ACTA UN IVERSITATISLODZIENSIS FOLIA LITTERARIA 20

ACT A
UN I V E R S I T A T I
S
L O D Z I E N S I S
FOLIA LITTERARIA 20, 1987______________________
V o ia h if a Saeu
LA FORTUNE DE JAN KOCHANOWSKI EN ROUMANIE
Une p r é s e n t a t i o n e x h a u s t i v e
b le ,
du m oins
tératu re
trè s d if f ic ile .
p o l o n a i s e du
du p r o b l è m e e s t »
sin o n
im po ssi-
P e r s o n n a l i t é s é d u i s a n t e de
XVIe s i è c l e ,
a u s s i b i e n q ue
t é r a t u r e u n i v e r s e l l e , J a n Kochanowski
a ttire
de
la l i t la
lit-
1' a t t e n t i o n de t o u t
homme de c u l t u r e q u i r e t r o u v e en l u i
1 * image
de
" c i t o y e n du monde" ( à l a m a n iè r e d ' E r a s m e ) p a r l a
1'
h u m an iste
s urvivan ce
de l a t r a d i t i o n p o l o n a i s e
(U n iv e rs ité de C ra co v ie ),
1 'h é rita g e
a n t i q u e assum é ( C i c é r o n ,
H o r a c e , P l a t o n , A n a c r é o n , C a t u l l e ), l ' a s sim ila tio n
de l a
conscience
du s o u f f l e n o u ve a u
R en aissa n ce (s o n p é tra r q u is m e ,
té ra ir e
e t de c e l u i
de l a P l é i a d e ,
p a r la t r a d u c t i o n des
fu san t la
n a le .
trouv e i l l u s t r é
partenance
force
re lig ie u s e ,
p o é tiq u e s
le r e t o u r
c e l u i - c i dans
européen, s 'é te n d
su rto u t p ar tr o is
Ita lie )
au
l a lan g u e
s u r un s i e c l e
et
re-
te x te
n a tio et
se
e s p r i t s éton n a n ts pa r le u r ap-
p ar le u r o rig in e aussi
un p r o t e s t a n t ,
en
la
lit-
humanisme b i b l i q u e
c o n s e illa n t
t r a n s p o s i t i o n du
Le mouvement e s t
de son programme
se s s é jo u r s
tex tes sacrés, cet
g lo s e m éd iévale e t
o r ig in a l e t la
la p a re n té
app o rté p a r
b i e n que p a r l e u r
C lé m en t K a ro t en
France
( Trente
Psaume в de David - 1541, Cinquante Psaumea de David - 15 4 3 ) , un c a t h o l i q u e , même s i p o u r d e s r a i s o n s p o l i t i q u e s ,
Ja n
K ochanow ski
en P o lo g n e
(P sa łte rz
Dawidów - 1 5 79 ) e t un o r t h o d o x e ,
t e D o s i t h é e e n Roumanie
( P ealtirea
în vereuri
le m étro p o li-
- 1673).
On s ' e f f o r c e t o u j o u r s d ' é t a b l i r d e s f i l i a t i o n s ,
de
re le v e r
de s i n f l u e n c e s de t e l a u t e u r s u r t e l a u t r e , d ' é t a b l i r d e s p o i n t s
communs, d e s p a r a l l è l e s ,
le
t o u t a b o u t i s s a n t p a r f o i s à des
d é b a t s d é c e v a n t s q u i r a m è n e n t a u p o i n t de d é p a r t . On i n s i s t e s u r
l'in flu e n c e
de M arot e t B uchanan
s u r K ochanowski
et,
d 'a u tre
p a r t, sur c e lle
de Kochan owski s u r D o s i t h é e ,
b i e n q u 'o n c o n s t a t e
l'e x is t e n c e
d 'u n c o u r a n t e u r o p é e n ( n é de l a R efo r m e, m a is r a p p e l a n t p l u t ô t l a c o n t r e - r é f o r m a t i o n . . . ):
"La p a r a p h r a s e r ou m aine
d es
Рваитвв
a v a it pour
J a n K ochanow ski -
mo dèle l a c é l è b r e t r a d u c t i o n p o l o n a i s e de
Pealtern
Dawidów
( 1 5 7 9 ) , m ise
en m u siqu e p a r M.
Gomółka ( 1 5 8 0 ) .
I n u t i l e de d i r e qu e c e s deux p a r a p h r a s e s ,
la
p o l o n a i s e e t l a r o u m a in e ,
re p ré se n te n t le s é ta p e s
su c c e ssiv e s
d 'f m g r a n d c o u r a n t l i t t é r a i r e e u r o p é e n q u i ,
s u i v a n t l 'e x e m p le
de C l. M aro t e t d e B uch an an , a v a i t p o u r b u t de r e n d r e a c c e s s i b l e , au
moyen de s y s tè m e s
de v e r s i f i c a t i o n
charme p o é t i q u e d e s Psaumes à
Г âge b a r o q u e " 1.
le s
p lu s d i v e r s ,
1' homme de l a R e n a i s s a n c e
C e tte in flu e n c e ,
t a n t v e h i c u l é e comme i d é e ,
v e r s de Kochanowski s u r c e l u i de D o s i t h é e , n o u s
m ie r l i e u .
Les o p i n i o n s d e s d i v e r s c h e r c h e u r s ,
XIXe s i è c l e ,
sont p a rta g é e s e n t re
l'a c c e p ta tio n
et
le
de
du p s a u t i e r en
i n t é r e s s e en p r e q u i r e m o n te n t au
d 'u n e in f lu e n c e
p a r tie lle (su r la v e rsific a tio n su rto u t),
d 'u n e i n f l u e n c e t o t a l e
( d a n s le c o n t e n u même) e t le r e j e t d 'u n e i n f l u e n c e
o b lig a to ire
s u r l a forme ou l e f o n d ,
c e l l e - c i se
co m p o ser un p s a u t i e r en v e r s .
