modele d`intervention en formation en santé au travail modele de

Transcription

modele d`intervention en formation en santé au travail modele de
MODELE
D'INTERVENTION
EN FORMATION
EN SANTÉ
AU TRAVAIL
MODELE DE
HALE ET PÉRUSSE
CAHIER DU PARTICIPANT
INSPQ - Montreal
>1111! Illl !
3 5567 00005 4624
PROGRAMME DE FORMATION
MODELE DE HALE ET PERUSSE
Problématique
L'absence d'un
modCle d 1 inter
vention commun pour 1'ôlà
boration d'outils de formai ion
Besoins
Avoir un
modèle
d' intervention
commun
Populat ioncible
Formateurs
en santé au
travai1
But
Proposer
provinciaîement un
modèle
d'intervention pour
les formateurs en
santé au
travail
Objectif
général
Démontrer
le potentiel du
itudèle de
Maie &
Pérusse en
tant:
-qu'outil
pédagogique
-qu'out il
de diagnostic
-que processus
d'intervention
-que grille
d'évaluation (post
diagnostic
Objectifs spécifiques
Contenu
Stratégies d'enseignement
1. Présenter (application)* et expliquer (évaluation)* le projet
de formation.
1.1 Plan
de formation
1.1 Présentation verbale et
texte écrit.
les verbes
i refirent & la taxonoraie cognitive de Bloom
1.1 Questionnement
Ressources
fvosuonç, îhl f
du projet
Cvaluat K>
fJut'S t i unno i
»*e :
-point j fort
-po i f t
2. A la fin de 1 ' inter- 2.1 Modèvention, les particile «Je
pants seront en mesure: Haie &
Pérusse
-d'identifier (connaissance)*
-de distinguer (compréhension)*
-d'illustrer (analyse)*
les éléments du processus de la réaction
humaine face au danger.
f a i D I e -J
2.1 Histoire sur vidéo:
L'histoire de Clémentine
Pérusse
2.1 Visionnement attentif
du groupe.
2.2 Exercice "Méli-Mélo"
2.2 Travaux d'équipe:
Structure des sous-groupes
Retour comparatif en p1éniêre
Echanges et discussion.
2.3 Exercice sur les charades du comportement
huma i n.
2.3 Travail d'équipe
Structure des sous-groupes,
Retour en pléniêre
Echanges et discussion
2.4 E x p l i c a t i o n du modèle
a l ' a i d e d'un diaporama.
Exposé formel
2.4 Visionnement, échanges
e t questionnement
3 . A l a f i n de l ' I n t e r vention» les p a r t i c i pants seront en mesure:
3 . 1 Modê
3 . 1 Exercice: études de
l e de Haie cas â p a r t i r du modèle
& Pérusse de Haie & Pérusse
-de découvrir (applicat i o n ) * les p o s s i b i l i tés d ' a p p l i c a t i o n du
modèle de Haie &
Pérusse coiîme:
3.2 Kits
de formation a
1 ' intent i o n des
travailleurs
. o u t i l pédagogique
. o u t i l de diagnostic
•processus d ' I n t e r vention
. g r i l l e d'évaluation
(post-diagnostic).
Stratégies d'apprentissage
3 . 2 Présentation des k i t s
de formation élaborés
3 . 1 T r a v a i l d'équipe:
Structure des sous-groupes,
Retour en p l é n i ê r e
Echanges e t discussion.
3 . 2 Ecoute, échanges e t
questionnement.
-apPrt'i". i a t ion
verba le
Modèle d ' i n t e r v e n t i o n en formation en santé au t r a v a i l
Modèle de Haie e t Pérusse
Horaire de la session
9hOQ
Mot de bienvenue
9hl0
O r i g i n e du p r o j e t
9h20
P r é s e n t a t i o n du plan de formation
9h3Q
L ' h i s t o i r e racontée de Clémentine Pérusse
9h40
Exercice méli-mélo
10h30
Pause
10h45
Présentation du Modèle de Haie e t Pérusse
llhOO
Exercice des charades
1lh15
Présentation des quatre
danger
étapes du comportement humain face au
Dîner
13hl5
E x p l i c a t i o n des étapes du Modèle de Haie e t Pérusse
14h15
Exercice:
15hOQ
Pause
15hl5
A p p l i c a t i o n s pratiques du Modèle de Haie e t Pérusse
16hl5
Evaluation
3 études de cas
"MODELE D'INTERVENTION EN FORMATION EN SANTE AU TRAVAIL"
MODELE DE HALE ET PERUSSE
TEXTES D'ACCOMPAGNEMENT
LISTE DU MATERIEL PEDAGOGIQUE D'ACCOMPAGNEMENT
1)
S é c u r i t é au t r a v a i l
Michel
2)
- t e x t e complémentaire.
31 j a n v i e r
1981.
Pérusse.
Facteurs humains, santé e t s é c u r i t é au t r a v a i l .
Michel
Pérusse
- t e x t e de base.
3)
"Erreur humaine" e t comportement face au danger - t e x t e de
René Hould - t e x t e de base.
4)
L i s t e des verbes comportementaux pour la taxonomie c o g n i t i v e
de Bloom.
(GROLUND 1970).
5.
MDX-63143
Michel
Pérusse
Sécurité au t r a v a i l
Texte complémentaire
(81.01.31)
Equipements i n d i v i d u e l s de p r o t e c t i o n
Bien que l ' i m p l a n t a t i o n du port de protecteurs i n d i v i d u e l s
casque, c o q u i l l e s ,
l u n e t t e s , e t c . ) s o i t une s t r a t é g i e
(tels
couramment
u t i l i s é e en i n d u s t r i e , c e t t e s t r a t é g i e n ' o b t i e n t pas toujours
r é s u l t a t s escomptés (Cesa-Bianchi, 1964; P i r a n i e t Reynolds,
Quelques études ont t e n t é d ' i d e n t i f i e r
les t r a v a i l l e u r s
individuels.
de f a c i l i t e r
les facteurs qui
à p o r t e r ou à ne pas porter les
les
1976).
incitent
protecteurs
Les f a c t e u r s étudiés f u r e n t t r è s d i v e r s i f i é s .
Afin
l a synthèse des études sur l e s u j e t , l e t e x t e qui
suit
regroupe leurs principaux r é s u l t a t s par thème.
A)
Perception du danger
La p l u p a r t des recherches sur les protecteurs i n d i v i d u e l s ont p r i s
pour acquis que les m i l i e u x de t r a v a i l
étudiés comportaient des
dangers p e r c e p t i b l e s j u s t i f i a n t
l e port des p r o t e c t e u r s .
Mais
danger peut ne pas ê t r e perçu.
Dans la recherche de Tourigny
le
( 1 9 8 0 ) , ceux qui ne c o n s i d é r a i e n t pas l e u r ambiance de t r a v a i l comme
bruyante (tous é t a i e n t exposés S plus de 90 dB(A) ) t e n d a i e n t S ne
pas p o r t e r l e s protecteurs a u d i t i f s .
De p l u s , ceux qui ne
connaissaient pas l e niveau de b r u i t en décibels a v a i e n t
â ne pas p o r t e r les p r o t e c t e u r s a u d i t i f s .
tendance
Ainsi la perception de
l ' a g e n t agresseur semble i n c i t e r au port des p r o t e c t e u r s .
Ces
r é s u l t a t s suggèrent c e r t a i n e s hypothèses a d d i t i o n n e l l e s .
Par
exemple, chez une même population c e r t a i n s équipements peuvent
ê t r e portés plus que d ' a u t r e s parce que les dangers correspondants sont plus facilement p e r c e p t i b l e s .
De p l u s , i l
semble
plausible qu'une m e i l l e u r e capacité de percevoir les dangers
corresponde à un plus haut taux de port des p r o t e c t e u r s .
B)
Reconnaissance du danger
Trois études ont mis en lumière l ' i m p o r t a n c e de l ' é v a l u a t i o n du
niveau de danger.
Ainsi Cesa-Bianchi e t Di Naro (1964) notent que
les n o n - u t i l i s a t e u r s avaient plus tendance que les
l
utilisateurs
considérer l e u r emploi comme dangereux ( e t même plus dangereux
que les s t a t i s t i q u e s ne l e s u g g é r a i e n t ) , e t à ê t r e
dans leurs perceptions du niveau de danger.
catégoriques
Merrîman (1978)
signale que la nécessité perçue de p o r t e r les protecteurs e s t une
des a t t i t u d e s les plus importantes face aux p r o t e c t e u r s .
Tourigny
(1980) constate que les protecteurs sont plus fréquemment
utilisés
lorsque les t r a v a i l l e u r s sont conscients des dangers du b r u i t ,
q u ' i l s ont connaissance des e f f e t s néfastes du b r u i t chez l e u r s
confrères e t q u ' i l s perçoivent ces e f f e t s comme importants.
plus de percevoir l ' a g e n t agresseur, i l
semble que l e
doive également considérer que l a présence de l ' a g e n t
justifie
l e recours 3. des mesures s é c u r i t a i r e s . .
En
travailleur
agresseur
Les r é s u l t a t s
c i t é s par Cesa-Bianchi e t Di Naro (1964) suggèrent t o u t e f o i s que
l ' é v a l u a t i o n du danger peut i n c i t e r au port même sans ê t r e
exacte.
7.
Mes travaux sur l a perception du danger suggèrent
hypothèses.
Il
d'autres
se peut que les dangers dont les e f f e t s se font
s e n t i r â court terme i n c i t e n t davantage au port que les dangers dont
les e f f e t s ne sont pas immédiats.
Les dangers perçus comme
c o n t r ô l a b l e s par l e t r a v a i l l e u r donneraient l i e u S des taux de
p o r t plus f a i b l e s .
Les dangers perçus comme peu probables
inci-
t e r a i e n t moins au p o r t que des dangers courants.
C)
Responsabilité
d'agir
Merriman (1978) e t Tourigny (1980) soulignent tous deux l ' i m p o r t a n c e
du f a c t e u r " r e s p o n s a b i l i t é " .
Par exemple, Merriman constate que
" l a perception de qui d e v r a i t a v o i r l a r e s p o n s a b i l i t é de protéger
l ' o u ! e des t r a v a i l l e u r s " est l a composante a t t i t u d i n a l e la plus
fréquemment i d e n t i f i é e .
lorsqu'il
Tourigny précise l e sens de c e t argument
constate que les t r a v a i l l e u r s qui considèrent que la
r e s p o n s a b i l i t é de se protéger d e v r a i t l e u r a p p a r t e n i r ont plus
tendance S p o r t e r l e s p r o t e c t e u r s .
privilégient
De p l u s , les t r a v a i l l e u r s
qui
les p r o t e c t e u r s a u d i t i f s comme moyen de combattre
l e b r u i t ont plus tendance S les p o r t e r .
Il
est permis de se
demander si les t r a v a i l l e u r s qui p r i v i l é g i e n t l e recours aux
p r o t e c t e u r s connaissent les autres moyens de combattre l e
et leur e f f i c a c i t é
D)
bruit
relative.
Connaissance du moyen p r é v e n t i f
P l u s i e u r s r é s u l t a t s suggèrent qu'une bonne connaissance des protecteurs favorise leur port.
A i n s i , les r é s u l t a t s de Cesa-Bianchi
e t Di Naro (1964) indiquent que les u t i l i s a t e u r s ont plus tendance
que les n o n - u t i l i s a t e u r s S bien connaître les p r o t e c t e u r s , S
mentionner que l e non-port est dQ S l ' i g n o r a n c e e t â ê t r e convaincus que les protecteurs peuvent diminuer les accidents.
La
deuxième composante a t t i t u d i n a l e dans la recherche de Merriman
(1978) est " l a perception de l ' u t i l i t é des p r o t e c t e u r s " .
la recherche de Tourigny ( 1 9 8 0 ) , e l l e révèle que les
a u d i t i f s sont plus fréquemment u t i l i s é s lorsque les
en ont f a i t l ' e s s a i au p r é a l a b l e .
Quant S
protecteurs
travailleurs
I l n ' e s t t o u t e f o i s pas c e r t a i n
que l ' u t i l i t é perçue ..soit la même pour tous les types de protecteurs
ou que l ' e s s a i p r é a l a b l e i n c i t e au port au même degré pour divers
protecteurs.
E)
Décision de p o r t e r les protecteurs
C'est sans doute l e mécanisme qui r é g i t l a décision de p o r t e r ou de
ne pas porter les protecteurs qui a l e plus retenu l ' a t t e n t i o n des
chercheurs.
De façon plus s p é c i f i q u e , divers aspects de ce méca-
nisme ont été é t u d i é s .
Ces aspects sont r e p r i s séparément
ci-après.
1)
L ' i n f l u e n c e des confrères
D'abord, l ' i n f l u e n c e des confrères de t r a v a i l
t i t u e r un i n c i t a t i f
semble cons-
important au port des p r o t e c t e u r s .
Ainsi Laner
(1959) souligne que la pression s o c i a l e joue un r ô l e
prépondérant.
Pirani e t Reynolds (1976) posent l'hypothèse que les
perceptions
négatives que les confrères a u r a i e n t des u t i l i s a t e u r s
seraient
peu susceptibles d'encourager l e p o r t .
Tourigny (1980)
constate
9.
qu'un nombre élevé d ' u t i l i s a t e u r s
e t qu'une grande
régularité
d ' u t i l i s a t i o n parmi les confrères correspondent S un port
plus fréquent chez l e s
répondants.
Les confrères peuvent également c o n t r i b u e r S m o d i f i e r les
t i t u d e s face aux mesures s é c u r i t a i r e s .
H e i n r i c h (1950)
at-
rapporte
que l e l e a d e r d'un groupe peut convaincre les membres du groupe
du bien-fondé de ces mesures.
Iacono e t a l (1967) constatent une
m o d i f i c a t i o n f a v o r a b l e des a t t i t u d e s face aux protecteurs
aux discussions de groupe e n t r e c o n f r è r e s .
suite
P i r a n i e t Reynolds (1976)
constatent de plus que les jeux de r ô l e e n t r e confrères sont la
seule technique qui r é u s s i t à m a i n t e n i r sur une période de 4 mois
une augmentation du taux de p o r t .
Par a i l l e u r s ,
il
reste S v é r i -
f i e r si l e s perceptions négatives découragent l e p o r t ,
si
l ' i n f l u e n c e du groupe se f a i t s e n t i r de l a même façon dans d i v e r s
m i l i e u x e t pour d i v e r s types de p r o t e c t e u r s .
2)
L ' i n f l u e n c e des supérieurs
A l ' i n s t a r des c o n f r è r e s , i l
semble que l'exemple des su-
p é r i e u r s immédiats ( e x . les c o n t r e m a î t r e s )
l e taux de p o r t .
i n f l u e n c e également
P i r a n i e t Reynolds (1976) prétendent que lorsque
l e s supérieurs immédiats p e r ç o i v e n t négativement l e s
l e taux de p o r t s ' e n r e s s e n t .
utilisateurs
Powell e t al (1971) a f f i r m e n t que
i
l a d i m i n u t i o n du taux de p o r t q u ' i l s ont observée est dQe aux
contremaîtres qui n ' o n t ni p o r t é ni encouragé l e p o r t des
protecteurs.
Par a i l l e u r s , Tourigny (1980) s i g n a l e que l à ou les
contremaîtres u t i l i s e n t régulièrement les p r o t e c t e u r s ,
de port est plus élevé.
Il
reste à v é r i f i e r
l e taux
l'hypothèse de
Pirani et Reynolds S l ' e f f e t que les perceptions négatives par
les contremaîtres a f f e c t e n t l e taux de port chez les
travailleurs,
e t l'hypothèse que l'exemple du contremaître a un e f f e t
sur l e port d'équipements autres que les p r o t e c t e u r s
3)
incitatif
auditifs.
O b l i g a t i o n de p o r t e r
Kuyer e t S t r u i k (1967) constatent des taux de port plus
élevés là où l e port est o b l i g a t o i r e ; i l
que 11 où l e port é t a i t f a c u l t a t i f ,
f a u t s o u l i g n e r par
les t r a v a i l l e u r s
défrayer eux-mêmes l e coOt des p r o t e c t e u r s .
Les
ailleurs
devaient
travailleurs
dans la recherche de Douchy e t al (1967) ont a f f i r m é que les
chaussures S bout renforcé ne s e r a i e n t pas portées si l e port
n'en é t a i t pas o b l i g a t o i r e .
Merriman (1978) i d e n t i f i e l a
liberté
perçue de p o r t e r ou de ne pas p o r t e r l e s p r o t e c t e u r s comme une
composante a t t i t u d i n a l e importante.
Cependant Tourigny
(1980)
ne constate aucune i n f l u e n c e de l ' o b l i g a t i o n ou de l a l i b e r t é sur
le port.
Puisque ces r é s u l t a t s ne sont pas unanimes, i l
pourrait
s ' a v é r e r important de v é r i f i e r l'hypothèse que l ' o b l i g a t i o n de
p o r t e r n ' i n c i t e au port que dans c e r t a i n e s c i r c o n s t a n c e s , ou que
c ' e s t la façon dont s ' e f f e c t u e l ' i m p l a n t a t i o n d'un programme de
port qui est l a v a r i a b l e
4)
Sanctions
importante.
disciplinaires
En ce qui concerne les sanctions imposées pour l e
il
semble bien que les r é s u l t a t s concordent pour d i r e
n ' o n t aucun e f f e t .
non-port,
qu'elles
Par exemple, dans l a recherche de Cesa-Bianchi
11.
e t Di Naro ce sont les n o n - u t i l i s a t e u r s qui sont l e plus au
courant des amendes.
P i r a n i e t Reynolds (1976) constatent que
sur une période de quatre mois, les sanctions d i s c i p l i n a i r e s ne
parviennent pas S m a i n t e n i r l'augmentation i n i t i a l e du taux de
p o r t ; les chercheurs constatent même du sabotage des protecteurs
e t des comportements de p o r t seulement lorsque les
se sentent observés.
travailleurs
Tourigny (1980) rapporte que les
sanctions
n ' o n t aucune i n f l u e n c e sur les taux de p o r t .
5)
Contexte
organisationnel
Cheradame e t al
(1967) a f f i r m e n t qu'un c l i m a t tendu au
sein d'une e n t r e p r i s e engendre des a t t i t u d e s défavorables face aux
protecteurs.
Iacono e t al
(1967) a j o u t e n t que les a t t i t u d e s
face
aux p r o t e c t e u r s d é t é r i o r e n t lorsqu'un c l i m a t patron-employé méfiant
n ' e s t pas c o r r i g é ; i l s c i t e n t aussi des cas de t r a v a i l l e u r s
qui
a f f i r m e n t ne pas p o r t e r les protecteurs "dans l e but avoué de provoquer l e c o n t r e m a î t r e .
P i r o t (1962) souligne que les
t r a v a i l l e u r s m a n i f e s t e n t de l ' h o s t i l i t é
envers l e s mesures de
s é c u r i t é qui l e u r sont imposées sans c o n s u l t a t i o n .
(1980) i l
taire,
Quant à Tourigny
constate que plus la s u r v e i l l a n c e du p o r t est
plus l e taux de p o r t e s t é l e v é .
t o u t e f o i s c e r t a i n e s questions.
Il
Ces r é s u l t a t s
autori-
soulèvent
e s t permis de se demander,
par exemple, s i l e c l i m a t o r g a n i s a t i o n n e l
exerce sur l e port une
i n f l u e n c e aussi marquée que l a perception du danger, e t si
i n f l u e n c e s ' e x e r c e de f a i t par l e b i a i s d ' a u t r e s
variables.
cette
6)
Avantages, inconvénients e t considérations
Les avantages, les inconvénients e t les
pratiques r e l i é s l l ' u t i l i s a t i o n
pratiques
considérations
des protecteurs ont aussi beaucoup
retenu l ' a t t e n t i o n des chercheurs.
D'abord l a v a r i a b l e
rence" a été étudiée dans plusieurs recherches.
"appa-
Par exemple
Laner (1959) mentionne que l'apparence des protecteurs exerce une
influence déterminante sur l e u r p o r t .
soulignent que les t r a v a i l l e u r s
Powell e t al
(1971)
rencontrés ne p o r t a i e n t pas les
lunettes de s é c u r i t é e n t r e autres parce q u ' i l s j u g a i e n t
d é t é r i o r a i e n t l e u r apparence.
P i r a n i e t Reynolds
constatent que les u t i l i s a t e u r s
qu'elles
(1975)
sont perçus de façon assez néga-
t i v e , e t i l s prétendent que ces perceptions sont peu susceptibles
de f a v o r i s e r l e p o r t .
Merriman (1978) observe que l a composante
" d é t é r i o r a t i o n de l'apparence" e s t une des a t t i t u d e s les plus
fréquemment i d e n t i f i é e s chez ses répondants.
Tourigny (1980)
pas constaté d ' i n f l u e n c e du f a c t e u r " e s t h é t i q u e " sur l e
I l s i g n a l e par a i l l e u r s un l i e n s i g n i f i c a t i f
entre la
n'a
port.
perception
qu'ont les répondants des u t i l i s a t e u r s e t des n o n - u t i l i s a t e u r s
e t les taux de p o r t , mais i l
souligne que, à cause de l a nature
des données, ce l i e n e s t d i f f i c i l e S i n t e r p r é t e r .
Il
faut
remarquer qu'aucun des auteurs c i t é s c i - h a u t n ' a v é r i f i é ou
démontré comment les considérations esthétiques i n f l u e n c e n t
port.
Il
est également possible de poser l ' h y p o t h è s e (S
le
vérifier)
que les t r a v a i l l e u r s n ' o n t pas l a même perception de l ' e s t h é t i q u e
de divers types de p r o t e c t e u r s .
13.
Plusieurs chercheurs se sont intéressés aux avantages e t inconvénients des p r o t e c t e u r s .
A i n s i , Douchy e t al
(1967)
constatent
que les p r o t e c t e u r s pour lesquels l e plus grand nombre d ' i n c o n vénients sont mentionnés sont aussi les moins souvent p o r t é s .
Ils
c i t e n t de plus l e cas de c e r t a i n s t r a v a i l l e u r s pour qui la
t r a n s p i r a t i o n gênante provoquée par les l u n e t t e s importe plus que
l e risque minime d'un accident bénin.
Dans la recherche de Cesa-
Bianchi e t Di Naro ( 1 9 6 4 ) , les u t i l i s a t e u r s a v a i e n t plus tendance
S mentionner l a f a t i g u e comme inconvénient des protecteurs e t S
f o u r n i r des suggestions pour améliorer les p r o t e c t e u r s .
e t al
Powell
(1971) mentionnent que l ' a u t r e raison majeure pour l a q u e l l e
les l u n e t t e s n ' é t a i e n t pas portées é t a i t l e u r i n c o n f o r t .
Laner
(1959) aussi i n s i s t e sur l ' i m p o r t a n c e du confort comme i n f l u e n c e
sur l e p o r t .
pratiques
Merriman (1978) constate que les
"considérations
( c o n f o r t , hygiène, e t c . ) " sont parmi les composantes
a t t i t u d i n a l e s l e s plus importantes.
Tourigny (1980) mentionne que
l ' i m p o r t a n c e des avantages e t l ' i m p o r t a n c e des désavantages ont
toutes deux une i n f l u e n c e marquée sur l e p o r t .
Il
souligne é g a l e -
ment que c e r t a i n s types de p r o t e c t e u r s a u d i t i f s sont
vement plus portés que d ' a u t r e s .
Cheradame e t a l
significati-
(1967) mentionnent
que l o r s q u ' u n type de chaussures de s é c u r i t é est p r é f é r é 5 un
a u t r e , cela e s t dQ à des circonstances s i t u a t i o n n e l les bien précises ( e x . : présence ou absence d'eau au fond de l a mine,
l
parcourir à pied, e t c . ) .
Il
distance
peut s ' a v é r e r important de v é r i f i e r
s i l e s taux de p o r t ou l e modèle c h o i s i v a r i e n t selon l e s
circonstances pour d ' a u t r e s pièces d'équipement, ou s i
certains
avantages (ou désavantages) perçus ont une influence plus marquée
que d'autres sur l e port d'une même pièce d'équipement.
F)
Action de porter
I l y a parfois une marge importante entre les a t t i t u d e s e t
comportement.
le
A i n s i , une a t t i t u d e favorable face aux protecteurs
ne conduit pas nécessairement au p o r t .
Dans l a recherche de
Douchy e t al ( 1 9 6 7 ) , les t r a v a i l l e u r s se d i s a i e n t t r è s
au port des gants t o u t en ne les p o r t a n t pas.
favorables
Cesa-Bianchi
et
Di Naro (1964) f o n t une constatation assez semblable; ce sont les
non-utilisateurs,
dans l e u r recherche, qui se disent l e plus
favorables au port des p r o t e c t e u r s ; c e t t e évaluation p o s i t i v e
est
cependant toujours s u i v i e d'une s é r i e de considérations
négatives.
L'un des f a c t e u r s qui p o u r r a i t e x p l i q u e r la marge e n t r e
l'attitude
e t l e port est l e coût des p r o t e c t e u r s .
I l f u t mentionné plus
que l e coût des protecteurs semble ê t r e une v a r i a b l e
dans l ' é t u d e de Kuyer e t S t r u i k ( 1 9 6 7 ) .
tôt
confondante
De p l u s , Laner (1959)
mentionne que l e coQt e t la f a c i l i t é S se procurer les
avaient une i n f l u e n c e non négligeable sur l e p o r t .
Par
protecteurs
ailleurs,
les u t i l i s a t e u r s dans l a recherche de Cesa-Bianchi e t Di Naro (1964)
avaient tendance S a t t r i b u e r l e non-port S la paresse ou l
distraction.
Une hypothèse q u ' i l
la
s e r a i t i n t é r e s s a n t de v é r i f i e r
est que les t r a v a i l l e u r s q u i , durant l e u r formation p r é - e m p l o i ,
sont amenés S prendre l ' h a b i t u d e de p o r t e r les protecteurs ont plus
tendance à les p o r t e r que les t r a v a i l l e u r s qui occupent déjà
l ' e m p l o i depuis un c e r t a i n temps lorsque l e port des protecteurs
est
implanté.
G)
Autres
variables
Certaines des recherches c i t é e s j u s q u ' i c i
variables q u ' i l
haut.
ont é t u d i é l ' e f f e t de
e s t d i f f i c i l e de c l a s s i f i e r
selon les thèmes c i -
Ainsi Cesa-Bianchi e t Di Naro (1964) e t Tourigny
s'accordent pour d i r e que l a s c o l a r i t é e t l ' é t a t c i v i l
aucune i n f l u e n c e sur l e p o r t .
Cheradame e t al
(1980)
n'ont
(1967) e t Cesa-
Bianchi e t Di Naro (1964) constatent que les accidents subis
par les t r a v a i l l e u r s n ' i n f l u e n c e n t pas l e p o r t .
l ' â g e e t de l ' a n c i e n n e t é ne f a i t pas l ' u n a n i m i t é ;
L ' i n f l u e n c e de
Cesa-Bianchi
e t Di Naro (1964) e t Tourigny (1980) constatent que ces deux
v a r i a b l e s n ' i n f l u e n c e n t pas l e p o r t , a l o r s que Kuyer e t S t r u i k
(1967) remarquent que l e s t r a v a i l l e u r s plus 5gés e t / o u plus
anciens p o r t e n t s i g n i f i c a t i v e m e n t moins les p r o t e c t e u r s .
Bianchi e t Di Naro (1964) constatent des d i f f é r e n c e s
entre u t i l i s a t e u r s et n o n - u t i l i s a t e u r s
Cesa-
significatives
quant S l e u r l i e u de r é s i -
dence, l e u r s emplois a n t é r i e u r s , l e u r s soucis f a m i l i a u x e t leurs
types de l o i s i r s .
Tourigny (1980) constate que l a p a r t i c i p a t i o n de
l'employeur e t c e l l e du syndicat à un programme de conservation
de l ' o u f e n ' a f f e c t e n t pas s i g n i f i c a t i v e m e n t l e taux de port des
protecteurs
auditifs.
Le manque d ' u n a n i m i t é S propos de c e r t a i n e s v a r i a b l e s peut s ' e x p l i quer au moins de deux façons.
D'abord» i l
se peut que c e r t a i n e s
v a r i a b l e s a i e n t une i n f l u e n c e sur l e p o r t seulement dans c e r t a i n e s
conditions s i t u a t i o n n e l l e s .
Les r é s u l t a t s de Cheradame e t al
sembleraient appuyer une t e l l e e x p l i c a t i o n .
D'autre part, i l
(1967)
est
également possible que c e r t a i n e s v a r i a b l e s ne d i s t i n g u e n t
u t i l i s a t e u r s des n o n - u t i l i s a t e u r s qu'à t r a v e r s d ' a u t r e s
plus p e r t i n e n t e s .
les
variables
Cette e x p l i c a t i o n est suggérée par des l i e n s
s t a t i s t i q u e s d i f f i c i l e s S i n t e r p r é t e r ; par exemple, i l
aisé de comprendre pourquoi les u t i l i s a t e u r s ,
n ' e s t pas
dans l a recherché
de Cesa-Bianchi e t Di Naro, tendent â ê t r e n a t i f s de la région de
Como alors que l e s n o n - u t i l i s a t e u r s sont davantage n a t i f s de l a
région de M i l a n .
I l semble donc important, dans un premier temps, d ' é t u d i e r
les
facteurs q u i , chez une même p o p u l a t i o n , i n f l u e n c e n t l e port de
divers p r o t e c t e u r s , e t dans un deuxième temps, de comparer les
facteurs qui i n f l u e n c e n t l e port d'une même pièce d'équipement chez
divers groupes de t r a v a i l l e u r s .
A long terme, i l
serait
ainsi
possible d'en a r r i v e r l un modèle qui c o n t r i b u e r a i t S i d e n t i f i e r
les v a r i a b l e s dont l ' i n f l u e n c e sur l e port est prépondérante, ce
qui p e r m e t t r a i t de mieux p l a n i f i e r des programmes
d'implantation
du port de p r o t e c t e u r s .
H)
Programmes
incitatifs
Iacono e t al (1967) ont constaté que les discussions de groupe
sur l e thème des accidents de t r a v a i l
contribuaient à modifier
favorablement les a t t i t u d e s face aux protecteurs
individuels.
P i r a n i e t Reynolds (1976) ont comparé les e f f e t s de s i x techniques
v i s a n t S i n c i t e r au p o r t :
1)
des a f f i c h e s , 2) des f i l m s sur l a
s é c u r i t é , 3) des photos de blessures h o r r i b l e s , 4) des discussions
de groupes sur l e thème de l a compensation, 5) des i n t e r v e n t i o n s
17.
auprès des leaders formels e t i n f o r m e l s , e t 6) des sanctions
disciplinaires.
I l s ont constaté que les six techniques con-
t r i b u a i e n t S a m é l i o r e r les taux de port S court terme (deux
semaines), mais â long terme ( q u a t r e mois) seuls
les
t r a v a i l l e u r s ayant p a r t i c i p é aux discussions de groupe c o n t i nuaient S présenter des taux élevés de p o r t .
Powell e t al
(1971)
s i g n a l e n t que l e f a i t de l a i s s e r les t r a v a i l l e u r s c h o i s i r l e modèle de l u n e t t e s qui l e u r convenait augmentait sensiblement
le
taux de p o r t .
Il
est permis de se demander si les techniques c i t é e s c i - h a u t ont
l e même succès pour toutes les pièces d'équipement e t dans toutes
les circonstances.
P i r a n i e t Reynolds (1976) suggèrent que
diverses techniques d e v r a i e n t ê t r e u t i l i s é e s en succession a f i n
de m a i n t e n i r l e taux de p o r t élevé S t r è s long terme.
Puisqu'aucune
des techniques c i t é e s c i - h a u t n ' a a t t e i n t un succès complet,
il
e s t permis de se demander si c e r t a i n e s autres techniques ne s e r a i e n t
pas encore plus e f f i c a c e s .
L'hypothèse peut ê t r e posée que des
techniques axées sur les f a c t e u r s dont l ' i n f l u e n c e a u r a i t
i d e n t i f i é e comme prépondérante donneraient de m e i l l e u r s
Il
été
résultats.
semble également p l a u s i b l e que l e recours simultané S deux ou t r o i s
des techniques les plus e f f i c a c e s donnerait des r é s u l t a t s
probants que l e recours S une seule technique.
plus
Les auteurs
cités
c i - h a u t avouent tous que l e u r s i n t e r v e n t i o n ^ i n c i t a t i v e s ont été
c h o i s i e s sans c r i t è r e p r é c i s .
Une m e i l l e u r e connaissance des
f a c t e u r s qui i n f l u e n c e n t l e taux de p o r t des p r o t e c t e u r s
t r a i t probablement de mieux o r i e n t e r les s t r a t é g i e s
permet-
d'intervention.
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-21-
FACTEURS HUMAINS, SANTE ET SECURITE AU TRAVAIL
Heinrich
(1959)
f u t parmi
l e s premiers à d é c l a r e r
85% des r i s q u e s o c c u p a t i o n n e l s sont d ' o r i g i n e humaine.
Ce pourcenta-
ge f u t rapidement accepté comme e x a c t bien qu'aucune étude
n ' a i t é t é e n t r e p r i s e pour en v é r i f i e r
qu'environ
sérieuse
l'exactitude.
Si on pousse l a logique exprimée par H e i n r i c h un pas plus
l o i n , on peut a f f i r m e r que pratiquement tous l e s risques
o c c u p a t i o n n e l s que l e s a u t r e s )
sont d ' o r i g i n e humaine.
(aussi
Il
bien
n ' y a que
l e s tremblements de t e r r e e t a u t r e s cataclysmes n a t u r e l s qui ne sont
pas d ' o r i g i n e
humaine.
Par exemple,
l a chaîne d ' i n t e r v e n t i o n s
humaines f a c e à une ma-
chine dangereuse e s t longue, depuis l ' i n g é n i e u r qui la conçoit
travailleur
tera
qui aura â l ' u t i l i s e r ,
l e s normes d ' u t i l i s a t i o n
en passant par l e s u r i n t e n d a n t qui
de c e t t e machine.
des choses en ce qui concerne l ' o r i g i n e
Par a i l l e u r s ,
l a S é c u r i t é au T r a v a i l
jusqu'au
Il
f a u t donc f a i r e
et
cause,
qu'aucun problème de santé o c c u p a t i o n n e l l e n ' a de s o l u t i o n unique.
ce qui r e s s o r t e n t r e a u t r e s de l ' é t u d e m u l t i f a c t o r i e l l e
t i v e à d a t e , menée par Powell e t a l .
travail.
oart
de nos j o u r s on r e c o n n a î t de plus en
plus l e p r i n c i p e qu'aucun a c c i d e n t n ' a qu'une seule e t unique
de
la
humaine des dangers.
comme l e p r é c i s e l e L i v r e Blanc sur la Santé
(1978),
édic-
la plus
( 1 9 7 1 ) sur plus de 2 , 0 0 0
C'est
exhaus-
accidents
22.
Si pratiquement tous les dangers découlent plus ou moins d i rectement d'un comportement humain, on s'entend par a i l l e u r s pour d i v i s e r les causes d i r e c t e s des risques en diverses c a t é g o r i e s .
néral,
En gé-
les " f a c t e u r s humains" ne sont qu'une de ces c a t é g o r i e s .
Con-
sidérant que d e r r i è r e t o u t risque se r e t r o u v e n t souvent des causes de
plusieurs catégories a la f o i s , i l
tifier
devient donc t r è s d i f f i c i l e de quan-
l'importance des seuls " f a c t e u r s humains".
Mais ce qui rend c e t t e q u a n t i f i c a t i o n encore plus ardue
c'est
l e f a i t que ce qu'on appelle " f a c t e u r s humains" e s t encore t r è s mal défini
(Haie e t Haie, 1972).
I l est v r a i que beaucoup d'études e t de r e -
cherches ont été menées sur le s u j e t .
Cependant ces t r a v a u x ,
de façon assez exhaustive par Surry (1969) e t par Haie e t Haie
sont pour la p l u p a r t de deux types.
discutés
(1972),
Tout d'abord c e r t a i n s travaux ma-
thématiques ont analysé les courbes de d i s t r i b u t i o n des a c c i d e n t s ;
leur
seule conclusion f i a b l e est que les accidents ne se d i s t r i b u e n t pas au
hasard.
Les recherches du second type se sont surtout a t t a r d é e s à t e n -
t e r de démontrer l'importance d'un f a c t e u r humain quelconque f a c e à un
danger ou à un type d ' a c c i d e n t
précis.
Le p r i n c i p a l désavantage de ce second type de recherche e s t
d ' ê t r e très fragmentaire.
Il
s ' a v è r e t r è s d i f f i c i l e de dégager l e s
grandes lignes du comportement humain en face du danger à p a r t i r de la
myriade d'éléments p a r t i e l s qui ont é t é i d e n t i f i é s .
Ce n ' e s t
pourtant
qu'à p a r t i r d'une s t r u c t u r e g l o b a l e q u ' i l
l'importance
s e r a i t possible
d'évaluer
r e l a t i v e des " f a c t e u r s humains" e t d ' i d e n t i f i e r
quels
sont l e s f a c t e u r s qui causent l e plus de problèmes.
Divers modèles ont é t é proposés ( e . g .
Hale,
1970; Lawrence, 1974; Anderson e t a l . ,
remédier à c e t t e carence.
S u r r y , 1969; Hale e t
1978) pour t e n t e r de
Celui qui e s t présenté i c i
(Figure 1) e s t
une t e n t a t i v e d ' i n t é g r e r les éléments les plus p e r t i n e n t s de ces d i vers modèles t o u t en tenant compte de r é s u l t a t s de recherches
Ce modèle a é t é proposé par Haie e t Pérusse ( 1 9 7 8 ) .
récentes.
Chacun de
ses éléments e s t analysé dans l e t e x t e qui s u i t , chaque section du t e x t e correspondant à un des éléments du modèle.
1.
LE DANGER EST-IL PERCEPTIBLE?
Il
e x i s t e c e r t a i n s dangers qui ne sont pas p e r c e p t i b l e s
les sens humains.
par
Tel e s t l e cas, par exemple, d'une atmosphère dé-
f i c i e n t e en oxygène, du méthane gazeux, des rayons-x e t des r a d i a t i o n s
ionisantes.
I l y a également des dangers trompeurs pour les sens; ce
ne sont pas nécessairement les f i b r e s d'amiante v i s i b l e s qui sont
les
plus nocives.
L ' ê t r e humain tend à se f i e r spontanément à ses sens, e t
ces d e r n i e r s ne r é v è l e n t pas la présence d'un danger, l ' i n d i v i d u
si
croira
24.
facilement q u ' i l n ' y a pas de danger.
A i n s i , Wilson (1976)
rapporte
que c e r t a i n s t r a v a i l l e u r s de l ' a m i a n t e c r o y a i e n t qu'une toux sèche
é t a i t l e seul inconvénient causé par c e t t e
substance.
Par c o n t r e , c e r t a i n s autres dangers i m p e r c e p t i b l e s à court
terme provoquent f a c i l e m e n t des r é a c t i o n s de f r a y e u r .
Ainsi
les
dangers de l ' é n e r g i e n u c l é a i r e provoquent des r é a c t i o n s émotives plus
vives que d ' a u t r e s dangers pourtant t o u t aussi
nocifs.
Un danger p e r c e p t i b l e e s t plus s u s c e p t i b l e , qu'un danger imperc e p t i b l e , de s u s c i t e r des mesures p r é v e n t i v e s .
Cependant, i l
e s t pos-
s i b l e que, même si la présence d'un danger n ' e s t pas détectée par les
sens, une t e l l e présence puisse ê t r e envisagée.
2.
LA PRESENCE D'UN DANGER EST-ELLE ENVISAGEE?
Il
peut se produire que, bien qu'aucun danger ne s o i t
immédia-
tement perçu, un i n d i v i d u entreprenne des démarches a f i n de v é r i f i e r
l ' é v e n t u e l l e présence d'un danger.
Ainsi
l ' i n d i v i d u peut a v o i r
recours
à des instruments de mesure qui peuvent accomplir ce que les sens ne
peuvent
réussir.
