40 eux clans les hauteurs, tandis que les châtiments (jtoivai) qui les

Transcription

40 eux clans les hauteurs, tandis que les châtiments (jtoivai) qui les
40
eux
clans les hauteurs, t a n d i s que les c h â t i m e n t s (jtoivai) q u i les
frappent
clouent
à cause
dans
de leur nature
les souffrances
et q u i l e u r portent
matérielles
et
envie, les
les torturent, et n o n
seulement les â m e s p a s s i o n n é e s , mais encore les â m e s plus pures.
C a r q u i c o n q u e est e n t r é dans l a m a t i è r e , a besoin de l a purification.
S u i v a n t les traces de X é n o c r a t e (chez P l u t a r q u e , De def. o r a c ,
13, 417 B ) , tous
les n é o - p l a t o n i c i e n s , P l o t i n (IV, 8, 5), P o r p h y r e
( S t o b é e , I, p. 4 2 5 ) , J a m b l i q u e (De m y s t . , II, 7), P r o k l o s (In R e i n p . ,
II, p . 168, 1 3 ;
180, 8 ; In T i m . , 3 5 B C, etc.),
Olympiodore
(In
P h a e d o n . , p . 191, 21), ont t r a i t é des d é m o n s punissants m a t é r i e l s .
Déterminer
i l ne
exactement
dit rien
qu'on
l a source de P s e l l o s n'est pas facile, car
puisse attribuer avec c e r t i t u d e à un de ces
philosophes.
VI
Ayant
examiné
l'influence des d é m o n s sur l ' h o m m e , i l nous
reste à nous demander c o m m e n t les hommes traitent les d é n i o n s .
Un démon
aérien,
dit P s e l l o s , ne peut Être c h a s s é que p a r
u n h o m m e p i e u x q u i invoque le n o m d u C h r i s t ( T i m o t h . , 21, 868 B ) .
De m ê m e u n d é m o n h a ï s s a n t l a l u m i è r e ne peut ê t r e c h a s s é qu'avec
l'aide de D i e u , i n v o q u é e par l a p r i è r e et le j e û n e (ibid., 13, 8 5 2 A ) .
L a p r i è r e , le j e û n e ,
le n o m et le signe d u C h r i s t , sont les
armes h a b i t u e l l e s contre les d é m o n s dans le N o u v e a u T e s t a m e n t
et chez les é c r i v a i n s e c c l é s i a s t i q u e s ' .
1
L e j e û n e s'oppose à ce que
le d é m o n entre avec l a n o u r r i t u r e dans le corps ; par l a p r i è r e on
invoque
un
protecteur
p l u s fort contre le d é m o n ;
le n o m et le
signe d ' u n dieu p l u s puissant chassent le d é m o n p l u s faible.
P s e l l o s c o n n a î t encore d'autres m a n i è r e s de chasser les m a u vais d é m o n s :
o n les menace de les faire p r é c i p i t e r dans l ' a b î m e ,
sous l a terre ( T i m o t h . , 2 1 , 868 B C ) , on les menace — comme le
1
Matthieu, 7, 21: le nom du Christ; 17,21: la prière et le jeûne; Actes
des Apôtres, 16, 18: le nom du Christ.
Pseudo-Clément, Homélie IX, 10: le jeûne; Origène, XI, 665 A: le nom
du Christ; XIII, 1112A: la prière et le jeûne; Grégoire de Naziaaze, XXXV,
580 A: la croix; XXXVII, 1399 et soiv. : la croix et le nom; Grégoire de Nysse,
XLVI, 916A, 952B: le nom du Christ; Actes de sainte Marina, p. 15, 12; 2G.
10; 27, 9; 29, 3: la croix; Vie d'Aberkios, p. 'M, 106, 12: le jeûne.
1
41
font les sorciers assyriens
stères
d'Isis
et
— d'agiter l a mer, de d é c e l e r les m y -
de m o n t r e r le corps de D i o n y s o s d é p e c é
(Sathas,
V, p . 401).
L a p r e m i è r e menace vient probablement de l ' E v a n g i l e
(8, 31)
où les d é m o n s
l'abîme;
pourtant
une
supplient
qu'on
semblable
ne
menace
les
—
le d é m o n sera j e t é
dans un a b î m e n o i r — se trouve aussi dans le P a p y r u s
parisien (1. 1247).
L a seconde
menace,
de L u c
envoie pas dans
c'est-à-dire
magique
l a mer
sera
a g i t é e et o n d é c è l e r a les m y s t è r e s d'Isis et d ' O s i r i s ( D i o n y s o s é t a i t
identifié avec l u i ) , P s e l l o s l a c o n n a i s s a i t p e u t - ê t r e d ' a p r è s l ' o u v r a g e
de J a m b l i q u e sur
menace
les M y s t è r e s .
les d é m o n s
O n y raconte
irraisonnables
de
démolir
les m y s t è r e s d'Isis, de l i v r e r les m e m b r e s
( V I , 5—7)
qu'on
le c i e l , de d é c e l e r
d'Osiris à Typhon, etc.;
ce sont là choses impossibles, m a i s les d é m o n s irraisonnables seront
effrayés
par des mots é p o u v a n t a b l e s .
L e s m ê m e s menaces
étaient
m e n t i o n n é e s d é j à par P o r p h y r e (chez J a m b l i q u e , D e myst., V I , 5 ;
Eusèbe,
insensé
Praep.
de
evang.,
V , 10, 3 et
menacer les dieux
suiv.);
i l disait q u ' i l
était
au l i e u de menacer les d é m o n s o u
les â m e s des morts ( E u s è b e , 1. c ) .
Il
va sans dire que
le d é m o n
peut
être chassé par
l'épée
ou par le p o i g n a r d , car i l sent l a d o u l e u r ( T i m o t h . , 2 3 , 8 7 3 A ) .
Nous
avons fait remarquer
ancienne,
son
(p. 30)
généralement répandue.
épée ( O d y s s é e , X I , 4 8 ) .
c'était
l à une
chasse
les m â n e s avec
opinion
L e s Prussiens et les S l a v e s anciens
chassaient les diables avec l ' é p é e
armes, p o s s è d e une force m a g i q u e .
magiques
que
Ulysse
D u reste, l ' é p é e , c o m m e d'autres
O n en parle dans les p a p y r u s
(Pap. paris., 1. 1716, 1 8 1 3 ; P a p .
de L e y d e ,
n ° J 384;
1, '2). S u r un vase grec ( D a r e m b e r g - S a g l i o , D i c t i o n n a i r e des antiq u i t é s , III, fig. 4785), les s o r c i è r e s font descendre l a l u n e a u m o y e n
de l ' é p é e .
