40 eux clans les hauteurs, tandis que les châtiments (jtoivai) qui les
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40 eux clans les hauteurs, tandis que les châtiments (jtoivai) qui les
40 eux clans les hauteurs, t a n d i s que les c h â t i m e n t s (jtoivai) q u i les frappent clouent à cause dans de leur nature les souffrances et q u i l e u r portent matérielles et envie, les les torturent, et n o n seulement les â m e s p a s s i o n n é e s , mais encore les â m e s plus pures. C a r q u i c o n q u e est e n t r é dans l a m a t i è r e , a besoin de l a purification. S u i v a n t les traces de X é n o c r a t e (chez P l u t a r q u e , De def. o r a c , 13, 417 B ) , tous les n é o - p l a t o n i c i e n s , P l o t i n (IV, 8, 5), P o r p h y r e ( S t o b é e , I, p. 4 2 5 ) , J a m b l i q u e (De m y s t . , II, 7), P r o k l o s (In R e i n p . , II, p . 168, 1 3 ; 180, 8 ; In T i m . , 3 5 B C, etc.), Olympiodore (In P h a e d o n . , p . 191, 21), ont t r a i t é des d é m o n s punissants m a t é r i e l s . Déterminer i l ne exactement dit rien qu'on l a source de P s e l l o s n'est pas facile, car puisse attribuer avec c e r t i t u d e à un de ces philosophes. VI Ayant examiné l'influence des d é m o n s sur l ' h o m m e , i l nous reste à nous demander c o m m e n t les hommes traitent les d é n i o n s . Un démon aérien, dit P s e l l o s , ne peut Être c h a s s é que p a r u n h o m m e p i e u x q u i invoque le n o m d u C h r i s t ( T i m o t h . , 21, 868 B ) . De m ê m e u n d é m o n h a ï s s a n t l a l u m i è r e ne peut ê t r e c h a s s é qu'avec l'aide de D i e u , i n v o q u é e par l a p r i è r e et le j e û n e (ibid., 13, 8 5 2 A ) . L a p r i è r e , le j e û n e , le n o m et le signe d u C h r i s t , sont les armes h a b i t u e l l e s contre les d é m o n s dans le N o u v e a u T e s t a m e n t et chez les é c r i v a i n s e c c l é s i a s t i q u e s ' . 1 L e j e û n e s'oppose à ce que le d é m o n entre avec l a n o u r r i t u r e dans le corps ; par l a p r i è r e on invoque un protecteur p l u s fort contre le d é m o n ; le n o m et le signe d ' u n dieu p l u s puissant chassent le d é m o n p l u s faible. P s e l l o s c o n n a î t encore d'autres m a n i è r e s de chasser les m a u vais d é m o n s : o n les menace de les faire p r é c i p i t e r dans l ' a b î m e , sous l a terre ( T i m o t h . , 2 1 , 868 B C ) , on les menace — comme le 1 Matthieu, 7, 21: le nom du Christ; 17,21: la prière et le jeûne; Actes des Apôtres, 16, 18: le nom du Christ. Pseudo-Clément, Homélie IX, 10: le jeûne; Origène, XI, 665 A: le nom du Christ; XIII, 1112A: la prière et le jeûne; Grégoire de Naziaaze, XXXV, 580 A: la croix; XXXVII, 1399 et soiv. : la croix et le nom; Grégoire de Nysse, XLVI, 916A, 952B: le nom du Christ; Actes de sainte Marina, p. 15, 12; 2G. 10; 27, 9; 29, 3: la croix; Vie d'Aberkios, p. 'M, 106, 12: le jeûne. 1 41 font les sorciers assyriens stères d'Isis et — d'agiter l a mer, de d é c e l e r les m y - de m o n t r e r le corps de D i o n y s o s d é p e c é (Sathas, V, p . 401). L a p r e m i è r e menace vient probablement de l ' E v a n g i l e (8, 31) où les d é m o n s l'abîme; pourtant une supplient qu'on semblable ne menace les — le d é m o n sera j e t é dans un a b î m e n o i r — se trouve aussi dans le P a p y r u s parisien (1. 1247). L a seconde menace, de L u c envoie pas dans c'est-à-dire magique l a mer sera a g i t é e et o n d é c è l e r a les m y s t è r e s d'Isis et d ' O s i r i s ( D i o n y s o s é t a i t identifié avec l u i ) , P s e l l o s l a c o n n a i s s a i t p e u t - ê t r e d ' a p r è s l ' o u v r a g e de J a m b l i q u e sur menace les M y s t è r e s . les d é m o n s O n y raconte irraisonnables de démolir les m y s t è r e s d'Isis, de l i v r e r les m e m b r e s ( V I , 5—7) qu'on le c i e l , de d é c e l e r d'Osiris à Typhon, etc.; ce sont là choses impossibles, m a i s les d é m o n s irraisonnables seront effrayés par des mots é p o u v a n t a b l e s . L e s m ê m e s menaces étaient m e n t i o n n é e s d é j à par P o r p h y r e (chez J a m b l i q u e , D e myst., V I , 5 ; Eusèbe, insensé Praep. de evang., V , 10, 3 et menacer les dieux suiv.); i l disait q u ' i l était au l i e u de menacer les d é m o n s o u les â m e s des morts ( E u s è b e , 1. c ) . Il va sans dire que le d é m o n peut être chassé par l'épée ou par le p o i g n a r d , car i l sent l a d o u l e u r ( T i m o t h . , 2 3 , 8 7 3 A ) . Nous avons fait remarquer ancienne, son (p. 30) généralement répandue. épée ( O d y s s é e , X I , 4 8 ) . c'était l à une chasse les m â n e s avec opinion L e s Prussiens et les S l a v e s anciens chassaient les diables avec l ' é p é e armes, p o s s è d e une force m a g i q u e . magiques que Ulysse D u reste, l ' é p é e , c o m m e d'autres O n en parle dans les p a p y r u s (Pap. paris., 1. 