Code du Travail - Maître Aristide Sokambi
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Code du Travail - Maître Aristide Sokambi
LE PRÉSIDËNTDE LA RÉPUBLIQUE CHEF DE I"'ETAT pRrce,rNt: RÉluslrquE CnNrRe. Unité' Dignité'Tt ar,6il LOI NO , 1 | . PORTANT CODEDU TRAVAILDE LA REPUBLIQUE CENTRAFRICAIN E L'ASSEMBLEE NATIONALE A DELIBERE ET ADOPTE, LE PRËSIDENT DE LA REPUBLIQUE/ CHEFDE L'ETAT PROMULGUE LA LOI DONTLATENEUR SUIT:;iII !,w LOI N" 09.004 CODEDUTRAVAILDE LA REPUBLIQUE PORTANT CENTRAFRICAINE SOMMAIRE T I T R EP R E M I E R GS ENERALES DISPOSITION CHAPITRE PREMIER '1à 3) et des Définitions(articles Du Champd'Application l . - D uc h a m p d ' a p p l i c a t i o n . SEcTloN It : - Desdéfinitions, SEcTtoN C H A P I T RIEI (articles 4 à 14) Desprincipesfondamentaux d'ordrepublic acquiset du caractère sEcTloNI : - Desavantages ll : - De la libertéde travailet de la libertéd'entreprise SEcTloN du travailforcéou obligatoire lll . - De I'interdiction SEcTloN publiques et individuelles lV . Deslibertés sEcTtoN et de la rémunération sEcrloNV : De légalitéd'emploi collective. et de négociation sEcTloNVl : De la libertéd'association Vll : De la formation sEcTloN orofessionnelle. TITREII ET DE LA REPRESENTATION PROFESSIONNELS DESSYNDICATS D UP E R S O N N E L CHAPITRE PREMIER (articles 15 à 56) DesSyndicatsProfessionnels professionnels, de leurconstitution | : - De I obletdessyndicats SEcTloN et de leurdissolution. nu d r o i t S E c T l o Nl l : D e l a l i b e r l és y n d i c a l e t d e l a p r o t e c t i o d Syndical. s E c T l o Nl l l : D e l a c a p a c i t éc i v i l ed e s s y n d i c a t sp r o f e s s i o n n e l s S E c T l o Nl V : D e s M a r q u e ss y n d i c a l e s . l t de retraite. S E c T l o NV : D e s c a i s s e ss p é c i a l e sd e s e c o u r sm u t u e e S E C T I O NV l . D e su n i o n sd e s s y n d i c a t s . essyndicats. S E c T l o NV l l : D e l a r e p r é s e n t a t i v idt é S E c T l o NV l l l . D e s a s s o c i a t i o nosu g r o u p e m e n tdse t y p e p r o f e s s i o n n e l . C H A P I T RIEI et de la protectiondes représentantsdu De la représentation personnel(afticles 57 à 93) du personnel. I : De la représentation SECTION du personnel' 1 : Desdélégués Sous- SECTloru syndicaux. 2: Desdélégués Sous- SEGTION 3 : Descomitésd'entreprises Sous- SECTIoN et de sécurité. 4 : Descomitésd'hygiène Sous- SECTION du personnel. des représentants sEcTloNll : De Ia protection TITREIII DU CONTRATDE TRAVAIL PREMIER CHAPITRE Du contratde travailindividuel (articles 94 à 160) générales I Desdispositions SECTION du contrat ll . De la conclusion SECTION 1: Sous - SECTION 2: Sous - SECTION Du contratà duréedéterminée Du contratà duréeindéterminée. du contratde travail sEcTloNlll : De I'exécution s o u s- S E C T l o t1t : D e l a p é r i o d ed ' e s s a i S o u s- S E C T I O2N: D e s o b l i g a t i o ndse s p a r t i e s ' S o U SS E C T I O3N: D u r è g l e m e nitn t é r i e u r ' t e travail n u c o n t r ad S E c T l o Nl V D e l a s u s p e n s i o d t e travatl. S E c T l o NV : D e s m o d i f i c a t i o ndsu c o n t r a d t e travail S E c T l o NV l . D e l a r é s i l i a t i odnu c o n t r a d l e n d a n lta t e travaip s o u s - s E c T t o N1 . D e l a r é s i l i a t i odnu c o n t r a d p é r i o d ed ' e s s a i . l durée t e t r a v a ià S o U s- S E c T l o N2 : D e l a r é s i l i a t i odnu c o n t r a d déterminée. l durée t e t r a v a ià s o U SS E c T l o N3 : D e l a r é s i l i a t i odnu c o n t r a d indéterminée. S o u s- S E C T I O4N: D u P r é a v i s. S o u s- S E C T l o tst : D u r è g l e m e ndt e s s a l a i r e se t d e s i n d e m n i t éds e en cas de rupturedu contratde licenciement travail. S o u s- S E C T I O6N: D e s d o m m a g e s - i n t é r ê t s II CHAPITRE (articles161à 174) De l'apprentissage sEcTloN| : De la natureet de la formedu contratd'apprentissage du contratd'apprentissage. sEcTloNll : Desconditions SEcTloNlll : Desdevoirsdes maÎtres sEcTloNlV : Desdevoirsde I'apprenti. C H A P I T RIEI I Du tâcheronnat(articles175à 179). IV CHAPITRE et de du perfectionnement De la formationprofessionnelle, (arlicles 180à 185) professionnelle la reconversion V CHAPITRE 186à 196) Descontratsspéciaux(articles S E C T I O|N. D u c o n t r a d t e t r a v a ià l domicile S E C T I OlN l : D u c o n t r ad t e t r a v a ià l t e m o so a r t i e l CHAPITRE VI D e s c o n v e n t i o n se t d e s a c c o r d sc o l l e c t i f sd e t r a v a i l (articles197 à 216\ S E C T I O N| : D e l a n a t u r ee t d e I a v a l i d i t éd e l a c o n v e n t i o n S E c T l o Nl l : D e s c o n v e n t i o ncso l l e c t i v essu s c e p t i b l eds' ê t r eé t e n d u e s e t d e l a p r o c é d u r ed ' e x t e n s i o n . S E G T I OlN l l : D u c o n t e n ud e s c o n v e n t i o ncso l l e c t i v essu s c e o t i b l e s d'êtreétendues S E c T l o Nl V : D e s a c c o r d sc o l l e c t i fds ' é t a b l i s s e m e n t SECTION V : Des conventionscollectivesdans les services, e n t r e p r i s eest é t a b l i s s e m e n tps u b l i c s . S E c T l o NV l : D e l ' e x é c u t i odne l a c o n v e n t i o n CHAPITRE VII D u c a u t i o n n e m e (nat r t i c l e2s1 7à 2 2 0 ) . TITREIV DU SALAIRE C H A P I T RP ER E M I E R De fa détermination du salaire(articles 221 à230) CHAPITRE II Du paiementdu salaire(articles 231à240) SECTION | : Du modede paiement SECTION ll : Desprivilèges de la créance de salaire sECTloN lll : De la prescription en matière de paiement de salaire CHAPITRE III 241à243) Desretenuessur salaires(articles CHAPITRE IV 244à 246) Deséconomats(articles TITREV DU TRAVAIL GENERALES DESCONDITIONS CHAPITRE PREMIER 247à249) De la duréedu travail(adicles II CHAPITRE Du travailde nuit (articles250 à251) III CHAPITRE Du travaildes femmes(ariicles252 à 258) IV CHAPITRE Du travailet des piresformes de travaildes enfants (adicles259 à 263). sEcTloN| : Du travaildesenfants ll : Despiresformesde travaildes enfants SEcTloN V CHAPITRE (adicles 264 à272) Du travaildes personneshandicapées VI CHAPITRE Du repos hebdomadaire(articles273 à 279) CHAPITRE II De l'lnspection du Travail(articles 318à 329) CHAPITRE III Des moyensde contrôle(articles 330à 333) CHAPITRE IV De l'lnspectionMédicaledu Travail(ariicles 334à 336) CHAPITRE V Du Conseilnationalpermanentdu travail(articles 337 à 339) CHAPITRE VI Du pfacement(articles340à 344) TITTREVIII DESDIFFERENDS DU TRAVAIL CHAPITRE PREMIER Des différendsindividuels(articles 345 à 366) sEcTloN | : Du règlementà I'amiable SEcTloN ll : Du règlement contentieux CHAPITRE II Du différendcollectif(articles 367à 386) t : De la conciliation sEcTtoN SECTIONll : De I'arbitrage S E C T I OlN l l : D e l a g r e v ee t d u l o c k- o u t TITREIX DESPENALITES (articles 387a 394) TITREX DESDISPOSITIONS TRANSITOIRES ET FINALES (articles 395 a 398) LE PRÉSIDËNTDE LA RÉPUBLIQUE CHEF DE I"'ETAT pRrce,rNt: RÉluslrquE CnNrRe. Unité' Dignité'Tt ar,6il LOI NO , 1 | . PORTANT CODEDU TRAVAILDE LA REPUBLIQUE CENTRAFRICAIN E L'ASSEMBLEE NATIONALE A DELIBERE ET ADOPTE, LE PRËSIDENT DE LA REPUBLIQUE/ CHEFDE L'ETAT PROMULGUE LA LOI DONTLATENEUR SUIT:;iII !,w T I T R EP R E M I E R D E SD I S P O S I T I O N GS ENERALES C H A P I T RP ER E M I E R D UC H A M PD ' A P P L I C A T I O DN E SD E F I N I T I O NEST D E S P R I N C I P EFSO N D A M E N T A U X S E C T I O NI D U C H A M PD ' A P P L I C A T I O N Art.1"' : Le présentCode du Travailrégitles rapports professionnelsentre les Travailieurs et les employeursrésultantdes contratscle travail conclus pourêtreexécuiéssur leierritoire de la Répubfiquà èentrafricaine. Il déterminela procéciuredes règlements des conflitsrndivicluels et collectifs résultantcie l,exécution clLicontratcfu travuii Il régit en outre, les personnelsdes Socrétésd,Etat, des Sociétés d'Economie mixteet des Officespublics. A r t . 2: L e sd i s p o s i t i o ncsl el a p r é s e n t el o i n e s o n tp a s applicaores: - auxMagistrats et ar-ixFonctionnaires; - auxOffjciers, Sous- Officiers et aux Hommesde troupe, - a u xp e r s o n n edl se l a G a r d e Républicaine; - aux travailleurs indépendants. SECTION II D E SD E F I N I T I O N S A r t . 3: A u s e n sd u p r é s e nCt o d e o, n e n r e n d par: T R A V A I L L E UoRu S A L A R I E :t.o u t ep e r s o n n ep h y s i q u e , q u e l sq u e religion et sa nationatité, qui s,estengagée ltl"H.: son -l!tlg.fu"u,_." activitéprofessionnelle, moyennant rémuneration, sousla :::jï: olrectron et I'autoritéd,une autre peisonne physiqueou morale p u b l i q uoeu p r i v é ea, p p e l é e m p l o y e u i , P o u r l a d é t e r m i n a t i odne i a q u a l i t éc l e t r a v a j l l e u r , il ne sera tenu compte n i d u s t a t ujtu r i d i q udee l , e m p l o y e unri d , e c e l ud i e l , e m p l o y;é : toutepersonne physique, ou moratede clroirpubticou :y?lOyEYR prtve qui utiliseles servicescj,unou de plusieurs travailleurs en vertqi, "lrli o uncontrat detravarl . - l E N T R E P R I S. tEo u t ee n t i t e c o n o m i q udee f o r m ej u r i d i q udee t e r m i n e e e t c o n s t i t u 6peo u ru n ep r o d u c t i odne b r e n sd e s t i n 6as l a v e n t eo r rn n r r r lafourniture de servicesremun6r6s. U n ee n t r e p r i spee u tc o m p r e n d p r st a b l i s s e m e ;n t s r el u s t e u 6 E T A B L I S S E M E NuTn:g r o u p ed e p e r s o n n et rsa v a i l l aennt c o m m u ne n un lieu determin6(usine, local ou chantier)sous une autorite commune; CONTRAT DE TRAVAIL: conventionpar laquelleune personne physiques'engaged mettreson activit6professionnelle moyennant remuneration sous la directionet l'autorit6d'une autre personne p n y s r q uoeu m o r a l e p u b l i q uoeu p r i v 6 e; C O N T R AD TE T R A V A I L A D U R E ED E T E R M T N E: E t o u tc o n t r a q t ui prendfin d l'arriv6e du termefix6 par les parties,par 6crit,aLlmoment d es a c o n c l u s i o, n CONTRAT DE TRAVAILA DUREETNDETERMTNEE: toutcontratdont letermen'apas6t6fixeparlespartiesau momentde sa conclusion ; C O N T R AD T E T R A V A I LP O U RU N ET A C H EO U U NO U V R A G E DETERMINE : contratpar lequelle travailleur est engag6pourex6cuter u n et A c h eo u u n o u v r a g pe r e c i s ; CONTRAT DE TRAVAILJOURNALIER, HEBDOMADAIRE OUA LA journee, QUINZAINE : engagement pourune contract6 unesematneou une quinzaine dejoursde travail; CONTRAT DE TRAVAILTEMPORAIRE : engagement conclupour un delai biendetermine ; CONTRAT D E T R A V A I LS A I S O N N I E Re:n g a g e m e nl it6 a c e r t a i n e s activit6s dontl'ex6cution ne se faitque pendantune periodede l'ann6e et qui se repetent aufil desans. CONTRATDE TRAVAIL A DOMICILE : contrat par lequel une personne exerced son domicileou dans d'autreslieuxde son choix, autres que les locaux de travail de I'employeur,moyennant r6mun6ration, uneactivit6en vue de la realisation d'unservrce; S U S P E N S I ODNUC O N T R A T D E T R A V A I L i:n t e r r u p t i omno m e n t a n 6 e de l'ex6cution de toutou partiedes obligations contractuelles ; R E S I L I A T I ODNU C O N T R A T D E T R A V A I L: a c t ep a rt e q u ell' u n ed e s partres exercesondroitde mettrefin au contratdu travail, CONVENTION COLLECTIVE : accordecrit relatifaux conditionsde travailconcluentred'unepart,les representants d'un ou de plusieurs/yfi!,t w)."/ s y n o r c aot su g r o u p e m e nptrso f e s s i o n ndeel st r a v a i l l e uertsd ' a u t r ep a r t . u n e o u p l u s i e u rosr g a n r s a t i osnysn d i c a l eds' e m p l o y e uor u s t o u ta u t r e g r o u p e m e ndt ' e m p l o y e u rosu L l n o u p l u s i e u r se m p l o y e u r sp r i s individuellement, A C C O R D C O L L E C T I F D ' E T A B L I S S E M E NOTU A C C O R D D ' E T A B L I S S E M E:NcTo n v e n t i ocno l l e c t i vdee t r a v a i lq u i , c o n c l u e dans le cadre d'un etablissement entre un employeuret une ou plusieurs organisations syndicales repr6sentatives, a pourobjetsoit de d6terminerles conditions de travaiiet les garantiessocialesdans l'6tablissement, soit au contraired,adopterdes dispositions d,une conventioncollectivenationaleet de prevoir des clauses plus favorables; COMITE D'ENTREPRIS : oEr g a n eq u i r e u n ilte c h e fd ' e n t r e p r i se et l e s representants du personnel en vuecl,associer ceux_ ci d la marchede I'entreprise: E C O N O M A Tt :o u t eo r g a n i s a t i o n u l , e m p l o y epurra t i q u d ei r e c t e m e n t ou indirectementla vente ou la cessionde marchandises aux travailleurs de l'entreprise pourleursbesoins personnels ou normaux; DISCRIMINATION : toute distinction, exclusionou pr6f6rence ayant pour effetde d6truireou d,alt6rerl,egalite de traitement en matiere d'emploi ou de profession : TRAVAILFORCEOU OBLIGATOIRE : tout travailou servlceexige d ' u n i n d i v i dsuo u sl a m e n a c ed , u n ep e i n eq u e l c o n q ueet p o u rt e q u e l leditindividu ne s'estpasoffertde pleingre, ENFANT: toutepersonne Ag6ede moinsde 1Bans: REGLEMENT INTERIEUR : documentetablipar le chef d,entreprise sous r6servede sa communication aux deleguesdu personnel. Son contenuest limiteexclusivement aux rdglesielativesb l,organisation techniquedu travail,dr la disciplineet iux prescriptions c6ncernant I'hygiene et la s6curit6 n6cessaire d la bonnemarchede l,entreprise ; GREVE:arrdtde travailconcert6et collectif decidepar tout ou partie destravailleurs en vue d'appuyer des revendications professionneires ; LOCK-OUT:fermeturetotale ou partiellede l,enrreprrse ou d e l'6tablissement parl'employeur drl,occasion d,unconflitde travail. w C H A P I T RI E I D E SP R I N C I P EFSO N D A M E N T A U X S E C T I O IN D E SA V A N T A G EASC Q U I SE T D U C A R A C T E R E D ' O R D RP EU B L I C A r t . 4: L e s t r a v a i l l e uqr su i b 6 n e f i c i e n d te s a v a n t a g eisn d i v i d u e cl so n s e n t i s prealablement d I'entreeen vigueur du pr6sentCode,au titred,une d6cisron unilat6rale de l,employeur ou cJ,un groupement patronal, d,une ' claused'un contratde travail,d,uneconven-tion collective, d,unaccord d'etablissement, du reglementlnt6rieurde l,entreprise ou d,usages, conttnuent a en beneficierpendantleurdur6elorsquecesavantages sont superieurs d ceuxquileursontreconnus parle pr6sentCode. A r t . s: Sous reservede derogations expfesses, les dispositions du pr6sent u o o e d L r t r a v a i ls o n t d , o r d r ep u b l i c E . n c o n s 6 q u e n c teo, u t e r d g l e resultantd'une decisionunilaterale cle l,employeur, ci,uncontratde travailou d'uneconvention ou d,unaccordd,etablissement qui leur est contraire ainsiqu'auxtextesprispourleurapplication est nullede plein drort. Cependant, le caractdre d'ordrepublicne faitpasobstacledrce que les garantiesou.droitssup6rieurs d ceux prevuspar le pr6sent Code sotentaccordes auxtravailleurs pard6cisionunilat6rale de l,employeur ou..d'un groupement patronal, par un contratde travail,uneconvention collective ou desusages. sEcTtoN tl DE LA LIBERTEDE TRAVAILET DE LA LIBERTED,ENTREPRISE Art.6: Toute personnepeut librementexercerI'activit6professionnelle ou 6conomique de sonchoixet /ou correspondant d sesaptitudes. SECTION III D EL ' I N T E R D I C T I O NT R A V A I LF O R C EO U O B L I G A T O I R E . DU Art.7: Le travailforc6ou obrigatoire est interditde fagonabsoruesoustoutes sestormes,notamment : - en tantquemesurede coercition ou ci'6ducation politique, - en tant que sanctionir I'egardde personnesqui ont exprim6 cefiaines opinions politiques, syndicales et religieuses ou manjfeste -irVn!,_ "potitique, leur oppositionideologique a l,ordre *"iileconomique: l!/"4 e n t a n tq u e m e t h o d e de mobilisatie o tnd , u t i l i s a t idoen l a m a i n o ' c e u v rded e sf r n sd e d e v e l o p p e m e t n o m i q u; e 6n co en tantquemesureclediscipne du travail ; e n t a n tq u em e s L i rdee d i s c r i m i n a t iroanc i a l es,o c i a l en, a t t o n a l e ou religleuse; Art. 8 : en tantqctesanction pouravoirparlicipe d desgreves. N'estpas consrd6re commet r a v a i lf o r c e o u o b l i g a t o i raeu s e n s d u pr6sent Code: - touttravailou service exrgeen vertudes roissur Ie servicemiritaire et affect6d destravauxd'uncaractdre purement militaire ; - touttravailou service d6coulant des obligations ctvrques norrnales descitoyens Centrafricains parla'ioi: definjes - tout travailou service exig6d,un individucomnTeconseqLlence o ure condamnation prononc6epar une d6cisionjudiciaire,d la condrtton que Ie travailsoit ex6cut6sous la surveillance et le contr6le des autorit6s publiques et ledit individu -pur.onnes ne soit ni conc6de nj. mis d la dispositiondes parliculier.o, morales priv6es; - touttravailou service exigedansle casde forcemajeure: guerres, sinistres ou menacesde-sinistresincendies, inondations, famine, tremblement de terre,epid6mies et 6pizooties vrotentes, invasions d'animaux, d'insectesou de parasitesvegetaux nuisibles et, en "Oang.r. g6n6ral,toutescirconstances mettanten ou nsquantde mettreen dangerIa vie ou resconditions normir". d,exisience de l ' e n s e m bol eu d , u n ep a r t i ed e l a p o p u l a t i o n ; - tout travailou service ex6cut6en applicationd,un Decret de requisition; - tout travail ou service d,interOtg6neral effectu6 avec le consentement desint6resses. SECTION IV D E SL I B E R T E P S U B L I Q U EE ST I N D I V I D U E L L E S Art.9: ne peut6treinquieteni sanctionn6, ni subrrun prejudice l::1,:ltl'!:yl o a n ss a c a r r i e r e n r a i s o nd e s e s o p i n i o n p s o l i t i q u e s y, n d i c a l eosu religieuses. Cependant, lestravailleurs s,engagent de leurc6t6d respecterd a n sl e du.leur travail,Ies opinionsd,autrestravailleurs,les lors :1ol: v r g u e uarr n sqi u el e su s a g e d s e l ap r o f e s s i o n . S E C T I OVN D EL ' E G A L I T E D ' E M P L OEI T D EL A R E M U N E R A T I O N Art.10: A c o n d i t i o ndse t r a v a 6 i l 9 a l e ss,a l a i re g a l La loi assured chacunI'6galitecie chanceset de traitementdans l ' e m p l oeii d a n sl e t r a v a isl a n sa u c u n e cjrscrjminatiorr. A r t . 1 1: Tort emploidoit 6trejustementreinr-in6r6. La r6muneration doit 6tre sufirsante pourassurerau travailleur et d sa famjlleun niveaude vie ne doitpas 6treinf6rieure aux seuilsminimafix6s par le^Tll,gelle-gi resbaremeset grilessaraiiares en vigueur.Lesdrff6rents er6ments'cre la r6mun6ration doiveni6tre6tablisJelondes norrrru.identiques pour leshonrmes et pourlesfemmes. S E C T I O NV I D EL A L I B E R T E D ' A , S S O C I A T IE OTND E N E G O C I A T I OCNO L L E C T I V E Art.12: Les travailleurs, sans distinctiond,aucunesorte, ont le droit de s'organiser librement, de constituer ciesorganisations de reurchoixet a ces.organisations, dans te res[ectJe la Constitution, des fllO!::".l. lotset reglements en vigueuret des statutspour la d6fensede leurs inter6ts profession nelsef corporatistes. A r t . 1 3: La libert6syndicarea pour coroilarrera ribre d6termination des conditions de travairpar voiecrendgociation coilective et ra libert6de recourir d des moyensde pressioniegaux,notamment la grdve,dans lesconditions fix6espar le prdsentCode. SECTION VII DE LA FORMATION PROFESSIONNELLE A r t . 1 4: L'accdsd la formation professionneile est garantia tousrestravaiileurs, sansaucunediscrimination, dans les conditions fix6espar le pr6seni Code. T-outemploye-ur cotiseauprdsde l,organisme competent en vue de la lormation professionne|e destravaifleurs dansresconditions et formes decretpris sur proposirion du Ministre en charge du 9:::::r_l?i rravarapresavisdu ConseilNational permanent du Travail. La formation professronnelle estgraturte pourlessalari6spr6sent6s par leurentreprise danslesconditions fixeespar Lrntextereglementaue. M) ,( T I T R EI I D E SS Y N D I C A TPSR O F E S S I O N N EELTSD E L A R E P R E S E N T A T ID OU NP E R S O N N E L C H , A P I T RPER E M I E R D E SS Y N D I C A TPSR O F E S S I O N N E L S S E C T I O NI DE L'OBJETDESSYNDICATS PROFESSIONNELS, D E L E U RC O N S T I T U T I O EN T D EL E U RD I S S O L U T I O N A r t . 1 5: Lessyndicats professionnels ont exclusivement pourobjetl,6tucle et la defensedes droitsainsique des jnt6retsmatbrielset moraux,tant collectifs qu'individuels, des personnes ou entreprises viseespar leurs statuts. Art.16: Lespers-onnes exergant la m6meprofession, des m6tierssimilaires ou des professions connexesconcourantii la fabrication des produits determin6s ou la m6meprofession liberale peuventconstituer librement un syndtcatprofessionnel. A r t . 1 7: Touttravailleur, qu'ilsoit nationalou 6tranger, residentlegal,a le droit d'adhererlibrementau syndicatcie son ihoix clans le cadrede sa profession et dessecteurs qu,ildeteimine. 96o9raphiques e^tranger ne pourraacth6rer drLrnsyndicatque s,itreside I^":J:]",:,un oeputs deux (2) ans au minimum sur le territoirede la n6puUf ique Centrafricaine et d conditionque la legislation Ju pays dont il est ressortssant reconnaisse les m6mls droits aux nationaux centfafricains install6s dansce pays. Art.1B: Les,.syndicatsprofessionners peuventconstitueren reur sein des sectionssyndicares d'entreprises et des sectronslocares.La section syndicaled'entrepriseest constitu6edes membres adherents, regroupesau sein d,une m6me entrepriseou d,un m6me 6tablissement. La sectionlocale regroupeles membresadh6rents appartenant d unem6melocalite. A r t . 1 9: Les fondateursde tout syndicatprofessionnel doiventd6poserles statuts,le reglementint6rieuret ies noms de ceux qui, d un titre quelconque,.sont chargesde son administratjon ou de sa directionen trtpteexemplaire contre accusede r6ception d l,lnspection R6gionale du Travail du ressort. ,.. d6laicletrente(30)jourssuivantce dep6t,lesdocuments sont P-::-t du Travaildu ressorlau Ministreen crrarpe :i:l:::^:::t'tnspecteur ue , rnreneur aveccopieau Ministre en charqedu Travail. /d; t-/A A r t . 2 0: appoileesaux statutser teschangements survenus c5::^T:t::l,"ns a n sr a c o m p o s i t i odne I a d i r e c t i oonu d e ' a d m i n i s t i a t i oon, , y n J i " r i dojvent6tre portesd la connarssance des rnemesautorites dans les m6mesformeset conditions qLrecellespr*r", jl u,flcle1g ci_dessus Art.21. dissolution d'un syndicatou de I,unionde synorcats -Lane peut etre p r o n o n c eqeu e p a rl e T r i b u n a l d e G r a n d eI n s t a n c es ,o r ta r ad i l i g e n c e pubtic,soitdu Mjnistre du Ministdre "; ;r;;" ;; Travaitou ctetoute personnemoraleou physiqueint6ress6e eln cas -- cje violationdes artictes 16,18,19,23 et s2 du present a;1.- Art.22. Toutefaussedeclaration relative aux statuts,aux nomset qualit6sdes est susceptible d,engager ta responsabitite cjeleursauteurs ::T:l:: pour tauxet usagede faux. A r t .2 3 : Le Bureaude toutsyndicat doitcomprendre au minimunr : - un Pr6sident ou un Secretaire G6n6ral; - un Vice-president ou un Secr6taire Gen6ral Adjoint; - un Tresorier. Art.24. :::.^l:rbr"r ootvent: - composantle Bureau d,un syn0rcatprofessionnel 6tremembres du synclicat professionnel ; 6trede riationalite centrafricaine; - 6tremajeurs au regardde la Loicentrafricaine, - jouirde leursdroitsciviques. 