien dangereux de s'en lier à M . de V o l t a i r e p o u r les panégyriques qu'il fait des h é r o s de T u r q u i e . J e dirai encore u n m o t de la fameuse b a - DE VOLTAIRE. l6;) {aille d e V a r n e , qui fut si funeste aux Chi'étiens. L e cardinal J u l i e n Césarini , légat d u cape E u g è n e I V . avoit formé u n e l i g u e , ar l a q u e l l e il réunissoit les Hongrois , les olonois , l ' e m p e r e u r d e C o n s t a n t i n o p l e , les V é n i t i e n s , et le p r i n c e d e Caramanie c o n t r e A m u r a t h . L e P a p e étoit le chef de cette liu e , e t e n t r e t e n o i t u n e grosse armée n a v a l e , .e S u l t a n fut effrayé , et p r o p o s a une t r ê v e de dix ans à L a d i s l a s , r o i d e H o n g r i e , avec l e s c o n d i t i o n s les p l u s avantageuses aux C h r é t i e n s . Ladislas accepta la t r ê v e , et A m u r a t h t o u r n a t o u t e s ses forces c o n t r e le p r i n c e de Caramanie. D è s q u e le légat fut informé des engagem e n t s q u e Ladislas avoit pris , il en fut e x t r ê m e m e n t affligé. M a i s il n e désespéra p a s d e la regagner. I l lui r e m o n t r a qu'il n ' a v o i t p a s p u p r e n d r e des engagemens p a r t i c u l i e r s avec les T u r c s , sstns le c o n s e n t e m e n t des a u t r e s puissances liguées ; q u ' A m u r a t h n e c h e r c h o i t q u ' à les d é s u n i r , p o u r les a t t a q u e r ensuite c h a c u n s é p a r é m e n t ; et q u e s'il étoit r e t e n u p a r le s e r i n e n t q u ' i l avoit fait , i l é t o i t e n droit , lui l é g a t , d e lui en d o n n e r l a dispense , c o m m e il la lui d o n n o i t e n effet. L e j e u n e Roi se laissa p e r s u a d e r ; mais au lieu d ' a t t e n d r e la r é u n i o n de toutes les f o r c e s , il alla i m p r u d e m m e n t , à la t ê t e d e vingt m i l l e h o m m e s , a t t a q u e r A m u r a t h q u i e n avoit p l u s de soixante mille. I l f i t , p e n d a n t t o u t e la bataille , des prodiges incroyab l e s de valeur ; mais enfin accablé par le n o m b r e il fut p e r c é de c o u p s , et sa m o r t acheva 1. 15 ? f 1^0 LES E R R E U R » l a d é r o u t e de sou a r m é e . Voici c o m m e n t V o l taire s'exprime sur c e t t e b a t a i l l e . « A peine la paix est j u r é e , q u e Je cardinal j) J u l i e n Césarini veut q u ' o n la r o m p e . O n v a déjà v u q u e la m a x i m e s'étoit i n t r o d u i t e v d e n e pas g a r d e r la foi aux h é r é t i q u e s . O n w c o n c l u o i t q u ' i l ne falloit pas la g a r d e r aux M a h o m é t a n s . Ladislas séduit p a r de faus99 ses e s p é r a n c e s , e n t r a s u r les terres du S u l 99 t a n . L a bataille se d o n n a p r è s de la ville 99 de V a r n e . A m u r a t h , dans u n t e m p s où ses 99 t r o u p e s p l i o i e n t , pria D i e u , q u i p u n i t les 99 p a r j u r e s , de v e n g e r cet outrage fait aux 99 lois des nations. L e p a r j u r e r e ç u t cette fois 99 le c h â t i m e n t qu'il m é r i t o i t . L e s c h r é t i e n s 99 f u r e n t vaincus après u n e l o n g u e résistance. 99 L e cardinal J u l i e n , q u i avoit assisté à la 99 b a t a i l l e , voulant dans sa fuite passer u n e 99 r i v i è r e , y fut, d i t - o n , a b y m é p a r le poids 99 d e l ' o r qu'il p o r t o i t . » I l est sûr que L a d i s l a s , dans tout le cours d e cette g u e r r e , m o n t r a p l u s de valeur q u e d e sagesse, et le cardinal J u l i e n p l u s de zèle q u e d e r e s p e c t p o u r la loi du s e r m e n t . T r o i s siècles p l u s t a r d o n n ' a u r o i t pas m a n q u é d e t r o u v e r les p l u s fortes raisons p o u r r o m p r e l a t r ê v e . O n auroit d é m o n t r é p a r un b e a u manifeste q u ' o n y étoit a u t o r i s é , et m ê m e o b l i g é . J e r e m a r q u e ensuite q u ' A u b e r y , dans son Histoire des C a r d i n a u x , n o u s r e p r é s e n t e J u l i e n Césarini c o m m e u n des plus grands h o m m e s de ce siècle , et s u r - t o u t c o m m e u n h o m m e d ' u n e piété , d ' u n désintéressement DE VOLTAIRE. 17* léï d ' u n e c h a r i t é admirables : il cite les a u t e u r s d o n t il tire ce c a r a c t è r e . M . d e M e a u x ne craint pas de dire q u e c e r a r d i n a l étoit le p l u s g r a n d h o m m e d e s o n siècle. I l faut b i e n q u e le cardinal J u l i e n f u t e n effet u n g r a n d h o m m e , p u i s q u e V o l t a i r e e n dit t a n t de m a l . M a h o m e t I I est le troisième h é r o s q u i fait l ' o b j e t de l'admiration e t d u zèle de M . d e V o l t a i r e . I l est surpris q u ' o n le connoisse si p e u , ou q u ' o n le connoisse si m a l . C'est p o u r cela q u ' i l r e c h e r c h e avec p l u s de soin t o u t ce q u ' i l y a de p l u s g r a n d , de p l u s sublime e t d e p l u s h é r o ï q u e , dans ses s e n t i m e n t s , ses d e s s e i n s , ses e n t r e p r i s e s , ses succès. I l faut l ' a v o u e r , q u e si d'heureuses q u a l i t é s , u n e a m b i t i o n vaste , des succès b r i l l a n t s f o n t le grand p r i n c e ; et q u e si u n e c r u a u t é i n h u m a i n e , une perfidie a d r o i t e , un m é p r i s c o n s t a n t de toutes les lois les p l u s r e s p e c t a b l e s , font le m é c h a n t h o m m e ; il faut a v o u e r q u e M a h o m e t I I a été l ' u n et l ' a u t r e : c'est le j u g e m e n t que Bayle e n a p o r t é . M a h o m e t I I , dit ce c r i t i q u e , a é t é u n des p l u s g r a n d s h o m m e s d o n t l'histoire fasse m e n t i o n , si l ' o n se c o n t e n t e des qualités nécessaires aux c o n q u é r a n t s ; car p o u r celles de l ' h o m m e de bien , il n e faut pas les c h e r c h e r dans sa vie. a L e s m o i n e s , nous dit V o l t a i r e , o n t p e i n t if ce M a h o m e t c o m m e u n b a r b a r e i n s e n s é . 99 Mais toutes les annales T u r q u e s nous a p 1 2 * Histoire des Var. livre i . — art. Mahomet. 2 Dictionnaire de Bayle 3 17 LES ERREURS 79 p r e n n e n t qu'il étoit le p r i n c e le mieux élevé 77 de son t e m p s . I l laissa aux C h r é t i e n s vain79 eus la l i b e r t é d'élire u n p a t r i a r c h e . I l l'ins79 talla l u i - m ê m e avec la solemnité o r d i n a i r e . 77 C e q u i m o n t r e é v i d e m m e n t q u ' i l étoit p l u s 97 sage et p l u s p o l i q u ' o n n e c r o i t . M a i s tous les historiens c o n t e m p o r a i n s n o u s a p p r e n n e n t q u e ce p r i n c e si bien é l e v é , si p o l i e t si sage, fit d ' a b o r d étouffer son f r è r e , et m o u r i r celui q u i avoit été l ' e x é c u t e u r d e cet o r d r e , afin de c a c h e r son c r i m e ; q u ' i l fit massacrer D a v i d C o m n è n e et ses trois e n f a n t s , a p r è s la prise de T r é b i z o n d e , et malgré la foi d o n n é e ; qu'il e n usa d e m ê m e envers les p r i n c e s d e Bosnie et e n v e r s ceux d e JVfetelin $ qu'il d o n n a l u i - m ê m e la b a s t o n n a d e à son a m i r a l , q u i n ' a v o i t pas p u e m p ê c h e r q u e l q u e s vaisseaux de secours d ' e n t r e r d a n s le p o r t de C o n s t a n t i n o p l e , d u r a n t l e siège d e cette v i l l e ; q u ' i l fit p é r i r t o u t e la iamil le d e N o t a r a s , p a r c e q u e c e s e i g n e u r avoit refusé d ' a c c o r d e r u n d e ses fils à la b r u t a l e v o l u p t é d e ce s u l t a n . I l y a u n e infinité de semblables traits d e ce p r i n c e si s a g e , si p o l i , si b i e n élevé. J e n e p a r l e pas ici d u courage b a r b a r e qu'il m o n t r a , en abattant luim ê m e d ' u n coup de sabre la t ê t e à sa m a î tresse I r è n e , p o u r faire cesser les m u r m u r e s d e ses soldats. V o l t a i r e r e g a r d e cela c o m m e u n e chose faussement i m p u t é e à son h é r o s . Mais ne pouvant donner aucune preuve d a 1 1 3 3 • Calcondyle. livre 8. Constantin Ducas» 3 Calcondyle. livre 8. D Ë VOLTAIRE. 17a '.fausseté, il se c o n t e n t e de dire en g é m i s s a n t ; A q u o i b o n m u l t i p l i e r les h o r r e u r s ? A p r è s avoir p a r l é d e la politesse et d e la b o n n e é d u c a t i o n de M a h o m e t , voici c o m m e n t il n o u s p a r l e de son génie. « I l étoit âgé d e » v i n g t - d e u x ans q u a n d il m o n t a sur le t r o u e M des s u l t a n s . E t il se p r é p a r a dès-lors à se v p l a c e r sur celui de C o n s t a n t i n o p l e . D è s les }f p r e m i e r s jours d'avril i 4 5 3 , la c a m p a g n e p fut c o u v e r t e de s o l d a t s , q u e Fexagération p fait m o n t e r à trois c e n t m i l l e , et le d é t r o i t » de la F r o p o n t i d e d ' e n v i r o n trois cents ga}? 1ères e t de c e n t p e t i t s vaisseaux. U n d e s v faits les plus é t r a n g e s e t les plus attestés v c'est l'usage q u e M a h o m e t fit d'une p a r t i e v d e ces navires. Ils ne p o u v o i e n t e n t r e r d a n s » le p o r t de la ville , fermé p a r les p l u s for» tes chaînes. I l fait en u n e n u i t couvrir d e u x » lieues de c h e m i n sur t e r r e , de p l a n c h e s d e sapin enduites de suif et de graisse, d i s p o vi sées c o m m e la c r è c h e d ' u n vaisseau : i l }> fait t i r e r à force de m a c h i n e s et de b r a s v q u a t r e - v i n g t galères et soixante et dix a l » l è g e s , et les fait c o u l e r sur ces p l a n c h e s . » T o u t ce grand travail s'exécute en u n e » seule n u i t , et les assiégés sont surpris l e w l e n d e m a i n de voir u n e flotte e n t i è r e d e s ;> c e n d r e de la t e r r e dans l e u r p o r t . » M . de V o l t a i r e t r o u v e q u ' i l y a de l'exag é r a t i o n à faire m o n t e r l'armée de M a h o m e t à trois c e n t mille h o m m e s . Mais q u e l l e p r e u ve n o u s d o n n e - t - i l q u ' e l l e n ' a l l o i t pas là ? 1 % i5. 174 L n S ERREURS L e n o m b r e prodigieux de soldats q u ' i l sacrî{ioit dans les assauts, où i l p e r d o i t quelquefois des dix et douze mille h o m m e s , n e prouve-t-il pas q u ' i l devoit e n t r a î n e r a p r è s lui u n e m u l titude innombrable ? Il en perdit quarante à c i n q u a n t e m i l l e dans les assauts inutiles qu'il donna à Belgrade, défendue par le b r a v e H u n i a d e . I l en p e r d i t e n c o r e d a v a n tage à R h o d e s , d é f e n d u e p a r le fameux d ' A u busson , sans p o u v o i r s'en r e n d r e maître* C e t t e milice T u r q u e , si v a n t é e p a r V o l t a i r e , a été vaincue t r è s - s o u v e n t p a r les C h r é t i e n s e n m o i n d r e n o m b r e , et e l l e n'a jamais é t é victorieuse q u e l o r s q u ' e l l e a en u n e s u p é r i o r i t é excessive. Faut-il ê t r e surpris q u e M a h o m e t ait rassemblé j u s q u ' à trois c e n t m i l l e h o m m e s , p o u r se r e n d r e m a î t r e d ' u n e ville aussi forte , aussi g r a n d e et aussi p e u plée que Constantinople? I l r e p r o c h e l ' e x a g é r a t i o n aux C h r é t i e n s q u i font m o n t e r à trois c e n t m i l l e h o m m e s j a r m é e de M a h o m e t . Mais s i j y eut jamais •d'exagération risible , c'est celle q u ' i l fait l u i - m ê m e , en disant q u e l'ouvrage i m m e n s e d u t r a n s p o r t des cent c i n q u a n t e vaisseaux fut e n t r e p r i s , c o m m e n c é et fini en u n e seule n u i t . U n faiseur de c o n t e s p e u t d é b i t e r des choses pareilles. U n h o m m e sage se gardera b i e n d e les croire. I l est p r o b a b l e q u ' o n p r i t d u t e m p s p o u r p r é p a r e r le p l a n c h e r e n c r è c h e s u r l e q u e l on devoit faire passer les î a i s s e a u x , et q u ' o n e m p l o y a ensuite u n e nuU 1 y * Calcofltfyte livre 94 DE VOLTAIRE. tj5 f e u l e m e n t à ce t r a n s p o r t ; mais il n e Test n u l l e m e n t que la c o n s t r u c t i o n et le t r a n s p o r t .aient eu lieu dans une seule et m ê m e n u i t . - P o u r nous faire c o n n o î t r e la t o u c h a n t e h u tnanité de M a h o m e t , M . d e V o l t a i r e fait u n autre c o n t e , d o n t l ' h o m m e le moins a c c o u t u m é à discuter les faits, sent d ' a b o r d la fausseté. • « C o n s t a n t i n o p l e fut prise , d i t - i l , mais » d ' u n e m a n i è r e e n t i è r e m e n t différente d e 99 c e l l e d o n t t o u s n o s a u t e u r s le r a c o n t e n t . 99 L ' e m p e r e u r C o n s t a n t i n fut obligé d e capi99 t u l e r . I l envoya plusieurs G r e c s r e c e v o i r 99 la loi d u v a i n q u e u r . O n convint de pltf99 sieurs articles. Mais dans le temps q u e les 99 e n v o y é s grecs r e t o u r n o i e n t à la v i l l e , M a 99 h o i n e t q u i v o u l u t l e u r p a r l e r e n c o r e , fait 99 c o u r i r après eux. L e s assiégés qui v o i e n t 99 u n gros de T u r c s c o u r a n t après les l e u r s , 99 t i r e n t i m p r u d e m m e n t sur l e s T u r s . C e u x 9> ci sont b i e n t ô t Joints p a r u n g r a n d n o m b r e , 99 L e s envovés grecs r e n t r e n t p a r u n e p o t e i v » n e . L e s T u r c s e n t r e n t avec e u x , et se r e n 99 d e n t maîtres de la h a u t e ville séparée d e 99 la basse. M a h o m e t , m a î t r e d ' u n e p a r t i e d e 9> la v i l l e , eut 1 h u m a n i t é d'offrir A l ' a u t r e 9> p a r t i e la m ê m e capitulation q u ' i l avoit 99 v o u l u a c c o r d e r à la ville e n t i è r e , et il l a 9> garda religieusement. 9> V o l t a i r e ne veut point admettre la m a n i è r e d o n t t o u s les auteurs c h r é t i e n s r a p p o r t e n t la prise de C o n s t a n t i n o p l e . I l p r é t e n d qu'il y eut u n e capitulation , ensuite Tin mal-entendu q u i fut cause q u ' u n e partie d e la ville n e p u t > 176 LES ERREURS p a s profiter de ce bénéfice d e la capitulation. Mais on p e u t o b s e r v e r l à - d e s s u s q u e : 1°. C'est de D é m é i r i u s C a n l e m i r qu'il tire sa n o u v e l l e relation de la prise d e C o n s t a n t i n o p l e ; et dans la page q u i suit celle où il r a p p o r t e cette r e l a t i o n , il avoue que D é m é trius C a n t e m i r est u n g r a n d d é b i t e u r de fables. 2 ° . Les A n n a l e s t u r q u e s a p p o r t é e s de C o n s t a n t i n o p l e p a r le b a r o n de L e o p o l d s t o r f f , et traduites p a r L e w n c l a v i u s , m a r q u e n t q u e la ville fut e m p o r t é e de f o r c e , et ne p a r l e n t d ' a u c u n e capitulation. 3°. C a n t a c u z è n e , q u i étoit sur les l i e u x , et qui a p r è s la prise de la v i l l e , eut p l u s i e u r s occasions de c o n f é r e r avec les visirs, q u i r e c o n n u t toutes les différentes a t t a q u e s , r a p p o r t e avec u n g r a n d détail c o m m e n t c h a c u n des p o s t e s fut assailli et e m p o r t é . D e - l à l'on doit c o n c l u r e q u e la capitulation q u e V o l taire i m a g i n e , est aussi c h i m é r i q u e q u e l ' h u m a n i t é d u h é r o s qu'il a d m i r e . Ce q u e les h i s t o r i e n s les p l u s a u t h e n t i q u e s nous a p p r e n n e n t , c'est q u ' à la prise de Const a n t i n o p l e il y eut e n v i r o n q u a r a n t e m i l l e p e r s o n n e s é g o r g é e s , soixante m i l l e faites e s claves , et que le n o m b r e des dispersés fut si prodigieux , que le sultan fut obligé de faire v e n i r d u m o n d e des différentes provinces d e son e m p i r e p o u r r e p e u p l e r cette m a l h e u r e u s e ville : q u ' o n juge par-là de l ' h u m a n i t é d e Mahomet ! 1 1 Cantacuî. HE VOLTAIRE. 177 P o u r se faire une idée juste d u c a r a c t è r e je ce p r i n c e , il faut a v o u e r qu'il avoit d e très-grandes q u a l i t é s , mais qu'il avoit aussi des vices e n c o r e p l u s grands ; qu'il avoit t o u t e Kambition q u ' o n r e g a r d e c o m m e le c a r a c t è r e des grandes â m e s , mais q u ' i l en avoit r a r e ment les sentiments et les v e r t u s ; q i i i l é t o i t n a t u r e l l e m e n t violent et i n h u m a i n , mais q u e la p o l i t i q u e a r r é t o i t quelquefois l ' i m p é t u o s i t é de son n a t u r e l : et c'est cette politique qui l u i fit quelquefois m é n a g e r les C h r é t i e n s , q u i l'engagea à installer u n P a t r i a r c h e à C o n s t a n t i n o p l e , à laisser aux C h r é t i e n s q u e l q u e s Eglises , de p e u r qu'ils n ' a b a n d o n n a s s e n t tout le pays. M . de V o l t a i r e , q u i ne m a n q u e jamais d ' e x a g é r e r les défauts et les vices des princes c h r é t i e n s , n e r e p r é s e n t e M a h o m e t que p a r les endroits les p l u s b e a u x 5 il n ' o u blie rien p o u r le justifier, le défendre , l e faire a d m i r e r . 11 p a r o i t q u e M a h o m e t a é t é h e u r e u x de n ' ê t r e pas c h r é t i e n ! M . de V o l t a i r e nous d o n n e ensuite u n e idée d u g o u v e r n e m e n t des T u r c s . I l nous l e représente comme un gouvernement doux , m o d é r é ^ é q u i t a b l e , sous l e q u e l le p e u p l e est t r a n q u i l l e et en a s s u r a n c e , où il n ' v a de d a n ger q u e p o u r q u e l q u e s grandes t ê t e s ; enfin c o m m e u n g o u v e r n e m e n t t o u t contraire à l'idée q u e nous nous e n faisons en E u r o p e . J e n e m ' a r r ê t e r a i pas à r é f o r m e r toutes les fausses idées qu il veut n o u s e n d o n n e r . L a foiblesse de F E m p î r e O t t o m a n , la m i s è r e , l'ignorance et la grossièreté d u p e u p l e qui l e r e m p l i t , d é m o n t r e n t c o m b i e n ce q u ' i l v e u t I78 r ^ S ERREURS n o u s faire c r o i r e , est c o n t r a i r e à la vérité. Q u ' o n lise l'ouvrage curieux q u e M . Q u e r a d o n n é , il y a q u e l q u e s a i m é e s , sur les m œ u r s et usages des T u r c s ; o n n e t r o u v e r a rien de si différent q u e les T u r c s , tels q u e M . Q u e r nous p r o u v e qu'ils sont a u j o u r d ' h u i , et ces m ê m e s T u r c s , tels q u e V o l t a i r e n o u s les peint. CHAPITRE De l'Eglise AVANT XXIV. , sous le Pontificat Je Léon A . de p a r l e r de la grande r é v o l u t i o n q u i se fit dans la R e l i g i o n au c o m m e n c e m e n t d u seizième siècle , voyons d ' a b o r d l'idée q u e M . de V o l t a i r e veut nous d o n n e r de l'état où se t r o u v o i t alors l ' E glise. S e l o n lui , la C o u r de R o m e n e respîr o i t alors que les délices et le goût des plaisirs ; les E v ê q u e s n e vîvoient p r e s q u e p a r - t o u t q u ' e n princes v o l u p t u e u x ; la dissolution des m œ u r s étoit g é n é r a l e p a r m i les p r é l a t s , les curés et les m o i n e s . O n trouvoit p a r - t o u t des b u r e a u x ou c o m p t o i r s établis , o ù l ' o n v e n d o î t p u b l i q u e m e n t des i n d u l g e n ces , des absolutions et des dispenses à tout p r i x . Enfin l'on vivoit dans l'ignorance la p l u s h o n t e u s e dans p r e s q u e toutes les parties d u m o n d e C h r é t i e n . T e l s sont les traits du tableau q u e nous fait V o l t a i r e , de l'Eglioo DE VOLTAIRE. 17c) au c o m m e n c e m e n t d u seizième siècle. N o u s examinerons c h a c u n de ces traits s é p a r é m e n t . J e r e m a r q u e q u ' i l ne p a r l e jamais d o M a i m b o u r g , q u ' e n l ' a p p e l a n t p a r m é p r i s le D é ç l a m a t c u r ; ef lui , toutes les fois qu'il p a r l e de l'Eglise romaine , est le copiste fidèle d e •Ces d é c l a m a t e u r s p r o t e s t a n t s , q u i se s o n t efforcés d'en faire des p o r t r a i t s ou si affreux Ou si ridicules. J ' a v o u e q u ' i l n e dit pas c o m m e «ux , q u e R o m e est la B a b y l o n e , le P a p e .Pantechrist , le culte c a t h o l i q u e une i d o l â trie. I l m o n t r e p l u s d e g o û t , e t il n'a pas m o i n s de malignité. I l est vrai q u e la C o u r r o m a i n e n e fut j a mais si b r i l l a n t e que sous le Pontificat d e L é o n X . T o u s les historiens c o n v i e n n e n t q u e ce P o n t i f e m o n t r a toujours les inclinations e t les sentiments d ' u n g r a n d p r i n c e ; mais n u l ne lui r e p r o c h e cette i n d é c e n c e de v o l u p t é ue M . de V o l t a i r e laisse e n t r e v o i r . P a u l e ove , q u i c o n d a m n e c o m m e les autres é c r i vains les dépenses excessives et les profusions de ce P o n t i f e , r e n d le p l u s b e a u t é m o i g n a g e •à la p u r e t é de ses m œ u r s . A la v e n t é il y e u t q u e l q u e s comédies jouées d e v a n t sa C o u r ; mais elles n e furent jouées q u e p a r des j e u n e s gentilshommes r o m a i n s , et elles ne respiroient pas l ' i m p i é t é , c o m m e certaines pièces de q u e l q u e s auteurs de nos j o u r s . D ' a i l l e u r s ce g o û t p o u r les fêtes magnifiques n e l ' e m p ê c h a pas de d o n n e r les soins nécessaires au g o u v e r n e m e n t de l'Eglise. T o u s les h i s t o r i e n s nous ra; Î 1 r 2 x 3 Hist. des yar. Hist. de Lut. — P . Joye, Vit. Léou X . loV> LES ERREURS c o n t e n t ce qu'il fit p o u r a r r ê t e r les écarts de L u t h e r , les habiles gens q u ' i l e m p l o y a p o u r c e l a , les d é m a r c h e s qu'il fit auprès de l'Emp e r e u r p o u r étouffer les hérésies dès l e u r naissance. Ainsi le goût de la magnificence ne lui fit p o i n t négliger la religion. L e s cardinaux q u e L é o n créa après la m o r t d e ceux q u i avoient conspiré c o n t r e l u i , Volt a i r e n e nous les r e p r é s e n t e q u e c o m m e des h o m m e s d e plaisir. C e p e n d a n t p a r m i ces c a r d i n a u x , on t r o u v e u n L a u r e n t C a m p a g g e , V u n des p l u s s a v a n t s , des p l u s habiles e t des p l u s saints p r é l a t s d e son t e m p s ; le fameux C a j e t a n , qui fut ensuite e m p l o y é c o n t r e L u t h e r ; le cardinal T r i v u l c e , q u ' o n a p p e l l o i t le m o d è l e de la vertu et d e la p r o b i t é ; le card i n a l d ' U t r e c h t , qui fut ensuite pape sous le n o m d ' A d r i e n V I ; le r e s p e c t a b l e Gilles de V i t e r b e , généi*al des Augustins. Jugez par-là d u d i s c e r n e m e n t du c r i t i q u e , et de la fidélité d e l'historien. A p r è s avoir p a r l é d u chef de l'Eglise , V o l t a i r e e n vient aux é v ê q u e s . E x c e p t é dans l ' E s p a g n e , d i t - i l , par-tout ailleurs les p r é l a t s vivoient en princes v o l u p t u e u x . I l y en avoit q u i p o s s é d o i e n t j u s q u ' à h u i t ou n e u f é v ê chés. I l p a r o î t que M . de V o l t a i r e n e sait g u è r e l'histoire de son siècle. I l est vrai qu'il y e u t alors u n a r c h e v ê q u e d e C o l o g n e , G e b h a r d T r u s c h e s , q u i épousa u n e religieuse, et qui fut chassé de son siège p a r les c h a n o i n e s , q u i e n é l u r e n t un autre à sa p l a c e . U n cardinal , é v ê q u e de Beauvait», se maria d e m ê a i e p e u DE VOLTAIRE. l8l de t e m p s a p r è s , et fut é g a l e m e n t chassé. U n . é v ê q u e de N e y e r s , J a c q u e s S p i s a m , se m a r i a a u s s i , e t alla m o u r i r ensuite m i s é r a b l e m e n t à G e n è v e . Maïs t o u t cela n e regarde p o i n t ^l'Eglise c a t h o l i q u e . C e furent les p r e m i e r s fruits et les plus beaux t r o p h é e s de la r é f o r m e . C e s p r é l a t s furent les p r e m i è r e s c o n q u ê t e s q u e tirent les r é f o r m a t e u r s . D a n s le m ê m e t e m p s où l'on voyoit ces s c a n d a l e s , ou Ait aussi le plus g r a n d n o m b r e d e s p r é l a t s , e n A l l e m a g n e et en F r a n c e , édifier 1 Eglise p a r la r é g u l a r i t é de l e u r cond u i t e , ou 1 éclairer p a r l e u r science. O n vit e n A l l e m a g n e le cardinal de B r a n d e b o u r g , a r c h e v ê q u e de M a y e n c e , ê t r e le m o d è l e des p r é l a t s les plus z é l é s . O n vit en F r a n c e d e s d e S e l v e , D a n e z , de B c a u c a i r e , de Saintes , des P i e r r e B e r l a n d , d ' A l b e r t , S a d o l e t , t o u s dignes d ' ê t r e mis au r a n g des p r é l a t s des p r e miers siècles. P o u r q u o i M . de V o l t a i r e , e n r e c h e r c h a n t c u r i e u s e m e n t ce q u il y eut alors de scandaleux, garde-t-il un profond silence •sur ce q u ' i l y avoit d'édifiant? E s t - c e faire c o n u o î t r e les véritables m œ u r s d u siècle? O u a n t à la pluralité des bénéfices, c'est u n a b u s q u i fut alors t r è s - g r a n d , o n l ' a v o u e . A l e x a n d r e V I , d o n t V o l t a i r e loue autant l e pontificat cpie les C a t h o l i q u e s le d é s a p p r o u v e n t ; A l e x a n d r e V I . l'autorisa b e a u c o u p , ar u n e politique t o u t e opposée aux règles d e Eglise et aux canons ; mais ce scandale fut b i e n t ô t a r r ê t é p a r le C o n c i l e de T r e n t e . A p r è s le p o r t r a i t q u ' o n vient de voir des p a s t e u r s , on ne doit pas s ' a t t e n d r e à e n avoir r i. îG 10*2 LES ERREURS u n ]>lus avantageux d u t r o u p e a u , v T o u s les » écrivains catholiques et p r o t e s t a n t s sv r é 99 crient c o n t r e la dissolution des m œ u r s de ce 99 t e m p s - l à . I l s disent q u e rien n ' é t o i t p l u s 99 c o m m u n que des p r ê t r e s qui élevoient p u 99 h l i q u e m e i i t l e u r s enfants , à l'exemple99 d A l e x a n d r e V I . L e s p r o t e s t a n t s n ' o n t pas 99 m a n q u é de r e c u e i l l i r les p r e u v e s , q u e dans " p l u s i e u r s Etats d ' A l l e m a g n e , les p e u p l e s r ohligeoient toujours leurs curés d'avoir des v c o n c u b i n e s , afin q u e les femmes mariées v fussent en s û r e t é . » Ces déclamations calomnieuses c o n t r e les m œ u r s des c a t h o l i q u e s o n t été mille fois r é p é t é e s , et mille fois réfutées ; et malgré l e u r r é f u t a t i o n , il se t r o u v e e n c o r e des h o m m e s qui osent les r a p p e l e r , L e L a b o u r e u r , é c r i vain t r è s - e x a c t , dit q u ' i l a vu plus de q u a r a n t e v o l u m e s entiers «le médisances faites p a r les n o u v e a u x évangélistes. C'est a p p a r e m m e n t là q u e M . de V o l t a i r e a puisé. L e L a b o u r e u r a j o u t e , q u ' i l ne faudroit p o i n t d'autres pièces p o u r juger le différend de la r e l i g i o n , et p o u r é l u d e r le b e a u p r é t e x t e de r é f o r m a t i o n d e ces p r e m i e r s n o v a t e u r s . L e Cardinal de la B o u r d a i s i è r e , ministre d u roi à R o m e , e n d i t incomparablement plus encore. 1 2 L e s p r o t e s t a n t s avoient i n t é r ê t de d é c r i e r les m œ u r s des c a t h o l i q u e s . O n c o m p r e n d a s sez p o u r q u o i L u t h e r après avoir été religieux p e n d a n t p l u s de quinze a n s , et e n v i r o n dix ans après avoir r e ç u l ' o r d r e de p r ê t r i s e , L u « Add. aux mém. de Casteln. — * Add. aux. mém, DE VOLTAIRE. l83 t n e r d é c l a r a dans un de ses s e r m o n s , q u ' i l l u i é t o i t aussi impossible de vivre sans femme , q u e de vivre sans m a n g e r . E t t o u t de suite i l se maria avec u n e religieuse qu'il avoit t i r é e de son m o n a s t è r e depuis deux ans. Q u e l q u e s u n s o n t écrit q u elle a c c o u c h a peu de j o u r s après ses n o c e s . L e c o r d e l i e r q u i c o n t r i b u a t a n t à l'établiss e m e n t de l'hérésie dans G e n è v e , pensa c o m m e l e m o i n e défroqué de Saint A u g u s t i n . A p r è s avoir fait soutenir des t h è s e s c o n t r e les doSm e s de l ' E g l i s e , il finit cet acte c o m m e finit la c o m é d i e . I l se maria dans la salle m ê m e avec la fille d ' u n i m p r i m e u r , Calvin ne cessa de p r ê c h e r l'impossibilité d e g a r d e r la c o n t i n e n c e . T o u s ces n o u v e a u x A p ô t r e s et leurs disciples o n t séduit q u a n t i t é d e p r ê t r e s , de religieux et de religieuses , et ils n ' o n t pas m a n q u é de c a l o m n i e r ceux q u ' i l s n ' o n t pu séduire. U n peu plus d e critique et d ' é q u i t é eût e m p ê c h é M . de » oltaire d ' ê t r e ici l e u r é c h o . N o u s savons b i e n q u ' i l y a eu des p r ê t r e s e t des religieux q u i o n t m a n q u é à leurs e n g a g e m e n t s e t à leurs v œ u x ; mais il y e u a t o u j o u r s eu u n n o m b r e i n c o m p a r a b l e m e n t p l u s g r a n d q u i y o n t été c o n s t a m m e n t fidèles. J ' a j o u t e m a i n t e n a n t q u il n ' y a guère de siècles où les p r i n c e s , rois et princesses , aient fait p l u s d ' h o n n e u r à la Religion. Louis X I I , l a duchesse de B o u r b o n , J e a n n e de F r a n c e sa 1 2 5 T 1 Luther, sermon du mariage. — ? Hist. du Calv. de Maimb. livre i. 1 Erasme Ed, —» l84 L E S ERREURS s œ n r , qui a été c a n o n i s é e , M a r i e d'Anjou é p o u s e de C h a r l e s V I I , la reine épouse de F r a n ç o i s I , se d i s t i n g u è r e n t , et firent le plus grand, h o n n e u r à la religion p a r leur p i é t é . O u t r e c e l a , c'est alors q u e s ' é t a b l i r e n t p l u sieurs réformes édifiantes dans un grnnd n o m b r e d ' a b b a y e s et de m o n a s t è r e s . M . de V o l t a i r e , p o u r faire j u g e r d e s m œ u r s d e ce siècle n ' e m p l o i e q u e les traits de la satyre. N o u s , n o u s n ' e m p r u n t o n s q u e le témoignage de la vérité. L e d e r n i e r trait du t a b l e a u , c'est l ' é t a b l i s sement du b u r e a u p u b l i c d ' i n d u l g e n c e s , d'absolutions ci de dj£.pc:is*'s à tout p r i x . Ce q u i 99 r é v o l t o i t le p l u s , d i t - i l , e'etoit u n e v e n t e « p u b l i q u e d'iiiuiiifences, d'absolutions et d e v dispenses à i c u t prix. U n m e u r t r i e r s o u s ?> diacre é t o i t absous p o u r vingt t'eus. Un 37 é v ê q u e , u n a b b é p o u v o i e n t assassiner p o u r v trois c e u l s livres. T o u t e : ; les i m p u d i c i t é s 99 les p l u s m o n s t r u e u s e s avoient leurs p r i x 99 faitS. 99 Q u a n d on a des choses aussi e x t r a o r d i n a i r e s à a v a n c e r , il faudroit ou e n d o n n e r d e b o n n e s p r e u v e s , ou n e pas t r o u v e r mauvais q u ' o n se récrie sur l ' i gno ra n c e ou l'infidélité. V o l t a i r e n'est ici q u e le copiste de l ' i m p u d e n t décl a m a t e u r et c a l o m n i a t e u r H e n r i E t i e n n e , et de q u e l q u e s autres écrivains semblables. Q u ' o n lise la P r a g m a t i q u e - S a n c t i o n faite au concile de B a s l e , et r e ç u e e n F r a n c e sous 1 1 Pragmatique, titre ig. DE VOLTAIRE. l35 C h a r l e s V I I , on verra q u e l l e étoït îa s é v é r i t é de l'Eglise c o n t r e les p r ê t r e s c o n c u h i n a î r c s , c o n t r e leurs c o n c u b i n e s , et c o n t r e leurs e n f a n t s . P e u t - ê t r e la trouveroit-on a u j o u r d ' h u i excessive. L e c o n c o r d a t sous L é o n X ne dîm i u u a rien de cette s é v é r i t é . L e s conciles e t les synodes tenus en F r a n c e , avant le concile de T r e n t e , o n t e n c o r e ajouté à ces r i g u e u r s . >Ç)ù est d o n c cette licence d é s h o n o r a n t e e t cette taxe h o n t e u s e , ces p r i x faits d o n t p a r l e V o l t a i r e , et q u i , à ce q u ' i l ose d i r e , avoient passé en c o u t u m e , en droit et en loi. a O n o h t e n o i t m ê m e des d i s p e n s e s , ajou99 t e - t - i l , n o n - s e u l e m e n t p o u r des p é c h é s 99 p a s s é s , mais p o u r ceux q u ' o n avoit envie 99 de faire. O n a t r o u v é dans les archives d e v J o i n v i l l e une i n d u l g e n c e expectative p o u r v le C a r d i n a l de L o r r a i n e , et douze p e r s o n v nés de sa s u i t e , l a q u e l l e r e m e t t o i t à c h a ?> c u n d'eux , p a r avance , trois p é c h é s à l e u r v c h o i x . L a duchesse de B o u r b o n , sœur d e » C h a r l e s V I I I , eut le droit de se faire a b « soudre toute sa vie de tous p é c h é s , elle et 99 dix p e r s o n n e s de sa suite , à q u a r a n t e - s e p t ?? fêtes de l ' a n n é e , sans c o m p t e r les d i m a n 5? c h e s . Les p r é d i c a t e u r s p r ê c h o i e n t h a u t e 99 m e n t , q u e q u a n d on auroit commis les cri99 mes les plus a b o m i n a b l e s , o n s e r o i t absous 99 e n a c h e t a n t des i n d u l g e n c e s 99 S u r ce p r e m i e r fait, r a p p o r t é p a r V o l t a i r e j avoue que je n'ai jamais pu d é c o u v r i r la p r é t e n d u e i n d u l g e n c e t r o u v é e dans les archives * Concile d'Ayi^non, Concile de Soissons en i45;. 16. ïRG LES ERREURS d e J o i n v i l l e ; et t r è s - p r o b a b l e m e n t , il n e l'a p a s p l u s vue q u e m o i . S u r Je s e c o n d , M . de V o l t a i r e fait voir u'il n'est pas fort instruit de la science du roit c a n o n i q u e . L a duchesse de B o u r b o n , r é g e n t e d u r o y a u m e p e n d a n t la m i n o r i t é de son f r è r e C h a r l e s V I I I , fut u n e princesse é g a l e m e n t a d m i r a b l e p a r son génie et ses t a l e n t s , e t r e s p e c t a b l e p a r sa p i é t é et p a r sa v e r t u . E l l e o b t i n t d u p a p e la permission d e se choisir u n confesseur p o u r e l l e , e t p o u r u n e p a r t i e d e sa m a i s o n , en q u e l q u e e n d r o i t q u ' e l l e fut. Q u ' y a-t-il dans c e t t e i n d u i t accordé à u n e g r a n d e p r i n c e s s e , q u i doive r é v o l t e r les e s p r i t s , c o m m e le p r é t e n d Voltaire? L e troisième fait est u n e i m p u t a t i o n grossière. E l l e est bien digne d ' u n h o m m e formé à l ' é c o l e de L u t h e r , l e q u e l d o n n o i t dans les grossièretés les p l u s basses et les plus d é g o û t a n t e s . C e sont les t e r m e s d e V o l t a i r e . Mais i l est s u r p r e n a n t q u ' a v e c sa politesse et son g o û t , il d é s h o n o r e l u i - m ê m e son ouvrage. I l est vrai qu'il y a eu t r o p de facilité dans l a c o n c e s s i o n , et des abus criants dans la p u b l i c a t i o n des i n d u l g e n c e s et des dispenses. T o u s les c a t h o l i q u e s en c o n v i e n n e n t . Mais cela n'autorise pas p l u s a u j o u r d ' h u i les déclam a t i o n s d e certains é c r i v a i n s , qu'il autorisoit alors les e x t r a v a g a n c e s , les é c a r t s , et les e r r e u r s de L u t h e r . J DE • • — » • • VOLTAIRE, »' '—— CIIA F I T R E De Luther, et du • — 187 .— XXV. Luthéranisme. ON n e p e u t pas r e g a r d e r d ' u n eeîl p l u s p h i l o s o p h i q u e que le fait M . de V o l t a i r e , la g r a n d e r é v o l u t i o n qui arriva dans le C h r i s * tianisme p a r F h é r é s i e de L u t h e r . A la m a n i è r e d o n t il e n p a r l e , o n n e p o u r r o i t p a s s e u l e m e n t deviner s'il est C h r é t i e n l u i - m ê m e . I l examine les avantages et les inconvénients le b i e n et le mal q u e cette r é v o l u t i o n a p r o d u i t s . I l n e se d é c l a r e pas d ' u n e m a n i è r e b i e n c l a i r e , mais il n e déguise pas t r o p n o n p l u s ses s e n t i m e n t s . I l s'exprime de la m a n i è r e la plus forte s u r les d é s o r d r e s de l ' E g l i s e r o m a i n e , sur la d u r e t é d u joug d o n t elle accabloit les puissances d u n o r d , l ' A n g l e t e r r e , l ' A l l e m a g n e , e t c . ; sur les vexations des L é gats , N o n c e s et autres Emissaires de la C o u r de R o m e ; sur le b o n e m p l o i q u ' o n fit des rev e n u s qui furent ôtés à l ' E g l i s e , et sur l e b i e n q u ' a p r o d u i t la suppression des m o n a s tères. y O n fait r e m a r q u e r ensuite combien les H é r é s i a r q u e s se sont r e n d u s r e c o m m a n d a b l e s : ou l'on n e dit rien d e leurs défauts , ou l ' o n n e les t o u c h e q u e l é g è r e m e n t : o n les excuse m ê m e t a n t q u ' o n p e u t , t a n d i s q u ' o n exagère h o r r i b l e m e n t ceux des m i n i s t r e s d e l'Eglise r o m a i n e . A p r è s cela o n laisse l88 t E S ERREURS au l e c t e u r à d é c i d e r . Afin q u ' o n soit mieux e n état de juger de t o u t ce q u e dit V o l t a i r e sur cette r é v o l u t i o n , n o u s allons d ' a b o r d faire c o n n o i t r c le c a r a c t è r e de celui qui en fut l ' a u t e u r . L u t h e r étoit u n de ces h o m m e s a r d e n t s e t i m p é t u e u x , qui lorsqu'ils sont v h e u i e n t saisis p a r u n objet , s'y livrent t o u t entiers , n ' e x a m i n e n t p l u s rien , et d e v i e n n e n t e n q u e l q u e m a n i è r e i n c a p a b l e s d ' é c o u t e r la sagesse et la raison. U n e imagination forte , s e c o n d é e p a r l ' e s p r i t , et n o u r r i e p a r l ' é t u d e , l e r e n d a i t n a t u r e l l e m e n t é l o q u e n t , et l u i assuroit touj ours les applaudi ssement s d e c e u x qui l ' e n t e n d o i e n t t o n n e r et d é c l a m e r . I l sentoit b i e n sa supériorité et ses avantages ; e t ses succès e n flattant son o r g u e i l , le r e n d o i e n t toujours p l u s h a r d i et plus e n t r e p r e n a n t . L o r s q u ' i l d o n n o i t dans q u e l q u e é c a r t , les r e m o n t r a n c e s , les o b j e c t i o n s , les c o n d a m n a t i o n s n ' é t o i e n t pas capables de le faire r e n t r e r en l u i - m ê m e ; elles n e servoient q u ' à l'irriter. I l ne r é p o n d o i t à ses adversaires q u ' a v e c u n e aigreur m é p r i s a n t e ; aux p u i s sances q u e p a r l e s injures les plus grosssières ; à ses amis m ê m e , q u e p a r des h a u t e u r s et u n e i n d o m p t a b l e o p i n i â t r e t é . F i e r de la p r o t e c t i o n de q u e l q u e s princes A l l e m a n d s , et e x t r ê m e m e n t r e m p l i de l u i - m ê m e , il n e c r a i gnoit pas d e se faire des e n n e m i s , et il a t t a q u o i t indifféremment q u i c o n q u e étoit assez h a r d i p o u r ne pas p l i e r à ses sentiments. C e p e n d a n t c o m m e il n'avoit ni d o u c e u r dans le c a r a c t è r e ^ ni g o û t dans la m a n i è r e de p e n s e r DE VOLTAIRE, l8(J et d'écrire , il d o n n o i t souvent dans les gross i è r e t é s les plus i m p u d e n t e s , ou dans les bouffonneries les plus extravagantes et les p l u s b a s s e s ; et l'on ne conçoit pas c o m m e n t I l y avoit des h o m m e s q u i pussent l ' é c o u t e r et le s u p p o r t e r , et e n c o r e moins c o m m e n t il p u t o p é i e r une aussi é t o n n a n t e r é v o l u t i o n . T e l fut le grand r é f o r m a t e u r de l ' A l l e m a g n e . O n voit dans ce caractère le fond de t o u t ce q u e l'histoire n o u s a p p r e n d de sa p e r s o n n e et de sa r é f o r m a t i o n . N o u s n e suivrons pas M . de V o l t a i r e dans t o u t ce q u ' i l dit d e l ' u n et de l ' a u t r e . N o u s nous c o n t e n t e r o n s de q u e l ques observations sur certaines choses q u ' i l a v a n c e , et qui n o u s ont p a r u p l u s dignes d ' ê t r e r e m a r q u é e s . Ce n e sera q u ' u n c o m m e n t a i r e c r i t i q u e , fort c o u r t p o u r n e pas e n n u y e r . « L u t h e r , dit M . de V o l t a i r e , après avoir 99 d é c r i é les indulgences , examina le p o u v o i r v d e celui qui les d o n n o i t . U n coin du voile 99 fut l e v é . L e s p e u p l e s animés v o u l u r e n t 99 juger ce qu'ils avoient a d o r é . 99 V o l t a i r e emploie des p a r o l e s mystérieuses p o u r des choses bien simples. L e dogme des i n d u l g e n c e s n'est p o i n t caché sous un voile puisque J é s u s - C h r i s t a dit à Saint P i e r r e : J e vous d o n n e r a i la clef d u r o y a u m e des cieux. Ce q u e vous aurez d é l i é sur la t e r r e sera délié au ciel. Les r é f o r m a t e u r s disoient : N ' e n croyez p o i n t à 1'"église de R o m e , q u i vous dit q u ' u n e partie de la peine des péc h é s vous snra remise à cause d e vos p r i è r e s et de vos a u m ô n e s . I l faut s'en fier à n o u s , q u i vous disons q u e n i l ' u n n i l'autre ne% ltjO LES ERREURS sont nécessaires. C r o y e z f e r m e m e n t q u e vos p é c h é s vous sont remis , et ils vous seront r e m i s en effet. I l faut avouer q u e cette autorité est hien forte , et cette p r e u v e hien convaincante ! *i Qu"importoit-il à S t o U i o l m , à L o n d r e s et v à D r e s d e qu on eût du plaisir à R o m e ? v: Mais il importent q u ' o n n e payât p o i n t de «» taxes exorbitantes ; q u e l ' a r c h e v ê q u e cl'Upv sal ne fût pas le m a î t r e d ' u n r o y a u m e , v Les revenus de l ' a r c h e v ê c h é de M a g d e 77 b o u r g , ceux de t a n t de r i c h e s abbayes v t e n t o i e n t les p r i n c e s séculiers. .'•> E t q u ' i m p o r t e aux p e u p l e s d e M a g d e b o u r g q u ils soient m a i n t e n a n t sujets du roi d e P r u s s e , ou qu'ils soient encore sujets d'uti p r i n c e a r c h e v ê q u e ? Q u ' i m p o r t e aux h a b i t a n s d e W u r t z b o u r g , de F u l d e ou de Cologne , q u e leurs P r i n c e s soient ecclésiastiques ou séculiers r Cela n e fait rien au m o n d e ; p o u r q u o i le t r o u v e r mauvais ? Q u i oseroit dire q u e l ' A n g l e t e r r e , la S u è d e sont p l u s h e u r e u s e s , parce q u ' e l l e s sont devenues p r o testantes .'La F r a n c e qui est toujours d e m e u r é e c a t h o l i q u e , a plus a u g m e n t é en puissance et en gloire , q u e n ' o n t fait ces états p r o testants. a L u t h e r , caché dans u n e forteresse de 77 Saxe , brava l ' e m p e r e u r , irrita la moitié v de l ' A l l e m a g n e c o n t r e le P a p e , r é p o n d i t ?? au roi d ' A n g l e t e r r e c o m m e à son égal. C o m m e M . de V o l t a i r e ne dit q u ' u n m o t de cette magnanimité de L u t h e r , nous y s u p p l é e r o n s p a r des traits tirés des l e t t r e s E> E VOLTAIRE. 1J)1 même de ce g r a n d r é f o r m a t e u r , afin q u ' o n connoisse mieux ses s e n t i m e n t s , sa d o u c e u r , sa sainteté , ses vertus v r a i m e n t apost o l i q u e s : Si j étois le m a î t r e de l ' E m p i r e , dit-il , je ferois u n m ê m e p a q u e t du p a p e et des cardinaux , p o u r les j e t t e r tous e n semble dans la m e r . C e bain les g u é r i r o h , j ' e n d o n n e ma p a r o l e . J ' e n d o n n e J é s u s C h r i s t p o u r caution. Q u e cela est d é c e n t ! E t q u e le n o m de J é s u s - C h r i s t est b i e n p l a c é là ! V o i c i c o m m e il p a r l e ensuite du roi d ' A n g l e t e r r e : J e n e sais si la folie e l l e - m ê m e p e u t ê t r e aussi insensée q u e la t ê t e d u p a u v r e H e u r ' ( )h ! q u e je v o u d r o i s bien c o u v r i r c e t t e M a sté Anglaise de b o u e et d ' o r d u r e ! J ' e n ai bien le droit. C'est sur cette l e t t r e , .que V o l t a i r e juge que L u t h e r r é p o n d i t au R o i d ' A n g l e t e r r e c o m m e à son égal. A p r è s l ' A p o t r e fougueux L u t h e r , p a r o i t l ' A p ô t r e guerrier Z u i n g l e . Ce Zuinglc étoit Un j e u n e chanoine de C o n s t a n c e , l e q u e l , s'étant marié à l'imitation de L u t h e r , v o u l u t e n c o r e à son imitation r é f o r m e r le C h r i s t i a n i s m e . Mais il alla e n c o r e plus loin. N o n c o n t e n t d ' a d m e t t r e p r e s q u e toujours les e r r e u r s de L u t h e r , il rejetta encore l ' E u charistie , cassa t o u t e la h i é r a r c h i e e c c l é siastique , et dit enfin q u e p o u r être sauvé il suffisoit d ' ê t r e h o n n ê t e h o m m e ; q u e l e s h o m m e s , tels q u e les C a t o n , les S é n è q u e les A n t o n i n , a u r o i e n t aussi b i e n l e u r p a r t 1 j 2 y 1 Luth, contra Regem Angl. — a Hist. des yas, \. z , lt)2 LES ERREURS d u P a r a d i s q u e ceux q u i a u r o i e n t c r u eu J é s u s - C h r i s t et qui avoient é t é baptisés. C'est à Z u r i c h q u i l c o m m e n ç a d e p r ê c h e r cette b e l l e r é f o r m e . Voici c o m m e n t e n p a r l e M , de Voltaire : A Z u i n g l e , d i t - i l , s'attira des invectives s; d u c l e r g é . L'affaire fut p o r t é e aux Magisv t r a t s . L e sénat d e Z u r i c h examina le p r o c è s . » L a p l u r a l i t é fut p o u r la r é f o r m a t i o n . L e p e u v p l e a t t e n d o i t e n f o u i e la s e n t e n c e du s é n a t , ?J l o r s q u e le greffier v i n t a n n o n c e r q u e Zuin?