R é d u is a n t à
1'
i d é e
de
En e f f e t , le p o i n t de d é p a r t du d é b a t e s t 1' o p i n io n de Ion
B ia n u , e x p r im é e d a n s
P ea ltirea în vereuri intoam itâ de Doeoftei ( Buc u reç ti,
e d . Acadeir.iei Romane, 1 8 8 7 ).
I . B ian u
о
s o u t i e n t que Do-
s i t h é e a eu p o u r m od èle l ' o e u v r e de J . K och ano w sk i, P sa łterz Dawidów, en r é d u i s a n t b e au c o u p 1 ' o r i g i n a l i t é de c e t homme de c u l t u r e roum ain e t s a c o n t r i b u t i o n
au d é v e lo p p e m e n t de l a
litté ra t u r e e t de l a c u l t u r e r o u m a in e s p a r c e t t e a f f i r m a t i o n q u e
le s
v e r s de D o s it h é e ne s e r a i e n t q u ' u n e s im p le " i m i t a t i o n " de ceux
de Ko ch an o w sk i:
son ar g u m en t - l ' i g n o r a n c e , p a r D o s i t h é e ,
de l a
v a l e u r de
a ttitu d e
1' a c c e n t Æ o niqu e d an s
de B ian u e s t r e l e v é e
l a v e r s i f i c a t i o n ro u m a in e. C e t t e
é g a le m e n t p a r A u g u s ti n
Z. P. Pop 3
L. G a 1 d i ,
tr o p o lite
Un grand d i s c i p l e roum ain de J , K ochanow ski:
D o sith é e - C o n tr ib u tio n к l ' h i s t o i r e de 1' a n c ie n
vers
"Studia Slavica
p. 1 .
2
Academiae Scientiarum
Hungaricae"
I960,
t.
6
,
l e méro um a in,
fasc.
1-2,
D o s o f t e i ,
O p ere, t . 1, B u cu rejti, Minerva, 1978; étude in troductive de A. Andriescu, p. XXVIII.
3
0
nota la "P saltirea în versuri" din 1673, "Convorbiri l i te r a r e " ,
LXXV (1942), 1-2, p. 41. Cette opinion de Bianu est également rep rise
par
q u i s i g n a l e en même
s uçian u.
tie r
t em ps l' o p i n i o n p l u s r a i s o n n a b l e
C elu i-ci,
de D o s i t h é e
to u t
p o u rra it
p o lo n ais ( " p s a l t i r e a
t i c s c la ire m e n t
p o lite ,
en a d m e t t a n t l a s u g g e s t i o n
av o ir
ce l e ą a s c a
m é triq u e ),
slav iceascà")
fa it
r e s s o r tir
v ersific a tio n
du m é t r o -
d e s fo rm es p o p u l a i r e s ( t o p i q u e
r a p p e l l e a son t o u r l a p o s i t i o n
nu ( " s t r u c t u r a v e r s u r i l o r
m i t r o p o l i t u l u i î ro l d o v e a n
d up ä f e s â t u r a v e r s u r i l o r l u i K o c h a n o w sk i" ) e t f a i t
n a is ,
Peau-
que l e
et
la c o m p la in te s u r t o u t ( b o c e t ) .
N ico lae C a rto ja n
trou ve,
0 . Den-
p o u r p o i n t de d é p a r t l e p s a u t i e r
l a n o t e o r i g i n a l e de l a
l 'e m p l o i p r é f é r e n t i e i
de
chez D o s i t h é e ,
l e même
l e s ry th m e s u t i l i s é s
nombre de s y l l a b e s da n s l e s
c e s sio n aes rim e s.
I l réd u it,
p o u rta n t,
de I. B i a -
e s te
ir.ita tS
v o i r q u 'o n r e -
p a r le p o è te
p olo -
v e r s e t l a même
au minimum
suc-
l 'i n f l u e n c e
de K o ch an ow ski, en a v a n ç a n t l ' i d é e q u e D o s i t h é e v a s e u l e m e n t p r i s
au p o è t e p o l o n a i s l e m o d è l e , l e s f o rm e s de v e r s i f i c a t i o n e n g é n é ral,
vu q u ' à
compte
e n v is a g e r le s
que l e s v e r s
K och an ow ski,
flu e n c e .
c a tio n s
d es iirag es n o u v e l l e s , a m p l i f i p o l o n a i s ou e m p r u n t é e s
le m é t r o p o l i t e d e s im a g e s
de s a c u l t u r e e t de son
ne p e u t p o i n t
vice
ou,
à
Bu-
ne p e u t p a s r e t r o u v e r che z D o s i t h é e .
Le c h o i x que f a i t
qu e n c e l o g i q u e
de t o u t e i n -
a b s e n t e s chez K o ch an ow ski,
p r o p r e s au p o è t e
c ha na n m a is q u 'o n
s o n t t r è s d i f f é r e n t s de c e u x de
t r a d u c t i o n é t a n t e x em pt
c he z D o s i t h é e
du t e x t e b i b l i q u e ,
verea, d e s im a ge s
il
de D o s i t h é e
l e f o n d de l a
C a rto ja n re l è v e
de u x p s a u t i e r s en d é t a i l on s e r e n d
é p r o u v e r de g o û t p o u r
l a p o é s i e b i b l i q u e , i l , se
est
a p p a rte n a n c e
1'
consé-
n a tio n a le :
ex o tism e o r i e n t a l
tourne to u t n a tu re lle m e n t
s o c i a l e de son *-.emps q u ' i l c o n n a î t
te x te s sa c ré s5.
une
e t à la q u e lle i l
vers
de
la v ie
ad ap te
le s
En 1970 p a r a î t à Poznai< l ' o u v r a g e de H. M i s t e r s k i , i n t i t u l é
" P e a ltin a în versuri" m etropolity mołdawskiego D oeofteia "Psałterz Dawider" Jana Kookanouskicgoi l ' a u t e u r y r e p r e n d ,
a v ec une v i g u e u r é to n n a n te ,
l a t h è s e de 1' i n f l u e n c e
du p o è t e p o l o n a i s
sur
D o si-
S. C i о b a n u,
D osoftei, m etro politul Holdovei j i a c tiv ita te a lu i l i te r a r , t> . de S. He rec het, lagi ,
1918, p. 119.
