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MODELE D'INTERVENTION EN FORMATION EN SANTÉ AU TRAVAIL MODELE DE HALE ET PÉRUSSE CAHIER DU PARTICIPANT INSPQ - Montreal >1111! Illl ! 3 5567 00005 4624 PROGRAMME DE FORMATION MODELE DE HALE ET PERUSSE Problématique L'absence d'un modCle d 1 inter vention commun pour 1'ôlà boration d'outils de formai ion Besoins Avoir un modèle d' intervention commun Populat ioncible Formateurs en santé au travai1 But Proposer provinciaîement un modèle d'intervention pour les formateurs en santé au travail Objectif général Démontrer le potentiel du itudèle de Maie & Pérusse en tant: -qu'outil pédagogique -qu'out il de diagnostic -que processus d'intervention -que grille d'évaluation (post diagnostic Objectifs spécifiques Contenu Stratégies d'enseignement 1. Présenter (application)* et expliquer (évaluation)* le projet de formation. 1.1 Plan de formation 1.1 Présentation verbale et texte écrit. les verbes i refirent & la taxonoraie cognitive de Bloom 1.1 Questionnement Ressources fvosuonç, îhl f du projet Cvaluat K> fJut'S t i unno i »*e : -point j fort -po i f t 2. A la fin de 1 ' inter- 2.1 Modèvention, les particile «Je pants seront en mesure: Haie & Pérusse -d'identifier (connaissance)* -de distinguer (compréhension)* -d'illustrer (analyse)* les éléments du processus de la réaction humaine face au danger. f a i D I e -J 2.1 Histoire sur vidéo: L'histoire de Clémentine Pérusse 2.1 Visionnement attentif du groupe. 2.2 Exercice "Méli-Mélo" 2.2 Travaux d'équipe: Structure des sous-groupes Retour comparatif en p1éniêre Echanges et discussion. 2.3 Exercice sur les charades du comportement huma i n. 2.3 Travail d'équipe Structure des sous-groupes, Retour en pléniêre Echanges et discussion 2.4 E x p l i c a t i o n du modèle a l ' a i d e d'un diaporama. Exposé formel 2.4 Visionnement, échanges e t questionnement 3 . A l a f i n de l ' I n t e r vention» les p a r t i c i pants seront en mesure: 3 . 1 Modê 3 . 1 Exercice: études de l e de Haie cas â p a r t i r du modèle & Pérusse de Haie & Pérusse -de découvrir (applicat i o n ) * les p o s s i b i l i tés d ' a p p l i c a t i o n du modèle de Haie & Pérusse coiîme: 3.2 Kits de formation a 1 ' intent i o n des travailleurs . o u t i l pédagogique . o u t i l de diagnostic •processus d ' I n t e r vention . g r i l l e d'évaluation (post-diagnostic). Stratégies d'apprentissage 3 . 2 Présentation des k i t s de formation élaborés 3 . 1 T r a v a i l d'équipe: Structure des sous-groupes, Retour en p l é n i ê r e Echanges e t discussion. 3 . 2 Ecoute, échanges e t questionnement. -apPrt'i". i a t ion verba le Modèle d ' i n t e r v e n t i o n en formation en santé au t r a v a i l Modèle de Haie e t Pérusse Horaire de la session 9hOQ Mot de bienvenue 9hl0 O r i g i n e du p r o j e t 9h20 P r é s e n t a t i o n du plan de formation 9h3Q L ' h i s t o i r e racontée de Clémentine Pérusse 9h40 Exercice méli-mélo 10h30 Pause 10h45 Présentation du Modèle de Haie e t Pérusse llhOO Exercice des charades 1lh15 Présentation des quatre danger étapes du comportement humain face au Dîner 13hl5 E x p l i c a t i o n des étapes du Modèle de Haie e t Pérusse 14h15 Exercice: 15hOQ Pause 15hl5 A p p l i c a t i o n s pratiques du Modèle de Haie e t Pérusse 16hl5 Evaluation 3 études de cas "MODELE D'INTERVENTION EN FORMATION EN SANTE AU TRAVAIL" MODELE DE HALE ET PERUSSE TEXTES D'ACCOMPAGNEMENT LISTE DU MATERIEL PEDAGOGIQUE D'ACCOMPAGNEMENT 1) S é c u r i t é au t r a v a i l Michel 2) - t e x t e complémentaire. 31 j a n v i e r 1981. Pérusse. Facteurs humains, santé e t s é c u r i t é au t r a v a i l . Michel Pérusse - t e x t e de base. 3) "Erreur humaine" e t comportement face au danger - t e x t e de René Hould - t e x t e de base. 4) L i s t e des verbes comportementaux pour la taxonomie c o g n i t i v e de Bloom. (GROLUND 1970). 5. MDX-63143 Michel Pérusse Sécurité au t r a v a i l Texte complémentaire (81.01.31) Equipements i n d i v i d u e l s de p r o t e c t i o n Bien que l ' i m p l a n t a t i o n du port de protecteurs i n d i v i d u e l s casque, c o q u i l l e s , l u n e t t e s , e t c . ) s o i t une s t r a t é g i e (tels couramment u t i l i s é e en i n d u s t r i e , c e t t e s t r a t é g i e n ' o b t i e n t pas toujours r é s u l t a t s escomptés (Cesa-Bianchi, 1964; P i r a n i e t Reynolds, Quelques études ont t e n t é d ' i d e n t i f i e r les t r a v a i l l e u r s individuels. de f a c i l i t e r les facteurs qui à p o r t e r ou à ne pas porter les les 1976). incitent protecteurs Les f a c t e u r s étudiés f u r e n t t r è s d i v e r s i f i é s . Afin l a synthèse des études sur l e s u j e t , l e t e x t e qui suit regroupe leurs principaux r é s u l t a t s par thème. A) Perception du danger La p l u p a r t des recherches sur les protecteurs i n d i v i d u e l s ont p r i s pour acquis que les m i l i e u x de t r a v a i l étudiés comportaient des dangers p e r c e p t i b l e s j u s t i f i a n t l e port des p r o t e c t e u r s . Mais danger peut ne pas ê t r e perçu. Dans la recherche de Tourigny le ( 1 9 8 0 ) , ceux qui ne c o n s i d é r a i e n t pas l e u r ambiance de t r a v a i l comme bruyante (tous é t a i e n t exposés S plus de 90 dB(A) ) t e n d a i e n t S ne pas p o r t e r l e s protecteurs a u d i t i f s . De p l u s , ceux qui ne connaissaient pas l e niveau de b r u i t en décibels a v a i e n t â ne pas p o r t e r les p r o t e c t e u r s a u d i t i f s . tendance Ainsi la perception de l ' a g e n t agresseur semble i n c i t e r au port des p r o t e c t e u r s . Ces r é s u l t a t s suggèrent c e r t a i n e s hypothèses a d d i t i o n n e l l e s . Par exemple, chez une même population c e r t a i n s équipements peuvent ê t r e portés plus que d ' a u t r e s parce que les dangers correspondants sont plus facilement p e r c e p t i b l e s . De p l u s , i l semble plausible qu'une m e i l l e u r e capacité de percevoir les dangers corresponde à un plus haut taux de port des p r o t e c t e u r s . B) Reconnaissance du danger Trois études ont mis en lumière l ' i m p o r t a n c e de l ' é v a l u a t i o n du niveau de danger. Ainsi Cesa-Bianchi e t Di Naro (1964) notent que les n o n - u t i l i s a t e u r s avaient plus tendance que les l utilisateurs considérer l e u r emploi comme dangereux ( e t même plus dangereux que les s t a t i s t i q u e s ne l e s u g g é r a i e n t ) , e t à ê t r e dans leurs perceptions du niveau de danger. catégoriques Merrîman (1978) signale que la nécessité perçue de p o r t e r les protecteurs e s t une des a t t i t u d e s les plus importantes face aux p r o t e c t e u r s . Tourigny (1980) constate que les protecteurs sont plus fréquemment utilisés lorsque les t r a v a i l l e u r s sont conscients des dangers du b r u i t , q u ' i l s ont connaissance des e f f e t s néfastes du b r u i t chez l e u r s confrères e t q u ' i l s perçoivent ces e f f e t s comme importants. plus de percevoir l ' a g e n t agresseur, i l semble que l e doive également considérer que l a présence de l ' a g e n t justifie l e recours 3. des mesures s é c u r i t a i r e s . . En travailleur agresseur Les r é s u l t a t s c i t é s par Cesa-Bianchi e t Di Naro (1964) suggèrent t o u t e f o i s que l ' é v a l u a t i o n du danger peut i n c i t e r au port même sans ê t r e exacte. 7. Mes travaux sur l a perception du danger suggèrent hypothèses. Il d'autres se peut que les dangers dont les e f f e t s se font s e n t i r â court terme i n c i t e n t davantage au port que les dangers dont les e f f e t s ne sont pas immédiats. Les dangers perçus comme c o n t r ô l a b l e s par l e t r a v a i l l e u r donneraient l i e u S des taux de p o r t plus f a i b l e s . Les dangers perçus comme peu probables inci- t e r a i e n t moins au p o r t que des dangers courants. C) Responsabilité d'agir Merriman (1978) e t Tourigny (1980) soulignent tous deux l ' i m p o r t a n c e du f a c t e u r " r e s p o n s a b i l i t é " . Par exemple, Merriman constate que " l a perception de qui d e v r a i t a v o i r l a r e s p o n s a b i l i t é de protéger l ' o u ! e des t r a v a i l l e u r s " est l a composante a t t i t u d i n a l e la plus fréquemment i d e n t i f i é e . lorsqu'il Tourigny précise l e sens de c e t argument constate que les t r a v a i l l e u r s qui considèrent que la r e s p o n s a b i l i t é de se protéger d e v r a i t l e u r a p p a r t e n i r ont plus tendance S p o r t e r l e s p r o t e c t e u r s . privilégient De p l u s , les t r a v a i l l e u r s qui les p r o t e c t e u r s a u d i t i f s comme moyen de combattre l e b r u i t ont plus tendance S les p o r t e r . Il est permis de se demander si les t r a v a i l l e u r s qui p r i v i l é g i e n t l e recours aux p r o t e c t e u r s connaissent les autres moyens de combattre l e et leur e f f i c a c i t é D) bruit relative. Connaissance du moyen p r é v e n t i f P l u s i e u r s r é s u l t a t s suggèrent qu'une bonne connaissance des protecteurs favorise leur port. A i n s i , les r é s u l t a t s de Cesa-Bianchi e t Di Naro (1964) indiquent que les u t i l i s a t e u r s ont plus tendance que les n o n - u t i l i s a t e u r s S bien connaître les p r o t e c t e u r s , S mentionner que l e non-port est dQ S l ' i g n o r a n c e e t â ê t r e convaincus que les protecteurs peuvent diminuer les accidents. La deuxième composante a t t i t u d i n a l e dans la recherche de Merriman (1978) est " l a perception de l ' u t i l i t é des p r o t e c t e u r s " . la recherche de Tourigny ( 1 9 8 0 ) , e l l e révèle que les a u d i t i f s sont plus fréquemment u t i l i s é s lorsque les en ont f a i t l ' e s s a i au p r é a l a b l e . Quant S protecteurs travailleurs I l n ' e s t t o u t e f o i s pas c e r t a i n que l ' u t i l i t é perçue ..soit la même pour tous les types de protecteurs ou que l ' e s s a i p r é a l a b l e i n c i t e au port au même degré pour divers protecteurs. E) Décision de p o r t e r les protecteurs C'est sans doute l e mécanisme qui r é g i t l a décision de p o r t e r ou de ne pas porter les protecteurs qui a l e plus retenu l ' a t t e n t i o n des chercheurs. De façon plus s p é c i f i q u e , divers aspects de ce méca- nisme ont été é t u d i é s . Ces aspects sont r e p r i s séparément ci-après. 1) L ' i n f l u e n c e des confrères D'abord, l ' i n f l u e n c e des confrères de t r a v a i l t i t u e r un i n c i t a t i f semble cons- important au port des p r o t e c t e u r s . Ainsi Laner (1959) souligne que la pression s o c i a l e joue un r ô l e prépondérant. Pirani e t Reynolds (1976) posent l'hypothèse que les perceptions négatives que les confrères a u r a i e n t des u t i l i s a t e u r s seraient peu susceptibles d'encourager l e p o r t . Tourigny (1980) constate 9. qu'un nombre élevé d ' u t i l i s a t e u r s e t qu'une grande régularité d ' u t i l i s a t i o n parmi les confrères correspondent S un port plus fréquent chez l e s répondants. Les confrères peuvent également c o n t r i b u e r S m o d i f i e r les t i t u d e s face aux mesures s é c u r i t a i r e s . H e i n r i c h (1950) at- rapporte que l e l e a d e r d'un groupe peut convaincre les membres du groupe du bien-fondé de ces mesures. Iacono e t a l (1967) constatent une m o d i f i c a t i o n f a v o r a b l e des a t t i t u d e s face aux protecteurs aux discussions de groupe e n t r e c o n f r è r e s . suite P i r a n i e t Reynolds (1976) constatent de plus que les jeux de r ô l e e n t r e confrères sont la seule technique qui r é u s s i t à m a i n t e n i r sur une période de 4 mois une augmentation du taux de p o r t . Par a i l l e u r s , il reste S v é r i - f i e r si l e s perceptions négatives découragent l e p o r t , si l ' i n f l u e n c e du groupe se f a i t s e n t i r de l a même façon dans d i v e r s m i l i e u x e t pour d i v e r s types de p r o t e c t e u r s . 2) L ' i n f l u e n c e des supérieurs A l ' i n s t a r des c o n f r è r e s , i l semble que l'exemple des su- p é r i e u r s immédiats ( e x . les c o n t r e m a î t r e s ) l e taux de p o r t . i n f l u e n c e également P i r a n i e t Reynolds (1976) prétendent que lorsque l e s supérieurs immédiats p e r ç o i v e n t négativement l e s l e taux de p o r t s ' e n r e s s e n t . utilisateurs Powell e t al (1971) a f f i r m e n t que i l a d i m i n u t i o n du taux de p o r t q u ' i l s ont observée est dQe aux contremaîtres qui n ' o n t ni p o r t é ni encouragé l e p o r t des protecteurs. Par a i l l e u r s , Tourigny (1980) s i g n a l e que l à ou les contremaîtres u t i l i s e n t régulièrement les p r o t e c t e u r s , de port est plus élevé. Il reste à v é r i f i e r l e taux l'hypothèse de Pirani et Reynolds S l ' e f f e t que les perceptions négatives par les contremaîtres a f f e c t e n t l e taux de port chez les travailleurs, e t l'hypothèse que l'exemple du contremaître a un e f f e t sur l e port d'équipements autres que les p r o t e c t e u r s 3) incitatif auditifs. O b l i g a t i o n de p o r t e r Kuyer e t S t r u i k (1967) constatent des taux de port plus élevés là où l e port est o b l i g a t o i r e ; i l que 11 où l e port é t a i t f a c u l t a t i f , f a u t s o u l i g n e r par les t r a v a i l l e u r s défrayer eux-mêmes l e coOt des p r o t e c t e u r s . Les ailleurs devaient travailleurs dans la recherche de Douchy e t al (1967) ont a f f i r m é que les chaussures S bout renforcé ne s e r a i e n t pas portées si l e port n'en é t a i t pas o b l i g a t o i r e . Merriman (1978) i d e n t i f i e l a liberté perçue de p o r t e r ou de ne pas p o r t e r l e s p r o t e c t e u r s comme une composante a t t i t u d i n a l e importante. Cependant Tourigny (1980) ne constate aucune i n f l u e n c e de l ' o b l i g a t i o n ou de l a l i b e r t é sur le port. Puisque ces r é s u l t a t s ne sont pas unanimes, i l pourrait s ' a v é r e r important de v é r i f i e r l'hypothèse que l ' o b l i g a t i o n de p o r t e r n ' i n c i t e au port que dans c e r t a i n e s c i r c o n s t a n c e s , ou que c ' e s t la façon dont s ' e f f e c t u e l ' i m p l a n t a t i o n d'un programme de port qui est l a v a r i a b l e 4) Sanctions importante. disciplinaires En ce qui concerne les sanctions imposées pour l e il semble bien que les r é s u l t a t s concordent pour d i r e n ' o n t aucun e f f e t . non-port, qu'elles Par exemple, dans l a recherche de Cesa-Bianchi 11. e t Di Naro ce sont les n o n - u t i l i s a t e u r s qui sont l e plus au courant des amendes. P i r a n i e t Reynolds (1976) constatent que sur une période de quatre mois, les sanctions d i s c i p l i n a i r e s ne parviennent pas S m a i n t e n i r l'augmentation i n i t i a l e du taux de p o r t ; les chercheurs constatent même du sabotage des protecteurs e t des comportements de p o r t seulement lorsque les se sentent observés. travailleurs Tourigny (1980) rapporte que les sanctions n ' o n t aucune i n f l u e n c e sur les taux de p o r t . 5) Contexte organisationnel Cheradame e t al (1967) a f f i r m e n t qu'un c l i m a t tendu au sein d'une e n t r e p r i s e engendre des a t t i t u d e s défavorables face aux protecteurs. Iacono e t al (1967) a j o u t e n t que les a t t i t u d e s face aux p r o t e c t e u r s d é t é r i o r e n t lorsqu'un c l i m a t patron-employé méfiant n ' e s t pas c o r r i g é ; i l s c i t e n t aussi des cas de t r a v a i l l e u r s qui a f f i r m e n t ne pas p o r t e r les protecteurs "dans l e but avoué de provoquer l e c o n t r e m a î t r e . P i r o t (1962) souligne que les t r a v a i l l e u r s m a n i f e s t e n t de l ' h o s t i l i t é envers l e s mesures de s é c u r i t é qui l e u r sont imposées sans c o n s u l t a t i o n . (1980) i l taire, Quant à Tourigny constate que plus la s u r v e i l l a n c e du p o r t est plus l e taux de p o r t e s t é l e v é . t o u t e f o i s c e r t a i n e s questions. Il Ces r é s u l t a t s autori- soulèvent e s t permis de se demander, par exemple, s i l e c l i m a t o r g a n i s a t i o n n e l exerce sur l e port une i n f l u e n c e aussi marquée que l a perception du danger, e t si i n f l u e n c e s ' e x e r c e de f a i t par l e b i a i s d ' a u t r e s variables. cette 6) Avantages, inconvénients e t considérations Les avantages, les inconvénients e t les pratiques r e l i é s l l ' u t i l i s a t i o n pratiques considérations des protecteurs ont aussi beaucoup retenu l ' a t t e n t i o n des chercheurs. D'abord l a v a r i a b l e rence" a été étudiée dans plusieurs recherches. "appa- Par exemple Laner (1959) mentionne que l'apparence des protecteurs exerce une influence déterminante sur l e u r p o r t . soulignent que les t r a v a i l l e u r s Powell e t al (1971) rencontrés ne p o r t a i e n t pas les lunettes de s é c u r i t é e n t r e autres parce q u ' i l s j u g a i e n t d é t é r i o r a i e n t l e u r apparence. P i r a n i e t Reynolds constatent que les u t i l i s a t e u r s qu'elles (1975) sont perçus de façon assez néga- t i v e , e t i l s prétendent que ces perceptions sont peu susceptibles de f a v o r i s e r l e p o r t . Merriman (1978) observe que l a composante " d é t é r i o r a t i o n de l'apparence" e s t une des a t t i t u d e s les plus fréquemment i d e n t i f i é e s chez ses répondants. Tourigny (1980) pas constaté d ' i n f l u e n c e du f a c t e u r " e s t h é t i q u e " sur l e I l s i g n a l e par a i l l e u r s un l i e n s i g n i f i c a t i f entre la n'a port. perception qu'ont les répondants des u t i l i s a t e u r s e t des n o n - u t i l i s a t e u r s e t les taux de p o r t , mais i l souligne que, à cause de l a nature des données, ce l i e n e s t d i f f i c i l e S i n t e r p r é t e r . Il faut remarquer qu'aucun des auteurs c i t é s c i - h a u t n ' a v é r i f i é ou démontré comment les considérations esthétiques i n f l u e n c e n t port. Il est également possible de poser l ' h y p o t h è s e (S le vérifier) que les t r a v a i l l e u r s n ' o n t pas l a même perception de l ' e s t h é t i q u e de divers types de p r o t e c t e u r s . 13. Plusieurs chercheurs se sont intéressés aux avantages e t inconvénients des p r o t e c t e u r s . A i n s i , Douchy e t al (1967) constatent que les p r o t e c t e u r s pour lesquels l e plus grand nombre d ' i n c o n vénients sont mentionnés sont aussi les moins souvent p o r t é s . Ils c i t e n t de plus l e cas de c e r t a i n s t r a v a i l l e u r s pour qui la t r a n s p i r a t i o n gênante provoquée par les l u n e t t e s importe plus que l e risque minime d'un accident bénin. Dans la recherche de Cesa- Bianchi e t Di Naro ( 1 9 6 4 ) , les u t i l i s a t e u r s a v a i e n t plus tendance S mentionner l a f a t i g u e comme inconvénient des protecteurs e t S f o u r n i r des suggestions pour améliorer les p r o t e c t e u r s . e t al Powell (1971) mentionnent que l ' a u t r e raison majeure pour l a q u e l l e les l u n e t t e s n ' é t a i e n t pas portées é t a i t l e u r i n c o n f o r t . Laner (1959) aussi i n s i s t e sur l ' i m p o r t a n c e du confort comme i n f l u e n c e sur l e p o r t . pratiques Merriman (1978) constate que les "considérations ( c o n f o r t , hygiène, e t c . ) " sont parmi les composantes a t t i t u d i n a l e s l e s plus importantes. Tourigny (1980) mentionne que l ' i m p o r t a n c e des avantages e t l ' i m p o r t a n c e des désavantages ont toutes deux une i n f l u e n c e marquée sur l e p o r t . Il souligne é g a l e - ment que c e r t a i n s types de p r o t e c t e u r s a u d i t i f s sont vement plus portés que d ' a u t r e s . Cheradame e t a l significati- (1967) mentionnent que l o r s q u ' u n type de chaussures de s é c u r i t é est p r é f é r é 5 un a u t r e , cela e s t dQ à des circonstances s i t u a t i o n n e l les bien précises ( e x . : présence ou absence d'eau au fond de l a mine, l parcourir à pied, e t c . ) . Il distance peut s ' a v é r e r important de v é r i f i e r s i l e s taux de p o r t ou l e modèle c h o i s i v a r i e n t selon l e s circonstances pour d ' a u t r e s pièces d'équipement, ou s i certains avantages (ou désavantages) perçus ont une influence plus marquée que d'autres sur l e port d'une même pièce d'équipement. F) Action de porter I l y a parfois une marge importante entre les a t t i t u d e s e t comportement. le A i n s i , une a t t i t u d e favorable face aux protecteurs ne conduit pas nécessairement au p o r t . Dans l a recherche de Douchy e t al ( 1 9 6 7 ) , les t r a v a i l l e u r s se d i s a i e n t t r è s au port des gants t o u t en ne les p o r t a n t pas. favorables Cesa-Bianchi et Di Naro (1964) f o n t une constatation assez semblable; ce sont les non-utilisateurs, dans l e u r recherche, qui se disent l e plus favorables au port des p r o t e c t e u r s ; c e t t e évaluation p o s i t i v e est cependant toujours s u i v i e d'une s é r i e de considérations négatives. L'un des f a c t e u r s qui p o u r r a i t e x p l i q u e r la marge e n t r e l'attitude e t l e port est l e coût des p r o t e c t e u r s . I l f u t mentionné plus que l e coût des protecteurs semble ê t r e une v a r i a b l e dans l ' é t u d e de Kuyer e t S t r u i k ( 1 9 6 7 ) . tôt confondante De p l u s , Laner (1959) mentionne que l e coQt e t la f a c i l i t é S se procurer les avaient une i n f l u e n c e non négligeable sur l e p o r t . Par protecteurs ailleurs, les u t i l i s a t e u r s dans l a recherche de Cesa-Bianchi e t Di Naro (1964) avaient tendance S a t t r i b u e r l e non-port S la paresse ou l distraction. Une hypothèse q u ' i l la s e r a i t i n t é r e s s a n t de v é r i f i e r est que les t r a v a i l l e u r s q u i , durant l e u r formation p r é - e m p l o i , sont amenés S prendre l ' h a b i t u d e de p o r t e r les protecteurs ont plus tendance à les p o r t e r que les t r a v a i l l e u r s qui occupent déjà l ' e m p l o i depuis un c e r t a i n temps lorsque l e port des protecteurs est implanté. G) Autres variables Certaines des recherches c i t é e s j u s q u ' i c i variables q u ' i l haut. ont é t u d i é l ' e f f e t de e s t d i f f i c i l e de c l a s s i f i e r selon les thèmes c i - Ainsi Cesa-Bianchi e t Di Naro (1964) e t Tourigny s'accordent pour d i r e que l a s c o l a r i t é e t l ' é t a t c i v i l aucune i n f l u e n c e sur l e p o r t . Cheradame e t al (1980) n'ont (1967) e t Cesa- Bianchi e t Di Naro (1964) constatent que les accidents subis par les t r a v a i l l e u r s n ' i n f l u e n c e n t pas l e p o r t . l ' â g e e t de l ' a n c i e n n e t é ne f a i t pas l ' u n a n i m i t é ; L ' i n f l u e n c e de Cesa-Bianchi e t Di Naro (1964) e t Tourigny (1980) constatent que ces deux v a r i a b l e s n ' i n f l u e n c e n t pas l e p o r t , a l o r s que Kuyer e t S t r u i k (1967) remarquent que l e s t r a v a i l l e u r s plus 5gés e t / o u plus anciens p o r t e n t s i g n i f i c a t i v e m e n t moins les p r o t e c t e u r s . Bianchi e t Di Naro (1964) constatent des d i f f é r e n c e s entre u t i l i s a t e u r s et n o n - u t i l i s a t e u r s Cesa- significatives quant S l e u r l i e u de r é s i - dence, l e u r s emplois a n t é r i e u r s , l e u r s soucis f a m i l i a u x e t leurs types de l o i s i r s . Tourigny (1980) constate que l a p a r t i c i p a t i o n de l'employeur e t c e l l e du syndicat à un programme de conservation de l ' o u f e n ' a f f e c t e n t pas s i g n i f i c a t i v e m e n t l e taux de port des protecteurs auditifs. Le manque d ' u n a n i m i t é S propos de c e r t a i n e s v a r i a b l e s peut s ' e x p l i quer au moins de deux façons. D'abord» i l se peut que c e r t a i n e s v a r i a b l e s a i e n t une i n f l u e n c e sur l e p o r t seulement dans c e r t a i n e s conditions s i t u a t i o n n e l l e s . Les r é s u l t a t s de Cheradame e t al sembleraient appuyer une t e l l e e x p l i c a t i o n . D'autre part, i l (1967) est également possible que c e r t a i n e s v a r i a b l e s ne d i s t i n g u e n t u t i l i s a t e u r s des n o n - u t i l i s a t e u r s qu'à t r a v e r s d ' a u t r e s plus p e r t i n e n t e s . les variables Cette e x p l i c a t i o n est suggérée par des l i e n s s t a t i s t i q u e s d i f f i c i l e s S i n t e r p r é t e r ; par exemple, i l aisé de comprendre pourquoi les u t i l i s a t e u r s , n ' e s t pas dans l a recherché de Cesa-Bianchi e t Di Naro, tendent â ê t r e n a t i f s de la région de Como alors que l e s n o n - u t i l i s a t e u r s sont davantage n a t i f s de l a région de M i l a n . I l semble donc important, dans un premier temps, d ' é t u d i e r les facteurs q u i , chez une même p o p u l a t i o n , i n f l u e n c e n t l e port de divers p r o t e c t e u r s , e t dans un deuxième temps, de comparer les facteurs qui i n f l u e n c e n t l e port d'une même pièce d'équipement chez divers groupes de t r a v a i l l e u r s . A long terme, i l serait ainsi possible d'en a r r i v e r l un modèle qui c o n t r i b u e r a i t S i d e n t i f i e r les v a r i a b l e s dont l ' i n f l u e n c e sur l e port est prépondérante, ce qui p e r m e t t r a i t de mieux p l a n i f i e r des programmes d'implantation du port de p r o t e c t e u r s . H) Programmes incitatifs Iacono e t al (1967) ont constaté que les discussions de groupe sur l e thème des accidents de t r a v a i l contribuaient à modifier favorablement les a t t i t u d e s face aux protecteurs individuels. P i r a n i e t Reynolds (1976) ont comparé les e f f e t s de s i x techniques v i s a n t S i n c i t e r au p o r t : 1) des a f f i c h e s , 2) des f i l m s sur l a s é c u r i t é , 3) des photos de blessures h o r r i b l e s , 4) des discussions de groupes sur l e thème de l a compensation, 5) des i n t e r v e n t i o n s 17. auprès des leaders formels e t i n f o r m e l s , e t 6) des sanctions disciplinaires. I l s ont constaté que les six techniques con- t r i b u a i e n t S a m é l i o r e r les taux de port S court terme (deux semaines), mais â long terme ( q u a t r e mois) seuls les t r a v a i l l e u r s ayant p a r t i c i p é aux discussions de groupe c o n t i nuaient S présenter des taux élevés de p o r t . Powell e t al (1971) s i g n a l e n t que l e f a i t de l a i s s e r les t r a v a i l l e u r s c h o i s i r l e modèle de l u n e t t e s qui l e u r convenait augmentait sensiblement le taux de p o r t . Il est permis de se demander si les techniques c i t é e s c i - h a u t ont l e même succès pour toutes les pièces d'équipement e t dans toutes les circonstances. P i r a n i e t Reynolds (1976) suggèrent que diverses techniques d e v r a i e n t ê t r e u t i l i s é e s en succession a f i n de m a i n t e n i r l e taux de p o r t élevé S t r è s long terme. Puisqu'aucune des techniques c i t é e s c i - h a u t n ' a a t t e i n t un succès complet, il e s t permis de se demander si c e r t a i n e s autres techniques ne s e r a i e n t pas encore plus e f f i c a c e s . L'hypothèse peut ê t r e posée que des techniques axées sur les f a c t e u r s dont l ' i n f l u e n c e a u r a i t i d e n t i f i é e comme prépondérante donneraient de m e i l l e u r s Il été résultats. semble également p l a u s i b l e que l e recours simultané S deux ou t r o i s des techniques les plus e f f i c a c e s donnerait des r é s u l t a t s probants que l e recours S une seule technique. plus Les auteurs cités c i - h a u t avouent tous que l e u r s i n t e r v e n t i o n ^ i n c i t a t i v e s ont été c h o i s i e s sans c r i t è r e p r é c i s . Une m e i l l e u r e connaissance des f a c t e u r s qui i n f l u e n c e n t l e taux de p o r t des p r o t e c t e u r s t r a i t probablement de mieux o r i e n t e r les s t r a t é g i e s permet- d'intervention. BIBLIOGRAPHIE ABEYTUNGA, P.K. "Construction s a f e t y : the r o l e and t r a i n i n g needs of the s u p e r v i s o r " . 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Par exemple, l a chaîne d ' i n t e r v e n t i o n s humaines f a c e à une ma- chine dangereuse e s t longue, depuis l ' i n g é n i e u r qui la conçoit travailleur tera qui aura â l ' u t i l i s e r , l e s normes d ' u t i l i s a t i o n en passant par l e s u r i n t e n d a n t qui de c e t t e machine. des choses en ce qui concerne l ' o r i g i n e Par a i l l e u r s , l a S é c u r i t é au T r a v a i l jusqu'au Il f a u t donc f a i r e et cause, qu'aucun problème de santé o c c u p a t i o n n e l l e n ' a de s o l u t i o n unique. ce qui r e s s o r t e n t r e a u t r e s de l ' é t u d e m u l t i f a c t o r i e l l e t i v e à d a t e , menée par Powell e t a l . travail. oart de nos j o u r s on r e c o n n a î t de plus en plus l e p r i n c i p e qu'aucun a c c i d e n t n ' a qu'une seule e t unique de la humaine des dangers. comme l e p r é c i s e l e L i v r e Blanc sur la Santé (1978), édic- la plus ( 1 9 7 1 ) sur plus de 2 , 0 0 0 C'est exhaus- accidents 22. Si pratiquement tous les dangers découlent plus ou moins d i rectement d'un comportement humain, on s'entend par a i l l e u r s pour d i v i s e r les causes d i r e c t e s des risques en diverses c a t é g o r i e s . néral, En gé- les " f a c t e u r s humains" ne sont qu'une de ces c a t é g o r i e s . Con- sidérant que d e r r i è r e t o u t risque se r e t r o u v e n t souvent des causes de plusieurs catégories a la f o i s , i l tifier devient donc t r è s d i f f i c i l e de quan- l'importance des seuls " f a c t e u r s humains". Mais ce qui rend c e t t e q u a n t i f i c a t i o n encore plus ardue c'est l e f a i t que ce qu'on appelle " f a c t e u r s humains" e s t encore t r è s mal défini (Haie e t Haie, 1972). I l est v r a i que beaucoup d'études e t de r e - cherches ont été menées sur le s u j e t . Cependant ces t r a v a u x , de façon assez exhaustive par Surry (1969) e t par Haie e t Haie sont pour la p l u p a r t de deux types. discutés (1972), Tout d'abord c e r t a i n s travaux ma- thématiques ont analysé les courbes de d i s t r i b u t i o n des a c c i d e n t s ; leur seule conclusion f i a b l e est que les accidents ne se d i s t r i b u e n t pas au hasard. Les recherches du second type se sont surtout a t t a r d é e s à t e n - t e r de démontrer l'importance d'un f a c t e u r humain quelconque f a c e à un danger ou à un type d ' a c c i d e n t précis. Le p r i n c i p a l désavantage de ce second type de recherche e s t d ' ê t r e très fragmentaire. Il s ' a v è r e t r è s d i f f i c i l e de dégager l e s grandes lignes du comportement humain en face du danger à p a r t i r de la myriade d'éléments p a r t i e l s qui ont é t é i d e n t i f i é s . Ce n ' e s t pourtant qu'à p a r t i r d'une s t r u c t u r e g l o b a l e q u ' i l l'importance s e r a i t possible d'évaluer r e l a t i v e des " f a c t e u r s humains" e t d ' i d e n t i f i e r quels sont l e s f a c t e u r s qui causent l e plus de problèmes. Divers modèles ont é t é proposés ( e . g . Hale, 1970; Lawrence, 1974; Anderson e t a l . , remédier à c e t t e carence. S u r r y , 1969; Hale e t 1978) pour t e n t e r de Celui qui e s t présenté i c i (Figure 1) e s t une t e n t a t i v e d ' i n t é g r e r les éléments les plus p e r t i n e n t s de ces d i vers modèles t o u t en tenant compte de r é s u l t a t s de recherches Ce modèle a é t é proposé par Haie e t Pérusse ( 1 9 7 8 ) . récentes. Chacun de ses éléments e s t analysé dans l e t e x t e qui s u i t , chaque section du t e x t e correspondant à un des éléments du modèle. 1. LE DANGER EST-IL PERCEPTIBLE? Il e x i s t e c e r t a i n s dangers qui ne sont pas p e r c e p t i b l e s les sens humains. par Tel e s t l e cas, par exemple, d'une atmosphère dé- f i c i e n t e en oxygène, du méthane gazeux, des rayons-x e t des r a d i a t i o n s ionisantes. I l y a également des dangers trompeurs pour les sens; ce ne sont pas nécessairement les f i b r e s d'amiante v i s i b l e s qui sont les plus nocives. L ' ê t r e humain tend à se f i e r spontanément à ses sens, e t ces d e r n i e r s ne r é v è l e n t pas la présence d'un danger, l ' i n d i v i d u si croira 24. facilement q u ' i l n ' y a pas de danger. A i n s i , Wilson (1976) rapporte que c e r t a i n s t r a v a i l l e u r s de l ' a m i a n t e c r o y a i e n t qu'une toux sèche é t a i t l e seul inconvénient causé par c e t t e substance. Par c o n t r e , c e r t a i n s autres dangers i m p e r c e p t i b l e s à court terme provoquent f a c i l e m e n t des r é a c t i o n s de f r a y e u r . Ainsi les dangers de l ' é n e r g i e n u c l é a i r e provoquent des r é a c t i o n s émotives plus vives que d ' a u t r e s dangers pourtant t o u t aussi nocifs. Un danger p e r c e p t i b l e e s t plus s u s c e p t i b l e , qu'un danger imperc e p t i b l e , de s u s c i t e r des mesures p r é v e n t i v e s . Cependant, i l e s t pos- s i b l e que, même si la présence d'un danger n ' e s t pas détectée par les sens, une t e l l e présence puisse ê t r e envisagée. 2. LA PRESENCE D'UN DANGER EST-ELLE ENVISAGEE? Il peut se produire que, bien qu'aucun danger ne s o i t immédia- tement perçu, un i n d i v i d u entreprenne des démarches a f i n de v é r i f i e r l ' é v e n t u e l l e présence d'un danger. Ainsi l ' i n d i v i d u peut a v o i r recours à des instruments de mesure qui peuvent accomplir ce que les sens ne peuvent réussir. Par exemple, l e mêthanomètre permet de d é c e l e r la présence de gaz dans les mines. Cet instrument a remplacé l a lampe de s é c u r i t é des mineurs, e t même l e canari qui a u t r e f o i s s i g n a l a i t la présence du méthane en tombant de son p e r c h o i r . Mais l ' u t i l i s a t i o n d'instruments pour p a l i e r sensorielles limitations implique qu'un i n d i v i d u f a i t un e f f o r t conscient pour en- v i s a g e r l a présence du danger. stressant. les F a i r e un t e l e f f o r t peut p a r f o i s être C ' e s t ce qui r e s s o r t des a f f i r m a t i o n s de t r a v a i l l e u r s qui, l o r s d ' e n t r e v u e s , m'ont c o n f i é p r é f é r e r ne pas envisager tous les dangers qui les e n t o u r a i e n t dans l e u r m i l i e u de t r a v a i l car alors i l s r a i e n t t e r r i f i é s e t ne p o u r r a i e n t e f f e c t u e r l e u r t r a v a i l . études ( e . g . Piccolino, se- D'autres 1966) ont r é v é l é que la proDagande-choc (telle l ' i l l u s t r a t i o n des conséquences h o r r i b l e s de c e r t a i n s accidents) pro- d u i t en général peu d ' e f f e t car les gens tendent à se détourner du stress qu'une t e l l e propagande e n t r a î n e . loin, il Comme i l sera souligné plus se peut que l e sentiment de pouvoir c o n t r ô l e r un danger r é - duise l e s t r e s s e t f a c i l i t e la p r é d i s p o s i t i o n à envisager l'éventuelle présence d'un danger. 