> gle avoit gagné sa cause. T o u t le p e u p l e fut T? d a n s le m o m e n t , d e la religion du sénat. 5? U n e b o u r g a d e suisse jugea R o m e . H e u r e u x p e u p l e a p r è s t o u t , q u i dans sa simplicité v s'en r e m e t t o i t à ses magistrats sur ce q u i 37 r e g a r d o i t la Religion. » O n n e p e u t pas voir u n style plus b o u r souflé et p l u s vuide d e sens q u e celui-là. M . d e V o l t a i r e dit q u e Z u r i c h n'est q u ' u n e b o u r g a d e , e t il a p p e l l e d u n o m p o m p e u x d e S é n a t Passemblée de q u e l q u e s bourgeois e t d e leurs b o u r g m e s t r e s . Q u e l sénat q u ' u n sénat de village! Et quelle humiliation pour R o m e , d ' ê t r e citée , jugée et c o n d a m n é e p a r c e sénat ! H e u r e u x p e u p l e , ajoute-t-il , q u i d a n s sa simplicité s'en r e m e t t o i t à ses magist r a t s sur ce q u i regarde la r e l i g i o n ! Q u e c e t t e e x c l a m a t i o n s'accorde bien avec les b e a u x sentiments de sa l e t t r e h son i m p r i m e u r d e G e n è v e ! C e q u e j'aî à vous dire , M o n s i e u r , c'est q u e je suis n é François et C a t h o l i q u e ; et c'est p r i n c i p a l e m e n t dans u n pays p r o t e s t a n t , q u e je dois vous m a r q u e r DE VOLTAIRE. K)3 fcnon zèle p o u r ma patrie , et m o n p r o f o n d r e s p e c t p o u r la religion dans l a q u e l l e je suis né. O n n'est pas e m b a r r a s s é à G e n è v e d e savoir à q u o i il faut s'en t e n i r p a r r a p p o r t à cette p r o t e s t a t i o n de M . de V o l t a i r e . N o u s n e d e v o n s pas l ' ê t r e davantage. « Q u e l q u e t e m p s a p r è s , l e S é n a t de B e r n e yy jugea p l u s s o l e n n e l l e m e n t e n c o r e le m ê m e 99 p r o c è s . A p r è s avoir e n t e n d u p e n d a n t d e u x 99 mois les d e u x parties , il c o n d a m n a la r e 99 ligion R o m a i n e . O n érigea u n e c o l o n n e , T sur l a q u e l l e on grava en l e t t r e s d ' o r ce 99 j u g e m e n t s o l e m n e l . ?? V o i l à ce qu'affirme V o l t a i r e , e t voici ce q u e n o u s a p p r e n n e n t les m o n u m e n t s h i s t o r i q u e s les plus i n c o n t e s t a b l e s . Les M i n i s tres d u n o u v e l évangile e n g a g è r e n t les B e r nois à i n d i q u e r u n e dispute p u b l i q u e s u r la Religion. L e s a u t r e s c a n t o n s q u i é t o i e n t e n c o r e C a t h o l i q u e s s'y o p p o s è r e n t v i v e m e n t , p a r c e q u ' o n étoit c o n v e n u à l'assemblée g é n é r a l e de Bade , q u ' o n n e p e r m e t t r o n t p l u s ces sortes de disputes. C e p e n d a n t les m i n i s t r e s pré valurent. Les Bernois indiquèrent l ' a s s e m b l é e . L E v ê q u e refusa d'v e n v o y e r d e s T h é o l o g i e n s . P e r s o n n e n ' y p a r u t de la p a r t des C a t h o l i q u e s . I l s'y t r o u v a s e u l e m e n t p a r h a s a r d , et p e n d a n t p e u de jours , u n religieux Augustin q u i n e fut p o i n t é c o u t é , mais qui fut fort m a l t r a i t é . C'est S l e i d a n , h i s t o r i e n p r o t e s t a n t , q u i r a p p o r t e cette suite d e faits. V o i l à c o m m e n t le sénat de B e r n e , l • Sleidan. 1. 16- 1. »7 194 L E S ERREURS après avoir entendu pendant deux mois les parties , condamna la Religion romaine , et porta son jugement solemnel. «• Cinq cantons des plus petits et des plus v pauvres étant demeurés attachés à la Coinv munion romaine commencèrent la guerre v civile. » Il falloit bien que Voltaire chargeât les catholiques de Fodieux des guerres civiles. Mais il faut bien se garder de prendre ce qu'il dit pour des vérités. Ce n'est que sur les Bernois Ct sur les Zuriquois qu'il faut rejetter la cause de la première guerre. Ce furent eux qui y donnèrent occasion, en interdisant le commerce des catholiques, malgré les lois de Funion et de la confédération, et en travaillant à séduire et à débaucher leurs sujets. Les cantons Catholiques firent leurs représentations, et demandèrent des satisfactions. On les leur refusa avec hauteur et mépris. Ils furent forcés à se les faire eux-mêmes. C'est encore Sleidan, auteur protestant, qui rapporte lui-même en cette manière les causes de cette guerre. Il arrive souvent â M . de Voltaire de relever les erreurs de ceux qui ont écrit avant lui. Nous allons lui rendre le même service à l u i , et à ceux qui liront son ouvrage. C'est une erreur de dire que Luther fut chargé par ses supérieurs de prêcher contre la marchandise qu'ils n'avôient pu vendre. Jean Stupitz, vicaire général des Augustins s 1 2 t l Sïeld. livre lo. *~ 5 ifotoire du Luth. Iiyre t. DE VOLTAIRE. X$5 fie le chargea de prêcher que contre les désordres des quêteurs et prédicateurs d'indulgences. C'est de lui-même que Luther alla plus loin. » C'est une erreur de dire que l'archevêque d'Upsal T r o l l e , une bulle du pape à la main, fit massacrer tout le sénat et quatre-vingt uatorze seigneurs de Suède. Le luthérien ufendorff, historiographe de Suède, n'en accuse que le tyran Christien I L L'historien des archevêques d'Upsal, qui étoit contemporain, n'en dit pas le mot. Mais Voltaire a cru qu'un archevêque , q u i , une bulle à la main, ordonne et fait exécuter sous ses yeux de si horribles massacres, feroit un bel effet dans le tableau. C'est une erreur de dire que Valentinien I eut deux femmes à la fois, Sévéra et Justine. Ammien Marcellin historien payen, et qui vivoit du temps de cet Empereur, le loue en particulier sur sa chasteté. Auroit-il fait un éloge pareil d'un Empereur chrétien, qui auroit violé ouvertement une loi des plus respectées dans l'empire? Zozime qui vivoit peu de temps après, et qui est toujours furieux contre les princes chrétiens, ne dit pas un mot de ce crime de polygamie. Il n'y a que Socrates, qui vivoit un siècle après Valentinien, qui en ait parlé. Mais son témoignage est évidemment faux , car il dit que Justine étoit une jeune fille 1 Ï 3 3 • Histoire de Suéde, livre m,Pufendorff — * Amm. lyiarcelliu. livre 3o. — Zozixne. livre 4* 3 iqG 1 E S ERREURS v i e r g e , et d ' u n e c h a r m a n t e b e a u t é 5 tandis q u ' i l est sûr q u e c e t t e J u s t i n e , épouse de V a l e n t i n i e n après S é v é r a , étoit veuve de M a g u e n c e . I l est sui'prenant q u ' u n ci-itique aussi h o n q u e V o l t a i r e , n'ait pas r e m a r q u é cette b é \ u e , e t q u il en fasse u n e p l u s grossière e n core. C'est u n e e r r e u r de dire q u e plusieurs rois de F r a n c e o n t eu d e u x ou trois femmes à la fois. P l u s i e u r s o n t eu des maîtresses. A u c u n n ' a eu p l u s i e u r s femmes à la fois , r e c o n n u e s pour épouses . Il est h o n de dire ici la raison p o u r l a q u e l l e V o l t a i r e cite ces p r é t e n d u s e x e m p l e s d e p o l y g a m i e . P h i l i p p e , L a n d g r a v e de l i e s s e , t r o u v o i t q u e ce n ' é t o i t pas a,ssez d ' u n e f e m m e tour u n h o m m e r o b u s t e e t v i g o u r e u x c o m m e ui. Mais c o m m e il étoit d é v o t , e t q u ' i l craignoit d offenser D i e u , il s'adressa avec confiance à son d i r e c t e u r , qui étoit L u t h e r . Celui-ci t o u c h é d e sa p e i n e , c o n s u l t a le S e i g n e u r ; e t a p r è s b i e n des p r i è r e s e t des m é d i t a t i o n s , il c o n n u t q u e la loi é v a n g é l i q u e n ' o r d o n n o i t pas la m o n o g a m i e . M o y e n n a n t c e l a , il m i t au large la conscience du L a n d grave , et lui p e r m i t , de la p a r t d e D i e u m ê m e , la p l u r a l i t é des f e m m e s . C'est sur cette décision r e m a r q u a b l e , q u e V o l t a i r e s'écrie : H é l a s ! si les n o u v e a u t é s n ' a v o i e n t a p p o r t é q u e ces scandales p a i s i b l e s , le inonde eut été trop heureux ! 1 2 3 Î 1 — 3 3 Baron, en rôyo. —* Voyez le ch. de Charlemapne. \ o y t z l e s jùcces origin. Histoire des variât. li\re 6, DE VOLTAIRE. » • 'i i • ••• - • • • 197 1 ••• • CHAPITRE XXVI. De Calvin , et du Calvinisme, « AUTANT que s les anabaptistes méritaient 99 qu'on sonnât le tocsin sur eux, autant les » protestants devinrent respectables aux yeux; 99 des peuples par la rrfanière dont leur ré9f forme s'établit. Les magistrats de Genève? 99 firent soutenir des thèses durant tout le 99 mois de juin. On invita tous les Catholiques v et les Protestants de tous pays à y venir dis99 puter. Quatre secrétaires rédigèrent par 99 écrit tout ce qui se dit d'essentiel pour et p contre. Ensuite le grand conseil de la ville » examina pendant deux mois le résultat des 97 disputes : après quoi il proscrivit la Reli99 gion Romaine.» Qui pourvoit s'imaginer que ce grave début que fait M . Voltaire de la naissance du Calvinisme à Genève, n'a pas Pombre même de la vérité ? La Ville étoit déjà presque toute protestante lorsqu'on fit cette ridicule démarche de l'indication des thèses. Le duc de Savoie et les évêques voisins avoient défendu à leurs sujets de s'y trouver. Il n'y eut que deux hommes qui combattirent les thèses : un jacobin , qui réduisit plusieurs fois au silence le moine défroque qui y présidoit 3 et un 1 * S. de'Jussie, commencement de l'here'sic. 17- 198 1 t RS proJ estant d é g u i s é , qui ne les c o m b a t t î t q u e p o u r faire t r i o m p h e r l ' h é r é s i e . J ' a p p e l l e m o i n e uV-froqué h» p r é s i d e n t des t h è s e s , parce q u e b i e n q u ' i l fût p r ê t r e , religieux et s u p é r i e u r d ' u n c o u v e n t , il t e r m i n a la séance c o m m e on finit la c o m é d i e , c ' e s t - à - d i r e p a r u n m a r i a g e . I l épousa alors m ê m e , et en p r é s e n c e de t o u t le m o n d e , u n e fille à qui il faisoit l ' a m o u r depuis l o n g - t e m s , et à qui il p o r t a p o u r douaire t o u t ce c u'il p u t v o l e r dans le c o u v e n t . Sied-il d o n c b i e n après cela à M . de V o l t a i r e , d e dire q u e les p r o t e s t a n t s d e v i n r e n t r e c o m m a n d a b l e s aux p e u p l e s p a r la m a n i è r e d o n t la r é f o r m e s'établît ; et q u e les G e n e v o i s p r o c é d è r e n t t r è s - j u r i d i q u e m e n t et avec beauc o u p de m a t u r i t é à la p r o s c r i p t i o n de la R e l i gion R o m a i n e ? I l c o n t i n u e et d i t : ^ L e s c a t h o l i q u e s p e u r i n s t r u i t s , qui savent q u e L u t h e r , Z u i n g l e , •? Calvin se m a r i è r e n t , p e n s e n t q u e ces fon•? d a t e u r s s'insinuèrent p a r des séductions flatt e u s e s , et qu'ils ô t e r e n t aux h o m m e s u n joug t r è s - p e s a n t , p o u r l e u r en d o n n e r u n " t r è s - l é g e r . Mais c'est tout le c o n t r a i r e . S ils v c o n d a m n è r e n t le célibat des p r ê t r e s , s'ils o u v r i r e n t les p o r t e s des couvents c'étoit p o u r c h a n g e r en c o u v e n t la société b u ?' m a i n e . L e jeu , les spectacles furent d é **• fendus chez les r é t o r m é s . G e n è v e , p e n " d a u t p l u s de d e u x cents ans , n a pas souffert chez elle un i n s t r u m e n t de m u s i q u e . Ils p r o s .v crivirent la confession a u r i c u l a i r e , mais i l * L E S E H H K 1 : Jacques Bernard; Gardien des Cordelicvs, DE VOLTAIRE. 199 p ]a v o u l u r e n t p u b l i q u e . D a n s la Suisse , d a n s tf l ' E c o s s e et à G e n è v e , elle l a été ainsi q u e w la p é n i t e n c e , ;> M . de V o l t a i r e c o m p t e b i e n sur l ' i g n o r a n c e d e ses l e c t e u r s , q u a n d il s'exprime c o m m e il fait. L e s c a t h o l i q u e s les m o i n s instruits savent bien q u e les r é f o r m a t e u r s p r o s c r i v i r e n t les jeûnes , les a b s t i n e n c e s , la c o n fession auriculaire , les œ u v r e s de m o r t i fication et de p é n i t e n c e ; mais o n n e sait pas ; ce q u ' i l s ont é t a b l i p o u r r e m p l a c e r o u p o u r ' s u r p a s s e r c e s œuvres p é n i b l e s . E t d e v o i t - i l en c o û t e r b e a u c o u p aux G e n e v o i s de s e i n a r e r des biens d e l é v c c h é et du c h a p i t r e e G e n è v e ; aux princes e t seigneurs a l l e m a n d s , de d é p o u i l l e r les é g l i s e s ; à tous l e s irotestants en g é n é r a l , de dire p u b l i q u e m e n t e u r Confiteor,de m a n g e r gras t o u t e l ' a n n é e , de se dispenser du c a r ê m e , des vigiles et d e s q u a t r e - t e m p s ? car c'est à cela q u ' a b o u t i t t o u t e la r é f o r m e . G e n è v e , ajoute-t-il , p e n d a n t p l u s d e d e u x cents ans n ' a pas souffert chez elle u n instrum e n t de m u s i q u e . C'est q u ' a p p a r e m m e n t les G e n e v o i s n ' o n t p o i n t d e g o û t p o u r la m u sique. I l s sont n a t u r e l l e m e n t sombres et s é r i e u x . A peine rient-Us u n e fois e n u n a n . C e l a n e vient q u e de l e u r c a r a c t è r e , e t n o n pas de la r é f o r m e . E l l e n'"empêche pas q u ' o n n e se divertisse a u t a n t à L o n d r e s et à B e r l i n , q u ' o n le fait à P a r i s . I l n e parle ensuite qu'avec admiration et avec e x t a s e , des succès q u ' e u r e n t par-tout ces r é f o r m a t e u r s . S'ils o u v r i r e n t les p o r t e s de$ 5 S Î 200 LES ERREURS c o u v e n t s , dit-il, c'étoit p o u r c h a n g e r en couv e n t t o u t e la société h u m a i n e . Mais il faut a v o u e r q u e ces r é f o r m a t e u r s , t o u t habiles qu'ils é t o i e n t , n ' y o n t guères réussi ; car l e u r s c o u v e n t s s o n t e n c o r e moins édifiants q u e nos villes n o n r é f o r m é e s . Les discours c h r é t i e n s d e l ' é l o q u e n t S a u r i n , p a s t e u r à la H a y e , nous e n fournissent des témoignages q u i n e sont pas s u s p e c t s . « L a loi de l'histoire oblige d e r e n d r e j u s r? tice à la p l u p a r t des m o i n e s q u i a b a n d o n î? n è r e n t leurs c l o î t r e s p o u r se m a r i e r . I l s r e p r i r e n t , il est v r a i , la l i b e r t é d o n t ils » avoient fait l e sacrifice. M a i s ils n e f u r e n t 99 p o i n t l i b e r t i n s , e t o n n e p e u t pas l e u r v r e p r o c h e r des m œ u r s scandaleuses. 19 I l est fort n a t u r e l d e croire q u e ces g e n s là firent c o m m e les a u t r e s , et qu'ils g a r d è r e n t la fidélité conjugale c o m m e ils p u r e n t . O n n e t i e n t pas registre d e t o u t e s les infidélités q u e les maris font à l e u r s femmes. O n n ' e n a pas t e n u d e celles q u e p e u v e n t avoir fait aux l e u r s ces p r ê t r e s et ces moines m a r i é s . V o l t a i r e seroit b i e n embarrassé de p r o u v e r q u e ceux qui n ' o n t pas voulu g a r d e r le V O P U de c o n t i n e n c e , o n t b i e n gardé la foi c o n jugale. D ' a i l l e u r s les a p ô t r e s d u d é f r o q u e m e n t n ' o n t pas été f o r t d é l i c a t s . L a b e l l e r e l i gieuse q u e L u t h e r c o n v o i t o i t , et q u i sauta les m u r s d u c o u v e n t p o u r passer d e u x ans p a r m i 1 3 1 çr- 3 Voyez le discours sur les larmes de la Pceheressc. Coclhacus Act. Luth, DE V O L T A I R E . 201 l e s Légistes de V i t t e m b e r g , avant son mariage avec cet a p ô t r e , est u n e p r e u v e qu'ils n ' y jregardoient pas de si p r è s . E r a s m e * , en p a r l a n t des mariages des r é f o r m a t e u r s , observoit q u e les a p ô t r e s de l a R e l i g i o n avoient t o u t q u i t t é , et leurs femmes m ê m e , p o u r s ' a t t a c h e r à J é s u s - C b r i s t ; et q u e ïes n o u v e a u x a p ô t r e s de l ' A l l e m a g n e r e n o n çoient aux engagements qu'ils avoient pris devant D i e u , p o u r avoir des femmes. C e l t e r e m a r q u e auroit é t é p l u s à sa p l a c e q u e les réflexions de V o l t a i r e . « O n a r e m a r q u é , dit-il e n c o r e , dans tous 9> les pays où l ' o n cessa d ' e x o r c i s e r , qu'il n ' y w e u t p l u s de possessions, n i de sortilèges ; 99 tandis q u e le n o m b r e des sorciers et des » possédées a été p r o d i g i e u x dans l'Eglise r o » maine j u s q u ' à nos d e r n i e r s t e m p s . •» L e s choses o n t toujours é t é sur le m ê m e ted c h e z les c a t h o l i q u e s e t les p r o t e s t a n t s , u t h e r lui-même p e u de t e m p s avant sa m o i t .exorcisa e n c o r e u n e fille. D e p u i s lors on est , d e v e n u p l u s éclairé sur ces m a t i è r e s . O n a r e c o n n u la fourberie ou l'imbécillité q u i d o n n o i e n t souvent lieu à ces sortes d opinions ; et l ' o n a cessé p r e s q u ' e n m ê m e t e m p s p a r - t o u t d ' ê t r e aussi c r é d u l e . I l y a eu des possessions et des sortilèges. L e s L i v r e s divins e n font foi. I l y en a eu a p r è s la p r é d i c a t i o n de J é s u s - C h r i s t , p u i s q u ' i l a d é c l a r é que c e u x qui c r o i r o i e n t en lui chasseroient les d é m o n s . I l p e u t d o n c y en avoir E 2 • Erasme Epist. — 3 Marc. 1. 1 6 . 202 LES ERREURS e n c o r e m a i n t e n a n t . C'est ê t r e t r o p h a r d i et t r o p i n c o n s i d é r é , q u e d'affirmer q u e Dieu perm e t t o i t autrefois des choses qu'il ne p e r m e t dus a u j o u r d ' h u i . 11 y a u n e g r a n d e i m h é c i l ité à t o u t c r o i r e , et u n e g r a n d e t é m é r i t é à t o u t n i e r . La sagesse est e n t r e ces d e u x e x c è s . L e sage élevé au-dessus d u p e u p l e e x a m i n e , et ensuite il juge. Î CHAPITRE De Henri FUI, et de Religion en XXVII. la Révolution Angleterre. de la S ' i L f a u t e n croire M . de V o l t a i r e , les a m o u r s fougueux de H e n r i V I I I o n t p r o c u r é à l ' A n g l e t e r r e le plus g r a n d b o n h e u r , en r e n v e r s a n t la Religion c a t h o l i q u e . D a n s l a f a me u se A n n e d e B o u l e n , q u i passa de l ' é t a t de simple d e m o i s e l l e sur l e t r ô n e , et d u t r ô n e à l ' é c h a f a u d , il n e fait voir q u ' u n e sainte 5 dans la r e i n e M a r i e , q u i v o u l u t r é t a b l i r la religion c a t h o l i q u e , q u ' u n e fanatique sombre et s a n guinaire; d a n s ! i m p u d i q u e et impie a r c h e v ê q u e C r a n m e r , q u ' u n m a r t y r p l u s h é r o s q u e les p l u s illustres M a r t y r s de PEglise ; dans la r e i n e E l i z a b e l h , q u ' u n e princesse t o u j o u r s juste , et toujours e n n e m i e de la p e r s é c u t i o n . E n s u i t e il r a p p o r t e q u e l q u e s traits des p l u s ridicules et des p l u s o d i e u x , q u e les p r o t e s t a n t s o n t imaginés p o u r d é c r é d i t e r la Religion r o m a i n e , e t p o u r faire valoir la r é f o r m é e . DE V O L T A I R E , 20 3 C'est p a r - l à q u ' i l v e u t n o u s a p p r e n d r e à j u g e r d e l a r é v o l u t i o n q u i a r r i v a , Jl y a deux s i è c l e s , e n A n g l e t e r r e , en m a t i è r e d e Religion. I l y avoit cinq cents a n s , selon n o t r e c r i t i que , q u e les papes v e x o i e n t et r a n ç o n n o i e n t l e s A n g l o i s , p a r des vexations toujours comb a t t u e s p a r les p a r l e m e n t s et p a r les m u r m u res des p e u p l e s . L e p o u v o i r des papes é t o i t u n colosse v é n é r a b l e , d o n t la t ê t e étoit d ' o r e t les pieds d'argile. I l é t o i t depuis l o n g t e m p s é b r a n l é p a r la h a i n e p u b l i q u e . U n a m o u r passager le r e n v e r s a . O n abolit les a n n a t e s , le d e n i e r de Saint P i e r r e , les p r o visions de bénéfices. L e s p e u p l e s p r ê t è r e n t avec alégresse le s e r m e n t p a r l e q u e l ils r e connoissoient H e n r i p o u r le p a p e des Anglois. , N e c r o i r o i t - o n pas , a p r è s ce q u e vient d e dire M . de V o l t a i r e , q u e les Anglois d e v i n r e n t alors les p l u s h e u r e u x des p e u p l e s , e n c o m p a r a i s o n de ce q u ' i l s é t o i e n t auparavant ? C e p e n d a n t l'histoire n o u s a p p r e n d q u e ce p e u p l e n e fut jamais aussi m a l h e u r e u x e t aussi vexé p a r les i m p ô t s , q u ' i l l e fut alors. M a l g r é t a n t d'églises p i l l é e s e t d e biens e c clésiastiques envahis , les Anglois ne f u r e n t jamais p l u s m i s é r a b l e s , e t le Roi fut obligé d e r e c o u r i r aux p l u s h o n t e u x e x p c d i e n s p o u r t i r e r de l'argent de ses p e u p l e s . L ' a l t é r a t i o n des m o n n o i e s fut u n des p r e m i e r s q u ' i l e m p l o y a . I l affoiblit d ' u n q u a r t l ' a l o i des espèces. I l r e t i r a t o u t e s les a n ciennes au p r i x o r d i n a i r e , e t les r e m p l a ç a ar les n o u v e l l e s ; e t p a r ce c h a n g e m e n t i l t r e v e n i r à profit p r è s d ' u n q u a r t de t o u t 3(>4 LES ERREURS l ' a r g e n t m o n n o v é d ' A n g l e t e r r e . E n s u i t e il é t a b l i t l ' i m p ô t de b i e n v e i l l a n c e , p a r lequel il exigeoit des dons gratuits p r o p o r t i o n n é s aux facultés d'un c h a c u n . E n f i n il força îcs aisés à lui f a i r e des p r ê t s , d o n t le r e m b o u r s e m e n t n ' é t o i t pas m ê m e incertain. M . R a p i n d e T h o i r a s , F r a n ç o i s réfugié qui a fait l'histoire d A n g l e t e r r e , r a c o n t e encore d ' a u t r e s expédions d o n t s e servoit H e n r i Y l ï ï p o u r t i r e r de l'argent de ses p e u p l e s . V o i l à q u e l fut le b o n h e u r des Anglois ap r è s la r é v ol u t i o n d e 1 a re lig i < m dan s ce r o y a u m e . Aussi disoient-ils q u e les exactions du p a p e de L o n d r e s é t o i e n t i n c o m p a r a b l e m e n t p l u s onéreuses q u e celles du p a p e de R o m e , et q u ' o n avoit e n c o r e bien p e r d u au c h a n g e . L e r o y a u m e fut épuisé sous ce r è g n e d u r et c r u e l de H e n r i ; il fut t r o u b l é p a r les r é b e l l i o n s et les séditions sous celui de son successeur. L a misère et le besoin m i r e n t de t o u t e p a r t les armes* à la m a i n des p e u p l e s ; et le conseil c o n v i n t q u ' i l falloit moins s o n g e r à les c o m b a t t r e q u ' à les soulager. Los p e u p l e s , dit n o t r e c r i t i q u e , p r ê t è r e n t avec alégresse le s e r m e n t de s u p r é m a t i e ; et dans la page suïvaute il dit q u ' H e n r i fai soit b r û l e r dans la m ê m e p l a c e ceux qui ne v o u loient pas le r e e o n n o î t r e p o u r p o n t i f e , et c e u x qui soutenoient les dogmes L u t h é r i e n s . E Ï I effet, le c é l è b r e M o r u s , grand chancelier d A n g l e t e r r e , le saint E v ê q u e de R o e h e s t c r , 1 3 1 B u C h c s n o H i s t . d ' A n ? l e t . SanûVr Iiist. du s c l i i s m p , Raj.. tic "f îioir. 1. XV. C a m d , — R a . de T h o i r . 1, Q. 2 r t DE VOLTAIRE. 2<X> F i s h e r , la m è r e d u cardinal P o l u s , q u i é t o i t d u sang r o y a l et p r o c h e p a r e n t e de H e n r i f u r e n t les p r e m i è r e s t ê t e s i m m o l é e s à ce n o u v e a u c h e f s u p r ê m e de l'Eglise. C o m m e n t a c c o r d e r cette alégresse avec les h û c h e r s et les sanguinaires exécutions? J e n e veux pas r é p o n d r e à ce q u ' i l dit ensuite d e la h a i n e des p e u p l e s c o n t r e la p u i s sance de R o m e , de ces miracles feints, d e ces r e l i q u e s s u p p o s é e s , d o n t on se servoit p o u r a t t i r e r les offrandes. C e sont-là de ces d é c l a m a t i o n s vagues et saits p r e u v e s q u i ne m é r i t e n t q u e d u m é p r i s . H est p r o b a b l e q u ' i l y a eu de ces abus en A n g l e t e r r e c o m m e il y e n a eu e n F r a n c e . L e s c a t h o l i q u e s les a v o u e n t e t les c o r r i g e n t . Les p r o t e s t a n t s les m u l t i p l i e n t e t les e x a g è r e n t à l ' e x c è s . y C H A P I T R E D'Arme de X X V I I L Bouleiu é v é n e m e n t des p l u s singuliers d a n s l ' h i s t o i r e de H e n r i V I I I , est le soin q u ' i l e u t d e faire a n n o n c e r p a r un a r r ê t du p a r l e m e n t , à t o u t e l ' A n g l e t e r r e , l ' h o n n e u r q u e lui avoit fait la Reine sa f e m m e , e n poussant au d e r n i e r p o i n t les complaisances p o u r ses am^uts. E t u n e chose aussi s i n g u l i è r e , c'est I eflort q u e fait V o l t a i r e p o u r n o u s fair<? r e g a r d e r c o m m e u n e s a i n t e , cette femme infidelle au r o i son é p o u x . I l est vrai q u ' u n e canonisa/i. 18 aoG LES ERREURS t i o n faite p a r l'autorité de M . de V o l t a i r e à B e r l i n , n'est pas tout-à-fait aussi respectable •que celles qui se font à R o m e p a r l'autorité tics Souverains P o n t i f e s . E t si A n n e d e B o n l e n e s t u n e S a i n t e , elle n e l'est g u è r e q u e c o m m e l ' é t o i e n t autrefois les Lais et les C o r i n n e s . Si l ' o n en ci*oït M . de V o l t a i r e , A n n e B o l e y n , ou de B o u l e n , c o m m e nous le p r o n o n ç o n s en F r a n ç o i s , n ' é t o i t g u è r e c o u p a b l e q u e d e q u e l q u e s l é g è r e t é s , q u e son e n j o u e m e n t nat u r e l r e n d o i t assez excusables. « C e n e fut , 3» d i t - i l , q u e jalousie de la p a r t de H e n r i ; v les accusations furent sans p r e u v e s : il n ' y e u t q u e des indices si l é g e r s , q u ' u n citoyen ?? q u i se b r o u i l l e r o i t avec sa f e m m e , p o u r si p e u d e c h o s e , passeroit p o u r u n h o m m e 7? injuste, » M . B a y l e est b i e n éloigné de p e n s e r si a v a n t a g e u s e m e n t de c e t t e r e i n e . I l avoue f r a n c h e m e n t la d e t t e , et dit q u ' o n p o u voit assez e n m é d i r e , sans passer les b o r n e s d ' u n l i d è l e historien. P a r m i les historiens p r o t e s t a n t s q u i étoient intéressés à la d é f e n d r e , parce q u ' e l l e étoit p r o t e s t a n t e e l l e - m ê m e , les u n s la d o n n e n t c o m m e v é r i t a b l e m e n t coupab l e , les autres a v o u e n t q u il est b i e n difficile d e la justifier. P l u s i e u r s assurent q u e son p è r e fut d u n o m b r e des juges q u i la c o n d a m n è r e n t . S o n apologiste M . B r u n e t , é v ê q u e de S a \ ; b e r y , dit q u e cela est f a u x , et il cite e n p r e u v e u n registre d u p r o c è s , q u e p e r s o n n e 1 2 s 1 Dict, Anne Boîeyn. — * Sleid, 1. i o . DE VOLTAIRE. S07 1 ii'a jamais v u . O n fit passer p a r la m a i n des bourreaux quatre seigneurs, entre lesquels étoit R o c h e f o r t , frère de la r e i n e , accusés d'avoir eu p a r t à ses a d u l t è r e s e t à ses i n c e s t e s . S o n c h e r musicien S m e t o n , m o i n s respectab l e , et p e u t - ê t r e p l u s c r i m i n e l , eut aussi l e m ê m e s o r t . A p r è s cela il est assez s u r p r e n a n t ^que M . de V o l t a i r e eu veuille faire une s a i n t e . A n n e de B o u l e n étoit e n c o r e fort j e u n e u a n d elle fut a m e n é e e n F r a n c e p a r la sceur e H e n r i V I I I f e m m e de L o u i s X I I . ° L o r s q u e c e t t e reine r e t o u r n a en A n g l e t e r r e , A n n e S ' a r r ê t a au service de C l a u d e , femme d e F r a n ç o i s I . E l l e e n t r a ensuite c h e z la duchessed A l e n ç o n . O n fcroit u n e l o n g u e liste des a m a n t s q u ' e l l e e u t , e t des s u r n o m s h o n n ê t e s d o n t elle fut d é c o r é e p e n d a n t son séjour e n F r a n c e . D e r e t o u r en A n g l e t e r r e , elle fut p l a c é e c h e z la reine C a t h e r i n e e n q u a l i t é d e fille d ' h o n n e u r . C"est-là q u ' H e n r i V I I I la v i t , et il n e l ' e u t pas p l u t ô t vue q u ' i l en fut éperduement a m o u r e u x . A n n e étoit t r o p c o q u e t t e p o u r n e p a s p r e n d r e tous les m o y e n s d i r r i t e r la p a s sion d u roi , et t r o p ambitieuse p o u r se c o n t e n t e r d u titre de m a î t r e s s e . E l l e n e r é p o n d i t aux e m p r e s s e m e n t s de H e n r i q u e p a r des p r o testations de devoir et de \ e r l u . E l l e 1 e n flamma davantage. C'est rdors q u e ce prince; c o m m e n ç a à c h e r c h e r en l u i - m ê m e c o m m e n t i l p o u r r o i t faire p o u r faire casser son mariage 2 2 1 — Rapin de Thoiras, livre 16. Sandcr, * .Candcai appar. a Bayict 2o8 LES ERREURS avec C a t h e r i n e d ' E s p a g n e , et p o u r é p o u s e r l a B o u l e n . Afin de ]a faire r e s p e c t e r à la C o u r , il lui d o n n a u n r a n g distingué ; et p e u de t e m p s a p r è s il envoya des ambassadeurs à R o m e p o u r d e m a n d e r la cassation de son p r e m i e r mariage. C e p e n d a n t le p a p e , qui voit é v i d e m m e n t 1 ''injustice et l'impossibilité de cette cassation , t e m p o r i s e , p o u r laisser le t e m p s à la passion du roi de se r a l e n t i r . L e roi de son côté i m p a t i e n t de ces d é l a i s , qui d u r è r e n t p r è s d e sept a n s , eut r e c o u r s à d'autres n i o v e n s . I l c o n v i n t avec C r a n m e r , L u t h é r i e n c a c h é , d e l e n o m m e r a r c h e v ê q u e de C a n t o r b é r y , e t p r i m a t d ' A n g l e t e r r e , à c o n d i t i o n qu'il p o r t e roi t la sentence de c a s s a t i o n . C r a n m e r trouva le parti trop bon p o u r r i e n refuser. I l p r o m i t t o u t , il fut fait a r c h e v ê q u e d e C a n t o r b é r y , il cassa le mariage d u r o i 5 et H e n r i , m a l g r é t o u t e s les r e p r é s e n t a t i o n s de son conseil é p o u s e A n n e qui a c c o u c h a q u a t r e mois a p r è s d ' u n e princesse , q u i fut la c é l è b r e Reine E l î z a b e t h , C'est ainsi q u ' u n e petite D e m o i s e l l e chassa du lit et d u tronc d u r o i , u n e P r i n c e s s e d ' u n e v e r t u a d m i r a b l e , et q u i étoit fille des rois d ' E s p a g n e , et t a n t e de l ' e m p e r e u r C h a r l e s V . C e p e n d a n t la n o u v e l l e R e i n e d e v e n u e m o i n s r é s e r v é e , et p o r t a n t le d é s o r d r e t o u j o u r s p l u s loin , passa au b o u t d e trois ans d u t r o u e à P é c h a f a u d , avec les c o m p l i c e s de ses a d u l t è r e s et de ses incestes. V o i l à q u e l l e étoit la Sainte d e M . de V o l t a i r e ! 1 T 5 2 3 9 3 * Rap. de Thoir. — Bayl. Ann. de Boul» — 51. h io« DE C H A P I T R E De M Marie 509 VOLTAIRE, , Reine XXIX. d'Angleterre. d ' A n g l e t e r r e m o n t a s u r le t r ô n e a p r è s la m o r t de son frère E d o u a r d V I : e t p e n d a n t son r è g n e elle lit t o n s ses efforts p o u r r é t a b l i r la religion C a t h o l i q u e . E l l a m o n t r a q u e l l e étoit sa f e r m e t é , en faisant toujours c é l é b r e r le Service divin à la C a t h o l i q u e dans son c h â t e a u de F r a m i n g h a m •durant les sept ans q u e r é g n a son frère e t e n se faisant toujours r e s p e c t e r c o m m e l a s œ u r d u r o i , et l ' h é r i t i è r e p r é s o m p t i v e d e l a c o u r o n n e . E l l e fit p a r o î t r e son courage , e n se faisant h a r d i m e n t p r o c l a m e r R e i n e d ' A n g l e t e r r e , dès q u ' e l l e eut appris la m o r t d ' E d o u a r d . P a r son acti\ ité , elle p r é v i n t les D u c s de N o r t h u m b e r l a n d et d e S u f f o l o , q u i v o u l o i e n t lui ravir la c o u r o n n e , et q u i avoient déjà fait p r o c l a m e r Reine d Anglet e r r e , J e a n n e G r a y , fille d u d u c de Suffolc, e t belle-fille d u d u c de N o r t h u m b e r l a n d . E l l e m a r c h a à la t ê t e de t r e n t e mille h o m m e s . E l l e dissipa l ' a r m é e des conjurés et sa victoire fut sans effusion de sang. T o u s les conspirateurs étoient criminels d e lèze-majesté au p r e m i e r chef. Les princ i p a u x furent c o n d a m n é s à la m o r t . V o l t a i r e n e dit rien de ces conspirations. I l se c o n t e n t e ARÏE l y y 5 • Ducacne, livre 22. Itapin de Thoirac. 18. ÛIO LES "ERREURS d e faire d e t e n d r e s l a m e n t a t i o n s sur la m o i t d e c e t t e j e u n e R e i n e , e t s u r celle d e son p è r e , de son b e a u - p è r e et de son é p o u x . I I est vrai q u e J e a n n e G r a y p a r u t p l u s m a l * h e u r e u s e q u e c o u p a b l e ; mais e l l e p o u v o i t ê t r e e n c o r e u n e occasion de conspiration ; l a sévérité p a r u t nécessaire. C e sont ces e x é c u t i o n s de r i g u e u r qui a l l u m e n t la b i l e d e V o l t a i r e c o n t r e M a r i e . « E l l e é t o i t , dit il , y> aussi c r u e l l e q u ' H e n r i V I I I . S o m b r e e t t r a n q u i l l e daus ses b a r b a r i e s , a u t a n t q u e 5? H e n r i son p è r e étoit e m p o r t é , e l l e e u t un autre genre de tyrannie. C e critique faisoit a u p a r a v a n t u n e S a i n t e d e la n o u v e l l e M e s s a l i n e , A n n e d e B o u l e n . M a i n t e n a n t il fait u n e sanguinaire fanatique d e M a r i e , u n e des p l u s respectables P r i n cesses q u e 1 A n g l e t e r r e ait e u e s . M a i s sa bile s'allume b i e n davantage e n c o r e , l o r s q u ' i l p a r l e de ceux q u i f u r e n t c o n d a m n é s à m o r t sous ce r è g n e p o u r cause d e religion , et cet échauffement lui fait p e r d r e d e vue la v é r i t é , v O n c o m p t e , v d i t - i l , environ huit cents personnes v l i v r é e s aux flammes sous M a r i e , » I l faut r e m a r q u e r là-dessus p r e m i è r e m e n t q u T I o u e e d , a u t e u r Anglais , n ' e n c o m p t e q u e d e u x c e n t soixante et d i x - s e p t y et l e réfugié M . R a p i n de T h o i r a s , dans sa g r a n d e histoire d'Angleterre , n'en compte que d e u x c e n t q u a t r e - v i n g t - q u a t r e . I l ajoute e n suite , q u e ceux q u i en o n t c o m p t é h u i t 1 * Histoire d'Aïuj. l i m *6. Extrait de Byxner. DE VOLTArRE. 211 t e n t s , T o u t fait sans p r e u v e s . M a i s ces écrivains n e s o n t pas assez ennemis des C a t h o l i q u e s , p o u r ê t r e suivis p a r V o l t a i r e . S e c o n d e m e n t , en e x a g é r a n t ces cruautés d e la r e i n e M a r i e , il ne dit rien de celles d ' E l i z a b e t h , qui fit p é r i r u n n o m b r e i n c o m p a r a b l e m e n t p l u s g r a n d de c a t h o l i q u e s , c o m m e n o u s le v e r r o n s après, M . de V o l t a i r e d o n n e à son ouvrage l e t i t r e d'Essai s u r l'histoire génézale , et sur les m œ u r s et l'esprit des n a t i o n s . I l faut a v o u e r q u e son ouvrage n'est e n effet q u ' u n essai, e t m ê m e b i e n h a s a r d é . I l y auroit bien à y c h a n g e r e n c o r e , p o u r e n faire u n ouvrage parfait. I l finit e n disant q u e a M a r i e m o u r u t p a i v sible , mais m é p r i s é e de ses sujets , qui lut v reprochent e n c o r e la p e r t e de Calais, laissant » enfin u n e m é m o i r e odieuse dans l'esprit d e » q u i c o n q u e n'a pas l ' â m e d e p e r s é c u t e u r . 5? U n c r i t i q u e sage et é q u i t a b l e auroit d i t q u e le g r a n d d u c d e Guise profita en h a b i l e h o m m e des circonstances p o u r r e p r e n d r e C a lais. L ' A n g l e t e r r e étoit alors épuisée p a r l e s r a p i n e s et les vexations d e H e n r i V I I I . et p a r les factions et les séditions q u i avoient r e m p l i le r è g n e de son successeur. M a r i e en m o n t a n t sur le t r ô n e alla au p l u s p r e s s é , q u i étoit de r é t a b l i r la paix dans ses états. E l l e pensa b i e n à la conservation d e Calais ; mais e l l e fut m a l servie p a r ses g é n é r a u x et p a r ses a m i r a u x . D ' a i l l e u r s , s'ils n "avoient pas eu à faire ce r e p r o c h e à M a r i e , ils auroient eu sûr e m e n t lieu de le faire à q u e l q u ' u n de ses successeurs. 212 LES ERREURS Q u a n t à la m é m o i r e odieuse q u ' e l l e a laissée , on sait Lieu q u ' e l l e a été fort haie et d é t e s t é e des p r o t e s t a n t s ; et M . de V o l t a i r e est t o u j o u r s de l e u r s e n t i m e n t . C H A P I T R E De Cranmer, archevêque XXX. de Cantorbéry, " V O I C I le grand objet de l'admiration e t des p l u s sublimes louanges de M . de V o l t a i r e , C r a n m e r dans les flammes. « Ce P r i m a t , dit-il , q u i avoit eu la f o i r blesse d ' a b j u r e r , r e p r i t son courage sur l e r b û c h e r . I l d é c l a r a qu'il m o u r o i t p r o t e s t a n t , v et lit r é e l l e m e n t ce q u ' o n a é c r i t , et p r o b a ?? b l e m e n t ee q u ' o n a feint d e M u t i u s S c é *? vola. I l p l o n g e a d ' a b o r d dans les flammes t) la m a i n qui avoit signé l ' a b j u r a t i o n , et v n ' é l a n ç a son corps dans l e b û c h e r q u e v q u a n d sa main fut t o m b é e . Action p l u s » l o u a b l e et aussi i n t r é p i d e q u e celle q u ' o n ?> a t t r i b u e à M u t i u s . L "Anglois se punissoit y d'avoir s u c c o m b é à ce qui lui paroissoit u n e >? foiblesse, et le R o m a i n d'avoir m a n q u é u n 77 assassinat. *> V o l t a i r e n'a jamais fait t a n t d ' h o n n e u r aux p l u s illustres M a r t v r s de l'Eglise. I l n e les traite le p l u s souvent q u e d e r é b e l l e s et d e factieux. Mais p o u r C r a n m e r , c'est l ' e x e m p l e d e la magnanimité la p l u s h é r o ï q u e . C e p e n d a n t l'histoire de sa vie ne s'accorde guère DE VOLTAIRE. 2l3 avec le magnifique p o r t r a i t q u ' o n fait ici def lui. • C e g r a n d h o m m e n ' e u t pas h o n t e d ' e n l e v e r , t o u t a r c h e v ê q u e q u ' i l é t o i t , u n e fille e n A l l e m a g n e , de l ' e m m e n e r en A n g l e t e r r e , e t d ' e n faire sa c o n c u b i n e . I l n'osa pas 1 é p o u s e r p u b l i q u e m e n t d u vivant d e H e n r i V I I I , q u i n e vouloit p o i n t de s e m b l a b l e s éclats dans les chefs d u c l e r g é . I l se c o n t e n t a alors d e la c o n d u i r e avec lui dans u n e l i t i è r e f e r m é e , q u a n d il alloit dans q u e l q u ' u n e de ses maisons de plaisance. Les noces p u b l i q u e s de l ' a r c h e v ê q u e n ' e u r e n t lieu n u e sous le r è g n e d ' E douard. C e t h o m m e si ferme avoua dan s son i n t e r r o g a t o i r e , <ju"il r+voil c h a n g é très-souvent d e c r é a n c e j u r différents articles ia r e l i g i o n . Q u e l q u e s - u n s p r é t e n d e n t q u ' i l en c h a n g e a d i x - s e p t fois. C e qui est s u r , c'est q u ' i l fut d ' a b o r d c a t h o l i q u e sous H e n r i V I I I , ensuite schismatique avec ce p r i n c e ; L u t h é r i e n , e t a p r è s A n g l i c a n sous E d o u a r d ; enfin il r e d e vint c a t h o l i q u e sous M a r i e . O n n e p e u t g u è r e savoir ce qu'il étoit q u a n d il fut c o n d a m n é au feu. C e t h o m m e a d m i r a b l e d e v a n t faire s e r m e n t de conserver les d r o i t s d e l'Eglise d ' A n g l e t e r r e , p o u r ê t r e p o u r v u de l ' a r c h e v ê c h é de C a n t o r b é r y , n e fut p o i n t d u t o u t embarrassé, II fit en m ê m e t e m p s et le s e r m e n t r e q u i s , et u n e p r o t e s t a t i o n p a r - d e v a n t n o t a i r e , qu'il n e g a r d e r o i t jamais son s e r m e n t . M . de V o l t a i r e , p o u r r e n d r e sa n a r r a t i o n 1 * Histoire du Schisme. Sander, 2l4 LES ERREURS p l u s a d m i r a b l e , dit q u e C r a n m e r é t e n d î t sa m a i n sur l e s flammes, e t la laissa b r û l e r j u s q u ' à ce q u e l l e t o m b â t , avant q u e de s'élancer dans le b û c h e r . C e t t e p u n i t i o n de sa m a i n auroit é t é bien s o u v e n t r é i t é r é e , si elle avoit eu lieu toutes les fois qu'il avoH signé et q u ' i l s'étoit p a r j u r é . Mais le m e r v c " l<\ix de ce b e a u trait n e paroi t l'a q u e ridicule à celui q u i fait l'histoire. C r a n m e r fut e n c h a î n é au b û c h e r avant q u ' o ù n ' y m î t le feu. C o m m e n t d o n c p u t - i l a t t e n d r e q u e sa m a i n fût c o n s u m é e , p o u r s'y élancer? ,l C H A P I T R E De la reine XXXI. Elizabeth* ELIZÀBETH, cette P r i n c e s s e qui fut si h a b i l e dans l'art d e r é g n e r . q u i mit les forces d e P A n g l e t e r r e sur u n p i e d si respectable , q u i fut le p l u s ferme soutien d e la r é b e l l i o n H o l l a n d o i s e , et q u ' o n p e u t r e g a r d e r c o m m e la fondatrice de la religion A n g l i cane ; E l i s a b e t h est e n c o r e u n des plus grands objets d e l ' a d m i r a t i o n de M . d e V o l t a i r e . I l la l o u e c o m m e tous les autres é c r i v a i n s , q u a n d i l p a r l e d e ses talens ; e t b e a u c o u p plus q u e n e le fout les p r o t e s t a n t s m ê m e s , q u a n d il p a r l e d e ce q u e l l e fit p o u r la Religion , ou p o u r mieux d i r e , c o n t r e la Religion. P e n d a n t q u a r a n t e - q u a t r e ans de r è g n e elle laissa toujours la l i b e r t é à toutes le* > DE V O L T A I R E . 215 sectes de s'établir en A n g l e t e r r e , et e l l e n ' o u b l i a rien p o u r en p r o s c r i r e la R e l i g i o n c a t h o l i q u e . I l est é v i d e n t q u e ce ne fut q u e la p o l i t i q u e qui l"y engagea. L a s e n t e n c e p o u r le divorce de son p è r e avec C a t h e r i n e d'Arragon, n'ayant été prononcée que par le l u t h é r i e n et toujours variable C r a n m e r , sa m è r e A n n e de B o u l e n ne pouvoit ê t r e rcée q u e c o m m e u n e c o n c u b i n e , et elle ne devoit e l l e - m ê m e ê t r e r e g a r d é e que c o m m e fille n a t u r e l l e de H e n r i V I I I . Alors la c o u ronne d Angleterre appartenoit à Marie S t u a r t nièce de ce p r i n c e ^ et après elle aux e n i a n s de la duchesse de Suifolc , qui e n étoit la nièce é g a l e m e n t . Aussi H e n r i I I , b e a u - p è r e de M a r i e S t u a r t , . fit p r e n d r e à 5a b e l l e - l i l l e le titre de Reine d ' A n g l e t e r r e , d ' a b o r d après la m o r t de la reine M a r i e . I l falloit d o n c q u ' E l i z a b e t h proscrivît u n e R e l i g i o n , selon l a q u e l l e e l l e étoit i n c a p a b l e d e s u c c é d e r . V o i l à la v é r i t a b l e source de la h a i n e d ' E l i s a b e t h c o n t r e la Religion r o m a i n e et c o n t r e la Reine d'Ecosse. M . de V o l t a i r e auroit mis plus de vérité dans son h i s t o i r e , s'il avoit fait cette a t t e n t i o n . Mais la v é r i t é n e fut jamais son b u t e n é c r i v a n t . I l ne p e u t se lasser de p e i n d r e avec les coul e u r s les p l u s noires la sévérité de la r e i n e M a r i e c o n t r e les p r o t e s t a n t s , et il r e l è v e p a r les plus grands éloges la sagesse et la m o d é r a t i o n d E l i z a h e t h envers les c a t h o l i q u e s . •t* P e r s o n n e , d i t - i l , n e fut p e r s é c u t é p o u r v ê t r e c a t h o l i q u e . Mais ceux q u i v o u l u r e n t v t r o u b l e r l ' E t a t p a r p r i n c i p e de conscience 2\6 LES ERREURS v furent s é v è r e m e n t punis. I l est sûr q u ' E l i ?? z a b e t h n e fut p o i n t sanguinaire avec les » C a t h o l i q u e s de son r o y a u m e , c o m m e l'avoit v é t é M a r i e avec les p r o t e s t a n t s . » I l est b i « n vrai e n effet, q u ' E l i z a b e t h n e fut pas sanguinaiz'e c o m m e M a r i e , mais elle le fut avec b i e n p l u s d e finesse, e t b i e n plus d'effic a c e . E l l e p e r s é c u t a les C a t h o l i q u e s , c o m m e J u l i e n l'apostat p e r s é c u t a autrefois les C h r é tiens ; c ' e s t - à - d i r e , e n p r e n a n t des m o y e n s q u i p u s s e n t les d é t r u i r e s û r e m e n t , sans lui att i r e r le n o m odieux de p e r s é c u t r i c e d é c l a r é e . E l l e fit u n g r a n d n o m b r e d e lois , p o u r i n t e r d i r e l'exercice d e la religion c a t h o l i q u e , et p o u r o b l i g e r t o u t l e m o n d e à se t r o u v e r à ceux d e la religion Anglicane, L e s p r e m i è r e s c o n t r a v e n t i o n s à ces lois é t o i e n t p u n i e s p a r de grosses a m e n d e s . E n s u i t e o n v e n o i t à la confiscation d e tous les biens , e t enfin à u n e prison p e r p é t u e l l e , où I o n laissoit p é r i r les C a t h o l i q u e s de misère. D è s l e c o m m e n c e m e n t d e s o n r é g n e , les é v ê q u e s q u i n e v o u l u r e n t pas la r e c o n n o î t r e p o u r C h e f de l ' é g l i s e , f u r e n t t o u s d é p o u i l l é s d e l e u r s d i g n i t é s ; ils furent la p l u p a r t confinés e n différentes p r i s o n s , et q u e l q u e s - u n s y p é r i r e n t . E l l e fit d é c l a r e r c r i m i n e l s d e lèzemajesté tous les p r ê t r e s Anglois c a t h o l i q u e s qui reviendroient en Angleterre. Un grand n o m b r e furent pris e t p e n d u s a p r è s les p l u s affreuses t o r t u r e s . O n t r o u v e la p l u p a r t d e ces lois dans C a m d e n , h i s t o r i e n Anglois e t 1 1 Camden , an i58a. Spond. Sander. DE VOLTAIRE. 