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nous la fièvre des départs.
On fuie avec Empressement iês brumes et les boues qui salissent Talniosphire
et le sol de nos villes, e n c o u r t eherclier un peu de soleil, un peu de prlmemps,
Un peu d'azur, u n pou d'oubli des affairüs et de la politique, u n peu de griserie
aussi. On y vient de partout, de Londres et de Paris, de ironie et de Berlin, d e
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— M o n D i e u , macJièrG, Coraraent est-tu si j o l i e , a u j o u r d ' h u î p Q u e f a l s - t u ?
— Tulevois, e'estgrlceaU3:píadiíitsde¡'J'íií(t(«((ít!iieaíií¿,26,pf Vendóme.
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incrusté He hroderte anglûiss écrue.
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í e " C o r j E t d e lu Favultí ", Par sa fòrnüs rationuolle, ce Çm-seï lnisso au corps u n e a i s m c e
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nationalités s'y coudoient, tous les langages s'y entre-croiseiit, tous les rnondes
s'y frûlent. Chaque cité dé la ii¡viera, c'est Casmopolis, et c'est Babel.
Les h6tes de marque, les grands personnages que l'on cite dans les journaux
sont arrivés. Les fenêtres des blanches TÎllaS au style bizarre, qu'atchitectUrèrent
les mauvais imitateurs du gran d Charles Garnier, se sont partout ouvertes sur
lafmer o t se mire le ciel.
C'est là que le duc dû Chartres se repose; q u e la grande-duchesse VÎUdimir et
se.s iîls essaient de ne pas trop penser a u x horreurs qui,ensanglantent la Russie;
que le prince royal de Suède tuche de se consoler d'avoir perdu )a Norvège ; que
le firiijce dp HoÉenlohe écarte de ses'yeüs ies nokês Visions .diplomatiques.
Les feuilles du littoral nous apprennent cliaque jour de nouveaux arrivants':
Don Jaime de Bourbon, le prince de Saxe-Meiningeti, le grand-dUc Nicolas Michailovîtch, le prince Troubetzltoï, la marquise de Montalenjbert, la princesse
Cantacuzène, la comtesse d'Oui tremont, la princesse Raáiívill.
Les Tennis-Club do Monte-Carlo, de Nice et de Cannes regorgent de champions et de championnes de la raqueue; le golf a s e s fervents et ses ferventes à
Cann es. Rarement, enfin, l«s pesages do i'hippodromedu Variurent plus btlUtuits
que cette saison.
Est-ce que la mode Empire aurait déjà fait son temps P N'aurail-elle vécu que
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CheveuJK ^ C a l v i t i e — P»*|lîcTJÎe9
R O Y A L - D A I N ^ StimMÎe, donne
femelé,sí>upíme.
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l'éplderme î prévient et fait disparaître Jcs jidet,
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i l m t e , d e s chtveuK. Fait diaparnïtre Jif* p«llîculeî.
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monde des salons e t du théâtre. Le Bacon ftaíiío
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Aniin=
D R A G É E S P S Y C H É . F o n t rniïi^rir Eiiremeni et
snns dnnger ; doïwïînt de }3. sveîfeits ^ disparition de
« A TnAVflits LA Bc-tuTÎ 1}, guide pratique
d'Iiygièneet debeftuté de la femnie, par te D^' ]cai^
d'Auteull. Recettes precíeme*, Curíeuíeí anecdotes
ítistotiques. U a joU voliimei franco poste tecommandé, 1 fr. i J ,
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ATHÉNA
3 . R u e d^Abbeville; P A R I S
Se râcommaiider du journal Femina^
-
DENTELL·ES
mPAGNIE DES INDES
':^LM MODE DE FEMIJ^M
G eorgfes MARTIN.
m RUE DE RICHELIEU
MAISONS A :
B R U X E L L E S -1 RUE DE LA
L·ILLE
-,
l'espace d'une demi-saison et serait-elle déjà fanée? A peine si, çà et l i , dans
quelques soirées, on en découvre quelques jolis et derniers modèles. Aux courses,
autour des « courts » de tennis, chez Je pâtissier à la mode, pas d'Eiupire. '
Les « tailleurs » nous offrent les vraies nouveautés du jour ; loutpeilts paletots-sacs, très amples et très courts, de deux types assez différents. L'un est en
drap blanc-craie, se garnit d'un large velours noir, et convient ainsi, à cause de
sa clarté et de la simplicité de sa ligne, aux très jeunes femmes,! celles au moins
dont la taille a su rester indemne,de tçut embonpoint. L'autre, plus propice à
tous les âges et à toutes les tailles,.se fait dans la gamme des tons foncés, depuis
le bleu, le tabac et le prune jusqu'au gris et ait vert. Notons méme.un retour
oiTensif du rouge, un rouge cru, un rouge ardent qui prêta son éclat à d'assez
jolis costumes taillciiis, qui ne peuvent guère être ponés que par de très jeunes
femmesMais revenons au petit
paletot-sac de drap foncé :
il sesurohargedobroderles
ton sur ton, ou exotiques,
ou encore de toutes n u a n -
RÉGENCE
.ZS0UARE-JUSmU.
Robe en sniin blanc
coupé de bandes
d'irlande.
Ceinture de soie rase.
_
Sur ie tablier et m bas de la jupe, des Robe de dentelle bianehe sur fourreau de
roses sont peintes.
satin orange. Bertiie de dentelle et rubans de satin
Brandi.
ces et de tnut style.-' Il vise ainsi à une certaine originalité, dont on. fera bien
d'ailleurs de ne pas abuser. Je citerai, dans.cet ordre d'idées, lin modèle d'une
élégance et d'un goût parfaits .que j'ai vu sur la promenade des Anglais. C'était'
un drap marine très foncé, le petit paletot fort court, à manches immetises.'tout
bradé sur velours bleu-marine d'une broderie feutileTmorte de plusiéùrs'tiins.'
Les jupes qui accompagnent ces petits, paletots sont de formes très varices,,
soit à volants, soit à plis piqués.Les-volants se'portent toujours, mais, ils nie
semblent un pea lourds sur des étoffes qui manquent eiies-mèmes de légèreté.
Quant aux plis piqués, avec un étroit tablier'devant, ils me paraissent tout à fait
dans la note d'un costume simple et pratique.
Pour les très fines tailles qui pe se soucieraient pas de s'enfouir dans les plis
amples d'un petit paletot, je recomùianderaî urie veste très courte, à .basques
arrondies, ouverte sur un gilet légèrement décolleté, que ¡a dernière ïT)ode coupe
dans un pétiné noir et blanc qui se marie iieurcusei-nept avec certaine,5 leinte.s.
Sous le gilet, puisqu'il est légèrement ouvert, apparaît u n petit empiècement
de fin linon blanc ou de dentelle.
'
'
Le boléro se porte u n peu uioins avec le,« tailleur s. On le réserve pour lés
toilettes plus habillées, en étoffe plus légère, que l'on prépare pour, les batailies
de fleurs et lés fêtes du CarnavaL On'l'historié'béaiicou-p,, bu ledécoupc', on le
rogne, on le dénature.
-
o
'u
- ¡2
Petit îtratne à ptopos de Chiffons
X
Jf
M
Alfflû HixE (snirant). ~^ Bonjoa'r, ohéfel.,. Mais quoi! vous
paraisse^ navrée I
Mmi! ZîiDï (Aûrs d'elle), ~- Ke ra'êa pariez piis ! Je suis furieuse
Hlïs (avse intéi-et), — ? î f
M""» .ZitDE (éclatant), — Tenez, je iOds (iis jtige 1 jReptrdeî ce
costume et dites s'il est possible d'étfe ainsi fagotée I
fupe et Corsuge, tout est i rofnire I Ali I ces couturières III
Je n's.i pourtiiit pas d'yeus derriire la tétel..,
M"" Hai (consolatitej, — Mais pordofl, ma di^risJ Rien n'est
plus simple que de suiveiller soi-même l'esaayage d'un
costume, dans tous les senst même de dos.
Mmo ZiDt (iittrêiale). — Comment ça f
îiian H U E f^iifg 4e
effet). — Mais, mon amour, arec le
MIROIR BROT (i) tout simplement.Tenez, venez avec mol.
pt filk pari avee son amie chex CHARLES BROT, ie mJraîiicr bfeH connu, 89, fauboufg aiiut-Denis.ùîicelie-c!, toervej;iéa do TOir àa fine silhoueut reflátde de k tête a u i
pieds,, de race, de Profil et de Dos, s'empresse de faire
l'flcquisitioo d'un MIÎÎOÎR BROT et s'en re^flcot toute
• consolda.
ÉPJLOQOE
Joie mêlae d'étonnemetit de M. Z6de, le soir, ia retrouvant sa,
femiaB d'humeur cliarmanti;.
JSÎ
L e Miroir Brot Chiffonnier
if fit
C a t a l o g u é i l l u s t r é n° S f r a n c o sur
Nûweau modèle BreireU S.G. Dl G.
ft
dematidc.
ft
E n v e n t e l e 1 5 Février prochaiti c h e s
GHA RLE S nR O % Miroitier
). >
Avec le Miroir Brot
On. se voit de l'ace, de Profil et de Don.
8 9 , F a u i o u r g Sa,înt=I»eiïis, P A R I S
«9:
z^9
KIMONO SADA YACCO
7 sis
HejWe ijápoíío dans le monde entier
Éligante Robe de chambi'd en étoffe authéntiqte du Japon, de conpe
¡aponíiisea,
et de forme iclw quelle esc porteé • par les dames japo;
PAiiU- '
r^RMeHj
tiÉDAiLiit: as
i9tS PAR!-^
MÉ'D4iLLE D'OR
1905 LIÈGE
K.IMONO en crépon
ramages miilti- « A
colores et or i .
La même doilr • n fr.
blé....,-..,lo.
En crépon lafr.
Vablecolsqiè. ô U
Le même don- ,*> y- fr.
blé
En tissvi btüohé imitaht
labroderiefond crème,
dessla cigognes ciel,
rose, rouge, mauve ou
noit pour deuil, doublé.. Col satin, Moiièle
de la pboto ci-contfe.
Prix
30
En très belle sole de
K A . G A S A K I tiuati. ces - .d.lverses, doublé
en sûlc.
• ¿m • fr.
Pcix
0 5
• Lem^meexiste pourdeuIL
M E S m Ë DÉ LA
NUQVE A TERRE
Franco contre mandat,
0 fr. S i en plas.-
)
-
)
I
3
!
j
M"' Welaonn, du Vaudeville.
a
8, R u e dé la Paix, et
i)
3 S , b o u l e v a r d dea C a p v c i n e s
POUK t E GROS.ET LES COMMANDES, 4t, AVENUE DE L'OPitRA PiiRIS
AU.
MIKA
(Ci, luytr.)
!
2> O
:
La p o u d r e de R i s à l ' E a u d e ï,»jbin,complète íisoubüit, avec l'Eau d e T o i l e U e
d e L u b l a e t î e S a v o ^ à l ' E a u d e L u b i n , u i i trio désormais c é l è b r e ,
U
;^02)B D E
rEMINM
Ces dernières toilettes font áppel.autañtetaSj nm taffetas de •plus en :pluB
souple, qui tombe eh plis moélJeux comme de la -mousseline de soie ou d a
crêpe. On l'emploie rarement seul, à moins qu'il ne soit qiiadrillé ; dans -cederr
nier cas, il offre des costumes complets, moins habillés, mais entorefoit seyants.
On y note souvent trois tons, formant cama'ieu.
.
,'.
Au taffetas uni, on adjoint souvent la dentelle de laine, qui, lancée cet hiver
au théâtre, se répandit peu à peu à la Silie et "commence diaintenant 'i jouir
des faveurs de la mode.
Si l' « Empire » se montre très rare, on voit en revanche beaucoup de jupes
à corseiist, qui se portent surtout avec des blouses de dentelle ou de guipure
Robe de noiié couleur sable incrusté de Robe de taffetas corail. Col de i^Uipure
mile mime ton et 'brodé blanc. Liens
écrue. Bandes de tafftías ptqité.Jormant
et biais de velourssjibeline. Ceinture de
pointes au Votant de la Jupe,
velours.
(U
ancienne, et des robes tout à fait « princesse » auxquelles on adjoint devant —
ce qui est vraiment neuf — u n e élole entièrement brodée. Ce genre byzantin
n'est pas désagréable. Certes, Une toilette dans cet esprit m'a frappée: elle
étaiten crêpe de Chine vert-saule, et la robe a princesse » semblait Sô composer
de deu.ï jupes, dont la seconde, à.peine plus courte que la première, formait
en même temps tout le corps de la robe, t e corsage était absolument uni, lacé
dans le d o s ; les manches, froncées en travers, très bouffantes à l'épaule,
allaient en s'amincissant jusqu'à devenir très serrées a u i poignets. Une m e r - /
veilleuse étole de grosse soie verte partait d u col et descendait tout droit
jusqu'au bas de la seconde jupe. Cette éloie était merveilleusement brodée
d'applications de velours, cefoées de broderies du même ton, disctètemènt
míilsnníirtC
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....... ¿talt Sl pSf-
,,
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dernier mot. N o u s
allons entrer ce mois-ci dans la brillante.période desfetes du Carnaval, Celles
de mes lectrices que leur boune fortune amènera sur les bords d e l à Méditerranée, celles aussi qui prendront p a r t à ¡a croisière que Femina organisa
dans'des condiuons particulièrement favorables, pourront prendre sur place
un avaiit-goûtde nos modes d u printemps. Quant aux autres, je as manquerai
pas de les tenir au courant d a n s les colorínes de leur journal.
MiWÉ-AnNE L'Heumdx,
O
'u
¡3
g - ...
MÀRIUS HENG
3 3 s rue Bergère^, Paris
Téléphone 210=72
II est admis aujourd'hui que les
p l u s jolies coiffures sont faites à l'aide
de postiches., deveaus l'accessoire
indispcnsaîjic à la beauté d e l à f e m m e
et à la conservation de- sa chevelure.
Grâce au postiche (quand, il est fait
avec des cheveuK frisant û â t u r e l l e ment), une daine p e u t se coiffer'.ellem ê m e , rapidement, é l é g a m m e n t et
au • goût du jour, sans .abîmer ses
•propres cheTeux, et sa coiffure reste
toujours ondulée et n o u e , p a r n ' i m p o r t e quel t e m p s , à la ville ou h la
m e r ; il n'est d o n c pas é t o n n a n t que ;
n o s plus élégantes Parisiennes aient j
adopté le postiche.
\
Mais, p o u r les .cheveux c o m m e pour /
bien d'autres choses, il s'agit de n e '
rien acheter à la légère,
•Nombre de d a m e s négligent leur
coiflfure, ne sachant à qui s'adresser
dé confiance ; aussi pensons-ttous
être agréables a u x lectrices de
Femiita en l e u r r e c o m m a n d a n t toat
particulièrement la m a i s o n Marius
H e n g , 3 3 , r u e B e r g è r e , à Paris, qui
excelle d a n s l'art difficile de l'exécution
des postiches. Cette m a i s o n est arrivée
(avec l'expérience, la p r a t i q u e et le
désir de satisfaire ses clientes) au
dernier p e r f e c t i o n n e m e n t dans cet
art. Il est juste d'ajouter qu'elle
n'emploie q u e des cheveux de toute
p r e m i è r e qualité et d ' u n soj^eux incomp a r a b l e , bien q u e ses p r i x défient
t o u t e concurrence
Les dessins r e p r o d t i i t s ici ne
donnent
q u ' u n e faible i d i c des
coilVures q u e l'on p u u t o b t e n i r avec
t j e s modirli'H de lu ni;ÜM:m Morius
H e n g , N o s lutîtriciiS p r t u n o n t s'un
r e a d r c cotniHe e n ulliutt, 3 3 , rue
Hergère, ussiiyur gratuiteaiunî
diverses créations de cette mal·ion.
N" I S 7 . — Avec le « TRLANON * on peut foire soi-merae toutes les coiffures que l'on disire,
N» u 8 . — Coiffure completo
ppur dame âgée.
N» l3i, — Li; « Nf }IJ VIÎAU
ÜENRE »
pourfuiliuru du ville.
N« 129 et iSû. - Coiffures de soirée faites-ayec le « TOUR DE TÉTE , et une touffe de boudes
Oraemcnts : nœud Lgais XVI, couronne et plume,
Madame
^
MARIUS HENG Vous prient de leur faire l'honneur de Visiter'
leur exposition de coiffures postiches. 33, rue -Bergère, Taris
ENVOI DU CATALOGUE
FRANCO
NUMERO 1 2 1 .
î«
PIEPPE HPITTE
ef Cíe, Ai^enue de lOpéra,
Pari»,
Pour la Publicité : H U G U E T . M I N A f t T it Cit. 4 . Rut SiTÎbt.
Abonntmcnis annuels. France, i i fr.; Étranger, ao fr. Édition d ourrages (14 patrons découpés et 48 ouvr.igcs de d.inicsl. France,
FEVRIER 1 0 0 6 .
fr • Etranger, 3o tr.
u
i—
'u
I.a tiilentueuse
ailisie
du Vaudeville,
i i remarquée
vient d'être
nommée
pensionnaire
de ta Comedie
prochaine
; ' í í c f de Maurice [)onna%l'.iraiirt:.
récemmeni
Française.
dans
Elle
ta C o u s i n e Retic.
débutera
,iani
la
21
F e m m e s notoires
L'Enfance des
QUE VOTÍ rAlllîE
EXTJ{ÈMEMETiT
SVHVnE
QUESTïOT^
IlsITÉTtESSMTE
.- l ' E A "
ET
F ^ J V C E -DE FEMMES mTOI^ES.
SH/EÏ"
f-EXTiVE
ETi RTiECHOTES
CHÎÎJEli*
J{MUSA?nES.
neuf ans?,.. Elle osa, oui elle osa nnnnquor de
respect'à Canrobert, maréchal de France et .uni de
son grand-pèj-e, le colonel de Gonncville- Voici à
quel propos.
Etant en visite chez le maréchal, Gyp souffrait
des' dents.
« U n'y a rien á faire contre ce m a l » , dit le
maféchàt, s'adressant au colonel.
Et elle, avec iin air malicieux.-.
* Moi, j'aais bien un r'mcde,
~ Quoi ? »
Alors, regardant
Canrobert bien en
faca :
« On met dl'eau
dans sa bouche eton
s'assoit sur un poêle
jiisqu'â c'qu'elle soit
chaude.... »
Puis elle eut un
petit geste de la tSte
qui pouvait bien
iï croiricîî-vous?... M"'FelíaLitYÍne—la délicieuse Alceste de l'Opéra-Gòmiqüe — est-une
descendante de M'" de-La ValIiÈre ; là fille
de M"» de LaYallière, M"^de Blois, avait ¿pouséle
prince de Conti. Plus tard uii des Conti émigraau
Canada et y fonda une familleîLa mère de M.'"LilTÍne
est issue de cette famille. U a jeune Russe, etimyé
!à-bas pour faire ses études commerciales, vit la
jeuneCanâ4ie£)ne,s'éf)ritde sa beauiéetl'épousa.,..
De cette union naquirent un garçon et trois filles :
l'une d'elles devait plus tard épouser Ed. de Reské
le c h a n t e u r bien
connu, et la plus
jeuQC — FeUa Litvlne •— devenir
elle-même l'une des
premières chanteuses du monde.
La petite Felta est
née à Saint-Pétersbourg dans une
luxueuse maison qui
L
appartenait à son père
et située juste en face du
Théâtre
ImpérialEtrange coïncidence I Et
que de rapports entre ce
voisinage et le rêve de
l'enfant qui voulait être
la première artiste de ce
théâtrcl.. .Pressentait-elle
qu'elle serait un jour
soliste de l'Empereur
(CI.Eug. PIRRTU.)
(titre insigne là-bas) et la
première chanteuse de
toutes les Russies.
. '•
La fillette rêva toujours de théâtre. Par foût, par
• instinct, par vocation, les planclios l'attiraient.
— Je ne savais pas exactement ce que je voulais, me dit
la gracieuse artiste, car je souhaitais tour à tour être
chanteuse, danseuse, comédienne. Pendant des heures,
entières, toute seule, je me racontais des histoires où
naturellement il fallait danser, jouer la cuniédie, faire de.
grands gestes et des révérences. Des êtres imaginaires
m'écoutaient, me répondaient, m'admiraient, »
Gyp — de son vrai norncotntcsse de Martel — l'aùtcur'
detant de romans connus, eut aussi un aïeul illustre ; le
célèbre orateur Gabriel Riquetti de iViirabeau ; même,
Gyp naquit cent ans jour pour jour après lui. Elle
m'avoue avoir été une enfant tapageuse, autoritaire,
• remuante. Le cheval — à sept ans elle était déjà une
jarfaite écuyère,— les longues courses, le plein air,
'espace, lesjeux bruyants, voilà ce qu'elle aimait.... Et,
avec cela, espifcgle et diable, malicieuse 1
Savez-vous ce qu'osa faire cette petite masque âgée de
S3
signifier : « Attrape I »
Le maréchal eut beau
rire, le colonel gronda
très fort sa petite fille,
lui qui pourtant n'aimait
pas gronder. Malheureuse enfant ! elle ne
savait donc pas ce que
c'était qu'un maréchal
de France?... Hé non !...
Et pour elle le maréchal
(£11. ANILINIIYF'S.}
était seulement le vieil
M'í^t CORA LAPAECEiírE-RicHEPiw,
ami qui l'aiiiiait et la
faisait goûter dans son
parc. Ohl ce parci Quelle merveille 1.., Il y avait des
paons magnifiques. Qu'il faisait bon mettre'le pied sur
leur queue et emporter les pluraes qui restaient sous la
semelle du soulier L..
— Et voilà pourquoi, ajouie Gyp en riant, le maréchal
ne sut jamais pourquoi ses paons étaient toujours tout
déplumés. »
•.Une autre enfant aussi espiègle, aussi vive, aussi
primesautièrc, ce fut Louise Abbéma. Son enfance fut
d'ailleurs un enchantement, comme toutes les enfances
heureuses. Elle passa les prernières années de sa vie en
Italie. Est-ce. le beau ciel et le sokil vif de l'Italie qui
dévelûppÈrent tant de qualités artistiques innées en elle?
Louise Abbéma est une âme essent ellement artiste....
Cela se devine à tout ce ou'elle dit et pense. Elle est du
reste aussi simple qu'intelligenteI
Toujours elle eût le goût de la peinture. De retour en France — elle avait cinq ou six ans — elle
entendit parler (on en parlait tant!) de la décoration
Cl. CALÏO-A-,:.]
-
o
5o
'u
3
jeunesse de rêve, quelle jeunesse unique eut
iW."" Myriam Harrv.
