LA RESISTANCE DU SAMEDI 06 AU SAMEDI 27 MAI 1905

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LA RESISTANCE DU SAMEDI 06 AU SAMEDI 27 MAI 1905
2i
ANNÉE. -
Le Numéro ^
N* 18
Centimes
SAMEDI 6 MAI 1905:
••ILS T E MORDENT
TARIF
D'ABONNEMENT
MORLAIX, n n a n
i^'inistère, CAtes-du-Nord, Morbihan, un an.
.Vutres Départements
3 lr. 6 0
4 ir. • •
4 fr.6 0
Traill de ReooavremaDt par la Poste, 0 fir. 40 par Abonnamant
I*our t o u t ce qui concerne
la rédaction s'adresser au
bureau du journal.
BUREAUX; 8 , Place du Dossen
TARiF
DES
MORDERLES
INSERTIONS
Annonces (judiciaires ou diverses), l a ligne.
0 fr.2 0
Réclames (en 3* page), la ligne
0 fr.3 0
Tariir dtfcroissant pour les Insertions répétées
La Société de Publicité Religieuse, 6, place de la
Bourse, à Paris, est seule chargée de recevoir
lapublicité
extra-locale pour le journal.
r e r ot de croire q u e l e r é g i m e jaco- a V r e t o n e d o k w i t a a t o b r o e s o n j e r le Maine-et-Loire qui annonce un second sation qu'il extrait de notre réquisitoire.
bin est à j a m a i s I n s t a u r é on F r a n c e . eo Breiz-Izel e u r v a m m b a o u r p e h ni envoi de 50,000 ; la Mayenne qui a r e - L'argument est tellement piètre, ditcueilli 125,000 signatures ; l a Sarthe il du premier,'qu'il ne vaut pas même
L a meilieurt, p r e u v e d u t r o u b l e n ' e o k e t k a b d a v a g a h e b u g a l e . qui en aura autant.
qu'on s'y arrête, et du second II prétend
a v a n t - c o u r e u r d e l e u r c h u t e , q u i Kredi r e r ive penoz a r V r e t o n e d die
M. Delafosse, député d u Calvados, qu'il lèse la politesse.
c o m m e n c e déjà à a t t e i n d r e les b i o - k a o u t k a l s a d r u g s r e d ' a r C halloued a déposé, il y a quelques jours un p a Un point, c'est tout. Valait-il la peine
c a r d s , se t r o u v e d a n s les modifica- a g e m e r anê evel mevelien h o miiijen. quet énorme de pétitions et 123,000 si- de rompre le silence pour nous servir
tion« a p p o r t é e s a u x asticlos déjà Kredi r e t penoz p o b l ar V r e t o n e d zo gnatures d'électeurs de son départe- une réponse aussi étique, aussi à court
g a n e t evit serviji p o b l a r C h a l l o u e d . ment.
de bonnes raisons, Udus n e ' l e croyons
votéa de la loi.
Le Calvados lui-même est dépassé pas.
Il ne f a u d r a i t p o u r t a n t p a s q u e les Kredi r e r penoz pobl o m p e u r bobl
par la Manche, qui arrive déjà avec
E n t o u s c u s , c e n ' e s t p a s noUSqui nous
l i b é r a u x se l a i s s e n t p a r t r o p b e r c e r dilerc'het h a m a l o z e t .
130,602
signatures
dont
55,000
d'élecen
plaindrons, car elle nous fournira l'ocDilerc'het
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gwirione,
d'illusions e t q u e p a r exemple, l a
teurs et plus de 75,000 de femmes ma- casion de revenir à nouveau sur cette
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r e c o n n a i s s a n c e oflicielle des évêques
J E Z Ü Z A ZO TREAC'H
jeures.
exploitation
à laquelle s e livrent les
catholiques, c'est-à-dire u n i s au p a p e , evit m o n d d a b l e g a o f e n n d i r a k
A l'Est l'empressement est le même sociétés des timbres''de commerce, car
c o m m e seuls chefs des a s s o c i a t i o n s mestrou' e s t r a n j o u r h a da w e r z a e n o r
u'à l'Ouest. Il y a huit jours, la péti- n'en déplaise à M. VOrganisateùr, c'est
cultuelles l e u r fassent croire q u e ces o g w a d evit e u r g w e n n e k b e n n a k .
on des Vosges comprenait déjà plus de bel e t bien nne exploitation, p a r u n
associations s o n t d é s o r m a i s à l ' a b r i Bihan a s s u r eo o s p e r e d , h a g henvel 110,000 signatures.
impôt d'ailleurs t r è s ingénieux'établi
de toute possibilité d e schisme. int ouz loenet, m a r n a r e o n t dishenLes départements qu'on aurait p u sur les commerçants et les consomma(le rEglise et (Îe l'Etat C'est
t r è s b e a u de p o s e r u n principe, velidigez ebed e t r e s t a d e u r mevel en croire plus indifférents s e sont émus teurs.
Les sociétés de timbres, telles qu'elles
m a i s ii y a t a n t d e m a n i è r e s d'en Bro-C'hall h a stad eul l a b o u r e r p e aussi.
Combes q u i décidément tient à
fonctionnent
sont basées l« s u r de faux
Dans
la
Charente
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premier
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Breiz.
éviter les c o n s é q u e n c e s . N o u s contil a i s s e r d a n s l'histoire l e p l u s t r i s t e
E n Breiz a r servijour ' zo c'hoaz de 42,000 signatures a déjà été fait a u avantages offerts aux commerçants. 2*
n u o n s p o u r n o u s , à ôtre n e t t e m e n t
r e n o m , vient avec u n e inconscience
député M. Laroche-Joubert. L'Oise en Sur la crédulité d'acheteurs naïfs. S* Sur
hostile a u x associations cultuelles, et zellet g a n i m p evel e u n den, mez e n a réuni jusqu'ici plus de 50,000. L a l'incurie des collectionneurs. 4® Snri'apr a r e d ' a v o u e r d a n s u n d i s c o u r s qu'il
n o u s e s p é r o n s bien q u e l'épiscopat Bro-C'hall ec'h eo zellet evel eul loen Nièvre elle-même en a déjà donné puit de primes prétendues magnifiques
ayait e s p é r é voir étouffer l e d é b a t
s a u r a éviter l e p i è g e q u i l u i e s tdreist-holl m a r eo b r e i z a d .
20,000. L'Allier en annonce encore plus. et qui ne sont en réalité, que de vieilles
s u r l a s é p a r a t i o n do l'Eglise e t d e
C'hoaz e u r vech n'eo k e t g w e l l a a t En Saône-et-Loire les résultats connus soldes dépareillées, le plus souvent
t e n d u , et a v a n t de se r é s o u d r e à u s e r
l ' E t a t . Cet h o m m e q u i a m o n t r é en
de ces associations, exigera de n o u - e s t a d a r a a n hini a gwita e v r o des quinse cantons sur cinquante don- invendables.
t o u t e s occasions s i p e u d e c œ u r e t
d'hommes,
evit m o n d da serviji. N a g a bini en nent 24,361 signatures
velles et p l u s s é r i e u s e s g a r a n t i e s .
Les Sociétés de timbre arrivent grâce
t a n t de m é p r i s p o u r la légalité, estià tout celà à percevoir des sommes dont
efo keuz divezatoc'h p a zeuio da zon- 28,130 de femmes.
A
LAJAT.
m a i t q u e ses s u c c e s s e u r s a u r a i e n t
Du Rhône, des Bouches-du-Rhône, elles gardent quatre vingt dix pour cent
jal en e di b i h a n , eu maeziou e b a r c o m m e lui fait b o n m a r c h é des forrez, el l a n n e i e r , e r c'hoajou, e r pra- du Gard, de la Haute-Garonne, de tout et ne rendent a peine que dix pottr cent.
m e s e t il en v e u t à R o u v i e r , il e n
le Midi, on signale des chiffres considé- Elles ne courent aucune espèce de' r i s j o u lec'h a d r e m e n e z e y a o u a n k i z !
veut a u x p a r l e m e n t a i r e s , qui n ' o n t
rables qui ne sont qu'un commencement que et leur bénéfice est toujours certain.
S o o j o m p b r e m a p e g e m e n t a v a d o u Dans les Basses-Alpes, la seule vallée
p a s v o u l u a s s u m e r s u r eux l'odieux
En retour les avantages offerts par
zo c'hoaz, en Breiz, da l a k a a t da rei de Barcelonnette a envoyé à son député, elles sont problématiques et illusoires.
d ' u n b r u t a l é t r a n g l e m e n t de l'Eglise.
Koantiz h a madelez Breiz
f r e u z . E r broiou-all a w e l e r uziniou M. Delombre, une pétition avec l e s
Voilà en somme ce que nous avons dit,
Quelque i m m o r a l q u e soit u n tel
p e r e a l a b o u r d r e d a n ; h o g e n al signatures des deux tiers des électeurs ce que nous maintenons et ce qne l'orAr
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é t a t d'esprit, n o u s a v o u o n s j u s q u ' à
l a b o u r d r e d a n a c ' h o u l e n g l a o u - et de presque toutes les mères de famille.
a m s a t e u r de la Compagnie des timbres
u n c e r t a i n p o i n t n ' e n ôtre p a s s u r p r i s t r e u z i Breiz a - h e d h a g a - d r e u z , d a d o u a r , h a g a r g l a o u - d o u a r a g o u s t
Le Nord, le Pas-de-Calais promettent
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Biskoaz
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et le c o m p r e n d r e . C o m b e s est r e s t é
e commerce serait fort embarrassé de
a r c ' h a n t . E n Breiz s o dre-holl ste- des résultats encore plus importants qne
fidèle à lui-même e t ildèie à s e s )oa k a v e t m a b r o k e n s e d e r h a k e n riou f o u n n u z h a l a m p o u r - d o u r p e r e ceux du Midi.
contredire, pareeque ceci e s t l'expresp r o c é d é s , ou p l u t ô t à l ' u n i q u e p r o - )rao. A n h e n t h o u a r n a dreuze a l a k e u r velin b e n a g d a drei. Mez
C'est un véritable plébiscite qui se sion exacte de la vérité.
Nous continuerons donc de mettre en
cédé d o n t il a t o u j o u r s u s é , le coup )roiou, k a e r p e g a e r o c ' h b e p r e d : a r p e g e m e n t a uziniou n ' hailfet k e t fait contre la séparation de l'Eglise e t
c'hrec'hiou oa a i a o u r e t g a n t al l a n n
garde tous les commerçants, e t de les
de l'Etat.
de force.
engager à refuSer tout arrangement
b a g a r b a l a n b l e u n i e t ; an t r a o u n i e n - l a k a a t ive d a drei g a n t e , h e p k a o u t
Cet ancien p h i l o s o p h e , connaît a u
avec l a société des timbres d e comnou oa glaz g a n t ar ieot d r u ha t e n e r . dispignou b r a z d'ober evit p r e n a
f p n d m i e u x la vie quo la p l u p a r t des
merce, ou toute autre.
Kaeira p r a j e i e r zo e n Breiz 1 Mam- glaou ha m e k a n i k o u 1
politiciens, il sait q u e i a m u l t i t u d e
Nous leur recommanderons vivement
Daoust h a g h e n n' h a l l f e m p k e t ive
m e n n o u - d o u r a zav d r e - h o l l h a g a
est l â c h e et se p r o s t e r n e d ' o r d i n a i r e
de
s'associer entre eux pour résister à cet
On
lit
dans
le
Gaulois
:
r u i l h w a r goztezennou ar c'hrec'hiou. p l a n t a gwe avalou w a r an d o u a r o u
impôt nouveau auquel on prétend les
d e v a n t l e s t y r a n s , voilà p o u r q u o i il
a.
Plusieurs
journaux
ayant
relaté
le
fall,
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hep
talvoudegez
breSteriou f o u n n u z h a g o u e n e n n e t a
a t o u j o u r s p r é f é r é a u x voies légales
récit d'une agression dont Mgr DubU- soumettre, e t nons applaudissons à
g a n h a g a c'hoarz en e u r r e d e k ' kreiz m a . G a n t a n avalou zo c'hoaz d a lard, évêque de Quimper, avait été vic- l'initiative d é s commerçants éclairés
la b r u t a l i t é du fait
accompli.
a r g l a z u r ; ar miiiniou a l a b o u r g a n t c'honid. D i m e u s a r j i s t r . e c'haller time. ces jours derniere, de la p a r t de qui pour lutter victorieusement ont fondé
C'est u n m é r i t e qu'il f a u t savoir
j o a ü s t e d , g w e n n o z o u e n n o u g a n t t e n n a alcool m a d , evel m a ve g r a e t manifestants socialistes, l'un de n o sle timbre d'escompte
morlaisien.
lui r p c o n n a i t r e . V o u l a n t d é t r u i r e l'Ee b a r s an N o r m a n d i .
Celui-ci en effet est l'arme la meilleure
d u m e n flour a r b i e u d .
collaborateurs a demandé à Mgr DubU{lise e t c o n n a i s s a n t t r è s bion l e s
A r r u o u t r e i i v e h e p dale e u n lard lui-même quelle importance ii con- avec laquelle on combattra l'autre.
Setu a m a e u r v r o ï k leun a d o s s e n )rofondes a t t a c h e s qu'elle a d a n s l e
D'abord, il ne se rembourse p a s par de
a
m
z e r lec'h m a vo k a v e t impii vraz venait d'attacher à cet incident.
>ay8, il se dit avec j u s t e s s e q u ' u n dé- nou sec'h, n e t r a w a r n ê n e m e d g e r e k d ' a n alcool fall evit a r c hiri-tan, h a g
» Mgr l'Evêque de Quimper lui a fait vieux rossignols mais il est échangé au
lat prolon^fé n e p o u r r a q u e réveiller ha lann : s e t u , r a k t a l g o u d e , eur an alcool-ze e c'hal b e a t e n n e t l'honneur de lui répondre par la lettre choix du client contre s a valeur en
argent ou contre tout autre objet d'une
^ conscience p u b l i q u e , p e r m e t t r e vrïk pinvidik : d o u a r o u d r u ha g w a g d i m e u s a n avalou d o u a r h a d i m e u s suivante :
valeur réelle e t non plus fictive pris
a n v d é f e n s e u r s de la liberté de faire parlteier g o u i o u e t g a n t an ed s t a n d a r b e t t e r a b e z . Marteze v o n e u z e
a Quimper, le 26 Avril 1905.
chez l'un des marchands qni y sont
valoir leur r a i s o n , de g r o u p e r l e u r s 0 v?agenni d i n d a n a l a n a n aezen welloc'h dilezel l a b o u r a n e d h a t Bien cher Monsieur de Maisière.
abonnés.
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L'attaque
dont
parlent
les
journaux
forces, et qu'il en p o u r r a i t bien s o r Il n'y a donc plus de ce côté tromperie
k r e s k i l a b o u r a r p a t a t e z h a g al lizet. ) n'a rien eu de bien dramatique. Au
t i r u n e f f o n d r e m e n t de l a politique d o u a ha m o a n , k o a j o u d e r o h a kelve Hon d o u a r o u zo m a d d ' a r r e - m a .
sur la valeur du timbre, en outre, ce
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F o n z h o n d o u a r n'eo k e t b e t c'hoaz » vers 8 h. 122 du soir, à l a porte du timbre étant concédable à'tous les com' vei e u n a e r , m e s k ar ieot hii- h a g
Voilà p o u r q u o i C o m b e s e s t f u studiet
m a d h a b e a zo lec'h da g r e d i s Patronage où se tenait le Congrès, je merçants plus de concurrence déloyale
ar g w e .
possible. Enfin s'il y a perte de timbres
r i e u x d e s r e t a r d s , p o u r q u o i il h u r l e
D u - m a , d u - h o n t , pa'izanted oc h v 5 k a v e t e n n a n g i a o u - d o u a r p e treo- » me suis vu entouré de 200 énergumè- ce ne sera p a s une société étrangère qui
à l a t r a h i s o n , c o m m e les c h i e n s h u r »
nés,
qui
ent
essayé
de
m'empècher
de
ali k a b da rei da c'honid.
en bénéficiera, mais l'ensemble du coml e n t à la m o r t . C'est l ' a g o n i e de son o b e r eur gozeaden, d e u s eun d a c h e n
Hon b r o en e u r gir b e r r , zo k a b da »descendre... et qui, une fols que l'ai merce morlaisien, et cela vaut mieux à
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p a r t i qu'il flaire. Il n ' a p a s t o r t .
d r e m p e p h i n i ; b u g a l e dre-holl o veva he zud, mez sioaz 1 a n d u d a » aux prôtres qui m'accompagnaient, de tous égards.
L e p a y s q u i s u r p r i s p a r ia r a p i d i t é
Nous n'avons donc nul scrupule de
c ' h a l o u p a d , o skrijal evel anevaled b e a d r a , elec'h l a k a a t o a m z e r d a » ia boue et des pierres. J e n'ai pas été
d e s violences faites à ia liberté dos
dire à nos compatriotes. Si vous tenez
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hep k a b e s t r , h e p h u a i , h e p a n k e n 1
absolument à avoir des timbres, ayez
congrégations n'avait p a s eu le
Dre-holl n a z a n t e r n e m e d a n g r o u i Injiniezou neve evit r e i l a b o u r » qui m'étaient destinées. Ma voiture a au moins l'intelligence de demander le
t e m p s d e se r e s s a i s i r , c o m m e n c e à
)
pu
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dégager,
non
sans
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c'henvroïz,
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timbre d'escompte de préférence, avec
m e n l f e s t e r sa r é p r o b a t i o n é n e r g i q u e . el'irusted, a r b l i j a d u r . E n h e n t - b e v a h e p flnvai, b e v a evitò o - u n a n .
» nés et reçus.
celui-là seul vous aurez réellement l a
L e s p é t i t i o n s o r g a n i s é e s p a r t o u t en h o u a r n , p ' a r r u e r e n p e p p o r z » Tout cela ne m'a pas ému et j'ai pu valeur de votre argent, et avec celui-là
Mez n a g o l l o m p e s p e r : a r wizief a v e u r d u m a i u t l e n t d u C o n c o r d a t h o u a r n , au d u d a b i g n en eur c'hoar» présider l'ouverture du Congrès de la seul vous c e ferez pas de tort au comez
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montrent q u e la m a s s e des citoyens zln h a g en e u r gomz a n eil ouz egile
u g a l e m u i o c h d i s k e t , a zmlo t o s - 1) Jeunesse catholique, qui m'a donné à merce du pays.
e s t n e t t e m e n t o p p o s é e à l a s é p a r a - ' vel amezeien, m i g n o n e d h a k e r e n t . toc'h en d r o d'ô. Breiz a r v a m vad » tout point de vue une pleine et entière
A. LAJAT.
t i o n . Ainsi q u ' o n le v e r r a p l u s loin, P e g e n dishenvel eo a n d u d e r vro- g o u d e b e a b e v e t h o n t a d o u e b a r s a r > satisfaction et n'a pas, du reste, été
p i n s d ' u n million d ' é l e c t e u r s o n t m a d e u s re a r b r o i o u ail i Ama an c'hiz k o z a vevo ive h o n b u g a l e h e r v e s autrement troublé.
» A la sortie, vers onze heures du soir,
s i g n é l a p r o t e s t a t i o n , et d a n s ce nom- holl a z e b l a n t b e a b r e u d e u r h a ar c'hiz neve. N a zo u e m e t he c ' h a - » toute la meute avait disparu.
c'hoarezed.
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bre, le Finistère a contribué pour
» Bien à vous. »
j o u r i e u an eil d'egile. P a d r e m e n e r r o u t b e p r e d h a goulen d i g a n t h e
p l u s de c e n t mille s i g n a t u r e s .
Notre éminentconfrèreJules
Delahaye
en B r o - K e r n e . a r g w e t u r i o u ve l e u n m a d e l e z .
D ' a u t r e p a r t les conseils g é n é r a u x ,
consacre l'article suivant aux conséE
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a g a n o u e n n o u joatiz a g a n o u e n n o u
quences de la Séparation dans les cammalgré les obstructions préfectorab r e z o n e k , da c ' h r a s Doue I r a k K e r n e
pagnes.
les commencent à se prononcer en
eo c'hoaz kalon Breiz.
m a s s e c o n t r e c e t t e loi de s é p a r a t i o n
Un seul fait vu des deux yeux de ceLa direction de ia Compagnie des
O o u d e b e a b a l e e t evelse d r e h o n
Timbres de commerce nous a adressé lui qui le conte, pour la leçon et l'exemui, dit le conseil g é n é r a l du F i n i s Bro, p e g e n g l a c ' h a r u z eo d ' i m p s o n une réponse que fidèle à nos principes
le, grave plus d'idées dans les esprits
ire n e p e u t q u e j e t e r le t r o u b l e d a n s
jal a gwita k e m e n t a V r e t o n e d o
de
libre
discussion,
nous
avons
loyaleistraits par l'agitatibn de la vie quotil e s conscience» e t diviser e n t r e eux
m a m - b r o , evit m o n d d a g l a s k plijamentlnsérée, dans notre dernier numéro. dienne, que plusieurs traités de philoLe
pétitionnement
contre
ia
séparation
les citoyens.
Dussions-nous pour employer l'élé- sophie sociale e t d'économie politique
d u r h a binvidigez on Fraui^ 1 A m a des Eglises et de l'Etat prend de jour
Il y a d o n c t o u t lieu d ' e s p é r e r q u e k o u l s k o u d e m a n ar w i r b l i j a d u r h a g en jour des proportions plus considéra- gante expression de son auteur faire de nos professeurs de quintessence, de
le m o u v e m e n t do r é p r o b a t i o n s e r a si a r wir binvidigez. Mez zioaz ! an den bles.
mille fois plus de bruit que des tonneaux nos coupeurs de cheveu ea quatre.
u n a n i m e qu'il f a u d r a b i e n quo n o s a c h o u m b u g m e p a d e vuez. Foiiout
Il me semble que i a simple protestaA côté du département du Finietère, vides, nous disons que cette lettre ne
p a r l e m e n t a i r e s s'en i n q u i è t e n t . E n r a d ' e a n m o n d pell h a pelloc'h d a avec ses 83.132 signatures d'électeurs nous satisfait pas, et qu'elle ne répond tion dont j'ai été le témoin, avant-hier,
t o u s c a s s'ils p e r s i s t a i e n t m a l g r é g l a s k p e z a zo k o u l s k o u d e e n e présentées le 18 avril par M. de Mun ; à aucune des accusations que nous dans une commune de mon voisinage,
t o u t à voter"'Ifl. l o i , ils a u r o n t à e n g i c h e n . A r r u o u t r a g a n t a n evel g a n t à côté du département d'ille-et-Vilaine avons portées contre la société ou plu- mettra en plus 'vive saillie qne les gloses
r e n d r e r a i s o n ù l e u r s é l e c t e u r s , a v a n t a r m a b p r o d i g . Adalek p e l l a e t dous aveo son chiiTre global de signatures tôt contre le système des timbres de les plus éloquentes l'iniquité des Idis, la
commerce.
grôssièrôté des m œ u r s , par quoi l'on préu n a n , e t ceux-ci q u i se sont r e n d u s t i e d a d , en em gav en e u r s t a d t r u e - d'électeurs dépassant 90,000, et, sans
Après avoir déclaré qu'il est résolu à tend remplacer, chez nous,'leS lois et les
compter le contingent des autres déparc o m p t e p a r l e s p é t i t i o n n e m e n t s d e zuz, h e p galloud t r o c ' h a a r c ' h a b e s t r tements de la Bretagne, voici la Lolre- jgiuivrè pied à pied ses adversaires èt à mœurs traditionnelles de la famille chrél a f o r c e d e s l i b é r a u x n ' a u r o n t p l u s l a k a e t d ' e a n g a n t e u r m e s t r e s t r a n - Inférieure qui a déjà adressé à ses dé- réduire à néant iSurs commérages, l'au- tienne et française.
n n l l e c r a i n t e d e itìettre à l a p o r t e
Puis, le récit p a r a î t r a sans doute de
putés ses 70.123 signatuireäide protés- teur de l'épltre répond par deux fois de
les
tódtftìrés.
„
,
circonstance
en cette semaine consacrée
non-argumenter,
aux
deux
chefs
d'accutatioää
e
l
qiii
promet
plus
de
100.000
*
,
^'^E^a B r o - 0 ' h á l l , p a w e l e r k è m d n t
Il n ' y a d o n c p a s lieu de d é s e s p é -
LA SEPARATION
a
TliA-MA HA TRA-ZE
f
Dne lettre de Mgr DubiUard
g
SCÈNES DE CAMPAGNE
g
i
PÉTITION
CONTRE LA SEPARATION
Les Timbres de commerce
Î
LA RESISTANCE
Nous signalons spécialement aux 11 d'Honincthon, maire de Taulé ; de Tonpar les oiitholiques à célébrer le sup loi qui contraint les parents à confier l'Institutrice rogue et provocante.
plloe de Celui que DOS politiciens, après leurs enfants aux instituteurs de la
Le second est du sexe masculin : c'es béraux de Carhaix et de Saint-Thégon quédec, maire de Plougourvest ; de
nec, les votes de MM. Lancien etQuein Kermenguy, ancien maire de Carantec;
tant d'autres, depuis dix-neuf siècles, se République leur permet de professer le pauvre enfant de celle ci.
flattent d» crucifier, d'ensevelir de non tout ce qui leur passe par la tête et de
Le troisième est du sexe voyou : c'est nec. Ces deux élus des antiministériels Jourdren adjoint au maire de Henvic.
Le deuil était conduit par M. de
veau, et, sette fois pour toujours.
tourner en ridicule le père, la mère de l'instituteur en personne, un chapeau eussent dû se souvenir du mandat ex
Le canton du Montet aux-Moines, où famille, leurs croyances, leurs trad
mou et bossué sur une tête de névrosé, plicite qu'ils avaient reçu et compren Lesplne de Grainville, fils du défunt. ^
L'inhumation a eu Ueu au cimetière
j'habite, e st tombé aux mains des Loges tiens.
d'alcoolique, au visage blême et con- dre qu'en se rangeant du côté de Le
en dépit d e son nom clérical, qu'il tien
vulsé par la haine et la sottise exaspé' Bail Us faillissaient à leur programme de Henvic.
Les habitants de Deux- Chaises, révo
d'une abbaye jadis édifiée, au somme tés, ne furent pas sans y songer.
rées, la cigarette aux lèvres, ricanan
M u s i q u e m u n i c i p a l é . — Prod'une haute colline, près d'un des châ
Plusieurs montèrent jusqu'à l'école au passage de la Croix et de ses élèves
gramme du Jeudi 11 Mal 1905, à 8 h. 1/4,
teaux forts des ducs de Bourbon et d'une pour dire son fait à l'Instituteur.
entourés de braves laboureurs, qui se
place Thiers.
basilique,, dont un débris historique, —
Mais, pacifiques, timides à l'excès, Ils saignant aux quatre veines pour payer
Aux Armes (pas redoublé) Bosc. —
quelques mètres d'une de ses nefs deve- s'en tinrent là et, une fois de plus, com- le percepteur et faire vivre le polisson
La Dame Bianc/ie(ouverturejBoïLDiEu.
nue léglliie paroissiale d'aujourd'hui,— me leurs bœufs, ils baissèrent la tête qui donne de pareils exemples aux
— Sourire
d'Avril
(grande valse)
domine encore une vaste et luxurian'
petits confiés à ses soins.
sous le joug.
D E P R E T . - Richard-Cœur-de
Lion {fanvallée.
Puis voilà ce peuple tourné vers l'é
Enhardi par cette patience, maître
taisie) G H É T R Y . — Bicyclette (polka)
MORLAIX
Deuz ou trois communes au plus on Allbaron décrocha le crucifix que son cole pour revenir vers son église, couA . CHAUVIN.
prédécesseur avait laissé sur la mu- vrant d'une seule voix le piston du pérésisté à l'invasion des doctrines neuve
M a i i a g e . •— Mercredi 3 Mai a été
uc, le
les, dont ^rivent, gras et dodus, quelques raille de la classe ; il le brisa ou le jeta dagogue et chantant des cantiques que célébré à l'EgUse paroissiale de Saint- D iFmê taen cf lheeu r i2e8 d eMSaai i n1t9 0B5r.l e—
Les
agents électoraux, médecins mortlcoles on ne sait ou, ayant soin de dire à ses la persécution rendra bientôt plus popu- Quay-Portrieux le mariage de notre am mtmbres honoraires qui désirent
élèves : « Vous voyez bien qu'on peut laires que la Marseillaise elle-même
marchands de vins amis de la régie, asp
M. Daniel Le Hlre avec Mademoiselle accompagner la Musique Municipale se
rants fonctionnaires, et donc patit Jac- s'en passer, et que je ne m'en porte pas « Nous voulons Dieu I... Vive Jésus
Augustlni.
rendant à l'invitation de la ville de
Vive sa croix I »
ques Bonhomme, de plus en plus dupé plus mal. »
Tout ce joli coin breton était en fête Saint-Brieuc, pour prêter son concours
courbé sons les promesses, les menaces'
Je ne vois rien à ajouter aux traits de les marins, voulant donner un témoi- à la fête fleurie du Dimanche 28 Mai,
Le curé n'aurait eu qu'un signe à faire
les impôts et les mauvais traitements dé pour vider l'école comme une cuvette.
ce maître d'école, encouragé par un pré gnage de respect aux nouveaux mariés sont prévenus qu'ils voyageront à demitoute sorte l'accablent.
fet, par un ministre, par tout un gou et à leurs familles, avaient pavoisé e tarif à condition toutefois, de se faire
Plein de sagesse, il estime qu'au m
L'une de ces communes s'appelle Deux lieu de braves gens aussi attachés à la vernement, à railler et à bafouer, au nom c'était, en vérité un spectacle charmant inscrire avant le 25 Mai, au bureau de
Chaises (Casa Dei). autre nom clérica Croix, sous laquelle dorment au cime de la liberté et au mépris des plus vul- que ces nombreuses goélettes ou mi- M. Saint-Cas, sous-chef de la Musique
qui au moyen âge, désignait un lieu par tière tous leurs morts, Il y avait une ré gaires convenances, les convictions les nuscules chaloupes avec leurs drapeaux Municipale.
ponse plus efficace, plus durable, à la plus anciennes, les habitudes les plus et fanions claquant au vent.
tioulièrenent consacré à Dieu, et qui,
La liste nominative des membres
l'heure présente, est encore comme un provocation et à l'o lieuse qui leur respectables, à défier la puissance du
C'est au milieu d'une haie compacte honoraires voyageant à demi-tarif, est
nombre, dans un pays où le nombre est de parents et d'amis que M"* Augustin:' exigée par la compagnie des chemins de
étalent adressées par un étranger.
Ilot de cb rétiens obstinément fidèles
C'était de dresser, en face de l'école la seule loi qui reste debout.
la foi deii ancêtres au milieu d'une ré
au bras de son père, et M. Daniel Le fer de l'Ouest.
Je me contente de prédire, à ce maî Hire accompagné de Madame Le Hire
on d'aiithropopithèques, comme d t dépouillée de son crucifix, une autre
La société partira de Morlaix, par le
tre d'école, à ce préfet, à ce ministre,
. de MortiUet, c'est-à-dire de bipède croix, un autre crucifix.
mère se sont avancés vers l'autel.
train de 8 h. 18 du matin.
sans plumes, qui ne croient qu'à ce qu:'
Un autre chemin rural sépare le che tout ce gouvernement, que, si c'est ains'
Monsieur le Chanoine Le Hire, oncle
Av.'s. — Le maire de la ville de Mor86 prend avec les doigts et qu'à ce qu: nll de l'Instituteur d'une propriété pri qu'ils entendent séparer l'Eglise de l'E- du marié, après quelques paroles élo
se mango avec les dents.
vée, où ni un préfet, ni une loi, ne sau- tat, la séparation commencera par des quentes, a donné la bénédiction nup laix rappelle qu'à l'avenir, il y aura
foire aux chevaux, au Pouliet, tous les
Une église mi-romane et mi-gothique raient empêcher un Français, un chré- gifles et finira par des coups de fusil... tiale.
Jules Delahaye.
du XII* ou XIII* siècle, toujours pleine tien, d'élever très haut le signe de sa
Au cours de la messe de mariage e seconds samedis de chaque mois.
La 5°" de l'année se tiendra le Samedi
les dimanches et les jours de fêtes, doni foi.
sous la direction de Monsieur de Ville chœur un peu sombre, les piliers etles
Ce fut la place choisie par le curé, le
lermé. l'artiste compositeur briochln 13 Mai courant.
arceaux un peu bas, les statues et les proprétaire, les habitants, associés dans
— La Fête locale de Saint-Martin qui
bien connu plusieurs morceaux ont été
vitraux de couleur un peu chargée, ont le même sentiment contre une violation
joués et chantés à la perfection. Citons se tient le Dimanche de la Quasimodo,
Nous donnerons ultérieurement un Madame Corbel, qui a fait entendre une n'ayant pu avoir lieu dans les condigardé l'air recueilli et mystérieux de nos manifeste et impunie de la loi, contre
compte-rendu
complet des séances du merveilleuse voix de contralto dans un tions habituelles, cette année, par suite
anciens iianctuaires.
une méconnaissance arrogante du respect et de la liberté des consciences, au Conseil général, mais dès aujourd'hu Ave Maria ; très admiré encore un émo du mauvais temps, est reportée au
Un curé aussi ferme que pruden
aussi peu facile a intimider qu'à embé milieu d'une population unanime en ses nous tenons à signaler l'attitude de nos tionnant 0 Salutaris, déUcleusement Dimanche 14 Mai courant.
conseillers vis à vis de la loi de Sépara- chanté par M"» LéveUié.
guiner, ne se ménageant pas plus au croyances et en son culte.
M o u v e m e n t de la population. —
tion.
M, de SerVigny ayant proposé un
Un grand chêne fut abattu.
service de ses ouailles que ses ouailles
Après un long défilé à la sacristie Du 27 Avril au 4 Mai 1905.
vœu
contre
la
séparation,
le
préfet
posa
Un Christ de métal blanc et presque
ne sont ménagées par les c casseroles >
permettant aux jeunes époux de receNaissances. — René Léran, fils de
de la préfecture, aussi instruit et per- de hauteur naturelle, pour être cloué la question préalable. Celle-ci fut re- voir les félicitations de l a nombreuse
suasif en chaire que bienfaisant et, pour sur c l'arbre du salut et être vu du poussée malgré les abstentions d'un assistance, le cortège quitte l'église aux Laurent et de Anne Primot. — Jean
cette raison, respecté même des quel- )lus loin possible, fut acheté par les en certain nombre de progressistes. En sons majestueux de la marche de Lo Laviec, fils de Jean et de Louise Piton.
revanche le vœu de M. de Servigny hengrlx.
— Jeanne Grall, fille de François et de
ques pM'losophes et hommes d'Etat du ants de l école et leurs proches.
cabaret, qui se déclarent ses ennemis.
Et la plantation solennelle fut fixée au toujours grâce à ces abstentions fut ren
Madame Gorbel, grand'mère de la Marie Marcatté. — Aline Le Lous, iille
Cinq ou six propriétaires unis comme dimanche des Rameaux, jour anniver- voyé à la commission. La portion répu- jeune mariée, a réuni les nombreux de François et de Anne Rannou — Eules doigts de la main pour le bien de saire où le Messie, avant d'être à la blicaine du Conseil rédigea alors hors amis des deux familles dans sa char- génie Paugam, fille de Olivier et de
Marie Branellec. — Jean Dantec, fils de
Croix, fut proclamé roi par le peuple, séance l'adresse suivante en faveur du mante vlUa ; un lunch a été servi.
tous.
Yves et de Marie Laurent.
Une école libre de filles ; naguère dans Jérusalem ; jour où, « en face des maintien du Concordat.
Nous apprenons le prochain mariage
Si depuis les origines de la Républitenue par des religieuses, où ont été aigles romaines, sous les yeux des ponMariages. — Jean Dohollou, plâtrier,
de M. Le Clech, le sympathique juge
que
le
parti
républicain
du
Finistère
est
élevées plusieurs générations de mères tifes et des pharisiens, muets de rage et
et Fanny Labbat, cigarière. — Ernest
dinstructioa
de
notre
tribunal
avec
de stupeur, la voix des enfants, mêlée parvenu à gagner la confiance du public M"» Le Bigot, fille du Président du Tri- Le Bayec, ouvrier en tabacs, et Jeanne
de famille.
Villon, cigarière.— Alexandre Le Scour,
Des instituteurs ou institutrices laï aux acclamations de la cité, fit rettutlr c'est en affirmant hautement qu'il consi- bunal de commerce de Saint-Brieuc.
ques, qu!i jusqu'à ces derniers temps la louange du fils de David, jour où dérait le maintien du Concordat comme
Nous offrons aux futurs époux nos garçon de magasin, et Jeanne Loyer,
commerçante. — Pierre Rivoalen, ébén'avaient manifesté leur zèle que par Jésus, A monté sur un ânon D, vit la l'indispensable condition de l'exercice meilleurs vœux.
niste, et Jeanne Paul, repasseuse, ^
une propagande à peu près décente, les multitude se lever comme un seul hom- du culte et qu'il ne voulait pas autre
S a l o n d e s a r t i s t e s f r a n ç a i s . — Maurice Blavier, mécanicien, et Marie
me pour aller au-dexant de lui ; jour chose que la loyale observation de ce
Jours d élection.
contrat
par
l'un
et
l'autre
des
contracUn de nos amis nous écrit de Paris au Salou, cigarière.