217 -protestant. O n les t r o u v e en p l u s grand d é tail e n c o r e dans S a n d e r . E l l e s sont e n c o r e j a p p e l é e s par M . H u m e , dans son e x c e l l e n t e liistoire de la maison S t u a r t sur le t r ô n e d'Angleterre, C'est de cette reine q u e V o l t a i r e dit h a r d i m e n t , q u e p e r s o n n e n e fut p e r s é c u t é , ni m ê m e r e c h e r c h é p o u r sa c r é a n c e sous son r è g n e , mais q u ' o n poursuivoit s é v è r e m e n t s e l o n sa l o i , ceux q u i violoient la loi. Q u i p o u r r o i t n e pas a d h é r e r au j u g e m e n t d u sage et v é r i d î q u e V o l t a i r e ? L e s p r o t e s t a n t s , c o m m e les c a t h o l i q u e s , se m o q u è r e n t du titre que prit E l i s a b e t h , de c h e f de PEglise anglicane , c'est-à-dire , d e Papesse des anglois. M . de V o l t a i r e trouve q u e l e hadinage est très-mal p l a c é . v- O n pouvoit c o n s i d é r e r , d i t - i l , q u e c e t t e v femme r è g u o i t , q u ' e l l e avoit les droits at t a c h é s au^.trône p a r la loi d u p a y s ; q u ' a u » trefois les souveraine de t o u t e s les n a t i o n s v c o n n u e s avoient l ' i n t e n d a n c e des choses d e w la Religion ; q u e les E m p e r e u r s r o m a i n s v furent Souverains P o n t i f e s , et qu'enfin u n e v Reine d ' A n g l e t e r r e q u i n o m m e u n a r c h e r> v ê q u e de C a n t o r b é r y , et q u i lui p r e s c r i t v des l o i s , n'est pas plus r i d i c u l e q u ' u n e a b ?> besse de F o n t c v r a u l t qui n o m m e des p r i e u r s » et des curés ; q u ' e n u n m o t c h a q u e pays a » ses usages. ?.* I l est é t o n n a n t q u e V o l t a i r e , avec tout son e s p r i t n e se soit pas aperçu combien de p a reils r a i s o n n e m e n t s lui faisoient peu d ' h o n n e u r à l u i , et q u e l l e pitié ils dévoient faiie i. 19 2l8 LES ERREURS à des gens éclaires. Mais dans la mauvaise h u m e u r , o n dit hien des choses q u ' o n n e v o u d r o i t pas ensuite avoir dites. I l faut l'av o u e r , q u ' u n e comparaison des absurdités p a v e n n e s avec la Religion d u Fils de D i e u , et d'un Souverain F o n t i f e établi p a r J é s u s Christ , avec u n e femme intruse p a r le fan a t i s m e , est t o u t - à - f a i t h e u r e u s e . P a r l o n s s é r i e u s e m e n t : n ' e s t - c e pas là u n e insulte égalem e n t impie et g r o s s i è r e , faite à t o u t le C h r i s tianisme ? Les religions p a y e n n e s n ' é t o i e n t q u e des établissements h u m a i n s , où l ' h o m m e p o u v o i t c h a n g e r ou ajouter ce q u ' i l lui p l a i solt. L a religion c h r é t i e n n e a é t é établie p a r J é s u s - C h r i s t , qui en a confié le g o u v e r n e m e n t au p r e m i e r d e ses a p ô t r e s Saint P i e r r e , e t à tous ses successeurs. Si les p r o t e s t a n t s o n t t a n t b a d i n é sur la p r é t e n d u e papesse J e a n n e , les catholiques n "ontils pas b i e n plus de raison d e le faire sur la v é r i t a b l e papesse E l i z a b e t h ? Mais cette femme r è g n o f t , dit M . de V o l taire. Mais il n'est dit n u l l e p a r t dans le livre divin d e la religion des C h r é t i e n s , q u ' u n e f e m m e r é g n a n t e eût rien à c o m m a n d e r ou à p r e s c r i r e en ce qui c o n c e r n e le g o u v e r n e m e n t «le l e u r église. C étoient des droits a t t a c h é s au t r ô n e p a r la loi d u pays. C e fut u n e loi d e v i o l e n c e de H e n r i V I I I , c i m e n t é e d u sang de p l u s d'un millier de C a t h o l i q u e s , e t q u i avoit été abolie sous le r è g n e de sa fille M a r i e . Ainsi o n n e p o u v o i t pas la r e g a r d e r c o m m e u n e loi du pays. L a comparaison qu'où fait d'une reine DE VOLTAIRE. 2lf) «l'Angleterre q u i n o m m e u n a r c h e v ê q u e d e C a n t o r b é r y , avec une a b b e s s e d e F o n t e v r a u l t , ui n o m m e des p r i e u r s et des c u r é s , renferme eux choses qui n e se ressemblent g u è r e . I / a b b e s s e de F o n t e v r a u l t n'a p o i n t d a u l o n t o spirituelle p a r e l l e - m ê m e . E l l e n"a que c e l l e q u e 1 Eglise lui a communiquée, qui est e x t r ê m e m e n t b o r n é e , et q u i p e u t être r é v o q u é e et s u p p r i m é e . Mais la papesse angloise étoit le p r i n c i p e et le c e n t r e d e t o u t e l ' a u t o r i t é , m ê m e s p i r i t u e l l e , q u e l ' o n ne p o u v o i t r e c e v o i r q u e d ' e l l e seule. Jamais les papes n ' o n t p a r l é d ' u n e m a n i è r e dus forte , q u ' o n le fait dans l'article V d e ' o r d o n n a n c e de i55o,. I l est t r o p c u r i e u x p o u r n e le pas r a p p o r t e r . « L a r e i n e seule aura 99 l e p o u v o i r de c r é e r les é v ê q u e s . T o u t e au» t r e élection ou n o m i n a t i o n sera n u l l e ; l e s 99 q u e l s é v ê q u e s ne p o u r r o n t e x e r c e r a u c u n » d r o i t ni jurisdtction é p î s c o p a l e , q u e sous v le b o n p l a i s i r , et e n v e r t u d u p o u v o i r y? é m a n é de Sa Majesté, v V o i l à ce q u i fait é g a l e m e n t rire les C a t h o l i q u e s et les p r o t e s t a n t s : et M . d e "Voltaire t r o u v e mauvais q u ' o n en rie ! L e s politiques r e g a r d e r o n t toujours la r e i n e E l i z a b e t h c o m m e m i e des p l u s habiles p r i n c e s s e s qui ait p a r u ; les p r o t e s t a n t s , c o m m e u n e des p l u s zélées p r o t e c t r i c e s de leur s e c t e ; les c a t h o l i q u e s , c o m m e u n e des plus d a n g e reuses e n n e m i e s de la c a t h o l i c i t é . Sa m é m o i r e sera toujours c h è r e aux A n g l o i s , p a r c e q u e c'est p a r ses soins et son h a b i l e t é q u e l e u r puissance est devenue p l u s r e s p e c t a b l e , l e u r I j MO LES ERREURS c o m m e r c e plus é t e n d u , e t l e u r l i b e r t é p l u s douce. L e s écrivains c a t h o l i q u e s n ' o n t rien o u b l i é p o u r Taire r e g a r d e r avec h o r r e u r la p e r s é c u t i o n d ' E l i s a b e t h c o n t r e la religion r o m a i n e . L e s p r o t e s t a n t s o n t fait tous leurs efforts p o u r la justifier e t la d é f e n d r e . R a y l e p l u s s i n c è r e avoue q u ' e l l e fit e x é c u t e r de sévères édits c o n t r e les C a t h o l i q u e s r o m a i n s . I l n e la t r o u v e e x c u s a b l e , q u ' e n disant q u e l l e y fut c o n t r a i n t e p a r des raisons d ' E t a t . Maïs M . d e V o l t a i r e l ' e m p o r t e e n c o r e sur ce p r o t e s t a n t , p a r l e zèle p o u r la gloire d e cette r e i n e . C H A P I T R E De Marie X X X I I . Stuart» LE cinique h i s t o r i e n et p o è t e B u c h a n a n q u i a p r è s avoir abjuré la religion c a t h o l i q u e finit p a r n e p l u s rien c r o i r e , est le guide q u ' a choisi M . d e V o l t a i r e p o u r faire c o n n o î t r e la reine d'Ecosse M a r i e S t u a r t . C e m i s é r a b l e a p o s t a t , après avoir c o u r u le m o n d e e t séjourné q u e l q u e t e m p s dans les p r i s o n s d u P o r t u g a l , r e v i n t en Ecosse. Il s'attacha au c o m t e d e M u r r a y , calviniste z é l é , f r è r e n a t u r e l et e n n e m i d é c l a r é d e la Reine. T o u s les historiens c a t h o l i q u e s et p r o t e s t a n t s c o n v i e n n e n t q u e ce c o m t e étoit u n des p l u s m é c h a n t s h o m m e s de son siècle. Ce fut a u p r è s de lui q u e B u c h a n a n c o m p o s a son b i s r y DE VOLTAIRE. 221 toîrp «l'Ecosse, L a partie de cette histoire q u i t r a i t e du r è g n e de M a r i e S l u a r l , a toujours été r e g a r d é e c o m m e la ]>lus i m p u d e n t e satyre q u i soit sortie de la p l u m e d ' u n écrivain *. M a r i e S t u a r t s'étoit vue p e n d a n t q u e l q u e s a n n é e s dans le p l u s h a u t p o i n t de gloire e t d e b o n h e u r . E l l e étoit la p l u s b e l l e p e r s o n n e d e son s i è c l e , et elle fut ensuite la plus m a l h e u r e u s e . Reine de F r a n c e p a r son mariage avec F r a n ç o i s I I ; reine d'Ecosse p a r sa n a i s sance *, h é r i t i è r e v é r i t a b l e de la c o u r o n n e d ' A n • g l c t e r r e , e n q u a l i t é de fille de la s œ u r aîn é e de H e n r i V I I I , elle passa près de la moitié de sa vie dans les c h a î n e s , et m o u r u t s u r u n échafaud p a r la main du b o u r r e a u . S o n a t t a c h e m e n t à la religion C a t h o l i q u e et ses droits sur l ' A n g l e t e r r e , firent tous se/ crimes ; et les efforts des Seigneurs c a t h o * l i q u e s Anglois et de q u e l q u e s p r i n c e s , p o u r la sauver des mains d ' E l î z a b e t h , h â t è r e n t ses m a l h e u r s . L a p l u p a r t des accusations i n t e n t é e s c o n t r e elle n e furent q u e des calomnies inspirées p a r la h a i n e des p r o t e s t a n t s contre une héritière Catholique. L e p r e m i e r trait p a r l e q u e l ils se d é c l a r è r e n t c o n t r e elle , fut l'assassinat de son secrétaire Rizzio. C e Rizzio étoit fils d ' u n musicien de T u r i n , et C a t h o l i q u e t r è s - z é l é . C ' é t o i t u n petit h o m m e mal fait , mais d e b e a u c o u p d e s p r i t , et qui r e n d o i t de g r a n d s services à la Reine p a r ses conseils. V o l t a i r e d i t , après l ' i m p u d e n t B u c h a n a n , qu'il é t o i t * Voyez Caunîeii. *9- LES EURE r u s t r o p avant dans les b o n n e s grâces d e relfe princesse. Les seigneurs Ecossois- p r o t e s t a n t s c o n ç u r e n t de la jalousie d u c r é d i t de Rizzio , et ils n e furent p o i n t c o n t e n t s qu'ils ne s'en fussent défaits. L e mari de la reine S t u a r t D a r l e y , qui avoit aussi peu de sagesse q u e d e reeounoissance p o u r sa bienfaitrice , e n t r a à la t ê t e des assassins, dans l ' a p p a r t e m e n t d e son é p o u s e , et fit massacrer Rizzio aux y e u x de cette princesse. Ce seroit u n e e r r e u r d e croire que Rizzio é t o i t alors seul avec elle . M . de V o l t a i r e l e dit , mais les historiens c o n t e m p o r a i n s disent le c o n t r a i r e . Ils assurent qu'il y avoit u n e n o m b r e u s e assemblée chez e l l e . D a r l e y fut l u i - m ê m e assassiné q u e l q u e t e m p s a p r è s . O n accusa la reine d'avoir eu p a r t à cet assassinat, et l'on n e p u t jamais t r o u v e r Ja m o i n d r e preuve c o n t r e e l l e . M u r r a y et les calvinistes n ' o u b l i è r e n t rien p o u r b r o u i l l e r les affaires. C a m d e n ^ r a c o n t e q u e ce fut ce b â t a r d c o m t e qui engagea ensuite la reine à é p o u s e r le c o m t e d e B o l h w e l qui étoit accusé d'avoir fait t u e r D a r l e y ; et q u e p a r - l à il vouloit les r e n d r e odieux P u n et l ' a u t r e , afin d e se faire d é c l a r e r r é g e n t . C e fut là le c o m m e n c e m e n t d e s t r o u b l e s et des r é b e l l i o n s , q u i f o r c è r e n t enfin M a r i e à a l l e r c h e r c h e r u n asyle en A n g l e t e r r e . Mais au lieu d'un a s v ] c elle n ' y t r o u v a q u ' u n e p r i s o n , et enfin la m o r t a p r è s d i x - h u i t ans de misères et de c a p tivité. 3 r 1 Le Labour. — 1 Canxdenns. <— 3 CamJen. an ijGg* DE V O L T A I R F . 22% M . d e V o l t a i r e n o u s assure q u e B o t h w c t fit signer aux p r i u c i p a u x seigneurs , un é c r i t qui p o r t oit e x p r e s s é m e n t q u e la reine ne pouvoit se dispenser d e 1 "épouser, puisqu'il avoit c o u c h é avec elle. I l p r é t e n d q u e cela est avéré p a r les l e t t r e s de M a r i e e l l e - m ê m e . I l faut r e m a r q u e r q u e dans l e p r o c è s q u ' E I i z a b e t h fit faire à cette r e i n e , on n'osa jamais lui r e p r é s e n t e r ni ses p r o p r e s l e t t r e s ni cet écrit p r é t e n d u . Ces l e t t r e s et cet é c r i t n ' o n t d o n c été fabriqués q u ' a p r è s , p o u r n o i r cir la r é p u t a t i o n de M a r i e et p o u r disculper E l i z a b e t h . I l est s u r p r e n a n t q u e M . de V o l taire ose les citer. II c o n c l u t ce c h a p i t r e d e Marie S t u a r t , d ' u n e m a n i è r e bien c o n f o r m e à l'esprit d e B u c h a n a n . I l insinue l é g è r e m e n t que la m o r t d e cette reine i n l o r t u n é e fut u n e t a c h e q u i d é s h o n o r a le beau r è g n e d ' E l i z a b e t h . Mais il laisse t o u t e la n o i r c e u r d e s crimes les p l u s é n o r m e s sur M a r i e . I l lance m ê m e e n c o r e des traits p i q u a n t s sur ceux q u i auroient d u r e s p e c t p o u r cette p r i n c e s s e , ou q u i s e r o i e n t t o u c h é s de son sort. <• Si cette a c t i o n , d i t - i l , 79 flétrit la m é m o i r e d"Eli?abeth , il v a u n e i m 97 bécillité fanatique à canoniser Marie S t u a r t , 97 c o m m e u n e m a r t y r e de la religion. E l l e 99 n e le fut q u e de son a d u l t è r e , d u m e u r t r e 99 de son m a r i , et de son i m p r u d e n c e . •» 1 y J ' o b s e r v e q u e , de l'aven de M . de V o l t a i r e l u i - m ê m e , ce fut E l i z a b e t h q u i fomenta les divisions, et anima les factions des Ecossais 1 Mémoire de Çaâteki&Uf 224 LES ERREURS c o n t r e l e u r r e i n e , et q u e ce n ' é t o i t jrirp.a's q u e des caUinistes q u ' e l l e employuit p o u r ceia. M a r i e ayant é t é forcée p a r l'es rél/clles d e se r e t i r e r dans les états de sa cousine ; c e l l e - c i , sous p r é t e x t e d ' a s y l e , la traîna pend a n t p r è s de d i x - n e u f a n s , de prison, en prison. E n f i n , p o u r se d é l h r e r des crainios q u ' e l l e avoit toujoui's de cette r i \ a l e , qui avoit des droits si évidents sur la cour o n n e d ' A n g l e t e r r e , elle n o m m a des c o m missaires p o u r instruire son p r o c è s . O n aecusoït M a r i e d'avoir v o u l u faire r é v o l t e r l ' A n g l e t e r r e en sa f a v e u r , d'avoir a t t e n t é à la vie d ' E l i z a b e t h , et d'avoir voulu soul e v e r c o n t r e elle les p r i n c e s c a t h o l i q u e s de l ' E u r o p e . Jamais il ne fut p a r l é des h o r r e u r s d o n t M . de V o l t a i r e la n o i r c i t , et j a mais on n e p u t rien p r o u v e r des accusations q u ' o n faisoit c o n t r e e l l e . Ciependant elle n en fut pas moins c o n d a m n é e à la m o r t . A l o r s elle d e m a n d a son confesseur ; ou e u t la cruauté de le lui refuser ; et o n lui e n voya en place u n h é r é t i q u e q u ' e l l e ne v o u l u t pas é c o u t e r . A p r è s avoir c o m m u n i é avec u n e hostie q u e lui avoit e n v o y é e le pape , e l l e sortit p o u r aller à IVchafaud , u n Crucifix d'ivoire e n t r e les mains. U n seigneur p r o t e s t a n t lui dit a l o r s , q u ' i l suffisent de l'avoir d a n s le c œ u r . E l l e lui r é p o n d i t d ' u n air d o u x et t r a n q u i l l e , q u ' e l l e l a u r o i t Lien plus aisém e n t dans le cœur., q u a n d e l l e l'auroit e n core e n t r e les m a i n s , et sous les veux. D è s 1 * Cbiudeûiis, au i58s. Rapin. DE VOLTAIRE. 22*> qu'elle fut s u r i "échafaud, elle déclara q u ' e l l e étoit i n n o c e n t e de t o u t ce q u ' o n lui avoit supposé de desseins c o n t r e la reine d ' A n g l e terre , et q u elle m o u r o i t dans la Religion cat h o l i q u e . A p r è s quoi elle se fitoler ses h a h i t s p a r ses tilles , récita u n p s e a u m e , r e c o m m a n d a son âme à D i e u , et tendit le cou au b o u r r e a u . V o i l à des faits avérés. C a m d e n , l'historien d ' E l i z a b e t h , en convient. "Voici la m a n i è r e d o n t cet écrivain p a r l e de cette princesse , après avoir fait le r é c i t de sa m o r t . T e l l e fut la fin de M a r i e S t u a r t *, princesse d u n e const a n c e i n é b r a n l a b l e dans la religion , d ' u n e piété a d m i r a b l e envers D i e u , d ' u n e g r a n d e u r d ' â m e et d ' u n e p r u d e n c e au-dessus de son s e x e , d ' u n e b e a u t é e x t r a o r d i n a i r e , et q u ' o n d o i t m e t t r e au r a n g des p r i n c e s q u i o n t passé d u p l u s h a u t degré des h o n n e u r s au c o m b l e des calamités. A p r è s c e l a , il faut avouer q u e la conclusion p a r où finit V o l t a i r e , on p o u r r o i t à p e i n e la p a r d o n n e r à l ' i m p u d e n t B u chanan. 1 Camdeu. en i53a. 226 LES ERREURS CHAPITRE De la Religion XXXIII. sous François Premier, ete< o N n e t r o u v e dans V o l t a i r e , sur cet a r t i c l e , q u u n e n c h a î n e m e n t d ' i m p u t a t i o n s fausses, de r a i s o n n e m e n t s f o i b l e s , d infidélités et d'att e r a t i o n s , que nous a lions p r é s e n t e r et réfuter dans le m - m e o r d r e qu'il les p r é s e n t e et q u il expose l u i - m ê m e . Voici c o m m e il c o m mence : *' Les François, depuis C h a r l e s V I I , é t o i e n t v regardés à R o m e c o m m e des schismaliques, v à cause de la p r a g m a t i q u e - s a n c t i o n faite à » Bourges c o n f o r m é m e n t aux décrets du eonîî cile d e Bàle , ennemi de la p a p a u t é . » I l i a u t r e m a r q u e r q u e sous C h a r l e s V I I , il n ' y eut p o i n t de différend e n t r e la C o u r de F r a n c e et celle de R o m e ; q u e Louis X I , e n m o n t a n t sur le t r ô n e , d é c l a r a qu'il ne v o u loit p o i n t s'en t e n i r à la p r a g m a t i q u e , et il sut hîen iaîre tout p l i e r à ses sentiments ; q u e C h a r l e s "\ I I I fut t r è s - b i e n avec les papes de son t e m p s ; et que les différends de Louis X I I avec J u l e s I I , ne r e g a r d o i e n t n u l l e m e n t la p r a g m a t i q u e . I) ailleurs la F r a n c e n avoit p r e s q u e jamais eu tant de c a r d i n a u x , q u e l l e en eut seras ces r è g n e s . C o m m e n t V o l t a i r e ose-l-il dire oue les F r a n ç o i s étoient r e g a r d é s 1 * Histoire de l'Egliac Gallicane. RE VOLTAIRE. 22j fcomme des schismatiques p a r la C o u r d e Rome? - « La religion n'embarrassoit guère F r a n ç o i s p I . Aussi ce p r i n c e laissa-t-il p l u t ô t p e r s é if c u t e r les h é r é t i q u e s , qu'il n e les poursuis vit. Les évoques , les p a r l e m e n t s a l l u yy n i è r e n t des b û c h e r s ; il n e les éteignit p pas. • Q u ' o n lise ces deux t r a i t s , et q u ' o n juge si F r a n ç o i s I avoit aussi p e u de religion q u e l ' a n n o n c e V o l t a i r e . Ce p r i n c e ayant appris q u ' u n e statue de la Sainte Vierge avoit été profané»; et outragée p a r les h é r é t i q u e s , e n témoigna d ' a b o r d la d o u l e u r la p l u s vive. I l p r o m i t une grande r é c o m p e n s e à celui q u i découvriroit les auteurs de cet attentat. Mais our l'.ure une a m p l e r é p a r a t i o n à la M è r e e D i e u , il fit faire u n e statue d'argent d e la g r a n d e u r de celle qui avoit été p r o f a n é e ; il i n d i q u a une procession s o l e m u e l l e p o u r m e t t r e la n o u v e l l e statue à la place tic 1 a n cienne , et v o u l u t l u i - m ê m e , à la vue de t o u t son p e u p l e , faire cette n o u v e l l e d é d i c a c e , - p e n d a n t l a q u e l l e on le vît r é p a n d r e des l a r mes de d é v o t i o n et de p i é t é . L e m ê m e p r i n c e a p p r e n a n t q u on avoit affiché p a r t o u t Paris des p l a c a r d s remplis d e b l a s p h è m e s c o n t r e l ' E u c h a r i s t i e , fit, un flamb e a u à la main, à la t ê t e de tous l e s p r i n c e s et princesses de sa maison . et à la vue de tout le . p e u p l e , une s o l e m u e l l e a m e n d e h o n o r a b l e , e u r é p a r a t i o n de ces outrages et de ces b l a s - J 1 2 * D u C o u l a i , >— a F l o r i m o n de R a y m o n d . 2'*8 LE S r R REVR 8 t h è m e s . I l finit p a r u n discours qui marquoit jien sa vive foi, et sa t e n d r e p i e t é . Et quant à m o i q u i suis votre r o i , dit-il les larmes aux y e u x , si je savois un de mes m e m b r e s maculé ou infecté de cette d é t e s t a b l e e r r e u r , n o n s e u l e m e n t je vous le baiîlerois à c o u p e r , mais d a v a n t a g e ; si j'apereevois aucun d e mes enfants e n t a c h é , je le v o u d r o i s moi-même sacrifier. C e t t e a m e n d e h o n o r a b l e fut suivie du supplice de six h é r é t i q u e s c o n d a m n é s aux flammes. Q u o i q u e ses mesurs n ' a i e n t pas touj o u r s été bien réglées , il n ' y eut jamais la m o i n d r e altération de sa foi ; et il m o u r u t , a p r è s avoir reçu les d e r n i e r s sacrements avec l a p l u s édiiiante p i é t é . T e l étoit le P r i n c e , a la religion d u q u e l M . de V o l t a i r e ose d o n n e r atteinte. I l d i t , e n p a r l a n t de J u l i e n l ' a p o s t a t , q u e les c h r é tiens d é b i t o i e n t b e a u c o u p d e fables sur ce p r i n c e , et qu*» ces fables étoient toutes calomnieuses. C o m m e n t d o i t - o n regarder c e l b s q u ' i l a la hardiesse de d é b i t e r sur François 1^ • « N o u s avons v u les juges d'Angleterre, ?? sous H e n r i V I I I et sous M a r i e , exercer ;> des cruautés qui font h o r r e u r . Les F r a n •>? c o i s , q u i passent p o u r u n p e u p l e plus 7? d o u x , surpassèrent b e a u c o u p ces barbaries v faîtes au n o m de la religion et de la jusr tice. •* Les h é r é t i q u e s sont toujours chers à la religion odieuse à V o l t a i r e . Les hugu<nots c o m m e n c è r e n t p a r r e n o n c e r à l'ancienne religion , m é p r i s è r e n t les r e m o n t r a n c e s des s u p é r i e u r s ecclésiastiques , refusèrent d"oiïéir au roi , p r i r e n t les armes , saccagèrent DE VOLTAIRE. 22g « t p i l l è r e n t plus do h u i t cents villes , p o r t è r e n t le fer et le feu aux q u a t r e coins d u r o y a u m e , y introduisirent les é t r a n g e r s , firent p é r i r une m u l t i t u d e i m m e n s e de sujets fidèles au r o i ' . Ce q u e l'on fit p o u r p u n i r les auteurs de tant de d é s a s t r e s , c'est ce q u e V o l t a i r e appelle des é n o r m e s barbaries faîtes an n o m de la religion et de la justice. D ' A u bigné , tout protestant qu'il e s t , n e p e u t pas les excuser ; et V o l t a i r e c o n d a m n e ceux q u i Ont fait légitimement p u n i r u n petit n o m b r e de ces criminels. " I l faut savoir q u ' a u douzième siècle , 97 P i e r r e \ aldo , d o n t la p i é t é et les e r r e u r s 99 d o n n è r e n t , d i t - o n , naissance à la secte f> des V a u d o i s , s "étant r e t i r é avec plusieurs 99 p a u v r e s q u ' i l n o u r r i s s o i t , dans des v a l l é e s 99 incultes , e n t r e la P r o v e n c e et le D a u p h i 99 n é , il l e u r servit de pontife c o m m e d e 99 p è r e . I l les instruisit d a n s sa secte , q u i 99 ressembloit à celle des A l b i g e o i s , de W i 99 clef , de J e a n H u s , de L u t h e r et d e 99 Z u i n g l e , sur plusieurs p o i n t s p r i n c i p a u x , 99 Les Vaudois jouîssoient d u c a l m e , q u a n d l e s 99 r é f o r m a t e u r s d ' A l l e m a g n e et de G e n è v e 97 a p p r i r e n t qu ils avoient des frères. Aussi99 t ô t ils l e u r e n v o y è r e n t des ministres. 99 Alors ces Vaudois f u r e n t t r o p c o n n u s . L e s 99 édits nouveaux c o n t r e les h é r é t i q u e s les 99 c o u d a m n o i e n t au feu. " Voici u n e p r e u v e des p l u s convaincantes de la hardiesse de M . d e \ oltaire à p a r l e r 1 Histoire des Vaiiat. mémoire de Castelnau, 1. 20 23o LES ERRE r u s sur tics choses q u ' i l ignore e n t i è r e m e n t . I l dit q u e ces différentes sectes d o n t il \ i e n t de rassembler les n o m s , se rcssembl oient sur plusieurs p o i n t s p r i n c i p a u x . Q u ' o n en juge p a r les caractères distinctifs que nous allons d o n n e r des u n e s et des autres ! L e s e r r e u r s des Vaudois étoient de c r o i r e q u e les ministres de la Religion dévoient imiter la p a u v r e t é de J é s u s - C h r i s t et des A p ô t r e s , et que les mauvais p r ê t r e s n e pouvoient pas e x e r c e r les fonctions d u min i s t è r e ; q u e t o u t le m o n d e , les laïques , h o m m e s et femmes avoient d r o i t de p r ê c h e r , d e confesser , d ' a b s o u d r e , et de consacrer le C o r p s de Jésus-Christ. Les Albigeois r e j e t t o i e n t l'ancien t e s t a m e n t , c o n d a m n o î e u t le mariage et la p l u p a r t des S a c r e m e n t s ; ils n e p a r l o i e n t de la T r i n i t é q u e d ' u n e m a n i è r e t r è s - é q u i v o q u e , ce q u i l e u r fit d o n n e r aussi le n o m d ' A r i e n s . L e s Wicléfistes disoient q u e D i e u n ' é t o i t pas l i b r e , q u il étoit l ' a u t e u r de tous les c r i m e s , et q u ' i l les a p p r o u v o i t ; q u ' u n e f e m m e v e r t u e u s e p o u v o i t ê t r e P a p e ; q u ' u n roi c e s soit d ' ê t r e roi dès q u ' i l étoit en p é c h é m o r t e l . J e a n U n s n ' é t o i t pas t a n t a u t e u r de s e c t e , q u e disciple de V i c l e f sur plusieurs articles. L u t h e r enseignoit q u e l ' h o m m e n'étoit pas l i b r e s q u e tous les p é c h é s des justes sont des p é c h é s m o r t e l s ; q u e le corps d e J é s u s - C h r i s t est dans l'Eucharistie avec la substance d u p a i n ; q u e le vicaire d e J é s u s - C h r i s t n'a n u l l e 1 1 * Voyez histoire des Yariat. livre n . t>E VOLTAIRE. 2J1 a u t o r i t é dans I Eglise ; q u e la justification, c'est-à-dire la justice ou sainteté c h r é t i e n n e Consistoit à croire f e r m e m e n t q u e tons n o s échés nous étoient remis p a r les mérites d u , a u v e u r ; il rejolîoit aussi plusieurs S a c r e m e n t s , la nécessité des b o n n e s œ u v r e s , i i n voeatîen des S a i n t s , les vœux m o n a s t i q u e s . e t c . L e s Calvinistes n ' a d m e t t o i e n t «rue deux sac r e m e n t s ; le B a p t ê m e et la C è n e ; e n c o r e nioient-ils la nécessité du b a p t ê m e p o u r tes enfants. I l s nioient la p r é s e n c e r é e l l e . Je l i b r e a r î n t r e , couda muoie ut toutes les c é j v m o n i e s d e FEglLse, et m e t t o î e n t parmi leurs articles d e foi , q u e le P a p e étoit F A n t e - C h r i s t . T e l l e s étoient les différentes sectes qui , selon M . de V o l t a i r e , se ressembloient sur plusieurs points p r i n c i p a u x , q u i , selon le jug e m e n t qu'il en p o r t e e n c o r e e n u n a u t r e e n d r o i t , avoient à - p e u - p r è s les m ê m e s d o g m e s q u e tiennent a u j o u r d ' h u i les p r o t e s t a n t s . S'il avoit l u l ' e x c e l l e n t ouvrage de M , d e M c a u x sur les Variations, il auroit évité les e r r e u r s grossières où il t o m b e . C o n t i n u o n s à le s u i v r e , p o u r r e c o n u o i t r e ses écarts. L e conseil de F r a n c e croyoit q u e t o u t e »? n o u v e a u t é en religion, t r a h i e après elle des 99 nouveautés dans l'état. L e conseil avoit rai91 s o n , en considérant les t r o u b l e s d ' A l î e m a v gue. P e u t - ê t r e avoil-il t o r t , s il sougeoit à 99 la facilité avec l a q u e l l e les rois de S u é d e 99 et de D a n e m a r c k éfablissoient alors îe l u 99 t h é m n î s m e . La v é r i t a b l e Religion s'étoit 99 par-tout introduite sans les guerres civiles 5 99 dans l ' E m p i r e romain, sur u n édit de C o n s 5 S 5 2?>2 LES ERREURS t a n t i n ; en F r a n c e , p a r la v o l o n t é de Clovïs; s? e n A n g l e t e r r e , p a r l ' e x e m p l e d ' u n p e t i t roi r de K e n t n o m m é E t h e l h e r t . s> I l est aisé de faire voir q u e t o u t cet article n'est r e m p l i q u e de misérables sophismes et d e faussetés. L e conseil de F r a n c e pensoit c e r t a i n e m e n t m i e u x q u e V o l t a i r e . I l voyoit alors le sang ruisseler dans toutes les p r o \ i n c e s des P a y s Jhis, les gibets dressés et les b û c h e r s a l l u m é s e n A n g l e t e r r e depuis H e n r i V I I I et p e n d a n t t o u t le l o n g r è g n e d ' E l i z a b e t h ; la moitié de l ' A l l e m a g n e armée c o n t r e l ' a u t r e , à cause des n o u v e l l e s religions. Ce m ê m e conseil voyoit J E s p a g n e , l ' I t a l i e , la L o r r a i n e paisibles et t r a n q u i l l e s , parce q u ' o n aAoit e m p ê c h é les n o u v e l l e s religions d ' y p é n é t r e r ; Soliman I I l u i - m ê m e , c o m m e le m a r q u e M . d e Castelnau d a n s ses m é m o i r e s , d é f e n d a n t sous de grièves p e i n e s d e recevoir des p r é d i c a n t s l u t h é r i e n s d a n s ses états. F a u t - i l d o n c ê t r e surpris q u e l e conseil craignît q u e la n o u v e a u t é e n r e l i gion n e traînât après elle des n o u v e a u t é s dans PEtat. L e m a r é c h a l de Strozzi pensoit encore de l a m ê m e m a n i è r e . L ' A m i r a l de Coligni lui disant u n j o u r q u e la F r a n c e étoit p a r v e n u e à un p o i n t de force et de puissance que rien ne p o u r r o i t é b r a n l e r ; il n e faudroit q u ' u n c h a n g e m e n t de r e l i g i o n , r é p o n d i t le m a r é c h a l , p o u r la m e t t r e à d e u x doigts de sa 1 1 Mémoire de Castelnau. DE VOLTAIRE, 2.J.» r u i n e . M o i n s de vingt ans a p r è s , on vît r o m b i e n la pensée de ce seigneur étoit juste. LVvemp'.c q u e cite M . de V o l t a i r e de la S u è d e , n e p r o u v e guère ce q u il ose alîirmer. T o u t le r è g n e de G u s t a v e Vasa ne fut q u ' u n e n c h a î n e m e n t de g u e r r e s , de proscriptions e t d'usurpations. M . de Pufendorff en c o n v i e n t . M , d e V o l t a i r e n'y pense p a s , q u a n d il dit q u e la religion s é t o i t i n t r o d u i t e dans t o u t l ' e m p i r e romain sur u n édit de C o n s t a n t i n . L édit de o i 5 n'ohligeoit p o i n t à embrasser la religion C h r é t i e n n e . I l laïssoit s e u l e m e n t 1?. l i b e r t é a u \ C h r é t i e n s de faire une p r o f e s sion p u b l i q u e du C h r i s t i a n i s m e , et îî laïssoit aussi aux idolâtres la l i b e r t é de f r é q u e n t e r leurs t e m p l e s et de faire leurs sacrifices c o m m e a u p a r a v a n t . D ' a i l l e u r s , il oublie ce qu'il a dit au c o m m e n c e m e n t de son h i s t o i r e , que c e t oit les C h r é t i e n s qui avoient le p l u s c o n t r i b u é à m e t t r e C o n s t a n t i n sur le t r ô n e . 11 se t r o m p e en disant q u e la religion s é t o i t i n t r o d u i t e en F r a n c e p a r la v o l o n t é de C l o vis. Les fi au les étoient déjà toutes c h r é t i e n n e s , l o r s q u e CIovîs y vint é t a b l i r la m o n a r c h i e . D e m ê m e l ' A n g l e t e r r e l'étoit déjà p r e s q u e t o u t e , lorsuue les Saxons idolâtres s'en e m p a r è r e n t . Saint Athanase, au q u a t r i è m e s i è c l e , n o u s p a r l e des é v ê q u e s de cette Isle. P e l a g e y fut moine dans le siècle suivant. Si l'on a a p p e l é ensuite le roi E t h e l b e r t et le Saint m o î n e Augustin, apôtres des A n g l o i s , c'est p a r c e qu'ils c o n v e r t i r e n t les A n g l o - S a x o u s . 1 2 1 Histoire de Sutde, I. i — a Hist. des Emp. Const, 20, LES ERREÏ7RS <- I l n e vos toit q u ' a u parti à p r e n d r e : c V l o ï t r* d'imiter C h a r l e s - Q u i n t , qui finit, après ?' hien des g u e r r e s , p a r laisser la liberté de r c o n s c i e n c e ; et la reine E l i z a b e t h , q u i , e n 99 p r o t é g e a n t la religion d o m i n a n t e , laissoit ?? c h a c u n a d o r e r Dieu suivant ses principes , 99 p o u r v u q u ' o n fût soumis aux lois de 1 Etat.-? L a reine E l i z a b e t h étoit v r a i m e n t un bel e x e m p l e à p r o p o s e r à u n roi de F r a n c e , q u i a le titre de roi t r è s - c h r é t i e n , et de Fils aîné d e l'Eglise. Cette p r i n c e s s e , dit V o l t a i r e , en p r o t é g e a n t la religion d o m i n a n t e , laîssoit chac u n a d o r e r Dieu selon ses principes. E t cep e n d a n t il assure a i l l e u r s q u ' e l l e songea , dès q u ' e l l e fut sur le t r ô n e , à r e n d r e t o u t le ï o y a u m e p r o t e s t a n t . V o l t a i r e souhaiteroit-il q u e les rois de F r a n c e eussent pris le m ê m e p a r t i , et q u ' a l ' e x e m p l e d ' E l i z a h e t h , ils euss e n t fait passer en loi d e l ' E t a t de n e faire profession q u e de la seule religion p r o t e s t a n t e , et qu'ils eussent fait s é v è r e m e n t p u n i r q u i c o n q u e ne se seroit pas conformé à cette l o i de l ' E t a t ? C'est-bi c e p e n d a n t ce qu'ils e u s s e n t é t é obligés de faire, s'ils eussent suivi l e beau m o d è l e q u e l e u r p r é s e n t e V o l t a i r e clans la reine E l i z a b e t h . 1 O n cite fort mal-à-propos l ' e x e m p l e de C h a r l e s - Q u i n t . C e p r i n c e n ' a c c o r d a jamais la l i b e r t é d e conscience dans les pavs où il étoit v r a i m e n t souverain c o m m e les rois d e F r a n c e le sont dans leurs états. I l n e 1 "acc o r d a jamais , ni dans les Pays-Bas ni d a n s J Histoire GvneVal. chapitre 1^9. DE VOLTAIRE. -1e C o m t é d e Bourgogne , ni en Espagne , ni en I t a l i e . Si après v i n g t - c i n q ans de guerres , il céda eniln p o u r la l i b e r t é de conscience dans 1 e m p i r e , ce n e fut que p o u r ces Etats où il n avoit q u e F a u t o r i t é de chef do l ' e m p i r e , sans y ê t r e m a î t r e a b s o l u , et sans p o u v o i r y r é g l e r les choses à son g r é . L a m a n i è r e de penser de V o l t a i r e n'est donc p a s dus juste p o u r la p o l i t i q u e , que p o u r la r e igion. « O n p e n d i t et on b r û l a dans la G r è v e 99 A n n e d u B o u r g , ce p r i n c e magistrat, esprit 99 t r o p inflexible , mais juge i n t è g r e , et d"une 99 v e r t u r e c o n n u e . L e s m a r t y r s font des p r o v sélites. L e supplice d ' u n h o m m e fit plus d e 99 r é f o r m é s en F r a n c e , q u e les livres d e 99 Calvin. L a sixième p a r t i e d u royaume é t o i t 99 calviniste sous F r a n ç o i s H v C'est a p p a r e m m e n t d u m a r t y r o l o g e c a l \ i ïiiste q u ' e s t tiré cet éloge d ' A n n e du B o u r g . C e m a g i s t r a t , neveu d ' u n c h a n c e l i e r , étoit Un des p l u s furieux d é c l a m a t e u r s c o n t r e PEglise romaine , et des p l u s a r d e n s défenseurs des p r o t e s t a n t s . I l le fit bien voir p a r son discours f a n a t i q u e , fait en plein parlem e n t , en p r é s e n c e m ê m e et c o n t r e la v o lonté du roi. C e t t e v e r t u si r e c o n n u e est c e p e n d a n t fort suspecte. I l dit au p r é s i d e n t M i n a r d , que s'il ne se désistoit pas de sa p o u r s u i t e c o n t r e les r é f o r m é s , on t r o u v e Toit le m o y e n de l ' e m p ê c h e r de c o n t i n u e r . L e p r é s i d e n t fut assassiné peu de t e m p s Ï y 1 3 * Ké noire «e CosUlflau. — a Le Laboureur. Add* 206 LES ERREURS a p r è s . O n n a jamais cru q u e cet h o m m e v e r t u e u x lut l'auteur de l'assassinai. Mais q u a n d il lit cette m e n a c e , pouvoit-il ignorer q u ' i l se p r é p a r o i t ? CHAPITRE De XXXIV. l'Inquisition. 5> IL faut être h i e n mal adroit p o u r calomnier v l ' I n q u i s i t i o n , et p o u r c h e r c h e r dans l r » m e n s o n g e de quoi la r e n d r e o d i e u s e , •> dit M . de V o l t a i r e . E t il a raison. Mais pourroiton se p e r s u a d e r q u ' a p r è s avoir p r o n o n c é cette h e l l c s e n t e n c e , il t o m b e aussitôt l u i - m ê m e dans le défaut q u ' i l r e p r e n d ? O n ne doit pas c e p e n d a n t ê t r e surpris q u ' i l se d é c h a î n e si fort c o n t r e ce t r i b u n a l . I l a ses raisons p o u r l e h a i r , et encore p l u s p o u r le c r a i n d r e . I l faut convenir q u e le t r i b u n a l de I T n q u i sîtion est u n t r i b u n a l r e d o u t a b l e . Mais il n'est pas aussi d é t e s t a b l e q u e le font les misérables auteurs q u e V o l t a i r e copie. Voici connue en p a r l e le judicieux a b b é de V a v r a c , dans son ouvrage de Fétat p r é s e n t de l ' E s p a g n e . « J ' a v o u e q u e si ceux qui se d é c h a î n e n t v c o n t r e le tribunal de l ' I n q u i s i t i o n , avoient 7? égard à la qualité de ceux qui le c o m p o s e n t , 77 Us en penseroient t o u t a u t r e m e n t . Ils ^ c r 77 roîent à sa t ê t e , u n c a r d i n a l , ou , p o u r te v m o i n s , un p r é l a t du p r e m i e r o r d r e Ils t rouir veroient dans ses m e m b r e s t o u t ce q u e PE VOLTAIRE, 2$^ 9 l'Espagne a de plus distingué dans l ' é t a t jj ecclésiasticpie et r e l i g i e u x , et dans la n i a 99 gistrature. E t p e u t - ê t r e n e seroicnt-ils pas 99 assez hardis p o u r p e i n d r e de semblables » sujets c o m m e des juges b a r b a r e s et i m p l a v c a b l e s , p l u s disposés à p u n i r des i n n o c e n t s , 99 o u à faire grâce à des c o u p a b l e s ; plus avides 99 d u bien de ceux q u i o n t le m a l h e u r de 99 t o m b e r e n t r e leurs m a i n s , q u e zélés p o u r 97 le s a l u t ; plus p r o p r e s à e n t r e t e n i r u n e d é 99 v o t i o n fantastique , q u ' à faire r é g n e r u n e 99 solide p i é t é . M a i s , p a r u n e fatalité q u e j e j> n e puis c o m p r e n d r e , il est sur qu'ils f o n t -99 du Saint Office u n lieu où l'innocence n i 97 la f o r t u n e des h o m m e s n e sont jamais en 99 s û r e t é , p a r les injustices criantes qui s'y i9 c o m m e t t e n t . E t ce q u ' i l y a de plus d é p l o 99 r a b l e , c'est q u e la p r é v e n t i o n a t e l l e m e n t 99 p r é v a l u , q u e je désespère en q u e l q u e ma99 n i è r e de p o u v o i r faire c o n v e n i r mes corn99 p a t r i o t e s , q u e la c i r c o n s p e c t i o n , la sagesse , 19 la j u s t i c e , l'intégrité sont les vertus qui 19 caractérisent les I n q u i s i t e u r s . J ' e n t r e p r e n 19 drai p o u r t a n t de le faire. 99 A p r è s cela M . l ' a b b é de V a y r a c e x p l i q u e la m a n i è r e d o n t se font les p r o c é d u r e s . E l l e est b i e n différente de celle q u e V o l t a i r e a copiée d ' a p r è s les libelles, « L a forme des p r o c é d u 19 res , dit V o l t a i r e , devient u n m o v e n infail99 lible de p e r d r e qui l ' o n veut. O u n e c o n 99 fronte p o i n t les accusés aux d é l a t e u r s , et il 19 n ' y a p o i n t de d é l a t e u r qui n e soit é c o u t é . 99 U n criminel p u b l i c et flétri p a r la justice , 99 u n e n f a n t , une courtisanne sont des accu- s5M LES EftfcETJPvS ?? î? 5? 97 sateurs graves. Enfin 1 accusé est obligé' d ' ê t r e l u i - m ê m e son d é l a t e u r ; de deviner et d'avouer le délit q u ' o n lui suppose , et q u e souvent il ignore . •? C e sera l'abbé de Y a y r a c qui r é p o n d r a à ces impostures. « i.° T o u s les officiers de i'in?» quisition, dît cet abbé . sont obligés de frire v des preuves a u t h e n t i q u e s de b o n n e s n n e u r s v et de capacité. a.° L e Saint Office ne frit ?? jamais a r r ê t e r p e r s o n n e , sans a v o i r luen v examiné la qualité du d é n o n c i a t e u r , f.ar s y? avoir pris de grandes p r é c a u t i o n s p o u r bien a a p p r o f o n d i r si c'e-t p a r haine ou par v n v geance qu'il fait sa d é n o n c i a t i o n . D ailleurs , r il faut r e m a r q u e r qu'il v a la peine d u t a v lion c o n t r e le d é n o n c i a t e u r . 3''. Ceux qui v disent q u e ceux qui sont a r r ê t é s dans b\s il prisons de 1 inquisition, sont obligés de d( i7 v l n e r le c r i n e d o n t ils sont accusés , en ii i m p o s e n t à ce t r i b u n a l . I l <M certain q . i c 9i des qu ils sont a r r ê t é s , on l e u r d o n n e u n 19 p r o c u r e u r et u n a v o c a t , p o u r d é f e n d r e l e u r 97 cause. 4 ' \ A u c u n t r i b u n a l inférieur n e petit ;? c é l - ' b r e r d'acte de foi , sans nue p e r u n s 17 siou expros**e du Cunseil s u p r ê m e , l e q u e l y il envoie ordinairement u n C o n s e i l l e r . •? Comparez l'autorité de ces auteurs sans aveu d ' a p r è s lesquels p a r l e M . de Voîtaij'C, avec r e l i e de l'auteur que nous citons. C o m p a r e z e t jugez ! ( 1 11 semble que ces faits odieux que r a p p o r t e V o l t a i r e p o u r faire e n c o r e p l u s d é l e s t e r l'inq u i s i t i o n , sont assez réfutés p a r ce que nous DE VOLTAIRE* 20$ avons dit apr-\s l ' a b b é de V a y r a c , C e p e n d a n t feous en discuterons e n c o r e q u e l q u e s - u n s . . a A p r \ s la 'prise de G r e n a d e , dit V o l t a i r e , ff le cardinal X b n e m ' s v o u l u t que tous les 99 M a u r e s fussent c h r é t i e n s . C étoit une e n t r e p pj-ise d i r e c t e m e n t c o n t r e le tvaité p a r l e y q u e l les M a u r e s s étoient soumis. O n les 99 pressa , on les persécuta , on les s o u m i t , e t 99 o n les força de recevoir le b a p t ê m e . •* M . de V o l t a i r e est toujours t r è s - d é c i d é à accuser les c h r é t i e n s de mauvaise foi, et à justifier et à p l a i n d r e les infidèles. Les deux grands h i s t o r i e n s d Espagne d é m o n t r e n t que ce fur e n t Jes M a u r e s qui m a n q u è r e n t les p r e m i e r s aux articles de la capitulation de G r e n a d e , l i s invitoient les M a h o m é t a n s d'Afrique à v e n i r faire des descentes en E s p a g n e ; ils les favoris o i e u t , et partageoient le b u t i n avec e u x . F e r d i n a n d jugea que t o u t le mal venoit d e la diii'érence de re-igion. I l o r d o n n a q u e les M a u r e s s? fissent c h r é t i e n s ou qui! tassent 1 Esp a g n e dans quatre mois. C e t t e o r d o n n a n c e étoit p o u r le bien de l ' E t a t , mais elle é t o i t aussi en fav our de la r e l i g i o n : voilà p o u r q u o i V o l t a i r e la d é s a p p r o u v e . w i9 99 99 11 9i v " L e graud I n q u i s i t e u r T o r q u é m a d a fit en q u a t o r z e ans le p r o c è s à plus de q u a t r e vingt m i l l e h o m m e s , et en fit b r û l e r six mille avec l ' a p p a r e i l et la p o m p e des p l u s augustes fêtes. T o u t ce q u ' o n nous r a c o n t e des p e u p l e s qui o n t sacrifié des h o m mes à la D i v i n i t é , n ' a p p r o c h e pas de ces exécutions. O u r e p r o e h o i t à M o n t é z u m a 2$0 EES ERREURS # d ' i m m o l e r ses captifs à ses dieux. Q u ' a u 5? roit-il d i t , s'il avoit vu u n À u t o - d a - F é ! Avec l'appareil et la p o m p e des plus grands m o t s , V o l t a i r e n e d é b i t e ici q u e de grandes faussetés. S il avoit c o n s u l t é des auteurs sûrs et i n s t r u i t s , c o m m e Mariana et F e r r e r a s , il auroit v u q u ' i l falloit r e t r a n c h e r les d e u x tiers de ces exécutions q u ' i l fait faire au r e d o u t a b l e T o r q u é m a d a ; il auroit ajouté q u e p r e s q u e tous ceux qui sont c o n d a m n é s au f e u , sont étranglés auparavant ; et q u a n t au personnage de M o n t é z u m a q u ' o n m e t ici e n c o n t r a s t e , l ' h o m m e sensé voit ce q u e ce p r i n c e auroit p u dire : C'est q u e les E s p a g n o l s faisoient m o u r i r des c r i m i n e l s , et lui des i n n o c e n t s , « A p r è s la m o r t de C h a r l e s - Q u i n t , l'inquii9 sition osa faire le p r o c è s au confesseur de y* c e t e m p e r e u r , C o n s t a n t i n P o n c e . ' ? C'est e n c o r e u n e fausseté , q u e C o n s t a n t i n P o n c e ait été confesseur de C h a r l e s - Q u i n t ' . C e t h o m m e fut mis à l'inquisition du vivant d e l ' e m p e r e u r q u i le c o n n o i s s o i t , et q u i dit alors q u e si C o n s t a n t i n étoit h é r é t i q u e , c'étoit certainement un grand hérétique. A v a n t d e finir , nous r e m a r q u e r o n s u n p e t i t défaut de calcul p a r l e q u e l M . de V o l taire t o m b e en c o n t r a d i c t i o n . I l c o m m e n c e le c h a p i t r e où il p a r l e d e l ' I n q u i s i t i o n , en disant qu'il v avoit cinq c e n t n u l l e religieux c o m b a t t a n t sous l ' é t e n d a r t d e R o m e . E t dans le c h a p i t r e p r é c é d e n t , où il p a r l e des o r d r e s religieux , il fait u n c a l c u l p a r où il p a r o î t 1 9 1 Ferreras XII. P. Mariana. 