L`Epopée.
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L`Epopée.
C H A P I T R E VJII L'Epopée. E n t r a i t a n t de l a t r a g é d i e , A r i s t o t e mentionne souvent l ' é p o p é e , surtout celle d ' H o m è r e . très brièvement, I l en parle s y s t é m a t i q u e m e n t , à l a fin de l a P o é t i q u e c o n s e r v é e . bien que I l considère; l ' é p o p é e c o m m e u n genre a p p a r e n t é à l a t r a g é d i e , cependant moins parfait, étant 1 plus ancien . I l dit que l a t r a g é d i e c o n t i e n t les m ô m e s é l é m e n t s (parties) que l ' é p o p é e , mais, outre ceux-ci, encore d ' a u t r e s ; donc 3 l'épopée . celui q u i comprend A r i s t o t e suppose la tragédie, comprend aussi que dans un genre p l u s m û r les élé- ments sont p l u s c l a i r s que dans u n genre m o i n s parfait. P o u r é l é ments identiques de l a t r a g é d i e et de l ' é p o p é e , i l prend d'une part l a fable, les c a r a c t è r e s , les p e n s é e s , l a d i c t i o n , d'autre p a r t l a re- connaissance, l a p é r i p é t i e , l a souffrance q u i font partie de l a fable. Les éléments ne figurant que dans l a t r a g é d i e , sont l a m u s i q u e 3 et l a mise en s c è n e . C o m m e l a m u s i q u e et l a mise en s c è n e ne sont pas l ' œ u v r e d u poète, i l n'y aurait pas de grande différence au p o i n t de vue p o é t i q u e entre l a t r a g é d i e et l ' é p o p é e . Cependant, i l y a des différences, et A r i s t o t e s'en rend c o m p t e , quoique, s é d u i t par le m ê m e c o n t e n u et l a m ô m e base de ces deux genres, c ' e s t - à - d i r e le mythe, i l accentue plutôt leurs ressemblances. nettement de sa d i s t i n c t i o n fondamentale L e s différences résultent des arts selon les trois p o i n t s de v u e : le m o y e n , l'objet et l a m a n i è r e de l ' i m i t a t i o n . L ' é p o p é e ne ressemble à l a t r a g é d i e que par l'objet de l ' i m i t a t i o n , on i m i t a n t d ' h o n n ê t e s g e n s * ; m a i s elle en diffère par le moyen et l a m a n i è r e 4 ' 4, 1448 b 38, 1449 a 6. 5, 1449 b 16-20; 24, 1459 b 10. 24, 1459 b 10. — 3, 1448 a 25; 5, 1449 b 9. 3 4 157 de l ' i m i t a t i o n . L a t r a g é d i e emploie d i f f é r e n t e s e s p è c e s de vers et l a m u s i q u e , t a n d i s que l ' é p o p é e se sert d ' u n seul vers ; l a t r a g é d i e 1 r e p r é s e n t e l'action, l ' é p o p é e r a c o n t e . L e vers e m p l o y é dans l ' é p o p é e est l'hexamètre dactylique E t a n t le p l u s calme et le p l u s a m p l e des vers, i l convient a u caract è r e solennol de l ' é p o p é e . D ' a u t r e s vers, c o m m e l ' ï a m b e et le t r o c h é e , sont t r o p m o u v e m e n t é s . De m ê m e , i l n'est pas convenable de m ê l e r 3 dans l ' é p o p é e différents vers . Q u a n t à l a n a r r a t i o n de l ' a c t i o n rence entre l ' é p o p é e et — c'est l a p r i n c i p a l e la tragédie, — Aristote diffé- recommande au p o è t e é p i q u e de p a r l e r le m o i n s possible, car en p a r l a n t l u i - m ê m e , i l n ' i m i t e pas. I l fait l ' é l o g e d ' H o m è r e q u i a p r è s une c o u r t e i n t r o duction nous p r é s e n t e i m m é d i a t e m e n t les personnages d o n t c h a