6trangeradherantd un syndicatpeut, s,it remptit I::1,:"^.."Ti.rant 'un cenarnesdes conditionsprecit6eset s,il ,e.,Ou neprniiq"r" centrafricaine depuistrois 1be;ans r, ,oin",'u..eder aux fonctions d'administration et de direction'c'un synoicaii'.oniition que son pays accordele m6medroitaux ressontssants centrafricains. Art.25 : Ne peuvent fairepartiedu Bureaud,unsyndicat: - ,Art.26 l e s p e r s o n n e sa v a n t s u b i u n e c o n d a m n a t i o n d une peine d'emprisonnement, d I'exception, toutefois, J", "onOu.nutions pour delitsd'imprudence, horsle casde oeiiiO" frit" loncomitant ; - les personnes pourvues d,uncasierjudiciaire ou ce es priv6es,par decisionjudiciaire, de leurOroitO,etigibiiitJ eriapprication de la Ioi auronsant cetteprivation. , Les_ mtneursAgesde plusde 16 ans peuvent adhereraux syndic,?ts, sautopposition de leurspere,mdreou iuteur. lef "rl Art.27 r e u v e n t c o n t j n u ear p a r t i ed , u n s y n d i c apt r o t e s s i o n n el el ,s l?lru qui ont quitte l,exercice de leurs fonctionsou de leur :Lt^"11.: sous r6seryed'avotrexerc6celle-ci pendantu, ror" .inl i;;:rt:'"t Art.2B. appartenant d un syndrcatdoiventobligatoirement l::^1".!Or 6tre o e p o s e sd a n s l , u n eO : : o , , u n " d e s b a n q ues S:u. ,publiques etablies sur le territoire de ,la" "Republiqr" buntrJi.u,ne, que ces foncls proviennent descotisations, ce oons,cjelegsou clesubventions. Art.29: En cas de drssolution v, .,:J:, "r3: sont devo r u s ?iil#R "l5ji,:[: :?,ilfl ly _!.1.:i T.ij:? dtspositions statutaires, suivanttesregtesJete;;;;", parl,Assembl6e G6n6rale ou, en cas de carencede c6lle ci, parOt",sionjudiciaire. En aucuncas,ils ne peuvent6trerepartis entreies,nurnru. adh6rents. T o u t es u s p e n s i oonu d i s s o r u t i o pn a rd 6 c i s r oand m i n i s t r a t e i vsetn u r ee t de nuleffet. SECTION II D EL A L I B E R T E S Y N D I C A LE ET D E L A P R O T E C T I O N D U D R O I TS Y N D I C A L Art.30: tt est interdit d tout 'uo^pu'runun"l'rr..u*,""J::"1:l:,fl"".Pi::i:,,i:#l; arreter sesdecisions, en ce qui concerne notamment, l,embauche, la et, ta. repartitiondu travail,fu formuiiln professionneile, ::.i:-1,-" tavancement, la 16mun6ration et l,ociroid avantagessoclaux,des mesures de discipline et de cong6diement. Le chefd'entreprise ou se_s representants ne doiventemployeraucun moyende pressionen faveur ou a t,encoriti"'o rnu organisation syndicalequelconque. Art.31: prisepar Iemployeur et jugeecontraire 'comme-;til; l:rl:I'artrcle Tg*ri" aux dispositions de 30 est consid6r6e ; oonne tieu d des dommages - int6r6ts. Art.32; L-es.syndicatsprofessionnels ont le droit d,elire librementleurs d'organiser leur gestion et teursu.t,uitu.,de formuler ::,T":::l?if d'action, de siaffilierou non J oes organisations :11f^fl:SrurTe natronales ou internationales de travaillerr. ou J;uriptoyerrr. Art.33: Toutepersonne membreou non d,Linsyndicatse dottde respecier la liberled'opinion, de n'exerceraucune pressiontendant a entraver Iexercice du droit svndicar, du droituu trJuu-iiou'a vrorerl'exercice,du droitdepropri6t6 auseindel,entreprise ouoera-pioteiJior'"''"',fr{" -t Arl.34: t o u t m e m b r ea d h e r e ndt' r toui insta nt nonoo.tu ni ;l['J:i::'.::',i:';.iffj retirera ?::jH;::d u d r o i t pourle syndrcat de reclamer sescotisations aff6rentes auxsix(6) mois q u rs u i v e nl e t r e t r a jdt ' a d h e s i o n S E C T I O NI I I D EL A C A P A C I TC E I V I L ED E SS Y N D I C A T S PROFESSIONNELS Arf 14 A r t .3 6 ; Art.37: Les syndicats professionnels jourssent de la personnalite juridiqLre. lls ont le droit d'esteren.justiceet peuvent, devanr juridiction toute exercertousresdroitsfeserv6sd parlie , la civite'i-etativement aux faits direct ou indirectd l,int6retcoltectifcte 113!uislntun .pr6judice ta corporation qu'ilsrepresentent. Lessyndicats professionnels peuventacqu6rir sansautorsation, a titre gratuitou d titreon6reux,des biens,r,"i,nlu,.t ii,.,-luro,"". Les immeubleset res objets mat6riers mobiriersn6cessairesaux reunions' aux bibriothdoues et services cru oocumuntation et aux cours de formationdes syndicatsprofessio nneissl-n*tlns"ais issanres Art.3B: syndicats professionnels peuvent !",. cr6er, administrerou subventionner des ceuvres.professronnelles tefLs que : rnstitutions de prevoyance, caissesde solida.rite, faO"iat"_".,"f.|amps d,experiences, ceuvTesd'6ducationscientifique, agricole ou sociale, cours et publications int6ressant Ia profession "ifu,VnOi"Jt. Art.39: Les syndicatsprofessionners peuventsubventionner des soci6t6s cooperatives de production ou de consomrution 1t d,autres activit6s soctales. Art.40: Les syndicatsprofessionners peuvent passer des contrats ou conventions int6ressantla professionuuu" iou. autres syndicats, societds,entreprisesou personnes morales ou pnysjques.Les conventions collectives du travail,ont purrJu. ians les conditions . determin6es parrechaoitre vt outitreitii, piJ#ic"de. Eilesdorvent obligatoirement 6tre dis "J.p"T?",:$.,'uJi' ""T; demproye u rs "t o. t,*"ilJ;:,', -i:'", i i;: professions int6ress6es. peuventtoutefois6treassist6s ",::i:,:g:g.. o e t e u rs y n d i c aotu d e l e u ru n i o ns y n d i c a l e .du secretaireadministratif Art.41: S'ils y sont autoris6spar leurs statutset, d condjtionde ne pas des.benefices,m€me soLrsfoime l:lil?r"r dl" ristournes,d tous m e m b r easd h 6 r e n tlse,s s y n o t c a p t se u v e n t : - acheterpour le louer, pr6ter ou repartir a d h 6 r e n t st o, u t c e qui est necessajre p r o l e s s t o nn,o t a m m e nm t a t i e r e sp r e m i d r e so, r i t i l si n s t r u m e n t s , m a c h i n e se, n g r a i s ,s e m e n c e s p, i a n t e s ,a n i m a u xe t m a t i e r e s a t l m e n t a i rpeosu rl e b 6 t a i;l - pr€terleurentremise gratuitepourla ventedes prooutrs provenant e x c l u s i v e m ednut t r a v a i lp e r s o n n eol u d e s e x p l o i t a i i o ndse s syndiqu6s, facilitercette vente par des expositions, annonces, p u b l i c a t i o ngsr ,o u p e m e n dt se c o m m a n c l e st c 1 ' e x p e d i t i o n s , sans p o u v o li 'ro p 6 r esro u sI e u rd e n o m i n a t ieotns o u sl e u rr e s p o n s a b i r i t e . Art.42: Les.syndicatsprofessionners peuvent6tre consurt6ssur tous res diff6rends et touieslesquestions se rattachant d leurspecialite. Dansles affairescontentieuses, les avisdu syndicatsoni tenusd la disposition despartiesquipeuventen prendre commrrnication et cooie. S E C T I O NI V D E SM A R Q U E S Y N D I C A L E S Art.43: Les syndicats peuventd6poser,dans les conditions d6terminees par decretpris en Conseildes Ministressur propositionconjointe du Ministre en chargedu Travailet celuidu Com'merce, leursmarquesou Iabeis. lls peLrvent dds lors,en revendiquer la propriet6exctustve clansles conditions prevues parleditdecret, ou labelsp9y)/ent6tre appos6ssur tout produitou objet 9^"t^:t:1:: oe commerce pouren certifierl'origine et les conditions de fabrication. lls peuvent€treutirises partousresindividus ou entreprrses mettanten ventecesproduits. Art.44: Est nulleet de nul effettoute clausede contratcollectif,accord ou termesde.taqueile l,usage de ta marque syndicate par UN :I:lll: ?r,sera employeur subordonne ?rl,obligation pour leditemptoyeur oe n e conserverou.de ne prendred son servrceque les adherents dU syndicat propri6taire de la marque, n /0& vlr I SECTION V t) D E SC A I S S E S P E C I A L ED SES E C O U R S MUTUELS E TD E R E T R A I T E S Art.45: Les peuvent,en,seconformant aux disposrtions _syndicats vtgueur, constituerentre leurs menrbresdes caisses des lois e n specralesd e secouTs mutuelset de retrartes. A r t . 4 6: Lesfondsde ces caissessp6ciaies de secoursmutuerset de retrartes sontrnsaisissables dansleslimitesdetermin6es parla loi Art.47 Toute personnequi se retirecj'unsyndicat conservere ciroitd,€tre membrede soci6t6sde racrrcesquerre;;,i;,"#ffi :f ili:,:"J'JlJ:Ji:"""Ji::,";""11 fonds. S E C T I O NV I D E SU N I O N S D ES Y N D I C A T S Art.4B: Art.49: Les*syndicats professionnelsregulidrement constrtues,peuvent rbrementse concerterpour l,etude et la d6fensede reursint6r6ts 6conomiques, industriels, commerciaux ut agricoies, tls peuventlibrement s'uniret formerdes federations professionnelles, des, unrons pr6fectorares ou 169ionares, des conf6d6rations oLl centratessyndicalesnationajesdl leur ctror.xet s,affilierd des organisations syndicales internationales d; tr;;;;ileurset d,employeurs. Une,.fed6rationprofess ionnelle_regroupe,sur le ptan national,les appartenant d une m6meproiurrionou a un m6mesecteur 1yn91c3ts d'activites. Une unionpr6fectorale ou 169ionale est constitu6e des syndicatsde diff6rentesprofessionsou didifferent; ;i;;;; "ctivit6s tocatis6s dansunem6mepr6fecture ou unemOmeregion. centralesyndicalene pourrase former 11._y1," sans disposerau prealable des federations professionnerres ei aJs unionsrdqionales. Art.50 : Les dispositions relativesd constitution des syndicatsnotamment -la 16; 1B; 19 sontuppri"alr* uui'rn,on, desyndicats lll'?9:-r."ti.les qut dorvent6galement faire connaitredans les conditjonsprevues d l'article 23 le nomet le siegesocialdes.vnol"uj, composent. {ui'res Leurs statutsdoivent determinerles regles selon lesquellesles syndrcatsadh6rantd l,union repr6ientes '-- 'oang,/,.les organes ei.,qi'vu .sont d'ex6cution et danslesassemblee, gunerales. /,lU(q1 A r t .5 1 : S u r l e u rd e m a n d ed,e s l o c a u xp e r r v e n6tt r em i s p a r l , e m p l o y e u r d la disposrtion des unionsde syndicats les plus re'presentatifs au plan natronal pourl'exercice de leursactivites.Ces locauxainsique ceux q u is o n tp r i se n l o c a t i oonu c e u xq u ii e u ra p p a r t i e n n e n t d e s l o r sq u , i l s s e r v e ndt e s i d g ea u x u n i o n sd e s y n d i c a t s o , n ti n v i o l a b l et asn tq u , i l s d e m e u r e an tl e L tdri s p o s i t i o n . Art. 52 : L e s , . u n i o ndse s y n d i c a tlso u r s s e ndte t o u s r e s d r o i t s c o n f e r 6 sa u x syndicap t sr o f e s s i o n nperl s6 v u sp a rl e ss e c t i o nlsl , l l l , l V , V, Vl du titre l l d u p r 6 s e nCt o d e . S E C T I O NV I I D EL A R E P R E S E N T A T I VD I TEESS Y N D I C A T S Art. 53 : Po,ur 6trerep, f6sentative, uneorganisation syndicale doitavoirune audrence suffisante dansIe secteurd,activite et geographique quiest le Art.54: L'audienced'un syndicatde travaileursest consideree comme suffisante dansle cadrede l,6tablissement ou de l,entfeprise lorsquece syndicata obtenu,lors des dernieres electionsdes delegubs du personnel, au premierou au second tour,au moins trent6 po* des suffragesvalablement exprim6s repr6sentant au le1!_(309") rnornsqurnzepoLrrcent (15%)des 6lecteursinscrits. Aucun autre criterene peutetreretenu. et geographique plus targe,l,audience ?ql: ,l cadreprofessionnel doit toujours6tre consid6r6""or".""rrffi.uniu'ioi.qru |organisation est repr6sentative dans une ou plusieursentreprises6mptoyant ensembleau moinsquinzepour cent (i S%)des salaries travaillant oansIesecteurprofessionnel et geographique concerne. Art.55 : L'audience d,employeurs ,toujours d'un syndicatou d,une organisation doit 6treconsider6e cgmmesuffisante, soit lorsqu,il|."grorpuuu moils t191!e pourcent(30%)desentreprises Ju secteur96o-9raphique ou d'activite qui est le sien,.soit lorsqu,iiregroLrpe Oeseitre"prises qui emploient ensembleau moinsvingtcinqpJur cent (25%)des salaribs travaillant dansle secteurgeographique ou d,activite qutest le sien. SECTION VIII D E SA S S O C I A T I O N OSU G R O U P E M E N TDSET Y P E PROFESSIONNEL Art.56 : a-ssoci,ations ou groupements d caractere professionnel en milieu -Le_1 r u r c luru u r o a t nc o n s t t t u epsa r d e s t r a v a i l l e uer sn v u e d e l , e x e r c i ceen c o m m u nd e l e u r p r o f e s s i o np,o u r l , e n t r e p r i sdee t r a v a u xo u I a prestation de servicespublicsou privesentiantdans l,exercic"dgrJg (w "'L y compris la vente des produits faorrques,travailles, lr-:o-t:.r,r,ol Iranstormes ou extraits co.esont-asJ;il;",f:;."r::,i$,:;.SH#iJ::":.fi -- - '" " ,l:#:::# I ' a p p l i c a t idoensa r t i c l e.s1 61, 8 , 1 g ,u i Z g . E l l e sp e u v e n: t pourle louer,,pr€ter ou repaftrr entreles membresiout ce l:i1:,r qur est necessaire d l,exerci.ce de leur protu"rion, "Lacntnes, notammenten matidrespremidres,. in.frrn"nts, engrars, _ _ortil:, semences, plantes, animaux et matieres alimentarres pourbetail; "ntremise, gratuitepourla ventedesprodurts provenant l:?l:: l"rf exctusrvement du travail personnelou Oes exptoltations des membresde l,association faciliter .uttu *ntJ pur des expositions, annonces, publications, groupements "t d ";pJJ;ti;;, sanspouvoirop6rersousleurnom de commande et "ors le,r rerponsabilite. C H A P I T RIEI D E L A R E P R E S E N T A T IE OTND E L A P R O T E C T I O N -' R E P R E S E N T A ND TU S P E N S O I T T V E I ' 'D E S sECTtoN I DE LA R E P R E S E N T A TD IO UN PERSONNEL, Art.57: Sont consid6rescommerepr6sentants du personnel au sens du presentCode: - lesdelegues clupersonnel ; - l e sd e l 6 g u essy n d i c a u x ; - lesdelegues au comit6d,entreprise; - lesdel6gues au comit6d,Hygiene et de Securit6. S O U SS E C T I O N 1 D E SD E L E G U ED SUP E R S O N N E L . Art.58: Art.59: Les,del6gues du personnelsont obligatoirement erus dans tous res Repubtique Cenrra'rricain" "l ,ort emptoy6sau :,:!]:1e.1"r,:.en (1'1)travaiileursalsujettisaux Olpositions I:llt,olru du pr6sent uooe Leur mandatestde deux(02) ans.rfspeuv-JJ6trereelus. L'effectif d prendreen con,srderation est celuides travailleurs habituellement dans l,etabliss.r"rt. pr,_i' L*"ourronn"l occupes considere commeoccupehabituellen n u n t ' t l c o n v i e ndt e c o m p r e n d re n' s y s du p e r s o n npeel r m a n e n t , (tu n - t e sa p p r e n t i s , - l e st r a v a i l l e uernsg a g 6ds I ' e s s a; i - l e s t r a v a i l l e uer sn g a g e o s u r e m u n 6 r e sd l , h e u r o eu d la iourn6e. m a i sd e f a q o na s s e zr e g u l i e rpeo u rt o t a l i s ear u , c o u r sd ' u n ea n n e e , I ' e q u i v a l ednets i x( 6 )m o i sd e t r a v a a i l u s e r v i cdee I ' e n t r e p r i s e . Art.60: Le chef d'etablissement ou son representant est cnarge,sous la supervision de l'lnspecteur du Travailei des Loissocialesdu ressort d e l ' o r g a n i s a t ei ot d n u d 6 r o u l e m ednet s6 l e c t j o n s . Art.61: Les contestations relatives drl,6lectorat, ri l,eligibilite des deleguesdu personnel ainsiqu'dla regularit6 des op6rations 6lectorales, sontde la comp6tence du President du Tribunal du Travail. La decisiondu Tribunaldu Travailpeut6tre defereedevantla Cour d'AppelLe pourvoiestintroduit clanslesd6laiset formesprevuspar la legislatio e nv i g u e u r . Art.62: Chaque delegua e u n s u p p l e a netl L d r a n sl e sm 6 m e sc o n d i t i o nest o u i ne le femplacequ'encas d'absence motiv6e, de deces,de clemission, de r6vocation,de changementde cat6gorieprofessionnelle, de r6siliation du contratde travail,de pertedei condjtions requisespor:r l'eligibilit6. Art. 63 : L e sd e l e g u edsu p e r s o n n eol n tp o u rm i s s i o ndse : - presenter aux employeurs toutesles r6clamations individuelles ou collectives concernant les conditions de travailet de la protection des travailleurs, l'application des conventions, des classifications profession nelleset des taux des salairesqui n'auraientpas et6 c trectement satisfaites ; - saisirl'lnspecteur du Travailet des Loissociales de touteplainteou reclamation concernantI,application des prescriptions lbgaleset 169lementaires don! il estcharged,assurer le contrOle ; - veillerd l'application des prescriptions relativesd I'hygiene,d la securit6des travailleurs et d la pievoyance socialeet cG proposer toutesmesuresutilesd ce sujet; - communiquer d I'employeur toutes suggestions utilestendanta I'am6lioration de l'organisation et du rendehentde l,entreorjse : - 6mettredesaviset suggestions surtoutesmesuresde licenciement envtsagees en cas de djminution ou de r6orqanisarron interieurede l'6tab lisseme nt. 16 que s,ilest introduiidansles quinze(15) .n'estrecevable ,L^e !ecoyrs l o u r sq u is u i v e nl ta d e s i g n a t i o dn ud e l e g u 6 . L e T r i b u n adle G r a n d el n s i a n c se t a t u e d a n sl e s d i x ( 1 0 )j o u r s ,s a n s ftaisni formede proc6dure et sursimpleavertissement donnetrois(3) loursd l'avance d touteslespartiesintbresseei, La d6cision du Tribunal de Grancie Instance estd6f6reedevantla Cour d'Appel.Le pourvoi est inlroduit, instrult, fuge Jans tes formeset delaisprevusen matiere6tectorale. Touslesactesjudiciarres sonten cettematidre, dispenses de timbreet sontenregistr6s gratuitement. Art.71: syndicaux !"t lo,f: du ou desderegues sontport6sa raconnarssance "i r"prisedansiesconditions fix6espar arr6t6du Minjstreen li^:l:tl cnargedu Travair.[s croivent etreaffiches rrr-o"Jpunnuauxr6serv6s a u xc o m m u n i c a t i os ny sn d i c a t e s . La copiede la communication adress6eau chef d,entreprise, est d 1'tnspecteur cfufravaii et'des Loissociates ::u"?I::_rirultanement ou ressort ou drI'autorjt6 quien tientlieu. La m6meproc6dureesi appliquee en c a s d e r e m p l a c e m e notu d e cessation de fonctrons du delegue. Art.72: Dansles entreprises ou 6tabssementsemployanthabituellement au moinscinquante(50) sal .er temp sneces sa i * ";;;:i::i ""ixx, t ,1:i:: :H: %"Jflts:..:, I: qyi sauf accordpasseavecL ;h;i;;;n;;;,,r", !!r9u, peuvent ;:i:i"t ne huit(08)heuresparmois.Ce t".p, uri puvi commetempsde Dansles entreprises ou etablissements ou sontd6signespar chaque oeresues,-.lur-.i p"ir"., reparrirentre :::ti:i :li,iigate, .plusieurs eux le temps dontils disoosent au titreO, pur"gr;ph"precedent. lls en informent le chefd'entreprise. Les neuresutilis6esoour.participer d des 16unionsqur ont lieu a chefd'enireprise nu ,ont pu.-irp";i;;i". sur tesheures ll:]tlltiye,du trxees ci-dessus. Art.73 : de,det6gu6 syndicat ne sontpasincompatibtes -' ' :::l:?:l"p avecles autres tonctions de repr6sentants du p"rronnui Art.74. mgnOaj ctudelegue syndical prendfinp a rl a 1 6 s i l i a t i d !g ou ncontraI Ia demission, ta perte des conditionsrequises poyr dt ^e :J?v3rl, oesrgnation oupard6cision judiciaire. W (l t8 S O U SS E C T I O N 3 D E SC O M I T EDS' E N T R E P R I S E Art. 75 : Des comrtesd'entreprise sont instituesdans toutesles entreprises commerciales, industrielles, forestidres et agricoles, quellequ,ensoit la formejuridique et employant au moinscinqu-ante (50)salaries A 1'exception de I'employeur ou de son representant, tes autres memDTes du comit6d'entreprise sont 6lus pour trois (03) ans. Leur mandatestrenouvelable. La composrtion descomit6scl,entreprise ainsique leurfonctionnement sontfixespar arr6t6du Ministre en chargeOufravaiiprisaprdsavisdu Corrseil Nationalpermanent du Travail. A r t . 7 6: Le comit6d'entreprisecoopdreavec l a d i r e c t i o n d l ' a m 6o r a t i o nd e s conditionscollectivesde travailet de v r e d u p e r s o n n e l a i n s iq u e d e s regtements qui s,y rappoftent. Le comii6d'entreprise assureou controlela gestionde toutes les Guvressociales6tabliesdansl,entreprise au beieficedes salarieset fanrill,es participe ou gestion, d cette quelqu,ensoitle modede l:_,:!" Ilnancement danslesconditions fixeespararret6du Ministre en charge du Travailprisapresavjsdu ConseilNationalpur*un"nt cluTravail. Art.77: Le comite d'entrepriseexerce e titre consultatifIes attributions survantes: - 6tudiertoutesles suggestions 6misespar Ia directionou par le personneldans le but d,accroitre la production et d,ameliorer le rendementde I'entreprise. ll peut 6mettredes vceuxconcernant rorgantsatron g6n6rale de I'entreprise ; - donnerun avis sur la nature des recompenses dont pourraient beneficierles travailleurs ayant apport6par leurs initiativesune contribution particulidrement utiled i'entrepiise ; - emettreun avis sur les questionsint6ressant l,organisation, la gestionet la marcheg6n6rale de I'entreprise. Le chefd'entreprise doit dresser,au moinsune fois par an au comite d'entreprise, un rapportd'ensemble sur l,activit6 de |,entreprise ainsi quesursesprojetspourI'exercice suivant. Art./u : Nonobstant les dispositions mentionnees au pr6c6dent article,tout travailleur de l'entreprise peut faire au comit6 d,entreprise toute suggestion rentrantdansle domainedes fonctions cl_dessus definies, q a , l ' i n t e r m e d i a i rseo i t d e s d e l e g u e sd u p e r s o n n e l ,s o j l d e ' l'organisation syndicale ;.1'l drlaquelleil apiartient. M,{I Ig ArL /9 : Les membresdu comite d,entreprise sont tenus au secret pour tous. les renseignementr-1"' nutrruconfidentielle llolssionnel ont pris connarssance a io".rrion l-u r,.*"r.i"" de teurs i.:l ll: toncttons Art.B0 : ,],est.etabliqu'uneentreprise au seinde laquelea ete institue ,f:t:lr un comit6d'entreprise n,atteint pfr. fu,"rii .oliul pr"uud I,article 75, par suitede r6cluction de leffeciifd, ;";;;;;;lur motif 6conomique ou toute autre cause, te comit6 d,entreprise peut continuerd fonctionner. Art.81 ; Tor-rtefois, si au boutde six (06)moisI'effectif resteen dessousdu seuitsocialrequis,ti,;p;;t*; destravailleurs li'.rrnuuit et des Lojs ressodpeut,.en.accordavecl,employeur ::.:1-"r 9, prononcer et ta d6legation personnel, cru la dissolution,r, "oritE iLnrrepnse. Un arrdt6-du Ministreen,chargedu Travailpris National PermanentcruTravairpeutautoriser apresavisdu Conseil ra creation des sections d,entreprisedans les Jt"frl*.r"rt, relevant d,une 1:,-:-,11" entrepnse et employant au moinstrente(30).ulur,", S O U SS E C T I O N4 D E SC O M I T E D S ' H Y G I E NEET D E Art.82 : SECURITE ll estobligatoirement institue un comit6d,hygiene et de securit6 dans roureentreprise ou 6tablis 0 tra comprisr". t,"uuuirru,il"iffi T;?,::""::: j;.[".X,:,j, ) vairreursy Lesentreprises de moins trente. (30)salariespeuventse regrouper sur un pran professionlgr -d^eou interprofession ner en vue de ra d'un comite ;:Hlllr,,". d,hygidne, d;?"*1;;i des conditjons de regroupantpIusieurs entreprises - - doivent - - '- creerun comit6 l:^:.:,111,,::, o nygtene et de s6currt6 interentrepriser. Art.83 : du,Travail et desLoissociales du ressort peut,en fonction l]tf"-.l?rrae la naturedes travauxet des risques particutierc auxquets sont exposes lestravailleurs, imposer dansun Oefai quin.e Je "ijcurite jours (15) la constrtution d un comit6 d,hygiene"t..