Elle est née à /érusalem ; et, dès que ses
yeux furent ouverts à la lumière, ils se repo.sèrent sur le mont des Oliviers et sur la montag.ne de Sion.
iWais vouicï-vous que je la laisse parler?
«J'ai eu peur nourrice, dit-elle, une Arabe de
Beethléem, Ouarda (la Rose), qui allaitait en même
tempsque moi son fjls Ibshara, Ahi mode du pays,
ma nourrice me portait à cheval sur une de ses
épaules et mon frère de lait sur l'autre. Nous
étions séparés par sa coiffure, une sorte de tour
carrée sur laquelle nous faisions la dînette. C'est
en p-i;v-T lo-ir^L!--:?;..'
de cette façon que
pe« Í- ' l i ' e p a rJcs de
j'ai accompli rnes
pei'.>;~r qu.î c'c^i du
premières promenaparu 'v-i.'j.... Qu'elles
des à travers les
me laissent " KCLilczouks et les bazars
meni leur dire que
de Jérusalem, Ouarj'ai souvenance
da connaissait beaud'une enfant bieu
coup d'histoires
campée sur ses petits
merveilleuses ou termollets ous, très
ribles, JVlon esprit
brune avec des bouse peuplait Vite alors
cles n o i r e s , de
d'unanias de choses
grands yeus. qui
,si fantastiques que
prenaient tout sou
la vie ne ra'appavisage et une fossette
raissait plus qu'e
au menton . Et,
comme un conte de
comme toutes les enfées et que rien ne
fances 'heureuses, la
me semblait plus
sienne n'a pas d'hisnaturel que ce qui
toire,
l'était le moins. ParLa belle Jane Hatout je voyais des
ding est enfant delà
brigands, des sorballe.... L'admirable
ciers, Longtemps j'ai
interprÈté de Serge
cru mon père^ maPjmna et du Maître
gicien,
do Forges débuta à
«-Mûn père contritrois ans, et dans le
bijaît un'peu à cela.
Bossu, sur les bras
Ei==¡.)
ICI.Joíuít.)'."'
(Cl. Chalîit.)
Ji·í.m^J ZAiM.nii.LLI.
Lui áüssf:áimait à
M » t .Hatto.
de son père, coméMÛiû HAûItTG.
•
mb,-conter- toutes
dien très cbnnu,
•
•
^
sortes de légendes et à scvitir de costumes''magnifiques et divers,
• M ' " H á t t o , la charmante artiste de l'Opéra, ne rêvait ni. de Paris
puis souvent il'disparaissait de façon myst'ériéuse et devenait quelque
ni dé gloire.';, et. jusqu'à quatorze ou quinze ans rien ne laissa prévoir
taiïips après, escortéde Bédouins,
l'avenir. Brillant que le sort lui'réservait.
« Ces Bédouins ont'joué un grand râle dans mon enfonce. Ils exalM™ Juliette Toutain-Grün, le distingué compositeiir à qui les
taient en moi l'amour du. merveilleux. Ils me' faisaient pèùr et
femmes doivent de pouvoir concourir à présent pour le prix, de Rome,
jouait ià Marseillai.ia à trois ans et demi..,, avec un doigt, fant-il m'attiraient.. Je les devinais'héroïques et puérils, chimériques et
sauvages. Ils me gâtaient beaucoup et me" comblaséh-t de Présents :
ajouter pou'r.ct're plus vraie.
autrudie3j,jeunesgazelles,.-ct petites hyènes que j'élevais autbjberon
IViagdelelhe Godard, là célèbre violoniste .et sœur de Benjamin
et dont je faisais,m'es jduets; i» !
'
.-' •
Godard, vécut heureuse avec ses parents fortunés et dans un inilieu
Je veux, pour.terminer, parler.d'une personnalité qui, je le sais,
artistique qui ne coiitribtta pas peu à développer spn goût, pour la
est sympathique aux lectrices de FèJ)í!«íï : Séverine.
njusique,... pour le violon plutôt, puisque, tout enfant, avec une
Elle est douce, elle est bonnev J'ai 'entendu quelqu'un la nornmer
obstination rare, elle refusa d'apprendre le'piann.'et ne devint une
ia.bonne rfame ^e-P/erre^bníí,?,'parce qu'elle vit les trois quans de
docile élève que lorsqu'on lui mit un violondàns.les mains,
l'année à Pierrefonds, fé.dfée' de' Paris. Ce nom lui sied bien, je le
Avez-vous lu les Charmes, le beau volume de vers de M"" Catulle
• iiii laisserai; Que fut son enfance? Ce que
Mendès? Dans ces pages exquises, délicates,. • •
'^fut^tcJute sa-vie, tendre et compatissante.
passionnées, vous retrouverez ia petite fille :
Sx
Et dites-moi si, dans la petite ñlle qui aux
sensible et déjà si fière qu'était M"' Catulle
» \ V ; • '"iMileries .se 'mêlait aux querelles enfantines
Mendès.,.. Si fière qu'elle eût trouvé humipour-arracher le plus faible dos mains du
liant, par exemple, de releveruna injustice,
• plijs fort et qui pleurait de pitié et de rage
une acctjsation fausse, préférant en souffrir
' rien qu'à voir soufî'rir un petit moineau,
de toute sa petite âme trop tendre,,., si fière .
dites-moi si l'on ne reconnaît pas là la
qu'elle ne pouvait concevoir le mensonge et
Séverine qui l'autre jour me disah avec un
qu'elle écoutait alors toutes choses avec une
doux sourire :
touchante crédulité,... Aussi quelle déception
« Non, je ne suis pas bonne...-. Ja suis
— c'est chagrin qu'il faut dire — lorsqu'il
encore moins une révoltée comme certains
fallut enfin se convaincre par exemple que
ont
voulu le faire croire,... Je hais l'injusle père Noël n'existait pas et ne descendait
tice et j'ai pitié. La première me révolte, la
point dans les cheminées I
^•
seconde m'attendrit. s>
Elle fut d'ailleurs élevée par une marraine
Cette étude forcément iticomplète met pour— jolie et si jeune ! —dans la croyance des fées,
tant en scène une femme romancier (Gyp), une
Kt l'enfant les cherchait partout : dans le calice
femme poète (M*' Catulle iVlendès), trois comédes fleurs ou entre deux brins d'herbe.... Elle
diennes (iVI"'" Judie, Jane Hading, Cora Laarrivait sur la pointe des pieds pour mieux les
Darcerie-Richepin), deux chanteuses, IVI"*" Felia
surprendre. Les fées ne se montraient point.
i.itvine et Hatto, u n e virtuose, M"" Magdeleine
Vo.usavezdû connaître ces déccpdons, clières
Godard et une danseuse
Zaïpbelli, toutes
lectrices? Qui de nous n'a pas cru aux fées ef
arrivées sinon à la gloire, du moins à la céléaux princesses des contes bleus ?
brité.
Nous avions raison. Notre enfance n'a
tant de charme qu'à cause de la poésie que lui
Et toutes se souviennent avec attendrissement
' i
donnent toutes nos puériles croyances qui sont
de l'époque charmante où les rêves ambitieux
autant d'illusions.
qui devaient être réalisés plus, tard n'étaient
encors que vaguement formulés dai-is leur petite
Demandez plutôt à iVl"^" Myriam Harry, à'qui
cervelle pleine de songes merveilleux et de
nous devons ce livre vraiment très beau ; la
poétiques chimères !
Conquête de Jérusalem, quels rêves ont bercé
[Cl. DiíLiquc)
sa première jeunesse I Et si vous saviez quelle
M " " Amka JldkT,
M.AIUK L . i p a k c i î i u e ,
de Rosa Bo;ilicur par l'Impératrice, Cet événement impressionna beaucoup la fillette, et
Jéi:i(iaJe sa carrière... Jusque-là, elle avait
cru que les hommes seuls pouvaient être
peintres.
v; Ek bien, moi ausii, se dit-elle, je serai
une i'eujme peintre,,., ungranti peintre, »
Kl le s'est tsou parole.
A propos de voc=ttion irrésistible, W" Cora La-^
parcpi-ic liî do thcntre en dépit de ses parents, très;
hoatlli:s..., To'ùic petite, elle ne rêvait que de
diéâlrc et jciiai; l a comédie avec ses poup¿cs. Je
l'ai trop connue, elle est trop ma sœur pour
(U
'o^
m
2
'a
tims
jnTEc
M. n.
lor^GWOfiTTi;
DÉPVTE 7>EIA
T>3VXIÈMF-'CITÎCOJV-
SCfflPTTOTi B £
V
.ce.que r.oa peut appeler
une nouvellç sensationnelle. ';
Rien de ce qui touche la per-,
sonnalité énergique, intelligente et
tout à fait originale de la fille du
président .de • la •République des
Etats-Unis ne saurait nous être
étranger. Elle partage,.en effet, a^iec-.
certains autres personnages contemporains,'la çhaiice — d'aucuns ;
disent l'infortune
d e n è pouvoir,
se déplacer, écrire unç lettre-ou. se
fairephotographier, sans^que la Re- ;
nommée a u x c e n t ' b o u c h e s ' s ' e b - :
pare-deicet ihcideiit, le• multiplie,- KampUfie
et le répande à u i 'quatre coins du monde i :
Donc j-niss Roosevelt,' •qui est-une fille du
premier lit..de M. Théodore: Rooseveh,- est
fiancée à M. Nicolas Lon.gworth,membr'e
du Congrès pour là píemière circonscription
de Cincinnati (Ohio). ,-, -, , , .
• ' L'histoire de ces fiançailles est.bieri amusante et tout à-iait originale. La '-yqici dans
toute sa sayenr":
'Vous n'êtes pas sans vous souvenir du
voyage, retealissant, mi-politique, mi-artistique que 'Et miss Roosevelt au Japon, en
Chine et aux PhilippinesM. Nicolas Longworth était un des passagers :du paquebot que prit, miss Roosevelt à
.•ion,départ., La traversée était longue et pas^
sablcment monotone. Un bal ,Un concert?
Une représentation théâtrale? Penh I /Aiss
OILA
! L¿ damier portrait deia ¡ille du président de la
République des Etais-Utiii.
cij^cimAn (omo).
'«l-'#
• Roosevelt troitva ' mieux. Elle, fit,
• apporter une immense piscined'eau
douce au milieu du pont et dit au,
député de la,première circoriscription.de Cincinnati (Oliio) :
« j e parie que vous ne sautez pas
là dedans tout habillé 1 » Le futur
. fiancé hésita, — il y avait de quoi !
Miss Roo.sevelt n'eut point de tergiversation :'e]lepritson élan,sauta
(en corsage clair et robe tailleur)
. dans la piscine et y nagea joyeusement. Que fit le député.de Cincin- naiî (Obló')?'il n'hésita point et
.suivit l'exemple si allègrement donné par k
,jeune Américaine.
Miss-,Roosevelt, après,une- épreuve,de ce
genre, ne devait plus avoir besoin de
réliejiion.-Elle se décida à devenir plus tard
réponse d'un gectiemah aussi galant que couraéeUx, . , .
, ,Chaque peuple a une sentimentalité cou¬
. fqrme'a son, géfiie. spécial qui se,manifeste
dift'ércmment : c'est le'poignard de l'Espagnol, la chaise do poste de l'enlèvement
français, l'échelle de soie d e r i t a h e n , etc., etc.
L'Amérique a maintenant sa piscine, pas
plus ridicule, à tout prendre, que tellefigurcde
cotillon où une jeune- filie, selon la bonne
humeur et l'adresse qu'il montre, fait choix
d'un prétendant.
Ajoutons que' ce mariage rapproche de la
France miss Alice Roosevelt, puisque celle-ci
(U
-
ai. LOKCWORTK.
• Leflfincéde Miss Alice Roosevelt.
•(Cl.Nad.v.!
Hl:at ET Iïlll«-R00SE7t:i.T.
Alice Roasettelt à guatorKC
ans et sa mère.
devient.la belle-sœur du comte
de Chambrun et la parente de
M"i' Savorgnan de Brazza,
. Oci annonce d'ailleurs qoe
dans le voyage de noces que fera
la jeune M""" Lonpvsforth, Paris
ne sera pas oublié.
H. MOSAKDUS.
o
M-O
CO,flTESSE
DE CHAÎIUEON.
Née Longworth, est la soiur du fíancé de Miss Roosevelt.
E>2
'u
3
'a
A princesse Victorift-Engénie de
Baueiiberg, qnei'on appelle, dans
la famille roj-aie d'Angleterre, du
Oli nom d'Ena, est la petite-fille de
a reine Victoria, la nièce du roi
Edouard VU et lafille de la princesse
Béatrice, veuve depuis 1 8 9 6 du prince
Henry de Baitenberg, qui était, de son
XIII, „o> Ï ^ ' E S P A C K F
vivant, gouverneur-capitaine de l'île En imi/orme de\'énéroÎl
Allah.
L
Cl.H„¡rl,«MMulll.s.)
LA pruMCCSSIl E S A DE BirTENÙERC.
La fiitvre reine d'Espagne.
<CI. Ilucbcs el I,fii11ii[s.|
PMNCBSSE BÈATlîlCE.
Mére de la fiancée, veuve du prince Hsnrv de Battenberg.
de Wight et colonel dans l'armée anglaise.
La future reine d'Espagne
est née le î 4 octobre 1 8 8 7 au
château deBalmotâl.EUe entre
donc dans sa dix-neuvième
année. Sa marraine, l'ex-impérairice Eugénie, mettra dans
• la corbeille de noces plusieurs
millions. L'attachement de la
veuve de Napoléon 111 pour sa
filleule estd'autant plus grand
que la princesse Béatrice avait
dû épouser le prince impérial,
mort si prématurément et si
tragiqTiement.
La maison princière d e
Battenberg estd'origine récente.
Elle date du mariage morganatique du prince Alexandre de
Hesse avec la comtesse Julie
de ' H a u c k e , princesse de
Battenberg, fille de l'ancien
ministre de la Guerre etvoïvode
du royaume de Pologne.
De ce mariage sont issu.-;,
outre le prince Heuiy de
Battenberg, père de la princesse
Enailc prince Louis-Alexandre,
contre-amiral dans la marine
britannique ; le prince Alesan-
,,.
LA paiNciîSSE E E A C E B A T T E M E E U O
• '
h l'âge de s e f ^ c ans.
GoiTACE D E L ' J L E m
dre-Josepl), qui régna, s u r la Bulgarie
jusqu'en iSaSjépousaeosutteunecanlatrlce, se lit appeler le comte de Harienaujdevint colonel dans l'armée autricliienne et mourut en i8g3. Son plus
jeune frère, François-Joseph, a épousé
u n e princesse de Monteiiegro,sœurde
la reine Hélène d'Italie.
La princesse Ena de Battenberg a
PBIKCÏ
H E N S Ï D E EATrENISÈaG.
Mort en iSgâ. Pèrc_de la fiancée.
Wisiir
Ou s.ecoHlèrent les premières années de la fiancée du roi d'Espagne.
trois frères ; le
premier,
Alexandre-Albert, aura vingt
ans Cette a n n é e ; le prince
Léopold en a dix-sept ; et le
prince Maurice e s t n é en iSçi.
La princesse Béatrice habite
avecsafllle, àLondres, le palais
royal de Buckingham, et, dans
l'ile de W i g h t , le chàleaw de
Carlsbrook, Elles passent généralement l'hiver à Cennés.
Le roi E d o u a r d Vîl, d o n t la
p!us jeune fille est aujourd'hui
reine de Norvège, s'esi montré
très favorable à l'élévation au
trbne d'Espagne de s a charmante nièce Ejia.
U n'y aTïiit q u ' u n obstacle A
cetteuniOQileroi AlphonseXUI
est catholique, la princesse
. Ena p r o t e s t a n t e ; mais la jolie
petite reine future consent 4
l'abiurátion.
. L'Espagne désire de t o u s ses
vœux ce mariage, qui aura .
lieu satis dûtitc avant l'été de
cette année.
La princesse E n a étudie, en
attendant,
l'espagnol avec
ardeur.
(U
-
o
D e NiELlES.
¡3
3
3'une Prison
S.-B. Sehksinger
L'émotion pd .« déga/rc du pnimc et de la
musique qui l'accompagne esplique le succès
qui accueille ce lied dans tous /e.T salons où
il est chanté.
ette 'mélodie, écrite sur les
célèbres
C
paroles de Paul Verlaine^ est l'une des
plus folies qu'ait écrites, le' délicat composi-
^
leur qui a nom Sébastian
B.'
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EJ^ d é p ô t A 1, S o d i M musLciite (S, A s i r u . Cl C ) , P a v i U m d a I l a n J v r c ,
'u
le sounentr du fiancé
brillant officier de l'armée des Indes, dont le retour est
•proche, et qui Vient en effet rejoindre la
malade à Hyéres, où elle s'est résignée avenir
'passer l'hiver, loin du bruit, sur une colline
dominant la fille el la mer. Le bonhejtr de la
malheureuse, it l'arrinée d'Harry Astler, n'est
ms sans mélange. Une atroce inquiétude vient
Í a troubler. Et c'est la présence de Gladys,amie
d'Ellen, charmante mais un peu volage, conduite là par le hasard, qui la provoque. Gladys
est si jolie l.. et Harry, séduit par sa beauli,
résiste mal aux coquetteries proï^Ocanies de
la jeune fille. Ellen, désespérée, provoque Une
explication décisine.
piUiynàie phiisií qui amparta
son pire, .us deux soiurs, son /rire...
î.ndy ¿íornsbr, sa mere, une ricfiissime An¿•¡aíss, /ait a'pnel à la science du cétibre doc
teur Harmemy. Celui-ci lui reproche de ne pas
avoir le courage de s'opipúsér aux caprices aanr
gereux de scn^enfani ^ui l?rúle same au gré ao
ses plaisirs et de ses fantaisies.:.. Les prescriptions dusavanl praticien sont rigouretises-: s'y
soumettre est pour la malade sa dernière cítame
de salut. Aussi la malheureuse mère s'efforce-,
t-elle de décider sa chire Ellen il l'abandon des
joies mondaines qui l'épuisent, qui hâtent le.
déitmisment fatal. Elle y parvient en évoquant
VIII
• TROIS DAMES lîAKS l'ÎLE.
donner? Vous ne m'avez pas gâtée aujourd'hui! — Oui, je S a i s ; j'ai eu tort. Vous
allez tne reprocher Gladys. —• Ai-je prononcé le 'nom de Gladys ? I! ne s'agit que
de nous deiix, de moi surtout. Vous partez
demain;.ne pouvez-vous me donner une
heure? Qui sait si nous nous reverrons
jamais? — Ahl vous voilà bien. — Oui.
qui sait si nous nous rcvorrons jatnais ?
itisistait la voix alentic d'ElIen. Vous
n'avez pas une heure à nie donner? Si,
n'est-ce pas?Tenez, je vais allumer une
lampe», et la jeune fille se levait; « c'est
lugubre, ces bougies! on dirait une veillée
de mort, » Harry s'était asslsà l'autre bout
de la table. Impatienté,' ses doigts en
tambotitinaient le rebord, « Ça va donc
être long? — Mais asses, répondait Ellen
en venant s'asseoir; nous allons'agiter
des choses graves. — Si graves que cela ?
OE L - A . A Í I L B Ü C E L , . . »
— Mais oui, puisque je viens les traiter la
nuit; et même assez difficiles à aborder.
Aussi, pour m'aider, j'ai apporté un livre»; et la jeune fille retirait de son
corsage un petit album relié en tnaroquin vert. « U n livre! vous
venez me faire la lecture maintenant! —Oh ! trois cents lignes au plus.
C'est un petit conte de moi. — Un conte de vousl Vous écrivez donc,
maintenant? — Il faut bien passer le temps! Une malade! — Ah ! c'est
votre journal de jeune fille ! U fallait le dire — Non pas ; ce serait bien
monotone, mon journal; il n'y a rien dans ma vie; C'est un recueil
de contes. Vous savez qufe dans la famille nous ayons la manie
d'écrire. Mon frère Edwards a laissé un très intéressant journal ; rnais
moi, qui ne suis qu'une petite fille, j'écris des contes, des contes imités
de Gabriel Dante Rosettt et de notre Swinburne. — A h l vous lisez
Swiiihurne; vous êtes devenue tout à fait femme-auteur? » Ellen ne
relevait pas l'impertinence. «Cousine, est-ce que matante sait que
vous écrivez? — Non, mit mère ne sait pas tout ce que je fais ; mais
mon mari l'aurait su. Ecoutez mon conte, Harry; c'est le dernier que
j'ai composé : je l'ai écrit ici, je l'ai rêvé dans les ruines du château. —
Ahl — 11 faut bien faire quelque chose pour les enfants, n'est-ce pas? »
Et la jeune fille, ayant approché la lampe, commençait d'une voix
calme et grave.
Harry Astler se déshabUlait, • Il avait
soigneusement amorti le bruit de ses pas
en montant l'escalier. Une légère angoisse
• lui avait serré le cccur en entrant dans le
silence de la demeure ; la maison était
comme morte, toutes ses fenêtres éteintes,
• et pourtant il avait cru entendre se rel'er' mer line croisée derrière les persiennes
closes, au moment où il prenait congé
• de Gladys; mais.sûrement il avait rêvél...
Quelquedomestîq tie,peut-être. La chambre
d'Eilen donnait sur la terrasse de l'autre '
côté de.là route; il y avait beau temps que
•toutes les femmes de la maison étaient
couchées, lls'étaitglissé comme un voleur
• dans la solitude du vestibule et avait esca-,
*MA0S, ELLEB, C ' E S T
' ladë à pas de loup le bois craquant deb
marches, et maintenant, la porte fermée, le
verrou tiré., il.se dévêtait dans
petite chambre claire que lui avait
donnée lady Horneby,
Il avait allumé trois bougies'et, sa tunique déj^ ùtée, il dégi-atait
devant la glace ie satin noir de son hausse^col. Un léger bruit lui faisah
dresser l'oreille ; on heurtait timidement à sa porte. En effet, quelqu'un
était là. « C'est vous, ma tante?» disait-il én allant ouvrir; il croyait à
une visite de lady Horneby ; il se savait en faute et s'attendait à de
justes-remontrances.