Par exemple, l e mêthanomètre permet de d é c e l e r la présence de
gaz dans les mines.
Cet instrument a remplacé l a lampe de s é c u r i t é des
mineurs, e t même l e canari qui a u t r e f o i s s i g n a l a i t la présence du méthane en tombant de son p e r c h o i r .
Mais l ' u t i l i s a t i o n d'instruments pour p a l i e r
sensorielles
limitations
implique qu'un i n d i v i d u f a i t un e f f o r t conscient pour en-
v i s a g e r l a présence du danger.
stressant.
les
F a i r e un t e l e f f o r t peut p a r f o i s
être
C ' e s t ce qui r e s s o r t des a f f i r m a t i o n s de t r a v a i l l e u r s
qui,
l o r s d ' e n t r e v u e s , m'ont c o n f i é p r é f é r e r ne pas envisager tous les dangers qui les e n t o u r a i e n t dans l e u r m i l i e u de t r a v a i l
car alors i l s
r a i e n t t e r r i f i é s e t ne p o u r r a i e n t e f f e c t u e r l e u r t r a v a i l .
études ( e . g .
Piccolino,
se-
D'autres
1966) ont r é v é l é que la proDagande-choc
(telle
l ' i l l u s t r a t i o n des conséquences h o r r i b l e s de c e r t a i n s accidents)
pro-
d u i t en général peu d ' e f f e t car les gens tendent à se détourner du
stress qu'une t e l l e propagande e n t r a î n e .
loin,
il
Comme i l
sera souligné plus
se peut que l e sentiment de pouvoir c o n t r ô l e r un danger r é -
duise l e s t r e s s e t f a c i l i t e
la p r é d i s p o s i t i o n à envisager
l'éventuelle
présence d'un danger.
3.
LE DANGER EST-IL PERÇU?
Il
ne s u f f i t pas qu'un élément dangereux s o i t p e r c e p t i b l e ou
qu'un instrument p r é c i s s o i t u t i l i s é pour que l ' é l é m e n t dangereux
nécessairement perçu par l ' i n d i v i d u qui l ' a f f r o n t e .
Ainsi si
soit
l'indivi-
du ne connaît pas à fond l e fonctionnement d'un a p p a r e i l complexe,
danger demeurera
le
inaperçu.
Un d é f a u t s e n s o r i e l
s i g n a l de danger s o i t perçu.
( n a t u r e l ou a r t i f i c i e l )
peut empêcher qu'un
Par exemple, un signal a v e r t i s s e u r
sonore
ne sera d'aucune u t i l i t é S un sourd.
peut l i m i t e r
l e champ de v i s i o n ,
masquer un a v e r t i s s e u r sonore.
Le port de verres
protecteurs
l e port de protecteurs a u d i t i f s
peut
Le signal peut aussi ê t r e masqué au
m i l i e u d'une f o u l e d ' a u t r e s signaux, i n o f f e n s i f s
ceux-là.
I l e x i s t e c e r t a i n s indices que les mécanismes de perception
peuvent ê t r e une source importante de problèmes en face du danger.
Par exemple dans son étude sur les "erreurs humaines" survenues
lors
d'accidents mortels dans les mines d ' o r d ' A f r i q u e du Sud, Lawrence (1974)
révêle que 36% de ces erreurs é t a i e n t des non-perceptions de dangers.
Dans les tournées de divers chantiers de c o n s t r u c t i o n qu'Abeytunga
a
effectuées avec 70 contremaîtres b r i t a n n i q u e s ,
35% des dangers
a relevés sur ces chantiers n ' o n t pas été remarqués par les
(1979)
qu'il
contremaîtres.
I l y a une f o u l e de f a c t e u r s qui f a c i l i t e n t ou empêchent la
perception du danger.
Certains de ces f a c t e u r s ont déjà été mentionnés.
I l convient de souligner aussi que, si a f f r o n t e r
tiel
de la tâche d'un i n d i v i d u , i l
l e danger e s t
l'essen-
a de plus grandes chances de remar-
quer le danger (Baddeley, 1972; Russel-Davies,
1 9 4 6 ) ; c ' e s t l e cas par
exemple de l ' é q u i p e de Red Adair ( l e s pompiers des p u i t s de p é t r o l e ) ou
des équipes de secours dans les mines.
Cependant, l e danger n ' e s t que
périphérique à la p l u p a r t des tâches; des t r a v a i l l e u r s
britanniques
m'ont souvent d i t q u ' i l s é t a i e n t trop occupés à accomplir l e u r
pour remarquer la présence du danger autour d'eux.
tâche
De p l u s ,
l ' a t t e n t i o n a des mécanismes t r è s v a r i a b l e s .
Une
a t t e n t i o n f r a i c h e e t dispose aura plus de f a c i l i t é à p e r c e v o i r un
danger.
Au cours d'une expérience que j ' a i
re de tubes m é t a l l i q u e s , j ' a i
menée dans une manufactu-
demandé aux t r a v a i l l e u r s de noter sur
des c a r t e s tous les dangers q u ' i l s r e n c o n t r a i e n t ; i l s ont noté e n v i ron t r o i s f o i s plus de dangers la première semaine que la cinquième
e t d e r n i è r e semaine, e t deux f o i s plus les lundis que les vendredis.
Par a i l l e u r s ,
cadence r a p i d e ,
il
a r r i v e que, sur des chaînes de montage a
l ' a t t e n t i o n doive se concentrer sur la
des sept ou h u i t gestes à v e n i r .
planification
Si l e geste en cours ne s ' a c c o m p l i t pas
normalement l ' a t t e n t i o n e s t p r i s e à c o n t r e - p i e d .
Il
bitudes
f a u t s o u l i g n e r également l ' i m p o r t a n c e des mécanismes d ' h a -
t a n t physiologique que par apprentissage.
Les sens p e r ç o i -
vent par c o n t r a s t e ; a l o r s si un danger augmente de façon t r è s
il
risque de n ' ê t r e perçu que t r o p t a r d .
Par a i l l e u r s
démontre les e f f e t s de l ' h a b i t u d e par apprentissage.
lente
l'exemple
suivant
Un c o n t r e m a î t r e
de garde dans la s a l l e des commandes d'une c e n t r a l e é l e c t r i q u e envoya
six f o i s de s u i t e son é l e c t r i c i e n v é r i f i e r un transformateur sur l e q u e l
un système d'alarme annonçait une surcharge.
A chaque f o i s l e problème
é t a i t un c o u r t - c i r c u i t dans l e système d ' a l a r m e .
Donc la septième
que l e système s ' e s t déclenché l e c o n t r e m a î t r e a envoyé
fois
l'électricien
r é p a r e r l ' a l a r m e , mais c e t t e f o i s c ' é t a i t bien l e t r a n s f o r m a t e u r qui
a sauté.
28.
E n f i n , qu'un danger s o i t perçu ou non peut dépendre de la
s t r a t é g i e q u ' u t i l i s e un i n d i v i d u pour inspecter son m i l i e u .
pecter au hasard est évidemment i n e f f i c a c e .
Ins-
Procéder par l i s t e
d'i-
tems S cocher peut ê t r e e x h a u s t i f mais t r è s onéreux e t prendre beaucoup
de temps.
Par contre une inspection f a i t e à p a r t i r d'une analyse de
chacun des procédés du m i l i e u risque de ne pas ê t r e assez e x h a u s t i f .
4.
LE DANGER EST-IL RECONNU ET ETIQUETTE COMME DANGEREUX?
I l e x i s t e certaines circonstances, t e l l e s un b r u i t
soudain
e t f o r t , un o b j e t en mouvement rapide vers s o i , une chaleur extrême
ou des vapeurs de chlorure d'ammoniaque, qui sont automatiquement
reconnues e t é t i q u e t t é e s comme dangereuses, e t qui déclenchent des r é f l e x e s ou l ' é q u i v a l e n t .
A l'opposé i l
e x i s t e des circonstances où
des jugements doivent ê t r e portés sur le niveau de danger.
Ces jugements reposent en général sur t r o i s grandes catégor i e s de c r i t è r e s .
du danger.
La première de ces catégories a t r a i t au c o n t r ô l e
Le f a i t de c r o i r e un danger sous notre c o n t r ô l e ou sous
le contrôle de quelqu'un qui s'en occupe pour nous f a i t que l e danger
est perçu comme moins menaçant.
La notion de c o n t r ô l e est
générale-
ment la plus importante dans les jugements portés sur les niveaux
de danger.
E l l e explique également bien des choses; par exemple c ' e s t
parce que nous croyons généralement notre propre capacité de c o n t r ô l e r
les risques supérieure à la capacité des gens qui nous entourent que
nous acceptons plus f a c i l e m e n t un n i v e a u de r i s q u e p l u s é l e v é pour nousmême que pour les
autres.
Cependant la perception qu'un danger est sous c o n t r ô l e
s ' a v é r e r fausse.
Williams
Deux exemples i l l u s t r e n t ce p o i n t .
(1976) rapporte que des t r a v a i l l e u r s
cyanure ne s'en i n q u i é t a i e n t nullement car i l s
peut
Premièrement,
a y a n t à manipuler du
se d i s a i e n t que le ser-
v i c e médical de 1 1 e n t r e p r i s e , q u ' i l s voyaient t o u t e s
l e s deux
semaines,
s ' o c c u p a i e n t des dangers du cyanure pour eux; or le cyanure a g i t en
quelques i n s t a n t s e t pas en p l u s i e u r s j o u r s , e t ce que le service médical
surveillait était
l ' a p p a r i t i o n de dermatites dues au chrome.
Le deuxième exemple de perception fausse est c e l u i de
"l'homme-pilier"
a u t r e f o i s engagé pour sa t a i l l e e t son poids supérieurs a f i n de sout e n i r l e plafond d'une mine si un ébouli s ' a n n o n ç a i t .
L'expérience
a démontré que la présence parmi eux d'un " h o m m e - p i l i e r "
confiance aux mineurs même si " l ' h o m m e - p i l i e r "
inspirait
r é u s s i s s a i t rarement à
p r é v e n i r un désastre.
Lorsqu'un niveau de danger e s t évalué l e deuxième type de
c r i t è r e s sur lequel repose c e t t e é v a l u a t i o n e s t la s é v é r i t é des conséquences p o t e n t i e l l e s .
Encore là la perception des conséquences po-
t e n t i e l l e s est très subjective.
me plus menaçant s ' i l
A i n s i , un-même danger e s t perçu com-
menace des gens sans défense
(vieillards,enfants,
handicapés) que s ' i l menace des adultes bien p o r t a n t .
g r a v i t é perçue des conséquences n ' e s t pas la même
L ' é c h e l l e de
pour tous;
certains
c o n s i d è r e n t que l a p a r a l y s i e de tous les membres ou qu'un dommage cérébral
sont p i r e s que la mort (Green e t Brown,
1976).
Le t r o i s i è m e groupe de c r i t è r e s sur lesquels repose l e j u g e ment du niveau de danger est l e niveau de p r o b a b i l i t é s .
Si les gens
peuvent d i f f i c i l e m e n t d i s c r i m i n e r e n t r e des p r o b a b i l i t é s simples
1964}, à plus f o r t e r a i s o n l e u r e s t - i l
d i f f i c i l e de d i s c r i m i n e r e n t r e des
dangers dont les p r o b a b i l i t é s v a r i e n t e n t r e 1: 10,000 e t 1:
(Melinek et a l . ,
1973).
(Cohen,
1,000,000
est normal qu'un danger jugé peu probable 1
Il
a t t i r e peu l ' a t t e n t i o n , mais à quel point l e jugement de départ
est-il
fiable?
Il
e x i s t e une f o u l e de f a c t e u r s qui peuvent i n f l u e n c e r
l u a t i o n des p r o b a b i l i t é s .
l'éva-
A i n s i , si dans les d e r n i e r s j o u r s i 1 y a eu
p l u s i e u r s a v a l a n c h e s , des a l p i n i s t e s chevronnés vont a v o i r tendance à
c o t e r le r i s q u e d ' a v a l a n c h e comme p l u s probable q u ' i l s ne l e
en d ' a u t r e s temps (Ross, 1974).
feraient
Le niveau de confiance en ses propres
c a p a c i t é s peut p a r f o i s c o n d u i r e à de sérieuses sous-estimations de r i s ques (Melinek e t a l . ,
1973).
C e r t a i n s a u t r e s f a c t e u r s viennent a l t é r e r p l u s i e u r s des
res c i t é s c i - h a u t .
critè-
Le premier de ces f a c t e u r s e s t l ' e x p é r i e n c e .
Par
exemple s i nous-nême ou q u e l q u ' u n que nous connaissons bien a é t é
vic-
time d ' u n d a n g e r , le niveau de p r o b a b i l i t é s que nous attachons à ce
danger tend à monter e t le niveau de s é v é r i t é que nous y attachons
tend à b a i s s e r ,
s u r t o u t pour des risques non-mortels.
Abeytunga
a remarqué que s i un danger f a i t p a r t i e de la t r a d i t i o n d'une
il
tend à ne pas ê t r e c o n s i d é r é comme un danger.
Le f a i t
(1979)
industrie
d'affirmer
qu'une chose e s t dangereuse ne s u f f i t pas t o u j o u r s ; l ' i n s t i n c t
d'explo-
r a t i o n s u r t o u t é v i d e n t chez l ' e n f a n t s ' é t e i n t rarement tout à f a i t
chez
1'adulte.
L'apprentissage,
é t r o i t e m e n t l i é à l ' e x p é r i e n c e , joue é g a l e -
ment un r ô l e dans la reconnaissance d'un danger.
r é s u l t a t s de n o t r e apprentissage vont à 1'encontre
Par exemple si
les
d'informations
d ' a u t r e s sources, nous tendons â c r o i r e notre expérience d'abord
1969).
Par apprentissage i l
d'une expérience j ' a i
(Haie,
f a u t entendre également connaissance.
Au cours
présenté un dessin r e p r é s e n t a n t un c e r t a i n nom-
bre de dangers à un groupe de t r a v a i l l e u r s e t à un groupe d ' é t u d i a n t s
en 2ième année d'un Baccalauréat en santé e t s é c u r i t é ;
les
travailleurs
ont remarqué 15 dangers en moyenne e t les é t u d i a n t s , environ 25.
Par a i l l e u r s ,
c e t t e expérience a r é v é l é que les dangers éma-
nant de c o n t r a i n t e s s i t u a t i o n n e l l e s
( e . g . mauvais agencement d'un en-
vironnement) é t a i e n t rarement soulignés par les répondants.
leurs c e r t a i n s dangers ( e . g .
Par
eau de j a v e l , médicaments) sont passés
inaperçus à des gens sans enfants mais f u r e n t notés par c e r t a i n s
Une d e r n i è r e c o n s i d é r a t i o n r e t i e n t
Aussi n ' e s t - i l
parents.
l ' a t t e n t i o n à ce s t a d e - c i .
L ' ê t r e humain apprend q u ' i l y a un l i e n de cause à e f f e t
un l i e n é t r o i t ,
ail-
lorsqu'il y a
dans l e temps e t l ' e s p a c e , e n t r e la cause e t
pas surprenant que, pour c e r t a i n s i n d i v i d u s ,
qu'une substance s o i t cancérigène c o n s t i t u e un acte de f o i .
l'effet.
accepter
On v o i t donc que les mécanismes
danger sont t r è s complexes.
Il
d ' é v a l u a t i o n du niveau de
ne f a u t a l o r s pas se surprendre des
r é s u l t a t s c i t é s par Lawrence (1974) à l ' e f f e t que le quart des " e r reurs humaines" q u ' i l a étudiées é t a i e n t des sous-estimations du danger.
5.
LA RESPONSABILITE D'AGIR EST-ELLE ASSUMEE?
I l e x i s t e des cas où, bien qu'ayant i d e n t i f i é une source de
danger, un i n d i v i d u considère q u ' i l
une action préventive ou c o r r e c t i v e .
n ' e s t pas de son r e s s o r t de prendre
Abeytunga ( 1 9 7 9 ) , dans l ' é t u d e
précédemment, rapporte que, des 659 sources de danger q u ' i l
les contremaîtres considéraient que dans 161 cas i l
a identifiées,
a p p a r t e n a i t aux
v a i l l e u r s de prendre a c t i o n e t dans 146 cas la p r é r o g a t i v e d ' a g i r
r e v e n i r à la d i r e c t i o n du c h a n t i e r .
citée
tra-
devait
P e u t - ê t r e les contremaîtres
avaient-
i l s r a i s o n ; mais ce qui est alarmant c ' e s t que des gens occupant
d'autres
postes sur les chantiers
(e.g.
l e responsable de la s é c u r i t é e t l e
teur de c h a n t i e r ) é t a i e n t en désaccord avec les contremaîtres dans
grande m a j o r i t é
direcla
des cas.
I l e x i s t e une croyance f o r t répandue que c e r t a i n s risques ne
peuvent ê t r e prévenus, que les accidents sont " l a volonté
d'Allah".
Une t e l l e croyance est peu s u s c e p t i b l e d'amener un i n d i v i d u à assumer
la r e s p o n s a b i l i t é de poser des gestes p r é v e n t i f s .
Par a i l l e u r s ,
t r a v a i l l e u r s qui ont maintes f o i s rapporté S leurs supérieurs
la
les
présence d'un danger e t qui c o n s t a t e n t que r i e n n'a é t é f a i t
peu e n c l i n s à c r o i r e q u ' i l
e s t de l e u r r e s p o n s a b i l i t é
seront
d'intervenir
à nouveau.
6.
L'ACTION PREVENTIVE OU CORRECTIVE EST-ELLE CONNUE?
Deux exemples concrets i l l u s t r e n t bien l ' i m p o r t a n c e de se
demander si une personne qui connaît un danger connaît également
bonne façon de c o n t r e r ce danger.
la
Un t r a v a i l l e u r dans une grande
fi
me automobile b r i t a n n i q u e se porta v o l o n t a i r e pour la tâche de d é f a i
et r e f a i r e
tricité.
l ' i s o l a t i o n en amiante d'une c e n t r a l e g é n é r a t r i c e
Un c o n f r è r e l u i
fit
d'élec-
remarquer que l ' a m i a n t e é t a i t une subs
tance nocive e t l u i demanda si cela ne l ' i n q u i é t a i t
pas.
Le t r a v a i l
l e u r r é p o n d i t que non car pour c o n t r e r les e f f e t s de l ' a m i a n t e i l
bo
r a i t un v e r r e de l a i t a la f i n du t r a v a i l .
D ' a u t r e s t r a v a i 1 l e u r s , également exposés à des poussières
d'amiante,
se v i r e n t remettre des p r o t e c t e u r s r e s p i r a t o i r e s du type
à filtre-cartouche.
Lorsque l e f i l t r e
eut amassé une c e r t a i n e quan-
t i t é de poussière les t r a v a i l l e u r s
i n v e r s è r e n t la cartouche e t conti
nuèrent à p o r t e u r l e u r masque; i l s
i n h a l è r e n t a i n s i en quelques
p i r a t i o n s toutes les poussières dont la cartouche les a v a i t
au cours des d e r n i è r e s
heures.
res-
protégés
7.
LA DECISION D'AGIR EST-ELLE PRISE?
Ce n ' e s t qu'à ce s t a d e - c i
de risques"
(risk-taking)
du modèle que la notion de " p r i s e
e n t r e en l i g n e de compte.
En e f f e t on ne
peut d i r e qu'une personne prend délibérément un risque que si l e
que est perçu e t reconnu comme dangereux, que la r e s p o n s a b i l i t é
g i r est assumée, que l ' a c t i o n à suivre est connue mais que la
sion est p r i s e de ne pas e f f e c t u e r c e t t e
On v o i t donc à quel point la
risd'a-
déci-
action.
croyance que la p l u p a r t des
accidents sont causés par des i n d i v i d u s prenant des risques e s t exagérée.
De s u r c r o î t de nombreux f a c t e u r s peuvent f a i r e en s o r t e qu'un
i n d i v i d u décide de "prendre des risques" contre sa v o l o n t é .
C'est
le
cas, par exemple, des s i t u a t i o n s qui placent l ' i n d i v i d u en c o n f l i t de
motivations face au risque.
Ces c o n f l i t s de m o t i v a t i o n peuvent prendre p l u s i e u r s
Ainsi un i n d i v i d u peut a v o i r à c h o i s i r e n t r e f a i r e un t r a v a i l
s é c u r i t a i r e eri encourant la d é r i s i o n de ses collègues
formes.
de façon
e t prendre un
risque a f i n de ne pas se f a i r e t r a i t e r de "peureux".
Certaines façons s é c u r i t a i r e s
e f f e t de r a l e n t i r
l e rythme de t r a v a i l
d ' e f f e c t u e r un t r a v a i l
ou l a cadence.
ont pour
Or s i une pres-
sion de groupe, un allongement possible des heures de t r a v a i l ,
un bonus
ou des d i r e c t i v e s patronales i n c i t e n t à une augmentation de l a
producti-
v i t é , c e t t e augmentation risque d ' ê t r e a t t e i n t e au détriment des mesures
35.
sécuritaires.
Il
f a u t bien r é a l i s e r q u ' i l e x i s t e a i n s i p l u s i e u r s
cir-
constances où une m o t i v a t i o n négative ( l e danger) e t une m o t i v a t i o n
positive
que.
( m e i l l e u r e production) sont simultanément attachées à un r i s -
Dès l o r s peut-on vraiment d i r e qu'un i n d i v i d u prend délibérément
des risques?
C e r t a i n e s machines ( e . g .
les machines à p a p i e r ) sont à la
sources de b r u i t e t d ' i n t e n s e c h a l e u r .
fois
Le p o r t de casques e t de p r o t e c -
teurs a u d i t i f s auprès de ces machines peut s ' a v é r e r t r è s
inconfortable,peut
gêner la communication e n t r e confrères e t provoquer des évanouissements.
D o i t - o n s ' é t o n n e r que c e r t a i n s i n d i v i d u s décident de ne pas p o r t e r
quipement
protecteur?
Finalement,
mes) à ses "héros".
la s o c i é t é décerne des récompenses ( p a r f o i s
c i l e de comprendre comment.il se f a i t
que
ques" a l e u r t r a v a i l
critiqués.
sont si vertement
Il
devient
alpidiffi-
ceux qui "prennent des r i s -
L'ACTION EST-ELLE PRISE?
Dans c e r t a i n s cas, même s i l a d é c i s i o n d ' a g i r e s t p r i s e
vidu dispose de t r o p peu de temps pour a g i r .
ple,
posthu-
Ceux qui t e n t e n t des e x p l o i t s dangereux ( e . g .
n i s t e s , coureurs automobiles) s u s c i t e n t l ' a d m i r a t i o n .
8.
l'é-
Il
l'indi-
en e s t a i n s i , par exem-
l o r s d ' i n c i d e n t s qui surviennent sur des chaînes de montage a caden-
ce r a p i d e .
Tel que mentionné précédemment, sur de t e l l e s chaînes la pensée et l ' a t t e n t i o n doivent souvent précéder le geste de sept ou huit
étapes.
më".
Kay (1971) q u a l i f i e ce mode de fonctionnement de "prë-program
Or si une malfonction survient dans le geste en voie d'exécution
le laps de temps qui s'écoule entre l'abandon du "pré-programme" et le
début de l ' a c t i o n corrective est parfois suffisant pour que le dommage
soit déjà f a i t .
I l existe aussi des cas où un accident survient avant que le
comité p a r i t a i r e ou l'équipe préposée à l ' e n t r e t i e n aient eu le temps
de corriger la situation dangereuse.
La décision d'agir et
l'action
sont donc deux étapes bien distinctes q u ' i l convient d'analyser séparément.
9.
L'ACTION EST-ELLE SUFFISANTE ET EFFICACE?
Même si une action corrective ou préventive est entreprise,
e l l e peut ne pas f a i r e disparaître le danger complètement.
Par exem-
ple un garde protecteur i n s t a l l é sur une machine mais dont les i n t e r stices permettent d'y insérer la main est inadéquat.
Un protecteur
a u d i t i f usé, mal ajusté ou qui n'est pas porté durant toute la durée
de l'exposition au bruit perd considérablement de son e f f i c a c i t é
(Else, 1976).
L'étude de Lawrence (1974) indique que 7% des "erreurs"
étudiées étaient des actions inefficaces ou insuffisantes.
37.
Le modèle présenté c i - h a u t e s t r e l a t i v e m e n t s i m p l i f i é .
Plu-
sieurs des questions qui y sont posées p o u r r a i e n t à l e u r tour se subd i v i s e r en 2 ou 3 questions.
Bien que l e modèle indique qu'une répon-
se négative S une question f a i t en sorte qu'un danger subsiste ou c r o î t ,
dans l a r é a l i t é i l
de f a i t
se peut que des circonstances e x t é r i e u r e s
éliminent
l e danger.
Beaucoup d'exemples qui ont s e r v i à i l l u s t r e r
les questions
du modèle sont t i r é e s de f a i t s d i v e r s glanés l o r s d'entrevues
dans l e cadre de recherches v a r i é e s .
réalisées
Cependant de t e l s exemples sont
souvent plus u t i l e s e t plus e x p l i c a t i f s que les r é s u l t a t s , p a r f o i s
c u r s , de recherches
obs-
scientifiques.
Les pourcentages c i t é s des études de Lawrence (1974) e t d'Abeytunga
(1979) ne sont p e u t - ê t r e pas les i n d i c a t e u r s
les plus f i a b l e s ; ces deux
études p o r t a i e n t sur des s u j e t s e t des dangers t r è s s p é c i f i q u e s e t ne
se v o u l a i e n t pas nécessairement g é n é r a l i s a b l e s à toutes les
e t à tous les dangers.
qui e x i s t e n t .
Cependant ce sont les seuls
indicateurs
Ceci ne f a i t que s o u l i g n e r l e besoin d'études
en p a r t i c u l i e r de type épidémiologique,sur
situations
sérieux
sérieuses,
l ' i m p o r t a n c e r e l a t i v e des
diverses étapes du comportement humain face au danger.
A cet égard l e modèle présenté c i - h a u t o f f r e t r o i s
avantages.
En premier l i e u un t e l modèle p o u r r a i t s ' a v é r e r ê t r e une s t r u c t u r e conc e p t u e l l e t r è s u t i l e aux études suggérées c i - h a u t . Deuxièmement l e modèle
i l l u s t r e â quel point les mécanismes qui r é g i s s e n t l e comportement humain face au danger sont complexes; en conséquence i l
illustre
aussi
à quel point c e r t a i n s mythes trop couramment acceptés sont f a l l a c i e u x .
Finalement l ' u n e des f i n s ultimes d'un t e l modèle conceptuel
pourrait
ê t r e de prédire sommairement l e comportement humain face à c e r t a i n e s
mesures c o r r e c t i v e s ou p r é v e n t i v e s , e t a i n s i à p r é v o i r
indirectement
l ' i m p a c t de t e l l e s mesures.
Une étude d é t a i l l é e e t exhaustive des f a c t e u r s qui peuvent
engendrer une réponse p o s i t i v e ou négative à
modèle p e r m e t t r a i t de mieux i d e n t i f i e r
chacune des étapes du
les façons de " n e u t r a l i s e r "
les e f f e t s des " f a c t e u r s humains" sur les maladies e t accidents occupationnels.
Ainsi des cours de formation e t d ' i n i t i a t i o n à un emploi
devraient comprendre une étude d é t a i l l é e de tous les risques
inhérents
à cet emploi; ceci d e v r a i t permettre de diminuer l e nombre de dangers
qui passent inaperçus.
Des cours p o r t a n t sur toutes les façons de con-
t r e r un danger diminueraient sans doute le nombre d ' a c t i o n s
ou i n s u f f i s a n t e s .
inefficaces
Une m e i l l e u r e s é l e c t i o n du personnel p o u r r a i t
mettre l'embauche d ' i n d i v i d u s mieux adaptés à des s i t u a t i o n s
e t du f a i t même diminuer les risques inhérents à ces
Le psychologue i n d u s t r i e l
per-
précises
situations.
a une c o n t r i b u t i o n importante à
apporter dans 1 ' é l a b o r a t i o n de cours de f o r m a t i o n , de méthodes de sél e c t i o n , de programmes de m o t i v a t i o n .
Cependant, i l
f a u t se r a p p e l e r
que les questions du modèle peuvent ê t r e posées à propos de toutes
les
personnes impliquées dans la longue chaîne d ' i n t e r v e n t i o n s ayant cont r i b u é à l ' e x i s t e n c e d'une s i t u a t i o n dangereuse:
victime
éventuelle,
personne exposée (qui peut ne pas ê t r e v i c t i m e ) , c o n t r e m a î t r e ,
d ' u s i n e , comité p a r i t a i r e ,
direction
concepteur du mode d ' o p é r a t i o n s , de la machi-
ne ou de l'agencement des l i e u x ou même l e comité de d i r e c t i o n de l ' e n treprise.
Le danger auquel se r é f è r e l e modèle peut ê t r e un agent phy-
s i q u e , b i o l o g i q u e , mécanique ou bien a u t r e chose.
Si on considère tous
les dangers d'une s i t u a t i o n e t toutes les personnes impliquées de près ou
de l o i n ,
l e nombre de " f a c t e u r s humains" devient i n c a l c u l a b l e .
Solution-
ner une s i t u a t i o n dangereuse â p a r t i r des " f a c t e u r s humains" concernés,
n ' e s t - c e pas s ' a t t a q u e r au problème par l e
mauvais bout?
du danger à l a source ne s e r a i t - e l l e pas une s o l u t i o n plus
L'élimination
facilement
applicable?
Si t e l est l e cas, l ' i n t e r v e n t i o n n ' e s t plus du r e s s o r t du psychologue i n d u s t r i e l .
Mais ce d e r n i e r aura encore longtemps à c o n t r i b u e r
à l ' i d e n t i f i c a t i o n de s i t u a t i o n s dangereuses.
Et t a n t que
l'élimination
du danger à l a source ne sera pas chose courante i l y aura des problèmes
à s o l u t i o n n e r sous l ' a n g l e t r è s complexe des"facteurs
humains".
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1:
Le danger e s t - i 1
perceptible?
2:
on
Le danger e s t - i l
Non
Oui
Oui
T:
La présence d'un danger
e s t - e l l e envisagée 7
perçu?É
Ou i
4:
Non
Le danger e s t - i l reconnu e t
é t i q u e t t e comme dangereux?
Oui
5:
La r e s p o n s a b i l i t é d ' a g i r
e s t - e l l e assumée?
Non
Oui
6:
Non
L ' a c t i o n p r é v e n t i v e ou
c o r r e c t i v e e s t - e l l e connue?
Oui
7:
la d é c i s i o n d ' a g i r e s t - e l l e
prise
Non
Oui
:
L'action e s t - e l l e
Non
prise?
Oui
9:
L'action e s t - e l l e efficace et
Oui
Sécurité
relative
suffisante
Non
Le danger p e r s i s t e ou
s 'accroit.
7K 7K
"ERREUR
HUMAINE"
ET
COMPORTEMENT
Comme le f a c t e u r h u m a i n
FACE
AU
DANGER
(à un n i v e a u o u à un autre) est omnipré-
sent dans l ' e n t r e p r i s e et peut donc être m i s en cause
dans
la
plupart d e s a c c i d e n t s
lieu
de
(avec et sans b l e s s u r e ) , il y a
s ' i n t e r r o g e r s u r le c o m p o r t e m e n t q u ' a d o p t e l'être humain
au d a n g e r .
face
P l u s i e u r s p s y c h o l o g u e s industriels se sont penchés
sur la q u e s t i o n et o n t é l a b o r é d e s m o d è l e s présentant d'une façon s é q u e n t i e l l e
les é t a p e s de 1 1 é 1 a b o r a t i o n de la réaction h u -
m a i n e en p r é s e n c e du d a n g e r .
L'un de c e s m o d è l e s e s t p r é s e n t é à la figure 1.
11 représente
le c o m p o r t e m e n t h u m a i n face au danger comme se déroulant en neuf
(9) é t a p e s q u e l'on peut e x a m i n e r en posant neuf (9) questions
success î v e s .
Si la réponse est " o u i " pour les neuf (9) q u e s t i o n s ,
îa s i t u a t i o n d a n g e r e u s e e s t c o r r i g é e et o n se retrouve dans un
état d e s é c u r i t é r e l a t i v e .
Par c o n t r e , du moment que l'on répond
à l'une ou l'autre des q u e s t i o n s , le résultat est la p e r -
"non"
s i s t a n c e o u l ' a c c r o i s s e m e n t du d a n g e r
(et du risque); à m o i n s q u e
le d a n g e r n e s ' é l i m i n e de lui-même ou du fait d'une cause extérieure.
Les n e u f
(9) é t a p e s d u m o d è l e peuvent être réunies en quatre (b)
g r o u p e s qui c o r r e s p o n d e n t au schéma général du comportement h u ma î n :
©
©
©
©
Texte é c r i t par René Hould, à o a r t i r des notes du cours s u i v i avec Michel
Pérusse ( U . O . T . R . h i v e r 1983).
46.
a) Percept[on d e f o r m a t [ o n _ ( é t a p e s
1 ^ 2 et_3l
Le danger peut être p e r c e p t i b l e o u non; s'il ne l'est p a s , o n
dispose peut-être d ' i n s t r u m e n t s de m e s u r e qui pallient à cette
lacune.
Q u e le danger soit p e r c e p t i b l e d i r e c t e m e n t ou à l'ai-
de d ' i n s t r u m e n t s ,
il arrive q u e le m o d e de p e r c e p t i o n ne rem-
plisse pas son rôle, soit qu'il soit d é f i c i e n t o u mal u t i l i s é .
Des études suggèrent q u e la p e r c e p t i o n d e s d a n g e r s joue un rôle important dans la genèse d e s a c c i d e n t s
(une é t u d e sur d e s
accidents m o r t e l s a m o n t r é q u e 3 o % d e s " e r r e u r s humaines' 1
dé-
celées é t a i e n t dues â des p r o b l è m e s de p e r c e p t i o n ) .
On peut n o t e r ici q u e ce que l'humain p e r ç o i t , c'est du c o n traste et q u e , donc, un signal de danger
(auditif o u v i s u e l )
a tout a v a n t a g e à ê t r e m o d u l é afin de m i e u x se d é t a c h e r du
" b a c k g r o u n d " sonore o u visuel.
M e n t i o n n o n s é g a l e m e n t le fait
que nous sommes d i f f i c i l e m e n t c a p a b l e s de f o c a l i s e r notre attention sur deux choses à la fois; s i , d o n c , le d a n g e r e s t un
é 1 é m e n t p é r i p h é r i q u e de la t a c h e , la p e r c e p t i o n d e s s i g n a u x de
d a n g e r risque d'être plus a r d u e .
b) Le traitement de 1 1 [nformat[on_(étages^, 5 et 6)
L'évaluation du n i v e a u de d a n g e r a s s o c i é à u n e s i t u a t i o n
se s u r p l u s i e u r s c r i t è r e s dont les troix
(3) p r i n c i p a u x
reposont,
par o r d r e d 1 ï m p o r t a n c e , le c o n t r ô l e , la s é v é r i t é e t la probabilité.
L o r s q u e l'on é v a l u e q u ' u n e s i t u a t i o n d a n g e r e u s e e s t sous
le c o n t r ô l e d ' u n e p e r s o n n e c o m p é t e n t e o u d ' u n é q u i p e m e n t
on a t e n d a n c e à s o u s - e s t î m e r
adéquat,
le risque a s s o c i é à cette situation;
é g a l e m e n t , on considère qu'une situation est sous contrôle si
l'on estime que l'on peut intervenir une fois que le fait accidentel est d é c l e n c h é .
Plus on évalue que les conséquences
reliées à un danger sont g r a v e s , plus on sera porté à agir pour
s'en protéger
(sévérité).
Enfin, 1'aspect p robab ï1i té porte
sur la possibilité que l'on estime de voir le danger se concrétiser:
un danger dont on croit qu'il ne produira
certainement
pas d ' a c c i d e n t a toutes les chances de passer inaperçu.
En
plus des trois (3) éléments que nous venons de discuter, Î1 en
existe plusieurs a u t r e s , moins importants, qui influenceront la
réponse à la question "le danger est-îl
comme d a n g e r e u x ? "
reconnu et étiquette
Egalemen t, des facteurs comme 1 1 e x p é rî e n c e ,
l'effet de récence positif
(ce type de danger a - î 1
causé des
accidents, récemment ?), l'apprentissage, l'instinct d'exploratîon, e t c . , pourront n o d î f i e r les estimations que nous ferons
des critères m e n t i o n n é s plus h a u t .
Une fois que l'on a reconnu qu'une situation comporte un danger
réel, il faut que l'on accepte notre responsabîîité dans îa correction de cette situation; on peut refuser cette responsab ï 1 ï té en la rejetant sur les autres ('c'est pas mon problème")
ou
sur Dieu (le fa tali sme).
Enfin, pour corriger une situation d a n g e r e u s e , il est nécessaire de savoir quoi faire sous peine d'être inefficace ou, m ê m e
d'empirer la s i t u a t i o n .
48.
C'est ici qu'entre en ligne de compte la notion de prise de risque, c'est-à-dire l'individu qui est con se ï en t d'un dange r, ma î s
qui décide de ne pas en tenîr compte ("prendre une chance").
Beaucoup de facteurs peuvent faire qu'un individu passe sciemment outre à un danger identifié:
la motivation
on touche à des sujets comme
(inconfort de la façon sure, peur du ridicule, dé-
sir de sauver du temps, etc.) et les attitudes qui sont conditionnés par de multiples facteurs (personnalité, style de gestion
de 1'ent "eprise , etc.) B
Il n'est pas suffisant que la décision soit prise pour assurer que
l'action de correction soît prise, encore doît-on disposer de suffisamment de temps pour poser l'action requise:
ici on parle de
temps disponible, de réflexes, de formation mais aussi
té des communications au niveau de
d'efficacï-
l'entreprise.
EH CONCLUSION, on doit dire que ces modèles ne permettent pas de
prédire quand un accident surviendra, mais plutôt d'expliquer après
coup (malheureusement), où s'est située l'erreur h u m a i n e ,
y en a eu une.
lorsqu'il
A la lumière des informations fournies par ce type
d'instrument, des actions p r é v e n t i v e s peuvent être prises pour modifi e r, soît la tâche, soit 1 1 en v ï ronnemen t, so ï t la fo rma t ï on ou
î'affectation des travailleurs afin d ' a u g m e n t e r la probabilité d'obtenir des " O U I "
aux neuf (9) questions du schéma.
N O T R E C E R V E A U e s t composé de deux h é m i s p h è r e s
nement d i f f è r e fondamentalement»
permet de se faire une idée des
Le tableau
modes
de
dont
le
comparatif
fonctionnement
fonctionsuivantrespec-
tifs de chacun des deux (2) h é m i s p h è r e s .
H E M I S P H E R E GAUCHE
H E M I S P H E R E DROIT
Rai son
Relat îon causale
1 ntel1ectuel
Verbal
Expli c? te
Lî néa i re
E x p r e s s ï on
Clair
Ana 1yse
Intuition
Relation acausale
Sensorî el
Spa t i a 1
Impli cï te
Global
Pe rcept î on
D ï ffus
Synthèse
Lorsque n o s d e u x (2) hémï sphè res reço î vent des s t ïmuli
contra-
d ï c t o î r e s , nous m o d e l o n s en général notre comportement en accord
avec ce q u e nous indique notre hémisphère droit de préférence au
gauche.
Ainsi, sï j ' e x p l i q u e à m o n e m p l o y é q u e sa santé et sa sécurité
m ' i m p o r t e n t plus q u e tout, maïs q u e dans le même temps
je lui
donne d e s r a i s o n s d e deviner intuitivement que tel n'est pas le
cas, îl lui sera p r a t i q u e m e n t
Inspiré de:
impossible de me croire.