4
Is
ia l i t e r a t u r i i romane v e c h i, B ucurejti, Minerva, 1980, p. 206.
5 Cf.
ibidem , p. 207. Cf. I. D. L ä u d a t ,
Is to r ia li t e r a t u r i i romane vech i, Bu curent i , ESDP, 1962, p. 152.
t h é e , en
au
1'
é t e n d a n t de l a
c o n t e n u même6 .
A. A n d r i e s c u
f o r m e , de l a
Les a r g u m e n t s
avec beaucoup
b i e n q ue s é d u i s a n t s ,
de M i s t e r s k i
d 'a t te n t io n ;
x e m p le s
des é c a r ts
d 'e m p l o i
du
r o u m a in s p l u s a n c i e n s )
p a r a i s o n de
Q ua nt
v o ir
deux p s a u t i e r s q u i ,
otccoa e t au x
q u i se r e tro u v e n t,
par
le s
l o i n de
s o n t a u t a n t d 'e -
(m ots r e t r o u v é s dans
-
fo nd,
c on state que,
e t p o p u laire ( a m p lif ic a tio n
la v ie à l'h e r b e
aux te rm es
c e lu i-ci
t e x t e de K oc h a n o w sk i ,
tra d itio n n e l
au
sont é tu d ié s
i l s ne so n t p o in t c o n v a in c a n ts :
noms de p l a n t e s e t d 'a n i m a u x d a n s l e s
c o n s titu e r
v e rs ific a tio n
des
de
fleu rs
c h e z l e s de u x
te x te s
la
com-
é p hé m è re s).
po è te s
m ais
n ' o n t p a s de c o r r e s p o n d a n t d a n s l e s p s a u t i e r s ro u m a i n s a n t é r i e u r s
(inorog,
gerpe,
emidü),
ils
se
r e n c o n tre n t dans le s
anc ien s
l i v r e s p o p u l a i r e s rou m ains
A n d rie sc u r e l è v e
ou d a n s d ' a u t r e s t e x t e s .
ég ale m en t
l'e m p lo i d 'é lé m e n ts
ch ez D o s i t h é e ,
dans la s t r u c t u r e
d é te rm in é
le b e s o in
par
qui so u lig n e
p o u r e x em p les,
e n c o re
la
8-9),
50, 8 ( v . 7 -1 2 ) 7
a v e c so n im age r u r a l e ,
pu
ê tre p rise
l i n g u i s t i q u e d es im ag es, em ploi
d ' i n v e n t e r son
( v.
su ggé rée
(p m fu l)
e t la b a lle
41-42 ),
p rop ose,
9-10) ,
( 1 ' im ag e b i b l i q u e
p a r l e v a n n a g e du
du
28 ( v .
il
ce
27
(v .
e t s u r t o u t l e p r e m i e r psaume ( v .
15-20)
t y p i q u e du p a y s a g e m oldave e t q u i n ' a
au p o è te p o l o n a i s
d e rn ie r
la n g a g e p o é t i q u e ,
v i s i o n o r i g i n a l e du p o è t e :
l e s p sa um e s 7
p o p u la ire s,
b lé
f i é , sur l 'a i r e .
C e tte v is io n
a é t é r e l e v é e p l u s d 'u n e fois**.
du
b lé qu i sép are l a
( p le a v a )
jugem ent
p ou ssière
du b l é q u i r e t o m b e ,
ro u m a in e
p uri-
d e s p sau m e s de D o s i t h é e
Le p o è t e ro um a in n' a p a s f a i t p a r t d e s e s s o u r c e s d ' i n s p i r a 9
;t i o n
sin o n in d ire c te m e n t:
d a n s une n o t e en rra rg e du psaume 6 3
J Cf.
D o s o f t e i ,
op. c i t . ,
e t u d e de
A. A n d r ie s c u , p . XXUI-XLI.
I b id e m , dans l e psaume 50,
D o sit hé e e m ploie l e mot r ^ u t a t e ( méchanc e t é ) a l a p l a c e de p ä c a t ( p é c h é ) a ve c l e s synonymes г äu ( m a l ) ,
grejalS
( f a u t e ) , f ä r ä le g e ( s a c r i l è g e ) , t a n d i s que Kochancwski
c h o i s i t w s z e te c z n o ś c i ( dé b a u c he , d é v e rg on da ge ) .
Pour l e psaume 8 , D osi th é e c h o i s i t
la t r a d u c ti o n
S t e l e l u m in a te c e l u c e s c p r e n o a p te ( E t o i l e s b r i l l a n t e s q u i l u i s e n t dans l a n u i t ) ,
l a v i s i o n p o é t i q u e a c qu é ra n t une t o u t e a u t r e v a l e u r
chez Kochancwski:
G w iazdy j a ś n i e j s z e w ybranego z l o t a ( E t o i l e s p l u s r e s p l e n d i s s a n t e s que l ' o r f i n ) .
8
,
N. C a r t o j a n ,
p. 120-121; L. С a 1 d i ,
g
o p . c i t . , p. 207;
o p . c i t . , p. 21.