Encore dans l a « S u m m a de officio i n q u i s i t i o n i s »
(vers
i
l'an 1 2 7 0 ) , on parle d u c h a r m e de l ' é p é e .
P s o l l o s , ou m i e u x T i m o t h é e , d é c r i t ( T i r a o t h . , 16, 857 B — 8 6 0 A )
comment
on
a
chassé
un
démon
malfaisant,
acte d o n t i l a v a i t
été l u i - m ê m e t é m o i n . Une femme souffrait toujours beaucoup pendant
l'accouchement.
1
U n e fois en
accouchant
elle é p r o u v a i t
Cf. Chantepie de la Saussaye, ouv. cité, II, p. 537.
- Publiée par Hansen, ouv. cité, p. 42 et suiv.
de
42
violentes
douleurs,
langue i n c o n n u e .
Arménien,
elle
déchirait
ses
vêtements
et
parlait
q u i t i r a son
é p é e et i n t e r p e l l a furieusement l a femme
dans sa langue à l u i . Q u o i q u e ne sachant pas l ' a r m é n i e n ,
se m i t
à contredire,
Subitement
une
L e s femmes a m e n è r e n t u n v i e i l l a r d é t r a n g e r , un
mais l ' h o m m e
l a femme
se
cria
et
mit à trembler,
menaça
celle-ci
de
se fit t o u t
frapper.
h u m b l e et
finit par s ' e n d o r m i r . A son r é v e i l , elle r a c o n t a qu'elle a v a i t v u un
d é m o n sous les traits d'une femme aux c h e v e u x
flottants.
L e r é c i t de P s e l l o s est fort i n t é r e s s a n t . I l nous r e p r é s e n t e u n
violent
accès
d'hystérie,
accompagné
de c o n v u l s i o n s "et d ' h a l l u c i -
n a t i o n s , v a i n c u p a r une forte é m o t i o n de peur et aboutissant à un
sommeil
p r o f o n d . L a croyance a u d é m o n f é m i n i n q u i attaque les
femmes en couches,
q u i fait p é r i r o u q u i d é r o b e les enfants,
est
1
r é p a n d u e . L e s J u i f s le n o m m a i e n t L i l i t h , les Grecs anciens L a m i a
ou G e l l o " . Gello, Gillo
au moyen â g e
: i
ou G y l l u é t a i t le n o m grec de ce d é m o n
et i l l'est encore a u j o u r d ' h u i (TSIIOVÔES,
D ' a p r è s l a croyance a u m o y e n â g e , G e l l o
d'autres noms, s u r t o u t A b y z u
Suivant
sont
rillovÔEg)*.
avait encore
P s e l l o s ( T i m o t h . , 2 1 , 8 6 9 A ) , les d é m o n s
domptés
par
beaucoup
5
(JdfivÇov) .
le sorcier a u
matériels
m o y e n de l a salive, des ongles,
des c h e v e u x , o u b i e n i l s sont e n c h a î n é s à l'aide du p l o m b , de l a
cire ( c ' e s t - à - d i r e à l ' a i d e
des
images de p l o m b et de cire) o u d u
fil, p o u r q u ' i l s deviennent nos serviteurs.
Ce sont l à des moyens magiques connus p a r t o u t et à toutes
les
époques.
siège
Dans
l a force
possède
naient.
l a salive, dans les ongles, dans les c h e v e u x
v i t a l e de
l ' h o m m e : celui
à l a fois le p o u v o i r sur
L e s images
et
q u i p o s s è d e ces choses,
l'homme
a u q u e l elles
apparte-
le fil servent au charme « a n a l o g i q u e » ; ce
q u ' o n fait s u r l ' i m a g e , arrive à l'objet o u à l a personne que cette
image r e p r é s e n t e : en e n c h a î n a n t l ' i m a g e , on e n c h a î n e l a personne
m ê m e . C e p e n d a n t P s e l l o s ne parle pas de l'influence magique sur
l'homme, mais
de
l'influence sur
1
le
démon.
L a base en est
la
Cf. W. Baudissin, Realencyklopâdie (Herzog-Haug), VI, p. 5 et suiv.
Cf. Maas, Real-encyclopâdie class. Altertumswiss. (Pauly-Wissowa), VIE,
p. 1005. — •' Ibid. — Cf. Lawson, ouv. cité, p. 17(> et suiv.
Maas, 1. c. ; P. Perdrizet, Negotium perambulans in tenebris, Strasbourg.
1922, p. 15 et suiv.
2
4
5
43
croyance assez courante dans l ' a n t i q u i t é , croyance s u i v a n t l a q u e l l e on
peut
dompter
l'âme
d'un
homme
m o r t (les G r e c s l a d é s i g n a i e n t
par d é m o n m o r t , vexvdalfuov), s u r t o u t d ' u n h o m m e q u i n ' e s t pas
enterré,
qui a é t é assassiné,
m a t u r é e , si l ' o n p o s s è d e
«substance»,
une
o u q u i est d é c é d é
d'une m o r t p r é -
partie de son corps (chez les G r e c s
ovaia) ; c'est p o u r q u o i les sorciers de l ' a n t i q u i t é
et
des temps modernes tuaient les enfants et r e c u e i l l a i e n t les m e m b r e s
l
des m o r t s . Cette opinion é t a i t p a r t a g é e , ce q u i est i m p o r t a n t p o u r
Psellos, p a r P o r p h y r e l u i aussi ; dans l ' o u v r a g e sur l ' A b s t i n e n c e (II, 47),
il d i t que les â m e s mauvaises et i r r a i s o n n a b l e s des h o m m e s t u é s par
violence et les â m e s des h o m m e s non e n t e r r é s , restent a u p r è s du corps
et que les sorciers les e m p l o i e n t à l e u r service propre, en gardant le
corps o u ses parties. D a n s le P a p y r u s m a g i q u e p a r i s i e n (1. 2 0 8 8 et
s u i v . ) - , on donne des ordres a u x d é m o n s , en s'en r a p p o r t a n t à l a
partie du corps (ovola) q u ' o n a en sa possession. O n o r d o n n e i c i
au d é m o n souterrain d'aller pendant l a n u i t chez une certaine personne et de l'amener,
et de m ê m e on donne des ordres a u c h i e n
C e r b è r e (1. 1872 et s u i v . ) ;
i c i l a partie d u corps (l'os de l a t ê t e
de l ' h o m m e m o r t par v i o l e n c e ) n'est pas
autre personne.
