Untitled - Instituto Nacional de Estatística

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Untitled - Instituto Nacional de Estatística
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E
Prefácio
Esta publicação acresce-se ao leque de produtos publicados
regularmente pelo Instituto Nacional de Estatística de
Angola. O ensejo da nossa instituição é que seja mais uma
publicação de referência em matéria de dados demográficos,
económicos e sociais que proporcione, aos seus leitores e/ou
utilizadores, uma visão quantificada, resultante de inquéritos
e levantamentos, a mais real possível da realidade nacional.
Além dos capítulos com informações estatísticas, estão
incluídas outras áreas de interesse que, de certeza
e em momentos particulares, serão sempre uma
mais-valia para os nossos leitores e/ou utilizadores.
Agrega-se nesta compilação alguns indicadores resultantes de
produtos tais como o Inquérito Integrado sobre o Bem-estar
da População, o Índice de Preços no Consumidor, a Projecção
da População 2012 e o Ficheiro de Unidades Empresarias,
A presente edição, será a base estrutural para as próximas
edições que pensamos poderem ser de periodicidade semestral
podendo, sempre que possível, serem introduzidas alguns
indicadores novos ou actualizados em capítulos já existentes.
Finalmente agradece-se a colaboração indispensável de
todos os cidadãos, famílias, empresas e organismos públicos
e privados que se disponibilizaram para fornecer um vasto
conjunto de informação que permite ao INE cumprir a
sua missão de responsável pela produção e divulgação de
estatísticas oficiais. O INE pretende que esta amostra esteja
ao dispor de todos, a qualquer momento, através desta
publicação de bolso que optamos chamar: Angola em Números.
Camilo Ceita
Director-geral do INE
Angola em Números 2012
História
Angola situa-se na África Austral foi uma colónia portuguesa até 11 de
Novembro de 1975, quando acedeu à Independência.
História pré-colonial
As populações bantu da África Central, iniciaram uma série de
migrações para leste e para sul, a que se chamou a expansão bantu.
Parte destas populações fixaram-se a Norte e ao Sul do Rio Congo (ou
Zaire), no Noroeste do território da actual Angola. Com o tempo, estas
populações constituíram o povo Bacongo, de língua Kikongo. Outras
populações fixaram-se inicialmente na região dos Grandes Lagos
Africanos e, no século XVII, deslocaram-se para oeste, atravessando o
Alto Zambeze até ao Cunene.
Os jagas,
combateram os
Bacongo que os
empurraram para a
região de Cassanje.
Os nhanecas
(vanyaneka)
entraram pelo
sul de Angola,
atravessaram
o Cunene e
instalaram-se no
planalto da Huíla.
e a Serra da Chela, no sudoeste angolano.
Os hereros
entraram pelo
extremo leste
de Angola,
atravessaram o
planalto do Bié e
depois foram-se
instalar entre o
Deserto do Namibe
Os ovambos (ou ambós), deixaram a sua região de origem no baixo
Cubango e vieram estabelecer-se entre o alto Cubango e o Cunene.
Os quiocos (ou kyokos) Instalaram-se inicialmente na Lunda, no
7
Angola em Números 2012
Ilustração da Rainha N´zinga em negociações de Paz com o governador
português em Luanda em 1657.
nordeste de Angola, migrando depois para sul.
Os cuangares (ou ovakwangali). Estes vieram do Orange, na África
do Sul, e foram-se instalar primeiro no Alto Zambeze, chamavamse macocolos. Do Alto Zambeze alguns passaram para o Cuangar no
extremo sudoeste angolano, entre os rios Cubango e Cuando.
A chegada dos portugueses
Os portugueses, sob o comando de Diogo Cão, no reinado de D. João
II, chegam ao Zaire em 1484. O primeiro passo foi estabelecer uma
aliança com o Reino do Congo, que dominava toda a região. A sul
deste reino existiam dois outros, o Reino de Ndongo e o de Matamba,
os quais não tardam a fundir-se, para dar origem ao Reino de Angola
(c. 1559).
