Code du Travail - Maître Aristide Sokambi

Transcription

Code du Travail - Maître Aristide Sokambi
LE PRÉSIDËNTDE LA RÉPUBLIQUE
CHEF DE I"'ETAT
pRrce,rNt:
RÉluslrquE CnNrRe.
Unité' Dignité'Tt ar,6il
LOI NO ,
1 |
.
PORTANT
CODEDU TRAVAILDE LA
REPUBLIQUE
CENTRAFRICAIN
E
L'ASSEMBLEE
NATIONALE
A DELIBERE
ET ADOPTE,
LE PRËSIDENT
DE LA REPUBLIQUE/
CHEFDE L'ETAT
PROMULGUE
LA LOI DONTLATENEUR
SUIT:;iII
!,w
LOI N" 09.004
CODEDUTRAVAILDE LA REPUBLIQUE
PORTANT
CENTRAFRICAINE
SOMMAIRE
T I T R EP R E M I E R
GS
ENERALES
DISPOSITION
CHAPITRE
PREMIER
'1à 3)
et des Définitions(articles
Du Champd'Application
l . - D uc h a m p d ' a p p l i c a t i o n .
SEcTloN
It : - Desdéfinitions,
SEcTtoN
C H A P I T RIEI
(articles
4 à 14)
Desprincipesfondamentaux
d'ordrepublic
acquiset du caractère
sEcTloNI : - Desavantages
ll : - De la libertéde travailet de la libertéd'entreprise
SEcTloN
du travailforcéou obligatoire
lll . - De I'interdiction
SEcTloN
publiques
et individuelles
lV . Deslibertés
sEcTtoN
et de la rémunération
sEcrloNV : De légalitéd'emploi
collective.
et de négociation
sEcTloNVl : De la libertéd'association
Vll : De la formation
sEcTloN
orofessionnelle.
TITREII
ET DE LA REPRESENTATION
PROFESSIONNELS
DESSYNDICATS
D UP E R S O N N E L
CHAPITRE
PREMIER
(articles
15 à 56)
DesSyndicatsProfessionnels
professionnels,
de leurconstitution
| : - De I obletdessyndicats
SEcTloN
et de leurdissolution.
nu d r o i t
S E c T l o Nl l : D e l a l i b e r l és y n d i c a l e t d e l a p r o t e c t i o d
Syndical.
s E c T l o Nl l l : D e l a c a p a c i t éc i v i l ed e s s y n d i c a t sp r o f e s s i o n n e l s
S E c T l o Nl V : D e s M a r q u e ss y n d i c a l e s .
l t de retraite.
S E c T l o NV : D e s c a i s s e ss p é c i a l e sd e s e c o u r sm u t u e e
S E C T I O NV l . D e su n i o n sd e s s y n d i c a t s .
essyndicats.
S E c T l o NV l l : D e l a r e p r é s e n t a t i v idt é
S E c T l o NV l l l . D e s a s s o c i a t i o nosu g r o u p e m e n tdse t y p e p r o f e s s i o n n e l .
C H A P I T RIEI
et de la protectiondes représentantsdu
De la représentation
personnel(afticles
57 à 93)
du personnel.
I : De la représentation
SECTION
du personnel'
1 : Desdélégués
Sous- SECTloru
syndicaux.
2: Desdélégués
Sous- SEGTION
3 : Descomitésd'entreprises
Sous- SECTIoN
et de sécurité.
4 : Descomitésd'hygiène
Sous- SECTION
du personnel.
des représentants
sEcTloNll : De Ia protection
TITREIII
DU CONTRATDE TRAVAIL
PREMIER
CHAPITRE
Du contratde travailindividuel
(articles
94 à 160)
générales
I Desdispositions
SECTION
du contrat
ll . De la conclusion
SECTION
1:
Sous - SECTION
2:
Sous - SECTION
Du contratà duréedéterminée
Du contratà duréeindéterminée.
du contratde travail
sEcTloNlll : De I'exécution
s o u s- S E C T l o t1t : D e l a p é r i o d ed ' e s s a i
S o u s- S E C T I O2N: D e s o b l i g a t i o ndse s p a r t i e s '
S o U SS E C T I O3N: D u r è g l e m e nitn t é r i e u r '
t e travail
n u c o n t r ad
S E c T l o Nl V D e l a s u s p e n s i o d
t e travatl.
S E c T l o NV : D e s m o d i f i c a t i o ndsu c o n t r a d
t e travail
S E c T l o NV l . D e l a r é s i l i a t i odnu c o n t r a d
l e n d a n lta
t e travaip
s o u s - s E c T t o N1 . D e l a r é s i l i a t i odnu c o n t r a d
p é r i o d ed ' e s s a i .
l durée
t e t r a v a ià
S o U s- S E c T l o N2 : D e l a r é s i l i a t i odnu c o n t r a d
déterminée.
l durée
t e t r a v a ià
s o U SS E c T l o N3 : D e l a r é s i l i a t i odnu c o n t r a d
indéterminée.
S o u s- S E C T I O4N: D u P r é a v i s.
S o u s- S E C T l o tst : D u r è g l e m e ndt e s s a l a i r e se t d e s i n d e m n i t éds e
en cas de rupturedu contratde
licenciement
travail.
S o u s- S E C T I O6N: D e s d o m m a g e s - i n t é r ê t s
II
CHAPITRE
(articles161à 174)
De l'apprentissage
sEcTloN| : De la natureet de la formedu contratd'apprentissage
du contratd'apprentissage.
sEcTloNll : Desconditions
SEcTloNlll : Desdevoirsdes maÎtres
sEcTloNlV : Desdevoirsde I'apprenti.
C H A P I T RIEI I
Du tâcheronnat(articles175à 179).
IV
CHAPITRE
et de
du perfectionnement
De la formationprofessionnelle,
(arlicles
180à 185)
professionnelle
la reconversion
V
CHAPITRE
186à 196)
Descontratsspéciaux(articles
S E C T I O|N. D u c o n t r a d
t e t r a v a ià
l domicile
S E C T I OlN
l : D u c o n t r ad
t e t r a v a ià
l t e m o so a r t i e l
CHAPITRE
VI
D e s c o n v e n t i o n se t d e s a c c o r d sc o l l e c t i f sd e t r a v a i l
(articles197 à 216\
S E C T I O N| : D e l a n a t u r ee t d e I a v a l i d i t éd e l a c o n v e n t i o n
S E c T l o Nl l : D e s c o n v e n t i o ncso l l e c t i v essu s c e p t i b l eds' ê t r eé t e n d u e s
e t d e l a p r o c é d u r ed ' e x t e n s i o n .
S E G T I OlN
l l : D u c o n t e n ud e s c o n v e n t i o ncso l l e c t i v essu s c e o t i b l e s
d'êtreétendues
S E c T l o Nl V : D e s a c c o r d sc o l l e c t i fds ' é t a b l i s s e m e n t
SECTION
V : Des conventionscollectivesdans les services,
e n t r e p r i s eest é t a b l i s s e m e n tps u b l i c s .
S E c T l o NV l : D e l ' e x é c u t i odne l a c o n v e n t i o n
CHAPITRE
VII
D u c a u t i o n n e m e (nat r t i c l e2s1 7à 2 2 0 ) .
TITREIV
DU SALAIRE
C H A P I T RP
ER E M I E R
De fa détermination
du salaire(articles
221 à230)
CHAPITRE
II
Du paiementdu salaire(articles
231à240)
SECTION
| : Du modede paiement
SECTION
ll : Desprivilèges
de la créance
de salaire
sECTloN
lll : De la prescription
en matière
de paiement
de salaire
CHAPITRE
III
241à243)
Desretenuessur salaires(articles
CHAPITRE
IV
244à 246)
Deséconomats(articles
TITREV
DU TRAVAIL
GENERALES
DESCONDITIONS
CHAPITRE
PREMIER
247à249)
De la duréedu travail(adicles
II
CHAPITRE
Du travailde nuit (articles250 à251)
III
CHAPITRE
Du travaildes femmes(ariicles252 à 258)
IV
CHAPITRE
Du travailet des piresformes de travaildes enfants
(adicles259 à 263).
sEcTloN| : Du travaildesenfants
ll : Despiresformesde travaildes enfants
SEcTloN
V
CHAPITRE
(adicles
264 à272)
Du travaildes personneshandicapées
VI
CHAPITRE
Du repos hebdomadaire(articles273 à 279)
CHAPITRE
II
De l'lnspection
du Travail(articles
318à 329)
CHAPITRE
III
Des moyensde contrôle(articles
330à 333)
CHAPITRE
IV
De l'lnspectionMédicaledu Travail(ariicles
334à 336)
CHAPITRE
V
Du Conseilnationalpermanentdu travail(articles
337 à 339)
CHAPITRE
VI
Du pfacement(articles340à 344)
TITTREVIII
DESDIFFERENDS
DU TRAVAIL
CHAPITRE
PREMIER
Des différendsindividuels(articles
345 à 366)
sEcTloN
| : Du règlementà
I'amiable
SEcTloN
ll : Du règlement
contentieux
CHAPITRE
II
Du différendcollectif(articles
367à 386)
t : De la conciliation
sEcTtoN
SECTIONll : De I'arbitrage
S E C T I OlN
l l : D e l a g r e v ee t d u l o c k- o u t
TITREIX
DESPENALITES
(articles
387a 394)
TITREX
DESDISPOSITIONS
TRANSITOIRES
ET FINALES
(articles
395 a 398)
LE PRÉSIDËNTDE LA RÉPUBLIQUE
CHEF DE I"'ETAT
pRrce,rNt:
RÉluslrquE CnNrRe.
Unité' Dignité'Tt ar,6il
LOI NO ,
1 |
.
PORTANT
CODEDU TRAVAILDE LA
REPUBLIQUE
CENTRAFRICAIN
E
L'ASSEMBLEE
NATIONALE
A DELIBERE
ET ADOPTE,
LE PRËSIDENT
DE LA REPUBLIQUE/
CHEFDE L'ETAT
PROMULGUE
LA LOI DONTLATENEUR
SUIT:;iII
!,w
T I T R EP R E M I E R
D E SD I S P O S I T I O N
GS
ENERALES
C H A P I T RP
ER E M I E R
D UC H A M PD ' A P P L I C A T I O
DN
E SD E F I N I T I O NEST D E S
P R I N C I P EFSO N D A M E N T A U X
S E C T I O NI
D U C H A M PD ' A P P L I C A T I O N
Art.1"' :
Le présentCode du Travailrégitles rapports
professionnelsentre les
Travailieurs
et les employeursrésultantdes contratscle travail
conclus
pourêtreexécuiéssur leierritoire
de la Répubfiquà
èentrafricaine.
Il déterminela procéciuredes règlements
des conflitsrndivicluels
et
collectifs
résultantcie l,exécution
clLicontratcfu travuii
Il régit en outre, les personnelsdes
Socrétésd,Etat, des Sociétés
d'Economie
mixteet des Officespublics.
A r t . 2:
L e sd i s p o s i t i o ncsl el a p r é s e n t el o i n e s o n tp a s
applicaores:
-
auxMagistrats
et ar-ixFonctionnaires;
- auxOffjciers,
Sous- Officiers
et aux Hommesde troupe,
- a u xp e r s o n n edl se l a G a r d e
Républicaine;
- aux travailleurs
indépendants.
SECTION
II
D E SD E F I N I T I O N S
A r t . 3:
A u s e n sd u p r é s e nCt o d e o, n e n r e n d
par:
T R A V A I L L E UoRu S A L A R I E :t.o u t ep e r s o n n ep h y s i q u e ,
q u e l sq u e
religion
et
sa
nationatité,
qui s,estengagée
ltl"H.: son
-l!tlg.fu"u,_."
activitéprofessionnelle,
moyennant
rémuneration,
sousla
:::jï:
olrectron
et I'autoritéd,une autre peisonne physiqueou
morale
p u b l i q uoeu p r i v é ea, p p e l é e m p l o y e u i ,
P o u r l a d é t e r m i n a t i odne i a q u a l i t éc l e t r a v a j l l e u r ,
il ne sera tenu
compte
n i d u s t a t ujtu r i d i q udee l , e m p l o y e unri d
, e c e l ud
i e l , e m p l o y;é
: toutepersonne
physique,
ou moratede clroirpubticou
:y?lOyEYR
prtve
qui utiliseles servicescj,unou de plusieurs
travailleurs
en vertqi,
"lrli
o uncontrat
detravarl
.
- l
E N T R E P R I S. tEo u t ee n t i t e c o n o m i q udee f o r m ej u r i d i q udee t e r m i n e e
e t c o n s t i t u 6peo u ru n ep r o d u c t i odne b r e n sd e s t i n 6as l a v e n t eo r rn n r r r
lafourniture
de servicesremun6r6s.
U n ee n t r e p r i spee u tc o m p r e n d p
r st a b l i s s e m e ;n t s
r el u s t e u 6
E T A B L I S S E M E NuTn:g r o u p ed e p e r s o n n et rsa v a i l l aennt c o m m u ne n
un lieu determin6(usine, local ou chantier)sous une autorite
commune;
CONTRAT
DE TRAVAIL: conventionpar laquelleune personne
physiques'engaged mettreson activit6professionnelle
moyennant
remuneration
sous la directionet l'autorit6d'une autre personne
p n y s r q uoeu m o r a l e
p u b l i q uoeu p r i v 6 e;
C O N T R AD
TE T R A V A I L
A D U R E ED E T E R M T N E: E
t o u tc o n t r a q
t ui
prendfin d l'arriv6e
du termefix6 par les parties,par 6crit,aLlmoment
d es a c o n c l u s i o, n
CONTRAT
DE TRAVAILA DUREETNDETERMTNEE:
toutcontratdont
letermen'apas6t6fixeparlespartiesau momentde sa conclusion
;
C O N T R AD
T E T R A V A I LP O U RU N ET A C H EO U U NO U V R A G E
DETERMINE
: contratpar lequelle travailleur
est engag6pourex6cuter
u n et A c h eo u u n o u v r a g pe r e c i s ;
CONTRAT
DE TRAVAILJOURNALIER,
HEBDOMADAIRE
OUA LA
journee,
QUINZAINE
: engagement
pourune
contract6
unesematneou
une quinzaine
dejoursde travail;
CONTRAT
DE TRAVAILTEMPORAIRE
: engagement
conclupour un
delai biendetermine
;
CONTRAT
D E T R A V A I LS A I S O N N I E Re:n g a g e m e nl it6 a c e r t a i n e s
activit6s
dontl'ex6cution
ne se faitque pendantune periodede l'ann6e
et qui se repetent
aufil desans.
CONTRATDE TRAVAIL A DOMICILE
: contrat par lequel une
personne
exerced son domicileou dans d'autreslieuxde son choix,
autres que les locaux de travail de I'employeur,moyennant
r6mun6ration,
uneactivit6en vue de la realisation
d'unservrce;
S U S P E N S I ODNUC O N T R A T
D E T R A V A I L i:n t e r r u p t i omno m e n t a n 6 e
de l'ex6cution
de toutou partiedes obligations
contractuelles
;
R E S I L I A T I ODNU C O N T R A T
D E T R A V A I L: a c t ep a rt e q u ell' u n ed e s
partres
exercesondroitde mettrefin au contratdu travail,
CONVENTION
COLLECTIVE
: accordecrit relatifaux conditionsde
travailconcluentred'unepart,les representants
d'un ou de plusieurs/yfi!,t
w)."/
s y n o r c aot su g r o u p e m e nptrso f e s s i o n ndeel st r a v a i l l e uertsd ' a u t r ep a r t .
u n e o u p l u s i e u rosr g a n r s a t i osnysn d i c a l eds' e m p l o y e uor u
s t o u ta u t r e
g r o u p e m e ndt ' e m p l o y e u rosu L l n o u p l u s i e u r se m p l o y e u r sp r i s
individuellement,
A C C O R D C O L L E C T I F D ' E T A B L I S S E M E NOTU A C C O R D
D ' E T A B L I S S E M E:NcTo n v e n t i ocno l l e c t i vdee t r a v a i lq u i , c o n c l u e
dans le cadre d'un etablissement
entre un employeuret une ou
plusieurs
organisations
syndicales
repr6sentatives,
a pourobjetsoit de
d6terminerles conditions
de travaiiet les garantiessocialesdans
l'6tablissement,
soit au contraired,adopterdes dispositions
d,une
conventioncollectivenationaleet de prevoir des clauses plus
favorables;
COMITE
D'ENTREPRIS
: oEr g a n eq u i r e u n ilte c h e fd ' e n t r e p r i se et l e s
representants
du personnel
en vuecl,associer
ceux_ ci d la marchede
I'entreprise:
E C O N O M A Tt :o u t eo r g a n i s a t i o n
u l , e m p l o y epurra t i q u d
ei r e c t e m e n t
ou indirectementla vente ou la cessionde marchandises
aux
travailleurs
de l'entreprise
pourleursbesoins
personnels
ou normaux;
DISCRIMINATION
: toute distinction,
exclusionou pr6f6rence
ayant
pour effetde d6truireou d,alt6rerl,egalite
de traitement
en matiere
d'emploi
ou de profession
:
TRAVAILFORCEOU OBLIGATOIRE
: tout travailou servlceexige
d ' u n i n d i v i dsuo u sl a m e n a c ed , u n ep e i n eq u e l c o n q ueet p o u rt e q u e l
leditindividu
ne s'estpasoffertde pleingre,
ENFANT: toutepersonne
Ag6ede moinsde 1Bans:
REGLEMENT
INTERIEUR
: documentetablipar le chef d,entreprise
sous r6servede sa communication
aux deleguesdu personnel.
Son
contenuest limiteexclusivement
aux rdglesielativesb l,organisation
techniquedu travail,dr la disciplineet iux prescriptions
c6ncernant
I'hygiene
et la s6curit6
n6cessaire
d la bonnemarchede l,entreprise
;
GREVE:arrdtde travailconcert6et collectif
decidepar tout ou partie
destravailleurs
en vue d'appuyer
des revendications
professionneires
;
LOCK-OUT:fermeturetotale ou partiellede l,enrreprrse
ou d e
l'6tablissement
parl'employeur
drl,occasion
d,unconflitde travail.
w
C H A P I T RI E
I
D E SP R I N C I P EFSO N D A M E N T A U X
S E C T I O IN
D E SA V A N T A G EASC Q U I SE T D U C A R A C T E R E
D ' O R D RP
EU B L I C
A r t . 4:
L e s t r a v a i l l e uqr su i b 6 n e f i c i e n
d te s a v a n t a g eisn d i v i d u e cl so n s e n t i s
prealablement
d I'entreeen vigueur du pr6sentCode,au titred,une
d6cisron
unilat6rale
de l,employeur
ou cJ,un
groupement
patronal,
d,une
'
claused'un contratde travail,d,uneconven-tion
collective,
d,unaccord
d'etablissement,
du reglementlnt6rieurde l,entreprise
ou d,usages,
conttnuent
a en beneficierpendantleurdur6elorsquecesavantages
sont superieurs
d ceuxquileursontreconnus
parle pr6sentCode.
A r t . s:
Sous reservede derogations
expfesses,
les dispositions
du pr6sent
u o o e d L r t r a v a i ls o n t d , o r d r ep u b l i c E
. n c o n s 6 q u e n c teo, u t e r d g l e
resultantd'une decisionunilaterale
cle l,employeur,
ci,uncontratde
travailou d'uneconvention
ou d,unaccordd,etablissement
qui leur est
contraire
ainsiqu'auxtextesprispourleurapplication
est nullede plein
drort.
Cependant,
le caractdre
d'ordrepublicne faitpasobstacledrce que les
garantiesou.droitssup6rieurs
d ceux prevuspar le pr6sent Code
sotentaccordes
auxtravailleurs
pard6cisionunilat6rale
de l,employeur
ou..d'un
groupement
patronal,
par un contratde travail,uneconvention
collective
ou desusages.
sEcTtoN
tl
DE LA LIBERTEDE TRAVAILET DE LA LIBERTED,ENTREPRISE
Art.6:
Toute personnepeut librementexercerI'activit6professionnelle
ou
6conomique
de sonchoixet /ou correspondant
d sesaptitudes.
SECTION
III
D EL ' I N T E R D I C T I O
NT R A V A I LF O R C EO U O B L I G A T O I R E .
DU
Art.7:
Le travailforc6ou obrigatoire
est interditde fagonabsoruesoustoutes
sestormes,notamment
:
- en tantquemesurede coercition
ou ci'6ducation
politique,
-
en tant que sanctionir I'egardde personnesqui ont exprim6
cefiaines
opinions
politiques,
syndicales
et religieuses
ou manjfeste
-irVn!,_
"potitique,
leur oppositionideologique a l,ordre
*"iileconomique:
l!/"4
e n t a n tq u e m e t h o d e
de mobilisatie
o tnd , u t i l i s a t idoen l a m a i n
o ' c e u v rded e sf r n sd e d e v e l o p p e m e
t n o m i q u; e
6n
co
en tantquemesureclediscipne du travail
;
e n t a n tq u em e s L i rdee d i s c r i m i n a t iroanc i a l es,o c i a l en, a t t o n a l e
ou
religleuse;
Art. 8 :
en tantqctesanction
pouravoirparlicipe
d desgreves.
N'estpas consrd6re
commet r a v a i lf o r c e o u o b l i g a t o i raeu s e n s d u
pr6sent
Code:
- touttravailou service
exrgeen vertudes roissur Ie servicemiritaire
et affect6d destravauxd'uncaractdre
purement
militaire
;
- touttravailou service
d6coulant
des obligations
ctvrques
norrnales
descitoyens
Centrafricains
parla'ioi:
definjes
- tout travailou service
exig6d,un individucomnTeconseqLlence
o ure condamnation
prononc6epar une d6cisionjudiciaire,d la
condrtton
que Ie travailsoit ex6cut6sous la surveillance
et le
contr6le
des autorit6s
publiques
et
ledit
individu
-pur.onnes
ne
soit
ni
conc6de
nj. mis d la dispositiondes parliculier.o,
morales
priv6es;
- touttravailou service
exigedansle casde forcemajeure: guerres,
sinistres
ou menacesde-sinistresincendies,
inondations,
famine,
tremblement
de terre,epid6mies
et 6pizooties
vrotentes,
invasions
d'animaux,
d'insectesou de parasitesvegetaux
nuisibles
et, en
"Oang.r.
g6n6ral,toutescirconstances
mettanten
ou nsquantde
mettreen dangerIa vie ou resconditions
normir". d,exisience
de
l ' e n s e m bol eu d , u n ep a r t i ed e l a p o p u l a t i o n ;
- tout travailou service
ex6cut6en applicationd,un Decret de
requisition;
- tout travail ou
service d,interOtg6neral effectu6 avec le
consentement
desint6resses.
SECTION
IV
D E SL I B E R T E P
S U B L I Q U EE
ST I N D I V I D U E L L E S
Art.9:
ne peut6treinquieteni sanctionn6,
ni subrrun prejudice
l::1,:ltl'!:yl
o a n ss a c a r r i e r e n r a i s o nd e s e s o p i n i o n p
s o l i t i q u e s y, n d i c a l eosu
religieuses.
Cependant,
lestravailleurs
s,engagent
de leurc6t6d respecterd a n sl e
du.leur travail,Ies opinionsd,autrestravailleurs,les
lors
:1ol:
v r g u e uarr n sqi u el e su s a g e d
s e l ap r o f e s s i o n .
S E C T I OVN
D EL ' E G A L I T E
D ' E M P L OEI T D EL A R E M U N E R A T I O N
Art.10:
A c o n d i t i o ndse t r a v a 6
i l 9 a l e ss,a l a i re g a l
La loi assured chacunI'6galitecie chanceset de
traitementdans
l ' e m p l oeii d a n sl e t r a v a isl a n sa u c u n e
cjrscrjminatiorr.
A r t . 1 1:
Tort emploidoit 6trejustementreinr-in6r6.
La r6muneration
doit 6tre
sufirsante
pourassurerau travailleur
et d sa famjlleun niveaude vie
ne doitpas 6treinf6rieure
aux seuilsminimafix6s par
le^Tll,gelle-gi
resbaremeset grilessaraiiares
en vigueur.Lesdrff6rents
er6ments'cre
la r6mun6ration
doiveni6tre6tablisJelondes norrrru.identiques
pour
leshonrmes
et pourlesfemmes.
S E C T I O NV I
D EL A L I B E R T E
D ' A , S S O C I A T IE
OTND E
N E G O C I A T I OCNO L L E C T I V E
Art.12:
Les travailleurs,
sans distinctiond,aucunesorte, ont le droit de
s'organiser
librement,
de constituer
ciesorganisations
de reurchoixet
a ces.organisations,
dans
te
res[ectJe la Constitution,
des
fllO!::".l.
lotset reglements
en vigueuret des statutspour la d6fensede leurs
inter6ts
profession
nelsef corporatistes.
A r t . 1 3:
La libert6syndicarea pour coroilarrera ribre d6termination
des
conditions
de travairpar voiecrendgociation
coilective
et ra libert6de
recourir
d des moyensde pressioniegaux,notamment
la grdve,dans
lesconditions
fix6espar le prdsentCode.
SECTION
VII
DE LA FORMATION
PROFESSIONNELLE
A r t . 1 4:
L'accdsd la formation
professionneile
est garantia tousrestravaiileurs,
sansaucunediscrimination,
dans les conditions
fix6espar le pr6seni
Code.
T-outemploye-ur
cotiseauprdsde l,organisme
competent
en vue de la
lormation
professionne|e
destravaifleurs
dansresconditions
et formes
decretpris sur proposirion
du
Ministre
en
charge
du
9:::::r_l?i
rravarapresavisdu ConseilNational
permanent
du Travail.
La formation
professronnelle
estgraturte
pourlessalari6spr6sent6s
par
leurentreprise
danslesconditions
fixeespar Lrntextereglementaue.
M)
,(
T I T R EI I
D E SS Y N D I C A TPSR O F E S S I O N N EELTSD E L A
R E P R E S E N T A T ID
OU
NP E R S O N N E L
C H , A P I T RPER E M I E R
D E SS Y N D I C A TPSR O F E S S I O N N E L S
S E C T I O NI
DE L'OBJETDESSYNDICATS
PROFESSIONNELS,
D E L E U RC O N S T I T U T I O
EN
T D EL E U RD I S S O L U T I O N
A r t . 1 5:
Lessyndicats
professionnels
ont exclusivement
pourobjetl,6tucle
et la
defensedes droitsainsique des jnt6retsmatbrielset
moraux,tant
collectifs
qu'individuels,
des personnes
ou entreprises
viseespar leurs
statuts.
Art.16:
Lespers-onnes
exergant
la m6meprofession,
des m6tierssimilaires
ou
des professions
connexesconcourantii la fabrication
des produits
determin6s
ou la m6meprofession
liberale
peuventconstituer
librement
un syndtcatprofessionnel.
A r t . 1 7:
Touttravailleur,
qu'ilsoit nationalou 6tranger,
residentlegal,a le droit
d'adhererlibrementau syndicatcie son ihoix clans
le cadrede sa
profession
et dessecteurs
qu,ildeteimine.
96o9raphiques
e^tranger
ne pourraacth6rer
drLrnsyndicatque s,itreside
I^":J:]",:,un
oeputs
deux
(2)
ans
au
minimum
sur
le
territoirede la n6puUf
ique
Centrafricaine
et d conditionque la legislation
Ju pays dont il est
ressortssant reconnaisse les m6mls droits
aux nationaux
centfafricains
install6s
dansce pays.
Art.1B:
Les,.syndicatsprofessionners
peuventconstitueren reur sein des
sectionssyndicares
d'entreprises
et des sectronslocares.La section
syndicaled'entrepriseest constitu6edes membres
adherents,
regroupesau sein d,une m6me entrepriseou
d,un m6me
6tablissement.
La sectionlocale regroupeles membresadh6rents
appartenant
d unem6melocalite.
A r t . 1 9:
Les fondateursde tout syndicatprofessionnel
doiventd6poserles
statuts,le reglementint6rieuret ies noms de ceux qui,
d un titre
quelconque,.sont
chargesde son administratjon
ou de sa directionen
trtpteexemplaire
contre accusede r6ception
d l,lnspection
R6gionale
du Travail
du ressort.
,.. d6laicletrente(30)jourssuivantce dep6t,lesdocuments
sont
P-::-t
du Travaildu ressorlau Ministreen crrarpe
:i:l:::^:::t'tnspecteur
ue , rnreneur
aveccopieau Ministre
en charqedu Travail.
/d;
t-/A
A r t . 2 0:
appoileesaux statutser teschangements
survenus
c5::^T:t::l,"ns
a n sr a c o m p o s i t i odne I a d i r e c t i oonu
d e ' a d m i n i s t i a t i oon, , y n J i " r i
dojvent6tre portesd la connarssance
des rnemesautorites
dans les
m6mesformeset conditions
qLrecellespr*r", jl u,flcle1g ci_dessus
Art.21.
dissolution
d'un syndicatou de I,unionde synorcats
-Lane peut etre
p r o n o n c eqeu e p a rl e T r i b u n a l
d e G r a n d eI n s t a n c es ,o r ta r ad i l i g e n c e
pubtic,soitdu Mjnistre
du Ministdre
"; ;r;;" ;; Travaitou ctetoute
personnemoraleou physiqueint6ress6e
eln cas
-- cje violationdes
artictes
16,18,19,23 et s2 du present a;1.-
Art.22.
Toutefaussedeclaration
relative
aux statuts,aux nomset qualit6sdes
est susceptible
d,engager
ta responsabitite
cjeleursauteurs
::T:l::
pour
tauxet usagede faux.
A r t .2 3 :
Le Bureaude toutsyndicat
doitcomprendre
au minimunr
:
- un Pr6sident
ou un Secretaire
G6n6ral;
- un Vice-president
ou un Secr6taire
Gen6ral
Adjoint;
- un Tresorier.
Art.24.
:::.^l:rbr"r
ootvent:
-
composantle Bureau d,un syn0rcatprofessionnel
6tremembres
du synclicat
professionnel
;
6trede riationalite
centrafricaine;
-
6tremajeurs
au regardde la Loicentrafricaine,
- jouirde leursdroitsciviques.
6trangeradherantd un syndicatpeut, s,it remptit
I::1,:"^.."Ti.rant
'un
cenarnesdes conditionsprecit6eset
s,il ,e.,Ou
neprniiq"r"
centrafricaine
depuistrois 1be;ans r, ,oin",'u..eder aux
fonctions
d'administration
et de direction'c'un
synoicaii'.oniition que son pays
accordele m6medroitaux ressontssants
centrafricains.
Art.25 :
Ne peuvent
fairepartiedu Bureaud,unsyndicat:
-
,Art.26
l e s p e r s o n n e sa v a n t s u b i u n e c o n d a m n a t i o n
d une peine
d'emprisonnement,
d I'exception,
toutefois,
J", "onOu.nutions
pour
delitsd'imprudence,
horsle casde oeiiiO" frit" loncomitant
;
- les personnes
pourvues
d,uncasierjudiciaire
ou ce es priv6es,par
decisionjudiciaire,
de leurOroitO,etigibiiitJ
eriapprication
de la Ioi
auronsant
cetteprivation.
