João Caraça - Luso Jornal
Transcription
João Caraça - Luso Jornal
PUB Edition nº 67 | Série II, du 01 février 2012 Hebdomadaire Franco-Portugais GRATUIT O jornal das Comunidades lusófonas de França, editado por CCIFP Editions, da Câmara de Comércio e Indústria Franco Portuguesa o Secretário de estado das 03 Comunidades Portuguesas, & José Cesário, veio a lyon e 04 a Clermont-Ferrand. Edition F R A N C E Fr D 09 Centrais: Maria da Conceição Tina, a “Petite Portugaise” do Bidonville de Saint Denis escreveu a Gérald Bloncourt. 05 07 10 15 Geminação. Uma delegação do concelho de Fafe esteve no fim de semana passado em Sens com vista a uma geminação. Cavalos. O Hipódromo de Paris-Vincennes vai organizar no próximo dia 5 de fevereiro uma Jornada sobre Portugal. Pintura. Foi inaugurada na semana passada, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, uma exposição de Paula Rego. João Caraça Fado. A fadista Katia Guerreiro realizou Novo Diretor Da GulbeNkiaN um memorável e emocionante concerto no mítico palco do Olympia de Paris. SuBSTiTuiu João PeDro GarCia na GulBenkian De PariS PUB LusoJornal / Carlos Pereira 02 opinião le 01 février 2012 Crónica de opinião em síntese Poésie triomphe de l’indignité Par Pedro da Nóbrega Triomphe de l’indignité Dans son arrogance drapée Cette médiocre vanité Qui squatte le haut du pavé Pavés qui furent en d’autres temps Messagers d’espoirs incessants Mais aujourd’hui trop piétinés Par tant de calculs étriqués L’épouvantail d’un triple A Pour que les peuples restent cois Triple ban pour le capital Pour assurer sa martingale Pour que les vautours continuent Leur festin toute honte bue Se repaissant de la misère Tant que leurs affaires prospèrent Quand des pays sont rançonnés Après avoir été saignés Pour les plus faibles le tribut Pour les puissants les revenus Alors, tous ces combats en vain Des conquêtes sans lendemain Quand tout concours à l’apathie Encourageant la veulerie Plutôt que de s’y conformer La dignité ressuscitée Par des révoltes d’indignés Campements de fraternité Où se côtoient les sacrifiés D’une société sans pitié Quand la jeunesse se rebelle L’avenir retrouve des ailes Si les tentes sont bien fragiles Leur tempérament indocile Redonne couleur à la vie Aux aspirations infinies À l’espérance du partage Pour lutter contre le naufrage D’un égoïsme meurtrier Qui met la planète en danger Et refuser que les ténèbres Prononcent l’oraison funèbre De notre humanité transie Par trop de mesquins appétits Primeiro o poleiro! Carlos dos reis Advogado, Conselheiro das Comunidades Portuguesas, Orléans [email protected] “Queremos cooperar, fazer lobbying e dar visibilidade a Portugal”, foi o que eu li no LusoJornal do dia 11 de janeiro, assinado por Hermano Sanches Ruivo. Extraordinário! Se a nossa Comunidade funcionasse ao sabor dos interesses de cada um de nós, tínhamos uma Comunidade das “bananas”, que é o que parece desejar o autarca parisiense, Hermano Sanches Ruivo, tornando assim na minha opinião, ingovernável e vulnerável a coesão da Comunidade tão necessária, neste período de instabilidade financeira e de preocupações sociais dos nossos compatriotas, do “interior” como do “exterior” do nosso querido Portugal. Não é a dividir que os problemas da Comunidade se resolvem. Esses problemas podem encontrar soluções pela comunhão das inteligências e não pela desunião das mesmas. A minha crónica de hoje pretende abordar uma situação que não é muito do meu agrado, mas que me parece oportuna, tendo em vista chamar a atenção dos leitores para uma realidade que por vezes passa um tanto ao lado e, muito principalmente consciencializar todos aqueles que são intervenientes diretos na ondulação em que se movem, promovendo com isso o desgaste desnecessário e perigoso daqueles que são suscetíveis de aprovar o procedimento de certos compatriotas mal intencionados! Não pretendo com isto colocar no mesmo cesto, os membros da Comunidade sérios e trabalhadores que merecem o respeito de todos os outros cidadãos. Este ilustre “desconhecido” em França, salvo talvez em Paris e…, acabou por descobrir hoje que “Portugal deve olhar para emigrantes e lusodescendentes como parceiros”! “Incroyable, mais vrai!” Já lá vai meio século que o Vianense que sou, defende esse postulado, como cidadão, há 30 anos como autarca, e há dois anos como Conselheiro das Comunidades Portuguesas. Na minha bem vivida existência, já vi e tomei conhecimento de muitas decisões absurdas e estapafúrdias, mas a de engaiolar “intelectualmente” pessoas, tomando iniciativas de pseudo interesse como a criação de uma associação, chamada Associação de Autarcas Activa, é puramente ridículo e sem quaisquer benefícios para a Comunidade, salvo para o próprio, é a primeira vez. Paulo Marques, Conselheiro das Co- munidades Portuguesas e Presidente da Comissão Política e Cívica teve a cordura de criar há já mais de 10 anos a Associação de Autarcas Lusodescendentes “Cívica”, para uma melhor visibilidade da nossa Comunidade, e em concomitância, valorizar Portugal. Hoje, o que é que este Senhor, ávido certamente de glória, nos propõe de excecional? Dividir a Comunidade, criando uma outra associação do mesmo généro, sem qualquer interesse, salvo, como acima referido, de dividir a Comunidade. A avidez não é forçosamente uma má coisa quando se trata de um espírito ávido de saber! O problema é que um certo número de indivíduos têm um desejo ardente de sofreguidão, de cobiça, e isso é muito mal para o próprio individuo, mas sobretudo para a Comunidade que o rodeia. Pessoalmente, do alto da minha já avançada idade, e da minha já longa experiência de vida pública e política, para além dos meus 20 anos de Maire Adjoint, posso como é obvio, pelo menos julgo, poder vociferar contra esse tipo de indivíduos que pretendem descobrir agora os Portugueses, e um só género de Portugueses, e, a política há pouco tempo, da qual se servem como um Vizir do Império Otomano, desconhecendo que um vizirato somente dura o tempo de seu cargo. Saibam que eu entendo a política como arte nobre para governar um País ou um Estado, sendo o seu fim último o bem comum dos cidadãos, ou seja uma Nação que lhe dá o substrato. Pela dimensão desta realidade, defendo que os atores políticos que integram os órgãos de soberania, e, portanto com responsabilidades diretas na condução dos destinos do país, devem ser os melhores de entre os melhores, os portadores de verdadeiro saber na sua multiplicidade de aplicações, provenientes de dentro ou de fora das organizações partidárias. E, enquanto todo um povo sofre ou asfixia, e, como se isso só por si não bastasse, uma má “couche” de indivíduos divide alegremente a Comunidade em vez de a unir e assim fazer dela um pilar da nossa solidariedade e do nosso amor pela Pátria Portuguesa. Tenho a obrigação de vociferar contra o, ou os Hermanos Sanches Ruivos, porque representam aquilo que eu detesto como Homem e condeno como jurista! Sempre ao dispor Chronique d’opinion Portugaiche 2 antónio de Sousa Écrivain, informaticien [email protected] Moi, José, je suis surchargé. Après le travail, avec toutes les chaînes que je capte, il y a toujours un match à regarder. Le week-end, le temps passe tellement vite au café du coin, Chez Manuel, entre lire le journal sportif, jouer aux cartes, au domino, au baby foot, boire quelques bières, que des marques portugaiches, bien sûr, ou discuter de qui va devenir champion du Portugal. Il me reste à peine le temps de dicter les courses à ma femme. J’ai 38 ans, je suis marié avec Maria, Portugaiche, elle aussi. Nous avons deux enfants: un garçon de 14 ans, José Junior et une fille de 10 ans, Joséphine. Ma femme cuisine très bien et s’occupe à merveille de la maison, moi j’alimente et vide la cave à vin. Mon fils pratique le football par choix personnel, je ne l’ai pas influencé. Non, mais, franchement c’est vrai. Cela n’a rien à voir avec ma passion du foot. C’est important de laisser ses enfants choisir leur voie. Ma fille pratique la danse, enfin une danse de chez nous, elle est dans un groupe folklorique. Nous habitons à Mâcon, à ne pas confondre avec maçon. Je le précise, parce que beaucoup de gens retiennent maçon quand je dis que je suis de Mâcon. Pourtant je parle parfaitement le français et j’articule fort bien. C’est étrange, j’entends régulièrement «T’es maçon?». Non, mais, franchement, il y a vraiment un problème grave dans l’éducation nationale française de nos jours. Le niveau scolaire a fortement baissé! «Je suis de Mâcon, je ne suis pas maçon!», c’est pourtant clair, non? Je suis plâtrier. Attention, c’est par choix. J’ai un BTS commercial. Lors de mon stage en entreprise, devant la photocopieuse, le Directeur commercial me dit «José, tu n’es pas fait pour les affaires», je me suis sorti d’affaires, en lui disant que j’avais mieux à faire. J’ai alors pris la décision de travailler pour mon parrain, Alberto, dans son équipe de plâtriers. Me lever le matin avec plaisir, me savoir aller passer une bonne journée de travail, avoir la sécurité de l’emploi. Mon cousin et meilleur ami Paulo, surnommé Paulo le poète, a encore fait plus fort. Il était le premier de sa classe jusqu’au lycée, avant de tout plaquer, à 16 ans, pour suivre mon choix de vie, qu’il prit comme une philosophie. Ce fut un drame familial, il était considéré par ses professeurs comme un surdoué, ses parents ne m’ont jamais pardonné de l’avoir soutenu. Par contre, le troisième de notre petite équipe, Luis, un vieux ringard d’une cinquantaine d’années, ne sait même pas écrire le français. Et puis il parle avec un accent terrible à nous faire honte devant les clients Français. En plus, il mélange les langues. Pas plus tard que la semaine dernière, on parlait tous trois de son âge et de sa fin de carrière. C’était pas méchant, même si on aimerait bien qu’il aille voir ailleurs. Il nous sort une phrase en franco-portugaiche! Il aurait du dire «La France ce n’est plus ce que c’était, plus je vois l’âge de la retraite s’approcher, plus on l’augmente!». En aparté, je tiens à ajouter, que celle là, je l’ai déjà racontée à un de mes amis Français, Jacques, Jacques Martin. Oui comme le regretté présentateur télé, sauf que lui est boucher, dans une boucherie mitoyenne avec Chez Manuel. Jacques est vraiment un Français très bien, il vient souvent boire Chez Manuel l’aguardente avec nous. Il dit que «c’est le tord boyaux le plus sévère qu’il connaisse». Et puis on lui ramène du Porto quand on fait un saut au pays, il l’offre à sa belle mère. En bref, Jacques adore tout ce qui est portugaiche. Pour en revenir à Luis, Jacques a dit «C’est pas faux ce qu’il a dit ton chef. La retraite c’est devenu comme l’horizon, plus tu t’en approches, plus il s’éloigne». Toute la grandeur d’esprit d’un Français, c’est beau. Luis, nous a donc sorti sa phrase franco-portugaiche «A França já não é o que era, mais eu vejo a idade da retrete aprochar-se, mais ela aumenta!». «Retrete»! Non, mais, franchement, c’est «aposentadoria» en portugaiche! C’est pourtant clair! «Retrete» en portugaiche cela veut dire «toilettes». Poilant de bêtise, ce Luis. Il nous francise notre belle langue portugaiche comme quelqu’un qui se lave avec de l’eau des égouts. Non, mais, franchement, c’est n’importe quoi! A pluche. LusoJornal. Le seul hebdomadaire franco-portugais d’information | Édité par: CCIFP Editions SAS, une société d’édition de la Chambre de commerce et d’industrie franco-portugaise. N°siret: 52538833600014 | Represéntée par: Carlos Vinhas Pereira | Directeur: Carlos Pereira | Collaboration: Alfredo Cadete (desporto), António Marrucho, Aurélio Pinto, Carlos dos Reis, Clara Teixeira, Cristina Branco, Dominique Stoenesco, Duarte Pereira (ciclismo), Elodie de Barros, Fátima Sampaio (Reims), Flávia Rocha, Henri de Carvalho, Inês Vaz (Nantes), Joana Valente (Alpes), Joaquim Pereira, Jorge Campos (Lyon), José Paiva (Orléans), Julien Milhavet, Liliana Araújo, Luis Horta, Manuel Martins, Mélanie Pereira, Manuel do Nascimento, Maria Fernanda Pinto, Maria João Gonçalves Pozzetti, Natércia Gonçalves (Clermont-Ferrand), Nathalie de Oliveira, Norberto Guerreiro, Nuno Gomes Garcia, Padre Carlos Caetano, Sheila Ferreira (Clermont-Ferrand), Valérie Jan | Chroniqueurs: Aurélio Pinto, Carlos dos Reis, Carlos Gonçalves, Carlos Vinhas Pereira, Daniel Ribeiro, Henri de Carvalho, José Paiva, Manuel de Sousa Fonseca, Nathalie Oliveira, Padre Nuno Aurélio, Paulo Dentinho, Paulo Pisco | Les auteurs d’articles d’opinion prennent la responsabilité de leurs écrits | Agence de presse: Lusa | Photos: Alfredo Lima, António Borga, Mário Cantarinha | Design graphique: Jorge Vilela Design | Impression: Corelio Printing (Belgique) | LusoJornal. 63 rue de Boulainvilliers. 75016 Paris. Tel.: 01.79.35.10.10. Fax: 01.45.25.48.37 | Distribution gratuite | 10.000 exemplaires | Dépôt légal: février 2012 | ISSN 2109-0173 | [email protected] | www.lusojornal.com Comunidade le 01 février 2012 03 José Cesário foi a Clermont-Ferrand Clermont-Ferrand terá “misto de consulado honorário e escritório consular” Por Carlos Pereira, com Lusa O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, esteve na quarta-feira da semana passada em Clermont-Ferrand para uma reunião com elementos da Comunidade portuguesa, no seguimento da decisão de encerrar o Vice-Consulado de Portugal naquela cidade. José Cesário veio a Clermont-Ferrand anunciar que vai criar ali, “em princípio, um misto de Consulado honorário e Escritório consular”. O Secretário de Estado estava acompanhado por António Barroso, Cônsul Geral de Portugal em Lyon, que passa agora a tutelar aquela área geográfica e a reunião teve lugar nas instalações do Vice-Consulado. Participaram cerca de 20 pessoas da Comunidade, entre as quais dirigentes associativos, empresários, representantes dos bancos portugueses na cidade, lusoeleitos e a atual Chefe de Posto, Amélia Santos. José Cesário referiu que o Vice-Consulado efetuava 5 mil atos por ano e fazia 1.400 Cartões do cidadão. Tendo em conta estes números, considera que o número de funcionários poderá ser reduzido de seis para “um ou dois” sem comprometer a capacidade de resposta do Posto. Esta “Presença consular” em Clermont-Ferrand deve completar-se com “várias Permanências consulares, em diversas cidades da região”. “Esperamos, com esta solução, conseguir dar uma resposta idêntica ao serviço que tínhamos até 13 de janeiro, continuando a tratar das questões essenciais, praticamente sem nenhuma diferença em relação ao que fazíamos”, afirmou. O que desaparece, explicou, “é a dimensão física da presença do Estado: deixaremos de ocupar o grande edifício onde funcionava o Vice-Consulado e ocuparemos um mais modesto”, disse. ao LusoJornal que “os dois encontros foram muito construtivos e que praticamente a escolha se faz naturalmente”. Mas até à data de encerramento desta edição do LusoJornal, não se sabe quem vai ser nomeado. Novas instalações Portugueses manifestaram à porta do Consulado DR Manifestantes ficaram fora À chegada a Clermont-Ferrand, José Cesário foi recebido mais de 200 manifestantes, que foram ali, descreveu, “mostrar o seu descontentamento pelo encerramento do posto, mas também, e sobretudo, colocar dúvidas sobre o futuro dos serviços”. João Veloso, Presidente da associação Os Camponeses Minhotos, e porta-voz do movimento de contestação, disse ao LusoJornal que as pessoas “de forma pacífica, queriam manifestar-se contra o encerramento do Posto, o que é normal”. “Claro que o que nós queríamos era ter um Consulado aberto todos os dias e a funcionar melhor do que o que estava a funcionar” disse João Veloso. “Não podemos aceitar esta supressão do Posto consular”. Mas o dirigente associativo mostrou-se compreensivo com a nova forma de representação. “Já é melhor do que nada” diz ao LusoJornal. À agência Lusa disse depois “para já, a Comunidade vai deixar andar para ver o que dá”. A reunião demorou mais de duas horas e meia e, “fartos de esperar”, os manifestantes decidiram entrar pela porta dentro. “Esta casa também é nossa” disseram enquanto entravam. José Cesário falou com os manifestantes, dentro das instalações consulares, tentando-os convencer que a fórmula vai melhorar o serviço. Cônsul honorário Outro assunto que a Comunidade queria discutir com José Cesário era sobre a escolha do Cônsul honorário que o Governo vai nomear. “Queríamos estar implicados no processo de escolha” disse ao LusoJornal João Veloso. Mas o Secretário de Estado não divulgou o nome do novo Cônsul nem a forma como será escolhido. Sabe-se apenas que o Embaixador de Portugal em França, Francisco Seixas da Costa já teria feito uma (ou mais) sugestão para Lisboa. Depois da reunião, José Cesário reuniu individualmente com os dois potenciais escolhidos: Isidoro Fartaria, Presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Puy-de-Dôme e com José Neves, Presidente da associação de empresários portugueses, Les Portauvergnats. Fonte próxima de José Cesário disse Por fim, falta também saber onde vão funcionar os “serviços consulares”. João Veloso propôs a sede da associação Os Camponeses Minhotos. “É a única associação que tem sede própria em Clermont-Ferrand e ainda por cima beneficiou de fundos públicos portugueses para a sua construção” explica ao LusoJornal. “Faz todo o sentido que o serviço consular funcione ali”. Mas teve pelo menos a oposição do empresário José Neves. Depois da reunião, José Cesário e o Cônsul António Barroso visitaram as instalações da associação. O primeiro andar do edifício ainda não está terminado, mas necessita de pouco investimento para o tornar acessível. Quanto às atuais instalações, o Governo já anunciou que as quer vender. Vai entrar agora num longo processo de avaliação e de venda. Dos seis funcionários que trabalham em Clermont-Ferrand, uma está com um contrato não vinculativo, pelo que é despedida, outro vai para o Consulado de Portugal no Luxemburgo, duas vão reformar-se e ficam apenas dois funcionários, sendo que um deles é a Chanceler. “Gostei muito de ter ido a ClermontFerrand. Foi um dia muito intenso, mas tive a oportunidade de, com o Senhor Secretário de Estado, ter conhecido todos os principais atores daquela Comunidade” disse ao LusoJornal o Cônsul Geral António Barroso. “É um Cônsul bastante simpático e jovem. Deixou boa impressão” comentou ao LusoJornal João Veloso. em síntese Carlos Gonçalves preside amizade Portugal-França O Deputado Carlos Gonçalves (PSD) tomou posse na semana passada de Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade França-Portugal, cargo que já desempenhou na anterior Legislatura. A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves, conferiu posse aos Grupos Parlamentares de Amizade constituídos para a XII Legislatura, no Salão Nobre da Assembleia da República, no passado dia 24 de janeiro. Este Grupo Parlamentar de Amizade integra ainda os seguintes Deputados: Luís Leite Ramos (PSD) Maria Manuela Tender (PSD) Amadeu Albergaria (PSD) Teresa Santos (PSD) Inês de Medeiros (PS) Paulo Pisco (PS) Sérgio Sousa Pinto (PS) Telmo Correia (CDS/PP) João Ramos (PCP) Decreto regulamenta orgânica dos Gabinetes dos membros do Governo Foi publicado na semana passada, no Diário da República o Decreto-Lei que estabeleceu a nova composição, a orgânica e o regime dos Gabinetes dos membros do Governo. Esta nova disposição impõe a seguinte composição do Gabinete do Secretário de Estado das Comuni- dades Portuguesas, José Cesário: Para os Gabinetes dos Secretários de Estado podem ser designados até três adjuntos e dois secretários pessoais. Para o exercício de funções de assessoria especializada, podem ainda ser designados técnicos especialistas. Os Adjuntos prestam o apoio político e técnico que lhes seja determinado, enquanto que os técnicos especialistas prestam apoio na sua área de especialidade. Os secretários pessoais prestam apoio ao membro do Governo e ao respetivo Gabinete. Podem ser designados até três motoristas, dos quais apenas um pode ser não detentor de relação jurídica de emprego público. Os