Explorando as rivalidades e conflitos entre estes reinos, na segunda
metade do século XVI os portugueses instalam-se na região de Angola.
O primeiro governador de Angola, Paulo Dias de Novais, procura
delimitar este vasto território e explorar os seus recursos naturais,
em particular os escravos. A penetração para o interior é muito
limitada. Em 1576 fundam São Paulo de Assunção de Luanda, a actual
cidade de Luanda. Angola transforma-se rapidamente no principal
8
Angola em Números 2012
mercado abastecedor de escravos para as plantações da cana-deaçúcar do Brasil.
1961 - 1974
No princípio dos anos 1960, três movimentos de libertação (UPA/
FNLA, MPLA e UNITA) desencadearam uma luta armada contra o
colonialismo português.
Enquanto durou o conflito armado, Portugal procurou consolidar a sua
presença em Angola, promovendo a realização de importantes obras
públicas. A produção industrial e agrícola conheceu neste território
um desenvolvimento impressionante. A exploração do petróleo de
Cabinda iniciou-se em 1968, representando em 1973 cerca de 30%
das receitas das exportações desta colónia. Entre 1960 e 1973 a taxa
de crescimento do PIB (produto Interno Bruto) de Angola foi de 7%
ao ano.
Independência e guerra civil
Na sequência do derrube da ditadura em Portugal (25 de Abril de
1974), abriram-se perspectivas imediatas para a independência de
Angola. O novo governo revolucionário português abriu negociações
com os três principais movimentos de libertação (MPLA – Movimento
Popular de Libertação de Angola, FNLA – Frente Nacional de Libertação
de Angola e UNITA – União Nacional para a Independência Total de
Angola), o período de transição e o processo de implantação de um
regime democrático em Angola (Acordos de Alvor, Janeiro de 1975).
A independência de Angola não foi o início da paz, mas o início de
uma nova guerra aberta. Muito antes do Dia da Independência, a 11
de Novembro de 1975, já os três grupos nacionalistas que tinham
combatido o colonialismo português lutavam entre si pelo controle do
país, e em particular da capital, Luanda. Cada um deles era na altura
apoiado por potências estrangeiras, dando ao conflito uma dimensão
internacional.
Em 31 de Maio de 1991, com a mediação de Portugal, EUA, União
Soviética e da ONU, celebraram-se os acordos de Bicesse (Estoril),
terminando com a guerra civil desde 1975, e marcando as eleições
para o ano seguinte.
As eleições de Setembro de 1992, deram a vitória ao MPLA (cerca de
50% dos votos). A UNITA (cerca de 40% dos votos) não reconheceu os
9
Angola em Números 2012
resultados eleitorais. Quase de imediato sucedeu-se o retornar das
Em Dezembro de 1998, Angola retornou ao estado de guerra aberta,
que só parou em 2002, com a assinatura do acordo de paz.
Referências Bibliográficas
1. João Medina & Isabel Castro Henriques (orgs.), A rota dos escravos: Angola e a rede do comércio negreiro, Lisboa:
Cegia, 1996.
2. Douglas Wheeler & René Pélissier, Angola, Londres: Pall Mall, 1971.
3. Christine Messiant. L’Angola colonial, histoire et société: Les prémisses du mouvement nationaliste. Basileia:
Schlettwein, 2006.
4. A situação em que Angola se encontrava naquela altura é descrita em Victoria Brittain, Morte da Dignidade: A guera
em Angola, Lisboa: Dom Quixote, 1996.
Bibliografia
• Gerald Bender, Angola Under the Portuguese, Londres: Heinemann, 1978
• M. R. Bhagavan, Angola’s Political Economy 1975-1985, Uppsala: Nordiska Afrikainstitutet, 1986
• David Birmingham, The Portuguese Conquest of Angola, Londres: Oxford University Press, 1965.