§. C i o b a n u ,
o p.
c it.,
'D o s it h e e lui-meme n ' a f a i t aucune mention du modèle (o u des m o dè le s)
q u ' i l se p r o p o s a i t de s u i v r e en m a t i è r e de v e r s i f i c a t i o n " , apud L. G é 1d i ,
op. c i t . , p. 5.
i l f a it mention de la lec tu r e d'un p sa u tier p o lo n a is '0 , to ut c e la ne s ig n ifia n t rien d 'a u tr e , selon notre a v is , que la p r is e
de con scien ce de l' e x iste n c e e t du contenu des p s a u tie r s
antér ie u r s , ta n t p o lon ais que roumains. Sa vaste cu ltu re
ne
fa it
p o in t de doute: i l connaît le gr ec , le la t in , l'h é b r e u , le s la von, le p o lo n a is , le r u s se , i l séjourne en Pologne e t c 'e s t à
Uniejów q u 'il p u b lie Psaltivea in vereum. La tr a d itio n des psaut ie r s en prose e s t bien s o lid e : deux ans avant la p u b lic a tio n
de l'o euv re de Kochanowski, Coresi p u b lie Psaltivea e lavo-voman&,
après avo ir p u b lié , en 1570, Pealtivea romàneascâ. d 'a près un man u s c r it plu s a ncien , Pealtivea qoheianâ*
Tout
natu rellem ent
donc, D osithée a dû p r o fite r de c e tte tr a d itio n qui lu i o f f r a it
des p o s s ib ilit é s énormes, q u 'i l a v a it e xp lorée s dans sa v ersion du p sa u tie r . N. Iorga, dans se s leço n s d 'h is to ir e de la l i t tér atu r e roumaine, données à la Faculté des L ettres de B u carest,
montre la n é c e s s ité de rappeler le grand poète Kochanowski
en
p arlant de D o sith ée, pour fa ir e r e s s o r tir l'e x is te n c e
d 'a u tre s
r é u s s ite s
audacieuses
de transp oser le s Peawnes en vers me •
dernes, sans pour autant p a r ler d'une cr éa tio n de Dosithée so .s
l'in f lu e n c e de Kochanowski; se s arguments sont ceux que
nous
connaissons déjà: un mètre nouveau (G aldi lui-même n 'a v a it tro u vé de mètre id e n tiq u e , chez le s deux p o è te s , que dans
quinze
psaumes)12, des rimes c a r a c té r is tiq u e s de la p o é sie
p opu laire
13
roumaine, des élém ents de la v ie du peuple roumain
A. I . Candrea remarque à son to u r , dans Pealtivea goheiana oompavatä ou oelelalte p s a ltiv i din eeaolele
XVI gi XVII
(B u cu re çti,
1916), que le p sa u tie r de D osithée s u it assez fid èlem en t, surtou t dans sa première p a r tie , le te x te des tra d u ction s
an té1
4
rieu r es
S t e f a n C io b a n u , d ' a u t r e p a r t ,
c o n s t a t e l ' e x i s t e n c e , d an s Psałterz Dauidóu de m è t r e s co m p liq u é s e m p r u n té s p a r Kochanowski
à
,0 "lnsu§i Dosoftei dâ о indicate indirectS asupra originalului
pe
care-1 imiteazä. Xn comentariile la psalmul 63 zice:
ca a§a am c itit la
psaltirea ce le^ascS slaviceascà
(ed. Bianu, p. 203)", apud §.
Ciobanu,
op. c i t . , p. 120.
” Cf. D o s o f t e i ,
op. c it . , p. XXVIII-XXIX.
12
Cf. L. G â 1 d i , op. c i t . , p. 5.
,3 Cf. A. Z. N. P о p,
op. c i t . , p. 4t.
14
P. LXIX.
H orace e t à Dante ( Divine Comidie) e t q ue D o s i th é e
ne
re p re n d
p a s , en p r é f é r a n t d e s m è t r e s p l u s s i m p l e s ,
c e u x , no tam m en t, d e
la
p o é sie p o p u la ire
r o u ir a in e .
Meme en
e m p r u n ta n t à K ochanowski
1'
I d é e de l a v e r s i o n en v e r s ( a p r è s une p r e m i è r e
ve rsio n
en
p r o s e du s l a v o n en r o u m a in , q u ' i l
a v a it p u b lie
en 1680 ), Dos i t h é e ne t r a d u i t
pas le p s a u t i e r p o lo n a is ,
c r itu r e s sa in te s 16
A u g u s tin Z. N. Pop
doute
m a is a d a p t e
l u i a u s s i d 'u n e
le s
e-
influe nce d ire c te
e t u n iq u e de Kochanowski s u r D o s i t h é e , même s i c e l u i - c i
c o n n a ît
17
13
le p o lo n a is
, comme l e f a i t
d ' a i l l e u r s I . C. C hiÇ im ia
La c o n c l u s i o n s ' i m p o s e
d 'elle-m êm e:
à co m p a re r
de
p rè s,
d 'u n e p a r t
le t e x t e de D o s it h é e à c e l u i
de J a n K och an ow ski,
e t , d 'a u tr e p a r t ,
le t e x t e
rou m ain aux v ie u x p s a u t i e r s
r o u m a in s
an té rie u rs,
on c o n s t a t e de t o u t e
é v id e n c e
le ra p p o rt e x i s ta n t
e n tre
ceu x -ci e t
ts a ltir e a f »1 verouri
de D o s i t h é e ,
m a lg r é c e r t a i n e s s i m i l i t u d e s p r o s o d i q u e s de ce p s a u t i e r v e r s i f i é
av ec
l ' o e u v r e de Ko ch an o w sk i, e x p l i c a b l e s p a r l e u r s o u r c e commune, le
t e x t e du P s a l m i s t ę , a i n s i q u e . p a r l e b e s o i n de s a t i s f a i r e aux mêmes f o n c t i o n s
s ty lis tiq u e s .
Mais D o s it h é e e n r i c h i t l e p a t r i m o i n e
c u l t u r e l rou main do c e t t e v e r s i o n p o é t i q u e
des
damment de J . K o ch ano w ski, même s ' i l em p ru n te à
t a i n s schémas
s tru c tu re
des
p ro so d iq u e s, pa rc e
ind épe nc elu i-ci
cer-
que l e c o n te n u
im ag es s o n t ex em p ts
de c e t t e
d e s p s au m es , l a
19
in flu e n c e
#
*
*
La se co n d e s e c t i o n
de n o t r e a r t i c l e r e l è v e
l a p r é s e n c e de
J an Kochanowski d a n s l e s b i b l i o t h è q u e s r o u m a in e s .