Languirand, Jacques, Hater materia,
Hinos,
Ottawa, 1980
FIGURE 1:
SCHEMA DESCRIPTIF DU COMPORTEMENT HUMAIN EN FACE DU DANGER
(HALE ET PERUSSE,1978)
Ui
o
LISTE DES VERBES COMPORTEMENTAUX
POUR LA TAXONOMIE COGNITIVE DE BLOOM
(GROLUND 1970)
CATÉGORIES COGNITIVES (CONNAISSANCE)
VERBES COMPORTEMENTAUX
1.1
Connai ssance
.Assorti r
.Choisi r
.Défini r
.Dëcri re
.Désigner
.Enumërer
.Esqui sser
.Formuler
.Identifier
.Nommer
.Reprodui re
1.2
Compréhension
.Couvri r
.Défendre
.Di stinguer
.Donner de
1'extension
.Donner des
exemples
.Estimer
.Expliquer
.Impliquer
•Paraphraser
.Prêdi re
.Rëëcri re
.Résumer
1.3
Application
.Agir
.Changer
.Compter
•Démontrer
.Découvrir
. Empl oyer
.Manipuler
.Modifier
.Montrer
.Prédi re
•Préparer
.Présenter
.Relater
.Résoudre
1.4
Analyse
.Analyser
.Choisi r
.Di f f é r e n c i e r
. D i scrêmi ner
.Di stinguer
.Esqui sser
. F a i r e un
diagramme
.Identifier
. I l 1ustrer
.Impliquer
.Séparer
.Signaler
.Subdiviser
.Relater
54.
CATÉGORIES CQGNITIVES (CONNAISSANCE)
.
. , —
(suite)
1.5
Synthèse
1.6
Evaluation
VERBES COMPORTEMENTAUX
Créer
Concevoi r
Combi ner
Composer
Di re
Ecri re
Expli quer
.Modi f i e r
.Organiser
.Produi re
.Planifier
.Remettre en
ordre
.Rëécri re
.Résumer
.Apprécier
.Comparer
.Conclure
.Critiquer
.Dëcri re
.Di scrîminer
.Expliquer
.Estimer
.Fai re
contraster
. Interpréter
.Justifier
.Relater
.Résumer
.Souteni r
"MODELE D'INTERVENTION EN FORMATION EN SANTE AU TRAVAIL"
MODELE DE HALE ET PERUSSE
EXERCICES
1.
Méli-Mélo
2.
Charades du comportement humain
3.
Etudes de cas
EXERCICE 1
MELI-MELO
Objectifs
(a)
Identifier*
la SEQUENCE des d i f f é r e n t e s
ETAPES de la r é a c t i o n humaine face au
danger.
(b)
D i s t i n g u e r * les d i f f é r e n t e s étapes de l a
r é a c t i o n humaine face au danger.
Groupe
Exercice en sous-groupe de 5 â 6 personnes
Durée
Sous-groupe:
30 minutes
Pléniêre:
20 minutes ( r e t o u r sur
1'exercice)
L ' h i s t o i r e imagée de Clémentine Pérusse
Matériel
Huit cartons de couleurs
différentes.
Sur chaque carton est i n s c r i t une étape
du comportement humain face au danger.
Aménagement
Des locaux pour chaque sous-groupe,
c h a i s e s , tableau d ' a f f i c h a g e dans le
table,
local
de p l é n i ê r e .
Déroulement de 1 ' a c t i v i t é :
a)
Chaque sous-groupe d o i t à p a r t i r de
l'histoire
de Clémentine Pérusse, é t a b l i r la SEQUENCE de
l a r é a c t i o n humaine face au danger.
Les étapes
sont é c r i t e s sur des cartons de c o u l e u r .
Un j e u des h u i t étapes est remis â chaque
équipe.
b)
Chaque équipe d o i t s'entendre sur la
séquence à p r i v i l é g i e r .
c)
A la f i n du t r a v a i l de groupe, une personne
v i e n t épingler l a séquence sur l e t a b l e a u
d ' a f f i c h a g e prévu à cet e f f e t .
Suivant la taxonomie d e Bloom:
distinguer
(compréhension).
Identifier
(connaissance),
EXERCICE 2
LES CHARADES DU COMPORTEMENT HUMAIN
Objecti fs
(a)
I d e n t i f i e r * les quatre étapes du comporte'
ment humain.
(b)
Distinguer* les quatre étapes du comportement humain.
Groupe
Exercice en sous-groupe de 5 â 6 personnes
Durée
Sous-groupe:
15 minutes
Pléniêre:
15 minutes (retour sur
1 'exercice)
Chaque sous-groupe a quatre charades à r é -
Matériel
soudre qui r é f è r e n t aux quatre étapes du
comportement humain.
Des locaux pour chaque sous-groupe,
Aménagement
table,
chaises.
Déroulement de 1 ' a c t i v i t é :
a)
Chaque sous-groupe d o i t résoudre les quatre
charades qui correspondent à une des étapes
du comportement humain.
b)
Retour en p l é n i ê r e sur les quatre étapes du
comportement humain.
*
Suivant l a taxonomie de Bloom:
distinguer
(compréhension).
Identifier
(connaissance),
61.
CHARADE NO
tj
MON P R E M I E R E S T D I V I S I B L E PAR D E U X ,
MON D E U X I È M E E S T SYNONYME DU B O L E T ,
MON T R O I S I È M E E S T UNE V I L L E DE S U I S S E ,
MON TOUT E S T L A R É A C T I O N D ' U N S U J E T À UNE S T I M U L A T I O N
EXTÉRIEURE.
RÉPONSE:
MDN P R E M I E R E S T L E SYMBOLE CHIMIQUE DE
L'INDIUM,
MON D E U X I È M E E S T L ' A L T T O R I T É DE LA J U S T I C E HUMAINE,
MON T R O I S I È M E E S T UN A D J E C T I F P O S S E S S I F
FÉMININ,
MON Q U A T R I È M E E S T L ' U N E DES C O L L I N E S DE J É R U S A L E M , SOUVENT P R I S E COMME
COMME SYMBOLE DE J É R U S A L E M ,
MON TOUT E S T UN R E N S E I G N E I ^ N T OU UN ÉVÉNEMENT Q U ' O N PORTE À LA C O N NAISSANCE D ' U N E
RÉPONSE:
PERSONNE.
CHARADE NO 2
MON PREMIER E S T L E COMMERCE E T L E TRANSPORT DES E S C L A V E S N O I R S ,
MON D E U X I È M E E S T UNE I L E A N G L A I S E DE L A MER D ' I R L A N D E
DE
MON P R E M I E R E S T L E SYMBOLE DE
L'INDIUM,
MON D E U X I È M E E S T L ' A U T O R I T É DE L A J U S T I C E
MON T R O I S I È M E E S T UN A D J E C T I F P O S S E S S I F
HUMAINE,
FÉMININ,
MON Q U A T R I È M E E S T L ' U N E DES C O L L I N E S DE J É R U S A L E M , S O L I V E S P R I S E COMME
SYMBOLE DE J É R U S A L E M ,
MON TOUT E S T UN R E N S E I G N E M E N T OU UN ÉVÉNEMENT Q U ' O N PORTE À L A
CONNAISSANCE D ' U N E P E R S O N N E .
RÉPONSE:
CHARADE NO 2
MON PREMIER E S T N É C E S S A I R E À P L U S I E U R S
JEUX,
MON D E U X I È M E PEUT ME MENER À P A R I S ,
MON T R O I S I È M E E S T MON D E U X I È M E SI J E
ZÉZAYE,
MON Q U A T R I È M E E X C L U E L A PERSONNE QUI
PARLE,
MON TOUT DEMANDE P A R F O I S DU COURAGE,
RÉPONSE:
67.
CHARADE NO tj
MDN PREMIER E S T L A M A N I F E S T A T I O N DE L A VOLONTÉ H U M A I N E ,
MON D E U X I È M E E S T L ' E X T R É M I T É LA PLUS F I N E D ' U N E CANNE À P Ê C H E ,
MON TOUT S E L O N NEWTON ENGENDRE SON O P P O S É .
RÉPONSE;
EXERCICE 3
ETUDES DE CAS
But
Découvrir les p o s s i b i l i t é s d ' a p p l i c a t i o n du
Modèle de Haie e t Pérusse.
Objectifs
1.
Identifier
(connaissance)* dans l e cas qui
est soumis, à q u e l l e étape du modèle l e
danger
persiste.
2.
Identifier
POURQUOI l e danger p e r s i s t e .
3.
I d e n t i f i e r l e s besoins de formation e t
la
ou les p o p u l a t i o n s - c i b l e s v i s é e ( s ) par l e
programme d ' i n f o r m a t i o n .
Groupe
Exercice en sous-groupe de 5 à 6 personnes.
Durée
T r a v a i l en sous-groupe:
Pléniêre:
Matériel
Déroulement de
30 minutes
r e t o u r sur l ' e x e r c i c e :
Trois études de cas
15 minutes
illustrées.
l'activité:
A p a r t i r du Modèle de Haie e t Pérusse, chaque sous-groupe:
1.
Identifie
l a problématique du cas (POURQUOI l e danger
2.
Identifie
les besoins de formation
3.
Détermine
la ou les
*
population(s)»cible(s)
( r é f è r e à l a taxonomie de Bloom).
persiste)
CAS #1
Dans l ' u n
des départements de l ' u s i n e ,
on procède au dégraissage
de pièces métalliques â l ' a i d e de l i q u i d e s contenant des
de type hydrocarbures
ouvriers
il
est
habitués
halogènes
à êvoluer
bien connu que l e
puissant
pour assurer
la
prés
(fluorés
des
ou c h l o r é s ) .
réservoirs
système de v e n t i l a t i o n
protection
de
Parmi
les
dégraissage,
n'est
des t r a v a i l l e u r s
solvants
pas assez
lorsque
le
couvercle du bac est soulevé; dans de t e l l e s c o n d i t i o n s , tous savent q u ' i l
sité
pl us,
faut se t e n i r l e plus l o i n possible et en cas de néces-
absolue
les
substances
graissage ont
leurs
de s'approcher,
effets
toxiques
une odeur qui
néfastes
ques) ne se soient
ne peut
dans
le
1iqui de
m i t , victime
dé-
pas ê t r e détectée avant que
hépatoxiques
et
néphrotoxi-
on demande à un t r a v a i l l e u r
nouveau
procéder à des tâches de dégraissage à chaud
Après une courte période â ce poste de t r a v a i l ,
se p l a i n t
de
De
réalisés.
dans l ' u s i n e d ' a l l e r
vailleur
un masque p r o t e c t e u r .
contenues
(narcotiques,
Suite â un congé de maladie,
(87° C ) .
utiliser
de malaises puis s ' é c r o u l e
d'intoxication.
inconscient
le
et
travo-
CAS //I 1
72.
CAS NO. 2
Dans une i n d u s t r i e de f a b r i c a t i o n de b a t t e r i e s d'automobile, une t r a v a i l leuse est enceinte de s e p t ( 7 ) semaines e t oeuvre dans l e département d ' a s semblage de b a t t e r i e s .
Un protocole de s u r v e i l l a n c e médicale est appliqué a tous les
(euses) de ce département (plombémie) car i l s - e l l e s
travailleurs
sont exposés(es) au
plomb. Cependant on ne p r é v o i t aucune r é a f f e c t a t i o n pour une t r a v a i l l e u s e
enceinte.
Le service de santé de l ' u s i n e r e ç o i t les r é s u l t a t s de plombémie e t
me les t r a v a i l l e u r s ( e u s e s ) .
Les taux de plombémie v a r i e n t e n t r e
infor-
40ûug/litre
e t 6 0 0 u g / l i t r e de sang. La t r a v a i l l e u s e enceinte a un taux de 4 0 0 u g / l i t r e
de sang.
On r e t i r e habituellement un(e) t r a v a i l l e u r ( e u s e )
du m i l i e u de t r a v a i l
lorsque l e niveau de plomb a t t e i n t 7 0 0 u g / l i t r e de sang.
CAS #2
DEPARTEMENT D E W M A G E DES B A T T E R I E S
PROPRTFTFS T Q X I C O L O G I Q U E S
E f f e t s aîgus: troubles d i g e s t i f s , diarrhée ou
c o n s t i p a t i o n , a t t e i n t e de l ' é t a t
général
E f f e t s chroniques: c o l i q u e s , bleuissement des gencives
anémie, encéphalopathie(enfant)
E f f e t s tératogênes:
possible
SF11ÎI
D'INTERVENTION
Néo-foetal:
300 ug/ l i t r e de sang
CAS #1
Dans
une usine
t r a v a i 1 leurs
de
fabrication
du département
session de t r o i s
(3)
jours
du
sur
aux procédés de soudage au MAG.
procédé sur la santé ainsi
de produits
soudage
les
ont
risques
On t r a i t a i t
métalliques,
récemment
à la
les
dix
suivi
une
santé
aussi
inhérents
des e f f e t s du
que la réduction possible â la source.
La session é t a i t difusée par deux (2) formateurs de l a CSN.
Lors de la dernière
rencontre du comité p a r i t a i r e
s é c u r i t é de l ' u s i n e ,
les t r o i s
(3)
de santé et de
représentants des
travailleurs
ont souligné l e mécontentement des soudeurs à l ' é g a r d des v i s i è r e s
que 1'employeur met à leur
ils,
disposition.
Ces d e r n i è r e s ,
disent-
sont i n c o n f o r t a b l e s , e l l e s font suer et n ' o f f r e n t aucune pro-
t e c t i o n contre les fumées de soudage.
Les soudeurs
revendiquent
11 i n s t a l l a t i o n
d'un système de captage
de fumées à la source, a l o r s que l e syndicat qui s ' a p p r ê t e â négocier
la
prochaine convention c o l l e c t i v e veut négocier
d'un c h a p i t r e sur la
santé et
sécurité
au t r a v a i l
l'insertion
à la
présente
conventi on.
Les t r a v a i l l e u r s sont conscients des r e s p o n s a b i l i t é s de l'employeur
au chapitre ou programme de prévention.
L'employeur d'un c ô t é , â
prévu l ' i n s t a l l a t i o n d'un système de captage des fumées de soudage
à la source en 1995, l o r s de la m o d i f i c a t i o n du présent système de
ventilation
générale.
CAS # 3
CAS #1
Lorsque
mions,
les
il
mécaniciens
ont
à travailler
sous
la
a é t é reconnu que l ' o n ne peut se f i e r
draulique de la benne pour l e u r assurer
benne des
ca-
au système
hy-
une p r o t e c t i o n
adéquate,
d ' a u t a n t plus que l e l e v i e r de commande de ce système est placé de
manière t e l l e que l e t r a v a i l l e u r peut facilement l ' a c t i o n n e r
dentellement
tout
en t r a v a i l l a n t .
Un t r e u i l
étant
acci-
disponible
à
p r o x i m i t é , on a décidé de s'en s e r v i r comme système de retenue de
la benne.
Ce m a t i n - l à un mécanicien d e v a i t e f f e c t u e r une réparation sous la
benne
d'un
camion.
Il
amena la
benne à l a
position
l ' a i d e du système hydraulique puis l ' a s s u j e t t i t
treuil.
En t r a v a i l l a n t ,
provoquant
le
désirée
â
avec l e crochet du
sa cuisse actionna l e l e v i e r de commande,
désengagement du système hydraulique.
La benne se
trouva par l e f a i t même n ' ê t r e plus retenue en position que par l e
treuil;
ce d e r n i e r , é t a n t d'une capacité i n s u f f i s a n t e ,
t e n i r c e t t e charge qui
ment l e t r a v a i 1 l e u r .
redescendit
promptement,
conçant
ne put
re-
mortelle-
CAS M
"MODELE D'INTERVENTION EN FORMATION EN SANTE AU TRAVAIL"
MODELE DE HALE ET PERUSSE
KITS DE FORMATION
L E S
V I B R A T I O N S
mécaniques en
milieu forestier
KiT
DÏNFORMATiON
LES VIBRATIONS
DANS LE SECTEUR FORESTIER
KIT D 1 INFORMATION
PRESENTE AUX INTERVENANTS
EN S.A.T.
Par
Line C. Gingras, inf.
Danielle Biais, t.h.i.
C.H.R.M. - D.S.C. SECTEUR LA TUQUE
Septembre 1985
TABLE DES MATIERES
AVANT-PROPOS
i
INTRODUCTION
.....
1
1.
LE DANGER EST-IL PERCEPTIBLE?
2
2.
LA PRESENCE D'UN DANGER EST-ELLE ENVISAGEE?
4
3.
LE DANGER EST-IL PERÇU?
4.
LE DANGER EST-IL RECONNU ET ETIQUETTE COMME DANGEREUX? . . . .
5.
LA RESPONSABILITE D1AGIR EST-ELLE ASSUMEE?
17
6.
L'ACTION PREVENTIVE OU CORRECTIVE EST-ELLE CONNUE?
20
7.
LA DECISION D'AGIR EST-ELLE PRISE?
23
8.
L'ACTION EST-ELLE PRISE? .
23
9.
L'ACTION EST-ELLE EFFICACE ET SUFFISANTE?
23
BIBLIOGRAPHIE
ANNEXES
......
. . . . . . . . .
.
5
9
24
AVANT-PROPOS
La d é m a r c h e u t i l i s é e pour
et Pérusse
le m o n t a g e du Kit
suit le m o d è l e de Haie
sur le c o m p o r t e m e n t humain en face du danger.
que la formation pour être eff icace ne doit pas accorder
tance â l'acquisition de c o n n a i s s a n c e s comme
orientée vers
la sensibilisation
Il nous
trop
apprend
d'impor-
telle, m a i s doit plutôt
des individus aux c o n s é q u e n c e s
être
d'être
exposé à un facteur de r i s q u e , et à la p o s s i b i l i t é de c o n t r ô l e r ce même
r i s q u e , en 1'accompagnant
auquel
se réfère
du moyen
de contrôle c o r r e s p o n d a n t .
danger
le modèle peut être un agent phys ique, b i o l o g i q u e ,
nique ou bien autre
méca-
chose.
Nous c o u v r i r o n s un agent agresseur
VIBRATIONS
Le
en répondant
SCHEMA
important en m i l i e u
aux neuf questions du
DESCRIPTIF
DU
COMPORTEMENT
(HALE
ET
PERUSSE,
HUHAIN
1973)
modèle.
EN
FACE
DU
DANGER
forestier ; LES
INTRODUCTION
Au Q u é b e c ,
12 % de la p o p u l a t i o n
active est exposée à des outils ou
engins v i b r a n t s ; chez les travailleurs
démontré que 4 0 0 0 travailleurs
t ions ; chaque année
forestiers
sont affectés par
il s ' en aj oute 600 de
seulement, une étude
la maladie des
à
vibra-
plus.
Après deux à trois ans d'exposition aux v i b r a t i o n s d'outils
vibrants,
une p e r s o n n e risque déjà de ressentir des p r o b l è m e s de santé liés à cette
e x p o s i t i o n ; après dix a n s , ce p r o b l è m e p e u t devenir
Le travail
irréversible.
sur des outils v i b r a n t s e n t r a î n e des effets sur la
qui risquent d ' e m p ê c h e r
1'accomplissement
des tâches m a n u e l l e s .
santé
Quant
aux v i b r a t i o n s au corps e n t i e r , quelques études ont démontré que ces
brations
avaient des e f f e t s
importants
sur la santé, n o t a m m e n t au n i v e a u
de la c o l o n n e v e r t é b r a l e , de la d i g e s t i o n , du c o e u r , etc
Notons que d ' a u t r e s secteurs
tions:
vi-
industriels
....
sont touchés par les v i b r a -
les m i n e s , les f o n d e r i e s , l'industrie des p r o d u i t s m é t a l l i q u e s
de c e r t a i n s p r o d u i t s m a n u f a c t u r i e r s
b r a n t s ou de la m a c h i n e r i e
Affiche no.
1
lourde.
ou on travaille
avec des outils
vi-
et
2.
1.
LE DANGER EST-IL
ANIMATION:
PERCEPTIBLE?
Demander aux personnes p r é s e n t e s , si â l'occasion de
travail elles ressentent des
vibrations.
A quels endroits
les vibrations
Est-ce dangereux
se Ion eux?
sont-elles
Y a-t-il des effets sur le corps dû aux
ressenties?
vibrations?
On peut définir une vibration comme un mouvement de
va-et-vient
d'un point matériel qui est déplacé de sa position d'équilibre
ramené par l'effet de forces c o m p l e x e s .
- Sonores
(le bruit accompagnant une
- Lumineuses
- Mécaniques
vibration).
(vibrations d'un moteur
(d'un outil vibrant ou d'un
Ce qui n o u s
intéresse
stroboscope).
électrique).
véhicule).
surtout, ce sont
les v i b r a t i o n s
Elles mettent en jeu une grande variété de phénomène de
à travers
puis
Les v i b r a t i o n s peuvent être :
(flashes de lumière émis par un
- Electromagnétiques
mécaniques.
transmission
le corps h u m a i n , un ensemble d ' o r g a n e s , de m u s c l e s , de
d o n s , de vaisseaux
sanguins et
leur
ten-
d'os.
Affiche n o . 2
En e f f e t , les vibrations
ment percevoir par nos sens.
en m a r c h e ,
sont un phénomène
que
l'on peut
facile-
Lorsqu'une machine ou un outil n ' e s t
il n'y a aucune vibration.
Si on fait d é m a r r e r
l'un ou
l'autre, on peut c o m m e n c e r à ressentir des vibrations dès la mise
marche de
l'appareil.
M e n t i o n n o n s que les vibrations
seront
à d i f f é r e n t s endroits du c o r p s , tout dépendant du type de
c'est-à-dire
pas
en
ressenties
celle-ci,
selon le type d'engin qui émet les v i b r a t i o n s .
Cela
sous-
3.
entend a u s s i que d i f f é r e n t s
fets sur le corps
Par
types de v i b r a t i o n s , auront différents
ef-
humain.
exemple:
Lors de l ' u t i l i s a t i o n
d'une
scie à c h a î n e ,
p r é s e n t e s au n i v e a u des m a i n s et des bras.
de machinerie
corps.
Cependant pour un
seront
opérateur
l o u r d e , elles seront ressenties au n i v e a u de tout
Il est donc évident que
différents.
les v i b r a t i o n s
les effets
sur le corps h u m a i n
le
seront
4-
2.
LA PRESENCE D'UN D A N G E R E S T - E L L E
ENVISAGEE?
Lorsqu'on obtient une réponse positive à la première
passe directement à l'étape
La présente étape
q u e s t i o n , on
3.
s'applique
lorsque
le danger ne peut être
par nos sens, par exemple, un gaz tel le monoxyde de
carbone.
perçu
3.
LE D A N G E R E S T - I L
PERÇU?
On sait m a i n t e n a n t que des v i b r a t i o n s
par des o u t i l s v i b r a n t s
transmises au c o r p s ,
(vibrations aux mains et aux b r a s ) soit par
les p i e d s ou par le siège d'un engin de transport
(vibrations
corps e n t i e r ) peuvent être n o c i v e s pour la santé.
dont
sont des facteurs que l'on doit considérer.
que les v i b r a t i o n s existent
sous d i f f é r e n t e s formes.
ou m a c h i n e vibre à sa f a ç o n , c'est-à-dire
technique
la fréquence
le corps
Il faut
les
ajouter
Chaque
appareil
à un rythme plus ou moins
r a p i d e , avec une force plus ou moins grande.
en langage
au
Le type de v i b r a -
tion auquel on est e x p o s é , la durée et la manière
reçoit
soit
C'est ce qu'on
appelle
(rythme) et l'accélération
(force).
Aff iche n o . 3
Par e x e m p l e :
Une scie m é c a n i q u e vibre
1000 et
TION:
très rapidement
(HAUTE FREQUENCE:
1300 H z ) avec une force qui peut varier b e a u c o u p .
entre
1.5 m / s e c 2
très lentement
qui p e u t varier
à 20 m / s e c 2 ) .
(BASSE F R E Q U E N C E :
légèrement
(ACCELERA-
Un camion de transport
entre
1 Hz et 5 H z ) avec u n e
(ACCELERATION:
entre
entre
1.0 m / s e c 2
et
vibre
force
1.5
m/sec2).
Le fait qu'il e x i s t e d i f f é r e n t e s
sortes de v i b r a t i o n s
implique
q u ' e l l e s p e u v e n t c a u s e r d i f f é r e n t s dommages au corps h u m a i n dont
cer-
tains
sont p l u s g r a v e s que d ' a u t r e s .
phy-
sique
lorsqu'on a t t e i n t une c e r t a i n e
q u e n c e de r é s o n n a n c e , et à ce moment
soumis
sont plus d a n g e r e u s e s .
Il se produit un p h é n o m è n e
zone de fréquence a p p e l é e
les v i b r a t i o n s a u x q u e l l e s on est
Pour e x p l i q u e r ce p h é n o m è n e ,
l ' e x e m p l e d'une auto d o n t les roues
la fré
sont mal
balancées.
prenons
Affiche n o . 4 et n o . 5
A petite v i t e s s e , la vibration est faible.
vibration devient de plus en plus gênante.
èrement
Si on a c c é l è r e ,
Elle devient
la
particuli-
inconfortable au moment où la vitesse de l'auto ou le n o m b r e
de tours de roues à la minute correspond à un rythme ou u n e
qui fera "résonner" 1'automobile.
fréquence
Si on dépasse cette fréquence
accélérant encore plus, la vibration diminuera p r o g r e s s i v e m e n t
en
d'in-
tensité .
Le corps humain est un peu comme une auto:
il " r é s o n n e " , il v i -
bre plus fort, si on le soumet à des vibrations qui se situent
sa propre fréquence de résonnance.
M a l h e u r e u s e m e n t , presque
engins de transport vibrent dans la zone de fréquence
pour
dans
tous
les
la plus n o c i v e
le corps, celle où le corps entre en résonnance e t , de ce
fait,
amplif ie lu i-même la vibrat ion qu ' il reçoit.
A la lumière de ces
informations, on se doute que
si on veut
surer les vibrations qu'émettent des outils v i b r a n t s , c ' e s t
pour savoir jusqu'à quel point elles sont d a n g e r e u s e s en
leurs mesures avec des n o r m e s .
de travail.
Cependant,
d'abord
comparant
Le fait de savoir qu'on dépasse
norme est bien utile quand on lutte pour
l'amélioration des
sécuritaire.
A partir de là, deux questions peuvent
se p o s e r :
1°
Qu'en est-il de la mesure des v i b r a t i o n s ?
2°
Qu'en est-il de la n o r m e
sur les
vibrations?
une
conditions
il va de soi que la n o r m e doit e l l e - m ê m e
pecter un n i v e a u vraiment
me-
res-
1°
Q u ' e n e s t - i l de la m e s u r e des
vibrations?
D i f f é r e n t s f a b r i c a n t s offrent un assortiment d ' i n s t r u m e n t s
effectuer
la mesure des v i b r a t i o n s .
Donc
le manque
tinentes pour é t a b l i r des c r i t è r e s de base pour
n o r m e n ' e s t p a s dû au manque d ' a p p a r e i l s .
n i v e a u de la m é t h o d e de m e s u r e .
rendre une m e s u r e
fausse
de mesures
l'élaboration
Le problème
pour
per-
d'une
se situe
au
P l u s i e u r s facteurs contribuent à
(humidité, variation de température,
a c o u s t i q u e s , s u b s t a n c e s c o r r o s i v e s , etc
bruit
...).
Affiche no. 6
Expliquer
Affiche no.
servant à la mesure des
se c o m p o s e de d e u x parties ayant des fonctions
1'accéléromêtre
L'accéléromêtre
sieurs g e n r e s que
délicates
est le capteur de v i b r a t i o n s .
La m é t h o d e de fixation de
la machine est 1'une des opérations
plu-
Le p r i n c i p a l p r o b l è m e réside dans le fait que
soumis à une v i b r a t i o n p e u t
mesures
l'accélé-
lui-même c o m m e n c e r à vibrer
D a n s ce cas les résultats
l'ac-
les plus
si on v e u t obtenir d e s résultats exactes à p a r t i r de
son p r o p r e r y t h m e .
sés .
On en retrouve
l'on choisit en fonction du type de f r é q u e n c e , de
sur 1'outil ou
de v i b r a t i o n s .
romètre
bien
et le v i b r o m è t r e .
l'intensité et a u s s i de la température.
céléromètre
vibrations.
7
L'appareil
distinctes:
l'appareil
selon
seront c o m p l è t e m e n t
faus-
Le vibromètre est l'appareil relié à 1'accéléromètre
et traduit les vibrations perçues en langage de mesure.
qui
Tout
l'accéléromètre, le vibromètre existe en plusieurs
types que
choisit en fonction de l'utilisation qu'on veut en
faire.
2°
Qu'en est-il de la norme sur les
reçoit
comme
l'on
vibrations?
Malgré tout ce qu'on a vu sur les effets des vibrations
santé, il n'existe pas au Québec de réglementation
sur la
concernant
les
mites d'exposition et ce autant pour les vibrations m a i n s - b r a s
pour les vibrations du corps entiers.
c'est qu'aucune étude n'a été faite
que
La principale raison pour
quelle nous n'avons p a s , ici au Québec de n o r m e s
sur les
de suite et pendant plusieurs années.
la-
vibrations,
sur l'effet des vibrations
une expos ition à long terme, c'est-à-d ire :
li-
pour
8h00/jour , plus ieurs j ours
Elles sont basées
tion immédiate d'inconfort chez un sujet en laboratoire.
sur la p e r c e p Des
sont absolument nécessaires pour obtenir une norme crédible
recherche
qui
tienne
compte, un tant soit p e u , des effets sur la santé des travailleurs
travailleuses.
et
A.
LE D A N G E R E S T - I L RECONNU E T E T I Q U E T E COMME
Aff iche n o .
DANGEREUX?
2
Faire un retour sur ce qui a été vu aux étapes
Affiche n o .
précédentes.
8
Comment
le corps réagit-il
Chacune des parties du c o r p s ,
lorsqu'il est soumis a des
lorsqu'elles
sont
soumises à des
tions, n e vibrent pas toutes au même rythme et de la même
Tout
se passe comme
vibrations?
manière.
si la tête, le thorax, le bass in, avaient
propres p o i d s , reliés
vibra-
leurs
les uns aux autres par des zones a b s o r b a n t e s
choc s (comme les amort isseurs de choc s de v é h i c u l e s ) que
sont
les
m u s c l e s , les l i g a m e n t s , les tendons, les disques de la c o l o n n e
brale .
Il se passe
du corps.
la même chose pour
a c c r o c h é s aux parois
On peut
les organes mous à 1 * intérieur
selon
leurs poids et la manière dont
intérieures du
agis-
ils
sont
corps.
imaginer q u e , pour a b s o r b e r
du c o r p s , avec
les v i b r a t i o n s , chaque
partie
son poids et vibrant à son propre r y t h m e , entraîne
é t i r e m e n t s , des c o m p r e s s i o n s
et les disques.
Les os et
sur
les parties
T o u s ces chocs n u i s e n t non
internes
des
les t e n d o n s , les ligaments, les muscle:
internes du corps
aussi des c h o c s , des c o m p r e s s i o n s , des étirements
organes
verté-
Le c o e u r , le f o i e , l'estomac, les y e u x , les intestins
sent chacun à leur façon
de
subissent
eux
continuels.
seulement au bon f o n c t i o n n e m e n t de n o s
(foie, r e i n s , c o e u r , y e u x ) , mais a u s s i à tous les m u s -
cles t e n d o n s , o s , d i s q u e s de la c o l o n n e qui e u x doivent a b s o r b e r
les
10.
chocs de compression et d'étirement du corps entier.
Ces p h é n o m è n e s
deviennent plus graves lorsque certaines vibrations atteignent
la
fréquence de résonnance du corps ou d'une de ses p a r t i e s .
Affiche no. 9
Qu'est-ce que c'est
le phénomène de résonnance?
C'est une
universelle de la physique qui s'applique à toute m a t i è r e
une vibration.
On a vu à la dernière étape
les roues sont mal balancées.
Tout
loi
soumise
l'exemple du v é h i c u l e
à
dont
le monde aussi a entendu p a r l e r
régiment de soldats qui ne doit pas marcher au pas lorsqu'il passe
un pont.
En cadence, la marche du régiment provoque des
du
sur
mouvements
grandissants de balancement du p o n t , pouvant aller jusqu'à
l'écroule-
ment .
Affiche no. 8
Notre corps n'échappe pas à cette loi.
Le p h é n o m è n e
se p r o d u i t
dans le cas où le mouvement de va-et-vient du siège de son v é h i c u l e ,
par exemple, se fait à un rythme ou une fréquence c o r r e s p o n d a n t à la
fréquence de résonnance du corps ou d'une de ses p a r t i e s .
Qu'arrive-
t-il alors?
vibration
On a vu que lorsque
le corps est soumis a u n e
quelconque, il subit des étirements et des c o m p r e s s i o n s qui u s e n t
irritent
ses différentes parties.
Si votre c a m i o n , votre
votre d é b u s q u e u s e , possède un moteur qui fait vibrer votre
tracteur,
siège à la
fréquence de résonnance du corps e n t i e r , vous risquez de subir
compressions et des étirements encore plus
importants.
et
des
On p e u t soupçonner que les é t i r e m e n t s et les compressions
bit le corps e n t r a î n e n t des effets
c h e s ont été faites p o u r observer
mis à u n e v i b r a t i o n .
telle e x p o s i t i o n .
p r o b l è m e s de santé qui affectent
Affiche no.
le comportement
De n o m b r e u s e s
du corps humain
On connaît
V o y o n s quand même ce qu'ont rapporté ces
sou-
les
très mal
les personnes exposées aux
su-
recher
T r è s p e u ont été entreprises pour étudier
effets à long terme d'une
au corps e n t i e r .
sur la santé.
que
les
vibrations
recherches.
10
D i f f é r e n t e s études ont porté sur des dossiers montés par
certains
syndicats ou des d o s s i e r s m é d i c a u x de compagnies d'assurances
adminis-
trant le régime d ' a s s u r a n c e - m a l a d i e
d'employés comme ceux de la cons-
t r u c t i o n , des c h a u f f e u r s d ' a u t o b u s , des c h a u f f e u r s de c a m i o n s ,
o p é r a t e u r s de v é h i c u l e s de c h a n t i e r .
dans les a t t e i n t e s a i n s i que
symptôme.
C'est pourquoi
l'évolution
la possibilité
direct de cause à e f f e t est limitée.
a t t r i b u e r a u x seules v i b r a t i o n s
santé.
On constate une grande
des
diversité
très lente de ce type de
de faire reconnaître
Même
un
lien
les chercheurs h é s i t e n t à
l'origine de tous ces problèmes
de
O n m e t souvent en cause une c o m b i n a i s o n de stress, de mauvaise
p o s t u r e , de m a u v a i s e s h a b i t u d e s a l i m e n t a i r e s , d ' e f f o r t s
physiques
v i o l e n t s c a u s é s par la m a n u t e n t i o n de c a r g a i s o n s et d ' e x p o s i t i o n
aux
v i b r â t ions.
L e s t r a v a i l l e u r s et t r a v a i l l e u s e s v i c t i m e s d ' e x p o s i t i o n aux
tions au c o r p s e n t i e r ont b e a u c o u p de d i f f i c u l t é s à faire
leurs d r o i t s à l ' i n d e m n i s a t i o n .
vibra
reconnaître
A i n s i , p a r m i les c h a u f f e u r s
d'autobus
12.
du Q u é b e c , un seul travailleur a pu obtenir une
C.S.S.T. depuis
1977.
d'assurance-maladie
indemnisation de
Pour certains d'entre eux, le régime
collectif
p a l l i e , dans une certaine m e s u r e , au manque à
gagner pour cause de maladie prolongée.
Quant aux a u t r e s
la
...
13.
Nous avons fait un survol des effets sur la santé d'une
à des v i b r a t i o n s au corps e n t i e r .
Il existe une situation
exposition
particulière
d ' e x p o s i t i o n à des v i b r a t i o n s que n o u s allons aborder m a i n t e n a n t :
travail avec des outils v i b r a n t s ,
Affiche n o .
impliquant
le
la main et le b r a s .
11
La main est un e n s e m b l e complexe d ' o s , d ' a r t i c u l a t i o n s , de
de tendons, de n e r f s et de v a i s s e a u x
soumis aux v i b r a t i o n s ,
problèmes ne
plus f r a g i l e s
sanguins.
il en résulte des effets
Lorsque cet e n s e m b l e
très diversifiés.
se développent pas tous simultanément.
sont les premiers a t t e i n t s .
muscles,
Les organes
est
Les
les
Les effets n o c i f s causés
par
les vibrât ions se c l a s s e n t en général en c inq catégor ies:
1°
une a t t e i n t e des p e t i t s n e r f s qui affectera
2°
une atteinte des v a i s s e a u x
sang dans les
3°
sanguins qui affectera
toucher;
la c i r c u l a t i o n
du
doigts;
u n e a t t e i n t e aux m u s c l e s et aux n e r f s
la force
le sens du
les commandant qui
affectera
musculaire;
4°
une a t t e i n t e à la dextérité des doigts et de la m a i n ;
5°
une a t t e i n t e des os et des a r t i c u l a t i o n s qui affectera
des os et p r o v o q u e r a des d o u l e u r s entravant
la q u a l i t é
la liberté de
mouve-
m e n t de la m a i n .
Si l'exposition aux v i b r a t i o n s
se p r o l o n g e , la d é t é r i o r a t i o n
centue avec des c o n s é q u e n c e s très graves.
Pour u n e p e r s o n n e
qui
sa vie a t r a v a i l l é m a n u e l l e m e n t , cette p e r t e de c a p a c i t é et de
rité devient
catastrophique.
s'actoute
dexté-
Affiche no.
12
L'exposition aux vibrations attaque plusieurs
systèmes.
De
plus
l'évolution de chaque atteinte
se fait de façon progressive et pas
nécessairement
On peut y voir le caractère
en même
sifié de la maladie des
Affiche no.
temps.
vibrations.
13
Combien de fois a-t-on tenté d'attribuer
à toutes sortes de causes:
la maladie des
vibrations
la c i g a r e t t e , les b l e s s u r e s aux mains et
même le poids et le travail musculaire?
provoquer
très d i v e r -
la maladie des vibrations.
Aucune de ces causes n e peut
Toutefois certains
agresseurs,
tout comme certaines drogues peuvent prédisposer aux m a l a d i e s des vibrations.
Les personnes qui utilisent des outils vibrant
se rendent
compte de la transformat ion progressive de leurs doigts et de
bien
leurs
ma in s.
Af f iche n o .
14
Si ces travailleurs consultent un médecin pour
lui m o n t r e r
leurs
mains, il pourra leur parler de plusieurs maladies sauf m a l a d i e des v i brations.
Le terme est nouveau et absent des d i c t i o n n a i r e s
médicaux.
Les médecins ne
sont pas tellement familiers avec ce terme.
il pour évaluer
l'état des mains a t t e i n t e s par la m a l a d i e des
tions?
Et pour déterminer à quelle étape est rendue
11 va d'abord
tenter par un questionnaire
Que
fait-
vibra-
la m a l a d i e ?
d'identifier
et la gravité de l'exposition a u x v i b r a t i o n s et se faire une
la n a t u r e
idée de
15.
la g r a v i t e de la m a l a d i e .
des m o y e n s simples pour
Puis
il procédera à l'examen des mains
identifier
les symptômes.
leur r e n c o n t r e des d i f f i c u l t é s à a c c o m p l i r
Quand
le
travail-
son travail parce qu'il a
p e r d u u n e partie de sa d e x t é r i t é m a n u e l l e , il demandera à son
de c o m p l é t e r un formulaire en vue d'une demande
Un m é d e c i n de la C . S . S . T .
le verra ensuite
médecin
d'indemnisation.
afin d'évaluer
degré de sévérité de la m a l a d i e en vue de fixer ensuite
d 1 indemnisât ion.
par
le
les m o d a l i t é s
Cette évaluat ion se fait à l'aide de te sts c1 in ique s
plus c o m p l e x e s , pour é v a l u e r chacune des cinq atteintes p o s s i b l e s , au
n i v e a u de la m a i n .
mesurer e x a c t e m e n t
la m a l a d i e .
Ces tests ont un défaut:
le degré d'incapacité et le stade
D a n s ces c o n d i t i o n s , comment
C.S.S.T. parviennent-ils à mesurer
devront
ils ne permettent pas de
irréversible
les spécialistes de
l'incapacité
de
la
des travailleurs
qu'ils
indemniser?