• David Birmingham, Trade and Conquest in Angola, Londres: Oxford University Press, 1966.
• Armando Castro, O sistema colonial português em África (Meados do século XX), Lisboa: Caminho, 1978
• Patrick Chabal e outros, A History of Postcolonial Lusophone Africa, Londres: Hurst, 2002 (artigo sobre Angola por
David Birmingham)
• Basil Davidson, Portuguese-speaking Africa. In: Michael Crowder (org.): The Cambridge History of Africa. Vol. 8.
Cambridge: Cambridge University Press, 1984 pp. 755–806.
• Edward George, The Cuban Intervention in Angola, 1965 - 1991: From Che Guevara to Cuito Canavale, Londres: Frank
Cass, 2005
• Fernando Andresen Guimarães, The Origins of the Angolan Civil War, Londres + Nova Iorque: Macmillan Press + St.
Martin’s Press, 1998
• Beatrix Heintze, Studien zur Geschichte Angolas im 16. und 17. Jahrhundert, Colónia: Rüdiger Köppe Verlag, 1996
• Lawrence W. Henderson, Angola: Five Centuries of Conflict, Ithaca: Cornell University Press, 1979
• W. Martin James & Susan Herlin Broadhead, Historical dictionary of Angola, Lanham/MD: Scarecrow Press, 2004, ISBN
9780810849402
• John Marcum, The Angolan Revolution, vol.I, The anatomy of an explosion (1950-1962), Cambridge, Mass. & London,
MIT Press, 1969; vol. II, Exile Politics and Guerrilla Warfare (1962-1976), Cambridge, Mass. & Londres, MIT Press, 1978
• René Pélissier, Les Guerres Grises: Résistance et revoltes en Angola (1845-1941), Orgeval: edição do autor, 1977
• René Pélissier, La colonie du Minotaure: Nationalismes et revoltes en Angola (1926-1961), Orgeval: edição do autor,1978
• René Pélissier, Les campagnes coloniales du Portugal, Paris: Pygmalion, 2004
• Graziano Saccardo, Congo e Angola con la storia dell’antica missione dei Cappuccini, 3 vols., Veneza, 1982-3
• Adelino Torres, O Império Português entre o real e o imaginário, Lisboa: Escher, 1991
• Douglas Wheeler & René Pélissier, História de Angola, Lisboa: Tinta da China, 2009
Fonte:
•
•
•
•
•
Instituto Nacional de Estatística;
Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População;
Índice de Preços no Consumidor;
Projecção Anual da População Por Província, Angola 2012;
Estatísticas do Ficheiros de Unidades Empresariais.
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Angola em Números 2012
Província
Capital
Municípios
Bengo
Caxito
Ambriz, Nambuangongo, Dande, Bula-atumba,
Dembos-quibaxe, Pango-aluquem.
Benguela
Benguela
Lobito, Benguela, Bocoio, Balombo, Ganda, Cubal,
Caimbambo, Baía farta, Chongoroi, Catumbela.
Bié
Kuito
Andulo, Nharea, Cunhinga, Chinguar, Chitembo, Kuito,
Catabola, Camacupa, Cuemba.
Cabinda
Cabinda
Buco-zau, Belize, Cabinda, Cacongo (Ex. Lândana)
Cunene
Onjiva
Kwanhama, Curoca, Cahama, Ombadja, Cuvelai,
Namacunde.
Cuando Cubango
Menongue
Cuchi, Menongue, Cuangar, Nankova, Cuito canavale,
Mavinga, Calai, Dirico, Rivungo.
Cuanza-Norte
Ndalatando
Bolongongo, Ambaca, Quiculungo, Samba caju, Banga,
Gonguembo, Cambambe, Golungo alto, Lucala,
Cazengo.