1716, 1 8 1 3 ; P a p . de L e y d e , n ° J 384; 1, '2). S u r un vase grec ( D a r e m b e r g - S a g l i o , D i c t i o n n a i r e des antiq u i t é s , III, fig. 4785), les s o r c i è r e s font descendre l a l u n e a u m o y e n de l ' é p é e . Encore dans l a « S u m m a de officio i n q u i s i t i o n i s » (vers i l'an 1 2 7 0 ) , on parle d u c h a r m e de l ' é p é e . P s o l l o s , ou m i e u x T i m o t h é e , d é c r i t ( T i r a o t h . , 16, 857 B — 8 6 0 A ) comment on a chassé un démon malfaisant, acte d o n t i l a v a i t été l u i - m ê m e t é m o i n . Une femme souffrait toujours beaucoup pendant l'accouchement. 1 U n e fois en accouchant elle é p r o u v a i t Cf. Chantepie de la Saussaye, ouv. cité, II, p. 537. - Publiée par Hansen, ouv. cité, p. 42 et suiv. de 42 violentes douleurs, langue i n c o n n u e . Arménien, elle déchirait ses vêtements et parlait q u i t i r a son é p é e et i n t e r p e l l a furieusement l a femme dans sa langue à l u i . Q u o i q u e ne sachant pas l ' a r m é n i e n , se m i t à contredire, Subitement une L e s femmes a m e n è r e n t u n v i e i l l a r d é t r a n g e r , un mais l ' h o m m e l a femme se cria et mit à trembler, menaça celle-ci de se fit t o u t frapper. h u m b l e et finit par s ' e n d o r m i r . A son r é v e i l , elle r a c o n t a qu'elle a v a i t v u un d é m o n sous les traits d'une femme aux c h e v e u x flottants. L e r é c i t de P s e l l o s est fort i n t é r e s s a n t . I l nous r e p r é s e n t e u n violent accès d'hystérie, accompagné de c o n v u l s i o n s "et d ' h a l l u c i - n a t i o n s , v a i n c u p a r une forte é m o t i o n de peur et aboutissant à un sommeil p r o f o n d . L a croyance a u d é m o n f é m i n i n q u i attaque les femmes en couches, q u i fait p é r i r o u q u i d é r o b e les enfants, est 1 r é p a n d u e . L e s J u i f s le n o m m a i e n t L i l i t h , les Grecs anciens L a m i a ou G e l l o " . Gello, Gillo au moyen â g e : i ou G y l l u é t a i t le n o m grec de ce d é m o n et i l l'est encore a u j o u r d ' h u i (TSIIOVÔES, D ' a p r è s l a croyance a u m o y e n â g e , G e l l o d'autres noms, s u r t o u t A b y z u Suivant sont rillovÔEg)*. avait encore P s e l l o s ( T i m o t h . , 2 1 , 8 6 9 A ) , les d é m o n s domptés par beaucoup 5 (JdfivÇov) . le sorcier a u matériels m o y e n de l a salive, des ongles, des c h e v e u x , o u b i e n i l s sont e n c h a î n é s à l'aide du p l o m b , de l a cire ( c ' e s t - à - d i r e à l ' a i d e des images de p l o m b et de cire) o u d u fil, p o u r q u ' i l s deviennent nos serviteurs. Ce sont l à des moyens magiques connus p a r t o u t et à toutes les époques. siège Dans l a force possède naient. l a salive, dans les ongles, dans les c h e v e u x v i t a l e de l ' h o m m e : celui à l a fois le p o u v o i r sur L e s images et q u i p o s s è d e ces choses, l'homme a u q u e l elles apparte- le fil servent au charme « a n a l o g i q u e » ; ce q u ' o n fait s u r l ' i m a g e , arrive à l'objet o u à l a personne que cette image r e p r é s e n t e : en e n c h a î n a n t l ' i m a g e , on e n c h a î n e l a personne m ê m e . C e p e n d a n t P s e l l o s ne parle pas de l'influence magique sur l'homme, mais de l'influence sur 1 le démon. L a base en est la Cf. W. Baudissin, Realencyklopâdie (Herzog-Haug), VI, p. 5 et suiv. Cf. Maas, Real-encyclopâdie class. Altertumswiss. (Pauly-Wissowa), VIE, p. 1005. — •' Ibid. — Cf. Lawson, ouv. cité, p. 17(> et suiv. Maas, 1. c. ; P. Perdrizet, Negotium perambulans in tenebris, Strasbourg. 1922, p. 15 et suiv. 2 4 5 43 croyance assez courante dans l ' a n t i q u i t é , croyance s u i v a n t l a q u e l l e on peut dompter l'âme d'un homme m o r t (les G r e c s l a d é s i g n a i e n t par d é m o n m o r t , vexvdalfuov), s u r t o u t d ' u n h o m m e q u i n ' e s t pas enterré, qui a é t é assassiné, m a t u r é e , si l ' o n p o s s è d e «substance», une o u q u i est d é c é d é d'une m o r t p r é - partie de son corps (chez les G r e c s ovaia) ; c'est p o u r q u o i les sorciers de l ' a n t i q u i t é et des temps modernes tuaient les enfants et r e c u e i l l a i e n t les m e m b r e s l des m o r t s . Cette opinion é t a i t p a r t a g é e , ce q u i est i m p o r t a n t p o u r Psellos, p a r P o r p h y r e l u i aussi ; dans l ' o u v r a g e sur l ' A b s t i n e n c e (II, 47), il d i t que les â m e s mauvaises et i r r a i s o n n a b l e s des h o m m e s t u é s par violence et les â m e s des h o m m e s non e n t e r r é s , restent a u p r è s du corps et que les sorciers les e m p l o i e n t à l e u r service propre, en gardant le corps o u ses parties. D a n s le P a p y r u s m a g i q u e p a r i s i e n (1. 2 0 8 8 et s u i v . ) - , on donne des ordres a u x d é m o n s , en s'en r a p p o r t a n t à l a partie du corps (ovola) q u ' o n a en sa possession. O n o r d o n n e i c i au d é m o n souterrain d'aller pendant l a n u i t chez une certaine personne et de l'amener, et de m ê m e on donne des ordres a u c h i e n C e r b è r e (1. 