-Ol dans tout ela'rrssement, entreprise ou chantier m6mesr 'effectitdestravaiteurs estinf6rieur d celuipr6vuA l,article pr6cedent. de l,lnspecteur du Travaitet des Lois s f.1^^1"?]:i"., susceptible de recours hi6rarch ique. s est 20 Art. 84 : u a n s t o u t ea u t r ee n t r e p r i s e o u e t a b l i s s e m eonut i i n , e x r s tpea s de comited'hygieneet cie delegues personnel du sont d'orftce deiegues d lhysiene"':i:'j[:rii: Art. 85 : Les representants des travailleurs sttigeant aLrcomit6d,hygiene et cle sont6tuspar le^personnel. lts doivent posseder ::::lt: des aptitudes et cresconnaissances techniques en matidre O,frygiene et de securit6 Art. 86 : ::il,li:.."J[.,i[:'#:.,"j"x"; :':#:qll],1:r:,:'ff comite doitintervenir dansten,oi,qri.r:i i,!;il;ii". oereurmandat Art. 87 : Art. BB: d'hygieneet de,securitea pour ^a:j:llt6 missioncl,inspecter les elaDlrssements en vue de. s,assurerde I,applicaiion .j55";;r.rgnes cies dispositions l69islatives er r6qtementair",uinri ;;" en matidre d'hygidne et de s6iurite. " " " :{Ji? j., j,, TIJIL?; :' tJ".": 3tiJ [:']:fi : !l# b]i:,x:,iJes'a-ttributions ffi ciescomite; *i,:ffi?':T:Tru:[i! o'" tesoetaiis S E C T I O NI I DE LA PROTECTION DESREPRESENTANTS D UP E R S O N N E L Art.89 : Tout ltcenciement d,un "*o,.u'ffi':Ti';,,.J"J:il:' 'emproyeur "r rin r"i:i,:y:",1# pr6alable de I'lnspecteuicrurrivair J ou.'ro'ir"r"ol,u,us du ressort. Toutefois, en cas de faute.lourde etablie,l,employeur peutprononcer lmmediatement la mised pied provisoire de l,inter6ss6 en attendantla decisondefinitive de r'rnspecteur cru rruuu,r ui o"uJ Loissociares. Si re rcenc'ement est refus6parrcelui-ci' la mise pied dr est annulee ei ses enerssupprim6s de plein Art. 90 : Travailet.des socjales 'piiceOJnr, ^al:T-u,"l"ur,.du qur est saisi d,une d'autorisation pr6vue.Lois dr|a,ticre ::T1ld"motiv6e ooitrendreune oecrsron dansundelaimaximum ljr"ri"isol jourssuivant le dep6tde la demande au bureau de I,lnspection du resson. hr:ll{,',:"{,%:,ii::::ii::"[.?"T::r!? :1,:,i: retusoppos6parcelui_ci, esr nutet de nuleffet. A r t , 9 1: de refusde reintegration, 5i. ' a.?r: , d ud,unedemande d utorisatd i oen l i c e n c i e m e n t d la suitedu rejet d , u n r e p r e s e n t a n t p e r s o n n epl a r l r n s p e c t e udru T r a v a i ol u p a r f e V i n i s t r ee n ' . t ] u r g " d u T r a v a i lo u encore, endernier ressort, parleTribunal ,,rri.irtr.tii],;;r,Li,#:rr":W t e n u o e p a y e ra u r e p r e s e n t a n l ,u t r e l e s s a l a i r e s d tu p e r s o n n e o s u s p e n d u sd, a n s l e u r i n t e g r a l i t ed, e s d o m m a g e s- i n t e r O t s proportionnels d l'anciennet6 du travailleur et en fonctionde la qravit6 d e l a p r 6 s e n toeb s t r u c t i o n . Art. 92 : L ad e c i s i odne l ' l n s p e c t eduur T r a v a e i l t d e sL o i ss o c i a l easc c o r d a notu refusantl'autorisation pr6alable de licenciement d'unrepresentantdu personnel est susceptible de Tecours administratif ou clu contentieux devantlesjuridictions administratives. Art. 93 : Les dispositions mentionn6es aux articles89 et 90 du presentCode s'apoliqUen g ta l e m e n :t - aux candidats aux fonctions de repr6sentant pour la du personnel periode compriseentre Ia date de remise des iistes des candidatures au chefd'etablissernent et celledu scrutin; - auxcandidats auxfonctions de repr6sentant du personnel non elus pour-l-aperiodecomprise entrela datedr-rscrutinet l,expiration des six(06)mois suivantles6lections ; - aux anciens representants du personnelpendant la p6riode comprise entrela fin de leurmandatet I'expiration des six (06)mois suivantle nouveauscrutin; - a u x c a n d i d a ts u p p l e a n tdse s q u , i l ss o n t i n s c r i t s sur les listes electorales. T I T R EI I I DU CONTRATDE TRAVAIL C H A P I T RP ER E M I E R DUCONTRATDE TRAVAILINDIVIDUEL S E C T I O NI D E SD I S P O S I T I O N GS ENERALES Art. 94 : Les contratsde travailsont pass6slibrementet sous feservedes dispositions de I'article 95 du presentCode.lls sont conclusdans les formesqu'ilconvientaux partiescontractantes d,adopter. La preuve peutetrerapport6e partousmoyens. A l'exception des contratsd dureed6termin6e d terme impr6cis, des t r a v a i l l e ujrosu r n a l i e r es n , g a g 6 sd I ' h e u r eo u A l a j o u r n e ep o u r u n e occupation de courtedur6eet payes d la fin de Ia journee,de la semarneou de la quinzaine, le contratd dur6ed6termin6e doit 6tre stipu16 par6critou constate parunelettred,embauche. Art. 95 : Lescontratssontpass6slibrement. je Ministreen charge Cependant, du Travailpeut, par arr6t6 pris aprds avis clu Conseil National Permanentdu Travail,d titreexceptionnel et pourdes raisons..cf prdre q!' -t. e c o n o m i q uoeu s o c i ael t , n o t a m m e ndi a , n sl , i n t 6 r dctl el a s a n t eo u d e l h y g i e n ep u b l r q u e i n, t e r d i roeu l r m r t ecre r t a i n eesm b a u c h edsa n s d e s r e gt on sd o n n e e s . Art. 96 : Q u e l sq u es o i e n lte l i e ud e s a c o n c l u s i oent l a r 6 s i d e n c e d e l , u n eo u tautre partie,re contratde travailconclupour etre executesur re l: Repubtique Centrafricaine "rt ,ou*i. uu dispositions du :".T:I_"^d" p,E,>trrr \-ooe,a I exceptlon des casd,ex6cution parlielle sur le territoire de la R6publique Centrafricaine d,uncontratinitralemenr conctusous de la legislation d,un autre Etat pardes travailleurs deplaces l:t,qrir? dontla dur6ede la missionn,excdde pastrois1:1,oi.. Le contratest stipulepar 6critet redig6en languesofficielles. ll doit €trerevetude la signature de l,employeirr ut,r" i,Jri,oy". ll estexemptde tousdroitsde timbreset cl,enregistrement. Art. 97 : Le.contratde travaildoit comporter les huit(OB)mentionsobligatoires sutvantes; - la daieet le ljeud,6tablissement de contrat; - l e sn o m sp, r e n o m sp,r o f e s s i oent d o m i c i ldee l , e m p t o y e u r ; ' - Art.98 : les noms,prenoms,sexe,dateet lieude naissance, la filiation,le domicile et Ia nationalit6 du travailleur, .on nlJili, sa profession ; la natureet la dur6edu travail; le classement du travailleur clansla hi6rarchie professionnelle, son salaireet lesaccessoires du salaire; l'emploi que le travailleur est appeled occuperdansl,entreprise ou ses6tablissements implant6s en nepuUtique Centratricaine ; la..referenceaux textes reglementaires oLt aux conventions collectives qui 169issent l,ensemble des rapports entretravailleurs et employeurs; les conditions et la duree d,une p6rioded,essaiet les clauses particulieres convenues eventuellement entreles partiesou, tout document en tenantlieu. Le salaireconvenune doit, en aucuncas, etre inferieurau salaire minimumconventionnel de la classification. d'embauche peutremplacer le contratde travail.Ceile_ci Y:-:1",1r" doit comporter touteslesmentions citeesci-dessus. Art.99 : En l'absence d'6crit,le contratde travailest reput6etre conclupour une dur6e ind6termin6e et l,engagement d u t r a v a i l l e ucr o n s i d 6 r e commedefinitif ddsle jourde l,embaLrche. A r t .1 0 0: L e st r a v a i l l e unros nc e n t r a f r i c a d i nosv e n te t r et i t u r a i r eds' u nc o n t r adt e t r a v a iol u d ' u n el e t t r ed ' e m b a u c hvei s e ep a rl e M i n i s t reen c n a r g e de l'Emploi surun formulaire etablidrceteffet. La reglementation des conditionsde recrutementet des frais d ' 6 t a b l i s s e m ednut f o r m u l a i r e d e v i s a d u c o n t r a td e t r a v a i id e s personnes non centrafricaines est etabliepar arr6tedu Ministreen charge d el ' E r n p l o i . A r t .1 0 1: L'employeq uu r i r e c r u t e u n 6 t r a n g e rd,e m 6 m e q u e l e t r a v a i l l e u r expatrier lui-nr6me, d l'obligation de respecter la 169lementation sur les c o n d i t i o nds ' a d m i s s i o e n t d e s e j o u i d ' e t r a n g e res n R e p u b l i q u e Centrafricaine. SECTION II D E L A C O N C L U S I ODNUC O N T R A T S O U SS E C T I O N 1 D E L A D U R E ED U C O N T R A T A r t .1 0 2: Le contrat de travailpeut6treconclupour: - u n ed u r 6 ed 6 t e r m i n e e ; - r n e d u r e ei n d e t e r m i n 6 e S O U SS E C T I O N 1 D UC O N T R A A T D U R E ED E T E R M I N E E A r t .1 0 3: Le contratde travaild dur6ed6terminee est un contratqui prendfin d I'arrivee. du termefixe par les parlies,p a r e c r i t ,a u m o m e n td e s a concluston. A I'exception des contratsdes travailleurs journaliers, engag6sd d lajourn6e, pouruneoccupation de courte duree et"piyesd ll?i* :r, ta lrn 0e ta Journee, de Ia semaineou de la quinzaine, le contratde travaild dur6ed6terminee doit€trepass6par6critou constat6 par une lettred'embauche. Toutcontratde travaild dur6ed6termin6e ecrit,ne comportant pas de termepr6cis, fixedds sa conclusion ou encoreconclupourune duree superieure d deux(02)ans,estreput66tred dur6eindeterminee. A r t .1 0 4 : Le contrat de travaild dur6ed6terminee p e u tc o m p o d eurn ec l a u s e d'essaidanslesm6mesconditions quecellesfixeespourlescontralsa dur6eind6termln6e 24 Art.105 S i l e c o n t r adt e t r a v a icl o m p o r i e u n e c l a u s ed e r e n o u v e l e m e netn, principe,celui-cidemeureiacultatrf fn .onrJqr"nce, le refus d,y p r o c e d enr ' e s t a b u s i fq u e l o r s q u e l e m o t i f i n v o q u er e l e v ed , u n e i n t e n t i odne n u r r e o u d , u n ei n i m i t ip6e r s o n n ; i l ; . ; ; " t , a c t i v ist ey n d i c a l e d ut r a v a r l l e u r . Toutefois, descontrats de travailde courtedur6epeuvent6treconclus et renouveles plusieurs foisdrcondition qlreleurdureene d6passepas d e u x( 2 )a n s . A r t .1 0 6 : Le contratde travailconclupourune duree d6termin6e doitcomporter un termeprecis,fixe dds sa conclusion. ll doitindiquer soitta datede sonexpiration, sortla dLrr6e pr6cisepour f"qr"fi.li esrconcru. A r t .1 0 7: Les contratsde travail a terme precis sont renouvelables sans r^n.?._!,:rt,urtant que la dr_ir6e maximale ne ciepasse lllltf: \uz,/drrs.AU_oelade cette periode,le contratde travail cleux d dur6e detenninee se transformeen un contratd duree Inci6termin6e. Le renouvellement doit6treconstat6 par6crit,or" fuin" de nullite. Les contratsde travaildr dur6e d6termin6e dr terme impr6cissont c o n c l upso u r : A r t .1 0 8: - le remplacement d,untravailleur temporairement absent: l a d u r e ed , u n es a i s o n ; uneactivit6 inhabituelle de I'entreprise. Le termede cescontratsest constat6par Ie retourdu salari6remplac6 ou la rupturede son contratde travail,la fin de la sarsonou la fin du surcroit occasionnelde travail ou de f,i.tiu,ti inhabituellede I'entreprise. En vue .d'evitertoute equtvoque,l,employeur doit, au moment cle I'embauche, communiquei tous'tes 6te;;;i. ;;r;Jitioru. d,6ctairer te travailleur surla dur6eapproximative du contrat. A r t . 1 0 9: Les contrats2r duree determin6ed terme imprecispeuvent renouvel6s sans limitationde nombreet sans changement dtre de leur nature. A r t .1 1 0 : Sontassimiles au contratd dur6edetermin6e d termeimpr6cis,les des travailleurs journaliers engag6s d l,heureou d Ia journee ::llrtr pouruneoccupation de courtedur6eet plyes a la fin de Ia jouin6eou d e I aq u i n z a i n e . La restriction des renouve ementssanslimitation dansle cacre de ans n.e s'applique pasaux renouvellemenrs ou contratde 1::1,,(92) travaila dur6ed6termineea termeimprecis. Art.111 Le contrat de travaild dureed6tenrinee d terme imprecrs, conclupour le remplacement d'un travailleurt;*t";i;";"ri aDsentpeut etre r e s j l i ep a r d e c i s i o nu n i l a t e r a l e O , , u f u i i e j, O , l o r cq r " c e l u i _ cl ,i a e x e c u tpee n d a nsti x 1 6 )m o i sa u m o t n s . A r t .1 1 2 : Les contratsd dur6ed6termrnee qui ne satisfont pas aux exigences prevues auxafticles108et .jr r soniieprit#il;r;" rndeterminee A r t .1 1 3: Touterupturede contratde travail d dureed6termin6e prononceeen cictessus o*i" iiu, d dommasesI;,oJ?J,','.i,.::J::'5in,lnon'uu' 'r::)'::'l:ir11:tav?nlages re satariea"u"r!; ;; ;rtqu'uriu,..,iu];;r;;l"t"ter detoutes natures iont pendantIa perioderestantd courir Si la ruptu.re irreguliere est clufait les indemnit6s dues sontdlla chargede l,emproyeur.de l,employeur, si la.rupture irreguriere est Ie fartdu travaileur,les incremnit6s dues sontd la chargede celui_cr, Art.114: Le contratde travaild dure-e-detenninee n,estpasexclusif de l,eligibilite commerepresentant du "d::,:J o;H' critereo,air clJ;;:1;'; "1,; ":'E,""r',.,: i'Ei J"ilff:l:. J: contratde travaild dureedetermiri" ."iiO" OJr* (2)ans La survenance du terme.,d,un contratde travail?rdur6ecl6terminee n'entraineIe depart d,un representantdu pursonnel qu,avec I'autorisation prearabre,re t'rnspecteuii,i**ir -renouvettement el oes Loissociares. Celui-cidoit verifiersi les psisens Or.rietus O-u par sontetrangere-s d l,exerciceal" Ln.tion. cterepr6sentant l:,T]:t"-rl or'rpersonner ou drson affiriation rynai""iu-mem-u sr une fauterourde est invoqu6e. A r t .1 1 5 : La demande d'autorisation doit 6he ant6rieure a la dated,expiration du r.emaintien du contrat de truuuira Jriel'ljturminoe _ ::.,1:! au detd oe son terme 6quivaut une trunrtormuiion 1", "' .on,rut d dur6e .d d6termin6e en un contratd dureeirJit"rri."" oucorurnir :::::::Jl,=*,,*,= A r t .1 1 6 : Le contratde travaild dureeind6termin6e est celuidont le termen,a pas etefixepar les parties au momentde sa conclusion. En l,absence d'ecrit,le contratde travaita Ouree Oei"rri*" ".t reput6 6treconclu pouruneperiodeind6terminee "t t'"ngagu;uni ' iu"ilavaitteur "" ' ' considere commedefinitjf deslejourOetemnau"ctri. Art.117: A l'exception des contratsde travaild termeimprecrs, auxquelssont "";ages cestravairLLii;;;;;i;;. :::ilir::]"'contrats a lheureou a raJournee pouruneoccupation ou"out" oril"u"i ;";e; J r"i, a"l" ({# ao J o u r n ed ee , l a s e m a i noeu d e l a q u i n z a i n teo, u sl e sc o n t r a tcsl et r a v a ial dureeddtermin6e 6crrtsou ne comportant pas cletermeprecis,fixes d e sl e u rc o n c l u s i oonu c o n c l u ps o r r ' r n " O r i * , r p e r i u r r ed d e u x( 0 2 ) ans,sontr6put6s6tred dur6eind6terminee A r t .1 1 8: S i l e t r a v a i l l e ue rs t m a i n t e n e u n s e r v i c ed l , e x p i r a t i od ne l a p 6 r i o d e d'essaiou de son renouvellement ou si la perioi" c."r.ui n,apas ete formellement stipulee,les partiessont definitivement liees par un contratd dur6eind6termrn6e. Le casech6ant, la dureede Ia perioded,essaientreen comptepour la determination des drojtser des avantages 6valu6sen fonctionde la dur6ede serviceeffectif dansl,entreprrsei. A r t .1 1 9: Chacunedes parliesd un contratcletravaild dLrr6ejndeterminee est libred'y mettrefin sousreserve, pourIa partiequi prendl,initiative de la donnerun preavisd l,autrepartieCe doit 6tre !Yptrlg.t .de 6crit Ireavis et notifiepar une lettrerecommandee, soit par remisedirectede la leitre au. destinataire, contre regu, un pruienc" d,un delegue du p e r s o n noeul d , u nt 6 m o i n . Art. 120: de travailstipulant unedur6esuperieure a trois(3)mois et lo:l-conjrat rmposant un changement de residence effectifdu travaileurdoit6tre, apres.visite m6dicale, constatepar ecritet assortidu visadesservices comp6tents de l,Ernploi. L'autorite comp6tente visele contratapresavoirv6rifi6notamment: - la conformjt6 du contrataux drspositions legaleset 169lementaires en la matidre; - la libert6de toutengagement ant6rjeur du travailleur : I'accord desparties. La demandede visa incombeA l,employeur. Si le visa n,est pas accorde, le contratestnul de pleindroit. LorsqueI'employeur ometde demanderle visa,le travailleur a le droit de faireconstater Ia nullitedu contrat"t p"rt,-.;ity a lieu,reclamercles dommages-int6r€ts, Dansces deuxcas,lesfrarsde transport du travailleur et de sa farnille legalement d charge,du lieu d,empfoiau fieuJe recrutement, sont support6s parl'employeur. L'autorit6 competente pour accorderle visa doit taire connaitresa -oecrsron dansles trente(30)joursqui suiventla r6ception du coTtrat //l'j l,t-tr SECTION III D EL ' E X E C U T I ODNUC O N T R A D T ET R A V A I L S O U SS E C T I O N 1 D EL A P E R I O D D E'ESSAI Art.121 L'ex6cutiond'un contrat de travail d dur6e indetermineedoit commencer par unep6rioded,essaistipulee obligatoirement par e"n:t, contresignee par les deuxpartiesdds f,ungugu;unt et dont la dur6e maximale varieselonla cat6gorie professiorinei le du travailleur. d'essaistipulee posterieurement d t,ex6cution ctucontrat ]:Yj: ryri"g" de travail estnulleet de nuleffet. butctepermertre d I,emptoyeur de lLrger des aptitudes l"ll^.:l ^:f:r p rotessron nelleset du comportement du-travajlleur et d ce dernier d'apprecier les conclitions generales de travaii,,t;t-,yg,un" et de s6curite dansl'entreprise. Art.122: En I'absence de contrat6critet pourle personnel recTute sur place,la p6riode d'essaiesifix6edr: huit (B) iours pour re travaiileur paye dr Iheure,d ra journeed ra s e m a i noeua I a q L r i n z a i n e ; u n ( 1 ) ,m o i sp o u rl et r a v a i l l epuar y ea u m o i s ; deux(2)moispourlesagentsde maitriseet assimiles ; trois(3)moispourlescadres. S'agissant de dur6esmaxima,la claused,essaipeutpr6voirdes dur6es inf6rieu res. de contrat6crit,Ia p6rioded,essardoit 6rre ll :?t expressement stipulee, ll ne peLtt6tre conclupour une dur6esuperieure au d6lai n6cessaire pour mettred l6preuvei; t;;"*"t;igage, comptetenu de la technique ei des usagesde la piofessionLa p6rioded,essai ne peui €tre renouvel6equ,une seule foi, poui-fa m6me p6riode. Toutefois' pour restravaiireurs recrut6shorsdu territoire centrafricain ou en dehorsde leurr6sidence habituelle, lesdelaisde recrutement et de routenesontpascompris danstad.,;;; ;;;;L de t,essai. A r t .1 2 3: P e n d a n t .p l ae r i o d ed , e s s a li e , t r a v a i l l e unre p e u t une categorieni percevoirune r6mun6ration 6 t r en i c l a s s ed a n s inf6rieured celle cle I'emploi pourlequelil estrecrut6. Art.124: En cas de renouvellement de la perioded,essai,l,employeur esI -Ienu de le notifier parecritau travailleur. 1&,1 1 28 A r t . 1 2 5: L e r e n o u v e l l e m ednetl , e s sjad o i te t r e n o t i f i ep a r e c r i ta u t r a v ai l l e u r a v a n tl ' e x p i r a t i o dn e l a p e r i o d ei n i t i a l ed,a n sl e s O e t a i s u i v a n t s , sauf drspositions plusfavorables : - j o u r sa v a n tl a f i n d e l a p 6 r i o d e 9uyt (2) d , e s s atro r s q u , e lel es t c l e huit(B)jours, j o u r sa v a n t a f i n d e p 6 r i o d e d , e s s at io r s q u , e lees t d , u n( 1 ) ::1.(9) - q u i n z e - ( 1 i5o)u r sa v a n tr a f i n d e p e r o d e d , e s s arro r s q u , e iel es t d e d e u x( 2 )o u t r o i s( 3 )m o i s . En l'absence d'informationprealable du travailleuret, sauf consentement de ce clernjer, la p6rioded,essaiprenctfin d la date pr6vue, A r t . 1 2 6: n'apasinformele travailleur danslescjelais ci_dessus 31,,^u]T],oy"rr. et s l compterenouveler l,essai, il doit: - soitavojrl,accord du travailleur; dansla n6gative, luiverserune indemnite compensatnce fix6e cloit, o m m es u i t: ' huit(B)joursde saiairerorsque raperioded,essar est de deux (2) mois; . (15)jours de salajre lorsquela p6rioded,essai 3uinr.9. est de trois (3)mois. S O U SS E C T I O N 2 DESOBLIGATIONS DESPARTIES Art. 127 : Nonobstant toutes dispositions particulidres pr6vuesau contratde travail,lespartiessontassujetties auxoOtigations ci_apres : P o u rl ' e m p l o y e u r - offrirun emploiau travailleur et lui procurer l,6quipement et ies outils necessaires d la bonneex6cution de sa tAche; - assurerau travaireur une r6mun6ration d6centeconformement aux dispositions du pr6sentCodedu Travailet a-.ette,des conventions collectives, accordsd'6tablissements et textesiJglementaires ; traitefavecdignitele travailleur ; prendredes mesuresnecessa tres pour assurerles conditions d'hygiene et de s6curit6, de santeau travailselonles normesen la matlere, delivrerau travailleur, des la rupturedu contratd e t r a v a i l ,u n certificat de travail. P o u rl e t r av ai l l eur - executerpersonnellement et correctement Ia tdche qui lui est assign6e; - o b s e r v el er si n s t r u c t i o dn es I ' e m p l o y e u r r e "l a t *i v easu xc o n d i t i o ndse travail, auxreglesd'hygiene et de s6curite-; usagede l'6quipement et des outilsmis d sa drsposition lll: en y p r e n a n ts oi n ; - A r t .1 2 8: aviserimnr6diatement l,employeur de tout 6venement de naturee portefprejudice auxtravaileuriou auxinterOts Je t,entreprise ou de l'6tablissement. Il n'estpas interdita un travailleur qui a quittel,entreprrse de se faire embaucher dansuneentreprise.de l;il;; De m6me,est ;;";;ssron lY',u,."'ide nul effet,toute claused'un contratde travailportant tnterdiction pour le travailleur d,exercei,nu u.iiuit" quelconqued l'expiration du contratde travarl. S O U SS E C T I O N 3 D UR E G L E M E NI T NTERIEUR A r t . 1 2 9I Le rdglement int6rieur est un clocument etablipar Ie chefd,entreprise sousr6servede la communication dontil est faifmentlon 'u".lusivement au trolsieme alineadu pr6sentarticle.Son contenu uri fir,te aux reglesrelatives d I'organisation tectrnique J, ir"rrii a ta discipline et auxprescriptions concernant l,hygiene et f" *"liiie necessaire a la bonnemarchede l,entreprise. Toutesles autresclauses. qui viendraient zirs,appliquer, notamment cellesrelatives d la remun6ration, sont consider6es comme nullesde pleindroitsousr6seryesdes obtrgation;;;;;;;;; atin6a de t,articte 234ci-dessous. Avantde mettreen viqueu.r le reglement interieur, le chefd,entreprise doitle communiquer auxooregue;Ju p;;;;"[i;rmerrre aux visas de l'lnspecteur du Travailet des Lois socjales-Ju ressonqur peut exigerle retraitou ramodification 0". Ji.p"riii"rs clntrarresaux roiset regtements en vigueur. Lesmodalit6s de communication, de depOtet d,affichage du rdglement interieur ainsique le nombrede travailleurs Ou f;.iirupriruau dessus duquell'existence de ce rdglement interieuiJ o[iifu,o,r",sontfix6es pard6cretprisen conseildes Ministres "prerl"i. ol conseil " Nationar P e r m a n e dn ur T r a v a i t id)'"""' e_ Ll ,'1, t0 A r t1 . 30: l l e s ti n t e r dar trl ' e m p l o y edu,ri n f l l g d ee r sa m e n d e s . A r t .1 3 1: L e t r a v a i l l eduor i tt o u t es o n a c t i v i tper o f e s s i o n n e l l e d l , e n t r e p r i ssea,u f d e r o g a t i osnt i p u l e ed a n s l e c o n t r a tl.l n e p e u t , sans autonsatron expressede l'employeur, exeTcer en dehorsde son tempsde travail aucune autre activited caractereprofessionnel susceptiblede concuTrencer I'entreprise ou de nuirea la bonneex6cutron desservices convenus. Les dispositions qui pr6cedent ne sonttoutefoispas applicables aux travailleurs saisonniers ou occasronners, ni aux travarteurs tituraires 0 un contrat 6critconclupourunedureejnferieure d sjx (6)mois. Est nulleciepleindroit,touteclaused,uncontratportant interdiction, pour le travaillerrr, d'exeTcer une activitequelconque drI,expiration de soncontTat. SECTION IV D EL A S U S P E N S I ODNU C O N T R A D T ET R A V A I L A r t .1 3 2: t ^ suspenston du contratde travailest une interruption momentanee "ontiJciuerres d e l'ex6cution de toutou partiedesobligations A r t .1 3 3: Le contrat de travailestsuspenclu danslescasci-apres: - fermeture 6ventuelle de l,entreprise ou de l,6tablissement par suite du d6part de I'emoloyeursous les drapeauxou une periode obligatoire d,instruciion militaire ; - servicemilitairedu travailleur et pendantles p6riodesobligatoires d'instruction militaire ; . aosencedu travailleurr6sultant d,un accidentde travailou de maladies profess ionnellesdansla limitefixeepar la reglementation en vigueur; absence du travailleur limiteed six (6) moisen cas d,accident ou de maladies nonprofessionnels ; absencede la femmesalari6e,pendantla periode de cong6 de maternit6; absencedu travailleur due d la gardea vue ou d la d6tention preventive; aosence du travailleur pouruneformation syndicale ; absencedu travailleur pour I'exercice d,unmandatelectifou d,une lonctionpolitique ; absencedu travailleuren cas de greveou de lock_out chOmagetechniqLre ; miseir pied ; /dF ",{ 31 A r t .1 3 4: - mobilisation; - disponibilit6 En casde maladies ou d'accidents nonprofessionnels des travailleurs consrates par un medecin ugiee, iu*froyuw esr tenu de ::I:rt v e r s e rd, a n sl a l i m i t en o r m a l e p r e a v i s , du u n e r n d e m n j teeg a l e a u montant de sa r6muneration pendant la dureedu-l,un.un.u LorsqueIe travailleur a ete engag6parcontratA dureedeterminee ne comportant aucuneclause,relative pruuuir, u, il est tait ref6rence, pourle calculde I'indemnit6 Cu ,uf uOi",-uux" clispositions d,unarr6te en,charse du rravait p;i;h;;';ffnou consejr 3i"Y11,f National rermanenidu Travail un d6cretprisen conseir. des rVrinistres apresaviscruconseirNationar Permanent du travaildeterminele quantumde parlicipation de la CaisseNationale cleSecurjt6 Socialeau paiementde cesindemnit6s. A r t .1 3 5: Lesdroitsdestravailleurs.,pour les caspr6vusdrl,article 134ci_dessus, notamment'anciennete, r'incremnit6 dl-r"iii*ti"i et ra reint6gration d e p l e i nd r o i td a n sl e u re m p l o is, o n tg a f a n t i s , e n t o u t 6 t a t de cause, par le pr6sent Code. SECTION V D E SM O D I F I C A T I O D NU S C O N T R AD T ET R A V A I L Art.136: Lorsqu'en raisondes difficuites 6conomiques graves ou d,evdnements "le tmpr6vusrelevantde la force majeure, fonctionnement de I'entreprise est rendueconomiquemeni ou mat6riellement impossible ot-tparticulidrement difficile,f,empfoyeurpuri'!nir,."g", Ia mise en gholaqe technique de tout o, purtiuJu .5ii#onn"r, sous r6serve de lautorisation prearabrede r,rnspecteur uu riauair et des Lois soctales du ressort. Ladur6edu ch6mage technique estde une seulefoisau coursde la m6me trojs(03)moisrenouvelable ann6e. en Conseildes Ministres, aprdsavisdu ConseilNatjonal 91"1.^.j:!prj. du ;;,:l:1r"., Art'137: rravair, fixetesmodalite, o,rpprilJ,oi'du pr6sent s'ir survient unemodification dansrasituation juridique de 'emproyeur q.?j uuniu,fusion, transformation :3liiT"tt fonds, m r s ee ns o c i 6 t :u::"tti:n, e l e, n o u v eel m p l o y euu r ur " . r r t J . o i io " , u pde [""0* ru" a n c i e n st r a v a i l l e u rasv e c l e u ru n d i u n n u t " , s o l t d e d e m a n d e ra ' , a n c i e n employeurou. oroiis iJiaux oes rravaiileursDansce derniercas,le :"^g].:1,,:r.,tes nouvelemployeur nrocdj € !e nouveauxrecrulements en donnantrapriorite auxancienstravaire ///w \-v)- .