3. LE DANGER EST-IL PERÇU? Il ne s u f f i t pas qu'un élément dangereux s o i t p e r c e p t i b l e ou qu'un instrument p r é c i s s o i t u t i l i s é pour que l ' é l é m e n t dangereux nécessairement perçu par l ' i n d i v i d u qui l ' a f f r o n t e . Ainsi si soit l'indivi- du ne connaît pas à fond l e fonctionnement d'un a p p a r e i l complexe, danger demeurera le inaperçu. Un d é f a u t s e n s o r i e l s i g n a l de danger s o i t perçu. ( n a t u r e l ou a r t i f i c i e l ) peut empêcher qu'un Par exemple, un signal a v e r t i s s e u r sonore ne sera d'aucune u t i l i t é S un sourd. peut l i m i t e r l e champ de v i s i o n , masquer un a v e r t i s s e u r sonore. Le port de verres protecteurs l e port de protecteurs a u d i t i f s peut Le signal peut aussi ê t r e masqué au m i l i e u d'une f o u l e d ' a u t r e s signaux, i n o f f e n s i f s ceux-là. I l e x i s t e c e r t a i n s indices que les mécanismes de perception peuvent ê t r e une source importante de problèmes en face du danger. Par exemple dans son étude sur les "erreurs humaines" survenues lors d'accidents mortels dans les mines d ' o r d ' A f r i q u e du Sud, Lawrence (1974) révêle que 36% de ces erreurs é t a i e n t des non-perceptions de dangers. Dans les tournées de divers chantiers de c o n s t r u c t i o n qu'Abeytunga a effectuées avec 70 contremaîtres b r i t a n n i q u e s , 35% des dangers a relevés sur ces chantiers n ' o n t pas été remarqués par les (1979) qu'il contremaîtres. I l y a une f o u l e de f a c t e u r s qui f a c i l i t e n t ou empêchent la perception du danger. Certains de ces f a c t e u r s ont déjà été mentionnés. I l convient de souligner aussi que, si a f f r o n t e r tiel de la tâche d'un i n d i v i d u , i l l e danger e s t l'essen- a de plus grandes chances de remar- quer le danger (Baddeley, 1972; Russel-Davies, 1 9 4 6 ) ; c ' e s t l e cas par exemple de l ' é q u i p e de Red Adair ( l e s pompiers des p u i t s de p é t r o l e ) ou des équipes de secours dans les mines. Cependant, l e danger n ' e s t que périphérique à la p l u p a r t des tâches; des t r a v a i l l e u r s britanniques m'ont souvent d i t q u ' i l s é t a i e n t trop occupés à accomplir l e u r pour remarquer la présence du danger autour d'eux. tâche De p l u s , l ' a t t e n t i o n a des mécanismes t r è s v a r i a b l e s . Une a t t e n t i o n f r a i c h e e t dispose aura plus de f a c i l i t é à p e r c e v o i r un danger. Au cours d'une expérience que j ' a i re de tubes m é t a l l i q u e s , j ' a i menée dans une manufactu- demandé aux t r a v a i l l e u r s de noter sur des c a r t e s tous les dangers q u ' i l s r e n c o n t r a i e n t ; i l s ont noté e n v i ron t r o i s f o i s plus de dangers la première semaine que la cinquième e t d e r n i è r e semaine, e t deux f o i s plus les lundis que les vendredis. Par a i l l e u r s , cadence r a p i d e , il a r r i v e que, sur des chaînes de montage a l ' a t t e n t i o n doive se concentrer sur la des sept ou h u i t gestes à v e n i r . planification Si l e geste en cours ne s ' a c c o m p l i t pas normalement l ' a t t e n t i o n e s t p r i s e à c o n t r e - p i e d . Il bitudes f a u t s o u l i g n e r également l ' i m p o r t a n c e des mécanismes d ' h a - t a n t physiologique que par apprentissage. Les sens p e r ç o i - vent par c o n t r a s t e ; a l o r s si un danger augmente de façon t r è s il risque de n ' ê t r e perçu que t r o p t a r d . Par a i l l e u r s démontre les e f f e t s de l ' h a b i t u d e par apprentissage. lente l'exemple suivant Un c o n t r e m a î t r e de garde dans la s a l l e des commandes d'une c e n t r a l e é l e c t r i q u e envoya six f o i s de s u i t e son é l e c t r i c i e n v é r i f i e r un transformateur sur l e q u e l un système d'alarme annonçait une surcharge. A chaque f o i s l e problème é t a i t un c o u r t - c i r c u i t dans l e système d ' a l a r m e . Donc la septième que l e système s ' e s t déclenché l e c o n t r e m a î t r e a envoyé fois l'électricien r é p a r e r l ' a l a r m e , mais c e t t e f o i s c ' é t a i t bien l e t r a n s f o r m a t e u r qui a sauté. 28. E n f i n , qu'un danger s o i t perçu ou non peut dépendre de la s t r a t é g i e q u ' u t i l i s e un i n d i v i d u pour inspecter son m i l i e u . pecter au hasard est évidemment i n e f f i c a c e . Ins- Procéder par l i s t e d'i- tems S cocher peut ê t r e e x h a u s t i f mais t r è s onéreux e t prendre beaucoup de temps. Par contre une inspection f a i t e à p a r t i r d'une analyse de chacun des procédés du m i l i e u risque de ne pas ê t r e assez e x h a u s t i f . 4. LE DANGER EST-IL RECONNU ET ETIQUETTE COMME DANGEREUX? I l e x i s t e certaines circonstances, t e l l e s un b r u i t soudain e t f o r t , un o b j e t en mouvement rapide vers s o i , une chaleur extrême ou des vapeurs de chlorure d'ammoniaque, qui sont automatiquement reconnues e t é t i q u e t t é e s comme dangereuses, e t qui déclenchent des r é f l e x e s ou l ' é q u i v a l e n t . A l'opposé i l e x i s t e des circonstances où des jugements doivent ê t r e portés sur le niveau de danger. Ces jugements reposent en général sur t r o i s grandes catégor i e s de c r i t è r e s . du danger. La première de ces catégories a t r a i t au c o n t r ô l e Le f a i t de c r o i r e un danger sous notre c o n t r ô l e ou sous le contrôle de quelqu'un qui s'en occupe pour nous f a i t que l e danger est perçu comme moins menaçant. La notion de c o n t r ô l e est générale- ment la plus importante dans les jugements portés sur les niveaux de danger. E l l e explique également bien des choses; par exemple c ' e s t parce que nous croyons généralement notre propre capacité de c o n t r ô l e r les risques supérieure à la capacité des gens qui nous entourent que nous acceptons plus f a c i l e m e n t un n i v e a u de r i s q u e p l u s é l e v é pour nousmême que pour les autres. Cependant la perception qu'un danger est sous c o n t r ô l e s ' a v é r e r fausse. Williams Deux exemples i l l u s t r e n t ce p o i n t . (1976) rapporte que des t r a v a i l l e u r s cyanure ne s'en i n q u i é t a i e n t nullement car i l s peut Premièrement, a y a n t à manipuler du se d i s a i e n t que le ser- v i c e médical de 1 1 e n t r e p r i s e , q u ' i l s voyaient t o u t e s l e s deux semaines, s ' o c c u p a i e n t des dangers du cyanure pour eux; or le cyanure a g i t en quelques i n s t a n t s e t pas en p l u s i e u r s j o u r s , e t ce que le service médical surveillait était l ' a p p a r i t i o n de dermatites dues au chrome. Le deuxième exemple de perception fausse est c e l u i de "l'homme-pilier" a u t r e f o i s engagé pour sa t a i l l e e t son poids supérieurs a f i n de sout e n i r l e plafond d'une mine si un ébouli s ' a n n o n ç a i t . L'expérience a démontré que la présence parmi eux d'un " h o m m e - p i l i e r " confiance aux mineurs même si " l ' h o m m e - p i l i e r " inspirait r é u s s i s s a i t rarement à p r é v e n i r un désastre. Lorsqu'un niveau de danger e s t évalué l e deuxième type de c r i t è r e s sur lequel repose c e t t e é v a l u a t i o n e s t la s é v é r i t é des conséquences p o t e n t i e l l e s . Encore là la perception des conséquences po- t e n t i e l l e s est très subjective. me plus menaçant s ' i l A i n s i , un-même danger e s t perçu com- menace des gens sans défense (vieillards,enfants, handicapés) que s ' i l menace des adultes bien p o r t a n t . g r a v i t é perçue des conséquences n ' e s t pas la même L ' é c h e l l e de pour tous; certains c o n s i d è r e n t que l a p a r a l y s i e de tous les membres ou qu'un dommage cérébral sont p i r e s que la mort (Green e t Brown, 1976). Le t r o i s i è m e groupe de c r i t è r e s sur lesquels repose l e j u g e ment du niveau de danger est l e niveau de p r o b a b i l i t é s . Si les gens peuvent d i f f i c i l e m e n t d i s c r i m i n e r e n t r e des p r o b a b i l i t é s simples 1964}, à plus f o r t e r a i s o n l e u r e s t - i l d i f f i c i l e de d i s c r i m i n e r e n t r e des dangers dont les p r o b a b i l i t é s v a r i e n t e n t r e 1: 10,000 e t 1: (Melinek et a l . , 1973). (Cohen, 1,000,000 est normal qu'un danger jugé peu probable 1 Il a t t i r e peu l ' a t t e n t i o n , mais à quel point l e jugement de départ est-il fiable? Il e x i s t e une f o u l e de f a c t e u r s qui peuvent i n f l u e n c e r l u a t i o n des p r o b a b i l i t é s . l'éva- A i n s i , si dans les d e r n i e r s j o u r s i 1 y a eu p l u s i e u r s a v a l a n c h e s , des a l p i n i s t e s chevronnés vont a v o i r tendance à c o t e r le r i s q u e d ' a v a l a n c h e comme p l u s probable q u ' i l s ne l e en d ' a u t r e s temps (Ross, 1974). feraient Le niveau de confiance en ses propres c a p a c i t é s peut p a r f o i s c o n d u i r e à de sérieuses sous-estimations de r i s ques (Melinek e t a l . , 1973). C e r t a i n s a u t r e s f a c t e u r s viennent a l t é r e r p l u s i e u r s des res c i t é s c i - h a u t . critè- Le premier de ces f a c t e u r s e s t l ' e x p é r i e n c e . Par exemple s i nous-nême ou q u e l q u ' u n que nous connaissons bien a é t é vic- time d ' u n d a n g e r , le niveau de p r o b a b i l i t é s que nous attachons à ce danger tend à monter e t le niveau de s é v é r i t é que nous y attachons tend à b a i s s e r , s u r t o u t pour des risques non-mortels. Abeytunga a remarqué que s i un danger f a i t p a r t i e de la t r a d i t i o n d'une il tend à ne pas ê t r e c o n s i d é r é comme un danger. Le f a i t (1979) industrie d'affirmer qu'une chose e s t dangereuse ne s u f f i t pas t o u j o u r s ; l ' i n s t i n c t d'explo- r a t i o n s u r t o u t é v i d e n t chez l ' e n f a n t s ' é t e i n t rarement tout à f a i t chez 1'adulte. L'apprentissage, é t r o i t e m e n t l i é à l ' e x p é r i e n c e , joue é g a l e - ment un r ô l e dans la reconnaissance d'un danger. r é s u l t a t s de n o t r e apprentissage vont à 1'encontre Par exemple si les d'informations d ' a u t r e s sources, nous tendons â c r o i r e notre expérience d'abord 1969). Par apprentissage i l d'une expérience j ' a i (Haie, f a u t entendre également connaissance. Au cours présenté un dessin r e p r é s e n t a n t un c e r t a i n nom- bre de dangers à un groupe de t r a v a i l l e u r s e t à un groupe d ' é t u d i a n t s en 2ième année d'un Baccalauréat en santé e t s é c u r i t é ; les travailleurs ont remarqué 15 dangers en moyenne e t les é t u d i a n t s , environ 25. Par a i l l e u r s , c e t t e expérience a r é v é l é que les dangers éma- nant de c o n t r a i n t e s s i t u a t i o n n e l l e s ( e . g . mauvais agencement d'un en- vironnement) é t a i e n t rarement soulignés par les répondants. leurs c e r t a i n s dangers ( e . g . Par eau de j a v e l , médicaments) sont passés inaperçus à des gens sans enfants mais f u r e n t notés par c e r t a i n s Une d e r n i è r e c o n s i d é r a t i o n r e t i e n t Aussi n ' e s t - i l parents. l ' a t t e n t i o n à ce s t a d e - c i . L ' ê t r e humain apprend q u ' i l y a un l i e n de cause à e f f e t un l i e n é t r o i t , ail- lorsqu'il y a dans l e temps e t l ' e s p a c e , e n t r e la cause e t pas surprenant que, pour c e r t a i n s i n d i v i d u s , qu'une substance s o i t cancérigène c o n s t i t u e un acte de f o i . l'effet. accepter On v o i t donc que les mécanismes danger sont t r è s complexes. Il d ' é v a l u a t i o n du niveau de ne f a u t a l o r s pas se surprendre des r é s u l t a t s c i t é s par Lawrence (1974) à l ' e f f e t que le quart des " e r reurs humaines" q u ' i l a étudiées é t a i e n t des sous-estimations du danger. 5. LA RESPONSABILITE D'AGIR EST-ELLE ASSUMEE? I l e x i s t e des cas où, bien qu'ayant i d e n t i f i é une source de danger, un i n d i v i d u considère q u ' i l une action préventive ou c o r r e c t i v e . n ' e s t pas de son r e s s o r t de prendre Abeytunga ( 1 9 7 9 ) , dans l ' é t u d e précédemment, rapporte que, des 659 sources de danger q u ' i l les contremaîtres considéraient que dans 161 cas i l a identifiées, a p p a r t e n a i t aux v a i l l e u r s de prendre a c t i o n e t dans 146 cas la p r é r o g a t i v e d ' a g i r r e v e n i r à la d i r e c t i o n du c h a n t i e r . citée tra- devait P e u t - ê t r e les contremaîtres avaient- i l s r a i s o n ; mais ce qui est alarmant c ' e s t que des gens occupant d'autres postes sur les chantiers (e.g. l e responsable de la s é c u r i t é e t l e teur de c h a n t i e r ) é t a i e n t en désaccord avec les contremaîtres dans grande m a j o r i t é direcla des cas. I l e x i s t e une croyance f o r t répandue que c e r t a i n s risques ne peuvent ê t r e prévenus, que les accidents sont " l a volonté d'Allah". Une t e l l e croyance est peu s u s c e p t i b l e d'amener un i n d i v i d u à assumer la r e s p o n s a b i l i t é de poser des gestes p r é v e n t i f s . Par a i l l e u r s , t r a v a i l l e u r s qui ont maintes f o i s rapporté S leurs supérieurs la les présence d'un danger e t qui c o n s t a t e n t que r i e n n'a é t é f a i t peu e n c l i n s à c r o i r e q u ' i l e s t de l e u r r e s p o n s a b i l i t é seront d'intervenir à nouveau. 6. L'ACTION PREVENTIVE OU CORRECTIVE EST-ELLE CONNUE? Deux exemples concrets i l l u s t r e n t bien l ' i m p o r t a n c e de se demander si une personne qui connaît un danger connaît également bonne façon de c o n t r e r ce danger. la Un t r a v a i l l e u r dans une grande fi me automobile b r i t a n n i q u e se porta v o l o n t a i r e pour la tâche de d é f a i et r e f a i r e tricité. l ' i s o l a t i o n en amiante d'une c e n t r a l e g é n é r a t r i c e Un c o n f r è r e l u i fit d'élec- remarquer que l ' a m i a n t e é t a i t une subs tance nocive e t l u i demanda si cela ne l ' i n q u i é t a i t pas. Le t r a v a i l l e u r r é p o n d i t que non car pour c o n t r e r les e f f e t s de l ' a m i a n t e i l bo r a i t un v e r r e de l a i t a la f i n du t r a v a i l . D ' a u t r e s t r a v a i 1 l e u r s , également exposés à des poussières d'amiante, se v i r e n t remettre des p r o t e c t e u r s r e s p i r a t o i r e s du type à filtre-cartouche. Lorsque l e f i l t r e eut amassé une c e r t a i n e quan- t i t é de poussière les t r a v a i l l e u r s i n v e r s è r e n t la cartouche e t conti nuèrent à p o r t e u r l e u r masque; i l s i n h a l è r e n t a i n s i en quelques p i r a t i o n s toutes les poussières dont la cartouche les a v a i t au cours des d e r n i è r e s heures. res- protégés 7. LA DECISION D'AGIR EST-ELLE PRISE? Ce n ' e s t qu'à ce s t a d e - c i de risques" (risk-taking) du modèle que la notion de " p r i s e e n t r e en l i g n e de compte. En e f f e t on ne peut d i r e qu'une personne prend délibérément un risque que si l e que est perçu e t reconnu comme dangereux, que la r e s p o n s a b i l i t é g i r est assumée, que l ' a c t i o n à suivre est connue mais que la sion est p r i s e de ne pas e f f e c t u e r c e t t e On v o i t donc à quel point la risd'a- déci- action. croyance que la p l u p a r t des accidents sont causés par des i n d i v i d u s prenant des risques e s t exagérée. De s u r c r o î t de nombreux f a c t e u r s peuvent f a i r e en s o r t e qu'un i n d i v i d u décide de "prendre des risques" contre sa v o l o n t é . C'est le cas, par exemple, des s i t u a t i o n s qui placent l ' i n d i v i d u en c o n f l i t de motivations face au risque. Ces c o n f l i t s de m o t i v a t i o n peuvent prendre p l u s i e u r s Ainsi un i n d i v i d u peut a v o i r à c h o i s i r e n t r e f a i r e un t r a v a i l s é c u r i t a i r e eri encourant la d é r i s i o n de ses collègues formes. de façon e t prendre un risque a f i n de ne pas se f a i r e t r a i t e r de "peureux". Certaines façons s é c u r i t a i r e s e f f e t de r a l e n t i r l e rythme de t r a v a i l d ' e f f e c t u e r un t r a v a i l ou l a cadence. ont pour Or s i une pres- sion de groupe, un allongement possible des heures de t r a v a i l , un bonus ou des d i r e c t i v e s patronales i n c i t e n t à une augmentation de l a producti- v i t é , c e t t e augmentation risque d ' ê t r e a t t e i n t e au détriment des mesures 35. sécuritaires. Il f a u t bien r é a l i s e r q u ' i l e x i s t e a i n s i p l u s i e u r s cir- constances où une m o t i v a t i o n négative ( l e danger) e t une m o t i v a t i o n positive que. ( m e i l l e u r e production) sont simultanément attachées à un r i s - Dès l o r s peut-on vraiment d i r e qu'un i n d i v i d u prend délibérément des risques? C e r t a i n e s machines ( e . g . les machines à p a p i e r ) sont à la sources de b r u i t e t d ' i n t e n s e c h a l e u r . fois Le p o r t de casques e t de p r o t e c - teurs a u d i t i f s auprès de ces machines peut s ' a v é r e r t r è s inconfortable,peut gêner la communication e n t r e confrères e t provoquer des évanouissements. D o i t - o n s ' é t o n n e r que c e r t a i n s i n d i v i d u s décident de ne pas p o r t e r quipement protecteur? Finalement, mes) à ses "héros". la s o c i é t é décerne des récompenses ( p a r f o i s c i l e de comprendre comment.il se f a i t que ques" a l e u r t r a v a i l critiqués. sont si vertement Il devient alpidiffi- ceux qui "prennent des r i s - L'ACTION EST-ELLE PRISE? Dans c e r t a i n s cas, même s i l a d é c i s i o n d ' a g i r e s t p r i s e vidu dispose de t r o p peu de temps pour a g i r . ple, posthu- Ceux qui t e n t e n t des e x p l o i t s dangereux ( e . g . n i s t e s , coureurs automobiles) s u s c i t e n t l ' a d m i r a t i o n . 8. l'é- Il l'indi- en e s t a i n s i , par exem- l o r s d ' i n c i d e n t s qui surviennent sur des chaînes de montage a caden- ce r a p i d e . Tel que mentionné précédemment, sur de t e l l e s chaînes la pensée et l ' a t t e n t i o n doivent souvent précéder le geste de sept ou huit étapes. më". Kay (1971) q u a l i f i e ce mode de fonctionnement de "prë-program Or si une malfonction survient dans le geste en voie d'exécution le laps de temps qui s'écoule entre l'abandon du "pré-programme" et le début de l ' a c t i o n corrective est parfois suffisant pour que le dommage soit déjà f a i t . I l existe aussi des cas où un accident survient avant que le comité p a r i t a i r e ou l'équipe préposée à l ' e n t r e t i e n aient eu le temps de corriger la situation dangereuse. La décision d'agir et l'action sont donc deux étapes bien distinctes q u ' i l convient d'analyser séparément. 9. L'ACTION EST-ELLE SUFFISANTE ET EFFICACE? Même si une action corrective ou préventive est entreprise, e l l e peut ne pas f a i r e disparaître le danger complètement. Par exem- ple un garde protecteur i n s t a l l é sur une machine mais dont les i n t e r stices permettent d'y insérer la main est inadéquat. Un protecteur a u d i t i f usé, mal ajusté ou qui n'est pas porté durant toute la durée de l'exposition au bruit perd considérablement de son e f f i c a c i t é (Else, 1976). L'étude de Lawrence (1974) indique que 7% des "erreurs" étudiées étaient des actions inefficaces ou insuffisantes. 37. Le modèle présenté c i - h a u t e s t r e l a t i v e m e n t s i m p l i f i é . Plu- sieurs des questions qui y sont posées p o u r r a i e n t à l e u r tour se subd i v i s e r en 2 ou 3 questions. Bien que l e modèle indique qu'une répon- se négative S une question f a i t en sorte qu'un danger subsiste ou c r o î t , dans l a r é a l i t é i l de f a i t se peut que des circonstances e x t é r i e u r e s éliminent l e danger. Beaucoup d'exemples qui ont s e r v i à i l l u s t r e r les questions du modèle sont t i r é e s de f a i t s d i v e r s glanés l o r s d'entrevues dans l e cadre de recherches v a r i é e s . réalisées Cependant de t e l s exemples sont souvent plus u t i l e s e t plus e x p l i c a t i f s que les r é s u l t a t s , p a r f o i s c u r s , de recherches obs- scientifiques. Les pourcentages c i t é s des études de Lawrence (1974) e t d'Abeytunga (1979) ne sont p e u t - ê t r e pas les i n d i c a t e u r s les plus f i a b l e s ; ces deux études p o r t a i e n t sur des s u j e t s e t des dangers t r è s s p é c i f i q u e s e t ne se v o u l a i e n t pas nécessairement g é n é r a l i s a b l e s à toutes les e t à tous les dangers. qui e x i s t e n t . Cependant ce sont les seuls indicateurs Ceci ne f a i t que s o u l i g n e r l e besoin d'études en p a r t i c u l i e r de type épidémiologique,sur situations sérieux sérieuses, l ' i m p o r t a n c e r e l a t i v e des diverses étapes du comportement humain face au danger. A cet égard l e modèle présenté c i - h a u t o f f r e t r o i s avantages. En premier l i e u un t e l modèle p o u r r a i t s ' a v é r e r ê t r e une s t r u c t u r e conc e p t u e l l e t r è s u t i l e aux études suggérées c i - h a u t . Deuxièmement l e modèle i l l u s t r e â quel point les mécanismes qui r é g i s s e n t l e comportement humain face au danger sont complexes; en conséquence i l illustre aussi à quel point c e r t a i n s mythes trop couramment acceptés sont f a l l a c i e u x . Finalement l ' u n e des f i n s ultimes d'un t e l modèle conceptuel pourrait ê t r e de prédire sommairement l e comportement humain face à c e r t a i n e s mesures c o r r e c t i v e s ou p r é v e n t i v e s , e t a i n s i à p r é v o i r indirectement l ' i m p a c t de t e l l e s mesures. Une étude d é t a i l l é e e t exhaustive des f a c t e u r s qui peuvent engendrer une réponse p o s i t i v e ou négative à modèle p e r m e t t r a i t de mieux i d e n t i f i e r chacune des étapes du les façons de " n e u t r a l i s e r " les e f f e t s des " f a c t e u r s humains" sur les maladies e t accidents occupationnels. Ainsi des cours de formation e t d ' i n i t i a t i o n à un emploi devraient comprendre une étude d é t a i l l é e de tous les risques inhérents à cet emploi; ceci d e v r a i t permettre de diminuer l e nombre de dangers qui passent inaperçus. Des cours p o r t a n t sur toutes les façons de con- t r e r un danger diminueraient sans doute le nombre d ' a c t i o n s ou i n s u f f i s a n t e s . inefficaces Une m e i l l e u r e s é l e c t i o n du personnel p o u r r a i t mettre l'embauche d ' i n d i v i d u s mieux adaptés à des s i t u a t i o n s e t du f a i t même diminuer les risques inhérents à ces Le psychologue i n d u s t r i e l per- précises situations. a une c o n t r i b u t i o n importante à apporter dans 1 ' é l a b o r a t i o n de cours de f o r m a t i o n , de méthodes de sél e c t i o n , de programmes de m o t i v a t i o n . Cependant, i l f a u t se r a p p e l e r que les questions du modèle peuvent ê t r e posées à propos de toutes les personnes impliquées dans la longue chaîne d ' i n t e r v e n t i o n s ayant cont r i b u é à l ' e x i s t e n c e d'une s i t u a t i o n dangereuse: victime éventuelle, personne exposée (qui peut ne pas ê t r e v i c t i m e ) , c o n t r e m a î t r e , d ' u s i n e , comité p a r i t a i r e , direction concepteur du mode d ' o p é r a t i o n s , de la machi- ne ou de l'agencement des l i e u x ou même l e comité de d i r e c t i o n de l ' e n treprise. Le danger auquel se r é f è r e l e modèle peut ê t r e un agent phy- s i q u e , b i o l o g i q u e , mécanique ou bien a u t r e chose. Si on considère tous les dangers d'une s i t u a t i o n e t toutes les personnes impliquées de près ou de l o i n , l e nombre de " f a c t e u r s humains" devient i n c a l c u l a b l e . Solution- ner une s i t u a t i o n dangereuse â p a r t i r des " f a c t e u r s humains" concernés, n ' e s t - c e pas s ' a t t a q u e r au problème par l e mauvais bout? du danger à l a source ne s e r a i t - e l l e pas une s o l u t i o n plus L'élimination facilement applicable? Si t e l est l e cas, l ' i n t e r v e n t i o n n ' e s t plus du r e s s o r t du psychologue i n d u s t r i e l . Mais ce d e r n i e r aura encore longtemps à c o n t r i b u e r à l ' i d e n t i f i c a t i o n de s i t u a t i o n s dangereuses. Et t a n t que l'élimination du danger à l a source ne sera pas chose courante i l y aura des problèmes à s o l u t i o n n e r sous l ' a n g l e t r è s complexe des"facteurs humains". ABEYTUNGA, P.K. (1979) Construction s a f e t y : the r o l e and t r a i n i n g needs of the supervisor. Thèse de Ph. D . , Department of S a f e t y & Hygiene, U n i v e r s i t y of Aston i n Birmingham, A n g l e t e r r e . 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S c . , Department of Safety & Hygiene, U n i v e r s i t y of Aston i n Birmingham, Angleterre. 1: Le danger e s t - i 1 perceptible? 2: on Le danger e s t - i l Non Oui Oui T: La présence d'un danger e s t - e l l e envisagée 7 perçu?É Ou i 4: Non Le danger e s t - i l reconnu e t é t i q u e t t e comme dangereux? Oui 5: La r e s p o n s a b i l i t é d ' a g i r e s t - e l l e assumée? Non Oui 6: Non L ' a c t i o n p r é v e n t i v e ou c o r r e c t i v e e s t - e l l e connue? Oui 7: la d é c i s i o n d ' a g i r e s t - e l l e prise Non Oui : L'action e s t - e l l e Non prise? Oui 9: L'action e s t - e l l e efficace et Oui Sécurité relative suffisante Non Le danger p e r s i s t e ou s 'accroit. 7K 7K "ERREUR HUMAINE" ET COMPORTEMENT Comme le f a c t e u r h u m a i n FACE AU DANGER (à un n i v e a u o u à un autre) est omnipré- sent dans l ' e n t r e p r i s e et peut donc être m i s en cause dans la plupart d e s a c c i d e n t s lieu de (avec et sans b l e s s u r e ) , il y a s ' i n t e r r o g e r s u r le c o m p o r t e m e n t q u ' a d o p t e l'être humain au d a n g e r . face P l u s i e u r s p s y c h o l o g u e s industriels se sont penchés sur la q u e s t i o n et o n t é l a b o r é d e s m o d è l e s présentant d'une façon s é q u e n t i e l l e les é t a p e s de 1 1 é 1 a b o r a t i o n de la réaction h u - m a i n e en p r é s e n c e du d a n g e r . L'un de c e s m o d è l e s e s t p r é s e n t é à la figure 1. 11 représente le c o m p o r t e m e n t h u m a i n face au danger comme se déroulant en neuf (9) é t a p e s q u e l'on peut e x a m i n e r en posant neuf (9) questions success î v e s . Si la réponse est " o u i " pour les neuf (9) q u e s t i o n s , îa s i t u a t i o n d a n g e r e u s e e s t c o r r i g é e et o n se retrouve dans un état d e s é c u r i t é r e l a t i v e . Par c o n t r e , du moment que l'on répond à l'une ou l'autre des q u e s t i o n s , le résultat est la p e r - "non" s i s t a n c e o u l ' a c c r o i s s e m e n t du d a n g e r (et du risque); à m o i n s q u e le d a n g e r n e s ' é l i m i n e de lui-même ou du fait d'une cause extérieure. Les n e u f (9) é t a p e s d u m o d è l e peuvent être réunies en quatre (b) g r o u p e s qui c o r r e s p o n d e n t au schéma général du comportement h u ma î n : © © © © Texte é c r i t par René Hould, à o a r t i r des notes du cours s u i v i avec Michel Pérusse ( U . O . T . R . h i v e r 1983). 46. a) Percept[on d e f o r m a t [ o n _ ( é t a p e s 1 ^ 2 et_3l Le danger peut être p e r c e p t i b l e o u non; s'il ne l'est p a s , o n dispose peut-être d ' i n s t r u m e n t s de m e s u r e qui pallient à cette lacune. Q u e le danger soit p e r c e p t i b l e d i r e c t e m e n t ou à l'ai- de d ' i n s t r u m e n t s , il arrive q u e le m o d e de p e r c e p t i o n ne rem- plisse pas son rôle, soit qu'il soit d é f i c i e n t o u mal u t i l i s é . Des études suggèrent q u e la p e r c e p t i o n d e s d a n g e r s joue un rôle important dans la genèse d e s a c c i d e n t s (une é t u d e sur d e s accidents m o r t e l s a m o n t r é q u e 3 o % d e s " e r r e u r s humaines' 1 dé- celées é t a i e n t dues â des p r o b l è m e s de p e r c e p t i o n ) . On peut n o t e r ici q u e ce que l'humain p e r ç o i t , c'est du c o n traste et q u e , donc, un signal de danger (auditif o u v i s u e l ) a tout a v a n t a g e à ê t r e m o d u l é afin de m i e u x se d é t a c h e r du " b a c k g r o u n d " sonore o u visuel. M e n t i o n n o n s é g a l e m e n t le fait que nous sommes d i f f i c i l e m e n t c a p a b l e s de f o c a l i s e r notre attention sur deux choses à la fois; s i , d o n c , le d a n g e r e s t un é 1 é m e n t p é r i p h é r i q u e de la t a c h e , la p e r c e p t i o n d e s s i g n a u x de d a n g e r risque d'être plus a r d u e . b) Le traitement de 1 1 [nformat[on_(étages^, 5 et 6) L'évaluation du n i v e a u de d a n g e r a s s o c i é à u n e s i t u a t i o n se s u r p l u s i e u r s c r i t è r e s dont les troix (3) p r i n c i p a u x reposont, par o r d r e d 1 ï m p o r t a n c e , le c o n t r ô l e , la s é v é r i t é e t la probabilité. L o r s q u e l'on é v a l u e q u ' u n e s i t u a t i o n d a n g e r e u s e e s t sous le c o n t r ô l e d ' u n e p e r s o n n e c o m p é t e n t e o u d ' u n é q u i p e m e n t on a t e n d a n c e à s o u s - e s t î m e r adéquat, le risque a s s o c i é à cette situation; é g a l e m e n t , on considère qu'une situation est sous contrôle si l'on estime que l'on peut intervenir une fois que le fait accidentel est d é c l e n c h é . Plus on évalue que les conséquences reliées à un danger sont g r a v e s , plus on sera porté à agir pour s'en protéger (sévérité). Enfin, 1'aspect p robab ï1i té porte sur la possibilité que l'on estime de voir le danger se concrétiser: un danger dont on croit qu'il ne produira certainement pas d ' a c c i d e n t a toutes les chances de passer inaperçu. En plus des trois (3) éléments que nous venons de discuter, Î1 en existe plusieurs a u t r e s , moins importants, qui influenceront la réponse à la question "le danger est-îl comme d a n g e r e u x ? " reconnu et étiquette Egalemen t, des facteurs comme 1 1 e x p é rî e n c e , l'effet de récence positif (ce type de danger a - î 1 causé des accidents, récemment ?), l'apprentissage, l'instinct d'exploratîon, e t c . , pourront n o d î f i e r les estimations que nous ferons des critères m e n t i o n n é s plus h a u t . Une fois que l'on a reconnu qu'une situation comporte un danger réel, il faut que l'on accepte notre responsabîîité dans îa correction de cette situation; on peut refuser cette responsab ï 1 ï té en la rejetant sur les autres ('c'est pas mon problème") ou sur Dieu (le fa tali sme). Enfin, pour corriger une situation d a n g e r e u s e , il est nécessaire de savoir quoi faire sous peine d'être inefficace ou, m ê m e d'empirer la s i t u a t i o n . 48. C'est ici qu'entre en ligne de compte la notion de prise de risque, c'est-à-dire l'individu qui est con se ï en t d'un dange r, ma î s qui décide de ne pas en tenîr compte ("prendre une chance"). Beaucoup de facteurs peuvent faire qu'un individu passe sciemment outre à un danger identifié: la motivation on touche à des sujets comme (inconfort de la façon sure, peur du ridicule, dé- sir de sauver du temps, etc.) et les attitudes qui sont conditionnés par de multiples facteurs (personnalité, style de gestion de 1'ent "eprise , etc.) B Il n'est pas suffisant que la décision soit prise pour assurer que l'action de correction soît prise, encore doît-on disposer de suffisamment de temps pour poser l'action requise: ici on parle de temps disponible, de réflexes, de formation mais aussi té des communications au niveau de d'efficacï- l'entreprise. EH CONCLUSION, on doit dire que ces modèles ne permettent pas de prédire quand un accident surviendra, mais plutôt d'expliquer après coup (malheureusement), où s'est située l'erreur h u m a i n e , y en a eu une. lorsqu'il A la lumière des informations fournies par ce type d'instrument, des actions p r é v e n t i v e s peuvent être prises pour modifi e r, soît la tâche, soit 1 1 en v ï ronnemen t, so ï t la fo rma t ï on ou î'affectation des travailleurs afin d ' a u g m e n t e r la probabilité d'obtenir des " O U I " aux neuf (9) questions du schéma. N O T R E C E R V E A U e s t composé de deux h é m i s p h è r e s nement d i f f è r e fondamentalement» permet de se faire une idée des Le tableau modes de dont le comparatif fonctionnement fonctionsuivantrespec- tifs de chacun des deux (2) h é m i s p h è r e s . H E M I S P H E R E GAUCHE H E M I S P H E R E DROIT Rai son Relat îon causale 1 ntel1ectuel Verbal Expli c? te Lî néa i re E x p r e s s ï on Clair Ana 1yse Intuition Relation acausale Sensorî el Spa t i a 1 Impli cï te Global Pe rcept î on D ï ffus Synthèse Lorsque n o s d e u x (2) hémï sphè res reço î vent des s t ïmuli contra- d ï c t o î r e s , nous m o d e l o n s en général notre comportement en accord avec ce q u e nous indique notre hémisphère droit de préférence au gauche. Ainsi, sï j ' e x p l i q u e à m o n e m p l o y é q u e sa santé et sa sécurité m ' i m p o r t e n t plus q u e tout, maïs q u e dans le même temps je lui donne d e s r a i s o n s d e deviner intuitivement que tel n'est pas le cas, îl lui sera p r a t i q u e m e n t Inspiré de: impossible de me croire. Languirand, Jacques, Hater materia, Hinos, Ottawa, 1980 FIGURE 1: SCHEMA DESCRIPTIF DU COMPORTEMENT HUMAIN EN FACE DU DANGER (HALE ET PERUSSE,1978) Ui o LISTE DES VERBES COMPORTEMENTAUX POUR LA TAXONOMIE COGNITIVE DE BLOOM (GROLUND 1970) CATÉGORIES COGNITIVES (CONNAISSANCE) VERBES COMPORTEMENTAUX 1.1 Connai ssance .Assorti r .Choisi r .Défini r .Dëcri re .Désigner .Enumërer .Esqui sser .Formuler .Identifier .Nommer .Reprodui re 1.2 Compréhension .Couvri r .Défendre .Di stinguer .Donner de 1'extension .Donner des exemples .Estimer .Expliquer .Impliquer •Paraphraser .Prêdi re .Rëëcri re .Résumer 1.3 Application .Agir .Changer .Compter •Démontrer .Découvrir . Empl oyer .Manipuler .Modifier .Montrer .Prédi re •Préparer .Présenter .Relater .Résoudre 1.4 Analyse .Analyser .Choisi r .Di f f é r e n c i e r . D i scrêmi ner .Di stinguer .Esqui sser . F a i r e un diagramme .Identifier . I l 1ustrer .Impliquer .Séparer .Signaler .Subdiviser .Relater 54. CATÉGORIES CQGNITIVES (CONNAISSANCE) . . , — (suite) 1.5 Synthèse 1.6 Evaluation VERBES COMPORTEMENTAUX Créer Concevoi r Combi ner Composer Di re Ecri re Expli quer .Modi f i e r .Organiser .Produi re .Planifier .Remettre en ordre .Rëécri re .Résumer .Apprécier .Comparer .Conclure .Critiquer .Dëcri re .Di scrîminer .Expliquer .Estimer .Fai re contraster . Interpréter .Justifier .Relater .Résumer .Souteni r "MODELE D'INTERVENTION EN FORMATION EN SANTE AU TRAVAIL" MODELE DE HALE ET PERUSSE EXERCICES 1. Méli-Mélo 2. Charades du comportement humain 3. Etudes de cas EXERCICE 1 MELI-MELO Objectifs (a) Identifier* la SEQUENCE des d i f f é r e n t e s ETAPES de la r é a c t i o n humaine face au danger. (b) D i s t i n g u e r * les d i f f é r e n t e s étapes de l a r é a c t i o n humaine face au danger. Groupe Exercice en sous-groupe de 5 â 6 personnes Durée Sous-groupe: 30 minutes Pléniêre: 20 minutes ( r e t o u r sur 1'exercice) L ' h i s t o i r e imagée de Clémentine Pérusse Matériel Huit cartons de couleurs différentes. Sur chaque carton est i n s c r i t une étape du comportement humain face au danger. Aménagement Des locaux pour chaque sous-groupe, c h a i s e s , tableau d ' a f f i c h a g e dans le table, local de p l é n i ê r e . Déroulement de 1 ' a c t i v i t é : a) Chaque sous-groupe d o i t à p a r t i r de l'histoire de Clémentine Pérusse, é t a b l i r la SEQUENCE de l a r é a c t i o n humaine face au danger. Les étapes sont é c r i t e s sur des cartons de c o u l e u r . Un j e u des h u i t étapes est remis â chaque équipe. b) Chaque équipe d o i t s'entendre sur la séquence à p r i v i l é g i e r . c) A la f i n du t r a v a i l de groupe, une personne v i e n t épingler l a séquence sur l e t a b l e a u d ' a f f i c h a g e prévu à cet e f f e t . Suivant la taxonomie d e Bloom: distinguer (compréhension). Identifier (connaissance), EXERCICE 2 LES CHARADES DU COMPORTEMENT HUMAIN Objecti fs (a) I d e n t i f i e r * les quatre étapes du comporte' ment humain. (b) Distinguer* les quatre étapes du comportement humain. Groupe Exercice en sous-groupe de 5 â 6 personnes Durée Sous-groupe: 15 minutes Pléniêre: 15 minutes (retour sur 1 'exercice) Chaque sous-groupe a quatre charades à r é - Matériel soudre qui r é f è r e n t aux quatre étapes du comportement humain. Des locaux pour chaque sous-groupe, Aménagement table, chaises. Déroulement de 1 ' a c t i v i t é : a) Chaque sous-groupe d o i t résoudre les quatre charades qui correspondent à une des étapes du comportement humain. b) Retour en p l é n i ê r e sur les quatre étapes du comportement humain. * Suivant l a taxonomie de Bloom: distinguer (compréhension). Identifier (connaissance), 61. CHARADE NO tj MON P R E M I E R E S T D I V I S I B L E PAR D E U X , MON D E U X I È M E E S T SYNONYME DU B O L E T , MON T R O I S I È M E E S T UNE V I L L E DE S U I S S E , MON TOUT E S T L A R É A C T I O N D ' U N S U J E T À UNE S T I M U L A T I O N EXTÉRIEURE. RÉPONSE: MDN P R E M I E R E S T L E SYMBOLE CHIMIQUE DE L'INDIUM, MON D E U X I È M E E S T L ' A L T T O R I T É DE LA J U S T I C E HUMAINE, MON T R O I S I È M E E S T UN A D J E C T I F P O S S E S S I F FÉMININ, MON Q U A T R I È M E E S T L ' U N E DES C O L L I N E S DE J É R U S A L E M , SOUVENT P R I S E COMME COMME SYMBOLE DE J É R U S A L E M , MON TOUT E S T UN R E N S E I G N E I ^ N T OU UN ÉVÉNEMENT Q U ' O N PORTE À LA C O N NAISSANCE D ' U N E RÉPONSE: PERSONNE. CHARADE NO 2 MON PREMIER E S T L E COMMERCE E T L E TRANSPORT DES E S C L A V E S N O I R S , MON D E U X I È M E E S T UNE I L E A N G L A I S E DE L A MER D ' I R L A N D E DE MON P R E M I E R E S T L E SYMBOLE DE L'INDIUM, MON D E U X I È M E E S T L ' A U T O R I T É DE L A J U S T I C E MON T R O I S I È M E E S T UN A D J E C T I F P O S S E S S I F HUMAINE, FÉMININ, MON Q U A T R I È M E E S T L ' U N E DES C O L L I N E S DE J É R U S A L E M , S O L I V E S P R I S E COMME SYMBOLE DE J É R U S A L E M , MON TOUT E S T UN R E N S E I G N E M E N T OU UN ÉVÉNEMENT Q U ' O N PORTE À L A CONNAISSANCE D ' U N E P E R S O N N E . RÉPONSE: CHARADE NO 2 MON PREMIER E S T N É C E S S A I R E À P L U S I E U R S JEUX, MON D E U X I È M E PEUT ME MENER À P A R I S , MON T R O I S I È M E E S T MON D E U X I È M E SI J E ZÉZAYE, MON Q U A T R I È M E E X C L U E L A PERSONNE QUI PARLE, MON TOUT DEMANDE P A R F O I S DU COURAGE, RÉPONSE: 67. CHARADE NO tj MDN PREMIER E S T L A M A N I F E S T A T I O N DE L A VOLONTÉ H U M A I N E , MON D E U X I È M E E S T L ' E X T R É M I T É LA PLUS F I N E D ' U N E CANNE À P Ê C H E , MON TOUT S E L O N NEWTON ENGENDRE SON O P P O S É . RÉPONSE; EXERCICE 3 ETUDES DE CAS But Découvrir les p o s s i b i l i t é s d ' a p p l i c a t i o n du Modèle de Haie e t Pérusse. Objectifs 1. Identifier (connaissance)* dans l e cas qui est soumis, à q u e l l e étape du modèle l e danger persiste. 