Affiche no.
15
Au Q u é b e c , on s'est
servi d'une
sorte de barème proposé par une
a s s o c i a t i o n m é d i c a l e américaine et qu'un médecin de Québec a u t i l i s é
pour
la p r e m i è r e fois pour l'évaluation d'un travailleur en
C ' e s t en r e g a r d a n t
peu de p e r s o n n e s
le c o n t e n u du tableau que
sont
indemnisées.
politique d'évaluation.
Depuis
l'on comprend p o u r q u o i
1982, il existe une
M a l h e u r e u s e m e n t , elle c o n t i e n d r a i t
d ' e x p l i c a t i o n s quant à l'évaluation de l'aptitude
un travail
manuel.
A f f i c h e n o . 16
1976.
si
nouvelle
très peu
à poursuivre
ou non
Existe-t-il une façon de guérir la maladie des v i b r a t i o n ?
Certains
traitements peuvent p r o v o q u e r un effet bénéfique à deux c o n d i t i o n s :
que
l'exposition aux vibrations cesse complètement et que le traitement
soit
amorcé avant le stade
irréversible.
La m é d e c i n e peut p r o b a b l e m e n t
lager a condition qu'il ne soit pas trop tard.
ficacité reste encore
très faible.
Malheureusement,
sou-
son ef-
La plupart des traitements et m é d i -
caments utilisés servent plutôt à réadapter et à e x p l o i t e r au m a x i m u m ce
qui reste.
Il est donc
position aux vibrations
inutile de subir ce genre de traitement
se poursuit.
si
l'ex-
5.
LA RESPONSABILITE D'AGIR EST-ELLE
L ' h i s t o i r e d e s luttes o u v r i è r e s
récente.
T r è s peu de travailleurs
blème part iculier.
en q u e l q u e
ASSUMEE?
sur ce problème est
relativement
se sont organisés autour de ce
pro-
Le syndicat de s fore st iers japonais Zen-Rin-Ya
sorte ouvert la v o i e .
A u J a p o n , l'utilisation massive
a
de
scies m é c a n i q u e s dès le début de la mise en marché de cet outil a prov o q u é une dégradat ion rap ide de la santé de s fore st iers.
syndicat dénonçait
Dè s 1956 , le
les effets n o c i f s des scies mécaniques e t , en
une v a s t e campagne de sensibilisation
et de mobilisation aboutissait
la r e c o n n a i s s a n c e de la m a l a d i e comme maladie p r o f e s s i o n n e l l e .
1967, l'entente
gouvernement
Affiche no.
Elle
1.
sur la m a l a d i e des vibrations a été signée entre
(employeur) et le syndicat des
à
En
le
forestiers.
17
comprenait:
Réglementation
a.
des h e u r e s de travail sur les appareils
limite à 2 h e u r e s
/ homme
m o i s , pour un m a x i m u m de
/ jour, 4 jours
120 jours
de 2 jours de travail c o n s é c u t i f s
b.
2 mois
c.
/an.
vibrants:
/ semaine, 32 h e u r e s
Il n'y aura pas
sur des outils
plus
vibrants.
/ an r é s e r v é s à des activités de travail n ' e x i g e a n t
l'utilisation
pas p l u s de
d'outils
vibrants.
10 m i n u t e s c o n s é c u t i v e s de travail sur une
mécanique.
2.
1964,
L i m i t e du travail
sur les a p p a r e i l s
vibrants:
scie
pas
a.
au début de chaque année
fiscale, aucune personne de p l u s
de
55 ans ne devra opérer un appareil v i b r a n t , sauf dans des cas
part iculiers.
b.
les personnes
se plaignant
ront un examen physique
de la m a l a d i e des v i b r a t i o n s
spécial dès que p o s s i b l e .
subi-
Si les ré-
sultats présentent un doute, à savoir que la p e r s o n n e
est
atteinte de la maladie des v i b r a t i o n s , elle ne devra pas
rer d'appareils vibrants jusqu'à ce que les r é s u l t a t s
ultérieurs
3.
Afin de réduire
télécommandés:
les heures de travail
sur a p p a r e i l s
des tronçonneuses et appareils de scheidage
4.
d'examens
soient certa ins.
Tronçonneuses et appareils des scheidage
utilisés
opé-
le plus
vibrants,
télécommandés
seront
possible.
Le traitement du patient et sa
sécurité:
Les acc identés du travail reconnus
de travail avec un outil vibrant
seront mutés ou leur
sera limité selon
temps
la g r a v i t é
de la maladie et les recommandations du m é d e c i n .
Affiche no. 18
Ces résultats très positifs ont améliore
conditions de travail des forestiers japonais.
de façon c o n s i d é r a b l e
les
A i n s i dès 1975 et grâce
à l'entente, le nombre de forestiers de Zen-Rin-Ya
(forêt
nationale)
atteints de la maladie des vibrations diminuait alors que dans les m ê m e s
régions, les autres forestiers
(forêt p r i v é e ) étaient de plus en
n o m b r e u x à faire des demandes d'indemnisation
vibrations.
plus
relatives à la m a l a d i e
des
19.
Au Québec
préoccuper
et au C a n a d a , le dossier
les t r a v a i l l e u r s .
sur les v i b r a t i o n s c o m m e n c e
En C o l o m b i e Britannique une enquête
dëmiologique p a r r a i n é e par le Syndicat des forestiers d'Amérique
à
épiest
actuellement en c o u r s .
Grâce aux p r e s s i o n s des travailleurs
Canada annonçait
à l'Université
maladie
scies
de C o l o m b i e
(1983) l'octroi d'une
le c a r a c t è r e
irréversible
sécuritaires concernant
Environnement
subvention de
Britannique pour étudier
des v i b r a t i o n s c h e z les forestiers.
lement étudier
normes
récemment
de ce secteur,
500,000$
la prévalence de la
Cette recherche devra
éga-
de la maladie et p r o p o s e r
le n i v e a u de vibrations émises par
des
les
mécaniques.
Au Q u é b e c , sur la Cote N o r d , le comité de santé et de sécurité
Travail du C o n s e i l central de la Côte Nord en fait a c t u e l l e m e n t
sa
priorité.
le
Depuis
l'automne
1981, des sessions de formation
sujet sont o r g a n i s é e s par des syndicats
(T.V.A., M é t a l l o s , Syndicat
nadien des T r a v a i l l e u r s du P a p i e r , Fédération
des Travailleurs
et de la F o r ê t , F é d é r a t i o n de la M é t a l l u r g i e , Fédération des
des S e r v i c e s
Publics).
sur
du
au
Can-
Papier
Employés
20.
6.
L'ACTION P R E V E N T I V E EST-ELLE
CONNUE?
A f f i c h e n o . 19
LES VIBRATIONS A U CORPS
ENTIER
La réduction des vibrations au corps entier
sur les v é h i c u l e s
teurs réside essentiellement dans l'amortissement
qués par la route et pas le moteur.
l'engin doit être conçue en ce
des
impacts
mo-
provo-
Chaque p i è c e , chaque partie
de
sens.
Les meilleurs moyens de réduction des v i b r a t i o n s
sont les
sui-
vant s :
- Une bonne
conception.
- La suspension de la cabine.
- La suspension du
- Des pneus mieux
siège.
adaptés.
LES VIBRATIONS AU M A I N S - B R A S
On sait que le degré de transmission
de 1 'outil vers les m a i n s est
le facteur déterminant dans la prévalence de la m a l a d i e .
le poids de l'outil, en changeant
En
modifiant
les méthodes de travail et la c o n -
ception des outils, on peut alors adopter des p o s t u r e s q u i ne
bloque
pas la circulation du sang dans les vaisseaux sanguins de la m a i n .
Les actions qui peuvent être prise pour réduire
n i v e a u des mains et bras et qui sont efficaces
suivantes :
les v i b r a t i o n s
sont p r i n c i p a l e m e n t
au
les
21.
Diminuer
1' expos it ion :
Lorsque
les solutions
de toute façon e m p ê c h e r
quences en r é d u i s a n t
techniques n e
que les travailleurs en subissent
le temps d'exposition
si c e r t a i n s m o y e n s a m é l i o r e n t
suffisants.
sont pas a c c e s s i b l e s ,
la situation,
Dans ces c o n d i t i o n s ,
repos soit passif ou actif.
ils ne
les c o n s é -
Par
ailleurs,
sont pas
toujours
il faut aussi prévoir un temps de
En e f f e t , le corps peut absorber
certain n o m b r e d ' a g r e s s i o n s en autant qu'il
regénérer r é g u l i è r e m e n t .
quotidien.
il faut
un
lui soit possible de
C'est v r a i pour c e u x et celles qui u t i l i -
sent des o u t i l s v i b r a n t s ; c'est également vrai pour
les
conducteurs
et tous c e u x et c e l l e s qui sont soumis aux v i b r a t i o n s au corps
Réduction de la v i t e s s e de
En réduisant
rablement
l'amplitude des v i b r a t i o n s .
sécuritaire.
les
Le p o r t de g a n t s
chauds:
La production
il n ' e s t
utilisent des outils vibrants,
sueur.
une
pas p o s -
liées aux v i b r a t i o n s .
il est très important
considérablement
Pour c e u x
qui
d'utiliser
des
L ' h u m i d i t é é t a n t un bon c o n d u c t e u r de f r o i d , il faut
soient é t a n c h e s
tout en permettant
l'évacuation
D e s g a n t s c h a u d s en c u i r , bien cousus et sans trous
commandés .
lente,
vibrations.
le d é v e l o p p e m e n t des m a l a d i e s
que des g a n t s
est plus
techniquement
Le froid est un des facteurs qui peut accélérer
gants chauds.
considé-
Il est donc u t i l e de proposer
telle a p p r o c h e dans les situations ou
sible de réduire
entier
l'outil:
la v i t e s s e de 1'outil, on peut aussi réduire
mais b e a u c o u p p l u s
se
de
sont
la
re-
Des outils propres :
Sur une poignée g l i s s a n t e ,
de sa prise pour tenir
l'outil.
le travailleur
doit augmenter
Plus on serre la p o i g n é e , p l u s
transmission des vibrations dans les mains est g r a n d e .
fet musculaire
statique réduit le débit
sanguins de la main.
bonne condition de
sanguin dans les
Il faut donc maintenir
propreté.
la force
la
De p l u s , l ' e f vaisseaux
les outils de
travail en
7.
LA D E C I S I O N D ' A G I R E S T - E L L E
PRISE?
8.
L'ACTION E S T - E L L E
9.
L'ACTION E S T - E L L E EFFICACE ET
PRISE?
SUFFISANTE?
En c o n c l u s i o n , nous traiterons ces trois questions de façon
Quelles sont les c o m m e n t a i r e s des travailleurs
regroupée
face a l'action
des
Japonais?
Y a-t-il quelque
ANIMER LE
chose de concret qu'on puisse
faire?
GROUPE
J u s q u ' i c i n o u s avons constaté qu'il n'y a pas de n o r m e
tion aux v i b r a t i o n s au Québec.
d'exposi-
De p l u s , la méthodologie pour
les v i b r a t i o n s n ' e s t p a s au point puisque plusieurs facteurs
influencer
la m e s u r e .
impossible d'évaluer
M ê m e avec des données d i s p o n i b l e s ,
le degré de n o c i v i t é des v i b r a t i o n s
n'y a pas de norme pour les c o m p a r e r .
mesurer
peuvent
il est
puisqu'il
Les effets des v i b r a t i o n s
sur
l'humain sont a u s s i très v a r i é e s , par conséquent
il est d i f f i c i l e
relier d i r e c t e m e n t
D o n c , les
les v i b r a t i o n s à ces effets.
étant d i f f i c i l e m e n t m e s u r a b l e s
ables de façon o b j e c t i v e ,
définis.
A l'exemple
vibrations
et leurs effets sur l'homme n o n
il n ' e x i s t e pas de c r i t è r e s
de
évalu-
d'indemnisation
du Syndicat japonais et celui de la C o l o m b i e
B r i t a n n i q u e , seule une action de masse pourra amener
le
gouvernement
à faire des études en vue d'établir u n e norme acceptable ainsi que
f a b r i c a n t s d ' o u t i l s v i b r a n t s et de v é h i c u l e s lourds à c o n c e v o i r
machines moins
vibrantes.
des
le
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A R T I C L E S
S Y N T H E S E S
DOSSIER
LES VIBRATIONS
AU TRAVAILDES DANGERS
REELS
XJ
fc ^k. -.v.
w.-
C
ombien de fois, surtout l'été, quand les routes sont encombrées
de machines pour les travaux de réfection, n'avons-nous pas
entendu le bruit assourdissant des marteaux-piqueurs ou des
perforatrices et remarqué des travailleurs secoués par les trépidations
de ces machines?
Ces machines-outils si bruyantes produisent des vibrations qui
sont absorbées par les mains et les bras et, dans certaines conditions,
par tout le corps. Une longue exposition aux vibrations représente des
dangers certains pour la santé de ceux qui exercent ces métiers.
Au bout de quelques années, ces travailleurs peuvent être atteints de la maladie des vibrations. Comment se manifeste-t-elle?
Quels en sont les symptômes? Y a-t-il des normes qui permettent d'en
évaluer les effets sur l'organisme? Nous allons essayer de répondre à
ces questions.
f.-iii»'/
La vibration, c'est le mouvement oscillatoire d'un objet autour de sa
position d'équilibre. Ce mouvement peut se produire de bas en haut,
d'avant en arrière ou latéralement et le plus souvent dans toutes ces
directions à la fois. La vibration se propage par contact entre les membres
ou le corps d'un côté et un objet ou surlace vibrante de l'autre. Il y a, du fait
de cette activité, transmission d'énergie aux mains, aux bras, aux épaules
ou encore à d'autres parties du corps.
Avant de dénombrer les différents effets des vibrations sur le corps,
il est nécessaire de savoir que les vibrations peuvent être classées selon
deux types: celles qui sont transmises au corps tout entier, comme les
vibrations produites par de la machinerie lourde et celles produites par les
outils portatifs et qui affectent principalement les mains, les bras et. dans
une mesure moindre, les épaules. Dans ce dernier cas, il s'agit de vibrations dites segmentates.
5
LES FACTEURS
ET LES CONSEQUENCES
Les dommages causés au corps par les vibrations dépendent de trois
facteurs:
• le temps d'exposition. Plus on s'expose, plus les risques sont élevés;
• l'intensité ou l'ampleur des vibrations. Le plus souvent les résultats sont
' .inés en terme d'accélération ou de vitesse de la surface vibrante;
• la fréquence des vibrations. C'est le nombre de cycles complets du
mouvement en une seconde; elle s'exprime en hertz ( I Hz - I cycle/s).
Les dommages peuvent se manifester par divers symptômes, différents selon qu'il s'agit de vibrations segmentates ou de vibrations globales
du corps. Comme nous l'avons déjà dit, les vibrations segmentates
affectent surtout les membres supérieurs, et leurs effets se présentent sous
forme de picotements, d'engourdissement ou de blanchissement des
doigts, de perte progressive de la sensibilité tactile, de douleurs au poignet
ou au coude ou encore de douleurs articulaires lors de la flexion et de
l'extension dt. la main ou du bras. Par contre les vibrations globales du
corps ne donnent pas lieu à des symptômes aussi bien définis. On peut
éprouver notamment une perte d'équilibre, des troubles de la vision, un
manque de coordination, des nausées, des troubles digestifs, des désordres
du système nerveux et également des maux de dos.
La description plus générale des symptômes reliés aux vibrations
globales du corps vient du fait qu'on connaît moins bien les effets pathologiques qui y sont relies. Ln effet, les vibrations segmentates donnent lieu à
des atteintes plus caractéristiques pouvant être classées dans cinq catégories:
• l'atteinte neurologique, qui affecte le sens du toucher;
• l'atteinte vasculairc, qui affecte la circulation du sang dans les doigts;
• l'atteinte neuromusculaire, qui réduit la force musculaire;
• l'atteinte musculaire, qui diminue la dextérité de la main;
• l'atteinte osieoarticulaire, qui déforme les os et provoque des douleurs
qui nuisent aux mouvements de la main.
Certes, ces manifestations peuvent parfois se confondre avec celles
de maladies similaires qui ne sont pas dues aux vibrations segmentates.
Cependant, la verification du genre de travail exécuté par la personne suffit
généralement a définir l'origine professionnelle de sa maladie. Malheureusement. pour ce qui est des vibrations globales du corps, les symptômes
genéiaux correspondent a des atteintes également générales, de sorte qu'il
est difficile de séparer ce qui es! dû aux vibrations des atteintes ayant
d'autres causes. Maigre tout, des etudes montrent le risque réel de ce type
de contaminant. Ainsi, en Union soviétique, des chercheurs ont montré
que. chez la femme enceinte, les vibrations globales du corps constituent
un danger pour l'enfant en gestation. L'exposition répétée aux vibrations
peut changer la structure du placenta et celle de la membrane (chorion).
Toutes ces maladies et tous ces effets sont donc dus aux vibrations
tant segmentates que globales du corps
Si les vibrations sont la cause de ces maladies, il existe d'autres
fat. leurs qui peuvent en favoriser l'apparition ou en aggraver l'état. Il s'agit
de facteurs physiques, tels que le froid ou l'humidité, de facteurs ergonomiques, tels que la puissance de préhension de la main sur l'outil ou la
position du corps, ou encore de facteurs individuels comme la sensibilité,
l'âge ou la condition physique du sujet.
S
elon une étude commanditée récemment par la Direction de l'hygiène du travail de la CSST, différents types de contrôle peuvent
s'exercer pour protéger les personnes
exposées aux vibrations. Certains
contrôles s'appliquent aux vibrations
segmentates; d'autres s'appliquent aux
vibrations globales du corps.
Le contrôle méthodologique vise
la manière dont le travail est effectué.
L'entretien de l'outil est un facteur important à cet égard: s'il est en mauvais
état, l'intensité vibratoire peut augmenter du tiers. La manière de tenir l'outil a
aussi beaucoup d'influence sur la transmission des vibrations: autant que possible, on devrait laisser l'outil travailler
seul, en se contentant de le guider. Le
poids de l'outil est un autre facteur imLE CONTRÔLE
DES
portant: la masse totale ou la partie de la
VIBRATIONS
masse de l'outil que doit supporter le
travailleur ne devrait pas dépasser !0
SEGMENTATES
kg. Enfin, le froid joue un rôle imporLe contrôle technique de ces vi- tant dans la maladie des vibrations: les
brations consiste à rechercher des solu- travailleurs doivent porter des vêtetions qui s'appliquent à l'outil. Il est en ments chauds qui permettent l'évaporaeffet possible de réduire les vibrations tion de l'humidité excessive du corps.
en révisant la conception d'un outil ou
Le contrôle administratif porte
en modifiant la façon de l'utiliser. Par sur divers aspects du travail: horaires,
exemple, diverses solutions ont été locaux, dépistage médical, informatrouvées en ce qui concerne le marteau tion.
perforateur: poignées articulées servant
L'opérateur d'outil vibrant ded'amortisseurs, poignées répartissant vrait idéalement arrêter de manier l'oules vibrations sur une surface plus til pendant au moins 10 minutes à chagrande de la main. Pour ce qui est de la que heure. Plusieurs courtes pauses sont
modification de son utilisation, l'usage préférables à un seul arrêt prolongé.
de monter le marteau sur la flèche d'un Une rotation du personnel, si elle peut
tracteur d'excavation se répand de plus être effectuée, réduira la durée de l'exen plus.
position individuelle.
6
CSST 85 SEPTEMBRE
UNE MALADIE
DE NOMBREUX
QUI
GUETTE
QUÉBÉCOIS
Le D'Gilles Thériault (actuellement à l'Université McGili}, auparavant au Département de médecine préventive et sociale de l'Université
Laval à Québec, et M™ Dominique Le Borgne, ingénieure et ergonome,
auteure d'un document intitulé Les vibrations au travail publié par l'Institut de recherche appliquée sur le travail, ont mis en évidence l'ampleur du
phénomène que représente, dans la population active, la maladie des
vibrations, ainsi que sa dimension sociale. Approximativement 176 000
travailleuses et travailleurs québécois, dans différents secteurs, sont exposés aux vibrations tant segmentaires que globales du corps.
Lorsque le travail s'effectue dans
un environnement froid ou humide, les
aires de repos et les véhicules serv ant au
transport des travailleurs doivent être
chautics De même, la possibilité de
prendre des repas chauds est un autre
moyen de conserver la température naturelle du corps.
En ce qui concerne l'équipement
tic protection individuelle, il est préférable de fournir aux travailleurs de bons
gants chauds, imperméables, en quantité suffisante, plutôt que de se procurer
des gants anti-vibrations: en effet, ces
derniers ne semblent pas entraîner une
diminution notable des risques pour la
santé.
LE CONTROLE
VIBRATIONS
DU
DES
GLOBALES
CORPS
Le contrôle technique peut
consister, par exemple, à isoler la cabine du conducteur du reste du véhicule. Cette solution, de même que celle
des sièges isolants, sont relativement
récentes.
Le contrôle méthodologique
consiste ici à réduire la vitesse du véhicule sans pour autant atteindre un niveau où les vibrations seraient amplifiées par le système de suspension. En
outre, si ce système est mal conçu ou
mal ajusté, il peut contribuer à transmettre les vibrations plutôt qu'à les réduire.
Le contrôle
administratif
comprend des moyens semblables à
ceux qu'on peut utiliser dans le cas des
vibrations segmentates: pauses fréquentes, période de repas suffisamment
longue pour permettre aux conducteursopérateurs de véhicules lourds de bien
s'alimenter, évitant ainsi les problèmes
gastriques. La surveillance médicale aidera à dépister les malaises, en particulier les atteintes à la colonne vertébrale.
•
A cause des conditions climatiques (froid) et d'importants secteurs
d'activité liés aux ressources naturelles (forêts et mines), au Canada et au
Québec, la maladie des vibrations peut constituer un important problème
de santé pour les travailleuses et les travailleurs. Des outils vibrants, il y en
a dans presque tous les secteurs industriels (mines, forêts, fonderies,
produits métalliques, produits manufacturés). Il faut ajouter les usines
(construction de véhicules moteurs, de réfrigérateurs, fabrication de
chaussures, industrie du textile, du meuble, machineries lourdes, distilleries, production d'aluminium, de pâte à papier). Dans tout cela, il ne faut
pas oublier les vibrations globales du corps qui se retrouvent dans les
domaines de la construction et des travaux publics, des moyens de transport, ou encore dans les établissements utilisant de la machinerie lourde
dont les vibrations se transmettent aux structures. Selon les secteurs, le
nombre d'ouvriers exposés varie énormément. Dans certains, le pourcentage peut être faible, mais il peut correspondre à une exposition quotidienne importante. Dans d'autres secteurs, le pourcentage de personnes
exposées est élevé, mais la durée d'exposition faible. Ainsi, moins de
10 % des travailleuses et travailleurs du secteur de la fabrication du meuble
sont exposés aux vibrations segmentaires, pendant environ 8 heures par
jour. Au contraire, dans le secteur de la fabrication des machines, le
pourcentage de la population exposée monte à 20
mais la durée de
l'exposition quotidienne oscille autour d'une heure. L'évaluation de la
population active se complique encore du fait qu'il existe des corps de
métier très exposés, tels les monteurs d'acier et de structures, dont environ
70 % utilisent des outils portatifs vibrants pour des durées variant entre 2 et
8 heures par jour. Le temps d'exposition en années est également considérable. Ainsi le Dr Thériault, en 1978, a estimé que 23 % des travailleurs
forestiers souffrent d'atteintes vasculaires, mais en considérant les travailleurs ayant pendant 20 ans et plus utilisé la scie à chaîne, il a constaté que
cette proportion s'élève à plus de 50 %.
i
L'INDEMNISATION
LA
NORMALISATION
La difficulté d'évaluer la maladie des vibrations est, encore aujourd'hui, un obstacle de taille à sa reconnaissance et entraîne une difficulté
supplémentaire quand il s'agit d'estimer le nombre de travailleurs et
travailleuses qui en sont atteints. Une cinquantaine de pays reconnaissent
dans leur législation l'existence des maladies causées par les vibrations.
Cependant, seuls quelques-uns, dont le Japon, la Tchécoslovaquie et
l'URSS, se sont dotés de normes ou de règlements relatifs aux vibrations,
en particulier celles transmises aux mains et aux bras.
Depuis quelques années, un comité de l'Organisation internationale
de normalisation (ISO) s'est également intéressé à ce sujet. Un projet de
norme portant sur les vibrations segmentates, dont une première version a
été étudiée en 1979, propose une évaluation de l'exposition aux vibrations
s'inspirant des normes japonaises et tchécoslovaques et découlant de
données en partie subjectives. Cette proposition n'a pu emporter l'unanimité des pays membres et une deuxième version est actuellement à l'étude.
Par ailleurs, ('American Conference of Governmental Industrial
Hygienists ( A . C . G . L H ) , se référant aux mêmes données que l'ISO, a
récemment proposé des durées limites pour les travailleurs exposés aux
vibrations segmentates. C'est la première fois qu'un organisme de cette
envergure fait de telles propositions en Amérique du Nord.
Dans le milieu de travail, un obstacle capital rend aléatoire, pour le
moment, l'application d'une éventuelle réglementation sur les vibrations
segmentates: le présent contexte technologique. En effet, bien que la
conception de certains outils vibrants prévoit une réduction des vibrations,
aucun des outils les plus utilisés ne peut satisfaire pleinement aux exigences qu'une telle réglementation devrait comporter. Force est donc de
constater le retard technique évident, sur le plan de la protection contre les
.vibrations, de la conception des outils et des machines, retard que l'existence d'une norme ne saurait rattraper.
En ce qui concerne l'encadrement législatif et les mécanismes de
compensation, de réparation et d'indemnisation des travailleurs et travailleuses devenus partiellement ou totalement incapables de travailler à cause
des effets des vibrations, le Québec est, au Canada, la seule province à
reconnaître la maladie des vibrations (depuis le 28 novembre 1981). La
nouvelle Loi sur les accidents du travail et les maladies professionnelles,
entrée en vigueur le 19 août 1985, consacre, dans le cadre du nouveau
régime de réparation des lésions professionnelles, la présomption dont
bénéf icient les travailleuses et travailleurs atteints d'une « maladie causée
par les vibrations» (article 29, annexe I). L'article 29 indique: «Le
travailleur atteint d'une maladie visée dans cette annexe est présumé atteint
d'une maladie professionnelle s'il a exercé un travail correspondant à cette
maladie d'après l'annexe. » Selon cette annexe, « un travail impliquant des
vibrations correspond à la maladie causée par les vibrations» (annexe I,
section IV, 6 ).
En ce qui concerne l'évaluation médicale, la CSST examine les cas
des travail leurs qui produisent une réclamation dans le cadre des processus
d'indemnisation et de réparation. Les travailleurs sont soumis à des tests
standardisés administrés par des spécialistes qui donnent par la suite leur
avis sur le degré d'incapacité. Le problème majeur de l'évaluation médicale, en cette matière, c'est qu'il est difficile, à partir des résultats cliniques, d'obtenir des données objectives: Quelle est la relation exacte et
verifiable entre les symptômes et la réponse ou les résultats des tests?
D a n s 1e c a s d e s vibrations segmentates, pour être en mesure de
mettre un meilleur mécanisme d'évaluation médicale en place, la CSST a
commandé u n e é t u d e à l'Institut de recherche en santé et en sécurité du
travail (IRSST) F a i t e à partir d e la rétrospective d'environ 300 cas étudiés
par l e s experts d e la CSST, cette recherche sera achevée en juillet 1986.
E l l e devrait permettre d e préciser les critères et les tests devant servir à
l'évaluation des cas de maladie des vibrations.
Par ailleurs, en ce qui a trait à la réparation financière et socioprofessionnelle offerte aux victimes de la maladie des vibrations, la CSST
accorde exactement les mêmes compensations et applique la même politique que dans d'autres cas.
IA
PREVENTION
Au Québec, la conscience que les vibrations sont nocives pour la
santé est plus récente que dans d'autres pays. Cela permet de profiter de
l'expertise acquise en prévention et plus particulièrement du contrôle
technique international, tant des outils portatifs et des moyens de transport
que de la machinerie lourde. Le second encadré accompagnant le présent
article propose des moyens de prévention qu'il est possible d'utiliser pour
atténuer les effets des vibrations sur l'organisme ou pour les éliminer.
Une étape importante en prévention est de sensibiliser et d'informer.
Le présent article s'inscrit dans ce contexte.
De plus, la CSST prépare une brochure d'information destinée aux
travailleurs et employeurs aux prises avec ce contaminant bien particulier.
Finalement, la CSST entend examiner, grâce à son comité ad hoc sur
le Règlement sur la qualité du milieu de travail, les limites d'exposition
aux vibrations segmentates proposées par l'A.C.G.l.H., en vue d'en
étudier la possibilité d'application au Québec.
•
8
CSST 85 SEPTEMBRE
LES OUTILS
VIBRANTS
PORTATIFS
C
ompte tenu de I'importance que
représente pour l'ensemble des
travailleurs québécois une exposition prolongée aux vibrations transmises aux mains et aux bras par les
outils portatifs, la Commission a confié
au Centre de recherche industrielle du
Québec le mandat de réaliser une étude
sur une vingtaine d'outils vibrants portatifs utilisés par les travailleurs québécois.
Pour chacun des types d'outils,
l'intensité des vibrations engendrées en
fonction de la fréquence est indiquée.
On retrouve aussi des éléments d'information quant aux secteurs d'activité
économique concernés, le nombre de
travailleurs exposés, la durée quotidienne d'utilisation, la tendance d'utilisation (augmentation, régression, stabilité).
LES MÉTHODES
MESURE
DE
DES
VIBRATIONS
Avant de résumer les conclusions
de l'étude en ce qui concerne les outils
cibles, il est important de souligner que
la recherche se heurte à un problème
important au sujet de la mesure des caractéristiques vibratoires des outils. II
existe en effet plusieurs variables à
considérer et à contrôler pour obtenir
des mesures cohérentes et reproduc-
Outil
Scie à
chaîne
Principale
Niveau de
utilisation
vibrations
Abattage et
6 m/s'*
C o m me ni a ire s
Les distributeurs de scies à chaîne estiment
ébranchage
q u ' e n v i r o n 95 ('k des scies à chaîne de modèle
d'arbres
professionnel vendues au Québec sont mu
mes de dispositifs destinés à atténuer les vibrations. Il est intéressant de noter que les
efforts de recherche et de développement ont
réussi à diminuer énormément à la sourcc les
niveaux de vibration pour cet outil.
Marteau de D é m o l i t i o n
démolition d'ouvrages en
40 m/s-
Ces marteaux présentent des intensités de vibration très importantes â la fréquence de
frappe des outils.
béton et découpage de l'asphalte
Meuleuse
F i n i t i o n de
20 m/s-'
Perçage de
Pour ces raisons, la plupart des
fabricants ont refusé de transmettre aux
auteurs de 1 etude les caractéristiques
vibratoires de leurs outils. Ils s'appuient
sur le fait que les méthodes de mesure
ne sont pas normalisées et désirent éviter toute forme de comparaison entre les
différents modèles.
d'outillage employe.
métalliques
Marteau
perforateur
de mines
L'intensité des vibrations engendrées par ia
meuleuse varie selon le matériau et le type
pièces
tibles en laboratoire et chacune est susceptible d'amener des différences dans
les résultats de mesure des vibrations.
Signalons, entre autres, la vitesse à laquelle l'outil fonctionne, le type de matériau traité, l'effort appliqué sur l'outil, le type d'accessoire employé avec
l'outil.
30 m / s '
L ' i n t e n s i t é des vibrations transmises aux
trous dans les
mains des travailleurs est élevec cl il ne
galeries des
semble pas exister d ' o u t i l sur le marché qui
mines
permette de les atténuer.
LES
OUTILS
CIBLES
Bien que la majorité des outils
retenus présentent des intensités de viAvec une durée d'utilisation quotidienne éle- bration supérieures aux normes de
Ébauche de
30 m / s '
Marteau
vée et les vibrations intenses q u ' i l produit, cet I" A.C. G.I. H., les auteurs de l'étude ont
pièces
burineur
outil constitue, selon dilterenlcs etudes épi- accordé une attention particulière à cermétalliques
démiologiques, un danger pour les utilisa- tains genres d'outils parce qu'ils sont
teurs
utilisés par une grande population de
travailleurs et que la durée quotidienne
Pour mesurer les vibrai ions, c est l'ut i èlémium du in<naemtn! qu'elles en vendre m qui sert
utilisation
directemem rehee à la force des vibrations Celle aaelerationdeseleur
mesure
enestmélevée.
r'
Le tableau suivant indique les niveaux de vibrations des outils cibles. Il
est facile de constater que ces derniers
présentent des risques pour les utilisateurs; en elfet, la norme d'exposition de
l ' A . C . G . I . H . est de 4 m / s : pour une
exposition journalière de quatre à huit
heures.
de
Le fond des choses...
Les
mbmtiom
Un problème qui vous touche!
Huit millions d'Américains, 528,000 Canadiens et 96,000 Québécois (soit 1 2 % des
travailleurs), sont exposés aux vibrations, indiquent les plus récentes recherches.
Ces chiffres révélateurs démontrent bien l'étendue du problème. En fait, les secteurs
d'activité touchés sont aussi variés que nombreux. Les travailleurs utilisant des outils
pneumatiques et électriques (ex.: riveteurs, meuleurs) subissent des vibrations aux
bras et aux mains. Les camionneurs, les chauffeurs d'autobus, les opérateurs de
machinerie lourde, de chariots-élévateurs, subissent, quant à eux, des vibrations au
corps entier.
Malgré la gravité de la situation, peu de personnes connaissent réellement la "maladie des vibrations". Les services gouvernementaux tels que le service d'indemnisation, et les médecins du travail, n'ont reconnu que depuis peu cette maladie professionnelle. Pourtant, notre pays caractérisé plus que tout autre par ses richesses
naturelles (forêts et mines) et son climat rigoureux rend les travailleurs vulnérables
au problème des vibrations.
À ce sujet, une étude* intéressante a été menée par Dominique LeBorgne, ingénieurergonomiste et chercheuse à l'Institut de recherche appliquée sur le travail (IRAT).
Cette étude définit les vibrations en milieu de travail, identifie les outils et les engins
dangereux, analyse les effets des vibrations transmises à travers les bras et les mains
ainsi que le corps entier, leur traitement médical, l'indemnisation et l'évaluation.
Elle montre également comment mesurer les vibrations, évaluer les mesures existantes, et éliminer les vibrations à la source ou les réduire. A u cours d'un entretien,
Dominique LeBorgne nous a brossé les grandes lignes de cette étude tout en présentant l'approche particulière de l'IRAT en matière de recherche.
*ies vibrations au trav,ni — Guide à I'm, ige de s
travailleurs, de Dominique LeBorgne, IRAT,
décembre 198}.
10
Novembre-Décembre 1983/Prévention
État de la situation
Les effets de l'exposition aux vibrations
sont connus depuis un certain temps et
les recherches c o n f i r m e n t l'existence
d'une maladie typiquement reliée aux
vibrations. Mais, par ailleurs, de n o m breux pays refusent encore de reconnaître cette maladie. Et si plus d ' u n e
quarantaine de pays parlent d ' u n e façon
ou d'une autre des maladies causées par
les vibrations dans leur législation, il
semble que les difficultés de " r e c o n naissance" rendent quasi impraticable
une véritable indemnisation. A u Canada, la plupart des services gouvernementaux et des médecins s'intéressent
peu aux effets des vibrations. Serionsnous alors moins concernés q u e les
autres par ce problème? Selon les chercheurs britanniques, notre pays serait,
au contraire, d û à ses richesses naturelles axées sur la forêt et les mines, et
son climat rigoureux, classé b o n premier dans la " p r o d u c t i o n " de travailleurs subissant les conséquences des
vibrations.
On estime, en effet, q u e sur les 6 0 , 0 0 0
travailleurs forestiers canadiens, la moitié a travaillé avec une tronçonneuse.
Seulement au Q u é b e c , une étude démontre que 4 , 0 0 0 travailleurs forestiers
étaient atteints en 1978. À chaque
année, 600 victimes s'ajoutent à la liste.
D'après les spécialistes, les travailleurs
des mines semblent également être une
population-cible. En fait, les secteurs
industriels o ù les outils vibrants sont
11 Novembre-Décembre 1983/Prévention
plus fréquemment utilisés sont les forêts,
les mines, les fonderies, la fabrication
de certains produits manufacturiers. De
plus, les occupations o ù la principale
activité est centrée sur un outil o u un
engin vibrant sont les meuleurs, les
ébarbeurs*, les opérateurs de débusqueuses, les abatteurs, les camionneurs
et les chauffeurs d'autobus. Ils sont
particulièrement touchés par les effets
de vibrations. Le pourcentage élevé de
personnes atteintes, les conséquences
néfastes pour la santé et le travail, et la
rapidité avec laquelle s'installe la maladie, font d u problème des vibrations un
"dossier c h o c " dans une région q u i ,
c o m m e la nôtre, favorise le développement de cette maladie.
A u Q u é b e c , c'est seulement depuis
l'avènement de la Loi sur ta santé et la
sécurité d u travail, q u e la m a l a d i e des
vibrations est incluse sur la liste des
maladies professionnelles. O n peut donc
espérer que dans un avenir p r o c h a i n , les
travailleurs et les travailleuses q u i seront
affectés par cette maladie, pourront
recevoir une indemnisation. C'est en
ces termes que D o m i n i q u e LeBorgne expose la situation actuelle de la maladie
des vibrations dans l'étude q u ' e l l e a
menée récemment pour l'IRAT. Notons
que la p u b l i c a t i o n de cette recherche
sous forme de brochure paraîtra à la fin
de cette année.
•Les ébarbeurs utilisent des marteaux-burineurs
("chipper")
TABLEAU:
Évaluation du nombre de travailleurs exposés aux vibrations
selon certains secteurs d'activités
Secteur d'activités
Construction
Transport (camions, chariots élévateurs)
A g r i c u l t u r e (tracteurs)
Conducteurs d'autobus (inter villes)
Conducteurs d'autobus (local)
Fonderies
Usines de mise en conserve
Fabrication de pièces de métal
Production d'acier et hauts-fourneaux
Imprimerie
Bois
Meuble
Mines
Trains
Fabrication de camions et d'autos
Population
totale
—
—
1 042 700
—
44
69
487
76
212
536
1 028
596
452
228
616
1 000
%
—
—
400
600
400
800
000
800
700
800
500
200
200
000
—
10-11
40
10,4
10,3
10
9,7
10
10
50
50
50
Exposés
(estimation)
2 500 0 0 0
1 000 000
2 831 0 0 0
44 4 0 0
7 000
194 0 0 0
8 000
22 0 0 0
54 0 0 0
100 0 0 0
60 000
45 300
114 0 0 0
300 0 0 0
500 000
D'après les données fournies dans; D. W a t e r m a n et at INDUSTRIAL V I B R A T I O N A N O V E R V I E W ,
j. A m . Saf. Eng., 1974.
Solon une étude récente, 4000 travailleurs
forestiers du Québvc
étaient atteint** pat la "maladie de s vibrations"
en 1978 et à chaque
annee <>00 vu fîmes s'ajoutent à la liste.
Tout ce que vous avez
toujours voulu savoir sur les
vibrations... et que vous
n'avez jamais osé demander
Tout d'abord, précisons q u ' u n corps est
dit en vibration lorsqu'il est animé d ' u n
mouvement oscillatoire autour d'une
position de référence. Une vibration
peut donner un " c o u p f o r t " o u faible
(intensité); elle peut aussi " c o g n e r "
rapidement o u lentement (fréquence}.