•
•« iNon, c'est moi I moi, EUen! » Et la jeune fille, demeurée blottie dans
l'ombre, pénétrait, svclte et vive, dans la chambre de l'officier. Harry
avait un mouvement de recul. C'était elle, toute blanche dans une
longue robe d'intérieur de soie molle; elle avait jeté un grand manteau de drap blanc sur ses épaules. La gravité de ses yeux; démentait
l'enjouement de son sourire ; il y avait comme une décision écrite^
dans l'ensemble de ses traits. « Remettez-vous, Harry ! Quittez cet air"
efiFaréI.,.Oui, c'est moi! J'ai à vous parler.» La jeune fille avait refermé
la porte. «Vous m'avez attendu, balbutiait l'ofTicier; au moins vous
n'êtes pas malade ? — Non. Oui, je vous aî attendu, puisque j'avais à
vous parler. ».Harry Astler sentait sa tête chavirer. & Mais ici, dans ma
-chambre, Ellen I vous n'y songez pas?Si votre mère soupçonnait,.,. •—
D'abord, elle ne soupçonne pas; elle dort, pauvre mèrel Elle est si
TKOIS DAMES DANS L'iLlt.
fatiguée i Nous lui avons, vous et moi, donnéquelquesémotions aujourDans un Jardin d été trois dames sont assises, trots dames an jeud'hui... . — Mais.... — Il ne peut y avoir d'inconvenance entre nous,
nesse et de beauté, toutes les trois vitties d'étoffes fleuries et de nuances
Harry; .ne suis-jepas votre fiancée? — C'est justeraent cela.... —Mais •
à la /ois si douces et dé/aillantes que le regara semble s'y caresser;
une fiancée.si platoniqueI Croyez bien, mon cousin, que je ne
. leurs pieds nus reposent dans l'kerb.e et, derrière elles, de claires
serais pas ici si vos regards ne m'avaient avertie que je suis ici
roses tremieres érigent leurs ikyrses oii des Jleurs de soie se. fripent
chez le plus loyal et le plus dévoué de mes amis. — Ohl cela,
et se déploient, rouges comme le vin nouveau.
"EUen.... — J'ai dit de mes áinis », et la voix de la jeune fille se
nuançait de tristesse. «Nulle part je ne me sens plus en sûreté qu'auprès
« En effet, tout à fait du Swinburne I Vous avez de la mémoire,
dç vous. Vous ne m'aveï pas dit de m'asseoir, Harry;j"e Iefais.»Et, preEllen 1 — Ne m'interrompez pas et laissez-moi lire ! » La jeune : fille
nant une chaise, la malade s'installait auprès de la table. Elle s'y accoureprenait.
dait dans une pose de nonchalance et, élevant vers son cousin la pureté
'desonprofil : «Allumez donc uhequatrièmebougie! trois lumières, cela
Elles se dressent si claires dans le bleti du ciel d'août, íes hautes
porte malheur. — Mais, Ellen, c'est de .la démence 1 faisait l'officier
roses tremieres, que l'on dirait des cierges allumés en plein midi; à
'interloqué de cette assurance et de ce naturel. Songez qu'il est plus de
l'horij^on, k bleu du ciel baise le bleu de la. mer qui yerdoie: et, sur le
dix heures et que vous êtes dans ma chambre. Allons, assez d enfanrivage liséré d'argent, le bleu vert de la mer se confond avec le vert
tillage ; il faut rentrer chez vous. —'.Il n'y a pas d'enfantillage ici,
des prairies ; il y neige des aubépines roses, qui sont des pommiers
Harry; je vous assure que c'est très sérieux. Toute la maison repose,
tardifs, et des pommie>-s nains, qui sont des aubépines précoces. Des
moutons errent dans la prairie et sur les flots en lapis-la^uli
s'ar'
rotidilla voile d'une blanche galère; mais ks troisdames, ledos tourna
au paysage, ne s'inquièténl ni des troupeaux épars, tels des flocons
« Oçstla dernière soirée que vous passez ici; ne pouvez-vous me la
d'écume, ni de la galèn à la proue recourbée, tel un cygne.
(I) Vûir
Feminn
depuis l e i " octobre.
(U
o
^ ^
'u
..... i^.
3
'a
souvenons de Florence I N O U S avons vu les Primitifi^! »
souHait l'officier. Ellen le faisait taire D un geste.
:
« N O U S NOUS
La première tiçnt à la main un sistre un petit sistre en forme de
ccturUoni les cordes sont autant de fils d'or; et ses yeux bleus., du
bleu des pervenches d'avril, s'danguissent
de mélancolie.
.. •
. . «Votre portrait, cousine! — Si vous voulez, »
'{
Elle est la plus pâle des irois, et sur sa robe, du vert changeant Hes
• mers d'orale, s'efeuilleniçà et là des bouquets de molettes mêles de
fleurs d'iris. Son mile bleuâtre a glissé le long de ses épaules, ses
épaules frêles d'une blancheur d'hostie, et de ses doigts exsmgues,
alourdis de joyaux, elle'tourmente indolemment les cordes d or du
• sistre en marmonnant tout bas des lambeaux de chansons.
'
;
C'est l'Espérance,
« Une bien belle dame I » soulignait Harry,
, •/
La seconde, gainée dans une longue robe de brocart d'argent qiii la
fait ressembler à un lis, ouvre tout grands deux yeux profonds, deux
yeux pleins d'ombre dont le regard brûle et défaille eomiiie une Jîdmtne
sous lapluie.
•
/
«Vos yeux, Ellen I» La jeune fille haussait les épaules, « Vous tra¬
vaillez diaprés vous-même; vous êtes la M'"" Vigée-Lebrun de: là
plume. » La jeune, fille poursuivait, .
Un lourd ceinturon bossue de rubis étreint sesfla'ocs si sîriciemenl
• qu'il îss meurtrit; et, couronnée de bleus chardons des dunes, elle n'en
sourit pas moins sàus le feuillage déchiqueté qui la pique et, toutiS. la
fa^B'extasiée, elle appuie sur son cœur une gerbe 'des mêmes ch'ar^
• dons bleus et de branches de houx,
«Oh'i imaginative que vous êtes! Vous avez le cuLte de la souf- •
• france,—Peut-être. Mais laissez-moi vous lire. » ,
Un ciboire est à ses pieds, qui luit dans l'herbe, enrichi de pierreries; et des rubis scintillent dans sa coupe, des rubis ou du sang.
La face de la dame resplendit toute rose, toutes roses ses épaules,
toute rose sa gorgé dans sa robe d'argent; mais il y a'des fleurs
rouges dam 'les.plis de rétoffe,.otc sa main appuie les chardons et les
• houx, et parfois c'est la robe entière qui devient rose, tandis que le
visage, les bras nus et la gorge blêmissent et que la chevelure couleur
de ténèbres devient soudain rousse, rousse ou rouge de sang.
C'est la Ferveur:
« Mais je ne vous soupçonnais pas ce talent d'écrivain. »
La troisième, hautaine au profil délicat, avec une bouche charnue, '
les ailes du he^ mobiles ^t des veux de caresse...:
••
. •
« Mais c'est Gladys, cette
, nait.
FOIS 1 »
S'exclamait l'officier; et Ellen repre-
...La troisième, hautaine au profil délicat,... peignéavec un peigne
d'or une longue- chevelure jaune parsemée d'éscarb'ouclès. •
« Une chevelure jaune 1 non, ce n'est plus Gladys. Je retire ce que
• j'avais DIT. »
•.
.,, Ellepeignesa chevelure et rit de foutes ses dmitsàun miroir pâli
qu'encadrent dejix vivires ; elle tient le clair miroir à la hauteur de
ses lèvres, et sa nudité ondule et frémit à travers les mailles brillantes et bruissantes d'un étroitfilet d'or.
Des aigues-inarines, des émeraudes et, des opales, toute ime forai'
son de gemmes translucides et changeantes, ruissellent le long de ses
bras nus, de ses seins et de ses épaules prise.^ aux mailles au filet.
Elle a des bracelets aux bras et des anneaux aux chenues et des
bagues aux orteils; tout en elle est reflet; lueur et rayonnement, mais
entre ses seins jaunit un bouquet de roses sèches,
et son rire sonne faux, et faux le cliquetis de
ses joyaux
scintillants.
C'est l'illusion.
'•'.'.'
« Notre MAÎTRESSE à.TOUS,»
Et l'Espérance, dans sa robe verte o i t das
fleurs se fanent, maigrit'at pâlit chaque jour;
elle se lasse d'attendre celui qui ne vient plus
et de chanter des chants que personne n'écouté;
une inortelle'tristesse envahit ses yeux bleus,
son f rôtit de jour en jour fléchit, fléchit plus
• lourd sous le ruisseau de ses cheveux d'heure en
heure plus jidles. ,
. . .
Ses mains exsangues n'ont ntêtne plu.v'la
force de rattacher son voile, son voile trqnsparent couleur de ciel et d'eau derrière les plis
duquel l'Espérance apparaissait jadis, désirable
aux hommes, aux hommes qui l'oublient.
Bile les a trompés si longtemps.
La Ferveur, dans sa robe de neige ensau'
• glantéa, elle, continue, indifférente à tout, à se
meurtrir la poitrine et les tempes; sa soufL ' Ó F F I C I E I Í S E PEBCHAir
france l'exalte, et sa chair éperdue de cruelles
,
„f fláfñille
délices palpiteJJ
Que lui imporlc à clic la galère et se:i
^''''-'^ ^'•'1'= '^'•'^«•^e
l,^^.
prolongeant
son
elle aime sa torture et boit, dans k aboire bra,^iZZ';,.s. .<,on propre
propre sang
sang qu
qui lafait
vivre.
:£nt'deprerVeries.,.m
douleur et
s'
àplJsir,
«L'AïssaouadiT trio», goguenardait le jeune honime.
Quant à musîon,
dans sa
f - í ' ^ . ^ r ' ^ ^ f i r ^ / í í ^ í i ; " / í í ^ f ^
s'eíf appelée Circe et^atypsu,
ti
f-„„,.^„
.... .. , - . . . .
,^
des mensonges et des fables, ne croient plus aux baisers.
Seule dans son {le, ou iwl vaisseau n'abordera plus, elle s'affok
devant un miroir, éprise qu'elle est de sa forme mine, elle s éblouit
les yeux de l'éclat de ses joyaux et se grise l'oreilk de leur froia
cliquetis.
• Ei entre deux rires elle pro.clame, orgueilleuse : « Je suis l'Amour
et là Jeunesse».. Et ia Ferveur répond, les prunelles agrandies, baU
butiante d'extase -• « Ma plaie m'enivre, f aime et je vis ». tandis que
l'Espérance, morne, attristée et lasse, secoue sa tête blonde et dit:
«Je n'attends plus-a. Et l'innocence des brebis bêlantes et des agneaux
errants dans file anime seule les pelouses et les vergers en Aeurs oà
ihoinme de ces temps ne vient plus,
- Dans un jardin d'été trois dames sont assises, trois dames de jeunesseet de beauté, toutés.les trois vêtues
d'éioffesfleuries.
finit „ .
une variante,—Et laquelle?»
. .
T
le Jeu de sa cousine pour dérouter les soupçons. « Je ne 1 ai
pas encore établie dans sa forme définitive, ma.h en voici à peu près le
•ond. Un jeune étranger >bûrde dans l'île; il la visite et la traverse eu
tous sens, mais ne remarque pas les trois dames: il ne voit pas plus
l'Espérance que la Ferveur et pas plus ia Ferveur que l'Illusion, mais
elles ont suivi du regard le visiteur; et, quand l'étranger remonte dans
sa galère, leurs yeus à toutes trois se rencontrent, et elles se voient
telles qu'elles sont. Elles s'apparaissent décrépites, fanées, amaigries,
exténuées et défaites dans leur inutile attente et l'inahité de leurs rêves
stériles. Elles ne s'étaient jamais regardées, absorbées qu'elles étaient
chacune dans le mensonge de leur extase. Elles s'apparaissent, telles
qu'elles sont, corn prennent l'indifférence des hommes et leur solitude,
mais, incapables de se mentir plus longtemps à elles-mêmes, elles
penchent doucement le front et se laissent mourir, pareilles toutes les
• trois à des lampes q t i s'éteignent..,. Et tous ces préambules, mon cher
cousin, pour vous dire que vous ne m'aimez plus et que je vous rends
• votre parole.»
• •
. .
La jeune fille, s'était levée ef, toute droite dans la lueur de la
lampe,, souriait d'Une lèvre triste. « Votre paroleI mais vous
êtes folle, Ellen I Je ne vous comprends pasi s'indignait le jeune
homtne, levé, lui aussi. « Si, vous me comprenez. L Espérance, la
. Ferveur et l'IlluBion sont mortes. A quoi bon mentir à ces cadavres?—
Maïs je vous assure, Ellen.,,, — C'est un peu de mon ârne que je vous
ai montré là. L'Espérance, la Ferveur et rlllusioa vivaient u n peu en
moi, dans l'enceinte de ces ruines ; oh I d'une vie bien fragile et bien
précaire! mais elles vivaient enfin. Aujourd'hui, elles ne sont plus.
Quelque chose a passé qui les a efFeuiliées comme des fleurs sèches.
A quoi bon prolonger un mensonge qui ne les fera pas revivre? —
Mais vous vous méprenez, Ellen, Je vous aime. — Oui, je sais, comme
une malade et comme une sœur, mais plus comme une fiancée. Vous
'• ne savez pas mentir, Harry, et je vous en sais gré. Tout le monde ici
ment, autour de moi ; ma mère, le médecin. M " ' Ayrargues aussi;
. et moi, j e mens tous les jours à maman, et cette comédie, à la longue,
m'excède et mefaitmal. Vous, au moins, vous ne mentez pas 1 vous ne
savez même pas mentir, Harry. C'est pour cela queje vous aiine et que
je suis venue causer en toute sincérité avec vous.
--• Mais c'est de la folie,Je vous j u r e . — Non,
c'est de la clairvoyance. On ne trompe pas une
femniieamoureuse, et je vous aime encore. Voilà
pourquoi je vous rends votre parole. Je vous
veux neureux et vous ne pouvez plus l'être avec
moi; — J e vous prouverai le contraire, — Non,
Harry;pour ces sortes de choses, la volonté ne
suffit pas. Je ne veux pas être U N cher devoir;
je N'accepte pas votre pitié et je ne VEUX pas
abuser de votre belle âme. » '
•
-
Le jeune homme reconnaissait les phrases
insidieuses de miss Harvey. «'Vous avez entendu? • ^ Les malades ont l'ouïe trè-s fine. —
Vous étiez là? — Peut-être, — Alors vous nous
ayez épiés, vous, Ellen? — On défend son bonheur comme on peut. Vous voyez que je n'ai pas
su garder le mien, »
•
L officier s'était emparé des mains de la jeune
tille. « Ellen, je vous défends de parler ainsi. »
'o^
(A suivre.)
SCSI L A M.lLABl; S T 'LA E A I S A I T
L O K G U K Í L S N T S U E L E TOONT,
JEAN
LoTiRAiK
(l).
( 0 Fcmina est u n s des très rares piiblications p i r k d i q u c s n e d o o n i n t q u e des romans et d e s ariiclis i n i d i t s « spàeialemcnt dcrlts pour ses lectrices
'u
•
sur la Glace
—
U saison d'hiver, la
Suiise, iijonciée l'été de tourîsltsqui móntenla l'assaut des
pics eétèbriii, possède toute une série
diiivernctirs qui, à Davos ou à SaintMoritz, supponent les plus durs
frimas pour >;e livrer sans contrainte
cï avec passion à leur sport favori :
le patinage.
Ï,C5 grands hôtels restent occunés par une foule cosmopolite :
les Anglais sont nombreux et les ¿
Suédois qui viennent prendre part ^
aux championnats de patinage '
organisés sur les lacs, et de
l'Amérique même viennent des
athlètes célèbres qui disputent la
victoire à la vieille Europe. iWais
le sport, grand maître, n'est pas
seul maître. Tous ceux qui restent
pendant la saison dans les stations
hivernales ne sont pas toujours
des champions; et les jeunes hiles
Scandinaves ou anglaises dout.le
teint rosit aux piqûres du froid
• n'ont pas toutes le souci de revenir
à Stockholm ou à Londres
avec le prestige d'un triomphe sportif.
Il y a bien des
c h a m p i o n n a t s de
femmes, mais ce sont
pour aiâsi dire des
protessionnelles qui
les disputent, et les .
misses blondes qui
glissent sur la glace
éblouissante ne cherchent pas toutes à
battre des records ou
à faire des prouesses.
11 s'agit principalement dese divertir,
et c'est pourquoi
chaque année on organise à Davos ou à SaintMorttz de grandes fêtes un
peu sportives, mais surtout
élégantes et fantaisistes, qui per¬
mettent à tous et à toutes des
triomphes plus ihondains.
L'élégance, d'ailleurs, est un peu
particulière : il ne s'agitpasd'exhiber des fourrures coûteuses et de
promener sur la glace des robes,
chefs-d'œuvred'habiies couturiers;
le costume est tout à fait spécial
et les fins cheveux blonds s'échappent à peine en mèches folles des
asse-monlâgnes strictement clos,
tes jerseys épais, des manteaux
solidement boutonnés, des jupes
courtes et, sur les bas de laine, de
robustes brodequins lacés; les
echarpes et les cache-nez qui
volent à la bise, complètent lecostume des grands jours de SaintMbritz, Mais, malgré tout, lés
jetines filles et les jeunes femmeis
ont sous cet accoutrement plus
pratique qu'élégant une grâce et
une légèreté infinies. A les voir
glisser d'un mouvement harmonieux et souple sur l'étendue unie,
on le.i devine fines et nerveuses
M•.^·l!.^^•í
Aiieléenpar quatre, des Jeuiies femmûs se disputtîfit la i^ictûîre.
Le ichaggan de toutes les files àej'hiver suisse n'est pas oublié.
¡I s'agissait de résoudre un problème facile et de rejoindre le but.
E
Les jeunes filles poussaient,
ce véhicule dangereux, des petits garçons qui n'étaient pas l¡ l'abri des chutes.
TATÍA'EVSES.
—
IOT GYJtr-
sous k s vêtements, et le sourire
garde tout son charme et toute
sa grâce féminine au bord des yeux
profonds et bleus, sous les cils oCl
s'accroche un diamant de givre.
Les hommes en culotte courte filent
sur les lames, s'entraînant pour de
longs parcours, ce pendant que les
femmes font des dehors ou des
huit, qu'une chute anodine vient
troubler quelquefois.
Cette année, on a organisé à
Saint-Moritz un gymkhana qui a
obtenu le plus grand succès. Tout
le monde a assisté pendant l'été à
ce<; divertissements de grand air,
où l'on imagine en quelque sorte
des figures de cotillon qui permettent aux jeunes' gens et aux
eunes filles de moiiirer leur habióte et leur adresse. Les gymkhanas du Racing-Club, ceux du
Tennis-Club, ceux du Polo de
Bagatelle sont particulièrement
suivis ; celui de Saint-Moritz
cette année avait attiré tous
les hiverneurs de la région et il a laissé un
souvenir inattendu
et charmant à tous
ceux qui ont pu y
assister.
Des figures relati¬
. vement faciles quand
on est sur le gazon
de Bagatelle ou du
Pré-Catelan
devenaient particulièrement difficiles sur
la glace, et de nombteux cris de joie ont
souligné souvent des
chutes inaitendues qui
culbutaient les plus fines
patineuses et les plus réputés patineurs.
Une figure entre autres, qui est
extrêmement facile sur la ten;e
ferme, a suscité des rires sans
nombre. Des chaises étaient rangées eii demi-cercie autour d'un
point central d'où le départ était
donné aux patineuses. Il s'agissait
de gagner la chaise, de s'asseoir
en croisant une jambe, de ariilbnner une pensée sur un bout de
papier et de revenir au point de
départ. Ceci semble assez simple;
mais, quand les patineuses se sont
assises, k jambe qui reposait sur
la glace, entraînée par le poids de
l'autre, partit en avant surla lame
du patin, et ce n'est qu'au bout de
deux ou trois essais que les plus
heureuses parvinrent à un résultat
brillant.
Une figure presque semblable
obtint un agréable succès, d'autant que la difficulté était plus
grande encore. On avait remis à
chacune des concurrentes une
enveloppe fermée qui contenait
l'énonce d'un problème rolative-
-
Si
o
¡3
saient, comme-un traîneau improvisé, les
patineurs. Ceriains sièges ne résistèrent
pas au dur travail qu'on leur avait imposé..
La course par équipes tut plus sportive
ue fantaisiste, et. dispuiéc sur une
istanee as-sez considérable, clic permit
aux meilleurs patinenrj de faire
a
|)
Co:IR.SI! l'AK ÉQUIPES.
La cours? par équipes relamit plutôt du
vrai sport qiie du sport gai; et ce sont de
véritables spùrtsmen qufonî triomphé,
ment facile. Les jeu,ñ£s filles prirent leur
départ, parcoururent quatre cents mitres
à grande allure, puis s'assirent sur la
glace.
Là, ils'aaissait d'ouvrir, l'enveloppe et
de trouver la solution du. problème, puis,
après avoir écrit tant bien que mai cette
solution, les jeunes filles devaieni regagner
le bul, et la gagnante a été non seulement
la plus habile patineuse,, noais là plus
perspicace niathcmaiicieiihe.'