1. 29, -~ * Voyez Bayle DE VOLTAlIUî. 0A\ 1 nu !! n e p e u t pas y en avoir deux cent m i l l e . I l est s u r p r e n a n t qu'il oublie sitôt dans un. e n d r o i t ce qu'il vient de dire dans u n a u t r e . C H A P I T R E De Philippe II\ Roi XXXV. d'Espagne. successeur de C h a r l e s - Q u i n t avoit p o u r suivi t r o p v i v e m e n t les h é r é s i e s , p o u r n ' ê t r e |>as m a l t r a i t é p a r les écrivains p r o t e s t a n t s ; e t il avoit été t r o p a t t a c h é à la Religion , p o u r ê t r e h i e n traité p a r V o l t a i r e . I l m e t P h i l i p p e I I au-dessus de T i b è r e p o u r la m é c h a n c e t é , e t au-dessous p o u r les t a l e n t s . A i n s i , selon V o l t a i r e , l'île de C a p r é e o ù T i b è r e é t o i t t o u j o u r s e n v i r o n n é d e b o u r r e a u x , de c o u r t i san nés et d e g l a d i a t e u r s ; les e m p o i s o n n e m e n t s de p r e s q u e tous les p r i n c e s d u sang d ' A u g u s t e : R o m e , toujours dans la t e r r e u r et l'effroi p a r les d é l a t i o n s e t p a r les e x é c u t i o n s sanglantes q u i suivoient les d é l a t i o n s ; t o u t cela est m o i n s h o r r i b l e q u e les scènes d e M a d r i d e t d e l'Escurial sous P h i l i p p e I I . P r é s e n t e r ce p r i n c e sous ces h o r r i b l e s traits , c'est sacriiier sans p u d e u r la vérité à la passion. P h i l i p p e fut r e d o u t a b l e à l'hérésie , p a r l'aversion q u ' i l avoit p o u r elle ; à la F r a n c e , p a r sa puissance et p a r ses f o r c e s ; à p l u s i e u r s états de l ' E u r o p e , p a r u n e p o l i t i q u e t a c i t u r n e , et d o n t c h a c u n avoit à se délier. C e t t e politique échoua s o u v e n t , parce q u ' e l l e I. 21 1>,^3 LES ERREURS s ' é t e n d o i t à t r o p d'objets à la fois. I l fit quelquefois la guerre p r e s q u eu m ê m e temps en A f r i q u e , dans le nouveau m o n d e , eu I t a l i e e n A l l e m a g n e , en F l a n d r e s , en A n g l e t e r r e . I l fut toujours r e d o u t a b l e , mais jamais t v r a n t e l q u e le p e i n t V o l t a i r e . P h i l i p p e proscrivit G u i l l a u m e de N a s s a u , p r i n c e d ' O r a n g e , c o m m e l ' a u t e u r dos t r o u b l e s des Pavs-Bas , c o m m e sujet r é b e l l e , t r a î t r e , parjure et ingrat. L e p r i n c e r é p o n d i t par u n m a n i f e s t e , où il accusoit P h i l i p p e des plus grands c r i m e s , mais sans en d o n n e r auc u n e p r e u v e . V o l t a i r e fait un g r a n d fond sur c e t t e a c c u s a t i o n , q u i fut m é p r i s é e p a r P h i lippe. «•* E t o i t - c e l ' o r g u e i l , d i t - i l , é t o i t - c e la •» force de la vérité q u i e m p ê c h o i t P h i l i p p e *? do r é p o n d r e ? P o u v o i t - i l m é p r i s e r ce terri-? b l e m a n i f e s t e , c o m m e o n méprise tant d e •f libelles obscurs , composés p a r d ' o b s c u r s Tt v a g a b o n d s , a u x q u e l s les p a r t i c u l i e r s m ê m e ;> ne r é p o n d e n t pas p l u s q u e Louis X I V n ' y » a r é p o n d u ? Q u ' o n joigne à ces accusations ?» t r o p a u t h e n t i q u e s , les a m o u r s de P h i l i p p e v avec la femme de Ruîgomez , l'assassinat ;* d ' E s c o v é d o , la p e r s é c u t i o n d ' A n t o n i o P e r è z e , qui avoit assassiné E s c o v é d o p a r son v o r d r e ; q u ' o n se souvienne q u e c'est là ce v m ê m e h o m m e q u i n e p a r l o i t q u e de son -i zèle p o u r la r e l i g i o n , e t c . Alors on p o u r r a v se f o r m e r u n p o r t r a i t de P h i l i p p e . ?? V o i l a uzie d é c l a m a t i o n b i e n forte. O n p e u t 1 DE VOLTAIRE, «lire q u e M a i m h o u r g , c o n t r e l e q u e l V o l t a i r e «e récrie t a n t , n'a jamais d é c l a m é si f o r t e m e n t , ni si vainement. II est vrai que le p r i n c e d ' O r a n g e , p r o s crit p a r P h i l i p p e , lui r é p o n d i t p a r un m a n i feste très-vif. I l envova ce manifeste dans p r e s q u e toutes les C o u r s , et pas une n'y e u t é g a r d . L e s E t a t s m ê m e de H o l l a n d e , 0:1 G u i l l a u m e étoit t o u t - p u i s s s a n t , refusèrent d'y souscrire. C est JVîeteren , a u t e u r F l a m a n d , p r o t e s t a n t et c o n t e m p o r a i n , qui l e d i t e>pi fascinent dans sa g r a n d e histoire des P a v s - E e s . O n n e p e u t pas d o u t e r de la véiité df S T : ) t é m o ï ^ n a ^ e . ?daîs é t o û - c e 1 oi'^ueii ou la force de la vérité , qui e m p ê c h o i t P h i l i p p e de r é ïondre , d e m a n d e V o l t a i r e f Mais seroît-il de a dignité d'un souverain de r é p o n d r e aux accusations d'un sujet r é b e l l e ? et d'un vassal c o u p a b l e d e félonie? L e f a i r e , ce seroit ti*aît e r d égal avec l u i , et par-là m ê m e se dé^ri-der. L e fier A n t o u i o P e r e z , d o n t M . de V o l t a i r e daint le sort p o u r r e n d r e P h i l i p p e o d i e u x ; e fier A n t o n i o Peiez-% secrétaire d ' E t a t , fut accusé d e p é c u l a t , d e trahison et de malversations les plus odieuses p a r les autres ministres. 11 l u t privé de ses emplois. I l voulut te saliver, il fut a r r ê t é ; il s'échappa de la p r i son , et alla exciter u n e r é v o l t e en A r r a g e n ; do-là il passa en F r a n c e , où il lit i m p r i m e r q u e l q u e s ouvrages. D o i t - o n se fier à son t é moignage , à ses r e l a t i o n s , et à t o u t ce qu'il a écrit c o n t r e son p r i n c e ? 1 1 Ï Ï * JVK'terea, livre 1 2 . — 2 Ferreras, p. XV. L E S ERREURS Q u a n t aux amours de P h i l i p p e , ce sont là d e ces choses d o n t les petits auteurs des rom a n s auroient p u e m b e l l i r l e u r s frivoles ouvrages. I l est b i e n s u r p r e n a n t q u e l e grave V o l t a i r e les a d o p t e dans son histoire. N o u s n e ferons plus q u ' i n d i q u e r certains points q u ' i l affirme aussi h a r d i m e n t q u e s'ils étoient i n c o n t e s t a b l e s , et q u ' i l n e fût pas bien aisé d ' e n d é m o n t i e r la fausseté. Ces faits sont p r i n c i p a l e m e n t le refus d e secours de la p a r t «le P h i l i p p e à son n e v e u le roi de P o r t u g a l , p o u r la m a l h e u r e u s e e x p é d i t i o n d ' A f r i q u e , les exécutions b a r b a r e s de l ' i n q u i s i t i o n , et le c o m m e n c e m e n t de la défaite de la fameuse ilotte l ' i n v i n c i b l e . Mais il est faux q u e P h i l i p p e n e d o n n a oint de secours au roi D o m Sébastien p o u r e x p é d i t i o n d ' A f r i q u e . P h i l i p p e fit ce q u ' i l p u t p o u r d é t o u r n e r ce j e u n e p r i n c e de cette e n t r e p r i s e dangereuse : mais q u a n d il vit q u ' i l n e p o u v o i t pas vaincre son o b s t i n a t i o n , ii lui d o n n a d e u x m i l l e h o m m e s d e ses m e i l l e u r e s t r o u p e s , avec d ' e x c e l l e n t s officiers. I l est faux q u ' i l ait fait b r û l e r à petit feu à V a l l a d o l i d tous ceux qui étoient s o u p ç o n n é s d h é r é s i e , et que de son palais il c o n t e m p l o i t l e u r s supplices et e n t e n d o i t leurs cris. F e r r e r a s , h i s t o r i e n p l u s exact q u ' é l é g a n t , d i t q u ' i l n ' y e u t q u ' u n seul c r i m i n e l b r û l é vif, e t q u e les autres furent é t r a n g l é s a u p a r a v a n t . I l est faux q u e la fameuse flotte E s p a g n o l e , a p p e l é e l ' i n v i n c i b l e , ait d ' a b o r d été f 1 2 * Fcnéras. 1 Ferréia*, ibid. ]~î E VOLTAIRE. •attaquée et b a t t u e p a r les A n g l o i s , et q u e ce n e fut q u ' a p r è s le c o m b a t q u e la t e m p ê t e a c h e v a de la r u i n e r . L e s Anglois se v a n t e n t m o i n s q u e V o l t a i r e n e les v a n t e . L e u r s h i s t o r i e n s c o n v i e n n e n t avec les Espagnols , q u e l a t e m p ê t e qu'essuya cette flotte p r é c é d a son e n t r é e dans la M a n c h e , où les combats se donnèrent. M . de V o l t a i r e a fait u n examen juste et i n g é n i e u x sur q u e l q u e s mensonges i m p r i m é s . I l est é t o n n a n t q u ' a p r è s avoir si bien pensé , il ait fait lui-même r é i m p r i m e r t a n t de m e n songes dans son histoire g é n é r a l e . P a r m i ces m e n s o n g e s r é i m p r i m é s , on p e u t m e t t r e la m o r t de D o m Carlos et l ' e m p o i s o n n e m e n t d ' I s a b e l l e de F r a n c e , troisième épouse d e Philippe I I . L e s Espagnols sont toujours s u r p r i s , q u a n d ils e n t e n d e n t les François raconter la m o r t de D o m C a r l o s ; ils sont surpris q u ' o n en ait fait u n e aventure de i*oman, d o n t les intrigues d u p r i n c e avec la r e i n e , sa b e l l e - m è r e , o r t é t é le n œ u d , et d o n t la s o m b r e jalousie d e P h i l i p p e a fait la c a t a s t r o p h e . L e p r e m i e r a u t e u r francois qui en ait parlé , est u n p o é î e gascon qui fit u n millier de vers sur ce s u j e t , et qui les adressa à H e n r i I I I , p o u r l ' e n g a ^ Là venger la mort de la reine sa s e u r , m; il snpposoit av oir été e m p o i s o n n é e après \j. m o r t d e D o m Charles *. Son imagination a été le flambeau à la l u e u r d u q u e l o n t m a r c h é nos 1 2 1 1 Histoire navale à"An£leterrç, — lelizau, «— Le LaLourcur. z 9 Mémoiro ilt C^s~ '* 1*46 f.ES ERREURS faiseurs d e n o u v e l l e s , e t ensuite nos h i s toriens. L o u i s d e Foix , ce fameux architecte q u i b â t i t l ' E s c u r i a l , r a c o n t a à M . de T h o u t o u t ce q u ' i l avoit r e m a r q u é dans D o m Carlos ; les t r a n s p o r t s de fureur où il e n t r o i t fréquemm e n t ; les efforts q u ' i l fit plusieurs fois p o u r se d o n n e r la m o r t ; ses tentatives p o u r se s a u v e r e n F l a n d r e s , se m e t t r e à la t ê t e des é t a t s , e t j o u e r l e m ê m e r ô l e q u a v o i t joué L o u i s X I , e n c o r e d a u p h i n . Mais il ne dit pas l e m o t ni d e la m o r t tragique du p r i n c e , ni d e l ' e m p o i s o n n e m e n t de la reine. L e p o è t e est le guide q u e les historiens o n t suivi c o m m e des m o u t o n s , e t V o l t a i r e a été m o u t o n c o m m e les autres. M . de T h o u e t les autres historiens d é m o n t r e n t la fausseté d e cet e m p o i s o n n e m e n t . V o l t a i r e croit en voir la v é r i t é . L a parole d u p r i n c e d ' O r a n g e est son garant. Mais q u e l ques pages a p r è s , il assure q u e ce garant é t o i t a u h o m m e sans religion. 1 » Histoire d* M. de Thou. DE C H A P I T R E Delà fondation 247 VOLTAIRE. X X X V I . de la République de Hollande. . UN p e t i t coin d e t e r r e p r e s q u e noyé dans l e s eaux , h a b i t é p a r u n p e u p l e laborieux et paisible , q u i n'avoit g u è r e d'autres richesses q u e le p r o d u i t de ses prairies e t . d e la p ê c h e , e t q u i , dans l'espace de t r e n t e a n n é e s , devient u n e des p l u s r e d o u t a b l e s puissances de l ' E u r o p e , lève de grandes a r m é e s , couvre la m e r d e ses flottes, fait la c o n q u ê t e d ' u n e g r a n d e p a r t i e des I n d e s o r i e n t a l e s , se fait r e c o n n o î t r c p o u r E t a t s o u v e r a i n , et d e v i e n t enfin l ' a p p u i d e ses anciens maîtres , d o n t il avoit secoué l e ' o u g : voilà ce q u ' a vu l e seizième siècle p a r 'établissement d e la r é p u b l i q u e de H o l l a n d e . L e s t r o u b l e s q u e causent o r d i n a i r e m e n t les c h a n g e m e n t s d e religion , la dissimulation p r o f o n d e d ' u n S e i g n e u r , qui étoit l u t h é r i e n d e naissance , q u i fut ensuite c a t h o l i q u e p a r p o l i t i q u e , e t enfin calviniste p o u r faire réussir les projets d e son ambition ; la jalousie des p r i n c i p a l e s puissances de l ' E u r o p e , q u i , p o u r t r a v e r s e r les desseins des E s p a g n o l s , s o u t e n o i e n t les r é b e l l e s de H o l l a n d e \ la fermeté i n c r o y a b l e et la v a l e u r d e ce p e u p l e , auparavant p e u c o n n u et r e d o u t é * T e l s o n t été les m o y e n s q u i o n t c o n c o u r e t o u s e n s e m b l e à l'établissement des E t a t s g é n é r a u x des P r o v i n c e s - U n i e s . i 2^r» LES ERREURS L e s nouvelles hérésies s'étoient secrcU*"nient glissées dans q u e l q u e s cantons des P a \ s Bas , m a l g r é toutes les p r é c a u t i o n s et les soins de l ' e m p e r e u r C h a r l e s - Q u i n t ; et ce p r i n c e avoit fait les édits les plus s é \ t r e s p o u r les proscrire. I l avoit résolu d e faire ériger d e n o u v e a u x évécliés e n F l a n d r e s , p o u r y mieux assurer la religion. Philippe. , d u c d e B o u r g o g n e , C h a r l e s - l e - f l a r d i , et ensuite M a x i m î l i e n , ayeul d e Charles-Quinl avoient déjà eu le m ê m e dessein ; mais les guerres continuelles d o n t ces princes avoient été o c c u p é s , les avoient e m p ê c h é s d e les e x é c u t e r . C h a r l e s - Q u i n t , e n a b d i q u a n t tous ses états , c o m m u n i q u a ses vues et ses desseins à P h i l i p p e I I , son successeur et son /ils, e t lui en r e c o m m a n d a l ' e x é c u t i o n . P h i l i p p e e n t r a dans toutes les vues de l ' e m p e r e u r son p è r e , et p r i t d u t e m p s p o u r le faire réussir. E n p a r t a n t p o u r l ' E s p a g n e , il laissa l e g o u v e r n e m e n t général des Pavs-Bas à la d u chesse d e P a r m e sa soeur , et lui d o i m r [tour son principal conseil l e cardinal de G r a n v e l l e . C e cardinal étoit u n des plus grands h o m m e s d'état d e son s i è c l e , h o m m e d ' u n e s p r i t infiniment p é n é t r a n t , incapable de se laisser jamais s u r p r e n d -e, capable de t o u t p r é v o i r , d e tout p é n é t r e r , et d ' a r r ê t e r t o u jours les desseins des a u t r e s ; enfin le seul h o m m e q u ' o n conuoisse dans 1 h i s t o i r e , q u i ait possédé p e n d a n t q u a r a n t e ans d e s u i t e , e t sans aucune a l t é r a t i o n , la confiance et les b o n n e s grâces d e ses m a î t r e s , et d e m a î t r e s tels q u e C h a r l e s V e t P h i l i p p e I L T) E VOLTAIRE. 2$<) T o u s les grands seigneurs des Pavs-Bas q u i «voient aspiré à la charge de g o u v e r n e u r gén é r a l , le p r i n c e d ' O r a n g e s u r - t o u t , et le c o m t e d ' E g m o u t furent m é c o n t e n t s au d é p a r t du r o i . Mais c o m m e il l e u r laissoit p o u r g o u v e r n a n t e la duchesse sa s œ u r , ils n ' o s è r e n t pas faire paroître d'abord leur mécontentement. L a p r o p o s i t i o n q u e fit c e t t e princesse d e la p a r t du r o i , p o u r l ' é r e c t i o n des n o u v e a u x é v ê c h é s , fournit aux m é c o n t e n t s la p r e m i è r e occasion et le p r e m i e r p r é t e x t e p o u r s'opposer aux vues et aux desseins de l e u r s o u v e rain. C e p r é t e x t e n ' é t o i t pas c e p e n d a n t fort p l a u s i b l e , p u i s q u ' o n n e m e t t o i t aucun i m p ô t sur les P r o v i n c e s p o u r cela. O n ne faisoit, ainsi q u ' o n l'a souvent p r a t i q u é en F r a n c e , qu'assigner q u e l q u e bénéfice p o u r les r e v e n u s de l ' é v è q u e . Mais les seigneurs craignirent q u e ce g r a n d n o m b r e d ' é v è q u e s n'a'Foibïit l e u r autorité , et les h é r é t i q u e s ou leurs faut e u r s craignirent q u ' i l n ' e m p ê c h â t les p r o grès de l ' h é r é s i e . Ce fut là la p r e m i è r e source des oppositions q u e la g o u v e r n a n t e trouva d a n s les seigneurs aux o r d r e s d u roî. L e p r i n c e d ' O r a n g e étoit celui qui p a r o i s soit le moins dans ces o p p o s i t i o n s , et cjui agissoit le p l u s . La p r e m i è r e chose qu'il fit d e m a n d e r p a r les états à la g o u v e r n a n t e , fut l ' é l o i g n e m e n t des t r o u p e s espagnoles q u i é t o i e n t dans les P a y s - B a s . S o n i n t e n t i o n étoit q u e p a r cet é l o i g n e m e n t la gouvernante fut moins en état de faire r e s p e c t e r et e x é c u t e r ses o r d r e s . L a princesse consulta le roi son frère sur u n p o i n t si délicat. P h i l i p p e , d e 25o LES ERREURS p e u r d'aigrir les F l a m a n d s , consentît au d é p a r t des t r o u p e s , m a l g r é l'avis d ' u n e parl^p d u conseil , et m a l g r é les r e p r é s e n t a t i o n s du c a r d i n a l , qui en p r é v o y o î l les suites. Li s t r o u p e s espagnoles é t a n t parties , le p r i n c e d (Jrange proposa en plein conseil qu on d o n n â t un g o u v e r n e u r p a r t i c u l i e r à la p r o v i n c e d e B r a h a n t , qui n ' e n avoit -Jamais eu d autre (pie le g o u v e r n e u r g é n é r a l des dix-sept p r o viuces. I l avoit agi sous main p o u r se faire n o m m e r l u i - m ê m e g o u v e r n e u r de ce du'dié . e t p o u r r é u n i r ce g o u v e r n e m e n t à ceux d e H o l l a n d e , de Z é l a n d e , de F r i t e , d ' U l r e c l i t et du c o m t é de B o u r g o g n e , qu'il avoit dojr». G r a n v e l l e p é n é t r a tes v u e s , et il lui dit q u ' i l n "avoit plus q u ' à d e m a n d e r à s'asseoir sur le t r o u e , et à côté de la p e r s o n n e m ê m e d u r o i , p r i n c e d ' O r a n g e c o m p r i t Lien qu'il n y avoit p e r s o n n e qui p é n é t r â t mieux s*"s desseins secrets , et qui fut plus en état de les t r a verser q u e G r a n v e l l e . I l s a p p l i q u a d o n c à c h e r c h e r toute sorte de moyens p o u r l ' é l o i gner des Pays-Bas. 11 le r e p r é s e n t a à la h a u t e nohlesse c o m m e u n n o u v e a u p a r v e n u et u n é t r a n g e r , q u i , sous le n o m de la g o u v e r n a n t e , c o m m a u d o ï t dans t o u t le p a j s . H n e p a r l a aux peuples , aux h o u r g - i u e s t r e s et aux c o m m u n a u t é s des v i l l e s , q u e de la sévérité et de la h a u t e u r de cet i m p é r i e u x m i n i s t r e . 11 écrivit au roi d E . s p ^ u e , q u e tous les t r o u Ides ne veuoient q u e d e l'aversion q u ' o n avoit p o u r G r « u i \ e l l e $ eulin U fit e n t e n d r e à la 1 DE VOLTAIRE. 2^1 g o u v e r n a n t e , q u e les p e u p l e s étoient t e l l e s m e n t animés c o n t r e le c a r d i n a l , cpie sa v i e •n'étoit pas en s û r e t é , et qu'il n ' y avoit q u e P é l o i g u e m e n t de ce ministre qui p û t c a l m e r les esprits et r a m e n e r la paix. - L a g o u v e r n a n t e cllrayée e n écrivit au r o t P h i l i p p e , qui se détioit de ces demandes si e m p r e s s é e s , et q u i connoissoit la fidélité et la capacité de G r a n v e l l e , eut hien de la p e i n e a a c c o r d e r ce q u ' o n lui d e m a n d a i t . C e p e n dant il se d é t e r m i n a à t o u t sacrifier au désir u il avoit d ' e n t r e t e n i r la paix dans les P a y s las. L e cardinal se retira à Besançon p o u r assister à la m o r t de m a d a m e la c h a n c e l i è r e de G r a n v e l l e sa m è r e . I l passa b i e n t ô t a p r è s e n Espagne p a r o r d r e d u r o i , p o u r être m i nistre d ' E t a t p o u r les affaires d ' I t a l i e , et e n suite vice-roi de ÎYaples. L e s t r o u p e s espagnoles et le cardinal n e furent pas p l u t ô t h o r s des P a y s - B a s , q u e les h é r é t i q u e s se r é p a n d i r e n t dans toutes les p r o v i n c e s , et t i n r e n t des assemblées de t o u t e p a r t . L a hardiesse croissant ensuite avec l e n o m b r e , ils e n t r è r e n t dans les villes, p i l l è r e n t les églises, p r o f a n è r e n t les t a b e r n a c l e s , b r i s è r e n t les statues des S a i n t s , r e n v e r s è r e n t , b r û l è r e n t t o u t ce qui s'offrit à leur fureur , c h a s s è r e n t les religieuses de leurs m o u a s t é r e s , m a s s a c r è r e n t q u a n t i t é de c a t h o l i q u e s , de p r ê t r e s , de r e l i g i e u x , et c o m m i r e n t tous ces affreux désordres q u e les historiens p r o t e s t a n t s S 1 Histoire des pa^s-Bas. Seb. U Clerc Histoire àc* P/uviacea-Unics. 1 Kram. fU; IVMerpn. ; \52 LES E R R E U R » e u x - m ê m e s n ' o n t osé ni dissimuler, ni excuser. L a princesse de P a r m e fut p é n é t r é e de la d o u l e u r la plus v i v e , e n a p p r e n a n t ces é p o u v a n t a b l e s d é s o r d r e s . E l l e assembla le conseil des é t a t s , et l'avis d u p r i n c e d ' O r a n g e fut q u e l ' o n a c c o r d â t la l i b e r t é de conscience. L a g o u v e r n a n t e n e p u t y consentir. E l l e se d é t e r m i n a , au c o n t r a i r e , à faire p u b l i e r de n o u v e a u les édits de C h a r l e s - Q u i n t son p è r e c o n t r e les h é r é t i q u e s . C e t t e p u b l i c a t i o n , au lieu d e guérir le m a l , n e servit qu'à l'aigrir. A l o r s elle écrivit au roi , q u e les Pays-Bas "avoient plus besoin de la d o u c e u r d ' u n e trincesse p o u r appaiser les e s p r i t s , mais de a vigueur d un g é n é r a l à la t ê t e d ' u n e a r m é e p o u r p u n i r les r e b e l l e s . E l l e d e m a n d a fa démission d u g o u v e r n e m e n t ; et P h i l i p p e lui d o n n a p o u r successeur le d u c d ' A l b e , qui se r e n d i t en F l a n d r e s à la t ê t e de douze à quinze mille h o m m e s . C e fameux g u e r r i e r , n a t u r e l l e m e n t d u r et s é v è r e , n e fut pas p l u t ô t à B r u x e l l e s , q u ' i l fit a r r ê t e r plusieurs des p r i n c i p a u x seigneurs des Pays-Bas. Q u a n d on a n n o n ç a cet e m p r i s o n n e m e n t au cardinal de G r a n v e l l e , il dem a n d a si l'on avoit aussi a r r ê t é le T a c i t u r n e . C'est ainsi qu'il n o m m o i t le p r i n c e d ' O r a n g e . C o m m e on lui e u t r é p o n d u q u e n o n : I ï é b i e n ! r é p o n d i t - i l a u s s i t ô t , le duc d ' A l b e n a r i e n fait. f L e d u c fit instruire le p r o c è s des p r i s o n n i e r s . I l y eut p l u s d e justice p e u t - ê t r e q u e de p r u d e n c e dans les a r r ê t s q u i furent p i o - BE V O L T A I R E , 2 53 n o n c e s . L e comte d " E g m o n t , le comte d e H o m e s , et q u e l q u e s g e n t i l s h o m m e s , e u r e n t la t ê t e t r a n c h é e ; et le p r i n c e d ' O r a n g e c o n d a m n é p a r c o n t u m a c e , se s a u \ a en A l l e m a g n e p o u r y l e v e r une a r m é e . I l r e n t r e h i e u t o t dans les Pavs-Bas à l a t ê t e d e p r è s de t r e n t e mille h o m m e s , e:i p a r tie soudoyés par les p r i n c e s p r o t e s t a n t s d ' A l l e m a g n e , fait e n t r e r dans sa rébellion b s >rovinces de son g o u v e r n e m e n t , en b a n n i t a religion c a t h o l i q u e , se fait d ' c l a r e r s t a t ï i o u d e r de ces provinces , et d e q u e l q u e s autres e n c o r e . Les h u g u e n o t s de F r a n c e v o n t servir sous ses é t e n d a r l s avec le m ê m e e m p r e s s e m e n t que les p r o t e s t a n t s d ' A l l e m a g n e . T o u s les ennemis de P h i l i p p e I I ou de la r e ligion c a t h o l i q u e , le favorisent s e c r e U e m o n t o u le s o u t i e n n e n t t o u t o u v e r t e m e n t . Il fit la g u e r r e avec divers s u c c è s , j u s q u ' à ce q u ' i l fût assassiné p a r Balthasar G é r a r d . S o n successeur fut plus h e u r e u x q u e l u i à la g u e r r e , et il fut mieux s o u t e n u . Henri I V j Î — * et la reine E l i z a b e t h l ' a i d è r e n t souvent d e t r o u p e s et d'argent : enfin l ' E s p a g n e , lassée d u n e guerre r u i n e u s e , fit avec ces r e b e l l a s u n e t r ê v e qui fut b i e n t ô t convertie en t r a i t e d e p a i x ; et c'est alors q u e la r é p u b l i q u e de H o l l a n d e fut r e c o n n u e p o u r état libre et souverain p a r l'Espagne m ê m e , c o m m e elle avoit déjà été reconnue de p r e s q u e toute l ' E u r o p e . C e t t e id*'e q u e nous avons d o n n é e de l'origine et de l'établissement de la r é p u b l i q u e des P r o v i n c e s - U n i e s , est a p p u y é e sur les faits les p u i s a u t h e n t i q u e s , et q u i ne p e u v e n t pas ê t r e i. r>2 2o{ LES ERREURS désavoues p a r les p r o t e s t a n t s . Cela p o u r r o ï t suffire p o u r d é t r u i r e l'idée q u e M . de V o l taire veut d o n n e r d e cette fameuse r é v o l u t i o n . C e p e n d a n t nous e x a m i n e r o n s e n c o r e q u e l q u e s a r t i c l e s , qui f e r o n t voir c o m b i e n ses graves sentences et ses récits sont faux et hasardés. <* O n n e p e u t pas n i e r , d i t - i l , que ce n e v soit P h i l i p p e I I l u i - m ê m e qui força les v I l o l l a n d o i s à j o u e r u n si grand" r ô l e . S o n v despotisme sanguinaire fut la cause de l e u r :? g r a n d e u r ; il v o u l u t a b r o g e r toutes les l o i s , •>? i m p o s e r des taxes a r b i t r a i r e s , c r é e r de nouw veaux é v ê c h é s , é t a b l i r l'inquisition, w V o l t a i r e en impose ici au l e c t e u r . Les exécutions sanguinaires, et L'imposition des taxes n ' e u r e n t lieu q u e sous le g o u v e r n e m e n t d u d u c d ' A l b e , q u i succéda à M a r g u e r i t e de P a r m e ; et ce fut l o n g - t e m p s a u p a r a v a n t , et sous le g o u v e r n e m e n t de celte p r i n c e s s e , q u e se forma la fameuse confédération qui d o n n a naissance aux t r o u b l e s et à la r é b e l l i o n . Jamais P h i l i p p e I I n e p o r t a aucun édit p o u r l ' a b r o g a t i o n d'aucune loi ni d'aucun p r h i l è g e : o n p e u t e n voir les p r e u v e s dans S l r a d a . Q u a n t à l'érection des é v ê c h é s , P h i l i p p e n e faisoît q u e suivre le p r o j e t qu'avoit déjà eu l ' E m p e r e u r son p è r e , e t q u e les guerres 1 "avoient e m p ê c h é d ' e x é c u t e r . <• L e roi d'Espagne dans son édit de pvosv c r i p t i o n (contre le p r i n c e d ' O r a n g e ) , avoue M q u ' i l a violé le s e r m e n t q u ' i l avoit lait aux 1 2 * Strada t livre ^. 3. — 3 S t r a d a . livre 3, DE V O L T A I R E . 2a5 V F l a m a n d s , et il dit q u e le p a p e l'a d i s p e n s é » de ce serment, v C'est là une insigne calomnie c o n t r e le p a p e e t c o n t r e P h i l i p p e I I . I l n'est pas dit u n m o t d e la violation ni de la dispense du s e r m e n t d a n s l ' é d i t . On peut c o n s u l t e r l a p i è e e e n t i è r e , d a n s les c h r o n i q u e s de H o l l a n d e par J e a n l e Petit . « G u i l l a u m e de Nassau étoit comte d a n s » l ' e m p i r e , c o m m e P h i l i p p e I I étoit courte v de H o l l a n d e ; mais il étoit sujet de F h i # lippe , en qualité de son s t a d t h o l d e r . U faut avouer q u e la comparaison est h e u reuse. Q u i oseroit dire q u ' u n seigneur frrreçois qui auroit q u e l q u e s fiefs en A l l e m a g n e . scroit dans l ' e m p i r e c o m m e le roi de F r a n c e d a n s son royaume t C'est c e p e n d a n t le car. où se trouvoit G u i l l a u m e de IXassau vis-à-vis d e Philippe II. « L e s E s p a g n o l s , au siège de H a r l e m , a y a n t 9? j e t é dans la ville la t ê t e d ' u n de leurs pri99 sonniers , les h a b i t a n t s l e u r j e t è r e n t o n z e 79 t ê t e d Es'.>a>mo!s .TTEC cette inscription : r Dix. t ê t e s p o u r le dixième d e n i e r , et 1 '"on77 z r m e p o u r l ' i n t é r ê t . H a r l e m s "étant r e n d u e il à discrétion , les v a i n q u e u r s firent p e n d r e i9 tous les m a g i s t r a t s , tous les p a s t e u r s , et 19 p l u s de quinze cents citoyens, *i L ' e n v i e de r e n d r e les c a t h o l i q u e s odieux fait m u l t i p l i e r les faussetés. L e p r o t e s t a n t M e t c r c n ^ dit e x p r e s s é m e n t q u e la t ê t e j e t é e dans H a r l e m p a r les E s p r g u o l s , n ' é t o i t p o i n t 1 3 * Cùro«iquc. de Holï. tout. II. — Me ter , Hist. 1. {* Ûo6 LES ERREURS ]a t ê t e d ' u n p r i s o n n i e r , mais celle d ' u n oiTTeier H o l l a n d o i s qui avoit é t é tué au c o m b a t d'( ) u \ o t e r q u e , en t e n t a n t le secours de la \ il le. Mais ce m^rao historien avoue bien la b a r b a r e représaille des assiégés, qui assassinèrent t m z e prisonniers E s p a g n o l s p o u r e n v o y e r leurs têtes aux assiégeants. L ' i g n o r a n c e p e u t taire m é p r i s e r un h i s t o r i e n , les e r r e u r s p e u v e n t le d é c r é d i t e r ; la calomnie de sang froid, et avec c o n n o i s s a n c e , doit l e faire d é t e s t e r . P o u r <e qui est du n o m b r e de ceux q u ' o n £ t m o u i i r après la prise de H a r l e m , S t r a d a , le p l u s exact et le p l u s sûr des historiens , • a \ o a e b i e n q u ' o n fil m o u r i r les m i n i s t r e s , et ct-ux des magistrats et des bourgeois qui avoient ioir.eirté avec plus d ' a r d e u r la r é b e l l i o n ; mais il n e n fait m o n t e r le n o m b r e q u ' à q u a t r e c e n t s en t o u t . M e l e r e n , q u i a d é c r i t j u s q u ' a u x m o i n d r e s p a r t i c u l a r i t é s de ce siège , dit la m ê m e c h o s e à - p e u - p r è s. O n regarde r a cette sévérité c o m m e b a r b a r e . C e p e n d a n t on sera t e n t é de l ' e x c u s e r , si i o n fait a t t e n t i o n aux c r u a u t é s , aux profanations,, aux dérisions impies de la Religion c a t h o l i q u e , q u e firent , d u r a n t t o u t le s i è g e , les assiégés sur leurs r e m p a r t s , p o u r i u s u l t e r les E s p a g n o l s . O n e n peut, voir le détail dans S t r a d a . 1 3 1 Strada , livre 7. a Metcren. livre 4» DE «r.'n • • • V O I T A I R E . • CHAPITRE De la Conspiration 25y . . . . , ... XXXVII. d'A/nboise. ÏJA conspiration d ' A m b o î s c a été r e g a r d é e c o m m e un a t t e n t a t des p l u s h o r r i b l e s e t des p l u s h a r d i s q u e les h u g u e n o t s aient jamais r é s o l u . I l s agissoit de se r e n d r e m a î t r e d e l a p e r s o n n e d u roi , e t de massacrer les rinces de Guise , q u i avoient en main t o u t e a u t o r i t é royale , et q u i é t o i e n t en m ê m e t e m p s les p l u s zélés défenseurs et les p l u s fermes soutiens de la religion. P r è s d e deux, m i l l e h o m m e s , p a r m i l e s q u e l s on c o m p t o i t • p l u s de c i n q cents g e n t i l s h o m m e s , d é v o i e n t se r e n d r e p a r différentes r o u t e s dans les • e n v i r o n s d'Amboisc , p o u r e x é c u t e r cette i m p o r t a n t e e n t r e p r i s e . L e s Guises massacrés , le roi captif e n t r e les mains des h u g u e n o t s , l e p r i n c e de C o n d é , chef secret de la c o n s p i r a t i o n , se d é c l a r a n t alors o u v e r t e m e n t , il devoit s'ensuivre nécessairement une r é v o l u t i o n et u n b o u l e v e r s e m e n t entier dans l a religion e t dans l ' é t a t . 1 F C e t t e h o r r i b l e conspiration , HT. de V o l taire dit q u ' e l l e pouvoit p a r o î t r e excusable à certains égards. D ' a i l l e u r s , il t r o m e q u e jamais entreprise n e fut p l u s h a r d i e , m i e u x .conçue , et a c c o m p a g n é e d ' u n secret p l u s * François L 22. ^58 LES ERREURS p r o d i g i e u x . Sans t é m o i g n e r <j u "il l ' a p p r o u v e , il n ' o u b l i e rien p o u r la justifier. I l y e u t , d i t - i l , dans cette conspiration v u n e audace q u i tenoit de celle de Ctfli?» lina , u n m a n è g e u n e p r o f o n d e u r , uu 99 secret qui la r e n d o i t s e m b l a b l e aux V è 9> ]>res Siciliennes, L e p r i n c e Louis de Coiulé T9 en fut l'Ame invisible , et conduisit cette 99 e n t r e p r i s e avec t a n t de d e x t é r i t é , q u e 99 q u a n d toute la F r a n c e sut q u ' i l e n étoit v le c h e f , p e r s o n n e n e p u t l'en convaincre. 99 L e secret fut gardé p a r tous les c o n j u r é s 99 p e n d a n t p r è s de six mois. L ' i n d i s c r é t i o n 99 d u c h e f , n o m m é la R e n a u d i e , qui s'ouvrit il dans Paris à u n a v o c a t , fit d é c o u v r i r la ri c o n j u r a t i o n . •? y 5 V o i l à l ' o u v e r t u r e frappante q u e n o u s fait M . de V o l t a i r e de cette fameuse conspiration. I l veut q u e n o u s en admirions le man è g e et la p r o f o n d e u r ; et u n g r a n d h o m m e d ' é t a t , q u i se t r o u v o i t p o u r - ] o r s à Amboisc , dit qvie ce fut u n e e n t r e p r i s e tout-à-fait m a l c o n d u i t e et e n c o r e p i r e m e n t e x é c u t é e . L e L a b o u r e u r ajoute q u ' e l l e fut si mal a r r a n g é e , q u ' o n en étoit instruit en I t a l i e , en Suisse et dans les P a y s - B a s , et q u ' i l e n v i n t des a\is de t o u t e p a r t au. duc et au cardinal de Guise. V o i l à d o n c t o u t l e m e i veilleux de M . de V o l t a i r e , évanoui. D aill e u r s , il est faux q u e le secret ait été gardé p e n d a n t six mois. I l n e pouvoit y en avoir q u e d e u x , puisque la conspiration se t r a m a 1 2 1 M. de Castelnau. —* Voyez addit. de le Laboureur. DE VOLTAIRE. 20$ ,en janvier , et q u e le j o u r de l'exécution fut fixé au Î O du mois de mars suivant. O n sera bien aise de savoir qui étoit ce la R e n a u d i e , c h e f d e la conjuration. L a R e n a n d i e étoit u n g e n t i l h o m m e Limosin , bien p r o p r e à ê t r e à la t ê t e d u n e t r o u p e de séditieux et de b a n d i t s . I l avoit déjà é t é c o n d a m n é à Dijon à ê t r e p e n d u , p o u r avoir falsiiié des pièces q u ' i l devoit p r o d u i r e dans u n p r o c è s . Le d u c de G u i s e , t o u c h é de compassion p o u r l u i , le h t évader de prison. P e u de t e m p s après avoir é c h a p p é au g i b e t , il se mit p a r r e c o n n o i s s a n c e , à la t ê t e de la c o n juration q u i avoit désigné p o u r u n e des p r e m i è r e s victimes ce m ê m e duc auquel il devoit la vie. C o m m e cette a n e c d o t e h o n o r a b l e r e gard oit un a n t i - c a t h o l i q u e , M . d e "Voltaire a c r u devoir la s u p p r i m e r . Voici c o m m e n t il t a c h e ensuite de p a l l i e r l ' h o r r e u r de c e t t e noire entreprise : l 79 99 79 99 99 i7 99 99 99 99 97 « L a conjuration p o u v o i t p a r o i t r e e x c u s a b l e , en ce qu il sagissoit d o t e r le g o u v e r n e m e n t à F r a n ç o i s duc de Guise , et au cardinal de L o r r a i n e son f r è r e , tous d e u x étrangers , qui t e n o i e n t le roi en t u t e l l e , la nation en esclavage, et les princes d u sang éloignés. E l l e étoit très-criminelle , en ce q u ' e l l e attaquoit les droits d'un roi m a j e u r , m a î t r e , p a r les lois, de choisir les d é p o s î taires de son a u t o r i t é . Il n'a jamais été p r o u v é (pie dans ce c o m p l o t o n eut résolu de t u e r les Guises, r? ' Le L«bourc«r» û6o LES ERREURS V o l l a i r e m o n t r e là des sentiments bien dignes d ' u n c i t o y e n ! D e s attentats aussi horr i b l e s , et d o n t la suite devoit ê t r e au^si funeste à la religion et à l ' é t a t , pouvoient à son avis , ê t r e excusables ! I l dit q u e les p r i n c e s de Guise étoient étrangers ; mais ils étoient établis en F r a n c e depuis deux ou trois g é n é r a t i o n s , ils y possédoient de très-grands b i e n s , ils étoient alliés à la maison r o y a l e , et o n c l e s de la reine r é g n a n t e ; ils avoient r e n d u d e p l u s grands services à l'état q u ' a u c u n autre seigneur d u royaume qui fut a l o r s : ils étoient e n état d'en r e n d r e de plus grands e n c o r e . Q u e l l e excuse de dire qu'ils étoient étrangers ! i I l s tenoient le roi en t u t e l l e , ajoute V o l taire ; mais cette t u t e l l e auroit-elle été mie^v e n t r e les mains d u p r i n c e de Coudé' et d<s C o l i g n i r et d ailleurs les Colîgni n ' é l o i e n t pas moins étrangers que les G u i s e s , Q u a n t a l'esclavage de la nation sous ces p r i n c e s L o r r a i n s ; ce q u e l'histoire nous a p p r e n d , c'est que F r a n c o i s , d u c de G u i s e , le plus g r a n d h o m m e , et le plus g é n é r e u x p r i n c e de son s i è c l e , faisoit l ' a m o u r et les délices dec a t h o l i q u e s , l'admiration et la t e r r e u r des huguenots. 1 C e n'est pas assez de dire q u e la conspiration étoit c r i m i n e l l e , en ce q u ' e l l e attaquent les droits d ' u n roi majeur : elle ne l'étoit pas moins en ce q u ' e l l e altaquoit la R e l i g i o n . O n vouloit forcer le roi à p e r m e t t r e la l i b e r t é 0 1 Brantôme, — s Histoire des Variât» DE VOLTAIRE. 2.6l 1 £e conscience et à autoriser le c a l v i n i s m e . Bèze avoue ce point dans le troisième livre fie son Histoire ecclésiastique : elle 1 étoit encore e u ce q u ' o n &c propusuil de massacrer les Guises. Q u e l droit les h u g u e n o t s av oientils sur la A ie de ces p r i n c e s : , M . de \ oltaire a beau dire qu'il n'a jamais été p r o u v é q u ' o n eut résolu de les t u e r . M . de Castelnau*', t é m o i n o c u l a i r e , dit e x n r e s sèment q u e plusieurs des conjurés a v o u è r e n t , avant de m o u r i r , q u e le dessein étoit d e x t e r m i n e r t o u t e la maison de Guise ; et Brantome r a p p o r t e toute la conversation qu eut le due Gui^e avec le capitaine M a z è r e s , qui s '''toit chargé de t u e r ce p r i n c e , et q u i J e lui avoua à l u i - m ê m e . Ces écrivains étoient •sur les l i e u x ; ils savoient les choses p a r euxm ê m e s ; ils les vovoient se passer sous l e u r s y e u x . V o i l a d o n c V o l t a i r e encore atteint et c o ï n a i n c n île m e n s o n g e et d infidélité. 11 h u i t p a r u n magnifique éloge du c h a n celier d e l'hôpital ; mais on ne sera pas s u r pris de cet é l o g e , q u a n d on saura q u e l e c h a n c e l i e r étoit l u i - m ê m e de la conjuration. C'est l'historien d ' A u h i g n é , q u i nous a p p r e n d cette a n e c d o t e . 1 Le Laboureur. — 1 Mémoire de Castelnatt» 20*2 LES ERREURS C H A P I T R E Des mœurs des X X X V I i I. Protestants J a sous les derniers lois. JE cloute fort sî les p r o t e s t a n t s e n x - m n r , ( s p o u r r o n t se r e e o n n o i t r e clans le beau p o r U . é t q u e fait d'eux M . de V o l t a i r e . Voici connue il en p a r l e : L e s h u g u e n o t s , sous les r è g n e s de 7? F r a n ç o i s I et de H e n r i I I , n'aboient su Ï? q u e p r i e r et souffrir. O n pouvoit les K>~ 71 l é r e r , comme E l i z a h e t h , en A n g l e t e r r e , i? t o l é r o i t les c a t h o l i q u e s . O u pouvoit c o n n sei'ver de b o n s sujets e n l e u r laissant la li17 b e r l é de conscience. I l e â t i m p o i t é peu. ?» à 1 état qu'ils eussent charité à l e u r m a v n i è r e , p o u r v u qu'ils eussent été soumis vais. v lois de l'état. O n les p e r s é c u t a et on en lit il des r e b e l l e s . I l s n e d e m a n d o i e n t q u e la ;> sûreté de l e u r religion j il eut été aisé de 57 les contenir. •* i7 5* i7 i7 v 77 7i »• Les p r a t i q u e s de d é v o t i o n des c a i b o l î ques se niêloienl à la d é b a u c h e eifrénée. L e s p r o t e s t a n t s , au c o n t r a i r e , qui se p i q u o i e u t de r é f o r m e ^ o p p o s o i e n t des muuirs austères à celles do la C o u r ; ils punissoient de m o i t l ' a d u l t è r e : les spectacles, les j e u x ^ étoient aussi en h o r r e u r q u e les c é r é m o n i e s de l'Eglise r o m a i n e . 11 est bien vr^i q u e sous les règnes v i - Ï>E VOLTAIRE, 263 goureux de F r a n ç o i s I et do H e n r i Ï I , les h u g u e n o t s n'osoient e j i c o r e guère r e m u e r : mais ils savoient c e p e n d a n t q u e l q u e chose d e p l u s , q u e souffrir et p i v r ; t é m o i n C l é m e n t M a r o t , qui d é b a u c h a à G e n è v e , la femme d e «on bote'- ; J a c q u e s S p i f a m e , q u i quitta son é v ê c h é p o u r é p o u s e r u n e b e l l e huguenote** ; T h é o d o r e de l l è z e , <pii s enfuit de Paris p a r Ja crainte d ' ê t r e é c h a u d é en place de G r è v e p o u r ses d é b a u c h e s , e t qui , e n se sauvant , e m m e n a avec lui à G e n è v e la femme d ' a u b o u r g e o i s de P a r i s ; P i e r r e M a r t i r , q u i , las d ' ê t r e c h a n o i n e r é g u l i e r , d é b a u c h a u n e relig i e u s e , et mérita de d e v e n i r ministre du nouv e l évangile. Mais si les d o c t e u r s et législat e u r s de la réforme avoientd.es m œ u r s si p u r e s , q u e d o i t - o n p e n s e r des m œ u r s des p e u p l e s qui les é c o u t o ï e n t ? 1 5 L e cardinal de la Iîourdaïsiére , ministre d u roi H e n r i I I à la c o u r d e F t o m e , q u i Connoissoit bien les h u g u e n o t s , n ' e n fai soit pas de si grands éloges. Voici c o m m e n t il en p a r l e dans u n e de ses l e t t r e s ' : J e ne v e u x p a r l e r de ceux q u e je n e connois p o i n t . Mais en tons ceux d o n t j'ai eu q u e l q u e c o n ï i o i b s a n c e , soit h o m m e s , soit f e m m e s , je n ' y ai vu q u e toute i m p u r e t é , a h o m i n a l i o n e t é n o r m î t é de vices. Si , ai-je vécu par le e a u t a n t cru u n autre. t< est a i n s i q u ' u n ministre d'ét;:t d é p e i n t ces h o m m e s , F!oi IMOIXIL ''f Haym-iî J. ï. ^ — Spond. — ^ £poî:u\ a». ÎJJ-J. — À<Uit, du:. UII'".u.'