Tel étslt l'aspect honnête, paisible et que les premiers chrétiens appelaient
sujet du Salon des Artistes Français.
heureux de ce petit coin Bourbonnais, capiiilavium, c'est-à-dire liive-tête, où tants.
Décès. — Marie Quéguiner, épouse de
II y a peu d'années encore. le 17 fé« Comme tous les ans la Bretagne es
protégé, seml>fait-il, contre les incur- il leur parut plus importun de laver
Théophile
Le Bihan, 22 ans. — Julienne
vrier
1901,
les
délégués
républicains
des
a largement représentée en ce grand
sions de» forains, des vendeurs d'orvié- symboliquement celle de l'instituteur de
communes du Finistère, assemblés à cc tournoi international tant par des œu- Hélary, 14 a. — Marie Sézennec, 31 a.
tan et dos politiciens, par ses hautes Deux-Chaises.
Landerneau pour constituer une fédéra- « vres d'artistes bretons que par les — Marguerite Le Roux, 9 m. — Jeanne
haies d'aubépine et des chênes trapus
Je m'étais fait un devoir d'assister à
24 a. — Adrien de Lesplne
Nos ministres et nos préfets ne pou la cérémonie ; je m'en fais un autre de la tion départementale votaient à l'unani- c sujets bretons qui ont inspiré peintres Gouzouguen,
de
GrainvUle,
veuf de Marie de B1 is,
mité
un
programme
politique
qui
con«
et
sculpteurs
étrangers
à
la
Bretagne.
valent tolérer le spectacle d'une con décrire, parce qu'elle me semble un
tenait ces déclarations significatives !
«Notreprovince est aussi représentée 81 a. — Louise Bêler, 10 j. — Jeanne
corde aussi opiniâtre.
tableau raccourci de la France, à la La liberté de conscience et la liberté du
Prigent, 3 a. — Jeanne Grall, 1 j. -rr
N'est-oe pas la nouveauté de leur veille de la séparation de l'Eglise et de culte sont surtout des droits essentiels (i et de brillante façon à la Section d'Ar- Marle Déniel, épouse de Louis Carlo,
ci
chitecture.
méthode de gouvernement, de ne souf- l'Etat.
dont la garantie est due à tous les ci
a Notre jeune compatriote. Monsieur 26 ans.
frir qu'u ae sorte de liberté et d'activité
La scène est encore pacifique.
toyens.
« Guiomar, Architecte, Elève à l'école
celle qui s'emploie à désunir et embêter
Mais il a suffi de l'observer pour
c Les ministres du culte ont le droit « des Beaux Arts y expose cinq dessins
LEON
les gens qui ne pensent pas comme eux discerner les colères qui couvent.
à la protection de l'Etat pour l'accom- « sous le titre. Construction d'une ViUa
sur l'origine du soleil, de la lune, de
Il n'est besoin que de connaître et de plissement de leur mission légitime ; « à Trégastel (Finistère).
l'homme et du bœuf ?
SAINT-POL DE LÉON. — B a t e a u
sentir le fond des âmes, pour prévoir en retour ils doivent respect à l'auto
« L'œuvre de M. Guiomar est paticu- é g a r é . —Lundi matin, on a aperçu au
N'ensdignent-lls pas que l'art d'adml quelles violences succéderont à ces rité
publique et soumission aux lois « llèrement remarquée des visiteurs, t
nistrer consiste surtout à semer les 'su- manifestations contenues et résignées,
large de Roscoff, émergeant au dessus
pays. »
La villa, dont M. Guiomar expose les de l'eau, l'extrémité d'un mât et d'une
jets de troubles, de division, de querelles dès que la France, divisée en deux duEntre
l'Etat et l'Eglise, trop souvent plans, est actuellement en construction
de désordres ?
< associations cultuelles », celle des
en ces derniers temps, des rap- à Trégastel-Primel. Propriété d'un Mor- voile dont la couleur était la même que
C'est oe qu'Us appellent, pour faire catholiques et celle des Loges, sera aux divisés
celle du bateau de pêche la Badine,
pacifiques s'établiront sans peine, laisien, elle s'appellera Ker-ar-Men.
jurer le{> mots comme le bon sens, la >rises, dès que renaîtront les temps de ports
patron
Allain Poisson, ^parti de Pemà la condition que l'un et l'autre respecToutes nos félicitations au jeune ar- poul à la pêche dans la direction de
olltiqud du Bloc, ou de l'Unité morale a Ligue et de la Réforme, dès que les tent scrupuleusement la limite du dotiste morlaisien dont le père M. S. Guio- Brlgnogan, il y a dix jours. L'équipage
e la France.
chrétiens fidèles en seront réduits à maine qui lui appartient.
mar étbhU depuis de longues années à de ce bateau se composait de trois nomTant qu'il y a, qu'au lendemain des suivre leurs prêtres dans les granges,
Convaincus qu'il ne faut pas chercher
électlonii municipales, on vit débarquer pour y observer les pratiques de leur ailleurs que dans la stricte application Morlaix est un architecte les plus con- mes et d'un mousse. Un télégramme a
nus et les plus estimés de la Bretagne. été lancé à Brlgnogan pour savoir si la
à l'école un nouveau maître. On n'aval" religion.
du Concordat le moyen d'assurer enfin
encore jamais vu son pareil à Deux
M u s i q u e I n d é p e n d a n t e d e M o r Badine n'était pas entrée au port. Le
Après la bénédiction dos Rameaux, la paix religieuse, les conseillers géné
Chaises.
un grand-vicaire de l'évêque de Moulins raux émettent le vœu que la sanction l a i x , — Les membres actifs de la société, garde côte a fait répondre négativement.
Mala]>prÍ8, mal embouché, 11 ne se monte en chaire.
Les famUles de l'équipage de la Badilégislative ne soit point accordée au pro- ont l'honneur de porter à la connaisoontentslt pas d'étonner les enfants
Son allocution prêche la douceur sous jet de séparation, qui, après avoir déjà sance du public morlaisien qu'après une ne sont dans la plus grande anxiété, car
par sa tenue débraillée, incivile, de les le fardeau des croix de la vie.
profondément trouble les consclénces, réunion tenue le vendredi 28 avrU sous la tempête qui souffle avec fureur depuis
soandallser par des propos irrespecElle me remet en mémoire ce dialogue menace d'ouvrir entre l'Etat et l'Eglise la présidence de M. Heurtault, leur chef dimanche semble ne pas vouloir se caltueux, Inconvenants, à l'adresse de d'un préfet et d'une religieuse, qui fit du une succession de conflits beaucoup et doyen, il a été procédé à l'élection des mer de si tôt.
leurs propres familles, 11 émettait auss bruit, en 1870, aux temps de la Défense plus graves que ceux qu'on a eu à dé- membres du bureau (¡ui se trouve ainsi
V i o l e n t i n c e n d i e . — Mardi, à huit
la prétcintion de redresser les Idées nationale.
composé
:
Président,
Heurtault
Albert
;
heures
et demie du soir un incendie
plorer jusqu'ici.
qu'ils tenaient de leurs pères et de leurs
Chef de Musique, Bizlen François ; Sous dont la cause est due sans doute à l'imLes
soussignés
expriment
en
outre
le
Le
fonotionnalre
visitait
un
hôpita
mères.
chef, Auguste Avril; Secrétaire tréso- prudence d'une servante, éclatait au
plein de malades, de blessés et de mou- regret que les Assemblées départemen rier, G. GraU; Archiviste. H. Le Duff.
premier étage de l'Importante ferme du
Ce n'était pas le bon Dieu qui avai rants.
taies et communales ne soient pas apCroissant de Lambersés, située à deuz
Gomme
précédemment
les
répétitions
créé le monde, comme on leur racontait
)elées à éclairer le Parlement sur les
Il aperçoit un christ au mur.
bi-hebdomadaires auront Heu dans la kilomètres de Saint-Pol et appartenant
au catécÛsme. Le monde s'était créé
conséquences
de
ce
projet
qui
touche
— A quoi vous sert ce grand pentout seul ; et le bon Dieu était une invenaux intérêts matériels autant qu'à la saUe du Poan-Benn mise gracieusement à M. Le Salut, qui se trouvait alors à
tion des curés et des nonnes. Quant à dard ? dit le malotru à la douce fille de situation morale des communes et des à leur disposition par la municipaUté de Roscoff.
Saint-Vlncenl-de-Paul qui l'accompaMorlaix. La Société se fera entendre à
l'homme, 11 descendait du singe.
On eut le temps de mettre à l'abri du
départements.
des
intervaUes déterminés et prêtera feu quelques meubles du rez de chausLes enfants crurent, d'abord, qu'il ijnalt.
Malgré
ce
premier
et
magnifique
j
a
— Monsieur le préfet, répond la sainte
voulait ;rire, et, se le montrant, dirent
on posé, la majorité du conseil n'a pas son concours à toutes les fêtes locales sée, mais on ne put sauver une somme
entre eu x : « Ça se volt qu'il en vient femme, il nous apprend à supporter les osé être conséquente avec elle-même et et régionales dont on lui aurait fait de 1500 fr. en or, qui se trouvait dans
outrages.
l'honneur de la convoquer.
tout droit. »
une armoire du premier étage. A onze
Après les brèves paroles du messager aller jusqu'au bout de ses principes,
heures, la partie supérieure de la maiNous
comptons
toujours
sur
le
conMais l'instituteur revint à la charge,
elle a par 18 voix contre 11 voté l'ordre
se fâchant et les gourmandant, parce éplscopal, et avant l'Office divin, vient du jour pur et simple, c'est à dire le re- cours bienveUlant des membres hono- son était entièrement consumée et, par
qu'ils en croyaient leurs vieilles gana- a procession d'usage pour rappeler l'ai
et du vote de M. de Servigny. Les po- raires et sollicitons les personnes qui suite du manque d'eau, on ne put rien
ches de ])arents, plutôt que la science et éprresse de la fille de Slon, s'écriant
mlatlons
du Finistère sauront désor- voudraient bien nous faire cet honneur conserver du rez de chaussée.
Hosannah au plus haut des deux! Ho
de se faire inscrire chez MM. Heurtault
la raison , au nom desquelles, naturelle
Par bonheur, grâce au vent qui soufsannah à Celui qui vient au nom du mais apprécier leur conseil général, qui 11 rue de Brest : Bizlen, rue d'AlguiUon ; flait de l'Ouest, le feu ne put se commument, parlait ce maître Allbaron.
professent
des
principes
libéraux
a
peur
Seigneur I »
Vous entendez d'Ici la ritournelle. Elle
de les soutenir hardiment devant le Avril, rue Gambetta ; GraU, 34 rue de niquer aux granges et aux écuries siHormis une poignée de prétendus gouvernement. On attribue cette recu- "a Villeneuve ; Le Duiï, rue St-Melaine .uèes dans cette direction par rapport à
eMt de m9de, maintenant, dans presque
toutes les écoles soi-disant neutres de ibre-penseurs, de soi-dlsants républi- ade à M. Hémon, il avait pourtant au près réalise).
a ferme. Quoiqu'il en soit, c'est la une
cains, toute la commune, hommes, fem- cours des derniers mois montré une atLa Cotisation est fixée à 5 francs au )erte irréparable pour M. Le Saint, conla République.
Si j'avais un fils dans l'école de ce mes, enfants, est derrière le christ, qui itude assez fière, et assez nette pour minimum. Nous rappelons que le droit seiller municipal de St-Pol, et père de
drôle, je n'Irais pas par quatre chemins doit s'élever au-dessus du village et qui que cette volte face ne laisse pas que de d'entrée est acquit aux membres hono- quatre enfants dont le plus jeune est
pour lui apprendre à vivre et à respec- est porté par douze jeunes gens.
surprendre. Voici comment les votes se raires, ainsi que la réduction de 50 0/0 âgé seulement de un mois. Il y a assusur les tarifs du chemin de fer, à l'occa- rance.
Elle
s'achemine
vers
l'école,
en
chanter les oreilles de mon enfant.
sont départagés :
sion des sorties officielles de la musique.
Je le préviendrais honnêtement que, tant les strophes sublimes du Vexilla
PENZÉ. — A c t e d e p r o b i t é . — Un
Ont voté POUR: MM. Swlney, Loups'il contlauait, je lui tirerais les siennes régis.
O b s è q u e s . — Mardi à quatre heu- eune ouvrier menuisier, nommé Hervé
pe,
Plouzané,
Lanclen,
Damey,
DubulsArrivée au nouveau Calvaire, la foule
sur la place publique.
son, Piton, belobeau, Silliau, Briens, res, ont eu lieu les obsèques de M. Quéméneur, a trouvé, dans la cour de
Et s l l oontinuait quand même, je vou- entend un piston qui joue la Marseillaise Quéinnec (ae Saint-Thégonnec), Hémon Adrien de Lesplne de Grainville, ancien sa maison, un porte-feuille contenant
drais les lui allonger assez pour qu'il et des airs de polka et de quadrille : lOuédec, Le Roux, Le Bail, Fénoux, commissaire de marine et maire de 1.200 francs en bUlets de banque. Il
"est l'Instituteur adjoint qui, a sa fenêressoEobl&t, le plus possible, à l'animal
äenvic, décédé samedi dernier, à l'âge s'empressa de le remettre à la gendaréjean, de Kerjégu.
bâté qui a sur ses semblables l'avantage tre, déploie son unique talent.
( e 84 ans, dans sa demeure, quai de merie, où son propriétaire, M. François
Ont
voté
CONTRE
:
MM.
Cazin
d'HonCependant derrière la haie qui borde
de ne point parler
Le Saout, cultivateur à Plougar, est
nincthun, de Brémond d'Ars, des Dé- ' é o n .
Cela pour deux raisons : la première „ maison scolaire, on aperçoit trois serts, de Kerdrel, Quéinnec (de LandiLa cérémonie reUgieuse a été célébréé venu le réclamer.
pour le plaisir et pour l'eiemple: la mammifères ou, comme dit le maître, visiau), Riou, de Servigny, Soubigou, en l'égUse Saint-Martin. Les cordons du
Nos félicitations à ce brave et honnête
école, trois descendants du singe.
«econde pour soumettre le cas aux tribupoêle étalent tenus par MM. Caiin farçon.
;
;ré9>intin,
Pennarun,
de
ôuébriant.
Le premier est un sexe laiteux : p'est
saux de )iion pays et savoir d'eux si la
CHRONIQUE
REGIONALE
S
Le Oonseil général du Finistère
Î
S
Î
LA
SAINT-VOUGAY. - A c t e d e c o u
r a g e . — Dimanche dernier, au bour
LA T I S A N E
de Saint-Vougay, vers quatre heure du
soir, M. Cadiou, do Cléder, débridait sa
jument, attelée à un char à bancs, pour
lui donner à manger, lorsque tout
DES
coup la hôte s'embïlla et partit à fond
de train.
Deux femmes e); un enfant so trouvaient dans le véhi cule. Les deux fuinaUÉRIT LES MAUX D'ESTOMAQ,
mes furent projeta ss sur la route, sans
contusions grave« ; mais le pouvre
PURIFIE LE SANB,
enfant, resté seul l a n s la voiture, cou
ET
AIDE U DIGESTION^
rait un grand dang:er, lorsqu'au détour
de la Croix de Saint-Jean, à 1.500 mètres
Detnaudec à M. Fanyan, pharmacien k
du bourg, M. Hervé Elard, conseiller
Lille, une brochure gratuite sur les
municipal à Saint-Vougay, se jeta ' ramaladies et le moyen de les guérir.
vement à la tète de l'animal, sans bride,
et r t u s s i t k le maîtriser en lo tenant par
les naseaux et l'oreille, non sans avoir
été traîné sur une longueur de plua de
trente mètres.
La lourdeur persistante des bourses
La première parole du père en rejol- étrangères
ne laisse point que d'influennant le courageux: sauveteur fut de lu' cer très défavorablement notre Place qui
a trouvé, de plus, dans les différents inciemander : « Mon enfant est-il vivant ? » dents d'ordre politique, de suffisants
11 étHit heureuHfment sain et sauf. On motifs de faiblesse. Les cours ont été
espère, ici, que cet acte de courage durant là semaine qui vient de s'écouler,
en recul, dans la majeure partie des comsera récompensé.
LANDERNEAU. - 1 " C o n g r è s d e partiments.
Notre 3 0/0 se retrouve à 99.05, en baisse.
l a F é d é r a t / o n d€>8 Œ u v r e s C a t h o L'Extérieure s'inscrit à 90.35. Les l^nds
l i q u e s . — Le 1" Ciongrès diocésain de
russes ont fait preuve de résistance et se
la Fédération des œuvres catholiques du sont
montrés les plus fermes, parmi les
Finistère, aura lieu à Landerneau les 11, fonds d'état-Turc, 88.77.
12 et 13 juin p r o c h ü n . Nul doute que ce
Peu de transactions au compartiment
congrès ne soit i.n triomphe comme des établissements de Crédit. Lyonnais
celui de Quimper. Nous en donnerons 1124. Comptoir d'Escompte 650.
prochainement le programme.
Société générale 640. On sait que les
SAINT-THEGONNEC. H i p p l s 100,000 actions nouvelles émises par cet
m o . -T- Dans une réunion tenue ces établissement ont été réservées par préféaux actionnaires actuels à raison de
jours derniers, les membres de notre 1rence
titre nouveau pour 4 anciens, au prix
société hippique, fondée depuis 35 ans, effectif de 380 fr.
ont émis, à l'unanimité des membres préCette nouvelle augmentation de Capital,
sents, plusieurs vieux pour protester nécessitée par le continuel développement
contre la création, à Pleyber-Christ, des affaires sociales, fait augurer de noubourg distant k 6 kilomètres à peine veaux accroissements de bénéflces ot a été
d'une société similaire subventionnée à ce titre, très favorablement accueillie du
par l'Etat et demandant au ministre de public.
Lourdeur générale des grands chemins
l'agriculture d'accoi^der un supplément
de subventions à celle de Saint-'Thégon- français. Lyon 1420. Nord 1822. Ouest 912.
Rio 1567 contre 1560.
neo. Ils prient également le conseil
Capillitas Copper est fermement tenu à
énéral du Finistère d'avoir ia bonté 53.75.
'examiner ces vœux avec les pétitions
L'action St-Raphaôl Quinquina s'avance
jointes et de leur donner, auprès de à 146 fr. sur l'annonce que le dividende de
l'administration compétente, la suite 1904-05, sera vraisemblablement de 10 fr.
Les Plombs et Zincs de Biscaye sont
qu'il comporte.
recherchés à 33 fr. Cette'sociétéest appelée
ILE-DE-BATZ. ~ L e s p r i m e u r s . à bénéficier de la hausse qui se produit
— Le commerce dos primeurs a com- partout sur les métaux.
mencé avec une avance de dix jours sur
Mines d'or, faibles. New-KalQrs 40 fr.
l'année dernière.
La récolte s'annonce très bonne ot, vu
l'aCQuence des demandes, le prix en sera M A L A D I E S D ' E S T O M A J E T N E R V E U S E S
sans doute très élevé.
chez l ' H o m m e et chez la F e m m e
Le cours moyen est, à l'heure actuelle
s u r place, 40 frnnos les 100 kilos, et 50
francs en gare de Fioscoff, pour l'intéHERMES
rieur.
On nous a« sure que nos cultivateurs
Le docteur Gérard, le spécialiste bien
ont tout avantage i\ s'abstenir d'arra- connu do Paris, 76, rue de Maubeuge
cher leurs précoces si le prix n'en est 'auteur de la METHODE ORTHOSp a s augmenté.
PLANCHNIQUE, la seule qui assure la
Nons les engageons vivement à sui- cure radicale de la HERNIE, aans opév r e ce conseil.
ration et la guérison en quelques jours
SIBIRIL. — C o n f é r e n c e a g r i c o l e - et sans médicaments internes, des
— M. L t Loupp Titulaire de la Chaire maladies de matrice, des maladies de
d'Agriculture de r . V r r o n d i s s e m e n t de 'estomac et des nerfs, même les plus
Moriaix fera une ocmférence à Sibiril anciennes et les plus rebelles à tout
le dimanche 7 mai à 3 heures de traitement et régime, donnera ses conl'après
midi.
après m
sultations à :
Si]^et: Engrais phosphatés.
Morlaix, lundi 28 Mai, Hôtel de l'Europe
AMÉRICAINE
SHAKERS
il
li
REVUE
FINANCIERE
5
RESISTANCE
Etude de M» René SERRURIER
Commissaire •• Priseur à Morlaix
Vente M o b i l i è r e
P a r suite de Décès
L e J e u d i 1 1 M a i 1 9 0 5 , à 1 heure et
demie du soir. M» R. SERRURIER
commissaire-prlseur, procédera au
domicile de Madame Anne Bannie r
veuve de Monsieur François Treus
sart, 27, Grand'Rue, à Morlaix, à la
vente aux enchères publiques des
objets mobiliers suivants :
Fourneau, batterie de cuisine, buffet,
lits et sommiers, armoire, table de nuit
commode, secrétaire, armoire à glace,
literie, table, pendule, lingerie, montre
es or, et quantité d'autres objets.
Au comptant et 6 0/0 en sus
Le Commissaire-Priseur,
René SERRURIER.
Etudes de M» Paul BIENVENUE, avoué
à Morlaix, place Thiers, n® 23, et de
M" Le BLONSART du BOIS de la
ROCHE, notaire à St-Thégonnec.
(Loi du 23 octobre 1884)
V r \ 1 T U pa»" licitation judiciaire,
f C i J 1 Ei l e L u n d i . 2 9 M a i 1 9 0 5 , à
u n e h e u r e d e l ' a p r è s - m i d i , en la
salle de la Mairie au lîourg de PleyberChrist, par ie ministère de M* Le BLONSART du BOIS de la ROCHE, notaire à
Saint-Thégonnec.
Le lundi vingt-neuf mai mil neuf cent
cinq, à une heure de
l'après-midi,
en la salle de la mairie au bourg de
Fleyber-Ch-ist,
par le ministère de
M' Le BLONSART
du BOIS de la
ROCHE, notaire à
Saint-Thégonnec,
il sera procédé à l'adjudication aux
enchères publiques en un seul lot des
immeubles dont la désignation suit :
LOT UNIQUE
Au bourg de
Pleyber-Christ
Maison et crèche couvertes en ardoises avec les issues qui en dépendent,
cadastrées section H, n* 567, contenant
60 centiares ;
Un courtii avec ses fossés comme ils
ui compétent, cadastré même section,
n* 544, {pour une conlienance de i are
60 oentiares.
MISE A P R I X : quatre cents francs,
ci
400 fr.
Ladite vente par licitation a été ordonnée par jugement contradictoire
rendu par le Tribunal civil de Morlaix,
e dix-neuf janvier mil neuf cent cinq.
ENTRE :
Marie-Anne Martin, cuisinière, demeurant et domiciliée à Paris, rue Bouay, n" 13, agissant comme veuve commune en biens de Pierre-Marie Madec,
et comme usufruitièns- de partie des
)iens de sa succession, aux termes de
'a loi du 9 mars 1891 et en outre comme
utrice légale de Mario Madec, sa fille
mineure Issue de son dit mariage, domiciliée avec elle à Paris, autorisée en
cè qui concerne ladite mineure, suivant
•âlibé •
• conseil de famille de
délioération
du
celle-ci prise sous la présidence de
Brest, Mardi 23 Mai, Hôtel
Continental Monsieur le Juge de paix du X V I P a r rondissement de Paris, le 23 juin 1904 ;
Quimjßier. Mercredi 24 Mai, Hôtel du aquelle mineure a pour subrogé-tuteur
arc.
Monsieur Louis Herrou, employé, demeurant à Paris, rue Boulay, n^* 15 ; —
Ladite Dame Marie-Anne Martin, veuve
Pierre-Marie Madec, demanderesse aux
qualités
sus-dites ayant pour avoué M*
Parfun pénétrant Victor Vaissier
Paul BIENVENUE, dont l'étude est sise
à Moriaix, place Thiers, 23.
Vos C h e v e u x t o m b e n t ils ?
ET :
Faites usage de la Pétroléine du D'
ammes à pllocarplne, ils cesseront de
1« M a r i e - A n n e Guével, veuve de
tomber aussitôt et ne blanchiront ja- l e r v é Madeo, cultivatrice, demeurant
mais. La pétroléine du D ' J a m m e s for- et domiciliée à Bruiueo, commune de
tifie la moelle du cheveu et lui donne Pleyber-Christ ; 2° Jean-Marie Madec,
une grande vitalité, aussi toutes les per- cultivateur, demeurant et domicilié a
sonnes qui l'emploient ont elles toujours îruluec, commune de Pleyber-Chrlst ;
une chevelure souple, soyeuse, superbe 3® Marie Madec, en privé, et Pierre
et exempte de pellicules. Le flacon 3 fr. Gaouyat, son mari en autorité de sadite
dans les bonnes pharmacies. Dépôt à épouse et aussi en privé nom, les deux
Morlaix pharmacie Gouriou 12 place cultivateurs, demeurant et domiciliés à
Thiers.
Gréach-Ouisan, commune de PleyberChrist : — défendeurs ayant pour avoué
M* François-Michel KERNEIS, dont
''étude est sise à Morlaix, rue d'Aiguilon, n» 28.
H&LADIES DE MATRICË
TR^UIER
GARLAN. — P x ' o j e c t i o n s l u m i n e u s e s . — Dimanciie, 7 mal, à l'issue
des vêpres, dans la salle de M. Postic,
grande séance de Piojections
lumineuses, donnée p a r l e patronage St-Joseph,
de Morlaix (St-Matthleu). Programme :
1* Jésus enfant, saynète évangélique ;
20 Projections variées, (environ une centaine) ; 3" " A r gsvasteilen laëret",
comédie bretonne ; Intermèdes : phonographe, mandoline, chant, etc ..
Prix des places : premières, 0 fr. 20 ;
secondes, 0 fr. 10.
OORNOUAILLES
HUELGOAT. — C a r n e t d e m a r i a g e . — Nous apprenons le prochain
mariage de M. Hyacinthe Bergot, notaire
à Huelgoat, avec Mlle Léonie Le Guiliou,
sans profession, fille de M. Le Guiilou,
ancien notaire.
Nous adressons nos vœux sincères de
bonheur aux futurs époux.
CARHAIX. — E h o u l e m e n t d a n s
u n e c a r r i è r e . — Une carrière d'ardoises venait d'être ouverte au lieu dit le
Moulin rose, en Plounévézel. Elle était
encore peu profonde et les ouvriers
avaient laissé au dessus de l'ouverture
nn gros rocher qui leur paraissait fort
solide.
Mardi soir v s r s quatre, heures ce
gros bloc s'èbouIa causant un bruit sinistre. Les ouvriers se précipitèrent au
fond de leur galerie et seui, l'un d'eux
reçut à la tête des blessures assez profondes.
Les cultivateurs des environs attirés
p a r le bruit de l'éboulement et par les
appels des carriers arrivèrent nombreux
e t j ï u r e n t délivrer les ensevelis vivants.
Tentative de déraillement. —
Une tentative de déraillement vient
d'être commise sur la ligne de Carhaix
à Rosporden. A un tournant brusque des
criminels avaient^ enlevés les coins qui
fixent les rails sur les traverses sur un
parcours d'au moins vingt mètres. Heureusement le chef cantonnier s'aperçut
de la disparition des coins courut à ia
gare et tout put être remis en état avant
que fut passé aucun train.
SAVON DU CONGO
P a r f a n suave Victor Vaisssler
SAVON DU CONGO
(Elisir, Poudro cl PÛte)
lÊNÉmil^S
S O l ^ A C
A. SUGUIN, Bordeaux
MEMBRE DU JURY
HORS CONCOURS
Exf)'" UnTyi" Paris 1900.
m .
Il
Morlaix, le 3 mai 1905.
Paul BIENVENUE,
avoué.
Enregistré à Morlaix, le 4 mai 1905,
^ — c ' — . Reçu 1 fr. 88 décimes compris.
POUMIER.
Itude de M» KERNEIS, avoué à Morlaix
rue d'Aiguillon, numéro 28
r
p a r licitation judiciaire
Ci en l'étude et par le ministère dé M» COURSIN, notaire à Plouvorn, le M a r d i 3 0 M a i 1 9 0 5 , à u u e
lieure de l'après-midi.
LES MEILLEURES Désignation des ImmeuMss à vendre :
ET LES PLUS
PERFECTIONNÉES
\i'ente RnnOelIe
900,000
M A C H I N E S
MATSOJVS ( ' " O R L A I X , P i a c e T h i e r . , i O
"
' n QUIMPER, Quai ds Stéïr, i -
L'ailniolstrateiir-gérant i E. Le Tous.
ln l a c o m m u n e d e P l o u z é v é d é ;
canton de Plouzévédé ; arrondissement de Morlaix.
Aux dépendances de
Kerouès-Bian
Premier lot. — La ferme de KerouèsBian consistant en maison d'hahitation
couverte en ardoises, élevée d'un rez
da-chaussée, d'un étage et grenier,
'range sous ardoises u son pignon
Couchant et écurie sous ardoises divisée en deux à son pignon Levant, soue
à porcs couverte d!îa oriques, cour avec
issues et dépendances, le tout figurant
au cadastre sbus le numéro 454 de la
section A, pour une contenance de
6 ares 80 centiares.
Et les pièces de terre ci après :
N-415, Prat-Moan, pré, partie Nord
jusqu'à la voie charretiere avec la longère de taillis n- 421, aujourd'hui con
vertie en prairie, contenant ensemble
26 ares 20 centiares.
N- 442, Goarem Lann, lande, avec
ses fossés sauf au Midi, contenant 48
ares 70 centiares.
N 452, Liors-Moan, terre labourable
avec ses fossés Levant et Nord, contenant 22 ares 30 centiares.
N- 455, An-Ardinet-Bian, terre labourable avec ses fossés sur Parc-al-LeurBian, à Abjean, contenant 43 ares 40
centiares.
N- 456, An-Ardinet-Tosta, terre labourable avec ses fossés au cerne sauf
ceux donnant sur jardin et prairie des
sieurs Boulch et Kérouanton, contenant
61 ares 40 centiares.
N- 457, An-Ardinet-Pella, t e r i e labourable avec ses fossés sur Parc-Besquellec, à Le Bihan, demi fossé sur P a r c Hir et demi-fossé sur Parc-Langollot,
aux consorts Autret, contenant 61 ares
80 "centiares.
N- 458, Parc-Hir, terre labourable,
avec son fossé Nord excepté sur P a r queier-Fall, fossé Levant et mi fossé au
Couchant, contenant 71 ares 50 cent.
N- 520, Parc-Sonic, terre labourable,
avec ses fossés Nord et Couchant, contenant 64 ares 30 centiares.
N' 515 p, La partie Midi de la pâture
nommée P r a t - a r - N o n , . a v e c ses fossés
Ouest et partie Nord-Ouest jusqu'au
douet à lin, contenant 50 ares 17 cent.
Contenance totale 4 hectares 56 ares
57 centiares.
Et le cinquième indivis du puits d a n s
la cour des fermes de Boulch et Kérouanton et du douet à laver, droits à
lui seul au douet à lin.
MISE A PRIX :
cents francs, ci
Huit mille cinq
. . 8,500 fr.
La ferme ci-dessus désignée ainsi que
le troisième lot ci après sont tenus p a r
Jean-Yves Palud, co-propriétaire qui
est locataire de la moitié de ces immeu)les suivant baux sous seings privés
enregistrés à Plouescat les 28 décembre
18.97 et 17 septembre 1904, devant ex)irer le 29 septembre 1915, moyennant
un fermage annuel de 290 fr. l'an et les
contributions.
M. Palud se réserve la jouissance de
'autre moitié pour la même période et
aux conditions de la location ci dessus.
Deuxième lot, même commune. —
Section A, numéro 388, Parc-Bras, terre
abourahle, contenant 70 ares 50 cent.
MISE A PRIX :
ci .
Seize cents francs,
1600 fr.
Cette pièce de terre est louée à M.
eau Péron du Boullach en Plouzévédé
moyennant 90 fr. l'an iusqu'au 29 septembre 1914 suivant bail déclaré en forme
Troisième lot, môme commune. —
Section A, n- 517, Ar Vern-Goaremîian, lande, aujourd'hui terre laboura)le avec fossés Ouest et Sud, contenant
52 ares 20 centiares.
N ' 440 Goarem ar-Brandonnou, autrefois lande aujourd'hui terre labourable divisée en deux, avec fossés au
cerne sauf sur l'article 439 appartenant
à Palud, contenant i hectare 28 ares.
De^ix mille quatre
cents francs, ci . . 2,400 fr.
Fait et rédigé conformément à la-loi
p a r l'avoué poursuivant soussigné.
Morlaix, le vingt huit avril mil neuf
cent cinq.
F. KERNEIS.
S'adresser pour tous renseignements,
a M» COURSIN, notaire chargé de la
vente, à M» TROMEUR, notaire à d e s neven et à M " KERNEIS et BELZ,
avoués.
Enregistré à Morlaix, le vingt-neuf
avril 1905. Fòlio 39. case 16. Reçu un
franc quatre-vingt huit centimes décimes compris.
POUMIER.
d l C O I C n U
prompte et certaine
des Maladies de la
Peau,
dartres, eczémas, [boulons,
démangeaisons, furoncles, acnés, etc...
Douleurs
rhumatismales,
Arthritisme. Goutte, etc., p a r le
uULnlOUR
Ferment dépuratif Grandsire
simallne iodo lithinée et gayaconate de
soude, préparée p a r A. Grandsire, pharmacien de i » classe, lauréat de Fécole
supérieure de pharmacie, 3 médailles
l'argent.
L e f l a c o n 4 f r . envoi franco contre
mandat de 4 .fr. 50 à M. Grandsire,
)harmaclen de i " classe à Langres
'Haute-Marne).
Le Ferment dépuratif Grandsire est
ordonné par plus de 300 Médecins —
Attestations nombreuses de guérisons.
" La Nippe des Souverains " " t n a n T '
)ar son élégance et par son coté pratique. Cette nappe est appréciée p a r toutes les personnes soucieuses d'avoir s u r
leur table, une nappe toujours propre
et durable.
' L a N a p p e d e s S o u v e r a i n s " est
en vente chez M. Huet, fils, tapisserie,
15, rue Longue à Morlaix (Finistère).
Etude
ET ENCORE :
Monsieur Hervé Argoualch, propriétaire-cultivateur, demeurant au lieu de
TCerouès-Bian en la commune de Plouzévédé en sa qualité de subrogé-tuteur,
remplissant en l'espèce les fonctions de
tuteur de !• Emile-Yves-Marie, 2. eanne-Louise Palud, mineurs issus du
mariage du demandeur avec feue dame
i a r i e Françoise Trividic ; défendeur
ayant pour avoué ledit M» KERNEIS.
Le cahier des charges rédigé par le
notaire commis par le jugement prédaté
demeure dépose en son étude où l'on
)eut en prendre connaissance.
L'adjudication aura lieu aux jour et
leure ci-dessus fixés, en l'étude et par
e ministère de M» COURSIN, notaire à
louvorn, en trois lots — sur les mises
k prix sus indiquées et en présence de
Monsieur François Palud, cultivateur,
demeurant à Keromnès en la commune
de Plouzévédé, subrogé tuteur ad-hoc
des mineurs Palud et Monsieur Guil,aume Trividic, cultivateur, demeurant
u Corrlou en la commune de St-Vougay,
subrogé-tuteur du mineur Trividic, ou
eux dûment appelés.
M* ALLAIN,
Lanmeur.
notaire
à
V
E N T E M O B I L I È R E , le Dimanche
28 Mai 1905, à 1 heure de l'aprèsmidi. par le ministère de M* ALLAIN,
notaire à Lanmeur.
En la commune de Plouézoc'h, près le
bourg, à la requête de M. Pierre Coquin.
1 1 7 E N D R E : jument poulinière,
I f demi-sang, âgée de 8 a n s ; pouliche de 3 ans, par Obus ; poulain de 2
ans, par Loriot ; pouliche de 10 mois,
par (5bus.
Machine à battre avec secouease, 2
tombereaux, 2 grandes charrettes, 2
charrettes à b r a s , charrues, h e r s e .
Etude de M'SABOT, notaire à Morlaix,
i DJUDICATION JUDICIAIRE,
, | a p r è s décès, le Mercredi 10 Mai 1905,
113 heures, en l'étude.
De la Fabrique et Fonds de Commerce
de Brosserie, exploité à Morlaix, p a r
feu M. Henry, 49, rue Gambetta, avec
o u t le matériel et les marchandises.
Droit au bail.
MISE A PRIX, 16.5:2 fr. 60.
Ponr tous renseignements, s'adresser
à M* SABOT, notaire à Morlaix.
MISE A PRIX :
La vente par licitation de ces immeu
es a été ordonnée suivant jugement
mtradictoire et définitif rendu par le
' 'ribunal civil de Morlaix, sous la date
du six Avril 1905 enregistré.
ENTRE :
M. Jean-Yves Palud, veuf de Madame
Marie-Françoise Trividic, propriétairecultivateur demeurant et domicilié à
[vérouès-Bian en la commune de Plouzévédé, demandeur ayant pour avoué
i» KERNEIS, dont l'étude est sise à
Morlaix, rue d'Aiguillon, n- 28.