c u n 3 a son c a r a c t è r e d é t e r m i n é . Ce conseil, c o m m e V a h l e n p. 173) à l a p r e m i è r e des t r o i s m a n i è r e s l'a montré, répond (Beitrâge, de l ' i m i t a t i o n é n u m é r é e s au d é b u t de l a P o é t i q u e , c ' e s t - à - d i r e le p o è t e 4 se substitue les personnes i m i t é e s . S i A r i s t o t e p r é t e n d que le p o è t e en parlant l u i - m ê m e , n ' i m i t e pas, v o i l à une b i e n é t r o i t e conception de l ' i m i t a t i o n , f o n d é e et sur le d r a m e et sur H o m è r e . D a n s l ' é p o p é e , ainsi que derrière dans le drame, A r i s t o t e exige que le p o è t e son œuvre p o u r ne pas t r o u b l e r l ' i l l u s i o n de disparaisse l'auditeur. A u x différences des vers et de l a m a n i è r e de l ' i m i t a t i o n , A r i s t o t e a raison d'ajouter encore l a différence à propos de l ' é t e n d u e de la composition: Aristote rattache l'épopée une est plus étendue fois cette différence que (fiîjxoç) 3 la tragédie . à celle de l a l o n g u e u r de l'action, ou p l u t ô t , i l les c o n f o n d : i l d i t que l ' a c t i o n de l a t r a - g é d i e no d é p a s s e pas o r d i n a i r e m e n t une r é v o l u t i o n de s o l e i l , t a n d i s que l ' a c t i o n de l ' é p o p é e est i l l i m i t é e par r a p p o r t au t e m p s " ; i l s'ensuit probablement grande. Une que, de autre fois, que l a c o m p o s i t i o n m ê m e , l ' é t e n d u e de l ' é p o p é e est plus i l fixe cette é t e n d u e d i r e c t e m e n t : i l d i t d o i t ê t r e facile à saisir, c ' e s t - à - d i r e q u ' i l faut v o i r à l a fois son c o m m e n c e m e n t et sa fin. C'est p o u r q u o i l'étendue! de l ' é p o p é e doit ê t r e p l u s petite q u ' e l l e n ' a é t é dans les c o m p o - sitions a n c i e n n e s ; elle 1 4 5, 1449 b 10. — 3, 1448 a 20. - doit 2 5 ê t r e à pou p r è s telle qu'est l ' é t e n d u e 24, 1459 b 31—1460 a 5. — 5, 1449 b 12. — Ibid. 11 3 24, 1460 a 5—11. 158 des t r a g é d i e s d e s t i n é e s à ê t r e r e p r é s e n t é e s à l a fois ( l a t r i l o g i e ) *. A r i s t o t e y demande u n e é t e n d u e -de l ' é p o p é e facile à saisir, de m ê m e q u ' i l a d e m a n d é une t e l l e é t e n d u e — n o n p o u r gédie, mais Les pour poèmes l a fable d'Homère exige une é t e n d u e de celle-ci et p o u r l u i semblaient, p l u s petite, ainsi «tout l a tra2 le b e a u » . sans doute, trop l o n g s ; i l que l e firent plus t a r d les c r i t i q u e s a l e x a n d r i n s . E n d é t e r m i n a n t l ' é t e n d u e de l ' é p o p é e directement, i l part, c o m m e V a h l e n (p. 168) l ' a r e c o n n u , de l a supposition que l'épopée est r é c i t é e : l ' a u d i t e u r de l ' é p o p é e supporte, saisit, a u t a n t q u e l ' a u d i t e u r de l a t r a g é d i e . d é l i m i t a t i o n n ' a pas t a n t P o u r u n e é p o p é e lue, cette d'importance. A r i s t o t e expose aussi, d'une m a n i è r e bien i n t é r e s s a n t e , p o u r q u o i l ' é p o p é e peut ê t r e p l u s longue que l a t r a g é d i e . C e n'est pas. c o m m e i l l ' a s u p p o s é auparavant, mitée, mais dans qu'elle peut des l i e u x parce que son a c t i o n serait i l l i - d é c r i r e