Gabinetes dos membros do Governo têm a seguinte composição: Chefe do gabinete, Adjuntos, Técnicos especialistas, Secretários pessoais e pessoal de apoio técnico-administrativo e auxiliar. PUB 04 Comunidade le 01 février 2012 Encontro com Empresários organizado pelo Cônsul Geral em Lyon em síntese José Cesário encontrou representantes da Comunidade portuguesa em lyon Por Jorge Campos Novo Consulado Honorário do brasil em toulouse O Consulado-Geral do Brasil em Portugal anunciou na semana passada que foi nomeado Alain Costes, como novo Cônsul Honorário do Brasil em Toulouse. “Aproveitamos esta ocasião para informar que as Repartições Consulares Honorárias têm como objetivo objetivo principal a defesa dos direitos e a assistência, emergencial ou não, dos membros da Comunidade brasileira residente em sua jurisdição e daqueles nacionais que se encontram de passagem” diz a nota de imprensa do Consulado brasileiro. As Repartições Consulares Honorárias Brasileiras estão autorizadas a desempenhar as seguintes funções consulares: entrega de documentos elaborados no Consulado-Geral do Brasil em Paris e que podem ser solicitados pelo correio tais como: certidões de nascimento e casamento, certificados militares, inclusive de dispensa de incorporação, títulos eleitorais, passaportes aos brasileiros residentes em sua jurisdição e procurações. Também têm de dar o apoio para os Consulados itinerantes, na sua divulgação, preparação, realização e obtenção gratuita de local, organizam e participam em encontros e outras atividades que envolvam a Comunidade brasileira local, a promoção de intercâmbio cultural e comercial e as visitas aos cidadãos brasileiros em centros de detenção. As Repartições Consulares Honorárias não são autorizadas a emitir passaportes e vistos, ou a lavrar atos notariais. O Brasil tem Repartições Consulares Honorárias em Bordeaux (Jean Pierre Frankenhuis), em Dijon (Guilherme de Castro Barbosa Paixão), no Havre (Emmanuel Gérard Guillemette), em Lille (JeanClaude Kindt), em Lyon (Jean-François Perrier), em Pau (Jean-Marie Franc), em Estrasburgo (Alain Bertrand), no Mónaco (André de Montigny) e agora em Toulouse (Alain Costes). Proximamente será aberto o Consulado Honorário do Brasil em Nantes. alexandra Custódio candidata Uma notícia de última hora, já no fecho desta edição do LusoJornal dá como certa a candidatura de Alexandra Custódio (UMP) às Legislativas de junho, na 2ª circunscrição de Saint Etienne. lusojornal.com O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, deslocou-se nos dias 25 e 26 de janeiro às áreas consulares de Lyon e Clermont Ferrand, para encontros com dirigentes associativos e empresários locais. Em Clermont-Ferrand teve, durante uma tarde, vários encontros com os Portugueses que ali residem onde foi debatida a questão do encerramento do Vice-Consulado desta cidade e a possibilidade de vir a ser nomeado um Cônsul Honorário. Em Lyon, o Cônsul Geral António Barroso organizou um jantar para receber o Secretário de Estado das Comunidades, ao qual compareceram muitos empresários, o Conselheiro das Comunidades, José da Rocha, o Presidente da Federação das Associações Portuguesas da Região Rhône-Alpes (FAPRA), Manuel Cardia Lima e responsáveis de várias instituições bancárias. Após António Barroso ter proferido palavras de boas vindas e destacar a importância da presença do Secretário de Estado nestas duas áreas consulares onde reside numerosa Comunidade portuguesa, José Cesário tomou a palavra e deixou bem claro o conteúdo dos projetos do Governo sobre a questão dos encerramentos dos Vice-Consulados, do ensino do Português em França e das dificuldades que se vivem em Portugal. Começou por afirmar que “hoje estamos numa fase de gestão de rigor, temos que otimizar os recursos e reduzir as despesas, mas deixo aqui a mensagem que tudo vamos fazer António Barroso, José Cesário e José da Rocha LusoJornal / Jorge Campos para manter em Clermont-Ferrand o serviço indispensável para que as pessoas continuem a tratar, tudo o que tratavam até agora, recorrendo às tecnologias modernas”. Neste sentido, declarou que “pretendemos dar apoio às Comunidades com permanências em locais onde nunca o fizemos e com equipamentos móveis para tratar dos Passaportes, Cartões de cidadão e outros atos consulares, e cuja relação de proximidade será muito apreciada. O país vive uma situação muito delicada, mas estou confiante que vamos ultrapassá-la. Hoje Portugal já está a fazer o necessário para cumprir os seus objetivos, somos sérios, é a imagem que damos ao mundo e trabalhamos nesse sen- tido com os meios que possuímos”. Acrescentou que “há novos parceiros e novos negócios estão a ser feitos com Angola, Brasil e a China para que Portugal possa atingir os seus objetivos”. Argumentou que “preservar os interesses de Portugal no mundo obriga a fazer reformas onde o trabalho de equipa, entre a AICEP, Embaixadores e o Instituto Camões será uma realidade”. Em relação ao ensino do Português afirmou que “o Governo gastou muito dinheiro com o ensino e nem sempre foi bem gasto. Nós já estávamos a gastar em 2011 o dinheiro destinado para 2012. Reduzir alguns horários dos professores tinha que ser feito neste caso, pois estávamos a come- çar o ano letivo com um deficit de três milhões de euros e chegados a agosto 2012, não poderíamos iniciar o próximo ano letivo”. Ainda sobre este assunto, disse que “a situação está estabilizada, vamos procurar conhecer o número de pedidos de alunos e fazer um concurso para toda a rede de ensino”. Acrescentou que se irá procurar “envolver algumas instituições locais para que a imagem do nosso país e a nossa cultura possam sair beneficiadas” e “desenvolver um programa para que Portugal esteja mais próximo dos Portugueses, implicando também os jovens lusodescendentes e todo o meio associativo existente”. Sobre o Conselho das Comunidades Portuguesas disse que vai sofrer uma reorganização e que continuará a escutar os Conselheiros onde quer que se desloque. Os Conselhos Consultivos vão integrar a prazo o Conselho das Comunidades e assim “teremos órgãos fiáveis e representativos das Comunidades”. Finalizou, afirmando que pretende que “esta cooperação seja uma realidade para que hajam ações positivas, como a dinamização cultural, chamar os jovens lusodescendentes e termos parceiros que nos aconselhem. O Conselho das Comunidades será um desses parceiros”. Num ambiente de agradável convívio, o Secretário de Estado, José Cesário, bem como António Barroso, tiveram ainda a oportunidade de dialogar com os vários empresários presentes no jantar sobre as atuais dificuldades sentidas, expectativas e evolução das suas atividades profissionais. Paulo Portas fala sobre Comunidades na Comissão parlamentar dos negócios estrangeiros O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) vai disponibilizar no seu sítio na internet os horários e localizações das Permanências consulares e os funcionários vão chegar a sítios onde nunca houve qualquer representação, disse o Ministro, Paulo Portas. “Toda a gente saberá aonde vão os funcionários, em que dias e a que horas, para que as pessoas possam programar a sua vida”, disse o governante, que falava na Assembleia da República aos Deputados da Comissão de Negócios Estrangeiros. Explicou que os funcionários irão equipados com aparelhos portáteis que permitem fazer, pelo menos, o Cartão de cidadão e o Passaporte, e a prazo talvez também os vistos. Questionado pelos Deputados sobre o encerramento de Vice-Consulados em França e Alemanha, o Ministro adiantou que o sistema das Permanências consulares, que consiste na deslocação regular de um funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, “chegará a sítios onde nunca Paulo Portas no Parlamento Lusa / Manuel de Almeida houve Vice-Consulados nem Escritórios consulares”. Garantiu que “vai ser um ganho de eficiência”, explicando que isto acontece, “não porque a política mude, mas porque a inovação o permite”. Confrontado com críticas, nomeada- mente do Deputado socialista Paulo Pisco, aos aumentos dos emolumentos consulares recentemente anunciados, o Ministro recordou que a última atualização da tabela datava de 2008, e desde então os valores não acompanharam sequer a inflação. Acrescentou que nos atos mais praticados e mais procurados pelas Comunidades, como o Cartão de cidadão ou os Passaportes, o aumento foi de zero e de sete por cento, respetivamente. E acrescentou que, no caso dos Passaportes, o último aumento, ainda no Governo socialista, fora de 68 por cento. “Tivemos a preocupação de que os atos mais importantes tivessem a alteração mais reduzida ou até nula”, sublinhou Paulo Portas, acrescentando que os atos consulares com maiores aumentos não são obrigatoriamente realizados dos consulados, havendo por isso concorrência. Os preços desses atos, afirmou, “estavam artificialmente reduzidos”, não sendo possível mantê-los assim. Comunidade le 01 février 2012 As duas cidades tencionam formalizar uma geminação Delegação de Fafe deslocou-se a Sens Por Carlos Pereira Uma delegação de Fafe esteve no fim de semana passado em Sens, com vista à preparação de uma geminação entre as duas cidades. No site da cidade de Sens já se lê que a geminação vai ser formalizada ainda no decorrer de 2012, passando Fafe a integrar a lista de cidades geminadas com Sens: Lörrach, Senigallia e Chester. “O primeiro contacto com Sens foi efetuado há vários anos, quando participámos num encontro da juventude que decorreu em França. Nessa altura tinha sido evocada a ideia de formalizar uma geminação entre as duas cidades, mas acabou por não ser feita” disse aos jornalistas José Ribeiro, Presidente da Câmara Municipal de Fafe. “Desta vez, com a ajuda do Cônsul de Paris, Luís Ferraz, a quem aliás agradeço, houve uma nova aproximação”. Quando, no ano passado, o Maire de Sens entregou a Medalha da cidade ao Cônsul Luís Ferraz, Daniel Paris evocou a “ausência de contactos com Fafe” e solicitou a intervenção do Cônsul. Luís Ferraz contactou José Ribeiro e aproveitou a vinda do Presidente da Câmara a Paris para o lançamento do livro “Fafe - Estudos de História Contemporânea” de Daniel Reunião entre as duas delegações na Mairie de Sens Mairie de Sens / Philippe Blanchoz Bastos, para agendar uma reunião entre as duas autarquias. Daí surgiu esta visita a Sens. A Conselheira Municipal Manuela Godinho e a Maire Adjointe com o pelouro das Relações internacionais, Marie-Paule Chappuit, foram as grandes impulsionadoras da visita desta delegação e acompanharam em permanência os Portugueses que se deslocaram à cidade. Também esteve implicado M. Leiras, o Presidente da associação portuguesa local. Na reunião que teve lugar no sábado à tarde, na Mairie, e na qual participou também o Cônsul Geral de Portugal em Paris, Luís Ferraz, foram abordados os eixos principais da geminação. “Numa primeira fase poderemos começar com intercâmbios culturais e de alunos, mas estamos de acordo para aprofundar as relações económicas e comerciais nesta geminação” diz José Ribeiro. “Tanto nós em Fafe, como os autarcas de Sens, concordam que as empresas devem estar no centro dos nossos intercâmbios”. Daí a composição da delegação de Fafe ter integrado, para além do Presidente da Câmara e de Victor Moreira, Vereador do Turismo e Atividades Económicas, outras personalidades ligadas ao setor empresarial local: Hernâni Costa, Presidente da Associação Empresarial de Fafe, Laurentino Ferreira, Secretário Geral da Associação Empresarial, Manuel Joaquim Lima, Empresário Vitivinícola, Jorge Ramos Freitas, Empresário Metalúrgico, Carlos Mendes, Empresário de Alumínios, Ricardo Gonçalves, Empresário Turístico e Diretor da Naturfafe e Humberto Filipe Teixeira, Técnico da ADRAVE, Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave. Um dos pontos altos dos encontros da delegação de Fafe, foi a participação numa atividade da Confrérie Saint Vincent de Sens et du Sénonais (Les Vignerons de Crève-Coeur), para celebrar o padroeiro dos vitivinicultores. Também visitaram a cidade e alguns dos seus monumentos, assim como o “Village d’Entreprise du Sénonais”, o Centre de formação da Câmara de Comércio e Indústria e “Bachelor EGC Bourgogne”. Nord Pas-de-Calais avril aux couleurs du Portugal se renforce en 2012 Le Comité de promotion du Portugal et de la lusophonie (CPPL) du Nord Pas-de-Calais a décidé de reconduire cette année l’opération «Avril aux Couleurs du Portugal» en mettant l’accent sur Porto et Guimarães 2012. Une réunion, organisée par l’association Iberica, s’est tenue à Seclin le samedi 21 janvier, en présence de Bernard Debreu, Maire de Seclin et premier Vice-Président de LMCU, Raymond Gaquere, Maire de La Couture et Président du CPPL, des associations et des partenaires tels Eurolines et l’Aéroport de Lille. En 2010, le Comité a décidé de créer cette grande opération, «Avril aux Couleurs du Portugal». Plus de 10 villes ont participé à ce projet en collaboration avec la région, la Faculté de Lille 3 et le Bureau consulaire portugais de Lille. De nombreux événements ont eu lieu, tel un concert de Katia Guerreiro à Tourcoing, la commémoration de la Bataille de La Lys à La Couture et à Richebourg, une exposition sur la Révolution des Œillets à Seclin qui a dédié 2010 au Portugal, et un grand rassemblement à Roubaix en présence de Francisco Seixas da Costa, Ambassadeur du Portugal en France. Pour cette édition, plus de 12 villes et associations de la région proposeront courant avril 2012 des manifestations commémoratives, culturelles et récréatives. Tourcoing, directement lié à Guimarães, boucle seulement son 05 o Consulado informa... Estou a trabalhar em França há mais de um ano e preciso de um certificado de residência. Como posso obtê-lo? Resposta : O Consulado pode, a pedido do interessado ou do seu representante legal, emitir certificados comprovativos de residência para proteger e/ou assegurar direitos e interesses legítimos do requerente. Entende-se por residência normal o lugar onde uma pessoa vive habitualmente, isto é, durante pelo menos 185 dias por ano civil, em consequência de vínculos profissionais, ou, no caso de uma pessoa sem vínculos profissionais, em consequência de vínculos pessoais indicativos da existência de laços estreitos entre ela própria e o lugar onde vive. Os certificados de residência podem ser requeridos para efeitos administrativos, efeitos bancários, para efeitos escolares ou universitários ou ainda para efeitos de legalização de viatura. Podem ser requeridos pelo próprio ou pelo seu representante legal no posto consular da sua área. Pode consultar esta e outras informações no site do Consulado www.consuladoportugalparis.com ou contactar-nos através da nossa central de atendimento telefónico 01.56.33.81.00. Consulado Geral de Portugal em Paris 6, rue Georges Berger 75017 Paris Permanência consular em troyes Membres du CPPL réunis à Seclin DR programme très prometteur et l’annoncera prochainement. «Le but est de rassembler la Communauté portugaise importante de la région autour d’une opération commune et de développer les relations entre le Portugal et notre territoire de manières économiques et touristiques» dit signale Bruno Cavaco. David da Silva Vasconcelos, Vice-Président du CPPL chargé des relations lusophones dans la région et Président du Centre culturel ibérique Iberica, souligne que les relations franco-portugaise «doivent s’étoffer et non disparaitre». Dans un courrier récemment envoyé au Maire de Seclin, il dénonçait la disparition des Bureau consulaires lilloise et la suppression des postes de professeurs de Portugais dans le secondaire en France. Il a remercié par ailleurs Bernard Debreu «pour son action auprès de l’Ambassadeur et le soutien qu’il apporte à la Communauté portugaise dans ce combat». Parmi les structures présentes, les associations Brésil à Lille et Brasil Afro Funk avaient répondu à l’invitation. «Le Comité entend développer ses liens non seulement au sein de la Communauté portugaise mais aussi avec les associations et groupes Lusophones tels le Brésil, le Cap Vert, l’An- gola le Mozambique et la Guinée Bissau». Depuis plusieurs années le tissu associatif Brésilien Lillois s’est développé et propose régulièrement des événements variés autour de la culture, de la danse et du sport. «Faire la promotion du Portugal et de la Lusophonie dans la région, s’est s’étendre à tous les Pays Lusophones du monde» signale David da Silva Vasconcelos. De son côté, Bruno Cavaco renchérit: «un groupe de travail réfléchit déjà sur l’opération de l’année 2013, qui devrait développer les liens entre les associations portugaises et brésiliennes du Nord Pas-deCalais». O Consulado Geral de Portugal em Paris continua a realizar Permanências consulares, com o objetivo de facilitar o acesso aos serviços do Consulado às Comunidades que residem mais longe de Paris. Na passada sexta-feira, dia 20 de janeiro, teve lugar uma Permanência consular na cidade de Troyes, na sede da Casa Cultural e Social Portuguesa de Troyes. Foi possível atender trinta e dois utentes que não tiveram de se deslocar a Paris para tratar de assuntos como o Bilhete de identidade, confirmação de residência do Cartão do cidadão, autorizações de viagem, livretes de família, serviço de notariado, registo civil para além de informações diversas. lusojornal.com Comunidade 06 le 01 février 2012 No próximo mês realizam-se eleições Mais um jantar da academia do bacalhau de lyon em síntese Por Jorge Campos Petição Nice Mais de 2.000 assinaturas contra as reduções no Ensino de Português em França foram recolhidas junto de Portugueses residentes nas zonas de Cannes e Nice. “Sinceramente estou surpreendido com a adesão das pessoas para assinarem esta petição” disse ao LusoJornal João da Fonseca, dirigente associativo local. Na região houve um professor que regressou a Portugal e não foi substituído no início o ano escolar. “As duas professoras que estão a lecionar aqui já se preparam para um destes dias serem também enviadas para Portugal” diz João da Fonseca. A Petição vai agora ser enviada diretamente ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas. Cônsul de Paris anuncia Permanências consulares O Cônsul Geral de Portugal em Paris, Luís Ferraz, esquematizou na semana passada à Lusa as Permanências consulares que vão ter lugar na área consular de Paris: “Vamos ter Permanências consulares no Nord Pas-de-Calais, na Bretanha, diretamente em Nantes e em Rennes. Vamos depois, para favorecer o sul da Bretanha, descentralizar na área de Tours e fazer uma Permanência consular em Poitiers. Vamos também fazer uma permanência em Bourges e continuar a ir a Sens, a Reims e a Troyes”, explicou. Esta rede de permanências consulares, “que vão ter lugar, em princípio, ou em associações, ou em estruturas municipais”, precisará, terá de ser ajustada em função da procura, de acordo com o que a experiência de trabalho vier a mostrar. Luís Ferraz considera que os novos equipamentos portáteis adquiridos pelo MNE para estes serviços vão “enriquecer a Permanência consular” e “permitir tornar mais eficiente a relação entre o Consulado e a Comunidade”. Leia online www.lusojornal.com PUB Criada oficialmente em junho de 2006, a Academia do Bacalhau de Lyon organizou na sexta-feira da semana passada, dia 27 de janeiro, um jantar convívio “Bacalhoeiro”, com a presença das “Comadres”, esposas dos “Compadres” que compõem a Academia, e dos amigos que eles convidaram. Cerca de 110 pessoas participaram neste serão, viveram o ambiente bem característico da Academia do Bacalhau, com os seus brindes “Gavião de Penacho” pedidos ao som do “badalo”, acionado pelo Presidente José Proença. No decorrer deste serão foram homenageados como “Bacalhoeiros do Ano” vários Compadres, pela sua implicação e dedicação na organização da Academia: José Braz, Américo Jesus, Mário Almeida, António Caseirito, Paulo Neves e o “Bacalhoeiro de Ouro” foi entregue ao Restaurante Canelas. “No próximo encontro, que terá lugar no dia 10 de fevereiro, será João Proença