ET :
Madame Pauline Kerdilès, veuve en
)remières noces de M. Yves Triviale en privé nom et en sa qualité de
.utrice légale do Georges Trividic son
ils mineur issu de son dit mariage et
Monsieur Auguste Lavergne son mari
)our l'autoriser et en sa qualité de cou t e u r dudit mineur ; Monsieur et Madame Lavergne, maîtres d'hôtel, demeurant à Saint-Renan, défendeurs
ayant pour avoué M'BELZ, dont l'étude
est sise à Morlaix, place Cornic, n- 10.
de
Confiance bien placée
J'ai fait usage de la Tisane des Charreux que vous conseille^, nous disait
ces jours ci un de nos correspondants.
J e suis sujet aux rhumatismes comme
vous le savez. Gette année j'ai été pris
d'un accès terrible. J e souffrais de (loue u r s atroces dans les genoux et les
b r a s , ainsi que dans les reins ; c'était
une sensation de brûlure, mes articulaons étaient dures comme de la pierre,
ne pouvais faire un mouvement. Tous
es remèdes que l'on a l'habitude d'employer en pareil cas, je les al employés,
mais c'est la Tisane des Chartreux qui
m'a soulagé et qui en t r è s peu de temp - ,
i fait disparaître toutes traces ("e m a adie.
La Tisane des Chartreux agit sur le
sang en le purifiant et en le régénérant
c'est ce qui explique les étonnantes guérisons qu'elle obtient dans le cas de
rhumatismes, maladies d'estomac, fai>lesse générale, vices du sang, etc. En
vente dans les bonnes pharmacies au
)rix de 4 francs le flacon. Dépôt à Moraix, pharmacie Gouriou, 12 place
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a u t galloued h a dre-ze a m euz mesles secours ou les charités dlstribuéespar
reçus. D a n s ie cas c o n t r a i r e ils s'ex établi, 11 conseille a u x Conseils de
et g a n t k a l s d e u s a r r e m a . D r e - z e les municipalités ne doivent p a s être
p o s e r a i e n t s a n s utilité à ê t r e f r a p p é s F a b r i q u e e t a u x b u r e a u x d e s m a r ive
a m euz g w e l l e t s k l a e r , p e n o z n ' e o monopolisées p a r les seuls amis des
guiiiers
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maires ou des conseillers mais qu'elles
M a i n t e n a n t , est-ce aux f a b r i q u e s cette m e s u r e i i i é g a k . Ce s e r a i t k e t p o s s u b i d ' i m p dond d a ' n e m doivent être réparties entre tous les n é quo ces o r d r e s doivent ê t r e t r a n s - r e c o n n a î t r e p a r avance l e d r o i t d e o b e r g a n t é . C'houezez k a n t I â ' z o cessiteux sans distinction d'opinions ni
m i s ? Non. L e s fabriciens n'ont rien p r o p r i é t é q u e l ' E t a t p r é t e n d s ' a t t r i - t r e m e n e t a b o u e m a o m p d e u d d ' a r de partis. Les maires n'ont nullement
à voir d a n s cette q u e s t i o n , e t c'est b u e r s u r t o u t ce q u i l e u r a p p a r t i e n t . v r o - m a , h a g a b o u e o m p b e t en b r e - qualité pour exercer une surveillance
à j u s t e t i t r e qu'ils r e f u s e r o n t de p r o - E n c o n s é q u e n c e ils ne p e u v e n t faire zel d r e a r m o u h a d r e g o m z o u evit sur les actions et pensées de leurs conJ E Z U Z A ZO T R E A C ' H
céder à u n inventairo qu'il ne leur on c e m o m e n t l e d é p ô t q u ' o n l e u r difenn h o n c'horf, hon m a d , h o n b a r a . citoyens, quels que soit leur âge et leur
a p p a r t i e n t p a s de fairo.
d e m a n d e . Q u a n t a u m a i r e il n ' a u r a N ' o m p k e t k a b d ' o b e r e u r g o z e a d e n condition.
Non seulement le maire de Toul a ouSi les b i o c a r d s c o n n a i s s a i e n t u n q u ' à p r e n d r e acte d e ce r e f u s et ie hir g a n t f r a n s i j e n h e p k a o u t h e p d a l e
giriou p o u n n e r a b e u r s a r r e - m a . trepassé ses droits et prouvé qu'il était '
p e u m i e u x les lois, ils s a u r a i e n t q u e t r a n s m e t t r e à q u i de droit.
Hon s p e r e j o u ' z o dishenvel, setu un faux démocrate, mais, les maires
le b u r e a u c h a r g é de d r e s s e r l'invenA-. LAJAT.
amis de l'Eclaireur qui se servent de
t o u t . Ki h a kaz n'hallont k e t b e v a l'ilssisiance médicale pour asseoir leur
t a i r e d e s biens mobiliers d e s églises
a s s a m b e z . Kaer e n efo a r m e s t r o u - domination dans leurs communes, e n
n ' e s t p a s l a f a b r i q u e , m a i s bien l e
Mardi dernier ont été célébrées dans b u r e a u d e s m a r g u i i i e r s , institution
skol a e s a o b e r f r a n s i j e n g a n i m p , faisant acception entre pauvres et p a u l'église paroissiale de Plouvorn, l e s c o m p l è t e m e n t diiTérente e t a b s o l u ^
koll e r a f o n t o foan. W e l l o c ' h vefe vres s e conduisent comme de faux r é obsèques de M. le Colonel comte de
d'ô s k l a e r i j e n n i a n h e n t lec'h h o n publicains de véritables bandits d e
A r Mestrou-Skol
m e n t i n d é p e n d a n t e d e celle des f a Boscals de Réals.
grands chemins.
Ma migon m a d T a i d i r en euz s k r i - deuz d a vond w a r l e r c ' h h o n t a d o u ,
Les renseignements que nous atten b r i q u e s .
N'en déplaise à tous les jacobins, la
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vet, a r z u n d r e m e n e t , en e g e l o u e n
dions sur les détails de cette cérémonie
liberté
de conscience ne doit p a s être
nous manquent & la dernière heure, et finissent p a r a p p r e n d r e les lois, e t Ar Bohl, e u r p e n n a d slcrid d i m e u s c h o u a r re-ail.
un
privilège
strictement réservé aux riMar vije a r V r e t o n e d m u i o c ' h disd'autre n a î t , nous ne sommes pas en qu'ils s ' a d r e s s e n t aux b u r e a u x des a r gwella. T a l d i r a c'houlen h a g a
ches. Il doit appartenir également aux
mesure a e pouvoir retracer dignement m a r g u i i i e r s . Que d o i v e n t f a i r e ceux ci ? r e s p o u n t evit p e t r a e m a n a r m e s - k e t w a r pez a zell istor o g o u e n n - pauvres. Telle est la doctrine catholique
la carrière d u soldat et du chrétien
N o u s c r o y o n s q u ' a u simple point t r o u - s k o i , e n Breiz, oc'h e n e b i ouz d u d , a zavfe l o r c ' h e n n ê ; sevel r a - et libérale, la seule d'ailleurs qui conexemplaire qui vient de disparaître.
de v u e légal ils d •
a r yez b r e z o n e k . Keleunet int g a n t fent o f e n n uhelloc'h d i r a k a n e s -corde avec l a saine idée de l a RépuNous nous bornons donc aujourd'hui ia circulaire d e Bienvenu - Martin
m
e s t r o u Bro-C'hall. L a v a r o u t e r e r t r a n j o u r i e u ; m e z e t e u f e d'ô 'a vond blique.
à rendre un dernier hoqimage à la méLes biocards qui journellement p a r
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penoz a r b r e z o n e k n ' e o k e n n e - da serviji, evei mevelien ha mitijen,
moire de celui qui a été notre ami si
d i n d a n a r r e zo b e t , k e n pell, s k i a - leurs pratiques violent l a liberté de
laire
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effet
illégale
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constant et si dévoué.
conscience des pauvres, en leur posant
penoz n'eo k e t a r b r e z o n e k yez a r ved d ' a n n o b l a n s h a d ' a r r o u a n e , da l'alternative, de penser à l a façon d e
Ancien officier d'ordonnance du géné- chef.
D ' a b o r d elle se b a s e à t o r t s u r les s k i a n c h o u , yez a r wiziegoz ; p e n o z i a r e t eo d i n d a n a r f r a n s i j e n .
ral de Sonis, disciple et ami du héros
Eu Breiz a z o danvez e u r bobl celui qui gouverne ou de crever de faim
de Loigny, M. de Réals fut, à l'exemple t e x t e s q u i n e c o n t i e n n e n t p a s c en'eo n e m e d l a n g a c h eur b o g a d t u d
ne seront jamais aux yeux de ceux qui
de son chef illustre, pendant la durée qu'elle p r é t e n d exiger. L a l o i d ej a u v a c h , b r e i n e t g a n t a r vezventi, neve. A r g w a d zo c'hoaz k r e n v , veulent e t savent vobr que
d'odieux
de sa carrière militaire a celui qui fait 1809 c o n c e r n a n t l ' i n v e n t a i r e d e s o b - dallet g a n t a r veleien, h a p e n o z e o lec'h n'eo k e t b e t devet g a n t
gwin- tyrans.
trois fois p ' u s que son devoir, avant de j e t s m o b i l i e r s d e s églises d i t bien e u r vez d i s k e n n d i m e u s a r s e u r t loe- a r d a n . D i m e u s a n d u d k r e n v a zav
croire C&voir accompli. »
qu'il s e r a d r e s s é u n i n v e n t a i r e e n ned-se.* Biskoaz, e r skol, n a zo b e t s p e r e j o u l e m m . N a g a zen gwiziek,
Retiré depuis de longues années dans
n a g a s k r i v a g n e r , n a g a vrezeliour, CoDcoars spécial des races bovines bretonnes
la solitude de son manoir familial de d o u b l e m a i s dispose a u s s i q u e ces l a k e t eul levr b r e z o n e k etre d a o u a r n n a g a v o r d e a d b r a z n a zo k e t b e t
-M. le ministre de l'agrlcultare vient
Troërin, en Plouvorn, 11 a été la provi- i n v e n t a i r e s s e r o n t d é p o s é s l'un d a n s an d u d y a o u a n k - m a ; biskoaz n a zo
dence des pauvres, l'organisateur et le les a r c h i v e s de l a f a b r i q u e l ' a u t r e b e t k o m z e t d'ê d e u s a m z e r d r e m e n e t g a n e t e n Breiz d i w a r t u d a s t a d de décider qu'un concours spécial des
races bovines bretonnes (pie-noiro, piebienfaiteur de l'école chrétienne, le dé- a u x m a i n s d u c u r é o u de l ' a u t o r i t é Breiz ; b i s k o a z n a zo b e t l a r e t d'é e o v i h a n l
Ar c ' h a e r a l a b o u r ' n e u z a r m e s t r - rouge, froment du Léon et des Côtes-dufenseur aussi modeste qu'utile de tous ecclésiastique. Il n ' e s t n u l l e m e n t b e t gwechal p o b l a r V r e t o n e d e u r
les intérêts religieux.
q u e s t i o n d'en faire r e m e t t r e u n in- v r o c ' h a i i o u d u s , t r e c ' h d a F r a n z skol d ' o b e r n'eo k e t l a k a a t a r Vreto- Nord) a u r a lieu cette année d a n s le
département des Côtes-du-Nord.
Sa vie a été mieux qu'une prédication : v e n t a i r e à la m a i r i e .
hec'h u n a n m e u r a vech ; n a zo bis ned da vea henvel ouz f r a n s i j e n ; n a n .
Une subvention de 7,000 francs est
elle fut un exemple.
Q u a n t à. ia circulaire d e 1882 elle k o a z roet loc'h d'é o t i s k l a e r i a d i r a k â E r c'hontrel, dleout r e o n t m i r o u t a r
« Transiit mundam
benefaciendo » : s ' a p p l i q u e u n i q u e m e n t a u x o b j e t s l a b o u r i o u k a e r hon c ' h e a d a d o u . Setu bobl henvel o u t a n e-unan, m i r o u t accordée p a r le gouvernement de l a
République e t un don de 2,000 francs
tel a été le texte de l'oraison funèbre d ' a r t q u i n e p e u v e n t ôtre aliénés
eta t u d y a o u a n k aze, g r a e t g a n t é o d ' e a n e s p e r e d - g a n e d evit m a vo evel par le conseil général des Côtes-duprononcéeparM.le^curé de Plouzévédé,
e u r wezen vraz p e h i n i a a s t e n n he Nord, pour être distribuées en primes
devant le cercueil de cet austère et s a n s a u t o r i s a t i o n , e t n o n , ainsi q u e studi, p e r e a s o n j g a n t é int g w i z i e k b r a n k o u pell e u d r o d'he f u s t .
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grand chrétien. Tout autre éloge eut en
— Distroet e t a w a r n o c ' h h o c ' h Une commission interdépartementale
w a r a r vro, n a w a r a n d u d a b e r e
eflet trahi sa mémoire, car l'énergie de b i e n s m o b i l i e r s des E g l i s e s .
M. Bienvenu-Martin en o r d o n n a n t int d i s k e n n e t . T a l d i r a b e d a n ê d a u n a n , m e s t r o u - s k o l euz a Vreiz, sera réunie incessamment p a r M. le présa volonté a été constamment tendue
v e r s le bien, et de toutes les qualités de s a p r o p r e a u t o r i t é u n inventaire b e u r a c h u i , i o - u n a n , o studi, evit m a g r a e t n e b e u t o c ' h a bolitlk. E n g w i - fet pour élaborer le programme, fixer l a
qui le distinguaient, nulle n'a rendu son
é n é r a l d e s b i e n s m o b i l i e r s d e s f a - zavo ennô Ive k a r a n t e evit o c ' h e n - rione n'eo k e t f r a n s i j e n l o s k date du concours e t l e siège.
commerce ^ u s séduisant que la bonté
r i q u e s o u t r e p a s s e d o n c son droit.
vroïz, h a g evit o b r o h a g h e yez, h a g ec'h euz d ' o b e r g a n t a r v u g a l e ; p e z
qui rayonnait en lui dans la sérénité de
Il doit e n eiFet ôtre h o r s de con- evit m a zeuio d'ô c ' h o a n t da s k r i v a ec'h euz d ' o b e r gantô, da g e n t a , ec'h
sa foi.
t e s t e p o u r t o u s les honnêtes
gens à a r yez k a o r , m o u g e t g a n t a r c ' h a l - eo t u d , t u d d i r , d i g a b e s t r h a
Nous oflrons à s a famille en deuil,
quelque
parti
qu'ils
appartiennent
loued, pehini, p a v o zavet d e u s an d i s h u a i .
Erwan BERTHOU.
nos condoléances bien sincères.
Le l i q u i d a t e u r S u r t y liquidé
que
le
mobilier
de
nos
Eglises
ne
a n k o u e z h a d e u s an dispriz, vo k a b
Ce deuil est aussi le nôtre, M. de
Nons lisons d a n s le Courrier du
peut
en
aucune
façon
être
revendi'
c'hoaz
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Réals laisse en eflet parmi nous, une
Maine :
communes d ' a r W i z i e g e z , d ' a n A r a o k a t , h a d ' a r
place vide que nid ne saurait occuper qué par l'Etat ou les
cc Qui ne connaît Surty, le si intelliparcequ'ii
provient
depuis cent ans, S e v e n l d i g e z .
après lui.
gent collaborateur de li(^idateur8 e n
exclusivement
de l'argent
des fiL A DIIIECTION.
Pell a m z e r zo a m b o a c ' h o a n t da
Ii n'y a pas plus de deux ou trois se- mal de poursuites contre religieux e t
dèles.
g
o
m z e b a r s a r Resistance
d r e m d o s t maines, l'Eclaireur accusait les cléri- religieuses ?
Voir en S* page, l'allocution du M. le Curé de
Eh bien ! Surtv n'est plus liquidateur.
L e b u d g e t de l ' E t a t et les b u d g e t s evei en euz k o m z e t T a l d i r e b a r s Ar caux de ne p a s aimer les pauvres, et il
Plouzévidé, aux funéraillii de M. de liéala.
Aujourd'hui, Il est < liquidé.» Des
m u n i c i p a u x q u i ont p a r t i c i p é d a n s Bobl. An holl a o a r penoz n a r a n k e t avait l'air de dire que seuls ses amis
les
biocards
savaient
pratiquer
la
vraie
affiches
apposées s u r l e s m u r s d e
u n e c e r t a i n e m e s u r e à la r e c o n s t i t u - a bolitlk e b a r s a r geloueu - m a .
tion ou à l'édification d e s églises n ' y N' h o u i l a n b e a n a r u , n a g w e n n : charité, sans faire acception de personne. Mayenue nous apprennent en effet qne
Nous lui répondîmes, en citant des le 1" mai a eu lieu la vente, p a r suite
o n t p o i n t servi à l ' a c h a t du m o b i l i e r . b r e i z a d hep k e n . Ar politik n a r a faits, et prouvâmes que sa thèse n'était de saisie, des objets mobiliers apparteDonc l ' E t a t n ' a r i e n à voir d a n s ce n e m e t r a n n a a r bobl, l a k a a t a r vreu- comme la plupart des théories qu'il sou- nant à ce pauvre sire.
m
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b i l i e r , sa c o n s e r v a t i o n ou s a dis- d e u r da ' n e m zibri, h a d a k a s o n i h a tient d'habitude, qu'un paradoxe men1)'
Le triste métier qu'il faisait ces derg w a l l ^ r i o u dre-holl.
p
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i t i o n n e le r e g a r d e n t en r i e n .
songer et audacieux.
nières années ne lui aura p a s porté bonL e préfet e t l e s sous-préfets d u
Moarvat a r g e l o u e n m a n ' e o l e n n e t
Un fait qui s'est produit récemment heur. »
L a m e s u r e o r d o n n é e p a r M. B
Finistère ont adressé aux maires des
à Toul vient apporter une preuve nouLes liquidateurs font choix -d'exceln
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l e t t r e s l e u r e n j o i g n a n t de faire d r e s velle e t éclatante, à l'appui de c e q u e lents coUaborateurs I II est vrai que
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s e r d a n s le p l u s Tbbref
. délai p o s s i b l e
nous avons déjà dit.
pour une telle besogne on ne peut être
d e s I n v e n t a i r e s d e t o u s l e s o b j e t s droits de la p r o p r i é t é . C'est l e p e n - all. Gwelet a m euz, alies g w e c h ,
Une pauvre vieille femme ét'>U ins- trop difficile.
>apaat
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liquim o b i l i e r s c o n t e n u s d a n s les églises.
crite au bureau de bienfaisance M Toul,
I n d u s t r i e s e n péril
C e t t e m e s u r e est p r i s e en c o n f o r - d a t e u r d u m o b i l i e r d e s C o n g r é g a - c ' h e l o u e n n o u g w e n n , evei m a ve ive pour un secours mensuel de dix irancs.
Depuis que la Chambre discute le p r o m i t é a v e c la circulaire de M. Bienvenu tions, avec cette différence a g g r a - g o a p a e t h a k r o z e t a r veleien e b a r s Gette malheureuse vient de se voir reti- jet de loi sur la séparation des Eglises
rer par ordre du maire ce secours déri- et de l'Etat, les industriels menacés p a r
Martin m i n i s t r e d e s cultes, q u i elle v a n t e q u o cette fois l ' i n v e n t a i r e a r c ' h e l o u e n n o u r u .
Moarvat,
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soire qui l'empêchait de mourir de faim. l'adoption de cette loi, qui leur ferait
m ê m e s e r a i t b a s é e s u r l ' a r t . 55 d u
n o u , k e m e n t h a g a zo, m a r n a vije Et pourquoi ?
perdre presque toute leur clientèle, se
d é c r e t d n 30 d é c e m b r e 1809, article suivre.
Parcequ'elle s'est permis de signer et sont groupés en Syndicats et ont adressé
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Croix,
prévoit
r a p p e l é p a r l a circulaire p r é f e c t o (le colporter une pétition pour le main- des pétitions aux députés pour appeler
r a l e d o 7 février 1883 ( b u l l e t i n a d m i - q u e d a n s u n avenir p r o c h a i n , l ' E t a t a d r u b u i l h , r a k b e a zo t u d , o veva tien du Concordat. Inutile de dire que leur attention s u r les préjudices consip o u r r a s ' a d j u g e r l a p r o p r i é t é n o n diwar a r c ' h e l o u e n n o u , p e r e eo o min i s f t a t i r a n n é e 1883 p a g e 53.)
la maire qui a pris cette décision Inouïe dérables, irréparables, qu'Us allaient
P l u s i e u r s m a i r e s celui de Morlaix s e u l e m e n t des E g l i s e s m a i s de t o u t cher s k r i j a l d r o u k - k o m z o u e p a d o est un radical socialiste.
éprouver.
e n t r e a u t r e s s e s o n t e m p r e s s é s d e l e u r mobilier e t q u e s'il e n laisse buez. Moz r e d eo, eu a m z e r a herie,
L'Eclaireur qui lui aussi a tonné conL'Union des Arts e t Industries s e
t r a n s m e t t r e l'avis p r é f e c t o r a l a u x fa- la j o u i s s a n c e è lour ancien et légitime k a o u t g a z e t e n n o u , ha p a n a vefe n e - tre les pétitionnaires en faveur du Con- rattachant au culte appuie sa pétition
b r i q u e s , l e u r d e m a n d a n t communica- p r o p r i é t a i r e , ce s e r a à t i t r e [précaire m e t evit an ijiniez h a g a r c ' h o n v e r s . cordat, trouvera sans doute, pour être de chiffres éloquents ; elle démontre
Da v i h a n a , m a fluen, é b a r s a r logique avec lui-même que ce maire a que près de 250000 ouvriers vont s e
t i o n i m m é d i a t e d ' u n i n v e n t a i r e exac- et révocal)ie. Il p r o c è d e c o m m e s i
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a z e t o n - m a , n ' h e defo s k r i v e t n e m e d bien fait. Gette pauvre femme a en effet trouver du jour au lendemain sans e m cetto
coniiscation
était
déjà
votée
tement dressé. La plupart des fabrievit
golvel a r p e u c ' h e t r e a r V r e t o - commis au point de vue blocard un crime ploi si le projet de loi est voté et que le
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ques mises ainsi en demeure o n t
irrémissible, et méritait d'être condam- chiffre d'affaires perdu sera de 300 milr é b o n d u p a r n n e fln de n o n recevoir, q u e lo p r o p r i é t a i r e q u i v a ê t r e n e d , evit g o u l e n d i g a n t p e p hini ka née à mourir de faim. Les honnêtes gens lions.
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e t il f a u t s ' a t t e n d r e à ce q n e les jour- dépouillé n e s o n g e à s o u s t r a i r e
toutefois, ne seront pas de cet avis. Ils
Le tableau qu'elle a dressé Indique
p e u c ' h g a n t a n , p e n e g u i r o m p d e u s blâmeront sévèrement un pareil acte, et
n a u x d n b l o c t o n n e n t c o n t r e cette q u e l q u e chose à la r a p a c i t é d u fisc.
pour Paris, seulement pour nos indusCet i n v e n t a i r e a été r é c l a m é p a r l e s m e m e z g w a d . L a r e t a m euz, h a l a - sauront désormais à quoi s'en tenir sur tries (Imagerie, Imprimerie, Editeurs,
f a ç o n d ' a g i r q u ' i l s ne m a n q u e r o n t p a s
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r n a u x m a ç o n n i q u e s , m a i s il est r e t r a n c'hoaz, m i r o u t h o n d i s ñ a n s la charité biocarde. Au simple point de Papiers), 9500 ouvriers privés de t r a d e qualifier de séditieuse.
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t r a i r e à t o u s l e s p r i n c i p e s d u h a g h o n c ' h a s o n i ouz an e s t r a n j o u - vue humanitaire le maire de Toui a été
all et une
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- de
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- millions d'aiperte
Il n e p a r a î t r a d o n c à p e r s o n n e
rlen, 'pero zo b e t a viskoaz^ h a g a vo complètement odieux. Au point de vue faires.
i n o p p o r t u n q u e n o n s n o u s o c c u p i o n s 'droit e t il n e s a u r a i t ô t r e obUga-'
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Le colonel comte .de Boscals de Réals
TRA-M.4 HA TRA ZE
Informations
L'inientaira du mobiliep des Eglises
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LA RESISTANCE
M. J a u r è s et les r a d i c a u x
Dans un discours qu'il a prononcé à
Béslers, M. J a u r è s a fait une ciiarge à
fond de train contre les radicaux, qu'il
a déclarés à bout de leur programme et
dont les passions se résument en passions anticléricales, incapables qu'ils
sont d'avoir une idée économique et
marchand à la remorque du parti socialiste, M. J a u r è s a insinué, comme conclusion secrète de son discours, que les
socialistes devaient preodre les sièges
radicaux aux prochaines élections.
TRIBUNE
LIBRE
Nous recevons la communication suiv a n t e que nous nous faisons un plaisir
d'insérer, tout en en laissant la responsabilité à ses auteurs :
SYNDICAT
des
Ouvriers lenuisiers, Ebénistes et Charrons
de M o r l a i x et d e s e n v i r o n s
A Monsieur le rédacteur en chef du
journal la Résistance.
Monsieur le Rédacteur,
Nous venons solliciter de votre bienveillance l'insertion dans votre eetimable journal, des griefs que nous avons
formulé contre nos patrons dans la réunion générale du mardi 9 mai, salle des
conférences. Hôtel-de-Ville, à 8 heures
du soir ; ainsi que l'exposé précis et
vrai de la malheureuse situation qui
nous est faite par ces mêmes patrons
relativement à celle de toutes les autres
corporations du Bâtiment.
Nous avons adressé à M. le Président
du Syndicat des entrepreneurs de Morlaix le présent avertissement fixant
notre dernier délai au lundi 29 mai pour
la rupture de nos engagements.
Voici le texte de cette adresse aux
patrons :
Monsieur le Président,
Considérant que le Conseil municipa
de Morlaix réuni en séance ordinaire au
mois de novembre 1904, a dans un but
humanitaire, tenant compte du coût
élevé de la vie dans notre ville : voté à
l'unanimité des membres présents une
sérieuse augmentation des prix des
journées de main-d'œuvre au Bordereau
de la ville ; pour une partie des corporations qui participent aux travaux
qu'elle fait exécuter : que dans cette
majoration, la journée du menuisier est
)ortée à 5 fr. et devient par conséquent
a plus forte des ouvriers du Bâtiment
au prix du Bordereau. Tenant compte
de l'important outillage que tout ouvrier
menuisier est tenu de fournir s'il veut
travailler chez un patron quelconque,
outillage que l'on estime de 150 fr. à
200 fr., nous occasionnant une charge
dont nos camarades du Bâtiment serruriers, ajusteurs, mécaniciens, forgerons,
ferblantiers,peintres, etc., etc., en sont
totalement exempts, leurs patrons fournissant tout l'outillage nécessaire à
l'exécution de leurs travaux.
Ces mêmes patrons trouvent actuellement le moyen en sous-traitant avec
nos entrepreneurs de travaux publics
de leur donner une forte remise et de
payer leurs ouvriers de 0 fr. 50 à 0 fr. 75
au-dessus de la journée du menuisier,
qui déduction faite de l'impôt de l'outillage peut être évalué à 3 fr. (60 sous)
ar jour : vous avouerez qu'à ce taux le
tre d'ouvrier d'art dont nous gratifient
les pouvoirs publics devient une amère
dérision.
Ces mêmes patrons pour leurs t r a vaux en campagne paient la pension
>lelne et entière, jours de chômages
orcés compris ; (dimanche, fêtes) alors
que les nôtres nous allouent un supplément de 0.75 seulement ; ils se chargent
en outre du transport en voiture dans
les localités non desservies par le chemin de fer, de leurs ouvriers avec leur
outillage ; alors que le menuisier a r pente ui route à pied chargé comme un
mulet.
Nous leur demandons donc une dernière fois en nous basant sur le prix de
notre journée au Bordereau, si dans un
sentiment d'égalité et de justice ils voudront bien imiter leurs collègues en
nous accordant ce qui nous revient de
droit.
Dans le cas d'un refus, nous prévenons nos patrons respectifs, qu'à la
date du 29 mai courant, nous nous considérerons vis a vis de nos patrons
comme libres de tout engagement et
abandonnerons entièrement leurs ateliers.
P . S. — Il est bien entendu désormais
n ' U s e r a inutile de nous berner par
es questions insignifiantes comme celle
de la dernière adjudication des travaux
•d'entretien de la ville de Moi laix ; une
autre bien plus Importante ayant eu lieu
depuis ; un membre de leur syndicat
s'est octroyé 12 0/0 dé rabais doublant
ainsi le rabais de la coopérative concernant la menuiserie.
Quant à nous, nous n'avons aucune
relation et absolument rien ù faire avec
les coopér'itives, mais bien avec les
atrons qui nous occupent : neus voutns donc une réponse directe et définitive, et non une équivoque signée d'un
maître peinti-e. qui d'abord devait convaincre le syndicat dont il est le secrétaire qu'il trouve lui la possibilité après
u n certain rabais, à nos entrepreneurs,
de procurer à ses ouvriers, l'outillage
et la pension entière en campagne.
Voici ci-dessous nos nouvelles revendications que nous présentons au syndicat patronal.
Art. i " . — Demandons une augmentation progressive de 0 fr 75 par jour (Travaux en ^ l l e ) ce qui porter ait la moyenne
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a 4 fr. celle actuelle n'étant que 3 fr. 25 ;
Nous accepterions volontiers une majoration de 0 f. 50 seulement ; mais à la seule
condition qu'à l'avenir nos patrons nous
fourniraient toul l'outillage, et surtout,
les établis ; comme il est fait pour les
autres ouvriers du bâtiments : serruriers, forgerons, ajusteurs, ferblantiers,
peintres, etc. etc.
Art. 2". — D ""mandons que pour le
travail en campagne la pension pleine
et entière nous soit payée jour de chômage forcés (Dimanche, fêtes) avantages
qu'ont actuellement tous nos collègues
du Bâtiment déjà cités.
Art. 3». — Quand par la distance de
leurs chantiers où de leurs travaux
l'ouvrier sera tenu de prendre son dîner
sur place il lui sera due une allocation
de 0 fr. 25 comme il fut décidé et signé
à l'arrangement devant le conseil des
Prud'hommes de MM. les Entrepreneurs
et leurs ouvrières au mois de Juin 1902.
Art. 4®. — Certains patrons font fréquemment faire à leurs ouvriers (à titre
gracieux) des corvées supplémentaires
a 1 issue des 10 heures de travail que la
loi ordonne : à l'avenir ils devront être
rigoureusement payés au 1/10 du taux
de la journée.
Quand les ouvriers devront en cas
d'urgence travailler la nuit ; l'on devra
compter 3 heures de travail toutes les 2
heures jusqu'à minuit, et les doubler à
dater de cette heure imitant ainsi les
règlements de toutes les villes de
France.
Fait à Morlaix et voté à l'unanimité
des menuisiers réunis en séance générale le Mardi 9 Mai courant salle des
conférences Hôtel de Ville.
Le
Syndicat.
SOCIÉTÉ CENTRALÉ de SAUVÉTAGE
Des n a u f r a g é s
La Société centrale de sauvetage des
naufragés a tenu, dimanche, sa séance
d'assemblée générale dans le grand amphithéâtre de la nouvelle Sorbonne.
80US la présidence de M. le vice-amiral
Ch. Duperré,
On remarquait sur l'estrade le président de la Chambre des députés, le
prince de Radolln, ambassadeur d'Allemagne, et les représentants du président de la République, du cardinal ar
chflvêque de Paris et des ministres.
Après un discours d'ouverture de l'amiral-président la parole est ensuite
donnée à M. le commissaire général
Fournier, administrateur, qui expose
avec une grande clarté la situation financière et présente le budget de 1905.
An cours de cette année, la Société doit
pourvoir à l'entretien de 104 stations de
sauvetage ayant coûté chacune une
moyenne de 30,000 francs, et de plus de
500 postes munis d'engins porte-amarres.
En 1904, dit-il, l'ensemble des travaux
a coûté 114,194 fr. 25, et, de plus, l'en^
tretlen du matériel s'est élevé à 31,324
francs 63.
Pendant l'exercice en cours, nous consacrerons environ 48,000 francs à l'entretien et 98,000 francs aux dépenses de
renouvellement ou refonte et de constitution de postes de secours nouveaux.
Ces derniers seront établis notamment.
A Hoë jic (Morbihan), sur un Ilot au
milieu des récifâ, à l'un des endroits les
plus dangereux de la côte bretonne et à
Trévignon, où nous aménageons en ce
moment notre 23° station de la côte du
Finistère.
Le budget des dépenses prévues pour
1904 s'élève à 372.330 francs. »
M. Jacques Fenoux, de la Comédie
française, dit alors, avec le talent qu'on
lui connaît, une charmante pièce de M.
Paul Gravollet, intitulée le Grand Navire.
Puis M. le vice-amiral Humann donne
lecture des actes de dévouement, très
nombreux, accomplis dans le courant de
l'année.
Parmi les récompenses distribuées, on
peut citer : le prix Chaucbard, décerné
a l'équipage de Kérity Penmarc'h ; le
prix du vice-amiral Méquet à l'équipage du canot de Saint-Guénolé.
Voici les parties du discours du contre-amiral Humann qui Intéressent
plus particulièrement notre région :
Prix Chauchard
Médaille d'or de Mme la comtesse
Foucher de
Saint-Farov
Le 7 novembre 1904, la tempête faisait
rage à la pointe de Penmarch (Finistère) ; mer démontée, accompagnée de
rafaUs et d'une pluie torrentielle.
Vers midi et demi, on signala à Kerity une chaloupe de pêche en perdition
sur les roches Pénlvlc, à trois mille environ dans l'est du port. L'équipage du
canot de sauvetage se rassemble et,
avec l'aide de la population on met en
toute hâte à la mer l'embarcation qui
porte la nom de Comte et Comtesse de
Foucher Saint Faron.
La suite au prochain
numéro.
GllROMOUE
KËGIONALË
MORLAIX
F ê t e dos o u v r i e r s d u livre. —
Samedi dernier a eu Heu à l'hôtel Branellec le banquet annuel des ouvriers
du livre de la ville de Morlaix. Cette
réunion fraternelle à laquelle assistaient
outre la plupart des ouvriers typographes, lithographeis et relieurs des di-
verses imprimeries de Morlaix. MM. à Vitré C'est médiocre et il parall sinHamon et Kervellec, Ctievaliier, Le gulier de voir sacrifier les intérêts de
Goaziou imprimeurs, Jean relieur et trois départements très populeux, avec
MM. Lajat, Jaffrennou et Le Bras, di- un parcours de 250 kiiom., pour comrecteurs des journaux locaux ou régio- plaire à quelques voyageurs matineux
naux, était p 'ésidée par M. Sidanner de la Mayenne ! De plus cette section
doyen des ouvriers relieurs morlaisiens. est largement desservie, puisqu'elle reLa plus franche gaieté n'a cessé de ré- çoit 12 trains par jour, venant de la digner au cours du banquet, et le menu rection du Mans-Brest avec une populaImprimé avec goût par la maison Le tion agglomérée de plus de 100 000 âmes
Goaziou, en style de typo, a obtenu le n'en reçoit que 6 venant de la même
plus vif succès. Nous le livrons è titre direction.
de curiosité à nos lecteurs.
La Chambre de commerce de Morlaix
qui représente les intérêts de l'arron3VE E 3Sr U
dissement de Morlaix et d'une grande
Potage encre Lorilleux
partie de Chateaulin, s'est émue de la
Croûte au pot à la potasse
situation que nous signalons et a émis
. . Tête de clous au beurre
un vœu favorable au rétablissement de
Escalopes, d'EIzévlr Italique
l'ancien horaire du train n- 953, c'est-àAndouilles pâte à rouleaux
dire au passage de ce train à Morlaix
Pierres lithographiques en tranches vers les 10 heures du matin. (Séance du
Tlre-lifîne pour filets Portugais
19 décembre 1904.)
Ours à épreuves
Un voyageur.
Rattrapage de Salade
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870-1871. —
Génoise débrochée
Pour
se
conformer
aux
statuts et aux
Desserts
décisions du conseil général, les memCafé Concert
bres de la 19° section sont [convoqués à
Cidre pressé
la réunion générale qui a u r a lieu le
Parcheminé blanc
dimanche 21 Mai à 9 heures très préciVin mordant
ses du matin à la mairie de Morlaix.
Champagne marque Eponge
Objet :
1° Ordre du jour du Conseil Général.
Au champagne M. Sidanner prend la
2» Ordre du jour de la Section.
parole et après avoir rappelé les origiCette réunion est absolument obliganes de l'imprimerie, il a montré le grand
rôle que les ouvriers du livre jouaient toire pour tous les membres de la Secdans le monde, en étant par leur art les tion.
propagateurs ae la science et des idées.
(Article 35 des statuts §. 1. Est passi11 remercie tous les convives qui ont ble d'une amende de 0 fr. 25 tout membien voulu répondre à l'appel du comité bre absent sans excuse valable).
lis recevront une convocation indivinotamment MM. les patrons et les membres de la presse, et il espère que l'an duelle indiquant le programme de la
prochain on se retrouvera tous dans réunion.
une nouvelle et joyeuse soirée. Après
Le Trésorier recevra les cotisations
cette allocution fréquemment interrom- des retardataires.
pue par les applaudissements, M. Jean
V o l . — IJC jeune Lagadec, 14 ans,
répond au nom des patrons et des mem- apprenti vannier, a dérobé du tiroirbres de la presse, et remercie par quel- caisse du débit à emporter de M. Souques paroles bien senties les membres vestre, rue de Brest, une somme de 90
du comité de leur cordiale invitation. francs.