Mous avons s u r to u t co n su lté
la B ib lio th è q u e C en trale
de 1' U n i v e r s i t é e t la B i b lio th è q u e
de l a
F a c u lté
b l i o t h è q u e de 1' Académie
de p h i l o l o g i e
de l a
de C lu j- N a p o c a ,
R. S. de Roumanie
de
la B i-
B ucarest,
l a B i b l i o t h è q u e C e n t r a l e de 1' U n i v e r s i t é e t l a B i b l i o t h è q u e
/
la n g u e s mod ernes de l a F a c u l t é de p h i l o l o g i e de J a s s y .
1941,
p.
16
Cf. G. C a l i n e s c u ,
53.
§.
op. c i t . ,
C i o b a n u ,
A. Z. N. P о p ,
18
I.
реа ла , [ i n : ]
19
Is to r ia
op .
c i t . , p.
p.
lite r a tu r ii
rom ane,
de
B u c u ro ę t i ,
120-121.
43.
C. C h i ç i m i a ,
D o s o ft e i, prim u l p o e t romïh. <c l û ïc j
D o s o fte i 1624-1693. B i b l i o g r a f i e , B u c u r e s t i , 1974, p. IX.
го-
I . LES OEUVRES DE JAN KOCHANOWSKI
1. E d it io n s en p o lo n a is
P s a łte r z
Dawidów
p rze k ła d a n ia
P s a łte r z
Jan KOCHANOWSKI,
S ik orsk i,
1897,
Jan KOCHANOWSKI,
Zakład
s e ria I,
D zieła
Jan KOCHANOWSKI,
s .a .,
p o ls k ie ,
t.
t.
t.
1 - 639 p . ,
Poematy,
Wyborowych, n r 12).
J . Ziomek),
303 p.
Wrocław-Kraków,
(B ib lio te k a
Narodowa,
1,
Edycya
T. Mostowsk iego, Warszawa,
1 -2 ,
opraco wał
J . K rzy żan owski,
War-
t . 2 - 354 p.
S a ty r ,
Zgoda,
S za c h y ,
po słów
g r e c k ic h ,
p ro p o r ze c ,
Muzy, Warsza-
72 p.
Odprawa
Jan KOCHANOWSKI,
1962 ,
68 p.
1969,
(B ib lio te k a
172
opracował
T.
U le w ic z,
Wro-
Narodowa).
F ra szk i w w ybo rze,
Jan KOCHANOWSKI,
PIW,
p o ls k ie ,
D zie ła
PIW, 1969,
cław,
1960,
Warszawa,
p.
Jan KOCHANOWSKI,
wa,
1883.
przedmową В. Chlebo wsk iego,
Dawidów (o p r a co w ał
O s s o l iń s k ic h ,
Kraków,
n r 174).
438
szawa,
z
( B i b l i o t e k a D zieł
P sa łte rz
Jan KOCHANOWSKI,
1803,
Dawidów,
160 p.
Narodowy im.
Jana K ocha nowskiego,
opracował J . Krzyżanowski,
Warszawa,
p.
2. E d it io n s en roumain
R esp in g erea
J . KOCHANOWSKI,
m it r a ^ c u ,
thè q u es
B u c u r e g ti,
s o lilo r g re c i,
1941,
t r a d , de
T. Go sty ńsk i
32 p. - un ex em p la ire dans
ą i A. Du~
chacune des b i b l i o -
c o n s u l té e s .
J . KOCHANOWSKI,
T r e n ii,
B u c u rejti,
J . KOCHANOWSKI,
T r e n ii ,
T. Go styń sk i
1941.
| i R. Ciocan ,
B u c u r e g t i,
1941 , 32 p .
3. E d it io n s en d 'a u t r e s lang ues
Jea n KOCHANOWSKI,
commentaire p a r
e xe m p laire s
C h an ts,
J . L a ng lad e,
P aris,
( à Clu j-Napoca
J . KOCHANOWSKI,
L a m en ti,
J . KOCHANOWSKI,
L a m enti,
n o te de
t r a d u i t s du p o lo n a is
E. Bamiani.
Les
B e ll e s L e t t r e s ,
1932
e t un
-
deux
et à B ucarest).
Roraa,
1926,
43 p.
v e r s io n e p o e t i c a
Nuova
avec une in t r o d u c t i o n
d a l p o la c c o ,
e d iz io n e r i v e d u t a e a m p li a t a ,
con in tr o d u z io n e
Roma,
1930.
e
II. ETUDES ET ARTICLES SUR LA VIE ET L'OEUVRE DE JAN KOCHANOWSKI
1. Auteurs roumains
A. ANDRIESCU, étude introductive in Dosoftei,
de N. A. Ureu, Bucureqti, Minerva, 1978.
I. BIANU, P s a l t l r e a î n v e r su r l în to c m it X d e
Opère, v. 1,
D o B o f te l ,
éd.
critique
Bueurent!,
ed. Aca-
demiei Romane, 1887.
N. CARTOJAN, I s t o t l a l i t e r a t u r i i
rornSne v e c h i , Bucure§ti, Minerva, 1980.
G. cXliNESCU , I s t o r i a l i t e r a t u r i i ro m S n e , Bucurejti , Funda^ia régala pentru literatur# j i artâ, 1941.
I. С. СНЦ1М1A, N a tu r a с о в mi c i î n c r e a Ç ia l u i J an K oc hanow ski f i în o p e r e
s l m l l a r e d ln a l t e l l t e r a t u r i , RITL, 18, 1969, nr 1.
I. C. CHI^IMIA, D o s o f t e i , p rim u l p o e t roman de c l a s S e u r o p e a n i , in D osoft e i 16 24-16 93. B i b l i o g r a f i e ,
Bucurejti, 1974, p. VII-XIX.
I. С. CHrjIMIA, H is t o r ia l i t e r a t u r y p o l s k i e j (w. X II -X V I Il') . Wyklad u n iw e r s y te c k i , Bucureęti, Centrul de multip lica re , 1972 (Jan Kochanowski
p.