du
démon,
mais
d'une
Dans ce c h a r m e - c i , o n e m p l o i e aussi une image
de chien. Dans le P a p y r u s m a g i q u e
de L e y d e (n" J 384), o n se
sert d'une statuette d ' E r o s faite en cire (11, 7), bien s û r p o u r que
le magicien ait E r o s en son p o u v o i r . D a n s le P a p y r u s de L o n d r e s
(n" 121), on emploie d u p l o m b
(1. 4 0 5 , 4 4 0 ) ;
dans le
Papyrus
parisien, on parle de l ' e n c h a î n e m e n t d ' u n d é m o n (1. 1246). L ' i d é e
qu'on peut dompter u n d é m o n p o u r q u ' i l nous serve, p a r a î t aussi
au moyen â g e ; par e x e m p l e , dans l a V i e de saint K o n o n d'Isaurie,
3
les d é m o n s t r a v a i l l e n t dans les c h a m p s et les g a r d e n t .
les figures magiques
moyen
4
âge .
Mais
de
p l o m b et
les analogies
de
De m ê m e
cire é t a i e n t e m p l o y é e s
au
entre l ' e x p o s é de P s e l l o s et les
i d é e s anciennes é t a n t aussi grandes, on ne peut d o u t e r que P s e l l o s
n'ait p u i s é à une source ancienne.
1
Cf. Hopfner, ouv. cité, I, p. 1G5 et suiv.
- Cité par Hopfner, 1. c.
N. Durnovo, Materialy i izslëdovanija po starinoj literaturè, Charkov,
1915, p. 23.
* Hansen, ouv. cité, p. 42, 48, 49, 53.
:l
44
E n deux
démons.
fiaient,
aux
raison
endroits des Opinions,
Une
de
fois
démons
leur
Psellos d é c r i t le sacrifice a u x
(2, 877 A — C ) , i l raconte que les Grecs sacriéthérés,
couleur
des
éthérée
a n i m a u x b l a n c s ou
et
de
leur p u r e t é ,
fauves
en
et q u ' i l s les
tuaient en t o u r n a n t leurs t ê t e s en haut ; i c i i l s'en réfère à H o m è r e
(Iliade, I, 549).
Aux
démons
aériens
ils sacrifiaient des
1
m u l t i c o l o r e s en ne l e v a n t p o i n t leurs t ê t e s .
rains
étaient
têtes étaient
son c œ u r
sacrifiés
était
sacrifiée a u x
animaux
sombres (âvTixçoa)
vers le sol. E n s u i t e l ' a n i m a l
tranché
et
la
membrane
qui
(ftà-9-vvoç) au
v e n t r i c u l e gauche
soleil
du
de l ' u n i v e r s ,
leurs
le recouvrait, é t a i t
(yr\(pakios)
et
était
lobes
On
au
soleil c o u c h a n t et
l'orifice
en z é n i t h . L a partie s u p é r i e u r e ( « t ê t e » ) de l a
foie
les
à Perséphone.
sacrifiée
aux
faisait
on
aux
cinq
un
démons
planètes,
bûcher
de
avec
du
l'allumait
le
planant
au-dessus
reste à
Hadès
c h ê n e aux
chêne;
d i e u x de l'encens (Xifiavwtàç),
et
dieux sobres
aux Bacchantes et
à D i o n y s o s on a l l u m a i t le b û c h e r avec de l a vigne.
offrait aux
et
était é v e n t r é ;
d i e u x paternels (•3-soi rtatçâioi), le ventricule droit au
s o l e i l l e v a n t , le
membrane
des
tournées
animaux
A u x d é m o n s souter-
E n outre on
de l a myrrhe
{afivçva),
d u safran (xçàxog) et de l a r é s i n e (çTjtlvT}').
U n e p a r t i e de ce que P s e l l o s raconte à propos des
sacrifices
grecs, nous est connue par ailleurs. Dans sa Philosophie des oracles
(Eusèbe,
P r a e p . evang., I V , 9), P o r p h y r e affirmait que, s u i v a n t l a
prophétie
d'Apollon,
a é r i e n s des
on
sacrifiait
aux
a n i m a u x b l a n c s et a u x
des a n i m a u x
sombres.
Jamblique
(Instit. theol., 166, p . 244)
(De
citaient
dieux
célestes,
éthérés
et
d i e u x terrestres et souterrains
myst., VIII, 8) et
Proklos
l a d i s t i n c t i o n dos dieux dans
l ' u n i v e r s (rtsçLxàa/j-ioi, syxôa^iioi) et au-dessus de l ' u n i v e r s (yjteçxoafiiot). P r o k l o s (De sacrificio et m a g i a , p u b l i é par G- K r o l l ,
graeca, G r e i f s w a l d ,
fiait
une
Analecta
1901, p . 11) d i s a i t q u ' à chaque dieu on
sacri-
b ê t e correspondante. L e s scolies mentionnent la position
différente de l a t ê t e
Apollonios
de
l'animal
sacrifié
(sur
l'Iliade, I, 45!.), sur
de R h o d e , I, 58), l a l i b a t i o n sobre (sans vin) de certains
d i e u x et le b o i s sobre avec l e q u e l on a l l u m a i t Je b û c h e r (sur S o p h o c l e ,
1
C'est le sens que doit avoir la phrase qui est conservée peut-être
inexactement: ~olç oi ys |xsoo:ç itXija'.âi/jvTeç (A, superscr. :iXa; B: 7tXtrpài/jVTsç)
45
Oed. C o l . , 100, d ' a p r è s
372 D ) p a r l e
levant, au
du
P o l é m o n ) . P l u t a r q u e (De Is. et Osir., 5 2 ,
sacrifice que
soleil en z é n i t h
les E g y p t i e n s offraient
et au soleil couchant.
a u soleil
L'encens était
1
une offrande usuelle des G r e c s . Dans les H y m n e s orphiques (4—Ci,
12, 17, 2 1 , etc.) et dans les p a p y r u s magiques ( P a p . paris., 1. 7 8 1 ,
1833, 2401, etc.), on parle de l'offrande de l'encens, de l a m y r r h e ,
d u safran.
L e p o è m e orphique sur les Pierres (v. 282) mentionne
la vertu m a g i q u e
de la r é s i n e de sapin. P l u t a r q u e (1. c.) c o n n a î t
l'offrande é g y p t i e n n e de l a r é s i n e . P o u r les autres i d é e s de P s e l l o s ,
i l semble qu'on ne t r o u v e pas
d'analogies.