• Dans la hâte qu'elles mirent à se
relever, quelques-unes enc'ore connurent
les mauvais instants d'une glissade inattendue! •
U n n U t n é r o e u t u n succès inoui': celui
Étant donnée iaposition des. patineurs, nos lectrices ne s'étonneront pas de voir que les Jeunes femmes
n'ont pas participé à celte épreuve.
de la co.tarse des pelleS. Un jeune homme
etune^jëune fille formaient equipe, munie'
ti'une large pelle en bois. La jeune fille d'abord s'assit sur la,pelle et,,
preuve de toute leur virtuosité,
poussée par son cavalier, gagna le but assez éloigné ; là, changernent :
joh mouvement vif et cadencé, s'élancer les couples sur la glace. Le
le cavalier reprenait la place de la jeuhe fille, qui à son tour poussait
corps incliné en avant, les mains unies,1es patineurs, ii leur retour,
vers le point de départ la pelle et le patineur. Au moindre heurt, la
donnaient une impression infinie de légèreté, de grâce et de souplesse.
pelle s'arrêtait net, et l'infortuné voyagetir, suivant la lancée, s'allonL'inévitable toboggan, joie des hivers suisses, ne perdit point ses
geait sur la glace.
droits, mais il eut un sort particulier. Dos â dos, un couple s installait
Une course semblable eut lieu, mais cette fois, ce fut de petits
sur ie petit traîneau, et l'homme, à grands coups de patins, s'efforçait
garçons qui furent traînés par les jeunes filles, et les grands cris de
de l'aire avancer sur la glace l'instrument lourdement chargé.
frayeur et de joie qu'ils poussèrent donnèrent à cette partie sportive
Les courses d'eiifants n'eurent pas un plus tiède accueil, et
une allure de jeunesse toute fait réjouissante. Les petits cavaliers,
c'est après une journée bien remplie et particulièrement brillante qu'on
chevauchant le manche en bois et mal fixés sur la selle, se cramponrentra, lanterneseii mains, dans les hùiels de la ville.
naient de toutes leurs forces pour éviter les heurts fâcheux, bien vaiMais, sans contredit, .le numéro qui déchaîna des rires et valut aux
nement d'ailleurs, car, moins habiles que leurs aînés.et peut-être plus
concurrents les applaudissements sans nombre du public prodigieucraintifs, ils entraînèrent dans leurs c lutes les charmarites sponswosement amusé, c'était une course par équipes réservée spécialement
men qui se disputaient la victoire avec une folle ardeur.
aux hommes, et nos lectrices ne s'étonneront pas d'apprendre que
Attelées par quatre, avec des
les jeunes filles aient dédaigné
guides croisées tenues en main
celte épreuve. L'un des patipar un patineur, les patineuses
neurs, au lieu de meitre des
eurent encore à disputer une
patins à ses pieds, en avait
épreuve difficile : .il s'agissait
chausséses mains, et, la tête en
non moins de sélectionner les
bas, les pieds soutenus par son
plus rapides d'entre elles, que
coéquipier, tous deux devaient,
decoiijposcr une équipe homodans cette attitude bizarre, pargène permettant un effort d'en¬
courir cinq cents mètres envi. semb e. Et e'e!,t l'une des
ron. Certaines équipes firent
équipes qui paraissaient avoir
des prodiges, et l'étonnement fut
les moindres chances qui,grâce
d'autant plus grand de voir
à des qualités communes,
d'aussi habiles concurrents,
arracha une diiTicile victoire.
que les spectateurs pré.'ients se
Le conducteur lui-même avait
rendaient un compte exact de
le rôle délicat de maintenir son
la difficulté que comportait cette
attelage, et son habileté entrait
course bizarre.
pour une large part dans la
Il est assez curieux de consréus.site.
tater qu'à cette époque de l'anIl y eut aussi la course classinée, dans les stations suisses,
que de l'œuf dans la cuiller, et
les Français et les Françaises
le plus diificlle était certainesont infiniment peu nombreux.
ment de ramasser l'œuf surla
La dureié du climat, si sain
glace, quand une chute ne
cependant, leseffraiesans doute,
Pavait pas brisé.
et ils préfèrent à l'âpre plaisir
La course des chaises obtint
du patinage les randonnées en
un plein succès ; les jeunes
automobile au soleil de k Côte
filles étaient assises sur des
L'S CIlATSE-rCAIKEiü.
d'Azur.
telle course fut une des plus réussies et elle permit aux meilleurs patineurs de
chaises très légères que pousremporter une victoire disuutée.
M a x RiviiïitE- •
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3.
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5S
AUTEUR & INTERPRETE
. w. S E 0 7 Î G E S QTiT<-ET ET íí"" TMKE JíJÍDim, vmreXl1{
m
-• MAtTTiE
DE r0J{GES-,
HACONT£TiT
LEUR'CJlTiiilÈKE
ET TJ[ CtVE-Bm
CT{-ÉATRlCE
MÍX lEi^TT^CñS VE F E M I N A .
il Si »
HEZ l'auteur du Maître de Forges, la veille de la reprise de Serge Panine à la Gaîté.
La pièce est petite,chaude, coufortahlc,.., 11 doit y faire bon penser et travailler, C'est
là que Georges Ohnet pense et travaille.
J'entre. Deux personnes causent doucement: fauteur et sa belle interprète, M™" Jane Hading,
Et de quoi causeraient-ils? sinon de îareprësentaiiondedcmain.du la pièce, de leur pièce, puisqule, lorsque auteur et interprètes'entende ;it si parfaitement et sont aussi satisfaits l'un de l'autre et
C
Sortant de son hôtel de Neuilty-sur-Seine.
'
Dans le saton du magnifique hôtel dû
M.
son iKTEBptiÈTE,
Trudaine, OÍL l'auteur de Serge Panine a accumulé les œuvres d'art,
GEOKGES OHNET ET
l'aitenue
que leurs efforts réunis donnent un aussi gros succès, il y a part ésale
au Mariage, de Gyp,.., Il y avait quatre ans que j'étais à Paris;
dans les bénéfices, u*est-il pas vrai? et c'est une véritable collaboje jouais l'opérette à la Fîenai'ssance, au Palais-Royal.... Kt puis, à la
ration,
suite d'un accident,, j'eus la voix abîmée. Qr, comme mule ma vie,
Ils, sont tous deux asse¡; réfractaires à l'interview;... Mais ¡e
et ai/ani même de faire du cliani, j'avais joué la comédie..,,
suis là.,..JaneHadingcsttrop bicnvodiante et trop simple, iM, Georges
- C'est vrarl nous vous montrons dans i'''eî«/«a même à côté du
Gbnet trop enclin à etreagréahle aux contrèrcsl
comédien connu que fut votre pérel...
« La chance, me dît-il, semble avoir èié la caractéristique de ma
- J'ai déhuté dans ses bras, à trois ans, au théâtre de Marseille. O n
vie. Même — surtout peut-ctre — dans les décisions que j'ai prises,
jouait ie Bossu ! on avait besoin d'un gosse •- j étais là, on me prit..,.
elle paraît m'avoir uniquement guidé. J'ai déhuté dans la littérature
Donc, comme j'avais lou ours joué la comédie, je crus pouvoir acpar du théâtre. Après le succès de Regina Sarpietde
Marthe, qui
cepter l'enuagement que Ivoning m'olTrail cliez lu!.,.. Pouriant, conme fit bien augurer de l'avenir, je présentai deu\ nouvelles pièces :
tinue la délicieuse arti.sie, lorsque Koning me proposa pour créer
Serge Panine et le M ai Ire de Forges. Personne n'en voulut, aurais
Clnirede Beaulieu. mon auteur, que voici, jii la^firimace. »
pu, n'est-ce pas? m'auarder dans la vote que Pavais
Et Georges Ohnet de continuer en matière d'acquiescement ;
avais choisie.
clioisie, íet écrire'
encore, et sans plus réussir, une deuxième,
.
.• , .
« Jane Ilading !.., mais ce n'est pas
une troisième pièce. C'est là qu'une fois
unecomédiennel,,. Elle jouel'opéretie I Elle
encore ma chance m'inspi'a : changeant
a une toute petite voix. Ce n'est pas ia
bravement mon lusd d'épaule, ¡e tirai, de •
femtne de mon rôlel... Je veux une autre
mes deux pièces refusées, deux romans.
intfrprète,.,. »
— Dûnlle succès fut tel....
iVl*"" Jane Hading rit à ce souvenir,
— Que Koning, le directeur du GymJe dis i Georges Olineî ;
nase, me fît appeler et me demanda-., .
« Vous vous trompiez, comme les direc— De msttre Ser^e Panine et le Maîtreteurs qui avaient relusé vos piècesl »
de Forges à la scène, achève en rianr
Laimahic auteur en convient, très catéM°" Jane Hading.
gorique, puisqu'il est vrai que Jane Haiiing
— Précisément! continue Georges Ohiiet.
e-il ÍK Caire de Reaulieu rêvée du Maître
A quoi ¡e répliquai ; « Le temps de prendre;
de Forges et q ue Georges Ohnet ne pouvait
« une voiture et de revenirici, et ¡e vousap-'
souhaiter pour Serge Panine une plus
<•< pane Serge Panine. prête àemrer en répéconsciencieuse ni plus grande arti.ste.
« tition.... 11 y a longtemps qu'elle eiíí faite;
Peu dé jours après cet entretien, la
« votreprédéceî-seur me lavait reliisée.i>'
reprise de ceite pièce vigoureuse, éner— Et c'est a.ussi ce même Maître de
gique, hiinnâlvi, remportait un vif succès
Forges qu'on vous avait refusé,...
avec rin'erptétaiion de iVl. Casiillan, de
~ Qui fit d'un coup plus de deux cents
M""' Jane Hading, LéonieYahne et Blanrhe
représentations et un milHon cent mille francs
Toutain Succès comparable à celui de jande reccitcs. »
vier 1 S 8 2 où, comme l'a fait remarquer un
Je me retournai vers Jane Hadingcritique, « il y eut foule chaque soir au Gym« Je crois, du reste, madame, que le Maître
La
LËCTDRÏ,
nase pour applaudir ce drame sobre, rapide,
de Forges a été votre début dans la comédie, M. Georges Oknct faisant la lecture d'une scène à émouvant, qui était une véritable tragédie
— C Êst-à-dire aue j'ai eu là mon premier
il/>"« Jane Hûding et lui donnant -ses iiidicutiom moderne avant que ce mot ne devînt à
d'auteur.
gros succès.... Mais j'avais joué avant AWFOHI'
la mode. »
Sm]L!s.
•
-
'0^
'u
• 3•
!. C O S T U M E Ü E C I S M E N Í . Jttps de satín abricot avec résiilc de dieniiie liannstoii: chemisette de mousseline de soie et
boléro de irelours hanneton tout brodé d'or. Grand feutre Us très relevé devant- — II. C O S T U M E B E n a u Q U E T i i B E P O K I > A Jupe très ample en taffetas vert paie, toiile garnie de guirlandes de roses. Habit de satin vieux rose avec nceuds de
velnurs mousse. Tablier de ' dentelle. Capeline de paille d'Italie, cerclée de velours mousse et relevée d'une couronne de roses pompon. — TIL. C O S T U M E D Í R E C T O I K E « L A uîraYEMciE C O T I L L Û K » : Péplum de crêpe de Chine bleu pâle frangé
d'argent. Coiffiire à la [grecque, résille de perles et plumes blanches. — [ V . C O S T U M E DE sounuBr-fU s c c o r n i EsiPiriE! Costume en •
indienne Manche à (leurs'.tes rouges, garni de petits velours hoirs. Tablier de mousseline plissée. — V. A S T A I T Î : Costume de
DOUE;
C'EST •L'ÉPOQUE on L'ON SE PlíEPJ¡T¡JE MUX SJILS TT{MVESIU.
®
S
— FEMJNA EST «EKTÎEWSE D'0TTT{J1i Jl SES
LECTUJCES
®
' b s t une questicin délicalû, qui revient â l'ordre du jour tous les ans à pareille époque. La poste vous a apporté,
madame,- le joli carton par lequel les X... vous invitent au premier bal costume de la saison. Vous
voilà ravie, car rien ne vous amuse autant que la pensée de revêtir un travesti. Mais quel travesti?
Quelle époque, quel style, quelle mode d'autrelbis ou quelle fantaisie d'aujourd'hui vous iournira le mo.cie étincelant qui conviendra le mieux à votre genre
de beauté ?
Au déjeuner, le bal costumé des X... fait tous lesfrais de !a conversation. Vous
suggérez, madame, qu'un « couple » serait peut-être moins banal et que les « entrées » ne manquent jamais d'avoir leur suecos. Au surplus, dites-vous, l'histoire
ne nous fournit-elle pas assez d'exemples d'amants célèbres et malheureux pour
que, dans le nombre, i^n on trouve qui aient eu le bon goût de naître et de mourir
•à une époque où les costuj-nes étaient particulièrement seyants. Mais un sourire
nioqueur voua interrarapt. « Roméo et Juliette », fait monsieur votre mari.-Et il
ajoute t « C'est pompier, ma chère; coco comme-tout! » Monsieur votre mari est
en effet: ukra-moderne ; les lantaisies de l'actualité seules le tentent. Il vous voit
très bien en «Ballon dirigeable», en «Madame Je sais tout » ou en «Conférence
d'Algésiras », ce qui vous fait pousser des cris d'indignation. Non! vous ne
C
i
,
••1
flíOKMs/ine Je íoíe blm sombre tout iirûdé_ de coiombes. Coiffure ei manteau formis d'une peau de lion. ~ VI.
Jupe de mile bleu
Ifnf/Jll'if.rL
^Sf-f^'J' "f'T' ' i î " ^ ' / ' l " ^'•^•"^ ''^ " ' Î " - ^ ' " ^ ^ arlésisnne. leuteüe et ptíours noir. - VU., D i L i t i : Tu^i?™
rfe criïé
ftroiíá de Bíeí·í-eries. Mire ¿ or et de perlés. Touffes de roses se prolongeant en guirlande et se mélangeant aux cheveux. - V I I I .
Louis XVÎ : Robe
desaim lijleur de pâclier !>. Jupe tre^ ample Corsage b pointe. Fichu de dentelle, echarpe de gasie ourlée d'un cordon de roses. Grand chapeau develours
"Àfi.tfÂS'W Ji"'"ï' -'^F'^^· """'^ '"""^ ^ pomme de jade. - IX. M í L i S A N ü E i Voiísíís jiíoyítM âge en foile blana. Manches de velours
COSTCHE DE
MIEEÏLLE :
COSTUME
fautes brodées de perles..—)L.lQí¡.srs<i
a-icai¡!t^
Collereiie d argent. Ceinture et diadème de pierreries.
motSB
DUN
Robe Empire en brocart d'argent tout rtbrod^
de\.
grandes
o
fleurs or, verles et
iur-
diamants.
TRAVESTI
QUELQUES SPÊCÏJHEm
DE COSTtfJlfES ÈLÉGJTNTS
ET mTÈU'ESSAmS,
SOTlJJim
DE IJl
-RJITlJlttTÈ.
# ®®
consentirez, pas, n'est-ce pas ? à faire figure de commère de revue au bal des X... ; tout ce qui a un
air de caricamrc vous fait horreur.
Si nous allions donc, tout de suite, au plijs court, qui est aussi le plus joli. Le théâtre nous fournit
le plus joli choix de travestis qui se puisse imatiiner. Faisons défiler devant nos veux quelques-uns
-
Hcglqn. 11 y a ceux de .leanne Granier, de Jane Hading et de Cécile Sorel. Voilà un choix. Et
peui-etre bien, madame qui êtes très blonde et très Parisienne, que, perchée sur les hauts talons rouffes
qui hausseront votre taille, noyée dans les flots de.satin fleur de pêcher qui étoiFeront votre silhouette
gracieusement fardée avec au coin de la lèvre et de I ' C E Í I les mouches assassines, .merveilleusement
poudrée et encore grandie par l'immense chapeau tout emplumé de rose et de vert, et portant la
M,-A. L H .
•a
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LA S A i S O N A
I J l « SFMOJV » JMOmAmt
SE
ruAmPOTil'E
CTCAÇHTE ANTHÉE
PBNDAMT
QUELQUES
SEMTimES
A
P^UOV BJl^S DES
CJlOtESSEMJmTiE
EXQUIS
SE DÉHaULENT
D'ADMIUJ!.
BLtSCn
•SSESETSECOU/iEJVrOtSE?).
SATÎUMMELZES
EPJiEUVES
HIPPIQUES,
1» I» »
• ^f. saison mondaine n'aiielnt son
•/•i épanouissernent complet qu'à la fin
-Ij' de janvier. Olfloiellcment ouverte dis
les premiers jours de(iéceiiibre,elie semble
se,refermer un. pi u , au momeni des fétês
de Noai et du Jourde l'An, dans l'intimitá
du sweethome si.cher.aux-An^lo-Saxons. / ¿
La ;hronique,nB trouve guère d'alimeat ^
( J H C O I N nu P E S A G E . ,
A V A N T [,A l'RKitlEKE CguRSE.
Ai. if M M de Miramon avec.un groupe d'amis dans
un entr'acte d'une 'réunion importante,
De droite à gauche : M. de Lessepi, Jlf"» de
GailiJ'cliM'i^'Prince, eie.
prêtent peu, parleur distinction même, à l'improvisation brillante.
Aussi bien sommes-nous actuellement
dans la période d'auente qui précède; ei •
annonce les événements qu'on escompte.
• Un peu de recuei lement convient au. m o ment où se présente à notre ardeur de vivre
le calendrier à peine rempli de joies
et de tristesses, 'volontiers on fait un
retour sur le passé dont on tire l'enseignemcnt.et l'on jette sur l'avenir qu'on souhaite
<;i>nformc à ses vceùx un regard frileux qui
se défie et n'ose guère,
La vie cependant poursuit à Pau, comme
ailleurs, son train coutuniier. Les chasses
au renard, reprises depuis novembre, conr
tinuent de grouper l'élite des amazones à la
notable en ces réceptions d'où le cérénionial
exclu et qui entie-biillent pour les seuls
amis les portes toujours fleuries des blanches.
villas béarnaises. Pénéirer dans un salon
à l'heure du crépuscule pyrénéen, si clair, si
rayonnant de splendeur discrète, recevoir
des mains d'une rieuse jeune fille le thé
fumant et. les mufflns à ia croùie dorée,
s'asseoir dans un cercle Rttcntif à noter les
détafls inédits, d'une lolleue lleuriiit l'officine à: là mode de la rue de la Pai.\, s'informer de ceci et.de cela; éehanger des confidences, dèsrenseignemen.ts et des touvenirs
pondant, que la-brise incline au dehors
le faîte tremblant des palmiers .p'antés en
pleine terre, ce i-om.là des plaisits délicats
dont tour Parisien connaît la s a v e t r é t qui
i
,^
:
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.
Si •
^'
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Smt
LA PELCUEE.
Cette phùio^raphie montre bien .J'iispcrf charmant, animé el mondain que présente taule réun!^-^
hippique à ran. qvel que .•loii le
i,,„w n.pér^ieur ml
ad„
lAaqtUZToljecuy
'u
¡3
taille mince et des jOlis cavaliers* fin liabii
rouge.
Le -TiKÎtre d'éqîilpageSj M. Henfj Ridgway,
remplit toujours avec le même taci ses delicaies ei Onéreuses fonctions qui exigent, outre
des rcssuar,-ss matérielles considérables, une
connaissance parfaite dcs hommes . et des
choses. H se cuuforme aux tradiuons inaugurées en 1S40 parlepremîer master'sirHenry
ü.íden, et si brillamment maintenues par
James Gurdo.t-Benneil, sir Victur Brooke,
\V. K,. T h o r r e , le baron Lejeune, le biron
d"Este ei lani d'auires qui ont laissé des iouvtnirs imijérissablcs en Béarti et consacré le
renu.Tt uràverstl du Pau-Hunt. A ses côtés
se distinguent par leur assiduité M " " L et A.
.
,
nionsid'un caractère plus rustique et tout aussi
élégant. A uloron en particulier, grâce à l'activité de ¡VL Fierre Uarljeren, le distingué conseiller général, l'élite de la socicté se plaît à
papoter suus les vastes tentes devant le merveilleux décor des Pyrénées neigeuses.
Quant à la Société d'Encouragement, que
preside avec tant de compétence M, le comte
J. de Goniaut-Biron,€lle continue d'attirersur
l'hippodrome une foule d é p l u s en plus nombreuse où les bérets des indigènes, passionnés
pour le cheval, se rnSlont aux Sv^bres toilettes
des sportswomen.
Une mention particulière est due au GoliClub, Fondé en ta56 et, installé sur les excellents links de BiUère, il est le plus ancien
UHE
GAEDEK'PAIÎTY.
...
"""^ '^^"^ réunion particuliàrcmeut Jàlk, donnée ait mUieu des eapins, on remarquait ie comte et la comtesse de Gailiffel,
Huilón, MU<« de Monlebelio
.
M"" de Lasscnce, ,M""i WrigM, etc. '
de France et a devancé de longtemps la mode
Hutton, Polter.Platt.M""»-la vicomtesse Werlé,
que devaient suivre en 1888 Biarritz, en 1890
Forbes-Morgan, M.Vl, le duc de Brissac, baron
Dinard, en iBça Hyères et Cannes.
de Palaminy, baron de Vaufreland, comte
Enhn le Concours hippique, dont l ï
d'Asiors, comte de Castelbajac, marfondation toute récente est due'à l'i n itiaquis de Saini-Sauveur, Wright, Auriol,
tivc
d'un sportsman universellement
princo Volfcnnsky, H. Hutton, Barron,
connu en Franceet aussi grand seigneur
ïicomle d'Elva.. vicomiede Rodez, Craque h ardí cava lier, M, le vicomte Cil, de .
mail, W. -K.. Thorne, Eurgess, D' ËaLa Rochefoucauld, nous promet en
enell, Brooke, de üanay, colonel Rawmars
prochain des surprises qui éclipiins, Morgan^ de Toyiot, de Labu-'iseront, s'il est pnssible, les résultats
quetto, de Lesparda, de Sambiicy, de
inespérés
de l'an dernier, où lo comité
Gourcuff, etc.
a distribué pour plus de ¡.4000 francs
Les rendcz.vous de chasse, savamde prix.
ment répartis sur tous les points du
Ce rapide aperçu, écrit au début de
territoire, .'.ont très suivis par la colola saison, au moment oti la vie paloise
nie étrangère et par les touristes de
se concentre encore dans les villas,
passage. Les meel méritent d'être con^ suffira peut-être k montrer les éléments
sidérés comme de veritables reunions
de di.straction, de plaisir et d'étude
mondaines plus encore que sportives,
. . - qu'oÊfre, de novembre à avril, la
où l'on s4 retrouve entre gens du même
somptueuse et claire capitale du Béarn.
bord, où l'on cause librement comme dans
En dépit des modes changeantes, la patrie
u n salon plus vaste, dans la fraîcheur des
d'Henri IV demeure tûtijûurs l'asile discret,
beaux matins lumineux. Ils sont la plus
élégant et intime, propre ù abriter une
évitlente et [a plus charmante caractéristique
société cmineninicnl raSinéc.
de la vie paloise.
Les crosE-couatries, dus à l'inliiaiive du
baron d'Esté, constiiuart également des réuliUNttï Sl'UN'r.
tJii o f u t H A H A A P A U . - ,
.
-
13^
CHAPEAU
FANTAISIE.
CHAPEAU) PAILLE TAGAi..
Crin, tabac avec entre-deux ie dentelle de crín. Nœud tiiûlre vieux
'roas glacé vert. Plumes roulées vieux rase, marron et or.
aille tagal tabac. Calotte de satin tendu tête de nègre. Tour de roses
.mancies. Nœud de saiinhberty vieux rose. Cache-peigne de ruban.
i
-
i
\,
\
.
' • C H A P E A U U E GRIK n n i s
avee eoWonne de petites roses vieux ions. A'amd
aerriàre en moire bleu-lavande.
Bord de paille slfynd de velours. Tour de roses
mouimics. Nceufi liberty vieux rose.
o
CHAÎ>KAU PAIÍ.LE p E ftlZ BOUGE.
Avec le bord retour né en paille manille tabac. No'ud
de rubans rubis. Plumes café au lait.
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Ceseinq modèles ont été spécialement créés par Lenihâric pour les lectrices de
Femiiia
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HOBES D E SOIRÉE.