entrega os “Bacalhoeiros de Ouro” LusoJornal / Jorge Campos realizada a eleição da nova Direção da Academia, e deixo aqui um apelo para que todos os Compadres estejam presentes nesse dia” disse ao LusoJornal José Proença, o Presidente da Academia do Bacalhau de Lyon. “É muito importante a presença deles, pois haverá tam- bém a apresentação das contas e outras decisões a tomar”. Existem atualmente mais de 60 Academias do Bacalhau no mundo. A primeira foi fundada na África do Sul, “mas todos contribuímos para que os nossos objetivos de ajudar os outros com os fundos angaria- dos, seja possível no final dos nossos encontros” disse José Proença. “A Academia do Bacalhau de Lyon tem já no seu histórico vários donativos, como por exemplo ajudar a pesquisa contra o cancro do seio, ajudar os sinistrados do temporal da Madeira, apoiar instituições como o Restaurant du Coeur e Dr.Clow, e vamos continuar”, garante. A Academia do Bacalhau de Lyon tem 142 Compadres com as quotas em dia e constitui “um grupo de amigos que, ao divertir-se, vão ajudando os mais necessitados”. Os Compadres reúnem-se todas as segundas sextas-feiras do mês, e a ementa, evidentemente, será o Bacalhau, cozinhado de diferentes formas e receitas. Todos os anos é organizado um Congresso mundial de todas as Academias. No ano passado foi no Brasil, em Recife. “E em Portugal também existem Academias com grande número de Compadres”, referiu José Proença, o Presidente da Academia do Bacalhau de Lyon. PCP quer suspensão de encerramento dos Consulados verdes questionam sobre ensino de Português O Grupo Parlamentar do Partido Comunista apresentou um Projeto de Resolução na Assembleia da República para obrigar o Governo a suspender o processo de encerramento de serviços consulares, reabrir os serviços consulares encerrados na sequência das medidas anunciadas em novembro de 2011 e a promover “uma modernização e qualificação da rede consular adequando-a e adaptando-a às novas dinâmicas migratórias do povo português”. A proposta surge no seguimento dos Postos consulares de Frankfurt, Osnabrück, Clermont-Ferrant, Nantes, Lille e Andorra. “A solução apresentada pelo Ministério para colmatar as necessidades das Comunidades que ficam despro- Os Deputados Verdes José Luís Ferreira e Heloísa Apolónia apresentaram na semana passada um Requerimento na Assembleia da República, dirigida ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Parlo Portas, sobre Ensino da língua portuguesa no estrangeiro. Os Deputados lembram o Programa do Governo no que concerne à política externa, onde um dos objetivos estratégicos é “reformar e projetar o Instituto Camões como instrumento vital da política externa cultural e da afirmação de uma política da língua; Acautelar um serviço eficiente no ensino e divulgação da língua portuguesa no mundo”. José Luís Ferreira e Heloísa Apoló- luís Ferraz vai para a bulgária O Cônsul-Geral Luís Ferraz, que foi afastado de Paris por Paulo Portas, já recebeu nova missão, desta feita enquanto “Encarregado de Negócios” na Embaixada de Portugal em Sofia, na Bulgária. Na ausência de Embaixador nesta missão, Luís Ferraz vai dirigir a Embaixada. “Vou sair com a tranquilidade de ter tido dois anos e meio muito intensos” disse Luís Ferraz, destacando ainda que, durante este tempo, conseguiu “redimensionar o Consulado, melhorar o serviço público, introduzir novas tecnologias e aproximar o Consulado da Comunidade”. O LusoJornal sabe que Luís Ferraz gostava de ir para a Embaixada de Portugal no Uruguai, mas tal desejo foi-lhe recusado pelo Ministério. tegidas foi a criação de serviços itinerantes, com funcionários e equipamentos que em dias específicos se deslocam a algumas Comunidades” diz o texto dos Comunistas que lembra ainda os cortes no Ensino do Português no Estrangeiro e o aumento dos emolumentos consulares, “situações que ajudaram a consolidar um sentimento de abandono por parte do país que consideram seu. Este sentimento é bem patente no apelo feito para uma reflexão sobre as remessas financeiras para Portugal”. Por isso os Comunistas consideram que a intervenção política do Governo em matéria de Comunidades “não só se reveste de grande injustiça, como de uma enorme incoerência”. nia dizem concordar com este conjunto de propósitos e compromissos do Governo, “no entanto a realidade tem-nos mostrado uma prática em sentido contrário e da qual poderemos dar alguns exemplos”. Depois lembraram os cerca de 150 professores que deixaram de lecionar no estrangeiro desde o início deste ano escolar. Perguntam ao Ministro se considera que com estas medidas está a “acautelar um serviço eficiente no ensino e divulgação da língua portuguesa no mundo”, se considera que com estas medidas está a “eleger o ensino do Português como âncora da política da diáspora”, e perguntam quantos destes professores ficarão no desemprego. PUB eventos le 01 février 2012 La Garenne-Colombes 07 La Haute Ecole portugaise à l’honneur Portugal na Feira dos Journée Portugal vinhos e Produtos da à l’Hippodrome de vincennes Par Manuel Martins terra Nos próximos dias 3, 4 e 5 de fevereiro, La Garenne-Colombes, cidade próxima de La Defense, organiza mais um Salão de Vinhos e Produtos da Terra. Desde 2005 existe, neste evento, um espaço dedicado aos produtos portugueses. Este ano marcarão presença as Caves de Santa Marta de Penaguião com os seus vinhos de mesa e Porto, a Salsicharia Bísaro de Gimonde, próxima de Bragança e a Pastelaria portuguesa Epi d’Or, instalada em Nanterre. Os doces tradicionais, o pão, o azeite e os enchidos vão, assim, estar associados com os vinhos que podem ser provados com moderação. As três empresas presentes terão a oportunidade de promover e comercializar os seus produtos junto das Comunidades francesa e portuguesa. “Nesta fase em que o Governo pretende promover o comércio externo, esta é uma oportunidade de valorizarmos os nossos produtos junto das Comunidades francesa e portuguesa” disse ao LusoJornal José Vara Rodrigues, Membro do Comité de geminação. Produtores de vinhos de todas as regiões de França, estarão presentes neste salão, o que o torna um acontecimento incontornável da região de Paris. Complexe Sportif Pierre Denis 111 avenue du Général de Gaulle 92250 La Garenne-Colombes Sexta-feira, dia 3, das 17h00 às 20h00 Sábado, dia 4, das 10h00 às 20h00 Domingo, dia 5, das 10h00 às 19h00 Le dimanche 5 février, l’Hippodrome Paris Vincennes revêt ses habits de fête et met à l’honneur l’équitation de la Haute Ecole Portugaise, en présence de Carlos Pereira, universitaire et écuyer de la tradition portugaise. C’est une journée à vivre en famille ou entre amis, où seront mélangés l’équitation, la culture et la gastronomie, avec beaucoup d’animations gratuites, entre 13h00 et 18h00. Il y aura de la reprise de jeunes chevaux lusitaniens et de poneys portugais Garranos, attelage de ponettes portugaises dans le style 19ème siècle. Vous pouvez avoir une photo souvenir avec un cheval natté façon lusitanienne, et la culture portugaise sera mise à l’honneur avec de la musique, dont le fado, de la gastronomie, de l’ambiance, notamment avec le groupe de folklore de l’association Concergência 93 de Montreuil, e do grupo Esperança de Les Ullis. Mais il y aura aussi des baptêmes de poneys pour découvrir les sensations des jockeys en course, des visites guidées des écuries et découverte de l’univers des professionnels. Une tombola permettra de gagner des séjours. Plus de 10.000 personnes sont attendues pour assister aux 9 courses au trot dont le Prix de l’Ile-de-France - Groupe I - doté de 200.000 euros. Mais il y aura aussi le Prix CCIFP/LusoJornal. A ne pas rater. Accès: RER A, Joinville-le-Pont, navettes gratuites Autoroute A4, sortie Joinville, Hippodrome fléché PUB 08 eventos le 01 février 2012 Un nouveau diplôme en langue portugaise à l’Université Jean Monet em síntese Permanência consular em reims O Consulado Geral de Portugal em Paris realizou no passado dia 26 de janeiro, uma permanência consular na cidade de Reims, nas instalações da Antenne Municipale de Neuvillette. Os funcionários do Consulado que se aí se deslocaram, atenderam trinta pessoas, sobre diversos assuntos como o Bilhete de identidade, Serviço de notariado, Registo civil, entregas de Cartão do cidadão e Passaporte, entre outros. Estas Permanências têm lugar na última quinta-feira de cada mês, entre as 10h00 e as 14h00. Até ao final do ano, a assistência consular aos Portugueses em Reims, será prestada nos dias 23 de fevereiro, 29 de março, 26 de abril, 31 de maio, 28 de junho, 26 de julho, 27 de setembro, 25 de outubro, 29 de novembro e 20 de dezembro. Journée portes ouvertes à l’eNC Le samedi 4 février, de 10h00 à 16h00 aura lieu les Journée portes ouvertes à l’ENC (École Nationale de Commerce) de Paris. Cet établissement public prépare les étudiants aux BTS: Assistant de Manager; Commerce International; PME-PMI; CGO; PIM; AGTL; VPT; ADM; MUC; Communication… Pour tous ces BTS et pour les classes prépa économie, il est possible de suivre des cours de Portugais préparant à ces examens ou à des concours. Pour plus d’informations vous pouvez vous diriger à Luís da Silva, professeur dans cet établissement. ENC 70 Boulevard Bessières 75017 Paris Infos: 01.44.85.85.00 @ Quer comentar ? [email protected] lusojornal.com Saint-etienne: rencontre des anciens de lea Par Valérie Jan Jeudi dernier, le 26 janvier, Khalled Bouabdallah, Président de l’Université Jean Monnet à St Etienne (42) a fait honneur aux anciens élèves du Département LEA (Langues Etrangères Appliquées) et a invité notamment Alexandra Custódio, Présidente du «Portugal Business Club» de la Loire en vue de présenter aussi le nouveau diplôme de licence en langues étrangères appliquées (LEA) qui a été créé depuis la rentrée de septembre 2011 en accueillant l’ensemble des élèves, dont ceux qui ont choisi le Portugais en deuxième langue. Cette soirée s’est organisée grâce à Franck Martin, Directeur du Département, Chargé de mission aux Relations Internationales et aussi professeur d’Espagnol, qui n’hésitera pas à confier au LusoJornal: «C’est une formation de qualité ,qui permet à chacun, en fonction de sa personnalité de trouver une place intéressante à l’international». Par ailleurs, plusieurs anciens étudiants se sont déplacés exclusivement, et trois d’entre eux venaient de Londres, de Rome et de Paris. Tous ont pris la parole à plusieurs reprises pour parler le leurs parcours professionnels, avec une envie remarquable de vouloir motiver les étudiants actuels en Licence. Un nombre considérable d’étudiants avaient répondu présent en Amphithéâtre. Certes, dans les diverses orientations Alexandra Custódio, Franck Martin, Rosa Maria Fréjaville et Robert Colombet LusoJornal / Valérie Jan possibles suite au diplôme LEA, la plupart des anciens étudiants ont continué leurs études jusqu’au Master et sont aujourd’hui devenus Chefs d’entreprise dans le domaine du commerce international avec par exemple un développement au Mexique, au Brésil, aux USA ou encore en relation directe avec l’Allemagne. D’autres sont traducteurs indépendants, une ancienne élève deviendra professeur d’Espagnol et dans le secteur administratif l’orientation professionnelle marque aussi les métiers d’assistante de direction trilingue. Puis dans le secteur du tourisme une personne est aujourd’hui responsable de séjours linguistique en France pour une en- treprise Américaine. Robert Colombet, Professeur d’Anglais animait la rencontre avec différentes questions dirigées directement aux anciens élèves et l’une d’elles a été sur le niveau en langue de chacun en première année de Licence. A l’écoute de tous, la conclusion révèle qu’au début personne n’aurait le niveau à part les étudiants bilingues. C’est donc en travaillant avec détermination, que plus tard viendra la récompense de l’effort. Alexandra Custódio, divulguera au LusoJornal qu’«il faut donner envie de connaître et apprendre le Portugais pour les opportunités économiques qu’on peut développer avec cette langue. On essai d’être le levier pour ouvrir les portes mais il y a une difficulté à ouvrir les verrous. Il faut mettre en valeur toutes les compétences et connaissances avec la plus value qui est une passerelle pour un réseau d’entreprises» et le Portugal Business Club «c’est tout cela, d’ailleurs pour moi c’est un atout». Rosa Maria Fréjaville, responsable des études portugaises à St Etienne, fondatrice de l’Institut de Langue et Culture Portugaise (ILCP) et aussi Professeur de portugais rajoutera que «le Portugais est une langue importante dans le Monde Moderne». Cette soirée se poursuivra avec l’animation d’un cocktail qui permettra un rassemblement de tous. C’est ainsi que Robert Colombet communiquera au LusoJornal: «Il y a un grand changement dans le cadre du contrat avec l’Etat: la langue des affaires est introduite dans la LEA dès la première année et en deuxième année, l’économie d’entreprises avec en accompagnement le bilinguisme, une troisième langue, des stages professionnels et une poursuite d’étude possible à l’étranger». Il en résulte une formation complète à tous niveaux. Aujourd’hui, l’acquis d’une langue reste un enrichissement culturel et aussi une réelle carte en main dans le Monde du travail. Un diplôme c’est le résultat d’un approfondissement complémentaire pour les chemins de la réussite. C’est parti pour un an d’évènements culturels à Guimarães Par Carlos da Silva Des dizaines de milliers de personnes dans la ville, au point de ne pas pouvoir mettre un pied devant l’autre à 2 heures du matin dans les rues du centre historique de Guimarães. De mémoire de Vimaranense, on n’avait jamais vu ça! Guimarães 2012, Capitale européenne de la culture (CEC), a été lancée officiellement le samedi 21 janvier dernier, en présence de Cavaco Silva, le Président de la République portugaise, José Manuel Durão Barroso, le Président de la Commission européenne, et Pedro Passos Coelho, le Premier Ministre. Sans oublier le Maire de Guimarães, António Magalhães, qui a réussi la prouesse d’inscrire la Capitale historique du Portugal au Patrimoine mondial de l’Unesco et d’obtenir le privilège d’organiser la Capitale européenne de la culture. A l’actif également des organisateurs de cet évènement d’envergure internationale, l’incroyable mobilisation de la population de la ville. L’orgueil et la fierté d’appartenance à la «Cité berceau» est nettement affiché à travers les dédales du centre historique et dans les différents quartiers. Chaque devanture de commerce, boutique, service ou société locale est décorée du logo en forme de cœur de la CEC 2012. Chacun l’ayant décliné à sa Le Président Cavaco Silva à Guimarães DR manière et avec sa sensibilité. De la même manière, la population s’est lancée de manière enthousiaste et volontaire dans les différents projets culturels, qui lui ont été proposés par les responsables de la programmation. On peut citer notamment le groupe vocal «Outra voz», composé de plus de 200 personnes de tous âges et de tous les villages associés à Guimarães, qui est intégré à différentes manifestations. Ces volontaires, parfois novices dans le chant, s’entrainent régulièrement ensemble depuis plus d’un an et le résultat est là. Le lancement de l’année culturelle s’est déroulé en deux temps. La cérémonie officielle a eu lieu dans la salle multifonctions, devant plus de 2.000 personnes. Après les discours, qui ont unanimement salué l’importance de la culture dans le développement économique et social, place à la musique et à la danse. L’orchestre «Estudio», composé de jeunes et talentueux musiciens européens, a lancé l’évènement «Altissimo». Suivi du spectacle «Os nossos afectos», signé de Manuel de Oliveira, avec une chorégraphie de Joana Antunes. A noter l’intégration au spectacle de la chorale «Outra voz» et d’un groupe de tambours des fêtes «Nicolines», une spécificité de Guimarães. Parmi les invités, des délégations des villes amies de Guimarães: Compiègne, Tourcoing, Brive-la-Gaillarde, Dijon, Luxembourg, Kaiserslautern, Neufchatel ou Marseille, qui accueillera l’évènement en 2013. Le soir, un spectacle des catalans «Los fura dels Baus» en plein air a eu pour cadre la place du Toural, entièrement rénovée pour l’occasion. Une féérie d’images numériques projetées sur les façades des bâtiments et au milieu de la place, l’évolution d’un énorme cheval métallique et d’un grand personnage, le tout accompagné de musique et ponctué d’un feu d’artifice. Sans souffler et dans la foulée, la programmation CEC 2012 à Guimarães s’est poursuivie avec «GUI danse», un festival de danse contemporaine, les «Cartographies de la mémoire et du quotidien», une exposition de grands panneaux réalisés par des dessinateurs, disposés à travers la ville, ainsi que le concert des «Buraka Som Sistema». Pas moins de 600 spectacles sont prévus cette année, ainsi qu’une multitude d’évènements. Plus d'information et le programme détaillé régulièrement sur le site: www.guimaraes2012.pt Destaque le 01 février 2012 09 Deixou o Departamento de Ciências em Lisboa João Caraça, novo Diretor da Gulbenkian em Paris Por Carlos Pereira O novo Diretor da delegação de França da Fundação Calouste Gulbenkian chama-se João Caraça. Está há quase 30 anos no departamento de ciência da Fundação, em Lisboa e agora foi escolhido para substituir João Paulo Garcia. Titular de um doutoramento em física nuclear, que fez em Oxford, trabalhou na Junta de Energia Nuclear e depois na Junta Nacional de Investigação Científica, onde aliás chegou a exercer as funções de Presidente. Entrou para a Fundação Calouste Gulbenkian em 1983 e quase 30 anos depois mudase para Paris, para uma nova experiência que deve durar entre 3 a 5 anos. LusoJornal: Qual a missão que traz para Paris? João Caraça: A missão específica é declinar a cultura em todas as suas vertentes. Sendo eu um homem da ciência, vou ter cuidado em colocar um pouco de ciência na nossa programação, podem ser as ciências sociais, a filosofia, as humanidades, que aliás estiveram sempre representadas, a educação, o problema das sociedades contemporâneas,... Temos de pensar na sociedade contemporânea europeia em todas as suas dimensões e em todos os seus desafios. Tendo como preocupação uma investigação do futuro, quais as implicações a longo prazo das coisas que se passam hoje? Temos de ser interdisciplinares, não podemos ficar numa só área. Tudo o que for criações novas, situações novas, queremos acolher, porque as fundações têm uma obrigação de serem inovadoras, de trazer o que é novo, nas artes, por exemplo, mas não só. LusoJornal: Essa transversalidade já é João Caraça junto ao busto de Calouste Gulbenkian LusoJornal / Carlos Pereira o que fazia em Lisboa? João Caraça: Não só me ocupei de questões da ciência e da investigação, mas também muito sobre a relação entre a ciência e os outros domínios do conhecimento. A Fundação Gulbenkian tem a cultura como seu grande objeto e na cultura existe tudo: ciências, arte, literatura, filosofia, educação, filantropia, saúde,... LusoJornal: O projeto da Gulbenkian em Paris vai mudar radicalmente? João Caraça: Não. O facto da delegação se ter deslocado fisicamente de sítio, foi um compasso de espera para o seu relançamento. Com a inauguração destas novas instalações, trata-se praticamente de um projeto novo, mesmo se na continuidade daquilo que já era. LusoJornal: Qual a relação com a ‘casa mãe’? João Caraça: Somos uma delegação da Fundação. O que se passa lá é importante, mas aqui importam as parcerias, as redes, que interessem à população desta vasta área, não apenas os que moram em Paris, mas também os que por aqui passam. LusoJornal: Que tipo de eventos quer organizar? João Caraça: Para além da biblioteca que é uma das maiores fora de Portugal e do Brasil, vamos ter três a quatro exposições por ano. Depois temos um espaço de conferências, debates, seminários, que podem ser organizadas por nós, ou podem ser de outras estruturas que vêm cá organizar, em parceria connosco. A questão da prospetiva, do futuro, deve