ù; lie <Ja*-tthuia, 1 ! + j 264 LES ERREURS. rie q u i M . fie V o l t a i r e assure qu'ils n e sav o i e n t q u e p r i e r et souffrir ! <• O n p o u r r o i t les t o l é r e r , eontinue-f-il w c o m m e E l i z a b e t h , en A n g l e t e r r e , t o h v roit les c a t h o l i q u e s , "> O h ! c e r t a i n c m e u t les h u g u e n o t s n a u r o i c n t pas é t é c o n t e n t s d e ce p a r t i . L a c o n d i t i o n des catholiques étoit t r o p d u r e en A n g l e t e r r e . O u a n t à c e t t e fidélité qu'il loue dans les h u g u e n o t s , r e m a r q u e z combien celte louange est a p p u y é e sur des faîts. I l s l i v r è r e n t le H a \ r c aux A n g l o i s , ils i n o n d è r e n t le r o y a u m e de t r o u p e s étrangères p o u r se soutenir dans l e u r r é b e l l i o n : ils furent cause de la porte de plus «l'un million d ' h o m m e s , p e n d a n t les quinze >remières années des guerres c n i l e s , c o m m e assure M . de GaslelnaTi : ils enlevoient les r e v e n u s du roi p o u r lui faire la guerre , et les c l o c h e s p o u r fondre do l ' a r t i l l e r i e , etc. T e l s é t o i e n t ceux d o n t M . de V o l t a i r e l o u e la fidélité. O n dit ensuite h a r d i m e n t , qu'ils ne furent r e b e l l e s q u e p a r c e q u ' o n les p e r s é c u t a . La différence qu'il v a e n t r e les p r e m i e r s c h r é tiens et les h u g u e n o t s , c'est q u e ceux-là étoient p e r s é c u t é s et soumis. Les h u g u e n o t s p o r t o î e u t p a r - t o u t le fer et le feu, et v o u l o i e n t , b s arm e s à la m a i n , d o n n e r la loi à leurs m a î t r e s . Q u a n t à 1 austérité de m œ u r s des calvin i s t e s , et cette sévérité qui punissoït de m o r t l ' a d u l t è r e , cela étoit b o n dans le code des l 3 1 j 1 9 V03C7, cliap. n \. d'FdkaWh. — Mémoire de Cash Hi&tohe d u C u h . y-ir S^ulirr . Ir>re i . DE VOLTAIRE. 2<35 l o i s ; mais on se g a r d o i t h i e n de le m e t t r e e n p r a t i q u e . U n e pareille sévérité e u t é t é p l u s efficace q u e t o u t e la puissance des r o i s , p o u r d é t r u i r e b i e n t ô t le c a l v i n i s m e . Bayle l u i m ê m e e n c o n v i e n t . Les a m o u r s d u p r i n c e de C o n d é avec m a d e m o i s e l l e de L i m e u i l é t o i e n t p u b l iques. C o m b i e n d'autres traits ne p o u r rions-nous pas r a p p o r t e r p o u r p r o u v e r l'aversion des h u g u e n o t s p o u r la c o n t i n e n c e ! C o n sultez les c h r o n i q u e s d e la R o c h e l l e , d ' A g e n e t d ' A n g o u l ê m e . G e n è v e n e r e ç u t pas m o i n s v o l o n t i e r s Bèze , q u o i q u ' i l fût c o u p a b l e d e r a p t , d ' a d u l t è r e et de c o n c u b i n a g e . L e g r a n d n o m b r e des m i n i s t r e s , q u i é t o i e n t des m o i n e s fugitifs, et q u i avoient j e t é l e u r s frocs p o u r p r e n d r e des f e m m e s , n e d é v o i e n t pas ê t r e e n f o r t b o n n e o d e u r sur l ' a r t i c l e . Ainsi il est f o r t p r o b a b l e q u e M , de V o l t a i r e n e p r é t e n d pas q u ' o n c r o i e t o u t ce q u il dit des n n e u r s s é v è r e s q u e les p r o t e s t a n t s o p p o s o i e n t à celles des c a t h o l i q u e s . O n n e d o i t r e g a r d e r cela q u e c o m m e u n r o m a n q u ' i l a imaginé p o u r flatter l e s u n s et i n s u l t e r les autres. 1 1 5 D ' A u b ï g n é , q u i étoit u n p r o t e s t a n t d é v o t , n ' e s t pas si extasié q u e V o l t a i r e , d e la r é g u l a r i t é des m œ u r s des h u g u e n o t s : il a v o u e , e u gémissant des d é b o r d e m e n t s qui étoient p a r m i e u x , q u e d e r é f o r m é s ils s'étoient r e n d u s b i e n difformes. * Pensée de Bayl. Voy. S. Cire. — D'Aubigmi, livre 3. chapitre 8. a Bayl, Henri IV. z 1. 23 266 L E S E R R E U R S C H A P I T R E De la France TTR E X X X I X . sous- Charles Henri III. IX et sous années d e guerres civiles, de ravages et d'assassinats ; les F r a n ç o i s dans t o n t e s les villes et toutes les provinces > s'égorgéant en furieux les u n s les autres ; les étrangers attirés p a r les différentes factions, et q u i les aident à d é c h i r e r et à épuiser l ' E t a t ; Eaut o r i t é souveraine é g a l e m e n t m é c o n n u e et mép r i s é e p a r tous les partis ; les p o i g n a r d s e n foncés dans le sein des p r i n c e s et des r o i s , les t e m p l e s d é p o u i l l é s , b r û l é s ou r e n v e r s é s ; t o u t ce q u e la religion a d e p l u s s a i n t , p r o f a n é . Voilà l ' h o r r i b l e tableau de l'état d e laF r a n c e sous les r è g n e s de C h a r l e s I X et d e Henri III. L infidèle V o l t a i r e p e i n t , avec les c o u l e u r s les p l u s fortes, ce q u ' i l y eut de criminel dans l e p a r t i c a t h o l i q u e . L e s anecdotes les p l u s odieuses ou les p l u s m é p r i s a b l e s , il les r a p p o r t e g r a v e m e n t ; et à p e i n e p o u r r o i t - o n s o u p ç o n n e r , p a r son r é c i t , q u e les h u g u e n o t s eussent jamais été r é b e l l e s ou s é d i t i e u x ; les excès affreux qu'ils c o m m i r e n t , sont e n t i è r e m e n t s u p p r i m é s . E n p a r l a n t des causes des guerres civiles, il n ' y fait e n t r e r la religion p o u r rien ; il ne laisse voir q u e la jalousie des seigneurs c a t h o l i q u e s , q u i excita celle des N T E DE V OLTAI Ï\E. 2G7 p r i n c e s et seigneurs p r o t e s t a n t s . N o u s e x p o s e r o n s d ' a b o r d les v é r i t a b l e s causes des guerres civiles ; n o u s ferons ensuite q u e l q u e s r e m a r q u e s sur les anecdotes q u il m e t sous ces d e u x r è g n e s . C e ne fut q u e sous les foibles successeurs d e H e n r i I I , q u e les h u g u e n o t s osèrent sortir des caves et des souterrains obscurs où ils t c n o i e n t leurs secret tes assemblées. L e u r s p r e m i è r e s sorties f u r e n t m a r q u é e s p a r l ' a u d a c e , et suivies de massacres. E n z5G} ils e n t r è r e n t , les armes à la m a i n , dans l'église de S a i n t M é d a r d , la p i l l è r e n t et m a s s a c r è r e n t q u e l q u e s - u n s d e ceux q u i s'opposèrent à l e u r fureur. La m ê m e aimée la Religion c a l h o l i a u e fut b a n n i e de M i ï h a u en R o u e r g u e , de b a i n t e F o i en A g è n o i s , et ceux q u i refusèrent d a l l e r au p r ê c h e furent égorgés : q u e l q u e t e m p s a p r è s , le clergé de N î m e s fut p r é c i p i t é dans u n puits que l ' o n m o n t r e e n e o i e aujourd'hui : u n e partie des c a t h o l i q u e s fut jetée dans u n a u t r e q u ' o n appel h» e n c o r e lou Poutz do Malemort. L ' h u g u e n o t i s m c s'établit en l u t i n e t e m p s p a r les m ê m e s m o y e n s d a n s p l u s i e u r s autres e n d r o i t s . C e f u r e n t là les étincelles qui. a l l u m è r e n t le feu des g u e r r e s civiles. Voici c o m m e il s ' é t e n d i t , et e m b r a s a t o u t le rovaume. L e s h u g u e n o t s avant m a n q u é l e u r c o u p à A m b o i s e , c r u r e n t avoir t r o u v é u n e spécieuse raison île p r e n d r e les a r m e s , dans l ' é m e u t e d e V a s s i , où ils étoient les p l u s c o u p a b l e s . 1 ' 1562. 268 LES ERREURS D è s ce m o m e n t , toute la F r a n c e fut en comb u s t i o n ; ils s e m p a r è r e n t et saccagèrent la moitié des meilleures A'illes du royaume : t o u t e l ' a r g e n t e r i e des églises et les vases sacrés furent enlevés et c o n v e r t i s e n m o n n o i e p o u r faire la guerre au roi et à la Religion, Les seules églises d e la p e t i t e ville de S a u m u r l e u r f o u r n i r e n t cinq cents marcs d ' a r g e n t et p l u s i e u r s marcs d ' o r , et ils n e q u i t t è r e n t les a r m e s q u ' a p r è s avoir forcé C h a r l e s I X à l e u r p e r m e t t r e le l i b r e exercice de l e u r religion . Q u a t r e ans a p r è s ils t e n t è r e n t d ' e n l e v e r le roi à M e a u x : la R o c h e l l e devint l e u r g r a n d b o u l e v a r d . L e roi n ' y fut p l u s le m a î t r e ; les c a t h o l i q u e s e n furent chassés ou e x t e r m i n é s ; ils offrirent de m e t t r e bas les armes , p o u r v u q u e le roi les m î t bas le p r e m i e r . C e t t e i n s o l e n t e p r o p o s i t i o n fut r e j e t t é e . L a g u e r r e c o n t i n u a ; et m a l g r é les victoires d e M o n c o n t o u r et de J a m a c , elle fut t e r m i n é e p a r u n e p a i x q u i fit d e n o u v e a u x avantages aux h u g u e n o t s , et qui p r é p a r a à la F r a n c e de nouveaux malheurs. 1 3 C h a r l e s I X , / p r i n c e vindicatif et v i o l e n t , d o n n a occasion â u n e n o u v e l l e g u e r r e p a r le massacre de la S a i n t - B a r t h e l e m i , et m o u r u t p e u d e t e m p s a p r è s . Ce fut p e n d a n t cette g u e r r e q u e les h u g u e n o t s f o r m è r e n t le p r o j e t d ' é t a b l i r u n e r é p u b l i q u e en F r a n c e , à l'Imit a t i o n de la r é p u b l i q u e des P r o v i n c e s - U n i e s . 3 1 — 3 Soulier, histoire du Catvin. 1. m . Histoire du Calvinisme par Soulier. —* 1 i56j, I)Ë VOLTAIRE. âG<). I l s t r a v a i l l è r e n t t o u t de suite à en j e t e r les f o n d e m e n t s , p a r la fameuse confédération. d ' A n d u z e en i 5 7 4 ; ils d é c l a r e n t , p a r c e t a c t e , qu'ils sont r é s o l u s , . ° d ' e m p l o y e r t o u t les m o y e n s que D i e u l e u r a d o n n é s p o u r conserver l e u r u n i o n et confédération, 2 . ° D e p o u r s u i v r e , c o m m e schismatiques e t a p o s t a t s , les r é f o r m é s m ê m e qui ne seroient pas fidèles aux e n g a g e m e n t s de l'union. 3,° D e disposer des deniers royaux p o u r s u b v e n i r aux d é p e n s e s de leurs a r m e m e n t s , artillerie, garnisons, etc. 4-° D e c o u r r e sus aux c a t h o l i q u e s qui v o u d r a i e n t s ' o p p o s e r a leurs e n t r e p r i s e s . L assemb l é e de M i l h a u avoit déjà spécifié les autres d r o i t s r o y a u x , d o n t celle d A n d u z e ne p a r l e pas e x p r e s s é m e n t ; enfin celle de M o n t a u b a n p r o p o s a p l u s c l a i r e m e n t l'établissement d ' u n é t a t p o p u l a i r e c o m m e les Pays-Bas , c'est-àdire , la H o l l a n d e . M . de S u l l y témoigne q u ' H e n r i I V eut b e a u c o u p de p e i n e à e m p ê c h e r ce c o u p . L e roi H e n r i I I I m i t le d e r n i e r sceau aux m a l h e u r s de la F r a n c e , p a r c e qu'il ne sut n i c o n t e n i r les h u g u e n o t s , ni rassurer les c a t h o l i q u e s ; c'est ce qui fit n a î t r e la fameuse? ligue qui faillit à e m p ê c h e r H e n r i I V d e p a r v e n i r au t r ô n e . P e u d'historiens ont r e m a r q u é q u e la ligue n e fut q u ' u n e imitation des confédérations h u g u e n o t e s , gui ne se p r o p o s a d ' a b o r d autre chose q u e de faire, p o u r conserver l ' a n c i e n n e r e l i g i o n , ce q u e I 1 2 * Son!, iiist. du O î y . i5j3 , 1 . 4- — 3 rném. Sully» 23. •27° ERREURS les h u g u e n o t s faisoient p o u r la d é t r u i r e : ainsi , les a t t e n t a t s d o n t eette ligue se r e n d i t e n s u i t e c o u p a b l e , e t les d é s o r d r e s q u e l l e causa d a n s l ' é t a t , c'est e n c o r e a u x h u g u e n o t s q u ' o n doit les a t t r i b u e r . V o i l à la plus juste i d é e des causes , des p r o g r é s et de l ' e n c h a î n e m e n t des guerres d e religion qui d é s o l è r e n t l a F r a n c e p e n d a n t p l u s de t r e n t e ans. N o u s .avons c r u devoir la d o n n e r , p a r c e q u ' o n n e l a t r o u v e pas dans V o l t a i r e . I l ne nous reste q u ' à faire q u e l q u e s observations sur d e u x ou t r o i s a n e c d o t e s de ces t e m p s m a l h e u r e u x , e t l'apportées p a r n o t r e fidèle historien. E n p a r l a n t d e l'assassinat du fameux d u c F r a n ç o i s d e Guise p a r P o l t r o t , il dit q u e ce fut l e p r e m i e r m e u r t r e q u e le fanatisme h t c o m m e t t r e . C'est a p p a r e m m e n t p o u r affoiblir 1 h o r r e u r des a t t e n t a t s commis p a r les h u g u e n o t s , q u ' i l p a r l e ainsi; mais n e sait-on p a s q u e l e p r é s i d e n t M i n a r d et J u l i e n F r è m e avoient déjà été assassinés p a r le m ê m e esprit d e fanatisme? N e sait-on pas q u ' A n n e d u B o u r g , en m e n a ç a n t ce p r é s i d e n t , avoit déjà b i e n fait c o n n o î t r e de q u e l esprit les h u g u e n o t s é t o i e n t animés? N e sait-on pas les m e u r t r e s qu'ils avoient déjà commis à M i l h a u , à S a i n t e - F o i , et en t a n t d'autres l i e u x ? C o l i g n i , dit-il ensuite avec e m p h a s e , s o u t i e n t seul l e p o i d s d e la g u e r r e ; m a n q u a n t d ' a r g e n t , et c e p e n d a n t ayant des t r o u p e s ; t r o u v a n t F a r t d ' o b t e n i r des secours a l l e m a n d s , sans avoir d é quoi les p a y e r . Coligni étoit u n g r a n d h o m m e , t o u t le m o n d e en c o n v i e n t ; ajjais à cet éloge magnifique q u ' e u fait ici DE VOLTAIRE. 27I V o l t a i r e , il ne m a n q u e q u e la v é r i t é . L e * l i u g u e u o t s e n l e v o i e n t les t r é s o r s des é g l i s e s , p i l l o i c n t les p r o v i n c e s , s'emparoient des r e v e n u s et des deniers r o y a u x . C'est donc malà - p r o p o s q u ' o n loue l ' h a b i l e t é de l'amiral , c o m m e fournissant à t o u t , sans avoir aucune r e s s o u r c e . C'est la v i o l e n c e , l'injustice et la r i g u e u r de ses e x t o r s i o n s , q u i faisoient son habileté. « L'aifreuse j o u r n é e d e la S a i n t - B a r t h ê l e m i » fut p r é p a r é e et m é d i t é e p e n d a n t deux a n 99 n é e s : et l'on égorgea e n v i r o n soixante m i l l e 9? h u g u e n o t s en p l e i n e paix. » C est V o l t a i r e q u i p a r l e ainsi ; et la P o p c l i n î è r e , historien p r o t e s t a n t , p a r l e d u n e m a n i è r e toute différ e n t e : il nous assure q u e les h u g u e n o t s v o u l u r e n t b i e n r é p a n d r e ce b r u i t , mais qu'ils n e p u r e n t pas d o n n e r la m o i n d r e p r e u v e de ce q u ' i l s avauçoient : ce fut un accès de f u r e u r dans C h a r l e s I X , qui fut cause de ce massacre , et n o n pas u n dessein réfléchi et m é d i t é ; q u a n t au n o m b r e de ceux qui furent é g o r g é s , HJézerai n eu m e t q u e vingt c i n q mille. V o l taire auroit moins d é s h o n o r é sa n a t i o n , s'il s'en fut tenu à la v é r i t é . 1 C e t t e é t u d e qu'il se fait , p o u r d é c o u v r i r des anecdotes r e m a r q u a b l e s , et p o u r les r a p p o r t e r , lui fait a d m e t t r e indifféremment t o u t ce q u ' i l t r o u v e d e p i q u a n t e t d ' i n t é r e s s a n t , q u o i q u e cela soit destitué de p r e u v e et m ê m e de vraisemblance, 11 dit q u ' H e n r i I I I , v o u l a n t e n t r e r dans u n e p e t i t e ville n o m m é e Mènerai, Charlçg IX. LES ERREURS L i v r o n , (ce n est q u ' u n village ou petit l)0iir^ du D a u p h i u é ) , il s'aperçut qu'il n'avoit pas pris le b o n p a r t i , et q u ' o n lui cria du h a u t des m u r s : A p p r o c h e z , m a s s a c r e u r s , vous ne n o u s trouverez pas e n d o r m i s c o m m e l'amiral. J'ai c h e r c h é à vérifier cette a n e c d o t e , et •je ne l'ai t r o u v é e n u l l e p;irt ; mais j ' e n ai t r o u v é u n e autre bien plus i n t é r e s s a n t e : c'est la r é p o n s e que lit M o n ! b r u n , lorsqu'il fut s o m m é de r e n d r e cette petite p l a c e . D e u x choses r e n d e n t les h o m m e s é g a u x , r é p o n d i t il i n s o l e m m e n t au roï l u i - m ê m e , le jeu et les armes. C'est le t o n q u e les h u g u e n o t s , si fort loués par V o l t a i r e , p r e n o i e n t avec leurs souverains. J e n e dirai plus q u e d e u x m o t s p o u r ce q u i r e g a r d e le r è g n e de H e n r i I I I ; l ' u n , sur la commission que ce p r i n c e d o n n a à Sanci d e l e v e r des soldats chez les Suisses ; l ' a u t r e , sur la défense q u e ce m ê m e p r i n c e fit au d u c d e Guise d ' e n t r e r dans Taris. M . de V o l t a i r e , qui est si h e u r e u x en a n e c d o t e s , n "auroit pas d û m a n q u e r celle qui regarde M . de S a n c i . C e magistrat r e ç u t o r d r e du roi de se r e n d r e en Suisse p o u r v négocier q u e l q u e s levées de soldats. Sanci obéit avec z è l e ; il se r e n d i t en S u i s s e ; il y négocia h e u r e u s e m e n t , p a r c e qu'il sacrifia g é n é r e u s e m e n t ses biens p o u r l e service de son p r i n c e . L o r s q u ' i l fut arrivé e n B o u r g o g n e , avec les soldats qu'il avoit l e v é s , M . de la G u i c h e , q u i devoit les c o m m a n d e r , vint se p r é s e n t e r avec sa commission à 1 • Soulier, histoire du Caly l. 4« v DE V O L T A I R E . M - de S a n c i ; mais celui-ci, sans se m e t t r e e n •eine de la c o m m i s s i o n , ni de l ' o r d r e du roi $ ui r é p o n d i t b r u s q u e m e n t ; M o n s i e u r , gardez v o t r e p a p i e r , je garderai m e s h o m m e s . L e s réflexions à faire sur cette r é p o n s e , se p r é s e n t e n t d ' e l l e s - m ê m e s : q u a n t à la défense q u T I e n r i I I I fit au d u c de G u i s e , de venir à P a r i s , V o l t a i r e dit q u e le roi fut obligé d e lui écrire p a r la p o s t e , p a r c e qu'il n ' a v o i t p o i n t d'argent p o u r p a y e r un c o u r r i e r . C e t t e a n e c d o t e sent bien le petit bourgeois et l ' h o m m e mal instruit. M . de T h o u dit q u e le roi envoya deux fois M . de F o m p o n e , e t ensuite u n autre seigneur de la c o u r , au d u c d e G u i s e , p o u r le d é t o u r n e r d u voyage de P a r i s . Ce grand historien auroit eu h o n t e de r e c u e i l l i r les discours d u bas p e u p l e , et d ' e n d é s h o n o r e r son histoire. M . d e V o l t a i r e auroit dû imiter la sagesse de M . de T h o u , e t m o n t r e r le m ê m e d i s c e r n e m e n t . { CHAPITRE De la Conversion XL. de Henri Iï\ I L s e m b l e que la conversion de l l e n r i I V devoit ê t r e un morceau difficile à t r a i t e r p a r M . de V o l t a i r e ; mais rien n e l'embarrasse , il se décide h a r d i m e n t . I l assure q u e c e t t e c o n v e r s i o n n ' e u t p o i n t d'autre cause q u e l ' i n t é r ê t et la foiblesse; q u e la religion n ' y e n t r a p o u r rien , et q u e ce fut u n e t a c h e ^74 L E S ERREURS v é r i t a b l e à la gloire de ce p r i n c e . Voilà ce q u ' i l a n n o n c e à t o u t 1 u n i v e r s , aux c a t h o liques et aux p r o t e s t a n t s , du grand H e n r i . I l avance d ' a b o r d c o m m e u n e maxime i n c o n t e s t a b l e , q u ' i l en coûte toujours à u n b r a v e h o m m e de c h a n g e r de religion. O n voit bien d ' a b o r d q u e cette m a x i m e est u n e vraie i m p i é t é ; mais on doit ê t r e surpris de la hardiesse avec l a q u e l l e il l'avance. Qu'est-ce donc qu'un brave h o m m e dans les idées de M . de V o l t a i r e ? Ce q u ' o n a p p e l l e o r d i n a i r e m e n t un brave h o m m e , u n h o m m e d ' h o n n e u r , pourra-t-ii penser comme lui ? R e g a r d c r a - t - i l c o m m e u n e h o n t e de c h e r c h e r à s'instruire , ou de q u i t t e r une e r r e u r ou il seroit e r Tvigé , p o u r embrasser la vérité q u ' o n lui feroit c o n n o î t r e r* N e s'en fcroit-il pas au contraire u n e g l o i r e : E t n ' y auroit-il pas u n e extravagance m é p i i s a b l e , o u on d é t e s t a b l e orgueil à p e n s e r a u t r e m e n t ? H é q u o i ! faudroit-il d o n c , sur la décision d e M . de V o l t a i r e , r a v e r du n o m b r e des b r a v e s h o m m e s et des h o m m e s d ' h o n n e u r , le g r a n d T u r e n n e , le feu E l e c t e u r p a l a t i n , et a u j o u r d ' h u i le P r i n c e h é r é d i t a i r e de l i e s s e : p a r c e q u ' é t a n t nés dans le protestantisme , ils o n t embrassé la Religion c a t h o l i q u e ? F a u d r o i t - i l r e g a r d e r c o m m e u n e t a c h e à la gloire des Constantins et des C l o v i s , d'avoir q u i t t é le paganisme p o u r se faire C h r é t i e n s ? C e t t e maxime est-elle Je fruit de la b e l l e p h i l o s o p h i e de V o l t a i r e ? J ' o b s e r v e une chose : c'est q u e ce n o u v e l DE VOLTAIRE. 275 1 hiérophante n e b l â m e pas le c h a n g e m e n t d e r e l i g i o n , p r é c i s é m e n t en lui-même ; il n e le hlànie (pie q u a n d on q u i t t e la religion fausse p o u r la vraie , et la p r o t e s t a n t e p o u r la c a t h o l i q u e . I l n e p e u t pas a p p r o u v e r la c o n v e r s i o n d ' H e n r i I V 5 mais il p r o d i g u e les p l u s grands éloges aux F r é d é r i c de S a x e , aux G u s t a v e , aux N a s s a u , q u i de c a t h o l i q u e s se tirent p r o t e s t a n t s . C'est ainsi q u e p e n s e le c a t h o l i q u e V o l t a i r e . P r e n a n t ensuite son t o n p h i l o s o p h i q u e , il dit : L e s lois de l ' h o n n e u r , qui n e c h a n g e n t jamais chez les p e u p l e s policés , a t t a c h e n t q u e l q u e h o n t e à ces c h a n g e m e n t s , q u a n d l ' i n t é r ê t les dicte. L ' a p p l i c a t i o n qu'il v e u t q u ' o n fasse de cette m a x i m e , est injuste e t odieuse ; et la m a n i è r e d o n t il l ' e n v e l o p p e , en fait u n m i s é r a b l e s o p h i s m e . I l est b i e n vrai q u ' u n c h a n g e m e n t de religion , qui n a u r o i t d ' a u t r e motif q u e l ' i n t é r ê t , auroit q u e l q u e c h o s e d e h o n t e u x ; mais aussi l ' i n t é r ê t p e u t o b l i g e r u n e p e r s o n n e à e x a m i n e r avec p l u s de soin ce q u ' o n lui p r o p o s e . Si , a p r è s P a v o i r e x a m i n é , o n d é c o u v r e la vérité , et q u ' o n e n d e m e u r e p a r faitement c o n v a i n c u , alors l ' i n t é r ê t est b i e n l'occasion d u c h a n g e m e n t ; mais c'est la c o n noissance de la v é r i t é qui en est la v é r i t a b l e cause. L a conversion p e u t ê t r e sincère , q u o i q u e les motifs qui o n t occasionné l'exam e n ne soient pas b i e n p u r s . V o i l à ce q u e 1 Interprète des mystères et des choses secrettes. 276 LES ERREURS M . d e V o l t a i r e n ' a pas assez Lien distingué et analysé. L ' a p p l i c a t i o n d e cette m a x i m e à la conversion de H e n r i I V , est aussi injuste qu'odieuse. C e p r i n c e étoit la d r o i t u r e m ê m e ; il e u t t o u j o u r s u n e e x t r ê m e h o r r e u r p o u r la duplicité e t la dissimulation : c'est l ' o u t r a g e r q u e de d i r e , c o m m e V o l t a i r e , q u ' i l n e se fit cathol i q u e q u e p a r des vues d ' i n t é r ê t , e t sans être c o n v a i n c u ni p e r s u a d é . L e s c a t h o l i q u e s r e g a r d è r e n t la convei*sion d u roi c o m m e t r è s s i n c è r e , e t ils e n l o u o i e n t D i e u ; les h u g u e n o t s la r e g a r d è r e n t d e m ê m e , e t ils en gémissoient : il n ' y a q u e les e n n e m i s d e l a R e l i g i o n , q u i , p o u r lui ô t e r ce b e a u t r i o m p h e , puissent p e n s e r a u t r e m e n t . I l n e p a r u t jamais r i e n , ni d a n s la c o n d u i t e , n i dans les discours d e ce p r i n c e , q u i p û t f a i r e d o u t e r de la sincérité d e sa conversion. Q u ' o n e n juge p a r ce discours qu'il fit au p a r l e m e n t , p o u r vérifier P é d i t d e N a n t e s ; discours v r a i m e n t digne de l ' i m m o r t a l i t é , vraim e n t digne d ' u n fils aîné d e PEglise ; 011 le t r o u v e t o u t e n t i e r dans D a n i e l . H e n r i d i t à t o u s ces magistrats r a s s e m b l é s ; i l l e u r d i t : q u ' i l est roi b e r g e r , q u i n e v e u t pas r é p a n d r e l e sang d e ses b r e b i s , mais les r a s s e m b l e r Avec d o u c e u r ; qvi'il v e u t faire u n mariage d e la paix avec la F r a n c e , e t q u e ce mariage n e p e u t ê t r e , q u e son é d i t n e soit vérifié ; q u ' a u reste il n e v e u t pas q u ' i l y ait p e r s o n n e e n son r o y a u m e de p l u s c a t h o l i q u e q u e lui 5 e t q u e n ' ê t r e c a t h o l i q u e q u e p a r i n t é r ê t , c'est n e valoir r i e n . nE VOLTAIRE. 277 C o m p a r e z ces paroles du plus sincère e t d u p l u s franc de tous les princes , avec les b e l l e s r é i l e x i o n s d e M . de V o l t a i r e , et j u g e z . . M a i s ce n e r t pas encore assez p o u r l u i . A p r è s avoir t a c h é de persuader que la conversion d e H e n r i fut u n e démarche dictée p a r l ' i n t é r ê t , il veut e n c o r e la rendre m é p r i s a b l e , c o m m e si c'eût été u n e démarche de foiblesse. " E n ce q u i r e g a r d e la Religion, la p o p u ?> l a c e , dit-il , fait la loi aux grands e t aux i> sages ; elle c o m p o s e le plus grand n o m b r e ; 99 e l l e est c o n d u i t e a v e u g l é m e n t : elle est fa» n a t i q u e , et H e n r i I V n'étoit pas e n é t a t » d ' i m i t e r H e n r i V I I I et la reine E l i z a b e t h . » I l n ' y a pas là u n m o t qui ne soit u n o u t r a g e à la R e l i g i o n , et qui ne rende bien susp e c t e c e l l e de M . d e V o l t a i r e . N e serait-il pas b i e n à souhaiter qu'il fût du n o m b r e des g r a n d s o u des sages ? I l v e u t n o u s p e r s u a d e r q u e si H e n r i I V se fit c a t h o l i q u e , ce n e fut q u e par f o i b l e s s e , e t q u e cela n'arriva q u e parce 4 l P°P ~ lace fait la loi aux grands et aux sages 5 mais d a n s le c h a p i t r e de la Religionsous François I , 11 n o u s fait voir q u ' i l n'y a rien de si aisé q u e c e s c h a n g e m e n s d e religion; que l ' e m p i r e r o m a i n e n changea s u r u n simple édit de C o n s t a n t i n ; les G a u l e s sur la seule v o l o n t é de C l o v i s ; la S u è d e et l ' A n g l e t e r r e aux p r e m i e r s o r d r e s d e leurs souverains. C o m m e n t r e p r é s e n t e - t - i l ici la m ê m e c h o s e , c o m m e p r e s q u e impossible aux efforts des g r a n d s ? Q u e l l e s p i t o y a b l e s variations dans sa m a u î è r e de penser ! u e 1. ft 2j U 270 LES ERREURS P o u r ce qui est des sages ; s'ils avoient les l u m i è r e s et la f e r m e t é q u i doit les c a r a c t é riser , recevroient-ils la loi d e cette p o p u l a c e q u i est toujours aveugle et fanatique ? N ' e m p l o i e r o i e n t - i l s p a s , au c o n t r a i r e , l e u r sagesse à la d é t r o m p e r , à P é c l a i r e r , à la r a m e n e r à la raison et à l ' é q u i t é ? C e t t e sagesse q u e v a n t e ici M . d e V o l t a i r e , n'est-ce pas c e l l e d o n t Saint P a u l d i t , q u e la sagesse de ce mionde est e n n e m i e d e celle d e Dieu ? J ' o h s e r v e e n c o r e ici u n e chose : c'est q u e les C a t h o l i q u e s sont p r e s q u e les seuls q u ' i l a p p e l l e des fanatiques a v e u g l e s ; ou du moins ils sont ceux q u ' i l d é c o r e le p l u s souvent d e ce heau nom. M a i s q u e p r é t e n d - i l e n c o r e , en disant q u e H e n r i I V n ' é t o i t pas e n état d ' i m i t e r H e n r i V I I I e t E l i z a b e t h ? V e u t - i l dire q u ' H e n r i I V 11 'avoit pas assez d ' a u t o r i t é , ou de r é s o l u t i o n , o u d e sagesse p o u r cela? M a i s ce seroil le d é g r a d e r , e t t r a h i r la v é r i t é , q u e d e le m e t t r e au-dessous d e ces souverains d ' A n g l e t e r r e . I l l e u r étoit b i e n s u p é r i e u r à. tous é g a r d s ; il avoit p l u s d'autorité q u ' e u x , mais il s'en servoit avec p l u s d e sagesse e t d e m é n a g e m e n t . T o u s ses desseins é t o i e n t p l u s é q u i t a b l e s , p a r c e q u e ses l u m i è r e s é t o i e n t p l u s é t e n d u e s , e t son c œ u r p l u s r o y a l , p l u s t e u d r e , p l u s zélé p o u r l e b o n h e u r de ses s u j e t s , e t p o u r le b i e n d e l ' é t a t et d e la Religion. Henri V I I I et Elizabeth dépouilloient de leurs b i e n s , faisoient e m p r i s o n n e r , p e n d r e , t o r t u r e r c e u x q u i s'opposoient à l e u r v o l o n t é . ]\ï, de V o l t a i r e e u c o n v i e n t p o u r H e n r i V I I I . DE VOLTAIRE. 279 N o u s avons p r o u v é cm'Elizabeth en usoït d e m ê m e : il est t r è s - s u r q u ' H e n r i I V n ' é t o i t pas e n état de les i m i t e r e n cela. J e ferai e n c o r e c e t t e observation sur ce q u e d î t V o l t a i r e de la conversion d ' H e n r i I V : i l •assure h a r d i m e n t q u e H e n r i n e se fit i n s t r u i r e q u e p o u r la f o r m e , p a r c e q u ' i l étoit e n effet p l u s instruit q u e les é v ê q u e s m ê m e avec lesq u e l s il conféra. C e t t e réflexion n'est ni h o n o r a b l e p o u r H e n r i I V , ni d é s h o n o r a n t e p o u r l e clergé , p a r c e q u ' o n voit q u ' e l l e n'est p o i n t f o n d é e sur la v é r i t é . C e u x q u i e u r e n t le p l u s de p a r t à sa c o n v e r s i o n , f u r e n t l ' a r c h e v ê q u e d e Bourges , u n des p l u s h a b i l e s p r é l a t s d e son s i è c l e , et le cardinal d u P e r r o n , le p l u s g r a n d t h é o l o g i e n q u e la F r a n c e e û t a l o r s , e t q u i de p r o t e s t a n t s é t o i t fait c a t h o l i q u e a p r è s b e a u c o u p de l e c t u r e et d ' e x a m e n . H e n r i é t o i t un p r i n c e q u i , depuis 1 âge de seize a n s , n e s'étoit o c c u p é q u ' à m a n i e r les armes : et c'est ce p r i n c e q u i , selon V o l t a i r e , e n savoit p l u s q u e les é v ê q u e s avec q u i il conféra. C'est ainsi q u e la passion fait avancer des choses q u i blessent autant le b o n sens e t la vraisemb l a n c e , q u e la v é r i t é . L LES ERREURS C H A P I T R E Du règne de Henri XL L IV, D.\NS la m u l t i t u d e des souveraius q u e l ' h i s toire n o u s fait c o n n o î t r e , on en t r o u v e q u i o n t été ou de sages l é g i s l a t e u r s , ou de g r a n d s c a p i t a i n e s , ou des p r o t e c t e u r s zélés des a r t s , des sciences et d u c o m m e r c e ; ou qui o n t é t é h o n o r é s d e ce n o m si b e a u , et si r a r e m e n t m é r i t é , de p è r e des p e u p l e s . H e n r i le G r a n d , ce p r i n c e d o n t le n o m sera é t e r n e l l e m e n t c h e r à la F r a n c e , a été t o u t c e l a , et p l u s q u e t o u t c e l a : il u n i t , c o m m e dit M . le p r é s i d e n t H é n a u t , à u n e e x t r ê m e franchise la p l u s a d r o i t e p o l i t i q u e ; aux sentimens les p l u s é l e v é s , u n e simplicité de m œ u r s c h a r m a n t e ; et à un ccurage de s o l d a t , u n fond i n é p u i sable d ' h u m a n i t é . N u l historien n e l a e n c o r e h i e n fait c o n n o l î r e . M é z e r a i et D a n i e l o n t fait l h i s t o i r e d e F r a n c e sous son r è g n e ; mais ils n e n o u s o n t pas d o n n é l'histoire du roi. M . de P è r e fixe nous en a laissé un essai ; je n e puis d o n n e r q u e ce n o m à son histoire de H e n r i ïc G r a n d , à cause de la m u l t i t u d e de choses i m p o r t a n t e s doiit il n ' y est p o i n t p a r l é . L ' h i s toire de H e n r i le G r a n d , faite p a r un h a b i l e écrivain , seroit u n ouvrage qui feroît h o n n e u r ^ l ' h u m a n i t é , à la n a t i o n , et seroit lo p l u s beau livre q u ' o n p û t met Ire e n t r e les mains des généraux , des ministres d ' é t a t , DE VOLTAIRE. 281 «les p r i n c e s et des rois. N o u s n e nous a r r ê t e r o n s ici qu'à r e m a r q u e r , selon n o t r e d e s s e i n , quelques-unes des e r r e u r s où est t o m b é V o l t a i r e , en p a r l a n t de ce g r a n d p r i n c e . D ' a b o r d il rabaisse b e a u c o u p l'histoire d e D a n i e l ; il n'est pas difficile d ' e n deviner l a raison. D a n i e l et V o l t a i r e o n t des m a n i è r e s d e p e n s e r toutes opposées. D a n i e l s a c h a n t q u ' H e n r i I V disoit souvent qu'il n e falloit pas diviser l ' é t a t , d e la R e l i g i o n , r a p p o r t e avec soin tout ce q u e ce p r i n c e fit p o u r la Religion p e n d a n t les quinze d e r n i è r e s a n n é e s de son r è g n e . V o l t a i r e n ' e n dit pas u n m o t : c'est q u ' a p p a r e m m e n t il n e croit pas q u e la Religion mérite t a n t d'égards e t de soins. « E n lisant l'histoire de H e n r i I V d a n s 99 D a n i e l , on est t o u t é t o n n é , d i t - i l , de n e 99 le pas t r o u v e r u n g r a n d h o m m e . O n y voit 99 à peine son c a r a c t è r e , rien d e ce discours 99 digue de l ' i m m o r t a l i t é , q u ' i l t i n t à Fasse m99 blée des n o t a b l e s à R o u e n ; aucun d é t a i l 99 de t o u t le bien q u ' i l fit à la p a t r i e , s? Si M . de V o l t a i r e a lu D a n i e l , il faut q u ' i l ait oublié que cet écrivaiu e m p l o i e cinq ou six pages entières à p e i n d r e l'àme , le c a r a c t è r e , les sentimens de H e n r i le G r a n d , e t q u ' i l e n t r e dans u n détail assez m a r q u é de ce q u e ce p r i n c e fit p o u r l e b i e n de la F r a n c e ; mais il ne m ê l e pas le faux avec l e vrai , c o m m e le fait si souvent M . d e V o l t a i r e . H e n r i I V est assez g r a n d , p o u r q u e la simple vérité en fasse le plus magnifique éloge. Ainsi , dans ce q u e V o l t a i r e dit d e ce p r i n c e , on p e u t r e m a r q u e r q u ' i l est faux r M)^ L E S ERREUR. S l qu'il ait fait lrilir le F o n t - n e u f . Cette e u ï t r • prise fut île H e n r i 111 en î a y B . La guerre civile ayant e m p ê c h é q u ' o n n e l'achevât , il fut fini les p r e m i è r e s années a p r è s la paix. Jl est faux (pic H e n r i I V soit le f o n d a t e u r «le la b i b l i o t h è q u e r o y a l e . C'est F r a n ç o i s I qui en est le f o n d a t e u r v é r i t a b l e : H e n r i ne tit que la t r a n s p o r t e r de F o n t a i n e b l e a u au L o u v r e . 11 est faux q u il ait fait c r e u s e r le canal d e B r i a r e . C e fut bien lui q u i e u t 1 h o n n e u r d e ce p r o j e t en 1607. S o n successeur eut celui d e l ' e x é c u t i o n en i 6 3 3 . D a n i e l parle e n c o r e d ' u n service i m p o r t a n t q u e r e n d i t H e n r i I V à la r é p u b l i q u e d e "Venise , eu l'avertissant des intrigues q u ' e m p l o y o i e n t les p r o t e s t a n t s p o u r s'établir dans les t e r r e s de sa seigneurie . L e j u g e m e n t de V o l t a i r e sur ce point est remarq u a b l e . U n pareil service , dit-il . n "auroit é t é q u ' u n e bassesse et l'action d ' u n b r o u i l l o n . D ' a i l l e u r s Daniel est le seul q u i en p a r l e , ajoute-t-il. Ces petitesses m o n t r e n t p l u s d e partialité que d ' é q u i t é . M a i s , peut-on d e m a n d e r à M . d e V o l t a i r e , q u e l l e bassesse y a-t-il d o n c dans u n p r i n c e c a t h o l i q u e , d'avertir de fidèles alliés des intrigues q u ' o n e m p l o i e p o u r é t a b l i r l ' h é r é s i e «diez eux ? Henri I V en eonnoissoil mie x les c o n s é q u e n c e s q u e V o l t a h e , parce q u ' i l avoit des lumières p l u s p u r e s . 11 les craignoit davantage p a r c e qu'il aimoit plus la Religion. C e service, q u ' o n a p p e l l e action a v * Histoire de Paris. — a Daniel, Henri IV. DE VOLTAIRE. 283 d ' u n b r o u i l l o n , étoit bien digne d ' u n allié "fidèle, et d ' u n roi t r è s - e b r é i i e n . I l est vrai q u e Daniel est le seul q u i r a p p o r t e ce fait ; c'est q u ' i l est le seul q u i ait eu e n t r e les mains les pièces qui e n f o n t la p r e u v e ; et il i n d i q u e les b i b l i o t h è q u e s d'où il les a tirées. V o l t a i r e charge son siècle de Louis X I V , d ' a n e c d o t e s , d o n t il n e d o n n e d'autres p r e u v e s q u o le t o n h a r d i avec lequel il a n n o n c e q u ' i l a appris cela d ' u n tel seigneur , d'un t e l duc , etc. ; e t il n e cite jamais q u e des m o r t s p o u r autoriser ses a n e c d o t e s p r é t e n d u e s . D a n i e l est plus sage ; il cite ses autorités : il sait q u ' u n l e c t e u r a droit d e se m o q u e r de ce t o n affirmatif, lorsqu'il est destitué de preuves. I l est bien ditlicile d e p a r l e r de H e n r i I V , sans dire cjuelque chose de ses a m o u r s . M . de V o l t a i r e t o u c h e ce p o i n t avec aut a n t d i n d u l g e n c e , q u ' i l a eu de s é v é r i t é , en t r a i t a n t de sa conversion. I l b l â m e son c h a n g e m e n t de r e l i g i o n ; mais il excuse ses amours : il p r é t e n d p r o u v e r q u ils n ' e u r e n t p o i n t de p a r t «à ses grands desseins , e t q u ' o n e n t r o u v e la p r e u v e dans les m é moires de M . de S u l l y . Mais ce q u e M . de S u l l y p r o u v e , c'est q u e l ' a m o u r auroit fait faire bien des folies à ce p r i n c e , si l'on n e l'eût pas r e t e n u ; et il en cite un e x e m p l e auquel il n ' y a rien à r é p o n d r e . Henri I V avoit fait u n e promesse de m a riage p a r écrit à mademoiselle d ' K n t r a g u e s , et il m o n t r a cet écrit à M . de S u l l v . C e lui-ci ne J'eat pas p l u t ô t e n t r e les mains 7 384 *>ES ERREURS q u i] le d é c h i r a devant le roi. C o m m e n t , lui dit alors ce p r i n c e , je crois que vous iêtes fou : o u i , sire , je le suis , r é p o n d i t ce g é n é r e u x et digne confident de son r o i ; et je voudrois 1 ê t r e si f o r t , q u e je le fusse t o u t seul en F r a n c e . Q u ' o n juge si M . de S u l l y étoit aussi p o r t é à excuser les amours de H e n r i I V , que l e s t M . de V o l t a i r e . C H A P I T R E De Jacques / , Roi X L 11. d'Angleterre, M • d e V o l t a i r e nous r e p r é s e n t e J a c q u e s I c o m m e u n p r i n c e d o n t l'ambition ne c h e r choit q u ' à alfoiblir la l i b e r t é angloise. I l suppose q u e ce fut alors q u ' o n examina et q u ' o n r e c o n n u t les limites de l'autorité r o y a l e . I l p r é t e n d que les entreprises de ce p r i n c e a v e r t i r e n t la nation q u e l l e se p r é p a r â t à se d é f e n d r e ; et q u e la nation le lit a-\ec t a n t de succès, q u ' e l l e vint enfin à b o u t d ' é t a b l i r s o l i d e m e n t sa l i b e r t é . « J a c q u e s I , d i t - i l , ne cessoit de dire à v son p a r l e m e n t q u e tous leurs p r i \ i l è g e s « n ' é t o i e n t que des concessions de la b o n t é v des rois. F a r - l à il excitoît les p a r l e m e n t s « à examiner les b o r n e s de l'autorité r o y a l e , » et l ' é t e n d u e des droits de la nation. O n w c h e r c h a dès-lors à p o s e r des limites q u ' o n y ne connoissoit pas bien e n c o r e . H e n r i » V I I I avoit r e n v e r s é toutes ces b a r r i è r e s ; DE VOLTAIRE. 280 E l i z a b e t h en trouva q u e l q u e s - u n e s n o u & \ e l l e m e n t p o s é e s , q u e l l e abaissa ou q u e l l e jf releva avec d e x t é r i t é . J a c q u e s I disputa ; y> e t la nation avertie , se p r é p a r a à les a> d é f e n d r e . -? D a n s tout c e c h a p i t r e , M . de V o l t a i r e expose avec u n e hardiesse s u r p r e n a n t e les principes des p r e s b y t é r i e n s , ennemis d é clarés des rois. I l est vrai qu'il n e p a r l e q u e de l ' A n g l e t e r r e ; mais l'application est aisée. Si l ' i m p r u d e n c e n'est pas criminelle , elle est au moins bien dangereuse. I l suffit d'une l é g è r e connoissanee de 1 histoire d ' A n g l e t e r r e , p o u r r e c o n n o î t r e bien des infidélités dans la m a n i è r e d o n t il expose les droits de la n a t i o n , d o n t il e n v e l o p p e les r é b e l l i o n s , et dont il p r é p a r e le r é c i t des m a l h e u r s de la maison S t u a r t . L e g o u v e r n e m e n t anslois étoit d ' a b o r d c o m m e celui de la p l u p a r t des autres n a tions. Les droits des p a r l e m e n s n e sont venus ue p e u - à - p e u , et n ' o n t é t é , quoi q u ' e n ise M . de V o l t a i r e „ q u e des concessions des rois. Les u n s o n t été accordés p a r b o n t é , les autres par foiblesse. L o r s q u e G u i l l a u m e le b â t a r d c o n q u i t l ' A n g l e t e r r e , il v i n t r o duisit q u a n t i t é de lois et de coutumes n o r m a n d e s . I l la gouverna à-peu-près c o m m e il gouvernoit ses pavs d'eu deçà la m e r . Il se fit un conseil de ceux qu'il jugeoii à p r o p o s d ' a d m e t t r e dans sa c o n f i a n c e . L e fier Anglois plia sous les v o l o n t é s de ce 3 1 1 Rapin de Thoiras û86 LES ERREURS p r i n c e , c o m m e les l â c h e s Asiatiques F O U S celles des e m p e r e u r s G r e c s e t des O t t o m a n s . H e n r i I l ' u s u r p a t e u r , flatta ses sujets p o u r les engager à favoriser son usurpation sur R o b e r t , son frère a î n é . I l fît beaucoup d e promesses à la n a t i o n , et il n ' e n tint aucune, J e a n S a n s - T e r r e , p r i n c e d o n t tout le monde sait l'histoire , s'attira tout-à-la-fois sur les b r a s la F r a n c e , son clergé et sa noblesse ; il n e se sauva q u ' e n se r e n d a n t vassal du p a p e , et en s i g n a n t , malgré l u i , une charte de privilèges q u ' o n lui e x t o r q u a , et qu'il n ' é t o i t pas dans la v o l o n t é de confirmer. L e roi H e n r i I I I , esclave de ses favoris, n e vouloit rien t e n i r de ce qu'a voit promis J e a n , son p è r e . Poussé à o u t r a n c e p a r sa nob l e s s e , il vint p l a i d e r sa cause devant Saint L'juis. Mais cette noblesse aima mieux p r o fiter de la foiblesse de son roi , q u e d ' é c o u t e r la sagesse du roi d e F r a n c e , q u ' e l l e avoit choisi p o u r juge. C'est sous ce p r i n c e , q u ' o n p r é t e n d q u e q u e l q u e s d é p u t é s des c o m m u n e s c o m m e n c è r e n t d ' e n t r e r au p a r l e m e n t . E d o u a r d I I I fut p r e s q u aussi absolu q u e G u i l l a u m e le C o n q u é r a n t ! H e n r i "V' I I I n e se servit de son p a r l e m e n t , q u e c o m m e les Caligula et les N é r o n se servoient de leurs affranchis. E l i z a b e t h amusa souvent son p a r l e m e n t , elle le consulta r a r e m e n t , et le méprisa toujours. Ce p a r l e m e n t n e devint h a r d i et e n t r e p r e n a n t , q u e q u a n d le calvinisme fut établi »E VOLTAIRE. 287 A n g l e t e r r e . I l s'attaqua aux foibles S t u a r t s . 1 fut h o n t e u s e m e n t traité , et ensuite d i s sipé p a r Ci'omwel. C h a r l e s I I n e p o u v a n t jnieux faire dans les circonstances critiques !0U il se trouvoit , le laissa sur le pied où avoit été d u r a n t les règnes d e son p è r e Ct de son ayoul. V o i l à le précis h i s t o r i q u e de ce p a r l e m e n t qui trouvoit mauvais : i , ° q u e Ton dit q u e ses privilèges étoient des concessions de la b o n t é des rois. 2.° Q u i e n t r e p r i t d'examiner les b o r n e s de l'autorité royale. 5.