,
Les_
mtneursAgesde plusde 16 ans peuvent
adhereraux syndic,?ts,
sautopposition
de leurspere,mdreou iuteur.
lef
"rl
Art.27
r e u v e n t c o n t j n u ear
p a r t i ed , u n s y n d i c apt r o t e s s i o n n el el ,s
l?lru
qui ont quitte
l,exercice
de leurs fonctionsou de leur
:Lt^"11.: sous
r6seryed'avotrexerc6celle-ci
pendantu, ror" .inl
i;;:rt:'"t
Art.2B.
appartenant
d un syndrcatdoiventobligatoirement
l::^1".!Or
6tre
o e p o s e sd a n s l , u n eO : :
o
,
,
u
n
"
d
e
s
b
a
n
q
ues
S:u. ,publiques
etablies
sur le territoire
de ,la" "Republiqr"
buntrJi.u,ne,
que
ces
foncls
proviennent
descotisations,
ce oons,cjelegsou clesubventions.
Art.29:
En cas de drssolution
v,
.,:J:,
"r3:
sont devo
r
u
s
?iil#R
"l5ji,:[:
:?,ilfl
ly
_!.1.:i
T.ij:?
dtspositions
statutaires,
suivanttesregtesJete;;;;",
parl,Assembl6e
G6n6rale
ou, en cas de carencede c6lle ci, parOt",sionjudiciaire.
En
aucuncas,ils ne peuvent6trerepartis
entreies,nurnru. adh6rents.
T o u t es u s p e n s i oonu d i s s o r u t i o
pn
a rd 6 c i s r oand m i n i s t r a t e
i vsetn u r ee t
de nuleffet.
SECTION
II
D EL A L I B E R T E
S Y N D I C A LE
ET D E L A P R O T E C T I O N
D U D R O I TS Y N D I C A L
Art.30:
tt est interdit d tout
'uo^pu'runun"l'rr..u*,""J::"1:l:,fl"".Pi::i:,,i:#l;
arreter
sesdecisions,
en ce qui concerne
notamment,
l,embauche,
la
et, ta. repartitiondu travail,fu formuiiln professionneile,
::.i:-1,-"
tavancement,
la 16mun6ration
et l,ociroid avantagessoclaux,des
mesures
de discipline
et de cong6diement.
Le chefd'entreprise
ou se_s
representants
ne doiventemployeraucun
moyende pressionen faveur ou
a t,encoriti"'o
rnu organisation
syndicalequelconque.
Art.31:
prisepar Iemployeur
et jugeecontraire
'comme-;til;
l:rl:I'artrcle
Tg*ri"
aux dispositions
de
30 est consid6r6e
; oonne tieu d des
dommages
- int6r6ts.
Art.32;
L-es.syndicatsprofessionnels
ont le droit d,elire librementleurs
d'organiser
leur
gestion
et teursu.t,uitu.,de formuler
::,T":::l?if
d'action,
de siaffilierou non J oes organisations
:11f^fl:SrurTe
natronales
ou internationales
de travaillerr.
ou J;uriptoyerrr.
Art.33:
Toutepersonne
membreou non d,Linsyndicatse dottde respecier
la
liberled'opinion,
de n'exerceraucune pressiontendant
a
entraver
Iexercice
du droit svndicar,
du droituu trJuu-iiou'a
vrorerl'exercice,du
droitdepropri6t6
auseindel,entreprise
ouoera-pioteiJior'"''"',fr{"
-t
Arl.34:
t o u t m e m b r ea d h e r e ndt' r
toui insta
nt nonoo.tu
ni ;l['J:i::'.::',i:';.iffj
retirera
?::jH;::d u d r o i t
pourle syndrcat
de reclamer
sescotisations
aff6rentes
auxsix(6) mois
q u rs u i v e nl e
t r e t r a jdt ' a d h e s i o n
S E C T I O NI I I
D EL A C A P A C I TC
E I V I L ED E SS Y N D I C A T S
PROFESSIONNELS
Arf
14
A r t .3 6 ;
Art.37:
Les syndicats
professionnels
jourssent
de la personnalite
juridiqLre.
lls
ont le droit d'esteren.justiceet peuvent,
devanr
juridiction
toute
exercertousresdroitsfeserv6sd parlie
,
la
civite'i-etativement
aux
faits
direct ou indirectd l,int6retcoltectifcte
113!uislntun .pr6judice
ta
corporation
qu'ilsrepresentent.
Lessyndicats
professionnels
peuventacqu6rir
sansautorsation,
a titre
gratuitou d titreon6reux,des
biens,r,"i,nlu,.t ii,.,-luro,"".
Les immeubleset res objets mat6riers
mobiriersn6cessairesaux
reunions'
aux bibriothdoues
et services
cru
oocumuntation
et aux cours
de formationdes syndicatsprofessio
nneissl-n*tlns"ais
issanres
Art.3B:
syndicats professionnels peuvent
!",.
cr6er, administrerou
subventionner
des ceuvres.professronnelles
tefLs que : rnstitutions
de
prevoyance,
caissesde solida.rite,
faO"iat"_".,"f.|amps
d,experiences,
ceuvTesd'6ducationscientifique,
agricole ou sociale, cours et
publications
int6ressant
Ia profession
"ifu,VnOi"Jt.
Art.39:
Les syndicatsprofessionners
peuventsubventionner
des soci6t6s
cooperatives
de production
ou de consomrution
1t
d,autres
activit6s
soctales.
Art.40:
Les syndicatsprofessionners peuvent
passer des contrats ou
conventions
int6ressantla professionuuu" iou.
autres syndicats,
societds,entreprisesou personnes
morales
ou pnysjques.Les
conventions
collectives
du travail,ont purrJu. ians les conditions
.
determin6es
parrechaoitre
vt outitreitii, piJ#ic"de. Eilesdorvent
obligatoirement
6tre dis
"J.p"T?",:$.,'uJi'
""T;
demproye
u
rs
"t
o.
t,*"ilJ;:,',
-i:'",
i
i;:
professions
int6ress6es.
peuventtoutefois6treassist6s
",::i:,:g:g..
o e t e u rs y n d i c aotu d e l e u ru n i o ns y n d i c a l e .du secretaireadministratif
Art.41:
S'ils y sont autoris6spar leurs
statutset, d condjtionde ne pas
des.benefices,m€me soLrsfoime
l:lil?r"r
dl" ristournes,d tous
m e m b r easd h 6 r e n tlse,s s y n o t c a p
t se u v e n t :
- acheterpour le
louer, pr6ter ou repartir
a d h 6 r e n t st o, u t c e
qui est necessajre
p r o l e s s t o nn,o t a m m e nm
t a t i e r e sp r e m i d r e so, r i t i l si n s t r u m e n t s ,
m a c h i n e se, n g r a i s ,s e m e n c e s p, i a n t e s ,a n i m a u xe t m a t i e r e s
a t l m e n t a i rpeosu rl e b 6 t a i;l
- pr€terleurentremise
gratuitepourla ventedes prooutrs
provenant
e x c l u s i v e m ednut t r a v a i lp e r s o n n eol u d e s e x p l o i t a i i o ndse s
syndiqu6s,
facilitercette vente par des expositions,
annonces,
p u b l i c a t i o ngsr ,o u p e m e n dt se c o m m a n c l e st c 1 ' e x p e d i t i o n s ,
sans
p o u v o li 'ro p 6 r esro u sI e u rd e n o m i n a t ieotns o u sl e u rr e s p o n s a b i r i t e .
Art.42:
Les.syndicatsprofessionners
peuvent6tre consurt6ssur tous res
diff6rends
et touieslesquestions
se rattachant
d leurspecialite.
Dansles affairescontentieuses,
les avisdu syndicatsoni tenusd la
disposition
despartiesquipeuventen prendre
commrrnication
et cooie.
S E C T I O NI V
D E SM A R Q U E S Y N D I C A L E S
Art.43:
Les syndicats
peuventd6poser,dans les conditions
d6terminees
par
decretpris en Conseildes Ministressur propositionconjointe
du
Ministre
en chargedu Travailet celuidu Com'merce,
leursmarquesou
Iabeis.
lls peLrvent
dds lors,en revendiquer
la propriet6exctustve
clansles
conditions
prevues
parleditdecret,
ou labelsp9y)/ent6tre appos6ssur tout produitou objet
9^"t^:t:1::
oe commerce
pouren certifierl'origine
et les conditions
de fabrication.
lls peuvent€treutirises
partousresindividus
ou entreprrses
mettanten
ventecesproduits.
Art.44:
Est nulleet de nul effettoute clausede contratcollectif,accord
ou
termesde.taqueile
l,usage
de
ta
marque
syndicate
par
UN
:I:lll: ?r,sera
employeur
subordonne
?rl,obligation
pour leditemptoyeur
oe n e
conserverou.de ne prendred son servrceque les adherents
dU
syndicat
propri6taire
de la marque,
n
/0&
vlr
I
SECTION
V
t)
D E SC A I S S E S P E C I A L ED
SES E C O U R S
MUTUELS
E TD E R E T R A I T E S
Art.45:
Les
peuvent,en,seconformant
aux disposrtions
_syndicats
vtgueur,
constituerentre leurs menrbresdes caisses des lois e n
specralesd e
secouTs
mutuelset de retrartes.
A r t . 4 6:
Lesfondsde ces caissessp6ciaies
de secoursmutuerset de retrartes
sontrnsaisissables
dansleslimitesdetermin6es
parla loi
Art.47
Toute personnequi se retirecj'unsyndicat
conservere ciroitd,€tre
membrede soci6t6sde
racrrcesquerre;;,i;,"#ffi
:f ili:,:"J'JlJ:Ji:"""Ji::,";""11
fonds.
S E C T I O NV I
D E SU N I O N S
D ES Y N D I C A T S
Art.4B:
Art.49:
Les*syndicats professionnelsregulidrement
constrtues,peuvent
rbrementse concerterpour l,etude
et la d6fensede reursint6r6ts
6conomiques,
industriels,
commerciaux
ut agricoies,
tls peuventlibrement
s'uniret formerdes federations
professionnelles,
des, unrons pr6fectorares
ou 169ionares,
des
conf6d6rations
oLl
centratessyndicalesnationajesdl
leur ctror.xet s,affilierd des
organisations
syndicales
internationales
d; tr;;;;ileurset d,employeurs.
Une,.fed6rationprofess
ionnelle_regroupe,sur le ptan national,les
appartenant
d
une m6meproiurrionou a un m6mesecteur
1yn91c3ts
d'activites.
Une unionpr6fectorale
ou 169ionale
est constitu6e
des syndicatsde
diff6rentesprofessionsou didifferent;
;i;;;;
"ctivit6s
tocatis6s
dansunem6mepr6fecture
ou unemOmeregion.
centralesyndicalene pourrase former
11._y1,"
sans disposerau
prealable
des federations
professionnerres
ei aJs unionsrdqionales.
Art.50 :
Les dispositions
relativesd
constitution
des syndicatsnotamment
-la
16; 1B; 19
sontuppri"alr*
uui'rn,on,
desyndicats
lll'?9:-r."ti.les
qut dorvent6galement
faire connaitredans les conditjonsprevues
d
l'article
23 le nomet le siegesocialdes.vnol"uj,
composent.
{ui'res
Leurs statutsdoivent determinerles
regles selon lesquellesles
syndrcatsadh6rantd l,union
repr6ientes
'-- 'oang,/,.les
organes
ei.,qi'vu
.sont
d'ex6cution
et danslesassemblee,
gunerales.
/,lU(q1
A r t .5 1 :
S u r l e u rd e m a n d ed,e s l o c a u xp e r r v e n6tt r em i s p a r l , e m p l o y e u r
d la
disposrtion
des unionsde syndicats
les plus re'presentatifs
au plan
natronal
pourl'exercice
de leursactivites.Ces locauxainsique ceux
q u is o n tp r i se n l o c a t i oonu c e u xq u ii e u ra p p a r t i e n n e n t
d e s l o r sq u , i l s
s e r v e ndt e s i d g ea u x u n i o n sd e s y n d i c a t s o
, n ti n v i o l a b l et asn tq u , i l s
d e m e u r e an tl e L tdri s p o s i t i o n .
Art. 52 :
L e s , . u n i o ndse s y n d i c a tlso u r s s e ndte t o u s r e s d r o i t s
c o n f e r 6 sa u x
syndicap
t sr o f e s s i o n nperl s6 v u sp a rl e ss e c t i o nlsl , l l l , l V ,
V, Vl du titre
l l d u p r 6 s e nCt o d e .
S E C T I O NV I I
D EL A R E P R E S E N T A T I VD
I TEESS Y N D I C A T S
Art. 53 :
Po,ur
6trerep,
f6sentative,
uneorganisation
syndicale
doitavoirune
audrence
suffisante
dansIe secteurd,activite
et geographique
quiest le
Art.54:
L'audienced'un syndicatde travaileursest consideree
comme
suffisante
dansle cadrede l,6tablissement
ou de l,entfeprise
lorsquece
syndicata obtenu,lors des dernieres electionsdes
delegubs
du
personnel,
au premierou au
second tour,au moins trent6 po*
des suffragesvalablement
exprim6s repr6sentant
au
le1!_(309")
rnornsqurnzepoLrrcent (15%)des 6lecteursinscrits.
Aucun autre
criterene peutetreretenu.
et geographique
plus targe,l,audience
?ql: ,l cadreprofessionnel
doit
toujours6tre consid6r6""or".""rrffi.uniu'ioi.qru |organisation
est repr6sentative
dans une ou plusieursentreprises6mptoyant
ensembleau moinsquinzepour cent (i S%)des salaries
travaillant
oansIesecteurprofessionnel
et geographique
concerne.
Art.55 :
L'audience
d,employeurs
,toujours d'un syndicatou d,une organisation
doit
6treconsider6e
cgmmesuffisante,
soit lorsqu,il|."grorpuuu
moils t191!e
pourcent(30%)desentreprises
Ju secteur96o-9raphique
ou d'activite
qui est le sien,.soit
lorsqu,iiregroLrpe
Oeseitre"prises
qui
emploient
ensembleau moinsvingtcinqpJur cent (25%)des salaribs
travaillant
dansle secteurgeographique
ou d,activite
qutest le sien.
SECTION
VIII
D E SA S S O C I A T I O N
OSU G R O U P E M E N TDSET Y P E
PROFESSIONNEL
Art.56 :
a-ssoci,ations
ou groupements
d caractere
professionnel
en milieu
-Le_1
r u r c luru u r o a t nc o n s t t t u epsa r d e s t r a v a i l l e uer sn v u e
d e l , e x e r c i ceen
c o m m u nd e l e u r p r o f e s s i o np,o u r l , e n t r e p r i sdee
t r a v a u xo u I a
prestation
de servicespublicsou privesentiantdans l,exercic"dgrJg
(w
"'L
y compris la vente des produits
faorrques,travailles,
lr-:o-t:.r,r,ol
Iranstormes
ou extraits
co.esont-asJ;il;",f:;."r::,i$,:;.SH#iJ::":.fi
-- - '" "
,l:#:::#
I ' a p p l i c a t idoensa r t i c l e.s1 61, 8 ,
1 g ,u i Z g .
E l l e sp e u v e n: t
pourle louer,,pr€ter
ou repaftrr
entreles membresiout ce
l:i1:,r
qur
est necessaire
d l,exerci.ce
de leur protu"rion,
"Lacntnes,
notammenten
matidrespremidres,.
in.frrn"nts,
engrars,
_ _ortil:,
semences,
plantes,
animaux
et matieres
alimentarres
pourbetail;
"ntremise,
gratuitepourla ventedesprodurts
provenant
l:?l::
l"rf
exctusrvement
du travail personnelou Oes exptoltations
des
membresde l,association
faciliter
.uttu *ntJ pur des expositions,
annonces,
publications,
groupements
"t d ";pJJ;ti;;,
sanspouvoirop6rersousleurnom de commande
et "ors le,r rerponsabilite.
C H A P I T RIEI
D E L A R E P R E S E N T A T IE
OTND E L A P R O T E C T I O N
-'
R E P R E S E N T A ND
TU
S P E N S O I T T V E I ' 'D E S
sECTtoN
I
DE LA R E P R E S E N T A TD
IO
UN
PERSONNEL,
Art.57:
Sont consid6rescommerepr6sentants
du personnel
au sens du
presentCode:
-
lesdelegues
clupersonnel
;
- l e sd e l 6 g u essy n d i c a u x ;
- lesdelegues
au comit6d,entreprise;
- lesdel6gues
au comit6d,Hygiene
et de Securit6.
S O U SS E C T I O N
1
D E SD E L E G U ED
SUP E R S O N N E L .
Art.58:
Art.59:
Les,del6gues
du personnelsont obligatoirement
erus dans tous res
Repubtique
Cenrra'rricain"
"l
,ort emptoy6sau
:,:!]:1e.1"r,:.en
(1'1)travaiileursalsujettisaux
Olpositions
I:llt,olru
du pr6sent
uooe Leur mandatestde deux(02)
ans.rfspeuv-JJ6trereelus.
L'effectif
d prendreen con,srderation
est celuides travailleurs
habituellement
dans l,etabliss.r"rt. pr,_i' L*"ourronn"l occupes
considere
commeoccupehabituellen
n u n t ' t l c o n v i e ndt e c o m p r e n d re n' s y s
du
p e r s o n npeel r m a n e n t ,
(tu
n
-
t e sa p p r e n t i s ,
-
l e st r a v a i l l e uernsg a g 6ds I ' e s s a; i
-
l e s t r a v a i l l e uer sn g a g e o
s u r e m u n 6 r e sd l , h e u r o
eu d la iourn6e.
m a i sd e f a q o na s s e zr e g u l i e rpeo u rt o t a l i s ear u
, c o u r sd ' u n ea n n e e ,
I ' e q u i v a l ednets i x( 6 )m o i sd e t r a v a a
i l u s e r v i cdee I ' e n t r e p r i s e .
Art.60:
Le chef d'etablissement
ou son representant
est cnarge,sous la
supervision
de l'lnspecteur
du Travailei des Loissocialesdu ressort
d e l ' o r g a n i s a t ei ot d
n u d 6 r o u l e m ednet s6 l e c t j o n s .
Art.61:
Les contestations
relatives
drl,6lectorat,
ri l,eligibilite
des deleguesdu
personnel
ainsiqu'dla regularit6
des op6rations
6lectorales,
sontde la
comp6tence
du President
du Tribunal
du Travail.
La decisiondu Tribunaldu Travailpeut6tre defereedevantla Cour
d'AppelLe pourvoiestintroduit
clanslesd6laiset formesprevuspar la
legislatio
e nv i g u e u r .
Art.62:
Chaque
delegua
e u n s u p p l e a netl L d
r a n sl e sm 6 m e sc o n d i t i o nest o u i
ne le femplacequ'encas d'absence
motiv6e,
de deces,de clemission,
de r6vocation,de changementde cat6gorieprofessionnelle,
de
r6siliation
du contratde travail,de pertedei condjtions
requisespor:r
l'eligibilit6.
Art. 63 :
L e sd e l e g u edsu p e r s o n n eol n tp o u rm i s s i o ndse :
-
presenter
aux employeurs
toutesles r6clamations
individuelles
ou
collectives
concernant
les conditions
de travailet de la protection
des travailleurs,
l'application
des conventions,
des classifications
profession
nelleset des taux des salairesqui n'auraientpas et6
c trectement
satisfaites
;
-
saisirl'lnspecteur
du Travailet des Loissociales
de touteplainteou
reclamation
concernantI,application
des prescriptions
lbgaleset
169lementaires
don! il estcharged,assurer
le contrOle
;
-
veillerd l'application
des prescriptions
relativesd I'hygiene,d la
securit6des travailleurs
et d la pievoyance
socialeet cG proposer
toutesmesuresutilesd ce sujet;
-
communiquer
d I'employeur
toutes suggestions
utilestendanta
I'am6lioration
de l'organisation
et du rendehentde l,entreorjse
:
-
6mettredesaviset suggestions
surtoutesmesuresde licenciement
envtsagees
en cas de djminution
ou de r6orqanisarron
interieurede
l'6tab
lisseme
nt.
16
que s,ilest introduiidansles quinze(15)
.n'estrecevable
,L^e
!ecoyrs
l o u r sq u is u i v e nl ta d e s i g n a t i o
dn
ud e l e g u 6 .
L e T r i b u n adle G r a n d el n s i a n c se t a t u e
d a n sl e s d i x ( 1 0 )j o u r s ,s a n s
ftaisni formede proc6dure
et sursimpleavertissement
donnetrois(3)
loursd l'avance
d touteslespartiesintbresseei,
La d6cision
du Tribunal
de Grancie
Instance
estd6f6reedevantla Cour
d'Appel.Le pourvoi est inlroduit,
instrult,
fuge Jans tes formeset
delaisprevusen matiere6tectorale.
Touslesactesjudiciarres
sonten cettematidre,
dispenses
de timbreet
sontenregistr6s
gratuitement.
Art.71:
syndicaux
!"t lo,f: du ou desderegues
sontport6sa raconnarssance
"i r"prisedansiesconditions
fix6espar arr6t6du Minjstreen
li^:l:tl
cnargedu Travair.[s croivent
etreaffiches
rrr-o"Jpunnuauxr6serv6s
a u xc o m m u n i c a t i os ny sn d i c a t e s .
La copiede la communication
adress6eau chef d,entreprise,
est
d 1'tnspecteur
cfufravaii et'des Loissociates
::u"?I::_rirultanement
ou ressort
ou drI'autorjt6
quien tientlieu.
La m6meproc6dureesi appliquee
en c a s d e r e m p l a c e m e notu d e
cessation
de fonctrons
du delegue.
Art.72:
Dansles entreprises
ou 6tabssementsemployanthabituellement
au
moinscinquante(50) sal
.er
temp
sneces
sa
i
*
";;;:i::i ""ixx,
t ,1:i::
:H: %"Jflts:..:,
I:
qyi sauf accordpasseavecL
;h;i;;;n;;;,,r",
!!r9u,
peuvent
;:i:i"t
ne
huit(08)heuresparmois.Ce t".p, uri puvi
commetempsde
Dansles entreprises
ou etablissements
ou sontd6signespar chaque
oeresues,-.lur-.i
p"ir"., reparrirentre
:::ti:i
:li,iigate,
.plusieurs
eux
le temps
dontils
disoosent
au titreO, pur"gr;ph"precedent.
lls en
informent
le chefd'entreprise.
Les neuresutilis6esoour.participer
d des 16unionsqur ont lieu a
chefd'enireprise
nu ,ont pu.-irp";i;;i". sur tesheures
ll:]tlltiye,du
trxees
ci-dessus.
Art.73 :
de,det6gu6
syndicat
ne sontpasincompatibtes
-' '
:::l:?:l"p
avecles
autres
tonctions
de repr6sentants
du p"rronnui
Art.74.
mgnOaj
ctudelegue
syndical
prendfinp a rl a 1 6 s i l i a t i d
!g
ou
ncontraI
Ia
demission,
ta perte des conditionsrequises poyr dt ^e
:J?v3rl,
oesrgnation
oupard6cision
judiciaire.
W
(l
t8
S O U SS E C T I O N
3
D E SC O M I T EDS' E N T R E P R I S E
Art. 75 :
Des comrtesd'entreprise
sont instituesdans toutesles entreprises
commerciales,
industrielles,
forestidres
et agricoles,
quellequ,ensoit la
formejuridique
et employant
au moinscinqu-ante
(50)salaries
A 1'exception
de I'employeur
ou de son representant,
tes autres
memDTes
du comit6d'entreprise
sont 6lus pour trois (03) ans. Leur
mandatestrenouvelable.
La composrtion
descomit6scl,entreprise
ainsique leurfonctionnement
sontfixespar arr6t6du Ministre
en chargeOufravaiiprisaprdsavisdu
Corrseil
Nationalpermanent
du Travail.
A r t . 7 6:
Le comit6d'entreprisecoopdreavec l a d i r e c t i o n
d l ' a m 6o r a t i o nd e s
conditionscollectivesde travailet de v r e d u p e r s o n n e l
a i n s iq u e d e s
regtements
qui s,y rappoftent.
Le comii6d'entreprise
assureou controlela gestionde toutes les
Guvressociales6tabliesdansl,entreprise
au beieficedes salarieset
fanrill,es
participe
ou
gestion,
d
cette
quelqu,ensoitle modede
l:_,:!"
Ilnancement
danslesconditions
fixeespararret6du Ministre
en charge
du Travailprisapresavjsdu ConseilNationalpur*un"nt
cluTravail.
Art.77:
Le comite d'entrepriseexerce e titre consultatifIes
attributions
survantes:
-
6tudiertoutesles suggestions
6misespar Ia directionou par le
personneldans le but d,accroitre
la production
et d,ameliorer
le
rendementde I'entreprise.
ll peut 6mettredes vceuxconcernant
rorgantsatron
g6n6rale
de I'entreprise
;
- donnerun avis sur la nature
des recompenses
dont pourraient
beneficierles travailleurs
ayant apport6par leurs initiativesune
contribution
particulidrement
utiled i'entrepiise
;
-
emettreun avis sur les questionsint6ressant
l,organisation,
la
gestionet la marcheg6n6rale
de I'entreprise.
Le chefd'entreprise
doit dresser,au moinsune fois par an au comite
d'entreprise,
un rapportd'ensemble
sur l,activit6
de |,entreprise
ainsi
quesursesprojetspourI'exercice
suivant.
Art./u :
Nonobstant
les dispositions
mentionnees
au pr6c6dent
article,tout
travailleur
de l'entreprise
peut faire au comit6 d,entreprise
toute
suggestion
rentrantdansle domainedes fonctions
cl_dessus
definies,
q a , l ' i n t e r m e d i a i rseo i t d e s d e l e g u e sd u p e r s o n n e l ,s o j l d e
'
l'organisation
syndicale
;.1'l
drlaquelleil apiartient.
M,{I
Ig
ArL /9 :
Les membresdu comite d,entreprise
sont tenus au secret
pour
tous.
les
renseignementr-1"'
nutrruconfidentielle
llolssionnel
ont pris connarssance
a
io".rrion
l-u
r,.*"r.i"" de teurs
i.:l
ll:
toncttons
Art.B0 :
,],est.etabliqu'uneentreprise
au seinde laquelea ete institue
,f:t:lr
un comit6d'entreprise
n,atteint
pfr. fu,"rii .oliul pr"uud I,article
75,
par suitede r6cluction
de leffeciifd, ;";;;;;;lur
motif
6conomique
ou toute autre cause, te comit6
d,entreprise
peut continuerd
fonctionner.
Art.81 ;
Tor-rtefois,
si au boutde six (06)moisI'effectif
resteen
dessousdu seuitsocialrequis,ti,;p;;t*; destravailleurs
li'.rrnuuit et des Lojs
ressodpeut,.en.accordavecl,employeur
::.:1-"r
9, prononcer
et ta d6legation
personnel,
cru
la dissolution,r,
"oritE iLnrrepnse.
Un arrdt6-du
Ministreen,chargedu Travailpris
National
PermanentcruTravairpeutautoriser apresavisdu Conseil
ra creation
des sections
d,entreprisedans les Jt"frl*.r"rt,
relevant d,une
1:,-:-,11"
entrepnse
et employant
au moinstrente(30).ulur,",
S O U SS E C T I O N4
D E SC O M I T E D
S ' H Y G I E NEET D E
Art.82 :
SECURITE
ll estobligatoirement
institue
un comit6d,hygiene
et de securit6
dans
roureentreprise
ou 6tablis
0 tra
comprisr". t,"uuuirru,il"iffi T;?,::""::: j;.[".X,:,j, ) vairreursy
Lesentreprises
de moins trente.
(30)salariespeuventse regrouper
sur un pran professionlgr
-d^eou interprofession
ner en vue de ra
d'un comite
;:Hlllr,,".
d,hygidne,
d;?"*1;;i
des conditjons
de
regroupantpIusieurs entreprises
- - doivent
- - '- creerun comit6
l:^:.:,111,,::,
o
nygtene
et de s6currt6
interentrepriser.
Art.83 :
du,Travail
et desLoissociales
du ressort
peut,en fonction
l]tf"-.l?rrae la naturedes travauxet des risques
particutierc
auxquets
sont
exposes
lestravailleurs,
imposer
dansun Oefai
quin.e
Je
"ijcurite
jours
(15)
la
constrtution
d un comit6 d,hygiene"t..-Ol
dans
tout
ela'rrssement,
entreprise
ou chantier
m6mesr 'effectitdestravaiteurs
estinf6rieur
d celuipr6vuA l,article
pr6cedent.
de l,lnspecteur
du Travaitet des Lois s
f.1^^1"?]:i".,
susceptible
de recours
hi6rarch
ique.
s est
20
Art. 84 :
u a n s t o u t ea u t r ee n t r e p r i s e
o u e t a b l i s s e m eonut i i n , e x r s tpea s
de
comited'hygieneet cie
delegues
personnel
du
sont
d'orftce
deiegues
d lhysiene"':i:'j[:rii:
Art. 85 :
Les representants
des travailleurs
sttigeant
aLrcomit6d,hygiene
et cle
sont6tuspar le^personnel.
lts
doivent
posseder
::::lt:
des
aptitudes
et cresconnaissances
techniques
en matidre
O,frygiene
et de securit6
Art. 86 :
::il,li:.."J[.,i[:'#:.,"j"x";
:':#:qll],1:r:,:'ff
comite
doitintervenir
dansten,oi,qri.r:i i,!;il;ii". oereurmandat
Art. 87 :
Art. BB:
d'hygieneet de,securitea pour
^a:j:llt6
missioncl,inspecter
les
elaDlrssements
en vue de. s,assurerde I,applicaiion
.j55";;r.rgnes
cies
dispositions
l69islatives
er r6qtementair",uinri
;;"
en matidre
d'hygidne
et de s6iurite.
"
"
"
:{Ji?
j.,
j,,
TIJIL?;
:'
tJ".":
3tiJ
[:']:fi
: !l# b]i:,x:,iJes'a-ttributions
ffi
ciescomite;
*i,:ffi?':T:Tru:[i! o'" tesoetaiis
S E C T I O NI I
DE LA PROTECTION
DESREPRESENTANTS
D UP E R S O N N E L
Art.89 :
Tout ltcenciement
d,un
"*o,.u'ffi':Ti';,,.J"J:il:'
'emproyeur
"r
rin
r"i:i,:y:",1#
pr6alable
de I'lnspecteuicrurrivair J ou.'ro'ir"r"ol,u,us
du ressort.
Toutefois,
en cas de faute.lourde
etablie,l,employeur
peutprononcer
lmmediatement
la mised pied provisoire
de l,inter6ss6
en attendantla
decisondefinitive
de r'rnspecteur
cru
rruuu,r
ui
o"uJ
Loissociares.