2. Identifier POURQUOI l e danger p e r s i s t e . 3. I d e n t i f i e r l e s besoins de formation e t la ou les p o p u l a t i o n s - c i b l e s v i s é e ( s ) par l e programme d ' i n f o r m a t i o n . Groupe Exercice en sous-groupe de 5 à 6 personnes. Durée T r a v a i l en sous-groupe: Pléniêre: Matériel Déroulement de 30 minutes r e t o u r sur l ' e x e r c i c e : Trois études de cas 15 minutes illustrées. l'activité: A p a r t i r du Modèle de Haie e t Pérusse, chaque sous-groupe: 1. Identifie l a problématique du cas (POURQUOI l e danger 2. Identifie les besoins de formation 3. Détermine la ou les * population(s)»cible(s) ( r é f è r e à l a taxonomie de Bloom). persiste) CAS #1 Dans l ' u n des départements de l ' u s i n e , on procède au dégraissage de pièces métalliques â l ' a i d e de l i q u i d e s contenant des de type hydrocarbures ouvriers il est habitués halogènes à êvoluer bien connu que l e puissant pour assurer la prés (fluorés des ou c h l o r é s ) . réservoirs système de v e n t i l a t i o n protection de Parmi les dégraissage, n'est des t r a v a i l l e u r s solvants pas assez lorsque le couvercle du bac est soulevé; dans de t e l l e s c o n d i t i o n s , tous savent q u ' i l sité pl us, faut se t e n i r l e plus l o i n possible et en cas de néces- absolue les substances graissage ont leurs de s'approcher, effets toxiques une odeur qui néfastes ques) ne se soient ne peut dans le 1iqui de m i t , victime dé- pas ê t r e détectée avant que hépatoxiques et néphrotoxi- on demande à un t r a v a i l l e u r nouveau procéder à des tâches de dégraissage à chaud Après une courte période â ce poste de t r a v a i l , se p l a i n t de De réalisés. dans l ' u s i n e d ' a l l e r vailleur un masque p r o t e c t e u r . contenues (narcotiques, Suite â un congé de maladie, (87° C ) . utiliser de malaises puis s ' é c r o u l e d'intoxication. inconscient le et travo- CAS //I 1 72. CAS NO. 2 Dans une i n d u s t r i e de f a b r i c a t i o n de b a t t e r i e s d'automobile, une t r a v a i l leuse est enceinte de s e p t ( 7 ) semaines e t oeuvre dans l e département d ' a s semblage de b a t t e r i e s . Un protocole de s u r v e i l l a n c e médicale est appliqué a tous les (euses) de ce département (plombémie) car i l s - e l l e s travailleurs sont exposés(es) au plomb. Cependant on ne p r é v o i t aucune r é a f f e c t a t i o n pour une t r a v a i l l e u s e enceinte. Le service de santé de l ' u s i n e r e ç o i t les r é s u l t a t s de plombémie e t me les t r a v a i l l e u r s ( e u s e s ) . Les taux de plombémie v a r i e n t e n t r e infor- 40ûug/litre e t 6 0 0 u g / l i t r e de sang. La t r a v a i l l e u s e enceinte a un taux de 4 0 0 u g / l i t r e de sang. On r e t i r e habituellement un(e) t r a v a i l l e u r ( e u s e ) du m i l i e u de t r a v a i l lorsque l e niveau de plomb a t t e i n t 7 0 0 u g / l i t r e de sang. CAS #2 DEPARTEMENT D E W M A G E DES B A T T E R I E S PROPRTFTFS T Q X I C O L O G I Q U E S E f f e t s aîgus: troubles d i g e s t i f s , diarrhée ou c o n s t i p a t i o n , a t t e i n t e de l ' é t a t général E f f e t s chroniques: c o l i q u e s , bleuissement des gencives anémie, encéphalopathie(enfant) E f f e t s tératogênes: possible SF11ÎI D'INTERVENTION Néo-foetal: 300 ug/ l i t r e de sang CAS #1 Dans une usine t r a v a i 1 leurs de fabrication du département session de t r o i s (3) jours du sur aux procédés de soudage au MAG. procédé sur la santé ainsi de produits soudage les ont risques On t r a i t a i t métalliques, récemment à la les dix suivi une santé aussi inhérents des e f f e t s du que la réduction possible â la source. La session é t a i t difusée par deux (2) formateurs de l a CSN. Lors de la dernière rencontre du comité p a r i t a i r e s é c u r i t é de l ' u s i n e , les t r o i s (3) de santé et de représentants des travailleurs ont souligné l e mécontentement des soudeurs à l ' é g a r d des v i s i è r e s que 1'employeur met à leur ils, disposition. Ces d e r n i è r e s , disent- sont i n c o n f o r t a b l e s , e l l e s font suer et n ' o f f r e n t aucune pro- t e c t i o n contre les fumées de soudage. Les soudeurs revendiquent 11 i n s t a l l a t i o n d'un système de captage de fumées à la source, a l o r s que l e syndicat qui s ' a p p r ê t e â négocier la prochaine convention c o l l e c t i v e veut négocier d'un c h a p i t r e sur la santé et sécurité au t r a v a i l l'insertion à la présente conventi on. Les t r a v a i l l e u r s sont conscients des r e s p o n s a b i l i t é s de l'employeur au chapitre ou programme de prévention. L'employeur d'un c ô t é , â prévu l ' i n s t a l l a t i o n d'un système de captage des fumées de soudage à la source en 1995, l o r s de la m o d i f i c a t i o n du présent système de ventilation générale. CAS # 3 CAS #1 Lorsque mions, les il mécaniciens ont à travailler sous la a é t é reconnu que l ' o n ne peut se f i e r draulique de la benne pour l e u r assurer benne des ca- au système hy- une p r o t e c t i o n adéquate, d ' a u t a n t plus que l e l e v i e r de commande de ce système est placé de manière t e l l e que l e t r a v a i l l e u r peut facilement l ' a c t i o n n e r dentellement tout en t r a v a i l l a n t . Un t r e u i l étant acci- disponible à p r o x i m i t é , on a décidé de s'en s e r v i r comme système de retenue de la benne. Ce m a t i n - l à un mécanicien d e v a i t e f f e c t u e r une réparation sous la benne d'un camion. Il amena la benne à l a position l ' a i d e du système hydraulique puis l ' a s s u j e t t i t treuil. En t r a v a i l l a n t , provoquant le désirée â avec l e crochet du sa cuisse actionna l e l e v i e r de commande, désengagement du système hydraulique. La benne se trouva par l e f a i t même n ' ê t r e plus retenue en position que par l e treuil; ce d e r n i e r , é t a n t d'une capacité i n s u f f i s a n t e , t e n i r c e t t e charge qui ment l e t r a v a i 1 l e u r . redescendit promptement, conçant ne put re- mortelle- CAS M "MODELE D'INTERVENTION EN FORMATION EN SANTE AU TRAVAIL" MODELE DE HALE ET PERUSSE KITS DE FORMATION L E S V I B R A T I O N S mécaniques en milieu forestier KiT DÏNFORMATiON LES VIBRATIONS DANS LE SECTEUR FORESTIER KIT D 1 INFORMATION PRESENTE AUX INTERVENANTS EN S.A.T. Par Line C. Gingras, inf. Danielle Biais, t.h.i. C.H.R.M. - D.S.C. SECTEUR LA TUQUE Septembre 1985 TABLE DES MATIERES AVANT-PROPOS i INTRODUCTION ..... 1 1. LE DANGER EST-IL PERCEPTIBLE? 2 2. LA PRESENCE D'UN DANGER EST-ELLE ENVISAGEE? 4 3. LE DANGER EST-IL PERÇU? 4. LE DANGER EST-IL RECONNU ET ETIQUETTE COMME DANGEREUX? . . . . 5. LA RESPONSABILITE D1AGIR EST-ELLE ASSUMEE? 17 6. L'ACTION PREVENTIVE OU CORRECTIVE EST-ELLE CONNUE? 20 7. LA DECISION D'AGIR EST-ELLE PRISE? 23 8. L'ACTION EST-ELLE PRISE? . 23 9. L'ACTION EST-ELLE EFFICACE ET SUFFISANTE? 23 BIBLIOGRAPHIE ANNEXES ...... . . . . . . . . . . 5 9 24 AVANT-PROPOS La d é m a r c h e u t i l i s é e pour et Pérusse le m o n t a g e du Kit suit le m o d è l e de Haie sur le c o m p o r t e m e n t humain en face du danger. que la formation pour être eff icace ne doit pas accorder tance â l'acquisition de c o n n a i s s a n c e s comme orientée vers la sensibilisation Il nous trop apprend d'impor- telle, m a i s doit plutôt des individus aux c o n s é q u e n c e s être d'être exposé à un facteur de r i s q u e , et à la p o s s i b i l i t é de c o n t r ô l e r ce même r i s q u e , en 1'accompagnant auquel se réfère du moyen de contrôle c o r r e s p o n d a n t . danger le modèle peut être un agent phys ique, b i o l o g i q u e , nique ou bien autre méca- chose. Nous c o u v r i r o n s un agent agresseur VIBRATIONS Le en répondant SCHEMA important en m i l i e u aux neuf questions du DESCRIPTIF DU COMPORTEMENT (HALE ET PERUSSE, HUHAIN 1973) modèle. EN FACE DU DANGER forestier ; LES INTRODUCTION Au Q u é b e c , 12 % de la p o p u l a t i o n active est exposée à des outils ou engins v i b r a n t s ; chez les travailleurs démontré que 4 0 0 0 travailleurs t ions ; chaque année forestiers sont affectés par il s ' en aj oute 600 de seulement, une étude la maladie des à vibra- plus. Après deux à trois ans d'exposition aux v i b r a t i o n s d'outils vibrants, une p e r s o n n e risque déjà de ressentir des p r o b l è m e s de santé liés à cette e x p o s i t i o n ; après dix a n s , ce p r o b l è m e p e u t devenir Le travail irréversible. sur des outils v i b r a n t s e n t r a î n e des effets sur la qui risquent d ' e m p ê c h e r 1'accomplissement des tâches m a n u e l l e s . santé Quant aux v i b r a t i o n s au corps e n t i e r , quelques études ont démontré que ces brations avaient des e f f e t s importants sur la santé, n o t a m m e n t au n i v e a u de la c o l o n n e v e r t é b r a l e , de la d i g e s t i o n , du c o e u r , etc Notons que d ' a u t r e s secteurs tions: vi- industriels .... sont touchés par les v i b r a - les m i n e s , les f o n d e r i e s , l'industrie des p r o d u i t s m é t a l l i q u e s de c e r t a i n s p r o d u i t s m a n u f a c t u r i e r s b r a n t s ou de la m a c h i n e r i e Affiche no. 1 lourde. ou on travaille avec des outils vi- et 2. 1. LE DANGER EST-IL ANIMATION: PERCEPTIBLE? Demander aux personnes p r é s e n t e s , si â l'occasion de travail elles ressentent des vibrations. A quels endroits les vibrations Est-ce dangereux se Ion eux? sont-elles Y a-t-il des effets sur le corps dû aux ressenties? vibrations? On peut définir une vibration comme un mouvement de va-et-vient d'un point matériel qui est déplacé de sa position d'équilibre ramené par l'effet de forces c o m p l e x e s . - Sonores (le bruit accompagnant une - Lumineuses - Mécaniques vibration). (vibrations d'un moteur (d'un outil vibrant ou d'un Ce qui n o u s intéresse stroboscope). électrique). véhicule). surtout, ce sont les v i b r a t i o n s Elles mettent en jeu une grande variété de phénomène de à travers puis Les v i b r a t i o n s peuvent être : (flashes de lumière émis par un - Electromagnétiques mécaniques. transmission le corps h u m a i n , un ensemble d ' o r g a n e s , de m u s c l e s , de d o n s , de vaisseaux sanguins et leur ten- d'os. Affiche n o . 2 En e f f e t , les vibrations ment percevoir par nos sens. en m a r c h e , sont un phénomène que l'on peut facile- Lorsqu'une machine ou un outil n ' e s t il n'y a aucune vibration. Si on fait d é m a r r e r l'un ou l'autre, on peut c o m m e n c e r à ressentir des vibrations dès la mise marche de l'appareil. M e n t i o n n o n s que les vibrations seront à d i f f é r e n t s endroits du c o r p s , tout dépendant du type de c'est-à-dire pas en ressenties celle-ci, selon le type d'engin qui émet les v i b r a t i o n s . Cela sous- 3. entend a u s s i que d i f f é r e n t s fets sur le corps Par types de v i b r a t i o n s , auront différents ef- humain. exemple: Lors de l ' u t i l i s a t i o n d'une scie à c h a î n e , p r é s e n t e s au n i v e a u des m a i n s et des bras. de machinerie corps. Cependant pour un seront opérateur l o u r d e , elles seront ressenties au n i v e a u de tout Il est donc évident que différents. les v i b r a t i o n s les effets sur le corps h u m a i n le seront 4- 2. LA PRESENCE D'UN D A N G E R E S T - E L L E ENVISAGEE? Lorsqu'on obtient une réponse positive à la première passe directement à l'étape La présente étape q u e s t i o n , on 3. s'applique lorsque le danger ne peut être par nos sens, par exemple, un gaz tel le monoxyde de carbone. perçu 3. LE D A N G E R E S T - I L PERÇU? On sait m a i n t e n a n t que des v i b r a t i o n s par des o u t i l s v i b r a n t s transmises au c o r p s , (vibrations aux mains et aux b r a s ) soit par les p i e d s ou par le siège d'un engin de transport (vibrations corps e n t i e r ) peuvent être n o c i v e s pour la santé. dont sont des facteurs que l'on doit considérer. que les v i b r a t i o n s existent sous d i f f é r e n t e s formes. ou m a c h i n e vibre à sa f a ç o n , c'est-à-dire technique la fréquence le corps Il faut les ajouter Chaque appareil à un rythme plus ou moins r a p i d e , avec une force plus ou moins grande. en langage au Le type de v i b r a - tion auquel on est e x p o s é , la durée et la manière reçoit soit C'est ce qu'on appelle (rythme) et l'accélération (force). Aff iche n o . 3 Par e x e m p l e : Une scie m é c a n i q u e vibre 1000 et TION: très rapidement (HAUTE FREQUENCE: 1300 H z ) avec une force qui peut varier b e a u c o u p . entre 1.5 m / s e c 2 très lentement qui p e u t varier à 20 m / s e c 2 ) . (BASSE F R E Q U E N C E : légèrement (ACCELERA- Un camion de transport entre 1 Hz et 5 H z ) avec u n e (ACCELERATION: entre entre 1.0 m / s e c 2 et vibre force 1.5 m/sec2). Le fait qu'il e x i s t e d i f f é r e n t e s sortes de v i b r a t i o n s implique q u ' e l l e s p e u v e n t c a u s e r d i f f é r e n t s dommages au corps h u m a i n dont cer- tains sont p l u s g r a v e s que d ' a u t r e s . phy- sique lorsqu'on a t t e i n t une c e r t a i n e q u e n c e de r é s o n n a n c e , et à ce moment soumis sont plus d a n g e r e u s e s . Il se produit un p h é n o m è n e zone de fréquence a p p e l é e les v i b r a t i o n s a u x q u e l l e s on est Pour e x p l i q u e r ce p h é n o m è n e , l ' e x e m p l e d'une auto d o n t les roues la fré sont mal balancées. prenons Affiche n o . 4 et n o . 5 A petite v i t e s s e , la vibration est faible. vibration devient de plus en plus gênante. èrement Si on a c c é l è r e , Elle devient la particuli- inconfortable au moment où la vitesse de l'auto ou le n o m b r e de tours de roues à la minute correspond à un rythme ou u n e qui fera "résonner" 1'automobile. fréquence Si on dépasse cette fréquence accélérant encore plus, la vibration diminuera p r o g r e s s i v e m e n t en d'in- tensité . Le corps humain est un peu comme une auto: il " r é s o n n e " , il v i - bre plus fort, si on le soumet à des vibrations qui se situent sa propre fréquence de résonnance. M a l h e u r e u s e m e n t , presque engins de transport vibrent dans la zone de fréquence pour dans tous les la plus n o c i v e le corps, celle où le corps entre en résonnance e t , de ce fait, amplif ie lu i-même la vibrat ion qu ' il reçoit. A la lumière de ces informations, on se doute que si on veut surer les vibrations qu'émettent des outils v i b r a n t s , c ' e s t pour savoir jusqu'à quel point elles sont d a n g e r e u s e s en leurs mesures avec des n o r m e s . de travail. Cependant, d'abord comparant Le fait de savoir qu'on dépasse norme est bien utile quand on lutte pour l'amélioration des sécuritaire. A partir de là, deux questions peuvent se p o s e r : 1° Qu'en est-il de la mesure des v i b r a t i o n s ? 2° Qu'en est-il de la n o r m e sur les vibrations? une conditions il va de soi que la n o r m e doit e l l e - m ê m e pecter un n i v e a u vraiment me- res- 1° Q u ' e n e s t - i l de la m e s u r e des vibrations? D i f f é r e n t s f a b r i c a n t s offrent un assortiment d ' i n s t r u m e n t s effectuer la mesure des v i b r a t i o n s . Donc le manque tinentes pour é t a b l i r des c r i t è r e s de base pour n o r m e n ' e s t p a s dû au manque d ' a p p a r e i l s . n i v e a u de la m é t h o d e de m e s u r e . rendre une m e s u r e fausse de mesures l'élaboration Le problème pour per- d'une se situe au P l u s i e u r s facteurs contribuent à (humidité, variation de température, a c o u s t i q u e s , s u b s t a n c e s c o r r o s i v e s , etc bruit ...). Affiche no. 6 Expliquer Affiche no. servant à la mesure des se c o m p o s e de d e u x parties ayant des fonctions 1'accéléromêtre L'accéléromêtre sieurs g e n r e s que délicates est le capteur de v i b r a t i o n s . La m é t h o d e de fixation de la machine est 1'une des opérations plu- Le p r i n c i p a l p r o b l è m e réside dans le fait que soumis à une v i b r a t i o n p e u t mesures l'accélé- lui-même c o m m e n c e r à vibrer D a n s ce cas les résultats l'ac- les plus si on v e u t obtenir d e s résultats exactes à p a r t i r de son p r o p r e r y t h m e . sés . On en retrouve l'on choisit en fonction du type de f r é q u e n c e , de sur 1'outil ou de v i b r a t i o n s . romètre bien et le v i b r o m è t r e . l'intensité et a u s s i de la température. céléromètre vibrations. 7 L'appareil distinctes: l'appareil selon seront c o m p l è t e m e n t faus- Le vibromètre est l'appareil relié à 1'accéléromètre et traduit les vibrations perçues en langage de mesure. qui Tout l'accéléromètre, le vibromètre existe en plusieurs types que choisit en fonction de l'utilisation qu'on veut en faire. 2° Qu'en est-il de la norme sur les reçoit comme l'on vibrations? Malgré tout ce qu'on a vu sur les effets des vibrations santé, il n'existe pas au Québec de réglementation sur la concernant les mites d'exposition et ce autant pour les vibrations m a i n s - b r a s pour les vibrations du corps entiers. c'est qu'aucune étude n'a été faite que La principale raison pour quelle nous n'avons p a s , ici au Québec de n o r m e s sur les de suite et pendant plusieurs années. la- vibrations, sur l'effet des vibrations une expos ition à long terme, c'est-à-d ire : li- pour 8h00/jour , plus ieurs j ours Elles sont basées tion immédiate d'inconfort chez un sujet en laboratoire. sur la p e r c e p Des sont absolument nécessaires pour obtenir une norme crédible recherche qui tienne compte, un tant soit p e u , des effets sur la santé des travailleurs travailleuses. et A. LE D A N G E R E S T - I L RECONNU E T E T I Q U E T E COMME Aff iche n o . DANGEREUX? 2 Faire un retour sur ce qui a été vu aux étapes Affiche n o . précédentes. 8 Comment le corps réagit-il Chacune des parties du c o r p s , lorsqu'il est soumis a des lorsqu'elles sont soumises à des tions, n e vibrent pas toutes au même rythme et de la même Tout se passe comme vibrations? manière. si la tête, le thorax, le bass in, avaient propres p o i d s , reliés vibra- leurs les uns aux autres par des zones a b s o r b a n t e s choc s (comme les amort isseurs de choc s de v é h i c u l e s ) que sont les m u s c l e s , les l i g a m e n t s , les tendons, les disques de la c o l o n n e brale . Il se passe du corps. la même chose pour a c c r o c h é s aux parois On peut les organes mous à 1 * intérieur selon leurs poids et la manière dont intérieures du agis- ils sont corps. imaginer q u e , pour a b s o r b e r du c o r p s , avec les v i b r a t i o n s , chaque partie son poids et vibrant à son propre r y t h m e , entraîne é t i r e m e n t s , des c o m p r e s s i o n s et les disques. Les os et sur les parties T o u s ces chocs n u i s e n t non internes des les t e n d o n s , les ligaments, les muscle: internes du corps aussi des c h o c s , des c o m p r e s s i o n s , des étirements organes verté- Le c o e u r , le f o i e , l'estomac, les y e u x , les intestins sent chacun à leur façon de subissent eux continuels. seulement au bon f o n c t i o n n e m e n t de n o s (foie, r e i n s , c o e u r , y e u x ) , mais a u s s i à tous les m u s - cles t e n d o n s , o s , d i s q u e s de la c o l o n n e qui e u x doivent a b s o r b e r les 10. chocs de compression et d'étirement du corps entier. Ces p h é n o m è n e s deviennent plus graves lorsque certaines vibrations atteignent la fréquence de résonnance du corps ou d'une de ses p a r t i e s . Affiche no. 9 Qu'est-ce que c'est le phénomène de résonnance? C'est une universelle de la physique qui s'applique à toute m a t i è r e une vibration. On a vu à la dernière étape les roues sont mal balancées. Tout loi soumise l'exemple du v é h i c u l e à dont le monde aussi a entendu p a r l e r régiment de soldats qui ne doit pas marcher au pas lorsqu'il passe un pont. En cadence, la marche du régiment provoque des du sur mouvements grandissants de balancement du p o n t , pouvant aller jusqu'à l'écroule- ment . Affiche no. 8 Notre corps n'échappe pas à cette loi. Le p h é n o m è n e se p r o d u i t dans le cas où le mouvement de va-et-vient du siège de son v é h i c u l e , par exemple, se fait à un rythme ou une fréquence c o r r e s p o n d a n t à la fréquence de résonnance du corps ou d'une de ses p a r t i e s . Qu'arrive- t-il alors? vibration On a vu que lorsque le corps est soumis a u n e quelconque, il subit des étirements et des c o m p r e s s i o n s qui u s e n t irritent ses différentes parties. Si votre c a m i o n , votre votre d é b u s q u e u s e , possède un moteur qui fait vibrer votre tracteur, siège à la fréquence de résonnance du corps e n t i e r , vous risquez de subir compressions et des étirements encore plus importants. et des On p e u t soupçonner que les é t i r e m e n t s et les compressions bit le corps e n t r a î n e n t des effets c h e s ont été faites p o u r observer mis à u n e v i b r a t i o n . telle e x p o s i t i o n . p r o b l è m e s de santé qui affectent Affiche no. le comportement De n o m b r e u s e s du corps humain On connaît V o y o n s quand même ce qu'ont rapporté ces sou- les très mal les personnes exposées aux su- recher T r è s p e u ont été entreprises pour étudier effets à long terme d'une au corps e n t i e r . sur la santé. que les vibrations recherches. 10 D i f f é r e n t e s études ont porté sur des dossiers montés par certains syndicats ou des d o s s i e r s m é d i c a u x de compagnies d'assurances adminis- trant le régime d ' a s s u r a n c e - m a l a d i e d'employés comme ceux de la cons- t r u c t i o n , des c h a u f f e u r s d ' a u t o b u s , des c h a u f f e u r s de c a m i o n s , o p é r a t e u r s de v é h i c u l e s de c h a n t i e r . dans les a t t e i n t e s a i n s i que symptôme. C'est pourquoi l'évolution la possibilité direct de cause à e f f e t est limitée. a t t r i b u e r a u x seules v i b r a t i o n s santé. On constate une grande des diversité très lente de ce type de de faire reconnaître Même un lien les chercheurs h é s i t e n t à l'origine de tous ces problèmes de O n m e t souvent en cause une c o m b i n a i s o n de stress, de mauvaise p o s t u r e , de m a u v a i s e s h a b i t u d e s a l i m e n t a i r e s , d ' e f f o r t s physiques v i o l e n t s c a u s é s par la m a n u t e n t i o n de c a r g a i s o n s et d ' e x p o s i t i o n aux v i b r â t ions. L e s t r a v a i l l e u r s et t r a v a i l l e u s e s v i c t i m e s d ' e x p o s i t i o n aux tions au c o r p s e n t i e r ont b e a u c o u p de d i f f i c u l t é s à faire leurs d r o i t s à l ' i n d e m n i s a t i o n . vibra reconnaître A i n s i , p a r m i les c h a u f f e u r s d'autobus 12. du Q u é b e c , un seul travailleur a pu obtenir une C.S.S.T. depuis 1977. d'assurance-maladie indemnisation de Pour certains d'entre eux, le régime collectif p a l l i e , dans une certaine m e s u r e , au manque à gagner pour cause de maladie prolongée. Quant aux a u t r e s la ... 13. Nous avons fait un survol des effets sur la santé d'une à des v i b r a t i o n s au corps e n t i e r . Il existe une situation exposition particulière d ' e x p o s i t i o n à des v i b r a t i o n s que n o u s allons aborder m a i n t e n a n t : travail avec des outils v i b r a n t s , Affiche n o . impliquant le la main et le b r a s . 11 La main est un e n s e m b l e complexe d ' o s , d ' a r t i c u l a t i o n s , de de tendons, de n e r f s et de v a i s s e a u x soumis aux v i b r a t i o n s , problèmes ne plus f r a g i l e s sanguins. il en résulte des effets Lorsque cet e n s e m b l e très diversifiés. se développent pas tous simultanément. sont les premiers a t t e i n t s . muscles, Les organes est Les les Les effets n o c i f s causés par les vibrât ions se c l a s s e n t en général en c inq catégor ies: 1° une a t t e i n t e des p e t i t s n e r f s qui affectera 2° une atteinte des v a i s s e a u x sang dans les 3° sanguins qui affectera toucher; la c i r c u l a t i o n du doigts; u n e a t t e i n t e aux m u s c l e s et aux n e r f s la force le sens du les commandant qui affectera musculaire; 4° une a t t e i n t e à la dextérité des doigts et de la m a i n ; 5° une a t t e i n t e des os et des a r t i c u l a t i o n s qui affectera des os et p r o v o q u e r a des d o u l e u r s entravant la q u a l i t é la liberté de mouve- m e n t de la m a i n . Si l'exposition aux v i b r a t i o n s se p r o l o n g e , la d é t é r i o r a t i o n centue avec des c o n s é q u e n c e s très graves. Pour u n e p e r s o n n e qui sa vie a t r a v a i l l é m a n u e l l e m e n t , cette p e r t e de c a p a c i t é et de rité devient catastrophique. s'actoute dexté- Affiche no. 12 L'exposition aux vibrations attaque plusieurs systèmes. De plus l'évolution de chaque atteinte se fait de façon progressive et pas nécessairement On peut y voir le caractère en même sifié de la maladie des Affiche no. temps. vibrations. 13 Combien de fois a-t-on tenté d'attribuer à toutes sortes de causes: la maladie des vibrations la c i g a r e t t e , les b l e s s u r e s aux mains et même le poids et le travail musculaire? provoquer très d i v e r - la maladie des vibrations. Aucune de ces causes n e peut Toutefois certains agresseurs, tout comme certaines drogues peuvent prédisposer aux m a l a d i e s des vibrations. Les personnes qui utilisent des outils vibrant se rendent compte de la transformat ion progressive de leurs doigts et de bien leurs ma in s. Af f iche n o . 14 Si ces travailleurs consultent un médecin pour lui m o n t r e r leurs mains, il pourra leur parler de plusieurs maladies sauf m a l a d i e des v i brations. Le terme est nouveau et absent des d i c t i o n n a i r e s médicaux. Les médecins ne sont pas tellement familiers avec ce terme. il pour évaluer l'état des mains a t t e i n t e s par la m a l a d i e des tions? Et pour déterminer à quelle étape est rendue 11 va d'abord tenter par un questionnaire Que fait- vibra- la m a l a d i e ? d'identifier et la gravité de l'exposition a u x v i b r a t i o n s et se faire une la n a t u r e idée de 15. la g r a v i t e de la m a l a d i e . des m o y e n s simples pour Puis il procédera à l'examen des mains identifier les symptômes. leur r e n c o n t r e des d i f f i c u l t é s à a c c o m p l i r Quand le travail- son travail parce qu'il a p e r d u u n e partie de sa d e x t é r i t é m a n u e l l e , il demandera à son de c o m p l é t e r un formulaire en vue d'une demande Un m é d e c i n de la C . S . S . T . le verra ensuite médecin d'indemnisation. afin d'évaluer degré de sévérité de la m a l a d i e en vue de fixer ensuite d 1 indemnisât ion. par le les m o d a l i t é s Cette évaluat ion se fait à l'aide de te sts c1 in ique s plus c o m p l e x e s , pour é v a l u e r chacune des cinq atteintes p o s s i b l e s , au n i v e a u de la m a i n . mesurer e x a c t e m e n t la m a l a d i e . Ces tests ont un défaut: le degré d'incapacité et le stade D a n s ces c o n d i t i o n s , comment C.S.S.T. parviennent-ils à mesurer devront ils ne permettent pas de irréversible les spécialistes de l'incapacité de la des travailleurs qu'ils indemniser? Affiche no. 15 Au Q u é b e c , on s'est servi d'une sorte de barème proposé par une a s s o c i a t i o n m é d i c a l e américaine et qu'un médecin de Québec a u t i l i s é pour la p r e m i è r e fois pour l'évaluation d'un travailleur en C ' e s t en r e g a r d a n t peu de p e r s o n n e s le c o n t e n u du tableau que sont indemnisées. politique d'évaluation. Depuis l'on comprend p o u r q u o i 1982, il existe une M a l h e u r e u s e m e n t , elle c o n t i e n d r a i t d ' e x p l i c a t i o n s quant à l'évaluation de l'aptitude un travail manuel. A f f i c h e n o . 16 1976. si nouvelle très peu à poursuivre ou non Existe-t-il une façon de guérir la maladie des v i b r a t i o n ? Certains traitements peuvent p r o v o q u e r un effet bénéfique à deux c o n d i t i o n s : que l'exposition aux vibrations cesse complètement et que le traitement soit amorcé avant le stade irréversible. La m é d e c i n e peut p r o b a b l e m e n t lager a condition qu'il ne soit pas trop tard. ficacité reste encore très faible. Malheureusement, sou- son ef- La plupart des traitements et m é d i - caments utilisés servent plutôt à réadapter et à e x p l o i t e r au m a x i m u m ce qui reste. Il est donc position aux vibrations inutile de subir ce genre de traitement se poursuit. si l'ex- 5. LA RESPONSABILITE D'AGIR EST-ELLE L ' h i s t o i r e d e s luttes o u v r i è r e s récente. T r è s peu de travailleurs blème part iculier. en q u e l q u e ASSUMEE? sur ce problème est relativement se sont organisés autour de ce pro- Le syndicat de s fore st iers japonais Zen-Rin-Ya sorte ouvert la v o i e . A u J a p o n , l'utilisation massive a de scies m é c a n i q u e s dès le début de la mise en marché de cet outil a prov o q u é une dégradat ion rap ide de la santé de s fore st iers. syndicat dénonçait Dè s 1956 , le les effets n o c i f s des scies mécaniques e t , en une v a s t e campagne de sensibilisation et de mobilisation aboutissait la r e c o n n a i s s a n c e de la m a l a d i e comme maladie p r o f e s s i o n n e l l e . 1967, l'entente gouvernement Affiche no. Elle 1. sur la m a l a d i e des vibrations a été signée entre (employeur) et le syndicat des à En le forestiers. 17 comprenait: Réglementation a. des h e u r e s de travail sur les appareils limite à 2 h e u r e s / homme m o i s , pour un m a x i m u m de / jour, 4 jours 120 jours de 2 jours de travail c o n s é c u t i f s b. 2 mois c. /an. vibrants: / semaine, 32 h e u r e s Il n'y aura pas sur des outils plus vibrants. / an r é s e r v é s à des activités de travail n ' e x i g e a n t l'utilisation pas p l u s de d'outils vibrants. 10 m i n u t e s c o n s é c u t i v e s de travail sur une mécanique. 2. 1964, L i m i t e du travail sur les a p p a r e i l s vibrants: scie pas a. au début de chaque année fiscale, aucune personne de p l u s de 55 ans ne devra opérer un appareil v i b r a n t , sauf dans des cas part iculiers. b. les personnes se plaignant ront un examen physique de la m a l a d i e des v i b r a t i o n s spécial dès que p o s s i b l e . subi- Si les ré- sultats présentent un doute, à savoir que la p e r s o n n e est atteinte de la maladie des v i b r a t i o n s , elle ne devra pas rer d'appareils vibrants jusqu'à ce que les r é s u l t a t s ultérieurs 3. Afin de réduire télécommandés: les heures de travail sur a p p a r e i l s des tronçonneuses et appareils de scheidage 4. d'examens soient certa ins. Tronçonneuses et appareils des scheidage utilisés opé- le plus vibrants, télécommandés seront possible. Le traitement du patient et sa sécurité: Les acc identés du travail reconnus de travail avec un outil vibrant seront mutés ou leur sera limité selon temps la g r a v i t é de la maladie et les recommandations du m é d e c i n . Affiche no. 18 Ces résultats très positifs ont améliore conditions de travail des forestiers japonais. de façon c o n s i d é r a b l e les A i n s i dès 1975 et grâce à l'entente, le nombre de forestiers de Zen-Rin-Ya (forêt nationale) atteints de la maladie des vibrations diminuait alors que dans les m ê m e s régions, les autres forestiers (forêt p r i v é e ) étaient de plus en n o m b r e u x à faire des demandes d'indemnisation vibrations. plus relatives à la m a l a d i e des 19. Au Québec préoccuper et au C a n a d a , le dossier les t r a v a i l l e u r s . sur les v i b r a t i o n s c o m m e n c e En C o l o m b i e Britannique une enquête dëmiologique p a r r a i n é e par le Syndicat des forestiers d'Amérique à épiest actuellement en c o u r s . Grâce aux p r e s s i o n s des travailleurs Canada annonçait à l'Université maladie scies de C o l o m b i e (1983) l'octroi d'une le c a r a c t è r e irréversible sécuritaires concernant Environnement subvention de Britannique pour étudier des v i b r a t i o n s c h e z les forestiers. lement étudier normes récemment de ce secteur, 500,000$ la prévalence de la Cette recherche devra éga- de la maladie et p r o p o s e r le n i v e a u de vibrations émises par des les mécaniques. Au Q u é b e c , sur la Cote N o r d , le comité de santé et de sécurité Travail du C o n s e i l central de la Côte Nord en fait a c t u e l l e m e n t sa priorité. le Depuis l'automne 1981, des sessions de formation sujet sont o r g a n i s é e s par des syndicats (T.V.A., M é t a l l o s , Syndicat nadien des T r a v a i l l e u r s du P a p i e r , Fédération des Travailleurs et de la F o r ê t , F é d é r a t i o n de la M é t a l l u r g i e , Fédération des des S e r v i c e s Publics). sur du au Can- Papier Employés 20. 6. L'ACTION P R E V E N T I V E EST-ELLE CONNUE? A f f i c h e n o . 