A u second passage des O p i n i o n s (7, 881 B C ) , P s e l l o s d é c r i t
u n sacrifice c h a l d é e n ,
nommé
«pacte»
dans la terre des parfums (âçâfiava),
(Poràmi),
{avv-d-rjxrf).
O n enfouissait
des pierres (?.i&oi), des plantes
surtout le safran, le myrte (fivçoipif),
le l a u r i e r (ôâ<pvT)),
é p u r é s d'une façon mystique {(ivorvxibs TtEQixad-aïQOfiEva).
L'endroit
é t a i t circonscrit par une l i m i t e . C e l u i q u i sacrifiait, disait p o u r q u o i
i l le faisait. L e lendemain, i l a r r i v a i t à cet endroit et a p r è s a v o i r
d é t e r r é les objets
sacrifiés,
i l les prenait dans l a m a i n gauche
é v o q u a i t les P u i s s a n c e s : le chef d u sacrifice (d-vaiaç
m a t i è r e s (tiov vkœp
les souverains
des
(ô rfjg rifièças
Jtçoatàtr\ç),
XVQLOL),
le m a î t r e d u temps
et
xa^-rjyEfiâv),
le m a î t r e d u j o u r
(ô %QOVoàç%riç) et
le d é m o n gouverneur de l ' i n i t i a t i o n (ô Tei.Etâçx>]S
2
ôaifiwv).
De cette d e s c r i p t i o n d u pacte c h a l d é e n quelque chose nous
est connu par ailleurs. L ' o f f r a n d e des parfums est m e n t i o n n é e dans
les Hymnes orphiques (7, 9, 10, 14, etc.) et dans les papyrus ( P a p .
de Leyde, n" J 3 8 4 ; 7, 2). I c i on parle é g a l e m e n t de l'offrande d u
myrte
(Pap.
paris., 1. 2581).
Le laurier
3
et
certaines
p o s s é d a i e n t , d ' a p r è s l a s u p e r s t i t i o n ancienne, les vertus
Par épuration
1
mystique
on
désigne
pierres
4
magiques.
sans doute u n p r o c é d é sem-
Cf. Pfister, Realencyclopâdie (Pauly-Wissowa), 2. Reine, I, p. 267 et suiv.
- C'est ainsi qu'il faut corriger, à notre avis, la leçon des manuscrits
T E T p d p ^ K j î ; le démon t e X s T â p / T j ç est mentionné par Psellos dans son Esquisse
de la doctrine chaldéenne (ùiroTÛitcuo:; xeœaXauùST]; TÛ>V i t a p à XaXoaioiç à p y a u u v
o G - f p - â t i u v , publiée par Kroll, De oraculis chaldaicis, p. 73 et suiv.; § 12;, dans
son Accusation de Kérullarios (16) et dans son Epitaphe de Xiphilin (Sathas,
IV, p. 459).
Cf. Riess, lleal-encyclopâdie (Pauly-Wissova), I, p. GO.
* Hopfner, ouv. cité, I, p. 141 et suiv.
3
46
blable à celui
q u i est d é c r i t dans le P a p y r u s parisien (1. 2967 et
s u i v . ) : chez les E g y p t i e n s , celui q u i cueille des herbes, purifie son
corps par le n a t r i u m , enfume l a plante trois fois a u moyen de l a
résine
de sapin, ensuite à l'aide d u m é l a n g e « k y p h i » ,
l a i t et p r o n o n c e
d'autres
le
1
des
parlent
charme
incantations.
du
a lieu.
maître
Ce m ê m e
verse d u
papyrus (1. 651) et
d u j o u r et du m a î t r e de l'heure o ù
L e s gouverneurs
de
l'initiation
(reÀsrapzat),
c ' é t a i t le n o m d'une c a t é g o r i e des puissances s u p é r i e u r e s dans les
a
Oracles c h a l d é e n s .
Dans les O p i n i o n s (6, 880 C D , 881 A ) , P s e l l o s d é c r i t
cation
(xî.7]ôd)v)
matériels,
des
démons.
Elle
a
lieu
le
soir, les
l'évodémons
d ' a p r è s l ' o p i n i o n grecque, ne supportant pas l a l u m i è r e
d u s o l e i l . C'est p o u r q u o i i l s nous attaquent pendant l a n u i t , et c'est
pendant l a n u i t q u ' o n peut les é v o q u e r .
C e l a se fait à l'aide des
i n c a n t a t i o n s (Ertcadrj) que les sorciers modernes, d i t P s e l l o s , g r â c e
à D i e u ne connaissent pas. Ils tracent u n cercle de feu et s a u t e n t
dehors. L e s G r e c s disaient q u ' a u m o m e n t o ù l'air s u p é r i e u r devient
é p a i s , le d é m o n s'approchait.
I l est e n f e r m é par le cercle do feu,
t a n t que le sorcier le veut.
d é m o n s , tout
comme si elle
é t a i t l a m ê m e et chez les G r e c s et de son temps.
Psellos décrit
l'évocation
des
E n effet, i l en
é t a i t à p e u p r è s ainsi. L a n u i t é t a n t m y s t é r i e u s e , é t a i t
considérée
toujours c o m m e le temps des esprits et des charmes.
C o m m e les
d é m o n s m a t é r i e l s ne supportent pas le soleil, ces d é m o n s , o u m i e u x
certains d'entre eux, sont qualifiés dans l a classification de Psellos
et d é j à
dans
les Oracles c h a l d é e n s :
«haïssant
la lumière»
(voir
p . 9).
L e s incantations c o m p o r t a n t des n o m s é t r a n g e s de dieux,
se t r o u v e n t dans tous les papyrus magiques et aussi dans l a magie
postérieure.
L a base en est l a croyance en l a puissance d u n o m ,
de l a m é l o d i e et d u rythme. L e cercle t r a c é par le feu, par l'épée
o u p a r l a craie, est é g a l e m e n t u n p r o c é d é magique connu. O n en
parle
déjà
dans
u n papyrus
magique
( P a p . de Londres, n
u
121,
1. 925). M a i s l à , c o m m e p l u s t a r d , c'est le sorcier q u i est e n f e r m é
3
dans ce cercle p o u r se p r o t é g e r contre le d é m o n , tandis que chez
1
2
1
Hopfner, ouv. cité, I, p. 232.
Cf. Kroll, De oraculis chaldaicis, p. 42 et auiv.
Cf. A. Lehmann, Aberglaube nnd Zauberei, Stuttgart, 1898, p. 189, 206.