-l 32 L a c e s s a t r odne I e n t r e p r i s es,a u fl e c a s d e f o r c em a 1 e u r en,e d i s p e n s e p a s l ' e m p l o y e ud re r e s p e c t el re s r e g l e se t a b l i e se n c a s d e r e s i l i a t i odne conIraI. commedes judiciairen'6tantpas consid6r6es La failliteet la liquidation , , , a J ccu,rl,^-^ - p a r t i e sn e p e u v e nrte n o n c ear 1 ' a v a n caeu d r o i et v e n t u e d le d e m a n d edre sd o m m a g eisn t e r 6 t s . ^^^ ,.1^ {^.^^ ,*^i^,,-^ SECTION VI D E L A R E S I L I A T I ODNUC O N T R AD T ET R A V A I L A r t . 1 3 8: La r6siliation est I'actepar lequelI'unedes partiesexercesondroitde mettrefinau contratde travaildanslescaspr6vusau pr6sentCode. de La r6siliaiion d'un contratde travail,hormisles cas de dissolution plein droit,doit 6tre notifieepar 6crit par la partieqtri en prend I'initiative. S O U S . S E C T I O1 N D EL A R E S I L I A T I ODNU C O N T R A P TENDANT LA PERIODE D'ESSAI A r t . 1 3 9: Le contratde travailpendantIa p6rioded'essaipeut-etrerompua tout momentpar I'uneou l'autredes partiessanspr6avis,saufconvention contraire. En cas de resiliation du contratpendantla p6rioded'essai,le voyage et de sa habituelle du travailleur recrut6horsde son lieude r6sidence famillel6galement d chargeincombed l'employeur. Dansce derniercas,la rupturedu contratde travailouvredrottd une indemnit6 d cellede sa categorie. de pr6aviscorrespondant SOUS-SECTIO 2N DE LA RESILIATION DU CONTRATDE TRAVAIL A D U R E ED E T E R M I N E E Art. 140 ne peut cesseravantterme Le contratde travaild dur6ed6termin6e par la volont6d'unedes pariiesque dans les cas pr6vusau present de la juridiction Codeou en casde fautelourdelaiss6ed I'appr6ciation competente /irp LvJ/' "t S O U S- S E C T I O3N D E L A R E S I L I A T I ODNUC O N T R AAT D U R E EI N D E T E R M I N E E Art. 141: Art.142 Le contratde travaild dur6eindetermin6e peui cesserdansles cas suivants: , ttcenclement; - demission; - r6siliatid oe n p l e i nd r o i t ; - retraite; - decdsdu travailleur. Le licenciement est la 16siliation du contratqui resultede l,initiative de I'employeur. Le licenciement peut 6tre prononcesoit pour un motif d ' o r d r6 e c o n o m i q us e o i tp o u ru n m o t idf , o i d r e personnel. Le motifd'ordre6conomique peut6tre relatifd la reorganisation, la redLlction ou d la suppression d,activit6 de l,entreprise. Le motifd'ordrepersonnel peut 6trerelatifd l,inaptitude physiqueou professionnelle du salari6ou d soncomportement fautif. Le Iicenciement correctif esi ra r6siriation des contratsde travairde tout ou.partie^du personnel pourdes motifsd,ordre6conomique pr6vus au pr6sentCode. A r t .1 4 3: Tout employeur qui envisaged,effectuer un licencrement pour moiif 6conomique doit r6unirles del6guesdu personnel, tes membresdu comited'entreprise et les delegu6s synclicaux et rechercher aveceux, en presence de l'lnspecteur du Travailet des Loissociaiesdu ressort, toutesles autrespossibilites tellesque: le travailpar routement, le travaild temps partiel,le chOmage technique,le r6ajustement des primes,indemnit6s et autresavantages de toutesnatures. A l'issuedesn6gociations dontla dur6ene doitpasexcedertrente(30) joursfrancset si un accordest intervenu, ,n [."0. verbalsign6par tes partieset l'lnspecteur du Travailet des Lois socialesdu iessort, pr6ciselesmesuresretenues et la dur6ede leurvalidite. .ur o un.ou plusieurs travailleurs refusentparecritd,accepter Plnr-l: tes mesuresvisees d I'alineaprecddent,ils sont licenci6savec p a i e m e ndt u p r e a v i se t d e s i n d e m n i t edse l j c e n c t e m e n t , s,ilsen rempttssenl lesconditionsd,atiribution. Lorsqueles negociations pr6vuesci_dessus n,ontpas pu aboutird un accordou si malgreles mesuresenvisag6es cerlainslicenciements s'averent n6cessaires, r'emproyeur doiteta6tir Iordredestii^i;"i.riiy.7s/l "1-34 e n t e n a nct o m p t e d e sa p t i t u d epsr o f e s s i o nenl l e sd, e l a n c r e n n edt ea n s l e n t r e p n seet d e s c h a r q e sf a m i l i a l edse s t r a v a i l l e u rDs a. n st o u s l e s cas, l'ordredes licencLments doit tenir compteen pnorite des aptitudes professionnelles. Toutefois, en casde forcemajeure, lespartiessonttenuesclerespecter lesreglespr6vues auxdispositions du pr6sentCode Art.144: Les licenciements prononces par l,employeur dont les motifsne sont pasreelset fond6ssontnulset clenul effei. En cas de licenciement injLrstifie, si l,annulation cie celui_ci et/ou la 16iniegration du travailleur ne sontpas possibles, I,employeur est tenu de verseTarl travailleur en sus des droitsl6gaux,des dommages_ interets. Art, 145: La demission peutr6sulter soitde l,initrative du travailleur soitdu faitde l ' e m p l o y e uDr 'a n sc e d e r n i e rc a s , e f l ed o n n e i i " , u u r d g r e m e ndte toutesrndemnit6s l6gales. A r t .1 4 6 : Le departd la retraite est la cessation de toutesactivit6s salari6espar le travailleur admisd fairevaloirses droitsa tu,."truitull intervient a l'initiatid v e l ' e m p l o y eouur d u t r a v a r l l eduar n s l e s ' c o n d i t i o n s defrnies p a rl a l o i . Art. 147 : En cas de decdsdu travailleur, les salairesde pr6sence,le droit au congeet les indemnites de toutenatureacquisesd la date d6ductionfaite des avanceset acomptescontractespardu deces, le d6funt de I'employeur dans la limite par fixee la regrementation en 3,1pTS vrgueur, reviennent drsesayantsdroit. En casde ci6cdsau lieud,emploi d,untravailleur ou d,unmembrede sa famiilelegalement d charge,l,employeur est tenude rapatrier le corps du defuntou celuidu membrecle la farrilled son lieu de r6sidence habituelle. SOUS.SECTIO 4N DU PREAVIS Art.148 Toute rupture du contrat de travail d dur6e indetermin6eest subordonn6e d un pr6avisdonn6par la p;ie;ui;n prendI,initiative. En l'absence de convention collective ou si la questiondu pr6avisn,est pas trait6edans la convention, p6riode la de preavisse pr6sente commesuit: - huit(B)jourspourles travailleurs payesd l,heure,a l a t A c h e ,d I a J o u r n e de ,l a s e m a i n oe u d l a q u i n z a i n e ; - u n ( 1 ) m o i sp o u rl e st r a v a i l l e u r s p a y e sa u m o i s; - d e u x( 2 )m o i sp o u rl e sa g e n t s - trois(3)moispourlescadres.d e m a i t r i se t a s s i m i l e s ; ry, Art,149. A r t .1 5 0 Le pr6aviscommence notirication d, il;;;;;"",i.:JJl,:#.:1oiranc aRresra cratede Pendantla dureedu or6avis, l,employeur et le travailleur sont tenus au respectde toutesles obhgatrons qui leur incombent. rn vue de Ia recherchr p,l113, |"11' 1''i'le""i" g:tlifi,iJ::":i;"HTf::,i:HH: a sonchoixglobatement ouheurei;r;;;;", ;r;;i pteinsataire La partiedr l'egardO"-,li1.1l,-" ces obligations ne sefarentpas respectees, nepeutse voiri,mposer un delaiie prJru,r.un. pr6judice aesdommages_int6r6ts qu,elte'jugerait o"nliu"i.in.!nou,. A r t .1 5 1: ro_uterupturede contrat d,dur6e indetermjnee sans que le delai de preavrsait 6t6 integralement observeemporteobligationpour la pariie responsable, de versera.l,ar-rtre p",ii", ;;; i;#;X,tu oont te montant correspondd la remuneration et ;tr" ";;;i;;;s de toute qu'aurait nature b6neficie le travarlteur .;;";i; paset6effectivement respect6. ili"'ii"Jp,.u""isqui n,aurait Cependant, la rupturedu contratpeutintervenjr sanspreavisen cas de Iautelourde, sousreserve.d" f,rppJ.irii".'i"'i, -" iq '\ comp6tente lrra,.ti"n Jv' en ce qui concerne la gravite de la faute. Art. '152: Touteruptureabusivedu contrat peutdonnerljeu drdes rnterets. Lajuridiction ""rlij:it;".il; clommages il;lrr'Jr, ,nu enqu6te sur j:^t^^:1u."r.et les circonstances..de la rupture '"OLdu contrat. Les ilcenctementseffectu6s sans_ motif fegitim;, meme que les ttcenctements motiv6soar les opinionsdu travairreur, son activit6 syndicale, son appartenan tce ou non d un syndicatd6termrne, soni abuslfs Sont6galementabusifs: - - les licenciements individuelsou collectifsd6cid6s en violationdes procedures pr6vues aux disposition. Ouiu pruru,iiu toi de 16integration du travaiileur, d l,expiration de la p6riodede sl:.I:tu. uspension; - - -ri vvYvos d6pose une ur rc prdrrlte prainte oupanlclp6 ou parricipe d d des procedurea unouo"u i""j''il":::l?j":11"-11!,avoir un employeur en raison de vtolationqa||Aa,,A^^:^;- : .contre iilil; * #i5;i:?,::"Jil';:,*: [: :ll?j;f], :gf::.*.nt:n lesautorit6s administratives il;;i;#,i /16 "( l/. S O U S - S E C T I5O N D U R E G L E M E NDTE SS A L A I R E S E T D E SI N D E M N I T E S D EL I C E N C I E M E E NN T C A SD E R U P T U RD EU C O N T R AD T ET R A V A I L A r t .1 5 3 Touterupturedu contratde travaildonnelieuau profitdu travailleur au reglement desdroitsl6gaux.Le salaireet les indemnites cloivent 6tre p a y 6 sd e s l a c e s s a t i odnu s e r v i c e o u d a n su n d e l a m i aximum decinq ( 0 5 )l o u r s . T o u t e f o i se,n c a s d e l i t i g el,, e m p l o y epuer u to b t e n idr u p r e s i d e ndt u l r t b u n a dl u t r a v a i l l,' i m m o b i l i s a tpi or on v i s o i e r en t r es e sm a i n sd e t o u t ou paftiede fraction saisissable des sommesdues. A r t .1 5 4 : Uneindemnite de services rendusest verseed touttravailleur admisd fairevaloirsesdloitsdrla retraite et / ou aux ayantsdroitclutravailleur decede. Le mode de calcul de cette indemnit6e s t i d e n t i q u ed c e l u i d e s indemnitesde cenciementprevuespar la 169lementation en vigueur. S O U S_ S E C T I O N 6 - INTERETS DESDOMMAGES A r t .1 5 5 : La ruptureinjustifiee du contratde travailpar I'unedes partiesouvre droitauxdommagespourl,autrepartie, int6r6ts A r t .1 5 6: Le_montantdes dommages-interOts est fix6 comptetenude tous les elementsqui peuventjustifierl,existence et determiner l,6tenduedu prejud icecause,notamment : - lorsquela responsabilit6 rncombeau travailleur,du prejudice subipar l'employeur en raisonde l,inexecution du contratde travail; - lorsqueIa responsabilit6 incombed I'employeur, des usages,de la naturedesservices engag6s, de I'anciennet6, des services, de I'Age du travailleur et des dioitsacquisir quelquetitreque ce soit de Ia situation familiale du travailleur. Ces dommages-int6r6tsne se confondentni avec l,indemnit6 pour l'inobservation du preavisni avecl,indemnit6 de Iicenciement. A r t .1 5 7: Lorsqu'untravailleur ayantrompuabusivement un contratde travail engaged nouveausesservices, le nouvelemployeur est solidairement responsable du dommagecaus6au precedentemployeurdans les trois(03)cassuivants : - q u a n dr le s td 6 m o n t rq6u ' i e l s ti n t e r v e ndua n sl e d 6 b a u c h a g; e - q u a n di l a e m b a u c h 6 u n t r a v a i l l e uqru , i ls a v a i td e j d rI i e r p a r u n contratde travail ; i1 - q u a n dr l a c o n t i n u un travailleur apresavoirappnsque ce travailleLrr f^1otl'per u1u11 seme .{j{:ilffi,l::' ?::: .:'tro -iti'"ar"n,," :ilJ:T:n;n'i::; ouir a " contrat :r"ffJil"'|, detravail ,ilil.3:ii 6taitvenua t'expiraiion,"Jil.:,i s'agitde.;;t;;i ;;Jl1!re travailleur ,11?:"UH;J.ifJUXTl :l.Hf;o"',lli#""i!'l * m i:,1 A r t .1 5 8 : A r t .1 5 9: du pr6avis 5n;:l::,'il'€:6,fT,"^1::pourIinobservationet res -,?[f$'",i.,. ;"" i;ly. :l:,?i:?::.lr, [l 3::::i ;i, i",s n i; '*:t A r t .1 6 0: ducontrat soumis auxdispositrons ?;J:iJlili&:J:lli:'me de ' aLtorit6; ; ;";;'i: ;;;iJ,:':::?;i,":€"J:; " r".q,i"J"ijil'i.,il :,f," 3tl,i"** "1"*"p;;: touttravairreur peutexiserde son ::til'l' c-ommages interdts, indiquant d".L.lr;;;;-:e un cerlificitar truulii ute €t",d;l; ; ;;. "';;,?l; ::_t :.ilL.:,i::: S: ::*,?;l1 ffi.X1 ;:i# de timbre ut i;uniugi,t*ment ff1,il:'lll":||,l:Tri|i:if meme neconstituant ni oorisati;d;l"rlfl"njntt"nt srii " Ju toute uut,"Jormu-r" CHAPITRE II DE L'APPRENTISSAGE SECTION I DELA NATUREET DE-LA FORMEDU CONTRAT D'APPRENTISSAGE A r t .1 6 1: Le.contratd,apprentissac :il:#?,,t""["J"ff ;ll*:";.;#:lffJ:?f{i,irf ,,:iin:ffi T uneformation professionnelle,methodique complete e ,.; ;r;; i]i et et parlequel";ll; _'"; s'obligeun r"torrJ"rJi."^oll-elonet6eapprenti execuier,..;;;;;;;;;l,lij[::::iJ:'j'J;*1."X{;*;::i::":;; Le contratdoit 6tre A r t .1 6 2: con exempr o"t",, oi"i[;;,:;,i;::" :?: ilb.,.",i:#ne denurite|| est entenant compte ::,i;'::'#1:?l::J::1t"" estetabri desusases et tt contient en particulier : - l e sn o m sp, r e n o m s , 6 o r - e' profession, domicile du maitreou la raison sociale; l e sn o m s ,p r e n o m s , d g e e t d o m i c i l ed e l , a p p r e n t i ; ,]R S E C T I OIN II D E SD E V O I R D S E SM A I T R E S Art.170: Le ma?tre doit prevenirsansretardies parents de l,apprenti ou leurs representants.en cas de maladies, ,i,UaLn.u o", ,f e toutlaitde nature a mottver leurintervention Art. 171 : t'apprenti dans ta nTesuTe des forcesde celui_ci ll:.:ill?i"* qu,aux Iravaux et services qui se rattachent drl,exercice dJ sa profession. Le maitredoittraiter|aoprenti en bonpdrede famireet ruiassurerres conditions de togement, ;; ;il;;" llirlqyfr d,hygieneet de securite autravail Art.172: Si lapprenti ne.saitlire,ecrireet cornpter ou s,iln,apas encoretermin6 sa premidre education rerigieuse, r" ,uit* J"t iui,' ,ru ruiaccorderre tempset la libert6necessaires porl.,oninrirr.iio"n Le maitre. doitenseignet a l,apprenti progressivement et compldtement ran,le m6tierou la profession speciaie qri f"it i,"Ul"tclucontrat. Le maitredelivredr 'u O?,-O",l,apprentissage un congeci,acquit ou cerlificat constatant I'ex6curron du contrat SECTION IV D E SD E V O I R D S EL ' A P P R E N T I A r t ,1 7 3; L'apprentidoit d son maitre dans le cadre de l,appr.entissage, oDerssance et respect.I doit|aiderpur..on i*,iuir"uun.,u mesurede sesaptitudes et de sesforces. dontle tempsd,apprentissage est termin6passeun examen -,4^1ry,.",u1,, .evant I'organisme desion6'apre. uuiJJu c*oi.uir'iutionur permanent ," certificati'apriiudepr"i.rri"*"ir" tuiest d6lrvreen cas :: :,rX.* t*apprentiesttenude rattri .i';:[JS ffiet::#5:?5ni:I" III:: o'"*';;;;;;.'.,i,':f prusde quinze(.15) jours. Art.174: "ff d,af ere;il;; :lil: :'f;nJTff %"J :::::1t [::3:,:l centrede formation professionnelle *i prr.iif" L'embauche commeouvrie iiune indemnite profitdelapersonne au physique ou moraleresponsable de l,apprenti. Iout nouveaucontratd,aopre-ntissage conclusansque le prec6dentes aient ete rempllescompletement ou sans resolul6galement estnul de pleindroit. ations rit ete 40 C H A P I T RIEI I D UT A C H E R O N N A T Art. 17S: Le t6cheron d,ouvrase o: yl ,o:. - entrepreneur rit,";;;;;;;:^,:,i::iI" qui,d 'u"*t"oX:t reurfournir rnatieres i;oJiilug"J oor,.',i!'i ut ru, "tlJ;"J,t- servtces et c passe"";;;;tt;;;r'avarr po* t'uru.rtili oLrla forrrnitLrre de certains moye nnant,il riiHj[1; ;;:; ;i;i l:']:ilJi,,'"" I3ffiI XJi"ffi f"l Art.176: Lorsque le c ou, I ' l n s p e c t e u r , ' l l t [ ' ^t a t 6 e r o n neast tecrit jl est soumisau visa de u ,n" ou.,u,.#l:ryul, "t d;; L;;";t du ressortaccompasne i;;;;,j #rares situation ou ,lln^plu9i.*r ",:"i; j I l;' T'i"jii;ii et'ad H' res lffi se, : ffj H Ji"*ilf*j':"ix Art.177: Li,Li:H""";i#lJ,i,:,. deia ff?:;:j :L?l;::::- derecrutement dansresaterrers, .]:ffi,]":""ffiJ",.r""J,,,""::,ites masasins ou li;Hlh:;!;,,;r=%"iSli:":"",0"i:"J,:::ru ;"t Quandles travauxsont "ff"l:::,3;,:;J;,,.":,jI:,!:",es ;#,;;j ate,iers, r,:g::t!:e; ut6chero po n.u oL j, o"::,#",1':L jll : Jl.,:j',X?lt5l n,,""" ?ll;,,".1 ffi,:TJii::: .",t:1, i:::nl X1,,"#J::??;,,?" "il :"ilf rsessociaIes ,:ilX;jl"T."rr Art.178: dispose danstoustescasd,uneactron recursoire contre Le. tacheronest tenu cheron,renome, j".,:m;r i[?i $"",6 ,::;:,::iJ: ":x{: xj!:i resateriers,,..;n;;;il"",T,|;ii.?,li,,,t3 d,i ll doit afficherdans les Art, 179: sarairesdil t,# iL;J depaie des rT,",ry; r:,"JX',i"#,,:"",, *:,"s L^'entrepreneur affiche ra.h"',;;; ;;;; doit eue nirdjour Hl,ffi ii: i::: u.".: l#j:"' C H A P I T RIEV D EL A F O R M A T I OPNR O F E S S I O N N E L L E , D UP E R F E C T I O N N E M E N T E TD EL A R E C O N V E R S I O PN ROFESSIONNELLE Art.'180: La formation professionnelle iniiialea pourbutde donneruneformation g e n e r a l et h 6 o r i q u ee t p r a t i q u ee n v u e c i e l , a c q u i s i t i o n d,une qualification professionneile sanctionn6e par un diplomeou un certificat reconnu etdelivr6parle Ministre en chargedu Travailou Ie Ministreen chargd e e l ' E du c a t i oN n ationale. A r t . ' 1 8:1 La formation continueou perfection nementprofessionnel a pourobjet de permettre l'adaptationpermanente cles travailleursaux cnangements des techniqueset des conditionsde travailet de favoriserleurformationsocialepar l,accesaux clifferents njveauxde qualification. A r t .1 8 2: La reconvefsion professionnelle a pourbutde permettre a un travailleur de changer de specialite ou de proiession. Art.183: L'Etat, Ies Etablissements publics ou priv6s de tormation,les organisations profess ionnelleset syndicales, les organisations non gouvernementales concourentaux activit6s de formation, de perfectionnement et de reconversion professionnels, Art.'l84: L'activite des diff6rents organismes publicsou priv6scharg6sde la formation, du perfectionnement et de la reconversion professionnels est coordonnee et d6velopp6e sur Ia base d,unprogrammenational 6 t a b lpi a rl e sp o u v o i rpsu b l i c s . Ce programme consiste d: Art.185: - developper des politiques et programmes completset concert6s d'orientation et de formations proiess ionnelles en 6tablissant une relation6troiteentre l,orientation et les actionsde formationet d ' e m o l o: i - tenir comptedes besoinsr6els en formation,des possibilites d'emploiainsique des objectifs6conomiques, sociauxet culturels du pavs, Les travairreurs des deuxsexesont re m6medroitd'accdsd tous res organismes de formation,de perfectionnement et de recoryVersion professionnels ,4, t_\r?{ 42 CHAPITRE V D E SC O N T R A T S SPECIAUX S E C T I O NI D UC O N T R A D T ET R A V A I L A DOMICILE Le con travaila domrcrle est certripar lequet u*"r." T1^0", dor;icir;;r:";;,J ';:, untr personne r", io".d:ol lreux desonchoix: Art. 186: ;il;;:;'"es activite jnvuederarrlarisation lY,,,1l::l;;iq; dfii:_*a;;,.*#,#lli;,iiH: :;: Art. 187 : Le contrat de travail d domir:ila emploveurc ruro'mJ er un a :lt* re travailreur Jnll';i;',",1?,1?l-' \'ullra[a c1ur6e rapiece. d6termjnee orrd'untravaird A r t . 1 8 8: U ne m p k t s" rtn travai ton,"n,n',131'';q.Li-:iq d domicile r rusrnrorination. cloittenjrun registre rriuuntulurr _ _ _ Iesnomet pr6noms, 6tatmatrimc du travai,eur, r,acrresse du rieuoir rerravair ,i"i,;,,.::::;:i:" ie type, le prix, la qualit6 " -' et 'a li quantitedu mat6riel i'employeLrr au travaiileur fournipar , rerype,la qualit6et la quantit6 du travailrequis ; la dateet le lieuoir le produitfinidoit6tre rendu; te montant et Iaformede remuneratron. S E C T I O NI I Art. 1Bg: DUCONTRATDE TRAVAIL A TEMPSPARTTEL Sontconsic dur6ede,,li::,: :::.,travaireurs d rariesdont ra i;f6|.;;;"tu,Iil l1llr'.'-":'" qui resurte du notns il?"|::l:':' u't un tiers(1/3) d celle ...,,-""uiiJr''' du travailo],u.,'^uf'":utron #""::;':;il:ff flffin :XIijT;tff oactiuitJ o,Y'uX?,];,*; Art.190 renudeconsutter ^a.:TJ:U?ur-esr tesr oranche d,ac du personner "oncern6" de ia ,;;r;;;;epresentants .tluitu t du travair tntroduction , ou de 'exrension ;;""U;;:e' resteset ',"j!Tl:I:11?'"t" ,u. Jequres informer applicables des , .;,noi"tl3'i"i:,i" E n t o u te t a td e c a u s e , . ifi o v ,r ,m , resIt r,I,rn,s p e c t e u r sociared s u r e s s o r t . i l d o .i t.i n d u T r a v a iert Art. 191: d e sL o i s Les travailler condrtions -temps partielsdo 'mptoispecifiqu;;;;j.,.["'t"nt 6tfe inform6s^deIeurs d'"{t^,^1 /di,' ",4111 Art. 192 f,"::iJft de rravaitd tempspartietdoit conrenirtes informations - la qualification du salari6; - l e se l 6 m e n d t se I a 1 6 m u n e r a t i o n ; - la dureehebdomadaire ou le casecheant, mensuelle detravail; - la r6partition de la d resjours derasemajne ou recas6cheanr, ,"; ;!ffii,lJ.r!1,";i:;J,* Arf 4o'r. A r t .1 9 4: Les travailleurs d tempspartielregoivent Ia m€me " ," protection que celle oontb6neficient lestravailleur" a fif"i. i"rp.. e tempsparlietne doiventpas percevorr ^l-3;^tr1y1lt9urs au seutmotif qu rrssort t'availreurs d ternpsparlrel,un .uLiru o" base inferieur a d pleintemps." trouuunl dansune,itrllioi ::H;iffi:i""ailler-rrs A r t .1 9 5: Sans prdjudicede la nossibilite de proc6derd des rrcenciements pour motifs 6conomiques, techniqr.; ;;";;;sulil]oo" travailleur d'untransfert, iravaila t"rpJ pf"i. .a ,. refus par te un travaila temps , ^d,un ne peut constituer un motif t6gitime de f#il;:.ll*-versa A r t .1 9 6: un arr6tedu Ministre en,chlge du Travail,prisapres avtscjuConseil National permanent clu Travail, fixe ie rjgirnu des heures complementaires applicables au travaila iurpl pu",ii.r CHAPITRE VI DESCONVENTIONS ET DESACCORDS COLLECTIFS DE TRAVAIL SECTIONI DELA NATUREET DE LA VALIDITE DE LA CONVENTION Artf97: la convention collectiveclu travailest un accord 6crit relatifaux conditions de travailconcluentreO,rn"pu,t,'f i-r"Jpresentants d,unou oe plusieurs syndicats ou groupements professionnlts de travailleurs et d'autrepart,une ou plusieurs organisations syndicates d,employeurs ff J:Jji[t;: i#ffi me ntd'em pro!"";;; ;; J,'ii,,i",r",em proveu rs ra convention peut mentionner plus favorablesaux trav-ailleurs .dispositions que cellesdes loisut.des rOgtuments ;n vi;i -ueur' EllT,nepeut d6rogerauxdispositionl"o:orore pubtic ('If ".\ L e s c o n v e n t i o nc so l l e c t j v edse t e r m i n elnetu rc h a m pd ' a p p l i c a t i o n qui p e u te t r en a t r o n ar le, g i o n aolu I o c a l . A r t .1 9 8 Les representants des organisations syndicalesou de tout autre groupement professionnel visesa l'article precedent peuventcontTacteT a u n o md e l ' o r g a n i s a t qi oun, i l sr e p 1 6 s e n t e n vt e r t u. - sortdesstipulations statutaires de ceiteorganisation ; - soitd'uned6liberation speciale de cetteorganisation ; - s o i t d e s m a n d a t ss p 6 c i a u x e t 6 c r i t sq u i l e u r s o n t d o n n e s uellement partouslesadh6rents de cetteorganisation. ^ celaut, ,individ A pour6trevalable,la convention collective dJltetresign6epar uned6liberation sp6ciale de ce groupement. Lesgroupements determinent eux-m6mes leurnrodecleclelib6ratlon A r t .1 9 9 : La convention collective est applicable pendantune dur6edetermin6e ou pourunedureeindetennin6e. er_rand la convention esrconctuepour u n ed u r 6 ed 6 t e n r i n 6 e , d u r 6 en e p e L t6t t r es u p e r i e u d sa r ec i n q( b )a n s . A defaut stipulation contraireune convention d dur6edetermin6e _de qui, arrivee d expiration, continued produireses effets,devientune convention collective d dur6eindeterminee. La convention collectived dur6e indetermin6e peut cesser par la volont6de l'unedes parties. La convention collective doit pr6voirdans quellesformeset d quelle epoqueellepourra6tred6nonc6e, renouvelee ou r6vrsee. Elledoitpr6voirnotammentla dureedu preavisqui doit pr6ceder la denonciation. Art.200: Toutsyndicat professionnel ou toutemployeur qui n,estpas partied la convention collective peuty adh6rerulterieurement. Un d6cretprisen Conseildes Ministres, aprdsavisdu ConseilNational Permanent du Travail,d6termineles conditions dans lesquelles sont d6pos6es, publieeset traduitesles conventions collectives ainsique cellesdans lesquelles s'effectuent les adh6sionsprevuesau dernjer alin6ade l'article prec6dent. Les conventions collectives sontapplicables, saufstipulation contraire, a . p a r t idr u j o u rq u i s u i tl e u rd e p 6 td a n sl e s c o n d i t i o nf si x e e s p a r le d6cretsusvrs6. EllesfontI'objetcl,unepublication journal au officiel. Art.201: Sont soumisesaux obligations de la convention collectivetoutesles p e r s o n n eqsu il ' o n ts i g n 6 e p s e r s o n n e l l e mo eu nq t u is o n tm e m b r e ds e s o r g a n i s a t i o n s i g n a t a i r e s .L a c o n v e n t i o nl i e 6 q a l e m e n t les 45 o r g a n r s a t r oqnusry a d h e r e n t ainsq i u e t o u sc e u xq u i ,a u n oonne deviennent , moment membres ou .". orgun-i;io"iJ^ Lorsque i'employeur"., clausesde la convention ce travail, collective cesclauses f:,l:.1l-u., s,appiiquent ,u, "onirutr.j""t"ruuu,, conclusavec "."