plusieurs é v é n e m e n t s se passant différents. O n pourrait dire q u e l ' é p o p é e a une d i m e n s i o n de p l u s que l a t r a g é d i e , ce q u i , selon A r i s t o t e , a différents a v a n t a g e s : c e l a donne à l ' é p o p é e de l ' a m p l e u r (oyxos) et de l a noblesse (fiEyaloTiçèneia), les diverses épisodes et, en outre, le changement des actions, amusent l'auditeur, tandis que l ' a c t i o n u n i - 3 forme d e l à t r a g é d i e ennuie q u e l q u e f o i s . Voihï q u ' A r i s t o t o si! rend compte, pour la première fois, d u danger r é s u l t a n t de l ' u n i t é do l ' a c t i o n dans l a t r a g é d i e . De de t o u s les é l é m e n t s de l ' é p o p é e , A r i s t o t e ne s'occupe que l a fable; ainsi qu'il i l la considère le fait c o m m e l ' é l é m e n t le plus i m p o r t a n t , dans l a t r a g é d i e . I l demande que la fable de l ' é p o p é e s o i t d r a m a t i q u e , c ' e s t - à - d i r e q u ' e l l e contienne l ' a c t i o n , et que colle-ci soit une et e n t i è r e , c o m p l è t e , avec le commencement, le m i l i e u de l'entier et l a f i n , ressemblant et do l ' u n i t é dont 4 à un animal . nous C'est le p r é c e p t e avons p a r l é au sujet de l a tragédie. Quant à l'unité, A r i s t o t e oppose l ' é p o p é e à l ' h i s t o i r e q u i ne traite pas d'une seule a c t i o n , m a i s d ' u n seul temps, de ce q u i a r r i v a alors o u à u n seul h o m m e o u à plusieurs, s i fortuitement que les i i 24, 1459 b 18—22. — 7, 1451 a 4 s. < 24, 1459 b 22-31. — < 23, 1459 a 16—21. : 159 événements fussent liés ensemble. C a r , ainsi que les choses ne tendant pas au m ô m e but arrivent en m ô m e temps, ainsi de telles choses se s u c c è d e n t . Celles-ci sont p r é s e n t é e s par les historiens et l par les m a u v a i s p o è t e s é p i q u e s . Ari.stote é t a b l i t i c i entre l ' h i s t o i r e et l ' é p o p é e l a m ô m e différence q u ' i l a é t a b l i e entre l ' h i s t o i r e et l a p o é s i e en g é n é r a l : l ' h i s t o i r e nous présente une suite f o r t u i t e des actions ; le p o è m e , les actions q u i sont liées entre elles d'une m a n i è r e n é c e s s a i r e o u v r a i s e m b l a b l e (voir p . 111). C o m m e exemple d'une fable é p i q u e convenable, A r i s t o t e donne l'Iliade: Homère ne d é p e i g n i t une telle c o m p o s i t i o n aurait pas toute l a guerre de T r o i e , car été trop étendue, difficile à saisir, ou si son é t e n d u e a v a i t é t é r é d u i t e , elle a u r a i t é t é confuse et surchargée. Alors Homère ne choisit q u ' u n e partie des événements et i l les é l a r g i t par des é p i s o d e s . L e s p o è t e s p o s t é r i e u r s , en revanche, ont d é c r i t soit le sort d'une personne, soit les é v é n e m e n t s d'une é p o q u e , soit une action avec beaucoup de parties. C'est p o u r q u o i c h a c u n de leurs p o è m e s offre le sujet de plusieurs t r a g é d i e s , tandis que l'Iliade et l ' O d y s s é e ne L a c o m p a r a i s o n d ' H o m è r e et des p o è t e s p o s t é r i e u r s moins l'entier et l ' i m i t é de l a fable que sa grandeur. l'épopée, A r i s t o t e exige une l ' a fait dans l a t r a g é d i e . que l ' a c t i o n de l'épopée 3 