estar presente, assim como sessões ligadas àquilo que são os tesouros da biblioteca que aqui temos. LusoJornal: Espera implicar os Portugueses de França? João Caraça: Esperamos naturalmente, que os Portugueses residentes em França se sintam atraídos por estes problemas aqui abordados, porque não sendo problemas portugueses, interessam toda a gente em geral, podem interessar-lhes a eles também. LusoJornal: Não foi uma pena saírem da avenue de Iéna? João Caraça: Houve debate. Isso tem a ver com perceções e com visões do mundo. Aquela casa tinha a marca do fundador, era a casa onde ele instalou a sua família e a sua coleção. Mas hoje, as suas obras estão em Lisboa, a casa, de certa maneira ficou um pouco nua. Eu próprio conheci muito bem as instalações. Claro que faz pena. Era um edifício emblemático. Foi a casa que o fundador escolheu, mas ele não tomou nenhuma disposição quanto ao edifício. A Fundação estava livre de tomar a decisão que quisesse, e constatou-se que o espaço não era funcional para o tipo de eventos que nós estávamos a fazer. LusoJornal: Mas a ligação com Portugal é forte... João Caraça: Claro, o nosso espaço é o espaço da língua portuguesa e procuramos que haja uma presença de tudo o que é lusófono. A biblioteca tem todas essas vertentes, desde o Brasil aos outros países de expressão portuguesa. Mas por outro lado, este espaço lusófono está aberto à sociedade francesa e às suas preocupações. LusoJornal: Que marcas gostaria de deixar em Paris? João Caraça: Que se realizem atividades em todos os domínios da cultura, com equilíbrio, claro. Conseguir que tenham passado por aqui uns ventos de mudança, coisas que sejam de vanguarda. E que o pensamento europeu, o melhor que há, também tenha frequentado estas instalações e nos tenha dado algumas pistas para o futuro. Paris é uma cidade muito rica, muito atrativa, temos de contribuir para a sua oferta cultural. Sabemos que há uma oferta muito grande, não não nos preocupa apenas a quantidade, mas sim a qualidade das nossas realizações. exposição “les Portugais de Paris” no Consulado de Portugal Foi inaugurada na sexta-feira da semana passada, no espaço Nuno Júdice do Consulado Geral de Portugal em Paris, uma exposição com as ilustrações que a francesa Irène Bonacina criou para o livro “Os Portugueses em Paris”, de Agnès Pellerin, editado pelas edições Chandeigne em 2009, e que mostram, por exemplo, Vasco da Gama de bicicleta ou Fernando Pessoa a ler A Bola. “É importante lembrar a presença portuguesa em França” disse o Cônsul Luís Ferraz no ato de inauguração da exposição, lembrando que o escritor Eça de Queirós foi Cônsul de Portugal em Paris. “Este livro é uma homenagem a todos os Portugueses, até àqueles que emigraram para ajudar a reconstruir a França. É um olhar diferente sobre os Portugueses de França”. Luís Ferraz disse que muitas vezes “os Franceses têm alguma dificul- Luís Ferraz, Agnès Pellerin, Irène Bonacina e Anne Lima LusoJornal / Mário Cantarinha dade em perceber a importância da cultura portuguesa, reduzindo a nossa Comunidade aos simples ‘maçons’”. Anne Lima, da editora, explicou à agência Lusa que a “pequena viagem” entre os séculos XV e XX pela Paris que os portugueses frequentaram sempre não é um livro exaustivo; é antes a narração de pequenos episódios, por bairro e do centro para a periferia”. “A pesquisa que fomos fazendo pelas marcas portuguesas na cidade e nos seus arredores permitiu-nos perceber, por exemplo, que esta ligação se vai transferindo ao longo dos séculos do centro para a periferia. Ou seja, quanto mais perto dos dias de hoje, mais longe do centro da cidade estão os portugueses”, acrescentou. Por seu lado, Irène Bonacina disse à Lusa que este trabalho lhe mostrou uma cultura que não conhecia e uma cidade que, sendo a sua, era, afinal, diferente daquela que tinha visto até começar a fazer o trabalho de campo que o livro exigiu. “Depois de ler o texto, desloquei-me aos locais descritos para poder documentar-me e criar uma imagem. A experiência foi muito desafiante e enriquecedora. Havia vezes em que aquilo de que se falava, um prédio, por exemplo, estava intacto, outras em que no local não existia nada que o lembrasse”, afirmou. em síntese Paris Face Cachée no Consulado de Paris O evento “Paris Face Cachée” propõe que o fim de semana de 4 e 5 de fevereiro seja uma mistura de “arte, cultura, património, história, arquitetura, urbanismo, ciência, desporto e festa”, longe dos lugares comuns dos postais da cidade. O Consulado Geral de Portugal em Paris integra o programa com a exposição “Portugais de Paris” de Irène Bonacina e com a presença de atores que vão dar corpo a personagens históricas portuguesas. A proposta da produtora “A Suivre Productions”, em parceria com a Mairie de Paris, é “um novo olhar sobre a cidade”, através de “iniciativas originais e insólitas”. O número de participantes é limitado mas as inscrições podem ser feitas em www.parisfacecachee.fr. É Paris do avesso, “à margem da cidade turística, dos postais e dos grandes monumentos emblemáticos”. É Paris “surpreendente, excêntrica, inesperada, inexplorada”, garantem as organizadoras, Sabrina Slimani e Caroline Loire, em comunicado de imprensa. São ao todo mais de 60 experiências, cerca de 20 delas gratuitas, divididas pelos dois dias. Os locais só serão divulgados perto da data do evento para “conservar o mistério e engrandecer a experiência”. Levantando a ponta do véu, a organização diz que, entre muitas outras opções, será possível aceder à sala de controlo dos sinais de trânsito de Paris, explorar a noite de um mítico estádio, visitar o ateliê de um músico, ou passar a noite na gráfica de um grande jornal diário francês. Eventos no Consulado português Sábado 4, às 11h00, 14h30, 15h30, 16h30 Cada sessão dura 40 minutos Desde os 7 anos Gratuito O LusoJornal, de mãos dadas com a cultura PUB 10 Cultura le 01 février 2012 Foi inaugurada na semana passada exposição de Paula rego na Gulbenkian de Paris A Fundação Calouste Gulbenkian em Paris inaugurou na semana passada a primeira exposição “representativa” da obra da pintora Paula Rego, em França, com trabalhos desenvolvidos entre 1988 e 2009, de “A família” à “Mulher cão”. A exposição, composta por cerca de 30 pinturas, gravuras e desenhos, não é retrospetiva e foge à ordem cronológica da criação das obras, disse à agência Lusa Helena de Freitas, Diretora da Fundação Paula Rego/Casa das Histórias, co-organizadora da iniciativa. “Escolhemos um formato que põe em relevo um período que corresponde a uma grande maturidade do trabalho artístico da Paula Rego e que coincide com o reconhecimento internacional da sua força e originalidade”, afirmou. Os trabalhos vão ficar expostos na nova sede da Fundação Calouste Gulbenkian, em França, até ao dia 1 de abril. Helena de Freitas considerou que “esta vai ser uma grande oportunidade para Paris olhar para Paula Rego e compreender a sua obra: “É uma exposição forte, a que ninguém poderá ficar indiferente. O espaço não é grande e as obras são densas, fortes, bonitas”, disse. O percurso começa com a obra “A família” (1988), que desenha uma mulher, mãe e duas filhas, na tentativa de reanimarem “a todo o custo” o marido, pai. A diretora explica que esse trabalho, feito depois de 1986, Paula Rego na Gulbenkian em Paris Lusa / Rémy-Pierre Ribière ano que os críticos apontam como o da “fratura mais evidente” no trabalho da autora, depois da morte do seu marido, Victor Willing, “inicia a alteração da sensação de representação plástica de Paula Rego”. Essa “mudança radical” é também ilustrada na série “A menina e o cão”, construída a partir dessa data, que, explicou Helena de Freitas, “exprime, de forma alegórica, a fase final da doença do seu marido, transpondo, na representação das duas figuras, a humana e a animal, uma coreografia de gestos quotidianos de dependência física e de violência psicológica”. “É uma exposição que, de alguma forma, entra no campo das emoções. Todo o potencial emocional está muito presente”, acrescentou. Um pilar central destes “núcleos temáticos e séries” que compõem a ex- posição é o “Anjo” (1998), a mulher que segura com uma mão a espada, com a outra uma esponja, “os símbolos da paixão”. Helena de Freitas considera a obra “fundamental” porque “ela transporta os símbolos do sofrimento da paixão” e sublinha a “dualidade, muito importante no trabalho da autora”. O percurso termina – “ou pode começar” – com a “Mulher cão” (1994), “uma série muito forte, que também tem que ver com a paixão e com relações emocionais e que expõe o lado animal da mulher na relação com o amor”. Na verdade, a Diretora encontra antes um fim n’”O Pillowman” (2004), ‘obra poderosíssima, muito complexa, que incorpora já a questão dos modelos e muitas memórias de Portugal”. Em Paris, onde veio para preparar e inaugurar a exposição, Paula Rego garante que o passar dos anos não a fez abrandar o ritmo ou pintar de forma diferente. Ironiza que ainda “pinta com as mãos e não com os pés”, sorri e reconhece depois que, agora, tem “menos força”. “Quando é preciso agarrar nos quadros e pô-los mais altos ou mais baixos já preciso de ajuda. Mas de resto não sinto diferença. Se estou doente só começo a pintar às 11:00, se não, começo às 09:00 ou às 10:00 e vou até às 19:00”, acrescentou. No centro da sala, e nas costas de Paula Rego durante toda a conversa com a jornalista da Lusa, esteve o “Anjo” (1998), a mulher que segura com uma mão a espada, com a outra uma esponja. O seu anjo, como lhe chama, vestido com uma saia sua e uma camisa de seda da sua avó: “Este anjo é o fim. Fi-lo para ser um anjo bom, que salvasse... E disse: ‘este não vendo, é para mim’”. Exposition à la Maison du Portugal, à Paris lídia Jorge, 30 ans d’écriture Par Dominique Stoenesco La Résidence André de Gouveia (Maison du Portugal à la Cité Universitaire de Paris), accueillait, le 28 janvier, l’écrivain Lídia Jorge pour le vernissage de l’exposition qui lui est dédiée, «La journée des prodiges. Lídia Jorge, 30 ans d’écriture». Outre les deux principaux organisateurs de cette exposition, Ana Paixão, Directrice de la Maison du Portugal, ainsi que Pierre Léglise-Costa, Directeur de la collection «Bibliothèque portugaise» aux éditions Métailié, étaient également présents à cette inauguration Francisco Seixas da Costa, Ambassadeur du Portugal en France, Maria Graciete Besse, Directrice du Département de langue portugaise à Paris IV-Sorbonne, Adelaide Cristovão, de l’Institut Camões, AnneMarie Métailié et Sebastião Francisco Seruca Emídio, Maire de Loulé, ville du sud du Portugal, lieu de naissance de Lídia Jorge. Avant cette «Journée des prodiges», titre tiré de son premier roman paru en 1979 et qui lui apporta une consécration immédiate, Lídia Jorge venait d’effectuer une brève tournée en France pour la présentation de son dernier roman, traduit en français par Geneviève Leibrich, «La nuit des femmes qui chantent», publié aux éditions Métailié. L’exposition sur l’œuvre littéraire de Lídia Jorge sera ouverte au public lusojornal.com Lídia Jorge, na Residência André de Gouveia LusoJornal / Dominique Stoenesco jusqu’au 10 mars. Elle réunit divers objets chargés de mémoire qui ont accompagné la romancière depuis son enfance et ils témoignent des liens et des affects qui, symboliquement, parcourent son œuvre. La France a été parmi les premiers pays étrangers à publier l’œuvre de Lídia Jorge et à reconnaître son importance. «La nuit des femmes qui chantent» est son dixième livre traduit en français et il vient après quelques autres de ses livres bien connus, tels que «Le rivage des murmures», «Un jardin sans limites», «La couverture du soldat» (prix Jean Monnet de littérature européenne en 2000) ou encore «Nous combattrons l’ombre». Évoquant brièvement l’itinéraire et l’œuvre de l’auteur invitée, Maria Graciete Besse souligna notamment que Lídia Jorge «pratique son écriture comme un engagement» et que sa littérature est «une expérience de liberté, tant pour l’auteur que pour le lecteur». À travers ses principaux thèmes (la mémoire, l’héritage d’un passé, l’interrogation sur l’identité, le témoignage sur notre société), on peut observer, selon Graciete Besse, une constante dans l’écriture de Lídia Jorge: «l’intérêt pour l’humain et une fascination pour l’histoire». Dans ses pages, Lídia Jorge veut être témoin de son époque et nous proposer une lecture du monde. De «La journée des prodiges» à «La nuit des femmes qui chantent» il y a une continuité dans son œuvre: dépasser l’individualité. Prenant à son tour la parole, Lídia Jorge rappelle l’importance de son lieu de naissance dans la construction de son œuvre: «Je suis née et j’ai vécu là où tout le théâtre de la vie était déjà présent. J’ai eu une expérience de vie très dure. J’ai commencé à écrire parce que j’étais seule. Mon unique héritage était une bibliothèque». Lídia Jorge regrette qu’aujourd’hui la littérature prenne de moins en moins de place dans notre vie. Et, à propos du passé ou de l’histoire récente de son pays, elle ajoute: «Souvent le passé se tait, mais il nous envoie des messages quotidiens. C’est pour cela que je veux être un témoin direct de ce que j’ai vécu». Ainsi, pour Lídia Jorge, «le roman permet de prendre du recul et de mieux comprendre notre histoire. Une des raisons d’être de la littérature est qu’elle nous permet d’être plus lucides face à l’avenir. Elle nous apprend à éviter la tragédie et à dépasser le désir de mort qui existe chez tous les hommes». Résidence André de Gouveia Maison du Portugal 7P, boulevard Jourdan 75014 Paris Info: 01.70.08.76.40 PUB 12 Memória le 01 février 2012 Carta ao fotógrafo Gérald Bloncourt em síntese De professora a artesã... Por Maria Fernanda Pinto Tentando esquecer a descriminação sofrida em França, Maria da Conceição Tina continuou no liceu os estudos começados numa escola dos subúrbios de Paris. Gostaria de ter enveredado pela Escola de Belas Artes mas o pai preferiu que ela fosse Coimbra onde estudou português e francês, a proposta dos pais. Tina casou, fundou uma família, lecionou durante cerca de 30 anos, as memórias sombrias da emigração caíram no esquecimento até junho de 2011 onde foi entrevistada por um jornalista que pretendia fazer uma reportagem sobre Gérald Bloncourt. E agora, tarde para as Belas Artes, enveredou pelo artesanato de arte e mais, está a fazer um curso de florista, causando o espanto de algumas pessoas (a senhora doutora quer ser florista!), pois pretende abrir uma loja de flores e de artesanato na vila de Montemoro-Velho, perto de Coimbra. A família apoiou a sua decisão, pois sabe que é uma paixão que ela sente por tudo o que é arte. Tina faz artesanato de “escama de peixe”, entre outros. A coloração dos peixes é dada pelas cores das suas escamas. Contudo existem alguns peixes que são mais procurados por terem uma beleza especial, como por exemplo a dourada e a carpa. Esta técnica se bem que aplicada em Coimbra, vem dos Açores, característico do artesanato de S. Miguel, repetição de velhos padrões e formas e utilização de matérias-primas locais. Todos os dias milhares e milhares de peixes são pescados e comidos, mas o que acontece aos restos que sobram? Geralmente terminam no lixo. Bom... hoje já não é bem assim! O ser humano é criativo por natureza e, pensando nas sobras dos peixes, descobriu que as podia reciclar, transformando-as em artesanato. Podem transformar-se em brincos, pulseiras, flores artificiais, quadros e até lustres. Felicitamo-la pela sua escolha Maria da Conceição Tina, toca um pouco no que teria gostado de fazer e fá-la sem preconceitos “empoeirados”! lusojornal.com a “petite portugaise” do bidonvill com a boneca, era eu Chama-se Maria da Conceição, é natural de Vila Nova de Foz Côa e viveu durante alguns anos no bidonville de Saint Denis, nos anos 60. Na altura foi fotografada por Gérald Bloncourt. Só agora descobriu que a “petite portugaise” da fotografia que já deu a volta ao mundo, era ela. Escreveu uma carta emocionante a Gérald Bloncourt, que já publicou no jornal Público e agora o LusoJornal também publica na íntegra. Querido Gérald, Agora não tenho dúvidas. Aquela criança na fotografia sou eu. Ao princípio custou-me a acreditar. Olhava a imagem, nova para mim (o que parece inacreditável, já que ela até esteve exposta ao lado de outras imagens do Gérald, mais do que uma vez em Portugal, incluindo no Museu Berardo, em Lisboa, há apenas três anos), e revia-me naquele rosto, naquele sorriso. Reconheci a boneca que foi a paixão da minha vida, o espaço lamacento do bidonville de Saint Denis, onde passei dois anos com a minha família, mas tinha dúvidas. Desde logo, porque não me recordava de alguém me tirar uma fotografia. Sei que só tinha cerca de seis anos naquela altura, mas como é possível que não sobrasse nenhuma memória de um homem como o Gérald, de máquina fotográfica na mão, ali? Só de pensar na impressão que me deixou, quando o vi em junho, em Paris, parece impossível. É tão alto. Um homem enorme, com umas mãos muito grandes e um olhar tão terno. Foi estranho, sabe, porque, quando o vi, a sensação que tive foi que já o conhecia. O Gérald diz que naquele dia da foto, no bidonville, eu fiquei à espera que me fotografasse, sorridente. Se calhar foi por isso que me pareceu tão familiar, em junho. É claro que nessa altura eu já estava cem por cento certa que aquela criança, que batizara Petite Portugaise, era eu. Foi um percurso que fizemos juntos, recorda-se? Quando um amigo da minha terra natal, Vila Nova de Foz Côa, me telefonou, em janeiro, e disse que eu tinha uma foto na internet, no bidonville, lá em Saint Denis, eu não queria acreditar. Acho que não lhe cheguei a contar, mas este amigo era filho da dona Isabel que fez a viagem a salto para França comigo, a minha mãe e o meu irmão. Ele disse-me que queria mostrar a uma pessoa como tinha sido a vida de alguns foz-coenses em França, digitou “bidonville” no computador, e apareceu aquela fotografia. Quando me contou, pensei que era impossível, mas ao ver a imagem, lá estava eu. Parecia eu. Era a minha cara, a minha boneca e nas mãos tinha a bola de azeite (filhós) tão típica do Natal português. Não sabe a quantas pessoas mostrei a imagem, inquirindo: acham que sou eu? Todos me diziam que sim. Incluindo a minha mãe. Mas a fotografia é tão bonita que tive medo que ela dissesse sim só por dizer. Só que não tinha como fugir à verdade e ainda bem que segui o conselho de outro amigo, que me incitou a desfazer as dú- vidas, e o contactei. Nunca me vou esquecer como ficou emocionado, quando lhe disse que eu era a menina da fotografia. Nem como trocámos tantas mensagens, verificando datas e lugares, até não restarem quaisquer dúvidas. Até janeiro, eu era a Maria da Conceição, mãe de três filhos e professora de Português e Francês. De repente, passei a ser a criança na fotografia e não sabe o tanto que isto significou. Eu não estive muito tempo em França. Foram apenas seis anos, mas é um período que - admito-o hoje - sempre quis esquecer. Não vale a pena fugir das palavras e o que eu sentia era vergonha. Em Foz Côa e com a minha família, não me importava de falar dos tempos passados no bidonville e no pequeno T1 que o meu pai haveria de comprar em Aubervilliers, mas era assunto que eu não discutia fora desse círculo de conforto. Aqui, em Coimbra, praticamente ninguém sabia. Eu achava que as pessoas não iriam compreender a miséria pela qual eu passara e que o melhor era esconder esse período da minha vida. Já sei, já sei que está a pensar que eu estava errada e hoje concordo consigo. Ao descobrir a minha imagem, ao descobri-lo a si, percebi o quanto entende o seu trabalho como uma forma de denunciar o que está errado. Conheço, finalmente, a forma como viveu intensamente a realidade da emigração portuguesa (e não só) nos anos 60, como sempre defendeu os seus interesses, mostrando as condições em que viviam. Vivíamos. Afinal, também é um emigrante em Paris, que fugiu de uma ditadura no Haiti, não é? Eu não. Eu queria fugir de tudo o que