47
Psellos c'est le d é m o n
q u i s'y t r o u v e .
I l n'est pas certain s ' i l
s'agit i c i d'une autre t r a d i t i o n , o u si P s e l l o s n ' a pas bien c o m p r i s
le p r o c é d é .
D a n s le T i m o t h é e ( 1 5 , 833 B — 857 A ) , P s e l l o s d é c r i t l ' i n i t i a t i o n au culte des d é m o n s .
L e T h r a c e rapporte
u n des sectaires
E u c h i t e s (ou E n t h o u s i a s t e s ;
velé l a d o c t r i n e
manichéenne
ce q u ' a
raconté
cette secte a renou-
des Messaliens syriens, et elle é t a i t
a p p a r e n t é e a u x B o g o m i l e s bulgares), contre lesquels i l fut e n v o y é .
Le sectaire a p r é v u
tout
question, i l a a v o u é
ce q u ' o n
ferait
avoir é t é i n i t i é
par
avec l u i .
un
Soumis à la
Libyen
qui l'avait
c o n d u i t l a n u i t sur une montagne, l u i avait fait manger
plantes,
certaines
l u i avait c r a c h é dans l a bouche et enduit les y e u x d ' u n
onguent.
démons;
Soudain le sectaire
aperçu
un
grand nombre
de
et
é t a i t entre? dans son corps par l a bouche. A p a r t i r de ce j o u r ,
le
avait eu
était
avait
a c c o u r u sous l a forme d ' u n corbeau
sectaire
l ' u n d'eux
le p o u v o i r de p r o p h é t i s e r toujours, e x c e p t é les
jours de l a m o r t et de l a r é s u r r e c t i o n de J é s u s - C h r i s t .
1
Los c o l l i n e s é t a i e n t r e g a r d é e s par les S é m i t e s , les G r e c s et
les Italiotes'
J
comme un lieu s a c r é ; elles é t a i e n t é g a l e m e n t le l i e u
3
du sabbat (les s o r c i è r e s .
tout temps.
Par
L e s plantes
l'intermédiaire
moniaque, passe sur
les i n i t i é s .
de
magiques sont
connues
l a salive, l a force v i t a l e , d é -
E u t h y m e Z i g a b è n e d i s a i t que les
Euchites crachaient ,sur ceux q u ' i l s i n i t i a i e n t , ce que nous
contre
faisons
les d é m o n s ( C X X X I , 4 5 D ) . E n ce cas, on se p r o t è g e
sa force vitale contre
une
force
de
étrangère, notamment
par
contre le
« m a u v a i s œil». L ' o n g u e n t i n v e n t é par les E g y p t i e n s et p r o v o q u a n t
des visions (avtoipiai xcù liiomuai) est m e n t i o n n é dans les lettres
de P s e l l o s (Sathas,
tante
V , p . 474). L ' o n g u e n t tenait une place i m p o r -
dans l a pratique
4
des s o r c i è r e s . L e corbeau a v a i t é t é d é j à
dans l ' a n t i q u i t é r e g a r d é c o m m e u n oiseau p r o p h é t i q u e
(Porphyre,
De abstin., II, 48) et d é m o n i a q u e : on r a c o n t a i t ( P l i n e , N a t . hist.,
VII, 174) que
l'âme
sous l a forme d ' u n
1
2
:1
1
d u magicien A r i s t é a s avait q u i t t é son corps
corbeau.
Cf. Chantepie de la Saussaye, ouv. cité, I, p. 616 et suiv.
Cf. R. Beer, Heilige Hôhen der alten Griechen und Rômer, Wien, 1901.
Lehmann, ouv. cité, p. 92 et B U Ï V .
Yoir Hansen, ouv. cité, p. 90, 109, 118, etc.
48
Dans le T i m o t h é e
(4 ; ft ; 829 A — 833 A ) est d é c r i t aussi
le culte des d é m o n s chez les E u c h i t e s . Selon P s e l l o s , les E u c h i t e s
mangent
des
excréments
pour
gagner
r a v a l a n t l a d i g n i t é de l ' h o m m e .
ils c é l è b r e n t
Ils
des
l a faveur
des
d é m o n s en
L e j o u r de l a passion d u
Christ,
orgies sexuelles m ê m e avec les proches parents.
t u e n t les enfants
q u i en naissent,
mangent leur sang et leur
corps b r û l é , p o u r e x t i r p e r de l ' â m e les symboles divins que redoutent les d é m o n s .
Notre
i n t e n t i o n n'est pas
de
déterminer
l a part de
vérité
dans l a d e s c r i p t i o n de P s e l l o s . N o u s nous bornons à constater
que
le sacrifice des enfants et les orgies sexuelles é t a i e n t r e p r o c h é s aux
premiers
tiens
chrétiens
par
d'autres
par
les é c r i v a i n s p a ï e n s et a u x sectaires chré-
chrétiens,
que les parodies des c é r é m o n i e s de
l ' E g l i s e é t a i e n t r e p r o c h é e s p l u s t a r d a u x Cathares, a u x Templiers
et a u x
participants
du
sabbat, et que, suivant? d'autres é c r i v a i n s
1
que P s e l l o s , les E u c h i t e s v o u l a i e n t se p r o t é g e r contre les d é m o n s
par l a p r i è r e et le j e û n e .
L a peur des d é m o n s pouvait
cependant
avoir pour c o n s é q u e n c e leur culte.
L e b u t h a b i t u e l en vue d u q u e l on é v o q u e l'aide d'un d é m o n
c'est l a d i v i n a t i o n .
N o u s connaissons
déjà
les doutes de Psellos
sur l a v a l e u r des p r o p h é t i e s d é m o n i a q u e s (voir p. 34). Q u a n t a u x
p r o c é d é s de d i v i n a t i o n , P s e l l o s e n cite quelques-uns. Dans u n t r a i t é
particulier
(TIEQL
â(ionïaToay.ojtias
xcà olavooxoTtlaç),
i l décrit
d i v i n a t i o n par l ' o m o p l a t e ; i l l a qualifie de barbare et
O n c h o i s i t un m o u t o n ,
on le prononce,
o n pense à ce q u ' o n
on retire
l'omoplate
la
d'étrangère.
veut savoir, o u b i e n
de l ' a n i m a l ,
on l a passe a u
feu et on en d é g a g e l a viande. D ' a p r è s les formes de ses différentes
parties, on juge de l a v i e , de l a mort, d u temps ou de l a guerre.