Si re
rcenc'ement
est refus6parrcelui-ci'
la
mise
pied
dr
est
annulee
ei ses
enerssupprim6s
de plein
Art. 90 :
Travailet.des
socjales
'piiceOJnr,
^al:T-u,"l"ur,.du
qur est saisi d,une
d'autorisation
pr6vue.Lois
dr|a,ticre
::T1ld"motiv6e
ooitrendreune
oecrsron
dansundelaimaximum
ljr"ri"isol
jourssuivant
le
dep6tde la demande
au bureau
de I,lnspection
du resson.
hr:ll{,',:"{,%:,ii::::ii::"[.?"T::r!?
:1,:,i:
retusoppos6parcelui_ci,
esr nutet de nuleffet.
A r t , 9 1:
de refusde reintegration,
5i. ' a.?r:
, d ud,unedemande
d
utorisatd
i oen l i c e n c i e m e n t d la suitedu rejet
d , u n r e p r e s e n t a n t p e r s o n n epl a r
l r n s p e c t e udru T r a v a i ol u p a r
f e V i n i s t r ee n ' . t ] u r g " d u T r a v a i lo u
encore,
endernier
ressort,
parleTribunal
,,rri.irtr.tii],;;r,Li,#:rr":W
t e n u o e p a y e ra u r e p r e s e n t a n
l ,u t r e l e s s a l a i r e s
d tu p e r s o n n e o
s u s p e n d u sd, a n s l e u r i n t e g r a l i t ed, e s d o m m a g e s- i n t e r O t s
proportionnels
d l'anciennet6
du travailleur
et en fonctionde la qravit6
d e l a p r 6 s e n toeb s t r u c t i o n .
Art. 92 :
L ad e c i s i odne l ' l n s p e c t eduur T r a v a e
i l t d e sL o i ss o c i a l easc c o r d a notu
refusantl'autorisation
pr6alable
de licenciement
d'unrepresentantdu
personnel
est susceptible
de Tecours
administratif
ou clu contentieux
devantlesjuridictions
administratives.
Art. 93 :
Les dispositions
mentionn6es
aux articles89 et 90 du presentCode
s'apoliqUen
g ta l e m e n
:t
- aux candidats
aux fonctions
de repr6sentant
pour la
du personnel
periode compriseentre Ia date de remise des iistes des
candidatures
au chefd'etablissernent
et celledu scrutin;
- auxcandidats
auxfonctions
de repr6sentant
du personnel
non elus
pour-l-aperiodecomprise
entrela datedr-rscrutinet l,expiration
des
six(06)mois suivantles6lections
;
- aux anciens representants
du personnelpendant la p6riode
comprise
entrela fin de leurmandatet I'expiration
des six (06)mois
suivantle nouveauscrutin;
- a u x c a n d i d a ts u p p l e a n tdse s q u , i l ss o n t i n s c r i t s
sur les listes
electorales.
T I T R EI I I
DU CONTRATDE TRAVAIL
C H A P I T RP
ER E M I E R
DUCONTRATDE
TRAVAILINDIVIDUEL
S E C T I O NI
D E SD I S P O S I T I O N
GS
ENERALES
Art. 94 :
Les contratsde travailsont pass6slibrementet sous feservedes
dispositions
de I'article
95 du presentCode.lls sont conclusdans les
formesqu'ilconvientaux partiescontractantes
d,adopter.
La preuve
peutetrerapport6e
partousmoyens.
A l'exception
des contratsd dureed6termin6e
d terme impr6cis,
des
t r a v a i l l e ujrosu r n a l i e r es n
, g a g 6 sd I ' h e u r eo u A l a j o u r n e ep o u r u n e
occupation
de courtedur6eet payes d la fin de Ia journee,de la
semarneou de la quinzaine,
le contratd dur6ed6termin6e
doit 6tre
stipu16
par6critou constate
parunelettred,embauche.
Art. 95 :
Lescontratssontpass6slibrement.
je Ministreen charge
Cependant,
du Travailpeut, par arr6t6 pris aprds avis clu Conseil National
Permanentdu Travail,d titreexceptionnel
et pourdes raisons..cf
prdre
q!'
-t.
e c o n o m i q uoeu s o c i ael t , n o t a m m e ndi a
, n sl , i n t 6 r dctl el a s a n t eo u d e
l h y g i e n ep u b l r q u e
i n, t e r d i roeu l r m r t ecre r t a i n eesm b a u c h edsa n s d e s
r e gt on sd o n n e e s .
Art. 96 :
Q u e l sq u es o i e n lte l i e ud e s a c o n c l u s i oent l a r 6 s i d e n c e
d e l , u n eo u
tautre partie,re contratde travailconclupour
etre executesur re
l: Repubtique
Centrafricaine
"rt
,ou*i.
uu dispositions
du
:".T:I_"^d"
p,E,>trrr
\-ooe,a I exceptlon
des casd,ex6cution
parlielle
sur
le
territoire
de la R6publique
Centrafricaine
d,uncontratinitralemenr
conctusous
de la legislation
d,un
autre
Etat pardes travailleurs
deplaces
l:t,qrir?
dontla dur6ede la missionn,excdde
pastrois1:1,oi..
Le contratest stipulepar 6critet redig6en
languesofficielles.
ll doit
€trerevetude la signature
de l,employeirr
ut,r" i,Jri,oy".
ll estexemptde tousdroitsde timbreset cl,enregistrement.
Art. 97 :
Le.contratde travaildoit comporter
les huit(OB)mentionsobligatoires
sutvantes;
-
la daieet le ljeud,6tablissement
de contrat;
-
l e sn o m sp, r e n o m sp,r o f e s s i oent d o m i c i ldee l , e m p t o y e u r ;
'
-
Art.98 :
les noms,prenoms,sexe,dateet lieude naissance,
la filiation,le
domicile
et Ia nationalit6
du travailleur,
.on nlJili, sa profession
;
la natureet la dur6edu travail;
le classement
du travailleur
clansla hi6rarchie
professionnelle,
son
salaireet lesaccessoires
du salaire;
l'emploi
que le travailleur
est appeled occuperdansl,entreprise
ou
ses6tablissements
implant6s
en nepuUtique
Centratricaine
;
la..referenceaux textes reglementaires
oLt aux conventions
collectives
qui 169issent
l,ensemble
des rapports
entretravailleurs
et
employeurs;
les conditions
et la duree d,une p6rioded,essaiet les clauses
particulieres
convenues
eventuellement
entreles partiesou, tout
document
en tenantlieu.
Le salaireconvenune doit, en aucuncas,
etre inferieurau salaire
minimumconventionnel
de la classification.
d'embauche
peutremplacer
le contratde travail.Ceile_ci
Y:-:1",1r"
doit
comporter
touteslesmentions
citeesci-dessus.
Art.99 :
En l'absence
d'6crit,le contratde travailest reput6etre conclupour
une dur6e ind6termin6e
et l,engagement
d u t r a v a i l l e ucr o n s i d 6 r e
commedefinitif
ddsle jourde l,embaLrche.
A r t .1 0 0:
L e st r a v a i l l e unros nc e n t r a f r i c a d
i nosv e n te t r et i t u r a i r eds' u nc o n t r adt e
t r a v a iol u d ' u n el e t t r ed ' e m b a u c hvei s e ep a rl e M i n i s t reen c n a r g e
de
l'Emploi
surun formulaire
etablidrceteffet.
La reglementation
des conditionsde recrutementet des frais
d ' 6 t a b l i s s e m ednut f o r m u l a i r e
d e v i s a d u c o n t r a td e t r a v a i id e s
personnes
non centrafricaines
est etabliepar arr6tedu Ministreen
charge
d el ' E r n p l o i .
A r t .1 0 1:
L'employeq
uu
r i r e c r u t e u n 6 t r a n g e rd,e m 6 m e q u e l e t r a v a i l l e u r
expatrier
lui-nr6me,
d l'obligation
de respecter
la 169lementation
sur les
c o n d i t i o nds ' a d m i s s i o e
n t d e s e j o u i d ' e t r a n g e res n R e p u b l i q u e
Centrafricaine.
SECTION
II
D E L A C O N C L U S I ODNUC O N T R A T
S O U SS E C T I O N
1
D E L A D U R E ED U C O N T R A T
A r t .1 0 2:
Le contrat
de travailpeut6treconclupour:
-
u n ed u r 6 ed 6 t e r m i n e e ;
-
r n e d u r e ei n d e t e r m i n 6 e
S O U SS E C T I O N
1
D UC O N T R A A
T D U R E ED E T E R M I N E E
A r t .1 0 3:
Le contratde travaild dur6ed6terminee
est un contratqui prendfin d
I'arrivee.
du termefixe par les parlies,p a r e c r i t ,a u m o m e n td e s a
concluston.
A I'exception
des contratsdes travailleurs
journaliers,
engag6sd
d lajourn6e,
pouruneoccupation
de
courte
duree
et"piyesd
ll?i* :r,
ta lrn 0e ta Journee,
de Ia semaineou de la quinzaine,
le contratde
travaild dur6ed6terminee
doit€trepass6par6critou constat6
par une
lettred'embauche.
Toutcontratde travaild dur6ed6termin6e
ecrit,ne comportant
pas de
termepr6cis,
fixedds sa conclusion
ou encoreconclupourune duree
superieure
d deux(02)ans,estreput66tred dur6eindeterminee.
A r t .1 0 4 :
Le contrat
de travaild dur6ed6terminee
p e u tc o m p o d eurn ec l a u s e
d'essaidanslesm6mesconditions
quecellesfixeespourlescontralsa
dur6eind6termln6e
24
Art.105
S i l e c o n t r adt e t r a v a icl o m p o r i e
u n e c l a u s ed e r e n o u v e l e m e netn,
principe,celui-cidemeureiacultatrf
fn .onrJqr"nce, le refus d,y
p r o c e d enr ' e s t a b u s i fq u e l o r s q u e
l e m o t i f i n v o q u er e l e v ed , u n e
i n t e n t i odne n u r r e
o u d , u n ei n i m i t ip6e r s o n n ; i l ; . ; ; " t , a c t i v ist ey n d i c a l e
d ut r a v a r l l e u r .
Toutefois,
descontrats
de travailde courtedur6epeuvent6treconclus
et renouveles
plusieurs
foisdrcondition
qlreleurdureene d6passepas
d e u x( 2 )a n s .
A r t .1 0 6 :
Le contratde travailconclupourune duree
d6termin6e
doitcomporter
un termeprecis,fixe dds sa conclusion.
ll doitindiquer
soitta datede
sonexpiration,
sortla dLrr6e
pr6cisepour f"qr"fi.li esrconcru.
A r t .1 0 7:
Les contratsde travail a terme precis
sont renouvelables
sans
r^n.?._!,:rt,urtant
que la dr_ir6e
maximale
ne
ciepasse
lllltf:
\uz,/drrs.AU_oelade cette periode,le contratde travail cleux
d dur6e
detenninee
se transformeen un contratd duree Inci6termin6e.
Le
renouvellement
doit6treconstat6
par6crit,or" fuin" de nullite.
Les contratsde travaildr dur6e d6termin6e
dr terme impr6cissont
c o n c l upso u r :
A r t .1 0 8:
-
le remplacement
d,untravailleur
temporairement
absent:
l a d u r e ed , u n es a i s o n ;
uneactivit6
inhabituelle
de I'entreprise.
Le termede cescontratsest constat6par
Ie retourdu salari6remplac6
ou la rupturede son contratde travail,la
fin de la sarsonou la fin du
surcroit occasionnelde travail ou de
f,i.tiu,ti inhabituellede
I'entreprise.
En vue
.d'evitertoute equtvoque,l,employeur
doit, au moment cle
I'embauche,
communiquei
tous'tes 6te;;;i. ;;r;Jitioru. d,6ctairer
te
travailleur
surla dur6eapproximative
du contrat.
A r t . 1 0 9:
Les contrats2r duree determin6ed terme
imprecispeuvent
renouvel6s
sans limitationde nombreet sans changement dtre
de leur
nature.
A r t .1 1 0 :
Sontassimiles
au contratd dur6edetermin6e
d termeimpr6cis,les
des travailleurs
journaliers
engag6s
d
l,heureou d Ia journee
::llrtr
pouruneoccupation
de courtedur6eet plyes a la fin de Ia jouin6eou
d e I aq u i n z a i n e .
La restriction
des renouve
ementssanslimitation
dansle cacre de
ans
n.e
s'applique
pasaux renouvellemenrs
ou contratde
1::1,,(92)
travaila dur6ed6termineea termeimprecis.
Art.111
Le contrat
de travaild dureed6tenrinee
d terme imprecrs,
conclupour
le remplacement
d'un travailleurt;*t";i;";"ri
aDsentpeut etre
r e s j l i ep a r d e c i s i o nu n i l a t e r a l e
O , , u f u i i e j, O , l o r cq r " c e l u i _ cl ,i a
e x e c u tpee n d a nsti x
1 6 )m o i sa u m o t n s .
A r t .1 1 2 :
Les contratsd dur6ed6termrnee
qui ne satisfont
pas aux exigences
prevues
auxafticles108et .jr r soniieprit#il;r;"
rndeterminee
A r t .1 1 3:
Touterupturede contratde travail
d dureed6termin6e
prononceeen
cictessus
o*i" iiu, d dommasesI;,oJ?J,','.i,.::J::'5in,lnon'uu'
'r::)'::'l:ir11:tav?nlages
re satariea"u"r!;
;;
;rtqu'uriu,..,iu];;r;;l"t"ter
detoutes
natures
iont
pendantIa perioderestantd courir
Si la ruptu.re
irreguliere
est clufait
les indemnit6s
dues
sontdlla chargede l,emproyeur.de l,employeur,
si la.rupture
irreguriere
est Ie fartdu travaileur,les incremnit6s
dues
sontd la chargede celui_cr,
Art.114:
Le contratde travaild dure-e-detenninee
n,estpasexclusif
de l,eligibilite
commerepresentant
du
"d::,:J o;H'
critereo,air
clJ;;:1;';
"1,; ":'E,""r',.,:
i'Ei
J"ilff:l:. J:
contratde travaild dureedetermiri"
."iiO"
OJr* (2)ans
La survenance
du terme.,d,un
contratde travail?rdur6ecl6terminee
n'entraineIe depart d,un
representantdu pursonnel qu,avec
I'autorisation
prearabre,re
t'rnspecteuii,i**ir -renouvettement
el oes Loissociares.
Celui-cidoit verifiersi les psisens
Or.rietus O-u
par
sontetrangere-s
d l,exerciceal" Ln.tion. cterepr6sentant
l:,T]:t"-rl
or'rpersonner
ou drson affiriation
rynai""iu-mem-u
sr une fauterourde
est invoqu6e.
A r t .1 1 5 :
La demande
d'autorisation
doit 6he ant6rieure
a la dated,expiration
du
r.emaintien
du
contrat
de
truuuira
Jriel'ljturminoe
_
::.,1:!
au
detd
oe son terme 6quivaut une
trunrtormuiion
1",
"'
.on,rut
d
dur6e
.d
d6termin6e
en un contratd dureeirJit"rri.""
oucorurnir
:::::::Jl,=*,,*,=
A r t .1 1 6 :
Le contratde travaild dureeind6termin6e
est celuidont le termen,a
pas etefixepar les parties
au momentde sa conclusion.
En l,absence
d'ecrit,le contratde travaita Ouree
Oei"rri*"
".t
reput6
6treconclu
pouruneperiodeind6terminee
"t t'"ngagu;uni
'
iu"ilavaitteur
""
'
'
considere
commedefinitjf
deslejourOetemnau"ctri.
Art.117:
A l'exception
des contratsde travaild termeimprecrs,
auxquelssont
"";ages
cestravairLLii;;;;;i;;.
:::ilir::]"'contrats
a lheureou
a raJournee
pouruneoccupation
ou"out" oril"u"i ;";e; J r"i, a"l"
({#
ao
J o u r n ed
ee
, l a s e m a i noeu d e l a q u i n z a i n teo, u sl e sc o n t r a tcsl et r a v a ial
dureeddtermin6e
6crrtsou ne comportant
pas cletermeprecis,fixes
d e sl e u rc o n c l u s i oonu c o n c l u ps o r r ' r n " O r i *
, r p e r i u r r ed d e u x( 0 2 )
ans,sontr6put6s6tred dur6eind6terminee
A r t .1 1 8:
S i l e t r a v a i l l e ue rs t m a i n t e n e
u n s e r v i c ed l , e x p i r a t i od ne l a p 6 r i o d e
d'essaiou de son renouvellement
ou si la perioi" c."r.ui n,apas ete
formellement
stipulee,les partiessont definitivement
liees par un
contratd dur6eind6termrn6e.
Le casech6ant,
la dureede Ia perioded,essaientreen comptepour la
determination
des drojtser des avantages
6valu6sen fonctionde la
dur6ede serviceeffectif
dansl,entreprrsei.
A r t .1 1 9:
Chacunedes parliesd un contratcletravaild
dLrr6ejndeterminee
est
libred'y mettrefin sousreserve,
pourIa partiequi prendl,initiative
de la
donnerun preavisd l,autrepartieCe
doit
6tre
!Yptrlg.t
.de
6crit
Ireavis
et notifiepar une lettrerecommandee,
soit par remisedirectede la
leitre au. destinataire,
contre regu, un pruienc" d,un delegue du
p e r s o n noeul d , u nt 6 m o i n .
Art. 120:
de travailstipulant
unedur6esuperieure
a trois(3)mois et
lo:l-conjrat
rmposant
un changement
de residence
effectifdu travaileurdoit6tre,
apres.visite
m6dicale,
constatepar ecritet assortidu visadesservices
comp6tents
de l,Ernploi.
L'autorite
comp6tente
visele contratapresavoirv6rifi6notamment:
- la conformjt6
du contrataux drspositions
legaleset 169lementaires
en la matidre;
-
la libert6de toutengagement
ant6rjeur
du travailleur
:
I'accord
desparties.
La demandede visa incombeA l,employeur.
Si le visa n,est pas
accorde,
le contratestnul de pleindroit.
LorsqueI'employeur
ometde demanderle visa,le travailleur
a le droit
de faireconstater
Ia nullitedu contrat"t p"rt,-.;ity a lieu,reclamercles
dommages-int6r€ts,
Dansces deuxcas,lesfrarsde transport
du travailleur
et de sa farnille
legalement
d charge,du lieu d,empfoiau fieuJe recrutement,
sont
support6s
parl'employeur.
L'autorit6
competente
pour accorderle visa doit taire connaitresa
-oecrsron
dansles trente(30)joursqui suiventla r6ception
du coTtrat
//l'j
l,t-tr
SECTION
III
D EL ' E X E C U T I ODNUC O N T R A D
T ET R A V A I L
S O U SS E C T I O N
1
D EL A P E R I O D D
E'ESSAI
Art.121
L'ex6cutiond'un contrat de travail d
dur6e indetermineedoit
commencer
par unep6rioded,essaistipulee
obligatoirement
par e"n:t,
contresignee
par les deuxpartiesdds f,ungugu;unt
et dont la dur6e
maximale
varieselonla cat6gorie
professiorinei
le du travailleur.
d'essaistipulee
posterieurement
d t,ex6cution
ctucontrat
]:Yj:
ryri"g"
de
travail
estnulleet de nuleffet.
butctepermertre
d I,emptoyeur
de lLrger
des aptitudes
l"ll^.:l
^:f:r
p
rotessron
nelleset du comportement
du-travajlleur
et
d ce dernier
d'apprecier
les conclitions
generales
de travaii,,t;t-,yg,un"
et de s6curite
dansl'entreprise.
Art.122:
En I'absence
de contrat6critet pourle personnel
recTute
sur place,la
p6riode
d'essaiesifix6edr:
huit (B) iours pour re travaiileur
paye dr Iheure,d ra journeed ra
s e m a i noeua I a q L r i n z a i n e ;
u n ( 1 ) ,m o i sp o u rl et r a v a i l l epuar y ea u m o i s
;
deux(2)moispourlesagentsde maitriseet assimiles
;
trois(3)moispourlescadres.
S'agissant
de dur6esmaxima,la claused,essaipeutpr6voirdes
dur6es
inf6rieu
res.
de contrat6crit,Ia p6rioded,essardoit 6rre
ll :?t
expressement
stipulee,
ll ne peLtt6tre conclupour une dur6esuperieure
au d6lai
n6cessaire
pour mettred l6preuvei;
t;;"*"t;igage,
comptetenu
de la technique
ei des usagesde la piofessionLa p6rioded,essai
ne
peui €tre renouvel6equ,une seule
foi, poui-fa m6me p6riode.
Toutefois'
pour restravaiireurs
recrut6shorsdu territoire
centrafricain
ou en dehorsde leurr6sidence
habituelle,
lesdelaisde recrutement
et
de routenesontpascompris
danstad.,;;; ;;;;L
de t,essai.
A r t .1 2 3:
P e n d a n t .p
l ae r i o d ed , e s s a li e
, t r a v a i l l e unre p e u t
une categorieni percevoirune r6mun6ration 6 t r en i c l a s s ed a n s
inf6rieured celle cle
I'emploi
pourlequelil estrecrut6.
Art.124:
En cas de renouvellement
de la perioded,essai,l,employeur
esI -Ienu
de le notifier
parecritau travailleur.
1&,1
1
28
A r t . 1 2 5:
L e r e n o u v e l l e m ednetl , e s sjad o i te t r e
n o t i f i ep a r e c r i ta u t r a v ai l l e u r
a v a n tl ' e x p i r a t i o
dn
e l a p e r i o d ei n i t i a l ed,a n sl e s O e t a i s u i v a n t s ,
sauf
drspositions
plusfavorables
:
-
j o u r sa v a n tl a f i n d e l a p 6 r i o d e
9uyt (2)
d , e s s atro r s q u , e lel es t c l e
huit(B)jours,
j o u r sa v a n t a f i n d e p 6 r i o d e
d , e s s at io r s q u , e lees t d , u n( 1 )
::1.(9)
-
q u i n z e - ( 1 i5o)u r sa v a n tr a f i n d e p e r o d e
d , e s s arro r s q u , e iel es t d e
d e u x( 2 )o u t r o i s( 3 )m o i s .
En l'absence d'informationprealable
du travailleuret, sauf
consentement
de ce clernjer,
la p6rioded,essaiprenctfin d la date
pr6vue,
A r t . 1 2 6:
n'apasinformele travailleur
danslescjelais
ci_dessus
31,,^u]T],oy"rr.
et
s l compterenouveler
l,essai,
il doit:
- soitavojrl,accord
du travailleur;
dansla n6gative,
luiverserune indemnite
compensatnce
fix6e
cloit,
o m m es u i t:
' huit(B)joursde saiairerorsque
raperioded,essar
est de deux (2)
mois;
.
(15)jours de salajre lorsquela p6rioded,essai
3uinr.9.
est de
trois
(3)mois.
S O U SS E C T I O N
2
DESOBLIGATIONS
DESPARTIES
Art. 127 :
Nonobstant
toutes dispositions
particulidres
pr6vuesau contratde
travail,lespartiessontassujetties
auxoOtigations
ci_apres
:
P o u rl ' e m p l o y e u r
-
offrirun emploiau travailleur
et lui procurer
l,6quipement
et ies outils
necessaires
d la bonneex6cution
de sa tAche;
- assurerau travaireur
une r6mun6ration
d6centeconformement
aux
dispositions
du pr6sentCodedu Travailet a-.ette,des conventions
collectives,
accordsd'6tablissements
et textesiJglementaires
;
traitefavecdignitele travailleur
;
prendredes mesuresnecessa
tres pour assurerles conditions
d'hygiene
et de s6curit6,
de santeau travailselonles normesen la
matlere,
delivrerau travailleur,
des la rupturedu contratd e t r a v a i l ,u n
certificat
de travail.
P o u rl e t r av ai l l eur
-
executerpersonnellement
et correctement
Ia tdche qui lui est
assign6e;
-
o b s e r v el er si n s t r u c t i o dn es I ' e m p l o y e u r
r e "l a t *i v easu xc o n d i t i o ndse
travail,
auxreglesd'hygiene
et de s6curite-;
usagede l'6quipement
et des outilsmis d sa drsposition
lll:
en y
p
r e n a n ts oi n ;
-
A r t .1 2 8:
aviserimnr6diatement
l,employeur
de tout 6venement
de naturee
portefprejudice
auxtravaileuriou auxinterOts
Je
t,entreprise
ou de
l'6tablissement.
Il n'estpas interdita un travailleur
qui a quittel,entreprrse
de se faire
embaucher
dansuneentreprise.de
l;il;;
De m6me,est
;;";;ssron
lY',u,."'ide nul effet,toute claused'un contratde travailportant
tnterdiction
pour le travailleur
d,exercei,nu u.iiuit" quelconqued
l'expiration
du contratde travarl.
S O U SS E C T I O N
3
D UR E G L E M E NI T
NTERIEUR
A r t . 1 2 9I
Le rdglement
int6rieur
est un clocument
etablipar Ie chefd,entreprise
sousr6servede la communication
dontil est faifmentlon
'u".lusivement
au trolsieme
alineadu pr6sentarticle.Son contenu
uri fir,te
aux
reglesrelatives
d I'organisation
tectrnique
J, ir"rrii a ta discipline
et
auxprescriptions
concernant
l,hygiene
et f" *"liiie necessaire
a
la
bonnemarchede l,entreprise.
Toutesles autresclauses.
qui viendraient
zirs,appliquer,
notamment
cellesrelatives
d la remun6ration,
sont consider6es
comme
nullesde
pleindroitsousr6seryesdes obtrgation;;;;;;;;;
atin6a
de t,articte
234ci-dessous.
Avantde mettreen viqueu.r
le reglement
interieur,
le chefd,entreprise
doitle communiquer
auxooregue;Ju p;;;;"[i;rmerrre
aux visas
de l'lnspecteur
du Travailet des Lois socjales-Ju ressonqur peut
exigerle retraitou ramodification
0". Ji.p"riii"rs clntrarresaux roiset
regtements
en vigueur.
Lesmodalit6s
de communication,
de depOtet d,affichage
du rdglement
interieur
ainsique le nombrede travailleurs
Ou f;.iirupriruau dessus
duquell'existence
de ce rdglement
interieuiJ o[iifu,o,r",sontfix6es
pard6cretprisen conseildes Ministres
"prerl"i. ol conseil
" Nationar
P e r m a n e dn ur T r a v a i t
id)'"""'
e_ Ll
,'1,
t0
A r t1
. 30:
l l e s ti n t e r dar trl ' e m p l o y edu,ri n f l l g d
ee
r sa m e n d e s .
A r t .1 3 1:
L e t r a v a i l l eduor i tt o u t es o n a c t i v i tper o f e s s i o n n e l l e
d l , e n t r e p r i ssea,u f
d e r o g a t i osnt i p u l e ed a n s l e c o n t r a tl.l n e p e u t ,
sans autonsatron
expressede l'employeur,
exeTcer
en dehorsde son tempsde travail
aucune autre activited caractereprofessionnel
susceptiblede
concuTrencer
I'entreprise
ou de nuirea la bonneex6cutron
desservices
convenus.
Les dispositions
qui pr6cedent
ne sonttoutefoispas applicables
aux
travailleurs
saisonniers
ou occasronners,
ni aux travarteurs
tituraires
0 un contrat
6critconclupourunedureejnferieure
d sjx (6)mois.
Est nulleciepleindroit,touteclaused,uncontratportant
interdiction,
pour le travaillerrr,
d'exeTcer
une activitequelconque
drI,expiration
de
soncontTat.
SECTION
IV
D EL A S U S P E N S I ODNU C O N T R A D
T ET R A V A I L
A r t .1 3 2:
t ^
suspenston
du contratde travailest une interruption
momentanee
"ontiJciuerres
d e l'ex6cution
de toutou partiedesobligations
A r t .1 3 3:
Le contrat
de travailestsuspenclu
danslescasci-apres:
- fermeture
6ventuelle
de l,entreprise
ou de l,6tablissement
par suite
du d6part de I'emoloyeursous les drapeauxou
une periode
obligatoire
d,instruciion
militaire
;
- servicemilitairedu travailleur
et pendantles p6riodesobligatoires
d'instruction
militaire
;
. aosencedu travailleurr6sultant
d,un accidentde travailou de
maladies
profess
ionnellesdansla limitefixeepar la reglementation
en vigueur;
absence
du travailleur
limiteed six (6) moisen cas d,accident
ou de
maladies
nonprofessionnels
;
absencede la femmesalari6e,pendantla periode
de cong6 de
maternit6;
absencedu travailleur
due d la gardea vue ou d la d6tention
preventive;
aosence
du travailleur
pouruneformation
syndicale
;
absencedu travailleur
pour I'exercice
d,unmandatelectifou d,une
lonctionpolitique
;
absencedu travailleuren cas de greveou de lock_out
chOmagetechniqLre
;
miseir pied ;
/dF
",{
31
A r t .1 3 4:
-
mobilisation;
-
disponibilit6
En casde maladies
ou d'accidents
nonprofessionnels
des travailleurs
consrates
par
un
medecin
ugiee, iu*froyuw esr tenu de
::I:rt
v e r s e rd, a n sl a l i m i t en o r m a l e p r e a v i s ,
du
u n e r n d e m n j teeg a l e a u
montant
de sa r6muneration
pendant
la dureedu-l,un.un.u
LorsqueIe travailleur
a ete engag6parcontratA dureedeterminee
ne
comportant
aucuneclause,relative
pruuuir,
u,
il
est
tait
ref6rence,
pourle calculde I'indemnit6
Cu ,uf uOi",-uux"
clispositions
d,unarr6te
en,charse
du
rravait
p;i;h;;';ffnou
consejr
3i"Y11,f
National
rermanenidu Travail
un d6cretprisen conseir.
des rVrinistres
apresaviscruconseirNationar
Permanent
du travaildeterminele quantumde parlicipation
de la
CaisseNationale
cleSecurjt6
Socialeau paiementde cesindemnit6s.
A r t .1 3 5:
Lesdroitsdestravailleurs.,pour
les caspr6vusdrl,article
134ci_dessus,
notamment'anciennete,
r'incremnit6
dl-r"iii*ti"i
et
ra
reint6gration
d e p l e i nd r o i td a n sl e u re m p l o is, o n tg a f a n t i s ,
e
n
t
o
u
t
6
t
a
t de cause,
par le pr6sent
Code.
SECTION
V
D E SM O D I F I C A T I O D
NU
S C O N T R AD
T ET R A V A I L
Art.136:
Lorsqu'en
raisondes difficuites
6conomiques
graves
ou d,evdnements
"le
tmpr6vusrelevantde la force
majeure,
fonctionnement
de
I'entreprise
est rendueconomiquemeni
ou
mat6riellement
impossible
ot-tparticulidrement
difficile,f,empfoyeurpuri'!nir,."g", Ia mise en
gholaqe technique
de tout o, purtiuJu .5ii#onn"r, sous
r6serve
de lautorisation
prearabrede r,rnspecteur
uu
riauair
et
des
Lois
soctales
du ressort.
