Microcontos e outras microformas

Transcription

Microcontos e outras microformas
PT
Simpósio
Microcontos e outras microformas
CALL FOR PAPERS
Universidade do Minho | Braga | 6 e 7 de Outubro de 2011
A generalização dos novos media (Internet, videogames, DVD, etc.) e de novos suportes físicos para a
escrita (ecrãs de telemóvel e de computador, Twitter) desencadearam um vasto desenvolvimento da produção e
circulação de histórias, criando ao mesmo tempo novos constrangimentos físicos e novas “linguagens” que vieram
modificar os géneros literários tradicionais (romances, novelas, contos), levando à criação de formas narrativas
breves e brevíssimas, aparentemente à medida do ritmo acelerado e do zapping que caracteriza a nossa actual
relação com os media. Daí a proliferação de narrativas breves e ultra-breves, também chamadas microcontos,
microficções, micronarrativas (embora estes três termos sejam a distinguir), entre muitas outras designações
(narrativa súbita, contos anões, textículos) para um fenómeno que se pode definir como um desafio: contar
histórias que podem ser lidas entre 2 paragens de metro ou mesmo no elevador.
Os microcontos assentam no quotidiano, na cultura mediática, assemelham-se a cabeçalhos de jornal, são
feitos de literatura, lendas urbanas e “faits divers”. Constituindo uma parte relevante do universo das narrativas
urbanas, o microconto situa-se na intersecção do conto tradicional, da literatura e do folclore urbano. Diz-se em
todas as línguas, das quais seleccionamos o Espanhol, o Francês, o Inglês e o Português. Absorve, imita e
reescreve géneros (literários e populares), formas (faits divers, haiku, cadavre exquis), e registos (cómico, trágico,
grotesco, fantástico) diversos, recicla estereótipos, parodiam textos literários e não literários, reconfigura quadros
de referência, adapta-se a suportes, media e artes diferentes. A forma concisa, elíptica, compacta e intensa dos
microcontos, assim como a sua contaminação por géneros e formas não narrativos (géneros gnómicos, lírica)
coloca a questão da partícula mínima de narratividade (como contar ou esboçar a transformação de um estado
noutro estado num mínimo de palavras). Fragmentários, fractais e fugazes, os microcontos, nomeadamente os
que são produzidos em blogues e no Twitter, acumulam-se em séries abertas (escrita de lista), estabelecendo
assim uma relação entre o minúsculo e o imenso ou o infinito.
As comunicações poderão tratar um ou mais destes tópicos:
1.
2.
3.
4.
5.
Questões formais e genéricas (contaminações, hibridismos, modelos, multiplicidade de designações)
Temas, representações, imaginários (a cidade, o quotidiano, a violência, personagens paradigmáticas)
Media e inter-artes (adaptações, transsemiotizações)
Tipologia de edição e circulação (antologias/colectâneas, blogues, Twitter)
Estatuto do microconto em diferentes contextos culturais (antologias, revistas, sites, traduções, estudos
académicos, festivais.
As propostas de comunicação têm um limite máximo de 400 palavras e devem ser enviadas, acompanhadas de
um breve CV, para [email protected] até ao dia 30 de Junho. A Comissão Científica comunicará a selecção
das propostas até 15 de Julho.
As comunicações não devem exceder 20 minutos.
Línguas de trabalho: Português, Espanhol, Francês e Inglês.
Está prevista a publicação de um volume de actas que reunirá uma selecção das intervenções.
Inscrições
Até 15 de Setembro
- Com comunicação:
- Sem comunicação:
Depois de 15 de Setembro
85 €
70 €
- Com comunicação:
- Sem comunicação:
95 €
80 €
Comissão Científica:
Eduarda Keating, Cristina Álvares, Xaquín Núñez Sabarís, Sérgio Paulo Sousa, Rita Patrício
ES
Simposio
Microcontos e outras microformas
CALL FOR PAPERS
Universidade do Minho | Braga | 6 e 7 de octubre de 2011
La generalización de nuevos canales tecnológicos (internet, videogames, DVD, etc.) y de nuevos soportes
físicos para la expresión escrita (pantallas de móviles y de ordenador, Twitter) desencadenaron un amplio
desarrollo de la producción y circulación de historias, creando al mismo tiempo desconocidas limitaciones físicas y
nuevos “lenguajes” que han conseguido modificar los géneros literarios tradicionales (novelas, novelas cortas,
cuentos), ocasionando la creación de formas narrativas breves y brevísimas, aparentemente a la medida del ritmo
acelerado y de zapping que caracteriza nuestra actual relación con los medios. De ahí la proliferación de
narrativas breves y ultra-breves, también llamadas microcuentos, microficciones, micronarrativas (aunque haya
que realizar distinciones entre los tres términos), entre muchas otras designaciones (narrativa súbita, cuentos
enanos, textículos) para un fenómeno que se puede definir como un desafío: contar historias que pueden ser
leídas entre 2 paradas de metro o incluso en el ascensor.