D a n s ce m ê m e t r a i t é , P s e l l o s d é c r i t l a d i v i n a t i o n des oiseaux,
et c e l a par l e u r v o l , par l e u r v o i x , par l e u r lieu (xctâedQa) et par
leur activité
(èréçysia).
Il dit
que le n o m b r e
pair des cris
est
favorable, le n o m b r e i m p a i r d é f a v o r a b l e . L e c r i q u i vient en face,
est d é f a v o r a b l e , a u contraire le c r i de l a corneille venant de gauche
et le c r i d u corbeau venant de droite, sont propices. L ' a p p e l q u ' o n
entend d e r r i è r e soi, d é s i g n e l a r é a l i s a t i o n
1
de l a p r i è r e ,
l ' a p p e l de
Kedrénos, CXXI. 560 C et suiv., Migne; Euthyme, CXXX, 1309 A;
Nikétas Choniate, CXXXIX. 1329 D et suiv., Migne.
49
gauche éveille des craintes. P s e l l o s n o m m e
aussi l ' a u t e u r
traitant
1
de l a d i v i n a t i o n p a r les oiseaux, A p o l l o n i o s de L a c é d é m o n e .
D a n s les O p i n i o n s ( 2 , 877 B C ) , P s e l l o s mentionne
n a t i o n grecque d ' a p r è s le c ô t é o ù t o m b e l a v i c t i m e ;
l a divi-
le c ô t é d r o i t
est favorable, le c ô t é gauche d é f a v o r a b l e . P u i s i l parle de l a d i v i nation suivant l a d u r é e de l'agonie de l a v i c t i m e ; s i elle e x p i r e vite,
l a chose q u ' o n veut savoir, s ' a c c o m p l i t v i t e .
E n u n autre endroit des O p i n i o n s (6, 881 A B ) , P s e l l o s traite
de l a d i v i n a t i o n par l'air (âsçofiavreia)
et de l a d i v i n a t i o n « a s s y r i e n n e »
2
par l ' e a u ((piaXofiarTela , kexavo/iavteia). C e l l e - c i , i l l a d é c r i t en
d é t a i l : o n verse
de l ' e a u
dans u n vase,
o n fait
certaines
céré-
monies et on chante, p o u r que le d é m o n terrestre vienne. C e dernier
t o m b e sur l'eau, i l fait sortir u n son i n i n t e l l i g i b l e ,
ensuite i l plane
au-dessus de l'eau en p r o n o n ç a n t des paroles p r o p h é t i q u e s peu claires.
Les e x p o s é s
combinés
de P s e l l o s s u r les p r o c é d é s
des i d é e s
anciennes
et modernes.
de d i v i n a t i o n sont
L a divination par
l'omoplate ne se t r o u v e pas, semble-t-il, chez les anciens, mais elle
se t r o u v a i t à B y z a n c e . P s e l l o s r e p r o c h a i t à K é r u l l a r i o s ( A c c u s a t i o n ,
65) d ' a v o i r f r é q u e n t é c e u x
qui devinaient à l'aide
Cette d i v i n a t i o n est e m p l o y é e
encore a u j o u r d ' h u i
de l ' o m o p l a t e .
chez les S l a v e s
m é r i d i o n a u x : en Serbie et en Bosnie, o n p r é s a g e de l a richesse, de
l a r é c o l t e , de l a guerre, de l a m o r t , d ' a p r è s les c r e u x dans l ' o m o 3
plate du m o u t o n o u d u b o u c . I l est possible que les S l a v e s aient
transmis cette d i v i n a t i o n a u x B y z a n t i n s , et que p o u r
cela m ê m e ,
Psellos l'ait qualifiée de barbare. L a d i v i n a t i o n p a r le c r i et le v o l
des oiseaux é t a i t t r è s f r é q u e n t e dans l ' a n t i q u i t é . L e c ô t é d r o i t é t a i t
4
r e g a r d é par les Grecs c o m m e a v a n t a g e u x .
L a c é d é m o n e cité p a r P s e l l o s c o m m e
L ' a u t e u r A p o l l o n i o s de
sa source,
ne nous
est pas
' Dans la même traité, Psellos parle du pronostic du temps, imitant
entièrement les Phénomènes d'Aratos.
'- Le manuscrit A a tfiaXo|juzvTeîa, le manuscrit B cpiXofiavtsia avec l'émendation marginale tpuXXifiavcsîa; c'est ainsi que lisent Boissonade et Migne. Mais
la première leçon est préférable, car la divination par les feuilles n'est pas
mentionnée ailleurs et on parle de la lécanomantie à côté de la divination
èv iptiX-j] chez Josèphe, Hypomnest., CVI, 161 B Migne.
F. S. Krauss, Volksglaube und religiôser Brauch der Sûdslaven, Munster
i. W., 1890, p. 166 et suiv.
* Cf. P. Stengel, Die griechischen Kultasaltertûmer, Mùnchen, 1920, p. 58.
3
4
50
a u t r e m e n t c o n n u et son
nom
est
peut-être inventé. Pour la divi-
n a t i o n s u i v a n t l a chute et l'agonie de l ' a n i m a l sacrifié, on n ' a
non
plus
d'analogies. De l a d i v i n a t i o n
pas
par l'air p a r l e n t P o r p h y r e
(chez J a m b l i q u e , D e myst., III, 14, Iv VTtai&çw àsçi «en plein a i r » )
et les scolies (sur l'Iliade, I, 62). L a d i v i n a t i o n par l ' e a u , rappelant
la
divination
Porphyre
moderne par
(chez
Jamblique,
le
cristal,
1. c.)
était
en p a r l a i t
connue des Grecs —
é g a l e m e n t — et
des
1
autres peuples a n c i e n s . E l l e é t a i t aussi en vogue à B y z a n c e : elle
é t a i t e m p l o y é e par
Théophile
le
(Kedrénos,
patriarche Jean p r o p h é t i s a n t
CXXI,
1012 B , 1029 C ) , et
à l'empereur
par
l'empereur
A n d r o n i q u e O û m n è n e ; ce dernier l'avait choisi, parce q u ' i l voyait
que
les autres genres de d i v i n a t i o n ,
par
les oiseaux, par les r ê v e s , é t a i e n t a b a n d o n n é s ( N i k é t a s Choniate,
C X X X I X , 697 C et
A c ô t é des
tent a u x
Psellos
initiés
désigne
la divination
par les intestins,
suiv.).
p r é d i c t i o n s , les d é m o n s , suivant P s e l l o s ,
d i f f é r e n t e s visions.