Ladur6edu ch6mage
technique
estde
une seulefoisau coursde la m6me trojs(03)moisrenouvelable
ann6e.
en Conseildes Ministres,
aprdsavisdu ConseilNatjonal
91"1.^.j:!prj.
du
;;,:l:1r".,
Art'137:
rravair,
fixetesmodalite,
o,rpprilJ,oi'du
pr6sent
s'ir survient
unemodification
dansrasituation
juridique
de 'emproyeur
q.?j
uuniu,fusion,
transformation
:3liiT"tt
fonds,
m r s ee ns o c i 6 t :u::"tti:n,
e
l e, n o u v eel m p l o y euu r ur " . r r t J . o i io " , u pde
[""0* ru"
a n c i e n st r a v a i l l e u rasv e c
l e u ru n d i u n n u t " ,
s o l t d e d e m a n d e ra ' , a n c i e n
employeurou.
oroiis
iJiaux
oes rravaiileursDansce
derniercas,le :"^g].:1,,:r.,tes
nouvelemployeur
nrocdj € !e nouveauxrecrulements
en donnantrapriorite
auxancienstravaire
///w
\-v)-
.-l
32
L a c e s s a t r odne I e n t r e p r i s es,a u fl e c a s d e f o r c em a 1 e u r en,e d i s p e n s e
p a s l ' e m p l o y e ud re r e s p e c t el re s r e g l e se t a b l i e se n c a s d e r e s i l i a t i odne
conIraI.
commedes
judiciairen'6tantpas consid6r6es
La failliteet la liquidation
, , , a J ccu,rl,^-^ - p a r t i e sn e p e u v e nrte n o n c ear 1 ' a v a n caeu
d r o i et v e n t u e
d le d e m a n d edre sd o m m a g eisn t e r 6 t s .
^^^
,.1^ {^.^^
,*^i^,,-^
SECTION
VI
D E L A R E S I L I A T I ODNUC O N T R AD
T ET R A V A I L
A r t . 1 3 8:
La r6siliation
est I'actepar lequelI'unedes partiesexercesondroitde
mettrefinau contratde travaildanslescaspr6vusau pr6sentCode.
de
La r6siliaiion
d'un contratde travail,hormisles cas de dissolution
plein droit,doit 6tre notifieepar 6crit par la partieqtri en prend
I'initiative.
S O U S . S E C T I O1 N
D EL A R E S I L I A T I ODNU C O N T R A P
TENDANT
LA PERIODE
D'ESSAI
A r t . 1 3 9:
Le contratde travailpendantIa p6rioded'essaipeut-etrerompua tout
momentpar I'uneou l'autredes partiessanspr6avis,saufconvention
contraire.
En cas de resiliation
du contratpendantla p6rioded'essai,le voyage
et de sa
habituelle
du travailleur
recrut6horsde son lieude r6sidence
famillel6galement
d chargeincombed l'employeur.
Dansce derniercas,la rupturedu contratde travailouvredrottd une
indemnit6
d cellede sa categorie.
de pr6aviscorrespondant
SOUS-SECTIO
2N
DE LA RESILIATION
DU CONTRATDE TRAVAIL
A D U R E ED E T E R M I N E E
Art. 140
ne peut cesseravantterme
Le contratde travaild dur6ed6termin6e
par la volont6d'unedes pariiesque dans les cas pr6vusau present
de la juridiction
Codeou en casde fautelourdelaiss6ed I'appr6ciation
competente
/irp
LvJ/'
"t
S O U S- S E C T I O3N
D E L A R E S I L I A T I ODNUC O N T R AAT D U R E EI N D E T E R M I N E E
Art. 141:
Art.142
Le contratde travaild dur6eindetermin6e
peui cesserdansles cas
suivants:
, ttcenclement;
-
demission;
-
r6siliatid
oe
n p l e i nd r o i t ;
-
retraite;
-
decdsdu travailleur.
Le licenciement
est la 16siliation
du contratqui resultede l,initiative
de
I'employeur.
Le licenciement
peut 6tre prononcesoit pour un motif
d ' o r d r6
e c o n o m i q us e
o i tp o u ru n m o t idf , o i d r e
personnel.
Le motifd'ordre6conomique
peut6tre relatifd la reorganisation,
la
redLlction
ou d la suppression
d,activit6
de l,entreprise.
Le motifd'ordrepersonnel
peut 6trerelatifd l,inaptitude
physiqueou
professionnelle
du salari6ou d soncomportement
fautif.
Le Iicenciement
correctif
esi ra r6siriation
des contratsde travairde tout
ou.partie^du
personnel
pourdes motifsd,ordre6conomique
pr6vus au
pr6sentCode.
A r t .1 4 3:
Tout employeur
qui envisaged,effectuer
un licencrement
pour moiif
6conomique
doit r6unirles del6guesdu personnel,
tes membresdu
comited'entreprise
et les delegu6s
synclicaux
et rechercher
aveceux,
en presence
de l'lnspecteur
du Travailet des Loissociaiesdu ressort,
toutesles autrespossibilites
tellesque: le travailpar routement,
le
travaild temps partiel,le chOmage
technique,le r6ajustement
des
primes,indemnit6s
et autresavantages
de toutesnatures.
A l'issuedesn6gociations
dontla dur6ene doitpasexcedertrente(30)
joursfrancset si un accordest intervenu,
,n [."0. verbalsign6par
tes partieset l'lnspecteur
du Travailet des Lois socialesdu iessort,
pr6ciselesmesuresretenues
et la dur6ede leurvalidite.
.ur o un.ou plusieurs
travailleurs
refusentparecritd,accepter
Plnr-l:
tes
mesuresvisees d I'alineaprecddent,ils sont licenci6savec
p a i e m e ndt u p r e a v i se t d e s i n d e m n i t edse l j c e n c t e m e n t ,
s,ilsen
rempttssenl
lesconditionsd,atiribution.
Lorsqueles negociations
pr6vuesci_dessus
n,ontpas pu aboutird un
accordou si malgreles mesuresenvisag6es
cerlainslicenciements
s'averent
n6cessaires,
r'emproyeur
doiteta6tir
Iordredestii^i;"i.riiy.7s/l
"1-34
e n t e n a nct o m p t e
d e sa p t i t u d epsr o f e s s i o
nenl l e sd, e l a n c r e n n edt ea n s
l e n t r e p n seet d e s c h a r q e sf a m i l i a l edse s
t r a v a i l l e u rDs a. n st o u s l e s
cas, l'ordredes licencLments
doit tenir compteen pnorite des
aptitudes
professionnelles.
Toutefois,
en casde forcemajeure,
lespartiessonttenuesclerespecter
lesreglespr6vues
auxdispositions
du pr6sentCode
Art.144:
Les licenciements
prononces
par l,employeur
dont les motifsne sont
pasreelset fond6ssontnulset clenul
effei.
En cas de licenciement
injLrstifie,
si l,annulation
cie celui_ci
et/ou la
16iniegration
du travailleur
ne sontpas possibles,
I,employeur
est tenu
de verseTarl travailleur
en sus des droitsl6gaux,des dommages_
interets.
Art, 145:
La demission
peutr6sulter
soitde l,initrative
du travailleur
soitdu faitde
l ' e m p l o y e uDr 'a n sc e d e r n i e rc a s , e f l ed o n n e
i i " , u u r d g r e m e ndte
toutesrndemnit6s
l6gales.
A r t .1 4 6 :
Le departd la retraite
est la cessation
de toutesactivit6s
salari6espar
le travailleur
admisd fairevaloirses droitsa tu,."truitull intervient
a
l'initiatid
v e l ' e m p l o y eouur d u t r a v a r l l eduar n s
l
e
s
'
c
o
n
d
i
t
i
o
n
s
defrnies
p a rl a l o i .
Art. 147 :
En cas de decdsdu travailleur,
les salairesde pr6sence,le droit au
congeet les indemnites
de toutenatureacquisesd la date
d6ductionfaite des avanceset acomptescontractespardu deces,
le d6funt
de I'employeur
dans
la
limite
par
fixee
la
regrementation
en
3,1pTS
vrgueur,
reviennent
drsesayantsdroit.
En casde ci6cdsau lieud,emploi
d,untravailleur
ou d,unmembrede sa
famiilelegalement
d charge,l,employeur
est tenude rapatrier
le corps
du defuntou celuidu membrecle la farrilled
son lieu de r6sidence
habituelle.
SOUS.SECTIO
4N
DU PREAVIS
Art.148
Toute rupture du contrat de travail d
dur6e indetermin6eest
subordonn6e
d un pr6avisdonn6par la p;ie;ui;n prendI,initiative.
En l'absence
de convention
collective
ou si la questiondu pr6avisn,est
pas trait6edans la convention,
p6riode
la
de preavisse pr6sente
commesuit:
- huit(B)jourspourles travailleurs
payesd l,heure,a l a t A c h e ,d I a
J o u r n e de ,l a s e m a i n oe u d l a q u i n z a i n e ;
- u n ( 1 ) m o i sp o u rl e st r a v a i l l e u r s
p a y e sa u m o i s;
- d e u x( 2 )m o i sp o u rl e sa g e n t s
- trois(3)moispourlescadres.d e m a i t r i se t a s s i m i l e s ;
ry,
Art,149.
A r t .1 5 0
Le pr6aviscommence
notirication
d, il;;;;;"",i.:JJl,:#.:1oiranc aRresra cratede
Pendantla dureedu or6avis,
l,employeur
et le travailleur
sont tenus au
respectde toutesles obhgatrons
qui leur incombent.
rn vue de Ia recherchr
p,l113,
|"11'
1''i'le""i"
g:tlifi,iJ::":i;"HTf::,i:HH:
a sonchoixglobatement
ouheurei;r;;;;", ;r;;i pteinsataire
La partiedr l'egardO"-,li1.1l,-"
ces obligations
ne sefarentpas
respectees,
nepeutse voiri,mposer
un
delaiie
prJru,r.un.
pr6judice
aesdommages_int6r6ts
qu,elte'jugerait
o"nliu"i.in.!nou,.
A r t .1 5 1:
ro_uterupturede contrat
d,dur6e indetermjnee
sans que le delai de
preavrsait 6t6 integralement
observeemporteobligationpour la pariie
responsable,
de versera.l,ar-rtre
p",ii", ;;; i;#;X,tu oont te
montant
correspondd la remuneration
et
;tr"
";;;i;;;s
de
toute
qu'aurait
nature
b6neficie
le
travarlteur
.;;";i;
paset6effectivement
respect6.
ili"'ii"Jp,.u""isqui n,aurait
Cependant,
la rupturedu contratpeutintervenjr
sanspreavisen cas de
Iautelourde,
sousreserve.d"
f,rppJ.irii".'i"'i,
-"
iq
'\
comp6tente
lrra,.ti"n
Jv'
en ce qui concerne la gravite
de la faute.
Art. '152:
Touteruptureabusivedu contrat
peutdonnerljeu drdes
rnterets.
Lajuridiction
""rlij:it;".il;
clommages
il;lrr'Jr, ,nu enqu6te
sur
j:^t^^:1u."r.et les circonstances..de
la rupture
'"OLdu contrat. Les
ilcenctementseffectu6s sans_
motif
fegitim;,
meme que les
ttcenctements
motiv6soar les opinionsdu travairreur,
son activit6
syndicale,
son appartenan
tce ou non d un syndicatd6termrne,
soni
abuslfs
Sont6galementabusifs:
-
-
les licenciements
individuelsou collectifsd6cid6s
en violationdes
procedures
pr6vues
aux
disposition.
Ouiu pruru,iiu
toi
de 16integration
du travaiileur,
d l,expiration
de la p6riodede
sl:.I:tu.
uspension;
- - -ri vvYvos
d6pose
une
ur
rc prdrrlte
prainte
oupanlclp6
ou
parricipe
d
d
des procedurea unouo"u
i""j''il":::l?j":11"-11!,avoir
un
employeur
en
raison de
vtolationqa||Aa,,A^^:^;- : .contre
iilil; * #i5;i:?,::"Jil';:,*:
[: :ll?j;f],
:gf::.*.nt:n
lesautorit6s
administratives
il;;i;#,i
/16
"(
l/.
S O U S - S E C T I5O N
D U R E G L E M E NDTE SS A L A I R E S
E T D E SI N D E M N I T E S
D EL I C E N C I E M E E
NN
T C A SD E R U P T U RD
EU
C O N T R AD
T ET R A V A I L
A r t .1 5 3
Touterupturedu contratde travaildonnelieuau profitdu travailleur
au
reglement
desdroitsl6gaux.Le salaireet les indemnites
cloivent
6tre
p a y 6 sd e s l a c e s s a t i odnu s e r v i c e
o u d a n su n d e l a m
i aximum
decinq
( 0 5 )l o u r s .
T o u t e f o i se,n c a s d e l i t i g el,, e m p l o y epuer u to b t e n idr u p r e s i d e ndt u
l r t b u n a dl u t r a v a i l l,' i m m o b i l i s a tpi or on v i s o i e
r en t r es e sm a i n sd e t o u t
ou paftiede fraction
saisissable
des sommesdues.
A r t .1 5 4 :
Uneindemnite
de services
rendusest verseed touttravailleur
admisd
fairevaloirsesdloitsdrla retraite
et / ou aux ayantsdroitclutravailleur
decede.
Le mode de calcul de cette indemnit6e s t i d e n t i q u ed c e l u i d e s
indemnitesde cenciementprevuespar la 169lementation
en vigueur.
S O U S_ S E C T I O N
6
- INTERETS
DESDOMMAGES
A r t .1 5 5 :
La ruptureinjustifiee
du contratde travailpar I'unedes partiesouvre
droitauxdommagespourl,autrepartie,
int6r6ts
A r t .1 5 6:
Le_montantdes dommages-interOts
est fix6 comptetenude tous les
elementsqui peuventjustifierl,existence
et determiner
l,6tenduedu
prejud
icecause,notamment
:
- lorsquela responsabilit6
rncombeau travailleur,du prejudice
subipar l'employeur
en raisonde l,inexecution
du contratde travail;
- lorsqueIa responsabilit6
incombed I'employeur,
des usages,de la
naturedesservices
engag6s,
de I'anciennet6,
des services,
de I'Age
du travailleur
et des dioitsacquisir quelquetitreque ce soit de Ia
situation
familiale
du travailleur.
Ces dommages-int6r6tsne se confondentni avec l,indemnit6
pour
l'inobservation
du preavisni avecl,indemnit6
de Iicenciement.
A r t .1 5 7:
Lorsqu'untravailleur
ayantrompuabusivement
un contratde travail
engaged nouveausesservices,
le nouvelemployeur
est solidairement
responsable
du dommagecaus6au precedentemployeurdans les
trois(03)cassuivants
:
- q u a n dr le s td 6 m o n t rq6u ' i e
l s ti n t e r v e ndua n sl e d 6 b a u c h a g; e
- q u a n di l a e m b a u c h 6
u n t r a v a i l l e uqru , i ls a v a i td e j d rI i e r p a r u n
contratde travail ;
i1
-
q u a n dr l a c o n t i n u
un travailleur
apresavoirappnsque
ce travailleLrr
f^1otl'per
u1u11
seme
.{j{:ilffi,l::'
?:::
.:'tro
-iti'"ar"n,,"
:ilJ:T:n;n'i::;
ouir a
" contrat
:r"ffJil"'|,
detravail
,ilil.3:ii
6taitvenua t'expiraiion,"Jil.:,i
s'agitde.;;t;;i ;;Jl1!re travailleur
,11?:"UH;J.ifJUXTl
:l.Hf;o"',lli#""i!'l
* m i:,1
A r t .1 5 8 :
A r t .1 5 9:
du pr6avis
5n;:l::,'il'€:6,fT,"^1::pourIinobservationet res
-,?[f$'",i.,.
;""
i;ly.
:l:,?i:?::.lr,
[l 3::::i ;i,
i",s
n i;
'*:t
A r t .1 6 0:
ducontrat
soumis
auxdispositrons
?;J:iJlili&:J:lli:'me
de
' aLtorit6; ; ;";;'i: ;;;iJ,:':::?;i,":€"J:; " r".q,i"J"ijil'i.,il
:,f,"
3tl,i"**
"1"*"p;;:
touttravairreur
peutexiserde son
::til'l'
c-ommages
interdts,
indiquant
d".L.lr;;;;-:e
un cerlificitar truulii
ute
€t",d;l;
; ;;. "';;,?l;
::_t
:.ilL.:,i:::
S:
::*,?;l1
ffi.X1
;:i#
de
timbre
ut i;uniugi,t*ment
ff1,il:'lll":||,l:Tri|i:if
meme
neconstituant
ni oorisati;d;l"rlfl"njntt"nt
srii
" Ju toute
uut,"Jormu-r"
CHAPITRE
II
DE L'APPRENTISSAGE
SECTION
I
DELA NATUREET DE-LA
FORMEDU CONTRAT
D'APPRENTISSAGE
A r t .1 6 1:
Le.contratd,apprentissac
:il:#?,,t""["J"ff
;ll*:";.;#:lffJ:?f{i,irf
,,:iin:ffi
T
uneformation
professionnelle,methodique
complete
e ,.; ;r;; i]i
et
et parlequel";ll; _'";
s'obligeun r"torrJ"rJi."^oll-elonet6eapprenti
execuier,..;;;;;;;;;l,lij[::::iJ:'j'J;*1."X{;*;::i::":;;
Le contratdoit 6tre
A r t .1 6 2:
con
exempr
o"t",, oi"i[;;,:;,i;::"
:?: ilb.,.",i:#ne denurite|| est
entenant
compte
::,i;'::'#1:?l::J::1t"" estetabri
desusases
et
tt contient
en particulier
:
- l e sn o m sp, r e n o m s , 6 o r
- e' profession,
domicile
du maitreou la raison
sociale;
l e sn o m s ,p r e n o m s ,
d g e e t d o m i c i l ed e l , a p p r e n t i
;
,]R
S E C T I OIN
II
D E SD E V O I R D
S E SM A I T R E S
Art.170:
Le ma?tre
doit prevenirsansretardies parents
de l,apprenti
ou leurs
representants.en
cas de maladies,
,i,UaLn.u
o",
,f
e
toutlaitde nature
a mottver
leurintervention
Art. 171 :
t'apprenti
dans ta nTesuTe
des forcesde celui_ci
ll:.:ill?i"*
qu,aux
Iravaux
et services
qui se rattachent
drl,exercice
dJ sa profession.
Le maitredoittraiter|aoprenti
en bonpdrede famireet ruiassurerres
conditions
de
togement,
;; ;il;;"
llirlqyfr
d,hygieneet de
securite
autravail
Art.172:
Si lapprenti
ne.saitlire,ecrireet cornpter
ou s,iln,apas encoretermin6
sa premidre
education
rerigieuse,
r"
,uit*
J"t iui,' ,ru ruiaccorderre
tempset la libert6necessaires
porl.,oninrirr.iio"n
Le maitre.
doitenseignet
a l,apprenti
progressivement
et compldtement
ran,le m6tierou la profession
speciaie
qri f"it i,"Ul"tclucontrat.
Le maitredelivredr 'u O?,-O",l,apprentissage
un congeci,acquit
ou
cerlificat
constatant
I'ex6curron
du contrat
SECTION
IV
D E SD E V O I R D
S EL ' A P P R E N T I
A r t ,1 7 3;
L'apprentidoit d son maitre
dans le cadre de l,appr.entissage,
oDerssance
et respect.I doit|aiderpur..on
i*,iuir"uun.,u mesurede
sesaptitudes
et de sesforces.
dontle tempsd,apprentissage
est termin6passeun examen
-,4^1ry,.",u1,,
.evant
I'organisme
desion6'apre.
uuiJJu c*oi.uir'iutionur
permanent
," certificati'apriiudepr"i.rri"*"ir"
tuiest d6lrvreen cas
:: :,rX.*
t*apprentiesttenude rattri
.i';:[JS
ffiet::#5:?5ni:I"
III:: o'"*';;;;;;.'.,i,':f
prusde quinze(.15)
jours.
Art.174:
"ff
d,af
ere;il;;
:lil: :'f;nJTff %"J
:::::1t
[::3:,:l
centrede formation
professionnelle
*i prr.iif"
L'embauche
commeouvrie
iiune indemnite
profitdelapersonne
au
physique
ou moraleresponsable
de l,apprenti.
Iout nouveaucontratd,aopre-ntissage
conclusansque le
prec6dentes
aient ete rempllescompletement
ou sans
resolul6galement
estnul de pleindroit.
ations
rit ete
40
C H A P I T RIEI I
D UT A C H E R O N N A T
Art. 17S:
Le t6cheron
d,ouvrase
o: yl ,o:. - entrepreneur
rit,";;;;;;;:^,:,i::iI"
qui,d
'u"*t"oX:t
reurfournir
rnatieres
i;oJiilug"J
oor,.',i!'i
ut ru,
"tlJ;"J,t-
servtces
et c passe"";;;;tt;;;r'avarr
po* t'uru.rtili
oLrla forrrnitLrre
de certains
moye
nnant,il riiHj[1; ;;:; ;i;i l:']:ilJi,,'""
I3ffiI XJi"ffi
f"l
Art.176:
Lorsque
le c
ou,
I ' l n s p e c t e u r , ' l l t [ ' ^t a t 6 e r o n neast tecrit jl est soumisau visa
de
u ,n" ou.,u,.#l:ryul, "t d;; L;;";t
du ressortaccompasne
i;;;;,j #rares
situation
ou ,lln^plu9i.*r
",:"i;
j
I
l;'
T'i"jii;ii
et'ad
H'
res
lffi
se,
: ffj H
Ji"*ilf*j':"ix
Art.177:
Li,Li:H""";i#lJ,i,:,.
deia
ff?:;:j :L?l;::::- derecrutement
dansresaterrers,
.]:ffi,]":""ffiJ",.r""J,,,""::,ites
masasins
ou
li;Hlh:;!;,,;r=%"iSli:":"",0"i:"J,:::ru
;"t
Quandles travauxsont
"ff"l:::,3;,:;J;,,.":,jI:,!:",es
;#,;;j
ate,iers,
r,:g::t!:e; ut6chero
po
n.u
oL j, o"::,#",1':L
jll
: Jl.,:j',X?lt5l n,,"""
?ll;,,".1
ffi,:TJii::: .",t:1,
i:::nl X1,,"#J::??;,,?"
"il :"ilf rsessociaIes
,:ilX;jl"T."rr
Art.178:
dispose
danstoustescasd,uneactron
recursoire
contre
Le. tacheronest tenu
cheron,renome,
j".,:m;r
i[?i
$"",6
,::;:,::iJ:
":x{:
xj!:i
resateriers,,..;n;;;il"",T,|;ii.?,li,,,t3
d,i
ll doit afficherdans
les
Art, 179:
sarairesdil t,# iL;J
depaie des
rT,",ry;
r:,"JX',i"#,,:"",,
*:,"s
L^'entrepreneur
affiche
ra.h"',;;; ;;;; doit
eue
nirdjour
Hl,ffi ii: i::: u.".:
l#j:"'
C H A P I T RIEV
D EL A F O R M A T I OPNR O F E S S I O N N E L L E ,
D UP E R F E C T I O N N E M E N T
E TD EL A R E C O N V E R S I O
PN
ROFESSIONNELLE
Art.'180:
La formation
professionnelle
iniiialea pourbutde donneruneformation
g e n e r a l et h 6 o r i q u ee t p r a t i q u ee n v u e c i e l , a c q u i s i t i o n
d,une
qualification
professionneile
sanctionn6e
par un diplomeou un certificat
reconnu
etdelivr6parle Ministre
en chargedu Travailou Ie Ministreen
chargd
e e l ' E du c a t i oN
n ationale.
A r t . ' 1 8:1
La formation
continueou perfection
nementprofessionnel
a pourobjet
de permettre l'adaptationpermanente cles travailleursaux
cnangements
des techniqueset des conditionsde travailet de
favoriserleurformationsocialepar l,accesaux clifferents
njveauxde
qualification.
A r t .1 8 2:
La reconvefsion
professionnelle
a pourbutde permettre
a un travailleur
de changer
de specialite
ou de proiession.
Art.183:
L'Etat, Ies Etablissements
publics ou priv6s de tormation,les
organisations
profess
ionnelleset syndicales,
les organisations
non
gouvernementales
concourentaux activit6s de formation, de
perfectionnement
et de reconversion
professionnels,
Art.'l84:
L'activite
des diff6rents
organismes
publicsou priv6scharg6sde la
formation,
du perfectionnement
et de la reconversion
professionnels
est coordonnee
et d6velopp6e
sur Ia base d,unprogrammenational
6 t a b lpi a rl e sp o u v o i rpsu b l i c s .
Ce programme
consiste
d:
Art.185:
-
developper
des politiques
et programmes
completset concert6s
d'orientation
et de formations
proiess
ionnelles en 6tablissant
une
relation6troiteentre l,orientation
et les actionsde formationet
d ' e m o l o: i
-
tenir comptedes besoinsr6els en formation,des possibilites
d'emploiainsique des objectifs6conomiques,
sociauxet culturels
du pavs,
Les travairreurs
des deuxsexesont re m6medroitd'accdsd tous res
organismes
de formation,de perfectionnement
et de recoryVersion
professionnels
,4,
t_\r?{
42
CHAPITRE
V
D E SC O N T R A T S
SPECIAUX
S E C T I O NI
D UC O N T R A D
T ET R A V A I L
A DOMICILE
Le con
travaila domrcrle
est certripar lequet
u*"r." T1^0",
dor;icir;;r:";;,J ';:,
untr personne
r", io".d:ol
lreux
desonchoix:
Art. 186:
;il;;:;'"es
activite
jnvuederarrlarisation
lY,,,1l::l;;iq;
dfii:_*a;;,.*#,#lli;,iiH: :;:
Art. 187 :
Le contrat de travail
d domir:ila
emploveurc
ruro'mJ
er un
a
:lt* re travailreur
Jnll';i;',",1?,1?l-'
\'ullra[a c1ur6e
rapiece.
d6termjnee
orrd'untravaird
A r t . 1 8 8:
U ne m p k
t s" rtn travai
ton,"n,n',131'';q.Li-:iq
d domicile
r rusrnrorination.
cloittenjrun registre
rriuuntulurr
_
_
_
Iesnomet pr6noms,
6tatmatrimc
du travai,eur,
r,acrresse
du rieuoir rerravair
,i"i,;,,.::::;:i:"
ie type, le prix, la
qualit6
" -'
et 'a
li quantitedu mat6riel
i'employeLrr
au travaiileur
fournipar
,
rerype,la qualit6et
la quantit6
du travailrequis
;
la dateet le lieuoir
le produitfinidoit6tre
rendu;
te montant
et Iaformede remuneratron.
S E C T I O NI I
Art. 1Bg:
DUCONTRATDE TRAVAIL
A TEMPSPARTTEL
Sontconsic
dur6ede,,li::,: :::.,travaireurs d
rariesdont ra
i;f6|.;;;"tu,Iil
l1llr'.'-":'"
qui resurte
du notns
il?"|::l:':' u't
un
tiers(1/3)
d celle
...,,-""uiiJr'''
du travailo],u.,'^uf'":utron
#""::;':;il:ff flffin :XIijT;tff
oactiuitJ
o,Y'uX?,];,*;
Art.190
renudeconsutter
^a.:TJ:U?ur-esr
tesr
oranche
d,ac
du personner
"oncern6"
de ia
,;;r;;;;epresentants
.tluitu
t
du travair
tntroduction
,
ou
de
'exrension
;;""U;;:e'
resteset ',"j!Tl:I:11?'"t"
,u.
Jequres
informer
applicables
des
, .;,noi"tl3'i"i:,i"
E n t o u te t a td e c a u s e ,
. ifi o
v ,r ,m
, resIt r,I,rn,s p e c t e u r
sociared
s u r e s s o r t . i l d o .i t.i n
d u T r a v a iert
Art. 191:
d e sL o i s
Les travailler
condrtions
-temps partielsdo
'mptoispecifiqu;;;;j.,.["'t"nt
6tfe inform6s^deIeurs
d'"{t^,^1
/di,'
",4111
Art. 192
f,"::iJft
de rravaitd tempspartietdoit
conrenirtes informations
-
la qualification
du salari6;
- l e se l 6 m e n d
t se I a 1 6 m u n e r a t i o n ;
- la dureehebdomadaire
ou le casecheant,
mensuelle
detravail;
- la r6partition
de la d
resjours
derasemajne
ou
recas6cheanr,
,"; ;!ffii,lJ.r!1,";i:;J,*
Arf 4o'r.
A r t .1 9 4:
Les travailleurs
d tempspartielregoivent
Ia m€me
" ," protection
que celle
oontb6neficient
lestravailleur"
a fif"i. i"rp..
e tempsparlietne doiventpas percevorr
^l-3;^tr1y1lt9urs
au seutmotif
qu
rrssort t'availreurs
d ternpsparlrel,un .uLiru o" base inferieur
a
d pleintemps." trouuunl
dansune,itrllioi
::H;iffi:i""ailler-rrs
A r t .1 9 5:
Sans prdjudicede la nossibilite
de proc6derd des rrcenciements
pour
motifs 6conomiques,
techniqr.; ;;";;;sulil]oo"
travailleur
d'untransfert, iravaila t"rpJ pf"i. .a ,. refus par te
un travaila temps
,
^d,un
ne
peut constituer un motif t6gitime
de
f#il;:.ll*-versa
A r t .1 9 6:
un arr6tedu Ministre
en,chlge du Travail,prisapres
avtscjuConseil
National permanent clu Travail,
fixe
ie
rjgirnu
des heures
complementaires
applicables
au travaila iurpl pu",ii.r
CHAPITRE
VI
DESCONVENTIONS
ET DESACCORDS
COLLECTIFS
DE TRAVAIL
SECTIONI
DELA NATUREET DE LA VALIDITE
DE LA CONVENTION
Artf97:
la convention
collectiveclu travailest un accord
6crit relatifaux
conditions
de travailconcluentreO,rn"pu,t,'f
i-r"Jpresentants
d,unou
oe plusieurs
syndicats
ou groupements
professionnlts
de travailleurs
et
d'autrepart,une ou plusieurs
organisations
syndicates
d,employeurs
ff J:Jji[t;: i#ffi
me
ntd'em
pro!"";;; ;; J,'ii,,i",r",em
proveu
rs
ra convention
peut mentionner
plus favorablesaux
trav-ailleurs
.dispositions
que cellesdes loisut.des
rOgtuments
;n
vi;i
-ueur' EllT,nepeut
d6rogerauxdispositionl"o:orore
pubtic
('If
".\
L e s c o n v e n t i o nc so l l e c t j v edse t e r m i n elnetu rc h a m pd ' a p p l i c a t i o n
qui
p e u te t r en a t r o n ar le, g i o n aolu I o c a l .