Après quoi la parole est dounée aux
Interrogé par le procureur, il a avoué
chanteurs. MM. Marandon, Le Gall L. avoir volé les 90 francs, mais n'a pas
Graveran, Jean, Kervellec, Ladouce, voulu dire où il les avait cachés.
Trichet, Caron, Masson, Laurent, JafT r i b u n a l c o r r e c t i o n n e l . — Le
frennou, Lajat se succèdent tour à tour
tribunal
correctionnel a prononcé, dans
et débitent ou chantent à la grande
sa séancé du vendredi 5 mai, les jugejoie de tous.
ments suivants :
Cette aimable réunion s'est terminée
Coups et blessures : Paul Le Saout,
après qu'une quête faite sur l'initiative Gabriel Olivier, de l'île de Batz, vingt
de M. Pochon, en faveur d'un camarade jours de prison avec sursis ;
malade et incapable de travailler a rapCoupe de goémon : Léon Christophe,
porté 14 fr. 60. A l'année prochaine.
Yves Cosquer, François Tanguy, maA c c i d e n t — Samedi, M. Prédour et rins pêcheurs à Plouguerneau, 16 francs
M. Guyader revenaient à Morlaix en d'amende ;
Ivresse et outrages : Adolphe Porsbicyclette par la route de Carhaix. En
descendant la côte de Ponpol, la roue de moguer, journalier, sans domicile fixe,
la bicyclette de M. Prédour s'engagea dix jours de prison et cinq francs d'adans celle de M. Guyader. M. Prédour meni^e ; J.-L. Thépaut, six jours de prifut précipité à terre et se brisa le crâne. son ; Guillaume Fouennec, trois jours
Transporté chez M. Fodet, il reprit con- de prison e t 5 f r . d'amende ; Pierre-Marie
naissance et l'on espérait que l'accident Berder, de Saint-Pol-de Léon, par déserait s a n s , gravité. Mais de retour à faut, quinze jours de prison et cinq
son domicile, il fut obligé de s'aliter et francs d'amende ; Le Noan, de Morlaix,
mourut dans la matinée du dimanche. quinze jours de prison ;
Cet accident déplorable a produit en
Vol d'eCets : Morllleau, trois mois et
ville une crosse émotion.
un jour de prison ; la femme Guinamant,
Nous offrons à la famille de M. Pré- renvoyée sans dépens ;
dour nos plus sincères condoléances.
Vente de homards de petite dimenC h r o n i q u e t h é â t r a l e . — Tournée sion : Mme Querné, de Carantec, 16
Dàumerie Aubry. — La représentation francs d'amende avec sursis ;
Le Roué, à Penzé, pour avoir embarde MADAME S A N S G È N E , donnée lundi
soir à Morlaix, a été des plus Intéres- qué un matelot non inscrit sur son rôle,
santes et des mieux réussies. M"* Magde- six jours de prison et six francs d'aleine Aubry, dont le talent est déjà si mende, et aux frais de la procédure
connu, a fait preuve une fols encore pour coups et blessures sur la personne
d'une aisance de jeu très grande et de sa femme.
d'une diction parfaite. Avec un réel
Classement des chevaux et des voitusuccès, saluée des applaudissements res attelées en 1905. — A v i s . — Le
enthousiastes et plusieurs fois répétés Maire de Morlaix a l'honneur d'Informer
de la salle, elle a tenu le rôle de Mme Messieurs les propriétaires de chevaux
Sans-Gêne avec un brio Incomparable.
que la présentation des chevaux et des
Les autres rôles : dames de la Gour voitures attelées susceptibles d'être
et offlciers, fort !)ien interprétés, enca- requis pour le service de l'armée, a u r a
draient très heureusement la figure lieu à Morlaix, le Mardi 30 Mai courant,
à 1 heure de l'après-midi, place du Pousympathique de la jeune actrice.
Quant aux costumes de l'Empire, tant liet.
uniformes militaires que robes à hautss
M o u v e m e n t de la population. —
tailles et manteaux de Gour, tout était Du 4 au 11 Mai 1905.
riche et gracieux et de copie exacte
Naissances. — Henri Le Maoût fils
de 1811.
de Pierre et de Marie Clech. — Louise
C h i e n p e r d u . — Un petit caniche Forget, iille de François et de Angèle
noir a été perdu. Le ramener au Bon- Delaroche. — Marguerite Delozanne.
nou, près Morlaix. — Récompense.
Mariages. — Jacques Le Guellec,
L a l i g n e d e P a i i s B r e s t . — U n peintre et Angèle Rolland, commert r a i n i m p o s s i b l e . - - J u s t e s p r o - çante. — Henri Poiroux, piqueur et
t e s t a t i o n s . — A propos des réclama- Anne Prigent, s. p. — Mlcnel L'Hostls,
tions qui ont été publiées concernant les tonnelier et Françoise Lavanant, coutu
nombreux inconvénients causés par la rière. — Jean Le Vaillant, notaire et
suppression du train n° 527, il importe Marthe Le Breton, s. p. — Emile Nicol,
de faire remarquer également que cette sergent major et Valentine Le Gall,
modification cause à la Gompagnle,,elle tailleuse.
Décès. — Marie Auffret, veuve de
môme un préjudice important. En éffet,
nombres de marchan 1s, obligés de fré- Yves Dual, 64 a. — Jean-Marie Pennec,'
quenter les foire» et marchés, s'y ren- 20 a. — Marie Le Godec, 7 m. — Jeanne
dent en voiture parce que, avec l'horai- Kaigner, veuve de Etienne Le Garlanre en vigueur, le train 953 arrive p a r - tèze 85 a. — Marie Pezron, épouse de
Jean Jeffré, 44 a. — Francis Prédour,
tout en retard.
Si cependant la Compagnie n'estimait 19 a. — Françoise Gaquelard, 64 a. —
pas concluantes les réclamations qui lui Georges Pérlou, 54 a. — Antoine Jaouen
parviennent depuis Saint-Brieuc jus- veuf de Marguerite Jézéquel, 70 a. —
qu'à Brest, ne pourrait-elle charger un Jean Guézennec, époux de Françoise
inspecteur de faire une enquête au- Le Guen, 55 a. — Marie Grall, épouse de
près de gare de oe parcours ? Elle sau- Jean Uamon, 38 a. — Pierre Le Morvan,
rait bientôt que la suppression du train veuf de Marie Le Bastard, 75 a. — Marie
527 est la seule cause du mécontente- Ropars, épouse de Françoise Derrien
ment public et que son rétablissement 38 a.
serait acoueilli avec une véritable satisLEON
faction.
D'ailleurs, pour quelle partie de la
PLOUVORN. — Allocution de M. le
ligne le train n° 953 est-il établi ? Ce
n'est pas évidemment pour les voya- Curé de Plouzévédé, aux obsèques de
geurs de Paris au Mans. Départ à M. le Colonel Comte Boscals de Réals :
En ce moment de séparation si dou12 h. 30, arrivée à 5 heures du matin.
Cet horaire est plutôt incommode que loureuse, séparation que les secrets et
long. Et puis, sur cette section du ré- adorables dessins de Dieu sont venus,
seau, le roulement des trains est déjà inopinément, imposer à notre religieux
et affectueux attachement, il est de mon
largement suillsant.
La seule partie de la ligne de Paris à devoir de présenter à cette excellente
Brest sur laquelle ce train peut être famille éplorée, au nom de la paroisse
de Plouvorn et du canton de Plouzéutile comporte à peu près une distance védé,
nos condoléances les plus respecde 90 kilomètres : de Slllé-le Guillaume
tueuses et les plus vives ; il est de mon
devoir de rendre publiquement hommapce à la mémoire si vénérée, si sainte
de Monsieur le Colonel de Réals. D'antres diront, sans doute, la carrière, si
noblement remplie du soldat, dn Père
de famüle, de l'insigne bienfaiteur des
pauvres, du bienfaiteur des bons habitants de cette paroisse, à laquelle Monsieur le Go!onel de Réals s'intéressait,
avec une sollicitude toute paternelle.
J e voudrais simplement adoucir, s'il
est possible, l'amertume de notre douleur actuelle, en esquissant, à g r a n d s
traits, la foi pratique, la piété éminente,
la charité active et féconde de cette âme
d'élite. Autre n'est pas d'ailleurs le secret de cette vie si édifiante, faite, dans
toutes les circonstances de devoirs
strictement accomplis, de sacrifices généreusement acceptés, de services rendus à l'Eglise, à la Patrie, à toutes les
classes de la eoclété. Soldat comme
homme privé, Monsieur le Colonel de
Réals ne perdit jamais de vue son humble et constante dépendance à l'endroit
du Souverain Maître, ni la fin suprême,
pour laquelle Dieu l'avait créé et mis en
ce monde. De sorte qu'il pouvait dire à
la suite de l'un de ses meilleurs amis :
« Je mets toujours le cap de mon n a vire, de mon âme vers le bon Dieu.
Quels que soient les vents qui soufflent,
qu'ils soient favorables ou contraires,
je maintiens ma direction ; car, après
tout, c'est à ce port là que je veux
aborder. D Aussi, Monsieur le Colonel
de Réals ne connut-il pas les troubles,
les faiblesses qu'apportent d'ordinaire
les intrigues des ambitions humaines.
L'attrait des honneurs ne put jamais
faire dévier ce soldat du Christ, de la
voie, que lui traçaient ses convictions
religieuses.
Qu.ind l'épreuve vint visiter ce chrétien à la foi non spéculative mais p r a tique, elle le trouva fort, vaillant. Elle
le frappait pourtant au cœur, d a n s la
personne de son épouse bien aimée.
Mais les trésors de lumières et d'énergies surhumaines, que renferme l'enseignement de la croix, n'étalent p a s un
mystère pour sa piété éclairée, éminente. Verbum crucis dei virtus est.
La divine Providence, toujours miséricordieuse, surtout quand elle vous
éprouve, lui réserva deux grâces privilégiées. Monsieur le colonel de Réals
vécut, pendant quinze ans, dans l'intl
mité d'un saint, d'un héros chrétien. Il
fut à Saint-Servan l'aile de camp du
général de Sonis, de si glorieuse mémoire. Un fragment de lettre écrite par
le héros de Loigny nous laisse entrevoir à quel degré de perfection chrétienne s'élevaient les sentiments de son
cœur, visité par l'épreuve : a II est certain nous dit cette lettre, qu'au fond de
ces tribulations, il y a des grâces de
choix que le monde ne voit pas... Ce
sont surtout les amis de Dieu qui sont
crucifié» en cemonde. » — L'autre grâce
priviliglée que reçut M. le colonel de
Réals fut d'avoir une épouse digne de
lui. Permettez-moi, mes t r è s chers frères, d'invoquer encore le tém ignage
du général de Sonis. Celui-ci n'hésitait
pas à appeler cette sainte femme, l'angélique victime. Ecrivant un jour à son
aide de camp, il lui disait tout en rappelant sa marche si difficile depuis 1 a m putation de sa jambe à Loigny : c F u s siez vous à votre deuxième étage, j'en
ferai volontiers l'ascension pour me
rapprocher du ciel en allant la visiter. »
Telle était l'atmosphère chrétienne,
surnaturelle que l'on respirait au foyer
domestique de Monsieur le colonel de
Réals.
Retiré dans sa chère solitude de
Troérin, le soldat admirable, promu
commandeur de la Légion d'honneur,
partagea modestement son temps entre
l'étude, radministration de sa maison,
et ses exercices de piété. Souvent il se
rendait à l'église paroissiale pour adorer le divin prisonnier du tabernacle.
Plusieurs fois la semaine, il s'approchait de la Sainte table. Son bonheur
était de rendre service. Monsieur le
Colonel de Réals, à l'exemple de son
divin Maître, a passé au milieu de nous
en faisant le bien. Plouvorn lui doit
cette faveur de premier ordre à notre
triste époque, l'établissement de son
école chrétienne d e garçons. Tous trouvaient auprès de ce vrai catholique,
animé de la charité surnaturelle du
Christ, accueil affable, bienveillant, s a ges conseils, puissantes consolations,
secours efficaces, on ne pouvait le voir,
le connaître sans l'aimer.
Dévoué au Sacré-Cœur de J é s u s ,
Dieu l'a appelé à lui, u n jour de prédestination, on peut le dire, le premier
vendredi du mois de Mai, après avoir,
le matin, nourri son âme de son corps,
de son sang adorable p a r la sainte
communion.
Monsieur le colonel de Réals nous a
quittés pour un monde meilleur, pour
ainsi dire appuyé sur le Sacré-Cœur de
son divin Maître, et sous la protection
de la très Sainte Vierge Marie, Notre
Dame de Lambader.
Oh 1 oui, noble et vaillant soldat dn
Christ, jouissez du repos mérité. Reposez en paix d a n s les splendeurs de la
lumière éternelle. < Requiem
seternam
dona ei Domine, et lux perpetua luceat
ei. Requiescanttnpace.
» Grâce à votre
foi, à votre piété, à votre charité, nous
voyons une fois de plus, de nos jours si
attristés, se vérifier ces paroles consolantes de l'écriture c tn
memoria
œte na erit justu^ », le juste laissera
une mémoire bénie, éternelle.
GUIGI.AN. — C h i e n n e é g a r é e . —
A Kérlly, en Guiclan, on a trouvé — il y
a, trois mois — une chienne courante
poil jaune et blano.
LA
ROSCOFF. — A la g a r e . — M. Deefoux, facteur-chef, est nommé, avec
avancement, employé enregistrant à
Rennes.
B a t e a u d é m â t é . — M. Paul Saistìn
a eu son canot démâté ces jours derniers
et a dù le ramener au port entre deux
eaux.
SAINT POL DE LEON. - A la g e n
d a r m e r l e — M. Citeau, brigadi»r, est
nommé, sur sa demande, à l'Uerbergement (Vendée), par permutation avec M.
Scudeller, gendarme à Nort (l.oireInférleure; , récemment promu commandant de br gade.
-m*
TWËOyiEW
PLESTIN. — Les C o u r s e s . — U n
accident. — Deu:c b l e s s é s . — Dimanche après-midi, les courses de l'arrondissement de Lannion ont eu lieu
sur le bel hippodrome de Saint-Eillam,
en Plestin-les-Grèves.
Malgré un fâcheux brouillard qui s'est
levé vers la fin de 1» réunion, elles ont
été favorisées par le beau temps, et la
journée a été des plus brillantes.
Le succès eût été complet sans un regrettable accident survenu dans la dernière course. Au moment d'un saut de
hale8,le jockey Davalan, montant i4r(isfe, à M. Huon. de Plouégat-Guerrand,
a reçu de sa bète, qui; s'était abattue sur
lui, deux coups de sabot qui l'ont b'essé
it la face, en même temps que sa chute
lui oocaoionnait des contusions sur tout
le corps. Au môme moment un spectateur, M. Le G. ., de Belle-Iale-en-Terre,
était renversé par le cheval et on le
transportait inanimé dans la tente du
service médical.
M. Le G..., heureusement, ne tardait
pas à reprendre res sens ; son état n'ins
pire aucune inquiétude.
Celui du jockey est plus grave, sans
être toutefois ..farmant. Il a reçu les
soins des docteurs Le Bellec, Caderas,
Aurégan et Taburet, présents sur l'hippodrome.
Voici les résultats des différentes
courses :
Prix du comice agricole Ctrot monté].
— l " Rosette, k Mme Guéguan, de Plestin ; 2* RomAine, à M. Le Jeune, de Lanvelleo ; 3* Rosette,
M. Rospabu, de
Plestin.
Prix de la Société d'encouragement
(trot monté). — 1" Suis-moi, à M. le
vicomte de Langle ; 2' Belle-Petite, au
même ; 3* Bhvez-M&d, à M. de Gésincourt, de Paimpol.
Prix de Salnt-Efflam (galop). — 1"
Corlebella, à M. Even. de Corlay : 2*
Oamtn, à M. Le Gouëdic, de Lamballe ;
3* Imbittsible, à M. Férez, de Rostrenen.
Prix du gouvernement (trot monté).
— i " Comtesse de Rohm, à M. de Lépinceau, de Quimperlé ; 2* Ch&lette, à M.
le vicomte de Langle.
Prix de la Société s portive d'encouraement (haies). — i " Ponti&n&k, à M.
eGeloës; 2* Barbiche, à M. Pérez, de
Rostrenen; 2* Artiste, à M. Huon, de
Plouégat- Guerrand.
Une section de la musique de Morlaix
prêtait sor concours âla réunion.
Remarqué sur l'hippodromo : MM. de
Rosambo, député ; de Kerguézec et
Cocard, conseillers généraux ; les souspréfets de Lannion et Morlaix ; Morand,
maire de Lannion ; comte de Champay ; Dupont-Aubervllle, directeur du
S
Kras de Lamballe : Le Bellec, maire de
Plestin; Henri Le Bihan, etc.
OORNOUAILLES
CARHAIX. — D e u x c a s d e f é c o n d i t é . — Deux cas de fécondité viennent
de se produire au village de Kerlédan,
en Plouguer, dans la ferme de M. Postollec. Une brebis a mis bas quatre petits, tandis quo deui jours plus tard,
une génisse mettait également bas deux
jeunes veaux. Tous ces animaux sont
très bien conformes et se portent bien.
Deux des jeunes moutons sont nourris
au biberon, les deux (tutres allaités par
la mère ; les jeunes veaux sont également nourris par leur mère.
QUIMPER. — S o c i é t é h i p p i q u e .
On nous prie d'insérer la communication suivante :
Le Concourn hippique annuel aura
lieu, à Qaimper, sur le Champ-de Bataille, les 1", 2, 3 et 4 juin 1905.
Ce concours a pour but de développer
rélevage et le dressage du cheval dans
notre région.
Les cultivateurs ayant des renseignements à demander, concernant les conditions d'admission, devront s'adresser
à M. Grivart de Kerstrat, 54, Quai de
l'Odet.
Pour les engagements, les éleveurs
devront faire leur déclaration chez M.
Morel, 48, quai de l'Odet, avant le 25
mai au plus tard.
Tout engagement n(m accompagné du
prix d'entrée sera, aans autre avis, tenu
ponr non avenu.
c Le Clocher B r e t o n »
Au numéro de mai du Clocher Breton
(rueBelle-Fontaine, Lorient: abonnement, 6 fr. 50 par an ; à l'essai 3 mois 1
fir.) nous remarquons : Actualités et études : Les vieux Clochers, René Saïb ;
Essai sur la musique bretonne (i* partie), Q.Guillerm ; Petites questions de
gr&mm&ire bretonne. Ch. Gwennou ;
Variétés et nouvelles ; Nos déracinés G.
Bareau, Léon Durocher ; Soir d'Orient,
H. Grande. Poésies bretonnes et franc i s e s ; Echos bretons ; Chronique des
Uvres ; Cuisine simple.
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Dantec ;
i
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umm
E x t r a i t d'un r a p p o r t m é d i c a l
Fait et rédigé conformément à la loi
Ilet
r nLeeteuradecejouroal.
. 1« Eccléiliillqu»» A
O XI f 60
, «
par l'avoué poursuivant soussigné.
^ PH^ips^Po^MèK^â^i^rS ^
Morlaix le six Mai mil neuf cent cinq.
Dans la cure de l'entérite, le ferment
™
ISC!).
Blancheur du teint Victor Vaissier
1872. b BESANÇON
(Doul.s)
joue un rôle important.
KERNEIS.
„ ,„
^ DBMANDiiZ/eflM/K/Ca/e/oiMrf»!
lUUIttirw
Hontru
de
BtM»atan,into/é
<
M
4
TIS et Fttneo.
Grâce è lui on voit, en pffet, non seuEnregistré à Morlaix le six Mai 1905.
lement s'atténuer les ditférents sympFolio 40. Case 14. Reçu un franc 80 centômes de l'ailëctloa. mais aussi s'amétimes
décimes compris.
AVIS AUX DAMES
S e u l e depuis trenlo ans la
liorer l'état générai.
POUMIER.
Combien de femmes ignorent que les
POUDRE DELARBRE
Mou malade atteint d'entérite avait
O ' P r i x (cU Tit.Exp.Unl». Pirli 1800)
troubles et malaises auxquels elles sont
une nutrition compromise par suite
GÛËRIT VRAIMENT
\tPOUSS£,it rOUXet \>QOURniE
si souvent sujettes pro^ennent de la
des troubles de l'absorption intestinale
Toute! Ph"". B" lie M doiei•.troia ir.
^ ^
I
S
matrice.
Oui, les maladies de la matrice
et de la mauvaise élaboration digestive
"" VENDEIs'.'".MANTESl3'«<''i
sont malheureusement très fréquentes.
dea aliments, il était en état de dénutriCe sont elles qui occasionnent : vertition grave, cooime le prouvaient la dimiges, étourdlssements, maux de cœur,
e s t transfér.ée
nution du poids, les sensations de fatiA;'.
9\
du Vénôrobla
vomissements, douleurs dans le dos,
gue, de faiblesse extrême, de vertiges,
4, rue des Fontaines, à Morlaix
maux de tête, migraines, névralgieg et
de malaises qui cessèrent rapidement
d après un manutcrit authentique
qui sans enlever l'appétit et le sommeil
(.u4ril radicatemtnl Ooutt», Rhumatititm.
et complètement après l'Indigestion du
Nivralgl.,, CONSTIPATION opiniâtre, Ma. C C A S I O N , Motocyclette
Herstol, laissent la femme dans nn état de faiferment.
ladia» du Sang, du l'olo et do t'Estumac.
PUISSANT OEPURATIF
blesse extraordinaire.
en très bon état.
Il a vu ses forces revenir, son adyna/VAiHtraiitii
tirouBosatrc
Atteuatioiis
l'as Ua Insuccès
tiwol
nutici CLitre- iiiaiitl.
1 Ir
S'adresser à Jean Huitric, Morlaix.
Pour guérir ces maladies, c'est sur la
mle diminuer grâce au ferment.
Wp«t; n. i-ENY, il. Hut Cjuljlwourl, tira ^jOBmmmmmmmmÊmÊmimmÊÊaÊiammÊÊmmimmmÊsimrf
masse du sang qu'il faut agir et nous
Le malade va actuellement très bien ;
nmmmmmmÊÊÊmmmmmmmaBxaari
il a repris son embonpoint, ses forces
Etudes de M» POILLEU, notaire à Mor- conseillons l'usage de la Tisane des
et ses ( ouleurs ; II n'a plus de coliques,
laix et de M" de LANNURIEN, Chartreux, excellent remède pour régénérer le sang et en faciliter la circiüaIl a bon appétit, il digè e très bien et
avoué à Morlaix.
tion. C'est en eflet à l a mauvaise circulava régulièrement à la selle tous les
U r N T r P®*" "citation judiciaire tion du sang qu'il faut attribuer ¡es
FLUEURS
BUNCHES,
NEURASTHÉNIE
jours
c'est certainement le ferment
CONVALESCENCE,
SUITES tie
FIÈVRES
V C, n I t entre majeurs, le M a r d i métrites, les règles douloureuses ou
qui l'a radicalement guéri.
CROISSANCE,
PERTE
D'APPETIT
3 1 M a i 1 9 0 5 , à 2 heures de l'après- irrégurières les pertes blanches, tuGette guérison ne me surprend pas,
AQE CRITigUE,
GRIPPE,
SURIHIENAGE
midi. en l'étude de M» POILLEU, meurs, fibrômes, etc. En faisant usage
car le ferment, qui est abçlument inoiGuérison radicale et rapide
notaire à Morlaix, sise rue des Fon- de la Tisane des Chartreux, tous ces
(ensif sans aucun inconvénient, ai danmalaises disparaîtront, les causes de la
taines,
n* 4.
ger possible ponr les malades, a modiL O T U N I Q U E . — En la commune de maladie étant supprimées, îa guérison
fié le terrain malade ; c'est antiseptique,
S e uÀ
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Ferrugineux
assimilable
pas.
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le
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N"
161,
Ar-Venimet-ar-Parc
sement notre place, qui, après une tentac h e 1 1 J u i n 1 9 0 5 , è une heure de
terre labourable contetive de réponse, vers le milieu de la seI V I A C H I N E S l'après-midi, en l'une des salles de la
nant
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tère de M« LE COZ, notaire.
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piuï de fermeté et est parvenue à reconprès de Trégastei-Primel, jolie position
men ar-Jardin, contenant
5 30
quérir le cours de 91.17, nous la laissions,
et belle vue sur la mer, divisée en N» 799, Keroumen-ar-JarL'admlDistratenr-géraiit
;
E.
Le
Tons.
dans notre précédente revue à 90.35.
plusieurs lots :
din, terre labourable conLe Turc s^inscrit à 88.85.
i " LOT
tenant
3 (jg
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relativement très soutenus. Lyonnais 1123,
rue d'Aiguillon N» 28
6 a. 10 c.
Comptoir d'Escompte 656. La Société géterre labourable conte2® Liors-Bras, numéro 1160 P, contenérale, très ferme à 642, se montre bien U n u T r pii'" licitatlon judiciaire, en
nant . . . . . . . .
21 60
nance
64
a.
40
c.
influencée par lo succès qui a remporté VI- n I C. l'étude et par le ministère
N
®
842,
Keroumen-Liors3° Ar Jardin, numéro 1157, contenance
l'émission des 100.000 actions nouvelles de
Pella, terre labourable,
500 fr. constituant la première partie de de M» HENRY, notaire à Plouigneau, le 7 a. 50 c.
contenant
19 70
l'augmentation de capital votée par la der- Mardi 6 J u i n 1905, à u n e h e u r e
4® Ar Jardin, numéro 1158, conte- N" 800, Keroumen-Liorsnière assemblée générale. Tous les action- d e l ' a p r è s m i d i .
nance 1 a. 56 c.
naires ont, en effet, largement mis à profit
Pella, terre labourable,
Gara, numéro 1155, contenance
le droit de préférence qui leur était réDésignation des immeubles à vendre : 325°a.Mez
contenant
3 97
60
c.
servé. Nos grands chemins français resN"
810,
Keroumen
Liors6* Parc-Mogou, numéro 1156, contetent très lourds. Nord 1798. Lyon ex-cou- En la c o m m u n e de P l o u i g n e a u
Bian, terre labourable,
Canton d u dit
n de 35 fr. 1368. Les obligations 2 1/2 0/0
nance 31 a. 50 c.
4 80
cle ces grandes compagnies restent touA r r o n d i s s e m e n t de Itlovlalz :
7* Liors-Bras ou P a r c - a r - P o r s , N® contenant
813, Keroumen Liors-anjours très recherchées de l'épargne.
numéro
1176,
contenance
1
h.
54
a.
PREMIER LOT
Naon, terre labourable,
MISE A PRIX, 8 000 francs.
Le Hio, très mal influencé par la mauAu bourg de Plouigneau, rue du Puits.
contenant
22 80
vaise tenue du marché cuprifère de New- Les droits convenanciers superficiels
2« LOT
N®
815,
Keroumen-Liors
anyoric, revient à 1507, coupon détaché ca- et réparatoires d'une maison d'habitaParc-ar-Pors ou Parc-Bras, numéro
Naon, terre labourable,
pitaiistas Gopper est fermement tenue à
tion sous ardoises louée verbalement 1177, contenance 2 h. 05 a.
contenant
16 40
54 fr.
MISE A PRIX, li 000 francs
Parmi les valeurs industrielles, l'action è M. Arthur Corvez.
3' LOT
St Raphaël Quinquina s'avance à 147 fr.
Contenance totale ci. 3 h 22 a 93
MISE A PRIX, Denœ cent cinParc-Mégniec, numéro 1042, contesur l'annonce d'un dividende de 10 fr.
MISE A PRIX, Cinq mille six
pour le dernier exercice.
quante francs, ci . . 250 Fr. nance 62 a. 70 c.
Mézou-Coat-Ivinou, numéro 1078, cents francs, c\ . . 5.600 f r .
" Plombs et zincs de Biscaye " est en
DEUXIEME LOT
hausse à 35 fr.
contenance 3 a. 70 c.
Au même bourg de Plouigneau Rue
NOTA. — Ces piècesde terre forment
Mines d'or, câlines, New-Kalïlrs cote
MISE A PRIX, 1500 francs
Gourte. Les droits oonvenanciers su41.50.
actuellement six champs au terroir de
4« LOT
perficiels et réparatoires d'une maison
Ar-Prat, pré, numéro 1058, conte- Venimet et trois champs avec un couret crèche y attenant sous ardoises louée nauce 36 a. 40 c.
tii au lieu de Keroumen ;
MALADIES D'ESTOMA.T ET NERVEUSES verbalement à Glande Faven et Olivier
Le lieu de Venimet et le courtii sis à
MISE A PRIX, 1.000 francs
chez l ' H o m m e et chez la F e m m e Compll.
Keroumen sont loués aux époux Louis
5« LOT
Parc-Lin, numéro 1170, contenance Perrot jusqu'au 29 septembre 1911 avec
MISE A PRIX, Quatre cent cinfaculté de-résiliation dudit bail en pré17
a. 60 c.
quante francs, ci . . . 450 Fr.
venant un an d'avance à partir du 29
Parc-Lin,
numéro
1171,
contenance
H E R M E S
septembre 1906 moyennant un fermage
La vente par licitatlon de ces Immeu- 22 a. 90 c.
Le docteur Gérard, le spécialiste bien bles a été ordonnée suivant jugement
annuel de 150 francs payable au comMI<E A PRIX, 600 francs
mencement
de chaque année de jouisconnu de Paris, 76, rue de Maubeuge sur requête rendu par le Tribunal civil
6« LOT
l'auteur de la METHODE ORTHOS- de Moi laix sous la date du 21 Mars
Mézou Bian, numéro 1037, contenance sance et les charges et impôts évalués à
20 francs l'an, suivant bail au rapport
PLANCilNIQUE, la seule qui assure la 1905, enregistré :
17 a 10 c.
de M' TROMEUR, notaire à Plouvorn
cure radicale de la HERNIE, sans opéA LA REQUETE DE :
MISE A RRIX, 300 francs
du 9 décembre 1900.
ration et la guérison en quelques jours
1* Madame Barbe-Marie Laurent,
T LOT
et sans médicaments Internet, des veuve de Monsieur Louis-Marie Le
Les autres champs de Keroumen sont
Goarem-Lannou, numéro 960, contemaladies de matrice, des maladies de Dantec, ménagère demeurant au bourg nance 28 a. 80 c.
tenus par mains évalués d'un revenu
l'estomac et des nerfs, môme les plus de Plouigneau ; 2» Monsieur Nicolas
annuel de 150 francs environ ; une parMISE A PRIX, 300 francs
anciennes et les plus rebelles à tout Maltret, maçon demeurant è Morlaix,
tie de l'un d'eux pourrait facilement être
8" LOT
traitement et régime, donnera ses con- rue des Vignes subrogé tuteur remplisAr Rozen, numéro 1057, contenance transformé en pré.
sultations à :
Jouissance facultative au 29 septemsant en l'espèce les fonctions de tuteur 56 a. 20 c.
f
Morlaix, lundi 28 Mai, Hôtel de l'Europe de Alexis Le Dantec mineur Issu du mabre 1906.
^
MISE A PRIX, 600 francs
Brest, Mardi 23 Mai, Hôtel Continental. riage de feu Monsieur Louis Le Dantec
La vente par licitation de ces
9" LOT
Quimper, Mercredi 24 Mai, Hôtel du avec dame Barbe-Marie Laurent ; Tous
Parc-Daouanter ou Parc- Fanch-ir- immeubles a été ordonnée suivant jugeParc.
ayant pour avoué M" KERNEIS dont Corre, numéro 1146, contenance 30 a. ment contradictoire et définitif rendu
l'étude est sise à Moriaix rue d'Aiguil- 80 c.
par le Tribunal civil de Morlaix sous la
lon numéro 28.
date du 23 Mars 1905, enregistré.
MISE A PRIX, 600 francs
Vos C h e v e u x t o m b e n t ils 7
Le cahier des charges rédigé par le
Cette terme est actuellement exploitée
Faites usage de la Pétroléine du D
ENTRE :
Jammes à pllocarplne. Us cesseront de notaire commis pour le jugement pré- par les époux Pierre Guyader.
1° Monsieur Yves Fitamant veuf de
tomber aussitôt et ne blanchiront j a daté demeure déposé en son étude où
Aprè3 adjudication partielle 11 y aura dame Olive Buors, forgeron demeurant
mais. La pétroléine du D'Jammes for- l'on peut en prendre connaissance ;
réunion.
à Pen-ar Valy en la commune de Ploutifie la moelle du cheveu et lui donne
L'adjudication aura lieu aux jour et
On pourra traiter de gré à gré avant vorn ; 2» Monsieur Yves Marie Fitaune grande vitalité, aussi toutes les per- heure ci-dessus fixés en l'étude et par l'adjudication.
mant fils, veuf de dame Marie-Louise
sonnes qui l'emploient ont elles toujours le ministère de M* HENRY, notaire à
Pour tous renseignements, s'adresser Miry, forgeron demeurant au dit lieu de
une chevelure souple, soyeuse, superbe Pioulgneau on deux lots et sur les mises à M* LE COZ, notaire.
Pen ar-Valy ; Demandeurs ayant pour
L'INTESTIN, L'ENTÉRITE
CHRONOMETRES
Kt le FuriïieDt de Raisiîis
SAVON DU CONGO
L'Étude de r POILLEU, notaire
O
E ^ I L CHLOee: _
^IXIR<.S'ViNCEIIIT..PAyL
V
SAVON DU CONGO
BEVUE FINANCIERE
Vente Rnnaelle
900î000
U&LiDlES DË M&TRICË
N
LA
avoué M* KERNEIS dont l'étude est
sise à Morlaix rue d'Aiguillon n' 28.
ET:
1« Madame Olive Fitamant et Monsieur René Péron son mari en privé et
en autorité ouvrier au port demeurant à
Brest n);e Porstrein-Nevez numéro 67 ;
2® Monsiieur Victor Fitamant ouvrier au
port demeurant à Brest rue Keriven ; 3"
Monsieur Louis Fitamant époux de Madame Augustine Bernard, quartier-maître infirmier ù l'hôpital maritime à
Brest ; 4» Monsieur Léon Fitamant célibataire, agent de police demeurant à
Brest rue Porstrein-Névez ; 5® Monsieur
Joseph Fitamant, mécanicien demeurant
à Paris, 15 rue B'agnolet Cité Aubry ; 6°
Madame Françoise Kerboas, veuve de
Monsienr Théodore Fitamant en sa qualité de tutrice légale de Fernand Fitamant son fils mineur issu de son dit
mariage, domestique demeurant à StMande; 10 Avenue Alfand ; Défendeurs
ayant pour avoué M» BIENVENUE dont
l'étude est sise à Morlaix, Place Thiers,
numéro 23 ;
Le cahier des charges rédigé par le
notaire commis par le jugement prédaté demeure déposé en son étude ou
l'on peut en prendre connaissance. L'adjudication aura lieu aux jour et heure
ci-dessus fixés en l'étude et par le ministère de M» COURSIN, notaire à Plouvorn en un seul lot et sur la mise à prix
sus-indiquée et en présence de Monsieur Joseph Fitamant, forgeron, demeurant au Rusquec en la commune de
Plouvorn, subrogé tuteur ad hoc du
mineur Fitamant ou lui dûment appelé.
Fait et rédigé conformément à la loi
par l'avoué poursuivant soussigné.
Morlaix le vingt-huit avril mil neuf
cent cinq.
KERNEIS.
Enregistré à Morlaix, le vingt-neuf
avril mil neuf cent cinq. Folio 38, case
17. Reçu un franc quatre-vingt-huit
centimes, décimes compris.
POUMIER.
RESISTANCE
Etude de M® BODET, notaire à Morlaix
-A.
X a O X J
JBTK.
pour le 29 Septembre 1906
par adjudication, le
1® En la Commune de Plouigneau à
„ Jeudi 25 Mai 1905, à 2 heures de l'après-midi, UNE MAISON, sise à Mor- 3 kilomètres de Morlaix, au bord de la
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Etude de M® Th. FLEURY, notaire
Pour tous renseignements, s'adresser
à Morlaix
à M® F L E U R Y , notaire è Morlaix.
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l O U E R pour le 29 septembre 1905,
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tares 94 ares, louée aux époux René cave, cuisine, 4 pièces, cabinet de toiCotty moyennant 360 francs en argent lette, atelier de photographie, grenier,
1350 kilogrammes de froment, l'acquit W . G, dans la cour, petit jardin.
des impôts et diverses charges.
Belle vue sur la ville et les quais.
On traitera avant l'adjudication si les
S'adresser 4, Rue de la Prison, Moroffres conviennent.
laix.
Pour visiter s'adresser aux fermiers
et pour renseignements à M® FLEURY.
I n i i r O de suite, le C h â t e a u
L U U C n d e V é n é j e a n , en GarEtude de M® Th. FLEURY, notaire à lan, à 5 kilomètres de Morlaix.
Pour visiter, s'adresser au château et
Morlaix
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• taire en l'étude, le Mercredi 2k des Lavoirs, Morlaix.