Cuanza-Sul
Sumbe
Porto Amboim, Sumbe, Seles, Conda, Amboim,
Quilenda, Libolo, Quibala, Ebo, Cela (Ex. Waku
kungo), Cassongue, Mussende.
Huambo
Huambo
Tchindjenje, Ukuma, Longonjo, Ekunha, Londuimbali,
Bailundo, Mungo, Huambo, Caála, Tchikala-tcholohanga, Katchiungo.
Huíla
Lubango
Quilengues, Lubango, Humpata, Chibia, Gambos (Ex.
Chiange), Quipungo, Caluquembe, Caconda, Chicomba, Matala, Jamba, Chipindo, Kuvango, Cacula.
Luanda
Luanda
Luanda, Icolo bengo, Cazenga, Belas, Quissama,
Viana, Cacuaco.
Lunda-Norte
Lucapa
Xá-Muteba, Cuango, Capenda-camulemba, Lubalo,
Caungula, Cuilo, Chitato, Lucapa, Cambulo.
Lunda-Sul
Saurimo
Cacolo, Dala, Saurimo, Muconda.
Malanje
Malanje
Massango, Marimba, Kunda-dia-baze, Caombo, calêndula, Cacuso, Malanje, Kiwaba nzogi, Mucari, Quela,
Cangandala, Cambudi-catembo, Luquembo, Quirima.
Moxico
Luena
Luena, Cameia, Luau, Luacano, Alto Zambeze, Leua,
Camanongue, Luchazes, Lumbala nguimbo (Budas).
Namibe
Namibe
Namibe, Camacuio, Virei, Tombua, Bibala.
Uíge
Uíge
Maquela do zombo, Quimbele, Damba, Buengas,
Santa cruz, Sanza pombo, Puri, Bungo, Mucaba, Uíge,
Negage, Quitexe, Ambuila, Songo, Bembe, Cangola.
Zaire
Mbanza Congo
Soyo, Tomboco, Nzeto, Nóqui, Mbanza congo, Cuimba.
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Angola em Números 2012
Símbolos Nacionais
Bandeira Nacional
Insígnia
Localização
Costa ocidental da África austral
Coordenadas geográficas
12º 30´ S, 18º 30´E
Capital
Luanda
Cidade mais populosa
Luanda
Língua oficial
Português
Governo
Presidencialista - Parlamentar
Presidente
José Eduardo dos Santos
Vice-presidente
Manuel Vicente
Independência
11 de Novembro de 1975
Área total
1.246,700 km2 (Site do INE)
Fronteira
W - Oceano Atlântico;
N - República do Congo (Brazaville) e
República Democrática do Congo (Kinshasa)
E - República da Zâmbia e República
Democrática do Congo;
S - República da Namíbia.
Extensão das fronteiras:
Total - 5 437km;
Marítima: 1.600km;
Terrestre: 4.837km.
População
Estimativa de 2012
18.576,568 hab. (IBEP)
Censo 1970
5.646,166 hab. (Anuario de Estatística)
Densidade
15,5 hab./km2
Indicadores Sociais
Esperança de vida
48 anos
Mortalidade infantil
113,4/mil nasc. (Boletim Estatisticas
Sociais)
Alfabetização
66% (IBEP, 2008 - 2009)
Continuação
17
Angola em Números 2012
Moeda
Kwanza (AOA)
Fuso horário
WAT (UTC+1)
Cód. internet
.ao
Cód. telef
+244
Clima: Tropical.
Duas estações: Cacimbo (fria) de Maio a Setembro e das Chuvas (quente) de
Setembro a Maio.
Temperaturas Médias: 27ºC (máximas) e 17ºC (mínimas).
Terreno: Planície costeira estreita ergue-se abruptamente até um vasto
planalto interior.
Recursos naturais: petróleo, diamantes, minério de ferro, fosfatos, cobre,
feldspato, ouro, bauxite e urânio.