me lembrasse aquele período. Não via, conscientemente, documentários ou imagens sobre os bidonvilles. Mas fiquei diferente depois de janeiro. Tomei consciência que é preciso falar. É preciso mostrar o que a política da época nos fez passar, sobretudo agora, com a situação política que vivemos. Neste momento, infelizmente, apesar de tudo o que passámos, estamos a voltar ao mesmo. A minha filha do meio, de 24 anos, tem o curso de Enfermagem, mas não consegue arranjar emprego e está a pôr a hipótese de ir para o estrangeiro. Isto é muito triste para mim. Não só pelas saudades que terei dela, mas porque acho que estamos muito mal em termos políticos, quando um país não é capaz de aproveitar os seus jovens licenciados e os obriga a fazer, de novo, o que os seus pais ou avós já fizeram. A partir. É certo que hoje falamos de uma emigração diferente. Na década de 60, éramos emigrantes com pouca cultura e hoje não é assim. E tudo era feito na clandestinidade. Nós, conforme lhe disse, fomos a salto, como toda a gente. O meu pai foi primeiro. Não éramos extremamente pobres, tínhamos uma vida razoável, em Foz Côa, mas o meu pai era um homem muito aventureiro e queria uma vida melhor. Ainda tentou ir para Angola, onde tinha família, mas o Salazar não deixou. Era preciso ter uma carta de chamada e foi-lhe recusada. Ele, então, decidiu emigrar. Foi em 1962, um dos primeiros de Foz Côa a emigrar, mas muitos haviam de o seguir. A minha mãe ficou em casa, com dois filhos, eu e o meu irmão mais velho, que hoje ainda vive fora do país, em Espanha. Ela aguentou cerca de dois anos, com as poucas notícias do meu pai e o pouco dinheiro que havia. Depois, decidiu ir ter com ele, sem o avisar. Comunicou apenas à família lá na terra que, apesar de discordar, a ajudou a arranjar o dinheiro para pagar ao passador. Depois, começou a preparar-nos para a partida. Ela insistia que não podíamos contar a ninguém, mas eu não queria ir e dizia-lhe que ia contar a um vizinho, que pertencia à GNR. Foi nessa altura que ela me prometeu uma boneca, assim que chegássemos a França. A boneca da fotografia, está a ver? A minha mãe cumpriu a promessa e comprou-a mal lá chegámos. Partimos mais ou menos nesta época do ano, no início de novembro, nós os três, a dona Isabel com um bebé de colo e mais um homem de Foz Côa. Lembrome perfeitamente de páginas da viagem. Lembro-me da escuridão, porque viajávamos sobretudo de noite, para não corrermos o risco de ser encontrados. Recordo-me do frio e das caminhadas, porque a viagem era feita sobretudo a pé. E ainda hoje tenho uma fobia que associo a essa época. Tenho pavor de ratos. Se vir um ratinho minúsculo, começo a gritar, perco o controlo e subo para cima da primeira coisa que encontro. Sabe porquê? Durante o dia éramos escondidos em grutas, buracos, e havia ratazanas até mais não. E, depois, nos bidonvilles, era exatamente igual. Ainda para mais, as senhoras no bidonville adoravam contar histórias de ratos que subiam pelas camas e ratavam as orelhas às pessoas. Tudo à nossa frente, as crianças. Da viagem também me recordo de irmos a caminhar nos Pirenéus, no escuro, e de ouvir o grito de um homem que caiu. Os trilhos eram estreitos, nós tínhamos de avançar sempre, ninguém parava, e acho que o homem deve ter morrido, porque caiu por ali abaixo e ninguém parou para o socorrer. Estas são as más memórias, mas também há coisas boas. Tenho paixão por chocolate, adoro-o, quem me quiser ver feliz é oferecer-me chocolate. E, que me recorde, a primeira vez que comi chocolate foi nessa viagem para França. Acho mesmo que a minha família nem conhecia o chocolate antes, mas na viagem era uma das coisas que nos davam para nos alimentar. Ainda hoje consigo sentir o sabor daquele chocolate. Gérald Bloncourt Não sei quanto tempo durou a viagem, mas, quando chegámos a Paris, enfiaram-nos num táxi e largaram-nos num bairro de homens, dizendo que era ali que estava o meu pai. Não era verdade e valeu-nos um português que, por estar doente, não tinha ido trabalhar naquele dia. Ele teve pena de nós e ajudou-nos a chegar à morada certa. O meu pai partilhava um apartamento com vários companheiros, não havia mulheres. Imagine a cara dele quando nos viu. Nessa noite dormimos ali, mas precisávamos de uma alternativa e o meu pai não tinha dinheiro para arrendar uma casa. Naquela altura, recorria-se às pessoas amigas e onde é que elas viviam? Nos vários bidonvilles. Nós fomos para Memória le 01 février 2012 le de Saint Denis, Saint Denis e estivemos lá algum tempo, cerca de dois anos, numa barraca. Ainda consigo visualizá-la. Tinha uma divisão pequena à frente, que funcionava como sala e cozinha, e tinha outra atrás onde dormiam os meus pais, de um lado, e eu e o meu irmão, do outro. Era de madeira, revestida com placas. Casa de banho não havia, era uma, exterior, para toda a gente. E tomávamos banho uma vez por semana, numa bacia plástica. A minha mãe aquecia a água no fogão e tomávamos banho ali, naquela cozinha-sala minúscula. Se viesse a minha casa, hoje, o Gérald veria que tenho cinco casas de banho. Acho mesmo que são as divisões mais bonitas da minha casa e não tenho dúvidas que essa minha paixão vem dos dias no bidonville. Mas, em geral, a sensação que tenho é que nós, as crianças, éramos felizes. Aliás, o Gérald disse-me que do que mais gosta na minha fotografia é de eu parecer uma criança feliz. Eu também acho que era. Os adultos trabalhavam imenso, mas nós ficávamos no bidonville, à guarda de uma senhora que tomava conta de todos. Durante esse tempo, não fui à escola. Só quando nos mudámos para Aubervilliers é que ingressei na escola primária. E, agora que falo nisso, deixe-me contarlhe algo que ainda hoje me enche os olhos de lágrimas. Quando fui ter consigo a Paris, a 26 de junho, para que, finalmente, nos pudéssemos conhecer, não fui direta a sua casa, recorda-se? Estão a fazer um documentário sobre a sua vida e quiseram entrevistar-me antes de nos vermos. Até filmaram o nosso encontro, minutos depois, como se deve lembrar. Mas, antes, quando me preparava para aquela entrevista num jardim perto de sua casa, eu pensava que seria tudo muito fácil. Acreditava que aquele período estava arrumado na minha cabeça e que não teria qualquer dificuldade em responder às perguntas que me fizessem. Mas a verdade é que foi muito difícil para mim. Foi a primeira vez que tomei consciência do motivo pelo qual, aos 12 anos, disse à minha mãe que queria regressar a Por- 13 em síntese tugal. E vim, ficando a viver com a minha avó até os meus pais regressarem também, cerca de um ano depois. Durante a entrevista, fez-se luz. Deu-me uma dor de cabeça tão forte, mal conseguia falar, tivemos de interromper a entrevista, antes de eu admitir o que tinha tentado esquecer. Eu tinha uma professora primária muito racista. Tratava-me por “la petite portugaise”, mas não com a intenção que o Gérald teve, quando pôs esse nome na minha fotografia. A forma como ela o dizia magoava-me, porque era discriminatória. Eu tentava ultrapassar isso, estudando, sendo boa aluna, mas não conseguia, porque era sempre a “petite portugaise”. Só este ano é que me apercebi disto, e foi duro. Foi o facto de o Gérald e a sua fotografia, tirada há tantos anos, terem entrado na minha vida que me levaram a assumir, plenamente e perante toda a gente, esta minha vida de emigrante. Hoje, acredito que é preciso falar. É preciso falar muito sobre tudo o que passámos. Sei que o Gérald, apesar dos 85 anos, continua a fotografar, continua a denunciar a miséria que existe, sempre que pode. E ainda bem que assim é. Mas deixe que lhe diga - duvido que alguma das pessoas que fotografa se sinta, alguma vez, como eu me senti, quando vi que a minha fotografia estava exposta na sua sala. Como eu me senti quando, naquele dia em que o visitei e em que demos um abraço tão forte, o Gérald me disse que eu sempre tinha feito parte da vida da sua família, que os tinha acompanhado sempre, eternizada naquela imagem, pendurada na sua sala, que quis divulgar a preto a branco, mas que era originalmente a cores, como as cópias que me deu. Eu sou a “petite portugaise” dos bidonvilles miseráveis de Paris. Mas sou também a Maria da Conceição, tenho 52 anos, um marido que continua a gostar muito de mim, apesar de tantos anos de casamento, três filhos maravilhosos e, agora, estou a ir atrás de um sonho antigo. Fui professora quase durante 30 anos, mas desde agosto que já não sou. Adorava dar aulas, adorava estar na sala de aulas com os meus alunos, mas detestava a papelada toda em que o ensino atual está mergulhado. Por isso, arrisquei, e estou a dedicar-me ao artesanato e à pintura, sonhos antigos que me acompanharam sempre. Só não fui para Belas Artes porque, naquela altura, só havia escolas no Porto e em Lisboa e era impensável para a minha família eu ir sozinha para uma dessas cidades. Acabei em Coimbra, a estudar línguas, porque era aí que tinha um tio um pouco mais velho. Não me arrependo, mas agora acho que tudo se conjugou para ir atrás deste sonho antigo. Quero abrir uma loja de flores e artesanato. Vamos ver. Quero encontrar o Gérald de novo, surpreendê-lo. Espero que isso possa acontecer em breve. Por enquanto, quero que saiba que a sua petite portugaise já não tem vergonha do seu passado e é uma mulher feliz. Até breve. Gérald bloncourt Gérald Bloncourt nasceu no Haiti no dia 4 de novembro de 1926. A mãe era francesa, o pai era da Guadelupe. Com 20 anos apenas, implicou-se numa revolução que destituiu o Governo Lescot, mas foi expulso do país. Veio para França, depois de uma curta estadia na Martinique, sem nunca tirar deixar de pensar no seu país de origem. Tirou um curso de professor de desenho, mas enveredou por uma carreira de repórter fotográfico, sem nunca ter deixado de protestar contra os regimes de ditadura, não só no Haiti, mas também noutros continentes. Foi neste contexto que tirou muitas fotografias nos bairros de lata (bidonvilles) portugueses nos arredores de Paris, nomeadamente Champigny, Nanterre e Saint Denis. Na primeira vez que foi a um bairro de lata encontrou um Português que já tinha conhecido nas fábricas de Renault, e desde aí, tornou-se um “habitué” destes espaços de grande concentração de Portugueses (mas não só). Fotografou as barracas, as condições miseráveis em que viviam, a lama, os esgotos, os pontos de água, as caixas do correio, as crianças, os adultos,... Imortalizou momentos que ainda hoje “falam”. “Era a minha contribuição para denunciar as condições em que vivia este povo humilde e extraordinário”, diz. Chegou mesmo a atravessar os Pirenéus a pé, para saber como chegam os Portugueses a França! Uma série destas fotografias foram expostas no Museu Berardo em Lisboa e outras foram oferecidas ao Museu da Emigração de Fafe. Gérald Bloncourt também pinta. Sempre pintou. As suas obras estão expostas em vários pontos do globo, nomeadamente em França e no Haiti. Mas é como fotógrafo que é mais conhecido. Tem vários livros publicados. agradecimento Amigo de Portugal e dos Portugueses, agradecemos também a amabilidade que Gérald Blancourt tem tido para com o LusoJornal, cedendo, por exemplo, a foto que publicámos nesta página. Obrigado. Carlos Pereira Diretor do LusoJornal lusojornal.com 14 Cultura le 01 février 2012 Plusieurs concerts en France antónio Zambujo, aux frontières du fado Par Jean-Luc Gonneau En 2007, nous avons entendu une première fois António Zambujo, lors d’un improbable concert à l’auditorium de l’Institut du Monde Arabe, où il assurait la première partie de Maria da Fé, un peu sa marraine de fado, puisqu’il faisait alors partie de la programmation du «Senhor Vinho», la maison de fado dirigée par la dame. Concert gâché par une sonorisation désastreuse, rendant Maria da Fé de méchante humeur. Et un Zambujo encore hésitant, avec un physique de «gendre idéal» et une voix du genre crooner. Nous l’avons revu l’année suivante au Théâtre des Abbesses, assumant la première partie d’Ana Moura, avec un projet musical plus affiné, dessinant un univers très personnel, suave et mélancolique. En 2011 et cette année, António Zambujo a donné de nombreux concerts en France, le dernier en date à la Maison du Peuple de La Courneuve, où nous l’avons retrouvé. Le «gendre idéal» porte maintenant la «barbe de trois jours», très en vogue, et qui lui sied fort bien. Il tient la guitare classique, assis pendant tout le concert. Autour de lui, apparaîtront Luis Guerreiro, l’un des spécialistes de la guitare portugaise les plus en vue dans la jeune génération, António Zambujo DR Ricardo Cruz, contrebasse, et sur certains thèmes Jon Luz (cavaquinho) et José Conde (clarinettes). Le concert commence en solo, avec sa guitare, par une très belle interprétation de «Aquela janela virada p’ró mar», créée voici un demi-siècle par un autre fadiste-crooner de légende, Tristão da Silva, dont il reprend aussi «Nem às paredes confesso» avec talent, et se termine par un hommage en fanfare à l’illustre Alfredo Marceneiro, en passant par un clin d’œil à Amália Rodrigues («Amor de mel, amor de fel») et l’un de ses paroliers poètes préférés, Pedro Homem de Mello. Entre temps, nous aurons entendu des variations subtiles, millimétrées (un peu trop?), savantes parfois, épurées plus souvent, mêlant au fado les apports de la musique populaire alentejane, des zestes de bossa nova avec des textes de Vinicius de Morais ou de morna, un soupçon de jazz. Tout cela propre, net, impeccable, doucement sentimental sans tomber dans la mièvrerie. António Zambujo s’est forgé un monde à lui, l’offre en partage avec élégance. Bien sûr, celles et ceux qui ne jurent que par le fado «bairrista» illustré naguère par des Fernando Mauricio ou Manuel de Almeida, et aujourd’hui par Rodrigo ou Ricardo Ribeiro, pourront rechigner. Est-ce encore du fado? Pas toujours, mais souvent, le plus souvent, c’est le sens de l’inclusion dans le programme de «Sou do fado», qui marque clairement le camp où il se situe. Mais peut-être le monde d’António Zambujo est-il trop sage. L’œil du jeune homme est souvent rieur, tel celui d’un enfant ravi de la mauvaise blague qu’il va faire. Mais la blague ne vient pas vraiment. Nous aimerions qu’António Zambujo fende, comme on dit, davantage l’armure, que son univers intimiste éclate par instants. Il en est assurément fort capable. Ne boudons toutefois pas notre plaisir: la soirée est très agréable, on la trouve même un peu courte. A 37 ans, António Zambujo a tout le temps pour nous surprendre encore. Il sera de retour bientôt en France, près d’Albi, puis à Amiens, et entre temps pour plusieurs concerts chez nos voisins belges. Si vous passez par là, profitez-en, je doute que vous le regrettiez. “Diz-me tudo amor” Manuel Campos promove disco em França Por Clara Texeira Com apenas 16 anos, o lusodescendente Manuel Campos lançou recentemente o seu primeiro álbum intitulado “Diz-me tudo amor”. O LusoJornal quis saber um pouco mais sobre este jovem talento, cuja voz e expressões fazem-nos lembrar um cantor já bem conhecido, Tony Carreira. LusoJornal: Quais são os principais temas cantados e quanto tempo levou para realizar este projeto? Manuel Campos: O tema essencial neste álbum é o amor. São músicas românticas cantadas em português inspiradas na minha própria vida e na das pessoas que me rodeiam. Fui escrevendo a letra pouco a pouco durante cerca de 2 anos até julgar ser o bom momento de partilhá-lo com os outros. LusoJornal: O álbum saiu no verão passado em Portugal e em França? Manuel Campos: Aqui podemos encontrá-lo no meu site ou no meu Facebook. Estou precisamente neste momento em plena promoção deste trabalho, a entrar em contacto com as rádios, a imprensa e algumas associações que têm acreditado no meu trabalho e que já me deram a possibilidade de subir ao palco. LusoJornal: Ainda é muito novo, o que espera fazer? lusojornal.com Manuel Campos: Por enquanto aguardo as reações do álbum, em Portugal já percorri as rádios do norte ao sul, já divulguei muito mais a minha música, aqui ainda há muito que fazer. Estou consciente de que tenho muito caminho ainda a percorrer, mas antes de tudo, estão os meus estudos. Lus oJor nal: Que curso pretende tirar? M a nu e l Campos: Atualm e n t e estou no 11° ano, e quero ser engenheiro de som. Assim, aconteça o que acontecer estarei sempre ligado ao domínio musical. Como pode compreender os estudos são a prioridade dos meus pais, apesar de eu preferir pegar no micro e subir ao palco. LusoJornal: Como veio esta paixão pela música? Manuel Campos: Desde sempre ouvi cantar músicas tradicionais em casa, o meu avô adorava cantar. Com 6 anos comecei a interessar-me por todo este universo e prezava muito ouvir cantar o Tony Carreira. Desde aí nunca mais parei e resolvi tal como ele aprender a tocar guitarra. LusoJornal: A sua voz é parecida com a do Tony Carreira, assim como a sua maneira de cantar, não tem medo de ser etiquetado como ‘mais um imitador’? Manuel Campos: Pois, esse pode ser um problema, porque muitos dizem-me que tenho a mesma entoação e as mesmas ex- pressões físicas quando estou a cantar, mas eu canto assim! Não posso mudar a minha voz nem mudar o meu modo de cantar! Não canto com as mãos nos bolsos, gosto de exprimir-me com as mãos. Mas isto também vem do facto de eu sempre ter ouvido o Tony desde pequeno e de certo modo influenciou o meu estilo. LusoJornal: Pode-nos falar do seu encontro com o Tony Carreira? Manuel Campos: Foi um momento inesquecível. Encontrei-o em Castelo Branco no quadro dum concurso que tinha ganho, em 2009, e ele disseme que já me tinha ouvido cantar as suas músicas no ‘youtube’ onde coloquei diversos vídeos meus. Nem queria acreditar que ele já tivesse ouvido a minha voz e que se lembrasse de mim! No ano passado tive a ótima surpresa de ser convidado por ele para cantar em duo uma canção na festa de Pontault-Combault. Foi uma oportunidade enorme para mim, assim perante um público tão denso. LusoJornal: Com a sua idade, como vê o futuro? Manuel Campos: Sinto-me otimista e sobretudo orgulhoso de ter conseguido percorrer todo este caminho. Este álbum é um passo muito importante do qual vai certamente depender muitos projetos. Quando ouço as minhas canções na rádio sinto uma alegria enorme, exatamente como num sonho. LusoJornal: Já tem alguma data marcada par um concerto? Manuel Campos: Sim, no próximo 11 de fevereiro vou estar no “Palais des Sports” em Saint Ouen (93) com outros artistas portugueses e lusodescendentes para ajudar a Santa Casa da Misericórdia. LusoJornal: Outros projetos em vista? Manuel Campos: Por enquanto estou em plena concentração neste álbum, tenho que apostar mais na promoção e dar a conhecer aqui o meu trabalho e para isso preciso de dar muitos mais concertos. Já tenho 4 canções escritas para eventualmente o próximo álbum, mas só daqui a 2 anos se tudo correr bem. Entrei agora em contacto com um produtor francês que trabalhou com o DJ Bob Sinclar para lançar um single este verão. Encorajaram-me também a gravar um CD em francês, porque não? LusoJornal: De onde é de Portugal e qual é a sua relação com o país? Manuel Campos: Sou de Macedo de Cavaleiros, vou lá todos os anos no verão e ultimamente tenho ido lá cada vez mais. Nunca fui a uma escola portuguesa contudo falo bem a língua de Camões graças aos meus pais e familiares que falavam sempre em português. www.manuel-campos.com Cultura le 01 février 2012 15 Avec des vraies larmes d’émotion katia Guerreiro: l’olympia en majesté Par Jean-Luc Gonneau Il est des moments comme ça, où, sans bien sûr prétendre à la densité lisboète, l’Ile de France - après tout deuxième centre urbain lusitanien dans le monde - se constelle d’étoiles, petites ou grandes, qui illuminent le fado. Alors, l’amateur connait les affres de l’embarras du choix. Ainsi lors de cette fin de semaine, prolongée, qui commençait le 20 janvier: ce vendredi-là, fallait-il partager l’ambiance familiale du Sinfonia à Montrouge, où Andreia Filipa, la fille de la maison, chante joliment accompagnée par son frère et le talentueux