U l l i l demande des sous-agents pour Mai 1905, à deux heures.
L O U E R au 29 Septembre prochain,
l'arronussement de Morlaix.
En la commune de Ploogonven l a
u n e M a i s o n , rue des Brebis 14,
S'adresser au bureau du journal.
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de 14 hectares 88 ares 34 centiares, composée de 8 pièces, caves, grenier,
louée aux époux Hervé Bannier jusqu'au jardin fruitier, lieux d aisance, maison
vingt-neuf septembre 1907 moyennant de buée, poulailler, chambre noire.
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sine et salle, deux étages formés cha- Savons en poudre B o m a et L i o n dont
\ en l'Etude de M* VERANT, le jeudi cun de cinq pièces, grenier au-dessus, dont un paquet de 2 5 c e n t i m e s est
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an 1*' étage, 4 pièces au mansardes ;
cour, citerne, pompe. — Jouissance à rez-de-chaussée formé d'une boutique neuf presque sans f r o l t e r , s u p p r i à usage de débit de boissons et de dé- m a n t a i n s i toute u s a r e , t o u t e f a t i compter du 1" Juin 1905.
bit à emporter avec autre pièce der- g u e , et toute p e r t e de t e m p s .
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Maison touchant au 1" lot ci-dessus deux pièces avec placard sur le palier, le nettoyage de la v a i s s e l l e , de la
ayant ret-de-chaussée, 1" étage et 3 petit grenier au-dessus cour derrière v e r r e r i e , de l ' a r g e n t e r i e , de la
p e i n t u r e des boiseries. — Seul agent
pièces mansardées ; grande cour avec avec W. C.
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allés de boule ; dans cette cour
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L'autre
composée
d'un
rez-de-chaus
Facilités pour le paiement ; on traite
sée formé d'une pièce et d'un premier les plus économiques de toutes les bourait de gré à gré avant l'adjudlcstion.
S'adresser pour tous renseignements étage de deux pièces, grenier au-des- gies connue^.
à M* VERANT, notaire, ou rue longue sus, cour entre ces deux dernières maisons avec W. C.
de Bourret n* 40, à Morlaix.
Entre la rue de la gare et la place
Saint-Martin il existe un passage pour
T y
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V r a z , M o n t r o u l e z , dalc'het
rue du Pont Notre-Dame, n® 1.
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Pour visiter s'adresser sur les lieux ennha muioc'h eghet biskoas da
D J U D I C A T I O N
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a'une maison sise à Morlaix, quai de FLEURY, notaire à Morlaix.
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de
M
®
Henri
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de
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7
(Voir les affiches)
dro
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S'adresser pour tous renseignements,
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à M® BODET, notaire.
Saint-Michel 1905, la B e l l e F e r m e
d e K e r a n g o u e z , située en Plouigneau
Etude de M* BODET, notaire à Morlaix, à environ 5 kilomètres de Morlaix, sur
rue du Pont Notre-Dame, n® 1.
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dépendant étalent occupés par la
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à 2 heures de l'après-mldl.
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époux Yves Postio.
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Pour la légalisation de la signature oi-contr«,
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Le JVuméro 5
N* 194.
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MORLAIX, un an
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Autres Départements
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JEZÜZ A ZO TREAC'H
LES VOIES DE
M. ROUVIEB
L a Dépêche annonçait ces jours
derniers la réception plutôt fraîche
faite p a r M. Rouvier président du
conseil, à M. Aubert maire de Brest.
« Tant qu'il se passera dans votre
ville des désordres semblables à ceux
qui se sont produits ces temps derniers, aurait dif M. Rouvier tant que
voua aurez comme escorte aux cortèges ofiiciels des braillards et des
voyons, aucua membre du gouvernement ne se rendra à vos invitations. »
Ges paroles ne laissent pas que de
surprendre. Nous étions depuis si
longtemps habitués à voir la plèbe
la j^ns vile, faire cortège aux Combes et aux Pelletan, il était si bien
m t e u d a que les anarchistes, les
sanâ patrie, et les fauteurs d'émeute
étalent les amis, les gardes du corps
des ministres en voyage, que l'attit n d e de M. Rouvier doit paraître abBolun^nt inattenduo et nouvelle.
Et il en résultera ceci, qu'on sera
obligé de se demander sur qui désormais le gouvernement compte
s'appuyer.
Comnes avait au moins le mérite
d a cynisme, il mettait franchement
sa force dans la canaille et c'était
p a r elle qu'il entendait dominer ot
opprimer. Il parait que Rouvier
n entend pas suivre ses errements.
Mais, alors sur quelle puissance
compte-t-U ? S'il ne fait pas rlsetto
aux confrères du bonnet vert, il doit
s'attendre à ce que les socialistos
{auchards de la Chambre lui burent des rébecks, près des quels t o u t e s les mélopées de vendetta corse,
ne seront plus que d'édulcorantes
cantUénes.
Et d'un autre côté 11 ne peut compt e r beaucoup sur les quelques homm e s d'ordre qne contient encore la
Chambre.
Il aurait trop peur d'ôtre traité de
réactionnaire s l l osait s'appuyer
sur eux et donner u n coup de n a r r e
qoi fit voguer n n peu plus vers la
droite le vaisseau de l'Etat.
il n'osera donc s'allitr ouvertem e n t avec eux, et il se trouvera en
lutte aux attaques furibondes de ia
gauche, et à rindifférence du centre
et de la droite.
Cette situation ne saurait se prolonger longtemps : M. Rouvier qui,
m a ^ é ses tares, a cependant quelque
chose d'un homme d'Etat, doit sentir
qâ'il fant^en matière gouvernementale comme dans la vie ordinaire,
qu'une porte soit ouverte ou fermée.
Il se trouve arrivé à ce point critique, où il lui faut opter entre la
politique de désordre de son prédécesseur, et une ligne do conduite
sainement et franchement libérale.
' Que fera-t-il ? nous n'en savons
rien. Avra-t-il l'audace de rompre
n n e bonne fois avec tous les aboyeurs
de bas étage et les vendus de l'aneienne majorité, et la ténacité sufiisante pour revenir à une politique
pacificatrice ? c'est ce qu'il serait
imprudent d'augurer.
Quoiqu'il en soit, sa situation est
telle n o u s pouvons l'affirmer hardin^ent, que s'il no prend une décision
t r è s nette, il n'a qu'à faire ses adieux
{
Pour n'ôtre pas dévoré p a r les
jacobins, il faut ôtre pins jacobin
qu'eux, et M. Rouvier jusqu ici n'a
été qu'un tiède en jacobinisme.
La réponse au maire de Brest ne
manquera pas de le cataloguer définitivement et de lui aliéner les quelques sympathies qu'il avait pû conserver à l'extr ôme gauche.
Une soûle voie de salut s'offre pour
lui, gouverner franchoment à l'inverse de son prédécesseur. Alors seulement, ii pourra former une majorité
sûre et forte, alors seulement il
pourra déjouer les embûches quo le
haine^ix vieillard de Pons, tend journellement sous ses pas. Le pays las
des tyranneaux de village et des casseroles vadécardes, l^cclamerait. Il
serait l'homme de la situation, le
Monk du vingtième siècle il pourrait
relever la France, restaurer ses finances pacifier les esprits.
Mais hélas, Rouvier tout en sentant
la gravité de l'heure et en se rendant
compte ou serait le salut, aura-t-ii
assez d'énergie assez de courage pour
ôtre le champion de la rénovation ?.
Nous eu doutons.
A. LAJAT.
TRA-MA HA TRA ZE
Armons nous et partez
Moarvat vo eun dra beunag a nòve
hepdale. P e t r a eta, eme-hpc% ?
A neveso e welomp ar c'hazetennou ru o tond da brezegi evit ar
« militarisme » goude bea bet, vei
ouzoc'h, gwasa enebourien heman.
Neuz Icet c'hoaz peli, m a r ec'h euz
sonj, ar c'hazetennou-ma na sicoent
nemed mallozou war ar brezel, war
an ofiserien ha w a r an dud oa troet
evit rei eun arme grenv da Franz.
Na oa goaperez ebed lîement na vije
graet d'ô. Kaeroc'h : mar digoueze
d'eur zoudard bennag bea bountet en
toni, evit eun taol aidai ve, setu ar
c'hazetennou-ma ralctal o sevel o
mouez evitò.
Ar gouarnamant, ben e-unan, a
gerze wer an hent-se ive. Mar
zigoueze d'eun tammiic oilser sevel e
benn hag e vouez enep d'eun ofiser
uhel, ar vinistred a roe troad d'ean.
Galloud e c'hallemp eta larout a
oa ar g o u a r n s m a n t hag e c'hazetennou o labourat ovit dlstruja an arme.
Na mad pe fall oa Itement ma ? Fall,
penegwir e dalc'het ar zoudarded er
c'hazerniou, elec'h o c'has d'ar gear,
lec'h o dije servijet d'eun dra bennag ;
raie mar n'houller Icet ober brezel, na
dalve icet a boan dispign arc'hant
leraz da vev a zoudarded.
Mad, penegwir ar Bobl na denn
gonidegez ebed, na plijadur ebed euz
an armeou. Na zo nemed ar varc'hadourien armou Icement o defo da
c'honid diwar boan oc'h oberourien ; ar baïzantod hag ar vourc'hizien vihan 'zo zunet gand an taillou.
Eur bern ofiserien, souz ofiserien
hag eun niver euzuz a zoudarded, zo
bevet ha paet d'ober netra gant
arc'hant ar ro a gemor poan e pad
ar bloa, deus ar beure da noz.
Ar c'hazetennou realisted oa o-unan
kouls laret, o tifenn an arme.
Setu ar gouarnamant hag ar c'hazetennou ru troet gantô o chupen
war an tu-all.
Na glever Icen icomz en Franz
nemet dimeus an dever broadus, dimeus ar slciant brezelieic. « Aozomp
sperejou ar yaouankiz da vond da
vev a er c'Îiazerniou ; eno 'man
skol an dever hag an enor ».
Setu petra lavar brema ar re-ru.
« E n o r o m p a r vaniel trikolor, eme-é. »
Koulskoude mar c'heuz sonj, na zo
ket c'hoaz c'houec'h miz, journalisted
ru, mestrou-skol, ha sosiaiisted a lare
d'ar zoudarded planta an drapo ebars
an tell.
Potrà zo eta a neve ?
Meuz aoun 'zo trouz a vrezol, Da
laret eo : meuz aoun ar viliionerien
Centimes
SAMEDI 27 MAI 1905.
P o u r t o u t ce qui concerne
la rédaction s'adresser a u
bureau du journal.
BOBEÂUX: 8 , Place du Dossen
'zo 0 touz a Fanch Kouer, o deuz aoun
da welet an dispac'h (révolusion) o
sevel mar zigouezfe d'é kaout brezel.
Fanch Kouer vefe kab da diei e
fuzuilh enep da laeron vraz au diabars, keatoc'h eget ouz ar zoudarded
a ziavaez.
Red eo eta d'ar c'hapitalisted klask
an tu da ziwal o millionou, ha dre-ze
na gavont netra welloc'h eget laret
adarre d'ar Bobl : « Pobl ker 1 te eo
enor ar Vro, te eo he nerz ; o pobl 1
na zo netra muioc'h enoruz evit mervel evit Franz. Tud yaouank kemeret o poan gant joauzted ; reded d'ar
c'hazerniou : gioar h l g èndr d'ac'h 1 »
L a k a a t an ourgouii da dalla an den !
Ha setu bep sul, brema, lidet
goueliou evit lakaat an dud yaouank
da garout sklavach ar c'hazerniou.
Ar gouarnamant, ar sosialisted ounau zo deud da vea abostoled ar
brezel. Ar mestrou-skol, pere oa bet
graet d'ê o genou gant hon mestrou,
a brezege c'hoaz dec'h enep d'an armeou. Daoust hag hen a weifomp
anô arc'hoaz ive o trei o forpant hag
0 prezegi evit mirout an armeou ?
Daoust hag hen ec'h eo ar viliionerien, ar c'hapitalisted judev, a
zalc'ho da drei an avel er vro baour
'zo hanvet Franz ? Dec'h e gavent o
interez, dre bolitik, drouk-komz dimeus ar brezel, h a g eur bagad tud
gwerzet a iouc'he w a r o lerc'h. Herie
e kavont ec'h eo o interez meuli an
armeou, ha setu ar memez tud gwerzet o iouc'hal adarre gantô. Diouzid,
pobl, e talc'her d'ober goap. Mar eo
diod awalc'h ar Fransijen da gredi
zorc'hadennou ar friponed, daoust
hag hen e vefomp-ni, bretoned, ken
diod hag i ?
Er bloavez dek-a-tri-ugent, tud ar
c'hreizte a re trouz spountuz en o
bro, ia gant o genou ; baie rent dre
ar ruiou en eur gana ar Marseillaise :
« Mond d'ar brezel ! Mond d'ar brezel l war-raog 1 war-raog 1 Bec'h
d'ar Brusianed ! » Mez pa zeue ar
c'haz da raz, paotred ar C'hreiste
a lare : « Armons-nous et partez I »
la ! i ' n em arme evit choum er gaer,
hag ar Vretoned, keit-se, a ie w a r raog. Ar Vretoned a ie da veven
Bro-C'hall, ar Vretoned a ie da brizoniou ar P r u s s , ar Vretoned a ie da
skorna ha da vreina war-droad en
kamp Konli. Paotred ar C'hreizte, a
choume da domma o zreid, ha d'ober faksion war mogeriou o c'haer,
lec'h na dostaaz ket ar Brusianed.
Daoust h a g hen vefomp c'hoaz zod
naï awalc'h en Broiz, evit mond da
lakaat hon c'horf dirag a n t e n n o u , pa
blijou d'ar c'hapitalisted ' zo o rena
Bro-C'hall rei d ' m p urz da vomp da
ziwall o millionou I
Dec'h e tifennet d'imp komz brezonek etreomp. Hon beleien o deuz
gouzanvet abalamour d'hon iez santel. Pa na zeiier ket ac'hanomp evei
breudeur, en amzer a beuc'h, na zeliomp ket, kennebeut ail, ar Fransijen evel breudeur p'arruo amzer ar
krôzol
Erwan BERTHOU.
CHRONIOUE SOCIALE
Salaires féminins
Les salaires payés aux femmes qui
travaillent sont d'une manière générale
absolument insufïisants pour leur permettre de vivre sans attendre l'aide de
personne.
C'est surtout le travail de couture, et
de lingerie exécuté à domicile qui est
l'objet de la plus odieuse exploitation.
M. de Mun a cité à oet égard des chiffres très probants. Il a Signalé le cas
d'ouvrières bonnetières travaillant de
six heures du matin à neuf heures du
soir et ne prenant qua le temps strictement nécessaire pour leur repas, c Une
bonne ouvrière peut faire, dans ces conditions, 6 douzaines de bonnets à raison
de 0 fr. 20 la douzaine. Elle gagne donc
1 fr. 20 par jour, mais il faut déduire
0 fr. 20 pour le fil, 0 fr. 15 pour l'élasti-
TARIF
DES
INSERTIONS
Annonces (judiciaires ou diverses), la ligne.
Réclames (en 3* page), la ligne
0 fr. 2 0
0 fir.'30
Tarif déoroissant ponr las Insertions répétées
La Société de Publicité Religieuse, 6, pkee de la
Bourse, à Paris, est seule chargée de recevoir lapiibliciti
extra-locale pour le journal.
< ' • 7:i7' >
que, 0 fr. 05 de coton à bâtir : donc en
tout, 0 fr. 40 à la charge de l'ouvrière ;
il lui reste donc 0 fr. 80 sans compter
l'intérêt et l'entretien de la machine à
coudre, le chauffage et l'éclairage. »
Ce qui vient aggraver les conditions
de travail, de ces malheureuses ouvrières, c'est l'intervention d'entrepreneurs
ou d'entrepreneuses qui gardent une
forte part des salaires, déjà si faibles,
payés par ies grands magasins. Ces intermédiaires prélèvent un bénéfice de
20 à 25 pour cent au minimum, et parfois beaucoup plus. L'enquête qui a été
faite par l'Office du Travail a mis eu
évidence un cas particulière symptomatique.
Pour faire quatre vestons, un entrepreneur a besoin de deux apprèteuses.
Il donne à l'une 3 francs, à l'autre 2,
mais comme le magasin lui accorde 16
francs, c'est donc une somme de 11 fr.
qui lui reste.
Les ouvrières ne pourront sortir d'une
situation aussi désastreuse que si elles
ont recours à la création de syndicats
féminins qui leur éviterait, comme celà
s'est fait en Suisse et en Belgique, des
intermédiaires dont les services sont
aussi ruineux.
BIBLIOGRAPHIE
Le Journalier agricole du p a y s
d e V i t r é . — Sous ce titre M. Jean
Gholeau, tecrétalre de la section économique de l'Union réglonallste bretonne
puoiie en plaquette une fort intéressante monographie déjà parue dans la
Revue de Bretagne appuyée d'observations et de renseignements recueillis
sur place et soigneusement contrôlés,
visant l'organisation de la famille et
son mode d'existence, l'état du sol, de
l'agriculture et de la population, la religion, les habitudes morales, l'hygiène,
le travail, les institutions d'assistance,
cette étude apporte sa contribution à la
vaste enquête sociale qui sollicite l'attention de tous les hommes soucieux de
l'avenir du pays (0 fr.75. Librairie. Le
Danet, 6 rue du Val de-grâce, à Paris,
Lafolye, Vannes) — Croix de Paris)
En vente, à Rennes librairies Mulbrai d, Warnet, Bahon, Marzin, Plihon
et chez les principaux libraires de la
région.
JfiDNESSEJATHOLIQDE
Brest, 13 mai 1905.
Samedi soir, à 8 h. 1/4, dans la grande
salle du Patronage Salnt-Louls, M. Lerolle, député de Paris a donné une conférence sous les auspices des groupes
de Jeunesse Catholique de Saint-Louis
et Saint-Martin de Brest, et sous la présidence de M. le chanoine Roull, curéarchlprêtre. Plus de 2000 hommes
avalent répondu à notre appel.
M. l'abbé Roull déclare la séance ouverte et présente aux catholiques de
Brest l'orateur dont la parole vaillante
et éloquente a défendu au Parlement les
intérêts de l'Eglise et de la Patrie.
M. Lerolle adresse ses remerciements
à la Jeunesse Catholique qui lui a préparé la joie de parler devant un auditoire si nombreux, il rappelle les liens
qui l'unissent à notre association (il est
le père de Jean Lerolle notre cher président général] 11 fait l'éloge de la Jeunesse Catholique qui depuis qu'elle
existe a toujours combattu pour la foi
et dont la magnifique organisation nous
permet d'envisager avec une moins
douloureuse inquiétude les jours mauvais que nous prépare la séparation.
M. Lerolle fait l'historique de la séparation, il montre le gouvernement français traître à ses engagements et p. èt à
faire revivre les jours sanglants de la
Terreur. La séparation est une œuvre
de la Franc-Maçonnerie, elle a été préparée dans les officines d'où sort le mot
d'ordre de la politique gouvernementale ; c'est ainsi que grftce aux loges, il
n'y a plus de liberté que pour les francsmaçons, plus de liberté pour le fonctionnaire. La famille elle-même se volt
surveillée dans le» moindres détails de
sa vie intime, c'est desloges que sortira
bientôt la modification de la loi Naquet
sur le divorce, qui permettra de prononcer le divorce sur une simple demande de l'un des conjoints et qui est
patronée par quelques pédagogues farouches et quelques romanciers éhontés
partisans de l'union libre.
Préparé par l'aristocratie des loges,
complément de la loi contre les congré-
gations, prélude des lois socialra non
moins iniques le projet de loi de séparation est contraire aux principes^, de la^
vraie démocratie, le respect, u justice
et l'amour. Il blesse le respect dû à la.
dignité de chacun, viole la liberté h u maine et enfin il est une œuvre de haine
et toute la suite du projet le prouve. :
C'est un attentat aux intérêts économiques du pays ainsi le commerce d'or-,
fèvrerie de Lyon a baissé da prèa dés
4/5 depuis la loi des congrégations.
Après, que fera-t on des
hom-!
mes^emplovés dans les Egliàea?^^-;.: '
M. Lerolle passe ensuite é n revue les
articles du projet Briand ; il nmntre le.
vol dont l'éguse sera victime, l'eo^loi
que l'on fera de nos temples sacrés
comme salles de banquet ou de bal, la
tyranle a peine déguisée des règlements
de police etc... Cependant, dit-il moins,
en subtance, ce n est là qu'un projet.
Nous aifons pu non sans peine obtenir
que l'article 4, relatif aux associations
cultuelles soit modifié, nous lutterons
jusqu'au bout pour qu'il en soit de
même des autres articles. Cependant il
iaut se préparer à la lutte. Déjà l'A. G.
J . F. organise nn mouvement de protestion dans le pays, il faut le smvire et
nous préparer è lutter comme nos pères en 1793. En 1871 les mobiles du Finistère, délivrèrent les prisonniers d é
la commune à l'hôtel de ville : c'est encore de la Bretagne que la France attend le Salut. Les ennemis de la foi se
servent de tous les moyens pour tromper le peuple ; allons au peuple poui- Ie
désabuser et le sauver mais ne laissons
jamais personne ; la haine est l'&me des
faibles.
Gè beau discours qu'il faudrait retracer en entier est applaudi à outrance par
l'auditoire enthousiasme. M. le curéide
Saint-Louis remercie d'une voix émue
le vaillant M. Lerolle et l'assure des
sentiments de foi de la Basse Bretagne.
F. Lidou président du groupe SaintMartin lit un ordre du jour qui e/st voté
à l'unanimité, à 10 h. 122 la séance est
levée. Mais la jeunesse catholique fidèle
à son poste assure le service d ordre et
uand tout est fini est présenté à M.
erolle qui se plait à voir l'ardeur de
notre jeunesse croyante et fille soumise
de l'autorité ecclésiastique. Quand la
voiture du député da Paris se met en
marche ; tout le monde acclame à
grands cris le père de notre cher président général.
En un mot excellente soirée rai a permis de voir la sympathie unlterselle
qui entoure notre association et les encouragements que tous lui prodiguent.
P . A.
Z
SOeiETÊ CENTRALE de SlUVETAGE
D e s naufragés
(Suite et Fin)
Ils partent gouvernant au juger dans
la direction du sinistre ; mais à chaque instant, les embruns et la pluie leur
cachent la silhouette de la chaloupe, en
détresse, et les dérobent eux-mêmes
aux regards anxieux de leurs familles
restées sur le rivage. Pendant qu'ils remontent péniblement contre vent et
marée, les femmes agenouillées sur la
grève appellent la bénédiction du ciel
sur leurs maris, et prient sainte Anne
de les ramener sains et saufs;
Le patron — l'intrépide Jégou — soutient le moral de ses hommes et, après
des efforts Inouïs, l'embarcation atteint
péniblement les parages ou se tenait la
chaloupe en perdition. Il faut s'y reprendre à trois fois pour l'accoster ; mais,
manœuvrant avec autant de vigueur que
d'à-propos, Jégou profite d'une embellie
pour lancer un bout de remorque, et,
s'enlevant dans un effort suprême, l'équipage réussit à déhâler la oarque de
pèone en dehors des brisants et à la conduire à un mouillage provisoire et suffisamment abrité ponr que le transbordement des sept hommes puisse s'effectuer sans danger.
Lestés de leur précieuse cargaison
humaine, nos canotiers se disposaient
à regagner Kérity, lorsque de nouveaux
signaux de détresse attirent leur attention ; ils étaient faits par un bâtiment
drossé sur les récifs du Quilvinec. Pas
un moment d'hésitation parmi nos hommes : « Allons, «les enfants, dit [Jégou,
nous aurons double ration de sauvetage
aujourd'hui, en avant et souquons dur!»
On vire de bord et l'on met le cap sur la
LA RESISTANCE
tout le monde rentra sain et sauf dans aussitôt à son propriétaire, M. de Tré- l'analyse révèle. Un nouvel avis favorable est donné par le Conseil sur l'utimaudan, demeurant à Ploulgneau.
la soirée.
Toutes nos félicitations à ce brave e lité et la convenance de l'entreprise du
C'étaient encore douze hommes san
funiculaire. M. le maire est autorisé à
honnête garçon.
vés par nos banotiers.
traiter
gré à gré pour divers travaux
Le sous patron Jean-Marie Créach a
C h a m b r e d e s n o t a i r e s . — Le 11
mérité par ce sauvetage le prix du baron Mai a eu lieu à Morlaix, le renouvelle- nécessaires à rinstallatlsn définitive du
de Joest et la médaille de M"" la mar ment de la chambre des notaires, qui a vélodrome de Kernéguès.
M. Prigent donne sa démission de
qui e d'Etampes.
été composée comme suit :
membre
de la commission des travaux,
Président, M« Barzic, notaire à GuerP i i z Tourville, fondé par
lesquin ; iyndio. M" Fauque, notaire à jujii^eant avec raison, pour une fois, que
M. D e l a r b r e
; irapporteur. M* Lozach, notaire ses fonctions de président de la coopéLe 24 juillet 1904, un jeune enfant de Cléder
à Saint-Pol-de-Léon ; secrétaire, M" rative d'ameublement étalent incompaKérity Penmarc'h (Finistère) s'était lais- Bodet, notaire à Morlaix ; trésorier. M' tibles avec celles de la commission des
sésur prendre par la marée montante sur Quéméneur, notaire à Landivisiau ; travaux. Il est en effet évident que
une roche située à environ 150 mètres membres^ M" Le Blonsart du Bols de chargé de faire les tarifs d'adjudication
de terre. Entourée d'eau et ne sachant la Roche, notaire à Saint Thégonnec e' des travaux de la ville, il se trouve
pas nager, il se mit à pousser des appels Moal,' notaire à SaInt-Pol-de-Léon.
dans une position délicate, absolument
o au secours I »
contraire aux instructions données jadis
E c r a s é p a r s a v o i t u r e . — Un cul par le préfet concernant les adjudicaAdolphe Gourlaouen l'entendit et se
rendant compte de la position dangereu tivateur de Plouigneau, M. François tions.
se de l'enfant, 11 se met à la nage e Gloarec, 38 ans, demeurant au hameau
Le conseil municipal jugeant sans
réussit à atteindre l'écuell. Mais le plus de Guarnilles, se rendait à Morlaix con- doute que cette démission n'est qu'une
diiHciie restait à faire. Comment rega- duisant un attelage, ayant toujours la feinte pour se faire maintenir à l'assiette
gner le rivage, où personne ne se trouve mauvaise habitude de s'asseoir sur un au beurre de la part dudit Prigent, le
des brancards. Près de la Chapelle du presse de reprendre sa démission, ce
en ce moment pour lui porter aide
Gourlaouen, qui n'a que douze a n s , Mur, les chevaux prirent peur et s'em- qu'il fait d'ailleurs sans trop se faire
prend vite son parti et, mettant l'enfant ballèrent. Le malheureux cultivateur prier. Cette comédie sans doute arran
sur son dos, il se jette résolument à la fut projeté à terre et les roues du véhi- gée d'avance, ne trompera personne.
mer et parvient, au prix de grands efforts, cule lui passèrent sur le corps.
Sont nommés directeurs de la caisse
Le lendemain, M. Gloarec succom d'épargne, en remplacement de MM.
à regagner la côte avec son précieux farhait des suites de ses blessures.
deau.
Castel, décédé, et Berthier, démissionGourlaouen va être récompensé de sa
A c t e d e c o u r a g e . — Jeudi dernier, naire, MM. François Marc et Koscher.
bravoure et de son dévouement, en rece
Sur la proposition de M. Paul Le Gac,
vers quatre heures de l'après-midi, le
vant le prix Tourville.
cheval d'une voiture stationnée devant adjoint, appuyant celle de MM. Jaegher
l'hôtel Branellec, s'emballa tout à coup et Châtel a la dernière séance du ConPrix Jean Dufour
et descendit à fond de train la rue de la seil, le nom de Ange de Guernisac, l'un
Enfin, le prix Jean Dufour est accordé Villeneuve, puis s'engagea ¡sur le qua" des généreux bienfaiteurs de Morlaix,
Bien que le temps devenu beau et la au patron Kérest, de l'île Tudy, qu
brise faible, la mer restait agitée
' arracha à une mort certaine six hommes de Léon, très fréquenté à cette heure est donné à la rue Saint-Melaine, rue
Des accidents n'auraient pas manqué dans laquelle il est né.
clapoteuse. Aussi le canot n'avançait
restés accroohés à des épaves flottantes de se produire, sans l'intervention de
Les conseillers municipaux qui s'éque péniblement. Après de longs efforts après la perte complète de leur bateau
M. Bergamasco, cimentier, qui s'élança taient refusés d'abord à changer le nom
U parvint sur le lieu du sinistre, où i
à la tête du cheval et parvint non sans de la rue Saint-Melalne pour des raiapprit que les six hommes de la barque
peine à le maîtriser. Toutes nos félicita- sons historiques, auront parait-il réflénaufragée avaient été recueillis et sauchi depuis, que le fait de maintenir un
tions.
vés par une chaloupe de pêche.
saint comme titulaire d'une rue pourAuffret se diposait à regagner la terre,
S o c i é t é h i p p i q u e d e M o r l a i z . - rait les faire passer comme réactionquand son attention fut attirée par des
La société hippique de Morlaix pré naires. Les socialistes doivent être conoris : un bateau sardinier, monté par six
vient les éleveurs susceptibles a e n - tents, Ils ont réussi d'Introniser à Morhommes, venait de chavirer dans les
voyer des animaux au concours-épreu- laix le nom du slmlesque WaldeckMORLAIX
brisants ; notre canot fait force de rames
ve d'étalons-postlers, que non seule- Rousseau et en agitant une fois de plus
A
l
a
m
a
n
u
f
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t
u
r
e
d
e
s
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a
b
a
o
s
pour se porter à leur secours, car ces
ment les chevaux primés ou mentionnés le spectre du cléricalisme, ils ont fait
—
La
journée
de
huit
heures.
—
La
malheureux (l'un d'eux est blessé), qu
honorablement, mais tous ceux qu
se tiennent accrochés à quelques objets question des retraites ouvrières. ~ Un auront accompli régulièrement l'épreuve revenir les autres conseillers de leurs
flottants, risquent d'être engloutis par éssal de la journée de huit heure sera spécifiée au programme du concours, velléités de bon sens.
Une très longue discussion s'engage
le ressac d'un moment à l'autre. Aller probablement fait à la manufacture des seront dispensés, pour les achats des
i'nsqu'à eux est Impossible, oe serait tabacs de Morlaix. Si cet essai donne épreuves d'hippodrome, prévues par ensuite sur le cas du soldat d'Infanterie
coloniale Dohollou, originaire de Morfaire courir au canot le risque d'être des résultats satisfaisants, la mesure l'arrêté du 15 janvier 1900.
laix, qui est isolé à l'hospice de notre
roulé. Auffret manœuvre avec prudence sera probablement étendue aux 21 maA r r e s t a t i o n . — Le nommé Le Roux ville, atteint de la lèpre, maladie conet habilité pour maintenir l'embarcation nufactures. Depuis longtemps, cette
l'avant à la lame en se laissant légère- amélioration est demandée et les dif- Yves, âgé de 28 ans, a été arrêté pour tractée à la Nouvelle-Calédonie.
Le soldat Dohollou, revenu en France
ment 'dériver. Une corde est lancée au iérents congrès de la Fédération natlo avoir tenté de commettre divers vols, le
moment opportun ; le mousse réussit à nale des ouvriers et ouvrières des ta premier au préjudice de Mme Le Roux, atteint de la lèpre, a été hospitalisé à
la saisir entre les dents, la tourne bacs de France, ont émis des vœux en boulangère, quai de Léon ; le second au l'hôpital de Brest qui, à l'expiration de
préjudice de Mme Ropars, descendue au son congé, n'a pas voulu le garder et
antonr du corps et peut-être hâlé jus- ce sens.
Le comité fédéral réclamait que les Chaperon Rouge.
l'a expédié à Morlaix, dans sa famille,
'à bord. Les autres marins s'accro- ouvriers des manufactures fussent traiLe Roux a été arrêté à la gare, au rue des Brebis, d'où on l'a envoyé à
snt tant bien que mal aux gaffes qui tés sur le môme pied que les ouvriers moment où il allait prendre le train.
l'hospice, où il est, depuis trois mois,
lenr sont tendues.
des arsenaux maritimes qui eux ont obdans un isolement complet.
A
c
c
i
d
e
n
t
.
—
A
son
débart
du
bas
de
Enfin, tout le monde est embarqué
tenu la journée de huit heures.
Le maire dit qu'il a écrit au ministrë
la
Rivière,
le
cheval
de
M.
Alexandre
Nos braves canotiers ramènent les nauMais de nombreux points dlvlsaien
fragés à terre, où on leur prodigue tous le ministère des finances et le comit( ayant eu peur, s'est précipité, sans de la guerre pour lui demander ce qu'il
avoir trop 4e^ipal, du haut du parape* fallait faire de cet homme. On lui a réles secours dont ils ont besoin.
fédéral. En effet, contrairement à ce qu
pondu qu'il n'y avait rien de prévu pour
Patron Auffret, venez recevoir le prix se passe pour les ouvriers des arsenaux dans le cheùàl.
Heureiisetaent les traits et les bran- ce cas, mais qu'on était disposé à dondu vice-amiral Méquet et la médaille du qui son payés à la journée, le personcarts de la voiture se sont cassés. Sans ner un secours pour son hospitalisation.
baron Cioquet.
nel des manufactures hommes et fem- cette circonstance, M. Alexandre et sa
Le directeur de l'assistance publique
P r i x d u o o m m i s a l r e g é n é r a l d e l a mes, travaille aux pièces.
consent à l'admettre à l'hospice Saintdame
auraient,
eux
aussi,
été
précipités
m a r i n e Adelson Cousin, fondé
Or, pour que la journée de huit heures dans la rivière d'une hauteur de cinc Louis, moyennant 3 fr. 50 par jour,
par sa veuve.
puisse être appliquée d'une manière mètres environ.
mais laissant le soin du transfert à la
efficace, ilfallalt que l'administration des
Médaill d'or Salvaniac
charge de la ville.
tabacs augmente dans une certaine
C o n s e i l m u n i c i p a l . — Vendredi
Sur la demande de plusieurs conneilLe 16 décembre 1904, le sloop Idiya, mesure les prix actuellement accordés,
chargé de ciment pour l'Ile d'Ouessant, de manière à maintenir au même taux soir 12 mal a eu lieu à 8 heures une lers s'il n'y avait pas de danger de con
se trouvait dans les parages de Molène, les salaires journaliers. Le comité fédé- séance du Conseil municipal de Morlaix tamination, le docteur Bodros répond
quand il toucha sur la roche Golvan, ral fixa cette augmentation à deux diziè- convoqué pour sa session ordimaire de qu'il ne contaminera personne, qu'il est
mai.
isolé du reste du monde et qu'il consent
devant la pointe nord de Lédennès.
mes ; mais l'administration ne voulut
Tous les conseillers étaient présents à son holement.
Une voie d'eau s'étant déclarée, le accorder que un dizième, et la que&tion
sauf M. Préauchat, excusé.
< En ce moment, a oute-t-il, nous voilà
sloop demanda du secours au moyen resta en suspens.
M. Kérébel, maire, ouvre la séance et condamnés à garder ce malheureux
d'un feu blanc hissé à mi-m&t.
L'administration des finances aurait- lit une lettre de remerciements de la dans un petit cachot.
Le signal fut aperçu de Molène, mal elle changé d'avis ? Il faut le croire
a II faut mettre en demeure l'Etat de
ré la nuit noire par le patron Gouachet, car la nouvelle est exacte : c'est le polni; Société amicale de secours mutuels,
n canot de sauvetage, qui réunit immé- de départ de la réforme tant attendue iour la subvention à elle accordée dans soigner un homme qui a contracté une
'année 1905.
maladie à son service. C'est à lui de
diatement ses hommes et mit l'Amiral par nos clgarlères.
Le Conseil émet des avis favorables s'en occuper, et non à nous. »
Roussinkla
mer.
L'Etat, aurait grandement raison de
La proposition du maire d'essayer à
Nos canotiers font route au plus vite réduire à huit heures les journées de à diverses demandes de dispense comme
sur le navire en détresse, qu'ils attei- travail des ouvrières de la manufactu- soutiens de famille pour les treize jours nouveau des démarches près du minisgnent vers 7 h. 1/2. La mer était trop re des tabacs afin qu'elles puissent se concernant les nommés Manach, Jumel, tre de la guerre et du Conseil d'Etat est
grosse pour qu'on pût songer à accos- consacrer plus entièrement a la vie fa- Lecam, Bodeur, Le Galî, Le Deunff, Le adoptée.
Guillou. Il émet aussi un avis favorable
La séance est levée à 9 h. 1/2.
ter le sloop engagé au milieu des bri- miliale et aux soins domestiques.
au sujet du soldat Boustouler en actisants.