18
Angola em Números 2012
Temperatura
média do ar (Cº)
Temperatura
máxima (Cº)
Temperatura
mínima (Cº)
Precipitação
(mm)
Humidade
relativa (%)
Mês mais
quente
Mês mais
frio
Caconda
Cela
Lobito
Luanda
Luena
M´Banza Congo
N´Dalatando
Porto Amboim
Uíge
Altitude
(m)
Clima de Algumas cidades
1.650
1.311
2
45
1.320
562
690
33
824
20,0
20,5
24,2
24,4
20,9
21,8
22,8
24,1
22,3
26,3
33,5
35,0
36,1
35,0
37,7
37,0
32,6
34,6
13,7
5,5
10,4
14,0
2,7
12,0
6,0
12,9
8,7
1.198
1.342
268
350
1.116
1.299
1.138
459
1.500
57
69
79
81
65
87
84
79
83
Outubro
Setembro
Abril
Março
Outubro
Março
Março
Março
Abril
Junho
Junho
Julho
Julho
Junho
Julho
Agosto
Julho
Agosto
Angola
encontra-se
na
zona
intertropical
sul
(Trópico
de
Capricórnio, a sul, e Equador,
a norte) e é influenciada pelos
factores climáticos gerais comuns
à zona geográfica de localização
(radiação solar, latitude, circulação
geral da atmosfera) e pelos factores
regionais e locais (Oceano Atlântico,
especialmente a corrente fria de
Benguela,
topografia,
exposição,
etc.), cujos efeitos, em muitos casos,
prevalecem sobre os primeiros. A
fronteira marítima, com 1.650 Km,
e a latitude média determinam a
existência de duas grandes regiões
climáticas, com os seguintes subclimas:
média anual superior a 23Cº;
Litoral
c) Semiárido no sudoeste, com
uma
pluviosidade
média
anual
compreendida entre os 500mm e os
800mm e temperaturas baixas durante
o período nocturno da estação seca.
Clima tropical seco, a norte, e
desértico, a sul, engloba uma faixa
litoral influenciada pela corrente fria
de Benguela, com precipitações anuais
que variam entre os 50mm (Namibe) e
os 800mm (Cabinda), uma humidade
relativa superior a 30% e temperatura
21
Interior
Compreende três subzonas:
a) Tropical húmido: abrange a
zona norte interior e o nordeste,
com precipitações abundantes e
temperatura elevada;
b) Tropical modificado pela altitude,
abrange as regiões altas do planalto
central
e
caracteriza-se
por
temperaturas médias inferiores a
19oC, temperaturas baixas na estação
seca e no sudoeste grandes amplitudes
térmicas diárias;
Angola em Números 2012
Projecção Anual da População, por Províncias 2012
(População em milhares)
6000
5000
4000
3000
2000
Distribuição da população por
idade e género
MasculinoF
Idade
oFeminino
75+
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-4
20
16
12
8
4
0
25
4
8
12
16
20
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Hu
am
bo
1000
Angola em Números 2012
Número médio de filhos segundo
a idade da mãe
7
Angola
6
Urbano
Rural
5
4
3
2
1
0
12-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
Grupo Etário
Distribuição da população segundo
a língua materna
6%
7%
Português
Umbundo
Kikongo
14%
Kimbundo
Chokwe
Outras
8%
39%
26%
26
Angola em Números 2012
Proporção de mulheres com 12-49 anos que tiveram
filhos antes de completar 20 anos de idade segundo
características sócio-economica (%)
70%
60%
61.9
61.9
61.9
60.7
60.1
58.7
52.6
50%
40%
Angola
Urbano
Rural
Área de residência
Nenhum
nível
Secundário
ou mais
Escolaridade
20% mais
pobre
Grupos de rendimentos
Distribuição das principais religiões
entre a população
8%
20% mais
rico
Católica
Protestante
9%
Nenhuma
Outra
Islâmica
33%
50%
0,3%
27
Angola em Números 2012
Proporção da população com 6 ou mais anos de idade
que nunca frequentou a escola por província.