?[" o n .", ;;t*,' ;;, r,' llt.u: g" H"flii:f :iil J!i; saut disposrtions plusfavorablu, :i#iilt:i pori e, ir"*il"err"J Danstout 6tablissement , oes contratsindividuels auxrapports n6s ou d'equipe.L, Jonuuntion colrective tescategories p.r"*."r"ii"s de ra branche ;,::i.Jl:""r:r:",-T", SECTION II D E SC O N V E N T I O N S C O L L E C T I V ES SU S C E P T I B L E S D ' E T R EE T E N D U , Fi#l3ilr^iPRoCEDURE Art.202: A la demandede I'une.d_es. organisations syndicales ", o_e travaiileursint6resseesl d,employeurs ou . ""r.ioZrj,. repr6sentatives ou o" "u-o."nr" Ii,.-11,1","^" ^,,_"9Tn.tules plus rrava ir provoq, ","-iu,]i, y ffiii::l ;::'1i J,i"$i,". ".ll,L"fi ;.1?" i: ,uyun, conclusion d,uneconvention co'ectivei, ,-**if po* objetcle :::i;,f:#?,i", nche ff":m;y lhil :ijn:i[t,,t.;,,n" bra rr.""h ine lacomposition de "'Jl,: *YrYl#.,,fi *i,s edu rravaiI d6term ,ii" de_sorsanisatio.;,;;,.'1X^,^p:Ti,iS?3;,.tiJ,.", 0". oduiir"ti".". i:y]r." q"t, tesrepresentant. il,,.T:i ou,j c"rrri":X".:Ti:::i' i?lffiij'"s d,emproyeurs U: la commission mixteestpresideepar rre v r r r r r D ten Y s ' v rMinistre er e chargedu Travair ou son representant. Des conventions annexe princrpales.r,iolri"r " peuvent6tre concluespour chacunedes contie nnent res o i,.:Jff :"H:L",iJ'S:, l^"^'1 I:1. l,l[,,'.,."!'0, Ies represe ntantsdesoroan isation s syndicaies;: ; ;:?:l|l::,,.".""?,ig interesse-es "o nro'' #"i ill" l,:.p!",,r ; n :$:: i [:: ". s du r IrRF rI semettre d'accord suT r:,i:H,-'JTI::,J"Sil'.".i"::iY: uneou P?'ddans la du Travair "t d;;";; ;;"a,tntroduire convention, l'lnspecteui desparties,inie"ri,; ;ff ilff ,:: :",'..,: I j,:Jli;": "1*: *; ;1ii# &ryq. 116 S E C T I O INI I D UC O N T E N D U E SC O N V E N T I O N CS OLLECTIVES SUSCEPTIBLE S D ' E T R EE T E N D U ' S A r t . 2 0 3: Lesconventrons collectjves susceptibles d,6treetenduescomprennent obligatoirement lesdispositions concernant : - le libre exercicedu drojt synclical et ia liberle ci,opiniondes travailleurs; - lessalaires applicables parcategories professionnerres , lesmodalit6s cJ,ex6cution et lestauxdes heuressupplementarres du travailde nuiiet desjoursnonouvrables ; tadur6ede la perioded,essaiet celledu preavis , l e .r, e g i m ej u r i d i q u ea p p r i c a b raeu x d 6 1 6 9 u 6dsu p e r s o n n e ra,u x deleguessyndicaux,ar-rxdelegues des"comitescl,hygiene,de s6curit6et auxd6l6gLres descomit6sd,entreprrses ; la proc6dure de revision, de modification et de denonciation de tout ou partiede la convention collective; le_s modalites d'appreciation ciuprincipe de l,egalit6 de remun6ration pourlesfemmes,lesenfantset les handicapei; les congespay6snotammentIa fixation de reur duree pour res travailleurs recrutes horsdu tieuO,emptli; l'interdictlon du harcdlement sexuelsur les lieux ""' du travail,tel que pr6vuet puniparte Codep6natcentraiii";; - Art.204: Lesconventions collectives peuvent6galement contentr sansquecette enumdration soitlimitative : - tesprimesd,anciennet6 et d'assicluite ; I'indemnrte pourfraisprofessionnels et assimjl6s lesindemnit6s de deplacements temporaires; une tndemnit6 eventuelle de sujetionsp6cialed,6loignemeni ou de rapatriement pourlestravailleuri recrutest orcJu lieud,emploi; tesmodalit6s d'attribution de la primede panier, l e sc o n d t t i o ngse n e r a l eds, u n er 6 m u n 6 r a t i o n a u 'r e n o e m e nsti u n t e l modede remun6ration est reconnltpo.rinf" ;'.-. majoratlon pourtravauxpenibles, dangereux et insalubres ; les conditions d,embauche et de licenciement des travailleurs sans que les.dispositions prevuespuissentpo.territ"inte au ribre choix du syndicat par le travailleur ; i,l t uffl les - c on d i t r o n s d_'_ n ,ryn_rn,,i, s a t r o ne t d e f o n c t i o n n e m e ndt e t a p p r e n t l s s aegted e l a f o r m a t i opnr o f e s s i o n n e l l e d a n sl e c a d r ed e la branche d'activrt6 consid6r6e ; les conditionsparLiculieres de travatldes femmes et des Jeunes entreprises !:i: o e t ac^."1rlr:. onvention ; - su troruant Oun,iu .r-lurrlp d,apptication l e s m o d a l i t 6dsu c a u t i o n n e m evni st e au chapitre VIll du p16sent titre; dr temps partieloLr r6duitde cefiaines l:tqlgi categoriesde travailleurs et leursconditions Oeremunerationl - Lorganisation, la gestionet le financenrent des servicessociauxet medlco_ sociaux. - les,conditions particuridres du travairdurantre reposnecrcl0madaire et durantlesjoursferi6s; - les procedures conventio nnellesd,arbitrage suivant,esquelles sont ou peuvent 6treregleslesconfitscollectifs"de je travail susceptibtes survenrr,entre les travailleurs et ies u*pLV"rr. li6s par la convention. Art. 205: colectiveconcernantune branche lanl Je cas oir une conventron d'activite d6termin6e a 6t6conclue,r, fu pLn nuiil'natou r6gional, les conventions collectives concluessur le planinter-r6gional, 169ional ou rocaladoptentcetteconvention o, .u.tuin". ;;;;. disposiiions aux conditions de travaildans les r6gionsou tes tocaiites. Elles peuvent p-revoir des dispositions nouvelles et des clauseiplusfavorables aux travailleurs. Art. 206: Lorsquelescirconstances |exigent,une convention coflective concrue nationalpour une branched,actjvite d6termin6e-;t-q;] :l^Ty:-", presente. des dispositions plus favorabtes aux iiavailleurs, peut 6tre rendueobligatoire pourlesautresbranches o, ,u.tuur" d,activit6s par oecretprissur proposition du Ministre;;;;A;,lr'fravail aprdsavis du ConseilNational permanentdu Travarl. CJtteextensron des effets et des sanctions de Ia convention collective.uiuit port.la dur6eet les conditions pr6vuesparladiteConvention. Art.207: Lorsqu'unem6me entrepriseexerce plusieurstypes d,activit6s soumrsesd diff6rentesconventions collectives,ta convention . applicable est cellequi pr6voit OesOisposition.'ii* tuuorrUlesaux travailleurs Toutefois, d la demandede.l,employeur qureprouvedesdifficult6s pour conventionte Minisire'en c;;;sJd,;;;ait .lllriy:ita determine par vorereglementaire le texteapplicable urx r"iution.piofession nelles Art.208: dispositionsd,une conventioncollective :"j::y: ,tes donnee ne repondent prusaux r6aritessocio-economiqr",jJ'ru brancheo_r: rdu (":tj: 4R I s e c t e udr ' a c t i v i tder,l a d e m a n ddee l , r - r ndee so r g a n i s a t i osnysn c i i c a l e s l e s p l u sr e p 1 6 s e n t a t i d v e s t r a v a i l l e uor su d , e m p l o y e uor su c l e s a propreinitiative, le Ministreen chargedu Travailprovoquela r6union 0 une commission mixteen vue de la r6visionde laditeconvention collective. A r t .2 0 9 : Tout decretd'extension ou de retraitcl,extension dort etre precede 0 une consultation des organisatrons professionnelles et de toutes personnes int6ress6es qui doiventfaireconnaitreleursobservations dansun delaide trente(30)jours. Un arr6tedu Ministre en chargedu Travaildetermine lesmodalites de cetteconsultation. S E C T I O NI V D E SA C C O R D C S O L L E C T I FDS' E T A B L I S S E M E N T S A r t . 2 1 0 : Des accordsconcernant un ou plusieurs etablissements peuventdtre conclusentre,d'unepart,un employer:r ou groupement d,employeurs et d autrepart,les delegu6sdu personnel de l,etablrssement ou des etablrssements interesses. L,employeur groupe ou le d,employeurs ainsi que les del69uescre r'6tab risserne nt ou des 6tabrissements peuventetre assist6sdes repr6sentants de leurssyndicatsrespectifs lorsde la discussion de l,accord. Les accordsd'6tablissements ont pour objet soit d,adapteraux conditions particulidres de |etabrissement ou des etabrissements res dispositions desconventions colrectives exrstantes, soit de d6terminer, en I'absence de conventions collectives, lesconditions minimad,emploi des travailleurs de l'dtablissement ou des6tablissements. lls peuventpr6voirdes dispositions nouvelleset des clausesplus favorables auxtravailleurs que cellesdesconventions collectives. Lesdrspositions des articles210,211et 214 s,appliquent aux accords pr6vusau pr6sent article. SECTION V DES CONVENTIONS COLLECTIVES DANSLES SERVICES, ENTREPRISES T E T A B L I S S E M E NPTU SB L I C S Art'211: LorsqueIe personnerdes services,entrepriseset 6tabrissements publics n'est pas soumis d un statut particulier, des conventions collectives peuvent6tre concruesconform6ment aux dispositions du presentchapitre. Art.212: Lorsqu'uneconventioncollectivefait I,objet d'un d6cret portant extension, elleest,en l,absence de dlspositions contraires, applicable aux services,entrepriseset 6tablissements publics vis6s par la presentesectionqui, en raisonde leur natureet de leur activite,se t r o u v e npt l a c 6 d s a n ss o nc h a m pd , a p p l i c a t i o n . 49 S E C T I O NV I D EL ' E X E C U T I ODNEL A C O N V E N T I O N A r t . 2 1 3: Les organisations des travailleurs ou d,employeurs liees par une convention collective ou r:naccordpr6vua I'articie 210 ci_dessus sont d. ne,rienfarrequi soitde natured en compromettre ta toyale ::11:.: executron t l.l e s n e s o n t g a r a n t i eds e c e t t ee x e c u i i o qn u e d a n s l a mesured6terminee parla convention. A.rt.214 li6esparuneconvention collective du travait, peuvent l:t,?in-.l:-rl,"ns proprenom, intenterune actionen dommages_int6r6ts dr :l l.rf l'encontre de toutesautresorganisations, de leurspropresnrembres ou de toutespefsonnesliees par ja convention ou accord,et qui en violeraient lesengagements contractes. A r t .2 1 5: lieesparuneconvention collective ou d l,accord prevudr "t: '.o.' !:ttol:ur . I u ct-oessus peuvent intenter une action en dommages_ .u\'l interets contreles autres.personnesou groupementsli6s par la convention ou I'accord et quivioleraient leseigagements contract6s. A r t . 2 1 6 : Lesorganisations, qui sontli6espar uneconvention collective, peuvent exeTcer touteslesactionsqui naissent de cetteconvention collective ou accorden faveurde leursmembres, sansavoira justifierd,unmandat de l'interesse. pourvuque celui_ci artete avertiet n,aitpasd6clar6s,y opposef.L'interesse peut toujoursintervenir d l,instance engag6een raisonde I'int6rdt collectif que la r6solution du litigepeutpr6senter pour sesmembres. C H A P I T RV EI I D UC A U T I O N N E M M E N T Art.217:, T^outchef d'entreprise qui se fait remettrepar un travailleurun cautronnement en numeraire ou en tjtresdoiten delivrerrec6piss6 et le mentionner sansd6laiet en detailsur Ie registre d,emproyeur prevu au presentCode. A r t .2 1 8: T o u tc a u t i o n n e m e dn o ti t6 t r em i se n d e p 6 dt a n su n d e l a d i , u n( 0 1 ) m o i s de sa reception par l,employeur. tvtenfion Ou cautionnement 1O1ter et de s-ond6p6test faitesur Ie regisired,employeur et par 'suivi.u Justifi6e un certificat de dep6ttenu d la disp-osition C, de-l,lnspection du Travailet desLoissociales du ressort. Le Ministre en chargedu Travailfixe par arr6t6les modalitesde ce depdtainsiquera ristedes caissespuniiques et Ls nanqueshabiritees a ie recevoir.Les caissesd,6pargnedoiventaccepter ce depdt et delivrerun livretspecialdistinciOJ cetuique te tiavaif peut d6jd feur poss6der ou acqu6rir ulterieurement. Art.219: Le retrattde toutou partiedu cautionnement ne peut 6tre effectr-r6 que sousle doubleconsentement de l,employeur ei du travajlleur,ou stus (dtb' -1 50 celuide l'und'euxhabilitea cet effetpar une d6cisionde {a luridiction civilecompetente. Art.220 : L'affectation du livretou du d6p6t du cautionnement de l,interesse entraineprivildge sur lessommesdeposdes au profitde l,employeur et d l'egarddes tiersqui formeraient des saisies-arretsaux mainsde ce dernier.Toutesaisiearretform6eentreles mainsde l,administration, d e l ac a i s s ep u b l i q uoeud e l a b a n q u e s tn u l l ed e p l e i no r o r i . T I T R EI V DUSALAIRE CHAPITRE PREMIER D EL A D E T E R M I N A T I O DN US A L A I R E Art.221. Le salaireestla contrepartie du travailfourni. La remu.neration comprend le salairede baseet tousautresavantages pay6s directement ou rndirectement en espdce,ou en nature par I'employeur auxtravajlleurs. A r t . 2 2 2 : A conditions 6galesde travajl,de qualification professionnelle et de rendement, le salaireest6galpourtouslestravailieurs quelsquesoient leur origine,leur sexe et leur Age clansles conditionsprbuue. au pr6sent titre. Art.223: Lorsqu'un travailleur est deplacedu faitde I'employeur pourex6cuter un contratde travailhorsde sa r6sidence frabiiuelle, l,employeur est tenude lui assurerun logementou, d d6faut,lui payerune Indemnite compensatrice. Art.224: Dans le cas ol le travailleur ne peut r6gulidrement se ravitailler lui_ m6meou sa familleen denr6esalimentair6s de premidren6cessit6, ou acc6der dr certains produits ou services OL tait des difficult6s d'eloignement ou d'accds,I'employeur est tenu de le lui assurerdans lesconditions pr6vuesau pr6senttitre. Art.225: ll est attribu6 des primes d'eloignementou d,expatriation aux travailleurs recrutes horsdu lieud,emploi. Les conditions d'attribution de ces primespeuventfaire |,objetdes dispositions specialesdes conventions collectivesou des contrats individuels de travail. ll en est de m6me de l,attribution des indemnit6sde d6placement -' ' temporaire. "1,-/1 (WI 5l Art.226 : Desarrdtes du Ministre en chargedu Travailprisaprdsavisdu Conseil N a t i o n aPle r m a n ednut T r a v a fi il x e n t : - les salairesminimainterprofession nels garantis et les salaires m i n i m a g r i c o l egsa r a n t i(sS M I G - S M A ;G ) - lescasdanslesquels le logement doii6trefourni,sa valeurmaxima de remboursement et les conditions auxquelles il doit repondre, notamment au regardde l'hygiene ei pourassurerla protection des femmeset desjeunesfillesnevivantpasen famille; - les 169ionset les cat6gories pour lesquellesest de travailleurs obligatoire Ia fourniture d'unerationjournalidre des vivres,la valeur maximale de remboursement de celle-ci, le detail en narureer en poids des denr6es alimentairesde premiere n6cessit6 la composant, les conditions par la mise de sa fourniture notamment en cultureduterrainr6serv6d ceteffei; - les cas dans lesquelsdoiventetre conc6dees d'autresfournitures que cellesvis6esaux articles223 et 224, les modalitesde leur attribution et lestauxmaximade remboursement. 4,rt.227: A defautde conventions collectives ou dansleursllencedesarret6sdu Ministreen chargedu Travailpris apres avis du ConseilNational Permanent du Travailfixent: - lessalaires minimacorrespondants parcat6gorie professionnelle ; - lestauxminimades heuressuppl6mentaires et du travailde nuitou des.Jours nonouvrables ; - lesmodalit6s d'attribution des primesd'anciennete et d'assiduit6. Art.228: La r6mun6ration d'untravaild la tdcheou aux pidcesdoit6trecalcul6e de tellesortequ'elleprocureau travailleur de capacit6moyenneen travaillant normalement, un salaireau moins6gal ri celuidu travailleur r6mun6r6au temps,effectuant untravailanalogue. Aucunsalairen'estd0 en casd'absence, en dehorsdes caspr6vuspar la 169lementation et saufaccordentreles parties. Art.229: Lestauxminimades salairesainsique les conditions de remuneration de travaild la tAcheou aux pidcessont affich6saux bureauxdes employeurs et surles lieuxde payedu personnel. Art.230: Lorsquela remuneration des servicesest constitu6e en totalit6ou en partiepar des commissions ou des primeset prestations ou des indemnit6s repr6sentatives de ces prestationsdans la mesure oit celles-ci ne constituent pas un remboursement de frais,il en est tenu comptepourle calculde la r6mun6ration pendantla dur6edu cong6 paye,desindemnit6s de pr6aviset desdommagesinterets. ,{) //,p t"l,,{ 52 Les montants d prendreen consideration d ce titresont la moyenne m e n s u e l dl ee se l 6 m e n tvsi s e sd l , a l i n epar e c 6 d e n t . Toutefois, la periodesur laquelle s,effectue ce calculn,excede pas les douzemoisde serviceayantprecede la cessation Ju travail. C H A P I T RIEI D U P A I E M E ND TUS A L A I R E sECTloN I D U M O D ED EP A T E M E N T A r t . 2 3 1: Le salairedoit6trepay6en monnaie ayantcourslegalnonobstant toute stipulation contraire. Le paiement de toutou partie-ou sararre en arcoor ou en boissons alcoolis6es estinterdit. Le parementde tout ou partiedu salaireen natureest egalement interdit, sousreservedes dispositions du chapitrepremtercIupr6sent titre. La paieest faite,saufcas de forcemajeure, sur le lieuet pendantles heuresde travail.En aucuncas,e e ne peut6trefaitedans un debitde boissonou,dansun magasinde vente,'sauf pouriestravailleurs qui y sontnormalement occup6s. Art.232: A des professionspouf lesquellesles usages 6tablls .l'exception prevoient u.nep6riodicit6 de payement diffeiente et qui sont-determin6s par un Arr6t6pris par le Mrnistre en chargedu Travail,aprdsavis du ConseilNationalPermanent du Travaille salairedoit 6tre pay6 a reguliersne pouvantexcederquinze(15) jours pour les Il:.111"' d la journ6eou d ta semaineet trente(30)jours :::3i,1:ir".^ :jgasesengag6s pourtestravailleurs d la quinzaine ou au mors. Les paiements mensuelsdoivent6tre effectu6sau plus tard cinq (5) joursaprdsla findu moisde travailquidonne droitau salaire. Pourtouttravailaux pidcesou au rendement dontl,ex€cution plus d'unequinzainede jours,les datesOe paiements doitdurer doivent6tre fix6esde gre dr916maisle travailleur Ooitrecevoiichaquequinzaine oes acomptescorrespondant au moinsd trentepour cent (30%)du salaire. minimum et 6trepayesintegralement dansla qutnzaine qui suit Ia livraison de l'ouvraoe. Art. 233: Les commissions acquisesau coursd,untrimestre doivent6trepay6es dans les trente (30) jours suivant ra fin de ce t.mestre. Les panrcrpattons aux b6n6ficesr6alisesdurantun exercicedoiventOtre pay6esdansl'ann6esuivante, au plustot apresdeux(02) au ' ' moiset "" plustardavantsept(7)mois. A$ .Y.vr 53 Les travailleurs absentsle jour de la payepeuventretirerleursalaire aux heuresnormalesd'ouverture de la caisseet conform6ment au reglement interieu r de l'entreprise. Art.234' Le paiementdu salairedoit 6tre constatepar une piecedress6eet certifieepar l'employeurou son mandataire.Ces pidces sont conservees parI'employeur que les pidces danslesm6mesconditions comptableset doivent €tre pr6sent6esd toute requisitionde l'lnspecteur du Travailet des Loissocialesdu ressort.saufd6roqation autoris6e parcelui-ci, A r t . 2 3 5 : Les employeurs sonttenusde d6livreraux travailleurs au momenrou paiement, un bulletinindividuel de payedontla contexture estfixeepar arr6tedu Ministreen chargedu Travailpris, aprdsavis du Conseil NationalPermanent du Travail.Mentjonest faitepar l,employeur, du paiement du salairesurun registre tenud cettefin. N'estpas opposable au travailleur, la mention<<poursoldede tout compte>> ou toutementionequivalente par lui,soitau cours souscrite de I'ex6cution, soitaprdsIa r6siliation de son coniratde travailet par laquellele travailleur renoncedrtout ou partiedes droitsqu'irtientde soncontrat de travail. L'acceptation sansprotestation ni r6servepar le travailreur d'unbuletin de paiene peutvaloirrenonciation clesa partau paiement de tout ou partiedu salaire, des rndemnit6s et des accessoires du salaire.qui lui sont dus en vertudes dispositions r6grementaires ou contractLreles. Ellene peutvaloirnonpruscomptearr6ieet regreau sensdu codecivil et du codede proc6dure civile. S E C T I O NI I DESPRIVILEGES DE LA CREANCEDE SALAIRE Art.236 : Les sommesdues aux entrepreneurs de tous les travauxayant le caractdre de TravauxPublicsne peuvent6trefrappdesde saisie_ arr6t, ni d'opposition au prejudice desouvriers auxquers iessaraires sontdus. Lessommesduesaux ouvriers poursalairesontpay6esde pr6ference d celleduesauxfournisseurs. Art.237: La cr6ancedes salairesde touttravailleur b6n6ficiant des dispositions du presentCode est privil6giee sur les meubleset immeublesdu debiteurpourl'ann6e6chueet ce qui est d0 de l,ann6ecourante. Elle prendrangdansI'ordredescr6ances privi169iees imm6diatement aprds les frais de justice,les frais fun6raireset les frais des dernieres maladies. Lorsquedes texteslegislatifs particuliers ont pr6vule b6n6ficed'une action directeou des privilegessp6ciauxen faveur de certains t r a v a i l l e u cr se,u x - csio n ta d m i sA e n d e m a n d eI 'ra p p l i c a t i o n . A r t . 2 3 8 : Lesdispositions de l'article pas e 237du presentCodene s'appliquent la fractioninsaisissable des sommesrestantdues sur les salaires effectivement gagn6spar lesouvriers pendantles quinze(15)derniers pourles trente(30)jourssur les loursde travailou par les employ6s commissionsdues aux agents de voyage et repr6sentants de commerce pourles quatrevingtdix (90)derniers joursde travailet sur l e s s a l a i r edsu sa u x m a r i n sd e c o m m e r cpeo u rl a d e r n i d r p e d r i o d ed e payement. A cette fractioninsaisissable repr6sentant la diff6renceentre les salaires et commissions porlion dus et la salsissable de ces salaireset commissions telle qu'elleest d6termin6epar les d6cretspr6vus d I'arlicle 242du pr6sentCodes'appliqLre la proceciure exceptionnelle ciaprds: - au casou cettecondrtion ne seraitpasremplie,lesdites fractionsde salaires et commissions devraient6treacquitt6s sur les premidres rentr6esde fondsnonobstant I'existence et le ranqde touteautre cr6anceprivilegi6e ; - au cas ou lesditesfractionsdes salaireset commissions seraient payeesgrdced une avancefaite par le syndic,le liquidateur ou touteautrepersonne, le preteurseraitpar celam6mesubrogedans les droitsdes salari6set doit etre rembours6 dds la rentr6e des fonds n6cessaires sans qu'aucunautre cr6ancierpuissey faire opposition. Pour 6tablirle montantdes salairesen vue de I'application des dispositions du pr6sentarticle,il doitOtretenu comptenon seulement des salaireset appointements proprementdits mais de tous les accessoires desditssalairesei appointements et 6ventuellement de I'indemnite de pr6avis,de cong6payeet de I'indemnit6 pour rupture abusivedu contratde travail. Art.239: L'ouvrierddtenteurde l'objetpar lui ouvr6 peut exercerle droit de r6tention dansles conditions pr6vuespar la l6gislation en vigueur.Les objetsmobiliersconfi6sd un ouvrierpour 6tre travaill6s, fagonn6s, r6par6sou nettoy6s et qui n'aurontpas6t6 livr6sdansle d6laid'un an pourront parlestextes en 6trevendusdanslesconditions d6termin6es t1 viqueur. tffi' (--)' s E c T t o Ni l l 55 D EL A P R E S C R I P T I O E NM A T I E R E D EP A I E M E N T DE SALAIRE Art.240 : L'actionen paiement de salairese prescritpar cinq(5) ans pourtous lestravailleurs. La prescripiion courtd partirde Ia dated compterde laquelle le salaire est exigrble. Elle est suspendue lorsqu'ily a comptearrete,ceclule, obligationou citationen justice non p6rimeeou saisinedevant l'lnspecteur du Travailet desLoissociales du ressort. C H A P I T RIEI I D E SR E T E N U ESSU RS A L A I R E Art.241 : En dehorsdes pr6levements obligatoires, des remboursements de cesslonconsentie dansle cadredesdispositions pr6vuesi\ I'arlicle 226 et.des consignations qui peuvent6tre prevuespar les conventions collectives et les contrats,il ne peut 6tre fait de rerenuessur tes appointements ou salairedu travailleur que par saisie_arr6t ou cession volontarre souscrite devantle Magistrat du iieude la r6sidence ou de l'lnspecteur du travail et des Lois socialesdu ressort pour le remboursement d'avanced'argent consentiepar l,employeurau travailleur Toutefois, Iorsquele Magistrat ou l,lnspecteur du Travajlet des Lois socialeshabited plusde vingt(20)km, il peuty avoirconsentement r6ciproque et 6crit devantle chef de I'uniteidministrative la plus proche. Les acomptes sur un travailen coursne sont pas consider6scomme qesavances. Art.242: Desdecretsprissur proposition du Ministreen chargedu Travailaprds avisdu ConseilNationalpermanentdu Travailfix6ntles portionsde salairesoumises d pr6ldvements progressifs et lestauxy aif6rents. La retenueviseed l'article pr6cedent ne peut,pourchaquepayeexc6der lestauxfixespar d6crets. Il doitOtretenucomptepourle calculde la retenuenon seutement du salaireproprement dit mais de tous les accessoires du salaired I'exception,des indemnit6s d6clar6es insaisissablespar la reglementation en vigueur, des sommes allou6es a titre de remboursement de fraisexpos6spar le travailleur et des allocations ou indemnit6s pourchargede famille. 