(ModilîS spícíalcmenlr deasincs polir ics cctrjccs de'Fc^m'íIii.J
™ * í ií
Utetly
cUI fnncie
csiipés Ji íianilti de MaUtia.
Y-oUmU ¿irctcitai far un «tu di «teríj) c!d mm a (Jreifí
' A MuMnts Bii Mvigc
tiu! niic toiiffí ie mul,
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T ~ ¡ , J , j,t „¡,„„CI¡IK
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Matitiis,
Csnaj*
JKadciíU
ÍÍÍ mh rojs oi-nsa -rfs vclanli
drapé.soiK un yícíji
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ie MXe rcie.
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cfiSs awc cüca/ja d'c
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T O I L E T T E S POUR N I C E
(Spédalemm dessinées pour les kctrice» de Femini.)
•££¿x^^íi?'.tr'.-¿£:íi •gyr^^.í-jts.fíTLí,:^;^:;; K^^r^^v¡!^:^ttA¡t^
'u
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TOILETTES
DE
DEMLSAISON
( M o d e l e s s p é c i a J c m e n t d e s s m c s p o u r l e s l e c t r i c e s d e Fsmiiiir.)
c
C A Í N
et A B E L ,
p a rM a x et A l e x
F I S C H E R
.tïiobilisait son vor sur la pierre où il l'avait
ui adressait un discours :
-tu bieiv ne pas bouger, sale petite bête I Si tu
Vécu de nombreuses années dans l'intique tu vas m'échapper! Attends, attends un peu
miié du premier ménage. Adam, Eve, et leurs
que j e t e coupe en morceaux.
célèbres i n f a n t s Abel et Caïn, réprirent le
Caïn avait longuement hésité, Il
chemin dé leur caverne./ . '
ne parvenait pas à fixer son clioix
En cé temps-là, Ádiam s'était déjà,
sur le supplice q^u'il importail d'infliv u contraint d'évacuer le, Paradis ,.
^
ger au prisonnier. Il avait songé .à
terrestre. La volonté divine l'avait
, ; le noyer. Cette torture ne lui avait
même obligé, on s'en souvient, à trap8S paru suiEsamment barbare. Il
vailler pour subvenir à ses besoins. Il se conavait ensuite pensé le-brûler.
solait a n peu du deuil qui venait déle frapper;
', Armé d'un éclat de silex, il se disposait à
la perle regrettable de s o n ara.i lui fournissait
lé séparer en six tranches égales.
u n prétexte plausible pouf s'ocfroyer quarante• Abel survint.
huit heures de repos .
Il devina le crime que Caïn allait com¬
Peut-être les femtnes' possèdent-elles un
.mettre.
cœur plus sensible P Eve versait des larmes
,11 conjura son frère, montra son ver de
abondantes. Cet admirable c h i m p a n z é , u n
terre, P t vanta son bonheur.
des ; plus beaux spécimens de la race, lui
— Épargne-le, suppliait-il. Je crois d'ailavait souvent tenu Cornpagnic, aux heures oit.
leurs me souvenir d'une leçon do choses que
Adam vaquait à ses occupations,
.l'oncle Coco nous a donnée u n soir. Ne nous
Abei et Caïn marchaient derrière'., Parce
que sa mère sanglotait,'Abel répandait'•'des. A E E . [ . suitVJHT. I L iiE;yiNA L.E CRI.UE Q L E C A Í ' N A L L A I T C O Ï I - a-l-il pas raconté que, lorsqu'on sectionne
de semblables bestioles, les tronçons ne
pleurs. Son ami ne .lui apportci:ait plus, à
.V.ETTRE: ] L ' ÇÛHjpisA S O K r [ l È l E , Í10WTEA SOt VEFt D E
.
tardent pas à se souder à nouveau ?
chacune de ses. visites, les noix si'savoureuses ' T E Î I E E , E T VABTA SOH UDÏÎJIEUR.
— T a es sûr de ce que tu avances ià ?
des cocotiers. Il ne remercierait plus jamais,
par u n baiser, celui qu'il gratifiait du nom de *; mon bon oncle
Le nom de défunt l'oncle Coco, tombé dans !a conversation, venait
Coco » , Sur sa r o u t e , i l laissa passer sans uti regard les tou-ious qui
de suggérer à l'inexorable Caïn un projet.
. , ',
grondent oîWOM ottaott et les minets'qui murmurent ron ron.
.^vec le manque de cœur qu'on lui connaît, il résolut d'enterrer
Caïn, égoístc, cherchait déjà à se tiisirairo. En marchant il souleson ver do terre, tout vif,
L
A dernière pelletée de terre était'torobée
sur le cét-cueil du grand singe, qui avait
vait, avec,ses pieds, dés nuages de poussière. Si un animal do d i m e n sions imposantes croisait la; petite caravane, il courait se incttre à
l'abri dans les jambes.de ses parents, cl, de ce refuge, il tirait au
Carnivore u n s langue irrévéircncieusc. Un a n i m a l chétif se présonlait-il à sa portée ? Il s<î précipitait hardiment i sa poursuite et
lui tirait la queue.
Sur le seuil du logis, Adam et Èvé se tourtVèrent vers leurs fils. Ils
jugeaient inutile de les attrister par le spectacle de leur douleur :
.:— Allez, dit Adam, allez donc voir au Paradis terrestre si j'y suis,
les enfants! Arause2-\'ous. Pliais soyez bien sagí'S.
Ati pied d'un chêne, non loin de la grotte où les époux Adam
avaient élu domicile, Caïn creusa-un trou. La cavilé devenait
d'instant en instant plus profonde.
Use réjouissaii.
— Ah! Ail! sale peliie bétel Je crois que pour un tombeau, c'est
un tombeau! Si jamais l'en rcchapp< s !
A.bel sa désolciit. 1! tenta, eu vain, une deruièro fois, d'arracher à
un trépas trop dotiloureux le frère, ou le père, do son petit ve-ver
à lui.
— T u as raison, verse cina ou six larmes, ricanait Caïn. A un
enterrement, il est d'un excellent effet qu'il .se trouve quelqu'un qui
pleure.
Le caveau prêt, il y descendit ie ver condamné à mort. Pai- poignées'
successives, il rejeta la' terre remuée sur le corps desa victime, fi termina le mausolée par l'apposition de trois cailloux d'importantes
dimensions, •
L'indignation arracha à Abcl un cri : «. Assassin ' »
Une dispute éclata.
Adam, attiré par le bruit, parut sur le seuil de la caverne.
— Voyons ! les enfants, voyons, que se passe-t-il ?
11 répugnait à Abel de jouer le râle dedélatcur.
;
Il se tut.
Son frère, qui tirait vanité de ses
îires méfaits, prit la parole. Il e.xposa
roidement le motif de la querelle. Et
comment Abel avait installé son ver de
terre_ dans une boîte. Et de quelle
manière, lui, s'était comporté vis-à-vis
du sien.
Adam fronça le sourcil. Il leva sa
main paternelle habituée à distribuer le
châtiment. Abel considéra avec commisération les joues de son aîné,
La main d'Adam's'était-elle trompée
de direction? Abel reçut trois gifles
sonores,
Vlan! vlan! et puis vlan 1
, —
vais d'ailleurs le dire à ta mère,
Abel. T u seras privé de dessert ce soir.
Ça t apprendra à martyriser ainsi u n e
• pauvre bête q-ui. ne t'a rien fait.
Et'Adatn ajouta ;
— Caïn mangera ta part.
Abel etCa"ít\longeaicnttiaruÍ3Sclet.Surunc pierre,dressée avi bord
de l'eauj deux vers de terre se prélassaient au soleil.'Amusé par
par leur
façon de se traîner-sur un ventre qui coinmencetoujours et no finit
jamais. Abelles considéra, u n instant, en silence,
: —Ca'in, Caïn, viens vite I
.
Caïn s'employait activement à bombarder de menus crachais u n
escargot, pour 1 obliger à réintégrer sa coquille. Il accourut.
— Admire,.., murmura Abel, admire ces deux vers de terre. Soiitilg assez jolis ! .
— Le plus gros m'appartient, na I aiFirma Caïn.
Abel se consola de ne posséder que le plus petit. Sans doute ce
ver de terre grandirait. . . .
Abel songea 'à assurer u n bonheur définitif à son protégé. IÍ le logea
dans le creux de sa main droite. 11 le caressa. Il,se rappela que",
lorsqu'il rentrait au logis avec des genoux terreux, Eve, sa mère, le
lavait dans l'eau courante. Quelques grains de sable encrassaient les
anneaux de son filleul rampant; il le plongea dans le ruisselct, Le ver
ne témoigna aucune joie decesablutioris. .Abel ne s'en iilquiéta guère.
Lui-même,, en pareille; circonstance,
avait maintes, fois expriirié quelque
mécontenternent,
Il façonna ensuite u n e boîte en bois.
U décida d'y Ibger son ami. Afin qu'il
ne souffrît point-de la fraîcheur des nuits,
il lui confectionna un lit de mousse
sèche. Son père avait fréquemment formulé, en sa présence, qu'il est perni.oieux pour l'estomac d'apporter quelque
irrégularité dans l'absorption des repas
H résolut que son pensionnaire mange¬
' rait aux mêmes heures que lui..Dans la
caissette, il ménagea une fente. Il y glisseráitdes graines,des rognures de viande,
et, parfois, u n peu de dessert.
Ce ver de terre promettait d'être pro- C A I S MllOJÏILlSAIT son Y E l S Ü B L A H B i a E O U I L L ' i V A l T
digieusement heureux.
TAISAIT UH DtSCOlmi.
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TUOUVâ. I L I Ul
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Max e t A l e x F i s c h e r .
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ÍL til M<^<^ Faîtières seront seçondis dans la difficile tuche des rècevlions h fÉlrsde par la charmante
et suicrianiejmne fille, taule de grâcs e! de modestie, qu'est M»' A:ií¡c Falltires,
-.^
'u
s....
On a récemment célébré dans l'église de
Saint-Léry fMarbHinn)
Je marinjte au vicomte
Hippolyte de Lorgeril,
fils Ju vicomte ce LorKeriL, ancien zouave
ponnfical, décédé, et
de la vicomtesse, née
dû Dûuiiyde K o n i i i n a n -
Miss Maad Míinnlle.
Miss MJiUd MarviUe, la seule femme
qui ail pris.pjirt. on ne l'a pas oublié, u
la TOupt Herko rimer, est une intrépide
chauffeuse. Ce n'était pas, lors de ia
coupe, la première fois qu'elle pilotait
•uriC' voiture dans une épreuve de tourÎMTie, et, depuis, que de kilomètres
dévorés anr les routes i
the.avecMiieMiiriedes .
Pr02deLaiHor;ai.i, fille
du vicomte de La iVlorlais et de la vicomtesse,
n é e de Boii-ridieuï.
L^t bénédiction nuptiale a été donnée.par
l'ab bi'de Mon tiierrnont,
cousin des fiancés,.qui
a prononcé une éltqu eni e et touchaute allocucion.
Les témoins étaient:
pour le marié: M , de
Sitgszan, ancien capitaine de frégttte, et le
murquis de ' SainteMarie-d'Aifirieanx, i ses (Cl. E/;jtliugL!i.,
oncles ; pour la mar jéc :
• Visomiesss H. de Lorgeril.
[Cl,
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fV^I^I^^^^^^I^HVm^^H
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'^'-•t^'.
iCâHB
'^^jff
*l B H B l I _ _ I ^ * ^ ^ J*H^»»i
~ 1-
^-'^"iniiiwrT^^^^ffff-^"'
• ^œ^rKî
Í"
—
—
Bciaer.)
(P- Maa^lp.) '
Mis Cfc- Montigny.
M. Beneiût.
Le mnrt.iiîe de Mn« Charlotte Montigny, belle-fiile du i colonel l^usset,
d.éputé de, 1' Meuse, avec M, Jean
tionezet, secrétaire du oon.iulat généraldc France à Landre,, a eu licúen
l'église Saiut-Plerre du Gros-Ctillou.
I f 5 Ar^P^I
j t e m OrTEJiTS,PAT{
Fcmina rappellu qu'elle offrci^ratuittiinentà tes abonnées deus jolies épingliis
à chnpe.m, bijoui niodernrs et lort
anistiques d'niic. y.a;Jeur du 14 Trônes,
Mais ce n'e.st pas^t^'ut, feminn
olfre
d'autres avaniajjes ^ ses abonnées :
réducilun de 5o p. ico leur est
iiihe
sur les tarifs des patrons découpés
payes de garde, éelios de
I i 'i^^i'mi ,>üiiiaÍ^ih=^^Sr
dentina] ¡
Tous les,renseignements qu'elles veulent bien nous dtîinandcr'icur sont ^raliéduetiûk de îa couverture de lAnslca paru cieusement donnés.' par lettre (nos
le i6 jant'ier.
lectrices non abonnées doivent joindre
LA
M. dû Boiirîchcax, son
oncle, et le comte Le
Gon:dec de Tratssiiii,
dé puté d'flfe-cr-Vîliioe.
On a beaucoup iidmiré l'artistique d«cûration de la curieuse
éslise de Saint-Léry,
nul date du xi" siècle.
AiirïS le dénié i la
iacristie, I.-! vicomtesse
des Prez de La MorI l s
a'donné i-Ti cliâtcau du
Lob un déjeuner suivi
d'une réception au
cours de iaquelle on
a admiré le.s nombreux
cadeaus oiTerLS aux
ieurie. épou\.
Reconnu dans l'élégante assistai.ce: Y""
et..M"" de Loríjoi-íl, M "
et JM'i' de Montpciat,
. W"" et M'icdeSagazan,
G'= etO^d'Hérouville,
Vt= etVss'R. de U " o r .
lais, Vss» de Naday,
née Colbert ; M"» de
ûloiirgcrmont, etc.
3 ^ •FÉVJtJE'R,
AU
4
MA\S.
— VitfiMEnATiE
MAW™^
Miss folm Newton.
Miss .iohû Newton détient le record
féminin da mille en automobile. Elle
l'a couvert en une minute quinze
se ondes et se dispose, dit-on, il baure,
ellï-méme et avant peu, ce propre
record. Miss Jûlin Newton appartient
il celte eatésorie de cliauft'enses américaines qui bravent tous les dangers.
M'^'SertiicBaron liaoul
de Crépy.
de' Gai^.
. On a béni i Toulou.ie, en l'église
Saint-Exnpère, dans l'intimité, , îe mariai;e du bûfin Raoul de Gala dé M.rlvirade avec Mi'' Berthe.de Crépy, fi!le du
m ,rqtils de Crépy et de la marquise de
Crépy, née d'Ar«illi.
FEMINA a ses
ABOmtES.
3o ccntinie.'î en timbre-poste à chaque
deminde de rensei^tnemt-ntsji
La valeur des prix attribuée aux lauréat^ de loua nos concours, sera doublée
en faveur de nos ùboiinées.
R;ippelons ealiii que nos abonnées
reçoivent, sans.oii^mertation de prix, le
numéro de Noël, vendu un franc; qu'il
leur .'•uflît d'en faire la demande pour
ponvûir réassortim'impoi lequel numéro
des Publicaiions Lafitie; queies numéros de Femina qui pourraient leur
arriver en mauvais élat seront toujours
Réduction de la couverture de Formes
gratuitemeni remplacés
etCliiteaux du mois de janvier.
CROISIÈRE ORGANISÉE
BH
(Cl. SiiûOftir.j
12
ÎOTIG
Dï
PAR
ZA
COTE
VAZllJ{
PEmjlNT
FEMINA
IE
CAUNArAl.
•• " S * S
On sait ce qu'est la Côte d'Aïur, et l'on devine les merveilles que la croisière
Se rembarquant à 3 heures dans l'après-midi, les touristes ne cesseront
'Fcmina
permettra d'y contempler. Voici, pour répondre à de nombreuses
d'admirer le spiendide panorama de la côte jusqu'à Gènes, o£i ils arriveront
demandes de nos lectrices, quelques "in lications s u r le littoral italien,
la soir du même jour.
moms connu, qui .s'étend de Menton à Gênes.
.
.
Le lendc'main sera consacré à la visite d e cette grande et belle cité, pauie
La Revue générale
des Sciences,
à qui il faut toujours recourir quand
illustre de Christophe .Colomb. On verra d'abord le vieux quartier avoi¡1 s'agit.non seulement de science, mais de
, ^ - 7 = . . s i n a n t
le port; les églises Saint-Georges,
'
' un exemple
' que, f
.
d^^'^^'^-.^^.-^-^-i,
c.>:<"
g „ „ ^ , M . , , ; n A ; r n . , . i i „ • 1,
voyage, nous, a donné
dans la mesure du possible, nous allons S A , r - : . v - r - — : :
- , :
. v . - . - . . ^ — " T ^ vills ueuvo, k caihédfale San Matteo, le
suivre. Chaque fois qu'elle organise u n e
•'^
Pa^aísro^al, lePalaisRosso, lePalaisBiancroisière, elle a.soin d'oiîrir à ses touristes,
Cû, le Palais Durazzo. le Palais des Pallavien uiie plaquette élégante et documentée,
ciai,que décorentde splendides peintures;
parfois en un gros volume, la description
Je Campo Santo, le plus extraordinaire cides pays ob elle seprqpose de conduire ses
metière de ritalie ; le Palais municipal, le
passagers. Disons tout de suite que, dès la
Palais Doria, !e Palais ducal,etc. Enlia, on
sortie de la rade de Menton, les toumontera au phare et au d 6 me de Santa
ristes de Femina auront, jusqu'au
Maria di Carlgnano,d'où se découvre,
soir, vue sur la rive italienne. Ls pafi-^
au delà d e toute la ville, la superbe
seront devant la pimpante et toute
campagne qui l'enserre.
charmantevilledeBordighéra, qu'ha-,
Telles sont les beautés naturelles et
bite, chaque hiVer, une ' nornbreuse
les grands monuments que JFemma
colonie'd'Anglais. A Saui^.emo, le
montrera
à ses touristes, pour clore
navire Fera escale pojir qià'éfl'œMSSar
la croisière de neuf jours pendant lesgers puissent',visiter ce petifS^^^dJî,-; •
quels, grâce à l'amabilité do la Jieiíut
pêche qui est extrêmement pitWfèsr .,
générale
des Science.!,
elle disposera
que. Un labyrinthed^nefites-maisoDsbla'ad'Ile-dc-France.
Le navire ramènera les pasches enroule-aufóur.d'une colline, d e l à
sagers
à
Vi
1
1
efran
che,
et.
ia
croisière
Femina
base ati somiiííít¿: constitue toute la viUe.
éiaîit alors terminée, vite II regagnera MarLes passagers prendront plaisir à suivre,
-íeíile pour emporter bientôt, à destination
depuis lerivaHC usqu'à l'exu'émité aoropode la Corso, de la Sicile, de ia Tunisie et de
•laire de la cité, a ruelle étroite et sombre
la Tripolitaine", la XXIX" croisière de la
. quis'accroche en voltite aux flancs du monKepuegénérale
des
Sciences.
ticule et l'escalade entièrement.
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Lk IîÉMOÈ a IIORD.
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KV.X
ZTiOUR-RJt-TZrir,
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VI-WEWi
DE
VOCE^mE
ril-'^MÇAtSE, A SîïiJV -yOTÍUt
Océanie
ECnjüE POmi
P E M I N A LES
JOLŒS El FjrrOTiESQÏiES
PXZSSlom
QUE
VOTi VJl
?' ( s ©
du grand paque• Les Canaques- sont trop fiers
bot halète, l'ancre dérape
ou trop indolents pour porter periL-/ avec un bruit sinistre..,.
sonne, et ils dédaignent l'argent.
Oh ! le vilain frisson qui vous
Ils m'offrirent la pirogue • en
saisit lorsqu'on quitte la France
compensation, et j'acceptai.
pour la première loisl
. G'estunelorïguebarqueét'roite,
. U semble que toutes les libres
creusée dans un tronc d'arbre,
intimes sebrisent. On se retourne
munie d'un balancier pour la
navré vers ceux qit'on laisse, on
maintenir et d'une pagaie pour
ileure ses amis, on regrette ses
la diriger.
labitudes, le chemin parcouru
On a juste ia place pour s'aschaque jour, le home familier,...
seoir; le moindre mouvement
En vérité, pourra-t-on jamais
intempestif )a fait chavirer,
vivre ailleurs qu'en ce cher étin. Nous avons remonté ainsi la
celant Paris? On a entassé dans
rivière de Taoutira large, claire,
ses tualles mille bibelots inutiles,
bordée de bouaros fleuris qui
encombrants, afin de retrouver
laissent tomber leurs corolles
au bout du monde le confortable
pourpres sur l'eau bleue, L'Oroïmoderne. Et déjà, à peine.monté
na s élève au fond; majestueux,
à bord, on commenceàl'oublter.
alfier ; son front totJcbé" les
Le mal de mer, trop souvent,
ntiagesi Personne' n'a pu aïtein"- •
vous accablé, ne voua laissant
dré sa crête aiguë et rocheuse,
plus qu'un, besoin : celui de l'immais lesdieuxy descéridenfqUèlmohijité. On vogue, perJant la
quéfois, nousdtiient avec'-te'spi'Ct
notion des heures, di:i temps.
les indigènes. — Là sblilu'de est
Quand on arrive aux. pays
profonde, le site gi-aridiosc ;;il se
ÎOrient, le soleil vous envedégage de cette hàttirè vJergè'une
loppe, vous caresse ; c'est l'enineliablepaiS:,
; :^
chantement soudain, imprévu,
Nous restons quelques jours.en
la révélation' de la vie dans la
cette tranquillité'reposante, meCesi suruiiifhatseà
porieui-s qu'on se dirige, v^i'íí^a piantagne.
lumière.
nant l'exiitence primitive,- logés
Tahiti est baignée par ie soleil et par les flols du Pacifique qui le
en une Çase de'bambous, oubliant que noussiDmmeS.dés .civilisés.,.',
reflètent, harmonie mérve.illeu.se, fusion vibrante de l'onde et du
Avant de repariir, nous otfrons un testin d'adieu dans la Fai-e'-Uté,
ciel. L'éveil quotidien de ces contrées est une fête.
Maison du'.Peuple. J'àî à mon
le
du district : il a une fouriRien de plus exi:]uis que la promenade matinale à 5 heures du
chette comihe. moi, mais est malheureux de s'en servir!
matin. Le ciel est d une ieini'e rose très fine, les verdures humectées
A la tin-..du repas, i'Inténée paraît et 's'avance vers néusi C'est
luisent, les bananiers rougeâtres où pendent les régimes lourds
lo choeur tallitien, jusiement célèbre, très ancien, très savantv comredressent leurs jeunes pousses transparentes, les cocotiers
posé d'homincs et de femmes.
vainqueurs lancent leur colonne flexible, leurs palmes s'inchnentet
Les femmes étaient vêtues de blanc, couronnées de fleurs de liares
bruissent.
odorants, habilement ircssés en guirlandes.