° Qui c h e r cha à d o n n e r à cette autorité des limitée q u ' o n n e connoissoit pas b i e n e n c o r e . Avec des principes s e m b l a b l e s à ceux q u ' a suivis le p a r l e m e n t d ' A n g l e t e r r e , il n'est p o i n t d'autorité si légitime q u i ne puisse ê t r e b i e n t ô t r e n v e r s é e ; il n'est p o i n t d'att e n t a t contre les s o u v e r a i n s , q u ' o n ne puisse autoriser. L a conjuration des p o u d r e s fut u n é v é n e m e n t f a m e u x , sous le r è g n e d e J a c q u e s I . V o l t a i r e t o u c h e ce m o r c e a u avec c o m p l a i sance , et avec la malignité qui lui est ordinaire , q u a n d les C a t h o l i q u e s y sont i n t é ressés. Voici le fait. Q u e l q u e s seigneurs cat h o l i q u e s , d'une mélancolie à l'angloisc, c'està-dire , s o m b r e et désespérée , t o n n è r e n t le p l u s h o r r i b l e p r o j e t d o n t o n ait jamais oui p a r l e r . P o u r se d é l i v r e r de la p e w ' c u t i o n p r o t e s t a n t e , ils e n t r e p r i r e n t d ' e x t e r m i n e r t o u t - à - l a - f o i s , le r o i , la famille royale et les pairs du r o y a u m e . I l s firent m e t t r e t r e n t e - s i x barils de p o u d r e dans u n e cave ft88 LÏ8 E R R Ï I J R S . q u i étoit sous la salle où le roi devoit h a r a n g u e r le p a r l e m e n t , et r é s o l u r e n t d'y m e t t r e le feu , d è s q u e le p a r l e m e n t seroit as se m h 1 é. U n de s e o n spi r a t e u r s é cri v i t u n m o t à u n pair de ses amis , p o u r l'emp ê c h e r d ' a l l e r au p a r l e m e n t ce j o u r - l à . La l e t t r e fut remise au roi. O n fit des réflexions., o n examina t o u t , on d é c o u v r i t cet amas d e p o u d r e . H u i t des conjurés furent pris et e x é c u t é s , et les autres p é r i r e n t les armes h la main , l o r s q u ' o n e n t r e p r i t de les saisir. P o u r r e n d r e les catholiques plus odieux , V o l t a i r e affirme q u e les conjurés s'étoient confessés , et q u e les confesseurs avoient é c a r t é les r e m o r d s . Les l e t t r e s des confesseurs, écrites à R o m e , disent qu'ils a^ oient lait tout le c o n t r a i r e , v t qu'ils n "avoient rien oublié p o u r les e m p ê c h e r d ' e u venir à l ' e x é c u t i o n : mais qu ils n"a\ oient jamais rien p u gagner sur ces sombres atrabilaires. « L e s deux jésuites O l d c o r n e et C a r n e t r? furent punis du m ê m e supplice que b s r? conjurés d o n t ils a \ o i e n t e n t e n d u les r> confessions. L e roi soutint p u b l i q u e m e n t ?> q u ils avoient été l é g i t i m e m e n t c o n d a m n é ; . L e u r o r d r e les soutint innocents , et en fit •> des m a r t y r s . Les lettres des ministres é t r a n g e r s a. l e u r s cours rei-pecïives , a n n o n c e n t q u ' o n ne p u t pas convaincre les confesseurs d a^ uir e u aucune p a î t à l a conjuration. Celles de 1 1 Fmlnomeu, JOAÏI, DE V O L T A I R E . 2cV) î e e r s o n disent q u ' o n avoit d é f e n d u aux c a t h o l i q u e s anglois d e rien a t t e n t e r s u r la p e r s o n n e d u r o i , n i de r i e n e n t r e p r e n d r e c o n t r e le g o u v e r n e m e n t , M . R a p i n de T h o i ras n ' a p u t r o u v e r a u c u n e p r e u v e d e la c o n v i c t i o n de ces d e u x J é s u i t e s . J a c q u e s d é c l a r a q u e les c a t h o l i q u e s r o m a i n s d ' A n g l e t e r r e n avoient p o i n t eu de p a r t à la d é t e s t a b l e e n t r e p r i s e de q u e l q u e s furieux d ' e n t r e e u x . V o l t a i r e n e dit pas le m o t de t o u t e s c e s p r e u v e s justificatives des c a t h o l i q u e s . I l faut d o n c q u ' i l les haïssse e n c o r e plus q u e ne fai soit J a c q u e s I . 1 CHAPITRE île solution de la XL1IL Religion Japon. chrétienne au q u i a d é c h i r é avec f u r e u r les C o n s t a n t i n , les C h a r l e m a g n e , e t t o u s ceux qui o n t été z é l é s p o u r la R e l i g i o n , e m p l o i e ici t o u t e son é l o q u e n c e p o u r justifier les J a p o nois q u i l ' o n t e x t e r m i n é e chez eux. I l f a i t , p o u r cela , de graves r a i s o n n e m e n t s , et cite des faits i m p o r t a n t s . N o u s ferons voir c o m b i e n ses r a i s o n u e m e n t s s o n t f o i b l e s , et c o m b i e n les faits q u ' i l avance sont faux. ^ I l est é A i d e n t , d i t - i l , q u e la raison v d ' é t a t fut la seule cause des p e r s é c u t i o n s , CELUI * R a ^ i n d e Thoiras 1. , livre i 3 . 25 290 LES ERREURS 99 v 99 w 99 99 i9 e t q u ' o n n e se d é c l a r a c o n t r e la Religion c h r é t i e n n e , q u e p a r la c r a i n t e de la voir servir d ' i n s t r u m e n t aux entreprises des E s p a g n o l s . J a m a i s o n n e p e r s é c u t a la r e gion de Confucius au J a p o n , q u o i q u a p p o r t é e p a r u n p e u p l e d o n t les J a p o n o î s étoient jaloux. » I l est é v i d e n t q u e ce q u e V o l t a i r e dit l à est faux. I l y avoit déjà p r è s d ' u n siècle q u e l a Religion c h r é t i e n n e fleurissoit au J a p o n , l o r s q u ' e l l e e n fut p r o s c r i t e . P e n d a n t t o u t ce t e m p s - l à , ceux q u i g o u v e r n o i e n t le J a p o n , n e p r i r e n t jamais cette c r a i n t e ; jamais il n ' y e u t p a r m i les C h r é t i e n s le m o i n d r e r e m u e m e n t e n faveur des E s p a g n o l s . C o m m e n t l a raison d ' é t a t fut-elle la seule cause d e l a p e r s é c u t i o n ? O ù est cette é v i d e n c e d o n t iarle M . d e V o l t a i r e ? S'il avoit suivi les aits h i s t o r i q u e s : i , ° I l auroit appris q u e les p r e m i è r e s laintes f u r e n t p o r t é e s au t r ô n e p a r les onzes, q u i voyoient l e u r s filouteries d é c o u v e r t e s , l e u r s superstitions c o n f o n d u e s , e t s u r - t o u t leurs r e n t e s d i m i n u é e s . 2.° H auroit c o n n u q u e la jalousie des H o l l a a d o ï s , d o n t le c o m m e r c e au J a p o n é t o i t fort inférieur à celui des P o r t u g a i s , l e u r fit faire b i e n des d é m a r c h e s funestes à la Religion , c o m m e l'avoue K o e m p f e r l u i - m ê m e , t o u t p r o t e s t a n t q u ' i l est. 3.° I l auroit é t é forcé d ' a v o u e r q u e c e fut p o u r la Religion seule q u ' o n p e r s é c u t a Î Ê 1 1 CharlcvQix , histoire du Japon, livre i8» DE V O L T A I R E . 29a les C h r é t i e n s , p u i s q u ' o n laissoît la \ i e à c e u x q u i l ' a b j u r o i e n t ; et q u e les H o l l a n * vdoîs , pour pouvoir continuer leur comm e r c e , fui*ent obliges d ' e n faire u n e a b j u r a t i o n appai*ente, e n j u r a n t q u ' i l s n é t o i e n t pas d e la religion des P o r t u g a i s . O ù est d o n c , e n c o r e u n e f o i s , c e t t e évidence d o n t p a r l e M . de V o l t a i r e ? C e q u ' i l y a d e r e m a r q u a b l e , c'est q u ' i l r a p p o r t e lui-même la p l u p a r t d e ces faits. J u g e z d o n c de la solidité de ses r a i s o n n e m e n t s . J 1 11 I l p a r o î t , d i t - i l ensuite , q u e si l e s 99 P o r t u g a i s et les E s p a g n o l s s'étoient c o n 99 t e n t é s de la l i b e r t é de conscience , ils 99 a u r o i e n t été aussi paisibles d a n s le J a p o n 91 q u e les a u t r e s religions, «> Sa p r o b a b i l i t é est c o n t r e d i t e p a r les faits les p l u s n o t o i r e s . U n an a p r è s la p r o s c r i p t i o n , les P o r t u g a i s d e M a c a o e n v o y è r e n t u n e ambassade à l ' e m p e r e u r , p o u r t â c h e r d ' o b t e n i r la permission d e c o n t i n u e r l e u r c o m m e r c e au J a p o n . I / e m p e r e u r leur p r o posa d ' a b j u r e r l e c h r i s t i a n i s m e . Ces C h r é tiens , p l u s g é n é r e u x q u e les H o l l a n d o i s l e u r s rivaux , e u r e n t h o r r e u r d e cette p r o >osition. U s sacrifièrent l e u r vie à l e u r r e igion. I l s furent t o u s mis à m o r t , e x c e p t é quelques-uns qui dévoient reconduire à M a cao ces saints m a r t y r s , et a n n o n c e r la cause d e l e u r m o r t . O n les r e ç u t à M a c a o avec l e s h o n n e u r s q u ' o n d o i t aux c o r p s des M a r t y r s . L e j o u r de l e u r a r r i v é e fut u n j o u r f 292 LES ERREURS d e fête s o l e m n e l et les femmes et les enfans d e ces g é n é r e u x C h r é t i e n s n e song è r e n t q u ' à r e m e r c i e r D i e u d e la grâce q u ' i l avoit faite à leurs p è r e s et à leurs é p o u x . V o i c i m a i n t e n a n t c o m m e n t M . de V o l taire a r r a n g e le c o n t e de la conspiration des C h r é t i e n s d u J a p o n . « L e s H o l l a n d o i s •» p r i r e n t e n 1 6 3 7 , vers le C a p d e B o n n e 99 E s p é r a n c e , u n vaisseau espagnol q u i fai»? soit voile d u J a p o n à L i s b o n n e . I l s y ?' t r o u v è r e n t des l e t t r e s d ' u n officier p o r » tugais , n o m m é M o r o , espèce de c o n s u l 99 de la n a t i o n . Ces l e t t r e s r e n f e r m o i e n t 99 t o u t le p l a n d ' u n e c o n s p i r a t i o n des C h r é 19 tiens d u J a p o n c o n t r e l ' e m p e r e u r . O n s p é 99 cifioit le n o m b r e des vaisseaux et des 19 soldats q u ' o n a t t e n d o i t d ' E u r o p e et des 91 établissemens d'Asie. L e s l e t t r e s f u r e n t 19 e n v o y é e s à la c o u r d u J a p o n . M o r o r e 17 c o n n u t son é c r i t u r e , et fut b r û l é p u b l i 99 q u e m e n t . Alors le g o u v e r n e u r aima m i e u x 99 r e n o n c e r à t o u t c o m m e r c e avec les é t r a n 99 gers , q u e d e se v o i r exposé à de t e l l e s « e n t r e p r i s e s ; et l ' e m p e r e u r p o r t a le fameux 99 édit de p r o s c r i p t i o n . 19 C e q u ' i l faut o b s e r v e r dans cette grave n a r r a t i o n , c'est 1.° q u ' i l n ' y eut jamais au J a p o n d e consul P o r t u g a i s a p p e l é M o r o . I l v avoit bien u n J a p o n o i s d e ce n o m , q u i faisoit b e a u c o u p d'affaires p o u r les E s p a gnols et les P o r t u g a i s ; mais il n ' é t o i t p a s sujet d ' E s p a g n e . 2.° I l est b i e n s u r p r e n a n t q u ' o n n e s a c h e le n o m n i du vaisseau n i d u capitaine es5 DE VOLTAIRE. 20,3 p a g n o l q u i fut pris ni d e celui q u i fit cette prise , et q u i e n v o y a les p r é t e n d u e s l e t t r e s i n t e r c e p t é e s à la c o u r d u J a p o n . M a i s c'est q u ' o n sauve bien m i e u x l ' i m p o s t u r e , l o r s q u ' o n n ' a r t i c u l e pas des c i r c o n s t a n c e s q u i p o u r r o ï e n t servir à p r o u v e r l a s u p p o s i t i o n du fait. 3.° C e fut u n an a p r è s l'édit de p r o s c r i p t i o n , q u e les P o r t u g a i s e n v o y è r e n t à l ' e m p e r e u r l'ambassade d o n t nous a v o n s p a r l é . E s t - i l p r o b a b l e q u ' i l s eussent e u cette h a r d i e s s e , s'ils avoient été les a u t e u r s d ' u n e conspiration p a r e i l l e ; si leurs l e t t r e * avoient été i n t e r c e p t é e s , e t l e u r c o n s u l b r û l é p u b l i q u e m e n t , c o m m e l e dit V o l taire ? O n n'a p e u t - ê t r e jamais fait e n é c r i v a n t , u n e b é v u e p l u s forte q u e c e l l e - c i . 4.° A u c u n des missionnaires , d e q u e l q u e o r d r e ou d e q u e l q u e n a t i o n q u e ce soit , n ' a r i e n écrit qui d o n n e la m o i n d r e i d é e d e c e t t e c o n s p i r a t i o n . C e p e n d a n t ces m i s s i o n naires avoient la c o u t u m e d ' é c r i r e p r e s q u e t o u t e s les années e n E u r o p e ce q u i s e passoit dans leurs missions. U s é t o i e n t q u e l quefois j a l o u x les u n s des a u t r e s ; c o m m e n t est-il possible q u ' i l s n ' a i e n t r i e n fait c o n n o î t r e de la cause d e cette é t r a n g e r é v o l u t i o n ? 5.° L a r e l a t i o n d ' o ù V o l t a i r e a t i r é c e q u ' i l d i t , est d ' u n a u t e u r q u i n ' a été d a n s l ' o r i e n t q u e p l u s de q u a r a n t e ans a p r è s l a r é v o l u t i o n : e l l e est r e m p l i e d ' a n a c h r o n i s m e s , 9 1 * Histoire du Japon» livre 1 8 . 25. ag4 T ' E S ERREURS c o m m e îl a été d é m o n t r é , q u e l l e Créance peut-elle donc mériter ? « Mais ce qui r e n d la p r e u v e c o m p l e t t e , » p o u r s u i t V o l t a i r e , c'est q u e les C h r é ï? tiens d u p a y s , avec q u e l q u e s P o r t u g a i s » à l e u r t ê t e , s ' a s s e m b l è r e n t au n o m b r e « de p l u s de t r e n t e m i l l e h o m m e s . M a i s » ils f u r e n t b a t t u s , e t se r e t i r è r e n t d a n s w u n e forteresse s u r les b o r d s d e la m e r . » M a i s il est u n p e u f â c h e u x p o u r M . d e V o l t a i r e , qu'il y ait p r e s q u ' a u t a n t d ' e r r e u r s q u e d e m o t s d a n s la p r e u v e c o m p l e t t e q u ' i l d o n n e d e la conspiration d u J a p o n . U affirme q u e les C h r é t i e n s d u p a y s s'assemb l è r e n t en armes. O n d o i t n a t u r e l l e m e n t c r o i r e p a r - l à , que tous les C h r é t i e n s d u J a p o n se r é v o l t è r e n t . Mais p o i n t d u t o u t . U n ' y e u t q u e ceux d u p e t i t c a n t o n d ' A r i m a , d o n t l e g o u v e r n e u r , ou , c o m m e o n l e dit dans l e p a y s , le r o i , p l u s sanguinaire q u e le sanguin a i r e e m p e r e u r qui r è g n o i t p o u r - l o r s , t r a i t o i t les C h r é t i e n s avec la d e r n i è r e c r u a u t é . Ces i n f o r t u n é s , désespérés et aveuglés , p r i r e n t l e s armes'. U s p e n s è r e n t c o m m e les H o l l a n d o i s s o u s P h i l i p p e I L U s firent les m ê m e s d é m a r c h e s , mais ils n ' e u r e n t pas les m ê m e s s u c c è s . C'est u n fait a b s o l u m e n t f a u x , q u ' i l s eussent alors des P o r t u g a i s à l e u r t ê t e , c o m m e l e dit V o l t a i r e . U s avoient à l e u r t ê t e u n seigneur d u pays , c o m m e les H o l l a n d o i s avoient des Nassau et des M a r n i x , t . L e g o u v e r n e m e n t somma u n vaisseau v h o l l a n d o i s de t i r e r son c a n o n c o n t r e la a forteresse. L e capitaine K o c k b e c k e r r e n - DE V O L T A î f t E . ' 2J)5 » dit ce funeste service. L e s C h r é t i e n s furent » b i e n t ô t f o r c é s , e t p é r i r e n t dans d'affreux 17 supplices, 99 I I falloit ajouter q u e les H o l l a n d o i s s e r v o i e n t dans l'armée japonoise qui assiégea la f o r t e r e s s e , d e r n i e r asvle des C h r é t i e n s . U s f o u r n i r e n t u n t r a i n d'artillerie p o u r ce s i è g e , et laissèrent e n c o r e au camp p r e s q u e t o u t e celle d u vaisseau d e K o c k b e c k e r qui p a r t o i t p o u r les I n d e s . Ainsi ces m ê m e s H o l l a n d o i s , r é b e l l e s en E u r o p e c o n t r e l e u r s m a î t r e s légitimes , faisoient u n p e r s o n n a g e e n t i è r e m e n t opposé e n A s i e , où ils servoient dans l ' a r m é e d u m a î t r e l é g i t i m e c o n t r e des r é b e l l e s . Au r e s t e , cette c o n d u i t e si o p p o sée des H o l l a n d o i s en E u r o p e et en Asie , n e doit p o i n t ê t r e r e g a r d é e c o m m e u n e c o n t r a d i c t i o n dans l ' h o m m e . C ' é t o i t l ' i n t é r ê t qui faisoit soutenir la r é b e l l i o n aux H o l landois en E u r o p e , et q u i les faisoit servir c o n t r e des r é b e l l e s en Asie. I l est vrai qu'ils n ' e n e u r e n t pas t o u t e la r é c o m p e n s e qu'ils en a t t e n d o î e n t , q u ' i l s f u r e n t obligés de r e n o n c e r à t o u t e s les m a r ques extérieures d u c h r i s t i a n i s m e , e t d e se laisser traiter c o m m e d'indignes esclaves, p o u r conserver une petite partie de leur commerce. C est ce qui fait dire au p r o t e s t a n t K o e m p fer , avec une espèce d'enthousiasme et u n e v é r i t a b l e indignation : « I n f â m e avarice . 17 à q u e l p o i n t n avilis-tu pas le c œ u r d e 1 * Histoire du Japon, livre îS. 296 t. E S ERREURS « l'homme ! Des Chrétiens consentent à » n e faire a u c u n exercice d e religion ; à sup9? p r i m e r le service d i v i n , les d i m a n c h e s ; w à n e pas p r o n o n c e r s e u l e m e n t le n o m v d e J é s u s - C h r i s t ; à f o u l e r le crucifix aux » pieds ; à n ' o s e r faire le signe d e la c r o i x , v de p e u r q u ' o n n e l e u r interdise le c o m v m e r c e dans u n p e t i t c a n t o n d e la t e r r e ! » T e l l e est la réflexion d e K o e m p f e r . V o l taire l ' a p p e l l e u n écrivain judicieux : j e n e sais pas si c'est p o u r avoir pensé et p a r l é ainsi de la c o n d u i t e des H o l l a n d o i s . 1 C 11 A T I T R E De la Suède y XLIV. au seizième siècle, LA Suède étant devenue presque toute l u t h é r i e n n e sous le r è g n e d e G u s t a v e - V a s a , son fils J e a n I I I tenta de r é t a b l i r la R e l i g i o n c a t h o l i q u e . Mais il fut toujours si t r a v e r s é p a r son frère C h a r l e s , d u c de S u d e r m a n i e , q u ' i l n e p u t y réussir. Sigismond , fils e t successeur de J e a n , roi d e S u è d e , et q u i fut en m ê m e t e m p s roi d e P o l o g n e , n e p u t pas s e u l e m e n t o b t e n i r la l i b e r t é de conscience p o u r ce q u i restoit d e C a t h o l i q u e s en S u è d e , L ' a m b i t i e u x C h a r l e s fit t a n t p a r ses intrigues , ses v i o l e n c e s , et enfin p a r u n e r é v o l t e o u v e r t e , q u ' i l e n l e v a la c o u * Histoire du Japon, livre *S. DE V O L T A I R E . 2g7 tonne à son n e v e u , et proscrivit e n t i è r e m e n t la Religion c a t h o l i q u e . U prit le n o m de C h a r l e s I X , et fut le p è r e du fameux G ustave-Adolphe, V o l t a i r e , en p a r l a n t d e cette r é v o l u t i o n , suppose q u ' o n ignore a b s o l u m e n t l ' h i s t o i r e de S u è d e . I l a l t è r e , il déguise les faits 5 il excuse , il pallie les crimes les p l u s o d i e u x , dans ceux q u i o n t i n t r o d u i t le l u t h é r a n i s m e dans ce r o v a u m e : enfin des a t t e n t a i s e t des r é v o l t e s aussi c r i m i n e l l e s , q u e le furent ceux d e la ligue , il les r e p r é s e n t e c o m m e des d é m a r c h e s t r è s - l é gitimes. C'est la m a n i è r e de p e n s e r d e Voltaire, " Les rois d e S u è d e , dit-il , n ' é t o i e n t 11 pas p l u s despotiques q u ' e n D a n e m a r c k . 19 Q u a t r e états , c o m p o s é s de m i l l e gentils99 h o m m e s , de cent e c c l é s i a s t i q u e s , de c e n t 99 c i n q u a n t e b o u r g e o i s et d'environ deirx 19 c e n t c i n q u a n t e p a v s a n s , faisoient les lois 19 d u r o v a u m e , E r i c , fils et successeur d e 99 Gustave-Vasa , étoit b i e n loin de r é g n e r 19 avec un p o u v o i r absolu : il laissa au m o n d e 19 u n n o u v e l e x e m p l e des m a l h e u r s , q u i 11 p e u v e n t suivre le désir d ' ê t r e d e s p o t i q u e , 11 et l'incapacité de l ' ê t r e . L e fils d u r o s 11 t a u r a t e u r de la S u è d e fut accusé de p l u 79 sieurs crimes d e v a n t les états a s s e m b l é s , i9 et d é p o s é p a r u n e s e n t e n c e u n a n i m e . O n 19 le c o n d a m n a à u n e prison p e r p é t u e l l e , e t 19 on d o u n a la c o u r o n n e à J e a n , son f r è r e . ***• U faut savoir q u e ce roi J e a n , q u i 99 étoit c a t h o l i q u e , c r a i g n a n t q u e les p a r - 290 LES ERREURS 19 tisans de son frère ne l e remissent sur 11 le t r o u e , lui envoya p u b l i q u e m e n t du 97 poison , c o m m e le sultan c m oie u n cori> deau. L e jésuite Possevin , n o n c e du p a p e , 99 imposa au roi J e a n , p o u r p é n i t e n c e de cet 19 e m p o i s o n n e m e n t , de ne faire q u ' u n r e p a s , 5) p é n i t e n c e t o u r n é e en r i d i c u l e . Les crimes 11 d ' E r i c furent b i e n p l u s r i g o u r e u s e m e n t 99 p u n i s . N i ce p r i n c e , ni le n o n c e P o s s e \ i n 19 ne p u r e n t réussir à faire d o n n e r la iXe99 ligion c a t h o l i q u e eu S u è d e . 11 Sigismond , lils d u roi J e a n , fut élu 99 roi de P o l o g n e , h u i t ans avant la m o r t 19 de son p è r e . L a S u è d e p o u v o i t «alors de19 v e n i r t r è s - p u i s s a n t e . Sigismond p o u v o i t 99 c o n q u é r i r t o u t e la M o s c o v i e . M a i s ce 19 p r i n c e é t a n t c a t h o l i q u e , et la S u è d e lu19 t h é r i e n n e , il n e c o n q u i t r i e n , et p e r d i t 19 la c o u r o n n e de S u è d e . Les m ê m e s états 19 q u i avoient d é p o s é son o n c l e E r i c , le 91 d é p o s è r e n t aussi , et d é c l a r è r e n t r o i u n 19 autre de ses o n c l e s , q u i fut C h a r l e s I X , 19 p è r e d u g r a n d G u s t a v e - A d o l p h e . C h a r l e s 99 I X n ' é t o i t regardé q u e c o m m e u n usur19 p a t e u r p a r les p r i n c e s alliés de Sigismond 5 79 mais en S u è d e , il étoit r o i légitime, v V o i l à 1 infidèle récit q u e fait V o l t a i r e d e la d e r n i è r e r é v o l u t i o n de la Religion e n S u è d e . N o u s allons en o p p o s e r u n v é r i t a b l e . N o u s suivrons p r i n c i p a l e m e n t P u f e n dorff. C e t écrivain étoit h i s t o r i o g r a p h e d e 1 » Voltaire se trompe de trois ans. Sigismond fut él* en 097, et sou père mgurut eu i5oa. DE VOLTAIRE, 2Q $ S u è d e : il ètoit l u t h é r i e n . O n doit le re^ g a r d e r c o m m e u n h o m m e i n s t r u i t , et c o m m e n ' é t a n t pas p r é v e n u p o u r les C a t h o l i q u e s . E r i c , selon F u f e n d o r f f , a é t é p e u t - ê t r e l e p l u s e x t r a v a g a n t de tous les princes , le p l u s i m b é c i l l e , l e p l u s c r u e l . D a b o r d il v o u l u t é p o u s e r toutes les princesses de l ' E u r o p e d o n t il e n t e n d o i t p a r l e r . I l fit des d e m a n d e s , et envova des a m b a s s a d e u r s , tant ô t à la reine E l i z a b e t h , t a u t ô t à la r e i n e d'Ecosse , t a n t ô t à la c o u r de Hesse-Cassel , t a n t ô t à celle L o r r a i n e . Q u e l q u e f o i s il trait o i t de mariage en p l u s i e u r s cours en m ê m e t e m p s ; enfin ce r e c h e r c h e u r infatigable d e p r i n c e s s e s , finit p a r é p o u s e r u n e simple paysanne de S u è d e . Sa c o n d u i t e , dans le g o u v e r n e m e n t d e son r o y a u m e , r é p o n d o i t p a r f a i t e m e n t à celle q u ' i l t e n o i t dans ses a m o u r s ; il p r i t p o u r p r e m i e r ministre , et d o n n a t o u t e sa c o n fiance à J o r a m P e c r s o n , u n des plus g r a n d s scélérats q u i fût e n S u è d e , et q u ' o n fit m o u r i r ensuite dans les t o u r m e n t s . S o n f r è r e J e a n , duc de F i n l a n d e , ayant épousé C a t h e r i n e J a g e l l o n , fille d u r o i d e P o l o g n e , E r i c se saisit de sa p e r s o n n e , les confina dans u n e é t r o i t e prison , lui et la duchesse Sa f e m m e , alla plusieurs fois dans la p r i s o n p o u r l ' é g o r g e r de sa p r o p r e m a i n , fit t o u s ses efforts p o u r lui e n l e v e r sa f e m m e , e t la faire é p o u s e r au duc de Moscovie q u i l a d e m a i i d o i t ; il p o i g n a r d a l u i - m ê m e quel1 1 c Histoire de Suède. — • Nils. Sture, Helsiug. ZOO LES ERREURS <jues seigneurs d o n t il étoit m é c o n t e n t , et lit m o u r i r ceux q u i lui r e p r é s e n t o i e u t q u e d e pareilles actions é t o i e n t indignes d un r o i ; enfin n ' a y a n t p u réussir à d é p o u i l l e r ses frères de leurs a p p a n a g e s , il r é s o l u t de les faire assassiner dans u n festin. L e s p r i n ces q u i ayoîent été a v e r t i s , se g a r d è r e n t b i e n de s'y t r o u v e r ; ils p r i r e n t les a r m e s , o u s s è r e n t Eric j u s q u ' à S t o c k o l m , où ils assiégèrent et le firent p r i s o n n i e r . V o l t a i r e n e dit rien de la c o n d u i t e d u roi E r i c ; c'est q u e ce roi étoit l u t h é r i e n . D è s q u e le roi J e a n fut m o n t é sur le t r ô n e , C h a r l e s , son frère , fâché de n e pas p a r t a g e r avec lui l ' a u t o r i t é s o u v e r a i n e , comm e n ç a à r e m u e r ; il s'opposa c o n t i n u e l l e m e n t à t o u t e s les vues e t à tous les desseins d u r o i ; ce fut là la p r e m i è r e origine des t r o u b l e s ; ils a u g m e n t è r e n t p e n d a n t la g u e r r e q u ' i l fallut soutenir c o n t r e le D a n e m a r c k , e t p a r les intrigues d u d u c d e Moscovie , q u i soutenait toujours E r i c . J e a n , p o u r se d é l i v r e r d e ses i n q u i é t u d e s , d o n n a o r d r e à. ceux q u i avoient la garde d u i*oi d é t r ô n é , d e le faire m o u r i r , s'il t e n t o i t de s'évader ; e t c o m m e les intrigues c o n t i n u o î e n t , il lui fit d o n n e r la c o m m u n i o n , et deux jours après il le c o n d a m n a au m ê m e g e n r e de m o r t q u e les A t h é n i e n s o r d o n n è r e n t p o u r Sucra t e . L ' a r r ê t étoit d o u x p o u r t a n t de crimes ; inais il étoit o d i e u x , é t a n t é m a n é d ' u n frère. * L e n o n c e Pbssevin imposa p o u r p é n i t e n c e ail roi J e a n de j e û n e r p e n d a n t toute sa vie le m e r c r e d i , q u i é t o i t le j o u r a u q u e l il avoit fait F RE VOLTAIRE, 3oi mourir le roi sou frère. L e l u t h é r i e n P u f e n dorffdit q u e J e a n accomplit e x a c t e m e n t cette p é n i t e n c e j u s q u ' à la fin d e ses j o u r s , et fit d e p l u s , d e g r a n d e s aumônes. L e c a t h o l i q u e V o l t a i r e t o u r n e e n ridicule c e t t e p é n i t e n c e . N e diroit-on pas q u e c'est Pufendorff q u i est c a t h o l i q u e , et q u e c'est V o l t a i r e qui est luthérien ? D è s l'instant d e la m o r t d u roi J e a n , C h a r l e s , son f r è r e , songea à se m e t t r e la cour o n n e de S u è d e s u r la t ê t e ; il profita de l'al> sence de son n e v e u Sigismond, qui étoit alors en P o l o g n e , p o u r gagner les t r o u p e s , c h a n ger les c o m m a n d a n t s des p l a c e s , en b a n n i r ceux q u i é t o i e n t c a t h o l i q u e s ; il chassa d u r o y a u m e , ou força d e s'en r e t i r e r , tous les s é n a t e u r s qui é t o i e n t attachés au r o i ; s'empara des vaisseaux de g u e r r e , des p o r t s , des arsen a u x , e t poussa l a guerre jusqu'à ce q u ' e n fin il se fit d é c l a r e r roi. V o l t a i r e méprise e t b l â m e le r o i Sigismond d e n'avoir pas c o n q u i s la M o s c o v i e , et il loue le rébelle C h a r l e s , son o n c l e , q u i , p a r ses révoltes c o n t i n u e l l e s e t ses i n t r i g u e s , l ' e n avoit toujours empêché. C h a r l e s , a p r è s avoir dévasté la Suède p a r . d o u z e ans d e g u e r r e s c i v i l e s ; après en avoir chassé ou fait p é r i r , p a r la main des b o u r r e a u x les gentilshommes fidèles au roi : après s ' ê t r e r e n d u maître de t o u t e s les forces du r o y a u m e , C h a r l e s assembla les états, c o m m e C r o m w e l assembloit le p a r l e m e n t d ' A n g l e t e r r e , e t se fît d é c l a r e r r ^ i . C ' e s t s u r les suffrages d ' u n e telle assemblée 26 3o2 LES ERREURS q u e V o l t a i r e ose p r o n o n c e r q u e C h a r l e s étoit en S u è d e roi légitime. L e s u s u r p a t e u r s et les r é b e l l e s , qui sont en m ê m e t e m p s ennemis des C a t h o l i q u e s , s o n t t o u j o u r s sûrs d e t r o u v e r grâce d e v a n t l u i . CHAPITRE XLV. De la Hollande au dix-septième siècle. ]N[ous n e suivrons pas M . d e V o l t a i r e dans t o u t ce q u il r é p è t e ici sur la fondation d e la r é p u b l i q u e de H o l l a n d e , sur l ' h é r o ï s m e d e ces h o m m e s qui o s è r e n t les p r e m i e r s secouer l e joug d e la Religion et d e leurs souver a i n s l é g i t i m e s , s u r l'injustice e t les c r u a u t é s d e P h i l i p p e I I , qui les força à d e v e n i r u n p e u p l e l i b r e . N o u s en avons déjà assez p a r l é d a n s le c h a p i t r e v i n g t - n e u v i è m e d e cet o u vrage ; n o u s ferons s e u l e m e n t de c o u r t e s o b s e r v a t i o n s sur q u e l q u e s e r r e u r s et contradictions où t o m b e M . d e V o l t a i r e dans le c h a p i t r e c e n t cinquante-sixième d e son hist o i r e 5 s u r les éloges outrageants p o u r la F r a n c e , q u ' i l fait des états-généraux , et s u r q u e l q u e s réflexions p a r lesquelles il s e m b l e v o u l o i r insulter la •*Religion. « L a H o l l a n d e , dît-il , n e pouvoit a d 99 m e t t r e ceux q u i s'engagent p a r s e r m e n t 99 à laisser p é r i r , a u t a n t q u ' i l est en e u x , 99 l'espèce h u m a i n e ; o n avoit l ' e x e m p l e d e v l ' A n g l e t e r r e , qui étoit p l u s p e u p l é e d'un. DE V O L T A I R E . 3o3 v tiers depuis q u e les ministres des a u t e l s w jouissoient de la d o u c e u r d u mariage , »? e t q u e les espérances des familles n "étoient pas ensevelies dans le célibat d u c l o î t r e . M . de V o l t a i r e n o u s assure ici que l ' A n g l e t e r r e , depuis la r é v o l u t i o n de la R e l i g i o n , c ' e s t - à - d i r e , depuis u n e c i n q u a n t a i n e d ' a n n é e s , étoit p l u s p e u p l é e d ' u n tiers ; e t d è s le c o m m e n c e m e n t de son h i s t o i r e , d a n s l e p r e m i e r c h a p i t r e , il dit q u ' i l faut q u e les circonstances soient b i e n favorables p o u r q u ' u n e nation a u g m e n t e d ' u n vingtième p a r siècle. C o m m e n t a c c o r d e r ces d e u x p r o p o s i tions? C o m m e n t a c c o r d e r cette p o p u l a t i o n subite e t prodigieuse d e la n a t i o n angloise , avec les observations des calculateurs de l a propagation humaine, qui ne mettent q u ' u n v i n g t i è m e d ' a u g m e n t a t i o n p a r s i è c l e , dans les circonstances les p l u s favorables? Ces deux; p r o p o s i t i o n s se c o n t r e d i s e n t é v i d e m m e n t ; e t c e p e n d a n t M . de V o l t a i r e les soutient égalem e n t l ' u n e et l ' a u t r e . D ' a i l l e u r s , le n o m b r e des ministres des au < t e l s , e t des p e r s o n n e s r é l é g u é e s dans le c é libat d u c l o î t r e , n ' a l l o i t p a s à u n c e n t i è m e d e la n a t i o n . C o m m e n t ce c e n t i è m e P a - t - i l m u l tipliée d ' u n tiers en si p e u de temps? I l pr»roît q u e M . de V o l t a i r e n e se souvient p a s dans u n e n d r o i t , de ce qu'il a dit dans l ' a u t r e . I l ne s'en souvient pas m i e u x l o r s q u ' i l d i t q u e le c o m m e r c e du J a p o n fut interdit aux H o l l a n d o i s j u s q u ' e n 1G09 P * * P o r t u g a i s ; ai * Histoire générale, chapitre i56. e s 1 3o4 LES ERREURS et q u e six lignes p l u s Las il élit, q u ' e n cefie m ê m e année 1609, des ambassadeurs du Jap o n furent à la H a y e p o u r c o n c l u r e un traité d e c o m m e r c e avec la H o l l a n d e , Voilà u n vovage q u i se fit b i e n vite : il faut toujours p l u s d'un a n , et quelquefois p r è s de d e u x , p o u r v e n i r d u J a p o n en H o l l a n d e , C o m m e n t , dans u n e m ê m e a n n é e , ces H o l l a n d o i s fui e n t - i l s i n t r o d u i t s au J a p o n , firent-ils assez de c o n n o i s s a n c e s , e t o b t i n r e n t - i l s assez de c o n s i d é r a t i o n à la C o u r , p o u r faire e n v o y e r à la H a y e u n e ambassade q u i y arrivât avant q u e celte m ê m e a n n é e fût finie? C'est une chose difficile à c o m p r e n d r e . M . de V o l î a i r e n o u s r e p r é s e n t e ensuite la H o l l a n d e c o m m e la p r e m i è r e , la p l u s resp e c t é e et la p l u s r e d o u t é e de t o u t e s les p u i s sances de l ' E u r o p e . E l l e d e v i e n t l'arbitre des c o u r o n n e s en i b 6 8 , d i t - i l . L o u i s X I V est o b l i g é , p a r e l l e , à faire sa paix avec l ' E s p a g n e . M . d e V o l t a i r e s'est d é c i d é a p p a r e m m e n t p a r la h è r e inscription d ' u n e m é d a i l l e q u e les H o l l a n d o i s firent alors f r a p p e r ; mais il a eu g r a n d t o r t : il doit b i e n savoir q u e les i n s c r i p t i o n s , les légendes des m é d a i l l e s , les p a n é g v r i q u e s et autres pièces de ce g e n r e - l à , n e sont pas des m é m o i r e s b i e n sûrs p o u r l'histoire. Il est vrai q u e les H o l l a n d o i s , effrayés d e la rapidité des c o n q u ê t e s d e Louis X I V , firent . en i GG3 , la t r i p l e alliance , d o n t l e b u t étoit d ' e m p ê c h e r ou la c o n t i n u a t i o n d e la guerre , ou les p r o g r è s d e la F r a n c e . L*\s E s p a g n o l s a c c e p t è r e n t la paix , et les H o l - DE VOLTAIRE, 3o5 landors firent f r a p p e r cette orgueilleuse m é daille , p a r l a q u e l l e ils se v a n t o i e n t d'avoir affermi les l o i s , é p u r é la r e l i g i o n , s e c o u r u , d é f e n d u et r é u n i les rois , assuré la l i b e r t é des m e r s , pacifié l ' E u r o p e . Assertis Legibus , emcnâatis Sacris , adjutis^ defensis conciliâtes regibus, vindicatd marium libertafe , stabilité orbis Europœ quiete. Mais trois ans a p r è s , ces fiers arbitres de» c o u r o n n e s furent o b l i g é s , p a r Louis X I V , à faire les soumissions les p l u s h u m b l e s : ils offrirent toutes les satisfactions q u ' o n v o u d r o i t exiger : t o u t cela n ' e m p ê c h a pas q u ' i l s n e vissent p r e s q u e t o u t l e u r pays subjugué , e t l e u r r é p u b l i q u e à d e u x doigts de sa r u i n e e n t i è r e . Ainsi il y eut b i e n p e u d ' i n t e r v a l l e e n t r e ce s u p r ê m e h o n n e u r où V o l t a i r e p r é t e n d q u e cette r é p u b l i q u e s é t o i t é l e v é e , e t l e p i t o y a b l e état où elle fut r é d u i t e , et s u r l e q u e l il se tait également. N o u s ferons e n c o r e u n e r e m a r q u e s u r csf q u ' i l dit d u socinianisme. Voici c o m m e n t il en parle : « Le déclamateur Maimbourg y} p r é t e n d q u e les unitaires se réfugient en77 H o l l a n d e , où il n ' y a , d i t - i l , q u e les v catholiques q u ' o n n e t o l è r e pas. L e décla 19 m a t e u r M a i m b o u r g se t r o m p e sur cet a r » ticle c o m m e sur b i e n d ' a u t r e s . L e s c a t h o 11 liques sont si t o l é r é s dans les P r o v i n c e s 19 U n i e s , qu'ils y c o m p o s e n t pins d'un tiers if de la n a t i o n ; et jamais les u n i t a i r e s , o u ii les sociniens, n ' y o n t a u c u n lieu d'assem99 I d é e p u b l i q u e . O n p e u t c o m p t e r parmi les 99 r é v o l u t i o n s d e l'esprit h u m a i n , que cette y OOO LES E K R E tJ R 3 %> religion q u i a d o m i n é dans l'Eglise p n ? if d a n t trois c e n t c i n q u a n t e années depuis i9 C o n s l a u t i n , se soit r e p r o d u i t e dans l ' E u r o p e » depuis deux siècles, e t soit r é p a n d u e dans i> t a n t d e p r o v i n c e s , sans avoir aujourd'hui d e v t e m p l e e n a u c u n e n d r o i t d u m o n d e . I I semi9 h l e q u ' o n ait c r a i n t d ' a d m e t t r e , p a r m i l e s r c o m m u n i o n s d u C h r i s t i a n i s m e , u n e secîe n q u i avoit autrefois si l o n g - t e m p s t r i o m p h é 7i d e t o u t e s les autres c o m m u n i o n s . « M . d e V o l t a i r e est hien ici dans le cas q u ' i l r e p r o c h e à M a i m b o u r g ; il se t r o m p e dans l'article q u e nous venons de r a p p o r t e r , comme d a n s b i e n d'autres. I l se t r o m p e e n disant q u e l e s sorinfens o u unitaires n ' o n t jamais e u u n lieu d'assemb l é e p u b l i q u e e n H o l l a n d e 5 ils e n o n t u n à A m s t e r d a m vis-à-vis l a c o m é d i e , c o m m e les Q u a k e r s , qui n e valent g u è r e mieux, en o n t u n s u r l e canal i m p é r i a l . C'est la M a r t i n i è r c , t é m o i n oculaire , q u i nous l ' a p p r e n d . I I se t r o m p e e n disant q u e la religion A r i e n n e a d o m i n é dans l'Eglise p e n d a n t t r o i s c e n t c i n q u a n t e années depuis C o n s t a n t i n . E l l e n e c o m m e n ç a à ê t r e puissante d a n s l'Eglise q u e vers l ' a n 3 4 o , à la m o r t de C o n s t a n t i n , e t fut p r e s q u ' e n t i è r e m e n t abattue e n 090 sous l ' e m p i r e d e T h é o d o s e . Q u a r a n t e a n s «près elle se releva., sous l e s G o l h s e t l e s V a n d a l e s , e t fut enfin e n t i è r e m e n t é t e i n t e sous le r è g n e d e R e c a r è d e s u r la fin d u s i x i è m e siècle ; ainsi, cette religion n ' a d u r é 1 1 La Martieiètc. Voyez AMSTCTDAIIK DE V O L T A I R E . ZoJ g u è r e p l u s de d e u x cents ans , et n o n p a s t r o i s cent c i n q u a n t e , c o m m e l'assure M . d e Voltaire. L a réflexion p a r l a q u e l l e il conclut c e t a r t i c l e , est r e m a r q u a b l e . Il semble, dit-il, ?? q u ' o n ait craint d ' a d m e t i r e p a r m i les c o m « m u n i o n s du Christianisme , celle qui a \ o i t 3» autrefois si l o n g - t e m p s t r i o m p h é de t o u t e s tf les autres. » C e t t e réflexion, insultante p o u r les c a t h o l i q u e s , est très-fausse. L ' a r î a n i s m e , s o u t e n u ar les e m p e r e u r s , les rois G o t h s et les r o i s a n d a l e s , a \ i v e m e n t p e r s é c u t é l'Eglise c a t h o l i q u e , il est v r a i ; mais il n e l'a pas v a i n c u e , il n ' e n a pas t r i o m p h é . L e s promesses d e J é s u s - C h r i s t à son Eglise o n t toujours été v é rifiées p a r les é v é n e m e n t s ; il lui a p r é d i t d e s persécutions et des victoires; il l'a a s s u r é e q u e les puissances d e l'enfer l'assailliroient, mais qu'elles ne p r é v a u d r o i e n t jamais c o n t r e e l l e . L a prédiction seroit fausse, si l a r i a n i s m e avoit jamais t r i o m p h é . r M a i n t e n a n t , si l'on n e p a r a î t pas a d m e t t r e les unitaires p a r m i les C h r é t i e n s , ce n ' e s t >as sans raison. Les unitaires n e croyant p o i n t a T r i n i t é , ne b a p t i s e r o n t pas au n o m d e s t r o i s P e r s o n n e s d i v i n e s , s'ils suivent l e u r s principes. S i l s n e baptisent pas au n o m d e s trois P e r s o n n e s , ils n e d o n n e n t point le c a r a c t è r e de C h r é t i e n . Ils n e doivent d o n c ê t r e r e g a r d é s q u e c o m m e des h o m m e s qui ^ ' a p p a r t i e n n e n t pas p l u s à PEglise c h r é t i e n n e , q u e lui appartiennent les disciples de COÛfocius ou d e M a h o m e t . Î 3o8 LES 1 ERREURS _ II C H A P I T R E Remarques sur l'introduction siècle de Louis - | , X L V L à l'histoire XIV. du I j e siècle de L o u i s X I V sera toujours r e g a r d é c o m m e u n des p l u s b e a u x siècles. L a r é v o l u t i o n q u i se fit alors d a n s l'esprit b u m a i n , p a r la c r é a t i o n ou le r e n o u v e l l e m e n t d e t a n t d ' a r t s utiles ou gracieux ; les découvertes de la p h i l o s o p h i e , les p r o g r è s é t o n n a n t s q u ' o n fit rlaus p r e s q u e t o u t e s les sciences ; la politesse et les a g r é m e n t s i n t r o d u i t s dans la société ; la police é t a b l i e dans les villes et dans les provinces ; la puissance et la gloire où s'éleva alors la F r a n c e : t o u t cela r e n d r a ce siècle à jamais m é m o r a b l e . L ' i d é e q u ' e n d o n n e M . de V o l t a i r e est à la v é r i t é , des p l u s b r i l l a n t e s ; mais souvent on y r e t r o u v e b i e n plus le p o è t e qui i m a g i n e , q u e l'historien qui r a c o n t e . T o u r r e l e v e r l'éclat d u siècle q u ' i l p e i n t , il charge les autres d ' o m b r e s t r o p fortes ; il paroît p l u s a m a t e u r de contrastes f r a p p a n t s , q u e de la v é r i t é ; il oublie quelquefois , dans c e t t e h i s t o i r e , ce qu'il a attesté dans l'histoire gén é r a l e , e t aifirme avec assurauce les d e u x contradictoires : enfin , la m a n i è r e d o n t il p a r l e des affaires qui c o n c e r n e n t l'Eglise e t la R e l i g i o n , se sent bien plus d e l ' h o m m e n é à Londres et p r o t e s t a n t , que de l'hoinme 5 DE VOLTAIRE. Ôog lié à P a r i s , et élevé dans la Religion catholique. 11 a n n o n c e d ' a b o r d q u e p e n d a n t neuf cents ans avant Louis X I V , la F r a n c e n'a eu q u ' u n g o u v e r n e m e n t g o t h i q u e , sans lois ni c o u t u m e s fixes, les n o b l e s vivant dans l ' o i s i v e t é , les ecclésiastiques dans le d é s o r d r e et dans l'ignor a n c e , et les p e u p l e s dans la misère. Mais en faisant cet affreux p o r t r a i t de l ' é t a t où fut la nation d u r a n t n e u f s i è c l e s , il m a n q u e é g a l e m e n t à la d é c e n c e et à la mérité : il s e m b l e qu'il ignore q u e l l e fut la gloire d u r è g n e de C h a r l e m a g n e , les admirables r è g l e m e n t s et les établissements de Saint L o u i s , la sagesse de C h a r l e s c i n q u i è m e , la t e n d r e s s e p a t e r n e l l e de Louis X I I p o u r ses p e u p l e s , la renaissance des l e t t r e s et des arts sous F r a n çois I , les sages o r d o n n a n c e s faites sous les d e r n i e r s V a l o i s , et qui sont e n c o r e u n e d e s p l u s b e l l e s parties de n o t r e j u r i s p r u d e n c e . I l est d o n c b i e n faux q u e le g o u v e r n e m e n t d e F r a n c e ait é t é , p e n d a n t n e u f cents a n s , t o u t g o t h i q u e , sans c o u t u m e s fixes et sans lois. Q u a n t à l'iguorauce et au d é s o r d r e des e c clésiastiques , on n e s'attend pas à d ' a u t r e j u g e m e n t de la p a r t de V o l t a i r e . P o u r ce qui regarde l'état et la misère du p e u p l e , elle a toujours été à-peu-près la m ê m e dans tous les t e m p s , à moins q u ' e l l e n a î t e n c o r e a u g m e n t é , c o m m e le p r é t e n d 1 2 1 Choisi, histoire de Saint Louis. — moires sous le nom de Boulaiayilliers. 3 Dans les mé- 3lO LES ERREURS M . de F o u g o r o l l c s clans son m é m o i r e sur les finances , fait e n 1 7 1 1 . C e t h o m m e , qui aime mieux amuser p a r fies contrastes f r a p p a n t s , q u ' i n s t r u i r e en p r é s e n t a n t la v é r i t é , nous dit q u ' à l ' a v è n e m e n t de Louis X J I I à la c o u r o n n e , Paris n"éto t pas d é c o r é de q u a t r e h e a u x édifices. Maïs il n e fait d o n c pas a t t e n t i o n q u ' u n e partie de ceux q u ' o n admire e n c o r e le p l u s aujourd h u i dans cette h e l l e A i l l e , n ' o n t é t é faits ni p a r L o u i s X I I I , ni p a r Louis X I V . Les T u i l e r i e s sont de C a t h e r i n e de M é d i c i s . L a moitié d e ce beau L o u v r e , d o n t on désire tant l ' a c h è v e m e n t , et auquel le roi fait travailler m a i n t e n a n t , est de H e n r i I I et de ses successeurs j u s q u ' à H e n r i IV ; le L u x e m b o u r g est de M a r i e de M é d i c i s -, le fameux p o r t a i l de Saint Gervais est du m ê m e t e m p s . : L a s u p e r b e c o l o n n a d e d u L o u v r e et la p o r t e de S a i n t - D e n i s , bâties sous Louis X I V , sont p e u t - ê t r e les seuls édifices q u i p u i s s e u t l e disp u t e r p o u r le g o u t , les grâces, l'air majest u e u x , avec ceux dont n o u s avons p a r i é . -L'église des luvalides n'est q u ' u n e église d e c i t a d e l l e ; le d i a m è t r e du d o m e est t r o p p e t i t p o u r son é l é \ a t i o n : le s u p e r b e château de "Versailles p r é s e n t e des b e a u t é s frappantes et des défauts c h o q u a n t s ; la l o u r d e masse d e l'église de Saint Sulpice offense les yeux d ' u n h o m m e qui a du goût. V o l t a i r e a beau nous dire q u e F r a n c o i s I encouragea les savants, mais q u ' i l n ' e u t ni des M i c h e l - A n g e , ni des P a l l a d i o ; c e p e n d a n t il est sûr q u e ni l e s M i c h e l - A n g e , ni les P a l - DE VOLTAIRE. 