50%
41
40%
37
33 33
30%
28
20 20 21
20%
23 23
29 29 30
24 24
Angola 20%
16 17
10%
7
Lu
an
d
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Ca ire
bi
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Cu rte
ba
ng
o
0%
População com 18 anos ou mais de idade por
nível de ensino concluído
90%
80%
Urbano
Angola
Rural
82
70%
60%
55
50%
40%
41
30%
30
24
20%
23
16
14
10%
4
0%
Ensino
Primário
Ensino
Secundário
[I Ciclo]
Ensino
Secundário
[II Ciclo]
31
6
4
0.1
Ensino
Superior
Angola em Números 2012
Proporção da população com 18 anos ou mais anos de
idade por nível de ensino concluído e província
90%
Primário
Secundário [I Ciclo]
Secundário [II Ciclo]
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
Lu
an
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N
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B ul
Cu eng
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za
Su
l
Bi
é
0%
1,0
Índice de desigualdade no género, no
ensino primário e secundário
0.98
0.98
Rural
0.95
Urbano
0.85
0,8
Angola
0.88
0,6
0,4
0.27
0,2
0,0
Ensino Primário
Ensino Secundário
32
Angola em Números 2012
Taxa líquida de frequência do ensino
primário e secundário
100%
Rural
Urbano
Angola
85.6
80%
77.2
68.5
60%
40%
31.7
20%
20.6
6.6
0%
Primário
Secundário
Proporção da população com 15 anos ou
mais de idade que sabe ler e escrever
100%
Angola
Urban
Rural
88.5
80%
83,8
81.8
76.0
60%
67,8
65.6
56.3
40%
44.8
40,5
20%
0%
População com
15 ou mais anos
População com
15-24 anos
33
Mulheres com
15-24 anos
Angola em Números 2012
Percentagem da população com acesso a fontes
de água adequadas por províncias
60%
55.9
58.6
50%
52.4
51.5
Angola 42%
46
40%
38.6
30%
30.5
24.7
46.3
43.5
38.6
39.7
31
24.9
20%
16
16.7
13.5
10%
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Cu o
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ng
o
0%
Percentagem da população com acesso a fontes
de água adequada por quintis de consumo
70%
63.2
60%
50%
49.9
40%
41.9
33.6
30%
26.3
20%
10%
0%
20% + pobre
2º quintil
3º quintil
37
4º quintil
20% + rico
Angola em Números 2012
Proporção da população que utiliza saneamento
adequado por quantis de consumo
90%
86.6
80%
70%
71.5
60%
59.5
50%
47.7
40%
30%
35.5
20%
10%
0%
20% + pobre
2º quintil
3º quintil
38
4º quintil
20% + rico
39
Angola em Números 2012
Percentagem da população que declarou estar
doente nos últimos 30 dias, por província
40%
34.9
31.9
30%
29.9
23.7
20%
23.9
25.0
25.9
20.0
14.5
13.7
15.9
15.0
26.7
16.1
Angola 17%
17.1
17.1
16.4
10%
7.9
36.7
35%
30%
28.2
25%
24.0
23.8
20%
17.9
15%
15.0
10%
11.2
8.8
5%
0%
0-4
5-9
10-19
20-29
30-39
41
40-49
50-59
60+
o
ire
Percentagem da população que declarou estar
doente nos últimos 30 dias, por idade
40%
ng
Za
Be
é
No
rt
e
M
ox
ic
o
Na
m
Cu
ib
an
e
za
No
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a
ge
nz
nd
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al
Cu
a
Lu
a
M
la
ue
Hu
ng
Be
íla
0%
Angola em Números 2012
Percentagem da população que declarou estar
doente e consultou especialista de saúde
80%
69.5
60%
52.5
49.4
55.7
57.9
56.6
59.9