L'île embaume. Tout est allégresse: les indigènes quittent leur natte
Elles dénièrent, une à une, muettes et graves, déplièrentà ferre
et se mettent une fleur sur foreille pour courir au i¡íáa. Les femmes
une large natte, s'assirent dessus les jambes croisées, .serrées les unes
y jouent, y bavardent, y
' "
contre les autres, groupées
nattent ' leur chevelure
par parties. Les hommes
noire et revêtent, en sorie tenaient den ière, .soutetant, leur langue robe
nant les chanteuses par des
flottante en toile légère,
notes basses., à bouches
costume si commode des
fermées,
Là première
pays chauds, si agréable à
chanteuse, iWîia, entonna,
adopter.
lançant une longue phrase
On s'affranchit aisément
d'appel ; les autres la suide ia mode, et l'on s'habivirent,brodant sur le thème
tue très vite à l'ampleur des
d'étranges arabesques. Le
vêtements, nécessaire pour
rythme est bizarre, l'accent
les excursions hardies.
guttural; cene sont pas des
cris sauvages, mais bien
J'avais rêvé, en allant en
une harmonie étudiée et
Océanié (ce n'était pas ma
dirigée.
prernière étape mondiale),
d'explorer les hautes monL'effet est saisissant. Ils
tagnes, comme à la Réuchantèrent toute la nuit
nion, OVL l'on gravit les
sans se lasser. Ils sont passommets, portée, en un
sionnés pour la musique.
fauteuil de bois, sur les
Un peu à l'écart se terobustes épaules de quatre
naient deux femmes pom0noirs aux pieds nus et sûrs
tous, en robe de deuil
dans les sentiers abrupts.
noire, emèrites plongeuses
Cette manière de locomode perles.On me les amena;
tion, an peu eflarante aux
elles avaient d'énormes
débuts, est vraiment très
couronnes d'îbiscus'; le
pittoresque, et j'avais emchagrin ne proscrit point
porté mon fauteuil pour en
les fleurs.
EK NoUVÏCLE-ZÈLAaUE,
user. 11 ne servit pomt.
A Arué, le district charTypes de beautés maories.
A
chciTiinéc
côté chef
<u
-
'o^
'u
- B
'a
0
antique en bois sculpté où les liki p,o.
mant aux maisons de bois peintes eu
tecteur.s, les dieux lares, gardent les
bleu pâle, les indigènes vinrent, avec le
derniers Maoris, si nobles, si lorts, dit la
•prince Inoî, dernier descendiint auiheniique
tradition, ceux qui descendent de .Vla-oui,
de Poraaré, nous apporter des présents de
le demi-dieu.
bienvenue.
, , , ^ .
.„
Les t e n i m s s étaient s u p e r b e s ; le visage
régulier; les yeux noirs, prolbiKÎs ; les lèvres
lûoi, en blanc, la rosette de la Légion d honarquées, charnues, s'ouvrant en un joyeux
neur sur son veston, grand, gros et toujours
de belle humeur, marchait en tête; il nous
sourire sur des dents ébloui.ssanies ; le teint
fit un discoursen français des plus courtois.
doré; le menton bien des.'iiné e t . . . tatoué;
Les Canaques portaient, sur leurs épaules,
des barres dures le hachaient. C ' é i a i t la suattachés..à des .bambous, des,régimes de baprême élégance : pour les vrais iMaons, point
nanes, de féîs, des racines ,de taros, des noix
d'élégante sans tatouage 1
de coco fraîches rc mplies de crè me Eavou re u se.
On trouve encore quelques types admides oranges en bouquets, et des volailles qui,
rables- Elles sont grandes et fortes: plus la
suspendues par les pattes, gioussatent épercaste est noble et plusellcsdoivent être vigoudument. •
,
. _
reuses. Les débileset les maigres sont de petite
Toutes ces richesses furent déposées a nos
race.
pieds. Les femmes. Jes fillettes se groupèrent
Ce peuple a gardé ses usages. Ils vivent
autour de nous;en souriant, contentes de nous
entre eus, dignes, un peu farouches. Ils ne
voir; les vieilles baisaient la main de mes
veulent point se mêler aux Européens.
enfants, et j'éprouvais, au milieu de ces êtres
Ils établissent leur campement près des
primitifs, très doux, très bons, un sentiment
sources chaudes de Taupo ou des geysers de
de grande sécurité. ; ,
Waimangu. lis se réchauffent en se baignant
' Aux îles iVlarquises, les habitants sont
dans le lac aux eaux tièdes de Tokaanu.
beaucoup plus • sauvages.. Ils étaîeni autreLes femmes font cuire leurs aliments dans
fois anthropophages; tl? le redeviendraient
les crevasses du sol, autour des gej'sors jaildemain, «quand ¡In'y aura'plusnigendarnnes,
issants- 11 faut connaître les endroits et être
ni missionnaires», prétendent-ils. Koua-moa,
très prudente, car ces fourneaux naturels
ou'on nous présenta,, pourrait bien avoir sur
sont capricieux et souvent dangereux.
l estomac quelque blanc disparu sans laisser
. Elles préparent leurs poissons dans des marde traces; son père, mort depuis, a^'ait été
mites en fer, attachent des cordes à l'anse et,
déporté à Nouméa pour avoir dévoré sa belloC'sst en se frottsnt^tie^ contre nci ^ii'un se salue
prestement, les glissent dans
mere.Koua-moa, qui arevétu,
en Noiiiielle-Zélande,
pour la circonstance, l'antique
ce bain-marie magique ; k
costume de gala en chevelures
cuisson y est rapide. Elles se
humaines, paraît trouver cela
rendent compte du temps
très' naturel.
sans horloge, tirent la corde,
atteignent leur récipient, le
A midi, l'heure brillante,
posent à terre et le couvert est
l'heure de la sieste, des coups
de canon dans la rade nous
mis. Chacun plonge avec ses
sortirent • un jour de notre
doigts.
douce torpeur.
Les Maoris s'habillent it
présent à l'européenne. Le.s
• C'était le Mûkaia, bâtiment
n éo-zélandais, qu i entrait dan s
iemtnes ont une jupe d'inla rade, saluait ie pavillon
dienne courte et un petit cafrançais et nous amenait en
raco fait de pièces de toutes
visite les députés et sénateurs
couleurs qu elles appellent
.présidés par Monsieur le Preleï-feï.
mier, président du Conseil,
Cela n'a aucun caractère et
il y eut d'abord visite offiestloriliiid; heureu.scmetitquc
cielle, du président au gou- '
le manteau, .semblable ii un
verneur, très solennelle, très
plaid, tissé à la main, en plucorrecte; puis, ensuite, tous
mes, ou en paille tressée, pamles bons .députés ruraux, à'
j¡ liée d e bri ndi 11 es de fougères
face rubiconde, arrivèrent.
srunes sèches, ces merveilIls étaient enperforiiiance,
leuses fougères arborescentes
en costume de voyage' extraqui poussent autour des casordinaire, depuis le cachecades de Toupouna, a été conC H C Î V R D E JEM.'HES,
Les femmes •}f
poussière jaune jusqu'au piservé. Ils s y drapent tous
íalútiennes nonimeni « Iménées » les chonirs qu'elles organisent.
jama rose tendre, tous armés d'énormes
avec majesté. Les femmes ont beaucoup
parasols verts.Cineût dit l'entrée du cirque J /
de noblcsie d'attitude.
Candie, de ChicagoElies emploient volontiers pour leur
Mais ils nianitcstèrent un tel enthouparure les ailes du kivi, oiseau sacré d'un
siasme pour la France que j'éprouvai une /
joli gris, elles les piquent dans leur che¬
émotion reconnaissante, quand ils heur-íí;
velure ondée, s u r l'oreille, comme les
tèrent leurs coupes de champagne aux y
-V fleurs des Tahitiennes,
nôtres en s'écriant spontanément ; m
Les hommes les plantent menaçâmes
« Hurrahl for France l -— Hurrah 1 fur
\ sur leur crâne, ce qui complète leur aspect
the Governor and Iiis family 1 — Hurrah !
* Ijorrifique quand ils" ont le visage zébré
for Ne-w Zealand 1 » ' '
de lignes biene.*;.
.Et ils nous firent promettre de rendre
Le baiser maori est célèbre. Il, consiste
leur visite.
a s e frotter tîézcontre nez en se donnant
Douze jours de mer pour arriver à
la main.
Aucliland, sur ce Pacifique baptisé p r
Cestla meilleure marque de tendresse,
.ironie, où la houle de fond est horrible ;
C'est très amusant à voir ; les fillettes
mais l'arrivée en Nouvelle-Zélande est
lontcola si gentiment qu'on a envie de
.vraiment johe! La baie sinueuse, bien à
les imiter.
labri, est encadrée par la ville riante, et
LesMaorisprétendent qu'ils sont sortis
lepays esfsplendide,.
du chaos a v a n t nous et que Ma-oui, le
L'intérêt réel, le charme, en dehors
premier
Fils de la Terre, leur a apprLs
à\\ business anglo-saxon, ce sont les
toutes-'chûses.'
Maoris, la belle race qui meurt pour
Alors, quoi est le vrai baiser? L'authen.faire.place aux vainqueurs.
tique ? Le premier?,..
Il en reste fort peu, réfugiés dans les
Est-ce le leur ? Est-ce le nôtre i'
montagnes, .près des lacs ou des sources
chaudes.
Alix
On les trouve encore là, avec leur case
-
ÉDOUAiiD-PuTir.
P l O N O E U S E S D S PEÍÍ1.IÍS.
7a
liiiptirnerb ii« lifmhm. — lÎn. Ciiííï
(U
Le Gérant:
.BBIIJR.iL-
'u
'a
ECHOS
NOTRE
CORBEILLE
A
OUVRAGE.
DE
" F E M I N A 99
UN CENTRE D'ÉLÉGANCE'
SECRETS D E BEAUTE.
A maison
voulez plaire, conservei: au vi.
Hoirat e.ii
sage la séduction de la fraîcheur, et sana
certainement
Bmáciu Aiiti.Rídís cíFort V O U S autez In grûce
nn
des cenJ et le , sourire —• Pour
tres parisiens
3, Ir. ibrav. S. G. O. G.) éprouver
^
la saiisfaction
les plus éléddlieicuîe d'offrir a tous
gants qui
les regards la vision d'une
soient
dans
impeccable beauté, suivez
notre Paris
les conseils deM»"^ Atíiiír.
qui
en
corn
pte
Célèbre dans les deux
• tant. De cinq
J mondes, elle seule peut
àscptc'estun
Irevenliquer le secret de
. , défilé ininter¬
préparations infaillibles.
rompu d'éSuppression des rides, des
rougeurs et de la patte- quipages amenant l'élite de nos mondaines
d'oie, esquisîté des con¬ et de nos femmes du monde les plus con. ^ifi."
tours, blancheur du teint nues. Toutes viennent admirer l'exposition
li^svçtié s. o. D.G.Í gt 4 J ¡a pp¡m tels sont les permanente de postiches, coiffures ettrnnsformations qui ont fait la réputation de Noieffets de sa méthode ineomparable. — rat et de ses salons situés, comme chacun
Une visite dans ses salons de la rue Cam- sait,?,ruedes Capucines, près la r,iede la
bon, 5, vous permettra d'apprécier l'art et PaiJt.
la science de cette spécialiste hotiorée des
faveurs de la cour royale d'Angleterre.—
LE TEMPS QUE NOUS AVONS
KÚvdi franco de la brochure sur demande.
Tarif de nos P A T R O N S
A U S E de véritables dommages aujc épiderBx^pDsitJan permnnente de nos modcUi et rcnidmes sensibles. La peau souffre du hâle,
gjiiiiicfid dítftJlJís ditna Ja
d'exposJtion d* Fides rougeurs, coups de soleil, piçitres de
mínrf, 3, ancnUc de l'OpcTa,
INCOMPARABLE
SUCCÈS.
mausliqves. Pour éviter ces désagréments,
;Vpfttrtûiit chargeam d'átabUr mv mesare tn gi'ctn^
IEM de plus seyant, de plus pratique que il faut employer pour le visage et les mains
deiif natureltti, au prix Ja tarif ci-iif^jinif, U^pgírvni
™ ptipiir au muœtinf
— de toni tes mûdèlei pic^
VidéalBùiiffant de Ch. Lalanne, aveele- la Crème Simon, tonique et adoucissante,
htie'i dam Lu Made dt Femina. ott {ûut autre mifdtte
ouel vous faite.^ en un instant une coiffure dont les effets sont merveilleux. L'essayer
jfltel (¡Ji'ií leit.
du style ie plus une fois c'est l'adûpier. L^Pûudrc de ri:{ et
élégant et 1Î. le Savon Simon complètent ses lieureui
Manchç iJmplï
o 35 •
i
effets. Se défier des imitations et exiger la
mieuï réussi
Manche façonnée, ,
j 3J
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agrémenté des signature de J. SI.MOK, 5^, faubourg-Saint
BoIÎTOfl
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'bouclettes -mo- Martin, Paris.
CorîflgM
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6 f
V
Pelils c t - l l t t * . , , . .
1 y$
5 5o
de de' sa créaJaqucttci
,
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ÉCOLE DE BEAUTÉ.
lion, l'effet est
Jupes
J 7J
6 Sa
saisissant. Ainsi
iTESSBS royales et princesses de tou.s
J u p B corü^ji{u«» (volant), 1 5o
S So
en a témoigné la
.
pays
ont
adressé
à M™' Luiggi, 5S,
Jupes pJjssecs,.,
3 Jû
la Su
baronne de Z... rue Gaumsrtin, diplômes, photographies
CoatumE. complet aimplc.,., 3 Sey
12 5o
á l'aimable ar- et testimoniaux, en reconnaissance de ses
Costumï compllcpt
4 5o
lë j
tiste. Il est sl soins merveilleaî. De 10 à heures, sauf
Robe pyiftCtíM.,,,.,
, 3 Sa
i7 w
facile de se com- Jundis etieudls,
Peignoir
3 60
S
poser, avec le
Jupfia de m a ï J i . e , . , . . . . . 4 è i9 t à 10 d
cJiapeau,
un enBON EXHMPLL a s u i v r e
LA PERFECTION
IX nni, k p n i t l r
13 r r ï
semble merveilroinmepout fiinxme* j
^ w k 6 Ü Quand Adam rompt, pour une pomme.
leuK et aussi vite improvisé 1 Demandez4ui
EKRï
l'a
obtenue
Avec le dieu que nous servons, •
ñ e d l n g c t c s , niKnieaux
3 í<? 11 i ii 14 N
son Catalogne, 3, rue 'Aguesseau, près l'Elypour ses pos
PJttats (i.. ëctidukI ,,
Í So
3 » Pour le Congo l'on peut, en som-Tie,
sée, Téléph. 112-^7,
lichesqui sont [es
{lùp.
iùû tîtrctnltt
ps»r mf ahoiMtüt.)
.Rompre avec les autres savons.
plus
beaux et les
Jipuïûv p />*. iS au HiJ/ifjnf 4t chaque zoTTuntinds,
/ . iti, à Yictoi- Vaissier, ¡4, rue Drouol.
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monde
;
Les abonnies de Femina bdnéûdeiit d'une
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Pour ses coifréductioü de 5o p-, 100 sur les tarifs ciTRANSFORMATIOMS UTILES.
dûSSTlS.
DÉcîiTÈ que nòus devioDS toutes être fures qui font senminces, et minces il faut devenir. Le sation dans les bals
N ne peut plus douter, en voyant les
U N E TEINTURE POUR CHEVEUX.
tissus et étoffes de ioie ramenés il de seul moyen de maigrir rapidement sans et soirées;
Pour son instalr.s dernières ann¿us, les journaux out nouvelles nuances par les procédés de nuire à la santé e t sans altérer la fermeté des
enregistra nombre d'nccidents dus â Hallo iiîné : leur ressemblance avec le neuf chairs est de porter une « Ceinture Dain e>. II lation qui ne laisse rien à désirer, chaque
l'emploi de teintures ûocives ec qui,môme,, déñe l'expert ie plus avisé. Téléph. 706-10. serait trop long de faire l'éloge de cette « cé- cliente pouvant se faire coiffer ou prendre
lèbre Ceinture j> que l'on peut se procurer ses legons dans des petits salons dos plus
ont donné lien des instances judiciûirea.
depuis 40 fr- Mais souvenez-vous bien qu'il Élég.-iotSi séchoirs électriques antinévralDans cet ordre d'idées, il faut âtre très
n'y a qu'une seule Maison Daine, 24, rue de giques à air chaud et frais, etc. ;Dc!nai)prudent. Le mieui est de consulter sûiï
EAU D E SUEZ.
Penthièvre, Paris. Les autres spécialités de dez, 60, rue de Turbigo, le cnîaloguc i g o 6 .
médecin; il vûus dira que les teintures
EUL dehtifrlce antisep- la tnàisDuferont également amineirle buste, Téléph. 269-50.
à base de henné, qu'en Orient on emploie
tique confer%'ant les les épaules, les bras, etc.
depuis la plus haute antiquité, sont inoffendoDts. r,ùU<lre et Paie den.
, sives et doivent être pr¿f¿iúeB. Ei, comme
POUR S t h e b e l l e .
Hfricei
de SKÊS; font dis¬
elles donnent deÈniiancespnrfaitcs^franclies
isRTEZ-vous uniquement de
paraître le ta rire et donnent
et durableSj poiirquol employer autre
l'Eau, de la Poudre et du
i £ r a u i dents une blancheur
UNE HEUREUSE IDÉE,
chose P
Rouge Ügaldeauï Orchidées.
éclatante.
de répondre atix nombreuses de¬
Les produits de iM, IL Chabrîer, le chiDunier, 5, rtse Gounod,
. mandes qui lui ont été faiics,* Scientimiste distingué, qui a, le premier, rendu
Paris, et dans tous les grands
fique Beauté» vient de créer, pour les dames
pratique l'emploi du henné, sont le résultat
magasins.
LA B E A U T É F É M I N I N E .
qui n'habitent pas Pi.ris et qui ne peuvent
de In combinaison du lienné ordin.a.ire, du
hennti rasti, du babldi et de plusieurs autres
EL est le titre du petit opuscule du par conséquent se soigner comme nos
LA TRANSFORMATJON IDÉALE,
plaates de U mime famille. Ainsi, sans
Df Drareg traitant de k beauté du buste, élégantes Parisiennes, un Nécessaire de
QUOI reconnaSt-on unévraie
l'emploi d'aucun sel métallique, il obtient que la Parfumerie Esthétique de Paris, Beauté qui leur permettra de se masser
Parisienne? A la façon donc
toates nuances, du blond doré au noir 35, rue Le Peletier, envoie sur demande elles-mêmes suivant les règles de l'art.
elle arrange ses cheveu.'î. 11 n'y
intense, qui donnent entière satisfaction à diserètcment et franco aua; lertrices.
Ce nécessaire se compose des appareils
a
Tien
de tel que les transforson ancienne et fidèle clientèle.
utiles pour un massage aériens, de la
mations de Claudi us Desroches,
M. H. Ghabrier, 48, passage Joutfroy,
méthode avec figures explicatives, d'un pot
habile coiffeur posticheur du
LE MOBILIER.
Paria, répondra gracieusement à celles de
de Crème pour massage, d'un fiacon de
23, rue Lpuis-le-Graud {2" arr.),
nos lectrices qui désireraient le c^-nsulter,
ES lectrices désireuses d'avoir une ins- Lotion de Beauté, sachets, poudre, etc,
pour gardqp, i . la physionomie
soie au sujet des iiaancûa, soit h. propos du
tallation très élégante et pen coûteuse enñn tout ce qu'il faut pour redonner au
son chàrfi'ie ét sou élégance
mode d'emploi, ou pour rènseigncments ne sauraient mlcuï fairc'que de visiter visage fraîcheur et jeunesse.
féminine. Catalogne franco.
quelconques.
les magasins du Mobilier, 68, fauboarg . Toutes les dames soucieuses d'améliorer
St-Antoine. Elles y trouveront un chois de ou de conserver leur beauté voudront avoir
jolis meubles, salons, salles h manger, ce petit Nécessaire dans leur cabinet de
LA TRISTESSE S'ENVOLE A JAMAIS.
V O U L E Z - V O U S LE M A X I M U M î
cliambres à coucher. Le Mobilier vend tou- toilette. « Scientifique Beauté
KE femme heureuse d'effacer ses cheveuï
416, rue
EKD5Z ait comptant ™s bijoux, diamitnis,
blancs avec l'Eau végétale indique à
perles fines, â Dusauscy, joiiillier, 4, jours au prii de 5oo fr- sa déhcieuse sulle Ssint-Honoré, près la rue Royale, l'enverra
k
manger
qui
obtint
un
si
grand
succès'
au
franco contre 3o francs en un mandat i ses amies l'iiablle chimiste Marquis, 77, rue
boulevard des ttalieiis. Grand choix d'occadernier
Salon
du
Mobilier.
•
S<ünt-Lazare,
Paris, 2» étage.
toute personne qui lui eu fera la demande.
,ûons. Télépli. 3i5.4i.
ES abonnées de notre Edition d'ouvrages
trouveront aujourd'hui encartés dans leur
numéro :
1° flandiode broderie: Motif pourvïtrage,
iUotif pour cadres-médaillons, Motifs de
Ijroderie pour layette, Motif de broderie et
peinture pour ccuf de Pâques.
2* La Corbeille de Feminti, supplément
de quatre pages illustré contenant la des
cription détaillée des dessins décalquables
et du patron découpé que nous leur
offrons ;
3" Dessin décalquafale d'un motif de pyro.
•gravure pour porte-musique ;
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SI ancienne et si, invétérée qu'elle puisse
être ! c'est de se soigner avec les Poudres' de
santé du Dr dû Qact. Si vous êtes én traitement, contimie:î, si vons vous en trouvez
bien. Mais, si vous ne trouvez pas d'amélioration très sensible, si vous ne voyez pas la
guérison approcher à grands pas, cessez
tout et prenez au plus tôt les Poudres de
Cock, car les Poudres de Coclc guérissent
chaque fois : elles rendent aussitôt l'appétit,
font admirablement digérer et suppriment
comme par enchantement tous ies enntils,
toutes les angoisses, tons les malaises que
suscitent toujours les gastrites, dyspepsies,
gastralgies, dilatation, indigestion, yómis.íement, embarras gastrique ou toute autre
maladie d'estomac, parce qu'elles guérissent
toujours l'estomac" lui-même. Bien plus,
griice à leur merveilleuse composition, les
Poudres de Cock.ne peuvent pas ne pas
guérir. C'est donc un défi que nous adressons h tous ceux qui souffrent de l'éfitomac.