117-147).
I. D. lXuDAT, 350 d e a n i d e la n a g te r e a l u i D o s o f t e i, m i t r o p o l i t u l M oldoStudii j i articole,
la gi, 1975.
I. D. LXUDAT, I s t o r i a l i t e r a t u r i i romane v e c h i ,
Bucuregti,
Stat Didacticä §i Pedagogicä, 1962.
M it r o p o l i t u l D o s o fte i - 350 de an i de l a n a ę t e r e ,
Craiova,
v e i.
Editura
de
1974 (volume
d 'articles ).
P. P. PANAITESCU,
l a Roumanie
im.
L 'i n f l u e n c e
au x XVIe
et
do l a c u l t u r e
X V IIe s i è c l e ,
Jana K ochanowskiego
w K rakow ie
(e n p o lo n a is .
tic e e t
75,
N. SERBANESCU,
a p a r iç ia
BOR.
Kochanowski
- p.
P a m ię tn ik
czerw ca
1931,
de
p.
lite r a tu r ii
l a P ologne
Z jazdu
1930 r . ,
sur
Naukowego
Kraków,
na-
167-175.
p o lo n e ,
B u c u r e j t i , 1978
81-115 ;
de s f r a g m e n t s ,
în v e r s u r i "
d in 167 3,
une b r è v e no-
une b i b l i o g r a p h i e ) .
A. Z. N. POP,
te ra re ",
Jan
[in:]
8 i 9
kładem P o l s k i e j Akad. Umiejętności,
I . PETRICA, V. JEGLINSCHI,
A n to lo g ia
litté r a ir e
о n o ta
1942 ,
la
*P s a l t i r e a
nr
1 -2 ,
О särb ä to a re
"P s a l t i r i i
XC ( 1 9 7 3 ) ,
nr.
în
p.
11-12,
p.
li-
4 1-44.
ro m a n e ą ti:
a c ârjii
v e r s u r i"
"C o n v o rb i ri
a
Trei s u te
m i t r o p o l i t u l u i D o s o ft e i
1216-1237.
de
an i
al
de
la
M o ld o v e i,
2. AUTEURS ETRANGERS
Un
L. GALDI,
D o s ith é e ,
fas c.
grand
" S tu d ia S lav ic a
1 -2 ,
B udapest,
16 v e k a ,
K ie v ,
Nagrobek
M. HARXLEB,
K oc hanow sk iego,
p atr z y ł
n yc h,
c le s ,
préface
Z
d z ie jó w
J . PELC,
łow y 18 w .').
rackieg o ,
l ia n it à
di
PIW,
Le
p e n se u r.
Jana
i wstępem
o-
S z k o l-
Le p o è te l y r i q u e ,
fr a n ç a is
Champion,
w
1965,
n e lla
Pa-
1912,
P oz na ń,
XVie -X V Iie s i è -
V III,
493 p .
m o łd aw sk iego
D o s o fte i
a
1970.
lite r a tu r z e
Jana
a ux
p o ls k ie j
w.
X V I-X V II.
K ochanow skiego, Warszawa, 1962.
lite r a tu r y
435 p.
p o ls k ie j
( od 16 do
( B i b l i o t e k a Towarz ystw a
poL ite -
B aroque.
P o log n e ,
O ss ol in e um ,
Jana K ochanow skiego,
d l le tte r a tu r a
( j . Kochanowski -
1934.
p o la c c a ,
Roma, I s t i t u t o p e r
r a p p e l é au
ch ap itre
" L 'i ta -
p o l a c c a " ~).
c u ltu ra
Ję zyk i
d zie ł
1929
R e n a iss a n c e .
342
zeb rał
Państwowy Z akła d Wydawnictw
c la s s iq u e s
P a ris,
c u l tu r a e
O rien tale,
S. ROSPOND,
le s
w tr a d y c ja c h
B ib l i o g r a f i a
P ag in e
1 ' Europa
Trenów
5).
K. PIEKARSKI,
R. POLLAK,
296 p.
415 p.
a r ty s ty c z n e j
Warszawa,
t.
1966,
sa ty ro w y
Kochanowski
Ja n
o b razo v an no -
i budow le
m ateriały
Jana K oc hanow skiego,
in i c ja t y w y
IV ,
î n v e r su r i " " m e tr o p o l i ty
Poemat
J . NOWAK-DŁUŻEWSKI,
V I,
6,
p.
p o l 's k o i
g e n e z ie
E poka,
1932,
de Ch. D i e h l ,
" P s a ł t e r z Dawidów"
21
t.
158 p.
L'homme.
s la v e e t
" p s a ltir e a
H. MISTERSKI,
o
m é t r o p o l it e
" P o l o n i s t y k i “ ') .
L ettre s,
monde
1898,
le
H u ng aricae",
v is to r ii
S tu d iu m
Warszawa,
Je an K ochanow ski.
Le
A. MANSUY,
1960,
z n a ô e n ie
1927,
(B ib lio te k a
Les B e l l e s
Ki ado,
T w órczośó.
B. N a d o l s k i ,
J . LANGLADE,
ris,
b rs zu lk i.
Kochanowski t
Jan
S c ien tiaru m
K o rïak -N o v ic k ii,
Ż y c ie .
352 p.
i eg o
Kraków,
J . KOCHANOWSKI,
de
Academiae
Akadémiai
K o h a n o v sk lï
N. E. CLOKXE,
s ti
d i s c i p l e roumain
L it e r a r y S tu d i e s
in P oland.
Wrocław-Warszawa-tCraków,
a rty z m
ję zy k o w y
Jana
E tu d e s
1979,
litté r a ir e s
en
p. 52-65.
K ochanow skiego,
Wrocław, 1961,
p.
R. RYTEL,
S. SŁOŃSKI,
Jan
K ochanow ski,
O ję z y k u
S. WINDAKIEWICZ,
da wnicz ej ,
1930,
Jana
Warszawa,
K oc hanow skiego,
Jan Kochanow ski,
199 p.