Philippe de Sousa, ou bien aux «fados du monde» mensuels de SuR un R de FloRa, près de la Nation, où officiaient, présentées par l’auteur de ces lignes, Guadalupe, toujours généreuse et sensuelle, et la toute jeune Diane Santos, dont les 15 ans promettent beaucoup? Le samedi soir, allait-on retrouver l’accueil chaleureux de Manuel et Maria Miranda au Coimbra do Choupal de Pavillons-sous-Bois, ou bien partager l’univers personnel et subtil d’António Zambujo à l’Espace du Peuple à la lisière de La Courneuve. Dimanche après-midi accosterait-on chez Dona Aida, à La Garenne-Colombes, où A Posta invitait l’ami fadiste et militant João Rufino, ou bien encore au Coimbra do Choupal, écouter Cláudia Costa, belle et stylée, et enchaîner le soir à l’Express, non loin de la place Clichy, avec António Sousa Santos, élégant et précis, et Viviana Lima, venue du Portugal. Nous reparlerons de tous ces lieux, et d’autres. Le lundi 23, pas le choix: Katia Guerreiro nous attendait sur la scène my- Katia Guerreiro DR thique de l’Olympia, bruissant du souvenir d’Amália Rodrigues. Katia paraît sans châle, à l’instar de ses collègues Mariza ou Misia. Ces jeunes ne respectent rien, grognera peut-être la vieille garde. Camané sans cravate, António Zambujo qui tombe la veste à mi-concert, Aldina Duarte en pantalon, où allons-nous? Rassurons-les: le fado demeure, et en majesté. D’ailleurs, quelle chanteuse aujourd’hui, et même hier, connaît encore le langage gestuel du châle. Tradition perdue, certes, mais peutêtre parce qu’accessoire et en tout cas mal adaptée aux grandes salles qui accueillent les stars du fado. Katia enchaîne quelques fados tradi- tionnels. Voix pure, déliée, encore un peu contractée, qui va au fil du concert donner sa pleine mesure, pour atteindre un très haut niveau technique, mais pas seulement, un très haut niveau, surtout, d’engagement de l’artiste dans ce qu’elle chante, à la fois un oubli d’elle-même dans le fado et une communion permanente avec la salle. Pour qui a suivi depuis quelques années l’évolution de Katia Guerreiro, les résultats d’une réflexion sur son art et, sans doute, d’un travail acharné sont nettement perceptibles: travail sur la voix, qui a pris de l’ampleur sans rien perdre de sa délicatesse, travail sur les arrangements musicaux, précis sans ôter leur liberté aux musiciens, travail sur la gestuelle: la bien connue posture de Katia, bras serré ans le dos, corps cassé, s’est faite très discrète, au profit d’une expression corporelle variée et collant toujours aux textes; travail sur la présentation, en s’adressant en un français charmant à une salle où, justement, les français étaient nombreux, ils auront droit à deux chansons en français, empruntées à Charles Aznavour et à Barbara, et en présentant les thèmes des fados. Elle a réuni pour ce moment important pour elle (les artistes du fado qui sont passés par l’Olympia constituent un club très fermé: Amália, Carlos do Carmo, Cristina Branco, Katia maintenant, qui d’autre?) des musiciens haut de gamme: Pedro de Castro, qui tient à Lisbonne la maison de fado «Mesa de frades» dans l’Alfama et Luis Guerreiro, qui travaille aussi avec António Zambujo, figurent parmi les meilleurs spécialistes de la guitare portugaise. João Veiga, pilier du groupe à la guitare classique, a la solidité d’un roc. Et le contrebassiste Francisco Gaspar a une discrétion qui ne nuit en rien à son efficacité et à son attention. Tout compte dans un concert de ce niveau: les éclairages sont soignés et soulignent avec pertinence les différentes phases du concert, le son est impeccable. Moment d’émotion non feinte, vers la fin du concert: Katia a senti qu’elle avait relevé le défi qu’elle s’était lancé à elle-même, qu’elle avait, selon ses propres termes «mérité» l’Olympia. Ce dont le public était déjà convaincu. Des larmes sont apparues, de vraies larmes, discrètes, pas des larmes de comédie, des larmes d’émotion mais sans doute aussi de bonheur. Un bémol quand même: à trois reprises, Katia a recours à un accompagnent au piano, dont sa version, cela dit bouleversante, de «Ma plus belle histoire d’amour», de Barbara. Elle rappelle, à juste titre, que le piano entra dans le fado lorsque celui-ci sortit des tavernes pour atteindre aussi les salons bourgeois ou aristocrates, vers la fin du 19e siècle. Le résultat fut que la rythmique si particulière du fado en fut atrophiée, privée de la pulsation des guitares: la chanson de Barbara, chère Katia, aurait été encore plus émouvante (et quelle belle idée de l’avoir choisie!) avec les guitares du fado. Mais laissons là le bémol: ce fut une très, très belle soirée de fado. Cantor Johnny lançou nova carreira apadrinhada por Pierre lacerda Por Carlos Pereira A festa de segundo aniversário da Alfama Prod foi a ocasião para lançar a nova carreira - “a verdadeira” como ele próprio diz - do cantor Johnny. O evento teve lugar em Sartrouville na ampla sala do Restaurante 5 Estrelas. Jacques Fernandes, o fundador da produtora é também o grande impulsionador da carreira de Johnny que lançou o primeiro single do seu próximo álbum. “Este é o verdadeiro lançamento da minha carreira artística” disse o jovem cantor que tinha completado 29 anos no dia anterior. Mas a maior surpresa da noite foi a presença de Pierre Lacerda, o empresário que lançou vários artistas e fundou a conhecida discoteca Costa do Sol. Pierre Lacerda aceitou ser o Padrinho artístico de Johnny. “Tens pouca sorte rapaz, tens um padrinho velho” disse com humor Pierre Lacerda. Mas de imediato completou: “Dos 25 artistas que eu lancei, há um grande vazio entre Jorge Ferreira e Tony Carreira. Tu tens lugar neste espaço”. Depois, sem deixar tempo para alegrias, comentou: “A vida artística Pierre Lacerda Padrinho artístico de Johnny Angelique David Quinton não é fácil. Tens de trabalhar muito, muito, para conseguires. Mas vais conseguir, garanto-te”. Calha bem, porque antes, Jacques Fernandes tinha dito que “Johnny é um trabalhador. Trabalha todos os dias do ano, de manhã até à noite, se não está a cantar, está a compor novos temas, se não está a compor, está a ensaiar. Trabalha mais do que nós todos” disse. Tanto o artista como o produtor apre- sentaram os diferentes elementos da vasta equipa que vai lançar a carreira de Johnny, sem esquecer os patrocinadores dos quais se destacam o Banque BCP, o supermercado Les Halles du Portugal e o LusoJornal. Seguiu-se um momento para que Johnny autografasse o primeiro single do próximo álbum. O disco contém um conto que ilustra uma parte da história do cantor, escrito por Frankelim Amaral, cofundador da revista Portugal Mag. Jacques Fernandes apresentou as diferentes áreas da Alfama Prod, desde a sonorização de espetáculos, ao estúdio de gravação. Marilu Duas, a coach vocal que trabalha com a Alfama Prod deu o resultado do casting que a empresa organizou recentemente e que selecionou a jovem cantora Magali, como próxima aposta musical. Vários artistas estavam na sala como por exemplo Luís Manuel, Sandra Helena, Helga Posser, Kapa Negra, Cristel, Papa London, Danny Jordan, Dany da Silva, Manuel Campos, Michael & Steven, Sinfonia, DJ Aníbal,... lusojornal.com 16 Cultura le 01 février 2012 Un livre d’António de Sousa «excellence d’un immigré intégré» présenté à Paris Par Manuel do Nascimento Le vendredi 10 février, à 18h30, aura lieu au Consulat Général du Portugal à Paris (6 rue Georges Berger, 75017 Paris) la présentation du roman «Excellence d’un immigré intégré» d’António de Sousa, un auteur immigré. Il publie un roman sur un sujet rarement abordé avec autant d’originalité et d’émotion, sur l’intégration parfois difficile des enfants immigrés. Le roman «Excellence d’un immigré intégré», est paru aux Éditions Mers du Sud, le 23 décembre dernier. Ce roman, en plus de son intrigue originale, permet de dévoiler des pages méconnues de beaucoup, concernant les conditions d’immigration des Portugais en France, depuis les années 60. Le personnage principal, Emmanuel, intégré jusqu’à avoir coupé les ponts avec sa famille d’immigrés, a atteint ses rêves de réussite sociale jusqu’à intégrer une confrérie d’Excellence. Une coïncidence, un accident de voiture où il se cogne la tête sur le volant le même jour où il apprend la mort de son père, va le conduire à des états de retour à son passé d’enfant. Quand il apprend l’explication rationnelle de ces phénomènes, il décide d’aller au Portugal, voir sa mère très malade depuis la disparition de son père. C’est alors qu’il va découvrir un passé ignoré, qui va chambouler la vision de sa vie et remettre en cause ses certitudes. Cela va le conduire à compromettre sa place sociale et se risquer aux foudres de la confrérie. La Communauté portugaise sera heureuse de voir des périodes de leur passé ou vécus par leurs aïeuls, relatées au travers d’anecdotes et de faits décrits avec ferveur: le régime salazariste et sa police politique, le salto, le bidonville de Champigny, le labeur de leur travail, la cohabitation avec la Communauté immigrée arabe, la difficulté de s’intégrer face aux aprioris, ainsi que l’attachement au Portugal au travers des passages sur la Saudade, les promesses à Fátima, et sur les coutumes et villages portugais d’antan, décrits avec nostalgie et amour. Les passages sur le présent du personnage, sur fond de peinture sociale de réussite, sont saisissants de réalisme et décrits avec un humour des plus acides. L’enfance du personnage António de Sousa avec son livre DR principal est inspirée de l’enfance de l’auteur, arrivé en France âgé de neuf ans. «Excellence d’un immigré intégré» est un roman très bien construit, distrayant, plein d’humour et d’émotions, qui sur fond d’intrigues liées à une confrérie secrète, entraîne le lecteur à découvrir les thèmes de l’intégration et de l’identité abordés avec pédagogie et réalisme basés sur le vécu de l’auteur. António de Sousa est né au Portugal, à Leiria, en 1966. Il est arrivé en France à l’âge de neuf ans, rejoindre ses parents qui avaient immigré quelques années auparavant. Son grand-père paternel avait, quand à lui, immigré en France dans les années 60. António de Sousa, après une année scolaire dans une classe pour étrangers, dite d’initiation, a suivi des études jusqu’à obtenir un diplôme d’enseignement supérieur en informatique. Il est à ce jour, Directeur de Projets Informatiques. António de Sousa se définit comme un auteur hétéroclite. Il est membre de la SALF (Société des Auteurs Lusophones de France) et, depuis peu, chroniqueur sur LusoJornal. Frankelim amaral: exemplo marcante das raízes ao léu Por Maria Fernanda Pinto Nestas andanças de lançamentos de livros a exposições de pintura, fotografia ou conferências sobre os rudimentos mais importantes da vida da Comunidade portuguesa em França, donde a maior parte se passam no Consulado Geral de Portugal em Paris, cruzamos por vezes pessoas que nos chamam especialmente a atenção sem sabermos exatamente porquê. Uma delas foi Frankelim Amaral que eu não sabia se era jornalista, fotógrafo ou outra profissão, mas sempre seguindo os “acontecimentos” com uma atenção ininterrupta. “A Gaveta”, seu 3° livro publicado há pouco tempo, fez-me descobrir um jovem com talento, com uma experiência bastante larga da vida de “Cá e de Lá” e uma grande nostalgia das suas raízes natais. Encontrámo-lo e o que ele nos contou, deixou-me pensativa e com a certeza de que não é um membro da nova emigração, como alguns dizem, mas um novo paladino da velha Europa. Disse um grande literata português, o Professor Augusto Seabra, e eu não o esquecerei nunca, “os Portugueses são o único povo que nasce com as raízes ao contrário”: podem agarrarse a todos os locais, sem esquecer nunca o “canteiro” onde viram a luz do dia. Nasceu no distrito de Aveiro, tem 35 anos. “Emigrei para França com 18 anos, mas pelo meio ainda regressei duas vezes a Portugal com a ideia de por lá ficar. Primeiro para cumprir o serviço militar obrigatório, depois voltei novamente para França, mas passado dois anos as saudades lusojornal.com Frankelim Amaral, autor LusoJornal / Susana Alexandre fizeram-me regressar de novo” explica ao LusoJornal. “Parti pensando nunca mais pôr os pés em terras gaulesas, mas dois anos depois o destino, sempre imprevisto, fez com que voltasse para França: tinha ambições e sabia que se vivesse em Portugal não poderia realizá-las. E como tinha e ainda tenho vontade de descobrir outras gentes, outros lugares, novas mentalidades, outras culturas… E os meus pais e irmã, que sempre tinham vivido em Portugal, vierem para França… mas peço à Pátria minha que um dia me guarde um metro quadrado onde meu corpo possa repousar”. Frankelim explica-nos que a escrita é como um desabafo, uma maneira de matar certos tormentos. Muitas das vezes só na escrita encontra respostas, tendo o cuidado de nos seus textos tentar passar uma mensagem, fazer o leitor entrar na história, que seja algo mais do que um simples virar de página. Mas fala também do canto onde nasceu: o campo, o dobrar do sino da aldeia, o chiar das carroças, o ladrar dos cães, o apito do padeiro, a corneta da peixeira, tudo o que o faz voltar às suas raízes, se bem que a saudade aperte… Diz-se que todos os literários, artistas, todas as profissões que tocam a arte, são obrigados a ter duas profissões: uma de prazer e outra de sobrevivência. Frankelim relata os seus “começos” trabalhando primeiro na construção civil, depois em vários bares e restaurantes como barman e empregado de mesa. Também foi eletricista e acabou trabalhando por conta própria tanto no ramo da construção como na restauração, mas a escrita estava sempre presente. Querer exprimir em letras o que ia à sua volta, as ideias, poesia, crónicas, pequenos contos, era a ocupação de muitas horas depois do trabalho, porque escrevia e ainda escreve para vários jornais e revistas em Portugal. “Foi aliás através de um jornal do qual ainda hoje sou correspondente. O editor desse jornal começou a interessar-se pelas minhas crónicas, que mais tarde acabaram por dar conteúdo ao meu primeiro livro ‘O Grito do Silêncio’”. Depois veio o segundo intitulado “Segredos” e mais recentemente “A Gaveta”. Mas durante estes anos tem também participado em várias antologias. Assim a escrita começou a ter um papel muito importante na sua vida. Hoje vive da escrita, porque acerca de dois anos é Director de redação numa revista lusófona, a “Portugal Magazine”. “O grito do silêncio” exprime revolta. “Pensava que em breves frases podia exprimir a minha terrível revolta. Pusme a escrever, essa revolta crescia, tremia, chorava e sorria dentro de mim. Vontade de viver, morrer, parar, avançar ou gritar? Talvez ainda hoje não saiba. Nessa revolta fiquei, porque até hoje, ela é um pouco da minha força de escrita” afirma. Quisemos saber como se “sentia” em língua francesa, se pensa escrever em francês ou continuar em português, Frankelim Amaral diz-nos que no momento escreve sempre em português. Aprendeu um pouco o francês em Portugal, durante dois anos, mas o seu nível de francês ainda não lhe permite poder exprimirse como deseja. Mas já tem alguns projetos para a tradução de textos e tudo leva a crer que possa surgir um livro em francês… Quanto a projetos de futuro próximo… são “poder continuar a viver da escrita e para a escrita”. Atualmente está a escrever um romance, que irá pôr a razão à prova contra a paixão, mas ainda tem muitos meses de trabalho pela frente. “Sou um apaixonado da literatura e penso que as letras são as maiores marcas que o tempo nos deixa. Por isso se puder marcar a minha passagem na terra, seria bom”, finaliza. associações le 01 février 2012 17 Orléans Festa dos sócios da rádio arc en Ciel Por Luís Horta Teve lugar no dia 29 de janeiro a tradicional festa dos sócios da rádio Arc en Ciel, à volta da “Galette des Rois”, especialidade desta feita e como não podia deixar de ser, fabricada por Leonel Francisco, Vice-Presidente da rádio que, como o LusoJornal já noticiou, abriu recentemente uma padaria e pastelaria na localidade periférica de Saint-Ay. Numerosos foram os associados presentes que assim puderam confraternizar e aproveitar a ocasião para ouvir um pouco da música portuguesa, na circunstância apresentada pelo animador Jean-Pierre Martins, igualmente membro do Conselho de Administração da rádio, uma rádio local que emite programas culturais, musicais, desportivos, boletins noticiários essencialmente ligados à Comunidade portuguesa, entre eles e diariamente, o noticiário da RDP Internacional. Esta radio leva a voz de Portugal a várias dezenas de milhares de Portugueses situados numa vasta zona à volta de Orléans. Dispõe de mais de 200 associados e 50 animadores/colaboradores que voluntariamente se investem e colaboram na realização de atividades diversas. Neste contexto, e no imediato, está previsto um espetáculo com o artista Mike da Gaita e o Grupo Nova Imagem que terá lugar já no próximo dia 11 de fevereiro. Ponto culminante destas atividades e promoções de artistas portugueses é a Festa anual da rádio Arc en Ciel, ao ar livre, também designada por Festa de São João, que se traduz pela presença de cerca de 10.000 visitantes, em dois dias do mês de julho. O Presidente da rádio, Jerôme Campos, também animador da rádio e músico do grupo Kapa Negra, foi no último momento impedido de estar presente em virtude de um incidente mecânico que bloqueou o grupo no regresso de um espetáculo. A festa dos sócios deste ano foi participada pelos restantes membros do Conselho de Administração da rádio e muitos associados, entre eles o Cônsul honorário de Portugal em Orléans, José Paiva, também membro associado da Arc en Ciel. altina ribeiro em Nemours exposition sur le pain teatro Praga em bobigny Cyril Pedrosa em angoulême L’Association d’amitié franco-portugaise nemourienne a invité l’auteure Altina Ribeiro à présenter ses ouvrages «Le fado pour seul bagage» et «Alice au pays de Salazar» lors de la 18ème édition de la Soirée Fado qui aura lieu à Nemous le samedi 4 février, à 20h30. Chanteront Isilda Miranda, Juliana Duarte, Filomena Silva et Gonçalo Mendes (fado de Coimbra), accompagnés par Artur Caldeira, Daniel Paredes et Mário Henriques. L’exposition «Pão caseiro, Pão festivo» de Mouette Barboff a été inaugurée samedi dernier, le 28 janvier au Museu Etnográfico de Torrão, à Santiago do Cacém, et sera ouverte au public jusqu’au 3 mars. Mouette Barboff, française, spécialiste du pain et amie du Portugal, est d’ailleurs à l’affiche puisque son dernier livre «A tradição do pão em Portugal» publié par les CTT, a obtenu le Prix Gourmand. “Israel” e “Sonho de uma noite de verão” são as duas peças com que o Teatro Praga se estreia nos dias 3, 4, 5 e 6 de fevereiro no Festival Le Standard Ideal, em Bobigny (93). Em declarações à Lusa, Pedro Penim, do Teatro Praga, disse que, apesar de esta não ser a primeira vez que o Teatro Praga se desloca a França, será “certamente uma forte possibilidade de continuar a internacionalizar esta companhia portuguesa”. O livro de banda desenhada “Portugal”, do lusodescendente Cyril Pedrosa, foi um dos candidatos ao grande prémio do Festival Internacional de BD de Angoulême. A 39ª edição do mais importante festival dedicado à banda desenhada decorreu de 26 a 29 de janeiro e entre os 58 álbuns selecionados conta-se “Portugal”, no qual Cyril Pedrosa desenha e escreve sobre a procura da identidade das raízes da sua família portuguesa. Cônsul José Paiva com elementos da rádio DR Loiret (Orléans) Fado na associação Portuguesa de Gien Por Luís Horta «O Fado é uma música que melhor encarna a alma portuguesa”. Foi com estas palavras que Rosinda Pedro, conselheira Municipal há oito anos e responsável pelo polo da Cultura na localidade de Gien, membro da Direção da Associação Portuguesa de Gien, apresentou o grupo de fado “Tudo isto existe, tudo isto é fado” aos numerosos presentes no Jantar dos sócios e no espetáculo organizado por esta Associação no passado dia 28 de janeiro, em que atuaram os artistas Carlos Neto e Lúcia Araújo, acompanhados