1872 et s u i v . ) ; i c i l a partie d u corps (l'os de l a t ê t e de l ' h o m m e m o r t par v i o l e n c e ) n'est pas autre personne. du démon, mais d'une Dans ce c h a r m e - c i , o n e m p l o i e aussi une image de chien. Dans le P a p y r u s m a g i q u e de L e y d e (n" J 384), o n se sert d'une statuette d ' E r o s faite en cire (11, 7), bien s û r p o u r que le magicien ait E r o s en son p o u v o i r . D a n s le P a p y r u s de L o n d r e s (n" 121), on emploie d u p l o m b (1. 4 0 5 , 4 4 0 ) ; dans le Papyrus parisien, on parle de l ' e n c h a î n e m e n t d ' u n d é m o n (1. 1246). L ' i d é e qu'on peut dompter u n d é m o n p o u r q u ' i l nous serve, p a r a î t aussi au moyen â g e ; par e x e m p l e , dans l a V i e de saint K o n o n d'Isaurie, 3 les d é m o n s t r a v a i l l e n t dans les c h a m p s et les g a r d e n t . les figures magiques moyen 4 âge . Mais de p l o m b et les analogies de De m ê m e cire é t a i e n t e m p l o y é e s au entre l ' e x p o s é de P s e l l o s et les i d é e s anciennes é t a n t aussi grandes, on ne peut d o u t e r que P s e l l o s n'ait p u i s é à une source ancienne. 1 Cf. Hopfner, ouv. cité, I, p. 1G5 et suiv. - Cité par Hopfner, 1. c. N. Durnovo, Materialy i izslëdovanija po starinoj literaturè, Charkov, 1915, p. 23. * Hansen, ouv. cité, p. 42, 48, 49, 53. :l 44 E n deux démons. fiaient, aux raison endroits des Opinions, Une de fois démons leur Psellos d é c r i t le sacrifice a u x (2, 877 A — C ) , i l raconte que les Grecs sacriéthérés, couleur des éthérée a n i m a u x b l a n c s ou et de leur p u r e t é , fauves en et q u ' i l s les tuaient en t o u r n a n t leurs t ê t e s en haut ; i c i i l s'en réfère à H o m è r e (Iliade, I, 549). Aux démons aériens ils sacrifiaient des 1 m u l t i c o l o r e s en ne l e v a n t p o i n t leurs t ê t e s . rains étaient têtes étaient son c œ u r sacrifiés était sacrifiée a u x animaux sombres (âvTixçoa) vers le sol. E n s u i t e l ' a n i m a l tranché et la membrane qui (ftà-9-vvoç) au v e n t r i c u l e gauche soleil du de l ' u n i v e r s , leurs le recouvrait, é t a i t (yr\(pakios) et était lobes On au soleil c o u c h a n t et l'orifice en z é n i t h . L a partie s u p é r i e u r e ( « t ê t e » ) de l a foie les à Perséphone. sacrifiée aux faisait on aux cinq un démons planètes, bûcher de avec du l'allumait le planant au-dessus reste à Hadès c h ê n e aux chêne; d i e u x de l'encens (Xifiavwtàç), et dieux sobres aux Bacchantes et à D i o n y s o s on a l l u m a i t le b û c h e r avec de l a vigne. offrait aux et était é v e n t r é ; d i e u x paternels (•3-soi rtatçâioi), le ventricule droit au s o l e i l l e v a n t , le membrane des tournées animaux A u x d é m o n s souter- E n outre on de l a myrrhe {afivçva), d u safran (xçàxog) et de l a r é s i n e (çTjtlvT}'). U n e p a r t i e de ce que P s e l l o s raconte à propos des sacrifices grecs, nous est connue par ailleurs. Dans sa Philosophie des oracles (Eusèbe, P r a e p . evang., I V , 9), P o r p h y r e affirmait que, s u i v a n t l a prophétie d'Apollon, a é r i e n s des on sacrifiait aux a n i m a u x b l a n c s et a u x des a n i m a u x sombres. Jamblique (Instit. theol., 166, p . 244) (De citaient dieux célestes, éthérés et d i e u x terrestres et souterrains myst., VIII, 8) et Proklos l a d i s t i n c t i o n dos dieux dans l ' u n i v e r s (rtsçLxàa/j-ioi, syxôa^iioi) et au-dessus de l ' u n i v e r s (yjteçxoafiiot). P r o k l o s (De sacrificio et m a g i a , p u b l i é par G- K r o l l , graeca, G r e i f s w a l d , fiait une Analecta 1901, p . 11) d i s a i t q u ' à chaque dieu on sacri- b ê t e correspondante. L e s scolies mentionnent la position différente de l a t ê t e Apollonios de l'animal sacrifié (sur l'Iliade, I, 45!.), sur de R h o d e , I, 58), l a l i b a t i o n sobre (sans vin) de certains d i e u x et le b o i s sobre avec l e q u e l on a l l u m a i t Je b û c h e r (sur S o p h o c l e , 1 C'est le sens que doit avoir la phrase qui est conservée peut-être inexactement: ~olç oi ys |xsoo:ç itXija'.âi/jvTeç (A, superscr. :iXa; B: 7tXtrpài/jVTsç) 45 Oed. C o l . , 100, d ' a p r è s 372 D ) p a r l e levant, au du P o l é m o n ) . P l u t a r q u e (De Is. et Osir., 5 2 , sacrifice que soleil en z é n i t h les E g y p t i e n s offraient et au soleil couchant. a u soleil L'encens était 1 une offrande usuelle des G r e c s . Dans les H y m n e s orphiques (4—Ci, 12, 17, 2 1 , etc.) et dans les p a p y r u s magiques ( P a p . paris., 1. 