011 l a d i o , n ' a u r o i e n t pas rougi q u ' o n eût mis à l e u r s côtés les J e a n B u l l a u , les P h i l i b e r t d e l ' O r m e , les L e s c o t , q u i n e t a r d è r e n t pas à e n r i c h i r la F r a n c e des p l u s b e a u x édifices q u ' o n y voit e n c o r e aujourd h u i . Si l'on e n e x c e p t e la c o l o n n a d e du L o u v r e , les a r c h i t e c t e s du siècle de Louis X I V n ' o n t p r e s q u e r i e n fait d'aussi b e a u q u e les architectes d u siècle p r é c é d e n t . L e goût p o u r les b e a u x arts et p o u r les sciences , a été p l u s u n i v e r s e l et p l u s r é u dans la nation sous Louis X I V , q u e sous aucun autre p r i n c e . O n en voit d ' a b o r d la raison. Sa sagesse et ses libéralités encour a g è r e n t les t a l e n s ; il e u t do grands m i n i s tres qui le s e c o n d è r e n t ; la d u r é e d e son r è g n e affermit ses b e a u x établissements. O n e u t des génies dans t o u s les genres , t o u t cela est vrai mais il n e faut pas dire p o u r cela q u e n o t r e nation ait été u n e n a t i o n t o u t e g o t h i q u e j u s q u ' a u siècle d e Louis X I V . M . de V o l t a i r e nous a s s u r e , dans ce c h a p i t r e , q u e l'argent des F r a n ç o i s fut u n e des raisons qui attira G u s t a v e A d o l p h e du fond de la S u è d e en A l l e m a g n e ; e t , dans son histoire g é n é r a l e , il n o u s assure q u e cela est faux. C o m p a r e z ces deux t e x t e s . •< L i n t é » r ê t , la vengeance et la fierté a p p e l l o i e n t » G u s t a v e A d o l p h e en A l l e m a g n e ; il étoit 3} v a i n q u e u r eu F o m é r a u i e , q u a u d la I r a n c e » fit son traité avec l u i . N e u f cent m î i l e » francs u n e fois p a y é s , et douze cent m i l l e l * Histoire générale, chapitre IV. page ija. 3v2 LES ERREURS •» francs q u ' o n lui d o n n a , n ' é t o î e n t ni u n w g r a n d effort de p o l i t i q u e , ni u n secours v suffisant : G u s t a v e A d o l p h e fit t o u t p a r ?» l u i - m ê m e , v E t dans le siècle d e Louis X I V il d i t * » L ' a r g e n t des F r a n ç o i s et les cris M de tous les p r o t e s t a n t s , a p p e l l è r e n t enfin r? d u fond de la S u è d e G u s t a v e A d o l p h e , -> le seul roi d e ce t e m p s - l à qui p û t p r é ?? t e n d r e au n o m de h é r o s ! » C o m p a r e z ces t e x t e s , et jugez c o m b i e n V o l t a i r e m é r i t e d ê l r e cru. I l est ensuite fort i n d i g n é q u e le cardinal d e R i c h e l i e u ait e u la foiblesse d e croire aux diables de L o u d u n , ou d e faire p é r i r un i n n o c e n t dans les ilammes. J e n ' e x a m i n e pas si le fameux c u r é de L o u d u n , G r a n d i e r , é t o i t magicien ou n o n ; mais Voltaire seroit f o r t embarrassé de p r o u v e r q u e ce p r ê t r e fût i n n o c e n t . 11 avoit déjà é t é c o n d a m n é , p a r s e n t e n c e de l ' é v ê q u e , à j e û n e r tous les v e n d r e d i s au pain e t à l ' e a u , à cause de sa vie scandaleuse. 11 fut , p a r u n e autre sent e n c e , i n t e r d i t des fonctions sacerdotales p o u r c i n q ans dans l e diocèse de Poîtiei s , eX p o u r t o u j o u r s dans la ville de L o u d u n , m a l g r é sa q u a l i t é de c u r é . I l fut convaincu d ' e n t r e t e n i r , depuis plusieurs a n n é e s , u n e fille d e joie qui étoit sa paroissienne. V o i l à l ' h o m m e d o n t M . d e V o l t a i r e d é p l o r e le m a l h e u r , et garantît l ' i n n o c e n c e . I l observe aussi q u ' U r b a i u V I I I fâché c o n t r e la F r a n c e , fit d i r e au cardinal de 1 a 4 s * Siècle de Louis XIV. ch. L — *Mvm. chron. d'Ahi. DE VOLTAIRE. 3l3 la V a l e t t e , q u ' i l le dépouilleront d u c a r d i n a l a t s'il n e quittent les a r m e s ; mais q u e r é u n i avec la F r a n c e , il le c o m b l e d e b é nédictions. E t n o u s , nous pouvons observer que le p a p e U r b a i n V I I I n e p o u v o i t souffrir q u e d e s c a r d i n a u x e t des p r ê t r e s , q u i n e d o i v e n t ê t r e q u e les m i n i s t r e s d u D i e u de l a paix , endossassent la c u i r a s s e , e t se t r o u vassent au milieu d u c a r n a g e des batailles. I l avoit s o u v e n t fait des r e m o n t r a n c e s sur c e l a au c a r d i n a l d e l à V a l e t t e ; il Favoit m ê m e m e n a c é . E n s u i t e a p p r e n a n t q u e ce c a r d i n a l é t o i t m o r t à la t ê t e d ' u n e a r m é e , il n e voul u t p o i n t q u ' o n fit p o u r lui à R o m e les p r i è r e s q u ' o n a c o u t u m e d e faire p o u r l e s c a r d i n a u x d é c é d é s . T e l l e s s o n t les b é n é d i c t i o n s d o n t U r b a i n V I I I c o m b l a le c a r d i n a l d e la V a l e t t e . 1 C H A P I T R E X L V I L Minorité et Règne de Louis XIF, la mort de Mazarin. LH ' OMME d ' i m a g i n a t i o n jusqu'à sera frappé des b e l l e s images et des g r a n d s contrastes q u e p r é s e n t e ce c o m m e n c e m e n t d u r è g n e de L o u i s X I V . L ' h o m m e q u i réfléchit et q u i e s t i n s t r u i t , y t r o u v e r a b i e n des faits a l t é r é s , * Mémoire chronol. 1. 5l4 LES ERREURS d e s c o n t r a d i c t i o n s , et quelquefois de m é p r i sables a n e c d o t e s , qui n e p e u v e n t v e n i r q u e d e s sources les p l u s m i s é r a b l e s . L ' o n y voit aussi p a r o i t r e les p l u s fameux p e r s o n n a g e s , les C o u d é , les T u r e n n e , les C r o m w e l , les c a r d i n a u x d e M a z a r i n et d e R e t z . Mais les p o r traits q u ' i l n o u s e n fait sont si infidèles , q u e ces p e r s o n n a g e s n e sont p l u s reconnoissables. N o u s e n p a r l e r o n s en détail dans les c h a p i t r e s suivans. « O n n e s'attachera dans c e t t e histoire •? d i t M . d e V o l t a i r e , q u à ce qui m é r i t e v l ' a t t e n t i o n d e tous les t e m p s , à ce q u i i} p e u t p e i n d r e le génie et les m œ u r s d e s 5? h o m m e s , à ce q u i p e u t servir d ' i n s t r u c 99 t i o n , et conseiller l ' a m o u r d e la v e r t u , v des a r t s , et de la p a t r i e , v Q u i croiroit q u e cet h i s t o r i e n p h i l o s o p h e , a p r è s ces graves p r o m e s s e s , n o u s r a p p o r t e d e ces basses pasquinades q u i n e p o u v o i e n t avoir c o u r s q u e sur le P o n t - N e u f , e t q u i n ' é t o i e n t p r o p r e s à ê t r e q u e d a n s la b o u c h e d e la vile p o p u l a c e q u ' o n y t r o u v e ? L a r e i n e régente, Anne d'Autriche, n'étoit, dit-il , a p p e l l é e q u e d a m e A n n e . « L e px ince d e T? C o n d é , é c r i v a n t au c a r d i n a l M a z a r i n , l u i ?> m e t t o i t c e t t e adresse : AIV illustrissime* jy signor Faquino* L a t ê t e d u cardinal M a 99 zarin avant été mise à p r i x p a r le p a r l e 99 m e n t , o n fit i m p r i m e r u n e r é p a r t i t i o n d e ? la s o m m e , t a n t p o u r q u i lui c o u p e r o i t le 99 nez , t a n t p o u r u n e o r e i l l e , t a n t p o u r u n ;? œ i l , t a n t p o u r q u i le feroit e u n u q u e , » O n passeroit ces misérables a n e c d o t e s à c e r J % 5 DE VOLTAIRE. 3l5 tains faiseurs d'historiettes e t de m é m o i r e s , ouvrages o r d i n a i r e m e n t aussi méprisables q u e l e u r s a u t e u r s : mais auroit-on du les a t t e n d r e d e celui q u i n e v e u t s ' a t t a c h e r q u ' à ce q u i m é r i t e l ' a t t e n t i o n de tous les t e m p s , et conseiller l ' a m o u r de la v e r t u , des arts et d e la p a t r i e ? A p r è s avoir r a p p o r t é ces méprisables anecdotes , il a l t è r e e n s u i t e , avec h a r d i e s s e , les faits les p l u s constants. « L e d u c d ' E n g u i e n , 99 d i t - i l , a p r è s la b a t a i l l e de F r i b o u r g , r e 11 t o u r n e à P a r i s , laisse son a r m é e au m a r é 3? c h a i de T u r e n n e ; mais ce g é n é r a l , t o u t « h a b i l e q u il est d é j à , est b a t t u à M a r i e n d a l : 99 le p r i n c e r e v o l e à l ' a r m é e , e t joint à la 99 gloire de c o m m a i u l e r e n c o r e T u r e n n e , 99 celle de r é p a r e r sa défaite, » A la m a n i è r e d o n t p a r l e V o l t a i r e , on d i r o i t q u e c e t t e a r m é e , b a t t u e sous T u r e n n e , étoit la m ê m e q u i avoit é t é , p e u de t e n p s auparav a n t , victorieuse sous C o n d é , e t q u e le r e t o u r s u b i t , et la p r é s e n c e d u p r i n c e , r é t a b l i r e n t seuls les affaires; mais l'histoire p a r l e t o u t différemment q u e n e le fait M . de V o l taire. E l l e nous a p p r e n d : i . ° Q u ' i l y avoit p r è s d ' u n an d i n t e r v a l l e e n t r e l ' u n e et l ' a u t r e actions, puisque l'une étoit du 5 août, et l ' a u t r e du 5 mai de l ' a n n é e s u i v a n t e . 2 . ° Q u e M . d e T u r e n n e n ' a v o i t q u ' u n e partie d e l ' a r m é e qu'avoit c o m m a n d é M . le p r i n c e , q u i n e lui avoit guère laissé q u e q u e l q u e s r é g i m e n t s n o u v e l l e m e n t l e v é s . 3.° Q u e M . l e 1 * Histoire de Turenne. livre 5. 3l6 LES ERREURS p r i n c e m e n a avec lui les secours q u e M . d e T u r e n n e avoit i n u t i l e m e n t d e m a n d é s , et q u i faisoient u n c o r p s d e h u i t m i l l e h o m m e s . 4-° Q u e M . de T u r e n n e , m a l g r é sa d é f a i t e , lit e n c o r e r e s p e c t e r les a r m e s d u r o i , le r e s t e d e la c a m p a g n e , p a r l a p l u p a r t des p r i n c e s allemands. L a gloire du g r a n d C o n d é est assez h i e n é t a b l i e p o u r n'avoir pas besoin d ' ê t r e r e l e v é e par l'obscurcissement de celle de T u r e n n e . C e p r i n c e auroit m é p r i s é celui qui a u r o i t p r i s ce t o u r p o u r le l o u e r . C H A P I T R E Du Cardinal X L V I I L Mazarin» X-iE c a r d i n a l M a z a r i n étoit u n d e ces h o m m e s q u i s e m b l e n t ê t r e n é s p o u r régir et g o u v e r n e r des é t a t s . Ses desseins é t o i e n t toujours justes et r é g u l i e r s , et t o u j o u r s i n t é r e s s a n t s p o u r l e roi et p o u r la n a t i o n . S'il r e n c o n t r o i t d e s o b s t a c l e s , il n e se p î q u o i t pas d e les s u r m o n t e r p a r la force. I l s'en d é t o u r n o i t avec h a b i l e t é , et parvenoit toujours heureusement à s o n b u t . Jamais o n n e lui fit p r e n d r e l e c h a n g e , e t il n e m a n q u a p r e s q u e jamais d e l e faire p r e n d r e aux a u t r e s , i l fut s o u v e n t o u t r a g é , e t il dédaigna les outrages. I l s'en c r u t sssez d é d o m m a g é p a r la p l é n i t u d e d'autor i t é q u ' i l conserva toujours d a n s l ' é t a t , m a l gré l'animosité jalouse des g r a n d s , et la puis- DE V O L T A I R E . ZlJ sance des factions e n n e m i e s . L e s traités d e W e s t p h a l i e et des P y r é n é e s _ sont les p l u s avantageux q u e la F r a n c e e û t faits d e p u i s p l u s d e q u a t r e cents ans. M a z a r i n eut b e a u c o u p de p a r t au p r e m i e r , et fit seul le s e c o n d . L a r é u n i o n de l ' A l s a c e , d u c o m t é de B o u r gogne et d ' u n e p a r t i e des Pays-Bas à la cour o n n e , e t ensuite la succession à la m o n a r c h i e e s p a g n o l e , en o n t été les fruits. Voilà c e q u ' a é t é et ce q u ' a fait u n h o m m e q u e V o l t a i r e méprise. I l r e p r o c h e a u cardinal M a z a r i n son avidité insatiable. C'est le r e p r o c h e q u e tous les a u t r e s écrivains lui o n t f a i t , et ce r e p r o c h e est j u s t e . 11 s "étoit e n r i c h i autant q u e l e cardinal d e Richelieu*, maïs il d é p e n s a m o i n s . C'est ce q u i fit q u ' o n lui t r o u v a des richesses e x o r b i t a n t e s à sa m o r t . I l n e s'étoit pas fait b â t i r des palais i m m e n s e s , c o m m e son p r é d é c e s s e u r ; il n'avoit pas fait é l e v e r de s u p e r b e s t e m p l e s ; il n'avoit pas fait construire d e s villes de son n o m . C'est la différence q u ' i l y a de lui au cardinal de R i c h e l i e u . L e s r a i s o n n e m e n t s q u e fait M . d e V o l t a i r e en p a r l a n t d u cardinal M a z a r i n sont r e m a r q u a b l e s . C'est u n e e r r e u r , d i t - i l , de s u p p o ser u n e é t e n d u e d'esprit prodigieuse dans c e u x qui o n t g o u v e r n é des e m p i r e s avec q u e l q u e s u c c è s . C e n'est p o i n t u n e p é n é t r a t i o n s u p é r i e u r e q u i fait les h o m m e s d ' é t a t , c'est l e u r c a r a c t è r e . N o s entreprises d é p e n d e n t u n i q u e m e n t d e la t r e m p e de n o s â m e s , et nos succès d é p e n d e n t de la f o r t u n e . I l seroit b i e n difficile d e d e v i n e r ce q u e 27. "518 LES ERREURS signifient tons ces grands mots de M. de V o l taire. Les passions de l'homme, voilà ce qui forme le caractère de l'homme , et ce qu'on peut appeler la trempe de l'âme. La pénétrat i o n , la sagesse, la fécondité et la variété des vues , la connoissance des ressources et des moyens, c'est ce qui fait le génie. Est-il donc bien vrai que ce n'est que de la trempe de l'âme que dépendent nos entreprises, et que ce n'est que le caractère qui fait les grands hommes d'état ? Le génie n'y entre-t-il pour nen :* « Les h o m m e s , ajoute-t-il, pour peu vr qu'ils aient de bon sens , voient tous à>f peu - près leurs intérêts. Un bourgeois » d'Amsterdam ou de Berne, en fait sur ce 99 point autant que Séjan, X i m e n è s , Bou39 kingham, Richelieu ou Mazarin. » C'est comme si l'on disoit qu'un sergent qui conduit une escouade, en fait autant pour la guerre qu'un Condé , un Turenne, un Gonzalve ; ou bien qu'il ne faut pas plus de génie, de lumières , de pénétration, de force tl'esprit pour faire mouvoir avec justesse et avec succès tous les ressorts d'un grand état, que pour gouverner avec économie une famille bourgeoise : c'est ainsi que raisonne Vol taire. C'est par l'effort d'une semblable logique, fpi'il vent pex*snader que le traité des Pyrénées n'a été ni aussi glorieux à Mazarin, ni aussi avantageux â la France qu'on le croit. Depuis quatorze ans le cardinal avoit en vue ce traité , et sur-tout le principal article du HE VOLTAIRE. traité , qui étoit le mariage de l'infante avec le r o i , et il pré voyoit toutes les suites de cette alliance. On a encore la lettre où elles sont toutes développées. « Si le roi Très99 Chrétien, disoit-îl dans cette lettre, pour99 roit avoir les Pays-Bas et la Franche-Comté 99 en d o t , en épousant l'infante, alors nous 99 aurions tout le solide, car nous pourrions u aspirera la succession de FEspagne, quel99 que renonciation qu'on fit faire à l'infante. 99 Et ce ne seroit pas une attente fort éloi99 gnée, puisqu'il n'y a que la vie du prince 19 son frère, qui pût l'en exclure. » Voici maintenant comment raisonne M. de Voltaire. « Le cardinal, dit-il, se trompoit 99 évidemmeut en pensant qu'on pourroit don99 ner les Pays-Bas et la Franche-Comté e n 99 mariage 4 l'infante. On ne stipula pas une 97 seule ville pour sa dot. v Mais n'est-ce pas M. de Voltaire qui se trompe évidemment lui-même , faute de p é nétrer dans la politique du cardinal? Mazarin se mettoît peu en peine de stipuler des villes pour la dot de l'infante. Il vouloit acquérir des droits sûrs à Louis X I V , hien résolu de les faire valoir à la première occasion. Ce fut en conséquence de ces droits, que Louis X I V , quelques années après, conquit et se fit céder en effet le Comté de Bourgogne et une partie des Pays-Bas. Lorsqu'on traitoïtdu mariage, la stipulation de quelque pays pour l'infante eut été dangereuse. L'acquisition des droits étoit intéressante : Mazarin étoit trop habile pour prendre le change. Ainsi j l e 320 LES ERREURS r a i s o n n e m e n t d e M . de V o l t a i r e est aussi foib l e , q u e le génie d u cardinal étoit p é n é t r a n t . a L o i n q u e ce mariage , c o n t i n u e - t - i l , a p » p o r t â t a u c u n avantage p r é s e n t et réel , l i n ?• fante r e n o n ç a à tous les d r o i t s q u ' e l l e p o u r 19 roit jamais avoir s u r a u c u n e s des t e r r e s d e if son p è r e ; et Louis X I V ratifia cette r e n o n i9 d a t i o n , de la m a n i è r e la p l u s s o l e m n e l l e . 19 C e q u e P h i l i p p e I V a p p e l l o i t en r i a n t une clause d e h i h u s , ce q u e les d e u x p l é n i p o t e n tiaires r e g a r d o i e n t c o m m e u n e formalité foii; i n u t i l e , V o l t a i r e le r a p p o r t e s é r i e u s e m e n t et g r a v e m e n t , c o m m e u n e p r e u v e q u e le t r a i t é n e fut n u l l e m e n t avantageux à la F r a n c e . V o i l à c o m m e n t il r e n d son histoire instructive, CHAPITRE De XLIX. CromweL M. de V o l t a i r e laisse l e cardinal M a z a r i n d a n s la foule des h o m m e s o r d i n a i r e s , e t i l n e voit r i e n de p l u s g r a n d q u e C r o m w e l , l e p l u s o d i e u x de tous les t y r a n s , et le p l u s f a n a t i q u e d e tous les i m p o s t e u r s . I l fait l e d é t a i l le p l u s p o m p e u x d e ses qualités et d e ses t a l e n t s , e t i l n e d i t pas u n m o t de ses vices. « C r o m w e l , d i t - i l , cet u s u r p a t e u r digne 99 de r é g n e r , affermit son p o u v o i r e n s a c h a n t * Histoire cle Louis XIV. livre Lï. DE w 11 v 99 • 99 99 99 i9 ii 1 VOLTAIRE. 321 le réprimer à propos. Il n'entreprit point sur les privilèges d o n t l e p e u p l e é t o i t j a l o u x ; il n e m i t a u c u n i m p ô t d o n t o n p û t m u r m u r e r , il n'offensa p o i n t les y e u x p a r t r o p de faste, il n e se p e r m i t a u c u n p l a i s i r , il n ' a c c u m u l a p o i n t d e t r é s o r s , il eut soin q u e la justice fût o b s e r v é e avec cette impartialité i m p i t o y a b l e q u i n e d i s t i n g u e p o i n t les g r a n d s d e s petits.» « L e f r è r e de l ' a m b a s s a d e u r d e P o r t u g a l fit i? assassiner u n citoyen d e L o n d r e s , et f u t i9 c o n d a m n é à ê t r e p e n d u . C r o m v e l q u i p o u ii voit lui faire grâce , l e laissa e x é c u t e r , e t 99 signa le l e n d e m a i n u n t r a i t é avec l ' a m b a s v sadeur. » 4t J a m a i s le c o m m e r c e n e fut ni si l i b r e , 19 ni si florissant. Jamais l ' A n g l e t e r r e n ' a v o i t 99 é t é si r i c h e : ses flottes victorieuses faisoient i9 r e s p e c t e r son n o m d a n s t o u t e s les m e r s , e T o u t e s les n a t i o n s cle l ' E u r o p e q u i a v o i e n t i9 négligé l'alliance d e l ' A n g l e t e r r e sous J a c 99 q u e s l e t sous C h a r l e s , la b r i g u è r e n t sous l e 99 P r o t e c t e u r . I l m o u r u t avec la fermeté d ' â m e ii q u ' i l avoit m o n t r é e t o u t e sa vie. II fut e n i9 t e r r é en m o n a r q u e l é g i t i m e , e t laissa la r é 9i p u t a t i o n d ' u n g r a n d r o i , q u i c o u v r o i t les 99 crimes d ' u n u s u r p a t e u r . » O u t r e c e l a , M . do V o l t a i r e n o u s fait voir toute l'Europe tremblante devant C r o m w e l , la H o l l a n d e humiliée , l ' E s p a g n e vaincue , le P o r t u g a l o b é i s s a n t , la F r a n c e forcée a b r i g u e r son a p p u i . T e l s s o n t les magnifiques traits p a r lesquels o n n o u s p e i n t C r o m w e l . V o y o n s 322 LES E R R E U R S s'ils s ' a c c o r d e n t avec la v é r i t é , et si M , de V o l t a i r e s'accorde avec l u i - m ê m e , C r o m w e l , d i t - i l , affermit son p o u v o i r en s a c h a n t le r é p r i m e r ; il n ' e n t r e p r i t point s u r les privilèges d o n t l e p e u p l e étoit j a l o u x . E t il n o u s d i t , dans son histoire g é n é r a l e , q u e ce m ê m e C r o m w e l traita le p a r l e m e n t , c'està - d i r e , les états g é n é r a u x de la n a t i o n , avec l a d e r n i è r e i n d i g n i t é . L ' u s u r p a t e u r , dit-il enc o r e , se r e n d i t au p a r l e m e n t , suivi d'officiers e t d e soldats choisis , q u i s ' e m p a r è r e n t de la p o r t e . D è s qu'il eut pris sa p l a c e : je crois dit-il , q u e ce p a r l e m e n t est assez m û r p o u r ê t r e dissous. Q u e l q u e s m e m b r e s lui ayant r e p r o c h é sou i n g r a t i t u d e , il les chargea d ' i n j u r e s . I l d i t à l ' u n q u ' i l est u n i v r o g n e , à l ' a u t r e q u ' i l m è n e u n e vi° scandaleuse ; . . . . ses officiers et ses soldats e n t r e n t dans la c h a m b r e . Q u ' o n e m p o r t e la niasse d u p a r l e m e n t , dit-il ; q u ' o n nous défasse d e cette m a r o t t e . 11 fait ensuite sortir t o u s les m e m b r e s du p a r l e m e n t l'un après l'autre , ferme la p o r t e , e t e m p o r t e les clefs dans sa p o c h e . I l n o u s dit ici q u e C r o m w e l n e mit a u c u n i m p ô t d o n t on p û t murraurPr, E t dans l'hist o i r e g é n é r a l e , il dit q u e ce m ê m e C r o m w e l m è n e son a r m é e à L o n d r e s , saisit toutes les p o r t e s , fait p a y e r à l ' a r m é e q u a r a n t e m i l l e livres s t e r l i n g , c'est-à-dire , p r è s d u n m i l l i o n . I l m o u r u t , dit e n c o r e ici V o l t a i r e , avec la f e r m e t é d ' â m e q u ' i l avoit m o n t r é e t o u t e sa v i e . E t ailleurs il dit q u ' i l m o u r u t d u n e fiè1 2 3 * Cr i5o. — 8 C. 1 4 7 . — 5 C. i49' Histoire Gêner. DE V O L T A I R E . 323 Vre occasionne p r o b a b l e m e n t p a r l ' i n q u i é t u d e 'causée p a r l a t y r a n n i e . C a r dans les d e r n i e r s t e m p s , il craignoit toujours d ' ê t r e assassiné, e t il n e couclioit jamais d e u x nuits de suite dans la m ê m e c h a m b r e . C r o i r o i t - o n q u e ces t e x t e s , q u i se c o n t r e d i s e n t a i n s i , soient d u m ê m e a u t e u r ? A p r è s c e l a , avec u n e hardiesse d o n t il est lui seul c a p a b l e , il vous entasse faussetés sur faussetés, p o u r e m b e l l i r le b r i l l a n t p a n é g y r i q u e d e son h é r o s . I l est f a u x , p a r e x e m p l e , q u e C r o m w e l signa u n t r a i t é avec l'ambassadeur de P o r t u g a l , le l e n d e m a i n du j o u r qu'il avoit fait e x é c u t e r à m o r t le frère d e cet a m b a s s a d e u r . I l y e u t d e u x ans d ' i n t e r v a l l e e n t r e l'exécution et l e traité. I t est faux q u ' i l n ' e n t r e p r i t p o i n t sur les privilèges d u p e u p l e , p u i s q u ' i l n ' o u b l i a r i e n p o u r se faire d é c l a r e r r o i , ainsi q u ' o n p e u t l e voir dans l'histoire d e la maison S t u a r t sur l e t r ô n e d ' A n g l e t e r r e , p a r M . H u m e , et dans celle de M . Rapin de T h o i r a s . I l est faux q u e le c o m m e r c e n'ait jamais é t é si florissant q u e sous C r o m w e l , puisque ce fut la reine E l i z a b e t h q u i fit les p l u s grands étab l i s s e m e n t s en A m é r i q u e , et q u i d o n n a naissance à la p l u p a r t des m a n u f a c t u r e s d ' A n g l e terre-*. V o l t a i r e en c o n v i e n t l u i - m ê m e d a n s son histoire g é n é r a l e , en p a r l a n t d "Elizabeth. U est faux q u e C r o m w e l força la F r a n c e à b r i g u e r son a p p u i . L e s E s p a g n o l s , avec 1 3 3 2 5 " LaBeaumelte. — 1. 10. — H i s t . d'Anglet. 1. 22. mm 4 Le même, livre. 17. 324 LES ERREURS qui nous étions en guerre , traitoient d'une alliance avec le Protecteur contre la France. L'habile Mazarin profita si bien des circonstances, qu'il fit déclarer pour nous celui que les Espagnols pressoient de se déclarer contre nous. Voilà ce que Voltaire représente comme une humiliation pour la France, et comme une preuve de la supériorité de l'Angleterre. Il est vrai que les Hollandois furent obligés de baisser le pavillon devant les Anglois dans les mers Britanniques. Mais ce ne fut que le rétablissement de Fancîen usage, que quelques Hollandois n'avoient pas voulu o b server. La guerre se fit avec des succès assez balancés. La victoire demeura souvent indécise entre l'amiral Anglois et l'amiral de Hollande. Enfin ce différend se termina par une paix plus étroite que jamais entre l'Angleterre et les Etats-généraux. Qu'on juge si l'on peut compter sur ce qu'assure M. de Voltaire. Au portrait infidèle que M. de Voltaire nous a fait de C r o m w e l , nous en allons substituer, en peu de mots , nn qui sera plus ressemblant. Cromwel étoit un de ces hommes extraordinaires , dont le génie étoit aussi grand que l'ambition , et que nul crime ne pouvoit effrayer. Hypocrite profond, soldat intrépide, capitaine aussi juste et aussi vif dans ses vues, que prompt et actif dans l'exécution ; politique impénétrable dans ses desseins , et qui pénétroit toujours les desseins des au- DE VOLTAIRE, 3a5 , îl conçut les projets les plus hardis , et il les exécuta. Il renversa un trône ; il fit périr son roi sur un échafaud ; il s'attribua l'autorité souveraine , sans prendre cependant le titre de roi , pour tromper ses nouveaux sujets , et pour ménager et ne pas soulever contre lui toutes les puissances de l'Europe. Il n'est aucune sorte de perfidies [u'"il n'employât pour réussir, et ses succès urent aussi grands que ses crimes. M. de Voltaire n'a pas osé lui donner le surnom de Grand. Il s'est contenté de le représenter sous des traits qui annoncent le grand homme et le grand roi. C'est une égale infidélité dans l'histoire , ou de ne représenter un heureux scélérat que par ses qualités brillantes , ou de donner pour vraies des choses absolument fausses. Si Voltaire a voulu faire sa cour aux Anglois, il n'y a pas trop bien réussi ; car les Anglois détestent autant Cromwel qu'ils l'admirent. S'il n'a voulu écrire que pour notre nation, ri n'aura pas le suffrage de ceux qui pensent, qui ont des mœurs , et qui sont citoyens. t r è s ? 28 3^6 LES ERREURS CHAPITRE Du Grand L. Condé. SOIXANTE ans après la mort du grand Condé, ]\1. de Voltaire nous apprend de ce prince , des anecdotes dont les auteurs n'avoient point encore parlé. Il nous dit que ce feu dévo;sant, qui en avoit fait dans sa jeunesse un héros impétueux et plein de passions, ayant consumé les forces de son corps, il éprouva la caducité avant le temps. Son esprit, dit-il encore , s'affoiblissant avec son corps , il ne xesta rien du grand Condé les deux dernières années de sa vie. Il ne nous dit pas de qui il tient cette belle anecdote ; mais il seroit bien à souhaiter pour M. de Voltaire , qu'il eût un peu de ce prétendu affoiblissement. Voici tout le mystère ; Le génie du grand Condé pour les sciences , pour les beaux arts , et pour tout ce qui peut être l'objet des connoissances de l'homme , ne le cédoit point dans lui à ce génie presqu'unique pour conduire et commander les armées. Ce feu et cette vivacité qui faisoient son caractère, le portèrent à examiner toutes les différentes religions. Il lut avec avidité les plus fameux livres de tous les sectaires, des athées, déistes, impies et libertins. Il avoit souvent conféré avec les j)lus habiles docteurs et les plus grands phi- DE VOLTAIRE. 327 losophes qu'il avoit pu rencontrer. Enfin, après des lectures immenses et des discussions infinies, il conclut qu'il n'y avoit point d e véritable religion que la Religion catholique, et que toutes les autres n'étoient que des inventions d'hommes frippons, visionnaires et imposteurs : c'est le témoignage qu'on lui entendit rendre mille fois. La vie de ce prince n'avoit guère été conforme à ga créance ; mais dans la douce tranquillité de sa retraite de Chantilly, il songea, sérieusement à mettre ordre aux affaires de sa conscience. Il parut alors aussi grand par sa fidélité à tous les devoirs de la R e l i g i o n , qu'il l'avoit été à la tête des armées. L'on ne vit jamais une conduite plus édifiante et plus chrétienne* que celle qu'il mena les deux dernières années de sa vie. Ce sont ces deux années que M. de Voltaire appelle des années d'affoiblissement d'esprit. Une pareille réflexion est un outrage à la mémoire du grand Condé et à la Religion. 1 3 a f Mémoire chvonol. tom. 3. — Mém. chron. icUtn, 328 LES ERREURS CHAPITRE LL Du Vicomte de Turenne* 3 ) ANS le siècle le plus fécond en habile^ ^énéuaux, M. de Turenne a été regardé comme un des plus grands hommes de guerre qui eût jamais paru. Jamais homme n'entreprit et ne fit de si grandes choses avec si peu île secours et de moyens, ne tira plus de ressource de son génie, ne ménagea mieux ses soldats, ne montra une science plus profonde de la guerre, et ne la fit avec plus d'humanité : enfin Turenne est le seul des généraux qui ait eu deux fois la gloire d être, en bataille rangée, le vainqueur du grand Condé. Montécuculi, le plus grand général qu'eut alors l'empire , apprenant que M. de Turenne venoit d'être tué , s'écria : Il vient de mourir un homme qui faisoit honneur à l'homme. Il ne voulut plus commander, parce qu'après la mort de Turenne, il ne trouvoit plus de rival digne de lui. Louis X I V , qui l'avoit regardé comme un des plus fermes appuis de sa couronne , voulut qu'il eut son tombeau parmi ceux même qui l'avoient portée/ Tel fut M. de Turenne. Peut-on pardonner à un François la manière dont M. de Voltaire parle d'un si grand homme? U auroit boute d'en dire du m a l ; ; DE V OLTAVftK* fct il ne peut presque se déterminer h en dire du Lien, Ce qu'il est forcé d'en avouer, est toujours artificieusement mêlé de réflexions sur ses fautes et sur ses défauts, qu 'il exagère excessivement et presque toujours contre la vérité. Il dit que Turenne fut Battu à Mariendal, à Réthel et à Cambrai. Pour faire bien connottre ce que fut M. de Turenne en ces trois occasions , il falloit ajouter qu'à Mariendal il commandoit des troupes dont il n'étoit pas» ' entièrement le maître. Il y avoit dans cette petite armée beaucoup d'étrangers, de S u é dois et d'Allemands, qui s'étoient mis a i r service de la France après la mort de leur» généraux, et qui aimoient mieux le brigan-, dage qu'une guerre réglée. A Réthel, il fut trompé par le commandant de cette place, lequel se rendit deux: jours avant le temps marqué pour le secours. A Cambrai, il ne fut point battu, comme le dit Voltaire ; mais ayant su que cette place étoit dégarnie, il s'en approcha avec un petit corps de troupes, et en tenta le siège. Alors C o n d é , effrayé du danger ou étoit Cambrai, se jeta dedans avec dix-huit cents h o m m e s , ce qui détermina Turenne à lever le siège. En ajoutant ces circonstances que nous marquons, il auroit fait juger plus avantageusement de M. de Turenne et d e l'historien. Les vertus civiles étoient en un degré aussi haut dans M. de Turenne, que les talents 1 * Histoire de Turenne. livre 5. 28. OOO LES E R R E U R S militaires. I l y joignit depuis sa conversion u n e p i é t é très-édifianto. M . de Voltaire t â c h e d e r e n d r e suspecte la p u r e t é des motifs d e .sa c o n v e r s i o n : ces s o u p ç o n s injurieux n e font p o i n t t o r t à M . de T u r e n n e ; son d é s i n t é r e s s e m e n t et sa modestie sont assez r e c o n n u s ; ils n e m o n t r e n t q u e la passion de l'écrivain. O n demandoit un jour à q u e l q u ' u n , p o u r q u o i V o l t a i r e , qui est si p r o d i g u e des p l u s magnifiques éloges p o u r le d u e d e M a l b o r o u g , e n est si avare p o u r M , d e T u r e n n e , C ' e s t , r é p o n d i t - o n , q u e l ' u n étoit Anglois et l ' a u t r e F r a n ç o i s , F u n p r o t e s t a n t et F a u t r e c a t h o l i q u e . C H A P I T R E De Jacques II, Roi L U . d'Angleterre* Ï L p a r o î t que les c a t h o l i q u e s e t les p r o t e s t a n t s o n t d o n n é dans u n excès é g a l , en p a r l a n t d e J a c q u e s I I : les u n s , p a r les éloges q u ' i l s o n t faits de ce p r i n c e ; les a u t r e s , p a r l e d é c h a î n e m e n t où ils se sont laissés aller c o n t r e l u i . Jacques I I étoit naturellement b r a v e , b o n p a r c a r a c t è r e , p l e i n d e p r o b i t é et de d r o i t u r e ; mais il m a n q u o i t de p r u d e n c e et de p o l i t i q u e . I l n e sut ni m é n a g e r avec adresse les p r é j u gés d e ses sujets, n i se défier d e l ' a m b i t i o n de son g e n d r e , l e p r i n c e d ' O r a n g e , ni p r o f i t e r à t e m p s des offres de Louis X I V . C e n e furent p o i n t ses fautes qui firent ses m a l h e u r s , mais la h a i n e des Anglois p o u r la DE VOLTAIRE, 33ï t e l ï g î o n qu'il p r o f e s s o i t , e t la perfidie d e son g e n d r e et des seigneurs q u ' i l avoit le p l u s aimés. L e zèle d e la Religion anglicane n ' e n fut q u e le p r é t e x t e . L ' a m b i t i o n et 1 a m o u r d e l ' i n d é p e n d a n c e en f u r e n t la v é r i t a b l e cause. M . de V o l t a i r e l u i - m ê m e e n c o n v i e n t , e n disant q u e ce fut là l ' é p o q u e d e la vraie l i b e r t é de l ' A n g l e t e r r e . L a n a t i o n , r e p r é s e n t é e >ar son p a r l e m e n t , fixa alors les b o r n e s , si o n g - t e m p s c o n t e s t é e s , des droits du roi e t d e ceux du p e u p l e . O n p o u r r o i t d e m a n d e r où étoit ce droit de la n a t i o n de r é g l e r et d e fixer ces b o r n e s , et de c h a n g e r l ' a n c i e n n e c o n s t i t u t i o n de l ' é t a t . Ces funestes m a x i m e s , si s o u v e n t insinuées dans les ouvrages d e V o l t a i r e , font voir q u ' i l n'est pas m e i l l e u r citoyen q u ' h i s t o r i e n . P o u r ce qui est de la r e l i g i o n , M . de V o l taire c o n v i e n t é g a l e m e n t q u ' e l l e n e fut q u e le p r é t e x t e de la r é v o l u t i o n . Si J a c q u e s I I , dit-il , oùt été M a h o m é t a n , ou de la religion de Confueius , les Anglois n ' e u s s e n t jamais t r o u b l é son r è g n e ; mais le catholicisme é t o i t r e g a r d é avec h o r r e u r c o m m e la religion d e l'esclavage. M . de V o l t a i r e dit là d e u x c h o s e s , d o n t la p r e m i è r e n e fait g u è r e d ' h o n n e u r aux A n g l o i s , et la seconde est un outrage fait sens f o n d e m e n t à la Religion c a t h o l i q u e . L e s P o l o n o î s c a t h o l i q u e s sont p l u s libres q u e les Anglois p r o t e s t a n t s ; et les p r o t e s t a n t s des étnfs de S a x e , de P r u s s e et de B r u n s v i c k , sont p o u r le moins aussi esclaves q u e les sujets d ' a u c u n état c a t h o l i q u e . Les réflexions de V o U a . r e te s e n t e n t souvent bien p l u s d e ) 332 LES ERREURS l'anticatholicisme que de la vérité. On y voit presque toujours le républicain séditieux, et presque jamais le fidèle sujet. Il nous assure que Jacques II s'y prit si malheureusement pour rétablir la Religion catholique, qu'il ne fit que révolter tous les esprits. Il est cependant très-faux que ce prince ait entrepris de rétablir la Religion catholique en Angleterre. Il avoit promis à son avènement à la c o u r o n n e , de conserver l'état et les privilèges de l'Eglise anglicane, et il ne manqua jamais à sa promesse. Il demanda que les catholiques fussent tolérés, comme on toléroit tant de sectes dont l'Angleterre est remplie, et il fut refusé ; sa modération ne servit qu'à enhardir les factieux, qu'un peu plus de vigueur auroit arrêtés. Si ce prince fit quelques fautes par imprudence et par foiblesse, il soutint au moins ses malheurs avec une fermeté digne des plus grandes âmes et digne de sa Religion. L'archevêque de Rheims, à ce que rapporte encore Voltaire, dit tout haut, dans l'antichambre de ce prince à Saint-Germain : Voilà un bon homme qui a quitté trois royaumes pour une messe. Ce n'est-là qu'une impiété qui ne fait guère d'honneur à cet archevêque ; il passoit pour être extrêmement vif; on ne l'avoit pas encore fait passer pour impie : mais on peut se dispenser de croire cette anecdote; le garant n'est pas trop sûr. Q u a n t a ce qu'il ajoute, que Louis X I V 1 * Révolution- d'Angleterre, livre 11. t)£ VOLTAIRE. 336 ^nconrageoit Jacque^ I I à devenir absolu, et les Jésuites à rétablir leur religion et leu* crédit; qu'on se moqùoit de ce prince à Paris, et qu'on faisoit des pasquinades contre lui à Rome : ce sont-Iàde ces méprisables discours ui pouvoient bien amuser la vile populace e Londres, mais qui ne méritent pas d'être relevés, et qui ne méritoient pas d'être rapportés. 3 CHAPITRE Parallèle LUI. de Louis XIV avec le d'Orange* Prince IL faut avoir toute l'autorité et la plénitude de génie qu'a M. de Voltaire, pour oser proposer un parallèle entre Louis X I V et le prince d'Orange. Voltaire ne sait lequel de ces deux princes a mieux mérité le surnom de Grand. Il examine, il doute 5 enfin il laisse la chose indécise. Voici, eu peu de mots , ce qu'ont fait et ce qu'ont été ces deux princes. Le prince d'Orange, sans avoir aucun droit à la couronne d'Angleterre , fomenta les rébellions et les perfidies pour l'enlever à son beau-père. Louis X I V se sacrifia pour placer son petit-fils sur le trône d'Espagne , où les droits de la naissance, le testament de Charles I I , et les vœux des Espagnols Papjpeloient* 334 LES ERREURS Le prince d'Orange perdît pïesqu'autant de batailles qu'il en donna, et l'on ne connoît point de général qui ait été si souvent battuLouis X I V n'a jamais attaqué de villes qu'il n'ait prises ; il a créé une marine qui est devenue la terreur de ceux qui se disoient les maîtres de la mer ; il a soutenu , avec les plus brillants succès , les efforts de l'Europe liguée contre lui. Le prince d'Orange n'a fait aucun établissement qui ait augmenté la puissance, la force et la gloire de l'Angleterre. Louis X I V , en établissant toute sorte de manufactures dans toute l'étendue de ses états , en protégeant les sciences et les arts, en encourageant les talents , a vu tout parvenir à la perfection sous son règne: il a fait de la France le centre du bon goût, de l'industrie et des richesses. Le prince d'Orange avoit une politique sombre , qui n'étoit fondée que sur une dissimulation profonde qui sacriûoit quelquefois les droits les plus sacrés pour parvenir à ses fins , qui ne fut mêlée d'aucune de ces qualités qui peuvent faire respecter et aimer un prince. Louis X I V eut une politique qui respecta toujours le droit des gens, qui se fit souvent admirer de ceux même de qui il triomphoit, qui ne prit jamais d'autres moyens que ceux qu'un grand prince peut avouer sans honte. C'est entre ces deux princes que Voltaire paroîi incertain , et il n^ose pas décider leuel des deux a mieux mérité le surnom de ^ rrand. Les écrits de quelques réfugiés fran5 DE V O L T A I R E , 53$ . ç o i s , qui ont fait de si grands éloges du prince d'Orange, et des plaintes si amères de Louis X I V , U ont pas fait changer de sentiment à l'Europe. Celui qui n'est ici qua l'écho de ces écrivains chagrins n'en fera pas changer non plus. En outrageant la mémoire de Louis X I V , il se déshonore luimême. ? ? CHAPITRE LIV. De la Philosophie et des beaux Arts sous Louis XIV* I\JEN ne pouvoit nous donner une idée plus frappante des progrès des sciences ef des arts sous Louis X I V , que la manière dont Voltaire présente ce beau sujet. On y trouve des images vives, des réflexions justes , des remarques intéressantes et glorieuses à la nation. Ce morceau auroit été parfait, si l'auteur n'y eût pas parlé de la religion , s'il avoit eu le courage de rendre justice à tout le m o n d e , et s'il n'eût aimé, que la vérité. S'il en faut croire cet écrivain, ce ne fut que dans le siècle de Louis X I V qu'on commença , avec le secours de la philosophie, « à v dessiller les yeux du peuple sur les supersv titions qu'il mêle toujours à la religion, v Les saints supposés , les faux miracles, les t> fausses reliques commencèrent à être d e - 836 t t s ERKEUK^ » criées; la saine raison, qui éclairoft les pti-< » losophes, pénétroit par-tout; quelques au» 1res superstitions, attachées à des usages respectables, ont subsisté. N e diroît-on pas que la Religion, telle qu'on l'avoit pratiquée jusques alors, étoit toute obscurcie et défigurée par la superstition, et que c'est la philosophie qui a eu la gloire de lui rendre sa pureté ? Je ne crois pas qu'on puisse mieux repondre à cette indécente prétention, qu'en empruntant les paroles du sage et judicieux auteur de l'abrégé chronologique de l'histoire de France. La philosophie, dit-il, par l'abus qu'on en a fait est coupable de bien des maux ; mais dés qu'elle est soumise à la Religion, la Religion en est plus pure et plus éclairée. On la soupçonne, cette philosophie, on la soupçonne quelquefois, et avec raison, quand elle entre dans des têtes mal disposées, de n'être point favorable à la Religion. Voilà ce qu'on ne retonnoît que trop dans la plupart des écrits philosophiques de ce siècle. Il est bien vrai crue dans les siècles d'îgno-» rance, il s'étoit introduit des abus dans la religion ; mais il n'est pas également vrai qu'on ait attendu la philosophie du siècle de Louis X I V pour les corriger; on y avoit déjà travaillé heureusement depuis les sages ordonnances du concile de Trente. Notre siècle, à la vérité, a fourni beaucoup de critiques; les meilleurs ne sont pas ceux qui 1 * Héattnt, Histoire cbronolog. Louis XIV. DE VOLTAIRE, 337 sont allés le plus l o i n , comme les Dupin, les Baillet, etc. dans lesquels on a trouvé tant d'erreurs et tant de points dignes de censure. Dupin fut obligé de se rétracter, et Baillet fut condamné sur certains points, par quelques évêques. Je n'entrepi'ends pas de réfuter tout ce qu'il dit des erreurs dont le monde étoit aveuglé : sorcelleries, amulettes, anneaux constellés, secrets magiques, horoscopes; il représente tout cela comme étant très-commun; il charge le tableau au point qu'on croiroit qu'il n'y avoit presque personne qui ne donnât dans ces extravagances ; et il conclut que presque tout étoit illusion, et q u e , jusqu'à ce temps-là, on n'avoit guère adopté que des erreurs en tout genre. N'en déplaise à M. de Voltaire, ce monde resque tout ensorcelé , n'a jamais existé que ans certaines imaginations hardies et sans règle ; frappées d'un objet, elles le multiplient sans examen et sans réflexion, et quelquefois même sans vraisemblance. Les soupçons , les craintes, les imputations de sorcelleries étoient autrefois beaucoup plus fréquentes qu'aujourd'hui ; on en parloit p l u s , et l'on n'en voyoit peut-être pas davantage. Il est difficile de trouver une proposition plus extravagante et plus insensée que celle qui dit que l'on n'avoit guère adopté que des erreurs de l'antiquité ; on avoit adopté , de l'antiquité, des lois, des règles de mœurs la connoissance d« la religion. Doit-on mettre cela parmi les erreurs? L c i r e u r la plus S f 338 LES ERREURS méprisable est celle de ces orgueilleux philosophes , qui, regardant en pitié le reste du genre humain, se croient au-dessus de toutes les erreurs. Parmi les jugements que porte M. de V o l taire sur la plupart de nos grands écrivains, il y en a cjui sont justes, il y en a dont on doit se délier; les uns montrent un goût sûr, les autres une basse jalousie. Que penseront les hommes éclairés, en voyant Rousseau mis dans la foule des écrivains médiocres, en parallèle avec la Mothe-Houdard, et même au-dessous de lui? « Rousseau, d i t - i l , avec moins d'esprit, « moins de finesse et de facilité, eut beau99 coup plus de talent pour l'art des vers. » Voilà tout le bien qu'il en a pu dire : il fait assez peu de cas de ses épitres ; il ne dit mot de ses inimitables cantates, genre de poésie dont Rousseau est comme le créateur : il auroit corrompu la langue Françoise, ajoute Voltaire, si le style marotique, qu'il employa quelquefois, avoit été imité. On peut demander ici où est le goût et l'équité ; le style marotique plaît infiniment dans le naïf et le familier ; personne, dans le sublime et le gracieux, ne s'exprime avec plus de noblesse et de légèreté que Rousseau ; mais Rousseau a été contemporain de V o l taire ; ses ouvrages ont toujours été lus et admirés de tout le monde. M. de Voltaire auroit-il pu gagner sur lui de le louer? Rousseau sera toujours regardé comme le premier des poètes lyçiques, et comme un des poètes DE VOLTAIRE. 