A r t .1 9 8
Les representants
des organisations
syndicalesou de tout autre
groupement
professionnel
visesa l'article
precedent
peuventcontTacteT
a u n o md e l ' o r g a n i s a t qi oun, i l sr e p 1 6 s e n t e n vt e r t u.
-
sortdesstipulations
statutaires
de ceiteorganisation
;
- soitd'uned6liberation
speciale
de cetteorganisation
;
- s o i t d e s m a n d a t ss p 6 c i a u x
e t 6 c r i t sq u i l e u r s o n t d o n n e s
uellement
partouslesadh6rents
de cetteorganisation.
^ celaut,
,individ
A
pour6trevalable,la convention
collective
dJltetresign6epar
uned6liberation
sp6ciale
de ce groupement.
Lesgroupements
determinent
eux-m6mes
leurnrodecleclelib6ratlon
A r t .1 9 9 :
La convention
collective
est applicable
pendantune dur6edetermin6e
ou pourunedureeindetennin6e.
er_rand
la convention
esrconctuepour
u n ed u r 6 ed 6 t e n r i n 6 e
, d u r 6 en e p e L t6t t r es u p e r i e u d
sa
r ec i n q( b )a n s .
A defaut stipulation
contraireune convention
d dur6edetermin6e
_de
qui, arrivee
d expiration,
continued produireses effets,devientune
convention
collective
d dur6eindeterminee.
La convention
collectived dur6e indetermin6e
peut cesser par la
volont6de l'unedes parties.
La convention
collective
doit pr6voirdans quellesformeset d quelle
epoqueellepourra6tred6nonc6e,
renouvelee
ou r6vrsee.
Elledoitpr6voirnotammentla dureedu preavisqui doit pr6ceder
la
denonciation.
Art.200:
Toutsyndicat
professionnel
ou toutemployeur
qui n,estpas partied la
convention
collective
peuty adh6rerulterieurement.
Un d6cretprisen Conseildes Ministres,
aprdsavisdu ConseilNational
Permanent
du Travail,d6termineles conditions
dans lesquelles
sont
d6pos6es,
publieeset traduitesles conventions
collectives
ainsique
cellesdans lesquelles
s'effectuent
les adh6sionsprevuesau dernjer
alin6ade l'article
prec6dent.
Les conventions
collectives
sontapplicables,
saufstipulation
contraire,
a . p a r t idr u j o u rq u i s u i tl e u rd e p 6 td a n sl e s c o n d i t i o nf si x e e s p a r
le
d6cretsusvrs6.
EllesfontI'objetcl,unepublication
journal
au
officiel.
Art.201:
Sont soumisesaux obligations
de la convention
collectivetoutesles
p e r s o n n eqsu il ' o n ts i g n 6 e p
s e r s o n n e l l e mo
eu
nq
t u is o n tm e m b r e ds e s
o r g a n i s a t i o n s i g n a t a i r e s .L a c o n v e n t i o nl i e 6 q a l e m e n t
les
45
o r g a n r s a t r oqnusry a d h e r e n t
ainsq
i u e t o u sc e u xq u i ,a u n
oonne deviennent
,
moment
membres
ou .". orgun-i;io"iJ^
Lorsque
i'employeur".,
clausesde la convention
ce travail,
collective
cesclauses
f:,l:.1l-u.,
s,appiiquent
,u, "onirutr.j""t"ruuu,,
conclusavec
"."?["
o
n
.",
;;t*,'
;;,
r,'
llt.u:
g" H"flii:f :iil J!i;
saut
disposrtions
plusfavorablu,
:i#iilt:i
pori e, ir"*il"err"J
Danstout 6tablissement
,
oes contratsindividuels
auxrapports
n6s
ou d'equipe.L, Jonuuntion
colrective
tescategories
p.r"*."r"ii"s de ra branche
;,::i.Jl:""r:r:",-T",
SECTION II
D E SC O N V E N T I O N S
C O L L E C T I V ES
SU S C E P T I B L E S
D ' E T R EE T E N D U
, Fi#l3ilr^iPRoCEDURE
Art.202:
A la demandede I'une.d_es.
organisations
syndicales
",
o_e travaiileursint6resseesl
d,employeurs
ou
.
""r.ioZrj,.
repr6sentatives
ou o" "u-o."nr" Ii,.-11,1","^"
^,,_"9Tn.tules plus
rrava
ir provoq,
","-iu,]i,
y ffiii::l ;::'1i
J,i"$i,".
".ll,L"fi
;.1?"
i:
,uyun,
conclusion
d,uneconvention
co'ectivei, ,-**if
po* objetcle
:::i;,f:#?,i",
nche
ff":m;y lhil :ijn:i[t,,t.;,,n" bra
rr.""h
ine lacomposition de
"'Jl,: *YrYl#.,,fi
*i,s edu rravaiI d6term
,ii"
de_sorsanisatio.;,;;,.'1X^,^p:Ti,iS?3;,.tiJ,.",
0". oduiir"ti".".
i:y]r." q"t, tesrepresentant.
il,,.T:i
ou,j c"rrri":X".:Ti:::i'
i?lffiij'"s d,emproyeurs
U:
la commission
mixteestpresideepar rre
v r r r r r D ten
Y s ' v rMinistre
er e chargedu Travair
ou son representant.
Des conventions
annexe
princrpales.r,iolri"r " peuvent6tre concluespour chacunedes
contie
nnent res
o
i,.:Jff
:"H:L",iJ'S:,
l^"^'1
I:1.
l,l[,,'.,."!'0,
Ies represe
ntantsdesoroan
isation
s syndicaies;: ; ;:?:l|l::,,.".""?,ig
interesse-es
"o
nro''
#"i ill" l,:.p!",,r
; n :$:: i [::
". s du r IrRF rI
semettre
d'accord
suT
r:,i:H,-'JTI::,J"Sil'.".i"::iY:
uneou
P?'ddans
la
du Travair
"t d;;";;
;;"a,tntroduire
convention,
l'lnspecteui
desparties,inie"ri,;
;ff ilff ,:: :",'..,:
I j,:Jli;": "1*: *; ;1ii#
&ryq.
116
S E C T I O INI I
D UC O N T E N D
U E SC O N V E N T I O N
CS
OLLECTIVES
SUSCEPTIBLE
S
D ' E T R EE T E N D U ' S
A r t . 2 0 3:
Lesconventrons
collectjves
susceptibles
d,6treetenduescomprennent
obligatoirement
lesdispositions
concernant
:
-
le libre exercicedu drojt synclical
et ia liberle ci,opiniondes
travailleurs;
-
lessalaires
applicables
parcategories
professionnerres
,
lesmodalit6s
cJ,ex6cution
et lestauxdes heuressupplementarres
du
travailde nuiiet desjoursnonouvrables
;
tadur6ede la perioded,essaiet celledu preavis
,
l e .r, e g i m ej u r i d i q u ea p p r i c a b raeu x
d 6 1 6 9 u 6dsu p e r s o n n e ra,u x
deleguessyndicaux,ar-rxdelegues
des"comitescl,hygiene,de
s6curit6et auxd6l6gLres
descomit6sd,entreprrses
;
la proc6dure
de revision,
de modification
et de denonciation
de tout
ou partiede la convention
collective;
le_s
modalites
d'appreciation
ciuprincipe
de l,egalit6
de remun6ration
pourlesfemmes,lesenfantset les
handicapei;
les congespay6snotammentIa fixation
de reur duree pour res
travailleurs
recrutes
horsdu tieuO,emptli;
l'interdictlon
du harcdlement
sexuelsur les lieux
""' du travail,tel que
pr6vuet puniparte Codep6natcentraiii";;
-
Art.204:
Lesconventions
collectives
peuvent6galement
contentr
sansquecette
enumdration
soitlimitative
:
-
tesprimesd,anciennet6
et d'assicluite
;
I'indemnrte
pourfraisprofessionnels
et assimjl6s
lesindemnit6s
de deplacements
temporaires;
une tndemnit6
eventuelle
de sujetionsp6cialed,6loignemeni
ou de
rapatriement
pourlestravailleuri
recrutest orcJu lieud,emploi;
tesmodalit6s
d'attribution
de la primede panier,
l e sc o n d t t i o ngse n e r a l eds, u n er 6 m u n 6 r a t i o n
a u 'r e n o e m e nsti u n t e l
modede remun6ration
est reconnltpo.rinf" ;'.-.
majoratlon
pourtravauxpenibles,
dangereux
et insalubres
;
les conditions
d,embauche
et de licenciement
des travailleurs
sans
que les.dispositions
prevuespuissentpo.territ"inte au ribre
choix
du syndicat
par le travailleur
;
i,l t
uffl
les
-
c on d i t r o n s d_'_
n ,ryn_rn,,i, s a t r o ne t
d e f o n c t i o n n e m e ndt e
t a p p r e n t l s s aegted e l a f o r m a t i opnr o f e s s i o n n e l l e
d a n sl e c a d r ed e
la branche
d'activrt6
consid6r6e
;
les conditionsparLiculieres
de travatldes femmes et des
Jeunes
entreprises
!:i:
o e t ac^."1rlr:.
onvention
;
-
su troruant
Oun,iu .r-lurrlp
d,apptication
l e s m o d a l i t 6dsu c a u t i o n n e m evni st e
au chapitre
VIll du p16sent
titre;
dr temps partieloLr r6duitde cefiaines
l:tqlgi
categoriesde
travailleurs
et leursconditions
Oeremunerationl
- Lorganisation,
la gestionet le financenrent
des servicessociauxet
medlco_
sociaux.
- les,conditions
particuridres
du travairdurantre reposnecrcl0madaire
et durantlesjoursferi6s;
- les procedures
conventio
nnellesd,arbitrage
suivant,esquelles
sont
ou peuvent
6treregleslesconfitscollectifs"de
je
travail
susceptibtes
survenrr,entre les travailleurs
et ies u*pLV"rr. li6s par la
convention.
Art. 205:
colectiveconcernantune branche
lanl Je cas oir une conventron
d'activite
d6termin6e
a 6t6conclue,r, fu pLn nuiil'natou r6gional,
les
conventions
collectives
concluessur le planinter-r6gional,
169ional
ou
rocaladoptentcetteconvention
o, .u.tuin". ;;;;.
disposiiions
aux
conditions
de travaildans les r6gionsou tes tocaiites.
Elles
peuvent
p-revoir
des dispositions
nouvelles
et des clauseiplusfavorables
aux
travailleurs.
Art. 206:
Lorsquelescirconstances
|exigent,une convention
coflective
concrue
nationalpour une branched,actjvite
d6termin6e-;t-q;]
:l^Ty:-",
presente.
des dispositions
plus favorabtes
aux iiavailleurs,
peut 6tre
rendueobligatoire
pourlesautresbranches
o,
,u.tuur"
d,activit6s
par
oecretprissur proposition
du Ministre;;;;A;,lr'fravail aprdsavis
du ConseilNational
permanentdu Travarl.
CJtteextensron
des effets
et des sanctions
de Ia convention
collective.uiuit port.la dur6eet les
conditions
pr6vuesparladiteConvention.
Art.207:
Lorsqu'unem6me entrepriseexerce
plusieurstypes d,activit6s
soumrsesd diff6rentesconventions
collectives,ta convention
.
applicable
est cellequi pr6voit
OesOisposition.'ii* tuuorrUlesaux
travailleurs
Toutefois,
d la demandede.l,employeur
qureprouvedesdifficult6s
pour
conventionte Minisire'en
c;;;sJd,;;;ait
.lllriy:ita
determine
par
vorereglementaire
le texteapplicable
urx r"iution.piofession
nelles
Art.208:
dispositionsd,une conventioncollective
:"j::y:
,tes
donnee ne
repondent
prusaux r6aritessocio-economiqr",jJ'ru
brancheo_r:
rdu
(":tj:
4R
I
s e c t e udr ' a c t i v i tder,l a d e m a n ddee l , r - r ndee so r g a n i s a t i osnysn c i i c a l e s
l e s p l u sr e p 1 6 s e n t a t i d
v e s t r a v a i l l e uor su d , e m p l o y e uor su c l e s a
propreinitiative,
le Ministreen chargedu Travailprovoquela r6union
0 une commission
mixteen vue de la r6visionde laditeconvention
collective.
A r t .2 0 9 :
Tout decretd'extension
ou de retraitcl,extension
dort etre precede
0 une consultation
des organisatrons
professionnelles
et de toutes
personnes
int6ress6es
qui doiventfaireconnaitreleursobservations
dansun delaide trente(30)jours.
Un arr6tedu Ministre
en chargedu Travaildetermine
lesmodalites
de
cetteconsultation.
S E C T I O NI V
D E SA C C O R D C
S O L L E C T I FDS' E T A B L I S S E M E N T S
A r t . 2 1 0 : Des accordsconcernant
un ou plusieurs
etablissements
peuventdtre
conclusentre,d'unepart,un employer:r
ou groupement
d,employeurs
et d autrepart,les delegu6sdu personnel
de l,etablrssement
ou des
etablrssements
interesses.
L,employeur
groupe
ou le
d,employeurs
ainsi que les del69uescre r'6tab
risserne
nt ou des 6tabrissements
peuventetre assist6sdes repr6sentants
de leurssyndicatsrespectifs
lorsde la discussion
de l,accord.
Les accordsd'6tablissements
ont pour objet soit d,adapteraux
conditions
particulidres
de |etabrissement
ou des etabrissements
res
dispositions
desconventions
colrectives
exrstantes,
soit de d6terminer,
en I'absence
de conventions
collectives,
lesconditions
minimad,emploi
des travailleurs
de l'dtablissement
ou des6tablissements.
lls peuventpr6voirdes dispositions
nouvelleset des clausesplus
favorables
auxtravailleurs
que cellesdesconventions
collectives.
Lesdrspositions
des articles210,211et 214 s,appliquent
aux accords
pr6vusau pr6sent
article.
SECTION
V
DES CONVENTIONS
COLLECTIVES
DANSLES SERVICES,
ENTREPRISES
T E T A B L I S S E M E NPTU
SB L I C S
Art'211:
LorsqueIe personnerdes services,entrepriseset 6tabrissements
publics n'est pas soumis d un statut particulier,
des conventions
collectives
peuvent6tre concruesconform6ment
aux dispositions
du
presentchapitre.
Art.212:
Lorsqu'uneconventioncollectivefait I,objet d'un d6cret portant
extension,
elleest,en l,absence
de dlspositions
contraires,
applicable
aux services,entrepriseset 6tablissements
publics vis6s par la
presentesectionqui, en raisonde leur natureet de leur activite,se
t r o u v e npt l a c 6 d
s a n ss o nc h a m pd , a p p l i c a t i o n .
49
S E C T I O NV I
D EL ' E X E C U T I ODNEL A C O N V E N T I O N
A r t . 2 1 3:
Les organisations
des travailleurs
ou d,employeurs
liees par une
convention
collective
ou r:naccordpr6vua I'articie
210 ci_dessus
sont
d. ne,rienfarrequi soitde natured en compromettre
ta
toyale
::11:.:
executron
t l.l e s n e s o n t g a r a n t i eds e c e t t ee x e c u i i o qn u e d a n s l a
mesured6terminee
parla convention.
A.rt.214
li6esparuneconvention
collective
du travait,
peuvent
l:t,?in-.l:-rl,"ns
proprenom, intenterune actionen dommages_int6r6ts
dr
:l
l.rf
l'encontre
de toutesautresorganisations,
de leurspropresnrembres
ou
de toutespefsonnesliees par ja convention
ou accord,et qui en
violeraient
lesengagements
contractes.
A r t .2 1 5:
lieesparuneconvention
collective
ou d l,accord
prevudr
"t:
'.o.' !:ttol:ur
.
I
u
ct-oessus
peuvent
intenter
une
action
en dommages_
.u\'l
interets
contreles autres.personnesou groupementsli6s par la
convention
ou I'accord
et quivioleraient
leseigagements
contract6s.
A r t . 2 1 6 : Lesorganisations,
qui sontli6espar uneconvention
collective,
peuvent
exeTcer
touteslesactionsqui naissent
de cetteconvention
collective
ou
accorden faveurde leursmembres,
sansavoira justifierd,unmandat
de l'interesse.
pourvuque celui_ci
artete avertiet n,aitpasd6clar6s,y
opposef.L'interesse
peut toujoursintervenir
d l,instance
engag6een
raisonde I'int6rdt
collectif
que la r6solution
du litigepeutpr6senter
pour
sesmembres.
C H A P I T RV
EI I
D UC A U T I O N N E M M E N T
Art.217:,
T^outchef d'entreprise
qui se fait remettrepar un travailleurun
cautronnement
en numeraire
ou en tjtresdoiten delivrerrec6piss6
et le
mentionner
sansd6laiet en detailsur Ie registre
d,emproyeur
prevu
au
presentCode.
A r t .2 1 8:
T o u tc a u t i o n n e m e
dn
o ti t6 t r em i se n d e p 6 dt a n su n d e l a d
i , u n( 0 1 ) m o i s
de sa reception
par
l,employeur.
tvtenfion
Ou cautionnement
1O1ter
et
de
s-ond6p6test faitesur Ie regisired,employeur
et
par
'suivi.u Justifi6e un
certificat
de dep6ttenu d la disp-osition
C,
de-l,lnspection
du
Travailet desLoissociales
du ressort.
Le Ministre
en chargedu Travailfixe par arr6t6les modalitesde
ce
depdtainsiquera ristedes caissespuniiques
et Ls nanqueshabiritees
a ie recevoir.Les caissesd,6pargnedoiventaccepter
ce depdt et
delivrerun livretspecialdistinciOJ cetuique te tiavaif
peut d6jd
feur
poss6der
ou acqu6rir
ulterieurement.
Art.219:
Le retrattde toutou partiedu cautionnement
ne peut 6tre effectr-r6
que
sousle doubleconsentement
de l,employeur
ei du travajlleur,ou stus
(dtb'
-1
50
celuide l'und'euxhabilitea cet effetpar une d6cisionde {a
luridiction
civilecompetente.
Art.220 :
L'affectation
du livretou du d6p6t du cautionnement
de l,interesse
entraineprivildge
sur lessommesdeposdes
au profitde l,employeur
et
d l'egarddes tiersqui formeraient
des saisies-arretsaux mainsde ce
dernier.Toutesaisiearretform6eentreles mainsde l,administration,
d e l ac a i s s ep u b l i q uoeud e l a b a n q u e s tn u l l ed e p l e i no r o r i .
T I T R EI V
DUSALAIRE
CHAPITRE
PREMIER
D EL A D E T E R M I N A T I O
DN
US A L A I R E
Art.221.
Le salaireestla contrepartie
du travailfourni.
La remu.neration
comprend
le salairede baseet tousautresavantages
pay6s directement
ou rndirectement
en espdce,ou en nature par
I'employeur
auxtravajlleurs.
A r t . 2 2 2 : A conditions
6galesde travajl,de qualification
professionnelle
et de
rendement,
le salaireest6galpourtouslestravailieurs
quelsquesoient
leur origine,leur sexe et leur Age clansles conditionsprbuue.
au
pr6sent
titre.
Art.223:
Lorsqu'un
travailleur
est deplacedu faitde I'employeur
pourex6cuter
un contratde travailhorsde sa r6sidence
frabiiuelle,
l,employeur
est
tenude lui assurerun logementou, d d6faut,lui payerune Indemnite
compensatrice.
Art.224:
Dans le cas ol le travailleur
ne peut r6gulidrement
se ravitailler
lui_
m6meou sa familleen denr6esalimentair6s
de premidren6cessit6,
ou
acc6der dr certains produits ou services OL tait des difficult6s
d'eloignement
ou d'accds,I'employeur
est tenu de le lui assurerdans
lesconditions
pr6vuesau pr6senttitre.
Art.225:
ll est attribu6 des primes d'eloignementou d,expatriation
aux
travailleurs
recrutes
horsdu lieud,emploi.
Les conditions
d'attribution
de ces primespeuventfaire |,objetdes
dispositions
specialesdes conventions
collectivesou des contrats
individuels
de travail.
ll en est de m6me de l,attribution
des indemnit6sde d6placement
-'
'
temporaire.
"1,-/1
(WI
5l
Art.226 :
Desarrdtes
du Ministre
en chargedu Travailprisaprdsavisdu Conseil
N a t i o n aPle r m a n ednut T r a v a fi il x e n t :
-
les salairesminimainterprofession
nels garantis et les salaires
m i n i m a g r i c o l egsa r a n t i(sS M I G - S M A ;G )
-
lescasdanslesquels
le logement
doii6trefourni,sa valeurmaxima
de remboursement
et les conditions
auxquelles
il doit repondre,
notamment
au regardde l'hygiene
ei pourassurerla protection
des
femmeset desjeunesfillesnevivantpasen famille;
-
les 169ionset les cat6gories
pour lesquellesest
de travailleurs
obligatoire
Ia fourniture
d'unerationjournalidre
des vivres,la valeur
maximale
de remboursement
de celle-ci,
le detail en narureer en
poids des denr6es alimentairesde premiere n6cessit6 la
composant,
les conditions
par la mise
de sa fourniture
notamment
en cultureduterrainr6serv6d ceteffei;
-
les cas dans lesquelsdoiventetre conc6dees
d'autresfournitures
que cellesvis6esaux articles223 et 224, les modalitesde leur
attribution
et lestauxmaximade remboursement.
4,rt.227:
A defautde conventions
collectives
ou dansleursllencedesarret6sdu
Ministreen chargedu Travailpris apres avis du ConseilNational
Permanent
du Travailfixent:
- lessalaires
minimacorrespondants
parcat6gorie
professionnelle
;
- lestauxminimades heuressuppl6mentaires
et du travailde nuitou
des.Jours
nonouvrables
;
- lesmodalit6s
d'attribution
des primesd'anciennete
et d'assiduit6.
Art.228:
La r6mun6ration
d'untravaild la tdcheou aux pidcesdoit6trecalcul6e
de tellesortequ'elleprocureau travailleur
de capacit6moyenneen
travaillant
normalement,
un salaireau moins6gal ri celuidu travailleur
r6mun6r6au temps,effectuant
untravailanalogue.
Aucunsalairen'estd0 en casd'absence,
en dehorsdes caspr6vuspar
la 169lementation
et saufaccordentreles parties.
Art.229:
Lestauxminimades salairesainsique les conditions
de remuneration
de travaild la tAcheou aux pidcessont affich6saux bureauxdes
employeurs
et surles lieuxde payedu personnel.
Art.230:
Lorsquela remuneration
des servicesest constitu6e
en totalit6ou en
partiepar des commissions
ou des primeset prestations
ou des
indemnit6s
repr6sentatives
de ces prestationsdans la mesure oit
celles-ci
ne constituent
pas un remboursement
de frais,il en est tenu
comptepourle calculde la r6mun6ration
pendantla dur6edu cong6
paye,desindemnit6s
de pr6aviset desdommagesinterets. ,{)
//,p
t"l,,{
52
Les montants
d prendreen consideration
d ce titresont la moyenne
m e n s u e l dl ee se l 6 m e n tvsi s e sd l , a l i n epar e c 6 d e n t .
Toutefois,
la periodesur laquelle
s,effectue
ce calculn,excede
pas les
douzemoisde serviceayantprecede
la cessation
Ju travail.
C H A P I T RIEI
D U P A I E M E ND
TUS A L A I R E
sECTloN I
D U M O D ED EP A T E M E N T
A r t . 2 3 1:
Le salairedoit6trepay6en monnaie
ayantcourslegalnonobstant
toute
stipulation
contraire.
Le paiement
de toutou partie-ou
sararre
en arcoor
ou en boissons
alcoolis6es
estinterdit.
Le parementde tout ou partiedu salaireen natureest
egalement
interdit,
sousreservedes dispositions
du chapitrepremtercIupr6sent
titre.
La paieest faite,saufcas de forcemajeure,
sur le lieuet pendantles
heuresde travail.En aucuncas,e e ne peut6trefaitedans
un debitde
boissonou,dansun magasinde vente,'sauf
pouriestravailleurs
qui y
sontnormalement
occup6s.
Art.232:
A
des professionspouf lesquellesles usages 6tablls
.l'exception
prevoient
u.nep6riodicit6
de payement
diffeiente
et qui sont-determin6s
par un Arr6t6pris par le Mrnistre
en chargedu Travail,aprdsavis du
ConseilNationalPermanent du Travaille salairedoit
6tre pay6 a
reguliersne pouvantexcederquinze(15) jours pour les
Il:.111"'
d la journ6eou d ta semaineet trente(30)jours
:::3i,1:ir".^
:jgasesengag6s
pourtestravailleurs
d la quinzaine
ou au mors.
Les paiements
mensuelsdoivent6tre effectu6sau plus tard cinq (5)
joursaprdsla findu moisde travailquidonne
droitau salaire.
Pourtouttravailaux pidcesou au rendement
dontl,ex€cution
plus d'unequinzainede jours,les datesOe paiements doitdurer
doivent6tre
fix6esde gre dr916maisle travailleur
Ooitrecevoiichaquequinzaine
oes acomptescorrespondant
au moinsd trentepour cent (30%)du
salaire.
minimum
et 6trepayesintegralement
dansla qutnzaine
qui suit
Ia livraison
de l'ouvraoe.
Art. 233:
Les commissions
acquisesau coursd,untrimestre
doivent6trepay6es
dans les trente (30) jours suivant ra fin de ce
t.mestre. Les
panrcrpattons
aux b6n6ficesr6alisesdurantun exercicedoiventOtre
pay6esdansl'ann6esuivante,
au plustot apresdeux(02)
au
' ' moiset ""
plustardavantsept(7)mois.
A$
.Y.vr
53
Les travailleurs
absentsle jour de la payepeuventretirerleursalaire
aux heuresnormalesd'ouverture
de la caisseet conform6ment
au
reglement
interieu
r de l'entreprise.
Art.234'
Le paiementdu salairedoit 6tre constatepar une piecedress6eet
certifieepar l'employeurou son mandataire.Ces pidces sont
conservees
parI'employeur
que les pidces
danslesm6mesconditions
comptableset doivent €tre pr6sent6esd toute requisitionde
l'lnspecteur
du Travailet des Loissocialesdu ressort.saufd6roqation
autoris6e
parcelui-ci,
A r t . 2 3 5 : Les employeurs
sonttenusde d6livreraux travailleurs
au momenrou
paiement,
un bulletinindividuel
de payedontla contexture
estfixeepar
arr6tedu Ministreen chargedu Travailpris, aprdsavis du Conseil
NationalPermanent
du Travail.Mentjonest faitepar l,employeur,
du
paiement
du salairesurun registre
tenud cettefin.
N'estpas opposable
au travailleur,
la mention<<poursoldede tout
compte>> ou toutementionequivalente
par lui,soitau cours
souscrite
de I'ex6cution,
soitaprdsIa r6siliation
de son coniratde travailet par
laquellele travailleur
renoncedrtout ou partiedes droitsqu'irtientde
soncontrat
de travail.
L'acceptation
sansprotestation
ni r6servepar le travailreur
d'unbuletin
de paiene peutvaloirrenonciation
clesa partau paiement
de tout ou
partiedu salaire,
des rndemnit6s
et des accessoires
du salaire.qui lui
sont dus en vertudes dispositions
r6grementaires
ou contractLreles.
Ellene peutvaloirnonpruscomptearr6ieet regreau sensdu codecivil
et du codede proc6dure
civile.
S E C T I O NI I
DESPRIVILEGES
DE LA CREANCEDE SALAIRE
Art.236 :
Les sommesdues aux entrepreneurs
de tous les travauxayant le
caractdre
de TravauxPublicsne peuvent6trefrappdesde saisie_
arr6t,
ni d'opposition
au prejudice
desouvriers
auxquers
iessaraires
sontdus.
Lessommesduesaux ouvriers
poursalairesontpay6esde pr6ference
d celleduesauxfournisseurs.
Art.237: La cr6ancedes salairesde touttravailleur
b6n6ficiant
des dispositions
du presentCode est privil6giee
sur les meubleset immeublesdu
debiteurpourl'ann6e6chueet ce qui est d0 de l,ann6ecourante.
Elle
prendrangdansI'ordredescr6ances
privi169iees
imm6diatement
aprds
les frais de justice,les frais fun6raireset les frais des dernieres
maladies.
Lorsquedes texteslegislatifs
particuliers
ont pr6vule b6n6ficed'une
action directeou des privilegessp6ciauxen faveur de certains
t r a v a i l l e u cr se,u x - csio n ta d m i sA e n d e m a n d eI 'ra p p l i c a t i o n .
A r t . 2 3 8 : Lesdispositions
de l'article
pas e
237du presentCodene s'appliquent
la fractioninsaisissable
des sommesrestantdues sur les salaires
effectivement
gagn6spar lesouvriers
pendantles quinze(15)derniers
pourles trente(30)jourssur les
loursde travailou par les employ6s
commissionsdues aux agents de voyage et repr6sentants
de
commerce
pourles quatrevingtdix (90)derniers
joursde travailet sur
l e s s a l a i r edsu sa u x m a r i n sd e c o m m e r cpeo u rl a d e r n i d r p
e d r i o d ed e
payement.
A cette fractioninsaisissable
repr6sentant
la diff6renceentre les
salaires
et commissions
porlion
dus et la
salsissable
de ces salaireset
commissions
telle qu'elleest d6termin6epar les d6cretspr6vus d
I'arlicle
242du pr6sentCodes'appliqLre
la proceciure
exceptionnelle
ciaprds:
-
au casou cettecondrtion
ne seraitpasremplie,lesdites
fractionsde
salaires
et commissions
devraient6treacquitt6s
sur les premidres
rentr6esde fondsnonobstant
I'existence
et le ranqde touteautre
cr6anceprivilegi6e
;
-
au cas ou lesditesfractionsdes salaireset commissions
seraient
payeesgrdced une avancefaite par le syndic,le liquidateur
ou
touteautrepersonne,
le preteurseraitpar celam6mesubrogedans
les droitsdes salari6set doit etre rembours6
dds la rentr6e des
fonds n6cessaires
sans qu'aucunautre cr6ancierpuissey faire
opposition.
Pour 6tablirle montantdes salairesen vue de I'application
des
dispositions
du pr6sentarticle,il doitOtretenu comptenon seulement
des salaireset appointements
proprementdits mais de tous les
accessoires
desditssalairesei appointements
et 6ventuellement
de
I'indemnite
de pr6avis,de cong6payeet de I'indemnit6
pour rupture
abusivedu contratde travail.
Art.239:
L'ouvrierddtenteurde l'objetpar lui ouvr6 peut exercerle droit de
r6tention
dansles conditions
pr6vuespar la l6gislation
en vigueur.Les
objetsmobiliersconfi6sd un ouvrierpour 6tre travaill6s,
fagonn6s,
r6par6sou nettoy6s
et qui n'aurontpas6t6 livr6sdansle d6laid'un an
pourront
parlestextes en
6trevendusdanslesconditions
d6termin6es
t1
viqueur.
tffi'
(--)'
s E c T t o Ni l l
55
D EL A P R E S C R I P T I O
E NM A T I E R E
D EP A I E M E N T
DE SALAIRE
Art.240 :
L'actionen paiement
de salairese prescritpar cinq(5) ans pourtous
lestravailleurs.