WP,
Kraków,
1974,
288 p.
Warszawa,
nakładem
1949,
100 p .
Kra kow skie j S p ó łk i Wy-
3. Diverses
h i s t o i re s
la
litté ra ire s
concernant
l i t t é r a t u r e polonaise
a ) en roumain
S c u rti
S. GLIXELI,
p o p u la r i
ta tea
( J . K. - p.
is to r ie
d ln
a llte r a tu r ll
p o lo n e ( c u r s
V ä le n il-d e -M u n te , )
tra d ,
de
fâ c u t
N. I ,
la V n iv e r s i-
H e re s c u , 95
p.
13-15).
b) en polonais
F. BENTKOWSKI,
d ruk iem
1814 ( t .
chapitres
J . ł.OS,
sur
p o c zą tk i
543 p.
y e st
J . KRZYŻANOWSKI,
te
aux
Warszawa,
376 p.
W.
73-81
p ię kn e j w
roku
Problem y
87-103;
1;
203-205;
dans
R. POLLAK,
J . K.
wir ód
y
est
L i te r a tu r a ,
833 p.
lite r a tó w
souvent
p o ls k a od
J. K. - p.
680 p.
1851,
J.
813
J. ZIOMEK,
su rto ut .
K. y e st
do
czasów n a j -
t r a i t é comme poè-
rappelé,
czgóć 1,
207-217.
p,
ia ie je
Kraków,
li-
1935,
n a jd a w n ie js z y c h aż do
J . K. - p. 482-513.
Wrocław-Warszawa,
J . K. -
Zakład
p. 44-46; 56-58;
334-336;
399-406*
Na-
81-84;
524-527 ( v o l .
au ssi).
s ta r o p o ls k ic h ,
Warszawa,
PWN,
1966,
663 p.
PWN,
1974,
rappelé.
do p o z y ty w izm u ,
Warszawa,
98-113.
i je j
z w ią z k i
im. Ossolińskich,
R e ne sa n s,
tra ité
héroïque.
czasów
s e ri a I,
321-323;
śr e d n io w ie c z a
s t a r o p o ls k a
kład Narodowy
rappelé.
y e st
Lwów-Warszawa-Kraków, 1922,
J. CHRZANOWSKI,
H is t o r i a l i t e r a t u r y n i e p o d l e g ł e j
szawa, PIW, 1971,
870 p. J . K. - p. 191-228.
L ite r a tu r a
d zie l
nakładem Zawa-
od po czą tkó w
od
552 p.
autres volumes
t rè s
p o ls k ie j
p o ls k ie
1972,
242-244;
les deux
d id ac tiq ue ,
wydanie d rugie,
168-170; 188-189;
s ta r o p o ls k ie j,
im. O ssolińskich,
s p is ie
p lu sieu rs r e p r is e s .
p iś m ie n n ic tw o
lite r a tu r y
rodowy
à
Warszawa,
w
J . K.
et e st à p lu sie urs re p rise s
P o ls c e ,
t . 1,
1830,
p .).
p o ls kieg o [ . . . ] ,
1970,
J. K. - p. 100-103 ;
A. MACIEJOWSKI,
t . 2 - 830
lite r a tu r y
PWN,
w ystaw iona
w Warszawie, i Wilnie,
lyrique,
rappelé
D z ie je
pages
te r a tu r y
la poésie
p iśm ie n n ic tw a
J. K.
n ow szy ch ,
li te r a tu r y p o ls k ié y
(t.
1-2) ,
. /
1 - 712 p . ,
o g ło sz o n y c h
dzkiegOi
aux
H is to r y a
Warszawa,
'e u r o p e js k i e ,
1973,
PWN,
p o ls k i
338
1973,
p.
476
( 965-1795 ), War-
Wrocław-Warszawa,
Za-
J . K y e st t rè s souvent
p.
J. K.
-
p.
199-264
le
s tu d ió w nad
115-141;
S t u d ia
poró w naw cze
im.
R. POLLAK,
od
Wroeław,
sta r o p o ls k ą ,
1957, 422
p.
J . K.
surto ut.
141-205
Narodowy
-
lite r a tu r ą
o
lite r a tu r ze
O ssolińskich,
renesansu
Wrocław-Warezawa,
s ta ro p o lsk ie j,
1980,
196 p.
do b a r o k u ,
J . K.
Warszawa,
-
p. 157-169
PWN,
1969,
Zakład
sur tou t.
332 p,
J.
K.
p. 79 -1 0 8.
M. PISZCZKOWSKI,
w ie ś
w lite r a tu r z e
p o l s k ie g o
p. J . K. - p. 62-73.
A. MILSKA, P is a r z e p o l s c y . Wybór s y l w e te k ( 1543-1970') ,
tu t Wydawniczy CRZZ, 1975,
648 p.
J . K. - p. 17-25,
L i t e r a tu r a
s ta r o p o ls k a
Wrocław-Warszawa,
-
53-57;
p.
w
Zakład
78-90;
k o n te k & c ie
Narodowy
141- 1 43;
Kraków, 1959, 159
re n e sa n su ,
e u r o p e js k im
Warszawa,
( Z w ią z k i
im. Ossolińskich,
1977 ,
i
In sty -
a n a l o g ie ) ,
325
p. J . K.
3 00 - 302 .
K. STAWECKA,
R e l i g i j n a p o e z ja ła c iń s k a
XVI w ie k u w P o l s c e , Lublin, 1964,
139 p.
On y t r a it e les poésies relig ieu ses
de J. K. é c r ite s en
polonais .
J. LEWANSKI, Dramat i t e a t r ś r e d n io w ie c z a i r e n e s a n s u w P o ls c e , Warszawa, PWN, 198), 630 p.
J. K. y est trè s souvent pr ésent, surtout aux
pages
314-317;
J. LEWANSKI,
p.