le fournissent q u ' à une o u à grandeur Ailleurs n'était facile à limitée regarde M ê m e dans saisir, ainsi i l p r é t e n d i t , nous pas deux . par qu'il l'avons v u , le t e m p s . En effet, l ' é p o p é e q u i fut r e m p l a c é e plus tard par le r o m a n , c o n t i e n t une action plus é t e n d u e , déjà l ' O d y s s é e d'un homme, Aristote le montre. môme m o i n s c o n c e n t r é e que le drame, L'épopéo peut dépeindre comme toute l a vie l a vie de p l u s i e u r s g é n é r a t i o n s ; toutefois, et a raison, i l faut que les é v é n e m e n t s soient c o h é r e n t s , et q u ' i l s forment u n entier facile à saisir. Dans l ' é p o p é e , tout comme dans l a t r a g é d i e , A r i s t o t e c o n - damne le d é n o u e m e n t a u m o y e n de l a « m a c h i n e » , par ex. s i dans l'Iliade A t l i é n a empêche les A c h é e n s de 3 s'enfuir . Cependant i l admet le d é r a i s o n n a b l e , le non m o t i v é (ciXoyov) p l u t ô t dans l ' é p o p é e que dans l a t r a g é d i e , puisque là, l ' a c t i o n n'est pas mise devant les 1 :) 1-l.V.) a 21-*). - - 24, 1459 a 30-b li. Hom. II. Il 15.-) a.; Pool 15. 1454 a 37. 160 y e u x , de sorte que le d é r a i s o n n a b l e n'est pas si choquant. A i n s i l a poursuite théâtre: selon d'Hector décrite par Homère semblerait ridicule les G r e c s restent i m m o b i l e s , ne p o u r s u i v a n t pas le c o m m a n d e m e n t 1 d'Achille . au Hector I l est b i e n avantageux pour l ' é p o p é e qu'elle p e u t contenir le d é r a i s o n n a b l e , car celui-ci est é t r a n g e 3 et par c o n s é q u e n t a g r é a b l e . M a i s seul u n bon p o è t e p e u t employer le d é r a i s o n n a b l e ; i l le rend p e u frappant et a g r é a b l e . A i n s i le r é c i t d ' u n m a u v a i s p o è t e sur le d é b a r q u e m e n t d'Ulysse e n d o r m i à Ithaque, 3 serait i n t o l é r a b l e . S i g n a l o n s que les é v é n e m e n t s q u ' A r i s t o t e juge d é r a i s o n n a b l e s , ne nous semblent pas tels, si nous n'en sommes pas avertis. A son e x p l i c a t i o n d u d é r a i s o n n a b l e , A r i s t o t e ajoute l a remarque q u ' H o m è r e e x c e l l e dans l a d e s c r i p t i o n d u mensonge, d u faux raisonnement (rtaçaloyiofiôs)de cette m a n i è r e : C e l u i - c i à l i e u , lorsque nous raisonnons si de l'existence de A r é s u l t e l'existence de B , de l'existence de B r é s u l t e l'existence de A . A i n s i Ulysse ment eu racontant à P é n é l o p e q u ' i l a a c c u e i l l i Ulysse en C r è t e , et i l d é c r i t exactement le physique de celui-ci. L a description é t a n t juste, 4 P é n é l o p e c r o i t , m ô m e à l a p r e m i è r e n a r r a t i o n . E n d'autres termes, au lieu d u juste r a i s o n n e m e n t : s i l ' é t r a n g e r a a c c u e i l l i Ulysse, i l sait le d é c r i r e , P é n é l o p e raisonne : s ' i l sait le d é c r i r e , i l l ' a accueilli ''. En parlant tionne de aussi u n l a reconnaisance dans l a t r a g é d i e , A r i s t o t e men- f a u x raisonnement analogue (voir p . 