7 8 1 , 1833, 2401, etc.), on parle de l'offrande de l'encens, de l a m y r r h e , d u safran. L e p o è m e orphique sur les Pierres (v. 282) mentionne la vertu m a g i q u e de la r é s i n e de sapin. P l u t a r q u e (1. c.) c o n n a î t l'offrande é g y p t i e n n e de l a r é s i n e . P o u r les autres i d é e s de P s e l l o s , i l semble qu'on ne t r o u v e pas d'analogies. A u second passage des O p i n i o n s (7, 881 B C ) , P s e l l o s d é c r i t u n sacrifice c h a l d é e n , nommé «pacte» dans la terre des parfums (âçâfiava), (Poràmi), {avv-d-rjxrf). O n enfouissait des pierres (?.i&oi), des plantes surtout le safran, le myrte (fivçoipif), le l a u r i e r (ôâ<pvT)), é p u r é s d'une façon mystique {(ivorvxibs TtEQixad-aïQOfiEva). L'endroit é t a i t circonscrit par une l i m i t e . C e l u i q u i sacrifiait, disait p o u r q u o i i l le faisait. L e lendemain, i l a r r i v a i t à cet endroit et a p r è s a v o i r d é t e r r é les objets sacrifiés, i l les prenait dans l a m a i n gauche é v o q u a i t les P u i s s a n c e s : le chef d u sacrifice (d-vaiaç m a t i è r e s (tiov vkœp les souverains des (ô rfjg rifièças Jtçoatàtr\ç), XVQLOL), le m a î t r e d u temps et xa^-rjyEfiâv), le m a î t r e d u j o u r (ô %QOVoàç%riç) et le d é m o n gouverneur de l ' i n i t i a t i o n (ô Tei.Etâçx>]S 2 ôaifiwv). De cette d e s c r i p t i o n d u pacte c h a l d é e n quelque chose nous est connu par ailleurs. L ' o f f r a n d e des parfums est m e n t i o n n é e dans les Hymnes orphiques (7, 9, 10, 14, etc.) et dans les papyrus ( P a p . de Leyde, n" J 3 8 4 ; 7, 2). I c i on parle é g a l e m e n t de l'offrande d u myrte (Pap. paris., 1. 2581). Le laurier 3 et certaines p o s s é d a i e n t , d ' a p r è s l a s u p e r s t i t i o n ancienne, les vertus Par épuration 1 mystique on désigne pierres 4 magiques. sans doute u n p r o c é d é sem- Cf. Pfister, Realencyclopâdie (Pauly-Wissowa), 2. Reine, I, p. 267 et suiv. - C'est ainsi qu'il faut corriger, à notre avis, la leçon des manuscrits T E T p d p ^ K j î ; le démon t e X s T â p / T j ç est mentionné par Psellos dans son Esquisse de la doctrine chaldéenne (ùiroTÛitcuo:; xeœaXauùST]; TÛ>V i t a p à XaXoaioiç à p y a u u v o G - f p - â t i u v , publiée par Kroll, De oraculis chaldaicis, p. 73 et suiv.; § 12;, dans son Accusation de Kérullarios (16) et dans son Epitaphe de Xiphilin (Sathas, IV, p. 459). Cf. Riess, lleal-encyclopâdie (Pauly-Wissova), I, p. GO. * Hopfner, ouv. cité, I, p. 141 et suiv. 3 46 blable à celui q u i est d é c r i t dans le P a p y r u s parisien (1. 2967 et s u i v . ) : chez les E g y p t i e n s , celui q u i cueille des herbes, purifie son corps par le n a t r i u m , enfume l a plante trois fois a u moyen de l a résine de sapin, ensuite à l'aide d u m é l a n g e « k y p h i » , l a i t et p r o n o n c e d'autres le 1 des parlent charme incantations. du a lieu. maître Ce m ê m e verse d u papyrus (1. 651) et d u j o u r et du m a î t r e de l'heure o ù L e s gouverneurs de l'initiation (reÀsrapzat), c ' é t a i t le n o m d'une c a t é g o r i e des puissances s u p é r i e u r e s dans les a Oracles c h a l d é e n s . Dans les O p i n i o n s (6, 880 C D , 881 A ) , P s e l l o s d é c r i t cation (xî.7]ôd)v) matériels, des démons. Elle a lieu le soir, les l'évodémons d ' a p r è s l ' o p i n i o n grecque, ne supportant pas l a l u m i è r e d u s o l e i l . C'est p o u r q u o i i l s nous attaquent pendant l a n u i t , et c'est pendant l a n u i t q u ' o n peut les é v o q u e r . C e l a se fait à l'aide des i n c a n t a t i o n s (Ertcadrj) que les sorciers modernes, d i t P s e l l o s , g r â c e à D i e u ne connaissent pas. Ils tracent u n cercle de feu et s a u t e n t dehors. L e s G r e c s disaient q u ' a u m o m e n t o ù l'air s u p é r i e u r devient é p a i s , le d é m o n s'approchait. I l est e n f e r m é par le cercle do feu, t a n t que le sorcier le veut. d é m o n s , tout comme si elle é t a i t l a m ê m e et chez les G r e c s et de son temps. Psellos décrit l'évocation des E n effet, i l en é t a i t à p e u p r è s ainsi. L a n u i t é t a n t m y s t é r i e u s e , é t a i t considérée toujours c o m m e le temps des esprits et des charmes. C o m m e les d é m o n s m a t é r i e l s ne supportent pas le soleil, ces d é m o n s , o u m i e u x certains d'entre eux, sont qualifiés dans l a classification de Psellos et d é j à dans les Oracles c h a l d é e n s : «haïssant la lumière» (voir p . 9). L e s incantations c o m p o r t a n t des n o m s é t r a n g e s de dieux, se t r o u v e n t dans tous les papyrus magiques et aussi dans l a magie postérieure. L a base en est l a croyance en l a puissance d u n o m , de l a m é l o d i e et d u rythme. L e cercle t r a c é par le feu, par l'épée o u p a r l a craie, est é g a l e m e n t u n p r o c é d é magique connu. O n en parle déjà dans u n papyrus magique ( P a p . de Londres, n u 121, 1. 925). M a i s l à , c o m m e p l u s t a r d , c'est le sorcier q u i est e n f e r m é 3 dans ce cercle p o u r se p r o t é g e r contre le d é m o n , tandis que chez 1 2 1 Hopfner, ouv. cité, I, p. 232. Cf. Kroll, De oraculis chaldaicis, p. 42 et auiv. Cf. A. Lehmann, Aberglaube nnd Zauberei, Stuttgart, 1898, p. 189, 206. 