Elle peut être orientée d'avant en arrière,
de gauche à droite ou de bas en haut. Et
tous ces " c o m p o r t e m e n t s " peuvent varier dans le temps. Le nombre de cycles
complets d u mouvement dans une
période de temps d'une seconde est
appelé fréquence et est mesuré en hertz
(Hz). L'intensité se mesure surtout en
" a c c é l é r a t i o n " . Bref, on peut retenir
q u e selon la valeur de l'une o u de
l'autre de ces variables: intensité, fréquence, orientation et durée, la vibration pourra être plus o u moins nocive
pour la santé. La mesure des vibrations
et le contenu des normes devront donc
s'exprimer en tenant compte de ces
paramètres, fait rappeler D o m i n i q u e
LeBorgne. Mais c o m m e n t sont perçues
et transmises les vibrations dans le
corps humain?
12
Les incidences sur l'homme
Il est reconnu depuis longtemps que
les effets de vibrations directes sur le
corps humain peuvent être sérieux. Des
travailleurs peuvent être sujets à des
troubles de la vue, des pertes d ' é q u i l i b r e
et de concentration, ce q u i peut endommager de façon permanente des organes
internes d u corps. L'impact des vibrations transmises au travailleur dépend
des fréquences et des intensités correspondantes, de la durée d'exposition et
du genre de contact entre l'outil o u l'engin vibrant et le travailleur. Selon Dominique LeBorgne, le corps h u m a i n possède un grand nombre des récepteurs
naturels des vibrations, non seulement
sur les parties d u corps au contact de la
surface vibrante, mais aussi à l'intérieur
de celui-ci, où les vibrations se propagent également. Les cellules nerveuses,
certaines cellules des muscles et des
tendons autour des articulations "sentent" les vibrations. Dans le cas des
vibrations segmentates (bras et mains),
les récepteurs nerveux, spécialisés dans
la perception des vibrations, sont les
premiers atteints parce qu'ils sont les
plus sensibles aux vibrations. Ces
" a n t e n n e s " d u corps h u m a i n sont nombreuses surtout dans les zones o ù le toucher est important (mains). Ainsi, ceux
qui utilisent des outils vibrants se rendent bien compte de la transformation
progressive de leurs doigts et des mains.
Le seuil de perception dépend de la nature de la vibration, de la sensibilité des
récepteurs et de l'étendue de la surface
de contact.
Quant aux vibrations au corps entier,
souligne D o m i n i q u e LeBorgne, on s'est
«iperçu en soumettant des personnes
assises à des vibrations plus o u moins
intenses, selon différents types de
fréquence, que le corps humain tolérait
moins bien les vibrations de basses fréquences (lentes). Cette intolérance est
marquée surtout dans la zone des 4 à 8
H / . En prenant des mesures précises à
différents points d u corps (tète, poitrine,
bassin), on peut observer q u ' u n e personne >umise à des vibrations situées
dans cette zone réagissait en augmentant sur son propre corps l'amplitude
des vibrations originales. Ce phénomène " d ' a m p l i f i c a t i o n " s'appelle le
phénomène de résonnance. C o m m e la
plupart des véhicules moteurs (camions,
tracteurs, engins forestiers, autobus)
vibrent à des fréquences incluant la zone
de résonnance d u corps humain, cela
aura pour effet de provoquer une détérioration à plus o u moins long terme de
certains organes d u corps (les intestins, le
c o l o n , l'estomac, l'appendice, le foie).
Novembre-Décembre 1983/Prévention
La "maladie des vibrations",
connais pas?
Si l'on parle maintenant de la maladie
reliée aux vibrations, D o m i n i q u e LeBorgne considère q u ' i l y a différentes
maladies qui peuvent être utilisées pour
décrire les effets causés par les vibrations. Cependant, aucune ne couvre
l'ensemble des atteintes occasionnées
par les vibrations et n'est spécifique aux
vibrations. Pour contourner les problèmes de nomenclature, le Bureau
international du travail (BIT) a énuméré
sous le thème vibration, la liste complète de tous les aspects de la maladie:
affection des muscles, des tendons, des
os et des articulations, des vaisseaux
périphériques.
O n utilise souvent le terme "syndrome
de Raynaud" pour désigner la " m a l a d i e
des vibrations", parce q u ' u n des aspects
le plus spectaculaire d'une exposition
prolongée aux vibrations touche les petits vaisseaux sanguins des doigts. Or, la
"maladie de Raynaud", explique D o m i nique LeBorgne, est héréditaire et affecte 0.5 à 1 pour cent de la population
dont une majorité de femmes (90%); les
doigts, les orteils et le nez deviennent
blancs puis, brusquement, les extrémités vont même jusqu'à rougir et bleuir.
Certes, il existe un lien de parenté des
symptômes les plus visibles entre les
vibrations et la détérioration du système
vasculaire aux mains et aux doigts. C'est
pour cette raison que l'on désigne par
analogie cette maladie causée par les
vibrations sous le nom de "syndrome
de Raynaud d'origine professionnelle".
On identifie aussi cette maladie sous le
terme anglais: Vibration W h i t e Finger
(VWF) ou en français, la " m a l a d i e des
doigts blancs". Mais, à l'heure actuelle,
indique Dominique LeBorgne, malgré
que le terme " m a l a d i e des vibrations"
ne soit pas encore officiel, il représente
le caractère très diversifié de la maladie
(atteintes vasculaires, neurologiques,
musculaires, tendineuses, ostéoarticulaires).
parties, surtout les mains, seront plus
sensibles aux vibrations que d'autres.
Les vibrations attaquent d'abord les
cellules spécialisées du sens du toucher;
c'est l'atteinte neurologique. Lorsque
les mains du travailleur sont soumises à
d'intenses vibrations pendant toute la
journée sur de longues périodes de
temps, elles n'arrivent plus à distinguer
entre une surface lisse et moins lisse,
puis entre le chaud et le froid.
Les effets "choc"!
Tout de suite après, c'est le réseau de
distribution du sang dans les doigts qui
commence à donner des signes de
stress. Le diamètre des vaisseaux sanguins se rétrécissant, le sang ne circule
plus, d'où la coloration rouge, bleuâtre
puis blanche des doigts. Lorsque cet
effet est généralisé, la gangrène peut
s'installer. D'autres types de cellules
nerveuses peuvent être affectées, les
moto-neuronnes, celles qui assurent le
contrôle et la force musculaires. Lorsqu'une partie du circuit est défectueuse,
le mouvement des doigts est plus
laborieux, plus lent. O n perd sa force
musculaire, à la limite on n'arrive plus
à boutonner sa chemise ou à faire un
travail manuel.
À l'instar de certains autres agresseurs
qui affectent surtout un organe spécifiquement (le bruit détruit les cellules
auditives et rend sourd; un mauvais
éclairage affecte les cellules de la vision,
etc...) les vibrations attaquent tout; le
sang, les muscles, les nerfs, les os, les
tendons, les ligaments... Notre corps a
beaucoup de difficulté à se prémunir
contre une telle agression. Certaines
Parmi les autres aspects de la maladie,
D o m i n i q u e LeBorgne signale que les
outils vibrants qui exigent, de la part
de son utilisateur, un effort musculaire
important, provoquent des effets sur
les tendons, les ligaments, les muscles
(élasticité musculaire). Des kistes se développent, les tendons gonflent et l'intérieur de la paume de la main épaissit et
se contracte. Il n'est alors plus possible
13 Novembre-Décembre 1983/Prévention
d'ouvrir la main complètement. De
plus, les os des jointures (dos doigts et
poignets surtout) subissent, eux jusm,
un grand dommage. I es os (aspet î
ostéo-articulaire) de l'avant-bras se
transforment; près du poignet, ils se
décalcifient et près du < oude ils se
densifient. Une telle atteinte a de graves
conséquences puisque cela empêche
le travailleur d'accomplir les mouvements nécessaires à son travail.
Comme on peut le voir, les effets diret ts
des vibrations sont impressionnants,
mais ce n'est pas tout... Des enquêtes
épidémiologiques de routine ont révélé,
dans le cas des vibration!» transmises au
corps entier, que 1 7% des travailleurs se
plaignaient de troubles cardiaques, 24%
de troubles gastriques,
de maux de
tête et 69% de douleurs dorsales. De
même, les femmes enceintes qui travaillent dans un environnement vibrant
risquent des dangers additionnels et
particuliers parce qu'elles assurent le
rôle reproducteur de la société, souligne
Dominique LeBorgne. En effet, on a pu
constater, dans une étude russe, qu'une
travailleuse sur cinq exposée aux vibrations a été victime d'un avortement
spontané ou encore les enfants qui réussissent à naître sont prématurés ou d ' u n
poids inférieur à celui prévu. D'ailleurs,
la Commission de la santé et de la sécurité du travail (CSS1 ) a publié récemment un dépliant où elle reconnaît que
les vibrations peuvent provoquer chez
les travailleuses enceintes une sensibilité accrue aux pertes sanguines, un taux
élevé de dystoxie (difficulté à l'accou-
( ht'ment) et des nouveaux-nés de petit
poids.
D'autres agresseurs...
Certains agresseurs ont ia capacité
d'aggraver le développement de la
maladie des vibrations. Le bruit, le stress,
< omme les vibrations, peuvent, dans
!
i'"
vne mesure, avoir un effet de
rci h. m n i du cita mère des vaisseaux sanguine. I e froid est aussi un bon exemple
d'un "dé( leru heur" de la maladie;
en sa présent e, l'organisme ralentit la
< ut ulation sanguine aux extrémités
(doigts, pieds) pour conserver la chaleur
à l'intérieur du c orps. Il faut donc considérer plusieurs facteurs pour étudier
les elïels des vibrations sur la santé des
travailleurs.
[ )es ( here heurs oui ( onstaté, à ( et
égard, que les vibrations diminuent la
résistance aux toxiques de l'environnement. O n s'est aperçu, par des tests en
laboratoire, que des rats exposés aux
vibrations et au mercure, n'éliminaient
plus le mercure absorbé. Le même
phénomène se produit dans le cas du
benzène et de l'arsenit . Les défenses
naturelles de notre corps diminuent
sensiblement lorsque c e dernier est en
< ontcK t avec des vibrations. Par ailleurs,
lorsque les tissus de la main sont très
endommagés, dû à l'exposition prolongée aux vibrations, la dextérité et la
force musculaire sont réduites.
Il vient un moment, indique Dominique
LeBorgne, ou le travailleur ne peut plus
14
continuer de travailler manuellement.
Même l'arrêt (te l'exposition aux vibrations ne permet pas la récupération des
fonctions vivantes de la main. Les médecins parlent alors du stade irréversible
de la maladie.
Cependant, encore maintenant, il demeure difficile d'évaluer objectivement
la maladie des vibrations, ce qui explique le nombre peu élevé d'indemnisation à la suite d'incapacité. Il faut noter
à cet égard que la Commission n'a reçu
jusqu'ici que très peu de demandes d'indemnisation dû sans doute au manque
de sensibilisation des travailleurs. En
plus d'inclure la maladie des vibrations
sur la liste des maladies professionnelles,
la CSS1 devrait établir de véritables
critères d'évaluation en vue d'indemniser les travailleurs, a souligné Dominique LeBorgne. De plus, elle considère
que la norme canadienne en vigueur
(de l'Association canadienne de
normalisation — ACNOR-CSA) qui
s'applique seulement aux scies mécaniques, est la plus "tolérante" au monde.
Cette norme est dix fois plus élevée à la
plupart des normes étrangères. À cet
effet, un professionnel au service de la
Diret tion de l'hygiène industrielle de
la CSST a indiqué qu'il est difficile d'établir des normes à court terme, étant
donné la technologie peu avancée au
niveau des outils produisant des vibrations. Cependant, la Commission se
penche sérieusement sur la question; la
Direction de la médecine du travail et
épidémiologie a fait un relevé des
méthodes de dépistage et d'évaluation
de la maladie. Le Centre de recherche
industriel du Québec (CRIQ) a, de son
côté, effectué une revue de la littérature
existante sur les outils portatifs vibrants,
et une évaluation concernant la population des outils vibrants sur une liste de
20 outils.
Dans cette perspective, pour prévenir
les effets permanents des vibrations, tout
travailleur pourrait travailler régulièrement et toute sa vie durant (25 ans)
sur des outils vibrants dont le niveau
d'intensité ne dépasse par 1,5m/sec*.
Pour tous les autres outils dépassant
cette limite, fait observer Dominique
LeBorgne, on devrait effectuer un retrait
du travailleur. Mais il est difficile, à
l'heure actuelle, d'établir un dépistage
précoce des personnes atteintes.
Éliminer ou réduire
les vibrations?
Parmi les moyens qui aident à éliminer
ou réduire les causes de danger, il existe
des solutions simples et d'autres nécessitant des changements techniques plus
ou moins importants. Par exemple, un
gant de qualité et en bon état, remplacé
régulièrement, protège bien contre le
froid et l'humidité. Également, le manque de propreté de l'outil augmente
les risques de la maladie causée par les
vibrations. En effet, l'huile sur une
poignée d'une foreuse oblige les travailleurs à serrer plus fort leur outil,
les effets des vibrations se font alors
sentir davantage.
Novembre-Décembre 1983/Prévention
L'insensibilité,
l'ulcération,
/a gangraine
nocnes de certains
appareils...
et finalement
L'organisation du travail, et surtout le
salaire au rendement accroissent l'effort
musculaire statique et la durée d'exposition à des niveaux d'intensité plus élevés, ce qui peut aggraver la maladie des
vibrations. Que faire alors pour réduire,
voire éliminer à la source les vibrations?
C'est souvent une question de choix. Il
existe déjà beaucoup d'outils conçus au
départ pour améliorer le rendement de
l'opération qui ont en même temps diminué la transmission des vibrations au
corps, pour obtenir de bons résultats.
Règle générale, fait observer D o m i n i q u e
LeBorgne, ce sont d'abord les outils de
type portatif et semi-portatif qui sont
les plus nocifs. C'est techniquement
possible d'éliminer la transmission des
vibrations et rentable, en se dotant de
machine-outils au lieu d'outils portatifs.
La scie à ruban et la fiaiseuse sur pied
en sont des exemples. De cette façon,
on évite le contact avec les vibrations.
Le contrôle à distance, la robotique, le
changement de procédé, les techniques
d'amortissement, les dispositifs antivibratils sont autant de moyens pour
diminuer les effets nocifs des vibrations.
Bref, on peut envisager une gamme de
solutions au problème des vibrations.
Toutefois, c'est surtout au stade de la
conception des équipements q u ' i l faudrait intervenir. Lorsqu'on veut intégrer
un dispositif de protection à une machine, il faut q u ' i l soit aussi économique
en termes de dépense d'énergie. Autrement dit, explique D o m i n i q u e LeBorgne, les méthodes de sécurité ne
15 Novembre-Décembre 1983/Prévention
l'amputation
des doigts, de quoi à faire réfléchir
le travailleur
face aux
vibrations
doivent pas être implantées au détriment
de la charge de travail.
que l'absolue nécessité d'intervenir en
matière de vibrations nocives.
Sur le plan médical, on devrait prévoir
des examens périodiques et affecter à
d'autres postes de travail les personnes
dont la santé est gravement mise en
danger par l'exposition aux vibrations.
Le cas échéant, il est recommandé de
réduire les horaires ou de ménager des
pauses de courte durée pendant le travail. A cet effet, le syndicat Zen-Rien-Va
des entreprises forestières gouvernementales japonaises est un bon exemple
pour les travailleurs des autres pays. En
1969, grâce à une vaste offensive, des
pétitions, des appels au public, des manifestations, des grèves, "La convention
sur la maladie des vibrations" a permis,
entre autres, la réduction du travail sur
outil vibrant à un maximum de deux
heures par jour. En plus des effets
positifs sur les conditions de travail, le
nombre des travailleurs atteints a alors
diminué sensiblement.
Dans ce contexte, il faut considérer le
rôle du travailleur, en particulier ses
connaissances sur les méthodes de travail, pour effectuer tout changement. Le
travailleur constitue une source d'informations précieuse, soit l'ensemble de
données difficilement mesurables, mais
qu'il faut reconnaître c o m m e faisant
partie de la réalité, déclare D o m i n i q u e
LeBorgne. Le rôle du chercheur et de
l'intervenant est de voir à intégrer et
mettre en évidence les problèmes relevés par les travailleurs, de les évaluer,
les mesurer et les contrôler de façon
scientifique. Mieux que tout autre, le
travailleur est placé pour indiquer le
niveau de santé du milieu de t r a v a i l . •
Recherche,
entrevue
et
rédaction
Suzanne
Tremblay
Direction
de la
formation
et de
APPSST
l'information
du
Québec
Les travailleurs à la source
de l'information
Il apparaît en dernière instance qu'en
dehors d'une action sur l'isolement des
travailleurs vis-à-vis des vibrations et
des modifications lors de la conception
de l'appareillage, des mesures à court
terme méritent d'être retenues. Q u e ce
soit l'installation d'amortisseurs entre le
châssis des machines et leurs éléments
mobiles, le revêtement des poignées
pour absorber les vibrations, ceci indi-
RÉFÉRENCES
LeBorgne, Dominique, Les vibrations au
travail — Guide à l'usage des
travailleurs,
Secteur de la santé et de la sécurité au
travail, Institut de recherche appliquée sur
le travail, 1983.
BIT, Encyclopédie
de médecine,
d'hygiène
et de sécurité du travail, Bureau i n t e r n a t i o n a l
du travail, Genève, Suisse, 1973.
ère
f
partie:
Une sensibilisation tnineure
pour un problème
pourtant d'ordre majeur!
les recherches menées depuis plusieurs années
sur le travail sur outils vibrants révèlent de
façon de plus en plus évidente que le milieu du
travail est aux prises avec un sérieux problème,
un problème d'ordre majeur. Paradoxalement,
on remarque, en même temps, que la plupart
des services gouvernementaux et que la plupart
des médecins du travail s'intéressent peu aux
effets des vibrations, si bien que le Québec,
r irtant en avance sur de nombreux pays dans
v. domaine, n'a reconnu que depuis peu toute
l'ampleur de la situation.
36
Dans la première partie d'un texte, présenté
pour la première fois lors du colloque de
l'Association pour l'hygiène industrielle du
Québec, Madame Dominique LeBorgne aborde
la question de la maladie des vibrations pour en
tracer un portrait qui en dénote l'ampleur et le
peu d'intérêt qu'on y attache. Dans la seconde
partie du texte, partie que nous publierons dans
notre édition de novembre prochain, Madame
LeBorgne traitera plus particulièrement
des cinq principales facettes de la maladie.
Novembre 1982/Prévention
t ' e s t en 1838 dans les mines
françaises et en 1849 dans une usine
américaine'" que des médecins
constatent que plusieurs travailleurs
et travailleuses utilisant des outils
vibrants étaient atteints de symptômes
s'apparentant à une maladie c o n n u e
plus tard sous le n o m de m a l a d i e
de Raynaud, d u n o m d u m é d e c i n
Maurice Raynaud q u i la découvrit en
1862.
Cette maladie de Raynaud est
héréditaire et n'affecte que 0,5 à 1
pour cent de la p o p u l a t i o n d o n t une
majorité de femmes (90%); les doigts,
tes orteils et m ê m e le nez deviennent
blancs puis, brusquement, les
extrémités vont m ê m e jusqu'à rougir et
Tableau 1
tes causes d'incapacité
temporaire c he 7 les
'•ivjilfcurs
de s fonderiez utilisant des
é<;
nents vibrants pendant une période de
deux ans,
1970-1972
Cause
de la m a l a d i e (atteintes vasculaïres,
neurologiques, musculaires,
tendineuses, ostéo-articulaires).
A c t u e l l e m e n t , sans que le terme
" m a l a d i e des vibrations" ne soit
encore o f f i c i e l , il représente toutefois
u n ensemble d'atteintes très diverses
d o n t le lien avec les vibrations a été
d é m o n t r é dans plusieurs centaines
de recherches.
Plus tard, en 1970, le Conseil
consultatif des accidents d u travail
(Industrial Injury Advisory C o u n c i l ,
USA) reconnaissait le lien entre le
travail sur outils vibrants et le dével o p p e m e n t de la maladie. O n identifia
la m a l a d i e sous le terme anglais
" v i b r a t i o n w h i t e finger (VWE); en
français, m a l a d i e des doigts blancs.
A u Q u é b e c , les médecins préfèrent le
terme " p h é n o m è n e de Raynaud
d ' o r i g i n e professionnelle". Par ailleurs,
d'autres chercheurs, en France, aux
États-Unis et au Japon, constatent que
les v i b r a t i o n s pouvaient causer d'autres
types d'atteintes.
D e p u i s le début de l'industrialisation,
le b r u i t , la poussière, la chaleur et le
f r o i d font partie d u lot des mauvaises
c o n d i t i o n s d e travail que doivent subir
les travailleurs. Avec la dernière
guerre, les équipements de travail
vibrants s'ajoutent dorénavant à la liste
des agresseurs d u travail. O n se
p r é o c c u p e très peu de ce problème.
Pourtant, en 1970, une étude
tchèque' 4 ' indiquait que ce problème
représentant 8 à 9 pour cent d u
n o m b r e total de maladies professionnelles diagnostiquées. Dans sa conclusion, l'auteur soulignait que les vibrations seraient le problème majeur de
la d é c e n n i e 1970-80.
En 1 9 7 7 , la 66e conférence internat i o n a l e d u travail amendait la liste
des maladies professionnelles afin de
reconnaître le caractère très diversifié
Par rapport à d'autres pays industrialisés, le Canada s'intéresse encore
m o i n s à ce problème. Est-ce que
nous serions moins concernés que les
Nombre
Corps étranger dans l'(lcs) oeil (yeux)
153
Blessure aiguë à la partie inférieure du dos
pendant le travail (disque, entorse et
prnhtèmcs en résultant)
Syndrome des vibrations*
Fracture des métatarses au travail
Btessure aiguë S la tête pendant le travail
(commotion cérébrale)
Fracture des métacarpes au travail
Contusion des testicules pendant le travail
Intorse cervicale au travail
Dislocation du pouce
llerniorrhaphic inguinale
Ulcère simpte de l'estomac
Épididymilie chronique et chirurgie
Arthrite articulatoire
f terniorrhaphie diaphragmatique
Syndrome et chirurgie du tunnel carpien
Thrombose coronaire
Hypertension grave
Contusion de l'abdomen et perforations de
l'alxJomen
luxation incomplète des articulations
mélacarpophalanciennes
* Diagnostic confirmé soit par un neurologue
ou un neurochirurgien certifié par ta
Commission.
Tiré de: D
Leonida,
"[r-'nqicaf
elements of vibration
(chipper's)
sy
i e in PROCEEDING
OF
NATION Ai
OCCUPATIONAL
HAND-ARM
VIBRATION CONFERENCE,
ed.
Wjssernun, DE , Waylor, W., NIOSH,
1977.
37 Novembre 1982/Prévention
à b l e u i r . Éventuellement, il se produit
u n e u l c é r a t i o n q u i peut aller jusqu'à la
gangrène des extrémités. En 1911, en
Italie'", et plus tard en 1918 aux
États-Unis' 1 ', des recherches ont
c l a i r e m e n t identifié le lien entre les
v i b r a t i o n s et la détérioration d u
système vasculaire (vaisseaux sanguins)
aux extrémités supérieures (doigts,
mains). À cause de la parenté des
s y m p t ô m e s les plus visibles, o n appela
cette m a l a d i e causée par les vibrations
" s y n d r o m e (phénomène) de Raynaud
d ' o r i g i n e professionnelle" o u Raynaud
secondaire, par o p p o s i t i o n au
p h é n o m è n e de Raynaud primaire
( m a l a d i e de Raynaud héréditaire).
Q u i esl exposé?
Une étude américaine ( î 974) estime que 8 millions de travailleurs et de travailleuses sont exposés A ces
vibrations" 0 '. Plus de 7,7% de la population active américaine. D'après les statistiques canadiennes, ce
nombre s'élève i 10% au Canada et à 12% au Québec dont 6 , 6 % travaif/enf avec des outils vibrants.
Tableau 2
Nombre
Outils
vibrants
nombre
Canada**
Québec1
D'après
Wasserman
Statistiques
calculées
1,8
6,1
6,6
et al'.
par
l'auteur.
exposé s a u *
Engins
vibrants
nombre
%
millions
1,9
,528
,096
États Unis*
de travailleurs
millions
6,1
,330
,081
vibrations
Total
%
nombre
5,9
3,8
5,5
millions
8
,959
,176
%
7,7
9,9
12,1
autres? Il semble, au contraire, q u e
tes particularités de notre région
(richesses naturelles et climat) nous
rendent très vulnérables aux problèmes
es vibrations. Selon des chercheurs
oritanniques, le froid, caractéristique
d e notre climat, explique une partie de
ce phénomène'*'. Par ailleurs, nos
richesses naturelles, axées sur la forêt
et les mines, nous classent bons
premiers dans la " p r o d u c t i o n " de
travailleurs subissant les conséquences
des vibrations. En effet, les effets nocifs
des vibrations chez les utilisateurs de
tronçonneuses ont déjà été démontrés
dans plusieurs dizaines de recherches'*'.
O r , le Canada est de loin le plus gros
exportateur de produits forestiers17'. O n
estime que sur les 60 000 travailleurs
forestiers canadiens, la moitié ont
travaillé avec une tronçonneuse"";
seulement au Québec, une étude
démontre que 4 000 travailleurs
forestiers étaient atteints en 1978. À
chaque année, 600 victimes s'ajoutent
à la liste*.
Les travailleurs des mines semblent
également une population c i b l e selon
*?s spécialistes. Or, plus de 1,6 pour
ent de la population active canadienne travaille dans ce secteur. Dans
les fonderies, les vibrations sont la
troisième cause d'incapacité temporaire (voir le tableau 1).
Des outils et des engins vibrants, il y
en a partout. Il y a des SECTEURS
industriels o ù ce genre d'appareils est
plus fréquemment utilisé. Par exemple,
les mines, les fonderies, la fabrication
de certains produits manufacturiers. Il
y a aussi des MÉTIERS o ù la principale
activité est centrée sur un outil o u un
engin vibrants: les ponceurs, les
ébardeurs, les camionneurs, les
chauffeurs d'autobus.
L'Institut national de santé et de
sécurité au travail des États-Unis
(NIOSH) a voulu évaluer l'ampleur d u
p r o b l è m e dans les différentes usines d u
pays. Ils ont trouvé des travailleurs
exposés à des vibrations au corps
entier dans les usines aussi diverses
q u e la fabrication de véhicules
moteurs, de réfrigérateurs, de
haussures, l'industrie d u textile, d u
m e u b l e , de la machinerie lourde, dans
les distilleries, dans la p r o d u c t i o n
d ' a l u m i n i u m , de pâtes et papier, de
n i c k e l et bien d'autres. Entre 10 et
38
lesquels au moins une recherche a pu
d é m o n t r e r le caractère nocif de leur
utilisation.
5 0 % des travailleurs des usines visitées
par le N I O S H étaient exposés aux
vibrations (voir tableau 3).
Des conséquences sur la santé mais
aussi sur la capacité de travail se
produisent. Selon une étude'"
c o m m a n d é e par les W o o d w o r k e r s of
A m e r i c a , la m o i t i é des opérateurs de
scies subissent des traumatismes aux
mains après moins de c i n q ans
d ' e x p é r i e n c e à ce travail. Cette
rapidité dans le développement de la
m a l a d i e se remarque chez beaucoup
d'autres utilisateurs d'outils vibrants.
Les burineurs et les meuleurs de vingt,
vingt-quatre ans, deviennent malades
après seulement une à trois années
d ' e x p o s i t i o n (voir le tableau 5).
Dans la littérature scientifique, plus de
deux cents recherches démontrent
l'existence d e problèmes d e santé chez
les utilisateurs d'outils vibrants'";
e n v i r o n c i n q u a n t e de ces recherches
se rapportent au tronçonneuses.
V i n g t - c i n q autres études constatent le
m ê m e p r o b l è m e chez les utilisateurs
de meuleuses, ponceuses et burineurs.
Les outils percutants tels q u e riveteurs,
calfeuteurs, perforeuses ont également
fait l'objet de recherches. O n a trouvé
un pourcentage d'atteinte allant
jusqu'à 9 0 % et m ê m e 100% dans
certains cas*", tandis que tes marteaux
piqueurs et les outils utilisés par les
mineurs démontrent un pourcentage
d'atteinte variant autour de 70%
(France, Suède) et 9 0 % (Italie).
D e plus, si l'exposition persiste, la
dextérité m a n u e l l e et la force de
préhension s'amenuisent jusqu'à ce
q u ' i l ne soit plus possible d'accomplir
u n e tâche manuelle. À ce stade, le
caractère déjà irréversible de la
m a l a d i e handicape grandement les
possibilités de trouver un autre emploi.
D'autres recherches ont également
démontré une prévalence importante
de la maladie des vibrations dans le
secteur manufacturier'*'. Aux ÉtatsUnis, les opérateurs de machinerie
agricole (2,8 millions), d'équipements lourds (2,5 millions), de trains
(300 000), les camionneurs (1 million),
les chauffeurs d'autobus (52 000)
ont aussi fait l'objet de recherche sur
les vibrations au corps entier.
Ainsi, les conséquences particulièrement dramatiques pour la santé et
le travail, le pourcentage élevé de
personnes atteintes (certaines études
i n d i q u e n t jusqu'à 90%) et la rapidité
avec laquelle s'installe la maladie font
d u p r o b l è m e des vibrations au travail
u n "dossier c h o c " dans une région
q u i , c o m m e la nôtre, favorise le
d é v e l o p p e m e n t de cette maladie.
Le tableau 4 présente les principaux
outils, procédés et engins vibrants pour
Tableau 3
(valuation
du nombre
de travailleurs
exposés aux vibrations
Secteurs d'activité
Pop. totale
Construction
Transport (camions, chariots élévateurs)
Agriculture (tracteurs)
Conducteurs d'autobus (inter villes)
Conducteurs d'autobus (local)
Fonderies
Usine de mise en conserve
Fabrication de pifrees de métal
Production d'acier et hauts-Ioumaux
Imprimerie
Bois
Meuble
Mines
Trains
Fabrication de camions et d'autos
D après tes données
selon certains
fournies
1 042 700
_
44
69
487
76
212
516
1 028
596
452
228
616
1 000
dans: D. Wasseiman
%
secteurs d'activité
Exposés
(estimation)
—
—
400
600
400
000
000
800
700
800
500
200
200
000
et al, INDUSTRIAL
—
10-11
40
10,4
10.3
10
9,7
10
10
50
50
50
2 500 000
1 0 0 0 000
2 831 000
44 400
7 000
194 000
8 000
22 0 0 0
54 0 0 0
100 000
60 OCX)
45 300
114 0 0 0
300 0 0 0
500 0 0 0
VIBRATION;
AN OVIRVIIW.
/. Am. Sal. Eng.,
1974.
Novembre 1982/Prévention
1. le n o m b r e de travailleurs utilisant
des outils vibrants;
2. le n o m b r e et la catégorie de travailleurs ayant déjà demandé des
indemnisations pour une maladie
d u travail causée par les vibrations.
Sur 43 états américains qui ont
retourné le questionnaire, cinq ont
r é p o n d u à la première question en
insistant sur le fait que leur estimation
était très grossière; quatre états ont
rapporté des demandes d'indemnisation (pas nécessairement payées);
trente-quatre états ont répondu q u ' i l
n'y avait aucun renseignement sur
le sujet.
O n connaît les effets de l'exposition
aux vibrations depuis un certain temps
et les recherches l'ont prouvé il y a
déjà soixante-dix ans'71. Pourtant, la
maladie des vibrations intéresse très
peu les services gouvernementaux et
les médecins du travail et encore
moins les services d'indemnisation des
accidents du travail. En 1900, le
ministère de la Santé des États-Unis
envoya à diverses agences de santé
américaines un questionnaire demandant les renseignements suivants:
Des questionnaires identiques ont été
envoyés aux médecins du travail (auto-
Tableau 4
Outils,
procédés, engins vibrants pour lesquels des preuves cliniques de surexposition
vibrations ont été démontrées (tiré de Griffin, M . / . ' , revu et corrigé)
aux
Identification
Type de v i b r a t i o n
Source
Rivet age
Catf.it.ige
îardage
ramponnage et bridage
pneumatique
Emboutissage
Tissage
Taillage des arbustes
Martelage mécanique (chaussure)
Chanfreinage
Décapage
Marteau piqueur
Perforatrices
Meuteuse actionnée par
le pied
Meuleuse portative
Meuleuse entraînée par
Un conducteur simple
Ponceuse entraînée par
On conducteur simple
Marteau perforateur
Scie mécanique
Compacteur de béton
Nivelleur de béton
Engin de chantier
(construction)
Crue
Camion articulé
Camion (long court, poids
lourd)
Autobus
Machines agricoles
mains bras
mains-bras
mains-bras
Magos et Okos, 1963
Hunter, 1945
Stewart et Goda, 1 9 7 0
mains bras
mains-bras
corps entier
mains bras
mains-bras
corps entier
corps entier
mains-bras
mains-bras
lepson, 1954
Taylor et Pelnear, 1975
Syronyatkov, Jv.P , 1975
fulatsuka, M , 1979
lepson, 1954
Ross, O.S., 1979
Hunter, 1945
Bush, H , 1978
Miura, 1976
mains bras
mains-bras
Pelnear et al, 1974
Taylor et Pelnear, 1975
mains-bras
Agate, 1949
mains bras
mains bras
mains-bras
mains bras
mains-bras
Dart, 1946
Robert P., et al, 1977
Thériault. Deguire, Gingras, 1980
Grebrnyuk, 1969
Melkunova, 1960
corps entier
corps entier
corps entier
M i l l y , T H . , Sprar, R.C., 1974
Sundin, S., 1978
Morris, P., 1976
corps entier
corps entier
corps entier
Gruger, G | , 1976
Grunder, G.|.
Hansson. I.E.,
Willkstrôm, B . O . , 1976
corps
corps
corps
corps
corps
corps
corps
Shikibala, T. et al, 1977
Sundin, S , 1978
Matsumoto, 1979
Hunter 1945
loyal, R., 1977
H o p p e , W . et al, 1976
H e i n o et al, 1978.
Chariots élévateurs
à fourche
Pontiers
Marteau burineur
Décapeuse
Marteau perforateur
Manutention portuaire
Locomotives
39 Novembre 1982/Prévention
entier
entier
entier
entier
entier
entier
entier
mobile et aviation). Ceux-ci, tout en
admettant qu'une partie importante de
leur population est exposée aux vibrations, considéraient que le syndrome
de Raynaud (nom donné à un des
aspects de la maladie des vibrations)
n'existait pas dans leur usine, sauf
pendant la deuxième guerre mondiale!
Bien plus: interrogés à ce sujet
lors d ' u n e conférence spéciale, tous
concluaient que "les effets pathologiques causés par les vibrations n'existaient pas dans leurs établissements
respectifs". À la suite de cette
enquête, le ministre de ta Santé américain concluait que les effets nocifs
pour la santé causés par les vibrations ne semblaient pas importants
dans ce pays"". C'était il y a vingt ans.
Actuellement, alors que des centaines
de recherches confirment les unes
après les autres l'existence d'une maladie typiquement reliée aux vibrations,
de nombreux pays refusent de reconnaître les maladies professionnelles
causées par les vibrations. En 1975, le
ministère de la Santé britannique, tout
en admettant la pertinence des recherches épidémiologiques sur le sujet, refusait de reconnaître le droit à l'indemnisation des travailleurs atteints, sous
prétexte q u ' i l était trop difficile
d'évaluer médicalement le degré de
sévérité du syndrome de Raynaud"".
Ce n'est qu'à l'automne 19B1, sous la
pression des travailleurs britanniques,
que le gouvernement a finalement
accepté de reconnaître la maladie
causée par les vibrations.
Par contre, même si plus d'une
quarantaine de pays parlent d'une
façon ou d'une autre des maladies
causées par les vibrations dans leur
législation" 0 ', il semble que tes difficultés de "reconnaissance" rendent
quasi impraticable une véritable
indemnisation.
A u Canada, certains travailleurs ont pu
être indemnisés dans des circonstances
particulières (C.B., Alberta) même si le
fédéral ni aucune des provinces, sauf
le Q u é b e c , n'incluent la maladie des
vibrations dans leur liste de maladies
professionnelles. Quant au Québec,
jusqu'à tout récemment, la maladie
des vibrations n'était pas reconnue
c o m m e maladie professionnelle
D o u z e cas seulement ont été reconnus. Sur quarante-huit demandes, six
ont reçu une indemnité forfaitaire,
une p e r s o n n e a reçu une indemnité
permanente de... un pour cent et une
autre de huit pour cent.
t n c o r e actuellement, les critères utilisés pour évaluer l'incapacité sont n o n
pertinents et irréalistes. Mais depuis le
28 n o v e m b r e 1981, la n o u v e l l e liste
des maladies professionnelles reconnaît tous les aspects de la m a l a d i e des
vibrations.
se trouvent dans l'incapacité de travailler à cause de la maladie des vibrations p o u r r o n t recevoir une indemnisation.
O n peut donc espérer que, dans avenir, les travailleurs et travailleuses q u i
En 1978, u n e étude faite au Québec
i n d i q u e q u ' a u m o i n s 4 0 0 0 travailleurs
forestiers sont atteints de la maladie
des vibrations. En fait, jusqu'à maintenant, les critères d ' i n d e m n i s a t i o n
étaient tellement sévères"" qu'ils éliminaient à toute fin pratique la presque
totalité des victimes de la maladie des
vibrations.
Tableau 5
Une comparaison des expositions « 1 des équipements vibrante
autres par groupe d ' â g é .
chez tes burlneurs,
<19
20-24
25-29
30-34
1
21
1
14
6
1
11
6
3
U n an ou moins
I - 3 ans
4-6 a n s
7-10 ans
I I - 1 4 ans
15-18 ans
19-22 ans
Plus de 22 ans
tableau
et
Age
Années d'exposition
Tiré de: ibid
Jes meuleurs
35-39
>40
8
6
6
3
2
5
2
5
4
3
i
i
Dominique
LeBorgne
Texte présenté à l'occasion
du
colloque de la A.H.I.Q. "Le contrôle
du bruit et les
vibrations"
24 mars 1982.
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Symetrical Gangrene of the Extremitees"
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Sydenham Society, 1888.
1.
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Stat , no 19.
Résumé des recherches médicales sur la maladie des vibrations
par catégorie d'outils
d'outil
1" cas
Nombre % d'atteints
officielle- de recher-
Tempi
de
ment
latence
cbe*
Sévérité
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W O R K - E N V I R O N M E N T - H E A L T H , Vol. 7,
N o . 1, 1970.
Symptômes les plut
étudiés
particulièrement
reconnu
i
Scie
1964
Outils
rotatifs
1930
Outils
percutants
1936
uîcau
.cumatiqup
(mine)
40
1911
50
25
10-90%
10-100%
riveteurs: 100%
catlats: 7S%
appl. de
feutre: 7 1 %
forrurs: 30%
maMeteurs: 5 4 %
burineurs:
46 5 7 %
eml>oulisseurs:
90%
37 9 1 %
4 ans
1.8 ans
de 2 â
16 ans
selon
le genre
d outil
stade 3
trè*
courant
• vasculaires
• neurologique*
• ostéo-articulaires
stade
très
commun
• vaculaires (nombreux
cas de cyanose)
1
neurologiques
• ostéo-articulaires
varte
selon !<
genre
d'outil
vasculaires
neurologiques
neuro-musc utalres
ostéo-articulaires
(5) Taylor, W . , Pearson,
Kelt, R.L., Keightey,
G . D . , "Vibration Syndrome in Forestry Commission Chain Saw Operators", BRITISH
JOURNAL OF INDUSTRIAL MEDECINE. No.
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1980.
1.5-
17 an*
variable
ostéo-articulaires
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aux coudes, a u *
épaules
• déformation d e
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en banane)
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"Occupational Vibration — An Overview".
I A M . SOC. SAF. E N G . 19 38, 1974.
(11) "Noise Vibration, Cold Among Greatest
Health H a z a r d of Chain Saw Operators",
O C C U P A T I O N A L H E A L T H A N D SAFETY
LETTER, janvier 1981.
Novembre 1982/Prévention
2 e partie:
Les
conséquences
possibles:
DiimiiiiMsSmm
la
de
résffsîsiffTKse,
c?© la
e î do
dextérité
la
fœc<3
miBSCMUaSire...