4,rt.243: Les dispositions d'une conventioncollective,d'un accord coIectif ,.\ -L/l d'6tablissement ou d'un contrat lndividuelautorir rant tous autres fif I 56 prelevements sont nullesde plein clroit.Les sommesretenuesau travailleur en violation des dispositions porlentint6r6td son ci-dessus, profitau tauxlegaldepuisla dateou ellesauraientd0 6trepay6eset p e u v e net t r er 6 c l a m e epsa r l u ij u s q u , a p r e s c n p t i o nl e, c o u r se n e t a n t s u s p e n dpue n d a nl a t d u r 6 ed u c o n t r a t C H A P I T RIEV DESECONOMATS Art'244: Est consid6r6e comme6conomattouteorganisation ou |emproyeur pratiquedirectement ou indirectement Ia vente ou ra cession de marchandises aux travaifleurs de Ientreprisepour reurs besorns personnels et normaux. Leseconomats sontadmissousla triplecondition suivante: - lestravailleurs ne sont pasobligesde s,yravitailler; - Ia ventedes marchandises est faiteexcrusivement au comptantet sansbenefice ; - la comptabirite du ou des 6conomats de |entreprise estentidrement autonome et soumiseau contr6re d'unecommission de surveiflance elueparlestravailleurs. Les prix de marchandises mises en vente doiventetre affich6s lisiblement Tout commerceinstal6 d |int6rieurde |entrepriseest soumisaux dispositions quiprecddent, d |exception des coop6ratives ouvridres. La ventedes alcoolset spiritueux est interditedans res 6conomats ainsiquedansles lieuxd'emploidu travailleur. Art' 245: L'ouverture d'un 6conomat dans les conditionspr6vuesit I'ariicle244 est subordonnde d |autorisationdu Ministreen chargedu Travail d6livr6eaprdsavisde l'rnspecteur du Travairet des Loissociaresou ressort. Ellepeut6treprescrite danstoutesles entreprises par le Ministreen chargedu Travailsur proposition de l,lnspecteur du travailet des Lois sociales du ressort. Le fonctionnement des 6conomatsest contr6l6par l'lnspecteur du Travailet des Lois socialesqui, en cas d'abus,peut prescrirela fermeture provisoire pourunedur6emaximum d,un(01)mois. cette sanctionn'exclutpas ressanctionspr6vuespourhausseillicite.-. desprix (d,) /r 5l Art.246 : Und6cretprisen Conseildes Ministres aprdsavisdu ConseilNational Permanentdu Travaild6termineles conciitions d'ouverture et de fonctionnement des6conomats. T I T R EV D E SC O N D I T I O NGSE N E R A L EDSU T R A V A I L C H A P I T RPER E M I E R DE LA DUREEDU TRAVAIL 4,rt.247; Estconsider6 commedur6edu travail,le tempspendantlequelIa loi autorise l'employeur d occuperle travailleur. Art.24B: Danstousles 6tablissements non agricoles publicsou prives,lalcsou religieux,m6me s'ils ont un caractdred,enseignemenr ou oe bienfaisance, la dur6edu travaildesemplov6s ou ouvriers travaillant d tempsd la tAcheou aux pieces,ne peutexiederquarante(40)heures parsemaine. Les heureseffectu6es au-deldr de la duree hebdomadaire fixee cidessusou de la dureeconsider6e comme6quivalente, donnentlieu d unemajoration de salaire. Art.249: Dans les 6tablissements agricoleset assimil6s,la duree de travail hebdomadaire est de quarantehuit(48)heures.Les heureseffectu6es au-deld de la quarante (48)heurede travaildonnentlieud une huitidme majoration dessalaires. CHAPITRE II D UT R A V A I LD E N U I T Art. 250 : Le travaileffectu6entrevingtdeux (22) heureset cinq (5) heuresdu matinesten toutesaisonconsid6r6e commetravailde nuit. Art.251: La dur6eminimaledu reposde nuitdes jeunestravailleurs 6g6s de moinsde dix huit(18)ans ne peut6treinf6rieure d douze(12)heures cons6cutives. C H A P I T R IEI I D UT R A V A I D L ES FEMMES 58 Art' 252: La femmene peut6tre maintenue dans un emproiainsiTeconnu audessusde ses forceset doit6treaffect6ed un emproi convenabre. Si celan'estpaspossible, Ie contratdoit6treresili6du fuitOuf;"mpfoyu* avec paiementde |indemnit6de pr6aviset re cas echeanroe I'indemnit6de licenciementIorsqu,e,eremplit les conclitionset eventuellement desdommages_inter'6ts. Art' 253: Toutefemmeenceintedont r'6tatactuera et6 medicarement constate ou dontla grossesse est ap_parente, peutquitterIe travailsanspr6avis et sansavoird payerde ce faituneindemnii6 de rupturede contrat. A I'occasion de son accouchement et sansque cetteinterruption de servicepuisseetre consid6r6ecomme une cause de rupturede contrat,toute femme a le droit de suspenclre son pendant travail quatorze(14) semainesconsecutives, dont six (06) semaines ant6rieures et huit(08)semaines post6rreures d Ia d6livrance. cettesuspension peLrt 6treprorong6e cietrois(03)semaines en cas de maladied0mentconstat6epar un medecinagreeet resurtant oe ra grossesse ou des couches.pendantcetteperiode|,employeur ne peut l u id o n n ecr o n g e . En aucuncas la femmen,estautoris.ed iravailler durantla periode dessix (06)semaines anterieures ou huit(oB)semaines posterieures a l'accouchement. Art' 254: A son initiative. ou d ceilede son emproyeur et si son 6tat de sante I'exige, la salariee en etat de grossesse peut 6tre affectee temporairement d un autreemploi. En cas Oe01139_cgrO.entre..l,employeur et la salari6eou lorsquele changementintervientd l,initiativede l,employeur,la n6cessite medicale du changement d'emploiet l,aptitude d'eli salariee a Ie nouveremproienvisag6ne peuvent6tre etabriesque par oc"uper te trlteoecin du Travair. L'affectation dansun autre6tabrisser"ni"ri "rborionnuu d l'accord de l,int6ress6e. cette affectation temporairene peutavoird'effetexc6dantra dur6ede ragrossesse prend et fin ddsque |etatde santede Iafemmeruipermet de retrouver son emploiinitial. Le changement d'affectation ne doit entraineraucunediminutionde r6mun6ration. Toutefois,lorsqu,untel changementintervient e l'initiative de ra sarari6e, remaintien de ra remuneration est subordonne a unepr6sence d,un(01)an dansl,entreprise d la dateretenuepar le Medecin comme6tantcelledu d6butde la grossesse. Art.255: Toutefemmeenceintea droit pendantla periodede quatorze(.14) semaines auxsoinsgratuitset dria moitiedu sarairequ,eileperceva i\'";rn[) u)'t,._ t 59 momentde la suspensron du contratde travail, elleconservele droit auxprestations en nature. Art.256 : Touteconvention contraire est nule de preindroit.Aucuneerreurde ra partdu m6decinou de la sagefemme dansl,estimation de la datede laccouche,ment ne peutempecher unefemmede recevorr l,indemnite ir laquelle ellea droitd compterde la datedu certificat jusqu,d medical celled laquelle l,accouchement se produit. Pendantune p6riodede quinze(15) mois d compterde la date de reprtse, la merea droitd des repospourallaitement remuneres comme tempsde travail, La dur6etotalede ce repos ne peut ddpasser une heure(01) par journ6ede travail. Le momentoir Ie iravailest arr6tepourl,allaitement est cletermin6 par accordentrelesint6ress6es et leuisemptoyeursA defaut d,accord, il e s tp l a c 6a u m i l i e u d e c h a q u ed e m _i j o u i n e ed e t r a v a r t . La merepeut,pendantcetteperiode, quitterson travailsanspr6aviset sansavoirde ce faitdrpayeruneindemnite de rupturedu contrat. Art.257: Un arr6teconjointdu Ministreen chargedu Travair et du Ministreen cnargede la Sant6 publiquepris afres avis du ConserlNational Permanent du Travailfixela natureOes'travaux lntJnoit, "r* femmes. Art.258: L'lnspecteur du Travailet des Loissocialesdu ressortpeut requ6rir I'examen des femmespar un M6decinagree,"n ur" o" verifier si le travaildonteliessontcharg6esn'excedep!" Gui. for"ur. Cetter6quisition estde droitdrla demande desinteress6es. CHAPITRE IV DUTRAVAILET DESPIRESFORMESDUTRAVAIL DESENFANTS SECTION 1: DUTRAVAILDESENFANTS Art.259: Les enfantsne peuvent6treemploy6sdansaucune entreprise m€me commeapprentis avantl,6gede quatorze(14) ans saui derogation edict6epar arr6t6du Mjnisireen chargeCuirluuit prrs apresavisdu permanent ConseilNational ou Travaillcompi"l;;; oes crrconsrances localeset destAchesqui peuvent6tredemand€es. Art.260: l'lnspecteur du Travailet des Lois socialesdu ressonpeut requ6rir desenfantspar un M6decinCurravaiiou toutautre Medecin l:)ll:: agreeen vuede v6rifiersi le travatldontilssont charg6sn,excdde pas ^ leurs forces. Cetterequisition estdedroitd tad"r;;l; ;; i;iz,;"E;.ril tzt-' -t 60 L o r s q u el e M e d e c r n r e q u i sp a r l ' l n s p e c t e u d ru T r a v a i el t d e s L o i s socrales attesteque le travailconfi6ir l'enfantest reconnuau-dessus de ses forces, l'employeurest tenu de l'affecterd un emploi convenable. Dansle cas contraire, le contratdoit6treresiliedu fait de l'employeu a rv e cp a i e m e ndt e s i n d e m n i t 6dsu e s l o r s q u ' ri le m p l i lt e s conditions et,le casecheantdesdommages-inter6ts. A r t .2 6 1 Un arrdt6conjointdu Ministreen chargedu Travailet du Ministreen chargede la Sante Publique,pris apres avis du ConseilNationat Permanent du Travail, d6termine la naturedestravauxet lescat6gories d'entreprises interdites aux enfantset I'age limiteauquels'applique l'interdiction. SECTION II DESPIRESFORMESDE TRAVAILDESENFANTS 4,rt.262: L'expression piresformesde travaildesenfantss'entend: - toutesformesd'esclavage ou pratiques analogues telsque la vente et la traitedes enfants,la servitude pourdetteet le servageainsi que le travailforc6ou obligatoire, y comprisle recrutement forc6ou obligatoire, des enfantsen vue de leurutilisation dans des conflits armes; - I'utilisation, le recrutement ou l'offred'un enfant a des fins de prostitution de productionde mat6rielspornographiques ou de pornographiques spectacles ; - l'utilisation, le recrutement ou l'offred'unenfant aux finsd'activit6s pourla production illicites et lestraficsdesstup6fiants ; - lestravauxqui,par leurnatureou lesconditions danslesquelles ils s'exercent, sontsusceptibles de nuired la sant6,d la s6curit6ou d la moralit6 de l'enfant. Art. 263 : Lespiresformesde travaildes enfantssontinterdites surtoute l'6tendue de la Republique Centrafricaine. CHAPITRE V DU TRAVAILDESPERSONNES HANDICAPEES Art.264: Est consid6r6e commetravailleur handicap6 au sensdu prdsentCode, toutepersonne dontlespossibilites d'obtenir ou de conserver un emploi sont effectivement par r6duites suite d'une insuffisance ou d'une diminutionde ses capacit6sphysiquesou mentales.La qualitedu travailleurhandicapeest reconnuepar la CommissionTechnique d'Orientation et de Reclassement des TravailleursProfessionnels. prevud l'article267du pr6sentCode. Art.265: Tout employeur occupantau moinsvingt cinq (25) salariesest tenu d'employerd temps plein ou d temps parliel,des b6n6ficraues du/rp!) (--)' I 6l presentchapitrequi remplissent les critdresde recrutement dans Ia proportion de cinqpourcent(5%)de l,effectif totalde sessalari6s. Art.266 : Toute discrimination d l'egarddes candidatsd un emploiou des salari6sfond6esur leurhandicap physiqueou mentalest stricternent interdite. A r t .2 6 7: Un decretprisen conseildes Ministres sur proposition du Ministreen chargedu Travailaprds avis cju Conseil Nationalpermanentdu Travail, cr6e une CommissionTechniqued,Orientationet de Reclassement Professionnel desTravailleurs Handicao6s. Cettecommission est competente pour: - reconnaitre la qualii6 de travailleurhandicapeaux personnes r6pondant auxconditions cjefinies drl,article 264ci_dessus ; - se prononcersur I'orientation du travailleurhandicap6et les mesures propresd assurersonreclassement ; - designer les 6tablissements ou services concourant A l,accueil, drla re6ducation et au reclassement professionnel des t r a v a i l l e uhrasn d i c a p e s , - apprecierles 6volutionsconstat6esdans l,6tat du travailleur handicap6; - se prononcersur toutes les questionsqur lui sont soumises concernant l'emploi et l'information destravailleurs handicap6s. Art. 268: Un arrdteconjointdu Ministreen chargedu Travail,du Ministreen cnargedes AffairesSocialeset du Ministreen chargede la Sante Publique fixe la composition et les modalit6s de fonctronnement de ra Commission Technique d,Orientationet de Reclassement Protessionnel desTravailleurs handicap6s. Art.269 : Le salairedespersonnes handicap6es ne peut6treinf6rieur d ceruiqui resultede l'application des dispositions 169islatives ei 169lementaires ou de la convention ou de l,accord collectif d-etravail. Toutefois,lorsquele rendementprofessionnel des interess6sest notoirement diminu6, des reductions de salairepeuventetreautoris6es dansdesconditions fix6esparvoiereglementaiie. Art.270: Toutemployeur qui recrutedes personnes handicapees doit s,efforcer 0e creerau sein de |entrepriseun accdsfacireet des conditions propices d l'ex6cution de leurtravail. Art.271: En cas de licenciement pour motif6conomique collectif ou pourtoute autrecause,I'employeur doittout mettreen ceuvrepour preserver lqs emprors occup6s parlestravailleurs handicap6s. /kil w- 7 62 Art.272. Un arr€teconjointdu Ministreen charqedu Travailet du Minisireen c h a r g ed e l a S a n t eP u b l i q u ep, r i s J p r e s a v i s d e l a C o m m i s s i o n Techniqued'Orientationet de Reclassementprofessionneldes Travailleurs Handicapes, d6terminela nature des travauxet les cat6gories d'emplois interdits aux personnes handicap6es ainsique la nature des handicapsphysiquesou mentaux n,ouvTantaucune p o s s i b i l idt eI ' e m b a u c h e . CHAPITRE VI D U R E P O SH E B D O M A D A I R E A,rt.273 Le reposhebdomadaire estobligatoire. ll doit avoir une duree minimalede vingt quatre (24) heures consecutives. Art.274 ll est interditd'occuper plusde six (06)jor,rrs par semaineun m6me salari6. Art. 275 Le reposhebdomadaire doit 6tre donnele dimancheet ne peut en aucuncas6treremplac6 paruneindemnit6compensatrice. Art. 276 En aucuncas, les apprentisne peuvent6tretenusvis A vis de leur maitrede travailler lesdimanches. Si l,apprenti est oblige,par suitede convention ou conform6ment d I'usage,de rangerI'atelierou de faire l'entretien des appareilsles dimanches,ce tiavail ne peut pas se prolonger au-delA de dix (10)heuresdu matin. Art.277: Lorsqu'il est etabli que le repossimultan6 de tout le personnel d,un 6tablissementle dimanche serait prejudiciableau public ou compromettrait le fonctionnement normalde cet6tablissement, le repos peut,exceptionnellement et pour des motifsnettementetablis,6tre donn6parroulement ou collectivement joursquele dimanche. d,autres Certains6tablissements dont la liste est d6termin6epar arr6t6du Ministreen chargedu Travailsont admis de plein droit au repos parroulement. hebdomadaire Art.27B'. Lorsqu'un etablissement veut ben6ficier des dispositions de l,article precedent,il est tenu d'en informerprealablement l,lnspecteur du Travailet des Loissociales du ressortqui disposed,und6laide quinze (15)jourspoury donnersuite. La d6cisionprisepar l'lnspecteurdu Travailet des Loissocialesdu ressortpeut €tre d6fer6e par toute personneint6ress6edevant I'autorit6imm6diatement sup6rieure, dans un delai de quinze(15) jours. L'autoritedoit, dans les quinze (15) jours suivants la r6clamation, annulerou confirmer la decision de l,lnspecteur du Travail-r etdesLoissociales try /-i,l 61 Art.279. Lorsquele reposhebdomadaire est donn6collectivement d l'ensemble du personnel, l'employeur est tenu d'afficher d l,avanceaux endroits prevusd ceteffet,un planning comportant lesjourset heuresdu repos par roulementet les noms des travaijleurs soumisd ce 169ime particulier. C H A P I T RV EI I D E SC O N G E S ANNUELS PAYES Art.280 : Tout ouvrier,employeou apprentrcles 6tabljssements industriels, commerciaux, artisanaux, agricoles,m6me s,ilsont la forme d,une coop6rative et tout salari6des professions lib6rates,des soci6t6s civiles, associations et groupements de quelquenaturequece sott,ont orortcnaqueanneed un cong6payedrla chargede l,employeur dans lesconditions fix6esau pr6sentchapitre. Art.281 : sauf disposrtions prus favorabresdes contratsindividuers ou des corventionscollectives, le travailleur, qui, au cours de l,anneede ref6rence, justifieavoir6t6 occup6chezle m6meemptoyeur pendant un temps6quivalent d un minimumd,un(01)moisde travaileiTectif, a droitd un congedontla dur6eest determin6e d raisonde deux(0i) par moisde travailsansque la dur6etotaledu cong'e loursouvrables exigible ne puisseexc6dertrente(30)joursouvrables. L'absencedu travaiileurne peut avoir pour effet d,entrainerune reductjon de ses droitsir cong6 plus que proportionnellement d la dureede cetteabsence. Art.2B2: Le droitde jouissance de cong6est acquisaprdsunedur6ed,un(1) an de serviceeffectif.Ce droitse prescritpardeux(2) ans. Toutefois, par contrat individuerou convention coilective,cette prescription peut 6tre porteeA trente (30) mois pour tes travailleurs recrut6s ir plusde cinqcent(500)kilometres du lieud,emploi. Art. 283 : sont assimil6es d un (01)moisde travaireffectifpourra d6termination oe la dureedu cong6,lesp6riodes 6quivalentes d quatre(04)semaines ou vingtquatre (24)joursde travail.Les p6riodes de cong6pay6,les reposcompensateurs, les p6riodesde reposdes femmesen coucnes et lesp6riodes limitees d unedur6eininterrompue d,un(01)an pendant lesquelles l'ex6cution du contratde travail"si susp"norepourcause d'accident du travailou de maladieprofession nelie,sont consid6res commep6riodesde travaileffectif. ll en est de m6me des cr6ditsd,heuresd,absenceaccord6s aux repr6sentants du personnel. 64 4rt.284. La dur6edu cong6annuelpeut6tremajor6een raisonde l'anciennete selon les modalit6squi sont d6termin6es par convention ou accord collectif de travail. Art.285 Les mdresde familleont droitd un jour de cong6suppl6mentaire par p o u r an c h a q u e n f a ndt e m o i n sd e q u a t o r z(e1 4 )a n sd c h a r g e . Art.286 Les disposrtions qui precedentne portentni atteinteaux stipulations des conventions, accordscollectifsd'etablissement ou des contrats individuels de travail,ni auxusagersqui assuraient des cong6spay6s d e p l u sl o n g u e dur6e. En cas de ruptureou du termedu contratde travailavantque le travailleur ait acquisun droitnormalau cong6ou n'aitus6 de ce droit, une indemnit6compensatrice calcul6eau proratade la dur5e des services effectifs doit6treaccord6e en lieuet placedu conge. En dehorsde ce cas, est nulle et de nul effet,toute convention pr6voyant l'octroid'une indemnit6 compensatrice en lieu et place du cong6. Art.287 : Le travailleur est libredu choixdu lieude jouissance de son con96. Art. 288: L'employeur doitverserau travailleur, d l'occasion de son conge,une allocation, qui ne peut6treinf6rieure qui auraitete d la r6mun6ration, perguependantla periodede cong6si le salari6avait continu6d travailler. Cette r6muneration comprendoutre le salairemoyen,les indemnit6s,primes et commissionsdiversesdont b6n6ficiaitle travailleur au coursdesdouze(12)moispr6c6dents soncong6. Sont exclus du calcul du cong6, les gratifications d caractdre exceptionnel, les indemnit6s constituant un remboursement des frais professionnels, les avantagesen nature et l6gaux inh6rentsd I'obligation du logement. La dur6e du cong6 est augment6edes d6lais de route pour les travailleurs recrut6s horsdu lieud'emploi. Dansunelimitede dix (10)jours,ne peuvent6tred6duitesde ia dur6e du congeacquis,les permissions qui auraient6t6 exceptionnelles accord6es au travailleur d l'occasion d'6vdnements familiaux touchant directementson propre foyer. Par contre, les cong6s sp6ciaux accord6sen sus des joursf6ri6spourront6trededuits,s'ilsn'ontpas fait I'objetd'une compensation ou r6cup6ration des journ6esainsi accord6es. C H A P I T RV EI I I D E SC O N G E S P E C I A U X 65 SECTION UNIQUE D E SC O N G E S D EF O R M A T I ODNEC A D R E SE TD E PARTICIPATION AUXACTIVITES SPORTI'CSIr CUT.TURELLES Art. 2Bg: Art.290 : DansIa limiteannuelle de trente(30)joursmrnimanon deductibles de d,r.*nge paye,des_conges'speciaux non remun6r6s peuvent 9-1T:: etre accordes au travailleur afinde luipefmettre, selontescas: - de suivreun stageofficiel d'6ducation sportiveou culturelle ; la Centrafricaine dans une comperition !:^::.1i"-r"nte,r .Repubtique sporttve ou culturelle nationale ou internationale; - d'assjster d desactivit6ssyndicales auxquelles il estdel69ueen vertud'unmandatregulier. Les travailleurs desireuxde participer aux activitesprevuesd l,article pr6c6dent doiventen fairela demande. La demanded'un cong6 est obligatoirement present6e par le _s.pecial travailleur au moinsun61ot; semaineuuuiltiu Oui"oe sa prrsed,effet. Elledoitporterle visadu servicecomp6tent du Ministere en chargedes Sportset de la Cultureen ce qui concerne les stages officiels d 6ducationsportive,culturelleor.j f". "o*petitions sportivesou culturelles nationalesinternationales et du Ministereen chargedu Travailpourlescong6ssyndicaux. CHAPITRE IX DES VOYAGESET TRANSPORTS Art.291: "".Uagedu salari6,de son conjointet des enfants drcharge l:^.^n:l:^0," arnsrque les fraisde transportet des bigages je sont d la cnarge l'employeur danslescassurvants : - du lieude recrutement au lieud'emploi ; - du.lieu .d'emploiau lieu de sa r6sidencehabituelle, en cas de rupture du contratde travailqu,ellequ,ensoitta "auru ; du travailleur, de son conjoint, d,unenfantd chargeou de _11 .16:d: Ioute autrepersonne vivanthabitueilement aveclur; - du lieud'emploiau lieu oe recrutement et vice versaen cas de cong6. Art.292: Le travailleur qui a cess6touteactivit6au sein de l,entreprrse et quiest d^ans1'attente du moyen de transport.f,"i.i pui I,employeur pour regagnerle rieude sa r6sidencehabituere, conservere b6n6ficedes avantages en naturey comprisle logement,.;iiVliiu, et a droitd une ry 66 Indemnite egaled la remun6ration qu,ilauraitpergues,ilavaitcontinue d travailler. Art.293: Laclassede passageet poidsdes bagages sontdetermin6s par le .le de I'entrepnse, de ta composition de sa famiile et suivant I3,r,^:: ::1., res prescriptions de la conventioncollective,accord collectif d'etablissement et des contratsindividuers J Jii"rt suivantles regres par l'entreprise d t,egard d" ;;; p"iJonn",ou suivantles :9:f1"",r usageslocaux. Art.294: Le.travailleur qui utilise,n,,r99u de transport plus co0teuxque celui pr6vupar la convention collective, l,accord .oifu.tifd,6tablissement, le contratindividuel ou les.usagesn,estprisen charge par l,entreprise des fraisqu,auraient occasionn6 le moderegutierou nqlbl,l!,l"rrr"rce En casd'utilisation cl,unmodede.transport plus6conomique, il ne peut pr6tendre qu,auremboursement desfrais";g;;;' g"lqj. de transport ne sont pas comprisdansIa dur6edu contrat f:.,tfavail. de Art. 295 : Toutlravailleur. q.ri.u cesse toute activiteau sein d,uneentreprise . 