47 Psellos c'est le d é m o n q u i s'y t r o u v e . I l n'est pas certain s ' i l s'agit i c i d'une autre t r a d i t i o n , o u si P s e l l o s n ' a pas bien c o m p r i s le p r o c é d é . D a n s le T i m o t h é e ( 1 5 , 833 B — 857 A ) , P s e l l o s d é c r i t l ' i n i t i a t i o n au culte des d é m o n s . L e T h r a c e rapporte u n des sectaires E u c h i t e s (ou E n t h o u s i a s t e s ; velé l a d o c t r i n e manichéenne ce q u ' a raconté cette secte a renou- des Messaliens syriens, et elle é t a i t a p p a r e n t é e a u x B o g o m i l e s bulgares), contre lesquels i l fut e n v o y é . Le sectaire a p r é v u tout question, i l a a v o u é ce q u ' o n ferait avoir é t é i n i t i é par avec l u i . un Soumis à la Libyen qui l'avait c o n d u i t l a n u i t sur une montagne, l u i avait fait manger plantes, certaines l u i avait c r a c h é dans l a bouche et enduit les y e u x d ' u n onguent. démons; Soudain le sectaire aperçu un grand nombre de et é t a i t entre? dans son corps par l a bouche. A p a r t i r de ce j o u r , le avait eu était avait a c c o u r u sous l a forme d ' u n corbeau sectaire l ' u n d'eux le p o u v o i r de p r o p h é t i s e r toujours, e x c e p t é les jours de l a m o r t et de l a r é s u r r e c t i o n de J é s u s - C h r i s t . 1 Los c o l l i n e s é t a i e n t r e g a r d é e s par les S é m i t e s , les G r e c s et les Italiotes' J comme un lieu s a c r é ; elles é t a i e n t é g a l e m e n t le l i e u 3 du sabbat (les s o r c i è r e s . tout temps. Par L e s plantes l'intermédiaire moniaque, passe sur les i n i t i é s . de magiques sont connues l a salive, l a force v i t a l e , d é - E u t h y m e Z i g a b è n e d i s a i t que les Euchites crachaient ,sur ceux q u ' i l s i n i t i a i e n t , ce que nous contre faisons les d é m o n s ( C X X X I , 4 5 D ) . E n ce cas, on se p r o t è g e sa force vitale contre une force de étrangère, notamment par contre le « m a u v a i s œil». L ' o n g u e n t i n v e n t é par les E g y p t i e n s et p r o v o q u a n t des visions (avtoipiai xcù liiomuai) est m e n t i o n n é dans les lettres de P s e l l o s (Sathas, tante V , p . 474). L ' o n g u e n t tenait une place i m p o r - dans l a pratique 4 des s o r c i è r e s . L e corbeau a v a i t é t é d é j à dans l ' a n t i q u i t é r e g a r d é c o m m e u n oiseau p r o p h é t i q u e (Porphyre, De abstin., II, 48) et d é m o n i a q u e : on r a c o n t a i t ( P l i n e , N a t . hist., VII, 174) que l'âme sous l a forme d ' u n 1 2 :1 1 d u magicien A r i s t é a s avait q u i t t é son corps corbeau. Cf. Chantepie de la Saussaye, ouv. cité, I, p. 616 et suiv. Cf. R. Beer, Heilige Hôhen der alten Griechen und Rômer, Wien, 1901. Lehmann, ouv. cité, p. 92 et B U Ï V . Yoir Hansen, ouv. cité, p. 90, 109, 118, etc. 48 Dans le T i m o t h é e (4 ; ft ; 829 A — 833 A ) est d é c r i t aussi le culte des d é m o n s chez les E u c h i t e s . Selon P s e l l o s , les E u c h i t e s mangent des excréments pour gagner r a v a l a n t l a d i g n i t é de l ' h o m m e . ils c é l è b r e n t Ils des l a faveur des d é m o n s en L e j o u r de l a passion d u Christ, orgies sexuelles m ê m e avec les proches parents. t u e n t les enfants q u i en naissent, mangent leur sang et leur corps b r û l é , p o u r e x t i r p e r de l ' â m e les symboles divins que redoutent les d é m o n s . Notre i n t e n t i o n n'est pas de déterminer l a part de vérité dans l a d e s c r i p t i o n de P s e l l o s . N o u s nous bornons à constater que le sacrifice des enfants et les orgies sexuelles é t a i e n t r e p r o c h é s aux premiers tiens chrétiens par d'autres par les é c r i v a i n s p a ï e n s et a u x sectaires chré- chrétiens, que les parodies des c é r é m o n i e s de l ' E g l i s e é t a i e n t r e p r o c h é e s p l u s t a r d a u x Cathares, a u x Templiers et a u x participants du sabbat, et que, suivant? d'autres é c r i v a i n s 1 que P s e l l o s , les E u c h i t e s v o u l a i e n t se p r o t é g e r contre les d é m o n s par l a p r i è r e et le j e û n e . L a peur des d é m o n s pouvait cependant avoir pour c o n s é q u e n c e leur culte. L e b u t h a b i t u e l en vue d u q u e l on é v o q u e l'aide d'un d é m o n c'est l a d i v i n a t i o n . N o u s connaissons déjà les doutes de Psellos sur l a v a l e u r des p r o p h é t i e s d é m o n i a q u e s (voir p. 34). Q u a n t a u x p r o c é d é s de d i v i n a t i o n , P s e l l o s e n cite quelques-uns. Dans u n t r a i t é particulier (TIEQL â(ionïaToay.ojtias xcà olavooxoTtlaç), i l décrit d i v i n a t i o n par l ' o m o p l a t e ; i l l a qualifie de barbare et O n c h o i s i t un m o u t o n , on le prononce, o n pense à ce q u ' o n on retire l'omoplate la d'étrangère. veut savoir, o u b i e n de l ' a n i m a l , on l a passe a u feu et on en d é g a g e l a viande. D ' a p r è s les formes de ses différentes parties, on juge de l a v i e , de l a mort, d u temps ou de l a guerre. D a n s ce m ê m e t r a i t é , P s e l l o s d é c r i t l a d i v i n a t i o n des oiseaux, et c e l a par l e u r v o l , par l e u r v o i x , par l e u r lieu (xctâedQa) et par leur activité (èréçysia). Il dit que le n o m b r e pair des cris est favorable, le n o m b r e i m p a i r d é f a v o r a b l e . L e c r i q u i vient en face, est d é f a v o r a b l e , a u contraire le c r i de l a corneille venant de gauche et le c r i d u corbeau venant de droite, sont propices. L ' a p p e l q u ' o n entend d e r r i è r e soi, d é s i g n e l a r é a l i s a t i o n 1 de l a p r i è r e , l ' a p p e l de Kedrénos, CXXI. 560 C et suiv., Migne; Euthyme, CXXX, 1309 A; Nikétas Choniate, CXXXIX. 