317-325;
Studia
J . K. y occupe
B i b l i o te k a
nad dramatem polskiego odrodzenia,
une place
s ta r o ż y t n a
Warszawa,
94-121.
p is a r z y
de
Wrocław, 1956, 309
choix.
ix > ls k lc h ,
wydał
K. W.
Wójcicki,
t , 1-4,
1843-1844.
с ) en allemand
A. BRUCKNER, G e s c h ic h te u >r p o ln is c h e n L i t e r a t u r , zweite Ausgabe, Leipzig , 1909,
628 p. J, K. - p. 72. et suiv,
E. LIPNICKI,
G e sc h ic ht e d e r p o ln is c h e n
N a t i o n a l - L i t e r a tu r ,
M ai nz ,
F.
Kirchheim, 1873, 145 p. J. K. - p. 23-27.
H. NITSCHMANN,
G e s c h ic h te d e r
K lin is c h e n
L ite r a tu r ,
Leipzig, W. Fried rich,
1882, 500 p. J. K. - p. 43-59.
J. KLEINER,
L i te r a tu r e n d e r s la w is c h e n
V ö lk e r .
D ie
WiIdpack-Postdam, 1929, 115 p.
J. K. - p . 11-12,
V/
,
p o l n is c h e
,
L ite r a tu r ,
K. KREJCI,
G e s c h ic h te d e r p oii. ; se h e n L i t e r a t u r , reit einer Nachbemerkung
des Verfassers zur deutschen Ausgabe,
ins Deutsche übertragen von Otto
U titz,
Halle, M. Niemeyer, 1958,
574 p. J . K. - p. 58-68 su rtou t.
A. BRUCKNER, P o ln is c h e L i t e r a t u r g e s c h i c h t e , Berlin-Leipzig, W. de Gruyter,
1920,
122 p.
J. K.
-
p. 18-21.
Geschichte
dor
I
polonischen
L ite r a tu r,
Breslau,
E. Giinttier,
1868,
47
p.
• ’’
d ) en russe
V. В. OBOLEVlfi,
I s to r lja
J . K. - p. 61-80.
I s to r lja
-77.
po lskoj
L. K0NDRAT0VIC,
scego
lite r a tu r y ,
Isto rlja
vremeni,
p olsko j
t.
1,
lite r a tu r y ,
Moskva,
p olskoj
Moskva,
1968,
t . 1,
lite r a tu r y
Graüev,
Leningrad,
614 p.
o t napala
539
I960,
J , K.
ejo
do
366
p.
- p.
61-
n a sto ju -
p.
e ) en la ti n
S. STAROVOLSCIUS,
S c rip to rurn Polonicorum
lon iae scrlptorum ,
1627, 236 p.
elogia
et
v ita e ,
[ ...]
seu
V en etiis,
S. STAROVOLSCIUS, Tractatus t r è s ,
W ratislav iae,
1734, 116 p. J. K. - p. 41-44.
Centum illu s triu m
apud
apud
H.
J.
Ü.
Po-
Z e n ar ii,
I.
Kornium,
»
t ) en it a li e n
E. DAMIANI,
le tte r a tu ra
I n flu s s i
polacca,
dl
po eti
e prosa tori
Firenze,
1937.
ita lia n l
n ella
I t a l ia ,
Venezia e polonia
tra umanesimo e Kinasclmento,
szawa,
Zakład Narodowy
im. Ossolińskich,
1967, 376 p.
tout p. 68-83; 83-103.
M. BERSANO-BEGEY, S to ria d ella lette ra tu r a polacca,
lano,
Nuova Academia E d itr ic e, 1957, 382 p.
s to ria
d ella
Wrocław-WarJ . К. - sur-
Seconda ed izione, Mi-
g") en français
M. HERMAN, H isto ire de la litté r a tu r e polonaise (d e s
P a ris , N iz et, 1963, 834 p.
J . K. - p. 30-33.
o rig ines
à
1961),
Université de Cluj-Napoca
Roumanie
V oic h iÇ a S asu
KOCHANOWSKI W RUMUNII
Wyszedłszy
Dawida,
od
s tw ie rd ze n ia
co z n a l a z ł o wyraz
c h a n a n ),
( P s a łt e r z
( P s a ltir e a
în v e r su r i
na og ół
mej
w ić
-
ko ncep cji
zależn ości
dokon an ia
z a w a rte w
o w p ły w i e ,
choć
k ła d u Kochanowskiego
Bad an ia n a
na
( H.
przekład u
M iste rsk O ;
i
ludowe.
p rz e d e w s zy stki m
z rum uńskich przekła dów
n iż
Kochanowskiego.
tł u m a c z e n i e
jedn i
w
prozą,
Kocha-
(B ia n u ,
in n i
język
XIX w. i p r o -
C a rtoja n" );
s pr ow a d z a j ą
jeg o
dru dzy
j ą do s a -
o ryginalność
p o ls k i
U niejo w ie),
D o si t he e
opow ia da ją s i ę za
Zdaniem a u t o r k i ,
znał
wydał
p rz e k ł a d u
m etro p o lity
p o d k r e ś la ją
m e t r o p o l i t a D o s it h e e
przekład
wpływu
wniosków :
psalmami
narodowe ( M a r o t , Bu-
t e n te m at s i ę g a j ą
w e rs y f ik ac ję
nim e le m e nty
(sw ój
na jęz y k i
na p r z e k ł a d
ro z b i e ż n y c h
z w ła s z c z a
zain te res o w an ia
e w e ntua l ne go
- 1579 )
1673).
do c a łk o w i c i e
c ałk o w ite j
w zglę du na
proble m
Dawidów
wpływem cz ęśc iowym ,
p iszą o
ich tłumaczeniu
a u t o rk a r o z p a t r u j e
nowskiego
wadzą
w
re ne sa nsow ego
n ie
ze
można mó-
i te k s t przegdyż
dokonanych nawet
k o rz y stał
w cześniej
( K a z im ie r z K u p i s z )