l'ait
d'évoquer
ces
présen-
D a n s les Opinions (4, 880 A ) ,
visions par g o é t i e (yorjTeia);
à l'aide de l a g o é t i e , les a p p a r i t i o n s (sïôalà)
des d é m o n s m a t é r i e l s
et terrestres v i e n n e n t c o m m e d u souterrain o u des hauteurs ; outre
cela les e a u x coulent, on p r o m e t l a d é l i v r a n c e des c h a î n e s , le luxe,
l a b e a u t é . L e p r o c é d é d ' é v o c a t i o n , c'est le chant. Dans une
( S a t h a s , V , p . 474), P s e l l o s é c r i t que l ' e s p r i t de l ' é v o c a t e u r
p o u r v o i r des
lettre
s'éveille
choses incorporelles et imaginaires, et que ses y e u x
v o i e n t l a l u m i è r e . Ces visions e n t h o u s i a s m é e s (èv&eaoTixai &eay<ayiai)
sont c a u s é e s p a r
des plantes, des pierres, des a n i m a u x c o u p é s en
m o r c e a u x . Dans le T i m o t h é e (4, 829 A ) , P s e l l o s parle des
visions
trompeuses que les d é m o n s envoient a u x E u c h i t e s . Dans l'Accusation
de K é r u l l a r i o s ( 6 ; 21 ; 23), i l d é c r i t d'une m a n i è r e i n t é r e s s a n t e les
visions
d u p a t r i a r c h e et de ses p r o t é g é s , moines de C h i o , visions
obtenues à l ' a i d e
des
démons
matériels.
Leurs
adeptes se
pré-
p a r a i e n t a u x v i s i o n s en levant les p a u p i è r e s , en mouvant les mains
et les pieds dans une
certaine d i r e c t i o n . L a p r o p h é t e s s e D o s i t h é a
c o m m e n ç a i t à p a r l e r bas, p u i s t r e m b l a i t « n e pouvant supporter l a
d e n s i t é de l ' e s p r i t » , elle se taisait, elle se soulevait de terre. E n suite elle p a r l a i t d u m o u v e m e n t de l'univers, de l'avenir, des rangs
' Cf. Ganszyniec, Real-encyclopâdie (Paoly-Wissowa), XII, p. 1879 et suiv.
51
célestes. Les p r o p h è t e s , les martyrs, les femmes saintes, J e a n B a p tiste, l a sainte Vierge,
apparaissaient.
les
enfants
pleureurs,
la
sainte
Trinité
Ces ê t r e s disaient des choses p e u a p p r o p r i é e s , par
e x e m p l e : «Bon j o u r » , «Souffle
d e u x fois dans l a c o u p e » , « J e suis
heureuse de te v o i r a p r è s a v o i r v u l a l u n e » . L e s moines prenaient
des formes d ' a n i m a u x .
Il s'agit i c i des h a l l u c i n a t i o n s autosuggestives
dans
religieuse et, dans le cas de K é m l l a r i o s , de l ' é v o c a t i o n
Ù la m a n i è r e des
aussi
un rôle
spirit.;s modernes,
prépondérant.
l'extase
des esprits,
o ù les h a l l u c i n a t i o n s j o u e n t
D a n s cette é v o c a t i o n - l à , le m é d i u m
é t a i t l a p r o p h é t e s s e D o s i t l i é a ; elle se c o m p o r t a i t c o m m e les m é d i u m s
actuels.
L e s chants, les m o u v e m e n t s monotones des m e m b r e s , l a
c o n s o m m a t i o n des plantes narcotisantes et l ' o n c t i o n p a r elles, renforcent les hallucinations. A certaines pierres é t a i t a t t r i b u é le p o u v o i r
d ' é v o q u e r les â m e s des enfers ( P s e u d o - O r p h é e , sur les P i e r r e s , v. 5 2 ) .
Que l a goétio soit l ' œ u v r e des d é m o n s , c'est l ' a v i s t a n t ô t de P l a t o n
(Convïv., 203 A ) , t a n t ô t des é c r i v a i n s e c c l é s i a s t i q u e s O r i g è n e ( X I ,
870 A ) et E u s è b e (Praep. evang., V , 2, 5 ; 9, 1 6 ; 10, 12). L a croyance
à l a t r a n s f o r m a t i o n des gens on a n i m a u x (loup-garou) é t a i t r é p a n d u e
1
partout, et surtout, au voisinage des B y z a n t i n s , chez les S l a v e s ;
les Grecs modernes ont e m p r u n t é à ces derniers le n o m d é s i g n a n t
le loup-garou (ftQvxo)Àxas)
~.
Comme visions provenant des d é m o n s t r o m p e u r s , Psellos c o n sidérait
les
scènes
des m y s t è r e s
anciens ( A c c u s a t i o n de
Kérul-
larios, 9). Dans les O p i n i o n s (3, 878 C — 8 8 0 A ) , i l d é c r i t et tourne
en
ridicule
les s c è n e s
des
mystères
d ' E l e u s i s et
autres. C o m m e
Boissonade (ouv. cité, p. 278) l ' a reconnu, i l raconte presque m o t
p o u r mot l a m ê m e chose que C l é m e n t d ' A l e x a n d r i e dans son P r o t r é p t i q u o (2). L a seule différence insignifiante c'est que, p a r m i les
adorateurs
de l a G r a n d e M è r e , P s e l i o s é n u m è r e les K l o d o n e s et
les M i m a l l o n o s que C l é m e n t ne m e n t i o n n e p o i n t . Que P s e l l o s l u i même
ait
a j o u t é ces noms, q u ' i l se soit s e r v i d ' u n m a n u s c r i t de
C l é m e n t o ù ces noms se trouvaient, ou q u ' i l ait p u i s é à une source de
Clément, i l est difficile de l ' é t a b l i r . D é j à P l a t o n ( C o n v i v . , 2 0 2 D E )
et X é n o c r a t e (chez P l u t a r q u e , De def. o r a c , 13, 417 B ) soutenaient
1
Cf. Chantepie de la Saussaye, ouv. cité, II, p. 517.
- Lawson, ouv. cité, p. 37!) et suiv.
4*
52
que les m y s t è r e s ( P l a t o n p a r l a i t des initiations, telêrai)
des d é m o n s .