120). Voilà q u ' i l censure l a p o é s i e au p o i n t de vue de l a l o g i q u e . L ' é p o p é e et l a t r a g é d i e ont, d ' a p r è s A r i s t o t e , n o n les é l é m e n t s c o m m u n s , m a i s encore les m ô m e s genres. seulement L e s genres de l ' é p o p é e sont les genres s i m p l e , c o m p l e x e , é t h i q u e , p a t h é t i q u e . L ' I l i a d e est s i m p l e et p a t h é t i q u e , l ' O d y s s é e est c o m p l e x e p u i s q u ' e l l e contient ne l a reconnaissance, s'accordent pas et entièrement éthique". avec Ces genres de l ' é p o p é e ceux de la tragédie: Ari- stote omet dans l a t r a g é d i e le genre s i m p l e c o m m e moins efficace et, lieu en échange, i l cite le genre de mise en s c è n e dans l ' é p o p é e 1 3 5 ( v o i r p. 138). q u i n ' a pas L a classification des genres de II. XXII 205 s. — * Poet. 24, 1460 a 11—18. Hom. Od. XIII 119 s.; Poet. 24, 14(!0 a-34 b 2 . Poet. 24, 1460 a 18—26. — « Ibid. 1459 b 7-16. ( Od. XIX ICI s. 161 l'épopée est b a s é e sur concernent l a de la caractères ou des dominance des La deux p r i n c i p e s : les d e u x premiers genres complexité classification des genres do fable; les deux passions (et la tragédie autres, l a p r é - des souffrances). a trois p r i n c i p e s : l a c o m p l e x i t é , l a p r é d o m i n a n c e des c a r a c t è r e s o u des passions, l a mise en s c è n e . Aristote sition fait s'y considère sans p é r i p é t i e trouve dans l ' O d y s s é e , l ' I l i a d e c o m m e s i m p l e , car et la tran- sans reconnaissance, ce que et i l l a t i e n t p o u r p a t h é t i q u e l'on à cause l a description des passions d ' A c h i l l e et p e u t - ê t r e encore des de souf- frances des c o m b a t t a n t s . L e c a r a c t è r e d'Ulysse est p l u s c a l m e , m o i n s p a s s i o n n é . I l s'agit dans cette classification, p r é d o m i n a n c e d'un nous l ' a v o n s dit, de l a élément. A la fin de la P o é t i q u e c o n s e r v é e , A r i s t o t e se demande q u e l genre de poésie est meilleur, s i c'est l'épopée ou la tragédie. D ' a b o r d , i l s'occupe d u reproche q u ' o n fait à l a t r a g é d i e : elle inférieure à l'épopée, car elle est p l u s g r o s s i è r e ; est en i m i t a n t tout, elle s'adresse à toutes les classes de l a s o c i é t é , a i n s i que les m a u vais flûtistes teurs peu n'a font différents m o u v e m e n t s i n u t i l e s à cause des audi- intelligents. L ' é p o p é e en s'adressant à l ' a u d i t o i r e i n s t r u i t , pas besoin 1 de g e s t e s . Aristote combat cette o p i n i o n de la m a n i è r e s u i v a n t e : a v a n t t o u t , ce reproche ne concerne pas l a t r a g é d i e e l l e - m ê m e , mais les a c t e u r s ; en r é c i t a n t ou en chantant, on p e u t aussi e x a g é r e r les gestes. E n s u i t e , si l ' o n condamnait tout mou- vement, on condamnerait aussi l a danse. E n f i n , l a t r a g é d i e atteint son but même sans m o u v e m e n t s , c o m m e i l en est de l'épopée, p u i s q u ' o n peut voir ses q u a l i t é s d é j à en l a lisant, sans q u ' e l l e soit 3 représentée . A r i s t o t e y ajoute les raisons positives en faveur do la t r a g é d i e : elle p o s s è d e t o u t ce que p o s s è d e l ' é p o p é e , et de p l u s la musique et l a mise en s c è n e , atteint son but ce q u i augmente le p l a i s i r . dans u n t e m p s p l u s est plus c o n c e n t r é (àd-Qoebreçop) c o u r t que l'épopée; Elle ce qui est p l u s a g r é a b l e que ce q u i a une longue d u r é e . E l l e a p l u s d ' u n i t é que l ' é p o p é e p u i s q u e l ' a c t i o n de celle-ci suffit à p l u s i e u r s t r a g é d i e s . L ' é p o p é e q u i contient une seule action semble ê t r e ou t r o n q u é , si elle est b r è v e , o u p r o l i x e , s i elle est longue. 