S u i c i d e . — M. Guillaume Leiean, 37
D'autre part, pour la question des vité de service qui demande à être liPar une habile manœuvre, en se
ans,
cultivateur à Pont-ar-Bellec, en
retraites,
signalons
que
la
commission
cencié comme soutien de famille. Avis
maintenant sur les avirons à proximité
Plouégat-Guerrand,
s'est, dans un accès
de i'étrave, les canotiers réussissent à désignée par le comité central de la fé- favorable est également donné sur les de folie alcoolique, coupé la gorge avec
dération
pour
se
rendre
près
de
la
comdemandes
de
bourses
et
trousseaux
lancer à bord un bâton plombé, dont la
un rasoir. Le malheureux est mort un
ligne permet d'installer le va-et-vient. mission du budget et lui soumettre les pour l'école navale, en faveur des jeu- quart d'heure après, sans avoir pu proobservations
de
la
fédération,
a
été
renes
Pierre
Morln
et
Paul
Ballot,
et
des
Les trois hommes composant l'équipage
noncer une parole.
se laissent, tour à tour glisser le long çue récemment à la Chambres des dé- jeunes François Kergoat, Georges NoiR e v u e d e g e n d a r m e r i e . — Le
putés.
set
et
Gélestin
Gabon
pour
l'école
polyde cette fréle amarre, non sans dispalieutenant-colonel
Leny, delà 11*légion
La commission composée de MM. technique.
raître, par moments, dans les volutes
a
passé
mardi
matin,
au Pouliet, l l n s On vote ensuite pour l'exercice 1906 pectlon des brigades de l'arrondissedes lames. Enfin, les voilà sains et Morltz, Llx, Malarde et de Mme Jacoby,
saufs à bord... Il était temps : cinq mi fit part à MM. Cochery, président et une somme de 6640 L pour l'entretien des ment. Le lieutenant-colonel a été très
Dulau, rapporteur, de l'incohérence de chemins vicinaux et celle de 447 fr. 45
nutes plus tard, ITdtya coulait à pic.
l'article
2, qùl stipule que les pensions sur l'exercice 1905 pour l'emploi d'une satisfait de son inspection.
La société décerne au patron GouaP e t i t e i n o n d a t i o n . — Mardi soir,
mínima
de
400 fr. seraient diminuées de subvention par l'Etat à la compagnie
chet le prix Adelson Cousin et la mé
vers
trois heures, par suite de la rup1/30" par année restant à courir, depuis des sapeurs-pompiers.
daiUe Salvaniac.
ture d'un boulon faisant partie de la ferla date d'admission à la retraite, jusUn crédit de 216 francs pour couvrir
P r i z d u baron de Joest
qu'à l'âge de 60 ans. Il est anormal que une dépense faite par les agents vacci- meture de la bouche d eau située au
coin de la place du Dossen et de la rue
Médaille d'or de M"" la Marquise ayant trente ans de présence accomplis nafeurs pour l'achat du vaccin pendant d'Aiguillon, une gérbe d'eau d'environ
et, par conséquent, 11 était Inadmissible l'épidémie de variole dernière est aussi
d'Estampes
vingt métrés de hauteur a jailli soudaiqu'il y ait défalcation de 1/30».
voté, mais après de vives protestations nement, inondant tout le voisinage.
Le 2 mal 1904, vers huit heures du
MM. Cochery et Dulau se sont rendus de M. le docteur Bodros et de M. Hervé,
matin, le président du comité d'ArgenLa fermeture de cette bouche a été
ton (Finistère) était avisé par le garde- „ l'évidence et ont manifesté à la délé- ánclen .pharmacien, qui trouvaient ce rapidement faite par les agents de la
mantims de cette localité que trois ba- gation leur Intention de saisir ia com- prix notoirement exagéré. M. Bodros
jmpagnie des eaux.
teaux de pêche surpris au large par la mission du budget. Ils désirent que la déclare à ce propos qu'il se chargeait
La a Morlaisienne ». — En raison du
tempête ; se trouvaient dans rimpossibi- question des retraites soit réglée par de procurer du vaccin pour vacciner concours de tir de la
Landernéenne,
une
loi
aux
Heu
et
place
d'un
règlement
tout
Morlaix
avec
cinq
francs.
lité de regagner le port.
fixé
au
dimanche
21
mal,
il
n'y aura pas
Une pension de 180 fr. par an est acBien que le temps fut très menaçant administratif, et soumettront un projet
de séance de tir le 21.
la
Chambre
en
ce
sens.
cordée
à
la
veuve
Floc'h,
«ncienne
badepuis le matin, les trois bateaux qui
Neuvième séance, le 28 mal, de sept
En effet, il est Incontestable que, si layeuse de la ville. On vote sur l'exeravaient nom : Sirène, Pierre et Marieheures à onze heures.
..i
réglementation
des
retraites
était
cice
1905
un
crédit
supplémentaire
de
Anne avaient voulu aller relever leurs
Continuation du coiçcours des sociéréglé par une loi et non par un règle- 200 francs pour frais et honoraires des
caëiers exposés à partir en dérive.
taires.
Chargés par la bourrasque qui s'était ment d'administration, ce serait préfé- >rélèvements de 5 échantillons d'eau
M u s i q u e M u n i c i p a l e . — Kiosque
inopinément abattue sur eux, ils durent rable pour les ayants droits et même aits pour le compte de la ville. L'ana- de la Place Thiers, programme du jeudi
renoncer à sauver leurs engins de pêche pour l'ensemble du pers nnel employé ~yse de ces eaux a démontré qu'elles 25 mal 1905 à 8 h. 1/4 du soir.
et n'eurent plus qu'un souci : celui de dans les manufactures. Cotte question étalent médiocres. Le docteur Bodros
i . La Tour d'Auvergne (allegro) A.
avait déjà été plusieurs fols soulevée constate que les eaux venant de Pleyber
rentrer au port.
Chauvin ; 2. Olympia (Mazurka de Conpar
la
fédération,
et
nous
sommes
heune
valent
guère
mieux
que
celles
de
TréMais le vent et le courant combinés
cert pour de pistons) P. Pütz ; 3. Don
les affalaient peu à peu sur les brisants reux qu'en fin de compte ses réclama- vldy et des autres sources de la ville Pasquale (fantaisie) Donizetti ; 4. Santions
aient
été
prises
en
considération.
que
l'on
refuse
d'accepter.
Il
ajoute
en
de la céte. Heureusement, notre canot
tiago (Valse Espagnole) Corbln ; 5, PhiA c t e d e p r o b i t é . — Un jeune termes trop réalistes pour que nous 'émon et Baucis (fantaisie) Gounod.
de sauvetage Marie Russe veillait et
)uissions
les
reproduire
ici,
que
les
arrivait rapidement a leur aide. Prenant homme de 17 ans, M. F.-M. Guillou,
Le Chef de Musique, A CHAUVIN.
snecessivement la remorque de chacune commis chez M. Lohou, géomètre, ayant eaux de Pleyber étant courantes, chaM o u v e m e n t de la population. —
cun
peut
les
contaminer
et
que
luides barques, 11 les enleva au vent en les trouvé lundi soir, près de l'hôtel de
Du
4 au 11 Mai 1905.
même
n'est
pas
absolument
étranger
à
'Europe,
un
portefeuille
contenant
une
déhàlant' de la côte et leur permettant
Naissances.
— Louis-Guillaume Le
a
présence
des
tracés
alcalines
que
•Inai de se diriger vers Argenten, où somme de 200 francs, le remit presque
chaloupe Louis qui, voiles emportées,
chaînes rompues, ancres enlevées, s'en
allait en dérive sur les cailloux ; c'étalf
la mort certaine pour tout son armement
On redouble d'efforts..., enfin on l'accoste : transborder l'équipage de trois
hommes et prendre fa barque à la
remorque fut l'aiTaire de quelques instants.
La lutte contre les éléments avait
duré six heures, et pas une plainte, pas
un signe de défaillance parmi nos braves sauveteurs qui, une demi-heure plus
tard, abordaient sains et saufs à Guilvinec et v débarquaient les dix hommes
qu'ils avaient le plus grand besoin.
La population toute entière se porta
à leur rencontre et mit à leur disposition les vêtements et les réconfortants
dont ils avaient le plus grand besoin
Pour ces deux magnifiques sauveta'
ges, faits dans des conditions exception
nellement dangereuses, le patron Jégou
va recevoir le prix Ghaudard et la médaille de Mme l a comtesse Foucher de
Saint-Faron.
P r i z du vice-amiral baron Méque
Médaille d'or du baron Cioquet
Le 6 septembre, vers sept heures du
matin, le patron Auffret, de notre station de Saint-Guénolé (Finistère), était
avisé qu'un bateau de pêche venait de
ohariver sur la barre. Le canot de sauvetage Maman Poydenot estmisimmé
dlatement à la mer.
CHRONIQUE
REGIONALE
S
Î
I
Î
Fers, fils de Louis Guillaume et de
Catherine Tallégas. — Marraerlte
Mérand, fille de Jean et de Marie Laviec.
— Marcelle Guyomarch, fille de François et de Marie Destrubet. — YvonneAnna Belz, fille de Joseph et de Anne
Fournis. — Pierre Ratean, fils de Pierre
et de Augustine Molsan. — Paul Guézennec, fils de Jean et de Mathlde Guiader. — Bernard Le Pallen, fils de
Armand et de Camille Andrieux. —
Henri-Guillaume Masson fils de Edmond
et de Annette Le Moal. — Madeleine
Bervoas, fille de François et de Philomène Bléas. — Marie Diguer, fille de
Joseph et de Joséphine Lavache.
Mariages. — Jean Nicolas, charron
et Anna Le Bayec, cigarière. — Germain
Dosso, cimentier et Guillemette Guiner,
couturière.
Décès. —• Clémentine Unvoa, 17 a. —
Enfant sans vie à Claude Le Noan. —
Marie Guivarch, 57 a. — Vincent Bellec
veuf de Jeanne Le Duff, 79 a. — Jeanne
Bodeur, 20 a. Charles Le Poas, 7 m . —
Claudine Clous, épouse de Etienne Taupin 82 a. — Etienne Le Deunff, veuf de
Jeanne Le Bras, 45 a.
LEON
SAINT-POL-DE-LEON. Grave
i m p r u d e n c e . — Vendredi soir, vers
six heures, le nommé Goarnisson, crieur
public et bourrelier à Saint-Pol-de-Léon,
revenait en bateau de l'Ile de Batz a
Roscoff. Comme le bateau allait atterrir,
Goarnisson voulut sauter, mais il fit
sans doute un faux pas et tomba sur le
quai, la tête la première et se fendit le
crâne. Son état est désespéré.
C a r n e t d e m a r i a g e . — Nous a p p r e '
nons le prochain mariage de Mlle Marie
Guéguen, fille de M. J. Guéguen, sousingénieur des ponts et chaussées, avec
M. Moreau, licencié ès-lettres, professeur au collège de Saint-Pol-de-Léon.
U n m a r c h é d e p a i l l e . — A partir
de mardi prochain inclusivement, un
marché de paille se tiendra à la Croix de
Kergompez, le mardi et le jeudi de chaque semaine, de six heures à dix heures
du matin.
Lo c o n c o u r s h i p p i q u e d e B r e s t .
— Nous rappelons que le concours de la
société hippique brestoise aura lieu à
Brest les 24,25.26, 27 et 28 mal courant.
Il sera distribué 16 prix se montant à
14.625 francs.
Sont admis à concourir dans les épreuves de dressage :
1" P o u r les prix régionaux. — Les
chevaux hongres et les juments de 3 à
5 ans nés et élevés dans les circonscriptions des dépôts d'étalons de LambaÛe
et d'Hennebont ou nés en France et
introduit«) dans une de ces circonscriptions avant le 1" janvier 1905.
!• P o u r les prix départementaux.
—
l es chevaux hongres et les juments de
3 à 5 ans, nés et élevés dans le département du Finistère et appartenant à des
propriétaires y étant domiciliés.
Les engagements pour les primes de
dressage devront être parvenus sous
peine de nullité chez M. Paul Breton,
président du comité, rue Armorlque,
40, le samedi 20 mai avant quatre heures du soir (qu'ils soient faits directement ou par l'intermédiaire des correspondants qui devront les faire parvenir
à cette même date sous peine de refus
d'inscription).
S'adresser pour tous renseignements
et les engagements de chevaux à : Lan(^Ivlsiau, chez M. Auguste GaroQ ; à
Morlaix, chez M. Baron, médecin-vétérinaire ; à Saint-Pol de Léon, chez M.
de Kermoysan ; à Sibiril, chez M. Lestang du Rusquec.
A dater de ce jour, les souscriptions
seront reçues au siège de ia société,
chez M. Breton, rue Armorlque, 40, de
9 à 10 heures, et chez M. Constant Le
Jeune, trésorier de la société, m e de la
Rampe, 27.
TRËQUIER
PLOUIGNEAU. - A c c i d e n t m o r t e l . — Le jour des courses de Piestin,
M. Jean Maner cocher chez M. de Trémaudan au château de Coat GIaz en
Plouigneau revenait des courses, lorsque à la hauteur de Croizanet entre
Piestin et l'hippodrome, il fut pris dans
un embarras de voitures et heurté par
un timon. Il tomba sur la route et la
roue d'une voiture lui passa sur le corps.
Relevé immédiatement il fut transporté
chez M. le Marchand de Trigon à Piestin, il perdait son sang par le nez et les
oreilles et avait la poitrine fracassée.
Il mourut dans la soirée. Son corps fut
ramené à Coat-Glaz le lendemain. Maner était veuf et laisse un petit garçon
de 18 mois, dont M. de Trémaudan
a généreusement déclaré prendre la
charge. Une enquête pour homicide par
imprudence est ouverte contre l'auteur
de cet accident.
Nous offrons à la famille de Maner
toutes nos condoléances et le recommandons vivement au souvenir et aux
rières de tous les catholiques du pays,
[aner était en effet, un de nos plus sincères et dévoués ands, la Résistance et
l'ilction libérale populaire souffrent
également de sa perte.
C o n c o u r s d e t i r . — Le concours
annuel de tir à la carabine aura lien,
comme d'ordinaire, sous le préau de l'école des garçons. Il commencera le dimanche 28 mai, pour continuer le jeudi
1*' juin, le dlmanch 4, jour de la fête patronale, et le lundi 5.
De nombreux lots de réelle valeur
sont déjà acquis par le comité qui
adresse ses remerciements aux person»
S
LA
s e s qni s'intéressent au succès du concours, notamment M. Silliau, conseiller
général ; M. Henri, maire, M. Kernévez,
Juge de paix.
Les donateurs qui voudraient bien
faire parvenir des lots sont priés de les
• d r e s s e r à M. Tanguy fds commerçant
a n bourg.
C o u r s e s d e b i c y c l e t t e s . — Deux
courses de bicycle ttes auront lieu le dimanche 4 Juin, jour du pardon, à quatre
heures de l'après-midi :
!'• course, régionale. — 1" prix, 10
firancs ; 2«, 5 f r . ; 3«, 3 fr.
2* course, communale. — 1" prix, 6
f r a n c s ; 2« 4 f r . ; 3" 2 fr.
Le .lundi 5 juin, à deux heures de l'a' midi, bal sur la place publique,
'au soir ; grande distribution de
'ds et cravates aux meilleurs danseurs.
PLOUGASNOU. - D é f i . - A la
suite de la course de classement du
Vélo Sport Morlaisien, Masson, de Morlaix, qui était tombé, lança un défi à Lohou, a e Primel, qui fut classé premier.
Ce défi a été couru, de Trégastel à
Plougasnou.
Dans la côte, Lohou démarra et lâcha
Masson d'une trentaine de mètres. Ge
dernier, se voyant vaincu, renonça à la
course.
E
OORNOUAILLES
POULLAOUEN. — U n d r a m e . —
Le bourg de Poullaouen vient d'être le
t h é â t r e d'un drame qui a provoqué la
plus vive émotion dans toute la région.
Le nommé Jean-Marie Baler, âgé de
24 ans, quart^er-maitre fourrier, réformé, poursuivait de ses assiduités
Mlle Louise Le Gam, âgée de 21 ans.
Gette dernière notifia, ces jours d e r niers, à Baler d'avoir à ne plus la courtiser, son intention étant de ne point se
maider.
Baler essaya de faire revenir Louise
Le Gam sur sa décision, ce fut en vain.
Vendredi soir 12 mai, sachant que cette
dernière devait se rendre dans un
champ voisin du bourg, Baler se plaça
s u r sa route, lui remit une lettre 1 invit a n t à la lire.
La jeune fllle prit la lettre, la déchira
et en jeta les morceaux sur le chemin.
Alors Baler sortit son revolver de sa
poche, et, le braquant sur la ieune fille,
t i r a s u r elle. La première balle vint effleurer le menton. Marib-Louise s'enfuit
aussitôt au bruit de la détonation. Baler, craignant da l'avoir manquée, tira
une seconde balle, qui frappa la jeune
fille au sommet dn crâne, puis une troisième qui vint se loger dans le haut de
l'épaule droite.
Dirigeant alors l'arme contre luimême, il se logea une balle dans l'oreille et tomba mortellement sur la
route, où il ne tarda p a s à expirer.
Mane-Lonise eut le courage, néanmoins, de gagner tia demeure aidée par
deux personnes que le bruit des détonations avaient attirées s u r les lieux.
On releva le jeune homme, qui ne
donnait plus signe de vie, et on le trans>rta chez lui, où sa pauvre mère, fort
igée, était en proie à une douleur poignante devant la triste réalité qui venait de lui être préalablement révélée.
Marie-Louise, arrivée chez elle, p e r dant son s a n g par ses blessures, tomba
s a n s connaissance.
On manda un médecin à la hâte.
M. le docteur de Jaegher, de Garhaix,
prévenu, arriva dans la soirée et pratiqua les premiers pansements, n osant
aussitôt extraire les balles, étant donné
l'état de faiblesse de la jeune fille.
Celle-ci fut transportée à Morlaix le
lendemain samedi, chez Mme Ponthou.
débitante m e du Mur. Son état est aussi
satisfaisant que possible.
Ce drame a produit dans toute la région nne grosse émotion, la famille Le
Gam et MUe Le Gam en particulier
jouissant de la coasidération universelle.
RESISTANCE
GUËHIILYAVINGTHNS
dans les bonnes pharmacies. Dépôt à
Morlaix pharmacie Gouriou 12 place
Thiers.
Lisez la l e t t r e d e M. T r o u v é r e l a t a n t les effets d e la T i s a n e d e s
Shakers dans u n cas de
Gastrite.
SAVON Dl) CONGO
Il y a environ vingt ans, M. Frédéric
Trouvé, menuisier et buraliste, habitant Abilly (Indre-et-Loire), souffrait
beaucoup d'une maladie de l'estomac.
Ses malaises remontent à une époque
assez éloignée, car il eut une gastrite en
1877. Maintenant il frise la cinquantaine
et demeure avec sa femme et ses cinq
enfants. Sa femme tient un bureau de
tabac et une recette buraliste. Il y a
vingt ans il fut rétabli par la Tisane
américaine des Shakers. Dans une lettre en date du 13 novembre 1904, ii raconte ses souffrances passées, et sa
uérison, ajoutant qu'il jouit toujours
'une excellente santé :
" Agé actuellement do 49 ans, j'ai eu
il y a bien des années (en 1887] une gastrite qui me fit fort souffrir. Pourtant ie
fis mon service militaire sans trop de
mal, mais en 1881, ayant quitté le régiment, le mal empira tellement que je ne
cuvais plus rien digérer. J'étais obligé
e m'introduire les doigts dans la bouche pour me faire vomir, sans quoi j'aurais été étouffé par les aliments qui ne
passaient pas. J'avais fort mauvaise
mine j'étais aussi très incommodé par
une constipation opiniâtre et par la bile
amère et brûlante qui chaque matin me
montait à la gorge. J'étais fort affaibli
et ne pouvais plus travailler qu'en faisant appel à toute mon énergie. On
m'avait fait prendre bien des remèdes,
mais aucun n'avait pu me procurer le
moindre soulagement.
" U n jour pourtant un ami vint me
voir et me parla de la Tisane américaine des Shakers qui, me dit-il, l'avait
guéri de maux semblables. Je me procurai un flacon de ce remède et me mis
à en prendre. Peu à peu les forces revinrent, avec l'appétit, le sommeil et les
bonnes digestions. Six flacons m'ont r a dicalement guéri. Actuellement je me
porte à ravir. Je vous autorise bien voontiers à reproduire l'attestation q u e j o
vous ai donnée il y a quelques années.'
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5
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Comme nous l'avons dit, le gouvernement Roumain procède actuellement à la
conversion, en rente 4 0/0 des Rentes roumaines 5 0/0 amortissables de 1881-1888 et
de 1892-93, représentant environ le tiers
de la dette totale de ce pays. La nouvelle
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rente 4 0/0, exempte de tous impôts roumains, est amortissable en 40 années et En l'étude et par le ministère de
ne pourra être convertie ou remboursée
M" BELLEC, notaire à Plouescat
avant le 1" avril 1916.
L E MARDI 1 3 J U I N
1905
En échange de leurs titres actuels, les
à une heure de l'après-midi
porteurs des rentes 5 0/0 recevront des
obligations 4 OjO, jouissance du l " Octobre 1905 et une souite de 10 1/2 O/o soit Désignation des immeubles à vendre :
E n la c o m m u n e de Tréflez,
52.50 par titre de 500 fr., sous forme d'ocanton de Plouescat
bligations de la rente 4 o/O de 1905 (série
arrondissement de
Morlaix
B.) évaluée au pair.
PREMIER LOT
Les demandes de conversion seront reçues jusqu'au 24 mal 1905, à la Banque de Au Terroir de Laougan, une
Paris et des pays-Bas, au comptoir Naparcelle de terre labourational d'Escompte, à la Société générale
ble dite Tachen-an-AoU'<
et, dans les agences et succursales en progan, cadastrée, section A,
vince, de ces grands établissements.
no 951, contenant 16 ares
Lyonnais 1117 contre 1123. Société géné40 centiares, cL . . .
16 a. 40 c.
rale 641. Comptoir d'Escompte 655.
Le Rio est en hausse à 1524 contre 1507, Autre parcelle dite Taohenan - Aougan, cadastrée
la semaine précécente. Capillitas Copper,
54.50.
section A, n» 952, terre
Etude de M* Auf^iste BARAZER de
On recherche toujours l'action Plombs
labourable contenant 6
LANNURIEN, avoué à Morlaix, rue et zincs de Biscaye a 35 fr. Le marché de
ares 20 centiares ci . .
6 a. 20 c.
ces titres est chez MM. Caron et C», bandu Pont Notre-Iiame, numéro 3.
Les deux parcelles réunies
quiers, 27 rue Taltbout. Paris.
en un seul lot contenant.
22 a. 60 c.
St-Raphaël Quinquina] 148 fr. mines
Msitsfance Judiciaire. — Décision du
d'or, faibles. Ne-.v-iiafflrs, soutenue s'insi8 Février 1905)
MISE A PBIX,
sept
cents
crit à 42.75.
VENTE
SEPARATION DE BIENS
francs,
MALADIES D'ESTOMAO ET NERVEUSES
chez l ' H o m m e et chez la F e m m e
D'un jugement rendu contradictoire-
ment par le Tribunal civil de première
Instance de Morlaix, sous la date du 10
mai 1905 enregistré et signifié :
ENTRE:
Madame Marie »Renée Dalabardon,
épouse de Monsieur Yves Le Goff, sans
rofesslon, avec lequel elle demeure au
las de la Rivière en Ploujean, demanderesse avant pour avoué M- de LANNURIEN.
ET :
ï- Monsieur YvdS Le Goff, marin-pêcheur et restauraiteur, époux de la demanderesse. demeurant et domicilié au
Bas de la Rivière on Ploujean, actuellement en état de llquidatiou judiciaire ;
II- M- Ernest CROISSANT, avoué à
Morlaix, y demeurant 25, Place Cornic
pris en sa qaalit(i de liquidateur judiciaire dudlt sieur Yves Le Gofl : défendeiu-s avant ponr avoué ledit M- CROISSANT.
Il » p e r t que ladite dame Marie-Renée Dalabardon épouse Le Goff a été
déclarée séparée de biens d'avec ledit
sieur Yves Le GoCr.
Pour extrait certifié conforme par l'avoué soussigné.
Morlaix le 17 Mui 1905.
A. de LANNURIEN,
avoué-licencié.
Í
M&LADIES
DE M&TRICE
HERMES
Le docteur Gérard, le spécialiste bien
connu de Paris, 76, rue de Maubeuge
l'auteur de la METHODE ORTHOSPLANGHNIQUE, la seule qui assure la
oure radicale de la HERNIE, sans opération et la guérison en quelques jours
et sans médicaments Internet, des
maladies de matrice, des maladies de
l'estomac et des nerfs, même les plus
anciennes et les plus rebelles ^à tout
traitement et régime, donnera ses consultations à :
Morlaix. lundi 28 Mal, Hdtel de l'Europe
Brest, Mardi 23 Mai, Hôtel
Continental.
Quimper, Mercredi 24 Mai, Hôtel du
Parc.
• Vos C h e v e u x t o m b e n t ils ?
Faites usage de la Pétroléine du D'
Jammes à pllocarplne, ils cesseront de
tomber aussitôt <3t ne blanchiront jamais. La pétroléine du D ' J a m m e s fortifie la moelle du cheveu et lui donne
une grande vitalité, aussi toutes les personnes qui l'emploient ont elles toujours
une chevelure souple, soyeuse, superbe
et, exempte de pellicules. Le flacon 3 f r .
C l .
700
fr.
DEUXIÈME LOT
Au terroir de Kérus, une prairie sise
à l'Est de la route de Plouescat à Lesneven contenant environ six ares,
cadastrée section G, n» 319 P .
MISE A PRIX, cent
quatrevingts
francs,
ci.
i80
fr.
TROISIEME LOT
Au même terroir à l'Ouest de la route
de Plouescat à Lesneven, une petite
prairie dite Fœnnoc Pont-al-Lan, pontenant environ 6 ares, cadastrée section
G, n» 319 P.
MISE A PRIX, cent
quatrevinqts
francs,
ci.
i80 fr.
QUATRIEME LOT
Dans Méchou Guilvldlc, une parcelle
de terre labourable dite Tachen-Hlr,
contenant 40 ares 12 centiares, avec son
fossé Est.
MISE A PRIX, treize
cents
francs,
ci . .
.
iSOO fr.
CINQUIEME LOT
Dans Méohou-an IHs, une parcelle de
terre labourable dite Tachen Scavennlou, cadastrée section n° 1143, contenant 10 ares 90 centiares.
MISE A
francs,
ci
PRIX, trois
cents
. .
.
SOO fr.
La vente par llcitation de ces immeubles a été oraonnée suivant jugement con-
tradictoire et définitif rendu par le Tribunal civil de Morlaix, sous la date du
15 Mars 1905, enregistré ;
ENTRE :
1° M. Jean-Marie Berthoulous, époux
M"" Marie Favé, cultivateur demeurant
à Kévien, en la commune de Tréflez
(celui-ci depuis décédé, laissant pour
veuve M"" Marie Favé et pour héritiers :
1° Jean-Marie, 2* Joseph Marie, 30 Joséphine, 4° Guillaume Berthoulous, ses
enfants mineurs sous la tutelle légale de
leur mère qui a repris l'instance ; 2'
M"' Jeanne Mével, célibataire majeure,
cultivatrice, demeurant à Palud-Créach.
Quérant en la commune de Tréflez ; 3*
M*"* Marguerite Mével et M. Gabriel
Lagadec, son mari qui l'autorise, cultivateurs, demeurant au même lieu ; 4*
M"* Louise Mével et M . Baptiste
Marrec, son mari, qui l'autorise, débitants de boissons demeurant à Landerneau. Demandeurs ayant pour avoué
M* KERNEIS, dont Tétude est sise à
Morlaix, rue d'Aiguillon, n" 28.
avalent l'air de me plaindre, j'étais toujours fatiguée, le moindre effort m'essoufflait, je n'avais p a s d'appétit, e
souffrais de l'estomac et je malgrissa s
à vue d'œil. J'avais aussi des points
dans le dos et les côtés qui m'inquiétaient, enfin j'avais mauvaise mine.
Trois flacons de Tisane des Ghartrenx'
'ont suffit ponr me guérir, je ne sais
comment exprimer mon contentement
et m a reconnaissance. La Tisane des >
Chartreux se trouve au prix de 1 fr.,
dans toutes les bonnes pharmacies.
J . Berthier, concessionnaire, 19, t u e
Voltaire, Grenoble (Isère). Dépôt à Morlaix, pharmacie Gouriou, place Thiers.
Etude de M' Th. F L E U R Y ,
à Morlaix
A
notaire
par adjudication volonI taire, le Lundi 5 Juin 1905, à
deux heures, en l'étude.
En la commune de Ploujean au lieu
de Ty-Névez, non loin du Gosquéron.
ET :
Un petit lieu comprenant :
1* M. Jean-Marie Berthoulous, époux
Maison d'habitation couverte en a r de Madame Marie-Louise Olivier, culti- doises élevée d'un étage ; 2 crèches
vateur, demeurant à Guévren en la couvertes, l'une en chaume, l'autre en
commune de Tréflez ; 2" M. Gou'yen ardoises ; soue à porcs ; grand jardin
Ollivier, cultivateur, demeurant à Goz- fruitier et potager en plein rapport et
llln, en la commune de Tr<^flez en sa un champ dit P a r c Keramoal le tout caalité de tuteur datif de : i" Agnès, 2' dastré section B numéros 823, 824 p et
lue-Marie, 3» Yves, 4® Goulven Ber- 799 pour une contenance de 62 a r e s 70
thoulous, mineurs issus du mariage de centiares est susceptible d'un revenu
défunts François Berthoulous et Marie- annuel de 300 francs.
Jouissance au 29 septembre prochain.
Jeanne Jolivet ; défendeurs ayant pour
avoué M» BIENVENUE, dont l'étude est
MISE A P R I X : 5000 francs
sise à Morlaix, Place Thiers, n» 23.
Ponr visiter, s'adresser à Madame
ET ENCORE:
veuve Dumoulin et pour renseigneMadame Isabelle Goret, veuve de M. ments à M« FLEURY, notaire.
Jean-Marie Berthoulous, sans profession, demeurant au Bot, en la commune
l O U E R au 29 septembre prochain.
de St-Marc en sa qualité de tutrice
légale de Anne-Marie Berthoulous, sa
L M a i s o n , rue Gambetta 71, comfille mineure, issue de son dit mariage ;
défendeurs ayant pour avoué, le dit M" posée au rez-de-chaussée de salon salle
à manger, cuisine. Au premier : quatre
KERNEIS ;
chambres
et trois cabinets de toilette.
Le cahier des charges rédigé par le
Au
dessus
deux mansardes et deux
notaire commis p a r le jugement prégrands
greniers.
Une grande cave en
daté, demeure déposé en son étude, où
sous-sol, bûcher et dépendances. — Ecul'on peut en prendre connaissance.
L'adjudication aura lieu aux jour et rie et remise, citerne et pompe. — Grand
heures ci-dessus fixés, en l'étude et par jardin.
S'adresser 71, rue Gambetta.
le ministère de M* BELLEC, ¡notaire à
Plouescat, en cinq lots et sur les mises Etude de M* SABOT, notaire à Morlaix,
à prix eus-indiquees et en présence de :
(8, rue de Brest)
1® M . Yves Acquitter, cultivateur,
d j u d i c a t i o n v o l o n t a i r e le Vendemeurant à Coaltez, en la commune de
Tréflez, subrogé-tuteur des mineurs
Berthoulous, demandeurs ; 2° M. Hervé
dredi 2 Juin 1905, k 2 heures, en
Abaiain, clerc de notaire, demeurant à
tude
à Morlaix.
Plouescat, subrogé-tuteur ad-hoc des
!•' Lot. — Au bourg de Taulé. — Sur
mineurs Berthoulous, défendeurs ; 3°
M. Hervé Roudaut, boulanger, demeu- la place, face la Mairie. 2 Maisons à
rant au bourg de Ploudalmézeau, subro- usage de débits de boissons avec grand
gé-tuteur de la mineuiè Anne-Marie jardin, autres bâtiments. Le tout occupé par Cabioch et Tous, débitants.
Berthoulous, ou lui dûment appelé.
Loyer 500 francs l'an
Fait et rédigé conformément à la loi
MISE A P R I X : 9.900 Francs
par l'avoué poursuivant soussigné.
2» Lot. — Au bourg de Sainte^Sève.
Morlaix, le six Mai mil neuf cent cinq. — Maison à usage de débit de boissons,
F. KERNEIS, avoué.
occupée par Maurice Rideller débitant.
S'adresser pour tous renseignements
Loyer 150 francs l'an
à M* BELLEC, notaire chargé de ia
MISE A P R I X : 1.500 francs
vente, à M» TROMEUR, notaire à LesLe tout loué à M. Gouguel, négociant
neven, et à MM«' KERNEIS et BIEN- en vins à Morlaix pour 3, 6 ou 9 ans à
VENUE, avoués.
partir dn 29 septembre 1904.
Facilité de paiement
Enregistré à Morlaix, le dix Mai 1905,
Pour tous renseignements s'adresser
F* 40, G" 13,. Reçu un franc quatreà M' SABOT, notaire, rue de Brest nuvingt-huit centimes, décimes compris.
méro 8 à Morlaix.
Signé, POUMIER.
A ¥ l ? \ i n R r à R o s c o f f près Ste/ l l u l l I i l l L i Barbe une propriété
Etude de M» PRIG ENT huissier k Morlaix d'agrément au bord de la mer.
Grandes faciliiés pour le canotage.
E N T E publique par autorité de jusS'adresser pour tous renseignements
tice & Morlaix grand'rue n" 30 au do- Villa Bellevue à Sainte-Barbe.
micile de Mme Vve Guiilerot-Clech,
commerçants en tissus.
Le jeudi 25 Mai 1905, à une heure et Etude de M* Th. FLEURY, notaire
à Morlaix
demie de l'après midi, il sera procédé
ar M* Serrurier, commissaire priseur
I I E N D R E par adjudication volonMorlaix à la vente publique des meuff taire le Jeudi 15 Juin 1905, k
bles saisis sur Mme veuve Guiilerot.
Armoire à glace, armoires à linge, deux heu es, en l'étude.
En la ville de Morlaix, rue St-Melaine.
buffet à 2 corps vitré, lits, literie, tables,
!•• Lot. — Une maison portant le nuguéridons, canapé, fauteuils, chaises
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60 comprenant rez-de-chaussée,
glaces, secrétaire, bureaux, tableaux,
iremler
et deuxième étages, troisième
tables toilette, tables de nuit, vitrine,
tage mansardé, grand grenier au-descarpettes, lampe suspension, fourneau,
sus, courette et cabinets d'aisances.
vaisselle, batterie de cuisine eto. etc.
Revenu annuel : 875 francs
Au comptant 5 0/0 en sus.
MISE
A P R I X : 12000 Irancs
L'huissier poursuivant.
2- Lot. — Une maison portant le n u PRIGENT.
méro 62 comprenant boutique au rezde-chaussée, premier et deuxième étaA U demande un employé. —- Très ges, troisième étage mansardé ; d e r U 11 sérieusses références exigées. — rière, cour, écurie, hangar et cabinet
S'adresser à la C" Singer, Place Emile d'aisances.
Souvestre, Morlaix.
Revenu annuel, oour non comprise, 370 fr.
MISE A P R I X : 4000 francs
S'adresser pour visiter aux locataires
J E U N E F I L L E Q U I
P L E U R E
La tête penchée sur les genoux, les et pouE renseignements à M* FLEURY,
yeux baignés de larmes, une adorable notaire.
jeune fille de 18 ans, les lèvres dé:olorées, la gorge et la poitrine agitées de
mouvements convulsifs l'âme en proie
au plus profond désespoir, invoque la
Frix
mort. On ne peut réprimer, à sa vue uu G r r a n d e B a i s s e d e
réel sentiment de pitié, car sa peine
CHOIX
IMMENSE
parait extrême. Pauvre fleur dont l'ouà
p
a
r
t
i
r
de
0
fìr.
15 le r o u l e a u
ragan des vicissitudes de la vie, force à
courber la tête, ne te désole point. Le
LIBRIIRIE lltUVIEL
ciel n'est pas toujours à l'orage. Rappelle-toi cette parole du' poète : t e l pleure 12, Rue de B r e s t — MORLAIX
aujourd'hui qui sourira demain. Ce raisonnement était tenu è Mlle K... dont la
santé, depuis quelque temps, laissait
beaucoup à désirer et qui se lamentait
de voir sa beauté et ses charmes disparaître. Le poète avait bien raison, Mlle
K..., est aujourd'hui charmante, gaie et
— MORLAIX
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tais bien ennuyée, nous dit Mlle K...,
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Etude de M" BODET, notaire à Morlaix
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V E N D R E par adjudication, le
Jeudi 25 Mai 1»05, à 2 heures de l'a1° En la Commune de Plouigneau à
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Morlaix
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gasnou, tenue par M. Féat.
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louée aux époux Hervé Bannier jusqu'au
1" LOT
vingt-neuf septembre 1907 moyennant composée de 8 pièces, caves, grenier,
jardin fruitierj lieux d'aisance, maison
1* Edifices, numéro 1160 P , contenance 685 francs l'an.
de buée, poulailler, chambre noire.
6 a. 10 c.
''Pour voir la ferme s'adresser aux
S'adresser chez M"« Colleter 2 Place
2* Liors-Bras, numéro 1160 P, conte fermiers et pour renseignements à
du Dossen.
nance 64 a. 40 c.
M» FLEURY.