1329 D et suiv., Migne. 49 gauche éveille des craintes. P s e l l o s n o m m e aussi l ' a u t e u r traitant 1 de l a d i v i n a t i o n p a r les oiseaux, A p o l l o n i o s de L a c é d é m o n e . D a n s les O p i n i o n s ( 2 , 877 B C ) , P s e l l o s mentionne n a t i o n grecque d ' a p r è s le c ô t é o ù t o m b e l a v i c t i m e ; l a divi- le c ô t é d r o i t est favorable, le c ô t é gauche d é f a v o r a b l e . P u i s i l parle de l a d i v i nation suivant l a d u r é e de l'agonie de l a v i c t i m e ; s i elle e x p i r e vite, l a chose q u ' o n veut savoir, s ' a c c o m p l i t v i t e . E n u n autre endroit des O p i n i o n s (6, 881 A B ) , P s e l l o s traite de l a d i v i n a t i o n par l'air (âsçofiavreia) et de l a d i v i n a t i o n « a s s y r i e n n e » 2 par l ' e a u ((piaXofiarTela , kexavo/iavteia). C e l l e - c i , i l l a d é c r i t en d é t a i l : o n verse de l ' e a u dans u n vase, o n fait certaines céré- monies et on chante, p o u r que le d é m o n terrestre vienne. C e dernier t o m b e sur l'eau, i l fait sortir u n son i n i n t e l l i g i b l e , ensuite i l plane au-dessus de l'eau en p r o n o n ç a n t des paroles p r o p h é t i q u e s peu claires. Les e x p o s é s combinés de P s e l l o s s u r les p r o c é d é s des i d é e s anciennes et modernes. de d i v i n a t i o n sont L a divination par l'omoplate ne se t r o u v e pas, semble-t-il, chez les anciens, mais elle se t r o u v a i t à B y z a n c e . P s e l l o s r e p r o c h a i t à K é r u l l a r i o s ( A c c u s a t i o n , 65) d ' a v o i r f r é q u e n t é c e u x qui devinaient à l'aide Cette d i v i n a t i o n est e m p l o y é e encore a u j o u r d ' h u i de l ' o m o p l a t e . chez les S l a v e s m é r i d i o n a u x : en Serbie et en Bosnie, o n p r é s a g e de l a richesse, de l a r é c o l t e , de l a guerre, de l a m o r t , d ' a p r è s les c r e u x dans l ' o m o 3 plate du m o u t o n o u d u b o u c . I l est possible que les S l a v e s aient transmis cette d i v i n a t i o n a u x B y z a n t i n s , et que p o u r cela m ê m e , Psellos l'ait qualifiée de barbare. L a d i v i n a t i o n p a r le c r i et le v o l des oiseaux é t a i t t r è s f r é q u e n t e dans l ' a n t i q u i t é . L e c ô t é d r o i t é t a i t 4 r e g a r d é par les Grecs c o m m e a v a n t a g e u x . L a c é d é m o n e cité p a r P s e l l o s c o m m e L ' a u t e u r A p o l l o n i o s de sa source, ne nous est pas ' Dans la même traité, Psellos parle du pronostic du temps, imitant entièrement les Phénomènes d'Aratos. '- Le manuscrit A a tfiaXo|juzvTeîa, le manuscrit B cpiXofiavtsia avec l'émendation marginale tpuXXifiavcsîa; c'est ainsi que lisent Boissonade et Migne. Mais la première leçon est préférable, car la divination par les feuilles n'est pas mentionnée ailleurs et on parle de la lécanomantie à côté de la divination èv iptiX-j] chez Josèphe, Hypomnest., CVI, 161 B Migne. F. S. Krauss, Volksglaube und religiôser Brauch der Sûdslaven, Munster i. W., 1890, p. 166 et suiv. * Cf. P. Stengel, Die griechischen Kultasaltertûmer, Mùnchen, 1920, p. 58. 3 4 50 a u t r e m e n t c o n n u et son nom est peut-être inventé. Pour la divi- n a t i o n s u i v a n t l a chute et l'agonie de l ' a n i m a l sacrifié, on n ' a non plus d'analogies. De l a d i v i n a t i o n pas par l'air p a r l e n t P o r p h y r e (chez J a m b l i q u e , D e myst., III, 14, Iv VTtai&çw àsçi «en plein a i r » ) et les scolies (sur l'Iliade, I, 62). L a d i v i n a t i o n par l ' e a u , rappelant la divination Porphyre moderne par (chez Jamblique, le cristal, 1. c.) était en p a r l a i t connue des Grecs — é g a l e m e n t — et des 1 autres peuples a n c i e n s . E l l e é t a i t aussi en vogue à B y z a n c e : elle é t a i t e m p l o y é e par Théophile le (Kedrénos, patriarche Jean p r o p h é t i s a n t CXXI, 1012 B , 1029 C ) , et à l'empereur par l'empereur A n d r o n i q u e O û m n è n e ; ce dernier l'avait choisi, parce q u ' i l voyait que les autres genres de d i v i n a t i o n , par les oiseaux, par les r ê v e s , é t a i e n t a b a n d o n n é s ( N i k é t a s Choniate, C X X X I X , 697 C et A c ô t é des tent a u x Psellos initiés désigne la divination par les intestins, suiv.). p r é d i c t i o n s , les d é m o n s , suivant P s e l l o s , d i f f é r e n t e s visions. l'ait d'évoquer ces présen- D a n s les Opinions (4, 880 A ) , visions par g o é t i e (yorjTeia); à l'aide de l a g o é t i e , les a p p a r i t i o n s (sïôalà) des d é m o n s m a t é r i e l s et terrestres v i e n n e n t c o m m e d u souterrain o u des hauteurs ; outre cela les e a u x coulent, on p r o m e t l a d é l i v r a n c e des c h a î n e s , le luxe, l a b e a u t é . L e p r o c é d é d ' é v o c a t i o n , c'est le chant. Dans une ( S a t h a s , V , p . 