La prescripiion
courtd partirde Ia dated compterde laquelle
le salaire
est exigrble.
Elle est suspendue
lorsqu'ily a comptearrete,ceclule,
obligationou citationen justice non p6rimeeou saisinedevant
l'lnspecteur
du Travailet desLoissociales
du ressort.
C H A P I T RIEI I
D E SR E T E N U ESSU RS A L A I R E
Art.241 :
En dehorsdes pr6levements
obligatoires,
des remboursements
de
cesslonconsentie
dansle cadredesdispositions
pr6vuesi\ I'arlicle
226
et.des consignations
qui peuvent6tre prevuespar les conventions
collectives
et les contrats,il ne peut 6tre fait de rerenuessur tes
appointements
ou salairedu travailleur
que par saisie_arr6t
ou cession
volontarre
souscrite
devantle Magistrat
du iieude la r6sidence
ou de
l'lnspecteur
du travail et des Lois socialesdu ressort pour le
remboursement
d'avanced'argent consentiepar l,employeurau
travailleur
Toutefois,
Iorsquele Magistrat
ou l,lnspecteur
du Travajlet des Lois
socialeshabited plusde vingt(20)km, il peuty avoirconsentement
r6ciproque
et 6crit devantle chef de I'uniteidministrative
la plus
proche.
Les acomptes
sur un travailen coursne sont pas consider6scomme
qesavances.
Art.242:
Desdecretsprissur proposition
du Ministreen chargedu Travailaprds
avisdu ConseilNationalpermanentdu Travailfix6ntles portionsde
salairesoumises
d pr6ldvements
progressifs
et lestauxy aif6rents.
La
retenueviseed l'article
pr6cedent
ne peut,pourchaquepayeexc6der
lestauxfixespar d6crets.
Il doitOtretenucomptepourle calculde la retenuenon seutement
du
salaireproprement
dit mais de tous les accessoires
du salaired
I'exception,des indemnit6s d6clar6es insaisissablespar la
reglementation
en vigueur, des sommes allou6es a titre de
remboursement
de fraisexpos6spar le travailleur
et des allocations
ou
indemnit6s
pourchargede famille.
4,rt.243:
Les dispositions
d'une conventioncollective,d'un accord coIectif ,.\
-L/l
d'6tablissement
ou d'un contrat lndividuelautorir
rant tous autres
fif
I
56
prelevements
sont nullesde plein clroit.Les sommesretenuesau
travailleur
en violation
des dispositions
porlentint6r6td son
ci-dessus,
profitau tauxlegaldepuisla dateou ellesauraientd0 6trepay6eset
p e u v e net t r er 6 c l a m e epsa r l u ij u s q u , a
p r e s c n p t i o nl e, c o u r se n e t a n t
s u s p e n dpue n d a nl a
t d u r 6 ed u c o n t r a t
C H A P I T RIEV
DESECONOMATS
Art'244:
Est consid6r6e
comme6conomattouteorganisation
ou |emproyeur
pratiquedirectement
ou indirectement
Ia vente ou ra cession de
marchandises
aux travaifleurs
de Ientreprisepour reurs besorns
personnels
et normaux.
Leseconomats
sontadmissousla triplecondition
suivante:
-
lestravailleurs
ne sont pasobligesde s,yravitailler;
-
Ia ventedes marchandises
est faiteexcrusivement
au comptantet
sansbenefice
;
-
la comptabirite
du ou des 6conomats
de |entreprise
estentidrement
autonome
et soumiseau contr6re
d'unecommission
de surveiflance
elueparlestravailleurs.
Les prix de marchandises
mises en vente doiventetre affich6s
lisiblement
Tout commerceinstal6 d |int6rieurde |entrepriseest soumisaux
dispositions
quiprecddent,
d |exception
des coop6ratives
ouvridres.
La ventedes alcoolset spiritueux
est interditedans res 6conomats
ainsiquedansles lieuxd'emploidu travailleur.
Art' 245:
L'ouverture
d'un 6conomat dans les conditionspr6vuesit I'ariicle244
est subordonnde
d |autorisationdu Ministreen chargedu Travail
d6livr6eaprdsavisde l'rnspecteur
du Travairet des Loissociaresou
ressort.
Ellepeut6treprescrite
danstoutesles entreprises
par le Ministreen
chargedu Travailsur proposition
de l,lnspecteur
du travailet des Lois
sociales
du ressort.
Le fonctionnement
des 6conomatsest contr6l6par l'lnspecteur
du
Travailet des Lois socialesqui, en cas d'abus,peut prescrirela
fermeture
provisoire
pourunedur6emaximum
d,un(01)mois.
cette sanctionn'exclutpas ressanctionspr6vuespourhausseillicite.-.
desprix
(d,)
/r
5l
Art.246 :
Und6cretprisen Conseildes Ministres
aprdsavisdu ConseilNational
Permanentdu Travaild6termineles conciitions
d'ouverture
et de
fonctionnement
des6conomats.
T I T R EV
D E SC O N D I T I O NGSE N E R A L EDSU T R A V A I L
C H A P I T RPER E M I E R
DE LA DUREEDU TRAVAIL
4,rt.247;
Estconsider6
commedur6edu travail,le tempspendantlequelIa loi
autorise
l'employeur
d occuperle travailleur.
Art.24B:
Danstousles 6tablissements
non agricoles
publicsou prives,lalcsou
religieux,m6me s'ils ont un caractdred,enseignemenr
ou oe
bienfaisance,
la dur6edu travaildesemplov6s
ou ouvriers
travaillant
d
tempsd la tAcheou aux pieces,ne peutexiederquarante(40)heures
parsemaine.
Les heureseffectu6es
au-deldr
de la duree hebdomadaire
fixee cidessusou de la dureeconsider6e
comme6quivalente,
donnentlieu d
unemajoration
de salaire.
Art.249:
Dans les 6tablissements
agricoleset assimil6s,la duree de travail
hebdomadaire
est de quarantehuit(48)heures.Les heureseffectu6es
au-deld
de la quarante
(48)heurede travaildonnentlieud une
huitidme
majoration
dessalaires.
CHAPITRE
II
D UT R A V A I LD E N U I T
Art. 250 :
Le travaileffectu6entrevingtdeux (22) heureset cinq (5) heuresdu
matinesten toutesaisonconsid6r6e
commetravailde nuit.
Art.251:
La dur6eminimaledu reposde nuitdes jeunestravailleurs
6g6s de
moinsde dix huit(18)ans ne peut6treinf6rieure
d douze(12)heures
cons6cutives.
C H A P I T R IEI I
D UT R A V A I D
L ES FEMMES
58
Art' 252:
La femmene peut6tre maintenue
dans un emproiainsiTeconnu
audessusde ses forceset doit6treaffect6ed un emproi
convenabre.
Si
celan'estpaspossible,
Ie contratdoit6treresili6du fuitOuf;"mpfoyu*
avec paiementde |indemnit6de pr6aviset re
cas echeanroe
I'indemnit6de licenciementIorsqu,e,eremplit les
conclitionset
eventuellement
desdommages_inter'6ts.
Art' 253:
Toutefemmeenceintedont r'6tatactuera et6 medicarement
constate
ou dontla grossesse
est ap_parente,
peutquitterIe travailsanspr6avis
et sansavoird payerde ce faituneindemnii6
de rupturede contrat.
A I'occasion
de son accouchement
et sansque cetteinterruption
de
servicepuisseetre consid6r6ecomme une cause
de rupturede
contrat,toute femme a le droit de suspenclre
son
pendant
travail
quatorze(14) semainesconsecutives,
dont six (06) semaines
ant6rieures
et huit(08)semaines
post6rreures
d Ia d6livrance.
cettesuspension
peLrt
6treprorong6e
cietrois(03)semaines
en cas de
maladied0mentconstat6epar un medecinagreeet
resurtant
oe ra
grossesse
ou des couches.pendantcetteperiode|,employeur
ne peut
l u id o n n ecr o n g e .
En aucuncas la femmen,estautoris.ed iravailler
durantla periode
dessix (06)semaines
anterieures
ou huit(oB)semaines
posterieures
a
l'accouchement.
Art' 254:
A son initiative.
ou d ceilede son emproyeur
et si son 6tat de sante
I'exige, la salariee en etat de grossesse peut
6tre affectee
temporairement
d un autreemploi.
En cas Oe01139_cgrO.entre..l,employeur
et la salari6eou lorsquele
changementintervientd l,initiativede l,employeur,la
n6cessite
medicale
du changement
d'emploiet l,aptitude
d'eli salariee
a
Ie nouveremproienvisag6ne peuvent6tre etabriesque par oc"uper
te trlteoecin
du Travair.
L'affectation
dansun autre6tabrisser"ni"ri "rborionnuu
d l'accord
de l,int6ress6e.
cette affectation
temporairene peutavoird'effetexc6dantra dur6ede
ragrossesse
prend
et
fin ddsque |etatde santede Iafemmeruipermet
de retrouver
son emploiinitial.
Le changement
d'affectation
ne doit entraineraucunediminutionde
r6mun6ration.
Toutefois,lorsqu,untel changementintervient e
l'initiative
de ra sarari6e,
remaintien
de ra remuneration
est subordonne
a unepr6sence
d,un(01)an dansl,entreprise
d la dateretenuepar le
Medecin
comme6tantcelledu d6butde la grossesse.
Art.255:
Toutefemmeenceintea droit pendantla periodede quatorze(.14)
semaines
auxsoinsgratuitset dria moitiedu sarairequ,eileperceva
i\'";rn[)
u)'t,._ t
59
momentde la suspensron
du contratde travail, elleconservele droit
auxprestations
en nature.
Art.256 :
Touteconvention
contraire
est nule de preindroit.Aucuneerreurde ra
partdu m6decinou de la sagefemme
dansl,estimation
de la datede
laccouche,ment
ne peutempecher
unefemmede recevorr
l,indemnite
ir
laquelle
ellea droitd compterde la datedu certificat
jusqu,d
medical
celled laquelle
l,accouchement
se produit.
Pendantune p6riodede quinze(15) mois
d compterde la date de
reprtse,
la merea droitd des repospourallaitement
remuneres
comme
tempsde travail,
La dur6etotalede ce repos ne peut ddpasser
une heure(01) par
journ6ede travail.
Le momentoir Ie iravailest arr6tepourl,allaitement
est cletermin6
par
accordentrelesint6ress6es
et leuisemptoyeursA
defaut
d,accord,
il
e s tp l a c 6a u m i l i e u
d e c h a q u ed e m _i j o u i n e ed e t r a v a r t .
La merepeut,pendantcetteperiode,
quitterson travailsanspr6aviset
sansavoirde ce faitdrpayeruneindemnite
de rupturedu contrat.
Art.257:
Un arr6teconjointdu Ministreen chargedu Travair
et du Ministreen
cnargede la Sant6 publiquepris afres avis
du ConserlNational
Permanent
du Travailfixela natureOes'travaux
lntJnoit,
"r* femmes.
Art.258:
L'lnspecteur
du Travailet des Loissocialesdu ressortpeut requ6rir
I'examen
des femmespar un M6decinagree,"n ur" o" verifier
si le
travaildonteliessontcharg6esn'excedep!" Gui.
for"ur.
Cetter6quisition
estde droitdrla demande
desinteress6es.
CHAPITRE
IV
DUTRAVAILET DESPIRESFORMESDUTRAVAIL
DESENFANTS
SECTION
1:
DUTRAVAILDESENFANTS
Art.259:
Les enfantsne peuvent6treemploy6sdansaucune
entreprise
m€me
commeapprentis
avantl,6gede quatorze(14) ans saui derogation
edict6epar arr6t6du Mjnisireen chargeCuirluuit prrs
apresavisdu
permanent
ConseilNational
ou Travaillcompi"l;;; oes crrconsrances
localeset destAchesqui peuvent6tredemand€es.
Art.260:
l'lnspecteur
du Travailet des Lois socialesdu ressonpeut requ6rir
desenfantspar un M6decinCurravaiiou toutautre
Medecin
l:)ll::
agreeen vuede v6rifiersi le travatldontilssont
charg6sn,excdde
pas ^
leurs
forces.
Cetterequisition
estdedroitd tad"r;;l;
;; i;iz,;"E;.ril
tzt-'
-t
60
L o r s q u el e M e d e c r n
r e q u i sp a r l ' l n s p e c t e u
d ru T r a v a i el t d e s L o i s
socrales
attesteque le travailconfi6ir l'enfantest reconnuau-dessus
de ses forces, l'employeurest tenu de l'affecterd un emploi
convenable.
Dansle cas contraire,
le contratdoit6treresiliedu fait de
l'employeu
a rv e cp a i e m e ndt e s i n d e m n i t 6dsu e s l o r s q u ' ri le m p l i lt e s
conditions
et,le casecheantdesdommages-inter6ts.
A r t .2 6 1
Un arrdt6conjointdu Ministreen chargedu Travailet du Ministreen
chargede la Sante Publique,pris apres avis du ConseilNationat
Permanent
du Travail,
d6termine
la naturedestravauxet lescat6gories
d'entreprises
interdites
aux enfantset I'age limiteauquels'applique
l'interdiction.
SECTION
II
DESPIRESFORMESDE TRAVAILDESENFANTS
4,rt.262:
L'expression
piresformesde travaildesenfantss'entend:
- toutesformesd'esclavage
ou pratiques
analogues
telsque la vente
et la traitedes enfants,la servitude
pourdetteet le servageainsi
que le travailforc6ou obligatoire,
y comprisle recrutement
forc6ou
obligatoire,
des enfantsen vue de leurutilisation
dans des conflits
armes;
- I'utilisation,
le recrutement
ou l'offred'un enfant a des fins de
prostitution
de productionde mat6rielspornographiques
ou de
pornographiques
spectacles
;
- l'utilisation,
le recrutement
ou l'offred'unenfant aux finsd'activit6s
pourla production
illicites
et lestraficsdesstup6fiants
;
- lestravauxqui,par leurnatureou lesconditions
danslesquelles
ils
s'exercent,
sontsusceptibles
de nuired la sant6,d la s6curit6ou d
la moralit6
de l'enfant.
Art. 263 :
Lespiresformesde travaildes enfantssontinterdites
surtoute
l'6tendue
de la Republique
Centrafricaine.
CHAPITRE
V
DU TRAVAILDESPERSONNES
HANDICAPEES
Art.264:
Est consid6r6e
commetravailleur
handicap6
au sensdu prdsentCode,
toutepersonne
dontlespossibilites
d'obtenir
ou de conserver
un emploi
sont effectivement
par
r6duites
suite d'une insuffisance
ou d'une
diminutionde ses capacit6sphysiquesou mentales.La qualitedu
travailleurhandicapeest reconnuepar la CommissionTechnique
d'Orientation
et de Reclassement
des TravailleursProfessionnels.
prevud l'article267du pr6sentCode.
Art.265:
Tout employeur
occupantau moinsvingt cinq (25) salariesest tenu
d'employerd temps plein ou d temps parliel,des b6n6ficraues
du/rp!)
(--)'
I
6l
presentchapitrequi remplissent
les critdresde recrutement
dans Ia
proportion
de cinqpourcent(5%)de l,effectif
totalde sessalari6s.
Art.266 :
Toute discrimination
d l'egarddes candidatsd un emploiou des
salari6sfond6esur leurhandicap
physiqueou mentalest stricternent
interdite.
A r t .2 6 7:
Un decretprisen conseildes Ministres
sur proposition
du Ministreen
chargedu Travailaprds avis cju Conseil Nationalpermanentdu
Travail, cr6e une CommissionTechniqued,Orientationet de
Reclassement
Professionnel
desTravailleurs
Handicao6s.
Cettecommission
est competente
pour:
- reconnaitre
la qualii6 de travailleurhandicapeaux personnes
r6pondant
auxconditions
cjefinies
drl,article
264ci_dessus
;
- se prononcersur I'orientation
du travailleurhandicap6et les
mesures
propresd assurersonreclassement
;
- designer
les 6tablissements
ou services
concourant
A l,accueil,
drla
re6ducation et
au
reclassement professionnel des
t r a v a i l l e uhrasn d i c a p e s ,
- apprecierles 6volutionsconstat6esdans
l,6tat du travailleur
handicap6;
- se prononcersur toutes les questionsqur
lui sont soumises
concernant
l'emploi
et l'information
destravailleurs
handicap6s.
Art. 268:
Un arrdteconjointdu Ministreen chargedu Travail,du Ministreen
cnargedes AffairesSocialeset du Ministreen chargede la Sante
Publique
fixe la composition
et les modalit6s
de fonctronnement
de ra
Commission Technique d,Orientationet de Reclassement
Protessionnel
desTravailleurs
handicap6s.
Art.269 :
Le salairedespersonnes
handicap6es
ne peut6treinf6rieur
d ceruiqui
resultede l'application
des dispositions
169islatives
ei 169lementaires
ou de la convention
ou de l,accord
collectif
d-etravail.
Toutefois,lorsquele rendementprofessionnel
des interess6sest
notoirement
diminu6,
des reductions
de salairepeuventetreautoris6es
dansdesconditions
fix6esparvoiereglementaiie.
Art.270:
Toutemployeur
qui recrutedes personnes
handicapees
doit s,efforcer
0e creerau sein de |entrepriseun accdsfacireet des conditions
propices
d l'ex6cution
de leurtravail.
Art.271:
En cas de licenciement
pour motif6conomique
collectif
ou pourtoute
autrecause,I'employeur
doittout mettreen ceuvrepour preserver
lqs
emprors
occup6s
parlestravailleurs
handicap6s.
/kil
w-
7
62
Art.272.
Un arr€teconjointdu Ministreen charqedu Travailet du Minisireen
c h a r g ed e l a S a n t eP u b l i q u ep, r i s J p r e s a v i s d e l a C o m m i s s i o n
Techniqued'Orientationet de Reclassementprofessionneldes
Travailleurs
Handicapes,
d6terminela nature des travauxet les
cat6gories
d'emplois
interdits
aux personnes
handicap6es
ainsique la
nature des handicapsphysiquesou mentaux n,ouvTantaucune
p o s s i b i l idt eI ' e m b a u c h e .
CHAPITRE
VI
D U R E P O SH E B D O M A D A I R E
A,rt.273
Le reposhebdomadaire
estobligatoire.
ll doit avoir une duree minimalede vingt quatre (24) heures
consecutives.
Art.274
ll est interditd'occuper
plusde six (06)jor,rrs
par semaineun m6me
salari6.
Art. 275
Le reposhebdomadaire
doit 6tre donnele dimancheet ne peut en
aucuncas6treremplac6
paruneindemnit6compensatrice.
Art. 276
En aucuncas, les apprentisne peuvent6tretenusvis A vis de leur
maitrede travailler
lesdimanches.
Si l,apprenti
est oblige,par suitede
convention
ou conform6ment
d I'usage,de rangerI'atelierou de faire
l'entretien
des appareilsles dimanches,ce tiavail ne peut pas se
prolonger
au-delA
de dix (10)heuresdu matin.
Art.277:
Lorsqu'il
est etabli que le repossimultan6
de tout le personnel
d,un
6tablissementle dimanche serait prejudiciableau public ou
compromettrait
le fonctionnement
normalde cet6tablissement,
le repos
peut,exceptionnellement
et pour des motifsnettementetablis,6tre
donn6parroulement
ou collectivement
joursquele dimanche.
d,autres
Certains6tablissements
dont la liste est d6termin6epar arr6t6du
Ministreen chargedu Travailsont admis de plein droit au repos
parroulement.
hebdomadaire
Art.27B'.
Lorsqu'un etablissement
veut ben6ficier
des dispositions
de l,article
precedent,il est tenu d'en informerprealablement
l,lnspecteur
du
Travailet des Loissociales
du ressortqui disposed,und6laide quinze
(15)jourspoury donnersuite.
La d6cisionprisepar l'lnspecteurdu Travailet des Loissocialesdu
ressortpeut €tre d6fer6e par toute personneint6ress6edevant
I'autorit6imm6diatement
sup6rieure,
dans un delai de quinze(15)
jours. L'autoritedoit, dans les quinze (15) jours suivants la
r6clamation,
annulerou confirmer
la decision
de l,lnspecteur
du Travail-r
etdesLoissociales
try
/-i,l
61
Art.279.
Lorsquele reposhebdomadaire
est donn6collectivement
d l'ensemble
du personnel,
l'employeur
est tenu d'afficher
d l,avanceaux endroits
prevusd ceteffet,un planning
comportant
lesjourset heuresdu repos
par roulementet les noms des travaijleurs
soumisd ce 169ime
particulier.
C H A P I T RV
EI I
D E SC O N G E S
ANNUELS
PAYES
Art.280 :
Tout ouvrier,employeou apprentrcles 6tabljssements
industriels,
commerciaux,
artisanaux,
agricoles,m6me s,ilsont la forme d,une
coop6rative
et tout salari6des professions
lib6rates,des soci6t6s
civiles,
associations
et groupements
de quelquenaturequece sott,ont
orortcnaqueanneed un cong6payedrla chargede l,employeur
dans
lesconditions
fix6esau pr6sentchapitre.
Art.281 :
sauf disposrtions
prus favorabresdes contratsindividuers
ou des
corventionscollectives,
le travailleur,
qui, au cours de l,anneede
ref6rence,
justifieavoir6t6 occup6chezle m6meemptoyeur
pendant
un temps6quivalent
d un minimumd,un(01)moisde travaileiTectif,
a
droitd un congedontla dur6eest determin6e
d raisonde deux(0i)
par moisde travailsansque la dur6etotaledu cong'e
loursouvrables
exigible
ne puisseexc6dertrente(30)joursouvrables.
L'absencedu travaiileurne peut avoir pour effet d,entrainerune
reductjon
de ses droitsir cong6 plus que proportionnellement
d la
dureede cetteabsence.
Art.2B2:
Le droitde jouissance
de cong6est acquisaprdsunedur6ed,un(1) an
de serviceeffectif.Ce droitse prescritpardeux(2) ans.
Toutefois, par contrat individuerou convention coilective,cette
prescription
peut 6tre porteeA trente (30) mois pour tes travailleurs
recrut6s
ir plusde cinqcent(500)kilometres
du lieud,emploi.
Art. 283 :
sont assimil6es
d un (01)moisde travaireffectifpourra d6termination
oe la dureedu cong6,lesp6riodes
6quivalentes
d quatre(04)semaines
ou vingtquatre (24)joursde travail.Les p6riodes
de cong6pay6,les
reposcompensateurs,
les p6riodesde reposdes femmesen coucnes
et lesp6riodes
limitees
d unedur6eininterrompue
d,un(01)an pendant
lesquelles
l'ex6cution
du contratde travail"si susp"norepourcause
d'accident
du travailou de maladieprofession
nelie,sont consid6res
commep6riodesde travaileffectif.
ll en est de m6me des cr6ditsd,heuresd,absenceaccord6s
aux
repr6sentants
du personnel.
64
4rt.284.
La dur6edu cong6annuelpeut6tremajor6een raisonde l'anciennete
selon les modalit6squi sont d6termin6es
par convention
ou accord
collectif
de travail.
Art.285
Les mdresde familleont droitd un jour de cong6suppl6mentaire
par
p
o
u
r
an
c h a q u e n f a ndt e m o i n sd e q u a t o r z(e1 4 )a n sd c h a r g e .
Art.286
Les disposrtions
qui precedentne portentni atteinteaux stipulations
des conventions,
accordscollectifsd'etablissement
ou des contrats
individuels
de travail,ni auxusagersqui assuraient
des cong6spay6s
d e p l u sl o n g u e
dur6e.
En cas de ruptureou du termedu contratde travailavantque le
travailleur
ait acquisun droitnormalau cong6ou n'aitus6 de ce droit,
une indemnit6compensatrice
calcul6eau proratade la dur5e des
services
effectifs
doit6treaccord6e
en lieuet placedu conge.
En dehorsde ce cas, est nulle et de nul effet,toute convention
pr6voyant
l'octroid'une indemnit6
compensatrice
en lieu et place du
cong6.
Art.287 :
Le travailleur
est libredu choixdu lieude jouissance
de son con96.
Art. 288:
L'employeur
doitverserau travailleur,
d l'occasion
de son conge,une
allocation,
qui ne peut6treinf6rieure
qui auraitete
d la r6mun6ration,
perguependantla periodede cong6si le salari6avait continu6d
travailler.
Cette r6muneration
comprendoutre le salairemoyen,les
indemnit6s,primes et commissionsdiversesdont b6n6ficiaitle
travailleur
au coursdesdouze(12)moispr6c6dents
soncong6.
Sont exclus du calcul du cong6, les gratifications
d caractdre
exceptionnel,
les indemnit6s
constituant
un remboursement
des frais
professionnels,
les avantagesen nature et l6gaux inh6rentsd
I'obligation
du logement.
La dur6e du cong6 est augment6edes d6lais de route pour les
travailleurs
recrut6s
horsdu lieud'emploi.
Dansunelimitede dix (10)jours,ne peuvent6tred6duitesde ia dur6e
du congeacquis,les permissions
qui auraient6t6
exceptionnelles
accord6es
au travailleur
d l'occasion
d'6vdnements
familiaux
touchant
directementson propre foyer. Par contre, les cong6s sp6ciaux
accord6sen sus des joursf6ri6spourront6trededuits,s'ilsn'ontpas
fait I'objetd'une compensation
ou r6cup6ration
des journ6esainsi
accord6es.
C H A P I T RV
EI I I
D E SC O N G E S P E C I A U X
65
SECTION
UNIQUE
D E SC O N G E S
D EF O R M A T I ODNEC A D R E SE TD E
PARTICIPATION
AUXACTIVITES
SPORTI'CSIr CUT.TURELLES
Art. 2Bg:
Art.290 :
DansIa limiteannuelle
de trente(30)joursmrnimanon deductibles
de
d,r.*nge paye,des_conges'speciaux
non
remun6r6s
peuvent
9-1T::
etre
accordes
au travailleur
afinde luipefmettre,
selontescas:
- de suivreun stageofficiel
d'6ducation
sportiveou culturelle
;
la
Centrafricaine
dans une comperition
!:^::.1i"-r"nte,r
.Repubtique
sporttve
ou culturelle
nationale
ou internationale;
- d'assjster
d desactivit6ssyndicales
auxquelles
il estdel69ueen
vertud'unmandatregulier.
Les travailleurs
desireuxde participer
aux activitesprevuesd l,article
pr6c6dent
doiventen fairela demande.
La demanded'un cong6
est obligatoirement
present6e
par le
_s.pecial
travailleur
au moinsun61ot;
semaineuuuiltiu Oui"oe sa prrsed,effet.
Elledoitporterle visadu servicecomp6tent
du Ministere
en chargedes
Sportset de la Cultureen ce qui concerne
les
stages
officiels
d 6ducationsportive,culturelleor.j f". "o*petitions
sportivesou
culturelles
nationalesinternationales
et du Ministereen chargedu
Travailpourlescong6ssyndicaux.
CHAPITRE
IX
DES VOYAGESET TRANSPORTS
Art.291:
"".Uagedu salari6,de son conjointet des enfants
drcharge
l:^.^n:l:^0,"
arnsrque les fraisde transportet des bigages
je
sont
d
la
cnarge
l'employeur
danslescassurvants
:
- du lieude recrutement
au lieud'emploi
;
- du.lieu
.d'emploiau lieu de sa r6sidencehabituelle,
en cas de
rupture
du contratde travailqu,ellequ,ensoitta "auru
;
du travailleur,
de son conjoint,
d,unenfantd chargeou de
_11
.16:d:
Ioute
autrepersonne
vivanthabitueilement
aveclur;
- du lieud'emploiau lieu
oe recrutement
et vice versaen cas de
cong6.
Art.292: Le travailleur
qui a cess6touteactivit6au sein
de l,entreprrse
et quiest
d^ans1'attente
du moyen de transport.f,"i.i pui I,employeur
pour
regagnerle rieude sa r6sidencehabituere,
conservere b6n6ficedes
avantages
en naturey comprisle logement,.;iiVliiu, et
a droitd une
ry
66
Indemnite
egaled la remun6ration
qu,ilauraitpergues,ilavaitcontinue
d travailler.
Art.293:
Laclassede passageet poidsdes bagages
sontdetermin6s
par le
.le
de I'entrepnse,
de
ta
composition
de
sa
famiile
et
suivant
I3,r,^::
::1.,
res
prescriptions
de la conventioncollective,accord collectif
d'etablissement
et des contratsindividuers
J Jii"rt suivantles regres
par l'entreprise
d
t,egard
d"
;;;
p"iJonn",ou suivantles
:9:f1"",r
usageslocaux.
Art.294:
Le.travailleur
qui utilise,n,,r99u de transport
plus co0teuxque celui
pr6vupar la convention
collective,
l,accord
.oifu.tifd,6tablissement,
le
contratindividuel
ou les.usagesn,estprisen charge par l,entreprise
des fraisqu,auraient
occasionn6
le moderegutierou
nqlbl,l!,l"rrr"rce
En casd'utilisation
cl,unmodede.transport
plus6conomique,
il ne peut
pr6tendre
qu,auremboursement
desfrais";g;;;'
g"lqj. de transport
ne sont pas comprisdansIa dur6edu contrat
f:.,tfavail.
de
Art. 295 :
Toutlravailleur.
q.ri.u cesse toute activiteau sein
d,uneentreprise
.
0rspose
d'und6laide deux(02)ansa compteiOulour
de ta cessation
chezleditemployeur
pour
r6clamer
ses oroitsen matidrede
::j?r1L
conge,de voyageet de transport.
Toutefois,
lesfraisde voyagene.sontpayespar l,employeur
qu,encas
de d6placement
effectif
du travailleur.
Art. 296 :
Les dispositions
du pr6sentchapitrene peuventconstituer
un obstacle
d l'application
de rareqrementation
sur r". "onJitionrd'admission
et de
s6jourdesetrangers
ei R6publique
cunioti"uinu]"'
Le travailleur
a le droitd,exigerle versement
en especesdu montant
des.fraisde rapatriement
d la-chargel"l;"rnpl"V"* oans les limitesdu
cautionnement
qu,iljustifieavoirvers6.
Art.297:
tesconventions
co|ectives,
resaccordsd'.tabrissemenr
ou rescontrats
individuers
du travairpeuventaccorderauxtravaiileurs
re beneficedes
dispositions
plusfavoiabres
que ceresmentionn6es
pr6senttitreen
au
matierede cong6 et de voyage m6me
si les iravailleursont 6te
engag6ssurplace.
TITREVI
D E L ' H Y G I E N ED, EL A S E C U R I TE
ET D EL A S A N T EA U T R A V A I L
C H A P I T RP
ER E M I E R
D EL ' H Y G I E NEET D EL A S E C U R I T E
Art. 298
Tout chef d'entreprise
ou d'6tablissement
est tenu de prencireles
dispositions
n6cessaires
pour assurerles conditions
d'hygieneet de
securit6
satisfaisantes
d sestravailleurs.