19 LES VIBRATIONS A U CORPS ENTIER La réduction des vibrations au corps entier sur les v é h i c u l e s teurs réside essentiellement dans l'amortissement qués par la route et pas le moteur. l'engin doit être conçue en ce des impacts mo- provo- Chaque p i è c e , chaque partie de sens. Les meilleurs moyens de réduction des v i b r a t i o n s sont les sui- vant s : - Une bonne conception. - La suspension de la cabine. - La suspension du - Des pneus mieux siège. adaptés. LES VIBRATIONS AU M A I N S - B R A S On sait que le degré de transmission de 1 'outil vers les m a i n s est le facteur déterminant dans la prévalence de la m a l a d i e . le poids de l'outil, en changeant En modifiant les méthodes de travail et la c o n - ception des outils, on peut alors adopter des p o s t u r e s q u i ne bloque pas la circulation du sang dans les vaisseaux sanguins de la m a i n . Les actions qui peuvent être prise pour réduire n i v e a u des mains et bras et qui sont efficaces suivantes : les v i b r a t i o n s sont p r i n c i p a l e m e n t au les 21. Diminuer 1' expos it ion : Lorsque les solutions de toute façon e m p ê c h e r quences en r é d u i s a n t techniques n e que les travailleurs en subissent le temps d'exposition si c e r t a i n s m o y e n s a m é l i o r e n t suffisants. sont pas a c c e s s i b l e s , la situation, Dans ces c o n d i t i o n s , repos soit passif ou actif. ils ne les c o n s é - Par ailleurs, sont pas toujours il faut aussi prévoir un temps de En e f f e t , le corps peut absorber certain n o m b r e d ' a g r e s s i o n s en autant qu'il regénérer r é g u l i è r e m e n t . quotidien. il faut un lui soit possible de C'est v r a i pour c e u x et celles qui u t i l i - sent des o u t i l s v i b r a n t s ; c'est également vrai pour les conducteurs et tous c e u x et c e l l e s qui sont soumis aux v i b r a t i o n s au corps Réduction de la v i t e s s e de En réduisant rablement l'amplitude des v i b r a t i o n s . sécuritaire. les Le p o r t de g a n t s chauds: La production il n ' e s t utilisent des outils vibrants, sueur. une pas p o s - liées aux v i b r a t i o n s . il est très important considérablement Pour c e u x qui d'utiliser des L ' h u m i d i t é é t a n t un bon c o n d u c t e u r de f r o i d , il faut soient é t a n c h e s tout en permettant l'évacuation D e s g a n t s c h a u d s en c u i r , bien cousus et sans trous commandés . lente, vibrations. le d é v e l o p p e m e n t des m a l a d i e s que des g a n t s est plus techniquement Le froid est un des facteurs qui peut accélérer gants chauds. considé- Il est donc u t i l e de proposer telle a p p r o c h e dans les situations ou sible de réduire entier l'outil: la v i t e s s e de 1'outil, on peut aussi réduire mais b e a u c o u p p l u s se de sont la re- Des outils propres : Sur une poignée g l i s s a n t e , de sa prise pour tenir l'outil. le travailleur doit augmenter Plus on serre la p o i g n é e , p l u s transmission des vibrations dans les mains est g r a n d e . fet musculaire statique réduit le débit sanguins de la main. bonne condition de sanguin dans les Il faut donc maintenir propreté. la force la De p l u s , l ' e f vaisseaux les outils de travail en 7. LA D E C I S I O N D ' A G I R E S T - E L L E PRISE? 8. L'ACTION E S T - E L L E 9. L'ACTION E S T - E L L E EFFICACE ET PRISE? SUFFISANTE? En c o n c l u s i o n , nous traiterons ces trois questions de façon Quelles sont les c o m m e n t a i r e s des travailleurs regroupée face a l'action des Japonais? Y a-t-il quelque ANIMER LE chose de concret qu'on puisse faire? GROUPE J u s q u ' i c i n o u s avons constaté qu'il n'y a pas de n o r m e tion aux v i b r a t i o n s au Québec. d'exposi- De p l u s , la méthodologie pour les v i b r a t i o n s n ' e s t p a s au point puisque plusieurs facteurs influencer la m e s u r e . impossible d'évaluer M ê m e avec des données d i s p o n i b l e s , le degré de n o c i v i t é des v i b r a t i o n s n'y a pas de norme pour les c o m p a r e r . mesurer peuvent il est puisqu'il Les effets des v i b r a t i o n s sur l'humain sont a u s s i très v a r i é e s , par conséquent il est d i f f i c i l e relier d i r e c t e m e n t D o n c , les les v i b r a t i o n s à ces effets. étant d i f f i c i l e m e n t m e s u r a b l e s ables de façon o b j e c t i v e , définis. A l'exemple vibrations et leurs effets sur l'homme n o n il n ' e x i s t e pas de c r i t è r e s de évalu- d'indemnisation du Syndicat japonais et celui de la C o l o m b i e B r i t a n n i q u e , seule une action de masse pourra amener le gouvernement à faire des études en vue d'établir u n e norme acceptable ainsi que f a b r i c a n t s d ' o u t i l s v i b r a n t s et de v é h i c u l e s lourds à c o n c e v o i r machines moins vibrantes. des le 24. BIBLIOGRAPHIE LEBORGNE, D o m i n i q u e ; Les vibrations au travail, bulletin no. 25, Institut de recherche appliquée sur le travail (IRAT), M o n t r é a l , 1984. 80 pages. Document le plus vulgarisé sur le sujet, il regroupe les conclusions de n o m b r e u s e s recherches. Il n o u s a été des plus utile. ROURE, L.; HO, M.-T. et al.; Les v i b r a t i o n s 155 pages. Document très industrielles, INRS, France. technique. 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L A N G E L I E R , M i c h e l ; «Les p h é n o m è n e s de R a y n a u d » , L'actualité 24 mars 1982. page 45. médicale, RAPOPORT - C L I C K , S u s a n ; «Le médecin de famille face au syndrome du R a y n a u d » , M é d e c i n e moderne du C a n a d a , vol. 39 n o . 6, juin pages 667-671. V I L L E D I E U , Y a n n i c k ; «Halte aux v i b r a t i o n s » , Québec-Sc ience, Octobre p a g e s 26-29. 1984. 1982, Première part ie: L E B O R G N E , D o m i n i q u e ; «Le Travail sur outils v i b r a n t s . Une sensibilisation mineure p o u r un problème pourtant d'ordre majeur.' Prévention. Octobre 1982. pages 36-40. Deuxième partie: L E B O R G N E , D o m i n i q u e ; «Le travail sur outils v i b r a n t s . Les conséquences possibles». Prévent ion. Novembre 1982. pages 31-36. Un p r o L E B O R G N E , D o m i n i q u e ; «Le fond des choses ... Les v i b r a t i o n s . blème q u i vous touche.'» Prévention. Novembre-décembre 1983. p a g e s 10-15. (sans n o m d ' a u t e u r ) ; «Dossier. Les v i b r a t i o n s au travail: des dangers r é e l s » , C . S . S . T . 8 5 , vol. 4 , no. 7, septembre 1985. pages 5-9. A R T I C L E S S Y N T H E S E S DOSSIER LES VIBRATIONS AU TRAVAILDES DANGERS REELS XJ fc ^k. -.v. w.- C ombien de fois, surtout l'été, quand les routes sont encombrées de machines pour les travaux de réfection, n'avons-nous pas entendu le bruit assourdissant des marteaux-piqueurs ou des perforatrices et remarqué des travailleurs secoués par les trépidations de ces machines? Ces machines-outils si bruyantes produisent des vibrations qui sont absorbées par les mains et les bras et, dans certaines conditions, par tout le corps. Une longue exposition aux vibrations représente des dangers certains pour la santé de ceux qui exercent ces métiers. Au bout de quelques années, ces travailleurs peuvent être atteints de la maladie des vibrations. Comment se manifeste-t-elle? Quels en sont les symptômes? Y a-t-il des normes qui permettent d'en évaluer les effets sur l'organisme? Nous allons essayer de répondre à ces questions. f.-iii»'/ La vibration, c'est le mouvement oscillatoire d'un objet autour de sa position d'équilibre. Ce mouvement peut se produire de bas en haut, d'avant en arrière ou latéralement et le plus souvent dans toutes ces directions à la fois. La vibration se propage par contact entre les membres ou le corps d'un côté et un objet ou surlace vibrante de l'autre. Il y a, du fait de cette activité, transmission d'énergie aux mains, aux bras, aux épaules ou encore à d'autres parties du corps. Avant de dénombrer les différents effets des vibrations sur le corps, il est nécessaire de savoir que les vibrations peuvent être classées selon deux types: celles qui sont transmises au corps tout entier, comme les vibrations produites par de la machinerie lourde et celles produites par les outils portatifs et qui affectent principalement les mains, les bras et. dans une mesure moindre, les épaules. Dans ce dernier cas, il s'agit de vibrations dites segmentates. 5 LES FACTEURS ET LES CONSEQUENCES Les dommages causés au corps par les vibrations dépendent de trois facteurs: • le temps d'exposition. Plus on s'expose, plus les risques sont élevés; • l'intensité ou l'ampleur des vibrations. Le plus souvent les résultats sont ' .inés en terme d'accélération ou de vitesse de la surface vibrante; • la fréquence des vibrations. C'est le nombre de cycles complets du mouvement en une seconde; elle s'exprime en hertz ( I Hz - I cycle/s). Les dommages peuvent se manifester par divers symptômes, différents selon qu'il s'agit de vibrations segmentates ou de vibrations globales du corps. Comme nous l'avons déjà dit, les vibrations segmentates affectent surtout les membres supérieurs, et leurs effets se présentent sous forme de picotements, d'engourdissement ou de blanchissement des doigts, de perte progressive de la sensibilité tactile, de douleurs au poignet ou au coude ou encore de douleurs articulaires lors de la flexion et de l'extension dt. la main ou du bras. Par contre les vibrations globales du corps ne donnent pas lieu à des symptômes aussi bien définis. On peut éprouver notamment une perte d'équilibre, des troubles de la vision, un manque de coordination, des nausées, des troubles digestifs, des désordres du système nerveux et également des maux de dos. La description plus générale des symptômes reliés aux vibrations globales du corps vient du fait qu'on connaît moins bien les effets pathologiques qui y sont relies. Ln effet, les vibrations segmentates donnent lieu à des atteintes plus caractéristiques pouvant être classées dans cinq catégories: • l'atteinte neurologique, qui affecte le sens du toucher; • l'atteinte vasculairc, qui affecte la circulation du sang dans les doigts; • l'atteinte neuromusculaire, qui réduit la force musculaire; • l'atteinte musculaire, qui diminue la dextérité de la main; • l'atteinte osieoarticulaire, qui déforme les os et provoque des douleurs qui nuisent aux mouvements de la main. Certes, ces manifestations peuvent parfois se confondre avec celles de maladies similaires qui ne sont pas dues aux vibrations segmentates. Cependant, la verification du genre de travail exécuté par la personne suffit généralement a définir l'origine professionnelle de sa maladie. Malheureusement. pour ce qui est des vibrations globales du corps, les symptômes genéiaux correspondent a des atteintes également générales, de sorte qu'il est difficile de séparer ce qui es! dû aux vibrations des atteintes ayant d'autres causes. Maigre tout, des etudes montrent le risque réel de ce type de contaminant. Ainsi, en Union soviétique, des chercheurs ont montré que. chez la femme enceinte, les vibrations globales du corps constituent un danger pour l'enfant en gestation. L'exposition répétée aux vibrations peut changer la structure du placenta et celle de la membrane (chorion). Toutes ces maladies et tous ces effets sont donc dus aux vibrations tant segmentates que globales du corps Si les vibrations sont la cause de ces maladies, il existe d'autres fat. leurs qui peuvent en favoriser l'apparition ou en aggraver l'état. Il s'agit de facteurs physiques, tels que le froid ou l'humidité, de facteurs ergonomiques, tels que la puissance de préhension de la main sur l'outil ou la position du corps, ou encore de facteurs individuels comme la sensibilité, l'âge ou la condition physique du sujet. S elon une étude commanditée récemment par la Direction de l'hygiène du travail de la CSST, différents types de contrôle peuvent s'exercer pour protéger les personnes exposées aux vibrations. Certains contrôles s'appliquent aux vibrations segmentates; d'autres s'appliquent aux vibrations globales du corps. Le contrôle méthodologique vise la manière dont le travail est effectué. L'entretien de l'outil est un facteur important à cet égard: s'il est en mauvais état, l'intensité vibratoire peut augmenter du tiers. La manière de tenir l'outil a aussi beaucoup d'influence sur la transmission des vibrations: autant que possible, on devrait laisser l'outil travailler seul, en se contentant de le guider. Le poids de l'outil est un autre facteur imLE CONTRÔLE DES portant: la masse totale ou la partie de la VIBRATIONS masse de l'outil que doit supporter le travailleur ne devrait pas dépasser !0 SEGMENTATES kg. Enfin, le froid joue un rôle imporLe contrôle technique de ces vi- tant dans la maladie des vibrations: les brations consiste à rechercher des solu- travailleurs doivent porter des vêtetions qui s'appliquent à l'outil. Il est en ments chauds qui permettent l'évaporaeffet possible de réduire les vibrations tion de l'humidité excessive du corps. en révisant la conception d'un outil ou Le contrôle administratif porte en modifiant la façon de l'utiliser. Par sur divers aspects du travail: horaires, exemple, diverses solutions ont été locaux, dépistage médical, informatrouvées en ce qui concerne le marteau tion. perforateur: poignées articulées servant L'opérateur d'outil vibrant ded'amortisseurs, poignées répartissant vrait idéalement arrêter de manier l'oules vibrations sur une surface plus til pendant au moins 10 minutes à chagrande de la main. Pour ce qui est de la que heure. Plusieurs courtes pauses sont modification de son utilisation, l'usage préférables à un seul arrêt prolongé. de monter le marteau sur la flèche d'un Une rotation du personnel, si elle peut tracteur d'excavation se répand de plus être effectuée, réduira la durée de l'exen plus. position individuelle. 6 CSST 85 SEPTEMBRE UNE MALADIE DE NOMBREUX QUI GUETTE QUÉBÉCOIS Le D'Gilles Thériault (actuellement à l'Université McGili}, auparavant au Département de médecine préventive et sociale de l'Université Laval à Québec, et M™ Dominique Le Borgne, ingénieure et ergonome, auteure d'un document intitulé Les vibrations au travail publié par l'Institut de recherche appliquée sur le travail, ont mis en évidence l'ampleur du phénomène que représente, dans la population active, la maladie des vibrations, ainsi que sa dimension sociale. Approximativement 176 000 travailleuses et travailleurs québécois, dans différents secteurs, sont exposés aux vibrations tant segmentaires que globales du corps. Lorsque le travail s'effectue dans un environnement froid ou humide, les aires de repos et les véhicules serv ant au transport des travailleurs doivent être chautics De même, la possibilité de prendre des repas chauds est un autre moyen de conserver la température naturelle du corps. En ce qui concerne l'équipement tic protection individuelle, il est préférable de fournir aux travailleurs de bons gants chauds, imperméables, en quantité suffisante, plutôt que de se procurer des gants anti-vibrations: en effet, ces derniers ne semblent pas entraîner une diminution notable des risques pour la santé. LE CONTROLE VIBRATIONS DU DES GLOBALES CORPS Le contrôle technique peut consister, par exemple, à isoler la cabine du conducteur du reste du véhicule. Cette solution, de même que celle des sièges isolants, sont relativement récentes. Le contrôle méthodologique consiste ici à réduire la vitesse du véhicule sans pour autant atteindre un niveau où les vibrations seraient amplifiées par le système de suspension. En outre, si ce système est mal conçu ou mal ajusté, il peut contribuer à transmettre les vibrations plutôt qu'à les réduire. Le contrôle administratif comprend des moyens semblables à ceux qu'on peut utiliser dans le cas des vibrations segmentates: pauses fréquentes, période de repas suffisamment longue pour permettre aux conducteursopérateurs de véhicules lourds de bien s'alimenter, évitant ainsi les problèmes gastriques. La surveillance médicale aidera à dépister les malaises, en particulier les atteintes à la colonne vertébrale. • A cause des conditions climatiques (froid) et d'importants secteurs d'activité liés aux ressources naturelles (forêts et mines), au Canada et au Québec, la maladie des vibrations peut constituer un important problème de santé pour les travailleuses et les travailleurs. Des outils vibrants, il y en a dans presque tous les secteurs industriels (mines, forêts, fonderies, produits métalliques, produits manufacturés). Il faut ajouter les usines (construction de véhicules moteurs, de réfrigérateurs, fabrication de chaussures, industrie du textile, du meuble, machineries lourdes, distilleries, production d'aluminium, de pâte à papier). Dans tout cela, il ne faut pas oublier les vibrations globales du corps qui se retrouvent dans les domaines de la construction et des travaux publics, des moyens de transport, ou encore dans les établissements utilisant de la machinerie lourde dont les vibrations se transmettent aux structures. Selon les secteurs, le nombre d'ouvriers exposés varie énormément. Dans certains, le pourcentage peut être faible, mais il peut correspondre à une exposition quotidienne importante. Dans d'autres secteurs, le pourcentage de personnes exposées est élevé, mais la durée d'exposition faible. Ainsi, moins de 10 % des travailleuses et travailleurs du secteur de la fabrication du meuble sont exposés aux vibrations segmentaires, pendant environ 8 heures par jour. Au contraire, dans le secteur de la fabrication des machines, le pourcentage de la population exposée monte à 20 mais la durée de l'exposition quotidienne oscille autour d'une heure. L'évaluation de la population active se complique encore du fait qu'il existe des corps de métier très exposés, tels les monteurs d'acier et de structures, dont environ 70 % utilisent des outils portatifs vibrants pour des durées variant entre 2 et 8 heures par jour. Le temps d'exposition en années est également considérable. Ainsi le Dr Thériault, en 1978, a estimé que 23 % des travailleurs forestiers souffrent d'atteintes vasculaires, mais en considérant les travailleurs ayant pendant 20 ans et plus utilisé la scie à chaîne, il a constaté que cette proportion s'élève à plus de 50 %. i L'INDEMNISATION LA NORMALISATION La difficulté d'évaluer la maladie des vibrations est, encore aujourd'hui, un obstacle de taille à sa reconnaissance et entraîne une difficulté supplémentaire quand il s'agit d'estimer le nombre de travailleurs et travailleuses qui en sont atteints. Une cinquantaine de pays reconnaissent dans leur législation l'existence des maladies causées par les vibrations. Cependant, seuls quelques-uns, dont le Japon, la Tchécoslovaquie et l'URSS, se sont dotés de normes ou de règlements relatifs aux vibrations, en particulier celles transmises aux mains et aux bras. Depuis quelques années, un comité de l'Organisation internationale de normalisation (ISO) s'est également intéressé à ce sujet. Un projet de norme portant sur les vibrations segmentates, dont une première version a été étudiée en 1979, propose une évaluation de l'exposition aux vibrations s'inspirant des normes japonaises et tchécoslovaques et découlant de données en partie subjectives. Cette proposition n'a pu emporter l'unanimité des pays membres et une deuxième version est actuellement à l'étude. Par ailleurs, ('American Conference of Governmental Industrial Hygienists ( A . C . G . L H ) , se référant aux mêmes données que l'ISO, a récemment proposé des durées limites pour les travailleurs exposés aux vibrations segmentates. C'est la première fois qu'un organisme de cette envergure fait de telles propositions en Amérique du Nord. Dans le milieu de travail, un obstacle capital rend aléatoire, pour le moment, l'application d'une éventuelle réglementation sur les vibrations segmentates: le présent contexte technologique. En effet, bien que la conception de certains outils vibrants prévoit une réduction des vibrations, aucun des outils les plus utilisés ne peut satisfaire pleinement aux exigences qu'une telle réglementation devrait comporter. Force est donc de constater le retard technique évident, sur le plan de la protection contre les .vibrations, de la conception des outils et des machines, retard que l'existence d'une norme ne saurait rattraper. En ce qui concerne l'encadrement législatif et les mécanismes de compensation, de réparation et d'indemnisation des travailleurs et travailleuses devenus partiellement ou totalement incapables de travailler à cause des effets des vibrations, le Québec est, au Canada, la seule province à reconnaître la maladie des vibrations (depuis le 28 novembre 1981). La nouvelle Loi sur les accidents du travail et les maladies professionnelles, entrée en vigueur le 19 août 1985, consacre, dans le cadre du nouveau régime de réparation des lésions professionnelles, la présomption dont bénéf icient les travailleuses et travailleurs atteints d'une « maladie causée par les vibrations» (article 29, annexe I). L'article 29 indique: «Le travailleur atteint d'une maladie visée dans cette annexe est présumé atteint d'une maladie professionnelle s'il a exercé un travail correspondant à cette maladie d'après l'annexe. » Selon cette annexe, « un travail impliquant des vibrations correspond à la maladie causée par les vibrations» (annexe I, section IV, 6 ). En ce qui concerne l'évaluation médicale, la CSST examine les cas des travail leurs qui produisent une réclamation dans le cadre des processus d'indemnisation et de réparation. Les travailleurs sont soumis à des tests standardisés administrés par des spécialistes qui donnent par la suite leur avis sur le degré d'incapacité. Le problème majeur de l'évaluation médicale, en cette matière, c'est qu'il est difficile, à partir des résultats cliniques, d'obtenir des données objectives: Quelle est la relation exacte et verifiable entre les symptômes et la réponse ou les résultats des tests? D a n s 1e c a s d e s vibrations segmentates, pour être en mesure de mettre un meilleur mécanisme d'évaluation médicale en place, la CSST a commandé u n e é t u d e à l'Institut de recherche en santé et en sécurité du travail (IRSST) F a i t e à partir d e la rétrospective d'environ 300 cas étudiés par l e s experts d e la CSST, cette recherche sera achevée en juillet 1986. E l l e devrait permettre d e préciser les critères et les tests devant servir à l'évaluation des cas de maladie des vibrations. Par ailleurs, en ce qui a trait à la réparation financière et socioprofessionnelle offerte aux victimes de la maladie des vibrations, la CSST accorde exactement les mêmes compensations et applique la même politique que dans d'autres cas. IA PREVENTION Au Québec, la conscience que les vibrations sont nocives pour la santé est plus récente que dans d'autres pays. Cela permet de profiter de l'expertise acquise en prévention et plus particulièrement du contrôle technique international, tant des outils portatifs et des moyens de transport que de la machinerie lourde. Le second encadré accompagnant le présent article propose des moyens de prévention qu'il est possible d'utiliser pour atténuer les effets des vibrations sur l'organisme ou pour les éliminer. Une étape importante en prévention est de sensibiliser et d'informer. Le présent article s'inscrit dans ce contexte. De plus, la CSST prépare une brochure d'information destinée aux travailleurs et employeurs aux prises avec ce contaminant bien particulier. Finalement, la CSST entend examiner, grâce à son comité ad hoc sur le Règlement sur la qualité du milieu de travail, les limites d'exposition aux vibrations segmentates proposées par l'A.C.G.l.H., en vue d'en étudier la possibilité d'application au Québec. • 8 CSST 85 SEPTEMBRE LES OUTILS VIBRANTS PORTATIFS C ompte tenu de I'importance que représente pour l'ensemble des travailleurs québécois une exposition prolongée aux vibrations transmises aux mains et aux bras par les outils portatifs, la Commission a confié au Centre de recherche industrielle du Québec le mandat de réaliser une étude sur une vingtaine d'outils vibrants portatifs utilisés par les travailleurs québécois. Pour chacun des types d'outils, l'intensité des vibrations engendrées en fonction de la fréquence est indiquée. On retrouve aussi des éléments d'information quant aux secteurs d'activité économique concernés, le nombre de travailleurs exposés, la durée quotidienne d'utilisation, la tendance d'utilisation (augmentation, régression, stabilité). LES MÉTHODES MESURE DE DES VIBRATIONS Avant de résumer les conclusions de l'étude en ce qui concerne les outils cibles, il est important de souligner que la recherche se heurte à un problème important au sujet de la mesure des caractéristiques vibratoires des outils. II existe en effet plusieurs variables à considérer et à contrôler pour obtenir des mesures cohérentes et reproduc- Outil Scie à chaîne Principale Niveau de utilisation vibrations Abattage et 6 m/s'* C o m me ni a ire s Les distributeurs de scies à chaîne estiment ébranchage q u ' e n v i r o n 95 ('k des scies à chaîne de modèle d'arbres professionnel vendues au Québec sont mu mes de dispositifs destinés à atténuer les vibrations. Il est intéressant de noter que les efforts de recherche et de développement ont réussi à diminuer énormément à la sourcc les niveaux de vibration pour cet outil. Marteau de D é m o l i t i o n démolition d'ouvrages en 40 m/s- Ces marteaux présentent des intensités de vibration très importantes â la fréquence de frappe des outils. béton et découpage de l'asphalte Meuleuse F i n i t i o n de 20 m/s-' Perçage de Pour ces raisons, la plupart des fabricants ont refusé de transmettre aux auteurs de 1 etude les caractéristiques vibratoires de leurs outils. Ils s'appuient sur le fait que les méthodes de mesure ne sont pas normalisées et désirent éviter toute forme de comparaison entre les différents modèles. d'outillage employe. métalliques Marteau perforateur de mines L'intensité des vibrations engendrées par ia meuleuse varie selon le matériau et le type pièces tibles en laboratoire et chacune est susceptible d'amener des différences dans les résultats de mesure des vibrations. Signalons, entre autres, la vitesse à laquelle l'outil fonctionne, le type de matériau traité, l'effort appliqué sur l'outil, le type d'accessoire employé avec l'outil. 30 m / s ' L ' i n t e n s i t é des vibrations transmises aux trous dans les mains des travailleurs est élevec cl il ne galeries des semble pas exister d ' o u t i l sur le marché qui mines permette de les atténuer. LES OUTILS CIBLES Bien que la majorité des outils retenus présentent des intensités de viAvec une durée d'utilisation quotidienne éle- bration supérieures aux normes de Ébauche de 30 m / s ' Marteau vée et les vibrations intenses q u ' i l produit, cet I" A.C. G.I. H., les auteurs de l'étude ont pièces burineur outil constitue, selon dilterenlcs etudes épi- accordé une attention particulière à cermétalliques démiologiques, un danger pour les utilisa- tains genres d'outils parce qu'ils sont teurs utilisés par une grande population de travailleurs et que la durée quotidienne Pour mesurer les vibrai ions, c est l'ut i èlémium du in<naemtn! qu'elles en vendre m qui sert utilisation directemem rehee à la force des vibrations Celle aaelerationdeseleur mesure enestmélevée. r' Le tableau suivant indique les niveaux de vibrations des outils cibles. Il est facile de constater que ces derniers présentent des risques pour les utilisateurs; en elfet, la norme d'exposition de l ' A . C . G . I . H . est de 4 m / s : pour une exposition journalière de quatre à huit heures. de Le fond des choses... Les mbmtiom Un problème qui vous touche! Huit millions d'Américains, 528,000 Canadiens et 96,000 Québécois (soit 1 2 % des travailleurs), sont exposés aux vibrations, indiquent les plus récentes recherches. Ces chiffres révélateurs démontrent bien l'étendue du problème. En fait, les secteurs d'activité touchés sont aussi variés que nombreux. Les travailleurs utilisant des outils pneumatiques et électriques (ex.: riveteurs, meuleurs) subissent des vibrations aux bras et aux mains. Les camionneurs, les chauffeurs d'autobus, les opérateurs de machinerie lourde, de chariots-élévateurs, subissent, quant à eux, des vibrations au corps entier. Malgré la gravité de la situation, peu de personnes connaissent réellement la "maladie des vibrations". Les services gouvernementaux tels que le service d'indemnisation, et les médecins du travail, n'ont reconnu que depuis peu cette maladie professionnelle. Pourtant, notre pays caractérisé plus que tout autre par ses richesses naturelles (forêts et mines) et son climat rigoureux rend les travailleurs vulnérables au problème des vibrations. À ce sujet, une étude* intéressante a été menée par Dominique LeBorgne, ingénieurergonomiste et chercheuse à l'Institut de recherche appliquée sur le travail (IRAT). Cette étude définit les vibrations en milieu de travail, identifie les outils et les engins dangereux, analyse les effets des vibrations transmises à travers les bras et les mains ainsi que le corps entier, leur traitement médical, l'indemnisation et l'évaluation. Elle montre également comment mesurer les vibrations, évaluer les mesures existantes, et éliminer les vibrations à la source ou les réduire. A u cours d'un entretien, Dominique LeBorgne nous a brossé les grandes lignes de cette étude tout en présentant l'approche particulière de l'IRAT en matière de recherche. *ies vibrations au trav,ni — Guide à I'm, ige de s travailleurs, de Dominique LeBorgne, IRAT, décembre 198}. 10 Novembre-Décembre 1983/Prévention État de la situation Les effets de l'exposition aux vibrations sont connus depuis un certain temps et les recherches c o n f i r m e n t l'existence d'une maladie typiquement reliée aux vibrations. Mais, par ailleurs, de n o m breux pays refusent encore de reconnaître cette maladie. Et si plus d ' u n e quarantaine de pays parlent d ' u n e façon ou d'une autre des maladies causées par les vibrations dans leur législation, il semble que les difficultés de " r e c o n naissance" rendent quasi impraticable une véritable indemnisation. A u Canada, la plupart des services gouvernementaux et des médecins s'intéressent peu aux effets des vibrations. Serionsnous alors moins concernés q u e les autres par ce problème? Selon les chercheurs britanniques, notre pays serait, au contraire, d û à ses richesses naturelles axées sur la forêt et les mines, et son climat rigoureux, classé b o n premier dans la " p r o d u c t i o n " de travailleurs subissant les conséquences des vibrations. On estime, en effet, q u e sur les 6 0 , 0 0 0 travailleurs forestiers canadiens, la moitié a travaillé avec une tronçonneuse. Seulement au Q u é b e c , une étude démontre que 4 , 0 0 0 travailleurs forestiers étaient atteints en 1978. À chaque année, 600 victimes s'ajoutent à la liste. D'après les spécialistes, les travailleurs des mines semblent également être une population-cible. En fait, les secteurs industriels o ù les outils vibrants sont 11 Novembre-Décembre 1983/Prévention plus fréquemment utilisés sont les forêts, les mines, les fonderies, la fabrication de certains produits manufacturiers. De plus, les occupations o ù la principale activité est centrée sur un outil o u un engin vibrant sont les meuleurs, les ébarbeurs*, les opérateurs de débusqueuses, les abatteurs, les camionneurs et les chauffeurs d'autobus. Ils sont particulièrement touchés par les effets de vibrations. Le pourcentage élevé de personnes atteintes, les conséquences néfastes pour la santé et le travail, et la rapidité avec laquelle s'installe la maladie, font d u problème des vibrations un "dossier c h o c " dans une région q u i , c o m m e la nôtre, favorise le développement de cette maladie. A u Q u é b e c , c'est seulement depuis l'avènement de la Loi sur ta santé et la sécurité d u travail, q u e la m a l a d i e des vibrations est incluse sur la liste des maladies professionnelles. O n peut donc espérer que dans un avenir p r o c h a i n , les travailleurs et les travailleuses q u i seront affectés par cette maladie, pourront recevoir une indemnisation. C'est en ces termes que D o m i n i q u e LeBorgne expose la situation actuelle de la maladie des vibrations dans l'étude q u ' e l l e a menée récemment pour l'IRAT. Notons que la p u b l i c a t i o n de cette recherche sous forme de brochure paraîtra à la fin de cette année. •Les ébarbeurs utilisent des marteaux-burineurs ("chipper") TABLEAU: Évaluation du nombre de travailleurs exposés aux vibrations selon certains secteurs d'activités Secteur d'activités Construction Transport (camions, chariots élévateurs) A g r i c u l t u r e (tracteurs) Conducteurs d'autobus (inter villes) Conducteurs d'autobus (local) Fonderies Usines de mise en conserve Fabrication de pièces de métal Production d'acier et hauts-fourneaux Imprimerie Bois Meuble Mines Trains Fabrication de camions et d'autos Population totale — — 1 042 700 — 44 69 487 76 212 536 1 028 596 452 228 616 1 000 % — — 400 600 400 800 000 800 700 800 500 200 200 000 — 10-11 40 10,4 10,3 10 9,7 10 10 50 50 50 Exposés (estimation) 2 500 0 0 0 1 000 000 2 831 0 0 0 44 4 0 0 7 000 194 0 0 0 8 000 22 0 0 0 54 0 0 0 100 0 0 0 60 000 45 300 114 0 0 0 300 0 0 0 500 000 D'après les données fournies dans; D. W a t e r m a n et at INDUSTRIAL V I B R A T I O N A N O V E R V I E W , j. A m . Saf. Eng., 1974. Solon une étude récente, 4000 travailleurs forestiers du Québvc étaient atteint** pat la "maladie de s vibrations" en 1978 et à chaque annee <>00 vu fîmes s'ajoutent à la liste. Tout ce que vous avez toujours voulu savoir sur les vibrations... et que vous n'avez jamais osé demander Tout d'abord, précisons q u ' u n corps est dit en vibration lorsqu'il est animé d ' u n mouvement oscillatoire autour d'une position de référence. Une vibration peut donner un " c o u p f o r t " o u faible (intensité); elle peut aussi " c o g n e r " rapidement o u lentement (fréquence}. Elle peut être orientée d'avant en arrière, de gauche à droite ou de bas en haut. Et tous ces " c o m p o r t e m e n t s " peuvent varier dans le temps. Le nombre de cycles complets d u mouvement dans une période de temps d'une seconde est appelé fréquence et est mesuré en hertz (Hz). L'intensité se mesure surtout en " a c c é l é r a t i o n " . Bref, on peut retenir q u e selon la valeur de l'une o u de l'autre de ces variables: intensité, fréquence, orientation et durée, la vibration pourra être plus o u moins nocive pour la santé. La mesure des vibrations et le contenu des normes devront donc s'exprimer en tenant compte de ces paramètres, fait rappeler D o m i n i q u e LeBorgne. Mais c o m m e n t sont perçues et transmises les vibrations dans le corps humain? 