73.0
72.7
71.8
64.5
63.9
63.0
62.9
Angola 58.7%
44.6
40%
37.6
40.8
30.4
20%
a
a
nd
Lu
a
e
nd
bi
No
rt
Ca
e
go
an
a
Cu
b
nz
Cu
a
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Hu
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za
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ge
Bi
an
al
M
Lu
n
da
Uí
ge
No
rt
Lu
e
nd
a
Su
l
0%
Percentagem da população que declarou estar doente
com paludismo e consultou os serviços de saúde
13,00
Rural
12.8
Urbano
Angola
10.7
10.3
9,75
9.0
9.1
8.1
6,50
3,25
0,00
População que esteve doente
com febre ou malária nos
últimos 30 dias
População que esteve doente
com febre ou malária e tomou
medicação contra febre
42
Angola em Números 2012
População que esteve doente com febres ou malária e
tomou antipalúdico apropriado durante as 24 horas
após início dos sintomas
50
Angola
Urbano
40
41.1
Rural
39.6
36.5
33.5
33.0
30
26.1
20
10
0
População Total
80%
Crianças dos 0 - 4 anos
Percentagem das crianças de 0-4 anos de idade que foram
administrados anti-maláricos nas 24 horas depois de
iniciar os sintomas
60%
40%
Mesoendemico
[Instável]
Mesoendemico
[Estável]
a
da
Lu
an
rte
Hiperendemico
43
nd
No
Ca
bi
l
e
Su
a
Uí
g
za
Cu
an
No
rte
M
al
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Lu
nd
Lu
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a
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Hu
í
Cu
an
do
Cu
m
Cu
ne
ox
i
Na
M
ib
e
0%
Za
ire
20%
Coartem
Antipalúdico
apropriado
Angola em Números 2012
Proporção de mulheres dos 12 - 49 anos que receberam
terapia intermitente preventiva durante a última gravidez
80%
IPT [+2 doses de SP/Fansidar]
outros medicamentos de prevenção
60%
40%
20%
o
nd
Cu
a
a
nd
Lu
a
Mesoendemica
[Estável]
Uí
Lu
ge
n
Lu da
nd Su
Cu a N l
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No
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al
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Ca ge
bi
nd
a
Cu
B
an ié
za
Be Su
ng l
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l
Be a
n
Hu go
am
bo
Za
ire
Mesoendemica
[Instável]
Cu
b
an
Na go
m
ib
e
Hu
í
M la
ox
ic
Cu o
ne
ne
0%
Hiperendemica
Região
População que dormiu com rede mosquiteira tratada
Angola
com insecticida
Urbano
25
Rural
20
20.2
19.1
15
18.4
16.4
16.2
13.3
10
5
0
Crianças dos 0 - 4 anos
Mulheres dos 12 - 49 anos de
idade grávidas
44
Angola em Números 2012
Percentagem de crianças de 0-4 anos de idade que declarou o uso
de mosquiteiros, por grupo etário
40%
Qualquer
37
35%
Tratada
Não tratada
30%
31
25%
25
24
20%
19
20
19
15%
16
12
10%
11
8
7
5%
0%
0-11
12
11
12-23
24-35
7
36-47
48-59
Grupo etário (mensal)
Proporção de mulheres com 12 - 49 anos de idade com
filhos nascidos vivos nos últimos 12 meses, segundo
o uso de serviços de saúde materna
90%
Não tratada
Tratado
Qualquer
81.8
75%
73.1
67.6
60%
67.6
60.9
51.7
49.4
45%
47.1
42.3
30%
31.7
23.5
15%
14.5
0%
Fizeram 4 ou mais consultas de
pré-natal durante a última
gravidez
Parto foi realizado numa
unidade de saúde
45
Angola em Números 2012
Conhecimento, atitudes e prácticas sobre VIH e SIDA