JtmsoÊÊÊaÊmÊÊÊÊÊBÊSOÊËSBBSÊÊBmm
3* Ar Jardin, numéro 1157, contenance
Etude de M» BODET, notaire à Morlaix,
7 a.'50 0.
rue du Pont Notre-Dame, n® 1.
4* Ar Jardin, numéro 1158, conte- P I l t D I C n U prompte et certaine
U U t n l o U l l des Maladies de la
nance 1 a. 56 c.
dartres,
eczémas,
boutons, 1 1 T E N D R E par adjudication volon5* Mei-Cara, numéro 1155, contenance Peau,
démangeaisons,
furoncles,
acnés,
etc... / i f taire, le Mardi 23 Mai 1905, en
32 a. 60 c.
Douleurs
rhumatismales,
Arthri- l'étude et par le ministère de M» BODET,
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tisme. Goutte, etc., par le
n a n c e ^ a. 50 0.
1" LOT. — En la commune de Plou7* c i o r s - B r a s ou P a r c - a r - P o r s ,
goulm,
la ferme de Kerscao, d'une connuméro 1176, contenance 1 h. 54 a.
simaline iodo lithinée et gayaconate de tenance en terres labourables de 2
MISE A PRIX, 8.000 francs.
soude, préparée par A. Grandsire, phar- hectares 54 ares 06 centiares, bâtiments
2« LOT
P a r c - a r - P o r s ou Parc-Bras, numéro macien de 1"* classe, lauréat de 1 école neufs.
Louée à M. Jean Le Bihan jusqu'au
supérieure de pharmacie, 3 médailles
1177, contenance 2 h. 05 a.
29 Septembre 1914, moyennant un ferd'argent.
MISE A PRIX, k.OOO francs
L e f l a c o n 4 f r . envoi franco contre mage annuel de 370 francs, les contri3» LOT
butions et diverses charges.
Parc-Mégniec, numéro 1042, conte- mandat de 4 ,fr. 50 à M. Grandsire,
MISE A PRIX, 11.500 francs
pharmacien
de
1"
classe
à
Langres
nance 62 a. 70 c.
2« LOT. — En la commune de PlouM é s o u - C o a t - I v l n o u , numéro 1078, (Haute-Marne).
Le Ferment dépuratif Grandsire est goulm, la ferme du Cantel, d'une contecontenance 3 a. 70 c.
ordonné par plus de 300 Médecins — nance en terres labourables de 3 hecMISE A PRIX. 1500 francs
Attestations nombreuses de guérisons. tares 30 ares 99 centiares.
4» LOT
Louée à M. Yves Manach, jusqu'au 29
A r - P r a t , pré, numéro 1058, conteSeptembre 1910, moyennant un fermage
A
V
I
S
.
—
Tous
les
samedis
aux
Halnance 36 a. 40 c.
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JEZUZ •
LA
ZO T R E A C ' H
S É P A R A T I O N
DK L'EGLISE & DE L'ETAT
L a neutralité de certains catholiques ou p r é t e n d u s tels est vraiment
étonnante. P a r t i s a n s d t la séparation, de p e u r d'être traités de réactionnaires, ils sont comme le renard
qui avait la queue coupée, et ils
anathématisent t o u s ceux qui ne
pensent p a s comme enx.
L a séparation, disent-Ils, aura tels
et tels avantages, elle libérera
l'Eglise de l Etat. Jusqu'ici c'était
l ' E t a t crai nommait les évêques, et
il les cnoiaissait, sinon mauvais, au
moins timides, en tous cas médiocres.
E t ces dialecticiens extraordinaires
ne m a n q u e n t p a s de répéter la parole
légendaire de Dumay : « Je passe
m o n t e m p s à écarter les Intelligents,
à r e f u s e r les canailles et à accepter
les Imbéciles. »
Avec la séparation rien de celà à
craindre, affirment ces clairvoyants.
« L'élection des évôques suivant les
Tègles du droit canon, appartiendra
aux chapitres cathédrales ou tout
au moins aux délégués des associat i o n s cultuelles. » De cette façon
l'Eglise échappera à la domination
dn gouvernement, et les évôques
n o m m é s p a r la voix des catholiques
seront des hommes à la hauteur de
lenr tâche.
Cet argument pour être spécieux
ne v a u t rien. L ' E t a t n'était pas tout
d a n s cette question de la nomination
des évôques. 11 y avait encore le
P a p e . L e gouvernement n'avait que
le droit de présentation. C'était le
P a p e qui nommait et quand le candidat n e lui semblait p a s offrir des
qualités de science, de moralité et de
fermeté suffisante, le p a p e refusait
les candidats de M. Dumay.
Celà s'est vu maintes fols et celà
se volt encore présentement. Il y a
à l'heure actuelle plusieurs sièges
éplscopaux sans p a s t e u r s , parceque
le Saint-Siège n'a p a s trouvé convenables les candidats p r é s e n t é s p a r
le
ffouvemement.
Donc cette thèse soutenue p a r les
soi-dlsants catholiques amis de la
séparation, est fausse et ne tient p a s
debout.
,
,
^
Ils en ont d a u t r e s oui ne valent
g u è r e mieux, comme celle p a r exemp l e qui consiste à supposer que les
cathollijues pourraient admettre les
associations cultuelles, au cas ou ils
auraient l'assurance que le droit
canon serait sauvegardé.
Un journal de la région l'écrit en
t o u t e s lettres dans u n article d'auiourd'hul. Il dit que les associations
cultuelles peuvent en insérant dans
l e u r s s t a t u t s une clause à cet effet
donner a u droit canonique un pouvoir de commahdement
sur elles p a r
l'acte de leur volonté, de lu môme
façon q u e deux français peuvent soum e t t r e l e u r s conventions aux règles
du droit commercial allemand.
Cela p e u t - ê t r e t r è s beau, mais
qu'est ce que cela prouve ?
Il faudrait d'abord que la loi pour
donner toute sécurité aux catholiaes, ne reconnu comme assocla-
a
ons cultuelles valables, que celles
qui auraient inséré cette clause
d a n s l e u r s statuts. Autrement, 11 est
évident que cette garantie sera nulle
si cinq ou six individus des premiers
venus, peuvent constituer une association cultuelle.
Et même au cas ou la loi se conformerait à ces desidératas, la séparation pourrait-elle ôtre acceptée p a r
les catholiques ? Nous ne le croyons
pas.
Avant cette question des associations cultuelles, reste celle de la dévolution des biens. Le Parlement ne
saurait traiter cette affaire à lui seùl
l'Eglise a autant t e plus que lui le droit
d'intervenir. Le budget des cultes,
on ne T a pas assez répété, est établi
pour solder les intérêts d'une dette
rigoureuse, que l'Etat a contractée
vis-à-vis de l'Eglise, et à laquelle il
ne saurait se soustraire sans violer
toute justice et tous droits.
Avant de disposer des biens qui
ne lui appartiennent pas, avant de
supprimer les intérêts de dettes
qu'il est tenu de payer, l'Etat doit
prendre l'avis de son créancier, il
doit consulter l'Eglise dans la personne de son chef le pape, il doit
s'entendre avec elle pour lui rendre
une indemnité qui compense ce qu'il
lui enlève, autrement l'Etat sera un
voleur, une nouvelle fois.
Telle est la première question qui
doit ôtre réglée avant qu'aucun catholique puisse accepter l'hypothèse
de la séparation. C'est seulement
lorsqu'une entente sera intervenue à
ce propos que l'on p o u r r a examiner
si la séparation telle qu'on veut la
régler, est possible et avantageuse.
A. LAJAT.
TRA-MA HA TRA ZE
E n t u m a h a g a n tu-ail d'ar Maro
An Aotro h a g an itron P e n t o u n koue zo teo ha lard evel eun ouc'h
h a g eur wiz. Pentounkoué, e gof
araog, eur chaden aour a dreuz warnan, e' benn uhel, h a g e dok wardre,
a zeblant lavarout : « Me eo an aotro
P e n t o u n k o u é ; seilet ouzin pella
m'hallfet, r a k biskoaz na zo bet, na
biken na vo eun den a gement a dalvoudegez ha me. »
Roue Bro-Zaoz n'eo ket ruoc'h e
benn, na tevoc'h e c'houk eget re an
Ao. Pentounkoué.
An itron a zoug he c'hof evel eur
s a k r a m a n t , Hec'h asgronj a ziskenn
w a r he bruched h a g ar bruched-ma
'zo ken pounner ha tez eur vuc'h
neve halet. He lapennou 'zo henvel
rik ouz lapennou our p o u d - k a m b r .
He fri h a g ne daoulagad zo beuzet en
mor-gik he jotennou : ar c'hik-ma a
zeblant bea choumet er c'hoc'hu,
hep gwerz, epad teir zun.
Mar zigoue d'an Ao. Pentounkoué
n em gavout da rei e ali eur vech
bennag, n eur goumpagnunez, P e n tounkoué a gomz dre grenn-lavariou :
, , , ,
— An hini n'eo ket k a b da karz
outan e - u n a n , a die bea dlstrujet. —
N'am ouz truez ebed ouz ar p a o u r ,
r a k m a r eo p a o u r ec'h eo dre e
dizurz. — Bevomp ïnad keit ha m a
omp beo, r a k na zo netra goude. —
Ar b e d n'eo bet biskoaz welloc'h vit
herie. — Ar c'hristenien zo tud diod
0 kredi zo eur bed-all.
An itron eo skeuden beo an aotrou
gant eun dra bennag ouspenn. Kredi
ra ec'h eo brava plac'h zo bet biskoaz, ha dre-ze eo red d'ei bea gwlskfet evel eur brinsez. Hogen dindan
ar sei, ar voulons h a g an dantelez,
n'eo henvel nemed euz eur wlz lard o
vond d'ar foar. Mar gomzer dirakl
deus eun eureud, raKtal a gomz
dimeus hec'h hini, e geno g a n t l s t u m e evol rer eur iar : — Oh
ma
roben wenn ! Me oa koant ha kaer 1
Aboue m e zo eun tammik treutaet,
n'eo k w i r Euzeb ? »
Hag Euzeb a vouz c'hoarz gant
lorc'h. — Ar verc'h enor a oa ive
eur plac'h vrao eme Euzeb.
Oh I la vad 1 eme Zoë, eur plac h
l
o
l
^
o
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a
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TB
x
)
3.
P o u r tout ce qui concerne
la rédaction s'adresser a u
bureau du journal.
BUBEAUX: 8 , Place du Bossen
deus m a stum, dremdost. »
Euzeb oa m a b d'eun uzulier ha
Zoe, a r a o g dimezi, oa na oar den
petra. Na kaera gwaz 1 na kaera
maouez 1
En gwirione, n'eo ket hep abek eo
ken livet mad an daou bried-ma.
N'eo ket zouben ar blonek ha dour
feunteun a laka anê ken ru.
An aotro h a g an itron na zavont
ket deus o gwele raog eiz eur vintin.
Kenta t r a reont, n'eo ket laret
pedennou ; n a e I mez mond d'ar
gomolite evit karza mad o boellou,
r a k anavezout e reont ar c'hrennlavar m a : An hini 'n exQxgarz ervad
'n em vev ive. Hag evel ma hellet
kredi, E u z e b j ha Zoë na zonjont
nemed beva mad da genta tout.
Goude bea graet an dra gaer-ma,
ar chokola zo serwijet d'ê gant ar
vatez : eil plijadur an devez.
Goude c'h eont da 'n walc'hi.
Brema setu graet ar gempennaden r
gwalc'het eo memez toullou ar fri
ant eur fllterez ispisial. An aotrou
ag an itron Pentounkoue a ia d'ar
marc'had, ar vatez w a r o lerc'h
gant ar banner.
Nag a boan zo ama 1 nag a dorpenn I P e t r a p r e n a ? P e t r a eo ar
gwalla ? ar muia iac'huz ? Tra-mat r a zo t r a abrod h a g a goust ker.
Neuz forz I Na zo netra re ger evit
Zoë hatr Euzeb.
N h o u l l e z ket dibri istr na
kokes ? n'eo gwir Euzebik ?
— l í a n I k o a n i e n m ; a o u n a m bèîe
da dapout an tifuss, n'onzomp ket
a belec'h e teuont ; marteze zo bet
dour louz warnê.
Sel t a , m a Zoë vihan, setu aze
louzoueu>ar-sparf (asperjez) Dek liur
ar feskennik 1 n'int ket re ger evit
ar c'houlz-ma bloa.
Na zo netra re ger evit ar Pentounioukoué.
Prened 'zo berz erfln eur bannerad
klk ha glazur ; ha d'ar ger. Na zo
sonjezon ebed ken nemed evit aoza
ar frlko. Mogedi ra ar gegin 1
c'houez vad dre holl 1 n a g a blijadur
ouz an daol I Ha n a g a amzer tremet
ar c'hof peget outl ! N a g a w s r e n n a d
gwin koz lonket I l a 1 mez sioaz !
setu an Ao. Pentounkoué losket
gantan eur skrijaden :
Oh 1 m a glin ! m a glin I oh i m a
skoa 1 ma SKoa !
An drouk ezell a sko e gocutel en
kik Euzeb, evel en kement den a
evaz re a win mad. N euz forz, n'eo
ket a r r u c'hoaz an drouk en e bella.
Amzer a van d'ober eun nebeut bloaveziou chervad, ha flzianz a zo ebars
an doktor braz h a g eu e louzou.
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da w i n n da grenvaat. N'oud ket
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zeller ouz penn-gwiz ar vaouez-ma.
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gwin da grenvaat. Pebez plijadur zo
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SAMEDI 27 MAI 1905.
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zantout reaz e spered o kwitaat e
benn evel eur vogeden o founta ebars
an aer.
An heol a zavaz uz d'an dremwel.
Eun alc'houeder a bignas en oabl en
eur gana : Per, par, digor d'in I Eur
voualc'h a loskaz eur c'hoarzaden.
E u r bagad saout a r m a s , n eur vlenjal h a g en eur vreskenni ; ar p o t r saout, warlec'h, a c'houiteiie eiirus.
— Maro omp, a zonjas an daou
dousek 0 welet troat eun ijen savet
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Mez sevel rejont eur zell truezuz
d'an nenv, eur zell pehini oa kazi
eur beden ha raktal, en eur ober eur
zouzaden, 'n em gavchont dindan
eur pistol min.
Ar zaput a dorras o zec'hed buan,
en eur c'honeza prant cun drouz
spountuz war au dour ; ar potr bihau
a strakas e skourje, h a g an oll da
bellaat herda m'halle. Ar peuc'h a
zlskeunaz en draounien.
Ah -daôu dousek astehnàz o fehh.
An amzer oa k a e r ; eur fourraden
avel 're d'an delllou iînval.
An alc'houeder a gane bepred
du-hont, en uhelder an aer.
E r w a n BERTHOU.
Dne Gommane Opprimée
sous - PRÉFET
MORDCNT
COMMIS - VOYAGEDR
Le 15 mai dernier avait lieu au Relecq une adjudication de travaux pour
la construction d'une école. Fait bizarre
ni maire, ni conseillers municipaux
n'assistaient à cette adjudication. M.
Ménez, ancien maire blackboulé lors
des dernières élections, représentait la
commune et s'était adjoint on notaire
pour l'aider.
Il agissait parait-il en vertu d'une délégation spéciale de la préfecture. Jusqu'à quel point cette délégation étaitelle valable, et par conséquent dans
quelle mesure l'adjudication peut-elle
avoir d'effet, c'est ce que nous nous réservons d'étudier ultérieurement.
Aujourd'hui nous nous contenterons
de relater les faits qui ont créé une situation aussi anormale.
C'était croyons nous dans l'année 1903
car la lettre, à laquelle nous faisons
allusion a été prudemment
soustraite
de la mairie de Plounéour, la préfecture
avisa le conseil municipal de cette commune, que les locaux d'école étant
notoirement insuiQsants, il lui fallait se
prononcer, entre l'agrandissement du
groupe scolaire de Plounéour et la construction d'une école au Relecq.
Par délibération du 30 octobre 1903,
le conseil municipal de Plounéour se
prononça à une forte majorité, contre la
construction d'une école au Relecq et
pour l'agrandissement de l'école du
bourg.
Cette décision contrariait certains intérêts, particuliers notamment, ceux nous
assure-t-on, d'un M. Poullquen conseiller municipal qu'appuyait fortement le
maire M. Ménez.
Aussi, grâce à des intrigues qu'il est
facile de conjecturer le conseil municipal de Plounéour, reçut-il le 27 jai^vler
1904 une nouvelle lettre du sous-préfet
dans laquelle, on lui faisait connaître
que le conseil départemental avait
décidé la construction d'une école de
hameau au Relecq et que le ministre de
l'Instruction publique en avait autorisé
l'exécution cTofflce. En conséquence le
sous-préfet enjoignait au conseil d'avoir
à voter les fonds nécessaires.
Au reçu de cette lettre, la majorité
des conseillers composée de onze membres adressa à la sous-préfecture, à la
date du 5 février 1904 une démission
coUective dans les termes suivants :
« Nous soussignés conseillers municipaux de la commune de PlounéonrMénez, avons eu l'honneur de vous
adresser une pétition le 6 janvier dernier et de vous exposer que le conseil
municipal a toujours été d'avis, ainsi
que vous le demandiez, d'agrandir la
maison d'école des filles du bourg et
non de construire un groupe scolaire au
hameau du Relecq.
Le Relecq n'est pas du tont un point
central et ne convient pas à la très
grande partie des habitants de la commune.
Par votre lettre du 26 janvier dernier
vous avez fait connaître que le conseil
départemental de l'instruction primaire
a décidé la création d'une école de garçons et d'une école de filles au hameau
du Relecq, et que la délibération du
Conseil départemental ayant reçu l'approbation de M. le ministre de rinstruction publique, le 18 anvier dernier, la
création de deux éco es dont vous parlez est un fait accompli.
Donc, le Conseil
départemental est
tout.
Et le Conseil municipal n'est rien.
En conséquence, nous avons l'honneur
de vous donner et de vous prlei- d'accepter notre démission (Suivent les signatures.) »
Le maire Ménez reçut communiqué le
février du récépissé de cette lettre,
par les soins dn sons-préfet.
Aussitôt il convoqua les conseillers
à une réunion sans tenir aucun compte
des démissions envoyées. Sept conseillers répondirent seuls à sont appel, les
autres s'abstinrent. Cette première réunion ne pouvant porter de.délibérationA..
vàiaDid's pui sque l e quorum n'était pas
atteint, M. Ménez fit une seconde, puis
une troisième convocation, en convoquant toujours les démissionnaires, et
le 3 mars 1904, il prit avec six autres
conseillers, une délibération approuvant la création d'une école au Relecq,
et faisant choix d'un terrain ad-hoc.
C'est sur cette pseudo décision du conseil de Plounéour que désormais tout
roulera. Pourtant il appert aux yeux de
toun qu'elle est nulle de plein droit. Il est
vrai que le maire peut passer outre et
faire délibérer le conseil même en
l'absence de la majorité des conseillers,
après trois convocations régulières,
mais ici ce n'est pas le cas. Le quorum
n'avait pas été atteint, non
parafante
des conseillers, mais bien faute de conseillers. Le conseil municipal n'existait
lus en fait, puisque la grosse majorité
es conseillers avait démissionné. M.
Ménez aurait donc dù attendre les résultats d'une élection complémentaire.
Mais il n'était préoccupé que d'une
chose, hâter la construction d une école
ui devait combler les vœux de son ami
eullquen débitant au Relecq.
Le châtiment d'une pareille conduite
ne se fît pas attendre. Au mois de mal
suivant les électeurs de Plounéour.
chassaient honteusement du conseil
municipal, M" Ménez, Poullquen et
leurs amis, 9.t élisaient à leurs places,
M. Croguennec et sa liste sur laquelle
figuraient la plupart des conseillers
démissionnaires.
Cette élection eut le caractère d'un
véritable référendum. On vota pour ou
contre l'école du Relecq, pour ou contre
l'agrandissement de l'école dn bourg.
Ce furent les partisans de l'école du
bourg qui l'emportèrent à une grosse
majorité.
Il semble qu'à la suite de cette manifestation de la volonté populaire, l'administration préfectorale eût dù voir
qu'elle s'était engagée dans une mauvaise voie et venir a récipiscence.
Loin de là. On agit envers Plounéour
guidé par cette mentalité spéciale qui
faisait dire à VEclaireur. que malgré les
électeurs le vrai conseiller général ne
serait pas Queinnec mais bien Le Jeune.
Ménez était mis hors de la mairie par le
peuple, Cloarec et le sous-préfet entendaient que Ménez restât Maire de fait,
ou tout au moins que ce qu'il avait comploté ensemble fut exécuté.
Les électeurs de Plounéour, ils s'en*
moquaient pas mal. Tout ça, disaient-Us
dédaigneusement ce sont des bedins on
leur fera marquer le pas.
Aussi le 20 avril suivant le sous-Préfet Cauchy envoyait-il une nouvelle
lettre au nouveau oonseil, lui enjoignant
d'avoir à procéder à l'adjudication et
recommandant chaudement, d'employer
comme architecte, le digne compère da
S
?
Cloarec dont nous avons eu déjà aalnt««
LA RESISTANCE
fols l'oooaalon de parler, M. le Rumeur
agent voyer cantonnai à Pleyber-Chrlst.
Qu'en pensent les architectes, ne
trouveront-ils pas qu'ils sont bien sots
de payer patente, puisque les sous-préfets se font des commis-voyageurs des
non patentés ?
Malgré la lettre du sous-préfet les
choses traînèrent en longueur, Jusqu'à
ces derniers mois, ou un ordre de la
sous-préfecture vint mettre en demeure
les conseillers d'avoir à exécuter.
Le nouveau maire de Plounéour M.
Croguennec plutôt que de trahir à ce
point les intérôts de sa commune donna
sa démission qui fut acceptée, et une
élection compl
conséquence le dimanche 4 juin prochain.
Les choses en sont là. Nous espérons
bien que M. Croguennec soutiendra la
latte jusqu'au bout et se représentera
devant les électeurs. Nul doute qu'il ne
retrouve encore une éclatante majorité.
En tous cas, n'est-il pas inouï de voir
la désinvolture aveo laquelle] une admi
nistration prétendue républicaine, pour
faire plaisir à deux ou trois décorés de Cloarec, jette au panier les pétitions les justes doléances et les protestations d'un conseil municipal, fait fi
des Intérêts d'une commune et de la volonté de toute une population. L'école
du Releoq servira h peine à dix ou douze
familles ae la commune, elle ne peut
être d'utilité réelle que pour les communes voisines le Cloître notamment ; en
revanche elle coûtera fort cher. Pourquoi faut-il que la commune de Plounéour paie à elle seule la carte ? Nous
«asrions [compris que l'administration
•'obstinât si le conseil avait montré de
la mauvaise volonté, mais il acceptait
d'agrandir l'école du bourg, ainsi qu'on
avait d'abord proposé. Pourquoi après
lui avoir laissé la liberté du choix le contraindre à ce qu'il ne veut pas, à ce qui
est préjudiciable aux intérêts de la
commune f
Nous reviendrons sur cette question
si intéressante mais dès maintenant si
gnalons à qui de droit, la disparition des
principales pièces sur lesquelles le conseil de Plounéour pouvait le plus comp
ter pour s a défense, notamment la première lettre de la préfecture laissant le
choix entre le Relecq et Plounéour. II y
a un axlôme de droit qui dit : Cherchez
à qui le crime profile, il serait facile,
croyons-nous de trouver les voleurs de
oes documents.
A. L.
m
Féilération Catholqne.
Un Congrès diocésain se tiendra à
Landerneau les i l , 12, 13 Juin, sous la
présidence de Monseigneur DubiUard,
Evêque de Quimper et de Léon. Les or
ganlsateurs comptent que les jeunes
• - gana .dévonég- à la .cause _catboli.<Iue
ileadroDt à prendre part aux travaux
d u CoDffrès de Landerneau.
Conditions du Logement. — Hôtel de
l'Univers. Quai Salnt-Houardon. 6 fr.
par jour ; Hôtel Sorre. Quai Salnt-Houardon. 6 fr. par jour ; Hôtel de Bretan e . Boulevard de la Gare. 5 fr. 60 par
jour; Hôtel Roch. Boulevard de la Gare.
4 fr. 50 par jour ; Hôtel du Lion d'Or.
Rue La Tour d'Auvergne. 4 fr, par j[ou
Hôtel Gélénart. Descente de la Gare.
3 et 2 fr. par jour.
Les Ecclésiastiques pourront descendre au Pensionnat Saint-Joseph (ancien
nement maison de Frères), en prévenant
M. l'Abbé G U I L L E R M , vioaire à Landerneau, avant le 5 juin.
Avis très importants. — 1* Les Conigresaistes sont instamment priés de
vouloir bien indiquer par lettre, à
oette adresse : M. l Abbé Guillerm vi
aire k L&nderne&u : a) le logement
choisi ; b) le jour et l'heure de leur arrivée ; 2* Le Secrétaire leur enverra les
bons leur donnant droit au logement
aux conditions ci-dessus indiquées
3* L«i cartes d'adhérents et de membres
boDoralres donnent le droit de suivre
les réunions dn Congrès ; les autres
Congressistes ont à verser 0 fr. 25 pour
recevoir un carte ; 4" Les lettres d'aébéaion au Congrès et les demandes de
renseignements doivent être adressées
à M. l'Abbé G U I L L E B M , vicaire à Landerdesn , avant le 5 juin.
H o r a i r e d u C o n g r è s . — Dimanche aotr li juin 8 h Ouverture du Cou
CTés. — a) Allocution de MgrDubiilard,
Evêque de Qaimper et de Léon ; b) Rapport m r la vie de la Fédération.
Lundi 12 juin. 7 h 30 Messe de
Communion. — Allocution de Mgr.
Doloidg de Rosnay. — 9 h a) Rapport sur
les Patronages, par M. Boucher, de
Landerneau ; b) Rapport sur le mouvement des Cercles d'études, par M.
Durand, avocat à Quimper. Midi Dîner.
2 b a) Organisation professionnelle
Enquête sur les syndicats agricoles, par
M. le comte de Yincellf s. Président du
STudicat de Tréguo ; b) Rapport sur les
Mutualités, par M. de Lhopital, de Landeracau ; c) Rapport sur les (Euvres
C l a s s e m e n t d e s o b e v a u z e t d e s éléments viciés que l'organisme élimine
Parscau, Avocat à Morlaix; 6) Organisation de la Fédération' élection du Pré- v o i t u r e s a t t e l é e s e n 1 0 0 5 . — Le sous son infiaence par des éléments
sident; 4 h 30 Salut solennel à l'église Maire de Morlaix a l'honneur de rappe- sains et physiologiques.
de Landerneau. — Allocution, par M. le ler à MM. les propriétaires de chevaux
Dès les premiers jours de l'emploi du
Chanoine Roull, Archiprêtre de Brest. [ue la présentations des chevaux et des Ferment Jacquemin les malades constailtures attelées susceptibles d'être tent une résistance plud grande à la fatiaura gue, une augmentation de la chaleur
TRIBUNE
LIBRE
lieu
i courant, cutanée, un entrain plus grand dans le
Nous publions toujours sous la res- à 1 heure
l'après-midi place du fonctionnement des facultés intellectuponsabilité de ses auteurs la communi- Pouliet.
elles ; les fonctions dlgestlves se régucation suivante :
O b s è q u e s . — Hier jeudi ont eu lieu larisent, l'appétit augmente.
Morlaix, le 26 Mai 1905.
Comme résultat de l'amélioration
les obsèques de M. Moncuit, chef de
Ce n'était certes pas la peine à MM.
are de Morlaix. Le défunt s'était attiré ;énérale, le système nerveux se calm»,
nos patrons d'exiger tant de signatures, ,e grandes symphaties dans toute la Îe sommeil devient régulier, le réveil
pour arriver à la plate réponse qu'ils ville, aussi un grand nombre de person- sans fatigue. En somme, les différents
nous envoient. Ces tergiversations nes assistaient-elles à la cérémonie effets sont ceux d'un tonique puissant
n'ont trompé personne et ron s com- funèbre, outrip le personnel des chemins immédiatement absorbable, sans fatigue
pris qu'ils ont surtout voulu gagner du de fer. Le service d'enterrement a eu de l'estomac et de l'intestin dont les
temps ; leur réponse n'arrivant qu'à lieu à l'église S t Martin, et l'inhumation sécrétions, au contraire,reprennent leur
l'avant-veille de la cessation du travail. du corps au cimetière St-Martin.
cours normal.
Lea ouvriers menuisiers en réunion
Nous offrons à sa famille nos sincères
Docteur M O N T I G N Y .
générale, le mercredi 24 Mai (salle du condoléances.
AUX MALADES. — On ne saurait
Calvaire) ont v^té à l'unanimité les
Avis. — La venue inopinée de beau- trop engager les malades à se mettre en
conclusions suivantes :
coup d'annonçes, à upe beure tardive garde contre les produits de la pharmaVu rinsignifiance de la réponse de nos nous empêche de publier cette semaine copéd présentés sous le nom de « Ferpatrons qui dit exactement qu'ils ne les locales.
ment de raisins » et dans lesquels la
veulent donner aucune suite à nos jusM o u v e m e n t d e l a p o p u l a t i o n . — levure de raisins fait souvent défaut, ou
tes et légales revendications : Décidons Du 18 au 25 Mal 1905.
se trouve sous une forme affaiblie, dont
que par tous les moyens possibles que
Naissances : Francine Pouliquen, fille l'efficacité est par conséquent nulle.
nous autorise la loi en cas de' grève. do François et de Marie Gourvii. — Albert Nous rappelons que la fabrication du
Nous forcerons nos patrons à expliquer Iluét, fiis de Adelphe et de Louise Derrien. vrai Ferment de raisins sous forme
devant qui de drpjt l'énorme soustrac- — Marcelle Kérautret, Ulle de Jean et de active nécessite une Installation consiLo Guiliou.
'' ' • •
tion qu'ils se permettent sur potre jour- Lucie
Mariages
:
François
Kerné.
tailleur dérable, des appareils modernes et pernée de 5.00, qu'ils psuvenf et font d'habits pt Marie Masson repasseuse.
— fectionnés que 'seul possède l'Institut
payer par les dlfléi ents partieullers et Alexandre Le ^p^gnpl, ébépiste et Annaïse de Recherches solèntifiqùes et induspropriétaires leur confiant leurs tra- L'Hostis, commerçante, '
trielles de Malzéville (Fondation G. Jacvaux.
Décès : Mftirie Rovié, veuve de Jean quemin).
Jls ne font dans leur triste et plate Grall, 77 a. — Francis Jégou, 9 mois. —
Pour tous renseignements, écrire k
répease, piême pas mention aucune de Louise Guilcher, 82 a. — Marie Plassart, M. le professeur Jacquemin, Institut de
la monstrueuse anomalie qui déshonore épouse de Louis Postollec 30 a. — Au- Recherches scientifiques, k MalzéoiHe,
l'importante corporallon des Menui- guste Moncuit, époux de Amélie Baucher, prés Nancy [Meurifie-et-Moselle), qui,
a. — Germaine Rolland, l m. — Anne
siers de Morlaix : c'est l'ImpAt de 55
gracieusement
Guézennec, épouse en 2"" noces de Yves sur demande, enverra
l'établi. Allés dans n'importe quelle Bertévâs, 6S a. — Jeanno Lamanda. 11 a. une brochure contenant sa communicanation de l'union pom^erciaie, partout — François Bécam, pponjt ¿e Catherine tion à l'Académie de Médecine et de
le patron fournit au forgeron, son Lozacii, 54 a. - i Anne Person, épouse de nombreuses observations sur des cas
ferblantier (Charles Gulchoux, 51 a.
Marie Le Gall, particuliers. Dans un but de vulgarisal'ajusteur, épous^dOjJe^P;^^
tion humanitaire, l'Institut
Jacquemin
autres outils
enverra lé Ferment'dè Raisins franco
et aux Menuisiers leur lourd établi.
die port et d'errïbalfag^.
REVUE FINANCIERE
Il est dégradant et honteux que seule
Morlaix fasse exception et nous demanLa mauvaise tenue de Bourses étrangè
Vos Cheveux t o m b e n t ils ?
dons si c'est à nous ouvriers où à l'ad res a empêché toute reprise d'affaires sur
notre
place
où
les
cours
sont
restés
indécis
Faites
usage de la Pétroléine du D'
mîsistration et pouvoirs publics de supJammes à pllocarplne, Ils cesseront de
trimer cette intolérable iniquité qui et lourds.
Notre 3 0/p çe retrouve à 99,45 en légère tomber aussitôt et ne blanchiront janterdit dans notre ville éminemment avance.
mais. La pétroléine du D'Jammes fordémocratique, la liberté de tr.avai^ pour
L'extérieure est en hausse à 9i,S7 çon];re tifie la moelle du cheveu et lui donne
les étrangers, reconnue dans les pays
Ffluds russes, fermes. Turcs 8.§,77.
du monde civilisé. Nous déalarons donc
Les foijds roumaines restent bien tenus. une grande vitalité, »ussi toutes ies perque quelle que soit l'Issue de la grève, Li concession dés rente roumaines 5 OjO sonnes qui l'emploient ont elles toujours
que nous allons commencer le lundi 29 de 1881-88 et de 1892-93, en rente ^ ffjù une chevelure souple, soyeuse, superbe
et exempte 4e pellicules. Le flacon 3 fr.
mai, nous refusons à l'aveclr de leur amortissable, a obtenu un plein succès.
pouvait en être autrement, si l'on sopge dans les bonnes pharn^^cies. Dépôt à
fournir l'encombrant et lourd établi et ne
l'autorité et à la confiance dont jouissent Morlaix pharmacie Gourlou 12 place
rendront des masures dans le coûtant àauprès
du public les établissements de
.e la grève pour les enlever de leurs crédit chargés d'effectuer cette opération. Thiers.
boutiques.
Lg crédit Lyonnais se retrouve à 1120.
Noua prévenons en outre tous les Le coihptolp d'^pppmpte à 652. La société
FATAL AMOUR
ouvriers menuisiers de Morlaix, qu'a- générale à 642.
Purydice,
épouse d'Orphée, mourut
Peu d'aflalres au compartiment des ^jheprès l'exposé de notre çaioérable situade la mqâre d'un serpent, Orphée, Incontion, que tous sans exception put jugé mins français.
jLa i^étropolltaln perd une dizaine de solable de sa perte, alla us'qu'aux enfers
intenable, aucun ouvrier ne doit se rensui*'ses eeuF^ antérieurs. On doute pour la chercher. Il obt nt qu'elle lui fut
dra chez un patrsDLie lundi matin 29 francs
quo^
loo-fiUocéà.
lianes iioiant d'un trafic rendue, mais à une condition qu'il marmai il faut que comme ailleurs, à Brest, aussi Inipoi'taîirqtieîés
premières."
cherait devant elle sans se retourner
à Lorient, Mantes, Limoges, Marseille,
Si le public trouve le prit de' l'action jusqu'à là sortie dea enfers. Mais Orphée
etc., etc., le chômage soit entier et com- mëitropolijtajjj trop cher, quel accueil vane put résister à la tentation d i oonplet, forçant l'importante entreprise à t-il faire aux actions du chemin de fer (
templer
Eurydice pendant le trajet et
s'arrêter entièrement et obligeant nos m
elle lui fut ravie à jamais. M. L. A . . ,
patrons à vouloir bien discuter et 3u
reconnaître nos justes et légales revenu ciers introdal/eh(i sur le marché à 320 fr. demeurant à Paris, avait, lui aussi,
dicatlons. Décidés à avoir les mêmes alors que la valeur réelle est de 250 fr ? grâce à la Tisane des Chartreux obtenu
majoration, avant môme un eoinmei)- la guérison d'une p^alàdlg graye de l!esavantages qua Qp^ camarades du bâti- Gette
cement
est d'autant plus tomac;mais, sa guérison obtenue, il n'ament, notre journée au bordereau étant excessived'exploitation,
que cette nouvelle société se préla plus forte nous aurions même le drojt sente sous des auspices encore moins favo- vait pu résister à la tentation de boire
d'exiger d'iiyantage. Un peu d'égalité rablea que le métropolitain à son début. chaque jour, le matin, de nombreux petits verres. M. L. A..., n'avait plus d'aps'il vous plait.
Tandis que la Ville de Paris assure la pétit, le matin, 11 avait la pituite, il tousNous agirons pendant la grève comme responsabilité et la dé'^ense des gros tra- sait, il crachait, 11 avait des vomissedans les villes déjà citées et s'il y a vaux du Métropolitain, au Nord-Sud", elle ments de bile et de gUires. II sait très
h Iniervienl; en rien et la Compagnie nouparmi nous des menuisiers assez lâches velle
sera obligée de f^lre face, avec ses bien q ue la Tisane des Çhartreux est un
iour continuer à ae faire exploiter plus propres ressources, à tous 16s t)Pavanx qi^e rémède sûr et certain contre sa maladie
ongtemps dans les conditions actuelles iconiporj^ilt une pareille entreprise.
et qu'il suflit qu'il en prenne 2 cuillerées
nous prendrons des mesures en conséRio, eja baisse a
CaplUttas Copper à café le èèir en se couchant pendant
quence. — Fait en réunion générale et @n hausse à '6470.
''
§ jours pour que tous les malaises disvotée à l'unanimité.
Le Syndicat.
