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Q UEM FEZ ACONTECER | W HO MADE IT HAPPEN Os inventores The inventors As invenções relacionadas ao esporte no Brasil surgiram sobretudo para adaptar instrumentos e processos às condições típicas do país ou para criar tecnologia avançada. Family Tree Bios Serviço de Documentação da Marinha Inventions related to sports in Brazil came up either to adapt instruments and procedures to the typical conditions of the country or to create advanced technology. Santos Dumont Esqui a motor, 1928 LES SKIS À MOTEUR DE SANTOS-DUMONT Silhuetógrafo, 1933 Em 1908, Santos Dumont inventou o ultraleve, uma aeronave esportiva então denominada de “Demoiselle”. Em 1928, o chamado “Pai da aviação” criou um esqui a motor para ajudar esquiadores a subir montanhas (na foto uma campeã esquiadora francesa usando o invento). Em 1927, já havia um indústria em SP de raquetes de tênis com modelos concebidos por Hygino Franchini. E na II Guerra Mundial, a fábrica brasileira “Superbol” vendia material esportivo no Norte da África às tropas americanas de ocupação. Estes exemplos revelam uma caraterística do esporte brasileiro pouco visível mas também geradora de suportes essenciais à prática esportiva: a inovação de métodos, processos e de tecnologia. Hoje, sabe-se que há dezenas de inovações desenvolvidas pelo setor esportivo nacional, algumas de impacto internacional (ver capítulo sobre o tema neste Atlas). Há também destaques de invenções no setor de medicina esportiva, começando no Exército e na Marinha dos anos de 1930. O silhuetógrafo antropômetro, por exemplo, foi desenvolvido pelo 1º Tenente Médico da Marinha, Heriberto Paiva, já em 1933, visando-se à avaliação postural em grande número de pessoas, em curtos períodos de tempo. 22.24 DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A T L A S DO ESPORTE NO BRASIL. RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006 Pour se ménager les ivresses un peu courtes de la descente, les skieurs sont obligés de peiner longtemps pour atteindre le sommet des pentes. L’esprit ingénieux de M. Santos-Dumont a pensé qu’on pouvaitsupprimer, ou du moins atténuer sérieusement la fatigue de ces escalades en établissant des skis à moteur. Ce problème original différait de celui qui s’était posé, et qui fut jadis résolu sans grandes conséquences pratiques pour lê patin automobile : on ne pouvait user de roulettes et, à moins d’en faire une < chenille >, il fallait laisser intacte la surface portante et glissante du ski. Voici donc ce qu’a imaginé le célèbre ingénieur brésilien. À l’avant dechaque ski est attaché un câble passant sur une poilie fixée à l’arrière du ski opposé et allant s’enrouler sur l’un des deux tambours d’un petit moteur accroché au dos du promeneur. Ce moteur est accouplé à un inverseur de marche, débrayé automatiquement après chaque temps : dans ces conditions, les câbles tirent alternativement chacun des skis, et le sportmann, assure-t-on, glisse sur la neige sans effort. Il suffit d’un moteur à essence de 1/10 de cheval, dont le poids ne dépasse pás 800 gramme. En dehors de son intérêt sportif pratique, qui n’est pas rigoureusement démontré,ce petit moteur semble présenter un cas curieux de transformation d’un mouvement rotatif en mouvement alternatif.