12 Les incidences sur l'homme Il est reconnu depuis longtemps que les effets de vibrations directes sur le corps humain peuvent être sérieux. Des travailleurs peuvent être sujets à des troubles de la vue, des pertes d ' é q u i l i b r e et de concentration, ce q u i peut endommager de façon permanente des organes internes d u corps. L'impact des vibrations transmises au travailleur dépend des fréquences et des intensités correspondantes, de la durée d'exposition et du genre de contact entre l'outil o u l'engin vibrant et le travailleur. Selon Dominique LeBorgne, le corps h u m a i n possède un grand nombre des récepteurs naturels des vibrations, non seulement sur les parties d u corps au contact de la surface vibrante, mais aussi à l'intérieur de celui-ci, où les vibrations se propagent également. Les cellules nerveuses, certaines cellules des muscles et des tendons autour des articulations "sentent" les vibrations. Dans le cas des vibrations segmentates (bras et mains), les récepteurs nerveux, spécialisés dans la perception des vibrations, sont les premiers atteints parce qu'ils sont les plus sensibles aux vibrations. Ces " a n t e n n e s " d u corps h u m a i n sont nombreuses surtout dans les zones o ù le toucher est important (mains). Ainsi, ceux qui utilisent des outils vibrants se rendent bien compte de la transformation progressive de leurs doigts et des mains. Le seuil de perception dépend de la nature de la vibration, de la sensibilité des récepteurs et de l'étendue de la surface de contact. Quant aux vibrations au corps entier, souligne D o m i n i q u e LeBorgne, on s'est «iperçu en soumettant des personnes assises à des vibrations plus o u moins intenses, selon différents types de fréquence, que le corps humain tolérait moins bien les vibrations de basses fréquences (lentes). Cette intolérance est marquée surtout dans la zone des 4 à 8 H / . En prenant des mesures précises à différents points d u corps (tète, poitrine, bassin), on peut observer q u ' u n e personne >umise à des vibrations situées dans cette zone réagissait en augmentant sur son propre corps l'amplitude des vibrations originales. Ce phénomène " d ' a m p l i f i c a t i o n " s'appelle le phénomène de résonnance. C o m m e la plupart des véhicules moteurs (camions, tracteurs, engins forestiers, autobus) vibrent à des fréquences incluant la zone de résonnance d u corps humain, cela aura pour effet de provoquer une détérioration à plus o u moins long terme de certains organes d u corps (les intestins, le c o l o n , l'estomac, l'appendice, le foie). Novembre-Décembre 1983/Prévention La "maladie des vibrations", connais pas? Si l'on parle maintenant de la maladie reliée aux vibrations, D o m i n i q u e LeBorgne considère q u ' i l y a différentes maladies qui peuvent être utilisées pour décrire les effets causés par les vibrations. Cependant, aucune ne couvre l'ensemble des atteintes occasionnées par les vibrations et n'est spécifique aux vibrations. Pour contourner les problèmes de nomenclature, le Bureau international du travail (BIT) a énuméré sous le thème vibration, la liste complète de tous les aspects de la maladie: affection des muscles, des tendons, des os et des articulations, des vaisseaux périphériques. O n utilise souvent le terme "syndrome de Raynaud" pour désigner la " m a l a d i e des vibrations", parce q u ' u n des aspects le plus spectaculaire d'une exposition prolongée aux vibrations touche les petits vaisseaux sanguins des doigts. Or, la "maladie de Raynaud", explique D o m i nique LeBorgne, est héréditaire et affecte 0.5 à 1 pour cent de la population dont une majorité de femmes (90%); les doigts, les orteils et le nez deviennent blancs puis, brusquement, les extrémités vont même jusqu'à rougir et bleuir. Certes, il existe un lien de parenté des symptômes les plus visibles entre les vibrations et la détérioration du système vasculaire aux mains et aux doigts. C'est pour cette raison que l'on désigne par analogie cette maladie causée par les vibrations sous le nom de "syndrome de Raynaud d'origine professionnelle". On identifie aussi cette maladie sous le terme anglais: Vibration W h i t e Finger (VWF) ou en français, la " m a l a d i e des doigts blancs". Mais, à l'heure actuelle, indique Dominique LeBorgne, malgré que le terme " m a l a d i e des vibrations" ne soit pas encore officiel, il représente le caractère très diversifié de la maladie (atteintes vasculaires, neurologiques, musculaires, tendineuses, ostéoarticulaires). parties, surtout les mains, seront plus sensibles aux vibrations que d'autres. Les vibrations attaquent d'abord les cellules spécialisées du sens du toucher; c'est l'atteinte neurologique. Lorsque les mains du travailleur sont soumises à d'intenses vibrations pendant toute la journée sur de longues périodes de temps, elles n'arrivent plus à distinguer entre une surface lisse et moins lisse, puis entre le chaud et le froid. Les effets "choc"! Tout de suite après, c'est le réseau de distribution du sang dans les doigts qui commence à donner des signes de stress. Le diamètre des vaisseaux sanguins se rétrécissant, le sang ne circule plus, d'où la coloration rouge, bleuâtre puis blanche des doigts. Lorsque cet effet est généralisé, la gangrène peut s'installer. D'autres types de cellules nerveuses peuvent être affectées, les moto-neuronnes, celles qui assurent le contrôle et la force musculaires. Lorsqu'une partie du circuit est défectueuse, le mouvement des doigts est plus laborieux, plus lent. O n perd sa force musculaire, à la limite on n'arrive plus à boutonner sa chemise ou à faire un travail manuel. À l'instar de certains autres agresseurs qui affectent surtout un organe spécifiquement (le bruit détruit les cellules auditives et rend sourd; un mauvais éclairage affecte les cellules de la vision, etc...) les vibrations attaquent tout; le sang, les muscles, les nerfs, les os, les tendons, les ligaments... Notre corps a beaucoup de difficulté à se prémunir contre une telle agression. Certaines Parmi les autres aspects de la maladie, D o m i n i q u e LeBorgne signale que les outils vibrants qui exigent, de la part de son utilisateur, un effort musculaire important, provoquent des effets sur les tendons, les ligaments, les muscles (élasticité musculaire). Des kistes se développent, les tendons gonflent et l'intérieur de la paume de la main épaissit et se contracte. Il n'est alors plus possible 13 Novembre-Décembre 1983/Prévention d'ouvrir la main complètement. De plus, les os des jointures (dos doigts et poignets surtout) subissent, eux jusm, un grand dommage. I es os (aspet î ostéo-articulaire) de l'avant-bras se transforment; près du poignet, ils se décalcifient et près du < oude ils se densifient. Une telle atteinte a de graves conséquences puisque cela empêche le travailleur d'accomplir les mouvements nécessaires à son travail. Comme on peut le voir, les effets diret ts des vibrations sont impressionnants, mais ce n'est pas tout... Des enquêtes épidémiologiques de routine ont révélé, dans le cas des vibration!» transmises au corps entier, que 1 7% des travailleurs se plaignaient de troubles cardiaques, 24% de troubles gastriques, de maux de tête et 69% de douleurs dorsales. De même, les femmes enceintes qui travaillent dans un environnement vibrant risquent des dangers additionnels et particuliers parce qu'elles assurent le rôle reproducteur de la société, souligne Dominique LeBorgne. En effet, on a pu constater, dans une étude russe, qu'une travailleuse sur cinq exposée aux vibrations a été victime d'un avortement spontané ou encore les enfants qui réussissent à naître sont prématurés ou d ' u n poids inférieur à celui prévu. D'ailleurs, la Commission de la santé et de la sécurité du travail (CSS1 ) a publié récemment un dépliant où elle reconnaît que les vibrations peuvent provoquer chez les travailleuses enceintes une sensibilité accrue aux pertes sanguines, un taux élevé de dystoxie (difficulté à l'accou- ( ht'ment) et des nouveaux-nés de petit poids. D'autres agresseurs... Certains agresseurs ont ia capacité d'aggraver le développement de la maladie des vibrations. Le bruit, le stress, < omme les vibrations, peuvent, dans ! i'" vne mesure, avoir un effet de rci h. m n i du cita mère des vaisseaux sanguine. I e froid est aussi un bon exemple d'un "dé( leru heur" de la maladie; en sa présent e, l'organisme ralentit la < ut ulation sanguine aux extrémités (doigts, pieds) pour conserver la chaleur à l'intérieur du c orps. Il faut donc considérer plusieurs facteurs pour étudier les elïels des vibrations sur la santé des travailleurs. [ )es ( here heurs oui ( onstaté, à ( et égard, que les vibrations diminuent la résistance aux toxiques de l'environnement. O n s'est aperçu, par des tests en laboratoire, que des rats exposés aux vibrations et au mercure, n'éliminaient plus le mercure absorbé. Le même phénomène se produit dans le cas du benzène et de l'arsenit . Les défenses naturelles de notre corps diminuent sensiblement lorsque c e dernier est en < ontcK t avec des vibrations. Par ailleurs, lorsque les tissus de la main sont très endommagés, dû à l'exposition prolongée aux vibrations, la dextérité et la force musculaire sont réduites. Il vient un moment, indique Dominique LeBorgne, ou le travailleur ne peut plus 14 continuer de travailler manuellement. Même l'arrêt (te l'exposition aux vibrations ne permet pas la récupération des fonctions vivantes de la main. Les médecins parlent alors du stade irréversible de la maladie. Cependant, encore maintenant, il demeure difficile d'évaluer objectivement la maladie des vibrations, ce qui explique le nombre peu élevé d'indemnisation à la suite d'incapacité. Il faut noter à cet égard que la Commission n'a reçu jusqu'ici que très peu de demandes d'indemnisation dû sans doute au manque de sensibilisation des travailleurs. En plus d'inclure la maladie des vibrations sur la liste des maladies professionnelles, la CSS1 devrait établir de véritables critères d'évaluation en vue d'indemniser les travailleurs, a souligné Dominique LeBorgne. De plus, elle considère que la norme canadienne en vigueur (de l'Association canadienne de normalisation — ACNOR-CSA) qui s'applique seulement aux scies mécaniques, est la plus "tolérante" au monde. Cette norme est dix fois plus élevée à la plupart des normes étrangères. À cet effet, un professionnel au service de la Diret tion de l'hygiène industrielle de la CSST a indiqué qu'il est difficile d'établir des normes à court terme, étant donné la technologie peu avancée au niveau des outils produisant des vibrations. Cependant, la Commission se penche sérieusement sur la question; la Direction de la médecine du travail et épidémiologie a fait un relevé des méthodes de dépistage et d'évaluation de la maladie. Le Centre de recherche industriel du Québec (CRIQ) a, de son côté, effectué une revue de la littérature existante sur les outils portatifs vibrants, et une évaluation concernant la population des outils vibrants sur une liste de 20 outils. Dans cette perspective, pour prévenir les effets permanents des vibrations, tout travailleur pourrait travailler régulièrement et toute sa vie durant (25 ans) sur des outils vibrants dont le niveau d'intensité ne dépasse par 1,5m/sec*. Pour tous les autres outils dépassant cette limite, fait observer Dominique LeBorgne, on devrait effectuer un retrait du travailleur. Mais il est difficile, à l'heure actuelle, d'établir un dépistage précoce des personnes atteintes. Éliminer ou réduire les vibrations? Parmi les moyens qui aident à éliminer ou réduire les causes de danger, il existe des solutions simples et d'autres nécessitant des changements techniques plus ou moins importants. Par exemple, un gant de qualité et en bon état, remplacé régulièrement, protège bien contre le froid et l'humidité. Également, le manque de propreté de l'outil augmente les risques de la maladie causée par les vibrations. En effet, l'huile sur une poignée d'une foreuse oblige les travailleurs à serrer plus fort leur outil, les effets des vibrations se font alors sentir davantage. Novembre-Décembre 1983/Prévention L'insensibilité, l'ulcération, /a gangraine nocnes de certains appareils... et finalement L'organisation du travail, et surtout le salaire au rendement accroissent l'effort musculaire statique et la durée d'exposition à des niveaux d'intensité plus élevés, ce qui peut aggraver la maladie des vibrations. Que faire alors pour réduire, voire éliminer à la source les vibrations? C'est souvent une question de choix. Il existe déjà beaucoup d'outils conçus au départ pour améliorer le rendement de l'opération qui ont en même temps diminué la transmission des vibrations au corps, pour obtenir de bons résultats. Règle générale, fait observer D o m i n i q u e LeBorgne, ce sont d'abord les outils de type portatif et semi-portatif qui sont les plus nocifs. C'est techniquement possible d'éliminer la transmission des vibrations et rentable, en se dotant de machine-outils au lieu d'outils portatifs. La scie à ruban et la fiaiseuse sur pied en sont des exemples. De cette façon, on évite le contact avec les vibrations. Le contrôle à distance, la robotique, le changement de procédé, les techniques d'amortissement, les dispositifs antivibratils sont autant de moyens pour diminuer les effets nocifs des vibrations. Bref, on peut envisager une gamme de solutions au problème des vibrations. Toutefois, c'est surtout au stade de la conception des équipements q u ' i l faudrait intervenir. Lorsqu'on veut intégrer un dispositif de protection à une machine, il faut q u ' i l soit aussi économique en termes de dépense d'énergie. Autrement dit, explique D o m i n i q u e LeBorgne, les méthodes de sécurité ne 15 Novembre-Décembre 1983/Prévention l'amputation des doigts, de quoi à faire réfléchir le travailleur face aux vibrations doivent pas être implantées au détriment de la charge de travail. que l'absolue nécessité d'intervenir en matière de vibrations nocives. Sur le plan médical, on devrait prévoir des examens périodiques et affecter à d'autres postes de travail les personnes dont la santé est gravement mise en danger par l'exposition aux vibrations. Le cas échéant, il est recommandé de réduire les horaires ou de ménager des pauses de courte durée pendant le travail. A cet effet, le syndicat Zen-Rien-Va des entreprises forestières gouvernementales japonaises est un bon exemple pour les travailleurs des autres pays. En 1969, grâce à une vaste offensive, des pétitions, des appels au public, des manifestations, des grèves, "La convention sur la maladie des vibrations" a permis, entre autres, la réduction du travail sur outil vibrant à un maximum de deux heures par jour. En plus des effets positifs sur les conditions de travail, le nombre des travailleurs atteints a alors diminué sensiblement. Dans ce contexte, il faut considérer le rôle du travailleur, en particulier ses connaissances sur les méthodes de travail, pour effectuer tout changement. Le travailleur constitue une source d'informations précieuse, soit l'ensemble de données difficilement mesurables, mais qu'il faut reconnaître c o m m e faisant partie de la réalité, déclare D o m i n i q u e LeBorgne. Le rôle du chercheur et de l'intervenant est de voir à intégrer et mettre en évidence les problèmes relevés par les travailleurs, de les évaluer, les mesurer et les contrôler de façon scientifique. Mieux que tout autre, le travailleur est placé pour indiquer le niveau de santé du milieu de t r a v a i l . • Recherche, entrevue et rédaction Suzanne Tremblay Direction de la formation et de APPSST l'information du Québec Les travailleurs à la source de l'information Il apparaît en dernière instance qu'en dehors d'une action sur l'isolement des travailleurs vis-à-vis des vibrations et des modifications lors de la conception de l'appareillage, des mesures à court terme méritent d'être retenues. Q u e ce soit l'installation d'amortisseurs entre le châssis des machines et leurs éléments mobiles, le revêtement des poignées pour absorber les vibrations, ceci indi- RÉFÉRENCES LeBorgne, Dominique, Les vibrations au travail — Guide à l'usage des travailleurs, Secteur de la santé et de la sécurité au travail, Institut de recherche appliquée sur le travail, 1983. BIT, Encyclopédie de médecine, d'hygiène et de sécurité du travail, Bureau i n t e r n a t i o n a l du travail, Genève, Suisse, 1973. ère f partie: Une sensibilisation tnineure pour un problème pourtant d'ordre majeur! les recherches menées depuis plusieurs années sur le travail sur outils vibrants révèlent de façon de plus en plus évidente que le milieu du travail est aux prises avec un sérieux problème, un problème d'ordre majeur. Paradoxalement, on remarque, en même temps, que la plupart des services gouvernementaux et que la plupart des médecins du travail s'intéressent peu aux effets des vibrations, si bien que le Québec, r irtant en avance sur de nombreux pays dans v. domaine, n'a reconnu que depuis peu toute l'ampleur de la situation. 36 Dans la première partie d'un texte, présenté pour la première fois lors du colloque de l'Association pour l'hygiène industrielle du Québec, Madame Dominique LeBorgne aborde la question de la maladie des vibrations pour en tracer un portrait qui en dénote l'ampleur et le peu d'intérêt qu'on y attache. Dans la seconde partie du texte, partie que nous publierons dans notre édition de novembre prochain, Madame LeBorgne traitera plus particulièrement des cinq principales facettes de la maladie. Novembre 1982/Prévention t ' e s t en 1838 dans les mines françaises et en 1849 dans une usine américaine'" que des médecins constatent que plusieurs travailleurs et travailleuses utilisant des outils vibrants étaient atteints de symptômes s'apparentant à une maladie c o n n u e plus tard sous le n o m de m a l a d i e de Raynaud, d u n o m d u m é d e c i n Maurice Raynaud q u i la découvrit en 1862. Cette maladie de Raynaud est héréditaire et n'affecte que 0,5 à 1 pour cent de la p o p u l a t i o n d o n t une majorité de femmes (90%); les doigts, tes orteils et m ê m e le nez deviennent blancs puis, brusquement, les extrémités vont m ê m e jusqu'à rougir et Tableau 1 tes causes d'incapacité temporaire c he 7 les '•ivjilfcurs de s fonderiez utilisant des é<; nents vibrants pendant une période de deux ans, 1970-1972 Cause de la m a l a d i e (atteintes vasculaïres, neurologiques, musculaires, tendineuses, ostéo-articulaires). A c t u e l l e m e n t , sans que le terme " m a l a d i e des vibrations" ne soit encore o f f i c i e l , il représente toutefois u n ensemble d'atteintes très diverses d o n t le lien avec les vibrations a été d é m o n t r é dans plusieurs centaines de recherches. Plus tard, en 1970, le Conseil consultatif des accidents d u travail (Industrial Injury Advisory C o u n c i l , USA) reconnaissait le lien entre le travail sur outils vibrants et le dével o p p e m e n t de la maladie. O n identifia la m a l a d i e sous le terme anglais " v i b r a t i o n w h i t e finger (VWE); en français, m a l a d i e des doigts blancs. A u Q u é b e c , les médecins préfèrent le terme " p h é n o m è n e de Raynaud d ' o r i g i n e professionnelle". Par ailleurs, d'autres chercheurs, en France, aux États-Unis et au Japon, constatent que les v i b r a t i o n s pouvaient causer d'autres types d'atteintes. D e p u i s le début de l'industrialisation, le b r u i t , la poussière, la chaleur et le f r o i d font partie d u lot des mauvaises c o n d i t i o n s d e travail que doivent subir les travailleurs. Avec la dernière guerre, les équipements de travail vibrants s'ajoutent dorénavant à la liste des agresseurs d u travail. O n se p r é o c c u p e très peu de ce problème. Pourtant, en 1970, une étude tchèque' 4 ' indiquait que ce problème représentant 8 à 9 pour cent d u n o m b r e total de maladies professionnelles diagnostiquées. Dans sa conclusion, l'auteur soulignait que les vibrations seraient le problème majeur de la d é c e n n i e 1970-80. En 1 9 7 7 , la 66e conférence internat i o n a l e d u travail amendait la liste des maladies professionnelles afin de reconnaître le caractère très diversifié Par rapport à d'autres pays industrialisés, le Canada s'intéresse encore m o i n s à ce problème. Est-ce que nous serions moins concernés que les Nombre Corps étranger dans l'(lcs) oeil (yeux) 153 Blessure aiguë à la partie inférieure du dos pendant le travail (disque, entorse et prnhtèmcs en résultant) Syndrome des vibrations* Fracture des métatarses au travail Btessure aiguë S la tête pendant le travail (commotion cérébrale) Fracture des métacarpes au travail Contusion des testicules pendant le travail Intorse cervicale au travail Dislocation du pouce llerniorrhaphic inguinale Ulcère simpte de l'estomac Épididymilie chronique et chirurgie Arthrite articulatoire f terniorrhaphie diaphragmatique Syndrome et chirurgie du tunnel carpien Thrombose coronaire Hypertension grave Contusion de l'abdomen et perforations de l'alxJomen luxation incomplète des articulations mélacarpophalanciennes * Diagnostic confirmé soit par un neurologue ou un neurochirurgien certifié par ta Commission. Tiré de: D Leonida, "[r-'nqicaf elements of vibration (chipper's) sy i e in PROCEEDING OF NATION Ai OCCUPATIONAL HAND-ARM VIBRATION CONFERENCE, ed. Wjssernun, DE , Waylor, W., NIOSH, 1977. 37 Novembre 1982/Prévention à b l e u i r . Éventuellement, il se produit u n e u l c é r a t i o n q u i peut aller jusqu'à la gangrène des extrémités. En 1911, en Italie'", et plus tard en 1918 aux États-Unis' 1 ', des recherches ont c l a i r e m e n t identifié le lien entre les v i b r a t i o n s et la détérioration d u système vasculaire (vaisseaux sanguins) aux extrémités supérieures (doigts, mains). À cause de la parenté des s y m p t ô m e s les plus visibles, o n appela cette m a l a d i e causée par les vibrations " s y n d r o m e (phénomène) de Raynaud d ' o r i g i n e professionnelle" o u Raynaud secondaire, par o p p o s i t i o n au p h é n o m è n e de Raynaud primaire ( m a l a d i e de Raynaud héréditaire). Q u i esl exposé? Une étude américaine ( î 974) estime que 8 millions de travailleurs et de travailleuses sont exposés A ces vibrations" 0 '. Plus de 7,7% de la population active américaine. D'après les statistiques canadiennes, ce nombre s'élève i 10% au Canada et à 12% au Québec dont 6 , 6 % travaif/enf avec des outils vibrants. Tableau 2 Nombre Outils vibrants nombre Canada** Québec1 D'après Wasserman Statistiques calculées 1,8 6,1 6,6 et al'. par l'auteur. exposé s a u * Engins vibrants nombre % millions 1,9 ,528 ,096 États Unis* de travailleurs millions 6,1 ,330 ,081 vibrations Total % nombre 5,9 3,8 5,5 millions 8 ,959 ,176 % 7,7 9,9 12,1 autres? Il semble, au contraire, q u e tes particularités de notre région (richesses naturelles et climat) nous rendent très vulnérables aux problèmes es vibrations. Selon des chercheurs oritanniques, le froid, caractéristique d e notre climat, explique une partie de ce phénomène'*'. Par ailleurs, nos richesses naturelles, axées sur la forêt et les mines, nous classent bons premiers dans la " p r o d u c t i o n " de travailleurs subissant les conséquences des vibrations. En effet, les effets nocifs des vibrations chez les utilisateurs de tronçonneuses ont déjà été démontrés dans plusieurs dizaines de recherches'*'. O r , le Canada est de loin le plus gros exportateur de produits forestiers17'. O n estime que sur les 60 000 travailleurs forestiers canadiens, la moitié ont travaillé avec une tronçonneuse""; seulement au Québec, une étude démontre que 4 000 travailleurs forestiers étaient atteints en 1978. À chaque année, 600 victimes s'ajoutent à la liste*. Les travailleurs des mines semblent également une population c i b l e selon *?s spécialistes. Or, plus de 1,6 pour ent de la population active canadienne travaille dans ce secteur. Dans les fonderies, les vibrations sont la troisième cause d'incapacité temporaire (voir le tableau 1). Des outils et des engins vibrants, il y en a partout. Il y a des SECTEURS industriels o ù ce genre d'appareils est plus fréquemment utilisé. Par exemple, les mines, les fonderies, la fabrication de certains produits manufacturiers. Il y a aussi des MÉTIERS o ù la principale activité est centrée sur un outil o u un engin vibrants: les ponceurs, les ébardeurs, les camionneurs, les chauffeurs d'autobus. L'Institut national de santé et de sécurité au travail des États-Unis (NIOSH) a voulu évaluer l'ampleur d u p r o b l è m e dans les différentes usines d u pays. Ils ont trouvé des travailleurs exposés à des vibrations au corps entier dans les usines aussi diverses q u e la fabrication de véhicules moteurs, de réfrigérateurs, de haussures, l'industrie d u textile, d u m e u b l e , de la machinerie lourde, dans les distilleries, dans la p r o d u c t i o n d ' a l u m i n i u m , de pâtes et papier, de n i c k e l et bien d'autres. Entre 10 et 38 lesquels au moins une recherche a pu d é m o n t r e r le caractère nocif de leur utilisation. 5 0 % des travailleurs des usines visitées par le N I O S H étaient exposés aux vibrations (voir tableau 3). Des conséquences sur la santé mais aussi sur la capacité de travail se produisent. Selon une étude'" c o m m a n d é e par les W o o d w o r k e r s of A m e r i c a , la m o i t i é des opérateurs de scies subissent des traumatismes aux mains après moins de c i n q ans d ' e x p é r i e n c e à ce travail. Cette rapidité dans le développement de la m a l a d i e se remarque chez beaucoup d'autres utilisateurs d'outils vibrants. Les burineurs et les meuleurs de vingt, vingt-quatre ans, deviennent malades après seulement une à trois années d ' e x p o s i t i o n (voir le tableau 5). Dans la littérature scientifique, plus de deux cents recherches démontrent l'existence d e problèmes d e santé chez les utilisateurs d'outils vibrants'"; e n v i r o n c i n q u a n t e de ces recherches se rapportent au tronçonneuses. V i n g t - c i n q autres études constatent le m ê m e p r o b l è m e chez les utilisateurs de meuleuses, ponceuses et burineurs. Les outils percutants tels q u e riveteurs, calfeuteurs, perforeuses ont également fait l'objet de recherches. O n a trouvé un pourcentage d'atteinte allant jusqu'à 9 0 % et m ê m e 100% dans certains cas*", tandis que tes marteaux piqueurs et les outils utilisés par les mineurs démontrent un pourcentage d'atteinte variant autour de 70% (France, Suède) et 9 0 % (Italie). D e plus, si l'exposition persiste, la dextérité m a n u e l l e et la force de préhension s'amenuisent jusqu'à ce q u ' i l ne soit plus possible d'accomplir u n e tâche manuelle. À ce stade, le caractère déjà irréversible de la m a l a d i e handicape grandement les possibilités de trouver un autre emploi. D'autres recherches ont également démontré une prévalence importante de la maladie des vibrations dans le secteur manufacturier'*'. Aux ÉtatsUnis, les opérateurs de machinerie agricole (2,8 millions), d'équipements lourds (2,5 millions), de trains (300 000), les camionneurs (1 million), les chauffeurs d'autobus (52 000) ont aussi fait l'objet de recherche sur les vibrations au corps entier. Ainsi, les conséquences particulièrement dramatiques pour la santé et le travail, le pourcentage élevé de personnes atteintes (certaines études i n d i q u e n t jusqu'à 90%) et la rapidité avec laquelle s'installe la maladie font d u p r o b l è m e des vibrations au travail u n "dossier c h o c " dans une région q u i , c o m m e la nôtre, favorise le d é v e l o p p e m e n t de cette maladie. Le tableau 4 présente les principaux outils, procédés et engins vibrants pour Tableau 3 (valuation du nombre de travailleurs exposés aux vibrations Secteurs d'activité Pop. totale Construction Transport (camions, chariots élévateurs) Agriculture (tracteurs) Conducteurs d'autobus (inter villes) Conducteurs d'autobus (local) Fonderies Usine de mise en conserve Fabrication de pifrees de métal Production d'acier et hauts-Ioumaux Imprimerie Bois Meuble Mines Trains Fabrication de camions et d'autos D après tes données selon certains fournies 1 042 700 _ 44 69 487 76 212 516 1 028 596 452 228 616 1 000 dans: D. Wasseiman % secteurs d'activité Exposés (estimation) — — 400 600 400 000 000 800 700 800 500 200 200 000 et al, INDUSTRIAL — 10-11 40 10,4 10.3 10 9,7 10 10 50 50 50 2 500 000 1 0 0 0 000 2 831 000 44 400 7 000 194 000 8 000 22 0 0 0 54 0 0 0 100 000 60 OCX) 45 300 114 0 0 0 300 0 0 0 500 0 0 0 VIBRATION; AN OVIRVIIW. /. Am. Sal. Eng., 1974. Novembre 1982/Prévention 1. le n o m b r e de travailleurs utilisant des outils vibrants; 2. le n o m b r e et la catégorie de travailleurs ayant déjà demandé des indemnisations pour une maladie d u travail causée par les vibrations. Sur 43 états américains qui ont retourné le questionnaire, cinq ont r é p o n d u à la première question en insistant sur le fait que leur estimation était très grossière; quatre états ont rapporté des demandes d'indemnisation (pas nécessairement payées); trente-quatre états ont répondu q u ' i l n'y avait aucun renseignement sur le sujet. O n connaît les effets de l'exposition aux vibrations depuis un certain temps et les recherches l'ont prouvé il y a déjà soixante-dix ans'71. Pourtant, la maladie des vibrations intéresse très peu les services gouvernementaux et les médecins du travail et encore moins les services d'indemnisation des accidents du travail. En 1900, le ministère de la Santé des États-Unis envoya à diverses agences de santé américaines un questionnaire demandant les renseignements suivants: Des questionnaires identiques ont été envoyés aux médecins du travail (auto- Tableau 4 Outils, procédés, engins vibrants pour lesquels des preuves cliniques de surexposition vibrations ont été démontrées (tiré de Griffin, M . / . ' , revu et corrigé) aux Identification Type de v i b r a t i o n Source Rivet age Catf.it.ige îardage ramponnage et bridage pneumatique Emboutissage Tissage Taillage des arbustes Martelage mécanique (chaussure) Chanfreinage Décapage Marteau piqueur Perforatrices Meuteuse actionnée par le pied Meuleuse portative Meuleuse entraînée par Un conducteur simple Ponceuse entraînée par On conducteur simple Marteau perforateur Scie mécanique Compacteur de béton Nivelleur de béton Engin de chantier (construction) Crue Camion articulé Camion (long court, poids lourd) Autobus Machines agricoles mains bras mains-bras mains-bras Magos et Okos, 1963 Hunter, 1945 Stewart et Goda, 1 9 7 0 mains bras mains-bras corps entier mains bras mains-bras corps entier corps entier mains-bras mains-bras lepson, 1954 Taylor et Pelnear, 1975 Syronyatkov, Jv.P , 1975 fulatsuka, M , 1979 lepson, 1954 Ross, O.S., 1979 Hunter, 1945 Bush, H , 1978 Miura, 1976 mains bras mains-bras Pelnear et al, 1974 Taylor et Pelnear, 1975 mains-bras Agate, 1949 mains bras mains bras mains-bras mains bras mains-bras Dart, 1946 Robert P., et al, 1977 Thériault. Deguire, Gingras, 1980 Grebrnyuk, 1969 Melkunova, 1960 corps entier corps entier corps entier M i l l y , T H . , Sprar, R.C., 1974 Sundin, S., 1978 Morris, P., 1976 corps entier corps entier corps entier Gruger, G | , 1976 Grunder, G.|. Hansson. I.E., Willkstrôm, B . O . , 1976 corps corps corps corps corps corps corps Shikibala, T. et al, 1977 Sundin, S , 1978 Matsumoto, 1979 Hunter 1945 loyal, R., 1977 H o p p e , W . et al, 1976 H e i n o et al, 1978. Chariots élévateurs à fourche Pontiers Marteau burineur Décapeuse Marteau perforateur Manutention portuaire Locomotives 39 Novembre 1982/Prévention entier entier entier entier entier entier entier mobile et aviation). Ceux-ci, tout en admettant qu'une partie importante de leur population est exposée aux vibrations, considéraient que le syndrome de Raynaud (nom donné à un des aspects de la maladie des vibrations) n'existait pas dans leur usine, sauf pendant la deuxième guerre mondiale! Bien plus: interrogés à ce sujet lors d ' u n e conférence spéciale, tous concluaient que "les effets pathologiques causés par les vibrations n'existaient pas dans leurs établissements respectifs". À la suite de cette enquête, le ministre de ta Santé américain concluait que les effets nocifs pour la santé causés par les vibrations ne semblaient pas importants dans ce pays"". C'était il y a vingt ans. Actuellement, alors que des centaines de recherches confirment les unes après les autres l'existence d'une maladie typiquement reliée aux vibrations, de nombreux pays refusent de reconnaître les maladies professionnelles causées par les vibrations. En 1975, le ministère de la Santé britannique, tout en admettant la pertinence des recherches épidémiologiques sur le sujet, refusait de reconnaître le droit à l'indemnisation des travailleurs atteints, sous prétexte q u ' i l était trop difficile d'évaluer médicalement le degré de sévérité du syndrome de Raynaud"". Ce n'est qu'à l'automne 19B1, sous la pression des travailleurs britanniques, que le gouvernement a finalement accepté de reconnaître la maladie causée par les vibrations. Par contre, même si plus d'une quarantaine de pays parlent d'une façon ou d'une autre des maladies causées par les vibrations dans leur législation" 0 ', il semble que tes difficultés de "reconnaissance" rendent quasi impraticable une véritable indemnisation. A u Canada, certains travailleurs ont pu être indemnisés dans des circonstances particulières (C.B., Alberta) même si le fédéral ni aucune des provinces, sauf le Q u é b e c , n'incluent la maladie des vibrations dans leur liste de maladies professionnelles. Quant au Québec, jusqu'à tout récemment, la maladie des vibrations n'était pas reconnue c o m m e maladie professionnelle D o u z e cas seulement ont été reconnus. Sur quarante-huit demandes, six ont reçu une indemnité forfaitaire, une p e r s o n n e a reçu une indemnité permanente de... un pour cent et une autre de huit pour cent. t n c o r e actuellement, les critères utilisés pour évaluer l'incapacité sont n o n pertinents et irréalistes. Mais depuis le 28 n o v e m b r e 1981, la n o u v e l l e liste des maladies professionnelles reconnaît tous les aspects de la m a l a d i e des vibrations. se trouvent dans l'incapacité de travailler à cause de la maladie des vibrations p o u r r o n t recevoir une indemnisation. O n peut donc espérer que, dans avenir, les travailleurs et travailleuses q u i En 1978, u n e étude faite au Québec i n d i q u e q u ' a u m o i n s 4 0 0 0 travailleurs forestiers sont atteints de la maladie des vibrations. En fait, jusqu'à maintenant, les critères d ' i n d e m n i s a t i o n étaient tellement sévères"" qu'ils éliminaient à toute fin pratique la presque totalité des victimes de la maladie des vibrations. Tableau 5 Une comparaison des expositions « 1 des équipements vibrante autres par groupe d ' â g é . chez tes burlneurs, <19 20-24 25-29 30-34 1 21 1 14 6 1 11 6 3 U n an ou moins I - 3 ans 4-6 a n s 7-10 ans I I - 1 4 ans 15-18 ans 19-22 ans Plus de 22 ans tableau et Age Années d'exposition Tiré de: ibid Jes meuleurs 35-39 >40 8 6 6 3 2 5 2 5 4 3 i i Dominique LeBorgne Texte présenté à l'occasion du colloque de la A.H.I.Q. "Le contrôle du bruit et les vibrations" 24 mars 1982. BIBLIOGRAPHIE ( t ) Raynaud, M . (1862), " l o c a l Asphyxia and Symetrical Gangrene of the Extremitees" in selected monographs, London, New Sydenham Society, 1888. 1. (2) l o r i g a , G . , 1911, Ibid CHAPITRE 1 (7). Tableau 6 (3) Hamilton, A A STUDY O r SPASTIC A N A E M t A I N THE H A N D S OF STONECUTTERS, Bulletin no 236, U.S. Bureau of labor Stat , no 19. Résumé des recherches médicales sur la maladie des vibrations par catégorie d'outils d'outil 1" cas Nombre % d'atteints officielle- de recher- Tempi de ment latence cbe* Sévérité (4) Kryse, B., "The O E c h o s l o v a k i a n Hygiene Regulation on Protection Against Vibration", W O R K - E N V I R O N M E N T - H E A L T H , Vol. 7, N o . 1, 1970. Symptômes les plut étudiés particulièrement reconnu i Scie 1964 Outils rotatifs 1930 Outils percutants 1936 uîcau .cumatiqup (mine) 40 1911 50 25 10-90% 10-100% riveteurs: 100% catlats: 7S% appl. de feutre: 7 1 % forrurs: 30% maMeteurs: 5 4 % burineurs: 46 5 7 % eml>oulisseurs: 90% 37 9 1 % 4 ans 1.8 ans de 2 â 16 ans selon le genre d outil stade 3 trè* courant • vasculaires • neurologique* • ostéo-articulaires stade très commun • vaculaires (nombreux cas de cyanose) 1 neurologiques • ostéo-articulaires varte selon !< genre d'outil vasculaires neurologiques neuro-musc utalres ostéo-articulaires (5) Taylor, W . , Pearson, Kelt, R.L., Keightey, G . D . , "Vibration Syndrome in Forestry Commission Chain Saw Operators", BRITISH JOURNAL OF INDUSTRIAL MEDECINE. No. 28. 8 3 - 8 9 , 1971. (6) Griffin, M.J., "Vibration Injuries of the Hand and Arm: Their Occurrence and the Evolution of Standards and Limits", ISVR. TECHNICAL REPORT N o . 