Et notez bien quelesPoudres de Cock sont toujour.i inoflensives et peuvent toujours être
prises en n'importe quelle circonstance,
aussi bien par les dames que par les homm es.
Seulement, un point de la plus haute unpùrtaiice est de ' n'accepter que les boîtes de
Poiidres de Cock s fr. 5o et de refuser
énergiqucment tout autre produit que certains pharmaciens" offrent chaqué , fols d
leur place.'Voilà assurément un remède bien
efficace' et bien facile. Le jour oii vous
le prendrez, vous irez iriieui. Vous qui
alinezà bien manger, quiallez souvent,à des
dîners, h des ' banquets, essayez donc le?
Poudres de Cock.
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ut¿£íHlés de charme que l'on demande aux objets servant à la toilette. Dans le
Xérol, la Suavité exquise, les aromes d'une extréine itélicatesss se marient aux
prodiiils les plus puissamment hygiéniques.
C'est la seule parfumerie raitonnelle, la seule dont on doive se servir.
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en se servant du Sàvin Xêrol dont la pâte des cheveux, calvitie commençante, employer talLotiùn Xérol. Si les çheveuï sont
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employer la Lotion.
que la Crème et U Poudra de R»lX6rol.
iJes deuxderniers produits sont assez connus de toutes les lectrices pour que nous
SOINS DE L A B O U C H E , n'Insistions pas autrement sur eux. C'est
faire œuvre de sagesse et de distinction Nous n'insisterons pas s-ur lesDenii/ricej
Xéroi qui, comme la Crème et la Poudre
que s'en servir.
L'Eau dç Tollelle Xdrol est trè.s Conseil- de Riz, se trouvent dans le cabinet de
lée pour iouies les toilettes : eue tonifietoilette de toutes les lectrices. Ces proles chairs auïquclle.^ elle donne de la fer- duits sant trop universellement connus
meté et de la i^raîoheur. Elle est précieuse et appréciés pour répéter ici leur ^loge.
pour la toilette intime.
Fait-e usage du Xérol, c'est acquérir eonsernef le cfiarme et
(Cachas pUulmres dosi^ à dix ca\li¡r(mmes
de produit j)af)
Approuva et ordonné pst lis SommifSs medicales
L'Iodhyrine du D' Deschamp esl un produit absoluiuent inofiensii, ne posséSant
aucune actioR nocive sur le cœur, l ' e s t O '
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dissolution des amas de cellules graisseuses
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113, P u A E e « I i o l n i a . V H l a .
£V11
m.
CXHHS,
INÉGALE, M A I S OU IL T A D E G R A N D E S
BEAUTÉS.
Le sujet du Coup d'aile
a été suggéré à M, François de Curel par
l'affaire Votilai-Chanoine.
Gomme Voulet et comme Chanoine, le héros du Coi¡^ aí'aííe s'est révolté'
contre ses chefs, comme eux il a tiré sur ie drapeau, ei comme, eux il a été'
vaincu dans son duel contre la Patrie. Mais il n'est pas rnort, ainsi ffu'oa l'a
cru. Il a échappé_à lajustice des halles et il vit à l'étranger, sou.s un nom
d'emprunt, en paria, désespéré de sasolliude, et toujours hanté par des raves
dé gloire.
!
Les années, en effet, se sont écoulées depuis son crime,'et Michel Prinson rie
çeut se résoudre à la ruine de ses rêves. C'e,st pourquoi il vlem trouver son
l'rère, le député Bernard Prlnson, pour lui tenir à peu prés ce langage: Lorsque
cumu
avec des tiommes à ma solde dans le centre de l'Afrique, y conquérir tin
vasté empire; ce sera mon cadeau à la France, à qui je pourrai crier bien haut
mon-nom.. Seulement, pour réussir, j'ai besoin de ton appui, de ton inllucnce
•Il me faut en effet l'auto,
•
riaation défaire passer des
. armes et des munitions
sur lesterritoiras français. »
Mais Bernard Prinson
ne veut rien eméndre.
L'aventure lui parait extravagante, surtout avec
u n nomme - aussi dangereux que son frère- Il a
d'ailleurs diantres projets.
Michel a eu jadis une (jlle,.
Hélène, qu'il a abandonnée avec sa mère, morte
depuis. Bern ard a pris l'orpheline auprès de lui.
Cette Hélène est une jeune
personne dé caractère farouche et prompte à la
révolte; elle hait ce père
qui l'a abandonnée jadis,'
elle et sa mère, et dont
elle ignore marne le nom, '
mRis elle se sent attirée
vers Michel Priftson,.surtout lorsqu'elle apprend
de sa bouche le récit de
. son crliiie. « Nous nous
ressemblons, lui dit-elle;
nous avons les mêmes instincts, les mêmes goûts.
Nous sommes tous les
deux sans iamille. Voulez-vous me prendre avec
vous. Je serai votre iille. »
Michel refuse, parce qu'il
ne veut pas faire partager
son effroyable existence à
une ' créature innocente,
• parce qu'aussi il a entendu tomber dos lèvres d'Hé¬
Díliís le rôle d'líílàne du Coup d'aile.' '
lène des paroles de haine
contre son père. •« H y a
•
entre nous iin gouffre »^ s'écric-t-il. « Je le comblerai », riposte Hélène.
Comment Hélène va-t-eiie c o m b l ' r ce gouffre et se mettre au niveau de cet
homme, vers qui, 1 etitratne un Irrésistible a i m a n t ? E n insultant le drapeau,
qui, par le hasard des grandes manœuvres, se trouve, sn m é m o ' t e m p s que le
colonel d un répriment d'infanterie, logi dans la maison de Bernard Prinson, et
que nous avons vu y pénétrer au premier acte, salué par Michel (ui-méraç.
J'avoue que je m'attendais à une injure publique violente, choquante, bien
dans le caractère de cette fllle sauvage., Mais les convenances, la crainte des
manifestations ont fait reculer l'ameur et le directeur du théâtre devant le seul
dénouement logique. Hélène — cela fait sourire — se contente de Voler le
drapeau du régiment, et la puérilité'du moyen, employé pour combler le
gouffrenous laisse une impression ineffaçable de désenchantement,
Maisjeveux réagir contre cette impression, caree serait une grave injustice que
dé ss laisser dominer par elle. Non helle ne doit pas, elle ne peut pas nous faire'
' oublier qu'il y n d e grandes beautés dans la piècede M. Krançûis de Curel; que,
si cette pièca_est incomplète, elle n'est du moins Jamais banale; que si, enfin,
rémotion qui s'en dégage n'atteint pas toujours notre cœur, elle intéresse du
moins fortement notre, pensée.
M. Antoine a supérieurement joué le rôle de Michel Prinson. M"»"Van
Doren lui a donné tres intelligemment la réplique. M. Signoret avait u n rôle
mou : il eu a tiré le meilleur parti possible.
Il faut signaler encore Mf Grumbach et M. Mosnier, et faire le silence sur
les autres.
On a joué, en même temps que le Coup d'aile, u n e amusante piécette de
M. Robert'Dietidonné, qui est un collaborateur de Femina.
Mais jamais
Fetnina
ne pourrait publier son Employé
¿ k Ga^;, Et elle aurait du! mal
à lui pardonner cette scabreuse fantaisie, si peu dans sa note, s'il n'y avait fait
preuve de pas mal d'esprit et de quelque adresse. L'Émpioyi
du Ga;^ est
bien jouée par Desfontainos, Bernard et M"° Jeanne Lion.
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L'Heürküx,
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m:
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Ce conconrs sera dipi0 en 11 séries et un classement
gênêrah
dans le premier numéro de F e m i n a de chaque mots, à partir du 1" aVriî 1906
liftfft
flf.R P r i x ,
distribués
s a n s
Pour chacune des 11 séries :
Au Prix ; U n quart d'Obligation de la ville de Paris.
• Aux 3 ' , 3» et 4' Pris : U n Bon. de la Presse,
Du S'.âu 25' Prix: U n Lot de chocolat .d'une valeur de
io à 3o'fr., chacun, soit ¿5 prix.
tirage
a u
s o r t , comportera, savoir :
Pour ie classement générai des lauréats des 11 séries r
Cinq quarts d'Obligation de la ville de Patris.
Sept Bons de la Presse.
D i s Lots de chocolat d'une valeur de 3o fr. chacun.
Douse Lots de chocolat d'une valeur de so fr. chacun.
13^
il troilvefa u n bulletin donnant Ses conditions du concours et 16 droit d'y participer.
Toutes les solutions devront.ètre adressées à Fmina, 5, avenue de l'Opéra, en ayant soin d'inscrire sur l'enveloppe : C o n c o u r s d u C h o c o l a i i-atlonnel. Elles
'seront reçues J partir du i"'février jua.qu'ïu î5 pour la 1" Sfjrie, et, pour les suivantes, dti 20 février au î5 mars, et ainsi de suite,
Z> Classement
des Candidats,
opéré par Femina;, sera fait
-
S a n s Tirage a u Sort
ïVIll
CONCOURS
f r e í s sotxîîïîlÈs,
N c t r e «.Icsiin c o n t e n n l t trois souliajis.
Lesquels ? Pour les iroüvcr^ il s'agisaait
simple ni L-nt de prtfiiJrc la d i m e n s i o n (rte
U l i g n e qui ¿taít placée au centre de
DOirE dessin, l.es lÉttrefi disiariies k s
uiiûif des- auîTfts ÍÍC la. l o n g u e u r de cottg
ligne Jûvalûnt èire r i u n i a s et formaient
ainsi iroja s o u UaiEs :
(Í S^ntâ, bojikout st pra^périîé,
»
Learices o n t participé à ce c o a '
cours.
3a4B
POîii- í'flífrífilitio» íteí J priK eí ¿Tes
j - í o Tíícnífoní, rnaiM ¿mires, jüíj^aflí Í Í
rí^ieíiiertt tíe « o s (xwcoiirsj ítroeérfE à
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Míw p , Anítrcpir. - T - R í . ArniiuL ™ AlUtigeSîîo^is «171005 doüiní d e u x corr'Ès. il
- A l o r ç c , - BJirhRcat-- 1;. linpil-tjr.
Beküs'aci&^nit û'co d i c o u p e r u n et de l'eûche- B, Bnplçt-GIcr-q.-C. Ulciiriiit. - L. Üt-qual
véirûr de tûll" sorte d a n s l i deüsíaiae
~ Bicíiafü, - A, Uoyer.
<;iv. Üolïseity. qu'un c l i r y s a n t h è m c a p p a r d i s û .
Ban, — Christ, - A. Çarrc. — CalHj. —
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/fííí iSuissí); M " ' Ï Î 0 J R Ï 0 5 ,
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SUiï
BONHEUR.
•• M"*, Su^AtTMB JàûURiDiH, 35, rite
Bois-.
tiei, Anffcm;
M""? CUIP.IÍ&.AY-JOLLÏ, J 3 ,
• î-itÉ du TempÏÉ, A i ù i e i T e ; M ' " ' B ^ K T H P
LcGíM-ííi;
r u e Pofíft: Jí^^ V M Í I ^ ,
c i t í . F H î f i o n ; M"""'•VAiTZLPEüüiílt.
lS, rue Je¿ln-}.1^sv\iit,,^i^írt ; M""> A n u t s
Miri.AñAi-f 76, (tiisiiiifi (iti c?r,aflíí'Cft^!Tfl,
Fars SaîJit-Mavr ', M"' P E I.ANeAl·En.tE,
Si""" C f^lîAILtlL, Ard!SSíríHíty-/iI'Cdíí iC6Ud'Or)-/yi"'
M. D o Y c u t s . i c a / i ^ r i Voiíflíríj Na^gís
iSein^-fi^Mctfnà)
; Rose
Oíi-
M " ' G A ^ R I E L · L E ELpftv; M " » ^ K P T Í Ï Í :
MAÍÍS. .3, í7'c /JocAe, N-srort lOíse);M"' D . ,
&Í5, rtiíi du iWisc.
Vi-n^
ccnrtesj D A J Í E M O V T J Í Í .
Fi^^-Croix
JI3A7HHÍ; L E BÍÍAS, Pont'Croiít
tFiniS'
Voici la li^tD des mejitioDS de notre'
c o u c o u r s : fi. Quel est le v r a i bonhcufr,'
CQJ!coiers jv- :í55>
dt.
l / d f W H i î W'f» SOJPTBTJK, i'ííía
qiHi.
NOTRE.CONCOURS
fix^-.
c r i c LAMAUQÎIE; LIKEIION; M " " JEAUftiALftïi, -íí>. fup (íes Rcvipart$
íCMnsy,
Lyt^nt
M"" B. RoTTÛ, 4, boulevard
¿fa
ííi ÎtêpubHque.
ÁtffeTi
M'i"» M A M E -
- A. VûSsul, —VlifíCUJí, — lï. Vwhat. — R. VNV
liirt. — E. VBUhr, — V#Tto. — A. Voliiiud, —
Voi:*:!. ~ Vùicùticux.
Tí» P R I X : U n e a u p c r b c b o u r s e t i t r e
l i x e catalDffués
^Sfr.
: M^L'' J . E T C H E - , •
2» Piujt Î i7it pofte-crayoTí
JOUTiHX.-JIYIBÎTB.- A.JnllM.—iBuafi'rc.—
G, JusiUtnLi.— KIWîflr.— HUntzBl. - r Luftvre.
- C. Lozi. - Lfl T.TarB3rtnU - 1^ par? ai ml m. U-ONFTL.*. ™ r.,BMfl|£n, .-MirntitoTi. — LahibikL
- P e LainnzîiM. - Livy.Anciwi, - Lncrdx, J. Luftvic. -r- l-. Mwiïol, — 7(1, Mirts. HuMtu. - itnÎïrtgt. - M. Miirlrtllt. - M- Mal
liwx, — RUtrelb. - « . hMSPWncüví, — MánriM,
- L. MoLclicbKUÍ. — \ . Mnltscoi, - M. J^iafro,
- Mtffie - M L . Monnet. - H, Mndel, _
H. Mayater — M. L. Mnan'Ci-, - WrPDr. -r
Kouy. — a. Noé.
J. ûfli:û\'. - Picot, — Plnrson. - Pic, - e.
- PiííJCS, - W, Plan^ l - PuArnhr, ^ Párl^íl-MOríy. — C, Potrsort. — M, Pinsnllo. — RÍFijlltor. - J, RirtlBnTt. —
Rolerr, ^ ÏÎBKacho. •• Rover,
Rxrvell. —
G, R * H ) m I . - A - H a u l t . - Roy, - Surfr*. Snlptour, - V. Siiraliiftrl». - àu StiJoiimS. Doç^clllqn.
si™^^. - c . S a « l i s ¿ . - SCIIHÍI.
d o r , - C o SaJ,ifPi».
.SaJ'lartl. — ÏSq SühtJiiou.
SftWîiift — l ï 4n BcvcJInRca. ~
X , StmtiçcE, - H. TMirnii. —M. L. TWÏUSO, _
G. riiût.
TU, de TftdlM - TiwralÈrcs. - t o
TSuiclais, - L.TIlllc(.«T»¿íl,-T(íTtay.Dsirrl.
Mn. — TqjHIIOUU, w J . TliWaniîint. — J.Tûll.
trul — A. TjDlihûS. ^ H. Tiiinlllius. — Ë. l'nc-
YON; Mef.eriat (Ain)i G ¿ W J E I,A E n u n i : ;
^tii" AMÈLIJÎ DuTiir L A P R E N I T Ï , 4j,
apertue i^armentUr
; JMr-i-r.v
EÍIII.TIÍ
L i E M u R A T j AriHf; DETHLÉVES^ I j3,
rue
'Qusíav^'Flfíttbtri..
Rouen;
Sv3, M ;
Awí".iï.iNE binERT^ A f û n î i / J
(Rhône);
GA•Éi.L^ í f i í ' M í ) ! M A D K L E I H E D E CirAw
3ACÎ
PlËU-l>'ATOUERTEJ
LEOTIUCE
DE
FcmiïîiT, d SífiRéjt^ò;
í^"' P A U L Bours- •
EONj CULÍSÍFLLLFÍJÍC fMARÛUlSUlTE BiSHQER,'
J S fis, boulepara
lisaumarckniji
; MAtiU A , JÍÏ7, ''w* .':flí»í-/)n;ní»íífle; ErLEJïA.
i^/'Îmes; CroALfi!_HmomiEtL)E;
DB
S A I H T - C ¿ R Y T ¿ ; TiiiïitÈSE A s s ï J c ,
jig,
rue (/& fiQmpe ; M"^ DïiiorrsET, TouInjtse;
JAtfE liANKESi CÎboure,
pe^r
SaÍJtt'J'eitn·d6-L·tíí(-f
MERYE-M; EKIM DÛ
LE
GOMMENT ON OBTIENT UNE
d o m BravurE est ciflonirc,
rend les 'plus
grands
services • a u x
damcB dásireuscs d'EToir
u n e p o i t r i n e i d é a l e et
u n s taille p a i ï a i t e . T o u t
e n t i e r çn batiste, s a n s
b u s e . A L baleinâ^O!. c'est
par u n e c o u p e spéciale,
très I t i g á n i e u s e ,
qu'il /
r c m p U i le b u t
dÉsiiil
tout en r e s t a n t í n v í s i b l C f
Il «st i n d i s p e n s i b l t j u ï l
d a m e s qui foril d u t e n - \
nia, m o u l e n t à cheVAij ainsi q u e ÎOUS
la e h e m i ^ e i i e l é g é t c
et, lUX b a i n s d c m e r ,
i q u s i e çostuBie.
BELLIPOITRINi
• •
La femuni; cet surtout caractérisée, par Ê O N busto.
L'ampleur d'un» ptiitrjno biai) formée el^ qui SB tiint,
donne aux épeulea OT an OOL l e s ountoura grooieux; et
¿léganSsqitó toüt&a les ftmines peuveid raeheroliprpbúr
leur avontogti, s a n E déroger á la loi d e s convenances.
BUea a r r i Y c r o n t au î>ut désiré e n prenant pendant
'^'""es
PILULES ORIENTALES
Cea pilules ont on effet la vertu de développer
ot dg reooneütuer los formes de la poitrine en stimalantles lilandes nmm moires ot m eoeumuiant autoiir
d'elles !» tissu coUqio-gïaIsseas qni doit, niaiéfial-'
lomwtj fermer les 3?ina ou Isa reoonsUtiiâr.
Los
Orimtadjls ont eoeoro pour effet
ftomplémanbairs d'aoliv«r la nutrition so» laa parties
do la poitrine environnant les seins, d'en oomtilef lift
vides et d'en sffaoer lea sailliea en donnant au trnsto
la plénitude et la fermelé £(u'jl doit avoir.
Elles ooDviennent aux jeunes filles aussi bien
qu'aux daines atrivéee à l'ûg^c adulte qui n'ont jamais
-eu de poitrinû ou qui l'ont perdue par la maladie oa
les accidents auxquels la femme est sujette naturellement.
Enfin, le mode d'action dos pilules Okientales et leurs puopriÈtds fortifiantes
indiquent suffisamment gu'ûn peut an foire Usage sane orfliiito <i'all«rer sa aantô,
quelle que soit la délicatesse du tempéraUieati.
Ls résultai; obtenu est des plus duraMes.
VOITURES POUR E N F A N T S
FliMtea&Fiies,
en tous
goiires
Irticlns n o u m m el broTcMJ. - C i t s l o p o
J,
taina
,
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qui est en mesure d'établir des modèles par
correspondance.
SS,
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EiéoafK!» et fermeté
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terruaineus,
COmE
' liiâs^ré onnuolqubsBomtiLnDadDirait/amcnt.
' M f i n U m : H,ll.FAUÏIÍ.MIll. Plel'-f, M » .
B"fi lioUf. av. Iiintruct.; o n v . í " ú , j n ' " B'BIÍ
3*ilr.í!Hmti!tk>'JflB(lflNA",26,t.BltlBr.Pam.
E U R A S T H É N I E , FA I R L U S S E
Uiror
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J.J. Manches ou Vert»
tünotiong. jioiminnenient dea
crsetanifio,
«omileriás
ils-'.—iînvoi frjnîOwntremRndut
—
1 l)anii.'pii'CBAUMBÍ.. Farit. liJ, Hue UAFAVETfE et Pi"'
de Iti
Les Comprimés "WÎRIAHA" a basa
d'herbes naturelles iii oilônaivcs assurent i lu Fetnntia et ù tout âpa la
beauté etlapuroté dosformes. Succès
Alfred Glllot
AtWîACHpN
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d'HËMOGLOBINE DE$CHIENS
JKlloJ
loKllp,
ter vital 4u sang, prescrit par Pôlite
méáioale, B a p i i i ^ e u i > , i l la vlrmdB
crue.
B ioiii. niite 61, iflHi, B fr, 11) imf, iliillwi bl. eslío, (r.
Rond S a u t é , F o r é e , X e a u t è i. t o n s ,
6 ftiii. IMtra Hi • 'fi-SB 11 Jilii. Iluta v. nll.SO
hommes, (emraes, entants, qui seuteut
coztstinaïw'oa,
Exiger i« Nom ils DEaoHIENg. Ancienne MnHsn VldO du PJwsli.ct Lifentaii
SmauJtea votre pootéur sur lo
F a s , de
dt, l'AvanLiH de VlUicra ot
du
MulcaUgrbea.
(U
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G a r a n t i e s u t factiu^a : D E S î m s . V imi&ximt 8 iouri; i^tirè^ i ^ c i t i o u : au cümfjtoíit, pûieniciitaprès essai d e S l o u r s .
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dit. ñ
continuée. L ' a p p a r e i l » p e t i t s
Hiâl jïVÛLi tCl
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c¡i)iriniia e o t iJBtites merveïUtó e n Uaeei'ie OÈ
vètetneuts légers.