Novembre 1982/Prévention
Les recherches menées depuis plusieurs années
sur le travail sur outils vibrants révèlent de
façon de plus en plus évidente que le milieu du
travail est aux prises avec un sérieux problème,
un problème d'ordre majeur. Paradoxalement,
on remarque, en même temps, que la plupart
des services gouvernementaux et que la plupart
des médecins du travail s'intéressent peu aux
effets des vibrations, si bien que le Québec,
pourtant en avance sur de nombreux pays dans
ce domaine, n'a reconnu que depuis peu toute
l'ampleur de la situation.
Nous publions, ce mois-ci, la seconde partie
de l'article préparé par Madame Dominique
Leborgne. Après avoir fait état de la situation
qui prévaut dans le domaine du travail sur
outils vibrants, elle aborde celte fois les cinq
principales facettes de cette maladie tout en
répertoriant l'essentiel des conséquences pour
le travail sur ces mêmes outils vibrants.
HP!llll
Qu'est-ce qui se passe lorsque le corps
ou une partie du corps est soumis aux
vibrations? Même si l'organisme n'est
pas conçu ou préparé pour recevoir
des vibrations d'une telle intensité sur
des durées aussi longues, on a vu
qu'il possède des récepteurs ou des
"antennes" qui lui permettent d'identifier la présence des vibrations et de
s'en écarter si elles deviennent
dangereuses ou inconfortables. Ce
mécanisme est justement là pour éviter
la détérioration des tissus du corps. Au
travail, ce système d'alerte ne sert pas
puisqu'on n'a pas le loisir d'arrêter ou
non l'exposition aux vibrations. Dans
ce cas, on impose à notre corps des
niveaux e! des durées d'exposition
pour lesquels il n'a pas été préparé
et les cellules de notre corps, spécialement celles de nos mains, ont
beaucoup de difficulté à se prémunir
contre une telle agression.
Ce ne sont plus seulement les
récepteurs de vibrations qui sont
•ctés et même détruits, mais toutes
.«.s fondions vitales de notre corps.
À la différence de certains autres
agresseurs qui affectent surtout un
organe particulièrement tie bruit détruit
les cellules auditives et rend sourd; un
mauvais éclairage affecte les cellules
de la vision, etc ..) les vibrations
attaquent tout: le sang, les muscles, les
nerfs, les os, les tendons, les ligaments... Évidemment, certaines parties
de notre corps seront plus sensibles
aux vibrations que d'autres. Mais ce
n'est qu'une question de temps.
De plus, quand une fonction est
atteinte, son mauvais fonctionnement
empêche le bon fonctionnement du
reste.
Au début, ce sont les petites cellules
nerveuses situées sous la peau qui sont
touchées. Elles sont responsables de
notre sens du toucher. C'est la raison
pour laquelle on perd notre capacité
de sentir avec les doigts lorsqu'on
vient de travailler avec un outil
vibrant. Plus lard, les petits vaisseaux
sanguins situés près de la peau et aux
trémités des doigts sont également
uifectés: le sang rte circule plus aussi
bien aux extrémités. C'est ce q u ' o n
appelle la maladie des doigts blancs.
Puis les vibrations attaquent des tissus
qui normalement sont mieux protégés
contre les agressions intérieures
32
puisqu'ils ne sont pas situés en
périphérie. Par exemple, les cellules
nerveuses responsables du bon
fonctionnement des muscles "déraillent" elles aussi et court-circuitent
le fonctionnement des muscles. Puis
les muscles et les tissus les enveloppant sont moins bien nourris par le
sang (n'oublions pas que les petits
vaisseaux sanguins fonctionnent mal)
alors qu'ils n'arrêtent pas de
travailler. Les vibrations provoquent
alors des étirements et des compressions musculaires, épaississement,
durcissement, rétractations.
très graves. Par exemple, il y a toute
une différence entre un vaisseau
sanguin dont le diamètre est rétréci et
un vaisseau sanguin bouché. Entre un
nerf fatigué et un nerf détruit...
Les effets nocifs causés par les
vibrations ne se résument donc pas à
une seule atteinte. Grosso modo, on
peut les classer en cinq catégories.
Finalement, au niveau des articulations, là où le choc des vibrations
est le plus grand, les os subissent
une forte irritation et de l'inflammation. Les vibrations peuvent même
provoquer une fracture. D'autre part,
il y a, au bout de l'os, une Tarification de la matière osseuse et, à l'autre
bout, une densification de celle-ci.
Tout cela dépend en grande partie du
genre d'outil.
Les vibrations affectent donc tout
notre système. Et si l'exposition aux
vibrations se prolonge, la détérioration
s'accentue et les conséquences sont
• l'atteinte neurologique: affecte notre
sens du toucher
• l'aspect vasculaire: affecte la
circulation du sang dans nos doigts
• l'atteinte neuro-vasculaire: affecte
notre force musculaire
• élasticité musculaire: affecte la
capacité d'ouverture ou de fermeture
complète des doigts et de la main
• l'atteinte ostéo-articulaire: affecte la
qualité des os; provoque des
douleurs qui bloquent les mouvements de la main
O n n'a sans doute pas fini de découvrir tous les effets du travail en milieu
Quelques agresseurs aggravant le développement
de la maladie
Agents physiques
Le b r u i t
Pyykko, 1., 1 9 7 4 " "
Manjasin, | A . , 1968""
Koraderka, D . , Î 9 7 5 V-01 7 2 " "
G u l l a n d u A . , Peterson, N.F., 1976"*
Le f r o i d
Far ver, R., 1976, V - 0 0 4 9 " "
Le stress
De Takats, G . , et f o w l e r , E.F., 1969"*
L ' e f f o r t musculaire statique
(forcer sans bouger)
Koradetkad, 1 9 7 5 " "
Thériault'"
L'humidité
Les blessures aux mains
Gibbs et Pelncai"*
Agents chimiques
Le c h l o r u r e de vinyle
M i l f o r d , W a r d et al, 1976" m
Le benzène
Stercngnre, R Ja, Solomatina, N.I., 1977""
L'arsenic
Tarlakovskaja, L. )a, Bykov, N . A . , 1 9 8 0 " '
Le t h a l l i u m
Le m e r c u r e
M c G r a t h , M a . , Penner, R., 1 9 7 4 " "
La n i c o t i n e (cigarette)
Thériault""
O r g a n i s a t i o n d u travail
Le stress
Farver, R.MW
Le t r a v a i l au rendement
Zen-Rin-Ya""
Novembre 1982/Prévention
TABLEAU 7
Tableau évolutif des atteintes causées par les vibrations
É V O L U T I O N DE LA M A L A D I E
d'atteintes
Neurologique
(sensibilité au
toucher)
Slad
* »
Stade 1
Stade 2
Stade 3
Stade 4
Symptômes
Picotements
et/ou
engourdissements
Picotements
et/ou
engourdissements
présents même
après le travail
Insensibilité
au chaud, froid
Perception (toucher)
réduite
Aucune
sensation
Idem
Atteintes
Les cellules nerveuses
sensitives (sous la
peau) se fatiguent,
fonctionnent mal
U n e partie des
cellules nerveuses
sont détruites en
permanence
U n e plus grande
partie des cellules
de la perception
sont détruites en
Les cellules nerveuses
sont détruites
Idem
permanence
Symptômes
Vasculaîrç
(doigts blancs)
Blanchiment d'un ou
de plusieurs doigts
(bout)
Les "crises" de
Les crises se
blanchiment augprolongent. La zone
mentent en fréquence des doigts blancs
et en durée
s'étend jusqu'à
La Zone touchée (no.
la paume
de doigts) augmente
Entre tes crises, la main
est rouge-violacée
la gangrène chez des
personnes encore aptes
à travailler
Atteintes
Les capillaires rétrécissent et bloquent
le sang
Aucune circulation
dans les petits
vaisseaux sanguins
Après ta crise, le
manque de sang frais,
fiche en oxygène
rend la main violacée
Le sang épaissit
Le sang se retire
progressivement des
doigts
Symptômes
Le mouvement des
doigts est lent
Le travail exigeant
de la dextérité est
Impossible
Difficulté à contrôler
Idem
l'activité musculaire
des doigts
Le travail manuel est
de plus en plus difficile
Baisse de la force
musculaire
Atteintes
Les cellules nerveuses
responsables de
l'activité musculaire
fonctionnent mal
D e plus en plus de
Idem
cellules sont détruites
empêchant le message
du cerveau de se rendre
aux muscles
Neuromusculaire
(force musculaire)
Atteinte
Tendons el
membranes
musculaires
Os et
Blanchiment des doigts
en permanence,
Dans les stades encore
peu avancés, il y a
ulcération des doigts
(il est vrai qu'on
rencontre des ulcéra
lions ou même de
Le sang ne circule plus,
les tissus des doigts et
de la main se détériorent
peu à peu
Évolution
Symptômes
Les doigts se replient petit à
petit. L'extension (ouverture)
complète des doigts devient
difficile, l e s doigts gonflent.
L'intérieur de la paume
gonfle et se replie.
Si l'exposition aux vibrations
se prolonge, les doigts se
referment de plus en plus
Il devient impossible d'ouvrir
la main,
Atteintes
Les tendons et les fines
membranes qui enveloppent
les muscles intérieurs durcissent et se rétractent
progressivement.
Idem
Symptômes
Les os, spécialement au niveau
des articulations deviennent
douloureux. Bouger le poignet
devient difficile à cause de la
douleur. Le coude peut être
également touché.
L'articulation affectée
est bloquée
Atteintes
Inflammation autour de l'os
Ossification ou décalcification
Présence de kystes osseux
Petites fractures difficilement
décelables aux rayons X.
Idem
articulations
33 Novembre 1982/Prévention
REMARQUE: les autres types
d'atteintes (tendons, muscles,
os, articulations) peuvent
survenir à des niveaux
différents de l'évolution de la
maladie. La rapidité de
l'évolution de ces atteintes
dépend en grande partie du
type d'outils utilisé.
vibrant. Dernièrement (1978), on
s'est aperçu que le système de repro' -ction était gravement menacé par
vibrations.
tes femmes qui travaillent dans un
environnement vibrant risquent des
dangers additionnels et particuliers
parce qu'elles assument le rôle
reproducteur rie la société. Dans une
étude russe"", on a constaté des
changements structurels graves du
placenta et du chorion (membrane
entourant le fortus) chez 57,7 pour
cent des travailleurs exposées aux
vibrations. Dans ce groupe, une
femme sur cinq a été victime d'un
avortement spontané. De plus, les
enfants qui parviennent à naître sont
prématurés ou d'un poids inférieur que
celui prévu. Dans un pamphlet que la
Commission de la santé et de la
sécurité au travail a publié, celle-ci
reconnaît que les vibrations peuvent
provoquer cirez les travailleuses
enceintes une sensibilité accrue aux
pertes sanguines, un taux élevé de
dystoxie (difficulté à l'accouchement)
et des nouveaux-nés de petit poids.
Le froid si présent à cause de nos
conditions climatiques est un b o n
" d é c l e n c h e u r " de crise parce que, en
sa présence, l'organisme ralentit la
circulation sanguine aux extrémités
justement (doigts, pieds) pour conserver la chaleur à l'intérieur d u corps.
Combien de fois a-t-on tenté d'attribuer la maladie des vibrations à
toutes sortes de causes. La cigarette,
les blessures aux mains, même le
poids et le travail musculaire ont été
mis au banc des accusés """"V 11 faut
le dire une fois pour toute: aucune de
ces "causes" ne peut provoquer la
maladie des vibrations.
Beaucoup d'autres agresseurs peuvent
provoquer plus ou moins fortement
l'effet vasoconstricteur. Q u o i q u ' i l en
soit, en éliminant ces agresseurs du
milieu de travail, on peut ralentir le
développement de la maladie.
Mais certains agresseurs, tout comme
certaines drogues, ont la capacité
d'empirer la situation. O n sait que les
vibrations ont un effet vasoconstricteur
(réduction du diamètre) important sur
les vaisseaux sanguins. Beaucoup
d'autres agresseurs font réagir
l'organisme de la même manière...
le bruit, le stress provoquent cet effet.
Beaucoup d'autres formes d'agression
ou de condition de travail de toutes
sortes peuvent aggraver la maladie.
Il s'agit d'être attentif aux conditions dans lesquelles le travail doit
s'effectuer. Des mineurs d u Nord-ouest
québécois ont constaté qu'ils devaient
fournir un effort musculaire statique
additionnel (donc augmenter les effets
vasoconstricteurs) du simple fait de
serrer plus fort les poignées huileuses
de leurs outils... U n peu plus de
TABLEAU 8
Liste des atteintes osseuses causées par les vibrations
Nom de l'os
Nom médical
de la
maladie
Signé clinique
Coude
oléoerflne
extrémité du
cubitus
arthrose
hyperthrosante
du coude
•
•
•
•
poignet
semi-lunaire
osléonécrose
du semi-lunaire
(maladie de KienbocM
• nécrose d u semi-lunaire
• fracture
Région
du
corps
Effet perçu
par les
travailleurs
densifiration
• douleur
calcification
• limitation du mouvement
osthéophyte (kyste osseux)
(flexion, extension)
présence de corps étrangers
du coude
• gonflement articulaire
• vacuole (petit trou osseux)
Référence
tonda, L, lukas, E.'
Durai, A. et aP
• douleur
Hunder, D . et al, 1 9 4 5 "
• limitation du mouvement
Ampborin, M. et al, 1973"
au poignet
• gonflement articulaire
poignet
scaphoïde
osléonécrose du
schaphoïde
(maladie de Kochler)
• fracture
• modification des contours
osseux
• douleur
Hunter, D . et al, 1 9 4 5 "
• diminution de la force
Amphorln, M . et al, 1973"
de préhension
• gonflement articulaire
poignet
grand os pyramidal
os crochu
poignet
cubilus-radius
épaule
articulation acromio-
• vacuole
rarement
• douleur
Hunter D. eï al, 1945'°
• changement dislal entre
le cubitus et le radius
• engourdissement
• douleur
Horvath F., Kakosky, T,
1979"
lésion arthiosique
• changement osseux
• douleur
Ficci, R . "
périarthrite
• changement osseux
• douleur
Negri, R. et Fossier 1962 Inc.
Feed, R . "
—-
—
claviculaire
épaule
tête humérale
• née rose
• osléophyle
• calcification
cou, tête
vertèbres cervicales
lésion arthiosique
• changement osseux
• douleur
''Ricci, Hadzidekov, Bercoricl
et Bourgouin in Feed, R.
hanche
bassin
arthrite déformante
• changement osseux
• douleur
• maux de tête
Harckiner, Linow In Feed,
• douleur
linde in Fecci, R."
genou*
A
articulation du genou
arthrite déformante
* changement osseux
R." 1 '
Novembre 1982/Prévention
propreté aurait sans doute été utile. U n
trou dans un gant est aussi une sorte
d'agresseur: l ' h u m i d i t é q u i s'y infiltre
facilite le rafraîchissement des doigts.
Les vibrations d i m i n u e n t
la résistance aux toxiques de
l'environnement
En exposant des rats à des vibrations et
au mercure, on s'est aperçu q u e les
rats n'éliminaient plus le mercure
absorbé. Par conséquent, le mercure
s'accumulait plus vite dans le cerveau,
le cervelet, le foie, les glandes
surrénales, les poumons, la m o e l l e
osseuse.
La même situation se produit dans le
cas du benzène, de l'arsenic et
d'autres agresseurs de l ' e n v i r o n n e m e n t
comme le bruit'" 1 . Ainsi, les vibrations
ne p r o v o q u e n t pas seulement des effets
nocifs caractéristiques de l'exposition
aux vibrations. Ils réduisent également
notre capacité de combattre les
différents toxiques et utilisent progressivement nos facteurs d ' i m m u n i t é
naturelle.
Les v i b r a t i o n s d i m i n u e n t de m a n i è r e
irrésistible la dextérité et la f o r c e
musculaire
Parce que l'exposition prolongée aux
vibrations d i m i n u e la dextérité et la
force musculaire des mains, il vient un
m o m e n t dans la vie d ' u n travailleur o ù
ce dernier ne peut plus continuer de
travailler manuellement. Bien souvent,
cela se produit lorsque les tissus de
la m a i n sont déjà trop endommagés.
M ê m e l'arrêt de l'exposition aux
vibrations ne permet pas la récupération des fonctions vivantes de la
m a i n . Les médecins parlent alors d u
stade irréversible de la maladie. La
plupart d'entre eux situent ce stade au
niveau 3 (Tableau 7).
Pour celui qui a travaillé toute sa vie
à des travaux manuels, souvent
physiquement lourds, cette perte de
capacité et de dextérité manuelles
devient catastrophique. O r , jusqu'à
maintenant, en 1 9 8 Î , le service de la
réparation ne tient pas compte de ce
facteur lorsqu'il évalue la perte de
capacité d ' u n e personne atteinte de la
maladie des vibrations.
UNBLUttBhrfi™^^
Malgré la gravité des effets sur la
santé, ce problème est relativement
récent dans l'histoire des luttes
ouvrières. Très peu de travailleurs se
sont organisés sur ce problème
particulier. A u Japon, l'utilisation
massive de tronçonneuses dès le début
de la mise en marché de ce type
Autres effets: une enquête japonaise a d é m o n t r é q u e les travailleurs atteints d e la maladie des vibrations présentaient aussi
d'autres symptômes"*'
,
taux de
fréquence
m a u x de tête
étourdissements et vertiges
transpiration a b o n d a n t e
faible transpiration
sensation fréquente d e soif
irritation
tintements dans les oreilles
difficultés d ' a u d i t i o n
d o u l e u i s dans les oreilles
groupe souffrant de la maladie des
vibrations
perte d'appétit
groupe ne souffrant pas de la maladie
des vibrations
m a u x d'estomac fréquents
constipation
raideur des épaules
difficulté à dormir
réveil au cours de la n u i t
sensation de m a n q u e d e
s o m m e i l le m a t i n
35 Novembre 1982/Prévention
mSSŒSBM
Comparaison de la fréquence de symptômes
subjectifs entre des groupes souffrant et
ne souffrant pas de la maladie des vibrations
d ' o u t i l a p r o v o q u é une dégradation
rapide de la santé des forestiers. Le
syndicat Zen-Rien-Ya des forestiers
;
- n o n a i s est u n exemple pour les
/ailleurs des autres pays. Dès 1956,
te syndicat d é n o n ç a i t les effets nocifs
des tronçonneuses et, en 1964, une
vaste c a m p a g n e de sensibilisation a
permis, après des grèves organisées à
travers tout le pays, des rapports, des
dossiers-choc, q u e la reconnaissance
professionnelle de la maladie soit
reconnue.
Malgré tout, en 1966, le n o m b r e de
travailleurs atteints de la maladie
continuait d'augmenter en partie à
cause des critères très sévères pour
obtenir le droit à l'indemnisation et
surtout parce q u ' a u c u n e mesure de
prévention n'était appliquée sur les
chantiers. Enfin, en 1969, après une
vaste offensive, des pétitions, des
appels au p u b l i c , des manifestations,
des grèves, " t a convention sur la
maladie des vibrations" a été signée
entre le gouvernement (employeur) et
le syndicat des forestiers. Cette
convention permet, entre autres
choses, la réduction du travail sur outil
vibrant à un m a x i m u m de deux heures
r
jour. D'autres mesures de
j v e n t i o n font également partie de
l'entente. C'est ainsi qu'en 1975, le
nombre de nouveaux indemnisés
commençait à baisser.
t a lutte constante des travailleurs
forestiers japonais est un exemple
TABLEAU 9
Nombre de travailleurs
reconnus au Japon
stimulant. Les résultats très positifs
q u ' i l s ont o b t e n u a permis une
a m é l i o r a t i o n importante des conditions
de travail. G r â c e à la " c o n v e n t i o n " ,
les forestiers d u syndicat Zen-Rien-Ya
(forêt nationale) réduisaient le nombre
de travailleurs atteints tandis que, dans
les mêmes régions, les autres forestiers
(forêt privée) étaient de plus en plus
n o m b r e u x à être atteints de la maladie
des vibrations (tableau 9).
Collaboration
Dominique
de
Lcborgne
Bibliographie
(12) Pyykkô, I., "The Prevalence and Symptoms
of Traumatic Vasospastic Disease Among
lumberjack in fintand", A field study,
WORK-EN V t R O N M E N T - l tEALTH, 1974,
11, p 118-131.
(13) Mangasin, J A., "Troubles de l'élimination
urinaire des métabolisles des acides aminés
aromatiques chez les personnes exposées
aux vibrations et aux ondes électromagnétiques de très haute fréquence", Production
INRS, CIGIENA TRUDA I PROFESSIONAL'
NYER ZABOIEVANIJA' U R S S , 1967 11
(8), p. 47-49.
(14) Kofadecha, D , Peripheral Blood Circulation
Under the Influence of Occupational
Exposure to Hand-Transmitted Vibration, in
Proceeding of the International Occupational Hand-Arm Vibration Conference,
Ed. Wasserman, D.E., Taylor, W . , NIOSH,
1977, p 21-36.
(15) Gutlander, A., Peterson, N E., "Chatge de
travail, bruit et vibration lors de l'emploi de
meuleuses portatives" (résumé français),
U N D E R S O K N I N C S R A I T O R T AMA 011/76,
ARBETARSKYDDSSTYRELSEN, FACK 100
26, Stockholm, Suède, 1976.
(16) Fawer, R., 1976, Ibid., CHAPITRE III (7).
(17) De Takats, G . , Fowlers, E F,, Raynaud's
Phenomenon, I . A . M . A . , 1962, 179,
p. 99-106.
(18) Thériault, G . , DeGuire, L , Gingras, S.,
1980, Ibid. I N T R O D U C T I O N (6).
Année
Forêt nationale
(Zen-Rien-Ya)
Forêt
privée
1977
439
788
408*
201
195
1978
87
1979
73
183
241
556
899
1 348
î 431
1 431
1979
73
non compilé
1973
1974
1975
1976
• Diminution
du nombre de travailleurs
atteints:
6 ans après la signature de 1a convention.
Tiré en partie de VIBRATION DISEASE A N D
ITS COUNTERMEASURES IN FORESTRY
OF JAPAN, sept. 1980, Zen-Rien-Ya.
36
(19) Pelnar, P.V., Gibbs, G . W . , Pathah, B P.,
1980, Ibid , I N T R O D U C T I O N (5).
(20) Mitford Ward, A. et al, "Immunological
Mechanisms in the Pathogenesis of Vinyl
Chloride Disease", BRITISH MEDECINE
JOURNAL, 1976, 1, p 9 3 6 - 9 3 8
(21) Slerengare, R |a., Solomatina, N.I. (résumé
français C I S ), "Action combinée du
benzène et des vibrations à basse
fréquence ", CIGIENA TRUDA I
PROF ESSIONAl'NYE ZABOIEVANIJA,
U R S S . , 1977, 1, p. 47-49.
(22) Tarlakovskaja, l.Ja., Bykov, N . A . , Gruden,
N . M . , "Accumulation et élimination de
l'arsenic et action simultanée des vibrations
chez les mineurs" (résumé français C I.S ),
CIGIENA T R U D A I PROFESSIONAL'NYE
ZABOIEVANIJA, 1980, 8, p. 41-42.
(23) McGrath, M A , Penny, R., "The
Mechanism of Raynaud's Phenomenon",
Pan 2, MEDECINE JOURNAL, Australia,
1974, 2, p. 367-375.
A F F I C H E S
LES
VIBRATIONS
LA SITUATION AU QUÉBEC
LA PERCEPTION
DU DANGER
LES DIFFÉRENTS TYPES DE VIBRATIONS
LA FRÉQUENCE DE RÉSONNANCE
LA MESURE DES VIBRATIONS
LA KIORME
L E 5 E F F E T S SUR LA SAMTË
UN
EXEMPLE
L'ACTiON
D'ACTION
PRÉVENTIVE
CONCLUSION
,
I
I
\\
»
2
RYTHME
FORCE
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cilOOOà 1300 h z
CAMION DE
1,562®
%
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1,0 •
•
1 , 5 *
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FRFQUFNCE DE RESONNANCE
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ZONES DE FREQUE NCE DES
VIBRATIONS DES ENSINS DE
TRANSPORT.
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V
2
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frequence
-
6
-
10 20 40 60 100
6
ACCFLE
EFFETS
DES VIBRATIONS
AU CORPS ENTIER
- PROBLÈMES
À LA COLONNE
VERTÉBRALE
- MALADIES DES OS ET DES MUSCLES
-PROBLEMES
CARDIAQUES
- PROBLÈMES
DE DIGESTION
- PROBLÈMES
RESPIRATOiRES
-PROBLÈMES
-PROBLÈMES
URINAIRES
DE CIRCULATION SANGUiNE
-OBÉSiTÉ
- HERNIES
-MAUX DE TÊTE.
- FATIGUE GÉNÉRALE
- 'INSOMNIE
-DÉPRESSION
NERVEUSE
10
V
V
y
Y
11
VET ITS
-Sensibilité
5
T
A
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MALADÎE
DES
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FACTEURS
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VÎBRATÎOMS
VKWTtotts
PRÉDISPOSANTS
- CIGARETTE
- BLESSURES AUX MAINS
- FROÎD
- EFFORT MUSCULAiRE STATIQUE
- STRESS
13
MALADIE DE5 VIBRATIONS
AUX MAINS ET BRAS
DIFFÉRENTS
TERMES
- PHÉNOMÈNE
DE RAYNAUD
D'ORIGiNE
-MALADiE
-MALADIE
RENCONTRÉS:
PROFESSIONNELLE
DES DOIGTS
DES DOIGTS
MORTS
BLANCS
14
DE&RÉ D'INCAPACITE.
SELON L'A.M.A.
(American
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15
TRAITEMENTS
MEDICAUX
-miTEMEtfrs
E X E R C I C E S - COMPRESSES CHAUDES
-BAIN DE RARAHNJE
- MASSA&ES -
BAiN TOURBILLON - ULTRA-SONS TRACTIONS
-
-ERgOTHÉRAPIE
-néiktoUEMs
-CHÎKUReiE
DANS LES CAS GRAVES
16
ENTENTE
LA
MALADIE
AU
DES
l. LIMITE
VIBRATIONS
JAPON
I. RÉGLEMENTATION
HEURES
SUR
SUR
LES
DE T R A V A I L
DU TRAVAIL
AGE L I M I T E = 5 5 ANS
EYAMEKI PHYSIQUE
DÈS SYMPTÔMES
CHANGEMENT DE TRAVAIL SELON
GRAVÏTÉ DE LA
MALADIE
17
ÉVOLUTION
DU NOMBRE DE TRAVAILLEURS
AVANT OBTENU UNE INDEMNISATION
COMPTE TENU DES MESURES
PRÉVENTIVES
EN ViGUEUR DANS LE5
FORÊTS NATIONALES
AUX FORÊTS
Ann/e
PAR RAPPORT
PRiVÉES
reconnus
Trav/atlleurô
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forêts
disponible.
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Source
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18
J ACTION PREVENTIVE V
CORPS ENTIER
MAÎN - BRAS
-ENTRETIEN
-ENTRETIEN
-BONNE
-EXPOSiTiON
CONCEPTION
LÎMiTÉE
-SUSPENSION DU SIEGE
-GANTS CHAUDS
-SUSPENSION DE LA
CABIN E
-RÉDUCTION DE LA
VITESSE DE L'OUTIL
-PNEUS MIEUX
ADAPTÉS
-OUTIL
PROPRE
19
SEIGNEURIE DE BEAUHARNOIS
- Santé du travail
77, Grande-Ile. 2e étage, Valleyfield (Québec) J6S 3M3
I
SESSION D'INFORMATION SUR LES
FLUIDES DE COUPE OU
DE REFROIDISSEMENT
Élaboré par:
Danielle Laplante,
technicienne en hygiène du t r a v a i l
Françoise C. Benoit,
infirmière
Service de santé du t r a v a i l
CLSC Seigneurie de Beauharnois
Date:
f é v r i e r 1986.
Tél.: 373-5546
INTRODUCTION
Vous trouverez
dans
le
présent
projet
de session
d ' information
fluides de coupe ou de refroidissement un "Plan de session
sur
les
d'information
de groupe".
Ce plan est un p r o j e t de session d ' i n f o r m a t i o n d'environ t r e n t e (30) minutes
qui s'adresse à des groupes de t r a v a i l l e u r s de la p o p u l a t i o n - c i b l e exposée
aux f l u i d e s de coupe ou de refroidissement mais peut aussi s e r v i r de base
pour
les
sessions
d'information
individuelle
au
besoin
en
choisissant
dans les o u t i l s proposés, ceux qui sont appropriés.
Le plan
contient
la session.
tions
le
Celui-ci
personnelles
travail
pour
guide
la
d'utilisation
et
le
contenu t r è s
détaillé
de
est un contenu de base qui l a i s s e place aux adapta-
des d i f f é r e n t s
spécificité
intervenants
des services
de chacun des établissements
de santé au
où la
session
sera o f f e r t e .
De plus,
on retrouve
dans ce document, les textes de référence
utilisés
pour développer la session et l e matériel didactique à u t i l i s e r .
Ce plan f o u r n i t
toutes les informations nécessaires a f i n que le
puisse se préparer
adéquatement
à dispenser
les f l u i d e s de coupe ou de refroidissement.
la
formateur
session 'd'information
I l comprend aussi les d i f f é r e n -
tes étapes qui ont mené à l ' é l a b o r a t i o n de ce programme d ' i n f o r m a t i o n .
BONNE SESSION!
sur
PARTIE I
GUIDE D'UTILISATION
Cadre d'élaboration du programme d1information sur les fluides de coupe
ou de refroidissement.
1.0
CONDITIONS DE DEPART
Pour être en mesure de dispenser la session d ' i n f o r m a t i o n ,
il
faudra
au minimum les conditions préalables suivantes:
- durée minimale de l i b é r a t i o n des t r a v a i l l e u r s de t r e n t e (30) minutes;
- aménagement des l i e u x minimal:
. sièges confortables
. pièce chauffée et isolée du b r u i t
. pièce bien éclairée
. emplacement propre
1.1
PROBLEMATIQUE
Problématique générale
Les fluides de coupe ou de refroidissement sont présents dans
votre
milieu de t r a v a i l
selon
et ont été retenus comme risque p r i o r i t a i r e
le programme de santé spécifique qui a été élaboré.
A cet e f f e t ,
il
devient
aux t r a v a i l l e u r s
et
donc nécessaire
aux employeurs
afin
de donner des
de prévenir
informations
toute
atteinte
à la santé et à la sécurité.
Problématique p a r t i c u l i è r e (à la d i s c r é t i o n du formateur)
Il
s'agit
inclus s o i t
ici
de décrire
certains
aspects
particuliers
du
milieu,
au programme de santé, au rapport environnemental,
selon
notre connaissance ou par une courte mise au point par des questions
au groupe au début de la session ( e x . : le nombre, l ' â g e ,
la langue u t i l i s é e . . . ) .
peuvent
aussi
aider
l'homogénéité,
Ces aspects p a r t i c u l i e r s du m i l i e u de t r a v a i l
à déterminer
le
f l u i d e s de coupe ou de refroidissement.
besoin
d'information
sur
les
2.
exemple:
plusieurs
travailleurs
ont
des
problèmes
de
peau
reliés
à l ' u t i l i s a t i o n des f l u i d e s de coupe.
1.2
BESOINS
Besoins généraux
Nous
faisons
connaissance
1'hypothèse
sur
ici
1'agresseur
que
les
participants
n'ont
aucune
fluide de coupe ou de refroidissement.
Donc le besoin est de donner de l ' i n f o r m a t i o n sur tous les principaux
aspects f a v o r i s a n t une prise en charge par le m i l i e u :
- Besoins
d'information
sur
la
perception
de
fluides
l'agresseur
de coupe ou de refroidissement.
- Besoins d ' i n f o r m a t i o n sur l ' a c t i o n des fluides de coupe ou de refroidissement.
- Besoins d ' i n f o r m a t i o n sur les responsabilités des parties par rapport
à la prévention.
- Besoins d ' i n f o r m a t i o n sur les actions possibles de prévention.
Besoins p a r t i c u l i e r s
Il
s'agit
dans c e t t e
section
de r e s s o r t i r
les
des p a r t i c i p a n t s par rapport à la formation.
cas, que les
participants
aient
besoins
particuliers
I l se peut dans certains
déjà certaines
informations
sur
fluides de coupe ou de refroidissement, et que leurs besoins
les
soient
axés sur c e r t a i n s aspects plus p a r t i c u l i e r s du processus d ' i n f o r m a t i o n .
Une mise au point
sur leurs
tions)
du contenu d é t a i l l é
au bloc
I
connaissances est prévue (par des quesde la
session a f i n
de mieux
o r i e n t e r la session d ' i n f o r m a t i o n .
exemple:
les p a r t i c i p a n t s peuvent a v o i r besoin surtout
sur les actions possibles de prévention.
d'informations
3.
1.3
POPULATION-CIBLE
En général
Il
s'agit
ici
le
programme
de la
de
population
santé
à risques et employeur).
à risque
spécifique
à
telle
que déterminée dans
1 'établissement
(travailleurs
Nous suggérons aussi, pour les établissements
où i l existe un comité de santé et de s é c u r i t é , de donner cette session
d'information à ses membres (des deux p a r t i e s ) étant donné leur
rôle
en prévention et a f i n q u ' i l s soient eux aussi s e n s i b i l i s é s au problème.
Conditions p a r t i c u l i è r e s
Il
s ' a g i t i c i de mentionner les personnes ou les groupes de personnes
qui vont bénéficier de la session d ' i n f o r m a t i o n et qui pour quelques
raisons
que ce s o i t ,
ne font pas p a r t i e de la population à risque.
Les raisons de leur p a r t i c i p a t i o n pourraient être également mentionnées
dans cette section.
1.4
BUT
Le but de la session est d'informer les t r a v a i l l e u r s et les employeurs
sur les f l u i d e s de coupe ou de refroidissement.
1.5
OBJECTIFS ET CONTENU
Les o b j e c t i f s
et contenu de la
modèle de Haie et Pérusse ( f i g .
session ont été é t a b l i s
I ) qui réfère aux quatre
à p a r t i r du
principales
étapes du comportement humain face au danger:
A - Perception de l ' i n f o r m a t i o n
B - Traitement de l ' i n f o r m a t i o n
C - Décision
D - Action
Pour chacune de ces principales étapes se rattachent une ou plusieurs
sous-étapes:
FIGURE 1:
SCHEMA DESCRIPTIF DU COMPORTEMENT HUMAIN EN FACE DU DANGER
( I I A L E ET
PERUSSE,1978)
3.1
4.
A - Perception de l ' i n f o r m a t i o n
1 - Description de l ' a g r e s s e u r
2 - S i t u a t i o n dans l ' e n t r e p r i s e
(sources, études en hygiène
industrielle)
B - Traitement de l ' i n f o r m a t i o n
3 - Normes et règlements
4 - E f f e t s sur l a santé
5 - Sécurité
6 - D r o i t s et o b l i g a t i o n s des
C - Décision
t r a v a i l l e u r s et employeurs
(responsabilités)
7 - Moyens de prévention
D - Action
- p r o t e c t i o n i n d i v i d u e l l e et
collective
- méthodes de t r a v a i l
- hygiène personnelle
Ce sont
donc
ces
divers
éléments
qui
et le contenu de la session d ' i n f o r m a t i o n .
ont
déterminé
les
objectifs
5.1
OBJECTIFS GÉNÉRAUX ET OBJECTIFS SPÉCIFIQUES
Objectif général 1
. correspond au Bloc 2
A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s
seront en mesure de reconnaître
les fluides de coupe ou de refroidissement dans leur
m i l i e u de t r a v a i l .
Objectifs spécifiques
A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure de:
1.1 - connaître
les
caractéristiques
des
fluides
de
coupe
ou
de
refroidissement (Bloc 2)
1.2 - i d e n t i f i e r les sources dans leur m i l i e u de t r a v a i l
(Bloc 2)
1.3 - connaître leur exposition (Bloc 2).
Objectif général 2
. correspond au Bloc 3
A la fin de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure d'évaluer
l'impor-
tance du risque que représente les fluides de coupe ou de refroidissement.
Objectifs spécifiques
A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure de:
2.1 - connaître
les
normes
et
règlements
relatifs
aux fluides de coupe
ou de refroidissement (normes légales et médicales) (Bloc 3)
6.
2.2 - connaître
les
effets
des
fluides de coupe ou de
refroidissement
sur la santé (Bloc 3)
2.3 - reconnaître les signes d ' a l t é r a t i o n s à leur santé (Bloc 3)
2.4 - reconnaître les s i t u a t i o n s et conditions pouvant a f f e c t e r leur santé
et leur sécurité (Bloc 3).
Objectif général 3
. correspond au Bloc 4
A la f i n
de la
session,
les
participants
seront
en mesure de
connaître
leur niveau d ' i m p l i c a t i o n possible dans leur m i l i e u au point de vue prévention.
Objectifs spécifiques
A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure de:
3.1 - connaître
leurs
droits
et
obligations
dans
action préventive ((Bloc 4 - responsabilités
le
but
d'orienter
leur
respectives).
O b j e c t i f général 4
. correspond aux Blocs 5 et 6
A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s
les moyens de prévention appropriés.
seront en mesure de reconnaître
7.1
Objectifs
spécifiques
A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure de:
4.1 - connaître
les
moyens
et, équipements
de p r o t e c t i o n
individuelle
et
c o l l e c t i v e (Blocs 5 et 6)
4.2 - connaître l e u r mode d ' u t i l i s a t i o n e t d ' e n t r e t i e n (Bloc 5)
4.3 - connaître
et 6).
1.6
les
mesures
d'hygiène
personnelle
appropriées
(Blocs
5
STRATEGIE D'ENSEIGNEMENT
A f i n de l i v r e r
l e contenu de la session,
la s t r a t é g i e
d'enseignement
suivante vous est suggérée:
Types d'exposés suggérés:
1.
Informel:
. pour des groupes de moins de 12 personnes
. rétroaction
et
régulière
échanges
permis
des
participants,
durant
1'exposé,
questions
communication
essentiellement par la p a r o l e , échange verbal soutenu
par des a f f i c h e s
2.
Formel:
explicatives.
. pour des groupes de 12 personnes et plus
. discours o r a l
. information
transmise
sans
intervention
du
groupe,
période de questions à l a f i n .
Dans les
(cartons)
brochure.
deux cas,
le
permanentes
matériel
ou non,
didactique
un tableau
utilisé
comprend les
ou un bloc
note
affiches
géant et
une
8.
1.7
RESSOURCES
Ressources m a t é r i e l l e s
Tout le matériel
doit être p o r t a t i f
pour f a c i l i t e r
l e t r a n s p o r t dans
les milieux de t r a v a i l .
1°
TABLEAU 1
. a f f i c h e permanente (annexe I )
. sujet:
tableau
décrivant
le
déroulement
de
la
session
. produit sur un carton ( p l a s t i f i é de préférence)
TABLEAU 2
. a f f i c h e non-permanente, préparée avant la
session
(annexe I I )
• sujet:
prise
tableau des f l u i d e s u t i l i s é s dans l ' e n t r e (résumé
à
partir
des
fiches
et de s é c u r i t é e t / o u toxicologiques
. produit
sur carton ou f e u i l l e
d'hygiène
disponibles)
de bloc-note géant
ou tableau lorsque d i s p o n i b l e .
TABLEAU 3
:
. facultatif
et
affiche
non-permanente,
avant la session (annexe
préparée
III)
• s u j e t : tableau i l l u s t r a n t les r é s u l t a t s de l ' é t u d e
environnementale
sur
les
brouillards
(s'il
y
a lieu)
. produit
sur carton ou f e u i l l e
de bloc-note géant
ou tableau lorsque d i s p o n i b l e
4°
TABLEAU 4
:
. a f f i c h e permanente (annexe IV)
*
su
Jet:
tableau démontrant les d r o i t s et responsa-
bilités
selon
des
la
Loi
deux
sur
parties
la
en
santé
santé
et
la
du
travail,
sécurité
travail
. produit sur carton ( p l a s t i f i é de préférence)
du
9.