101, juillet 1979. < (7) Organisation des Nations-Unies pour l'alimentation et l'agriculture - Rome Annuaire des produits forestiers 1967-1978, Collection F A O Forêt; statistique, 1980. (8) Pelnar, P V , Gibbs, G W . , Pathak, B.P., The Vibration Study in Forestry Worker, Final reports — Annexe, Institute of Occupational Health and Safety, M c G i l l University, 1980. (9) Thériault, G , Deguire, L., Cingias, S., Prévalence du phénomène de Raynaud chez les travailleurs forestiers de la province de Q u é b e c , Département de médecine sociale et pféventive, Université l a v a i , Québec, 1980. 1.5- 17 an* variable ostéo-articulaires douleurs aux bras aux coudes, a u * épaules • déformation d e l'index (doigt en banane) (10) Wasserman, D , Badger, D . W . et al., "Occupational Vibration — An Overview". I A M . SOC. SAF. E N G . 19 38, 1974. (11) "Noise Vibration, Cold Among Greatest Health H a z a r d of Chain Saw Operators", O C C U P A T I O N A L H E A L T H A N D SAFETY LETTER, janvier 1981. Novembre 1982/Prévention 2 e partie: Les conséquences possibles: DiimiiiiMsSmm la de résffsîsiffTKse, c?© la e î do dextérité la fœc<3 miBSCMUaSire... Novembre 1982/Prévention Les recherches menées depuis plusieurs années sur le travail sur outils vibrants révèlent de façon de plus en plus évidente que le milieu du travail est aux prises avec un sérieux problème, un problème d'ordre majeur. Paradoxalement, on remarque, en même temps, que la plupart des services gouvernementaux et que la plupart des médecins du travail s'intéressent peu aux effets des vibrations, si bien que le Québec, pourtant en avance sur de nombreux pays dans ce domaine, n'a reconnu que depuis peu toute l'ampleur de la situation. Nous publions, ce mois-ci, la seconde partie de l'article préparé par Madame Dominique Leborgne. Après avoir fait état de la situation qui prévaut dans le domaine du travail sur outils vibrants, elle aborde celte fois les cinq principales facettes de cette maladie tout en répertoriant l'essentiel des conséquences pour le travail sur ces mêmes outils vibrants. HP!llll Qu'est-ce qui se passe lorsque le corps ou une partie du corps est soumis aux vibrations? Même si l'organisme n'est pas conçu ou préparé pour recevoir des vibrations d'une telle intensité sur des durées aussi longues, on a vu qu'il possède des récepteurs ou des "antennes" qui lui permettent d'identifier la présence des vibrations et de s'en écarter si elles deviennent dangereuses ou inconfortables. Ce mécanisme est justement là pour éviter la détérioration des tissus du corps. Au travail, ce système d'alerte ne sert pas puisqu'on n'a pas le loisir d'arrêter ou non l'exposition aux vibrations. Dans ce cas, on impose à notre corps des niveaux e! des durées d'exposition pour lesquels il n'a pas été préparé et les cellules de notre corps, spécialement celles de nos mains, ont beaucoup de difficulté à se prémunir contre une telle agression. Ce ne sont plus seulement les récepteurs de vibrations qui sont •ctés et même détruits, mais toutes .«.s fondions vitales de notre corps. À la différence de certains autres agresseurs qui affectent surtout un organe particulièrement tie bruit détruit les cellules auditives et rend sourd; un mauvais éclairage affecte les cellules de la vision, etc ..) les vibrations attaquent tout: le sang, les muscles, les nerfs, les os, les tendons, les ligaments... Évidemment, certaines parties de notre corps seront plus sensibles aux vibrations que d'autres. Mais ce n'est qu'une question de temps. De plus, quand une fonction est atteinte, son mauvais fonctionnement empêche le bon fonctionnement du reste. Au début, ce sont les petites cellules nerveuses situées sous la peau qui sont touchées. Elles sont responsables de notre sens du toucher. C'est la raison pour laquelle on perd notre capacité de sentir avec les doigts lorsqu'on vient de travailler avec un outil vibrant. Plus lard, les petits vaisseaux sanguins situés près de la peau et aux trémités des doigts sont également uifectés: le sang rte circule plus aussi bien aux extrémités. C'est ce q u ' o n appelle la maladie des doigts blancs. Puis les vibrations attaquent des tissus qui normalement sont mieux protégés contre les agressions intérieures 32 puisqu'ils ne sont pas situés en périphérie. Par exemple, les cellules nerveuses responsables du bon fonctionnement des muscles "déraillent" elles aussi et court-circuitent le fonctionnement des muscles. Puis les muscles et les tissus les enveloppant sont moins bien nourris par le sang (n'oublions pas que les petits vaisseaux sanguins fonctionnent mal) alors qu'ils n'arrêtent pas de travailler. Les vibrations provoquent alors des étirements et des compressions musculaires, épaississement, durcissement, rétractations. très graves. Par exemple, il y a toute une différence entre un vaisseau sanguin dont le diamètre est rétréci et un vaisseau sanguin bouché. Entre un nerf fatigué et un nerf détruit... Les effets nocifs causés par les vibrations ne se résument donc pas à une seule atteinte. Grosso modo, on peut les classer en cinq catégories. Finalement, au niveau des articulations, là où le choc des vibrations est le plus grand, les os subissent une forte irritation et de l'inflammation. Les vibrations peuvent même provoquer une fracture. D'autre part, il y a, au bout de l'os, une Tarification de la matière osseuse et, à l'autre bout, une densification de celle-ci. Tout cela dépend en grande partie du genre d'outil. Les vibrations affectent donc tout notre système. Et si l'exposition aux vibrations se prolonge, la détérioration s'accentue et les conséquences sont • l'atteinte neurologique: affecte notre sens du toucher • l'aspect vasculaire: affecte la circulation du sang dans nos doigts • l'atteinte neuro-vasculaire: affecte notre force musculaire • élasticité musculaire: affecte la capacité d'ouverture ou de fermeture complète des doigts et de la main • l'atteinte ostéo-articulaire: affecte la qualité des os; provoque des douleurs qui bloquent les mouvements de la main O n n'a sans doute pas fini de découvrir tous les effets du travail en milieu Quelques agresseurs aggravant le développement de la maladie Agents physiques Le b r u i t Pyykko, 1., 1 9 7 4 " " Manjasin, | A . , 1968"" Koraderka, D . , Î 9 7 5 V-01 7 2 " " G u l l a n d u A . , Peterson, N.F., 1976"* Le f r o i d Far ver, R., 1976, V - 0 0 4 9 " " Le stress De Takats, G . , et f o w l e r , E.F., 1969"* L ' e f f o r t musculaire statique (forcer sans bouger) Koradetkad, 1 9 7 5 " " Thériault'" L'humidité Les blessures aux mains Gibbs et Pelncai"* Agents chimiques Le c h l o r u r e de vinyle M i l f o r d , W a r d et al, 1976" m Le benzène Stercngnre, R Ja, Solomatina, N.I., 1977"" L'arsenic Tarlakovskaja, L. )a, Bykov, N . A . , 1 9 8 0 " ' Le t h a l l i u m Le m e r c u r e M c G r a t h , M a . , Penner, R., 1 9 7 4 " " La n i c o t i n e (cigarette) Thériault"" O r g a n i s a t i o n d u travail Le stress Farver, R.MW Le t r a v a i l au rendement Zen-Rin-Ya"" Novembre 1982/Prévention TABLEAU 7 Tableau évolutif des atteintes causées par les vibrations É V O L U T I O N DE LA M A L A D I E d'atteintes Neurologique (sensibilité au toucher) Slad * » Stade 1 Stade 2 Stade 3 Stade 4 Symptômes Picotements et/ou engourdissements Picotements et/ou engourdissements présents même après le travail Insensibilité au chaud, froid Perception (toucher) réduite Aucune sensation Idem Atteintes Les cellules nerveuses sensitives (sous la peau) se fatiguent, fonctionnent mal U n e partie des cellules nerveuses sont détruites en permanence U n e plus grande partie des cellules de la perception sont détruites en Les cellules nerveuses sont détruites Idem permanence Symptômes Vasculaîrç (doigts blancs) Blanchiment d'un ou de plusieurs doigts (bout) Les "crises" de Les crises se blanchiment augprolongent. La zone mentent en fréquence des doigts blancs et en durée s'étend jusqu'à La Zone touchée (no. la paume de doigts) augmente Entre tes crises, la main est rouge-violacée la gangrène chez des personnes encore aptes à travailler Atteintes Les capillaires rétrécissent et bloquent le sang Aucune circulation dans les petits vaisseaux sanguins Après ta crise, le manque de sang frais, fiche en oxygène rend la main violacée Le sang épaissit Le sang se retire progressivement des doigts Symptômes Le mouvement des doigts est lent Le travail exigeant de la dextérité est Impossible Difficulté à contrôler Idem l'activité musculaire des doigts Le travail manuel est de plus en plus difficile Baisse de la force musculaire Atteintes Les cellules nerveuses responsables de l'activité musculaire fonctionnent mal D e plus en plus de Idem cellules sont détruites empêchant le message du cerveau de se rendre aux muscles Neuromusculaire (force musculaire) Atteinte Tendons el membranes musculaires Os et Blanchiment des doigts en permanence, Dans les stades encore peu avancés, il y a ulcération des doigts (il est vrai qu'on rencontre des ulcéra lions ou même de Le sang ne circule plus, les tissus des doigts et de la main se détériorent peu à peu Évolution Symptômes Les doigts se replient petit à petit. L'extension (ouverture) complète des doigts devient difficile, l e s doigts gonflent. L'intérieur de la paume gonfle et se replie. Si l'exposition aux vibrations se prolonge, les doigts se referment de plus en plus Il devient impossible d'ouvrir la main, Atteintes Les tendons et les fines membranes qui enveloppent les muscles intérieurs durcissent et se rétractent progressivement. Idem Symptômes Les os, spécialement au niveau des articulations deviennent douloureux. Bouger le poignet devient difficile à cause de la douleur. Le coude peut être également touché. L'articulation affectée est bloquée Atteintes Inflammation autour de l'os Ossification ou décalcification Présence de kystes osseux Petites fractures difficilement décelables aux rayons X. Idem articulations 33 Novembre 1982/Prévention REMARQUE: les autres types d'atteintes (tendons, muscles, os, articulations) peuvent survenir à des niveaux différents de l'évolution de la maladie. La rapidité de l'évolution de ces atteintes dépend en grande partie du type d'outils utilisé. vibrant. Dernièrement (1978), on s'est aperçu que le système de repro' -ction était gravement menacé par vibrations. tes femmes qui travaillent dans un environnement vibrant risquent des dangers additionnels et particuliers parce qu'elles assument le rôle reproducteur rie la société. Dans une étude russe"", on a constaté des changements structurels graves du placenta et du chorion (membrane entourant le fortus) chez 57,7 pour cent des travailleurs exposées aux vibrations. Dans ce groupe, une femme sur cinq a été victime d'un avortement spontané. De plus, les enfants qui parviennent à naître sont prématurés ou d'un poids inférieur que celui prévu. Dans un pamphlet que la Commission de la santé et de la sécurité au travail a publié, celle-ci reconnaît que les vibrations peuvent provoquer cirez les travailleuses enceintes une sensibilité accrue aux pertes sanguines, un taux élevé de dystoxie (difficulté à l'accouchement) et des nouveaux-nés de petit poids. Le froid si présent à cause de nos conditions climatiques est un b o n " d é c l e n c h e u r " de crise parce que, en sa présence, l'organisme ralentit la circulation sanguine aux extrémités justement (doigts, pieds) pour conserver la chaleur à l'intérieur d u corps. Combien de fois a-t-on tenté d'attribuer la maladie des vibrations à toutes sortes de causes. La cigarette, les blessures aux mains, même le poids et le travail musculaire ont été mis au banc des accusés """"V 11 faut le dire une fois pour toute: aucune de ces "causes" ne peut provoquer la maladie des vibrations. Beaucoup d'autres agresseurs peuvent provoquer plus ou moins fortement l'effet vasoconstricteur. Q u o i q u ' i l en soit, en éliminant ces agresseurs du milieu de travail, on peut ralentir le développement de la maladie. Mais certains agresseurs, tout comme certaines drogues, ont la capacité d'empirer la situation. O n sait que les vibrations ont un effet vasoconstricteur (réduction du diamètre) important sur les vaisseaux sanguins. Beaucoup d'autres agresseurs font réagir l'organisme de la même manière... le bruit, le stress provoquent cet effet. Beaucoup d'autres formes d'agression ou de condition de travail de toutes sortes peuvent aggraver la maladie. Il s'agit d'être attentif aux conditions dans lesquelles le travail doit s'effectuer. Des mineurs d u Nord-ouest québécois ont constaté qu'ils devaient fournir un effort musculaire statique additionnel (donc augmenter les effets vasoconstricteurs) du simple fait de serrer plus fort les poignées huileuses de leurs outils... U n peu plus de TABLEAU 8 Liste des atteintes osseuses causées par les vibrations Nom de l'os Nom médical de la maladie Signé clinique Coude oléoerflne extrémité du cubitus arthrose hyperthrosante du coude • • • • poignet semi-lunaire osléonécrose du semi-lunaire (maladie de KienbocM • nécrose d u semi-lunaire • fracture Région du corps Effet perçu par les travailleurs densifiration • douleur calcification • limitation du mouvement osthéophyte (kyste osseux) (flexion, extension) présence de corps étrangers du coude • gonflement articulaire • vacuole (petit trou osseux) Référence tonda, L, lukas, E.' Durai, A. et aP • douleur Hunder, D . et al, 1 9 4 5 " • limitation du mouvement Ampborin, M. et al, 1973" au poignet • gonflement articulaire poignet scaphoïde osléonécrose du schaphoïde (maladie de Kochler) • fracture • modification des contours osseux • douleur Hunter, D . et al, 1 9 4 5 " • diminution de la force Amphorln, M . et al, 1973" de préhension • gonflement articulaire poignet grand os pyramidal os crochu poignet cubilus-radius épaule articulation acromio- • vacuole rarement • douleur Hunter D. eï al, 1945'° • changement dislal entre le cubitus et le radius • engourdissement • douleur Horvath F., Kakosky, T, 1979" lésion arthiosique • changement osseux • douleur Ficci, R . " périarthrite • changement osseux • douleur Negri, R. et Fossier 1962 Inc. Feed, R . " —- — claviculaire épaule tête humérale • née rose • osléophyle • calcification cou, tête vertèbres cervicales lésion arthiosique • changement osseux • douleur ''Ricci, Hadzidekov, Bercoricl et Bourgouin in Feed, R. hanche bassin arthrite déformante • changement osseux • douleur • maux de tête Harckiner, Linow In Feed, • douleur linde in Fecci, R." genou* A articulation du genou arthrite déformante * changement osseux R." 1 ' Novembre 1982/Prévention propreté aurait sans doute été utile. U n trou dans un gant est aussi une sorte d'agresseur: l ' h u m i d i t é q u i s'y infiltre facilite le rafraîchissement des doigts. Les vibrations d i m i n u e n t la résistance aux toxiques de l'environnement En exposant des rats à des vibrations et au mercure, on s'est aperçu q u e les rats n'éliminaient plus le mercure absorbé. Par conséquent, le mercure s'accumulait plus vite dans le cerveau, le cervelet, le foie, les glandes surrénales, les poumons, la m o e l l e osseuse. La même situation se produit dans le cas du benzène, de l'arsenic et d'autres agresseurs de l ' e n v i r o n n e m e n t comme le bruit'" 1 . Ainsi, les vibrations ne p r o v o q u e n t pas seulement des effets nocifs caractéristiques de l'exposition aux vibrations. Ils réduisent également notre capacité de combattre les différents toxiques et utilisent progressivement nos facteurs d ' i m m u n i t é naturelle. Les v i b r a t i o n s d i m i n u e n t de m a n i è r e irrésistible la dextérité et la f o r c e musculaire Parce que l'exposition prolongée aux vibrations d i m i n u e la dextérité et la force musculaire des mains, il vient un m o m e n t dans la vie d ' u n travailleur o ù ce dernier ne peut plus continuer de travailler manuellement. Bien souvent, cela se produit lorsque les tissus de la m a i n sont déjà trop endommagés. M ê m e l'arrêt de l'exposition aux vibrations ne permet pas la récupération des fonctions vivantes de la m a i n . Les médecins parlent alors d u stade irréversible de la maladie. La plupart d'entre eux situent ce stade au niveau 3 (Tableau 7). Pour celui qui a travaillé toute sa vie à des travaux manuels, souvent physiquement lourds, cette perte de capacité et de dextérité manuelles devient catastrophique. O r , jusqu'à maintenant, en 1 9 8 Î , le service de la réparation ne tient pas compte de ce facteur lorsqu'il évalue la perte de capacité d ' u n e personne atteinte de la maladie des vibrations. UNBLUttBhrfi™^^ Malgré la gravité des effets sur la santé, ce problème est relativement récent dans l'histoire des luttes ouvrières. Très peu de travailleurs se sont organisés sur ce problème particulier. A u Japon, l'utilisation massive de tronçonneuses dès le début de la mise en marché de ce type Autres effets: une enquête japonaise a d é m o n t r é q u e les travailleurs atteints d e la maladie des vibrations présentaient aussi d'autres symptômes"*' , taux de fréquence m a u x de tête étourdissements et vertiges transpiration a b o n d a n t e faible transpiration sensation fréquente d e soif irritation tintements dans les oreilles difficultés d ' a u d i t i o n d o u l e u i s dans les oreilles groupe souffrant de la maladie des vibrations perte d'appétit groupe ne souffrant pas de la maladie des vibrations m a u x d'estomac fréquents constipation raideur des épaules difficulté à dormir réveil au cours de la n u i t sensation de m a n q u e d e s o m m e i l le m a t i n 35 Novembre 1982/Prévention mSSŒSBM Comparaison de la fréquence de symptômes subjectifs entre des groupes souffrant et ne souffrant pas de la maladie des vibrations d ' o u t i l a p r o v o q u é une dégradation rapide de la santé des forestiers. Le syndicat Zen-Rien-Ya des forestiers ; - n o n a i s est u n exemple pour les /ailleurs des autres pays. Dès 1956, te syndicat d é n o n ç a i t les effets nocifs des tronçonneuses et, en 1964, une vaste c a m p a g n e de sensibilisation a permis, après des grèves organisées à travers tout le pays, des rapports, des dossiers-choc, q u e la reconnaissance professionnelle de la maladie soit reconnue. Malgré tout, en 1966, le n o m b r e de travailleurs atteints de la maladie continuait d'augmenter en partie à cause des critères très sévères pour obtenir le droit à l'indemnisation et surtout parce q u ' a u c u n e mesure de prévention n'était appliquée sur les chantiers. Enfin, en 1969, après une vaste offensive, des pétitions, des appels au p u b l i c , des manifestations, des grèves, " t a convention sur la maladie des vibrations" a été signée entre le gouvernement (employeur) et le syndicat des forestiers. Cette convention permet, entre autres choses, la réduction du travail sur outil vibrant à un m a x i m u m de deux heures r jour. D'autres mesures de j v e n t i o n font également partie de l'entente. C'est ainsi qu'en 1975, le nombre de nouveaux indemnisés commençait à baisser. t a lutte constante des travailleurs forestiers japonais est un exemple TABLEAU 9 Nombre de travailleurs reconnus au Japon stimulant. Les résultats très positifs q u ' i l s ont o b t e n u a permis une a m é l i o r a t i o n importante des conditions de travail. G r â c e à la " c o n v e n t i o n " , les forestiers d u syndicat Zen-Rien-Ya (forêt nationale) réduisaient le nombre de travailleurs atteints tandis que, dans les mêmes régions, les autres forestiers (forêt privée) étaient de plus en plus n o m b r e u x à être atteints de la maladie des vibrations (tableau 9). Collaboration Dominique de Lcborgne Bibliographie (12) Pyykkô, I., "The Prevalence and Symptoms of Traumatic Vasospastic Disease Among lumberjack in fintand", A field study, WORK-EN V t R O N M E N T - l tEALTH, 1974, 11, p 118-131. (13) Mangasin, J A., "Troubles de l'élimination urinaire des métabolisles des acides aminés aromatiques chez les personnes exposées aux vibrations et aux ondes électromagnétiques de très haute fréquence", Production INRS, CIGIENA TRUDA I PROFESSIONAL' NYER ZABOIEVANIJA' U R S S , 1967 11 (8), p. 47-49. (14) Kofadecha, D , Peripheral Blood Circulation Under the Influence of Occupational Exposure to Hand-Transmitted Vibration, in Proceeding of the International Occupational Hand-Arm Vibration Conference, Ed. Wasserman, D.E., Taylor, W . , NIOSH, 1977, p 21-36. (15) Gutlander, A., Peterson, N E., "Chatge de travail, bruit et vibration lors de l'emploi de meuleuses portatives" (résumé français), U N D E R S O K N I N C S R A I T O R T AMA 011/76, ARBETARSKYDDSSTYRELSEN, FACK 100 26, Stockholm, Suède, 1976. (16) Fawer, R., 1976, Ibid., CHAPITRE III (7). (17) De Takats, G . , Fowlers, E F,, Raynaud's Phenomenon, I . A . M . A . , 1962, 179, p. 99-106. (18) Thériault, G . , DeGuire, L , Gingras, S., 1980, Ibid. I N T R O D U C T I O N (6). Année Forêt nationale (Zen-Rien-Ya) Forêt privée 1977 439 788 408* 201 195 1978 87 1979 73 183 241 556 899 1 348 î 431 1 431 1979 73 non compilé 1973 1974 1975 1976 • Diminution du nombre de travailleurs atteints: 6 ans après la signature de 1a convention. Tiré en partie de VIBRATION DISEASE A N D ITS COUNTERMEASURES IN FORESTRY OF JAPAN, sept. 1980, Zen-Rien-Ya. 36 (19) Pelnar, P.V., Gibbs, G . W . , Pathah, B P., 1980, Ibid , I N T R O D U C T I O N (5). (20) Mitford Ward, A. et al, "Immunological Mechanisms in the Pathogenesis of Vinyl Chloride Disease", BRITISH MEDECINE JOURNAL, 1976, 1, p 9 3 6 - 9 3 8 (21) Slerengare, R |a., Solomatina, N.I. (résumé français C I S ), "Action combinée du benzène et des vibrations à basse fréquence ", CIGIENA TRUDA I PROF ESSIONAl'NYE ZABOIEVANIJA, U R S S . , 1977, 1, p. 47-49. (22) Tarlakovskaja, l.Ja., Bykov, N . A . , Gruden, N . M . , "Accumulation et élimination de l'arsenic et action simultanée des vibrations chez les mineurs" (résumé français C I.S ), CIGIENA T R U D A I PROFESSIONAL'NYE ZABOIEVANIJA, 1980, 8, p. 41-42. (23) McGrath, M A , Penny, R., "The Mechanism of Raynaud's Phenomenon", Pan 2, MEDECINE JOURNAL, Australia, 1974, 2, p. 367-375. A F F I C H E S LES VIBRATIONS LA SITUATION AU QUÉBEC LA PERCEPTION DU DANGER LES DIFFÉRENTS TYPES DE VIBRATIONS LA FRÉQUENCE DE RÉSONNANCE LA MESURE DES VIBRATIONS LA KIORME L E 5 E F F E T S SUR LA SAMTË UN EXEMPLE L'ACTiON D'ACTION PRÉVENTIVE CONCLUSION , I I \\ » 2 RYTHME FORCE mcctfltfrgitiftB j cilOOOà 1300 h z CAMION DE 1,562® % U 5 h z 1,0 • • 1 , 5 * ^ FRFQUFNCE DE RESONNANCE yc; 411m vitesse morl erée : vitesse r a i ****** V 1 Pfflfff fofl^ft > ^ n e Maatirifr QC. t! vitpqqp tros rapide; ftOTOi, ^ a k i c f f ZONES DE FREQUE NCE DES VIBRATIONS DES ENSINS DE TRANSPORT. o 1.0 Qj QJ 8 Qj > O 2 CD : O \—J àe hxCapCnCC • -Çr^oevice ^vt^cm-YKXY^cec^ O O O corps 0 Z 4 fréauence en hz 6 8 9 JjMilE D E TOI FRANflEiMJX Vi BR AT ION S AU CORR< FNTIFR ÎFNTS AUTEURS ÛN_D ». » V 2 4 frequence - 6 - 10 20 40 60 100 6 ACCFLE EFFETS DES VIBRATIONS AU CORPS ENTIER - PROBLÈMES À LA COLONNE VERTÉBRALE - MALADIES DES OS ET DES MUSCLES -PROBLEMES CARDIAQUES - PROBLÈMES DE DIGESTION - PROBLÈMES RESPIRATOiRES -PROBLÈMES -PROBLÈMES URINAIRES DE CIRCULATION SANGUiNE -OBÉSiTÉ - HERNIES -MAUX DE TÊTE. - FATIGUE GÉNÉRALE - 'INSOMNIE -DÉPRESSION NERVEUSE 10 V V y Y 11 VET ITS -Sensibilité 5 T A t? E NERF5 du Toucher VA 155 X — doigts ^icofiementô et Jou enjourdiôôerrtfnls, VA M £ 0 i'M 6 6(anet - NWJ5CLE-Ô ET NERFS LES ÔOMWiAMVWÏ -force et dexTêrite? ~ aueuY) t. ctucunt a-tteinte• atteinte. 0 blanchi tnoenf do. bout <3 T A D E 1 ^Çi cette me ntô et/ou e-njoarctiôsements mi rnt ctpri'b 3e le. € oe a ueu produisant par par temps Crises âhaudy/rcid. ectZeinfg du. une en if en durée. "Z-one ttiï&rofe atyménie. Mouifement Travaildextérité 'Zone des crises. dec5 dofajtb édztxzs S'étend /OL. tact/rife ôur une exploit à Confrojer muôcu/aire riûyts. manuel en piuô paume, de plus d>ffic/k, force muscuMure diminuée, 'Boutonner ^a chemist -e&C dsff/ c/ '/e. kianas en permanen Dzno $ ueu n e <senoah'on, ûet dûs <sîac/eo plus a\Jancét> ^ uleérafon olc/jfo jusqu'à i culte Trai/cùl jtLôcju'i ô >5 T A V E un 10$ tf/o/œée. 'fro lon^e ment /4udtm£ ^eiosah'on. détenu impossible, Table devient un Vit0 r knt dés dc/ajfe. demandant 'Prendre Entre Us ôrises > /& mzt'n e$f rcujc - Trcp chauc/e. V E t froid. aucjmenfanf frécjutnet tferteph'cn réduite touche r. ÉxernpU ôe brûler at/êe doicjtô, &ri$ét> ^ pluô /aztjê rr>en t TrasJOuL. Tnjén&ibilifé 5 T A 'D untfu.plusieurs T) ci of à froids, de. 7?h pouiJao/ c/es eufer /t^anjrènt. 1res rare ? Tàe ro- cependant ll a • T£MDoM5 î>£3 ET EMV£lOf>P£5 MU5<:c£5 Let> doiatz L A M A L A V ii r C ARTICULATtCtib O s , spicCalt t au. ni\Jiauu dcuhu devient J cjê rtust* diffic/k. 'dcucjcr qwf Lédc/qfe 1 L V ) fcrit-ur \ i ment de s / cuJa.i'icnô Compièfz dcfqts | i V pcfi i' ouuert'ure dch ET cepiieni it à V n l u 1 1 c M OS dt </>6»m » I . knt. dé. repiK, ~ l âcuJi pCàt TtC r: 'Ï a  ' v^c;rvtfiO).:- | ^i':. ri'C / j CK p'Ui- <cr} pr.it,. | X ! ! 4'cu\}r}r prcionqë cc pcujnef de v'/V r? T d''/// C/Vfe nfa> r, ; a / frt , ï"éf£rrr)tr}î //';<: ^ deu/êti-r. feu? e-jc'iJé ft}i fii • 'trf/sc/, -x for} putf- tf* m* r /V« pc>o/ t/cn Ot au* dé V> £ O T / r>") çc*.Sic/«, let ma/n. \ MALADÎE DES cAVee FACTEURS - VÎBRATÎOMS VKWTtotts PRÉDISPOSANTS - CIGARETTE - BLESSURES AUX MAINS - FROÎD - EFFORT MUSCULAiRE STATIQUE - STRESS 13 MALADIE DE5 VIBRATIONS AUX MAINS ET BRAS DIFFÉRENTS TERMES - PHÉNOMÈNE DE RAYNAUD D'ORIGiNE -MALADiE -MALADIE RENCONTRÉS: PROFESSIONNELLE DES DOIGTS DES DOIGTS MORTS BLANCS 14 DE&RÉ D'INCAPACITE. SELON L'A.M.A. (American 5TAVB iVbè'irmpet' i Tvd SEVERITE VES évit?EKIdE 1 rident ^UAI^UÉS £ minuted r>c(UssalfeS (0%) de OLS/lC a.vu Travail Critères ralentissement de$ a.rrè1 du travail -extérieur Ou changement d'emploi. sanguine Uo dtc. l'intérieur dans éfHi'ssisstmenf de /a. -et des o/o/j£$> atôérahon artères bloquées chanjem ents <£ un ovu travail Jtt a. Inférieur ampodaj'icxi p/uo/eurs impartent ( 7 5 intermittente i ) deux àtnjuine dotjts. -amputa/for) act, po/ynet <XVe<L aux p-erst'stanee de rna/hs. staseula/'re au-delà t'afe/rtte du* & Ie Qnoputé', - amputa^'on doijts IMPORTANTE 'Jem ( fo i !CO$) douteur tepoo eortttante et au* deux aumains, de des tous deux — amputation au. l'atteinte <xu - de/à de t/ajstuJaxj-e du, <s/te tfa/?> les mains. at/ee p e r s i s t a n t e d'amputa de de u/) ocx- p/usieurs repos ou. dc/gtb. amputation au p/usieuns de un do/'gts. c/au douleur dc/jfe. osseux, cttôa/a/fort àem ptaoo aux raJe nt/aseme*if 4 Us doigts* SEVERE <xrrït de la. dc/jk. janjrïne. idem modéré Circulation énoncés 3 <xUL* gxamerys«. - àùJJC ou pluô aboentc repos présent (S-tsVo) D^TTEiKiTE /4TTE»NTE5 MOVERE z A sso&a tion) MM 15 TRAITEMENTS MEDICAUX -miTEMEtfrs E X E R C I C E S - COMPRESSES CHAUDES -BAIN DE RARAHNJE - MASSA&ES - BAiN TOURBILLON - ULTRA-SONS TRACTIONS - -ERgOTHÉRAPIE -néiktoUEMs -CHÎKUReiE DANS LES CAS GRAVES 16 ENTENTE LA MALADIE AU DES l. LIMITE VIBRATIONS JAPON I. RÉGLEMENTATION HEURES SUR SUR LES DE T R A V A I L DU TRAVAIL AGE L I M I T E = 5 5 ANS EYAMEKI PHYSIQUE DÈS SYMPTÔMES CHANGEMENT DE TRAVAIL SELON GRAVÏTÉ DE LA MALADIE 17 ÉVOLUTION DU NOMBRE DE TRAVAILLEURS AVANT OBTENU UNE INDEMNISATION COMPTE TENU DES MESURES PRÉVENTIVES EN ViGUEUR DANS LE5 FORÊTS NATIONALES AUX FORÊTS Ann/e PAR RAPPORT PRiVÉES reconnus Trav/atlleurô H39 IT73 I8S 1788 mi 2M\ 556 1175 40& im zo\ 899 I9 5 I3*e> \ ° m m? 87 Ml J7-3 non forêts disponible. na+ior>aJes F o rê+5 p n \léez> Source '. "2.en - 18 J ACTION PREVENTIVE V CORPS ENTIER MAÎN - BRAS -ENTRETIEN -ENTRETIEN -BONNE -EXPOSiTiON CONCEPTION LÎMiTÉE -SUSPENSION DU SIEGE -GANTS CHAUDS -SUSPENSION DE LA CABIN E -RÉDUCTION DE LA VITESSE DE L'OUTIL -PNEUS MIEUX ADAPTÉS -OUTIL PROPRE 19 SEIGNEURIE DE BEAUHARNOIS - Santé du travail 77, Grande-Ile. 2e étage, Valleyfield (Québec) J6S 3M3 I SESSION D'INFORMATION SUR LES FLUIDES DE COUPE OU DE REFROIDISSEMENT Élaboré par: Danielle Laplante, technicienne en hygiène du t r a v a i l Françoise C. Benoit, infirmière Service de santé du t r a v a i l CLSC Seigneurie de Beauharnois Date: f é v r i e r 1986. Tél.: 373-5546 INTRODUCTION Vous trouverez dans le présent projet de session d ' information fluides de coupe ou de refroidissement un "Plan de session sur les d'information de groupe". Ce plan est un p r o j e t de session d ' i n f o r m a t i o n d'environ t r e n t e (30) minutes qui s'adresse à des groupes de t r a v a i l l e u r s de la p o p u l a t i o n - c i b l e exposée aux f l u i d e s de coupe ou de refroidissement mais peut aussi s e r v i r de base pour les sessions d'information individuelle au besoin en choisissant dans les o u t i l s proposés, ceux qui sont appropriés. Le plan contient la session. tions le Celui-ci personnelles travail pour guide la d'utilisation et le contenu t r è s détaillé de est un contenu de base qui l a i s s e place aux adapta- des d i f f é r e n t s spécificité intervenants des services de chacun des établissements de santé au où la session sera o f f e r t e . De plus, on retrouve dans ce document, les textes de référence utilisés pour développer la session et l e matériel didactique à u t i l i s e r . Ce plan f o u r n i t toutes les informations nécessaires a f i n que le puisse se préparer adéquatement à dispenser les f l u i d e s de coupe ou de refroidissement. la formateur session 'd'information I l comprend aussi les d i f f é r e n - tes étapes qui ont mené à l ' é l a b o r a t i o n de ce programme d ' i n f o r m a t i o n . BONNE SESSION! sur PARTIE I GUIDE D'UTILISATION Cadre d'élaboration du programme d1information sur les fluides de coupe ou de refroidissement. 1.0 CONDITIONS DE DEPART Pour être en mesure de dispenser la session d ' i n f o r m a t i o n , il faudra au minimum les conditions préalables suivantes: - durée minimale de l i b é r a t i o n des t r a v a i l l e u r s de t r e n t e (30) minutes; - aménagement des l i e u x minimal: . sièges confortables . pièce chauffée et isolée du b r u i t . pièce bien éclairée . emplacement propre 1.1 PROBLEMATIQUE Problématique générale Les fluides de coupe ou de refroidissement sont présents dans votre milieu de t r a v a i l selon et ont été retenus comme risque p r i o r i t a i r e le programme de santé spécifique qui a été élaboré. A cet e f f e t , il devient aux t r a v a i l l e u r s et donc nécessaire aux employeurs afin de donner des de prévenir informations toute atteinte à la santé et à la sécurité. Problématique p a r t i c u l i è r e (à la d i s c r é t i o n du formateur) Il s'agit inclus s o i t ici de décrire certains aspects particuliers du milieu, au programme de santé, au rapport environnemental, selon notre connaissance ou par une courte mise au point par des questions au groupe au début de la session ( e x . : le nombre, l ' â g e , la langue u t i l i s é e . . . ) . peuvent aussi aider l'homogénéité, Ces aspects p a r t i c u l i e r s du m i l i e u de t r a v a i l à déterminer le f l u i d e s de coupe ou de refroidissement. besoin d'information sur les 2. exemple: plusieurs travailleurs ont des problèmes de peau reliés à l ' u t i l i s a t i o n des f l u i d e s de coupe. 1.2 BESOINS Besoins généraux Nous faisons connaissance 1'hypothèse sur ici 1'agresseur que les participants n'ont aucune fluide de coupe ou de refroidissement. Donc le besoin est de donner de l ' i n f o r m a t i o n sur tous les principaux aspects f a v o r i s a n t une prise en charge par le m i l i e u : - Besoins d'information sur la perception de fluides l'agresseur de coupe ou de refroidissement. - Besoins d ' i n f o r m a t i o n sur l ' a c t i o n des fluides de coupe ou de refroidissement. - Besoins d ' i n f o r m a t i o n sur les responsabilités des parties par rapport à la prévention. - Besoins d ' i n f o r m a t i o n sur les actions possibles de prévention. Besoins p a r t i c u l i e r s Il s'agit dans c e t t e section de r e s s o r t i r les des p a r t i c i p a n t s par rapport à la formation. cas, que les participants aient besoins particuliers I l se peut dans certains déjà certaines informations sur fluides de coupe ou de refroidissement, et que leurs besoins les soient axés sur c e r t a i n s aspects plus p a r t i c u l i e r s du processus d ' i n f o r m a t i o n . Une mise au point sur leurs tions) du contenu d é t a i l l é au bloc I connaissances est prévue (par des quesde la session a f i n de mieux o r i e n t e r la session d ' i n f o r m a t i o n . exemple: les p a r t i c i p a n t s peuvent a v o i r besoin surtout sur les actions possibles de prévention. d'informations 3. 1.3 POPULATION-CIBLE En général Il s'agit ici le programme de la de population santé à risques et employeur). à risque spécifique à telle que déterminée dans 1 'établissement (travailleurs Nous suggérons aussi, pour les établissements où i l existe un comité de santé et de s é c u r i t é , de donner cette session d'information à ses membres (des deux p a r t i e s ) étant donné leur rôle en prévention et a f i n q u ' i l s soient eux aussi s e n s i b i l i s é s au problème. Conditions p a r t i c u l i è r e s Il s ' a g i t i c i de mentionner les personnes ou les groupes de personnes qui vont bénéficier de la session d ' i n f o r m a t i o n et qui pour quelques raisons que ce s o i t , ne font pas p a r t i e de la population à risque. Les raisons de leur p a r t i c i p a t i o n pourraient être également mentionnées dans cette section. 1.4 BUT Le but de la session est d'informer les t r a v a i l l e u r s et les employeurs sur les f l u i d e s de coupe ou de refroidissement. 1.5 OBJECTIFS ET CONTENU Les o b j e c t i f s et contenu de la modèle de Haie et Pérusse ( f i g . session ont été é t a b l i s I ) qui réfère aux quatre à p a r t i r du principales étapes du comportement humain face au danger: A - Perception de l ' i n f o r m a t i o n B - Traitement de l ' i n f o r m a t i o n C - Décision D - Action Pour chacune de ces principales étapes se rattachent une ou plusieurs sous-étapes: FIGURE 1: SCHEMA DESCRIPTIF DU COMPORTEMENT HUMAIN EN FACE DU DANGER ( I I A L E ET PERUSSE,1978) 3.1 4. A - Perception de l ' i n f o r m a t i o n 1 - Description de l ' a g r e s s e u r 2 - S i t u a t i o n dans l ' e n t r e p r i s e (sources, études en hygiène industrielle) B - Traitement de l ' i n f o r m a t i o n 3 - Normes et règlements 4 - E f f e t s sur l a santé 5 - Sécurité 6 - D r o i t s et o b l i g a t i o n s des C - Décision t r a v a i l l e u r s et employeurs (responsabilités) 7 - Moyens de prévention D - Action - p r o t e c t i o n i n d i v i d u e l l e et collective - méthodes de t r a v a i l - hygiène personnelle Ce sont donc ces divers éléments qui et le contenu de la session d ' i n f o r m a t i o n . ont déterminé les objectifs 5.1 OBJECTIFS GÉNÉRAUX ET OBJECTIFS SPÉCIFIQUES Objectif général 1 . correspond au Bloc 2 A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure de reconnaître les fluides de coupe ou de refroidissement dans leur m i l i e u de t r a v a i l . Objectifs spécifiques A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure de: 1.1 - connaître les caractéristiques des fluides de coupe ou de refroidissement (Bloc 2) 1.2 - i d e n t i f i e r les sources dans leur m i l i e u de t r a v a i l (Bloc 2) 1.3 - connaître leur exposition (Bloc 2). Objectif général 2 . correspond au Bloc 3 A la fin de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure d'évaluer l'impor- tance du risque que représente les fluides de coupe ou de refroidissement. Objectifs spécifiques A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure de: 2.1 - connaître les normes et règlements relatifs aux fluides de coupe ou de refroidissement (normes légales et médicales) (Bloc 3) 6. 