474), P s e l l o s é c r i t que l ' e s p r i t de l ' é v o c a t e u r p o u r v o i r des lettre s'éveille choses incorporelles et imaginaires, et que ses y e u x v o i e n t l a l u m i è r e . Ces visions e n t h o u s i a s m é e s (èv&eaoTixai &eay<ayiai) sont c a u s é e s p a r des plantes, des pierres, des a n i m a u x c o u p é s en m o r c e a u x . Dans le T i m o t h é e (4, 829 A ) , P s e l l o s parle des visions trompeuses que les d é m o n s envoient a u x E u c h i t e s . Dans l'Accusation de K é r u l l a r i o s ( 6 ; 21 ; 23), i l d é c r i t d'une m a n i è r e i n t é r e s s a n t e les visions d u p a t r i a r c h e et de ses p r o t é g é s , moines de C h i o , visions obtenues à l ' a i d e des démons matériels. Leurs adeptes se pré- p a r a i e n t a u x v i s i o n s en levant les p a u p i è r e s , en mouvant les mains et les pieds dans une certaine d i r e c t i o n . L a p r o p h é t e s s e D o s i t h é a c o m m e n ç a i t à p a r l e r bas, p u i s t r e m b l a i t « n e pouvant supporter l a d e n s i t é de l ' e s p r i t » , elle se taisait, elle se soulevait de terre. E n suite elle p a r l a i t d u m o u v e m e n t de l'univers, de l'avenir, des rangs ' Cf. Ganszyniec, Real-encyclopâdie (Paoly-Wissowa), XII, p. 1879 et suiv. 51 célestes. Les p r o p h è t e s , les martyrs, les femmes saintes, J e a n B a p tiste, l a sainte Vierge, apparaissaient. les enfants pleureurs, la sainte Trinité Ces ê t r e s disaient des choses p e u a p p r o p r i é e s , par e x e m p l e : «Bon j o u r » , «Souffle d e u x fois dans l a c o u p e » , « J e suis heureuse de te v o i r a p r è s a v o i r v u l a l u n e » . L e s moines prenaient des formes d ' a n i m a u x . Il s'agit i c i des h a l l u c i n a t i o n s autosuggestives dans religieuse et, dans le cas de K é m l l a r i o s , de l ' é v o c a t i o n Ù la m a n i è r e des aussi un rôle spirit.;s modernes, prépondérant. l'extase des esprits, o ù les h a l l u c i n a t i o n s j o u e n t D a n s cette é v o c a t i o n - l à , le m é d i u m é t a i t l a p r o p h é t e s s e D o s i t l i é a ; elle se c o m p o r t a i t c o m m e les m é d i u m s actuels. L e s chants, les m o u v e m e n t s monotones des m e m b r e s , l a c o n s o m m a t i o n des plantes narcotisantes et l ' o n c t i o n p a r elles, renforcent les hallucinations. A certaines pierres é t a i t a t t r i b u é le p o u v o i r d ' é v o q u e r les â m e s des enfers ( P s e u d o - O r p h é e , sur les P i e r r e s , v. 5 2 ) . Que l a goétio soit l ' œ u v r e des d é m o n s , c'est l ' a v i s t a n t ô t de P l a t o n (Convïv., 203 A ) , t a n t ô t des é c r i v a i n s e c c l é s i a s t i q u e s O r i g è n e ( X I , 870 A ) et E u s è b e (Praep. evang., V , 2, 5 ; 9, 1 6 ; 10, 12). L a croyance à l a t r a n s f o r m a t i o n des gens on a n i m a u x (loup-garou) é t a i t r é p a n d u e 1 partout, et surtout, au voisinage des B y z a n t i n s , chez les S l a v e s ; les Grecs modernes ont e m p r u n t é à ces derniers le n o m d é s i g n a n t le loup-garou (ftQvxo)Àxas) ~. Comme visions provenant des d é m o n s t r o m p e u r s , Psellos c o n sidérait les scènes des m y s t è r e s anciens ( A c c u s a t i o n de Kérul- larios, 9). Dans les O p i n i o n s (3, 878 C — 8 8 0 A ) , i l d é c r i t et tourne en ridicule les s c è n e s des mystères d ' E l e u s i s et autres. C o m m e Boissonade (ouv. cité, p. 278) l ' a reconnu, i l raconte presque m o t p o u r mot l a m ê m e chose que C l é m e n t d ' A l e x a n d r i e dans son P r o t r é p t i q u o (2). L a seule différence insignifiante c'est que, p a r m i les adorateurs de l a G r a n d e M è r e , P s e l i o s é n u m è r e les K l o d o n e s et les M i m a l l o n o s que C l é m e n t ne m e n t i o n n e p o i n t . Que P s e l l o s l u i même ait a j o u t é ces noms, q u ' i l se soit s e r v i d ' u n m a n u s c r i t de C l é m e n t o ù ces noms se trouvaient, ou q u ' i l ait p u i s é à une source de Clément, i l est difficile de l ' é t a b l i r . D é j à P l a t o n ( C o n v i v . , 2 0 2 D E ) et X é n o c r a t e (chez P l u t a r q u e , De def. o r a c , 13, 417 B ) soutenaient 1 Cf. Chantepie de la Saussaye, ouv. cité, II, p. 517. - Lawson, ouv. cité, p. 37!) et suiv. 4* 52 que les m y s t è r e s ( P l a t o n p a r l a i t des initiations, telêrai) des d é m o n s . Enfin, dans magie (/mysia); de. m ê m e provenaient les O p i n i o n s ( 5 , 880 B C ) , P s e l l o s traite i l l a regardait 1 q u e le faisaient les anciens é c r i v a i n s Il d i t que l a magie examine l'essence chose, des é l é m e n t s , de l a donc c o m m e l ' œ u v r e des d é m o n s , ecclésiastiques . et les p r o p r i é t é s do toute des b ê t e s , des plantes, des pierres, afin de s'en servir. E l l e c r é e des statuettes causant l a s a n t é et des choses causant l a m a l a d i e , en employant l a cire et l'argile. elle fait usage des aigles et des serpents; Pour guérir les chats, les chiens et les corbeaux sont des symboles de l a veille (ov/iftola àyqvnvrpixà). E l l e é v o q u e l ' i m a g e d u feu c é l e s t e . E l l e fait en sorte q u e les statues sourient et que les flambeaux s'allument. Dans une lettre (Sathas, V , p . 