5°
TABLEAU 5
. a f f i c h e permanente (annexe V)
. s u j e t : tableau i l l u s t r a n t les moyens de prévention
à la source
. produit sur carton ( p l a s t i f i é de préférence)
TABLEAU 6
. a f f i c h e permanente (annexe VI)
• s u j e t : tableau i l l u s t r a n t les moyens de protection
individuelle
et/ou
collective
et
les
mesures
d'hygiène personnelle
. produit sur carton ( p l a s t i f i é de préférence).
7°
Bloc-note géant ou tableau avec crayons correspondant (pour prendre
des notes ou donner plus d ' e x p l i c a t i o n au besoin).
8°
Brochure sur les fluides de coupe ou de refroidissement.
9°
Fiche d ' é v a l u a t i o n de la session.
Ressources humaines
Infirmières
et/ou
santé du t r a v a i l
techniciens
du CLSC.
en
hygiène
du t r a v a i l
du service
de
Une ou deux personnes donneront la session
selon l'ampleur du groupe et la d i s p o n i b i l i t é .
Ressources financières
Voir si budgets disponibles pour la f a b r i c a t i o n des a f f i c h e s permanentes et l a p u b l i c a t i o n de la brochure en plusieurs exemplaires.
10.1
1.8
HORAIRE DE LA SESSION
Bloc 1
Présentation de l ' é q u i p e
Bloc 2
Objectif 1
2 minutes
Les fluides de coupe ou de refroidissement
Bloc 3
Bloc 4
Bloc 5
Bloc 6
absence de b r o u i l l a r d
6 minutes
présence de b r o u i l l a r d
8 minutes
Objectif 2
Les risques à la santé et à la sécurité
4 minutes
Objectif 3
Droits et obligations des deux parties
3 minutes
Objectif 4 Les moyens de prévention
7 minutes
Objectif 4 Retour et explications auto-examen
13 minutes
Total:
35 minutes
(approx.
11.
1,9
TYPE D'EVALUATION DE LA SESSION
Pour l ' é v a l u a t i o n de la session, i l y aura:
. retour
sur
la
session
avec
le
groupe,
après
l'information
reçue
en notant les commentaires et les responsabilités respectives retenues
pour
prévenir
les
problèmes
de santé
reliés
aux fluides de coupe
ou de refroidissement
. noter les r é a c t i o n s , l ' i n t é r ê t , e t c . . . des p a r t i c i p a n t s .
On pourra u t i l i s e r la f i c h e d ' é v a l u a t i o n ci-annexée.
FICHE D'EVALUATION DE LA SESSION
Nom de 1 ' e n t r e p r i s e :
Nom de la session:
Date de la session:
Nom(s) du/des formateur(s):
Nombre de p a r t i c i p a n t s :
Durée:
Réactions des p a r t i c i p a n t s et commentaires sur la session
PARTIE 2
CONTENU DÉTAILLÉ DE LA SESSION
(Scénario)
13.1
2.1
CONTENU DE LA SESSION SUR LES FLUIDES DE COUPE
Bloc 1
Présentation de l'équipe
durée:
2 minutes
Présentation des membres de l ' é q u i p e qui animent la réunion.
Texte . . .
Dans le
cadre de l ' a p p l i c a t i o n
du programme de santé
présenté en
spécifique
nous vous rencontrons
vous parler
des f l u i d e s
de coupe,
leur
implication
sur
la
pour
santé
et les moyens de prévention.
Durant cette
rencontre,
vous pourrez poser des questions,
si
les
informations ne vous semblent pas c l a i r e s ( r é f . exposé " I n f o r m e l " ) .
Connaissez-vous la sorte d ' h u i l e de coupe que vous manipulez?
Connaissez-vous ses principales
caractéristiques?
Pensez-vous que ça peut être n u i s i b l e pour vous, pour votre santé?
PÉRIODE DE RÉPONSES DES TRAVAILLEURS
INSTALLER TABLEAU 1
"DÉROULEMENT DE LA SESSION"
(ANNEXE I )
À L'AIDE DE CE TABLEAU, DÉCRIVEZ LES DIFFÉRENTS SUJETS QUI SERONT TRAITÉS
AU COURS DE LA SESSION D'INFORMATION.
14.1
Bloc 2
Les fluides de coupe dans votre milieu de travail
Durée:
6 minutes
(sans brouillard)
8 minutes
(avec brouillard)
CETTE PARTIE DOIT ÊTRE COMPLÉTÉE AVANT LA SESSION A L'AIDE DU RAPPORT ENVIRONNEMENTAL ET LES FICHES D'HYGIÈNE ET DE SÉCURITÉ OU TOXÏCOLOGIQUES, SI
DISPONIBLES.
TOUT EN DONNANT UNE COURTE EXPLICATION DES DIFFÉRENTES SORTES
D'HUILES, INSISTER SUR LA SORTE D'HUILE RETROUVÉE DANS L'ENTREPRISE.
INSTALLER TABLEAU 2:
AFFICHE
NON-PERMANENTE QUI
D'HUILE(S) RENCONTRÉE(S) DANS L'ENTREPRISE
EXPLIQUE
LE(S)
TYPE(S)
(ANNEXE I I ) .
Texte . . .
Un f l u i d e de coupe est un l i q u i d e u t i l i s é dans l'usinage de pièces
de métal pour:
- refroidir
les
pièces
et
les
outils
pour
éviter
d'endommager
les pièces par la chaleu,
- lubrifier
l e métal a f i n de diminuer le frottement entre la pièce
et 1 ' o u t i 1 ,
- é l i m i n e r les copeaux et résidus qui peuvent ê t r e p r o d u i t s ,
- protéger les pièces contre l ' o x y d a t i o n , la
I l e x i s t e quatre catégories:
h u i l e simple ou non soluble
h u i l e soluble
h u i l e synthétique
h u i l e recyclée, reconstituée.
rouille.
15.1
Huiles de coupe simples ou non-solubles
Ces huiles
sont
actuellement
(insolubles)
de moins en moins u t i l i s é e s
que l ' o n s a i t q u ' e l l e s ont un pouvoir cancérigène.
visite,
nous
avons
cependant
relevé
ce type d ' h u i l e est encore u t i l i s é e .
les mesures nécessaires
pour é v i t e r
que
dans
depuis
Lors de notre
votre
entreprise
I l y a donc l i e u de prendre
que vous soyez exposés à ces
huiles.
Les
huiles
minérale
simples
ou
(paraffinique
additifs.
Elles
sont
insolubles
ou
contiennent
naphténique),
surtout
des
utilisées
60
à 80%
bactéricides
pour
l'usinage
d'huile
et
des
d'acier
doux, de l'aluminium ou a c i e r dur.
Huiles de coupe solubles ou é m u l s i f i a b l e s
Les huiles solubles assurent une bonne l u b r i f i c a t i o n et une protection a n t i r o u i l l e
en plus d ' a v o i r
une grande capacité
calorifique.
Elles contiennent aussi une grande v a r i é t é de p r o d u i t s .
Les huiles
solubles
contiennent
de 90 à 95% d'eau
auxquelles on
ajoute un f l u i d e contenant 60 à 85% d ' h u i l e minérale,
savon,
bactéricide,
anticorrosif,
antimousse,
émulsifiant,
colorant.
Elles
ont l ' a s p e c t d'un l a i t ou d'une eau blanche.
Fluides de refroidissement
Les
fluides
de
synthétiques
refroidissement
synthétiques
tendent
de plus en plus les huiles conventionnelles.
tiennent
pas
est
plus
donc
d'huile
facile
et
ont
pour
l'avantage
remplacer
Ces f l u i d e s ne con-
d'être
vous de suivre
à
le
transparents,
travail
il
d'usinage.
Elles sont souvent u t i l i s é e s sur des machines à c o n t r ô l e numérique.
Elles contiennent
agents
de l ' e a u en une p r o p o r t i o n
anticorrosifs,
et colorants.
savon,
surfactifs,
de 1:10 à 1:200 des
bactéricides,
antimousse
16.1
Fluides recyclés ou r e c o n s t i t u é s
Ce sont des f l u i d e s
de
nouveau.
Ils
récupérés après l ' u s i n a g e et que l ' o n
peuvent
contenir
différentes
de produits de décomposition e t de déchets.
position
sont
différents
produits
sortes
utilise
d'huile,
Les produits de décom-
résultant
de
transformations
chimiques souvent provoquées par la chaleur.
Les f l u i d e s
de coupe recyclés ont une composition inconnue,
ce qui
rend
les
dangereux
pour
la
santé,
pouvant
provoquer
problèmes importants.
Comme les f l u i d e s de coupe sont des produits dont
l a composition est complexe et comme les e f f e t s
sur l a santé peuvent ê t r e r e l i é s à un élément
en p a r t i c u l i e r , i l est important de connaitre
l a composition chimique des f l u i d e s que
vous u t i l i s e z pour prévenir ou résoudre
les problèmes de santé
c'est
des
17.1
Types d ' e x p o s i t i o n
Texte . . .
Lors
de nos
visites,
nous
avons
constaté
que
vous
étiez
exposés
aux f l u i d e s de coupe par:.
. . . CONTACT DIRECT ET INDIRECT AVEC LA PEAU
Vos
mains
trempent
dans
1'huile
ou
vous
touchez
continuellement
ou fréquemment à des pièces huileuses.
Le contact
de garder
indirect
est
des torchons
dû à l ' h a b i t u d e
sales
qu'ont
dans leurs
poches,
certaines
ainsi
personnes
vos
jambes,
vos cuisses sont en contact avec l ' h u i l e .
S ' I L N'Y A PAS DE BROUILLARD, ALLEZ AU BLOC 3.
Texte
...
. . . CONTACT PAR BROUILLARD
Les b r o u i l l a r d s d ' h u i l e sont une i n f i n i t é de t r è s f i n e s
en suspension
dans
l'air
provenant
de la
gouttelettes
pulvérisation
fonctionnement d'une machine ( t o u r , f r a i s e u s e , perceuse
La présence
du
la machine,
la température des pièces et
d'huile
Texte
Aux
brouillard
varie
selon
la
vitesse
le
...).
de
de l ' o u t i l
pendant
rotation
e t la
de
quantité
utilisée.
...
postes
suivants
échantillonné
les
brouillards
nous
d'huile
à
l'aide
de
pompes
avons
à
air
p o r t a t i v e et de f i 1 t r è s sur lesquels on récupère l e broui11ard pour
déterminer
sa
travailleurs .
concentration
dans
l'air
et
l'exposition
des
18.1
EXPLIQUER LES RÉSULTATS A L'AIDE DU TABLEAU 3 (ANNEXE I I I )
Bloc 3
Les risques à la santé et à la sécurité reliés aux fluides de coupe
Durée:
4 minutes
Texte...
Il
n ' e x i s t e pas de normes ou règlements r e l a t i f s
Il
faut
connaître
type d ' h u i l e
la
fréquence
(recyclée
et
ou non)
la
au contact
cutané.
méthode d ' u t i l i s a t i o n
utilisée
pour avoir
et
le
un p o r t r a i t
de
l'exposition.
3.1
Risque à la santé
Texte . . .
Les principaux problèmes de santé que vous pouvez rencontrer
lorsque
vous t r a v a i l l e z avec les f l u i d e s de coupe sont causés par le contact
avec
de
la
peau
ou
décomposition
l'inhalation
de
des
ainsi
huiles
brouillards.
que
les
Certains
produits
additifs
qu'elles
contiennent, sont également plus susceptibles de causer des a t t e i n t e s
à votre santé.
VOIR .TABLEAU 2 - RÉFÉRENCE AU TABLEAU DES HUILES UTILISÉES DANS L'ENTREPRISE
ET LEUR COMPOSITION VS EFFETS SUR LA SANTÉ.
Texte . . .
Les p r i n c i p a l e s
maladies
causées par
dermatites de contact et a l l e r g i q u e s .
inflammatoire
de
la
peau.
Elle
de l ' e n f l u r e ,
des f i s s u r a t i o n s
les
huiles
de coupe sont
Une dermatite
se caractérise
et des boutons.
les
est une réaction
par
des
rougeurs,
Lorsque vous f a i t e s
une dermatite a l l e r g i q u e , vous pouvez a v o i r des boutons, des rougeurs,
non seulement aux e n d r o i t s
de votre corps en contact
mais également à des endroits
non exposés.
avec
Les a d d i t i f s
l'huile,
sont
les
19.1
principaux responsables du caractère a l l e r g i q u e des f l u i d e s de coupe.
Les dermatites sont reconnues comme des maladies p r o f e s s i o n n e l l e s .
S ' I L N'Y A PAS DE BROUILLARD, PASSER AU PARAGRAPHE SUIVANT
Texte
Les
...
effets
sur
le
système
1
brouil lard d huile.
res.
Des
cas
de
respiratoire
concernent
Les recherches s c i e n t i f i q u e s
problèmes
pulmonaires,
1'exposition
sont
au
contradictoi-
d'irritations
du nez
et
de coupe est
le
de la gorge ont déjà été notés.
3.2
Risque à la sécurité
Texte
...
Un autre
danger
risque
de
relié
chute
car
à l'utilisation
les
planchers
des f l u i d e s
sont
souvent
glissants
autour
des machines-outils et dans l ' e n t r e p ô t .
Texte
...
En résumé,
les
conditions
qui
augmentent
le
risque
des f l u i d e s
de
composition
et
coupe sur la santé sont:
- des
huiles
mal
identifiées,
sans
connaître
leur
leur c a t é g o r i e ,
- l'utilisation
fréquente
d'huiles
recyclées
car
elles
d i f f é r e n t e s sortes d ' h u i l e s et des matières "inconnues"
contiennent
(déchets),
- porter des torchons s o u i l l é s dans les poches de vêtements,
- présence de b r o u i l l a r d d ' h u i l e ,
- des planchers sales rarement nettoyés.
20.1
Bloc 4
Droits et responsabilités de l'employeur et des travailleurs
Durée:
3 minutes
INSTALLER TABLEAU 4 DES DEUX PARTIES
Texte
AFFICHE PERMANENTE DÉLIMITANT LES RESPONSABILITÉS
(ANNEXE IV)
...
Maintenant que nous connaissons les produits
travaillons
les
et
leur
responsabi1ités
de t r a v a i l .
prévoit,
des
il
parties
serait
dans
intéressant
la
de connaître
prévention
en
milieu
Ainsi la Loi sur la santé et la sécurité du t r a v a i l
comme nous
travailleur
danger,
avec lesquels nous
le
voyons,
que
l'employeur
...
que
le
...
ICI LE FORMATEUR SE RÉFÈRE AU TABLEAU 4 ET EN FAIT LA LECTURE À HAUTE
VOIX.
21.1
Bloc 5
Les moyens de prévention
Durée:
7 minutes
INSISTER SUR LE CONTROLE A LA SOURCE COMME ÉTANT LA SOLUTION EFFICACE
POUR ÉLIMINER L'EXPOSITION.
Texte...
Dans
la
dernière
différents
à
la
moyens
source
partie
de
rencontre,
prévention.
combinées
sont un excellent
de notre
avec
Les
méthodes
des mesures
moyen d ' é v i t e r
nous
verrons
de
d'hygiène
les
protection
personnel le
les problèmes que peut
causer
1 ' h u i l e de coupe.
INSTALLER TABLEAU 5:
ILLUSTRATION DES MOYENS DE PRÉVENTION A LA SOURCE
(ANNEXE V)
Texte...
La prévention à la source est de l o i n le moyen le plus e f f i c a c e
pour é v i t e r les contacts cutanés:
" La s u b s t i t u t i o n
des huiles
non-solubles
huiles solubles ou synthétiques
de peau.
Il
ou -recyclées
diminue le
par des
risque de problème
est important de connaître le contenu des huiles
u t i l i s é e s en cas de problèmes de santé.
" L'encoffrement, selon le genre de t r a v a i l et le type de machine
utilisée,
limite
1'exposition
du
travailleur
qui
opère
la
machine ainsi que son voisinage.
- Les
écrans
limitent
la
avec la peau.
antiprojection
projection
sont
d'huile
des
et
panneaux
diminue
le
amovibles
contact
qui
direct
22.1
S'IL N'Y A PAS DE BROUILLARD, ALLER AU PARAGRAPHE SUIVANT.
Texte
...
L'aspiration
d'éviter
ble
de
locale
pour les
l'exposition.
la
source
brouillards
est
le principal
moyen
E l l e d o i t ê t r e placée le plus près possi-
d'émission
afin
d'éviter
la
circulation
des
brouillards.
INSTALLER TABLEAU 6 -
ILLUSTRANT LESE MOYENS DE PROTECTION INDIVIDUELLE
ET LES MESURES D'HYGIÈNE PERSONNELLE
Texte
(ANNEXE VI)
...
Les moyens de p r o t e c t i o n
personnel l e
protègent
individuelle
notre
peau
des
et
les mesures
contacts
d'hygiène
prolongés
avec
les f l u i d e s de coupe:
- porter
un
tablier
imperméable,
rangé
dans
un e n d r o i t
propre
et nettoyé régulièrement,
- changer souvent de vêtements de t r a v a i l et les ranger séparément
des vêtements de v i l l e ,
- é v i t e r les torchons s o u i l l é s dans les poches,
- se l a v e r
les
mains
avant
d'aller
aux t o i l e t t e s
et
avant
les
repas avec un savon doux, en asséchant bien les mains,
- é v i t e r de se nettoyer les mains avec les solvants ou les pâtes
abrasives,
- (voir
Note)
utiliser
une crème p r o t e c t r i c e
priée,
- u t i l i s e r des gants ( r i s q u e d ' a c c i d e n t
(barrière)
?),
- prendre une douche sur les l i e u x de t r a v a i l , s i
possible.
appro-
23.1
AVANT DE SUGGÉRER L'UTILISATION
D'UNE CRÈME BARRIÈRE,
IL EST IMPORTANT
DE PRENDRE CONNAISSANCE DU DOCUMENT EN ANNEXE ET D'EN DISCUTER AVEC LE
MÉDECIN RESPONSABLE.
UTILISER LES RENSEIGNEMENTS PRÉSENTÉS A L'ANNEXE V I I I SUR LES DIFFÉRENTES
SORTES DE MASQUES (PLUSIEURS FABRICANTS)
Texte
Pour
la
...
les
bouche
disponible
brouillards,
(quart
de
utiliser
masque
chez plusieurs
un masque qui
ou
demi-masque),
fabricants.
couvre
le
jetable
Ceci n ' e s t
nez
ou
et
non,
qu'une mesure
temporaire et ne remplace pas la prévention à la source.
24.1
Bloc 6
Résumé des points à retenir et explication de l'auto-examen
Durée:
Texte
13 minutes
...
La prévention contre les
principes
importants:
fluides
de coupe t i e n t
compte de deux
l e contrôle à la source et les méthodes
d'hygiène personnelle dans un m i l i e u de t r a v a i l bien organisé.
RELIRE LE TABLEAU 4 SUR LES RESPONSABILITÉS POUR LES ASSOCIER AVEC LES
TRAVAILLEURS ET L'EMPLOYEUR A LA PRÉVENTION A FAIRE,
ET LES ROLES DE
CHACUN, POUR LES FLUIDES DE COUPE.
Texte . . .
Avec
toute
cette
information
qu'est-ce
que
vous
pouvez
faire
pour prévenir les problèmes de santé r e l i é s aux f l u i d e s de coupe?
LE FORMATEUR LAISSE LES PARTICIPANTS S'EXPRIMER SUR LE SUJET EN LES NOTANT
SUR LE TABLEAU OU BLOC NOTE GÉANT - PUIS . . .
PASSER LE DÉPLIANT ET REVISER AVEC EUX LES POINTS IMPORTANTS EN PARTANT
DE LEUR DISCUSSION.
Texte
...
Comme vous pouvez l e c o n s t a t e r , la dernière p a r t i e de la brochure
est consacrée à 1'auto-examen.
L'auto-examen est
un aide-mémoire pour connaître
les
principaux
signes qui pourraient vous indiquer que vous avez une "dermatite"
maladie de peau et
problèmes.
servir
à dépister
l e plus t ô t
possible des
25.1
Il
est
important
de savoir
que même si
vous t r a v a i l l e z
des années avec ces p r o d u i t s , une maladie de peau peut
survenir
et
pourrait
attaquer
vos
mains
et
vous
depuis
toujours
empêcher
de
t r a v a i l l e r pendant plusieurs j o u r s .
Il
est
donc
important
. . . ) en v é r i f i a n t
si
les
d'examiner
sa peau
principaux
signes
vous avez des questions
(régularité
et en nous
à ce s u j e t .
suggérée
consultant
Vous trouverez
notre
numéro de téléphone sur ce d é p l i a n t .
Ce dépliant
vous servira
et/ou votre f a m i l l e .
aussi
pour en informer
( l e séparer de l ' a u t r e
1 ors du nettoyage
attaquer
régulier
linge).
Les maladies de peau ne sont pas les
peuvent
conjoint
Parlez-en avec eux et portez une a t t e n t i o n
spéciale à vos vêtements de t r a v a i 1
elles
votre
nos
principaux
plus
spectaculaires
outils
de
travail
mais
NOS
MAINS.
Texte . . .
Avez-vous d'autres questions sur ce s u j e t ? . . .
discussion...
Texte...
Remerciements à l ' e n t r e p r i s e pour le temps alloué à cette format i o n et aux t r a v a i l l e u r s pour leur p a r t i c i p a t i o n .
BIBLIOGRAPHIE
1.
Éléments du programme de survei11ance médico-envîronnementale pour
les t r a v a i l l e u r s exposés aux b r o u i l l a r d s et f l u i d e s de coupe ou
de refroidissement
par
2.
CSST - r é a l i s é par DSC Sacré-Coeur, octobre 1984.
Perdre sa v i e à la gagner, manuel pour la santé des t r a v a i l l e u r s
par Dawn et Stellman, éd. P a r t i Prs Ouvrier 1979, p. 85 à 99.
3.
Journal "Prévention" de APPSST, p. 40, novembre 1982.
4.
L i s t e des a p p a r e i l s
1985
de p r o t e c t i o n
respiratoire
approuvés par NIOSH,
par CSST.
5.
Textes de références disponibles au CLSC Seigneurie de Beauharnois:
- Fluides de coupe, p. 391 à 399
- U t i l i s a t i o n e t n o c i v i t é des h u i l e s employées en m é t a l l u r g i e , aspect
technique.
par M. Balengnien, Louis.
ANNEXE I
( a f f i c h e permanente)
DEROULEMENT DE LA SESSION
1.
Les f l u i d e s de coupe ou de refroidissement et leurs
2.
La s i t u a t i o n dans l ' e n t r e p r i s e .
3.
Le type d ' e x p o s i t i o n
( s ' i l y a lieu).
4.
Les normes et règlements.
5.
Les risques à la santé et à la s é c u r i t é .
6.
Les d r o i t s et responsabilités des t r a v a i l l e u r s et de l'employeur.
7.
Les moyens de prévention:
et
les
r é s u l t a t s de l ' é t u d e environnementale
. moyens de prévention à la source
. moyens de p r o t e c t i o n i n d i v i d u e l l e e t / o u c o l l e c t i v e
. mesures d'hygiène
8.
L'auto-examen.
9.
Conclusion.
caractéristiques.
ANNEXE II
(exemple)
FLUIDES DE COUPE UTILISÉS DANS L'ENTREPRISE
Nom commercial
et fabricant
KUTWELL 45 DE ESSO
insoluble
Poste(s) de t r a v a i l
Composition
Catégorie
. h u i l e minérale (mélange d'hydrocarbures
p a r a f f i n i q u e s e t naphténiques e t de
f a i b l e s q u a n t i t é s d'hydrocarbures
aromatiques)
. a d d i t i f s anticorrosion et
antioxydation
-
-
t o u r #1
rectifieuse
. mousse
MÉLANGE MAISON
huile
recyclée
p l u s i e u r s sortes d ' h u i l e s
+ déchets
non-identifiées
(rebuts)
+ p r o d u i t s de décomposition par la
chaleur ( l o r s de l ' u t i l i s a t i o n
première)
entretien
(lubrification
des machines)
ANNEXE III
(exemple)
TABLEAU DES RÉSULTATS D'ÉVALUATION DES BROUILLARDS D'HUILE
Poste de t r a v a i l
Échantillonnage f i x e
ou personnel
Résultats
(pondéré sur 8 heures)
Norme
ANNEXE IV
( a f f i c h e permanente)
DROITS ET RESPONSABILITES DE L'EMPLOYEUR ET DES TRAVAILLEURS
PRÉVENTION
EMPLOYEUR
TRAVAILLEURS
. É1imination à la
source
- U t i l i s e r les techniques et méthodes
appropriées a f i n d ' é l i m i n e r l e problème
à la source
- U t i l i s e r les moyens de prévention mis
à leur disposition
. Protection
individuel le
et/ou c o l l e c t i v e
- Fournir les équipements de p r o t e c t i o n
i n d i v i d u e l l e e t / o u c o l l e c t i v e nécessaires
en attendant la mise sur pied de système
de prévention à la source
- P o r t e r , u t i l i s e r l'équipement e t bien
1'entretenir
. Autres mesures
- Faire un programme de prévention e t / o u des
a c t i v i t é s de prévention
- Prendre connaissance du programme de
prévention e t p a r t i c i p e r aux a c t i v i t é s
de prévention
- P a r t i c i p e r à l ' a p p l i c a t i o n du programme
de santé s p é c i f i q u e à l ' é t a b l i s s e m e n t
- P a r t i c i p e r à l ' a p p l i c a t i o n du programme
de santé s p é c i f i q u e à l ' é t a b l i s s e m e n t
- I n f o r m a t i o n / f o r m a t i o n sur les risques e t
les méthodes de t r a v a i l préventives
- P a r t i c i p e r aux sessions d ' i n f o r m a t i o n
ou de f o r m a t i o n
- Collaborer avec l e comité de santé et de
s é c u r i t é dans l ' é t a b l i s s e m e n t ou à sa
mise sur pied
- C o l l a b o r e r avec l e comité de santé e t de
s é c u r i t é dans l ' é t a b l i s s e m e n t ou à sa
mise sur pied
K l Q V E : K i 5
K
Vvorrx ;
D
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P
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R
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V E T V J
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SOURCE
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LA FRONT 1ÈRE
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ANNEXE VI
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ANNEXE VII
L ' u t i l i s a t i o n des crèmes de protection chez les travailleurs exposés
aux fluides de coupe.
L ' u t i l i s a t i o n des fluides de coupe en milieu i n d u s t r i e l est associé
â un risque de dermatose suite a un contact cutané avec le fluide.
Afin de réduire le risque de dermatoses professionnelles relié l ces
f l u i d e s toute une série de mesures d'hygiène i n d i v i d u e l l e et des
locaux doivent être respectées.
Citons:
l'aménagement de déflec-
teurs contre les éclaboussures, l'hygiène cutanée et vestimentaire
incluant un lavaqe fréquent des mains, le changement et le nettoyage
fréquents des vêtements de t r a v a i l lorsque s o u i l l é s et des douches
quotidiennes.
L ' u t i l i s a t i o n d'une crème de protection p o u r r a i t s'avérer utile
lorsque malgré diverses mesures d'hygiène et autres le travailleur
présente un problème de dermatose.
Toutefois, compte tenu des
l i m i t e s des crèmes de p r o t e c t i o n , i l s e r a i t présomptueux d'en recomnander d'emblée l'usage che2 tous les t r a v a i l l e u r s exposéà aux
f l u i d e s de coupe.
En e f f e t , ces dernières présentent un certain
nombre d'inconvénients:
- e l l e s peuvent être elles-mêmes allerqisantes et ne permettent
pas de prévenir les réactions allergiques
- e l l e s n'assurent pas une protection e f f i c a c e contre 1'exacerbation
des dermatoses par d i f f é r e n t s moyens mécaniques t e l l e s frictions,
égratignures, coupures
- e l l e s peuvent causer une i r r i t a t i o n cutanée chez l ' u s a g e r
- e l l e s peuvent gêner le t r a v a i l en laissant des marques difficiles
S enlever sur les surfaces t r a v a i l l é e s
e l l e s ne f o u r n i s s e n t pas une p r o t e c t i o n adéquate lorsque les mains
sont immergées fréquemment dans des solvants ou des produits l base
d'huile.
e l l e s nécessitent des a p p l i c a t i o n s fréquentes avec un bon nettoyage
préalable e t ne devraient ê t r e appliquées que sur une peau saine
exempte déboutons", eczéma, écorchures.
Néanmois, e l l e s c o n s t i t u e n t p a r f o i s le seul moyen disponible pour
aider à protéger le t r a v a i l l e u r p a r t i c u l i è r e m e n t l risque de développer une dermatose chez qui des mesures d'hygiène s'avèrent i n s u f f i s a n t e s e t l e port de gants impossible.
En e f f e t quoique les
gants procurent une p r o t e c t i o n plus e f f i c a c e , i l s ne sont pas touj o u r s acceptés car i l s entrainent une gêne dans l a préhension et
l a manipulation de p e t i t e s pièces.
De D I U S , f r a g i l e s aux p e t i t e s
d é c h i r u r e s , les gants permettent a i n s i " l ' i n t r o d u c t i o n du produit
n o c i f e t r é a l i s e n t un contact intime de c e l u i - c i avec les mains.
Hygiène personnelle
L ' u t i l i s a t i o n de savons doux aussi peu agressifs que possible est
S préconiser pour le lavage des mains e t autres p a r t i e s du corps.
Les pâtes abrasives e t les solvants sont S p r o s c r i r e car i l s
accroissent l e risque de dermatoses en d é t r u i s a n t la barrière
cutanée e t en i r r i t a n t la peau.
De p l u s , i l est important d'es-
suyer les mains avec des c h i f f o n s à usage unique et non pas avec
les c h i f f o n s des machines.
Choix d'une crème de p r o t e c t i o n
Les f l u i d e s de coupe se d i v i s e n t en 3 groupes:
1)
les huiles de coupe i n s o l u b l e s , (GO - 100% d ' h u i l e )
2)
les huiles de coupe solubles, (5 - 10% d ' h u i l e )
3)
les f l u i d e s de refroidissement synthétiques
(ne contiennent pas d ' h u i l e ) .
A f i n d ' ê t r e e f f i c a c e une crème de p r o t e c t i o n d o i t présenter l a
c a r a c t é r i s t i q u e suivante:
- être insoluble
dans le produit toxique manipulé a f i n d ' é l i m i n e r
autant que possible les risques de contact d i r e c t entre l a peau
et l a substance toxique.
Ainsi une crème soluble dans l ' e a u protège contre les h u i l e s , les
graisses et divers solvants organiques alors qu'une crème hydrofuge
(insoluble dans l ' e a u ) ne protège pas contre ces derniers mais
protège contre les acides et les bases d i l u é e s , les savons et les
résines synthétiques.
A la lueur de ces connaissances, i l apparaît qu'une crème soluble
dans l ' e a u a i t une composition adéquate pour protéger contre les
huiles de coupe insolubles.
d'une crème hydrosoluble:
Voici à t i t r e d'exemple la composition
eau 74.2%, bentonite .014%, flocons de
savon 11.4%, duponol .003%, f a r i n e d'avoine .003%, methylparaben .002%,
acide stéarique .05%, triethanolamine .024%.
Par c o n t r e , une crème
hydrofuge s e r a i t indiquée pour protéger contre les huiles de coupe
solubles ou les f l u i d e s de refroidissement synthétiques.
Une crème
l i p o s o l u b l e p o u r r a i t contenir par exemple 20% de polysiloxane diméthylique.
Soulignons q u ' i l e x i s t e plusieurs crèmes p r o t e c t r i c e s sur le marché
et que l e choix dépend de l a q u a l i t é du p r o d u i t et du type de protect i o n désirée.
Mode d ' a p p l i c a t i o n
Les crèmes de p r o t e c t i o n ne procurent qu'une p r o t e c t i o n p a r t i e l l e et
l i m i t é e dans l e temps et doivent donc ê t r e appliquées plusieurs f o i s
par j o u r .
I l est recommandé de les appliquer au début du t r a v a i l
et
de'les réappliquer à toute reprise du t r a v a i l a i n s i que de bien se
laver les mains avant chaque repas.
A f i n de f a c i l i t e r une meilleure
pénétration des crèmes dans l a peau, i l convient de nettoyer c e l l e ci à fond e t de l a sécher avant chaque a p p l i c a t i o n .
L'application
d o i t se f a i r e sur l a peau et dans l i t des ongles.
Mentionnons f i n a l e m e n t , que les crèmes de p r o t e c t i o n échouent chez
les personnes qui t r a n s p i r e n t beaucoup des mains et q u ' e l l e s demeurent moins e f f i c a c e s que les gants, ces derniers procurant une
p r o t e c t i o n à peu près t o t a l e .
NOTE
LES CREMES BARRIERES UTILISEES NE DEVRAIENT PAS CONTENIR D'AMINES
SECONDAIRES OU TERTIAIRES QUI POURRAIENT REAGIR AVEC DES NITRITES
POUR FORMER DES NITROSAMINES.
Référence: Département de santé communautaire, Hôpital du Sacré-Coeur,
Eléments du programme de s u r v e i l l a n c e médico-environnementale pour
les t r a v a i l leurs exposés aux b r o u i l l a r d s e t f l u i d e s de coupe ou de
r e f r o i d i s s e m e n t , Commission de la santé e t de la s é c u r i t é du t r a v a i l ,
octobre
APPAREIL FILTRANT LES AÉROSOLS
ANNEXE VIII
Numéro(s) de
modèle
Type de
masque
Cover
1482-F100
On
2
TC-21C-154
Eastern
E-450
On
2
TC-21C-154
Safe-Tex
236-F100-dësuet
On
2
TC-21C-154
Sellstrom
315-F100
On
2
TC-21C-154
AO
R2090N, S2090N
On
1
TC-21C-166
AO
R8100, S8100
On
1
TC-21C-162
Cesco
AD15
On, Je
1
TC-21C-290
DeVilblss
MSD-507
On
1
TC-21C-167
Dunrlght
475785
On
1
TC-21C-317
Glendale
GR1000, GR1500,
GR3000, GR9ÛOO
On
1
TC-21C-172
MSA
461683
On
1
TC-21C-156
MSA
460357
On
î
Fabricant
Nombre d ' é l é ment f i l t r a n t
Numéro d'approbation
NIOSH/MSHA
POUSSIÈRES ET AMIANTE
POUSSIÈRES ET BROUILLARDS
T r . O i r
1 en
APPAREIL FILTRANT LES AÉROSOLS
Numéro(s) de
modèle
Fabricant
Type de
masque
Nombre d'élément filtrant
Numéro d'approbation
NIOSH/MSHA
(suite) POUSSIÈRES ET BROUILLARDS
Pulmosan
C264~désuet
10213, 10234,
10294, 10045
On
TC-21C-157
Pulmosan
L800, 10171,
10174, 10216,
10297
On
TC-21C-165
Pulmosan
10435
Mc
TC-21C-282
Safety Supply
F-160-F, F-200-F, F-800-F
On
TC-21C-3Q1
Safety Supply
F-700-F
On
TC-21C-302
S1ebe-Norton
7170
On
TC-21C-170
S1ebe-Norton
7100, 7100V
On
TC-21C-175
3M
9908
On, Je
TC-21C-233
3M
9913
On, Je
TC-21C-234
3M
9915
On, Je
TC-21C-279
U.S. Safety
AD10
On, Je
TC-21C-291
Willson
560
On
TC-21C-139
T i r é de-
L i s t e des appareils de p r o t e c t i o n r e s p i r a t o i r e - CSST
approuvés par NIOSH 1985 - pages 11, 12, 13.
APPAREIL FILTRANT LES AÉROSOLS
Fabricant
Numêro(s) de
modèle
Type de
masque
Nombre d'élément filtrant
Numéro d'approbation
NIOSH/MSHA
(suite) POUSSIÈRES ET BROUILLARDS
MSA
462240, 466212,
468011, 468012,
468013, 468014
On
2
TC-21C-181
MSA
459440, 466252,
466253, 466254,
466530, 466534
On
2
TC-21C-133
MSA
461845, 466242,
466243, 471730,
471731
Me
2
TC-21C-188
MSA
767541-non produit
On
1
TC-21C-220
MSA
472785, 472787,
472783
On
2
TC-21C-274
Neoterlk
HH5, AB5
C/C, Mv
1
TC-21C-294
Neoterlk
AB6, HH6, VB6,
VH6, SH6, SB6
C/C, Mv
1
TC-21C-295
NZ Safety Ltd
NZ-1710
On, Je
1
TC-21C-320
Pirelli
4337.2027
On
2
TC-21C-288
Pirelli
4333.2027
Me
2
TC-21C-300
ANNEXE IX
14 FLUIDES DE COUPE
391
392
FLUIDES DE COUPE
Il y a p e u de f o r m e * d e l ' u s i n a g e p a r
e n l è v e m e n t ât m é t a l qui puissent se faire
sans le s e c o u r s de fluides de c o u p e . La
c h a l e u r et le f r o t t e m e n t qui sont c a r a c téristiques d e la d e f o r m a t i o n p l a s t i q u e d u
m é t a l ( d a n s la z o n e de c i s a i l l e m e n t , l o r s q u e
le c o p e a u s ' é c o u l e à l ' i n t e r f a c e c o p e a u outil) p r o v o q u e n t l ' a d h é r e n c e d u m é t a l a u
t r a n c h a n t d e l'outil. É v e n t u e l l e m e n t , l'outil
se d é t é r i o r e a u d e t r i m e n t d u fini et de la
précision de la pièce.
Il n ' y a rien d e n o u v e a u à l'utilisation
des fluides de c o u p e , puisqu'il y a d e s
centaines d ' a n n é e s qu'ils sont en usage.
11 y a q u e l q u e s siècles, o n d é c o u v r i t q u e
l'eau c o u l a n t sur une m e u l e p r é v e n a i t s o n
lustrage et p e r m e t i a i t d ' o b t e n i r un m e i l l e u r
fini de la pièce. Il fallait c e p e n d a n t c o m p t e r
avec la rouille qui se f o r m a i t s u r la pièce
m e u l é e . 11 y a cent a n s à p e i n e , des
mécaniciens s ' a p e r ç u r e n t q u ' e n e n d u i s a n t
la pièce de suif ils o b t e n a i e n t u n fini m e i l leur et une pièce plus precise. T o u t e f o i s ,
le suif, p r é c u r s e u r des fluides de c o u p e ,
assurait la lubrification mais n o n le r e f r o i dissement. Plus près de n o u s , l'huile d e
lard qui lubrifiait bien mais ne r e f r o i d i s s a i t
que peu, rancissait m a l h e u r e u s e m e n t f o r t
vite.
Les mécaniciens tinrent b o n . Ils a j o u t è rent des antirouilles à l'eau. C e s
fluides
n o u v e a u genre refroidissaient bien p a r c e
qu'il n'y a rien c o m m e l'eau p o u r r e f r o i d i r .
Il lui m a n q u a i t c e p e n d a n t les q u a l i t é s lubrifiantes. A u d e b u t d u X X e siècle o n
imagina d ' a j o u t e r d u savon à l'eau p o u r
faciliter la c o u p e , piévenir la rouille et
lubrifier q u e l q u e peu.
En
1936, enfin, il y eut
bles. C'était
été
utilisé
teuses
bien
jusqu'alors.
alliaient
refroidissantes
brifiantes
mieux
de
les
de
Ces
de
peu coûteux, ca> fluides
la
rouille
de
pas à devenir
C'est
vers
se
ce q u i
emulsions
excellentes
l'eau
l'huile
les huiles
que
f o i mer
aux
lailu-
Bien
que
n'empêchaient
pas
et
ne
tardaient
1944 qu'apparaissent
les
AVANTAGES
L ' u s i n a g e ne se fait j a m a i s s a n s f r o t t e m e n t
et e n g e n d r e t o u j o u r s b e a u c o u p d e c h a l e u r .