2.2 - connaître les effets des fluides de coupe ou de refroidissement sur la santé (Bloc 3) 2.3 - reconnaître les signes d ' a l t é r a t i o n s à leur santé (Bloc 3) 2.4 - reconnaître les s i t u a t i o n s et conditions pouvant a f f e c t e r leur santé et leur sécurité (Bloc 3). Objectif général 3 . correspond au Bloc 4 A la f i n de la session, les participants seront en mesure de connaître leur niveau d ' i m p l i c a t i o n possible dans leur m i l i e u au point de vue prévention. Objectifs spécifiques A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure de: 3.1 - connaître leurs droits et obligations dans action préventive ((Bloc 4 - responsabilités le but d'orienter leur respectives). O b j e c t i f général 4 . correspond aux Blocs 5 et 6 A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s les moyens de prévention appropriés. seront en mesure de reconnaître 7.1 Objectifs spécifiques A la f i n de la session, les p a r t i c i p a n t s seront en mesure de: 4.1 - connaître les moyens et, équipements de p r o t e c t i o n individuelle et c o l l e c t i v e (Blocs 5 et 6) 4.2 - connaître l e u r mode d ' u t i l i s a t i o n e t d ' e n t r e t i e n (Bloc 5) 4.3 - connaître et 6). 1.6 les mesures d'hygiène personnelle appropriées (Blocs 5 STRATEGIE D'ENSEIGNEMENT A f i n de l i v r e r l e contenu de la session, la s t r a t é g i e d'enseignement suivante vous est suggérée: Types d'exposés suggérés: 1. Informel: . pour des groupes de moins de 12 personnes . rétroaction et régulière échanges permis des participants, durant 1'exposé, questions communication essentiellement par la p a r o l e , échange verbal soutenu par des a f f i c h e s 2. Formel: explicatives. . pour des groupes de 12 personnes et plus . discours o r a l . information transmise sans intervention du groupe, période de questions à l a f i n . Dans les (cartons) brochure. deux cas, le permanentes matériel ou non, didactique un tableau utilisé comprend les ou un bloc note affiches géant et une 8. 1.7 RESSOURCES Ressources m a t é r i e l l e s Tout le matériel doit être p o r t a t i f pour f a c i l i t e r l e t r a n s p o r t dans les milieux de t r a v a i l . 1° TABLEAU 1 . a f f i c h e permanente (annexe I ) . sujet: tableau décrivant le déroulement de la session . produit sur un carton ( p l a s t i f i é de préférence) TABLEAU 2 . a f f i c h e non-permanente, préparée avant la session (annexe I I ) • sujet: prise tableau des f l u i d e s u t i l i s é s dans l ' e n t r e (résumé à partir des fiches et de s é c u r i t é e t / o u toxicologiques . produit sur carton ou f e u i l l e d'hygiène disponibles) de bloc-note géant ou tableau lorsque d i s p o n i b l e . TABLEAU 3 : . facultatif et affiche non-permanente, avant la session (annexe préparée III) • s u j e t : tableau i l l u s t r a n t les r é s u l t a t s de l ' é t u d e environnementale sur les brouillards (s'il y a lieu) . produit sur carton ou f e u i l l e de bloc-note géant ou tableau lorsque d i s p o n i b l e 4° TABLEAU 4 : . a f f i c h e permanente (annexe IV) * su Jet: tableau démontrant les d r o i t s et responsa- bilités selon des la Loi deux sur parties la en santé santé et la du travail, sécurité travail . produit sur carton ( p l a s t i f i é de préférence) du 9. 5° TABLEAU 5 . a f f i c h e permanente (annexe V) . s u j e t : tableau i l l u s t r a n t les moyens de prévention à la source . produit sur carton ( p l a s t i f i é de préférence) TABLEAU 6 . a f f i c h e permanente (annexe VI) • s u j e t : tableau i l l u s t r a n t les moyens de protection individuelle et/ou collective et les mesures d'hygiène personnelle . produit sur carton ( p l a s t i f i é de préférence). 7° Bloc-note géant ou tableau avec crayons correspondant (pour prendre des notes ou donner plus d ' e x p l i c a t i o n au besoin). 8° Brochure sur les fluides de coupe ou de refroidissement. 9° Fiche d ' é v a l u a t i o n de la session. Ressources humaines Infirmières et/ou santé du t r a v a i l techniciens du CLSC. en hygiène du t r a v a i l du service de Une ou deux personnes donneront la session selon l'ampleur du groupe et la d i s p o n i b i l i t é . Ressources financières Voir si budgets disponibles pour la f a b r i c a t i o n des a f f i c h e s permanentes et l a p u b l i c a t i o n de la brochure en plusieurs exemplaires. 10.1 1.8 HORAIRE DE LA SESSION Bloc 1 Présentation de l ' é q u i p e Bloc 2 Objectif 1 2 minutes Les fluides de coupe ou de refroidissement Bloc 3 Bloc 4 Bloc 5 Bloc 6 absence de b r o u i l l a r d 6 minutes présence de b r o u i l l a r d 8 minutes Objectif 2 Les risques à la santé et à la sécurité 4 minutes Objectif 3 Droits et obligations des deux parties 3 minutes Objectif 4 Les moyens de prévention 7 minutes Objectif 4 Retour et explications auto-examen 13 minutes Total: 35 minutes (approx. 11. 1,9 TYPE D'EVALUATION DE LA SESSION Pour l ' é v a l u a t i o n de la session, i l y aura: . retour sur la session avec le groupe, après l'information reçue en notant les commentaires et les responsabilités respectives retenues pour prévenir les problèmes de santé reliés aux fluides de coupe ou de refroidissement . noter les r é a c t i o n s , l ' i n t é r ê t , e t c . . . des p a r t i c i p a n t s . On pourra u t i l i s e r la f i c h e d ' é v a l u a t i o n ci-annexée. FICHE D'EVALUATION DE LA SESSION Nom de 1 ' e n t r e p r i s e : Nom de la session: Date de la session: Nom(s) du/des formateur(s): Nombre de p a r t i c i p a n t s : Durée: Réactions des p a r t i c i p a n t s et commentaires sur la session PARTIE 2 CONTENU DÉTAILLÉ DE LA SESSION (Scénario) 13.1 2.1 CONTENU DE LA SESSION SUR LES FLUIDES DE COUPE Bloc 1 Présentation de l'équipe durée: 2 minutes Présentation des membres de l ' é q u i p e qui animent la réunion. Texte . . . Dans le cadre de l ' a p p l i c a t i o n du programme de santé présenté en spécifique nous vous rencontrons vous parler des f l u i d e s de coupe, leur implication sur la pour santé et les moyens de prévention. Durant cette rencontre, vous pourrez poser des questions, si les informations ne vous semblent pas c l a i r e s ( r é f . exposé " I n f o r m e l " ) . Connaissez-vous la sorte d ' h u i l e de coupe que vous manipulez? Connaissez-vous ses principales caractéristiques? Pensez-vous que ça peut être n u i s i b l e pour vous, pour votre santé? PÉRIODE DE RÉPONSES DES TRAVAILLEURS INSTALLER TABLEAU 1 "DÉROULEMENT DE LA SESSION" (ANNEXE I ) À L'AIDE DE CE TABLEAU, DÉCRIVEZ LES DIFFÉRENTS SUJETS QUI SERONT TRAITÉS AU COURS DE LA SESSION D'INFORMATION. 14.1 Bloc 2 Les fluides de coupe dans votre milieu de travail Durée: 6 minutes (sans brouillard) 8 minutes (avec brouillard) CETTE PARTIE DOIT ÊTRE COMPLÉTÉE AVANT LA SESSION A L'AIDE DU RAPPORT ENVIRONNEMENTAL ET LES FICHES D'HYGIÈNE ET DE SÉCURITÉ OU TOXÏCOLOGIQUES, SI DISPONIBLES. TOUT EN DONNANT UNE COURTE EXPLICATION DES DIFFÉRENTES SORTES D'HUILES, INSISTER SUR LA SORTE D'HUILE RETROUVÉE DANS L'ENTREPRISE. INSTALLER TABLEAU 2: AFFICHE NON-PERMANENTE QUI D'HUILE(S) RENCONTRÉE(S) DANS L'ENTREPRISE EXPLIQUE LE(S) TYPE(S) (ANNEXE I I ) . Texte . . . Un f l u i d e de coupe est un l i q u i d e u t i l i s é dans l'usinage de pièces de métal pour: - refroidir les pièces et les outils pour éviter d'endommager les pièces par la chaleu, - lubrifier l e métal a f i n de diminuer le frottement entre la pièce et 1 ' o u t i 1 , - é l i m i n e r les copeaux et résidus qui peuvent ê t r e p r o d u i t s , - protéger les pièces contre l ' o x y d a t i o n , la I l e x i s t e quatre catégories: h u i l e simple ou non soluble h u i l e soluble h u i l e synthétique h u i l e recyclée, reconstituée. rouille. 15.1 Huiles de coupe simples ou non-solubles Ces huiles sont actuellement (insolubles) de moins en moins u t i l i s é e s que l ' o n s a i t q u ' e l l e s ont un pouvoir cancérigène. visite, nous avons cependant relevé ce type d ' h u i l e est encore u t i l i s é e . les mesures nécessaires pour é v i t e r que dans depuis Lors de notre votre entreprise I l y a donc l i e u de prendre que vous soyez exposés à ces huiles. Les huiles minérale simples ou (paraffinique additifs. Elles sont insolubles ou contiennent naphténique), surtout des utilisées 60 à 80% bactéricides pour l'usinage d'huile et des d'acier doux, de l'aluminium ou a c i e r dur. Huiles de coupe solubles ou é m u l s i f i a b l e s Les huiles solubles assurent une bonne l u b r i f i c a t i o n et une protection a n t i r o u i l l e en plus d ' a v o i r une grande capacité calorifique. Elles contiennent aussi une grande v a r i é t é de p r o d u i t s . Les huiles solubles contiennent de 90 à 95% d'eau auxquelles on ajoute un f l u i d e contenant 60 à 85% d ' h u i l e minérale, savon, bactéricide, anticorrosif, antimousse, émulsifiant, colorant. Elles ont l ' a s p e c t d'un l a i t ou d'une eau blanche. Fluides de refroidissement Les fluides de synthétiques refroidissement synthétiques tendent de plus en plus les huiles conventionnelles. tiennent pas est plus donc d'huile facile et ont pour l'avantage remplacer Ces f l u i d e s ne con- d'être vous de suivre à le transparents, travail il d'usinage. Elles sont souvent u t i l i s é e s sur des machines à c o n t r ô l e numérique. Elles contiennent agents de l ' e a u en une p r o p o r t i o n anticorrosifs, et colorants. savon, surfactifs, de 1:10 à 1:200 des bactéricides, antimousse 16.1 Fluides recyclés ou r e c o n s t i t u é s Ce sont des f l u i d e s de nouveau. Ils récupérés après l ' u s i n a g e et que l ' o n peuvent contenir différentes de produits de décomposition e t de déchets. position sont différents produits sortes utilise d'huile, Les produits de décom- résultant de transformations chimiques souvent provoquées par la chaleur. Les f l u i d e s de coupe recyclés ont une composition inconnue, ce qui rend les dangereux pour la santé, pouvant provoquer problèmes importants. Comme les f l u i d e s de coupe sont des produits dont l a composition est complexe et comme les e f f e t s sur l a santé peuvent ê t r e r e l i é s à un élément en p a r t i c u l i e r , i l est important de connaitre l a composition chimique des f l u i d e s que vous u t i l i s e z pour prévenir ou résoudre les problèmes de santé c'est des 17.1 Types d ' e x p o s i t i o n Texte . . . Lors de nos visites, nous avons constaté que vous étiez exposés aux f l u i d e s de coupe par:. . . . CONTACT DIRECT ET INDIRECT AVEC LA PEAU Vos mains trempent dans 1'huile ou vous touchez continuellement ou fréquemment à des pièces huileuses. Le contact de garder indirect est des torchons dû à l ' h a b i t u d e sales qu'ont dans leurs poches, certaines ainsi personnes vos jambes, vos cuisses sont en contact avec l ' h u i l e . S ' I L N'Y A PAS DE BROUILLARD, ALLEZ AU BLOC 3. Texte ... . . . CONTACT PAR BROUILLARD Les b r o u i l l a r d s d ' h u i l e sont une i n f i n i t é de t r è s f i n e s en suspension dans l'air provenant de la gouttelettes pulvérisation fonctionnement d'une machine ( t o u r , f r a i s e u s e , perceuse La présence du la machine, la température des pièces et d'huile Texte Aux brouillard varie selon la vitesse le ...). de de l ' o u t i l pendant rotation e t la de quantité utilisée. ... postes suivants échantillonné les brouillards nous d'huile à l'aide de pompes avons à air p o r t a t i v e et de f i 1 t r è s sur lesquels on récupère l e broui11ard pour déterminer sa travailleurs . concentration dans l'air et l'exposition des 18.1 EXPLIQUER LES RÉSULTATS A L'AIDE DU TABLEAU 3 (ANNEXE I I I ) Bloc 3 Les risques à la santé et à la sécurité reliés aux fluides de coupe Durée: 4 minutes Texte... Il n ' e x i s t e pas de normes ou règlements r e l a t i f s Il faut connaître type d ' h u i l e la fréquence (recyclée et ou non) la au contact cutané. méthode d ' u t i l i s a t i o n utilisée pour avoir et le un p o r t r a i t de l'exposition. 3.1 Risque à la santé Texte . . . Les principaux problèmes de santé que vous pouvez rencontrer lorsque vous t r a v a i l l e z avec les f l u i d e s de coupe sont causés par le contact avec de la peau ou décomposition l'inhalation de des ainsi huiles brouillards. que les Certains produits additifs qu'elles contiennent, sont également plus susceptibles de causer des a t t e i n t e s à votre santé. VOIR .TABLEAU 2 - RÉFÉRENCE AU TABLEAU DES HUILES UTILISÉES DANS L'ENTREPRISE ET LEUR COMPOSITION VS EFFETS SUR LA SANTÉ. Texte . . . Les p r i n c i p a l e s maladies causées par dermatites de contact et a l l e r g i q u e s . inflammatoire de la peau. Elle de l ' e n f l u r e , des f i s s u r a t i o n s les huiles de coupe sont Une dermatite se caractérise et des boutons. les est une réaction par des rougeurs, Lorsque vous f a i t e s une dermatite a l l e r g i q u e , vous pouvez a v o i r des boutons, des rougeurs, non seulement aux e n d r o i t s de votre corps en contact mais également à des endroits non exposés. avec Les a d d i t i f s l'huile, sont les 19.1 principaux responsables du caractère a l l e r g i q u e des f l u i d e s de coupe. Les dermatites sont reconnues comme des maladies p r o f e s s i o n n e l l e s . S ' I L N'Y A PAS DE BROUILLARD, PASSER AU PARAGRAPHE SUIVANT Texte Les ... effets sur le système 1 brouil lard d huile. res. Des cas de respiratoire concernent Les recherches s c i e n t i f i q u e s problèmes pulmonaires, 1'exposition sont au contradictoi- d'irritations du nez et de coupe est le de la gorge ont déjà été notés. 3.2 Risque à la sécurité Texte ... Un autre danger risque de relié chute car à l'utilisation les planchers des f l u i d e s sont souvent glissants autour des machines-outils et dans l ' e n t r e p ô t . Texte ... En résumé, les conditions qui augmentent le risque des f l u i d e s de composition et coupe sur la santé sont: - des huiles mal identifiées, sans connaître leur leur c a t é g o r i e , - l'utilisation fréquente d'huiles recyclées car elles d i f f é r e n t e s sortes d ' h u i l e s et des matières "inconnues" contiennent (déchets), - porter des torchons s o u i l l é s dans les poches de vêtements, - présence de b r o u i l l a r d d ' h u i l e , - des planchers sales rarement nettoyés. 20.1 Bloc 4 Droits et responsabilités de l'employeur et des travailleurs Durée: 3 minutes INSTALLER TABLEAU 4 DES DEUX PARTIES Texte AFFICHE PERMANENTE DÉLIMITANT LES RESPONSABILITÉS (ANNEXE IV) ... Maintenant que nous connaissons les produits travaillons les et leur responsabi1ités de t r a v a i l . prévoit, des il parties serait dans intéressant la de connaître prévention en milieu Ainsi la Loi sur la santé et la sécurité du t r a v a i l comme nous travailleur danger, avec lesquels nous le voyons, que l'employeur ... que le ... ICI LE FORMATEUR SE RÉFÈRE AU TABLEAU 4 ET EN FAIT LA LECTURE À HAUTE VOIX. 21.1 Bloc 5 Les moyens de prévention Durée: 7 minutes INSISTER SUR LE CONTROLE A LA SOURCE COMME ÉTANT LA SOLUTION EFFICACE POUR ÉLIMINER L'EXPOSITION. Texte... Dans la dernière différents à la moyens source partie de rencontre, prévention. combinées sont un excellent de notre avec Les méthodes des mesures moyen d ' é v i t e r nous verrons de d'hygiène les protection personnel le les problèmes que peut causer 1 ' h u i l e de coupe. INSTALLER TABLEAU 5: ILLUSTRATION DES MOYENS DE PRÉVENTION A LA SOURCE (ANNEXE V) Texte... La prévention à la source est de l o i n le moyen le plus e f f i c a c e pour é v i t e r les contacts cutanés: " La s u b s t i t u t i o n des huiles non-solubles huiles solubles ou synthétiques de peau. Il ou -recyclées diminue le par des risque de problème est important de connaître le contenu des huiles u t i l i s é e s en cas de problèmes de santé. " L'encoffrement, selon le genre de t r a v a i l et le type de machine utilisée, limite 1'exposition du travailleur qui opère la machine ainsi que son voisinage. - Les écrans limitent la avec la peau. antiprojection projection sont d'huile des et panneaux diminue le amovibles contact qui direct 22.1 S'IL N'Y A PAS DE BROUILLARD, ALLER AU PARAGRAPHE SUIVANT. Texte ... L'aspiration d'éviter ble de locale pour les l'exposition. la source brouillards est le principal moyen E l l e d o i t ê t r e placée le plus près possi- d'émission afin d'éviter la circulation des brouillards. INSTALLER TABLEAU 6 - ILLUSTRANT LESE MOYENS DE PROTECTION INDIVIDUELLE ET LES MESURES D'HYGIÈNE PERSONNELLE Texte (ANNEXE VI) ... Les moyens de p r o t e c t i o n personnel l e protègent individuelle notre peau des et les mesures contacts d'hygiène prolongés avec les f l u i d e s de coupe: - porter un tablier imperméable, rangé dans un e n d r o i t propre et nettoyé régulièrement, - changer souvent de vêtements de t r a v a i l et les ranger séparément des vêtements de v i l l e , - é v i t e r les torchons s o u i l l é s dans les poches, - se l a v e r les mains avant d'aller aux t o i l e t t e s et avant les repas avec un savon doux, en asséchant bien les mains, - é v i t e r de se nettoyer les mains avec les solvants ou les pâtes abrasives, - (voir Note) utiliser une crème p r o t e c t r i c e priée, - u t i l i s e r des gants ( r i s q u e d ' a c c i d e n t (barrière) ?), - prendre une douche sur les l i e u x de t r a v a i l , s i possible. appro- 23.1 AVANT DE SUGGÉRER L'UTILISATION D'UNE CRÈME BARRIÈRE, IL EST IMPORTANT DE PRENDRE CONNAISSANCE DU DOCUMENT EN ANNEXE ET D'EN DISCUTER AVEC LE MÉDECIN RESPONSABLE. UTILISER LES RENSEIGNEMENTS PRÉSENTÉS A L'ANNEXE V I I I SUR LES DIFFÉRENTES SORTES DE MASQUES (PLUSIEURS FABRICANTS) Texte Pour la ... les bouche disponible brouillards, (quart de utiliser masque chez plusieurs un masque qui ou demi-masque), fabricants. couvre le jetable Ceci n ' e s t nez ou et non, qu'une mesure temporaire et ne remplace pas la prévention à la source. 24.1 Bloc 6 Résumé des points à retenir et explication de l'auto-examen Durée: Texte 13 minutes ... La prévention contre les principes importants: fluides de coupe t i e n t compte de deux l e contrôle à la source et les méthodes d'hygiène personnelle dans un m i l i e u de t r a v a i l bien organisé. RELIRE LE TABLEAU 4 SUR LES RESPONSABILITÉS POUR LES ASSOCIER AVEC LES TRAVAILLEURS ET L'EMPLOYEUR A LA PRÉVENTION A FAIRE, ET LES ROLES DE CHACUN, POUR LES FLUIDES DE COUPE. Texte . . . Avec toute cette information qu'est-ce que vous pouvez faire pour prévenir les problèmes de santé r e l i é s aux f l u i d e s de coupe? LE FORMATEUR LAISSE LES PARTICIPANTS S'EXPRIMER SUR LE SUJET EN LES NOTANT SUR LE TABLEAU OU BLOC NOTE GÉANT - PUIS . . . PASSER LE DÉPLIANT ET REVISER AVEC EUX LES POINTS IMPORTANTS EN PARTANT DE LEUR DISCUSSION. Texte ... Comme vous pouvez l e c o n s t a t e r , la dernière p a r t i e de la brochure est consacrée à 1'auto-examen. L'auto-examen est un aide-mémoire pour connaître les principaux signes qui pourraient vous indiquer que vous avez une "dermatite" maladie de peau et problèmes. servir à dépister l e plus t ô t possible des 25.1 Il est important de savoir que même si vous t r a v a i l l e z des années avec ces p r o d u i t s , une maladie de peau peut survenir et pourrait attaquer vos mains et vous depuis toujours empêcher de t r a v a i l l e r pendant plusieurs j o u r s . Il est donc important . . . ) en v é r i f i a n t si les d'examiner sa peau principaux signes vous avez des questions (régularité et en nous à ce s u j e t . suggérée consultant Vous trouverez notre numéro de téléphone sur ce d é p l i a n t . Ce dépliant vous servira et/ou votre f a m i l l e . aussi pour en informer ( l e séparer de l ' a u t r e 1 ors du nettoyage attaquer régulier linge). Les maladies de peau ne sont pas les peuvent conjoint Parlez-en avec eux et portez une a t t e n t i o n spéciale à vos vêtements de t r a v a i 1 elles votre nos principaux plus spectaculaires outils de travail mais NOS MAINS. Texte . . . Avez-vous d'autres questions sur ce s u j e t ? . . . discussion... Texte... Remerciements à l ' e n t r e p r i s e pour le temps alloué à cette format i o n et aux t r a v a i l l e u r s pour leur p a r t i c i p a t i o n . BIBLIOGRAPHIE 1. Éléments du programme de survei11ance médico-envîronnementale pour les t r a v a i l l e u r s exposés aux b r o u i l l a r d s et f l u i d e s de coupe ou de refroidissement par 2. CSST - r é a l i s é par DSC Sacré-Coeur, octobre 1984. Perdre sa v i e à la gagner, manuel pour la santé des t r a v a i l l e u r s par Dawn et Stellman, éd. P a r t i Prs Ouvrier 1979, p. 85 à 99. 3. Journal "Prévention" de APPSST, p. 40, novembre 1982. 4. L i s t e des a p p a r e i l s 1985 de p r o t e c t i o n respiratoire approuvés par NIOSH, par CSST. 5. Textes de références disponibles au CLSC Seigneurie de Beauharnois: - Fluides de coupe, p. 391 à 399 - U t i l i s a t i o n e t n o c i v i t é des h u i l e s employées en m é t a l l u r g i e , aspect technique. par M. Balengnien, Louis. ANNEXE I ( a f f i c h e permanente) DEROULEMENT DE LA SESSION 1. Les f l u i d e s de coupe ou de refroidissement et leurs 2. La s i t u a t i o n dans l ' e n t r e p r i s e . 3. Le type d ' e x p o s i t i o n ( s ' i l y a lieu). 4. Les normes et règlements. 5. Les risques à la santé et à la s é c u r i t é . 6. Les d r o i t s et responsabilités des t r a v a i l l e u r s et de l'employeur. 7. Les moyens de prévention: et les r é s u l t a t s de l ' é t u d e environnementale . moyens de prévention à la source . moyens de p r o t e c t i o n i n d i v i d u e l l e e t / o u c o l l e c t i v e . mesures d'hygiène 8. L'auto-examen. 9. Conclusion. caractéristiques. ANNEXE II (exemple) FLUIDES DE COUPE UTILISÉS DANS L'ENTREPRISE Nom commercial et fabricant KUTWELL 45 DE ESSO insoluble Poste(s) de t r a v a i l Composition Catégorie . h u i l e minérale (mélange d'hydrocarbures p a r a f f i n i q u e s e t naphténiques e t de f a i b l e s q u a n t i t é s d'hydrocarbures aromatiques) . a d d i t i f s anticorrosion et antioxydation - - t o u r #1 rectifieuse . mousse MÉLANGE MAISON huile recyclée p l u s i e u r s sortes d ' h u i l e s + déchets non-identifiées (rebuts) + p r o d u i t s de décomposition par la chaleur ( l o r s de l ' u t i l i s a t i o n première) entretien (lubrification des machines) ANNEXE III (exemple) TABLEAU DES RÉSULTATS D'ÉVALUATION DES BROUILLARDS D'HUILE Poste de t r a v a i l Échantillonnage f i x e ou personnel Résultats (pondéré sur 8 heures) Norme ANNEXE IV ( a f f i c h e permanente) DROITS ET RESPONSABILITES DE L'EMPLOYEUR ET DES TRAVAILLEURS PRÉVENTION EMPLOYEUR TRAVAILLEURS . É1imination à la source - U t i l i s e r les techniques et méthodes appropriées a f i n d ' é l i m i n e r l e problème à la source - U t i l i s e r les moyens de prévention mis à leur disposition . Protection individuel le et/ou c o l l e c t i v e - Fournir les équipements de p r o t e c t i o n i n d i v i d u e l l e e t / o u c o l l e c t i v e nécessaires en attendant la mise sur pied de système de prévention à la source - P o r t e r , u t i l i s e r l'équipement e t bien 1'entretenir . Autres mesures - Faire un programme de prévention e t / o u des a c t i v i t é s de prévention - Prendre connaissance du programme de prévention e t p a r t i c i p e r aux a c t i v i t é s de prévention - P a r t i c i p e r à l ' a p p l i c a t i o n du programme de santé s p é c i f i q u e à l ' é t a b l i s s e m e n t - P a r t i c i p e r à l ' a p p l i c a t i o n du programme de santé s p é c i f i q u e à l ' é t a b l i s s e m e n t - I n f o r m a t i o n / f o r m a t i o n sur les risques e t les méthodes de t r a v a i l préventives - P a r t i c i p e r aux sessions d ' i n f o r m a t i o n ou de f o r m a t i o n - Collaborer avec l e comité de santé et de s é c u r i t é dans l ' é t a b l i s s e m e n t ou à sa mise sur pied - C o l l a b o r e r avec l e comité de santé e t de s é c u r i t é dans l ' é t a b l i s s e m e n t ou à sa mise sur pied K l Q V E : K i 5 K Vvorrx ; D C P Ll\ R e V E T V J T 1 O K J V SOURCE ReNfovW£-Ue2. _ L&S ©u u'wolW. HUILES RecorOSTiTU E E S P£"(Jv/eMT QOMT^MlR MATIERETS UE " £££ iiOûDKJAiaes ET COWTEMO HO iTESor,USEES , ^ «ter iNWOBkC - — SOÊSTITOTIOM PAR. D t s F M C A S ^ — Huiue 50LUÔUE ^CRAKiS O U ^VtTER UK DES E ^ C O F F R E n i E ^ T PRDJeCJlOM HOVLES s o w j ô l e s ou Û'UOIUE; sy^Tvcnaoes. LA FRONT 1ÈRE C£ CAPTAG£ ZONE Û£ RESPIRATION 0£ L'OUVRIER-^ B R n U V L L K R D K t T e k j T I Q K I < OES <3>C*mES i^SOkoeues- Pbvsft^ ! ! HOTTE L'aspiration à la source broo'i Hard IT P R O T E C T I O N ! D O E L L G E T £ ANNEXE VI V I 1 / •êmmmw^ v.'ar.^v *.» U V E Z VOS AVEC OK) HA F"R £"Q.O C V l M C n / T IMS SA^OW bOOX E T pRoTércTioM Ê>IEM \N*Dl VlDUETLL-E" A S S È C H E . M'OTiuserz. PAS GAKITS D E Vas S O L V A N T OU , TABLIER. MASGlOe . D C ipRCttows L )>4<ôE D£- POILUES DANS EViTkZ. Tramiu C O N T A C T S S O O ILUÊS . RAK3^>£ZPART k u UI^CSE- P R O L Ô ^ E S LÊ" L i ^ E \J\LLE. A M Ê C PR V ETE" M E /OTS TR*WA\L. A ANNEXE VII L ' u t i l i s a t i o n des crèmes de protection chez les travailleurs exposés aux fluides de coupe. L ' u t i l i s a t i o n des fluides de coupe en milieu i n d u s t r i e l est associé â un risque de dermatose suite a un contact cutané avec le fluide. Afin de réduire le risque de dermatoses professionnelles relié l ces f l u i d e s toute une série de mesures d'hygiène i n d i v i d u e l l e et des locaux doivent être respectées. Citons: l'aménagement de déflec- teurs contre les éclaboussures, l'hygiène cutanée et vestimentaire incluant un lavaqe fréquent des mains, le changement et le nettoyage fréquents des vêtements de t r a v a i l lorsque s o u i l l é s et des douches quotidiennes. L ' u t i l i s a t i o n d'une crème de protection p o u r r a i t s'avérer utile lorsque malgré diverses mesures d'hygiène et autres le travailleur présente un problème de dermatose. Toutefois, compte tenu des l i m i t e s des crèmes de p r o t e c t i o n , i l s e r a i t présomptueux d'en recomnander d'emblée l'usage che2 tous les t r a v a i l l e u r s exposéà aux f l u i d e s de coupe. En e f f e t , ces dernières présentent un certain nombre d'inconvénients: - e l l e s peuvent être elles-mêmes allerqisantes et ne permettent pas de prévenir les réactions allergiques - e l l e s n'assurent pas une protection e f f i c a c e contre 1'exacerbation des dermatoses par d i f f é r e n t s moyens mécaniques t e l l e s frictions, égratignures, coupures - e l l e s peuvent causer une i r r i t a t i o n cutanée chez l ' u s a g e r - e l l e s peuvent gêner le t r a v a i l en laissant des marques difficiles S enlever sur les surfaces t r a v a i l l é e s e l l e s ne f o u r n i s s e n t pas une p r o t e c t i o n adéquate lorsque les mains sont immergées fréquemment dans des solvants ou des produits l base d'huile. e l l e s nécessitent des a p p l i c a t i o n s fréquentes avec un bon nettoyage préalable e t ne devraient ê t r e appliquées que sur une peau saine exempte déboutons", eczéma, écorchures. Néanmois, e l l e s c o n s t i t u e n t p a r f o i s le seul moyen disponible pour aider à protéger le t r a v a i l l e u r p a r t i c u l i è r e m e n t l risque de développer une dermatose chez qui des mesures d'hygiène s'avèrent i n s u f f i s a n t e s e t l e port de gants impossible. En e f f e t quoique les gants procurent une p r o t e c t i o n plus e f f i c a c e , i l s ne sont pas touj o u r s acceptés car i l s entrainent une gêne dans l a préhension et l a manipulation de p e t i t e s pièces. De D I U S , f r a g i l e s aux p e t i t e s d é c h i r u r e s , les gants permettent a i n s i " l ' i n t r o d u c t i o n du produit n o c i f e t r é a l i s e n t un contact intime de c e l u i - c i avec les mains. Hygiène personnelle L ' u t i l i s a t i o n de savons doux aussi peu agressifs que possible est S préconiser pour le lavage des mains e t autres p a r t i e s du corps. Les pâtes abrasives e t les solvants sont S p r o s c r i r e car i l s accroissent l e risque de dermatoses en d é t r u i s a n t la barrière cutanée e t en i r r i t a n t la peau. De p l u s , i l est important d'es- suyer les mains avec des c h i f f o n s à usage unique et non pas avec les c h i f f o n s des machines. Choix d'une crème de p r o t e c t i o n Les f l u i d e s de coupe se d i v i s e n t en 3 groupes: 1) les huiles de coupe i n s o l u b l e s , (GO - 100% d ' h u i l e ) 2) les huiles de coupe solubles, (5 - 10% d ' h u i l e ) 3) les f l u i d e s de refroidissement synthétiques (ne contiennent pas d ' h u i l e ) . A f i n d ' ê t r e e f f i c a c e une crème de p r o t e c t i o n d o i t présenter l a c a r a c t é r i s t i q u e suivante: - être insoluble dans le produit toxique manipulé a f i n d ' é l i m i n e r autant que possible les risques de contact d i r e c t entre l a peau et l a substance toxique. Ainsi une crème soluble dans l ' e a u protège contre les h u i l e s , les graisses et divers solvants organiques alors qu'une crème hydrofuge (insoluble dans l ' e a u ) ne protège pas contre ces derniers mais protège contre les acides et les bases d i l u é e s , les savons et les résines synthétiques. A la lueur de ces connaissances, i l apparaît qu'une crème soluble dans l ' e a u a i t une composition adéquate pour protéger contre les huiles de coupe insolubles. d'une crème hydrosoluble: Voici à t i t r e d'exemple la composition eau 74.2%, bentonite .014%, flocons de savon 11.4%, duponol .003%, f a r i n e d'avoine .003%, methylparaben .002%, acide stéarique .05%, triethanolamine .024%. Par c o n t r e , une crème hydrofuge s e r a i t indiquée pour protéger contre les huiles de coupe solubles ou les f l u i d e s de refroidissement synthétiques. Une crème l i p o s o l u b l e p o u r r a i t contenir par exemple 20% de polysiloxane diméthylique. Soulignons q u ' i l e x i s t e plusieurs crèmes p r o t e c t r i c e s sur le marché et que l e choix dépend de l a q u a l i t é du p r o d u i t et du type de protect i o n désirée. Mode d ' a p p l i c a t i o n Les crèmes de p r o t e c t i o n ne procurent qu'une p r o t e c t i o n p a r t i e l l e et l i m i t é e dans l e temps et doivent donc ê t r e appliquées plusieurs f o i s par j o u r . I l est recommandé de les appliquer au début du t r a v a i l et de'les réappliquer à toute reprise du t r a v a i l a i n s i que de bien se laver les mains avant chaque repas. A f i n de f a c i l i t e r une meilleure pénétration des crèmes dans l a peau, i l convient de nettoyer c e l l e ci à fond e t de l a sécher avant chaque a p p l i c a t i o n . L'application d o i t se f a i r e sur l a peau et dans l i t des ongles. Mentionnons f i n a l e m e n t , que les crèmes de p r o t e c t i o n échouent chez les personnes qui t r a n s p i r e n t beaucoup des mains et q u ' e l l e s demeurent moins e f f i c a c e s que les gants, ces derniers procurant une p r o t e c t i o n à peu près t o t a l e . NOTE LES CREMES BARRIERES UTILISEES NE DEVRAIENT PAS CONTENIR D'AMINES SECONDAIRES OU TERTIAIRES QUI POURRAIENT REAGIR AVEC DES NITRITES POUR FORMER DES NITROSAMINES. Référence: Département de santé communautaire, Hôpital du Sacré-Coeur, Eléments du programme de s u r v e i l l a n c e médico-environnementale pour les t r a v a i l leurs exposés aux b r o u i l l a r d s e t f l u i d e s de coupe ou de r e f r o i d i s s e m e n t , Commission de la santé e t de la s é c u r i t é du t r a v a i l , octobre APPAREIL FILTRANT LES AÉROSOLS ANNEXE VIII Numéro(s) de modèle Type de masque Cover 1482-F100 On 2 TC-21C-154 Eastern E-450 On 2 TC-21C-154 Safe-Tex 236-F100-dësuet On 2 TC-21C-154 Sellstrom 315-F100 On 2 TC-21C-154 AO R2090N, S2090N On 1 TC-21C-166 AO R8100, S8100 On 1 TC-21C-162 Cesco AD15 On, Je 1 TC-21C-290 DeVilblss MSD-507 On 1 TC-21C-167 Dunrlght 475785 On 1 TC-21C-317 Glendale GR1000, GR1500, GR3000, GR9ÛOO On 1 TC-21C-172 MSA 461683 On 1 TC-21C-156 MSA 460357 On î Fabricant Nombre d ' é l é ment f i l t r a n t Numéro d'approbation NIOSH/MSHA POUSSIÈRES ET AMIANTE POUSSIÈRES ET BROUILLARDS T r . O i r 1 en APPAREIL FILTRANT LES AÉROSOLS Numéro(s) de modèle Fabricant Type de masque Nombre d'élément filtrant Numéro d'approbation NIOSH/MSHA (suite) POUSSIÈRES ET BROUILLARDS Pulmosan C264~désuet 10213, 10234, 10294, 10045 On TC-21C-157 Pulmosan L800, 10171, 10174, 10216, 10297 On TC-21C-165 Pulmosan 10435 Mc TC-21C-282 Safety Supply F-160-F, F-200-F, F-800-F On TC-21C-3Q1 Safety Supply F-700-F On TC-21C-302 S1ebe-Norton 7170 On TC-21C-170 S1ebe-Norton 7100, 7100V On TC-21C-175 3M 9908 On, Je TC-21C-233 3M 9913 On, Je TC-21C-234 3M 9915 On, Je TC-21C-279 U.S. Safety AD10 On, Je TC-21C-291 Willson 560 On TC-21C-139 T i r é de- L i s t e des appareils de p r o t e c t i o n r e s p i r a t o i r e - CSST approuvés par NIOSH 1985 - pages 11, 12, 13. APPAREIL FILTRANT LES AÉROSOLS Fabricant Numêro(s) de modèle Type de masque Nombre d'élément filtrant Numéro d'approbation NIOSH/MSHA (suite) POUSSIÈRES ET BROUILLARDS MSA 462240, 466212, 468011, 468012, 468013, 468014 On 2 TC-21C-181 MSA 459440, 466252, 466253, 466254, 466530, 466534 On 2 TC-21C-133 MSA 461845, 466242, 466243, 471730, 471731 Me 2 TC-21C-188 MSA 767541-non produit On 1 TC-21C-220 MSA 472785, 472787, 472783 On 2 TC-21C-274 Neoterlk HH5, AB5 C/C, Mv 1 TC-21C-294 Neoterlk AB6, HH6, VB6, VH6, SH6, SB6 C/C, Mv 1 TC-21C-295 NZ Safety Ltd NZ-1710 On, Je 1 TC-21C-320 Pirelli 4337.2027 On 2 TC-21C-288 Pirelli 4333.2027 Me 2 TC-21C-300 ANNEXE IX 14 FLUIDES DE COUPE 391 392 FLUIDES DE COUPE Il y a p e u de f o r m e * d e l ' u s i n a g e p a r e n l è v e m e n t ât m é t a l qui puissent se faire sans le s e c o u r s de fluides de c o u p e . La c h a l e u r et le f r o t t e m e n t qui sont c a r a c téristiques d e la d e f o r m a t i o n p l a s t i q u e d u m é t a l ( d a n s la z o n e de c i s a i l l e m e n t , l o r s q u e le c o p e a u s ' é c o u l e à l ' i n t e r f a c e c o p e a u outil) p r o v o q u e n t l ' a d h é r e n c e d u m é t a l a u t r a n c h a n t d e l'outil. É v e n t u e l l e m e n t , l'outil se d é t é r i o r e a u d e t r i m e n t d u fini et de la précision de la pièce. Il n ' y a rien d e n o u v e a u à l'utilisation des fluides de c o u p e , puisqu'il y a d e s centaines d ' a n n é e s qu'ils sont en usage. 11 y a q u e l q u e s siècles, o n d é c o u v r i t q u e l'eau c o u l a n t sur une m e u l e p r é v e n a i t s o n lustrage et p e r m e t i a i t d ' o b t e n i r un m e i l l e u r fini de la pièce. Il fallait c e p e n d a n t c o m p t e r avec la rouille qui se f o r m a i t s u r la pièce m e u l é e . 11 y a cent a n s à p e i n e , des mécaniciens s ' a p e r ç u r e n t q u ' e n e n d u i s a n t la pièce de suif ils o b t e n a i e n t u n fini m e i l leur et une pièce plus precise. T o u t e f o i s , le suif, p r é c u r s e u r des fluides de c o u p e , assurait la lubrification mais n o n le r e f r o i dissement. Plus près de n o u s , l'huile d e lard qui lubrifiait bien mais ne r e f r o i d i s s a i t que peu, rancissait m a l h e u r e u s e m e n t f o r t vite. Les mécaniciens tinrent b o n . Ils a j o u t è rent des antirouilles à l'eau. C e s fluides n o u v e a u genre refroidissaient bien p a r c e qu'il n'y a rien c o m m e l'eau p o u r r e f r o i d i r . Il lui m a n q u a i t c e p e n d a n t les q u a l i t é s lubrifiantes. A u d e b u t d u X X e siècle o n imagina d ' a j o u t e r d u savon à l'eau p o u r faciliter la c o u p e , piévenir la rouille et lubrifier q u e l q u e peu. En 1936, enfin, il y eut bles. C'était été utilisé teuses bien jusqu'alors. alliaient refroidissantes brifiantes mieux de les de Ces de peu coûteux, ca> fluides la rouille de pas à devenir C'est vers se ce q u i emulsions excellentes l'eau l'huile les huiles que f o i mer aux lailu- Bien que n'empêchaient pas et ne tardaient 1944 qu'apparaissent les AVANTAGES L ' u s i n a g e ne se fait j a m a i s s a n s f r o t t e m e n t et e n g e n d r e t o u j o u r s b e a u c o u p d e c h a l e u r . Le choix et l'utilisation a p p r o p r i é s des fluides de c o u p e peut v a i n c r e ces difficultés en r e f r o i d i s s a n t e l e n l u b r i f i a n t la pièce et l'outil. L e u r e m p l o i p e u t se trad u i r e p a r les a v a n t a g e s s u i v a n t s : 1. Réduction du coût des outils — Les fluides de coupe mettent un frein à l'usure de l'outil, a v e c le r é s u l t a t qu'il d u r e plus l o n g t e m p s et q u e p a r c o n s é q u e n t , o n perd m o i n s de t e m p s a u r a f f i n a g e et au réglage. 