A ceteffet,il estappuy6par le Comited'Hygiene
pr6vud
et de S6curit6
I'article
pr6sent
82 du
Code.
Art. 299
Des conseils169ionaux
de pr6ventiondes risquesprofessionnels
peuventetre instituespar arr6teconjointdu Ministreen chargedu
Travailet du Ministreen chargede la Sante Publiqueauprdsdes
autorit6s
administratives
169ionales.
Art. 300:
Desarr6t6sconjoints
du Ministre
en chargedu Travailet du Minlstreen
chargede la Sant6Publique,
prisaprdsavisdu ConseilSup6rieur
de
Prevention
desRisquesProfessionnels,
fixentlesconditions
d'hygiene,
de s6curit6
et de sant6sur les Iieuxdu travail,
Ils pr6cisent
dansquellesconditions
l'lnspecteur
du Travailet des Lois
sociales
du ressortou le M6decinlnspecteur
du Travaildoitrecourira
la procedure
de miseen demeure.
Art.301
La mise en demeuredoit 6tre faite par 6crit soit sur le registre
d'employeur,
soitpar lettrerecommand6e
avecaccus6de r6ception.
Elledoit6tredat6eet sign6e.Ellepreciseles infractions
ou dangers
constat6s
et fixele d6laid'ex6cution.
Ce delaidoit6tre comprisentre
quatre(04)jourset un (01)mois,saufcasd'extr6me
urgence.
Art. 302
Lorsqu'il
existedes conditions
pourl'hygiene,
de travaildangereuses
la
s6curit6et la sant6 des travailleurset non d6finiespar les arr6t6s
pr6vusA l'article300, l'lnspecteur
du Travailet des Lois socialesdu
ressortou le M6decinInspecteur
du Travaily rem6dieen adressant
unemiseen demeure
d l'emploveur.
Les d6laisd'ex6cution
impartispar la miseen demeuresontfix6spar
l'lnspecteur
du Travailet des Loissocialesdu fessortou ie Medecin
lnspecteur
du Travail.
Art. 303
Lorsqueles conditions
du travailpr6sentent
un dangerpourl'integrite
physique
destravailleurs,
l'lnspecteur
du Travailet des Loissociales
du
ressortdresseimm6diatement
un procdsverbald'infraction
dans les
formespr6vues
d l'article
300.
Art.304
La prevention
et la reparation
des accidents
du travailet des maIadies
profession
nellesfontI'objetd'une loisp6ciale
4
Lesentreprises
doiventmettreen placeun servicem6dicalet sanjtaire
inter-entrep
riseou cr6erdes dispensaires
ou infirmeries
communesd
un grouped'entreprises
ou d'etablissem
ents suivantles modalitesd
Trxer
pararret6conjoint
du Ministre
en chargedu Travairet du Ministre
e n c h a r g ed e l a S a n t 6 p u b l i q u ea p r e s- a v i s d u C o n s e i N
l ational
Permanent
du Travail.
C H A P I T RIEI
DE LA SANTEAU TRAVAIL
Art. 305:
Touteentreprise
ou tout etablissement
de quelquenaturequ,ilsoit,
publicou priv6,laic ou religieux,civil ou militaire,y
comprisceux
rattach6sd l'exercicedes professions
lib6raleset ceux dependant
d'associations
ou de syndicatsprofessionnels
doit assLtrer
un servrce
me0rcal
et sanitaire
au profitde sestravailleurs
et de leursfamilles.
Toutefois,chacunedes entreprises
ou chacundes etablissements
particrpant
au fonctionnement
des servicesprecit6srestetenud,avoir
uneinfirmerie
avecsalled'isolement
pourlescasd'urgence.
Art. 306:
Un arr6teconjointdu Ministreen chargedu Travailet du Ministre
en
chargede la Sant6 publique,pris apres avis du Conseil
National
Permanentdu Travail,determineles modalit6s
d executionde cette
obligation.
Art. 307:
d'entreprisedo_ivent
6tre agr66spar decisionconjointe
,L:t^le9::inr
en charge.dela Santepubliqueet de celuien chargedu
i:^]yll,r,r:
rravarr' aprds avis du conseirNationarde |ordre des medecins,
pharmaciens
et chirurgiens
dentistes.
Art. 308:
Lesentreprises
groupant
moinsde trente(30)travailleurs
et se trouvant
d proximit6
d'un centremedicalou d,un'dispensaire
offictel,peuvent
utiliser
ses.services
pourressoins d donnerauxtravai[eurs
suivantres
modalitds
ii fixer pararr6teconjoint
du Ministre
en chargedu Travailet
publiqueprisapresavisdu Conseil
en
charge
de
la
Sant6
!,u,Mini9t1e
permanent
r\altonal
du Travail,
Art. 309:
Dans.ch-aque
exploitation
agricoleou forestidredont l,effectifdepasse
cent(100)travailleurs,
unevisitem6dicare
p6riodique
estobrigatoire.
A r t .3 1 0:
En cas de maladied'un travailleur
ou d'un membrede sa familleloge
avec lui aux frais de l,entreprise
ou de l,6tablissement,
ou ie
l'exploitation
agricore
ou forestiere,
r'emproyeur
est tenu de reurfournir
gratuitement
lessoinsappropri6s.
L'employeur
est 6galementtenu d'assurergratuitement
|arimentation
de tout travailleurmarade intern6au se'ind'une unit6 m6dicaie
" -/'ld'entreprise
ou d'interentreprise.
@g
./r \
6g
A r t .3 1 1:
L'employeur
doitfaire6vacuer
surla formation
m6dicale
la plusproche
lesbless6s
et lesmalades
transportables
nonsusceptibles
d,etretraites
parlesmoyensdontil dispose.
Si l'employeur
ne disposepasimmediatement
de moyensappropnes,
il
d urgenceauxautorit6s
locates
ptus
les
proches
qui
::,:::9-.:rpte
ootvent
proceder
d I'evacuation
parlesmoyensd leurdisposition.
ious
lesfraisoccasionn6s
d cet effetsontr.",.,.'rUorr.2.
pui t,"rnptoyuur.
Art.312.
Un arreteconjointdu Ministreen chargedu Travail
et du Ministreen
chargede la Sante publiquepris, a[rds uui, J,
ConseilNatronal
Permanentdu Travall, fixe ies conditionsdans
tesqueltesles
employeurs
sonttenusd'instaleret d'approvis
ionnu, "n medicaments
et accessoires
soitune infirmerre,
unesallede soins,soituneboitede
secours.
C H A P I T RIEI I
D E SQ U E S T I O NDSUV I H i S I D A , A ULX
I E U XD UT R A V A I L
A r t .3 1 3:
Les questjonsdu VIH/SIDAdoivent6tre consid6r6es
comme u n
probldmelie au travail.Toutesles organisatrons
d,employeurs
et o e
t r a v a i l l e uornstl ' o b l i g a t i d
oe
n:
-
participer
pleinement
ir l,6laboration
et d la diffusiondes normes,
directives,
politiques
et cadresde r6f6rences
6thiquesen faveurdes
programmes
de luttecontrele VIH/SIDA
;
-
veillerd ce que les travailjeurs
infect6sou affect6ssoientproteg6s
contretoutesformesde stigmatisation
j
et de discrimination
-
encourager
et favoriser|accdsdes travai|eursaux conseirset tests
volontaires,aux traitementset aux programmes
d,assistance
psychosocialesur leslieuxdu travail.
A r t .3 1 4:
Tout d6pistagesyst6matique,
obrigatoire
ou sans re consentement
.
€clair6
du travaiileur,
en vue de I'obltention
o'empror
ou de promotion
est formellement
prohibe.
Art. 3,|5:
Toutlicenciement
de travairieur
fondesur restatutde s6ropositivit6
r6er
ou suppos6au VIH/SIDAest nul et de nul effet
et ouvre droit d
16paration.
A r t . 3 1 6:
Tout travailleur
atteintdu VIH/SIDAou signalecomme tel dojt
ben6ficier
de l'6galiie
de chanceet de traitemeitau memetitreque les
autrestravailleurs.
TITREVII
D UM I N I S T E RDEU T R A V A I L ,
l0
D EL ' I N S P E C T I ODNUT R A V A I L ,
D E L ' I N S P E C T I OMNE D I C A LD
E UT R A V A I L
ET
D U C O N S E IN
L A T I O N AP
L E R M A N E NDTU T R A V A I L
C H A P I T RP
ER E M I E R
D UM I N I S T E RDEUT R A V A I L
A r t .3 1 7:
Le Ministdre
du Travaire-stchargede toutesresquestrons
int6ressant
tes conditions
des travailleurr,
E. ;";;;;nl.
ou
ru
main
d,ceuvre,
I'orientation,
la formation
professionne,e
ei
L'perfectionnement
de la
main d'ceuvre,
la rr6decrne
du travailet la s6curite
sociale,
ll est egalementcharge,en liaison
avec
" Ie lVinistere
des Affaires
Etrangeres,de toutei...les q,
".tionr- inie*.r"nt l,Organisation
Internationale
du Trav:
organismesinternationa
ux
interess6s
pu,tu,prootJ*"ito5,1lr3,itt"s
CHAPITRE
II
DE L'INSPECTION
DUTRAVAIL
A r t .3 1 8:
L'lnspection
du Travailet des Lois socialesest
charg.e d,assurer
l'ex6cution
de toutestes
o "ijr.ljgirl"tif et 169temenraire,
concernant
.d:l?:lti;i.
les conditions
et de la protectiondeJtravailleurs
dans I'exercice
o" ,u* orir:!.lravail
Art.319:
Les Inspecteurs
du Travair.et
des Lois
ont I'initiative
de reurs
tourn6eset de leursenou€tesdans sociares
le;;;;l;
tegislation
et de ta
169lementation
en vigueuren matidrede travail.
Pourl'exercice
de leurmission,lesservices
d,lnspections
du Travailet
des Loissocialesdisposent
de locaux";il;;;"
' fagonappropriee
d leursbesoinset accessibles
a t.rrl"tJi...i.t""
des Inspecteurs
du.Travailet des Lois socialesest fix6 par
._,Le^statut
oecret
pris en Conseildes Minrstres
,;;;;;;r;;".
du Ministreen
cnargedu Travail.
Art. 320:
Les Inspecteurs
du Trava.il des Lois socialespretent
sermentpar
,et< de
ta.Courd,Appet:
bienrioeremlniiemptirreurcharge
::l^1"::*
et oe ne pas r6v6ler,m6me.ap,res
avoirquitteleur'rurv,"",tes secrets
et,
en
generar,
tes proJJJs"lle"xproitation
l:,,j*i':."u"r
dontits
pourrarent
prendreconnaissance
dansl,exercice
O" lurrafonctions
>>"
I
W'
t:l
Touteviolation
de ce serment
estpunieconform6ment
auxdispositions
d u C o d eP € n a l .
Art.321 :
Les Inspecteurs
du Travailet des lois socialesdoiventtenir pour
confidentielle
touteplainteleursignalant
un d6fautdansl,installation
ou
uneinfraction
auxdispositions
legaleset 169lementaires.
Les Inspecteurs
du Travailet des Loissocialesne doiventavoir un
int6r6t quelconque,direct ou indirectdans les entrenrisesnrr
6tablissements
placessousleurcontr6le.
Art.322 :
LesInspecteurs
du Travailet des Loissociales
par procds_
constatent
verbalfaisantfoi jusqu'irpreuvedu contraire,les infractionsaux
dispositions
de la l6gislaiion
et de la reglementation
en vigueuren
matidre
de travail.
lis sont habilitesd saisir directementles autoritesjudiciaires
competentes.
Art. 323 :
Toutprocds- verbaldevra6trenotifiecontred6charqe
dansun cjelaide
quinze( 15)joursd compter
de la datede constatatio-n
par
de l,infraction
la remised'unecopiecertifjee
conforme
drla partieint6ress6e
ou d son
repr6sentant
l6galet ce, drpeinede nulliteabsolueclespoursuites
d
interven
ir.
Toutefois,ce delai peut etre proroge de quinze (15) jours
suppl6mentaires
si lescirconstances
l,exigent.
En cas de prorogation
de ce delai,l,employeur
doit 6tre inform6par
l'lnspecteur
du Travailet desloissociales
du ressort.
Un exemplaire
du procds-verbal
est transmisau parquet.au Tr6sor
Public, au Ministreen charge du Travail et aux archives de
l'lnspection
du Travailet desLoissociales
du ressort
Art.324'. LesInspecteurs
du Travailet des Loissociales
ont le pouvoirde :
-
p6n6trerlibrement
et sans avertissement
prealable,
a touteheure
dujourou de nuit,dansles6tablissements
assuiettis
au contrdlede
I'inspection
oir ils peuventavoirun motifraisonnable
de supposer
que sontoccupees
jouissantde la protection
des personnes
legale
et de les inspecter;ils doiventpr6venirau debutde leurinspection,
le chef d'entreprise
ou le chef d'etablissement
ou son suppl6ant
l6gald moinsqu'ilsn'estiment
qu'untel avertissement
risquede
porterprejudicedrI'efficacit6
du contrOle;
-
requerir
si besoinest,les aviset les consultations
de m6decinset
technicjens,
notamment
en ce qui concerneles prescriptions
en
matidred'hygiene
et de s6curit6;Ies m6decinset techniciens
sont
tenusau secretprofessionnel
ciansles m6mesconditions
et soumisdr/
(v)'
\.
a u x m 6 m e ss a n c t i o nqsu e l e s I n s p e c t e u r s
d u T r a v a iel t d e s L o i s
sociales;
-
-
se faireaccompagner,
dansleursvisites,
d,interpretes
agre6set oes
deleguesdu peisonneloe t;en,
ainsique des
m6decins
ettechniciensviG
d I;;;,"Ji::rJ:.Jl"r"
procederou faire proc6der
d ious les examens,contrOlesou
enqu6tes^jLrges,
necessairespour .,ur.rr"i qrul!r"iirp"o.ition,
applicables
sonteffectivement
observees
et notamment
:
. lnterroger
avecou sanst6moin,I,employeur
oe
I'entreprise, contr6ler leur jdentit6,ou le personner
demander
des
renseignements
e toute autre personnedont le temoignage
semblen6cessaire
;
.
requerir
ra.production
de toutregrstre
ou
dontratenue
est prescritepar ta presenteioi et document
t;, t;;i;; ;;;, ooLr""on
apptlcatlon;
o preteveret empofter
aux fins d,analyseen presencedu Chef
clentreprise, du Chef d,etabliss
contreresudesechantiIron.; ;" fl:i^i..'":
:,i"Ji: J"XtJ?fi
:*,
ou manipul6es.
Art.325:
Art' 326:
Les fraisou
des expertsrequtspar les Inspecteurs
.f11,!1o1a1es
du
Travailet des
Loissociales
sonta ta cfrargedu Tr6sorpublic.
Un decretprisen conseirdes Ministres
proposition
du Ministreen
chargedu Travairdefinitr". "onoliion.sur
et.res
formes
dans resqueres
tes Inspecteurs.
du Travailet Oesfo-issocialespeuvent
faire appeld
desexpertset d6terminer
f"r roJ"r O" leurr6mun6ration.
Les contr.reurs.
assistentres Inspecteurs
du Travairet des Lois
sociares dans.Ie fonctionnement-ill
."ru,"u..
,s sont habiritesd
constaterpar 6crit les infractions
au
rrava
iI etoe.Lo,r.ro"iu
r;;
;;; "H ".;lu0.11,,.";,.,';:j;T"Hr*,1
danstesformespr6vue. ;;r;
a f,j,r,"fue2il-
Toutefois
lesInspecteurs
du Travailet des Loissociales
peuvent,d titre
exceptionnel,
d6l6guerleurspouvoirsaux ContrOleurs
du Travailpour
unemlssion
d6terminee
de contrdle
ou au uuriti.utioi
Lescontr6leurs
du Travair
peuvent6treautoris6s
d assurer
I'lnspecteur
du Travailet desLois,o.iut;;;;;;.i,""n."n.". Iint6rimde
Les contrdleurs
du TravairprOtent
sermentdevantle Tribunarcivil du
ressort.
Art'327:
pour 'ex6cutiorr
des missionsde contr.rede jour ou
de nuit, res
Inspecteurs
duTravairet
desL;is;cjiies et tesiontroreurs
arll^JZi6
v
12
peuventrequ6rir
le concours
des6lements
de la forcepublique
lorsque
lescirconstances
l'exigent.
Art. 328:
Dans les mines, minidres et carridres,ainsi que dans les
etablissements
et chantiers
ou restravauxsontsoumisau contrOre
d'un
servicetechnique,
lesfonctionnaires
charg6sde ce controleveillentA
ce que tes installations
relevantde leur controletechniquesoient
amenagees
en vue de garantir
la s6curit6
des travailleurs.
lls assurent
l',application
des rdglements
sp6ciauxqui peuvent6tre pris dans ce
d.omaine
et disposent
d cet effetet danscettelimitedes pouvoirsde
I'lnspecteurdu Travail et des Lois sociales.lts portent e la
connarssance
de l'lnspecteur
du Travailet des Lois sociales,les
mesuresqu'ilsont prescrites
et, le cas6ch6ant,les misesen demeure
quisontsignifi6es.
L'lnspecteur
du Travailet des Lois socialespeut, a tout moment,
demanderet effectueravec les fonctionnaires
vis6s au paragraphe
prec6dent,
la visitedes mines,minidres,carridres,
6tablissements
et
chantiers
soumisd un contrOle
technique.
Dans les parties d'6tabrissements
ou 6tabrissements
miritaires
employantde la main-d,ceuvre
civilecians lesquelsl,inter6tde la
defense
s'opposedr I'introduction
d,agents6trangersau
servrce,.nationale
le contrdlede I,ex6cution
des dispositions
applicables en
matidrede travail est assure par les fonctionnaires
ou officiers
designesd cet effet.Cettedesignatjon
est fartesur proposttion
de
i'autorit6
militaire
competente,
et ioumised I'approbation
conjointedu
Ministre
en chargede la D6fense
et du Ministre
en "h"rgudu Travail.
La nomenclature
d'6tabrissements
ou de ces partiesd'6tabrissements
estdress6epardecretprisen Conseildes Ministres
sur proposition
du
Ministre
en chargedu Travail.
Art. 329 :
Lesdispositions
des articlesdu pr6sentchapitrene d6rogentpas aux
d,
droit.
commun
quantir la constatation
et ir la poursuite
19"91":.
des
Inrractrons
parles Officiers
de policeJudiciaire.
CHAPITRE
III
DESMOYENSDE CONTROLE
Art. 330 :
personne,qui se proposed'ouvrirune entrepflseou un
l:Yt:
6tab.lissement
de quelquenatureque ce soit,doitau pr6alable
en faire
la declaration
d l'lnspection
du Travair
et des Loissociaresdu ressort.
Doivent6tre d6clar6sdans les m6mes conditions,tes cas
de
transformation,
de cessjonou de transfert
et fermeture
d,entreprise
ou t,
d'etablissement.
W
14
un arr6t6du Ministre
e1 chqlqedu Travailpris,apresavisdu
Conseil
permanent
National
du rravailfixe:
- lesmodalit6s
de cetted6claration
;
le delaidanslequellesentreprises
existantes
dolventeffectuer
cette
d6claration.
de
par les entreprises
existantes,de
::r^^T:91tites .production
rensergnements
p6riodiques
surla situation
Jun-',uin
d,euvre.
A r t . 3 3 1:
L'employeur
doit tenirconstamment
d jour, au lieu o,exploitation,
un
regrstre
dit < registred,employeur
r, OL,iiil'_Oite est fixe par arrOte
g:.yil.]T en.charse
durravairp',i;;;,;".';;;du conseilNationar
rermanentdu Travail
Ce registre
qui doitetrecoteet paraphepar
l,lnspecteur
du Travailet
des Loissocjales
du resson,comprend
troispartjes.
-
ta premidrepartiecomprendles
renseignements
concernantles
personneset le contratde
tous tes tiavaitleurs
occup6sdans
l'entreprise,
-
la deuxidmerenfermetoutesres
indications
concernant
re travair
effectue,
Ie salaireet lescong6s,
la troisidmeest r6serv6eaux
visas, mises
-iravait
en demeure et
observations
appos6spar I,lnspecteur
du
et des Lois
sociales.
-
d'employeur
d-oit6tre.tenu
a
f:^:"ql*tr."
de t,tnspecteur
du
lravailet des Lois socialesqui peut la disposition
-p.ir.i[],."ii"0",,
un
,uqrerir,
rnopin6ment,
sans
d6ptacement
et sur-te_champ,
ru
6tre
conserve
tescinq(05)
5:ffi::-
anssuivant'tu
d;;;;;;u mention
qui y a ete
Certainesentreprises
ou 6tablissements
ainsique certainescat6gories
d'entreprises
ou d'6tablissement
peuvent6treexemptesde l,obligation
d'employeur
en raisonde leur srtuation,
,1:^Pili,registre
Tar0re
rmportance
ou de la naiurede leuractivrt,e, arrete de leur
du Ministre
iar
;l"i:i*.
Art.332:
duTravait
pris,aprdsavisduConseir'r.rltion.r
permanent
du
ll estconstitu6
un dossierdu travailleur
conserve
par l,organisme
public
de l'emploidu lieu d,emploi,qui
doit en communrquer
copie d
l'lnspecteur
du Travailet des Loisiociafeld; r;;l
Tout travailleur
embauch6fait l,objetdans les soir
heures,d'une d6cra
raiionetabrie
par.r,empioye
u,""lT;,=::J"t"o^1,:)
dernierauxorganismes
oubrics
d'emproi
et'de'rasecurit6sociare.
cette
d6claration
mentionne
le nomet t,uoi."rs"o" tl!,iiily"rr, ra
nature
de
l'entreprise,
tousles renseignements
utiressur l,6tatciviret l,identit6
du
travailleur,
saprofession,
les
emplois
qr,ir. pr".iJ";;";i oJc"u;.\Z
@
A
0ate de l'embauche,
le nom du precedent
employeur,
la naturedu
contrat,la classification
professionnelle,
I,emplof
tenu
et un certificat
m6dicat,eventue,ement'
re rieu-ie ;r;;;#
-juiirrunt
d,origine
et ta date
en R6pubriquecentrafric;in;:
d,un travaiileur
:,:jj;""?
Touttravailreur
quittant.entreprise
doit faire'obiet d,unedecraration
Syii;,,iilLj:s
memes
conditions
muntlonnuniL
datedesond6part
derniercas, un ctossierdoit n6anmorns
?:::-::
€tre ouvertsur
oemande
du travailleur.
Avec le consentement
du^travailleur
le d6l6guedu personnelpeut
prendre
connaissance
du oossrer
Un arret6cluMinistre
en chargedu
-oil;;#'i;rt
Travailpris,aprdsavisdu Conseil
Nationatpermanentou rraiail,
modalitesde ces
declarations,
Ies modifications
dans la situationdu travailleurqui
oorvent
fairel,objetd,uned6claration
Art.333:
p"l I'organisme
pubticde t,emptoi
unecanede travaitd tout
lljlj
l:r]r
Iravareurconformement
auxdispositions
Oet,articLpr6cedent.
etabtied,aprestes
port6esau dossier,doit
3:,j:^::1",
.indjcations
mentronner
l'6tatcivilet la profession
exerc6efar le travailleur.
La photographie
de l,interess6ou, d defaut,tout autre el6ment
d identification
doit,si possibte,
figuier;rr-i;;'n" pr6vueau pr6sent
CHAPITRE
IV
DE L'INSPECTION
MEDICALE
DU
Art. 334 :
TRAVAIL
Po^url'ex6cutiondes tdcnes rmparties
d l,lnspection
Medicaledu
lravail,les M6decinsInsoecteurs
du Travail.oni sormi" aux m6mes
obligations
et jouissent;".: ,i;;; pr";ilt"#J
"so.iaLJ
d6votues
f,uecerres
aux Inspecteurs
du Travailet des Lois
par
les
articles
319,321et 325du pr6sentCode.
cependant,les M6decinsInspecteurs
du Travailne sont habilites
ni a
procdsverbauxo,inrractions,
;';";;;"o.cer
ra
mise
en
::H:::":"'
Art. 335 :
Les M6decins
Inspecteurs
du Travailexercent
uneactionpermanente
en vuede Iaprotection
de la sant6pfly.qr" "j,"nil," ou,
travailleurs
t:rr travair,
participent
et
d
la
";ilL
#;;;"
X:1:i*
destravaiueurs.
uetteacttonporteen particulier
surf,orguni"ution
"i'i"
f"."t,""*r"ri
" " -bH ,
des services
medicaux
du travail.
- l
76
LesTechniciens
desantepeuvent
6treautoris6s
d assurer'interim
cies
Mddecins
Inspecteurs
duiravail"rl .u, d;l.u"ricl
Inspecteurs
duTravail
agisseni
enliaison
l-^"^.^I99".,r:
avectes
sociJres
etcooperent
avec
euxd
ll'#;::lil: :: l?;;i:il"11s,Lors
Art. 336 :
P.ou.rassurerla prevention
desaffections
profess
ionnelles,les
Medecins
Inspecteurs
du travailsontautoris6s
d faire,auxfins
tout.prelevement
portant
,ur"
f.,
rnuiiJu,
L"lil!,r":
misesen ceuvreet
resproduits
utilis6s
C H A P I T RVE
DU CONSEIL
NATIONALPERMANENT
DU TRAVAIL
Art. 337 :
aupresdu l\rlhistreen chargedu Travair
un organede
ll,::,^.i5,1ye
alaloguesocialdenomm6Conseil
Nationliperman"ntdu Travail,en
a b r e g eC N p T .
La compositron
du ConseilNationalpermanent
du Travailest trrpartite.
les repr6sentants
pouvoirs
des
puOti"",
l':^:gl"rqg
des emptoyeurs
et destravailleurs.
Art.338 :
Le ConseilNational
permanent
du Travailest charg6de:
- emettredes avis sur
les questionsconcernant
le travail,l,emploi,
l'orientation,
la forn
mouvements
o",,li',oJ,*ni?::-li:ffi
lL%,
:"":,::"T;11,,;J;:
materielles
et moralesdes travailleur.,
et la s6curit6
au travail;
-
Art. 339:
ta ,e"uritesociale,la sant6
fairedes recommandations
sur.la l6gislation
et la reglementafion
dans les domaines
proressionnere
"io" r"iiuffi'|" 3;,j,:lo,"i, de ra rormation
promouvoir
le dialogue
socral.
Un d6cretprisen conseildes lVlinistres
sur proposition
du Ministreen
cnargedu Travail,determinela composition
ei
le
fonctionnement
du
ConseilNational
permanent
du Travail.
CHAPITRE
VI
DU PLACEMENT
Art. 340 :
Le placementdes demandeursd,emploi
reldve de l'autorit6du
Ministre en chargedu Travart.
Art. 341 :
Les operations
de placementsont effectu6es
gratuitement
.
par les
servicesou organismes
publicspourles demanjeursd,emploi.
Elles
peuvent6trerealis6es
par les organismes
priv6sde placement
dans
les conditions
d6termin6es
par arr6t6du Ministre
en chargeciuTravail
prts,aprdsavisdu ConseilNational
permanent
du Travail.
Art. 342 .
L'ouverture
desbureauxou officespriv6sde placement
est soumised
l'agr6ment
pr6alable
du Ministre
en'charge
O, ir*uif
Art. 343 :
L'organism
p ueb l i co u p r i v ed e l , e m p l o
a ip o u rm i s s i o ndse :
- recueillir
et analyser
toutesles informations
relatives
d l,emploi,
aux
metiers,
au ch6mageet d la formailon
professionnelte
qu,ildiffuse
aupresdes decideurs,
planificateurs,
operateurs
economiques
ou
gestionnaires
de programmes
publics
ou priv6s:
- recueillir,
centraseret publierlesoffreset demandes
d,emploi
;
- informer
et orienterles demandeurs
d,emploiet les personnesen
actrvit6
en matidred,emploi,de carriereet sur tes possibilit6s
cie
promotion
ou de reconversion
professionnelle
;
- prospecter
auprdsdes employeurs
pourconnaitrereursbesoinsen
placement,
en formation
professionnelle
ou peJectionnement
et leur
apporterl'aideet le conseilnecessaires
au renforcementdes
capacit6s
d g6n6rerdesemplois,
- aiderd l'integration
au secteurmoderneclesentites6conomiques
6voluant
dansle secteurinformel;
et d,evaluation
relatives
T9n9rdes6tudesprospectives
d l,emploi
et
A la formation
professionnerre;
- concevoir,
financeret suivrel,ex6cution
des projetset programmes
lj9s la formationprofessionnelle,
au perfetttonnementet au
3
oeveloppement
desactivit6s
g6n6ratrices
d;emplois.
Art. 344 :
d'assurerIe plein emploide la main-d,ceuvre
nationale,un
5i .ry"pris
decret
en Conseildes Ministressur proposiiion
du Ministreen
apresavisdu Conseir
ruationatFermanent
du Travait,
:*t!:-lyli?rait
reglemente
l'embauche
destravailleurs
de nationalit6
etrangere.:7t
({q_
I
t8
T I T R EV I I I
D E SD I F F E R E N DDSUT R A V A I L
C H A P I T RP
ER E M I E R
D E S D I F F E R E N DISN D I V I D U E L S
SECTION
I
D UR E G L E M E NATL , A M I A B L E
Art. 345 :
Les diff6rends
individu
du travailsont soumisd la
procedureinstitu6e"rtiiJt#,,i?lectifs
Art. 346 :
53#:: [1,:lest
obtigatoire
devantr,tnspecteur
du Travair
et desLois
Art.347:
ra.oemande
de rdgremenl
d 'amiabre
du diff.rend
individuer
du travail
esradress6e
par6critd I,lnspection
C, fruu"ifOLL.rort
Art.348:
Lesparties
sonttenuesde se presenter
aujouret d l,heure
fixespar la
convocation
del'tnspecteur
au'rravait-et
iJJlli.=ro"iur".
Le refusde se pr6senter
estpuniconformdment
auxtextesen vigueur.
La convocation
doit 6tre remisecontred6charge
sur cahierde
.
oupartoutautre
moven
o*runiil.-s.,"nties
depreuve
HffiT,ffi:t
Les partiespeuventse f,
assisterou repr6senter,
pour I'employeur
par un responsable
des ratre
pourletravailr"rl
pu',n
iieregre
rinii";ffi:?J:,tt"""i{:eshumaines'
t-e mandataire
doit6tre en possession
d,un6critqui le designed cet
ellet,et doitjouird,unpouvoir
de decision
Lorsqueles circonstancu.-]^"]]g"n1,
l,lnspecteur
du Travailet des Lois
soctales
peutrequ6rir
la presence
du mandant.