1 Enfin, l a t r a g é d i e atteint m i e u x 2G, 1461 b 26—1462 a 4. — * 1462 a le but de l a poésie 5—14. 11 162 que l ' é p o p é e . A r i s t o t e n ' e x p l i q u e pas en q u o i consiste ce but, i l d i t seulement (p. 2 3 4 et s.) que c e l a n'est pas u n p l a i s i r quelconque a bien r e c o n n u q u ' A r i s t o t e pensait au Vahlon relâchement de l a p i t i é et de l a peur, et que l ' é p o p é e de m ê m e que l a t r a g é d i e p u r g e a i t ces passions, b i e n que d'une m a n i è r e m o i n s intense. P a r e i l l e m e n t P l a t o n a v a i t c o m p a r é H o m è r e , quant à l a description t o u chante des souffrances, a u x p o è t e s tragiques, c o n s i d é r é c o m m e le premier d'entre et m ô m e , i l l'avait 3 eux . E n p r o u v a n t de toutes ses forces l a s u p é r i o r i t é de l a tragédie» sur l ' é p o p é e , A r i s t o t e semble combattre P l a t o n . C e l u i - c i a v a i t d é s a p prouvé dans l a R é p u b l i q u e imitait tout*, plaisait la poésie dramatique, parce et i l a v a i t p r é t e n d u dans les L o i s que l a a u x femmes, aux garçons et à l a foule, t a n d i s qu'elle tragédie que les v i e i l l a r d s d o n t le g o û t d e v a i t d é c i d e r , choisissaient l ' é p o p é e * . Celle-ci paraissait à P l a t o n p l u s calme, m o i n s p a s s i o n n é e et par suite moins dangereuse. P a r contre, condamnait pas l ' a v a i t fait, et passions. le g o û t i l ne A r i s t o t e ne rejetait pas l ' i m i t a t i o n , du peuple v o y a i t pas aussi r é s o l u m e n t de danger i l ne que P l a t o n dans l ' e x c i t a t i o n des A u contraire, i l e s t i m a i t l a force expressive, l a concen- t r a t i o n et l ' u n i t é de l a t r a g é d i e . Quant à l'expressif, i l le t r o u v a i t , c o m m e V a h l e n (p. 228) l ' a r e c o n n u , dans le fait que les person- nages d u drame sont r e p r é s e n t é s directement, sans l'entremise du p o è t e ; i l l o u a i t l'expressif, nous l'avons v u (p. 82), m ô m e dans l a d i c t i o n . Q u a n t a u c o n c e n t r é , i l le r e g a r d a aussi dans l a R h é t o r i q u e 5 c o m m e une des c o n d i t i o n s d u p l a i s i r . L ' u n i t é , c'est son p r é c e p t e f o n d a m e n t a l de toute œ u v r e d'art. De m ê m e q u ' i l tragique, donne A r i s t o t e en donne des conseils et des normes au poète épique. au poète I l les fait d é r i v e r t a n t ô t des p r i n c i p e s g é n é r a u x q u ' i l a d é v e l o p p é s en t r a i t a n t de l a t r a g é d i e , t a n t ô t des p o è m e s d ' H o m è r e . Dans H o m è r e i l voit, comme tous les G r e c s , le p l u s grand p o è t e é p i q u e . 1 2 3 4 5 1462 a 14—b 5. Resp. X 7, 605 C, 607 A; cité par Bywater, p. 359. III 7, 394 D s. II 4, 658 D s.; cité par E. Szanto, Festschrift Th. Gompei-z, p. 276. I 11, 1369 b 33; cité par Vahlen, p. 229.