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fti/i^C liftlOri ' ut l-6ïi""f'ûr -i
auutnohCi Jïoríií'. eíCd büxí'* rien Î^Hr.
jna-íur 1"^ da líjng -et,
• Ai>ïi\iiie5. cnncttfE, eta., üiieK itnw Jwï
nnlaBí-iít:, ÍJ"!}S priTli-on.
niioanlciiîïia. ?rottoo pur k pi3st.«, dcma
anvownsiaajïLiillcuj ou vcçu dû 1 tiana
.jNotiVoliQ C o n e c t e '
m titawGà, Le uoint t-st jWi'W, tt**a
CEHriîALE%"„1 3 o o a
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qu'etio coud touiee leB STOrpRâ,
La plus gj-aríde carteite
oMnue
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île BlciK se lùv* b plus ut 1 ûfntîmi'trei
h.úm iim'\ CBuiaaaiiismfs h rapu"
elle Mud de proanefl dpaiüMurti- JËn un
]m:ñ\uieurant k
mot, fl'eat ca qui hb paît di: nittüx A, cii
Sof]eit6trfasjiriir,[te;fstitjBMCliî!ïaiiraDtsnrl
jouji. Un ilvi-e tl'lnetiutjti™ rvec e r a mni'liin': ó-t loujû-ira woí'óu
tout enlliée et piÈte' b ct)HíJre>
OcHrct &f]lôT.H4di^ rovms à ri* ÎIIIKÎI q u a
t^at BOlíKEi BELLE, nîU3iLims Tllîca
l'Sdeiixtlroli'ii. Dû,-! iiDjifiiMil^ pfv·ií' liri>
SlLliNCH'USÎiS. L'Jilíml·lií, ívj .ft». Hfl
UûL*. l'cniisoi'iratrûlwp'-titijpili^.tiffulttea
afiíñi qua 2 tf'ai'ticvTa, un flomn d'iiullo,
toatosles Dlèceg ati, aciffr íí-mjííí
l^i
aiuulllo4. G cnaeite-^^ son'- doiiniia
i·oSserrí'iiL ù volonté. Vnlnnt. ptaqua
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Blialttefle Or,
Amentfioaàlé Or, TlUv
fltii,Pe!i<luks,!ii<leHs,
nÉsulateùP3,'Of'féii/'e['l0 niéíüi"AríllOSÚaü''
- a O M T I O S S HE T E N M i •
ia cmtiiiit, 5%il'(6mjiïl8 0» Prime Spéciale
fi C R É D I T , P A R PflieMENTS M E N S U E L S
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Les produiia d s l a Société
nygiini4tíc,à'4ii
IcBijucls i] n ç n i r e q u e d c i menees míro-eíles,
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on venu; d a n s les mainme recovimandia
ie l'!'-^'^ .
et de l'Étrongii.
><
S E M É F i E l î DIS.S P l i O R U I T S ARTiriCIcC'^ •
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& le TRAVAIL •BU CUIR
.g
- C A R T O N N A G E S ÉLÉGANTS ' ^
O o S r i o LàflUe. II et 13, raedi:Toarnon,P;"V¡^
CONCOURS
n o u s s o m m e s aptrçu que i t i t e dernière
ne jious ¿tait p a s adressée. Il n o u s fallut
d o n c TfipUcer dans U caisse les ûbjcis
tels qu'ils y é t a w n c - a u p a r a v i n t , a lu
difficulté qoû n o u s avons e u t p o L r ce
faire n o u s R s'Qggéré Vîdtcdc s o i j m c t t u î
la question à nós k c t r i c e s . La caisse
p U l e rcpròscntülc u n carré parfait q u e
f,A.vA.ïD&;
JEANNETTE: MARG. VA.T,DB£,
í í ¡ } , me an Faubourg-Paissahnière
\
A Mi. lis S.; Un ï;ÊVIÎ; M^" EDWAHH
ScH
n. Í s c [11L u, Fraricj o rl·SMï'-Aie m ;
M-™" IÍI.LDÍ, ï"Fi3 AíonípTíi/icí,
P<iris;
MAriTiFE
1Í.0NDLT,
JSpcfîtûi^;
MnO Ü E T T G n i ; u l î , ; MAPIÜ-ABTOIWHTTE
EGrPTJiiHat: GAÛT BoHñ ; A LiirL£
BMiE iïni;A.M : BniETnNpiî ; Aï.icE ServûJ-iî, í'ár^iíflTiftK ; Mil" M. SEMAMGR,
^•íií-ís;
M " " ALICE
BOTTEMAKME^
Bí'íïififf-^c Cojîiic; LOUISE S E G U V , Z . y a n ;
C.\TriE, à Wiori; Aj^HY D E L O U K ;
C. GtftAUjj; HiiiuïTDÉLLu; COMTESSE ui:
SÊciLLUM^ VannBR ; M-*» N . GOULOMB'
Bl^N-c, ATifltes;
Cu.^-sCfm\ Paris;
J. LURO. í ' f l r í í ;
GTOHIUGHAÍI, M
Mans:
K"^' Láv\-B?.ÍGER,
Bord mu?:;
S . DucnoirUN ; È m i a n G. ; J U L I E T T E
GRAWfiiïîn;
L"fi:MAfi-30K, i'flris ;
70V3 pourrez jrocoiistLcLcr au m o y e n at-s
quatre Jigncs üEoitca qui formeront los
quatre oStfiâ. E s s a y e z d o n c d'y fiica
tonir jeu obietg tais qu'iis aont représ e n t e s e t s a n s q u ' u n s r a l d e ces objeta
louche L'autre,
Les 'soluüooa seront rcfuca jusqu au
i5 í í v c i c r t t l e s r ¿ s u U m pubTiüS d i u s
n o t r e numéro d-u i& ûiara..
i " P i u K : U a c s u p e r b e g l a a e arEont
contrais.
E'PrïiM : Unesupsrbe&^MClÉiie ceinture
argent
liiCô u n certain nombre d e l e t t r e s .
CC& « r e i e s , placcz-Jes s u r l e
Ëi¿CDUpez
contrôlé,
3 ' Pnijc : Un a í i ü m pOM- colUctioji
cartes postales.
de
l>¿títohei' lû b o n l u c o n û O u r F d deBEOua e t l e Qoller s u t l ' e n v c l o p l i û
cûDtcnuat 1D s a l u t i o n .
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Les guatre cercles.
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Joindre lADaattcd'abDuatniBnt Ain
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dûs nom
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j5 f¿vnur i t les ïésultüts publnis dbns
aiitLii nuoifiro d u i5 m u r s .
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PÍITÍF; u D C ; M^* SnEPirEtr FUSÎA ¡
M ' " " AMÉLIE Jairin., Boni^nux; EPIILTJÍ;
tiûi^TZ R.» Pari^Sj M='^ IDA MATUAY, SUiiftîwsi; M°"* J. Haïe.-U, AetiJis: Ml" FsRiNAMDLl·i LBÜHASD, Parîs;
M'l" MAÍILEA N T O I M E T T E KoLrR.H)[ER, Carcassonnc
;
lijigHOji.DE, 5ÍIÍJIÍ-¿ÍI£ÍÍ'¿-ÍÍÉ;-CÜEV o i r i a iKîfe
n'áííí.
q_uíiirc plans nu-flcssus, d t celle çoiiequCf
aiTOUS auivM l e c h c t n i n trací c a pointilLi»
voua puiasïcü reconstituer u n p r o v í r b e
compesíí de cinq m o t s .
unes
absolument
inédit(;s,
Qu'e'las
p^inquièteiît auprès d e leur, c o r d o n bleu
dû q u e l q u e njarilère rare et inÉdhe d e
préparer u n plat dû c a r n a v a l , c i flous
r i c o m p i n s é r o n s les recettes l e s m e i l leures.
L e s recettes s e r o n t ¡ug¿cs e t exûcutées
p a r - u n jury s p í t i ñ í , s o u s Ifl pj-isldeiice
et lû diçcctioïi d ' u n d e s d i c r s parisiûiis
l e s plüü r¿put¿s^
,
Les a o l u t i o n s s e r o n t reçues j u s q u ' a u
i5 février et l e i n i s u l t a t s publi¿s d a n s u n
d e s n u m é r o s d u m o i s d e mnrP.
nvtre
fTlùtsvtau.)
M COT^COWiS J^" 262
(iVauvtait,)
Pour îûiites not lectrices.
Plat de carnaval.
Pour îouies nos lectrices.
Voici le m o i u c n i d c faire confectionner,
ù. L'occasiim d u Mardi gras, des f r i a n dilues telle:; quccrâpes, beignets, etc.^ etc.
N o u s d c m a n d o J i s à n o s ïcctrîccs, e t il n e
n'agit ici', bieiiiiiiterulu, quü d e j ^ ç í t m a
••a,ppori:ajit à ces ' friaudisûa, d e n o u s
indu^uiir h,î;11iîî: unconnaisBcntqucIqucs-
Étrennes,
NDusrEceviDEs ces jours-ci, à l'occasion
da Jour d e l ' A n , u n e caisse r e n f e r m a n t
les obiûts roprésentd-i par n o t r e d e s s i n .
A p r è s l e s avOrr enlevés de l a caisse, n o u s
CROIXDE BERCEAU ARTISTIQUE
Concours
nouveau'PARFUW
;uccËç
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II
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L Rev. 3.5oo f. env. Jl. à p, Eo,ooo f. A adj. s. i énch.
h.noi. Paris, 6févr.M'>Boui!UEL, not., 3ù, r. Bouret.
ftÏTTTlTil ( míñV, 8 février 1006, 4 Montfort-s-Risîe
W U j J M l l U ñ (Eure). Etude de
Duiots, not.
r é s e n c B Mo T H I E E S O K , not. îi St-Georges-dii-Vièvre.
mi
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elle vaiîêe dé, la Risîe. S'adresser aus:
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de la faCC,Tjchcs d i la pcau. l'viriinclca, AtrL'Vifí^i
d c y j r i c e s , o l e , cíe. Guérisan ratlzcalt c
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par le J)épuratif au me d s s WiníesO WEJní' ^ P r i i : 1 fr. Í.S, franco 1fe.30 , Jes 3 F F A L Z . ^ L "
RÉSULTAT CÈRTALI ^ J A M A I S D'TlíSUCf^V
En hivernons
nipêdions franco
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Fr., 5 Fr., 10 Fr.
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OEUleta, M i m o s a s , K o s e s ,
vsî > \ n â m o n e s , R é s é d a s ^
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V a x i c i n e
P.AJÎÎS .
MÉD.D'OR(Exp<l!.¿«
.Travail 1^4),, Srstxli!
mFriiinv^ à l'lÉírati^ír.
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C o r s e t s l'i.L",''.^.'!'?!
T A C H E S D E R O U S S C U B I
P O I N T S
N O I R ^ !
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CPr ftFT POUR M AIGRIR t . smoJt
O E Ü H C I ÛâjBuDduFfSt-Hpnoré,Parlí.
tjnoifdllo fncmínt ramljfíc et u n t o t t e liîen
fnodiilc, Ci sont k , ptjur uut femiic, des attraifci
qvi'CWO rBjrcila, quani] u n léft^rtuibanDointTiíDit
nTodíllor flveltesgo de lataiÜBtitmiira á i o n clé^irnnw. IJÏDn. mioui, ccUo obésité naiasatita vJsnt
EQUTünl-. dopangerlüa i k í i » du visage, d ' o ù i e m l s
plus ¡imers. . •
RassncM-voviB, Madame, i l vûnç PuifiTa, pour
Tùîr tUspjiiïiitct
tendance à. rob$sit4, da fiiîivru
Jatraîtemcnt.parle Sflld nm, viritaJjle 6piitî.l3qi:c
. di* robfifdiS. Ce ûDUToan, ptûdait e s t ¿bsolument
__.Kif Qt napasaide aucune actiím nocna sur les reins, ia
M ^ Y , li^stoinnc. IL Îlimiafe, ihuIéûuId por luolácule, tous les
iiccctiuls de Usan adipeiu, e t l ç e rorioca r&tpparsisHeai. natiitellomcnt, sans aucuno complication E t Tûiis aurcj, ainsi,
cccamniis, Madame, cette taille et octtc tûtiimiia miL vous
EiinniÉnt tant d W i t u i j e s ,
T( ailemen t eoniplet avei inîluûtîone wiTitrn.niaadatdiî 6 francs,
iJJ-UiUDErVei'nay, Agent dé AmírícanSaldiiiiuCo.iTreexLOí'
i-Grand (jiisnat, (Les envois sont faits ivec diacratîon.J
DE POUSSIÈRES
DE MICROBES
DE MAINS ROUGES!
PLUS DE PEAU RBÇHEl
|
l
PIKHIÜCE ¿ a i r t ¿ a n d j t l l & : 5 0 .
LAURIN,
pbarmiKlea
l"d.,3i>,
SdScausisri^aSs,
Tiù{ioi G<i • i.'Oííygénxjíat\e,
2ë, plabp d e s Voe^ab, Faria.
* F a i t raífiÍÉtiieJií d í s f m r a í í r e íes ^ t f f « r e s , calme ííi¡¡f£ J
J in-ífatíDH ; f r í s r a / m f c í i i s s m t H ^ r t s í a jitaralK,
Ô í a dniisf, MTie sortie íi tfcycJeíteiiii en aaioiutiMíe, «fe.
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!( raid ICL pean ¡ouflt, douce et ¡«üetísí.
*
E s s a v e í - c n . M i i l a m e ! VOUS e n s e r e í r a v i e ,
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li pt¡x pl'uu colis post,!
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Hésitent a leratre,dBVuui i'inaucoès ou, m ê m e ,
lea d a n g e r s d e s tralteihetiis y a n l é a .
j e d i s tt cas p e r s e n o e S ! Ne f a l i « s l i e n , s i
v o u a t e n e z i v o i r a a u n t e . n n ' y a, qu'un s e i a
vrai i D o y e i i s û r e t r a p t a e p o u r n t a l g r l r &antt
d a n g e r , Sl v o u a l e d e a l r e a , J e y o U 3 l ' l n ü ! g m i r n l
(lí'tKís, p a r l e t t r e ( e r r a ê e e i s a n s e n - t ê i e .
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dfl I/yoli^ risialmit, aolids Ot
(sependïTit 1é[;ec w •poiri d e
lâi^ir dans une cai^ulllâ de
iiuix. Le6 .lava^K Jhs pluri
répétés ne rAussissînt pas h
lui enlever s s . rares qualités.
Bésjreus: de Îaiie connaître
^tfo^toirî,
^. oiiaqtic personris qai envesta. le 5on pi'íTssaouB. iLCCftmpaííié de timbres de o l·i te
piHir Uiïîle de datnc, et 6 tiiJibreadiî û fr, 15 pour liotnuiti. Cctm
~ oIÏ«i a pour uiiitiMi:- b u t de
faire cinmaitra p.vk tçcrunis
les AvQntBïea et la beauti
íía e t iTiDucTioÎT niifVellIiîUK,
l£t ça ne semplijs iin éol:
AcirefiEçr letlrcs,
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tillon i^ü'on.d¿maiidet4í nvàï.
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DaatmaUiin immédiate
da t o u s xûlcrobes.
ritiinlir lniluiitiM(tiiitiigtt!lti.
PRÉSERVATIF FÉMININ
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MT(¡K,MCAUMM
AntlBepHqi» de pocho. '
O^ur ctSTfioiiie. TILA toílio pea,
£Q FFITLÍLSEA CÍMPELMIEI ÍÍFUWIT.
DEUX FOIS pliJl ACTIF
IKliSunllmaiHt Petm¡«iptiat4
L e T u t a ;1'6ü; |inr?Oítií: l'SS,
'nitUAHDRa LA ,naci[UnBQHATUiTlf.
VElQNAUl.T,9,liniii ii lt!t(UllIpi,PiilIS
AïoratWB.ltQS CILS ut lé SPURCILS
Prüíluitiiloíftnial£;oÈ ¿'uno oíüca.
dtd laeammQ poor ïLtpâtoe In ctliutc
ou imoaor.Ia ponaso téfmliire d e s
t a s 5t dos BOUrçilt. — KésnltotB m p l i o s .
Pili': S t t . la M a ™ iisltwlioffl,
BiTiiltBui«mi[iiia*iimilat*i5'Sto.-" S'aaissstr! .
ds la B I 0 H E S 5 E C I U a . l E f i . 2 e . tus Kitlisr. Parti
CREME
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3 3 9 , B d S t = G e r i n a J n e t 1 S,r. S o l f e r i n o
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Keu*ais Montre
JOAILUER
fies ï t o l i e n » .
t i T H A N G E R : AJottfï
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CDiLuu, demain cdlâlin! pnr (ÍíÍt
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Et de narahreiu: nmJikra lïc ftutsieio.
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Bté FrJÏTWM fit iStrangûT.
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F R A N C O
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Ciitut'jffuss /¿^íjíiív!^. M o n t r e a on
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Tscrii
n.aONO.Paria.Ea.BaaattPrintomps. «oî/csFranco,
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CRÈME,
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trinlelubriqnedtaoïitpcs.loïKHi'.tniSji
CariíSüsEïní Ei;rPaBtE]'-.t3iîa m ITflduiiÊ.
MOKL'BES illCHES, H a u t e Préoiaion.
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de Quinine de Pellelier
lîllps sont süuveraineE ponr cominllffi les
rhmn, la S^Ppii, Viiíjhenza, iss iiiigraines,
névralgies, el ea général les actes fébriJas qui
se maiiil'csloalaii début de toutes los mulndies.
ïïiiB CAPSULE est plus acLiva
qu'un grand verre do quin(|uiiia. /•—vKiijsr lo nom l'IllEIIEH SUR
Cjfsulc. (FEIITNIRJ
Aiifin
mmaAi mi, ao, nu iie caaieaiiiin, mis.
r u ! F- "LA Ma|u\&jRE POUDflt D
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SUCCÈS
obtenu p s r lea
evfintîons întditc*
d e In Mûlson
A L B E R T , IL,
herbes,.
. Parla, notrs
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Ûûléto üpí^ro M a Piííe
Séûlnraç a u
Mylîahlù.
prljc d e J û o . i û £ ) . / J û . r-'5 f
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M o i t i é d e aa vaUür^
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Rabat
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'Í ûTipuis So Í T ,
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concurrence.
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LA
— Pourq^uoi riifltcz-vous toujours à eùic de m o i ,
m a n i è c e ? . , . Sorait-cc pour m e yieililr p^ir cumpa-
Q U I N Z A I N E
C O M I Q U E ,
— q u ' e s t - c e q u e tu a s i pleurcL- ?
— Lesi n o t r e grâflde sœur q u i i s t sans d o u t e
tres maJiidc:..., Son. professeur d e c h a n i a d i t
* qu elle ayjiit u n aiQzzo soprano d a n s W gosier.
BEAUTÉ & JEUNESSE É t E V E L L E A T O U S
fíio tricen,
j-JtfeíT.
íí'JpJeí-wienÍMCí, eto. " " -
par
H E N R I O T
(Suite)
— C e s t V i c t o r H n g n q u i Jji d i i , m a m i n : u n e
p e n t e iiiJi^Eans p o u p è i , c'est c o m m e u n e uiaiiiaii
süTis e n f a n t s . . . . La m ' t n n c e s t çassùe; achète-m'en
une autre.
P R E N E X
— V o u s r c s a u r i e z c r o i r e coiubjcjn nu on m a r i est
a v a r e I . . T l v i c n r d'Être dëconi d e J a Léfí'on d ' h o n f:Éur : ch b : o n , U a l a i t L i n d r u e n r o u g e t u u s ses
r u b a n s violets.
PÂUES
GARDE,
- z o i i i i r - , JFrsna^
dono
ioaa
les Joars
cíeiiar
«li·cvciLX PENTINTS
LANTS
JOÚRA.
lîcpniÍTist{Íniíl.-inte.LEllílC.i.-nfl(!rm]5, euttíraercSofl
JOURS.
líçpnnBRÍTist{Íniíl.-inte.LEllílC.I|ía
cíe THYRO'ipiNE BOUTYt
v o t r e îaiJJd
d
'^^^^'''P'^^^''^F^^''^'-' \líf!\VLt,
j T o s f i o r a ou r^dspivndra.
avelts.
—
Le^acûnâA
i·uiSíj.líjaUeOii
fXnigées
es^p^'djd früíU'u par- le LABûkatoire
. .^y/iídL5^íii!|iÉTCE gf; ao
a . E u e d â G h à l e a u d m , f u r i a , €un!rü narda'-vtisl" de l O C
tfíijrUEUJí, OILV'cïSòurclTsècKG^ïTl^fiím
T i l A l T E M E N T I H O P F l B Ë Ï f E T ABÜOLUMEHT CEíinfAlH.
ÏBFRINLD, ûfa. - UERNTUREE
BaiciaíBscaftimrOh^altépBue
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vijiuiireuauniiiril nvcc In S ê v e o a p i l ai|^C. Le; pul tu
Hûmméi
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o i s fiance. Mnndit du timbres i D f l l l O 9" DUVETS ÜBçracfo;!!: dn "vJsíipo ec dücnrpíu f
4. P o s s o l j cñijü^ B*Fillcs.du.fl·ilvfiírfl,
PFIRISR Notice cinllspoup T o u t e s les IWalaaioB
„ , ue la Femme :
Reina mohulea. Hernies,
DeoocrtOfl, PLcaû lî Re.;dchiimentiiû ia P a i o iafaio-
LES
SEINS
•CLAVËH£B,Sp¿^^^lll•Bl*,33*^Fa^ll;«5-^M5rtlr^,ùParis.
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^^I'^'^"^^'*'="il"P'^"'· Iflíanti'ín dofi'eii(luJJarraaáop /
PaÜVriETÉ DU SANG
NEURASTHENIE^ GRDISSAKCE ,
CONVALESfiEBCE lie tputes filalafliesj
^0JOURS
ÎÎKIR.SVÎÎiîCEMT.PAyL
Seul Forruginf?IJX
assimilable
ne cott$tiparit'pftSr
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Srí™fCONFiTÜREí.S'VINCENUPAÜl
[WETHODE AMERICAíNE
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\¡ -ise, EFÎJWEFJI pramptùment lea
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TADNT une PURETÉ ÉCJATANFCE.
]i\\.\kí ilcJii Eiiiiiú'íftilrJcciin JIFRUAC^
Ounsuíistfom ili.iíOfi, ef pa^ CúH-esf
tafíh^Bf
M" aiAiiX-ÏI.a.t. RHJ DU BAC Pflñrs.
LE
PNEU
De la Beauté
1
HarmoniiBv les formes (ïiiiWo.for-^e, seiim, etc.), corrlflsr les
imí¡erftctions du l'iíBa*» des C Í Í J I Í Í - S S J parties du corps (bras,
i^ains, sic), cmboltir le teint et l'épidémie, combaitrc les
riics et l'obéaiii paruti massag-c spécial, actjuurir une irûubiancû benutá des yeux et du reffard, avoir uric clicrtilurc
np\c et opulente, en un mot lutter victorieusement pour letrioinplio
<ie l'idéale Doauiê ftîmjninc, tel est ie but que dbil poursuivre toute
femme et qu'élite peut facilemem atteincreeti usant 11 7° éditio.i du
livra it A T r a v e r s la Beauté », par le
J. d'.A.iiteuil.
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