Los microcuentos abordan lo cotidiano, en la cultura mediática, se parecen a titulares de periódicos, son
hechos de literatura, leyendas urbanas y “faits divers”. Constituyendo una parte relevante del universo de las
narrativas urbanas, el microcuento se sitúa en la intersección del cuento tradicional, de la literatura y del folclore
urbano. Se define en todas las lenguas, de las cuales seleccionamos el español, francés, inglés y portugués.
Absorbe, imita y reescribe géneros (literarios y populares), formas (faits divers, haiku, cadáver exquisito), y
registros (cómico, trágico, grotesco, fantástico) diversos, recicla estereotipos, parodian textos literarios y no
literarios, reconfigura marcos de referencia, se adapta a soportes, medios y artes diferentes. La forma concisa,
elíptica, compacta e intensa de los microcuentos, así como su contaminación por géneros y formas no narrativas
(géneros gnómicos, lírica) coloca la cuestión de la partícula mínima de narratividad (como contar o esbozar la
transformación de un estado en otro estado en un mínimo de palabras). Fragmentarios, fractales y fugaces, los
microcuentos, de modo muy particular los que son producidos en blogs y en Twitter, se acumulan en series
abiertas (escritura de lista), estableciendo así una relación entre lo minúsculo y lo inmenso o infinito.
Las comunicaciones podrán tratar uno o más de los siguientes temas:
1.
2.
3.
4.
5.
Cuestiones formales y genéricas (contaminaciones, hibridismos, modelos, multiplicidad de
designaciones)
Temas, representaciones, imaginarios (la ciudad, lo cotidiano, la violencia, personajes paradigmáticas)
Medios e inter-artes (adaptaciones, transsemiotizaciones)
Tipología de edición y circulación (antologías/colectáneas, blogs, Twitter)
Estatuto del microcuento en diferentes contextos culturales (antologías, revistas, sites, traducciones,
estudios académicos, festivales.
Las propuestas de comunicación tendrán un límite máximo de 400 palabras y deben ser enviadas, acompañadas
de un breve CV, para [email protected] antes del 30 de junio. La Comisión Científica comunicará la
selección de propuestas con fecha límite del 15 de Julio.
Las comunicaciones no deben exceder los 20 minutos.
Lenguas de trabajo: portugués, español, francés e inglés.
Está prevista la publicación de un volumen de actas que reunirá una selección de las intervenciones
Inscripciones
Antes del 15 de septiembre
- Con comunicación:
- Sin comunicación:
85 €
70 €
Después del 15 de septiembre
- Con comunicación:
- Sin comunicación:
95 €
80 €
Comisión Científica
Eduarda Keating, Cristina Álvares, Xaquín Núñez Sabarís, Sérgio Paulo Sousa, Rita Patrício
FR
Colloque
Microfictions et autres microformes
CALL FOR PAPERS
Université du Minho | Braga | 6-7 Octobre 2011
La généralisation des nouveaux medias (internet, jeux vidéo, DVD, etc.) et des nouveaux supports
physiques pour l‟écriture (écrans de portables et d‟ordinateur, Twitter) ont accru la production et la circulation de
récits, tout en imposant de nouvelles contraintes physiques et de nouveaux „langages‟ modifiant les genres
littéraires traditionnels (romans, nouvelles, contes) et conduisant à la création de formes narratives brèves et
extrêmement brèves, à mesure, semble-t-il, du rythme accéléré et du zapping qui caractérisent notre rapport aux
media. D‟où la prolifération de récits brefs et ultra-brefs, appelés aussi microfictions, micronouvelles, microrécits
(bien que ces trois termes ne signifient pas exactement la même chose), parmi beaucoup d‟autres désignations. Il
s‟agit d‟un phénomène qui répond à un défi: raconter des histoires que l‟on peut lire entre deux arrêts de métro ou
même dans l‟ascenseur.
Les microfictions se fondent dans la vie de tous les jours et la culture médiatique, ressemblent à des titres
de journaux, sont faits de littérature, de légendes urbaines et de faits divers. Fraction importante de l‟univers
narratif urbain, la microfiction se situe au carrefour du conte traditionnel, de la littérature et du folklore urbain. Elle
se dit dans toutes les langues que l‟on a choisies l‟Anglais, l‟Espagnol, le Français et le Portugais. Elle absorbe,
imite, réécrit des genres (littéraires et populaires), des formes (faits divers, haiku, cadavre exquis), des registres
différents (comique, tragique, grotesque, fantastique), recycle des stéréotypes, parodie des textes littéraires et non
littéraires, reconfigure des cadres de référence, s‟adapte à de multiples supports, media et arts. La forme concise,
elliptique, compacte et intense des microfictions, ainsi que ses contaminations par des formes et genres non
narratifs (genres gnomiques, lyriques), pose la question de la particule minimum de narrativité (comment raconter
ou ébaucher le changement d‟un état vers un autre état avec le moins de mots possible). Fragmentaires, fractales
et fugaces, les microfictions, notamment celles qui paraissent sur des blogs et dans Twitter, s‟accumulent sous
forme de séries ouvertes à l‟infini (écriture de liste), établissant ainsi une connexion entre le minuscule, l‟immense
ou l‟infini.