Le choix et l'utilisation a p p r o p r i é s
des
fluides de c o u p e peut v a i n c r e ces difficultés en r e f r o i d i s s a n t e l e n l u b r i f i a n t la
pièce et l'outil. L e u r e m p l o i p e u t se trad u i r e p a r les a v a n t a g e s s u i v a n t s :
1. Réduction
du
coût
des
outils
—
Les
fluides
de coupe mettent un frein à
l'usure de l'outil, a v e c le r é s u l t a t qu'il
d u r e plus l o n g t e m p s et q u e p a r c o n s é q u e n t , o n perd m o i n s de t e m p s a u
r a f f i n a g e et au réglage.
2. Augmentation
de
la
productivité
—
C o m m e les fluides de c o u p e dissipent
la c h a l e u r
et
réduisent
la
friction,
l'usinage peut se f a i r e à des vitesses
p l u s élevées.
3. Réduction
du
coût
de
la
main-d'œuvre
—
Comme
ils p r o l o n g e n t
la
durée
utile des outils de c o u p e , ceux-ci ne
doivent p a s ê t r e r a f f û t é s à tout b o u t
de c h a m p , d ' o ù
moins d'arrêts
qui
viennent c o u p e r le t e m p s de p r o d u c t i o n
et la r é d u c t i o n d u c o û t de la m a i n d'oeuvre qui en d é c o u l e .
4. Réduction
du coût de l'énergie — C o m me les fluides de c o u p e r é d u i s e n t le
f r o t t e m e n t , il f a u t m o i n s de puissance,
d ' o ù r é d u c t i o n d u c o û t d e l'énergie.
CARACTÉRISTIQUES
D ' U N FLUIDE DE C O U P E
DE Q U A L I T É
P o u r q u ' u n fluide de c o u p e soit efficace,
il f a u t qu'il possédé les q u a l i t é s s u i v a n t e s :
a ) Assurer
rances.
pre-
m i e r s fluides de coupe c h i m i q u e s . Ils ne
contiennent que peu d'huile puisque leurs
qualités lubrifiantes et a n t i f r i c t i o n
sont
essentiellement basées sur l'action des a g e n t s
tranchant d e l'outil et de s'y accumuler
et, p a n a n t , afin de d o n n e r une surface *
bien finie.
c) Être un bon antirouille
afin de coin-,
battre la f o r m a t i o n de taches, de rouille
o u de c o r r o s i o n sur la pièce o u la
machine.
d) Être stable (longue durée utile) tant en '
m a g a s i n qu'à l'utilisation.
^
e) Offrir une bonne résistance à la ranD E S T I N A T I O N ET
avait
qualités
qualités
pet role.
solu-
chimiques. Les c o m p o s é s c h i m i q u e s se mélangent facilement à l'eau e l ils sont parfaitement efficaces pour réduire et dissiper la
chaleur engendrée par l'usinage. 11 n'est pas
étonnant dès lors que les fluides de c o u p e
chimiques voient leur popularité croître
en raison de leur qualités d'antirouille, de
leur résistance à la rancidité et de leurs
propriétés -refroidissantes e l lubrifiantes.
un
bon
refroidissement
afin
de
dissiper la c h a l e u r e n g e n d r é e p a r l'usinage, p r o l o n g e r la d u r e e utile de l'outil,
a u g m e n t e r le r e n d e m e n t el a m é l i o r e r
la p r é c i s i o n d i m e n s i o n n e l l e .
b) Assurer
une
d'empêcher
bonne
la
lubrification
matière
de
coller
afin
au
ciditi
pendant une durée relativement
longue.
f) Être non toxique afin de ne pas attaquer *
la peau de celui qui s'en sert.
'
g) Être transpurent afin que le conducteur
puisse voir ce qu'il fait pendant l'usinage.
1
h) Avoir un dey ré de viscosité relativemen
bas pour faciliter la sédimentation des '
c o p e a u x et de la saleté.
i) Être ininflammable,
de préférence incombustible, afin de ne pas se prêter
à la propagation du f e u . - 1 1 faut, de
plus, qu'il ne s'évapore pas en fumées "
denses, qu'il ne f o r m e pas de dépôts
poisseux afin de ne pas encrasser les
glissières de la m a c h i n e et de ne pas
engorger le circuit d'arrosage.
G E N R E S D E F L U I D E S DE COUPE i
Le besoin d'un fluide de c o u p e qui possède '*
le plus grand n o m b r e possible de toutes 1
les qualités souhaitables a m e n é à l'élaboration de toute une g a m m e de produits. *
Les fluides de c o u p e les plus communément
en usage sont des produits à base aqueuse :
(eau) o u d e s huiles de coupe. Ils se
rangent dans trois catégories : les huiles
de c o u p e , les huiles émulsifiables et les
fluides de c o u p e c h i m i q u e s (synthétiques).
HUILES DE C O U P E
11 y a d e u x genres d'huiles de coupe :
active el neutre. C e s termes ont trait à
l'action c h i m i q u e de l'huile o u à sa capacité
à réagir au contact avec la surface sur*
chauffée d u métal pour le protéger et
améliorer l'usinage.
Les huiles de c o u p e actives sont celles qui
provoquent le noircissement d'une lame de
cuivre
qui
y
reste
plongée
pendant
trois
heures à une température de 212"F. Ces
huiles servent généralement à l'usinage de
l'acier et elles peuvent être soit opaques,
soit transparentes. Les huiles opaques tf
FLUIDES DE COUPE CHIMIQUES
caractérisent ordinairement par une teneur
plus élevée en s ô u f r e que les huiles transparentes. Elles sont supérieures p o u r les
travaux d'usinage lourd.
H y a
trois sortes
d'huiles
de
coupe
actives :
1. Les huiles
minérales
soufrées
qui
con-
tiennent de .5% à . 8 % de soufre. Elles
sont de teinte claire, transparentes et
possèdent d'excellentes qualités refroidissantes et lubrifiantes en plus d'être
réfracta ires au soudage. Elles servent à
l'usinage des aciers à basse teneur en
carbone et des métaux résistants et
ductiles. On ne préconise pas leur emploi pour l'usinage du cuivre et de ses
alliages parce qu'elles ont tendance à
les tacher.
2. Les
huiles
minérales
sulfochlorées
qui
contiennent jusqu'à 3 % de soufre et
1% de chlore. Ces huiles combattent
l'accumulation au tranchant de l'outil
et prolongent sa durce utile. Les huiles
minérales sulfochlorées sont supérieures
aux huiles minérales soufrées pour l'usinage des aciers résiliants à basse teneur
en carbone et au chrome-nikel. Elles
conviennent particulièrement bien pour
l'usinage des aciers doux et collants.
3. Les mélanges
d'huiles
grasses
sulfochlo-
rées contiennent plus de soufre que les
précédentes et ils sont très efficaces
pour l'usinage lourd.
Les huiles de coupe neutres sont celles qui
ne provoquent pas le noircissement d'une
lame de cuivre quoiqu'elle y reste plongée
pendant trois heures à 2 1 2 ° F . Le s o u f r e
des huiles neutres n'est autre que le soufre
quelles contiennent à l'état naturel. C o m me telle cette teneur ne joue absolument
aucun rôle chimique au cours de l'usinage.
Ce genre de fluide est dit neutre parce
que le soufre fait corps avec l'huile à
lel point qu'il est pour ainsi dire impossible de l'en dissocier p o u r réagir au conlact de la pièce pendant l'usinage.
Il y a quatre sortes d'huiles neutres :
1. Les
huiles
minérales
naturelles
qui,
à
cause de leur bas degré de viscosité,
ont de meilleures qualités mouillantes
et pénétrantes. Elles servent à l'usinage
des métaux non ferreux c o m m e l'aluminium, le laiton et le magnésium, o ù
le refroidissement et la lubrification ne
jouent pas un rôle de premier plan.
Les huiles minérales naturelles servent
également d a n s l'usinage des m é t a u x
plombés (faciles à usiner) et dans le
taraudage et le filetage des m é t a u x
blancs.
2. Les huiles grasses, c o m m e l'huile de
lard et l'huile de baleine, jadis si populaires, ne servent p o u r ainsi dire plus
de fluides de coupe de nos jours. On
les utilise encore p o u r les travaux d'usinage très lourds sur des m é t a u x non
ferreux et résistants que l'huile soufrée
risquerait de tacher.
3. L e s
mélanges
d'huiles
grasses
et
miné-
rales sont plus mouillants et o n t de
meilleures qualités de pénétration que
les huiles minérales naturelles. Ces caractéristiques permettent d'obtenir des
états de surface de qualité supérieure
tant sur les métaux ferreux que sur les
métaux non ferreux.
4. Les
mélanges
d'hutles
grasses
minérales
soufrées s'obtiennent en c o m b i n a n t du
soufre aux huiles grasses et en mélangeant ensuite celles-ci avec certaines
huiles minérales. D e s huiles du genre
possèdent d'excellentes qualités lubrifiantes en plus d'être réfractaires au
soudage et cela à des pressions d'usinage
élevées, là o ù l'outil est sujet aux
vibrations excessives. La plupart des
huiles grasses et minérales soufrées peuvent servir d a n s l'usinage des métaux
non ferreux pour obtenir un état de
surface superfini. Ils servent également
à l'usinage simultané des métaux ferreux et non ferreux.
HUILES ÉMULSIFIABLES
(SOLUBLES)
U n fluide de coupe doit bien dissiper la
chaleur, ce qui n'est pas le cas des huiles
minérales, ni des huiles grasses. L'eau est
le meilleur agent refroidisseur qui soit,
mais c o m m e agent lubrifiant il laisse beaucoup à désirer. D e plus, elle favorise la
f o r m a t i o n de la rouille. Il suffit d'ajouter
un certain pourcentage d'huile soluble à
l'eau pour d o n n e r à cet excellent agent
refroidisseur des qualités lubrifiantes et
un pouvoir antirouille.
393
Les huiles émulsifiables, o u solubles,
sont des huiles minérales chargées d'une
matière savonneuse (émulsifiant) qui les
rend solubles à l'eau. Les émulsifiants
fractionnent l'huile en particules infinitésimales et les maintiennent en suspension
d a n s l'eau pendant des périodes prolongées.
Ces huiles existent sous f o r m e de concentrés. On ajoute de une à cinq parties de
ce concentré à cent parties d'eau. Les
mélanges pauvres servent à l'usinage léger
et là où le refroidissement l'emporte sur
la lubrification. Les mélanges riches, p a r
contre, servent là où la lubrification et la
lutte contre la rouille l'emportent sur \c
refroidissement.
Farce
qu'elles possèdent
d'excellentes
qualités lubrifiantes et refroidissantes, les
huiles solubles servent à l'usinage à h a u t e
vitesse et à basse pression, caractérisé p a r
des temperatures élevées.
Il y a trois sortes d'huiles émulsifiables,
ou solubles, pour divers genres de travaux
d'usinage :
1. L e s
huiles
minérales
émulsifiables
sont
des huiles minérales auxquelles on a
ajouté divers composés p o u r les rendre
solubles à l'eau. Ces huiles sont peu
coûteuses, assurent un bon refroidissement et une bonne lubrification et elles
servent c o u r a m m e n t pour l'usinage de
tous genres.
2 . L e s huiles
émulsifiables
supergrasses
sont
des huiles minérales auxquelles on a
ajouté des huiles grasses. Ces huiles
lubrifient mieux et, par conséquent, servent à l'usinage mi-lourd. On y fait
souvent appel pour l'usinage de l'aluminium.
3. L e s
huiles
émulsifiables
pour
l'usinage
à haute pression contiennent d u soufre,
du chlore et du phosphore, ainsi que
des huiles grasses. Leurs qualités lubrifiantes supérieures conviennent à la perfection pour l'usinage lourd. Ces huiles
sont généralement mélangées à l'eau à
M h u n d W panic d'huile poor vi/if/
parues d'eau.
FLUIDES DE COUPE CHIMIQUES
Les
fluides
de coupe
chimiques,
quelquefois
appelés fluides synthétiques, f u r e n t adoptés d'emblée lorsqu'ils firent leur apparition
394
FLUIDES DE COUPE
en 1945.' Ce sont des emulsions préformulées, stables, à faible teneur en huile
et ils s'allient spontanément à l'eau. La
lubrification et la repression du frottement,
au titre des fluides de coupe chimiques,
sont assurées par des agents chimiques.
Certains gentes de fluides de coupe chimiques contiennent des lubrifiants à haute
pression ( £ P ) qui réagissent au contact
d'une surface meialhque nouvellement usinée, sous l'effet de la pression et de la
chaleur d'usinage, pour f o r m e r un lubrifiant consistant. Les fluides qui contiennent
des lubrifiants à haute pression combattent
t a n t l a chaleur
engendrée
par
le
frottement
entre le copeau et la face de l'outil, que la
chaleur
engendrée
par
le
fluage
plastique
du métal.
Parmi les agents chimiques que contiennent les fluides synthétiques, citons :
J. Les animes et les nitres qui combattent
la rouille.
2. Les nitrates qui stabilisent le mire.
3. L e s phosphates
et les borates
qui
adou-
mouillants
qui
cissent l'eau.
4. L e s savons
et les agents
absence d'engorgement du circuit de
refroidissement
j) absence d'engorgement du circuit de refroidissement de par l'action nettoyante
du fluide
Il y a trois sortes de
c h i m i q u e s : les
mouillants
fiants
agents
e t l e s agents
à haute
fluides
solubles,
de
coupe
les
agents
mouillants
à
lubri-
pression.
1. Les agents solubles sont essentiellement
antirouille et, par conséquent, servent
à combattre la f o r m a t i o n de la rouille,
ainsi qu'à dissiper la chaleur engendrée
par la rectification. Il s'agit généralement
d'agents transparents auxquels on ajoute
quelquefois un colorant servant à teinter
l'eau. Ils sont mélangés à l'eau à raison
d'une
à
partie
deux
d'agent
cent
selon leur
pour
cinquante
de
cinquante
parties
d'eau,
destination.
Certains des agents solubles ont tendance
à f o r m e r un dépôt cristallin dur à l'évaporation de l'eau. Ce dépôt peut entraver le
bon fonctionnement des mandrins, des glissières et des organes mobiles de la machine.
lubrifient.
5. L e phosphore,
le chlore
et les
composés
du soufre qui assurent la lubrification
chimique.
6. Les glycols qui agissent à titre d'agents
émulsifiants.
7. Les bactéricides qui combattent la croissance des bactéries.
De par l'action des agents chimiques
qui viennent s'ajouter aux qualités refroidissantes de l'eau, les fluides synthétiques
offrent les avantages suivants:
a) excellents antirouille
b) excellente résistance, de longue durée,
au rancissement
c) dissipation effective de la chaleur engendrée par l'usinage
d) excellents refroidisseurs
e) durée utile supérieure à celles des huiles
de coupe on des huiles solubles
f) ininflammables (ne fument pas)
g) non toxiques
h) détachent bien les copeaux de la pièce,
laissant celte dernière nette pour l'usinage
i) excellentes qualités de sédimentation des
granules et des petits copeaux, d'où
2. L e s
agents
mouillants
contiennent
des
produits qui améliorent les qualités
mouillantes de l'eau, facilitent la dissipation de la chaleur et combattent la
formation de la rouille.
Les fluides de coupe chimiques mouillants sont extrêmement adaptables el
possèdent d'excellentes qualités lubrifiantes et refroidissantes. Ils peuvent servir
à l'usinage aux outils en acier rapide
ou en carbure.
3. L e s
agents
mouillants
à
lubrifiants
à
haute pression
sont semblables
aux
agents mouillants mais ils contiennent,
en plus, du soufre o u du phosphore qui
assurent la lubrification sous l'effet de
la pression élevée ou des pressions
limites. Ils servent dans l'usinage lourd
aux outils en acier rapide ou en carbure.
A IJEN JiON ; Bien que les fluides de
coupe chimiques connaissent une grande
popularité pour tous genres d'usinage
par enlèvement de métal, il f a u t néanmoins entourer leur emploi de quelques
précautions. Les fluides de coupe chimiques servenl généralement dans l'usi-
nage des métaux ferreux, ce qui n'empèche qu'ils rendent d'excellents services
pour l'usinage de l'aluminium. Il y t
bon nombre de fluides de coupe chi- ^
miques qu'il ne faut pas utiliser pour $
l'usinage des alliages au magnésium, au
zinc, au cadmium et au plomb. U y |
également certaines sortes de peinture^
(ordinairement de qualité inférieure) qui ^
se laissent attaquer par ces fluides, d'où ; 1
des machines à l'apparence délabrée et *
le risque de voir le fluide charrier de *
la peinture. Avant de recourir à un £
quelconque genre de fluide de coupe,
il est toujours bon de consulter les ^
fournisseurs pour leur demander quel 9
est le genre qui convient le mieux pour ^
un usinage et un métal donnés.
FONCTIONS DU FLUIDE
DE COUPE
/
Le fluide de coupe sert avant tout à
refroidir et à lubrifier, ce qui n'empêche
qu'il doit également assurer la longévité
de l'outil, bien résister au rancissement et M
combattre la formation de la rouille.
f,
REFROIDISSEMENT
^
D e s essais en laboratoire ont prouvé que 0
la chaleur engendrée par l'usinage influe \
sur la durée utile de l'outil. La dissipation
de la chaleur devient de prime importance.
Même si celte dissipation n'est pas notable, "
la durée utile de l'outil en sera prolongée
d'autant. Disons, à titre d'exemple, que la |
baisse ne serait que de l'ordre de 50*F
(de 9 5 0 ° F à 9 0 0 ' F ) , la durée utile de
l'outil en serait quintuplée pour passer de
19.5 minutes à 99 minutes.
La chaleur engendrée en cours d'usinage
découle de deux phénomènes:
1. La déformation plastique du métal, qui
se produit au voisinage immédiat de la
face de l'Qutil et qui engendre entre
les deux tiers et les trois quarts de la
chaleur.
2. Le frottement du copeau qui s'écoule
à la face de l'outil de coupe et qui
engendre, lui aussi, de la chaleur.
Il est prouvé que, jusqu'à présent, il
n'y a pas de meilleur agent refroidisseur
que l'eau, mais que l'eau à l'état pur
provoque la formation de 'la rouille. Il
FONCTIONS
DU
FLUIDE
DE COUPE
395
faut donc y ajouter des huiles solubles ou
des produits chimiques qui c o m b a t t e n t la
corrosion, en plus de posséder d ' a u t r e s
qualités indispensables, pour faire de celte
eau un fluide de coupe qui convienne.
La zone d'usinage doit être arrosée a b o n damment et à basse pression. C'est là une
garantie absolue d'une protection a p p r o priée et de l'absence de gaspillage p a r
éclabousse ment. Çn outre, le fluide de
coupe débarrassera la zone d'usi nage de
toute accumulation de copeaux.
LUBRIFICATION
L'action lubrifiante d'un fluide de
est tout aussi importante que son
coupe
action
mfm
COPEAU
V
P O I N T E OE L O U T I L
(•if.
The Cincinnati Milling Machine Co
Fig. u - l
Chaleur ifijjindfèl ptf
l'uilnagi
Fl|. 14-2Uo long P
lin d l
The Dncinruti Milling Machine Co.
Fig. 14-3 U fluids di coup* réduit II frotlsment ci qui équivaut
i raccourcir II piiû di cluiiiMiim.
refroidissante. La chaleur est engendrée
par la d é f o r m a t i o n plastique du métal et
par le f r o t t e m e n t entre le copeau et la
face de l'outil. La d é f o r m a t i o n plastique
survient le long du plan de cisaillement
(Fig. 14-1). Il suffirait de trouver le moyen
de raccourcir ce plan de cisaillement pour
réduire la chaleur engendrée.
sont cause du f r o t t e m e n t et de l'accumulation de matière sur le tranchant. U f a u t
également noter q u ' à cause d u f r o t t e m e n t
il y a allongement du plan de cisaillement
et reduction de l'angle de cisaillement. C e
sont les deux principales raisons qui f o n t
que la majeure partie de la chaleur s'eogendre au tranchant.
La seule méthode connue pour y parvenir, au titre d'un outil de f o r m e s et
d'une matière données, consiste à réduire
le frottement entre le copeau et la face de
l'outil. Sur la figure 14-2 nous voyons un
copeau qui s'écoule à la face de l'outil.
L'agrandissement illustre les crêtes et les
creux de cette face. Ces crêtes et creux
Sur la figure 14-3 nous voyons une passe
de même p r o f o n d e u r que çelle de la figure
14-2, mais nous voyons également l'action
du fluide de coupe pour réduire le f r o t tement à l'interface copeau-outil. A mesure
que le f r o t t e m e n t diminue, le plan de
cisaillement se raccourcit, ce qui nous donne
également une réduction de la surface
soumise à la d é f o r m a t i o n plastique. N o u s
pouvons donc conclure que le fait de
reduire le frottement à l'interface copeauoutil réprime aussi les deux sources de
chaleur (déformation plastique et frottement à l'interface cope au-ou til).
En réprimant le f r o t t e m e o t et en abattant la chaleur qui en découle, nous
pouvons * prolonger
considérablement
Ia
durée utile de l'outil. D a n s l'usinage de
l'acier la température et la pression à
l'interface copeau-outil peuvent atteindre,
respectivement, 1 0 0 0 " F et 200 000 livres
au pouce carré. Rien d'étonnant dès lors
que certaines huiles et d'autres
fluides
tendent à s'évaporer, ou s'expriment par
la pression exercée par l'outil sur la pièce.
Les lubrifiants à haute pression (EP) servent à combattre le f r o t t e m e n t qui engendre la chaleur.
The Cinctnnaii Milling Machine Co
cisaillement favorise I
I réchaufliminl ixcmlf
d m II uni di cUilllimaot.
396
FLUIDES DE COUPE
L e i éléments E P des fluides synthétiques
s'allient p a r réaction chimique au métal
cisaillé du copeau pour y f o r m e r un composé consistant. Ce composé consistant ou
lubrifiant est en mesure de résister aux
pressions et températures élevées pour per*
mettre aU copeau de glisser librement 6ur
la face d e l'outil, même dans des conditions
extrêmes.
DURÉE UTILE DE L'OUTIL
La chaleur et le frottement sont les causes
premières de la détérioration de l'outil. Les
réduire au cours de l'usinage équivaut à
prolonger la durée utile de l'outil. D e s
essais en laboratoire ont démontré que si
la
température
à l'interface copeau-outil
est abaissée de 5Û*F l'outil durera cinq
fois plus longtemps. On peut, par conséquent, faire appel à des vitesses et à des
avances d'usinage plus élevées, d'où augmentation du rendement et réduction du
coût à l'unité usinée.
p r é m a t u r é m e n t et que sa face antérieure
se creuse. La plupart des rugosités à la
surface usinée d'une pièce consistent en
minuscules particules métalliques qui se
sont détachées de l'accumulation au tranchant de l'outil.
L'emploi d'un fluide de coupe de bonne
qualité peut améliorer l'action coupante de
l'outil :
1. Parce qu'il abat la chaleur engendrée
par la d é f o r m a t i o n plastique du métal,
prolongeant de la sorte la durée utile
de l'outil.
2. Parce qu'il réduit le frottement à l'interface copeau-outil et abat, par le fait
même, la chaleur engendrée.
3. Parce qu'il faut moins d'effort pour
l'usinage puisque le f r o t t e m e n t a été
réduit.
4. Parce qu'il prévient l'accumulation au
tranchant, assurant de la sorte une
durée utile plus longue à l'outil.
5. Parce qu'il permet l'obtention d'un étal
de surface de qualité supérieure.
RÉPRESSION DE LA ROUILLE
Les fluides de coupe ont également pour
mission de combattre la f o r m a t i o n de la
rouille afin que les machines et les pièces
ne soient pas endommagées au cours de
l'usinage. Les huiles de coupe sont d'excellents antirouille, mais elles ne possèdent
pas les qualités refroidissantes de l'eau.
L'eau est le caloporleur le meilleur et le
plus économique qui soit, mais en l'absence
d'agents antirouille elle
favoriser la corrosion.
ne
tarde
pas
à^
t)t
L a rouille n'est autre que d u fer oxydé
ou, en d'autres termes, d u f e r qui a subi
une réaction chimique au contact de l'oxygène, de l'eau et des éléments minéraux
que contient celle dernière. L'eau à l'étal' "
p u r , sur- une pièce en acier o u en fer, '
devient l'agent qui d o n n e prise au pro*
cessus électrochimique qui engendre la
rouille ou la corrosion.
Les fluides chimiques contiennent des
agents antirouille qui bloquent ce processus
électrochimique. Certains genres de fluides j
de coupe déposent une pellicule polaire \
antirouille sur les métaux avec lesquels :
ils entrent en contact. Cette pellicule polaire (Fig. 14-5) est faite de minces et
longues molécules qui sont attirées par le ^
métal et qui vont y adhérer. Cette pellicule ^
invisible, d'épaisseur moléculaire, suffit à 1
c o m b a t t r e l'action électrochimique qui pro- .
voque la f o r m a t i o n de la rouille. D'autres
genres de fluides de coupe forment un
revêtement isolant connu sous le nom de ^
pellicule passivante à la surface du métal.
Ces produits antirouille s'allient au métal
p a r réaction chimique et y forment une J
couche protectrice qui empêche la for- "
3
ma lion de la rouille.
RÉPRESSION DU RANCISSEMENT
Lorsque l'huile de lard était le seul fluide 'i
dç coupe connu, celle-ci ne tardait guère *
Flg. 14-4 Accumulation d« fragments d» copiiui qui
si soudinl au tranchant da l'outil sous finit O II
prissioa
Au cours de l'usinage, des particules de
métal ont tendance à se souder à la face
de l'outil et à s'accumuler sur son tranchant
(Fig. 14-4). Si cette accumulation gagne
en ampleur et vient occuper la largeur
de la face de l'outil, l'angle de pente
effective de ce dernier en est réduit et
il faut un effort plus grand pour entamer
le métal. C o m m e l'accumulation se détache
et se reforme à répétition, c'est l'état de
surface de la pièce qui en souffre, cependant que la face latérale de l'outil s'use
PELLICULE POLAIRE
I
PELLICULE PASSIVANTE
Th« Cincinnati Milling Machinc Co
Flg. 14-5 PIIIICUIM polaire i i passlvanta pour combattra
la formation da la rouilla i la surlace d u métaux
UTILISATION
DES F L U I D E S
DE COUPE
397
à se gâter et à dégager une o d e u r désagréable Le rancissement est le résultat de
la croissance et de la multiplication des
bactéries et des m i c r o - o r g a n i s m e s . C e s organes microscopiques, qui se développent
dans n'importe quel milieu f a v o r a b l e , deviennent éventuellement la source d ' o d e u r s
nauséabondes. D e nos jours, t o u t
fluide
de coupe qui dégage une o d e u r désagréable
est qualifié d e ronce.
La plupart des fluides
tiennent des bactéricides
de c o u p e conqui c o m b a t t e n t
OBTURATEUR
The Cincinnati Milling Matfune Co.
Flg. 14-8
A - DiAMEIRE INTERIEUR
DU TUYAU OU DU TUBE
The Cincinnati Milling Machine Co.
fig. 14-6 Fluid* da coupa débité par un seul ajutage
pour II tournage i l II dressugt courants
la croissance des m i c r o - o r g a n i s m e s et e m pêchent le fluide de rancir. Le bactéricide,
ajouté au fluide par le f a b r i c a n t , doit être
suffisamment f o r t pour satisfaire à cette
exigence, mais il ne peut l'être afin de ne
pas irriter l'épiderme de celui qui s'en sert.
Fluide d i coupe débité par la canalisation dans l u e de l'alésolr
doit être copieux, mais il doit se faire à
basse pression afin de bien mouiller la
pièce et l'outil. E n règle générale, le
d i a m è t r e intérieur de l'ajutage débiteur
devrait c o r r e s p o n d r e aux trois q u a r t s de
la largeur de l'outil. Le fluide doit être
dirigé sur la zone de f o r m a t i o n d u c o p e a u
afin de réduire et de dissiper la chaleur
engendrée p a r l'usinage et de p r o l o n g e r la
durée utile de l'outil.
faire de manière à noyer telle partie de
l'outil qui f o r m e le c o p e a u . P o u r le tournage et le surfaçage c o u r a n t s , le fluide de
coupe doit couler directement sur l'outil,
à proximité de la zone de f o r m a t i o n d u
c o p e a u (Fig. 14-6). P o u r le t o u r n a g e et le
surfaçage lourds, l'arrosage doit se f a i r e
à l'aide de deux ajutages, l'un dirigeant
le fluide sur la partie supérieure de l'outil,
l'autre sur sa partie inférieure (Fig. 14-7).
TRAVAUX DU GENRE
PERÇAGE ET FINITION À L'ALÉSOIR
TOURNAGE
Sur les machines-outils servant a u t o u r n a g e
La
et à l'alésage horizontal, l ' a r r o s a g e doit se
pour
méthode
ces
d'arrosage
travaux
réside
la
plus
dans
efficace
l'utilisation
s£3. ;
UTILISATION DES FLUIDES
DE COUPE
La durée utile de l'outil et l'usinage sont
fonction de la m é t h o d e d ' a r r o s a g e . Celui-ci
R mê
The Cincinnati Milling Machine Co.
Fig. 14-7 Fluldi d i coupe débité par deux ajutages
opposés I la verticale pour la tournage lourd
The Cincinnati Milling Machine Co.
Pig H - 9 Fluldi de coupe débité par deux i l t i U g u .
uo de chaque côlé de U traite, pour le fraisage e s
roulant
M
The Cincinnati Milling Macfune Co.
Flg 14-10 Fluide de coupe débité
par un dispositif d'arrosage annulaire
pour le dressage é la t r a i n
398
FLUIDES DE COUPE
TABLEAU
Matière
14-1 : F L U I D E S D E C O U P E P R É C O N I S É S P O U R D I V E R S E S
Perçage
Alésage
Taraudage
MATIÈRES
Tournage
Fraisage
Aluminium
Huile soluble
Kérosène
K é r o s è n e et huile
de lard
Huile soluble
Kerosène
Huile minérale
Huile soluble
K é r o s e n e el h u i l e
de l a r d
H u i l e soluble
H u i l e soluble
H u i l e de lard
H u i l e minérale
À sec
Laiton
À sec
H u i l e soluble
K é r o s è n e el huile
de lard
À sec
Huile soluble
Huile soluble
H u i l e de l a r d
Huile soluble
À sec
Huile soluble
Bronze
À sec
H u i l e soluble
Huile m i n é r a l e
H u i l e de lard
À sec
Huile soluble
Huile minérale
H u i l e de lard
Huile soluble
A sec
Huile soluble
Huile minérale
Huile de lard
Fonte
À sec
Air c o m p r i m e
H u i l e soluble
À sec
Huile soluble
H u i l e de lard
mineralisee
À sec
Huile soufrée
H u i l e de lard
minéralisée
À sec
H u i l e soluble
À sec
H u i l e soluble
Cuivre
À sec
Huile soluble
Huile de lard
minéralisée
Kérosène
H u i l e soluble
H u i l e de lard
Huile soluble
H u i l e de lard
H u i l e soluble
À sec
H u i l e soluble
Fer d o u x
A sec
Eau carbonatée
A sec
Eau carbonatée
H u i l e de lard et
eau carbonatée
H u i l e soluble
À sec
E a u carbonatée
Monel
H u i l e soluble
H u i l e de lard
H u i l e soluble
H u i l e de l a r d
H u i l e de lard
H u i l e soluble
H u i l e soluble
Aciers alliés
H u i l e soluble
Huile soufrée
H u i l e de lard
minéralisée
Huile soluble
Huile soufrée
H u i l e de lard
minéralisée
Huile soufrée
H u i l e de l a r d
H u i l e soluble
H u i l e soluble
H u i l e de lard
minéralisée
Acier d'usinage
H u i l e soluble
Huile s o u f r é e
Huile de lard
minéralisée
Huile soluble
Huile de lard
minéralisée
Huile soluble
H u i l e de lard
minéralisée
Huile soluble
H u i l e soluble
H u i l e de lard
minéralisée
Acier à outils
H u i l e soluble
Huile s o u f r é e
Huile de lard
minérahsee
Huile soluble
Huile s o u f r é e
H u i l e d e lard
Huile soufrée
H u i l e de lard
Huile soluble
H u i l e soluble
Huile de lard
Huile soluble
H u i l e de lard
REMARQUE
Les flu.des de coupe chimiques se sont révélés 1res efficaces p o u r la p l u p a r t des o p é r a t i o n s d'usinage susmentionnées. Ces p r o d u i l s coiiceiwc»
sont dissous dans I eau dans des p r o p o r t i o n s a l l a n t d une parue de ttu.de de c o u p e p o u r q u n u e a cent p a r u e * d ' e a u , scion le m é t a l a usiner cl scion le uenre dw
I usinage. Pour I usinage aux fluides de coupe c h i m i q u e il c o n v i e n t de respecter scrupuleusement les directives d u fabricant
QUITTIONS
2 . Rectification
d'alésoirs et de forets à canalisation d'huile.
Les outils du genre d c b n e n t directement
le fluide aux tranchants et chassent simultanément les copeaux du trou (Fig. 14-8).
Les forets et alésoirs classiques doivent
être arrosés à profusion.
cylindrique
—
Dans
la
rectification cylindrique il importe que
toute la zone de contact entre pièce et
meule soit absolument inondée par un
jet continu de fluide propre et froid.
U n ajutage en f o r m e d'éventail, quelque
peu plus large que la meule, sert à
diriger le flot' de fluide.
FRAISAGE
Dans le fraisage en roulant, le fluide doit
être débité simultanément aux deux côtés
de l'outil par des ajutages en éventail
dont l'ouverture équivaut aux trois quarts
de l'épaisseur de la fraise (Fig. 14-9).
—
Il
y
a
c) L a vaporisation
ou
Wnomisution
con-
399
QUESTIONS RELATIVES
AUX FLUIDES DE COUPE
1. A quoi sert le fluide de coupe moderne ?
2. Faire un court historique des fluides
de coupe.
DESTINATION ET AVANTAGES
GENRES DE FLUIDES DE COUPE
trois
siste à siphonner le fluide d a n s un
réservoir p a r l'entremise de l'air sous
pression. Le jet en b r u m e est dirigé
sur la zone de contact entre pièce
et outil.
DE COUPE
5. Énumérer six caractéristiques impor~
tantes nécessaires à un fluide de coupe
de qualité.
Le fluide de coupe joue un rôle prépondérant dans la rectification. 11 refroidit la
pièce et nettoie la meule. L'arrosage doit
être copieux mais il doit se faire à très
basse pression.
plane
FLUIDES
CARACTÉRISTIQUES
D'UN FLUIDE DE COUPE
DE QUALITÉ
RECTIFICATION
méthodes d'arrosage dans la rectification
plane :
a) L'inondation est la méthode la plus
communément en usage. En l'occurence, il s'agit d ' u n arrosage à débit
constant à l'aide d'un ajutage. C o m me la table de la machine est
animée d'un m o u v e m e n t alternatif,
la rectification plane, dans la plupart
des cas, donne de meilleurs résultats
si l'arrosage se fait à l'aide de deux
ajutages (Fig. 14-9).
b) L'arrosage à travers la meule consiste
à faire passer le fluide par une
flasque de meule spéciale et à le
chasser, sous pression et par la force
centrifuge, à travers la meule pour
le faire sortir à la périphérie de celleci et en inonder la pièce au point
de contact avec l'outil.
AUX
3. Expliquer l'origine de la chaleur et
du frottement qui accompagnent l'usinage.
4. N o m m e r quatre avantages économiques
qui decoulent de l'utilisation des fluides
de coupe appropriés.
Dans le dressage à la fraise, il f a u t un
dispositif d'arrosage annulaire (Fig. 14-10)
afin d'inonder la fraise. Le fait d'assurer
l'immersion absolue de chaque dent de
l'outil peut pratiquement doubler la durée
utile de la fraise.
1. Rectification
RELATIVE
I
„ 1,
L
The Cincinnati Militas Machine Co
Fig. 14-11 Fluids di coup* inondant la zona da
contact au cours da la raclificillon cylindrlqut -
3. Rectification
intérieure
—
Dans
la
rectification intérieure le fluide de coupe
doit, sans relâche, chasser les copeaux
de la surface en voie d'usinage et de
la meule. C o m m e la rectification intérieure appelle l'utilisation de la plus
grande meule possible, l'on ne parvient
pas toujours à arroser aussi copieusement qu'il le faudrait. Il f a u t donc
concilier les exigences qu<tnt aux dimensions de la meule et à la quantité
de fluide à débiter. Quelle que soit la
solution de c o m p r o m i s , en rectification
intérieure il f a u t t o u j o u r s arroser aussi
copieusement que possible.
6. N o m m e r trois catégories de
fluides
de coupe.
7. Décrire les huiles de coupe actives et
neutres.
8. De quel genre d'huile de coupe se
servira-t-on pour l'usinage
a) des métaux durs et ductiles?
b) lourds ?
c) des métaux non f e r r e u x ?
d) des filets dans les métaux b l a n c s ?
9. Décrire la composition d'une huile
émulsifiable et dire en quoi réside
l'avantage de son emploi.
10. Dire à quoi sert
a) l'huile minérale émulsifiable
b) l'huile émulsifiable pour l'usinage à
haute pression.
11. N o m m e r six avantages importants des
fluides de coupe chimiques et dire en
quo*'consistent ces fluides.
12. Dire à quoi servent
a) les agents solubles
b) les agents mouillants à lubrifiants
à haute pression
FONCTIONS DU FLUIDE DE COUPE
13. N o m m e r
cinq
fonctions d u
fluide
de
coupe
S e r v i c e , d e i â n l é au Ufjvail
CLSC S E I G N E U R DE 'BEAUHARNOIS
éba*
I*-
OM)3/3-5546
ANNEXE X
-
Tiré du journal "Prévention"
de APPSST, novembre 82 p. 40
hygiène
l'agent du
ùulusirielle:
mois
Les huiles de c o . , J soluble: huile émulsifiable:
— huile minérale 60-85%;
— émulsifiants (sulfonate de pétrole);
— bactéricide;
— antimousse (silicone);
— anticorrosion;
— colorant;
— agent de conditionnement: phosphate.
Huiles de refroidissement: léger % d'huile émulsifié
— anticorrosion;
— savon;
— accélérateur mélange (glycols);
— agent de conditionnement (phosphate • borate)
— antimousse (silicones);
— colorant
RISQUES P H Y S I O L O G I Q U E S :
— bouton d'huile: observé à ta surface des
muscles;
— dermal) Le de contact;
— acné chlorique;
— atteinte pulmonaire;
M É T H O D E S DE P R É V E N T I O N :
— écran pare-éclaboussures;
— système aspiration pour capter le brouillard
d'huile et vapeur> nocives;
— vêtements protecteurs;
— crème isolante (hydrofuge);
— installations sanitaires;
— examens médicaux d'embauchage
PREMIERS S O I N S :
Les huiles — ou fluides de coupe ont deux fonctions
principales;
a) refroidir; la pièce à travailler et l'outil pour prévenir les
dégâts provoqués par la chaleur.
b) lubrifter Réduire la chaleur de frottement à l'interface.
Copeau-outil et entre l'outil et ta surface du
métal fraîchement découverte.
Il existe 3 grandes catégories de fluides de coupe:
— huiles de coupe simples;
— (es émulsions d'huile;
— les solutions aqueuses.
Les huiles de coupe insoluble: huile de coupe simple:
— base: 60-100% d'huile minérale;
— bactéricide;
— additif — soufre — chlore
— laver tes mains souillées d'huile avec des
poudres nettoyâmes dont le principe actif n'est
pas irritant. Des savons aux sulfones et des
produits récurants sans eau sont les moyens
efficaces;
— Enlever tous les vêtements imprégnés.
RÉFÉRENCES:
Précis de médecine du travail
H. Desoille, J. Scherrer, R. Truhaut 3ième ed. Masson.
Bureau international du travail B.I.T.
Médecine, hygiène et sécurité du travail.
Renée Halley
(chimj
Pour la direction d e l'hygiène
industrielle, APPSST
F 6496
Gervais, Luce et al.
AUTEUR
TITRE
—
Modèle d*intervention en
formation en santé au travail: modèle de Haie et Péyiiee^
.J«*
* '
^ -
F6496

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