A r t . 3 4 9 : La tentative
de conciliation
;:.jilT,[:,ff.ut
.fravail
g"y:11 l,lnspecteur
du
et des Lois
exc6der
deux
(02),"i, J p.rtiro" tapremidre
s6ance
L'affaire
est class6esans,luitesi.le
demandeurn,estpas pr6sentou
repr6sent6
sansmotifvatabtedrtrois
fo:1 c";;;;;,'ils src.".riuu.
Lorsquele d6fendeur
ne se presentepas ou n,estpas
repr€sent6
trois(03)convocations
d
successives,
ju"
r,rn,.pu"iuu
r. #;; :;5i::,.J?",?
6l
' I .
79
s o c r a l eest a b l iut n p r o c e sv e r b adl e c a r e n c qe u , i l
t r a n s m eatu T r i b u n a l
ou I ravall
Art. 350 :
L'lnspecteur
du Travatlet.desLolssocialesprocedea un echangede
Ou
les partiessur la base
:l:t noTmes
-trl l'oUje.f litige.il cherchedrconcrlier
uu,s
ltxees par la loi, Ia reglementation,
les conventions
collectrves,
lesaccorcrs
coilectifs
d'6tabri"ssemeni
et te contratindividuer
de travail.
Art. 351:
L'lnspecteur
du Travajlet des LoisSociales6tablitun procesverbal
constatantl'accordou la non_con
ciliation.Le proces verbal est
approuve
et signeparlespartiesquien regoivent
ampliation.
En.cas de reglement
total,le procdsverbalmenttonne
o.unepart,les
porntssur lesquels
l,accord
des partiesest intervenu
y a lieu,les
et
s,il
sommesconvenues
pourchaquechefde demandeet, d,auirepart,les
chefsde demande
dontil a 6tefaitabandon.
Danscesconditions,
rerdgrement
d'amrabredu differend
estdefinitif.
dg rdglement
partiel,le procdsverbalconstateegalementles
in
:u:
chefsde demande
surlesquels
il n'apu avoiraccorddesparties.
Aucune mention telle que <divers
>, < pour solde de tout
compte> ou < toutescauses,
confondues
o, ne peut 6tre employ6ea
peinede nullit6
du procdsverbal.
En casde non-conciriation,
r'rnspecteur
du Travarr
et des Loissociares
consigne
surprocdsverballesmotifsde l,6chec.
Art.352
Le procdsverbalde concjliation
etablien quatreexemplaires
et signe
par I'lnspecteur
du Travailet des Lois.o"iiiu. .t-par les partiesest
transmis
soushuitaine
au pr6sident
OufriOunalOuTravajlcompetent.
Le.proces
verbalde conciliation
revdtude la signature
et du sceaudu
President
du Tribunaldu Travaitest piace;; ;;;g des minures
du
Tribunal
du Travailet vauttitreexecutoire.
Art. 353:
En casde non-conciliation,
l,lnspecteur
du Travailet des Lolssociales
transmetle procdsverbalde non_.on"iiLtion'au
lrinunaf du Travail
danslesconditions
pr6vuesau pr6senttitre.
sEcTtoN
tl
D UR E G L E M E NDTUC O N T E N T I E U X
Art 354
Les Tribunaux
du Travailconnaissent
de diff6rends
individuels
pouvant
s'eleverentreles travailleurs
et les employeurs
d
l,occasron
'd,hygiene
du contrat
de .travail,
des conditionsde travail,
ei de s6curit6,des n
detravait
l:::giJ"
etmatadies
professionnJle.,
cu r.uum"
J;;Z:";i;W
80
pour
-.ontrlt
se pr,
P;?noncersur tous les cliff6rends
ll'r#;:,^'.Ipetents
",
a..orru"tii.
ottJ ::5fr:li:it5;_
^ll!.of
,,u, su,,.'
iYL#!I",:t;J:
s,6rend
auxdiffere
^relatifs
coljectives
nds_
ne!"unir",t"ruul
irr"r r" a
l,occasion
ff Tf::i."
Leur ""T.?-1t"1.:s,6tend
aussi aux
recursoires
des
contrerestatr]"l"rc aux casactions
pr6vr-rs
d
|arlicte177 du
;[:"JJ,T:::"
Art' 355:
LeTribunalrcompelent
estceruidu rieudutravair.
Toutefois
peut egalement,
Ietravai,eur
en cas d;-;rptr'; d.ucontrat
,
de travair,
Tribunal
sarsrrre
or,r.lie1
cre,""i;l";;;t 5;.ir,, .
domicile
de
condition
t,emproyeur,
queceuxci soientsliuellrl,territoire
a
91
centrafricain
A r t . 3 5 6 : L e sT r i b u n a u x
d u T r a v asi lo n ti u q e sd€ droit
communen rnatidre
droitsociat.
de
ii; ;;,,"1::1.:^",1^l:qes
par
nr.e.ricles
ies
rvragrsrrats
de
l1?.^t:ft
t,ordre
judicraire
sonrsous,.
r tuleltedu Ministre
et
en
Art.357:
chargede taJustice.
L e T r i b u n adlu T r a v a ei l s t
c o m p o sd6e .
_ un president,lVagistratnomm6 par d6cret
sur propositiondu
Ministre
encharge
o" ruiu.ii.",,',
-
deux asl
lltliurs
,,,u1u;ru.
employeurset de deux
assesseurstravailleurs
figurantJ:,::,?,?:J|,:#SS:n:::il,Tilf
;T,5lHT:fr",J:i"#
Le pru.lg^ulloesignep"o:ui',
iXuqru
emproyeurs
et .travaiGurs
ipp't"rrr,
Au cas oi
de l,une ou l,autrecategorie
^les^_assesseurs
dOment
_
presenten,-
:::J;::?'".::^se_
o".l g presidentteurLdresseune
deI ouve
assesseurs,:T il:: : " ne,""n:,
Art'358'
affaire,tes assesseurs
d racat6gorie
int6ress6e.
||e "ur"n"u.ou_i1,n11,iX au,"
Ungreffier
d6signe
purrunrr:ni.tru"ie
raJusticeestattach6au Tribunar.
sontnommes
pararr6t6
hfi,ff::.;iif-fl gre suppteants
conjornt
du
et
du
Ministre
un
.nursu
proposrtion
oJi;
i;;il" ,r,
oJtls'ljYlityail
;"::;iil",:1",,t,::
il,miU"{f.^1:l}|i!inil::l:JJff
par des organisations
syndicales
repr6sentativJrPresent6es
iu, ptr.
t?,i'.T:tT:Jl
doivent
exercer
errectivement
J;J': : :opr6ants
leurd6signation
ou l'avoir
pendant
trois(03),n. ", #l,Trotive
exercJ
ou suppt6ants
esrde deux
*.i::::ij,:srassesseurs tituraires
R1
Lorsquela dur6edu mandatest expiree,les
assesseurs
titulaires
ou
suppleantsju.iglt. en fonctionjusqu,dla
nominatlon
de
nouveaux
assesseurs.
Ce d6laine doitpasexceder
trois(3)mois.
Lesassesseurs
doiventjustifier
de rajouissance
de leursdroitscivrrset
politiques.
Ne peuvent6tre nomm6esassesseuTS,
les personnes
ayantsubi les
condamnations
mentionn6es
d l,article
25 du presentCode
A r t . 3 5 9:
T o u ta s s e s s e
ji:"l:i"i,#
de
ses
"""iil,1:'."in:x"ffi:ixul?
il'?:
lil:i",
s'expliquer
surlesfaitsquiluisontreproches.
L' initiative
de^cetteactionappartientaLrpresidentdu Tribunar
du
Travailou au procureur
cteta nepuUiiqie.
Dans un delai,d,un (01) mois,d datercle Ia convocation,
Ie procds
verbalde la s6anced_ecomparution
est adressepar le pi6sidlnt Ou
Tribunal
du Travailau procureur
de la Republique.
Ce procdsverbal.
est transmispar Ie procureurde la R6publique
avec
sonavisau Ministre
en chargede IaJustrce.
Par arr6t6motiv6du Ministreen chargede la
Justice,les peines
sulvantes
peUvent
6treprononC6es
:
_ l ac e n s u r e ,
- la suspension
pourun tempsquine peutexc6dersix (6)mois
;
- Ia d6ch6ance.
Tout assesseur
contrelequella decheance
a 6t6 prononc6e
ne peut
6tredesigne
d nouveauauxm6mesfoncttons.
Art. 360 :
Les assesseurs
prdtentdevantIe Tribunaldu Travaildu ressort,
le
sermentsuivant:
( Je jurede remplirmes devoirs
aveczdleet int6grit6
et de garderles
secretsdesdeliberations
>,
Toutefois,
en casd'empdchement,
le sermentpeut6trepret6par
Art. 361:
6crit.
Lesfonctions
d'assesseurs
destribunaux
sontgratuites.
Toutefois,peuvent6tre allou6esaux assesseurs
des indemnit6s
d'audience,
de sejouret de ddplacement
dontte montant,
est fix6 par
arrOteconjoint
des Ministres
en chargedu Travail,de ra Justice''
et "des ^
Finances
,iH)
I
82
Art. 362
t - a p r o c 6 d u rdee v a n lt e s , T r i b u n a u x
d u T r a v a iel s t g r a t u i t eE. n o u t r e ,
pour l'execution
des iugements
rendusa leur jrofit les travailleurs
b6n6ficient
de l,assistance
tcralTe.
JUo
Art. 363 :
L'action
est rntroduite
pard6craration
oraieou 6critefaiteau secr6taire
Tri9ynqt,
Inscription
en
est
faite
*r,
,n-r-ujirtr,"
!f,
ienu spdciatement
dr
cet
effet.Un extraitde cetteinscription
uriOJtrr" a Ia partieayant
rntroduit
l'action.
doit, peine
6tre accompagnee
11l"-:lql?,':r
.dr
d,un
,d,irrecevabitit6,
exempraire
du procds
verbar
cre non-"on.iriutionou de conciriation
partielle.
Dansles deux(02)ioursfrancsd dater
de la r6ception
de Ia demande,
le P.r6sident
cite lei partiesdrcomparaitre
dans un delaiqui ne peut
exc6derdouze(12)iours,majorer'ir
v, iiuu,o" oiiar oe distance.
Toutefois,
le president
du TribunalcluTravaila, solta la requOte
des
partiesen casd'emp6chement
justifie,
soitd,office
en
cas
de
necessit6,
la facultede reduireou d,augmenter
lesd6laisci_dessus
fix6s.
La citationdoit contenirles noms et profession
ou demandeur,
de
t,objet
de
ta
demand;,
l;;";;;'""1
i1!icati91
te jour de la
comparution.
La citationest faite d personneau
domicjlepar voie d,agent
administratif
sp6cialement
commisd ceteffet.
Ellepeutvarabrement
6trefaitepar rettrerecommand6e
avec accuse
de r6ception.
En cas d,urgence,
elle peut 6tretaitepa, tous moyens
officiels
de communicatror
Art.364:
Les p_arties
sonttenuesde se rendre,au jour et d l,heure
fix6s,devant
le Tribunalclu Travail.Ellespeuventse
iaire assisterou repr6senter
par un travailleur
ou un emp_loyeur
appartenant
a la meme branche
d'activit6,
soitparun avocatd6fenseur
iegrii;r";""t inscritau barreau,
sott encore par un representantdJs
oigrnisut,on,
-peuvent, syndicales
auxquelles
ellessontaffiliees.
Les employeurs
en outre,6tre
repr6sent6s
par un directeurotj un employ6de
l.entreprise
ou de
l'6tablissement.
Sauf
.en. ce qui concerneles avocatset les representants
des
organisations
syndicales,
le mandatdes partiesJoit 6treconstitu6
par
Art.365:
tedemandeur
necomparair
paset ne
P,:*:":j::
l.]l:
justifie
pasd'un
cas::i':."tion,
deforcemajeure,
la cause"r, ,-rv5J
"irpari".
J,i i;:::rii:
seure
fois"t ,uronr".r-rJ.
l].i#::::::Ti::^q{'19
la
demandeprimitive,d pernede dech6ance.
p"ri
83
Si le defendeur
ne comparait
pas et ne lustifiepasd,uncas de force
majeureou s'iln'a paspresent6
ses moyenssousformede memoire,
defaut est donn6contrelui et le Tribunalstatuesur le m6ritede la
demande.
Art. 366 :
L e P r 6 s i d e ndt u T r i b u n adl u T r a v a i le s t h a b i l i t ed p r e n d r eu n e
ordonnance
de referesi lescirconstances
du contentieux
l,exigent.
A cet effet,il fait application
des dispositions
des articles444 et
suivants
du Codede proc6dure
civile,
CHAPITRE
II
D UD I F F E R E NCDO L L E C T I F
SECTION
I
D EL A C O N C I L I A T I O N
Art.367:
Toutdiff6rend
collectif
doit6treimm6diatement
notifieoar les partiesd
l'lnspecteur
du Travailet des Loissocialesdu ressortou au Directeur
du Travaillorsquele conflit s'etend sur le ressortde plusieurs
Inspections
Regionales
du Travail,qui les convoqueet proceded la
conciliation.
Les partiespeuventse substituer
par un representant
ayantqualit6
pourse concilier.
Si une des partiesne comparaitpas ou ne se fait pas valablement
representer,
l'lnspecteur
du Travailet des Loissociales
ou le Directeur
du Travail
dresseprocdsverbal.
L'lnspecteur
du Travailet des Loissocialesou le Directeur
du Travail
convoque
a nouveau
lespartiesdanslesquarante_huit
(48)heures.
En casde carence,
il dresseprocds-verbal
qu'iladressed lajuridiction
p6tente.
com
Art.368:
A l'issuede la tentative
de conciliation,
l,lnspecteur
du Travailet des
Lois socialesou le Directeurdu Travail etablitun procdsverbal
constatant
soitl'accord,
soitle d6saccord
totalou partieldespartiesqui
contresignent
procds
le
verbalet en regoivent
ampliation.
L'accordde conciliation
est ex6cutoiredans les conditions
fixeesd
l'article352 du presentCode.ll est d6poseau greffedu Tribunaldu
Travaildu sidgede l'lnspection
R6gionale
du Travaitdu ressortou en
cas de diff6rend
d'etendue
territoriale,
d celuidu Tribunal
du Travailde
Bangui
fd/a,
'---r
<
t
84
Art. 369:
En cas d'6checde la conciliation,
l,lnspecteur
du Travailet des Lois
Sociales
ou le Directeur
ou rravaij.;;;";rq""
;ans detaiun rapport
sur l'6tatdu differendaccompagn6
de documents
et renseignements
,riilrnui'j,
soins,
aupresiient
,r,
Travait
auxfinsde
l_".^1:]ll:r^plr,res
la
sarslne
de la Commission
d,arbitrage.
U,nu..o.pjg
du rapportestremiseimm6diatement
d chacuneclesparties
et au Ministre
en chargeciuTravail.
SECTION
II
DEL'ARBITRAGE
Art. 370:
Art.371:
L'arbitrage
des diff6rends
cotectifsnon regr6spar Ia conciriation
est
assureparun conseild,arbttrage
ainsicompJse:,
-
Presidentun.Magistrat
de la Courd,Appeldesign6par le pr6sident
de la Courd,Appeldu ressort.
-
Membres,deux assesseursemployeurs
et deux assesseurs
"'"yant aucuninterdtdans te confiitet nomm6sparmi
I1:l,l"S
resassesseurs
destribunaux
du travailpard6cision
OupresiOeni
Je
la Courd,Appeldu ressort.
Le rapportet re dossier6tabrispar re
conciriateur
sont transmisau
Conseild'Arbitrage.
Danslesquarante
huit(48)heuressuivantIa r6ceptron
de ces pidces,
le Conseild'Arbitrageconvoqueles parties
pui uui. adress6 au
d o m i c i leel up a re l l e s .
Art.372:
Le Conseild'Arbitraqe
ne peut statuersur d,autresobjetsque ceux
d6terminespar le orocdsverbal de non_.on"ili",,on
ou ceux qui,
resultantd'ev6nementsp-osterieurs
d ce procds verbal, sont la
consequence
directedu differend
en cours.
ll statue en droit dans les diff6rends
relatifsdr l,rnterpr6tation
et d
l'execu.tion
des lois, rdgrements,
conventions
colectives
ou accords
d'6tablissement
en vigueur.
ll statueen 6quit6sur les autresdiff6rends,
notammenrsr ceux_ci
portentsur les salairesou sur les
conditions
Oetravaifquandcelles_ci
pas
par
les
dispositions
des lois, reglements,
::-..:"_Tl
.,fixees
conventrons
collectives
ou accordsd,6tablissement
en vrgueur,ainsi
que sur les diff6rendsrelatifsdr la
negociation
uta
fu revisiondes
clausesdesconventions
collectives.
j] 1t1l3lus fargespouvoirspours'informer
de ta situatjon
economique
oes
entreprises
et de la situationdes travailleuis
interessespar le
conflit.ll peutproc6derd toutes"nqretu,
"rpijs"Ou. "ntr"prises.gt
ry
85
dessyndicats
et requerir
despartiesla production
de toutdocumentou
rensergnement
d'ordre6conomique,
comptable,
financier,
statistique
ou
administratif
susceptible
de lui 6treuttlepourl,accomplissement
de sa
mission.ll peut recouriraux officesd,expertsnotamment
d'experts
comptables
agreeset g6n6ralement
de toute personnequalifiees
susceptible
de l'eclairer.
Art.373:
Le Conseild'Arbitrage
doit rendresa sentencedans les quinze(1b)
la reception
';oursqurs-uivent
du dossier,
saufle casd,impossibilite
dont
il doitjustifier
dansla sentence.
La sentencearbitraledoit 6tre motiv6eet notifi6esans d6lai aux
parttes.
Elleestdepos6e
au greffedu Tribunal
du Travailcomp6tent.
Art. 374:
A l'expiration
d'un d6laide quatre(04)joursfrancsd compterde la
notification
et si aucunedes partiesn;a manifest6
son opposition,
la
sentence
acquiert
forceex6cutoire
dansles conditions
fixeesd I'article
352.
L'opposition
est form6e,d peinede nullite,par lettrerecommand6e
avec avis de receptionadresse au greffede la Cour d,Appeldu
ressort.
Art.375:
L'ex6cution
de l'accordde conciliation
et de la sentencearbitralenon
frappeed'opposition
est obligatoire.
Dans leur silencesur la date
d'effet,l'accord
de conciliation
et la sentence
produisent
arbitrare
effetd
daterdujourde la tentative
de conciliation.
Les syndicats
professionnels
peuventexercerles actionsqui naissent
d'un accordde conciliation
ou d,unesentencearbitralenon frapp6s
d'opposition.
Les accords de conciliationet les sentencesarbitralessont
imm6diatement
ins6resau Journar
officieret affiches
danslesbureaux
de l'lnspection
du Travaildu ressort.
Les minuteset accordsdes sentencessont d6pos6sau greffedu
Tribunal
du Travaildu lieudu differend.
La proc6dure
de conciliation
et d,arbitrage
estgratuite.
Art.376:
Les sentences
arbitrares
qui ont acquisforceex6cutorre
peuventfaire
I'objetd'unrecourspourexcdsde pouvoirou violation
de la loi.
ce recoursest introduit
et jug6 dans rescr6rais,
formeset conditions
determin6es
parla loi regissant
Iorganisation
et re fonctronnement
des
Tribunaux
Administratifs.
,t [)
lAtu,
c")./'
86
S E C T I O INI I
D E L A G R E V EE T D UL O C K - O U T
Art. 377
La grdveest un arr6tde travailconcerte
et collectif
decid6par tout ou
partie des travaijleursen
vue d,appuyerdes revendications
profess
ionnelles.
Art. 378:
La grdvene romptpas le contratde
travailsauffauterourdeimputable
au travailleur.
Son exercicenu ,urruii Ooniler"
lieu de la part de
I'employeur
d desmesures
discrrminatoire,
un
,lti"ru
de r6mun6ration
et d'avantages
sociaux.
Toutlicenciement
prononc6
en violationdu presentafticleest nul de
ptejn droit.
Art. 379:
Art. 380:
Sontiilicites
:
- la grdvedontle motif
estdiff6rente
de celuidefjnidrl,article
377 ;
- la grdved6clench6e
en violation
du respect
du preavls;
- la grdve avec violence,.
voie de fait, menaces et attitudes
intimidantes
dans le but de portei att"Jnja" ii""ur.rce du
droit de
propri6t6
et a la libertede travail;
- la grdveintervenue
en coursde n6gociation
collective;
- la grdve d6clenchee
en violationdes consrgnesde service
minimum.
Toutrecours
d la grdvedoit6trepreceded,unpr6avis.
Le prea.vis
de gr6veest depos6par res repr6sentants
des travailleurs
en conflitauprdsde ra directionde |entreprise,
Ju
t,"tunti.."ment
ou
oes untonspatronales
du secteurou brancheOlJvite, huit(OB)jours
ouvrables
avantle declenchement
ae ragrove ii llii pru"ir",
d ta greve,tesrevendications'tormutels queles motifs
9:.1"i:rl:
le tieu,la
oate
et I'heuredu d6but et la dur6e fimitee- arnsi
ou
non
de
ta grdve
envrsag6e.
Le pr6avisdoit,drpeinede nullite,6tre
notifi6dans le m6med6laid
l'lnspecteur
du Travailet des Loissociales
d; ,;;;
:;#;i."'r
ne faitpasobstacte
drta n6gociation
en vuedu rdgtement
du
La n6gociation
entam6esuspendle delaide preavrs.
Art. 381:
Pendantla grdve, un servjceminimum
obligatoireesl requrspour
cenarnesentreprises
en raison de leur utilite sociale"" ;;;;;;
sPecificite
&#
'4
87
La listeclesentreprises
concern6es
et res modarites
de ra mrse e n
ceuvredu serviceminimumsontd6termtn6es
paruriet. O, Ministree n
d, Travait,aprds avis du Conseitfrfationur
permanentd u
9::.:g:
Art. 382:
Les neuresou les iourn6es.de
travajlperduespour causede grdve
illicite
ne donnent
paslieua femuneratjon
Art. 383:
Un arr6tedu Ministre
en_charge
du Travail,prisapresavisdu Conseil
NationalPermanentdu Travall,r.ugtur";ie
ie, Iiirer"nt". formes de
greveainsiqueleurseffetsjuridiquJs
noiurrunt L-nce qutconcernela
tournanre,
g::::t", ta,greve
ta grevepur"ru",
rusrevede zdte,ta
9::y:
grevebouchon
et la grdvede solidarite.
Art. 384:
Le lock-outest la fermeturetotaleou partielle
de l,entreprise
ou de
l'etablissement
par|emproyeur
d |occasion
d,unconfritde travair.
ne peuty recourir
que lorsqu,il
estjustifiepar un imp6ratif
-,t^uT?bV:yr
0e
securiteou lorsquel,entreprise
se trouveOansI,impossjbilite
de
remplrr
sonplande "harqr.
Le lock-outlicitedoit 6tre p-r6cede
d,un preavtsde huit (OB)jours
ouvrables,
adress6auxtravailleurs
con.ern'6.et notitiedansle m6me
delaid l'lnspecteur
du Travailet desLoissociales
Ju r.es.ort.
Le lock-out
suspendle contratde travail.
Art. 385:
Le lock-out
illicite
cionneau travaireur
rapossibirite
de rompreIe contrat
du faitde l'employeur.
ou les journ6esperduesd cetteoccasrondonnent
ifj
Prry:
lieu d
remunOration.
Art. 386:
Sont,interditstout lock-outet toute grdve
des
proc6duresde conciliationet d,arbitiageavant l,6puisement
fix6es par la presente
reglementationou en viotation dei Ji";"riii;;;
d,un accord
conciliation
ou de sentencearbitraleuyuntuiqui, foice executoire. de
Le,lock-outou la grdveengageeen violation
du pr6sentCode peut
entrainer:
employeurs,
le paiement
auxtravailleurs
desjournees
de
l:,il i* perdues:
satatres
ta pertedu droitaux indemnites
dueset aux
l:y]:: l*y?iJleurs,
oommages-int6r6ts
pourla rupture
ducontrat;
pourtes.employeurs,
par decisiondes tribunauxde droit commun
re.noue
a ta requetedu Ministreen chargedu Travart,
p e n d a n tu n e
periodeminimumde deux (02)ans,
f,i.Erigilili#"; fonctionsdqs
/&/'
v;I
B8
membresdes chambresde commerce,
l,interdiction
de participer,
sous une formequelconque,
d une entreprise
de travauxou un
marchede fournitures
pourle comptede l,Etat,descircon
scriptio
ns
administratives
ou descommunes.
La grevedeclenchee
aprdsformationde l,opposition
d la sentence
arbitralen'entraine
pas rupture
du contratde travail.
TITREIX
DESPENALITES
Art. 387 :
Le presenttitrefixe les penalit6s
applicables
aux auteursd,infractions
auxdispositions
du presentCode.
Art.3B8:
S o n t p u n i sd ' u n ea m e n d ed e 2 5 . 0 0 0e 5 0 0 . 0 0 0f r a n c sC F A , t o u t
membrechargede l'administrationou de la directiond,un syndicat,
auteurd'infraction
aux disposions
des articles15,1g,24 et'54 du
pr6sentCode.
Art. 389:
S o n tp u n i sd ' u n ea m e n d ed e 1 0 O . O 0a O
1. 0 0 0 . 0 0d0ef r a n c sC F A:
-
-
Iesauteursd'infractions
aux dispositions
des articles129,130,j43,
178, 179, 226,227 alin6a5, 229,2sB,2Sg,27S, z}i, 282,283,286
a l i n e a2 , 3 0 b ,3 0 7 , 3 0 83,1 0 ,3 1 1 ,3 3 0e t 3 4 2;
Ies auteursde faussesdectarations
relativesaux statuts,noms et
qualit6s
de membrescharg6sde |administration
ou radirection
d'un
syndicat;
-
I'usurpation
de titrede membrecharg6de l,administration
ou de la
d i r e c t i odn' u ns y n d i c a t ,
-
les auteursd'infractions
aux dispositions
de l,arr6t6pr6vud l,article
226 alinla 1erdu pr6sentCode.
-
Art. 390 :
lesauteurs
d'infractions
auxdispositions
des conventions
colectives
ayantfait I'objetd'un d6cretd'extension
en matidrede salaire,
prime,indemnit6s
et de tousavantages
6valuables
en espdces.
S o n tp u n i sd ' u n ea m e n d ed e 2 0 0 , 0 0a0 1 . 5 0 0 . 0 0f 0
r a n c sC F A:
-
les auteursd'infractions
aux dispositions
des articles231,232, 241
alinea1, 251et2S2ci-dessus
;
-
toute personnequi commetdr I'egardd,un travailleur
affilied un
syndicatun acte de djscrimination
tendantd porteratteinted la
Iibertesyndicale
en matidred,emploi
;
toute.personne
qui porteatteinted l,exercice
169ulier
des fonctions
de d6legue
du personner
;
Ioutepersonne
qui contraint
un travailleur
d s'embaucner
contreson
g16ou qui I'emp6che
de s,embaucher
ou de se rendred sontrayail
-
/(tJ/
89
e t ,d ' u n em a n i d r ge 6 n 6 r a l ed ,e r e m p l il re so b l i g a t i o ni m
s p o s 6 epsa r
contrat;
-
A r t .3 9 1 :
toutemployeur,
fondede pouvoirou pr6pos6,
qurportesciemment
sur le registre
d'employeur
ou toutautredocument
des attestations
mensongeres
rerativesd ra dur6e et aux conditionsde travail
accomprrpar re travai|eur,ainsi que tout travailleuraui fait
sciemment
usagede cesattestations.
Nonobstantl":
dispositionsdu Code p6nal, est punie d,un
:c.uuu
T p l s : l l e m e n t d ' u n ( 0 1 ) a n e t d , u n ea m e n d ed e 2 , 5 0 0 . 0 0 0d
.uuude lrancsCFAou l,unede cesdeuxpeinesseulement,
toute
personne
quis'opposed l'ex6cution
desobligations
ou d I'exercice
des
pouvoirs
quiincombent
aux Inspecteurs
du Tiavailet desLoissociales,
auxM6decins
Inspecteurs
du Travailet auxContrdleurs
du Travail.
ll en estde memedes usurpateurs
de cesfonctions.
Art. 392.
Despeinesd'enrp
risonnerrentcl'un(Ol) moisd six (06)moispeuvent,
en outre,6trerequises
en casde recrdive
dansles casd,infractions
aux
d i s p o s i t i odness a r t i c l e1s2 0 ] 3 0 , 2 3,12 4 1 , 2 5 1, 2 5 2 , 2 S g , 2 7 3 , 2 8 1
,
282,283,286,2BB,30Sdu presentCode.
L'emprisonnement
est obligatoirement
prononc6en cas de recidiveet
chaquefoisque |auteurdes infractions
vis6esd |artrcre390 ci-dessus
est l'undesmembrescharg6de l,administration
ou de la direction
d,un
synotcat.
Art. 393:
E s tp u n id ' u n ea m e n d ed e 5 0 0 . 0 0 e
0 S . 0 0 0 . 0 0 0CFF Ao u d u n ep e i n e
d'emprisonnement
de un (1)an d cinq(b) ansfermeou d |,unede ces
aeux pelnesseulement,quiconqueaura recruteou aura tent6 de
recruter
d I'unequelconque
de cespiresformesde travaildesenfants.
En casde r6cidive,
cespeinessontport6es
au double.
Art. 394 :
Les ch9f9 d'entreprisesou d,6tablissements
sont civilement
responsables
des condamnations
prononc6es
contreleursfond6sde
pouvotrs
ou p16pos6s.
TITREX
Art. 395:
DESDISPOSITIONS
TRANSITOIRES
ET FINALES
Les dispositions
du pr6sentcooe sontde pleindroit applicables
aux
contratsindividuels
en cours.
Toute claused'un contraten coursqui ne seraitpas conforme
aux
dispositions
du pr6sentCode,ses decretso, urrdtu, pris pourson
application,
seramodifi6e
dansun clelaide six(6) morsd compterde.[a
datede sa publication.
t:tJ)
&f.4
90
Art. 396 :
Les conventionscollectiveset accords d,6tabljssement
signes
a n t e r i e u r e m eanut p r e s e n C
t o d e r e s t e nut n u i g ; " r , e n c e l l e sd e s
dispositions
qui ne lui sontpascontraires.
Les travailreurs
continuent
d
avantages
prevus
par
les conventions
coilectives
!31eti9rer
les
et
accordsd'6tablissement
lorsqu'ilssont superieursd ceux que leur
reconnait
le pr6sentCode.
Art. 397:
Destextes169lementaires
fixentles modalites
d,applrcatron
du pr6sent
Code.
Art. 398:
La presenteloi qui abrogetoutesdispositions
ant6rieures
contraires,
seraenregistr6e
et publieeau JournalOfficiel.
E^;+ ^
Bangui,
LE GENERAL
D?RMEE
FrangoisBOZIZE
91