0rspose d'und6laide deux(02)ansa compteiOulour de ta cessation chezleditemployeur pour r6clamer ses oroitsen matidrede ::j?r1L conge,de voyageet de transport. Toutefois, lesfraisde voyagene.sontpayespar l,employeur qu,encas de d6placement effectif du travailleur. Art. 296 : Les dispositions du pr6sentchapitrene peuventconstituer un obstacle d l'application de rareqrementation sur r". "onJitionrd'admission et de s6jourdesetrangers ei R6publique cunioti"uinu]"' Le travailleur a le droitd,exigerle versement en especesdu montant des.fraisde rapatriement d la-chargel"l;"rnpl"V"* oans les limitesdu cautionnement qu,iljustifieavoirvers6. Art.297: tesconventions co|ectives, resaccordsd'.tabrissemenr ou rescontrats individuers du travairpeuventaccorderauxtravaiileurs re beneficedes dispositions plusfavoiabres que ceresmentionn6es pr6senttitreen au matierede cong6 et de voyage m6me si les iravailleursont 6te engag6ssurplace. TITREVI D E L ' H Y G I E N ED, EL A S E C U R I TE ET D EL A S A N T EA U T R A V A I L C H A P I T RP ER E M I E R D EL ' H Y G I E NEET D EL A S E C U R I T E Art. 298 Tout chef d'entreprise ou d'6tablissement est tenu de prencireles dispositions n6cessaires pour assurerles conditions d'hygieneet de securit6 satisfaisantes d sestravailleurs. A ceteffet,il estappuy6par le Comited'Hygiene pr6vud et de S6curit6 I'article pr6sent 82 du Code. Art. 299 Des conseils169ionaux de pr6ventiondes risquesprofessionnels peuventetre instituespar arr6teconjointdu Ministreen chargedu Travailet du Ministreen chargede la Sante Publiqueauprdsdes autorit6s administratives 169ionales. Art. 300: Desarr6t6sconjoints du Ministre en chargedu Travailet du Minlstreen chargede la Sant6Publique, prisaprdsavisdu ConseilSup6rieur de Prevention desRisquesProfessionnels, fixentlesconditions d'hygiene, de s6curit6 et de sant6sur les Iieuxdu travail, Ils pr6cisent dansquellesconditions l'lnspecteur du Travailet des Lois sociales du ressortou le M6decinlnspecteur du Travaildoitrecourira la procedure de miseen demeure. Art.301 La mise en demeuredoit 6tre faite par 6crit soit sur le registre d'employeur, soitpar lettrerecommand6e avecaccus6de r6ception. Elledoit6tredat6eet sign6e.Ellepreciseles infractions ou dangers constat6s et fixele d6laid'ex6cution. Ce delaidoit6tre comprisentre quatre(04)jourset un (01)mois,saufcasd'extr6me urgence. Art. 302 Lorsqu'il existedes conditions pourl'hygiene, de travaildangereuses la s6curit6et la sant6 des travailleurset non d6finiespar les arr6t6s pr6vusA l'article300, l'lnspecteur du Travailet des Lois socialesdu ressortou le M6decinInspecteur du Travaily rem6dieen adressant unemiseen demeure d l'emploveur. Les d6laisd'ex6cution impartispar la miseen demeuresontfix6spar l'lnspecteur du Travailet des Loissocialesdu fessortou ie Medecin lnspecteur du Travail. Art. 303 Lorsqueles conditions du travailpr6sentent un dangerpourl'integrite physique destravailleurs, l'lnspecteur du Travailet des Loissociales du ressortdresseimm6diatement un procdsverbald'infraction dans les formespr6vues d l'article 300. Art.304 La prevention et la reparation des accidents du travailet des maIadies profession nellesfontI'objetd'une loisp6ciale 4 Lesentreprises doiventmettreen placeun servicem6dicalet sanjtaire inter-entrep riseou cr6erdes dispensaires ou infirmeries communesd un grouped'entreprises ou d'etablissem ents suivantles modalitesd Trxer pararret6conjoint du Ministre en chargedu Travairet du Ministre e n c h a r g ed e l a S a n t 6 p u b l i q u ea p r e s- a v i s d u C o n s e i N l ational Permanent du Travail. C H A P I T RIEI DE LA SANTEAU TRAVAIL Art. 305: Touteentreprise ou tout etablissement de quelquenaturequ,ilsoit, publicou priv6,laic ou religieux,civil ou militaire,y comprisceux rattach6sd l'exercicedes professions lib6raleset ceux dependant d'associations ou de syndicatsprofessionnels doit assLtrer un servrce me0rcal et sanitaire au profitde sestravailleurs et de leursfamilles. Toutefois,chacunedes entreprises ou chacundes etablissements particrpant au fonctionnement des servicesprecit6srestetenud,avoir uneinfirmerie avecsalled'isolement pourlescasd'urgence. Art. 306: Un arr6teconjointdu Ministreen chargedu Travailet du Ministre en chargede la Sant6 publique,pris apres avis du Conseil National Permanentdu Travail,determineles modalit6s d executionde cette obligation. Art. 307: d'entreprisedo_ivent 6tre agr66spar decisionconjointe ,L:t^le9::inr en charge.dela Santepubliqueet de celuien chargedu i:^]yll,r,r: rravarr' aprds avis du conseirNationarde |ordre des medecins, pharmaciens et chirurgiens dentistes. Art. 308: Lesentreprises groupant moinsde trente(30)travailleurs et se trouvant d proximit6 d'un centremedicalou d,un'dispensaire offictel,peuvent utiliser ses.services pourressoins d donnerauxtravai[eurs suivantres modalitds ii fixer pararr6teconjoint du Ministre en chargedu Travailet publiqueprisapresavisdu Conseil en charge de la Sant6 !,u,Mini9t1e permanent r\altonal du Travail, Art. 309: Dans.ch-aque exploitation agricoleou forestidredont l,effectifdepasse cent(100)travailleurs, unevisitem6dicare p6riodique estobrigatoire. A r t .3 1 0: En cas de maladied'un travailleur ou d'un membrede sa familleloge avec lui aux frais de l,entreprise ou de l,6tablissement, ou ie l'exploitation agricore ou forestiere, r'emproyeur est tenu de reurfournir gratuitement lessoinsappropri6s. L'employeur est 6galementtenu d'assurergratuitement |arimentation de tout travailleurmarade intern6au se'ind'une unit6 m6dicaie " -/'ld'entreprise ou d'interentreprise. @g ./r \ 6g A r t .3 1 1: L'employeur doitfaire6vacuer surla formation m6dicale la plusproche lesbless6s et lesmalades transportables nonsusceptibles d,etretraites parlesmoyensdontil dispose. Si l'employeur ne disposepasimmediatement de moyensappropnes, il d urgenceauxautorit6s locates ptus les proches qui ::,:::9-.:rpte ootvent proceder d I'evacuation parlesmoyensd leurdisposition. ious lesfraisoccasionn6s d cet effetsontr.",.,.'rUorr.2. pui t,"rnptoyuur. Art.312. Un arreteconjointdu Ministreen chargedu Travail et du Ministreen chargede la Sante publiquepris, a[rds uui, J, ConseilNatronal Permanentdu Travall, fixe ies conditionsdans tesqueltesles employeurs sonttenusd'instaleret d'approvis ionnu, "n medicaments et accessoires soitune infirmerre, unesallede soins,soituneboitede secours. C H A P I T RIEI I D E SQ U E S T I O NDSUV I H i S I D A , A ULX I E U XD UT R A V A I L A r t .3 1 3: Les questjonsdu VIH/SIDAdoivent6tre consid6r6es comme u n probldmelie au travail.Toutesles organisatrons d,employeurs et o e t r a v a i l l e uornstl ' o b l i g a t i d oe n: - participer pleinement ir l,6laboration et d la diffusiondes normes, directives, politiques et cadresde r6f6rences 6thiquesen faveurdes programmes de luttecontrele VIH/SIDA ; - veillerd ce que les travailjeurs infect6sou affect6ssoientproteg6s contretoutesformesde stigmatisation j et de discrimination - encourager et favoriser|accdsdes travai|eursaux conseirset tests volontaires,aux traitementset aux programmes d,assistance psychosocialesur leslieuxdu travail. A r t .3 1 4: Tout d6pistagesyst6matique, obrigatoire ou sans re consentement . €clair6 du travaiileur, en vue de I'obltention o'empror ou de promotion est formellement prohibe. Art. 3,|5: Toutlicenciement de travairieur fondesur restatutde s6ropositivit6 r6er ou suppos6au VIH/SIDAest nul et de nul effet et ouvre droit d 16paration. A r t . 3 1 6: Tout travailleur atteintdu VIH/SIDAou signalecomme tel dojt ben6ficier de l'6galiie de chanceet de traitemeitau memetitreque les autrestravailleurs. TITREVII D UM I N I S T E RDEU T R A V A I L , l0 D EL ' I N S P E C T I ODNUT R A V A I L , D E L ' I N S P E C T I OMNE D I C A LD E UT R A V A I L ET D U C O N S E IN L A T I O N AP L E R M A N E NDTU T R A V A I L C H A P I T RP ER E M I E R D UM I N I S T E RDEUT R A V A I L A r t .3 1 7: Le Ministdre du Travaire-stchargede toutesresquestrons int6ressant tes conditions des travailleurr, E. ;";;;;nl. ou ru main d,ceuvre, I'orientation, la formation professionne,e ei L'perfectionnement de la main d'ceuvre, la rr6decrne du travailet la s6curite sociale, ll est egalementcharge,en liaison avec " Ie lVinistere des Affaires Etrangeres,de toutei...les q, ".tionr- inie*.r"nt l,Organisation Internationale du Trav: organismesinternationa ux interess6s pu,tu,prootJ*"ito5,1lr3,itt"s CHAPITRE II DE L'INSPECTION DUTRAVAIL A r t .3 1 8: L'lnspection du Travailet des Lois socialesest charg.e d,assurer l'ex6cution de toutestes o "ijr.ljgirl"tif et 169temenraire, concernant .d:l?:lti;i. les conditions et de la protectiondeJtravailleurs dans I'exercice o" ,u* orir:!.lravail Art.319: Les Inspecteurs du Travair.et des Lois ont I'initiative de reurs tourn6eset de leursenou€tesdans sociares le;;;;l; tegislation et de ta 169lementation en vigueuren matidrede travail. Pourl'exercice de leurmission,lesservices d,lnspections du Travailet des Loissocialesdisposent de locaux";il;;;" ' fagonappropriee d leursbesoinset accessibles a t.rrl"tJi...i.t"" des Inspecteurs du.Travailet des Lois socialesest fix6 par ._,Le^statut oecret pris en Conseildes Minrstres ,;;;;;;r;;". du Ministreen cnargedu Travail. Art. 320: Les Inspecteurs du Trava.il des Lois socialespretent sermentpar ,et< de ta.Courd,Appet: bienrioeremlniiemptirreurcharge ::l^1"::* et oe ne pas r6v6ler,m6me.ap,res avoirquitteleur'rurv,"",tes secrets et, en generar, tes proJJJs"lle"xproitation l:,,j*i':."u"r dontits pourrarent prendreconnaissance dansl,exercice O" lurrafonctions >>" I W' t:l Touteviolation de ce serment estpunieconform6ment auxdispositions d u C o d eP € n a l . Art.321 : Les Inspecteurs du Travailet des lois socialesdoiventtenir pour confidentielle touteplainteleursignalant un d6fautdansl,installation ou uneinfraction auxdispositions legaleset 169lementaires. Les Inspecteurs du Travailet des Loissocialesne doiventavoir un int6r6t quelconque,direct ou indirectdans les entrenrisesnrr 6tablissements placessousleurcontr6le. Art.322 : LesInspecteurs du Travailet des Loissociales par procds_ constatent verbalfaisantfoi jusqu'irpreuvedu contraire,les infractionsaux dispositions de la l6gislaiion et de la reglementation en vigueuren matidre de travail. lis sont habilitesd saisir directementles autoritesjudiciaires competentes. Art. 323 : Toutprocds- verbaldevra6trenotifiecontred6charqe dansun cjelaide quinze( 15)joursd compter de la datede constatatio-n par de l,infraction la remised'unecopiecertifjee conforme drla partieint6ress6e ou d son repr6sentant l6galet ce, drpeinede nulliteabsolueclespoursuites d interven ir. Toutefois,ce delai peut etre proroge de quinze (15) jours suppl6mentaires si lescirconstances l,exigent. En cas de prorogation de ce delai,l,employeur doit 6tre inform6par l'lnspecteur du Travailet desloissociales du ressort. Un exemplaire du procds-verbal est transmisau parquet.au Tr6sor Public, au Ministreen charge du Travail et aux archives de l'lnspection du Travailet desLoissociales du ressort Art.324'. LesInspecteurs du Travailet des Loissociales ont le pouvoirde : - p6n6trerlibrement et sans avertissement prealable, a touteheure dujourou de nuit,dansles6tablissements assuiettis au contrdlede I'inspection oir ils peuventavoirun motifraisonnable de supposer que sontoccupees jouissantde la protection des personnes legale et de les inspecter;ils doiventpr6venirau debutde leurinspection, le chef d'entreprise ou le chef d'etablissement ou son suppl6ant l6gald moinsqu'ilsn'estiment qu'untel avertissement risquede porterprejudicedrI'efficacit6 du contrOle; - requerir si besoinest,les aviset les consultations de m6decinset technicjens, notamment en ce qui concerneles prescriptions en matidred'hygiene et de s6curit6;Ies m6decinset techniciens sont tenusau secretprofessionnel ciansles m6mesconditions et soumisdr/ (v)' \. a u x m 6 m e ss a n c t i o nqsu e l e s I n s p e c t e u r s d u T r a v a iel t d e s L o i s sociales; - - se faireaccompagner, dansleursvisites, d,interpretes agre6set oes deleguesdu peisonneloe t;en, ainsique des m6decins ettechniciensviG d I;;;,"Ji::rJ:.Jl"r" procederou faire proc6der d ious les examens,contrOlesou enqu6tes^jLrges, necessairespour .,ur.rr"i qrul!r"iirp"o.ition, applicables sonteffectivement observees et notamment : . lnterroger avecou sanst6moin,I,employeur oe I'entreprise, contr6ler leur jdentit6,ou le personner demander des renseignements e toute autre personnedont le temoignage semblen6cessaire ; . requerir ra.production de toutregrstre ou dontratenue est prescritepar ta presenteioi et document t;, t;;i;; ;;;, ooLr""on apptlcatlon; o preteveret empofter aux fins d,analyseen presencedu Chef clentreprise, du Chef d,etabliss contreresudesechantiIron.; ;" fl:i^i..'": :,i"Ji: J"XtJ?fi :*, ou manipul6es. Art.325: Art' 326: Les fraisou des expertsrequtspar les Inspecteurs .f11,!1o1a1es du Travailet des Loissociales sonta ta cfrargedu Tr6sorpublic. Un decretprisen conseirdes Ministres proposition du Ministreen chargedu Travairdefinitr". "onoliion.sur et.res formes dans resqueres tes Inspecteurs. du Travailet Oesfo-issocialespeuvent faire appeld desexpertset d6terminer f"r roJ"r O" leurr6mun6ration. Les contr.reurs. assistentres Inspecteurs du Travairet des Lois sociares dans.Ie fonctionnement-ill ."ru,"u.. ,s sont habiritesd constaterpar 6crit les infractions au rrava iI etoe.Lo,r.ro"iu r;; ;;; "H ".;lu0.11,,.";,.,';:j;T"Hr*,1 danstesformespr6vue. ;;r; a f,j,r,"fue2il- Toutefois lesInspecteurs du Travailet des Loissociales peuvent,d titre exceptionnel, d6l6guerleurspouvoirsaux ContrOleurs du Travailpour unemlssion d6terminee de contrdle ou au uuriti.utioi Lescontr6leurs du Travair peuvent6treautoris6s d assurer I'lnspecteur du Travailet desLois,o.iut;;;;;;.i,""n."n.". Iint6rimde Les contrdleurs du TravairprOtent sermentdevantle Tribunarcivil du ressort. Art'327: pour 'ex6cutiorr des missionsde contr.rede jour ou de nuit, res Inspecteurs duTravairet desL;is;cjiies et tesiontroreurs arll^JZi6 v 12 peuventrequ6rir le concours des6lements de la forcepublique lorsque lescirconstances l'exigent. Art. 328: Dans les mines, minidres et carridres,ainsi que dans les etablissements et chantiers ou restravauxsontsoumisau contrOre d'un servicetechnique, lesfonctionnaires charg6sde ce controleveillentA ce que tes installations relevantde leur controletechniquesoient amenagees en vue de garantir la s6curit6 des travailleurs. lls assurent l',application des rdglements sp6ciauxqui peuvent6tre pris dans ce d.omaine et disposent d cet effetet danscettelimitedes pouvoirsde I'lnspecteurdu Travail et des Lois sociales.lts portent e la connarssance de l'lnspecteur du Travailet des Lois sociales,les mesuresqu'ilsont prescrites et, le cas6ch6ant,les misesen demeure quisontsignifi6es. L'lnspecteur du Travailet des Lois socialespeut, a tout moment, demanderet effectueravec les fonctionnaires vis6s au paragraphe prec6dent, la visitedes mines,minidres,carridres, 6tablissements et chantiers soumisd un contrOle technique. Dans les parties d'6tabrissements ou 6tabrissements miritaires employantde la main-d,ceuvre civilecians lesquelsl,inter6tde la defense s'opposedr I'introduction d,agents6trangersau servrce,.nationale le contrdlede I,ex6cution des dispositions applicables en matidrede travail est assure par les fonctionnaires ou officiers designesd cet effet.Cettedesignatjon est fartesur proposttion de i'autorit6 militaire competente, et ioumised I'approbation conjointedu Ministre en chargede la D6fense et du Ministre en "h"rgudu Travail. La nomenclature d'6tabrissements ou de ces partiesd'6tabrissements estdress6epardecretprisen Conseildes Ministres sur proposition du Ministre en chargedu Travail. Art. 329 : Lesdispositions des articlesdu pr6sentchapitrene d6rogentpas aux d, droit. commun quantir la constatation et ir la poursuite 19"91":. des Inrractrons parles Officiers de policeJudiciaire. CHAPITRE III DESMOYENSDE CONTROLE Art. 330 : personne,qui se proposed'ouvrirune entrepflseou un l:Yt: 6tab.lissement de quelquenatureque ce soit,doitau pr6alable en faire la declaration d l'lnspection du Travair et des Loissociaresdu ressort. Doivent6tre d6clar6sdans les m6mes conditions,tes cas de transformation, de cessjonou de transfert et fermeture d,entreprise ou t, d'etablissement. W 14 un arr6t6du Ministre e1 chqlqedu Travailpris,apresavisdu Conseil permanent National du rravailfixe: - lesmodalit6s de cetted6claration ; le delaidanslequellesentreprises existantes dolventeffectuer cette d6claration. de par les entreprises existantes,de ::r^^T:91tites .production rensergnements p6riodiques surla situation Jun-',uin d,euvre. A r t . 3 3 1: L'employeur doit tenirconstamment d jour, au lieu o,exploitation, un regrstre dit < registred,employeur r, OL,iiil'_Oite est fixe par arrOte g:.yil.]T en.charse durravairp',i;;;,;".';;;du conseilNationar rermanentdu Travail Ce registre qui doitetrecoteet paraphepar l,lnspecteur du Travailet des Loissocjales du resson,comprend troispartjes. - ta premidrepartiecomprendles renseignements concernantles personneset le contratde tous tes tiavaitleurs occup6sdans l'entreprise, - la deuxidmerenfermetoutesres indications concernant re travair effectue, Ie salaireet lescong6s, la troisidmeest r6serv6eaux visas, mises -iravait en demeure et observations appos6spar I,lnspecteur du et des Lois sociales. - d'employeur d-oit6tre.tenu a f:^:"ql*tr." de t,tnspecteur du lravailet des Lois socialesqui peut la disposition -p.ir.i[],."ii"0",, un ,uqrerir, rnopin6ment, sans d6ptacement et sur-te_champ, ru 6tre conserve tescinq(05) 5:ffi::- anssuivant'tu d;;;;;;u mention qui y a ete Certainesentreprises ou 6tablissements ainsique certainescat6gories d'entreprises ou d'6tablissement peuvent6treexemptesde l,obligation d'employeur en raisonde leur srtuation, ,1:^Pili,registre Tar0re rmportance ou de la naiurede leuractivrt,e, arrete de leur du Ministre iar ;l"i:i*. Art.332: duTravait pris,aprdsavisduConseir'r.rltion.r permanent du ll estconstitu6 un dossierdu travailleur conserve par l,organisme public de l'emploidu lieu d,emploi,qui doit en communrquer copie d l'lnspecteur du Travailet des Loisiociafeld; r;;l Tout travailleur embauch6fait l,objetdans les soir heures,d'une d6cra raiionetabrie par.r,empioye u,""lT;,=::J"t"o^1,:) dernierauxorganismes oubrics d'emproi et'de'rasecurit6sociare. cette d6claration mentionne le nomet t,uoi."rs"o" tl!,iiily"rr, ra nature de l'entreprise, tousles renseignements utiressur l,6tatciviret l,identit6 du travailleur, saprofession, les emplois qr,ir. pr".iJ";;";i oJc"u;.\Z @ A 0ate de l'embauche, le nom du precedent employeur, la naturedu contrat,la classification professionnelle, I,emplof tenu et un certificat m6dicat,eventue,ement' re rieu-ie ;r;;;# -juiirrunt d,origine et ta date en R6pubriquecentrafric;in;: d,un travaiileur :,:jj;""? Touttravailreur quittant.entreprise doit faire'obiet d,unedecraration Syii;,,iilLj:s memes conditions muntlonnuniL datedesond6part derniercas, un ctossierdoit n6anmorns ?:::-:: €tre ouvertsur oemande du travailleur. Avec le consentement du^travailleur le d6l6guedu personnelpeut prendre connaissance du oossrer Un arret6cluMinistre en chargedu -oil;;#'i;rt Travailpris,aprdsavisdu Conseil Nationatpermanentou rraiail, modalitesde ces declarations, Ies modifications dans la situationdu travailleurqui oorvent fairel,objetd,uned6claration Art.333: p"l I'organisme pubticde t,emptoi unecanede travaitd tout lljlj l:r]r Iravareurconformement auxdispositions Oet,articLpr6cedent. etabtied,aprestes port6esau dossier,doit 3:,j:^::1", .indjcations mentronner l'6tatcivilet la profession exerc6efar le travailleur. La photographie de l,interess6ou, d defaut,tout autre el6ment d identification doit,si possibte, figuier;rr-i;;'n" pr6vueau pr6sent CHAPITRE IV DE L'INSPECTION MEDICALE DU Art. 334 : TRAVAIL Po^url'ex6cutiondes tdcnes rmparties d l,lnspection Medicaledu lravail,les M6decinsInsoecteurs du Travail.oni sormi" aux m6mes obligations et jouissent;".: ,i;;; pr";ilt"#J "so.iaLJ d6votues f,uecerres aux Inspecteurs du Travailet des Lois par les articles 319,321et 325du pr6sentCode. cependant,les M6decinsInspecteurs du Travailne sont habilites ni a procdsverbauxo,inrractions, ;';";;;"o.cer ra mise en ::H:::":"' Art. 335 : Les M6decins Inspecteurs du Travailexercent uneactionpermanente en vuede Iaprotection de la sant6pfly.qr" "j,"nil," ou, travailleurs t:rr travair, participent et d la ";ilL #;;;" X:1:i* destravaiueurs. uetteacttonporteen particulier surf,orguni"ution "i'i" f"."t,""*r"ri " " -bH , des services medicaux du travail. - l 76 LesTechniciens desantepeuvent 6treautoris6s d assurer'interim cies Mddecins Inspecteurs duiravail"rl .u, d;l.u"ricl Inspecteurs duTravail agisseni enliaison l-^"^.^I99".,r: avectes sociJres etcooperent avec euxd ll'#;::lil: :: l?;;i:il"11s,Lors Art. 336 : P.ou.rassurerla prevention desaffections profess ionnelles,les Medecins Inspecteurs du travailsontautoris6s d faire,auxfins tout.prelevement portant ,ur" f., rnuiiJu, L"lil!,r": misesen ceuvreet resproduits utilis6s C H A P I T RVE DU CONSEIL NATIONALPERMANENT DU TRAVAIL Art. 337 : aupresdu l\rlhistreen chargedu Travair un organede ll,::,^.i5,1ye alaloguesocialdenomm6Conseil Nationliperman"ntdu Travail,en a b r e g eC N p T . La compositron du ConseilNationalpermanent du Travailest trrpartite. les repr6sentants pouvoirs des puOti"", l':^:gl"rqg des emptoyeurs et destravailleurs. Art.338 : Le ConseilNational permanent du Travailest charg6de: - emettredes avis sur les questionsconcernant le travail,l,emploi, l'orientation, la forn mouvements o",,li',oJ,*ni?::-li:ffi lL%, :"":,::"T;11,,;J;: materielles et moralesdes travailleur., et la s6curit6 au travail; - Art. 339: ta ,e"uritesociale,la sant6 fairedes recommandations sur.la l6gislation et la reglementafion dans les domaines proressionnere "io" r"iiuffi'|" 3;,j,:lo,"i, de ra rormation promouvoir le dialogue socral. Un d6cretprisen conseildes lVlinistres sur proposition du Ministreen cnargedu Travail,determinela composition ei le fonctionnement du ConseilNational permanent du Travail. CHAPITRE VI DU PLACEMENT Art. 340 : Le placementdes demandeursd,emploi reldve de l'autorit6du Ministre en chargedu Travart. Art. 341 : Les operations de placementsont effectu6es gratuitement . par les servicesou organismes publicspourles demanjeursd,emploi. Elles peuvent6trerealis6es par les organismes priv6sde placement dans les conditions d6termin6es par arr6t6du Ministre en chargeciuTravail prts,aprdsavisdu ConseilNational permanent du Travail. Art. 342 . L'ouverture desbureauxou officespriv6sde placement est soumised l'agr6ment pr6alable du Ministre en'charge O, ir*uif Art. 343 : L'organism p ueb l i co u p r i v ed e l , e m p l o a ip o u rm i s s i o ndse : - recueillir et analyser toutesles informations relatives d l,emploi, aux metiers, au ch6mageet d la formailon professionnelte qu,ildiffuse aupresdes decideurs, planificateurs, operateurs economiques ou gestionnaires de programmes publics ou priv6s: - recueillir, centraseret publierlesoffreset demandes d,emploi ; - informer et orienterles demandeurs d,emploiet les personnesen actrvit6 en matidred,emploi,de carriereet sur tes possibilit6s cie promotion ou de reconversion professionnelle ; - prospecter auprdsdes employeurs pourconnaitrereursbesoinsen placement, en formation professionnelle ou peJectionnement et leur apporterl'aideet le conseilnecessaires au renforcementdes capacit6s d g6n6rerdesemplois, - aiderd l'integration au secteurmoderneclesentites6conomiques 6voluant dansle secteurinformel; et d,evaluation relatives T9n9rdes6tudesprospectives d l,emploi et A la formation professionnerre; - concevoir, financeret suivrel,ex6cution des projetset programmes lj9s la formationprofessionnelle, au perfetttonnementet au 3 oeveloppement desactivit6s g6n6ratrices d;emplois. Art. 344 : d'assurerIe plein emploide la main-d,ceuvre nationale,un 5i .ry"pris decret en Conseildes Ministressur proposiiion du Ministreen apresavisdu Conseir ruationatFermanent du Travait, :*t!:-lyli?rait reglemente l'embauche destravailleurs de nationalit6 etrangere.:7t ({q_ I t8 T I T R EV I I I D E SD I F F E R E N DDSUT R A V A I L C H A P I T RP ER E M I E R D E S D I F F E R E N DISN D I V I D U E L S SECTION I D UR E G L E M E NATL , A M I A B L E Art. 345 : Les diff6rends individu du travailsont soumisd la procedureinstitu6e"rtiiJt#,,i?lectifs Art. 346 : 53#:: [1,:lest obtigatoire devantr,tnspecteur du Travair et desLois Art.347: ra.oemande de rdgremenl d 'amiabre du diff.rend individuer du travail esradress6e par6critd I,lnspection C, fruu"ifOLL.rort Art.348: Lesparties sonttenuesde se presenter aujouret d l,heure fixespar la convocation del'tnspecteur au'rravait-et iJJlli.=ro"iur". Le refusde se pr6senter estpuniconformdment auxtextesen vigueur. La convocation doit 6tre remisecontred6charge sur cahierde . oupartoutautre moven o*runiil.-s.,"nties depreuve HffiT,ffi:t Les partiespeuventse f, assisterou repr6senter, pour I'employeur par un responsable des ratre pourletravailr"rl pu',n iieregre rinii";ffi:?J:,tt"""i{:eshumaines' t-e mandataire doit6tre en possession d,un6critqui le designed cet ellet,et doitjouird,unpouvoir de decision Lorsqueles circonstancu.