entre a população com 15 - 24 anos de idade
80%
Angola
75.6
Urbano
Rural
60%
54.7
40%
20%
24.3
23.9
16.8
13.7
9.4
5.8
0%
Conhece um lugar para fazer
o teste do VIH e SIDA
Ja fez o teste do
VIH e SIDA
3.2
Fez o teste do VIH e SIDA nos
últimos 12 meses e recebeu
o resultado
Proporção da população com 12 anos ou mais que conhece
um local de testagem e já fez o teste
80%
Já fez o teste
Conhece um lugar pra fazer o teste
60%
40%
20%
Cu Nam
an
i
za be
No
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nd
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o
Za
ire
Cu
ne
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Ca e
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l
M a
Lu ox
nd ico
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or
Cu
te
an
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Cu íla
ba
ng
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0%
46
Angola em Números 2012
47
Se
t-0
D 8
ez
-0
M 8
ar
-0
Ju 9
n0
Se 9
t-0
D 9
ez
-0
M 9
ar
-1
Ju 0
n1
Se 0
t-1
D 0
ez
-1
M 0
ar
-1
Ju 1
n1
Se 1
t- 1
D 1
ez
-1
M 1
ar
-1
Ju 2
n1
Se 2
t-1
2
Set-08
0,0%
49
Set-11
Jun-11
Mar-11
Dez-10
Set-10
Jun-10
Mar-10
Dez-09
Set-09
Jun-09
Mar-09
Dez-08
Angola em Números 2012
Variação mensal do IPC de Set11 - Set12
2,5%
2,0%
1,5%
1,0%
0,5%
Variação Homóloga dos últimos 5 anos
17%
14%
11%
8%
5%
Angola em Números 2012
Percentagem da distribuição de renda
por fontes de renda
100%
13
24
80%
26
36
37
17
14
13
16
17
60%
16
14
72
40%
69
63
60
49
20%
0%
Renda Salarial
Renda não-salarial
Consumo próprio
13
24
Angola
Urbano
Rural
Área de residênciaS
Masculino
48
48
Feminino
Nenhum
exo
do chefe
Secundário
ou Superior
Escolaridade
do chefe
Proporção do consumo total e renda
total por quintis
60%
59
Trabalhador por conta própria
Trabalhador assalariado
50%
49
40%
30%
22
20%
19
10%
0%
10
3
5
20% + pobre
12
14
7
2º quintil
3º quintil
4º quintil
50
20% + rico
Angola em Números 2012
Incidência da pobreza (Proporção da população abaixo da
linha de pobreza nacional)
70%
60%
61.7
58.3
50%
53.1
44.0
40%
37.7
36.6
30%
35.6
20%
18.7
17.4
13.6
10%
0%
4.2
Angola
Urbano
Rural
Área de
residência
Masculino Feminino
Sexo do
chefe
Nenhum Secundário 1 pessoa 7 pessoas
Conta
ou +
ou +
de outrem
Escolaridade Tamanho do
do chefe
agregado
Ocupação
do chefe
Número de empresas registadas no INE
70.000
68.443
60.000
60.678
50.000
40.000
50.737
43.614
30.000
20.000
10.000
0
2008
2009
2010
51
Conta
própria
2011
Angola em Números 2012
Percentagem de empresas activas
100%
3.8
3.3
32.2
35.4
4.0
3.6
40.9
46.5
90%
80%
Empresas Activas
Empresas recém-criadas
Outros
70%
60%
50%
40%
30%
63.0
55.1
49.9
20%
10%
0%
2008
2009
2010
2011
Distribuição de empresas em início de actividade
100%
90%
80%
70%
5.7
11.5
11.3
10.9
7.3
3.3
3.6
3.4
3.7
3.1
3.7
10.0
21.6
21.2
21.4
50.7
45.2
45.1
46.0
2008
2009
2010
2011
9.2
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
52
Outros
Transportes
Agricultura
Construção
Manufacturação
Acomodação e Restauração
Habitação
Comércio à grosso e retalho
Algumas publicações do INE

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