35g les plus parfaits que la France ait donnés; Ce que Voltaire ose en dire, le fera regarder comme le plus jaloux des critiques et le dus inique des juges. II dit encore qu il aut imputer à Rousseau les fameux couplets, ou flétrir deux tribunaux qui prononcèrent tontre lui. '• 11 est surprenant que Voltaire n'ait pas aperçu le faux d'un raisonnement pareil : la Calomnie peut être conduite avec tant d'artifice, qu'elle ne puisse pas être découverte. Les juges sont obligés de prononcer selon les preuves alléguées et les dépositions faites; ils peuvent donc prononcer des sentences légitimes pour la forme, injustes pour le f o n d , mais dont tout l'odieux doit retomber sur les calomniateurs et les faux témoins. Rousseau n'auroit pas été le premier innocent qui eût succombé à la calomnie. Le duc régent lui permit, en 1 7 1 9 , de revenir dans sa patrie ; il eut assez de courage >our refuser cette grâce, à moins qu'on ne fît a révision de son procès; il protesta de son mnocence jusqu'à la mort : avant de recevoir le viatique, il déclara, en prenant Dieu à témoin , que Fimputation des couplets étoit une noire calomnie. Tout cela fera plus d'impression sur unbomme sensé que les déclamations de Voltaire ; on regardera toujours comme une indigne bassesse de persécuter, jusques dans le tombeau, un homme si cher à la r é publique des lettres, et de répandre le fiel pasques sur ses cendres. Le même critfque qui a mis Rousseau p a r m i j Î f 34o LES. ERREURS les génies médiocres, inetQuiuault au même rang que les Corneille, les Racine, les Molière et les Boileau. Qu'on juge par-là de l'équité et de la sagacité de ses jugements ! Il y a de la douceur et des grâces dans les vers de Quinault, mais il n'y a ni feu ni imagination : presque toutes ses pièces sont jetées dans le même moule; peu de personnes en peuvent soutenir la lecture ; elles avoient besoin, comme le dit M. Boileau, que Lulli les réchauffât des sons de sa musique ; elles ne passent qu'avec ce secours: aussi l'opéra n'estIl supportable que par le spectacle, la musique et les danses ; tout le monde éprouve que le reste y ennuie. « On sait par cœur des scènes entières de » Quinault, dit encore Voltaire ; c'est un v avantage qu'aucun opéra d'Italie ne pour99 roit obtenir. 19 Si on le sait, cela marque la beauté de la musique ; les Aria de Metastasio sont plus chantés en Italie que les scènes de Quinault ne le sont en France : l'éloge de Quinault et le mépris de l'Italie, sont également outrés; l'équité et le goût y manquent. En parlant des beaux ouvrages en prose qui ont distingué le siècle de Louis X I V , Voltaire s'écrie : Qui croiroit que tous ces beaux ouvrages n'auroient probablement jamais existé, s'ils n'avoient été précédés »ar la poésie? C'est pourtant la destinée de 'esprit humain chez toutes les nations. On peut répondre à M. de Voltaire que personne ne le croiroit : les plus grands* Ï I>E VOLTAIRE. 3£l écrivains en prose, chez les Romains, ont été avant les grands poètes. Hortensius, Cîceron, César, ont précédé les Virgile, les Horace, les Tihulle. Parmi les François, les Bossuet et les Bourdalone ont été contembrains des Corneille et des Racine. Jean e Lingendes, évêque de Mâcon, dont M . de Voltaire vante tant l'éloquence, les avoit précédés. Les vives images de la poésie, les grands traits de Féloquence, la justesse et la précision de la philosophie, peuvent s'aider mutuellement ; mais Fune ne donne pas naissance à l'autre. CHAPITRE LV. Des Finances* ON dit que M. de Voltaire avoit eu grande envie d'être fait ministre d'état ; je ne sais pas s'il eût bien réussi dans la partie des finances. Il dit qtie dans les dernières années de Louis X I v , on avoit poussé jusqu'à " uarante livrés la valeur numéraire dîi m a r c 'argent qui n'étoit auparavant qu'à vingthuit. Ressource fatale, s'écrie-t-il, par ï a uelle le roi étoit soulagé un moment, pour tre ruiné ensuite ! Cependant les personnes qui pensent, jugeront que dans les b e soins pressants, le roi ' preneit un moyen très-efficace pour subvenir aux nécessités de l'état> parce que i.° si le roi perdoît trois 2<b 3 Ï ; $42 LES ERREURS dixièmes de ce qu'il tiroit de ses peuples \ il pouvoit réparer cette perte par quelque impôt qui auroit remplacé ces trois dixièmes ; et cet impôt alors n'eût pas réellement plus chargé les peuples cru'ils ne l'étoient auparavant. Mais if se libéroit en même temps de trois dixièmes de toutes les charges de l'état, appointements, pensions et autres choses semblables ; ce qui faisoit un avantage évident. 2 . Le roi fit cette augmentation de la valeur numéraire du marc d'argent , dans un temps où les charges excédoient de beaucoup ses revenus. Il gagna donc beaucoup plus par cette diminution réelle des charges, qu'il ne perdoit par la diminution réelle de la recette. 3°. Désapprouver l'augmentation de la valeur du marc d'argent, c'est ce qu'on ne 0 1 funeste , il est vrai ; mais elle a été trèsutile an roi. La réflexion de M. de Voltaire est donc fausse , et l'exclamation vaine. I l traite souvent et hardiment d'absurdités certaines choses qui sont racontées par d'autres auteurs; mais comment faudra-t-il traiter cette anecdote qui se trouve au chapitre des Finances? « Le r o i , dit-il, se priva de toutes ces » tables d'argent, de ces grands guéridons, .* Mémoire du comte de Boulaiayillicra, DE VOLTAIRE. 99 de ces consoles, de ces grands canapés 19 d'argent massif, et de tous ces autres meu11 Lies qui étoient des chefs-d'œuvre de cise*ii lure de la main de Bal in. Ils avoient coûté ii dix millions , on en retira trois. » Il falloit donc qu'il y eût dans ces ouvrages pour plus de sept millions de f&con, tandis qu'il n'y avoit pas pour trois millions de valeur de matière. C'étoit hien là le cas de dire avec Ovide : materiam superabat opus. Voltaire ne dit pas quel est le duc ou le prince de qui il tient cette belle anecdote ! CHAPITRE LVI. De la Cour de Rome, et des affaires ecclésiastiques. LORSQU'UN homme comme M. de Voltaire traite des affaires ecclésiastiques , le clergé et la cour de Rome ne doivent pas s'attendre à être fort ménagés , ni les lecteurs à être sûrement instruits. U n mélange de beaucoup de traits piquants , et de quelques ménagements artificieux pour la cour de Rome ; un aveu de la décence du clergé de ce s i è c l e , pour rendre méprisable le clergé des siècles précédents ; des imputations incertaines et mal prouvées ; des décisions où il y a plus de hardiesse que de sagesse et de raison, : voilà ce qui se trouve répandu parmi quel- 344 L Ê S ERREURS q u e s vérités dans les c h a p i t r e s où M . d e V o l t a i r e traite des affaires ecclésiastiques. N o u s n o u s b o r n e r o n s à q u e l q u e s observations fort c o u r t e s . L e s h o m m e s sages , F r a n ç o i s ou étrangers, n ' a p p r o u v e r o n t jamais t o u t ce q u e les p a p e s o n t fait ; les papes e u x - m ê m e s o n t souvent d é s a p p r o u v é et r é p a r é ce q u ' a v o i e n t fait leurs p r é d é c e s s e u r s . L e s fautes d ' u n roi n ' a u t o r i sent pas u n écrivain à d é c l a m e r c o n t r e la puissance royale , q u ' o n d o i t toujours r e s p e c t e r : les fautes d e q u e l q u e s papes n e l ' a u t o r i s e r o n t pas n o n p l u s à d é c l a m e r cont r e la puissance pontificale , q u e l ' o n d o i t r e s p e c t e r également , d è s q u e les droits des c o u r o n n e s n'y sont p o i n t intéressés. C'est u n e injustice q u ' o n fait à la c o u r R o m a i n e , de la r e p r é s e n t e r c o m m e u n b u r e a u où t o u t se d é l i v r e à p r i x d'argent , où toutes les grâces sont t a x é e s , et o ù l ' o n a c h è t e des dispenses à t o u t p r i x . V o l t a i r e ne sait pas a p p a r e m m e n t q u ' i l y a u n e infinité d e grâces q u i n e s'accordent q u ' a v e c cette c l a u s e , q u ' o n n ' a u r a r i e n d o n n é e t q u ' o n n e d o n n e r a rien p o u r l ' o b t e n i r , sans q u o i elles s o n t d é c l a r é e s n u l l e s et de n u l effet. P o u r ce qui est des dispenses dans les m a t i è r e s graves , u n des p l u s h a b i l e s canonistes François, regarde les renvois à R o m e c o m m e u n des m o y e n s les p l u s p r o p r e s à assurer la l i b e r t é é p i s 1 .* Gabalsut Tbeoria 3 et praxis Jur-Caou DE V O L T A I R E . 34$ c o p a l e , et à e m p ê c h e r q u e l ' a u t o r i t é n e soit jamais c o m p r o m i s e . « L ' a u t o r i t é spirituelle d u p a p e , dit-il e n 5? u n a u t r e e n d r o i t , est a b h o r r é e dans la i? moitié d e la c h r é t i e n t é ; e t la maxime d e v la F r a n c e est de le r e g a r d e r c o m m e u n e » p e r s o n n e sacrée e t e n t r e p r e n a n t e , à l a v q u e l l e il faut baiser les p i e d s , et l i e r v q u e l q u e f o i s les mains. O n n ' i g n o r e pas q u e l'autorité spirituelle d u p a p e est a b h o r r é e p a r m i les p r o t e s t a n t s 5 mais les F r a n ç o i s c a t h o l i q u e s et instruits n e r e c o n n o î t r o n t pas leurs s e n t i m e n t s dans c e t t e m a x i m e ; q u ' i l faut baiser les pieds au p a p e et lui lier les m a i n s . S'il n e s'agit q u e de choses spirituelles , la C o u r , q u i est aussi i n t é r e s s é e , et m ê m e q u i y est p l u s intéressée q u e les p e u p l e s , a toujours d o n n é l ' e x e m p l e de l ' o b é i s s a n c e au Vicaire de J é s u s - C h r i s t . S'il s'agit d e la puissance t e m p o r e l l e , o n n e regarde e n F r a n c e le p a p e q u e c o m m e u n p r i n c e é t r a n ger. Si le spirituel e t l e t e m p o r e l sont m ê l é s , la C o u r , le c l e r g é , les cours souveraines , n e m a n q u a n t pas d ' a n n o n c e r aux p e u p l e s ce q u ' i l s doivent , les p e u p l e s obéissent avec docilité et avec plaisir, « Les r e l i g i e u x , ajoute V o l t a i r e , d o n t les v chefs r é s i d e n t à R o m e , s o n t e n c o r e a u t a n t v de sujets i m m é d i a t s d u p a p e , r é p a n d u s 5? dans tous les E t a t s . F r é t e r s e r m e n t à u n ;? autre q u ' à son s o u v e r a i n , est u n c r i m e 11 d e lêse-majesté dans u n l a ï q u e : c'est un s> acte d e r e l i g i o n dans le c l o î t r e . LES ERREURS Voilà un galimathias où il n'y a pas l'ombre de bon sens. Jamais religieux n'a regardé l e pape -comme son souverain ; jamais religieux ne lui a prêté serment de fidélité. Un religieux fait vœu d'obéissance à son supérieur selon sa règle et son institut. Ce qui regarde la puissance pontificale n'entre pour rien dans ce serment ; l'exercice de l'obéissance n'a point de rapport à la puissance civile ; elle ne s'étend pas au-delà des observances monastiques. Voilà à quoi aboutît le vœu d'obéissance. Etoit-ce la peine d'enfiler ces grandes paroles : Qu'on fait dans le cloître u n acte de religion de ce qui devïendroit un crime de lèse-majesté dans un laïque. Disons maintenant un mot des affaires ecclésiastiques de France. M. de Voltaire fait, sans le vouloir, le plus bel éloge de la sagesse et de la religion de Louis X I V ; il assure que si ce prince l'avoit voulu, il n'avoit qu'à dire un mot; qu'on auroit créé un patriarche, rompu avec R o m e , établi en France une église catholique, apostolique, et qui n'auroit pas été Romaine. C'est-à-dire, que' si Louis X I V l'avoit voulu, on auroit établi une église Gallicane sur le modèle de l'église Anglicane. Cette idée de la création d'un patriarche en France , est une idée qui n'a point été approfondie, et qui ne peut point soutenir un sage examen. Cette idée peut surprendre dans la spéculation, mais elle auroit trouvé de très-grandes difficultés dans l'exécution : car, premièi'ement, peut-on supposer que les DE VOLTAIRE. 347 évoques de France eussent jamais consenti à reconnoître un de leurs pairs pour leur supérieur? Et quand même ils y auroient consenti, auroient-ilspu s'accorder sur le choix? I/archevêque de Vienne, qui prend le titre de primat des primats; et celui de L y o n , qui se porte pour primat des Gaules, auroient-ils voulu le céder aux autres? L'archevêque de Bourges, qui se dit primat d'Aquitaine, et celui de Rouen, qui prend ce même titre pour la Neustrie, n'auroientils pas fait valoir leurs prétentions et soutenu leurs droits ? Qui est-ce qui auroit eu l'autorité pour décider? Qui est ce qui se seroit cru obligé de se soumettre? Secondement, ce patriarche auroit été dépendant du pontife romain, ou il en auroit été indépendant: s'il eût été dépendant du pontife romain, on ne gagneroit rien à Férection du patriarchat; s'il en eût été indépendant, on rompoit l'unité qui est essentielle à l'Eglise de Jésus-Christ; on n'étoit plus de l'Eglise de Jésus-Christ. La distinction de la discipline et du dogme ne fait rien ici, puisque la France ne se croit pas obligée de recevoir rien de çe que Rome ordonne pour la discipline, qu'avec certaines précautions , et après beaucoup d'examens et de formalités, et qu'elle ne pourroit pas rejetter le dogme sans tomber dans l'hérésie: ainsi on voit bien le mal que l'érection d'un patriarchat en France auroit pu faire, mais ou n'en voit pas le bien. Quelque mécontent que fût Louis X I V du. 348 LES ERREURS pape Innocent X I , il eut cependant toujours en horreur ce qu'on lui laissa entrevoir d'un projet de séparation d'avec l'Eglise de Rome; on assure même qu'il s'en exprima d'une manière à ôter à qui que ce fût la hardiesse de lui parler sur ce sujet. Ce grand prince, vraiment digne du titre de Fils ainé de l'Eglise, savoit que la religion chrétienne est une ; que le successeur de Saint Pierre, vicaire de Jésus-Christ, en est le chef nécessaire ; que l'Eglise de Rome est la mère et la maîtresse de toutes les Eglises particulières, et le centre de l'unité, et qu'il étoit à craindre qu'une séparation n'entraînât bientôt une altération dans la foi. Il pensoit en cela plus chrétiennement et plus judicieusement que M. de Voltaire. Le premier dépit de Henri V I I I n'occasionna d'abord qu'une séparation en Angleterre ; mais la séparation entraîna bientôt le bouleversement entier de la religion. Personne n'ignore que les guerres civiles, le mélange monstrueux de toute sorte de sectes, l'impiété, l'irréligion, ont été depuis lors le artage de l'Angleterre. Le bonheur de la rance voulut que Louis X I V fût plus maître de ses ressentiments, que Henri V I I I ne l'avoit été des siens. M. de Voltaire le blâme de n'en avoir pas fait assez, et de n'avoir pas voulu consentir à une démarche qui étoit plus aisée qu'elle ne iaroissoit hardie, et qui étoit le vœu de toute a nation. Mais il fait voir par-là, ou que l a pureté de la religion ne l'intéresse guère , ? Ï DE VOLTAIRE. 5 i n qu'il n a pas vu les suites dangereuses d'une démarche qui lui paroît si aisée. C'est donc manquer de pénétration ou de religion. Il nous parle ensuite beaucoup de tout ce qui se passa aux derniers états-généraux tenus en 1614. Mais ce qu'il nous en dit, l'homme ennemi de la Religion et du clergé le lira avec plaisir; l'homme ignorant, avec surprise; et l'homme éclairé, avec indignation. Rien de plus aisé que de démontrer la fausseté de ce qu'il avance sur cette matière. Il dit : « i.° Que la chambre ecclésiasti» q u e , en avouant que la personne de nos » rois étoit sacrée, persista à soutenir que » la couronne étoit dépendante. 2,° Que le » cardinal du Perron s'emporta jusqu'à dire » que la puissance du pape étoit pleine , » plénissime, directe au spirituel, indirecte 9» au temporel, et qu'il avoit charge de dire » qu'onexcommunieroit ceux qui avanceroient » que le pape ne peut pas déposer les rois. if 3.° Que l'esprit du clergé étoit alors le » même que celui qui avoit autrefois déposé n Louis le Débonnaire. » On donne hardiment le défi à M. de V o l taire de citer un seul endroit du procès-verbal de l'assemblée ecclésiastique, où il soit parlé de ce qu'il ose imputer au corps respectable du clergé. Tout ce qui s'y passa y est rapporté. X*a source est sûre et infaillible. On sait bien que le clergé refusa de recev o i r la loi que proposoit le tiers-état , parce 1 * Procès-verbal des Etats de 1614* 1. 3o 35o rfis E R R E U R S que le tiers-état la proposoit comme conforme à la parole de Dieu. Le clergé soutînt que ce n'étoit point au peuple, mais au clergé seul à décider si une chose étoit conforme à la parole de D i e u , et par conséquent de foi. Mais il n'y eut jamais un mot contre l'indépendance des rois. L e cardinal du Perron, l'un des plus grands théologiens et des plus savants hommes de son siècle , l'homme de confiance du roi Henri le Grand, et le plus redoutable fléau des b^rétiques, eut beaucoup de part à ce qui se passa aux états de i6i4- Dans le discours qu'il fit à l'occasion de la loi proposée par le tiers-rétat, il établit d'abord les droits sacrés de la personne de nos rois, et leur souveraineté indépendante. Ensuite il fait voir les inconvénients du serment qu'exigeoit la loi proposée ; mais il n'y a pas la moindre chose de ce que Voltaire lui fait dire avec tant d'emportement. Il est vrai qu'on fit courir le bruit quelque temps après, que le cardinal avoit osé tenir ces propos; mais ces bruits étoient sans vraisemblance, comme sans preuves. Il n'y avoit que de misérables écrivains, mal intentionnés contre le cardinal et contre le clergé, qui pussent les répandre et les recueillir. Le troisième article qu'avance encore M . de Voltaire, n'est qu'une insulte grossière faite de gaieté de cœur au corps épiscopal, et qui est bien détruite par les déclarations que fit plusieurs fois le clergé durant la t e nue des états. Elles se trouvent dans le pro- r>E VOLTAIRE. 35l cès-verbal de la chambre ecclésiastique aux états de 1614* CHAPITRE LVII. Du Calvinisme» J j A nouvelle découverte qu'a fait le philosophe Voltaire de l'origine des hérésies, est bien digne de remarque. Jamais les plus furieux ennemis de la catholicité n'ont fait couler de leur plume un fiel si amer, que celui qui coule de la sienne; et jamais ils ne sont tombés dans des contradictions plus évidentes. « Il est affreux sans doute, dit-jl, que 19 l'Eglise chrétienne ait toujours été déchirée 11 par ses querelles, et que le sang ait coulé 99 pendant tant de siècles par des mains qui 99 portoient le Dieu de la paix. J'ai recherché 99 long-temps comment et pourquoi cet es» prit dogmatique, qui divisa les écoles de 99 l'antiquité payenne sans causer le moini9 dre trouble, e n a produit parmi nous de 99 si horribles. N e pourroit-on pas trouver 19 l'origine de cette nouvelle peste qui a ra99 vagé la terre, dans l'esprit républicain qui 99 anima les premières Eglises? Les assem99 blées secrettes, qui bravoient d'abord dans 99 des caves et dans des grottes l'autorité des 11 empereurs romains, formèx*ent peu-à-peu; 99 un état dans l'état. C'étoit une république 3o2 LES ERREURS » cachée au milieu de l'empire. Constantin; » la tira de dessous terre, pour la mettre à 9> côté du trône. » Voyons si cette déclamation s'accorde avec îa raison , avec les faits, et si le déclamateur s'accorde avec lui-même. Sur quoi M. de Voltaire ose-t-il affirmer q u e les premières Eglises chrétiennes étoient animées d'un esprit républicain ? Est-il une religion qui impose des préceptes plus forts et plus pressants d'obéir aux souverains, de respecter leur puissance , de se conformer à t o u s leurs Ordres , quelque fâcheux et incommodes qu'ils puissent être , sauf le seul c a s où ces ordres seroient contraires à la loi divine ? L'esprit républicain s'est bien retrouvé chez l e s presbytériens et puritains d'Angleterre , chez les révoltés de H o l l a n d e , chez les huguenots de france. Les C r o m w e l , les Nassau surent bien en profiter. Les Rochelois les soutinrent pendant près de quatrevingts ans. C'est là l'esprit de la réforme. ]Vlais attribuer cet esprit à l'Eglise vraiment chrétienne, qui est l'Eglise catholique, c'est la calomnier. Elle leur apprend à obéir , quoi qu'il en coûte , et à être plutôt les victimes que les vengeurs de l'iniquité. Cette chimère de l'esprit républicain des premières Eglises chrétiennes, n'est-elle pas encore détruite par les faits les plus constants ? Tertullien , qui vivoit dans le deuxième siècle, ne défie-t-il pas le sénat r o main de citer un seul c a s où l'on ait trouv é DE V O L T A I R E . 353 ï e s Chrétieus rébelles et réfractaires aux ordres des empereurs ? Voltaire lui-même , en parlant de la Religion catholiqne, qui est vraiment la Religion chrétienne, ne ditil pas qu'elle n'est regardée par la plupart des protestants, que comme une religion d'esclavage ? Comment donc accuse-t-il maintenant cette même religion et cette même église, d'être animées d'un esprit républicain? Parce que les Chrétiens se cachoient autrefois dans des grottes, pour exercer le culte divin durant les persécutions , Voltaire les accuse d'avoir bravé l'autorité des empereurs. Croit-il donc qu'ils auroient mieux fait de renoncer entièrement à leur religion, et d'obéir ? Mais oublie-t-il qu'il est chrétien lui-même ? Et pourquoi leur fait-il un crime de ce que Dieu exïgeoit comme un devoir , et qu'il recompensoit comme une héroïque vertu ? Il nous représente ici la Religion chrétienne comme une Religion qui ne put exercer son culte que dans des assembléessecrettes et tenues à la dérobée dans des grottes et dans des caves, et que Constantin tira enfin de dessous terre, pour la mettre à côté du trône. Et dans le premier volume de l'histoire générale, il nous représente cette même religion comme ayant été assez libre sous les empereurs, protégée par le plus grand nom»» b r e , et qui ne fut persécutée par quelques* Histoire générale, ch. 5. 3o. 354 L E S ERREUJH uns que pour des raison d état, et parce qae les chrétiens étoient des factieux. D'où vient cette différence de sentiments dans le même homme ? C'est que dans l'histoire générale il veut ôter à la religion le merveilleux de son établissement, malgré tant de persécutions sanglantes. Ici il veut la rendre responsable de tous les maux de l'univers. Les sentiments changent comme les vues qu'on se propose. On ne trouvera pas un écrivain qui en change aussi aisément que Voltaire, Dans la manière dont il présente l'origine, les progrès et la décadence du calvinisme, il enchaîne admirablement bien les faits; c'est un talent qu'on ne peut trop louer dans lui. Il se fait l'écho de tous les cris et des lamentations des réfugiés, sur les persécutions de Louis X I V . C'est une chose qui est toujours de son goût. I l donne souvent dans le faux, et tombe dans des contradictions sensibles. C'est un inconvénient inévitable à celui qui se laisse plus entraîner par l e plaisir de maltraiter les puissances ennemies de l'hérésie, que par l'amour de la vérité. I l plaint la France des pertes qu'elle a faites par l'imprudente révocation de l'édit de antes ; et il fait voir qu'il n'est ni bon politique, ni bon philosophe, ni bon François. Il nous dit à la fin d'une page , que si Henri I V avoit voulu dissiper la faction des huguenots, il ne l'auroit pas pu. Et il assure 1 * Histoire générale, tome 7. p. 53+ DE VOLTAIRE. 355 dans la page suivante, qu'il ne leur laissa leurs privilèges que par bonne volonté. Il affirme ue les huguenots faîsoient tout au plus la ouzième partie de la nation, c'est-à-dire , quinze à seize cents mille ames ; et tout de suite il ajoute que dans le seul Daaphiné ils avoient quatorze villes de sûreté , c'est-à-dire , quatorze villes toutes calvinistes, et où ils étoient les maîtres ; que Louis X I I I soumit plus de cinquante de leurs villes en 1621. Or, il ne parcourut cette aunée que la Saintonge , la Guienne et le Languedoc, qui étoient des provinces presque toutes calvinistes, et qui ne faîsoient qu'une cinquième partie du royaume. La Normandie, l'Isle-de-France, la Bourgogne et presque tous les pays que parcourt la Loire, étoient encore pleins d'huguenots. Comment ne faisoient-ils qu'un douzième de la nation ? Mais a-t-il oublié ce qu'il assure dans l'histoire générale , que sous François I I , les calvinistes faîsoient déjà la sixième partie de la nation ? Il affirme hardiment qu'on forçoit les huguenots de communier. U fait voir par-là qu'il a la foiblesse de débiter les contes que lui ont faîts les réfugiés de Londres et de Berlin, et qu'il îgnore là manière dont on en use en France envers eux. Il y a certains exercices de catholicité qu'on exige des protestants. On n'exige point qu'ils communient; il suffit d'avoir fait quelque séjour dans le Languedoc , pour en être convaincu. Ou si quelques ecclésiastiques ou officiers indiscrets 356 LES ERREURS l'ont exigé , ils ont alors agi contre l'ordonnance. Les tristes lamentations , Ou les furieuses déclamations des Larrey , des Bayle , des Saui'in , contre Louis X I V , sont des oracles pour Voltaire. C'est d'eux qu'il emprunte ses plus énergiques expressions. Ces malheur e u x , dit-il en un endroit, étoient livrés aux soldats qui eurent toute licence , et plusieurs en furent si maltraités qu'ils en moururent. C'étoit, dit-il en un autre, un contraste étrange, que du sein d'une cour voluptueuse , il partît des ordres si durs et si imitoyables. Les dragonades les roues, les ûchers sont rappelés ; mais on ne rappelle ias les crimes qui méritent ces supplices. On aisse tout cela sur le zèle inhumain de la Religion. L'édit de Nantes donnoit aux huguenots des privilèges et des droits d'abord extorqués par les armes, et ensuite accordés à la nécessité. Cette tolérance étoit déshonorante pour la religion et pour la majesté royale; mais elle étoit nécessaire dans les circonstances. Ainsi on ne peut pas blâmer Henri I V de l'avoir accordée , ni Louis X I V de l'avoir révoquée. On usa, dans la révocation de l'édit , de la modération qu'on devoit attendre d'un prince sage et équitable. O n ne suivit pas toujours l'esprit et les vues de Louis X I V . Mais les vexations furent bien moindres que ne les annoncèrent les cris des yéfugiés. Ï Ï t DE VOLTAIRE. CHAPITRE 357 LVIII. De la Révocation de VEdit de Nantes* I j a révocation de l'édit de Nantes a été la matière de Lien des raisonnements et de t i e n des dissertations. Des hommes intéressés et passionnés ont poussé des cris ; des politiques à vue courte ont hardiment donné leurs décisions. On a crié à la dureté et à l'injustîce ; on a exagéré les pertes que cette révocation a causées à la France. Cependant, quand on l'examine avec soin , on trouve qu'il y a bien plus de prévention que de raison et de vérité, dans ces déclamations, ces plaintes et ces cris. On a fait quelques pertes, il est vrai; mais ces pertes sont bien moindres qu'on ne le veut faire entendre ; elles ont été compensées par des avantages bien considérables, qu'on n'aperçoit pas ou dont on ne dit mot : elles ont été bientôt réparées. Enfin les étrangers n'en ont pas tiré de si grands secours qu'on ose l'an-< noncer. Quand Louis X I V n'auroit pas eu en vue Hionneur de la religion en révoquant l'édit de Nantes , il auroit dû cependant le faire >our assurer l'autorité royale et la tranquilité de Fétat. Tendant cinq régnes de suite les huguenots avoient presque toujours eu )es armes à la main : ils avoient arraché ? 558 LES ERREURS successivement aux rois une infinité de privilèges qui ne les laissoient plus sujets qu'à demi. Ils avoient établi une espèce de république dans le sein même de la monarchie. D è s le commencement des guerres civiles , ils inondèrent la France de troupes étrangères 5 ils donnèrent plus de combats et de batailles, saccagèrent plus de v i l l e s , ravagèrent plus de provinces que n'ont jamais pu faire les ennemis de la France pendant ses plus grands malheurs. Ils se révoltèrent contre Louis X I I I , et ne furent arrêtés que par les coups que leur porta le cardinal de Richelieu. Ils n'osèrent rien entreprendre sous le gouvernement ferme et vigoureux de Louis X I V . Mais que n'avoit-on pas à craindre dans une minorité, sous un gouvernement foible, ou avec des ministres qui n'auroient- pas eu la vigueur des Richelieu, ou-l'habileté des Mazarin ? Le passé devoit toujours faire craindre pour l'avenir. Ainsi, indépendamment de l'avantage de la religion , Louis X I V , en révouant l'édit de N a n t e s , faisoit encore celui e l'état. Il en assuroit la tranquillité , en arrachant les racines de ces dangereuses factions. Il affermissoit l'autorité royale , en supprimant une secte qui lui avoit donné de si terribles atteintes. Il étoit donc de la bonne politique de donner le dernier coup au calvinisme par la révocation du fameux édit. Il est vrai que la France fit par-là quelque perte5 mais cette perte avoit été prévue S 5 »E VOLTAIRE. 35g au moins en partie , et Ton crut avoir de bonnes raisons de faire ce sacrifice. Que Ton compte, si Von v e u t , quatre à cincj cent mille ames , hommes , femmes et eniants , qui sortirent du royaume. C'est le nombre que met Voltaire lui-même. Cette perte, à la bien évaluer, n'est pas si grande que celle que Ton fait quelquefois dans une seule guerre. On y perd quelquefois des deux ou trois cents mille hommes, qui sont tous dans la fleur de la jeunesse, ou dans la force de 1 "âge. Si la guerre -est de longue durée, la perte va encore plus loin. Iîlâmera-t-on Louis X I V d'avoir fait, pour l'honneur de la religion et pour assurer la tranquillité de l'état, des sacrifices pareils à ceux que font si souvent les princes par ambition ou par caprice ? Quant à ce détail que fait Voltaire des manufactures d'étoffes, de galons, de chapeaux, de bas, qui furent transportées chez les étrangers, ce n'est-là qu'une déclamation d'un avocat, qui soutient une mauvaise cause. Les Anglois avoient les métiers de bas avant nous ; et ils ne se sont jamais guère fournis de nos étoiles. L'Allemagne et tout le nord continuèrent à tirer les leurs de France. Quelques étrangers y ont un peu gagné ; mais notre commerce en a si peu souffert, qu.il s'est trouvé encore plus étendu sous Louis X V , qu'il n'avoit jamais été sous Louis, X I V . Pour cet or de France , qu'on trouve encore très-communément en Allemagne , à ce que dit Voltaire , et que les réfugiés y répandirent il y a soixante et dix ans, on. S6o LES ERREURS >eut dire hardiment qu il n'existe que dans 'imagination de Voltaire. L'homme raisonnable comprend hien qu'on doit trouver en Allemagne beaucoup d argent de France, à cause des armées qu'on y a de temps en t e m p s , et des subsides qu'on paie assez souvent à divers princes de l'empire. Mais il ne s'avisera pas de dire , que c'est l'argent que les réfugiés y ont porté il y a déjà si long-temps. L'autorité de Voltaire ne sera pas assez forte pour nous persuader une autre chose qu'il nous assure encore à l'occasion de l'édit de révocation : C'est que presque tout le nord de l'Allemagne n'étoit alors qu'un pays agreste , sans industrie 5 et qu'il reçut une face nouvelle de ces multitudes transplantées qui y peuplèrent des villes entières. Les Allemands seront bien éloignés d'en convenir. Ils nous fourniront des détails convaincans de la richesse de ces pays que Voltaire appelle agrestes, et qui , selon lui, n'ont commencé d'être quelque chose que depuis les transmigrations des huguenots. B r è m e , Hambourg, Lubeck , et plusieurs autres villes du nord de l'Allemagne, étoient déjà des villes très-puissantes et très-riches long-temps avant ces transmigrations. Bien plus, Voltaire lui-même nous en fournit des preuves dans son histoire générale , en nous parlant des richesses immenses de l'Eglise dans ces pays-là du temps de Luther. Mais dans l'histoire générale il fall o i t exciter la jalousie contre l'Eglise. I c i il Ï DTE VOLTAIRE. 36t falloit c o n d a m n e r l e z è l e d e L o u i s X I V . I I se c o n t r e d i t , il est v r a i ; mais il se c o n t e n t e . E n f i n , ce q u e la F r a n c e a fait d e p e r t e ar la r é v o c a t i o n d e F é d i t d e N a n t e s a é t é i e n t ô t r é p a r é , e t les é t r a n g e r s n ' e n o n t p a s t i r é ces profits i m m e n s e s , q u ' o n fait s o n n e r si h a u t . L e c o m m e r c e est a u j o u r d ' h u i p l u s florissant q u ' i l n ' a jamais é t é ; les villes c o m m e r ç a n t e s sont p l u s p e u p l é e s e t p l u s r i c h e s ; e t l ' o n n e p e u t citer a u c u n e b r a n c h e d e n o t r e c o m m e r c e , q u e la t r a n s m i g r a t i o n des h u g u e n o t s ait fait m a n q u e r . P o u r l ' A n g l e t e r r e e t la H o l l a n d e , e l l e s n ' e n s o n t pas d e v e n u e s p l u s puissantes q u ' e l l e s n'étoient auparavant. L a Hollande sur-tout l'est b i e n moins q u ' e l l e n e P é t o i t d u t e m p s d e L o u i s X I V . L a P r u s s e est p r e s q u e l e seul é t a t où les réfugiés aient e u u n p e u p l u s d e c o n s i s t a n c e . L e s a u t r e s établissements n e f u r e n t ni si c o n s i d é r a b l e s , n i si b i e n s o u t e n u s . U n g r a n d n o m b r e d e ces fugitifs p é r i r e n t d e m i s è r e , ou ils f u r e n t forcés d e s ' e n r ô l e r . J e passe sur b e a u c o u p d ' a u t r e s choses q u i mériteroient encore d'être relevées. J e me cont e n t e r a i d e faire e n c o r e d e u x p e t i t e s observations. V o l t a i r e , e n p a r l a n t d u m i n i s t r e C l a u d e B r o u s s o n , q u i avoit c o n s p i r é c o n t r e l ' é t a t e t q u i fut pris e t c o n d a m n é à la r o u e p a r M . d e Bâville , d i t q u e ce m i n i s t r e m o u r u t c o m m e m o u r o i e n t les p r e m i e r s martyrs» T o u s les é t r a n g e r s , a j o u t e - t - i i , l o i n d e l e r e g a r d e r comme un criminel d'état, ne voyoient en l u i q u ' u n saint q u i a scellé sa foi d e son sang. I l faut a v o u e r q u e l'expression e s t b i e n d é i> 3i E 362 LES ERREURS cénte et t i e n digne de Voltaire. Le parallèle d'un conspirateur avec les Saints Apôtres, avec les Etienne, les Polycarpe, les Irénée, est Lien juste ! Ces étrangers qui ne voyoient qu'un Saint dans le ministre révolté, n'étoient certainement pas les Espagnols, ni les A l l e mands ou Flamands catholiques. Les Anglois et les Hollandois, en se servant de ce réb e l l e , n'alloient pas, comme Voltaire, jusqu'à le canoniser, Il dit encore que Louis X I V voulut à la fois humilier le pape d'une main et écraser le calvinisme de l'autre. Ces belles expressions auroient été bonnes dans ces vers boursouflés , où Fon ne cherche ni la raison ni la vérité. Ici elles ne signifient rien. Louis X I V malgré ses différends avec. Innocent X I , avoit pour lui une estime et un respect qu'il seroit ù souhaiter que tous les catholiques prissent pour modèle ; et Innocent, malgré ses mécontentements, avoit la plus haute estime ppur la personne de Louis X I V . Jamais pape n'a donné à un roi des éloges plus flatteurs et plus glorieux, que ceux que donna Innocent à Louis, dans le bref qu'il lui adressa après la réyocatipn de l'Edit de Nantes. DE VOLTAIRE. CHAPITRE Du 363 LIX. Jansénisme* I j e chapitre que nous donne M. de V o l taire sur le jansénisme , pourroit être regardé comme un petit chef-d'œuvre, si l'auteur eut été aussi entendu dans les matières qu'il traite , et aussi véridique dans les faits qu'il rapporte, qu'il est heureux dans l'expression, le style et les liaisons. En lui rendant la justice qu'il mérite nous allons faire quelques remarques sur l'altération et la supposition de certains faits, qu'il avance aussi hardiment que s'il disoit la vérité avec certitude et avec sincérité. En parlant de la huile de Pie V , qui c o n damna les écrits de Baïus, il dit que le grand-vicaire du cardinal de Granvelle, archevêque de Malines, déclara qu'il falloit recevoir la bulle du pape, quand même il y auroit des erreurs. C'est là une de ces anecdotes secrettes, qu'on ne peut croire que sur la parole de Voltaire. Car il n'y en a pas la moindre preuve, ni dans les mémoires , ni dans la longue histoire du baïanîsme , où l'on a ramassé tout ce qui s'est dit pour et contre dans l'affaire de Baïus. Il n'est personne qui n'ait oui parler du fameux M. Arnaud, qui fut pendant soixante ans le chef des jansénistes. Il avoit été exclu 5 36£ LES ERREURS <îe la S o r b o n n e , à l'occasion d ' u n écrit in-* t i t i l l é : Lettre à un duc et pair , etc. daus* l e q u e l il y avoit u n e p r o p o s i t i o n q u i fut c o n d a m n é e . V o l t a i r e r a p p o r t e cette p r o p o sition , e t i l dit q u ' i l est vrai q u e saint Augustin et saint J e a n C b r i s o s t ô m e avoient dit l a m ê m e chose q u e M . A r n a u d ; mais q u e les c o n j o n c t u r e s q u i c h a n g e n t t o u t r e n d i r e n t Arnaud coupable. I l est t r è s - p r o b a b l e q u e M . d e V o l t a i r e n ' a jamais lu les Saints P è r e s , et qu'ainsi il d é c i d e sans c o n n o i s s a n c e . S a i n t A u g u s t i n e t saint J e a n C h r i s o s t ô m e n ' o n t - j a m a i s dit ce q u ' i l l e u r fait dire ; et cela est si vrai , q u e M . A r n a u d , m a l g r é t o u t e son é r u d i t i o n , n e p u t jamais justifier sa p r o p o s i t i o n p a r a u c u n t é m o i g n a g e de ces saints d o c t e u r s . - M . d e V o l t a i r e n e laisse pas d e d i r e q u e l a c o n d a m n a t i o n de M . A r n a u d fut u n effet d u despotisme , p a r c e q u e l e c h a n c e l i e r y fut p r é s e n t , e t q u ' o n a d m i t à l ' a s s e m b l é e beaucoup de moines q u i étoient docteurs. I l r a p p o r t e à cette occasion l e b o n m o t d e P a s c a l d a n s ses p r o v i n c i a l e s : q u ' i l étoit p l u s aisé de t r o u v e r des m o i n e s q u e des raisons. M a i s il falloit d o n c q u e la cause de M . A r n a u d fût b i e n mauvaise , p u i s q u ' o n n e p u t p a s l a d é f e n d r e , e t q u ' o n n e t r o u v a pas assez d e raisons p o u r c o n f o n d r e ces moines , e t p o u r c o n v a i n c r e le p l u s g r a n d n o m b r e d e s a u t r e s d o c t e u r s q u i p o r t o i e n t des c o l l e t s au lieu de capuchons. I l n e p a r o i t pas p l u s au fait d e ce q u ' o n a p p e l l a la paix d e C l é m e n t I X , q u a n d il d i t DE que Vaccortise VOLTAIRE. italienne calma 565 la vivacité jrancoise.W auroit parlé plus juste, eu disant que l'habileté janséniste dupa le rafineraent italien. Clément I X fut trompé, parce qu'il regarda comme sincères et prises dans un sens naturel , les expressions artificieuses et enveloppées des quatre évêques. N i les Italiens ni les François ne firent en cela leur vrai personnage. « Je sais, dit M. de Voltaire, que Fabbé » Renaudot allant un jour chez le pape Clé* » ment X I , le trouva lisant le livre de 99 Quesnel. Voilà, lui dit le pape, un livre 99 excellent. Nous n'avons personne à Rome, il qui soit capable d'écrire ainsi. Je voudrois 99 attirer l'auteur auprès de moi. 19 Le pape Clément X I étoit un des plus grands génies et des meilleurs théologiens de son siècle. Il étoit très-instruit sur les matières dont on disputoit dans ce temps-là. Est-il vraisemblable qu'il ait lu le livre de Quesnel, sans s'apercevoir de ce qu'il y avoit de répréhensible dans cet ouvrage? L'abbé Renaudot ne reviendra pas de l'autre monde pour garantir les contes que fait M. de V o l taire. Il nous assure ensuite q u e , lorsque les prélats acceptèrent la bulle dans leur assemblée de 1714 3 l'acceptation pure et simple fut envoyée au pape, et les modifications furent pour les peuples. Les cardinaux, archevêques, évêques, qui composoient l'assemblée de 1714 3 déclai^ent dans leur lettre au pape, qu'ils ont reçu sa 3i. 566 LES ERREURS bulle avec la plus grande vénération ; et qu'ils ont arrêté un modèle uniforme d'instruction pastorale, pour ôter aux esprits remuants toute occasion de dispute: et le pape leur en marqua son contentement. Où est donc cette duplicité que leur prête ici V o l taire ? Croira-t-on sur sa parole, que tant de prélats respectables aient été capables de cette bassesse et de cette lâcheté ? Le r o i , dit-il encore, accabla les deux partis du poids de son autorité suprême. Mais un ministre protestant nous assure que les évêques furent aussi libres à Paris en 1 7 1 4 , qu'ils avoient été libres autrefois à Nicée sous Constantin; Cet écrivain ne parle que comme le procès-verbal de cette fameuse assemblée. Voltaire a puisé apparemment dans d'autres sources. On peut remarquer en général dans tout ce chapitre du jansénisme, que Voltaire a plutôt pris le style satyrique, pour divertir son lecteur, que celui de la vérité pour instruire; qu'il parle hardiment des systèmes théologiques, sans en donner une idée vraie ; qu'il traite quelquefois avec indécence les personnes les plus respectables; qu'il paroît avoir puisé plutôt dans les gazettes amusant e s , pour composer ce chapitre, que dans les pièces authentiques. I l a cru apparemment cette manière plus propre à divertir le p u blic , et il s'y est tenu. 1 * M» Basnage DE VOLTAIRE. CHAPITRE Du (QUELQUES LX. Quiétisme, méprises qu'il y ait dans le chapitre du Quiétisme, je n'en aurois pas parlé" si Ton n'eut pas affecté de flétrir la mémoire du grand archevêque de Cambrai, M. de Fénélon. On avoue bien que M. de Cambrai tira de sa défaite un plus beau triomphe que M. de Meaux de sa victoire; qu'il vécut toujours depuis dans son diocèse en digne archevêque , et que la douceur de ses mœurs lui fit de tendres amis de tous ceux qui l e virent. Mais, n'est-ce pas manquer au respect et à la justice qu'on doit à ce grand h o m m e , de dire, comme Voltaire, que M. de Fénélon avoit je ne sais quoi de romanesque dans l e caractère ; que l'ambition régnant toujours dans son cœur, il n'avoit pas pu se défaire de son goût pour la cour, et de l'espérance d'y reparoître et d'y tenir un rang distingué; que Louis X I V lui-même ne le regardoit que comme un esprit chimérique, et comme nn homme aussi romanesque en fait de religion qu'en politique ; et qu'enfin il ne se déclara contre le cardinal de Noailles dans les querelles du jansénisme, que parce que c e cardinal s'étoît déclaré contre lui dans l e s affaires du livre des maximes des saints. Oser 368 LES ERREURS flétrir une vertu aussi pure et aussi aimable que celle de M. de F é n é l o n , c'est se déclarer ennemi de la vertu elle-même. Le livre des maximes des saints , composé par ce grand archevêque, fut condamné , il est vrai ; mais cette condamnation, sans faire tort à son esprit , donna un nouvel éclat à sa vertu. La postérité n'ignorera pas que le roi fut prévenu , le pape forcé malgré ses répugnances, à prononcer; Funivers chrétien dans l'admiration de la docilité et de la soumission du prélat condamné. Et l'on dira toujours ce qu'on disoit dans le temps d& cette fameuse querelle entre ces deux grands rivaux, que Fun pécha par un excès, et l'autre par un défaut de charité. L'archevêque de Cambrai , dit Voltaire , parodia ainsi sur la fin de sa vie un air de Lulli : Jeune , j'étois trop sage Et vouJois trop savoir : Je ne yeux en partage Que badinage , Et touche au dernier âge « Sans rien prévoir. Comme ces vers sentent un peu le libertinage philosophique, on est bien aise de répandre ce petit nuage sur la vertu de M. de Cambrai. Ce grand homme a-t-il fait ces vers ? et s'il les a faits , a-t-il voulu y exprimer les sentimens de certaines personnes, telles qu'on e n trouve quelquefois : c'est ce r>t t o l t a i h ' ï . tfti'oti ignore. Ce qui est sûr, c'est que ctf tie furent jamais là les sentimens de M . de Cambrai. Les ouvrages et les lettres qu'on a de l u i , des dernières années et même des derniers jours de sa vie , font voir que sa vertu devint toujours plus pure. Il n'y a u'une malignité odieuse qui ose entreprenre de la flétrir. CependantM. de Voltaire, qui est toujours riche en anecdotes, et qui emprunte toujours le témoignage des morts pour appuyer ce qu'il avance de singulier, nous garantit la certitude de celle-ci. 11 la tient, dit-il, du neveu même de cet archevêque, le marquis de F é n é l o n , t u é , il y a une vingtaine d'années, à la bataille de Raucoux. On demande si la garantie est suffisante. Avant de finir ce chapitre, je remarque que Voltaire affirme qu'il y eut trente - sept propositions condamnées dans le livre des maximes des Saints. Il n'y en eut que vingtl i u i L II dit que M . de F é n e l o n , sur la fin de sa vie, méprisa toutes les disputes; et Ton a cependant plusieurs ouvrages sur le jansénisme , faits peu de temps avant sa mort. Il traite de conte absurde, ce que dit Reboulet dans son histoire de Louis X I V , que l'abbé de Fénelon s'opposa au dessein qu'avoit le roi de faire déclarer reine madame de Maintenon. I^eboulet n'est pas le seul auteur qui l'ait écrit. II y a un grand nombre d'écrivains qui ont dit la même chose. Quand on contredit la voix publique, dit M, de Voltaire lui-même, il faut avoir été 3 S7Q LES ERREURS • témoin, et témoin éclairé, ou prouver et qu'on avance. Nous croirons ce qu'il avance i c i , lorsqu'il aura fourni pour lui-même les preuves qu'il exige pour les autres. ttH DU PREMIER VOLUME.