por José Rodrigues à guitarra e Pompeu Gomes à viola. Com cerca de 180 membros ativos, a Associação Portuguesa de Gien tem como presidente Pedro Simão, antigo construtor de terrenos de golfe, hoje funcionário na Câmara Municipal de Gien, grande impulsionador e atento ao desenvolvimento da Associação. As suas principais atividades consistem na organização de festividades entre os associados, realização de espetáculos, torneios, celebrações diversas. “Apoiamos Fadista Lúcia Araújo cantou em Gien DR também uma equipa de futebol regional”, diz Pedro Simão. “Hoje, muitas coisas passam pelo futebol e o mundo associativo não pode ignorar esta verdade”, acrescenta. A cidade de Gien tem cerca de 16.000 habitantes, dos quais um milhar de origem portuguesa que aqui se fixaram no inicio dos anos setenta, os homens principalmente na construção da central nuclear de Dampierre e as mulheres na empresa de Faianças de Gien. Hoje, aqui estão implantadas cerca de 20 empresas de nacionais, uma das principais no ramo alimentar, outras nos setores da construção, carpintaria, pintura, serviços, etc. Gien encontra-se geminada à cidade portuguesa de Redondo desde há cinco anos, numa iniciativa desta Associação que contou com o concurso do Maire local, Jean Pierre Hurtiger, um excelente amigo de Portugal que se encontrava presente neste jantar dos sócios, acompanhado por outra Conselheira municipal, Sylvie Vauvilliers, sendo de registar também a presença de José Paiva, Cônsul Honorário de Portugal em Orléans. Foi um momento de grande harmonia, que, no final, levou mesmo Rosinda Pedro a subir ao palco para cantar o fado, “entre amigos”, disse, como que uma desculpa para mostrar o seu amor pelo Fado. em síntese la CCPF a organisé une rencontre de jeunes Le samedi 28 janvier, la CCPF, l’Association franco-portugaise de Puteaux et la Communauté catholique de Puteaux ont organisé une Rencontre de la Jeunesse de la Région Île-deFrance. Environ 50 dirigeants associatifs se sont réunis pour débattre du rôle des jeunes dans la vie associative, «rôle majeur lorsque l’on sait que plusieurs dirigeants associatifs s’approchent de la retraite sans pour autant avoir trouvé au sein de leurs associations un responsable à qui passer le flambeau» dit une note de la CCPF. La Rencontre s’est déroulée en deux parties: un débat au siège de l’association et une soirée de Rusgas au gymnase de l’île de Puteaux. La CCPF a invité l’association Chama, Amicale des étudiants lusophones de Strasbourg et le représentant du Consulat du Portugal à Paris, Miguel da Costa a démarré le débat. Sylvie Pereira, de la Communauté catholique et Daniel Maceira, vice-Président de l’Association des Parents et Travailleurs de Villiers-le-Bel ont remarqué que les associations folkloriques comptaient beaucoup de jeunes parmi ses membres mais que rares sont ceux qui s’engagent dans les Conseils d’administration. Carlos da Costa, de la Casa dos Arcos de Paris a rajouté que les jeunes sont très intéressés à présent par les Rusgas car elles permettent de laisser plus de place au divertissement. Marie-Hélène Euvrad, vice-Présidente de la CCPF, a souligné que nous ne pouvons pas parler d’une jeunesse unique, ni d’une vie associative homogène mais d’une jeunesse plurielle et d’un espace associatif diversifié. Les axes de réflexions dégagés lors des Rencontres de Jeunes que la CCPF organisera tout au long de l’année 2012 feront partie d’une Charte de conseil que la CCPF va envoyer à son réseau. PUB 18 associações le 01 février 2012 6.000 euros recolhidos em Argenteuil boa notícia Sãos e salvos No próximo domingo, dia 5, as leituras da missa convidam-nos a reflectir sobre o significado do sofrimento humano. O Evangelho conta-nos como os habitantes de Cafarnaum trouxeram os doentes da própria cidade até junto de Jesus e narra que Ele “curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças”. É um gesto imprescindível para que a Sua identidade messiânica emerja, mas não deve ofuscar a verdadeira missão de Jesus. O rosto de Deus que Cristo quer revelar não é o de um “santo milagreiro”, mas sim o rosto de um Pai que deseja que os seus filhos sejam felizes e que essa felicidade seja plena, profunda e real. Ninguém quer sofrer. Certamente, Deus não quer que o homem sofra. Mas à luz da revelação, até mesmo o sofrimento pode assumir um papel importante, nesse longo caminho de descoberta do significado da nossa existência. Se o sentido da vida é descobrir o amor e aprender a amar, nem mesmo a dor ou a doença podem impedir que alcancemos a felicidade. Aliás, podem até ser redimidas em Jesus Cristo e transformadas por Ele em instrumento de salvação e ocasiões de graça. Pode parecer incrível, mas muitas vezes é nos momentos mais difíceis e dolorosos de uma vida, que se descobre o real valor das pessoas e coisas que nos rodeiam. A aliança no monte Sinai teria sido possível sem a escravidão do Egipto ou a aridez do deserto? A fé de Simão Pedro teria tido a mesma robustez sem a experiência da prisão de Jesus e a vergonha de O ter negado? Ninguém quer sofrer, mas até mesmo o sofrimento pode tornar-se ocasião de graça, de descoberta, de crescimento e de salvação. Festa de apoio à Misericórdia de Paris Por Joaquim Pereira Cerca de 6.000 euros foram recolhidos no domingo passado numa festa organizada pela associação Agora de Argenteuil, em benefício da Santa Casa da Misericórdia de Paris. 350 pessoas estiveram no almoço, às quais se juntaram mais 550 numa tarde de baile. “Este é um marco histórico porque é a primeira vez que uma associação vem ao encontro da Santa Casa da Misericórdia e propõe organizar um evento para recolha de fundos” disse ao LusoJornal, visivelmente emocionado, o Provedor da Misericórdia de Paris, Joaquim Sousa. “É um gesto muito bonito e espero que no futuro, outras associações possam dar este tipo de contributo para levarmos mais longe a nossa ação”. Também o Cônsul Geral de Portugal em Paris, Luís Ferraz, disse ao LusoJornal que esperava que “isto seja o princípio de um conjunto de atividades que outras associações pos- Artistas, personalidades e dirigentes associativos LusoJornal / Mário Cantarinha sam promover de apoio à Misericórdia de Paris para lhe dar maior capacidade de intervenção”. Enrico de Rosa, o Presidente da associação Agora lembrou que este não é o primeiro evento de solidariedade que a associação organiza já que ainda recentemente organizou um evento em favor do Téléthon. almoço na aPi de Ste Genneviève-des-bois Por Alfredo de Lima A associação API de Sainte Genevièvedes-Bois já nos tem habituado a grandes festas, mas o almoço espetáculo que organizou no passado dia 22 e janeiro foi verdadeiramente espetacular e temos que reconhecer que na Comunidade associativa portuguesa temos pessoas e sobretudo muitos jovens capazes de organizar grandes eventos. O evento começou com a alocução do jovem Presidente Francisco Marques e Intervenções oficiais antes do almoço Photo Lima a apresentação de alguns convidados Gomes um presente muito especial: um belo quadro com dançarinas lembrando o rancho folclórico As Lavradeiras de Nantes. Depois, Carlos Gomes deu início ao baile às 21h30 com o conjunto Kapa Negra, vindo de Orléans. A sala estava portanto já bem quente para o concerto de José Malhoa que pôs todas as gerações a dançar e a cantar sem parar! Mais de 600 pessoas deslocaram-se Sugestão de missa da semana LusoJornal / Inês Vaz Por Inês Vaz lusojornal.com Na noite fria de sábado 28 de janeiro, a Associação Cultural Franco-Portuguesa de Nantes recebeu pela primeira vez na cidade o famoso cantor José Malhoa. O “Baile de verão” transformou-se em “Baile de inverno”. Para festejar os seus 31 anos de existência, a Associação organizou primeiro um grande jantar com os sócios e os patrocinadores desse evento anual já tradicional, na sala municipal Nantes-Erdre. Cerca de 40 empresários portugueses ou luso-franceses ajudaram financeira- para matar as saudades dos bailes das festas e romarias de agosto. Para 4 de entre elas ainda foi melhor porque, como sempre, um sorteio permitiu ganhar uma viagem a Portugal de autocarro, uma viagem a Portugal de barco, uma cesta cheia de produtos portugueses e para terminar uma viagem a Portugal de avião. A noite acabou com os Kapa Negra que voltaram ao palco para mais umas danças. PUB José Malhoa em Nantes Missa portuguesa ao domingo, às 8h00 de honra, nomeadamente da Maire de Sainte Geneviève e de Pedro Monteiro, Cônsul Geral Adjunto de Portugal em Paris, assim como alguns representantes dos patrocinadores, como a Banque BCP, a Alimentar ou o restaurante Le Soleil du Portugal. Com uma sala completamente repleta, as cerca de 600 pessoas foram servidas com uma boa refeição, animada pelo grupo Baila Portugal. Terminada a refeição, foi a vez dos artistas Helena e Emanuel fazerem vibrar o numeroso público que não arredou pé até às 20h00. o “baile de inverno” de José Malhoa em Nantes P. Carlos Caetano padrecarloscaetano.blogspot.com Basilique de Saint Denis 8 rue Boulangerie 93200 Saint-Denis “Queremos organizar mais festas deste tipo, para darmos mais sentido à nossa ação” disse Enrico de Rosa. “Há muita gente que necessita de apoio” lembra Joaquim Sousa. “Já tínhamos uma percentagem da nossa população com dificuldades e agora há uma nova vaga de emigrantes que necessita de ajuda. É la- mentável, mas é verdade. Cada vez há mais jovens e menos jovens que emigram, mas nem sempre preparam bem a saída, mesmo se hoje há muita mais facilidade de obter informação, mas o que é verdade é que há similitudes com situações vividas nos anos 60”. No entanto o Provedor da instituição diz que “muitos dos que aqui estão hoje, também foram ajudados quando chegaram cá nos anos 60”. Interrogado sobre a sua presença constante nos eventos da Comunidade, o Cônsul de Paris referiu que “apenas faço o meu trabalho” e depois acrescenta que “não me sentiria bem se não estivesse aqui. Estamos a pedir aos Portugueses que venham cá apoiar a Santa Casa da Misericórdia e por isso eu também tinha de dar o exemplo”. No próximo dia 11 de fevereiro está prevista uma nova festa de apoio à Santa Casa da Misericórdia de Paris, desta feita organizada pela associação portuguesa de Saint Ouen. mente à organização da manifestação. Ali Rebouh, em representação da Mairie de Nantes, com Catherine Touchefeu, homenageou o trabalho feito pela ACFPN, e salientou que após o encerramento do Vice-Consulado a Comunidade deve permanecer unida e continuar as suas ações a nível associativo. Manuel Ferreira, Presidente do coletivo associativo Cap Ouest, também fez uma intervenção recordando a luta iniciada há semanas contra o desaparecimento do posto consular. Estava igualmente presente a ViceCônsul Rosa Maria Teixeira Ribeiro para oferecer ao Presidente Carlos PUB 20 Desporto le 01 février 2012 Pour inaugurer un nouveau stade à Vaujours em síntese Janeiras à toulouse Par Henri de Carvalho lusitanos joue devant David Douillet Par Marco Oliveira Les Lusitanos de Saint Maur ont inauguré le stade Jules Ferry à Vaujours, en présence du Ministre des Sports, David Douillet. Mercredi dernier, l’équipe U15 des Lusitanos était invitée à inaugurer le nouveau stade Jules Ferry a Vaujours. Cet événement a été marqué par la présence du Ministre des Sports et ancien Champion Olympique de Judo, David Douillet, qui dans son discours a salué le bel outil mis a disposition des plus jeunes pour la pratique de leur sport favori, dans des conditions adéquates et par tout temps. Le match aura été un prétexte pour donner un aspect convivial devant les familles des petits footballeurs en herbe qui étrennaient ce nouveau terrain de jeu. Un autre invité de marque aura comblé les grands et surtout les petits, Bernard Diomède, Champion du Monde 1998 qui a donné le coup d’envoi et fait plaisir aux nombreux chasseurs de photos et d’autographes. Les dirigeants lusitaniens présents ont remis à cette occasion un maillot du club, qui va désormais trôner dans le bureau du Maire, reconnaissant et ravi d’avoir accueilli les Lusitanos à cette occasion. Diomède avec les jeunes de Lusitanos DR Liga de Paris, DHR Voleibol - Liga A empate do lusitanos vitória do Poitiers Por Alfredo Cadete Le 16 janvier, dans les locaux de l’Alliance Française, Place du Capitole, à Toulouse, sous les auspices de l’Association Amitié France-Portugal, une cinquantaine de compatriotes, ainsi que des français, se sont donné rendez-vous, pour fêter comme il se doit, les traditionnelles Janeiras: musique, belles gourmandises, vinho verde, bonne ambiance et convivialité. Noélia Pacheco, Vice-Consule du Portugal à Toulouse a profité, dans son discours de ‘Voeux 2012’, pour nous rappeler que cette année, le traditionnel festival ‘Rio Louco’ dans la ville rose, est consacré à la Lusofonie. Torcy 1 - Lusitanos de St Maur 1 Mais vale um pássaro na mão, que dois a voar. E foi o que aconteceu aos homens do Presidente Artur Machado no passado domingo ao conquistarem, no Complexe Sportif Fremoy, em Torcy, um precioso empate (1-1) frente ao 5° classificado. Um empate que segundo o Técnico Adérito Moreira, podia terse concretizado em vitória, se o árbitro M. Thomàs Chaumoron “estivesse nos seus dias, o que infelizmente não aconteceu”, preju- dicando e de que maneira os Lusitanos, sobretudo na segunda parte. “Entrámos bem no jogo com Maximillien Friboulet a marcar nos primeiros 25 minutos e fizemos uma boa primeira parte. No segundo tempo, à parte termos pela frente um excelente adversário, tivemos também que enfrentar o mau trabalho da arbitragem que muito nos prejudicou” disse Adérito Moreira ao LusoJornal. No próximo fim de semana o Campeonato sofre uma interrupção, para dar lugar a mais uma eliminatória da Taça do Val de Marne, onde ainda se mantém o Lusitanos de Saint Maur. PUB Criado grupo folclórico em vritry A associação Arc en Ciel La Source, em Vitry-sur-Seine (94), decidiu criar um grupo folclórico português. A associação centra as suas atividades no acolhimento de pessoas deficientes, mas a sua Presidente, Laura Martins, disse ao LusoJornal que “os membros da associação são deficientes e não deficientes, temos de tudo” por isso “um grupo de membros decidiu criar um rancho folclórico e eu não me oponho”. O grupo ainda não está batizado, mas vai representar a região de Gondomar. “A ensaiadora anda em grupos de folclore há muitos anos e como é membro da nossa associação, vai ensaiar o nosso grupo” explica Laura Martins. A associação necessita agora de mais membros para completar o grupo. “Necessitamos de mais pares para dançar, mas também de músicos. Temos instrumentos, mas não temos quem os toque”, diz a sorrir. Os interessados podem contactar diretamente com Laura Martins: 06.68.88.90.20. lusojornal.com Por Alfredo Cadete Poitiers Volley 3 - Cannes 2 Como os resultados parciais indicam (25/24, 27/29, 26/24, 20/25 e 15/9), não foi fácil perante o seu público, em Poitiers, levar a melhor sobre o Cannes, que obrigou o Poitiers Volley dos três Portugueses Carlos Teixeira, Nuno Pinheiro e André Lopes, a uma finalíssima para se encontrar o vencedor. O Poitiers venceu, mas perdeu pontos para o seu mais rival e direto perseguidor, o Tours, que sem grandes dificuldades, em casa, venceu a equipa do Montpellier (3-0). Uma jornada onde também se destacam os resultados dos mais sérios candidatos à fase seguinte, neste caso, Rennes e Séte Arago. Principais resultados: Poitiers-Cannes 3-2 Tours-Montpellier 3-0 Rennes-Nantes Rezé 3-0 Sète Arago-Tourcoing 3-0 Classificação: 1° Poitiers com 41 pontos; 2° Tours 40; 3° Sète Arago 33; 4° Rennes 33; 5° Tourcoing 27; 14° Lyon 8. PUB Desporto le 01 février 2012 21 Trois matchs - trois victoires en Coupe de France le Sporting reprendrait bien une coupe Par Julien Milhavert Sporting Club de Paris 3 – Torcy 1 Buteurs: Teixeira, Diogo x2 Sporting Club de Paris 7 – Maromme Le Reste du Monde 1 Buteurs: Diogo x2, Diniz x2, Betinho, Neukermans, Chaulet Sporting Club de Paris 10 – Herouville Saint Clair 5 Buteurs: Diniz x2, Betinho x3, Diogo x3, Hamdoud, Barboza Teixeira et ses coequipiers écoutent le coach Lopes Le Sporting Club de Paris, double tenant du titre après ses victoires en 2010 et en 2011, n’a pas eu à forcer son talent pour se qualifier pour les 1/16ème de finale de la Coupe Nationale. Réunie à Houlgate, à proximité des plages normandes, nos protégés ont obtenu trois victoires en autant de matchs face à Torcy (3-1), Maronne Le Reste du Monde (7-1), Hérouville Saint Clair (10-5). Il aura fallu une mi-temps aux hommes du Sporting pour prendre la mesure et entrer définitivement dans la compétition. Le premier but est l’œuvre d’Alexandre Teixeira. L’international français se trouve à jouer une touche pour Chaulet qui lui remet instantanément. Tex frappe et loge la balle dans le petit filet opposé. La réaction de Torcy est instantanée et se matérialise par une égalisation. A la suite d’un corner parisien mal négocié et une perte de balle, le capitaine de Torcy part en contre, frappe d’un tir croisé qui ne laisse aucune chance au portier nordiste du Sporting Club de Paris, Djamel Haroun. Et il en faut peu pour que Torcy bascule en tête au score à la mi-temps. Sur une longue relance du portier seine et marnais, excellent et décisif tout au long de la compétition, en direction de sa pointe positionnée dans la surface SCP parisienne, une déviation de la tête qui semblait insignifiante prend la direction de la lucarne. Djamel Haroun s’interpose et d’une claquette envoie le cuir hors du cadre de son but. Le Sporting a une entrée en matière poussive. Les joueurs du Sporting manquent d’application devant le but et d’implication dans le replacement défensif. La reprise est tonitruante et anéantie toute ambition de la part de l’adversaire. Après 24 secondes de jeu, le capitaine Betinho dévie pour Diogo. Ainsi débute le festival du gaucher brésilien qui doublera sa mise personnelle dans la foulée. Torcy reste cependant dangereux et il faut un arrêt peu académique du menton ou du torse d’Haroun (luimême ne pouvant nous le préciser) pour éviter la réduction du score. Suivant les recommandations de leur entraineur, Rodolphe Lopes, les Parisiens se montrent plus concernés et plus appliqués en trouvant à trois reprises les montants (Diogo à deux reprises et Chaulet). Le temps mort demandé par Torcy à 2 minutes de la fin ne change rien au score et à la victoire acquise en début de seconde période. Le Sporting Club de Paris se voit opposer en deuxième match à Maromme Le Reste du Monde, un adversaire déjà rencontré au même stade de la compétition en 2011. Retenant les enseignements de son entame de match face à Torcy, les Parisiens prennent d’emblée le contrôle du jeu et marquent dès la minute de jeu par l’inévitable Diogo, sur un modèle de passe de Diniz. Diogo rend la pareille à son compère Diniz afin que celui inscrive le deuxième but de la partie. Ayant le monopole et la main mise sur le jeu, le Sporting a conscience qu’une victoire dans ce match lui ouvrirait les portes des 16ème de finale. Sérieux et disciplinés, les brésiliens Diogo, Betinho et Diniz, alignés pour la première fois de la saison ensemble, se régalent et régalent le public. Betinho se trouve à la conclusion d’un double jeu en triangle magique entre Diogo et Diniz pour inscrire le troisième but. La première période s’achève sur le score de 5-0 après deux nouveaux buts inscrits par Diogo, d’une frappe enroulée dans la lucarne opposée, et par l’intraitable défenseur belge, Jonathan Neukermans à la conclusion d’une passe du virevoltant Hamdoud. La victoire et la qualification acquise à la mi-temps de cette deuxième rencontre, Rodolphe PUB Lopes en profite pour faire tourner son effectif, pour la première fois au grand complet, afin de mobiliser tout le monde. C’est un inhabituel cinq qui débute la seconde période (Pichard, Barboza, Hamdoud, Tobarane, Khireddine). Le Sporting gère son confortable avantage. A une minute du terme, alors que la consigne défensive imposée par Neukermans est de conserver et de faire tourner la balle, Jonathan Chaulet profite d’une brèche et prend l’initiative pour aller inscrire un sixième but. Chaulet sera imité par Diniz. Le brésilien aux chaussures vertes et blanches frappe et inscrit un nouveau but. Fort de cette victoire, le Sporting Club de Paris est qualifiée pour les 16ème de finale de la Coupe Nationale avant même de disputer l’ultime rencontre de cette après midi de futsal magnifiquement organisée par la Ligue de Haute Normandie dans le très agréable CREPS d’Houlgate. Face à un adversaire, Hérouville Saint Clair, éliminé, le Sporting Club de Paris débute la rencontre selon les mêmes auspices et la même motivation: la première place de ce plateau. Pichard prend la place d’Haroun, dans le but. Si l’enjeu n’est plus là, le prestige de la compétition oblige nos protégés à jouer le jeu. C’est ce que fait parfaitement Neukermans qui après 70 secondes de jeu remonte toute la longueur du parquet avant de servir Diniz, dont la frappe trouvera les mains fermes du portier normand. A la suite d’errements défensifs, Hérouville ouvre la marque avant l’égalisation de Lucas Diniz. Diogo poursuit son festival, bien suivi par ses compatriotes brésiliens (Betinho buteur sur passe de Diogo et doublé de Diogo). A 4-2, on pense l’affaire pliée mais Hérouville inscrit un troisième but et aurait pu égaliser si une frappe n’avait pas trouvé le montant parisien. Conscient que l’égalisation a été très proche, Rodolphe fait les changements nécessaires et remuscle son cinq initial. Les changements portent leur fruit. Hamdoud, Diniz et Barboza aggravent le score, un score de 7-3 à la mi-temps. La seconde période voit nos protégés prendre son temps pour développer et construire un jeu sans précipitation en faisant tourner le cuir, n’hésitant pas à s’appuyer sur Pichard. Un Pichard constamment soutenu par Haroun, qui depuis le banc, n’aura pas cessé de prodiguer conseils et encouragements à son poulain. Trois nouveaux buts seront inscrits par Diogo et Betinho, auteur d’un doublé. La journée normande aura été encourageante et aura permis de se qualifier sans crainte pour les 16ème de finale qui se déroulera le 18 février. Le tirage au sort sera effectué le mardi 31 janvier au siège de la Fédération, par l’international Davide Le Boette et Alexandre Teixeira. em síntese resultados do futebol Profissional Por : Alfredo Cadete LIGA 1 - 21ª JORNADA reSultaDoS Auxerre 1-3 Nancy Brest 0-1 PSG Lorient 1-1 Sochaux Lyon 3-1 Dijon Nice 0-1 Montpellier Toulouse 1-0 Caen Lille 3-0 St. Etienne Evian TG 0-0 Bordeaux Valenciennes 1-2 Ajaccio Rennes 1-2 Marseille ClaSSiFiCação 1° PSG 2° Montpell. 