2. Augmentation de la productivité — C o m m e les fluides de c o u p e dissipent la c h a l e u r et réduisent la friction, l'usinage peut se f a i r e à des vitesses p l u s élevées. 3. Réduction du coût de la main-d'œuvre — Comme ils p r o l o n g e n t la durée utile des outils de c o u p e , ceux-ci ne doivent p a s ê t r e r a f f û t é s à tout b o u t de c h a m p , d ' o ù moins d'arrêts qui viennent c o u p e r le t e m p s de p r o d u c t i o n et la r é d u c t i o n d u c o û t de la m a i n d'oeuvre qui en d é c o u l e . 4. Réduction du coût de l'énergie — C o m me les fluides de c o u p e r é d u i s e n t le f r o t t e m e n t , il f a u t m o i n s de puissance, d ' o ù r é d u c t i o n d u c o û t d e l'énergie. CARACTÉRISTIQUES D ' U N FLUIDE DE C O U P E DE Q U A L I T É P o u r q u ' u n fluide de c o u p e soit efficace, il f a u t qu'il possédé les q u a l i t é s s u i v a n t e s : a ) Assurer rances. pre- m i e r s fluides de coupe c h i m i q u e s . Ils ne contiennent que peu d'huile puisque leurs qualités lubrifiantes et a n t i f r i c t i o n sont essentiellement basées sur l'action des a g e n t s tranchant d e l'outil et de s'y accumuler et, p a n a n t , afin de d o n n e r une surface * bien finie. c) Être un bon antirouille afin de coin-, battre la f o r m a t i o n de taches, de rouille o u de c o r r o s i o n sur la pièce o u la machine. d) Être stable (longue durée utile) tant en ' m a g a s i n qu'à l'utilisation. ^ e) Offrir une bonne résistance à la ranD E S T I N A T I O N ET avait qualités qualités pet role. solu- chimiques. Les c o m p o s é s c h i m i q u e s se mélangent facilement à l'eau e l ils sont parfaitement efficaces pour réduire et dissiper la chaleur engendrée par l'usinage. 11 n'est pas étonnant dès lors que les fluides de c o u p e chimiques voient leur popularité croître en raison de leur qualités d'antirouille, de leur résistance à la rancidité et de leurs propriétés -refroidissantes e l lubrifiantes. un bon refroidissement afin de dissiper la c h a l e u r e n g e n d r é e p a r l'usinage, p r o l o n g e r la d u r e e utile de l'outil, a u g m e n t e r le r e n d e m e n t el a m é l i o r e r la p r é c i s i o n d i m e n s i o n n e l l e . b) Assurer une d'empêcher bonne la lubrification matière de coller afin au ciditi pendant une durée relativement longue. f) Être non toxique afin de ne pas attaquer * la peau de celui qui s'en sert. ' g) Être transpurent afin que le conducteur puisse voir ce qu'il fait pendant l'usinage. 1 h) Avoir un dey ré de viscosité relativemen bas pour faciliter la sédimentation des ' c o p e a u x et de la saleté. i) Être ininflammable, de préférence incombustible, afin de ne pas se prêter à la propagation du f e u . - 1 1 faut, de plus, qu'il ne s'évapore pas en fumées " denses, qu'il ne f o r m e pas de dépôts poisseux afin de ne pas encrasser les glissières de la m a c h i n e et de ne pas engorger le circuit d'arrosage. G E N R E S D E F L U I D E S DE COUPE i Le besoin d'un fluide de c o u p e qui possède '* le plus grand n o m b r e possible de toutes 1 les qualités souhaitables a m e n é à l'élaboration de toute une g a m m e de produits. * Les fluides de c o u p e les plus communément en usage sont des produits à base aqueuse : (eau) o u d e s huiles de coupe. Ils se rangent dans trois catégories : les huiles de c o u p e , les huiles émulsifiables et les fluides de c o u p e c h i m i q u e s (synthétiques). HUILES DE C O U P E 11 y a d e u x genres d'huiles de coupe : active el neutre. C e s termes ont trait à l'action c h i m i q u e de l'huile o u à sa capacité à réagir au contact avec la surface sur* chauffée d u métal pour le protéger et améliorer l'usinage. Les huiles de c o u p e actives sont celles qui provoquent le noircissement d'une lame de cuivre qui y reste plongée pendant trois heures à une température de 212"F. Ces huiles servent généralement à l'usinage de l'acier et elles peuvent être soit opaques, soit transparentes. Les huiles opaques tf FLUIDES DE COUPE CHIMIQUES caractérisent ordinairement par une teneur plus élevée en s ô u f r e que les huiles transparentes. Elles sont supérieures p o u r les travaux d'usinage lourd. H y a trois sortes d'huiles de coupe actives : 1. Les huiles minérales soufrées qui con- tiennent de .5% à . 8 % de soufre. Elles sont de teinte claire, transparentes et possèdent d'excellentes qualités refroidissantes et lubrifiantes en plus d'être réfracta ires au soudage. Elles servent à l'usinage des aciers à basse teneur en carbone et des métaux résistants et ductiles. On ne préconise pas leur emploi pour l'usinage du cuivre et de ses alliages parce qu'elles ont tendance à les tacher. 2. Les huiles minérales sulfochlorées qui contiennent jusqu'à 3 % de soufre et 1% de chlore. Ces huiles combattent l'accumulation au tranchant de l'outil et prolongent sa durce utile. Les huiles minérales sulfochlorées sont supérieures aux huiles minérales soufrées pour l'usinage des aciers résiliants à basse teneur en carbone et au chrome-nikel. Elles conviennent particulièrement bien pour l'usinage des aciers doux et collants. 3. Les mélanges d'huiles grasses sulfochlo- rées contiennent plus de soufre que les précédentes et ils sont très efficaces pour l'usinage lourd. Les huiles de coupe neutres sont celles qui ne provoquent pas le noircissement d'une lame de cuivre quoiqu'elle y reste plongée pendant trois heures à 2 1 2 ° F . Le s o u f r e des huiles neutres n'est autre que le soufre quelles contiennent à l'état naturel. C o m me telle cette teneur ne joue absolument aucun rôle chimique au cours de l'usinage. Ce genre de fluide est dit neutre parce que le soufre fait corps avec l'huile à lel point qu'il est pour ainsi dire impossible de l'en dissocier p o u r réagir au conlact de la pièce pendant l'usinage. Il y a quatre sortes d'huiles neutres : 1. Les huiles minérales naturelles qui, à cause de leur bas degré de viscosité, ont de meilleures qualités mouillantes et pénétrantes. Elles servent à l'usinage des métaux non ferreux c o m m e l'aluminium, le laiton et le magnésium, o ù le refroidissement et la lubrification ne jouent pas un rôle de premier plan. Les huiles minérales naturelles servent également d a n s l'usinage des m é t a u x plombés (faciles à usiner) et dans le taraudage et le filetage des m é t a u x blancs. 2. Les huiles grasses, c o m m e l'huile de lard et l'huile de baleine, jadis si populaires, ne servent p o u r ainsi dire plus de fluides de coupe de nos jours. On les utilise encore p o u r les travaux d'usinage très lourds sur des m é t a u x non ferreux et résistants que l'huile soufrée risquerait de tacher. 3. L e s mélanges d'huiles grasses et miné- rales sont plus mouillants et o n t de meilleures qualités de pénétration que les huiles minérales naturelles. Ces caractéristiques permettent d'obtenir des états de surface de qualité supérieure tant sur les métaux ferreux que sur les métaux non ferreux. 4. Les mélanges d'hutles grasses minérales soufrées s'obtiennent en c o m b i n a n t du soufre aux huiles grasses et en mélangeant ensuite celles-ci avec certaines huiles minérales. D e s huiles du genre possèdent d'excellentes qualités lubrifiantes en plus d'être réfractaires au soudage et cela à des pressions d'usinage élevées, là o ù l'outil est sujet aux vibrations excessives. La plupart des huiles grasses et minérales soufrées peuvent servir d a n s l'usinage des métaux non ferreux pour obtenir un état de surface superfini. Ils servent également à l'usinage simultané des métaux ferreux et non ferreux. HUILES ÉMULSIFIABLES (SOLUBLES) U n fluide de coupe doit bien dissiper la chaleur, ce qui n'est pas le cas des huiles minérales, ni des huiles grasses. L'eau est le meilleur agent refroidisseur qui soit, mais c o m m e agent lubrifiant il laisse beaucoup à désirer. D e plus, elle favorise la f o r m a t i o n de la rouille. Il suffit d'ajouter un certain pourcentage d'huile soluble à l'eau pour d o n n e r à cet excellent agent refroidisseur des qualités lubrifiantes et un pouvoir antirouille. 393 Les huiles émulsifiables, o u solubles, sont des huiles minérales chargées d'une matière savonneuse (émulsifiant) qui les rend solubles à l'eau. Les émulsifiants fractionnent l'huile en particules infinitésimales et les maintiennent en suspension d a n s l'eau pendant des périodes prolongées. Ces huiles existent sous f o r m e de concentrés. On ajoute de une à cinq parties de ce concentré à cent parties d'eau. Les mélanges pauvres servent à l'usinage léger et là où le refroidissement l'emporte sur la lubrification. Les mélanges riches, p a r contre, servent là où la lubrification et la lutte contre la rouille l'emportent sur \c refroidissement. Farce qu'elles possèdent d'excellentes qualités lubrifiantes et refroidissantes, les huiles solubles servent à l'usinage à h a u t e vitesse et à basse pression, caractérisé p a r des temperatures élevées. Il y a trois sortes d'huiles émulsifiables, ou solubles, pour divers genres de travaux d'usinage : 1. L e s huiles minérales émulsifiables sont des huiles minérales auxquelles on a ajouté divers composés p o u r les rendre solubles à l'eau. Ces huiles sont peu coûteuses, assurent un bon refroidissement et une bonne lubrification et elles servent c o u r a m m e n t pour l'usinage de tous genres. 2 . L e s huiles émulsifiables supergrasses sont des huiles minérales auxquelles on a ajouté des huiles grasses. Ces huiles lubrifient mieux et, par conséquent, servent à l'usinage mi-lourd. On y fait souvent appel pour l'usinage de l'aluminium. 3. L e s huiles émulsifiables pour l'usinage à haute pression contiennent d u soufre, du chlore et du phosphore, ainsi que des huiles grasses. Leurs qualités lubrifiantes supérieures conviennent à la perfection pour l'usinage lourd. Ces huiles sont généralement mélangées à l'eau à M h u n d W panic d'huile poor vi/if/ parues d'eau. FLUIDES DE COUPE CHIMIQUES Les fluides de coupe chimiques, quelquefois appelés fluides synthétiques, f u r e n t adoptés d'emblée lorsqu'ils firent leur apparition 394 FLUIDES DE COUPE en 1945.' Ce sont des emulsions préformulées, stables, à faible teneur en huile et ils s'allient spontanément à l'eau. La lubrification et la repression du frottement, au titre des fluides de coupe chimiques, sont assurées par des agents chimiques. Certains gentes de fluides de coupe chimiques contiennent des lubrifiants à haute pression ( £ P ) qui réagissent au contact d'une surface meialhque nouvellement usinée, sous l'effet de la pression et de la chaleur d'usinage, pour f o r m e r un lubrifiant consistant. Les fluides qui contiennent des lubrifiants à haute pression combattent t a n t l a chaleur engendrée par le frottement entre le copeau et la face de l'outil, que la chaleur engendrée par le fluage plastique du métal. Parmi les agents chimiques que contiennent les fluides synthétiques, citons : J. Les animes et les nitres qui combattent la rouille. 2. Les nitrates qui stabilisent le mire. 3. L e s phosphates et les borates qui adou- mouillants qui cissent l'eau. 4. L e s savons et les agents absence d'engorgement du circuit de refroidissement j) absence d'engorgement du circuit de refroidissement de par l'action nettoyante du fluide Il y a trois sortes de c h i m i q u e s : les mouillants fiants agents e t l e s agents à haute fluides solubles, de coupe les agents mouillants à lubri- pression. 1. Les agents solubles sont essentiellement antirouille et, par conséquent, servent à combattre la f o r m a t i o n de la rouille, ainsi qu'à dissiper la chaleur engendrée par la rectification. Il s'agit généralement d'agents transparents auxquels on ajoute quelquefois un colorant servant à teinter l'eau. Ils sont mélangés à l'eau à raison d'une à partie deux d'agent cent selon leur pour cinquante de cinquante parties d'eau, destination. Certains des agents solubles ont tendance à f o r m e r un dépôt cristallin dur à l'évaporation de l'eau. Ce dépôt peut entraver le bon fonctionnement des mandrins, des glissières et des organes mobiles de la machine. lubrifient. 5. L e phosphore, le chlore et les composés du soufre qui assurent la lubrification chimique. 6. Les glycols qui agissent à titre d'agents émulsifiants. 7. Les bactéricides qui combattent la croissance des bactéries. De par l'action des agents chimiques qui viennent s'ajouter aux qualités refroidissantes de l'eau, les fluides synthétiques offrent les avantages suivants: a) excellents antirouille b) excellente résistance, de longue durée, au rancissement c) dissipation effective de la chaleur engendrée par l'usinage d) excellents refroidisseurs e) durée utile supérieure à celles des huiles de coupe on des huiles solubles f) ininflammables (ne fument pas) g) non toxiques h) détachent bien les copeaux de la pièce, laissant celte dernière nette pour l'usinage i) excellentes qualités de sédimentation des granules et des petits copeaux, d'où 2. L e s agents mouillants contiennent des produits qui améliorent les qualités mouillantes de l'eau, facilitent la dissipation de la chaleur et combattent la formation de la rouille. Les fluides de coupe chimiques mouillants sont extrêmement adaptables el possèdent d'excellentes qualités lubrifiantes et refroidissantes. Ils peuvent servir à l'usinage aux outils en acier rapide ou en carbure. 3. L e s agents mouillants à lubrifiants à haute pression sont semblables aux agents mouillants mais ils contiennent, en plus, du soufre o u du phosphore qui assurent la lubrification sous l'effet de la pression élevée ou des pressions limites. Ils servent dans l'usinage lourd aux outils en acier rapide ou en carbure. A IJEN JiON ; Bien que les fluides de coupe chimiques connaissent une grande popularité pour tous genres d'usinage par enlèvement de métal, il f a u t néanmoins entourer leur emploi de quelques précautions. Les fluides de coupe chimiques servenl généralement dans l'usi- nage des métaux ferreux, ce qui n'empèche qu'ils rendent d'excellents services pour l'usinage de l'aluminium. Il y t bon nombre de fluides de coupe chi- ^ miques qu'il ne faut pas utiliser pour $ l'usinage des alliages au magnésium, au zinc, au cadmium et au plomb. U y | également certaines sortes de peinture^ (ordinairement de qualité inférieure) qui ^ se laissent attaquer par ces fluides, d'où ; 1 des machines à l'apparence délabrée et * le risque de voir le fluide charrier de * la peinture. Avant de recourir à un £ quelconque genre de fluide de coupe, il est toujours bon de consulter les ^ fournisseurs pour leur demander quel 9 est le genre qui convient le mieux pour ^ un usinage et un métal donnés. FONCTIONS DU FLUIDE DE COUPE / Le fluide de coupe sert avant tout à refroidir et à lubrifier, ce qui n'empêche qu'il doit également assurer la longévité de l'outil, bien résister au rancissement et M combattre la formation de la rouille. f, REFROIDISSEMENT ^ D e s essais en laboratoire ont prouvé que 0 la chaleur engendrée par l'usinage influe \ sur la durée utile de l'outil. La dissipation de la chaleur devient de prime importance. Même si celte dissipation n'est pas notable, " la durée utile de l'outil en sera prolongée d'autant. Disons, à titre d'exemple, que la | baisse ne serait que de l'ordre de 50*F (de 9 5 0 ° F à 9 0 0 ' F ) , la durée utile de l'outil en serait quintuplée pour passer de 19.5 minutes à 99 minutes. La chaleur engendrée en cours d'usinage découle de deux phénomènes: 1. La déformation plastique du métal, qui se produit au voisinage immédiat de la face de l'Qutil et qui engendre entre les deux tiers et les trois quarts de la chaleur. 2. Le frottement du copeau qui s'écoule à la face de l'outil de coupe et qui engendre, lui aussi, de la chaleur. Il est prouvé que, jusqu'à présent, il n'y a pas de meilleur agent refroidisseur que l'eau, mais que l'eau à l'état pur provoque la formation de 'la rouille. Il FONCTIONS DU FLUIDE DE COUPE 395 faut donc y ajouter des huiles solubles ou des produits chimiques qui c o m b a t t e n t la corrosion, en plus de posséder d ' a u t r e s qualités indispensables, pour faire de celte eau un fluide de coupe qui convienne. La zone d'usinage doit être arrosée a b o n damment et à basse pression. C'est là une garantie absolue d'une protection a p p r o priée et de l'absence de gaspillage p a r éclabousse ment. Çn outre, le fluide de coupe débarrassera la zone d'usi nage de toute accumulation de copeaux. LUBRIFICATION L'action lubrifiante d'un fluide de est tout aussi importante que son coupe action mfm COPEAU V P O I N T E OE L O U T I L (•if. The Cincinnati Milling Machine Co Fig. u - l Chaleur ifijjindfèl ptf l'uilnagi Fl|. 14-2Uo long P lin d l The Dncinruti Milling Machine Co. Fig. 14-3 U fluids di coup* réduit II frotlsment ci qui équivaut i raccourcir II piiû di cluiiiMiim. refroidissante. La chaleur est engendrée par la d é f o r m a t i o n plastique du métal et par le f r o t t e m e n t entre le copeau et la face de l'outil. La d é f o r m a t i o n plastique survient le long du plan de cisaillement (Fig. 14-1). Il suffirait de trouver le moyen de raccourcir ce plan de cisaillement pour réduire la chaleur engendrée. sont cause du f r o t t e m e n t et de l'accumulation de matière sur le tranchant. U f a u t également noter q u ' à cause d u f r o t t e m e n t il y a allongement du plan de cisaillement et reduction de l'angle de cisaillement. C e sont les deux principales raisons qui f o n t que la majeure partie de la chaleur s'eogendre au tranchant. La seule méthode connue pour y parvenir, au titre d'un outil de f o r m e s et d'une matière données, consiste à réduire le frottement entre le copeau et la face de l'outil. Sur la figure 14-2 nous voyons un copeau qui s'écoule à la face de l'outil. L'agrandissement illustre les crêtes et les creux de cette face. Ces crêtes et creux Sur la figure 14-3 nous voyons une passe de même p r o f o n d e u r que çelle de la figure 14-2, mais nous voyons également l'action du fluide de coupe pour réduire le f r o t tement à l'interface copeau-outil. A mesure que le f r o t t e m e n t diminue, le plan de cisaillement se raccourcit, ce qui nous donne également une réduction de la surface soumise à la d é f o r m a t i o n plastique. N o u s pouvons donc conclure que le fait de reduire le frottement à l'interface copeauoutil réprime aussi les deux sources de chaleur (déformation plastique et frottement à l'interface cope au-ou til). En réprimant le f r o t t e m e o t et en abattant la chaleur qui en découle, nous pouvons * prolonger considérablement Ia durée utile de l'outil. D a n s l'usinage de l'acier la température et la pression à l'interface copeau-outil peuvent atteindre, respectivement, 1 0 0 0 " F et 200 000 livres au pouce carré. Rien d'étonnant dès lors que certaines huiles et d'autres fluides tendent à s'évaporer, ou s'expriment par la pression exercée par l'outil sur la pièce. Les lubrifiants à haute pression (EP) servent à combattre le f r o t t e m e n t qui engendre la chaleur. The Cinctnnaii Milling Machine Co cisaillement favorise I I réchaufliminl ixcmlf d m II uni di cUilllimaot. 396 FLUIDES DE COUPE L e i éléments E P des fluides synthétiques s'allient p a r réaction chimique au métal cisaillé du copeau pour y f o r m e r un composé consistant. Ce composé consistant ou lubrifiant est en mesure de résister aux pressions et températures élevées pour per* mettre aU copeau de glisser librement 6ur la face d e l'outil, même dans des conditions extrêmes. DURÉE UTILE DE L'OUTIL La chaleur et le frottement sont les causes premières de la détérioration de l'outil. Les réduire au cours de l'usinage équivaut à prolonger la durée utile de l'outil. D e s essais en laboratoire ont démontré que si la température à l'interface copeau-outil est abaissée de 5Û*F l'outil durera cinq fois plus longtemps. On peut, par conséquent, faire appel à des vitesses et à des avances d'usinage plus élevées, d'où augmentation du rendement et réduction du coût à l'unité usinée. p r é m a t u r é m e n t et que sa face antérieure se creuse. La plupart des rugosités à la surface usinée d'une pièce consistent en minuscules particules métalliques qui se sont détachées de l'accumulation au tranchant de l'outil. L'emploi d'un fluide de coupe de bonne qualité peut améliorer l'action coupante de l'outil : 1. Parce qu'il abat la chaleur engendrée par la d é f o r m a t i o n plastique du métal, prolongeant de la sorte la durée utile de l'outil. 2. Parce qu'il réduit le frottement à l'interface copeau-outil et abat, par le fait même, la chaleur engendrée. 3. Parce qu'il faut moins d'effort pour l'usinage puisque le f r o t t e m e n t a été réduit. 4. Parce qu'il prévient l'accumulation au tranchant, assurant de la sorte une durée utile plus longue à l'outil. 5. Parce qu'il permet l'obtention d'un étal de surface de qualité supérieure. RÉPRESSION DE LA ROUILLE Les fluides de coupe ont également pour mission de combattre la f o r m a t i o n de la rouille afin que les machines et les pièces ne soient pas endommagées au cours de l'usinage. Les huiles de coupe sont d'excellents antirouille, mais elles ne possèdent pas les qualités refroidissantes de l'eau. L'eau est le caloporleur le meilleur et le plus économique qui soit, mais en l'absence d'agents antirouille elle favoriser la corrosion. ne tarde pas à^ t)t L a rouille n'est autre que d u fer oxydé ou, en d'autres termes, d u f e r qui a subi une réaction chimique au contact de l'oxygène, de l'eau et des éléments minéraux que contient celle dernière. L'eau à l'étal' " p u r , sur- une pièce en acier o u en fer, ' devient l'agent qui d o n n e prise au pro* cessus électrochimique qui engendre la rouille ou la corrosion. Les fluides chimiques contiennent des agents antirouille qui bloquent ce processus électrochimique. Certains genres de fluides j de coupe déposent une pellicule polaire \ antirouille sur les métaux avec lesquels : ils entrent en contact. Cette pellicule polaire (Fig. 14-5) est faite de minces et longues molécules qui sont attirées par le ^ métal et qui vont y adhérer. Cette pellicule ^ invisible, d'épaisseur moléculaire, suffit à 1 c o m b a t t r e l'action électrochimique qui pro- . voque la f o r m a t i o n de la rouille. D'autres genres de fluides de coupe forment un revêtement isolant connu sous le nom de ^ pellicule passivante à la surface du métal. Ces produits antirouille s'allient au métal p a r réaction chimique et y forment une J couche protectrice qui empêche la for- " 3 ma lion de la rouille. RÉPRESSION DU RANCISSEMENT Lorsque l'huile de lard était le seul fluide 'i dç coupe connu, celle-ci ne tardait guère * Flg. 14-4 Accumulation d« fragments d» copiiui qui si soudinl au tranchant da l'outil sous finit O II prissioa Au cours de l'usinage, des particules de métal ont tendance à se souder à la face de l'outil et à s'accumuler sur son tranchant (Fig. 14-4). Si cette accumulation gagne en ampleur et vient occuper la largeur de la face de l'outil, l'angle de pente effective de ce dernier en est réduit et il faut un effort plus grand pour entamer le métal. C o m m e l'accumulation se détache et se reforme à répétition, c'est l'état de surface de la pièce qui en souffre, cependant que la face latérale de l'outil s'use PELLICULE POLAIRE I PELLICULE PASSIVANTE Th« Cincinnati Milling Machinc Co Flg. 14-5 PIIIICUIM polaire i i passlvanta pour combattra la formation da la rouilla i la surlace d u métaux UTILISATION DES F L U I D E S DE COUPE 397 à se gâter et à dégager une o d e u r désagréable Le rancissement est le résultat de la croissance et de la multiplication des bactéries et des m i c r o - o r g a n i s m e s . C e s organes microscopiques, qui se développent dans n'importe quel milieu f a v o r a b l e , deviennent éventuellement la source d ' o d e u r s nauséabondes. D e nos jours, t o u t fluide de coupe qui dégage une o d e u r désagréable est qualifié d e ronce. La plupart des fluides tiennent des bactéricides de c o u p e conqui c o m b a t t e n t OBTURATEUR The Cincinnati Milling Matfune Co. Flg. 14-8 A - DiAMEIRE INTERIEUR DU TUYAU OU DU TUBE The Cincinnati Milling Machine Co. fig. 14-6 Fluid* da coupa débité par un seul ajutage pour II tournage i l II dressugt courants la croissance des m i c r o - o r g a n i s m e s et e m pêchent le fluide de rancir. Le bactéricide, ajouté au fluide par le f a b r i c a n t , doit être suffisamment f o r t pour satisfaire à cette exigence, mais il ne peut l'être afin de ne pas irriter l'épiderme de celui qui s'en sert. Fluide d i coupe débité par la canalisation dans l u e de l'alésolr doit être copieux, mais il doit se faire à basse pression afin de bien mouiller la pièce et l'outil. E n règle générale, le d i a m è t r e intérieur de l'ajutage débiteur devrait c o r r e s p o n d r e aux trois q u a r t s de la largeur de l'outil. Le fluide doit être dirigé sur la zone de f o r m a t i o n d u c o p e a u afin de réduire et de dissiper la chaleur engendrée p a r l'usinage et de p r o l o n g e r la durée utile de l'outil. faire de manière à noyer telle partie de l'outil qui f o r m e le c o p e a u . P o u r le tournage et le surfaçage c o u r a n t s , le fluide de coupe doit couler directement sur l'outil, à proximité de la zone de f o r m a t i o n d u c o p e a u (Fig. 14-6). P o u r le t o u r n a g e et le surfaçage lourds, l'arrosage doit se f a i r e à l'aide de deux ajutages, l'un dirigeant le fluide sur la partie supérieure de l'outil, l'autre sur sa partie inférieure (Fig. 14-7). TRAVAUX DU GENRE PERÇAGE ET FINITION À L'ALÉSOIR TOURNAGE Sur les machines-outils servant a u t o u r n a g e La et à l'alésage horizontal, l ' a r r o s a g e doit se pour méthode ces d'arrosage travaux réside la plus dans efficace l'utilisation s£3. ; UTILISATION DES FLUIDES DE COUPE La durée utile de l'outil et l'usinage sont fonction de la m é t h o d e d ' a r r o s a g e . Celui-ci R mê The Cincinnati Milling Machine Co. Fig. 14-7 Fluldi d i coupe débité par deux ajutages opposés I la verticale pour la tournage lourd The Cincinnati Milling Machine Co. Pig H - 9 Fluldi de coupe débité par deux i l t i U g u . uo de chaque côlé de U traite, pour le fraisage e s roulant M The Cincinnati Milling Macfune Co. Flg 14-10 Fluide de coupe débité par un dispositif d'arrosage annulaire pour le dressage é la t r a i n 398 FLUIDES DE COUPE TABLEAU Matière 14-1 : F L U I D E S D E C O U P E P R É C O N I S É S P O U R D I V E R S E S Perçage Alésage Taraudage MATIÈRES Tournage Fraisage Aluminium Huile soluble Kérosène K é r o s è n e et huile de lard Huile soluble Kerosène Huile minérale Huile soluble K é r o s e n e el h u i l e de l a r d H u i l e soluble H u i l e soluble H u i l e de lard H u i l e minérale À sec Laiton À sec H u i l e soluble K é r o s è n e el huile de lard À sec Huile soluble Huile soluble H u i l e de l a r d Huile soluble À sec Huile soluble Bronze À sec H u i l e soluble Huile m i n é r a l e H u i l e de lard À sec Huile soluble Huile minérale H u i l e de lard Huile soluble A sec Huile soluble Huile minérale Huile de lard Fonte À sec Air c o m p r i m e H u i l e soluble À sec Huile soluble H u i l e de lard mineralisee À sec Huile soufrée H u i l e de lard minéralisée À sec H u i l e soluble À sec H u i l e soluble Cuivre À sec Huile soluble Huile de lard minéralisée Kérosène H u i l e soluble H u i l e de lard Huile soluble H u i l e de lard H u i l e soluble À sec H u i l e soluble Fer d o u x A sec Eau carbonatée A sec Eau carbonatée H u i l e de lard et eau carbonatée H u i l e soluble À sec E a u carbonatée Monel H u i l e soluble H u i l e de lard H u i l e soluble H u i l e de l a r d H u i l e de lard H u i l e soluble H u i l e soluble Aciers alliés H u i l e soluble Huile soufrée H u i l e de lard minéralisée Huile soluble Huile soufrée H u i l e de lard minéralisée Huile soufrée H u i l e de l a r d H u i l e soluble H u i l e soluble H u i l e de lard minéralisée Acier d'usinage H u i l e soluble Huile s o u f r é e Huile de lard minéralisée Huile soluble Huile de lard minéralisée Huile soluble H u i l e de lard minéralisée Huile soluble H u i l e soluble H u i l e de lard minéralisée Acier à outils H u i l e soluble Huile s o u f r é e Huile de lard minérahsee Huile soluble Huile s o u f r é e H u i l e d e lard Huile soufrée H u i l e de lard Huile soluble H u i l e soluble Huile de lard Huile soluble H u i l e de lard REMARQUE Les flu.des de coupe chimiques se sont révélés 1res efficaces p o u r la p l u p a r t des o p é r a t i o n s d'usinage susmentionnées. Ces p r o d u i l s coiiceiwc» sont dissous dans I eau dans des p r o p o r t i o n s a l l a n t d une parue de ttu.de de c o u p e p o u r q u n u e a cent p a r u e * d ' e a u , scion le m é t a l a usiner cl scion le uenre dw I usinage. Pour I usinage aux fluides de coupe c h i m i q u e il c o n v i e n t de respecter scrupuleusement les directives d u fabricant QUITTIONS 2 . Rectification d'alésoirs et de forets à canalisation d'huile. Les outils du genre d c b n e n t directement le fluide aux tranchants et chassent simultanément les copeaux du trou (Fig. 14-8). Les forets et alésoirs classiques doivent être arrosés à profusion. cylindrique — Dans la rectification cylindrique il importe que toute la zone de contact entre pièce et meule soit absolument inondée par un jet continu de fluide propre et froid. U n ajutage en f o r m e d'éventail, quelque peu plus large que la meule, sert à diriger le flot' de fluide. FRAISAGE Dans le fraisage en roulant, le fluide doit être débité simultanément aux deux côtés de l'outil par des ajutages en éventail dont l'ouverture équivaut aux trois quarts de l'épaisseur de la fraise (Fig. 14-9). — Il y a c) L a vaporisation ou Wnomisution con- 399 QUESTIONS RELATIVES AUX FLUIDES DE COUPE 1. A quoi sert le fluide de coupe moderne ? 2. Faire un court historique des fluides de coupe. DESTINATION ET AVANTAGES GENRES DE FLUIDES DE COUPE trois siste à siphonner le fluide d a n s un réservoir p a r l'entremise de l'air sous pression. Le jet en b r u m e est dirigé sur la zone de contact entre pièce et outil. DE COUPE 5. Énumérer six caractéristiques impor~ tantes nécessaires à un fluide de coupe de qualité. Le fluide de coupe joue un rôle prépondérant dans la rectification. 11 refroidit la pièce et nettoie la meule. L'arrosage doit être copieux mais il doit se faire à très basse pression. plane FLUIDES CARACTÉRISTIQUES D'UN FLUIDE DE COUPE DE QUALITÉ RECTIFICATION méthodes d'arrosage dans la rectification plane : a) L'inondation est la méthode la plus communément en usage. En l'occurence, il s'agit d ' u n arrosage à débit constant à l'aide d'un ajutage. C o m me la table de la machine est animée d'un m o u v e m e n t alternatif, la rectification plane, dans la plupart des cas, donne de meilleurs résultats si l'arrosage se fait à l'aide de deux ajutages (Fig. 14-9). b) L'arrosage à travers la meule consiste à faire passer le fluide par une flasque de meule spéciale et à le chasser, sous pression et par la force centrifuge, à travers la meule pour le faire sortir à la périphérie de celleci et en inonder la pièce au point de contact avec l'outil. AUX 3. Expliquer l'origine de la chaleur et du frottement qui accompagnent l'usinage. 4. N o m m e r quatre avantages économiques qui decoulent de l'utilisation des fluides de coupe appropriés. Dans le dressage à la fraise, il f a u t un dispositif d'arrosage annulaire (Fig. 14-10) afin d'inonder la fraise. Le fait d'assurer l'immersion absolue de chaque dent de l'outil peut pratiquement doubler la durée utile de la fraise. 1. Rectification RELATIVE I „ 1, L The Cincinnati Militas Machine Co Fig. 14-11 Fluids di coup* inondant la zona da contact au cours da la raclificillon cylindrlqut - 3. Rectification intérieure — Dans la rectification intérieure le fluide de coupe doit, sans relâche, chasser les copeaux de la surface en voie d'usinage et de la meule. C o m m e la rectification intérieure appelle l'utilisation de la plus grande meule possible, l'on ne parvient pas toujours à arroser aussi copieusement qu'il le faudrait. Il f a u t donc concilier les exigences qu<tnt aux dimensions de la meule et à la quantité de fluide à débiter. Quelle que soit la solution de c o m p r o m i s , en rectification intérieure il f a u t t o u j o u r s arroser aussi copieusement que possible. 6. N o m m e r trois catégories de fluides de coupe. 7. Décrire les huiles de coupe actives et neutres. 8. De quel genre d'huile de coupe se servira-t-on pour l'usinage a) des métaux durs et ductiles? b) lourds ? c) des métaux non f e r r e u x ? d) des filets dans les métaux b l a n c s ? 9. Décrire la composition d'une huile émulsifiable et dire en quoi réside l'avantage de son emploi. 10. Dire à quoi sert a) l'huile minérale émulsifiable b) l'huile émulsifiable pour l'usinage à haute pression. 11. N o m m e r six avantages importants des fluides de coupe chimiques et dire en quo*'consistent ces fluides. 12. Dire à quoi servent a) les agents solubles b) les agents mouillants à lubrifiants à haute pression FONCTIONS DU FLUIDE DE COUPE 13. N o m m e r cinq fonctions d u fluide de coupe S e r v i c e , d e i â n l é au Ufjvail CLSC S E I G N E U R DE 'BEAUHARNOIS éba* I*- OM)3/3-5546 ANNEXE X - Tiré du journal "Prévention" de APPSST, novembre 82 p. 40 hygiène l'agent du ùulusirielle: mois Les huiles de c o . , J soluble: huile émulsifiable: — huile minérale 60-85%; — émulsifiants (sulfonate de pétrole); — bactéricide; — antimousse (silicone); — anticorrosion; — colorant; — agent de conditionnement: phosphate. Huiles de refroidissement: léger % d'huile émulsifié — anticorrosion; — savon; — accélérateur mélange (glycols); — agent de conditionnement (phosphate • borate) — antimousse (silicones); — colorant RISQUES P H Y S I O L O G I Q U E S : — bouton d'huile: observé à ta surface des muscles; — dermal) Le de contact; — acné chlorique; — atteinte pulmonaire; M É T H O D E S DE P R É V E N T I O N : — écran pare-éclaboussures; — système aspiration pour capter le brouillard d'huile et vapeur> nocives; — vêtements protecteurs; — crème isolante (hydrofuge); — installations sanitaires; — examens médicaux d'embauchage PREMIERS S O I N S : Les huiles — ou fluides de coupe ont deux fonctions principales; a) refroidir; la pièce à travailler et l'outil pour prévenir les dégâts provoqués par la chaleur. b) lubrifter Réduire la chaleur de frottement à l'interface. Copeau-outil et entre l'outil et ta surface du métal fraîchement découverte. Il existe 3 grandes catégories de fluides de coupe: — huiles de coupe simples; — (es émulsions d'huile; — les solutions aqueuses. Les huiles de coupe insoluble: huile de coupe simple: — base: 60-100% d'huile minérale; — bactéricide; — additif — soufre — chlore — laver tes mains souillées d'huile avec des poudres nettoyâmes dont le principe actif n'est pas irritant. Des savons aux sulfones et des produits récurants sans eau sont les moyens efficaces; — Enlever tous les vêtements imprégnés. RÉFÉRENCES: Précis de médecine du travail H. Desoille, J. Scherrer, R. Truhaut 3ième ed. Masson. Bureau international du travail B.I.T. Médecine, hygiène et sécurité du travail. Renée Halley (chimj Pour la direction d e l'hygiène industrielle, APPSST F 6496 Gervais, Luce et al. AUTEUR TITRE — Modèle d*intervention en formation en santé au travail: modèle de Haie et Péyiiee^ .J«* * ' ^ - F6496