Les communications pourront porter sur un ou plusieurs de ces topiques:
1.
2.
3.
4.
5.
Questions formelles et génériques (contaminations, hybridismes, modèles, désignations)
Thèmes, représentations, imaginaires (la ville, le quotidien, la violence, les personnages)
Media et inter-arts (adaptations, transécritures, transsémiotisations)
Typologie de l‟édition et de la circulation (anthologies/recueils, blogs, Twitter)
Statut de la microfiction dans différents contextes culturels (anthologies, revues, sites, traductions, études
académiques, festivals).
Les propositions de communication (400 mots maximum) seront envoyées, accompagnées d‟un court CV, à
[email protected] jusqu‟au 30 Juin. Le comité scientifique communiquera la sélection des propositions
jusqu‟au 15 Juillet.
Les communications ne dépasseront pas les 20 minutes.
Langues de travail: Portugais, Espagnol, Français, Anglais.
La publication d‟actes réunissant une sélection des contributions est prévue.
Inscriptions
Jusqu’au 15 septembre
- Avec communication :
- Sans communication :
Après le 15 septembre
85 €
70 €
- Avec communication :
- Sans communication :
95 €
80 €
Comité scientifique
Eduarda Keating, Cristina Álvares, Xaquín Núñez Sabarís, Sérgio Paulo Sousa, Rita Patrício
EN
Symposium
Microstories and other microforms
CALL FOR PAPERS
University of Minho | Braga | October 6-7, 2011
The ubiquity of the new media (internet, videogames, DVDs, etc) and of new physical supports for writing
(mobile phone and computer screens, Twitter) have triggered a considerable development in the production and
circulation of stories and, simultaneously, new physical constraints as well as new “languages” which have
changed traditional literary genres (novels, novellas and short stories). This has lead to the creation of short and
very short texts supposedly able to respond to the fast pace and zapping mode that characterize our current
relationship with the media. Hence the proliferation of short and very short narratives, also commonly referred to as
microstories, microfictions, micronarratives (three similar but distinct terms), among many other designations
(sudden fiction, dwarf stories, texticles) referring to a challenging phenomenon: telling stories that can be read
between two subway stops or even in the lift.
Microstories are grounded on everyday life, on media culture. They are similar to headlines and are made of
urban legends and “fait divers”. As a crucial part of the universe of urban narratives, the microstory stands at the
crossroads between the traditional short story, literature and urban folklore. It exists in all languages, though
Spanish, French, English and Portuguese are the ones we chose to study. Microstories absorb, imitate and rewrite
genres (popular and literary), forms (fait divers, haiku, exquisite corpse), and registers (comic, tragic, grotesque,
fantastic). They also recycle stereotypes, parody literary and non-literary texts, reshape frames of reference, and
adapt themselves to different physical supports, media and art forms. The minuscule, concise and elliptic form of
microstories, together with their contamination by non-narrative genres and forms (gnomic and lyric genres), raises
questions of minimum criteria of narrativity (how to tell or attempt a transformation from one state to the other in a
very short number of words). Fragmentary and fleeting, microstories, particularly those from blogs and Twitter,
accumulate themselves in open series (like lists) thus establishing a connection between the minuscule and the
immense or the infinite.
General Areas
1.
2.
3.
4.
5.
Form and genre issues (contamination, hybridity, models, multiplicity of designations)
Themes, representations, imaginaries (the city, everyday life, violence, paradigmatic characters)
Media and Interarts (adaptation, trans-semiotization)
Edition and circulation (anthologies/ collections, blogs, Twitter)
The position of the microstory in different cultural contexts (anthologies, magazines, sites, translations,
academia, festivals)
Please email abstracts (400 words max.) for 20 minute papers and a brief CV to Igor Gil ([email protected])
th
th
by June 30 . Acceptance of papers will be announced by July 15 .
Papers are to be presented in 20 minutes to allow for time for discussion.
Working languages: Portuguese, Spanish, French and English.
We expect to publish a volume of conference proceedings, with a selection of papers presented during the
conference. More on this later.
Conference fees – registration
th
By September 15 (at early bird fee)
- With paper:
- Without paper:
85 €
70 €
After September 15
- With paper:
- Without paper:
th
95 €
80 €
Scientific Committee
Eduarda Keating, Cristina Álvares, Xaquín Núñez Sabarís, Sérgio Paulo Sousa, Rita Patrício

Documents pareils