4 7 7 et suiv.), P s e l l o s parle de l a sympathie (avfiTtàd-Bia) des*choses q u i s u r m o n t e les distances. L ' i m a g e transmet l ' o p é r a t i o n magique l'on sur le personnage veut conquérir représenté. l a personne L e chat est e m p l o y é , si a i m é e {âyéyifiog rtçàÇig «action d ' a m e n e r » ) ; l a chauve-souris donne l ' i n s o m n i e . L e s statuettes de l a «sagesse assyrienne» sont fort p u i s s a n t e s : on les fabrique avec l'argile t r i c o l e et avec l a graisse de l ' a i g l e et de l a corneille. Dans une autre lettre ( i b i d . , p . 474), i l é c r i t que l'art initiant (îj Tsksarixri l7tiaxi\fiT[) r e m p l i t les creux des statues par des a n i m a u x , plantes, pierres, racines, sceaux ( c ' e s t - à - d i r e pierres g r a v é e s ) , parfums « s y m pathiques», le fait ceinture trois anime de serpents, figures. 289, 441), mais magique connu, Pour trouver et m e t en m o u v e m e n t ces s t a t u e s ; i l du nom (d'Hécate) composée flambeau, 238, et q u ' i l à l'aide en plaisantant, chacune des i d é e s des analogies dans des n é o - p l a t o n i c i e n s . la sympathie têtes, une é p é e , dans avec une u n fouet, les lettres P s e l l o s parle un (ibid., p. d u disque ïvy§. de P s e l l o s sur l a magie, on peut l a magie grecque, connaissons d ' a p r è s les papyrus par avec P l u s i e u r s fois a u x trois telle que nous l a magiques et d ' a p r è s les ouvrages P l o t i n ( I Y , 4, 26) e x p l i q u a i t toute l a m a g i e des forces. P r o k l o s (De sacrifio et m a g i a , p . 8 ' Pseudo-Clément, Homélie VIII, 14; Origène, XI, 877 B; Eusèbe, Praep. evang., V, 14. 53 et suiv.) p a r l a i t des plantes, des pierres et des a n i m a u x en s y m - pathie avec les corps c é l e s t e s . P a r symboles les t h é u r g i s t e s ( J a m blique, De myst., I I , 11 ; V I , 6) d é s i g n a i e n t des objets mystérieux d e s t i n é s à atteindre l ' u n i o n avec les d i e u x . L e s aigles, les serpents, les chiens, les chats, les c o r b e a u x , les chauves-souris sont e m p l o y é s 1 dans les charmes des papyrus m a g i q u e s . O n y t r o u v e des charmes p o u r provoquer l'amour" tuettes' et de J 3 et p o u r l ' i n s o m n i e ; on s'y sert des sta~ 5 l a graisse des a n i m a u x . P o r p h y r e et J a m b l i q u e composaient des t r a i t é s p a r t i c u l i e r s sur les statues des d i e u x èyalfiàTavy. (jteçi P r o k l o s (In ï i m . , 24U A , 287 C ; I n C r a t . , p . 19, 12) p a r l a i t des statuettes faites de d i f f é r e n t e s se m o u v a i e n t et p r o p h é t i s a i e n t . rappelle l ' e x p o s é m a t i è r e s , statuettes q u i Ce que P s e l l o s d i t de ces statuettes do P o r p h y r e dans sa P h i l o s o p h i e des oracles ( E u s è b e , Praep. evang., V , 1, i5; 14, 2 ) ; d ' a p r è s celui-ci, l a statue d ' H é c a t e est faite en cire t r i c o l o r e ( P s e l l o s parle, sans doute p a r m é p r i s e , de l'argile t r i c o l o r e ) , elle a u n fouet, u n épée, une ceinture de dragon. souriantes et des flambeaux Ce que flambeau, une P s e l l o s dit des statuettes s ' a l l u m a n t s p o n t a n é m e n t , se rattache, directement o u indirectement, à l a n a r r a t i o n d ' E u n a p e (Vitae p h i l o s . , p. 47;"> Boissonade) concernant le sophiste M a x i m e : en sacrifiant l'encens et en chantant, i l fit que l a statue d ' H é c a t e s o u r i t et que ses flambeaux s'allumèrent'. se trouve encore dans L a croyance aux les l é g e n d e s m é d i é v a l e s statues animées m a i s P s e l l o s se base certainement sur l a t r a d i t i o n grecque. I L'aigle: Pap. paris., 1. 1332; le serpent: Pap. de Leyde (n° J 384), 5, 20; le chien: Pap. paris., 1. 1884, 2646; le chat: Pap. de Leyde, 4, 2; Pap. Mimaut (Wessely, Denkschr. Wien. Akad., phil.-hist., XXXVI, 1888, p. 139 et suiv.), 1. 95, 125; le corbeau: Pap. paris., 1. 46; la chauve-souris: Pap. de Leyde, 11, 26. etc. - Pap. paris., 1. 2441 et suiv. Pap. de Leyde, 11, 26. * Pap. paris., 1. 297; Pap. de Leyde. 1, 17. •'' Pap. paria., 1. 1332, 2577. Porphyre: Eusèbe, Praep. evang., III. 7—13; Jamblique: Photios, Bibl., 173 b 5 Bekker. ' Hopfner, ouv. cité, I, p. 21S, cite les passages d'Eunape et de Psellos sans relever leur dépendance mutuelle. " Cf. G. Huet. Rev. hist. rel., XXXV. 1915. p. 193 et suiv. 3 II