6t Raphaël Qiilnquina 150 fr. n. Plombs paraissent. Cependant, les màladies de
et Zincs de Biscaye a 35 fr.
l'estomac àont des'maià dies qiil comMine^joMaibles^iew-Ka^^
promettent gravement la nutrition' et
qui prédisent à d'autres maladies sou
vent mortelles. Il faut espérer cependant
que, grâce à la Tisane des Chartreux,
1 amour inconsidéré de M. L. pour l'alL^
chloro-anémie
est
une
maladie
cou
MORLAIX
cool ne lui sera pas fatal comme l'amour
P a t r o n a g e d e S a l o l ^ M a r t i n . — somptive caractérisée d'abord par une J'|Qrphée, — Rappelons que M. J. Berénorme
diminution
dans
l'économie
des
Par suite de la maladie d'un des acteurs,
thier, 19, rue "yoltalre, à Grenoble expé
la séance dramatique annoncée pour le globules rouges du sabg et^ ensuite par die franco, contre mandat-poste'de 4 fr.
une
altération
de
ces
mêmes
globules
dimanche 28 mai] à 8 h. du soir, n'aura
un flacon de Tisane des Chartreux et que
[Ui, alors, ns sont plus capables de l'on" trouve également oe remède dans
pas lieu.
ixer l'oxygène Indispensable aux com- toutes les bonnes pharinaclesi Dépôt à
Vente 4e bien religieux. — Jeudi bustions
organiques.
a eu lieu à l'audience du tribunal la
Morlaix Place Thiers Pharmacie GouDe là, chez les sujets, la dépression riou.
vente des terres et des bâtiment^ de l'abbaye des bénédictins da Kerbénéat. La la pâleur de la peau, de la face, des mupropriété a été adjugée en bloc pour queuses, la faiblesse, les vertiges, la
l'essoufflement,
l'inappévingt sept mille francs, M* Belz avoué palpitation,
De t o u t t e m p s la p r é v o y a n c e
est reste adjudicataire pour un acqué- tence' et aussi l'Irrégularité des mensété un devoir
trues
chez
les
femmes
et
les
jeunes
filles.
reur jusqu'ici inconnu.
Un
hommfe
est en pleine' vigueur, ses
Le sang, qu'on appelle encore chair
Nous rappelons à propos de cette
aff.iires prospèrent, mais il veut mettre
coulante,
est
phargé
de
porter
à
chaque
vente et des autres semblables qui aules siens à l'abri de quelque coup im
ront lieu que les acquéreurs des biens partie de notre corps les alii^ents néces- prévu 4e la destinée.
saires
à
son
développement
et
à
con
des religieux sont frappés ipso facto
Seule, l ' a s s u r a n c e s u r l a V i e
(^'excommunication, et qu'ils sont obll entretien. Le rôle de ses globules rojages peut lui donner 'cette certlfude ;"mâls,
est
de
véhioul(9r
l'oxygène
indispensable
a vente aux yeux de
à toutes les combustions cellulaires dont s'il tient à avoir la sécurité complète,
Igllse étant nulle de plein droit
l'ensemble
constitue l'exercice de la vie s'il veut épargner aux siens des embarT i r a g e d ' o b l i g a t i o n s d e l'ena
ras et des déceptions, qu'il s'impose
r u n t p Q m i n u n a l . — Le Maire de organique. Mais, pour être véhiculé, 11 cette règle Inflexible de ne traiter
faut
que
l'oxygène
solt
fixé
dans
les
orlaix a l'honneur d'informer les intéqu'avec une de nos a n c i e n n e s Comressés que le tirage au sort 4es 24 obli- globules rouges. En définitive, la cons p a g n i e s f r a n ç a i s e s .
titutlon
et
la
santé
de
chaque
cellule
sont
gations remboursables en 190$ sûr l'emElle n'essaiera de l'éblouir ni par des
liées à la composition du
runt communal de 100.000 franos, aura intiqiement
combinaisons extraordinaires, ni par
sang
;
on
peut
donc
pgnsidérer
celui-ci
eu, à la Mairie, 1« vendredi 2 juin prole miroir de la santé' génér^lè. des accumulations invraisemblables,
chain, à quatre heures de l'après-midi. comme
En un mot, tant vaut le sang tant vaut mais elle lui donnera la sécurité d'un
N o s s t a t i o n s b a l n é a i r e s . — Nous l'homme.
crédit assis, dans nojkre pays, sur d'inévoici seulement à la fin de Mai, et déjà
branlables bases, et d'une administranotre ville est sillonnée par de nombreux
tion qui veillera, avec prudence et intétouristes, allant séjourner sur les diffé- piem air, le regime lortmant et remploi grité, sur son épargne.
rents points de notre côte, et,ie Diman- de ce merveilleux remède qui est le FerAucune Compagnie frangaise ne remche c'est l'exode des Morlaifiens vers ment de Raisins du professeur Jacque- plit mieux ces conditions que la Compala mer.
min, qui a pour effet de rendre aux glo- gnie L e P h é n i x , qui existe depuis
Il est donc intéressant d'annoncer que bules malades le pouvoir de fixer l'oxy- p p i x a n t e a n s , et dont les traditions
le grand Hôtel de Prime', tenu par Mes- gène qui leur manque.
de ponctualité, d'honneur et de probité
sieurs Poupon frères, et considérableLe Ferment de Raisins n'est pas seu- donnent à ses assurés des garanties
ment agrandi cette année, rouvre ses lement un des meilleurs agents de la indiscutables.
portes le Dimanche 4 Juin. —- A cette nutrition, c'est encore un modificateur
La Compagnie L e P h é n i x , dont le
occasion et pour l'inauguration do la diathésique très puissant et, par là, le siège est à Paris, 3 3 , r u e d e L a f a nouvelle Salle à Manger, Grand Déjeû- plus énergique et le plus précieux des y e t t e , est représentée par des agents
ner au tarif ordinaire.
dépuratifs, en oe sens qu'il remplace les généraux dans chaque arrondissement.-
F.
Exiger le nom Victor Vaissier
soa
-Au V
I
S
M. Jubault, facteur de pianos et d'harmoniums, représentant de la Maison
Bossard-Bonnel de Rennes; sera à
Morlair jusqu'au 15 juin.
Accords réparations
arations et vente de tous
instruments de musique.
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ladlas du Sang, du Fol*, at d* l'Estomac.
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Nnaibrras^i ÁUeiUtiom • Fat a'tBiaccH
tnvullrjliiu •iix.nouci ctiflre mandil t irTÎ
CHRONIQUE
RÉGIONALE L-'ANËHIE,Li DÉNUTRITION
Fl
l i
n
DENTIFRICES
f
S
des travaux de la journée, ar M. l'Abbé Le Goasguen, vioaire
la Cathédrylci. Secrétaire du Congrès ; bj Conférencu, par M. Soulange-Bodin, Curé de
N.-D. du Travail de Plaisance, Paris.
Mardi 13 luin. •— 7 h 30 messe. 8 h 30
a) Rapport sur l'association des
d hommes de France au Sacré-' aur de
Montmartre, par M. l'Abbé Le Louet, de
Landerneau ; b) Rapport sur Couvres de
Catbòchisme, par M. l'abbé Kerbiriou
recteur de Saint-Melaine de Morlaix , v^
Rapiiort sur l'Easelgnement libre, par
M. Nicol, de Douarnenez. Midi Dîner 2 h
a) Rapport sur la Presse, par y . de
SAVON DU CONGO
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L'aitailnlstrateiir-iréraot ; E. Le Tpos.
Etude de M» Th. FLEURY, notaire
à Morlaix
I I E N D R E par adjudication volonff taire, le Lundi 5 Juin 1905, à
A
deux heures, en l'étude.
^ n la commune de Ploujean au lieu
de Ty-Névez, non loin du Cosqùérou.
Un petit lieu comprenant :
Maison d'habitation couverte en av*
doises élevée d'un étage ; 2 crèches
couvertes, l'une en chaume, l'autre en
ardoises ; soue à porcs ; grand jardlQ
fruitier et potager en plein rapport rt
un champ dit Parc Keran^oal Je W t cadastré section B numéros 823, 824 p et
799 pour une contenance de 62 ares 70
centiares est susceptible d'un revenu
anniiel de 300 franos,
Jouissance au 29 septembre prochain
MISE A PRIX : 5000f?àncs
Pour visiter, s'adresser à Madame
veuve Dumoulin et pour renseienements à M« FLEURY, notaire, ^
LA RESISTANCE
Etudes de M* HALLEGUEN, avouéN' 296, Goarem-ar-garant,
lande et
Lloenoié à Chateaulin, et de M* taillis d'une contenance de deux hectaBODET, notaire à Morlaix.
res vingt-sept ares trente centiares ;
N- 297, Coat'bihan, taillis, d'une contenance de trente-quatre ares soixanteV1?\IT1?
B i e n s de mineurs dix centiares.
I l > l l I Ei Le Jeudi quinze Juin proEn résumé cette propriété comprend :
chain mil neuf cent cinq, à une heure de
Sous soi et bâtiments douze ares qual'après-midi, devant M*BODET, notaire rante centiares, ci. . . Oh 12a40c
commis, en son étude en la ville de
Sous pré un hectare
Morlaix.
vingt-trois
ares vingt
Il sera procédé à radjudication d'im1 23 20
meubles sis au lieux de La Vigne en la centiares, ci
Sous
terres
chaudes
commune de Plourin et de Kergeouren,
en la commune de Plougoulm, en deux quatorze hectares cinlots comme suit ot sur les mises à prix quante-six ares vingtcinq centiares, ci
14 56 25
suivantes :
Sous taillis et landes
P B E M I E R LOT
dix hectares cinquanteA.U l i e u d e l a "Vipfne
cinq ares soixante-dix
En la commune de Plourin
centiares, ci
10 55 70
G - \ N T O N B T A R H O M D I S S E M E M T DE MORLI^IZ
UN C O R P S
DE F E R M E
Comprenant :
Une O n m d e M a i s o n manale neuve,
avec Chambres
l'étage, couverte en
ardoises : au sud de la maison manale,
nne écurie et un» crèche à vaches couvertes en ardoises, faisant suite autre
crèche couverte en chaume.
Au nord de la maison manale une aire
à battre, à l'Est une grange couverte
en ardoises une loge à charrettes couverte en chaume ; à l'ouest, une crèche
à vaches couverte en ardoises, au midi
de l'écurie, une soue à porcs, un puits
et les terres ci-après :
Section D du plan cadastral de la dite
commune de Plourin.
N- 76, Coz-prat-ar-uiniei, pré d'une
contenance de un hectare vingt-trois
ares vingt centiares ;
N- 263, Parc-ar peor, terre lebourable d'une contenance de quatre-vingtcinq ares cinquante centiares ;
N' 264, Ltors-vénec,
courtil d'une
contejiianoe de treize ares ;
N' 265, Lion-bian-er-peer,
courtil
d'une.contenance de un are solxanteçlng centiares ;
N" 266, Liors'iir puns, courtil d'une
contenance de quinie ares quatre-vingtdix centiares ;
N- 267, Ar-c'haront, pâture d'une contenance de sept ares vingt centiares ;
N- 268, Parc-ar-prat, terre labourable
d'une contenance de soixante-quinze
ares quatre-vingts centiares ;
N* 26», Parc-ar-c'haront, terre labour | b l e d ' ^ e cpntenanoe de quatre-vingtp î ^ aré« quatre-vingts centiares ;
N* 260, Parc an-dtzoch, terre labourable d'une contenance de soixante-un
ares trente centiares ;
N- 261, Parc-a*-dreiil, terre labourable d'une contenance de cinquante-trois
ares cinquante centiares ;
N- 263, Parc-bian-ahnouen,
terre
labourable d'une contenance de trentedeux ares quatre-vingt-dix centiares ;
V' 2M, Parç-ooz-fiuela, terre labdura^lé d'ube conténànce 'de quatre-vingtsix ares trente centiares ;
N' 269, Parc-coz-izella, d'une contenance de qaatre-vtngt-sept ares quatrevingt*dl^ centiares j
270, iiiora-s^r-fom,
terre labourable d'une contenance de neuf ares qaatre-vingt-dix centiares ;
N' 271, Lior$-ar-fom, Maison d'une
oqnt^anoe de trente centiares ;
N' 272, Liors-ar-fom,
Maison et
dépendances, d'une contenance de douze
ares dix centiares ;
N* 273, Parc-ar-fom, terre labourable d'une contenance de un hectare treize
ares quarante centiares ;
N- 274, Parc-an-hent, terre labourable, d'une contenance de un hectare onze
ares oparapte centlfire^ ;
'
" N- 276, Parc-bian-an-hent-bras,
terre
labourable d'une contenance de soixante-un ares dix centiares :
N* 276, (^arem-aí{et4r{ptí,landed'une
coii^nánce de un hectare quatre-vingtdix centiares ;
Í- Î77, Parc-j'aouen-orenn, terre
curable, d'une contenance de oinquante-quatre ares cinquante centiares ;
N- 278, ParC'faown bian, terre labourable, d'une contenance de trente-sept
ares quatre-vinfl^» centiares ;
* Wa, Parc-ppuen-feras, terre labou-
Contenance totale vingtsix hectares quarantesept ares cinquante-cinq
centiares, ci
26 h 47 a 55 c
Cette propriété est louée jusqu'au 29
Septembre 1906 à MM. Maurice, Hervé
et François Tanguy, suivant bail au
rapport de M* de Lansalut, notaire à
Morlaix du 13 Mars 1897, moyennant
800 francs l'an, les contributions et diverses charges.
MISE A PRIXrVI.SGT MILLE FR.
ci
20,000 fr.
DEUXIÈME
A u
LOT
lieu de
Kergfaouren
En. la commune de Plougoulm
Canton
de S a i n t Pol-de-Léon
ANNONDISSEMENT
UN
CORPS
DE
MORLAIX
DE FERME
Sous terre froides un hectare
ares trente centiares, ci. i h
Sous pré deux hectares
trente-sept ares vingtcinq centiares, ci
2
Sous terres labourables, ci
12
dix-neuf Monsieur le Juge de paix du canton de
19 a 30 o Plouescat le 24 décembre 1904 ; lesquels
mineurs Nédélec ont pour subrogétuteur Jacques Nédélec, propriétaire
37 25 cultivateur, demeurant et domicilié au
Convenant, commune de Plouescat ;
68 11 Ledit Isidore Le Verge demandeur
ès-dite qualité de tuteur datif, ayant
Contenance totale seize
pour avoué M* Paul BIENVENUE dont
hectares vingt - quatre
l'étude est sise à Morlaix, place Thiers,
ares soixante-six centianuméro 23.
res, ci
16 a 24 a 66c
ET :
1® Claude Goulven veuf de ladite
Cette propriété est louée jusqu'au
vingt-neuf septembre mil neuf cent sei- Reine Le Verge, cultivateur, demeuze à Gabriel Jacq et aux consorts Caroff, rant et domicilié au lieu de la Lande,
suivant bail au rapport de M* LOZACH, commune de Plouescat, en privé, et
notaire à St-Pol-de-Léon, du vingt-sept comme tuteur légal de Anne-Marie
Janvier mil neuf cent trois, moyennant Goulven, sa fille mineure, issue de son
un fermage annuel de lACO francs le dit mariage, sans profession, domiciliée
paiement des contributions et diverses avec lui, agissant en cette dernière
charges.
ualité dans l'espèce seulement au point
e vue de la première communauté de
MISE A PRIX : Vingt-sept mille Reine Le Verge avec Claude Nédélec et
francs, cl
21,000 fr. de la licitation des immeubles dépendant
Cette vente est poursuivie en vertu de cette communauté ; — Défendeur
d'un jugement sur requête rendu par le ayant pour avoué M' BELZ dont l'é-,
Tribunal de première instance de Châ- tude est sise à Morlaix, Quai de Léon.
teaulln, à la date du douze Avril mil
2° François Goulven, cultivateur,
neuf cent cinq, enregistré, homologuant demeurant et domicilié à Kerfichçn,
un avis de parents des mineurs de Pen- commune de Cléder, agissant comme
guern ci-après nommés, pris à la Jus- tuteur ad-'ioc de la mineure Anne-Marie
tice de paix du canton d'Huelgoat, à la Goulven, sus nommée, au point de vue
date du trois mars mil neuf cent cinq. de la liquidation de la deuxième communauté de Reine Le Verge avec ledit
A LA REQUÊTE DE :
Claude Goulven et de la succession de
Madame Yvonne-Antoine-Marie de la celle-ci : laquelle mineure Goulven a
Forest, propriétaire, veuve de Monsieur pour subrogé-tuteur ad-hoc Monsieur
Victor-Élvlre Joseph-Marie de Pen- François Autret, clerc de notaire, denieuguern, demeurant au Château de Llgo- rant et domicilié au bourg de Flouescat.
lennec, en la commune de Berrlen, agisMorlaix, le 25 Mai 1905.
sant en sa qualité de tutrice naturelle et
P A U L BIENVENUE, avoué.
légale de 1' Mademoiselle Yvonne ; 2*
Nota. — Pour voirie cahier des charMonsieur Victor : 3» Monsieur Alain et
4° Mademoiselle Elvlre-Eugénie de Peu ges et pour renseignements s'adresser,
guern, ses enfants mineurs. Issus de au dit M» BELLEC, notaire à Plouescat,
son mariage avec ledit défunt Monsieur en l'Etude duquel le cahier des charges
Vlctor-Elvlre-Joseph-Marle de Pen- est déposé.
guern, laquelle a et continue pour son
Enregistré à Morlaix, le 26 Mai 1905,
avoué prés le T r l b u n a l ^ e première F»
C* —. Reçu 1 franc 88 centimes,
instance de Châteaulin, M* Théodore décimes compris.
HALLEGUEN, demeurant sur la Plaine
Signé, POUMIER.
en la ville de Châteaulin.
L'adjudication aura Heu en présence
de Monsieur Auguste BARAZER DE I f l AI F I N B E A U J O L A I S 6 5 f r .
LANNURIEN, avoué-licencié, demeu- f I II les 215 lit. Fco vot. gare. Ech.
F r o m o n t , prop., Vlllefranche
rant à Morlaix, 3. rue Pont-Notre-Dame, gratis.
Rhône).
en sa qualité de subrogé-tuteur des
mineurs de Penguern, sus-nommés.
I I E N D R E écrèmeuse la Parfaite
Et aux clauses et conditions du cahier
I en très bon état.
des charges dressé par ledit M'BODET,
S'adresser à M. Guillou, Pleybernotaire commis, et déposé en son étude
en la ville de Morlaix, où toute person- Christ.
ne peut en prendre connaissance.
Châteaulin, le quinze Mai mil neuf
accords et réparacent cinq.
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Reçu un franc quatre-vingt huit centi- années.
mes, décimes compris.
S'adresser Hôtel d'Europe.
DESCOGNETS, Receveur.
Comprenant :
M a i s o n m a n a l e couverte en chaume, une écurie et une crèche à vaches de
construction récente, couvertes en
ardoises, joignant l'écurie une soue à
porcs.
Au nord de la maison manale et en
joignant une soue à porcs couverte en
chaume, aire à battre.
A l'Est de l'aire à battre, une écurie
neuve couverte en tuiles joignant l'écurie une crèche à vaches couverte en
chaume, à l'Est de cette écurie une
grange couverte en ardoises.
Au Nord de l'aire à battre, une grande
Maison avec grenier couverte en ardoises.
Et les terres cl-après :
Section D du plan cadastral de la dite
commune de Plougoulm.
N- 133 p, et 134 p,
Parc-arbloumen,
terre labourable d'une contenance de un
hectare trente • quatre ares trente-quatre centiares ;
N. 135, Ooarem-ar-Laquanint,
d'une
contenance de seize ares quatre-vingtdeux centiares ;
N" 136, Goarem-aneur-draon, d'une
contenance de huit ares quatre-vingtdix-neuf centiares ;
N-139, Parc-an-enezi, terre labourable, d'une contenance de quatre-vingtquinze ares cinquante^un centiares ;
Etudes de M» Paul BIENVENUE, avoué
N" 142, Praa-yeard-ben,
pré d'jjne
à Morlaix, place Thiers, 23, et de M»
contenance de trente-cinq ares diz-sept
BELLEC, notaire à Plouescat.
centiares ;
N-143 p, Liors-ar- heu{ei{, terre labou- Il r II T r Pa^ licitation Judiciaire
rable d'une contenance de dix-huit ares i t l l I L Le lundi 19 juin 1905, à
cinquante centiares ;
une heure de l'après midi, en l'étude et
N- 144 p, Prad-séac, pré d'une conte- par le ministère de M* BELLEC,
nance de quarante-un ares vingt-quatre notaire à Plouescat.
centiares ;
Le lundi dix-neuf juin mil neuf cent
N- 146 p, Ar-reun. pré, d'une conte- cinq, à une heure de l'après-midi, en
nance de quarante-huit ares vingt-un l'étude et par le ministère de M. BELcentiares ;
LEC, notaire à Plouescat, il sera proN-147, Liors-ar-o'hoat, terre labou- cédé à l'adjudication aux enchères
rable d'une contenance de quinze ares publiques, en un seul lot, des immeubles dont la désignation suit :
vingt-sept centiares ;
Lot unique. — En la commune de
N- 148, Parc-ar-c'hoat bras terre
labourable, d'une contenancQ de un hec- Plouescat, au terroir de la Lande, La
tare quatre-vingt-un ares quatre-vingt- Ferme du même nom, comprenant :
M a i s o n d ' h a b i t a t i o n sous ardoises
quatre centiares ;
N- 152, Goarem vras, d'une conte- ayant son pignon ouest en totalité
nance de quarante quatre ares huit cen- mitoyen, soue a porcs, crèche à vaches
sous chaume s'entrejoignant au sud
tiares ;
N- 153 et 154, Goarem-vras, terre et en regard de la maison d'habitalabourable d'une contenance de soixante- tion, cour au sud et en regard de la
seize ares quatre-vingt-dix centiares ; manale ; issues, à l'est et au nord des
N-155,156 et 157, Parc
ar-feunteun, bâtiments sous'chaume, deux écuries
terre labourable d'une contenançe de un sous ' ardoises, grange et maison à
hectare trente-;un ares soixante-ùn cen- l'ouest de la maison dliabitation principale, droit au puits situé au nord des
tiares ;
N- 158, Parc-ar-feun,
pâture d'une édifices appartenant au sieur Grall ;
e d'ime contenance de quatre vingt- contenance de trente ares quatre-vingt- droit de servitude par la cour située
au nord de la maison eÇ droit d'échelle
trois centiares ;
sept ares ooixantes* dix centiares ;
N-159 et 160 P. Parear forn, terre dans cette coi^r pour les réparations.
N' 280, Llors-parc-ar-porcs, courtil,
E t l e s terrés ci-après, section C du
d'une contenance de huit ares dix cen- labourable, d'une contenance de un hectare quarante-six ares onze centiares ; cadastre de la commune de Plouescat
tiares :
N' 281, Liors-parc-ar-pors. courtil
N- 161, 162 et 163, Ar-brividi, d'une sous les numéros suivants ;
527 p, Ar Jardiv,, courtil, 6 ares 05
d'une contenance de cinq ares cinquante contenance ' de quarahte-quatre ares
centiares :
'
quatre-vingt-treize centiares en terre centiares ; — ^23„ Liors-colo, 4 ares 30
^ N' 382, An aaquülic, terre labourable, labourable et cinq ares vingt-six cen- centiares ; -=• 524, Aire et bâtiments
ruraux: 4 ares ; — 528, La Lhapelle, 63
d'nhe contenance de vingt-deux ares tiares en terres froides ;
soixant-dlx centiares ;
N- 134 et 165, Jardin-vian,
terre centiares ; -— 529, le semis, pâture, 4
N- 286, Parc-ar-por«, terre laboura- labourable, d'une contenance de dix- ares 10 centiares ; 530, Verger, terre la|>le, d'une contena^c de quatre-vingt? sept ares soixante-quinze centiares. bourable,.47 ares 80 centiares ; — 487,
terre labourable, 29
(Ux^gejn arés trente centiares ;
N- 166, Liors adréon, jardin, d'une Parc-ar-Chapel,
N» 286, Parc-moan, terre labourable contenance de treize ares trente-six cen- area ; 488, Parc ar-Chapel, pâture, 9
ares 50 centiares ; — 525, sol, 3 ares ;
d'une contenance de soixante-onze ares tiares ;
d n m a n t e centiares ;
N-167, Parc a r groas, terre laboura- — 519, sol et construction, 4 ares 30
N- 287, Goarem-croas-languy,
lande ble, de un hectare treiaie ares quarante- centiares ; — 517, la fréquentation,
pâture, 10 ares 10 centiî^rea ; — 520 P,
d'une contenance de quarante-huit ares un centiares ;
soixante-dix centiares ;
N. 169 p et 178, Liors-roué,
terre sol et dépendances, 72 centiares ; —
N- 29d, Parc-ar-iiengier, terre labou- labourable, d'une contenance de vingt- 40(1 p., Ar-Valy, 10 ares 40 centiares.
Mise à prix : trois mille cinq cex\ts fr.
rable d'une contenance de quarante-huit ares quatre centiares ;
ci
• . . 3,500 fr.
àres soixante-dix centiares ;
N- 274, Ar-prad-foéc, pré d'une conLadite
vente
par
licitation
a été ordon
N* 289, Parc-néré-bian. terrç labou- tenance de un hectare douze ares soinée par jugement contradictoire rendu
rable, d'\uié cftntenance de 'trente-cinq xante-trois centiares ;
a^es Cinquante centiares ;
N- 275, 4n-8aros, terre froide d'une au Tribunal civil de Morlaix, le treize
N' 290, Qoarem-lann-bill,
lande et contenance de quarante-quatre ares avril mil neuf cent cinq.
ENTRE :
taillis d'une contenance de un hectare quinze centiares ;
Isidore Le Verge, propriétaire-culti
quatre-vingt-huit ares soixante dix cenN277,
Goarem-ar-marc'h-gouez,
flftre» ;
vateur, demeurant et domicilié au mouN' 2Q1| Qoarem'Vian, lande et taillis, terre labourable d'une contenance de lin de Kergornet, commune de Plounésoixante-dix-neuf
ares
quatre
centiares
;
d'une contenance de quatre-vingt-seUe
N' 278 p et 279 p,
Parc-ar-vengleus, vez-Lochrist, agissant comme tuteur
ares soixante centiares ;
datif et au nom de Michel Nédéleç ot
N' 2Í94, Goarem névez, lande et taillis, terre labourable, d'une contenance do Marie-Anne Nédelec. enfants mineurs
solxante-quatoize
ares
onze
centiares
;
d'une contenance de deux hectares un
N- 280, Parc-ar-uezen, terre laboura- issus du mariage de reus Claude Nédéare quarante centiares ;
ble,
d'une contenance de soixante-qua- lec et Reine Lé Verge ; autorisé par
N" 296, Parc-nivez-bras, terre laboudélibération du Conseil de famille de ces
torze
ares cinquante-six centiares ;
rable, d'une contenance de quatre-vingt
I En résumé cette propriété comprend : mineurs, prise sous la présidence de
(huit ares cloquatite centiares ;
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l'étude et par le ministère de M
VERANT, notaire à Morlaix, le Mercredi 21 Juin 1905, à deux heures de
l'après midi.
Premier Lot. — Eo la ville de Morlaix, graud'rue numéro 27 et Place des
Halles, numéro 1.
U n e M a i s o a composée de deux magasins au rez-de-chaussée avec o&ve
au-dessous, premier et second létages,
ayant chacun trois pièces.
La dite maison d'un revenu annuel
de 1240 francs.
MISE A PRIX, douze mille francs,
ci
12000 francs.
Deuxième Lot. — Même ville de Morlaix, rue des Vieilles Murailles, n* 6.
U n e p e t i t e p r o p r i é t é composée de :
une vieille maison, cour, jardin et une
maison neuve.
MISE A PRIX, cinq cents francs,
cl
600 francs.
Avec en outre obligation de servir
une rente annuelle et viagère de 300 i^.
sur la tête des époux Boga.
L'Avoué poursuivant,
F. KERNEIS.
Etude de M* KERNEIS, avoué à Morlaix
Sépantion de Corps et ile Biens '
Suivant jugement par défaut faute de
constituer avoué rendu par le Tribunal
civil de Morlaix sous la date du 19 janvier 1906, enregistré : la séparation de
corps et de biens a été prononcée entre
Madame Joséphine Pount, ménagère
demeurant à Saint-Pol-de-Léon, rue
Cadiou, épouse de M. Jean Imiry, admise au bénéfice de l'assistance Judiciaire suivant décision du bureau de
Morlaix du 5 novembre 1904, et le dit
sieur Jean Imiry son mari cultivateur
demeurant à Saint-Pol-de-Léon, rue
Cadiou et ce au profit de M"" Imiry.
Pour extrait dressé conformément à
la loi par l'avoué soussigné.
Morlali, le vingt-quatre mai mil neuf
cent cinq.
KERNEIS.
BAINS
DE
MER
Grand Hôtel de Primel, MM. Poupon,
frères, propriétaires ; agrandissements
considérables.
Réouverture le 4 juin. — Inauguration de la nouvelle salle à m a n g e r :
Grand déjeuner au tarif ordinaire.
Etude de M* René SERRURIER, Commissaire Priseur, à Morlaix,
. le Vendredi 2 Juin 1905, à une heure
V
et demie de l'après-midi. M* René SERE N T E mobilière, par suite de décès,
RURIER Commissaire Priseur, procé dera au domicile de M. Charles Cloarec
12 Villeneuve, à Morlaix, à la vente aux
enchères publiques des objets suivants.
Batterie de cuisine, buffet, commode,
glace. Ut en fer et Uterle, Ut et sommier,
matelas, couette de plume, table, chaises, Ungerle, armoire et autres objets.
Au comptant et 5 0/0 en sus
Le Commissaire Priseur,
René SERRURIER.
Etude de M* BODET, notaire à Morlaix,
rue du Pont Notre-Dame, N* 1
A
D J U D I C A T I O N volontaire. En
l'étude et par le ministère de M* BODET notaire, Le Vendredi 16 Juin 1905,
à 2 heures de l'après-midi, d ' U n e
R e n t e p e r p é t u e l l e foncière de 90 décalitres de froment et 54 décaUtres d'avoine, payable au 29 Septembre de chaque année.
Cette rente est garantie par l'hypothèoue sur le Ueu de Kervlvouant ; section
de Saint Eutrope en Plougonven.
Revenu moyen de dix dernières années 180 fr.
MISE A PRIX. . . . 2000 francs
S'adresser à M* BODET, notahre. '
A
LOUER
pour le 29 Septembre
1906, la belle f e r m e du Ty-Né-
v e z , en Saint-Martin-des-champs, près
Morlaix.
S'adresser pour visiter la ferme, à la
propriétaire. Madame Le Gris, quai de
Tréguler, Morlaix ou au notaire Monsieur VERANT.
O
N demande homme marié ou non,
connaissant jardinage pour propriété près Morlaix.
S'adresser au bureau du journal.
Etude de M* POILLEU, notaire à Moriaix
A
DJUDICATION
v o l o n t a i r e , le
Mercredi Ik Juin 1905, à 2 heures de
l'après-midi, en l'étude de M* POILLEU,
notaire à Morlaix, sise rue des Fontaines, numéro 4.
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MORLAIX
Premier lot. — Place des Jacobins
numéro i l , Une MAISON, où s'exploite
le commerce de Peinture et Vitrerie
tenu par M. Victor Surel, comprenant :
Magasin au rez-de-chaussée ; 2 chambres à chacun des 1" et 2*'°* étages ;
deux chambres aux mansardes. —
Mise à prix : 7,000 francs.
Deuxième lot. — Quartier du Bel-Air,
Une PROPRIETE, composée d'un
groupe de malsons réunies et d'un seul
tenant, à l'angle de la rue de Bréhat et
de la venelle aux Eaux ! le tout comprenë ot ; 1* La maison formant encoignure, rue do Bréhat numéro i ; 2 '
autre maison même rue numéro 3 ; 3*
maison faisant retour sur la VeneUe aux
Eaux ; 4 Maison au midi de la précédente dont eUe est séparée par un couloir ; 6* entre les articles 2 et
petite maison. — Revenu annnelftjiviron 940 fr. — Mise à prix : 6,500 francs.
Troisième lot. — Quartier de la Madeleine, un champ de terre labourable,
dit Parc-ar-Jardinou, situé è l'angle
formé par la voie du chemin de fer et le
chemin des UrsuUnes, touchant an
levant le terrain Bideau.
Contenance : Y compris parcelle
acquise de la viUe de Morlaix, 2230
mètres carrés.
Le champ est loué à Fers, verbalement et à rannée. — Mise à prix : 2.000
francs.
Pour tous renseignements s'adresser
à M* POILLEU, notaire, rne des Fontaines, numéro 4.
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l'après-midi, en l'une des salies de la
mairie de Plougasnou, et par le ministère de li* LE COZ. notaire.
En la commune de Plougasnou, section G, la ferme de K d r a n r u n , située
près da Trégastel-Primel, jolie position
et belle vue sur la mer, divisée en
plusieurs lots :
1" LOT
1* Edifices, numéro 1160 P, contenance
6 a. 10 c.
^
.
2* Liors-Bras, numéro 1160 P, contenance 64 a. 40 c.
3* Ar Jardin, numéro 1157, contenance
7 a. 60 c.
4* Ar Jardin, numéro 1158, contenance 1 a. 56 c.
5* Mes Gara, numéro 1155, contenance
32 a. 60 c.
6* Paro-Mogou, numéro 1156, contenance 31 a. 50 c.
7* Liors-Bras ou P a r c - a r - P o r s ,
nnméro 1176, contenance 1 h. 54 a.
MISE A PRIX, 8.000 francs.
2« LOT
Parc-ar-Pors ou Parc-Bras, numéro
1177, contenance 2 h. 05 a.
MISE A PRIX, UOO francs
3» LOT
Parc-Mégniec, numéro 1042, contenance 62 a. 70 c.
Méiou-Coat-Ivinou, numéro 1078,
contenance 31 a. 70 c.
MISE A PRIX, 1500 francs
4* LOT
Goarem-Bras, n- 1043, 85 a. 50 c.
Ar-Prat, pré, numéro 1058, contenance 36 a. 40 c.
MISE A PRIX, 1.000 francs
5* LOT
Parc-Lhi, numéro 1170, contenance
17 a. 60 c.
Parc-Lin, numéro' 1171, contenance
22 a. 90 c.
MISE A PRIX, 600 francs
6* LOT
Mésou-Bian, numéro 1037, contenance
17 a. 10 0.
MISE A RRIX, 300 francs
7« LOT
Goarem'-Lannou, numéro 960, contenance 28 a. 80 c.
MISE A PRIX, 300 francs
8« LOT
Ar Roien, numéro 1057, contenance
66 a. 20 0.
MISE
A PRIX, 600 francs
9* LOT
Parc-Daouanter ou Parc-Fanch-arCorre, numéro 1146, contenance 30 a.
80 0.
'
MISE A PRIX, 600 francs
Cette ferme est actuellement exploitée
par les époux Pierre Guyader.
Après adjudication partielle il y aura
réunion.
,
On pourra traiter de gré à gré avant
l'adjuaicatlon.
Poor tous renseignements, s adresser
i M* LB COZ, notaire^
Etude de M* Th. FliEURY, notaire
à Morlaix
U E N D R E par adjudication voionI taire le Jeudi 15 Juin 1905, à
deux hewes, en l'étude.
En la ville de Morlaix, rue St-Melaine.
1" Lot. — Une maison portant le numéro 60 comprenant rez-de-chaussée,
premier et deuxième étages, troisième
étage mansardé, grand grenier au-dessus, courette et cabinets d'aisances.
Revenu annuel : 875 francs
MISE A PRIX : 12000 francs
2- Lot. — Une maison portant le numéro 62 comprenant boutique au rezde-chaussée, premier et deuxième étages, troisième étage mansardé ; derrière, cour, écurie, hangar et cabinet
d'aisances.
Revenuannuel,cournoD comprise, 370lr.
MISE A PRIX : 4000 francs
S'adresser pour, visiter aux locataires
et ponr renseignements à M* FLEURY,
notaire.
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Etude de M* SABOT, notaire à Morlaix,
(8, rue de Brest)
d i u d i o a t i o n v o l o n t a i r a le Venaredi 2 Juin 1905, à 2 hew^es, en
l'étude à Morlaix.
1" Lot. — Au bourg de Taulé. — Sur
la place, face la Mairie. 2 Maisons à
usage de.débits de boissons avec grand
iardlni<Vtutres bâtiments. Le tout occupé par Cabioch et Tous, débitants.
Loyer 500 francs l'an
MISE A PRIX : 9.900 Francs
2* Lot. — Au bourg de Sainte-Sève.
— Maison à usage de débit de boissons,
occupée par Maurice Rideller débitant.
Loyer 150 francs l'an
MISE A PRIX : 1.500 francs
Le tout loué à M. Gouguel, négociant
en vins à Morlaix pour 3, 6 ou 9 ans à
partir du 20 septembre 1904.
Facilité de paiement
Pour tous renseignements s'adresser
k M* SABOT, notaire, rue de Brost numéro 8 à Morlaix.
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Morlaix. — Imprimerie à Vapeur, Librairie et Reliure LE
Ceitiüó par l'Administrateur-Gérant soussigné.
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