3° Lille 4° Lyon 5° Marseille 6° Rennes 7° Toulouse 8° St Etienne 9° Bordeaux 10° Lorient 46 43 39 38 37 35 34 33 27 26 11° Brest 12° Evian TG 13° Nancy 14° Dijon 15° Ajaccio 16° Valenci 17° Caen 18° Auxerre 19° Sochaux 20° Nice 24 23 22 22 21 20 20 19 19 18 LIGA 2 - 21ª JORNADA reSultaDoS Metz 0-2 Sedan Boulogne 0-1 Amiens Istres 2-1 Guingamp Havre 1-1 Arles Le Mans 0-1 Châteauroux Nantes 1-0 Tours Reims 3-0 Angers Troyes 3-0 Laval Clermont 2-1 Bastia Monaco (r/d) Lens (r/d) ClaSSiFiCação 1° Clermont 2° Reims 3° Bastia 4° Sedan 5° Troyes 6° Nantes 7° Guingamp 8° Laval 9° Havre 10° Tours 40 38 38 33 32 31 31 30 29 29 11° Metz 12° Château. 13° Istres 14° Angers 15° Lens * 16° Boulogne 17° Le Mans 18° Arles 19° Monaco * 20° Amiens 28 28 26 26 26 24 22 20 19 18 *(-1 jogo) Nacional - 21ª JORNADA reSultaDoS Créteil/Lusit. 1-1 Epinal Rouen 0-1 Nîmes Vannes 1-1 Cherbourg Beauvais 0-0 Quevilly Fréjus 1-0 Martigues Ajaccio 1-0 Orléans Luzenac 1-1 Niort Colmar 1-1 Bayonne La Poiré 1-1 Paris FC Besançon 0-0 Red Star ClaSSiFiCação 1° Niort 2° Nîmes 3° Epinal * 4° Gaz. Aja. 5° Rouen 6° Vannes 7° Fréjus 8° Colmar 9° Quevilly 10° Paris FC 43 38 37 36 35 34 30 29 29 28 *(-1 jogo) lusojornal.com 11° Orléans 28 12° Le Poiré 28 13°Crét./Lusi 26 14° Luzenac 24 15° Beauvais* 23 16° Red Star 22 17° Martig. 22 18° Besanç. * 21 19° Cherbou. 20 20° Bayonne* 17 22 tempo livre le 01 février 2012 SorteZ De CHeZ vouS EXPOSITIONS Keller, à Paris 11. Tous les jeudis et vendredis, à 21h00. Du 27 janvier au 15 février Exposition de dessins “Les Portugais à Paris” de Irene Bonacina au Consulat Général du Portugal à Paris, 6 rue Georges Berger, à Paris 17. Le vendredi 3 février, 20h30 Le samedi 4 février, 17h30; Le 5 février 15h30 “Israel”, un one man show de Pedro Zegre Penim, Teatro Praga de Lisboa (en anglais et en français), dans le cadre du Festival Le Standard Idéal, à la Maison de la Culture MC93 de Bobigny (93). Jusqu’au 7 février Exposition du peintre brésilien Favoretto, invité d’honneur de l’Hivernal de Lyon, 56e Salon d’hiver de Lyon. Palais municipal, 20 quai de Bondy, à Lyon 05. Du 3 février au 3 mars Exposition individuelle «Éros & Gaïa» du peintre brésilien Sérgio Bello, à la Galerie Ricardo Fernandes, 7 rue Vertbois, à Paris 3. Jusqu’au 28 février Salon International de l’Art contemporain, exposition collective des artistes brésiliens Adriana Justi (Brésil), Beatriz Dondici (Brésil/Pérou), Cibele Pilla (Brésil), Mariazinha (Portugal), Nelson Pompeu (Brésil), Saira Kleinhans (Brésil/Japon) et Sónia Domingues (Portugal), réunis sous le commissariat de Heloiza de Aquino Azevedo. Espace Saint Martin, 199 bis rue Saint Martin, à Paris 3. Jusqu’au 13 mai Exposition de Vik Muniz, photographe contemporain et ambassadeur du Brésil auprès de l’UNESCO. Hôtel de Caumont, 5 rue Violette, à Avignon (84). CINEMA Le samedi 11 février, 14h30 «Orfeu negro», un film de Marcel Camus, adapté d’une pièce du brésilien Vinicius de Moraes au Musée Dapper, 35 bis rue Paul Valéry, à Paris 16. Infos: 01.45.00.91.75. THÉÂTRE Février «Olá!» ‘one man show’ de l’humoriste José Cruz au Théâtre Pandora, 30 rue Le samedi 4 février, 20h00 Le dimanche 5 février, 15h30 Le lundi 6 février, 20h00 “Sonho de uma noite de verão” par le Teatro Praga de Lisboa (en portugais, sous-titré en français), en collaboration avec Músicos do Tejo, basé sur l’œuvre de Shakespeare et l’opéra “The Fairy Queen” de Henry Purcell, dans le cadre du Festival Le Standard Idéal, à la Maison de la Culture MC93 de Bobigny (93). Le samedi 18 février, 20h30 Théâtre «Berço Português» par la troupe Teatro do Imaginário (Freguesia de Manigoto, Pinhel), organisé par le Centre culturel portugais. Fado avec Diogo Rocha et Philippe de Sousa. Au Théâtre de l’Agoreine, 63 bd du Maréchal Joffre, à Bourg-la-Reine (92). FADO Le vendredi 3 février, 21h00 Soirée fado avec Aristides Torres, Susana Lopes, Manuel Miranda, Maria Manuela, Diogo Rocha e Cláudia Costa, accompagnés par Manuel Miranda, Pompeu Gomes et Tony Correia, organisée par Rádio Alfa. Salle Vasco da Gama, 1 rue Vasco da Gama, à Valenton (94). Infos: 01.45.10.98.60. Le vendredi 3 février, soir Soirée Fado Vadio, avec José Rodrigues (guitare portugaise) et Zéca Afonso. Les Jardins de Montesson, 29 boulevard de la République, à Montesson (78). Infos: 01.30.71.59.85. Le samedi 4 février, 20h30 «La Nuit du Fado» organisée par la PUB Fédération des Associations Portugaises Rhône-Alpes. Salle Espace 140, 291 rue d’Athènes, à Rillieux-la-Pape (69). Le samedi 4 février, 20h30 18° Soirée du Fado avec Isilda Miranda, Juliana Duarte, Filomena Silva et Gonçalo Mendes (fado de Coimbra), accompagnés par Artur Caldeira, Daniel Pareces et Mário Henriques. Organisée par l’Association d’amitié franco-portugaise nemourienne. Salle de Fêtes, à Nemours (77). Infos: 01.64.78.09.94. Le samedi 4 février, 20h30 «Grande Noite do Fado» organisée par la Fédération des Associations Portugaises du Rhône-Alpes. Salle espace 140, 291 rue d’Athènes, à Rillieux-laPape (69). Le dimanche 5 février, 13h00 Fado avec Gracinda Villelas, accompagnée par Manuel Miranda et Pompeu, au restaurant Coimbra do Choupal, 92 allée du Colonel Fabien, Les Pavillonssous-Bois (93). Infos: 01.48.02.27.41. Le vendredi 10 février, 20h00 Dîner/conférence musicale avec Fado de Lisboa et Fado de Coimbra, par Manuel Mendes, organisé par l’Institut de Langue et de Culture Portugaise au Restaurant Le Canelas, à Lyon. Infos: 04.78.93.38.88. Le vendredi 10 février, 21h00 Fado avec Helena Sarmento, Luis Filipe Fortunato et Lino Ribeiro (Portugal), accompagnés de leurs musiciens, organisé par l’Association Drancéenne des Amis du Portugal. Espace Culturel du Parc, rue Sadi Carnot, à Drancy (93). Infos: 06.09.30.10.77. Le samedi 11 février, 20h00 Fado et repas traditionnel, avec Mónica Cunha, accompagnée par Filipe de Sousa et Casimiro Silva, suivi d’un bal animé par Paulo e Sandra, ainsi que par le groupe Copakabana, organisé par l’Amitié Franco-Portugaise du Val d’Yerres. Espace rené Fallet, 29 bis avenue Jean Jaurès, à Crosne (91). Infos: 01.60.46.43.02. Le samedi 18 février, 19h30 Soirée fado avec «Tudo isto existe, Tudo isto é fado» avec Carlos Neto, Luísa Reis et Lúcia Araújo, accompagnés par José Rodrigues et Pompeu. Casa Eça de Queirós, 44 rue Louis Auroux, à Fontenay-sous-Bois (94). Infos: 06.46.32.76.15. CONCERTS Les lundis 6 et 13 février, 18h30 Apéro Luso avec Bévinda accompagnée par Gilles Clément à la guitare. Ozo, 37 rue de Quincampoix, à Paris 4. Infos: 01.42.77.10.03. Entrée libre. Le samedi 11 février, 20h30 Concert de Sara Tavares dans le cadre du Festival Au Fil des Voix, à l’Alhambra de Paris, 21 rue Yves Toudic, à Paris 10. Info: 01.40.20.40.25. SPECTACLES Le samedi 4 février, 21h30 Fête portugaise animée par Carlos Ribeiro et son orchestre, organisée par l’ARCOP à la Salle des Congrès, rue du 8 mai 1945, à Nanterre (92). Infos: 06.07.44.86.72. Le samedi 4 février, 21h30 Spectacle avec Maria Celeste et son orchestre (de Ponte da Barca) suivi d’un bal, à la Maison du Portugal, 620 rue Mansard, à Plaisir (78). Infos: 06.61.48.02.09. Le samedi 11 février, 21h00 Festival da Comunidade e da Solidariedade, organisé par l’ACP et Dyam, avec André Sardet, Ana Ritta, Nelson Ritchie, Belito Campos, Luis Manuel, Manuel Campos, Michael & Steven, Smack e Sabrina Simões. Palais des Sports de l’Ile de Vannes, 11-15 boulevard Maréchal Paul, à Ile Saint Denis (93). Les 11 et 12 février Fête de la Radio Portugas avec plusieurs artistes: Maria Lisboa, Kassio, Paula Soares, Dyogo Douro, Hugo Sam- paio, Anjos da Noite et David Garcia. Salle Polyvalente, à Saint Gilles (30). Infos: 04.66.21.61.44. FOLKLORE Le dimanche 5 février Après-midi de concertinas organisé par l’Association Musicale Franco Portugaise Ile de France et le groupe de folklore Verde Minho de Maisons-Alfort. Salle des Planètes, Centre Culturel, 149 rue Marc Sangnier, à Maisons Alfort (94). Infos: 06.68.32.17.57. Le dimanche 5 de fevereiro, 14h00 Festival de folklore organizado pela ARCOP, com os grupos Estrelas de Portugal de Cergy-Pontoise, casa dos Arcos da região de Paris, Flores do Lima de Villiers-le-Bel, Flores de Portugal de Puteaux, Aldeias do Minho de Malakof, Alegres do Minho de Paris 13 et Arcop de Nanterre. Salle des Congrès, rue du 8 mai 1945, à Nanterre (92). Infos: 06.07.44.86.72. Le dimanche 12 février, 14h30 Festival de folklore de l’Association Folklorique Jeunesse Portugaise de Paris 7 avec les groupes Alegria de Viana de Franconville, As Margens do Lima de Choisy-le-Roi, Roda do Alto Paiva de Orsay, Ceifeiras do Minho de Chelles, As Lavradeiras de Santa Maria de Boulogne Billancourt et Juventude Portuguesa de Paris 7. Salle des Fêtes de la Mairie, 31 rue Péclet, à Paris 15. Entrée gratuite. Infos: 01.45.54.06.11. DIVERS Le dimanche 5 février, 15h00 Chocolat littéraire sur «La musique en toutes lettres», organisé par l’association Vagamundo et la Bibliothèque de Rosporden, 17, rue Alsace Lorraine, à Rosporden (19). Le dimanche 5 février, 13h00 «Journée Portugal» à l’Hippodrome de Paris Vincennes, à Paris. PUB aboNNeMeNt o Oui, je veux recevoir chez moi, ! 20 numéros de LusoJornal (30 euros) 50 numéros de LusoJornal (75 euros). Participation aux frais Mon nom et adresse complète (j’écris bien lisible) Prénom + Nom PUB Adresse Code Postal Ville Tel. Ma date de naissance J’envoie ce coupon-réponse avec un chèque à l’ordre de LusoJornal, à l’adresse suivante : LusoJornal: 63 rue de Boulainvilliers 75016 Paris LJ 067-II lusojornal.com tempo livre le 01 février 2012 televiSão | ProGraMação Da rtP iNterNaCioNal QuarTa QuinTa 01.02 08:00 Bom Dia Portugal 11:00 Praça da alegria 14:00 Jornal da Tarde 15:15 O Preço certo 16:15 Alta pressão 16:45 Portugal no coração 19:00 Portugal em direto 20:00 Ler +, ler melhor 20:15 Vingança 21:00 Telejornal 22:00 Linha da frente 22:30 Velhos amigos 23:15 Quem quer ser milionário 00:15 Grande reportagem SIC 00:45 Ler +, ler melhor 01:00 24 horas SeXTa 02.02 03.02 08:00 Bom Dia Portugal 11:00 Praça da alegria 14:00 Jornal da Tarde 15:15 O Preço certo 16:15 Prova dos 3 16:45 Portugal no coração 19:00 Portugal em direto 20:00 Ler +, ler melhor 20:15 Vingança 21:00 Telejornal 22:00 Portugal de negócios 22:30 Estado de graça 23:30 Inesquecível 00:45 Ler +, ler melhor 01:00 24 horas 08:00 Bom Dia Portugal 11:00 Praça da alegria 14:00 Jornal da Tarde 15:15 O Preço certo 16:15 Com ciência 16:45 Portugal no coração 19:00 Portugal em direto 20:00 Ler +, ler melhor 20:15 Vingança 21:00 Telejornal 22:00 Grande entrevista 22:30 Barcelona, cidade neutral 23:30 Quem quer ser milionário 00:15 Correspondentes 00:45 Ler +, ler melhor 01:00 24 horas SÁBaDo DoMinGo 04.02 08:00 África 7 dias 08:30 Consigo 09:00 Bom Dia Portugal 10:00 Zig Zag 10:45 Um dia no museu 11:15 Velhos amigos 12:00 P. sem fronteiras 14:00 Jornal da Tarde 15:15 Mais Europa 15:45 Os compadres 16:30 Prog. a designar 17:30 Mod. memória 18:00 Atlântida (Açores) 19:30 Timor contacto 20:00 Prova dos 3 20:30 Novas direcções 21:00 Telejornal 22:00 Moda Portugal 22:30 Voz do cidadão 22:45 Musical 23:45 Nico à noite 00:15 A hora de Baco 00:45 Ler +, ler melhor 02:00 Notícias 05.02 SeGunDa TerÇa 06.02 08:00 Bom Dia Portugal 11:00 Praça da alegria 14:00 Jornal da Tarde 15:15 O Preço Certo 16:15 Ingrediente secreto 16:45 Portugal no coração 19:00 Portugal em direto 20:00 Ler +, ler melhor 20:15 Vingança 21:00 Telejornal 22:00 30 Minutos 22:30 O elo mais fraco 23:30 Trio d’ataque 01:00 24 horas 08:00 Bom Dia Portugal 11:00 Praça da alegria 14:00 Jornal da Tarde 15:15 O Preço Certo 16:15 EUA contacto 16:45 Portugal no coração 19:00 Portugal em direto 20:00 Ler +, ler melhor 20:15 Vingança 21:00 Telejornal 22:00 Best of Portugal 22:30 O elo mais fraco 23:30 Prós e contras 02:00 24 horas 08:00 Áfric@global 08:30 Un. aberta 09:00 Bom dia Portugal 10:00 Zig zag 11:00 Cuidado com a língua 11:15 Eucaristia dominical 12:15 Podium 13:30 Gostos e sabores 14:00 Jornal da tarde 15:15 Cinco sentidos 16:45 A festa é nossa 18:45 África do Sul contacto 19:30 Poplusa 20:15 Pai à força 21:00 Telejornal 22:15 Estranha forma de vida 22:45 Os compadres 23:30 Herman 2012 00:30 Novas direcções 01:00 24 horas 07.02 televiSão | ProGraMação Da SiC iNterNaCioNal QuarTa QuinTa 01.02 07:00 SIC Notícias 08:00 Edição da manhã 10:15 Espaços e casas 10:30 Cartas da Maya 11:15 Querida Júlia 14:00 1° Jornal 15:30 Mais mulher 16:30 Imagens marca 16:45 Cartaz 17:00 Boa Tarde 19:30 Laços de Sangue 20:15 Alô Portugal 21:00 Jornal da noite 22:30 Rosa Fogo 23:15 Famashow 00:00 Volante 00:15 Gosto disto 01:00 Jornal da Noite SeXTa 02.02 07:00 SIC Notícias 08:00 Edição da manhã 10:15 Escape 10:30 Cartas da Maya 11:15 Querida Júlia 14:00 1° Jornal 15:30 Entre nós 16:30 Famashow 17:00 Boa Tarde 19:30 Laços de sangue 20:15 Alô Portugal 21:00 Jornal da noite 22:30 Rosa Fogo 23:15 Quadratura do círculo 00:15 Gosto disto 01:00 Jornal da Noite 07:00 SIC Notícias 08:00 Edição da manhã 10:15 Terra alerta 10:30 Cartas da Maya 11:15 Querida Júlia 14:00 1° Jornal 15:30 Mais Mulher 16:30 Volante 16:45 Golf report 17:00 Boa Tarde 19:30 Laços de Sangue 20:15 Alô Portugal 21:00 Jornal da noite 22:30 Rosa Fogo 23:15 Portugal 2012 João Lobo Antunes 00:15 Alta definição 00:45 Cartaz 01:00 Jornal da Noite SuDoku 4 07:00 Mais mulher 08:00 Q. mudei de casa 08:45 Capeta 09:00 Factor K 09:15 Rebelde way 10:30 Curto Circuito 12:30 Alta definição 13:00 Não há crise! 14:00 1° Jornal 15:30 Laços de sangue 17:00 Querido, mudei de casa 17:45 Ganha num minuto 19:15 Vizinho, mudei a loja 19:45 Famashow 20:30 Jornal da Noite 21:30 Futebol: Sporting vs Gil Vicente 23:15 Dr White 00:15 Ex. da meia-noite 01:00 Jornal da Noite 7 2 9 3 8 5 3 7 9 6 2 9 PUB 4 1 7 DoMinGo 04.02 05.02 SeGunDa TerÇa 06.02 07:00 SIC Notícias 08:00 Edição da manhã 10:15 Volante 10:30 Cartas da Maya 11:15 Querida Júlia 14:00 1°Jornal 15:30 Mais Mulher 16:30 Alta definição 17:00 Boa tarde 19:30 Laços de sangue 20:15 Alô Portugal 21:00 Jornal da Noite 22:30 Rosa Fogo 23:15 O dia seguinte 01:15 Jornal da Noite 07:00 SIC Notícias 08:00 Edição da manhã 10:15 Golf Report 10:30 Cartas da Maya 11:15 Querida Júlia 14:00 1°Jornal 15:30 Mais Mulher 16:30 Chakall e pulga 17:00 Boa tarde 19:30 Laços de sangue 20:15 Alô Portugal 21:00 Jornal da Noite 22:30 Rosa Fogo 23:15 Imagens marca 23:45 Vizinho, mudei a loja 00:15 Gosto disto 01:00 Jornal da Noite 07:00 Entre nós 08:00 Q. mudei de casa 08:45 Capeta 09:00 Factor K 09:15 Rebelde way 10:30 Curto Circuito 12:30 Imagens marca 13:00 Não há crise! 14:00 1° Jornal 15:30 Laços de sangue 17:00 Q. mudei de casa 17:45 Espaços e casas 18:00 Quad. do círculo 19:00 Golf report 19:15 Chakall e pulga 19:45 Alta definição 20:30 Jornal da noite 21:30 Futebol: Benfica vs Marítimo 23:15 Ganha num minuto 00:45 Volante 01:00 Jornal da noite 07.02 SoPa De letraS 8 5 7 SÁBaDo Nível : Perito 1 6 03.02 5 O A C I U L O P S O F U N C U D P L E P N L R Z C R G J I U E O O H A E L I T O R E I O S O S R U C E R A I O I L U R R R R S L R O T S L R Q I D T G P F R O T Z G T H V T E S A M R O N I O O O A S U I U A O A V N C W W W W W P L T R B R G S G R F E T R E W W W W W L O M Q P A A O D I R B I H O W W W W W M C O S L D L C U G D S H N T W W W W W N E E U E I E I E P E N L I D W W W W W L Z D N R L F R M E N O I S S U D H L O R A U L V F R T T M D D R Q T B S O R U E J P I E O A C U A E R O A S N E T C L L O L Q S T N P L P I X L N A E Q R F M D H D L N C 7 9 E L X B L A V F A P O T E I E I A A Q O A 5 6 E A E S L P L Q I A F P G A Q F J O T E Descubra as palavras Carro Eléctrico Normas Poluição Ecologia Taxas Indústria Motor Barril Tensão Greves Crise indústria Falta Híbrido Petróleo Recursos 23 em síntese Paula Soares convidada na rádio enghien No próximo sábado, dia 4 de fevereiro, a equipa do programa ‘Voz de Portugal’ da rádio Enghien vai receber Paula Soares que vai apresentar o seu nome tema “No ritmo do coração”. No sábado seguinte, dia 11 de fevereiro, o programa vai estar ao vivo de St Ouen no Festival da Comunidade e da Solidariedade com os artistas do show... O programa tem lugar aos sábados, das 14h30 às 16h30, e pode ser ouvido na região norte de Paris em FM 98,0 ou por internet em www.idfm98.fr. Noite de fado difundida na radio alfa Na próxima sexta-feira, dia 3 de fevereiro, o programa de rádio“Só Fado” que é emitido entre as 21h00 e as 23h00 na Rádio Alfa, animado semanalmente por Odete Fernandes e Manuel Miranda, vai transmitir em direto a integralidade do concerto com Aristides Torres, Susana Lopes, Manuel Miranda, Maria Manuela, Diogo Rocha e Cláudia Costa, acompanhados por Manuel Miranda, Pompeu Gomes e Tony Correia, na Sala Vasco da Gama, em Valenton (94). O programa pode ser ouvido em direto, na região de Paris, em 98,6 FM ou por internet em www.radioalfa.net. SiC internacional Cartas de Maya Durante cerca de 50 minutos diários, em direto, o tarô da Maya satisfaz o interesse dos espetadores, relativamente, ao que o futuro lhes reserva, naquelas que são as quatro áreas que despertam maior curiosidade: Saúde, Amor, Dinheiro e Família. Os espetadores têm acesso a consultas de tarô mediante inscrição através de uma chamada telefónica de valor acrescentado, cujo apelo é feito pela apresentadora e taróloga ao longo da emissão. Maya responde a perguntas concretas, em consultas de curta duração. De segunda a sexta-feira, às 10h00 (hora francesa), na SIC Internacional. lusojornal.com PUB