-]^"]]g"n1, l,lnspecteur du Travailet des Lois soctales peutrequ6rir la presence du mandant. A r t . 3 4 9 : La tentative de conciliation ;:.jilT,[:,ff.ut .fravail g"y:11 l,lnspecteur du et des Lois exc6der deux (02),"i, J p.rtiro" tapremidre s6ance L'affaire est class6esans,luitesi.le demandeurn,estpas pr6sentou repr6sent6 sansmotifvatabtedrtrois fo:1 c";;;;;,'ils src.".riuu. Lorsquele d6fendeur ne se presentepas ou n,estpas repr€sent6 trois(03)convocations d successives, ju" r,rn,.pu"iuu r. #;; :;5i::,.J?",? 6l ' I . 79 s o c r a l eest a b l iut n p r o c e sv e r b adl e c a r e n c qe u , i l t r a n s m eatu T r i b u n a l ou I ravall Art. 350 : L'lnspecteur du Travatlet.desLolssocialesprocedea un echangede Ou les partiessur la base :l:t noTmes -trl l'oUje.f litige.il cherchedrconcrlier uu,s ltxees par la loi, Ia reglementation, les conventions collectrves, lesaccorcrs coilectifs d'6tabri"ssemeni et te contratindividuer de travail. Art. 351: L'lnspecteur du Travajlet des LoisSociales6tablitun procesverbal constatantl'accordou la non_con ciliation.Le proces verbal est approuve et signeparlespartiesquien regoivent ampliation. En.cas de reglement total,le procdsverbalmenttonne o.unepart,les porntssur lesquels l,accord des partiesest intervenu y a lieu,les et s,il sommesconvenues pourchaquechefde demandeet, d,auirepart,les chefsde demande dontil a 6tefaitabandon. Danscesconditions, rerdgrement d'amrabredu differend estdefinitif. dg rdglement partiel,le procdsverbalconstateegalementles in :u: chefsde demande surlesquels il n'apu avoiraccorddesparties. Aucune mention telle que <divers >, < pour solde de tout compte> ou < toutescauses, confondues o, ne peut 6tre employ6ea peinede nullit6 du procdsverbal. En casde non-conciriation, r'rnspecteur du Travarr et des Loissociares consigne surprocdsverballesmotifsde l,6chec. Art.352 Le procdsverbalde concjliation etablien quatreexemplaires et signe par I'lnspecteur du Travailet des Lois.o"iiiu. .t-par les partiesest transmis soushuitaine au pr6sident OufriOunalOuTravajlcompetent. Le.proces verbalde conciliation revdtude la signature et du sceaudu President du Tribunaldu Travaitest piace;; ;;;g des minures du Tribunal du Travailet vauttitreexecutoire. Art. 353: En casde non-conciliation, l,lnspecteur du Travailet des Lolssociales transmetle procdsverbalde non_.on"iiLtion'au lrinunaf du Travail danslesconditions pr6vuesau pr6senttitre. sEcTtoN tl D UR E G L E M E NDTUC O N T E N T I E U X Art 354 Les Tribunaux du Travailconnaissent de diff6rends individuels pouvant s'eleverentreles travailleurs et les employeurs d l,occasron 'd,hygiene du contrat de .travail, des conditionsde travail, ei de s6curit6,des n detravait l:::giJ" etmatadies professionnJle., cu r.uum" J;;Z:";i;W 80 pour -.ontrlt se pr, P;?noncersur tous les cliff6rends ll'r#;:,^'.Ipetents ", a..orru"tii. ottJ ::5fr:li:it5;_ ^ll!.of ,,u, su,,.' iYL#!I",:t;J: s,6rend auxdiffere ^relatifs coljectives nds_ ne!"unir",t"ruul irr"r r" a l,occasion ff Tf::i." Leur ""T.?-1t"1.:s,6tend aussi aux recursoires des contrerestatr]"l"rc aux casactions pr6vr-rs d |arlicte177 du ;[:"JJ,T:::" Art' 355: LeTribunalrcompelent estceruidu rieudutravair. Toutefois peut egalement, Ietravai,eur en cas d;-;rptr'; d.ucontrat , de travair, Tribunal sarsrrre or,r.lie1 cre,""i;l";;;t 5;.ir,, . domicile de condition t,emproyeur, queceuxci soientsliuellrl,territoire a 91 centrafricain A r t . 3 5 6 : L e sT r i b u n a u x d u T r a v asi lo n ti u q e sd€ droit communen rnatidre droitsociat. de ii; ;;,,"1::1.:^",1^l:qes par nr.e.ricles ies rvragrsrrats de l1?.^t:ft t,ordre judicraire sonrsous,. r tuleltedu Ministre et en Art.357: chargede taJustice. L e T r i b u n adlu T r a v a ei l s t c o m p o sd6e . _ un president,lVagistratnomm6 par d6cret sur propositiondu Ministre encharge o" ruiu.ii.",,', - deux asl lltliurs ,,,u1u;ru. employeurset de deux assesseurstravailleurs figurantJ:,::,?,?:J|,:#SS:n:::il,Tilf ;T,5lHT:fr",J:i"# Le pru.lg^ulloesignep"o:ui', iXuqru emproyeurs et .travaiGurs ipp't"rrr, Au cas oi de l,une ou l,autrecategorie ^les^_assesseurs dOment _ presenten,- :::J;::?'".::^se_ o".l g presidentteurLdresseune deI ouve assesseurs,:T il:: : " ne,""n:, Art'358' affaire,tes assesseurs d racat6gorie int6ress6e. ||e "ur"n"u.ou_i1,n11,iX au," Ungreffier d6signe purrunrr:ni.tru"ie raJusticeestattach6au Tribunar. sontnommes pararr6t6 hfi,ff::.;iif-fl gre suppteants conjornt du et du Ministre un .nursu proposrtion oJi; i;;il" ,r, oJtls'ljYlityail ;"::;iil",:1",,t,:: il,miU"{f.^1:l}|i!inil::l:JJff par des organisations syndicales repr6sentativJrPresent6es iu, ptr. t?,i'.T:tT:Jl doivent exercer errectivement J;J': : :opr6ants leurd6signation ou l'avoir pendant trois(03),n. ", #l,Trotive exercJ ou suppt6ants esrde deux *.i::::ij,:srassesseurs tituraires R1 Lorsquela dur6edu mandatest expiree,les assesseurs titulaires ou suppleantsju.iglt. en fonctionjusqu,dla nominatlon de nouveaux assesseurs. Ce d6laine doitpasexceder trois(3)mois. Lesassesseurs doiventjustifier de rajouissance de leursdroitscivrrset politiques. Ne peuvent6tre nomm6esassesseuTS, les personnes ayantsubi les condamnations mentionn6es d l,article 25 du presentCode A r t . 3 5 9: T o u ta s s e s s e ji:"l:i"i,# de ses """iil,1:'."in:x"ffi:ixul? il'?: lil:i", s'expliquer surlesfaitsquiluisontreproches. L' initiative de^cetteactionappartientaLrpresidentdu Tribunar du Travailou au procureur cteta nepuUiiqie. Dans un delai,d,un (01) mois,d datercle Ia convocation, Ie procds verbalde la s6anced_ecomparution est adressepar le pi6sidlnt Ou Tribunal du Travailau procureur de la Republique. Ce procdsverbal. est transmispar Ie procureurde la R6publique avec sonavisau Ministre en chargede IaJustrce. Par arr6t6motiv6du Ministreen chargede la Justice,les peines sulvantes peUvent 6treprononC6es : _ l ac e n s u r e , - la suspension pourun tempsquine peutexc6dersix (6)mois ; - Ia d6ch6ance. Tout assesseur contrelequella decheance a 6t6 prononc6e ne peut 6tredesigne d nouveauauxm6mesfoncttons. Art. 360 : Les assesseurs prdtentdevantIe Tribunaldu Travaildu ressort, le sermentsuivant: ( Je jurede remplirmes devoirs aveczdleet int6grit6 et de garderles secretsdesdeliberations >, Toutefois, en casd'empdchement, le sermentpeut6trepret6par Art. 361: 6crit. Lesfonctions d'assesseurs destribunaux sontgratuites. Toutefois,peuvent6tre allou6esaux assesseurs des indemnit6s d'audience, de sejouret de ddplacement dontte montant, est fix6 par arrOteconjoint des Ministres en chargedu Travail,de ra Justice'' et "des ^ Finances ,iH) I 82 Art. 362 t - a p r o c 6 d u rdee v a n lt e s , T r i b u n a u x d u T r a v a iel s t g r a t u i t eE. n o u t r e , pour l'execution des iugements rendusa leur jrofit les travailleurs b6n6ficient de l,assistance tcralTe. JUo Art. 363 : L'action est rntroduite pard6craration oraieou 6critefaiteau secr6taire Tri9ynqt, Inscription en est faite *r, ,n-r-ujirtr," !f, ienu spdciatement dr cet effet.Un extraitde cetteinscription uriOJtrr" a Ia partieayant rntroduit l'action. doit, peine 6tre accompagnee 11l"-:lql?,':r .dr d,un ,d,irrecevabitit6, exempraire du procds verbar cre non-"on.iriutionou de conciriation partielle. Dansles deux(02)ioursfrancsd dater de la r6ception de Ia demande, le P.r6sident cite lei partiesdrcomparaitre dans un delaiqui ne peut exc6derdouze(12)iours,majorer'ir v, iiuu,o" oiiar oe distance. Toutefois, le president du TribunalcluTravaila, solta la requOte des partiesen casd'emp6chement justifie, soitd,office en cas de necessit6, la facultede reduireou d,augmenter lesd6laisci_dessus fix6s. La citationdoit contenirles noms et profession ou demandeur, de t,objet de ta demand;, l;;";;;'""1 i1!icati91 te jour de la comparution. La citationest faite d personneau domicjlepar voie d,agent administratif sp6cialement commisd ceteffet. Ellepeutvarabrement 6trefaitepar rettrerecommand6e avec accuse de r6ception. En cas d,urgence, elle peut 6tretaitepa, tous moyens officiels de communicatror Art.364: Les p_arties sonttenuesde se rendre,au jour et d l,heure fix6s,devant le Tribunalclu Travail.Ellespeuventse iaire assisterou repr6senter par un travailleur ou un emp_loyeur appartenant a la meme branche d'activit6, soitparun avocatd6fenseur iegrii;r";""t inscritau barreau, sott encore par un representantdJs oigrnisut,on, -peuvent, syndicales auxquelles ellessontaffiliees. Les employeurs en outre,6tre repr6sent6s par un directeurotj un employ6de l.entreprise ou de l'6tablissement. Sauf .en. ce qui concerneles avocatset les representants des organisations syndicales, le mandatdes partiesJoit 6treconstitu6 par Art.365: tedemandeur necomparair paset ne P,:*:":j:: l.]l: justifie pasd'un cas::i':."tion, deforcemajeure, la cause"r, ,-rv5J "irpari". J,i i;:::rii: seure fois"t ,uronr".r-rJ. l].i#::::::Ti::^q{'19 la demandeprimitive,d pernede dech6ance. p"ri 83 Si le defendeur ne comparait pas et ne lustifiepasd,uncas de force majeureou s'iln'a paspresent6 ses moyenssousformede memoire, defaut est donn6contrelui et le Tribunalstatuesur le m6ritede la demande. Art. 366 : L e P r 6 s i d e ndt u T r i b u n adl u T r a v a i le s t h a b i l i t ed p r e n d r eu n e ordonnance de referesi lescirconstances du contentieux l,exigent. A cet effet,il fait application des dispositions des articles444 et suivants du Codede proc6dure civile, CHAPITRE II D UD I F F E R E NCDO L L E C T I F SECTION I D EL A C O N C I L I A T I O N Art.367: Toutdiff6rend collectif doit6treimm6diatement notifieoar les partiesd l'lnspecteur du Travailet des Loissocialesdu ressortou au Directeur du Travaillorsquele conflit s'etend sur le ressortde plusieurs Inspections Regionales du Travail,qui les convoqueet proceded la conciliation. Les partiespeuventse substituer par un representant ayantqualit6 pourse concilier. Si une des partiesne comparaitpas ou ne se fait pas valablement representer, l'lnspecteur du Travailet des Loissociales ou le Directeur du Travail dresseprocdsverbal. L'lnspecteur du Travailet des Loissocialesou le Directeur du Travail convoque a nouveau lespartiesdanslesquarante_huit (48)heures. En casde carence, il dresseprocds-verbal qu'iladressed lajuridiction p6tente. com Art.368: A l'issuede la tentative de conciliation, l,lnspecteur du Travailet des Lois socialesou le Directeurdu Travail etablitun procdsverbal constatant soitl'accord, soitle d6saccord totalou partieldespartiesqui contresignent procds le verbalet en regoivent ampliation. L'accordde conciliation est ex6cutoiredans les conditions fixeesd l'article352 du presentCode.ll est d6poseau greffedu Tribunaldu Travaildu sidgede l'lnspection R6gionale du Travaitdu ressortou en cas de diff6rend d'etendue territoriale, d celuidu Tribunal du Travailde Bangui fd/a, '---r < t 84 Art. 369: En cas d'6checde la conciliation, l,lnspecteur du Travailet des Lois Sociales ou le Directeur ou rravaij.;;;";rq"" ;ans detaiun rapport sur l'6tatdu differendaccompagn6 de documents et renseignements ,riilrnui'j, soins, aupresiient ,r, Travait auxfinsde l_".^1:]ll:r^plr,res la sarslne de la Commission d,arbitrage. U,nu..o.pjg du rapportestremiseimm6diatement d chacuneclesparties et au Ministre en chargeciuTravail. SECTION II DEL'ARBITRAGE Art. 370: Art.371: L'arbitrage des diff6rends cotectifsnon regr6spar Ia conciriation est assureparun conseild,arbttrage ainsicompJse:, - Presidentun.Magistrat de la Courd,Appeldesign6par le pr6sident de la Courd,Appeldu ressort. - Membres,deux assesseursemployeurs et deux assesseurs "'"yant aucuninterdtdans te confiitet nomm6sparmi I1:l,l"S resassesseurs destribunaux du travailpard6cision OupresiOeni Je la Courd,Appeldu ressort. Le rapportet re dossier6tabrispar re conciriateur sont transmisau Conseild'Arbitrage. Danslesquarante huit(48)heuressuivantIa r6ceptron de ces pidces, le Conseild'Arbitrageconvoqueles parties pui uui. adress6 au d o m i c i leel up a re l l e s . Art.372: Le Conseild'Arbitraqe ne peut statuersur d,autresobjetsque ceux d6terminespar le orocdsverbal de non_.on"ili",,on ou ceux qui, resultantd'ev6nementsp-osterieurs d ce procds verbal, sont la consequence directedu differend en cours. ll statue en droit dans les diff6rends relatifsdr l,rnterpr6tation et d l'execu.tion des lois, rdgrements, conventions colectives ou accords d'6tablissement en vigueur. ll statueen 6quit6sur les autresdiff6rends, notammenrsr ceux_ci portentsur les salairesou sur les conditions Oetravaifquandcelles_ci pas par les dispositions des lois, reglements, ::-..:"_Tl .,fixees conventrons collectives ou accordsd,6tablissement en vrgueur,ainsi que sur les diff6rendsrelatifsdr la negociation uta fu revisiondes clausesdesconventions collectives. j] 1t1l3lus fargespouvoirspours'informer de ta situatjon economique oes entreprises et de la situationdes travailleuis interessespar le conflit.ll peutproc6derd toutes"nqretu, "rpijs"Ou. "ntr"prises.gt ry 85 dessyndicats et requerir despartiesla production de toutdocumentou rensergnement d'ordre6conomique, comptable, financier, statistique ou administratif susceptible de lui 6treuttlepourl,accomplissement de sa mission.ll peut recouriraux officesd,expertsnotamment d'experts comptables agreeset g6n6ralement de toute personnequalifiees susceptible de l'eclairer. Art.373: Le Conseild'Arbitrage doit rendresa sentencedans les quinze(1b) la reception ';oursqurs-uivent du dossier, saufle casd,impossibilite dont il doitjustifier dansla sentence. La sentencearbitraledoit 6tre motiv6eet notifi6esans d6lai aux parttes. Elleestdepos6e au greffedu Tribunal du Travailcomp6tent. Art. 374: A l'expiration d'un d6laide quatre(04)joursfrancsd compterde la notification et si aucunedes partiesn;a manifest6 son opposition, la sentence acquiert forceex6cutoire dansles conditions fixeesd I'article 352. L'opposition est form6e,d peinede nullite,par lettrerecommand6e avec avis de receptionadresse au greffede la Cour d,Appeldu ressort. Art.375: L'ex6cution de l'accordde conciliation et de la sentencearbitralenon frappeed'opposition est obligatoire. Dans leur silencesur la date d'effet,l'accord de conciliation et la sentence produisent arbitrare effetd daterdujourde la tentative de conciliation. Les syndicats professionnels peuventexercerles actionsqui naissent d'un accordde conciliation ou d,unesentencearbitralenon frapp6s d'opposition. Les accords de conciliationet les sentencesarbitralessont imm6diatement ins6resau Journar officieret affiches danslesbureaux de l'lnspection du Travaildu ressort. Les minuteset accordsdes sentencessont d6pos6sau greffedu Tribunal du Travaildu lieudu differend. La proc6dure de conciliation et d,arbitrage estgratuite. Art.376: Les sentences arbitrares qui ont acquisforceex6cutorre peuventfaire I'objetd'unrecourspourexcdsde pouvoirou violation de la loi. ce recoursest introduit et jug6 dans rescr6rais, formeset conditions determin6es parla loi regissant Iorganisation et re fonctronnement des Tribunaux Administratifs. ,t [) lAtu, c")./' 86 S E C T I O INI I D E L A G R E V EE T D UL O C K - O U T Art. 377 La grdveest un arr6tde travailconcerte et collectif decid6par tout ou partie des travaijleursen vue d,appuyerdes revendications profess ionnelles. Art. 378: La grdvene romptpas le contratde travailsauffauterourdeimputable au travailleur. Son exercicenu ,urruii Ooniler" lieu de la part de I'employeur d desmesures discrrminatoire, un ,lti"ru de r6mun6ration et d'avantages sociaux. Toutlicenciement prononc6 en violationdu presentafticleest nul de ptejn droit. Art. 379: Art. 380: Sontiilicites : - la grdvedontle motif estdiff6rente de celuidefjnidrl,article 377 ; - la grdved6clench6e en violation du respect du preavls; - la grdve avec violence,. voie de fait, menaces et attitudes intimidantes dans le but de portei att"Jnja" ii""ur.rce du droit de propri6t6 et a la libertede travail; - la grdveintervenue en coursde n6gociation collective; - la grdve d6clenchee en violationdes consrgnesde service minimum. Toutrecours d la grdvedoit6trepreceded,unpr6avis. Le prea.vis de gr6veest depos6par res repr6sentants des travailleurs en conflitauprdsde ra directionde |entreprise, Ju t,"tunti.."ment ou oes untonspatronales du secteurou brancheOlJvite, huit(OB)jours ouvrables avantle declenchement ae ragrove ii llii pru"ir", d ta greve,tesrevendications'tormutels queles motifs 9:.1"i:rl: le tieu,la oate et I'heuredu d6but et la dur6e fimitee- arnsi ou non de ta grdve envrsag6e. Le pr6avisdoit,drpeinede nullite,6tre notifi6dans le m6med6laid l'lnspecteur du Travailet des Loissociales d; ,;;; :;#;i."'r ne faitpasobstacte drta n6gociation en vuedu rdgtement du La n6gociation entam6esuspendle delaide preavrs. Art. 381: Pendantla grdve, un servjceminimum obligatoireesl requrspour cenarnesentreprises en raison de leur utilite sociale"" ;;;;;; sPecificite &# '4 87 La listeclesentreprises concern6es et res modarites de ra mrse e n ceuvredu serviceminimumsontd6termtn6es paruriet. O, Ministree n d, Travait,aprds avis du Conseitfrfationur permanentd u 9::.:g: Art. 382: Les neuresou les iourn6es.de travajlperduespour causede grdve illicite ne donnent paslieua femuneratjon Art. 383: Un arr6tedu Ministre en_charge du Travail,prisapresavisdu Conseil NationalPermanentdu Travall,r.ugtur";ie ie, Iiirer"nt". formes de greveainsiqueleurseffetsjuridiquJs noiurrunt L-nce qutconcernela tournanre, g::::t", ta,greve ta grevepur"ru", rusrevede zdte,ta 9::y: grevebouchon et la grdvede solidarite. Art. 384: Le lock-outest la fermeturetotaleou partielle de l,entreprise ou de l'etablissement par|emproyeur d |occasion d,unconfritde travair. ne peuty recourir que lorsqu,il estjustifiepar un imp6ratif -,t^uT?bV:yr 0e securiteou lorsquel,entreprise se trouveOansI,impossjbilite de remplrr sonplande "harqr. Le lock-outlicitedoit 6tre p-r6cede d,un preavtsde huit (OB)jours ouvrables, adress6auxtravailleurs con.ern'6.et notitiedansle m6me delaid l'lnspecteur du Travailet desLoissociales Ju r.es.ort. Le lock-out suspendle contratde travail. Art. 385: Le lock-out illicite cionneau travaireur rapossibirite de rompreIe contrat du faitde l'employeur. ou les journ6esperduesd cetteoccasrondonnent ifj Prry: lieu d remunOration. Art. 386: Sont,interditstout lock-outet toute grdve des proc6duresde conciliationet d,arbitiageavant l,6puisement fix6es par la presente reglementationou en viotation dei Ji";"riii;;; d,un accord conciliation ou de sentencearbitraleuyuntuiqui, foice executoire. de Le,lock-outou la grdveengageeen violation du pr6sentCode peut entrainer: employeurs, le paiement auxtravailleurs desjournees de l:,il i* perdues: satatres ta pertedu droitaux indemnites dueset aux l:y]:: l*y?iJleurs, oommages-int6r6ts pourla rupture ducontrat; pourtes.employeurs, par decisiondes tribunauxde droit commun re.noue a ta requetedu Ministreen chargedu Travart, p e n d a n tu n e periodeminimumde deux (02)ans, f,i.Erigilili#"; fonctionsdqs /&/' v;I B8 membresdes chambresde commerce, l,interdiction de participer, sous une formequelconque, d une entreprise de travauxou un marchede fournitures pourle comptede l,Etat,descircon scriptio ns administratives ou descommunes. La grevedeclenchee aprdsformationde l,opposition d la sentence arbitralen'entraine pas rupture du contratde travail. TITREIX DESPENALITES Art. 387 : Le presenttitrefixe les penalit6s applicables aux auteursd,infractions auxdispositions du presentCode. Art.3B8: S o n t p u n i sd ' u n ea m e n d ed e 2 5 . 0 0 0e 5 0 0 . 0 0 0f r a n c sC F A , t o u t membrechargede l'administrationou de la directiond,un syndicat, auteurd'infraction aux disposions des articles15,1g,24 et'54 du pr6sentCode. Art. 389: S o n tp u n i sd ' u n ea m e n d ed e 1 0 O . O 0a O 1. 0 0 0 . 0 0d0ef r a n c sC F A: - - Iesauteursd'infractions aux dispositions des articles129,130,j43, 178, 179, 226,227 alin6a5, 229,2sB,2Sg,27S, z}i, 282,283,286 a l i n e a2 , 3 0 b ,3 0 7 , 3 0 83,1 0 ,3 1 1 ,3 3 0e t 3 4 2; Ies auteursde faussesdectarations relativesaux statuts,noms et qualit6s de membrescharg6sde |administration ou radirection d'un syndicat; - I'usurpation de titrede membrecharg6de l,administration ou de la d i r e c t i odn' u ns y n d i c a t , - les auteursd'infractions aux dispositions de l,arr6t6pr6vud l,article 226 alinla 1erdu pr6sentCode. - Art. 390 : lesauteurs d'infractions auxdispositions des conventions colectives ayantfait I'objetd'un d6cretd'extension en matidrede salaire, prime,indemnit6s et de tousavantages 6valuables en espdces. S o n tp u n i sd ' u n ea m e n d ed e 2 0 0 , 0 0a0 1 . 5 0 0 . 0 0f 0 r a n c sC F A: - les auteursd'infractions aux dispositions des articles231,232, 241 alinea1, 251et2S2ci-dessus ; - toute personnequi commetdr I'egardd,un travailleur affilied un syndicatun acte de djscrimination tendantd porteratteinted la Iibertesyndicale en matidred,emploi ; toute.personne qui porteatteinted l,exercice 169ulier des fonctions de d6legue du personner ; Ioutepersonne qui contraint un travailleur d s'embaucner contreson g16ou qui I'emp6che de s,embaucher ou de se rendred sontrayail - /(tJ/ 89 e t ,d ' u n em a n i d r ge 6 n 6 r a l ed ,e r e m p l il re so b l i g a t i o ni m s p o s 6 epsa r contrat; - A r t .3 9 1 : toutemployeur, fondede pouvoirou pr6pos6, qurportesciemment sur le registre d'employeur ou toutautredocument des attestations mensongeres rerativesd ra dur6e et aux conditionsde travail accomprrpar re travai|eur,ainsi que tout travailleuraui fait sciemment usagede cesattestations. Nonobstantl": dispositionsdu Code p6nal, est punie d,un :c.uuu T p l s : l l e m e n t d ' u n ( 0 1 ) a n e t d , u n ea m e n d ed e 2 , 5 0 0 . 0 0 0d .uuude lrancsCFAou l,unede cesdeuxpeinesseulement, toute personne quis'opposed l'ex6cution desobligations ou d I'exercice des pouvoirs quiincombent aux Inspecteurs du Tiavailet desLoissociales, auxM6decins Inspecteurs du Travailet auxContrdleurs du Travail. ll en estde memedes usurpateurs de cesfonctions. Art. 392. Despeinesd'enrp risonnerrentcl'un(Ol) moisd six (06)moispeuvent, en outre,6trerequises en casde recrdive dansles casd,infractions aux d i s p o s i t i odness a r t i c l e1s2 0 ] 3 0 , 2 3,12 4 1 , 2 5 1, 2 5 2 , 2 S g , 2 7 3 , 2 8 1 , 282,283,286,2BB,30Sdu presentCode. L'emprisonnement est obligatoirement prononc6en cas de recidiveet chaquefoisque |auteurdes infractions vis6esd |artrcre390 ci-dessus est l'undesmembrescharg6de l,administration ou de la direction d,un synotcat. Art. 393: E s tp u n id ' u n ea m e n d ed e 5 0 0 . 0 0 e 0 S . 0 0 0 . 0 0 0CFF Ao u d u n ep e i n e d'emprisonnement de un (1)an d cinq(b) ansfermeou d |,unede ces aeux pelnesseulement,quiconqueaura recruteou aura tent6 de recruter d I'unequelconque de cespiresformesde travaildesenfants. En casde r6cidive, cespeinessontport6es au double. Art. 394 : Les ch9f9 d'entreprisesou d,6tablissements sont civilement responsables des condamnations prononc6es contreleursfond6sde pouvotrs ou p16pos6s. TITREX Art. 395: DESDISPOSITIONS TRANSITOIRES ET FINALES Les dispositions du pr6sentcooe sontde pleindroit applicables aux contratsindividuels en cours. Toute claused'un contraten coursqui ne seraitpas conforme aux dispositions du pr6sentCode,ses decretso, urrdtu, pris pourson application, seramodifi6e dansun clelaide six(6) morsd compterde.[a datede sa publication. t:tJ) &f.4 90 Art. 396 : Les conventionscollectiveset accords d,6tabljssement signes a n t e r i e u r e m eanut p r e s e n C t o d e r e s t e nut n u i g ; " r , e n c e l l e sd e s dispositions qui ne lui sontpascontraires. Les travailreurs continuent d avantages prevus par les conventions coilectives !31eti9rer les et accordsd'6tablissement lorsqu'ilssont superieursd ceux que leur reconnait le pr6sentCode. Art. 397: Destextes169lementaires fixentles modalites d,applrcatron du pr6sent Code. Art. 398: La presenteloi qui abrogetoutesdispositions ant6rieures contraires, seraenregistr6e et publieeau JournalOfficiel. E^;+ ^ Bangui, LE GENERAL D?RMEE FrangoisBOZIZE 91