Enfin,
dans
magie (/mysia);
de. m ê m e
provenaient
les O p i n i o n s ( 5 , 880 B C ) , P s e l l o s traite
i l l a regardait
1
q u e le faisaient les anciens é c r i v a i n s
Il d i t que l a magie
examine l'essence
chose, des é l é m e n t s ,
de l a
donc c o m m e l ' œ u v r e des d é m o n s ,
ecclésiastiques .
et les p r o p r i é t é s
do toute
des b ê t e s , des plantes, des pierres, afin
de
s'en servir. E l l e c r é e des statuettes causant l a s a n t é et des choses
causant l a m a l a d i e , en employant l a cire et l'argile.
elle fait usage des aigles et des serpents;
Pour guérir
les chats, les chiens et
les corbeaux sont des symboles de l a veille (ov/iftola
àyqvnvrpixà).
E l l e é v o q u e l ' i m a g e d u feu c é l e s t e . E l l e fait en sorte q u e les statues
sourient
et que les flambeaux s'allument. Dans une lettre (Sathas,
V , p . 4 7 7 et suiv.),
P s e l l o s parle
de l a sympathie
(avfiTtàd-Bia)
des*choses q u i s u r m o n t e les distances. L ' i m a g e transmet l ' o p é r a t i o n
magique
l'on
sur le personnage
veut
conquérir
représenté.
l a personne
L e chat est e m p l o y é , si
a i m é e {âyéyifiog
rtçàÇig
«action
d ' a m e n e r » ) ; l a chauve-souris donne l ' i n s o m n i e . L e s statuettes de l a
«sagesse
assyrienne»
sont
fort p u i s s a n t e s :
on les fabrique avec
l'argile t r i c o l e et avec l a graisse de l ' a i g l e et de l a corneille. Dans
une autre lettre ( i b i d . , p . 474), i l é c r i t que l'art initiant (îj Tsksarixri
l7tiaxi\fiT[) r e m p l i t les creux des statues par des a n i m a u x , plantes,
pierres, racines, sceaux ( c ' e s t - à - d i r e pierres g r a v é e s ) , parfums « s y m pathiques»,
le fait
ceinture
trois
anime
de serpents,
figures.
289, 441), mais
magique connu,
Pour
trouver
et m e t en m o u v e m e n t ces s t a t u e s ; i l
du nom (d'Hécate)
composée
flambeau,
238,
et q u ' i l
à l'aide
en plaisantant,
chacune
des i d é e s
des analogies dans
des n é o - p l a t o n i c i e n s .
la sympathie
têtes,
une é p é e ,
dans
avec une
u n fouet,
les lettres
P s e l l o s parle
un
(ibid., p.
d u disque
ïvy§.
de P s e l l o s sur l a magie, on peut
l a magie grecque,
connaissons d ' a p r è s les papyrus
par
avec
P l u s i e u r s fois
a u x trois
telle que nous l a
magiques et d ' a p r è s les ouvrages
P l o t i n ( I Y , 4, 26) e x p l i q u a i t toute l a m a g i e
des forces. P r o k l o s (De sacrifio et m a g i a , p . 8
' Pseudo-Clément, Homélie VIII, 14; Origène, XI, 877 B; Eusèbe, Praep.
evang., V, 14.
53
et suiv.) p a r l a i t des plantes,
des pierres et des a n i m a u x en s y m -
pathie avec les corps c é l e s t e s . P a r symboles les t h é u r g i s t e s ( J a m blique, De myst., I I , 11 ; V I , 6) d é s i g n a i e n t des objets
mystérieux
d e s t i n é s à atteindre l ' u n i o n avec les d i e u x . L e s aigles, les serpents,
les chiens, les chats, les c o r b e a u x , les chauves-souris sont e m p l o y é s
1
dans les charmes des papyrus m a g i q u e s . O n y t r o u v e des charmes
p o u r provoquer l'amour"
tuettes'
et
de
J
3
et p o u r l ' i n s o m n i e ; on s'y sert des sta~
5
l a graisse des a n i m a u x .
P o r p h y r e et J a m b l i q u e
composaient des t r a i t é s p a r t i c u l i e r s sur les statues des d i e u x
èyalfiàTavy.
(jteçi
P r o k l o s (In ï i m . , 24U A , 287 C ; I n C r a t . , p . 19, 12)
p a r l a i t des statuettes faites de d i f f é r e n t e s
se m o u v a i e n t et p r o p h é t i s a i e n t .
rappelle l ' e x p o s é
m a t i è r e s , statuettes q u i
Ce que P s e l l o s d i t de ces statuettes
do P o r p h y r e dans
sa P h i l o s o p h i e des
oracles
( E u s è b e , Praep. evang., V , 1, i5; 14, 2 ) ; d ' a p r è s celui-ci, l a statue
d ' H é c a t e est faite en cire t r i c o l o r e ( P s e l l o s parle, sans doute p a r
m é p r i s e , de l'argile t r i c o l o r e ) , elle a u n fouet, u n
épée, une ceinture de dragon.
souriantes et des
flambeaux
Ce que
flambeau,
une
P s e l l o s dit des statuettes
s ' a l l u m a n t s p o n t a n é m e n t , se
rattache,
directement o u indirectement, à l a n a r r a t i o n d ' E u n a p e (Vitae p h i l o s . ,
p. 47;"> Boissonade) concernant
le sophiste M a x i m e :
en sacrifiant
l'encens et en chantant, i l fit que l a statue d ' H é c a t e s o u r i t et que
ses
flambeaux
s'allumèrent'.
se trouve encore
dans
L a croyance
aux
les l é g e n d e s m é d i é v a l e s
statues
animées
m a i s P s e l l o s se
base certainement sur l a t r a d i t i o n grecque.
I
L'aigle: Pap. paris., 1. 1332; le serpent: Pap. de Leyde (n° J 384), 5,
20; le chien: Pap. paris., 1. 1884, 2646; le chat: Pap. de Leyde, 4, 2; Pap.
Mimaut (Wessely, Denkschr. Wien. Akad., phil.-hist., XXXVI, 1888, p. 139 et
suiv.), 1. 95, 125; le corbeau: Pap. paris., 1. 46; la chauve-souris: Pap. de Leyde,
11, 26. etc.
- Pap. paris., 1. 2441 et suiv.
Pap. de Leyde, 11, 26.
* Pap. paris., 1. 297; Pap. de Leyde. 1, 17.
•'' Pap. paria., 1. 1332, 2577.
Porphyre: Eusèbe, Praep. evang., III. 7—13; Jamblique: Photios,
Bibl., 173 b 5 Bekker.
' Hopfner, ouv. cité, I, p. 21S, cite les passages d'Eunape et de Psellos
sans relever leur dépendance mutuelle.
" Cf. G. Huet. Rev. hist. rel., XXXV. 1915. p. 193 et suiv.
3
II